Projectos reflectem “cada vez mais” preocupações ao nível da sustentabilidadeProfissionais do sector estão a tentar responder aos novos desafios que se colocam ao mercado. Primeira edição da AcquaLiveExpo e do EnergyLiveExpo foi espelho disso mesmo Página 4
07Novo conceito LED apresentado pela Aura Light
07Investimento com “sinais positivos em Portugal
05Intercasa chega este ano a Moçambique
06Reabilitação urbana é aposta da Sika Portugal
Alentejo Herdade do Monte da Rusga comercializada pela Abacus Savills Pág.06
PÚBLICO, Edições Comerciais Quarta-feira | 2 Maio 2012
2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012
Opinião
Tentando interpretar uma sentença proferida em Portalegre sobre uma penhora de uma casa
Luís Lima
Adecisão de um juiz do Tribunal de Portalegre, a
considerar que a entrega de determinada casa
a determinado banco, liquida toda a dívida do
empréstimo do crédito à habitação concedido
para a transação imobiliária inicial em apreço, tem
pelo menos o mérito de lançar na opinião pública uma
discussão que é sintomática da difícil situação que o país
vive.
O ritmo de dações de bens imobiliários, em
consequência do incumprimento de obrigações
contraídas na aceitação de crédito para habitação, tem
sido, neste ano de 2012, de um imóvel por hora, o que,
traduzido noutra expressão, significa 24 casas por dia.
Um problema que, pela dimensão, é já um problema do
país. Isto mesmo se deduz da leitura daquela sentença,
a provar que a venda nos olhos da Justiça que marca, há
séculos, a representação da própria Justiça, num corpo de
mulher que segura uma balança, não significa que ela se
alheie das mudanças da sociedade, como aliás comentaria
a propósito deste caso alguém em nome da Associação
Sindical dos Juízes.
Alguém que, avisadamente, lembrou que sentença não
diminuem, o emprego aumenta, a receita fiscal encolhe e
chega cada vez mais ao pouco que faz falta, num proces-
so de alargamento de nova e súbita pobreza e perda de
qualidade de ensino, saúde e apoio social, num prenún-
cio de revolta e criminalidade. Tomara que continuemos
pacíficos! Tomara – sobretudo! – que encontremos o mais
cedo possível alternativa que contribua para trazer de
volta o crescimento, antes que o doente morra da cura…
O que tem isto a ver com o imobiliário? Bastante: como
parte do problema, mas também, potencialmente, como
parte da solução.
O problemaCom o fim do escudo, éramos mesmo – por fim – euro-
peus à séria. Desvanecia a amarração ao que era para ser
um “império” e fazíamos de conta que o país mais próxi-
mo além de Espanha, não era Marrocos (ou culturalmente
o sul de Itália ou Grécia), mas antes França e Alemanha,
da indústria poderosa, a Irlanda dos impostos baixos e
da grande competitividade, ou a Finlândia do desenvolvi-
mento tecnológico e educativo. Queríamos estar no “pelo-
tão da frente”...
Todavia, crescemos mais pelo consumo. E não apenas
o Estado se endividou para nos dar a qualidade de vida
que desejávamos dessa Europa Central e Setentrional,
também a banca se endividou para ajudar a vender ca-
sas, carros, roupa, viagens,… também as famílias (como
o Estado, a banca e muitas empresas) não fizeram contas
à possibilidade de terem de pagar o que gastavam. Casas
a mais... e proprietários a mais, a tentar a todo o custo
Socorro!
As transações imobiliárias vão acabar? A acreditar
no que se ouve, parece…
Senão, vejamos, se o que mais se ouve sobre o
assunto, não é:
Mais construção para quê?
Então não há construção a mais? Não há casas e casas à
venda, sem o comprador aparecer, um pouco por todo o
lado, umas novas, outras já degradadas e outras por esse
caminho? E não há estabelecimentos a fechar todos os
dias pelo país, não apenas nas áreas centrais da cidade e
nas aldeias, mas também nos bairros mais ou menos pe-
riféricos, nas pequenas cidades e vilas e até nos centros
comerciais e nos parques empresariais planeados ou es-
pontâneos?
Onde está o dinheiro para reabilitar?
