Projectos reflectem “cada vez mais” preocupações ao nível ... · Desvanecia a amarração ao...

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Projectos reflectem “cada vez mais” preocupações ao nível da sustentabilidade Profissionais do sector estão a tentar responder aos novos desafios que se colocam ao mercado. Primeira edição da AcquaLiveExpo e do EnergyLiveExpo foi espelho disso mesmo Página 4 07 Novo conceito LED apresentado pela Aura Light 07 Investimento com “sinais positivos em Portugal 05 Intercasa chega este ano a Moçambique 06 Reabilitação urbana é aposta da Sika Portugal Alentejo Herdade do Monte da Rusga comercializada pela Abacus Savills Pág.06 PÚBLICO, Edições Comerciais Quarta-feira | 2 Maio 2012

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Projectos reflectem “cada vez mais” preocupações ao nível da sustentabilidadeProfissionais do sector estão a tentar responder aos novos desafios que se colocam ao mercado. Primeira edição da AcquaLiveExpo e do EnergyLiveExpo foi espelho disso mesmo Página 4

07Novo conceito LED apresentado pela Aura Light

07Investimento com “sinais positivos em Portugal

05Intercasa chega este ano a Moçambique

06Reabilitação urbana é aposta da Sika Portugal

Alentejo Herdade do Monte da Rusga comercializada pela Abacus Savills Pág.06

PÚBLICO, Edições Comerciais Quarta-feira | 2 Maio 2012

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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012

Opinião

Tentando interpretar uma sentença proferida em Portalegre sobre uma penhora de uma casa

Luís Lima

Adecisão de um juiz do Tribunal de Portalegre, a

considerar que a entrega de determinada casa

a determinado banco, liquida toda a dívida do

empréstimo do crédito à habitação concedido

para a transação imobiliária inicial em apreço, tem

pelo menos o mérito de lançar na opinião pública uma

discussão que é sintomática da difícil situação que o país

vive.

O ritmo de dações de bens imobiliários, em

consequência do incumprimento de obrigações

contraídas na aceitação de crédito para habitação, tem

sido, neste ano de 2012, de um imóvel por hora, o que,

traduzido noutra expressão, significa 24 casas por dia.

Um problema que, pela dimensão, é já um problema do

país. Isto mesmo se deduz da leitura daquela sentença,

a provar que a venda nos olhos da Justiça que marca, há

séculos, a representação da própria Justiça, num corpo de

mulher que segura uma balança, não significa que ela se

alheie das mudanças da sociedade, como aliás comentaria

a propósito deste caso alguém em nome da Associação

Sindical dos Juízes.

Alguém que, avisadamente, lembrou que sentença não

diminuem, o emprego aumenta, a receita fiscal encolhe e

chega cada vez mais ao pouco que faz falta, num proces-

so de alargamento de nova e súbita pobreza e perda de

qualidade de ensino, saúde e apoio social, num prenún-

cio de revolta e criminalidade. Tomara que continuemos

pacíficos! Tomara – sobretudo! – que encontremos o mais

cedo possível alternativa que contribua para trazer de

volta o crescimento, antes que o doente morra da cura…

O que tem isto a ver com o imobiliário? Bastante: como

parte do problema, mas também, potencialmente, como

parte da solução.

O problemaCom o fim do escudo, éramos mesmo – por fim – euro-

peus à séria. Desvanecia a amarração ao que era para ser

um “império” e fazíamos de conta que o país mais próxi-

mo além de Espanha, não era Marrocos (ou culturalmente

o sul de Itália ou Grécia), mas antes França e Alemanha,

da indústria poderosa, a Irlanda dos impostos baixos e

da grande competitividade, ou a Finlândia do desenvolvi-

mento tecnológico e educativo. Queríamos estar no “pelo-

tão da frente”...

Todavia, crescemos mais pelo consumo. E não apenas

o Estado se endividou para nos dar a qualidade de vida

que desejávamos dessa Europa Central e Setentrional,

também a banca se endividou para ajudar a vender ca-

sas, carros, roupa, viagens,… também as famílias (como

o Estado, a banca e muitas empresas) não fizeram contas

à possibilidade de terem de pagar o que gastavam. Casas

a mais... e proprietários a mais, a tentar a todo o custo

Socorro!

