Projecto de Divulgação Comunicacional Da Escola - Rádio Escola

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    Projecto de Divulgao Comunicacional da EscolaRdio Escolar

    Rui Manuel Fernandes Tavares Mouta

    Relatrio Final Apresentado Escola Superior de Educao de Bragana para a obteno do GraMestre em Ensino da Educao Visual e Tecnolgica no Ensino Bsico

    Orientado porProfessor Doutor Lus Manuel Leito Canotilho

    Bragana2010

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    Projecto de Divulgao Comunicacional da EscolaRdio Escolar

    Rui Manuel Fernandes Tavares Mouta

    Relatrio Final Apresentado Escola Superior de Educao de Bragana para a obteno do GraMestre em Ensino da Educao Visual e Tecnolgica no Ensino Bsico

    Orientado porProfessor Doutor Lus Manuel Leito Canotilho

    Bragana2010

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    DEDICATRIA

    Quando se dedica uma coisa a algum porque esse algum teve deuma forma ou de outra um papel importante no desfecho ou execuo dessacoisa, no caso o Mestrado em Educao Visual e Tecnolgica.

    De primordial importncia para eu vir para aqui foram as pessoas aseguir mencionadas e as quais eu dedico estas letras e estes dois anos detrabalho, para comear o meu Pai, o meu heri, por tudo, pelos bons sorrisos pelos grandes momentos, pelas palavras certas na hora certa e porque no dia daminha queima das fitas me disse em jeitode pedido e o mestrado agora vai serem qu?, um dia depois deixava este mundo com um ultimo at amanh, uat um dia em que vamos voltar a estar juntos, hoje mesmo, sei que estas aqui ameu lado, sem fechar os olhos consigo ver o teu sorriso.

    Dedico tambm este trabalho mulher que me acompanhou em todos os

    momentos, nos bons, nos maus, e nunca me abandonou, nunca deixouesmorecer a vontade em mim e com o olhar me dava fora e coragem paracontinuar, tambm para ti Paula dedico este trabalho, s uma mulher linda, umverdadeira rainha, s to especial como nica.

    Me Lusa, claro que no me esqueci de ti, da tua fora e coragem navida, desse teu corao to grande, que no cabe neste mundo sobrou semprecoragem para dar as melhores palavras, muitas vezes, sem pacincia para ti prpria estavas sempre presente, com um abrao, uma palavra e calma apesarde tudo, s me, amiga a minha Deusa sagrada a qual recorro em todos osmomentos.

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    AGRADECIMENTOSNeste ponto, vou mencionar novamente a me e o pai,

    nicos como normal e a ti Paulinha to nica.Sem muitas mais palavras, vou mencionar os nomes

    daqueles que directa e indirectamente estiveram sempre comigo;Manuela obrigado de corao, Sandra e Snia minhas manas,Carlos e Cludio meus bons cunhados, Rui Filipe, Tiago,Cassandra, Rodrigo meus sobrinhos, Nando, Pedro, Lulu, Beta,Ana, Leonel, Dona Joana, Sr Toninho, Carlos Faria, Chiquinhcampeo, Melani, Melissa, Cindy, Valria, a todos os colegas domestrado e aos Professores que sempre se mostraram prontos a

    ajudar contribuindo para uma melhor aprendizagem.Queria agradecer tambm aos alunos do 8 E, ao Professor

    Eurico Favas e a toda a equipa da Escola Paulo Quintela, por sersempre to prestvel e por ter estado sempre presente ao longo detoda a implementao do projecto.

    Obrigado a todos os que me esqueci, pois a cabea nochega para tudo, mas que na realidade deveriam tambm estaraqui.

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    RESUMO

    O presente dossier, apresenta os dados de implantao de um projecto de instalao de urdio escola.

    Nele, podemos averiguar da importncia deste meio de comunicao no meio escolar, pqual o projecto foi previamente concebido, a escola compreende os trs ciclos do ensino bsicotem uma enorme diversidade de idades e tambm uma diversidade cultural bastante grande.

    Foi tambm elaborado um questionrio de forma a entender quais as perspectivasnecessidades sentidas por alunos e professores da escola, tambm de forma a conhecer as falhacomunicao existentes na mesma, para que desta forma pudssemos ultrapassar esta lacuna coinstalao e implantao da rdio escola.

    Ao longo do mesmo dossier, vamos ainda trazer uma breve explicao do que a rdio como nasceu no nosso pas este meio de comunicao, assim bem como da forma como eldesenvolveu desde os primeiros tempos at aos dias de hoje.

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    RESUMEN

    Este expediente presenta los datos para implementar un proyecto para instalar una rescuela.

    En el se investiga la importncia de este mdio en la escuela a la cual el proyecto concebido en primer lugar, la escuela cuenta com los trs ciclos de educacin bsica, tiene una diversidade de edades y la diversida cultural tambien es muy grande.

    Tambien se elaboro un cuestionario com el fin de entender cules son las perspectivanecesidades sentidas por los estudiantes y maestros de la escuela, tambien para hacer frentdificultades de comunicacin que existen en la misma forma que podriamos llenar este vacio instalacion y el despliegue de la rdio escuela.

    Durante el mismo archivo todavia trer una breve explicacin de como nascio la rd

    nuestro pais, asi como se h desarrollado desde los primeros tiempos hasta nuestros dias.

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    ABREVIATURAS, SIGLAS E SMBOLOS USADOS

    ABREVIAO TERMO IDENTIFICADOE.B.E.V.T.E.V.BBCRCANBCTSFRDPRRRDCD-ROMIRS

    Escola BsicaEducao Visual e TecnolgicaEducao VisualBritish Broadcasting CompanyThe Radio Corporation of AmericaThe Nacional Broadcasting CompanyTelegrafia Sem FiosRdio Difuso PortuguesaRdio RenascenaRegistos DigitaisCompact Disk Read Only MemoryImposto Sobre o Rendimento

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    ILUSTRAO Pagina

    Ilustrao 1- rdio ................................................................................................................................. 13

    Ilustrao 2- Antena De Rdio ............................................................................................................... 21

    Ilustrao 3 - Estdio de Rdio .............................................................................................................. 22

    Ilustrao 4 - Locutor de Rdio ............................................................................................................. 24

    Ilustrao 5 - NO AR Rdio Paulo Quintela ........................................................................................... 35

    Ilustrao 6 - Aluno em Fase de Colagem de Material Isolante ............................................................ 36

    Ilustrao 7 - Logtipo Rdio Escola ...................................................................................................... 39Ilustrao 8 - Vidro do estdio de rdio ................................................................................................ 40

    Ilustrao 9 - Entrevista ao Director da Escola ...................................................................................... 41

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    TABELAS

    TABELA Pgina

    Oramento Rdio Paulo Quintela34Grelha Rdio Paulo Quintela37Gneros:Professores.43 Alunos..3 Alunos e Professores.44Idade44Formao Acadmica45Considera importante a criao da rdio escola?.............................................................................Na sua opinio importante implementar este projecto?................................................................Deve funcionar na internet para alunos e encarregados de educao a possam ouvir em casa?.....Entende a criao da rdio escola como uma mais valia?...............................................................Vai participar activamente nas actividades da rdio escola, como por exemplo, pedir msicas?....Este projecto deve manter-se nos prximos anos?...........................................................................A rdio escola transmite informaes teis para os alunos, docentes e funcionrios...48Os contedos escolhidos vo de encontro as necessidades dos ouvintes..49Deveria passar mais msica Portuguesa...49

    Deveria passar mais msica estrangeira50A rdio escola, veio colmatar uma falha na comunicao da Escola E.B.2/3 Paulo Quintela..50 Devia ser feito um Casting para locutores para o prximo ano..51 O que julga poder ser uma vantagem maior para a melhoria das emisses da RdioEscola?5

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    NDICE Pagina1. Comunicao.....10

    2. A rdio........................................133. Material necessrio para colocar uma rdio em emisso........214. Elementos que fazem a rdio............23

    4.1. Jornalista.23 4.2. Radialista....234.3.Locutor .....24 4.4.Tcnico Multimdia.......24 4.5.Tcnico de Som....25 4.6.Sonorizador...26 4.7. Tcnico de Electrnica....26

    4.8. Mecnico de Antenas/ Electricista....26 4.9. Tcnico de Vendas..26 4.1.1. Tcnico de Secretariado..26 4.1.2.Tcnico Administrativo......274.1.3. Recepcionista....28 4.1.4. Telefonista..28 4.1.5. Auxiliar De Servios......28 4.1.6. Motorista.....29 4.1.7. Trabalhador De Limpeza......29 4.1.8. Coordenador De Emisso....29 4.1.9. Coordenador De Servios Tcnicos...29 4.2.1. Realizador...30 4.2.2. Produtor......30 4.2.3.Director De Vendas....31 4.2.4. Chefe De Vendas..31 4.2.5. Director De Servios.....31 4.2.6. Chefe De Seco...32 4.2.7. Chefe de Redaco...32 4.2.8. Editor Chefe....324.2.9. Editor....32 5. Rdio Escola Paulo Quintela.....33

    6. Mtodo ...427. Resultados.....43 7.1. Professores....43 7.2. Alunos.....43 7.3. Total, Alunos/Professores.......44 7.4. Idade44 7.5. Formao Acadmica...45

    7.6. Considera importante a criao da rdio escola?.....................................................

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    7.7. Na sua opinio importante implementar este projecto?........................................

    7.8. Deve funcionar na internet para que alunos e encarregados de educao a possaouvir em casa?......................................................................................................................

    7.9. Entende a criao da rdio escola como uma mais valia?........................................7.1.1. Vai participar activamente nas actividades da rdio escola, como por exemplo, msica?.................................................................................................................................

    7.1.2. Este projecto deve manter-se nos prximos anos?................................................7.1.3. A rdio escola, transmite informaes teis para os alunos, docentes

    funcionrios!.........................................................................................................................7.1.4.Os contedos escolhidos vo de encontro as necessidades dos ouvintes?.........................

    7.1.5.Deveria passar mais msica portuguesa?..................................................................7.1.6. Deveria passar mais msica estrangeira?................................................................

    7.1.7. A rdio escola, veio colmatar uma falha na comunicao da escola e.b. 2/3 PQuintela!...............................................................................................................................

