PROJETO - GESTAR II
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PDE / GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
MARIA DE JESUS DA SILVA ANDRADE
MARIA DOLORES SILVA SOUZA
MIRELLA MACIEL MOTA
VERÔNICA GOMES DOS SANTOS
DROGAS: PORQUE È TÃO DIFÍCIL FALAR DESSE ASSUNTO NA ESCOLA?
CHAVAL – CEDEZEMBRO – 2009
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SUMÁRIO
1 Apresentação e justificativa........................................................................... 06
2 Delimitação do problema............................................................................... 07
2.1 Questão-problema...................................................................................... 07
3 Pressupostos................................................................................................. 08
4 Objetivos........................................................................................................ 09
4.1 Objetivo Geral............................................................................................. 09
4.2 Objetivos Específicos.................................................................................. 09
5 Fundamentação Teórica................................................................................ 10
6 Procedimentos Metodológicos....................................................................... 15
6.1 Modalidade................................................................................................. 15
6.2 Campo........................................................................................................ 15
6.3 Instrumentos............................................................................................... 15
6.4 Critérios....................................................................................................... 15
6.5 Descrição.................................................................................................... 15
7 Cronograma................................................................................................... 16
8 Referências Bibliográficas............................................................................. 17
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1 – APRESENTAÇÃO DO TEMA E JUSTIFICATIVA
A existência real desse problema é de fato consumado. Em nossas vidas,
muitas vezes nos vemos diante de encruzilhada, obstáculos, de decisões difíceis
de serem tomadas, Geralmente tentamos fazer a escolha certa, ou aquela que
achamos ser a mais adequada no momento, mas há ocasiões em que não
paramos para pensar sobre quais são os caminhos que podemos tomar.
Experimentar drogas ou não? Essa questão tem muito a ver com isso, com a
capacidade de refletir e fazer escolhas. Trata-se, sem dúvida, de uma decisão
individual. Uma pessoa não pode decidir no lugar de outra. Os adolescentes
adoram correr risco, pois correr risco é algo que faz parte do ser humano. As
pessoas gostam de desafios, de ousar, porque quem ousa, quem arrisca, sente-se
viva, aprende mais sobre si próprio e sobre os outros, testa suas habilidades e
passam a ter outras que não possuía.
Além disso, arriscar da prazer. Muitas vezes o que se busca quando se corre
algum risco, quando se desafia algum limite, é o prazer que isso nos dá – saber,
como no jogo, que é possível ganhar ou perder. Alguns adolescentes vão
experimentar e gostam da experiência e não conseguem mais sair. Para tentarmos
amenizar esse problema buscamos mais conhecimentos sobre o assunto citado.
Por esse motivo crio-se o projeto drogas: Porque é tão difícil falar desse assunto na
escola? E ir a busca de ações preventivas para uma qualidade de vida. Onde o
espaço educativo privilegiará promoção do fortalecimento da auto-estima e do
auto-cuidado a preparação a vivência democrática e principalmente o aumento dos
níveis de tolerância as diversidades.
Por isso este projeto promoverá alguns momentos de reflexão sobre o que
são drogas, e quais seus efeitos, os motivo que levam tantos adolescentes a
usarem drogas, o papel que a droga ocupa no mundo em que vivemos. Já que o
projeto é direcionado para questões precisas como devemos facilitar o assunto
sobre drogas na escola? Nesta perspectivas que este assunto deve tomar
caminhos de negar que as drogas sejam uns problemas como apenas punir os
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“culpados” com algum tipo de suspensão é desobrigar-se de uma das principais
funções da escola: formar os jovens para a vida em sociedade. “Não podemos
transformar os colégios em instituições de poder. Precisamos de espaço onde as
atitudes humanas sejam questionadas e melhoradas.”
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2 DELIMENTAÇÃO DO PROBLEMA
Porque é tão difícil falar desse assunto na escola.
2.1 Questão problema
Nos turno diurno e noturno da Escola de Ensino Fundamental Epitácio Brito de
Oliveira é preocupante em relação aos alunos que usam drogas.
O que levam os alunos usarem drogas e porque é tão difícil falar desse assunto
na escola?
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3 PRESSUPOSTOS / HIPÓTESES
Curiosidade; Prazer.
Influência de outros adolescentes.
Falta da família na vida do filho.
Baixo poder aquisitivo.
Falta de laser.
Ociosidade.
Uma forma para esquecer os problemas do dia-a-dia.
Frustrações ou insatisfações.
Fugir do tédio.
Escapar da timidez e da insegurança.
Insatisfação com a qualidade de vida.
Para sentir-se independente.
Para sentir aceito pelo grupo.
Fácil acesso e obtenção.
Desejo ou impressão de elas podem resolver todos os problemas ou aliviar as
ansiedades.
Influência da mídia.
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4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Analisar os fatores que leva os alunos usarem drogas na escola, na
perspectiva de contribuir com a escola na resolução do problema.
