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Apostila de Contrabaixo

Projeto Aprendiz

Apostila de Ensino – Contrabaixo

Edição 2016

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Apostila de Contrabaixo

1 Sumário APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................... 3

2 CONHECENDO O CONTRABAIXO ....................................................................................................................... 4

2.1 A HISTÓRIA DO CONTRABAIXO .................................................................................................................. 4

2.2 O CONTRABAIXO ........................................................................................................................................ 5

2.3 NOMENCLATURA DAS PARTES DO INSTRUMENTO ................................................................................... 5

2.4 CONHECENDO AS CORDAS ........................................................................................................................ 6

2.5 AFINAÇÃO .................................................................................................................................................. 6

3 TEORIA MUSICAL ............................................................................................................................................... 7

3.1 PROPRIEDADES DO SOM ........................................................................................................................... 7

3.2 RITMO ........................................................................................................................................................ 7

3.3 HARMONIA ................................................................................................................................................ 7

3.4 Formação de Acordes ................................................................................................................................ 8

3.5 ESCALAS ..................................................................................................................................................... 8

3.5.1 ESCALA MAIOR .................................................................................................................................. 9

3.5.2 ESCALA MENOR MELÓDICA ............................................................................................................... 9

3.5.3 ESCALA MENOR HARMÔNICA ........................................................................................................... 9

3.6 TABLATURAS E EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO ............................................................................................. 10

4 EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 11

4.1 Cromatismo ............................................................................................................................................. 11

4.2 REPRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 11

4.2.1 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO I ............................................................................................................ 12

4.2.2 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO II ........................................................................................................... 13

4.2.3 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO III .......................................................................................................... 14

4.3 ARPEJOS ................................................................................................................................................... 15

4.3.1 Arpejo Maior .................................................................................................................................... 15

4.3.2 Arpejo 7Maior .................................................................................................................................. 16

4.4 TRANSPOSIÇÃO DE TONS ........................................................................................................................ 17

4.5 TÉCNICAS / EFEITOS NO CONTRABAIXO .................................................................................................. 18

5 SONS E TIMBRES DO CONTRABAIXO ............................................................................................................... 18

6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................................... 19

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APRESENTAÇÃO

Esta apostila reúne uma compilação de estudos embasados nas devidas referências bibliográficas, notações

complementares e exercícios práticos criados; tem por objetivo auxiliar no aprendizado musical e

aperfeiçoamento do louvor. Os exercícios aplicados são suportados pela aplicação prática dos louvores

executados na Igreja Cristã Maranata.

É de distribuição interna, sem fins lucrativos, e para fins educativos; se submeterá a revisão e reedição sempre

que houver necessidade.

Nota: Todo o trabalho foi realizado de forma voluntária

ICM -Projeto Aprendiz

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2 CONHECENDO O CONTRABAIXO

2.1 A HISTÓRIA DO CONTRABAIXO

O contrabaixo é um instrumento que faz a ponte entre a harmonia e a parte rítmica da música. Foi criado em

meados do século XX, após a criação da guitarra elétrica e do amplificador. Antes disso, eram utilizados

somente os contrabaixos acústicos, grandes e pesados. Porém, com o surgimento da guitarra, o volume destes

contrabaixos ficou insuficiente. Alguns guitarristas utilizavam os bordões da própria guitarra para executar as

sequências de baixos. Em 1950, Leo Fender, desenvolveu um projeto para a criação de um contrabaixo elétrico,

“Fender Precision”. O nome “precision” foi escolhido porque, diferente do contrabaixo acústico, possuía trastes

na escala que permitia que as notas fossem executadas com "precisão". Com apenas dois anos de produção

tornou-se um grande sucesso.

No início, o instrumento possuía somente quatro cordas, porém, acompanhando a evolução da guitarra, na

década de 80 passou a ter cinco e seis cordas, o que aumentou a sua tessitura (*).

Exemplo:

a) cinco cordas: Si,Mi, Lá, Ré, Sol;

b) seis cordas: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó.

