PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA … · cursos existentes na Uned-Araxá, limitando...

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE ARAXÁ COMISSÃO DE ESTUDOS E ANÁLISE PARA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL DA UNED- ARAXÁ Araxá Março de 2005

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE ARAXÁ

COMISSÃO DE ESTUDOS E ANÁLISE PARA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO

SUPERIOR DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE

ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL DA UNED-

ARAXÁ

Araxá Março de 2005

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 3

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5

2.1. A Meso Região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba .................................... 6

2.2. O município de Araxá .................................................................................... 7

2.3. O CEFET-MG/UNED-ARAXÁ ....................................................................... 7

3. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................ 9

4. JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 10

5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES NECESSÁRIAS AO ENGENHEIRO .... 12

5.1. Perfil do Engenheiro de Controle e Automação .......................................... 12

5.2. Áreas de Atuação do Engenheiro de Controle e Automação ...................... 13

6. ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................ 14

6.1. Plano de Implementação Curricular ............................................................ 15

6.2. Monitoramento do projeto político-pedagógico ............................................ 16

6.3. Definição da carga horária das disciplinas e do tempo escolar ................... 16

6.4. A estrutura de apresentação dos eixos ....................................................... 17

6.5. Estrutura curricular: Eixos de Conteúdos e Atividades ................................ 18

6.6. Matriz Curricular .......................................................................................... 30

6.7. Ementas ...................................................................................................... 36

7. RECURSOS HUMANOS – INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE .................... 46

8. RECURSOS FÍSICOS E INSTALAÇÕES – INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE 50

9. REFERÊNCIAS ............................................................................................. 55

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1. APRESENTAÇÃO O presente documento tem como finalidade apresentar os referenciais do Projeto

Político-Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Automação Industrial, com previsão de início para 2006, no CEFET-MG/UNED-ARAXÁ. Esse curso tem como objetivo central a formação de profissionais com uma sólida e qualificada fundamentação, tanto do ponto de vista conceitual quanto prático, envolvendo uma base de conhecimento que os prepare para atuar no processo produtivo e no desenvolvimento técnico e científico do país, considerando-se os aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos, ambientais, humanos e éticos, relacionados direta ou indiretamente à sua atuação.

O projeto do referido curso surgiu das expectativas dos professores desta UNED

em oferecer uma alternativa de qualificação profissional que pudesse atender à carência em relação a um curso superior gratuito na região de Araxá. A opção pelo Curso de Engenharia de Automação Industrial baseou-se não só no crescente nível de automatização dos processos industriais na região e na vocação desta UNED em oferecer cursos profissionalizantes que permitam uma formação continuada e de qualidade, conforme as orientações e os referenciais expressos ao longo deste documento, como também na possibilidade de melhor aproveitamento das instalações físicas da unidade e do seu quadro de professores. Cabe lembrar, também, que a decisão de oferecer esse curso levou em conta a busca por qualificação nas várias áreas de conhecimento relacionadas ao trabalho pedagógico na UNED-ARAXÁ, com o objetivo de oferecer um ensino de qualidade aos alunos.

Para a elaboração deste projeto foi constituída uma comissão multidisciplinar, com

a participação de docentes, técnico-administrativos, discentes e representantes das empresas de Araxá, a fim de realizar um estudo acerca do contexto socioeconômico e demais características da região, da viabilidade em oferecer o curso nesta UNED e para a construção do Projeto de Implantação do Curso de Engenharia de Automação Industrial a ser oferecido. Nas reuniões para apresentação e discussão de propostas, cujas atas estão no Anexo A deste documento, a definição do Curso de Engenharia de Automação Industrial, como sendo aquele que mais se aproxima das expectativas e características da região, foi assumida, tendo em vista a infra-estrutura já existente na unidade e as projeções de melhorias e incremento, tanto no que diz respeito aos recursos humanos quanto às instalações, equipamentos e materiais, principalmente no que se refere à parte específica de Controle de Processos Contínuos e Discretos.

Definido o escopo do curso, procedeu-se à elaboração da matriz curricular, com

base na legislação geral para os cursos de engenharia1, na legislação específica sobre o Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação2, no levantamento e estudo das matrizes de vários cursos na área existentes no país3, além do estudo e articulação aos Cursos de Engenharia oferecidos pelo CEFET-MG4, para fins de adequação das disciplinas básicas, de caráter geral aos diversos cursos oferecidos e de algumas específicas. Assim, o Projeto de Implantação deste Curso de Engenharia Automação Industrial segue a estrutura curricular por Eixos de Conteúdos, definida e adotada pelos cursos de engenharia do CEFET-MG, sendo que as normas que deverão reger o curso seguirão os mesmos padrões e princípios definidos pelo Departamento de Ensino Superior. Nessa direção, a estruturação curricular do curso ora proposto está de acordo com o Parecer CNE/CES n. 329/2004, aprovado em 11 de novembro de 2004,

1 Cf. BRASIL (1977 e 2002). 2 Cf. BRASIL (1994). 3 Cf. PUC-MG (2004), UFMG (2004), UFSC (2004) e UFU (2004), entre outros. 4 Respectivamente Engenharia Industrial Elétrica, Engenharia Industrial Mecânica e Engenharia de Produção Civil.

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que reestrutura a legislação vigente e estabelece a carga horária mínima de 3600 horas para os cursos de engenharia, já incluída a carga horária do estágio supervisionado5.

Considerando ainda as características da região, o curso será oferecido em 11

semestres, com aulas de 2ª a 6ª feira, no período noturno, de 19:00h às 22:30h, e funcionamento de laboratórios e outras instalações aos sábados.

Conforme solicitação da Câmara de Ensino de 3º Grau do Conselho de Ensino, a

forma de ingresso, inicialmente, será anual e com um número de 30 ingressantes, durante um período mínimo de dois anos, devido às condições estruturais da UNED-ARAXÁ. Após este período, a Coordenação do Curso deverá apresentar análise circunstanciada a respeito da questão, de forma conclusiva, se será possível a passagem para o ingresso semestral, tornando-se a forma de ingresso permanente do curso.

Esta solicitação considerou a estrutura existente na UNED-ARAXÁ e o número de

docentes disponível para implementar o curso, levando em conta também a repetência, que é comum nos cursos de engenharia. Com isso, não haveria salas nem professores suficientes para turmas com número elevado de alunos (ingressantes e repetentes), além de acarretar o aumento de sub-turmas de laboratório, tendo em vista a previsão de aulas práticas desde o início do curso, as quais ocorreriam concomitantemente aos demais cursos existentes na Uned-Araxá, limitando a disponibilidade de uso dos laboratórios.

A forma de ingresso será por Exame de Vestibular comum a todos os cursos de

engenharia do Cefet-MG, conforme as normas definidas pela Comissão Permanente de Vestibular.

Ao final do projeto são apresentados: o quadro atual de professores da unidade; o

indicativo da necessidade de uma agenda de concursos públicos para professores e técnico-administrativos, em função das mudanças estruturais com o início de funcionamento do curso; a estrutura física, instalações, equipamentos e laboratórios existentes; as atualizações e disponibilizações de espaço físico necessárias; e as referências em relação ao acervo bibliográfico disponível na biblioteca da UNED-ARAXÁ, além da projeção de ampliação desse acervo com a aquisição de novas obras.

5 Cf. BRASIL (2004), especialmente em relação aos encaminhamentos de proposta de resolução específica no âmbito do Ministério da Educação.

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2. INTRODUÇÃO As transformações socioeconômicas que ultimamente vivenciamos têm provocado

profundas modificações no mercado de trabalho, o que vem exigindo, cada vez mais, pessoal qualificado e preparado para atender à diversificação de atividades, à evolução dos processos e à demanda de especialização exigida pelos setores industriais. Nesse contexto de transformações e esforços por melhoria na capacitação e na formação do trabalhador e, conseqüentemente, na produção, o papel do profissional da engenharia ligado à área de Controle e Automação Industrial é de fundamental importância, em se tratando da sua atuação na facilitação e busca de excelência nos processos produtivos, considerando não só os referenciais de qualidade e produtividade, mas também as questões mais gerais envolvidas no contexto onde atua.

Atento a essa realidade, o CEFET-MG/UNED-ARAXÁ propõe a criação do curso

de Engenharia de Automação Industrial, com o intuito de ocupar um espaço importante em nível local e colaborar em nível regional e nacional nessa área de formação profissional, além de renovar o seu compromisso de educar e formar para o exercício autônomo da cidadania e de qualificar seus alunos para o mercado de trabalho, levando-se em conta os referenciais colocados ao longo deste documento.

De acordo com a Portaria n. 1694, de 5 de dezembro de 1994, do Ministério da

Educação e do Desporto6, a Engenharia de Controle e Automação é uma habilitação específica que tem sua origem nas áreas Elétrica e Mecânica do Curso de Engenharia7. Esta habilitação deverá obedecer aos termos da Resolução CFE n. 48/76, do antigo Conselho Federal de Educação que fixa os mínimos de conteúdo do curso de Engenharia8, e define as suas áreas. Dessa forma, as matérias de Formação Profissional Geral são: Controle de Processos; Sistemas Industriais; Instrumentação; Matemática Discreta para Automação; Informática Industrial; Administração de Sistemas de Produção; Integração e Avaliação de Sistemas.

A formação recebida habilita o Engenheiro de Controle e Automação para

atividades de concepção, implementação, utilização e manutenção de unidades de produção automatizadas ou a serem automatizadas. Os interessados na qualificação deste profissional são empresas de engenharia, indústrias de produção de equipamentos e de programas para automação industrial e indústrias usuárias dessas técnicas.

A estrutura curricular do curso proposto possui um sólido embasamento em

matemática, física e informática; conhecimentos gerais de engenharia mecânica e elétrica; conhecimentos aprofundados em controle de processos discretos e contínuos, incluindo também, como não poderia deixar de ser, estudos detalhados em conteúdos da área de informática industrial e automação da manufatura; e conhecimentos básicos de economia, gestão e segurança. Com base nessa estrutura curricular, o curso terá, como citado anteriormente, uma duração de 11 (onze) semestres, no turno noturno, totalizando 3600 horas.

6 Cf. BRASIL (1994) 7 Vale reforçar o fato de que a UNED-ARAXÁ oferece, desde a sua fundação, os cursos de Eletrônica, Mecânica e Mineração, aos quais se alinha, hoje o de Edificações, todos quatro na Educação Profissional de Nível Médio. Em 2002, através de parceria com a Prefeitura Municipal e a Associação Comercial e Industrial local, iniciou o curso de Gerência e Tecnologia da Qualidade, de pós-graduação em nível de especialização e ênfase em gestão de negócios. 8 Em relação à duração do curso fixada nessa Resolução CFE 48/76, importa lembrar o que já adiantamos acima, na Apresentação desta proposta e na nota 5, em termos dos ajustes que a regulamentação do Parecer 329/2004 deverá estabelecer em relação à carga horária mínima para os Cursos de Engenharia.

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Sem desviar dessas orientações e considerando a proposta de trabalho

pedagógico no CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, o Curso alinha-se à perspectiva de um contexto no qual as transformações operadas incluem os vários aspectos da condição de vida do ser humano, o que significa dizer que é preciso ir além do avanço científico e tecnológico. Isso significa que o Curso valorizará não só os aspectos emergentes e imediatos das ciências exatas, mas também as implicações dessas transformações, no que diz respeito ao papel das ciências humanas e sociais na formação do Engenheiro de Controle e Automação a ser habilitado. Deste modo, o CEFET-MG/UNED-ARAXÁ tem como horizonte a formação de profissionais, não apenas com um sólido conteúdo científico e tecnológico na área, mas também com uma formação humana mais completa.

Com base nessas considerações, importa situar o CEFET-MG/UNED-ARAXÁ em

relação à sua atuação e ao seu papel na região onde se situa, caracterizando-a e apresentando dados que permitam visualizar o contexto em que se pretende desenvolver o curso proposto.

2.1. A Meso Região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba

O CEFET-MG/UNED-ARAXÁ localiza-se na Meso Região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, sudoeste de Minas Gerais, estado central no território nacional, cujos limites fronteiriços estabelecem contato com seis estados (BA, ES, GO, MS, RJ e SP), o que é uma característica física extremamente favorável do ponto de vista do seu desenvolvimento. Com 17 milhões de habitantes, a segunda maior população dentre todos os estados brasileiros e uma área superior à da França, Minas ocupa o quarto lugar do País em extensão territorial. A localização do CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, nessa região, próxima às divisas com Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo, confere à unidade possibilidades bastante promissoras em termos do curso aqui proposto.

As características de ocupação da região são marcadas por movimentos

migratórios oriundos da região centro-oeste do Brasil e por deslocamentos rural-urbanos que propiciaram uma significativa concentração populacional, especialmente nas cidades de Uberlândia e Uberaba, vizinhas de Araxá. Apesar das demandas decorrentes do acelerado processo de urbanização e da tendência de metropolização, a região apresenta uma boa qualidade de infra-estrutura social e urbana e detém as melhores condições de vida do Estado. Com grande parte da população concentrada na atividade agropecuária, cuja produção é bastante significativa em termos da atividade econômica na região, o Triângulo Mineiro constitui-se, também, num dos principais pólos do comércio atacadista brasileiro, e o setor de serviços da região apresenta uma dinâmica de crescimento bastante diversificada, particularmente liderada pelas atividades e pelos investimentos do setor industrial na região.

Esse desenvolvimento acelerado exige das instituições de ensino tecnológico

maior agilidade na criação e na adaptação de cursos que atendam às necessidades de qualificação do trabalhador e ao mercado de trabalho, o que implica a busca de alternativas técnico-pedagógicas que aliem competências gerais e capacidades específicas com envolvimento e parceria do setor produtivo nesse processo. Além de amplos conhecimentos científicos que proporcionam capacidades exigidas pela sociedade contemporânea, os trabalhadores passam a necessitar de competências específicas que os habilitem a atuar nos modernos processos produtivos.

