Projeto Laboratório de Matemática

7/25/2019 Projeto Laboratório de Matemática

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Introdução

As dificuldades encontradas pelos professores no momento do ensino, e pelos alunos,

em termos de aprendizagem no campo cognitivo da compreensão da Matemática, vêm

inquietando muitos pesquisadores na área da didática da Matemática. Diante de tal

inquietação, muitos pesquisadores buscam diversos caminhos que possam minimizar cada

uma das dificuldades diagnosticadas ao longo do tempo, principalmente as registradas nos

ltimos !" anos. #essa busca, te$ricos, pesquisadores e professores procuram apresentar

procedimentos e estabelecer recursos didáticos % pedag$gicos que possibilitem uma melhor

compreensão em toda esfera do conhecimento matemático. A necessidade da renovação do

ensino em si tornou&se uma necessidade cu'a dimensão evolui tanto quanto o pr$prio ensino,

em especial, isto pode ser percebido segundo uma análise nos ltimos cinquenta anos sobre o

(nsino da Matemática. )ortanto, a busca por uma melhor qualidade de ensino tem evolu*do

diante algumas dificuldades enfrentadas por professores no ato do ensino diante as

dificuldades dos alunos para aprenderem. )ara vencer tais dificuldades, dentre outros

procedimentos pedag$gicos, enquanto recursos didáticos, surge + necessidade de se implantar

um laborat$rio de Matemática. om este prop$sito apresentamos o presente pro'eto, onde

visamos argumentar sobre a import-ncia de instalar um laborat$rio de Matemática no nstituto

/ederal /luminense & campus Maca0.

Justificatica

1 laborat$rio de Matemática pode ser visto como um espaço de construção do

conhecimento, tanto individual, como coletivo. #este espaço, os professores poderiam elaborar e estruturar procedimentos metodol$gicos capazes de contribu*rem com a prática docente, de

forma torná&la eficaz na compreensão dos conceitos básicos da Matemática. )rofessores e

alunos teriam a oportunidade de e2ercitar sua criatividade num espaço devidamente preparado

para dinamizar o processo de ensino aprendizagem. Atividades, plane'adas neste espaço,

reforçariam o trabalho do professor em sala de aula, tornando&o mais din-mico, prazeroso e

eficaz.



A criação do 3aborat$rio de Matemática pode ser um passo fundamental para

conseguir uma melhoria na qualidade de ensino e aprendizagem da Matemática em nosso

nstituto. (nsinar Matemática 0 mais que obter bom desempenho em memorizar f$rmulas, ou

se sair bem nas provas. 4m dos ob'etivos principais no ensino da Matemática 0 fazer com que

os alunos desenvolvam uma compreensão profunda dos conceitos matemáticos. Atrav0s dessa

compreensão, conseguir o que chamamos de pensamento matemático avançado, onde o ser

humano possa lidar e resolver situaç5es comple2as envolvendo Matemática.

1 3aborat$rio, 0 portanto, um ambiente prop*cio a investigação e ao est*mulo ao aluno

em adquirir o prazer pela Matemática. Al0m de contribuir para a construção s$lida de

conceitos, procedimentos e habilidades matemáticas que nem sempre a aula convencional irá

propiciar. A perseverança na busca de relaç5es, propriedades e regularidades e soluç5es

utilizando materiais concretos poderá aumentar a confiança na capacidade do aluno em

aprender a fazer Matemática.

Objetivos

1 3aborat$rio de Matemática visa substituir atividades repetitivas e mec-nicas,

fundamentadas em memorização, por atitudes de refle2ão, investigação e busca de respostas

na observação de ob'etos, na identificação e no reconhecimento das relaç5es e2istentes entre

ob'etos e6ou fatos matemáticos.

#o ambiente escolar, o uso do 3aborat$rio de Matemática se destinaria a7

• promover aulas de acordo com as novas tendências educacionais8• aprendizagem e a utilização, com compreensão, das diferentes linguagens

matemáticas8• Desenvolver estrat0gias de pensamento, dando ênfase na discussão e argumentação

de resultados8• desenvolver atividades tanto a n*vel individual, como a n*vel de grupos8• nstigar o pensamento por meio de situaç5es desafiadoras, desconhecidas e

principalmente significativas8• onte2tualizar a matemática presente na cultura e no meio social do aluno8



• Despertar a curiosidade e instigar a capacidade de generalizar, pro'etar e abstrair,

favorecendo a estruturação do pensamento8• Aprimorar o desenvolvimento do racioc*nio l$gico8• Desenvolver o racioc*nio dedutivo, na sua aplicação a problemas, situaç5es da vida

cotidiana e atividades do mundo do trabalho8• promover a criação de um espaço para a refle2ão sobre o ensino e aprendizagem da

matemática, com a participação de professores e alunos8• contribuir para a formação de um ambiente onde se desenvolvam atividades interativas

com materiais didáticos8• utilizar soft9ares matemáticos gratuitos como o :eogebra, o ;inplot , como ferramenta

para au2iliar o processo de ensino e aprendizagem da Matemática8• e2plorar atividades interdisciplinares.

