PROJECTO EDUCATIVO E DE DESENVOLVIMENTO...

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a Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e S. João dos Montes Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes CONSTRUIR O FUTURO PROJECTO EDUCATIVO E DE DESENVOLVIMENTO C URRICULAR PARA

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Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e S. João dos Montes Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes

CONSTRUIR O FUTURO

PROJECTO EDUCATIVO E DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR PARA

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“Para os filhos dos homens que nunca foram meninos”

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Índice

1. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................................................. 4

1.1. A MISSÃO ................................................................................................................................................ 5

1.2. A VISÃO ................................................................................................................................................... 5

1.3. FORMALIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO .................................................................................................................. 5

2. CARATERIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS ENVOLVIDOS ....................................................................................... 7

2.1. ALHANDRA ............................................................................................................................................... 7

2.2. SÃO JOÃO DOS MONTES .............................................................................................................................. 8

2.3. SOBRALINHO ............................................................................................................................................. 9

2.4. O DIAGNÓSTICO....................................................................................................................................... 11

3. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO EDUCATIVO ............................................................................................. 12

3.1. LINHAS ORIENTADORAS DE ACÃO .................................................................................................................. 12

3.1.1 Melhoria do desempenho .............................................................................................................. 14

3.1.2 Apoio às aprendizagens dos alunos ............................................................................................... 14

3.1.3 Desenvolvimento de projetos e atividades escolares de investigação e inovação educativa ............ 14

3.1.4 Desenvolvimento dos níveis de participação docente nas estruturas de orientação educativa e

órgãos de gestão. .................................................................................................................................. 15

3.1.5 Desenvolvimento das relações da escola com a comunidade .......................................................... 15

4. REFERENCIAIS DE DESEMPENHO ESCOLAR ................................................................................................. 16

4.1. REFERENCIAL EXTERNO E DE CARÁTER NACIONAL............................................................................................... 16

4.2. REFERENCIAL INTERNO OBTIDO ATRAVÉS DO MODELO DE AFERIÇÕES INTERNAS ......................................................... 16

5. CONSTRUÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO................................................................... 17

5.1. AS RESPOSTAS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL E CURRICULAR ................................................................................. 17

5.2. ESTRUTURAS ORGANIZATIVAS ...................................................................................................................... 21

5.3. ESTRUTURA DE AUTO AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO ....................................................................................... 22

5.4. REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ............................................................................................ 24

5.5. PERFIL DE COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR ...................................................................................................... 26

5.5.1 Dimensão profissional, social e ética .............................................................................................. 27

5.5.2 Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem ........................................................ 27

5.5.3 Dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade ............................................ 28

5.5.4 Dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida ......................................................... 29

5.6. PLANO DE FORMAÇÃO ............................................................................................................................... 30

6. ENQUADRAMENTO DO PROJECTO DO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR.................................................. 31

6.1. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER................................................................................................................... 31

7.OPÇÕES CURRICULARES ESTRUTURANTES................................................................................................... 33

7.1. CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO ....................................................................... 33

7.2. ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA ................................................................... 34

7.3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E DESENHOS CURRICULARES DO AGRUPAMENTO .............................................................. 36

7.3.1 Educação Pré-escolar .................................................................................................................... 36

7.3.2 1º Ciclo do Ensino Básico .............................................................................................................. 36

7.3.3 2º e 3º ciclos do Ensino Básico ...................................................................................................... 37

7.4. DESENHOS CURRICULARES .......................................................................................................................... 38

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7.4.1 Educação Pré-Escolar .................................................................................................................... 39

7.4.2. 1.º Ciclo........................................................................................................................................ 40

7.4.3. 2º e 3º Ciclos ................................................................................................................................ 41

8. OFERTAS EDUCATIVAS ................................................................................................................................ 43

8.1. PRÉ- ESCOLAR ......................................................................................................................................... 43

8.2. 1º CICLO ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ................................................................................... 44

8.3. MATRIZ CURRICULAR NO 2º E 3º CICLO - OFERTA COMPLEMENTAR ...................................................................... 45

9.IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE RECUPERAÇÃO/OCUPAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES .................. 47

10. ORIENTAÇÕES PARA ALUNOS COM N.E.E./ FUNCIONAMENTO DO ENSINO ESPECIAL .............................. 50

11. DIVERSIFICAÇÃO E ADEQUAÇÃO DA OFERTA EDUCATIVA ........................................................................ 52

12. PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO E ENRIQUECIMENTO CURRICULAR EM CURSO ................................. 53

12.1. PROGRAMA DE PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE (P.E.S.) ...................................................................... 53

12.2. BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS ............................................................................... 54

12.3. OUTROS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 55

12.3.1 Clube de Teatro ........................................................................................................................... 55

12.3.2 Clube de Música.Com .................................................................................................................. 56

12.3.3 Clube de Desporto Escolar e Atividades do Grupo de Educação Física ........................................... 56

12.3.4 Apoio a Alunos cujo Português é Língua Não Materna ................................................................. 57

12.3.5 Plano das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) ..................................................... 58

13. MERITOCRACIA – IMPLEMENTAÇÃO DO QUADRO DE MÉRITO ................................................................. 60

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1. NOTA INTRODUTÓRIA

O presente documento consubstancia as grandes orientações e pressupostos nucleares que

têm presidido ao desenvolvimento da ação educativa do Agrupamento nos últimos anos

letivos e que, numa adaptação aos novos quadros de referência, transcreve as formas de

organização pedagógica e funcional do agrupamento, o seu projeto de desenvolvimento

curricular e os objetivos que se pretendem alcançar.

A publicação do Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho, consubstancia uma nova matriz

legal para a gestão e administração, dos estabelecimentos de educação públicos da

educação pré-escolar e dos ensinos básicos e secundários. Assim, estamos perante um novo

quadro normativo que visa reorganizar todo o regime de administração escolar e que implica

da parte das estruturas organizativas das escolas, atualmente em vigor um esforço de

reorganização/reformulação de toda a sua anterior matriz de organização interna. Ao nível

dos instrumentos de gestão estruturantes: Projeto Educativo e desenvolvimento curricular

de Agrupamento, Regulamento Interno e Plano Anual de Atividades desencadearam-se no

início do presente ano letivo os procedimentos necessários à sua alteração.

No que ao Projeto Educativo e de Desenvolvimento Curricular diz respeito optou-se por

seguir os mesmos princípios orientadores de um projeto que continua apostado em se

definir enquanto construtor de futuros, mantendo assim o Projeto Educativo a sua

denominação estrutural “Construir o Futuro”.

Assim, o presente documento incorpora as alterações derivadas dos novos normativos em

vigor, bem como as opções pedagógicas, organizacionais e de gestão tomadas pelos órgãos

da escola. Contudo, mantém-se a estrutura do anterior Projeto Educativo e de

Desenvolvimento Curricular nos seus componentes essenciais, sendo somente retirados os

conteúdos desatualizados ou alterados. Desta forma continuamos a considerar o Projeto

Curricular como parte integrante deste Projeto Educativo, uma vez que consubstancia a

operacionalização do PE ao nível do desenvolvimento curricular dos vários níveis de ensino

que integram o Agrupamento.

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1.1. A MISSÃO A missão do Agrupamento de escolas visa assegurar a prestação de um serviço público de

qualidade na educação, partindo do reconhecimento das condições objetivas do território

educativo que o Agrupamento serve e potenciando os níveis de desempenho dos

profissionais afetos à gestão da unidade orgânica.

1.2. A VISÃO

O Agrupamento assume-se como construtor de uma visão de escola partilhada, motivadora

e integradora, alicerçada nos pressupostos da qualidade dos percursos educativos

diversificados e adequados à “construção de cidadãos do futuro”, competentes nos

princípios, nos valores e na ação.

1.3. FORMALIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO

A concretização do Projeto Educativo traduz-se numa ação real sobre a comunidade

educativa e formaliza-se na elaboração e implementação dos instrumentos de gestão

nucleares para a vida interna da organização escolar, destacando-se:

O Regulamento Interno.

O Plano Anual de Atividades.

Projeto de Avaliação Interna do Agrupamento

Relatórios Anuais de Atividades

Desta forma, são criadas as estruturas necessárias à operacionalização do projeto, ao

mesmo tempo que surgem os instrumentos essenciais à sua constante aferição, avaliando-

se, sistematicamente, o seu nível de consecução.

Assim, o Regulamento Interno define as normas de funcionamento da escola, aplicando-se a

toda a comunidade escolar. Este documento define os direitos e deveres dos elementos

desta comunidade, partindo do princípio que a sua correta explicitação poderá conduzir à

interiorização de um código de conduta que proporcione um bom ambiente educativo.

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Neste domínio, entende-se que as estratégias de ação deverão assentar na clareza e

conhecimento das regras, na mobilização de todos para combater os pequenos incidentes

quotidianos, como forma de prevenir a banalização da violência interpares, na mediação,

através dos adultos intervenientes na educação dos mais novos: professores, funcionários,

pais e encarregados de educação e demais membros da comunidade.

Quanto ao Projeto Curricular, este deve ser um documento orientador reconstruindo, a

partir das orientações curriculares de âmbito nacional para o ensino básico, um plano

curricular adaptado à situação real da escola e ao cumprimento do seu PEE.

O Plano Anual de Atividades especifica um conjunto de atividades a desenvolver em

consonância com os objetivos definidos, a respetiva calendarização, nele se integrando,

também, as orientações propostas neste documento para a avaliação da concretização das

mesmas.

Quanto ao Projeto de Avaliação Interna do Agrupamento os seus objetivos encontram-se

explicitados individualmente e são objeto de comunicação anual à comunidade, permitindo

assim a verificação do trabalho levado a efeito, bem como um balanço sistemático do

mesmo, quer em termos de cumprimento quer nos efeitos reais das atividades

desenvolvidas na comunidade que as implementa e à qual se dirigem.

Quanto aos relatórios anuais de Relatórios Anuais de Atividades os mesmos dizem respeito

aos vários níveis de concretização e de desempenho dos diferentes domínios da organização

escolar.

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2. CARATERIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS ENVOLVIDOS

A constituição do Agrupamento foi iniciada em setembro de 2003, terminando a sua

instalação em julho de 2005.

Este Agrupamento recebe alunos das freguesias de Alhandra, Sobralinho e S. João dos

Montes e inclui 2 Jardim-de-infância (Cotovios e Alhandra), 5 Escolas do 1º Ciclo (Alhandra 1,

Alhandra 2-sede e 2-polo, Cotovios, À-dos-Loucos, Sobralinho) e a escola sede de 2º e 3 º

Ciclo, num total de cerca de 1350 alunos.

Em termos de caracterização sociofamiliar e económica da população escolar, destaca-se a

existência de muitos alunos oriundos de estruturas familiares problemáticas, com grandes

dificuldades económicas e sociais, o que se reflete no elevado número de alunos, apoiado

anualmente, pelos serviços de ação social escolar.

2.1. ALHANDRA

A freguesia de Alhandra tem uma área de 2,1Km2, contando,

segundo dados do censo de 2001, com 7205 habitantes. A

freguesia tem, como orago, S. João Batista. Recebeu carta de foral

em 1203 e foi sede de município, extinto em 1855.

O seu brasão apresenta uma fonte de prata, repuxando água do

mesmo metal. Esta representação prende-se com a existência de águas medicinais na

freguesia, sendo a prata uma representação simbólica da riqueza do lugar. Podemos ainda

observar, no interior do escudo, a representação de doze torres de prata, colocadas em orla.

Esta representação alude ao papel determinante de Alhandra na Guerra Peninsular, mais

concretamente na defesa de Lisboa, aquando da terceira invasão francesa, liderada por

Massena (1810). De facto, passavam por Alhandra as célebres “Linhas de Torres”. A

documentar este facto, existe na freguesia um monumento, vulgarmente conhecido como

“Forte”. Este monumento foi erigido em 1883, precisamente no local onde existira o

“Reduto nº 1”, designado como “Bateria do Tejo”. O brasão é encimado por uma coroa

mural de quatro torres de prata; por baixo, listel branco, com os dizeres “Vila de Alhandra”.

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Estão ligadas a Alhandra algumas personalidades de relevo nacional e internacional,

destacando-se:

Afonso de Albuquerque, governador da Índia entre 1505 e 1509, conta-se

entre os notáveis nascidos em Alhandra, embora esta filiação não esteja isenta

de polémica.

Dr. Sousa Martins, médico, cientista, investigador, objeto de culto até aos

nossos dias, nasceu em Alhandra no dia 7 de março de 1843.

O nadador Joaquim Batista Pereira, nascido a 7 de março de 921, com um

impressionante currículo, de onde se destaca o facto de ter sido vencedor da

travessia do Canal da Mancha, em 1954.

