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PROJETO EDUCATIVO DA EPRM 2014-2017 ORIENTAÇÃO PARA A INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE FORMAÇÃO PARA OS VALORES E A QUALIDADE A EPRM pretende assumir-se como uma escola de referência no contexto nacional do ensino profissional e um agente facilitador do desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens que a procuram. A sua missão é qualificar e orientar jovens e adultos, assentando em padrões de qualidade, exigência e inovação, proporcionando em particular aos alunos, inspiração para desenvolver conhecimento, habilidades, a liberdade de ser criativo e o suporte para alcançar o sucesso. EMPREENDEDORISMO & INOVAÇÃO INTEGRAÇÃO QUALIDADE PARCERIAS FORMAÇÃO CERTIFICAÇÃO EMPRESAS COMUNIDADE ESTÁGIOS MERCADO DE TRABALHO RIGOR

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PROJETO EDUCATIVO DA EPRM 2014-2017

ORIENTAÇÃO PARA A INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

FORMAÇÃO PARA OS VALORES E A QUALIDADE

A EPRM pretende assumir-se como uma escola de referência no contexto nacional do ensino profissional e

um agente facilitador do desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens que a procuram. A sua missão é

qualificar e orientar jovens e adultos, assentando em padrões de qualidade, exigência e inovação,

proporcionando em particular aos alunos, inspiração para desenvolver conhecimento, habilidades, a

liberdade de ser criativo e o suporte para alcançar o sucesso.

EMPREENDEDORISMO

& INOVAÇÃO

INTEGRAÇÃO QUALIDADE

PARCERIAS

FORMAÇÃO

CERTIFICAÇÃO

EMPRESAS

COMUNIDADE

ESTÁGIOS

MERCADO DE

TRABALHO RIGOR

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Pá giná 1

Índice

PARTE I – ENQUADRAMENTO ________________________________________________________________________________________ 3

PREÂMBULO ___________________________________________________________________________________________________________ 4

PROJETO EDUCATIVO – DOCUMENTO ORIENTADOR: A MBITO E OBJETIVOS .................................................................... 4

MENSAGEM DA DIREÇA O [DIRETOR PEDAGO GICO] ....................................................................................................................... 4

INTRODUÇÃO __________________________________________________________________________________________________________ 6

O PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR ...................................................................................... 6

SUPORTE LEGAL APLICA VEL A EPRM .................................................................................................................................................... 9

A REGIÃO DE RIO MAIOR ___________________________________________________________________________________________ 10

CARACTERIZAÇA O SOCIOECONO MICA............................................................................................................................................... 10

CARACTERIZAÇA O DEMOGRA FICA ...................................................................................................................................................... 15

PARTE II – A ESCOLA, PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E FUNCIONAMENTO ______________________ 16

A ESCOLA _____________________________________________________________________________________________________________ 17

INSTALAÇO ES ................................................................................................................................................................................................. 18

ORGANIZAÇA O ESCOLAR .......................................................................................................................................................................... 20

FORMAÇA O INICIAL DE JOVENS – ENQUADRAMENTO ............................................................................................................... 20

ESTRUTURA MODULAR E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR INTEGRADO .................................................................... 22

PERFIL DE COMPETE NCIAS A DESENVOLVER NOS ALUNOS ................................................................................................... 23

AVALIAÇA O MODULAR E CRITE RIOS DE AVALIAÇA O .................................................................................................................. 24

ASSIDUIDADE ................................................................................................................................................................................................. 26

CONCLUSA O DO PLANO DE ESTUDOS ................................................................................................................................................. 27

PROVA DE APTIDA O PROFISSIONAL .................................................................................................................................................... 28

FORMAÇA O EM CONTEXTO DE TRABALHO ..................................................................................................................................... 28

CARACTERIZAÇA O DA COMUNIDADE ESCOLAR – 2014/2015 ............................................................................................... 37

CRONOGRAMA ESCOLAR 2014/2015 ................................................................................................................................................. 39

OFERTA FORMATIVA ________________________________________________________________________________________________ 41

ATIVIDADES E PROJETOS ___________________________________________________________________________________________ 44

ABERTURA DA ESCOLA AO MEIO __________________________________________________________________________________ 50

JORNADAS PROFISSIONAIS ...................................................................................................................................................................... 50

RELAÇA O COM AS EMPRESAS / MERCADO DE TRABALHO ...................................................................................................... 51

INTERNACIONALIZAÇA O .......................................................................................................................................................................... 54

REDES DE COOPERAÇÃO, PARCERIAS E PROTOCOLOS _________________________________________________________ 59

PARTE III – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO, OBJETIVOS, METAS, INDICADORES E AVALIAÇÃO ____________ 67

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO ______________________________________________________________________________________ 68

MISSÃO E VISÃO DA EPRM _________________________________________________________________________________________ 72

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Pá giná 2

OBJETIVOS E METAS _________________________________________________________________________________________________ 75

AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO _________________________________________________________ 83

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________________________________________________________ 87

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Pá giná 3

PARTE I – ENQUADRAMENTO

EMPREENDEDORISMO

& INOVAÇÃO

INTEGRAÇÃO QUALIDADE

PARCERIAS

FORMAÇÃO

CERTIFICAÇÃO

EMPRESAS

COMUNIDADE

ESTÁGIOS

MERCADO DE

TRABALHO RIGOR

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Pá giná 4

PREA MBULO

PROJETO EDUCATIVO – DOCUMENTO ORIENTADOR: ÂMBITO E OBJETIVOS

O projeto educátivo representá, genericámente, um verdádeiro pláno estráte gico párá á escolá e, nesse

sentido, constitui ná o so um quádro de operácionálizáçá o de um projeto de gestá o no á mbito dá suá

áutonomiá, más támbe m o documento que conságrá á suá orientáçá o educátivá.

A eláboráçá o, desenvolvimento e áváliáçá o de um projeto educátivo ná o se concretizám sem umá

lideránçá áfirmátivá que permitá cánálizár numá direçá o comum ás necessidádes, os interesses e ás

expectátivás de todos quántos interágem ná orgánizáçá o.

As escolás sá o orgánizáço es, te m vidá pro priá, vá o-se construindo de ácordo com um tempo e um

contexto, um e outro mutántes, te m os seus diversos átores, te m á suá pro priá histo riá. A lideránçá e o

motor que ácioná todo o conjunto, ássegurá o cumprimento de um rumo coletivo e tráçá novás metás,

indispensá veis párá responder áos desáfios do futuro.

Adaptado de “Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação- Guião de apoio”,

Recursos e Dinâmicas, Lisboa, 2011

MENSAGEM DA DIREÇÃO [DIRETOR PEDAGÓGICO]

O lemá “EPRM – o Cáminho do Futuro” e reveládor dá visá o centrál dá Escolá, focádá ná melhoriá

contí nuá dá quálidáde dá formáçá o ministrádá e no desáfio de desenvolver nos álunos, compete nciás

párá párticipár e interágir num mundo globál e áltámente competitivo.

Cientes de que á formáçá o do indiví duo será tánto melhor, quánto máis ábrángente for e que á formáçá o

integrál implicá outrás compete nciás ále m dás te cnicás, ná EPRM promovemos á mánutençá o de umá

reláçá o de proximidáde entre todá á comunidáde educátivá, incentivámos o desenvolvimento de

válores como á solidáriedáde, voluntáriádo e cidádániá e válorizámos á criátividáde e o espí rito

empreendedor. Entendemos está metodologiá como potenciádorá de comportámentos promotores de

elevádás táxás de sucesso escolár e contributo átivo párá á reduçá o dás táxás de ábsentismo e ábándono

precoce.

Os profissionáis deste novo se culo enfrentám desáfios intensos e ápenás háverá espáço párá áqueles

que souberem enfrentár crises e mudánçás repentinás e estiverem de mente ábertá párá o mercádo de

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Pá giná 5

trábálho. A EPRM empenhá-se em prepárár os álunos párá esse cáminho …. O cáminho do futuro! Párá

tál, pretende assumir-se como uma escola de referência no contexto nacional do ensino

profissional e um agente fácilitádor do desenvolvimento pessoál e profissionál dos jovens que á

procurám. A sua missão é qualificar e orientar jovens e adultos, assentando em padrões de qualidade,

exigência e inovação, proporcionando em particular aos alunos, inspiração para desenvolver conhecimento,

habilidades, a liberdade de ser criativo e o suporte para alcançar o sucesso.

Luciáno Vitorino, Diretor

30 de jáneiro de 2015

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INTRODUÇA O

O PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR

O Projeto Educátivo (PE) dá Escolá Profissionál de Rio Máior (EPRM), constitui-se num documento

pedágo gico, diná mico, áberto e flexí vel, concebido com á coordenáçá o dá Direçá o dá Escolá e com o

envolvimento de todá á comunidáde educátivá que, de formá explí citá e concretá, definirám o percurso

e os processos á seguir, com fáses devidámente sequenciádás e árticuládás de modo á gárántir á

unidáde e coere nciá do processo ássim como o respeito pelá legisláçá o áplicá vel áo ensino profissionál

e á s Escolás Profissionáis privádás. Trátá-se de um documento que procurá concentrár os elementos

te cnico-pedágo gicos de interesse fundámentál áo processo de orgánizáçá o, gestá o e funcionámento dá

escolá, produzidos, testádos e melhorádos áo longo do seu percurso. Por outro ládo, procurá átribuir á

este estábelecimento de ensino umá identidáde e personálidáde pro priás, tendo em vistá á eficá ciá

educátivá e á quálidáde do serviço sociál que prestá á comunidáde.

O PE dá Escolá focá o desenvolvimento dá orgánizáçá o escolár no seu todo, tendo necessáriámente

reflexos ná criáçá o de motiváço es e condiço es de áprendizágem dos álunos. Concentrá-se

fundámentálmente nos processos de gestá o e orgánizáçá o, expressándo á suá identidáde como

instituiçá o, ás finálidádes que á cáráterizám, ás metás que definiu e ás estráte giás que se propo e po r

em prá ticá párá ás átingir.

Como em muitás outrás escolás, cádá áno letivo dá EPRM e constituí do por mu ltiplos projetos

pedágo gicos. Contudo, o PE e u nico e integrádor dos váriádos projetos, áço es e átividádes, já que este

define á polí ticá educátivá dá pro priá dá escolá.

A suá eláboráçá o, átuálizáçá o e áváliáçá o, pressupo e sempre um se rio conhecimento dos objetivos

deste sistemá de ensino, do modelo pedágo gico ná o dirigistá e áindá, dá reálidáde sociál e econo micá

dá regiá o em que á Escolá se insere. Párá o efeito, pensá-se ser dá má ximá importá nciá que o modelo e

á estruturá orgánizátivá e funcionál dá EPRM se concentrem fundámentálmente nos seguintes áspetos:

Equipá diretivá com o seu estilo pro prio de lideránçá;

Docentes com suás compete nciás gene ticás e especí ficás;

Alunos com ás suás cárácterí sticás, áspiráço es, interesses e necessidádes;

Exige nciás e potenciálidádes do meio;

Recursos fí sicos, máteriáis e humános disponí veis;

Contexto socioculturál em que á Escolá está inseridá;

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Circunstá nciás em que vái decorrer á suá implementáçá o;

Interáçá o dá escolá com o tecido empresáriál;

Enquádrámento legál dás Escolás Profissionáis;

Princí pios pedágo gicos e metodolo gicos dá Estruturá Modulár;

Perfis de formáçá o e referenciáis de emprego;

Estábelecimento de párceriás nácionáis e tránsnácionáis.

A construçá o e estruturáçá o iniciál do PE dá EPRM, no quádro do sistemá dás Escolás Profissionáis, so

foi possí vel ápo s um perí odo experimentál, cáráterizádo pelá áplicáçá o e teste dás prá ticás pedágo gicás

diretámente relácionádás com á estruturá modulár, de áfirmáçá o deste sistemá junto dá comunidáde e

simultáneámente dá suá credibilizáçá o á ní vel locál, regionál e nácionál, confirmádá com á evide nciá

dos resultádos ápresentádos, quer áo ní vel do sucesso escolár, quer áo ní vel dás sáí dás profissionáis

dos jovens diplomádos e áindá dá visibilidáde dá Escolá no meio e peránte ás entidádes empregádorás.

Nos u ltimos ános, surgirám novos desáfios párá o projeto educátivo, ná seque nciá dá áplicáçá o do novo

modelo de finánciámento dás Escolás Profissionáis dá Regiá o de Lisboá e Vále do Tejo, reguládo pelá

Portáriá Nº49/2007, á 1.ª álteráçá o introduzidá pelá Portáriá 1009-A/2010, de 1 de Outubro e á 2.ª

álteráçá o pelá Portáriá n.º 216-A/2012, de 18 de julho. Trátám-se de álteráço es positivás, considerándo

que erá importánte ássegurár á continuidáde do finánciámento dás Escolás, rever e átuálizár á

estruturá curriculár dos cursos e, por outro ládo, porque com o novo enquádrámento legál, ássociádo

áo processo de revisá o curriculár do Ensino Profissionál, no quál párticipámos átivámente, ás Escolás

Profissionáis ve m reforçádá á suá áutonomiá pedágo gicá, ádministrátivá e finánceirá.

No que concerne áo sucesso e sustentábilidáde finánceirá do projeto educátivo dá EPRM, elá pássá em

primeiro lugár, pelá suá cápácidáde em cáptár o interesse dos jovens, dás fámí liás e do tecido

empresáriál pelá pertine nciá dá suá ofertá de formáçá o, em segundo lugár, pelá formá como promove

o desenvolvimento curriculár, á motiváçá o e o sucesso escolár dos seus álunos e, em terceiro lugár, pelá

cápácidáde de áfirmáçá o dá quálidáde do projeto educátivo, sobretudo no momento de gárántir á

ocupáçá o dás vágás ábertás párá cádá áno letivo.

Por outro ládo, importá gárántir em cádá áno letivo á confiánçá de todá á comunidáde e desenvolver

iniciátivás de cooperáçá o e de desenvolvimento dos interesses econo micos do concelho e dá regiá o de

Rio Máior. Nesse sentido, á EPRM ápostá ná orientáçá o do seu projeto educátivo fundámentálmente

párá á vertente de formáçá o e quálificáçá o iniciál de jovens más támbe m párá á formáçá o contí nuá de

átivos e á formáçá o especiálizádá, bem como o desenvolvimento dá suá prestáçá o de serviços á

comunidáde, átráve s de quálificádos modelos de orgánizáçá o e gestá o.

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O PE dá EPRM, enquánto documento diná mico e álvo de reformuláçá o e átuálizáçá o permánente, más

está sempre centrádo em álgumás vertentes e premissás, álgumás que te m ácompánhádo á Escolá de

formá inquestioná vel duránte seu percurso de 22 ános, outrás que se reforçárám e evidenciárám nestes

u ltimos ános e que sá o o álicerce dá nossá posturá e dá nossá átuáçá o, fulcráis párá á EPRM ter átingido

os ní veis de quálidáde e inováçá o que ápresentá. Alguns dessás premissás sá o ás seguintes:

Forte ligáçá o áo mercádo de trábálho e á s empresás;

Currí culo com báse numá estruturá modulár, implementádá numá perspetivá de

desenvolvimento curriculár integrádo e em árticuláçá o com o contexto reál de necessidádes de

formáçá o do mercádo;

Estí mulo á inováçá o e criátividáde;

Formáçá o báseádá ná reálizáçá o de projetos simuládos e de trábálhos reáis;

Párticipáçá o em projetos com equipás multidisciplináres;

Formádores dá á reá te cnicá com experie nciá profissionál e ligáçá o áo mercádo;

Equipámento átuálizádo e instáláço es com elevádo ní vel de conforto.

No que concerne áos modelos de orgánizáçá o e gestá o, á EPRM, com totál respeito pelos princí pios de

gestá o democrá ticá, cumpre á suá vocáçá o e missá o, desenvolvendo á suá átividáde de formá

párticipádá e fundámentándo os resultádos em processos de trábálho quálificádos e certificádos. Sá o

exemplos concretos, á quálificáçá o ácáde micá e profissionál dos seus recursos humános, á

homologáçá o dá formáçá o pelo Ministe rio dá Educáçá o e fiscalização através da Inspeção-Geral da

Educação e Ciência (IGEC), definida no âmbito da aplicação do DL 92/2014 de 20 de junho, á

ácreditáçá o dá escolá pelá DGERT, á implementáçá o do Sistemá de Gestá o dá Quálidáde, báseádo ná

normá ISO 9001 (Internátionál Orgánizátion for Stándárdizátion), á áváliáçá o externá dá escolá pelo

prográmá OTES (observáto rio dos trájetos dos álunos do ensino secundá rio) e os projetos de

cooperáçá o com instituiço es nácionáis e internácionáis.

Concluí dos que está o 22 ános de prestáçá o de serviços á comunidáde, fundámentálmente ná formáçá o

de te cnicos interme dios (cursos de 3 ános/3440h), com cercá de 1500 álunos ádmitidos, máis de 2500

está gios em territo rio nácionál e em páí ses dá Uniá o Europeiá, com cercá de 80% de sucesso ná

conclusá o dos cursos e nás sáí dás profissionáis dos álunos, podemos áfirmár com seguránçá, que á

EPRM, fruto dá suá ricá experie nciá e dá diná micá do seu projeto educátivo, está extráordináriámente

bem prepárádá párá continuár á responder áos desáfios dá formáçá o e dá quálificáçá o profissionál de

recursos humános párá á regiá o.

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SUPORTE LEGAL APLICÁVEL À EPRM

Decreto-lei n.º 74/2004 de 26 de Março

Portaria n.º 550-C/2004 de 21 de Maio

Portaria n.º 797/2007 de 10 de Agosto

Despacho Normativo n.º 28/2007 de 3 de Agosto

Decreto-lei n.º 4/98 de 8 de Janeiro

Despacho Conjunto n.º 471/98 de 17 de Julho

Normativo 1/90 / GETAP

Portaria n.º 423/92 de 22 de Maio

Portaria n.º 745-A/96 de 16 de Dezembro

Despacho Normativo n.º 53-A/96 de 17 de Dezembro

Despacho Normativo n.º27/99 de 25 de Maio

Decreto Regulamentar n.º 15/96 de 23 de Novembro

Portaria n.º 1227/95 de 10 de Outubro

Portaria n.º 1272/95 de 25 de Outubro

Portaria n.º 652/99 de 14 de Agosto

Decreto-Lei n.º 553/80 de 21 de Novembro

Portaria n.º 413/99 de 8 de Agosto

Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro

Despacho Conjunto n.º 759/2001 de 20 de Agosto

Despacho Conjunto n.º 438/2001 de 17 de Maio

Despacho Conjunto n.º 354/2001 de 17 de Abril

Portaria n.º 799-B/2000 de 22 de Setembro

Decreto Regulamentar n.º 12-A/2000 de 15 de Setembro

Despacho nº14759/2004

Lei nº29/2006 de 4 de Julho (2ª alteração ao Decreto-Lei n.º 372/90, de 27 de Novembro)

Portaria nº49/2007 de 19 de Julho

Decreto-lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro

LEGISLAÇÃO RECENTE

Decreto-Lei n.º 150/2012 de 12 de julho (3ª álteráçá o áo DL n.º 4/98, de 8 de jáneiro, álterádo

pelos DL 74/2004 de 26 de márço e 54/2006 de 15 de márço)

Decreto-Lei n.º 139-2012 de 5 de julho, álterádo pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho

- Substitui Dec. Lei 74-2004

Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro

Portáriá 1009-A/2010 (1.ª álteráçá o á Portáriá Nº49/2007)

Portáriá 216-A de 2012 de 18 de julho (2ª álteráçá o á Portáriá Nº 49/2007)

Portáriá n.º 74-A/2013 de 15 de fevereiro

Decreto-Lei nº 92/2014 de 20 de junho - revogá o Decreto-Lei nº 4/98

Regulámento Interno dá Escolá

Regulámentos Especí ficos dá Escolá

Estátutos dá Entidáde Proprietá riá

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A REGIA O DE RIO MAIOR

Rio Maior (Município)

2001 2011 2012

População 21.122 21.211 21.156

Superfície em Km2 271,1 272,8 272,8

Freguesias 14 14 14

Idosos por cada 100 jovens 118,6 137,1 142,0

Famílias 7.664 8.304 -

Alojamentos familiares 11.369 12.460 12.516

% População de 15+ anos sem nível

de escolaridade

23,1 12,5 -

Pensionistas da Seg. Social e CGA

em % da população

- 40,0 40,6

Fonte: Pordata

CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA

Rio Máior e um concelho do Distrito de Sántáre m, ábrángendo umá á reá de 275 Km2, locálizádo ná

regiá o dá Estremádurá Ribátejáná, estándo áindá integrádo ná Regiá o de Lisboá e Vále do Tejo, entre o

quádrilá tero formádo pelás cidádes de

Sántáre m, Cáldás dá Ráinhá, Cártáxo e

Alcobáçá.

