PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO BACHARELADO/LICENCIATURA EM PSICOLOGIA POUSO ALEGRE - MG 2019

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

BACHARELADO/LICENCIATURA EM PSICOLOGIA

POUSO ALEGRE - MG

2019

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ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA

Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí

Presidente

José Walter da Mota Neto

Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí

Prof. Dr. Antônio Carlos Aguiar Brandão

Vice-Reitor

Prof. Dr. Luiz Roberto Martins Rocha

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Dr. Antônio Mauro Vieira

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa

Prof.ª Dra. Andrea Silva Domingues

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo

Faculdade de Ciências da Saúde Dr. José Antônio Garcia Coutinho

Diretor Acadêmico

Prof. Dr. Félix Carlos Ocáriz Bazzano

Vice-Diretor

Prof. Me. Pythágoras de Alencar Olivotti

Curso de Psicologia

Coordenador

Prof. Me. Alessandro Caldonazzo Gomes

Vice Coordenadora

Prof.ª Dra. Maria Inês Bustamante

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SUMÁRIO

1 DESCRITORES DO CURSO DE PSICOLOGIA ............................................ 04

2 A UNIVÁS ............................................................................................................. 05

2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – Fuvs ............................................. 05

2.2 Identificação da Instituição Mantida .................................................................. 05

2.2.1 Breve histórico ...................................................................................................... 05

2.2.2 Missão, visão e valores ......................................................................................... 08

2.2.3 Objetivos institucionais ........................................................................................ 08

2.2.4 Políticas Institucionais de Ensino, Pesquisa e Extensão ................................... 09

2.2.4.1 Políticas de Ensino ................................................................................................ 09

2.2.4.2 Políticas de Pesquisa ............................................................................................. 10

2.2.4.3 Políticas de Extensão ............................................................................................ 11

3 O CURSO ............................................................................................................... 13

3.1 Contexto educacional: a região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,

sociais, demográficos e educacionais .................................................................... 13

3.2 Histórico do curso .................................................................................................. 14

4 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 16

4.1 Objetivo(s) geral(is) .............................................................................................. 16

4.2 Objetivos específicos ............................................................................................ 17

5 PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................... 17

5.1 Competências e habilidades do egresso .............................................................. 17

5.2 Política Institucional de Acompanhamento do Egresso .................................... 20

6 CORPO DOCENTE ............................................................................................. 21

6.1 Coordenador do Curso ........................................................................................ 21

6.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................... 23

6.3 Corpo Docente ....................................................................................................... 23

6.4 O Colegiado do Curso.........................................................................................25

7 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................... ..25

7.1 Eixos Temáticos ou Núcleos ................................................................................ 25

7.2 Matriz Curricular ................................................................................................ 30

7.3 Indicadores Fixos .................................................................................................. 35

7.4 Representação Gráfica do Perfil de Formação .................................................. 35

7.5 Componentes Curriculares .................................................................................. 37

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8 METODOLOGIA ................................................................................................ 104

9 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)

APLICADAS AO ENSINO E À APRENDIZAGEM ......................................... 105

10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM ................................................................................................. 107

11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ............... 109

11.1 Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................................ 109

11.2 Atividades Complementares ................................................................................. 109

11.3 Estágio Supervisionado ........................................................................................ 110

11.4 Atividades Pertinentes à Legislação referente à Formação Cidadã ................ 112

11.5 O Núcleo Rondon.................................................................................................112

11.6 O PET – Programa de Educação pelo Trabalho para a saúde .........................113

12 APOIO AO DISCENTE ...................................................................................... 113

12.1 Nivelamento .......................................................................................................... 114

12.2 Recuperação ........................................................................................................... 114

12.3 Monitoria ................................................................................................................ 114

12.4 Apoio Psicológico e Psicopedagógico ................................................................... 115

12.4.1 PAPDU – Projeto de Atenção Psicológica ao discente da Univás.......................115

12.5 Ações de Inclusão ................................................................................................. 116

13 AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS ................................................ 117

13.1 Autoavaliação Institucional ................................................................................. 117

13.2 Autoavaliação do Curso ....................................................................................... 117

14 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ................................................................. 118

15 INSTALAÇÕES FÍSICAS .................................................................................. 118

APÊNDICES .......................................................................................................... 121

APÊNDICE A - NDE: Composição e Portaria de Nomeação ............................ 121

APÊNDICE B - Regulamento Geral de Estágio Supervisionado ...................... 122

APÊNDICE C - Regulamento do Centro de Atendimento Psicológico - CAP .. 128

APÊNDICE D - Regulamento do Laboratório de Avaliação Psicológica .......... 132

APÊNDICE E - Regulamento geral dos trabalhos de conclusão de curso (TCC)

dos cursos de graduação da Univás ....................................................................... 136

APÊNDICE F - Regulamento do Programa de Monitoria ................................. 143

APÊNDICE G - Regulamento das Atividades Complementares – AACC ....... 149

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1 DESCRITORES DO CURSO DE PSICOLOGIA

Denominação do Curso Psicologia

Modalidade Bacharelado / Formação de Psicólogo

(Licenciatura opcional - PPC apostilado)

Regime Seriado Semestral

Carga horária do curso (DCN) 4.000 horas - Bacharelado

Carga horária do curso (PPC) 4.086 horas (uma ênfase)

4.294 horas (duas ênfases)

Processo Seletivo Anual

Número de vagas/ano 60 (sessenta)

Turno de funcionamento

Matutino.

Vespertino, a partir do 3º período para os estágios, e

integral nos últimos dois semestres.

Tempo de Integralização Mínimo de 10 semestres

Máximo de 16 semestres

Última mudança curricular 2017

Coordenador do Curso Prof. Me. Alessandro Caldonazzo Gomes

Formação do Coordenador

(último título completo) Mestre

Graduação do Coordenadora Psicólogo

Regime de trabalho do

Coordenador (na Universidade) Integral

Tempo dedicado à Coordenação 20 horas semanais

Autorização Portaria Reitoria n. 34/1999, de 20/12/1999 e Decreto

n. 42.360, de 1º/2/2002.

Reconhecimento

Decreto n. 42.770, de 26/7/2002

Portaria SERES/MEC n. 706, de 18 de dezembro de

2013, publicada no DOU em 19 de dezembro de

2013, Seção 1, p. 160.

Diretrizes Curriculares Nacionais

Resolução n. 8, de 7 de maio de 2004.

Resolução n. 5, de 15 de março de 2011.

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2 A UNIVÁS

2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – Fuvs

A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí – Fuvs – é uma

instituição privada, beneficente de assistência social, que tem como finalidade principal

manter a Universidade do Vale do Sapucaí – Univás. É administrada por um Conselho

Diretor, composto por três membros efetivos e três suplentes, escolhidos pelo Governador do

Estado. São também órgãos e funções administrativos e deliberativos da Fuvs: a Assembleia

Geral, o Conselho Diretor, o Presidente e o Conselho Fiscal.

2.2 Identificação da instituição mantida

A Univás é uma universidade de ensino superior mantida pela Fuvs, com

personalidade jurídica própria, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de

Pouso Alegre - MG, sendo administrativa e financeiramente autônoma.

A Univás é composta por duas unidades acadêmicas e pelo Hospital das

Clínicas Samuel Libânio – HCSL, hospital universitário. Atende cerca de 4.000 alunos,

distribuídos em cursos de graduação e de pós-graduação (doutorado, mestrado

acadêmico, mestrado profissional e lato sensu). Para fornecer suporte aos acadêmicos, a

Univás disponibiliza duas bibliotecas com cerca de 140.000 títulos, assinatura franqueada aos

corpos discente, docente e técnico-administrativo dos principais periódicos científicos

nacionais e internacionais online, laboratórios de informática com acesso à internet e

laboratórios dedicados às especificidades de cada curso.

2.2.1 Breve histórico

A criação da Univás está ligada ao processo de descentralização do ensino

superior, empreendido na década de 1960, pelo Governo Federal. A política

educacional do período previa a criação de novos polos universitários pelo interior do país,

com o intuito de promover o desenvolvimento regional e a descentralização dos centros de

ensino superior da época. Em atendimento a esta diretriz, cria-se, via Lei Estadual n. 3.227, de

25 de novembro de 1964, a Fuvs, com a incumbência de criar e gerir os futuros cursos de

formação superior na cidade de Pouso Alegre - MG.

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Em 1968, a Fuvs recebe a autorização para a criação da Faculdade de Ciências

Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho - Facimpa. O primeiro curso criado e

mantido pela Fuvs foi o de Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de

janeiro de 1975, o Governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco, assina a escritura de

doação do HCSL à Fuvs. O objetivo desta doação foi torná-lo hospital-escola da

faculdade, indispensável no apoio ao ensino. Juntamente com a Univás, o hospital-

escola cresceu e ampliou sua área de atuação e especialidades. Hoje, o HCSL é

classificado como Hospital geral de ensino, certificado pelo Ministério da Educação e

pelo Ministério da Saúde, conforme Portaria Interministerial n. 1.014, de 23 de maio

de 2012, com níveis de complexidade secundária e terciária.

Seguindo sua vocação de indutora do desenvolvimento social e de atendimento

das necessidades de formação profissional da região Sul Mineira, a Fuvs cria no ano

de 1972, a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep,

conforme Decreto n. 70.594, estabelecendo os cursos de Pedagogia, História, Letras e

Ciências Biológicas. Esta ampliação dos cursos oferecidos visava a atender à demanda

local por estas especialidades profissionais.

Em atendimento à demanda gerada pelos novos cursos, a Fuvs adquire, no ano

de 1981, novo prédio, com área construída de 6.000 m e área total de 70.000 m, para onde

estes cursos são transferidos. Nesta unidade, passa a funcionar a pré-escola Tia Geraldina, que

mais tarde viria a se tornar o Colégio João Paulo II, transferido para sede própria no ano de

1989, e passa a atender à demanda regional para o ensino profissionalizante,

fundamental e médio.

Além da aquisição da nova unidade, a Fuvs conclui no mesmo ano, a

ampliação do HCSL, inaugurando novo bloco com cinco andares, em uma área

construída de 6.226,50 m. A construção do novo bloco eleva a área total construída

do HCSL para 11.000 m, transformando o hospital-escola em um dos maiores do Estado de

Minas Gerais.

Seguindo sua trajetória de atendimento à população regional, a Univás amplia,

na década de 1990, a sua oferta de formação profissional de alta qualidade e

complexidade, implantando os cursos de Enfermagem, Psicologia, Matemática, e

Educação Física. Nesta mesma década, devido ao aumento de sua capacidade de

atendimento à sociedade sul-mineira, a Fuvs submete ao Conselho Estadual de Educação

de Minas Gerais pedido de autorização para transformar a Facimpa e a Fafiep em

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Universidade. Em 8 de outubro de 1999, é assinado o Decreto n. 40.627, criando a

Universidade de Pouso Alegre – Unipa.

Devido ao seu caráter regional de prestação de serviços, a recém-criada Unipa tem seu

nome equacionado para Univás (Decreto n. 42.213 de 21/12/2001), de forma a refletir,

com maior desenvoltura, sua vocação plural de atendimento à sociedade, para além das

fronteiras físicas de uma só localidade.

Nesta década, novos cursos são ofertados à comunidade: Administração de Empresas

(Gestão Hospitalar, Comércio Exterior, Gestão de Negócios), Ciências Contábeis, Publicidade

e Propaganda, Educação Física (Bacharelado), Engenharia da Produção, Farmácia,

Fisioterapia, Sistema de Informação, Superior de Tecnologia em Gestão da Produção

Industrial, Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Turismo, completando

assim o leque de possibilidades de formação no nível de graduação.

Reiterando o seu princípio norteador de produtora de conhecimento de

qualidade e inovador, a Univás implanta, na década de 2000, novos programas de pós-

graduação em nível lato sensu e stricto sensu, dentre eles o Mestrado em Ciências da

Linguagem que, em 2013, recebe a autorização para a criação do Doutorado em

Ciências da linguagem, com nota 4 (quatro) na Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior – Capes, passando a ser denominado Programa de Pós-Graduação

em Ciências da Linguagem.

Nesta década, foram ofertados ainda, outros cursos de pós-graduação stricto sensu, na

modalidade interinstitucional (Cirurgia Plástica Reparadora em parceria com a

Universidade Federal de São Paulo - Unifesp), de forma a atender às demandas locais

por qualificação, tanto do corpo docente como da comunidade regional. Em 2008, foi

aprovado o primeiro Doutorado Interinstitucional – Dinter, também no âmbito do projeto de

atendimento de turma especial do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da

Unifesp. Estes cursos, após atenderem a demanda específica, não foram continuados.

Entretanto, forneceram as bases necessárias para o estabelecimento de uma cultura

voltada para os programas de pós-graduação.

Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em

2012, a criação do Mestrado em Educação (Acadêmico) e do Mestrado em Ciências

Aplicadas à Saúde (Profissional), ampliando assim a oferta de formação em nível de pós-

graduação.

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2.2.2 Missão, visão e valores

Nome: Universidade do Vale do Sapucaí

Base Legal: Decretos 40.627, de 8/10/1999 e 42.213, de 21/12/2001

Endereço: Av. Prefeito Tuany Toledo, 470 – Bairro Fátima – Pouso Alegre, MG

Recredenciamento: Portaria MEC n. 1.139 de 12/09/2012

1) Missão: contribuir para a formação de indivíduos éticos, socialmente responsáveis e

competentes, que possam ser elementos de transformação social na construção de um

mundo sempre mais justo, livre e democrático;

2) Visão: ser uma organização que se destaque pelas suas ações em prol da vida, do ser

humano e de uma sociedade fundada em valores éticos. A Univás se projeta no futuro na

busca de uma identidade que marcará sua trajetória. Caminho que deve ser pautado

por princípios éticos de conduta e compromisso com o desenvolvimento do país;

3) Valores: os principais valores da Univás são:

a) promover o ser humano, enquanto artífice da sociedade;

b) valorizar todos os segmentos universitários, respeitando a individualidade e

investindo na sua capacitação e qualificação;

c) estimular a gestão democrática e assegurar o funcionamento de órgãos colegiados

deliberativos, dos quais participem segmentos da comunidade acadêmica;

d) assegurar a ética nas relações entre os segmentos universitários;

e) estimular a prestação de serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta

uma relação de reciprocidade;

f) promover a disseminação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos,

comunicando o saber por intermédio das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

g) otimizar a utilização dos recursos materiais, tecnológicos, financeiros e humanos

disponíveis; e

h) flexibilizar os métodos e critérios, com vista às diferenças individuais dos alunos e às

peculiaridades da região.

2.2.3 Objetivos institucionais

No exercício de sua autonomia, de acordo com os princípios legais e com o princípio

da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a Univás tem como principais objetivos:

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1) cumprir função humanística, contribuindo para o processo de consolidação da

cidadania brasileira, mediante a primazia da pessoa humana sobre a matéria; primazia do bem

comum sobre o bem individual; primazia da justiça e da fraternidade no relacionamento entre

as pessoas e da correlação dos direitos e deveres de cada um;

2) cumprir função cultural, estimulando as diversas produções culturais, principalmente

as regionais, promovendo a divulgação de conhecimentos culturais, científicos

e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino,

de publicações ou de outras formas de comunicação;

3) cumprir função social, atendendo permanentemente a comunidade por meio de

projetos e ações integradas, estimulando propostas junto aos diversos setores da sociedade em

todos os campos e níveis do saber;

4) cumprir função formadora e transformadora, investindo no aluno, para formar

cidadãos competentes, socialmente responsáveis e empreendedores nas diversas áreas do

conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no

desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

5) cumprir função renovadora, buscando o ajuste contínuo às mudanças por que passa

a sociedade, criando e reformulando cursos, adotando a flexibilidade como característica

de métodos, critérios e currículos;

6) cumprir função científica, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigação,

desenvolvendo o entendimento do homem e do meio em que vive e mantendo a possibilidade

de expressão de diferentes linhas de pensamento;

7) cumprir função administrativa buscando a viabilidade financeira das atividades

exercidas, aumentando a produtividade e a competitividade com redução de custos e

sem prejuízo do nível de qualidade; e

8) cumprir função empreendedora, valorizando o corpo discente como polo convergente

das atividades da Univás; valorizando o corpo técnico-administrativo como apoio

imprescindível; valorizando o corpo docente como agente fundamental no

desenvolvimento das ações que propiciem o alcance dos objetivos da Univás.

2.2.4 Políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão

2.2.4.1 Políticas de ensino

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O ensino na Univás realiza-se por meio dos cursos alocados nas Unidades

Acadêmicas, cujas modalidades são as seguintes:

1) sequenciais, por campos de saber, de diferentes níveis e abrangências, abertos a

candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela Univás;

2) de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou

equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo e ainda portadores de diplomas

de ensino superior;

3) de pós-graduação, compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos de

Especialização e Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de

graduação e que atendam às exigências prescritas para cada curso; e

4) de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada

caso.

Os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a política de ensino da

Univás são:

1) flexibilidade relativa na organização do currículo;

2) caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção

local, regional e nacional da Univás;

3) liberdade na definição do perfil profissional do egresso;

4) compreensão da necessidade da formação acadêmica continuada;

5) desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e permanente do

discente;

6) duração do curso compatível com a necessidade média de formação acadêmica e com a

redução dos índices de evasão;

7) orientação para a transversalidade curricular, tais como saúde, ética, responsabilidade

social, cidadania, e outros;

8) formação de profissional generalista, no intuito de antecipar transformações sociais;

9) inclusão de outras experiências de ensino-aprendizagem baseadas em princípios

de sintonia e sinergia com a realidade local, regional, nacional e internacional

advindas de movimentos de pesquisa que aproximem a comunidade interna das

necessidades atuais emergentes das novas populações e culturas; e

10) valorização do conhecimento inter e multidisciplinar.

2.2.4.2 Políticas de pesquisa

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Tendo como foco a produção do conhecimento, a Univás vem instituindo

condições para que a pesquisa científica possa ganhar vigor e realizar-se com rigor e

responsabilidade.

Nesse sentido, são desenvolvidas ações tanto na graduação como na pós-graduação,

em lato e stricto sensu. Nos últimos anos, a pesquisa se estruturou internamente e estabeleceu

relações externas significativas para atingir esse objetivo, com resultados visíveis e com

tendências a se multiplicarem nos próximos anos.

Diante disso, foi implementada uma política geral de trabalho que leva em

consideração as seguintes ações constantes:

1) priorizar, por meio da Coordenadoria de Pesquisa, a adoção de uma política de

organização e divulgação dos mecanismos institucionais de apoio à pesquisa científica,

bem como a formação de uma cultura de institucionalização da pesquisa na Univás;

2) estimular a divulgação das pesquisas realizadas na Univás em âmbitos interno e

externo; nesta direção também se pretende incentivar a participação de alunos e

professores no desenvolvimento da pesquisa na Univás;

3) tornar a Univás mais competitiva em termos de pesquisa, participando dos

programas de agências de fomento e buscando a captação de recursos externos;

4) aperfeiçoar a infraestrutura de laboratório de pesquisa existente na Univás;

5) estimular o empreendedorismo das pesquisas na Univás, possibilitando a criação de

infraestrutura para aumentar a capacidade de implantação, sobrevivência e de

competitividade dos projetos; e

6) manter articulação com o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e Comissão de

Ética em Pesquisa Animal – CEUA, no sentido de garantir suporte ético às pesquisas

realizadas pelo corpo docente e discente.

2.2.4.3 Políticas de extensão

O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das

Universidades Públicas Brasileiras – FNE – entende a extensão como o processo

educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma

indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade. Tendo

como horizonte essa concepção, a Univás compromete-se em formar profissionais com

alto compromisso ético, com respeito ao meio ambiente e com forte consciência social.

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Um dos pilares das ações que viabilizam a extensão como momento da prática

profissional, da consciência social e do compromisso político, é a participação do

aluno em atividades complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, que

deve ser obrigatória para todos os cursos, desde o primeiro semestre, se possível, e

estar integrada a programas decorrentes das Unidades Acadêmicas e à temática

curricular, sendo computada para a integralização do currículo dos discentes, além de

desenvolver a capacidade de autonomia do aluno para sua carreira futura.

Sendo assim, a Univás assume a extensão como uma das dimensões da vida

acadêmica, como uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos

limites da sala de aula, articulando-se às diversas organizações da sociedade, numa

enriquecedora troca de conhecimentos e experiências que favorece a visão integrada do social.

A inter-relação universidade-comunidade deve ser assegurada aos docentes e

discentes, como um princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão,

tornando-se processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico, político, que

promove a interação transformadora entre a Univás e sociedade, por ser a mola propulsora

para o avanço tecnológico e de conhecimento do país.

As ações de extensão na Univás, desenvolvidas como processo educativo,

visam, sobretudo, colaborar como parte indissociável na formação de profissionais éticos que

possam contribuir na elevação das condições de vida da comunidade local e para o

progresso e desenvolvimento regional. Essas ações se consubstanciam em forma de

programas, projetos, cursos de extensão,

eventos, prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos.

Assim, para cumprimento dos propósitos e missão, a Univás segue os seguintes

princípios gerais:

1) a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da

região, do país;

2) a Univás não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que vai ser

oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa sociedade, a

Univás deve estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos sociais com os

quais interage, quer através das questões que surgem de suas atividades próprias de

ensino, pesquisa e extensão;

3) a Univás deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à

superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

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4) a ação cidadã da Univás não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nela

produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto da

pesquisa acadêmica sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo,

portanto, pleno direito de acesso às informações resultantes dessas pesquisas;

5) a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico,

filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como

um trabalho social, ou seja, como ação deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre

a realidade objetiva, produzindo conhecimentos que visem à transformação social; e

6) a atuação junto ao sistema de ensino público deve constituir-se em uma das

diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de contribuições

técnico-científicas e colaboração na construção e difusão dos valores da cidadania.

3 O CURSO

3.1 Contexto Educacional: a região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,

sociais, demográficos e educacionais

Com um campo de atuação que se estende por todo o Vale do Sapucaí, a Univás está

inserida no município de Pouso Alegre. De acordo com o Censo 2018, Pouso Alegre foi a

cidade que mais cresceu nos últimos anos no Sul de Minas, com aproximadamente 148.862

moradores.

Situada no centro da mesorregião sul de Minas Gerais, Pouso Alegre situa-se numa

área estratégica e de acesso aos três maiores centros de produção e consumo do País, pois está

a 200 km de São Paulo, a 385 km de Belo Horizonte e a 390 km do Rio de Janeiro. Esta

posição é privilegiada, por estar ligada à BR 459 e à BR 381, pela circulação de mercadorias e

por ser o corredor do transporte de 20% da produção industrial de Minas Gerais e São Paulo.

A economia da cidade é de base principalmente agropecuária e industrial. Além de ser

importante polo exportador de produtos alimentícios, Pouso Alegre congrega mais de 4.000

empresas, entre as quais se destacam: Locomotiva; Cimed Indústria de Medicamentos,

Flamma Automotiva, Johnson Controls do Brasil Automotive, Unilever Bestfoods Brasil,

Laboratório Sanobiol, Sobral Invicta, Sumidenso do Brasil, União Química Farmacêutica e

XCMG – Xuzhou Construction Machinery Group, indústria chinesa. A cidade também conta

com alguns centros de distribuição de produtos, como os das empresas Unilever (alimentos e

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higiene), Cremer (higiene e saúde), DPK (peças automobilísticas) e de redes

supermercadistas.

A cidade é também um dos principais polos de serviços do sul de Minas Gerais,

principalmente na área da Saúde, contando com o HCSL e uma extensa rede hospitalar e

centros de diagnóstico que atendem a mais de 50 municípios de toda a região.

Na área de educação, a cidade conta com um Instituto Federal, 15 escolas estaduais,

47 particulares e 30 municipais, além de seis instituições de ensino superior em modalidade

presencial (eMEC, 2016), a maior das quais é a Univás. Neste aspecto, a Univás é a principal

formadora de recursos humanos da região.

Como maior e principal instituição de ensino superior do Vale do Sapucaí, a Univás

representa a conquista social da região no que concerne à formação da cidadania. Como

universidade regional, seu objetivo precípuo é o de que cada jovem que a integra se forme no

próprio meio onde vive, e que se transforme em uma fonte de energia para as transformações

históricas. Transformações que requerem, como indispensável, a integração entre a Univás e a

comunidade, que se estabelece como um dos princípios diretores da política pedagógica da

Univás.

Neste contexto, o curso de Psicologia oferece uma formação abrangente, com um olhar

especial para a área de saúde, o que é amplamente enfatizado nos campos de estágio,

principalmente pelas ênfases em Psicologia e Saúde Coletiva, Psicologia do Trabalho:

Processos de Gestão e Saúde do Trabalhador e Atenção Psicossocial e Educacional na

Infância e Adolescência. Tanto a coordenação do curso, como o corpo docente, estão sempre

conectados ao movimento dinâmico da comunidade e região, e isso subsidia os rumos do

ensino e da formação dos alunos, futuros psicólogos.

3.2 Histórico do curso

O Curso de Psicologia da Univás, criado em 20 de dezembro de 1999, de acordo com

a Portaria Reitoria n. 34/99, teve seu primeiro reconhecimento pelo Decreto 42.770, de

26/7/2002, sob o Parecer n. 472/2002 do Conselho Estadual de Educação. Desde o início de

sua criação, o curso oferece 60 vagas para a modalidade graduação bacharelado. O tempo de

integralização, até 2002, foi de, no mínimo, 8 semestres e, no máximo, 12 semestres, em

regime de matrícula seriado semestral. A partir de 2003, passou para 10 semestres, no

mínimo, e 16 semestres, no máximo. O Curso de Psicologia faz parte dos cursos da área de

Page 16: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

15

saúde da Faculdade de Ciências da Saúde, Unidade Central, e é oferecido no turno matutino e

vespertino a partir do terceiro período para os estágios curriculares, sendo que nos dois

últimos períodos seu funcionamento é integral. . O último reconhecimento foi pela portaria

SERES/MEC n. 706, de 18 de dezembro de 2013, publicada no DOU em 19 de dezembro de

2013, Seção 1, p. 160.

O Curso de Psicologia permaneceu com seu Projeto Pedagógico inicial até o ano de

2003. A partir de 2004 um novo Projeto Pedagógico entrou em vigor, Projeto este todo

fundamentado nas Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Psicologia.

Com a vinda da Comissão Avaliadora do Conselho Estadual de Educação em

novembro de 2007, para novo reconhecimento do Curso, o Projeto Pedagógico incorporou

modificações na nomenclatura de algumas disciplinas e na mudança dos períodos letivos de

17 semanas para 19 semanas. Um dos diferenciais do Curso de Psicologia, além da formação

com ênfases em Psicologia e Saúde Coletiva, Psicologia do Trabalho: Processos de Gestão e

Saúde do Trabalhador e Atenção Psicossocial e Educacional na Infância e Adolescência, é

oferecer estágios básicos a partir do 3º período.

Considerando que o Projeto Pedagógico deva ser atualizado e dinâmico, em 2009 o

mesmo passou por algumas alterações de ementas, nomenclaturas, bibliografias e mudança de

disciplinas de um período para outro, sem alterar, no entanto a carga horária final e a estrutura

geral do Projeto.

Ainda mantendo a estrutura do Projeto, em dezembro de 2009 foram feitas alterações

na carga horária de estágios, adequando-a à resolução CNE/CES nº 2/2007. O remanejamento

de carga horária permitiu a melhor estruturação de alguns componentes curriculares, como

Tópicos Especiais I e II, a mudança na nomenclatura de Desenvolvimento III para

Psicogerontologia, a inclusão de Psicofarmacologia como componente curricular e das

Atividades Complementares.

Em 2011, para atualização da matriz curricular foram feitas algumas alterações em

ementas e bibliografias, que passaram a vigorar para todos os componentes curriculares

correspondentes nas demais matrizes curriculares vigentes no curso.

Em 2012, o curso obteve conceito 4 pela avaliação in loco pelo MEC/INEP, quando

foi dada a orientação para que a carga horária de estágios e atividades complementares

totalizassem entre 15 e 20% da carga horária total do curso. Neste sentido e ainda em função

de estudos já iniciados pelo NDE, foram feitas novas alterações na matriz curricular.

Page 17: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

16

Atendendo a normatização CNE/CES n. 5 de 15 de março de 2011, foi elaborado um

Projeto Pedagógico Complementar de Licenciatura em Psicologia que passou a vigorar para

as turmas ingressantes a partir de 2014. Também foram feitas algumas alterações na matriz

curricular do Bacharelado, já estudadas pelo NDE.

Durante o ano de 2016, o NDE do curso estudou atualizações para a matriz e para o

Projeto Pedagógico como um todo. Foram remanejados algumas cargas horárias e alguns

componentes curriculares, para uma melhor adequação da sequência de ensino. Foram criados

os componentes curriculares: Técnicas grupais e Orientação Vocacional e Profissional; e

reestruturadas as ênfases do curso de acordo com a demanda do mercado de trabalho atual,

com a criação de mais uma opção a ser disponibilizada (Atenção Psicossocial e Educacional

na Infância e Adolescência), sendo que o aluno poderá optar para cursar no 9º e 10º períodos

por uma ou duas das três ênfases.

Em 2018 o NDE realizou modificações textuais visando melhor descrição e

transparência de diversos aspectos do Projeto Pedagógico.

4 OBJETIVOS DO CURSO

Seguindo os princípios estabelecidos na missão da instituição, o curso se propõe a

contribuir com a região na qual se situa, formando indivíduos imbuídos de valores, como ética

e responsabilidade social, atuando como agentes de transformação social, ao mesmo tempo

em que articulam conhecimentos dentro da área de formação específica. Nesse sentido, são

objetivos do curso:

4.1 Objetivo(s) geral(is)

Formar Psicólogos voltados para a atuação profissional, para a pesquisa e para o

ensino da Psicologia, com capacidade para atuar com responsabilidade social e compromisso

com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral e tendo como

transversalidade, em sua prática, a determinação social dos fenômenos e processos humanos.

Page 18: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

17

4.2 Objetivos específicos

1) Oferecer formação voltada para a atuação profissional, para a pesquisa e para o ensino de

Psicologia;

2) Oferecer formação ético política generalista, humanista, crítica, reflexiva, democrática e

laica, embasada nos Direitos Humanos;

3) Formar profissionais com capacidade para atuar com responsabilidade social e

compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral e tendo

como transversalidade, em sua prática, a determinação social dos fenômenos e processos

humanos.

4) Formar profissionais com domínio de conhecimentos psicológicos básicos, assim como o

domínio do embasamento teórico e instrumental técnico científico no desenvolvimento de

atividades profissionais da responsabilidade do Psicólogo; capazes de atuar principalmente

nas áreas das ênfases: Atuação do Psicólogo na Saúde Coletiva, Psicologia do Trabalho:

Processos de Gestão, Carreira e Saúde do Trabalhador e Atenção Psicossocial e

educacional na Infância e Adolescência;

5) Formar psicólogos comprometidos com a promoção da saúde e qualidade de vida do

homem contemporâneo, intervindo nas dimensões psicossocial, psicodinâmica,

institucional e comunitária.

6) Obter conhecimentos teóricos e metodológicos para atuar nas políticas públicas.

5 PERFIL DO EGRESSO

5.1 Competências e habilidades do egresso

Fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN – e nas orientações do

Projeto Pedagógico Institucional – PPI, a Univás tem por objetivo garantir ao egresso o

domínio básico de conhecimentos psicológicos, em articulação com outros campos de

saberes, e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam investigação,

análise, avaliação, prevenção e intervenção em processos psicológicos e psicossociais e

promoção da qualidade de vida.

Por este motivo, o egresso da Univás, nas diversas áreas de formação, deve ser um

profissional diferenciado no mercado, deve reunir todos os instrumentos de aprendizados e

Page 19: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

18

apresentar uma considerável base de informação e formação, com capacidade para

desenvolver projetos completos, com consciência e qualidade.

A formação acadêmica deve dar-lhe condições para identificar problemas relevantes

em sua realidade, permitindo-lhe avaliar e oferecer diferentes posicionamentos frente a essa

problemática, pautando-se por atitudes éticas, políticas e humanísticas e ser capaz de inserir-

se no âmbito das mudanças sociais. Deve buscar o desenvolvimento da ciência e da

tecnologia, além do aperfeiçoamento cultural permanente e ter condições de realizar conexões

entre ensino, pesquisa e extensão quando estimulado e também por iniciativa própria.

O perfil profissional que se espera do formando do curso de Psicologia caracteriza-se

pela capacidade para analisar as necessidades do homem contemporâneo, enquanto ser

biopsicossocial e aplicar conhecimentos teórico-práticos na elaboração e execução de projetos

em caráter preventivo ou terapêutico, tendo em vista a promoção da saúde e qualidade de vida

dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades. Este perfil demanda a integração com as

demais áreas de saúde existentes na instituição, portanto, marcando a importância dos

serviços de Psicologia no âmbito do indivíduo, das relações psicossociais e dos processos

institucionais.

A formação deve ainda garantir um perfil que desenvolva a capacidade de análise

crítica das diferentes áreas de atuação do Psicólogo, assim como das diferentes abordagens

psicológicas; o interesse pela pesquisa psicológica; a capacidade de realizar avaliação

psicológica através de recursos adequados a cada situação; capacidade para aplicar as

terapêuticas em atendimentos de orientação, aconselhamento psicológico ou psicoterapia, na

modalidade individual ou grupal; e formação ética que assegure o respeito pelos clientes e

pela sociedade.

