PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA ... – 2 – V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ...

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Rodovia Trecho Subtrecho Segmento Código do PNV Lote R E P Ú B L I C A F E D E R AT I VA D O B R A S I L M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S - M T DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SR/RJ PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DE PASSARELA PARA PEDESTRES : BR-116/RJ : Entr. RJ-139 - Entr. RJ-145 (P/Piraí) : km 237 : : Div. MG/RJ (Além Paraíba) - Div. RJ/SP 116BRJ2010 : Único Outubro/ 2012 Volume 1 - Relatório do Projeto

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RodoviaTrechoSubtrechoSegmentoCódigo do PNVLote

R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L

M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S - M T

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SR/RJ

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARACONSTRUÇÃO DE PASSARELA PARA PEDESTRES

: BR-116/RJ

: Entr. RJ-139 - Entr. RJ-145 (P/Piraí): km 237:

: Div. MG/RJ (Além Paraíba) - Div. RJ/SP

116BRJ2010: Único

Outubro/ 2012

Volume 1 - Relatório do Projeto

RodoviaTrechoSubtrechoSegmentoCódigo do PNVLote

Outubro/ 2012

R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L

M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S - M T

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SR/RJ

Supervisão

Fiscalização

º

º

Coordenação

Elaboração

Contrato N

Processo N

Edital

: Diretoria de Planejamento e Pesquisa - DPP

:

:

: ENGESUR - Consultoria e Estudos Técnicos Ltda.

: ST-0700855/11-00

: 50607.001.771/08-29

: Convite Nº 532/11-07

Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projetos/Coordenação de Projetos - CGDESP

Superintendência Regional no Estado do Rio de Janeiro

: BR-116/RJ

: Entr. RJ-139 - Entr. RJ-145 (P/Piraí): km 237:

: Div. MG/RJ (Além Paraíba) - Div. RJ/SP

116BRJ2010: Único

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARACONSTRUÇÃO DE PASSARELA PARA PEDESTRES

Volume 1 - Relatório do Projeto

SR/RJ – 1 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

1 - ÍNDICE

SR/RJ – 2 –

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ÍÍNNIIDDIICCEE

1. ÍNDICE ...................................................................................................................... 1

2. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 3

3. ESTUDOS REALIZADOS .............................................................................................. 7

3.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 8

3.2. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS................................................................................ 8

3.3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS ................................................................................. 11

4. PROJETO ELABORADO ............................................................................................... 26

4.1. PROJETO DE PASSARELA ................................................................................. 27

5. QUADRO DE QUANTIDADES ........................................................................................ 29

6. ESPECIFICAÇÕES ...................................................................................................... 31

6.1. ESPECIFICAÇÕES PARA ESTRUTURAS METÁLICAS ............................................. 33

6.2. ESPECIFICAÇÕES PARA ESTACAS RAIZ .............................................................. 43

7. ANEXOS ................................................................................................................... 46

7.1. CONTRATO / PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO (DOU) ......................... 47

7.2. TERMOS DE REFERÊNCIA ............................................................................... 58

7.3. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART .......................................... 65

8. TERMO DE ENCERRAMENTO ...................................................................................... 68

SR/RJ – 3 –

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2 - APRESENTAÇÃO

SR/RJ – 4 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

2. APRESENTAÇÃO

ENGESUR - Consultoria e Estudos Técnicos Ltda apresenta à consideração do Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes - DNIT, por intermédio da sua Superintendência Regional no Estado do Rio de

Janeiro - SR/RJ o Volume 1 – Relatório do Projeto, parte integrante da Impressão Definitiva do Projeto

Executivo, referente ao Contrato a seguir caracterizado para a elaboração do Projeto Executivo de

Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres, na Rodovia BR-116/RJ; Trecho: Div. MG/RJ

(Além Paraíba) – Div. RJ/SP; Subtrecho: Entr. RJ-139 - Entr. RJ-145 (P/Piraí); Segmento: km 237; Código

do PNV: 116BRJ2010; Lote: Único.