    7.1.8. Devia ser feito um casting para locutores para o prximo ano?..............................7.1.9. C. ...528. Discusso dos Resultados..........................53Bibliografia.....66 Anexos67

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    1. COMUNICAO

    Uma televiso em cima de um mvel, um rdio que toca num canto, um som chega vindo de lugar longnquo, o jornal em cima da mesa no caf, so imagens e sentimque nos despertam para a importncia mais que relativa do papel da comunicao no nmeio social, num Mundo cada vez mais Global.

    A importncia da comunicao est em cada movimento do nosso corpo, em cagesto, pois comunicamos em todos os nossos momentos, pois comunicar isso mesmotransmitir uma mensagem.

    A comunicao tem um papel fundamental na relao e criao de vnculos entreindivduos, pode dividir-se em temas, quando avanamos para um campo mais acadmic

    Comunicao um campo de conhecimento acadmico que estuda os processos dcomunicao humana. Entre as subdisciplinas da comunicao, incluem-se ateoria dainformao, comunicao interpessoal, comunicao interpessoal, marketing, propaganda, relaes pblicas, anlise do discurso, telecomunicaese Jornalismo.

    ( www .wikipedia.com )

    A comunicao uma forma de expresso que se expressa de vrias formas, atravde vrios meios, mas neste trabalho vamos centrar as nossas atenes para os meios comunicao social, aqueles que diariamente nos fazem chegar toda a informao, quer esta meramente ldica, social, desportiva ou at financeira, todas as informaes tempublico especfico, assim bem como as rdios, estas dividem-se em generalistas e temtic

    Rdio Generalistas, so rdios que passam todo o tipo de msica e fazem ao longosua grelha de programas aluso a diversos temas, no existindo uma obrigatoriedade deque cumprir com determinados parmetros, exceptuando o previamente previsto na lerdio.

    Rdios temticas, so emissoras de rdio que dedicam a sua emisso a um gnerespecfico de msica, ou ento se dedicam na sua grande parte do tempo s a informaoexemplo, em Portugal temos a Rdio que pertena do estado Portugus a Antena 2, qudedica exclusivamente a passagem da msica erudita ou clssica, fazendo assim que a emisso seja uma emisso temtica, dedicada s e exclusivamente a um estilo musical.

    Vendo as coisas deste ponto, encontramos nestes meios de comunicao, um estilo comunicao que no agrada a todos, pois o homem tem na base da comunicao como diz LOPES, Silva Victor (1982:6)

    numa linguagem audiovisual exprimindo-se por gestos e palavras e percebendo graas viso e audio.

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Teoria_da_informa%25C3%25A7%25C3%25A3ohttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Teoria_da_informa%25C3%25A7%25C3%25A3ohttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Comunica%25C3%25A7%25C3%25A3o_intrapessoalhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Comunica%25C3%25A7%25C3%25A3o_interpessoalhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Marketinghttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Propagandahttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Rela%25C3%25A7%25C3%25B5es_p%25C3%25BAblicashttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/An%25C3%25A1lise_do_discursohttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Telecomunica%25C3%25A7%25C3%25B5eshttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Jornalismohttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Jornalismohttp://www.wikipedia.com/http://www.wikipedia.com/http://www.wikipedia.com/http://www.wikipedia.com/http://www.wikipedia.com/http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Jornalismohttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Telecomunica%25C3%25A7%25C3%25B5eshttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/An%25C3%25A1lise_do_discursohttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Rela%25C3%25A7%25C3%25B5es_p%25C3%25BAblicashttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Propagandahttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Marketinghttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Comunica%25C3%25A7%25C3%25A3o_interpessoalhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Comunica%25C3%25A7%25C3%25A3o_intrapessoalhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Teoria_da_informa%25C3%25A7%25C3%25A3ohttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_3/wiki/Teoria_da_informa%25C3%25A7%25C3%25A3o
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    Desta forma a rdio e a televiso logo a partir do seu surgimento ganharam umgrande dimenso e importncia para os que do outro lado sentiam e viviam a magia da rdos seus personagens, que mais tarde puderam apreciar e ver conjuntamente com imagemsurgimento da televiso, factor que quebrou um pouco a magia das estrelas que faziam

    teatro e as novelas da rdio, que cantavam e faziam anncios em directo e se tornavverdadeiras estrelas ao imaginrio de quem ouvia do outro lado da telefonia, e que noimaginrio fazia e construa personagens s pela tonalidade vocal dos locutores (as).

    Mas a comunicao est muito para l do que rdio e televiso diz respeito, jmuito tempo que o homem usava a imagem e o som para se comunicar, tal como reLOPES, Silva Victor (1982:7).

    Ao longo da histria da comunicao, o homem aperfeioou instrumentos para se exprimtranspor o espao e o tempo. O tambor na selva e os sinais de fumaa tornaram-se um

    sistema de telecomunicao. As paredes das cavernas serviram de suporte de desenhos e d pictogramas.

    Desta forma reparamos que j os homens das cavernas comunicavam entre sdeixando mensagens que seriam depois interpretadas por outros homens, desta forma ecomunicavam as suas caadas e a forma como viviam o seu dia-a-dia, atravs de sinagestos.

    Assim compreendemos tambm a importncia da comunicao dentro do CurrNacional do Ensino Bsico onde as competncias especficas nos indicam que os alu

    devem aprender a Identificar e descodificar mensagens visuais, interpretando cdigosespecfico e Aplicar, de forma funcional, diferentes cdigos visuais, criando cidadosconscientes e atentos para a realidade que nos rodeia, onde tudo comunicao, quer sejasinais ou gestos.

    A comunicao, importante em todos os aspectos da nossa vida, formais oinformais, sem comunicao nada se consegue, assim, ela de vital importncia quer relaes pessoais, quer nas relaes interpessoais, para realizao de negcios, ou pasimples e banais momentos do nosso dia-a-dia.

    Para a comunicao poder acontecer importante que exista um emissor, ummensagem e um receptor, assim o exige qualquer processo de comunicao, deve semexistir a transmisso de uma mensagem entre um emissor e um receptor que a entenda, d

    modo o canal de transmisso o suporte fsico vital para a transmisso da mensagem, tisto para que desta simples forma se possa comunicar.Comunicar significa como nos diz LOPES, Silva Victor (1985:12)

    Comunicar significa etimologicamente tornar comum, Neste sentido, comunicao poser a passagem do individual ao colectivo. Mas a comunicao tem vrios conceitos. qualquer deles, no entanto, o acto de comunicar torna-se a condio de toda a vida sociaum processo essencial da formao do indivduo, merc da interiorizao de comportamen

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    Por isso a Comunicao faz parte da formao escolar de todos os jovens e esincluda no currculo nacional de ensino, nas disciplinas de Educao Artstica.

    Aprendendo desde o 1 ciclo, a importncia de tudo o que nos rodeia, e a forma ctudo o que esta nossa volta parece de uma ou de outra forma ter algo para nos comun

    mesmo que por vezes passemos ao lado das coisas o certo que sabemos que as coisaesto l e comunicam connosco, por exemplo, quando chegamos a um cruzamento e deparamos com um sinal de trnsitoSTOP, j sabemos que obrigatoriamente temos queparar, aquela a forma atravs da qual um simples sinal de trnsito comunica connosco.

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    2. A RDIO

    Ilustrao 1- rdio (Imagem Rui Mouta)

    A rdio, um meio de Comunicao Social por excelncia, por detrs de um microesconde-se um locutor, um jornalista, um animador, na maior parte dos casos um comunicque relata casos reais, fala de um assunto de interesse relativo para a sociedade ou

    audincia estimada na vspera, ou apresenta e conduz um simples programa musical entretenimento, que assim serve de companhia, a quem viaja, a quem esta na solido doou aquele que trabalha e procura na msica e na energia da rdio um pouco mais de npara superar mais um dia.

    A rdio sempre soube resguardar a sua imagem, e ao contrrio por exemplo Cinema que teve um ligeiro declnio aquando do aparecimento da televiso, a rdio e apde perder alguns pontos, pois como diz o ditado uma imagem vale por mil palavras, sempresoube defender muito bem o seu territrio e encontrou escapes e bias de salvamento qumantivessem tona, facto que a torna uma sobrevivente num mundo cada dia mais centna imagem e naquilo que a imagem nos trs.

    No entanto a rdio apareceu primeiro, e isso constitui por si s uma enorme vanta

    e uma mais-valia que transforma a rdio num meio mais rpido e com toda a sua evolulongo da sua histria mais acessvel e mais econmica em termos de custos de equipamenpara a colocar em funcionamento.

    A histria da radiodifuso comeou nos fins do sculo passado, graas aos ensaios daMarconi para transmitir distncia a voz humana. O aparecimento da radiodifuso presimportantes servios durante a primeira Grande Guerra LOPES, Silva Victor (1985:65)

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    Foi com a Marconi que a rdio deu os seus primeiros passos, atravs da tenacidadpersistncia do homem que sonhava em fazer ouvir a sua voz do outro lado da linha.

    No entanto os primeiros experimentos com o som j haviam sido produzidos aantes pelo fsico Maxwell, na Inglaterra, como podemos constatar nas palavras de VEIGA

    Conde (1992:38)

    O invento da rdio, no sentido da sua difuso ganhou um grande incremento quando o fMaxwell, na Inglaterra, faz as suas experincias no campo da electromagntica (em 186Dessas experiencias extrai Maxwell a teoria de uma identidade entre os fenmenos fsicos originam a luz e o som, no que segue as ideias originrias de Faraday (de 1864). A vibraque d origem s ondas luminosas e sonoras , segundo os fsicos, da mesma origem. Hertem 1887) vai fazer a aplicao destas teorias de carcter fsico-matemtico, e experiment propagao das que se vo chamar ondas hertzianas

    A partir daqui a evoluo no mundo sonoro nunca mais parou, com as descobertasMarconi, e as aplicaes de Forest, o som ganhou cada vez mais qualidade, e a rdioganhando um espao que cresceu a cada dia, mais e mais.

    Como em tudo os melhores experimentos do Homem so quase sempre usados evrios fins, neste caso um dos primeiros foi a primeira Grande Guerra, onde os servpreciosos da rdio foram colocados a disposio das tropas, para comunicar distntornando desta forma a comunicao entre os vrios elementos muito mais fcil.

