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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROJETO DE REFORMA CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFBA 01 DE SETEMBRO DE 2006

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA

ELÉTRICA

PROJETO DE REFORMA CURRICULAR

DO CURSO DE

ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFBA

01 DE SETEMBRO DE 2006

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SUMÁRIO

1. Justificativa 3

2. Base Legal 13

3. Objetivos 13

4. Perfil do Egresso 15

5. Competências e Habilidades 16

6. Titulação 19

7. Número de Vagas Oferecidas 19

8. Modalidades 20

9. Quadro Curricular 20

10. Elenco de Componentes Curriculares 24

11. Normas de Funcionamento do Curso 30

12. Normas de Adaptação Curricular 36

13. Quadro de Equivalência 38

14. Ementário de Componentes Curriculares Novos 41

15. Considerações Finais 82

Anexo 1 – Legislação Referente ao Curso de Engenharia Elétrica 83

Anexo 2 – Fluxogramas do Currículo Antigo 94

Anexo 3 – Declarações de Departamentos da UFBA 100

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PROJETO DE REFORMA CURRICULAR

DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFBA

1 - Justificativa

Embora a motivação para a Reforma Curricular do Curso de Engenharia Elétrica

remonte à década de 80 e se origine da flagrante antigüidade de nossa estrutura curricular,

problemas mais recentes, e não menos notórios, vêm instigando nossa mente e urgindo por

inovações. Três destes problemas parecem caracterizar globalmente o cenário atual do

currículo de engenharia elétrica e ameaçar o desempenho do curso, seu crescimento e a

consecução de seu propósito primeiro: a formação de material humano sensível às

necessidades do país e de qualidade elevada o bastante para atuar na área da Engenharia

Elétrica em qualquer ponto do planeta. Estes problemas são mencionados a seguir:

(i) O currículo de Engenharia Elétrica vigente não está afinado com o mercado

de trabalho. Atualmente, exige-se do engenheiro eletricista conhecimentos

interdisciplinares e multidisciplinares, versatilidade e capacidade de adaptação às

mudanças. As inovações tecnológicas eclodem numerosa e mirificamente, gerando

padrões de comportamento que evoluem e desvanecem, substituindo-se uns aos

outros. Estes padrões são acompanhados por ondas de desenvolvimento na

indústria e nos serviços, requerendo recursos humanos especializados.

Recentemente, experimentamos no Brasil as ondas e ressacas da automação

industrial, das redes de computadores, da telefonia celular, da geração e consumo

eficientes de energia (mais ou menos nesta ordem), e embora todos estes mercados

tecnológicos tenham se estabelecido de maneira sólida, porque necessários, o

surgimento entusiástico e o crescimento acelerado, foram características apenas

dos primeiros momentos. Conceber um curso direcionado, ainda que

moderadamente, para um destes mercados emergentes, como fazem algumas

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faculdades privadas, é um equívoco inocente. Não é raro também que a posição de

engenheiro eletricista numa empresa ou instituição, demande da parte de seu

ocupante um conhecimento razoável de várias sub-áreas, ou pelo menos

a capacidade de buscar e processar informação de natureza múltipla.

Um profissional com formação genérica sólida e potencial para se adaptar às

mutações do mercado se encaixa no perfil desejável do engenheiro eletricista

contemporâneo. Isto não anula a possibilidade deste profissional investir em uma

ou mais especialidades, desde que seu conhecimento geral seja bem mais profundo

e abrangente do que se verifica hoje e sua visão técnica tenha um alcance

redobrado. Nos moldes em que foi construído o currículo vigente do curso de

Engenharia Elétrica da UFBA, este perfil não é atendido: muito cedo, os

estudantes, em sua maioria, tendem a optar por uma das vertentes Eletrônica ou

Eletrotécnica, para depois se sentirem engessados e impotentes em um mercado de

trabalho flutuante e heterogêneo.

(ii) Nosso curso não tem se mostrado capaz de incentivar os alunos a alimentar

seus ideais e perseverar em seus estudos com entusiasmo e alegria. Ao

completar entre 40 % a 50 % da creditação requerida, vê-se imerso num clima de

desilusão, crise vocacional, torpor universal, desgosto pelo curso e pelo ambiente e

pessoas a ele relacionadas. Impera a falsa crença de que nada do que está

aprendendo será útil algum dia. Uns aos outros, vão se influenciando de modo

negativo, reforçando progressivamente este quadro de desânimo e decepção. Três

tipos anômalos de estudante caracterizam a extremidade do problema: 1) aquele

que deserta contumaz ou definitivamente; 2) aquele que experimenta reprovações

repetidas; 3) aquele que busca precocemente atividades de estágio, desdenhando

do curso e delegando às empresas a competência pela sua formação. A estrutura

curricular tem ao mesmo tempo seu quinhão de responsabilidade e seu potencial

para ajudar a reverter este quadro. Ela contém aspectos que não respondem às

expectativas dos jovens ingressos ao curso, e apenas aqueles com a rara

capacidade de auto-estímulo conseguem manter o moral alto até a conclusão.

Alguns destes aspectos são: a falta de informação inicial sobre a profissão - suas

várias formas de exercício, seus campos de abrangência e sua importância social; a

completa dissociação entre o ciclo básico e o profissional; o retardo no início do

ciclo profissional; o reduzido número de oportunidades para atividades práticas em

laboratório ou em campo.

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(iii) Os engenheiros eletricistas egressos da UFBA hoje não estão suficientemente

preparados para realizar atividades de desenvolvimento tecnológico e

empreendedoras. Em parte devido à sua deficiência na formação profissional, o

engenheiro eletricista em nossa região é extremamente sub-aproveitado em cargos

de prestação de serviço, vendas, administração, supervisão, entre outras. O

verdadeiro sentido da palavra engenharia não vem sendo explorado através da

criação de novos produtos com alta ou média tecnologia agregada, e não porque a

sociedade prescinda deles, mas porque faltam iniciativas de grupos jovens e

audaciosos para desenvolvê-los e lançá-los no mercado. É verdade que, num

campo extremamente fértil para o desenvolvimento científico e tecnológico como

é o da Engenharia Elétrica, é quase impossível apenas com um curso de graduação

(e mesmo de pós-graduação) se seja capaz de formar profissionais completos e

totalmente atualizados. Mas é responsabilidade do curso, além de fornecer o

conhecimento básico, proporcionar os caminhos para a incorporação de outros

conhecimentos, instigar o uso da criatividade e a confiança para a realização,

distribuir ferramentas teóricas e experimentais para que o jovem egresso possa

desenvolver suas habilidades e conscientizá-lo da necessidade de formação

contínua.

O currículo vigente proporciona aos alunos a uma opção dentre duas habilitações:

Eletrotécnica (Sistema de Energia Elétrica) e Eletrônica (Sistemas Eletrônicos). Há um

núcleo comum de 36 componentes curriculares e mais 14 componentes optativos por

habilitação, com uma carga horária total de 4794 horas. A carga horária total em laboratório é

pequena e há um desequilíbrio leve entre as duas habilitações: 340 horas para a habilitação em

Eletrônica e 306 horas para a habilitação Eletrotécnica. Esta proposta de reforma curricular,

propõe um curso de engenharia elétrica com 58 componentes curriculares obrigatórios e 5

componentes optativos, com uma carga horária total de 4420 horas (uma redução de 8% na

carga horária).

A estrutura curricular dos cursos de engenharia elétrica mais atualizados contempla

componentes curriculares em cinco vertentes ou ênfases, que são elas:

i. Sistemas de Energia Elétrica – Sub-área da engenharia elétrica dedicada à

concepção e implementação de sistemas para geração, transmissão,

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distribuição e processamento de grandes volumes de energia elétrica, bem

como a solução de problemas relacionados a essas atividades ;

ii. Sistemas de Comunicações - Sub-área da engenharia elétrica dedicada à

concepção e implementação de sistemas para geração, transmissão, recepção e

processamento de sinais de comunicação, que são em geral de pequenos

volumes energéticos (com exceção da transmissão), bem como a solução de

problemas relacionados a essas atividades;

iii. Sistemas de Controle e Automação - Sub-área da engenharia elétrica

dedicada à concepção e implementação de sistemas que possibilitem o

funcionamento de outros sistemas de forma controlada, obedecendo as

especificações pré-estabelecidas, ou de forma automatizada, sem a necessidade

de supervisão humana continuada, bem como a solução de problemas

relacionados a essas atividades;

iv. Sistemas Eletrônicos - Sub-área da engenharia elétrica dedicada à concepção

e implementação de sistemas e dispositivos eletrônicos para o processamento

de energia elétrica, seja esta em pequeno ou grande volume, bem como a

solução de problemas relacionados a essas atividades;

v. Sistemas Computacionais - Sub-área da engenharia elétrica dedicada à

concepção e implementação de sistemas para computação eletrônica

(hardware) e processamento de informações digitais (software), bem como a

solução de problemas relacionados a essas atividades.

Os cursos de engenharia elétrica mais atualizados são montados tendo como espinha

dorsal, conteúdos comuns julgados obrigatórios para todos os engenheiros eletricistas (além

dos conhecimentos sobre matemática, física, química, desenho, humanidades, meio ambiente,

e engenharia básica), a saber: circuitos elétricos; materiais elétricos; sinais e sistemas;

eletromagnetismo e medição de grandezas físicas. Além disso, possuem conteúdos mínimos

das cinco ênfases mencionadas acima, julgados necessários para a formação sólida

interdisciplinar e multidisciplinar do engenheiro eletricista.

A estrutura curricular atual do curso de engenharia elétrica da UFBA apresenta uma

deficiência no conteúdo dorsal mencionado acima. O conteúdo sobre sinais e sistemas não é

comum às duas habilitações atuais e está fragmentado em várias disciplinas. Adicionalmente,

os conteúdos mínimos das cinco ênfases não estão disponíveis para os alunos nas disciplinas

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de cada habilitação. Merece destaque o fato da habilitação eletrônica ser na realidade uma

combinação nas ênfases de Sistemas de Controle e Automação e de Sistemas de

Comunicações.

É importante aqui contextualizar o currículo vigente na época de sua criação e a atual

proposta. Na época da criação do currículo atual do Curso de Engenharia Elétrica (1979), o

Departamento de Engenharia Elétrica da UFBA, maior avalista do curso, possuía algo em

torno de 3 professores de tempo integral, sendo os demais de tempo parcial, e nenhum

professor com o Título de Doutor, o que restringia em muito a transmissão de conhecimento

novos para o curso de graduação. O conhecimento mundial disseminado na graduação, apesar

de já bastante vasto naquela época, não incluía os desenvolvimentos em micro processadores,

computadores pessoais, processamento eletrônico da energia, uso intensivo de software,

eficiência energética, controle e automação digital embarcada, telefonia celular, etc. A

carência de docentes de tempo integral e especializados conduziu a elaboração de um

currículo com algumas distorções, como por exemplo, a existência de componentes

curriculares obrigatórios que apresentação conteúdo interessantes mas não fundamental para a

formação do engenheiro eletricista (ENG128 – Topografia, ENG 169 – Elementos de

Maquinas e Motores, ENG177- Máquinas Hidráulicas, etc). A atual proposta encontra o DEE-

UFBA com 18 professores de dedicação exclusiva, sendo 16 doutores (sendo um deles de

tempo parcial), com formação nas cinco ênfases mencionadas acima. Encontra a UFBA com

um Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica com Curso de Mestrado com

produção intelectual de mais de 100 artigos em conferências e periódicos nacionais e

internacionais nos últimas 4 anos.

A filosofia e as características principais da nossa Proposta de Currículo do Curso de

Engenharia Elétrica procuram oferecer soluções a estes problemas gritantes e outros

subjacentes. Idéias oriundas de currículos recém-reformados de outras Instituições e das

Diretrizes Curriculares divulgadas pelo Ministério da Educação serviram de inspiração ou

foram absorvidas pela nossa proposta.

Esta proposta de novo currículo para o curso de engenharia elétrica da UFBA se

caracteriza principalmente por:

i. Um fortalecimento da fase fundamental do ciclo profissionalizante;

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ii. Pela abertura do caminho para a graduação de engenheiros eletricistas com

formação generalista;

iii. Pelo aumento da ênfase em atividades de natureza experimental e criativa.

O projeto pedagógico aqui apresentado produz um perfil de Engenheiro Eletricista

compatível com a demanda do mercado de trabalho regional e capaz de atuar de forma

universal. O profissional estará inserido na cadeia produtiva regional ou nacional e apto a se

manter atualizado, contribuindo para o desenvolvimento da tecnologia e o exercício da

técnica.

Os egressos do Curso de Engenharia Elétrica da UFBA terão uma formação uniforme em

85 % de seu conteúdo, podendo se diversificar nos demais 15 % através da livre escolha de

disciplinas optativas de caráter profissional específico e das áreas de atuação abordadas pelas

atividades de estágio e pelo Trabalho Final de Graduação.

O Engenheiro Eletricista formado pela UFBA estará habilitado a desempenhar atividades

relativas ao processamento da energia e também ao processamento da informação, de maneira

generalista. Define-se processamento de energia como o conjunto de atividades relacionadas

com a geração, transmissão, distribuição e conversão de altas concentrações de energia

elétrica, seja em alta ou baixa freqüência. Define-se processamento da informação como o

conjunto de atividades relacionadas com o sensoriamento, medição, transformação,

transmissão e processamento nas formas contínua e discreta de grandezas físicas e variáveis

numéricas, em geral envolvendo baixas concentrações de energia. O processamento da

energia usualmente requer o processamento da informação para ser realizada e vice-versa. Em

consonância com isto, este profissional será capaz de planejar, projetar, executar, administrar,

supervisionar e emitir parecer sobre atividades que envolvam direta ou indiretamente sistemas

e equipamentos de processamento eletro-eletrônico ou processamento de energia e

informação.

Para fazer face à rápida obsolescência das técnicas, o foco principal é formar um

Engenheiro Eletricista com capacidade de realizar o aprendizado autônomo, mais centrado

nos métodos ou habilidades e do que no acúmulo de competências.

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Finalmente, o Engenheiro Eletricista graduado pela UFBA dosará suas decisões e

iniciativas pela consciência da preservação ambiental e pelo ideal da difusão de recursos

tecnológicos através de todas as camadas da sociedade, para a elevação do seu bem estar.

1.1 – Distribuição de Disciplinas

O novo currículo conterá mais disciplinas obrigatórias da fase fundamental do

ciclo profissionalizante. Isto significa que o engenheiro eletricista formado não apenas se

submeterá a um estudo mais aprofundado sobre o conteúdo dorsal do curso (ferramentas para

análise de sistemas e de circuitos elétricos, sobre os conceitos de eletromagnetismo, etc),

como deverá adquirir um conhecimento consistente e equilibrado das cinco ênfases atuais da

engenharia elétrica.

Mais disciplinas optativas disponibilizadas. O estudante deverá integralizar um

mínimo de 340 horas em disciplinas optativas (5 em média), que poderão ser escolhidas com

plena liberdade, o que lhes permitirá traçar seu próprio perfil de engenheiro eletricista em uma

das cinco ênfases atuais da engenharia elétrica, ou reforçar a generalidade.

Algumas Disciplinas do ciclo profissionalizante serão antecipadas na grade

curricular . O objetivo desta medida é duplo: estreitar os ciclos básico e profissionalizante,

possibilitando um contato mais cedo do estudante com os conhecimentos específicos de sua

opção vocacional e, conseqüentemente, aguçando sua curiosidade sobre a profissão e

proporcionando maior estímulo para a continuação do curso; aumentar o tempo de maturação

de conceitos fundamentais de maior complexidade para que sejam assimiladas com maior

eficácias.

Uma disciplina poderá ser co-requisito de outra, o que significa que a primeira

poderá ser cursada antes ou simultaneamente, mas nunca depois. Isto implica também

que, se o aluno posteriormente à matrícula solicitar trancamento de uma disciplina que é co-

requisito de outra, ambas as disciplinas devem ser trancadas, caso a solicitação seja atendida

pelo colegiado do curso. Ao contrário do que parece, os co-requisitos surgem para flexibilizar

o fluxograma, pois eles deverão substituir antigos pré-requisitos, permitindo antecipar

disciplinas na grade. Isto é possível porque a dependência de uma disciplina em relação a

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outra muitas vezes só ocorre em virtude de um assunto específico que pode ser ministrado no

início do co-requisito. Outra vantagem do co-requisito é aproximar cronologicamente temas

relacionados, por exemplo: uma certa técnica de análise e uma de suas aplicações, tratadas

cada qual numa disciplina distinta. Pré-requisitos continuarão existindo, pois há casos em que

a dependência é muito mais global.

1.2 – Adoção de Laboratórios Integrados

Já admitidos pelos currículos renovados de muitas instituições prestigiadas ao redor do

planeta, os laboratórios integrados reúnem uma série de benefícios para a formação dos

estudantes e para correção de vícios do currículo vigente.

