PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

15
CONCEIÇÃO APARECIDA FONTOLAN

Transcript of PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Page 1: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

CONCEIÇÃO APARECIDA FONTOLAN

Page 2: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

São técnicas cartográficas necessárias para construção de mapas e a sua utilização sempre apresentará distorções, pois na transferência de latitudes e longitudes da Terra para o plano sempre terá de privilegiar alguns aspectos em detrimento de outros.

Dessa forma, qualquer mapa que pressupõe uma projeção, envolve uma escolha de determinados aspectos a serem privilegiado.

Page 3: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

As projeções podem variar de acordo com a abordagem de estudo, elas podem ser:

                              

• Projeção Cilíndrica: Projetam paralelos e meridianos num cilíndro que

• envolve a Terra, é utilizada nas navegações.

Page 4: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

                                  

* Projeção Cônica: projeção do globo em um cone imaginário, cujo eixo é coincidente com o eixo da Terra em relação ao equador, esse formato, representa apenas um hemisfério, geralmente a zona temperada.

Page 5: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

.

                                                

* Projeção Plana ou azimutal: É produzida sobre uma superfície plana.

Page 6: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera (Terra) e um plano, que é o mapa, são:

a) Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas.b) Equivalentes – quando as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados.c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformados.

Page 7: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção de Mercator

Distâncias = Meridianos / distâncias ≠ entre os paralelos a partir de 40º Norte/SulMantém a forma dos continentes e a distância longitudinal, distorce as áreas real dos continentes.Cilíndrica e conformantes

2,2 milhões de km²

Page 8: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção de Peters

Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina

uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o

Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir.

Page 9: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção de Peters Esta projeção mantém a área dos continentes e distorce sua

forma, provocando um ligeiro achatamento de Leste-Oeste. Os meridianos possuem intervalo menores. Cilíndrica e Equivalentes

Page 10: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção Ortográfica Ela nos apresenta um hemisfério como se o víssemos a grande

distância. Os paralelos mantêm seu paralelismo e os meridianos passam pelos pólos, como ocorre na esfera. As terras próximas ao Equador aparecem com forma e áreas corretas, mas os pólos apresentam maior deformação.

Page 11: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção Cônica Nesta projeção os meridianos convergem para os pólos e os paralelos

são arcos concêntricos situados a igual distância uns dos outros. São utilizados para mapas de países de latitudes médias.

Page 12: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção de Mollweide Projeção de Mollweide Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas

curvas. Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma elíptica. As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração, mas as extremidades apresentam grandes distorções.

Page 13: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção de Goode, que modifica a de Moolweide

É uma projeção descontínua, pois tenta eliminar várias áreas oceânicas. Goode coloca os meridianos centrais da projeção correspondendo aos meridianos quase centrais dos continentes para lograr maior exatidão.

Page 14: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção de Holzel Projeção equivalente, seu contorno elipsoidal faz referência à forma

aproximada da Terra que tem um ligeiro achatamento nos pólos.

Page 15: PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção Azimutal Nesta projeção, centrada em São Paulo, os ângulos azimutais são

mantidos a partir da parte central da projeção.