Soeiro Pereira Gomes, nascido em Gestaçô, perto do Porto, em 1909,

alhandrense adotivo, com um percurso literário muito ligado à localidade, pois

a sua obra maior “Esteiros”, aborda a temática do trabalho infantil, localizando-

se a ação em plena vila de Alhandra.

Atualmente, Alhandra oscila entre a tradição e a modernidade; a par da pesca artesanal,

desenvolveram-se indústrias, sendo a mais representativa a cimenteira, representada pela

unidade fabril da “Cimpor”. A vila conta ainda, com infraestruturas desportivas e de lazer,

sendo a beira-rio um dos locais mais procurados pela população de todas as faixas etárias.

2.2. SÃO JOÃO DOS MONTES

A freguesia de S. João dos Montes estende-se por uma área de

17,99 Km2, contando com 4409 habitantes, segundo os dados

apurados pelo censo de 2001. Como se vê, apesar da área ser

considerável, possui uma baixa densidade populacional, o que

explica as suas características vincadamente rurais. A freguesia

tem como orago S. João Baptista, o que se refletiu no topónimo

“S. João”. A análise do seu brasão permite inferir algumas das características da freguesia;

num escudo de vermelho, dois cachos de uvas de ouro, folhados de prata, apontam para a

produção vinícola e para a prática da agricultura em geral. Um “Agnus dei” de prata, com

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lábaro, pode merecer uma dupla interpretação: se, por um lado, a um nível mais imediato,

poderá estar relacionada com a criação de gado ovino, poderá, numa análise mais

aprofundada, relacionar-se com o patrono da freguesia S. João, tradicionalmente

representado como um pastor, acompanhado de um cordeiro, símbolo messiânico por

excelência. A topografia do local é representada por três cômoros de ouro; o brasão

apresenta ainda uma coroa mural de três torres e um listel branco com legenda a negro,

onde se lê “S. João dos Montes”. Na área do lazer, destaca-se o papel fundamental de

algumas coletividades que permitem a prática do desporto e ainda proporcionam atividades

culturais variadas, com destaque para o teatro.

2.3. SOBRALINHO

A freguesia do Sobralinho, ocupa uma área de 4,2 Km2, contando

com 7205 habitantes, segundo os dados do censo de 2001.Tem

como orago o Divino Espírito Santo. O seu brasão espelha a

realidade multifacetada da freguesia, onde passado e presente

convivem quotidianamente. Num escudo de prata, domina um

sobreiro verde, certamente uma referência ao nome “Sobralinho”, um diminutivo de

“sobral” (conjunto de sobreiros); o passado, representado pela mó, coexiste com a

modernidade, representada pela roda dentada, tradicionalmente um símbolo relacionado

com a indústria. A História marca presença com a representação de duas torres vermelhas,

numa referência óbvia às fortificações das “Linhas de Torres”; também o Tejo marca

presença, simbolizado por duas burelas ondadas de azul.

Um dos pontos de maior interesse da freguesia é a Quinta Municipal do Sobralinho, vulgo

“Paço do Sobralinho”, localizado no limite norte da povoação. Fundado no século XVII pelos

condes de Vila Flor (depois duques da Terceira), o palácio foi remodelado e ampliado no

século XIX; vítima de incêndio em 1944, foi reedificado e ornamentado com coleções de

arte, tendo pertencido à família Espírito Santo. Atualmente, o espaço é palco de várias

iniciativas culturais e pedagógicas.

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Quanto à escola sede, Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes, em funcionamento desde

1998, comportando no ano letivo 2012/2013, 32 turmas (cerca de 700 alunos) tem como

patrono o escritor Soeiro Pereira Gomes.

Porque o patrono de um estabelecimento de ensino deve consubstanciar as práticas

concretas do mesmo, o nome de Soeiro Pereira Gomes surgiu, naturalmente, desde o início,

uma vez que a sua obra responde aos anseios de uma comunidade que pretende um futuro

melhor para os seus filhos.

Nascido em Gestaçô, em 1909, Joaquim Soeiro Pereira Gomes escreveu em Alhandra o seu

único romance dado à estampa; fê-lo “para os filhos dos homens que nunca foram meninos”

e nele se debruçou, com infinita solicitude e realismo, sobre o quotidiano de um grupo de

crianças que, afastadas da escola por imperativos económico-sociais, arrastava uma difícil

existência pelos telhais, sujeitas ao flagelo do trabalho infantil.

Esta realidade não está, infelizmente, completamente erradicada do nosso país. E a escola

tem, obviamente, um papel fundamental para reverter esta situação. “Construir o Futuro”,

tema central deste Projeto Educativo de Escola, não é apenas um título; é um efetivo plano

de ação, centrado na ideia de uma escola que não seleciona, não exclui, antes tenta

proporcionar a cada aluno as ferramentas para construir um futuro que passe pela resposta

aos seus anseios, de acordo com as potencialidades e objetivos manifestados. Foi neste

sentido que a escola tentou criar percursos alternativos e dotar-se das estruturas

necessárias para que estas metas fossem atingidas. O “futuro” a que nos referimos não é

apenas uma projeção; é um projeto de vida, a efetivação de práticas diárias que

contemplem uma vertente formativa que passa pelo desenvolvimento de competências

cognitivas, sociais e afetivas. A formação de cidadãos conscientes, informados, bem

integrados no tecido social poderá ser tarefa difícil, mas não é impossível. Não podemos

desistir com a desculpa de que os nossos objetivos são utópicos, nem dando a desculpa de

que a nossa sociedade não tem “remédio”. Por que não dizer, antes, que as necessárias

mudanças só poderão operar-se se a escola mudar e fornecer aos indivíduos a formação

necessária? É neste sentido que nos propomos conduzir o nosso plano de ação. Assim, sendo

este documento uma referência orientadora das políticas educativas desta escola, ele só

poderá assumir a sua verdadeira expressão, quando assumido de forma crítica e

operacionalizado através de práticas concretas.

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Múltiplos serão os desafios e problemas a ultrapassar. As mutações constantes dos quadros

de referência, no que se refere ao mundo do trabalho, no que diz respeito às próprias

construções científicas de cada área do conhecimento, no universo dos núcleos familiares,

poderão originar novas formas de segregação. Sabemos que os nossos alunos estarão

sujeitos a diferentes níveis de consecução dos seus projetos de vida e que os preconceitos

ainda existentes tenderão a desvalorizar aqueles que seguirem um rumo não aprovado pelas

normas tacitamente aceites; e este é mais um preconceito que pretendemos desmistificar.

Conseguir que cada um dê o melhor de si, que construa “o seu futuro” sem ficar preso nos

“Esteiros. Minúsculos canais, como dedos de mão espalmada, abertos na margem do Tejo.

Dedos de mãos avaras dos telhais que roubam nateiro às águas e vigor à malta”.1

2.4. O DIAGNÓSTICO

A organização da escola enquanto estrutura de suporte a um projeto educacional contém,

em si própria, os pressupostos de ação possíveis, face aos recursos disponíveis. Para a

elaboração do Projeto Educativo e de Desenvolvimento Curricular, procedeu-se ao

levantamento de situações que permitiram delinear um “quadro problema”, objeto

prioritário de intervenção.

O tratamento estatístico dos dados relativos à caracterização do agrupamento foi um dos

instrumentos utilizados para traçar de uma forma mais estruturada os indicadores do

quadro problema abaixo descriminado. Foram também tidos em conta os relatórios setoriais

dos projetos que se encontram no terreno e os dados do sucesso e insucesso presentes no

observatório das aprendizagens.

Em consonância com os dados recolhidos são, em sede própria, ao nível dos órgãos de

administração e gestão, a saber: Direção, Conselho Pedagógico, Conselho de Diretores de

Turma e Departamentos Curriculares, procuradas e tomadas algumas opções organizacionais

que pretendem responder aos principais problemas diagnosticados de acordo com as novas

orientações constantes dos despachos ministeriais para a organização de cada ano letivo.

Será o apuramento dos tempos letivos e não letivos disponíveis que determinará a

organização da estrutura da Escola ao nível da ocupação dos tempos escolares e do

desenvolvimento/implementação dos projetos estruturantes de intervenção pedagógica.

1 Joaquim Soeiro Pereira Gomes, Esteiros

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3. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO EDUCATIVO

Construir futuros consolidados através da melhoria da qualidade das aprendizagens e

construção de percursos diferenciados sustentáveis

Formar cidadãos conscientes do mundo contemporâneo onde vivem e competentes

na sua ação transformadora

Educar para a cidadania desenvolvendo competências sociais e pessoais

Aproximar a escola da família e da comunidade desenvolvendo ações de formação e

aproximação aos diferentes contextos

Melhorar o desempenho profissional e organizacional

3.1. LINHAS ORIENTADORAS DE ACÃO

O Projeto Educativo parte do reconhecimento das condições objetivas do Território

Educativo que o Agrupamento serve e baseia-se em quatro pressupostos nucleares de ação:

Inovação, Motivação, Aproximação e Regulação.

Este Projeto Educativo visa, ainda, confirmar a aposta no desenvolvimento da componente

artística, enquanto área curricular prioritária. Pretende-se a valorização de um projeto de

parceria territorial com o Conservatório Regional Silva Marques, em Alhandra, ao nível do

ensino articulado da Música nos termos da portaria 225/2012. A implementação desta

parceria permite na área artística a diversificação da oferta educativa do Agrupamento, com

certificação própria, através da constituição, em cada ano letivo, de uma turma em início do

segundo ciclo, visando assim a possibilidade de enquadrar um um projeto de

prosseguimento de estudos a ser feito na escola sede, de forma a poder assegurar estudos

de nível secundário neste território.

Pretendemos para os nossos alunos “construir futuros consolidados” que podem assumir

dois tipos de percursos: um fundamentado numa estratégia de rigor e qualidade dos

processos de ensino aprendizagem, de forma a garantir que os mesmos concluam os seus

ciclos de estudos com uma preparação académica e pessoal de qualidade, que lhes permita

prosseguir os seus estudos com uma ampla capacidade de escolha. Simultaneamente,

apostamos, também, na possibilidade de proporcionar respostas alternativas, também elas

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assumidas com rigor e num plano de adequação que não comprometa o futuro daqueles

que, pelas suas características próprias e despistes vocacionais específicos, necessitem de

percursos alternativos de educação e formação sob pena de se agravarem os processos de

retenção repetida e mesmo de abandono escolar. Poderemos, assim, sustentar percursos

educativos que resultam em mais-valias de “produção de valor social” nas suas diferentes

vertentes de prosseguimento de estudos regulares e de percursos diversificados de

formação.

Com base nas linhas de ação orientadoras que acompanham as opções que a Escola, como

local privilegiado para o desenvolvimento de cidadãos conscientes e competentes, toma no

sentido de proporcionar aos seus alunos o melhor serviço educativo e formativo possível,

destacamos as seguintes premissas:

Reconhecimento das estratégias de motivação como um caminho imprescindível para

o sucesso educativo;

Defensa de uma cultura de escola que se reconheça na procura contínua da qualidade

dos processos e dos resultados;

Desenvolvimento o princípio de que a proximidade entre os vários intervenientes no

processo de ensino-aprendizagem, particularmente no que se refere aos alunos e

professores e à família, resulta numa maior eficácia do mesmo, permitindo uma maior

adequação e eficiência das ações pedagógicas;

Acreditamos no desenvolvimento de um projeto de inovação das práticas educativas

e organizacionais que sustente uma nova abordagem de motivação pedagógica nos

contextos de ensino - aprendizagem e das redes comunicacionais da organização;

Promoção de um paradigma de ação baseado no reforço da vertente da regulação e

consequente apoio em matéria de competências pessoais e sociais é um domínio

essencial para que se consiga um clima de escola propício às aprendizagens e à

formação integral dos alunos.

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3.1.1 Melhoria do desempenho

Neste capítulo tentar-se-á uma aproximação real à melhoria do desempenho dos alunos

através da monitorização dos progressos do desempenho e de uma aproximação de

resultados correlacionada dentro de cada área disciplinar. Serão, assim, privilegiados os

mecanismos de aferição interna e de controlo de eventuais processos que coloquem em

causa a qualidade das aprendizagens e a recuperação de alunos em risco de abandono

escolar

O reforço das práticas de supervisão e de articulação pedagógica vertical a nível interno e a

análise comparativa de resultados a nível externo constituem outros dos instrumentos que

substanciam a aposta na qualidade do sucesso escolar e consequentes resultados escolares.