DISTA NCIAS QUILOME TRICAS: Lisboá -

80Km; Porto - 234 Km; Coimbrá - 120 Km;

Leiriá - 50 Km; Sántáre m - 30 Km; Cáldás

dá Ráinhá - 20 Km.

No pláno turí stico o Concelho de Rio

Máior enquádrá-se ná regiá o de turismo

do Oeste, com sede em O bidos, sendo

párte dá zoná norte do concelho pertencente áo Párque Náturál dá Serrá de Aire e Cándeeiros.

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Pá giná 11

As sálinás de Rio Máior de cárácterí sticás í mpáres ná Europá sá o o ex-lí bris do concelho e, constituem

um áute ntico museu vivo onde os me todos de exploráçá o se mántiverám fie is áo longo dos seus oito

se culos de histo riá. Hoje em diá, ále m dá suá funçá o econo micá, funcioná támbe m como átráçá o

turí sticá do Concelho.

Os principáis pontos de refere nciá

náturáis sá o á Serrá dos Cándeeiros, ás

Sálinás dá Fonte dá Bicá e o Rio Máior, um

áfluente do Tejo. Terrá de grándes váles e

álcántiládás colinás, constitui um espáço

privilegiádo, mediádor entre á regiá o do

Vále do Tejo e o Litorál Oeste do Páí s.

No que respeitá á ácessibilidádes, o

concelho e servido fundámentálmente pelás EN1, EN114 e EN361. Ale m destás viás principáis existem

áindá 85 km de estrádás municipáis e 48 km de cáminhos municipáis, que formám umá málhá

rodoviá riá densá e rázoávelmente bem

dimensionádá. Este Concelho possui

támbe m dois no s de ligáçá o áo A15, que

possibilitám á ligáçá o áo A1 e áo A8.

Em termos educácionáis, sá o ministrádos

neste Concelho diversos ní veis de ensino,

desde o pre -escolár áo superior, estándo á

Escolá Superior de Desporto está

integrádá no Instituto Polite cnico de

Sántáre m. Existe áindá umá escolá

profissionál. Desde 28/02/2007 que Rio Máior fáz párte dá Associáçá o Internácionál de Cidádes

Educádorás. A ádesá oá está Associáçá o decorre do fácto de se considerárem os princí pios dá Cártá de

Cidádes Educádorás como orientádores dá áçá o municipál.

Em máte riá de cuidádos de sáu de, Rio Máior e servido por um Hospitál, um Centro de Sáu de e vá riás extenso es

distribuí dás pelás suás freguesiás.

Relátivámente á átividáde produtivá, o concelho de Rio Máior reflete ná perfeiçá o á zoná de tránsiçá o

entre á regiá o ribátejáná e o litorál oeste. De fácto, se o setor ágrí colá áindá mánte m álgumá

preponderá nciá neste contexto, o certo e que ás suás culturás já ná o coincidem com ás prá ticás dá

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Pá giná 12

lezí riá ribátejáná. A vinhá, á oliveirá, álguns cereáis de grá o, hortí colás nos váles dá báciá de Rio Máior,

umá átividáde florestál nás zonás de serrá e umá áviculturá e suiniculturá intensivás sá o á to nicá

produtivá dominánte do setor primá rio. Támbe m no setor terciá rio, o pequeno come rcio nos po los

urbános do Concelho e á concentráçá o de átividádes de serviços ná cidáde te m gerádo um surto de

desenvolvimento sustentádo ápreciá vel. No entánto, e o setor industriál que, progressivámente, tem

vindo á sálientár-se como principál fonte de ocupáçá o dos átivos. Rio Máior, Cidáde do Desporto,

constitui áindá o slogán promocionál dá áutárquiá que, ápostándo numá nová estráte giá, procurá

átráve s dá disponibilidáde de bons equipámentos desportivos fázer de Rio Máior um po lo de ofertá de

serviços e de eventos desportivos de á mbito nácionál.

EQUIPAMENTOS E CONDIÇÕES SOCIAIS

Infraestruturas Desportivas

Está dio Municipál

Relvádos de ápoio

Piscinás Municipáis

Pávilhá o Polidesportivo

Pávilhá o Gimnodesportivo

Párque Desportivo

Sálás Indoor

Pávilhá o Multiusos

Centro de Está gios

Infraestruturas Culturais

Bibliotecá Municipál

Cásá Senhoriál

Cineteátro

Gáleriá Municipál (Exposiçá o

Permánente) - Espo lio dá Villá Románá

Gáleriá Municipál (Exposiçá o

Permánente) - Villá Románá

Museu Rurál e Etnográ fico de S. Joá o

Ribeirá - Espo lio

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Pá giná 13

TAXA DE ATIVIDADE E ESTRUTURA EMPRESARIAL

Estabelecimento de ensino

Âmbito Geográfico Anos 2012 2012 2012 2012 2012

Município Rio Maior 23 15 2 3 2

Estabelecimentos nos ensinos pré-escolar, básico e secundário: por nível de ensino

Fontes de Dados: DGEEC/MEC - Recenseamento Escolar

Fonte: PORDATA

Última actualização: 2014-02-12

Territórios Educação Pré-EscolarEnsino Básico - 1º

Ciclo

Ensino Básico - 2º

Ciclo

Ensino Básico - 3º

Ciclo

Estabelecimentos nos ensinos pré-escolar, básico e secundário: por nível de ensino

Ensino Secundário

Estabelecimento de ensino

Total Universitário Politécnico

Âmbito Geográfico Anos 2013 2013 2013

Município Rio Maior 1 0 1

Estabelecimentos de ensino superior: total e por tipo de ensino

Fontes de Dados: DGEEC/MEC

Fonte: PORDATA

Última actualização: 2014-02-13

Territórios

Estabelecimentos de ensino superior: total e por tipo de

ensino

Tipo de ensino

Taxa - %

Âmbito Geográfico Anos ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011 ┴ 2001 ┴ 2011

Município Rio Maior ┴ 55,7 ┴ 55,5 ┴ 50,8 ┴ 40,9 ┴ 87,6 ┴ 90,8 ┴ 84,5 ┴ 89,1 ┴ 74,8 ┴ 80,6 ┴ 46,2 ┴ 49,4 ┴ 4,6 ┴ 3,7

Taxa de actividade segundo os Censos: total e por grupo etário (%)

Fontes de Dados: INE - XII, XIV e XV Recenseamentos Gerais da População

INE - X, XII, XIV e XV Recenseamentos Gerais da População

Fonte: PORDATA

Última actualização: 2014-08-01

Territórios

Taxa de actividade segundo os Censos: total e por grupo etário (%)

Grupos etários

Total 15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65+

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Pá giná 14

Empresas não financeiras: total e por sector de actividade económica

Notas:

Os valores apresentados estão de acordo com a Classificação das Atividades Económicas (CAE) Rev.3. Para além das empresas e dos empresários em nome individual, são também contabilizados os trabalhadores independentes. As unidades empresariais relativas às sociedades gestoras de participações sociais não são consideradas no universo de referência.

Âmbito geográfico de referência: Localização geográfica da sede da empresa

Fontes de Dados: INE - Sistema de Contas Integradas das Empresas

Fonte: PORDATA

Última actualização: 2014-03-28

Ofertas de emprego: total e por sector de actividade económica

Territórios

Setores de atividade

Total Primário Secundário Terciário

Âmbito Geográfico

Anos 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013

Município Rio Maior 5,7 10,6 0,3 0,4 2,1 5,9 3,3 4,3

Ofertas de emprego (média anual) disponíveis nos centros de emprego e formação profissional: total e por sector de atividade económica Fontes de Dados: IEFP/MSSS Fonte: PORDATA Última atualização: 2014-03-10

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Pá giná 15

CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

Como se pode constátár pelá leiturá do Quádro 1, o Concelho de Rio Máior ápresentá, no áno de 2011,

umá populáçá o residente de 21.192 indiví duos, o que representá um crescimento populácionál de 0,4%

relátivámente áos resultádos censitá rios de 2001. Em conformidáde com á reálidáde do resto do páí s,

ás mulheres dete m um máior peso populácionál relátivámente áos homens, emborá ás diferençás ná o

sejám muito significátivás.

Quadro 1 – População e estrutura etária

Relátivámente á estruturá etá riá, pode-se áfirmár que á

fáixá dos 25 áos 64 ános de idáde e á que ocupá o máior

peso, o que significá que o concelho de Rio Máior possui

umá gránde cámádá de populáçá o em idáde áctivá, o que e bástánte fávorá vel párá o desenvolvimento

destá regiá o. Contudo, conve m olhármos áindá párá os outros grupos etá rios. A tende nciá dá

diminuiçá o dá proporçá o de jovens e o crescimento dá populáçá o com 65 ou máis ános encontrá-se

áqui bem visí vel. Segundo um estudo eláborádo pelo Instituto Nácionál de Estátí sticá (INE), «o ritmo

de crescimento dá populáçá o idosá e quátro vezes superior áo dá populáçá o jovem1.» Deste modo,

conve m ná o esquecer que ás implicáço es do envelhecimento dá populáçá o se encontrám muito

pro ximás, pois á átuál geráçá o átivá será , no futuro, á gránde fáixá populácionál idosá.

O í ndice de envelhecimento do Concelho de Rio Máior permite á confirmáçá o destá mesmá situáçá o.

Segundo os u ltimos Censos á populáçá o portuguesá, este í ndice obteve o válor de 137,1 nestá á reá

concelhiá, o que significá que existem cercá de 137 idosos por cádá 100 jovens.

1 O Envelhecimento em Portugal, situação demográfica e socioeconómica recente das pessoas idosas, INE, Serviço de Estudos sobre a

População do Departamento de Estatísticas Censitárias e da População, 2002.

POPULAÇÃO RESIDENTE E ESTRUTURA ETÁRIA DE RIO MAIOR (Censos)

INDICADOR ANO 2001 ANO 2011 VARIAÇÃO

%

TOTAL 21 110 21 192 0,4

HOMENS 10 364 10 255 -1,1

MULHERES 10 746 10 937 1,8

0-14 3 258 3 199 -1,8

15-24 2 856 2 223 -22,2

25-64 11 132 11 385 2,3

65 3 864 4 385 13,5

Rácio - %

Âmbito Geográfico Anos 2001 2011

Município Rio Maior 118,6 137,1

Índice de envelhecimento segundo os Censos

Fontes de Dados: INE - X, XII, XIV e XV Recenseamentos Gerais da População

Fonte: PORDATA

Última actualização: 2014-03-28

Territórios

Índice de envelhecimento segundo

os Censos

Índice de envelhecimento

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Pá giná 16

PARTE II – A ESCOLA, PROCESSOS DE ORGANIZAÇA O, GESTA O E

FUNCIONAMENTO

EMPREENDEDORISMO

& INOVAÇÃO

INTEGRAÇÃO QUALIDADE

PARCERIAS

FORMAÇÃO

CERTIFICAÇÃO

EMPRESAS

COMUNIDADE

ESTÁGIOS

MERCADO DE

TRABALHO RIGOR

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Pá giná 17

A ESCOLA

A EPRM foi criádá formálmente em 5 de Agosto de 1992, átráve s dá celebráçá o, em Rio Máior, de um

Contráto-Prográmá entre o Ministe rio dá Educáçá o/GETAP e ás Entidádes Promotorás, constituí dás

pelá Cá márá Municipál de Rio Máior, pelá Associáçá o Comerciál e Industriál de Rio Máior (átuálmente

designádá Associáçá o Empresáriál do Concelho de Rio

Máior) e pelá Associáçá o dos Produtores Agrí colás dá

Regiá o de Rio Máior, tendo sofrido umá tránsformáçá o

recente, operádá por forçá e em cumprimento dá Lei n.º

53-F/2006, segundo á quál ás entidádes

máioritáriámente detidás pelos Municí pios e em que

estes exercem umá predominá nciá nos o rgá os sociáis,

pertencem áo Setor Empresáriál Locál, pássándo á

denominár-se ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR, LDA., EM., mántendo-se á estruturá.

A estruturá orgá nicá dá Escolá ápresentá umá

distribuiçá o dos o rgá os de formá á promover á

intervençá o democrá ticá de todá á comunidáde

educátivá, ná definiçá o, reguláçá o e ácompánhámento

do Projeto Educátivo e do Pláno Anuál de Formáçá o dá

Escolá.

A Escolá Profissionál de Rio Máior tem sido

reconhecidá, áo longo dá suá existe nciá, como umá

instituiçá o de refere nciá ná formáçá o profissionál e

tecnolo gicá, procurándo dár respostás á s necessidádes

sociáis, culturáis e econo micás dá regiá o. E umá Escolá

com um projeto especí fico, com umá prá ticá de

modernidáde e servidá por um corpo docente e te cnico

conhecedor do contexto socioecono mico locál e

nácionál. Contándo já com 22 ános de átividáde, e hoje

considerádá umá incontorná vel forçá gerádorá de recursos humános quálificádos, reconhecimento que

se tráduz no entusiásmo com que ás empresás se ássociám á este projeto e ná excelente áceitáçá o que os

álunos te m no mercádo de trábálho.

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Pá giná 18

INSTALAÇÕES

Atuálmente funcioná em instáláço es pro priás, construí dás de ráiz, no á mbito do concurso

nº2/PRODEP/95. Estás instáláço es forám ináugurádás em 15 de Novembro de 1992, pelo Sr. Presidente

dá Repu blicá – Dr. Jorge Sámpáio, com á presençá

do Sr. Ministro dá Educáçá o – Dr. Márçál Grilo, do

Sr. Ministro dá Solidáriedáde – Dr. Ferro Rodrigues

e do Sr. Secretá rio de Estádo – Dr. Oliveirá Mártins.

Em 2007, com á ámpliáçá o dos espáços oficináis e

dos espáços de formáçá o TIC, á escolá cresceu ná

suá cápácidáde de respostá no cámpo dá formáçá o

te cnicá e tecnolo gicá, em á reás fundámentáis dá

quálificáçá o de recursos humános párá o setores

ligádos á eletricidáde, eletro nicá, áutomáçá o e

informá ticá.

No áno letivo 2014/2015 á EPRM voltá á

responder á s exige nciás colocádás pelo áumento

do nu mero de álunos e dás necessidádes fí sicás

ádministrátivás e formátivás, com á criáçá o de

máis 1 sálá de áulás, ámpliáçá o de umá dás sálás

de informá ticá existentes e criáçá o de 1 gábinete

de ápoio/árquivo.

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Pá giná 19

CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

PISO DESCRIÇÃO

ÁREA

(m2)

1

0

Secretaria 32,00

Arquivo 16,60

Reprografia 10,60

Sala de Convívio 100,35

Cafetaria/Bar 18,00

Gabinete GAT 21,50

Sanitários (H, M, Def.) 65,23

1

Receção 15,00

Conselho de Gerência 18,00

Direção 19,90

Sala de Informática 64,75

BE/CRE 60,20

Sala de Professores 34,90

Sanitários (H, M) 17,00

2

0

Sala n.º 1 42,85

Sala n.º 2 39,80

Sala n.º 3 78,65

Sanitários (H, M, Def.) 65,23

Casa das Máquinas/Elevador

3,28

Arrumos 4,30

Arrumos 4,00

1

Sala n.º 4 42,85

Sala n.º 5 39,80

Gabinete de Projetos 24,50

Sala n.º 6 60,94

Sala n.º 7 42,90

Sala n.º 8 51,65

Sala nº 9 55,60

Arrumos 4,00

Arrumos 4,00

Arrumos 3,28

Arrumos 3,00

Arquivo 14,50

Oficina 1 Mecânica e Eletrotecnia 242,65

Oficina 2 Eletricidade e Eletrónica 151,10

Casa de Madeira

Láborátório PAP’s / Projetos 30,00

Área de construção: 1.686,75m2

- A reá Totál: 4.228,52m2

- A reá cobertá: 918,75m2

- A reá descobertá: 3.310,77m2

- Edifí cios: 2 Blocos com 2 pisos cádá

+ 2 Blocos oficináis de 1 piso

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Pá giná 20

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

A EPRM tem como objetivo prioritá rio á formáçá o iniciál de jovens, com quálificáçá o de ní vel IV,

equivále nciá áo 10º, 11º e 12º Ano e com um ní vel de compete nciás fácilitádor dá suá integráçá o no

mundo do trábálho, ássumindo cárá ter supletivo á prepáráçá o párá o ingresso no Ensino Superior.

A quálificáçá o de ní vel IV e tráduzí vel num perfil de compete nciás que corresponde á umá ou máis

sáí dás profissionáis, obedecendo áo cumprimento dos referenciáis de formáçá o e respetivás mátrizes

curriculáres, áprovádás pelás portáriás que áprovám os cursos.

A formáçá o em contexto reál de trábálho desenvolve-se átráve s de prá ticás simuládás, de trábálhos de

projeto, em está gios curriculáres e átráve s dá reálizáçá o de umá Prová de Aptidá o Profissionál. Está

formáçá o visá á áquisiçá o e o desenvolvimento de compete nciás te cnicás, relácionáis e orgánizácionáis

relevántes párá á quálificáçá o profissionál á ádquirir.

(ANEXO PE-I-PLANO ANUAL DE FORMAÇÃO)

FORMAÇÃO INICIAL DE JOVENS – ENQUADRAMENTO

A Formáçá o Iniciál de Jovens e verdádeirámente á principál vocáçá o dá escolá. Tendo sido á principál

rázá o dá criáçá o deste estábelecimento de ensino, por párte dás entidádes promotorás, á necessidáde

de responder á s necessidádes do tecido empresáriál dá regiá o áo ní vel de quádros te cnicos

interme dios, á ápostá foi desde logo nos

cursos profissionáis com quálificáçá o ní vel IV

e corresponde nciá áo ensino secundá rio. E

neste domí nio que á EPRM tem desenvolvido

máis de 90% dá suá áçá o formátivá e ná quál

concentrou á suá estráte giá de áfirmáçá o no

meio e á suá cápácidáde de sobrevive nciá

finánceirá.

Neste contexto, os átuáis 26 cursos

profissionáis registádos pelá EPRM ná APF

Nº81, sá o á báse dá ofertá ánuál dá escolá que, tendo átingido á suá cápácidáde má ximá de ofertá ánuál

(11 cursos/257 álunos), sá o desenvolvidos em ciclos de formáçá o de 3 ános, em regime de rotátividáde,

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Pá giná 21

procurándo reábrir os cursos em funçá o dá verificáçá o do sucesso dás sáí dás profissionáis dos

ánteriores ciclos.

Os cursos profissionáis desenvolvidos ná Formáçá o Iniciál de Jovens te m ás seguintes cárácterí sticás:

Constituem umá modálidáde de educáçá o de ní vel secundá rio que se cárácterizá por umá forte

ligáçá o com o mundo do trábálho, sobretudo regionál e locál;

Visám umá áprendizágem que válorizá o desenvolvimento de compete nciás párá o exercí cio de

umá profissá o;

Possibilitám o ácesso á formáçá o po s-secundá riá (Cursos de Especiálizáçá o Tecnolo gicá - CET)

ou áo ensino superior (desde que os álunos cumprám os requisitos estábelecidos no

regulámento de ácesso áo ensino superior);

Orgánizám-se de ácordo com referenciáis de formáçá o, distribuí dos por diversás á reás, á

consultá no site: http://www.ánqep.gov.pt.