É possível às empresas descapitalizadas – entre as
quais agora parece que apenas as que exportam interes-
sam – investir num mercado com procura tão emagre-
cida? É possível à banca emprestar o pouco que tem, a
não ser em negócios protegidos, ou num ou outro com
taxas insuportáveis? Ainda esperamos alguma coisa do
Estado, quando este se anuncia vendedor de quase tudo
e emagrecedor forçado de gorduras (poucas…), febras
(algumas até são do lombo e alcatra de boa vitela) e até
algum osso (que vai dificultar que o animal volte a pôr-se
em pé)?
Mas, a ser assim, o que sobra para o futuro?
Socorro! Não podemos querer um país em que os mais
qualificados emigram, as empresas fecham, as transações
vender o que não conseguem pagar, ou bancos a tentar
cobrar o que emprestaram e que sabiam ser difícil rece-
ber, enquanto o Estado se demite quando é mais preciso
e adota soluções de país rico e de moeda forte, fazendo
de conta que apenas empobrecendo resolvemos o pro-
blema, quando “o” problema são questões que, além de
estarem “além da troika”, estão além da finança e até da
economia e passam por mais seriedade e transparência,
mais rigor connosco e com os outros, mais capacidade de
enfrentar os pequenos-enormes poderes (corporativos,
familiares, secretos e semi-secretos, sempre opacos ou,
na melhor das hipóteses, translúcidos).
A solução ( Já não sei bem o que ia dizer aqui…)
O imobiliário tem bastante a ver com isto, no problema,
como na solução. Nesta caso, sobretudo na sua relação
direta com a agenda do “planeamento territorial” que
atravessa a Europa e que sustenta que é desde a dimensão
espacial (local, sub-regional, regional) que melhor se pro-
move o desenvolvimento, através da integração (conflitu-
al, claro) de pessoas, atividades, temas, agentes, na iden-
tificação de problemas e na descoberta de caminhos de
progresso, ao invés de o tentarmos sectorialmente, desde
os ministérios (tantas vezes em articulação com grupos de
interesse e de pressão), do alto de um centralismo “lisboe-
ta”, iluminado e impositivo, que é parolo e provinciano na
mesquinhez da sua suposta superioridade, protege ape-
nas alguns (poucos e próximos). (Continua)(Geógrafo / FLUP / CEGOT)
José A. Rio Fernandes
Só desta forma, como aliás, há muito, tenho vindo
a defender nas minhas reflexões públicas, podemos
evitar que o sector financeiro caminhe para becos sem
saída de consequências indeterminadas entre as quais,
seguramente, as que resultarão de diminuição da vocação
dos bancos em financiar a Economia, como aliás muita
gente preconiza em análises levantadas a propósito da
sentença de Portalegre.
É verdade, como ainda há dias dizia, também
publicamente, um amigo meu, que os imóveis não
podem ser valorizados apenas no momento de pagar
impostos. Nem oito nem oitenta. Nem valorizados para
efeitos de Imposto Municipal de Imóveis (IMI) como está
a acontecer, a ponto de muitos proprietários não estarem
em condições de pagar tais obrigações fiscais, nem
desvalorizados sem critério, numa engenharia financeira
que não resolve os problemas que quer resolver e apenas
nos empobrece a todos. Eis uma leitura da sentença de
Portalegre, sem interpretações jurídicas, mas com olhos
de ver o que está a acontecer em Portugal e tem de ser
rapidamente ultrapassado.
Presidente da APEMIP - [email protected]
vai determinar que as pessoas passem a poder entregar
casas e ver assim as respectivas dívidas saldadas. Reduzir
o caso a esta projeção é simples demais e desvia a nossa
atenção para o que realmente está em causa e pode ser
mais claro quando somos obrigados a refletir de forma
aprofundada.
Não há, nem pode haver uma guerra entre clientes de
bancos e bancos, nem mesmo se a situação configurar
grandes dificuldades como aquelas que levaram ao
processo que deu a já famosa sentença. Não houve
qualquer ilícito quando a banca apostava no crédito para a
habitação como também não há qualquer aproveitamento
no reverso desta medalha quando as famílias são
confrontadas com a impossibilidade de cumprir
obrigações a que então se obrigaram.