A presente Impressão Definitiva é constituída por (5) cinco volumes, sendo apresentado em 5 (cinco) vias,

conforme item 3.3.2 dos Termos de Referência do Edital, a saber:

– Volume 1 - Relatório do Projeto - em formato A-4;

– Volume 2 - Projeto de Execução - em formato A-1;

– Volume 3 - Memória Justificativa - em formato A-4;

– Anexo 3B - Memória de Cálculo Estrutural - em formato A-4; e

– Volume 4 - Orçamento e Plano de Execução da Obra - em formato A-4.

Esta Consultora está desenvolvendo estes serviços para o DNIT através do instrumento contratual abaixo

discriminado, cujos principais elementos estão apresentados a seguir:

Nº do Contrato: ............................................................................................................. ST-0700855/11-00

Data de Assinatura: ................................................................................................................... 29/12/2011

Data da Publicação no DOU: ..................................................................................................... 30/12/2011

Processo Administrativo Base: ................................................................................. 50607.001.771/08-29

Objeto: ......................... Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres

Prazo de Execução: .......................................................................................................... 120 dias corridos

Data de Início dos Serviços: ...................................................................................................... 02/01/2012

Jurisdição/Fiscalização: ....................... Superintendência Regional no Estado do Rio de Janeiro - SR/RJ

Edital de Licitação: .................................................................................................... Convite Nº 532/11-07

Data da Licitação: ...................................................................................................................... 21/12/2011

Data da Publicação do Resultado da Licitação no DOU: .......................................................... 30/12/2011

SR/RJ – 5 –

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Apresenta-se a seguir o Mapa de Situação do segmento objeto do presente Projeto de Engenharia.

Rio de Janeiro, outubro de 2012.

Engesur - Consultoria e Estudos Técnicos Ltda.

Eng.º Francisco José Robalinho de Barros

Coordenador

SR/RJ – 6 –

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Brasília

ACRE

RONDÔNIA

MATO GROSSO

TOCANTINS

MARANHÃO CEARÁRIO GRANDE DO NORTE

PARAÍBA

PERNAMBUCO

ALAGOAS

SERGIPE

BAHIA

PIAUÍ

GOIÁS

MINAS GERAIS

SÃO PAULO

PARANÁ

SANTA CATARINA

RIO GRANDE DO SUL

RIO DE JANEIRO

RIO DE JANEIRO

MATO GROSSODO SUL

PARÁAMAZONAS

4

ESPÍRITO SANTO

RORAIMA

Local Objeto do Projeto

BR-116

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DE PASSARELA PARA PEDESTRES

km 237LOTE: ÚNICO

RODOVIA: BR-116/RJTRECHO: Div. MG/RJ (ALÉM PARAÍBA) - Div. RJ/SP

SUBTRECHO: Entr. RJ-139 - Entr. RJ-145 (P/PIRAÍ)

SEGMENTO:

SR/RJ – 7 –

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3 – ESTUDOS REALIZADOS

SR/RJ – 8 –

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3. ESTUDOS REALIZADOS

3.1. INTRODUÇÃO

Os serviços na Elaboração do Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para

Pedestres da Rodovia BR-116/RJ; Trecho: Div. MG/RJ (Além Paraíba) – Div. RJ/SP; Subtrecho: Entr. RJ-

139 - Entr. RJ-145 (P/Piraí); Segmento: km 237; Código do PNV: 116BRJ2010; Lote: Único, estão sendo

desenvolvidos em conformidade com as definições e orientações emanadas do Termo de Referência,

constantes do Edital e das Instruções de Serviço das “Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e

Projetos Rodoviários” do DNIT (IPR-726).

Ainda de acordo com o Termo de Referência, o Projeto Executivo de Engenharia para Construção de

Passarela para Pedestres será desenvolvido ao longo de 2 (duas) fases distintas, a saber: Fase de Projeto

Básico e Fase de Projeto Executivo, de acordo com o Termo de Referência e Instruções de Serviços IS-

228, e durante um período de 120 (duzentos e quarenta) dias consecutivos.

Os serviços foram desenvolvidos a partir das conclusões dos Estudos, adequadas aos detalhamentos

oriundos dos estudos topográficos, estudos geotécnicos e fase preliminar de OAE, entre outros.