    S em 1920 a Amrica ouviu programas musicais ininterruptos a partir de Pittsburgo (E.UMas instalar uma rede de radiodifuso representa um grande investimento financeiro, o qtalvez justifique uma parte da concentrao de capitais. Assim, a RCA The RadioCorporation os America - - fundada pela General Electric, passou a utilizar patentes da fibritnica Marconi. Anos depois, a NBC The Nacional Broadcasting Company veio a ser a primeira empresa organizada para as emisses derdio Na Inglaterra, data de 1922 acriao da BBC British Broadcasting Company que, em 1936, passou a dedicar-se tambm televiso LOPES, Silva Victor (1985:65)

    Como vemos as rdios foram nascendo em todo o mundo, graas ao invento Marconi, assim foram crescendo algumas das ainda maiores estaes de rdio do muncomo por exemplo a Britnica BBC, que mais tarde passou tambm a dedicar a sua atenteleviso.

    A partir do nascimento da televiso, no foi s a BBC a optar tambm por emisseteleviso, mas muitas outras rdio no mundo todo, encontraram na televiso a mais-valimagem, a televiso tinha uma magia diferente da rdio, enquanto que as estrelas da rdiotinham cara, a televiso passava a dar e conferir estatuto publico de estrelas a todos os nela aparecessem.

    Hoje em dia a televiso essencialmente dentro de casa e dos cafs destronou a rdpois passou a ser um excelente meio para mostrar o mundo, passou tambm a merece

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    nossa ateno, e muitas vezes parece que ela o centro da famlia, pois centra nela as suatenes.

    A rdio, representa o seu papel de entretenimento em locais de trabalho, nos carronde se concentram a maior parte dos ouvintes sendo assim uma companhia, em todos

    lugares.Mas se a rdio perdeu terreno para a televiso, o mesmo nunca se verificou paraimprensa escrita, que no est ao alcance de todos, como nos diz; LOPES, Silva Vi(1985:67)

    A rdio rene, desde sempre, vantagens sobre o jornalismo impresso: . Vence a distncia, sem que o reprter necessite de sair do prprio local do acontecimen para transmitir notcias;. Est ao alcance dos analfabetos o que talvez justifique a sua grande audincia nas zonas d pais e do mundo menos instrudas:. Alem de informar diverte.

    So estas mais valias que tornam a rdio to prxima do mundo, ao alcance de todcom linguagens que tm na sua maior parte que ser quase autenticas imagens, para que deforma o interlocutor possa captar a mensagem que o locutor, reprter ou jornalista lhe etentar transmitir.

    Para alem de informar a rdio tambm um excelente meio de comunicao pquem procura companhia, para uma viagem a ss, para um momento qualquer da nossa pois muitas vezes o papel do radialista, assemelha-se ao de um palhao, recordo a expresde um grande locutor de rdio e meu tutor, que disse uma vez:

    Aqui tu s um palhao, tens que sorri r, nem que te liguem um minuto antes de abrir omicrofone a dizer que faleceu o teu pai, l fora ningum tem culpa, e tu tens obrigaomelhorar o dia de algum Berenguel, Joaquim.

    Assim o radialista, representa algum que esta sempre pronto a proporcionar a questa do outro lado um dia melhor, um momento de descontraco, algo de bom e positivoo dia-a-dia de quem ouve a rdio.

    Dentro do meio da rdio, os seus profissionais, normalmente nunca abandonam eprofisso, pois existe algo de mgico que os prende at morte, o chamado bichinho dardio, algo que no pode ser descrito, pois s se sente depois de se experimentar e de seviver a rdio em todo o seu esplendor.

    Uma das grande vantagens da rdio a capacidade de estar quase instantaneamentem cima de qualquer acontecimento, a rapidez com que esta se move e leva a informaonotcia a cada um, como nos diz no seu livro Iniciao ao Jornalismo Audio Visual, LSilva Victor (1985:69)

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    Efectivamente, a rdio tem possibilidades de se aproximar simultaneamente da produo acontecimentos, mas com mais vantagens do que a televiso devido aos equipamentos seremenos pesados e volumosos.O directo na rdio d lugar a uma maior mobilidade das equipas e dos recursos operacion Em resumo: a informao na rdio e deve ser ( de outra forma no tinha sentido) a msimultnea com a vivncia ou produo dos acontecimentos.

    Depois de observarmos esta apreciao do que representa a rdio, ficamos ainda mcom a ideia de que a rdio o directo, o momento, o instante, a rdio vivida ao momem cada momento.

    Em Portugal a rdio foi tambm um grande veculo de transmisso de informaserviu at para dar o tiro de partida para a revoluo dos cravos

    Mas a histria da rdio no nosso pas vem de muito antes, tendo sido antes daprimeiras emissoras de rdio experimentados outros sistemas de rdio, essencialmemilitares, j no ano de 1901:

    A 9 Maro feito o primeiro contacto via rdio (em Morse), em Portugal, entre o ForRaposeira, na Trafaria, e o forte do Alto da Ajuda. Foram operadores desta primeira ligacapito Joo Severo da Cunha e o tenente Pedro Alvares. in http://telefonia.no.sapo.pt/

    Quanto aos primeiros passos de uma verdadeira emisso de rdio no nosso paesses aconteceram mais tarde, existindo vrios relatos de qual dever ter sido a primeira no nosso pas, sendo que a maioria destes vo ao encontro de que a primeira experincia sem rdio no nosso pas tenha partido da mo e da criatividade de Ablio Nunes dos Sacomo podemos encontrar em alguns relatos na internet.

    Em Portugal, eram j muitos os que tentavam, s suas custas receber emisses, criandreceptores que na maioria dos casos no funcionavam. Mas em tudo h excepes, e um

    desses curiosos merece o devido destaque, j que conseguiu ultrapassar e vencer aincompreenso e desnimo de muitos, at chegar montagem de uma verdadeira estao dRdio. Ablio Nunes dos Santos foi esse homem. Dirigiu a estao que passaria histria a denominao CT1 AA. O seu esforo valeu bem a pena j que este projecto viria a sdesenvolvido e prosseguido por Amrico dos Santos, que conseguiria constituir uma das m populares estaes emissoras na altura: A Rdio Graa.In http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historia

    http://telefonia.no.sapo.pt/http://telefonia.no.sapo.pt/http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://telefonia.no.sapo.pt/
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    J aqui conseguamos entender a verdadeira importncia da radiodifuso, e a forcomo as pessoas olhavam para este meio e para a importncia que este podia adquirir deda cultura nacional, como meio difusor de ideias, culturas e informaes, assumindo aimportncia como promotor do progresso social, como podemos ver no livro de LOPES

    Victor, (1990:49) A Lei Da Rdio e legislao complementar.

    1. fim especfico do servio pblico de radiodifuso contribuir para a promoo do progressocial e cultural, da consciencializao poltica, cvica e social dos portugueses e do reforunidade e da identidade nacional.

    A partir do momento em que foram cridos os primeiros postos de rdio e foram pem prtica as primeiras experiencias do gnero, muitos foram os postos emissores de rque nasceram em todo o pais, essencialmente nas zonas prximas da Capital e da cidadePorto que no quis ficar para trs desta novidade que se chamava rdio, embora esemisses fossem todas feitas para um reduzido nmero de ouvintes e em muitos casos mesem que os locutores ou animadores de servio soubessem se estavam de facto ou no a escutados do lado de l da telefonia.

    Com o rpido desenvolvimento da Rdio, foi publicado em 1930 o primeiro diploma sobre a TSF (Telegrafia Sem Fios). Entre 1931 e 1933 surgem novos postos emissores enos quais, a Alcntara Rdio, o Clube Radiofnico de Portugal, Rdio Rio de Mouro e RClube da Costa do Sol iniciam a sua actividade em 1931, a Invicta Rdio, Radio CluLusitnia, CT1DS, Rdio Graa, Rdio Luso e Rdio Amadora em 1932, e no ano seguinRdio Peninsular e a Rdio So Mamede.

    In http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historia

    Data tambm mais ou menos desta altura dcada de trinta a publicao da primelegislao sobre rdio, ou seja a necessidade que os governantes da altura sentiram de colordem em algo que se estava a tornar demasiado grande e importante para passar ao laquer para uso militar, quer para uso comercial, com a criao de rdios.

    http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historia
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    1. Remonta aos anos 30 a legislao de carcter geral que estruturou e disciplinou asradiocomunicaes nacionais, atravs do decreto n. 17 889, de 29 de Janeiro de 1930completado trs anos depois pelo decreto-lei n. 22 783, de 29 de Junho de 1933, e perespectivo Regulamento das Instalaes Radioelctricas (Decreto n 22 784, de 29 de Junde 1933). Posteriormente, vrias disposies legislativas ou regulamentares alteram complementaram o disposto nos referidos diplomas. LOPES, Silva Victor (1990:17)

    Apoiando-nosno livro A Lei da Rdio e LegislaoComplementar, de LOPES, SilvaVictor, e na legislao publicada pelo governo portugus encontramos a melhor explicaes que poderamos ter sobre a rdio e este meio de comunicao, a forma mcorrecta de entender o que e como se manifesta.

    a) Radi ocomunicao: toda a transmisso, emisso ou recepo de smbolos, sinais, escritaimagens, sons ou informaes de qualquer natureza, por ondas radioelctricas, incluindofenmenos fsicos de transferncia de energia electromagntica por induo no espao etransmisso por guia artificial quando este no for concebido para assegurar tal transmisssem provocar radiao no espao exterior aos seus condutores.

    A rdio comeou ento a fazer de facto parte da vida das pessoas e dos portugueseque se mostravam cada dia mais atentos a este fenmeno, e a rdio comeava a fazer pada vida das pessoas, como podemos observar na seguinte citao que nos relata os passosprimeiro congresso de rdio em Portugal.