O que realmente a sentença do Tribunal de Portalegre
evidencia é a necessidade de evitar que a situação
económica do país gere tantos casos de dações de imóveis
como os que têm vindo a acontecer. Mesmo que isso
obrigue a própria banca a antecipar soluções, com a
renegociação da dívida, para os casos de incumprimento
que possam ser detectados precocemente.
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Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012 • 3
Mercados
Mercado de habitação continua a penalizar venda e a optar pelo arrendamento
de 2010. No entanto, nos últimos meses,
os preços, apesar de negativos, têm ten-
dido para a estabilização, aumentando o
risco de a oferta vir a afetar o mercado.
O mercado de arrendamento continua
a beneficiar das quedas no mercado de
compra e venda, uma vez que as famílias
que não conseguem aceder ao crédito à
habitação passaram a arrendar. De facto,
a procura por parte de inquilinos con-
tinua em crescimento e as expectativas
referentes ao arrendamento, robustas.
No entanto, as rendas têm caído e as ex-
pectativas relacionadas com estas mos-
tram-se negativas. Tal pode refletir um
excesso de stock neste mercado, embora
não exista também evidência de um de-
sajustamento entre a oferta e a procura.
Ricardo Guimarães, Diretor da Confidencial Imobiliário, explica:
“Quase todos os agentes mencionam o atu-
al impacto das instituições financeiras no
O mais recente Portuguese Housing
Market Survey (PHMS) do RICS e da
Confidencial Imobiliário, comprova que
o mercado de habitação português man-
tém a tendência verificada nos últimos
meses de penalização das operações de
venda, com fragilidade em termos de
preços, atividade e expectativas; con-
trastando com a força observada no
sector de arrendamento.
No mercado de compra e venda de
habitação, ainda que o índice de pre-
ços nacional tenha registado uma ligei-
ra melhoria, passando de -64 para -56
(indicando que 56% dos respondentes
observou mais quedas do que aumentos
de preços), continua bastante negativo.
Ao mesmo tempo, o índice de confiança
nacional melhorou de -53 para -48 (um
aumento de 5 pontos), mantendo-se
igualmente negativo.
As quebras nos preços das casas conti-
nuam a derivar da decrescente procura,
já que o aumento da oferta continua a
não constituir um problema, com as ins-
truções de venda a cair desde Dezembro
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mercado. Não só as restrições ao crédito
que limitam os volumes transacionados,
mas também o facto de os bancos estarem
a realizar uma forte política comercial no
sentido de colocar no mercado os respeti-
vos imóveis, o que tem sido citado como
uma fonte adicional de pressão para a
baixa dos preços residenciais.”
Josh Miller, Economista Sénior do RICS, acrescenta: “Apesar das vendas
continuarem em baixa a atividade no
mercado de arrendamento está a crescer,
uma vez que as famílias não conseguem
aceder a financiamento bancário para
a compra de habitação. Todavia, com a
elevada e crescente taxa de desemprego -
que atualmente se situa em 15% face aos
12,3% do ano passado - resta esperar pa-
ra ver por quanto tempo se manterá esta
mudança. Dadas as atuais restrições de
acesso ao crédito e a falta de emprego, a
procura habitacional atingirá um limite.”
Fonte / Source: Ci/RICS Housing Market Survey
OFERTA E PROCURADEMAND AND SUPPLY IN THE SALES MARKET
% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS
40%
30%
20%
10%
0%
-10%
-20%
-30%
-40%
-50%
-60%2010
Procura (Novas Angariações) Demand (new buyer enquiries) Oferta (Novas Instruções de Venda) Supply (new vendor instructions)
S O N D J F M A M J J A S O N D J F M
2011 2012
50%
40%
30%
20%
10%
0%
-10%
-20%
-30%
-40%
-50%
SENTIMENTO SOBRE PREÇOS - ÚLTIMOS 3 MESESREGIONAL PRICE SNAPSHOT - LAST 3 MONTHS
JANEIRO JANUARY FEVEREIRO FEBRUARY MARÇO MARCH
% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS
Tenant Demand Landford Instructions Rents Rental expectations Lettings activity expectations
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4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012
Actualidade
Rui Pedro Lopes
Jorge Oliveira, director de Área de Feiras da FIL, falou da primeira edição do AcquaLiveExpo e do EnergyLiveExpo e abordou a forma como o sector está a responder a estes novos desafios
PÚBLICO Imobiliário – Que balanço é possível fazer da primeira edição do AcquaLiveExpo e do EnergyLiveExpo?Jorge Oliveira – O balanço é
muito positivo, ficando provada a
importância e actualidade deste
evento, organizado pela AIP
Feiras, Congressos e Eventos. Pela
primeira vez num evento desta
natureza foram autonomizados dois
grandes sectores – Água e Energia,
respondendo às expectativas das
empresas participantes. Água e
Energia foram abordadas numa
perspectiva de desenvolvimento
económico e internacionalização.