3.2. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Foi implantado um par de marcos de concretos com rastreamento GPS, para servir de base para o

levantamento. O transporte referiu-se ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) no “DATUM” horizontal SAD

69 (Vértice ONRJ). O vértice de origem está vinculado à rede existente da Rodovia e posicionadas através

de coordenadas UTM, e seus vértices locados através do Sistema de Posicionamento Global (GPS), com

constelação NAVSTAR (Navigation System With am Ranging ), utilizando-se, leitura de dupla freqüência (

L1+L2 ) na definição das coordenadas, obedecendo-se a tolerância de fechamento linear de 1/50.000.

Os vértices da poligonal principal estão apresentados em monografias dos marcos locados no campo, onde

foram identificados por sua nomenclatura.

Os desenhos topográficos foram elaborados e apresentados de acordo às normas da NBR 13133 da ABNT

e os dados processados em microcomputadores em software específico.

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VERTICESISTEMA DE REFERENCIA

LATITUDE (s)LONGITUDE

(WGR.)NORTE (m) ESTE (m)

ALTITUDE ORTOMÉTRICA (m)

SAD-69 22º37'59,90840" 43º54'15,15115" 7.496.648,945 612.604,688 370,922

SAD-69 22º38'01,19911" 43º54'13,91792" 7.496.608,993 612.639,601 371,094

Vértice planimétrico: ONRJ (IBGE)

Datum Horizontal: SAD69

Meridiano Central: 45º WGr.

Vértices: M1 - M2Data: Janeiro / 2012Municipio: Piraí

Objeto: Rodovia Presidente DutraEstado: Rio de Janeiro

VÉRTICE INTERVISÍVEL M2

VERTICE M1

MONOGRAFIA DE VERTICES IMPLANTADOS

M1

M2

ENGESUR SERRA VERDE

DADOS DE ORIGEM

SR/RJ – 10 –

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A seguir está sendo apresentado o Levantamento Topográfico do local aonde será implantada a passarela.

SR/RJ – 11 –

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3.3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Foram realizadas as sondagens para implantação da Passarela, sendo estas duas sondagens mistas e

quatro sondagens à percussão.

A seguir, está sendo apresentada a localização dos furos de sondagens, as fotografias e os relatórios com

os perfis geotécnicos provenientes das sondagens à percussão e mista, respectivamente.

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SR/RJ – 13 –

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SR/RJ – 20 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

SR/RJ – 21 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

SR/RJ – 22 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

SR/RJ – 23 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

SR/RJ – 24 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

SR/RJ – 25 –

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SR/RJ – 26 –

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4 – PROJETO ELABORADO

SR/RJ – 27 –

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4. PROJETO ELABORADO

4.1. PROJETO DE PASSARELA

4.1.1. IMPLANTAÇÃO

A proposta de implantação aprovada loca a passarela de modo que os acessos das rampas se posicionem

próximos ao ponto de ônibus existente, no lado da pista Norte da Via Dutra, ou seja, no lado da Fábrica.

Como premissa, o vão sobre a Via Dutra não deveria ter apoios intermediários, ou seja, só seria possível

adotar pilares nas laterais, e nunca no canteiro central.

Para atender a Lei de Acessibilidade, de acordo com a NBR-9050, as rampas têm 8,33% de inclinação, e

desníveis entre patamares de 80 cm.

A pista de saída da Fábrica, que acessa a Via Dutra, justificou a locação do pilar de apoio da viga principal

de tal forma que se chegou a um vão livre de 40,50 m. Para vencer este vão, adotou-se viga em uma treliça

metálica, com estrado inferior. Esta treliça tem 3,90 m de altura, com laje de concreto apoiada sobre

transversinas. Este estrado tem 32 cm de altura, o que, somado ao gabarito de 6 m de altura, resultou em

vencer 6,32 m de desnível.

Desta forma, foi necessário adotar rampa no acesso 1 (lado Pista Sul – São Paulo) com 7 módulos, e no

acesso 2 (Pista Norte – Rio de Janeiro) com 5 módulos.

Para montagem do vão sobre a Via Dutra será necessário interrupção de tráfego, e o lançamento se fará

com dois guindastes, um posicionado em cada lateral. A treliça pesa no total cerca de 15 tf.

4.1.2. DESCRIÇÃO DA OBRA

Como dito acima, o vão de 40,50 m será vencido por uma treliça metálica, sem pilares no canteiro central.