    Em Maio de 1932, realizou-se o I Congresso Nacional de Radiotelefonia promovido pelo j"O Sculo". Por imposio do Estado Novo no autorizada a emisso de publicidaalegando que os postos no devem ser um instrumento para a especulao comercial, o quconstituiu a muito curto prazo um grave entrave ao desenvolvimento tcnico dos posemissores. In http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historia

    Esta imposio do Estado veio trazer alguns problemas para algumas rdios qcareciam das vendas de publicidade para sustentar os gastos inerentes da emisso e dequipamentos essenciais para o seu funcionamento.

    http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historia
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    Mas no podemos falar da histria da rdio em Portugal sem falar antes de um mais altos momentos da rdio em Portugal e da sua demonstrao de fora como transmde uma mensagem, falo do golpe militar perpetrado pelos capites de Abril em 24 de Ab1974, que poria fim ao regime que vigorava no nosso pais desde o golpe militar de 28 de

    de 1926 e que instaurou em Portugal um regime de ditadura pela mo de Antnio OliSalazar, regime este que durou at ao dia 24 de Abril de 1974, tendo a rdio tido importante papel nesta revoluo.

    s 22h 55m transmitida a cano"E depois do Adeus" , de Paulo de Carvalho, pelosEmissores Associados de Lisboa, emitida porLus Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeou a tomada de posies da primefase do golpe de estado. O segundo sinal foi dado s 0h20 m, quando foi transmitida a can"Grndola, Vila Morena" , de Jos Afonso, pelo programa Limite, daRdio Renascena,,[4][5] que confirmava o golpe e marcava o incio das operaes. O locutor de servio nessa emisfoi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moambicano.

    In http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos

    Podemos desta forma observar toda a importncia deste meio de comunicao sona revoluo que devolveu a liberdade ao povo portugus, desta forma, podemos tamb

    recorrendo a comunicao leccionada nas Disciplinas de Educao Visual e EducaTecnolgica, ver que houve aqui uma perfeita harmonia entre Emissor, mensagem e recep

    Com o avanar do tempo a rdio foi sofrendo inmeras revolues e foram poucardios que sobreviveram s severas leis do Estado Novo, sendo que em 1975 houve uenorme revoluo no panorama da rdio em Portugal, com a nacionalizao de alguns rde comunicao do gnero, que passaram a fazer parte da rdio pblica, como podemos v

    Em Portugal houve dois marcos importantes e foram determinantes na evoluo da rdio

    Pas. Sem dvida que um deles reporta a 1975, altura em que diversas estaes foramintegradas na RDP. Os documentos de arquivo existentes mostram que pelo menos 8 rditiveram essa sorte: Rdio Graa; Emissora Nacional; Rdio Clube Portugus; Rdio VozLisboa; Rdio Peninsular; Rdio Ribatejo; Alfabeta e Rdio Alto Douro. Tal integraaconteceu devido Nacionalizao da radiodifuso em Portugal pelo estado Portugus deso dia 2 de Dezembro de 1975. Curiosamente, quase 13 anos depois, surgia a 2 grandrevoluo, que resultou no mais importante processo de remodelao da Lei da Rdio cresultados prticos. Mas para explicar melhor esta "2revoluo" necessrio voltar alguanos atrs. Aps a Nacionalizao a rdio portuguesa sofreu um revs bastante acentuado.existncia de um monoplio RDP / RR, impediu que o sector se desenvolvesse normalmat que em 1984 algo comea a mudar e surgem as chamadas Rdios Piratas; Estas rdiotambm chamadas de "livres", reflectiam a falta de legislao sobre radiodifuso einexistncia Jurdica que impedia que grupos econmicos privados pudessem abrir as su

    prprias estaes. Estas rdios que mais tarde serviriam de jurisprudncia, criaram um

    http://pt.wikipedia.org/wiki/E_depois_do_Adeushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Carvalhohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Emissores_Associados_de_Lisboa&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Filipe_Costahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A2ndola,_Vila_Morenahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Zeca_Afonsohttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_Renascen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos#cite_note-3http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos#cite_note-3http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos#cite_note-3http://pt.wikipedia.org/wiki/Teodomiro_Leite_de_Vasconceloshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambiquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambiquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teodomiro_Leite_de_Vasconceloshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos#cite_note-3http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos#cite_note-3http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_Renascen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Zeca_Afonsohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A2ndola,_Vila_Morenahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Filipe_Costahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Emissores_Associados_de_Lisboa&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Carvalhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/E_depois_do_Adeus
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    situao ilegal que mais tarde o estado teve de resolver. In http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historia

    A nova legislao da rdio publicada em 1988, veio pr fim a um enorme nmerrdios em Portugal, essas rdios eram conhecidas como rdios piratas, pois funcionavamforma ilegal, ou seja, tinham emissores ilegais instalados atravs dos quais emitiam as emisses de rdio de um local onde alguns curiosos faziam rdio, apenas dois pratos, algdisco e uma mesa de som serviam para pr no ar emisses piratas e ilegais de rdio, queentanto tinham um enorme nmero de seguidores, estas rdios e tendo em conta o scarcter mais regional, ou alguns casos at locais, eram rdios muito dinmicas e intervenlivres de presses apesar do seu carcter de ilegalidade.

    Legalizao; Perante esta parafernlia o governo decidiu, finalmente, intervir. Em 24Dezembro de 1988 mandou encerrar todas as rdios "piratas". Todas elas puderam entapresentar o seu projecto de Legalizao e perante condies, estruturas, motivaes e outrindicadores, o governo decidiu uns meses depois quem deveria continuar e quem teria encerrar os seus emissores.Em meados de 1989, comeavam a aparecer as primeiras rdios privadas e legais emPortugal, num processo que, embora tardio, permitiu adequar a quantidade de rdios mercado nacional Portugus. Segundo o Governo o n de rdios diminuiu para menos metade. E desde ento tm-se assistido fuso de rdios nos grupos econmicos mais fortdiminuindo ainda mais o seu nmero. O panorama actual disso exemplo, havendo hestaes que adquiriram pequenas rdios para difundir em maiores reas nacionaiespalhadas pelo pas. Rdios como: a TSF, Rdio Cidade, Rdio Nova, Rdio Nova anteRdio Nostalgia e outras, so exemplos de estaes que emitem hoje para vrios pontos pas de Norte a Sul. In http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historia

    http://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historiahttp://www.aminharadio.com/radio/portugal_historia
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    3. MATERIAL NECESSRIO PARA COLOCAR UMA RDIO EM EMISSO

    Ilustrao 2- Antena De Rdio (Imagem Rui Mouta)

    Para colocar uma rdio a emitir, para alm da devida legislao que obrigatricabe somente ao governo a publicao e atribuio de novas licenas, permitindo sompela lei alguns postos emissores por regio, para que no exista sobreposio de emissore

    So necessrios vrios equipamentos que encarecem qualquer projecto de rdiquando falamos de uma rdio com fins comerciais, uma empresa de comunicao, obviamente ser criada com o intuito de realizao de capital, primordial, haverinvestimento, em mesas de som, emissores, retransmissores, computadores.

    Todo este material hoje em dia representam uma pea importantssima para o bfuncionamento de cada rdio, uma vez que hoje em dia, muitas emisses de rdio gravadas e existem programas que so conhecidos como Programas de Automao,precisamente porque em grande parte do seu tempo podem funcionar autonomamente.

    Em grande nmero de rdios so elaboradas Playlists musicais que facilitam depotrabalho do locutor em estdio, pois quando este chega ao momento de colocar a sua emino ar, j tem o trabalho previamente concebido, limitando-se a gerir tecnicamente os contanteriormente produzidos por si ou por outrem.

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    Se o programa de automao importante, para colocar uma rdio no ar, quer quanesto locutores em estdio quer quando a emisso funciona em piloto automtico ccontedos elaborados anteriormente, pelos, Locutores, Animadores, Tcnicos ou Jornalistambm importante um programa de produo, este serve para elaborar os contedos que

    depois colocados em emisso, como Spots (anncios de publicidade), Jingles (Annciosnome da rdio), R.D. (Registos Digitais) para noticias, ou gravaes de programas que emitidos posteriormente.

    Ilustrao 3 - Estdio de Rdio (Imagem Rui Mouta)

    Para que tudo isto seja produzido sempre necessrio ter uma serie de equipamenbsicos para a sua concepo, tais como, mesas de som, microfones, leitores de Cds,Minidiscs, gravadores, Digitais, Phones (Auscultadores), estes equipamentos so de enoimportncia para a concepo de qualquer um dos elementos de rdio anteriormemencionados.

    Para posterior emisso imprescindvel ter uma boa tcnica, para que o que se dizestdio de emisso, ou estdio principal possa ser retransmitido, para isso, existem uma de equipamentos importantes colocados numa sala, que denominada de tcnica, por selocal onde ficam instalados todos os equipamentos vitais para a rdio.

    A tcnica uma espcie de casa das mquinas, aqui podemos encontrar, rguas d jacks, computadores centrais, retransmissores, amplificadores, e uma srie de cabos queconduzem a emisso at uma antena de onde ser retransmitida para o posto emissor, antenas da rdio que dai emitem para todos os rdios atravs de ondas que no se vm mno caso da rdio se ouvem.

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    4. ELEMENTOS QUE FAZEM A RDIO

    Para fazer a rdio so importantes vrios elementos, que fazem assim parte duma equipa de profissionais que em conjunto conseguem colocar no ar as emissesrdio, produzindo programas, informao, publicidade, entre outros elemenimportantes que muitas vezes passam ao lado de quem ouve a rdio e no imaginacaminhos que so necessrios percorrer para chegar a alguns contedos que semitidos.

    Desta forma este grupo de profissionais que no necessrio ter em todo nmero que a seguir apresentamos, pois nas rdios locais ou regionais, praticameincomportvel economicamente ter todo este pessoal a desempenhar funeprofissionais, optando em muitos dos casos por pessoas, com capacidades parealizao de vrios destes servios que so necessrios cada vez mais para colocuma rdio em funcionamento, assim desta equipa devem fazer parte JornalistRadialistas, Locutores, Tcnico Multimdia, Tcnico de Som, Sonorizador, TcniElectrnica, Mecnico de Antenas /Electricista, Tcnico de vendas, Tcnico Secretariado, Tcnico Administrativo, Recepcionista, Telefonista, Auxiliar de SerMotorista, Trabalhador de Limpeza, Coordenador de Produo, Coordenador Servios Tcnicos, Realizador, Produtor, Director de Vendas, Chefe de VendDirector de Servios, Chefe de Seco, Chefe de Redaco, Editor Chefe, Editor.