Assumem umá estruturá curriculár modulár cujá flexibilidáde potenciá o respeito pelos ritmos

de áprendizágem de cádá áluno e permite á ádáptáçá o á s circunstá nciás e diná micás internás

dá escolá.

A orgánizáçá o dos cursos profissionáis obedece áo estábelecido ná respetivá mátriz curriculár

átento o disposto no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, quánto á s disciplinás, formáçá o

em contexto de trábálho (FCT), cárgás horá riás e respetivá gestá o, bem como áos referenciáis

de formáçá o e demáis requisitos previstos.

Os cursos profissionáis enquádrám-se no Cátá logo Nácionál de Quálificáço es (CNQ), em regime

tránsito rio áte á suá integráçá o nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de

dezembro, e sá o ágrupádos por á reás de educáçá o e formáçá o, de ácordo com á Clássificáçá o

Nácionál de A reás de Educáçá o e Formáçá o, áprovádá pelá Portáriá n.º 256/2005, de 16 de

márço.

Ná seque nciá dá publicáçá o do Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de Julho, os Cursos Profissionáis do Ciclo

de Formáçá o 2013/2016 e posteriores, terá o á seguinte Mátriz Curriculár:

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Pá giná 22

Matriz Curricular (ciclo de formação de 3 anos)

Dec. Lei N.º 91/2013

Componentes de Formação

Disciplinas Total de Horas (a)/Ciclo de Formação

Sociocultural

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III (b) 220

Área de Integração 220

TIC / TEIP - Oferta de Escola 100

Educação Física 140

Científica 2 a 3 disciplinas (c) 500

Técnica 3 a 4 disciplinas (d) 1100

Formação em Contexto de Trabalho (e) 840

Carga Horária Total/Curso 3.440

A recente publicáçá o do Decreto-Lei N.º 91/2013, de 10 de Julho, 1ª álteráçá o áo Decreto-lei N.º

139/2012, de 5 de Julho reforçou, em párte, á áutonomiá pedágo gicá e á orgánizáçá o dos

estábelecimentos de ensino profissionál secundá rio no que respeitá á gestá o dá componente curriculár,

párá ále m de permitir á introduçá o de estráte giás de melhoriá.

Dás álteráço es registádás em termos de Mátriz Curriculár, destácá-se á possibilidáde de substituiçá o dá

discipliná de Tecnologiás dá Informáçá o e Comunicáçá o (TIC) por umá discipliná com conteu dos e

propostás definidás pelá escolá – Tecnologiás, Empreendedorismo, Inováçá o e Projetos (TEIP - ofertá

pro priá); á diminuiçá o dá cárgá horá riá, em 80 horás, dá Componente Te cnicá e á áutonomiá conferidá

á s escolás relátivámente á componente de Formáçá o em Contexto de Trábálho (FCT), dándo-lhes

liberdáde párá á escolhá de umá cárgá horá riá entre 600 e 840 horás, á distribuir áo longo do curso,

tendo á EPRM decidido pelás 702,5 horás.

ESTRUTURA MODULAR E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR INTEGRADO

A ESTRUTURA MODULAR dás Escolás Profissionáis e umá formá de orgánizár á formáçá o profissionál

de modo áberto e flexí vel tendo implicáço es áo ní vel do desenvolvimento curriculár, dá orgánizáçá o

escolár e dás prá ticás pedágo gicás.

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Pá giná 23

Párte-se do conceito de mo dulos como unidádes de áprendizágem áuto nomás integrádás num todo

coeso, que permitem á um áluno ou á um grupo de álunos ádquirir um conjunto de conhecimentos,

cápácidádes e átitudes átráve s de experie nciás ou átividádes de áprendizágem cuidádosámente

concebidás, respeitándo á diversidáde dos álunos.

No sistemá modulár o áluno e o centro do processo pedágo gico. Cádá áluno tem um ritmo de

áprendizágem diferente, que váriá em funçá o ná o so dá suá estruturá cognitivá, más támbe m dos seus

interesses, dás suás motiváço es e de todos os fátores ligádos á suá vidá sociál e profissionál presente

ou futurá.

Ná estruturá modulár cádá áluno deve seguir um percurso que válorize o que já sábe, quer tenhá sido

ádquirido ná sálá de áulá ou em contexto reál de trábálho Assim, e cádá áluno que controlá e gere o seu

itinerá rio de formáçá o que deve ser pláneádo, ordenádo e sequenciádo pelo professor.

Neste modelo, o professor deixá de ser ápenás o tránsmissor de conhecimentos, párá ássumir o pápel

de ássessor, orientádor, mediádor, motivádor, fácilitádor dá áprendizágem, reforçándo á áutoáváliáçá o

dos álunos e á áváliáçá o formátivá, más verificándo sempre o gráu de consecuçá o dos objetivos

conseguidos, ássumindo, támbe m o pápel de investigádor, já que á ele compete á tomádá de deciso es

ácercá dos me todos de trábálho e de áváliáçá o que melhor se ádequem áo tipo de áluno que tem.

O professor deve dár gránde importá nciá áos conhecimentos pre vios (pre -requisitos) que o áluno

possui. Por isso e necessá rio á plánificáçá o de átividádes váriádás que permitám identificár ní veis e

ritmos de áprendizágem no grupo/turmá. E em funçá o dessás conceço es iniciáis de cádá áluno sobre

determinádo temá que o professor deve pláneár ás tárefás de áprendizágem.

A estruturá modulár representá ássim um desáfio á átividáde do professor. Este desáfio implicá o

desenvolvimento de novás te cnicás de ensino-áprendizágem, disponibilidáde párá áutoformáçá o, párá

produzir máteriáis didá ticos, párá se munir de ferrámentás que lhe permitám trátár á diversidáde de

conhecimentos, de interesses, de motiváço es dos seus álunos desenvolvendo em cádá um o má ximo dás

suás cápácidádes.

PERFIL DE COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER NOS ALUNOS

No á mbito dá estruturá modulár e dá diná micá do PE dá EPRM, á formáçá o ministrádá áos álunos destá

escolá deverá proporcionár-lhes, párá ále m dás compete nciás previstás no perfil profissionál referido

nos referenciáis de formáçá o dos cursos, ás seguintes cápácidádes socioprofissionáis:

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Cápácidáde de trátár á informáçá o.

Cápácidáde de trábálhár em equipá.

Cápácidáde de se ádáptár á novás situáço es.

Cápácidáde de orgánizár e sistemátizár o seu trábálho.

Cápácidáde de decisá o.

Cápácidáde de gerir recursos humános e máteriáis.

Cápácidáde de redáçá o e de exposiçá o.

Cápácidáde empreendedorá.

Conhecimentos informá ticos.

Conhecimentos de umá lí nguá estrángeirá.

Compete nciás te cnicás e prá ticás de ácordo com o perfil do curso.

Compete nciás tránsversáis áo ní vel dá responsábilidáde, áutonomiá, iniciátivá, e cidádániá.

Este conjunto de compete nciás identificá-se perfeitámente com os princí pios dá iniciátivá lánçádá em

2010 “Uma Agenda para Novas Competências e Empregos”, que se insere ná estráte giá gerál dá

UE Europa 2020 e átráve s dá quál á Comissá o se propo e ájudár á UE á átingir á suá metá párá o

emprego em 2020: dár trábálho á 75 % dá populáçá o em idáde átivá (ou sejá, entre os 20 e os 64 ános).

Um dos grandes objetivos é precisamente “equipar as pessoas com

as competências adequadas para os atuais e futuros postos de

trabalho”.

A Agendá támbe m contribui párá á reálizáçá o dos objetivos dá UE de reduçá o do ábándono escolár

precoce párá menos de 10%, de áumento do nu mero de jovens no ensino superior ou num curso

profissionál equiválente párá, no mí nimo, 40%, de áumento párá 70% dá táxá de empregábilidáde dos

jovens ápo s 6 meses de conclusá o de um curso de duplá certificáçá o de ní vel secundá rio, bem como de

diminuiçá o em 20 milho es do nu mero de pessoás em risco de pobrezá e exclusá o sociál, áte 2020.

AVALIAÇÃO MODULAR E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os álunos sá o ábrángidos pelo regime de áváliáçá o definido pelá Portáriá N.º 550-C/2004, com ás

álteráço es introduzidás pelá Portáriá N.º 797/2006 de 10 de Agosto, todás revogádás pelá Portáriá N.º

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74-A/2013, de 15 de Fevereiro, áplicá vel áos cursos criádos áo ábrigo do Decreto-lei N.º 74/2004, com

ás álteráço es previstás nos Decretos-Leis n.os 24/2006, de 6 de fevereiro; 272/2007, de 26 de julho;

4/2008, de 7 de jáneiro; 50/2011, de 8 de ábril e 42/2012, de 22 de fevereiro, todos revogádos pelo

Decreto-lei N.º 139/2012 de 5 de Julho.

A áváliáçá o decorre do processo de gestá o áuto nomá e flexí vel dá estruturá modulár, definidá párá cádá

discipliná e processá-se segundo ás seguintes modálidádes: diágno sticá; formátivá, com cárá cter

sistemá tico e contí nuo, feitá áo longo do desenvolvimento do mo dulo e nelá interve m, essenciálmente,

o professor/formádor e o áluno; sumátivá, á reálizár no finál de cádá mo dulo, em momentos á ácordár

entre o professor/formádor e áluno (s), com recurso á estráte giás de áváliáçá o diversificádás,

promovendo á reálizáçá o de átividádes de ápoio e criándo oportunidádes de recuperáçá o e de obtençá o

do sucesso escolár.

Promovendo estratégias de diferenciação pedagógica, párá os álunos que ná o

obtenhám sucesso escolár (notá iguál ou superior á 10 válores) duránte o pláno ánuál de

desenvolvimento curriculár, á Escolá Profissionál de Rio Máior proporcioná á todos os álunos sesso es

semánáis de ápoio á s disciplinás de Mátemá ticá e Fí sicá e Quí micá e á outrás disciplinás de formá

pontuál, permitindo á áluno requerer á áváliáçá o dos mo dulos ná o reálizádos.

Consciente dá importá nciá dá áváliáçá o no processo formátivo e com vistá á uniformizár crite rios e

instrumentos, no áno letivo 2013/2014 á Direçá o Pedágo gicá eláborou um regulámento de crite rios de

áváliáçá o, áprovádo em Conselho Pedágo gico e em vigor párá todás ás componentes de formáçá o de

todos os plános curriculáres.

(ANEXO PE-II-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO)

A áváliáçá o sumátivá consiste ná formuláçá o de um juí zo globál, tem como objetivos á clássificáçá o e á

certificáçá o e inclui:

á) A áváliáçá o sumátivá interná;

b) A áváliáçá o sumátivá externá.

1 - A áváliáçá o sumátivá interná ocorre no finál de cádá mo dulo de umá discipliná, ápo s á conclusá o do

conjunto de mo dulos de cádá discipliná, em reuniá o do conselho de turmá.

2 - A áváliáçá o sumátivá de cádá mo dulo e dá responsábilidáde do professor, sendo os momentos de

reálizáçá o dá mesmá no finál de cádá mo dulo ácordádos entre o professor e o áluno ou grupo de álunos,

tendo em contá ás reálizáço es e os ritmos de áprendizágem dos álunos.

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3 - A áváliáçá o sumátivá interná incide áindá sobre á formáçá o em contexto de trábálho e integrá, no

finál do u ltimo áno do ciclo de formáçá o, umá PAP.

5 - A áváliáçá o sumátivá interná expressá-se numá escálá de 0 á 20 válores.

A áváliáçá o sumátivá externá reálizá-se nos termos e párá os efeitos previstos no ártigo 29.º do

Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, e de ácordo com o estábelecido ná portáriá 74-A de 2013 e

ná regulámentáçá o dos exámes do ní vel secundá rio de educáçá o.

ASSIDUIDADE

A ássiduidáde e um fátor determinánte párá á obtençá o de sucesso escolár, párá á concretizáçá o dá

estruturá modulár e támbe m párá á áquisiçá o de um bom ní vel de cápácidádes e de compete nciás

profissionáis.

Nos termos do ártigo 35.º dá Portáriá n.º 550-C/2004, com á nová redáçá o introduzidá pelá Portáriá

N.º 797/2006 de 10 de Agosto, ámbás revogádás pelá Portáriá N.º 74-A/2013, de 15 de Fevereiro e do

Estátuto do Aluno e dá E ticá Escolár (Lei n.º 51/2012), á ássiduidáde dos álunos que frequentám cursos

profissionáis criádos no á mbito do Decreto-Lei N.º 74/2004, obedece áo cumprimento dos seguintes

requisitos:

1- Nos termos do Estátuto do Aluno e dá E ticá Escolár (Lei n.º 51/2013) o dever de ássiduidáde implicá

párá o áluno, quer á presençá ná sálá de áulá e demáis locáis onde se desenvolvem ás átividádes

escoláres, quer umá átitude de empenho intelectuál e comportámentál ádequádás, de ácordo com á

idáde, áo processo de ensino e áprendizágem.

2- Considerándo ás álteráço es introduzidás pelá Lei n.º 51/2013 (Estátuto do Aluno e dá E ticá Escolár)

e pelá Portáriá N.º 74-A/2013, de 15 de Fevereiro, no que á definiçá o dos limites de fáltás diz respeito,

á Direçá o Pedágo gicá e o Conselho Pedágo gico considerárám ser de difí cil operácionálizáçá o e

exequibilidáde (rázo es justificádás em átá de reuniá o dá equipá interná de 15/05/2013 e Conselho

Pedágo gico de 13/06/2013).

Assim, á Direçá o Pedágo gicá e o Conselho Pedágo gico continuám á considerár previstás ás fáltás

justificádás e injustificádás, bem como os seus efeitos, á luz do que estává previsto ná Portáriá n.º 550-

C/2004, álterádá pelá Portáriá n.º 797/2006.

No cumprimento do pláno de estudos, párá efeitos de conclusá o do curso com áproveitámento, devem

estár reunidos cumulátivámente os seguintes requisitos:

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A ássiduidáde do áluno, no finál do ciclo de formáçá o, ná o pode ser inferior á 90% dá cárgá horá riá do

conjunto dos mo dulos de cádá discipliná.

A ássiduidáde do áluno ná FCT-Formáçá o em Contexto de Trábálho (está gios), ná o pode ser inferior á

95% dá cárgá horá riá previstá.

No á mbito dá orgánizáçá o pedágo gicá, á EPRM define crite rios de controlo dá ássiduidáde, com vistá á

diminuiçá o dás táxás de ábsentismo e promoçá o do sucesso escolár.

Em regulámento pro prio se define á orgánizáçá o, desenvolvimento e ácompánhámento dos Cursos

Profissionáis, no que concerne áo Regime de Assiduidáde.

(ANEXO PE-III-REGULAMENTO DO REGIME DE ASSIDUIDADE)

CONCLUSÃO DO PLANO DE ESTUDOS

A conclusá o com áproveitámento de um curso profissionál:

Confere umá quálificáçá o de ní vel IV e um diplomá de ní vel secundá rio de educáçá o.

Permite á reorientáçá o do percurso formátivo no ensino secundá rio, nos termos do Despácho

Normátivo n.º 36/2007, com ás álteráço es introduzidás pelo Despácho Normátivo n.º 29/2008,

de 5 de junho.

Permite á freque nciá dos cursos te cnicos e superiores profissionáis (CTSP).

Possibilitá o prosseguimento de estudos no ensino superior de ácordo com á legisláçá o em

vigor ná álturá.

No cumprimento do pláno de estudos, párá efeitos de conclusá o do curso com áproveitámento, devem

estár reunidos cumulátivámente os seguintes requisitos:

á) A ássiduidáde do áluno ná o pode ser inferior á 90% dá cárgá horá riá do conjunto dos mo dulos de

cádá discipliná;

b) A ássiduidáde do áluno ná FCT-Formáçá o em Contexto de Trábálho (está gios), ná o pode ser inferior

á 95% dá cárgá horá riá previstá;

c) Todos os Mo dulos de todás ás disciplinás te m de estár concluí dos com sucesso (notás ≥ 10 válores);

d) A FCT e á PAP te m que estár concluí dás com sucesso (notás ≥ 10 válores).

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PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

A reálizáçá o dá PAP está definidá ná Portáriá N.º 550-C/2004, revogádá pelá Portáriá N.º 74-A/2013,

de 15 de Fevereiro, e obrigáto riá párá todos os álunos e e condiçá o párá á obtençá o dás certificáço es

escoláres.

Este projeto e párte integránte do pláno de formáçá o de todos os cursos profissionáis de ní vel IV dás

Escolás Profissionáis e Secundá riás, devendo ser concretizádá pelos álunos, preferenciálmente duránte

o 2.º e 3.º Trimestre Letivo do 12.º Ano.

Tem o cárá cter de projeto pessoál, multidisciplinár e deve tráduzir o perfil de compete nciás do te cnico,

ádquiridás áo longo dos 3 ános de formáçá o. A prová de áptidá o profissionál (PAP) consiste ná

ápresentáçá o e defesá, peránte um ju ri, de um projeto, consubstánciádo num produto, máteriál ou

intelectuál, numá intervençá o ou numá átuáçá o, consoánte á náturezá dos cursos, bem como do

respetivo reláto rio finál de reálizáçá o e ápreciáçá o crí ticá, demonstrátivo de conhecimentos e

compete nciás profissionáis ádquiridos áo longo dá formáçá o e estruturánte do futuro profissionál do

áluno.

A orgánizáçá o dás PAP’s está definidá no Regulámento Especí fico dá Prová de Aptidá o Profissionál,

áprovádo pelo Conselho Pedágo gico.

(ANEXO PE-IV-REGULAMENTO DA PAP)

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

A cooperáçá o entre ás escolás e ás empresás e umá prá ticá sálutár, sobretudo do ponto de vistá dá

formáçá o prá ticá em contexto de

trábálho (está gio), que nás suás

mu ltiplás formás de contácto com o

mundo do trábálho, ássume diversás

formás de concretizáçá o (treino

supervisionádo no posto de trábálho;

experie nciás de trábálho por perí odos

de duráçá o váriá vel, simuláçá o de

átividádes profissionáis relevántes

párá o perfil de sáí dá do curso, está gio

em empresás, entre outrás).

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A função do estágio na EPRM

A Escolá Profissionál de Rio Máior sempre elegeu o está gio como á principál modálidáde de formáçá o

em contexto de trábálho, um momento de formáçá o que permite á experimentáçá o e á mobilizáçá o de

conhecimentos ádquiridos num determinádo rámo ou á reá de átividáde, tránsportádos posteriormente

párá á prá ticá diá riá sob á formá de compete nciá (ou sáber em uso2) e umá formá de áquisiçá o de

sáberes (ser, estár e fázer) complementáres dá formáçá o teo ricá3, propostás que te m sido

ácompánhádás, áo longo do tempo, por um cláro esforço de melhoriá.

Párá ále m de permitir umá experie nciá láborál efetivá, o está gio fomentá o trábálho em equipá e remete

o(á) áluno(á) párá umá perspetivá máis concretá sobre o mercádo de trábálho, umá "vántágem" em

termos formátivos, que deve ser construí do á pártir de objetivos cláros, ássociádos á um determinádo

gráu de responsábilidáde e á umá relátivá áutonomiá funcionál. Párá á EPRM, está tem sido umá formá

de cooperáçá o bene ficá, que continuá á promover tránsfere nciás positivás párá á escolá e párá á

«economiá locál», cujo modo de reálizáçá o e hábituálmente objeto de ácompánhámento e áváliáçá o.

Neste sentido, e reforçándo ás prá ticás tornádás possí veis pelo envolvimento dá escolá no projeto

Tránsvet (Leonárdo Dá Vinci), nomeádámente átráve s do contácto com diversás modálidádes de

formáçá o prá ticá sinálizádás pelás vá riás párceriás tránsnácionáis, bem como, pelá possibilidáde de

reálizáçá o de um conjunto de visitás de estudo á escolás portuguesás com propostás interessántes

nestes domí nios, foi sendo possí vel á Escolá Profissionál de Rio Máior ávánçár com um conjunto de

propostás de mudánçá no modo como se ve m

desenvolvendo os está gios.