O contrabaixo exerce um papel diferente do que exercia em outras épocas dentro de um grupo. Um bom

baixista está sempre entrosado com seu baterista. Bumbo e contrabaixo garantem 60% da música. É necessário

também ouvir o que está a sua volta. Observação Importante: Ouça vários estilos musicais (você não precisa

gostar de todos, mas tem que ouvi-los e saber executá-los). Sempre se aprende algo.

Fig. 1 – Contrabaixo Acústico Fig. 2 – Baixo elétrico Fender, Modelo Jazz Bass

(*) Sons que compõem uma parte da escala geral e que se adequam melhor a uma determinada voz ou

instrumento.

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2.2 O CONTRABAIXO

É importante lembrar que o contrabaixo é um instrumento de acompanhamento, e atualmente também está

sendo muito utilizado como instrumento de solo em vários trechos da música.

O formato comprido do braço do baixo deve-se à peculiaridade de sua afinação, que segue a das quatro últimas

cordas do violão, só que uma oitava abaixo.

Fig. 3 – Partes do Contrabaixo

2.3 NOMENCLATURA DAS PARTES DO INSTRUMENTO

PONTE – Uma peça muito importante do baixo. Embora pareça que seja apenas um apoio para as cordas, é ela

quem faz a transferência das vibrações da corda para a madeira do corpo. Em alguns baixos, as cordas não são

presas na ponte, mas sim diretamente no corpo, visando um melhor aproveitamento dos graves.

CAPTADORES – Tem a função de transformar a vibração das cordas em som. Através da indução magnética, o

som é captado e transmitido para a saída. Entre os vários modelos de captadores, os mais comuns são o JAZZ

(padrão Jazz Bass), precision e piezo. CORPO – Responsável direto pelo timbre do instrumento. Assim como no

violão existe a caixa acústica, o corpo do baixo é quem vibra, dando sustain e grave necessário ao baixo,

MÃO – É a parte onde se prende as cordas as tarraxas. Além de servir para fixação das tarraxas, tem muita

influência no equilíbrio do instrumento.

TARRACHAS – Responsável pela afinação do instrumento e merece cuidados especiais quanto à manutenção e

conservação.

BRAÇO – Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e de madeira estável. Requer cuidado

quanto ao uso do tirante, que é interno ao braço. Recomenda-se apenas pessoas qualificadas faça a regulagem

deste.

TRASTES – São pequenas faixas de metal que se estende ao longo do braço, são responsáveis pela

limitação e localização das notas.

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2.4 CONHECENDO AS CORDAS

Existem baixos de 4, 5 e 6 cordas. Nesta apostila iremos abordar a mecânica do baixo de 4 cordas.

Segue o nome das cordas (quando tocadas sem pressioná-las com nenhum dedo da mão esquerda) de acordo

com o modelo do contrabaixo:

2.5 AFINAÇÃO

A afinação é um processo fundamental para qualquer instrumento. Deve ser a primeira ação que um

instrumentista deve executar ao pegar um instrumento para tocar. Temos que ter certeza que o instrumento está

afinado antes de tocar.

Pode ser usado como referência um afinador ou afinar “de ouvido”; usando a referência de outro instrumento ou

nota de referência para executar a nota afinada (a exemplo: teclado). Para iniciantes é sugerido o uso de um

afinador.

A afinação trata-se de uma referência de frequência / som para a nota padrão. O padrão usado para a afinação é

440 hz (Nota Lá).

Vamos exemplificar abaixo, a afinação por nota de referência. A exemplo a nota pressionada na casa 5, da

corda Mi, apresenta o som de referência da nota La (A) solta.

Fig. 5 – Afinação por Referência de Nota no Baixo (referência Portal Bloco3)

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Afinação em 440 Hz - Lá:

Pressionando a 4ª corda (Mi), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 3ª corda (Lá) solta.

Pressionando a 3ª corda (Lá), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 2ª corda (Ré) solta.

Pressionando a 2ª corda (Ré), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 1ª corda (Sol) solta.

1.1.1 POSICIONAMENTO DAS MÃOS

Mão esquerda: o polegar é o dedo de apoio utilizado atrás do braço do contrabaixo, para suporte. São

numerados os demais dedos de 1 a sendo o indicador o número 1 e assim por diante (1 – Indicador, 2 -

Médio, 3 – Anelar, 4 – Mínimo). A palma da mão não deve ser encostada no baixo.