<uanto aos professores, pretende&se que o laborat$rio de matemática venha

possibilitá&los de7

• promover a construção e a elaboração de materiais didáticos ='ogos, applets, te2tos,

imagens,...>8• divulgar e trocar e2periências de materiais, atividades, programas e conhecimento

diversos8• promover a interdisciplinaridade entre a matemática e as outras disciplinas8• promover a utilização regular de computadores como meio de trabalho de alunos e

professores8• promover o interc-mbio de conhecimentos e e2periências com outras instituiç5es

similares ou com associaç5es de professores.

(sses ob'etivos certamente não são os nicos ob'etivos, por0m, são compartilhados

por alguns pesquisadores que lidam com este tipo de ambiente. #esse conte2to, cabe trazer o

papel e o significado da didática da matemática para dar sustentação ao processo de ensino

aprendizagem.

Estrutura

?ugestão do 3a@out do 3aborat$rio de Matemática a ser instalado no nstituto /ederal

/luminense % campus Maca0,



disp5e de uma sala ampla com !! metros de comprimento por ,B metros de largura,

perfazendo uma área total de apro2imadamente CBm.

Durante a realização de atividades que envolvem o uso da tecnologia, o 3(M terá o

suporte do 3aborat$rio de nformática desta instituição, um ambiente tamb0m amplo, com E"

computadores conectados a internet.

Fancada para computadores (stante de livros

omputadores 3ousa =quadriculado>

Mesas para os alunos Armários de Aço

Mesa para o professor Gela de )ro'eção

adeiras Datasho9

mpressora Multifuncional

H.& mplicação do laborat$rio na didática da matemática

(m se tratando da didática da matemática hevallard, Fosch e :asc$n =""!7

BI> definem como sendo Ja ciência do estudo e da a'uda para o estudo da



matemáticaK, cu'o ob'etivo 0 propor e2plicaç5es e respostas s$lidas para as dificuldades

com as quais se deparam alunos, professores, pais e profissionais da área. )ara esses

te$ricos 0 a compreensão dos fenLmenos que envolvem os processos didáticos que vão

subsidiar aç5es e meios concretos para efetivar uma maior eficácia do estudo da

matemática.

De forma semelhante ao conceito apontado anteriormente o qual chega a ser

compartilhado pela (nciclop0dia 4niversal, )arra ?aiz =!IIN7 E> apontam que7 Ja

Didática da Matemática estuda o processo de transmissão e aquisição de diferentes

contedos desta ciência, particularmente na situação escolar e universitária. )rop5e&se

a descrever e e2plicar os, fenLmenos relativos +s relaç5es entre seu ensino e

aprendizagemK.

Diante do recorte anterior, vale salientar, que )arra ?aiz defendem,

paralelamente, uma visão mais ampla dos processos que envolvem a Didática da

Matemática. sso, inclusive, pode ser aclarado no seguinte conte2to7 J#ão se reduz

somente a buscar uma boa maneira de ensinar uma noção fi2a, mesmo quando espera

ao finalizar, ser capaz de oferecer resultados que lhe permitam melhorar o

funcionamento do ensinoK =)arra ?aiz, !IIN7 E>.

1 papel do professor, em face + didática da matemática, 0 fundamental e assume

aspectos diversificados. 4m destes aspectos 0 incentivar e valorizar as pequenas

descobertas dos alunos8 um outro, pode ser utilizar a sua vivência, buscando

sistematizar nos e2perimentos utilizados elementos obtidos, que possam ser

evidenciados, chamando a atenção dos alunos para regularidades. Anais do O (#(M %Pelato de (2periência

:G & /ormação de )rofessores que (nsinam Matemática N

abe, especificamente, ao professor escolher uma seqQência de ensino que torne

os conceitos apresentados serem compreendidos de forma mais consciente. )or isso, o

professor deve intervir no sentido de chamar a atenção dos alunos, para que possam ser

aclarados os aspectos mais abstratos, que não são diretamente observáveis atrav0s da

e2perimentação.