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2.2. O município de Araxá

Araxá situa-se próxima às cidades de Uberaba e Uberlândia, consideradas como as mais numerosas e principais cidades do Triângulo Mineiro na área industrial. Na área de abrangência do CEFET-MG/UNED-ARAXÁ situam-se, no estado de São Paulo, as cidades de Franca, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.

O processo de implantação de grandes unidades industriais extrativas minerais na

microrregião polarizada por Araxá constituiu um marco de ruptura com os padrões anteriores de organização econômica do município. Após a década de 1970, essas atividades estimularam a geração de emprego e de renda do município, alavancando os outros setores da economia na região e articulando-se a eles. Essa atividade extrativa mineral é representada pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a Bünge Fertilizantes, a antiga Companhia Mineradora de Minas Gerais (COMIG), atualmente CODEMIG, e a Superágua. Outra importante empresa nesta área é a FOSFERTIL, localizada no município vizinho de Tapira, que lança mão da utilização da infra-estrutura oferecida por Araxá.

Essas indústrias de grande porte constituíram-se em contratantes de significativo

contingente de força de trabalho e, nessa área, o primeiro problema evidenciado foi a carência de mão-de-obra qualificada e semiqualificada. Para superar esse problema, o CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, em parceria com empresas e outras instituições da região, mantém-se, constantemente, em busca de soluções para as necessidades de qualificação do trabalhador, criando e aperfeiçoando os atuais cursos de Educação Profissional de Nível Médio que oferece, e propondo o curso superior de Engenharia de Automação Industrial.

2.3. O CEFET-MG/UNED-ARAXÁ A Unidade de Ensino Descentralizada de Araxá – UNED-ARAXÁ pertence ao

Sistema Nacional de Educação Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e subordinada administrativa, pedagógica e financeiramente ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG. Constitui objetivo do CEFET-MG a formação de Técnicos Industriais de 2º grau, Tecnólogos, Engenheiros Industriais, Professores Licenciados em disciplinas profissionalizantes, além de oferecer Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu e Lato Sensu nas áreas de Modelagem Matemática e Computacional, Educação Tecnológica e Programas de Educação Continuada, entre outras.

O CEFET-MG é uma autarquia de regime especial, detentora de autonomia

administrativa, financeira, patrimonial, didática e disciplinar, que mantém seis campi, além de parceria técnico-científico-pedagógica com duas unidades escolares de educação profissional de nível médio nas cidades de Timóteo e de Itabirito. A localização dos campi é a seguinte:

CAMPUS I – Unidade Administrativa e de Educação Profissional de Nível Médio –

Belo Horizonte CAMPUS II – Unidade de Ensino Superior – Belo Horizonte CAMPUS III – Unidade de Ensino Descentralizada de Leopoldina – UNED-

LEOPOLDINA CAMPUS IV – Unidade de Ensino Descentralizada de ARAXÁ – UNED-ARAXÁ CAMPUS V – Unidade de Ensino Descentralizada de Divinópolis – UNED-

DIVINÓPOLIS

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CAMPUS VI – Unidade Administrativa e de Apoio Pedagógico – Belo Horizonte CET – Centro de Educação Tecnológica de Timóteo – CET-TIMÓTEO CET – Centro de Educação Tecnológica de Itabirito – CET-ITABIRITO A criação de uma Unidade de Ensino do CEFET/MG em Araxá veio ao encontro

das aspirações da sociedade local, contemplando o objetivo de interiorização da Educação Profissional de qualidade. Dessa forma, a proposta de criação da UNED-ARAXÁ se baseou em dois aspectos fundamentais. O primeiro, na vocação da região, cuja economia se volta para a extração mineral e para a industrialização, tornando-se a principal fonte de divisas do município9. O segundo, na necessidade de se profissionalizar a população jovem, evitando a emigração desta faixa etária em busca de melhores perspectivas de qualificação e de trabalho. Assim, através de Portaria de Reconhecimento n. 215, de 12 de março de 1992, foi criada a Unidade de Ensino Descentralizada de Araxá, do CEFET-MG.

Atualmente, a UNED-ARAXÁ oferece quatro cursos técnicos industriais: Eletrônica

Industrial, Mecânica Industrial, Mineração e Edificações. Ao propor a criação do Curso de Engenharia de Automação Industrial, a unidade segue sua vocação de oferecer ensino profissional público, gratuito e de qualidade, agregando a esse universo a sua atuação em nível de graduação e firmando sua posição de centro de referência na região.

9 Cf. INDI (2004).

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3. OBJETIVOS DO CURSO O Curso de Engenharia de Automação Industrial do CEFET-MG/UNED-ARAXÁ

tem como objetivo geral formar profissionais com uma sólida e qualificada fundamentação, tanto do ponto de vista conceitual quanto prático, envolvendo uma base de conhecimento que os prepare para atuarem no processo produtivo e no desenvolvimento técnico e científico do país, considerando-se os aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos, ambientais, humanos e éticos, relacionados direta ou indiretamente à sua atuação. Esta atuação abrange os seguintes campos da Engenharia de Controle e Automação: Controle de Processos; Sistemas Industriais; Instrumentação; Matemática Discreta para Automação; Informática Industrial; Administração de Sistemas de Produção; Integração e Avaliação de Sistemas; Modelagem Computacional.

Os campos acima citados, tendo em vista a especificidade de cada área,

envolvem conhecimentos de: Física, Química e Matemática; Computação; Circuitos Elétricos; Eletromagnetismo; Equipamentos e Materiais; Eletrônica Analógica e Digital; Automação, Instrumentação e Controle Industriais; Operação e Manutenção de Sistemas Elétricos e Mecânicos Industriais; Projetos em Engenharia; Ciência e Resistência dos Materiais; Fenômenos de Transporte; Planejamento e Controle da Produção Industrial; Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos; Mecânica Geral; Metrologia; Acionamentos Industriais; Representação e Interpretação Gráfica; Meio Ambiente; Administração e Gerenciamento; Segurança, Legislação e Ética Profissional; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas à Engenharia.

Além do objetivo geral e mais amplo citado acima, o Curso de Engenharia de

Automação Industrial do CEFET-MG/UNED-ARAXÁ tem ainda os seguintes objetivos específicos:

Desenvolver competências técnicas e habilidades para o desempenho de diferentes atividades no campo da Engenharia de Controle e Automação;

Estimular a auto-análise, no sentido de provocar a necessidade de uma educação continuada do engenheiro a ser formado;

Incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação científica e tecnológica;

Promover o domínio de técnicas básicas de gerenciamento de recursos humanos e materiais necessários ao exercício da profissão do engenheiro;

Capacitar para o uso da informática como instrumento no exercício da profissão;

Estimular o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

Sensibilizar os estudantes para as questões humanas, sociais e ambientais e a articulação dessas no âmbito da sua atuação profissional.

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4. JUSTIFICATIVA

O desenvolvimento tecnológico aliado à alta competitividade do mercado impulsiona o setor industrial para a utilização intensiva de tecnologias ligadas à eletrônica e à informática. Observa-se uma intensa e crescente utilização dos processos de controle e automação nas diversas fases de produção industrial, desde os projetos (Desenho Assistido por Computador – CAD), até a manufatura (Manufatura Auxiliada por Computador – CAM). Dessa forma, a Automação Industrial é um processo relativamente irreversível, tornando-se ferramenta imprescindível na busca da qualidade, produtividade e competitividade.

As maiores usuárias de equipamentos de automação industrial são as divisões de

eletrônica e comunicação (61% das plantas e 88% do pessoal ocupado) e de instrumentos médicos e de precisão (58% e 74%, respectivamente), ambas pertencentes à categoria de bens de capital e de consumo duráveis. Esta categoria, por sua vez, apresenta nível de automação (41% das unidades e 76% do pessoal ocupado) bem acima da média do setor (32% e 76%, respectivamente). Nas demais categorias, a taxa de difusão se aproxima da média geral, 33% para a categoria de bens intermediários e 30% para a de bens de consumo não duráveis, sendo que as divisões que ocupam maior destaque em ambas as categorias são combustível (54% das unidades e 74% do pessoal ocupado), borracha e plástico (50% e 56%, respectivamente) e extração de minerais metálicos (48% e 86%, respectivamente)10 .

Metade dos trabalhadores ligados à produção são semiqualificados, seguidos

pelos qualificados (30%), braçais (9%), técnicos de nível médio (8%) e técnicos de nível superior (3%). A categoria de bens de consumo não duráveis apresenta maior participação de trabalhadores semiqualificados e menor participação de técnicos de nível médio e superior. Por outro lado, a categoria de uso de bens de capital e de consumo duráveis apresenta os maiores percentuais de técnicos de nível médio e de nível superior e a menor participação de trabalhadores braçais, indicando que a qualificação média das ocupações dessa categoria de uso é superior à das outras11.

Considerando esses dados do ponto de vista do emprego, o estado de Minas

Gerais participa com 17,2% dos empregos existentes na região sudeste, enquanto a região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, onde está situado o CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, é responsável por 10% das pessoas empregadas em todo o estado, perdendo apenas para a Meso Região de Belo Horizonte e região Sul/Sudoeste12.

No que diz respeito a Araxá, o setor industrial domina a economia e se sustenta

nas riquezas minerais, sendo responsável pelo emprego de 37,88% da população economicamente ativa, seguido pela agropecuária, com 11,29% dos empregos e representada especialmente pelo café e pela pecuária leiteira. O comércio emprega 9,32% da população economicamente ativa; transporte, comunicação e armazenamento, empregam 4,2%, enquanto outros serviços ficam com 37,31% dos empregos13.

O CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, com base nas considerações apresentadas, ao

propor a criação do Curso de Engenharia de Automação Industrial, leva em conta os indicativos do contexto para o qual os setores da economia, com o setor industrial à

10 CF. SEADE. PAER (2000) 11 Idem 12 Ibidem 13 Os dados são estimados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo de Araxá e podem ser enriquecidos com outros contidos em INDI (2004).

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frente, sinalizam investimentos e demandas relacionados às áreas nas quais atuaria o futuro Engenheiro de Controle e Automação. Sendo assim, as oportunidades decorrentes, em parte, das perspectivas dos investimentos futuros em modernização e ampliação da capacidade de produção da indústria mineira, aumentam a demanda por ocupações que são escassas no mercado de trabalho regional e que exigem formação profissional de nível superior. Além disso, as atuais carências de qualificação, apontadas pelas empresas da região em sua força de trabalho, abrem oportunidades para a expansão na oferta de cursos de nível superior no CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, o que consolida sua posição de importância nesse cenário e justifica a criação do novo curso14.

Vale ressaltar que o CEFET-MG/UNED-ARAXÁ dispõe de condições favoráveis

para implementar o Curso de Engenharia de Automação Industrial, no que diz respeito ao seu corpo docente e às atuais instalações disponíveis na unidade, feitas as devidas projeções de implementação e de consolidação do curso, conforme pode ser verificado no item 6, que trata da estruturação curricular, e nos itens 7 e 8, que tratam da infra-estrutura existente.

Importa lembrar ainda que o profissional formado receberá a habilitação de

Engenheiro de Controle e Automação, conforme Resolução n. 427, de março de 1999,

emitida pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, apesar de o curso proposto aqui ser nomeado como Engenharia de Automação Industrial, devido às peculiaridades e especificidades características do setor industrial da região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, onde está situada a nossa unidade de ensino, e dos estados vizinhos, bem como particularidades próprias dos laboratórios e do grupo de docentes de que dispõe esta unidade de ensino. Assim, conforme preconizam a Lei n. 9394/96, a Lei n. 10172/01, o Parecer CNE/CES n. 776/97, o Parecer CNE/CES n. 583/2001 e o Parecer n. 1362/200115, o projeto de implantação do curso de Engenharia de Automação Industrial do CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, prevê, na sua parte específica, disciplinas que contemplam mais especificamente a área de Controle de Processos Discretos e Contínuos, caracterizando e identificando, desta forma, a ênfase dada ao referido curso.

14 A respeito disso, a procura pelo Curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial por um contingente significativo de trabalhadores e de futuros trabalhadores, mesmo antes do seu início de funcionamento, seja pessoalmente ou através de contatos telefônicos com a UNED-ARAXÁ, reforça as nossas convicções na proposição deste projeto. 15 Cf. BRASIL (1996, 1997, 2001a, 2001b e 2001c), especialmente no que recomenda o texto da Resolução CNE/CES n.11/02, fundamentada no Parecer CES 1362/01, “peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais”.

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5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES NECESSÁRIAS AO ENGENHEIRO

Ao propor o Curso de Engenharia de Automação Industrial, a intenção do CEFET-

MG/UNED-ARAXÁ é de proporcionar aos seus alunos uma formação de cunho generalista, articulada ao contexto em que vive e atua, podendo exercer suas atividades em quaisquer áreas onde seja necessária a intervenção da Engenharia de Controle e Automação. Aliado a isso, pretendemos que o futuro profissional também adquira, na sua formação, condições de desempenhar atividades profissionais, isoladamente ou em equipe, a fim de solucionar problemas específicos da sua área de atuação e, especialmente, aqueles que se articulam ao contexto mais geral em que atua e a outras áreas relacionadas. Dessa forma, consideramos o que determina a Resolução CNE/CES 11/0216, em relação às competências e habilidades gerais necessárias à profissão:

Aplicar conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

Atuar em equipes multidisciplinares;

Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. 5.1. Perfil do Engenheiro de Controle e Automação

Tendo em vista as contínuas e profundas transformações sociais ocasionadas pela velocidade com que têm sido gerados novos conhecimentos científicos e tecnológicos, sua rápida difusão na sociedade e seu uso pelo setor produtivo, o curso de Engenharia de Automação Industrial deverá enfatizar a formação do engenheiro generalista, sem deixar de lado a preparação do engenheiro para a concepção e a execução contextualizada na concretização de projetos e outras atividades de sua área de atuação.