3.1.2 Apoio às aprendizagens dos alunos

Proporcionar a todos os alunos, incluindo aqueles que revelem dificuldades de

aprendizagem ou os que evidenciem potencialidades para níveis mais elevados de

desenvolvimento, o apoio pedagógico personalizado que se mostre necessário e adequado;

Proporcionar aos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente o

apoio personalizado adequado à sua plena integração na comunidade escolar e ao

desenvolvimento das competências escolares e sociais adequadas às suas características.

Investir em metodologias diversificadas e adaptadas aos contextos de cada grupo de alunos

3.1.3 Desenvolvimento de projetos e atividades escolares de investigação e inovação educativa

a) Desenvolver atividades e projetos com relevância para o cumprimento do currículo que

proporcionem aos alunos diferentes perspetivas de abordagem do mesmo e uma ocupação

integral do tempo escolar com tarefas e atividades relevantes para a sua educação e

formação integral;

b) Desenvolver atividades e projetos com relevância no domínio da inovação educativa e

educação artística;

c)Desenvolvimento de projetos de investigação/inovação e desenvolvimento educativo.

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3.1.4 Desenvolvimento dos níveis de participação docente nas estruturas de orientação educativa e órgãos de gestão.

a) Desenvolver atividades de participação na construção aplicação e monitorização dos

principais instrumentos de regulação da vida do Agrupamento;

b) Promover um espírito de partilha e trabalho cooperativo dentro das estruturas em que se

integra;

c) Contribuir para o desenvolvimento de mecanismos de melhoria do trabalho docente;

Desenvolvimento de projetos de investigação/inovação e desenvolvimento educativo.

3.1.5 Desenvolvimento das relações da escola com a comunidade

a) Dinamizar projetos que promovam o envolvimento da comunidade educativa;

b) Participar em projetos dinamizados pela comunidade;

c) Adotar posturas de proatividade e acompanhamento na relação com a família e com o

meio.

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4. REFERENCIAIS DE DESEMPENHO ESCOLAR Assumiremos enquanto referenciais de avaliação do nosso desempenho dois tipos de

abordagem:

Um referencial externo e de caráter nacional;

Um referencial interno obtido através do modelo de aferições internas.

4.1. REFERENCIAL EXTERNO E DE CARÁTER NACIONAL Para o 1º ciclo, no 2º e 4º anos, é definido para o ano de 2012-2013 a recuperação de 5

pontos percentuais no afastamento negativo relativo aos valores obtidos na área da

Matemática. No Português pretende-se atingir os níveis da média nacional.

No 2º ciclo tentaremos manter a paridade com as médias nacionais de Matemática,

admitindo uma flutuação negativa de 5 %. No Português onde obtivemos uma margem de

superação de nove pontos percentuais em 2011-2012, admitimos uma redução desta

margem em 5 %.

No 3º ciclo em relação às provas finais de 9º ano tentaremos manter a paridade com as

médias nacionais de Matemática, admitindo uma flutuação negativa de 5 %. No Português

onde obtivemos uma margem de superação de catorze pontos percentuais em 2011-2012,

admitimos uma redução desta margem em 5 %.

No que respeita aos testes intermédios de 9º ano, pretendemos alinhar os nossos resultados

pela média nacional.

4.2. REFERENCIAL INTERNO OBTIDO ATRAVÉS DO MODELO DE AFERIÇÕES INTERNAS Como referencial interno serão considerados os resultados obtidos em sede de aferição

interna, considerados os afastamentos em relação às médias das classificações por grupos

disciplinares, calibrados pelas suas posições relativas às médias dos contextos turma.

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5. CONSTRUÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO

No que se refere ao “quadro problema”, foram detetadas as seguintes situações:

Continuação de indicadores de maior insucesso escolar, nos anos não terminais de

ciclo com particular destaque no 7º e 8º anos;

Continuação da manifestação de comportamentos perturbadores/disruptivos em

contexto sala de aula e no recinto escolar que, de acordo com os dados do

observatório da regulação comportamental, continuam a centrar-se na população de

2º ciclo;

Continuação de indicadores de insucesso na área de Matemática, em particular no que

se refere à resolução de problemas em novos contextos;

Continuação da observação e análise da intervenção ao nível de situações de risco

quanto a comportamentos “pouco saudáveis”;

Contextos familiares e locais que não propiciam a motivação para o estudo e respetiva

construção de um projeto de vida pessoal e profissional sustentado;

O reduzido número e a deficitária formação de assistentes operacionais,

nomeadamente, ao nível de relações interpessoais e gestão e mediação de conflitos,

devido à integração sistemática contratos de emprego inserção.

5.1. AS RESPOSTAS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL E CURRICULAR

A missão institucional da Escola visando a integração escolar e o sucesso da sua população-

alvo, deve reforçar o investimento na procura de respostas organizacionais adequadas aos

problemas inventariados. A organização escolar pressupõe uma reconstrução/reorganização

permanente, no âmbito das suas competências e do enquadramento legal vigente, com vista

a procurar as respostas ao quadro problema acima enunciado. No triénio anterior as

iniciativas organizacionais e os projetos de intervenção em cursos permitiram dar respostas

à necessidade, cada vez mais permanente, de reconhecer à Escola a dupla missão de

apostar, por um lado, em percursos educativos de qualidade visando o prosseguimento de

estudos e por outro, aposta forte em alternativas de formação estruturadas em percursos

adequados a grupos-alvo cujo despiste é realizado pelo Serviço de Psicologia e Orientação

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Escola e pela equipa de avaliação do Ensino Especial. Continuar assim a aposta em turmas de

currículo alternativo e em turmas de C.E.F., enquanto propiciadoras de percursos formativos

diferenciados e vocacionados para a integração de alunos, com vista à sua plena inserção

social e profissional futura.

Ao nível da organização da Escola visando o apoio em proximidade, a motivação individual e

a criação de situações de aprendizagem propícias a um mais adequado

enquadramento/integração dos alunos prevê-se a continuação das seguintes medidas a

dinamizar:

Reforço das estruturas de apoio e acompanhamento de alunos, individualmente ou

em pequeno grupo, através da gestão da sala de estudo, apoios pedagógicos

acrescidos e implementação do apoio ao estudo no 2º ciclo com uma metodologia

mais racional porque apoiada em diagnósticos mais precisos. Facultar apoio

educativo/ensino especial a alunos com Necessidades educativas individuais e com

dificuldades de aprendizagem. Disponibilizar apoio pedagógico mais individualizado

aos do 1ºCiclo, durante a atividade de Apoio Educativo;

Continuação do funcionamento do Gabinete do Aluno visando a ampliação da sua

intervenção ao nível da mediação e gestão de conflitos, desenvolvimento de

competências sociais ao nível da melhoria das relações interpessoais, proporcionando

aos alunos um enquadramento mais efetivo e mais variado, no que se refere às

atividades a implementar e que derivam de uma ampla avaliação realizada e

sustentada em tratamento estatístico e análise de conteúdo dos instrumentos de

avaliação implementados. As modalidades de intervenção pedagógicas previstas

pretendem atingir um quadro de maior regulação disciplinar propiciadora de um clima

mais favorável a aprendizagens qualificantes;

Intervenção formativa e de apoio individual promovido pelo Gabinete de Apoio ao

Português para Estrangeiros, de forma a organizar os grupos de alunos com vista à

passagem para níveis de proficiência mais elevados;

Reforço e implementação de hábitos de leitura, nomeadamente através de atividades

levadas a efeito no contexto das aulas de Português. No caso do Pré-escolar e do 1º

Ciclo, através do desenvolvimento do Plano Nacional de Leitura em todas as turmas;

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Reforço da articulação curricular entre o 1º e 2º ciclo, 2º e 3º ciclo, assim como entre

o 1.º ciclo e o Pré-escolar de forma a permitir uma diminuição das dificuldades

sentidas pelos alunos ao nível da transição do regime de monodocência para a

estrutura curricular do 2.º ciclo.

Continuação da aposta num projeto de intervenção ao nível da Educação para a

Saúde com extensão da sua intervenção às Escolas do 1.º Ciclo e Jardim-de-infância.

Manutenção e desenvolvimento de Clubes e Projetos, como o Clube de Teatro

(integrado na iniciativa camarária “Aprendizes do Fingir”)., o Clube de Rádio que

assumirá o nome Música.Com e que passará pela divulgação musical mas também por

uma vertente de empreendedorismo jovem através da comunicação. Os projetos de

Desporto Escolar e a Biblioteca/Centro de Recursos com o seu plano de atividades.

Estes projetos destinam-se prioritariamente a desenvolver nos alunos a competência

comunicativa, a autonomia, o gosto pela pesquisa e pela construção de percursos

pessoais e a formação integral, englobando o corpo e a mente, dado que já vão longe

os tempos em que as escolas eram consideradas meros locais de aprendizagem,

exclusivamente cognitiva;

Ao nível do 1º Ciclo, manutenção e desenvolvimento dos Projetos” Alimentação

saudável”, “Mexer com a Ciência” e “Dinamização de Recreios”, de forma a

desenvolver nos alunos a competência comunicativa e relacional, e o saber

experimental.

Projeto de desenvolvimento das TIC, que inclui várias atividades, a saber:

Coordenação de TIC;

Atualização da plataforma Moodle;

Divulgação das novas tecnologias à comunidade educativa;

Manutenção da página de Internet;

Atualização de informação no sistema de Gestão de Equipamentos

Informáticos;

Construção de recursos Educativos;

Utilização da plataforma Moodle com turmas;

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Sistema de E-mails e comunicação síncrona entre o agrupamento;

Sistema de Inquéritos / Questionários online – Moodle;

Formação para professores – Moodle;

Formação para Professores – as ferramentas WEB 2.0 em sistema b-learning e

presencial;

Formação diversa para professores.

Com a execução do plano proposto, pretende-se uma reorganização curricular para a

utilização das TIC, proporcionando a criação de uma diversidade de ambientes de

aprendizagem, de estratégias a implementar e de materiais a utilizar, oferecendo assim um

enorme potencial para repensar e reformular os processos de aprendizagem.

Por fim, serão desenvolvidas todo um conjunto de outras iniciativas e parcerias visando dar

resposta aos problemas identificados, nomeadamente ao nível de:

Reforço do trabalho articulado com as associações de pais e encarregados de

educação.

Reforço da articulação com as entidades de poder local, nomeadamente a Câmara

Municipal, as Juntas de Freguesia e o Centro de Saúde, assim como a C.U.R.P.I.F.A

(Centro Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Alhandra),

Misericórdia, e os Bombeiros Voluntários de Alhandra, a PSP e a GNR.

Reforço do trabalho articulado com as entidades da comunidade, envolvidas nas

Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s); SEA (Sociedade Euterpe

Alhandrense); CSPDS (Centro Social do Sobralinho); CRC (clube Recreativo dos

Cotovios); assim como o IAC (Instituto de Apoio à Criança).

Reestruturação da oferta alimentar do bufete dos alunos, através da eliminação de

fritos, redução quase integral de refrigerantes e diminuição da oferta de produtos

açucarados.

Ações de promoção de relações interpessoais em contextos formais e informais, como

a realização de reuniões gerais e sectoriais, entre a Direção da Escola e o coletivo de

docentes, funcionários administrativos e auxiliares, comemoração do Dia da Escola e

“passeio” de final de ano, entre outros.

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5.2. ESTRUTURAS ORGANIZATIVAS

São estruturas organizativas deste agrupamento:

O Conselho Geral, órgão responsável pela definição das linhas orientadoras do plano

de ação, em conformidade com o enquadramento legal vigente:

O Conselho Administrativo, órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira

da escola, nos termos da legislação em vigor;

A Direção da Escola, órgão de administração e gestão da escola, nas áreas pedagógica,

cultural, administrativa e financeira de acordo com as competências previstas;

O Conselho Pedagógico, órgão de coordenação e orientação educativa,

nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento

dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente de

acordo com as competências previstas;

Os Departamentos, órgãos de articulação curricular, nos quais se encontram

representados os agrupamentos de disciplinas e áreas disciplinares de todos os níveis

de ensino, de acordo com os cursos lecionados, o número de docentes por disciplina e

a dinâmica a desenvolver pela escola;

O Conselho de Diretores de Turma, órgão que coordena o desenvolvimento dos planos

de trabalho das turmas, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e

de adequação curricular às turmas, traduzindo-se este trabalho na formalização de

Projetos de Turma. O papel do Diretor de Turma torna-se, pois, fundamental, pela

função de coordenação que exerce ao nível da articulação do trabalho desenvolvido

pelos vários professores que integram o Conselho de Turma, bem como no

relacionamento privilegiado com os alunos e os encarregados de educação;

As Associações de Pais e Encarregados de Educação, tem como objetivo a dinamização

dos pais e encarregados de educação, em ordem à sua participação plena na vida da

escola;

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Os Conselhos de Docentes de articulação curricular no 1º ciclo, órgão de coordenação,

articulação curricular e orientação pedagógica de cada ano de escolaridade;

Os Conselhos de Docentes de cada freguesia que asseguram a operacionalização e a

avaliação de todas as atividades constantes do Plano Anual de Atividades, Projetos

Curriculares de Escolas e Projetos Curriculares de Turmas. O Coordenador do Conselho

de Docentes tem como função articular o trabalho dos professores com as emanações

do Conselho Pedagógico, orientar e dinamizar as estratégias e posicionamento do

Conselho de Docentes na construção do Projeto Educativo do Agrupamento;

As Coordenações de Estabelecimento são o órgão de coordenação das atividades

educativas dos estabelecimentos.

