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Projeto de P&D “Panorama e análise comparativa da tarifa de energia elétrica do Brasil com tarifas praticadas em países selecionados, considerando a influência do modelo institucional vigente” 14 de agosto de 2015
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Projeto de P&D “Panorama e análise comparativa da tarifa de energia elétrica do Brasil com tarifas praticadas em países selecionados, considerando a influência do modelo institucional vigente”
14 de agosto de 2015
Agenda
1. Objetivos do P&D
2. Resultados
3. Conculusões
2
Objetivos do P&D
Diversos estudos de comparação internacional de tarifas tem sido publicados, baseados em metodologias e premissas diferentes
Faz-se necessário elaborar uma metodologia apropriada de comparação de tarifas de energia de outros países com as tarifas do Brasil, que contemplem adequadamente questões cambiais, tributárias, regulatórias, sociais, ambientais e de recursos energéticos
Considerações Iniciais
1
2
4
Desenvolver e aplicar uma metodologia robusta e consistente de comparação adequada das tarifas de energia elétrica residenciais e industriais praticadas internacionalmente
Apresentar e entender as principais causas das discrepâncias verificadas
Objetivo do Projeto de P&D
1
2
5
6
Como comparar tarifas de energia no mundo?
Além da matriz energética, os fatores que influenciam as diferenças das tarifas de energia no mundo, e que serão estudados, são:
– A dotação de fatores, principalmente a dotação de recursos naturais e de capital
– O marco institucional e regulatório, necessário para obter a confiança do investidor através da construção de uma boa reputação
– A política tributária
– As políticas sociais e ambientais, geralmente financiadas por meio de subsídios cruzados
– As características do mercado, tais como: padrões de consumo, distribuição geográfica dos consumidores, distância das usinas de geração até os centros de carga, nível de qualidade e de confiabilidade do fornecimento de energia
– A eficiência das empresas
1
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4
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6
Resultados
Tarifas Residenciais
8
Tarifas finais de 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
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IND
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Média
Tarifa Total
As tarifas residenciais brasileiras estão próximas a tarifa média da amostra e superior as tarifas dos BRICS
Tarifas Residenciais
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IND
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Média
Tarifas sem Impostos
Impostos e Encargos
A alíquota média de impostos e encargos nas tarifas residenciais é de 22% no Brasil este percentual é de 32%
Tarifas finais de 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
Tarifas Residenciais (Segregação por Componente)
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Média
Geração
Rede
Impostos e Encargos
Tarifas finais de 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
Nota: Não há desagregação para Argentina, Índia e México
Tarifas Residenciais (Componente Geração)
11
Custos da Geração em 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
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IND
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Média
Componente Geração
Os custos de geração do Brasil são inferiores à média da amostra, porém são superiores aos dos países dos BRICS
Nota: Não há desagregação para Argentina, Índia e México
Tarifas Residenciais (Componente Rede)
12
Custos da Rede em 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
DE
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N
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IND
RU
S
2,0
AR
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5,4
Média
Componente Geração
Os custos da rede brasileira são inferiores à média dos países analisados
Nota: Não há desagregação para Argentina, Índia e México
Tarifas Industriais
13
Tarifas finais de 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
ITA
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Média
Tarifa Total
As tarifas industriais brasileiras são ligeiramente superior a média da amostra
Nota: Ao longo do estudo não foi possível identificar a tarifa industrial da China
Tarifas Industriais
14
Tarifas finais de 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
20,4
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N
11,8
Média
Tarifa sem Imposto
Impostos e Encargos
O Brasil possui a quarta maior incidência de impostos e encargos sobre os clientes industriais (26%)
*Não há informações sobre os impostos não recuperáveis na Rússia e na Coreia do Sul
Tarifas Industriais (Segregação por Componente)
15
Tarifas finais de 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
3,2
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BR
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6,7
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1,9
0,8
UK
11,6
3,5
0,4
CZ
E
6,8
7,1
0,1
CH
L
12,4
1,1
0,0
FR
A
7,4
Média
Geração
Rede
Impostos e Encargos
*Não há informações sobre os impostos não recuperáveis na Rússia e na Coreia do Sul
Tarifas Industriais (Componente Geração)
16
Custos da Geração em 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
ITA
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Média
Tarifa Total
A discrepância observada reflete as diferentes políticas energéticas dos países
Nota: Não há desagregação de custos para África do Sul, Argentina, Coreia, Índia, México, Japão e Brasil
Tarifas Industriais (Componente Rede)
17
Custos da Rede em 2013 em cUSDreal/kWh – Preços de 2013
UK
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Média
Tarifa Total
A variação nos custos da rede espelha a intensidade do uso da rede e o impacto dos custos de operação e manutenção das mesmas.