Por feliz coincide nciá, em fináis de 2013, foi

publicádá legisláçá o4 que reforçou, em párte, á

áutonomiá pedágo gicá e á orgánizáçá o dos

estábelecimentos de ensino profissionál

secundá rio no que respeitá á gestá o dá

componente curriculár, situáçá o que ácábou por

viábilizár á introduçá o de álteráço es substánciáis

ná estruturá e no modo como se reálizá o está gio,

2 Malglaive, G (1995) – Ensinar Adultos. Porto: Porto Editora 3 Situação habitualmente designada, no campo da formação, por alternância.

4Decreto-Lei N.º 91/2013, de 10 de Julho, 1ª alteração ao Decreto-lei N.º 139/2012, de 5 de Julho

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dándo ássim respostá á s expetátivás criádás com o projeto Tránsvet, párá ále m de se permitir á

introduçá o de estráte giás de melhoriá.

Dás álteráço es registádás em termos de Mátriz

Curriculár, destácá-se á áutonomiá conferidá á s

escolás relátivámente á componente de Formáçá o

em Contexto de Trábálho (FCT), dándo-lhes

liberdáde párá á escolhá de umá cárgá horá riá

entre 600 e 840 horás, á distribuir áo longo do

curso.

Sensí vel á este tipo de propostás foi possí vel á

escolá reunir umá equipá de trábálho que teve á seu

cárgo á eláboráçá o de umá propostá de

reformuláçá o dá FCT, de ácordo com ás problemá ticás identificádás e com ás possibilidádes entretánto

criádás. Neste domí nio, teve-se em contá, sobretudo, ás evide nciás retirádás de ánteriores momentos

de áváliáçá o, com enfoque ná necessidáde de promover e reforçár á empregábilidáde dos álunos, bem

como, ácáutelár eventuáis focos de desmotiváçá o.

A pár destás cárácterí sticás, foi iguálmente possí vel contemplár álgumás dás boás prá ticás identificádás

áo longo dos u ltimos tempos, de modo á renovár á trádicionál estruturá dos está gios, que constá dá

tábelá 1.

Tabela 1 – FCT Modelo Anterior

DURAÇÃO 420 Horas

ANO 1 – 0 horas ANO 2 – 210 horas ANO 3 – 210 horas

TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3

210 Horas 210 Horas

6 Semanas 6 Semanas

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As evidências de um novo modelo de estágio

O novo modelo de funcionámento dos está gios ássentá em dois pressupostos iniciáis:

i) Promover á motiváçá o dos álunos ná fáse iniciál dá formáçá o, átenuándo dificuldádes ná

compreensá o do respetivo pápel e perfil profissionál do curso e sálváguárdándo o contácto com ás

prá ticás ássociádás á á reá e áo respetivo setor empresáriál;

ii) Promover á ligáçá o efetivá entre os álunos e o mercádo de emprego, especiálmente no finál do curso,

fávorecendo o prolongámento do está gio e o estreitámento de reláço es entre á escolá, o áluno e á

empresá, de modo á que o curso sejá encerrádo sem necessidáde de o áluno(á) regressár á escolá.

Peránte este tipo de propostás, foi possí vel á equipá de trábálho definir umá propostá de álteráçá o do

modo de reálizáçá o dos está gios, que ápo s áprováçá o pelá Direçá o Pedágo gicá, foi objeto de

experimentáçá o áo longo do áno letivo 2013/2014 (tábelá 2).

Tabela 2 – FCT Modelo Atual (Decreto-Lei N.º 91/2013, de 10 de Julho)

DURAÇÃO 702,5 Horas

ANO 1 – 142,5 horas ANO 2 – 240 horas ANO 3 – 320 horas

TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3

22,5

Horas

120

Horas

240

Horas

320

Horas

3

Dias

3

Semanas

6

Semanas

8

Semanas

Aindá sob á formá de propostá, com forte componente experimentál, párece-nos já evidente álgum

potenciál ligádo á s álteráço es introduzidás. Trátá-se de umá situáçá o que será áváliádá áo longo dos

pro ximos tempos, e que será objeto de melhoriá de ácordo com ás propostás recolhidás junto dos vá rios

elementos com párticipáçá o átivá neste processo (professores, tutores, álunos e fámiliáres). Por outro

ládo, o fácto de estár iguálmente ássociádá áo projeto Tránsvet permitirá á recolhá de propostás

provenientes de outrás escolás e entidádes com experie nciá nestá á reá, o que poderá ser umá máis-

váliá iguálmente interessánte.

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Tabela 2 – FCT Modelo Atual (Decreto-Lei N.º 91/2013, de 10 de Julho)

DURAÇÃO 840 Horas (PROPOSTA 2014/2015 – AGUARDA APROVAÇÃO)

ANO 1 – 182,5 horas ANO 2 – 280 horas ANO 3 – 377,5 horas

TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM 1 TRIM 2 TRIM 3

22,5

Horas

160

Horas

280

Horas

377,5

Horas

3

Dias

4

Semanas

7

Semanas

10

Semanas

ORGANIZAÇÃO DA FCT - MODELO ANTERIOR [420 HORAS]

1º FASE - APRESENTAÇÃO

A primeirá átividáde diz respeito á ápresentáçá o dá componente de FCT (está gios) e e ássegurádá pelo

Diretor Pedágo gico, que, em sessá o de trábálho junto dos vá rios cursos, ápresentá ás suás principáis

cárácterí sticás e entregá ás fichás de identificáçá o de prefere nciá(s) dos álunos quánto áos locáis onde

pretendem reálizár os seus está gios.

Duránte este primeiro momento, e fávorecidá á párticipáçá o do(á)s áluno(á)s ná definiçá o de propostás

ájustádás áos seus projetos, interesses e expectátivás pessoáis e profissionáis. Apo s entregá dá

informáçá o concretá sobre os locáis pretendidos, dá -se iní cio á fáse prepáráçá o.

2º FASE - PREPARAÇÃO

Este segundo momento, que se iniciá com á entregá dás prefere nciás dos álunos relátivámente áo locál

onde pretendem reálizár o seu está gio, inclui iguálmente á entregá de elementos que permitám

á átuálizáçá o dos seus dádos pessoáis em fichá pro priá.

Párálelámente á estás átividádes, cábe áo diretor de Curso eláborár o Pláno Gerál de Está gio [PGE] em

cooperáçá o com o GAT - Gábinete de Apoio Te cnico. Este documento e objeto de áná lise e válidáçá o

posterior, junto dos álunos ántes de ser homologádo pelo diretor pedágo gico, pássándo nessá álturá á

ser o instrumento de refere nciá párá o processo de está gio e párá á reálizáçá o de contáctos com ás

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entidádes de ácolhimento (empresás - instituiço es - entidádes) que decorre áo longo dá fáse de

orgánizáçá o gerál.

3º FASE – ORGANIZAÇÃO GERAL

Duránte está fáse reálizám-se os contáctos entre á escolá e ás entidádes de ácolhimento, os álunos e os

professores ácompánhántes. Cábe áo Gábinete de Apoio Te cnico - GAT - á execuçá o dás vá riás tárefás,

incluindo á gestá o de dádos [GESTAGE], á emissá o de todos os documentos de ápoio e á suá entregá de

junto de álunos, professores e respetivás entidádes de ácolhimento.

Os dádos recolhidos sá o utilizádos ná prepáráçá o dás primeirás reunio es de contácto, pre viás áo iní cio

dos está gios, e ná produçá o de documentos essenciáis áo bom funcionámento dá formáçá o em contexto

de trábálho, nomeádámente quánto áos áspetos legáis (protocolo e ácordo), de seguránçá (decláráçá o

encárregádo de educáçá o e ápo lice de seguro) e ádequáçá o pedágo gicá (páno gerál, pláno individuál,

registo de átividádes e registo de ácompánhámento).

4º FASE – ACOMPANHAMENTO E MONITORIZAÇÃO

Duránte o perí odo em que os álunos reálizám átividádes em contexto de trábálho, nos respetivos locáis

de está gio, procede-se á eláboráçá o do Pláno Individuál de Está gio [PIE] - ná fáse iniciál (primeirás duás

semánás) e áo registo dás átividádes e tárefás reálizádás; os professores ácompánhántes deslocám-se

semánálmente á s entidádes de ácolhimento párá monitorizáçá o dás prá ticás e ájuste de átitudes e

comportámentos dos álunos fáce áos objetivos e á s propostás do está gio.

Sensivelmente á meio do está gio, reálizá-se umá reuniá o de coordenáçá o dá componente FCT, sob

orientáçá o do diretor de curso, párá áná lise e reflexá o em torno dos vá rios percursos formátivos e

áváliáçá o interme diá destá componente, sinálizándo eventuáis problemás ou dificuldádes nestes

domí nios, que possám ser álvo de ápoio, ou resoluçá o te cnicá e pedágo gicá átempádá.

5º FASE – AVALIAÇÃO

A áváliáçá o e um elemento essenciál áo sucesso dá componente FCT. Neste á mbito, sá o desenvolvidos

esforços pelos vá rios párticipántes no sentido de obter umá áváliáçá o justá e coerente fáce áos objetivos

previstos e tendo em contá á prestáçá o do(á) áluno(á).

Está componente ássume á formá de áváliáçá o contí nuá, átráve s dos registos efetuádos pelo professor

ácompánhánte, monitor e áluno, e sumátivá, átráve s de um conjunto de tárefás que incluem: o

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Pá giná 34

preenchimento de fichás de áváliáçá o, á cárgo do monitor responsá vel e do professor ácompánhánte; á

produçá o e defesá de um reláto rio de está gio, á cárgo do(á) áluno(á); o preenchimento de umá fichá de

áváliáçá o por párte de cádá um dos elementos do ju ri indicádo párá á sessá o de ápresentáçá o dos

está gios. A áváliáçá o finál do está gio corresponde á somá ponderádá dás me diás obtidás em cádá um

dos elementos de áváliáçá o.

ORGANIZAÇÃO DA FCT - MODELO ATUAL [702,5 HORAS]

Mánte m-se os princí pios de orgánizáçá o, desde á prepáráçá o á áváliáçá o, ágorá com o novo

enquádrámento legál e respetivá operácionálizáçá o.

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Duránte o perí odo de Formáçá o em Contexto de Trábálho, o áluno e ácompánhádo por um

monitor/tutor, á indicár pelá empresá, e por um professor designádo pelá Direçá o Pedágo gicá dá escolá.

A escolá promove á reálizáçá o de um ou máis momentos de encontro entre os álunos e os professores

orientádores com o objetivo de ácompánhámento e coordenáçá o dá formáçá o. A áváliáçá o com sucesso

ná Formáçá o em Contexto de Trábálho e umá componente obrigáto riá párá á conclusá o com

áproveitámento do curso.

A áváliáçá o tem em contá os crite rios do monitor/tutor dá empresá/instituiçá o, do professor

orientádor e á ápresentáçá o grá ficá, orgánizáçá o e conteu do do Reláto rio de Está gio e demáis

elementos referentes áos vá rios momentos de áváliáçá o dá Formáçá o em contexto de Trábálho.

A Escolá Profissionál de Rio Máior eláborá todá á documentáçá o de ápoio áo processo de está gio e

procede á suá entregá junto dos álunos, professores e responsá veis indicádos pelá empresá, por viá

documentál ou outrá. Este procedimento envolve nomeádámente á eláboráçá o, em triplicádo, de um

Protocolo/Acordo de Está gio, de fichás de áváliáçá o e de documentáçá o párá registo dás átividádes.

Assim, no pleno respeito pelo seu Projeto Educátivo e tendo em linhá de contá ás orientáço es legáis em

vigor, á Direçá o Pedágo gicá reu ne todá á informáçá o respeitánte á orgánizáçá o dá FCT no respetivo

Regulámento Especí fico dá Formáçá o em Contexto de Trábálho.

(ANEXO PE-V-REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO)

DOCUMENTAÇA O PEDAGO GICA DO PROCESSO DE FCT RESPONSA VEL

REGULAMENTO DA FCT DIREÇÃO PEDAGÓGICA

PLANO GERAL DE ESTÁGIO (CURSO) DIREÇÃO PEDAGÓGICA + DIRETOR DE CURSO

PLANO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO (ALUNO) ALUNO+PROF. ORIENTADOR+TUTOR

REGISTO DE ATIVIDADES / SUMÁRIOS (ALUNO) ALUNO

REGISTO DE ACOMPANHAMENTO (ALUNO) PROF. ORIENTADOR

RELATÓRIO DA FCT (CURSO) PROF. ORIENTADOR

FICHA DE AVALIAÇÃO INTERMÉDIA (ALUNO) PROF. ORIENTADOR

FICHA DE AVALIAÇÃO INTERMÉDIA (ALUNO) ALUNO

FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROF. ACOMP. (ALUNO) PROF. ORIENTADOR

FICHA DE AVALIAÇÃO DA ENTIDADE (ALUNO) TUTOR

PAUTAS DO JÚRI DE AVALIAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO E DEFESA DIREÇÃO PEDAGÓGICA+DIRETOR DE CURSO

+DIRETOR DE TURMA

PAUTA FINAL DA CLASSIFICAÇÃO DA FCT (CURSO) DIREÇÃO PEDGÓGICA

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CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR – 2014/2015

CURSOS / ALUNOS / TURMAS

CURSO PROFISSIONAL Nº ALUNOS ANO/TURMA

TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECÂNICA 27 10ºA

TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 24 10ºB

TÉCNICO DE COMÉRCIO 28 10ºC

TÉCNICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – SISTEMAS SOLARES 23 10ºD

TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECÂNICA 28 11ºA

TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO 28 11ºB

TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL 27 11ºC

TÉCNICO DE TRANSPORTES 27 11ºD

TÉCNICO DE AUXILIAR DE SAÚDE 23 12ºA

TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 22 12ºB

TÉCNICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – SISTEMAS SOLARES 22 12ºC

TOTAL 289

PROFESSORES /FORMADORES

HABILITAÇÕES ACADÉMICAS QUANT. %

LICENCIATURA 17 42,5

LICENCIATURA + PÓS-GRADUAÇÃO 13 32,5

MESTRADO 8 20,0

MESTRADO + PÓS-GRADUAÇÃO 1 2,5

BACHAREL 1 2,5

TOTAL 40

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL QUANT. %

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL PARA A DOCÊNCIA 23 57,5

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA +FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 17 43,5

TOTAL 40

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Pá giná 38

REGIME DE CONTRATO QUANT. %

INTERNOS (CONTRATADOS/REQUISITADOS/QUADRO) 8 20,0

EXTERNOS (PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS) 32 80,0

TOTAL 40

FUNCIONÁRIOS

CATEGORIA QUANT. / GÉNERO

TÉCNICOS SUPERIORES / ÁREA TÉCNICO-PEDAGÓGICA (GAT)

4 [3F; 1M]

TÉCNICOS SUPERIORES / ÁREA ADMINISTRATIVA 3 [2F; 1M]

TÉCNICOS NÃO SUPERIORES / ÁREA ADMINISTRATIVA 2 [2F]

AUXILIARES EDUCATIVOS 5 [3F; 2M]

TOTAL 14 [10F; 4M]

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COMPOSIÇÃO

GABINETE DE APOIO TÉCNICO 4 Técnicos Superiores

CONSELHO DE TURMA Professores e Formadores da Turma

CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA Diretor Pedagógico e Diretores de Turma

CONSELHO DE DIRETORES DE CURSO Diretor Pedagógico e Diretores de Curso

CONSELHO DE DELEGADOS/SUBDELEGADOS DE TURMA Diretor Pedagógico e Delegados/Sub. Turma

ÓRGÃOS DE GESTÃO E CONSULTA

ÓRGÃOS DE GESTÃO COMPOSIÇÃO

CONSELHO DE GERÊNCIA 1 CMRM + 1 AECRM + 1 APARRM

DIREÇÃO EXECUTIVA ___

DIREÇÃO PEDAGÓGICA Diretor Pedagógico

DIREÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Diretor Administrativo e Financeiro

CONSELHO CONSULTIVO Pres. Cons. Gerência + Dir.Ped. + Dir.Adm.Fin. + 2Form. + 2alunos + 2EEduc. + Entidades

COMSELHO PEDAGÓGICO Dir. Ped. + Dir. Turma + Dir. Curso + Delegado + Rep. GAT

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Pá giná 39

CRONOGRAMA ESCOLAR 2014/2015

PERI ODOS LETIVOS

1º Período

1ºTrimestre

Semanas dias

letivos

2º Período

2ºTrimestre

Semanas dias

letivos

3º Período 3º

Trimestre

Semanas dias

letivos

Total de

Semanas e dias

letivos

11 de Setembro a 16 de

Dezembro

13 Semanas

67 Dias

5 de Janeiro a

20 de Março

11 semanas

52 dias

7 de Abril a

26 de Junho

12 Semanas

57 Dias

36 Semanas

176 Dias

3, 4, 5 - Setembro:

Reuniões e preparação de atividades

10 de Setembro:

Receção aos Alunos – Módulo “0”

11 de Setembro:

Inicio das atividades letivas

21 de Outubro:

Dia do Diploma

INTERRUPÇO ES LETIVAS

1ª Interrupção 2ª Interrupção 3ª Interrupção

17 de Dezembro á 2 de Jáneiro 16 á 18 de Fevereiro 23 de Márço á 6 de Abril

AVALIAÇA O SUMATIVA INTERNA

1º MOMENTO 2º MOMENTO 3º MOMENTO

17 e 18 de Dezembro 24 e 25 de Márço 30 de Junho e 1 de Julho

EXAMES INTERNOS (Recuperáçá o dos mo dulos em átráso)

1ª - Época 2ª - Época 3ª - Época

Inscrições: 22 á 26 de Setembro Inscrições: 6 á 13 de Fevereiro Inscrições: 24 Junho á 1 Julho

Exames: 6 á 10 de Outubro Exames: 2 á 6 de Márço Exames: 8 á 17 de Julho

FORMAÇA O EM CONTEXTO DE TRABALHO (Está gios Curriculáres – 8h/diá)

10º * Ano I 11º * Ano II 12º * Ano III

Cursos

Período [E1]

3 Dias

Período [E2]

3 Semanas

Cursos

Período [E3]

6 Semanas

Cursos

Período [E2]

6 Semanas

C59

MANUTEN.

12 a 14 de

Novembro

2014

9 a 27 de

Março 2015

C55

MANUTEN.

25 de Maio

a 6 de Julho de

2015

C52 SAU DE

19 de Janeiro a

27 Fevereiro de

2015 C60

SOLARES C56 ELETRO N. C53 INSTAL.

C61 INSTAL. C57 TURISMO C54 SOLARES

C62 COME RC. C58 TRANSP.

Avaliação-E1: Abril / 2015 Avaliação-E3: Outubro / 2015 Avaliação-E2: Márço / 2015

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Pá giná 40

P.A.P. – PROVA DE APTIDA O PROFISSIONAL

3º/12º ANO: Auxiliár de Sáu de / Instáláço es Ele tricás / Energiás Renová veis – Sistemás Soláres

Apresentáçá o dás propostás dos

Projetos de P.A.P.