Os laboratórios integrados (L.I.’s) são Atividades de duas ou quatro horas semanais,

constituídas inteiramente de aulas práticas na área de Engenharia Elétrica, que deverão

ocorrer em praticamente todos os semestres, exceto o primeiro, por falta de subsídios teóricos,

e os dois últimos, quando serão substituídos pelo Trabalho Final de Graduação e pelo Estágio

Curricular, com as seguintes características:

a) Os L.I.’s não estarão vinculados a uma disciplina específica, mas deverão

proporcionar complementação prática das disciplinas cursadas no mesmo semestre

ou em semestres anteriores;

b) Os L.I.’s nunca serão pré-requisitos de disciplinas teóricas, mas apenas de outros

L.I.’s.

c) Os L.I.’s deverão englobar atividades de laboratório (montagem de projetos, coleta

de dados, utilização de instrumentos) e a exploração de recursos computacionais

(ferramentas matemáticas e de simulação, entre outras);

d) Os L.I.’s terão programas cuidadosamente formulados como qualquer outra

disciplina;

e) Os L.I.’s terão o seu conjunto de atividades propostos para atender às necessidades

das disciplinas teóricas que serão cursadas pelos alunos que serão ministrados no

mesmo semestre do fluxograma. O CCEE criará periodicamente comissões para

avaliar ou reavaliar as atividades dos LI´s.

f) O L.I. de um mesmo semestre poderá ser ministrado em diferentes espaços físicos,

conforme as atividades previstas;

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g) As atividades programadas permitirão a associação de conhecimentos de

disciplinas diferentes num mesmo experimento;

Do exposto previamente, depreende-se o formidável papel dos laboratórios integrados,

não apenas aumentando o volume das atividades experimentais, que atingirá um total de

576 horas, incluído as horas nos laboratórios de física e química, possibilitando contato

contínuo do estudante com as mesmas. Outro aspecto de fundamental importância é a sua

interdisciplinaridade, que vai ajudar o estudante a vencer aquele que talvez seja o maior

desafio intelectual do curso: a interação de conceitos abordados teoricamente em

disciplinas separadas, porém com viva correlação entre si. Tais manobras permitirão

aprendizado e processo de amadurecimento dos futuros engenheiros eletricistas.

1.3 – Introdução de Componentes Curriculares Novos ou Modificados

As modificações nas disciplinas visam atualização dos conteúdos programáticos,

organização mais harmoniosa e didática dos temas abordados e a formatação em estilo capaz

de despertar maior interesse dos alunos. Outra característica essencial é o cuidado com a não

repetição de conteúdos programáticos, para um aproveitamento mais racional da carga horária

total do curso.

No que se refere à maior parte das disciplinas de caráter básico ou geral para

engenharia, oferecidas pelos Institutos de Física, Química, Matemática e Ciências da

Computação e pelas Escolas de Arquitetura, Politécnica, Economia, Direito e Administração

foram efetuadas alterações, frutos de um consenso dos Colegiados de todos os cursos de

Engenharia entre si e entre estes e os Departamentos de origem das disciplinas. De um modo

geral, procurou-se manter os mesmos conteúdos programáticos, com poucos acréscimos e

poucos cortes, concentrando-os numa carga horária menor. Isto será possível através da

eliminação de redundâncias, da reformulação da abordagem (redução do número de

exercícios resolvidos em sala de aula e do detalhamento em demonstrações, por exemplo) e de

uma organização mais otimizada dos programas. Algumas disciplinas novas foram

solicitadas, seja para corrigir deficiências no curso e para atender as novas diretrizes

curriculares, como Termodinâmica, Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico.

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No caso específico da oferta do Departamento de Engenharia Elétrica para curso de

engenharia elétrica, foram acrescentadas várias disciplinas optativas e obrigatórias. As novas

disciplinas objetivam atender à necessidades de conteúdo dorsal do curso e aos conteúdos

mínimos e específicos das cinco ênfases atuais da engenharia elétrica. É importante destacar

as disciplinas laboratórios integrados, a disciplina ENG439 - Introdução à Engenharia

Elétrica, e a atividade ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia

Elétrica. ENG439 - Introdução à Engenharia Elétrica, a ser cursada no primeiro semestre, já

existe como componente curricular obrigatório desde 2004, e consiste duma apresentação da

profissão e uma amostra das habilidades que serão requeridas do profissional, devendo reunir

atividades como seminários, palestras, visitas a empresas e execução de pequenos projetos. É

uma disciplina de caráter informativo, lúdico e estimulante. ENGC56 - Trabalho Final de

Graduação em Engenharia Elétrica deve ser realizada pelos alunos em fase de conclusão,

portanto com formação teórica, prática e maturidade suficientemente para demonstrar a

capacidade de exercício da engenharia elétrica. Esta atividade substituirá a disciplina ENG440

– Projeto Final, criados para alunos ingressos a partir de 2004, e que em discussões

posteriores verificou-se que a mesma apresenta uma estrutura inadequada.

Quanto às novas disciplinas optativas, seu objetivo é contextualizar o curso em uma

realidade tecnológica mais atual e proporcionar ao aluno a opção de especialização em uma

das cinco ênfases atuais da engenharia elétrica. Um aspecto que não pode ser ignorado num

currículo é sua mutabilidade e adaptabilidade. Esta proposta de currículo comportará

facilmente outros acréscimos na forma de disciplinas optativas, inclusive com a introdução de

ênfases alternativas, além das quatros que estão sendo propostas no momento, em futuro

muito próximo.

Atividades de pesquisa e extensão na área de Engenharia Elétrica, realizadas pelos

alunos, desde que devidamente avaliado seu aproveitamento por um professor orientador,

poderão substituir disciplinas optativas, a critério do Colegiado do Curso de Engenharia

Elétrica.

Todas as disciplinas oferecidas ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Elétrica serão consideradas disciplinas optativas no Curso de Engenharia Elétrica

(graduação).

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À exceção das atividades ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia

Elétrica e de ENGC57 - Estágio em Engenharia Elétrica, e disciplinas optativas oriundas de

aproveitamento de estudo, todas as disciplinas do curso, novas ou não, terão sua carga horária

adaptada para 2, 4 ou 6 horas semanais, não devendo, de preferência, exceder o limite de 2

horas diárias, por razões pedagógicas.

2 – Base Legal

O curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal da Bahia foi criado em 27 de

maio de 1941 através do Decreto 7.221. O ato de reconhecimento ocorreu através do Decreto

15.720 de 31 de maio de 1944.

As Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Engenharia, bacharelado, foi

estabelecido a partir do processo número 23001-000344/2001-01 do Conselho Nacional de

Educação, cujo parecer foi aprovado em 12 de dezembro de 2001. Uma Resolução do

Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior de 11 de março de 2002,

publicada no Diário Oficial da União, Brasília, em 9 de abril de 2002, e apresentada no Anexo

1, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, que

nortearam a elaboração deste Projeto de Reforma Curricular.

3 – Objetivos

Os objetivos do Novo Currículo de Engenharia Elétrica são:

(i) Proporcionar uma formação genérica sólida na área de Engenharia Elétrica;

(ii) Enfatizar o conhecimento multidisciplinar;

(iii) Criar mecanismos de atualização progressiva dos conteúdos, uma vez que as

inovações tecnológicas ocorrem em ritmo acelerado e ininterrupto nesta profissão;

(iv) Intensificar as atividades de laboratório e de aplicação da Engenharia Elétrica;

(v) Motivar o estudante, despertar seu interesse pelo exercício da profissão;

(vi) Ensinar a aprender, despertar o espírito de criação independente e de iniciativa.

(vii) Gerar profissionais com o perfil descrito na seção 4 e com as competências e

habilidades comentadas na seção 5.

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De acordo com o artigo 3º da Resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1), um curso de

graduação em engenharia tem como objetivo formar um profissional com as seguintes

características gerais:

(i) Formação generalista;

(ii) Visão ética, humanista, crítica e reflexiva;

(iii) Capacidade de absorver e desenvolver novas tecnologias;

(iv) Percepção crítica e criativa na identificação e resolução de problemas;

(v) Habilidade para propor soluções de engenharia considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais;

(vi) Capacidade de atender às demandas da sociedade e da instituição e de atender às

necessidades de desenvolvimento da região.

O engenheiro eletricista a ser formado pela UFBA deverá ser capaz de atuar de maneira

generalista e multidisciplinar, conforme o perfil profissional desejado especificado na seção

anterior, com competência nas áreas de (podendo outras áreas ser acrescida no futuro sem

alteração do núcleo obrigatório):

(i) Sistemas de Energia Elétrica;

(ii) Sistemas de Automação e Controle;

(iii) Sistemas de Comunicações.

(iv) Sistemas Eletrônicos

Por outro lado, o egresso deve possuir competências específicas, em consonância com

seus interesses próprios e características individuais, de maneira a permitir que as vocações

individuais introduzam um certo grau de diversidade de conteúdo na sua formação.

As competências e habilidades específicas e desejadas para os egressos do Curso de

Engenharia Elétrica da UFBA compreende um ou mais dos seguintes itens:

(i) Ser capaz de estudar, projetar e implementar e dar manutenção às condições

requeridas para o funcionamento das instalações de geração, transmissão e

distribuição de energia elétrica, das instalações de máquinas e aparelhos elétricos

de uso industrial, comercial e residencial;

(ii) Ser capaz de estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações e

equipamentos de sistemas de telecomunicações (como sistemas telefônicas,

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sistemas de comunicação via rádio, sistemas televisivos, radares, sistemas de

comunicação via satélite, etc), de sistemas computacionais eletrônicos (hardware e

software), e de sistemas eletrônicos industriais, comerciais e domésticos;

(iii) Ser capaz de projetar, preparar desenhos, e especificar métodos e materiais que

devem ser empregados na construção e fabricação de componentes e equipamentos

eletro-eletrônicos;

(iv) Ser capaz de supervisionar os aspectos técnicos dos procedimentos de fabricação,

instalação, conservação e manutenção de componentes, equipamentos e aparelhos

eletro-eletrônicos;

(v) Ser capaz de supervisionar a execução de trabalhos técnicos, dentro de suas

atribuições profissionais para comprovar se estes correspondem às especificações e

normais de segurança;

(vi) Ser capaz, dentro de suas atribuições profissionais, de calcular o custo de mão-de-

obra e dos materiais, como também de outros custos de fabricação, instalação,

funcionamento, conservação, manutenção e reparação;

(vii) Ser capaz de estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações de

controle de processos e de automação, em unidade industriais, prediais, bem como

em máquinas e equipamentos de uso individual ou coletivo;

(viii) Ser capaz de atuar como pesquisador ou como professor universitário.

4 – Perfil do Egresso

O Engenheiro Eletricista é o profissional capaz de exercer uma ou mais das seguintes

funções: estudar, projetar implementar e dar manutenção às condições requeridas para o

funcionamento das instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, das

instalações de máquinas e aparelhos elétricos de uso industrial, comercial e residencial;

estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações e equipamentos de sistemas de

telecomunicações (como sistemas telefônicas, sistemas de comunicação via rádio, sistemas

televisivos, radares, sistemas de comunicação via satélite, etc), de sistemas computacionais

eletrônicos (hardware e software), e de sistemas eletrônicos industriais, comerciais e

domésticos; projetar, preparar desenhos, e especificar métodos e materiais que devem ser

empregados na construção e fabricação de componentes e equipamentos eletro-eletrônicos;

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capaz de estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações de controle de

processos e de automação, em unidade industriais, prediais, bem como em máquinas e

equipamentos de uso individual ou coletivo; supervisionar os aspectos técnicos dos

procedimentos de fabricação, instalação, conservação e manutenção de componentes,

equipamentos e aparelhos eletro-eletrônicos; supervisionar a execução de trabalhos técnicos,

dentro de suas atribuições profissionais para comprovar se correspondem às especificações e

normais de segurança; dentro de suas atribuições profissionais, de calcular o custo de mão-de-

obra e dos materiais, como também de outros custos de fabricação, instalação, funcionamento,

conservação, manutenção e reparação; atuar como pesquisador ou como professor

universitário.

5 – Competências e Habilidades

A seguir são comentados os itens de competências e habilidades desejadas para os

egressos do Curso de Engenharia Elétrica da UFBA, em conformidade com o artigo 4º da

resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1), proverá para o exercício da profissão:

a. Aplicação de conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e

instrumentais à engenharia. Este curso proporcionará uma sólida formação

em ciências físicas, um bom domínio das linguagens da matemática e da

computação numérica e uma acentuada intimidade com recursos instrumentais,

permitindo que o profissional, dotado destas habilidades e princípios

fundamentais, possa se adaptar facilmente às novas tecnologias.

b. Capacidade para projetar e conduzir experimentos e interpretar

resultados. Com o domínio de métodos matemáticos e científicos e forte

treinamento em laboratório, pressupõe-se que o engenheiro possa desenvolver

os aparatos necessários para estudar fenômenos experimentais, escolher

adequadamente os estímulos que serão aplicados ao sistema físico sob análise

e coletar os dados resultantes de maneira sistemática, precisa e automatizada.

Além disso, deve ser capaz de propor modelos para interpretar os resultados

obtidos à luz de fundamentos científicos dentro do escopo e visão de

engenharia.

c. Competência para conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e

processos. Um processo de produção industrial, seja ele de energia ou de

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transformação de matéria, é constituído por um conjunto de sistemas numa

cadeia de causa e efeito de múltiplas dimensões. Cada sistema do processo de

produção é constituído de máquinas, equipamentos e programas de

computador. Cada máquina ou equipamento, dependendo do seu nível de

complexidade, pode ser considerado um sistema com seus próprios

subsistemas de processamento local de energia e informação. De acordo com o

parecer nº CNE/CES 1362/2001 (Anexo 1), o conjunto de competências e

habilidades deve estar centrado em atividades de síntese de sistemas e

transdisciplinaridade. O profissional formado pela UFBA estará apto a

sintetizar produtos e processos considerando a integração de diversas áreas do

conhecimento.

d. Planejamento, supervisão, elaboração e coordenação de projetos e serviços

de engenharia. A formação do profissional permitirá que o mesmo atue sob

uma perspectiva de engenheiro com viés técnico, na qual normas técnicas

devem ser consultadas com freqüência. Todavia, esta atuação técnica deve

estar integrada a aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais. A capacidade de gestão financeira, comercial e de recursos humanos

é uma característica importante no engenheiro e deve estar integrada com

a capacidade técnica específica da engenharia elétrica.

e. Identificação, formulação e resolução de problemas de engenharia.

Compreender apenas não é suficiente. É necessário que o engenheiro eletricista

encontre a causa de problemas e seja capaz de resolver por conta própria ou

identificar no mercado a disponibilidade de soluções. Deverá ser capaz de

decidir, do ponto de vista estratégico, se deverá fazer ou comprar uma solução.

f. Desenvolvimento ou utilização de novas ferramentas e técnicas. Em muitas

situações não há disponibilidade de ferramentas para serem adquiridas no

momento de identificar, formular e resolver problemas de engenharia elétrica.

Nestes casos, novas técnicas e ferramentas devem ser desenvolvidas. Muitas

vezes há necessidade de substituir importações ou de realizar adaptações em

ferramentas ou equipamentos para a realidade regional ou nacional. Quando

o profissional atua como produtor, cuja função básica é desenvolver novas

ferramentas, ter a capacidade de pesquisa e desenvolvimento é fundamental.

Dessa forma, é importante que durante o curso haja uma forte integração do

estudante de graduação com a pós-graduação, em particular através de

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atividades mais voltadas para aplicações tecnológicas. Portanto, o processo de

formação deve capacitar o estudante a se desenvolver em termos da aquisição

de novas habilidades, em contraposição ao processo de transmitir informação.

g. Avaliação crítica e supervisão da operação e da manutenção de sistemas.

Serão desenvolvidas habilidades manuais de montagem e desmontagem de

sistemas eletrônicos, elétricos e eletromecânicos, de maneira a compreender a

interação humana com métodos seqüenciais. Há vários aspectos

metodológicos neste processo que não podem ser inferidos facilmente através

da razão pura e do conhecimento teórico. Este conjunto de habilidades manuais

deve também servir de suporte para as atividades laboratoriais durante o curso

de graduação.

h. Comunicação eficiente nas formas escrita, oral e gráfica. Todas as

habilidades e competências da engenharia só podem ser exercidas através da

documentação adequada, seja do projeto, do manual de manutenção, do plano

de negócios, do relatório técnico, da escrita de norma técnica, do trabalho de

final de curso, da monografia, da dissertação, da tese ou de um artigo técnico.

A transmissão oral das idéias, de forma clara e precisa, deve ser uma

habilidade do egresso, estimulada desde o primeiro dias de estudante de

graduação.

i. Atuação em equipes multidisciplinares. O egresso será capaz de interagir

com profissionais de outras áreas do conhecimento. Esta habilidade poderá ser

desenvolvida no estudante através de atividades conjuntas que envolvam

o Departamento de Engenharia Elétrica com outros Departamentos da Escola

Politécnica ou de outras Unidades da UFBA.

j. Compreensão e aplicação da ética e responsabilidade profissionais. Ao

concluir o curso, o egresso deverá possuir compreensão detalhada da atuação

do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). Deve

compreender precisamente as responsabilidades do engenheiro e a legislação

correlata. Deve ter participado ativamente ou como observador de atividades

técnicas, administrativas e políticas do CREA. Deve ter acesso a um conjunto

mínimo e representativo de normas técnicas da engenharia elétrica que

configurem uma formação generalista.

k. Avaliação do impacto das atividades da engenharia no contexto social e

ambiental. O consumo da energia, a exploração dos recursos ambientais para

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produzi-la, a utilização de avanços tecnológicos para difusão da informação e

agilização de seu processamento devem passar por estudos minuciosos sobre

as conseqüências sociais e ambientais. Este curso proporcionará os subsídios

para realização destes estudos, norteados pelo bom senso e pela consciência

humanitária.

l. Avaliação da viabilidade econômica de projetos de engenharia. O curso

instruirá o profissional com: conceitos básicos de economia; com a visão

racional, abrangente e integradora de um projetista; e com ferramentas

computacionais essenciais. Estas habilidades em conjunto permitirão análises

do ponto de vista econômico de produtos e soluções.

m. Postura de permanente busca pela atualização profissional. Durante todo

o curso o estudante será encorajado a buscar a informação sobre inovações

tecnológicas na Engenharia Elétrica e áreas afins e realizar a interação deste

conhecimento novo ao conhecimento fundamental e clássico que persiste ao

longo dos anos. Espera-se que, assim educado, o profissional preserve este

hábito salutar para sua carreira e a vida dos que dela se beneficiam.

