Projeto Atikum - Artigo
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Título: A presença dos “caboclos da Serra de Umã”: O registro e a organização do
mapa Atikum – Aldeia Cabeceira, município de Nioaque, Mato Grosso do Sul.
(Resumo/Artigo Completo)
Carlos Alberto Panek Junior1
Fabio Silva Martinelli2
Alisson de Souza Pereira3
Eleni Vicente do Prado4
Palavras chaves: Mapa digital; Etnia Atikum; Município de Nioaque-MS
Resumo:
O objetivo deste trabalho é apresentar o projeto de elaboração de um mapa
contento dados sobre a Etnia Atikum que vivem na área indígena Terena – Aldeia
Cabeceira, município de Nioaque - MS. A partir do levantamento de uma série de
informações o mapa apresentará a localização das residências, imagens e informações
sobre seus moradores. Este projeto faz parte dos trabalhos de pesquisa que estão sendo
desenvolvidos pelos alunos do Curso Normal Médio Indígena Povos do Pantanal/MS5 e
que visa o registro e a produção de materiais que possam ser utilizados com ferramentas
pedagógicas nas escolas indígenas.
1 Professor do Curso Normal Médio Indígena Povos da Região do Pantanal MS – Área História2 Professor do Curso Normal Médio Indígena Povos da Região do Pantanal MS – Área Geografia3 Professor do Curso Normal Médio Indígena Povos da Região do Pantanal MS – Área Antropologia4 Cursista Etnia Atikum do Curso Normal Médio Indígena Povos da Região do Pantanal MS5 O Curso Normal Médio Indígena Povos do Pantanal esta vinculado ao Centro Estadual de Formação de Professores Indígenas do Mato Grosso do Sul/ Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS).
Título: A presença dos “caboclos da Serra de Uma”: O registro e a organização do
Mapa Atikum – Aldeia Cabeceira, município de Nioaque, Mato Grosso do Sul.
Eleni Vicente do Prado6
Carlos Alberto Panek Junior7
Fabio Silva Martinelli8
Alisson de Souza Pereira9
Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre as populações indígenas
presentes no Estado do Mato Grosso do Sul, este projeto pretende realizar um
levantamento de informações, que organizadas, serão transformadas em um mapa
digital contento dados sobre a Etnia Atikum que vivem na área indígena Terena –
Aldeia Cabeceira localizada no município de Nioaque-MS.
Município de Nioaque
6 Cursista Etnia Atikum do Curso Normal Médio Indígena Povos da Região do Pantanal MS7 Professor do Curso Normal Médio Indígena Povos da Região do Pantanal MS – Área História8 Professor do Curso Normal Médio Indígena Povos da Região do Pantanal MS – Área Geografia9 Professor do Curso Normal Médio Indígena Povos da Região do Pantanal MS – Área Antropologia
A idéia da elaboração deste material surgiu a partir da definição dos trabalhos de
conclusão de curso dos alunos do Curso Normal Médio Indígena Povos do
Pantanal/MS10. O curso de Formação de Professores Indígenas teve inicio no ano de
2007 com 106 cursistas matriculados das etnias Guató, Atikum, Ofayé, Kinikinau,
Kadiwéu e Terena. Com o propósito de estimular a pesquisa e a produção de materiais
didáticos os alunos do curso foram orientados pelos professores a desenvolver pesquisas
em diversas temáticas seja nas áreas de Língua e Lingüística, História, Geografia,
Antropologia entre outras. Assim, a produção deste material será uma importante fonte
de pesquisa para a História dos Atikum em Mato Grosso do Sul.
1. Um breve panorama Histórico
As informações sobre os Atikum podem ser analisadas a partir dos processos de
identificação de populações indígenas na região nordeste do Brasil. De acordo com
dados históricos a registros de populações indígenas ocupantes da região onde está
localizada a Serra do Umã (Sertão de Pernambuco) a partir do século XVII e XVIII:
A partir da passagem do século XVII para o XVIII, essa região geográfica foi palco
de muitos conflitos entre índios e brancos que penetravam cada vez mais nas terras
dos primeiros, levando adiante a frente de expansão pastoril.
Se não há notícias da existência de um grupo indígena com o nome Atikum antes
dos anos 1940, existem diversas referências quanto a um grupo denominado Umã,
que foi aldeado, juntamente com os grupos Xocó, Vouve e Pipipan, em 1802 por
Frei Vital de Frescarolo, em lugar onde hoje é uma das aldeias da área indígena.
