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1 PROJETO COMÉRCIO ELETRÔNICO ES RELATÓRIO DE PESQUISA |RESULTADOS 2018 Consultor: Rodrigo Rubens da Silva

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PROJETO COMÉRCIO ELETRÔNICO ES RELATÓRIO DE PESQUISA |RESULTADOS 2018

Consultor: Rodrigo Rubens da Silva

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OBJETIVOS DA PESQUISA

Iniciado no ano de 2017, o Projeto Comércio Eletrônico ES é uma iniciativa da Unidade de Atendimento Setorial

Comércio em favor da difusão de conhecimentos relacionados ao universo digital para pequenos e médios

empresários. Consiste basicamente em um ciclo composto de consultorias, treinamentos, palestras, oficinas e visitas

técnicas. Atividades que levam conhecimento a empresários que desejam lançar ou aperfeiçoar seus negócios na

internet.

A pesquisa a seguir trata de informações relativas ao período compreendido entre os meses de Janeiro a Novembro

de 2018. O objetivo desta é observar efetividade das ações realizadas durante o período, buscando identificar o

quanto o projeto contribuiu para evolução de negócios online das empresas participantes. Utiliza-se base de

comparação com pesquisa com resultados consolidados do período de 2017.

Considerou-se como métrica principal (1) o lançamento de plataformas para concretização de vendas online, sejam

por meio de lojas próprias ou de plataformas conhecidas como marketplaces; (2) e de melhoria de vendas pelas

empresas que já possuíam negócios online. Pretendeu-se observar ainda quais foram os fatores que mais impediram

o não alcance das metas pelas empresas mal sucedidas no objetivo do projeto.

Para realização da pesquisa foi feito contato com os responsáveis pelas empresas participantes do projeto no primeiro

e segundo semestre deste ano, totalizando 72 empresas participantes. Utilizou-se tanto questionários para todo o

grupo convidando-os a opinar sobre o projeto e desempenho de seus negócios online. Concomitantemente o

consultor realizou o aprofundamento qualitativo de informações. Nesta, foi realizado contato individual com as

empresas para observar a efetivaram e melhoria dos negócios online.

Total de Empresas participantes de ao menos uma etapa do projeto – ANO 2017: 42

Total de Empresas participantes de ao menos uma etapa do projeto – ANO 2018: 72

FICHA TÉCNICA

Contrato: CC.2809.18

Gestor

Responsável: André Scandiani – UASC

Nome do consultor: Rodrigo Rubens da Silva

Período da

pesquisa: 01/12/2018 a 11/12/18

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Sumário 1. PERFIL DE EMPRESAS ATENDIDAS ................................................................................................................4

2. ETAPA 01 | Avaliação Projeto Comércio Eletrônico ES ................................................................................5

3. ETAPA 02 | Indicativos de Performance do Projeto ................................................................................. 13

4. Conclusão .................................................................................................................................................... 20

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1. PERFIL DE EMPRESAS ATENDIDAS No ano de 2018, o Projeto Comércio Eletrônico foi realizado em ciclos com 2 turmas distintas, sendo uma realizada

no primeiro e outra no segundo semestre do ano. Ao total, 72 empresas participaram de ao menos uma das etapas

do projeto. O volume de empresas atendidas cresceu 71% em relação ao total do ano anterior (42 empresas).

Em 2018 o programa não limitou a participação de empresários que já haviam participado do ciclo em 2017 e que

eventualmente optassem por refazê-lo, em parte ou em sua totalidade. Dado o perfil técnico e volume de informações

tratadas no programa considerou-se relevante permitir que empresários optassem por reforçar os conceitos

apresentados nos encontros. Ao total, 18% dos empresários que optaram por fazer o projeto em 2018 já haviam

realizado ao menos uma etapa do projeto em 2017 (13 empresas). Destas, 69% das empresas já possuíam negócios

online ou os lançaram durante o ciclo em 2018 (9 empresas), demonstrando alto potencial de geração de negócios

entre empresários que refizeram o processo.