As transações imobiliárias vão acabar? A acreditar

no que se ouve, parece…

Senão, vejamos, se o que mais se ouve sobre o

assunto, não é:

Mais construção para quê?

Então não há construção a mais? Não há casas e casas à

venda, sem o comprador aparecer, um pouco por todo o

lado, umas novas, outras já degradadas e outras por esse

caminho? E não há estabelecimentos a fechar todos os

dias pelo país, não apenas nas áreas centrais da cidade e

nas aldeias, mas também nos bairros mais ou menos pe-

riféricos, nas pequenas cidades e vilas e até nos centros

comerciais e nos parques empresariais planeados ou es-

pontâneos?

Onde está o dinheiro para reabilitar?

É possível às empresas descapitalizadas – entre as

quais agora parece que apenas as que exportam interes-

sam – investir num mercado com procura tão emagre-

cida? É possível à banca emprestar o pouco que tem, a

não ser em negócios protegidos, ou num ou outro com

taxas insuportáveis? Ainda esperamos alguma coisa do

Estado, quando este se anuncia vendedor de quase tudo

e emagrecedor forçado de gorduras (poucas…), febras

(algumas até são do lombo e alcatra de boa vitela) e até

algum osso (que vai dificultar que o animal volte a pôr-se

em pé)?

Mas, a ser assim, o que sobra para o futuro?

Socorro! Não podemos querer um país em que os mais

qualificados emigram, as empresas fecham, as transações

vender o que não conseguem pagar, ou bancos a tentar

cobrar o que emprestaram e que sabiam ser difícil rece-

ber, enquanto o Estado se demite quando é mais preciso

e adota soluções de país rico e de moeda forte, fazendo

de conta que apenas empobrecendo resolvemos o pro-

blema, quando “o” problema são questões que, além de

estarem “além da troika”, estão além da finança e até da

economia e passam por mais seriedade e transparência,

mais rigor connosco e com os outros, mais capacidade de

enfrentar os pequenos-enormes poderes (corporativos,

familiares, secretos e semi-secretos, sempre opacos ou,

na melhor das hipóteses, translúcidos).

A solução ( Já não sei bem o que ia dizer aqui…)

O imobiliário tem bastante a ver com isto, no problema,

como na solução. Nesta caso, sobretudo na sua relação

direta com a agenda do “planeamento territorial” que

atravessa a Europa e que sustenta que é desde a dimensão

espacial (local, sub-regional, regional) que melhor se pro-

move o desenvolvimento, através da integração (conflitu-

al, claro) de pessoas, atividades, temas, agentes, na iden-

tificação de problemas e na descoberta de caminhos de

progresso, ao invés de o tentarmos sectorialmente, desde

os ministérios (tantas vezes em articulação com grupos de

interesse e de pressão), do alto de um centralismo “lisboe-

ta”, iluminado e impositivo, que é parolo e provinciano na

mesquinhez da sua suposta superioridade, protege ape-

nas alguns (poucos e próximos). (Continua)(Geógrafo / FLUP / CEGOT)

José A. Rio Fernandes

Só desta forma, como aliás, há muito, tenho vindo

a defender nas minhas reflexões públicas, podemos

evitar que o sector financeiro caminhe para becos sem

saída de consequências indeterminadas entre as quais,

seguramente, as que resultarão de diminuição da vocação

dos bancos em financiar a Economia, como aliás muita

gente preconiza em análises levantadas a propósito da

sentença de Portalegre.

É verdade, como ainda há dias dizia, também

publicamente, um amigo meu, que os imóveis não

podem ser valorizados apenas no momento de pagar

impostos. Nem oito nem oitenta. Nem valorizados para

efeitos de Imposto Municipal de Imóveis (IMI) como está

a acontecer, a ponto de muitos proprietários não estarem

em condições de pagar tais obrigações fiscais, nem

desvalorizados sem critério, numa engenharia financeira

que não resolve os problemas que quer resolver e apenas

nos empobrece a todos. Eis uma leitura da sentença de

Portalegre, sem interpretações jurídicas, mas com olhos

de ver o que está a acontecer em Portugal e tem de ser

rapidamente ultrapassado.

Presidente da APEMIP - [email protected]

vai determinar que as pessoas passem a poder entregar

casas e ver assim as respectivas dívidas saldadas. Reduzir

o caso a esta projeção é simples demais e desvia a nossa

atenção para o que realmente está em causa e pode ser

mais claro quando somos obrigados a refletir de forma

aprofundada.

