Projeto Aletheia · ... o aborto , aclonagem , ... com questões levantadas por questões éticas,...
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Bioética(grego: bios, vida + ethos, relativo à ética)
é o estudo transdisciplinar entreCiências Biológicas, Ciências da saúde, Filosofia e Direito que saúde, Filosofia e Direito que
investiga as condições necessárias para uma administração responsável
da Vida Humana, animal e responsabilidade ambiental.
Considera, portanto, questões onde não existe consenso moral como a fertilização in vitro, o aborto,
a clonagem, a eutanásia, os transgênicos e as pesquisas os transgênicos e as pesquisas com células tronco, bem como
a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e
aplicações.
A rigor a ética sempre se preocupoucom o tema da vida. Os grandes
filósofos de todos os tempos refletiram sobre questões envolvendo vida, suicídio,envolvendo vida, suicídio,
morte, nascimento, entre outros
temas.
1927 -Fritz Jahr,
Pastor luterano, que possivelmente
foi o primeiro a utilizar a
palavra bioética, propôs a ampliação
da noção dos deveres dos seres da noção dos deveres dos seres humanos para com outros seres humanos, também para com os
animais e as plantas
A Associação Médica Mundial, em
1964, propôs a Declaração de Helsinki
visando a provocar uma reflexão sobre
os aspectos éticos envolvidos na pesquisa em seres humanos.
A Bioética se tornou um campo de encontro para numerosas disciplinas, discursos e organizações envolvidas
com questões levantadas por questões com questões levantadas por questões éticas, legais e sociais trazidas pelos
avanços da medicina,ciência e biotecnologia”
André Comte-Sponville definiu “Bioética, como se diz hoje, não é uma
parte da Biologia; é uma parte daética, é uma parte de nossa
responsabilidade simplesmenteresponsabilidade simplesmentehumana; deveres do ser humano para
com outro ser humano, e de todos para com a humanidade”
Atualmente, a bioética pode serentendida como sendo uma
reflexão complexa, interdisciplinar e compartilhada sobre a e compartilhada sobre a
adequação das ações envolvendoa vida e o viver
O referencial dos direitos humanos,que estabelece garantias individuais,
coletivas e transpessoais, como a Declaração Universal dos Direitos
Humanos . Humanos . Os direitos individuais incluem a vida,
a privacidade, a liberdadee a não-discriminação
A ética das virtudes vem sendo utilizada desde a Grécia. Platão (32) e,
especialmente, Aristóteles já utilizavam este referencial (33). A excelência das
ações humanas, como a busca do ações humanas, como a busca do autoaprimoramento. Uma
definição muito utilizada diz que virtude é um traço adequado do caráter
de uma pessoa
Alteridade, mais recentemente,é considerada um referencial
fundamental e fundante para a bioética. Reconhecer que o olhar bioética. Reconhecer que o olhar
do outro é que legitima a pessoa, a ressignifica enquanto existente, é a
marca da alteridade
Quatro princípios:
1-Justiça2-Beneficência2-Beneficência (fazer o bem)
3-Não maleficência (evitar o mal)
4-Autonomia
O PRINCÍPIO DE JUSTIÇA:A eqüidade na distribuição de bens e
recursos considerados comuns, recursos considerados comuns, tentativa de igualar as oportunidades
de acesso a estes bens.
O PRINCÍPIO DE BENEFICÊNCIA:
Juramento de Hipócrates: “Usarei o tratamento para ajudar os doentes, de
acordo com minha habilidade e julgamento e nunca o utilizarei para prejudicá-los”nunca o utilizarei para prejudicá-los”
Beneficência quer dizer fazer o bem. De uma maneira prática, isto significa que
temos a obrigação moral de agir para o benefício do outro.
O PRINCÍPIO DE NÃO MALEFICÊNCIAO profissional de saúde tem o dever de,
intencionalmente, não causar mal e/ou danos a seu paciente.
Considerado por muitos como o princípio Considerado por muitos como o princípio
fundamental da ética médica, tem suas raízes
em uma máxima que preconiza:
“cria o hábito de duas coisas: socorrer (ajudar) ou, ao menos, não causar danos”.
O PRINCÍPIO DE AUTONOMIA:Autonomia é a capacidade de uma pessoa para decidir
fazer ou buscar aquilo que ela julga ser o melhor para si mesma.
Duas condições fundamentais: a) capacidade para agir intencionalmente, o que a) capacidade para agir intencionalmente, o que
pressupõe compreensão, razão e deliberação para decidir coerentemente entre as alternativas
que lhe são apresentadas;b) liberdade, no sentido de estar livre de qualquer
influência controladora para esta tomada de posição.