Entregá dos Reláto rios fináis dos

Projetos de P.A.P. Aváliáçá o Finál dos Projetos

29 a 31 de Outubro - 2014 29 de Maio - 2015

15 e 16 - Junho: Auxiliar de Saúde

18 e 19 - Junho: Instalações Elétricas

22 e 23 - Junho: Energias Renováveis

INSCRIÇO ES / MATRI CULAS – 2015/2016

Inscriço es Proviso riás

(Novos Alunos)

Provás de Seleçá o

(Candidatos Inscritos)

1ª Mátrí culá

(Novos Alunos – 10ºAnos)

Renovação de Matrículas

(11º e 12º Anos)

5 de Maio a 3 de Julho/2015 8 e 9 de Julho/2015 13 e 14 de Julho/2015 26 de Junho a 3 Julho/2015

AVALIAÇA O EXTERNA /ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PROJETO ESCOLA / MEIO

Exámes Nácionáis XXII.as Jornadas Profissionais

Inscriçá o Exámes Nácionáis 5, 6 e 7 de Máio - 2015

Despacho n.º 8651/2014 do Ministério da Educação

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Pá giná 41

OFERTA FORMATIVA

Na vertente da formação inicial de jovens, á escolá ápresentá já umá rede de oferta de 26

cursos profissionais distribuí dos por 13 fámí liás profissionáis ou ágrupámentos de

profisso es cárácterizádos por um referenciál de formáçá o considerádo de bándá lárgá áo ní vel dás

compete nciás profissionáis. Estes cursos párá ále m de permitirem o ingresso imediáto no mercádo de

trábálho quálificádo, permitem áindá o prosseguimento de estudos superiores de ácordo com á

legisláçá o em vigor. A EPRM iniciou á suá funçá o pedágo gicá em 19 de Outubro de 1992 com 2 cursos:

Te cnico de Come rcio e Te cnico de Mecá nicá/Desenho. Desde essá dátá, promoveu o álárgámento dá suá

rede de ofertá de formáçá o de cursos profissionáis de formáçá o iniciál, com equivále nciá áo 12º Ano.

No áno letivo 2014/2015 iniciárám á formáçá o os 4 cursos submetidos á cándidáturá.

CURSOS PROFISSIONAIS 2014/2015 ANO/TURMA

TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECÂNICA 10ºA

TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 10ºB

TÉCNICO DE COMÉRCIO 10ºC

TÉCNICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – SISTEMAS SOLARES 10ºD

TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECÂNICA 11ºA

TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO 11ºB

TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL 11ºC

TÉCNICO DE TRANSPORTES 11ºD

TÉCNICO DE AUXILIAR DE SAÚDE 12ºA

TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 12ºB

TÉCNICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – SISTEMAS SOLARES 12ºC

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Pá giná 42

Quadro 2 – Famílias Profissionais da Rede de Cursos de Formação e Qualificação Inicial

02

Tecnologias Artísticas

03

Comunicação, Imagem e

Som

05 - Comércio 06

Administração

07 - Informática 08 - Mecânica

09

Eletricidade e

Eletrónica

13

Atividades Agrícolas e

Agroalimentares

14

Construção Civil

15

Tecnologias da

Saúde

16

Serviços de Apoio

17

Hotelaria e Turismo

19

Serviços de Proteção

e Segurança

Quadro 3 – Cursos Aprovados - Autorização de Funcionamento

CURSOS APROVADOS NA A.P.F. DA EPRM - Nº81 + 1º,2º,3º,4º,5º,6º, 7º, 8 e 9º ADITAMENTO

ADT Portarias Atuais

1 Técnico de Comércio 5º 909/05 26-09 ,996/07 28-08

2 Téc. Desenho Construções Mecânicas /Variante: Mod.Gráfica de Moldes 5º 911/05 de 26 Set.

3 Técnico de Gestão 5º 899/05 de 26 Set.

4 Técnico de Construção Civil /O.P.Obra/Desenho 6º 1276/06 de 21 Nov.

5 Técnico Comunicação/Marketing Rel. Púb. Publicidade 6º 1286/06 de 21 Nov.

6 Técnico Animador Sociocultural 6º 1280/06 de 21 Nov.

7 Técnico de Higiene e Segurança Trabalho e Ambiente 6º 891/05 de 26 Set.

8 Técnico de Design /Variante: Design Industrial 6º 1279/06 de 21 Nov.

9 Técnico de Contabilidade 5º 914/05 de 26 Set.

10 Técnico de Turismo Ambiental e Rural 6º 1287/06 de 21 Nov.

11 Técnico de Instalações Elétricas 5º 890/05 de 26 Set.

12 Técnico de Receção 6º 1316/06 de 23 Nov.

13 Técnico de Serviços Jurídicos 6º 1310/06 de 23 Nov.

14 Técnico de Eletrónica, Automação e Instrumentação 5º 896/05 de 26 Set.

15 Técnico de Transportes 6º 1307/06 de 23 Nov.

16 Técnico de Sistemas de Informação 5º 06/1999 de 06 Janeiro

17 Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos 5º 916/05 de 26 Set.

18 Técnico de Vendas 5º 904/05 26-09 ,995/07 28-08

19 Técnico de Cantaria Artística 6º 1278/06 de 21 Nov.

20 Técnico de Jardinagem e Espaços Verdes 6º 884/04 de 21 Julho

21 Técnico de Recursos Florestais e Ambientais 6º 907/05 de 26 Set.

22 Técnico de Manutenção Industrial/Eletromecânica 6º 1312/06 de 23 Nov.

23 Técnico de Energias Renováveis /S.Solares/Eólicos e Bioenergia 7º 944/05 de 28 Set.

24 Técnico de Proteção Civil 8º 1204/08 de 17 Out.

25 Técnico de Frio e Climatização 10º 898/05 de 26 Set.

26 Técnico Auxiliar de Saúde 12º 1041/10 de 7 Out.

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Pá giná 43

Na vertente da formação contínua de ativos, á EPRM, áutonomámente e em árticuláçá o com ás

empresás, promove á reálizáçá o de cursos e áço es de formáçá o de curtá duráçá o, no sentido de átuálizár

e áperfeiçoár conhecimentos e compete nciás dos trábálhádores dás empresás. Estes cursos sá o

formálmente reconhecidos e certificádos no á mbito dá DGERT - Direçá o Gerál do Emprego e dás

Reláço es do Trábálho e funcionám em regime po s-láborál.

Na vertente da formação especializada, á EPRM em párceriá com entidádes de ensino superior

polite cnico, promovem á reálizáçá o de cursos de á mbito po s-secundá rio, de ní vel 4, em á reás de

reconhecidá necessidáde de formáçá o especiálizádá. Estes cursos te m por objetivos, áprofundár o ní vel

de conhecimentos cientí ficos e tecnolo gicos e o desenvolvimento de compete nciás pessoáis e

profissionáis, áo mesmo tempo, permitem o prosseguimento de estudos, possibilitándo á cándidáturá

áo ensino superior, átráve s dos concursos especiáis de ácesso, sem á reálizáçá o de exámes de ácesso.

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Pá giná 44

ATIVIDADES E PROJETOS

O balanço no que respeita às atividades ligadas aos projetos não podia ser mais positivo na EPRM. A

participação nestas iniciativas reveste-se

de uma importância que vai para além do

concurso propriamente dito, pois os jovens

adquirem competências e têm experiencias,

no âmbito do saber ser e saber estar que os

vão ajudar para o resto das suas vidas, tais

como, autoconfiança, capacidade de

organização, sentido de responsabilidade e

capacidade de trabalhar em equipa, entre

outros.

A EPRM soma já vários prémios e distinções nacionais e

internacionais, contando com uma equipa de formadores que assume a coordenação destes

projetos, permite o desenvolvimento de soft skills como forma de potenciar a formação científica e

técnica ministrada na escola. Pretende-se que os alunos desenvolvam competências interpessoais e

empreendedoras, espírito de iniciativa, habilidade para trabalhar em equipa, capacidade de resolver

problemas, aprender a trabalhar com prazos e desenvolverem as suas competências ao nível da

comunicação oral em

inglês.

Estes projetos têm um

caráter eminentemente

prático e multidisciplinar,

mobilizando as várias

áreas curriculares para o

seu desenvolvimento e

envolvendo os alunos em experiências e trabalhos de grupo. Apresentam-se de seguida os exemplos

mais relevantes da participação da EPRM nos últimos anos letivos, sabendo que se superam em cada

ano letivo as propostas formalizadas no Plano Anual de Atividades.

(ANEXO PE-VI-PLANO ANUAL DE ATIVIDADES)

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Pá giná 45

PROJETO SMARTKIT - CAIXA DE MEDICAMENTOS VALE PRÉMIO EUROPEU A ALUNAS DA EPRM

Chámá-se SmártKit, e um equipámento inovádor de prescriçá o de medicáçá o áutomá ticá e foi o projeto

levádo por tre s álunás dá Escolá Profissionál

de Rio Máior áo concurso párá jovens

cientistás dá Uniá o Europeiá. Resultádo: á

cáixá de medicámentos “inteligente” recebeu o

pre mio de originálidáde e pode vir á ser

comerciálizádá em breve. Em Junho de 2013

chegou o primeiro pre mio párá o projecto

SmártKit. Ficou em segundo lugár no 21.º

Concurso Nácionál párá Jovens Cientistás e

Investigádores, orgánizádo pelá Fundáçá o dá

Juventude. Ná seque nciá desse pre mio,

párticipárám ná 25ª Finál Europeiá do EUCYS

2013 – Europeán Union Contest for Young

Scientists, que se reálizou em Setembro de

2013, em Prágá, ná Republicá Checá, onde

voltárám á ser distinguidás, destá feitá com o

pre mio de originálidáde (Prize for Originálity)

dá Europeán Pátent Office (EPO) entre os 85

de vá riás á reás que forám á concurso.

Decorrente desse prémio, a equipa do projeto

foi convidada a participar na INESPO 2014 –

International Environment Sustainability Project Olympiad, q e decorreu de 1 a 6 de Junho 2014, em

Amesterdão. Neste concurso estiveram presentes 146 projetos de 45 países dos 5 continentes, tendo

as alunas sido distinguidas com uma Menção Honrosa e o 3.º prémio do concurso, a Medalha de

Bronze. Além desta distinção, o projeto SMARTKIT foi convidado a participar num Encontro Científico,

a decorrer no Rio Grande do Sul, no Brasil, em Outubro de 2014. Serão 400 projetos a concurso.

Em novembro de 2014, as três alunas da Escola Profissional de Rio Maior, Jéssica Marques, Jessica

Santos e Soraia Gaspar, estiveram na cidade de Munique (Baviera – Alemanha). Esta viagem teve

origem no prémio que estás álunás conquistárám com o projeto “SmártKit” no Concurso Europeu

EUCYS 2013 e juntou os vencedores do prémio “EPO Prize for Originálity” dá edição do EUCYS 2013 e

2014, contando assim com jovens cientistas de Itália, Lituânia, Dinamarca, Portugal e do Luxemburgo.

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PROJETO “PORTA AMIGA” – EPRM NA SIC E A VIDA DE UMA JOVEM

Este projeto foi desenvolvido no áno letivo 2013/2014 e permitiu á umá jovem dá Máiá, gánhár

áutonomiá, ultrápássándo umá dás suás

limitáço es fí sicás, conseque nciá de umá

deficie nciá de que pádece.

O projeto e inovádor e foi totálmente

concebido e executádo nás oficinás dá EPRM

pelos nossos álunos dos cursos profissionáis

de Mánutençá o Industriál/Eletromecá nicá e

Eletro nicá, Automáçá o e Instrumentáçá o,

ácompánhádos pelos respetivos formádores

dá á reá te cnicá.

Reportágem completá em: http://sic.sápo.pt/Prográmás/Queridájuliá/2013/10/23/vániá-já-e-independente

PROJETO IF – INTELLIGENT FLOW GANHA CONCURSO “CIÊNCIA NA ESCOLA”

O projeto IF – Intelligent Flow, da EPRM foi distinguido com o 1º Prémio, de 20 000€, na 11ª Edição do

Prémio Fundáção Ilídio Pinho “Ciênciá ná

Escolá”.

Este prémio atribuído anualmente pela

Fundação visa estimular o interesse dos

alunos pelas ciências através do apoio a

projetos inovadores. No projeto IF-

Intelligent Flow estiveram envolvidos nas

várias fases do seu desenvolvimento os

alunos Eusébio Almeida e João Rodrigues do

Curso Profissional de Eletrónica, Automação

e Instrumentação e Diogo Feitor e João Silva do Curso Profissional de Manutenção Industrial /

Eletromecânica. O apoio do Fablab EDP foi fundamental na construção do protótipo.

Este projeto também participou na 8ª Mostra Nacional de Ciência, que resultou do 22º Concurso para

Jovens Cientistas e Investigadores promovida pela Fundação Portuguesa da Juventude, onde obteve o

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Pá giná 47

quárto lugár num totál de 100 projetos selecionádos párá á finál, no válor de 800€. Este lugár támbém

garantiu o prémio de participação em maio de 2015 na feira INTEL ISEF em Pittsburg nos Estados

Unidos da América. Participou ainda no concurso EmpreEscola promovido pelo NERSANT, Núcleo

Empresarial da Região de Santarém. Entre 57 projetos de 16 escolas, o IF – Inteligent Flow foi

galardoado com o Prémio de Ideiá máis Inovádorá, no válor de 750€.

GLOBAL ENTERPRISE PROJECT 2014 - Desafio Empreendedor

A Escola Profissional de Rio Maior (EPRM) foi mais uma vez anfitriã de um programa promovido

pela Junior Achievement Portugal (JAP) em parceria com a Siemens Portugal. Esta iniciativa,

subordinada ao tema Worlds Apart – Quality of life in cities| Scenario 2040, foi acompanhada pelos

voluntários da Siemens Portugal e reuniu alunos entre os 15 e os 18 anos. A escola participou com trinta

alunos, que foram selecionados nos Cursos Técnicos de Transporte, de Turismo Ambiental e Rural, de

Manutenção, de Energias Renováveis, de Instalações Elétricas e de Eletrónica e Automação.

“A EMPRESA” - JUNIOR ACHIEVEMENT PORTUGAL

No ano letivo 2011/2012 a EPRM párticipou no prográmá de educáção párá o empreendedorismo “A

Empresá”, dá Junior Achievement Portugál, constituindo á empresá “Soul D’Aire”, com umá equipá de

jovens do Curso de Gestão e do Curso de Design. O projeto consistiu na apresentação de um estudo de

viabilidade para a criação de um produto

para o mercado gourmet, de base regional,

que surgiu da junção de dois recursos, o sal

das salinas de Rio Maior, com as ervas

aromáticas da serra de Aire e Candeeiros,

tendo o protótipo da embalagem sido

produzido gratuitamente, pela empresa

SET,SA do grupo Iberomoldes.

A participação da escola foi muito bem

sucedida tendo sido premiado o projeto

apresentado com uma menção honrosa pelo 4º lugar conseguido. Na edição de 2012/2013

a EPRM voltou a participar no prográmá com máis dois projetos, dás equipás “Cáres4You” e “GMinds”,

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Pá giná 48

tendo sido distinguido o projeto SMARTKIT (cáixá de medicámentos inteligente) dá “Cáres4You” ná

Feirá Ilimitádá com o prémio “Inováção”.

“EMPREESCOLA” – NERSANT

“Aprender fázendo” ´é o lemá do

EmpreEscola, projeto dinamizado pela

Nersant que tem como objetivo o

desenvolvimento da criatividade, autonomia

e espírito empreendedor dos estudantes do

ensino secundário facilitando o seu acesso à

vida profissional.

O projeto “Soul D’Aire”, eláborádo por um

grupo de alunos da EPRM recebeu a distinção

de “melhor ideiá empresáriál” ná edição de

2012, num total de 25 projetos, que foram avaliados pelo seu potencial de mercado, viabilidade

económica da empresa, inovação, criatividade e originalidade do produto ou serviço, grau de

desenvolvimento do plano da empresa, qualidade da apresentação e trabalho de equipa.

Na edição de 2013, o projeto SMARTKIT, da equipa Cares4you distinguiu-se com o 2º prémio,

“Inováção”, mántendo-se a elevada reputação da EPRM na apresentação de projetos inovadores e de

qualidade.

ROBOPARTY – UNIVERSIDADE DO MINHO E EMPRESA SAR (SOLUÇÕES DE AUTOMAÇÃO E

ROBÓTICA)

Em março de 2013 a EPRM fez-se

representar, pela primeira vez, na RoboParty

em Guimarães, um evento organizado pela

Universidade do Minho em conjunto com a

SAR (empresa portuguesa especialista em

soluções de automação e robótica) onde os

participantes constroem e programam o seu

próprio robô que no último dia de atividades

é “posto à prová”, em competição diretá com

os outros robôs.

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PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO

Pá giná 49

A EPRM levou três equipas, compostas por alunos do curso de Instalações Elétricas e do curso de

Eletrónica, Automação e Instrumentação, acompanhados de um professor. Com a equipa Knight Rider

a EPRM conseguiu alcançar o 2.º lugar na prova de obstáculos, entre 111 equipas e que consistia em

percorrer um circuito, partindo de um ponto, até alcançar uma meta, através de um labirinto.

Em março 2014 a EPRM volta a estar representada na RoboParty 2014, em Guimarães com três

equipas, conseguindo um honroso 4º lugár. O concurso RoboPárty é um excelente “open mind” párá á

área da robótica e programação, contribuindo para a formação de excelentes técnicos desta área.

FABLabEDP CHALLENGE

Atualmente existem cerca de 350 FabLab espalhados pelo mundo. O FabLab EDP é um deles e localiza-

se no Labelec da EDP em Lisboa (Sacavém). Anualmente o FabLabEDP lança um desafio aos alunos

finalistas de cursos profissionais do país para projetar, desenvolver e criar uma ideia utilizando as

máquinas e tecnologia descrita, esse desafio chama-se FabLabEDP Challenge.

A EPRM fez-se representar com o projeto IF – Intelligent Flow, no Concurso FabLabEDP Challenge 2014

com 3 alunos de dois cursos, Manutenção e

Eletrónica que aceitaram o desafio de

participarem no concurso cujo prémio é um

Estágio Profissional numa das empresas do

grupo EDP, estágio esse vedado a alunos que

terminam o 12º sem ser por esta via. Em 2013

uma equipa da EPRM de 3 alunos do curso de

Instalações Elétricas venceu o concurso com o

seu sistema SIPI – Sistema de Iluminação

Pública Inteligente. A participação neste

concurso constitui mais uma evidência de que

a EPRM procura diferenciar-se pela busca incessante de soluções de promoção da empregabilidade

para os seus alunos, após a conclusão de 12º ano (nível IV).

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ABERTURA DA ESCOLA AO MEIO

JORNADAS PROFISSIONAIS

As Jornadas Profissionais constituem um dos acontecimentos mais importantes da vida da escola,

sendo um símbolo da sua identidade e do seu Projeto Educativo. Habitualmente, o

evento anual inicia-se com uma

sessão de abertura, após a qual a

comitiva de convidados e

comunidade escolar se dirigem

para a escola e assinalam a

inauguração das exposições

técnicas em salas e oficinas que se

transformam com o objetivo de

reproduzir os ambientes

profissionais de cada curso.

No programa incluem-se ainda,

encontros com empresários/profissionais, colóquios, intercâmbios e atividades lúdicas e desportivas.

Durante três dias passam pela EPRM, pais/encarregados de educação, empresários e outros

profissionais, representantes do Ministério da Educação e Agência Nacional de Qualificação e alunos

do 9.º ano de escolas do concelho e de concelhos limítrofes. Toda a comunidade escolar se envolve para

tornar possível um evento que transcende a dimensão local e reforça as oportunidades

de aproximação escola-família e escola-empresas.

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O convite para visitar este evento é permanente – se por um lado as Jornadas Profissionais podem

significar a primeira visita dos futuros alunos da EPRM, podem também potenciar a visita dos futuros

empregadores dos nossos finalistas!

RELAÇÃO COM AS EMPRESAS / MERCADO DE TRABALHO

Na EPRM os alunos têm a oportunidade de conhecer de perto o mundo das empresas. O que se pretende

é que fiquem preparados para responder, com sucesso, aos desafios que se lhe vão colocar desde o

primeiro dia da sua vida profissional. As empresas/instituições são convidadas

a interagir com a escola, para desenvolver diversas atividades devidamente enquadradas

no plano de estudos de cada curso, de modo a enriquecer a formação dos nossos alunos. O objetivo é

transferir práticas e conhecimentos do mundo empresarial para as

escolas e promover iniciativas de interligação entre a escola e a estrutura económica local, como meio

de desenvolvimento de competências, visando a criação de uma cultura de inovação, criatividade,

combate ao abandono escolar e desenvolvimento empreendedor. As parcerias estabelecidas são

exploradas em diversas vertentes e compreendem as seguintes ações:

Visitas de estudo às empresas/instituições;

Aulas-colóquio (encontros com profissionais) na escola tendo os empresários/profissionais como

oradores,

Partilha de recursos e cedência de equipamentos à escola;

Formação em Contexto de Trabalho através da colocação de alunos em estágio;

Participação na formação técnica, uma vez que é elevado o número de formadores desta

componente, nos vários cursos, com forte e predominante ligação ao mundo empresarial /

profissional.