Dessa forma 0 bom que se tenha em mente algo como descreve Abreu =!IIN7!>

sobre o papel do professor no 3aborat$rio de Matemática7 J1 professor precisa estar



atento como os pensamentos de seus alunos progridem, para melhor orientá&lo e

descobrir quais as reais necessidades de sua turma. )ortanto, 0 necessária uma postura

de investigação, ou se'a, deve estar em constante observação, acompanhando e

registrando o progresso das crianças, o seu desempenho, dificuldades e reaç5es frente

+s atividades propostasK.

(m acr0scimo, inspirado em Abreu =!IIN7 !>, sendo o professor o elemento por

e2celência responsável pelo acompanhamento da capacidade de aquisição e

compreensão do conhecimento por parte do aluno, cabe&lhe, portanto, J=...> ter um olhar

cr*tico na sua atuação como profissional e a aç5es dos seus alunosK.

#o sentido da prática efetiva, 0 indispensável ser um bom professor, assim para

trazer uma noção sobre ser um bom professor recorreu&se a 3ima =!IIB, p. B>, como

segue7 J....1 bom professor 0 aquele que vibra com a mat0ria que ensina, conhece

muito bem o assunto e tem um dese'o autêntico de transmitir esse conhecimento,

portanto se interessa pelas dificuldades de seus alunos e procura se colocar no lugar

deles, entender seus problemas e a'udá&los a resolvê&los....K

abe ao professor estimular a predisposição do aluno a utilizar&se de seus

pr$prios pensamentos para levantar hip$teses e chegar a conclus5es, inclusive, discutilas

e testá&las com seus colegas. )or isso, no ato do ensino cabe o seguinte

questionamento7 como e por que uma dada maneira utilizada para resolver um certo

problema e6ou e2erc*cio funcionaR Oale salientar, no entanto, que a utilização de

materiais concretos deve ser cuidadosa para que não ha'a e2agero na concretização, de

modo que se evite manipulaç5es $bvias levando ao aluno ao desinteresse.

E.& Apresentação do 3aborat$rio de Matemática7 ambiente f*sico, acervo

de artefatos didáticos e 'ogos matemáticos.

1 3aborat$rio de Matemática será instalado numa sala da /A#GO?A64)(,

cu'as dimens5es são as de uma sala de aula normal, provida de equipamentos, material Anaisdo O (#(M % Pelato de (2periência

:G & /ormação de )rofessores que (nsinam Matemática

permanente, material de consumo, material didático para geometria, 'ogos e materiais

instrucionais na área de Matemática, entre outros.



onforme as informaç5es a partir do 3abMat =3aborat$rio de Matemática da

(scola ?ecundária de /igueir$ dos Oinhos>, do 3(MAG =4/)(> e do 3()A =4/)F>,

para o funcionamento de um laborat$rio de ensino razoavelmente estruturado deverá

haver neste ambiente alguns aparatos m*nimos. #este estudo foram selecionados os

seguintes aparatos7 (quipamentos, Materiais permanentes, Materiais de onsumo,

Material Didático para o (nsino de :eometria, Alguns tipos de Sogos e Materiais

nstrucionais a serem usados para o (nsino da Matemática. ?egue, dentre estes aparatos,

uma base razoável para se desenvolver as atividades iniciais dos laborat$rios de

matemática da /A#GO?A e da 4)(.

E.! (quipamentos7

T Microcomputador e mpressora8

T Petropro'etor8

T Data % sho9 para pro'eção da imagem do computador8

T Modem para ligação + nternet.

E. Material )ermanente7

T on'unto de livros peri$dicos

T on'unto de ?oft9ares =AFP % MA)3( % 31:1>

T Uit de instrumentos de desenho =compasso, esquadros, r0gua, transferidor, lápis,

apontadores de lápis>8

T ondicionador de ar8

T Mesa para computador e impressora8

T on'unto de mesa e cadeira escolar8

T Armário de aço8

T (stante de aço8

T <uadro branco8

T Oazadores8

T on'unto básico de ferramentas =martelo, alicate, arco de serra, chaves de fenda,

estiletes>8

T on'unto de GO e v*deo.

E.H Material de onsumo



T DisVettes8 Anais do O (#(M % Pelato de (2periência

:G & /ormação de )rofessores que (nsinam Matemática C

T /itas6cartuchos para impressora8

T )apel of*cio8

T Gransparências8

T anetas para transparências8

T anetas para quadro banco8

T Forracha leve de diversas cores.

