Projeto peaquisa alexandre emanel fabiano

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ESCOLA ESTADUAL DE ENCINO MEDIO ILDEFONSO SIMOES LOPES CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE ALEXANDRE DOS SANTOS BRAGA VIEIRA EMANUEL OLIVEIRA DA SILVA FABIANO BARCELLA PROJETO DE PESQUISA ATIVIDADES TURISTICAS EM TERRAS QUILOMBOLAS: O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER IMPLANTADO EM TERRITORIO QUILOMBOLA Abril 2014

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PROJETO DE PESQUISA ATIVIDADES TURISTICAS EM TERRAS QUILOMBOLAS: O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER IMPLANTADO EM TERRITORIO QUILOMBOLA. DESENVOLVIDO PELO GRUPO: ALEXANDRE DOS SANTOS BRAGA VIEIRA EMANUEL OLIVEIRA DA SILVA FABIANO BARCELLA TURMA TMA 5 ORIENTADO PELA PROFESSORA SIRLEI TRESPACH DE SOUZA DE MARÇO A JULHO DE 2014

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ESCOLA ESTADUAL DE ENCINO MEDIO ILDEFONSO SIMOES

LOPES

CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

ALEXANDRE DOS SANTOS BRAGA VIEIRA

EMANUEL OLIVEIRA DA SILVA

FABIANO BARCELLA

PROJETO DE PESQUISA

ATIVIDADES TURISTICAS EM TERRAS QUILOMBOLAS:

O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER IMPLANTADO EM TERRITORIO

QUILOMBOLA

Abril

2014

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ALEXANDRE DOS SANTOS BRAGA VIEIRA

EMANUEL OLIVEIRA DA SILVA

FABIANO BARCELLA

ATIVIDADES TURISTICAS EM TERRAS

QUILOMBOLAS:

O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER IMPLANTADO

EM TERRITORIO QUILOMBOLA

Este projeto tem por finalidade a criação de um

Museu Histórico no Quilombo da Costa da

Lagoa, visando à exploração turística na área.

Contempla a Habilidade de Redação Técnica -

Realizar apresentação de Projetos da

professora Sirlei Trespach de Souza.

Orientação: Sirlei Trespach de Souza

Juliana Hogetop

Carlos Augusto Fontoura

Osório

2014

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................04

2. PROBLEMATIZAÇÃO.............................................................................05

3. JUSTIFICATIVA.......................................................................................06

4. OBJETIVO GERAL..................................................................................07

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................07

6. METODOLOGIA.......................................................................................08

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO...........................................................O9

8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES...........................................................09

9. CONCLUSÃO...........................................................................................10

10. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................11

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1. Introdução

O Quilombo da Costa da Lagoa localizado no município de Capivari do

Sul, mais especificamente na comunidade da Santa Rosa, esta passando por

um processo de regularização de suas terras realizado pelo INCRA. Após

sofrer especulações imobiliárias a comunidade juntamente com a entidade

(INCRA), procurou garantir os direitos dos descendentes quilombolas, já

durante o processo alguns impedimentos aconteceram como a compra e venda

de terrenos ou a alienação e penhora dos mesmos. A FEPAM por sua vez, fez

o georeferenciamento das árvores existentes no local para o controle e

preservação da mata nativa existente no quilombo.

Ao conversar com os nativos constatou-se a inexistência de qualquer

tipo de exploração econômica ou turística, sendo que os moradores da aldeia

têm suas rendas geradas quase que totalmente em empregos fora da

comunidade, com a exceção de alguns pescadores, que utilizam o ofício

apenas para complementação. Cientes desta situação, percebemos a

oportunidade de exploração turística, utilizando o valor histórico do quilombo e

criando uma fonte de renda na comunidade.

Com o objetivo de criar esta fonte de renda, este projeto tem por

finalidade a construção de um museu histórico no Quilombo da Costa da

Lagoa, prevê ainda criação de uma trilha e pontos para exploração

gastronômica, sempre priorizando a preservação da natureza e a conservação

do bioma predominante o de mata de restinga.

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2. PROBLEMATIZAÇÃO

A inexistência de atividades econômicas e industriais dentro ou até

mesmo próximo ao território do quilombo diminui muito as possibilidades de

emprego para os moradores do mesmo, que acabam na sua maior parte

trabalhando nas lavouras de arroz existentes. O valor histórico da região por ter

ali existido um quilombo abre a possibilidade de exploração turística. Mas,

como transformar o quilombo em uma atração turística? Não que essa

transformação fosse resolver todas as carências, mas este tipo de atividade

aumentara o fluxo de pessoas que consequentemente movimentará o

comércio, estimulando o crescimento econômico na comunidade gerando

emprego e renda.