Pretende-se, nesse sentido, trabalhar na perspectiva da formação de um

profissional crítico e criativo, uma vez que a função do engenheiro deixa de ser estritamente técnica, envolvendo aspectos humanos e sociais no trato com atividades gerenciais, financeiras e outras que exigem competência para identificar e lidar com os mais diversos problemas. Dessa forma, como componentes do perfil projetado para o Engenheiro de Controle e Automação formado pelo CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, o Curso deverá dar condições a seus egressos de adquirir uma formação profissional multidisciplinar que propicie a aquisição das competências e habilidades listadas acima, que pode ser reforçada com a capacidade de:

16 Cf. BRASIL (2002).

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Utilizar a informática como ferramenta no exercício da Engenharia de Controle e Automação;

abordar na forma experimental, os problemas que se apresentam;

operacionalizar problemas numéricos;

analisar e ensaiar materiais;

gerenciar, operar e realizar manutenção em sistemas e processos característicos da área de habilitação em Engenharia de Controle e Automação;

planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos de engenharia, na área de Controle e Automação; e de

desenvolver atividades práticas, analisando e interpretando resultados.

Além disso, consideramos necessário o trabalho político-pedagógico no sentido de que o futuro profissional adquira conhecimentos básicos de gerenciamento de recursos humanos, tenha a sensibilidade necessária para as questões humanas, sociais e ambientais, desenvolva uma visão crítica de ordens de grandeza na solução e interpretação de resultados em engenharia e articule essas qualificações a um senso econômico-financeiro contextualizado na sua realidade social.

5.2. Áreas de Atuação do Engenheiro de Controle e Automação Em termos da atuação do futuro profissional, o Curso de Engenharia de

Automação Industrial deve possibilitar ao engenheiro: exercer atividades de implementação e manutenção de sistemas eletroeletrônicos e circuitos eletrônicos na área de automação e processos industriais; executar procedimentos de manutenção e de supervisão; utilizar estruturas microcontroladas, microprocessadas e controladores lógicos; desenvolver e analisar circuitos, contendo lógicas hidráulicas e pneumáticas, bem como utilizar programas de gerenciamento de processos industriais; além de condições de se articular e adaptar às demandas de aperfeiçoamento e desenvolvimento da sua área.

A atuação desse engenheiro pode ocorrer, especificamente, em indústrias que

produzam e/ou utilizem materiais, dispositivos, instrumentos, equipamentos, programas e sistemas dedicados à automação de processos industriais; em empresas públicas, privadas e prestadoras de serviços que atuem nessas áreas ou que necessitem do profissional com a sua formação; em empresas de consultoria; em assessoria e assistência técnica; e em áreas de administração de recursos humanos, por meio de levantamento das necessidades de aprimoramento de pessoal, planejamento de empreendimento na política de qualidade e gerenciamento do processo produtivo.

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6. ESTRUTURA CURRICULAR

A concepção pedagógica dos cursos de graduação do CEFET-MG e, conseqüentemente, do Curso de Engenharia de Automação Industrial tem como princípios:

1) Promover e incentivar a integração interdisciplinar, favorecendo o diálogo entre

os docentes e a construção de propostas didático-pedagógicas conjuntas; 2) Viabilizar a constante atualização na oferta curricular, atendendo às demandas

de transformação, relativamente constantes, relacionadas às ementas e planos de ensino;

Pensando nisso, e em algumas questões contextuais, o CEFET-MG/UNED-

ARAXÁ, na estrutura curricular apresentada a seguir, prevê o oferecimento de, pelo menos, duas disciplinas de laboratório a cada semestre e de, pelo menos, duas disciplinas optativas a partir do oitavo período do curso, inclusive. Isso está articulado ao pensamento pedagógico de idealização de um curso voltado para o turno noturno, e como uma área de atuação profissional em constante desenvolvimento e atualização. Acreditamos que essas medidas permitam que o curso mantenha-se sempre na busca de qualidade e excelência e permitam aos alunos a manutenção da motivação em relação aos estudos e ao atendimento de suas perspectivas de trabalho.

O modelo curricular sugerido, organizado de modo a concretizar os aspectos

acima descritos e adotados pelo CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, é estruturado em Eixos de Conteúdos e Atividades, a partir dos quais são alocadas e distribuídas as disciplinas e as práticas pedagógicas constituintes do currículo. Neste projeto, cada Eixo de Conteúdos e Atividades consiste de um conjunto de conteúdos curriculares, coerentemente agregados, relacionados a uma área de conhecimento específica dentro do currículo e à descrição das atividades envolvidas na sua implementação. Dentro dessa concepção, a estruturação curricular apresenta o seguinte formato:

No que diz respeito aos Planos de Ensino, estes deverão ser construídos a partir

da definição e do início da implantação do curso, de acordo com as solicitações e normatizações internas do CEFET-MG. Portanto, não constam deste projeto e são apenas citados como uma forma de situar a estruturação desta proposta no contexto onde ela se realiza.

EIXOS DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES: relaciona as disciplinas e práticas pedagógicas constituintes do currículo e respectivas cargas horárias, descrevendo os

conteúdos de cada área de conhecimento específica.

DISCIPLINAS E ATIVIDADES: relaciona as disciplinas com as respectivas ementas e cargas horárias integrantes de cada eixo específico.

PLANOS DE ENSINO: relaciona o plano de ensino de cada disciplina e/ou atividade.

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Retomando a estrutura curricular proposta, são considerados os seguintes aspectos na sua estruturação:

O currículo é descrito a partir dos Eixos de Conteúdos e Atividades que o compõem;

cada Eixo de Conteúdos e Atividades descreve: as disciplinas e práticas pedagógicas constituintes do currículo e respectivas cargas horárias, com os conteúdos curriculares e/ou tipos de atividades desenvolvidas e a carga horária necessária para desenvolvimento dos conteúdos apresentados de cada área de conhecimento específica;

os conteúdos e atividades curriculares constituem a estrutura básica do currículo, a partir dos quais são desdobradas as disciplinas e as atividades curriculares;

os conteúdos curriculares são classificados dentro dos parâmetros estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia17 em conteúdos básicos, conteúdos profissionalizantes e conteúdos específicos;

as atividades curriculares são descritas a partir das metodologias aplicadas na operacionalização dos conteúdos e destacadas, em eixo específico, como atividades de práticas profissionais;

as atividades de práticas profissionais envolvem atividades de caráter obrigatório – estágio supervisionado curricular e trabalho de conclusão de curso – e atividades optativas – Projeto de Iniciação Científica, Projeto Orientado, Projeto de Extensão (realizadas em empresas, órgãos governamentais, Ongs, comunidades, etc.), Produção Científica, Pesquisa Tecnológica, Participação em Congressos e Seminários, dentre outras;

os conteúdos e as atividades descritos nos Eixos (denominação, carga horária e descrição específica) deverão ser aprovados na esfera dos órgãos colegiados máximos da Instituição: Conselho de Ensino e Conselho Diretor;

as disciplinas (denominação, carga horária e ementas) e atividades (normas para desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, de Estágio Supervisionado, de atividades optativas) deverão ser aprovadas na esfera do respectivo conselho de graduação na Instituição: Conselho Departamental;

os planos de ensino das disciplinas que forem específicas de um Curso de Graduação deverão ser aprovados na esfera do colegiado do respectivo curso.

6.1. Plano de Implementação Curricular Antes da implantação da primeira turma do curso proposto, deverá ser elaborado

pelo Colegiado do Curso e aprovado no Conselho Departamental um Plano de Implementação Curricular que incluirá a definição de:

1. Professores que irão lecionar aulas no 1º período do curso; 2. Planos de Ensino das disciplinas do 1º período; 3. Horário das aulas / sala de aulas do 1º período; 4. Recursos necessários à implantação do 1º período. A partir do 1º período e antes da implantação de cada período subseqüente, os

tópicos acima deverão ser cumpridos, tendo em vista a implantação dos períodos previstos.

17 Cf. BRASIL (2002)

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16

As normas para o Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Curricular Supervisionado deverão ser elaboradas pelo Colegiado do Curso, com base nas normas adotadas pelo Departamento de Ensino Superior do CEFET-MG, e apresentadas para aprovação no Conselho Departamental, até o final do segundo ano de implantação da 1ª turma do novo curso.

6.2. Monitoramento do projeto político-pedagógico O monitoramento do projeto político-pedagógico do curso deverá ser definido pelo

Colegiado do Curso, tendo como base o resultado de cada semestre, prevendo os seguintes objetivos:

- Tratar da auto-avaliação interna do curso (avaliação da estrutura, do currículo e

das práticas pedagógicas, dos docentes e dos discentes), dando um caráter de acompanhamento e correção de rumos (monitoramento) ao sistema de avaliação;

- tratar de propostas de nivelamento (monitorando ingressantes desde o processo

seletivo), acompanhamento mais minucioso dos primeiros períodos, garantindo a construção das habilidades básicas necessárias a um estudante de ensino superior de engenharia;

- tratar do sistema de avaliação do aluno, estabelecendo critérios e normas; - apontar possíveis mecanismos de recuperação/acompanhamento mais próximo

de disciplinas, alunos e professores que tenham sentido dificuldades nos semestres anteriores;

- prever proposta de qualificação pedagógica de docentes – cursos, oficinas,

seminários, com apoio do Departamento Acadêmico de Educação e do DPPG; - atender às demandas dos professores, relativas à elaboração de planejamento

de atividades diversas de avaliação e de dinamização da sala de aula, de técnicas diversas como a de aula expositiva, projetos, tutoria, uso de ferramentas digitais, etc;

- prever a realização sistemática (anual ou bianual) de eventos como semana da

engenharia, feiras, mostras de trabalhos de alunos, seminários temáticos, etc. Os objetivos citados devem estar em consonância com aqueles definidos pelos

colegiados dos cursos superiores do CEFET-MG, visando manter a integração institucional.

6.3. Definição da carga horária das disciplinas e do tempo escolar A carga horária do curso será distribuída em 4 (quatro) aulas de 50 minutos, por

dia, no turno noturno, totalizando 20 h/a semanais, em módulos de 100 minutos: 19:00 às 20:40 e de 20:50 às 22:30, com intervalo de 10 minutos entre os módulos. Além disso, os sábados serão reservados para atividades extraclasse, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes, conforme orienta a Resolução CNE/CES 11/2002, já que essas atividades não estão incluídas na carga horária total do curso.

A carga horária total do curso é de 3600 h, já incluída a atividade de estágio

curricular a ser realizado conforme preconiza o Parecer CNE/CES nº 329, aprovado em 11 de novembro de 2004. Como resultado deste dimensionamento, obtemos:

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3600 h, sendo 3300h em 11 semestres letivos (5,5 anos) e 300h de estágio;

Média de 300 h (360 h/a) por semestre;

Média de 16,7 h (20 h/a) por semana (com 18 semanas por semestre);

Média de 3,3 h (4 h/a) de atividades por dia. 6.4. A estrutura de apresentação dos eixos

Cada Eixo de Conteúdos e Atividades é apresentado na forma de dois quadros, nos quais estão indicadas as informações relativas aos conteúdos (obrigatórios e optativos), disciplinas e respectivas cargas horárias e classificações em termos das diretrizes curriculares. Abaixo apresentamos um exemplo da descrição desses eixos com a indicação das esferas de decisão em relação a eles, considerando os órgãos colegiados competentes no CEFET-MG, no que diz respeito às suas definições e orientações.

Esfera de decisão

Conteúdos Obrigatórios (refere-se aos conteúdos que o estudante deverá cursar necessariamente para integralização do curso): Descreve os conteúdos gerais obrigatórios do Eixo. Os conteúdos gerais descritos neste quadro e respectiva carga horária serão objetos de aprovação pelo Conselho de Ensino / Conselho Diretor (ou órgão equivalente).

Conselho de Ensino e Conselho Diretor

Desdobramento em disciplinas: Relaciona as disciplinas do Eixo que compõem a estrutura curricular obrigatória. A relação das disciplinas, descrição dos conteúdos disciplinares para cada disciplina e respectiva carga horária serão objetos de aprovação pelo Conselho Departamental ou órgão equivalente.

Conselho Departamental

Esfera de decisão

Conteúdos Optativos (refere-se aos conteúdos que o estudante poderá cursar parcialmente, como parte dos créditos destinados às disciplinas optativas do curso): Descreve os conteúdos gerais optativos do Eixo. Os conteúdos gerais descritos neste quadro e respectiva carga horária serão objetos de aprovação pelo Conselho de Ensino / Conselho Diretor (ou órgão equivalente).

Conselho de Ensino e Conselho Diretor

Desdobramento em disciplinas: Relaciona as disciplinas do Eixo que compõem a estrutura curricular optativa. A relação das disciplinas, descrição dos conteúdos disciplinares para cada disciplina e respectiva carga horária serão objetos de aprovação pelo Conselho Departamental ou órgão equivalente. Dentro do conjunto de disciplinas optativas do curso, o estudante poderá escolher uma ou mais disciplinas relacionadas neste quadro.

Conselho Departamental

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18

6.5. Estrutura curricular: Eixos de Conteúdos e Atividades

EIXO 1 – MATEMÁTICA (MAT)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Cálculo vetorial; geometria analítica; curvas cônicas; álgebra de

matrizes, determinantes; sistemas lineares; funções reais, limites e

continuidade; derivadas e aplicações; diferenciais; funções

trigonométricas e suas inversas; funções exponenciais e logaritmos;

integrais definidas e indefinidas; cálculo de áreas e volumes e outras

aplicações; técnicas de integração; integrais impróprias; funções de

várias variáveis; superfícies quádricas; derivadas parciais; problemas

de otimização e outras aplicações; integrais duplas e triplas;

coordenadas polares no plano e no espaço (cilíndricas e esféricas);

campos vetoriais; simetrias; integrais curvilíneas e de superfície;

operadores diferenciais (gradiente, divergente, rotacional e

laplaciano); teoremas de Green, Gauss e Stokes; séries numéricas e

de potências; séries e polinômios de Taylor; séries de Fourier;

equações diferenciais ordinárias de primeira ordem, e lineares de

ordem maior; transformada de Laplace e aplicações; equações

diferenciais parciais; espaços vetoriais e subespaços; transformações

lineares e representação matricial; valores e vetores próprios; produto

interno; ortogonalidade; formas quadráticas e aplicações;

diagonalização; funções complexas e resíduos; transformadas de

Fourier; outros tópicos.