O curso de Psicologia da Univás encontra-se estruturado para que o egresso tenha as

seguintes competências:

1. analisar o campo de atuação profissional e suas dimensões institucional, organizacional e

cultural, explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes sociais;

2. analisar a diversidade teórico-prática da Psicologia, diferenciando e articulando suas

bases epistemológicas e metodológicas;

3. refletir e considerar quanto à sua responsabilidade, suas competências e as limitações no

exercício profissional, reconhecendo a necessidade de supervisão, autocuidado e

educação permanente;

4. reconhecer o indivíduo em sua integralidade, respeitando suas condições pessoais e os

determinantes sociais, políticos, culturais e históricos intervenientes, para que suas

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

19

decisões profissionais sejam tomadas com base na preservação dos direitos e no bem

estar do outro, considerados os padrões éticos e legais;

5. tomar decisões éticas e metodológicas quanto à seleção de instrumentos e procedimentos

de coleta de dados em Psicologia, na realização de pesquisa, diagnóstico e/ou avaliação

de processos psicológicos de indivíduos, de grupos, de organizações e de movimentos

sociais;

6. relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos

interpessoais requeridos na atuação profissional resguardando os princípios éticos no uso

das informações que lhe forem confiadas, tanto na interação com outros profissionais

como com o público em geral;

7. avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental, afetiva, perceptiva,

comunicacional, cultural e social, em diferentes contextos de sua atuação;

8. identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar

projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da

população-alvo;

9. atuar profissionalmente em diferentes níveis de ação, com foco no indivíduo, na família e

na comunidade, possibilitando uma atenção que abranja ações de promoção à saúde,

prevenção de enfermidades e intervenções terapêuticas e psicoterapêuticas que colaborem

para o cuidado de situações de sofrimento;

10. realizar acolhimento, orientação, aconselhamento psicológico, psicoterapia e mediação

em situações de comunicação, considerando sempre a relação do

indivíduo/grupo/comunidade/organização/instituição e seu entorno;

11. coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e

socioculturais de seus membros, as demandas grupais e a promoção de autonomia e

autogestão dos grupos, a partir de suas potencialidades;

12. atuar inter e multiprofissionalmente, por meio do efetivo trabalho em equipe, em uma

perspectiva colaborativa e de troca de saberes, com o intuito de promover a integralidade

da atenção aos indivíduos, grupos, organizações e instituições;

13. elaborar registros documentais decorrentes da prestação de serviços psicológicos, tais

como pareceres técnicos, laudos, relatórios e evolução em prontuários, de acordo com os

preceitos éticos e legais;

14. valorizar e contribuir para a elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação de

políticas públicas relacionadas à atuação profissional do psicólogo e promotoras de

direitos e cidadania;

Page 21: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

20

15. atuar nas políticas públicas, de forma interdisciplinar, multiprofissional, interprofissional

e intersetorial, contemplando as referências teórico-metodológicas do campo da

Psicologia, as diretrizes das políticas públicas, as especificidades sócioterritoriais e os

processos de cidadania, participação e controle social, comprometendo-se com a

produção de conhecimento;

16. buscar e utilizar de forma crítica o conhecimento científico necessário à atuação

profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional;

17. realizar investigação científica, de forma intencional e planejada, adequada ao problema,

baseando-se para tal em critérios epistemológicos e metodológicos fundamentados e de

acordo com os princípios da ética e da bioética;

18. divulgar e debater os saberes e práticas psicológicos, tendo como base os fundamentos

teórico-metodológicos e éticos da Psicologia, e considerando os meios adequados a cada

situação;

19. compreender o papel e os efeitos dos recursos técnicos e tecnológicos no processo de

trabalho do psicólogo e nos usuários de seus serviços, considerando os conhecimentos

científicos sobre o tema e os preceitos éticos da profissão.

Neste sentido o processo de formação deve habilitar o egresso a utilizar diferentes

métodos de investigação científica, levantar informação bibliográfica em indexadores,

periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas, assim como ler e

interpretar comunicações e relatórios científicos. Utilizando os recursos e abordagens

quantitativos, qualitativos e tecnológicos para a análise e apresentação de dados e para a

preparação das atividades profissionais.

Deverá saber planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades

e em diferentes contextos, utilizando-se de recursos tecnológicos para o aprimoramento da

prestação de serviços da profissão.

5.2 Política Institucional de Acompanhamento do Egresso

A Univás possui egressos atuando nas mais diversas esferas sociais e, por isso,

entende que a relação com seus ex-alunos precisa ser estimulada constantemente, por meio de

acompanhamento, bem como com o oferecimento de oportunidades de formação continuada.

Este acompanhamento permite avaliar os resultados do desempenho da Univás no processo de

formação e na transformação social.

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

21

A Univás entende que é imprescindível manter um adequado relacionamento com seus

egressos, por meio de redes sociais e interatividade virtual, além da aplicação de

questionários, com coleta de informações sobre satisfação com os serviços que lhe foram

proporcionados, empregabilidade e desenvoltura frente às exigências do mercado de trabalho.

Além disto, entende que é importante manter um sistema integrado de avaliação que abranja

todas as dimensões de avaliação do Sinaes. Acima de tudo, considera o egresso como sujeito

fundamental no processo de construção da Univás.

Uma página é mantida na home page da Univás destinada ao cadastramento e

acompanhamento de seus ex-alunos, desenvolvida em plataforma própria que possibilita além

do controle do cadastro, a interação com o envio de e-mails, postagens de depoimentos,

histórias de vida, oportunidades de emprego e de cursos complementares em nível de

especialização e aperfeiçoamento nas mais diversas áreas de formação da Univás, além de

links para publicações de interesse, galeria de fotos, histórico dos cursos e incubadora de

empresas INCEVS, que incentiva junto a alunos e egressos a criação de novos negócios.

No que tange à formação profissional continuada, são oferecidos aos egressos a

oportunidade de participar de diversos projetos de extensão realizados no campus

universitário e na comunidade, uma reunião anual, denominada encontro de ex-alunos, onde

além da partilha de experiência, também ocorrem eventos culturais e cursos para atualização

profissional. Ademais, recebem o convite para todos os eventos realizados na Psicologia, mas

também no campus universitário, tais como os eventos organizados na pós graduação.

Dentre os projetos de extensão com a participação de egressos destacam-se: o PAPDU

– Projeto de Atenção Psicológica ao discente da Univás, a Atualização em Psicologia

Hospitalar e o Observatório de Direitos Humanos.

6 CORPO DOCENTE

6.1 Coordenador do Curso

Nome do coordenador: Alessandro Caldonazzo Gomes

Formação acadêmica: Psicologia

Titulação: Mestrado

A atuação do coordenador do curso é de dedicação integral (40 horas), sendo 20 horas

exclusivas para atividades de coordenação. O regime de trabalho permite ao coordenador a

realização das atividades abaixo descritas.

Page 23: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

22

A gestão do curso pelo coordenador é realizada de forma a articular as diversas ações

dos docentes, dos discentes, do Colegiado, do NDE, dos representantes de turmas, do

Diretório Acadêmico da Psicologia, Ligas Acadêmicas, além de outros, a fim do bom

andamento do curso, resguardando a plena realização do PPC.

O Colegiado possui a representatividade de docentes e discentes, tendo reuniões

ordinárias semestrais registradas em atas, agendadas de acordo com o calendário específico do

curso de Psicologia, garantindo dessa forma a participação democrática de todos. Ocorrem

reuniões extraordinárias do Colegiado, quando necessário. As reuniões possuem caráter

democrático e participativo, garantindo a interlocução de diálogos e de construções e soluções

para os desafios da formação no âmbito pedagógico e institucional.

O coordenador possui ligação direta e ampla junto às Reitorias de Graduação

(PROGRAD), de Extensão e Assuntos comunitários, de Pós-graduação e de Pesquisa, e

demais instancias superiores. É também membro do Conselho Universitário CONSEPE

possibilitando diálogo e ações em conjunto visando as necessidades específicas do curso de

Psicologia junto às instâncias superiores da Univás.

O coordenador atua em parceria com o Conselho Regional de Psicologia, ABEP,

Federação Nacional dos Psicólogos e demais instituições a fim de atualizar debates temáticos

atuais, de ampliar conhecimentos, para cumprir normas e dinamizar os processos pedagógicos

e institucionais do curso.

A atuação do coordenador é realizada pela Auto Avaliação Institucional, via CPA,

campo específico, sendo disponibilizada semestralmente ao mesmo e aos superiores.

O coordenador realiza seus trabalhos em sala destinada e exclusiva para a coordenação

e adequada para o exercício de suas funções. Possui equipamentos (telefone fixo e celular,

computador, internet fixa e wireless, e-mail institucional) e materiais logísticos adequados às

suas necessidades (mesas, cadeiras, armários, quadro branco e etc.). A sala permite

atendimentos individuais e/ou de grupos pequenos de até seis pessoas com devida

privacidade.

O coordenador dispõe de acesso ao Portal Eletrônico - Univás Virtual

(http://www.ead.univas.edu.br), cujo o objetivo é de auxiliar o professor no desenvolvimento

de seus trabalhos extraclasse, criando um ambiente virtual de aprendizagem, proporcionando

aos seus usuários (professores, alunos e funcionários) o acesso a diversos serviços e

conteúdos com fins educativos e pedagógicos através de softwares exclusivos.

Page 24: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

23

6.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante - NDE é constituído por um mínimo de 5 (cinco)

professores pertencentes ao corpo docente do curso, em regime de trabalho de tempo parcial

ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral, e do total, 60%, no mínimo com

titulação acadêmica obtida em programa de graduação stricto sensu.

A escolha dos membros do NDE deve recair em professores que exerçam liderança

acadêmica percebida na produção de conhecimentos da área, no desenvolvimento do ensino, e

em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição e que atuem sobre o

desenvolvimento do curso.

O NDE tem atribuições acadêmicas de acompanhamento atuante no processo de

concepção, consolidação e avaliação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), utilizando o

processo de construção coletiva e participativa, além de executar todas as demais atividades

previstas na legislação em vigor.

Os docentes do Núcleo Docente Estruturante (NDE) são indicados pela coordenação

do curso, aprovados pela Diretoria das Unidades Acadêmicas, homologados pela Pró-Reitoria

de Graduação e nomeados pelo Reitor.

A composição do Núcleo Docente Estruturante do curso, bem como a ata de nomeação

podem ser consultadas nos anexos deste Projeto.

A composição do Núcleo Docente Estruturante do curso, bem como a portaria de

nomeação podem ser consultadas nos apêndices deste Projeto.

6.3 Corpo Docente

Os docentes do curso possuem qualificação acadêmica e/ou experiência profissional

comprovadas em suas áreas de atuação específicas, como requisito mínimo para ministrar os

conteúdos sob sua responsabilidade. O ensino de componentes curriculares de formação geral

da Psicologia são exercidos exclusivamente por psicólogos com registro ativo no Conselho

Regional de Psicologia de sua jurisdição, especialistas e pós graduados em suas áreas de

docência.

A qualificação e o aperfeiçoamento docente são permanentes, tendo como finalidade a

melhoria da qualidade do ensino e a construção coletiva da função social dos professores.

Com experiência profissional comprovada na área de atuação, os professores enriquecem suas

Page 25: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

24

aulas teóricas e práticas com exemplos vivenciados em sua rotina, conduzindo a atenção do

aluno para a sua melhor formação profissional. Os docentes estimulam o debate e a reflexão

de circunstâncias cotidianas envolvidas na práxis psicológica.

Professor(a)

Titulação

(Doutor; Mestre;

Especialista)

Tempo de Dedicação

(Integral; Parcial;

Horista)

Alaíde de Souza Noronha Mestra Parcial

Alessandro Caldonazzo Gomes Mestre Integral

Antônio Homero da Rocha Toledo Especialista Integral

Bruna Leonel Carlos Mestra Horista

Camila Claudino Quina Pereira Doutora Integral

Carla Aparecida Pacheco Especialista Horista

Denise Aparecida Gomes dos Santos Mestra Horista

Dionísio Ailton Pereira Doutor Horista

Eliane Sousa de Oliveira Fernandes Doutora Horista

Emilene Bueno Rodrigues Mestra Horista

Érika Maria Pannain Rezende Pereira Mestra Horista

Lariana Paula Pinto Doutora Horista

Leonardo Caldas Vieira Doutor Parcial

Márcia Maria Coutinho de Oliveira Mestra Horista

Marcilena Assis Toledo Mestra Horista

Marcos Antônio Batista Doutor Integral

Maria Inês Bustamante Doutora Integral

Patrícia de Campos Lopes Mestra Horista

Rodrigo Machado Pereira Mestre Horista

Rita Helena Rezeck Nassar Mestra Parcial

Rosa Maria do Nascimento Mestra Integral

Sandra Maria Garcia de Aquino Especialista Parcial

Viviane Vianna de Andrade Mestra Parcial

Page 26: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

25

6.4 Colegiado do Curso

O Colegiado funciona como núcleo complementar de tomada das decisões peculiares

ao curso, procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a realidade

circundante. Contempla as seguintes competências:

1) Participa ativamente da administração acadêmica do curso;

2) Auxilia no planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso;

3) Zela pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais

regulamentos e normas da UNIVAS;

4) Acompanha, avalia e delibera sobre alterações curriculares.

7 ESTRUTURA CURRICULAR

7.1 Eixos Temáticos ou Núcleos

Para consolidar os objetivos propostos no Projeto Pedagógico, o curso de Psicologia

da Univás está organizado sobre quatro eixos temáticos. O primeiro de Formação Geral, o

segundo de Psicologia e Saúde Coletiva, o terceiro de Psicologia do Trabalho: Processos de

Gestão e Saúde do Trabalhador e o quarto sobre Atenção Psicossocial e Educacional na

Infância e Adolescência. Esses eixos temáticos subdividem-se, conforme orientação das

Diretrizes Curriculares, em eixos estruturantes da matriz curricular que englobam os

componentes curriculares afins na formação do graduando de Psicologia. Dessa forma, as

competências devem se apoiar nas habilidades apontadas no art. 9º das Diretrizes Curriculares

Nacionais.

Eixos Temáticos

Psicologia e Saúde Coletiva

Psicologia do Trabalho: Processos de Gestão e Saúde

do Trabalhador

Atenção Psicossocial e

Educacional na Infância e

Adolescência

Formação Geral

Page 27: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

26

A Formação Geral se dará pelo seguinte conjunto de componentes curriculares:

COMPONENTES CURRICULARES DE FORMAÇÃO GERAL CARGA

HORÁRIA

Aconselhamento Psicológico I 48

Aconselhamento Psicológico II 32

Avaliação Psicológica I 48

Avaliação Psicológica II 64

Avaliação Psicológica III 48

Avaliação Psicológica IV 32

Avaliação Psicológica V 48

Avaliação Psicológica VI 48

Bases Anatômicas do Sistema Nervoso 32

Bases Fisiológicas do Sistema Nervoso 32

Bioética 32

Biologia Aplicada à Psicologia 48

Epistemologia e História da Psicologia 64

Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Clínica I 80

Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Clínica II 80

Estatística Aplicada à Psicologia 48

Ética e o Exercício Profissional 32

Fenomenologia Existencial Humanista I 48

Fenomenologia Existencial Humanista II 48

Fundamentos em Psicoterapia Breve 48

Fundamentos Filosóficos e Éticos 32

Fundamentos Socioantropológicos 32

Grupos: Teorias e Técnicas 64

Língua Brasileira de Sinais – Libras 32

Metodologia da Pesquisa Psicológica I 48

Metodologia da Pesquisa Psicológica II 48

Neuropsicologia 48

Práticas Focais 32

Processos Psicológicos Básicos I 48

Page 28: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

27

Processos Psicológicos Básicos II 32

Produção de Textos em Psicologia 32

Psicanálise I 48

Psicanálise II 48

Psicogerontologia 64

Psicologia Analítica Junguiana I 48

Psicologia Analítica Junguiana II 48

Psicologia Aplicada às Pessoas com Deficiência 64

Psicologia Comportamental e Experimental I 64

Psicologia Comportamental e Experimental II 32

Psicologia Jurídica I 32

Psicologia Jurídica II 80

Psicologia Institucional 32

Psicomotricidade 48

Psicossomática 32

Psicoterapia: casais e famílias 32

Psicoterapia Clínica Comportamental 48

Técnica de Elaboração de Documentos 32

Técnicas de Entrevista Psicológica 48

Técnicas Grupais 32

Temas Contemporâneos em Psicologia 32

Teorias da Personalidade I 32

Teorias da Personalidade II 32

Tópicos em Psicologia: Esporte e Mobilidade Humana 48

Trabalho de Conclusão de Curso I 32

Trabalho de Conclusão de Curso II 32

Trabalho de Conclusão de Curso III 32

Total de Carga Horária 2416

A ênfase Psicologia e Saúde Coletiva se dará pelo seguinte conjunto de componentes

curriculares:

Page 29: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

28

COMPONENTES CURRICULARES DE PSICOLOGIA E SAÚDE

COLETIVA

CARGA

HORÁRIA

Atuação do Psicólogo na Saúde Coletiva 48

Estágio Supervisionado em Psicologia e Saúde Coletiva I 80

Estágio Supervisionado em Psicologia e Saúde Coletiva II 80

Políticas Públicas em Saúde 48

Psicofarmacologia 32

Psicologia na Saúde Pública e Coletiva 48

Psicologia Hospitalar I 80

Psicologia Hospitalar II 48

Psicopatologia da Infância e da Adolescência 64

Psicopatologia do Adulto e do Idoso 64

Total de Carga Horária 592

A ênfase Psicologia do Trabalho: Processos de Gestão e Saúde do Trabalhador se

dará pelo seguinte conjunto de componentes curriculares:

COMPONENTES CURRICULARES DE PSICOLOGIA DO

TRABALHO: PROCESSOS DE GESTÃO E SAÚDE DO

TRABALHADOR

CARGA

HORÁRIA

Estágio Supervisionado em Psicologia do Trabalho: Processos de Gestão

e Saúde do Trabalhador I

80

Estágio Supervisionado em Psicologia do Trabalho: Processos de Gestão

e Saúde do Trabalhador II

80

Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia do Trabalho e

Organizacional

50

Orientação Vocacional e Profissional 32

Psicologia da Saúde e Qualidade de Vida 32

Psicologia do Trabalho e Organizacional I 64

Psicologia do Trabalho e Organizacional II 96

Psicologia do Trabalho: Processos de Gestão e Saúde do Trabalhador 48

Total de Carga Horária 482

Page 30: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

29

A ênfase Atenção Psicossocial e Educacional na Infância e Adolescência se dará pelo

seguinte conjunto de componentes curriculares:

COMPONENTES CURRICULARES DE ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL E EDUCACIONAL NA INFÂNCIA E

ADOLESCÊNCIA

CARGA

HORÁRIA

Atenção Psicossocial e educacional na Infância e Adolescência 48

Avaliação Psicológica II 64

Estágio Supervisionado Básico I 30

Estágio Supervisionado Básico II 30

Estágio Supervisionado em Atenção Psicossocial e educacional na

Infância e Adolescência I 80

Estágio Supervisionado em Atenção Psicossocial e educacional na

Infância e Adolescência II 80

Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia Educacional I 50

Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia Educacional

II 50

Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia Social I 50

Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia Social II 50

Psicologia da Aprendizagem 48

Psicologia do Desenvolvimento: Adolescência 32

Psicologia do Desenvolvimento: Infância 48

Psicologia Educacional 64

Psicologia Social I 64

Psicologia Social II 48

Psicologia Social III 32

Psicomotricidade 48

Psicoterapias da Criança e do Adolescente 64

Total de Carga Horária 980

Page 31: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

30

7.2. Matriz Curricular

Presencial SP

Per

íod

o

Componentes Curriculares T P AV

A APS CH

Bases Anatômicas do Sistema Nervoso 16 16 - - 32

Biologia Aplicada à Psicologia 48 - - - 48

Fundamentos Filosóficos e Éticos 32 - - - 32

Fundamentos Sócio antropológicos 32 - - - 32

Epistemologia e História da Psicologia 64 - - - 64

Língua Brasileira de Sinais – Libras 32 - - - 32

Processos Psicológicos Básicos I 48 - - - 48

Políticas Públicas em Saúde 32 16 - - 48

Produção de Textos em Psicologia 32 - - - 32

Temas Contemporâneos em Psicologia 32 - - - 32

Subtotal 400

Presencial SP

Per

íod

o -

16

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Bases Fisiológicas do Sistema Nervoso 32 - - - 32

Estatística Aplicada à Psicologia 48 - - - 48

Grupos: Teorias e Técnicas 32 32 - - 64

Metodologia da Pesquisa Psicológica I 48 - - - 48

Psicologia do Desenvolvimento: Infância 48 - - - 48

Psicologia na Saúde e Qualidade de Vida 32 - - - 32

Psicologia Social I 64 - - - 64

Processos Psicológicos Básicos II 32 - - - 32

Teorias da Personalidade I 32 - - - 32

Subtotal 400

Presencial SP

Per

ío

do Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Avaliação Psicológica I 48 - - - 48

Page 32: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

31

Ética e o Exercício Profissional 32 - - - 32

Estágio Supervisionado Básico I - - 30

Metodologia da Pesquisa Psicológica II 32 16 - - 48

Neuropsicologia 48 - - - 48

Psicologia Comportamental e Experimental I 32 32 - - 64

Psicologia da Aprendizagem 48 - - - 48

Psicologia do Desenvolvimento: Adolescência 32 - - - 32

Psicologia Social II 48 - - - 48

Técnicas Grupais - 32 - - 32

Teorias da Personalidade II 32 - - - 32

Subtotal 462

Presencial SP

Per

íod

o

Componentes Curriculares T P AV

A APS CH

Avaliação Psicológica II 32 32 - - 64

Bioética 32 - - - 32

Estágio Supervisionado Básico II - - - - 30

Psicogerontologia 32 32 - - 64

Psicologia Aplicada às Pessoas com Deficiência 64 - - - 64

Psicologia Comportamental e Experimental II 32 - - - 32

Psicologia Social III 32 - - - 32

Técnicas de Entrevista Psicológica 32 16 - - 48

Técnica de Elaboração de Documentos 32 - - - 32

Tópicos em Psicologia: Esporte e Mobilidade

Humana

48

- - -

48

Subtotal 446

Presencial SP

Per

íod

o

Componentes Curriculares T P AV

A APS CH

Avaliação Psicológica III 16 32 - - 48

Estágio Supervisionado Formação de - - - - 50

Page 33: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

32

Psicólogo: Psicologia Social I

Orientação Vocacional e Profissional 32 - - - 32

Psicologia Educacional 48 16 - - 64

Psicomotricidade 32 16 - - 48

Psicologia Institucional 32 - - - 32

Psicologia na Saúde Pública e Coletiva 48 - - - 48

Psicopatologia do Adulto e do Idoso 32 32 - - 64

Subtotal 386

Presencial SP

Per

íod

o

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Aconselhamento Psicológico I 32 16 - - 48

Avaliação Psicológica IV 16 16 - - 32

Estágio Supervisionado Formação de

Psicólogo: Psicologia Educacional I

- - - -

50

Estágio Supervisionado Formação de

Psicólogo: Psicologia Social II

- - - -

50

Fenomenologia Existencial Humanista I 48 - - - 48

Psicanálise I 48 - - - 48

Psicologia Analítica Junguiana I 48 - - - 48

Psicologia do Trabalho e Organizacional I 32 32 - - 64

Psicopatologia da Infância e da Adolescência 32 32 - - 64

Psicologia Jurídica I 32 - - - 32

Subtotal 484

Presencial SP

Per

íod

o

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Aconselhamento Psicológico II - 32 - - 32

Avaliação Psicológica V - 48 - - 48

Estágio Supervisionado Formação de

Psicólogo: Psicologia Educacional II

- - - -

50

Fenomenologia Existencial Humanista II 48 - - - 48

Page 34: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

33

Presencial SP

Per

íod

o

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Avaliação Psicológica VI - 48 - - 48

Estágio Supervisionado Formação de

Psicólogo: Psicologia do Trabalho e

Organizacional

- -

- -

50

Psicofarmacologia 32 - - - 32

Psicologia Hospitalar I 48 32 - - 80

Psicoterapia: casais e famílias 32 - - 32

Psicoterapia Clínica Comportamental 48 - - - 48

Psicoterapias da Criança e do Adolescente 64 - - - 64

Práticas Focais - 32 - - 32

Trabalho de Conclusão de Curso I 32 - - - 32

Subtotal 418

Presencial SP

Per

íod

o

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Estágio Supervisionado Formação de

Psicólogo: Clínica I

- - - - 80

Psicologia Hospitalar II - 48 - - 48

Trabalho de Conclusão de Curso II 32 - - 32

Ênfase I

Atuação do Psicólogo na Saúde Coletiva 48 - - - 48

Estágio Supervisionado em Psicologia e Saúde - - - - 80

Fundamentos em Psicoterapia Breve 32 16 - - 48

Psicanálise II 48 - - - 48

Psicologia Analítica Junguiana II 48 - - - 48

Psicologia do Trabalho e Organizacional II 64 32 - - 96

Psicologia Jurídica II 48 32 - - 80

Psicossomática 32 - - - 32

Subtotal 530

Page 35: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

34

Coletiva I

Ênfase II

Estágio Supervisionado em Psicologia do

Trabalho: Processos de Gestão e Saúde do

Trabalhador I

-

- - 80

Psicologia do Trabalho: Processos de Gestão e

Saúde do Trabalhador 48

- - - 48

Ênfase III

Atenção Psicossocial e Educacional na Infância

e Adolescência 48

- - - 48

Estágio Supervisionado na Atenção

Psicossocial e Educacional na Infância e

Adolescência I

- -

- - 80

Subtotal (uma ênfase)

Subtotal (duas ênfases)

288

416

Presencial SP

10º

Per

íod

o

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Trabalho de Conclusão de Curso III - 32 - - 32

Estágio Supervisionado Formação de

Psicólogo: Clínica II

- - - - 80

Ênfase I

Estágio Supervisionado em Psicologia e Saúde

Coletiva II

- - - - 80

Ênfase II

Estágio Supervisionado em Psicologia do

Trabalho: Processos de Gestão e Saúde do

Trabalhador II

-

- - -

80

Ênfase III

Estágio Supervisionado na Atenção

Psicossocial e Educacional na Infância e

Adolescência II

-

- - - 80

Subtotal (uma ênfase)

Subtotal (duas ênfases)

192

272

Page 36: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

35

LEGENDA:

T: Carga Horária Teórica

P: Carga Horária Prática

SP: Semipresencial

AVA: Ambiente Virtual de Aprendizagem

APS: Atividade Prática Supervisionada

CH: Carga Horária Total

7.3 Indicadores Fixos

Estrutura Curricular

Descrição Horas Observação

Componentes Curriculares

Uma ênfase

Duas ênfases

3376

3424

Aulas de 50 minutos

4051

4109

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 80

Estágio Supervisionado

Uma ênfase

Duas ênfases

630

790

TOTAL GERAL

Uma ênfase

Duas ênfases

4086

4294

7.4 Representação Gráfica do Perfil de Formação

PERÍODOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Bases

Anatômicas

do Sistema

Nervoso

Bases

Neurofisio-

lógicas do

Sistema

Nervoso

Avaliação

Psicológica

I

Avaliação

Psicológica

II

Avaliação

Psicológica

III

Aconselha-

mento

Psicológico

I

Aconselha-

mento

Psicológico

II

Avaliação

Psicológica

VI

Psicologia

Hospitalar

II

TCC III

Biologia

Aplicada à

Psicologia

Estatística

Aplicada à

Psicologia

Ética

Profissional Bioética

Orientação

Vocacional

e

Profissional

Avaliação

Psicológica

IV

Avaliação

Psicológica

V

Psicofarma-

cologia TCC II

E. S.

Formação

de

Psicólogo:

Clínica II

Epistemolo-

gia e

História

Psicologia

Grupos:

Teorias e

Técnicas I

Met. da

Pesquisa

Psicológica

II

Psicogeron-

tologia

Psicologia

Educacional

Fenomeno-

logia

Existencial

Humanista I

Fenomeno-

logia

Existencial

Humanista

II

Psicologia

Clínica

Comporta-

mental

E. S.

Formação

de

Psicólogo:

Clínica I

E. S. em

Psicologia

e Saúde

Coletiva II

Fund.

Filosóficos

e Éticos

Met. da

Pesquisa

Psicológica

I

Psicologia

Comporta-

mental e

Experiment

al I

Psicologia

Aplicada às

Pessoas

com

Necessida-

des

Psicologia e

Políticas

Públicas de

Saúde

Psicanálise I

Fundamen-

tos em

Psicoterapia

Breve

Psicologia

Hospitalar I

Atuação do

Psicólogo

na Saúde

Coletiva

E. S. em

Psicologia

do

Trabalho:

Processos

de Gestão

Page 37: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

36

Especiais e Saúde do

Trabalhado

r II

Fund.

Socioantrop

ológi-cos

Psicologia

do

Desenvol-

vimento:

Infância

Psicologia

da

Aprendiza-

gem

Psicologia

Comporta-

mental e

Experimen-

tal II

Psicomotri-

cidade

Psicologia

Analítica

Junguiana I

Psicanálise

II

Psicotera-

pias da

Criança e do

Adolescente

E. S. em

Psicologia e

Saúde

Coletiva I

E. S. na

Atenção

Psicosso-

cial e

Educacio-

nal na

Infância e

Adoles-

cência II

Língua

Brasileira

de Sinais –

Libras

Psicologia

Social I

Psicologia

do

Desenvol-

vimento:

Adolescên-

cia

Psicologia

Social III

Psicopato-

logia do

Adulto e do

Idoso

Psicologia

do Trabalho

e Organiza-

cional I

Psicologia

Analítica

Junguiana II

Psicoterapia

: casais e

famílias

Psicologia

do

Trabalho:

Processos

de Gestão e

Saúde do

Trabalhador

Produção de

Textos em

Psicologia

Processos

Psicológicos

Básicos II

Psicologia

Social II

Técnicas de

Entrevista

Psicológica

Psicologia

Institucional

Psicologia

Jurídica I

Psicologia

do Trabalho

e Organiza-

cional II

Práticas

Focais

E. S. em

Psicologia

do

Trabalho:

Processos

de Gestão e

Saúde do

Trabalhador

I

Temas

Contempo-

râneos em

Psicologia

Saúde

Preventiva

na

Psicologia

Neuropsi-

cologia

Tópicos em

Psicologia:

Esporte e

Mobilidade

Humana

E. S.

Formação

de

Psicólogo:

Psicologia

Social I

Psicopato-

logia da

Infância e

da

Adolescên-

cia

Psicologia

Jurídica II TCC I

Atenção

Psicossocial

e

educacional

na Infância

e

Adolescên-

cia

Políticas

Públicas em

Saúde

Teorias da

Personali-

dade I

Teorias da

Personali-

dade II

Técnica de

Elaboração

de

Documentos

E. S.

Formação

de

Psicólogo:

Psicologia

Educacional

I

Psicosso-

mática

E. S.

Formação

de

Psicólogo:

Psicologia

do Trabalho

e

Organizacio

nal

E. S. na

Atenção

Psicossocial

e

Educacional

na Infância

e

Adolescên-

cia I

Processos

Psicológicos

Básicos I

Técnicas

Grupais

E. S. Básico

II

E. S.

Formação

de

Psicólogo:

Psicologia

Social II

E. S.

Formação

de

Psicólogo:

Psicologia

Educacional

II

E. S. Básico

I

Formação geral62%

Psicologia e Saúde Coletiva

14%

Psicologia do Trabalho:

Processos de Gestão e Saúde do Trabalhador

10%

Atenção Psicossocial e Educacional

14%

Dimensões

Page 38: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

37

7.5 Componentes Curriculares

1º Período

Componente curricular: Bases Anatômicas do Sistema Nervoso

Carga Horária: 32h

Ementa: Desenvolvimento do SN. Telencéfalo. Diencéfalo. Tronco encefálico. Medula

espinhal. Cerebelo e núcleos de base. Células nervosas e terminações nervosas. Vias aferentes

e eferentes. Vascularização cerebral. Patologias do sistema nervoso e atividades de

laboratório.

Conteúdo: Divisão Anatômica do SN. Embriologia do SN. Anatomia macroscópica do

tronco encefálico, cerebelo, núcleos de base, anatomia macroscópica da medula espinhal.

Pares dos nervos cranianos, vascularização cerebral.

Bibliografia Básica:

Afifi, A. K., & Bergman, R.A. (2008). Neuroanatomia funcional: texto e atlas. Rio de

Janeiro: Roca.

Coenza, R. (2005). Fundamentos de Neuroanatomia, 3. ed., editora Guanabara e Koogan, Rio

de Janeiro.

Machado, Â (2014). Neuroanatomia Funcional, 3. ed., Atheneu, São Paulo

Bibliografia Complementar:

CambierJ. Dehen H., & Masson M. (1995) Manual de Neurologia 2ed. RIo de Janeiro:

Atheneu

Campbell W.W (2007). DeJong O Exame Neurológico, 6ª.ed, Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro

Young, P.A. & Young, P.H. (1998). Bases da Neuroanatomia Clínica, Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan

Crossman, A. & Neary D. (1997). Neuroanatomia – ilustrado e colorido. RJ: Ed. Guanabara e

Coogan.

Rowland, L. P. M. (2000). Tratado de Neurologia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Componente curricular: Biologia Aplicada à Psicologia

Carga Horária: 48h

Ementa: Conceitos fundamentais de citologia e embriologia. Anatomia e fisiologia dos

aparelhos e sistemas corporais gerais. Hereditariedade e determinação do comportamento:

determinantes genéticos, inter-relações com meio ambiente. Síndromes de etiologia genética

mais frequente no Brasil, procedimentos de diagnóstico pré-natal e aconselhamento genético.

Laboratório.

Page 39: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

38

Conteúdo: Membrana celular (estrutura e funções); O núcleo interfásico e o material

genético; Organelas citoplasmáticas (funcionalidade e interdependência); O neurônio:

transmissão de sinais entre células; Gametogênese: divisão mitótica e meiótica; Embriologia –

Da concepção à quinta semana; Embriologia – Do terceiro mês ao nascimento; As Leis de

Mendel; Hereditariedade; Síndromes de etiologia genéticas mais frequentes no Brasil;

Anatomia, Fisiologia e Bases moleculares do comportamento.