Segmento de Empresas e Processo Seletivo

São de diferentes segmentos as empresas que fizeram parte do projeto a saber: indústria, comércio, serviços,

artesanato, agronegócio e outros. Para participação no projeto, as empresas entraram em contato com o gestor

responsável, demonstrando interesse ao longo dos anos de 2017 e 2018. Na maioria dos casos, os empresários

conheceram o projeto por intermédio de colaboradores do Sebrae, alunos egressos, consultores, palestras e afins.

Durante os anos de 2017 e 2018 uma lista de espera foi organizada e na ocasião de abertura de novos grupos os

empresários foram convidados.

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Ano 2017 Ano 2018

Projeto Comércio Eletrônico - Empresas Atendidas

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2. ETAPA 01 | Avaliação Projeto Comércio Eletrônico ES A primeira etapa da pesquisa envolveu todas as empresas que participaram em ao menos uma etapa do projeto. Por

intermédio de um formulário online questionou-se aos participantes do projeto sobre satisfação com Sebrae, com o

projeto além de promover a auto avaliação dos empresários.

Participantes Efetivos: 30,6% dos gestores responderam o formulário (22 empresas).

2.1. Presença Digital

Redes Sociais

Dentre os respondentes a maioria das empresas estão presentes nas redes sociais, sendo Instagram

e Facebook os canais mais populares com 86,4% e 77,3% respectivamente. Comparativamente aos

dados da pesquisa realizada ao final do ano de 2017, os números não apresentaram significativa

diferença.

No ano anterior, 85% das empresas possuíam perfil no Instagram e 80% possuía perfil no Facebook.

O percentual de presença em redes sociais pelas empresas participantes no grupo, no entanto,

difere-se relativamente do índice nacional segundo pesquisa Social Media Trends 2018 publicada

pela empresa Rock Content. Segundo essa pesquisa o Facebook é a rede sociais com maior número

de presença entre as empresas, com 98,8% das marcas e o Instagram a segunda, com 80,2%.

Na visão do pesquisador, a redução na participação de empresas no Instagram não representa

evasão de perfis das redes sociais, mas sim perfil distinto dentre empresas que participaram do

projeto Comércio Eletrônico em 2017 e em 2018.

Marketplace ou Loja Online

Dentre as empresas participantes do grupo, a loja online ainda é o canal de vendas online mais

popular, superando o comércio por intermédio de marketplaces. São 45,5% dos empresários

respondentes que tem seus ambientes próprios, enquanto 40,9% vende por marketplaces. A

preferência pela loja online em relação ao marketplace também foi observada na pesquisa

realizada em 2017, quando 65% optaram pela loja própria, contra 35% do Marketplace.

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Mesmo com os evidentes benefícios de montagem de loja no ambiente de marketplace, os

empresários ainda optam preferencialmente pela montagem de lojas online, sobretudo em

plataformas SAAS1. Na visão do pesquisador, o desconhecimento dos empresários sobre modelo

de funcionamento das plataformas de marketplace e um estigma negativo sobre as plataformas

Mercado Livre e Elo7 promovem distanciamento do público destas ferramentas. Em geral, as

empresas tem a impressão que tais ferramentas são para venda entre pessoas físicas e podem não

expressas confiabilidade.

O Mercado Livre é o mais popular, e nele 31,8% dos empresas realizam negócios, seguido pelo Elo7

com 9,1%. Os canais B2W e Enjoeei tem o mesmo percentual de participação entre si, com 4,5%

cada um.

Observa-se que, independente da realização de vendas online, a maioria das empresas considera a

presença em redes sociais como importante para seus negócios, o que justifica a existência de mais

86,4% das empresas nestes canais, quando 45,5% possuem loja online. 22,7% dos empresários

possui website institucional, porém não realiza vendas por este canal.

1 SAAS é um acrônimo em inglês para Software as a Service, sigla utilizada para se referenciar a sites que permitem a montagem simplificada de lojas online mediante mensalidade.

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2.2. Evolução no projeto

Quando questionados sobre a evolução de seu projeto após a realização do ciclo, 72,7% dos

empresários consideram que seus negócios evoluíram muito. Em 2017 este índice foi de 55%. Um

expressivo crescimento de 17,7 pontos em comparação ao ano anterior.