E.E Material Didático para :eometria

T ?$lidos de diversos materiais, incluindo os que possibilitam a introdução de

l*quidos para estudo de cortes8

T Peferenciais tridimensionais8

T one com cortes para o estudo das cLnicas8

T /ormas geom0tricas de encai2ar, que permitem a construção de s$lidos, tipo

material pol@dron8

T (sferas de encai2e e barras de plástico de diversos tamanhos para construç5es

que permitem investigaç5es no plano e no espaço8

T ompassos, r0guas, transferidores8

E.B Sogos e Materiais nstrucionais na Wrea de Matemática

om base nos par-metros do 3(MAG =4/)(> a formação do acervo de

materiais instrucionais do 3aborat$rio de Matemática deve dispor de 'ogos

matemáticos, cu'a Jdenominação gen0rica pretende aqui englobar situaç5es&problema

de vários tiposK7

Sogos que envolvam disputas entre duas ou mais pessoas, como o Xadrez, Sogo

de Damas, Sogos de #im, Sogo Ye2 e outros 'ogos com tabuleiros e peças variadas8

<uebra&cabeças de montagem ou movimentação de peças, tais como7 Gangram,

os de composição e decomposição de figuras planas ou espaciais, os polimin$s, o cubo

Yngaro e suas variantes8 Gorres de Yanoi.

Desafios, enigmas, parado2os, formulados em linguagem do cotidiano e que

requeiram racioc*nio l$gico para serem desvendados.



Diante estes aspectos gerais levantados sobre Sogos e Materiais nstrucionais

cabe trazer Yill =!IN!7 !H> com um breve comentário acerca dos 'ogos7 J1 elemento

'ogo, que torna divertida a matemática recreativa, pode tomar vários aspectos7 um

quebra&cabeça a ser resolvido, um 'ogo de competição, uma mágica, parado2o, falácia,

ou simplesmente Matemática com um toque qualquer de curiosidade ou diversãoK. Anais do O(#(M % Pelato de (2periência

:G & /ormação de )rofessores que (nsinam Matemática I

E.N Sogos de ?ucata

(ntre os vários 'ogos utilizados nas atividades matemáticas, pode&se ressaltarem

os 'ogos de sucata, tanto pela fácil aquisição de material como pelo universo de

criatividade que pode proporcionar.

1s 'ogos de sucatas são confeccionados com sucatas =li2o industrial, refugos>. Z

poss*vel tornarem&se atraentes por vários motivos, como o bai2o custo e por despertar o

interesse e curiosidade dos educandos. om eles, por sua versatilidade, torna&se poss*vel

desenvolver a coordenação motora, percepção visual, coordenação motora fina, a

orientação espacial, lateralidade, reconhecimento e identificação de cores, as noç5es de

correspondência, de quantidade, de estruturas multiplicativas, potência, radiciação,

logaritmos, dentre outros aspectos que podem ser abordados.

(m se tratando de 'ogos, o 3()A =4/)F> apresenta os seguintes aspectos7

1b'etivando uma diminuição dos custos, parte dos 'ogos 0 confeccionada com material

reciclado tipo sucata tais como7 lápis piloto, garrafas plásticas, tampas de garrafa, entre

outros7

dentificação dos 'ogos, separação e classificação por contedos a serem

trabalhados e instruç5es de manuseio.

nterc-mbio entre diversas escolas atrav0s de e2posiç5es, encontros e eventos

para divulgação das atividades ligadas a pro'etos e temas ligados + educação e hist$ria

da matemática.

)reparação de monitoria para manutenção didática do laborat$rio que se'a capaz,

com disposição, tempo e facilidade para trabalhar com 'ogos e confecção dos mesmos,

para que não ha'a interrupção de continuidade do seu uso.

1s referidos coordenadores do 3()A =4/)F>, destacaram que não se deve



utilizar o 'ogo pelo 'ogo. 1u se'a, deve&se, antecipadamente, traçar ob'etivos claros e

bem definidos, regras e estrat0gias para utilização dos 'ogos, levando&se em

consideração o n*vel de cada grupo de alunos.

B. onsideraç5es Pelevantes acerca do uso de 3aborat$rios de

Matemática

1s 3aborat$rios de Matemáticas em si constituem, no processo de ensinoaprendizagem,

um ambiente privilegiado, que e2plorado adequadamente, pode Anais do O (#(M % Pelatode (2periência

:G & /ormação de )rofessores que (nsinam Matemática !"

promover melhoras importantes na aprendizagem dos alunos. )or e2emplo, o

desenvolvimento de habilidades estrat0gicas dos alunos para resolver problemas.