Não há, nem pode haver uma guerra entre clientes de

bancos e bancos, nem mesmo se a situação configurar

grandes dificuldades como aquelas que levaram ao

processo que deu a já famosa sentença. Não houve

qualquer ilícito quando a banca apostava no crédito para a

habitação como também não há qualquer aproveitamento

no reverso desta medalha quando as famílias são

confrontadas com a impossibilidade de cumprir

obrigações a que então se obrigaram.

O que realmente a sentença do Tribunal de Portalegre

evidencia é a necessidade de evitar que a situação

económica do país gere tantos casos de dações de imóveis

como os que têm vindo a acontecer. Mesmo que isso

obrigue a própria banca a antecipar soluções, com a

renegociação da dívida, para os casos de incumprimento

que possam ser detectados precocemente.

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Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012 • 3

Mercados

Mercado de habitação continua a penalizar venda e a optar pelo arrendamento

de 2010. No entanto, nos últimos meses,

os preços, apesar de negativos, têm ten-

dido para a estabilização, aumentando o

risco de a oferta vir a afetar o mercado.

O mercado de arrendamento continua

a beneficiar das quedas no mercado de

compra e venda, uma vez que as famílias

que não conseguem aceder ao crédito à

habitação passaram a arrendar. De facto,

a procura por parte de inquilinos con-

tinua em crescimento e as expectativas

referentes ao arrendamento, robustas.

No entanto, as rendas têm caído e as ex-

pectativas relacionadas com estas mos-

tram-se negativas. Tal pode refletir um

excesso de stock neste mercado, embora

não exista também evidência de um de-

sajustamento entre a oferta e a procura.

Ricardo Guimarães, Diretor da Confidencial Imobiliário, explica:

“Quase todos os agentes mencionam o atu-

al impacto das instituições financeiras no

O mais recente Portuguese Housing

Market Survey (PHMS) do RICS e da

Confidencial Imobiliário, comprova que

o mercado de habitação português man-

tém a tendência verificada nos últimos

meses de penalização das operações de

venda, com fragilidade em termos de

preços, atividade e expectativas; con-

trastando com a força observada no

sector de arrendamento.

No mercado de compra e venda de

habitação, ainda que o índice de pre-

ços nacional tenha registado uma ligei-

ra melhoria, passando de -64 para -56

(indicando que 56% dos respondentes

observou mais quedas do que aumentos

de preços), continua bastante negativo.

Ao mesmo tempo, o índice de confiança

nacional melhorou de -53 para -48 (um

aumento de 5 pontos), mantendo-se

igualmente negativo.

As quebras nos preços das casas conti-

nuam a derivar da decrescente procura,

já que o aumento da oferta continua a

não constituir um problema, com as ins-

truções de venda a cair desde Dezembro

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mercado. Não só as restrições ao crédito

que limitam os volumes transacionados,

mas também o facto de os bancos estarem

a realizar uma forte política comercial no

sentido de colocar no mercado os respeti-

vos imóveis, o que tem sido citado como

uma fonte adicional de pressão para a

baixa dos preços residenciais.”

Josh Miller, Economista Sénior do RICS, acrescenta: “Apesar das vendas

continuarem em baixa a atividade no

mercado de arrendamento está a crescer,

uma vez que as famílias não conseguem

aceder a financiamento bancário para

a compra de habitação. Todavia, com a

elevada e crescente taxa de desemprego -

que atualmente se situa em 15% face aos

12,3% do ano passado - resta esperar pa-

ra ver por quanto tempo se manterá esta

mudança. Dadas as atuais restrições de

acesso ao crédito e a falta de emprego, a

procura habitacional atingirá um limite.”