13,6% consideram uma melhoria razoável, 9,1% consideram que evoluiu pouco e 4,5% não

permaneceu no projeto.

Dentre as empresas que indicaram melhoria nos resultados, a maioria delas destacou a expansão

de vendas para outros canais. 42,9% das empresas indicou que após o curso do Sebrae, sua

empresa passou a realizar vendas por canais que não comercializava anteriormente.

33,3% das empresas indicaram melhoria de percepção nos resultados da marca nas redes sociais.

Apesar de apontar que houve melhoria, 23,8% não souberam apontar quais foram as melhorias

efetivas.

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Cumprindo Expectativas

47,6% das empresas respondentes considera que seus negócios online estão atualmente dentro

da expectativa inicial. Em 2017 este número representava 58%. No entanto no ano de 2017 apenas

5% dos empresários afirmou que o andamento de seus projetos estava acima da expectativa inicial.

Em 2018 este número passou a representar 14,3%.

Porém, ainda 38,1% dos empresários afirmaram que o andamento de seu projeto ficou abaixo da

expectativa ideal.

Os principais motivos elencados por eles para que isso acontecesse foram (1) limitação de tempo,

para 63,6% dos empresários; (2) limitação de verba, para 54,5%; (3) falta de informação ou

desconhecimento para 9,1%. 4,5% não pode prosseguir por problemas pessoais e o mesmo

percentual apontou que o insucesso do projeto por conta da ferramenta utilizada.

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2.3. Evasão e Ausências

Quando questionados sobre os principais motivos que impediram a continuidade do projeto, 50%

dos empresários alegaram Limitação de Tempo e 37,5% Indisponibilidade de agenda para

participação. 12,5% afirmou que não prosseguiu por problemas de saúde.

Não houveram opções pelas respostas estimuladas abaixo:

- Achei muito básico o conteúdo abordado no projeto

- Achei muito complexo o conteúdo bordado no projeto

2.4. Grau de Importância – Atividades Realizadas

Quando questionados sobre a importância das atividades realizadas no projeto para o

desenvolvimento de seus negócios, 68,2% dos empresários deram nota máxima e 22,7% deles

deram nota 09. Em 2017, 55% dos empresários havia dado nota máxima. Nesse ano a nota média

para tal questão foi 9,24. Em 2018 atingiu-se o índice de 9,54.

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2.5. Grau de Importância – Atividades Realizadas

Quando questionados sobre satisfação com o projeto, 68,2% deu nota máxima (contra 45% em 2017).

Somando ao percentual de clientes que deu nota 09, o ano de 2018 atingiu 81,8% contra 70% de 2017.

No ano de 2017, 30% dos respondentes deram notas 7 ou 8. Em 2018 este percentual caiu para 9%.

A média de nota atribuída para tal questão em 2018 decresceu 0,07% em relação ao ano anterior. Este

ano foi 9,27% enquanto no ano anterior foi de 9,35%.

2.6. Grau de Importância – Recomendação Sebrae

Quando perguntados em relação à probabilidade de recomendar os serviços do Sebrae, 95,2% deu

notas 09 ou 10, sendo que a nota máxima foi indicada por 85,7% das empresas. A nota média para

tal questão é 9,76.

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A avaliação positiva é corroborada em outra questão, na qual 100% dos empresários afirma que

deseja continuar em projetos relacionados a comércio eletrônico.

2.7. Críticas, Sugestões e Elogios

A Pesquisa contou ainda com campos abertos para sugestões, críticas e elogios. Destas, destacam-

se os seguintes pontos:

Elogios e Congratulações: Boa parte dos empresários teceu elogios ao Sebrae e equipe por projeto

realizado:

“Achei o instrutor muito didático, ele sempre exemplificou cada ensinamento com casos

reais, muito preocupado em sanar dúvidas e usar vocabulário simples. Só tenho elogios a

ele a ao André pela organização.”

“Prezados, Gostaria de agradecer toda equipe do SEBRAE pelo projeto do e-commerce. O

conhecimento adquirido por nos foi muito válido. Obrigado a todos! Elvis e Fátima.”