    4.1. Jornalista - Pesquisa, investiga e recolhe informaes sobre factos eacontecimentos; trata a informao enviada pelas agncias de notciasredige notcias e crnicas; traduz textos de uma determinada lngua paroutra, se para tal estiver habilitado; realiza e apresenta servios denotcias, programas informativos, entrevistas e debates, organizando planificando as suas estruturas e alinhamentos; efectua reportagens,operando os equipamentos necessrios; pode adquirir uma especializaonuma ou em vrias reas, que o torna perfeitamente qualificado parasobre as mesmas, ser o reprter/redactor preferencial.

    4.2. Radialista - Organiza o programa, do ponto de vista, da sua estrutura econtedos, musicais, publicitrios, etc.; efectua programas ou colabora nproduo dos mesmos, nomeadamente a nvel da organizao da agendamarcao de entrevistas, etc.; executa ao microfone a leitura de textoescritos por si ou por outrem;traduz textos de uma determinada lngua para outra, se para tal estivehabilitado; faz a apresentao e animao de programas, e conduzentrevistas ou debates, colaborando na sua organizao em estdio ou no

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    exterior; executa a cobertura de acontecimentos, investiga e recolheelementos necessrios ao trabalho de reportagem;faz a leitura de anncios publicitrios, podendo ser tambm o responsvpela sua criao e concepo; procede montagem de programas,

    seleccionando e aplicando frases, trechos musicais ou quaisquer outroelementos; executa ilustrao sonora de apontamentos, rubricas, jingles ospots; opera e controla todo o equipamento especfico de estdio, bemcomo os equipamentos de exteriores necessrios execuo dereportagem; realiza testes de rotina dos equipamentos, por forma averificar o seu bom funcionamento; informa os superiores hierrquicos oresponsvel da manuteno e reparao dos equipamentos quandodetecta sinais de mau funcionamento.

    4.3. Locutor - Executa ao microfone a leitura de textos, escritos por si ou poroutrem, noticirios, boletins, crnicas, etc.; faz a apresentao e animao programas dentro dos parmetros que forem definidos, faz a leitura danncios publicitrios; pode conduzir entrevistas ou debates, e apresentprogramas, colaborando na sua organizao em estdio ou no exteriorexecuta a cobertura de acontecimentos, investiga e recolhe elementosnecessrios ao trabalho de reportagem.

    Ilustrao 4 - Locutor de Rdio

    4.4. Tcnico Multimdia - Efectua a mistura, composio, registo, reprodu etratamento de som e controlo de nveis de udio, quer em estdio quer nexterior; procede instalao de equipamentos de captao, registo ereproduo de som, quer em estdio quer no exterior, e a aces de

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    conservao dos equipamentos, bem como aos testes de rotina, e informa hierarquia das aces de manuteno e ocorrncias que achar necessrias, tacomo se encontra definido; concebe e executa a edio de elementos denatureza escrita, grfica de animao, fotografia, sonoras, musicais, vdeo

    outras, de acordo com as artes respectivas; concebe e executa a edio emontagem de programas mediante a seleco de composies musicais e croutros efeitos sonoros e de multimdia, inserindo-os em programas, tendo evista, designadamente, os literrios e dramticos, procurando interpretar transmitir a orientao esttica do realizador; concebe e executa a edio montagem definitiva dos programas sonoros e de multimdia, ou seuelementos, com recurso aos sistemas tcnicos disponveis, designadamentsistemas de edio digital ou outros assistidos por computador, procedendoexecuo de todas as operaes artsticas e tcnicas adequadas, bem como aseleco das fontes necessrias e ficheiros informticos nos formatosadequados, realizando a sua execuo, montagem, sincronizao esequenciao definitivas, assumindo a responsabilidade pela sua ediocoordena os meios materiais e humanos necessrios para pr em execuo programa multimdia; utiliza, de uma forma autnoma, os meios disponvrecorrendo a todas as tecnologias a que tenha acesso, especificamentetecnologias multimdia, por forma a alcanar uma perfeita edio do prograou de produto meditico equivalente, para utilizao em novos suportes coa Internet, o CD-ROM ou qualquer outro de difuso digital; pode em sistemdigital de multimdia assistidos por computador efectuar, entre outraoperaes de:

    - Eliminao diria de ficheiros previamente marcados para apagar;- Cpias de segurana da base de dados;- Reindexao da base de dados;- Cpias, em suporte informtico, de contedos sonoros e de m

    multimdia;- Manuteno de rotina aos equipamentos constitutivos do sistema dmultimdia;- Apoio a outros utilizadores.

    4.5. Tcnico de Som - Efectua a mistura, composio, registo, reproduo etratamento de som e controlo dos nveis de udio, quer em estdio quer nexterior; recebe e canaliza os circuitos, processa o som nos estdios degravao, centro de emisso ou centros de recepo de radiodifuso comutilizao de tcnicas multimdia de edio digital; procede composide fontes sonoras, musicais ou outras, montagem de programas, instalao de equipamentos de captao, registo e reproduo de som,quer em estdio quer no exterior, e a aces de conservao dosequipamentos, bem como aos testes de rotina, e informa a hierarquia daaces de manuteno e ocorrncias que achar necessrias, tal como seencontra definido.

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    4.6. Sonorizador - Selecciona e aplica trechos ou frases musicais e quaisqueroutros elementos inerentes sonorizao ou sonoplastia, por sua iniciativou por indicao de outrem; procede montagem definitiva de program

    executa ilustrao sonora de apontamentos, rubricas, jingles ou spots; semprejuzo da sua funo principal, desempenha tambm, sempre quenecessrio, as funes de Tcnico de Som.

    4.7. Tcnico de Electrnica - Monta, ensaia e repara os equipamentos deemisso e de apoio e assegura a sua conduo e manuteno nos centrosemissores, nos estdios e no exterior; pode conceber equipamentoselectrnicos ou instalaes e alterar, quando necessrio, equipamentos jexistentes; mede, analisa e regista dados e caractersticas de sinaisradioelctricos nas estaes emissoras de radiodifuso.

    4.8. Mecnico de Antenas/ Electricista - Monta, instala, repara e conservatorres e suportes de emisso e de recepo, suportes de antenasparablicas para feixes hertzianos fixos ou mveis e respectivosacessrios ou sistemas auxiliares, nomeadamente sistemas elctricos,desde que aplicados nas torres de emisso; coopera com os tcnicos deelectrnica na montagem, fixao e orientao das antenas parablicas.

    4.9. Tcnico de Vendas - Vende produtos ou servios, atravs de contactoestabelecidos com clientes:

    - Faz prospeco de clientes a fim de estabelecer novos contactoscomerciais;- Informa sobre as caractersticas dos produtos ou servios;- Avalia as necessidades expressas ou latentes dos clientes propondosolues;- Enuncia preos e modalidades de pagamento e acompanha aexecuo da venda;- Efectua cobranas;- Elabora relatrios sobre as vendas efectuadas e faz servio de ps-venda.

    4.1.1. Tcnico de Secretariado - Executa, por sua prpria iniciativa otrabalho de rotina de gabinete do seu superior hierrquico; efectua a

    tarefas de seco do correio e sua leitura, separao, classificao e

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    registo, promovendo a sua distribuio pelos diversos sectores daEmpresa; elabora correspondncia em lngua portuguesa ouestrangeira; dactilografa todo o gnero de textos; marca entrevistas ereunies e recorda-as ao superior hierrquico; efectua marcaes de

    viagens; atende e efectua telefonemas e trabalha com as diversasmquinas auxiliares de escritrio tais como telex, telefax efotocopiadoras; redige actas de reunies de trabalho e outrosdocumentos conforme instrues que lhe forem dadas; organiza emantm em dia o arquivo do sector.

    4.1.2. Tcnico Administrativo - Executa as tarefas relacionadas com oexpediente geral da empresa, de acordo com procedimentos estabelecidosutilizando equipamento informtico e equipamento e utenslios de escritrio

    - Recepciona e regista a correspondncia e reencaminha-a para osrespectivos servios ou destinatrios, em funo do tipo de assunto ouda prioridade da mesma;- Efectua o processamento de texto em memorandos, cartas/ ofciosrelatrios e outros documentos, com base em informao fornecida;- Arquiva a documentao, separando-a em funo do tipo de assuntoou do tipo de documento, respeitando as regras e procedimentos dearquivo;- Procede expedio da correspondncia, identificando o destinatrie acondicionando-a, de acordo com os procedimentos adequados;- Prepara e confere documentao de apoio actividade comercial daempresa, designadamente documentos referentes a contratos decompra e venda (requisies, guias de remessa, facturas, recibos eoutros) e documentos bancrios (cheques, letras, livranas e outros);- Regista e actualiza, manualmente ou utilizando aplicaesinformticas especficas da rea administrativa, dados necessrios gesto da empresa, nomeadamente os referentes ao economato, facturao, vendas e clientes, compras e fornecedores, pessoal esalrios, stocks e aprovisionamento;- Atende e encaminha, telefnica ou pessoalmente, o pblico interno externo empresa, nomeadamente clientes, fornecedores efuncionrios, em funo do tipo de informao ou servio pretendido- Controla a gesto do economato da empresa;- Executa tarefas de apoio contabilidade geral da empresa,nomeadamente analisa e classifica a documentao de forma asistematiz-la para posterior tratamento contabilstico;

    Executa tarefas administrativas de apoio gesto de recursoshumanos:- Regista e confere os dados relativos assiduidade do pessoal;- Processa vencimentos efectuando os clculos necessrios determinao dos valores de abonos, descontos e montante lquido a

    receber;

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    - Actualiza a informao dos processos individuais do pessoalnomeadamente, dados referentes a dotaes, promoes ereconverses;- Rene a documentao relativa aos processos de recrutamento,

    seleco e admisso de pessoal e efectua os contactos necessrios;- Elabora os mapas e guias necessrios ao cumprimento dasobrigaes legais, nomeadamente IRS e Segurana Social.

    4.1.3. Recepcionista - Assegura o funcionamento da recepo, procedendo identificao dos visitantes, dos funcionrios e dos colaboradoresatende e encaminha as visitas e regista as suas entradas e sadas.

    4.1.4. Telefonista - Presta servio numa central telefnica, transmitindo sextenses internas as chamadas recebidas e estabelecendo ligaesinternas ou para o exterior; anota em registo prprio determinado tipde chamadas; toma nota das mensagens recebidas e f-las chegar aosector ou pessoas a quem se destinam; pode operar um equipamentode gesto telefnica; atende e encaminha os visitantes, procedendo sua identificao.