Fonte / Source: Ci/RICS Housing Market Survey

OFERTA E PROCURADEMAND AND SUPPLY IN THE SALES MARKET

% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS

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30%

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-30%

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-50%

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Procura (Novas Angariações) Demand (new buyer enquiries) Oferta (Novas Instruções de Venda) Supply (new vendor instructions)

S O N D J F M A M J J A S O N D J F M

2011 2012

50%

40%

30%

20%

10%

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-10%

-20%

-30%

-40%

-50%

SENTIMENTO SOBRE PREÇOS - ÚLTIMOS 3 MESESREGIONAL PRICE SNAPSHOT - LAST 3 MONTHS

JANEIRO JANUARY FEVEREIRO FEBRUARY MARÇO MARCH

% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS

Tenant Demand Landford Instructions Rents Rental expectations Lettings activity expectations

APOIOS:

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4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012

Actualidade

Rui Pedro Lopes

Jorge Oliveira, director de Área de Feiras da FIL, falou da primeira edição do AcquaLiveExpo e do EnergyLiveExpo e abordou a forma como o sector está a responder a estes novos desafios

PÚBLICO Imobiliário – Que balanço é possível fazer da primeira edição do AcquaLiveExpo e do EnergyLiveExpo?Jorge Oliveira – O balanço é

muito positivo, ficando provada a

importância e actualidade deste

evento, organizado pela AIP

Feiras, Congressos e Eventos. Pela

primeira vez num evento desta

natureza foram autonomizados dois

grandes sectores – Água e Energia,

respondendo às expectativas das

empresas participantes. Água e

Energia foram abordadas numa

perspectiva de desenvolvimento

económico e internacionalização.

Exposição e conferências atraíram os

profissionais, demonstrando que há

espaço para eventos desta natureza

que apontam perspectivas de futuro.

Como foi a reacção do público e das empresas presentes neste certame?As empresas que aderiram ao

evento são unânimes na opinião de

que o debate atrai os profissionais,

assim como as acções de formação,

potenciando a oportunidade de

promoverem os seus serviços e

negócios. Os visitantes encontraram

num só espaço, produtos e

serviços inovadores e puderam

participar em várias actividades

de enriquecimento técnico e

profissional, o que actualmente é

O Departamento de Indústria da

Aguirre Newman acompanhou em

Janeiro e Fevereiro três operações de

arrendamento para as empresas News

on Board, Portuvinus e Reisswolf. A

News on Board ficará instalada na zo-

na do Parque das Nações, a Portuvinus

em Loures e a Reisswolf no em-

preendimento Montijo Comércio e

Indústria.

“Estas empresas recorreram aos

serviços da Aguirre Newman com o

duplo objectivo de se relocalizarem

geograficamente, garantindo instala-

TCAGest com novas instalações no Edifício Barbosa du Bocage 113

A B. Prime colocou a consultora

TCAGest no Edifício Barbosa du

Bocage 113, em Lisboa. Segundo infor-

mações disponibilizadas à comunica-

ção social, a B. Prime está a comercia-

lizar, em regime de exclusividade, este

empreendimento, detido pela Osório

de Castro Investimentos Imobiliários,

ligada ao Grupo Investo.

”A escolha deste edifício foi fácil

pela qualidade do imóvel e pelos ex-

celentes serviços que garantem aos

seus ocupantes, por isso não tivemos

qualquer dúvida em mudar a sede da

nossa empresa, que anteriormente se

encontrava num edifício na Avenida

da Liberdade”, assegurou Paulo Luz,

partner da TCAGest, que irá ocupar

a totalidade do primeiro piso deste

edifício de escritórios.

O empreendimento Barbosa du

Bocage é constituído por dois edifí-

cios, com estacionamento em cave. O

n.º 113 está já concluído e conta com

cerca de 2.700 m2 de área locável, ao

passo que o n.º 117 encontra-se em fa-

se adiantada de construção, “tendo

a fachada tradicional do edifício sido

preservada”. Este último edifício ofe-

recerá 2.011 m² de área locável e dis-

põe de um escritório por piso.

O edifício n.º 113, que corresponde

à primeira fase do empreendimento,

tem, após esta última operação, ape-

nas um único piso disponível com cer-

ca de 320 m².

Paulo Henriques, partner da B.

Prime, nota que “o Edifício Barbosa

du Bocage 113 tem tido uma colocação

acima das nossas expectativas, face ao

cenário macroeconómico que Portugal

atravessa, estando actualmente prati-

camente todo arrendado”.

Este projecto “destaca-se em toda

esta zona de Lisboa (zona 2: Avenidas

Novas – Amoreiras), por ser um espaço

de grande qualidade, numa área com

bastante oferta em segunda mão, de

baixa qualidade. Por isso mesmo estes

edifícios são muito procurados, visto

que respondem aos requisitos da pro-

cura existente”. Pedro Farinha

Construção e reabilitação “procuram alternativas que viabilizem oferta sustentável”

muito valorizado. Vários seminários

e conferências, que abordaram

a actual realidade, perspectivas

e desafios do sector da água e da

energia em Portugal, e acções de

formação técnicas, reuniram mais de

2.000 profissionais.