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“Todas palestras foram muito boa.”

“Excelente projeto e iniciativa do Sebrae”

“Elogios, parabenizar o Sebrae, aos gestores e consultor pela responsabilidade e atenção

que tiveram durante a realização do projeto e-comerce.”

“Eu gostei muito do projeto, mas como estou no interior do estado, não consegui dar

continuidade.”

“Ainda não estou no estagio que gostaria mas cada vez mais motivada devido ao projeto,

para 2019 pretendo dar um foco muito maior na loja pra chegar em dezembro vendendo

bem pela loja virtual.”

Sugestões: Como ideias para melhoria do projeto foram realizadas considerações relacionadas à

intensificação, aprofundamento e ampliação do projeto.

“Aumentar a carga horaria do projeto de ecomerce para as empresas ja sairem do curso

com a pagina, o trabalhos de redes sociais , google e o markplace funcionando.”

“Sugestão é que os próximos encontros sejam no laboratório, direto com exercícios na

web.”

“Fazer um curso específico do Google para Comércio Eletrônico”

“Mentoria acompanhada”

“Gostaria de refazer o curso em uma nova oportunidade. Obrigado”

Troca de Experiências: Por mais de uma vez foram realizadas citações valorizando a troca de

informações entre empresas do grupo:

“Encontro dos grupos para apresentação do produto (loja) para os outros participantes,

para ouvirem opiniões, sugestões.”

“Sugiro promover uma mesa redonda para troca de experiencias.”

Incompatibilidade de horários: Em alguns momentos os empresários citaram a dificuldade de

realização.

“Que o treinamento seja forma presencial e transmitido on-line para as pessoas que não

poderem participar do presencial, e que o participante possa optar. Mesmo que ele

participe de alguns encontros presenciais, poderia participar de forma on-line em função

a indisponibilidade.”

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3. ETAPA 02 | Indicativos de Performance do Projeto A segunda etapa da pesquisa foi direcionada exclusivamente a empresários que já possuem estrutura para realização

de negócios por intermédio da internet, seja por plataforma alugada, marketplace ou redes sociais. Considera-se

assim que a empresa está apta a realizar negócios via internet. Nesta etapa, tais questões foram abordadas questões

no intuito de compreender opinião dos empresários em relação à melhoria dos indicativos.

Os objetivo desta etapa visa demonstrar:

- Evolução no número de novas empresas inseridas no e-commerce

- Evolução no desempenho e receita

3.1. Empresas já estruturadas para atuação no Comércio Eletrônico

Das 72 empresas ativas no projeto em 2018, 26,3% já possuía estrutura para realização de vendas

por intermédio da internet (19 empresas). Quando analisada a efetiva utilização de estrutura

online para vendas online, o consultor, pode organizar as empresas da seguinte forma:

Sugere-se assim, que 76% das empresas que já possuíam estrutura para vendas online (14),

efetivamente a utilizavam para concretização de vendas. São as empresas: ShopTess, Hipermix,

Loja dos Cachos, Coccus Biquini, Armário de Cores, Mangata Vix, Abre a Janela, Coisa de Santo,

Lamparina Velas Naturais, Beleza Capixaba, Uvino, Petite Chose, Soul Natural e Babyly.

24% das empresas que já possuíam estrutura para vendas, porém efetivamente não a realizavam.

São as empresas Danalu, La Capri, Glória Online, Café Fazenda Venturim, Mikka.

3.2. Novas empresas inseridas no Comércio Eletrônico

34 empresas inscritas no projeto, no ciclo de 2018 não demonstraram evoluções significativas em

relação à estrutura mínima para realização de comércio eletrônico. Dentre essas, estão empresas

que: (1) optaram em não comercializar seus produtos pela internet; (2) não prosseguiram com as

atividades do Sebrae; ou (3) não conseguiram adequar seu modelo de negócios à internet.