Bibliografia Básica:

Alberts, B.; Bray, D.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. & Watson, J. (2010). Biologia

Molecular da Célula. Ed. Artes Médicas, 5 ed., Porto Alegre: Artmed.

De Robertis, E. M. F.; & Hib, J. ( 2001). Bases da Biologia Celular e Molecular. 3 ed. Rio de

Janeiro: Guanabara-Koogan.

Junqueira, L. C. & Camargo, J. (2005). Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan.

Bibliografia Complementar:

Carvalho, H.F.; Recco-Pimentel. (2001). A célula. Barueri: Manole,.

Griffiths, A.J. et al. (2011). Iniciação à genética. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Moore, K.L.; Persaud, T.U.N. (2008). Embriologia clínica. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

Nussbaum, R.L.; McInnes, R.R.; Willard, H.F. (2002). Thompson & Thompson genética

médica. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Zaha, A. (2001). Biologia molecular básica. 3.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto.

Componente curricular: Epistemologia e História da Psicologia

Carga Horária: 64h

Ementa: Origem do conhecimento científico moderno. Processo de construção das ciências e

da ciência psicológica. Caracterização geral da Psicologia científica, baseando-se nos seus

constructos fundamentais. Os reflexos dos diferentes sistemas teórico-práticos e o estudo

sobre a Psicologia no Brasil.

Conteúdo: Origem do Conhecimento Científico Moderno. Processo de Construção das

Ciências e da Ciência Psicológica. Caracterização Geral da Psicologia Científica Baseada nos

Seus Constructos Fundamentais. Os Reflexos dos Diferentes Sistemas Teórico-Práticos. A

Psicologia no Brasil: Histórico e Perspectivas Atuais

Bibliografia Básica:

Bleger, José. (2007). Temas de Psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

Bock, A.M.B.; Furtado, O. & Teixeira, M.L.T. (2009). Psicologias: Uma Introdução ao

Estudo da Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Editora Saraiva.

Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais. (2011). Psicologia: Legislação, Orientação,

Ética, Compromisso Social. Belo Horizonte: CRP-MG.

Page 40: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

39

Bibliografia Complementar:

Carpiginai, Berenice. (2010). Psicologia. São Paulo: Cengage Learning.

Conselho Federal de Psicologia. (2006). Psicólogo Brasileiro. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Davidoff, Linda L. (2009). Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Makron.

Gleitman, H. & Reisberg, D. (2009). Psicologia. Porto Alegre: Artmed.

Jacó-Vilela, A. M. (org). (2011). Dicionário Histórico de Instituições de Psicologia no Brasil.

Rio de Janeiro: Imago.

Componente curricular: Fundamentos Filosóficos e Éticos

Carga Horária: 32h

Ementa: Os grandes sistemas filosóficos e suas contribuições à psicologia. Panorama

histórico-filosófico. Reflexão crítica contemporânea frente aos impasses criados pelas

diferentes concepções de homem. A ética enquanto área da Filosofia. O campo ético da

Psicologia. Doutrinas éticas fundamentais.

Conteúdo: O que é Filosofia. O que é filosofar. A utilidade da filosofia. O que é a ética. O

que a ética pretende. Nascimento da filosofia, da ética e da Psicologia. Grandes sistemas

filosóficos e suas contribuições à psicologia. Doutrinas éticas fundamentais. Ciências

humanas: positivismo e humanismo. Dificuldades metodológicas. Fenomenologia e

Existencialismo. Kierkegaard e Nietzsche. Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty. Gabriel

Marcel.

Bibliografia Básica:

Aranha, M. L. DE A, Martins, M. H. P. (2012). Filosofando. 4ª ed. São Paulo: Moderna.

Chauí, M. (2010) Convite a filosofia. São Paulo: Ática.

Luc, F. (2010). Aprender a viver. Coleção filosofia para novos tempos. São Paulo: Objetiva

Bibliografia Complementar:

Reale, M. (2004). Introdução à filosofia. 4ª ed. São Paulo: Saraiva.

Freire, I. R. (2007). Raízes da Psicologia. 2ª ed. Petrópolis: Vozes.

Penha, J. D. A. (2001). O que é existencialismo. São Paulo: Brasiliense.

Reale, G., & Antiseri, D. (2006). História da filosofia de Nietzsche à escola de Frankfurt. v6,

São Paulo: Paulus.

Vásquez, A. S. (2005). Civilização brasileira. Ética. 26ª ed. Rio de Janeiro.

Componente curricular: Fundamentos Socioantropológicos

Carga Horária: 32h

Ementa: As ciências sociais e o mundo moderno: constituição e transformações do social,

relações homem e sociedade, política e cidadania, poder e dominação. Diversidade cultural

dos grupos humanos. Constituição da identidade e subjetividade individual e social.

Estruturas fundamentais do ser humano.

Page 41: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

40

Conteúdo: O que é sociologia? O que é antropologia? Estado de espírito para estudar o ser

humano. Estruturas fundamentais do ser humano. Clássicos da Sociologia: Augusto Comte e

Karl Marx, Émile Durkein e Max Weber. Cultura e sociedade. Cultura: realidade

antropológica e características. Homem e sociedade no Ocidente I: notas sobre o pensamento

clássico e medieval-cristão, moderno e contemporâneo. O homem na sociedade. A Sociedade

no Homem. A sociedade como drama. Etnocentrismo e etnocídio. Cultura e ideologia.

Nietzsche e a dissolução da imagem ocidental do homem. Rousseau e Marx: crítica e proposta

de reconstrução da sociedade.

Bibliografia Básica:

Bauman, Z. (2008). Vida para consumo. A transformação das pessoas em mercadoria. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Dias, R. (2009). Fundamentos de Sociologia Geral. 4ª ed. São Paulo: Alínea.

Lipovetsky, G. (2009). O Império do Efêmero. A moda e seu destino nas Sociedades

Modernas. São Paulo: Companhia das Letras.

Bibliografia Complementar:

Berger, P. L. (2000). Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. 22ª ed. Petrópolis:

Vozes.

Lakatos, E. M., Marconi, M. de A. (1999). Sociologia Geral. 7ª ed. São Paulo: Atlas.

Martins, C. B. B. (1995). O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense.

Rabusque, E. A., (2003). Antropologia filosófica. 9ª ed. Petrópolis: Vozes.

Tomazi, N. D. (2000) (coord.). Iniciação a sociologia. São Paulo: Atual.

Componente curricular: Língua Brasileira de Sinais - Libras

Carga Horária: 32h

Ementa: Fundamentos básicos da Língua Brasileira de Sinais. Alfabeto Manual;

Vocabulário; Classificadores de LIBRAS; Técnica de tradução da LIBRAS/português.

Conteúdo: Alfabeto Manual. Técnicas de tradução da LIBRAS/português

Bibliografia Básica:

Gesser, A. (2009). LIBRAS – Que língua é essa? 1ª Edição. Editora Parábola.

Novaes, E. C. (2010). Surdos Educação, Direito e Cidadania. 1ª Edição. WAK Editora.

Oates, E. (2008). Linguagem das mãos. São Paulo: Aparecida do Norte: Santuário.

Bibliografia Complementar:

Almeida, E. C.; Duarte, P. M. (2004). Atividade Ilustradas em sinais da LIBRAS. Rio de

Janeiro: Revinter.

Capovilla, F. C ; & Raphael, W. D. (2008). Dicionario enciclopedico ilustrado trilingue da

lingua de sinais brasileira. São Paulo. EDUSP.

Danesi, M. C. (2007). O Admirável Mundo dos Surdos. 2.ed. Editora: EDIPUCRS.

Kojima, C. K.; Segala, Ramalho S.(2000). Dicionário de libras: Imagem do pensamento.

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

41

Escola: São Paulo.

QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B.(2004). Língua de Sinais Brasileira: estudos

linguísticos. São Paulo: Artemed.

Componente curricular: Políticas Públicas em Saúde

Carga Horária: 48h

Ementa: Evolução e organização do Sistema de Saúde Pública no Brasil. Principais leis de

saúde no Brasil. Modelos assistenciais. Estrutura do Sistema de Saúde no Brasil hoje.

Conteúdo: Concepção do processo saúde-doença. Saúde pública, comunitária e coletiva.

Evolução histórica dos modelos de sistema de saúde. Reforma sanitária e os modelos

assistenciais em Saúde - origem, propostas, implantação, dificuldades e perspectivas.

Constituição brasileira e o SUS. Leis 8080 e 8142. Conferências nacionais, estaduais e

municipais de saúde. Acolhimento como estratégia de atenção básica/ Visita domiciliar.

Sistema de informação em saúde/ indicadores de saúde. Políticas de saúde voltadas ao

atendimento ao trabalhador. Políticas de saúde voltadas ao atendimento à criança. Políticas de

saúde voltadas ao atendimento da mulher. Políticas de saúde voltadas ao atendimento do

adulto e idoso - Pacto pela saúde.

Bibliografia Básica:

Brasil. Ministério da Saúde (2006). Diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa

do SUS e de Gestão. Ministério da Saúde, Brasília. Disponível em www.saude.gov.br.

Rouquayrol, M. Z. (2003). Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 6ª ed.

Spink, M. J. P. (2010). A Psicologia em Diálogo com o SUS. Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Rocha A. A. & Cesar, C. L. G. (2008). Saúde Pública: Bases conceituais. São Paulo:

Atheneu.

Spink, M. J. P. (2010). A Psicologia em Diálogo com o SUS. Casa do Psicólogo.

Thurler, Lenildo. (2013). SUS - legislação e questões comentadas. 3ª ed. Rio de Janeiro:

Elsevier.

Ohara, E. C. C.; Saito, R.X.S. (2010). Saúde da família: Considerações teóricas e

aplicabilidade. 2ª ed. São Paulo: Editora Martinalli.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2011). Sistema Único de Saúde /

Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília CONASS, 291 p. (Coleção Para

Entender a Gestão do SUS 2011, 1).

Componente curricular: Processos Psicológicos Básicos I

Carga Horária: 48h

Ementa: Processos sensoriais e perceptivos. Organização da percepção visual, adaptação e

desenvolvimento perceptivo. Comportamento e Expressão. Cognição e Linguagem. Estados

Page 43: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

42

da consciência. Abordagens e modelos explicativos. Mecanismos e componentes fisiológicos.

Determinantes psíquicos e socioculturais.

Conteúdo: Unidade I- Cérebro, Comportamento e Cognição. Unidade II- Sensação e

Percepção (Sensopercepção). Unidade III- Consciência. Unidade IV- Comportamento e

Expressão. Unidade V- Representação, Pensamento e Linguagem.

Bibliografia Básica:

Bleger, J. (2007). Temas de Psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

Bock, A. Furtado, O., & Teixeira, M. (2009). Psicologias: uma introdução ao estudo de

psicologia: Saraiva.

Davidoff, L. L. (2009). Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books.

Bibliografia Complementar:

Atkinson, R.L.; Atkinson, R.C.; Smith, E.E.; Bem, D.J. & Nolen-Hoeksema, S. (2002).

Introdução à Psicologia de Hilgard. 13. ed. Porto Alegre: Artmed.

Atkinson, R., Atkinson, R.C., Smith, E.E., & Bem, D.J. (1995). Introdução à Psicologia.

Porto Alegre: Artes Médicas.

Carpiginai, B. (2010). Psicologia. São Paulo: Cengage Learning.

Dalgalarrondo, P. (2011). Evolução do Cérebro. Porto Alegre: Artmed.

Gleitman, H. & Reisberg, D. (2009). Psicologia. Porto Alegre: Artmed.

Componente curricular: Produção de Textos em Psicologia

Carga Horária: 32h

Ementa: Linguagem e comunicação. Oralidade e escrita. Produção de textos, conforme os

objetivos do curso com ênfase nos textos descritivos, narrativos e dissertativos.

Conteúdo: Atividades orais e escritas com foco na produção textual; Descrição – forma e

tipologia; Narração – forma e elementos; A estrutura do parágrafo; A delimitação do assunto;

A importância do tópico frasal para a compreensão do texto; Argumentatividade; Texto

dissertativo – introdução, desenvolvimento e conclusão e suas tipologia.

Bibliografia Básica:

Abreu, A. S. (2008). Curso de Redação. 12. ed. São Paulo: Ática.

Koch, I. G. V. (2011). O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto.

Platão & Fiorin (2010). Lições de texto: Leitura e Redação. 5ª ed. São Paulo: Ática.

Bibliografia Complementar:

Platão & Fiorin (2007). Para entender o texto. Leitura e redação. 17ª ed. São Paulo: Ática.

Koch. I. G. V. & Travaglia, L. C. (2008). Texto e coerência. 12ª. ed. São Paulo: Cortez.

Pacheco, A. de C. (2009). A dissertação: teoria e prática. 20ª ed.São Paulo. Atual.

Bechara, E. (2009). Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Faraco, C. A.;Tezza, C. (2011). Prática de texto para estudantes universitários. 21.ed.

Petrópolis: Vozes.

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

43

Componente curricular: Temas Contemporâneos em Psicologia

Carga Horária: 32h

Ementa: Temas atuais e emergentes em psicologia. Políticas de educação ambiental.

Introdução à aplicabilidade da psicologia em diferentes contextos sociais.

Conteúdo: A psicologia na contemporaneidade. Psicologia e globalização. Educação

ambiental, Lei n. 9.795, de 27/04/1999. Práticas emergentes em psicologia.

Bibliografia Básica:

Bock, A. M. B. (2009). Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo:

Saraiva.

Davidoff, L. (2009). Introdução à Psicologia. São Paulo: Mackron Books.

Gleitman, H.; Reisberg, D. & Gross, J. (2009). Psicologia. Porto Alegre . Artmed.

Bibliografia Complementar:

Atkirson, R. L. e colaboradores (2002). Introdução à Psicologia. Porto Alegre, Ed. Artes

Médicas.

Campos, Eduardo Augusto Corrêa. (2006). Massagens emocionais, massoterapia emocional.

Rio de Janeiro: Montilha.

Contini, Maria de Lourdes Jeffery; Koller, Sílvia Helena; Barros, Monalisa Nascimento dos

Santos (2002). Adolescência e psicologia: concepções, prática e reflexões críticas. Brasília:

Conselho Federal de Psicologia.

Madoz, Vicente.(2003) Sobre os medos do homem moderno. São Paulo: Paulinas.

Spink, Mary Jane Paris (Org.). (2010). A psicologia em diálogo com o SUS: prática

profissional e produção acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

2º Período

Componente curricular: Bases Fisiológicas do Sistema Nervoso

Carga Horária: 32h

Ementa: Divisão anátomo-funcional do Sistema Nervoso. Células do Sistema Nervoso e suas

características morfofuncionais. Sinapses, Receptores celulares e neurotransmissores. Função

motora. Função Sensorial. Pares Cranianos. Sentidos Especiais. Sistema Nervoso Autônomo.

Funções Superiores do Sistema Nervoso: memória, linguagem, pensamento e inteligência;

sistema límbico; mecanismo do sono e sonhos. Principais Patologias do Sistema Nervoso.

Conteúdo: Introdução à Fisiologia do Sistema Nervoso Divisão Anátomo-funcional do

Sistema Nervoso. Divisão Anátomo-funcional do Sistema Nervoso. Funções Gerais do

Sistema Nervoso. Atividade elétrica dos neurônios. Sistema nervoso somático sensorial e

motor. Os sentidos especiais. Fisiologia da dor. Funções Superiores do Córtex Cerebral.

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

44

Funções Intelectuais do Cérebro. Estado de Atividade Cerebral: sono, ondas cerebrais,

Epilepsia, Psicoses.

Bibliografia Básica:

Guyton & Hall. (2006). Tratado de Fisiologia Médica. 11º Ed. Rio de Janeiro: Ed.

Guanabara e Koogan.

Guyton, A. C. (2008). Fisiologia humana e mecanismos da doença. 6 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara e Koogan.

Tortora, G. J., & Derrickson, B. (2010). Princípios de Anatomia e Fisiologia. Rio de Janeiro:

Ed. Guanabara Koogan.

Bibliografia Complementar:

Afifi, A. K. & Bergman, R.A. (2008). Neuroanatomia funcional: texto e atlas. São Paulo:

Roca.

Cambier J., Dehen H., & Masson M. (1995). Manual de Neurologia. 2 ed. Rio de Janeiro:

Atheneu,.

Cohen, H. (2001). Neurociência para fisioterapeutas – incluindo correlações clínicas, 2ª Ed.,

editora Manole: São Paulo.

Rowland, L. P. M. (2000). Tratado de Neurologia. 10 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan.

Singi, G. (2001)., Fisiologia Dinâmica. 1ª Ed. São Paulo: Ed. Atheneu.

Componente curricular: Estatística Aplicada à Psicologia

Carga Horária: 48h

Ementa: Abrange conceitos fundamentais de Estatística, principalmente aplicada às

pesquisas em Psicologia e outras ciências humanas e sociais. Trabalha a organização dos

dados serem analisados por meio da estatística descritiva e inferencial, abordando análises

paramétricas e não paramétricas. Para isso são estudados os conceitos básicos referentes a

distribuição, população, amostra, indivíduo, medidas de tendência central, posição, dispersão

e variabilidade, além de apresentar e conceituar os testes estatísticos de significância e

correlação de variáveis, procurando discutir quando e como utilizar esses testes.

Conteúdo: Planejamento de pesquisa: fases do planejamento, erros de observação, controle

dos erros nas observações, métodos de coleta de dados; Técnicas de amostragem: dados

discretos dados contínuos; Apresentação tabular: construção, identificação e interpretação.

Séries históricas, geográficas e especificativas; Representação gráfica: construção e

interpretação; Distribuição de frequência. Amplitude total; Medidas de tendência central;

Média aritmética simples; Média aritmética ponderada; Média aritmética para valores

agrupados e não agrupados; Medidas de posição – quartil, decil e centil; Medidas de dispersão

– variabilidade; Desvio Padrão; Coeficiente de Variação; Curva normal; Correlação linear.

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

45

Bibliografia Básica:

Callegari-Jacques, S. M. (2008). Bioestastística: Princípios e aplicações. Porto Alegre:

Artmed.

Levin, J.; & Fox, J. A. (2004). Estatística para Ciências Humanas. São Paulo Prentice Hall.

Dancey, C.P.; & Reidy, J. (2008). Estatística sem matemática para psicologia: usando SPSS

para Windows. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Costa Neto, P. L. O. (2007). Estatística. Edgar Blucher.

Fonseca, J. S. & Martins, G. A. (1996). Curso de estatística. 6. ed. Editora Atlas.

Triola, M. F. (2008). Introdução à estatística. 7. ed. Editora LTC.

Maletta, C. H. M. (1995). Bioestatística; Saúde pública. Editora Coopmed.

Pereira, J. C. R. (2010). Bioestatística em outras palavras. São Paulo: EDUSP.

Componente curricular: Grupos: Teorias e Técnicas

Carga Horária: 64h

Ementa: Introdução aos estudos das relações humanas. O relacionamento interpessoal e

fenômenos grupais. Contextualização histórica do estudo sobre grupos. Principais concepções

teórico-metodológicas. A importância do contrato e do sigilo. Vivências práticas de técnicas

grupais para treinamento e discussão.

Conteúdo: A tríade: grupo, indivíduo e líder. Contextualização histórica. Teorias grupais.

Como dirigir um grupo de pessoas. As comunicações verbais e não verbais. Noções básicas

de liderança. Os problemas de relações humanas. Os laços grupais: família – escola -

instituições Psicoterapia de grupo. Dinâmicas de Grupo.

Bibliografia Básica:

DelPrette, A. (2007). Psicologia das Relações Interpessoais: Vivências para o Trabalho em

Grupo. 5ª Ed. Petrópolis. RJ: Vozes.

Fritzen, S. J. (2007). Relações Humanas Interpessoais: Nas Convivências Grupais e

Comunitárias. 16ª. Petrópolis. RJ: Vozes.

Weil, P. (2005). Relações Humanas na Família e no Trabalho. 53ª Ed. Petrópolis. RJ: Vozes.

Bibliografia Complementar:

Bock, A. M.; et al. (2003) Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo:

Saraiva.

Gayotto, M.L.C., (2005). Liderança: Aprenda a Mudar em Grupo. Petrópolis. RJ: Vozes.

Lewin, K. (1990). Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo: Cultrix.

Pichon-Rivière, E. (2005) O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes.

Pisani, E. M., (1994). Temas de psicologia social. Petrópolis. Ed. Vozes.

Componente curricular: Metodologia da Pesquisa Psicológica I

Carga Horária: 48h

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

46

Ementa: Abrange a importância da pesquisa científica nos estudos acadêmicos e sua

contribuição para o desenvolvimento da ciência, no caso, mais especificamente a psicológica.

Para isso aborda o conceito de ciência e conhecimento científico, bem como os principais

métodos de pesquisa e as diretrizes metodológicas para a leitura, compreensão, documentação

e elaboração de resumos, resenhas, fichamentos, seminários, monografia e artigo científico.

Como ferramenta básica de investigação e aprendizagem é ensinada a busca e recuperação de

informações em base de dados.

Conteúdo: A importância da pesquisa científica nos estudos acadêmicos. Principais métodos

de pesquisa. Elaboração de registros, resenhas e projetos científicos. Como escrever artigos

científicos. Pesquisa em base de dados. TCC, Monografia, Dissertação e Tese. Elaboração de

Projeto de pesquisa. Erros mais frequentes em textos científicos. Análise de textos científicos.

Elaboração e apresentação de um texto científico.

Bibliografia Básica:

Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo.

Severino, A. J. (2009). Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez.

Jacobini, M. L.P. (2011). Metodolologia do trabalho acadêmico. São Paulo: Alínea & Atomo.

Bibliografia Complementar:

American Psychological Association (2001). Manual de publicação da American

Psychological Association: guia internacional para redação de textos científicos (4ªed.) (B.

Daniel, Trad.). Porto Alegre: Artmed.

American Psychological Association (2006). Manual de estilos APA: regras básicas. Porto

Alegre: Artmed

Andrade, M. M. (2005). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Ed

Atlas.

Baptista, M. N., & Campos, D. C. (2007). Metodologia de Pesquisa em Ciências: Análise

Quantitativa e Qualitativa. Rio de Janiro: LTC.

Oliveira, L. O. (2001). Tratado de Metodologia Científica: Projetos de pesquisas, TGI, TCC,

Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira.

Componente curricular: Psicologia do Desenvolvimento: Infância

Carga Horária: 48h

Ementa: Fases do desenvolvimento humano-infantil. As Diversas áreas do desenvolvimento

infantil do ponto de vista físico-motor, psicológico, afetivo, emocional e social. Atividades de

observação do desenvolvimento infantil.

Conteúdo: Fases do Desenvolvimento Humano/ Desenvolvimento Físico-Motor; O

Desenvolvimento Perceptivo/O Desenvolvimento da Linguagem; O Desenvolvimento

Cognitivo: Desenvolvimento do Pensamento; O Desenvolvimento das Relações

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

47

Interpessoais/Desenvolvimento Social; O Desenvolvimento Afetivo/O Desenvolvimento

Emocional; Desenvolvimento do Autoconceito e da Identidade de Papel

Sexual/Desenvolvimento; dos Hábitos Infantis/Desenvolvimento Moral Infantil.

Bibliografia Básica:

Aragão, R. O. (2004). O Bebê, o Corpo e a Linguagem. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Bee, H. (2003). A Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas.

Shaffer, D. R. (2012) Psicologia do desenvolvimento Infância e adolescência. São Paulo:

Cengage Learning.

Bibliografia Complementar:

Borges, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento: Cérebro Cognição e Comportamento.

Sâo Paulo: Revinter.

Casale, F. D. (2003). Ajude-me a Crescer: Desenvolvimento Evolutivo dos 0 aos 16 Anos. São

Paulo: Summus.

Gomes, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Revinter.

Sylva, K. (2005). Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes.

Moura, M. L. S. (2004). O Bebê do Século XXI e a Psicologia em Desenvolvimento. São

Paulo: Casa do Psicólogo.

Componente curricular: Psicologia na Saúde e Qualidade de Vida

Carga Horária: 32h

Ementa: Fundamentos em Psicologia da Saúde. A psicologia da saúde ao longo do curso da

vida. As Instituições Sociais e de Saúde (escolas, creches, asilos, projetos assistenciais,

hospitais, clínicas). O Psicólogo como agente facilitador da qualidade de vida.

Conteúdo: Fundamentos em Psicologia da Saúde. Conceituação de Psicologia da saúde. A

psicologia da saúde ao longo do curso da vida. Doença, cultura, família e sociedade. Os

objetivos da Psicologia da Saúde. Delineamento dos caminhos da prática preventiva em

psicologia. Conceituação de Qualidade de Vida. Papel da Psicologia na prevenção em saúde

(observação em uma instituição).

Bibliografia Básica:

Diniz, D. P. (2006). Qualidade de Vida. Manole: SP

Straub, R. O. (2007).Psicologia da Saúde. Artmed: Porto Alegre.

Grubits. S., Guimarães. M.A. L. (2007). Psicologia da Saúde: especialização e diálogo

interdisciplinar – 1ª edição. São Paulo: Vetor.

Bibliografia Complementar:

Bock, A. M. B. (2009). Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo:

Saraiva.

Trierweiler,M(2014). O Psicólogo nas Ações de Qualidade de Vida. Curitiba: Juruá editora.

Xavier,C.R. (2014). A Psicologia e o problema Mente-Corpo. Curitiba: Juruá editora.

Gauer,G.(2013). Agressividade. Curitiba: Juruá editora.

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

48

Sperling, A. P. (1999). Introdução à psicologia. Pioneira: São Paulo.

Componente curricular: Processos Psicológicos Básicos II

Carga Horária: 32h

Ementa: Memória. Atenção, representação e pensamento. Estimulação sensorial. Motivação,

afetividade e emoção. Inteligência, Aprendizagem e Criatividade. Abordagens e modelos

explicativos. Mecanismos e componentes fisiológicos. Determinantes psíquicos e

socioculturais.

Conteúdo: Unidade VI - Memória. Unidade VII - Afetividade e Emoção. Unidade VIII -

Motivação. Unidade IX - Atenção e Concentração. Unidade X - Inteligência, Aprendizagem e

Criatividade.

Bibliografia Básica:

Bleger, J. (2007). Temas de Psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

Bock, A . Furtado, O., & Teixeira, M. (2009). Psicologias: uma introdução ao estudo de

psicologia: Saraiva.

Davidoff, L. L. (2009). Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books.

Bibliografia Complementar:

Atkinson, R.L.; Atkinson, R.C.; Smith, E.E.; Bem, D.J. & Nolen-Hoeksema, S. (2002).

Introdução à Psicologia de Hilgard. 13. ed. Porto Alegre: Artmed.

Atkinson, R., Atkinson, R.C., Smith, E.E., & Bem, D.J. (1995). Introdução à Psicologia.

Porto Alegre: Artes Médicas.

Carpiginai, B. (2010). Psicologia. São Paulo: Cengage Learning.

Dalgalarrondo, P. (2011). Evolução do Cérebro. Porto Alegre: Artmed.

Gleitman, H. & Reisberg, D. (2009). Psicologia. Porto Alegre: Artmed.

Componente curricular: Psicologia Social I

Carga Horária: 64h

Ementa: Apresentar o campo de estudos da Psicologia Social. Influências da Psicologia

social norte americana e europeia. Histórico da Psicologia Social na América Latina e no

Brasil. Temas em Psicologia Social. Intervenções específicas em Psicologia Social. Relações

étnico-raciais. Direitos Humanos. Pesquisa em Psicologia Social.

Conteúdo: Influências da Psicologia norte americana e europeia. Definição e histórico da

Psicologia Social na América Latina e no Brasil. Temas em psicologia Social: representações

sociais, identidade, processos grupais, exclusão social e desigualdades social, de gênero e de

raça. História e Cultura Afro-Brasileira e Cultura Afro-brasileira e Africana CNE/CP n.

01/17/2004. Planejamento de pesquisa em Psicologia Social. Declaração universal dos

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

49

direitos humanos. Ética em Pesquisa. Pesquisa ação e pesquisa participante. Resolução

CNE/CP 3/2004, Resolução CNE/CP 1/2012.

Bibliografia Básica:

Bock, A.; Furtado, O. & Teixeira, M. L. (2008). Psicologias. 14º edição. São Paulo: Saraiva.

Spink, M. J. (2004). O conhecimento no cotidiano- As representações sociais na perspectiva

da psicologia social. 3º reimpressão. São Paulo: Brasiliense.

Strey, M. N. (2009). Psicologia Social contemporânea. 12º edição. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar:

Álvaro, J. L. & Garrido, A. (2006). A Psicologia Social: perspectivas psicológicas e

sociológicas. São Paulo: McGraw Hill.

Jacó-Vilela, A.M. & Sato, L. (Orgs.). (2007) Diálogos em Psicologia Social. Porto Alegre:

Abrapso Sul. Evangraf.

Lane, S. & Sawaia, B. (2006). Novas Veredas da Psicologia Social. São Paulo: Educ:

Brasiliense.

Sawaia,B. (2011). As artimanhas da exclusão. Análise psicossocial e ética da desigualdade

social. 11º edição. Petrópolis: Vozes.

Spink, M.J.; Brigagão, J.I.; Nascimento, V.L.V.; Cordeiro, M.P. (Orgs). (2014) A produção

de informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas. Rio de Janeiro: Centro

Edelstein de Pesquisas Sociais, 2014.

Componente curricular: Teorias da Personalidade I

Carga Horária: 32h

Ementa: Contextualização histórica. O paradigma da personalidade: conceito, determinantes,

personalidade como um sistema. Personalidade, consciência, identidade, individualidade.

Características e principais conceitos das teorias: psicanalítica, fenomenológica humanista e

existencialista.

Conteúdo: História das Teorias da Personalidade. Conceitos de Personalidade, de Teoria e de

Teoria da Personalidade. Características e Principais Conceitos das Teorias Psicanalíticas,

Fenomenológico-Existenciais e Humanistas.

Bibliografia Básica:

Friedman, H. S. & Schustack, M. W. (2007). Teorias da Personalidade. São Paulo: Pearson

Prentice Hall.

Hall, C. S.; Lindzey, G. & Campbell, J. B. (2000). Teorias da Personalidade. 4a ed., Porto

Alegre: Artes Médicas Sul.

Schultz, D. P. & Schultz, S. E. (2011). Teorias da Personalidade. São Paulo: São Paulo:

Cengage Learning.

Bibliografia Complementar:

Cloninger, S. C. (2000). Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes.

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

50

D’andrea, F. F. (1997). Desenvolvimento da Personalidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Friedamn, H. S. & Schustack, M. W. (2004). Teorias da Personalidade. São Paulo: Makron

Books.

Moreno, J. B. (1998). Psicología de la Personalidad. España: Universidad Nacional de

Educación a Distancia.

Stevens, A. (1993). Jung, sua vida e pensamento: Uma Introdução. Petrópolis: Vozes.

3º Período

Componente curricular: Avaliação Psicológica I

Carga Horária: 48h

Ementa: Avaliação psicológica: conceituação, instrumentos, utilização nos diferentes

contextos de atuação do psicólogo. Implicações éticas e sociais. Procedimentos para aplicação

e interpretação dos resultados. Bases científicas de construção de instrumentos psicológicos.

Testes psicológicos: validade, precisão e fidedignidade.

Conteúdo: Avaliação psicológica. Conceituação. Princípios gerais. Instrumentos utilizados

em Testes Psicológicos. Conceituação e importância no processo de avaliação.

Responsabilidades do psicólogo. Histórico e situação atual dos testes psicológicos no Brasil.

Tipos de testes psicológicos. Procedimentos para aplicação e interpretação dos resultados.

Questões éticas e sociais. Bases científicas de construção de instrumentos psicológicos. Testes

psicológicos: validade, precisão e fidedignidade.

Bibliografia Básica:

Conselho Federal de Psicologia (2010). Avaliação Psicológica: Diretrizes na

Regulamentação da Profissão. Brasília: CFP. Disponível em www.pol.org.br.

Erthal, T. C.S. (2009). Manual de psicometria. São Paulo: Jorge Zahar.

Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Anastasi, A.& Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre: Ed. Artmed.

Cunha, J. A. e colaboradores., (2000). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Ed. Artmed.

Ocampo, M. L. S. (2011). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo:

Ed. Martins, Fontes.

Pasquali, L. (2001). Técnicas de Exame psicológico – TEP: manual. São Paulo: Casa do

Psicólogo/ Conselho Federal de Psicologia.

Wechsler, S. M. & Guzzo, R. S. L. (1999). Avaliação psicológica: perspectiva internacional.

São Paulo: Casa do Psicólogo.

Componente curricular: Estágio Supervisionado Básico I

Carga Horária: 30h

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

51

Ementa: Atividade prática: conhecimento da dinâmica institucional e principais demandas

para o serviço de psicologia, discussão sobre a prática do psicólogo na instituição e suas

questões éticas, elaboração de projetos de intervenção, conforme demandas analisadas.

Conteúdo: Atividade em instituições da cidade de Pouso Alegre e região. Supervisões

semanais. Visitas e observação da dinâmica institucional. Discussão de questões éticas

pertinentes a este trabalho; Registro e relato das observações/Elaboração de um projeto de

atuação. Apresentação do projeto aos responsáveis da instituição. Análise e avaliação do

trabalho realizado. Relatório Científico.

Bibliografia Básica:

Bock, A. M. B; Furtado, O.; & Teixeira M. L. T. (2009). Psicologias Uma Introdução ao

Estudo de Psicologia. Editora Saraiva, 13ª edição, São Paulo.

Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais, (2011). Guia para o exercício profissional

Psicologia: Legislação, Orientação, Ética e Compromisso Social. Belo Horizonte.

