Projeto 4
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PROJETO 4 UMA VILA DE CONTÊINERES NO BIXIGA E por que não?
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No quarto semestre da fau Mackenzie foi-nos apresentado o desafio de propor uma habitação coletiva para 1.000 pessoas no Bixiga. Saudosa Maloca é a minha proposta para unidades de baixo custo a serem feitas rapidamente. A implantação favorece a circulação e contato entre os moradores, repetindo o ambiente de uma vila. Sem estacionamento, mas liberando o piso térreo para circulação e usufruto dos moradores. Vizinho ao Teatro Oficina, o plano de massas propõe um anfiteatro grego ao seu lado, dialogando assim com o famoso teatro de tantas lutas. Uma vila colorida, favorecendo o acesso por todos os 4 lados e fortalecendo o contato social. É meu projeto para uma São Paulo mais feliz. Artistas, estudiosos, garçons, comerciários: sejam bem vindos à Saudosa Maloca, a maloca querida! Carlos Elson L. da Cunha.
Transcript of Projeto 4
PROJETO 4
UMA VILA DE
CONTÊINERES NO
BIXIGA
E por que não?
A Cidade
A Cidade
Este retalho multiforme.
O Arquiteto & Urbanista
O Arquiteto & Urbanista
O Arquiteto & Urbanista
O pensador da urbe.
O lote
O lote
O loteacrescido
Optamos usar as 4
faces para
acesso.
Como lidar com vizinho mais
famoso, o Teatro Oficina?Vamos ver no final.
Torres residenciais. Vantagem: aproveitar o térreo com maior
amplidão.
Uma grande torre
equivale a mais
terreno livre!
Nível do térreo: estacionamento e circulação livre em qualquer direção.
No 2. nível, galeria comercial, pública. No terceiro nível, laje do retângulo, praça.
Livre pensar...
Mais torres? Basta de arranha-céus!
O céu já tá muito
arranhado em São Paulo
Decidido:Uma vila!
Na vila as pessoas se encontram:
a costureira, o professor particular, a
cabeleireira, a manicure, a
massagista, o técnico de computador, os
namorados, os parentes, o pintor, o
web-design, a ex-esposa (!)... Enfim, o
mundo todo!
Chega de guetos!
Abolição
Santo
Amaro
Jaceg
uai
Japurá
Teatro Oficina
Pedestres entram e
saem pelos 4 lados.
Carros não circularão na entrada
da rua Japurá
Japurá
Incentivar a vida sem carro é tornar
menos pobre o pobre.
Quem puder ter carro, pague seu estacionamento.A região permite vários modos de
circular pela cidade, inclusive a pé.
Sem estacionamento!
O partido?
Construção modular de contêineres!Tamanho básico:
12 x 3 x 2,90m.
Um módulo = 2 kit-nets pequenas.
5 pessoas ao total.
Vamos estudar mais adiante a validade desse cálculo de
número de moradores.
Aqui, 2 pavimentos.
Desafio: usar com criatividade. Buscar luz e ventilação.
Aproveitar o desnível para criar uma rua
elevada. Acesso pela rua Santo
Amaro.Na abolição, a
torre de suporte possui
elevador.
Conseguimos assim
liberar boa parte do térreo na
parte mais larga do lote para circulação de carros e pedestres.
Sustentação da rua é feita com módulos
residencias.
A estrutura normal do
contêiner suporta 12 peças
semelhantes empilhadas.
O vai-e-vem no assentamento produz rica situação espacial.
Varandas, coberturas para entrada e contato entre
vizinhos.
Nesse arranjo podemos ter janelas para os 4 lados, em qualquer
módulo!
Há muito que explorar no uso inteligente da
implantação
Que tal um contêiner vertical?
Talvez sirva bem como torre de serviço de água e
eletricidade.
2 pavimentos, com pátio interno.
E se a gente separasse os 2 pavimentos, para ventilar mais?
2 módulos erguem o segundo pavimento. Resultado: luz e
ventilação.
O suporte estrutural pode tirar proveito da intepolação.
Óia que legal!
Um pátio interno sem paredes oclusivas obstruindo a luz e o
vento.
E 4 acessos pelo térreo.
Cada apartamento alto ganha uma
varanda!
Esquerda: rua Santo Amaro. Direita: rua da Abolição.
Passarela elevada com 2 pavimentos.
Agora com 3 pavimentos.
Á área vizinha ao Teatro Oficina
será de lazer.
Vermelho: cultura e lazer.
Amarelo: administração e
creche.
Creche.
Padaria, pequeno
comércio e serviços
ao condomínio
.
A ilha de comércio pequeno no meio da rua é para privilegiar o pedestre. Carros e veículos precisam andar muito devagar no
interior da vila.
Aqui a administração foi para a área vizinha ao teatro.
Agora os 9 blocos da rua Jaceguai
conseguem melhor insolação.
136 módulos, até agora.
1 módulo = 5 pessoas.
680 moradores.
Podemos ir mais longe?
Pausa prá repensar tudo.
Voltando com novas ideias.
Ruas marrons mais estreitas:
acesso aos blocos.
Uma passarela da direita é mais larga possui apartamentos nos
dois lados.
Creche. Ela está no eixo da rua de pedestres. Também dá acesso ao patamar da área de
lazer.
Passarelas interligando os o blocos.
Caixa dágua no lado mais alto do terreno.
Surgem 2 passarelas menores, com uma rua elevada tendo unidades dos
dois lados da rua.
Portaria principal com controle de
acesso, na rua Santo Amaro. Cada entrada
terá sua portaria de controle.
Salão de eventos. Uso decidido pelos
moradores.
Na área de lazer, um auditório aberto, tipo anfiteatro grego.
Uso livre. Duas quadras esportivas. Tudo sem muro, comunicando-se
com o Oficina
Área de lazer também tem acesso na ponta que fica sob a via
elevada.
As unidades altas tem face norte. Distância entre elas busca otimizar a
insolação.Algumas unidades mais baixas são
menos favorecidas, mas são poucas.
Rua Santo Amaro.
Portaria e torre de água.
Agora: 183 unidades,
tipo contêiner.5 pessoas
por unidade.Total: 915.
Uma perguntinha impertinente...
Se a ideia era criar uma vila
com ruas elevadas, por
que não se usou o perímetro do terreno, para
acomodar mais unidades?
Essa solução tem suas
vantagens. Uma delas é a valorização da fachada para
a rua da Abolição.
Mas optamos pelas ruas paralelas.
Veja por quê.
Baita esforço prá alocar 1.000
pessoas. Não achamos
conveniente por mais de 3
pavimentos nas ruas elevadas.
Tentamos manter a
insolação e ventilação mais
generosa.
Como diz o pedreiro:
Edifício!
Mas que deu uma bela
vila, colorida,
movimentada e de ótima
qualidade espacial, ah,
isso deu!
SAUDOSA MALOCA Carlos Elson L. da Cunha
Fau-MackenziePlano de massas
Para habitação de 1.000 pessoas no Bixiga.
4. Semestre – Março 2011 a D.