Exposição e conferências atraíram os
profissionais, demonstrando que há
espaço para eventos desta natureza
que apontam perspectivas de futuro.
Como foi a reacção do público e das empresas presentes neste certame?As empresas que aderiram ao
evento são unânimes na opinião de
que o debate atrai os profissionais,
assim como as acções de formação,
potenciando a oportunidade de
promoverem os seus serviços e
negócios. Os visitantes encontraram
num só espaço, produtos e
serviços inovadores e puderam
participar em várias actividades
de enriquecimento técnico e
profissional, o que actualmente é
O Departamento de Indústria da
Aguirre Newman acompanhou em
Janeiro e Fevereiro três operações de
arrendamento para as empresas News
on Board, Portuvinus e Reisswolf. A
News on Board ficará instalada na zo-
na do Parque das Nações, a Portuvinus
em Loures e a Reisswolf no em-
preendimento Montijo Comércio e
Indústria.
“Estas empresas recorreram aos
serviços da Aguirre Newman com o
duplo objectivo de se relocalizarem
geograficamente, garantindo instala-
TCAGest com novas instalações no Edifício Barbosa du Bocage 113
A B. Prime colocou a consultora
TCAGest no Edifício Barbosa du
Bocage 113, em Lisboa. Segundo infor-
mações disponibilizadas à comunica-
ção social, a B. Prime está a comercia-
lizar, em regime de exclusividade, este
empreendimento, detido pela Osório
de Castro Investimentos Imobiliários,
ligada ao Grupo Investo.
”A escolha deste edifício foi fácil
pela qualidade do imóvel e pelos ex-
celentes serviços que garantem aos
seus ocupantes, por isso não tivemos
qualquer dúvida em mudar a sede da
nossa empresa, que anteriormente se
encontrava num edifício na Avenida
da Liberdade”, assegurou Paulo Luz,
partner da TCAGest, que irá ocupar
a totalidade do primeiro piso deste
edifício de escritórios.
O empreendimento Barbosa du
Bocage é constituído por dois edifí-
cios, com estacionamento em cave. O
n.º 113 está já concluído e conta com
cerca de 2.700 m2 de área locável, ao
passo que o n.º 117 encontra-se em fa-
se adiantada de construção, “tendo
a fachada tradicional do edifício sido
preservada”. Este último edifício ofe-
recerá 2.011 m² de área locável e dis-
põe de um escritório por piso.
O edifício n.º 113, que corresponde
à primeira fase do empreendimento,
tem, após esta última operação, ape-
nas um único piso disponível com cer-
ca de 320 m².
Paulo Henriques, partner da B.
Prime, nota que “o Edifício Barbosa
du Bocage 113 tem tido uma colocação
acima das nossas expectativas, face ao
cenário macroeconómico que Portugal
atravessa, estando actualmente prati-
camente todo arrendado”.
Este projecto “destaca-se em toda
esta zona de Lisboa (zona 2: Avenidas
Novas – Amoreiras), por ser um espaço
de grande qualidade, numa área com
bastante oferta em segunda mão, de
baixa qualidade. Por isso mesmo estes
edifícios são muito procurados, visto
que respondem aos requisitos da pro-
cura existente”. Pedro Farinha
Construção e reabilitação “procuram alternativas que viabilizem oferta sustentável”
muito valorizado. Vários seminários
e conferências, que abordaram
a actual realidade, perspectivas
e desafios do sector da água e da
energia em Portugal, e acções de
formação técnicas, reuniram mais de
2.000 profissionais.