330 BÁSICOS

Desdobramento em disciplinas

Geometria Analítica e Álgebra Vetorial Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral III Cálculo Diferencial e Integral IV Álgebra Linear

60 60 60 60 60 30

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EIXO 2 – FÍSICA E QUÍMICA (FQU)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Ligações químicas; reações químicas; cinética química; termoquímica;

eletroquímica; pilhas; corrosão; isótopos e radioatividade; combustão;

lubrificantes; mecânica newtoniana; eletricidade e magnetismo;

oscilações, onda e luz; termodinâmica.

300 BÁSICOS

Desdobramento em disciplinas

Química Química Experimental Física I Física II Física III Física Experimental I Física Experimental II

30 30 60 60 60 30 30

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EIXO 3 – COMPUTAÇÃO E MATEMÁTICA APLICADA (CMA)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Probabilidades; estatística; técnicas de amostragem; distribuição de

freqüências; distribuições discretas e contínuas; estimação; testes de

hipóteses, correlação e regressão; controle estatístico de qualidade;

erros; diferenças finitas; métodos iterativos; interpolação de dados;

derivação e integração numéricas; resolução numérica de equações

algébricas, lineares e diferenciais; resolução numérica de equações

transcendentes; técnicas de otimização; conceitos básicos de

computação; computadores digitais; sistemas operacionais; redes;

editores de texto; planilhas; gráficos; banco de dados; algoritmos;

linguagens de programação; linguagem orientada a objetos.

180 BÁSICOS

Desdobramento em disciplinas Estatística e Probabilidade Cálculo Numérico Programação Computacional I Programação Computacional II

60 30 30 60

Conteúdos Optativos Carga

horária (horas)

Fundamentos de Sistemas de Bancos de Dados. Algoritmos de

procura; Árvores de decisão; Representação do conhecimento.

Sistemas Especialistas. Ferramentas de Desenvolvimento de

Sistemas Especialistas. Redes Neurais.

90

Desdobramento em disciplinas

Tópicos Especiais em Computação: Fundamentos de Sistemas de Bancos de Dados Inteligência Artificial Aplicada a Controle e Automação

30

60

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EIXO 4 – CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS À ENGENHARIA (CHS)

Conteúdos Obrigatórios Carga horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

A Engenharia de Controle e Automação: campo profissional e

cenários da área no Brasil e no mundo. Filosofia da ciência e da

tecnologia: critérios de avaliação de tecnologias e paradigmas

emergentes; ética e cidadania. Sociologia como estudo da interação

humana; cultura e sociedade; engenharia e sociedade. Psicologia do

trabalho nas organizações; teoria das organizações; cultura

organizacional; RH nos cenários organizacionais e relações humanas;

tipos de empresas e estruturas organizacionais; empresa como

sistema. Funções básicas da administração empresarial.

Planejamento e controle da produção; sistema de controle e

operacionalização. Macroeconomia e microeconomia; engenharia

econômica e custos de produção. Normalização e elaboração de

normas técnicas e especificações; aspectos básicos da qualidade;

controle estatístico de processo. Legislação e direito; noções básicas

de direito; regulamentação profissional do engenheiro. Engenharia

ambiental e meio ambiente; noções de ecologia; legislação ambiental.

240 BÁSICOS

Desdobramento em disciplinas Introdução à Engenharia de Controle e Automação Introdução à Economia Sociologia, engenharia, tecnologia e cultura Direito e Legislação Introdução às Ciências Ambientais Introdução à Administração Normalização e Qualidade Industrial Gestão de recursos Humanos

30 30 30 30 30 30 30 30

Conteúdos Optativos Carga

horária (horas)

Práticas corporais e esportivas; cultura corporal; saúde e qualidade de

vida; lazer, trabalho e tecnologia; formação humana. Língua

estrangeira.

60

Desdobramento em disciplinas Educação cultura e tecnologia Tópicos Especiais em Línguas

30 30

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22

EIXO 5 – CIRCUITOS ELÉTRICOS (ELE)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Elementos de circuitos: fontes de tensão e de corrente, Leis de Ohm e

de Kirchhoff, tensão, corrente e energia em elementos resistivos,

capacitivos e indutivos. Técnicas de análise de circuitos. Análise de

circuitos senoidais em regimes permanente e transitório. Potência e

máxima transferência de potência. Impedância e admitância. Circuitos

trifásicos. Compatibilidade Eletromagnética.

120 PROFISSIONALI

ZANTES

Desdobramento em disciplinas

Circuitos Elétricos I Laboratório de Circuitos Elétricos Circuitos Elétricos II Compatibilidade Eletromagnética

30 30 30 30

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EIXO 6 – FUNDAMENTOS GERAIS DA ENGENHARIA (FGE)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Representação de forma e dimensão e noções de desenho técnico

industrial com emprego e aplicação de recursos computacionais.

Níveis de energia e bandas de energia nos sólidos. Estrutura dos

materiais. Comportamento dos materiais sob campo elétrico e

magnético. Introdução à resistência dos materiais. Teoria da

elasticidade; torção, flexões e tensões; solicitações normais.

Propriedades dos fluidos. Forças e tensões. Estáticas dos fluidos.

Escoamento de fluidos reais. Análise dimensional. Semelhança física.

Escoamento externo. Camada limite. Termodinâmica e transferência

de calor. Conversores livres; conversão forçada; trocadores de calor;

aplicações na engenharia. Manutenção corretiva, preventiva e

preditiva. Manutenção mecânica e elétrica. Manutenção de

equipamentos industriais. Segurança na manutenção. Segurança no

trabalho; fundamentos da higiene do trabalho. Funções de

planejamento e controle da produção. Pesquisa Operacional

360

BÁSICOS /

PROFISSIONALI

ZANTES

Desdobramento em disciplinas

Desenho Técnico Ciências dos Materiais Resistência dos Materiais Mecânica dos Fluidos Fundamentos de Termodinâmica e Transmissão de Calor Manutenção Industrial Introdução à Engenharia de Segurança Planejamento e controle da Produção Pesquisa Operacional

60 30 60 30 60 30 30 30 30

BAS BAS BAS BAS BAS

PROF PROF PROF PROF

Conteúdos Optativos Carga horária

(horas)

Conteúdo a ser especificado pelo Colegiado de Curso e aprovado pelo

Conselho Departamental

60

Desdobramento em disciplinas

Tópicos Especiais em Engenharia de Controle e Automação I Tópicos Especiais em Engenharia de Controle e Automação II

30 30

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EIXO 7 – CONVERSÃO DE ENERGIA (CEN)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Circuitos magnéticos: histerese, excitação senoidal e imã permanente.

Transformadores monofásicos e trifásicos. Conversão eletromecânica

de energia: processos de conversão de energia, energia de campo,

força mecânica no sistema eletromagnético, máquinas rotativas e

cilíndricas. Máquinas em corrente contínua. Máquinas de indução (ou

assíncronas). Máquinas síncronas. Motores monofásicos e trifásicos.

Acionamentos industriais e dimensionamento de motores elétricos.

150 PROFISSIONALI

ZANTES

Desdobramento em disciplinas

Conversão Eletromecânica da Energia Laboratório de Conversão Eletromecânica da Energia Acionamentos Elétricos e Eletrônicos Laboratório de Acionamentos Elétricos e Eletrônicos

30 30 60 30

Conteúdos Optativos Carga

horária (horas)

Energias alternativas: solar, eólica, biomassa, etc; meio ambiente e

desenvolvimento sustentável. Outros temas a serem definidos.

60

Desdobramento em disciplinas

Tópicos Especiais em Energia Alternativa I Tópicos Especiais em Energia Alternativa II

30 30

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EIXO 8 – ELETRÔNICA (ELT)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Física de semicondutores; dispositivos semicondutores: construção,

princípios de funcionamento e aplicações; amplificadores

operacionais: características básicas, circuito interno e sua utilização e

projeto de circuitos lineares e não-lineares; retificação, amplificação,

realimentação, filtragem, modulação e amostragem; circuitos digitais

combinacionais e seqüenciais, análise e projeto de sistemas

microprocessados. Teoria dos erros; componentes elétricos e

eletrônicos; métodos de medição de grandezas elétricas e grandezas

não-elétricas.

330 PROFISSIONALI

ZANTES

Desdobramento em disciplinas

Sistemas Digitais Laboratório de Sistemas Digitais Sistemas Microprocessados Laboratório de Sistemas Microprocessados Eletrônica Aplicada Laboratório de Eletrônica Aplicada Instrumentação Eletrônica Laboratório de Instrumentação Eletrônica

60 30 60 30 60 30 30 30

Conteúdos Optativos Carga

horária (horas)

Técnicas para análise e projeto de circuitos eletrônicos analógicos e

digitais. Eletrônica e instrumentação aplicada aos sistemas

automotivos. Circuitos eletrônicos para telecomunicações: osciladores,

moduladores e demoduladores, PLL.

150

Desdobramento em disciplinas

Tópicos Especiais em Eletrônica I: Projetos Eletrônicos Tópicos Especiais em Eletrônica II: Sistemas Eletrônicos Embarcados Tópicos Especiais em Eletrônica III: Circuitos de Comunicação

30 60 60

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EIXO 9 – CONTROLE E AUTOMAÇÃO (CNA)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Análise de Sistemas Lineares; Análise e Síntese de Sistemas

Contínuos e Discretos; Modelagem e Simulação de Sistemas de

Controle Contínuos e Discretos; Sistemas de Instrumentação

Industrial; Instrumentação e automação na indústria; Estudo, análise e

síntese de sistemas de controle moderno; Controle Adaptativo e

Robusto; Controle Ótimo; Controladores industriais programáveis.

600

PROFISSIONALI

ZANTES /

ESPECÍFICOS

Desdobramento em disciplinas

Sistemas de Controle de Processos Contínuos Laboratório de Sistemas de Controle de Processos Contínuos Modelamento de Sistemas de Controle Controle Multivariável Sistemas de Controle de Processos Discretos Laboratório de Sistemas de Controle de Processos Discretos Instrumentação, Controle e Automação Laboratório de Instrumentação, Controle e Automação Controladores Lógicos Programáveis Controladores Digitais Industriais Segurança e Confiabilidade de Sistemas de Controle e Automação Redes Industriais para Instrumentação e Processos Sistemas Supervisórios e Interfaces Homem-Máquina Sistemas Distribuídos em Automação Industrial

60 30 60 60 60 30 30 30 30 30 30 60 60 30

Conteúdos Optativos Carga

horária (horas)

Dispositivos de manipulação e robôs manipuladores: componentes,

estática, cinemática, dinâmica e geração de trajetórias. Controle de

robôs manipuladores. Sensores. Aplicações de robôs na indústria.

Conjuntos nebulosos; lógica Fuzzy; Controladores nebulosos. Outros

conteúdos a serem definidos pelo Colegiado do Curso e aprovados

pelo Conselho Departamental, referentes a processos industriais e

técnicas de controle e automação.

240

Desdobramento em disciplinas

Introdução à Robótica Industrial Sistemas Nebulosos Tópicos Especiais em Controle e Automação I Tópicos Especiais em Controle e Automação II Tópicos Especiais em Processos Industriais I Tópicos Especiais em Processos Industriais II

30 30 30 30 60 60

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EIXO 10 – MECÂNICA (MEC)

Conteúdos Obrigatórios Carga

horária (horas)

Classificação do conteúdo pelas DCN

Metrologia no contexto da qualidade. Sistemas internacionais de

medidas. Confiabilidade metrológica: características dos sistemas de

medição, instrumentos de medição; tolerâncias e ajustes, controle

estatístico das medidas, determinação de incertezas de resultados

experimentais, qualificação de instrumentos de medição e de padrões.

Instrumentos e técnicas de medição de grandezas mecânicas.

Aplicação industrial da medição dimensional. Estudo dos princípios

fundamentais da mecânica newtoniana e o movimento de partícula em

uma, duas e três dimensões. Estudo do movimento do sistema de

partículas e dos corpos rígidos e sistema de coordenadas em

movimento. Introdução ao estudo dos mecanismos. Cinemática dos

mecanismos. Dinâmica do atrito. Freio e embreagens. Vibrações de

máquinas e mecanismos. Balanceamento de máquinas. Fundamentos

da Hidráulica e Pneumática industrial. Bombas hidráulicas e

Pneumáticas. Características e especificação. Acumuladores.

Atuadores. Válvulas - tipos aplicação. Filtros. Distribuição e

preparação dos fluidos hidráulicos e pneumáticos. Conceito amplo de

processos de fabricação. Fundição e Tratamento Térmico. Processos

de Conformação Mecânica. Processos de Soldagem. Processos de

Usinagem. Ensaios Matalográficos Aplicados aos Processos de

Fabricação. Noções de processos especiais de fabricação. A visão

integrada da automação industrial. Os diferentes subsistemas do CIM:

comunicação, gestão hierarquizada, interfaces e subsistema

físico.Células flexíveis.

270

PROFISSIONALI

ZANTES /

ESPECÍFICOS

Metrologia Mecânica Geral Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos Processos de Fabricação Laboratório de Processos de Fabricação Sistemas integrados de manufatura

30 60 60 30 30 60

Conteúdos Optativos Carga horária (horas)

Conceitos e aplicações softwares de CAD. Desenvolvimento e

configuração do sistema. Curvas genéricas. Definição de superfície.