Reconhecimento do sucesso escolar através da atribuição de prémios monetários aos melhores

alunos finalistas.

Relativamente aos Prémios de Mérito, que desde 2011 não eram distribuídos a nível nacional, voltaram

à EPRM gráçás à suá “políticá de párceriás” sendo á distribuição de 2350 euros, “fruto dá generosidáde

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PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO

Pá giná 52

e da responsábilidáde sociál dos nossos párceiros”. Este montánte foi distribuído pelos seis álunos

finalistas que mais se distinguiram nos últimos três anos letivos, no ciclo de formação 2011/2014.

As quatro empresas parceiras que financiaram a atribuição dos Prémios de Mérito foram a Fravizel, a

Rodoviário do Tejo (Prémio Fernando Rosas), a Talenter e a Vulcano.

SOIP – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO E INSERÇÃO PROFISSIONAL

Com o intuito de tornar sistemática a interação entre a escola e o tecido empresarial, a Escola

Profissional de Rio Maior criou no ano letivo 2014/2015 uma nova valência: um serviço de orientação

e encaminhamento, com o objetivo de estabelecer uma ponte efetiva entre a escola e

as empresas – SOIP – Serviço de Orientação e Inserção Profissional. Numa lógica de melhoria

contínua, este serviço tem como objetivo primordial a adequação da oferta formativa da EPRM às

necessidades reais e concretas do mercado de trabalho, tornando também assim a escola numa mais--

valia para o tecido empresarial da região, na medida em que não só procurará qualificar os recursos

humanos necessários mas também poderá disponibilizar formação para os funcionários das várias

empresas com vista ao cumprimento do legalmente estabelecido de 35 horas de formação anuais

obrigatórias. Em termos particulares, tem como propósito:

Apresentação e divulgação do trabalho realizado na EPRM e da oferta formativa que

disponibiliza;

Identificação de necessidades sentidas pelas empresas com vista à articulação e adaptação do

perfil de saída dos alunos ao expresso por quem conhece bem a realidade das empresas;

Promoção da realização de estágios de qualidade;

Promoção da empregabilidade dos alunos;

Reforçar as propostas de ações de formação contínua de ativos

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Pá giná 53

FabLab na EPRM

Um fablab (Laboratório de fabricação do inglês fabrication laboratory) é uma pequena oficina

oferecendo fabricação digital pessoal. Um fablab é geralmente equipado com um conjunto de

ferramentas flexíveis controladas por computador que cobrem diversas escalas de tamanho e diversos

materiais diferentes, com o objetivo de fazer "quase tudo". Isso inclui produtos tecnológicos

geralmente vistos como limitados apenas para produção em massa.

Fab Charter - Regras de Funcionamento:

Missão Pertencer a uma rede global de laboratórios locais

Fomentar o espírito de inovação e criatividade

Democratizar o acesso a ferramentas de fabricação digital

Acesso Permite criar praticamente qualquer coisa

Princípio da PARTILHA DE CONHECIMENTOS com a rede global de utilizadores, imbuído de

um espírito de cidadania global

Modelo de desenvolvimento que assenta em três eixos:

Eixo 1: ACESO E FORMAÇÃO Acesso às máquinas

Open Days

Formação (cursos, workshops, Fab Academy)

Eixo 2: APOIO E LIGAÇÃO Apoio ao desenvolvimento de projetos, processos e ligação entre:

Designers – Makers - Profissionais - Empresas

Eixo 3: INOVAÇÃO SOCIAL São estruturas públicas e abertas à comunidade, estabelecendo ligações com as várias

entidades públicas ou privadas (municípios, escolas, etc.) e/ou empresas através de projetos de responsabilidade social

FABLAB

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Pá giná 54

RELAÇÃO COM A COMUNIDADE / PARTICIPAÇÃO CÍVICA E RESPONSABILIDADE

SOCIAL

Formar jovens que para além de bons profissionais serão também bons cidadãos,

participativos e solidários, é uma preocupação presente na estratégia pedagógica global

que na EPRM se procura implementar e portanto, também uma premissa deste Projeto Educativo.

São diversas as ações de caráter social e cívico em que alunos e formadores dos vários cursos /turmas

se envolvem em cada ano letivo, Pretende-se que esta seja uma prática permanente e transversal a todo

o plano de formação e plano anual de atividades.

Alguns exemplos desta interação:

Entrega de Cabazes solidários a famílias do concelho

Participação nas ações de sensibilização promovidas pelos Bombeiros

Colaboração com a autarquia na elaboração de enfeites de Natal nas ruas da cidade

Colaboração com a Universidade Sénior

Desenvolvimento de atividades de sensibilização ambiental no âmbito do clube ECO Escolas

existente na EPRM

Participação em Programas/Projetos de voluntariado

Participação em Programas/Projetos de cidadania

INTERNACIONALIZAÇÃO

ESTÁGIOS TRANSNACIONAIS E CERTIFICAÇÃO ECVET

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO EM PAÍSES DA UNIÃO EUROPEIA – [LEONARDO DA

VINCI]

A Escolá Profissionál de Rio Máior, átentá áos estudos que indicám que os jovens que efetuárám um

está gio tránsnácionál te m máior fácilidáde e probábilidáde de conseguir um emprego quálificádo,

procurá fácultár-lhes á oportunidáde de, numá outrá reálidáde, álárgárem os seus horizontes.

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Pá giná 55

Atráve s de cándidáturás áo prográmá Leonardo Da Vinci, no áno letivo de 2013/2014, vinte e um álunos

dá EPRM voárám rumo á Leipzig (Alemánhá) e Bárceloná (Espánhá), párá desenvolverem ás suás

compete nciás no á mbito dá prá ticá em contexto de trábálho, párte integránte do pláno curriculár dos

Cursos Profissionáis (ní vel IV).

Máis do que colocár em prá ticá os conhecimentos escoláres e lidár com novas realidades

profissionais, os está gios tránsnácionáis permitem áos jovens que os reálizám o

desenvolvimento de importántes competências pessoais, culturais e

linguísticas, sendo áltámente válorizádos pelos empregádores em todá á Europá. Ná EPRM,

usuálmente designámos estás experie nciás por vive nciás “open mind”.

Prová de que á EPRM ácompánhá o percurso dos jovens que formá, mesmo depois de átribuí dá á

quálificáçá o, este áno, pelá primeirá vez, fruto de umá outrá cándidáturá ápresentádá pelá EPRM e

vocácionádá párá pessoás integrádás no mercádo de trábálho, foi dádá oportunidáde á dez ex-álunos

de fázerem um está gio extrá curriculár de oito semánás, nás mesmás cidádes. Está experie nciá vále,

sobretudo, pelo reforço dás compete nciás culturáis e linguí sticás, ná o enjeitándo, contudo, eventuáis

possibilidádes de ofertás de trábálho.

Leipzig – Manutenção Industrial + Frio e Climatização

Entre 20 de jáneiro e 1 de márço de 2014, cinco álunos finálistás do Curso Profissionál de Te cnico de

Frio e Climátizáçá o, seis álunos finálistás do Curso Profissionál de Te cnico de Mánutençá o

Industriál/Eletromecá nicá e cinco ex-álunos tiverám oportunidáde de po r em prá ticá ás áprendizágens

e ás compete nciás ádquiridás em contexto de sálá de áulá/oficiná, átráve s do trábálho efetuádo ná

empresá que os ácolheu.

Barcelona – Transportes + Eletrónica, Automação e Instrumentação

Cinco álunos do 12.º áno do Curso Profissionál de Te cnico de Tránsportes, cinco álunos do 12.º áno do

Curso Profissionál de Te cnico de Eletro nicá, Automáçá o e Instrumentáçá o e cinco ex-álunos, que

estágiárám nestá cidáde, cápitál dá Cátálunhá, forám distribuí dos por diferentes empresás dás á reás dá

Gestá o de Tránsportes, dá Eletricidáde e dá Mánutençá o.

A EPRM envolve-se ná criáçá o de todás ás condiço es párá proporcionár áos álunos ná o so novás

reálidádes profissionáis, como támbe m permitir o desenvolvimento de importántes compete nciás

pessoáis, culturáis e linguí sticás em diferentes páí ses, estándo á prepárár o processo de

Visita a Dreden

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PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO

Pá giná 56

certificação destas competências obtidas em espaço europeu,

átráve s do sistemá ECVET.

SISTEMA EUROPEU DE CRÉDITOS DO ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAIS (ECVET)

O Sistemá Europeu de Cre ditos do Ensino e Formáçá o Profissionáis (ECVET) tem como objetivo:

Fácilitár á válidáçá o e o reconhecimento dás compete nciás e conhecimentos profissionáis

ádquiridos em diferentes páí ses e sistemás, párá que possám ser tomádos em contá como

quálificáço es profissionáis

Tornár máis átrátivá á mobilidáde entre páí ses e ámbientes de áprendizágem diferentes

Reforçár á compátibilidáde entre os diversos sistemás de ensino e formáçá o profissionáis

existentes ná Europá e ás quálificáço es que estes oferecem

Melhorár á empregábilidáde dás pessoás que tenhám concluí do um curso ou formáçá o

profissionál e reforçár á confiánçá dos empregádores nos conhecimentos e compete nciás

especí ficos exigidos.

A EPRM tem já criádos os instrumentos que permitirá o implementár o sistemá nos pro ximos está gios

tránsnácionáis.

VISITAS A EXPOSIÇÕES E FEIRAS INTERNACIONAIS

A párticipáçá o em Feirás Internácionáis fáz já párte do pláno de formáçá o de vá rios cursos, sendo

inequí vocos os resultádos áo ní vel dá motiváçá o dos álunos e consolidáçá o de conhecimentos e destá

formá, como contributo fundámentál no

combáte áo ábándono e ná promoçá o do

sucesso escolár.

FITUR 2011 – MADRID - C.T, Gestão + C.T.

Turismo

MAINTAIN 2012 – MUNIQUE – C.T.

Manutenção Industrial/Eletromecânica

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PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO

Pá giná 57

EXPOSIÇÃO “NASA: áventurá no espáço” 2012 – C.T. Gestão e Programação de Sistemas

Informáticos

SIL 2013 – BARCELONA - C.T. Transportes

CLIMATIZACIÓN 2013- MADRID – C.T. Frio e Climatização + C.T. Eólicos + C.T. Eletrónica

AGROTRAVEL 2015 - KIELCE (Polónia) – C.T. Turismo

EXPOSOLIDOS 2015- BARCELONA – C.T. Manutenção Industrial

SITL 2015 - PARIS – C.T. Transportes

MOBILIDADES DE ALUNOS E FORMADORES – [PROGRAMA COMENIUS)

MOBILIDADES INDIVIDUAIS (FORMADORES E DP) JÁ REALIZADAS

Formador da área de Informática -Turquia

Psicóloga -Estónia

Coordenador da FCT - Suécia

Diretor Pedagógico - Alemanha

PROJETO MOB-Y - Suécia

DP+Formador+4 alunos – Temática da

Mobilidade Sustentável

TRANSVET

Iniciádo em 2012, o projeto TránsVET, que proporcionou á mobilidáde de te cnicos áo longo de dois

ános, num totál de cinco párceriás orientádás párá á sinálizáçá o de boás prá ticás ná formáçá o

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PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO

Pá giná 58

profissionál de jovens, nás suás metodologiás, ferrámentás e instrumentos de plánificáçá o,

ácompánhámento e áváliáçá o, permitiu o contácto álárgádo com novás modálidádes de trábálho e, por

outro ládo, á átribuiçá o de válor ácrescentádo á s prá ticás e metodologiás delineádás pelá EPRM, tendo

em contá o contexto em que se insere. Párá ále m destes áspetos, foi áindá possí vel reálizár,

párálelámente, um conjunto de visitás de estudo á escolás nácionáis, identificádás de ácordo com á

tipologiá dos seus está gios, observándo situáço es concretás e confrontándo á reálidáde locál com ás propostás

de outrás entidádes, inseridás em diferentes territo rios e peránte desáfios iguálmente diversificádos.

Nestá seque nciá, e duránte todo este

tempo, foi possí vel á EPRM recolher

informáçá o essenciál párá refletir sobre

ás prá ticás em torno dá FCT ná EPRM,

numá perspetivá de melhoriá contí nuá,

fácto que, desde logo, se tránsformou

numá evide nciá e num resultádo muito

interessánte párá um projeto de

pártenáriádo.

Tál como previsto, o projeto terminou em

2014, com um derrádeiro conjunto de átividádes, reálizádás entre 26 á 30 de máio, sob coordenáçá o dá

EPRM, que envolveu á reálizáçá o de visitás de contácto com boás prá ticás e com situáço es de formáçá o

em contexto de trábálho, e um seminá rio de dissemináçá o, que encerrou todo este leque de átividádes.

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PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO

Pá giná 59

REDES DE COOPERAÇA O, PARCERIAS E PROTOCOLOS

REPRESENTAÇA O DE ALGUMAS DAS ENTIDADES PARCEIRAS

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PE/EPRM 14-17 - ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO

Pá giná 60

A EPRM t em intensificádo significátivámente, nos u ltimos 4 ános, á ápostá ná reláçá o Escolá-Empresás.

Neste contexto de párceriá, sá o vá riás ás empresás que fázem párte integránte do Conselho Consultivo

e do Ju ri de Aváliáçá o dás Provás de Aváliáçá o Profissionál.

Este intercá mbio tem proporcionádo um contácto estreito entre os álunos e o mercádo de trábálho,

nomeádámente átráve s de visitás de estudo, workshops e sobretudo de está gios reálizádos em

empresás nácionáis e estrángeirás e áte á párticipáçá o conjuntá em Feirás, bem como em Seminá rios

sobre tende nciás, novás prá ticás, metodologiás e te cnicás.

Umá dás principáis estráte giás de sucesso dá EPRM junto dá comunidáde e exátámente á suá

cápácidáde de interágir com o meio e de estabelecer acordos de cooperação com

umá gránde diversidáde de entidádes. Neste contexto, á EPRM celebrá ánuálmente cercá de 150

protocolos/ácordos de cooperáçá o com empresás dá regiá o, cujo principál objetivo e á reálizáçá o dá

formáçá o em contexto de trábálho dos álunos átráve s de está gios de duráçá o me diá váriá vel, que pode

ir de 3 á 8 semánás.

A escolá estábeleceu áindá diversás párceriás com instituiço es, orientádás párá o desenvolvimento de

projetos de cooperáçá o em outros domí nios de interesse mu tuo.

REDES DE COOPERAÇÃO

NO PLANO NACIONAL

Com á ANQEP– Age nciá Nácionál párá á Quálificáçá o E ENSINO PROFISSIONAL

As Redes de Cooperáçá o dás Escolás Profissionáis párá reestruturáçá o dos Perfis de Desempenho,

Plános Curriculáres, Plános de Estudo e revisá o dos respetivos Prográmás dás disciplinás dá A reá

Te cnicá/Tecnolo gicá dos Cursos

NO PLANO INTERNACIONAL

No Pláno dá Cooperáçá o Internácionál, á EPRM tem desenvolvido um conjunto muito significátivo de

iniciátivás e de projetos tránsnácionáis, envolvendo os seus álunos/formándos e

professores/formádores numá párticipáçá o átivá e pioneirá em projetos com Instituiço es de Ensino e

Formáçá o conge neres e outrás Orgánizáço es, em páí ses como á Alemánhá, Espánhá, Itá liá, Máltá,

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Repu blicá Checá, Holándá, Fránçá, Croá ciá, Noruegá, Esco ciá, Sue ciá, entre outros, átráve s dos

Prográmás Comunitá rios Leonárdo dá Vinci e So crátes e no á mbito dá párticipáçá o em concursos de

ní vel europeu ou representáço es oficiáis decorrentes dessás párticipáço es.

Com efeito e relátivámente áos seus álunos finálistás, constitui já filosofiá dá EPRM, em cádá áno letivo,

o envolvimento de um conjunto significátivo de álunos em está gios e colocáço es em páí ses dá Uniá o

Europeiá, áo ní vel de Instituiço es de Ensino párceirás e Entidádes Empresáriáis Europeiás, dás á reás

dos seus cursos. Este áno letivo de 2013/2014, á EPRM proporcionou támbe m á integráçá o de ex-

álunos dá escolá em projetos de mobilidáde e tem proporcionádo á vá rios formádores internos e

externos á párticipáçá o em projetos tránsnácionáis.

Estás sucessivás experie nciás de mobilidáde europeiá te m resultádo num bálánço muito positivo áo

ní vel do enriquecimento profissionál e pessoál dos álunos e dos formádores e constituem já umá á reá

de intervençá o dá escolá com know how ácumuládo.

A ní vel de Prográmás Comunitá rios á EPRM levou á cábo vá rios projetos tránsnácionáis com destáque

párá os Prográmás Leonárdo dá Vinci- Prográmá de Está gios/Colocáço es e Comenius.

A párticipáçá o em concursos e competiço es em que á EPRM tem álcánçádo pre mios e distinço es á ní vel

nácionál, te m támbe m levádo álunos e formádores á representár á escolá e o nosso páí s em outros

páí ses, o que áconteceu no áno letivo de 2013/2014 ná Repu blicá Checá e Holándá e está já previstá á

párticipáçá o párá o pro ximo áno letivo nos Estádos Unidos.

Em todás ás vertentes referenciádás, o percurso feito nestes u ltimos ános de umá certá

internácionálizáçá o dá escolá, pelá suá contribuiçá o inegá vel párá o enriquecimento de experie nciás

com reflexos visí veis á ní vel dos í ndices de motiváçá o dos álunos e divulgáçá o dá escolá no meio,

ássume já um cárá ter de inquestioná vel vetor deste Projeto Educátivo.

Durante o ano letivo de 2014/2015, estão em vigor as seguintes parcerias com a EPRM:

1. Tecido empresarial

OBJETO: Protocolos de está gio (1.838) celebrádos com empresás (700).

2. Rede Regional de Emprego da Lezíria do Tejo

OBJETO: Desenvolvimento dá dimensá o territoriál dás polí ticás de emprego, báseádo numá estráte giá

integrádá de átuáçá o entre ás diversás átividádes locáis e regionáis.

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3. C.L.E. – Conselho Local de Educação de Rio Maior

OBJETO: Promoçá o e árticuláçá o locál dá polí ticá educátivá com outrás polí ticás sociáis.

4. CLAS – Conselho Local de Ação Social

OBJETO: Apoio á implementáçá o dás medidás relácionádás com medidás de ápoio áo desenvolvimento

sociál.

5. VITALIS GMBH – Leipzig - Alemanha

OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito

dos prográmás “Erásmus +”

6. EPD – Barcelona - Espanha

OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito

dos prográmás “Erásmus +”

7. Cooperativa “Terra Chã” – Chãos – Rio Maior

OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito

dos prográmás “So crátes e Leonárdo dá Vinci”

8. PNSAC – Rio Maior

OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito

dos prográmás “So crátes e Leonárdo dá Vinci”

9. Parque Natural – DUBENNER HEIDEN - Alemanha

OBJETO: Projetos de mobilidáde tránsnácionál de jovens estágiá rios, em espáço europeu, no á mbito

dos prográmás “Erásmus +”.

10. Rodoviária do Tejo

OBJETO: Cooperáçá o no processo de formáçá o curriculár, reálizáçá o de está gios e integráçá o

profissionál de jovens com formáçá o no Curso Profissionál de Tránsportes.

10. TIEL, SA

OBJETO: Cooperáçá o no processo de formáçá o curriculár, reálizáçá o de está gios e integráçá o

profissionál de jovens com formáçá o no Curso Profissionál de Tránsportes.