5.3. ESTRUTURA DE AUTO AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO

Desde o ano letivo 2008/2009, o Agrupamento procurou implementar uma estrutura de

avaliação interna, que efetivasse, de forma consistente e coerente, os objetivos do sistema

de avaliação, estipulados na Lei nº.31/2002, de 20 de dezembro.

Neste sentido, surgiu uma estrutura de avaliação própria, sustentada por um conjunto de

observatórios que nos forneciam indicadores do cumprimento das principais linhas do

Projeto Educativo. Estes constituíam-se, assim, como fatores de auxílio à decisão e ao

estabelecimento de medidas de intervenção prioritária, estimulando a capacidade interna

de reflexão e a procura contínua de soluções, mais eficazes, para os problemas identificados.

A ideia de construção de uma estrutura de avaliação interna, reguladora da prestação do

serviço educativo, permitiu definir uma estratégia de melhoria das aprendizagens e de maior

e melhor desempenho, a médio e a longo prazo, dando consistência à filosofia do Projeto

Educativo do Agrupamento e à concretização da sua missão.

Contudo, apesar do trabalho e esforço realizados para consolidar o diagnóstico geral do

Agrupamento, traduzido através da análise dos resultados de todos os observatórios em

ação, no biénio 2010/2012, a equipa de autoavaliação concluiu que aquele diagnóstico se

efetivava de forma espartilhada e casuística, uma vez que não contemplava uma equipa de

autoavaliação heterogénea, nem dava cobertura à totalidade do Agrupamento, enquanto

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organização, contrariando, assim, a natureza intrínseca do processo de autoavaliação,

realizado no âmbito da estrutura de avaliação interna.

Neste sentido, no final do ano letivo 2010/2011, o Agrupamento encetou, por via da

parceria com o projeto EPIS “Escolas de Futuro”, uma análise reflexiva e de discussão

interna, ao nível das estruturas intermédias e do órgão de gestão/ equipa de autoavaliação,

que passou pela redefinição de áreas de intervenção a reforçar/melhorar (Espelho EPIS) com

levantamento e caraterização de pontos fracos e fortes e consequente delineação de ações

de melhoria a implementar a curto prazo. Em 2011/2012, dando continuidade ao trabalho

iniciado no ano letivo anterior, o Agrupamento irá implementar as ações de melhoria

inscritas na plataforma EPIS e completar, paralelamente, o diagnóstico organizacional,

através de questionários de ensino e aprendizagem, e de satisfação.

Procura-se, atualmente, reformular a abordagem de autoavaliação no sentido de a tornar

mais eficaz e, metodologicamente mais sustentável, aliando as práticas já existentes no

terreno com outras, no âmbito da avaliação dos graus de satisfação e ao nível da própria

gestão da qualidade da prestação do serviço educativo, traduzido na consecução dos

objetivos e metas definidas no âmbito do Projeto Educativo do Agrupamento 2009/2013 -

Construir o Futuro.

Numa vertente prognóstica, a equipa da autoavaliação/estrutura de avaliação interna

pretende, no ano letivo 2012/2013, analisar os resultados dos questionários aplicados, bem

como dos observatórios e ações de melhoria para elaboração do relatório de autoavaliação.

Com base nas conclusões retiradas do referido documento, será implementado um novo

PAM (Projeto de Ações de Melhoria).

No ano letivo 2013/2014, a equipa de autoavaliação realizará um novo diagnóstico geral ao

Agrupamento, relançando o novo modelo de autoavaliação do agrupamento.

A ação da estrutura de avaliação interna passa pela necessidade de regular e consolidar a

avaliação sistemática dos resultados obtidos em sete domínios considerados de intervenção:

A análise do desempenho escolar, valorizando a qualidade das aprendizagens dos

alunos;

O clima e ambiente educativos (regulação comportamental), pretendendo reforçar

as valências de intervenção na comunidade educativa com enfoque estruturante no

desenvolvimento de competências pessoais e sociais, identificar “pontos fracos” ao

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nível da indisciplina em contexto escolar e problemáticas associadas aos défices de

relacionamento interpares;

A educação para a saúde visa desenvolver a consciência cívica de toda a

comunidade, como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos

responsáveis, ativos e intervenientes;

A utilização das novas TIC visa criar e promover medidas de formação e intervenção

no âmbito das NTIC com vista à melhoria do processo de ensino e aprendizagem e

monitorizar os níveis de formação e utilização das novas TIC em contexto educativo;

O funcionamento das BE/CRE, com o objetivo de promover o apoio ao

desenvolvimento curricular e reforçar a articulação entre departamentos curriculares

e a biblioteca escolar;

A monitorização mais rigorosa dos percursos alternativos de formação e respetivos

indicadores de sucesso de modo a criar condições de promoção do sucesso

educativo, contribuindo para o desenvolvimento integral dos alunos e para a

construção da sua identidade pessoal;

O agrupamento implementará ainda o Observatório Ensino e Aprendizagem e

Satisfação por forma a proceder à análise e monitorização das práticas de sala de

aula e de satisfação.

5.4. REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

Mancha Horária do Pré-Escolar

O pré-escolar funciona exclusivamente em horário normal:

Horário Normal

9h00m – 12h00m 13h00m – 15h00m

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Mancha Horária do 1.º Ciclo

Nas escolas de 1º Ciclo, funcionam os regimes duplos da manhã e da tarde nas escolas do

Sobralinho e Alhandra 2 funcionando as restantes em horário normal.

Horário Duplo da Manhã Horário Duplo da Tarde

8h00m – 13h00m 13h15 – 18h15m

Horário Normal

9h00m – 12h00m 13h00m – 15h00m

Mancha Horária do 2º e 3º Ciclo

Na escola sede funcionam o 2º e 3º Ciclos, no regime de funcionamento em turno duplo

numa estrutura de tempo letivo de 45m, cumprindo o disposto no Decreto-Lei 139/2012 e

Despacho 13-A/2012, documentos de referência na organização deste ano letivo.

Turno da Manhã Turno da Tarde

8h20m – 9h05m

9h05m – 9h50m

(20 minutos de intervalo)

10h10m – 10h55m

10h55m – 11h40m

(10 minutos de intervalo)

11h50m – 12h35m

12h35m – 13h20m

13h35m – 14h20m

14h20m – 15h05m

(10 minutos de intervalo)

15h15m – 16h00m

16h00m – 16h45m

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5.5. PERFIL DE COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR

O regime de qualificação para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e

secundário encontra o seu enquadramento jurídico estabelecido nos artigos 30.º e 31.º da

Lei de Bases do Sistema Educativo e legislação complementar, designadamente o Decreto-

Lei n.º 194/99, de 7 de junho, que estabeleceu o sistema de acreditação de cursos que

conferem qualificação profissional para a docência, e o Decreto-Lei nºs 139/2013 que fixa os

princípios orientadores da organização e gestão do currículo dos ensinos básico e

secundário.

O perfil geral de desempenho do educador de infância e dos professores dos ensinos básico

e secundário enuncia referenciais comuns à atividade dos docentes de todos os níveis de

ensino, evidenciando exigências para a organização dos projetos da respetiva formação e

para o reconhecimento de habilitações profissionais docentes.

Tais perfis, ao caracterizarem o desempenho profissional do educador e do professor,

evidenciam, se considerados integradamente, as respetivas exigências de formação inicial,

sem prejuízo da indispensabilidade da aprendizagem ao longo da vida para um desempenho

profissional consolidado e para a contínua adequação deste aos sucessivos desafios que lhe

são colocados.

De acordo com o Decreto-Lei n.º240/2001 de 30 de agosto, é definido o perfil de

desempenho comum aos educadores de infância e aos professores dos ensinos básico e

secundário, enunciando referenciais relativos à atividade dos docentes de todos os níveis de

ensino e evidenciando as dimensões a considerar no âmbito da profissionalidade docente.

Os referenciais selecionados para constar no presente documento obedecem, nas diferentes

dimensões, aos pressupostos nucleares enunciados nas finalidades e metas do Projeto

Educativo, pelo que os consideramos de desenvolvimento prioritário, a saber:

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5.5.1 Dimensão profissional, social e ética

O professor deverá promover aprendizagens curriculares, fundamentando a sua prática

profissional num saber específico resultante da produção e uso de diversos saberes

integrados em função das ações concretas da mesma prática, social e eticamente situada.

Neste domínio, o professor deste agrupamento, deverá centrar-se tendencialmente:

Na função específica do processo de ensino/aprendizagem, apoiado na investigação e

na reflexão partilhada da prática educativa e enquadrado em orientações de política

educativa para cuja definição contribui ativamente;

No desenvolvimento da autonomia dos alunos e a sua plena inclusão na sociedade,

tendo em conta o carácter complexo e diferenciado das aprendizagens escolares;

Na dimensão cívica e formativa das suas funções, com as inerentes exigências éticas

e deontológicas que lhe estão associadas.

Na capacidade relacional e de comunicação evidenciando equilíbrio emocional nas

diferentes vertentes da sua atividade profissional.

5.5.2 Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem

O professor deverá promover aprendizagens no âmbito de uma gestão curricular

adequada/diversificada, no quadro de uma relação pedagógica de qualidade, integrando,

com critérios de rigor científico e metodológico, conhecimentos das áreas que a

fundamentam.

Assim, o professor deste agrupamento deverá prosseguir:

A promoção de aprendizagens significativas no âmbito dos objetivos dos

projetos curriculares de turma, desenvolvendo as competências essenciais e

estruturantes que os integram;

A utilização e incorporação nas atividades de aprendizagem, em função das

diferentes situações, de linguagens diversas e suportes variados,

nomeadamente as tecnologias de informação e comunicação, promovendo a

aquisição de competências básicas neste último domínio;

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O desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas, conducentes ao

sucesso e realização de cada aluno no quadro sociocultural da diversidade das

sociedades e da heterogeneidade dos sujeitos, mobilizando valores, saberes,

experiências e outras componentes dos contextos e percursos pessoais,

culturais e sociais dos alunos;

A realização de atividades educativas de apoio aos alunos e a cooperação na

deteção e acompanhamento de crianças ou jovens com necessidades

educativas especiais;

A construção participada de regras de convivência democrática e gestão, com

segurança e flexibilidade, de situações problemáticas e conflitos interpessoais

de natureza diversa;

O recurso à avaliação, nas suas diferentes modalidades e áreas de aplicação,

como elemento regulador e promotor da qualidade do ensino, da aprendizagem

e da sua própria formação.

5.5.3 Dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade

O professor deverá exercer a sua atividade profissional, de uma forma integrada, no âmbito

das diferentes dimensões da escola como instituição educativa e no contexto da

comunidade em que esta se insere.

A contextualização desta dimensão pressupõe que o professor deste agrupamento:

Perspetive a escola e a comunidade como espaços de educação inclusiva e de

intervenção social, no quadro de uma formação integral dos alunos para a

cidadania democrática;

Colabore com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a

criação e o desenvolvimento de relações de respeito mútuo entre docentes,

alunos, encarregados de educação e pessoal não docente, bem como com

outras instituições da comunidade;

Assuma uma perspetiva de trabalho colaborativo com os seus pares

partilhando recursos e desenvolvendo práticas de reflexão /ação colaborativa;

Coopere na elaboração e realização de estudos e de projetos de intervenção

integrados na escola e no seu contexto.

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5.5.4 Dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida

O professor deverá incorporar a sua formação como elemento constitutivo da prática

profissional, construindo-a a partir das necessidades que consciencializa, mediante a análise

problematizada da sua prática pedagógica, a da reflexão fundamentada sobre a construção

da sua atividade profissional.