São as empresas:

Papel Recriado

Carmen Café

74%

26%

Efetividade de atuação de vendas online

Plena Baixa

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Comercial Utilinac

Premium Imóveis Ltda

Arte E Companhia Materiais E Cursos

Studio A Salon

Empório Kids

Charbel Modas

Gera

Sirlane Fernandes Artista Visual

Maria Da Conceição Oliveira

Ciclovia Bike Shop

Go On Escola De Inglês

M L O Bittencourt Me

Sarah Semijoias

Identidade Capixaba

Blessings Tie Moda Masculina

Costa Industria E Comercio Me

Zambe Costa Restauração E Arte

Noeh Brana

Agricultores urbanos

Lec marketing e eventos / akmos

Chic makeup

Center Fight Comércio De Artigos Espotivos

Digital E Social Empresarial Ltda

Manu Comercio De Brinquedos,Eletronicos E Acessorios

Cg Construtora E Incorporadora Ltda

Criativolab

Vixor Soluções Em Gestão Ltda - Me

C4 Produções & Eventos Ltda-Me

Karoline Cypriano Fabres Cavati

Titibum Poupa Flutuante

Loja De Conveniências Fabris

Drogalife Farmacia E Manipulação Ltda-Me

Di Giorgio E Roselli Adv.

Sol Da Terra Produtos Organicos

Casa Dos Sonhos Colchoes Ltda

Apesar de não haver efetiva utilização de estrutura para vendas, o consultor destaca o desempenho

de algumas empresas em relação ao nível avançado para montagem de estrutura para vendas.

Nestes casos, as empresas tem loja previamente montada em plataformas online (SAAS ou

Marketplace) e por algum motivo não estão online. Ou a empresa tem alto potencial de iniciar as

vendas nos próximos meses. São as empresas:

Sol da Terra Produtos Orgânicos – Inserção prevista para Marketplace

Agricultores Urbanos – Plataforma em desenvolvimento na Loja Integrada com

lançamento previsto para início de 2019.

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Lec Marketing E Eventos / Akmos - Plataforma em desenvolvimento na Loja Integrada

com lançamento previsto para final de 2018.

Chic Makeup - Plataforma em desenvolvimento na Loja Integrada com lançamento

previsto para final de 2018.

Quinze empresa que não realizavam vendas online no início do projeto passaram a realizar vendas

após o início do mesmo. Dois novos canais para vendas foram inaugurados por empresas que

possuíam estrutura para vendas no início do projeto, porém não haviam concretizada

comercialização.

De forma absoluta, 17 novas empresas passaram a comercializar pela internet, seja por intermédio

de plataforma online, marketplace. São as empresas:

Soul Natural – Nova Loja online (possuía apenas loja em Facebook)

Oliveira – Nova Loja Online

Mikka – Nova Loja Online (Projeto Equilibrium)

Ed Moto/ Ed Bike – Nova Loja Online

Brascol Atacado – Nova Loja Online

Cachaça Da Mata – Nova Loja Online

Suplementos Shop – Nova Loja Online

Eb Informatica – Nova Loja Online

Loriato Moda Intima – Marketplace

Misericordia Infinita – Nova Loja Online

Remelho – Nova Loja Online

Papelaria Aquarela – Marketplace

Fatima Rabelo – Marketplace

Raiz Capixaba – Marketplace

Juliana Archanjo – Marketplace

JG Bebedouros – Marketplace

Espirito Cacau – Marketplace

Analisando tais dados, observa-se que, dentre o grupo de 72 empresas, o número de empresas que

passaram a realizar negócios online cresceu de 19 para 36 empresas. Um aumento de 89% em

relação à quantidade inicial do ano de 2018. Dessa forma, ao término do ciclo, 50% das empresas

participantes do projeto demonstraram possuir estrutura para venda online.

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Dado que boa parte das empresas ainda está em fase final quanto ao lançamento da loja online,

acredita-se que o número de empresas inseridas no e-commerce deve ter aumento nos próximos

meses.

3.3. Evolução no desempenho e receita

Conforme relatado no item anterior, dentre as 19 que já possuíam estrutura para realização de

vendas pela internet, 05 não podiam contar efetivamente com resultados de vendas provenientes

da internet são eles:

La Capri: Empresa continua mantendo estrutura online para vendas, porém volume é

bastante pequeno, esporádico e não representou aumento significativo no último ano.