11. Junta de Freguesia de Alcobertas

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OBJETO: Cooperáçá o em projetos de formáçá o iniciál, contí nuá e em projetos tránsnácionáis (receçá o

de jovens estágiá rios europeus).

12. ADIAFA – Associação de desenvolvimento integrado de Alcobertas

OBJETO: Cooperáçá o em projetos de formáçá o e de desenvolvimento sustentádo.

13. IPL – INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA

OBJETO: Desenvolvimento de formáçá o especiálizádá de ní vel 5.

14. ISLA – INSTITUTO DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO

OBJETO: Ofertá, em párceriá, de Po s-Gráduáço es nás á reás de Higiene e Seguránçá no Trábálho, TIC

Multime diá e CISCO:

15. ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR

OBJETO: Desenvolvimento de formáçá o especiálizádá de ní vel 5.

16. VULCANO

OBJETO: Párceriá ná á reá dás Energiás Renová veis envolvendo, nomeádámente, á cede nciá de

equipámentos, reálizáçá o de workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.

17. FUNDAÇÃO MANUEL LEÃO

OBJETO: Párticipáçá o dá escolá ná áváliáçá o externá do Ensino Secundá rio, no á mbito do Progámá

AVES, á decorrer entre 2007 e 2011.

18. AFPDM - Associação para a formação profissional e desenvolvimento do Montijo

OBJETO: Protocolo de párceriá em mobilidáde internácionál de álunos.

19. RISA Consulting, Lda

OBJETO: Párceriá ná á reá dá Gestá o, Prográmáçá o Informá ticá e Comunicáçá o, envolvendo,

nomeádámente, á reálizáçá o de workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.

20. OLITRÉM - Industria de Refrigeração, S.A.

OBJETO: Párceriá ná á reá do Frio e Climátizáçá o envolvendo, nomeádámente, á cede nciá de

equipámentos, reálizáçá o de workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.

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21. SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE RIO MAIOR

OBJETO: Párceriá ná á reá dá Sáu de envolvendo, nomeádámente, á cede nciá de equipámentos e

instáláço es, reálizáçá o de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.

22. UPONOR Portugal – Sistemas para Fluidos, Lda

OBJETO: Párceriá ná á reá dás Instáláço es Ele tricás e dás Energiás Renová veis envolvendo,

nomeádámente, á cede nciá de equipámentos, reálizáçá o de workshops, efetiváçá o de está gios

curriculáres.

23. SETsa – Sociedade de Engenharia e Transformação, SA. (Grupo Iberomoldes)

OBJETO: Párceriá ná á reá do Design e dá Comunicáçá o envolvendo, nomeádámente, reálizáçá o de

workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.

24. IKAROS – HEMERA Energias Renováveis, Lda.

OBJETO: Párceriá ná á reá dás Energiás Renová veis envolvendo, nomeádámente, á cede nciá de

equipámentos, reálizáçá o de workshops, de visitás de estudo, efetiváçá o de está gios curriculáres.

25. JUNIOR ACHIEVEMENT PORTUGAL

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá do empreendedorismo e dá literáciá finánceirá.

26. CAMPO AVENTURA

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá do turismo ámbientál e rurál.

27. MY CAMP

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá do turismo ámbientál e rurál.

28. GENERIS FARMACÊUTICA SA

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál e dá eletro nicá e áutomáçá o.

29. CEIIA – CENTRO DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO PARA A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál e dá eletro nicá e áutomáçá o.

30. SCHNEIDER ELÉCTRIC

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás instáláço es ele tricás e dá eletro nicá e áutomáçá o.

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31. CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ‘O NINHO’

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá sáu de.

32. CQEP - CENTRO PARA A QUALIFICAÇÃO E O ENSINO PROFISSIONAL

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o párá á orientáçá o e o encáminhámento de jovens.

33. PORTO DE SINES, Porta Atlântica da Europa

OBJETO: Cooperáçá o áo ní vel dá reálizáçá o de está gios e integráçá o profissionál de jovens com

formáçá o no Curso Profissionál de Tránsportes.

34. WEBER, SAINT - GOBAIN

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál e dá eletro nicá e áutomáçá o.

35. SIEMENS, SA

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál, dá eletro nicá e áutomáçá o, dás

instáláço es ele tricás e do frio.

36. GEOTROTA

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás energiás renová veis.

37. ALVA ALTA

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás energiás renová veis.

38. FRAVIZEL METALOMECÂNICA, SA

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál e dá eletro nicá e áutomáçá o.

39. ECF TELECOMUNICAÇÕES, SA

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás instáláço es ele tricás e dás telecomunicáço es.

40. TALENTER, Talenting Business

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o áo ní vel dá promoçá o dá empregábilidáde.

41. H2O

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o áo ní vel dá promoçá o de experie nciás internácionáis.

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42. CLDS + - Comissão Local de Desenvolvimento Social Mais

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o áo ní vel do desenvolvimento de iniciátivás de cáriz sociál.

43. COLÉGIO “O BRINQUINHO”

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá sáu de.

44. INSTITUTO ÓPTICO

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná obtençá o de condiço es vántájosás párá todá á comunidáde

escolár.

45. AGÊNCIA DE VIAGENS LUCAS

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná obtençá o de condiço es vántájosás párá todá á comunidáde

escolár.

46. ALFERPAC

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dás instáláço es ele tricás e dá eletro nicá e áutomáçá o.

47. GRUPO VENDAP

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál, dá eletro nicá e áutomáçá o e dos

tránsportes.

48. PINTO & CRUZ

OBJETO: Protocolo de coláboráçá o ná á reá dá mánutençá o industriál, dá eletro nicá e áutomáçá o, dás

instáláço es ele tricás e dos tránsportes.

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PARTE III – DIAGNO STICO ESTRATE GICO, OBJETIVOS, METAS, INDICADORES E

AVALIAÇA O

EMPREENDEDORISMO

& INOVAÇÃO

INTEGRAÇÃO QUALIDADE

PARCERIAS

FORMAÇÃO

CERTIFICAÇÃO

EMPRESAS

COMUNIDADE

ESTÁGIOS

MERCADO DE

TRABALHO RIGOR

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DIAGNO STICO ESTRATE GICO

O Projeto Educativo (PE) da EPRM assenta em três eixos fundamentais – Alunos, Equipa Técnica

e Pedagógica e Parceiros – cujá pertine nciá e inerente á pro priá existe nciá dá Escolá e á prossecuçá o

dos seus objetivos no á mbito dá missá o e visá o ápresentádás. A suá áceitáçá o pressupo e umá lideránçá

forte, pelá Direçá o Pedágo gicá, que deve tráduzir-se no ácompánhámento, áváliáçá o e recompensá,

relátivámente á s suás vá riás dimenso es e dá suá interseçá o resultá á verdádeirá rázá o de ser dá Escolá:

á quálificáçá o dos jovens com vistá á empregábilidáde, com forte orientáçá o párá á inováçá o e

criátividáde e párá umá formáçá o párá os válores e á quálidáde.

ALUNOS EQUIPA TÉCNICA E PEDAGÓGICA

PARCEIROS

DIMENSÃO PESSOAL [INDIVÍDUO/FAMÍLIA]

DIMENSÃO SOCIAL

[INDIVÍDUO/COMUNIDADE]

DIMENSÃO ESCOLAR

[ORIENTAÇÃO PARA O SUCESSO]

DIMENSÃO PEDAGÓGICA

[HABILITAÇÃO CIENTÍFICA E PROFISSIONAL]

DIMENSÃO TÉCNICA

[HABILITAÇÃO TÉCNICA]

DIMENSÃO PRÁTICA

[ORIENTAÇAO PARA OS RESULTADOS]

DIMENSÃO LOCAL/NACIONAL

[REDES DE COOPERAÇÃO / EMPRESAS]

DIMENSÃO INTERNACIONAL

[REDES DE COOPERAÇÃO /EMPRESAS]

DIMENSÃO GLOBAL

[ORIENTAÇÃO PARA A EMPREGABILIDADE]

• Os ALUNOS, porque te m direito á álternátivás áo ensino regulár, que os prepáre párá o mercádo de

trábálho, dándo-lhes simultáneámente á possibilidáde de continuárem os seus estudos noutros ní veis

de ensino; te m de ver recompensádo o esforço de investimento do seu tempo ná educáçá o/formáçá o e

porque te m de ser prepárádos párá competirem com os melhores á ní vel nácionál e europeu.

• A EQUIPA TÉCNICA e PEDAGÓGICA – os formádores, porque te m de ver recompensá do o seu esforço

ná prepáráçá o te cnicá e pedágo gicá de tránsmissá o de conhecimentos e desenvolvimento de

compete nciás nos álunos, que vá o ser o seu reflexo no mercádo de trábálho e muitás vezes no seu diá-

á-diá, áo mesmo tempo que devem ássegurár que á formáçá o de quálidáde e um propo sito dá

instituiçá o; os te cnicos e áuxiliáres que potenciám á áçá o dos formádores e proporcionám ás condiço es

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necessá riás de reálizáçá o dá formáçá o e te m de ver recompensádo o seu esforço no desempenho dás

suás funço es de coordenáçá o e ápoio áos restántes intervenientes – álunos, formádores (e direçá o) e

párceiros.

• Os PARCEIROS deste projeto, porque te m de ver recompensádo o seu investimento de integráçá o

destes álunos/formándos em está gios e á suá párticipáçá o ná formáçá o dá á reá te cnicá, átráve s dá

colocáçá o, nos seus quádros, de indiví duos cápázes de contribuir párá o crescimento e áumento de

competitividáde dá Empresá e do Páí s.

FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

A ofertá de cursos profissionáis ná rede pu blicá de escolás secundá riás sem umá corretá árticuláçá o

com á ofertá homologádá nás APF (áutorizáço es pre viás de funcionámento) dás escolás profissionáis

privádás constitui um dos principáis fátores de estrángulámento dá átividáde dá escolá, que poderemos

clássificár de “concorre nciá desleál”. Neste domí nio, párá ultrápássár este e outros fátores crí ticos que

poderá o condicionár o normál funcionámento dá escolá e o cumprimento dá suá missá o, deverá o ser

ácáuteládás ás seguintes estráte giás de orgánizáçá o e gestá o:

a) Assumir peránte á concorre nciá (escolás pu blicás e privádás) umá posturá de áfirmáçá o no

meio como umá álternátivá escolár e/ou de complementáridáde ná ofertá de formáçá o

profissionál, com quálidáde, ná regiá o;

b) Assumir, peránte os clientes e párceiros de nego cios, um modelo de orgánizáçá o e gestá o

báseádo nos princí pios dá cooperáçá o, flexibilidáde, solidáriedáde, democráticidáde e de

responsábilidáde, de formá á gárántir um ámbiente de trábálho motivádor e fácilitádor dás

áprendizágens dos álunos;

c) Desenvolver ná comunidáde educátivá umá culturá de respeito pelos princí pios regrás

legálmente estábelecidás e pelo cumprimento do Regulámento Interno e Regulámentos

Especí ficos, como formá de ássegurár o bom funcionámento dá instituiçá o;

d) Atribuir áos recursos humános envolvidos no processo ensino/áprendizágem, um pápel de

corresponsábilizáçá o pelos sucessos e pelos insucessos do Projeto Educátivo, conferindo-

lhes ide nticá importá nciá pelo seu desempenho profissionál, sempre áo serviço dos

interesses e expectátivás dos principáis clientes - os álunos e respetivás fámí liás;

e) Gárántir á ádáptábilidáde dás instáláço es e ássegurár os recursos pedágo gicos necessá rios

e átuálizádos párá o desenvolvimento curriculár dos plános de formáçá o, de formá á

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Pá giná 70

sálváguárdár o cumprimento dos referenciáis de formáçá o dos cursos e á suá

compátibilidáde com ás exige nciás dás entidádes empregádorás;

f) Promover regulármente áço es de áváliáçá o interná e externá dá átividáde dá escolá, como

formá de recolhá de elementos de reflexá o sobre os resultádos, de promoçá o de medidás

preventivás e de reálizáçá o de áço es corretivás;

g) Assegurár á melhoriá contí nuá dás átividádes dá escolá átráve s dá implementáçá o de um

sistemá de gestá o dá quálidáde.

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Pá giná 71

MATRIZ SWOT - EPRM5

OPORTUNIDADES 6 AMEAÇAS 7

FAT

OR

ES

EX

TE

RN

OS

Aumento do ensino obrigáto rio párá 12 ános

Apostá do Governo no Ensino Profissionál

Concorre nciá de entidádes de

educáçá o/formáçá o de EP (incentivo á

diferenciáçá o e melhoriá contí nuá)

Crescente procurá pelás empresás de recursos

humános quálificádos de ní vel interme dio

Cluster locál dá metálomecá nicá (ofertá

formátivá dá EPRM responde á s necessidádes de

quálificáçá o de RH)

Concorre nciá de escolás pu blicás e privádás com ofertá formátivá de ní vel IV

Conjunturá econo micá (menos empresás, desemprego, migráço es, problemás sociáis)

Perdá de álunos (tende nciá demográ ficá de diminuiçá o dá nátálidáde)

Imprevisibilidáde de álteráço es legáis e de enquádrámento do EP, em funçá o dá mudánçá de ciclo polí tico

Imprevisibilidáde dás condiço es de finánciámento dás escolás profissionáis privádás

PONTOS FORTES 8 PONTOS FRACOS 9

FAT

OR

ES

IN

TE

RN

OS

CONDIÇO ES DA ESCOLA PARA RESPONDER A S OPRTUNIDADES E

AMEAÇAS

Experie nciá de 22 ános ná formáçá o iniciál de jovens

Lideránçá diná micá

Dimensá o dá escolá (Ambiente fámiliár / Reláçá o de proximidáde)

Corpo docente máioritáriámente ligádo áo mundo do trábálho

Culturá orgánizácionál empreendedorá e virádá párá á melhoriá contí nuá

Modelo pedágo gico ássente ná formáçá o integrál do indiví duo e desenvolvimento de soft skills.

Notoriedáde /Visibilidáde dá escolá junto dás empresás e orgánismos oficiáis

Polí ticá de párceriás (reláçá o com o tecido empresáriál)

Polí ticá de Internácionálizáçá o (FCT, Visitás, Prográmás Europeus)

Limitáçá o de crescimento dá escolá no nu mero de turmás

Constrángimentos no investimento de substituiçá o/inováçá o ná á reá dá informá ticá (párque informá tico e internet)

Instáláço es exí guás (fáltám espáços de conví vio párá álunos, espáços de trábálho párá formádores, espáços de reuniá o e átendimento)

Reláçá o contrátuál dá máioriá dá equipá pedágo gicá (prestáçá o e serviços) dificultá o trábálho de árticuláçá o curriculár permánente

Dificuldáde / Resiste nciá dá equipá pedágo gicá ná implementáçá o /operácionálizáçá o do modelo de Estruturá Modulár (estráte giás diferenciádorás; áváliáçá o)

5 Luísa Orvalho FEP/UCP, Oficina de Formação “(Re)Aprender a ensinar e avaliar nos cursos profissionais: o saber em ação” (adaptado)

6 Todos os fatores externos que podem ajudar na construção e desenvolvimento do objetivo. 7 Tudo o que, a nível externo à escola, pode limitar a realização do objetivo. 8 Todos os elementos, estruturas, dinâmicas, conhecimentos que potenciam a construção de um Projeto Educativo e Formativo de Escola mais integrado, mais mobilizador, mais eficaz. 9 Tudo o que dificulta a realização do objetivo.

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MISSA O E VISA O DA EPRM

A MISSÃO DA EPRM

A missá o tem como principál funçá o dár á entender o porque dá empresá/orgánizáçá o existir, párá

quem existe, quál o seu pápel ná sociedáde e áindá definir umá orientáçá o globál párá á prossecuçá o

de umá estráte giá.

MISSÃO

Quálificár e orientár jovens e ádultos, ássentándo em pádro es de quálidáde, exige nciá e inováçá o.

Párá esse efeito, á EPRM procurá proporcionár á todá á comunidáde escolár e em párticulár áos álunos,

inspiração para desenvolver conhecimento, habilidades, a liberdade de ser criativo e o suporte

para alcançar o sucesso.

Párá concretizár está missá o, á EPRM estruturou o seu Projeto Educátivo constituindo-se este num

documento pedágo gico, diná mico, áberto e flexí vel, concebido com á coordenáçá o dá Direçá o dá Escolá

e com o envolvimento de todá á comunidáde educátivá que, de formá explí citá e concretá, definirám o

percurso e os processos á seguir, com fáses devidámente sequenciádás e árticuládás de modo á gárántir

á unidáde e coere nciá do processo de ensino e áprendizágem, ássim como o respeito pelá legisláçá o

áplicá vel áo percurso escolár nás Escolás Profissionáis. A suá átuálizáçá o depende dás álteráço es

legislátivás, do Regulámento Interno e dás diná micás dos plános de formáçá o.

A VISÃO DA EPRM

A visá o consiste ná descriçá o do que umá empresá/orgánizáçá o ámbicioná ser no futuro.

A visá o dá Escolá Profissionál de Rio Máior, “está concentrada na evolução do ensino profissional no

paradigma da rede definida e controlada pelo Ministério da Educação. Neste contexto, o Conselho de

Gerência da escola tem procurado adequar a oferta de formação às reais necessidades das empresas ao

nível de quadros técnicos intermédios. No médio-longo prazo, projeta o alargamento da formação para

cursos de especialização tecnológica de nível V, o fortalecimento das suas relações com o tecido

empresarial da região e das parcerias de âmbito nacional e transnacional e ainda o aumento da

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visibilidade exterior e da notoriedade da escola e do seu Projeto Educativo através da participação em

eventos e competições nacionais de reconhecido prestígio.

VISÃO

Ser umá escolá de refere nciá no contexto nácionál do ensino profissionál, privilegiándo inováçá o,

rigor e compete nciá.

VALORES

Sentido de Responsabilidade: Válorizámos umá formáçá o de quálidáde, ássente num

compromisso individuál e coletivo com os formándos, promovendo compete nciás pessoáis,

sociáis e profissionáis.

Ética e Responsabilidade Social: Procurámos ássegurár o ácesso á todos os pu blicos,

válorizándo o sucesso educátivo, promovendo á iguáldáde de oportunidádes, átuándo de umá

formá justá e impárciál e preconizándo á conscienciálizáçá o dá nossá responsábilidáde sociál.

Empreendedorismo: Apostámos numá diná micá formátivá, áliádá áo tecido empresáriál,

incutindo o espí rito de iniciátivá e criátividáde nos nossos pu blicos.

Aprendizagem ao Longo da Vida: Preconizámos á átuálizáçá o e o áprofundámento contí nuo

de conhecimentos e compete nciás reforçándo á competitividáde, á válorizáçá o pessoál e á

coesá o sociál.

Empenho: Assumimos umá culturá de entusiásmo e dedicáçá o incrementándo o sucesso

educátivo e profissionál.

O dia da EPRM celebra-se a 19 de outubro, data da inauguração e do início da sua atividade

letiva, em 19 de outubro de 1992.

A VOCAÇÃO DA EPRM

A vocáçá o diz respeito á concretizáçá o dos objetivos geráis dá escolá, dás orientáço es educátivás e dá

prestáçá o de serviços á comunidáde.

O Projeto Educátivo dá EPRM ápresentá como Vocação, a promoção, valorização e concretização de

cursos de formação inicial de nível 4 de qualificação profissional que, nesta data, assumem a

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designação oficial de Cursos Profissionais de Técnicos em diversas áreas de formação,

agrupadas por Famílias Profissionais.

Tem como objetivos prioritários a formação de técnicos intermédios com qualificações de nível

4 (10º, 11º e 12º Ano), com um nível de competências credíveis junto das entidades

empregadoras, ássumindo cárá cter supletivo á prepáráçá o párá o ingresso no Ensino Superior.

Ocásionálmente, poderá desenvolver cursos de educáçá o e formáçá o de ádultos (EFA´s), cursos de ní vel

III e IV. Ale m disso, promovem-se cursos po s secundá rios, táis como cursos te cnicos e superiores

profissionáis (CTSP) de ní vel V e Po s-gráduáço es.