Nota: Não há desagregação de custos para África do Sul, Argentina, Coreia, Índia, México, Japão e Brasil
Impacto do Câmbio (residencial)
18
Quando utilizada a PPP, as nações mais ricas tendem a ser beneficiadas no ranking comparativo
Ranking Média Real 10 anos Ranking PPP PIB per capita (USD nominal)
IND 3 15 1.499
ZAF 8 11 6.618
CHN 4 6 6.807
COL 13 21 7.826
MEX 6 8 10.307
BRA 14 17 11.208
RUS 2 7 14.611
ARG 1 2 14.760
CHL 19 24 15.732
CZE 16 23 18.861
PRT 24 25 21.029
KOR 9 9 25.977
ESP 23 22 29.118
ITA 25 20 34.619
JPN 22 19 38.492
UK 21 18 39.351
FRA 17 12 41.121
DEU 26 26 45.085
FIN 18 10 47.219
CAN - QBC 5 1 51.911
USA - ILL 7 4 53.143
USA - TEX 10 5 53.143
USA - CAL 11 13 53.143
USA - NY 15 16 53.143
SWE 20 14 58.164
NOR 12 3 100.819
Tarifas Residenciais
19
Tarifas finais de 2014 em cUSDreal/kWh – Preços de 2014
As tarifas residenciais brasileiras se tornam mais caras. Em 2015 a tendência é que fiquem acima de todos os países em desenvolvimento
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,4
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,5
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2
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2
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19
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16
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1
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19
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,1
Média
Tarifa Total
Tarifas Industriais
20
Tarifas finais de 2014 em cUSDreal/kWh – Preços de 2014
As tarifas industriais brasileiras são estão em 2014 acima da média dos países. Em 2015 deve passar a ser a terceira mais cara.
Nota: Ao longo do estudo não foi possível identificar a tarifa industrial da China
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RU
S
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5,6
6,5
10
,1
10
,3
12
,7
12
,9
20
,8
Média
Tarifa Total
Conclusões
Posicionamento da Tarifa Brasileira
22
As tarifas brasileiras em 2013:
Situam-se próximas à média dos países estudados.
São inferiores às dos países europeus (exceto Noruega).
São as mais caras dos BRICS, mesmo sem impostos e encargos.
Entre os países em desenvolvimento só são menores que na República Checa e Chile (residencial e industrial) e na Colômbia (somente industrial).
Tarifa residencial passa da 14ª mais cara para a 17ª mais cara se adotamos a Paridade do Poder de Compra.
Posicionamento da Tarifa Brasileira
23
As tarifas brasileiras em 2014:
Tarifa industrial: de 11ª para 8ª mais cara.
Tarifa residencial: de 13ª para 11ª mais cara.
Tarifas ligeiramente superior a média.
Tendência para as tarifas brasileiras em 2015:
3ª maior tarifa industrial.
6ª maior tarifa residencial.
Conclusões
24
Os principais drivers do nível de tarifas dos países são:
A dotação de recursos de cada país;
As características técnico econômicas de cada sistema (intensidade de uso da rede, densidade do uso da rede, peso dos ativos amortizados no total).
Políticas públicas em relação ao à energia elétrica em cada país:
Uso (ou não) de subsídios fiscais ou de preços administrados para insumos energéticos;
Uso de empresas estatais dentro de uma lógica de serviço público x remuneração de mercado para o capital investido;
Uso (ou não) do setor elétrico para objetivos de política climática.
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