Cliente não consegue identificar padrão recorrente de vendas. A gestora reconhece a

necessidade de maior investimento em publicidade, dedicação para melhorar o resultado

em vendas. Ela afirma que há melhoria no engajamento e resultados de mídias sociais,

porém nada significativo em relação à vendas.

Glória Online: Empresa continua mantendo estrutura online para vendas, porém volume

é bastante pequeno e não foi identificado aumento. Cliente atribui resultado pequeno ao

baixo volume de produtos e falta de divulgação. Os projetos para 2019 incluem maior

dedicação ao projeto online

Danalu: Cliente estima que em 2018 houve crescimento aproximado de 20% em relação

às vendas do ano de 2017. Afirma que as vendas começaram a ter boa

representatividade, porém ainda aquém dos planejamento realizado pela empresa.

Mikka: Empresa continua mantendo estrutura online para vendas, porém vendas foram

inexistentes durante o ano de 2018. Por isso, no intuito de aperfeiçoar vendas realizou

novo negócio, lançado em Novembro de 2018, migrando de plataforma, conceito e nome.

O projeto Mikka.art.br migrou para o projetoeq.com.br. A plataforma Iluria foi substituída

pela plataforma Loja Integrada.

Oliveira: Empresa realiza poucas vendas pela loja online e marketplace, porém gestora

considera bom o resultado de vendas, quando leva em consideração especificidade dos

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A N T E S D O P R O J E T O D E P O I S D O P R O J E T O

NOVAS EMPRESAS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO

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serviços oferecidos. Indica que a presença online tem impactado inclusive vendas físicas.

Na ausência de base de comparação com o ano anterior, as vendas são consideradas

positivas. Foram realizadas 02 vendas no comércio eletrônico.

Shopping Tess: Empresa possuía boa estrutura para comercialização por intermédio de

marketplace e loja online. No entanto, quedas caíram vertiginosamente no último

semestre deste ano. Cliente responsabiliza deficiências internas e mudança de plataforma

SAAS que teoricamente possa ter prejudicado desempenho de SEO.

Armário de Cores: Inserção de empresa em Marketplace potencializou significativamente

as vendas da empresa. Empresárias estimam aumento de cerca de 40% do total das

vendas realizadas em 2017. Loja online ainda tem pouco volume de vendas.

Hipermix: Empresa realizou bom investimento em plataforma alugada, porém vendas são

pouco relevantes no faturamento ocasionando déficit no projeto online. Há dificuldades

de operação de logística. O projeto efetivamente foi lançado no final de 2017 e

consequentemente não há base de comparação clara, porém vendas na loja tem pouca

representatividade. Comercialização via Marketplace (B2W) teve relativo momento de

alta no início de 2018, porém não tem boa representatividade atualmente. São vendidas

mensalmente cerca de 02 vendas. Estratégia de Links Patrocinados envolve cerca de R$

120,00 mensais, o que é consideravelmente baixo para porte de negócio. De forma geral,

porém as vendas via estrutura online tem sido maiores do que em 2017.

Loja dos Cachos: Loja online tem pouca representatividade em relação ao total de vendas

do negócio online. Faturamento mensal médio fica em torno de R$ 2.000,00 e não

apresenta grande variação mesmo com campanhas sazonais como Black Friday. Após o

curso, empresário iniciou atuação em Marketplace e tem buscado iniciativas para

ampliação de vendas via este canal. Houve pequeno crescimento.

Lamparina Velas Naturais: Na ausência de base de comparação com o ano anterior,

empresária não consegue informar de forma clara melhoria nas vendas, porém considera

sim boa ampliação nas vendas.

Uvino: Unidade de negócios de comércio eletrônico tem volume de vendas pouco

expressivo em relação ao total da empresa. Volume de vendas é pouco suficiente para

manutenção da estrutura operacional da loja. Recomendou-se ao empresário ampliação

para canal de vendas marketplace, já que modelo de negócios favorece custo reduzido.

Não houve melhora significativa em relação ao ano anterior.