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OBJETIVOS E METAS

A refere nciá á estráte giás no á mbito do projeto educátivo tem implí citá á formuláçá o de objetivos de

hierárquiá superior, de objetivos estráte gicos que comándám ás estráte giás á seguir pelá escolá.

OBJETIVOS GERAIS

Centrár todá á suá átividáde no ALUNO, como indutor de estráte giás e processos.

Construir soluço es formátivás integrádás, orgánizándo-ás por percursos diversificádos de

quálificáçá o profissionál.

Promover á áquisiçá o de compete nciás te cnicás, conceptuáis e pessoáis nos álunos prepárándo-

os como cidádá o átivo, diálogánte, responsá vel e gerádor de novás mentálidádes.

Fácultár umá so lidá formáçá o áos seus álunos, cápáz de os prepárár párá integrár á vidá átivá e

prosseguimento de estudos, báseádo numá forte ássunçá o dá formáçá o áo longo dá vidá.

Desenvolver o sentido sociál dos álunos átráve s dá reálizáçá o de projetos em coláboráçá o com

entidádes sociáis e culturáis.

Promover o sáber fázer e o sáber estár, ássente numá metodologiá báseádá em projetos

multidisciplináres.

Promover á imágináçá o, á experimentáçá o e á descobertá, ábrindo espáço áo tálento de jovens

que se pretendem criátivos, átuántes, competitivos e inovádores, álicerçádo em modelos

formátivos de gránde componente prá ticá.

METAS

Aspetos diferenciádores:

Gárántir Formáçá o de Quálidáde

Apresentár um Projeto Educátivo genuí no, vivo e diná mico

Melhorár condiço es de ensino e áprendizágem

Melhorár interáçá o dá EPRM com á comunidáde

Incrementár os ní veis de integráçá o escolár dos álunos

Impulsionár á Formáçá o Contí nuá de Ativos

Reforçár á promoçá o dá imágem dá EPRM – visibilidáde e notoriedáde

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Estráte giás de Promoçá o:

Aumentár Táxás de Sucesso

Aumentár Táxás de Conclusá o

Aumentár Táxás de Diplomádos

Contribuir párá áumentár Táxás de Empregábilidáde

Estráte giás de Reduçá o:

Diminuir Táxás de Abándono

Diminuir Táxás de Absentismo

BALANCED SCORECARD – ABORDAGEM AO PE DA EPRM10

Ná gestá o dás orgánizáço es, sá o vá riás ás semelhánçás possí veis de encontrár entre os diferentes tipos

de gestá o existentes (gestá o pu blicá, empresáriál, escolár…). Neste cáso especí fico, e possí vel verificár

semelhánçás entre á gestá o empresáriál e á gestá o escolár. No que diz respeito á estráte giá (gestá o

estráte gicá) deste tipo de orgánizáço es, á principál semelhánçá, reside no pláneámento estráte gico, e

no documento á eláborár nesse á mbito.

No que diz respeito á gestá o empresáriál, eláborá-se um documento, hábituálmente párá um perí odo

de tre s ános, designádo Pláno Estráte gico, que deverá conságrár á missá o dá empresá, tránsmitir á

áná lise dá suá envolvente externá e interná, definir os objetivos orgánizácionáis, formulár estráte giás

párá álcánçár esses objetivos, referindo támbe m á formá de execuçá o e controlo dessás estráte giás. Ná

perspetivá dá gestá o escolár, eláborá-se um documento semelhánte, pore m, com objetivos especí ficos

desse tipo de orgánizáçá o, designádo Projeto Educátivo, que conságrá á orientáçá o dá escolá, sendo

eláborádo e áprovádo pelos o rgá os de ádministráçá o e gestá o, párá um horizonte de tre s ános, no quál

se explicitám os princí pios, os válores, ás metás e ás estráte giás, segundo os quáis á escolá se propo e á

cumprir á suá funçá o educátivá.

E neste contexto, que se ápresentá umá propostá de um modelo BSC párá á Escolá Profissionál, á

ábordár no seu Projeto Educátivo, átráve s de um conjunto de sugesto es: Perspetivás, Objetivos

10 FERREIRA, R., Prova de Aptidão Profissional, C.T. Gestão, EPRM, 2012

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Estráte gicos, Mápá Estráte gico e Indicádores. Este modelo permitirá ná o so áváliár o desempenho dá

escolá átráve s dá tráduçá o dá visá o e estráte giás em cinco perspetivás diferentes, como támbe m

sistemátizár á Estráte giá, indo áo encontro dá missá o e outrás componentes presentes no Projeto

Educátivo.

O modelo BSC sugerido deverá ser visto como um driver cápáz de tránsmitir á visá o dá escolá de umá

formá inovádorá, tendo em contá ás boás prá ticás de gestá o já implementádás pelos seus o rgá os de

gestá o e ádministráçá o.

PERSPETIVAS Por se trátár de umá instituiçá o de ensino com cárácterí sticás pro priás, ápresentám-se cinco

perspetivás (que irá o áo encontro dá missá o e dá estráte giá dá escolá, áváliándo o seu desempenho) e

os fátores crí ticos de sucesso ágregádos, em que o Cliente, neste cáso o Aluno, pássá á estár no topo do

BSC e dá Estráte giá, ássumido dorávánte o seu elemento principál.

1-Perspectiva dos Alunos

Como criár válor áos álunos?

FCS: Sucesso Escolar, Prestígio, Notoriedade, Qualificação e Empregabilidade.

2-Perspectiva Social

Como gerár sátisfáçá o sociál?

FCS: Inserção e Interligação com a Comunidade, Utilidade Social e Divulgação.

3-Perspectiva dos Processos Internos

Como melhorár os processos internos, promovendo támbe m o á sátisfáçá o dá sociedáde e dos álunos?

FCS: Melhorias Contínuas nos Processos.

4-Perspectiva da Aprendizagem e Desenvolvimento

Como melhorár no que diz respeito áos recursos humános e á informáçá o?

FCS: Qualificação, Progressão, Motivação e Interação do Conhecimento.

Os objetivos estratégicos da escola, a definir para cada perspetiva, devem estar corelacionados entre

si, garantindo a prossecução das suas estratégias e da sua missão:

“A Formação e a Qualificação de Jovens para o Ingresso na Vida Ativa”.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS11

Em conformidade com a Missão da EPRM, é necessário definir uma Estratégia, eventualmente já

referida no Projeto Educativo. Esta representará a concretização da visão, sendo alcançada a partir da

definição de objetivos estratégicos.

Apresentam-se agora vários objetivos estratégicos, identificados com os FCS e enquadrados em cada

uma das perspetivas anteriormente propostas.

Perspetiva dos Alunos

A1 – Aumentar a Satisfação dos Alunos (+ Professores, Funcionários, Enc. de Educação)

A2 – Incentivar e Aumentar o Sucesso Escolar

A3 – Diminuir a Taxa de Abandono Escolar

A4 – Empregabilidade dos Alunos Finalistas

A5 – Captar Alunos de Vários Segmentos

Perspetiva Social

S1 – Incrementar o Desenvolvimento de Projetos

S2 – Desenvolver Parcerias

S3 – Estreitar Relações com Organizações do Meio Envolvente

S4 – Divulgar e Promover a Oferta Formativa

Nota: O objetivo “Desenvolver a Ação Social” também poderá ser considerado.

Perspetiva dos Processos Internos

P1 – Garantir a Qualidade da Formação

P2 – Modernizar e Otimizar as Instalações da Escola

P3 – Promover/Incentivar Atividades Extracurriculares

Nota: Poder-se-á, eventualmente, ajustar o Sistema de Gestão da Qualidade com os objetivos desta

perspetiva.

Perspetiva da Aprendizagem e Desenvolvimento

AD1 – Melhorar e Desenvolver Competências nos Recursos Humanos.

11 FERREIRA, R., Prova de Aptidão Profissional, C.T. Gestão, EPRM, 2012

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Pá giná 79

INDICADORES DE VERIFICAÇÃO Os indicadores apresentados de seguida, poderão assumir potenciais medidas para avaliar o sucesso

dos objetivos estratégicos da EPRM.

No caso da Perspetiva dos Alunos, podem-se considerar os seguintes indicadores:

1. Táxá de Sucesso (Máximizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

87,5% 89% 90%

2. Táxá de Conclusá o (Máximizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

71% 73% 75%

3. Táxá de Diplomádos (Máximizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

65% 70% 75%

4. Táxá de Empregábilidáde – ápo s 1 áno (Máximizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

67,5% 70% 75%

5. Táxá de Abándono (Minimizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

7% 6,5% 6%

6. Táxá de Absentismo (Minimizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

5,5% 5,3% 5%

7. Ní vel de Sátisfáçá o Globál dos álunos:

2014/2015 2015/2016 2016/2017

16,5 16,5 16,5

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No caso da Perspetiva Social, podem-se considerar os seguintes indicadores:

8. Nº de Novás Párceriás:

2014/2015 2015/2016 2016/2017

3 3 3

9. Nu mero de Novos Projetos Integrádores (áço es de árticuláçá o modulár e tránsdisciplinár), por turmá/curso:

2014/2015 2015/2016 2016/2017

2 3 3

10.Nu mero de Aço es de Divulgáçá o/Informáçá o/Promoçá o (Máximizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

50 55 60

11. Nu mero de Novás Empresás párá está gios:

2014/2015 2015/2016 2016/2017

3 4 5

No caso da Perspetiva dos Processos Internos, podem-se considerar os seguintes indicadores:

12. Nu mero de Modernizáço es dás Instáláço es:

2014/2015 2015/2016 2016/2017

1 1 2

13. Nu mero de Novos Máteriáis/Recursos/Equipámentos (Máximizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

3 4 5

14. Nu mero de Atividádes de Complemento Curriculár (Máximizánte):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

8 9 10

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Pá giná 81

No caso da Perspetiva da Aprendizagem e Desenvolvimento, podem-se considerar os seguintes

indicadores:

15. Nu mero de Aço es de Formáçá o párá Docentes (Maximizante):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

1 1 1

16. Nu mero de Aço es de Formáçá o párá Ná o Docentes (Maximizante):

2014/2015 2015/2016 2016/2017

1 1 1

A adaptação ao modelo BSC sugerida, e todas as suas componentes, não deverão ser vistas como

definitivas. Haverá sempre constrangimentos que poderão eventualmente ser controlados ou

alterados (objetivos ou indicadores), reduzindo o seu impacto na eficiência da introdução do modelo.

Importante referir que, para além da implementação do Balanced Scorecard, há que acompanhar e gerir

a própria estratégia.

Costa (2003) salienta que um processo de construção de um Projeto Educativo de Escola deve

considerar três dimensões: a participação, a estratégia e a liderança. A dimensão da estratégia, apesar

de indissociável das demais, remete-nos para o conceito de planeamento estratégico e gestão

estratégica que pretendemos que sirva de base à construção e implementação do nosso Projeto

Educativo.

Subjacente ao conceito de gestão estratégica de escolas está a noção de organização escolar sendo que

é neste sentido que pretendemos que este projeto se traduza numa constante e progressiva melhoria

do ponto de vista organizacional.

PLANO DE MELHORIA

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Pá giná 82

O Plano de Melhoria tem como objetivo o fortalecimento e/ou mudança de práticas, em resposta à

identificação de necessidades e ou fragilidades da escola, pretendendo-se assumir um

comprometimento com um processo de melhoria contínua e o estabelecimento de condições objetivas

de como essa melhoria será alcançada, tal como definido ao longo deste documento - Projeto Educativo,

onde se explicitaram os princípios, os valores, as metas e os objetivos segundo os quais a escola se

propõe cumprir a sua função educativa. É fundamental que a escola melhore o seu desempenho e, por

essa razão, o plano de melhoria inclui um conjunto de ações, enquadradas com as áreas que carecem

de mudança, seguindo as recomendações da Inspeção Geral da Educação. Para cada ação de melhoria

do plano, foram nomeados os responsáveis que, em conjunto com outros elementos da comunidade

educativa, irão desenvolver estratégias para atingir os seus objetivos.

O Plano de Melhoria que se apresenta procura descrever de forma seletiva, sintética e pragmática as

ações que nos comprometemos a implementar, desencadeando esforços de melhoria contínua.

(ANEXO PE-VII-PLANO DE MELHORIA PARA A EPRM)

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Pá giná 83

AVALIAÇA O E DIVULGAÇA O DO PROJETO EDUCATIVO

O projeto educativo, enquanto instrumento promotor de maior qualidade da ação educativa, carece de

avaliação. A avaliação do Projeto Educativo deve ser permanente, de modo a permitir o

reconhecimento de dificuldades e inoperância de atividades e estratégias, bem como redefinir

situações, reelaborar os objetivos e analisar os resultados.

ARTICULAÇÃO DO PE COM OUTROS INSTRUMENTOS DE GESTÃO

Com o objetivo de distinguir os diferentes documentos que orientam o trabalho e a ação educativa da

escola e precisar o modo como eles se relacionam entre si, alguns autores definem, desde logo, dois

conjuntos de documentos12:

1. Documentos de caráter programático e institucional, que garantem estabilidade à escola a

médio prazo e que constituem os alicerces fundamentais da sua ação educativa – projeto

educativo, regulamento interno e projeto curricular de escola;

2. Documentos de caráter mais operacional e instrumental, que se articulam e concretizam na

ação, o definido nos documentos anteriores – plano de atividades, relatório anual de atividades

e relatório de autoavaliação.

Neste sentido e tal como já foi referido, o projeto educativo é, genericamente, o documento de

planeamento institucional e estratégico da escola, onde se abordam de forma clara, entre outros, a

missão, a visão e os objetivos gerais da escola que orientam a ação educativa no âmbito da sua

autonomia. Podemos dizer que o projeto educátivo “criá á mátriz de suporte” que irá ser concretizádá

pelo projeto curricular e pelo plano de atividades da escola.

Complementando o projeto educativo, o Regulamento Interno constituirá o documento de regulação

e funcionamento da escola, nomeadamente, no estabelecimento de regras e normas que marcam a

convivência entre os diferentes atores da ação educativa e estabelecem a estrutura organizacional da

comunidade escolar.

12 Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação- Guião de apoio”, Coordenação Rui Azevedo (Recursos e Dinâmicas:6), Ed. Agência Nacional para a Qualificação, I.P., 1.ª edição dezembro, Lisboa, 2011

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Pá giná 84

No mesmo sentido de complementaridade, o projeto curricular de escola procura articular o currículo

nácionál com ás especificidádes dá escolá, dos álunos e ás cárácterísticás do meio. De fácto, “… por

projeto curricular entende-se a forma particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria

um currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo

modos específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que

integrám o currículo párá os álunos concretos dáquele contexto” (Roldão, 1999: 44).

Não sendo explícita a existência do projeto curricular de escola na EPRM, até pela especificidade e

diversidade da oferta formativa, fica em aberto a possibilidade da criação do Projeto Curricular de

Curso, um documento de orientação estratégica, definido para cada ciclo de formação (3 anos), que

evidencie as propostas (diagnóstico/perfil de entrada, contextualização/perfil de saída, metas e

objetivos, atividades e projetos, resultados) para cada curso/ciclo de formação, ao nível da gestão

curricular (articulação vertical e horizontal), das atividades e projetos e da FCT e da PAP.

Relativamente ao plano de atividades - na EPRM, Plano Anual de Atividades, ele é, por excelência, o

documento de caráter operacional da ação educativa da escola. O plano de atividades traduzirá o que

se pretende fazer, sendo, desse modo, a explicitação prática dos objetivos gerais definidos no projeto

educativo, no qual se definem objetivos mais específicos, se calendarizam e programam as atividades

e ações, se diagnosticam as condições de partida, os meios de que se dispõe e definem

responsabilidades. O plano de atividades visa planificar e programar as ações que concretizem as metas

definidás á “montánte” (no projeto educátivo).

Quanto ao relatório anual de atividades (na EPRM, Relatório de Resultados Globais e Relatório de

Ciclo) e Relatório de Autoavaliação, eles constituem documentos de avaliação das ações

desenvolvidas na escola. Nesse contexto o relatório anual faz referência às atividades efetivamente

realizadas na escola, identificando os recursos utilizados nessa realização.

O relátório de áutoáváliáção constitui “(…) o documento que procede à identificáção do gráu de

concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo

agrupamento de escolas ou escola não agrupada e da sua organização e gestão, designadamente no que

diz respeito áos resultádos escoláres e à prestáção do serviço educátivo.” [decreto-lei n.º 75/2008, 22

abril, artigo 9.º, 2, c)].

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Pá giná 85

AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PE

O Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, no seu art.º 13º, n.º 1, alínea c), estabelece como sendo

competência do Conselho Gerál de Escolá “áprovár o Projeto Educativo da Escola e acompanhar e

avaliar a suá execução”, sendo que ná EPRM, o ácompánhámento e monitorizáção do nível de execução

do PE será realizado através do Conselho Pedagógico e do Conselho Consultivo, prevendo-se momentos

distintos de avaliação: no final de cada ano letivo do triénio e no final da sua vigência. São momentos

de balanço, de identificação de pontos fortes e fracos e de

reajustamento de estratégias.

A avaliação do grau de concretização do projeto educativo será realizada com base nos seguintes

documentos:

Atas dos órgãos de direção, administração e gestão da escola;

Relatórios das diferentes estruturas de orientação educativa;

Relatórios dos projetos de desenvolvimento educativo e das atividades de complemento

curricular;

Relatórios de avaliação externa (IGEC; OTES; Peer Review);

Relatórios /Resultados dos mecanismos de autoavaliação implementados.

Relatório/Resultados EQAVET (em implementação/integração com Sistema da Qualidade)

(ANEXO PE-VIII-RELATÓRIO DOS RESULTADOS GLOBAIS)

(ANEXO PE-IX - RELATÓRIO DE CICLO)

(ANEXO PE-X – RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DA ESCOLA)

Analisados todos os dados, o Conselho Pedagógico e o Conselho Consultivo elaborarão o seu parecer

nos prazos previstos (final de cada ano letivo e do triénio de vigência), em coerência com as linhas de

orientação estratégica, as linhas de ação e as metas propostas, divulgando-se essa informação à

comunidade educativa.

O PE da EPRM e o resultado da respetiva avaliação serão objeto de divulgação em todos os suportes de

comunicação disponíveis, físicos e digitais de que a EPRM dispõe.

GARANTIA DA QUALIDADE NO ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAIS (EQAVET)

O Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para o Ensino e a Formação

Profissionais (EQAVET) é um sistema voluntário destinado às autoridades públicas e a outros

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organismos envolvidos na garantia da qualidade. Constitui um instrumento de referência destinado a

ajudar os países europeus a promover e monitorizar o aperfeiçoamento contínuo dos seus sistemas de

ensino e formação profissionais com base em referências comuns. Este quadro tem por objetivo não só

contribuir para a melhoria da qualidade no âmbito do ensino e formação profissionais, mas também,

ao reforçar a confiança mútua nos respetivos sistemas de ensino e formação profissionais, permitir que

os países aceitem e reconheçam as competências e aptidões obtidas em países diferentes e em diversos

contextos de aprendizagem.

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REFERE NCIAS BIBLIOGRA FICAS

Costa, Jorge Adelino. (2003). Projectos Educativos de Escola: um contributo para a sua (des)construção. Revista Educáção & Sociedáde, 24 (85), 1319-1340. In http://www.scielo.br/pdf/es/v24n85/a11v2485.pdf Ferreira, R., Prova de Aptidão Profissional, C.T. Gestão, EPRM, 2012

Malglaive, G., Ensinar Adultos. Porto: Porto Editora, 1995

Orvalho, L., FEP/UCP, Oficina de Formáção “(Re)Aprender á ensinár e áváliár nos cursos profissionais: o sáber em áção”, 2014 (adaptado) Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação- Guião de ápoio”, Coordenação Rui Azevedo (Recursos e Dinâmicas:6), Ed. Agência Nacional para a Qualificação, I.P., 1.ª edição dezembro, Lisboa, 2011