Al0m dessa habilidade sofisticada do fazer matemático, podemos citar outras

não menos importantes, como7 processos como classificar, con'ecturar, induzir, analisar,

sintetizar, abstrair ou formalizar, dentre outros. abe destacar que alguns alunos 'á

possuem algumas dessas habilidades. #o entanto, uma ênfase num ensino

essencialmente e2positivo e formalizado impede a maioria dos estudantes de se

desenvolverem nessa direção.

)ara ilustrar o quanto 0 problemático o ensino de Matemática a partir de práticas

e2clusivamente e2positivas, Mário 3ima =!III7 !7> sustenta7 JApesar de alguma

inovação nos m0todos de ensino, tem&se ficado muito aqu0m do que seria dese'ável %

por vários motivos8 um deles 0 a gestão de espaços educativos e recursos materiais nas

escolasK ( quando se refere ao ambiente f*sico, ressalta que7 J#as aulas de

Matemática, ainda prevalece o espaço da sala de aula [normal\, isto 0, apenas mesas,

cadeiras e o quadro de giz, na forma tradicional, e =nem sempre> um retropro'etorK.

Mário 3ima =!III7 !7>. )ortanto, a partir dessa argumentação, pode&se afirmar que o

recurso a abordagens laboratoriais 0 precisamente uma forma de conseguir uma

aprendizagem matemática significante.

Mesmo que nos dias atuais ha'a, nas escolas, alguma preocupação com espaços

espec*ficos para algumas atividades =esporte, arte e t0cnicas laboratoriais>, esses espaços

são pouco usados, pois os materiais didáticos que possuem, al0m de serem insuficientes,

quase sempre ficam fechados em armários. Ainda assim, segundo Mário 3ima =!III7



!7>, Js$ agora, e quase e2clusivamente no ensino secundário, se começa a implantar

laborat$rios de matemáticaK.

A tarefa dos educadores em geral não 0 mais a de transmitir, e, sim, dar

condiç5es para que a aprendizagem realmente aconteça. 1 interesse na aprendizagem

depende das situaç5es estimuladoras criadas pelo educador para proporcionar ao

educando o maior nmero poss*vel de descobertas e desafios, estimulando, assim, a

curiosidade dos alunos.

1s educadores matemáticos devem procurar alternativas para aumentar a

motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização,

concentração, atenção, racioc*nio l$gico&dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo

a socialização e aumentando as interaç5es do indiv*duo com outras pessoas. Anais do O(#(M % Pelato de (2periência


!!

#este conte2to um laborat$rio de ensino pode facilitar de forma concreta a

apro2imação dos contedos de matemática ensinado na escola formal e os

conhecimentos adquiridos atrav0s do cotidiano dos alunos. sto pode levar a uma

mudança da percepção pelos alunos da significação que a matemática tem em suas

vidas.

Acredita&se tamb0m que o laborat$rio de ensino propiciará, dentre outras coisas,

uma melhor relação interpessoal professor&aluno, gerando um ambiente mais salutar

dentro da sala de aula, caracterizado por uma maior din-mica do ensino, maior

afetividade, motivação, participação, maior interação social, respeito pelos colegas, etc.,

tornado mais prazeroso o estudo.

)alavras chaves7 laborat$rio de matemática8 ambiente epistemol$gico8 ensino de

matemática.

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1 Laboratório de Matemática (nsino M0dio visa substituir atividades repetitivas e mec-nicas,fundamentadas em memorização, por atitudes de refle2ão, investigação e busca de respostasna observação de ob'etos, na identificação e no reconhecimento das relaç5es e2istentes entreob'etos e6ou fatos matemáticos.

Al0m de materiais e equipamentos do :uia de 1rientaç5es e da unidade de armazenagem, aoadquirir o 3aborat$rio de Matemática a escola conta com um abrangente processo decapacitação instrumental e suporte pedag$gico, visando preparar os processos para aadequada utilização dos recursos, e obter com isso um ensino eficaz de Matemática.

Ap$s a implantação do pro'eto nas escolas 0 oferecido um curso de formação eacompanhamento didático&pedag$gico para todos os professores que fazem uso dos materiais,visando oferecer orientaç5es de práticas educacionais que têm como ob'etivo colaborar com aação pedag$gica de sala de aula

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