6 – Titulação

O egresso receberá a titulação específica de Engenheiro Eletricista.

7 – Número de Vagas Oferecidas

Serão mantidas as atuais 80 vagas oferecidas para alunos aprovados pelo exame

Vestibular da UFBA, sendo 40 vagas para o primeiro semestre de cada ano letivo e 40 para o

segundo semestre. A proposta de Novo Currículo aqui apresentada inclui mais disciplinas

com atividades em laboratório, mais disciplinas optativas, e a atividade Trabalho Final de

Graduação como obrigatória. Sendo assim, sua implementação demandará um esforço

adicional do corpo docente do Departamento de Engenharia Elétrica e, por isto, não convém

um aumento de vagas num primeiro momento. A Comissão de Reconstrução Curricular e o

Departamento de Engenharia Elétrica julgaram viável a implementação do Novo Currículo

para o quadro de alunos atual.

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8 – Modalidades

O Engenheiro Eletricista egresso da UFBA poderá optar por uma formação genérica

ou poderá se especializar em uma ou mais das seguintes ênfases: Sistemas Automação e

Controle, Sistemas de Energia Elétrica, Sistemas de Comunicações e Sistemas

Eletrônicos. As ênfases aqui mencionadas serão registradas no verso do Diploma de

Engenheiro Eletricista.

9 – Quadro Curricular

O Quadro Curricular proposto totaliza 4420 horas e é apresentado na Tabela 1. Neste

Quadro, procurou-se distribuir, em média, 28 horas semanais para cada semestre do primeiro

até o sétimo. Nos três últimos semestres há uma redução no número de componentes

curriculares para que o estudante possa melhor se dedicar as atividades de Trabalho Final de

Graduação em Engenharia Elétrica (136 horas) e Estágio em Engenharia Elétrica (204 horas).

Note-se que a atividade ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia Elétrica é

anual e pertence ao CCEE, ou seja, a inscrição na mesma é efetuada no nono semestre, mas

sua conclusão acontece no décimo. A carga horária da atividade é distribuída uniformemente

entre os dois semestres.

As disciplinas ARQ011- Desenho técnico I, QUI029 – Química Geral, FIS121 - Física

Geral e Experimental I – E, FIS122- Física Geral e Experimental II – E, FIS123 - Física Geral

e Experimental III - E, FIS123 - Física Geral e Experimental III – E, FIS124 - Física Geral e

Experimental IV – E, MATA01- Geometria Analítica, MAT045 – Processamento de Dados,

MAT174 – Cálculo Numérico, MAT236 – Métodos Estatísticos, ECO151 - Economia,

DIR175 – Legislação Social, ADM012 – Administração, ENG295 - Higiene e Segurança no

Trabalho e ENG370 – Fenômenos dos Transportes são disciplinas já existentes e

componentes curriculares obrigatórios do anterior currículo do curso de engenharia elétrica da

UFBA.

As cargas horárias semestrais se referem a semestres de 17 semanas. De acordo com as

Diretrizes Curriculares da Resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1) os componentes

curriculares exibidos no Quadro Curricular podem ser agrupados em três núcleos:

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(i) Núcleo de Conteúdos Básicos, que perfazem aproximadamente 33 % da carga horária

mínima total do curso. Os Componentes Curriculares relacionados a seguir, à direita,

cobrem os tópicos listados à esquerda:

Metodologia Científica e Tecnológica ENGC29- Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico

Comunicação e Expressão ENGC29- Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico

Informática MAT045 - Processamento de Dados

Matemática MATA01- Geometria Analítica, MATA09 - Espaços

Vetoriais, MATA02 - Cálculo A, MATA10 - Cálculo B,

MATA11 - Cálculo C e MATA12 - Cálculo E

Física FIS 121 - Física Geral e Experimental I, FIS 122 - Física

Geral e Experimental II, FIS 123 - Física Geral e

Experimental III e FIS 124 - Física Geral e Experimental IV

Fenômenos de Transportes ENG370 - Fenômeno de Transportes

Mecânica dos Sólidos ENGC30 - Mecânica dos Sólidos

Eletricidade Aplicada FIS123 - Física Geral e Experimental III

Administração ADM012 - Administração

Economia ECO151 - Economia

Ciências do Ambiente ENG269 - Ciências do Ambiente

Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania DIR175 - Legislação Social.

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(ii) Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, que constituem aproximadamente 16 % da

carga horária mínima a ser integralizada. O conjunto coerente de tópicos abordados é

apresentado a seguir, à esquerda, e os correspondentes Componentes Curriculares, à

direita:

Circuitos Elétricos ENGC32- Análise de Circuitos I e ENGC25 - Análise

de Circuitos II

Circuitos Lógicos ENGC26 - Sistemas Lógicos

Conversão de Energia ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica

I

Eletromagnetismo ENG34 - Eletromagnetismo Aplicado

Matemática Discreta ENGC24 - Sinais e Sistemas I e ENGC33 - Sinais e

Sistemas II

Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas

Dinâmicos

Telecomunicações ENGC27 - Sistemas de Comunicações I

(iii) Núcleo de Conteúdos Específicos completam o restante da carga horária total.

É importante salientar que as disciplinas de Laboratório Integrado, a parcela

laboratorial das disciplinas do núcleo de Física, e as atividades Trabalho Final de Graduação

em Engenharia Elétrica e Estágio Curricular em Engenharia Elétrica, constituem juntos a

contribuição prática do curso e totalizam aproximadamente 19 % da carga horária mínima.

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Tabela 1: Quadro Curricular

Semestre 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º ARQ011 Desenho

Técnico I 4/68

Espaços Vetoriais

4/68

Cálculo C 6/102

Dispositivos Eletrônicos

4/68

Eletromagnetismo Aplicado 4/68

Dispositivos de Conversão I

4/68

Sistemas de Controle I

4/68

MATA01 Geometria Analítica

4/68

Cáculo B 6/102

Análise de Circuitos I 4/68

Análise de Circuitos II

4/68

MAT236 Mét. Estatísticos

4/68

Modelagem e Análise de Sist.

Dinâmicos 4/68

Dispositivos de Conversão II

4/68

ADM012 Administração

4/68

Estágio Curricular

12/204

Optativa 3 4/68

Cálculo A 6/102

FIS122 Física Geral e Exp. II

6/102

FIS123 Física Geral e Exp.

III 6/102

FIS124 Física Geral e Exp. IV

6/102

Sistemas Microprocessados

4/68

Sistemas de Potência I 4/68

ENG269 Ciên. do Ambiente

4/68 Optativa 1 4/68

Trabalho Final de Graduação

4/68

Trabalho Final de Graduação

4/68

FIS121 Física Geral e Exp. I

6/102

Sistemas Lógicos

2/34

Laboratório Integrado II

2/34

Laboratório Integrado III

4/68

MAT174 Cálculo Numérico 4/68

Sistemas de Comunicações I

4/68

Medição de Grandezas

Físicas 4/68

Geração de Energia Elétrica

4/68

DIR175 Leg. Social 4/68

Optativa 4 4/68

ENG439 Intr. a Eng. Elétrica

2/34

Laboratório Integrado I

2/34

Cálculo E 6/102

Sinais e Sistemas I 4/68

Eletrônica Analógica 4/68

Laboratório Integrado V

4/68

Laboratório Integrado VI

4/68

Instalações e Equipamentos Elétricos I 4/68

Optativa 2 4/68 Optativa 5 4/68

QUI029 Química Geral

4/68

MAT045 Prog. Científica

4/68

Mecânica dos Sólidos

4/68

Eletrônica Digital 2/34

Laboratório Integrado IV

4/68

Síntese de Circuitos 2/34

Transmissão e Distribuição

4/68

Laboratório Integrado VII

2/34

ECO151 Economia 4/68

Disciplinas nome

carga horária semanal/carga

horária semestral

Metodologia e Exp. do Con.

Científico 4/68

Tecnologia dos Materiais

2/34

ENG370 Fen. de Transportes

4/68

Sinais e Sistemas II 4/68

Termodinâmica 4/68

ENG295 Hig. e Segurança 4/68

Eletrônica de Potência 4/68

Carga horária total de obrigatórias

26/442 28/476 30/510 28/476 28/476 26/442 28/476 18/306 8/136 4/204

Carga horária total de optativas

0/0 0/0 0/0 0/0 0/0 0/0 0/0 4/68 4/68 12/136

Carga horária total

26/442 28/476 30/510 28/476 28/476 26/442 28/476 22/374 28/476 16/272

Carga horária de disciplinas obrigatórias: 3740 h Carga horária mínima de disciplinas optativas: 340 h Carga horária de estágio curricular: 204 h Carga horária de Trabalho Final de Graduação: 136 h Carga horária total: 4420 h

Núcleo de conhecimentos básicos Núcleo de conhecimentos profissionalizantes

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10 – Elenco de Componentes Curriculares

Componentes Curriculares Obrigatórios

Núcleo de Conhecimentos Básicos Código / Nome C.H. Mód

ulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento

MATA01 - Geometria analítica 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Matemática MATA02- Cálculo A 102 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Matemática MATA09 - Espaços Vetoriais 68 40 Disciplina MATA01 Inexistentes Matemática MATA10 - Cáculo B 102 40 Disciplina MATA01,

MATA02 Inexistentes Matemática

MATA11 - Cálculo C 102 40 Disciplina MATA09, MATA10

Inexistentes Matemática

MAT045 - Processamento de Dados 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Ciências da computaão FIS.121 - Física Geral e Experimental I 102 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Geofísica Nuclear FIS122 - Física Geral e Experimental II 102 40 Disciplina FIS121 Inexistentes Física Geral FIS123 - Física Geral e Experimental III 102 40 Disciplina FIS122, MATA10 Inexistentes Física do Estado Sólido FIS124 - Física Geral e Experimental IV 102 40 Disciplina FIS123 Inexistentes Física do Estado Sólido ENGC30 - Mecânica dos Sólidos 68 40 Disciplina FIS121, MATA10 Inexistentes Construções e Estruturas ENG370 -Fenômenos dos Transportes 68 40 Disciplina FIS123, MATA11 Inexistentes Engenharia Química ENGC29 - Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico

68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica

ENG269 - Ciências do Ambiente 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Ambiental ADM012 - Administração 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Estudos Organizacionais DIR175 - Legislação Social 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Direito Privado ECO151 - Economia 68 40 Disciplina MAT 263 Inexistentes Ciências Econômicas

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Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes Código / Nome C.H. Módulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento

ENGC32 - Análise de Circuitos I 68 40 Disciplina MATA09, MATA10

FIS123, MATA11 Engenharia Elétrica

ENGC25 - Análise de Circuitos II 68 40 Disciplina ENGC32, FIS123, MATA11

Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC24 - Sinais e Sistemas I 68 40 Disciplina MATA11, ENGC32

ENGC25 Engenharia Elétrica

ENGC33 - Sinais e Sistemas II 68 40 Disciplina ENGC24 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC26 - Sistemas Lógicos 34 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado 68 40 Disciplina MATA12, FIS124 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC27 - Sistemas de Comunicações I 68 40 Disciplina ENGC25, ENGC24,

ENGC41, MAT263 Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos

68 40 Disciplina ENGC33 Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica I

68 40 Disciplina ENGC25,FIS124 Inexistentes Engenharia Elétrica

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Núcleo de Conhecimentos Específicos Código / Nome C.H. Módulo Função Pré-requisitos Co-requisitos Departamento

MATA12 - Cálculo E 68 40 Disciplina MATA09, MATA10 MATA11 Matemática MAT174 - Cálculo Numérico 68 40 Disciplina MATA11, MAT045 Inexistentes Ciências da Computação MAT263 - Métodos Estatísticos 68 40 Disciplina MATA10 Inexistentes Estatística ENGC31/ Termodinâmica 68 40 Disciplina FIS122, MATA11 Inexistentes Engenharia Química ENG.295 - Higiene e Segurança do Trabalho 68 40 Disciplina QUI029, FIS122 Inexistentes Engenharia Ambiental ENG 439 - Introdução à Engenharia Elétrica 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC28 - Laboratório Integrado I 34 40 Atividade Inexistentes ENGC26 Engenharia Elétrica ENGC37 - Laboratório Integrado II 34 10 Atividade ENGC28 ENGA47, ENGC32 Engenharia Elétrica ENGC38 - Laboratório Integrado III 68 10 Atividade ENGC37 ENGC41, ENGC25,

ENGC24, ENGC40 Engenharia Elétrica

ENGC39 - Laboratório Integrado IV 68 10 Atividade ENGC38 ENGC33, ENGC34, ENGC50, ENGC51

Engenharia Elétrica

ENGC40 - Eletrônica Digital 34 40 Disciplina ENGC26, MAT045 ENGC41 Engenharia Elétrica

ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos 68 40 Disciplina ENGA47, ENGC32

Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II

8 40 Disciplina ENGC36, ENGC35 ENGC31

Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC42 - Sistemas de Controle I 68 40 Disciplina ENGC35 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC44 - Sistemas de Potência I 68 40 Disciplina ENGC25 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I 68 40 Disciplina ENGC34,

ENGC44,ENGC43 Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC46 - Síntese de Circuitos 34 40 Disciplina ENGC25, ENGC24 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

68 40 Disciplina ENGC44, ENGC34, ENGC36

ENGC43 Engenharia Elétrica

ENGC48 - Eletrônica de Potência 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC43 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC34,

ENGC25,ENGC33 Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC50 - Sistemas Microprocessados 68 40 Disciplina ENGC40 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC51 - Eletrônica Analógica 68 40 Disciplina ENGC41,

ENGC24, ENGC25 Inexistentes Engenharia Elétrica

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Núcleo de Conhecimentos Específicos (Continuação) Código / Nome C.H. Módulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento

ENGC52 - Geração de Energia Elétrica 68 40 Disciplina ENGC44, ENGC43 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC53 - Laboratório Integrado V 68 10 Atividade ENGC39 ENGC36, ENGC46,

ENGC35, ENGC44, ENGC27

Engenharia Elétrica

ENGC54 - Laboratório Integrado VI 68 10 Atividade ENGC53 ENGC43, ENGC42, ENGC47, ENGC49

Engenharia Elétrica

ENGC55 - Laboratório Integrado VII 34 10 Atividade ENGC54 ENGC52, ENGC45, ENGC48

Engenharia Elétrica

ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia Elétrica (**)

136 1 Atividade ENGC27, ENGC42, ENGC45, ENGC47, ENGC48, ENGC50, ENGC52, MAT174

Inexistentes

Colegiado de Engenharia Elétrica

ENGC57 - Estágio em Engenharia Elétrica 204 4 Atividade ENGC27, ENGC34, ENGC42, ENGC43, ENGC47, ENGC50

ENGC48, ENGC52, ENGC45

Engenharia Elétrica

ARQ011 - Desenho Técnico 68 10 Disciplina Inexistentes Inexistentes Geometrias da Representação

QUI029 - Química Geral 68 20 Disciplina Inexistentes Inexistentes Química Inorgânica ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para Engenharia Elétrica

34 40 Disciplina QUI029 FIS123 Engenharia Elétrica

(**) Componente curricular anual

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Componentes Curriculares Optativos

Código / Nome C.H. Módulo

Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos

Departamento

ENGC58 - Eletrônica para Comunicações 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC46, ENGC34, ENGC42

Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC60 – Circuitos e Dispositivos de Microondas 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC46,ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC59 - Instrumentação Eletrônica 68 40 Disciplina ENGC50, ENGC51, ENGC46 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC61 - Sistemas de Comunicações II 68 40 Disciplina ENGC27 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC62 – Antenas e Propagação 68 40 Disciplina ENGC27, ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC63 – Processamento Digital de Sinais 68 40 Disciplina ENGC33, ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGA48 – Sistemas de Comunicações sem Fio 68 40 Disciplina ENGC27, ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC64 – Sistemas de Controle II 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC65 – Sistemas de Controle III 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC66 – Introdução ao Controle de Processos Industriais 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC67 – Controle de Sistemas a Eventos Discretos 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC68 – Instalações e Equipamentos Elétricos II 68 40 Disciplina ENGC45 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC69 – Tópicos em Transmissão e Geração de Energia Elétrica

68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC70 – Proteção de Sistemas Elétricos 68 40 Disciplina ENGC44, ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC71 – Sistemas de Potência II 68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC72 – Sistemas de Potência III 68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC76 – Qualidade da Energia 34 40 Disciplina ENGC47, ENGC52 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC77 – Eficiência Energética 34 40 Disciplina ENGC47, ENGC45 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC73 – Engenharia Econômica 34 40 Disciplina ECO151 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC74 – Acionamentos Elétricos 68 40 Disciplina ENGC43, ENGC48 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC75 – Introdução à Robótica 68 40 Disciplina ENGC43, ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENG...56 – Programação em Tempo-Real para Sistemas Embarcados

68 40 Disciplina ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica

ENG...57 Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica 68 40 Disciplina A definir

Inexistentes Engenharia Elétrica

ENGC78 Processos de Microeletrônica 68 40 Disciplina ENGC51 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC79 Projeto de Circuitos Integrados 68 40 Disciplina ENGC51 Inexistentes Engenharia Elétrica

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11 – Normas de Funcionamento do Curso

12.1 O curso de Engenharia Elétrica tem regime escolar semestral.

12.2 O curso de Engenharia Elétrica tem duração média de cinco anos (10 semestres

letivos) podendo ser integralizado em um tempo máximo de 9 anos (18 semestres

letivos).