Shaffer, D. R., (2012). Psicologia do desenvolvimento na Infância e adolescência. São Paulo:

Cengage Learning.

Bibliografia Complementar:

Barreto, M. F.M., (2006). Dinamica de Grupo. Campinas: Alínea.

Bleger, J. (2007). Temas de Psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

Gayotto, M. L. C. (2004). Liderança II: aprenda a coordenar grupos. Petrópolis: Vozes.

Osório, L. C. (2000). Grupos: teoria e práticas. Porto Alegre: Artmed.

Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais, (2011). Guia para o exercício profissional

Psicologia: Legislação, Orientação, Ética e Compromisso Social. Belo Horizonte.

Componente curricular: Ética e o Exercício Profissional

Carga Horária: 32h

Ementa: O Conselho Federal de Psicologia, estruturas, câmeras e comissões de trabalho. O

Código de Ética do Psicólogo. Discussão de casos. Reflexões críticas sobre as principais

orientações teóricas no movimento contemporâneo da Psicologia. Atividade profissional e

contexto sócio-político-econômico atual.

Conteúdo: Os Direitos Humanos – contextualização histórica. A Psicologia no Brasil –

contextualização histórica. Filosofia e Ética. Ética, Valores Humanos e Transformações. CFP

- O Conselho Federal de Psicologia/CRP-MG. O Código de Ética do Psicólogo. Resoluções

CFP. Processos Éticos. Congresso Nacional de Psicologia. Psind- Sindicato dos Psicólogos.

Bibliografia Básica:

Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais (2011). Guia para o exercício profissional

Psicologia: Legislação, Orientação, Ética e Compromisso Social. Belo Horizonte.

Chalita, G. B. J. (2009). Os dez mandamentos da ética. RJ. Nova Fronteira.

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

52

Romaro, R. A. (2009). Ética na Psicologia. Petrópolis. RJ: Vozes.

Bibliografia Complementar:

Coimbra, C. (2002). Psicologia e direitos humanos – práticas psicológicas: compromissos e

comprometimentos. São Paulo, Casa do Psicólogo.

Figueiredo, L. C. (1996). Da epistemologia à ética das práticas e discursos psicológicos.

Petrópolis, Vozes.

Migliori, R. de F., & col. (1998). Ética, valores humanos e transformação. S. Paulo Edit.

Fundação Petrópolis.

Passos, Elizete (2007). Ética e Psicologia: teoria e pratica. 1 ed. São Paulo: Vetor.

Souza, R. T. (2004). Ética como fundamento: uma introdução à Ética contemporânea. São

Leopoldo, Nova Harmonia.

Resoluções do Conselho Federal de Psicologia.

Jornal do Federal – Conselho Federal de Psicologia.

http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php

Componente curricular: Metodologia da Pesquisa Psicológica II

Carga Horária: 48h

Ementa: A pesquisa no estudo das ciências humanas, em particular da psicologia. O

confronto entre a visão experimental e a visão não experimental e os estudos avançados de

pesquisa em psicologia. Ética na pesquisa com seres humanos. Pesquisa básica e aplicada.

Hipóteses, problemas e variáveis na pesquisa psicológica. Identificação e manipulação de

suportes literários, instrumentais e mediatizados de informação. Bases de dados, busca e

recuperação de informações como recursos de investigação e aprendizagem. Recursos para

análise crítica de pesquisas científicas. Análise de impactos, validade, fidedignidade e

replicação dos resultados de pesquisa.

Conteúdo: Principais tipos de pesquisa (descritiva e experimental). Principais tipos de

pesquisa (longitudinal e transversal). Estratégias de pesquisas. Estratégias de pesquisas. A

escolha do método em pesquisa. Formulação do Problema. Tema e objetivos da pesquisa.

Hipóteses da pesquisa. Nível de mensuração da pesquisa. Delineamento de pesquisa. Validade

e Fidedignidade dos resultados da pesquisa. O projeto de pesquisa e suas partes. Elaboração

de Projeto de Pesquisa.

Bibliografia Básica:

Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo.

Severino, A. J. (2009). Metodologia do trabalho científico. 24 ed.. São Paulo: Cortez.

Jacobini, M. L. P. (2011). Metodologia do trabalho acadêmico. São Paulo: Alínea & Atomo.

Bibliografia Complementar:

Page 54: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

53

American Psychological Association (2001). Manual de publicação da American

Psychological Association: guia internacional para redação de textos científicos. Porto

Alegre: Artmed.

American Psychological Association (2006). Manual de estilos APA: regras básicas. Porto

Alegre: Artmed.

Andrade, M. M. (2005). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Ed

Atlas.

Baptista, M. N. & Campos, D. C. (2007). Metodologia de Pesquisa em Ciências: Análise

Quantitativa e Qualitativa. Rio de Janeiro: LTC.

Oliveira, L. O. (2001). Tratado de Metodologia Científica: Projetos de pesquisas, TGI, TCC,

Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Ed. Pioneira.

Componente curricular: Neuropsicologia

Carga Horária: 48h

Ementa: Visão geral das relações entre cérebro, comportamento e cognição. Sistema

Funcional Complexo e Redes Neurofuncionais. A organização do encéfalo em unidades

funcionais. Especialização Hemisférica. A representação interna dos eventos mentais. Córtex

cerebral e cognição. Plasticidade cerebral. Bases Neurais da linguagem, memória e

aprendizado.

Conteúdo: Inteligência, Aprendizagem e Adaptação. Histórico da Localização das Funções

Mentais. Fundamentos de Neuropsicologia. Princípios da Neuropsicologia atual. Organização

e função cerebral. Especialização Hemisférica. Modelo de organização funcional do cérebro

humano. Funções Corticais Superiores. A neurobiologia da linguagem. A Neuropsicologia da

Atenção. A Neuropsicologia da Percepção. A Neuropsicologia da Memória. A

neuropsicologia dos Lobos Frontais. Funções Executivas. Transtornos relacionados.

Bibliografia Básica:

Fuentes, D., Malloy-Diniz, L. F.; Camargo, C. H. P.; & Cosenza, R. M. (2008).

Neuropsicologia. Porto Alegre: Artmed.

Lent, R. (2004). Cem bilhões de neurônios?: Conceitos fundamentais de neurociência. Rio de

Janeiro: Atheneu.

Dalgalarrondo, P. (2011). Evolução do cérebro: sistema nervoso, psicologia e psicopatologia

sob a perspectiva evolucionista. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Atkinson, R. L. (1995). Introdução à Psicologia. Artmed. 11ª edição.

Damásio, A. R. (1996). O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. Tradução

portuguesa - Dora Vicebte e Georgina Segurado. São Paulo: Companhia das Letras.

Gardner, H. (2003). A nova ciência da mente: uma história da revolução cognitiva. 3.ed. São

Paulo: EDUSP.

Cosenza, R.M.;Guerra, L. B. (2011). Neurociência e educação: como o cérebro aprende.

Porto Alegre: Artmed,

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

54

Valle, L. H. L. R. do, Cypel, S., Moraes, C., & Ciasca, S. M. (2006). Neuropsiquiatria. São

Paulo, Abenepi.

Componente curricular: Psicologia Comportamental e Experimental I

Carga Horária: 64h

Ementa: Abordagem científica da psicologia. Desenvolvimento de vários procedimentos em

laboratório virtual de acordo com os princípios da aprendizagem em uma perspectiva

comportamental integrada com o conteúdo teórico desenvolvido no semestre: a psicologia

como ciência do comportamento; Behaviorismo radical, uma perspectiva sobre a psicologia e

os princípios básicos de análise do comportamento.

Conteúdo: Psicologia como ciência. Behaviorismo. Behaviorismo radical de B. F. Skinner.

Interação organismo-ambiente. Comportamento e condicionamento respondente.

Comportamento e condicionamento operante. Contingências de reforço. Processos de

reforçamento. Esquemas de reforço. Esquemas não contingentes e o comportamento

supersticioso. Extinção operante. Punição e controle aversivo. Aprendizado de

comportamentos: por contingência e por regras. Modelação e modelagem. Generalização e

discriminação. Fuga e esquiva. Laboratório de condicionamento operante. Relatório

científico. Experimentos.

Bibliografia Básica:

Banaco, R. A.; & Cerqueira, A. T. A. R. (2001). Sobre Comportamento e Cognição. Santo

André: Esetec.

Moreira, M. B. & Medeiros, C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento.

Porto Alegre: Artmed.

Skinner, B.F. (2000). Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes.

Bibliografia Complementar:

Keller, F.S. (1974). Aprendizagem. São Paulo: Epu.

Range, B. (2001). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva. Campinas: Livro Pleno.

Sidman, M. (1995). Coerção e Suas Implicações. Campinas: Psy.

Skinner, B.F. (1995). Questões Recentes na Analise do Comportamento. Campinas: Papirus.

Skinner, B.F. (1999). Sobre o Behaviorismo. Sao Paulo: Cultrix.

Componente curricular: Psicologia da Aprendizagem

Carga Horária: 48h

Ementa: Aprendizagem, maturação, desenvolvimento e afetividade. Principais modelos de

estudo de aprendizagem: Comportamental, cognitivista, construtivista e sócio-histórico.

Aprendizagem e estilos cognitivos. Aprendizagem e solução de problemas. Aprendizagem e

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

55

ensino. Aprendizagem e criatividade. Temas contemporâneos e suas principais implicações na

promoção da aprendizagem.

Conteúdo: Psicologia da Aprendizagem. Conceitos. Teorias da Aprendizagem. A Teoria

Behaviorista de Skinner. Aprendizagem Centrada na Pessoa segundo Rogers. A

Aprendizagem segundo Freud. A Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Piaget.

Assimilação e Acomodação. Produtos da Aprendizagem Cognitiva: atenção, percepção,

memória. Zona de Desenvolvimento Proximal. O Desenvolvimento e a Aprendizagem. Teoria

de Vygotsky na Educação. A aprendizagem na visão de Henry Wallow.

Bibliografia Básica:

Alemany, C. (2004). Aprendendo a aprender. São Paulo: Paulinas.

Bock, A. M.B; Furtado, O.; & Teixeira M. L. T. (2009). Psicologias Uma Introdução ao

Estudo de Psicologia. Editora Saraiva, 13ª edição, São Paulo.

Witter, G. P., Lomônaco, J. F. B. (1984). Psicologia da aprendizagem. São Paulo: EPU.

Bibliografia Complementar:

Coll, C. E colaboradores (1995). Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre:

Artes Médicas.

Cunha, M. V. (2000). Psicologia da Educação. RJ: DP&A.

Delval, J. (2001). Aprender na vida e aprender na escola. Porto Alegre: Artmed.

Giancateiro, R. (2007). Escola, professor, aluno: os participantes do processo educacional.

São Paulo: Madras.

Goulart, Í. B. (2001). Psicologia da educação. Petrópolis: Vozes.

Componente curricular: Psicologia do Desenvolvimento: Adolescência

Carga Horária: 32h

Ementa: Adolescência segundo os principais enfoques teórico-metodológicos. Processos de

desenvolvimento sequenciais à infância, nas dimensões física, sexual, emocional, cognitiva,

social e moral. Questões contemporâneas das relações do adolescente com a família, escola,

trabalho e dinâmica sócio-política e cultural.

Conteúdo: Adolescência e Puberdade/Adolescência e Juventude. Desenvolvimento Físico na

Puberdade e adolescência. Desenvolvimentos Sexual, Emocional, Intelectual, Moral, Social e

da Personalidade do jovem. Alterações de Comportamento na Adolescência. Adolescência e

Sociedade.

Bibliografia Básica:

Feijó, C. (2007). Sexualidade e o uso de drogas na adolescência. São Paulo: Novo Século.

Outeiral, J. (2008). Adolescer. 3.ed. Rio de Janeiro: Revinter.

Shaffer, D. R. (2012). Psicologia do desenvolvimento na Infância e adolescência. São Paulo:

Cengage Learning.

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

56

Bibliografia Complementar:

Coll, C.; Palacios, J. & Marchesi, A. (2008). Desenvolvimento Psicológico e Educação

Evolutiva. Porto Alegre: Art. Méd.

Contini, M.L.J.; & Koller, S.H. (2002). Adolescência e Psicologia: concepções, práticas e

reflexões críticas. Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

Paladino, E. (2005). O adolescente e o Conflito de gerações na sociedade contemporânea.

São Paulo. Casa do psicólogo.

Manning, S. A. (1999). O Desenvolvimento da Criança e do Adolescente. São Paulo: Cultrix.

Rappaport, C. R.; Fiori,W. R. & Davis, C. (1982). Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo:

E.P.U.

Componente curricular: Psicologia Social II

Carga Horária: 48h

Ementa: As contribuições das diferentes perspectivas teóricas e metodológicas da Psicologia

Social no Brasil. Diagnóstico e planejamento de intervenções. Técnicas e estratégias

utilizadas. Investigação científica na Psicologia Social. Questões éticas. Elaboração de

projetos de intervenção.

Conteúdo: Psicologia Sócio-histórica; Construcionismo Social; Psicologia Institucional;

análise institucional; psico higiene; Psicologia Social Comunitária; ética em pesquisa e

intervenção; elaboração de projetos de intervenção. Resolução CNE/CP 3/2004, Resolução

CNE/CP 1/2012.

Bibliografia Básica:

Bock, A.; Furtado, O. & Teixeira, M. L. (2008). Psicologias. 14º edição. São Paulo: Saraiva.

Campos, R. H. de F. (2007). Psicologia social comunitária: da solidariedade à economia. 13º

edição. Petrópolis: Vozes.

Foucault, M. (2012). Microfísica do Poder. 30º reimpressão. Rio de Janeiro: Graal.

Bibliografia Complementar:

Álvaro, J. L. & Garrido, A. (2006). A Psicologia Social: perspectivas psicológicas e

sociológicas. São Paulo: McGraw Hill.

Guirardo, M. (2009) Psicologia Institucional: O Exercício da Psicologia Como Instituição.

Interação em Psicologia, 13(2), p. 323-333.

Sawaia,B. (2011). As artimanhas da exclusão. Análise psicossocial e ética da desigualdade

social. 11º edição. Petrópolis: Vozes.

Spink, M.J. (Org).(2013) Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano. Livro

eletrônico. Biblioteca Virtual de Ciências Humanas do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.

Strey, M.N. (2009). Psicologia Social contemporânea. 12º edição. Petrópolis: Vozes.

Componente curricular: Técnicas Grupais

Carga Horária: 32h

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

57

Ementa: Aplicação de técnicas grupais em diferentes contextos de atuação do psicólogo.

Atributos do coordenador de grupo (psicoterapeuta). Como montar um grupo terapêutico.

Desenvolvimento dos grupos terapêuticos. Situações mais comuns durante o desenvolvimento

dos grupos terapêuticos. Término do grupo terapêutico. Vivências práticas de técnicas grupais

para treinamento e discussão.

Conteúdo: Técnicas de dinâmica de grupo. Trabalho com grupos em organizações. Trabalho

com grupos de adolescentes. Dinâmica de Grupo – técnicas de sensibilização. Vivências

grupais para observação e discussão.

Bibliografia Básica:

DelPrette, A. (2007). Psicologia das Relações Interpessoais: Vivências para o Trabalho em

Grupo. 5ª Ed. Petrópolis. RJ: Vozes.

Fritzen, S. J. (2007). Relações Humanas Interpessoais: Nas Convivências Grupais e

Comunitárias. 16ª. Petrópolis. RJ: Vozes.

Weil, P. (2005). Relações Humanas na Família e no Trabalho. 53ª Ed. Petrópolis. RJ: Vozes.

Bibliografia Complementar:

Bock, A. M.; et al. (2003) Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo:

Saraiva.

Gayotto, M.L.C., (2005). Liderança: Aprenda a Mudar em Grupo. Petrópolis. RJ: Vozes.

Lewin, K. (1990). Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo: Cultrix.

Pichon-Rivière, E. (2005) O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes.

Pisani, E. M., (1994). Temas de psicologia social. Petrópolis. Ed. Vozes.

Componente curricular: Teorias da Personalidade II

Carga Horária: 32h

Ementa: Características e principais conceitos das teorias da Personalidade. Teorias

culturalistas. Teoria Reichiana. Concepções de A. Maslow e F. Perls. Concepções teórico-

metodológicas materialistas: Frankfurtianos e soviéticos.

Conteúdo: Teorias Sócio-Psicanalíticas (Culturalistas). Teorias Genéticas da Personalidade

(Teorias dos Traços). Teorias Humanistas. Teoria Cognitiva. Teorias da Aprendizagem

Social. Teoria Reichiana Teoria da Gestalt. Concepções Teórico-Metodológicas Materialistas.

Concepções Teórico-Metodológicas Materialistas.

Bibliografia Básica:

Friedman, H. S. & Schustack, M. W. (2007). Teorias da Personalidade. São Paulo: Pearson

Prentice Hall.

Hall, C. S.; Lindzey, G. & Campbell, J. B. (2000). Teorias da Personalidade. 4a ed., Porto

Alegre: Artes Médicas Sul.

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

58

Schultz, D. P. & Schultz, S. E. (2011). Teorias da Personalidade. São Paulo: São Paulo:

Cengage Learning.

Bibliografia Complementar:

Cloninger, S. C. (2000). Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes.

D’andrea, F. F. (1997). Desenvolvimento da Personalidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Friedamn, H. S. & Schustack, M. W. (2004). Teorias da Personalidade. São Paulo: Makron

Books.

Moreno, J. B. (1998). Psicología de la Personalidad. España: Universidad Nacional de

Educación a Distancia.

Stevens, A. (1993). Jung, sua vida e pensamento: Uma Introdução. Petrópolis: Vozes.

4º Período

Componente curricular: Avaliação Psicológica II

Carga Horária: 64h

Ementa: Avaliação Psicológica Infantil: conceituações e principais procedimentos e

instrumentos. As contribuições dos testes psicológicos infantis. Embasamento teórico,

aplicação e correção: Escala Wechsler de Inteligência para Crianças e Escala de Maturidade

Mental Colúmbia.

Conteúdo: Avaliação Psicológica Infantil: objetivos, questões éticas, principais demandas e

sua contribuição no campo da educação e da saúde. Definições: diagnóstico, indicações

terapêuticas e prognóstico. Passos da Avaliação: entrevistas com os pais, anamnese, entrevista

com a criança, hora de jogo diagnóstica, levantamento de hipóteses, seleção e utilização de

testes psicológicos, análise dos dados e conclusão, comunicação dos resultados e entrevista

devolutiva. Testes infantis de inteligência - Fundamentação teórica, aplicação e correção:

Escala Wechsler de Inteligência para Crianças e Escala de Maturidade Mental Colúmbia.

Prática: Treinamento dos alunos no Laboratório de Avaliação Psicológica.

Bibliografia Básica:

Conselho Federal de Psicologia, (2010). Avaliação Psicológica: Diretrizes na

Regulamentação da Profissão. Brasília: CFP. Disponível em www.pol.org.br.

Ocampo, M. L. S. (2011). (Org.). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São

Paulo: Martins Fontes.

Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Bleger, J. (2007). Temas de Psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

Conselho Federal de Psicologia, (2013). Cartilha Avaliação Psicológica. Brasília: CFP.

Disponível em www.pol.org.br.

Cunha, J. A. & colaboradores (2000). Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas.

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

59

Pasquali, L. (2001). Técnicas de Exame psicológico – TEP: manual. São Paulo: Casa do

Psicólogo/ Conselho Federal de Psicologia.

Wechsler, S. M. & Guzzo, R. S. L. (1999). Avaliação psicológica: perspectiva internacional.

São Paulo: Casa do Psicólogo.

Manuais dos testes estudados.

Base de dados EBSCO

Componente curricular: Bioética

Carga Horária: 32h

Ementa: Bioética e Direitos Humanos. Conhecimento, pesquisa e interpretação dos valores

morais que determinam a formação da conduta humana, com ênfase nas ciências biológicas e

em especial na Psicologia.

Conteúdo: Conceitos de ética e moral. Fundamentos e princípios da Bioética. A ética e a arte

da convivência. A inclusão na universidade e as Exclusões sociais. Comunicação e ética.

Aborto. Bioética e Genética. Eutanásia. Bioética e transplantes. Pacientes Terminais. A

dignidade da morte. Bioética e Direitos Humanos. Resolução CNE/CP 3/2004, Resolução

CNE/CP 1/2012.

Bibliografia Básica:

Gracia, D. (2010). Pensar a bioética: metas e desafio. São Paulo: Loyola.

Pessini,L; & Barchifontaine, C. P. (2010). Problemas atuais de bioética. 9. ed. São Paulo.

Loyola.

Sgreccia, E. (2010). Manual de bioética: fundamentos da ética biomédica. 3 ed. São Paulo:

Loyola v 1.

Bibliografia Complementar:

Assad, J. E. (1993). Desafios éticos. Brasília. CFM.

Chalita, G. B. J. (2009). Os dez mandamentos da ética. RJ. Nova Fronteira.

Migliori, R. de F., e colaboradores (1998). Ética, Valores Humanos e transformação. S.Paulo

Edit. Fundação Petrópolis.

Romaro, R.A. (2009). Ética na psicologia. Coleção ética nas profissões. Petrópolis: Vozes.

Revista: Cadernos de ética em pesquisa – Conselho Nacional de Saúde

Componente curricular: Estágio Supervisionado Básico II

Carga Horária: 30h

Ementa: Atividade prática: prestação de serviços de psicologia em instituições, através da

execução do projeto elaborado no Estágio Supervisionado Básico I. Aplicação de técnicas de

grupo, atuação em equipes, identificação de demandas para outras formas terapêuticas.

Elaboração de relatório científico.

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

60

Conteúdo: Instituições da cidade de Pouso Alegre. Execução de projeto elaborado no Estágio

Supervisionado Básico I. Avaliação dos trabalhos realizados. Após a conclusão dos trabalhos,

elaboração de relatórios científicos.

Bibliografia Básica:

Bock, A. M. B; Furtado, O.; & Teixeira M. L. T. (2009). Psicologias Uma Introdução ao

Estudo de Psicologia. Editora Saraiva, 13ª edição, São Paulo.

Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais (2011). Guia para o exercício profissional

Psicologia: Legislação, Orientação, Ética e Compromisso Social. Belo Horizonte.

Shaffer, D. R. (2012). Psicologia do desenvolvimento na Infância e adolescência. São Paulo:

Cengage Learning.

Bibliografia Complementar:

Barreto, M. F. M. (2006). Dinamica de Grupo. Campinas: Alínea.

Bleger, J. (2007). Temas de Psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

Gayotto, M. L.C. (2004). Liderança II: aprenda a coordenar grupos. Petrópolis: Vozes.

Osório, L. C. (2000). Grupos: teoria e práticas. Porto Alegre: Artmed.

Strey, M. N. (1998). Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes.

Componente curricular: Psicogerontologia

Carga Horária: 64h

Ementa: Diferenciar a Gerontologia da geriatria. Analisar a construção do envelhecimento

biopsicossocial, enfocando as interações entre os familiares e os idosos. Desenvolver

condições de análise acerca da natureza das redes sociais na vida adulta e velhice.

Compreender os aspectos biopsicossocias no relacionamento inter e transgeracional da idade

adulta e velhice. Discutir as políticas públicas e sociais e interagir em rede, - Serviços de

atenção à saúde do idoso. (SUS). O cuidado do idoso em instituição. Identidade e memória.

Psicoterapias com idosos e o profissional. A avaliação multidimensional na atenção à pessoa

idosa. Interdisciplinaridade e Psicogerontologia. Atuação prática em prevenção e reabilitação,

conceitos de interdisciplinaridade, trabalhos de equipe em instituições voltadas para o

segmento idoso.

Conteúdo: Gerontologia e Geriatria; Envelhecer no Século XXI; O discurso médico:

envelhecimento e velhice; A Revolução dos Idosos: o sujeito que envelhece; Velhice, destino

e desamparo; Envelhecimento bem sucedido e políticas públicas; A velhice no mal estar da

cultura atual; A compreensão da saúde no envelhecimento; O idoso no contexto da família; O

cuidador formal e informal; A Psicoterapia com idosos; Protocolos de atenção gerontológica;

Práticas orientadas em gerontologia.

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

61

Bibliografia Básica:

Bosi, E. (2004). O Tempo Vivo da Memória: Ensaios de Psicologia Social. São Paulo: Ateliê

Editorial.

Papaleo Netto, M. (2005). Gerontologia: a velhice em visão globalizada. São Paulo. Ed.

Atheneu.

Campedelli, M. A. (2000). Memória Viva. São Paulo, Scortecci, 2003. Dissertação de

Mestrado, Universidade Estadual de Campinas. Unicamp.

Bibliografia Complementar:

Litvoc, J.;Brito, F. C. (2007). Envelhecimento: prevenção e promoção da saúde. São Paulo:

Atheneu.

Gail, S. (1974). Passagens. Crises previsíveis da vida adulta. Trad. Donaldson M.

Garschagen. 7ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

________ (1997). Novas Passagens: um roteiro para a vida inteira. Trad. Waldéa

Barcellos. Rio de Janeiro: Rocco.

Debert, G. A. (2004). Reinvenção da Velhice: Socialização e processos de reprivatização do

envelhecimento. São Paulo. Edusp; FAPESP.

Von Simson, O. R. de M.; Neri, A. L.; Cachioni, M. (2003). As Múltiplas Faces da Velhice no

Brasil. Campinas: Alínea.

Componente curricular: Psicologia Aplicada às Pessoas com Deficiência

Carga Horária: 64h

Ementa: A legislação e as políticas educacionais contemporâneas trazem o desafio de uma

educação que contemple a diversidade, a heterogeneidade e a integração de todos os cidadãos

na escola e na sociedade. Com esta disciplina pretende-se dar subsídios aos educandos para

atuarem nesta área, capacitando-os teórica e tecnicamente, visando à orientação,

acompanhamento e avaliação da programação pedagógica das Pessoas com Deficiência.

Conteúdo: Histórico da Deficiência ao longo dos séculos. Integração e Inclusão.

Necessidades Especiais. O conceito de Deficiência Intelectual; Adaptações e recursos para a

educação de pessoas com Deficiência Intelectual. Síndrome de Down. O conceito e

caracterização de Deficiência Auditiva. O conceito de Deficiência Visual; Caracterização,

causas e tipos de Deficiência Visual. Deficiência Física. Múltipla Deficiência Surdocegueira.

A relação da família com o deficiente. A sexualidade da pessoa com deficiência. Os direitos

das pessoas com deficiência. O deficiente e sua inserção no mercado de trabalho. Atuação do

Psicólogo em diferentes contextos e Instituições de Atenção às Pessoas com Deficiência.

Bibliografia Básica:

Cavalcanti A. E., & Rocha, P. S. (2001). Autismo, São Paulo: Casa do Psicólogo.

Coll, C.; Palacios, J. & Marchesi, A. (2008). Desenvolvimento psicológico e educação:

necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Machado, A. M., & colaboradores (2005). Educação Inclusiva: Direitos Humanos na Escola.

Casa do psicólogo.

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

62

Bibliografia Complementar:

American Association on Mental Retardation (2006). Retardo mental: definição, classificação

e sistemas de apoio tradução Magda França Lopes.10ª edição – Porto Alegre: Artmed.

Mantoan, M.T. E. & colaboradores (1997). A integração de pessoas com deficiência. SP:

Memnon.

Rodrigues, D., (2001). Educação e Diferença: Valores e Práticas para uma Educação

Inclusiva. Porto Editora: Porto, Portugal.

Rodrigues, D.A., (2006). Inclusão e Educação: Doze Olhares sobre a Educação Inclusiva.

São Paulo: Summus Editorial.

Stainback, S. (1999). Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed.

Componente curricular: Psicologia Comportamental e Experimental II

Carga Horária: 32h

Ementa: Apresentação das teorias comportamentais e cognitivas estabelecendo a trajetória de

evolução da Psicologia Experimental e da Análise do Comportamento, enfocando a temática

da aprendizagem e suas implicações práticas nas diversas áreas de atuação do psicólogo.

Conteúdo: Subjetividade: enfoques do behaviorismo metodológico e radical, crítica ao

mentalismo. Eventos privados. Comportamento verbal. Comportamento social. Introdução à

análise experimental do comportamento. Descrição, definição e registro de comportamento.

Seleção do comportamento. Classes e estrutura operante. Análise funcional do

comportamento. Avaliação comportamental. Diagnóstico comportamental. Psicoterapia

cognitiva e comportamental. Técnicas cognitivas e comportamentais. As diversas áreas de

atuação dentro do psicólogo cognitivo e comportamental.

Bibliografia Básica:

Moreira, M. B. & Medeiros, C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento.

Porto Alegre: Artmed.

Skinner, B. F. (2000). Ciência e Comportamento Humano. Sao Paulo: Martins Fontes.

Banaco, R. A.; & Cerqueira, A.T.A.R. (2001). Sobre Comportamento e Cognição. Santo

André: Esetec.

Bibliografia Complementar:

Skinner, B. F. (1999). Sobre o Behaviorismo. Sao Paulo: Cultrix.

Keller, F. S. (1974). Aprendizagem. Sao Paulo: Epu.

Skinner, B. F. (1995). Questões Recentes na Analise do Comportamento. Campinas: Papirus.

Sidman, M. (1995). Coerção e Suas Implicações. Campinas: Psy.

Range, B. (2001). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva. Campinas: Livro Pleno.

Componente curricular: Psicologia Social III

Carga Horária: 32h

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

63

Ementa: Relações entre processos psicológicos e contextos grupais, institucionais e

comunitários. Práxis da Psicologia Social em diferentes contextos sociais.

Conteúdo: Atuação e intervenções da psicologia social nas políticas públicas: SUS e SUAS;

Movimentos Sociais; intervenções na comunidade (Psicologia Social Comunitária);

intervenções nas instituições; intervenções nas organizações não governamentais. A ênfase na

práxis e no compromisso político do pesquisador. Resolução CNE/CP 3/2004, Resolução

CNE/CP 1/2012.

Bibliografia Básica:

Bock, A.; Furtado, O. & Teixeira, M. L. (2008). Psicologias. 14º edição. São Paulo: Saraiva.

Campos,R. H. F. (2007). Psicologia social comunitária: da solidariedade à economia. 13º

edição. Petrópolis: Vozes.

Spink, M. J. (2010). Psicologia em diálogo com o SUS: prática profissional e produção

acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Alvaro, J. L. & Garrido, A. A. (2006). Psicologia Social: perspectivas psicológicas e

sociológicas. São Paulo: McGraw Hill.

Cruz, L.R; & Guareschi, N. (2009). Políticas Públicas e Assistência Social: diálogo com

práticas psicológicas. Petrópolis: Vozes.

Jacó-Vilela, A.M. & Sato, L. (2007). Diálogos em Psicologia Social. Porto Alegre: Abrapso

Sul. Evangraf.

Spink, M.J.; Brigagão, J.I.; Nascimento, V.L.V.; Cordeiro, M.P. (Orgs).(2014) A produção de

informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas. Rio de Janeiro: Centro Edelstein

de Pesquisas Sociais, 2014.

Yamamoto. O.H; Oliveira, I.F (2010). Política Social e Psicologia: uma trajetória e 25 anos.

Psicologia: Teoria e Pesquisa; Brasília, v. 26.

Componente curricular: Técnicas de Elaboração de Documentos

Carga Horária: 32h

Ementa: Princípios éticos. Princípios técnicos de linguagem e escrita. Modalidades de

documentos: declaração, atestado psicológico, relatório psicológico e parecer psicológico.

Conteúdo: Laudos Psicológicos: A expressão da competência profissional. O que é o laudo

psicológico? Para que serve um laudo psicológico? Como têm sido realizados os laudos

psicológicos? Orientação, diretrizes e precauções para o uso de testes e elaboração de laudos

psicológicos. Manual de elaboração de documentos escritos produzidos pelo psicólogo,

decorrentes de avaliação psicológica conforme resolução 007/2003. Princípios norteadores na

elaboração de documentos. Princípios técnicos da linguagem escrita; princípios éticos e

técnicos. Modalidades de documentos: declaração; atestado psicológico; relatório/laudo

psicológico e parecer psicológico. Discussões éticas e legais.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

64

Bibliografia Básica:

Cunha, J. (1993).Psicodiagnóstico V. Porto Alegre. Artes Médicas.

Guzzo,R. e Pasquali, L. (2001). Laudo Psicológico: a expressão da competência profissional.

Em L. Pasquali (Org), Técnicas de exames psicológicos – TEP. (Cap. 5 pp. 155-170). São

Paulo Casa do Psicólogo/CFP.

Minicucci, A. (1986). Elaboração de laudos psicológicos. Volumes 1, 2 e 3 São Paulo

VETOR Editora.

Bibliografia Complementar:

Almeida, L. S. (1998). Teorias da Inteligência. Porto, Edições Jornal de Psicologia.

Cruz,R., & Alchieri, J. (2003). Avaliação Psicológica: conceitos, métodos e instrumentos.

São Paulo. Casa do Psicólogo.

Cohen, R. J.; Swerdlik, M. E.; Sturman, E. D. (2014). Testagem e Avaliação Psicológica:

introdução a testes e medidas. 8ª edição, Porto Alegre. Artmed.

Hogan, T. P. (2006). Introdução à Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro. LTC.

Jacquemin, A. (1997). As técnicas de exame psicológico como instrumento na pesquisa e

objeto de pesquisa. Boletim de Psicologia, v. 47, jul.- dez.

Componente curricular: Técnicas de Entrevista Psicológica

Carga Horária: 48h

Ementa: Fundamentação teórica e técnica de entrevista e sua utilização no processo de

investigação psicológica. Observação do comportamento verbal e não verbal. Análise e

avaliação. Elaboração de roteiros de entrevistas. Atividade prática: elaboração e aplicação de

entrevista.