A treliça com estrado inferior tem a vantagem de não fechar o interior do estrado, o que aconteceria com as

vigas invertidas de concreto. A própria estrutura já fornece rigidez para a colocação das grades de

proteção, reduzindo-se o investimento em guarda-corpos e pórticos para sustentação das grades.

A treliça foi projetada com perfis de aço ASTM A-572 Gr-50, padrão Aço Minas, fáceis de encontrar no

mercado. Este aço, embora tenha boa resistência à corrosão, não é patinável, ou seja, classificado como de

alta resistência à corrosão atmosférica, exigindo assim pintura de proteção.

Adotou-se laje de concreto, de 12 cm, com pré-lajes. A laje se apoiará nas transversinas metálicas que

formam o estrado da treliça. Foram adotadas pré-lajes com 4 cm de espessura, complementadas com mais

8 cm “in loco”.

SR/RJ – 28 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

As rampas de acesso foram projetadas em concreto armado, moldadas no local. Enquanto se fabrica e se

transporta a treliça, concretam-se as rampas e pilares.

Todos os aparelhos de apoio são de neoprene fretado.

Os pilares principais, que suportam a treliça, foram projetados formando um TÊ, em planta. A mesa do TÊ

suporta a treliça, enquanto que a outra perna apoia a rampa de acesso. No pilar foi deixado um dente, para

permitir o macaqueamento da viga, para troca dos aparelhos de apoio. Nos apoios dos acessos foram

projetados dois pilares ligados transversalmente, se deixado espaço para macaqueamento dos vãos, para

futura troca de aparelhos de apoio.

As fundações, pelas sondagens realizadas, são em estacas raiz, penetrando 3,00 m em alteração de rocha.

Foram adotas estacas com 16 cm.

SR/RJ – 29 –

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5 – QUADRO DE QUANTIDADES

SR/RJ – 30 –

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SR/RJ – 31 –

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6 - ESPECIFICAÇÕES

SR/RJ – 32 –

V1 - Relatório do Projeto Rodovia: BR-116/RJ Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarela para Pedestres Segmento: km 237

6. ESPECIFICAÇÕES

Para realização dos serviços deverão ser atendidas as recomendações das Especificações Gerais para

Obras Rodoviárias do DNIT listadas a seguir.

OBRA-DE-ARTE ESPECIAL

DNIT 116/2009-ES Pontes e viadutos rodoviários – Serviços Preliminares;

DNIT 117/2009-ES Pontes e viadutos rodoviários – Concretos, argamassas e calda de cimento para injeção;

DNIT 118/2009-ES Pontes e viadutos rodoviários – Armaduras para concreto armado;

DNIT 120/2009-ES Pontes e viadutos rodoviários – Fôrmas;

DNIT 121/2009-ES Pontes e viadutos rodoviários – Fundações;

DNIT 122/2009-ES Pontes e viadutos rodoviários – Estruturas de concreto armado; e

DNIT 124/2009-ES Pontes e viadutos rodoviários – Escoramentos;

SR/RJ – 33 –

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6.1 – ESPECIFICAÇÕES PARA ESTRUTURAS METÁLICAS

SR/RJ – 34 –

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6.1.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1.1.1. OBJETIVO

Esta especificação visa fornecer elementos e requisitos para a fabricação, montagem, ensaios, inspeção,

embalagem, embarque e transporte de estruturas de aço em geral, incluindo parafusos, porcas, ligações e

todas as demais peças necessárias à sua montagem.

6.1.1.2. ESCOPO DO FORNECIMENTO

6.1.1.2.1. DO FABRICANTE

O Fabricante deverá desenvolver os desenhos de fabricação da estrutura com base nos desenhos de

projeto fornecidos pelo proprietário. Os desenhos de fabricação devem ser aprovados pelo Projetista.

O Fabricante deverá fabricar e fornecer todas as estruturas constantes nos desenhos. Estão incluídos no

fornecimento, todos os elementos que, embora não indicados nos desenhos de projeto, são necessários

para a montagem das estruturas, tais como: parafusos, porcas, arruelas, chapas de ligação, etc.

Os chumbadores deverão também ser fornecidos pelo fabricante.