A AcquaLiveExpo e a EnergyLiveExpo vão continuar em 2013? Que objectivos já delinearam para a próxima edição?Para 2013, o AcqualiveExpo e

EnergyliveExpo vai manter a

mesma filosofia, congregando

exposição, seminários e academias

de formação, e vai estimular as

acções vocacionadas para o público,

cuja ‘educação’ é fundamental para

o sucesso das políticas de economia

de recursos e utilização eficiente dos

dois recursos – água e energia.

No imobiliário, a energia é uma variável cada vez mais crucial, nomeadamente o seu uso eficiente. Pelo que viu na feira, podemos depreender que o país está hoje mais atento e sensibilizado para matérias como a eficiência energética e para as chamadas ‘energias verdes’?O país está mais consciente da

necessidade do uso eficiente da

água e da energia. Os profissionais

procuram soluções inovadoras para

os seus projectos, o consumidor

final tem uma preocupação cada

vez maior que é a de satisfazer as

necessidades básicas de forma

menos dispendiosa. Assim,

na construção de raiz e na

reabilitação procuram-se alternativas

que viabilizem uma oferta acessível e

sustentável.

Daquilo que foi a experiência deste certame, quais devem ser hoje as principais preocupações dos profissionais ligados ao imobiliário em matéria de sustentabilidade?Os projectos imobiliários reflectem

cada vez mais preocupações

ao nível da sustentabilidade; os

profissionais do imobiliário terão

que gradualmente evoluir na

oferta de soluções eficientes, na

medida em que a escassez dos

recursos e os valores envolvidos são

determinantes nesta mudança de

atitude.

Aguirre Newman coloca três empresas

ções com melhores acessibilidades e

adaptabilidade ao desenvolvimento

das suas actividades, assim como uma

optimização dos seus custos”, pode

ler-se num comunicado da consultora.

Para Luís Reis, director do

Departamento de Indústria da Aguirre

Newman, “estas três operações, rea-

lizadas no início do ano, surgem em

contra-ciclo com a falta de dinâmi-

ca do mercado industrial e revelam

o empenho e dedicação da Aguirre

Newman em contrariar a actual situ-

ação económica”.

SANTOS ALMEIDA

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6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012

Actualidade

A Lucios concluiu a construção

da Urbanização José Saramago,

em Fafe, um projecto concebido

pelo arquitecto João Álvaro Rocha

e que engloba 40 moradias de

custos controlados, um espaço

comercial e um parque infantil.

“Trata-se de um projecto

de construção nova, em que

assumimos todas as diferentes

fases, desde a escavação do

terreno à instalação das infra-

estruturas eléctricas e de

telecomunicações, assim como

as destinadas ao abastecimento

de água, águas residuais, pluviais

e rede de gás”, referiu Luís

Machado, director-geral da Lucios.

Representando um investimento

de quatro milhões de euros, a

Urbanização José Saramago está

situada na Avenida do Sol Poente,

em Fafe, e foi iniciada em Julho

de 2009. A intervenção da Lucios

compreendeu ainda a execução

dos arranjos exteriores e de toda

a área envolvente destes blocos de

moradias.

A AIP – Feiras, Congressos e Eventos

vai organizar, no próximo mês de

Novembro, a primeira edição da

Intercasa Concept – Moçambique. Esta

iniciativa, que decorre em Maputo, in-

sere-se na estratégia de apoio à interna-

cionalização das empresas nacionais,

segundo revelou aquela associação.

A Intercasa Concept – Moçambique

deverá contar com a presença de mais

de 50 empresários portugueses, no-

meadamente “das 30 maiores empre-

sas nacionais do sector do mobiliário e

decoração”, revelou Miguel Comporta,

director de Área de Feiras da FIL, e

responsável pela organização deste

evento, o qual funcionará “como um

prova de peso para o esforço de inter-

nacionalização” destas empresas.