Conteúdo: Aspectos e princípios gerais da entrevista, a entrevista de ajuda, a entrevista

clínica no processo psicodiagnóstico. Anamnese. Entrevista de devolução. A entrevista

psicológica nos diversos campos psicológicos. Discussão e análise de práticas de entrevista.

Bibliografia Básica:

Benjamin, A. (2004). A entrevista de ajuda. 11 ed. São Paulo: Martins Fontes,.

Bleger, J. (2008). Temas de psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Ocampo, M. L. S. (2011). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo:

Martins Fontes.

Bibliografia Complementar:

Gilliéron, E. (1996). A primeira entrevista em psicoterapia. São Paulo: Unimarco, Loyola.

Golder, E.M. (2000). Clínica da primeira entrevista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lody, J. B. (1981). A entrevista: teoria e prática. São Paulo: Biblioteca Pioneira.

Othmer, E., Othmer S. (2003). A entrevista clínica: utilizando o DMS - IV – TR. Vol. 1.

Porto Alegre: Artmed.

Pinheiro, O. G. (2004). Entrevista: uma prática discursiva. In: SPINK, M. J. P. (Org) ( 2004).

Práticas discursivas e produção no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas); 3 ed.

São Paulo: Cortez.

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

65

Componente curricular: Tópicos em Psicologia: Esporte e Mobilidade Humana

Carga Horária: 48h

Ementa: Conceituação, histórico e características do campo de atuação em Psicologia do

Esporte. Análise das bases e efeitos psíquicos das ações esportivas, diagnóstico e intervenção.

Mobilidade Humana e Psicologia do Trânsito conceito e evolução. Planejamento urbano,

educação, cidadania e segurança a construção de teorias e práticas para um trânsito mais

seguro Contribuição na prevenção de acidentes. Educação para o trânsito. Ética profissional.

Atribuições e responsabilidades do Psicólogo do Trânsito.

Conteúdo: Definição de Psicologia do Esporte, relações fundamentais, tarefas e funções do

psicólogo do esporte, área de aplicação. Relações entre esporte e personalidade. Diferenças

quanto ao gênero. Ação Esportiva. Emoções, agressão, Percepção, Atenção e Concentração,

Motivação, Estresse, Liderança, Lesão, Super-treinamento e Recuperação no esporte. A

criança e o esporte. Atividade física, saúde e qualidade de vida e treinamento mental.

Introdução a Psicologia do Trânsito e mobilidade humana. Histórico, definição, objetivos e

áreas. Processos psicológicos básicos do comportamento do trânsito. Processos psicogênicos

do comportamento no trânsito. Elementos da segurança no trânsito. O estudo dos acidentes e

os fatores humanos diretos e indiretos no trânsito. A importância da Psicologia do trânsito.

Educação para o trânsito. Apresentação de projetos sobre educação para o trânsito

Bibliografia Básica:

Samulski, D. (2009). Psicologia do esporte: Conceitos e novas perspectivas. São Paulo:

Manole.

Brandão, M. R. F.; & Machado, A. A. (2007). Coleção Psicologia do Esporte e Exercício.

Aspectos Psicológicos do Rendimento Esportivo. São Paulo: Atheneu.

Hoffmann, M. H. (org) (2011). Comportamento humano no transito. São Paulo: Casa do

Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Barreto, J. A. (2004). Psicologia de esporte para o atleta de alto rendimento. Rio de Janeiro:

Shape.

Brandão, M. R. F.; & Machado, A. A. (2007). Coleção Psicologia do Esporte e Exercício.

São Paulo: Atheneu.

Rozestraten, R. J. A. (2011). Psicologia do Trânsito - conceitos e processos básicos. São

Paulo: SEPU/EDUSP.

Rodrigues, J. (2001). Motorista e pedestre: passo a passo conquistando seu espaço. Belo

Horizonte: Formato Editorial.

Santos, E. (2008). Terapia no Trânsito: tratando o medo de dirigir. Casa do Psicólogo: São

Paulo.

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

66

5º Período

Componente curricular: Avaliação Psicológica III

Carga Horária: 48h

Ementa: Procedimentos: entrevistas e outros instrumentos necessários. Testes psicológicos

(embasamento teórico, aplicação e correção de testes com pareceres favoráveis pela Comissão

Consultiva de Avaliação Psicológica). Análise dos resultados. Procedimentos para Orientação

Vocacional e Profissional.

Conteúdo: Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica. Fundamentos do

psicodiagnóstico. Anamnese. Importância das habilidades empáticas. Avaliação da

personalidade. Traço de personalidade. Introdução à tipologia junguiana. QUATI –

Questionário tipológico Junguiano – Introdução. Henry Murray - As 15 necessidades ou 15

fatores da personalidade. IFP – inventário fatorial de personalidade; apresentação;

procedimento de aplicação. IFP – procedimento de correção e analise dos resultados. Teoria

dos 5 grandes fatores. EFN – Escala fatorial de neuroticismo - Apresentação. EFN – Escala

fatorial de neuroticismo. Aplicação e correção. EFN – Escala fatorial de neuroticismo –

Interpretação. Introdução à avaliação da inteligência. Orientação Vocacional e Profissional –

Procedimentos. Teorias psicométricas da inteligência. BPR-5 – Bateria de provas de

raciocínio: descrições de suas escalas. BPR-5 – Bateria de provas de raciocínio: Aplicação e

correção. EMEP - Escala de Maturidade para a Escolha Profissional. EMEP - Escala de

Maturidade para a Escolha Profissional. Aplicação e Correção

Bibliografia Básica:

Conselho Federal de Psicologia (2010). Avaliação Psicológica: Diretrizes na Regulamentação

da Profissão. Brasília: CFP. Disponível em www.pol.org.br.

Cunha, J. A. & colaboradores (2000). Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas.

Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Anastasi, A.; & Urbina, S. (2000). Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Cronbach, L. J. (1996). Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas.

Neiva, K. M. C. (1999). Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (EMEP). São

Paulo. Vetor Editora Psico-Pedagógica.

Soares, D. H. Penna; & Levenfus, R. S. (2010). Orientação Vocacional Ocupacional - 2ª Ed.

Artmed.

Sternberg, R. (1992). As capacidades intelectuais humanas: uma abordagem em

processamento de informações. Porto Alegre: Artes Médicas.

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

67

Componente curricular: Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia

Social I

Carga Horária: 50h

Ementa: Atividade prática: atuação direta junto à comunidade, consistindo em experiências

de reconhecimento, análise e investigação em instituições e contextos sociais, permitindo a

participação em diferentes projetos, experiência junto a diferentes populações e atenção nos

níveis de promoção e prevenção, privilegiando experiências de trabalho em equipes

interdisciplinares e junto aos vários segmentos envolvidos.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em comunidades e instituições da cidade de Pouso

Alegre e região. Supervisão. Visitas em comunidades e instituições. Observação conforme

roteiro elaborado previamente pelos estagiários e supervisor. Realização de entrevistas

(individual ou em grupo), conforme roteiros elaborados, visando o levantamento de principais

demandas. Discussão dos dados obtidos e levantamento de principais demandas, considerando

as diferenças de formação e de valores das comunidades e a política institucional. Discussão

de questões éticas pertinentes a este campo de trabalho. Elaboração de diagnóstico e projetos

de intervenção (palestras, oficinas terapêuticas e de lazer, dinâmicas de grupo, além de

atendimentos de grupos de apoio, de orientação e terapêuticos). Elaboração do relatório

científico.

Bibliografia Básica:

Bock, A.; Furtado, O. & Teixeira, M. L. (2008). Psicologias. 14º edição. São Paulo: Saraiva.

Strey, M. N. (2009). Psicologia Social contemporânea. 12º edição. Petrópolis: Vozes,

Spink, M. J. (2010). Psicologia em diálogo com o SUS: prática profissional e produção

acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Alvaro, J. L. & Garrido, A. A. (2006). Psicologia Social: perspectivas psicológicas e

sociológicas. São Paulo: McGraw Hill.

Campos, R. H. de F. (2007). Psicologia social comunitária: da solidariedade à economia. 13º

edição. Petrópolis: Vozes.

Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais (2011). Guia para o exercício profissional

Psicologia: Legislação, Orientação, Ética e Compromisso Social. Belo Horizonte.

Cruz, L. R; & Guareschi, N. (2009). Políticas Públicas e Assistência Social: diálogo com

práticas psicológicas. Petrópolis: Vozes.

Spink, M.J.; Brigagão, J.I.; Nascimento, V.L.V.; Cordeiro, M.P. (Orgs).(2014) A produção de

informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas. Rio de Janeiro: Centro

Edelstein de Pesquisas Sociais, 2014.

Componente curricular: Orientação Vocacional e Profissional

Carga Horária: 32h

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

68

Ementa: A Orientação vocacional e profissional: conceito, características e diferentes

propostas teóricas. O processo de escolha e seus fatores intervenientes. Tendências e

demandas do mundo de trabalho atual. A Orientação Vocacional e Profissional na escola, na

empresa e na clínica.

Conteúdo: Conceituação de orientação vocacional e profissional. O problema da escolha

profissional. Determinantes de escolha; aptidões, interesses, outras características de

personalidade. Escolha dos instrumentos de mensuração e avaliação psicológica. Aspectos

éticos da Orientação Vocacional e Profissional. Elaboração de Programa de Orientação

Profissional.

Bibliografia Básica:

CAMARGO, L. Orientação profissional: uma experiência psicodramática. São Paulo:

Ágora, 2006.

LEVENFUS, R. S.; SOARES, D. H. P. Orientação vocacional ocupacional. 2. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

LISBOA, M. D.; SOARES, D. H. P. (Orgs.). Orientação profissional em ação: formação e

prática de orientadores. 2. ed. São Paulo: Summus, 2000.

Bibliografia Complementar:

LUCK, H. Planejamento em orientação educacional. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986.

PELLETIER, D.; BUJOLD, C.; NOISEAUX, G. Desenvolvimento vocacional e

crescimento pessoal. Petrópolis, RJ: Vozes, 1977.

PIMENTA, S. G. Orientação vocacional e decisão: estudo crítico da situação no Brasil. 4.

ed. São Paulo: Loyola, 1984.

WHITAKER, D. A escolha da carreira. São Paulo: Moderna, 1986.

Componente curricular: Psicologia Educacional

Carga Horária: 64h

Ementa: Interfaces entre psicologia e educação. Perspectivas atuais da Psicologia na

educação. A escola como instituição, sua função e suas relações com a comunidade e com a

sociedade. Políticas educacionais. Práticas na instituição escolar. Atuação do Psicólogo no

papel de educador, visando à promoção da saúde e melhor qualidade de vida, junto a

diferentes populações. Atuação interdisciplinar.

Conteúdo: Psicologia da Educação: Cumplicidade Ideológica. As relações Psicologia,

Educação e Sociedade: uma avaliação crítica. A escola como instituição social; A dinâmica da

escola; O escolar – problemas de adaptação, emocionais e rendimento escolar. O Cotidiano

Escolar A Questão do Fracasso Escolar no Brasil. Políticas Educacionais. Atuação do

Psicólogo no papel de educador. Problemas da aprendizagem na escola.

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

69

Bibliografia Básica:

Luria, A. R. (1994). Desenvolvimento cognitivo. São Paulo: Icone.

Marini, E. (2012). Psicologia escolar: uma reflexão sobre a educação: orientação para pais e

educadores. São Paulo: Vetor.

Souza, M. P. R. (2010). Ouvindo Crianças na Escola: abordagens qualitativas e desafios

metodológicos para a psicologia. Casa do psicólogo. São Paulo

Bibliografia Complementar:

Cunha, M. V. (1995). A educação dos educadores: da Escola Nova à escola de hoje.

Campinas: Mercado de Letras.

Duarte, N. (1996). Educação escolar, teoria do cotidiano e a Escola de Vigotski. Campinas:

Autores Associados.

Del Prette, Z. A. P. (2003). Psicologia escolar e educacional, saúde e qualidade de vida.

Campinas, SP: Editora Alínea.

Meira, M. E. M. & Antunes, M.A.M. (2003). Psicologia escolar: teorias críticas. São Paulo:

Casa do Psicólogo.

Moreira, P. R. (1996). Psicologia da educação. FTD.

Componente curricular: Psicologia Institucional

Carga Horária: 32h

Ementa: Estudar os objetivos e o referencial teórico metodológico da Psicologia

Institucional. Principais abordagens em Bleger, Lourrau e Lapassade. As relações de poder e

os processos de subjetivação decorrente da institucionalização.

Conteúdo: Definição de instituição; o processo de institucionalização e

desinstitucionalização; a Psicologia Institucional de Bleger; a Análise de Lapassade e Lourau;

as instituições e as relações de poder em Foucault; o conceito de instituições totais em

Goffman.

Bibliografia Básica:

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2012.

GUIRARDO, M. Psicologia institucional. 2.ed. São Paulo: EPU, 2010.

GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. 8.ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.

Bibliografia Complementar:

ALTOÉ, S. Infância perdida: o cotidiano nos internatos-prisão [online]. Rio de Janeiro:

Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008

BASAGLIA, Franco (Coord.). A instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. 3.ed.

Rio de Janeiro: Graal, 2005.

BLEGER, J. Psico-higiene e Psicologia Institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.

GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. 13.ed. Petrópolis: Vozes,

2005

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

70

L’ABBATE, S.; MOURÃO, L.C; PEZZATO, L.M (Orgs) Análise institucional e saúde

coletiva. São Paulo: Hucitec, 2013.

Componente curricular: Psicologia na Saúde Pública e Coletiva

Carga Horária: 48h

Ementa: Conceituações gerais. Alternativas de atuação. Atuação em equipe inter e

multidisciplinar. Epidemiologia: Incidência / Prevalência / Indicadores Básicos. Educação,

prevenção em saúde.

Conteúdo: Psicologia e Saúde Coletiva – um novo desafio. A evolução das Políticas de

Saúde do país desde o Período Colonial até a Reforma Sanitária. Políticas Públicas e Saúde

Coletiva. Saúde Coletiva e Saúde Mental. Saúde Coletiva, Saúde Mental e Atenção Básica.

Temas de Psicologia e Saúde Coletiva - desafios da prática.

Bibliografia Básica:

Bajas, N., Faria, R. & Viana, A. L. (2002). Recursos Humanos em saúde : Política,

Desenvolvimento e mercado de trabalho – Unicamp , Campinas.

Campos, G. W. de S.; Guerrero, A. V. P. (2010). Manual de práticas de atenção básica: saúde

ampliada e compartilhada. 2.ed. São Paulo : Hucitec.

Spink, M. J. P. (2007). A Psicologia em Diálogo com o SUS. Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Bock, A. M. B., Furtado, O. & Teixeira, M. L. T. (1995). Psicologias – uma introdução ao

estudo de psicologia – 8ª edição – Editora Saraiva , São Paulo.

Organização Mundial de Saúde (2001). Relatório sobre a saúde no mundo:

Paiva Filho, J. R. (1994). Sistema de saúde do Brasil. Mimeo. Belo Horizonte.

Campos, G. W. S. (org), (2006). Tratado de saúde coletiva. São Paulo: HUCITEC.

Arouca, A. (2005). O Dilema Preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da

medicina preventiva. Campinas: EPUC – Fiocruz.

Componente curricular: Psicomotricidade

Carga Horária: 48h

Ementa: Fundamentos teóricos da Psicomotricidade. Bases neuroanatômicas do

desenvolvimento psicomotor. O desenvolvimento psicomotor da criança. Principais distúrbios

psicomotores. A avaliação e identificação. Educação Psicomotora e formas de intervenção.

Vivência de exercícios psicomotores. Atividade prática: acompanhamento e observação de

uma criança em desenvolvimento.

Conteúdo: Fundamentos de Psicomotricidade: definição, objeto de estudo, campos de

atuação (educação e saúde). Histórico da Psicomotricidade e concepções da atualidade. Bases

Neurológicas da maturação psicomotora. Esquema corporal, lateralidade, organização espaço

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

71

temporal, discriminação visual e auditiva. Patologias Psicomotoras e procedimentos

diagnósticos. O sujeito – ser indivisível – aspectos motor, cognitivo, social e emocional.

Intervenções Psicomotoras: Educação Psicomotora, Reeducação Psicomotora e Terapia

Psicomotora. Psicomotricidade Relacional, prática no contexto escolar e na clínica. Prática

Psicomotora: vivência de exercícios.

Bibliografia Básica:

Aucouturier, B. (2007). O Método Aucouturier: Fantasmas de ação e prática psicomotora.

Ed. Letras.

Fonseca, V. (2008). Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed.

_________ (2008). Terapia Psicomotora: estudo de casos. Teresópolis ; Ed. Vozes.

Bibliografia Complementar:

Cabral, S. V. (2001). Psicomotricidade Relacional – prática clínica e escolar. Rio de Janeiro:

Revinter.

Fonseca, V. (2004). Psicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed.

Lapierre, A. (2002). Da psicomotricidade relacional à análise corporal da relação. Curitiba:

Editora UFPR.

Nicola, M. (2004). Psicomotricidade Manual Básico. São Paulo: Revinter.

Rosa Neto, F. (2002). Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artméd. Base de dados

EBSCO

Componente curricular: Psicopatologia do Adulto e do Idoso

Carga Horária: 64h

Ementa: Histórico e bases científicas da Psicopatologia e sua importância para o profissional

de Psicologia. Exame das funções mentais. Grandes síndromes psiquiátricas do adulto e do

idoso. Conhecimento da entrevista clínica, avaliação psicossocial e conduta da equipe

multiprofissional, por meio de aulas práticas e visitas técnicas.

Conteúdo: História da Psicopatologia Geral. Principais correntes teóricas da psicopatologia.

Critérios de normalidade. Semiologia dos transtornos mentais. Síndromes psiquiátricas.

Entrevista clínica e avaliação psicossocial. Discussão de questões éticas pertinentes ao serviço

e à ética do psicólogo. Desenvolvimento de projetos de intervenção e/ou pesquisa para

ampliação das políticas de saúde mental, das estratégias de prevenção e da defesa dos direitos

e cidadania dos portadores de transtornos mentais. Elaboração do relatório das aulas práticas e

do material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Dalgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, Porto

Alegre. Artes Médicas.

Saraceno, B.; & Asioli F. (1997). Manual de saúde mental; São Paulo: HUCITEC.

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

72

Kaplan, H. I. ; & Sadock, B.J. (2007). Compêndio de Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Associação Psiquiátrica Americana, (1994). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos

Mentais. (DSM IV) Porto Alegre, Artes Médicas, 4a. ed..

American Psychiatry Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental

disorders - DSM-5. 5th.ed. Washington: American Psychiatric Association.

Foucault, M. (1975). Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro

Foucault, M. (1972). História da Loucura na idade clássica. São Paulo, Editora Perspectiva

Organização Mundial de Saúde (1973). Classificação dos transtornos Mentais e de

Comportamento da CID-10. Porto alegre: Artes Médicas.

6º Período

Componente curricular: Aconselhamento Psicológico I

Carga Horária: 48h

Ementa: Fundamentação da técnica de Aconselhamento Psicológico. Distinção entre

Aconselhamento e Psicoterapia. Procedimentos na estruturação do Aconselhamento.

Modalidades e contextos de práticas em Aconselhamento Psicológico: na clínica, nas

instituições e nas comunidades. Prática em atendimento de Aconselhamento Psicológico.

Conteúdo: A arte em atender o outro; Conceituação em Aconselhamento Psicológico e

Histórico; Aconselhamento, Entrevista e Psicoterapia; Aconselhamento Diretivo e Não-

Diretivo; Aconselhamento Eclético; Técnica de Estruturação e Condução; Relacionamento de

ajuda; Técnicas facilitadoras para atendimento de ajuda; Aconselhamento na Clínica,

Instituições e Comunidades. Atividade prática de atendimento individual na Clínica e em

Instituições

Bibliografia Básica:

Sommers-Flanagan, J.; & Sommers-Flanagan, R. (2006). Teorias de Aconselhamento e

psicoterapia. São Paulo. Ed. LTC, 1ª Ed.

Morato, H. T.; Barreto, C. L. B. T.; & Nunes, A. P. (2009). Aconselhamento psicológico

numa perspectiva fenomenológica existencial: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan.

Benjamim, A. (2008). A Entrevista de Ajuda. Rio de Janeiro: Martins Fontes.

Bibliografia Complementar:

Paterson, L. E. (1995). O Processo de Aconselhamento. São Paulo: Martins Fontes.

Hackney, H. (1977). Aconselhamento: Estratégias e objetivos. São Paulo, EPU.

May, R. A. (1977). Arte do Aconselhamento Psicológico. Petrópolis: Vozes.

Stefflre, B. (1976). Teorias de Aconselhamento. São Paulo. McGraw-Hill do Brasil.

Scheeffer, R. (1993). Aconselhamento Psicológico. São Paulo: Atlas.

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

73

Componente curricular: Avaliação Psicológica IV

Carga Horária: 32h

Ementa: Técnicas sincréticas e analíticas: instrumentos representativos, fundamentação

teórica e análise crítica. Estudo histórico-crítico do conceito de projeção como instrumento de

investigação psicológica. Fundamentação teórica e antropológica, bases e implicações

teóricas. Valor clínico de técnicas projetivas. Validação de instrumentos projetivos.

Implicações éticas e sociais. Aplicação de principais testes: crianças, adolescentes e adultos

(aprovados pela Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica). Avaliação, análise e relato

de resultados.

Conteúdo: O geral e o singular em avaliação psicológica. Desafios para a cientificidade das

técnicas projetivas. Conceito de projeção na visão de Freud e Herbart. Introdução aos

instrumentos projetivos gráficos. H.T.P. – casa-árvore-pessoa. Introdução, administração e

interpretação. Teste de Pfister. Introdução, administração e interpretação. BBT – Teste de

fotos profissões. Introdução e administração. BBT – Teste de fotos profissões. Interpretação.

Palográfico – Introdução e aplicação. Palográfico – Interpretação.

Bibliografia Básica:

Conselho Federal de Psicologia (2010). Avaliação Psicológica: Diretrizes na Regulamentação

da Profissão. Brasília: CFP. Disponível em www.pol.org.br.

Ocampo, M. L. S. & colaboradores (2011). O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas

Projetivas. Martins Fontes.

Villemor-Amaral, A. E., & Werlang. B. S. G. (2011). Atualizações em métodos projetivos

para avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Alves, I. C. B. (2004). O teste palográfico na avaliação da personalidade. São Paulo, Vetor

Editora Psico-Pedagógica Ltda.

Amaral, A. E. V. (2005). As pirâmides coloridas de pfister. São Paulo. Centro Editor de

Testes e Pesquisa em Psicologia.

Buck, J. N. (2003). H-T-P: Casa-árvore-pessoa, técnica projetiva de desenho: manual e guia

de interpretação. Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda.

Cunha, J. A. & colaboradores (2000). Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas.

Noronha, A. P. P. N.; Santos, A. A. A.; & Sisto, F. F. (2006). Facetas do fazer em avaliação

Psicológica. Vetor Editora Psico Pedagógica, São Paulo.

Componente curricular: Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia

Educacional I

Carga Horária: 50h

Ementa: Atividade prática: pesquisa e intervenção em diferentes instituições escolares e

educativas, visando à prevenção e programas de melhorias e mudanças na instituição, bem

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

74

como análise e intervenção em todos os segmentos do sistema educacional que participam do

processo de ensino- aprendizagem.

Conteúdo: Supervisões semanais; Leituras para a reflexão das questões que envolvem o

ambiente escolar; Elaboração e execução de projeto de intervenção, de acordo com as

necessidades levantadas; Avaliação do trabalho realizado; Elaboração do relatório científico.

Bibliografia Básica:

Conselho Federal de Psicologia (2005). Atuações dos psicólogos nos processos educacionais.

Brasília: CFP. Disponível em www.pol.org.br.

Marini, E. (2012). Psicologia escolar: uma reflexão sobre a educação: orientação para pais e

educadores. São Paulo: Vetor.

Souza, M. P. R. (2010). Ouvindo Crianças na Escola: abordagens qualitativas e desafios

metodológicos para a psicologia. Casa do psicólogo. São Paulo.

Bibliografia Complementar:

Balbino, V. C. R. (2008). Psicologia e Psicologia escolar no Brasil: Formação acadêmica,

práxis e compromisso com as demandas sociais. Ed. Simmus. São Paulo.

Campos, H. R. (2007). Formação em Psicologia Escolar: realidades e perspectivas. Ed.

Alínea, Campinas.

Cupolillo, M. V. e Costa, A. O. B. (2004). A psicologia em diálogo com a educação.

Alternativa, Goiânia.

Duarte, N. (2007). Educação escolar, teoria do cotidiano e a Escola de Vigotski. Campinas:

Autores Associados.

Viégas, L. de S. & Angeluci, C. B. (2006). Políticas Públicas em Educação: uma análise

crítica a partir da Psicologia Escolar. Casa do Psicólogo, São Paulo.

Componente curricular: Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia

Social II

Carga Horária: 50h

Ementa: Continuidade das atividades práticas do Estágio Supervisionado Formação de

Psicólogo Social I: atuação direta junto à comunidade, consistindo em experiências de análise,

investigação e intervenção em instituições e contextos sociais, permitindo a participação em

diferentes projetos, experiência junto a diferentes populações e atenção nos níveis de

promoção e prevenção, privilegiando experiências de trabalho em equipes interdisciplinares e

junto aos vários segmentos envolvidos.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em: comunidades da cidade de Pouso Alegre e região.

Supervisão. Visitas em comunidades e instituições. Observação conforme roteiro elaborado

previamente pelos estagiários e supervisor. Realização de entrevistas (individual ou em

grupo), conforme roteiros elaborados, visando ao levantamento de principais demandas.

Discussão dos dados obtidos e levantamento de principais demandas, considerando as

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

75

diferenças de formação e de valores das comunidades e a política institucional. Discussão de

questões éticas pertinentes a este campo de trabalho. Execução de projetos de intervenção

(palestras, oficinas terapêuticas e de lazer, dinâmicas de grupo, além de atendimentos de

grupos de apoio, de orientação e terapêuticos). Análise e avaliação do trabalho realizado.

Devolutiva para a comunidade ou instituição. Elaboração do relatório científico.

Bibliografia Básica:

Bock, A.; Furtado, O. & Teixeira, M. L. (2008). Psicologias. 14º edição. São Paulo: Saraiva.

Strey, M. N. (2009). Psicologia Social contemporânea. 12º edição. Petrópolis: Vozes.

Spink, M. J. (2010). Psicologia em diálogo com o SUS: prática profissional e produção

acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Alvaro, J. L. & Garrido, A. A. (2006). Psicologia Social: perspectivas psicológicas e

sociológicas. São Paulo: McGraw Hill.

Campos, R. H. de F. (2007). Psicologia social comunitária: da solidariedade à economia. 13º

edição. Petrópolis: Vozes.

Cruz, L. R; & Guareschi, N. (2009). Políticas Públicas e Assistência Social: diálogo com

práticas psicológicas. Petrópolis: Vozes.

Spink, M.J.; Brigagão, J.I.; Nascimento, V.L.V.; Cordeiro, M.P. (Orgs). (2014) A produção

de informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas. Rio de Janeiro: Centro

Edelstein de Pesquisas Sociais, 2014.

Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais (2011). Guia para o exercício profissional

Psicologia: Legislação, Orientação, Ética e Compromisso Social. Belo Horizonte.

Componente curricular: Fenomenologia Existencial Humanista I

Carga Horária: 48h

Ementa: O Projeto Fenomenológico. Histórico e Evolução da Matriz Fenomenológica e

Existencial em Psicologia. O Encontro da Fenomenologia e do Existencialismo Filosófico

com as Ciências Humanas. Características do Método Fenomenológico e Princípios Básicos

Existencialistas presentes na Psicologia. Semelhanças e diferenças entre a Psicologia

Humanista e a Psicologia Fenomenológico-Existencial.

Conteúdo: Introdução à Fenomenologia e sua articulação com a Psicologia. Existencialismo

e os seus Teóricos mais representativos. Temas Existenciais. A Estrutura, a Dinâmica e o

Desenvolvimento da Existência (Dasein). Princípios Teóricos Básicos da Psicologia

Humanista. Conceitos Básicos da Visão de Mundo e dos Modos de Existir de Heidegger.

Semelhanças e diferenças entre a Psicologia Humanista e a Psicologia Fenomenológico-

Existencial. Psicanálise e o Behaviorismo.

Bibliografia Básica:

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

76

Cancello, L. A. G. (1991). O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São

Paulo: Summus Editorial.

Goto, T. A. (2008). Introdução à psicologia fenomenológica: a nova Psicologia de Edmund

Husserl. São Paulo: Paulus

Morato, H. T., Barreto, C. L. B. T., & Nunes, A. P. (2009). Aconselhamento psicológico

numa perspectiva fenomenológica existencial: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan.

Bibliografia Complementar:

Angerami-Camon, V. A. (2006). Psicoterapia Existencial. São Paulo: Pioneira.

______________, V. A. (2005). As Várias Faces da Psicologia Fenomenológico-Existencial.

São Paulo: Thomson.

Bruns, M. A. de T., & Holanda, A. F. (2007). Psicologia e Fenomenologia. Campinas: Alínea.

Dantas, J. B. (2011). Angústia e Existência na Contemporaneidade. São Paulo: Rubio.

Merleau-Ponty, M. (2006). Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes.

Componente curricular: Psicanálise I

Carga Horária: 48h

Ementa: História do movimento psicanalítico e suas principais correntes. Proposições e

contribuições de autores como: Anna Freud, M. Klein, D.W. Winicott, J. Bolby e J. Lacan: Os

principais conceitos (psicanalíticos) sobre o aparelho psíquico, sua dinâmica normal e

patológica. Expansões teóricas e clínicas em relação às concepções originais de Freud e a

releitura de Lacan.

Conteúdo: Históricos da psicanálise. Delimitação do conceito de psicoterapia, o método

catártico e as origens da psicanálise. A estrutura e o funcionamento do psiquismo (Pulsões,

Principio do prazer e realidade, principio da compulsão á repetição, Narcisismo primário e

secundário (relação objetal), Masoquismo e sadismo, processo primário e secundário, Ponto

de vista econômico). O aparelho psíquico. Tópica: (pré-consciente, inconsciente). Tópica (Id,

Ego, Superego, Ego ideal, Ideal de Ego, Alter ego). Fases psicossexuais (fase oral, anal,

fálica, período de latência, genital). Complexo de Édipo e Castração. Mecanismos de defesa

(Recalcamento, trauma e pensamentos latentes, das afasias à interpretação dos sonhos, o

desejo formador do sonho). Defesa. Os sonhos (o conteúdo manifesto). Os efeitos dos novos

sintomas na pós-modernidade. De Freud a Lacan e a experiência psicanalítica.

Bibliografia Básica:

Etchegoyen, R. H. (2008). Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre: Artmed.

Freud. S. (1970). Cinco lições de Psicanálise. (1910) (1909). Em Obras Psicológica

Completas, ESB, Vol. XI. Rio de Janeiro: Imago.

Freud. S. (1970 [1905, 1912, 1914,1915,1924]). Em Obras Psicológicas Completas, ESB,

Vol. V, XII, XIV, XV, XIV. Rio de Janeiro: Imago.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

77

Bibliografia Complementar:

Dor, J. (1993). Estruturas e clinica psicanalítica. Trad. Jorge Bastos e André Telles. Rio de

janeiro: Taurus.

Growkurt, P. (1992). O mundo de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago.

Kaufmann, P. (1996). Dicionário enciclopédico de psicanálise. – O legado de Freud e Lacan.

Trad. Vera Ribeiro e Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lacan, J., (1998). Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Roudinesco, E. (2000). Por quê a Psicanálise? Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar ED.

Componente curricular: Psicologia Analítica Junguiana I

Carga Horária: 48h

Ementa: Contextualização histórica. Pressupostos básicos da Psicologia Junguiana. Estudo

do inconsciente. Arquétipos fundamentais, Tipologia. Complexos. Simbologia. Ética

Junguiana. Relação psicoterapia e religião.

Conteúdo: Carl Gustav Jung - Vida e Obra. O inconsciente à luz de C.G. JUNG / O Símbolo

e sua Função Transcendente. Arquétipos Fundamentais: Ego; Persona; Sombra; Anima e

Animus; Self. A Energia Psíquica. Os Complexos Psicológicos. Tipos Psicológicos.

Transferência e Contratransferência. Abordagem dos Sonhos. Relação da Psicologia

Junguiana com Contos de Fadas, Mitos, Alquimia e Religião. O processo de Individuação e a

Ética Junguiana.

Bibliografia Básica:

Jung, C. G. (1975). Memórias, sonhos e reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Jung, C. G. (1977). O Homem e seus Símbolos. Nova fronteira.

Silveira, N. (2011). Jung vida e obra. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 6a. edição.

Bibliografia Complementar:

Hall, J. A. (1995). A experiência junguiana. São Paulo: Cultrix.

Jung, C. G. (1985). A energia psíquica. Petrópolis, Vozes.

__________ (2004). A prática da psicoterapia. Petrópolis, Vozes.

__________ (2006). O eu e o inconsciente. Petrópolis, Vozes.

__________ (1986). Psicogênese das doenças mentais. Petrópolis, Vozes.

Componente curricular: Psicologia do Trabalho Organizacional I

Carga Horária: 64h

Ementa: Da Administração Científica aos dias de hoje. Histórico da Psicologia do Trabalho e

Organizacional. Cultura e Políticas nas organizações. Hierarquia e os papéis que determinam

o funcionamento das organizações. A relação do homem com o trabalho em diferentes

organizações. Planejamento Estratégico em Recursos Humanos.

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

78

Conteúdo: História da Administração do Trabalho. Administração Científica. Administração

Clássica. Administração Humanista. Histórico da Psicologia Industrial e Organizacional. As

atividades do Psicólogo Organizacional e suas áreas de atuação. Estudos da Cultura

Organizacional e entendimento da estrutura da organização. Mudança Organizacional.

Avanços tecnológicos. Qualificação. Desqualificação. Diagnóstico Organizacional.