12.3 Não deverá ser excedido o máximo de 612 horas em componentes curriculares

(disciplinas ou atividades) em cada semestre letivo, o que corresponde a um máximo

de 36 horas semanais.

12.4 Dos 80 alunos aprovados em Concurso Vestibular anual, 40 devem iniciar o curso no

primeiro semestre do ano de ingresso e 40 alunos no segundo semestre do ano de

ingresso.

12.5 No que concerne ao funcionamento, o curso é diurno. Os componentes curriculares de

cada semestre serão concentrados em turno único, ou no turno matutino (7:00 às

13:00 h) ou no turno vespertino (13:00 às 19:00 h). Alguns componentes curriculares

poderão eventualmente ser oferecidos à noite, mediante justificativa dos

departamentos responsáveis e aprovação pelo Colegiado do Curso de Engenharia

Elétrica.

12.6 A atividade ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia Elétrica é um

componente curricular com módulo unitário pertencente ao Colegiado do Curso de

Engenharia Elétrica tem a duração de um ano (dois semestres), com carga horária de

68 horas semestrais. O CCEE deverá a cada semestre criar um número de turmas

deste componente curricular correspondente ao número de alunos que irão realizar a

atividade.

12.7 A atividade Trabalho Final de Graduação deverá ser orientada por um professor da

UFBA, preferencialmente do Departamento de Engenharia Elétrica, denominado tal

como Professor Orientador. Ao Professor Orientador será atribuída uma carga horária

didática de 17 horas por semestre.

12.8 O CCEE credenciará os professores que poderão exercer a função de Professor

Orientador, mediante solicitação do mesmo e análise do seu Currículo Vitae, no qual

demonstre capacidade para orientação de alunos. O credenciamento terá validade de

três anos. Ao final deste período o professor deverá solicitar ao CCEE re-

credenciamento.

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12.9 O aluno em atividade de Trabalho Final de Graduação poderá ter mais de um

orientador, sendo neste caso designado um deles Orientador Principal, que responderá

perante o CCEE como orientador, e os demais designados co-orientadores.

12.10 O aluno em atividade de Trabalho Final de Graduação poderá ter como co-orientador

um profissional de engenharia, com comprovada produção técnica e exercício

contínuo da engenharia nos últimos três anos, desde que a atuação de tal profissional

na orientação não implique em ônus de qualquer natureza a UFBA.

12.11 Para finalizar a atividade de Trabalho Final de Graduação, o estudante deverá elaborar

uma Monografia e realizar uma apresentação oral e pública desta - Defesa do Trabalho

Final de Graduação, seguida de argüição, perante uma Comissão de Avaliação

constituída por três membros, sendo no mínimo dois deles professores da

Universidade Federal da Bahia, da área de Engenharia Elétrica ou áreas afins, dentre

os quais o Professor Orientador que presidirá a sessão de Defesa do Trabalho Final de

Graduação. O terceiro membro da comissão deve ser preferencialmente externo à

UFBA, professor universitário, com produção intelectual comprovada nos últimos três

anos, ou profissional de engenharia, com comprovada produção técnica e exercício

contínuo da engenharia nos últimos três anos.

12.12 À Comissão de Avaliação cabe verificar se o conteúdo da Monografia, bem como sua

apresentação oral, demonstram que o aluno possui domínio sobre o tema

desenvolvido. Ao final da apresentação oral a Comissão de Avaliação emitirá parecer

aprovando ou não a Monografia, que será considerada aprovada se obtiver parecer

favorável da maioria dos membros da comissão.

12.13 O aluno será considerado aprovado na atividade Trabalho Final de Graduação se tiver

sua monografia aprovada.

12.14 Compete ao Professor Orientador definir o tema do Trabalho Final de Graduação do

Aluno, estabelecer os objetivos finais do trabalho, orientá-lo na elaboração da

proposta, verificar a adequação das atividades propostas e desenvolvidas ao alcance

dos objetivos finais, proporcionar infra-estrutura básica para a execução das tarefas e

orientá-lo na elaboração da Monografia.

12.15 O(s) nome(s) do Orientador(es) de cada aluno deverá ser homologado pelo CCEE em

reunião plenária, onde se verificará a adequação do(s) orientador(es) ao que se refere

às normas 12.7, 12.8 e 12.9. Após a homologação do orientador o CCEE lançará o

nome do professor como professor da turma de Trabalho Final de Graduação na qual o

aluno está matriculado.

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12.16 O CCEE deverá cuidar para que haja uma distribuição uniforme de alunos entre os

orientadores. O número máximo de alunos orientados simultaneamente por um mesmo

orientador é seis.

12.17 O Trabalho Final de Graduação pode ter natureza interdepartamental, inter-

institucional ou de cooperação entre Universidade e Empresas. Pode ser realizado

dentro ou fora do Departamento de Engenharia Elétrica, ou da Universidade, desde

que devidamente acompanhado pelo Professor Orientador a que se refere às normas

12.7, 12.8 e 12.9.

12.18 Após a matrícula em Trabalho Final de Graduação, o aluno, mediante documento

comprovando a concordância de seu orientador, deverá encaminhar ao colegiado até o

final do primeiro semestre letivo de matrícula, seu Projeto de Trabalho Final de

Graduação, que deverá conter plano de trabalho, objetivando acompanhamento das

atividades do aluno. O aluno que não cumprir esta norma terá sua matrícula em

Trabalho Final de Graduação cancelada pelo colegiado.

12.19 Ao final do primeiro semestre de matrícula de cada aluno em Trabalho Final de

Graduação, o CCEE poderá solicitar do aluno a apresentação de seminário público

para avaliação dos desenvolvimentos feitos até então.

12.20 Após o primeiro semestre letivo de matrícula em Trabalho Final de Graduação e antes

do termino do segundo semestre de matrícula, o aluno deverá solicitar ao colegiado a

Defesa do Trabalho Final de Graduação. A solicitação deverá ser acompanhada de: (i)

Parecer do orientador concordando com a submissão e indicando os membros da

Comissão de Avaliação; (ii) Quatro exemplares da Monografia, sendo três para os

membros da Comissão de Avaliação e uma para exposição pública na Escola

Politécnica da UFBA.

12.21 Durante a sessão pública de Defesa do Trabalho Final de Graduação, a apresentação

oral do aluno deverá ter duração de trinta minutos, seguida da argüição por parte da

Comissão de Avaliação, sem limite de tempo. A argüição deverá ser aberta ao público

presente após os questionamentos da comissão.

12.22 A Comissão de Avaliação poderá solicitar ao aluno ajustes ou correções no texto da

Monografia. O aluno deverá executar as solicitações da Comissão de Avaliação e

encaminhar ao colegiado a versão final de sua Monografia, a acompanhado de

documento de encaminhamento por parte do orientador. A entrega da versão final da

Monografia é condição necessária para lançamento do conceito final do aluno em

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33

Trabalho Final de Graduação no Sistema Acadêmico da UFBA, bem como emissão de

Diploma.

12.23 O aluno reprovado em Trabalho Final de Graduação deverá realizar nova matrícula na

atividade.

12.24 O Estágio Curricular poderá ser realizado em Empresas, Organizações, Instituições ou

na própria Universidade. Esta atividade deve consistir em um exercício da profissão,

sendo obrigatoriamente orientada por um engenheiro eletricista no local do estágio e

supervisionada por um professor do Departamento de Engenharia Elétrica.

12.25 O Departamento de Engenharia Elétrica criará um número de turmas de Estágio

Curricular correspondente ao número de Professores Supervisores.

12.26 Cada Professor Supervisor não poderá supervisionar mais de quatro alunos.

12.27 Ao Professor Supervisor caberá auxiliar o estudante na busca pelo estágio, verificar a

adequação das atividades desenvolvidas, interagir com o local de estágio para garantir

esta adequação, esclarecer dúvidas técnicas do estudante e avaliar o componente

curricular.

12.28 Será atribuído ao Professor Supervisor uma carga horária de 17 horas semestrais.

12.29 O Engenheiro Orientador deverá emitir parecer sobre o desempenho do estagiário, ao

final da atividade. Este parecer e um relatório de autoria do estudante, que deverá ter

uma apresentação oral e publicamente por parte do aluno, que proporcionarão os

subsídios para a avaliação e emissão de conceito final pelo Professor Supervisor. Esta

avaliação decidirá o aproveitamento ou não do componente curricular.

12.30 Atividades de pesquisa e extensão poderão ser aproveitadas como disciplinas

optativas, a critério do Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica, não excedendo a

carga horária de 102 horas.

12.31 Disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica serão consideradas

disciplinas optativas, mantidas suas cargas horárias. A Coordenação do Programa de

Pós-Graduação em Engenharia Elétrica deverá indicar a aceitação da matrícula de cada

aluno em disciplinas de seu programa.

12.32 O novo currículo possibilitará a graduação de um Engenheiro Eletricista com

formação genérica ou com habilitação em uma ou mais das quatro ênfases: Sistemas

de Controle e Automação, Sistemas de Energia Elétrica, Sistemas de

Comunicações e Sistemas Eletrônicos.

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34

12.33 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Controle e Automação

no verso de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das

seguintes disciplinas optativas:

i) ENGC64 - Sistemas de Controle II

ii) ENGC65 - Sistemas de Controle III

iii) ENGC66 - Introdução ao Controle de Processos Industriais

iv) ENGC67 - Controle de Sistemas a Eventos Discretos

v) ENGC74 - Acionamentos Elétricos

vi) ENGC75 - Introdução à Robótica

vii) ENGC59 - Instrumentação Eletrônica

viii) Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado do Curso de Engenharia

Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área de Automação e Controle ou área afim.

ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica:

a. Sinais e Sistemas

b. Processos Estocásticos

c. Otimização

d. Acionamentos de Máquinas Elétricas

e. Análise e Projeto de Sistemas de Controle

f. Controle Adaptativo

g. Controle de Sistemas a Eventos Discretos

h. Controle Robusto

i. Instrumentação Eletrônica

j. Instrumentação Industrial

k. Modelagem e Identificação de Sistemas Dinâmicos

l. Sistemas Robóticos

12.34 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Energia Elétrica no

verso de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das

seguintes disciplinas optativas:

i) ENGC68 - Instalações e Equipamentos Elétricos II

ii) ENGC69 - Tópicos em Transmissão e Geração de Energia Elétrica

iii) ENGC70 - Proteção de Sistemas Elétricos

iv) ENGC71 - Sistemas de Potência II

v) ENGC72 - Sistemas de Potência III

vi) ENGC76 - Qualidade da Energia

vii) ENGC77 - Eficiência Energética

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viii) Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado do Curso de Engenharia

Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área de Sistemas de Potência ou área afim.

ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica:

a. Sinais e Sistemas

b. Processos Estocásticos

c. Otimização

d. Acionamentos de Máquinas Elétricas

e. Análise de Sistemas de Energia Elétrica

f. Dinâmica de Sistemas de Energia Elétrica

g. Eletrônica de Potência

h. Transitórios Eletromagnéticos em Sistemas de Potência

12.35 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Comunicações no verso

de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das seguintes

disciplinas optativas:

i) ENGC61 - Sistemas de Comunicações II

ii) ENGC62 - Antenas e Propagação

iii) ENGC63 - Processamento Digital de Sinais

iv) ENGA48 - Sistemas de Comunicações sem Fio

v) ENGC58 - Eletrônica para Comunicações

vi) ENGC60 - Circuitos e Dispositivos de Microondas

vii) Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado do Curso de Engenharia

Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área de Telecomunicações ou área afim.

viii) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica:

a. Sinais e Sistemas

b. Processos Estocásticos

c. Otimização

d. Microeletrônica em Radiofreqüência

e. Processamento Digital de Sinais

f. Processamento Estatístico de Sinais

12.36 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas Eletrônicos no verso de seu

diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das seguintes

disciplinas optativas:

i) ENGC63 - Processamento Digital de Sinais

ii) ENGC58 - Eletrônica para Comunicações

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iii) ENGC60 - Circuitos e Dispositivos de Microondas

iv) ENGC59 - Instrumentação Eletrônica

v) Programação em Tempo-Real para Sistemas Embarcados

vi) ENGC79 - Projeto de Circuitos Integrados

vii) ENGC78 - Processos de microeletrônica

viii) Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado do Curso de Engenharia

Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área de Telecomunicações ou área afim.

ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica:

a. Sinais e Sistemas

b. Processos Estocásticos

c. Otimização

d. Eletrônica de Potência

e. Instrumentação Eletrônica

f. Microeletrônica em Radiofreqüência

g. Nanoengenharia: Processos e Caracterizações

h. Processamento Digital de Sinais

i. Processadores Digitais de Sinais

j. Projeto de Circuitos Integrados

k. Síntese de Circuitos Digitais

12.37 As disciplinas optativas serão oferecidas mediante demanda e solicitação de número

mínimo de 12 alunos.

12.38 Ao egresso é facultado o direito de cursar outras disciplinas, na qualidade de portador

de diploma, para a obtenção de Certificado de Habilitação em uma ou mais ênfases.

12 – Normas de Adaptação e Conversão Curricular

13.1 O Currículo Novo entrará em vigor a partir da primeira matrícula após sua aprovação

na Câmara de Ensino Superior da Universidade Federal da Bahia. Todos os alunos

ingressos através de Concurso Vestibulares posteriores a esta data deverão seguir

o Currículo Novo.

13.2 Os alunos ingressos anteriormente a esta data, que já tiverem concluído até o 3º

semestre de avaliação do Currículo Antigo (Anexo 2), poderão efetuar conversão de

currículo desde que tenham cursado ou cursem as disciplinas correspondentes ao

currículo antigo constantes no quadro de equivalência da tabela 3.

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13.3 A conversão de currículo é irreversível.

13.4 Os demais alunos seguirão a tabela de equivalência da tabela 3, onde consta o semestre

depois da aprovação do currículo novo partir do qual os componentes curriculares do

currículo antigo não mais serão solicitados aos seus respectivos departamentos.

13.5 Alunos que já cursaram o 4º semestre de avaliação do Currículo Antigo na data de

implementação do Currículo Novo não poderão efetuar a conversão, mas poderão se

beneficiar do mesmo cursando os componentes curriculares de equivalência da tabela

3, desde que respeitados os co- requisitos e pré-requisitos.

13.6 Os componentes do Currículo Novo substituirão os componentes do Currículo Antigo,

conforme o Quadro de Equivalência da seção 14, a partir dos semestres após a

aprovação do Currículo Novo indicados na tabela 3.

13.7 Fica estabelecido que a carga horária mínima em disciplinas no Currículo Antigo é a

somatória das cargas horárias de todas as disciplinas obrigatórias no Currículo Antigo,

excetuando os componentes curriculares ENG 340 – Estágio em Eletrônica e ENG 341

– Estágio em Eletrotécnica que são componentes curriculares rotulados como

ATIVIDADES, mais as cargas horárias da quantidade de componentes curriculares

optativos que deveriam ser cursadas pelo aluno no Currículo Antigo.

13.8 Se a carga horária total de disciplinas cursadas com a adaptação do Currículo Novo

exceder à carga horária mínima do Currículo Antigo, os alunos que efetuarem a

adaptação ficarão dispensados de cursar componentes curriculares rotulados como

DISCIPLINAS OPTATIVAS no Currículo Antigo.

13.9 Se a carga horária total de disciplinas cursadas com a adaptação do Currículo Novo

ficar inferior à carga horária mínima do Currículo Antigo, os alunos que efetuarem a

adaptação cursarão componentes curriculares rotulados como DISCIPLINAS

OPTATIVAS no Currículo Novo até atingir a carga horária mínima em disciplinas do

Currículo Antigo.

13.10 Será considerado que os componentes curriculares ENG 340 – Estágio em Eletrônica

e ENG 341 – Estágio em Eletrotécnica, que são componentes curriculares rotulados

como ATIVIDADES no Currículo Antigo, como sendo equivalentes em carga horária

ao componente curricular Estágio Curricular em Engenharia Elétrica do Currículo

Novo.

13.11 Cada componente do Currículo Antigo deixará de ser solicitado a partir do semestre

indicado na 3ª coluna do Quadro de Equivalência da seção 14, por sua vez contado a

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partir da data de implementação do Currículo Novo. Alunos do Currículo Antigo

deverão se valer do quadro para concluir seu curso.