“A marca Intercasa Concept assu-

me-se como plataforma de networking

e internacionalização para o merca-

Sika Portugal aposta na reabilitação urbana

“A crise no sector da construção e a

consequente reorientação deste sector

para o segmento da reabilitação urba-

na está a aumentar significativamente

o número de solicitações que a Sika

Portugal tem recebido para a execução

de projectos nesta área”. O anúncio foi

feito pelos responsáveis deste grupo

suíço a actuar em Portugal, que pre-

tende aproveitar esta “oportunidade

para reforçar e penetrar ainda mais no

segmento da reabilitação”.

Segundo a empresa, “nos últimos

dois anos, a Sika Portugal desenvol-

veu cerca de 130 projectos de reabi-

litação tendo, até ao momento, cerca

de 90 projectos em carteira para exe-

cutar no decorrer de 2012”, afirmou

José Soares, director-geral da Sika

Portugal.

O segmento da reabilitação urba-

na “poderá ser responsável, até 2015,

por 50 por cento da facturação da Sika

Portugal”, uma vez que, de acordo

com a empresa, “a actual conjuntu-

ra económica e social irá precipitar a

abertura do mercado da reabilitação

face à construção nova”.

“A Sika assume-se, hoje, como espe-

cialista em reabilitação, quer no que

respeita à oferta integrada de soluções

técnicas, quer ao nível da abordagem

de mercado que desenvolve, acom-

panhando toda a cadeia de valor dos

projectos”, acrescentou José Soares.

Em 2011, a filial portuguesa da mul-

tinacional suíça facturou 33,3 milhões

de euros, dos quais 11,8 corresponde-

ram a tecnologias envolvidas no seg-

mento da reabilitação. R.P.L.

AIP leva Intercasa a Moçambique

do moçambicano e Comunidade

de Desenvolvimento dos Países da

África Austral (SADC), numa versão

adaptada às necessidades de desen-

volvimento de Moçambique e porta

de acesso para expansão de negócios

aos países vizinhos”, indicou a AIP em

comunicado.

Este certame, que terá lugar entre

os dias 7 e 11 de Novembro, decorrerá

num espaço com mais de 1.000 m²,

localizado no Centro de Conferências

Internacional Joaquim Chissano, na

capital moçambicana.

“Fruto de uma auspiciosa parce-

ria entre a AIP – Feiras, Congressos e

Eventos e entidades locais, além das

actividades paralelas à feira, o progra-

ma inclui dois dias exclusivamente de-

dicados a acções de prospecção, con-

tactos bilaterais e visitas a empresas”,

notou o mesmo comunicado. P.F.

Fafe Lucios conclui projecto

Pedro Farinha

Herdade do Monte da Rusga tem uma área de aproximadamente 427 hectares

A Abacus Savills foi mandatada para

proceder à comercialização, em regi-

me de exclusividade, da Herdade do

Monte da Rusga, situada a poucos qui-

lómetros de Reguengos de Monsaraz

e junto ao Alqueva.

Esta “herdade de charme”, segundo

as palavras da consultora, tem uma

área de aproximadamente 427 hecta-

res e é constituída por uma casa com

Abacus Savills comercializa “herdade de charme” no Alentejo

650 metros quadrados. A habitação

dispõe de cinco quartos duplos, suite,

cozinha com zona de refeições, hall,

casas de banho, sala de jantar e sala

de estar (90 m²) com mezzanine, sala

de jogos com snooker, escritório, ar-

recadação e sala de máquinas.

Além disso, a herdade compreende

ainda um jardim, piscina, court de té-

nis, logradouros, uma zona de vinha

com 22 hectares, em plena produção,

constituída pelas castas Aragonês,

Cabernet Sauvignon e Touriga

Nacional (Tintas), e uma outra zona

de vinha com quatro hectares, ainda

improdutiva, e constituída pelas cas-

tas Antão Vaz e Verdelho (Brancas).

Segundo Frederico Mendonça, di-

rector do Departamento Residencial

da Abacus Savills, “trata-se de uma

herdade única no Alentejo, pelas ca-

racterísticas ímpares que possui. Não

é apenas uma herdade para explora-

ção rural, mas sim um conjunto de va-

lências, quer em termos residenciais,

quer na vertente turística, ou mesmo

de exploração vinícola”.

Page 7: Projectos reflectem “cada vez mais” preocupações ao nível ... · Desvanecia a amarração ao que era para ser um “império” e fazíamos de conta que o país mais próxi-mo

Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012 • 7

Actualidade

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A Cushman & Wakefield (C&W) foi a

consultora responsável pela gestão de

projecto e arquitectura de interiores das

novas instalações da Reckitt Benckiser,

no Edifício Restelo, em Lisboa.