Planejamento e análise dos cenários organizacionais.

Bibliografia Básica:

Banov, M. R. (2011). Psicologia no gerenciamento de pessoas. São Paulo: Atlas.

Bittencourt, C. (org.) (2012). Gestão Contemporânea de Pessoas: novas práticas, conceitos

tradicionais. Porto Alegre: Bookman.

Chiavenato, I. (2010). Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier.

Bibliografia Complementar:

França, A. C. L. (2009). Práticas de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas.

Fidalgo, F. S. (1995). Gestão do Trabalho e Formação do Trabalhador. Belo Horizonte:

Movimento Cultural Marxista.

Robbins, S. P. (2008). Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Prentice

Hall.

Spector, P. E. (2006). Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva.

Kanaane, R. (2010). Manual de treinamento e desenvolvimento do potencial humano. São

Paulo: Atlas

Componente curricular: Psicopatologia da Infância e da Adolescência

Carga Horária: 64h

Ementa: Classificação dos transtornos mentais e diagnóstico diferencial pelo CID-10 e DSM-

IV. Compreensão psicológica dos transtornos mentais em crianças e adolescentes. Pesquisa

em psicopatologia fundamental e etnopsiquiatria. Conhecimento diagnóstico, das políticas de

saúde mental e da clínica ampliada por meio de aulas práticas e de visitas técnicas.

Conteúdo: Classificação dos transtornos mentais. Comorbidades e diagnóstico diferencial.

Contribuições das teorias psicológicas para a compreensão do sofrimento psíquico. Entrevista

clínica e clínica ampliada: anamnese, exame psíquico, diagnóstico psiquiátrico e

psicodinâmico, projeto terapêutico singular. Desenvolvimento de projetos de intervenção e/ou

pesquisa para ampliação das políticas de saúde mental, das estratégias de prevenção e da

defesa dos direitos e cidadania dos portadores de transtornos mentais. Elaboração do relatório

de aulas práticas e do material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

79

Dalgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, Porto

Alegre. Artes Médicas.

Kaplan, H. I. & Sadock, B.J. (2007). Compêndio de Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed.

Lancetti, A. (2011). Clínica peripatética. 6. ed. São Paulo: Hucitec.

Bibliografia Complementar:

Associação Psiquiátrica Americana, (1994). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos

Mentais. (DSM IV) Porto Alegre, Artes Médicas, 4a. ed.

American Psychiatry Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental

disorders - DSM-5. 5th.ed. Washington: American Psychiatric Association.

Foucault, M. (1975). Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro

Foucault, M. (1972). História da Loucura na idade clássica. São Paulo, Editora Perspectiva.

Organização Mundial de Saúde (1973). Classificação dos transtornos Mentais e de

Comportamento da CID-10. Porto alegre: Artes Médicas.

Componente curricular: Psicologia Jurídica I

Carga Horária: 32h

Ementa: Diferentes concepções de indivíduo, responsabilidade, doença e saúde. Aspectos

psicológicos e jurídicos da criminalidade. Estatuto da criança e do adolescente no aspecto

jurídico. Enfoques de Perícia judicial.

Conteúdo: Conceituação. Histórico e características do campo de atuação da Psicologia

Jurídica. Organização Judiciária. Funcionamento do sistema jurídico. Introdução ao estudo do

Direito. Criminologia e vitimologia. O trabalho do psicólogo Jurídico e suas atribuições. Vara

Criminal: Inimputabilidade, exames criminológicos, exames de sanidade mental, exame de

dependência toxicológica, relatórios. Psicologia Carcerária. Varas Cíveis e de Família: As

avaliações psicológicas nos processos de separação, disputa de guarda, adoção, tutela,

interdição e outros. Vara da Infância e Juventude: O Estatuto da Criança e do Adolescente. As

medidas socioeducativas. O jovem infrator e sua realidade psicossocial. Os programas de

atendimento.

Bibliografia Básica:

Gonçalves, H. S., & Brandão, E. (2011). Psicologia jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Nau.

Rovinski, S. L. R. (2007). Fundamentos da pericia psicológica forense. São Paulo: Vetor.

Trindade, J. (2011). Manual de psicologia jurídica para operadores do direito. Porto Alegre:

Livraria do Advogado.

Bibliografia Complementar:

Lima, A. A. (2008). Psicologia jurídica: lugar de palavras ausentes. Aracaju: Evocati.

Estatuto da criança e do adolescente, lei 8069/90.

Miranda Jr., H. C. (2010). Um Psicólogo no Tribunal de Família: a prática na interface direito

e psicanálise. Belo Horizonte: Artesã.

Brito, L. M. T. (1999). Temas de psicologia Jurídica. Rio de janeiro: Relume Dumará.

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

80

Cid10- Classificação dos transtornos mentais e do comportamento. (1993). OMS: Artes

Médicas.

7º Período

Componente curricular: Aconselhamento Psicológico II

Carga Horária: 32h

Ementa: Continuidade do componente curricular Aconselhamento Psicológico I: atendimento

individual de crianças, adolescentes ou adultos em clínica e instituições.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em: Atendimentos de crianças, adolescentes e adultos;

Supervisões semanais; Discussão de questões éticas pertinentes a este campo de trabalho;

Discussão dos casos em supervisão, com orientações de leituras complementares, para o

aprofundamento teórico, conforme os assuntos abordados; Elaboração do relatório científico.

Bibliografia Básica:

Sommers-Flanagan, J.; & Sommers-Flanagan, R. (2006). Teorias de Aconselhamento e

psicoterapia. São Paulo. Ed. LTC, 1ª Ed.

Morato, H. T.; Barreto, C. L. B. T.; & Nunes, A. P. (2009). Aconselhamento psicológico

numa perspectiva fenomenológica existencial: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan.

Benjamim, A. (2008). A Entrevista de Ajuda. Rio de Janeiro: Martins Fontes.

Bibliografia Complementar:

Paterson, L. E. (1995). O Processo de Aconselhamento. São Paulo: Martins Fontes.

Hackney, H. (1977). Aconselhamento: Estratégias e objetivos. São Paulo, EPU.

May, R. A. (1977). Arte do Aconselhamento Psicológico. Petrópolis: Vozes.

Stefflre, B. (1976). Teorias de Aconselhamento. São Paulo. McGraw-Hill do Brasil.

Scheeffer, R. (1993). Aconselhamento Psicológico. São Paulo: Atlas.

Componente curricular: Avaliação Psicológica V

Carga Horária: 48h

Ementa: Aplicação e análise de diferentes instrumentos psicológicos para a avaliação de

crianças, adolescentes, adultos e idosos. Estabelecimento de conclusões diagnósticas,

elaboração de relatórios psicológicos e outros documentos necessários. Comunicação dos

resultados.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em: Supervisões. Laboratório de Avaliação Psicológica

– LAP. Avaliação Psicológica de crianças, adolescentes e adultos. Entrevistas. Aplicação de

Testes psicológicos. Utilização de outros instrumentos, conforme necessidades. Discussão dos

casos e questões éticas em supervisão. Análise e interpretação dos resultados. Relatório

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

81

psicológico (diagnóstico, encaminhamento e prognóstico). Entrevista devolutiva para

orientações e encaminhamento. Elaboração de outros documentos, quando necessários.

Elaboração do relatório científico e material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Conselho Federal de Psicologia (2010). Avaliação Psicológica: Diretrizes na Regulamentação

da Profissão. Brasília: CFP.

Ocampo, M. L. S. & colaboradores (2009). O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas

Projetivas. 11ª Edição Martins Fontes.

Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Anastasi, A. & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre: Ed. Artmed.

Cohen, R. J.; Swerdlik, M. E.; Sturman, E. D. (2014). Testagem e Avaliação Psicológica:

introdução a testes e medidas. 8ª edição, Porto Alegre. Artmed.

Hogan, T. P. (2006). Introdução à Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro. LTC.

Pasquali, L. (2001). Técnicas de Exame psicológico – TEP: manual. São Paulo: Casa do

Psicólogo/ Conselho Federal de Psicologia.

Soares, D. H. Penna; & Levenfus, R. S. (2010). Orientação Vocacional Ocupacional - 2ª ed.

Artmed.

Componente curricular: Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia

Educacional II

Carga Horária: 50h

Ementa: Atividade prática: pesquisa e intervenção em diferentes instituições escolares e

educativas, visando à prevenção e programas de melhorias e mudanças na instituição, bem

como análise e intervenção em todos os segmentos do sistema educacional que participam do

processo de ensino- aprendizagem.

Conteúdo: Supervisões semanais; Leituras para a reflexão das questões que envolvem o

ambiente escolar; Elaboração e execução de projeto de intervenção, de acordo com as

necessidades levantadas; Avaliação do trabalho realizado; Elaboração do relatório científico.

Bibliografia Básica:

Conselho Federal de Psicologia (2005). Atuações dos psicólogos nos processos educacionais.

Brasília: CFP. Disponível em www.pol.org.br.

Marini, E. (2012). Psicologia escolar: uma reflexão sobre a educação: orientação para pais e

educadores. São Paulo: Vetor.

Souza, M. P. R. (2010). Ouvindo Crianças na Escola: abordagens qualitativas e desafios

metodológicos para a psicologia. Casa do psicólogo. São Paulo

Bibliografia Complementar:

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

82

Balbino, V. C. R. (2008). Psicologia e Psicologia escolar no Brasil: Formação acadêmica,

práxis e compromisso com as demandas sociais. Ed. Simmus. São Paulo.

Campos, H.R. (2007). Formação em Psicologia Escolar: realidades e perspectivas. Ed.

Alínea, Campinas.

Duarte, N. (2007). Educação escolar, teoria do cotidiano e a Escola de Vigotski. Campinas:

Autores Associados.

Lira, B. C. (2007). O professor sociointeracionista e @ inclusão escolar. São Paulo: Paulinas.

Viégas, L. de S. & Angeluci, C. B. (2006). Políticas Públicas em Educação: uma análise

crítica a partir da Psicologia Escolar. Casa do Psicólogo, São Paulo.

Componente curricular: Fenomenologia Existencial Humanista II

Carga Horária: 48h

Ementa: A Fenomenologia e o Existencialismo na Psicoterapia. Principais abordagens que se

utilizam da inspiração fenomenológico-existencial e suas características particulares (teóricas

e técnicas). Fundamentos e Pressupostos Básicos da Psicoterapia e Estruturação da Relação

Psicoterapêutica nas abordagens de inspiração Fenomenológico-Existencial e de Base

Humanista. O Desenvolvimento do Processo Psicoterapêutico: Infantil e Adulto. A Formação

do Psicoterapeuta. Análise e Estudo de Casos Clínicos. Questões Éticas.

Conteúdo: Conceitos Fundamentais da Fenomenologia e suas implicações em Psicoterapia.

O Conceito de Experiência – A Vivência Imediata. A Questão da Interpretação: A Diferença

entre Compreender e Explicar. A Noção de Não-Direção na Prática Clínica. Introdução à

Psicoterapia Fenomenológico-Existencial: Os Princípios Existencialistas. O Método

Fenomenológico na Psicoterapia Fenomenológico-Existencial-Humanista: Objetivos, técnicas

e intervenções. Dilemas e Conflitos. A Escuta e a Fala em Psicoterapia. A Supervisão Clínica

na Perspectiva Fenomenológico-Existencial. Estudo de Casos Clínicos: Infantil; Adolescente

e Adulto.

Bibliografia Básica:

Cancello, L. A. G. (1991). O Fio das Palavras. São Paulo: Summus Editorial.

Goto, T. A. (2008). Introdução à psicologia fenomenológica: a nova psicologia de Edmund

Husserl. São Paulo: Paulus

Morato, H. T. P., & Barreto, C. L. B. T. (2009). Aconselhamento Psicológico numa

Perspectiva Fenomenológica Existencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Bibliografia Complementar:

Angerami-Camon, V. A. (1999). A Prática da Psicoterapia. São Paulo: PTL.

Angerami - Camon, V. A. (2002). A Psicoterapia Fenomenológico-Existencial. São Paulo:

Pioneira.

Angerami-Camon, V. A. (2005). As Várias Faces da Psicologia Fenomenológico-

Existencial. São Paulo: Thomson.

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

83

Feijóo, A. M. L. C. (2010). A Escuta a Fala em Psicoterapia – Uma Proposta

Fenomenológico-Existencial. Rio de Janeiro: IFEN

Rudio, F. V. (1998). Diálogo Maiêutico e Psicoterapia Existencial. São José dos Campos:

Novos Horizontes.

Componente curricular: Fundamentos em Psicoterapia Breve

Carga Horária: 48h

Ementa: Conceitos básicos. Teoria e técnica. A entrevista em Psicoterapia Breve.

Desenvolvimento dos processos de Psicoterapia Breve. Indicações e limites da Psicoterapia

Breve. Prática Supervisionada.

Conteúdo: Introdução ao conceito de psicoterapia breve. Algumas técnicas de psicoterapia

breve. Funções do enquadre psicoterápico, função dinâmica, função tópica. A temporalidade,

o valor do efêmero. Transferência, temporalidade e afeto. Sonhos, fantasias e interpretação.

Focalização. A abordagem infantil em psicoterapia breve. Casos clínicos Indicações e contra

indicações. Prática ambulatorial em psicoterapia breve.

Bibliografia Básica:

Santos, E. F. (2011) Psicoterapia breve – abordagem sistematizada de situações de crise.

Editora Ágora.

Simon, R. (2009) Psicoterapia Breve Operacionalizada:teoria e técnica. 2ª.edição, Casa do

Psicólogo.

Oliveira, I. T. (2010) Psicoterapia Breve Infantil: Planejamento do Processo. Casa do

Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Almeida, S. D. (2007) Psicoterapia Breve no Atendimento da Criança-Histórias Evolutivas

em Cenas. Editora Pontes.

Gebara, Â. C. (2011) Técnica da Interpretação em Psicoterapia Breve Operacionalizada 1ª.

Edição, São Paulo: Vetor.

Gilliéron, E. (2004) As psicoterapias breves. São Paulo: WMF Editora.

Shazer, S. (1986). Terapia familiar breve. São Paulo: Summus.

Yoshida, E. M. P. (Coord.);Oliveira, I. T. (Coord.);Leite, L. A. S. (Coord.) et al. (2000). Anais

do 2º Encontro de Psicoterapia Breve de Adultos e de Crianças. São Paulo: Núcleo de

Estudos e Pesquisa em Psicoterapia Breve e Faculda.

Componente curricular: Psicanálise II

Carga Horária: 48h

Ementa: Fundamentos teóricos que norteiam a clínica psicanalítica. Técnicas psicoterápicas:

infantil e adulto. Análise e estudo de casos. Posicionamento ético específico em relação ao

sujeito.

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

84

Conteúdo: Mecanismos de defesa. Primeiras entrevistas, enquadre e contrato. O manejo da

Transferência. As sete escolas de psicanálise. Psicanálise de crianças. Psicanálise em

instituições. Estudos de casos.

Bibliografia Básica:

Etchegoyen, R. H. (2008). Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: Artes

Médicas.

Freud, S. (1996). Edição Standart Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Freud.

Rio de Janeiro: Imago.

Mezan, R. (2010). Figuras da teoria Psicanalítica. Casa do psicólogo. 2ª Ed. São Paulo.

Bibliografia Complementar:

Dor, J. (1993). Estruturas e clinica psicanalítica. Trad. Jorge Bastos e André Telles. Rio de

janeiro: Taurus.

Growkurt, P. (1992). O mundo de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago.

Kaufmann, P. (1996). Dicionário enciclopédico de psicanálise. – O legado de Freud e Lacan.

Trad. Vera Ribeiro e Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lacan, J., (1998). Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora.

Roudinesco, E. (2000). Por quê a Psicanálise? Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar ED.

Componente curricular: Psicologia Analítica Junguiana II

Carga Horária: 48h

Ementa: Fundamentos teóricos que norteiam a clínica analítica Junguiana. Procedimentos em

psicoterapia e análise Junguiana: infantil e adulto. Análise e estudo da formação de terapeuta

Junguiano.

Conteúdo: Fundamentos da Prática da Psicoterapia Junguiana; Técnicas terapêuticas da

Psicoterapia Junguiana; Imaginação Ativa; Abordagem Psicossomática da Psicoterapia

Junguiana; Clinica Infantil na Psicoterapia Junguiana; Arteterapia e Psicoterapia Junguiana;

A Caixa de Areia e Psicoterapia Junguiana; Psicoterapia Analítica e os Processos Alquímicos.

Bibliografia Básica:

Silveira, N. (2011). Jung vida e obra. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 6a. edição.

Jung, C.G. (1975). Memórias, sonhos e reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Jung, C.G. (1995). A prática da psicoterapia. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar:

Hall, J. A. (1995). A experiência junguiana. São Paulo: Cultrix.

Jung, C. G. (1985). A energia psíquica. Petrópolis, Vozes.

__________ (2004). A prática da psicoterapia. Petrópolis, Vozes.

__________ (2006). O eu e o inconsciente. Petrópolis, Vozes.

__________ (1986). Psicogênese das doenças mentais. Petrópolis, Vozes.

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

85

Componente curricular: Psicologia do Trabalho e Organizacional II

Carga Horária: 96h

Ementa: Gestão por Competências. Subsistemas da área de Recursos Humanos: Recrutamento e

Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; Gestão e Avaliação de Desempenho; Cargos e Salários;

Benefícios Sociais e Programas de Incentivos; Higiene e Segurança no Trabalho; Pesquisa de Clima

Organizacional. Leis do Trabalho.

Conteúdo: Competências. Análise e Prática na Organização. Diferentes tipos de

recrutamento. Processos de seleção: entrevista, testes, jogos, emissão de Análise de Perfil

Profissional. Elaboração e Gestão dos processos de desempenho e de desenvolvimento

humano nas organizações. Levantamento de Necessidades de Treinamento. Elaboração e

Gerenciamento dos Programas de Treinamento: técnicos, comportamentais. Descrição de

Cargo. Pesquisa Salarial. Gestão de Benefícios e retenção de talentos na organização. Normas

reguladoras. O papel da segurança no trabalho na vida do trabalhador. Elaboração e Análise

do clima organizacional. Plano de ação e de desenvolvimento. As leis que regulam a vida do

trabalhador dentro da organização.

Bibliografia Básica:

Chiavenato, I. (2009). Desempenho humano nas empresas: como desenhar cargos e avaliar o

desempenho. São Paulo: Barueri-Manole.

Chiavenato, I. (2009). Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal: como agregar

talentos à empresa. São Paulo. Barueri-Manole.

Lacombe, A. (2011). Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva.

Bibliografia Complementar:

Chiavenato, I. (2010). Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier.

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. (2010). Brasil: Saraiva.

Gramigna, M. R. (2007). Modelo de competências e gestão dos talentos. São Paulo: Prentice

Hall.

Kanaane, R. (2010). Manual de treinamento e desenvolvimento do potencial humano. São

Paulo: Atlas.

Manual de Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho (2012). São Paulo: Atlas.

Componente curricular: Psicologia Jurídica II

Carga Horária: 80h

Ementa: Análise crítica das formas de controle dos órgãos responsáveis pela manutenção da

dinâmica social. Instituições e controle social. Conceituação, histórico e características do

campo de atuação. Práticas junto à instituições judiciais, instituições policiais, penais e

organizações não governamentais. Elaboração de documentos.

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

86

Conteúdo: O trabalho do psicólogo no campo forense – características especiais da vara da

infância e juventude. Os testes psicológicos e entrevistas utilizadas nas avaliações forenses. A

intervenção nos processos de destituição de pátrio poder – o abrigamento e a colocação em

família substituta. Adoção. A atuação nos processos de separação e divórcio. A síndrome de

alienação parental. A atuação nos processos de disputa de guarda e regulamentação de visitas.

A Atuação na Central de Conciliação. O trabalho em equipe interprofissional judicial.

Bibliografia Básica:

Gonçalves, H. S. ( 2011). Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Nau.

Rovinski, S. L. R. (2007) Fundamentos da pericia psicológica forense. São Paulo: Vetor.

Silva, M. D. P. (2006). Psicologia Jurídica no processo Civil Brasileiro. São Paulo. Casa do

Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Brandão, E. P. (2004). Psicologia jurídica no Brasil. Rio de Janeiro. Nau.

Cury, M. (2000). Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. São Paulo. Malheiros.

Lei 8069/90 Estatuto da criança e do adolescente.

Rigonatti, P. S., (2003). Temas de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica. São Paulo:

Vetor.

Trindade, J. (2004). Manual de Psicologia Jurídica para operadores do Direito. Porto

Alegre. Livraria do advogado.

Componente curricular: Psicossomática

Carga Horária: 32h

Ementa: Diferentes abordagens em Psicossomática. Psiconeuroimunologia. Transtornos

psicossomáticos. Simbologias do adoecer. Psicoprofilaxia. A importância do trabalho inter e

multidisciplinar.

Conteúdo: O campo psicossomático. O aparelho psíquico. Noções de imunologia; Ansiedade

e Angústia A construção do corpo e seus destinos (afeto e consciência); Fisiologia respiratória

e cardiológica; O real, o simbólico e o imaginário (a significação do simbólico); A criança e o

adolescente: seu corpo, sua história; Depressão na prática clínica; Transtornos Alimentares;

Síndrome conversiva (aparelho locomotor). Estudos de casos: cardiologia, dermatologia,

gastroenterologia, outros.

Bibliografia Básica:

Ramos, M. B. (2005). A Fronteira do Adoecer: O sentir e a Psicossomática. RJ: MAUAD.

Cardoso, R. R. M. S. (2006). Emoções que adoecem. São Paulo: Vetor.

Groddeck (1994). A doença como linguagem Campinas – SP: Papirus.

Bibliografia Complementar:

Ballone, G.J. & Ortolani, I.V. (1988). Da emoção à lesão: um guia de medicina

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

87

psicossomática. 2. ed. Barueri: Manole.

Bolsanello,D.P. (2010) Em pleno corpo. Curitiba: Juruá editora.

Chiozza L. A. (1998). Os sentimentos ocultos. Casa do Psicólogo: SP.

Chiozza L.A. (1998). Os afetos ocultos – Casa do Psicólogo: SP.

Medeiros,S.A. (2009) Estética, Angústia e Desejo. Curitiba: Juruá editora.

8º Período

Componente curricular: Avaliação Psicológica VI

Carga Horária: 48h

Ementa: Continuidade das atividades práticas de Avaliação Psicológica V, aplicação e

análise de diferentes instrumentos psicológicos para a avaliação de crianças, adolescentes,

adultos e idosos. Estabelecimento de conclusões diagnósticas, elaboração de relatórios

psicológicos e outros documentos necessários. Comunicação dos resultados.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas no Laboratório de Avaliação Psicológica – LAP.

Supervisões; Avaliação Psicológica de crianças, adolescentes e adultos; Entrevistas;

Aplicação de Testes psicológicos; Utilização de outros instrumentos, conforme necessidades;

Discussão dos casos e questões éticas em supervisão; Análise e interpretação dos resultados;

Relatório psicológico (diagnóstico, encaminhamento e prognóstico); Entrevista devolutiva

para orientações e encaminhamento; Elaboração de outros documentos, quando necessários;

Elaboração do relatório científico e material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Conselho Federal de Psicologia, (2010). Avaliação Psicológica: Diretrizes na

Regulamentação da Profissão. Brasília: CFP.

Ocampo, M. L. S. & colaboradores, (2009). O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas

Projetivas. 11ª Edição Martins Fontes.

Urbina, S., (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar:

Soares, D. H. P., & Levenfus, R. S. (2010). Orientação Vocacional Ocupacional. 2ª Ed.

Artmed.

Anastasi, A. & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre: Ed. Artmed.

Cronbach, L. J. (1996). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Ed. Artes

Médicas.

Wechsler, S. M. & Guzzo, R. S. L. (1999). Avaliação psicológica: perspectiva internacional.

São Paulo: Casa do Psicólogo.

Pasquali, L. (2001). Técnicas de Exame psicológico – TEP: manual. São Paulo: Casa do

Psicólogo/ Conselho Federal de Psicologia.

Componente curricular: Psicofarmacologia

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

88

Carga Horária: 32h

Ementa: A psicofarmacologia clínica no contexto científico. O sistema nervoso e o processo

de neurotransmissão. O estado dos diferentes psicofármacos e suas indicações nas diversas

clínicas. Psicofarmacologia e psicoterapias.

Conteúdo: Introdução à Psicofarmacologia. Histórico, conceituação e classificação das

drogas psicotrópicas; Neurotransmissores e S. N. C; Mecanismos de ação dos psicotrópicos;

Tolerância e dependência; Drogas de uso terapêutico; efeitos terapêuticos, colaterais e tóxicos

dos antipsicóticos, ansiolíticos, hipnóticos, antidepressivos e anticonvulsivantes; Psico-

estimulantes e psicodislépticos; Psicofarmacologia e psicologia; Psicofarmacologia e

psicoterapia.

Bibliografia Básica:

Graeff, F. G., & Guimarães, F. S. (2005). Fundamentos de psicofarmacologia. Atheneu.

Teng, Chei-Tung; & Demetrio, F. N. (2007). Psicofarmacologia aplicada. Atheneu.

Salim, J. (1987). Noções de psicofarmacoterapia na prática. EPU/EDUC.

Bibliografia Complementar:

Gilman, A. G. (2010). Goodman and Gilman’s: as bases farmacológicas da terapeutica.11ª

edição, Rio de Janeiro. Mc Graw-Hill.

Linden, M., & Manns, M. (1980). Psicofarmacologia para psicólogos. EPU. São Paulo.

Schatzberg, A. F.;Cole, J. O. (1993). Manual de psicofarmacologia clínica. 2.ed. Porto

Alegre: Artes Médicas.

Freitas, E. J. Dutra (1985). Psicofarmacologia aplicada à clínica. 2.ed. Rio de Janeiro:

Atheneu.

Madalena, J. C. (1975). Psicofarmacologia clínica básica. São Paulo: BYK Procienx.

Componente curricular: Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Psicologia do

Trabalho e Organizacional

Carga Horária: 50h

Ementa: Atuação em organizações no processo de gestão de pessoas. Diagnóstico e Análise

das organizações. Atendimento grupal e ou individual. Elaboração e Execução de Projetos

para melhoria do Clima Organizacional. Instrução e Treinamentos Comportamentais.

Conteúdo: Supervisões semanais. Discussão das questões éticas e práticas pertinentes ao

campo de trabalho do psicólogo. Levantamento de necessidades, elaboração e execução de

ações junto às organizações. Avaliação e acompanhamento do trabalho realizado. Elaboração

do relatório científico.

Bibliografia Básica:

Page 90: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

89

Bittencourt, C. (2012). Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos

tradicionais. Porto Alegre: Bookman.

Kanaane, R. (2011). Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século

XXI. São Paulo: Atlas.

Kanaane, R. (2010). Manual de treinamento e desenvolvimento do potencial humano. São

Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar:

Campos, D. C. (2008). Atuando em psicologia do trabalho, psicologia organizacional e

recursos humanos. Rio de Janeiro: LTC.

Chiavenato, I. (2010). Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Atlas.

Lacombe, F. (2011). Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva.

Lepri, R. (2005). A arte da liderança nas organizações do futuro. São Paulo: Ideias & Letras.

Robbins, S. P. (2008). Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Prentice

Hall.

Componente curricular: Psicologia Hospitalar I

Carga Horária: 80h

Ementa: O hospital como instituição: estrutura e dinâmica dos serviços, relações

interpessoais e subjetividade na saúde O Psicólogo no Hospital Geral: relação com o paciente

e com a instituição. Prática em atendimento ao paciente nas principais áreas: clínica geral,

cirurgia, obstetrícia e pediatria. Atendimento a pacientes terminais. Psicoterapias breves na

prática hospitalar. Questões éticas.

Conteúdo: Histórico e desenvolvimento do campo de atuação em Psicologia Hospitalar..

Linguagem e comunicação na instituição de saúde. O Psicólogo e a família do paciente em

instituições hospitalares. O Psicólogo na equipe de saúde no hospital: atuação inter e

multidisciplinar. Humanização hospitalar. Procedimentos psicológicos: interconsulta,

intervenção institucional, psicoterapia breve e grupos de apoio. O psicólogo nas várias

clínicas de saúde.

Bibliografia Básica:

Baptista, M. N. (2010). Psicologia Hospitalar, Teoria, aplicações e casos clínicos. Rio de

Janeiro. Ed..Guanabara Coogan.

Borges, E. S. (2009). Psicologia clínica hospitalar: trauma e emergência. São Paulo: Vetor.

Simonetti, A. (2009). Manual de psicologia hospitalar. São Paulo: Casa do psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Ismael, S. M. C. (2005). A prática psicológica e sua interface com as doenças. São Paulo.

Casa do Psicólogo.

Angerami, V. (2003). A Psicologia Hospitalar: Teoria e Prática. São Paulo. Pioneira.

Alamy, S. (2003). Ensaios de Psicologia Hospitalar: a ausculta da alma. Belo Horizonte.

Romano, B. W. (2005). Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. Casa do

Psicólogo.

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

90

Cerezatti, C. R. N. (2010). Avanços da psicologia hospitalar. Paulus Editora Raposo.

Componente curricular: Psicoterapia: casais e famílias

Carga Horária: 32h

Ementa: A família e seus condicionantes históricos e socioculturais. Patologias e diagnóstico

das relações familiares. Atendimento psicoterápico de casais e família. Abordagem sistêmica,

comportamental, Junguiana, fenomenológica e psicanalítica. Psicoterapia breve com casais e

famílias.

Conteúdo: Teorias sobre famílias. Técnicas de atendimento de famílias e casais. Oficinas

terapêuticas. Estudo de casos.

Bibliografia Básica:

Minuchin S.; & Fishman, H. (2003). Técnicas de Terapia Familiar. 2ª. Edição. Artmed.

Carvalho, M. C. B. (1995). A família contemporânea em debate. São Paulo: Cortez.

Osório, L. C. & Valle, M. E. (2002). Terapia de Famílias – Novas Tendências. Porto Alegre:

Artmed.

Bibliografia Complementar:

Afonso, M. L. M. (2006). Oficinas em dinâmica de Grupo: Um método de intervenção

psicossocial- São Paulo: Casa do Psicólogo.

Cerveny, C. M. O. (2006). Família e .São Paulo: Casa do Psicólogo.

Cerveny, C. M. O. & Berthoud, C. M. E. (2002). Visitando a família ao longo do ciclo vital.

SãoPaulo: Casa do Psicólogo.

Groisman, M. (2003).Histórias dramáticas: terapia breve para famílias e terapeutas. Rio de

Janeiro: Editora Rosa dos Tempos.

Melman, J. (2001). Família e Doença Mental: repensando a relação entre profissionais de

saúde e familiares. São Paulo: Escrituras Editora.

Componente curricular: Psicoterapia Clínica Comportamental

Carga Horária: 48h

Ementa: Fundamentação teórica da Psicologia Clinica Comportamental. Emocao e processos

emocionais na psicoterapia. Análise e estudo da formação do terapeuta analitico-

comportamental. Procedimentos psicoterapeuticos em Analise do Comportamento. Noção de

psicopatologia na Análise do Comportamento. Temas em psicoterapia analítico-

comportamental. Psicologia Clinica Comportamental infantil. Avaliação, diagnóstico e

intervenção analitico-comportamental.

Conteúdo: Considerações gerais sobre a Terapia Analítico-comportamental. Psicologia

Clínica na Análise do Comportamento e os problemas da atualidade. Emoção e Processos

emocionais na psicoterapia: revisão de conceitos e implicações clínicas. A relação terapeuta-

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

91

cliente na Análise do Comportamento. Procedimentos psicoterapêuticos em Análise do

Comportamento: FAP (Psicoterapia Analítico Funcional) e ACT (Terapia de Aceitação e

Compromisso). Noção de psicopatologia na Análise do Comportamento: o modelo

psicológico e o modelo médico. Temas em psicoterapia analítico-comportamental. Psicologia

Clinica Comportamental infantil. Orientação de pais. Avaliação, diagnóstico e intervenção

Comportamental. A análise de contingências na Psicoterapia Analítico-comportamental:

conceitos e estudos de caso. Exemplo de análise de caso: avaliação, formulação, intervenção e

resultados.

Bibliografia Básica:

Moreira, M. B. & Medeiros, C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento.

Porto Alegre: Artmed.

Skinner, B.F. (2003). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.

Silvares, E.F.M. (org.). (2002). Estudos de caso em psicologia clínica comportamental

infantil. Campinas: Papirus.

Bibliografia Complementar:

Abreu, C. N. & Guilhardi, H. J. (2004). Terapia comportamental e cognitivo-

comportamental. Práticas clínicas. São Paulo: Roca.

Wielenska, R. C. (org.), (2009). Sobre comportamento e cognição, vol.24. Santo André:

ESETEC.

Sidman, M. (1995). Coerção e suas implicações. Campinas: Editorial Psy.

Skinner, B. F. (1995). Questões recentes na análise comportamental. Campinas: Papirus.

Wright, J. H.; Turkington, D.; Kingdon, D. G. et al. (2010). Terapia cognitivo-

comportamental para doenças mentais graves. Porto Alegre: Artmed,.

Componente curricular: Psicoterapias da Criança e do Adolescente

Carga Horária: 64h

Ementa: A criança e seu mundo e o brincar simbólico. A prática clínica no atendimento de

crianças. Entrevista e queixas. Observação lúdica, testes e percepções. Devolutiva,

encaminhamento e orientações. Recursos expressivos: o corpo. Os brinquedos e jogos.

Técnicas utilizadas nas diversas abordagens clínicas.

Conteúdo: A função do brincar. O brincar e o desenvolvimento psicológico. Práticas clínicas

com crianças nas várias abordagens. Entrevista clínica no atendimento infantil. Atitudes do

terapeuta infantil. A participação dos pais e outras pessoas relevantes no processo

psicoterapêutico. Utilização de recursos lúdicos. Fantasia. Estudo de casos na psicologia

clínica infantil.