13.12 Casos de equivalência não previstos nestas normas deverão ser avaliados

individualmente pelo Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica.

13.13 Alunos que se sintam prejudicados deverão solicitar revisão de seu caso junto ao

Colegiado de Engenharia Elétrica.

13.14 O aluno poderá cursar disciplinas optativas no lugar das disciplinas do currículo antigo

que não possuem equivalentes no novo currículo.

13 – Quadro de Equivalência

A tabela 3 consiste em um quadro de equivalência entre componentes do Currículo Antigo e

do Currículo Novo, para alunos que não puderam optar pela conversão de currículo fazerem

considerações de pré-requisitos e co-requisitos no Currículo Novo. Na terceira coluna é

indicada a ordem do semestre após a data de início de implementação do Novo Currículo a

partir da qual o componente do Currículo Antigo (primeira coluna) não será mais solicitado

pelo Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica. Na maior parte dos casos esta ordem

também corresponde ao semestre em que o componente do Currículo Novo que o substitui

começará a ser solicitado pelo Colegiado, podendo ser solicitado antes.

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Tabela 3: Quadro de Equivalência

Currículo Antigo Currículo Novo

MATA01 – Geometria Analítica MATA01 – Geometria Analítica 1o

MA 044 – Álgebra Linear I-A MATA09 – Espaços Vetoriais 1o

MAT195 – Cálculo I MATA02– Cálculo A 1o

MAT042 – Cálculo Diferencial e Integral II MATA10 – Cálculo B 1o

MAT043 – Cálculo Diferencial e Integral III MATA11 – Cálculo C 1o

MAT007 – Cálculo IV MATA12– Cálculo E 1o

MAT045 – Processamento de Dados MAT045 – Processamento de Dados 1o

MAT174 – Cálculo Numérico MAT174 – Cálculo Numérico 1o

MAT263 – Métodos Estatísticos MAT 263 – Métodos Estatísticos 1o

FIS121 – Física Geral e Experimental I-E FIS 121 – Física Geral e Experimental I-E 1o

FIS122 – Física Geral e Experimental II-E FIS 122 – Física Geral e Experimental II-E 1o

FIS123 – Física Geral e Experimental III-E FIS123 – Física Geral e Experimental III-E 1o

FIS124 – Física Geral e Experimental IV-E FIS124 – Física Geral e Experimental IV-E 1o

ARQ011 – Desenho Técnico I ARQ011 – Desenho Técnico I 1o

ARQ013 – Descritiva _____________________________________________ 1o

QUI029 - Química QU 029 - Química 1o

DIR175 – Legislação Social DIR175 – Legislação Social 1o

ECO151 - Economia ECO151 - Economia 1o

ADM012 - Administração ADM012 - Administração 1o

ENG001 – Mecânica I __________________________________________ 1o

ENG002 – Mecânica II __________________________________________

ENG285 – Resistência dos Materiais I ENGA30 – Mecânica dos Sólidos

ENG169 – Elementos de Máquinas e

Motores

1o

ENG 177 – Máquinas Hidraúlica ______________________________________________ 1o

ENG105 – Materiais Elétricos ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para a Engenharia

Elétrica

1o

ENG269 – Ciências do Ambiente ENG269 – Ciências do Ambiente 1o

ENG285 – Higiene e Segurança no

Trabalho

ENG285 – Higiene e Segurança no Trabalho 1o

ENG370 – Fenômenos do Transporte ENG370 – Fenômenos do Transporte 1o

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40

ENG329 – Circuitos Elétricos I ENGC32- Análise de Circuitos I 1o

ENG330 – Circuitos Elétricos II ENGC25- Análise de Circuitos II

ENGC24 - Sinais e Sistemas I

1o

ENG343 – Medidas Elétricas I

ENG206 – Medidas Elétricas II

ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas

ENGC39 – Laboratório Integrado IV (*)

1o

ENG 335 – Eletromagnetismo ENGC34 – Eletromagnetismo Aplicado 1o

ENG 348 – Telecomunicações III ENGC34 – Eletromagnetismo Aplicado

ENG 344 – Princípios de Eletrônica ENGC41 – Dispositivos Eletrônicos

ENGC38 – Laboratório Integrado III (*)

1o

ENG336 – Eletrônica Digital ENGC26 – Sistemas Lógicos

ENGC40 – Eletrônica Digital

ENGC38 – Laboratório Integrado III (*)

2o

ENG337 – Eletrônica Geral I ENGC51 – Eletrônica Analógica

ENGC39 – Laboratório Integrado IV (*)

1o

ENG338 – Eletrônica Geral II ENGC58 – Eletrônica para Comunicações 1o

ENG339 – Eletrônica Industrial ENGC48 – Eletrônica de Potência 1o

ENG327 – Análise de Sistemas Lineares ENGC24 - Sinais e Sistemas I 1o

ENG331 – Controle e Servomecanismos I ENGC35 – Modelagem e Análise de sistemas Dinâmicos

ENGC42 – Sistemas de Controle I

1o

ENG332 – Controle e Servomecanismos II ENGC66 – Introdução ao Controle de Processos

Industriais

1o

ENG333 – Conversão Eletromecânica de

Energia

ENGC36 – Dispositivos de Conversão Eletromecânica da

Energia I

ENGC43 – Dispositivos de Conversão Eletromecânica da

Energia II

1o

ENG342 – Máquinas Elétricas I ENGC43 – Dispositivos de Conversão Eletromecânica da

Energia II

2o

ENG398 – Laboratório de Máquinas I ENGC54 – Laboratório Integrado VI (*) 1o

ENG004 – Acionamentos Elétricos ENGC74 - Acionamentos Elétricos 1o

ENG334 – Distribuição de Energia Elétrica ENGC47 – Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 3o

ENG345 – Transmissão de Energia Elétrica ENGC47 – Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

ENGC69 – Tópicos em Transmissão e Geração de Energia

Elétrica

3o

ENG158 – Geração de Energia Elétrica ENGC52 - Geração de Energia Elétrica 3o

ENG218 – Sistemas Elétricos I ENGC44 - Sistemas de Potência I 1o

ENG219 – Sistemas Elétricos II ENGC71 – Sistemas de Potência II 3o

ENG440 – Projeto Final de Curso ENGC56 – Trabalho Final de Graduação 2o

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41

ENG350 – Tecnologia dos Equipamentos

Elétricos

ENGC45 – Instalações e Equipamentos Elétricos I

1o

ENG143 – Eletrotécnica Aplicada ENGC68 – Instalações e Equipamentos Elétricos II 3o

ENG346 – Telecomunicações I ENGC27 – Sistemas de Comunicações I 1o

ENG347 – Telecomunicações II ENGC61 – Sistemas de Comunicações II 1o

ENG349 – Telecomunicações IV ENGA48 – Sistemas de Comunicações sem Fio 1o

ENG340 – Estágio em Eletrônica ENGC57– Estágio Curricular em Engenharia Elétrica 1o

ENG341 – Estágio em Eletrotécnica ENGC57 – Estágio Curricular em Engenharia Elétrica 1o

ENG128 - Topografia _______________________________________________

(*) Com programa específico para o aluno que deseja a equivalência

14 – Ementário de Componentes Curriculares Novos ou Modificados

Nesta seção, são apresentadas as propostas de ementas das novas disciplinas oferecidas pelo

Curso de Engenharia Elétrica da UFBA. Um destaque especial deve ser conferido às

disciplinas: ENGC32 - Análise de Circuitos I, ENGC25 - Análise de Circuitos II, ENGC24 -

Sinais e Sistemas I, ENGC33 - Sinais e Sistemas II e ENGC49 - Medição de Grandezas

Físicas. Elas compõem a espinha dorsal do curso, contemplando conceitos e ferramentas de

base para as demais disciplinas e para o exercício da profissão. Por isto, o trabalho da

Comissão de Reconstrução Curricular se iniciou com a elaboração extremamente cuidadosa

de suas ementas, às custas de grande esforço intelectual e de exaustivas discussões. As metas

priorizadas foram:

(i) Concentração do conhecimento mais básico da engenharia elétrica nestas

disciplinas a fim de evitar redundâncias nas demais;

(ii) Distribuição racional da bagagem conceitual em disciplinas de pequena e

média carga horária;

(iii) Homogeneização dos conteúdos programáticos por disciplina;

(iv) Ênfase no caráter geral (com vastas aplicações) dos conceitos e ferramentas

abordados e na sua relação mútua;

(v) Detalhamento significativo do conteúdo programático para evitar dúvidas,

omissões ou erros de interpretação da parte dos futuros professores;

(vi) Distribuição gradual ao longo do fluxograma do curso para permitir uma

fixação lenta e profunda do assunto pelo estudante. Compreende-se que é da

maximização do aprendizado nas disciplinas deste grupo que dependerá a

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satisfação no desempenho e capacitação dos alunos durante o restante do

curso.

As características especiais das disciplinas Laboratório Integrado I a VII são apresentadas na

seção 2.2. A atividade ENGC56 - Trabalho Final de Graduação é anual. As cargas horárias

exibidas abaixo de cada nome de disciplina referem-se a um semestre de 17 semanas, portanto

X horas corresponde a X/17 horas semanais.

a) Disciplinas Obrigatórias do Núcleo de Conhecimentos Básicos

Nome e código do componente curricular: ENGC30 - Mecânica dos Sólidos

Departamento: Construções e Estruturas

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Básica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: FIS121- Física Geral e Experimental I

MATA10 - Cálculo B

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Forças e binários, equilíbrio de corpos rígidos no espaço, sistemas equivalentes de forças, forças distribuídas, cálculo

de reações em apoios. Propriedades de áreas: momento de primeira ordem, momento de segunda ordem,

determinação do centróide. Esforços solicitantes, diagramas de esforços solicitantes. Peças submetidas a cargas

axiais. Treliças, cabos. Análise de tensões através do ciclo de Mohr tridimensional. Torção de barras de seção

circular. Flexão simples e oblíqua. Equação da linha elástica. Flambagem de colunas.

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Nome e código do componente curricular: ENGC31 - Termodinâmica

Departamento: Engenharia Química

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Básica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: FIS122 - Física Geral e Experimental II

MATA11 - Cálculo C

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Sistemas termodinâmicos, reversibilidade, termometria, variáveis e equações de estado, diagramas PVT. Trabalho e

Primeira Lei da Termodinâmica. Equivalente mecânico do calor, energia interna, entalpia. Transferência de calor.

Ciclo de Carnot. Mudanças de fases. Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia e processos politrópicos. Principais

ciclos motores: Rankine, Brayton, Otto, Diesel e Stirling.

Nome e código do componente curricular: ENGC29 - Metodologia e Expressão

do Conhecimento Científico

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Básica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: Inexistentes

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Conceito de ciência. Classificação e divisão da ciência. Métodos científicos: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo

e dialético. Teorias, leis e fatos. Hipóteses e variáveis. Comunicação do conhecimento científico. Elaboração de

trabalhos científicos: estrutura do texto científico e a numeração progressiva; apresentação de citações; uso de

tabelas, quadros e figuras; redação de textos – estilo e linguagem. Apresentação de trabalho científico normalizado:

apresentação do trabalho acadêmico; elementos pré-textuais e pós-textuais; disposição gráfica e formato;

apresentação de artigo em publicação periódica científica impressa.

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Nome e código do componente curricular: MATA02 - Cálculo A

Departamento: Matemática

Carga horária: 102

Modalidade

Disciplina Função:

Básica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: Inexistentes

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Funções polinomiais e racionais. Interpolação por polinômios. O limite de funções e principais propriedades. A

continuidade de funções e principais propriedades. A derivada de funções e principais propriedades; a propriedade de

encadeamento. Os pontos extremantes de funções: o mínimo e o máximo locais; o teorema de Rolle; o teorema de

Lagrange e o crescimento e o decrescimento de funções; o teorema de Cauchy e o critério da segunda derivada; a

concavidade e os pontos de inflexão; estudo do gráfico de funções polinomiais e racionais; assíntotas oblíquas. As

funções circulares (seno, cosseno e tangente): as funções localmente inversíveis e a existência da função inversa; a

derivação da função inversa; as funções arcsen, arccos e arctan. A funçao logarítmica (definida como a área de um

trapezóide): a derivada desta função; a existência da função exponencial; a derivada desta função; as funções

hiperbólicas. A definição implícita de funções e a sua derivada. A regra de l’Hôpital e o cálculo de limites

(levantamento de indeterminações). O polinômio osculador de Taylor; o refinamento do estudo dos pontos críticos.

O problema do cálculo da área de um trapezóide: as partições de um intervalo fechado; as somas inferiores e

superiores; a integral definida; o valor médio de uma função em um intervalo fechado; o teorema do valor médio; o

teorema de Barrow (a derivação sob o sinal de integração). A existência de primitivas de funções contínuas: a

fórmula fundamental do cálculo integral; o cálculo de primitivas; a mudança de variável no cálculo de primitivas; a

mudança de variável no cálculo de integrais definidas; a integração por partes. Principais técnicas de cálculo de

primitivas: decomposição em frações parciais, funções irracionais em que figuram raízes de quocientes de

polinômios de primeiro grau, funções circulares, funções irracionais em que figuram raízes de polinômios de

segundo grau.

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45

Nome e código do componente curricular: MATA09 - Espaços Vetoriais

Departamento: Matemática

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Básica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: MATA01 - Geometria Analítica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Matrizes e sistemas lineares: operações com matrizes; definição de alguns tipos de matrizes - simétricas,

antissimétricas, hermitianas, anti-hermitianas, ortogonais; discussão dos sistemas lineares e resolução pelo método

de Gauss-Jordan. Espaços vetoriais sobre o corpo dos reais e sobre o corpo dos complexos: conceituação e

propriedades de espaços vetoriais; subespaços vetoriais.; combinações lineares; espaços vetoriais finitamente

gerados; dependência e independência linear; bases e dimensão. Espaços vetoriais reais: produto interno em espaços

vetoriais; norma de um vetor; ângulo entre dois vetores; vetores ortogonais; conjunto ortogonal de vetores;

complemento ortogonal. Transformações lineares: núcleo e imagem de uma transformação linear; matriz de uma

transformação linear; operações com transformações lineares; transformações lineares no plano e no espaço;

operadores inversíveis; mudança de base; matrizes semelhantes; operadores ortogonais; operadores simétricos.

Vetores próprios e valores próprios: conceituação e propriedades; diagonalização de operadores lineares;

diagonalização de operadores simétricos; forma de Jordan.

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Nome e código do componente curricular: MATA10 - Cálculo B

Departamento: Matemática

Carga horária: 102

Modalidade

Disciplina Função:

Básica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: MATA02 - Cálculo A

MATA01 - Geometria Analítica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Aplicações do cálculo integral à geometria: área de regiôes planas, volume de corpos regulares, momentos estáticos e

baricentro; o segundo teorema de Guldin. A parametrização de curvas planas: os vetores velocidade e aceleração de

uma curva plana; o cálculo das derivadas de primeira e segunda ordens para curvas parametrizadas; a descrição de

curvas planas por coordenadas polares; o significado geométrico de δr/δq. O comprimento de arco, a área de

superfícies de revolução, os momentos de inércia e o raio de giro de diversas configurações. O primeiro teorema de

Guldin. A integral de primeira espécie sobre curvas (planas). Aplicações à Física e a outras disciplinas. As funções

reais de duas variáveis reais: gráficos; o limite, a continuidade e a integração de tais funções (em coordenadas

cartesianas e polares); o teorema de Fubini; o valor médio e o teorema do valor médio. As derivadas parciais e a

diferenciabilidade: interpretação geométrica e plano tangente ao gráfico; as derivadas direcionais; o teorema de

Lagrange; a propriedade de encadeamento; o teorema de Leibniz; a derivação sob o sinal de integração; as derivadas

parciais de segunda ordem.; o teorema de Schwarz; a matriz hessiana; o estudo dos pontos extremantes; os extremos

vinculados e os multiplicadores de Lagrange; a definição implícita de funções; as curvas de nível. Os campos planos

de vetores: o trabalho elaborado por um campo plano de vetore -: a integral de segunda espécie sobre curvas planas

(componente tangencial); os campos conservativos e o teorema de Green; o fluxo de um campo plano de vetores - a

integral de segunda espécie sobre curvas planas (componente normal); a divergência de campos planos de vetores, os

campos solenoidais, o teorema de Green-Gauss; o laplaciano de funções, as funções harmônicas e a primeira

identidade de Green (no espaço R2).