Tal aldeamento não durou muito e os citados grupos voltaram a migrar pelos
sertões, do Ceará a Sergipe, sempre fugindo dos caminhos do gado. Além dos
acima citados, vários foram os grupos que se entrecruzaram - inclusive negros
quilombolas - nesses deslocamentos. Sabe-se dos seguintes registros dos Umãs: por
volta de 1696 andavam pelo vale do rio São Francisco; em 1713 estavam na ribeira
do Pajeú; em 1746 em Alagoas, entre os rios Ipanema e São Francisco; em 1759
em Sergipe; em 1801 foram aldeados em Olho d'Água da Gameleira (onde hoje é a
aldeia Olho d'Água do Padre na Serra do Umã) e de onde se dispersaram em 1819;
em 1838 são encontrados nas proximidades de Jardim, no Ceará; em 1844 se
encontram novamente próximos ao antigo aldeamento, mais especificamente em
Baixa Verde. Ainda é bom lembrar que, quando aldeado, o grupo Umã - que
10 O Curso Normal Médio Indígena Povos do Pantanal esta vinculado ao Centro Estadual de Formação de Professores Indígenas do Mato Grosso do Sul/ Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS).
recebia diversas denominações, tais como Huanoi, Huamoi, Huamães, Huamué,
Humons, Umã, Umães, Uman, Umãos, Urumã, Woyana - foi obrigado a dividir o
aldeamento com os grupos Xocó e os Vouvê, que todos estes três grupos sempre se
mantiveram próximos aos Pipipãs e que em 1852 ainda existiam "índios bravios"
na Serra do Umã ou nas suas vizinhanças. (GRUNEWALD, Rodrigo de Azeredo:
1998).
A partir da década de 1940 começam um processo de luta pelo seu
reconhecimento. As informações sobre essa população podem ser visualizadas com
detalhes no relato abaixo:
[...] Num trabalho sobre o cinqüentenário da cidade de Floresta, Alvaro Ferraz
(1957) aponta algumas serras que vinham sendo ocupadas por negros desde o
período escravocrata: "Tal fenômeno pode se observar na Serra do Umã e na dos
Crioulos. Na do Umã, eles se mesclam com facilidade com o grupo indígena ali
existente, o que se poderá verificar à simples análise dos tipos humanos do
aldeamento Atikum-Umã do alto da serra". Tal mesti-çagem fez com que essa
"tribo" ficasse conhecida como "os negros da Serra do Uman". Conclui-se daí que a
população que veio habitar definitivamente a Serra do Umã se constitui a partir de
grupos (de índios, negros e brancos) de tradições e culturas diversas.
(GRUNEWALD, Rodrigo de Azeredo: 1998).
As informações dão conta das ações vivenciadas pelos Atikum para serem
reconhecidos com indígenas.
No início dos anos 1940, os membros da comunidade camponesa que habitavam a Serra se auto identificavam como os caboclos da Serra do Umã. Nessa época andavam insatisfeitos com a cobrança pela prefeitura de Floresta de impostos sobre o uso do solo ali cultivado e com o fato de os fazendeiros vizinhos virem colocando o gado para pastar sobre suas roças. Informados por índios Tuxá (do município de Rodelas, na Bahia) de que havia um órgão do governo que estava reconhecendo territórios indígenas no Nordeste, alguns caboclos procuram, em Recife, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), afirmando-se caboclos descendentes de índios e reivindicando a criação de uma reserva indígena. Como condição para tal reconhecimento, o SPI impôs a demonstração de um ritual de Toré, tradição que, aos olhos do inspetor do citado órgão no Nordeste, atestaria a "consciência étnica" dos caboclos.
Despreparados para uma exibição dessa tradição ritual, os caboclos procuram os Tuxá, que enviam oito índios à Serra para "ensinar"-lhes o toré. Entre 1943 e 1945, deixam tudo pronto quanto ao serviço do índio e é nesta ocasião que se desloca para a Serra um fiscal do SPI, que assiste a um ritual de toré, atestando, conseqüentemente, a presença indígena ali. Em 1949 é fundado o posto indígena e os caboclos se elevam à categoria de índios oficialmente reconhecidos pelo Estado-Nacional - e até os dias atuais o toré vem sendo usado como sinal diacrítico na
manutenção da etnicidade Atikum, o que pragmaticamente lhes dá direito de acesso seguro à terra. (GRUNEWALD, Rodrigo de Azeredo: 1998)
A partir desse reconhecimento a terra indígena dos Atikum passa a ser caracterizada da seguinte maneira:
Na Terra Indígena Atikum há vinte aldeias (ou sítios, como preferem chamar
os índios), entre as quais Alto do Umã (sede do posto), Olho d'Água do Padre, Casa
de Telha, Jatobá, Samambaia, Sabonete, Lagoa Cer-cada, Oiticica, Areia dos
Pedros, Serra da Lagoinha, Jacaré, Bom Jesus, Baixão, Estreito, Mulungu, Boa
Vista e Angico [dados de 1998]. Conforme o "Memorial descritivo de delimitação
(AI Atikum)" da FUNAI, de 1989, contava naquele ano com uma população de
3.582 indivíduos. Segundo cartografia oficial, a área localiza-se na região da serra
das Crioulas e Umã, nos limites do atual município de Carnaubeira da Penha,
sertão de Pernambuco. Os índios, no entanto, apontam a Serra do Umã como seu
território indígena.Com a emancipação de Carnaubeira, em outubro de 1991, do
município de Floresta (onde se localizava a área indígena Atikun, distante 54 km
da sede desta cidade), foram discriminados dois distritos para o novo município de
Carnaubeira da Penha (sede há 13 km do posto indígena): Barra do Silva e Olho
d'Água do Padre, este uma importante aldeia Atikum no interior da área indígena,
onde, desde a fundação da reserva, funciona uma feira dominical freqüentada
também por não índios que lá estabelecem trocas comerciais e outros negócios,
bem como promovem atividade política em período eleitoral. (GRUNEWALD,
Rodrigo de Azeredo: 1998).