Transformações de escala, translações, rotação, reflexão e

perspectiva. Padrões gráficos. Definição de processos de soldagem.

Normalização. Aplicações. Outros conteúdos a serem definidos pelo

colegiado do curso.

90

Desdobramento em disciplinas

Desenho Auxiliado por Computador Tecnologia da Soldagem Tópicos especiais em Mecânica

30 30 30

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EIXO 11 – ATIVIDADE DE PRÁTICA PROFISSIONAL E INTEGRALIZAÇÂO

CURRICULAR

Conteúdos Obrigatórios Carga horária

(horas) 1 - Estágio Supervisionado – 300h (CH mínima de estágio na empresa)

Para efeito de registro acadêmico o aluno deverá matricular-se na disciplina

“Orientação de Estágio Supervisionado” (30 h). Esta disciplina consta de:

- encontros regulares e programados do aluno com professor orientador - 15h;

- participação do aluno nas atividades relacionadas ao estágio: reuniões com CIEE

e Coordenação + Seminário de Estágio - 15 h.

2 - Trabalho de Conclusão de Curso - TCC – inclui duas disciplinas previstas para

serem desenvolvidas seqüencialmente ao longo de um ano. Para efeito de registro

acadêmico, o aluno deverá matricular-se nas disciplinas:

a – “Metodologia e Redação Científica” (30h) que inclui: conceito de ciência;

pesquisa em ciência e tecnologia; redação técnica e científica; normalização e

elaboração de trabalhos técnicos e científicos. Definição do projeto de pesquisa

para o TCC, nesta fase com orientação de um professor. Total de 30h.

b – “Orientação do TCC” (30h) que inclui: encontros regulares e programados do

aluno com professor orientador, visando a produção de um Trabalho técnico-

científico, versando sobre tema da área da Engenharia Elétrica. Este trabalho será

avaliado por uma Banca Avaliadora.

90

Desdobramento em disciplinas

Orientação de Estágio Supervisionado Metodologia e Redação Científica Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso

30 30 30

Conteúdos Optativos Carga horária

(horas)

Processo a ser regulamentado pelo Colegiado do Curso Máximo de 120 h

Desdobramento em atividades

Projeto de Iniciação Científica Pesquisa Tecnológica Atividade de Extensão Tópicos Especiais de Prática Profissional (atividades desenvolvidas em Empresa Júnior, produção científica, participação em seminários, outras atividades com aprovação do Colegiado do Curso)

máximo de 30 h máximo de 30 h máximo de 30 h

máximo de 30 h

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QUADRO SÍNTESE DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA POR EIXO – ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL18

EIXO DENOMINAÇÃO CH(h)

Obrigatória

1 Matemática 330

2 Física e Química 300

3 Computação e Matemática Aplicada 180

4 Humanidades e Ciências Sociais 240

5 Circuitos Elétricos 120

6 Fundamentos Gerais da Engenharia 360

7 Conversão de Energia 150

8 Eletrônica 330

9 Controle e Automação 600

10 Mecânica 270

11 Atividades de Prática Profissional 90

TOTAL de CH OBRIGATÓRIA 2970

TOTAL de CH OPTATIVA 330

Estágio (atividade fora de sala de aula) 300

TOTAL de CH do CURSO 3600

QUADRO SÍNTESE DE CARGA HORÁRIA PARA DISCIPLINAS OPTATIVAS

ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 19

Bloco Eixos Máximo de horas de disciplinas optativas que o estudante pode cursar

A 3 90

B 4 60

C 5 – 6 – 7 - 8 270

D 9 240

E 10 90

F 11 120

18 De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, as horas de atividades de Estágio (mínimo de 160 horas) não entram na somatória da carga horária do curso. Ver BRASIL (2002) 19 O número total da carga horária de disciplinas optativas para a integralização curricular é de 330 horas.

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6.6. Matriz Curricular

Obs.: Disciplinas com atividades de laboratório em estão em negrito.

PRIMEIRO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

ENG01 Introdução à Engenharia de Controle e Automação 30 2 PROF

QUI01 Química 30 2 QUI

QUI02 Química Experimental 30 2 QUI

1º DES01 Desenho Técnico 60 4 DES

PRG01 Programação Computacional I 30 2 INF

MAT01 Cálculo Diferencial e Integral I 60 4 MAT

MAT05 Geometria Analítica e Álgebra Vetorial 60 4 MAT

300 20

Acumulado: 300

SEGUNDO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

FIS01 Física I 60 4 MAT01 FIS

FIS04 Física Experimental I 30 2 FIS01 FIS

2º FIS06 Ciências dos Materiais 30 2 QUI01 FIS

CMA01 Estatística e Probabilidade 60 4 MAT01 CMA

PRG02 Programação Computacional II 60 4 PRG01 INF

MAT02 Cálculo Diferencial e Integral II 60 4 MAT01 MAT

300 20

Acumulado: 600

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TERCEIRO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

ELE01 Circuitos Elétricos I 30 2 FIS02 PROF

ELE02 Laboratório de Circuitos Elétricos 30 2 ELE01 PROF

MAT06 Álgebra Linear 30 2 MAT01 MAT

3º FIS02 Física II 60 4 FIS01 FIS

FIS05 Física Experimental II 30 2 FIS04 FIS

MEC01 Metrologia 30 2 DES01 PROF

CMA02 Cálculo Numérico 30 2 PRG02 MAT01 CMA

MAT03 Cálculo Diferencial e Integral III 60 4 MAT02 MAT

300 20

Acumulado: 900

QUARTO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

ELE03 Circuitos Elétricos II 30 2 ELE01 FIS02 PROF

FIS03 Física III 60 4 FIS01 FIS

ELE04 Conversão Eletromecânica de Energia 30 2 FIS02 ELE01 PROF

4º ELE05 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia 30 2 ELE04 PROF

MAT04 Cálculo Diferencial e Integral IV 60 4 MAT03 MAT

ELT01 Eletrônica Aplicada 60 4 ELE01 PROF

ELT02 Laboratório de Eletrônica Aplicada 30 2 ELE01 ELT01 PROF

300 20

Acumulado: 1200

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QUINTO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

ELT03 Instrumentação Eletrônica 30 2 ELT01 PROF

ELT04 Laboratório de Instrumentação Eletrônica 30 2 ELT01 ELT03 PROF

ELE06 Acionamentos Elétricos 60 4 ELE03 ELE02 PROF

5º ELE07 Laboratório de Acionamentos Elétricos 30 2 ELE03 ELE02 ELE06 PROF

ENG07 Mecânica Geral 60 4 FIS03 FGE

FNT01 Fundamentos de Termodinâmica e Transferência de Calor 60 4 FIS03 FNT

FNT02 Mecânica dos Fluidos 30 2 FIS03 FNT

300 20

Acumulado: 1500

SEXTO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

ENG08 Instrumentação, Controle e Automação 30 2 ELT01 PROF

ENG09 Laboratório de Instrumentação, Controle e Automação 30 2 ENG08 PROF

6º ENG10 Resistência dos Materiais 60 4 ENG07 FIS06 FGE

ENG11 Controladores Lógicos Programáveis 30 2 PRG02 PROF

MEC02 Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos 60 4 FNT02 PROF

ELT05 Sistemas Digitais 60 4 ELT01 PROF

ELT06 Laboratório de Sistemas Digitais 30 2 ELT01 ELT05 PROF

300 20

Acumulado: 1800

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SÉTIMO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

ENG12 Sistemas de Controle de Processos Contínuos 60 4 MAT04 ELT03 PROF

ENG13 Laboratório de Sistemas de Controle de Processos Contínuos 30 2 MAT04 ELT03 ENG03 PROF

ENG14 Modelamento de Sistemas de Controle 60 4 PRG02 CMA02 MAT03 PROF

7º MEC03 Processos de Fabricação 30 2 MEC01 ENG10 FNT01 PROF

MEC04 Laboratório de Processos de Fabricação 30 2 MEC03 PROF

ELT07 Sistemas Microprocessados 60 4 ELT05 ELT01 PROF

ELT08 Laboratório de Sistemas Microprocessados 30 2 ELT07 PROF

300 20

Acumulado: 2100

OITAVO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

TCC01 Metodologia e Redação Científica 30 2 1800 h GERAL

ENG15 Sistemas de Controle de Processos Discretos 60 4 MAT04 ENG12 PROF

ENG16 Laboratório de Sistemas de Controle de Processos Discretos 30 2 ENG15 PROF

8º ENG17 Controladores Digitais Industriais 30 2 ENG12 ENG15 PROF

MEC05 Sistemas Integrados da Manufatura 60 4 MEC02 MEC03 ENG11 PROF

GER02 Sociologia, engenharia, tecnologia e cultura 30 2 GERAL

Disciplinas optativas 60 4 1800 h PROF

300 20

Acumulado: 2400

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NONO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

ENG18 Controle Multivariável 60 4 ENG12 MAT06 PROF

GER03 Introdução à Economia 30 2 1800 h GERAL

9º ENG19 Redes Industriais para Instrumentação e Processos 60 4 ENG08 PROF

GER04 Introdução às Ciências Ambientais 30 2 QUI01 1800 h GERAL

ENG20 Sistemas Distribuídos em Automação Industrial 30 2 ENG15 PROF

Disciplinas optativas 90 6

300 20

Acumulado: 2700

DÉCIMO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

ENG21 Introdução à Engenharia de Segurança 30 2 1800 h GERAL

ENG22 Segurança e Confiabilidade de Sistemas de Controle e Automação 30 2 ENG19 PROF

ENG23 Sistemas Supervisórios e Interfaces Homem-Máquina 60 4 ENG19 ENG11 PROF

10º GER04 Introdução à Administração 30 2 2700 h GERAL

GER05 Pesquisa Operacional 30 2 1800 h PROF

GER06 Direito e Legislação 30 2 1800 h GERAL

Disciplinas optativas 90 6 OPT

300 20

Acumulado: 3000

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DÉCIMO PRIMEIRO PERÍODO

Per. Código Nome da disciplina Carga

Horária Aulas / semana

Pré-Req. Pré-Req. Pré-Req. Co-Req. Tipo

TCC02 Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso 30 2 TCC01 PROF

TCC03 Orientação do Trabalho de Estágio Supervisionado 30 2 2700 h PROF

GER07 Normalização e Qualidade Industrial 30 2 1800 h GERAL

11º GER08 Gestão de Recursos Humanos 30 2 GER04 GERAL

ENG24 Planejamento e Controle da Produção 30 2 MEC05 GER04 PROF

ENG25 Manutenção Industrial 30 2 2700 h PROF

Disciplinas optativas 120 8 OPT

300 20

Total (sem o estágio): 3300 Pré-Req.

ESTG1 Estágio em Controle e Automação Industrial 300 20 2700 h

Total (incluindo o estágio): 3600

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6.7. Ementas EIXO 1 – MATEMÁTICA Geometria Analítica e Álgebra Vetorial: 60 h

Equações analíticas de retas, planos e cônicas; vetores: operações e bases; equações vetoriais de retas e planos; equações paramétricas; álgebra de matrizes e determinantes; autovalores; sistemas lineares: resolução e escalonamento; coordenadas polares no plano; coordenadas cilíndricas e esféricas; superfícies quádricas: equações reduzidas (canônicas).

Cálculo Diferencial e Integral I: 60 h

Funções reais: limites, continuidade, gráficos; derivadas e diferenciais: conceito, cálculo e aplicações; máximos e mínimos; concavidade; funções elementares: exponencial, logaritmo, trigonométricas e inversas; integrais definidas: conceito, teorema fundamental e aplicações; integrais indefinidas: conceito e métodos de integração; integrais impróprias. Cálculo Diferencial e Integral II: 60 h

Funções reais de várias variáveis: limites, continuidade, gráficos, níveis; derivadas parciais: conceito, cálculo, aplicações e problemas de otimização; coordenadas polares no plano e no espaço (cilíndricas e esféricas): elementos de área e volume; integrais duplas e triplas em coordenadas cartesianas e polares: conceito, cálculo, mudanças de coordenadas e aplicações; campos vetoriais, gradiente, divergência e rotacional; integrais curvilíneas e de superfície; teoremas integrais: Green, Gauss e Stokes. Cálculo Diferencial e Integral III: 60 h

Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem: resolução e aplicações; equações diferenciais lineares de ordem dois ou maior; sistemas lineares de equações diferenciais; transformada de Laplace e seu uso em equações diferenciais; séries numéricas e de potências; séries de Taylor e aplicações. Cálculo Diferencial e Integral IV: 60 h

Séries de funções; séries de Fourier; transformada de Fourier; equações diferenciais parciais; equações da onda, do calor e de Laplace; problemas de valores de contorno; estabilidade de sistemas de equações diferenciais ordinárias. Álgebra Linear: 30 h

Espaços vetoriais: subespaços, bases, dimensão; transformações lineares e representação matricial; autovalores e autovetores; produto interno e ortonormalização; diagonalização; formas quadráticas; aplicações: mínimos quadrados, formas bilineares, sistemas lineares de equações diferenciais.

