Projeto Cultural

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PROJETO CULTURAL

UFRGS - Faculdade de Arquitetura e UrbanismoIntrodução ao Projeto Arquitetônico IAimê Nobrega2014/2

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“A mais maravilhosa paisagem parece também incompleta quando o sol deixa de iluminá-la.” - Nikolai Gogol

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INTRODUÇÃO............................................CONDICIONANTES...................................IDEIA CENTRAL.........................................ESTUDO........................................................PROPOSTAS................................................PROJETO FINAL......................................

índice

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INTRODUÇÃO

Nesse portfólio será desenvolvido um centro cultural perten-cente a uma proposta de reformulação da Praça Joaquim de Queirós. O centro, em conjunto com outros 3 e outras refor-mas, alimentará carência da praça, que hoje está apagada e deixada de lado. Tem como meta valorizá-la, torná-la um desti-no interessante para passar o tempo e passear com o cachorro.

Através das páginas esse centro vai sendo moldado, a par-tir de muito estudo sobre a gestault e diversas propostas, es-colhendo, no final, a que melhor harmoniza com a meta.

O projeto está sendo desenvolvido a cargo da disci-plina Introdução ao Projeto Arquitetônico, do primei-ro semestre de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS.

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condicionantes

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foto impactante

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A localização da Praça Joaquim de Queirós se dá num bairro tradicional da cidade Porto Alegre-RS, o bairro Santana, colado ao bairro Bom FIm. Este últi-mo surgiu, para se ter ideia, por volta de 1880, e foi oficializado nos anos 50. Por sua força na cidade, é com frequência campo no mundo literário, notoria-mente nas histórias de Moacyr Scliar. Nos anos 20, foi fortemente colonizado por judeus, sendo até hoje símbolo da colonização judaica em Porto Alegre.

É um bairro predominantemente de prédios antigos. E fica numa área determinante para a cidade. Seus frequentadores são bem diversificados, entre traba-lhadores, idosos e integrantes da contracultura. Nele e em seu entorno ficam os mais famosos centros de ensino, como a UFRGS e o Colégio Militar, além do bairro bohêmio da cidade, a Cidade Baixa. Tudo isso fortalece a atmosfera jovem e alternativa da região.

Nele fica também a maior e mais famosa praça da cidade. Possui fama até mesmo nacional. A Re-denção, ou Parque Farropilha para os mais antigos. Todos estes itens moldam uma das áreas mais in-teressantes e indispensáveis de Porto Alegre.

bairro santana

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praça Joaquim de queirósA praça ocupa uma quadra inteira, entre a Rua Santa-na, a Av. Jerônimo de Ornelas, a Rua Gen. Jacinto Osó-rio e a Rua Vieira de Castro. É uma praça basicamente retangular, com um comprimento acentuado. Em geral é plana, apesar de um forte desvio em uma de suas pontas, para o lado da R. Vieira de Castro. Em seu en-torno imediato ficam pequenos centros comerciais, o supermercado Asun e a Escola Estadual de Ensino Fun-damental Luciana de Abreu. Não podemos omitir o Hos-pital de Clínicas, que apesar de não estar muito próxi-mo, é determinante para a região da praça, pois muitas de suas ambulâncias ali estacionam atualmente. Com o novo projeto para a praça, isso não mais acontece-ria, pois propôe regras de estacionamento mais rígidas.

Terá então 4 novos centros para servir a comunidade, levan-do em conta o condicionamento da região. Será um para comércio e serviço, um de convivência, um para esporte e apoio e um cultural, que será desenvolvido neste portfólio.

O design da praça é essencialmente verde, com uma boa diversidade de vegetação, e madeira, com decks indicando os caminhos principais. Além disso, as mu-danças mais notorias está na implantação de uma horta comunitária, que estará a cargo do centro cultural, e do aproveitamento do desvio de terreno que se dá perto do centro esportivo. Este será moldado com deck, for-mando assim a arquibancada da cancha de esporte.

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ideia central

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redescobrindo a naturezaA praça está muito bem localizada, com residências e diversos comér-cios pequenos a sua volta. Apesar disso, ela não tem algo que exija uma contínua frequência, atraindo assim só pessoas descompromissadas, tirando o ar regional e confortável que teria se frequentada por vizinhos.

Uma horta comunitária impactaria não apenas na visão nu-tricional dos frequentadores da praça, que sem dúvi-das reveriam seus conceitos de alimentação sempre que a vissem, mas também reuniria os moradores da região.

O centro próximo à horta auxiliaria a ela e a seus frequentadores como fonte cultural acerca do tema, promovendo alguns cursos e como também o autodidatismo. Terá como base ensinamen-tos de gastronomia, homeopatia e agricultura familiar. Tudo isso sem misticismo, ou seja, de forma bastante palpável e confortá-vel, para que atraia todo tipo de pessoa, independente de idade, gênero e tempo disponível. A cultura estará ali para quem quiser.