O projeto esbarra em obstáculos financeiros, obstáculos esses

agravados ao descobrirmos que o patrocínio cedido pela Petrobrás não

abrange a região. A construção de uma sede se faz necessária, para que as

atividades não fiquem concentradas apenas no histórico do quilombo a criação

de uma trilha trará a possibilidade dos turistas ter contato com a natureza ali

abundante, incentivando a educação ambiental. Todo esse processo necessita

de recursos, seja ele financeiro ou não, profissionais especializados como um

engenheiro e um geólogo são necessários para formulação da planta da a sede

e criação da trilha. Alem das dificuldades financeiras o projeto encontra

limitações, devido à área pertencer a uma comunidade tradicional e também

estar passando por um processo de regularização das suas terras, as mesmas

não podem ser negociadas, alienadas, penhoradas ou qualquer ação desta

natureza. Também esta impedida à construção de imóveis.

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3. JUSTIFICATIVA

Com a evidente inexistência de qualquer tipo de exploração econômica

ou turística na região, e o fato de que os moradores da aldeia ter suas rendas

geradas quase que totalmente em empregos fora da comunidade, com a

exceção de alguns pescadores, que utilizam o ofício apenas para

complementação. Percebe-se a oportunidade de exploração turística, utilizando

o valor histórico do quilombo e criando uma fonte de renda na comunidade.

A inexistência de atividades econômicas e industriais dentro ou até

mesmo próximo ao território do quilombo diminui muito as possibilidades de

emprego para os moradores do mesmo, que acabam na sua maior parte

trabalhando nas lavouras de arroz existentes. O valor histórico da região por ter

ali existido um quilombo abre essa possibilidade de exploração turística. Essas

atividades vão aumentar o fluxo de pessoas na área possibilitando maior

movimentação no comércio gerando fontes de renda hoje não existentes.

Além dos fins lucrativos diretos e indiretos, o projeto abre a possibilidade

de contato com a natureza e transformando o quilombo em uma sala de aula a

céu aberto, local perfeito para visitação de escolas incentivando a educação

ambiental. A diversificação de espécies tanto de fauna quanto de flora

possibilita a criação de uma trilha onde terá pontos estratégicos para

observação de belezas naturais.

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4. OBJETIVO GERAL

Construir um museu histórico no quilombo da costa da lagoa.

4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Criar uma trilha com fins de educação ambiental com infraestrutura

básica. (Lixeiras, banheiros, churrasqueiras etc.)

Contratar um engenheiro para elaboração da planta da sede.

Contratar profissionais da construção civil (pedreiros) para construção

da sede.

Contratar um turismólogo e um técnico em meio ambiente para orientar

a exploração da área turística e ambientalmente.

Oferecer treinamento para que nativos do quilombo possam trabalhar

como guias no empreendimento.

Atrair recursos para realização das contratações necessárias, e também

para compra de materiais de construção e outros artefatos.

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5. METODOLOGIA

A construção deste pré-projeto será realisada através de pesquisas via

internet, para maior aprofundamento da situação da área em relação ao

INCRA, entrevistas com moradores e componentes da cúpula da associação

quilombola serão fotografadas e filmadas. O código florestal também foi usado

como fonte de pesquisa e servirá base para regulamentação para as ações do

projeto, as visitas ao local serão definidas conforme a exigência quantitativa

para conclusão do mesmo. Observações visando as possibilidades comerciais

na comunidade em torno do quilombo no distrito da Santa Rosa será

necessário, essas serão feitas visualmente.

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6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

MATERIAS E MÉTODOS

VALORES R$

Máquina fotográfica Filmadora

500,00

Computador Pen Drive 100,00

Gasolina

30,00

Internet

260,00

7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Atividades Mês 1 Mês 2 Mês3 Mês 4

Fotografias

X

X

Filmagem

X

X

Pesquisa

X

X

X

Entrevistas

X

Elaboração

X

X

X

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8. CONCLUSÃO

Contudo podemos concluir que todas as ações são perfeitamente

viáveis, a arrecadação de fundos através da “Festa da Costa” possibilita a

realização de todas elas, claro que o tempo execução vai depender da quantia

captada ano a ano. A população em si, na sua maioria, demonstra interesse

em levar o projeto à frente tornando a realização do mesmo possível.

Os obstáculos em sua maioria são financeiros não será empecilho, o

licenciamento para construção também não terá maiores problemas, contando

que a área tem 70% de mata preservada, quantia muito maior que a exigida

pelo código florestal que é de 20%, e mesmo assim não será preciso desmatar

para realização das obras programadas. A criação da trilha será acompanhada

por profissionais do meio ambiente, de forma que sua visitação seja controlada

a fim de agredir o mínimo possível a natureza.

O problema maior fica por parte da regularização fundiária, que por sua

vez ainda esta em andamento, e algumas propriedades serão desapropriadas,

o que não é um processo simples e geralmente demora anos. No momento não

é possível à execução de obras ou qualquer tipo de alteração dentro do

quilombo, não há qualquer tipo de previsão de quando será finalizado esse

processo, o que impede no momento a efetivação do projeto. Porém algumas

etapas podem ser realisadas como a instalação de lixeiras e o treinamento do

guia.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Código florestal http://www.incra.gov.br/incra-no-rio-grande-do-sul