4.2 Objetivos Específicos
Propor juntamente com os gestores estratégias que amenizem o uso de
drogas;
Identificar as reais situações do usuário de drogas na escola, com a finalidade
de propor estratégias e questionamentos que visem à erradicação do uso de
drogas;
Elevar a auto-estima;
Conversar com os alunos sobre o assunto;
Buscar parcerias com a Secretaria de Saúde do Município;
Promover atividades de lazer e associar a escola a um espaço de saúde;
Mobilizar a família do aluno;
Buscar o Maximo de informações e seja franco com seu aluno. Uma
orientação errada pode fazer com que tudo que foi dito perca a credibilidade;
Promover debates para que o aluno diga o que já sabe e você possa trazer
novas idéias
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6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Modalidade de pesquisa
- A pesquisa quanto a natureza será de abordagem qualitativa é uma pesquisa
que considera o caráter do conhecimento.
6.1 Campo de Observação
- Será realizada na escola de Ensino Fundamental Epitácio Brito de
Oliveira, situada à Rua Major Fiel, nº 507, Chaval – Ce.
6.2 Instrumentos de coletas de dados
- Através de entrevista e questionamento aos alunos.
6.3 Critérios para Análise de dados
- As respostas dos alunos pesquisados quanto às questões levantadas,
foram de certa forma surpreendente.
6.4 Descrição das etapas da Investigação
- A escolha e aprofundamento do tema, através de leitura, pesquisa, para
elaboração de um questionário e aplicação do mesmo, entrevista.
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7 CRONOGRAMA
AÇÕES Dez Fev. Mar. Abr. Mai.
Escolha do tema e seleção do referencial
teórico
X
Montagem do projeto X
Coleta de dados X X
Apresentação do projeto X
Palestra na escola X
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COTRIM, Beatriz Carlini. Movimentos e discursos contra as drogas nas sociedades
ocidentais contemporâneas. Revista da Associação Brasileira de Psiquiatria, 17(3):
93-101, 1995.
REVISTA, Nova Escola. Porque é tão difícil falar sobre elas no dia-a-dia da escola,
DÉBORA DIDONÊ e RÚBIA MUTTINI, 2007, pag.34.
CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÔES SOBRE DROGAS. Quais são e o que
provocam.
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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Drogas na escola, um tema complexo, perverso e presente. Por isso,
merece uma atenção diferenciada para aquele adolescente usuário e que tenha
dificuldade de aprendizagem. Ao invés de rotular e propor a expulsão, a escola
deve investir no aluno.
Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, diretor da Unidade de Pesquisa em
Álcool e Drogas (Uniad), da Escola Paulista de Medicina. “Esse não é só um
assunto restrito ao universo escolar. É um problema social que se estende à
escola”. Sendo assim, Laranjeira enumerou as razões pelas quais o mercado
das drogas e do álcool se propaga de maneira voraz no Brasil. "Nossas leis são
insuficientes e frouxas; não há restrição de propagandas e vendas; não há
campanhas preventivas permanentes e, finalmente, não há uma organização
efetiva dos serviços para tratamento de dependentes químicos." Para
Laranjeira, o assunto deve ser tratado na escola com abordagem informativa e
preventiva — mas professores não devem esperar que, com isso, seus alunos
estejam livres do envolvimento com drogas.
No mundo todo, o consumo de drogas cresce sem parar. Relatório
divulgado pelo escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime indica que
cerca de 160 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos usa drogas isso em 2007.
E há inúmeros remédios, verdadeiras pílulas da felicidade, capazes de
combater todos os males dos tempos modernos: emagrecer, enfrentar a
depressão, derrubar o estresse. Em muitos casos, professores, diretores e
coordenadores preferem fingir que esse problema não existe e ao tratar o tema
como um tabu, acabam apenas tapando o sol com a perneira. “A escola que diz
‘aqui não tem nada’ é a que menos protege o adolescente”, afirma o psiquiatra
Dartiu Xavier da Silveira, do Programa de Orientação e Atendimento a
Dependentes, da Universidade Federal de São Paulo.” A droga existe em todos
os níveis da sociedade, mas alguns acham mais cômodo não identificar.”
Segundo ele, todos os colégios( públicos e privados) sofrem desse mal, ainda
que não queiram vê-lo.
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Para a psiquiatra Sandra Scivoletto, o Programa de prevenção às drogas
começa na Educação Infantil, com uma abordagem sobre os aspectos positivos
de ter vida e alimentação saudáveis. N os primeiros anos do Ensino
Fundamental, o estudo do aparelho digestivo vira pano de fundo expor os
malefícios do cigarro. Nas aulas de circulação sangüínea abre-se a discussão
sobre AIDS. “Não basta ensinar o aluno a dizer não as drogas”, destaca a
mesma. “Ao promover a qualidade de vida, é possível envolver todas as
disciplinas”. ‘ “Se o aluno gosta do professor, se senta seguro ao conversar com
ele, tem mais chances de largar a droga”, garante Wimer Bottura Júnior,
psiquiatra e diretor do Comitê Multidisciplinar de Adolescência da Associação
Paulista de Medicina. Por isso, a dedicação é importante.