A nova sede da empresa, localiza-

da na Avenida D. Cristóvão da Gama,

ocupa uma área de cerca de 1.200 m²,

tendo a Reckitt Benckiser optado por

remodelar os seus escritórios com “um

novo conceito de ocupação”.

O Departamento de Gestão de

Projectos da Cushman & Wakefield

“desenvolveu o novo conceito de ocu-

pação de espaço, projecto de arquitec-

tura e selecção de novo mobiliário de

Portugal começa a registar sinais positivos no investimento imobiliário

A Worx foi responsável pela conclusão

da comercialização do edifício Gago

Coutinho 26, situado na avenida com

o mesmo nome, em Lisboa. O último

inquilino deste edifício vai ocupar uma

área de cerca de 3.164 m².

De acordo com Pedro Salema Garção,

Head of Agency da Worx, ”o encerra-

mento da comercialização do edifício

deveu-se muito à qualidade do activo

e ao sucesso da recuperação. O Gago

Coutinho 26 disponibiliza um excelente

rácio de ocupação, apresentando um

valor muito competitivo e está localiza-

A Aura Light lançou “uma nova fonte

de luz LED inovadora”, segundo as pa-

lavras desta empresa de iluminação.

A Aura UltiLED Long Life assume-se

como “eficiente em termos energéti-

cos, fornecendo uma luz de alta qua-

lidade, com uma duração mínima de

60.000 horas”.

“Muitas soluções LED têm proble-

mas com a humidade e a contamina-

ção química, o que danifica os LEDs e

reduz a sua duração. Para aumentar e

assegurar a duração da Aura UltiLED

Long Life, o módulo LED está selado

num tubo de vidro de modo a protegê-

lo de material nocivo. A solução é de-

senvolvida para maximizar a duração e

garantir a eficiência energética para os

utilizadores”, pode ler-se num comuni-

cado enviado à comunicação social.

Esta nova solução da Aura Light é

“verdadeiramente uma fonte de luz

LED Long Life. Fizemos tudo para

fornecer aos nossos clientes a melhor

fonte de luz LED do mercado. E dado

que os LEDs de encapsulamento inteli-

gente ‘não morrem novos’, oferecemos

Aura Light introduz “novo conceito LED”

uma garantia sólida de oi-

to anos”, afirmou Martin

Malmros, CEO da Aura

Light International AB.

A nova fonte de luz LED

da Aura Light assemelha-se

a uma lâmpada T5, “mas

foi concebida para novos

sistemas de iluminação

LED e não para aplicações

de substituição”. Isto sig-

nifica que “a fonte de luz

LED deve ser utilizada em

luminárias especialmente

adaptadas. A Aura UltiLED

Long Life é tão fácil de subs-

tituir como uma lâmpada fluorescen-

te, o que significa que a instalação de

iluminação pode ser melhorada com

a tecnologia mais eficiente em termos

energéticos, dado que a tecnologia LED

não requer a substituição integral da

luminária LED”.

Este novo produto resulta de uma

parceria entre a Zumtobel e a Toyoda

Gosei, desenvolvida em cooperação

com a Lexedis.

Rui Pedro Lopes

CBRE diz que avaliação positiva da troika “trouxe de volta algum ânimo e confiança aos investidores”

Portugal parece estar a voltar aos ra-

dares dos investidores imobiliários.

Segundo a CBRE, “o facto de a terceira

avaliação da ‘troika’, ao programa de

assistência, considerar que o país está

no bom caminho da recuperação eco-

nómica, trouxe de volta algum ânimo

e confiança aos investidores”.

“Nestes primeiros três meses do

ano temos recebido propostas de in-

vestimento maioritariamente de fami-

ly offices, mas também de investidores

institucionais, e iremos concluir impor-

tantes operações durante o segundo

trimestre”, assinalou Francisco Horta

e Costa, director de Capital Markets da

CBRE, que não tem dúvidas de que estes

dados demonstram que Portugal apre-

senta “alguma melhoria neste sector,

mesmo que subsistam alguns desafios”.

Mas se no nosso país, os indicadores

parecem mostrar algum dinamismo, no

resto da Europa a situação é a inversa.

A CBRE revelou que o volume de inves-

timento no mercado imobiliário comer-

cial europeu diminuiu no início de 2012,

“reflectindo em grande medida um

abrandamento sazonal da actividade”.