A AcquaLiveExpo e a EnergyLiveExpo vão continuar em 2013? Que objectivos já delinearam para a próxima edição?Para 2013, o AcqualiveExpo e
EnergyliveExpo vai manter a
mesma filosofia, congregando
exposição, seminários e academias
de formação, e vai estimular as
acções vocacionadas para o público,
cuja ‘educação’ é fundamental para
o sucesso das políticas de economia
de recursos e utilização eficiente dos
dois recursos – água e energia.
No imobiliário, a energia é uma variável cada vez mais crucial, nomeadamente o seu uso eficiente. Pelo que viu na feira, podemos depreender que o país está hoje mais atento e sensibilizado para matérias como a eficiência energética e para as chamadas ‘energias verdes’?O país está mais consciente da
necessidade do uso eficiente da
água e da energia. Os profissionais
procuram soluções inovadoras para
os seus projectos, o consumidor
final tem uma preocupação cada
vez maior que é a de satisfazer as
necessidades básicas de forma
menos dispendiosa. Assim,
na construção de raiz e na
reabilitação procuram-se alternativas
que viabilizem uma oferta acessível e
sustentável.
Daquilo que foi a experiência deste certame, quais devem ser hoje as principais preocupações dos profissionais ligados ao imobiliário em matéria de sustentabilidade?Os projectos imobiliários reflectem
cada vez mais preocupações
ao nível da sustentabilidade; os
profissionais do imobiliário terão
que gradualmente evoluir na
oferta de soluções eficientes, na
medida em que a escassez dos
recursos e os valores envolvidos são
determinantes nesta mudança de
atitude.
Aguirre Newman coloca três empresas
ções com melhores acessibilidades e
adaptabilidade ao desenvolvimento
das suas actividades, assim como uma
optimização dos seus custos”, pode
ler-se num comunicado da consultora.
Para Luís Reis, director do
Departamento de Indústria da Aguirre
Newman, “estas três operações, rea-
lizadas no início do ano, surgem em
contra-ciclo com a falta de dinâmi-
ca do mercado industrial e revelam
o empenho e dedicação da Aguirre
Newman em contrariar a actual situ-
ação económica”.
SANTOS ALMEIDA
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6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012
Actualidade
A Lucios concluiu a construção
da Urbanização José Saramago,
em Fafe, um projecto concebido
pelo arquitecto João Álvaro Rocha
e que engloba 40 moradias de
custos controlados, um espaço
comercial e um parque infantil.
“Trata-se de um projecto
de construção nova, em que
assumimos todas as diferentes
fases, desde a escavação do
terreno à instalação das infra-
estruturas eléctricas e de
telecomunicações, assim como
as destinadas ao abastecimento
de água, águas residuais, pluviais
e rede de gás”, referiu Luís
Machado, director-geral da Lucios.
Representando um investimento
de quatro milhões de euros, a
Urbanização José Saramago está
situada na Avenida do Sol Poente,
em Fafe, e foi iniciada em Julho
de 2009. A intervenção da Lucios
compreendeu ainda a execução
dos arranjos exteriores e de toda
a área envolvente destes blocos de
moradias.
A AIP – Feiras, Congressos e Eventos
vai organizar, no próximo mês de
Novembro, a primeira edição da
Intercasa Concept – Moçambique. Esta
iniciativa, que decorre em Maputo, in-
sere-se na estratégia de apoio à interna-
cionalização das empresas nacionais,
segundo revelou aquela associação.
A Intercasa Concept – Moçambique
deverá contar com a presença de mais
de 50 empresários portugueses, no-
meadamente “das 30 maiores empre-
sas nacionais do sector do mobiliário e
decoração”, revelou Miguel Comporta,
director de Área de Feiras da FIL, e
responsável pela organização deste
evento, o qual funcionará “como um
prova de peso para o esforço de inter-
nacionalização” destas empresas.
“A marca Intercasa Concept assu-
me-se como plataforma de networking
e internacionalização para o merca-
Sika Portugal aposta na reabilitação urbana
“A crise no sector da construção e a
consequente reorientação deste sector
para o segmento da reabilitação urba-
na está a aumentar significativamente
o número de solicitações que a Sika
Portugal tem recebido para a execução
de projectos nesta área”. O anúncio foi
feito pelos responsáveis deste grupo
suíço a actuar em Portugal, que pre-
tende aproveitar esta “oportunidade
para reforçar e penetrar ainda mais no
segmento da reabilitação”.