Mão direita: Utiliza-se frequentemente o dedo (I) Indicador e (M) Médio (alternando-se). No pizzicato,

utiliza-se o indicador e o médio. No slap o polegar deixa de ser dedo de apoio

3 TEORIA MUSICAL

3.1 PROPRIEDADES DO SOM

Sons são frequências, medidas em Hertz ( o som do diapasão - nota A - por exemplo, é 440 Hz ) e contém as

propriedades abaixo:

1) DURAÇÃO: é o tempo de produção do som. Pode ser mais longo ou mais curto.

2) INTENSIDADE: é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco

3) ALTURA: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo.

4) TIMBRE: é a qualidade do som que permite reconhecer sua origem.

É pelo timbre que sabemos se o som vem de um violão com cordas de nylon ou aço, um baixo

acústico ou elétrico, piano, violino, até mesmo um sino e etc.

No meio musical usamos o termo timbre para distinguir os diversos sons que um mesmo instrumento

pode produzir, por exemplo: existem vários "timbres" de guitarra limpa, guitarra com distorção, ou

outro efeito etc.

Todo e qualquer som musical tem, simultaneamente, as quatro propriedades. Na escrita musical, as

propriedades do som são representadas da seguinte maneira: DURAÇÃO pelas figuras rítmicas (semibreve,

mínima, semínima, colcheia, etc) INTENSIDADE pelos sinais de dinâmica ALTURA pela posição da nota no

pentagrama e pelas claves TIMBRE pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música.

3.2 RITMO

Ritmo pode ser descrito como um movimento coordenado, uma repetição de intervalos musicais regulares ou

irregulares, fortes ou fracos, longos ou breves, presentes na composição musical. O termo ritmo tem origem na

palavra grega rhytmos, que significa qualquer movimento regular, constante, simétrico.

3.3 HARMONIA

O som é nada mais que vibrações de corpos elásticos (flexíveis), no caso de sons musicais é som

resultante de vibrações regulares em outras palavras é um movimento completo de “vai e vem” do

corpo vibratório. Quanto mais ou menos o número de vibrações por segundo, mais agudos ou mais

grave será o som.

Na harmonia são vários sons juntos formando uma cadeia de sons, existe som mais fortes e som

mais fracos e é o conjunto de sons que acompanham um som fundamental (som principal) Harmonia

é a combinação dos sons simultâneos.

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3.4 Formação de Acordes

Intervalo é a distância que separa duas notas musicais. Os intervalos recebem denominações

diversas, como abaixo especificadas:

Usaremos também as seguintes abreviaturas:

Tríades: acordes de três sons(formada pelo agrupamentos de três notas separadas por intervalos), inversões,

encadeamentos, tríades da escala maior e menor. A tríade pode assumir 4 formas distintas, Maior, Menor,

Diminuta e Alterada.

Maior (M) - formado por fundamental (1), 3ª M e 5ª Justa.

Menor (m) - formado por fundamental (1), 3ª m e 5ª Justa.

Aumentada (aum) - formado por fundamental (1), 3ª M e 5ª aumentada.

Diminuta (dim) - formado por fundamental (1), 3ª m e 5ª diminuta

3.5 ESCALAS

Escala é uma série de notas correlacionadas que seguem um padrão de intervalos tocados em sequência, de uma

nota específica até a oitava dessa nota. A primeira nota da escala - a nota-raiz - dá o tom da escala. Há muitos

tipos de escala, mas a mais comum de todas é a escala maior. Cada tipo de escala tem uma característica única e

seu tipo de utilização. Em outras palavras, é uma serie de sons ascendentes ou descendentes na qual o ultimo

será a repetição do primeiro uma oitava acima ou abaixo.

Ascendentes: C, D, E, F, G, A, B, C

Descendentes: C, B, A, G, F, E, D, C

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INTERVALOS E ESCALAS: Uma escala se define pelos tipos de intervalo entre duas notas. Numa escala maior, o

intervalo será de um traste no braço do instrumento (um semitom) ou dois trastes (um tom). Aprender a executar

escalas de maneiras diferenciadas é a perdição de muitos iniciantes, por ser algo enfadonho. É crucial, todavia,

possuir no mínimo a compreensão, rudimentar de como funcionam as escalas, já que elas estão no núcleo da

execução de solos. Também são um bom método de adquirir fluência na técnica.