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EIXO 2 – FÍSICA E QUÍMICA Química: 30 h

Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas dos elementos. Ligação química. Íons e moléculas. Soluções. Funções, equações químicas, cálculos estequiométricos, ácidos e bases. Cinética química e equilíbrio. Equilíbrio iônico. Eletroquímica. Química Experimental: 30 h

Realização de experiências para complementar os conteúdos descritos na disciplina Química. Física I: 60 h

Introdução; velocidade e acelerações vetoriais; princípios da dinâmica; aplicações das leis de Newton; trabalho e energia mecânica; conservação de energia; momento linear e conservação do momento linear; momento angular e conservação do momento angular; dinâmica dos corpos rígidos; gravitação. Física II: 60 h

Carga elétrica e matéria; lei de Coulomb; o campo elétrico; fluxo elétrico lei de Gauss; potencial elétrico; capacitores e dielétricos; força eletromotriz; campo magnético; lei de Ampére; indução eletromagnética; lei de Faraday; ondas eletromagnéticas; lei de Lenz; indutância e energia do campo magnético. Física III: 60 h

Temperatura; calor; 1ª e 2ª leis da termodinâmica; propriedade dos gases; teoria cinética dos gases; transferência de calor e massa; estática e dinâmica dos fluidos; oscilações; ondas e movimentos ondulatórios; luz; natureza e propagação da luz; reflexão e refração; interferência, difração e polarização da luz; efeito fotoelétrico; efeito Compton. Física Experimental I: 30 h

Montagem e realização de experiências sobre os conteúdos de mecânica, eletrostática, eletromagnetismo, eletrodinâmica. Física Experimental II: 30 h

Montagem e realização de experiências sobre os conteúdos de termologia, acústica e ótica. EIXO 3 – COMPUTAÇÃO E MATEMÁTICA APLICADA Programação Computacional I: 30 h

Conceitos básicos de computação: computadores digitais e aplicações típicas (sistemas operacionais, redes); algoritmos; linguagens de programação. Programação Computacional II: 60 h

Estudo de técnicas avançadas de programação; análise de algoritmos.

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Cálculo Numérico: 30 h

Erros; diferenças finitas; métodos iterativos; interpolação de dados; derivação e integração numéricas; resolução numérica de equações: algébricas; transcendentes e lineares; método de mínimos quadrados. Ajuste de funções; resolução numérica de equações diferenciais. Estatística e Probabilidade: 60 h

Probabilidades; distribuições; técnicas de amostragem; distribuição de freqüências discretas e contínuas; estimação; testes de hipóteses; correlação e regressão. Inteligência Artificial Aplicada a Controle e Automação: 60 h

Algoritmos de procura; Árvores de decisão; Representação do conhecimento (Sistemas de Produção, Frames). Sistemas Especialistas. Linguagens PROLOG, LISP. Ferramentas de Desenvolvimento de Sistemas Especialistas. Aplicações. Redes Neurais.

Tópicos Especiais em Computação: Fundamentos de Sistemas de Bancos de Dados: 30 h

Memória auxiliar; organização física e lógica. Métodos de acesso. Estruturas de arquivos. Manipulação de bancos de dados. Linguagens e pacotes. Recuperação de informação.

EIXO 4 – HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À ENGENHARIA Introdução à Engenharia de Controle e Automação: 30 h

A Engenharia de Controle e Automação e o espaço de atuação do engenheiro; cenários da engenharia no Brasil e no mundo; áreas da Engenharia de Controle e Automação; introdução ao campo profissional da engenharia; aspectos gerais do trabalho cotidiano do Engenheiro de Controle e Automação. Palestras sobre o Curso de Engenharia de Controle e Automação. Sociologia, engenharia, tecnologia e cultura: 30 h

Sociologia como estudo da interação humana; cultura e sociedade; a construção dos valores sociais; mobilização social e canais de mobilidade; o indivíduo na sociedade; engenharia e sociedade; instituições sociais; sociedade brasileira; mudanças sociais e perspectivas; a Engenharia de Controle e Automação no contexto social brasileiro. Gestão de Recursos Humanos: 30 h

Legislação Trabalhista: CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, Constituição da República Federativa do Brasil; folha de pagamento; relações humanas no trabalho; recrutamento, seleção e treinamento de pessoal; estilos, gerência e liderança; Código de Defesa do Consumidor. Introdução às Ciências Ambientais: 30 h

Ecologia e meio ambiente; o papel da cidadania ecológica; a preservação do meio ambiente em prol do ser humano; tecnologia e equilíbrio ecológico; poluição das águas, do ar e do solo; radiação: tipos e efeitos, contaminação radioativa; preservação dos recursos naturais; uso racional continuado; ecodesenvolvimento; tratamento de efluentes

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industriais; resíduos industriais; legislação ambiental; instituições que cuidam da proteção do meio ambiente. Direito e Legislação: 30 h

Legislação e direito: sistema constitucional brasileiro; noções básicas de direito civil, comercial, administrativo, do trabalho e tributário; regulamentação profissional do engenheiro; aspectos relevantes em contratos; fundamentos da propriedade industrial. Introdução à Administração: 30 h

Noções de gestão financeira, fluxo de caixa projetado, noções de administração de suprimentos, métodos de controle, noções de contabilidade geral e de custos, registros e demonstrativos contábeis, balanço, análise financeira, demonstrativo patrimonial e de resultado, orçamento, avaliação e desempenho. Normalização e Qualidade Industrial: 30 h

Normalização: fundamentos e conceitos; normalização a nível nacional, internacional e empresarial; elaboração de normas técnicas e especificações; aspectos básicos da qualidade industrial; controle estatístico de processo; gráficos e cartas de controle; normas básicas para planos de amostragem e guias de utilização. Introdução à Economia: 30 h

Introdução: natureza e método da economia. Microeconomia: fatores de produção, mercados, formação de preços, consumo. Macroeconomia: o sistema econômico, relações intersetoriais, consumo, poupança, investimento, produto e renda nacional, circulação no sistema econômico, setor público, relações com o exterior. Introdução à Engenharia econômica: custos de produção. EIXO 5 – CIRCUITOS ELÉTRICOS Circuitos Elétricos I: 30 h

Elementos de circuitos: fontes de tensão e de corrente, transformações de fontes, Leis de Ohm e de Kirchhoff, construção de modelos; fontes dependentes e independentes, relações entre tensão, corrente e energia em elementos resistivos, capacitivos e indutivos, combinação em série, paralelo, divisores de tensão e de corrente; técnicas de análise de circuitos: métodos das tensões de nó e correntes de malha, transformações de fontes, circuitos equivalentes de Thévenin e de Norton, superposição; Circuitos Elétricos II: 30 h

Análise de circuitos senoidais, fasores, diagramas fasoriais, lugares geométricos, freqüência complexa, potências instantânea, ativa, reativa, complexa e aparente, máxima transferência de potência, impedância e admitância, ressonância, valor eficaz; potências instantânea, ativa, reativa, complexa e aparente. Laboratório de Circuitos Elétricos: 30 h

Verificações experimentais de tópicos abordados em Circuitos Elétricos I e simulações computacionais.

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Compatibilidade Eletromagnética: 30 h

Introdução. Normas e ensaios. Radiação e antenas. Ondas viajantes. Tensões induzidas por descargas atmosféricas. Blindagem. Aterramento. Equalização de potenciais. Protetores e filtros. Cabos e linhas. Descargas eletrostáticas. EIXO 6 – FUNDAMENTOS GERAIS DE ENGENHARIA Desenho Técnico: 60 h

Representação de forma e dimensão. Convenções e normalização. Uso de instrumentos de desenho. Normas de desenho técnico. Tipos de desenho, papéis e linhas utilizadas. Caligrafia técnica. Escalas. Perspectivas- Desenho exato/croquis. Desenho projetivo - Desenho exato/croquis. Cotagem. Utilização de elementos gráficos na interpretação e solução de problemas. Supressão de vistas. Vistas auxiliares. Vistas auxiliares simplificadas. Cortes - total, meio corte, corte rebatido. Omissão de corte,corte parcial. Secções - sobre a vista, fora de vista. Vista parcial em corte. Rupturas/hachuras. Representações convencionais. Noções de conjunto. Emprego e aplicação de recursos computacionais em desenho técnico e de engenharia. Manutenção Industrial: 30 h

Conceito geral de manutenção. Manutenção corretiva, preventiva e preditiva. TPM. Manutenção mecânica e elétrica. Manutenção de equipamentos industriais. Segurança na manutenção. Lubrificação industrial. Limpeza e higiene industrial. Organização dos serviços de manutenção. Planejamento e controle de manutenção. Seleção e treinamento do pessoal de manutenção. Custos de manutenção. Introdução à Engenharia de Segurança: 30 h

Introdução à Engenharia de Segurança. Estatística dos acidentes. Causas e custos dos acidentes. Aspectos sociais e econômicos dos acidentes. CIPA, SEESMT. Acidente elétrico. Incêndios. Combates a Incêndios. Equipamentos de proteção individual. Agentes físicos, químicos e biológicos. Fundamentos da higiene do trabalho. Acidentes de trânsito e na construção civil. Doenças ocupacionais. Noções de toxicologia industrial. Noções de ergonomia. A cor na engenharia de segurança. Primeiros socorros. Planejamento e Controle da Produção: 30 h

Funções de planejamento e controle da produção. Objetivos da produção, sua classificação e caracterização. Fluxo de informações e materiais. Requisitos operacionais. Previsão de vendas. Informação de vendas. Adequação com a capacidade operacional. Dimensão econômica. Ponto de equilíbrio. Roteiro da produção. Elaboração. Fluxograma do produto. Seqüência de operações. Carga de máquinas. Planejamento e controle do estoque. Objetivos. Análise ABC. Dimensionamento, sistemas de controle e sua operacionalização. Plano de produção. Estimativa quantitativa. Métodos. Determinação de carga e máquinas. Aplicação de Pert/CPM.

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Mecânica dos Fluidos: 30 h

Propriedades dos fluidos. Forças e tensões. Estáticas dos fluidos. Escoamento de fluidos reais. Análise dimensional. Semelhança física. Escoamento externo. Camada limite. Fundamentos de Termodinâmica e Transmissão de Calor: 60 h

Propriedades das substâncias puras.Trabalho e calor. Primeira e segunda Leis da Termodinâmica. Estudo dos gases ideais e reais. Estudo de misturas de gases ideais com ênfase em psicrometria. Introdução ao estudo dos processos irreversíveis. Fundamentos de transmissão de calor. Condução. Convecção. Radiação. Mecanismos combinados. Condução em regime permanente. Condução em regime transitório. Transferência de calor com mudança de fase (ebulição- condensação). Trocadores de calor (tipos- normas técnicas - projetos). Análise pela diferença de temperatura média logarítmica. Ciências dos Materiais: 30 h

Níveis de energia e bandas de energia nos sólidos; modelo atômico; estrutura dos materiais; comportamento dos materiais sob campo elétrico: condutores, semicondutores e dielétricos; comportamento dos materiais sob campo magnético; processos básicos de obtenção de materiais- solidificação, sintetização, polimerização. Ligação química e estrutura atômica. Estudo das ligas metálicas. Comportamento físico do material. Formação das estruturas de arranjo cristalino nos sólidos. Microestrutura dos metais. Estudo das ligas de ferro carbono. Plasticidade dos metais. Propriedades dos metais: dureza, resistência à tração, resistência ao impacto. Resistência dos Materiais: 60 h

Introdução à resistência dos materiais. Tensões e deformações nos sólidos. Tração e compressão. Cisalhamento. Flexão simples. Deformação nas vigas sujeitas a flexão. Linha elástica. Torção. Flambagem. Análise das juntas e ligações excêntricas soldadas e parafusadas. Reservatórios cilíndricos, esféricos e tubos de paredes finas. Pesquisa Operacional: 30 h

Formulação de Modelos. Programação Linear. Método Simplex. Problemas de Transporte. Programação Inteira. Modelos de Rede. Simulação. Teoria da Decisão. Teoria dos Jogos. Análise de Demandas por Produtos. EIXO 7 – CONVERSÃO DE ENERGIA Conversão Eletromecânica da Energia: 30 h

Princípios de conversão eletromecânica da energia. Transformadores monofásicos; cálculo dos parâmetros elétricos e magnéticos; auto-transformador; transformador de três enrolamentos; transformador trifásico; máquinas rotativas: conceitos básicos, princípios de funcionamento, conjugado eletromagnético; ensaios; máquinas de corrente contínua: tecnologia, tensões e funcionamento do comutador, relações de velocidade e conjugado das máquinas derivação, série, composta e excitação independente. Laboratório de Conversão de Energia: 30 h

Ensaios de rotina: transformadores, máquinas rotativas e máquinas de corrente contínua.