6.1.1.2.2. DA MONTADORA

A montadora deverá montar todas as estruturas constantes nos desenhos de montagem.

Deverá fornecer todas as máquinas, ferramentas e materiais necessários para a adequada execução dos

serviços, obedecendo os prazos contratuais.

6.1.1.3. SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAL

Será permitido ao Fabricante propor substituições, nos casos em que o material especificado não exista na

praça para pronta entrega, ou que possa causar atrasos nos prazos de fabricação previstos.

Todas as substituições ficarão sujeitas à aprovação pelo proprietário, e deverão ter resistência e rigidez

iguais ou superiores àquelas especificadas no projeto.

Estas substituições somente serão aceitas se não provocarem interferências ou mudanças em detalhes de

outros fornecedores, bem como não prejudicarem peças adjacentes ou folgas pré-determinadas.

SR/RJ – 35 –

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6.1.2. NORMAS APLICÁVEIS

O detalhamento, a fabricação e a montagem das estruturas deverão estar de acordo com as seguintes

normas:

Specification for the Design, Fabrication and Erection of Structural Steel for Buildings, AISC, última

edição.

Specification for Structural Joints using ASTM A-325 or A-490 Bolts, AISC, última edição.

Code of Standard Practice, AISC, última edição.

D1.1 - da AWS (American Welding Society), última edição.

SR/RJ – 36 –

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6.1.3. MATERIAIS

Os materiais serão os indicados nos documentos de projeto, elaborados pela Projetista.

Para fins de concorrência deverão ser considerados os seguintes materiais:

- Aço estrutural (perfis laminados, chapas para composição de perfis soldados e chapas de ligação):

ASTM-A572 Grau 50

- Parafusos:

Ligações principais: ASTM A-325

- Tirantes em barra redonda e chumbadores : Aço CA-25

- Eletrodos para solda : E-7018

O fabricante deverá fornecer ao proprietário cópias de certificados de ensaios físicos e químicos do aço,

realizados em amostras representativas de cada lote, para que se constate que o material utilizado está

de acordo com o estabelecido nos documentos de projeto.

SR/RJ – 37 –

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6.1.4. FABRICAÇÃO

6.1.4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

A fabricação deverá ser executada de modo a se obter um produto da melhor qualidade, de acordo com

a melhor e mais moderna técnica. Todas as partes das estruturas deverão ser bem acabadas e deverão

atender às tolerâncias especificadas no item 3.4.9.

Todos os cortes de chapas ou perfis deverão ser feitos preferencialmente em tesouras ou serras.

Admite-se o corte feito a maçarico, desde que acabado de forma a apresentar-se com bom aspecto e

livre de imperfeições.

Se a espessura do material a ser furado for inferior ao diâmetro nominal do parafuso mais 3,0mm, os

furos poderão ser puncionados. Em caso contrário, deverão ser broqueados. Em nenhum caso será

permitido o uso de maçarico para alargamento ou abertura de furos.

6.1.4.2. CONEXÕES

Todas as conexões deverão ser compatíveis com a resistência das peças principais e deverão ser

detalhadas de tal forma que seja usado um mínimo de materiais.

As conexões de extremidades de barras tracionadas ou comprimidas em treliças ou contraventamentos

deverão ser dimensionadas para a carga atuante na barra ou para uma carga equivalente a 50% da

resistência efetiva da peça, quando não for indicado o valor da carga atuante.

As conexões deverão ter um mínimo de dois parafusos.

Todas as conexões de oficina deverão ser soldadas e as de montagem parafusadas, exceto indicação

contrária nos desenhos de projeto.

Todas as conexões soldadas deverão ser feitas com solda de filete, exceto quando indicado de forma

diferente nos desenhos. Quando forem exigidas soldas de topo, elas deverão ser de penetração total.

SR/RJ – 38 –

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6.1.4.3. SOLDAS

Os serviços de solda deverão ser executados por soldadores qualificados. A qualificação dos

soldadores e dos processos da execução das juntas soldadas deverão ser feitas de acordo com os

Métodos para Qualificação dos Processos de Soldagem, de Soldadores e Operadores - MB-262 da

ABNT. O fabricante deverá fornecer cópias de certificados de qualificação dos soldadores,

compreendendo o período dos seis meses anteriores.