A principal escala é a Cromática, onde o intervalo é sempre de meio tom a cada nota. Por exemplo, a cromática

de Dó é : Dó , Dó # , Ré ,Ré # , Mi , Fá , Fá # , Sol , Sol # Lá , Lá # , Si

3.5.1 ESCALA MAIOR

A escala maior é uma escala diatônica que tem dois semitons, entre os graus III - IV e VII - I, entre os outros graus

há um tom.

Origem: Diatônica Maior.

Formação: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom

Exemplos em: C

C – D – E – F – G – A – B – C

Em resumo:

C = Dó D = Ré E = Mi F = Fá G = Sol A = Lá B = Si

3.5.2 ESCALA MENOR MELÓDICA

A escala menor melódica, é mais usada por músicos que procuram um som diferente nas suas

músicas ou solos. Alterações no 6º e 7º graus.

Origem: I grau (menor) da escala menor melódica

Formação: tom, semitom, tom, tom, tom, tom, semitom

Exemplos em: C

C – D – Eb – F – G – A – B – C

3.5.3 ESCALA MENOR HARMÔNICA

A escala menor harmônica, difere da forma primitiva somente no grau VI, que é abaixado meio tom.

Origem: I grau (menor) da escala menor harmônica

Formação: tom, semitom, tom, tom, semitom,2ª Aum., semitom

Exemplos em: C

C – D – Eb– F – G – Ab – B – C

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3.6 TABLATURAS E EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO

A tablatura é um método usado para transcrever música que pode ser tocada em instrumentos de corda como

violões, guitarras e baixos.

A leitura da tablatura dá-se através da representação de um conjunto de linhas que figuram as cordas do

instrumento. Segue abaixo uma tablatura de contrabaixo (quatro cordas), vazia:

G___________________________

D___________________________

A___________________________

E___________________________

Veja a escrita da tablatura, usando como exemplo a técnica de afinação do contrabaixo:

G 0 .

D 0 5 .

A 0 5 .

E 5 .

Os números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas. O número 0

indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita. Outro exemplo:

G .

D .

A .

E 1 2 3 4 .

O exemplo acima indica as seguintes notas (uma de cada vez) na ordem:

- corda mais E deve ser tocada solta (0).

- depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1).

- depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2).

- depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3).

Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma só vez (formando

um acorde) a indicação é conforme abaixo:

G 4 .

D 5 .

A 5 .

E 3 .

Note que este é um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocadas todas de

uma só vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo, acima todas). Uma

linha vazia indica que a corda não deve ser tocada.

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4 EXERCÍCIOS

4.1 Cromatismo

Exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão esquerda facilitando o estudo

de escalas que são usadas na realização de solos.

Antes de iniciarmos os exercícios de cromatismo é necessário aprender alguns conceitos e técnicas básicas.

Digitação: É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de forma a facilitar a execução de movimentos

de subida e descida nas cordas.

Dedos da mão esquerda Dedos da Mão Direita

Fig. 6 – Mão esquerda Fig. 7 – Mão direita

4.2 REPRESENTAÇÃO

A representação das casas do braço do baixo é igual ao das tablaturas, em nosso caso é representado pelas bolinhas com os números imaginários de cada casa.

SINAIS DE COMPASSO

Uma linha amarela dividindo as bolinhas, iremos representar como compasso, e cada linha significa que você terá que tocar várias notas(bolinhas) antes do próximo compasso. Por exemplo acima poderia ser 3 por 4 de compasso (toca três notas dentro de um compasso) e cada nota um tempo.

METRÔNOMO

O metrônomo produz pulsos de duração regular e exata conforme parâmetros de velocidade e dinâmica estabelecidos pelo seu usuário. Pode ser considerado uma espécie de relógio usado por cantores, compositores, maestros, arranjadores e instrumentistas para determinar a velocidade de uma música ou parte dela, a ser seguida por todos que devem executá-la.