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Nome e código do componente curricular: MATA11 - Cálculo C

Departamento: Matemática

Carga horária: 102

Modalidade

Disciplina Função:

Básica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: MATA10 - Cálculo B

MATA09 - Espaço Vetoriais

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Equações diferenciais de primeira ordem: modelamentos matemáticos - a descrição de fenômenos por equações

diferenciais; o problema de Cauchy, os campos de direções, as equações diferenciais exatas e os fatores integrantes;

o método de separação de variáveis; as equações homogêneas e as equações redutíveis a homogêneas; famílias de

curvas planas e as trajetórias ortogonais (em coordenadas cartesianas e polares); as equações lineares e as equações

de Bernoulli; a equação de Clairaut e as soluções singulares; diversas aplicações. Equações diferenciais de ordem

superior: a redução da ordem das equações diferenciais; as equações lineares de segunda ordem; as equações lineares

homogêneas; o método de d’Alembert e a identidade de Liouville; as equações de Euler; modelamento de circuitos

elétricos e de sistemas mecânicos (osciladores harmônicos); os sistemas de equações lineares de primeira e de

segunda ordem. Outras ferramentas para a resolução de equações diferenciais: as integrais impróprias; as séries

numéricas e os principais critérios de convergência; as séries com termos complexos; as séries de potências de

termos complexos; o teorema de Abel acerca do disco de convergência; a série geométrica e a série binomial;

a expansão de funções em séries convergentes de potências; a resolução de equações diferenciais por séries de

potências. Os pontos singulares: o método de Picard para o problema de Cauchy; a transformação de Laplace, a

transformação inversa e a decomposição em frações parciais; o teorema da convolução; aplicação à resolução de

equações e de sistemas de equações diferenciais.

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Nome e código do componente curricular:

MATA12 - Cálculo E Departamento:

Matemática Carga horária:

68

Modalidade Disciplina

Função: Básica

Natureza: Optativa

Pré-requisitos: MATA10 - Cálculo B

MATA09 - Espaço Vetoriais

Co-requisitos: MATA11 - Cálculo C

Módulo de alunos:

40

Ementa: As funções harmônicas (em R2) e as funções de uma variável complexa. As transformações de plano complexo em si

mesmo. O limite, a continuidade e a derivação de funções d euma variável complexa. As funções holomorfas. As

seqüências e as séries com termos complexos. O critério de Cauchy. As séries de potências. As funções analíticas. O

conceito de funções analíticas. A adição, a multiplicação e a inversão de séries de potência. A integral de uma função

complexa ao longo de um caminho. Primitivas de funções contínuas. O teorema integral de Cauchy. Enunciação do

teorema de Cauchy-Goursat. A fórmula integral de Cauchy. As derivadas de funções holomorfas. Analiticidade das

funções holomorfas. A expansão de Laurent e as singularidades. Uso da expansão de Laurent no cálculo de integrais.

Os resíduos. O cálculo, mediante resíduos, de integrais de funções reais. Funções vetoriais de variável real. Curvas

reversas regulares. As integrais de primeira e de segunda espécie ao longo de curvas. As funções reais de variável

vetorial e os campos de vetores. Estudo dos extremantes e dos extremantes vinculados. As funções vetoriais de

variável vetorial e a matriz jacobiana. A mudança de variável na integração e as integrais triplas. A parametrização

de superfícies e as integrais de primeira e de segunda espécie sobre superfícies. Os campos conservativos e os

potenciais escalares. A divergência de um campo de vetores e o teorema de Ostrogradski-Gauss. Os campos

solenoidais, o rotacional de um campo de vetores e os potenciais vetoriais. O teorema de Stokes.

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b) Disciplinas Obrigatórias do Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes

Nome e código do componente curricular: ENGC32 - Análise de Circuitos I

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Profissional Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos:

MATA09 - Espaços Vetoriais Co-requisitos: MATA11- Cálculo C FIS123 - Física Geral e Experimental III-E

Módulo de alunos:

40

Ementa: Conceitos fundamentais para análise de circuitos: variáveis elétricas, componentes elétricos passivos e ativos,

discretos e distribuídos, sinais elétricos, redes, circuitos, malhas e nós, grafos, árvores, cortes e percursos fechados.

Relações entre variáveis elétricas em elementos passivos. Leis de Kirchhoff. Transformação de fontes. Teorema da

superposição. Teoremas de Thévenin e Norton: aplicação a circuitos com e sem fontes controladas; interpretação.

Técnicas de análise sistemáticas (aplicadas a circuitos resistivos): análise nodal, análise de malhas, análise de cortes,

análise de percursos fechados. Potência média. Valor eficaz. Teorema da máxima transferência de potência.

Equações de malhas e nós em circuitos com indutores, resistores e capacitores. Funções singulares (impulso, degrau

unitário, etc.). Análise de transitórios em circuitos de primeira e segunda ordem: freqüências naturais; condições

iniciais; resposta natural; resposta forçada; tipos de Amortecimento. Amplificador operacional ideal e aplicações

elementares: seguidor de tensão, amplificadores inversor e não inversor, somador, subtrator, circuitos integradores e

diferenciadores.

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Nome e código do componente curricular:

ENGC25 - Análise de Circuitos II Departamento:

Engenharia Elétrica Carga horária:

68

Modalidade Disciplina

Função: Profissional

Natureza: Obrigatória

Pré-requisitos: ENGC32 - Análise de Circuitos I MATA11 - Cálculo C

FIS123 - Física Geral e Experimental III-E Co-requisitos: Inexistente

Módulo de alunos:

40

Ementa: Análise no regime senoidal permanente: Fasores. Impedância e admitância; reatância e susceptância. Adaptação das

técnicas e teoremas válidos para circuitos resistivos aos circuitos com indutores e capacitores no regime permanente.

Circuitos magneticamente acoplados: indutância mútua; coeficiente de acoplamento. Transformadores de potência e

sinais. Potência ativa, reativa e aparente; Fator de potência. Circuitos trifásicos balanceados: conexões de geradores e

cargas em estrela e em delta; potência trifásica. Transformadores trifásicos. Noções sobre circuitos trifásicos não

balanceados. Quadripolos: modelos, conversão e associação; modelos de quadripolos para transformadores.

Nome e código do componente curricular:

ENGC24 - Sinais e Sistemas I Departamento:

Engenharia Elétrica Carga horária:

68

Modalidade Disciplina

Função: Profissional

Natureza: Obrigatória

Pré-requisitos: MATA11 - Cálculo C

Co-requisitos: ENGC25 - Análise de Circuitos II

Módulo de alunos:

40

Ementa: Introdução à Teoria dos Sinais e Sistemas. Sinais em tempo contínuo. Série de Fourier: trigonométrica, exponencial,

simetria, propriedades, geração de formas de onda, espectro de freqüência; Transformada de Fourier e Transformada

Inversa de Fourier: propriedades. Conceitos de modulação analógica. Transformada de Laplace e Transformada

Inversa de Laplace: definição e propriedades. Teorema do valor inicial e do valor final. Descrição Matemática de

Sistemas: integral de convolução; funções de transferência; pólos e zeros; representação por variáveis de estado.

Aplicação da Transformada de Laplace à análise de circuitos: análise de transitórios. Análise no domínio da

freqüência: ressonância; fator de qualidade; grau de amortecimento; freqüência de corte em 3 dB e em porcentagem

da amplitude; banda equivalente; diagrama de Bode – técnicas de construção. Teorema de Parserval.

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51

Nome e código do componente curricular:

ENGC33 - Sinais e Sistemas II Departamento:

Engenharia Elétrica Carga horária:

68

Modalidade Disciplina

Função: Profissional

Natureza: Obrigatória

Pré-requisitos: ENGC24 - Sinais e Sistemas I

Co-requisitos: Inexistente

Módulo de alunos:

40

Ementa: Sinais em tempo contínuo e em tempo discreto. Conceitos de modulação digital, amostragem, interpolação e

dizimação. Soluções de equações de diferenças. Transformada discreta de Fourier: propriedades. Transformada Z:

propriedades, regiões de convergência. Mapeamento s – Z. Funções de transferência pulsadas. Aplicações das séries

e transformadas de Fourier discreta e da transformada Z. Diagramas de blocos. Diagramas de fluxo de sinal.

Soluções de equações de estado contínuas e discretas. Conceito e métodos de verificação de controlabilidade e

observabilidade de sistemas lineares. Estabilidade de sistemas lineares.

Nome e código do componente curricular:

ENGC26 - Sistemas Lógicos Departamento:

Engenharia Elétrica Carga horária:

34

Modalidade Disciplina

Função: Profissional

Natureza: Obrigatória

Pré-requisitos: Inexistente

Co-requisitos: Inexistente

Módulo de alunos:

40

Ementa: Sistema binário de representação numérica. Álgebra de Boole. Portas lógicas (AND, OR, NOT, NAND, NOR, XOR,

XNOR). Análise e síntese de circuitos combinacionais. Técnicas de minimização de circuitos combinacionais:

Karnaugh; Quine-McCluskey. Latches. Flip-flops. Conceito de sistemas síncronos e assíncronos. Máquinas de

estados. Análise e síntese de sistemas seqüenciais: diagramas de estado. Utilização de simuladores.

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52

Nome e código do componente curricular: ENGC27 - Sistemas de Comunicações I

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Profissional Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC25 - Análise de Circuitos II

ENGC24 - Sinais e Sistemas I

ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos

MAT263 - Métodos Estatísticos

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Noções de Processos Estocásticos: variável aleatória; médias estatísticas; distribuições binomial, gaussiana, de

Rayleigh, de Rice, de Nakagami e lognormal; limitantes de Chebychev e Chernoff; processos estacionários;

densidade espectral de potência e função de autocorrelação; resposta de sistemas lineares a sinais aleatórios. Ruído

Térmico: modelo de Johnson e potência disponível de ruído; temperatura equivalente de ruído; figura de ruído em

amplificadores. Modulação em Amplitude (AM): faixa lateral dupla com e sem portadora livre; faixa lateral única;

faixa lateral única vestigial; efeitos da falta de sincronismo na detecção coerente; receptor super-heteródino;

desempenho da modulação em amplitude na presença de ruído. Modulação Angular: modulação em fase; modulação

em freqüência (FM) faixa estreita e faixa larga; funções de Bessel e espectro de FM; laço travado em fase na geração

e detecção da modulação angular; receptor de FM estéreo com pré-ênfase e de-ênfase; desempenho de FM na

presença de ruído. Transmissão de Pulsos em Banda Base: filtro ideal e transmissão sem distorção; teorema da

amostragem; modulação por amplitude de pulso (PAM); ruído de quantização; modulação por codificação de pulsos

(PCM); quantização uniforme e não-uniforme; tipos de formas de onda PCM; sinalização duobinária. Detecção de

Pulsos em Banda Base: detecção de pulsos binários na presença de ruído; filtro casado e probabilidade de erro de

detecção; interferência inter-simbólica (ISI); filtros de forma para redução de ISI; padrão olho; equalização.

Introdução à Teoria da Informação: entropia; capacidade de canal.

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Nome e código do componente curricular: ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Profissional Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: MATA12 - Cálculo E

FIS124 - Física Geral e Experimental IV

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Equações de ondas. Ondas transversais eletromagnéticas (TEM): propagação, polarização, difração e radiação.

Linhas de transmissão. Casamento de impedâncias. Ondas transversais elétricas (TE) e ondas transversais

magnéticas (TM). Guias de onda e cavidades ressonantes. Propagação em fibras óticas. Noções de antenas: processos

de radiação; caracterização básica de uma antena; noções de antenas lineares. Enlaces de rádio.

Nome e código do componente curricular: ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Profissional Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos:

ENGC33 - Sinais e Sistemas II

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Introdução aos sistemas de controle; modelagem matemática de sistemas dinâmicos por: equações diferenciais e de

diferença, funções de transferência e equações de estado; modelagem de circuitos elétricos e de sistemas mecânicos,

eletro-mecânicos, de fluidos e térmicos; analogia entre modelos; linearização de sistemas; obtenção de modelos

experimentais de 1a e 2a ordens; processamento e conversão de sinais; digitalização de modelos contínuos; simulação

de sistemas dinâmicos; análise da resposta temporal; especificações de desempenho no domínio do tempo; erros de

regime permanente.

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Nome e código do componente curricular:

ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica I Departamento:

Engenharia Elétrica Carga horária:

68

Modalidade Disciplina

Função: Profissional

Natureza: Obrigatória

Pré-requisitos: FIS124 - Física Geral e Experimental IV

ENGC25 - Análise de Circuitos II

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Sistemas e circuitos eletromagnéticos: indução de tensão, força eletromagnética, circuito equivalente magnético,

energia armazenada no campo, indutância, histerese e perdas térmicas, excitação senoidal. Conversão eletromecância

da energia: força e torque eletromagnético; tensões induzidas; sistemas eletromagnéticos lineares; máquinas

rotacionais de pólos lisos e máquinas rotacionais cilíndricas. Transformadores: transformadores ideal e real; circuito

equivalente; regulação de voltagem e rendimento; auto-transformador, transformadores trifásicos; harmônicos em

transformadores trifásicos; sistema por unidade. Máquinas de corrente contínua: aspectos construtivos;

equacionamento matemático em regime permanente; curva de magnetização; geradores com excitação em separado e

auto-excitado; motores shunt e em série, partida. Máquinas síncronas: aspectos construtivos; geradores e motores;

circuito equivalente; características de torque e de potência; curva de capacidade; controle de fator de potência.

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c) Disciplinas Obrigatórias do Núcleo de Conhecimentos Específicos

Nome e código do componente curricular: ENG 439 – Introdução à Engenharia Elétrica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: Inexistentes

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Abordagem das práticas da engenharia elétrica, o mercado de trabalho, os problemas como se apresentam, a

disposição para resolvê-los e a necessidade de uma abordagem científica, destacando-se a importância da

metodologia. A engenharia elétrica, a energia e a vida cotidiana. As diversas áreas de atuação da engenharia elétrica.

Os impactos ecológicos, políticos, sociais e econômicos das tomadas de decisão em engenharia. Visitas técnicas.

Nome e código do componente curricular: ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para a Engenharia Elétrica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Disciplina Função:

Básica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: QUI029 - Química Geral

Co-requisitos: FIS123 - Física Geral e Experimental III-E

Módulo de alunos:

40

Ementa: Materiais condutores: estrutura física, propriedades e aplicações das ligas metálicas e resistivas. Materiais

semicondutores: estrutura cristalina, bandas de energia, lei de ação das massas, tipos de dopagem, mecanismos de

condução (deriva e difusão). Materiais isolantes: polarização, constante dielétrica, fator de perdas, análise e

aplicações. Materiais magnéticos: campos e grandezas magnéticos, tipos de magnetismo, domínios magnéticos e

tipos de energia determinantes, efeito da temperatura, magnetização e desmagnetização de um metal ferromagnético,

materiais magnéticos duros e macios, ferrites. Materiais piezoelétricos. Eletrocerâmicas. Materiais ópticos: óptico-

eletrônica e fibras ópticas.

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56

Nome e código do componente curricular: ENGC28 - Laboratório Integrado I

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: Inexistente

Co-requisitos: Sistemas Lógicos

Módulo de alunos:

12

Ementa: Reconhecimento de componentes: resistores (fixos, variáveis e de diversas composições), capacitores (diferentes

materiais dielétricos), “led’s”, “chip’s”, “display’s”. Interpretação da pinagem de “chip’s” através de seus diagramas.

Utilização de multímetro digital. Desenho de leiautes de circuito impresso. Montagem de circuitos através de solda

de componentes. Atividades experimentais associadas à disciplina Sistemas Lógicos.

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57

Nome e código do componente curricular: ENGC37 - Laboratório Integrado II

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC28 - Laboratório Integrado I

Co-requisitos: ENGC32 - Análise de Circuitos I

ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para a Engenharia Elétrica

Módulo de alunos:

12

Ementa: Utilização de fontes reguladas de tensão e geradores de sinais. Princípio de funcionamento e utilização do

osciloscópio de raios catódicos. Análise de formas de onda com o osciloscópio: medição de amplitude e freqüência.

Princípio de funcionamento e utilização de instrumentos analógicos: amperímetro, voltímetro, multimedidores.

Utilização de ferramentas computacionais matemáticas. Atividades experimentais associadas às disciplinas

Análise de Circuitos I, Tecnologia dos Materiais para a Engenharia Elétrica e Sistemas Lógicos.

Nome e código do componente curricular: ENGC38 - Laboratório Integrado III

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC37 Laboratório Integrado II

Co-requisitos: ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos

ENGC25 - Análise de Circuitos II

ENGC24 - Sinais e Sistemas I

ENGC40 - Eletrônica Digital

Módulo de alunos:

12

Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Dispositivos Eletrônicos, Análise de Circuitos II, Sinais e

Sistemas I, Eletrônica Digital.

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58

Nome e código do componente curricular: ENGC39 - Laboratório Integrado IV

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC38 - Laboratório Integrado III

Co-requisitos: ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

ENGC51 - Eletrônica Analógica

ENGC33 - Sinais e Sistemas II

ENGC50 - Sistemas Microprocessados

Módulo de alunos:

12

Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Eletromagnetismo, Eletrônica Analógica, Sinais e Sistemas

II e Sistemas Microprocessados.

Nome e código do componente curricular: ENGC40 - Eletrônica Digital

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC26 - Sistemas Lógicos

MAT045 - Processamento de Dados

Co-requisitos: ENGC41 Dispositivos Eletrônicos

Módulo de alunos:

40

Ementa: Técnicas de implementação de circuitos digitais. Memórias. Multiplexadores. FPGAs. Registradores de

deslocamento. Circuitos aritméticos: somadores e multiplicadores paralelo e seqüencial. Linguagem de descrição de

Hardware (VHDL). Projeto de sistemas digitais. Famílias lógicas: propriedades e construção de portas lógicas.