Todas as soldas deverão ser feitas a arco elétrico, de acordo com a AWS D1.1, devendo-se proceder

de modo a não causar empenos nem tensões adicionais. As superfícies a serem soldadas devem estar

isentas de escamas soltas, escória, ferrugem, graxa e outros materiais estranhos. Não poderão ser

realizadas soldas nas estruturas expostas à chuva ou ao vento. Os trechos soldados não devem ser

submetidos a vibrações e abalos.

O método e a sequência dos serviços de solda deverão ser tais que provoquem mínimos esforços de

contração, e as peças apresentem a forma prevista nos desenhos, sem a necessidade de

desempenamento posterior.

Poderão ser escolhidas ao acaso, pela Fiscalização, soldas para serem ensaiadas sob o ponto de vista

de eficiência. Se qualquer uma delas não satisfizer aos padrões de qualidade e não seguir os Métodos

e Especificações da AWS, deverão ser removidas e substituídas por novas soldas a contento da

Fiscalização. No caso de ligações soldadas importantes, poderá ser exigido o controle das soldas por

métodos não destrutivos (radiografia ou ultrassom).

Nenhuma solda resistente deverá ser inferior a 5mm, a menos que a espessura do material exija

espessura menor ou quando indicado em contrário nos desenhos de projeto.

6.1.4.4. PLACAS DE BASE

As placas de base deverão estar perfeitamente desempenadas, não sendo necessário, em princípio,

usiná-las.

SR/RJ – 39 –

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6.1.4.5. TOLERÂNCIAS

a) Comprimento total de peças com extremidades acabadas para contato : +/- 1,0mm

b) Comprimento total de peças sem acabamento para contato:

. até 9,0 m : +/- 1,5 mm

. acima de 9,0 m : +/- 3,0 mm

c) Distância de furos numa mesma ligação : +/- 1,0 mm

d) Distância entre grupo de furos : +/- 2,0 mm

Obs.: As distâncias dadas em "c" e "d" não deverão ser acumulativas.

e) Distância entre furos e bordas de peças : +/- 2,5 mm

f) Afastamento do eixo de furação ao vértice de cantoneiras : +/- 1,0 mm

g) Diâmetro de furos : +/- 0,5 mm

h) Empeno em peças : conforme tabelas 17, 18, 19, 22 e 25 da ASTM-A6.

i) Empeno em peças comprimidas : além de atender ao item anterior, deverão ter suas flechas entre pontos

lateralmente suportados, limitados a 1/1000 do vão.

6.1.4.6. MARCAS DE MONTAGEM

O fabricante deverá marcar todas as peças e conjuntos de forma idêntica à convencionada nos

desenhos de montagem e fabricação.

As marcações deverão ser aplicadas às faces externas das cantoneiras, perfis e vigas, próximo de uma

das extremidades, em um local facilmente visível após a montagem.

SR/RJ – 40 –

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6.1.5. MONTAGEM

6.1.5.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

A Montadora deverá proceder à montagem das estruturas em estrita concordância com os Desenhos

de Montagem. Dúvidas e/ou impasses que surjam durante os serviços de montagem deverão ser

esclarecidos com a Fiscalização.

Os serviços de montagem só deverão ser iniciados após verificação da locação de todos os eixos da

estrutura, elevações de todas as superfícies acabadas, locação e alinhamento dos chumbadores e

insertos. Estas verificações são consideradas parte do escopo da Montadora, e deverão ser executadas

com todo o rigor, utilizando-se de instrumentos de medição apropriados.

A Fiscalização deverá ser notificada da existência de qualquer erro encontrado nessa verificação. Erros

de fabricação que impeçam a montagem adequada também devem ser comunicados, imediatamente, à

Fiscalização.

Deverão ser tomadas as precauções para proteger as estruturas existentes e outras partes da obra que

possam estar sujeitas a danos durante os serviços de montagem. Atenção especial deverá ser

dedicada às estruturas em concreto aparente.