Neste domínio, o professor deste agrupamento deverá:

Desenvolver competências pessoais, sociais e profissionais, numa perspetiva de

formação ao longo da vida;

Perspetivar o trabalho de equipa como fator de enriquecimento da sua

formação e da atividade profissional, privilegiando a partilha de saberes e de

experiências;

Refletir sobre as suas práticas, apoiando-se na experiência, na investigação e

em outros recursos importantes para a avaliação do seu desenvolvimento

profissional, nomeadamente no seu próprio projeto de formação.

Quanto ao perfil profissional do docente face ao novo Sistema de Avaliação de Desempenho

e de acordo com o Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro, que veio alterar o Estatuto

da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário,

procedeu-se à implementação de um regime de avaliação de desempenho mais exigente e

com efeitos no desenvolvimento da carreira que pretende identificar, promover e premiar o

mérito e valorizar a atividade letiva.

Com o Decreto Regulamentar n.º 26/2012 foram criados os mecanismos indispensáveis à

aplicação do novo sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente, concretizando a

matéria relativa ao planeamento das atividades de avaliação.

Quanto ao sistema de avaliação de desempenho, regulado no ECD e no referido decreto, o

mesmo pretende:

Identificar o potencial de evolução e desenvolvimento profissional dos

docentes;

Diagnosticar as respetivas necessidades de formação, devendo estas ser

consideradas no plano de formação anual de cada agrupamento de escolas ou

escola não agrupada, sem prejuízo do direito a autoformação;

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Concretizar os objetivos fixados no projeto educativo e no plano anual de

atividades para o agrupamento de escolas, bem como os indicadores de

medida previamente estabelecidos pelo agrupamento de escolas.

5.6. PLANO DE FORMAÇÃO

Tendo como referência a concretização das principais linhas de desenvolvimento do Projeto

Educativo e no sentido de dar resposta a alguns dos problemas diagnosticados o plano de

formação para este Agrupamento ir-se-á centrar em quatro grandes áreas:

a) Educação para a Saúde

b) Regulação e Mediação Comportamental

b) Novas Tecnologias de Informação e Comunicação

c) Práticas de supervisão pedagógica

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6. ENQUADRAMENTO DO PROJECTO DO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

Na tentativa de clarificação quer das opções curriculares/oferta educativa da escola Soeiro

Pereira Gomes e também no sentido de se organizarem os diferentes documentos de

natureza pedagógica que têm vindo a ser produzidos como suporte e fundamentação

teórica, no âmbito do processo de reflexão que conduziu à implementação da reorganização

curricular apresenta-se a seguir uma síntese da reflexão/discussão em torno das opções

curriculares a implementar.

Neste âmbito, foram tomadas ao nível das estruturas pedagógicas e de orientação

educativa, a funcionar na escola, algumas opções curriculares que se encontram na base da

atual matriz de funcionamento e organização escolar que importa clarificar, enquanto

opções estruturantes das práticas de gestão do currículo.

O Projeto Educativo constitui-se, portanto, como a matriz de suporte a ser concretizada no

Projeto Curricular de Escola.

6.1. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER

A “construção de um futuro” pressupõe a ideia da formação de cidadãos conscientes e

competentes, em múltiplos aspetos que, em seguida referiremos:

Conscientes das fragilidades do mundo contemporâneo, no que se refere, sobretudo, às

questões ambientais e aos problemas económicos, políticos e sociais.

Conscientes da sua identidade nacional, local e pessoal, com o consequente

conhecimento do seu país e do funcionamento institucional, a nível central e local.

Conscientes enquanto consumidores de um mercado cada mais global.

Conscientes do seu papel, enquanto cidadãos de comunidades específicas.

Conscientes da importância do exercício de uma cultura de vida saudável.

Conscientes do fator do trabalho, enquanto fator determinante da construção de um

percurso de vida.

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Competentes na interação com os seus pares e demais intervenientes com quem

interagem, no seu processo de vivência social quotidiana.

Competentes na compreensão e análise dos diferentes tipos de discurso.

Competentes na sua dimensão artística e estética.

Competentes na sua dinâmica comunicativa e argumentativa.

Competentes na resolução de problemas que, pela sua complexidade, requerem a

confluência dos saberes construídos.

Competentes na resolução de problemas de carácter lógico-matemático.

Competentes na perceção dos fenómenos físicos e químicos que regulam o

funcionamento do planeta.

Competentes na sua dinâmica comunicativa, alargada a um mundo cada vez mais

globalizado.

Competentes na utilização das novas tecnologias, enquanto ferramentas de

conhecimento e desenvolvimento pessoal e de cujo alheamento poderão resultar novas

formas de exclusão social.

Competentes no conhecimento histórico, entendido como memória comum dos povos e

cujo desconhecimento poderá provocar quebras de identidade pessoal e social. Por

outro lado, tendo em conta que o Homem se integra no tempo, não faz sentido

pretender construir o futuro, partindo do desconhecimento do passado; o futuro de cada

indivíduo projeta-se no porvir mas enraíza-se, profundamente, nos seus antecedentes.

Competentes na capacidade de construção de um projeto de vida que sustente o seu

futuro, enquanto cidadão integrado, autónomo e “construtor”.

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7.OPÇÕES CURRICULARES ESTRUTURANTES

7.1. CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO

Na constituição das turmas deverá ser privilegiada a continuidade dos grupos turma, exceto

se em sede de Conselho de Turma, Conselho de Docentes ou Conselho Pedagógico existirem

propostas diferentes devidamente fundamentadas e articuladas com os Encarregados de

Educação.

Os princípios da continuidade do grupo turma são estruturantes, sendo somente alterados

por força da organização da rede de turmas da Escola em função do número de alunos e

cursos específicos a funcionar.

Na distribuição de horários, o princípio da continuidade das equipas pedagógicas prevalece

sempre que as condições logísticas o permitam e a sua avaliação seja positiva.

Na distribuição de serviço mantém-se o princípio de que, dentro das possibilidades

existentes, não se deve atribuir mais do que três níveis distintos de áreas curriculares a

lecionar.

No que se refere à distribuição do serviço não letivo enquanto tempo de estabelecimento

ficou definido o máximo de 3 tempos para docentes com menos de 100 alunos e dois para

os restantes. No 1º Ciclo e pré-escolar mantiveram-se os dois tempos.

Quanto à atribuição das direções de turma, estas são serviço docente distribuído pelos

professores em geral, no entanto, tenta-se que as turmas mais problemáticas sejam

atribuídas a docentes com mais experiência. Procura-se, ainda, dar continuidade pedagógica

nesta área.

Nas turmas específicas, CEF e de Currículo Alternativo é, por regra, tido em conta o perfil dos

docentes e a experiência nessa área.

A atribuição do Apoio Educativo é feita, prioritariamente, às disciplinas de Português e

Matemática.

Quanto aos critérios para a distribuição do serviço docente e horários, no que diz respeito ao

1º Ciclo, definiu-se que em função da análise dos perfis e das condicionantes dos docentes

em funções, a direção decide acerca da distribuição do serviço em concertação com as

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coordenações pedagógica e de estabelecimento, sendo no entanto a continuidade

pedagógica um princípio orientador.

7.2. ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Departamento de Ensino Pré-Escolar

Coordenador do Pré-Escolar

Departamento de 1.º Ciclo do Ensino Básico

Coordenador do 1.º Ciclo

Coordenação adjunta 1º Ciclo

Coordenação adjunta 1º Ciclo

Departamento de Línguas

Coordenador Português – 2º Ciclo

Coordenador Adjunto Português – 3º Ciclo

Coordenador Adjunto Inglês – 2º Ciclo

Coordenador Adjunto Inglês – 3º Ciclo

Coordenador Adjunto Francês – 3º Ciclo

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

Coordenador Ciências da Natureza – 2º Ciclo

Coordenador Adjunto Ciências Naturais – 3º Ciclo

Coordenador Adjunto Ciências Físico-Químicas - 3º Ciclo

Coordenador Adjunto Matemática – 2º Ciclo

Coordenador Adjunto Matemática – 3º Ciclo

Coordenador Adjunto TIC – 3º Ciclo

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Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Coordenador HGP – 2º Ciclo

Coordenador Adjunto História – 3º Ciclo

Coordenador Adjunto Geografia – 3º Ciclo

Coordenador Adjunto E.M.R.C

Departamento de Expressões

Coordenador Adjunto Educação Visual – 3º Ciclo

Coordenador Adjunto E.V. e E.T. – 2º Ciclo

Coordenador Adjunto Educação Musical – 2º Ciclo

Coordenador Adjunto Educação Física – 2º Ciclo

Coordenador Adjunto Educação Física – 3º Ciclo

Coordenador Adjunto Ensino Especial

Outras Representações

Coordenador dos Diretores de Turma

Coordenador dos Serviços de Psicologia e Orientação e dos Percursos

Alternativos de Formação

Coordenador de Projetos

Coordenador da Biblioteca/Centro de Recursos

Coordenador da Avaliação Interna

Representante das Associações de Pais (sob convite)

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7.3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E DESENHOS CURRICULARES DO AGRUPAMENTO

7.3.1 Educação Pré-escolar

As Orientações Curriculares constituem uma referência comum para todos os educadores na

Rede Nacional de Educação Pré-escolar e destinam-se à organização da componente

educativa. Não são um programa, pois adotam uma perspetiva mais centrada em indicações

para o educador do que na previsão de aprendizagens a realizar pelas crianças.

Diferenciam-se também de algumas conceções de currículo, põe serem mais gerais e

abrangentes, isto é, por incluírem a possibilidade de fundamentar diversas opções

educativas e, portanto, vários currículos. Comportam as seguintes áreas curriculares:

Desenho Curricular / Áreas de conteúdo

Formação pessoal e Social

Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Matemática

Expressões: Plástica, Motora, Musical, Dramática

Conhecimento do Mundo

Tecnologias da Informação e da Comunicação

7.3.2 1º Ciclo do Ensino Básico

No 1º Ciclo as modalidades de avaliação formativa e diagnóstica expressam-se de forma

descritiva e adotam menções qualitativas em todos os anos e áreas curriculares. A avaliação

diagnóstica ocorre no início do ano letivo e está implícita em todos os momentos da

avaliação formativa no sentido de diagnóstico de dificuldades e metas ultrapassadas. A

modalidade de avaliação sumativa expressa-se igualmente de forma descritiva com menções

qualitativas, à exceção das áreas curriculares de Português e Matemática, no 4º ano, que se

exprime numa escala de 1 a 5. Esta modalidade de avaliação inclui a avaliação sumativa

interna, que ocorre no final de cada período e de cada ano letivo, e tem como finalidade

analisar o desenvolvimento das aprendizagens e tomar decisões sobre o percurso escolar

dos alunos que, no final do 3º período, implica a apreciação global das aprendizagens e das

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competências desenvolvidas, assim como a decisão sobre a transição de ano, à exceção do

4º ano, cuja aprovação depende ainda da avaliação sumativa externa.

Na tentativa de uniformizar a avaliação, a nível de todo o 1º Ciclo, definiu-se que a avaliação

se faz de uma forma sistemática e contínua, envolvendo alunos, professores e encarregados

de educação em todo o processo de ensino/aprendizagem, concretizando-se através de

informação oral e escrita do professor ao aluno, de aluno a aluno e de professor ao

encarregado de educação, relativamente ao desempenho do aluno. As áreas curriculares,

não disciplinares, possibilitam o desenvolvimento integral do aluno; tendo em conta o seu

carácter transdisciplinar, a avaliação das mesmas está contida nos parâmetros de avaliação,

que se seguem, das áreas curriculares: capacidade de trabalho em grupo, espírito de

cooperação, respeito pelas diferenças individuais, trabalho autónomo, organização de

trabalhos e materiais, respeito pelas regras definidas pelo grupo, capacidade de intervenção.

Na avaliação sumativa dos alunos consideram-se as ponderações atribuídas a Capacidades e

Conhecimentos Essenciais, definidos para cada ano de escolaridade, e que no total

ponderam em 70 % da avaliação final, sendo os restantes 30 % para o domínio das Atitudes.

Ponderações atribuídas a cada área curricular, disciplinar e não disciplinar, por anos de

escolaridade:

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guês

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1º e 2º Anos 20% 20% 12,5% 10% 10% 7,5% 12,5% 7,5%

3º e 4º Anos 20% 20% 15% 10% 10% 7% 10% 8%

Os instrumentos de recolha de dados para a avaliação são as fichas de avaliação formativa e

sumativa, trabalhos realizados individualmente e em grupo, produções significativas dos

alunos, auto e heteroavaliação e observação diária dos alunos.

7.3.3 2º e 3º ciclos do Ensino Básico

À semelhança do enunciado para o 1º ciclo ficou acordado que os três componentes:

Conhecimentos, Capacidades e Atitudes configuram a matriz de formação geral do aluno.