O mercado de investimento imobi-

liário comercial totalizou aproximada-

mente 24 mil milhões de euros no pe-

ríodo entre Janeiro e Março deste ano,

o que representa uma queda de 31 por

cento face ao último trimestre de 2011.

A região dos países nórdicos foi, ain-

da assim, uma excepção ao abranda-

mento generalizado da actividade de

investimento imobiliário na Europa,

visto que verificou um aumento de qua-

se 50 por cento neste índice durante

o primeiro trimestre de 2012, relativa-

mente a igual período do ano passado.

“A região continua a ser a favorita entre

os investidores imobiliários avessos ao

risco, e não deixa de ser interessante re-

ferir que a actividade distribuiu-se uni-

formemente pela região, subindo em

termos anuais nos mercados nórdicos

mais pequenos da Noruega, Dinamarca

e Finlândia”, notou a CBRE.

Jonathan Hull, director do

Departamento de Capital Markets da

região EMEA desta consultora, preci-

sou que “os mercados nórdicos estão

cada vez mais activos – as finanças pú-

blicas são favoráveis por comparação

ao resto da Europa, como o são as pers-

pectivas de crescimento económico. A

solidez dos fundamentals do mercado

impulsionou um aumento do número

de compradores estrangeiros interes-

sados em entrar na região. A Suécia

mantém-se um destino fundamental

para muitos investidores e verificamos

um aumento de interesse noutros mer-

cados nórdicos”.

A Europa de Leste que parecia estar

a conquistar a preferência dos investi-

dores internacionais, registou um re-

sultado bastante decepcionante nos

três primeiros meses deste ano. Neste

período, o investimento imobiliário na

região totalizou apenas 901 milhões de

euros. “O mercado da Europa Central

e de Leste é fortemente impulsiona-

do por um reduzido número de tran-

sacções de elevado valor que podem

causar grandes flutuações nos resul-

tados trimestrais do investimento.

Presentemente, a falta generalizada

de financiamento por via de emprés-

timos, à excepção do financiamento

para os activos de melhor qualidade,

frequentemente de maior dimensão,

agrava a questão. Juntamente com a

aversão ao risco generalizada entre os

investidores imobiliários, o resultado

é o aumento da discrepância entre

necessidades e produto disponível”,

sintetizou a CBRE.

do numa zona de fácil acesso, serviços

e transportes públicos, características

que agradaram muito aos inquilinos

actuais”. Este projecto disponibiliza

uma área total de 8.106 m² destinados a

escritórios. “A profunda obra de remo-

delação da fachada contribuiu significa-

tivamente para a melhoria da imagem

do edifício, tanto a nível do exterior

como do interior, nomeadamente no

ar condicionado, janelas, tectos, pisos,

recepção, zonas comuns e casas de ba-

nho”, assinalou o responsável daquela

consultora. P.F.

Worx conclui comercialização do edifício Gago Coutinho 26

Sede da Reckitt Benckiser com a assinatura da Cushman & Wakefield

escritórios”. O projecto de arquitectura

“desenvolveu-se com base em planos

translúcidos que comportam as marcas

produzidas pela Reckitt Benckiser, e ao

mesmo tempo modelam o espaço de

acordo com as necessidades desta em-

presa”, explicou a C&W em comunicado.

Em paralelo foi desenvolvido todo o

processo de concurso para a selecção

de empreiteiro e fornecedores necessá-

rios, negociação e adjudicação dos con-

tratos e gestão e supervisão de todas as

actividades das obras de remodelação

dos espaços.

Matt Smith, director de Gestão de

Projectos da Cushman & Wakefield,

sublinhou que “a Reckitt Benckiser

já tinha optado por um processo de

renegociação e remodelação dos es-

paços existentes. O novo conceito de

ocupação foi baseado numa filosofia de

open space com alguns espaços fecha-

dos, nomeadamente salas de reunião,

copa e gabinetes. O maior desafio neste

projecto foi a elaboração de um plane-

amento eficaz, permitindo a realiza-

ção das obras e mantendo, ao mesmo

tempo, a operacionalidade da empresa.

Conseguimos este feito com uma exe-

cução faseada nos dois pisos ocupados

pela Reckitt Benckiser, tendo concluído

a remodelação na data pretendida”.

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