Bibliografia Básica:

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

92

Aragão, R. O. (2004). O Bebê, o Corpo e a Linguagem. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Bee, H. (2003). A Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas.

Shaffer, D. R. (2012) Psicologia do desenvolvimento Infância e adolescência. São Paulo:

Cengage Learning.

Bibliografia Complementar:

Borges, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento: Cérebro Cognição e Comportamento.

Sâo Paulo: Revinter.

Gomes, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Revinter.

Sylva, K. (2005). Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes.

Moura, M. L. S. (2004). O Bebê do Século XXI e a Psicologia em Desenvolvimento. São

Paulo: Casa do Psicólogo.

Pinto, E. B. (2003). Desenvolvimento do Comportamento da Criança no 1º Ano de Vida. São

Paulo: Casa do Psicólogo.

Componente curricular: Práticas Focais

Carga Horária: 32h

Ementa: Prática Supervisionada. Avaliação inicial, contrato e planejamento terapêutico, foco,

objetivo, estratégias, manejo do término e acompanhamento. Aplicabilidade do

Aconselhamento e da Psicoterapia Breve: contextos, alcances e limites técnicos e éticos.

Conteúdo: Prática ambulatorial supervisionada em aconselhamento e psicoterapia breve

focais.

Bibliografia Básica:

Santos, E. F. (2011) Psicoterapia breve – abordagem sistematizada de situações de crise.

Editora Ágora.

Simon, R. (2009) Psicoterapia Breve Operacionalizada: teoria e técnica. 2ª. edição, Casa do

Psicólogo.

Oliveira, I. T. (2010) Psicoterapia Breve Infantil: Planejamento do Processo. Casa do

Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Almeida, S. D. (2007) Psicoterapia Breve no Atendimento da Criança-Histórias Evolutivas

em Cenas. Editora Pontes.

Gebara, Â. C. (2011) Técnica da Interpretação em Psicoterapia Breve Operacionalizada 1ª.

Edição, São Paulo: Vetor.

Gilliéron, E. (2004) As psicoterapias breves. São Paulo: WMF Editora.

Shazer, S. (1986). Terapia familiar breve. São Paulo: Summus.

Yoshida, E. M. P. (Coord.);Oliveira, I. T. (Coord.); Leite, L. A. S. (Coord.) et al. (2000).

Anais do 2º Encontro de Psicoterapia Breve de Adultos e de Crianças. São Paulo: Núcleo de

Estudos e Pesquisa em Psicoterapia Breve e Faculda.

Componente curricular: Trabalho de Conclusão de Curso I

Carga Horária: 32h

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

93

Ementa: Revisão do conteúdo teórico de metodologia da pesquisa científica. Elaboração de

monografia final de curso, considerando as exigências teórico-metodológicas e as linhas de

pesquisa do curso de psicologia, sob a orientação de um professor orientador. O trabalho de

conclusão de curso poderá ser revisão bibliográfica, pesquisa de campo ou experimental,

estudo de caso ou artigo científico. Elaboração do projeto de pesquisa e aprovação pelo

Comitê de ética em Pesquisa

Conteúdo: Revisão de conceitos, tipos e métodos de pesquisa, enfatizando a importância

destes para a elaboração do trabalho de conclusão do curso. Definição e elaboração dos temas

aplicando conceitos e estruturando o projeto de pesquisa. Pesquisa bibliográfica ou de campo,

identificação e consulta de fontes e obras de referência. Aplicação das normas metodológicas

de um trabalho científico.

Bibliografia Básica:

Dancey, C.P.; & Reidy, J. (2008). Estatística sem matemática para psicologia: usando SPSS

para Windows. Porto Alegre: Artmed.

Jacobini, M. L. P. (2011). Metodolologia do trabalho acadêmico. São Paulo: Alínea &

Átomo.

Adaptação do Estilo de Normalizar de Acordo com as Normas da APA (2001). American

Psychological Association. Universidade de São Paulo.

Bibliografia Complementar:

Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Severino, A. J. (2009). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez.

Lakatos, E. M.; & Marconi, M. de A. (2007). Fundamentos da metodologia científica. 6 ed.

São Paulo: Atlas.

Marcone, M.A. (2010). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.

Matias-Pereira, J. (2010). Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Atlas.

9º Período

Componente curricular: Atenção Psicossocial e Educacional na Infância e Adolescência

(Ênfase III)

Carga Horária: 48h

Ementa: Socialização e desenvolvimento da criança na visão sócio histórica. Processos de

socialização. Compromisso ético e social do psicólogo com a educação. Estratégias de

intervenção na estimulação psicossocial e educacional. Clínica na Atenção Psicossocial.

Conteúdo: Fundamentos Históricos e Sociais da Infância e Adolescência. Fundamentos do

Campo da Atenção Psicossocial. Crenças e atitude. Percepção social, estereótipo e

preconceito. Categorização e identidade pessoal. Processo de influência social. Processos

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

94

educacionais em diferentes contextos institucionais. O psicólogo em equipes

multidisciplinares.

Bibliografia Básica:

Coll, C.; Palacios, J. & Marchesi, A. (2008). Desenvolvimento Psicológico e Educação

Evolutiva. Porto Alegre: Art. Méd.

Bock, A.; Furtado, O. & Teixeira, M. L. (2008). Psicologias. 14º edição. São Paulo: Saraiva.

Marini, E. (2012). Psicologia escolar: uma reflexão sobre a educação: orientação para pais e

educadores. São Paulo: Vetor

Bibliografia Complementar:

Borges, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento: Cérebro Cognição e Comportamento.

São Paulo: Revinter.

Casale, F. D. (2003). Ajude-me a Crescer: Desenvolvimento Evolutivo dos 0 aos 16 Anos.

São Paulo: Summus.

Gomes, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Revinter.

Coll, C.; Palacios, J. & Marchesi, A. (2008). Desenvolvimento Psicológico e Educação

Evolutiva. Porto Alegre: Art. Méd.

Contini, M.L.J.; & Koller, S.H. (2002). Adolescência e Psicologia: concepções, práticas e

reflexões críticas. Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

Componente curricular: Atuação do Psicólogo na Saúde Coletiva (Ênfase I)

Carga Horária: 48h

Ementa: Psicologia e Saúde Pública. Políticas de Saúde Mental. As diversas áreas de

abrangência da Saúde Coletiva. Novas formas do sintoma na contemporaneidade. Diagnóstico

das necessidades. O Psicólogo enquanto agente de saúde mental numa perspectiva de saúde

coletiva. Trabalhos de reabilitação psicossocial em saúde pública. Projetos em profilaxia:

saúde materno-infantil, saúde do adolescente e saúde do idoso. Projetos de atuação.

Alternativas de intervenções. Saúde da Família. Seminários de discussão e temas atuais em

Saúde Coletiva. Questões éticas.

Conteúdo: Conceitos Fundamentais – Saúde Coletiva. O Psicólogo e a Saúde Coletiva –

Histórico; Os ambulatórios de saúde mental – A Psicologia como especialidade; Paradigma

flexneriano x paradigma da integralidade. Epidemiologia da saúde mental; Saúde coletiva e

gestão em saúde. A atenção básica – programa de saúde da família – novos paradigmas –

psicólogo generalista. Modelos de atenção em saúde. Promoção da saúde e qualidade de vida.

Produção de subjetividade no SUS. Processos de trabalho em saúde. Biopolítica e biopoder.

Processos de trabalho em saúde A clínica ampliada – a clínica no território. A relação com o

usuário – atravessamentos; Sistemas integrados de serviços de saúde. Humanização em saúde.

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

95

Bibliografia Básica:

Campos, G. W. S. (2008). Manual de Prática de Atenção Básica. Aderaldo & Rothschild: São

Paulo.

Lancetti, A. (2011). Clínica peripatética. 6. ed. São Paulo: Hucitec.

Spink, M. J. P. (2010). A psicologia em diálogo com o SUS: prática profissional e produção

acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Andrade, S. M. (2001). Bases da saúde coletiva. Rio de Janeiro: UEC.

Gayotto, M. L. C. (2003). Liderança II: aprenda a coordenar grupos. Petrópolis: Vozes.

Paiva Filho, J. R. (1994). Sistema de saúde do Brasil. Mimeo . Belo Horizonte.

Rouquayrol, M. Z. & Almeida Filho, N. (2003). Epidemiologia e saúde. MEDSI, 6ª ed. Rio

de Janeiro.

Spink, M. J. (2004). Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis:

Vozes.

Componente curricular: Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Clínica I

Carga Horária: 80h

Ementa: Atividade prática: atendimento psicoterápico (individual ou grupal) de crianças,

adolescentes ou adultos.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em: Supervisões semanais; Centro de Atendimento

Psicológico (instalações da Clínica); O aluno deve fazer uma opção entre as abordagens

oferecidas; Psicoterapia de crianças, adolescentes e adultos de todos os quadros clínicos;

Discussão de questões éticas pertinentes a este campo de trabalho; Discussão dos casos em

supervisão, com orientações de leituras complementares, para o aprofundamento teórico,

conforme os assuntos abordados; Elaboração do relatório científico.

Bibliografia Básica:

Angerami - Camon, V.A. (2002). A Psicoterapia Fenomenológico-Existencial. São Paulo:

Pioneira.

Etchegoyen, R. H. (2008). Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: Artes

Médicas.

Jung, C. G. (1995). A prática da psicoterapia. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar:

Angerami-Camon, V.A. (1999). A Prática da Psicoterapia. São Paulo: PTL.

Hall, J. A., (1995). A experiência junguiana. São Paulo: Cultrix.

Range, B. (2001). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva. Campinas: Livro Pleno.

Bowlby, J. (1998). Perda – tristeza e depressão. Vol. III da Trilogia. São Paulo: Martins

Fontes.

Dor, J. (1993). Estruturas e clinica psicanalítica. Trad. Jorge Bastos e André Telles. Rio de

Janeiro: Taurus.

Page 97: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

96

Componente curricular: Estágio Supervisionado na Atenção Psicossocial e Educacional

na Infância e Adolescência I (Ênfase III)

Carga Horária: 80h

Ementa: Assistência preventiva de distúrbios de desenvolvimento da criança e do adolescente

Análise de situação, planejamento e intervenção com coletividades.

Conteúdo: Supervisões semanais; Atividades em organizações diversas; Identificação dos

fenômenos psicodinâmicos e clínicos do desenvolvimento da criança e do adolescente que

interfiram no processo educacional e de socialização. Elaboração de material de informação e

de apoio à intervenção psicológica. Monitoramento e avaliação de processos interventivos.

Bibliografia Básica:

Coll, C.; Palacios, J. & Marchesi, A. (2008). Desenvolvimento Psicológico e Educação

Evolutiva. Porto Alegre: Art. Méd.

Bock, A.; Furtado, O. & Teixeira, M. L. (2008). Psicologias. 14º edição. São Paulo: Saraiva.

Marini, E. (2012). Psicologia escolar: uma reflexão sobre a educação: orientação para pais e

educadores. São Paulo: Vetor

Bibliografia Complementar:

Borges, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento: Cérebro Cognição e Comportamento.

Sâo Paulo: Revinter.

Casale, F. D. (2003). Ajude-me a Crescer: Desenvolvimento Evolutivo dos 0 aos 16 Anos.

São Paulo: Summus.

Gomes, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Revinter.

Coll, C.; Palacios, J. & Marchesi, A. (2008). Desenvolvimento Psicológico e Educação

Evolutiva. Porto Alegre: Art. Méd.

Contini, M.L.J.; & Koller, S.H. (2002). Adolescência e Psicologia: concepções, práticas e

reflexões críticas. Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

Componente curricular: Estágio Supervisionado em Psicologia e Saúde Coletiva I

(Ênfase I)

Carga Horária: 80h

Ementa: Atividade prática: o estágio deve ser realizado integrado de forma interdisciplinar

com os cursos da área de saúde da Universidade. Levantamento de questões contemporâneas

da área de Saúde Coletiva. Levantamento de dados para diagnósticos de necessidades de

determinados contextos de atenção à saúde. Atuação e aplicação de técnicas científicas em

Psicologia, visando à prevenção e à promoção à saúde dos indivíduos, dos grupos e

organizações.

Conteúdo: Supervisões semanais; Assistência em Unidades de Saúde Mental, PSF e Postos

de Saúde de acordo com os trabalhos já em desenvolvimento pelo Departamento de Saúde

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

97

Coletiva da Instituição; Leituras, discussões e reflexões sobre a atuação do psicólogo no

campo da Saúde Coletiva; Atuação junto a diferentes segmentos de atendimento em unidades

de saúde, conforme necessidades e organização do supervisor; Participação em reuniões da

equipe de saúde; Elaboração do relatório científico e material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Bajas, N., Faria, R. & Viana, A. L. (2002). Recursos Humanos em saúde: Política,

Desenvolvimento e mercado de trabalho – Unicamp, Campinas.

Campos, G. W. S. (2008). Manual de Prática de Atenção Básica. Aderaldo & Rothschild: São

Paulo.

Spink, M. J. P. (2007). A Psicologia em Diálogo com o SUS. Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Andrade, S. M. (org) (2001). Bases da saúde coletiva. Rio de Janeiro: UEC.

Gayotto, M. L. C. (2003). Liderança II: aprenda a coordenar grupos. Petrópolis: Vozes.

Rouquayrol, M. Z. & Almeida Filho, N. (2003). Epidemiologia e saúde. MEDSI, 6ª ed. Rio

de Janeiro.

Spink, M.J. (2004). Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis:

Vozes.

Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais (2011). Guia para o exercício profissional

Psicologia: Legislação, Orientação, Ética e Compromisso Social. Belo Horizonte.

Componente curricular: Estágio Supervisionado em Psicologia do Trabalho: Processos

de Gestão e Saúde do Trabalhador I (Ênfase II)

Carga Horária: 80h

Ementa: Atividade prática: pesquisa e intervenção em diferentes organizações, visando à

prevenção em saúde do trabalhador; programas de melhorias e mudanças na organização, nas

condições de trabalho e nas relações indivíduo-trabalho, sofrimento-prazer.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em: Supervisões semanais; Organizações; Leituras para

a reflexão das questões contemporâneas que envolvem o trabalhador; Pesquisa para análise do

sofrimento dos trabalhadores e doenças ocupacionais, em diferentes organizações; Elaboração

e execução de projeto de intervenção, de acordo com as necessidades levantadas; Avaliação

do trabalho realizado; Elaboração do relatório científico e material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Antunes, R. (2011). Adeus ao Trabalho? Ensino sobre as metamorfoses e a centralidade do

mundo do trabalho. São Paulo: Cortez/Unicamp.

Mendes A. M. (2007). Psicodinâmica do Trabalho. Casa do psicólogo.

Dejours, C., Abdoucheli, E., Jayet, C. (2011). Psicodinâmica do trabalho. 12. reimp. São

Paulo: Atlas.

Page 99: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

98

Bibliografia Complementar:

Dejours, C. (2005). O fator humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas,.

Dejours, C. (2007). Psicodinâmica do Trabalho, contribuições da Escola Dejouriana. SP:

Atlas.

Laner, A. S. (2005). Psicologia e Trabalho na História: Da Apropriação do Tempo à Busca

da Felicidade. RS: Ed. UNIJUI.

Rossi, A. M.; Perrewé, P. L.; & Sauter, S. L. (2012). Stress e qualidade de vida no trabalho:

perspectivas atuais da saúde ocupacional. 6 reimp. São Paulo: Atlas.

Sant'Anna, A. S.; & Kilimnik, Z. M. (2011). Qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro:

Campus.

Componente curricular: Psicologia do Trabalho: Processos de Gestão e Saúde do

Trabalhador (Ênfase II)

Carga Horária: 48h

Ementa: Aprofundamento teórico sobre o homem, o trabalho e a sociedade. Saúde, cultura,

gestão e bem-estar nas organizações. Trabalho, saúde e adoecimento. As patologias mentais

ligadas ao trabalho. O sofrimento no trabalho e as estratégias para o seu enfrentamento.

Trabalho x Lazer. Seminários de discussão e temas atuais em Psicodinâmica do Trabalho.

Conteúdo: Psicodinâmica do Trabalho e a contribuição de Christophe Dejours. Psicologia e

Trabalho na História. Trabalho e pós-modernidade. Novas formas de organização do trabalho

e ação dos trabalhadores. Fases do estresse. Trabalho e sofrimento. Doenças provocadas pelo

estresse e formas de tratamento do estresse. Diferentes formas de defesa para mediar o

sofrimento no trabalho. Trabalho-conhecimento e desejo. A transformação do sofrimento em

adoecimento. Trabalhador x organização do trabalho. Desejo ou motivação? A interrogação

psicanalítica sobre o trabalho. Inteligência prática e sabedoria prática. A interface da

psicodinâmica do trabalho e medicina do trabalho. Doenças do trabalho. Trabalho e

alcoolismo. A clínica do trabalho. Trabalho e drogadição. Psicodinâmica e ergonomia –

interface com a fisioterapia. Adoecimento por Dorts – procedimentos laborais /Carga psíquica

do trabalho. Depressão relacionada ao trabalho.

Bibliografia Básica:

Antunes, R. (2011). Adeus ao Trabalho?Ensino sobre as metamorfoses e a centralidade do

mundo do trabalho. São Paulo: Cortez/Unicamp.

Dejours, C., Abdoucheli, E., & Jayet, C. (2011). Psicodinâmica do trabalho. 12. reimp. São

Paulo: Atlas.

Mendes A. M. (2007). Psicodinâmica do Trabalho. Casa do psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Dejours, C. (2005). O fator humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas,.

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

99

Dejours, C. (2007). Psicodinâmica do Trabalho, contribuições da Escola Dejouriana. SP:

Atlas.

Laner, A. S. (2005). Psicologia e Trabalho na História: Da Apropriação do Tempo à Busca

da Felicidade. RS: Ed. UNIJUI.

Rossi, A.M.; Perrewé, P. L.; & Sauter, S. L. (2012). Stress e qualidade de vida no trabalho:

perspectivas atuais da saúde ocupacional. 6.reimp. São Paulo: Atlas.

Sant'Anna, A.S.; & Kilimnik, Z.M. (2011). Qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro:

Campus.

Componente curricular: Psicologia Hospitalar II

Carga Horária: 48h

Ementa: Continuidade do conteúdo de Psicologia Hospitalar. Prática em atendimento ao

paciente nas principais áreas: clínica geral, cirurgia, obstetrícia e pediatria. Atendimento a

pacientes terminais. Psicoterapias breves na prática hospitalar. Questões éticas.

Conteúdo: Atuação inter e multidisciplinar; Humanização hospitalar; Procedimentos

psicológicos: interconsulta, intervenção institucional, psicoterapia breve e grupos de apoio; O

psicólogo nas várias clínicas de saúde; Busca ativa aos leitos das enfermarias; Estudo de

casos.

Bibliografia Básica:

Baptista, M. N. (2010). Psicologia Hospitalar, Teoria, aplicações e casos clínicos. Rio de

Janeiro. Ed..Guanabara Coogan.

Borges, E. S. (2009). Psicologia clínica hospitalar: trauma e emergência. São Paulo: Vetor.

Simonetti, A. (2009). Manual de psicologia hospitalar. São Paulo: Casa do psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Ismael, S. M. C. (2005). A prática psicológica e sua interface com as doenças. São Paulo.

Casa do Psicólogo.

Angerami, V. A. (2002). Novos Rumos na Psicologia da Saúde. São Paulo. Ed. Pioneira.

Alamy, S. (2003). Ensaios de Psicologia Hospitalar: a ausculta da alma. Belo Horizonte.

Romano, B. W. (2005). Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. Casa do

Psicólogo.

Cerezatti, C. R. N. (2010). Avanços da psicologia hospitalar. Paulus Editora Raposo.

Componente curricular: Trabalho de Conclusão de Curso II

Carga Horária: 32h

Ementa: Revisão do conteúdo teórico de metodologia da pesquisa científica. Elaboração de

monografia final de curso, considerando as exigências teórico-metodológicas e as linhas de

pesquisa do curso de psicologia, sob a orientação de um professor orientador. O trabalho de

conclusão de curso poderá ser revisão bibliográfica, pesquisa de campo ou experimental,

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

100

estudo de caso ou artigo científico. Elaboração do projeto de pesquisa e aprovação pelo

Comitê de ética em Pesquisa

Conteúdo: Revisão de conceitos, tipos e métodos de pesquisa, enfatizando a importância

destes para a elaboração do trabalho de conclusão do curso. Definição e elaboração dos temas

aplicando conceitos e estruturando o projeto de pesquisa. Pesquisa bibliográfica ou de campo,

identificação e consulta de fontes e obras de referência. Aplicação das normas metodológicas

de um trabalho científico. Aprovação de projeto de pesquisa pelo Comitê de ética em

Pesquisa.

Bibliografia Básica:

Dancey, C.P.; & Reidy, J. (2008). Estatística sem matemática para psicologia: usando SPSS

para Windows. Porto Alegre: Artmed.

Jacobini, M. L. P. (2011). Metodolologia do trabalho acadêmico. São Paulo: Alínea &

Átomo.

Adaptação do Estilo de Normalizar de Acordo com as Normas da APA (2001). American

Psychological Association. Universidade de São Paulo.

Bibliografia Complementar:

Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Severino, A. J. (2009). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez.

Lakatos, E. M.; & Marconi, M. de A. (2007). Fundamentos da metodologia científica. 6 ed.

São Paulo: Atlas.

Marcone, M.A. (2010). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.

Matias-Pereira, J. (2010). Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Atlas.

10º Período

Componente curricular: Estágio Supervisionado na Atenção Psicossocial e Educacional

na Infância e Adolescência II (Ênfase III)

Carga Horária: 80h

Ementa: Continuidade do Estágio Supervisionado na Atenção Psicossocial e Educacional na

Infância e Adolescência I. Atividade prática: Assistência preventiva de distúrbios de

desenvolvimento da criança e do adolescente. Análise de situação, planejamento e intervenção

com coletividades.

Conteúdo: Supervisões semanais; Atividades em organizações diversas; Identificação dos

fenômenos psicodinâmicos e clínicos do desenvolvimento da criança e do adolescente que

interfiram no processo educacional e de socialização. Elaboração de material de informação e

de apoio à intervenção psicológica. Monitoramento e avaliação de processos interventivos.

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

101

Bibliografia Básica:

Coll, C.; Palacios, J. & Marchesi, A. (2008). Desenvolvimento Psicológico e Educação

Evolutiva. Porto Alegre: Art. Méd.

Bock, A.; Furtado, O. & Teixeira, M. L. (2008). Psicologias. 14º edição. São Paulo: Saraiva.

Marini, E. (2012). Psicologia escolar: uma reflexão sobre a educação: orientação para pais e

educadores. São Paulo : Vetor

Bibliografia Complementar:

Borges, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento: Cérebro Cognição e Comportamento.

Sâo Paulo: Revinter.

Casale, F. D. (2003). Ajude-me a Crescer: Desenvolvimento Evolutivo dos 0 aos 16 Anos.

São Paulo: Summus.

Gomes, A. M. (2005). A Criança em Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Revinter.

Coll, C.; Palacios, J. & Marchesi, A. (2008). Desenvolvimento Psicológico e Educação

Evolutiva. Porto Alegre: Art. Méd.

Contini, M.L.J.; & Koller, S.H. (2002). Adolescência e Psicologia: concepções, práticas e

reflexões críticas. Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

Componente curricular: Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo: Clínica II

Carga Horária: 80h

Ementa: Continuidade do Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo. Clínica I:

atendimento psicoterápico (individual ou grupal) de crianças, adolescentes ou adultos.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em: Supervisões semanais; O aluno deve fazer uma

opção entre as abordagens oferecidas; Psicoterapia de crianças, adolescentes e adultos de

todos os quadros clínicos; Discussão de questões éticas pertinentes a este campo de trabalho;

Discussão dos casos em supervisão, com orientações de leituras complementares, para o

aprofundamento teórico, conforme os assuntos abordados; Elaboração do relatório científico e

material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Angerami - Camon, V. A.(2002). A Psicoterapia Fenomenológico-Existencial. São Paulo:

Pioneira.

Etchegoyen, R. H. (2008). Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: Artes

Médicas.

Jung, C. G. (1995). A prática da psicoterapia. Petrópolis: Vozes.

Bibliografia Complementar:

Angerami-Camon, V.A. (1999). A Prática da Psicoterapia. São Paulo: PTL.

Hall, J. A., (1995). A experiência junguiana. São Paulo: Cultrix.

Range, B. (2001). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva. Campinas: Livro Pleno.

Bowlby, J. (1998). Perda – tristeza e depressão. Vol. III da Trilogia. São Paulo: Martins

Fontes.

Dor, J. (1993). Estruturas e clinica psicanalítica. Trad. Jorge Bastos e André Telles. Rio de

Janeiro: Taurus.

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

102

Componente curricular: Estágio Supervisionado em Psicologia do Trabalho: Processos

de Gestão e Saúde do Trabalhador II (Ênfase II)

Carga Horária: 80h

Ementa: Continuidade do Estágio Supervisionado em Psicologia do Trabalho: Processos de

Gestão, Carreira e Saúde do Trabalhador. Atividade prática: pesquisa e intervenção em

diferentes organizações, visando a prevenção e programas de melhorias e mudanças na

organização, nas condições de trabalho e na relação indivíduo/trabalho.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em: Supervisões semanais; Atividades em organizações

diversas; Leituras e discussões sobre a atuação do psicólogo na Psicologia do Trabalho e na

Psicologia Organizacional; Discussão de questões éticas pertinentes a este campo de trabalho;

Atuação junto à Empresa Júnior – Perfil Consultoria e Assessoria Júnior; Contatos com as

Organizações envolvidas no trabalho; Diagnóstico Organizacional - levantamento de

necessidades; Elaboração e execução de projetos de atuação; Elaboração do relatório

científico e material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Antunes, R. (2011). Adeus ao Trabalho? Ensino sobre as metamorfoses e a centralidade do

mundo do trabalho. São Paulo: Cortez/Unicamp.

Mendes, A. M. (2007). Psicodinâmica do Trabalho. Casa do psicólogo.

Dejours, C.; Abdoucheli, E.; Jayet, C. (2011). Psicodinâmica do trabalho. 12. reimp. São

Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar:

Dejours, C. (2005). O fator humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas,.

Dejours, C. (2007). Psicodinâmica do Trabalho, contribuições da Escola Dejouriana. SP:

Atlas.

Laner, A. S. (2005). Psicologia e Trabalho na História: Da Apropriação do Tempo à Busca

da Felicidade. RS: Ed. UNIJUI.

Rossi, A.M.; Perrewé, P. L.; & Sauter, S. L. (2012). Stress e qualidade de vida no trabalho:

perspectivas atuais da saúde ocupacional. 6. reimp. São Paulo: Atlas.

Sant'Anna, A.S.; & Kilimnik, Z.M. (2011). Qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro:

Campus.

Componente curricular: Estágio Supervisionado em Psicologia e Saúde Coletiva II

(Ênfase I)

Carga Horária: 80h

Ementa: Continuidade das atividades propostas em Psicologia e Saúde Coletiva I. Atividade

prática: o estágio deve ser integrado de forma interdisciplinar com os cursos da área de saúde

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

103

da Universidade. Levantamento de questões contemporâneas da área de Saúde Coletiva.

Levantamento de dados para diagnósticos de necessidades de determinados contextos de

atenção à saúde. Atuação e aplicação de técnicas científicas em Psicologia, visando à

prevenção e à promoção à saúde dos indivíduos, dos grupos e organizações.

Conteúdo: Atividades desenvolvidas em: Supervisões semanais; Hospital, Posto de Saúde e

outros campos de atuação, de acordo com os trabalhos já em desenvolvimento pelo

Departamento de Saúde Coletiva da Instituição; Leituras, discussões e reflexões sobre a

atuação do psicólogo no campo da Saúde Coletiva; Atuação junto a diferentes segmentos de

atendimento no hospital e outros campos, conforme necessidades e organização do

supervisor; Participação em reuniões da equipe de saúde; Elaboração do relatório científico e

material para divulgação.

Bibliografia Básica:

Bajas, N., Faria, R. & Viana, A. L. (2002). Recursos Humanos em saúde: Política,

Desenvolvimento e mercado de trabalho – Unicamp, Campinas.

Campos, G. W. S. (2008). Manual de Prática de Atenção Básica. Aderaldo & Rothschild: São

Paulo.

Spink, M. J. P. (2007). A Psicologia em Diálogo com o SUS. Casa do Psicólogo.

Bibliografia Complementar:

Andrade, S. M., (2001). Bases da saúde coletiva. Rio de Janeiro: UEC.

Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais (2011). Guia para o exercício profissional

Psicologia: Legislação, Orientação, Ética e Compromisso Social. Belo Horizonte.

Gayotto, M. L. C. (2003). Liderança II: aprenda a coordenar grupos. Petrópolis: Vozes.

Rouquayrol, M. Z. & Almeida Filho, N. (2003). Epidemiologia e saúde. MEDSI, 6ª ed. Rio

de Janeiro.

Spink, M. J. (2004). Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis:

Vozes.

Componente curricular: Trabalho de Conclusão de Curso III

Carga Horária: 32h

Ementa: Execução do trabalho iniciado em TCC I e II, sob a orientação de um professor

orientador e apresentação à banca examinadora.

Conteúdo: Análise de conteúdos já pesquisados; Orientações e correções dos trabalhos;

Finalização dos Trabalhos; Bancas de Defesa.

Bibliografia Básica:

Dancey, C. P.; & Reidy, J. (2008). Estatística sem matemática para psicologia: usando SPSS

para Windows. Porto Alegre: Artmed.

Jacobini, M. L. P. (2011). Metodolologia do trabalho acadêmico. São Paulo: Alínea &

Page 105: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

104

Átomo.

Adaptação do Estilo de Normalizar de Acordo com as Normas da APA, (2001). American

Psychological Association. Universidade de São Paulo.

Bibliografia Complementar:

Gil, A. C., (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Severino, A. J., (2009). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez.

Lakatos, E. M.; & Marconi, M. de A. (2007). Fundamentos da metodologia científica. 6 ed.

São Paulo: Atlas.

Marcone, M. A. (2010). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.

Matias-Pereira, J. (2010). Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Atlas.

8 METODOLOGIA

Pelas características propostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(Lei nº. 9394/96) não se pode pensar somente na estrutura curricular. É preciso adequar

métodos de ensino e aprendizagem que proporcione ao discente desenvolver habilidades e

competências necessárias para o exercício qualificado da profissão, com ênfase nos

fundamentos teóricos-metodológicos desta área do conhecimento, No decorrer dos semestres

são oferecidas atividades monitoradas, núcleos de estudos, seminários temáticos, oficinas,

minicursos, projetos de extensão, eventos científicos e programas de incentivo à pesquisa para

reforçar ou atender especificidades, demandas tradicionais e emergentes existentes entre as

diversas áreas do conhecimento necessárias à formação do aluno. Tais atividades

proporcionam ao discente a vivência prática da profissão, além de oportunizar atividades com

enfoque multidisciplinar, interdisciplinar e interprofissional, tal como ocorre nos estágios

supervisionados e nas atividades de extensão universitária.

Nessa linha de atuação, o curso propõe a realização de projetos e diversas outras

atividades envolvendo diferentes recursos didáticos e práticas pedagógicas que proporcionem

a participação, a autonomia, o diálogo e a criticidade dos discentes, utilizando as estratégias

de atividades, individuais e grupais, que incluam, entre outros:

I - aulas, conferências e palestras;

II - exercícios em laboratórios de Psicologia;

III - observação e descrição de condutas em diferentes contextos;

IV - projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do curso;

V - práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios, como parte de

componentes curriculares ou integradas a outras atividades acadêmicas;

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

105

VI - consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de fontes relevantes;

VII - aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos psicológicos;

VIII – visitas, documentadas por meio de relatórios, a instituições e locais onde estejam sendo

desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais de Psicologia ou que demandem

a atuação de psicólogos;

IX - projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do conhecimento, passíveis de

avaliação e aprovados pela instituição;

X - práticas voltadas para o desenvolvimento de capacidades profissionais, em situações de

complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a forma de

estágio supervisionado.

Essas atividades são de grande relevância e fazem parte do desenvolvimento do curso,

dependendo de cada componente curricular e do planejamento de ensino do professor. Elas

levam à estimulação da autonomia do aluno no seu processo de aprendizado, à sua busca de

aprimoramento profissional e educação continuada e na promoção de atividades práticas que

possibilitem ao aluno relacionar as teorias e suas aplicações.

9 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) APLICADAS AO

ENSINO E À APRENDIZAGEM

De acordo com o Projeto Pedagógico, a utilização dos recursos tecnológicos integra o

planejamento e as ações do docente do curso. A estrutura oferecida pela Univás favorece a

utilização de recursos tecnológicos, pois as salas de aula são equipadas com a

disponibilização de equipamentos tais como: telas interativas, computador, data show, TV e

vídeo, equipamento de som, o que favorece o uso das TICs. Além disso, o campus

universitário disponibiliza aos alunos e professores o acesso a rede wireless (rede sem fio para

acesso à internet), o laboratório de informática e na sala dos professores o acesso exclusivo

aos computadores conectados à rede.

O plano de ensino e o diário de classe do professor são on-line, disponibilizados no

sistema acadêmico (portal do aluno e portal do professor). Da mesma forma, ocorre à consulta

pelos acadêmicos sobre o seu desempenho em cada componente curricular. São recursos,

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

106

políticas e ações institucionais que contribuem no fomento ao uso das TIC´s pelos docentes e

discentes e contribuem na melhoria das práticas pedagógicas.

O uso das TIC’s na ação docente do curso deve se caracterizar como ferramenta de

modificação de modelos cognitivos. O computador, a rede Internet, os Ambientes Virtuais de

Aprendizagem, os softwares educacionais, as redes sociais e outros dispositivos relacionados

à tecnologia da informação são instrumentos que aparecem como suportes relevantes na

proposição de uma ação docente inovadora.