Pese embora as alterações da estrutura curricular que vivemos foi opção deste agrupamento

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de escolas manter estes três componentes como estruturantes na formação e consequente

avaliação dos nossos alunos.

Pese embora esta consideração, e dado que se optou pelo estabelecimento de referências

quantitativas, estas devem ser entendidas como ferramentas de apoio a um processo de

avaliação e não uma finalidade enquanto tal. Ou seja, instituir-se como meio de avaliar de

que forma os alunos tendem ou não a desenvolver as competências transversais e

específicas no sentido de conseguirmos atingir o perfil terminal desejado.

Assim sendo, foi deliberado que na avaliação dos alunos, 30% resultará da apreciação das

suas atitudes, enquanto que 70% caberão às suas capacidades e conhecimentos. É

reconhecido tratamento de exceção à disciplina de Educação física, que pela sua

especificidade, funcionará com 65% para os conhecimentos e capacidades e 35% para as

atitudes.

A percentagem referente a atitudes é constante em todos os departamentos e grupos,

enquanto que dentro da percentagem de 70 % dos Conhecimentos e das Capacidades o seu

peso relativo pode variar consoante a especificidade das competências a desenvolver em

cada grupo disciplinar.

7.4. DESENHOS CURRICULARES

As grandes linhas de orientação curricular assentam nos pressupostos de que:

O domínio das competências comunicativas e do pensamento lógico matemático são

determinantes na construção de todo o edifício do conhecimento;

A assunção de que se deve privilegiar e dimensão do saber em ação;

As competências metacognitivas e o desenvolvimento dos instrumentos metodológicos

de pesquisa e organização da informação são determinantes para o sucesso educativo

dos alunos;

A dimensão da construção da identidade pessoal e das relações interpessoais são

condicionantes na construção de um perfil de aluno socialmente integrado e

responsável pelo seu futuro.

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7.4.1 Educação Pré-Escolar As Orientações para a Educação Pré-Escolar constituem um conjunto de princípios para

apoiar o educador nas decisões sobre a sua prática, ou seja, para conduzir o processo

educativo a desenvolver nas crianças.

As Orientações Curriculares constituem uma referência comum para todos os educadores na

Rede Nacional de Educação Pré-escolar e destinam-se à organização da componente

educativa. Não são um programa, pois adotam uma perspetiva mais centrada em indicações

para o educador do que na previsão de aprendizagens a realizar pelas crianças.

Diferenciam-se também de algumas conceções de currículo, põe serem mais gerais e

abrangentes, isto é, por incluírem a possibilidade de fundamentar diversas opções

educativas e, portanto, vários currículos.

Ao constituírem um quadro de referência para todos os educadores, as Orientações

Curriculares pretendem contribuir para promover uma melhoria na qualidade da educação

pré-escolar. Apresentam a seguinte estrutura:

Princípio geral e objetivos pedagógicos enunciados na Lei-Quadro da Educação

Pré-Escolar;

Fundamentos e organização das Orientações Curriculares;

Orientações gerais para o educador.

As Orientações Curriculares assentam nos seguintes fundamentos articulados:

O desenvolvimento e aprendizagem como vertentes indissociáveis;

O reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo – o que

significa partir do que a criança já sabe e valorizar os seus saberes como

fundamento das novas aprendizagens.

A construção articulada do saber – o que implica que as diferentes áreas a

contemplar não deverão ser vistas como compartimentos estanques, mas

abordadas de uma forma integrada com o grupo.

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Assim, o desenvolvimento curricular deverá ter em conta:

Os objetivos gerais, preconizados na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar.

A organização do ambiente educativo.

As áreas de conteúdo, conforme desenho curricular, que se apresenta em

seguida.

A continuidade educativa.

A intencionalidade educativa.

Desenho Curricular / Áreas de conteúdo

Formação pessoal e Social

Conhecimento do Mundo

Expressão e

Comunicação Domínios

Expressões Motora/plástica/

Musical/Dramática

Matemática

Linguagem/ abordagem à escrita

7.4.2. 1.º Ciclo

No 1º Ciclo, a distribuição do horário curricular apresentada é um instrumento de referência

que deve ser atendido na sua generalidade podendo sempre cada turma de forma dinâmica

mas fundamentada gerir o conjunto das horas letivas de forma a adaptá-lo ao seu projeto de

turma.

Língua

Portuguesa Matemática Estudo do Meio

Expressões

Artísticas

8h 7h 5h 5h

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7.4.3. 2º e 3º Ciclos Após demorada discussão nos órgãos pedagógicos da escola e tendo em atenção as novas

disposições curriculares emanadas do Decreto-Lei 139/2012 foram definidas as linhas

orientadoras para a construção das novas matrizes curriculares da seguinte forma:

Reforçar ao nível da oferta de escola a componente artística associada à utilização

das novas tecnologias promovendo dois dos componentes estruturantes do nosso

Projeto Educativo.

Abrir a oferta complementar em todos os anos de escolaridade, recorrendo ao

crédito existente, em duas vertentes. Manter a oferta de formação cívica do 5º ao 7º

ano de escolaridade no sentido de reforçar as componentes de regulação

comportamental e de formação cívica global nos anos de escolaridade

diagnosticados pelo nosso observatório de regulação comportamental enquanto

anos críticos nesta matéria. Abrir no oitavo e nono ano oficinas de matemática que

visam reforçar as competências e motivação para a área das matemáticas que

continuam a ser as áreas disciplinares de maior insucesso interno apesar dos bons

resultados comparativos com o espetro nacional.

Equilibrar as cargas curriculares dentro de cada área disciplinar tal como definidas

pelo Decreto-Lei 139/2012 de 5 de julho, nomeadamente, equilibrando a carga

curricular das disciplinas da área disciplinar das expressões e tecnologias (destacando

também aqui a valorização da componente artística presente no nosso projeto

educativo) e das disciplinas da área disciplinar das ciências humanas e sociais.

Garantir o maior número de tempos semanais possível para o global das disciplinas

para se conseguir manter rotinas continuadas de aprendizagem ao longo da semana.

Continuar apenas com dois intervalos em cada turno no sentido de mantermos um

clima de escola mais calmo.

Configurar os tempos escolares em períodos de 45 minutos no sentido de garantir os

propósitos atrás enunciados.

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Desenho Curricular 2º Ciclo

Desenho curricular 2º ciclo - 45min.

5ºAno 6ºAno

Disciplina Min. Tempos Min. Tempos

Português 270 6 270 6

Inglês 135 3 135 3

História e Geografia de Portugal 135 3 135 3

Matemática 270 6 270 6

Ciências Naturais 135 3 135 3

Educação Visual 90 2 90 2

Educação Tecnológica 90 2 90 2

Educação Musical 90 2 90 2

Educação Física 135 3 135 3

Oferta Complementar/F. Cívica 45 1 45 1

Apoio ao Estudo

5

5

Total 1395 36 1395 36

Desenho Curricular do 3º Ciclo

Desenho curricular 3ºciclo - 45min.

7ºAno 8ºAno 9ºAno

Disciplina Min. Tempos Min. Tempos Min. Tempos

Português 225 5 225 5 225 5

Inglês 135 3 135 3 135 3

Francês 135 3 90 2 90 2

História 90 2 135 3 135 3

Geografia 135 3 90 2 135 3

Matemática 225 5 225 5 225 5

Ciências Naturais 135 3 135 3 135 3

Físico Química 135 3 135 3 135 3

Educação Visual 90 2 135 3 135 3

Tecnologias de Informação e Comunicação 45 1 45 1 - -

Oferta de Escola/Tecnologias da Imagem 45 1 45 1 - -

Educação Física 135 3 90 2 135 3

Oferta Complementar/F. Cívica 45 1 Oferta Complementar/Oficina de Matemática

45 1 45 1

Total 1575 35 1530 34 1620 36

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8. OFERTAS EDUCATIVAS

8.1. PRÉ- ESCOLAR

A Componente de Apoio à Família (CAF) é uma resposta social às crianças e às famílias, que

visa proporcionar às crianças que frequentam o ensino pré-escolar, um conjunto de apoios,

atividades formativas e ocupacionais que permitam uma melhor otimização e gestão do seu

tempo extraescolar, através de atividades lúdicas, pedagógicas e didáticas, funcionando

como um complemento ocupacional de qualidade. Na modalidade interna do Agrupamento

implementa-se o horário da CAF das 15h às 17h 30m e a CAF + das 17h30m às 19h (apenas

no Jardim de Infância dos Cotovios).

A Entidade Promotora é a Sociedade Euterpe Alhandrense que disponibiliza uma monitora e

uma acompanhante para o desenvolvimento das atividades em cada J.I.

As atividades desenvolvidas, no âmbito da CAF e CAF+, são supervisionadas

pedagogicamente, pelas educadoras titulares de turma, e decorrem de uma planificação que

se pretende mais ligeira, sem carga letiva, em que as crianças brincam mais livremente.

As estratégias /atividades, envolvidas passam por momento de recreio, sempre que o

tempo o permite, e atividades mais direcionadas para as áreas das expressões,

nomeadamente, motora, dramática, plástica e musical. Contudo, existe uma planificação

específica, elaborada por período letivo.

A Supervisão Pedagógica está a cargo das educadoras titulares de Turma de cada J.I.,

durante os seus Tempos de Estabelecimento é efetuada através de:

Acompanhamento das atividades no seu contexto

Verificação da Planificação apresentada pela entidade promotora elaborada por

período letivo

Elaboração de uma avaliação mensal das atividades desenvolvidas

Reuniões de avaliação do funcionamento geral da C.A.F./C.A.F.+, com as

coordenadoras técnicas e pedagógica, da entidade promotora.

Reuniões ocasionais, sempre que necessário.

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8.2. 1º CICLO ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Atividade Física e Desportiva

A Atividade Física e Desportiva é uma área que pretende desenvolver as capacidades

motoras dos alunos, melhorar a realização das habilidades motoras com a aplicação correta

de regras entre pares, fomentar a aquisição de hábitos e comportamentos de estilo de vida

saudáveis e fomentar o espírito desportivo e do fair-play.

Esta atividade decorre duas vezes por semana em todos os anos de escolaridade.

Inglês

Esta atividade pretende desenvolver as competências e capacidades facilitadoras de uma

posterior aprendizagem formal bem sucedida, fomentando uma relação positiva com a

aprendizagem de uma língua estrangeira, privilegiando atividades de caráter lúdico.

Esta atividade decorre duas vezes por semana, no 1º e 2º anos, e três vezes, no 3º e 4º anos

de escolaridade.

Atividade Lúdico expressiva

A atividade lúdico-expressiva pretende desenvolver as capacidades criativas e técnicas dos

alunos nas áreas de expressão musical, plástica e dramática, potenciando a exploração de

determinadas formas de arte na vida do aluno, promovendo atividades lúdicas de caráter

social que possam despertar consciências e contribuir para o melhor enquadramento do

aluno no mundo em que vive. As opções de atividades terão sempre em conta as

necessidades individuais, os interesses e conhecimentos dos alunos.

Esta atividade decorre três vezes por semana, no 1º e 2º anos, e duas vezes, no 3º e 4º anos

de escolaridade.

Área de apoio ao Estudo

O Apoio ao Estudo é uma atividade que procura articular saberes de diversas áreas

curriculares disciplinares e/ou não disciplinares, em torno de problemas ou temas de

pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e interesses dos alunos. Será

um espaço privilegiado para implementar medidas de apoio e recuperação de alunos com

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dificuldades e abordar temas e problemas transversais às várias disciplinares, numa

perspetiva de educação para a cidadania. Com esta área pretende-se:

Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes;

Desenvolver a criatividade a partir da resolução de problemas;

Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada e

abrangendo as diversas áreas curriculares;

Implementar estratégias de apoio previstas nos Planos de Atividades de

Acompanhamento Pedagógico, para alunos com dificuldades de aprendizagem;

Desenvolver as vertentes de pesquisa e tratamento da informação

Esta atividade decorre duas vezes por semana para todos os anos de escolaridade e é

prestada, preferencialmente, pelo professor titular de turma.

8.3. MATRIZ CURRICULAR NO 2º E 3º CICLO - OFERTA COMPLEMENTAR

FORMAÇÃO CÍVICA- 5º - 6º 7º ANOS

Esta área curricular não disciplinar surge enquanto oferta complementar no âmbito do

Decreto-Lei 139/2012, como um espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação

para a cidadania, preconizando a promoção de competências de interação, regulação e

integração social. Com esta opção pretendeu-se reforçar as componentes de regulação

comportamental e de formação cívica global nos anos de escolaridade diagnosticados pelo

nosso observatório de regulação comportamental enquanto anos críticos nesta matéria.