    4.1.5. Auxiliar de Servios - Executa tarefas de apoio e suporte a todas asreas da empresa, operando os equipamentos para tal necessrios;efectua fora da empresa a entrega de documentos ou materiaisdiversos; executa no exterior tarefas relacionadas com ofuncionamento da empresa, nomeadamente junto das estaes decorreio, bancos, reparties pblicas, publicaes peridicas,estabelecimentos comerciais, etc., conduzindo, desde que habilitadopara tal, veculos de toda a espcie, para proceder entrega ourecepo dos respectivos documentos ou materiais; faz recados; podeeventualmente fazer cobranas e pagamentos; auxilia, quandonecessrio, a movimentao do equipamento da empresa; fazinternamente a entrega de mensagens e objectos; estampilha eentrega correspondncia, alm de a distribuir aos servios a que destinada; executa o servio de reproduo de documentos, deembalagem e de endereamento; anuncia, acompanha e informa osvisitantes; percorre os vrios edifcios da empresa, verificando alimpeza e as pequenas avarias a existentes; providencia asrespectivas reparaes, com meios prprios ou recorrendo a terceirosquando necessrio.

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    4.1.6. Motorista - Conduz veculos automveis ligeiros ou pesados depassageiros, carga ou mistos; pode transportar passageiros emercadorias, colaborando na sua carga, arrumao e descarga, tendoem ateno a natureza das mercadorias e os percursos; assegura-se

    de que as viaturas esto em boas condies de funcionamento eabastecidas de combustvel; verifica nveis de gua, leo e bateriacompetindo-lhe ainda zelar pela sua boa conservao e limpeza.

    4.1.7. Trabalhador de Limpeza - Procede limpeza e arrumao deespaos determinados utilizando para o efeito os meios adequados;quando no integrado em equipa, pode executar pequenas tarefassimples de carcter no especificado.

    4.1.8. Coordenador de Produo - Em conformidade com a grelha deprogramas e com as orientaes recebidas, elabora os alinhamentos(dirios e semanais) da programao, assim como os planos dedifuso pblica das emisses; elabora os mapas horrios normais esuplementares e assegura a gesto operacional das alteraesimprevistas e de curto prazo na emisso; procede distribuio dosmapas pelos centros de emisso; elabora as folhas de locuo e osalinhamentos de trailers e spots; verifica as relaes de registosmagnticos para as emisses dos vrios programas; executa acoordenao dos programas, incluindo a dos destinados a intercmbiopreenche os pedidos de gravao (transcrio); controla a execuodos mesmos e informa a chefia acerca dos pedidos no efectuados;zela pelo cumprimento das disposies legais relativas a direitos deautor; verifica se as emisses respeitam as linhas de orientaosuperiormente definidas; identifica os problemas e factores crticos dosectores intervenientes nas emisses e reporta-os ao seu superiorhierrquico; coordena com outras direces a execuo do plano deprogramas aprovado, bem como as respectivas alteraes; elaborainformaes e pareceres sobre a sua rea de actuao; responsvelpela execuo da poltica musical e esttica da estao e pelainsero e codificao da msica usada em programa, assim comopela codificao de todos os elementos estticos e promocionais.

    4.1.9. Coordenador de Servios Tcnicos - Mantm os equipamentos(captao/gravao, tratamento, edio e emisso) a funcionaradequadamente, atravs de intervenes de reparao e/ouadaptao/ ajustamento, de modo a permitir a sua boa utilizao emestdio ou no exterior; planeia e organiza (diariamente, semanalment

    ou mensalmente) a sua interveno; adapta os equipamentos, a nvel

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    dos cabos de ligao, de captao (som e/ou imagem) e emisso, emfuno de cada dos equipamentos necessrios para cada evento edos meios tcnicos existentes; identifica as causas de maufuncionamento dos equipamentos; identifica os materiais necessrios

    interveno tcnica nos equipamentos de exterior ou de estdio;repara, quando necessrio, os equipamentos que necessitam deinterveno tcnica; envia, para as prestadoras de servio demanuteno/reparao externa, quando no so reparveisinternamente, os equipamentos para serem alvo de reparao;identifica necessidades de novos equipamentos e/ou adaptao deequipamentos e instalaes; apresenta, ao superior hierrquico,solues de aquisio, remodelao/adaptao de equipamentos e deinstalaes, exequveis tcnica e financeiramente; intervmtecnicamente na montagem de novos estdios ou na adaptao deestdios existentes ao nvel da montagem e/ou adaptao deequipamentos; mantm relaes funcionais internas, nomeadamentecom as reas de captao, tratamento, edio e emisso; podeidentificar e adquirir os materiais/peas necessrias constituio dum stock de peas/materiais; pode participar na elaborao deprojectos de novos estdios ou na adaptao de estdios existentes;pode supervisionar as actividades relacionadas com a gesto eracionalizao dos meios disponveis; pode participar na execuo dplano de manuteno preventiva.

    4.2.1. Realizador - Concebe e apresenta propostas de programas;realiza programas e demais elementos para emisso radiofnica,assegurando integralmente a execuo de todas as operaesartsticas e tcnicas adequadas a esse efeito; assegura aapresentao de programas; o principal responsvel criativo pelaforma e contedo do programa, competindo-lhe a adaptao e otratamento adequado atravs dos meios e processos tcnicos eartsticos acordados; coordena o trabalho da equipa de realizao,assumindo a responsabilidade pela edio do programa eassegurando integralmente a execuo de todas as operaesartsticas e tcnicas envolvidas no projecto, podendo utilizar estdioauto-operados e equipamento de edio e gravao digital paraexecuo do programa.

    4.2.2. Produtor - Planifica e assegura a organizao, coordenao eadministrao dos meios externos e internos, materiais e humanosintervenientes; pode conceber e apresentar propostas de programas;estuda e coordena a maneira de as pr em execuo; responsvelpela gesto e controlo oramental do programa ou programas; elabor

    os oramentos respectivos; controla os meios materiais e humanos,

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    necessrios para pr em execuo o programa, responsabilizando-sepela actividade de todos os que participam na produo, podendoutilizar estdios auto-operados e equipamento de edio e gravaodigital para a execuo do programa.

    4.2.3. Director de Vendas - Planeia, dirige e coordena as actividadesdas vendas:- Define os espaos territoriais de vendas dos produtos, distribui-opelos vendedores e coordena os respectivos trabalhos;- Estuda e analisa os mercados para determinar as necessidades dosconsumidores, o volume de vendas possvel, os preos e aconcorrncia e concebe campanhas de vendas de acordo com osobjectivos da empresa;- Analisa os relatrios dos vendedores e define programas depromoo de vendas;- Colabora com outros servios, nomeadamente, em estudos sobrenovos produtos/ servios e definio de objectivos de produo.- Pode participar na definio das campanhas publicitrias com osorganismos competentes.

    4.2.4. Chefe de Vendas - Para alm das funes de Tcnico deVendas, coordena e controla um ou mais sectores de venda daempresa:- Estabelece objectivos de venda de modo a atingir o previsto pelapoltica comercial;- Efectua estudos, previses e prospeces de mercados tendo emconta os produtos/servios, o tipo de clientes a que se destinam e aconcorrncia;- Avalia os resultados das equipas de vendas, os desvios face aocumprimento dos objectivos;- Divulga s equipas informao genrica e/ou especificaes tcnicaque lhes faculte um maior conhecimento do produto e da polticcomercial da empresa.

    4.2.5. Director de Servios - Estuda, organiza, dirige e coordena, noslimites dos poderes de que est investido, as actividades do organismoou da empresa ou de um ou vrios dos seus departamentos.Exerce funes tais como:- Colaborar na determinao da poltica da empresa;

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    - Planear a utilizao mais conveniente da mo-de-obra, equipamentomateriais, instalaes e capitais;- Orienta, dirige e fiscaliza a actividade do organismo ou empressegundo os planos estabelecidos, a poltica adoptada e as normas e

    os regulamentos prescritos;- Cria e mantm uma estrutura administrativa que permita explorar dirigir a empresa de uma maneira eficaz;- Colabora na fixao da poltica financeira e exerce a verificao docustos.

    4.2.6. Chefe de Seco - Alm das funes mais qualificadas dasreas administrativas e de secretariado, coordena, dirige e controla otrabalho de um grupo de profissionais administrativos.

    4.2.7. Chefe de Redaco - o trabalhador que define a orientaoeditorial dos servios noticiosos, e que dirige e coordena os servioredactoriais da emissora.

    4.2.8. Editor Chefe - o trabalhador que, para alm das funes deeditor, coordena a actividade dos outros editores, podendo substituir chefe de redaco nas suas ausncias e impedimentos.

    4.2.9. Editor - o trabalhador que coordena a redaco, no exerccioda sua actividade, apresentando e realizando servios noticiosos eoutros programas informativos.

    So estes os elementos responsveis por colocar no aremisses e estaes de rdio, se bem que como j referianteriormente, em muitas estaes de rdio, muitas destas funesso executadas pela mesma pessoa, tornando desta forma o quadro edespesas com pessoal da empresa mais baixos e acessveis, sequipas com esta dimenso em rdios nacionais, que tem coberturatotal no pais e por isso precisam de uma equipa maior e pessoalespecfico e especializado em determinadas reas essenciais ao seufuncionamento.

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    5. RDIO ESCOLA PAULO QUINTELA

    A criao de uma rdio Escola constitui por si s uma mais-valia para a forma calunos, Docentes e funcionrios se relacionam e comunicam entre si, as informaes quento sofriam alguns desvios e demoravam a chegar at ao Receptor dessa mesmmensagem, vo assim ter mais um veculo de transmisso e comunicao de uma mensagque vai chegar atravs das colunas previamente instaladas em toda a escola, para melfuncionamento da rdio escola.

    Para no se esgotarem no perodo de intervalo as emisses da rdio escola vo stambm transmitidas 24 H por dia atravs da internet, possibilitando assim aos alunos descola a audio da sua rdio nas suas prprias casas, de forma a que todas as informatransmitidas pela rdio possam assim ser recebidas a qualquer hora em qualquer lugar pinteressados, no caso alunos, Docentes, Funcionrios e Encarregados de Educao, que deforma passaram a ter um maior conhecimento das actividades curriculares e extra curricua acontecer na escola do seu educando.