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59

Nome e código do componente curricular: ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para a Engenharia Elétrica

ENGC32 - Análise de Circuitos I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Semicondutores e propriedades. Junção PN. Diodos (retificador, Zener, emissor de luz): funcionamento,

características, modelos e aplicações elementares – retificação de sinais, ceifamento, regulação de tensão. Conceito

de reta (curva) de carga e ponto de operação. Transistores (Bipolar de Junção, JFET, MOSFET, Fototransistor):

funcionamento, características, modelos, polarização e aplicações elementares – chaveamento, fonte e espelho de

corrente, carga ativa, regulação de tensão, multivibradores, acoplamento ótico, noções sobre amplificação. Noções

sobre tiristores.

Nome e código do componente curricular:

ENGC42 - Sistemas de Controle I

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade Disciplina

Função: Específica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisitos: ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Características básicas dos sistemas de controle; realimentação; análise pelo Lugar das Raízes; análise da resposta

em freqüência; critério de estabilidade de Nyquist; especificações de desempenho no domínio da freqüência; técnicas

de compensação; controladores P, PI, PID; redes em avanço-atraso; projeto via Lugar das Raízes; projeto via

resposta em freqüência.

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60

Nome e código do componente curricular: ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica I

ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos

ENGC31 - Termodinâmica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Máquinas de indução trifásicas: aspectos construtivos; campo magnético girante; tensões induzidas; modos de

operação; circuito equivalente; características de desempenho; efeito da resistência do rotor; harmônicas. Máquinas

de indução monofásicas: campos girantes duplos; circuito equivalente; projeto da partida. Motor universal. Motor de

passo. Análise dinâmica de máquinas de corrente contínua: controle e componentes do sistema. Análise dinâmica de

máquinas de indução: controle e componentes do sistema. Análise dinâmica de máquinas síncronas: controle e

componentes do sistema. Representações em espaço de estado. Soluções para o problema servo motor. Modelo

térmico para dispositivos eletromagnéticos.

Nome e código do componente curricular: ENGC44 - Sistemas de Potência I

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC25 - Análise de Circuitos II

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Modelos e impedâncias de equipamentos, em regimes permanente e transitório. Valores em por unidade. Circuitos

elétricos desequilibrados. Componentes simétricos. Diagramas de seqüência. Faltas simétricas e assimétricas.

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61

Nome e código do componente curricular: ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

ENGC44 - Sistemas de Potência I

ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica

II

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Padrões e normas técnicas pertinentes. Luminotécnica. Instalações prediais, especiais e comerciais em baixa tensão. Instalações telefônicas. Aterramento. Tecnologia e especificação de equipamentos para baixa tensão: disjuntores, chaves, reatores, pára-raios, capacitores, TC e TP. Normas e ensaios.

Nome e código do componente curricular: ENGC46 - Síntese de Circuitos

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC25 -Análise de Circuitos II

ENGC24 - Sinais e Sistemas I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Filtros: Seletividade (passa-faixa, passa-baixa, passa-alta, rejeita-faixa, passa-tudo, “notch”); Funções de

transferência padrões de primeira e segunda ordem; Especificações (gabarito). Funções básicas de aproximação

(Butterworth, Chebychev, Chebyshev inversa, Elíptica etc.). Síntese de filtros passivos: redes “ladder” RL, RC e LC;

redes duplamente terminadas. Síntese de filtros analógicos ativos RC: Cascata de biquads (SAB’s e com múltiplos

Amp-Ops), Simulação de redes passivas (simulação de indutância através de GIC, redes do tipo “leap-frog”). Outras

técnicas de síntese de filtros analógicos ativos (OTA-C, capacitores chaveados etc.). Sensibilidade.

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62

Nome e código do componente curricular: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC44 - Sistemas de Potência I

ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica I

Co-requisitos: ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II

Módulo de alunos:

40

Ementa: Os sistemas de T&D. Cálculo dos parâmetros de linha. Modelos de linhas. Aspectos Mecânicos. Mercado e

projeções. Operação e manutenção. Projeto. Planejamento da expansão. Noções de qualidade da energia:

continuidade, níveis de tensão, flickers, oscilações momentâneas e harmônicos. Equipamentos da distribuição:

reguladores de tensão, banco de capacitores, religadores, reatores, resistências e reatores de aterramento,

transformadores de aterramento. Aspectos ambientais da transmissão e distribuição.

Nome e código do componente curricular: ENGC48 - Eletrônica de Potência

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC51 - Eletrônica Analógica

ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Dispositivos de potência: TBJ, MOSFET, IGBT, GTO, tiristores. Comutação. Retificadores a tiristor. Circuitos

básicos para controle de fase. Técnicas de modulação. Conversores CC-CC. Conversores CC-CA. Dissipação

térmica. Aplicações.

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63

Nome e código do componente curricular:

ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos

ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

ENGC25 - Análise de Circuitos II

ENGC33 - Sinais e Sistemas II

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Medidas de parâmetros elétricos e magnéticos em DC e 60 Hz: medidas de tensão, medidas de corrente, medidas de

resistência, medidas de potência monofásica, medidas de potência trifásica a 2 e a 3 elementos, transformadores de

corrente e tensão, medidas de campo magnético, medidas de campo elétrico, medidas de isolamento, medidas de

resistência de aterramento. Medidas de Força e Deslocamento: transdutores tipo LVDT, extensômetros elétricos,

transdutores de força e de torque. Medidas de Aceleração. Medidas de Pressão: manômetros, barômetro, medidores

de peso morto, medidor de Bourdon, medidor de diafragma. Medidas de Vazão: medidores por diferença de pressão,

tubo de Pitot, medidores de regime laminar, rotâmetros, anemômetros de fio quente, medidores de deslocamento

positivo, turbinas, medidores eletromagnéticos. Medidas de Umidade. Medidas de Nível: ultra-som e radar. Medidas

de Temperatura: medidores de expansão térmica, termopares, resistências e termistores, pirômetros.

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64

Nome e código do componente curricular: ENGC50 - Sistemas Microprocessados

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC40 - Eletrônica Digital

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Arquitetura de CPU: registradores, barramentos, pipelines, caches. Arquitetura de memórias. Dispositivos de

entrada/saída, dispositivos periférico, barramentos padrões. Interrupção. Acesso direto a memória. Redes de

microprocessadores. Programação de microprocessadores: tipo e formatos de instruções, modos de endereçamento,

linguagens de máquina e Assembly. Microcontroladores. Análise e projeto de “hardware”. Aplicações.

Nome e código do componente curricular:

ENGC51 - Eletrônica Analógica Departamento:

Engenharia Elétrica Carga horária:

68

Modalidade Disciplina

Função: Específica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisitos: ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos

ENGC24 - Sinais e Sistemas I

ENGC25 - Análise de Circuitos II

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Amplificadores de pequenos sinais a TBJ e FET: configurações básicas, determinação de propriedades (ganho de

tensão, corrente, impedâncias de entrada e saída). Cascata de amplificadores. Amplificadores de grandes sinais:

classes (A, B, AB), distorção harmônica, rendimento, dissipação de potência. Resposta em freqüência de

amplificadores: modelos para médias e altas freqüências de transistores, freqüências de corte em 3 dB.

Realimentação em amplificadores: topologias, estabilidade. Amplificadores diferenciais e operacionais: blocos

constituintes, não idealidades. Aplicações de amplificadores.

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65

Nome e código do componente curricular: ENGC52 - Geração de Energia Elétrica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC44 - Sistemas de Potência I

ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: A questão energética. O Balanço energético. Recursos e fontes energéticas. Centrais hidrelétricas e nucleares.

Centrais termelétricas: ciclos termodinâmicos, combustíveis, estudos, equipamentos e especificidades. Geração

distribuída. Fontes alternativas: solar, eólica, biomassa e células de combustível.

Nome e código do componente curricular: ENGC53 - Laboratório Integrado V

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC39 - Laboratório Integrado IV

Co-requisitos: ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica da Energia

I

ENGC46 - Síntese de Circuitos

ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos

ENGC44 - Sistemas de Potência I

ENGC27 - Sistemas de Comunicações I

Módulo de alunos:

12

Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Dispositivos de Conversão Eletromecânica da Energia I,

Síntese de Circuitos, Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos, Sistemas de Potência I, Sistemas de

Comunicações I.

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66

Nome e código do componente curricular: ENGC54 - Laboratório Integrado VI

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC53 - Laboratório Integrado V

Co-requisitos: ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica da Energia II

ENGC42 - Sistemas de Controle I

ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas

ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Módulo de alunos:

12

Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Dispositivos de Conversão Eletromecânica da Energia II,

Sistemas de Controle I, Medição de Grandezas Físicas, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.

Nome e código do componente curricular: ENGC55 - Laboratório Integrado VII

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC54 - Laboratório Integrado VI

Co-requisitos: ENGC52 - Geração de Energia Elétrica

ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos

ENGC48 - Eletrônica de Potência

Módulo de alunos:

12

Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Geração de Energia Elétrica, Instalações e Equipamentos

Elétricos e Eletrônica de Potência.

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67

Nome e código do componente curricular: ENGC58 - Trabalho Final de Graduação

Departamento: Colegiado do Curso de

Engenharia Elétrica

Carga horária: 136

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC50 - Sistemas Microprocessados

ENGC48 - Eletrônica de Potência

ENGC27 - Sistemas de Comunicações I

ENGC42 - Sistemas de Controle I

ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I

ENGC52 - Geração de Energia Elétrica

ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

MAT174 – Cálculo Numérico

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos: 1

Ementa: Trabalho individual de natureza acadêmico-científica, que pode ter característica teórica ou prática. Objetiva iniciar

o aluno, futuro profissional, no trabalho intelectual e na metodologia científica. Pode envolver estudo e pesquisa de

campo, pesquisa de laboratório, ensaios e testes com análise e interpretação dos dados, além de pesquisa

bibliográfica, sob orientação de um professor.

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68

Nome e código do componente curricular: ENGC57 - Estágio Curricular em Engenharia Elétrica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 204

Modalidade

Atividade Função:

Específica Natureza:

Obrigatória Pré-requisitos: ENGC50 - Sistemas Microprocessados

ENGC51 - Eletrônica Analógica

ENGC27 - Sistemas de Comunicações I

ENGC42 - Sistemas de Controle I

ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica de Energia II

ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Co-requisitos: ENGC48 - Eletrônica de Potência

ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos

ENGC52 - Geração de Energia Elétrica

Módulo de alunos: 4

Ementa: Atividade compatível com a profissão, realizada em Empresa ou Instituição, supervisionada obrigatoriamente por um

engenheiro eletricista e por um professor do Departamento de Engenharia Elétrica.

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d) Disciplinas Optativas

Nome e código do componente curricular: ENGC58 - Eletrônica para Comunicações

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGc51 - Eletrônica Analógica

ENGC42 - Sistemas de Controle I

ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

ENGC46 - Síntese de Circuitos

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Dispositivos eletrônicos para operação em altas freqüências. Circuitos ressonantes. Osciladores senoidais.

Conversores de freqüência: multiplicadores; PLL. Moduladores e demoduladores. Amplificadores RF. Arquiteturas

de transmissores e receptores. Atividades de laboratório relativas aos conteúdos precedentes.

Nome e código do componente curricular: ENGC59 - Instrumentação Eletrônica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC51 - Eletrônica Analógica

ENGC50 - Sistemas Microprocessados

ENGC46 - Síntese de Circuitos

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Aplicações não lineares de Amp-Ops. Circuitos geradores de formas de onda. Noções de medição. Sensores e

transdutores. Condicionadores de sinais. Conversores A/D e D/A. Medição controlada por computador. Perturbações

em sistemas de medição. Erros.

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70

Nome e código do componente curricular: ENGC60 - Circuitos e Dispositivos de Microondas

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

ENGC51 - Eletrônica Analógica

ENGC46 - Síntese de Circuitos

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Análise e síntese de circuitos de alta freqüência: amplificadores LNA, osciladores, filtros e transformadores de

impedâncias. Dispositivos passivos. Válvulas de Microondas. Dispositivos semicondutores de alta freqüência.

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71

Nome e código do componente curricular: ENGC61 - Sistemas de Comunicações II

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC27 - Sistemas de Comunicações I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Codificação de Fonte: modulação diferencial por codificação de pulsos (DPCM); modulação sigma-delta; código de

Huffman; código de Lempel-Ziv; criptografia. Modulação Digital em Banda Passante: representação vetorial de

sinais e ruído; modulação por comutação de amplitude (ASK); modulação por comutação de fase (PSK); modulação

por comutação de freqüência (FSK); modulação PSK diferencial (DPSK); espaçamento mínimo de tons em FSK;

modulação em quadratura (QAM e QPSK); modulação por chaveamento mínimo (MPSK e MFSK); sistemas M-

ários; probabilidade de erro de bit e erro de símbolo na modulação em banda passante; eficiência espectral dos

métodos de modulação. Codificação de Canal: codificação de forma de onda ortogonal e bi-ortogonal; codificação

em bloco linear; códigos cíclicos; codificação convolucional; algoritmo de Viterbi; código de Reed-Solomon;

entrelaçamento; código turbo; modulação codificada em treliça (TCM). Sincronização: sincronização de freqüência e

fase; sincronização de símbolo e pacote. Multiplexação e Múltiplo-acesso: multiplexação e múltiplo-acesso por

divisão em freqüência (FDMA), por divisão em tempo (TDMA) e por divisão em código (CDMA); algoritmo de

múltiplo-acesso ALOHA; Modulação em Espectro Espalhado: seqüências aleatórias; modulação por seqüência direta

(DSSS) e por salto de freqüência (FHSS); sincronização e interferência. Canais com Desvanecimento:

desvanecimento de pequena e larga escala; espalhamento temporal; desvanecimento seletivo em freqüência;

desvanecimento por movimento; mitigação do desvanecimento.

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72

Nome e código do componente curricular: ENGC62 - Antenas e Propagação

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC27 - Sistemas de Comunicações I

ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Processo de radiação. Características e parâmetros de uma antena. Formula de Friis e Radar. Antenas lineares.

Conjunto de antenas. Noções de antenas com refletores. Noções de antenas planares. Noções de propagação. Terra

plana e terra esférica.

Nome e código do componente curricular: ENGC63 - Processamento Digital de Sinais

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC33 - Sinais e Sistemas II

ENGC50 - Sistemas Microprocessados

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Processamento Digital de Sinais, seus benefícios e áreas de aplicação. Visão geral de processamento de sinas em

tempo real. Transformadas discretas de Fourier. Filtros FIR e IIR. Estimação paramétrica. Filtragem adaptativa.

Hardware para processamento digital de sinais.

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Nome e código do componente curricular: ENGA48 - Sistemas de Comunicações sem Fio

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC27 - Sistemas de Comunicações I

ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Introdução aos Sistemas de Comunicações sem fio: celular, WI-FI e Bluetooth etc. Sistemas celulares: conceitos

básicos, parâmetros de projeto na rádio base, análise de ruído, sinalização, plano de alocação de freqüências.

Técnicas de multi-acesso: FDMA, TDMA, CDMA e SDMA. Padrões de comunicação sem fio para telefonia celular:

AMPS, CDMA e GSMA. Rede de dados sem fio e seus padrões de comunicação. Análise topográfica e perdas

devido à propagação. Modelos teóricos de propagação em ambientes abertos e fechados. Cálculo de propagação para

sistemas móveis. Análise de múltiplos caminhos e desvanecimento.

Nome e código do componente curricular: ENGC64 - Sistemas de Controle II

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC42 - Sistemas de Controle I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Realimentação de estado; alocação de pólos; o problema servo; estimadores de estado; controle via realimentação de

estado estimado; servo-sistemas; fundamentos de controle ótimo; Filtro de Kalman.

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Nome e código do componente curricular: ENGC65 - Sistemas de Controle III

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC42 - Sistemas de Controle I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Estabilidade segundo Lyapunov; fundamentos de sistemas não-lineares: estabilidade, plano de fase, linearização por

realimentação de saída, controle não-linear; fundamentos de identificação de sistemas; sistemas muti-malhas;

desacoplamento; fundamentos de controle preditivo e adaptativo.

Nome e código do componente curricular: ENGC66 - Introdução ao Controle de Processos Industriais

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC42 - Sistemas de Controle I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Arquitetura da Automação Industrial; equipamentos e processos industriais: fundamentos, características,

simbologia. Aplicações de Controle de Processos Industriais: controle contínuo e controle lógico. Medição de

variáveis de processos: vazão, pressão, temperatura, nível, velocidade, posição. Sistemas Digitais aplicados ao

Controle de Processos Industriais: PLC, Sistemas Supervisórios, SCADA, SDCD; redes industrtiais.

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Nome e código do componente curricular: ENGC67 - Controle de Sistemas a Eventos Discretos

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC42 - Sistemas de Controle I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Introdução aos Sistemas a Eventos Discretos: definição e caracterização; Teoria das Linguagens Formais e

Autômatos; Redes de Petri; Técnicas de Modelagem; Teoria de Controle Supervisório.

Nome e código do componente curricular:

ENGC68 - Instalações e Equipamentos Elétricos II Departamento:

Engenharia Elétrica Carga horária:

68

Modalidade Disciplina

Função: Específica

Natureza: Optativa

Pré-requisitos: ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Padrões e normas técnicas relativos a instalações em alta tensão (comerciais, industriais e subestações). Tecnologia e

especificação de transformadores, disjuntores, chaves, reatores, pára-raios, bancos de capacitores, reatores,

compensadores estáticos. Noções quanto a arranjo de subestações, coordenação de isolamento, ensaios.