Com esta área pretende-se:

Criar um espaço aberto ao diálogo e ao intercâmbio de experiências vividas pelos

alunos;

Promover competências no âmbito do “saber ser” e encorajar atitudes de autoestima e

interajuda, de respeito e co-responsabilidade;

Desenvolver o processo de formação dos alunos como pessoas e como cidadãos;

Facilitar as relações inter e intra pessoais;

Incrementar atitudes de solidariedade e tolerância.

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Nesta área deve-se privilegiar o tratamento de temáticas ligadas às relações inter e intra

pessoais dos alunos, inseridos num grupo-turma e nesta comunidade educativa,

consciencializando-os e clarificando os seus papéis nos diversos tipos de relações.

A operacionalização desta área estará a cargo do Diretor de Turma. A discussão e a

planificação das temáticas a abordar e das atividades a desenvolver serão da

responsabilidade do Conselho de Turma tendo em conta as orientações aprovadas em

Conselho Pedagógico. Esta é uma área de estrutura e de conteúdo transdisciplinar,

integrando múltiplos saberes e articulando-se, obrigatoriamente, com todas as disciplinas,

tendo em conta o perfil da turma e as características dos alunos.

OFICINAS DA MATEMÁTICA 8º E 9º ANOS

A abertura desta oferta nestes anos de escolaridade visa reforçar as competências e

motivação para a área das matemáticas que continuam a ser as áreas disciplinares de maior

insucesso interno apesar dos bons resultados comparativos com o espetro nacional.

APOIO AO ESTUDO – 2º CICLO

No cumprimento do estipulado do Decreto-Lei 139/2012, a implementação do apoio ao

estudo será traduzida por uma abordagem que permita uma maior eficácia na

implementação deste novo módulo curricular. A par da utilização de fichas diagnósticas mais

consistentes nas dificuldades diagnosticadas, foi construído um plano de intervenção num

mesmo espaço de horário com três níveis 1- acompanhamento específico na disciplina, 2-

acompanhamento geral e 3- acompanhamento em oficina de competências. Estes três níveis

são atribuídos de acordo com as avaliações feitas.

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9.IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE RECUPERAÇÃO/OCUPAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES

SALA DE ESTUDO No 2.º e 3.º ciclo a estrutura designada como sala de estudo foi criada para dar resposta às

necessidades dos alunos, enquanto medida de integração/acompanhamento e recuperação.

Aí, poderão beneficiar de acompanhamento efetivo de professores no desenvolvimento de

trabalhos de pesquisa e organização de materiais.

Os alunos que são alvo de Planos de acompanhamento/recuperação e cujo plano remeta

para a sala de estudo, deverão frequentar a área de estudo da biblioteca, nomeadamente

em situação de ausência de um professor. Todos os outros alunos poderão frequentá-la, por

sua iniciativa, sendo registada a sua presença e tarefa desenvolvida em dossier próprio

consultável pelos respetivos Diretores de Turma.

ATIVIDADES DE ENQUADRAMENTO DE ALUNOS EM SITUAÇÃO DE AUSÊNCIA DO PROFESSOR TITULAR DA

TURMA

Nas escolas de 1º ciclo e em situações de ausência do Professor Titular de Turma proceder-

se-á à redistribuição dos alunos por todas as outras turmas de acordo com as condições de

cada estabelecimento de ensino. O prolongamento desta ausência a partir de cinco dias e

até o máximo de dez será assegurado com uma redistribuição de serviço nos apoios

educativos.

Todos os alunos da escola sede, em situação de ausência de professor que não possam ser

alvo de atividades de substituição ou em sala de estudo dispõem ainda de enquadramento

em sala de informática, biblioteca e atividades dos Clubes. Tal opção implicou um esforço

organizacional acrescido, uma vez que, requer uma gestão cuidada ao nível da distribuição

dos tempos da componente não-letiva (T.E.) e dos tempos dedicados a apoio, de forma a

conseguir cobrir todas as estruturas de apoio ao estudo, ao acompanhamento de alunos,

individualmente, ou em pequeno grupo, bem como, atender aos pedidos de parcerias

pedagógicas e outras modalidades de apoio direto.

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MEDIDAS DE ENQUADRAMENTO E MEDIAÇÃO COMPORTAMENTAL: GABINETE DO ALUNO

Na sequência do processo de democratização e acesso à educação e ao ensino, chegaram à

escola novos públicos, que a dotaram de uma diversidade sociocultural que parece estar na

origem de novos problemas de integração e de motivações escolares, muitas vezes

associados a fenómenos de indisciplina, dificultando o processo de ensinar e de aprender,

perturbando a vida escolar e afetando o equilíbrio emocional dos alunos, dos professores e

dos demais membros da comunidade. Cabe referir que estas situações de indisciplina não se

revelam apenas em contextos de trabalho na sala de aula ou na escola, traduzindo-se

também, na violação de normas e valores que regulam as relações entre as pessoas,

podendo envolver os alunos entre si ou os valores que regulam as relações com a autoridade

dos adultos.

Na tentativa pró-ativa de delinear estratégias e medidas cautelares capazes de dar resposta

às muitas solicitações no âmbito disciplinar, a escola criou o Gabinete de Gestão de

Conflitos; espaço onde se assegura a ocupação de uma mancha semanal de professores

alocados a tarefas de enquadramento de alunos, aquando da ordem de saída da sala de

aula, enquanto medida cautelar, de forma a garantir o normal prosseguimento do processo

de ensino/aprendizagem.

Outras das valências deste Gabinete são a sinalização e caracterização de alunos e situações

que deram origem à ordem de saída de aula em ficha própria disponível no dossier na sala

de Diretores de Turma, a divulgação do mapa semanário de funcionamento do Gabinete ao

pessoal docente e não docente, bem como sessões de sensibilização para sugestão das

seguintes estratégias:

Enquadramento dos direitos e deveres dos alunos;

Prevenção de conflitos em contexto escolar;

Criação de tutorias;

Criação de oficinas de competências;

Desenvolvimento de “boas práticas” ao nível do relacionamento “inter-pares”;

Clarificação e divulgação das regras básicas de convivência e das normativas escolares

em vigor;

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Promoção de formas eficazes de comunicação “inter-pares”;

Incentivo à mobilização de todos os intervenientes com vista a combater os “pequenos

incidentes” no recinto escolar;

Promoção de ações de mediação entre os adultos intervenientes na educação dos mais

novos (professores, funcionários, pais e encarregados de educação);

Sensibilização para a necessidade de assinalar e individualizar os comportamentos com

vista à responsabilização e tomada de consciência individual face aos atos praticados.

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10. ORIENTAÇÕES PARA ALUNOS COM N.E.E./ FUNCIONAMENTO DO ENSINO ESPECIAL É nosso entendimento de que todas as iniciativas susceptíveis de produzir facilitação e

melhoria dos resultados e o insucesso do processo educativo poder-se-ão considerar

medidas de apoio educativo. Estas iniciativas podem incidir sobre os recursos humanos ou

sobre os materiais, pelo que a equipa do Ensino Especial constituída trabalha em estreita

articulação entre si e com as restantes estruturas de orientação educativa da escola, no

sentido de promover uma melhor adaptação dos alunos aos seus diferentes contextos de

vida, bem como prevenir ou atenuar situações de risco verificadas nesta comunidade.

Desde da sua constituição a equipa do Ensino Especial articula a sua coordenação com os

Serviços de Psicologia e Orientação, constituídos por um único elemento, a psicóloga de

orientação.

Assim, a equipa de Ensino especial centra a sua atuação em medidas de apoio diversificadas,

nomeadamente ao nível de:

Diagnóstico de alunos com necessidades educativas especiais;

Colaboração com os Professores Titulares de Turma/Diretores de Turma na Elaboração

dos respetivos Planos Educativos Individuais;

Prestação de apoio psicológico, psicopedagógico a alunos, e prestação de

apoio/esclarecimento a professores e pais/encarregados de educação no contexto das

atividades educativas;

Apoio direto, em articulação com os recursos provenientes da candidatura ao CRI, aos

alunos com Currículo Específico Individual em formato de pequeno grupo com sala e

recursos próprios;

Encaminhamento psicossocial e vocacional, no planeamento de percursos académicos

e profissionais e tendo em vista a igualdade de oportunidades e a adequação das

respostas educativas.

No seu âmbito específico de intervenção de acordo com o previsto no D.L 3/2008, a equipa

de Ensino Especial procura dar resposta às solicitações de alunos cuja capacidade de

aprendizagem está, de alguma forma condicionada. Quando, à entrada na escola ou no

agrupamento, esses alunos não vêm ainda referenciados como alunos com necessidades

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educativas especiais e definidas as medidas e adaptações que são específicas para as suas

necessidades, cabe aos Conselhos de Turma, com base na avaliação diagnóstica e na

observação dos mesmos, eventualmente, sinalizá-los para que possam ser avaliados. Será

então realizado o despiste da origem das suas dificuldades e definidas as estratégias de

intervenção adequadas. Sempre que se revele necessário, a equipa procede ao

acompanhamento e encaminhamento dos alunos ao longo do seu percurso escolar, ou

enquanto se considerar necessário, articulando com entidades externas à escola para

encaminhamento pré-profissional, através, nomeadamente, do estabelecimento de

protocolos de colaboração.

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11. DIVERSIFICAÇÃO E ADEQUAÇÃO DA OFERTA EDUCATIVA

No ano letivo 2012/2013 e na sequência de opções formativas já tomadas anteriormente,

face aos bons resultados obtidos enquanto via alternativa de formação, e visando dar

resposta a alunos cujos despiste vocacional/pré-profissional aponta para este tipo de

percursos continuar-se-á a aposta na manutenção de turmas Cursos de Educação e

Formação, assim como na continuação dos Percursos Escolares Alternativos em todos os

anos do 3º ciclo.

Ao nível do balanço do funcionamento das turmas do Cursos de Educação e Formação, na

área de Jardinagem, conferindo aos alunos a equivalência ao 9.º Ano de escolaridade e uma

certificação Profissional de Nível II, bem como das turmas de Percurso Curricular Alternativo

na sua globalidade, verifica-se uma elevada taxa de conclusão/certificação dos alunos

envolvidos. Assim, a escola tem continuado a oferecer em cada ano de escolaridade do 3º

ciclo uma turma de percurso curricular alternativa (PCA) com a componente vocacional

orientada para cerâmica, o artesanato urbano e o desenvolvimento desportivo de acordo

com o despiste vocacional que é realizado em casa ano pelo SPO a partir das propostas

apresentadas pelos concelhos de turma. No ano letivo 2011/2012 funcionou, também, uma

turma de PCA de 2º ciclo – 6º ano.

A nível da diversificação educativa destaca-se a oferta de ensino artístico articulado de 2º e

3º ciclo a qual tem vindo a registar um incremento de adesão por parte dos alunos e

encarregados de educação.

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12. PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO E ENRIQUECIMENTO CURRICULAR EM CURSO

12.1. PROGRAMA DE PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE (P.E.S.)

A promoção da saúde na população escolar é uma área de intervenção prioritária da nossa

escola, que visa concorrer para o desenvolvimento da consciência cívica de toda a

comunidade como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos

responsáveis, ativos e intervenientes.

Cada vez mais, é necessário reforçar a importância da promoção de comportamentos ligados

à saúde e a identificação e prevenção de fatores de risco. Sendo assim, é necessário o

desenvolvimento de competências por parte das crianças e jovens, de modo a construírem

um projeto de vida e a serem capazes de fazer escolhas individuais, conscientes e

responsáveis.

Relativamente ao conteúdo da educação para a saúde, e tendo em conta a legislação em

vigor, sugere-se como temáticas prioritárias a abordar na escola, as seguintes:

Alimentação e atividade física;

Consumo de substâncias psicoativas;

Sexualidade;

Infeções sexualmente transmissíveis, designadamente VIH – SIDA;

Violência em meio escolar/saúde mental.

O coordenador por esta área é responsável por assegurar o acompanhamento,

monitorização e desenvolvimento de várias atividades, bem como, pela concretização de

algumas iniciativas e pelo acompanhamento dos projetos desenvolvidos com as parcerias

existentes, nomeadamente, com o Centro de Saúde da área.