    A criao de uma rdio escola na Escola Paulo Quintela, tem partida de contar coapoio do responsveis pela Escola, pois necessrio obter a sua aprovao para colocaprojecto no terreno, tambm preciso realizar capital para comprar o material necessriocolocar a rdio escola em funcionamento.

    Tendo em conta que aqui no so necessrios alguns tipos de equipamentos usadoem rdios com uma finalidade comercial, tais como emissores, uma vez que esta rdionica e exclusivamente emitir para o interior de escola e para o mundo atravs da Internet

    Esta rdio vai ter como principal pblico alvo todas as crianas que estudam na esdesde o 1 Ciclo at ao 3 Ciclo do Ensino Bsico, assim bem como Docentes e Funcionda Escola.

    Depois de recebido o total apoio por parte da direco da escola chegada a alturaaveriguar a importncia que esta pode ter no meio escolar, para tal foi elaborado questionrio que serviu de ponto de partida para a implementao deste projecto .

    De forma a implementar a rdio escola dentro do Currculo Nacional do Ensino BCompetncias Essenciais e no Programa de educao Visual e Tecnolgica, foi seleccionaturma do 8 ano, Turma A, que assim dentro da Unidade de Comunicao encontrocaminho para a construo e implementao da Rdio Escola, desta forma os alunaprendem a interpretar uma srie de cdigos de comunicao importantes para o seu fututomam parte de um projecto importante para o futuro da sua escola e de todos os sintervenientes.

    Para a implantao desta rdio escola foi necessria a aquisio de uma enormquantidade de equipamentos, para construo do estdio, que foi colocado numa spreviamente cedida pela direco da Escola e que fica junto ao trio onde se concentram os alunos em tempo de intervalo.

    Para a construo da rdio escola, foi necessrio adquirir uma mesa de som, domicrofones, dois Phones (Auscultadores), um computador, cortia para isolamento, colaparede, X-acto, 5 Litros de tinta branca, Rgua metlica, Vidro para construo de Aqurde aviso No Ar, Colunas (4 interiores, mais 8 exteriores), 300m de fio, Dois amplificadores,Dois suportes de Microfone, Programas de automao e produo (Grtis).

    No quadro seguinte podemos observar os custos de oramentao do projecto R

    Escola Paulo Quintela.

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    Materiais Custos Quantidades

    Mesa de Som 300 1Microfones 155 2Phones (Auscultadores) 24 2Computador 475 1Cortia para Isolamento Acstico 175 27m2Cola Para Parede 65 5Xisato 8 15 Litros de Tinta Branca 20 1Rgua Metlica 12 1Vidro Para Construo deAqurio 355 1Luz De Aviso "No Ar" 20 1

    Colunas225

    12300m De Fio 55 300mAmplificador 230 2Suporte de Microfone 22 2Programa de Automao Grtis 1Programa de Produo Grtis 1Total 2.141

    Oramento Rdio Escola Paulo Quintela

    de salientar que os custos de implementao desta rdio esto muito distantes dreais custos para a instalao de uma rdio em termos Regionais, pois a exigncia equipamentos aqui muito menor que numa rdio com as caractersticas de uma emprespara no falar na poupana realizada na implantao das antenas e emissores, que neste caesto dispensados, quer por razes legais, quer por falta de capital para o efeito.

    A localizao da rdio escola no podia ser melhor, pois tendo em conta que esta rtem como finalidade servir este pblico-alvo, importante existir uma empatia entre ouvlocutores que fazem esta rdio, importante que tanto uns como outros sintam a rdio uma atitude positiva para que desta forma, todos possam intervir positivamente em todsuas iniciativas e fazer da rdio escola um veculo de transmisso de contedos, para qu

    comunicao possa funcionar na sua plenitude, ou seja emissor, mensagem, receptor.Todos os alunos da turma do 8 A estiveram envolvidos em todas as fases dconstruo e implementao deste projecto, quer na construo do logtipo, quer papreparao levada a cabo para a apresentao da rdio escola, na construo de cartazesautocolantes para divulgao e promoo da rdio.

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    Ilustrao 5 - NO AR Rdio Paulo Quintela

    Os principais factores que conduzem a construo desta rdio escola, prendemcom a necessidade latente de existir um elemento de comunicao que mexa com a escocom todos os seus intervenientes, possibilitando uma imediata transmisso de contedos, para os alunos no intervalo, quer para todos os que em casa e atravs da internet possescutar as emisses previamente produzidas pelos locutores e tcnicos responsveis da rescola e que se interessem pela vida da escola e por todas as suas actividades.

    Este meio de comunicao uma importante fonte de transmisso de informaes geram mais-valias para todas as iniciativas levadas a cabo dentro e fora da escola por aluprofessores e ou funcionrios.

    Assim a Escola Paulo Quintela, vai passar a dispor de um meio de comunicarpido e que vai informar em tempo real todos os que de uma forma directa estejinteressados em todos os assuntos desta instituio.

    A sua inteno a de informar sobre assuntos de interesse da Escola e dos alunosProfessores, esta rdio no vai ter fins comerciais, e todas as publicidades que poeventualmente ter, sero meramente institucionais e servem apenas para fazer parte campanhas, Anti-Droga, alcoolismo, violncia contra namorados, Bullying, entre campanhas que a direco da escola julgue serem de importncia relativa para serem adivulgadas.

    Como referi anteriormente todos os alunos da Turma A do 8 ano da Escola E.B.Paulo Quintela, estiveram directamente envolvidos neste projecto de criao de ideiimplementao da rdio escola, participando na criao do logtipo, na aplicao e colagcortia para isolamento acstico, e em todos os pormenores de instalao de material elce electrnico para funcionamento da rdio.

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    Ilustrao 6 - Aluno em Fase de Colagem de Material Isolante (Imagem Rui Mouta)

    Desta forma este grupo de alunos, teve um papel importantssimo na criao derdio escola, tendo tambm sido esta unidade introduzida no Plano de aulas da disciplinEducao Visual, dentro da Unidade de Comunicao.

    Este grupo de alunos teve uma experincia nica, aprendendo de base todos os pasque levam a criao de uma rdio, mas tambm conhecendo linguagens da comunicaassim bem como todos os passos que devem ser seguidos a quando da criao da imagemuma empresa, na construo de um cartaz, autocolantes, criao de jingles e spots de rdna aprendizagem de como deve ser produzido e elaborado um programa de rdio, ou pea de informao, para que assim possa em anos vindouros existir dentro da instalaoescola algum que possa dar seguimento a este projecto, para quer este seja efectivameum projecto de futuro e no um projecto de apenas alguns meses.

    Os alunos da turma A do 8 ano da escola Paulo Quintela, passaram por um procede formao como locutores, jornalistas e tcnicos de produo, para que desta forpudessem tornar a rdio escola independente e gerida pela sua prpria mo, para completperodos de emisso da rdio escola, foram apresentadas pelos alunos propostas de grelde emisso, que foram discutidas posteriormente entre todos de forma a encontrar usoluo mais equilibrada para todos, quer para os alunos responsveis pela rdio escola, para que pudesse existir uma perfeita colaborao dos alunos da escola, em termos de ped

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    msica, ou de participao em concursos ou em programas como por exemplo de DiPedidos.

    Por entre os 12 alunos desta turma foram distribudos lugares de locutores (a jornalistas, tcnicos e produtores conforme o seu perfil se adequasse ou no ao papel pa

    qual se apresentavam, esta tarefa ficou ao critrio dos alunos, uma vez que no houproblemas para chegar a um resultado que agradasse a todos.Antes de iniciar as emisses, estes alunos produziram e elaboraram spots, jingle

    gravaram os contedos para o computador de emisso, para que no dia marcado parinaugurao tudo estivesse a postos a iniciar, sem falhas, sem margem para duvidas nenhumas as partes, embora eu como mentor do projecto estivesse sempre ao lado deles pque nada falhasse, no dia da emisso inaugural a tarefa dos alunos destinados para o primmomento da rdio escola, os locutores Diana Gato e Kevin Monteiro e o tcnico Filipetiveram a tarefa de inaugurar o Senhor Director do Agrupamento de Escolas Paulo Quifuno que correu as mil maravilhas sem qualquer problema de maior.

    Para o dia da inaugurao forma feitos pelos alunos alguns autocolantes papromoo da rdio escola, foram tambm distribudos convites pela comunicao sregional que compareceu em peso para a apresentao desta rdio, uma iniciativa que fassim escrita, filmada e gravada para sempre nos jornais, Televises e rdios da regio.

    Para que possa existir uma boa relao entre locutores e publico alvo, ou seja, alunprofessores e funcionrios da escola, foram distribudas algumas caixas com pequeformulrios, onde podem ser pedidas msicas ou deixadas criticas rdio escola.

    Como resultado final da discusso e seleco das vrias propostas de grelhaapresento em seguida aquela que representa a grelha que preenche os horrios disponveirdio escola Paulo Quintela:

    Horas Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom

    00:00 Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List10:00 Noticirio Tertlia cor-de-

    rosaLeitura da capa dasrevistas e de alguns

    artigos

    Musicas maispedidas (lista)

    Discos pedidos __________ ________

    10:25 Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List11:50 Leitura da

    capa dos jornais

    Actual famososEspao reservado a

    notcias dosfamosos

    Apanhado de todaa informao

    desportiva

    Entrevistas Programa dedesporto

    _____________ _________

    12:05 Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List13:30 Top 10

    musicas

    Discos pedidos Apanhado das

    sries da tv

    Perguntas/

    respostas

    Modas

    tendncias epreos

    ___________ ________

    13:45 Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List Play-List14:00 Play-List Play-List Programa de

    desportoPlay-List Cinema: Novos

    filmesPlay-List Play-List

    15:00 Play-List Play-List Informao: sites,concursos

    Play-List Entrevistas Play-List Play-List

    16:00 Play-List Play-List Tertlia cor-de-rosa Play-List Apanhado dasnovelas/ sries

    Play-List Play-List

    17:00 Play-List Play-List Mais sobre famosos Play-List Top 10 musicas Play-List Play-List18:00 Play-List Play-List ____________ Play-List _______________ Play-List Play-List

    Grelha Rdio Escola Paulo Quintela

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    No que diz respeito a distribuio de postos pelos alunos que contriburam parcriao da rdio escola, estes ficam da seguinte forma:

    Locutores dos programas:

    Desporto, Informao Desportiva Diogo Gato e Xavier Nunes

    Tertlia cor-de-rosa Joana Sesinando e Cntia PiresDiscos Pedidos Joana Mnico

    Actual Famosos, Top 10 musicas Diana Gato

    Leitura da capa dos jornais e das revistas Joo Martins e Kevin Monteiro

    Entrevistas Cludia Fernandes e Daniela Pires

    Tcnicos Flvio Fernandes e Filipe Pinto

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    Ilustrao 7 - Logtipo Rdio Escola

    No inicio foram dadas por mim e atravs da minha experincia de 15 anos coprofissional de rdio, algumas aulas para clarificar o que podemos entender cocomunicao, formas de comunicao e os seus cdigos, a importncia de comunicar paraintegramos plenamente na sociedade em que vivemos.