Segundo a empresa, “nos últimos
dois anos, a Sika Portugal desenvol-
veu cerca de 130 projectos de reabi-
litação tendo, até ao momento, cerca
de 90 projectos em carteira para exe-
cutar no decorrer de 2012”, afirmou
José Soares, director-geral da Sika
Portugal.
O segmento da reabilitação urba-
na “poderá ser responsável, até 2015,
por 50 por cento da facturação da Sika
Portugal”, uma vez que, de acordo
com a empresa, “a actual conjuntu-
ra económica e social irá precipitar a
abertura do mercado da reabilitação
face à construção nova”.
“A Sika assume-se, hoje, como espe-
cialista em reabilitação, quer no que
respeita à oferta integrada de soluções
técnicas, quer ao nível da abordagem
de mercado que desenvolve, acom-
panhando toda a cadeia de valor dos
projectos”, acrescentou José Soares.
Em 2011, a filial portuguesa da mul-
tinacional suíça facturou 33,3 milhões
de euros, dos quais 11,8 corresponde-
ram a tecnologias envolvidas no seg-
mento da reabilitação. R.P.L.
AIP leva Intercasa a Moçambique
do moçambicano e Comunidade
de Desenvolvimento dos Países da
África Austral (SADC), numa versão
adaptada às necessidades de desen-
volvimento de Moçambique e porta
de acesso para expansão de negócios
aos países vizinhos”, indicou a AIP em
comunicado.
Este certame, que terá lugar entre
os dias 7 e 11 de Novembro, decorrerá
num espaço com mais de 1.000 m²,
localizado no Centro de Conferências
Internacional Joaquim Chissano, na
capital moçambicana.
“Fruto de uma auspiciosa parce-
ria entre a AIP – Feiras, Congressos e
Eventos e entidades locais, além das
actividades paralelas à feira, o progra-
ma inclui dois dias exclusivamente de-
dicados a acções de prospecção, con-
tactos bilaterais e visitas a empresas”,
notou o mesmo comunicado. P.F.
Fafe Lucios conclui projecto
Pedro Farinha
Herdade do Monte da Rusga tem uma área de aproximadamente 427 hectares
A Abacus Savills foi mandatada para
proceder à comercialização, em regi-
me de exclusividade, da Herdade do
Monte da Rusga, situada a poucos qui-
lómetros de Reguengos de Monsaraz
e junto ao Alqueva.
Esta “herdade de charme”, segundo
as palavras da consultora, tem uma
área de aproximadamente 427 hecta-
res e é constituída por uma casa com
Abacus Savills comercializa “herdade de charme” no Alentejo
650 metros quadrados. A habitação
dispõe de cinco quartos duplos, suite,
cozinha com zona de refeições, hall,
casas de banho, sala de jantar e sala
de estar (90 m²) com mezzanine, sala
de jogos com snooker, escritório, ar-
recadação e sala de máquinas.
Além disso, a herdade compreende
ainda um jardim, piscina, court de té-
nis, logradouros, uma zona de vinha
com 22 hectares, em plena produção,
constituída pelas castas Aragonês,
Cabernet Sauvignon e Touriga
Nacional (Tintas), e uma outra zona
de vinha com quatro hectares, ainda
improdutiva, e constituída pelas cas-
tas Antão Vaz e Verdelho (Brancas).
Segundo Frederico Mendonça, di-
rector do Departamento Residencial
da Abacus Savills, “trata-se de uma
herdade única no Alentejo, pelas ca-
racterísticas ímpares que possui. Não
é apenas uma herdade para explora-
ção rural, mas sim um conjunto de va-
lências, quer em termos residenciais,
quer na vertente turística, ou mesmo
de exploração vinícola”.
Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Maio 2012 • 7
Actualidade
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A Cushman & Wakefield (C&W) foi a
consultora responsável pela gestão de
projecto e arquitectura de interiores das
novas instalações da Reckitt Benckiser,
no Edifício Restelo, em Lisboa.
A nova sede da empresa, localiza-
da na Avenida D. Cristóvão da Gama,
ocupa uma área de cerca de 1.200 m²,
tendo a Reckitt Benckiser optado por
remodelar os seus escritórios com “um
novo conceito de ocupação”.