Soul Natural: Empresa objetiva foco de atuação online, apesar de ter pronta estrutura de

loja online. Gestor considera a atuação online como suporte à atuação física no interior

do estado. Para tal tem estruturado operação logística. Projeto foi lançado há menos de

um ano e portanto não há base de comparação clara, porém não se percebe melhoria

significativa de vendas no último ano.

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Petite Chose: Ampliação de vendas para marketplace permitiu ampliação de vendas

online, no entanto, vendas provenientes de loja online são pouco representativas. Cliente

percebe ampliação em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Abre a Janela: Maioria das vendas realizadas pela empresa são provenientes de

Marketplace, porém loja online realiza esporadicamente vendas. Empresa percebe

crescimento constante no volume de vendas no último ano, significativamente maior do

que 2017.

Café Venturim: Empresa mantém estrutura para vendas em plataforma Woocommerce,

porém comércio eletrônico tem pequena relevância no negócio principal. Cliente tem

expectativa de melhorias de resultados nas plataformas digitais, sobretudo devido aos

resultados conquistados organicamente por fontes de tráfego de referência. Mesmo não

tendo grande representatividade é possível identificar crescimento no negócio.

Coisa de Santo: Empresa mantém estrutura para comercialização via plataforma SAAS e

Marketplace e busca versatilidade de atuação em canais distintos para intensificar

comercialização.

Beleza Capixaba: Empresa mantém estrutura de vendas via plataforma SAAS e não está

presente em Marketplace. Atuação em redes sociais continua tendo boa importância na

geração de tráfego para o site. Há ampliação de vendas por meio de diferentes canais de

venda.

Babyly: Empresa continua mantendo estrutura online para vendas, porém volume é

pouco representativo nas vendas da empresa. Ainda assim é possível identificar relativa

melhoria.

Mangaata Vix: Empresa tem boa atuação nas redes sociais e continua mantendo

estrutura online para vendas, porém volume é pouco representativo nas vendas da

empresa, não sendo perceptíveis crescimento significativo no volume de vendas.

A evolução de desempenho da empresa e na receita foi realizada com base na percepção subjetivas

do empresário questionado. A ausência de configurações de sistema e de controle das empresas

indisponibilizaram, na maioria dos casos, o apontamento numérico de melhoria de receita e de

venda.

Dentre os 19 clientes que possuíam estrutura para venda online no início do ciclo, 12 clientes

apontaram alguma melhoria no faturamento após a realização do projeto. Assim considera-se que

o projeto pode ter sido benéfico para ampliação no faturamento de 63,17% dessas empresa. São

elas: Danalu, Grupo Oliveira, Armário de Cores, Lamparina Velas Naturais, Beleza Capixaba, Soul

Natural, Petite Chose, Abre a Janela, Café Venturim, Loja dos Cachos, Babyly e Hipermix.

3.4. Evolução na Taxa de Conversão – Total de Visitas vs Pedidos Efetuados

A taxa de conversão é uma razão calculada com base no número de pedidos efetuados em lojas

online em comparação ao número de acessos a esta loja. Para observar tais dados, são utilizados

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softwares de monitoramento de acessos, tais como o Google Analytics e sistemas de gestão de lojas

online. Tal análise não se aplica a marketplaces, pois em geral não são disponibilizados dados de

acessos totais de visitas às páginas versus pedidos efetuados.

Dentro do grupo observado, apenas as empresas Coccus Biquini e a empresa Loja dos Cachos tem

sistema organizado de forma satisfatória, de forma oferecer dados sobre taxa de conversão. Para

observar evolução da taxa de conversão desta empresa, comparou-se os meses antes da

participação das empresas no projeto e o mês de Novembro de 2017.

Para empresa Coccus Biquini analisou-se o mês de Agosto de 2018 (antes da participação do

projeto) em comparação ao mês de Novembro de 2018 (após participação no projeto). Em Agosto

foram realizadas 112 vendas e o site recebeu 2.383 visitas. Portanto, a taxa de conversão atingia o

patamar de 4,7%.Em novembro, foram realizadas 1.705 conversões no site que recebeu 13.606

usuários. Ou seja, nesse mês a taxa de conversão atingiu 12,53%. Média significativamente superior

à média nacional de 1,6%.