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Acionamentos Elétricos: 60 h

Introdução a acionamentos elétricos; conjugado de carga, acelerador e de frenagem em motores elétricos; regime de trabalho de motores elétricos em condição de carga; comportamento térmico de motores elétricos; variação de velocidade de motores elétricos; aplicação de inversores e soft-startes; dimensionamento de motores elétricos. Laboratório de Acionamentos Elétricos: 30 h

Aplicações de acionamentos elétricos em laboratório. EIXO 8 – ELETRÔNICA

Eletrônica Aplicada: 60 h

Dispositivos semicondutores: diodos e transistores; polarização de transistores; noções de amplificadores de potência; amplificador operacional (comparadores, comparadores com histerese; inversor, somador, não inversor, diferença); circuitos para geração e conformação de sinais, filtros ativos, osciladores, PLL; conversores A/D e D/A. Laboratório de Eletrônica Aplicada: 30 h

Verificações experimentais de tópicos abordados em Eletrônica Básica e simulações computacionais. Sistemas Digitais: 60 h

Sistemas de numeração; álgebra e funções Booleanas; portas lógicas: tipos e aplicações; análise e projeto de circuitos combinacionais; flip-flops e elementos de memória, circuitos seqüenciais síncronos e assíncronos; contadores, registradores; máquinas de estado. Laboratório de Sistemas Digitais: 30 h

Desenvolvimento de montagens relacionadas em laboratório, solução de problemas práticos utilizando conceitos abordados na disciplina teórica relacionada e simulações em computador digital. Sistemas Microprocessados: 60 h

Organização de um sistema microprocessado; memória: tipos, programação e acesso; descrição funcional do microprocessador; mapeamento de memória e de entrada e saída; conjunto básico de instruções; desenvolvimento de algoritmos e técnicas de programação; estudo de técnicas para acionamento e controle de periféricos; comunicação serial. Laboratório de Sistemas Microprocessados: 30 h

Desenvolvimento de sistemas microprocessados para a solução de problemas práticos interdisciplinares e simulações em computador digital. Instrumentação Eletrônica: 30 h

Transdutores de posição, força, pressão, vazão, fluxo, nível, temperatura, ondas sonoras etc. Transmissores de sinais. Condicionamento, amplificação e processamento de sinais

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advindos de sensores. Casamento de impedância, proteção contra interferências de origem eletromagnética, bootstraping e compensação dinâmica. Aquisição de dados. Laboratório de Instrumentação Eletrônica: 30 h

Projeto de sistemas eletrônicos integrados (medição, processamento e atuação) para aplicações diversas. EIXO 9 – CONTROLE E AUTOMAÇÃO Sistemas de Controle de Processos Contínuos: 60 h

Características de Sistemas lineares. Análise e Síntese de Sistemas Contínuos. Modelagem e simulação de sistema de controle. Aplicações da Transformada de Laplace. Teoremas e conceitos adicionais. Estudo de Sistema de Controle realimentado. Estudo de Estabilidade de Sistemas de Controle realimentados. Resposta em freqüência. Diagramas de Bode e Nyquist. Laboratório de Controle de Processos Contínuos: 30 h

Utilização de Planta Piloto para efetuar modelagem, identificação de Parâmetros, operação em malha aberta/operação em malha fechada bem como análise de resultados/respostas. Sistemas de Controle de Processos Discretos: 60 h

Transformada Z. Análise e síntese de sistemas discretos. Modelagem e simulação, estudo de Sistema de Controle. Estabilidade de sistemas de controle. Projeto de sistemas controlados por computador. Laboratório de Sistemas de Controle de Processos Discretos: 30 h

Análise e projeto em laboratório de sistemas controlados por computador. Instrumentação, Controle e Automação: 30 h

Terminologia e simbologia de instrumentos e atuadores em diagramas de controle e instrumentação. Elementos Finais de Controle. Controladores Industriais. Estratégias de Controle. Técnicas de projeto de sistemas de instrumentação industrial. Técnica moderna para desenvolvimento de projetos de sistemas de controles em processos industriais. Laboratório de Instrumentação, Controle e Automação: 30 h

Projeto de Instrumentação de uma Planta Industrial. Utilização de Planta de Instrumentação Industrial para implementação de malhas de controle de vazão, temperatura, nível e vazão. Controladores Lógicos Programáveis: 30 h

Constituição dos CLPs; módulos de entrada e saída; linguagens de programação de CLPs; comandos elétricos seqüenciais e combinacionais utilizando CLPs; critérios para dimensionamento e configuração de controladores programáveis; projeto de sistemas de controle e comandos elétricos baseados em controladores lógico-programáveis.

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Controladores Digitais Industriais: 30 h

Módulos de entrada e saída analógicos dos CLPs; linguagens de programação por blocos de função em CLPs; malhas de controle utilizando CLPs; projeto de sistemas de controle de variáveis contínuas através de blocos funcionais de controladores lógico-programáveis e/ou controladores digitais tipo "single" e "multi-Ioops". Programação e parametrização dos controladores de malha digitais e suas estratégias de controle. Redes Industriais para Instrumentação e Processos: 60 h

Topologias de redes. Redes Industriais. Integração e comunicação. Avaliação de desempenho: noções gerais. Engenharia de protocolo: uso de linguagem de especificação e de ferramentas para concepção de Sistemas Distribuídos e protocolos. Sistemas Operacionais Distribuídos. Linguagem de programação para aplicações distribuídas. Base de Dados Distribuídos. SDCD. Tolerância a Faltas: noções gerais. Controle Multivariável: 60 h

Representação por variáveis de estado de sistemas contínuos e amostrados. Metodologia de análise e projeto de sistemas de controle multivariável. Controlabilidade e Observabilidade. Formas canônicas. Pólos e Zeros multivariáveis. Controle com o estado mensurável. Realimentação de estados. Propriedades: caso monovariável, extensão de resultados. Estimador de estado. Observadores. Controle usando realimentação do estado estimado. Teorema da separação. Compensação dinâmica. Sistemas Distribuídos em Automação Industrial: 30 h

Redes industriais. Sistemas distribuídos. Serviço de arquivos distribuídos. Sincronização de sistemas distribuídos. Redundância de redes e tolerância a falhas. Segurança e Confiabilidade de Sistemas de Controle e Automação: 30 h

Confiabilidade: noções matemáticas. A segurança de funcionamento em sistemas complexos. Tolerância a falhas. Validação e verificação de hardware e de software. Técnicas de diagnóstico, detecção e sinalização de falhas. Técnicas de Recobrimento. Redundâncias. Alarmes. Proteção. Sistemas de Supervisão. Sistemas Supervisórios e Interfaces Homem-Máquina: 60 h

Interface homem-máquina (IHM). Sistemas supervisórios. Programação de alarmes. Projeto de sistema supervisório. Introdução à Robótica Industrial: 30 h (optativa)

Dispositivos de manipulação e robôs manipuladores. Componentes dos robôs manipuladores. Cinemática dos manipuladores. Introdução à estática e à dinâmica dos manipuladores. Geração de trajetórias. Controle de robôs manipuladores. Sensores. Programação de robôs manipuladores. Aplicações de robôs na indústria. Sistemas Nebulosos: 30 h (optativa)

Conjuntos nebulosos (Fuzzy). Operações e propriedades dos conjuntos nebulosos. Regras e modificadores. Lógica nebulosa. Controladores nebulosos. Sintonia de controladores nebulosos.

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EIXO 10 – MECÂNICA Metrologia: 30 h

Metrologia no contexto da qualidade. Sistemas internacionais de medidas. Confiabilidade metrológica: características dos sistemas de medição, instrumentos de medição; tolerâncias e ajustes, controle estatístico das medidas, determinação de incertezas de resultados experimentais, qualificação de instrumentos de medição e de padrões. Instrumentos e técnicas de medição de grandezas mecânicas. Aplicação industrial da medição dimensional. Mecânica Geral: 60 h

Estudo dos princípios fundamentais da mecânica newtoniana e o movimento de partícula em uma, duas e três dimensões. Estudo do movimento do sistema de partículas e dos corpos rígidos e sistema de coordenadas em movimento. Introdução ao estudo dos mecanismos. Análises estáticas dos mecanismos. Cinemática dos mecanismos. Composição dos mecanismos. Mecanismos espaciais. Introdução à síntese. Análise dinâmica de forças nos mecanismos. Dinâmica do atrito. Freio e embreagens. Vibrações e sistemas de um e dois graus de liberdade. Vibrações de máquinas e mecanismos. Balanceamento de máquinas. Processos de Fabricação: 30 h

Conceito amplo de processos de fabricação no setor metal-mecânico. Processo de fabricação com e sem remoção de material. Processos de Usinagem, conformação mecânica, fundição, soldagem. Noções de processos especiais de fabricação: eletro-erosão; eletroquímica; ultra-som; raio laser e outros. Descrição dos diversos equipamentos utilizados. Noções de automatização e interligação com outros setores. Laboratório de Processos de Fabricação: 30 h

Conformação de chapas. Fundição e tratamento térmico. Processos de soldagem. Processos de usinagem. Ensaios metalográficos. Sistemas Integrados de Manufatura: 60 h

A visão integrada da automação industrial. Os diferentes subsistemas do CIM: comunicação, gestão hierarquizada, interfaces e subsistema físico. O subsistema físico: caracterização de componentes; equipamentos de transporte e manuseio. O Sistema Transporte como elementos de integração. Células e Sistemas Flexíveis de Manufatura: sua situação no CIM, diferentes configurações (lay-out, sistema de transporte, filosofia de operação). Controle de FMS: o nível de supervisão/monitoração (métodos e ferramentas). A automatização integrada dos Sistemas de Manufatura: métodos e ferramentas.

Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos: 60 h

Fundamentos da hidráulica e pneumática industrial. Bombas hidráulicas e pneumáticas. Características e especificação. Acumuladores. Intensificadores (Booster's). Atuadores. Válvulas - tipos e aplicação. Filtros. Distribuição e preparação dos fluidos hidráulicos e pneumáticos. Elementos de controle. Elementos lógicos. Simbologia. Circuitos, projetos e aplicações.

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7. RECURSOS HUMANOS – INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE

Do corpo docente lotado no CEFET-MG/UNED-ARAXÁ, o Curso de Engenharia de Automação Industrial, em sua fase inicial, conta com os docentes listados abaixo. Já a partir do seu 3º período, é necessária a previsão de Concursos Públicos para atendimento à expansão da unidade (provocada pelo funcionamento do referido curso e pelo aumento do número de vagas oferecidas nos seus cursos regulares), visto que os docentes aqui listados estão comprometidos com os cursos oferecidos na educação profissional de nível médio. Além disso, o atendimento acadêmico-administrativo da unidade deverá ser aprimorado e ampliado, uma vez que dispõe, atualmente, de um quadro de servidores técnico-administrativos reduzido carecendo também da realização de concursos públicos.

Aclínio José Batista Graduação Engenharia Elétrica Especialização em Educação (SUBSTITUTO)

Adélia do Rosário Coelho Graduação em Geografia Especialização em Educação/Processo de Ensino

Adilson Rangel Alves Graduação em Engenharia de Agrimensura Especialização em Engenharia Agrícola com ênfase em Construção Rural Mestrado em Construções Rurais

Admarço Vieira da Costa Graduação em Engenharia Elétrica Especialização em Automação Industrial/Engenharia Mestrado em Engenharia Elétrica

Ailton Vitor Guimarães Graduação em Educação Física Especialização em Lazer Mestrado em Tecnologia

Alexandre Dias Linhares Graduação em Engenharia Mecânica Especialização em Engenharia Econômica, Administração, Gerenciamento de Projetos Especialização em Automação Industrial

Alexandre dos Reis Cristino Graduação em Engenharia Elétrica Especialização em Tecnologia do Ensino em Ciências (SUBSTITUTO)

Almir Kazuo Kaminize Graduação em Engenharia Mecânica Mestrado em Engenharia Mecânica

Antônio de Pádua Gandra Graduação em Engenharia Civil Especialização em Metodologia do Ensino Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Especialização em Instalações Prediais

Áureo Alencar Silva Graduação em Matemática Especialização em Matemática Mestrando em Matemática

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Birgit Yara Frey Riffel Bacharelado em Química Especialização em Gestão Empresarial Especialização em Gerenciamento e Tecnologia da Qualidade Mestrado em Física

Carlos Alberto Domingos Ramos Graduação em Engenharia Mecânica Especialização em Metodologia do Ensino Mestrado em Engenharia Mecânica Doutorado em Engenharia Mecânica

Domingos Sávio de Resende Graduação em Engenharia Elétrica Especialização em Processo Ensino-Aprendizagem Especialização em Automação Industrial

Edilson Rodrigues Palhares Graduação em Educação Artística Especialização em Metodologia do Ensino

Francisco de Assis Cipresso Graduação em Engenharia Elétrica Especialização em Sistemas Eletrônicos

Francisco de Castro Valente Neto Graduação em Geologia Especialização em Metodologia do Ensino

Gláucio Ribeiro Silva Graduação em Física Mestrado em Ciências Doutorando em Ciências (SUBSTITUTO)

Hélio Antônio da Silva Graduação em Engenharia Industrial Mecânica Especialização em Sistemas e Processos Mecânicos

Henrique José Avelar Graduação em Engenharia Elétrica Especialização em Automação Industrial Mestrado em Engenharia Elétrica/Automação e Controle

Herbert Radispiel Filho Graduação em Matemática Especialização em Processo Ensino-Aprendizagem

Hildor José Seer Graduação em Geologia Mestrado em Geologia Doutorado em Geologia

Humberto Alencar de Paiva Graduação em Física Especialização em Manutenção de Máquinas Agrícolas Mestrando em Física

Jalmira Regina Fiúza de Sousa Graduação em Pedagogia Especialização em Educação Tecnológica Mestranda em Tecnologia

João Cirilo da Silva Neto Graduação/Licenciatura Engenharia Mecânica Especialização em Educação e Tecnologia Mestrado em Engenharia Mecânica Doutorado em Engenharia Mecânica

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João Batista da Costa Graduação em Matemática Especialização em Cálculo Integral

José Carlos Fernandes Costa Graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Botânica

José Genário Keles Graduação em Engenharia Civil

José Maria Cândido Graduação em Física Especialização em Química Mestrado em Ciências e Técnicas Nucleares

José Pimenta dos Reis Graduação em Engenharia de Minas Especialização em Metodologia do Ensino

José Valter Dornela Bacharelado em Física Especialização em Matemática Superior

Lúcia Castanheira de Morais Graduação em Geologia Mestrado em Geologia Doutoranda em Geologia

Luciano Marcos Curi Graduação em História Especialização em História Mestrado em História Social (SUBSTITUTO)

Marcelo Maciel de Souza Graduação em Computação/Sistemas de Informação Especialização em Informática Empresarial (SUBSTITUTO)

Marco Antônio Durço Graduação em Engenharia Elétrica/Eletrônica Especialização em Metodologia do Ensino Especialização em Engenharia Elétrica/Bioengenharia Mestrado em Engenharia Elétrica

Maria Cristina Vieira de Freitas Graduação em História Especialização em Metodologia do Ensino Especialização em Conservação e Restauração de Obras Sobre Papel Mestrado em Ciências da Informação Doutoranda em Arquivologia

Maria Conceição Graduação em Ciências Especialização em Tecnologia do Ensino em Ciências (SUBSTITUTO)

Mário Guimarães Júnior Graduação em Ciências Licenciatura em Matemática Especialização em Processo Ensino-Aprendizagem Especialização em Eletricidade na Agropecuária: Qualidade e Conservação

Marília Ramalho Domingues Nessralla Graduação em Letras Especialização em Língua Inglesa

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Marlúcio Dias de Souza Graduação em Engenharia de Minas Especialização em Tratamento de Minérios Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

Quaider Omar Mattar Graduação em Ciências Contábeis Especialização em Metodologia do Ensino