6.1.5.2. ELEMENTOS PROVISÓRIOS DE MONTAGEM

A montadora deverá tomar as providências necessárias para que a estrutura permaneça estável durante a

montagem, utilizando contraventamentos provisórios, estaiamentos e ligações provisórias de montagem em

quantidade adequada e com resistência suficiente para que possam suportar os esforços atuantes durante

a montagem.

Todos os contraventamentos e estaiamentos provisórios deverão ser retirados após a montagem.

Todas as ligações provisórias, inclusive pontos de solda, deverão ser retirados após a montagem.

6.1.5.3. ARGAMASSA DE NIVELAMENTO E ENCHIMENTO

A execução dos serviços de nivelamento e enchimento nos apoios das estruturas de aço serão de

responsabilidade da Montadora.

Após a conclusão da montagem de uma estrutura, esta será vistoriada pela Fiscalização, para fins de

liberação da mesma. Somente após esta liberação deverão ser iniciados os serviços de grouteamento.

Poderão também ser utilizados, a critério da Montadora, calços metálicos que facilitem o

posicionamento das peças a serem niveladas.

SR/RJ – 41 –

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6.1.5.4. MONTAGEM

Não será permitida a montagem de partes ou peças da estrutura que estejam nas seguintes condições:

a) Peças com comprimento inadequado, em que seja necessário forçá-las para se adaptar às suas

conexões na estrutura, com exceção de peças tracionadas de contraventamento.

b) Peças que apresentem fissuras, inclusão de escória, bolhas ou outros defeitos.

c) Peças deformadas ou empenadas.

Será permitida apenas ligeira chamada nas peças da estrutura para trazê-las à posição de montagem,

exceto no caso de contraventamentos. Não serão permitidas chamadas para acomodar peças com

furos defeituosos ou não alinhados.

Não serão montadas peças ou conjuntos que não tenham sido galvanizados. A Montadora deverá

tomar as devidas precauções para evitar danos à zincagem, durante a montagem.

6.1.5.5. CONEXÕES PARAFUSADAS

Deverão ser observadas as instruções a seguir, relativas a parafusos de alta resistência ASTM A-325:

a) A instalação dos parafusos deverá atender à especificação "Structural Joints using ASTM A-325 or A-490

Bolts".

6.1.5.6. TOLERÂNCIAS

A locação dos chumbadores deverá atender ao item 7.5.1 do "Code of Standard Practice", AISC.

Quando não especificado nos desenhos de montagem, os elementos da estrutura serão considerados

corretamente aprumados e nivelados quando os desvios de verticalidade e nivelamento não excederem

1:500 do seu comprimento.

As demais tolerâncias (locação de colunas, elevação de pisos, nivelamento e desvios de verticalidade

dos elementos da estrutura, etc.) deverão atender às disposições do item 7.11 do "Code of Standard

Practiced", AISC.

SR/RJ – 42 –

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6.1.6. EMBALAGEM E TRANSPORTE

6.1.6.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Todo o material deverá ser embalado adequadamente para o transporte ao local de destino. Somente

deverão ser usadas embalagens novas e suficientemente fortes para suportar manuseio grosseiro. Peças

pesadas, tais como montantes de colunas e banzos de vigas, deverão ser embaladas separadamente e em

volumes que não excedam 5,0tf. Peças menores deverão ser embaladas em volumes que não excedam

0,5t.

6.1.6.2. TRANSPORTES

Todos os componentes das estruturas deverão ser bem acomodados no meio de transporte utilizado, a

fim de se evitar avarias na estrutura.

As peças eventualmente danificadas durante o transporte para a obra deverão ser substituídas sem

ônus para o proprietário.

SR/RJ – 43 –

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6.2 – ESPECIFICAÇÕES PARA ESTACAS RAIZ

SR/RJ – 44 –

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6.2.1. GENERALIDADES

As estacas definidas no projeto são do tipo raiz, com diâmetro de 25mm e armadura de 6 barras de 16 mm,

para carga estimada de 500 kN, definidas de acordo com o item 7.8.10 da NBR 6122/96.

O aço e a argamassa da composição das estacas devem obedecer as especificações destes materiais,

sendo que essa argamassa deve ter consumo de cimento não inferior a 600 kg/m3.

As estacas devem obedecer ao disposto na Norma NBR 6122/1996 da Associação Brasileira de Normas

Técnicas.