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estudo

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estudo referencial volumétricoestudo referencial volumétrico

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MINIMODescritório: MAPAlocalização: maquiné, RS - BRAano: 2013status: construído

MINIMOD propõe uma alternativa contemporânea para habi-tar, aproveitando os benefícios da tecnologia de construção seca, sem gerar desperdício ou entulho. Com sua estrutura e desenho modular e sua produção industrializada permitem uma rápida configuração para diversos usos. Cada módulo é produzido e depois transportado ou desmontado em partes menores. MINIMOD é design e praticidade aliada ao confor-to, proporcionando economia em equilíbrio com a natureza.

isométricagrelha

zonas e circulação

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estudo referencial misto

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SOL DUC CABIN escritório: Olson Kundig Architectslocal: washington national park - USAano: 2011status: construído

Foi criada para ser usada apenas uma temporada por ano, abrigando casais num campo de pesca. Apre-senta um protetor de aço em seu externo e está num nível elevado, devido às inundações periódicas. É uma cabana praticamente indestrutível feita com muita tecnologia visando o ambiente através do ano. Toda a construção é prefabricada, re-duzindo o impacto na paisagem rural.

zonas e circulaçãogrelhaisométrica

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estudo referencial planar

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WESTCLIFF PAVILLIONescritório: GASSlocal: johannesburg - RSAano: 2012status: construído

É uma casa isolada na beira de um precipício. Construída apenas com seções de viga e colunas, tudo em aço moldado. Isso pos-sibilitou a casa possuir muitas e grandes janelas de vidro, para aproveitar a vista magnífica. Além de ser uma construção rápi-da, leve e de pouquíssimo impacto em seu entorno. Para des-mistificar a ideia de parede robusta, o arquiteto da contrução criou uma espécie de parede flutuante, fora da estrutura de aço.

grelha zonas e circulação

isométrica

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PROPOSTAS

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proposta volumétrica

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PLANTA BAIXA ISOMÉTRICAS

A essência do projeto volumétrico está na ideia de caixas, volu-mes densos e por ve-zes com forte impacto para quem os vê. Nes-sa proposta foram uti-lizados dois volumes, interligados por uma cobertura com gran-des vigas, para acen-turar a sensação volu-métrica. As duas caixas possuem um teto ver-de, e a maior delas possui uma única ja-nela extensa para cada parede, dando assim uma ideia de recorte.

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proposta mista

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PLANTA BAIXA ISOMÉTRICAS

A proposta mista fica, claro, entre a volumétri-ca e a planar. Assim, o volume não pode exa-tamente desaparecer, como acontece na pla-nar, mas não pode tam-bém ser predominante, tendo assim um ar pla-nar e um ar volumétri-co ao mesmo tempo. Foi utilizada uma caixa e uma cobertura cor-tando-a. Possui bri-ses nessa cobertura para melhor lidar com a vegetação da área, permitindo que as ár-vores atravessem-na.

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proposta planar

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PLANTA BAIXA ISOMÉTRICAS

A ideia planar se dá por acentuar os pla-nos, fugindo da noção de caixas. Faz com que o projeto respire mais, areje, seja mais leve e descompro-missado. Em termos técnicos, é a essência da quebra da gestault. Nessa proposta há di-versas paredes, que não só saem do plano, mas voltam também, sendo assim gran-des paredes-portas.

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quadro comparativo

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PROJETO FINAL

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PROJETO MISTO

As três propostas são mui-to parecidas. Apesar da semelhança, a proposta mista se sobressaiu. Ga-nhou pela boa harmonia entre volumes e planos e por melhor se encaixar na vegetação da região.

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telhado verdeA “caixa” principal possui um telhado verde, que além de encaixar perfeitamente com o contexto, substitui o ar condicionado, manten-do a temperatura agradável naturalmente.

horta comunitáriaA horta maior é para a comunidade, e todos os integrantes pas-sariam por uma fase de aprendizado, se necessário. Esta fase é

promovida por cursos no centro cultural, além de ser acessível via autodidatismo pela biblioteca e computador disponíveis ali. Seus fre-

quentadores serão cadastrados e terão uma área própria, se assim prefirirem.

horta experimentalA horta menor fica a cargo de experimentos. Sua função principal é auxiliar quem está aprendendo a arte de plantar. Seus utilizadores serão bem mais variados do que na horta comunitária maior, já que esta é uma horta completamente aberta ao público.

pontos de vistaOs pontos de vista privilegiados estão indicados pelo

símbolo ao lado.

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cozinhaA cozinha auxiliará os cursos e estará sempre disponível para quem quiser. O chão, diferentemente do resto da área, é de cerâmica, para mais fácil manu-tenção e higiente.

sala de estarA sala fica num nível abaixo do resto do cômodo, para melhor definir o am-

biente. Possui uma tevê e um sofá. Auxiliará principalmente para documentá-rios e videos acerca do tema, como também para a simples socialização.

área de pesquisaTerá uma biblioteca e um computador, dando assim suporte ao autodidatis-mo.

banheiroO banheiro é adaptado, para atender a todos.

depósitoAqui ficarão ferramentas utilzadas nas hortas, tanto quanto coisas pessoais, guardadas num armário ali disposto.

brises verticaisProtegerão do sol o ambiente, além de, já que são móveis, permitem uma

diversificação da iluminação interna.brises horizontaisAqui se faz necessário brises horizontais na cobertura, para conciliar as árvo-res que a atravessam.

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ZONEAMENTO grelha

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A grelha principal é uni-forme nos dois sentidos. A secundária é um terço da primária.

As zonas são delimitadas por aposentos, com ex-ceção da externa. A zona social também é dividida entre cozinha, sala da TV e área de pesquisa.

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corte e dimensionamento

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estudo da ergonomia

circulação na cozinha

circulação de uma cadeira de rodas no banheiro

pia do banheiro

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vista norte

vista oeste

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maquete virtual

vista leste

vista sul

vista de cima

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perspectivas

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perspectivas

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leste sul

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oeste norte

fachadas