Régina Donizete Pereira Graduação em Letras e Pedagogia Especialização em Psicopedagogia (SUBSTITUTO)

Renato Montandon de Lima Licenciatura em Matemática Especialização em Máquinas Agrícolas Mestrando em Engenharia Mecânica

Rivadávia Jorge de Oliveira Filho Graduação em Engenharia de Operação Especialização em Engenharia de Segurança

Rosânia Maria de Resende Graduação em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) Especialização em Educação Física Escolar Mestranda em Educação

Sandra Afonso de Castro Graduação em Letras Bacharelado em Direito Especialização em Língua Portuguesa

Sérgio Pithan Graduação em Engenharia Elétrica Especialização em Eletroeletrônica

Tatiane Bomfim Bertoni Graduação em Letras/Habilitação em Tradutor e Intérprete Especialização em Língua Inglesa (SUBSTITUTO)

Uellea Cintra Borges Graduação em Arquitetura e Urbanismo (SUBSTITUTO)

Valdirene Elizabeth Coelho Silva Graduação em Letras Português/Inglês Especialização em Língua Portuguesa

Vicente Donizetti da Silva Graduação em Estudos Sociais/História Especialização em História Moderna e Contemporânea

Vicente Martins de Oliveira Júnior Graduação em Engenharia Civil (SUBSTITUTO)

Viviani Antunes Gomes Graduação em Engenharia Civil Especialização em Transporte e Trânsito (SUBSTITUTO)

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8. RECURSOS FÍSICOS E INSTALAÇÕES – INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE O quadro demonstrativo a seguir apresenta uma projeção de funcionamento do curso de Engenharia de Automação Industrial, com duração de 5,5 anos, período de consolidação do curso. Nesse quadro ainda podem ser identificadas as principais necessidades, no que diz respeito a instalações e espaço físico, relacionadas a salas de aulas para atendimento às turmas previstas ao longo dos 11 períodos a serem cursados pela primeira turma. A cada ano serão construídos e/ou disponibilizados duas novas salas de aulas e, em média, quatro laboratórios específicos para o curso. É importante notar que, para o funcionamento inicial do curso, já existe uma infra-estrutura mínima que necessita apenas de algumas adaptações e atualizações do ponto de vista de adequação de espaço físico e de materiais e equipamentos utilizados. Um levantamento relacionado a esse aspecto mostrou que o CEFET-MG/UNED-ARAXÁ oferece a seguinte estrutura de laboratórios específica para o curso:

1 Laboratório de Ajustagem e Ferramentaria;

1 Laboratório de Acionamentos Elétricos e Eletrônicos;

1 Laboratório de Caldeiraria;

1 Laboratório de Eletricidade;

1 Laboratório de Eletrônica Aplicada;

1 Laboratório de Eletrônica Digital;

1 Laboratório de Eletrônica Geral;

1 Laboratório de Eletrônica Industrial;

1 Laboratório de Ensaios Metalográficos;

1 Laboratório de Física;

1 Laboratório de Fundição e Tratamento Térmico;

2 Laboratórios de Informática (20 computadores);

1 Laboratório de Metalografia;

1 Laboratório de Metrologia Básica;

1 Laboratório de Motores de Combustão Interna;

1 Laboratório de Prática Aplicada (LPA – Circuitos Impressos);

1 Laboratório de Processos de Soldagem;

1 Laboratório de Processos de Usinagem ;

1 Laboratório de Química;

1 Laboratório de Sistemas Microprocessados;

1 Laboratório PLC;

1 Laboratório Sistemas de Controle e Automação (Processos Contínuos e Sensores);

Em relação às salas de aula, a disponibilização de, pelo menos, mais duas salas foram providenciadas já no primeiro semestre de 2005, localizadas no espaço onde se encontrava o auditório da unidade. Este, por sua vez, será substituído, no futuro, por um outro, integrado ao projeto de construção de um novo prédio à frente do atual bloco administrativo, na entrada do campus. Este projeto de construção do novo prédio, com 900m2, tem previsão de conclusão até o final de 2006 e abrigará todo o setor administrativo e de suporte logístico da unidade, um novo espaço para a biblioteca e para o auditório, permitindo a criação de, pelo menos, mais 11 salas de aulas e/ou

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laboratórios, considerando-se, obviamente, a nova obra e as reformas nas antigas instalações da biblioteca, do auditório e do bloco administrativo atuais. Já no início de 2006, será realizada a reestruturação completa dos laboratórios de física e de química existentes, objetivando a ampliação no uso dos mesmos, não só para o curso superior, mas também para os outros cursos oferecidos pelo CEFET-MG/UNED-ARAXÁ. Em relação ao acervo bibliográfico necessário para atendimento ao curso há que se considerar o existente na biblioteca local, relacionado às diversas áreas de conhecimento dentro da engenharia, conforme listado no Anexo B. Para a área específica de Controle e Automação Industrial, existem alguns exemplares que podem atender às necessidades de início do curso e será criado um projeto para a aquisição prévia da bibliografia necessária, que acompanhe a implantação e funcionamento dos respectivos períodos. Dessa forma, as obras de referência, necessárias às disciplinas e atividades do curso, certamente estarão disponíveis no momento em que forem solicitadas pelos alunos e professores. Importa lembrar, ainda, a disponibilização de verba específica de R$25.000,00 para a aquisição de acervo bibliográfico em 2005, além da futura formalização de parcerias e/ou convênios com empresas da região com esse objetivo.

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QUADRO COMPARATIVO DA PROJEÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, COM INGRESSO DE

TURMAS ANUAIS E INÍCIO EM 2006

PERÍODOS ESPAÇO FÍSICO NECESSÁRIO

SALAS DE AULA

NO PERÍODO DA OFERTA

LABORATÓRIOS DISCIPLINAS / CORPO DOCENTE

I

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador Sala de Desenho Técnico com 20 pranchetas

2 Laboratórios de Informática 1 Laboratório de Química

Introdução à Engenharia de Controle e Automação / Henrique e Alexandre Química / Maria Conceição e Cláudio Chadu Química Experimental / Maria Conceição, Birgit e Cláudio Chadu Desenho Técnico / José Genário e Adilson Rangel Programação Computacional I / Marcelo Maciel Cálculo Diferencial e Integral I / João Batista Geometria Analítica e Álgebra Vetorial / Antônio Gandra

I e II

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

1 Laboratório de Física 1 Laboratório de Ciência dos Materiais

Física I / José Valter Física Experimental I / Birgit e José Maria Ciência dos Materiais / Carlos Ramos Programação Computacional II / Marcelo Maciel Cálculo Diferencial e Integral II / Áureo Estatística e Probabilidade / Marlúcio e José Pimenta

I, II e III Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

1 Laboratório de Circuitos Elétricos

Circuitos Elétricos I / Mario Laboratório de Circuitos Elétricos / Mario Álgebra Linear Física II / José Maria Física Experimental II / Birgit e Gláucio Metrologia / João Cirilo Cálculo Numérico / Marlúcio Cálculo Diferencial e Integral III / Francisco Cipresso

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I, II, III e IV

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia Laboratório de Eletrônica Aplicada

Circuitos Elétricos II / Francisco Cipresso Compatibilidade Eletromagnética / Aclínio Física III / Birgit Cálculo Diferencial e Integral IV / Humberto Conversão Eletromecânica de Energia / Admarço Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia / Admarço Eletrônica Aplicada / Herbert Laboratório de Eletrônica Aplicada / Herbert

I, II, III, IV e V

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

Laboratório de Instrumentação Eletrônica Laboratório de Acionamentos Elétricos

Instrumentação Eletrônica / Sávio Laboratório de Instrumentação Eletrônica / Sávio Acionamentos Elétricos Lab. de Acionamentos Elétricos Mecânica Geral Fundamentos de Termodinâmica e Transferência de Calor / Alexandre Mecânica dos Fluidos / José Maria

I, II, III, IV, V e VI

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

Laboratório de Instrumentação, Controle e Automação Laboratório de Sistemas Digitais

Instrumentação, Controle e Automação / Sávio Lab. de Instrumentação, Controle e Automação / Sávio Controladores Lógico Programáveis Resistência dos Materiais /Antônio Gandra Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos / Alexandre Sistemas Digitais / Aclínio Laboratório de Sistemas Digitais / Aclínio

I, II, III, IV, V, VI

e VII

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

Laboratório de Sistemas de Controle de Processos Contínuos Laboratório de Sistemas Microprocessados Laboratório de Processos de Fabricação

Sistemas de Controle de Processos Contínuos / Henrique Laboratórios de Sistemas de Controle de Processos Contínuos / Henrique Modelamento de Sistemas de Controle Processos de Fabricação / João Cirilo, Rivadávia, Carlos e José Maria Lab. Processos de Fabricação / João Cirilo, Rivadávia, Carlos e José Maria Sistemas Microprocessados / Marco Antônio Laboratório de Sistemas Microprocessados / Marco Antônio

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I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

Lab. de Sistemas de Controle de Processos Discretos

Metodologia e Redação Científica / Jalmira Sistemas de Controle de Processos Discretos Lab. de Sistemas de Controle de Processos Discretos Sistemas Integrados de Manufatura / Almir Controladores Digitais Industriais Sociologia: engenharia, tecnologia e sociedade / Vicente Donizetti Optativas

I, II, III, IV, V, VI, VIII e IX

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

+ 1 Lab. de Instrumentação, Controle e Automação

Controle Multivariável Introdução à Economia Redes Industriais para Instrumentação e Processos Integração de Sistemas Introdução às Ciências Ambientais / Lúcia e José Carlos Sistemas Distribuídos em Automação Industrial Optativas

I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

Engenharia de Segurança / Rivadávia Segurança e Confiabilidade de Sistemas de Controle e Automação Sistemas Supervisórios e IHM Introdução à Administração / Quaider Pesquisa Operacional Direito e Legislação / Sandra Optativas

I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII,

IX, X e XI

Sala Ambiente com: TV, videocassete, armários, data show e microcomputador

Lab. do aluno / laboratorista para atender nos laboratórios existentes

Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso Orientação do Trabalho de Estágio Supervisionado Normalização e Qualidade Industrial Gestão de Recursos Humanos / Quaider Planejamento e Controle da Produção Manutenção Industrial / João Cirilo Optativas

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9. REFERÊNCIAS

BRASIL. Conselho Federal de Educação. Dispõe sobre o Currículo Mínimo para as Engenharias. Resolução n. 48/76. Diário Oficial da União, Brasília, 27 abr. 1977, seção 3.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer n. 776, 3 dez. 1997. Orientação para as diretrizes curriculares para os cursos de graduação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/index.php?option=content&task=view&id=148&Itemid=246#1997S>.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer n. 583, 4 abr. 2001a. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/index.php?option=content&task=view&id=148&Itemid=246#1997S>.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer n. 1362, 12 dez. 2001b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/index.php?option=content&task=view&id=148&Itemid=246#1997S>.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer n. 329, 11 nov. 2004. Carga horária mínima para os cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/cne/pdf/2004/ CES329.pdf>.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Resolução CNE/CES n.11, 11 mar. 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília, seção 1, p. 32, 9 abr. 2002.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Portaria n. 1694/94. Diário Oficial da União, Brasília, 18 nov. 1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 9394, 20 dez. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 10172, jan. 2001c. Plano Nacional de Educação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=78&Itemid=221>.

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - CONFEA. Resolução n. 427, mar. 1999. Diário Oficial da União, Brasília, 7 maio 1999, seção 1, p. 179.

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FUNDAÇÃO SEADE. PAER. Síntese executiva. Estudos de mercado de trabalho como subsídio para a reforma da Educação Profissional do Estado de Minas Gerais: indústria, serviços e agropecuária. Brasília: Fundação SEADE/PAER-Pesquisa da Atividade Econômica Regional Minas Gerais, 2000. Disponível em <http://www.mec.gov.br/semtec/proep/paer/estmerc/mg/sintese_mg.zip>.

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DE MINAS GERAIS - INDI. Perfil Municipal de Araxá. Belo Horizonte: INDI, 2004. Disponível em <http://www.indi.mg.gov.br/municipios/m4007.htm>

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERIAS - PUC-MG. Curso de Engenharia Mecatrônica. Belo Horizonte: PUC-MG, 2004. Disponível em <http://www.ipuc.pucminas.br>.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC. Curso de Engenharia de Controle e Automação. Florianópolis: DAS/UFSC, 2004. Disponível em <http://www.das.ufsc.br/ecai/apresentacao.html>.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG. Curso de Engenharia de Controle e Automação. Belo Horizonte: Escola de Engenharia/UFMG, 2004. Disponível em <http://www.ufmg.br/mostradasprofissoes/cursos/index.htm>.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB. Curso de Engenharia Mecatrônica. Brasília: UnB, 2004. Disponível em <http://graco.unb.br/mecatronica/mecatronica/mecatronica.htm>.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFU. Curso de Engenharia Mecatrônica. Uberlândia: UFU, 2004. Disponível em <http://www.mecanica.ufu.br>.

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ANEXO A

REGISTROS DOS TRABALHOS DA COMISSÃO DE

ESTUDOS E ANÁLISE PARA VIABILIDADE DE

IMPLANTAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

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ANEXO B

ACERVO BIBLIOGRÁFICO DISPONÍVEL

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Diretor-Geral do CEFET-MG Prof. Flávio Antônio dos Santos

Vice-Diretora Geral do CEFET-MG Prof.ª Maria Inês Gariglio

Diretor de Ensino Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho

Diretor de Administração Prof. Gray Farias Moita

Diretor de Relações Empresariais Prof. Adilson Lopes de Oliveira

Diretor de Ensino Superior Prof. Eustáquio Pinto de Assis

Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação Prof. Henrique Elias Borges

Diretor da UNED-ARAXÁ Prof. Mário Guimarães Júnior

Chefe da Procuradoria Jurídica Dr. Celso Luiz Santos Júnior

Chefe de Gabinete Sr. Aluísio Rodrigues Coelho