No âmbito da operacionalização do nosso projeto educativo de escola e na continuidade de

projetos já desenvolvidos anteriormente, iremos continuar a promover grandes vertentes de

ação:

Gabinete de Atendimento

Rastreios de Saúde

Ações de Sensibilização

Desenvolvimento de Iniciativas

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No âmbito da operacionalização do nosso Projeto Educativo de Escola e na continuidade dos

projetos desenvolvidos enquanto escola da rede de Escolas Promotoras de Saúde iremos

continuar a promover grandes vertentes de ação:

Gabinete de Atendimento

Rastreios de Saúde

Ações de Sensibilização

Desenvolvimento de Iniciativas

Formação de Professores

12.2. BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS

A Biblioteca Escolar, como unidade para complementar o ensino/aprendizagem

desenvolvido em contexto de sala de aula, pretende facilitar o acesso a um conjunto de

recursos que são fundamentais para a vida escolar. Destina-se a servir os interesses dos seus

potenciais utilizadores – alunos, professores e funcionários, bem como satisfazer as

necessidades de informação, cultura e lazer.

Nesta perspetiva, a Biblioteca / Centro de Recursos procura desenvolver diversas atividades,

designadamente: o enriquecimento e atualização do seu fundo documental, através de

aquisições, oferta e permuta de obras; a organização adequada e permanente dos seus

fundos; a promoção de Atividades / Formação, quer por iniciativa da equipa da Biblioteca,

quer por iniciativa ou sugestão de professores, alunos, departamentos, quer ainda, a nível da

comunidade em colaboração com a equipa responsável pela Biblioteca.

No âmbito do Plano Nacional de Leitura, a nossa escola implementa desde o ano letivo

2006/2007 o projeto “SPG - Mil leituras”, que visando a promoção da leitura e

operacionalizado nas aulas de Português. Tendo como ponto de partida a leitura de várias

obras, levará à realização de outras atividades, designadamente: encontros com escritores,

dramatização de textos, fichas de leitura, ilustrações visitas de estudo, biblioteca de turma

ou clube de leitura e que abrange, também, todas as atividades constantes do Plano de

Atividades da nossa Biblioteca Escolar.

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12.3. OUTROS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO

As atividades aqui enquadradas sob a designação de Outros Projetos de desenvolvimento,

assim como as desenvolvidas no âmbito dos Projetos de Turma, consideram-se de

enriquecimento curricular quando realizadas fora do espaço físico da escola ou para além do

horário curricular dos alunos.

Dadas as características do meio onde a nossa escola se insere, torna-se necessário fornecer

alternativas atrativas para a ocupação voluntária dos tempos livres dos alunos, assim como

responder a necessidades para as quais não encontram resposta fora da escola.

Desta forma, os Clubes ou afins, assumem um papel fundamental, quer procurando

colmatar esta situação, quer na construção do currículo informal dos alunos, podendo

também assumir um importante papel na motivação destes para a escola e facilitar o

desenvolvimento da confiança e empatia entre alunos e professores.

À semelhança de anos anteriores, funcionam na escola sede três Clubes, a saber:

Clube de Teatro;

Clube de Música. Com;

Clube de Desporto Escolar.

12.3.1 Clube de Teatro

O Clube de Teatro da Escola Básica 2,3 de Soeiro Pereira Gomes pretende desenvolver as

competências relacionadas com a comunicação, em geral, e com o teatro, em particular. As

suas atividades desenvolvem-se dentro do espaço escolar e, esporadicamente, em espaços

exteriores, no âmbito do projeto “Aprendizes do Fingir”, promovido pela Câmara Municipal

de Vila Franca de Xira, em articulação com outras escolas do concelho em que estão em

atividade clubes com características semelhantes ou projetos de turma, relacionados com a

prática do teatro.

Neste Clube estão envolvidos os alunos e professores participantes, assim como toda a

comunidade educativa, no sentido em que é o destinatário de uma atividade culturalmente

enriquecedora; o produto final do trabalho de cada ano letivo – uma apresentação de

teatro.

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12.3.2 Clube de Música.Com

A rádio escolar Soeiro Pereira Gomes é um clube que pretende desenvolver a área da

comunicação dentro do espaço escolar. Pretende também a progressiva responsabilização e

autonomia de todos os elementos que o constituem e a contribuição para a implantação e

divulgação deste influente meio de comunicação que é a rádio.

São objetivos do Clube constituir um espaço facilitador da comunicação entre toda a

Comunidade Escolar, nomeadamente, através da:

Difusão de informação de interesse geral e específico;

Colocação dos seus meios ao dispor de todos os elementos da Comunidade Escolar;

Criação de um espaço de entretenimento e comunhão de valores entre todos os

alunos;

Divulgação de produtos culturais que raramente têm acesso às rádios comerciais e que

com dificuldade chegam às massas;

Investir num modelo de empreendedorismo jovem com recurso às ferramentas dos

media.

12.3.3 Clube de Desporto Escolar e Atividades do Grupo de Educação Física

A prática desportiva na escola, para além de um dever decorrente do quadro normativo

vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e utilidade no

combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

Complementarmente, promove estilos de vida saudáveis que contribuem para a formação

equilibrada dos alunos, permitem o desenvolvimento da prática desportiva, a promoção de

regras e formas de organização e a competição saudável nas suas várias vertentes.

A propósito do apoio a alunos foi criado o apoio de psicomotricidade, que pretende

implementar na escola uma forma de trabalho individualizada e /ou específica para os

alunos que, depois de devidamente sinalizados, e avaliadas as suas necessidades,

necessitem de um acompanhamento específico ao nível do desenvolvimento das suas

competências relacionadas com a psicomotricidade, nomeadamente na criação de um

programa de exercícios específicos para as dificuldades detetadas, nomeadamente:

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Rastreios, que visam os aspetos mais voltados para a saúde e a organização dos

rastreios de saúde, a realizar anualmente na escola;

Rastreios de Condição Física, que visa os aspetos relacionados com a condição física,

atualizando tabelas e sinalizando alguns casos díspares.

O Desporto Escolar possui duas vertentes: externa e interna. Dentro da primeira englobam-

se os Grupos/Equipa que representam a escola nas diversas competições e encontros. As

modalidades previstas são:

Basquetebol, de modo a privilegiar uma modalidade coletiva;

Badminton, devido à sua tradição na escola; ;

Trampolins, dando continuidade aos Grupos já existentes. Devido ao elevado número

de alunos participantes nos Trampolins foi formada uma “Escola de Referência

Desportiva” nesta modalidade.

Englobam-se dentro da Atividade Interna atividades de carácter recreativo/lúdico de

formação e de orientação desportiva tendo em conta as condições materiais e humanas, a

tradição e a dinâmica própria da escola e da comunidade.

Através de um protocolo estabelecido com o núcleo de Triatlo da Escola Secundária Gago

Coutinho os nossos alunos têm ainda acesso à prática gratuita de natação no âmbito da sua

escola de referência desportiva.

12.3.4 Apoio a Alunos cujo Português é Língua Não Materna

Com vista a responder às novas realidades escolares, permitindo a eficaz integração no

sistema educativo nacional e garantindo o domínio suficiente da Língua Portuguesa como

veículo de todos os saberes escolares aos alunos: filhos de cidadãos nacionais em situação

de retorno a Portugal; alunos inseridos no sistema educativo provenientes de diferentes

grupos minoritários; filhos de pais de origem africana, brasileira, timorense ou outra,

nascidos em Portugal, foi criado o projeto “Comunicar em Português”, do qual faz parte o

Gabinete de Apoio ao Português para Estrangeiros (G.A.P.E.).

Neste projeto, estão envolvidos professores de uma Equipa Multidisciplinar e Multilingue,

dos Departamentos de Língua Portuguesa e de Línguas Estrangeiras, procurando-se que

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sejam os últimos a lecionar a área curricular de Estudo Acompanhado, onde as atividades a

desenvolver pelos alunos alvo deste projeto, farão parte de um plano estipulado para o

aluno de acordo com o nível de proficiência linguística em que está inserido. Também são

desenvolvidas sessões semanais de noventa minutos para esta intervenção.

12.3.5 Plano das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC)

As novas tecnologias assumem-se atualmente, como uma mais-valia do ponto de vista

pedagógico, contribuindo para a formação e desenvolvimento dos alunos enquanto cidadãos

ao longo de toda a escolaridade básica.

Nesse sentido, as TIC são cada vez mais utilizadas na concretização de projetos de turma,

quer na fase de produção, quer na fase de divulgação e avaliação.

Pretende-se com estas novas metodologias de trabalho o desenvolvimento e a aquisição de

competências gerais relacionadas com as Tecnologias de informação e Comunicação que

integrem saberes comuns a várias áreas curriculares e permitam aos nossos alunos

mobilizar, transferir e aplicar conhecimentos.

De forma a dar resposta a estes imperativos, a escola procurou adaptar-se, apostando

fortemente nesta área e promovendo, em anos anteriores, ações creditadas para

professores, e mais tarde, o programa POSI que certificou em competências básicas a grande

parte da população escolar. Paralelamente, apostou-se na criação de uma nova página WEB

da escola com o propósito de promover as suas atividades.

No âmbito do Projeto de Atividades para a “Iniciativa Escolas, Professores e Computadores

Portáteis”, a escola candidatou-se à aquisição de computadores portáteis para utilização em

duas grandes vertentes: o domínio da utilização individual e profissional dos professores ao

potenciar a produção de materiais curriculares a utilizar nas aulas curriculares e de Estudo

Acompanhado e a utilização em contexto de sala de aula ao permitir uma abordagem

interativa e transversal aos conteúdos e propostas de trabalho e pesquisa a ser

desenvolvidas pelos professores através da plataforma MOODLE.

Com a implementação das novas metodologias (Plataforma Moodle e Quadros Interativos)

pretende-se que este processo seja alvo de reflexão para posterior incentivo para a

produção de materiais de apoio ao ensino e sua disponibilização online de forma a fomentar

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o desenvolvimento de mais e melhor ensino e aprendizagem, com o intuito de alargar os

momentos de aprendizagem quer no tempo, quer no espaço.

A implementação de um endereço de email próprio foi outro dos passo dados com vista à

melhoria dos processos comunicativos criando as condições para o lançamento de uma

cloud de partilha mais alargada. Finalmente, este ano letivo, e após uma primeira

abordagem feita no ano anterior, é possível lançar um novo módulo de trabalho, através da

plataforma Moodle GARE (Gestão Avançada de Recursos Educativos) que permitirá uma

melhor organização e gestão do Plano Anual de Atividades.

Além das atividades de enriquecimento curricular já focadas, a escola desenvolve outras, de

carácter pontual, aproveitando propostas apresentadas por entidades exteriores à escola,

ou em resposta a necessidades sentidas pelo seu corpo docente, não docente e discente.

Incluem-se neste contexto a organização de seminários, palestras ou colóquios, exposições

promovidas e organizadas por qualquer órgão ou elemento da escola, nomeadamente

aquelas que surgem no âmbito dos Projetos de Turma, assim como visitas de estudo,

comemoração de datas específicas, como o Dia da Escola, sendo valorizada a sua

preparação, desenvolvimento e avaliação, em que é possível contar com a participação ativa

dos alunos. Nestas iniciativas engloba-se ainda a formação do pessoal docente e não

docente, em resposta a necessidades sentidas pelos mesmos. Todas estas atividades são

devidamente enquadradas no Plano Anual de Atividades.

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Agrupamento de Escolas de Alhandra, S.º João dos Montes e Sobralinho

13. MERITOCRACIA – IMPLEMENTAÇÃO DO QUADRO DE MÉRITO

O Quadro de Mérito destina-se a tornar patente o reconhecimento de aptidões e atitudes de

alunos que evidenciem valor e excelência nos domínios académico, cultural, pessoal ou

social.

O Quadro de Mérito contemplará os alunos do 2º e 3º ciclos e visa promover e reconhecer o

Mérito dos nossos alunos, valorizando assim o sucesso educativo de cada um e estimulando

o sucesso de todos.

CATEGORIAS CONTEMPLADAS NO QUADRO DE MÉRITO

O Quadro de Mérito visa promover e reconhecer o mérito/valor individual, contemplando as

seguintes categorias:

Aproveitamento/Desempenho académico, na qual serão distinguidos os

alunos que obtenham resultados académicos meritórios nos diferentes

períodos letivos;

Cooperação e Interajuda, que irá distinguir os alunos que, reiteradamente,

adotem atitudes de solidariedade, cooperação e interajuda, dentro e fora do

ambiente escolar;

Iniciativa e Participação, que distinguirá a participação meritória dos alunos

nas atividades organizadas pela escola e/ou as iniciativas de atividades,

culturais ou recreativas, propostas e levadas a cabo pelos mesmos;

Valor Desportivo, a qual pretende valorizar o espírito desportivo dos alunos e

a sua participação empenhada e meritória em atividades de índole desportiva,

dentro e fora do ambiente escolar;

Criatividade, na qual será valorizada a originalidade criativa dos alunos nos

diversos domínios artísticos da sua formação (literatura, música, educação

visual, expressões plásticas, etc.).