Mapa Estado Pernambuco – Municipio Carnaubeira da Penha
A chegada dos Atikum no Mato Grosso do Sul ocorre a partir dos anos de 1980
com a chegada das primeiras famílias que se estabelecem na aldeia Cabeceira (terra
indígena Terena).
Segundo informações dadas pelos Atikum são aproximadamente 60 pessoas
vivendo na Aldeia Cabeceira. Há também algumas famílias vivendo em fazendas
próximas da área indígena.
Liderança Atikum – Aldeia Cabeceira
Foto: Carlos Alberto Panek Junior
2. Objetivos do trabalho
Ao buscar uma abordagem interdisciplinar este trabalho pretende unir
conhecimentos da Geografia e Antropologia para a produção de um mapa que permita o
registro de informações sobre os Atikum e o local onde habitam. Os objetivos envolvem
os seguintes aspectos:
Possibilitar a visualização da área ocupada pelos Atikum (Aldeia
Cabeceira – Município de Nioaque) utilizando mapas digitais que
apresentem as informações coletadas por meio de questionários,
fotografias e cartografia.
Organizar um banco de dados que contenha informações de diversos
aspectos da etnia Atikum, utilizando-o como uma ferramenta de estudo,
consulta e acesso aos dados do grupo.
Envolver os alunos do Curso Normal Médio Indígena Povos do Pantanal-
MS nas atividades de pesquisa e iniciá-los na prática científica.
Com os dados coletados, subsidiar a produção de material didático e
novas/outras alternativas pedagógicas.
Fornecer essas informações à população estudada como suporte para
políticas públicas de atendimento as populações indígenas
Apresentar em mídia on line os resultados do projeto
3. Metodologia
Este trabalho será organizado em varias fases utilizando como ferramenta o GPS
(Global Position System) que fornecerá as coordenadas dos locais a serem registrados
(residências, escola, posto de saúde...). Os dados coletados pelo GPS serão coletados
pelos professores do curso e os cursistas envolvidos no projeto.
Concomitante a este trabalho será utilizado um questionário que buscará levantar
diversas informações. Os dados destacaram os seguintes pontos:
Número de pessoas por residência.
Nome das pessoas
Quadro de parentesco (pai, mãe, filha, avos, tios, etc)
Data de chegada?
Tempo que reside nesta casa?
Ao realizar o levantamento de informações será feito o registro fotográfico das
famílias e dos locais de ocupação. (residência, construções utilizadas, roças, áreas de
coleta...).
Este trabalho estará utilizando o método genealógico. O método consiste em
entrevistas a uma pessoa perguntando-lhe quem são seus parentes, tanto consanguíneos
quanto por casamento, desde a família nuclear, passando por parentes por adoção, até
quando for possível se expandir no tempo e no espaço pela memória do pesquisado.
O resultado imediato desse método é a elaboração de árvore genealógica, ou que
em antropologia é chamado de “quadro de parentesco”. Em culturas como a brasileira,
em que parentes laterais (paterno e materno) são reconhecidos de igual importância,
esse quadro é chamado de “parentela”. Em culturas que dão mais importância ao lado
paterno ou materno (patrilateral ou matrilateral), o quadro de parentesco tende a ser
mais lembrado por um lado ou outro.
O que mais vale na elaboração do quadro de parentesco é que o pesquisador vai
descobrindo e registrando uma imensa gama de dados, eventos sociais, características
culturais e tantas outras coisas não só relativas aos parentes, mas à sociedade mais
ampla. Com isso, fica desenhado um sistema de relacionamento que transcende a
informação básica sobre o pesquisado.
Ao realizar esse levantamento de informações os dados serão organizados e
manipulados através de programas de computador para chegar ao resultado desejado.