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Nome e código do componente curricular: ENGC69 - Tópicos em Transmissão

e Geração de Energia Elétrica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

ENGC52 - Geração de Energia Elétrica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Tópicos em Geração de Energia Elétrica: Projeto e dimensionamento de hidrelétricas. Equipamentos das centrais

convencionais – hidrelétricas, termelétricas e nucleares.

Tópicos em Transmissão de Energia Elétrica: Ondas viajantes. Sobretensões. Transmissão de energia em corrente

contínua.

Nome e código do componente curricular: ENGC70 - Proteção de Sistemas Elétricos

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC44 - Sistemas de Potência I

ENGC50 - Sistemas Microprocessados

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Aterramento de sistemas. Uso dos transformadores de corrente e de potencial. Tipos de Relés: sobrecorrente,

sobretensão, direcional, distância, diferencial. Tele-proteção. Aplicações dos relés em sistemas de proteção. Proteção

de alimentadores, linhas, barras e equipamentos. Proteção digital.

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77

Nome e código do componente curricular: ENGC71- Sistemas de Potência II

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

ENGC52 - Geração de Energia Elétrica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Fluxo de potência: métodos de solução. Operação econômica dos sistemas. Noções de estabilidade.

Nome e código do componente curricular: ENGC72 - Sistemas de Potência III

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

ENGC52 - Geração de Energia Elétrica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Confiabilidade de sistemas elétricos. Mercado de energia. Planejamento de expansão.

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Nome e código do componente curricular: ENGC73 - Engenharia Econômica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ECO151 - Economia

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Introdução. Matemática financeira, comparação de alternativas de investimento, depreciação, impostos e taxas,

seleção e avaliação de projetos de investimento, com aplicações voltadas à engenharia elétrica e ao uso de

calculadoras eletrônicas e planilhas eletrônicas.

Nome e código do componente curricular: ENGC74 - Acionamentos Elétricos

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II

ENGC48 - Eletrônica de Potência

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Especificações para acionamento elétrico. Normas técnicas para máquinas elétricas. Caracterização de ambientes

industriais. Proteção de máquinas elétricas. Sistemas e componentes para acionamentos. Acionamentos mecânicos e

transmissão de potência mecânica. Variações mecânicas e oscilações torcionais. Dispositivos para partida, aceleração

e controle de velocidade. Sistemas eletrônicos para acionamento, controle e proteção. Aquecimento e resfriamento

de máquinas elétricas. Aplicações. Projeto.

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Nome e código do componente curricular: ENGC75 - Introdução à Robótica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC48 - Eletrônica de Potência

ENGC42 - Sistemas de Controle I

ENGC50 - Sistemas Microprocessados

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Classificação de sistemas robóticos. Transformações homogêneas. Análise cinemática direta e inversa. Análise

dinâmica direta e inversa. Atuadores e sensores. Modelos lineares com atuadores e sensores. Estruturas elementares

de controle no espaço de juntas. Controle de força. Noções sobre projeto mecânico de sistemas robóticos. Módulos

eletrônicos para sistemas robóticos.

Nome e código do componente curricular: ENG...56 - Programação em Tempo-Real para Sistemas

Embarcados

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: A definir

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC50 - Sistemas Microprocessados

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Linguagem C: expressões, controle de programa, arranjos, ponteiros, funções, estruturas, entrada e saída, alocação dinâmica de memória, interrupção; Compilação cruzada e portabilidade; Ambiente de programação Linux; Ambiente de programação para microcontrolador; Núcleo de um sistema de tempo real; Determinismo; Interação entre tarefas; Sincronização entre tarefas; Semáforos; Temporizadores; Memória compartilhada; Mensagens; Entrada e saída de sinais analógicos e digitais com determinismo rígido; Projeto e implementação de aplicações em tempo-real nas áreas de processamento de sinais, controle, automação, telecomunicações, máquinas elétricas e sistemas de potência; Noções de métodos formais de verificação e análise em sistemas de tempo-real.

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Nome e código do componente curricular: ENGC76 - Qualidade da Energia

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

ENGC52 - Geração de Energia Elétrica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Aspectos regulatórios. Continuidade do serviço. Níveis de tensão.Cintilação, desequilíbrio e flutuação de tensão.

Variações transitórias e momentâneas. Harmônicos. Controle de freqüência. Cargas perturbadoras.

Nome e código do componente curricular: ENGC77 - Eficiência Energética

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 34

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Introdução: conceitos de energia, demanda, estrutura tarifária. Auditoria energética. Tarifas de fornecimento de

energia elétrica. Eficiência em sistemas de iluminação, refrigeração e ar condicionado, caldeiras e fornos, motores e

outros equipamentos. Análise econômica e decisão.

Nome e código do componente curricular: Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: A definir

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: A definir

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Ementa na área de Engenharia Elétrica ou afim a ser definida conforme oportunidade.

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Nome e código do componente curricular: ENGC78 - Processos de Microeletrônica

Departamento: Engenharia Elétrica

Carga horária: 68

Modalidade

Disciplina Função:

Específica Natureza:

Optativa Pré-requisitos: ENGC51 - Eletrônica Analógica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Materiais para microeletrônica: cristais(tecnologia do silício, tecnologia do arseneto de gálio) e gases (operacionais,

específicos e perigosos), técnicas de litografia, implantação de íons, Etching seco (dry etching) para fabricação de

circuitos integrados, interconexões e contatos em circuitos integrados, processo MOS e equipamentos para o

desenvolvimento de circuitos integrados (fotolitografia, fornalhas de alta temperatura, equipamentos para etching,

implatadores e equipamentos de metalização).

Nome e código do componente curricular:

ENGC79 - Projeto de Circuitos Integrados Departamento:

Engenharia Elétrica Carga horária:

68

Modalidade Disciplina

Função: Específica

Natureza: Optativa

Pré-requisitos: ENGC51 - Eletrônica Analógica

Co-requisitos: Inexistentes

Módulo de alunos:

40

Ementa: Modelo do MOSFET; amplificadores (inversores, amplificadores diferenciais, OTA’s, Amp-Op’s); Amp-Op’s de alto desempenho; conversores A-D e D A; circuitos em modo corrente para processamento de sinais contínuos (espelhos, integradores, filtros); circuitos a corrente chaveada (copiador de corrente, célula T-H, célula de atraso, integradores, filtros); circuitos a capacitores chaveados; considerações sobre “lay-outs”.

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15 – Considerações Finais

É digno de menção o pronunciado salto qualitativo do currículo proposto, em relação

ao que vigora atualmente, graças ao reforço nas disciplinas de fundamentação teórica

específica para a engenharia elétrica, ao incremento das atividades de natureza prática, que

exigem mais criatividade e iniciativa dos alunos, e à diversidade de disciplinas optativas com

conteúdo programático afinado com a tecnologia atual.

Este documento consiste num compêndio de todo o trabalho realizado durante vários

meses pela Comissão para Reconstrução do Currículo de Engenharia Elétrica. Outros

professores e alunos de todas as fases do curso contribuíram com seus depoimentos e suas

valorosas opiniões, para o enriquecimento do trabalho e a persecução do seu êxito.

Em especial um agradecimento aos professores da Comissão para Reconstrução do

Currículo de Engenharia Elétrica que participaram na etapa final da elaboração deste projeto

de reforma curricular: Ana Isabela de Araújo Cunha, Jés de Jesus Fiais Cerqueira, Carlos

Eduardo Trabuco Dórea, Adhemar de Barros Fontes, Luiz Alberto da Luz Almeida, Teresa

Cristina Baiense de Sousa.

Salvador, 13 de janeiro de 2005

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ANEXO 1

LEGISLAÇÃO

REFERENTE AO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002. (*)

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve: Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País. Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.

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Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.

§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que seguem:

I - Metodologia Científica e Tecnológica; II - Comunicação e Expressão; III - Informática; IV - Expressão Gráfica; V - Matemática; VI - Física; VII - Fenômenos de Transporte; VIII - Mecânica dos Sólidos; IX - Eletricidade Aplicada; X - Química; XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais; XII - Administração; XIII - Economia; XIV - Ciências do Ambiente; XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.

§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados; II - Bioquímica; III - Ciência dos Materiais; IV - Circuitos Elétricos; V - Circuitos Lógicos; VI - Compiladores; VII - Construção Civil; VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos; IX - Conversão de Energia; X - Eletromagnetismo; XI - Eletrônica Analógica e Digital; XII - Engenharia do Produto; XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho; XIV - Estratégia e Organização; XV - Físico-química; XVI - Geoprocessamento; XVII – Geotecnia; XVIII - Gerência de Produção; XIX - Gestão Ambiental; XX - Gestão Econômica; XXI - Gestão de Tecnologia; XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

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XXIII - Instrumentação; XXIV - Máquinas de fluxo; XXV - Matemática discreta; XXVI - Materiais de Construção Civil; XXVII - Materiais de Construção Mecânica; XXVIII - Materiais Elétricos; XXIX - Mecânica Aplicada; XXX - Métodos Numéricos; XXXI - Microbiologia; XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios; XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas; XXXIV - Operações Unitárias; XXXV - Organização de computadores; XXXVI - Paradigmas de Programação; XXXVII -Pesquisa Operacional; XXXVIII - Processos de Fabricação; XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos; XL - Qualidade; XLI - Química Analítica; XLII - Química Orgânica; XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos; XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas; XLV - Sistemas de Informação; XLVI - Sistemas Mecânicos; XLVII - Sistemas operacionais; XLVIII - Sistemas Térmicos; XLIX - Tecnologia Mecânica; L - Telecomunicações; LI - Termodinâmica Aplicada; LII - Topografia e Geodésia; LIII - Transporte e Logística.

§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes. Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas. Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento. Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento. § 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares. § 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence.

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Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO Presidente da Câmara de Educação Superior

PARECER CNE/CES 1.362/2001 – HOMOLOGADO

Despacho do Ministro em 22/2/2002, publicado no Diário Oficial da União de 25/2/2002, Seção 1, p.17.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior

UF: DF

ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia

RELATOR(A) : Carlos Alberto Serpa de Oliveira (Relator), Francisco César de Sá Barreto, Roberto Claudio Frota Bezerra

PROCESSO(S) Nº(S): 23001-000344/2001-01

PARECER Nº: CNE/CES 1362/2001

COLEGIADO

CES

APROVADO EM :

12/12/2001

I – RELATÓRIO 1. Histórico

O desafio que se apresenta o ensino de engenharia no Brasil é um cenário mundial que demanda uso

intensivo da ciência e tecnologia e exige profissionais altamente qualificados. O próprio conceito de

qualificação profissional vem se alterando, com a presença cada vez maior de componentes

associadas às capacidades de coordenar informações, interagir com pessoas, interpretar de maneira

dinâmica a realidade. O novo engenheiro deve ser capaz de propor soluções que sejam não apenas

tecnicamente corretas, ele deve ter a ambição de considerar os problemas em sua totalidade, em sua

inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões. Não se adequar a esse cenário

procurando formar profissionais com tal perfil significa atraso no processo de desenvolvimento. As

IES no Brasil têm procurado, através de reformas periódicas de seus currículos, equacionar esses

problemas. Entretanto essas reformas não têm sido inteiramente bem sucedidas, dentre outras

razões, por privilegiarem a acumulação de conteúdos como garantia para a formação de um bom

profissional.

As tendências atuais vêm indicando na direção de cursos de graduação com estruturas flexíveis,

permitindo que o futuro profissional a ser formado tenha opções de áreas de conhecimento e

atuação, articulação permanente com o campo de atuação do profissional, base filosófica com

enfoque na competência, abordagem pedagógica centrada no aluno, ênfase na síntese e na

transdisciplinaridade, preocupação com a valorização do ser humano e preservação do meio

ambiente, integração social e política do profissional, possibilidade de articulação direta com a pós-

graduação e forte vinculação entre teoria e prática.

Nesta proposta de Diretrizes Curriculares, o antigo conceito de currículo, entendido como grade

curricular que formaliza a estrutura de um curso de graduação, é substituído por um conceito bem

mais amplo, que pode ser traduzido pelo conjunto de experiências de aprendizado que o estudante

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incorpora durante o processo participativo de desenvolver um programa de estudos coerentemente

integrado.

Define-se ainda Projeto Curricular como a formalização do currículo de determinado curso pela

instituição em um dado momento.

Na nova definição de currículo, destacam-se três elementos fundamentais para o entendimento da

proposta aqui apresentada. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de experiências de

aprendizado. Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das atividades convencionais de

sala de aula e deve considerar atividades complementares, tais como iniciação científica e

tecnológica, programas acadêmicos amplos, a exemplo do Programa de Treinamento Especial da

CAPES (PET), programas de extensão universitária, visitas técnicas, eventos científicos, além de

atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de

graduação. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formação

profissional, proporcionando uma formação sociocultural mais abrangente.

Em segundo lugar, explicitando o conceito de processo participativo, entende-se que o aprendizado

só se consolida se o estudante desempenhar um papel ativo de construir o seu próprio conhecimento

e experiência, com orientação e participação do professor.

Finalmente, o conceito de programa de estudos coerentemente integrado se fundamenta na

necessidade de facilitar a compreensão totalizante do conhecimento pelo estudante. Nesta proposta

de Diretrizes Curriculares, abre-se a possibilidade de novas formas de estruturação dos cursos. Ao

lado da tradicional estrutura de disciplinas organizadas através de grade curricular, abre-se a

possibilidade da implantação de experiências inovadoras de organização curricular, como por

exemplo, o sistema modular, as quais permitirão a renovação do sistema nacional de ensino.

II - VOTO DO (A) RELATOR (A)

Voto favoravelmente à aprovação das Diretrizes Curr iculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, bacharelado, na forma ora apresentada.

Brasília, 12 de dezembro de 2001

Conselheiro Carlos Alberto Serpa de Oliveira – Rela tor

Conselheiro Francisco César de Sá Barreto

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Conselheiro Roberto Claudio Frota Bezerra

III - DECISÃO DA CÂMARA: A Câmara de Educação Superior acompanha o Voto do Relator.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2001.

Conselheiros Arthur Roquete de Macedo - Presidente

IRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA

Diretrizes Curriculares

1 Perfil dos Egressos

O perfil dos egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida formação técnico científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

2. Competências e Habilidades

Os Currículos dos Cursos de Engenharia deverão dar condições a seus egressos para adquirir competências e habilidades para:

a) aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

b) projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

c) conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

d) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

e) identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

f) desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

g) supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

h) avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

i) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

j) atuar em equipes multidisciplinares;

k) compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

l) avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

m) avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

n) assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

3. Estrutura do Curso

Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.

Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.

Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

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Nestas atividades procurar-se-á desenvolver posturas de cooperação, comunicação e liderança.

4. Conteúdos Curriculares

Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.

O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que se seguem:

• Metodologia Científica e Tecnológica;

• Comunicação e Expressão;

• Informática;

• Expressão Gráfica;

• Matemática;

• Física;

• Fenômenos de Transporte;

• Mecânica dos Sólidos;

• Eletricidade Aplicada;

• Química;

• Ciência e Tecnologia dos Materiais;

• Administração;

• Economia;

• Ciências do Ambiente;

• Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.

O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:

• Algoritmos e Estruturas de Dados;

• Bioquímica;

• Ciência dos Materiais;

• Circuitos Elétricos;

• Circuitos Lógicos;

• Compiladores;

• Construção Civil;

• Controle de Sistemas Dinâmicos;

• Conversão de Energia;

• Eletromagnetismo;

• Eletrônica Analógica e Digital;

• Engenharia do Produto;

• Ergonomia e Segurança do Trabalho;

• Estratégia e Organização;

• Físico-química;

• Geoprocessamento;

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• Geotecnia;

• Gerência de Produção;

• Gestão Ambiental;

• Gestão Econômica;

• Gestão de Tecnologia;

• Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

• Instrumentação;

• Máquinas de fluxo;

• Matemática discreta;

• Materiais de Construção Civil;

• Materiais de Construção Mecânica;

• Materiais Elétricos;

• Mecânica Aplicada;

• Métodos Numéricos;

• Microbiologia;

• Mineralogia e Tratamento de Minérios;

• Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

• Operações Unitárias;

• Organização de computadores;

• Paradigmas de Programação;

• Pesquisa Operacional;

• Processos de Fabricação;

• Processos Químicos e Bioquímicos;

• Qualidade;

• Química Analítica;

• Química Orgânica;

• Reatores Químicos e Bioquímicos;

• Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;

• Sistemas de Informação;

• Sistemas Mecânicos;

• Sistemas operacionais;

• Sistemas Térmicos;

• Tecnologia Mecânica;

• Telecomunicações;

• Termodinâmica Aplicada;

• Topografia e Geodésia;

• Transporte e Logística.

O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.

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5. Estágios

Os estágios curriculares deverão ser atividades obrigatórias, com uma duração mínima de 160 horas. Os estágios curriculares serão obrigatoriamente supervisionados pela instituição de ensino, através de relatórios técnicos e de acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento.

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ANEXO 2

FLUXOGRAMAS DO CURRÍCULO ANTIGO

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ANEXO 3

DECLARAÇÕES DE DEPARTAMENTOS DA UFBA

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NOTA:

As Declarações dos Departamentos de Matemática e de Direito Privado, já solicitadas,

encontram-se em tramitação e serão anexadas em um curto espaço de tempo.