O Departamento de Gestão de
Projectos da Cushman & Wakefield
“desenvolveu o novo conceito de ocu-
pação de espaço, projecto de arquitec-
tura e selecção de novo mobiliário de
Portugal começa a registar sinais positivos no investimento imobiliário
A Worx foi responsável pela conclusão
da comercialização do edifício Gago
Coutinho 26, situado na avenida com
o mesmo nome, em Lisboa. O último
inquilino deste edifício vai ocupar uma
área de cerca de 3.164 m².
De acordo com Pedro Salema Garção,
Head of Agency da Worx, ”o encerra-
mento da comercialização do edifício
deveu-se muito à qualidade do activo
e ao sucesso da recuperação. O Gago
Coutinho 26 disponibiliza um excelente
rácio de ocupação, apresentando um
valor muito competitivo e está localiza-
A Aura Light lançou “uma nova fonte
de luz LED inovadora”, segundo as pa-
lavras desta empresa de iluminação.
A Aura UltiLED Long Life assume-se
como “eficiente em termos energéti-
cos, fornecendo uma luz de alta qua-
lidade, com uma duração mínima de
60.000 horas”.
“Muitas soluções LED têm proble-
mas com a humidade e a contamina-
ção química, o que danifica os LEDs e
reduz a sua duração. Para aumentar e
assegurar a duração da Aura UltiLED
Long Life, o módulo LED está selado
num tubo de vidro de modo a protegê-
lo de material nocivo. A solução é de-
senvolvida para maximizar a duração e
garantir a eficiência energética para os
utilizadores”, pode ler-se num comuni-
cado enviado à comunicação social.
Esta nova solução da Aura Light é
“verdadeiramente uma fonte de luz
LED Long Life. Fizemos tudo para
fornecer aos nossos clientes a melhor
fonte de luz LED do mercado. E dado
que os LEDs de encapsulamento inteli-
gente ‘não morrem novos’, oferecemos
Aura Light introduz “novo conceito LED”
uma garantia sólida de oi-
to anos”, afirmou Martin
Malmros, CEO da Aura
Light International AB.
A nova fonte de luz LED
da Aura Light assemelha-se
a uma lâmpada T5, “mas
foi concebida para novos
sistemas de iluminação
LED e não para aplicações
de substituição”. Isto sig-
nifica que “a fonte de luz
LED deve ser utilizada em
luminárias especialmente
adaptadas. A Aura UltiLED
Long Life é tão fácil de subs-
tituir como uma lâmpada fluorescen-
te, o que significa que a instalação de
iluminação pode ser melhorada com
a tecnologia mais eficiente em termos
energéticos, dado que a tecnologia LED
não requer a substituição integral da
luminária LED”.
Este novo produto resulta de uma
parceria entre a Zumtobel e a Toyoda
Gosei, desenvolvida em cooperação
com a Lexedis.
Rui Pedro Lopes
CBRE diz que avaliação positiva da troika “trouxe de volta algum ânimo e confiança aos investidores”
Portugal parece estar a voltar aos ra-
dares dos investidores imobiliários.
Segundo a CBRE, “o facto de a terceira
avaliação da ‘troika’, ao programa de
assistência, considerar que o país está
no bom caminho da recuperação eco-
nómica, trouxe de volta algum ânimo
e confiança aos investidores”.
“Nestes primeiros três meses do
ano temos recebido propostas de in-
vestimento maioritariamente de fami-
ly offices, mas também de investidores
institucionais, e iremos concluir impor-
tantes operações durante o segundo
trimestre”, assinalou Francisco Horta
e Costa, director de Capital Markets da
CBRE, que não tem dúvidas de que estes
dados demonstram que Portugal apre-
senta “alguma melhoria neste sector,
mesmo que subsistam alguns desafios”.
Mas se no nosso país, os indicadores
parecem mostrar algum dinamismo, no
resto da Europa a situação é a inversa.
A CBRE revelou que o volume de inves-
timento no mercado imobiliário comer-
cial europeu diminuiu no início de 2012,
“reflectindo em grande medida um
abrandamento sazonal da actividade”.