    Para que a construo da rdio no fosse um caminho desconhecido para os alunoexpliquei tambm as varias formas atravs das quais se faz uma rdio, por exemplo, se esgeneralista, ou temtica, ou seja:

    - Generalista: Rdio que passa todo o tipo de msica einformao.

    -Temtica: Rdio que centra a sua emisso dedicando-a s aum estilo de msica, ou s a informao, ou como existe em alguncasos a uma seita ou religio.

    Foi ainda feita uma abordagem aos profissionais que fazem a rdio, para que ecompreendessem o que cada um faz dentro da rdio, para que assim possam eles tambconhecer e entender qual a funo que melhor encaixa no seu perfil.

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    Foram apresentados alguns resultados j produzidos em rdio, como jingles, spotnoticias, tendo tambm sido explicado ao pormenor como se faz a produo de cada um,que todos eles possam saber por que ponta se pega ao novelo para desenrolar caddificuldade dentro de uma estao de rdio, e para que quando chegasse a altura de e

    colocarem no ar a sua rdio escola, estarem perfeitamente preparados para enfrentar microfone e criar os seus prprios contedos para emisso.Depois de bem explicadas as tarefas de cada um dentro da rdio, os equipament

    necessrios e as funes de cada um, passamos para a parte prtica, enfrentando caddificuldade para a implantao da rdio escola.

    Deparmo-nos com uma sala cheia de tralha que era necessrio limpar parposteriormente avaliar o espao e trabalhar de forma a colocar os equipamentos nos melhlocais, uma vez avaliado o espao, sentimos que o espao tinha demasiado eco e enecessrio isolar o espao com material acstico de forma a retirar o eco, um inimigo da r

    Para isolar o espao, foi usada nas paredes cortia queimada, um material excelenno isolamento acstico, mas que libertava demasiado p, para solucionar este problemaaplicada por cima da cortia tinta de cor branca, soluo que desta forma evitou problefuturos de doenas e sujidades.

    Para melhor acstica do estdio foi ainda aplicado um vidro duplo na vertical de fa cortar o eco e para servir de isolamento para o espao exterior do estdio, uma vez quefica colocado no trio da escola onde os alunos se renem em horrio de intervalo.

    Ilustrao 8 - Vidro do estdio de rdio (Imagem Rui Mouta)

    Depois desta fase, passamos a colocao do material necessrio e a sua instalaocomo colunas, mesa de som, computador, microfones e amplificadores, forma tam

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    instalados os programas de rdio para produo e emisso, ambos gratuitos, uma formapoupar algum dinheiro na implantao da rdio escola, mas que funcionam na perfeio.

    Em seguida foram dadas aos alunos vrias aulas sobre a forma como lidar com aparelhos instalados, e demos inicio as emisses experimentais, para que no dia esper

    todos estivessem preparados e prontos a enfrentar os microfones da rdio, quer eprogramas, entrevistas ou apenas na tcnica.

    Ilustrao 9 - Entrevista ao Director da Escola (Imagem Rui Mouta)

    Aps algumas emisses experimentais, chegou o grande dia, o dia em que todo eprojecto passou a ser uma realidade visvel aos olhos de todos, e com jingles e sopreviamente preparados para o efeito fez-se a apresentao da rdio escola que a partir ddia passa a emitir em todos os perodos de intervalo, a programao composta p

    programas essencialmente musicais, com musicas a pedido dos alunos da escola, que asouvem na sua rdio o que mais gostam e participam de forma activa na playlist musicRdio Escola, neste espao vo ser tambm emitidos alguns blocos de noticias sobre assudirectamente ligados ao Agrupamento de escolas Paulo Quintela.

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    6. MTODO

    Para melhor chegarmos a uma concluso sobre os procedimentos a ter na rdio esce que caminhos deveriam ser seguidos para uma melhor implementao deste projectoterreno, e j depois das primeiras emisses de rdio, foram distribudos um total dequestionrios, por entre alunos e Professores da Escola E.B. 2/3 Paulo Quintela, de ambogneros e com idades compreendidas entre os 12 e os 54 anos de idade.

    Durante o preenchimento dos questionrios no surgiu qualquer inconveniente dvida por parte das pessoas abordadas para o seu preenchimento, tendo sido dado consentimento para a recolha e tratamento de todos os dados apresentados seguidamente.

    Para tornar essa recolha mais acessvel, optou-se por fazer questionrios nidentificados, como elementos identificativos de cada individuo apenas era pedido o sexidade, assim bem como a sua formao acadmica.

    Foram utilizados nica e exclusivamente questionrios por escrito, no tendo sopo qualquer outro tipo de instrumento para recolha de dados, tais como cmafotogrficas ou gravadores.

    O questionrio esta dividido em quatro partes, sendo a primeira de identificao respondentes e as seguintes para temas de analise do questionrio de implementao projecto da Rdio Escola.

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    7. RESULTADOS

    GNERO:

    7.1. PROFESSORES:

    7.2. ALUNOS:

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    7.3. TOTAL ALUNOS/PROFESSORES

    7.4. IDADE:

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    7.5. FORMAO ACADMICA DE PROFESSORES E ANO DE FREQUNCIA DALUNOS

    A. IMPLEMENTAO DA RDIO ESCOLA NA ESCOLA PAULO QUINTELA:

    7.6. CONSIDERA IMPORTANTE A CRIAO DA RDIO ESCOLA?

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    7.7. NA SUA OPINIO IMPORTANTE IMPLEMENTAR ESTE PROJECTO?

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    7.8. DEVE FUNCIONAR NA INTERNET PARA QUE ALUNOS E ENCARREGADEDUCAO A POSSAM OUVIR EM CASA?

    7.9. ENTENDE A CRIAO DA RDIO ESCOLA COMO UMA MAIS VALIA?

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    7.1.1. VAI PARTICIPAR ACTIVAMENTE NAS ACTIVIDADES DA RDIO ESCOLAPOR EXEMPLO, PEDIR MSICA?

    7.1.2. ESTE PROJECTO DEVE MANTER-SE NOS PRXIMOS ANOS?

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    B. CONTRIBUTO DA RDIO ESCOLA PARA UMA MELHOR COMUNICAO, QDENTRO, QUER FORA DA ESCOLA:

    7.1.3. A RDIO ESCOLA, TRANSMITE INFORMAES UTEIS PARA OS ALUDOCENTES E FUNCIONRIOS?

    7.1.4. OS CONTEDOS ESCOLHIDOS VO DE ENCONTRO AS NECESSIDADES DOOUVINTES?

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    7.1.5. DEVERIA PASSAR MAIS MSICA PORTUGUESA?

    7.1.6. DEVERIA PASSAR MAIS MSICA ESTRANGEIRA?

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    7.1.7. A RDIO ESCOLA, VEIO COLMATAR UMA FALHA NA COMUNICAESCOLA E.B. 2/3 PAULO QUINTELA?

    7.1.8. DEVIA SER FEITO UM CASTING PARA LOCUTORES PARA O PRXIM

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    C O QUE JULGA PODER SER UMA VANTAGEM MAIOR PARA A MELHORIA DEMISSES DA RDIO ESCOLA?

    RESPONDA S A UMA DAS OPES:

    a) UMA BOA SELECO MSICAL?

    b) PROGRAMAS VARIADOS?

    c) INFORMAO LOCAL E DESPORTIVA?

    d) EMISSO NA INTERNET PARA OUVIR EM CASA?

    7.1.9. C.

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    8. DISCUSSO DOS RESULTADOS

    Depois de efectuado o questionrio que serviu para ajudar a apurar o que os alunoprofessores pensam da rdio escola uma vez que esta estava j em plena fase de emisses.Para conhecer melhor essa opinio foram distribudos 58 (cinquenta e oit

    questionrios, sendo que desses, 50 (cinquenta) foram distribudos entre alunos do 6, 7de escolaridade com idades compreendidas entre os 12 (doze) e os 16 (dezasseis) anos idade, na classe docente foram distribudos apenas 8 (oito) questionrios por entre Profesde Educao Visual e Tecnolgica e de Portugus.

    GneroMasculino 31Feminino 27

    Com este questionrio pretendamos conhecer o que estes inquiridos pensam sobrrdio escola Paulo Quintela, por isso eles foram distribudos s posteriormente as primemisses, pois desta forma podemos conhecer a opinio do pblico-alvo e tirar ilaes melhorar quer as emisses, quer a forma de como se trabalham os contedos a ser emitido

    Convm referenciar que a rdio escola feita na sua ntegra por alunos da esco

    Paulo Quintela, que foram formados para fazer locuo, jornalismo e tcnica, por mim,em conta toda a minha aprendizagem como profissional na rea da comunicao socialltimos 15 (quinze) anos de vida.

    Para responder ao questionrio foram ouvidos 8 (oito) Professores, sendo que deste(cinco) so Homens e 3 (trs) Mulheres, no que diz respeito aos alunos, foram recolhid(cinquenta) questionrios por entre 26 (vinte e seis) alunos do sexo masculino e 24 (viquatro) do sexo feminino, no tendo sido apreciado nenhum critrio de diferenciaorespostas, tendo os resultados apresentado um grau de semelhana muito prximo.

    Na totalidade dos respondentes entre Professores e alunos deste inqurito sobrerdio escola Paulo Quintela, foram inquiridos 31 (trinta e um) elementos do sexo mascu27 (vinte e sete) do sexo feminino.

    No que diz respeito as idades dos nossos inquiridos, estas situavam-se entre os (doze) anos e os 54 (cinquenta e quatro) anos de idade, com 12