A manipulação dos dados fornecidos pelo GPS será trabalhada através de
metodologias relacionadas ao Geoprocessamento. Segundo Smaniotto
Geoprocessamento é o conjunto de tecnologias que integram as fases de coleta e
processamento de dados e uso de informações relacionadas ao espaço físico (Terra),
seus cruzamentos, análises e produtos.
Para uma melhor ilustração tomemos um exemplo concreto. Em 1854, Londres estava sofrendo uma grave epidemia de cólera, doença sobre a qual na época não se conhecia a forma de contaminação. Numa situação aonde já havia ocorrido mais de 500 mortes, o doutor John Snow teve um “estalo”: colocar no mapa da cidade a localização dos doentes de cólera e dos poços de água (naquele tempo a fonte principal de água dos habitantes da cidade). Com a espacialização dos dados, o doutor Snow percebeu que a maioria dos casos estava concentrada em torno do poço da “Broad Street” e ordenou a sua lacração, o que contribuiu em muito para debelar a epidemia. Este caso forneceu evidência empírica para a hipótese (depois comprovada) de que a cólera é transmitida por ingestão de água contaminada. Esta é uma situação típica aonde a relação espacial entre os dados muito dificilmente seria inferida pela simples listagem dos casos de cólera e dos poços. O mapa do doutor Snow passou para a História como um dos primeiros exemplos que ilustra bem o poder explicativo da análise espacial, base de um sistema de geoprocessamento. (SMANIOTTO, Celso R. 2000).
Geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas
matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica. As
ferramentas computacionais para geoprocessamento são: topografia, fotogrametria,
sensoriamento remoto, posicionamento por satélite, geoestatistica, banco de dados
geográficos, webmapping e SIG (Sistema de Informação Geográfica).
Como já citado, a idéia principal do projeto é fazer um mapa digitalizado
contendo os dados das residências. Assim, serão utilizados softwares de computação
gráfica para melhor organização das informações coletados e apresentação das mesmas
em tabelas, figuras e/ou vídeos. Serão utilizadas duas ferramentas que estão a disposição
no site http://www.myheritage.com.br/. A primeira delas é a Family Pages que é uma
página de internet na qual o usuário pode compartilhar informações de sua família,
como fotos, genealogia, notícias e eventos. A segunda é o softwares Family Tree
Builder é uma ótima ferramenta para configurar uma árvore genealógica. É de fácil
manuseio e é possível publicar os dados nele contidos para a página de internet. Além
dessas ferramentas serão utilizados os seguintes softwares:
After Effects: finalização dos vídeos;
Adobe Photoshop: tratamento de fotografias, imagens, mapas e figuras;
Corel Draw: organização da parte gráfica do projeto, logomarca.
Spring: Sistema de Processamento de Informações Georeferenciadas
4. Considerações finais
Considerando o esforço de vários pesquisadores indígenas e não-indígenas este
trabalho busca realizar um registro da História das famílias Atikum que vivem em Mato
Grosso do Sul através da organização de materiais que possam ser utilizados para
futuras pesquisas e ao mesmo tempo estimularem a produção de materiais didáticos que
possam ser utilizados em sala de aula em escolas indígenas e não indígenas. Sendo
assim este trabalho abre caminho para futuras pesquisas nas diversas áreas do
conhecimento.
5. Bibliografia
GRUNEWALD, Rodrigo de Azeredo, verbete para o Instituto Sócio Ambiental:
Disponível em: <http://www.socioambiental.org/> Acesso em 31 maio de 2010.
PRADO, Eleni Vicente; PANEK, Carlos Alberto. Memória e espaço: as boas lembranças de uma velha casa. In: III Seminário Internacional Fronteiras Étnico-culturais, Campo Grande, 2008.
OLIVEIRA, Jorge Eremites de. Mande Ru Marangatu: laudo pericial sobre uma terra
Kaiowa na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Mato Grosso do Sul./ Jorge Eremites
de Oliveira, Levi Marques Pereira. – Dourados,MS: UFGD, 2009.
PACHECO, Vavy. O que é História. Coleção Primeiros Passos, Editora Brasiliense. São Paulo, 1993.
EREMITES DE OLIVEIRA. Jorge. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Editora Oeste, Campo Grande, 2004.
PANEK, Carlos Alberto. Sistemas de Assentamento: Uma abordagem para o estudo da cultura material e grupos étnicos. Dissertação de Mestrado – UFGD, 2006.
BARROS, José de Assunção. O campo da História: Especialidades e Abordagem. Editora Vozes, São paulo, 2006.
CURTONI, R. P. Paisagem Cultural. Universidade Santiago de Compostela. 2000.
SMANIOTTO, Celso Rubens. Modelagem de SIG para Fiscalização e Licenciamento
de Recursos Naturais: Um estudo de Caso para a Vegetação Natural do Estado de Mato
Grosso do Sul. Dissertação de Mestrado, Presidente Prudente-SP: UNESP, 2000.