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4.2.1 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO I

Fig. 8 – Exercício Digitação (referência Portal Bloco3)

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4.2.2 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO II

Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembrem que as faixas amarelas não é trastes

e sim o compasso)

Fig. 9 – Exercício Digitação (referência Portal Bloco3)

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4.2.3 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO III

Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembrem que as faixas amarelas não é trastes

e sim o compasso)

Fig. 10 – Exercício Digitação (referência Portal Bloco3)

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4.3 ARPEJOS

4.3.1 Arpejo Maior

É formado dos intervalos: Tônica/Oitava, Terça Maior e Quinta

Origem: I, 3M e 5Justa

Exemplos em: C

Fig. 11 – Exercício Arpejo (referência Portal Bloco3)

Obs.: Neste caso a divisão do braço são os trastes o número abaixo do braço se trata do número da casa, a bolinha

vermelha indica a nota tônica.

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4.3.2 Arpejo 7Maior

É formado dos intervalos: Tônica/Oitava, Terça Maior, Quinta e 7Maior

Origem: I, 3M, 5Justa e 7M

Exemplos em: G7M

Fig. 12 – Exercício Arpejo (referência Portal Bloco3)

Obs.: Neste caso a divisão do braço são os trastes o número abaixo do braço se trata do número da casa, a bolinha

vermelha indica a nota tônica.

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4.4 TRANSPOSIÇÃO DE TONS

A transposição tonal consiste em adotar uma nova tônica, e manter a formação original de seus intervalos.

Exemplo: Louvor - 544 – Que dia feliz: (C)

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4.5 TÉCNICAS / EFEITOS NO CONTRABAIXO

Bend: Consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão e consequentemente gerando uma

nota mais aguda.

Vibrato: É o efeito de variação de tom conseguido com a variação da pressão do dedo sobre a corda.

Ligado: Tocar a primeira nota e ligá-la aa uma segunda nota.

Slide: Notas simultâneas. Pull-of: Puxada para trás. Rammerod-ou: Puxada para frente.

Slap: Martelada ou puxada.

Martelato: Tocar as notas apenas com a mão esquerda.

Stacatto: Tocar a nota sem deixar que o som da mesma se prolongue.

Técnicas na tablatura: Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser tocada e em qual casa,

existem algumas letras e símbolos comumente usados para notar determinadas técnicas. Essas notações podem

variar um pouco de autor para autor, porém as mais comuns são:

B: Bend para cima.

R: Soltar o bend.

~: Vibrato.

^: Ligado.

/: Slide para cima.

\: Slide para baixo.

X: Tocar a nota abafada.

5 SONS E TIMBRES DO CONTRABAIXO

Para obter um som de qualidade, deve-se ter qualidade na fonte do sinal sonoro (contrabaixo), a começar pela

qualidade do encordoamento e a técnica do baixista. Também vale lembrar acerca do cabo e do amplificador: é

extremamente necessário observar a potência máxima que ele pode dar sem que ele “rache”. O ideal é retirar

apenas a metade de sua potência máxima. O uso de filtro de linha é importante: ele impede que o

equipamento emita ruídos produzidos pela frequência da energia elétrica e impede que ocorra uma queima em

possíveis quedas de energia.

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6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Portal Bloco3 – A Cozinha da Música, Apostila Exclusiva de ContraBaixo. Disponível em:

<http://files.comunidades.net/icmbelavista/4221459ApostiladeContraBaixoGuitarBass.pdf/>.

PRIOLLI, Maria L. ed Mattos. Princípios básicos da música para a juventude. (Volume II). Rio de Janeiro:

Casa oliveira de músicas LTDA, 2001.

MED, Bohumil. Teoria da Música. 4ª edição Revista e Ampliada. Brasília. MusiMed. 1996.

Nota: O MÉTODO DA PRÁTICA DOS CONCEITOS APLICADOS E VÍDEOS SUPORTE SÃO DISPONIBILIZADOS EM AULA, P/ PRÁTICA

SEMANAL E CONFORME EVOLUÇÃO DE APRENDIZAGEM.