Na empresa Loja dos Cachos, em Novembro foram contabilizadas 23 vendas provenientes de 5.519

visitas ao site, atingindo a taxa de conversão de 0,42%. Quando comparado o mês de Agosto, tal

índice atingiu 0,29%.

Considerando que as taxas de conversão das empresas atingiram 12,53% e 0,42% no mês de

Novembro, pode se realizar a média de 6,48% na taxa de conversão das empresas.

Os dados consolidados abaixo representam números dos indicadores de performance realizados

em Novembro de 2018:

RESULTADO 01 | Novos projetos de comércio eletrônico 17 empresas

RESULTADO 02 | Percentual de empresas que indicaram aumento no faturamento em comparação ao período anterior à realização do Projeto.

63,17%*

RESULTADO 03 | Taxa de Conversão média de vendas online 6,48% **

* O resultado 02 é calculado com base no total de empresas participantes que realizavam negócios online no início do projeto

(Agosto de 2018), avaliando sua melhoria no mês de Novembro de 2018.

** A taxa de conversão indicada foi analisada exclusivamente sobre os resultados das empresas Coccus Biquini e Loja dos Cachos,

empresas cujas configurações de sistema permitiram tal análise.

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4. Conclusão O objetivo principal do Projeto Comércio Eletrônico ES é dar aconselhamento a empresas que desejam iniciar

ou aperfeiçoar seus negócios na internet. Em 2018 o projeto foi realizado em dois ciclos com turmas no

primeiro e segundo semestre do ano, que no total atendeu 72 empresas.

19 empresas já possuíam estrutura para comercialização via internet enquanto 53 pretendiam lançar seus

projetos online. 17 novos projetos online foram contabilizados no período, demonstrado que 32% das

empresas conseguiram colocar em prática o projeto de publicação de seus negócios online. Ainda assim,

mesmo dentre as empresas que não efetivamente tenham publicado seus negócios, a maioria dentre os

respondentes afirma evolução em seus negócios. As redes sociais continuam sendo os canais mais populares

para divulgação de negócios e relacionamento das marcas com clientes.

Durante o projeto tentou-se esclarecer aos empresários que, muito mais do que a plataforma de vendas, o

comércio eletrônico exige presença digital sólida e o cumprimento de aspectos técnicos essenciais (SEM,

conteúdo, Analytics, Search Console, e diversos outros). No entanto, observa-se que boa parte dos

empresários ainda negligencia diversas recomendações, o que certamente prejudica o desempenho de seus

negócios na internet. Observou-se tais pontos ao identificar que a maioria dos empresários não utilizam

ferramentas fundamentais para gestão e promoção de negócios na internet, como Google Analytics e Google

Ads.

Destacou-se ainda a alternativa de comercialização por intermédio de Marketplaces, sobretudo Mercado

Livre e Elo7. Tais plataformas além de serem remuneradas sobre venda tem a vantagem de boa indexação

do Google, SEO e estratégias de remarketing o que favorecem à venda. Além disso, a rapidez para publicação

de produtos e páginas é um convite aos empresários que desejam ver resultados célere. Realizou-se

mutuamente com empresários passo a passo para publicação de produtos nestas plataformas,

demonstrando a facilidade de publicação.

A maioria dos empresários participantes que responderam à pesquisa realizada pelo Sebrae considera que

seus negócios evoluíram após a participação no projeto. Foram 86% destes o que deram nota máxima

relacionado ao seu índice de satisfação com o curso e 80% recomendariam o Sebrae. De forma geral, mais

de 68% deu nota máxima quanto à importância dos fundamentos aprendidos no projeto e considera-se muito

satisfeito em ter realizado o projeto. Mais de 85% dos empresários deu nota máxima quando se perguntou

se recomendaria o Sebrae-ES. E, ainda, dentre os respondentes 100% deles gostaria de continuar

participando de iniciativas do projeto.

Para o ano de 2019 recomenda-se promover ampliação do projeto, visando atender não somente a novos

empresários, mas também os que eventualmente desejarem intensificar suas vendas ou que precisem de

suporte para viabilizar seus negócios.