O mercado de investimento imobi-
liário comercial totalizou aproximada-
mente 24 mil milhões de euros no pe-
ríodo entre Janeiro e Março deste ano,
o que representa uma queda de 31 por
cento face ao último trimestre de 2011.
A região dos países nórdicos foi, ain-
da assim, uma excepção ao abranda-
mento generalizado da actividade de
investimento imobiliário na Europa,
visto que verificou um aumento de qua-
se 50 por cento neste índice durante
o primeiro trimestre de 2012, relativa-
mente a igual período do ano passado.
“A região continua a ser a favorita entre
os investidores imobiliários avessos ao
risco, e não deixa de ser interessante re-
ferir que a actividade distribuiu-se uni-
formemente pela região, subindo em
termos anuais nos mercados nórdicos
mais pequenos da Noruega, Dinamarca
e Finlândia”, notou a CBRE.
Jonathan Hull, director do
Departamento de Capital Markets da
região EMEA desta consultora, preci-
sou que “os mercados nórdicos estão
cada vez mais activos – as finanças pú-
blicas são favoráveis por comparação
ao resto da Europa, como o são as pers-
pectivas de crescimento económico. A
solidez dos fundamentals do mercado
impulsionou um aumento do número
de compradores estrangeiros interes-
sados em entrar na região. A Suécia
mantém-se um destino fundamental
para muitos investidores e verificamos
um aumento de interesse noutros mer-
cados nórdicos”.
A Europa de Leste que parecia estar
a conquistar a preferência dos investi-
dores internacionais, registou um re-
sultado bastante decepcionante nos
três primeiros meses deste ano. Neste
período, o investimento imobiliário na
região totalizou apenas 901 milhões de
euros. “O mercado da Europa Central
e de Leste é fortemente impulsiona-
do por um reduzido número de tran-
sacções de elevado valor que podem
causar grandes flutuações nos resul-
tados trimestrais do investimento.
Presentemente, a falta generalizada
de financiamento por via de emprés-
timos, à excepção do financiamento
para os activos de melhor qualidade,
frequentemente de maior dimensão,
agrava a questão. Juntamente com a
aversão ao risco generalizada entre os
investidores imobiliários, o resultado
é o aumento da discrepância entre
necessidades e produto disponível”,
sintetizou a CBRE.
do numa zona de fácil acesso, serviços
e transportes públicos, características
que agradaram muito aos inquilinos
actuais”. Este projecto disponibiliza
uma área total de 8.106 m² destinados a
escritórios. “A profunda obra de remo-
delação da fachada contribuiu significa-
tivamente para a melhoria da imagem
do edifício, tanto a nível do exterior
como do interior, nomeadamente no
ar condicionado, janelas, tectos, pisos,
recepção, zonas comuns e casas de ba-
nho”, assinalou o responsável daquela
consultora. P.F.
Worx conclui comercialização do edifício Gago Coutinho 26
Sede da Reckitt Benckiser com a assinatura da Cushman & Wakefield
escritórios”. O projecto de arquitectura
“desenvolveu-se com base em planos
translúcidos que comportam as marcas
produzidas pela Reckitt Benckiser, e ao
mesmo tempo modelam o espaço de
acordo com as necessidades desta em-
presa”, explicou a C&W em comunicado.
Em paralelo foi desenvolvido todo o
processo de concurso para a selecção
de empreiteiro e fornecedores necessá-
rios, negociação e adjudicação dos con-
tratos e gestão e supervisão de todas as
actividades das obras de remodelação
dos espaços.
Matt Smith, director de Gestão de
Projectos da Cushman & Wakefield,
sublinhou que “a Reckitt Benckiser
já tinha optado por um processo de
renegociação e remodelação dos es-
paços existentes. O novo conceito de
ocupação foi baseado numa filosofia de
open space com alguns espaços fecha-
dos, nomeadamente salas de reunião,
copa e gabinetes. O maior desafio neste
projecto foi a elaboração de um plane-
amento eficaz, permitindo a realiza-
ção das obras e mantendo, ao mesmo
tempo, a operacionalidade da empresa.
Conseguimos este feito com uma exe-
cução faseada nos dois pisos ocupados
pela Reckitt Benckiser, tendo concluído
a remodelação na data pretendida”.
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