6.2.2. EXECUÇÃO

A estaca raiz deverá ser executada em direção vertical, mediante o uso de rotação ou rotopercussão com

circulação de água, lama bentonítica ou ar comprimido, e pode, por meio de ferramentas especiais,

atravessar terrenos de qualquer natureza, inclusive alvenarias, concreto armado, rochas ou matacões.

Completada a perfuração com revestimento total do furo, deverá ser introduzida por gravidade ou com

auxílio de um pilar ou vibrador, a armadura pré montada em “gaiolas” ao longo da estaca, procedendo-se a

concretagem do fuste com a correspondente retirada do tubo de revestimento. A concretagem será

executada de baixo para cima, aplicando-se regularmente uma pressão rigorosamente controlada e variável

em função da natureza do terreno.

A executante deverá fornecer à Fiscalização as seguintes informações:

Descrição do método executivo

Diâmetro da perfuração

Diâmetro, espessura e profundidade do revestimento

Armadura Longitudinal e estribos

Profundidade da perfuração

Pressões de injeção em cada cota

Volume de calda ou argamassa injetada em cada estágio

Características da calda ou argamassa

SR/RJ – 45 –

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A cota de implantação das estacas deverá ser a de projeto, devendo qualquer discrepância com os valores

de campo ser resolvido pela Fiscalização.

As estacas com problemas de execução, deslocamento de posição ou inclinação serão corrigidas as

expensas do executante.

6.2.3. CONTROLE DE EXECUÇÃO

A executante deverá possuir na obra um registro detalhado de dados de cravação das estacas de cada

bloco no qual constem no mínimo as seguintes anotações:

Esquema em planta do bloco

Perfis das sondagens mais próximas

Número da estaca

Data do princípio da perfuração, da concretagem e do fim da estaca

Profundidade executada

Cota de arrasamento

Seção e tipo da estaca

Dados sobre o consumo de materiais (% entre o volume de concreto consumido e o volume teórico

calculado com base no diâmetro informado)

Os deslocamentos da posição da estaca em relação a posição indicada no projeto, não deve exceder os

seguintes valores:

Deslocamentos da posição inicial: 3,5 cm

Erros maiores que os indicados implicarão numa verificação da estabilidade das fundações, por conta do

Executante, para a juízo da Fiscalização, ser julgada a conveniência da aceitação das estacas como foram

cravadas ou a adoção de outras medidas, as expensas da executante.

SR/RJ – 46 –

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7 - ANEXOS

SR/RJ – 47 –

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7.1 - CONTRATO / PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO (DOU)

SR/RJ – 48 –

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SR/RJ – 49 –

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SR/RJ – 50 –

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SR/RJ – 51 –

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SR/RJ – 52 –

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SR/RJ – 53 –

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SR/RJ – 54 –

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SR/RJ – 55 –

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SR/RJ – 56 –

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SR/RJ – 57 –

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SR/RJ – 58 –

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7.2 - TERMOS DE REFERÊNCIA

SR/RJ – 59 –

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SR/RJ – 60 –

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SR/RJ – 61 –

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SR/RJ – 62 –

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SR/RJ – 63 –

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SR/RJ – 64 –

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SR/RJ – 65 –

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7.3 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART

SR/RJ – 66 –

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SR/RJ – 67 –

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SR/RJ – 68 –

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8 - TERMO DE ENCERRAMENTO

SR/RJ – 69 –

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8. TERMO DE ENCERRAMENTO

Este Volume 1 – Relatório do Projeto, parte integrante da Impressão Definitiva do Projeto Executivo,

pertinente ao Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Passarelas para Pedestres da Rodovia

BR-116/RJ; Trecho: Div. MG/RJ (Além Paraíba) – Div. RJ/SP; Subtrecho: Entr. RJ-139 – Entr. RJ-45

(P/Piraí); Segmento: km 237, Código do PNV: 116BRJ2010; Lote: Único, objeto do Contrato ST-

0700855/11-00 possui 69 (sessenta e nove) páginas devidamente numeradas, incluindo esta.

Rio de Janeiro, outubro de 2012.

Engesur - Consultoria e Estudos Técnicos Ltda.

Eng.º Francisco José Robalinho de Barros

Coordenador