A utilização da tecnologia para encurtar as distâncias físicas já é uma realidade na

Univás, com a utilização de recursos para promover videoconferências, que permite o contato

visual e sonoro com pessoas que estão fisicamente em outros espaços e proporcionar para os

alunos o contato com profissionais e pesquisadores de referência na Psicologia que ministram

aulas, conversas ou palestras durante o desenvolvimento das aulas, afim de proporcionar os

alunos conhecer experiências exitosas e inovadoras na área.

Com o foco na educação e na formação de pessoas, decidiu-se investir recursos para

implantar a Univás Virtual como espaço de efetivação da excelência técnica e como marca de

responsabilidade social da nossa Universidade. Os trabalhos da Univás Virtual, em ambiente

virtual de aprendizagem, foram iniciados em 29 de abril de 2014, e os primeiros componentes

curriculares semipresenciais, de acordo com a legislação do MEC - Portaria MEC 4.059 de

2004 -foram inseridos em dez cursos de graduação da Univás, a partir do segundo semestre de

2014.

Com a criação da Univás virtual, é viabilizado uma nova mediação para as atividades

de educação, em que parte do processo de ensino aprendizagem possa acontecer numa relação

professor-aluno a distância, não dispensando o contato presencial, mas mediada pelas TICs,

sendo este o objetivo central da existência da Univás Virtual.

A Univás Virtual é um projeto educativo decorrente do PDI da instituição. É uma

resposta às mudanças ocorridas no ensino superior pelas diversas variáveis – econômicas,

epistemológicas, geográficas, temporais etc. – que o (in)viabilizam a continuar acontecendo

hoje, conforme observado anteriormente. É uma resposta a mudanças no setor da educação

que pode ser observada, com sucesso, já instalada em várias IES do país.

Trata-se, portanto, de uma estratégia de mediação tecnológica aplicada ao ensino

superior que visa, sobretudo, qualidade (ensino dinâmico da parte dos docentes e autonomia

de aprendizagem do lado dos alunos) e quantidade (ampliação do número de acadêmicos).

Atualmente, além de disponibilizar um sistema virtual com ferramentas inovadoras

para comunicação entre professores e alunos, com recursos tais como fóruns virtuais, chats e

Page 108: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

107

possibilidade de disponibilizar materiais acadêmicos, vídeos e áudios, também disponibilizam

diversos programas para os alunos, que colaboram para a formação interdisciplinar, com

temáticas atuais que afetam o cotidiano, tal como o Pronid Cidadão, o Programa de

Nivelamento Discente e o Programa de atualização docente.

10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM

Ao longo do curso o aluno será continuamente avaliado por meio de avaliações

individuais e atividades em grupo, pesquisas e seminários. A avaliação tem como objetivo

acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, de acordo com os objetivos

previstos e possibilitar a reformulação do plano, caso necessário, para atender às

especificidades de cada turma.

O processo de avaliação, em cada componente curricular, é regulado pelo Regimento

Geral da Univás. A frequência mínima aceitável é de 75% nas atividades acadêmicas

verificadas pelo professor.

O aproveitamento em cada componente curricular é aferido por meio de instrumentos

avaliativos expressando-se o resultado em pontos inteiros de 0 a 100. Esses instrumentos

avaliativos são previstos no plano de ensino dos componentes curriculares com determinação

de valores e datas de aplicação. Devem ser aplicados, no mínimo, dois instrumentos de

avaliação escritos e individuais e nenhum deles pode concentrar mais de 50% do total de

pontos. A apuração do aproveitamento acadêmico também pode se dar por meio de avaliação

conceitual, se assim atender necessidades específicas de determinados componentes

curriculares, obedecido ao disposto no PPC. Qualquer que seja o caso, todos os instrumentos

avaliativos devem ser apresentados aos acadêmicos e discutidos em sala de aula, após a

correção.

As avaliações podem ser concedidas em segunda chamada, desde que o acadêmico a

requeira após a sua realização e seja homologada pelo coordenador de seu curso. É

considerado aprovado o acadêmico que, tendo cumprido a exigência de frequência mínima,

tenha obtido no mínimo 60 (sessenta) pontos ou o conceito mínimo de aprovação previsto no

PPC.

O acadêmico que não lograr a aprovação pode realizar, no prazo constante do

Calendário Acadêmico, uma avaliação especial que abrange todo o conteúdo ministrado no

componente curricular no semestre/ano. Esta avaliação corresponde a uma prova escrita com

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

108

o valor de 100 (cem) pontos e peso 2. O total de pontos obtidos nas avaliações durante o

semestre/ano será considerado e somado ao resultado da avaliação especial e dividido por 3

(três), devendo a média dos pontos ser, no mínimo, 60 (sessenta) para aprovação do

acadêmico. A fórmula utilizada para se obter o resultado final é:

MF = ∑A + AE.2

3

Onde MF = Média Final

∑A = Somatório das avaliações realizadas durante o semestre/ano

AE.2 = Avaliação Especial multiplicada por dois

3 = Total dos pesos - dividido por 3

Ainda de acordo com o Regimento Geral da Univás, não são passíveis de avaliação

especial os componentes curriculares de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de

curso, monografia e outras que acompanham o regime didático especial de acordo com o

PPC.

No prazo máximo de vinte dias a contar da data da aplicação, os resultados dos

instrumentos avaliativos devem ser entregues à secretaria pelo respectivo professor e

divulgados de imediato no site da Univás, na área do acadêmico. A revisão de cada

instrumento avaliativo pode ser requerida, no prazo máximo de três dias, após sua publicação

no site da Univás, na área do acadêmico. O resultado final do semestre/ano deve ser entregue

à Secretaria até cinco dias úteis antes do término do semestre/ano letivo. Caso ocorra

discordância da revisão, no prazo de três dias úteis após a publicação do resultado, o

acadêmico pode requerer, mediante justificativa, uma banca examinadora, a ser nomeada pelo

coordenador do curso, composta por três professores, da qual faz parte o professor do

componente curricular, que se reúne e elabora um parecer em até sete dias úteis. Da decisão

da banca examinadora não cabe recurso.

Sobre a avaliação das disciplinas semipresenciais, considera-se alguns destes

indicadores que são quantificados e auxiliam no monitoramento da participação do aluno:

número de acessos dia/semana/mês no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA; tempo de

acessibilidade; intervalo de tempo entre a tarefa dada e a ação devolutiva; número de

intervenções nos chats de discussão (síncronos) ou nos fóruns (assíncronos); número de

solicitações de orientação ou apoio aos tutores; além, é claro, do teor do conteúdo produzido

pelo aluno, avaliado com critérios qualitativos pelo professor mediador ou tutor, que permita a

aprovação ou reformulação do mesmo para atender aos objetivos específicos de cada

componente curricular. Todas as atividades devem estar previstas no Plano de Ensino.

Page 110: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

109

11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO

11.1 Trabalho de Conclusão de Curso

O Curso de Psicologia apresenta Trabalho de Conclusão de Curso - TCC como

componente curricular desenvolvido no 8º, 9º e 10º períodos (Regulamento em anexo), sendo

realizado um trabalho de pesquisa, individual, orientado por um professor responsável pelo

componente curricular e por professores orientadores designados entre os docentes do curso,

que acompanham, orientam e avaliam o aluno.

O TCC, desenvolvido pelo acadêmico, pode ser um estudo teórico ou um trabalho de

campo ou experimental, apresentado em formato de monografia ou artigo científico. O tema é

escolhido conjuntamente entre estudantes e orientadores, face à discussão de sua relevância

social e a viabilidade institucional. Após a sua conclusão, no 10º Período, o TCC é

apresentado a uma banca examinadora com o objetivo de avaliação final do trabalho,

conforme normas de funcionamento apresentadas em Anexo.

11.2 Atividades Complementares

Entende-se por atividade complementar e ou Atividades Acadêmico-Científico-

Culturais (ACC) toda e qualquer atividade pertinente e útil para a formação humana e

profissional do acadêmico, desde que previamente aceita na tabela fornecida e aprovada pelo

Colegiado do Curso. Estas atividades não podem ser aproveitadas para dispensa de disciplinas

integrantes da matriz fixa do currículo em andamento.

O curso considera tais atividades como participação em seminários, palestras,

congressos, conferências, viagens de estudos, projetos de pesquisa e extensão, estágios

extracurriculares, atividades de iniciação científica e de pesquisa, publicação de trabalhos,

participação em órgãos colegiados, monitoria ou outras atividades a critério do colegiado.

As Atividades Complementares fazem parte da matriz curricular, registrando sua carga

horária no total das atividades, com carga horária mínima de oitenta (80) horas, de acordo

com Resolução Normativa do CONSEPE, e seguindo orientação das Diretrizes Curriculares

Page 111: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

110

Nacionais quanto a corresponder, no máximo, a 3% (três por cento) da carga horária total do

curso, e serem validadas por comissão de docentes, designada pela coordenação do curso.

Toda atividade que seja entendida como enriquecedora do aprendizado do aluno,

desde que em sua área específica ou afim, poderá ser enquadrada, mediante análise, como

Atividade Complementar de formação específica, fazendo-se valer pela obrigatoriedade das

horas a serem cumpridas durante o curso.

As Atividades Complementares do curso de Psicologia serão compostas, no mínimo,

com carga horária de oitenta (80) horas, como parte integrante do currículo do curso,

conforme estabelece o regulamento da Univás (no Apêndice).

11.3 Estágio Supervisionado

De acordo com a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, estágio é "ato educativo

escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o

trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de

educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos

anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e

adultos".

Nesse sentido, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais, o curso prevê a

execução de estágio supervisionado obrigatório.

O estágio supervisionado, na Univás, é regulamentado por normas próprias, com

amparo legal nas DCN´s e na Lei 11.788, de 25/09/2008, acompanhado e registrado pelo

NESPE – Núcleo de Estágio Supervisionado e Prática de Ensino - que relaciona o ambiente

acadêmico e o meio empresarial, o que contribui para a inserção do aluno no mercado de

trabalho.

O estágio supervisionado no curso de Psicologia é componente curricular composto

por um conjunto programado de atividades de formação, supervisionado por docente

psicólogo responsável, visando assegurar a formação do graduando conforme as competências

estabelecidas no art. 20 das Diretrizes Nacionais de Psicologia.

Para tanto, o estágio supervisionado é oferecido em duas modalidades: básico e

específico, sendo este direcionado às ênfases curriculares, tendo regulamento próprio

apresentado em Anexo.

O estágio não obrigatório poderá ser desenvolvido como atividade opcional e

complementar a formação e sua carga horária não compõe a carga horária regular e

Page 112: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

111

obrigatória do curso. Ressalta-se que os estágios não obrigatórios estão submetidos às

mesmas regras técnicas e éticas daqueles obrigatórios, devendo também ser acompanhados

por orientador(a) da instituição de ensino e supervisor(a) da parte concedente.

A sistemática de supervisão docente, controle de frequências, relatórios, registros e

avaliações dos estagiários têm normatizações específicas e seus registros ficam arquivados,

conforme resolução 01/2009 do Conselho Federal de Psicologia, no Centro de Atendimento

Psicológico e Laboratório de Avaliação Psicológica.

Todos os estágios curriculares básicos e específicos dispõem de professores

supervisores distribuídos adequadamente para as orientações de acordo com a carga horária

semanal estabelecida no PPC. Os alunos são divididos em grupos tanto pela natureza do

estágio e como pela dinâmica das supervisões, vislumbrando o melhor aproveitamento dos

relatos de experiências, bem como da eficiência das orientações realizadas pelos professores

supervisores.

O curso de Psicologia, através da Univás, estabelece convênios de estágio, convênios

em forma de parcerias com diversas instituições públicas e privadas da cidade e região,

utilizando-se obrigatoriamente do Termo de Compromisso de Estágio para cada aluno

referente à instituição do estágio.

Os professores supervisores são todos psicólogos, devidamente inscritos no CRP 04 e

apresentam experiência profissional na área do estágio supervisionado. Os supervisores

mantêm contato frequente com as instituições de estágio, com vistas ao acompanhamento dos

alunos e atividades, quanto à adequação, à integração e para a atualização constante e

dinâmica do ensino com a prática.

O curso de Psicologia da Univás está em consonância com a DOU de 26 fevereiro

2018, referente às DCN comuns aos cursos graduação em saúde, integrando-se aos diversos

equipamentos de saúde pública (SUS) locais e regionais, no sentido da preparação teórica

contemplada em uma de suas ênfases – “Psicologia e Saúde Coletiva” e no sentido da prática,

através dos estágios específicos no setores da saúde pública, tais como: UBS, ESF, NASF,

CAPS, Policlínicas, Centros de Referência em Hipertensão e Diabetes, DSTs e Aids e

Hospital de Clínicas e Especialidades.

As atividades são realizadas in loco, aparadas por projetos desenvolvidos pelos

estagiários, supervisores, trabalhadores da saúde e usuários, objetivando ações de sintônicas

entre as atividades de estágio com as necessidades e demandas observadas nos serviços do

SUS, abarcando ações multi e interdisciplinares. Tais projetos são embasados nos princípios

do SUS, na complexidade das demandas de saúde, vislumbrando a abordagem dos processos

Page 113: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

112

de saúde/doença no contexto sócio Histórico dos usuários, bem como os desafios de práticas

inovadoras da Psicologia no campo da saúde pública e coletiva.

11.4 Atividades Pertinentes à Legislação referente à Formação Cidadã

Para atender ao disposto nas Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena (Resolução CNE/CP 3/2004); à Política de Educação Ambiental (Resolução

CNE/CP 2/2012); ao Decreto 7.746/2012 e Instrução Normativa 10/2012, sobre o

Desenvolvimento Nacional Sustentável; e às Diretrizes Nacionais para a Educação em

Direitos Humanos (Resolução CNE/CP 1/2012), o curso articula os conteúdos, com aulas

expositivas e/ou atividades práticas, nos seguintes componentes curriculares:

a) Resolução CNE/CP 3/2004: Bioética, ofertada no 5º período e Psicologia Social, no

2º, 3º e 4º períodos.

b) Resolução CNE/CP 2/2012: Temas Contemporâneos em Psicologia, ofertada no 1º

período.

c) Decreto 7.746/2012 e Instrução Normativa 10/2012: Temas Contemporâneos em

Psicologia, ofertada no 1º período.

d) Resolução CNE/CP 1/2012: Bioética, ofertada no 5º período e Psicologia Social, no

2º, 3º e 4º períodos.

11.5 O Núcleo Rondon

O Núcleo Rondon apresenta-se como uma oportunidade de educar futuros

profissionais quanto à importância de serviços direcionados à integração social. Isso se torna

possível ao aproximar o universitário a diferentes realidades brasileiras, onde possam

contribuir para o desenvolvimento de comunidades carentes, engajando-se em atividades

voluntárias que promovam aproximação com as comunidades em situação de vulnerabilidade

social. O futuro profissional passa a exercer uma prática cidadã, alinhado com o contexto da

realidade social brasileira.

O Núcleo Rondon é ofertado como Projeto de Extensão com objetivo maior de

participação em Operações Nacionais pelo Ministério da Defesa nos períodos de recesso

acadêmico, e para tanto, durante todo o período letivo são planejados e efetivados

treinamentos e capacitações de alunos em ações regionais, nos mesmos moldes propostos no

Rondon Nacional.

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

113

Para atingir os objetivos recomendados pelo Projeto Rondon, esta proposta de trabalho

sugere o desenvolvimento de atividades voltadas para a formação de multiplicadores e

lideranças, que poderão replicar as ações no município visando a melhoria e o

desenvolvimento local nos eixos: Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação e Saúde.

11.5 O PET – Programa de Educação pelo Trabalho para a saúde

É um programa que objetiva a qualificação dos processos de integração ensino-

serviço-comunidade de forma articulada entre o Sistema Único de Saúde e as instituições de

ensino. Esta articulação é realizada através do Ministério da Saúde e Ministério da Educação

e/ou outros projetos de âmbito local ou regional relacionados à integração ensino-serviço-

comunidade.

12 APOIO AO DISCENTE

A coordenação do curso é o principal orientador acadêmico dos estudantes, das

questões acadêmicas gerais, em seus interesses e dificuldades, como motivação para pesquisa

e extensão, possibilidades de atividades complementares, questões pedagógicas mais

específicas (orientação da matrícula, dificuldades com professores e colegas, dificuldades de

acompanhamento de componentes curriculares, dificuldades de aprendizagem, etc.).

Para o apoio ao discente, a instituição também oferece os serviços de Ouvidoria (canal

de comunicação das manifestações da comunidade interna e externa) e psicopedagógico. E

estrutura ações de nivelamento, recuperação, atividades práticas supervisionadas, inclusão e

monitoria.

A instituição oferece programas com bolsas de pesquisa: Programa Institucional de

Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID (CAPES); Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação Científica da Univás – PIBIC/UNIVÁS; Programa de Bolsas de Iniciação Científica

PROBIC/FAPEMIG.

São ofertadas bolsas do ProUni (programa do Governo Federal) e aderiu ao

Financiamento Estudantil – FIES, do Ministério da Educação. Nesta linha, também criou,

com previsão de implantação em 2017, o Crédito Educativo FUNDACRED/UNIVÁS. Para

maior inclusão econômica dos seus estudantes, a Univás criou os seguintes programas de

descontos: “Talentos do Futuro”, em duas maneiras: para Ingressantes e para Veteranos,

funcionando em sistema de meritocracia; “Mais UNIVÁS” – Para ex-alunos; “Futuro em

Page 115: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

114

Família” (para ingressantes de um mesmo grupo familiar); “UNIVÁS em Dose Dupla” (para

alunos que fizerem simultaneamente dois cursos); “Meu Professor Merece” (para professores

de ensino fundamental e médio que são indicados pelos alunos que conseguiram o primeiro

lugar em cada curso no vestibular); e “Empresa Amiga” (convênios com empresas e

associações).

12.1 Nivelamento

O nivelamento é desenvolvido no curso mediante a identificação de alunos,

principalmente ingressantes, com defasagem de aprendizagem e/ou conteúdo. Nessa linha,

cada professor é capaz de identificar aqueles que necessitam de maior atenção, propondo a

eles reforço de conteúdo a fim de que atinjam o nível desejado juntamente com a classe.

Além disso, a Prograd oferece, na modalidade semipresencial, um programa de

nivelamento institucional em leitura e interpretação de textos, considerando que através do

exercício de aplicação da língua portuguesa, bem como das variadas possibilidades de

interpretação de um texto, o aluno desenvolve outras habilidades de raciocínio lógico.

Espera-se, dessa forma, que o nivelamento contribua para a superação das lacunas

herdadas do ensino nos níveis anteriores.

12.2 Recuperação

Tendo em vista o sistema continuado de avaliação, a recuperação será implementada

no decorrer do semestre, em atendimento ao aluno que for considerado defasado em relação

ao aproveitamento geral da classe. Serão utilizados procedimentos como a realização de

tarefas complementares ou sínteses dos conceitos estudados, que possibilitem melhor

compreensão do conteúdo e envolvimento com o componente curricular. Tais atividades de

recuperação têm caráter qualitativo. As notas já obtidas pelo acadêmico não poderão ser

substituídas.

12.3 Monitoria

O Curso propõe a atividade de Monitoria como uma experiência prático-pedagógica

de caráter técnico-pedagógico que amplia e diversifica oportunidades de aprendizagem. Pela

Page 116: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

115

monitoria, o estudante, além de ser estimulado ao aperfeiçoamento de conhecimentos de

determinada área, auxilia seus pares na sua formação.

Os objetivos do plano de monitoria são:

a) possibilitar ao acadêmico experiência pedagógica com acompanhamento do

professor;

b) ampliar o processo de ensino através de atividades que exijam a construção de

novos conhecimentos, habilidades e competências, melhorando a qualidade da aprendizagem;

c) favorecer experiências de pesquisa, através de busca de novos conhecimentos;

d) possibilitar atividades de extensão, através da aplicação prática de novos

conhecimentos no envolvimento dos monitores em atividades extensionistas.

A atividade de Monitoria, no âmbito da Univás, é regida por regulamento aprovado

em Consepe. O acesso à monitoria ocorre por processo seletivo aberto pela Direção da

Unidade Acadêmica que, por meio de edital, no mês em que se inicia o ano ou semestre

letivo, divulga os componentes curriculares oferecidos, as vagas ofertadas, o horário semanal

e o cronograma de atividades de monitoria, bem como o critério de seleção.

12.4 Apoio Psicológico e Psicopedagógico

A Univás disponibiliza para todos os cursos o serviço psicopedagógico realizado pelo

Núcleo de Apoio Psicopedagógico, órgão de apoio acadêmico vinculado à Pró-Reitoria de

Graduação (PROGRAD), que tem como objetivo apoiar os alunos no desenvolvimento de

seus cursos de graduação na busca da democratização de sua permanência, integração e

participação e, além disso, realiza o trabalho por meio de atendimento psicológico e

psicopedagógico ao discente.

12.4.1 PAPDU – Projeto de Atenção Psicológica ao discente da Univás

O Curso de Psicologia oferece como projeto de extensão o atendimento em

psicoterapia aos graduandos da Universidade, oportunizando um espaço de acolhimento às

demandas emocionais suscitadas durante a permanência dos mesmos na IES, auxiliando na

integração à vida acadêmica e ao desenvolvimento profissional e humano.

No Projeto de Atenção Psicológica ao Discente da Univás, os acadêmicos são

atendidos voluntariamente por ex-alunos do Curso de Psicologia, que em contra partida

recebem supervisão e certificado de atendimento clínico. Apêndice X

Page 117: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

116

12.5 Ações de Inclusão

Além da constante adequação de instalações para garantir condições de acessibilidade

para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, a Univás prevê, em seu Regimento

Geral, a concessão de prorrogação de integralização curricular aos portadores de deficiências

físicas ou afecções que importem em limitação da capacidade de aprendizagem. Para os casos

que se relacionem à Lei nº 12.764/2012, que trata da Proteção dos direitos da pessoa com

transtorno do espectro autista, a Univás está preparada para analisar cada caso e atendê-lo

dentro do exigido pela lei.

Alocado junto à Prograd, o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NinA – desenvolve

uma política que não só preveja a facilidade de acesso da pessoa com deficiência e seu êxito

nos estudos, mas também o acesso e permanência dos todos os alunos, indistintamente, na

instituição, prevendo ações, dentre outras, que facilitem o convívio e a aproximação com o

mercado de trabalho, ciente de suas habilidades e responsabilidades de cidadão pleno. O

NInA é um Núcleo que reúne pessoas do quadro de docentes e colaboradores da Univás

dispostos a apresentarem e executarem projetos que visem a efetivação de ações voltadas à

inclusão e acessibilidade, tanto de alunos, quanto de colaboradores da IES.

De forma geral, são objetivos do NInA:

a) colaborar para a formação e sensibilização da comunidade acadêmica sobre temas

ligados à inclusão e acessibilidade;

b) propor projetos de aquisição de recursos e tecnologias assistivas para o acesso aos

espaços, ambientes, ações e processos educativos desenvolvidos na instituição;

c) conscientizar a comunidade acadêmica do direito das pessoas com deficiência e

mobilidade reduzida, bem como da igualdade de condições nas diferenças entre gênero, credo,

etnia, cultura, orientação sexual, classe social e nacionalidade;

d) oferecer apoio por meio de soluções para a eliminação de barreiras atitudinais,

arquitetônicas, pedagógicas e de comunicação, promovendo o ingresso, acesso e permanência

do aluno no ambiente universitário;

e) orientar as coordenações dos cursos de graduação da Univás na adequação

curricular em atendimento às especificidades do estudante com necessidade educacional

especial, quando necessário;

Page 118: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

117

f) promover cursos, eventos e palestras voltados à exposição e discussão de assuntos

relacionados a questões de acessibilidade e inclusão, como forma de abarcar as contribuições

e promover a conscientização da importância do tema no ambiente acadêmico.

13 AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS

13.1 Autoavaliação Institucional

A Comissão Própria de Avaliação – CPA é um órgão suplementar da Reitoria, com

atuação autônoma em relação às unidades, setores e colegiados superiores da Univás.

Sua finalidade é organizar o processo contínuo da autoavaliação da Univás, em todas

as suas modalidades de ação, de modo a fornecer à comunidade acadêmica e à sociedade uma

visão sobre o estado de desenvolvimento da instituição, sua qualidade educativa e sua

relevância social, ocorrendo em periodicidade semestral.

A estrutura, composição e competência da CPA são definidas em regulamento próprio

aprovado pelo Conselho Universitário – Consuni.

A socialização dos resultados da autoavaliação à comunidade acadêmica tem sido

praticada pela CPA e tem servido de embasamento e motivação para a busca de novas práticas

metodológicas de trabalho em sala de aula e de novos investimentos, por parte da própria

Instituição, além da infraestrutura e outros requisitos que se fazem necessários para que,

coletiva e sinergicamente, a qualidade do ensino seja aprimorada.

Os resultados da autoavaliação institucional têm servido de embasamento e motivação

para a busca de novas práticas metodológicas de trabalho em sala de aula e de novos

investimentos, por parte da própria Instituição, além da infraestrutura e outros requisitos que

se fazem necessários para que, coletiva e sinergicamente, a qualidade do ensino seja

aprimorada.

13.2 Autoavaliação do Curso

Além da autoavaliação institucional, que ocorre semestralmente, é uma das bases para

o curso realizar também periodicamente, a sua autoavaliação mediante acompanhamento do

grau de satisfação dos alunos em vários aspectos relacionados à vida acadêmica. Os

procedimentos utilizados vão desde a observação, consulta aos discentes e docentes, abertura

para manifestações em reuniões de colegiado, até a aplicação de questionários a todos os

Page 119: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

118

alunos, quando necessário. De posse dos dados, o coordenador analisa os resultados,

procurando levantar os pontos relevantes que mereçam um trabalho mais intenso com o

objetivo de melhorias.

O trabalho de autoavaliação do curso representa, também, uma forma de meta

avaliação do trabalho da CPA, uma vez que, no cruzamento dos dados, é possível averiguar os

pontos de concordância e, principalmente, de discordância dos resultados, quando acontecem.

14 FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O ingresso de candidatos é realizado por meio de Processo Seletivo organizado e

executado segundo o disposto na legislação pertinente, com o objetivo de classificar os

candidatos, no limite das vagas do curso. Os resultados do processo seletivo são válidos até

1/5 do início do semestre/ano letivo.

Há ainda a transferência interna e externa que pode ocorrer quando houver vaga.

Os acadêmicos também podem fazer opção de curso desde que haja vaga.

Outra forma de ingresso prevê a oferta de vagas a portadores de diploma de curso

superior quando, após o processo seletivo, observa-se que as vagas não foram totalmente

preenchidas.

15 INSTALAÇÕES FÍSICAS

A Unidade Central, onde está instalada a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. José

Antônio Garcia Coutinho compreende um único prédio, além do prédio do Hospital das

Clínicas Samuel Libânio.

As salas de aula dessa unidade, o curso utiliza do anfiteatro, do laboratório de

Anatomia, da biblioteca e laboratório de informática. Os docentes contam com sala coletiva

que viabiliza seu trabalho, possui recursos de tecnologia e comunicação com computadores

conectados à internet, armários para guardar equipamentos e materiais, além de outros

equipamentos de suporte ao docente. A sala ainda permite o descanso e atividades de lazer e

integração.

O curso possui os seguintes laboratórios de apoio:

O Laboratório de Avaliação Psicológica – LAP encontra-se anexo ao Hospital

Escola e à Unidade Central, tendo seu acesso facilitado à comunidade, aos docentes e

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

119

discentes e sendo de uso exclusivo do curso de Psicologia. O Laboratório conta com uma

sala de recepção; uma sala para secretaria; uma sala para arquivos dos testes e arquivo

morto; uma sala para atendimento infantil, com brinquedos e jogos; uma sala de espelho

para observação de estagiários na prática; uma sala de estudo; cinco salas para atendimento

individual; uma sala para o Coordenador; uma sala para aplicação de testes coletivos; uma

sala para supervisão e quatros banheiros. O LAP segue normas de funcionamento próprias.

O Centro de Atendimento Psicológico - CAP funciona em imóvel próximo à

Unidade Central, exclusivamente para o curso de Psicologia, com uma sala de recepção,

uma cozinha, uma sala disponível para os alunos, 4 salas de atendimentos, 2 salas de

supervisão, 1 sala de coordenação com computador, internet e arquivo, 5 banheiros e uma

sala de reunião. Este imóvel está mobiliado adequadamente para os atendimentos tanto

individuais quanto grupais. O espaço físico é compatível com o número de vagas oferecidas

pelo curso. O CAP segue normas de funcionamento próprias.

Laboratório de informática: utiliza-se para aulas virtuais do componente curricular

Psicologia Experimental e Comportamental, através do programa Snifff.

O quadro a seguir apresenta a utilização dos laboratórios da Univás pelo curso de

Psicologia:

DENOMINAÇÃO

DO

LABORATÓRIO

LOCAL ATIVIDADES

DESENVOLVIDA

S PELO CURSO

NO

LABORATÓRIO

DISCIPLINAS QUE UTILIZAM O

LABORATÓRIO

Laboratório de

Avaliação

Psicológica

Central Atendimento a

Pacientes

Avaliação Psicológica II, III, IV, V.

4º, 5º, 6º e 7º Períodos

Laboratório de

Anatomia

Central Aula Prática Bases Anatômicas do Sistema Nervoso

1º Período

Laboratório de

Clínica de

Atendimento

Psicológico (locação)

Central Atendimento a

Pacientes

Estágio Clínica I

8º, 9º e 10º Períodos

Aconselhamento Psicológico

Page 121: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

120

6º e 7º período

Estágio Psicologia Educacional I e II

6º e 7º Períodos

Psicoterapia Breve

8º Período

Laboratório

Multidisciplinar 1

Central Experimentos com

Animais

Psicologia Comportamental e

Experimental I

3º Período

Hospital das Clínicas

Samuel Libânio

Central Atendimento a

Pacientes e

Familiares

Psicologia Hospitalar I e II

8º e 9º Períodos

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

121

APÊNDICES

APÊNDICE A - NDE: Composição e Portaria de Nomeação

Portaria de nomeação n. 029/2018/Reitoria

PROFESSOR TITULAÇÃO REGIME DE

TRABALHO

Camila Claudiano Quina Pereira Doutora Integral

Marcos Antônio Batista Doutor Integral

Maria Inês Bustamante Doutora Integral

Rita Helena Rezek Nassar Mestre Parcial

Sandra Maria Garcia de Aquino Especialista Parcial

Page 123: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

122

APÊNDICE B - Regulamento Geral de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia

CAPÍTULO I

ÂMBITO

Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade estabelecer normas para a realização dos

estágios do curso de Psicologia da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás).

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES LEGAIS

Art. 2° As atividades de estágio curricular são de caráter obrigatório, com base na Lei 11.788

de 25/09/2008, planejadas e supervisionadas pelos professores designados pela Coordenação

do curso.

Art. 3° Os estágios obrigatórios do curso de Psicologia da Univás, cumprindo as exigências

das diretrizes curriculares para todos os cursos de graduação em

Psicologia – Resolução CNE n°. 8/2004, são condição para obtenção de diploma,

e constituem-se em estágios específicos nas áreas da saúde, educação e trabalho.

CAPÍTULO III

NATUREZA E OBJETIVOS

Art. 4º São denominados estágios supervisionados, as atividades que possibilitem ao aluno

práticas integrativas que atendam ao conjunto de competências e habilidades estabelecidas no

Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 5º As atividades de estágio são realizadas em forma de prestação de serviços à

comunidade, integrando aos trabalhos dos cursos da área de saúde existentes na Instituição

e/ou firmando convênios com instituições da cidade e região.

CAPÍTULO IV

DISTRIBUIÇÃO E ÁREA DOS ESTÁGIOS

Art. 6º A Univás, através da Coordenação do curso e do Centro de Atendimento Psicológico,

oferece ao aluno a organização das atividades de estágios curriculares em instituições

conveniadas, de acordo com os objetivos de cada área e a supervisão contínua dos trabalhos.

Art. 7º O Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia encontra-se assim estruturado:

Estágio Supervisionado Básico e Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo incluindo o

Estágio Supervisionado Ênfases, sendo os mesmos subdivididos no decorrer dos períodos.

§ 1º O Estágio Supervisionado Básico, realizado no decorrer dos primeiros períodos do curso

(do 3º. ao 5º. Período) e conforme preparação teórica do aluno possibilita a capacitação básica

para lidar com os conteúdos da Psicologia, enquanto campo de conhecimento e de atuação.

§ 2º O Estágio Supervisionado Formação de Psicólogo (do 6º. ao 10° período), procura

assegurar a consolidação e articulação das competências estabelecidas no Projeto Pedagógico

do curso; o Estágio Supervisionado Ênfases, constitui-se em duas áreas distintas, dando o

direito ao aluno de fazer uma opção entre as duas ênfases oferecidas, ou cumprir a carga

horária das duas, incluindo o desenvolvimento de práticas relacionadas a competências

características de cada perfil.

Page 124: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

123

§ 3º O aluno deve fazer sua opção por uma ênfase, ou pelas duas, no início do 9º período,

devendo obrigatoriamente, cumpri-la(s) até o final do 10º período.

CAPÍTULO V

LOCAIS DE ESTÁGIO

Art. 8º Os Estágios são realizados em Instituições públicas, privadas, e nas próprias unidades

de serviços da FUVS/Univás onde possam ser exercidas as funções de estagiário de

psicologia, orientado por supervisor.

Parágrafo único. Dentre as unidades de serviços da FUVS/Univás, o Curso de Psicologia

dispõe de campos próprios de estágios: Centro de Atendimento Psicológico (CAP)

Laboratório de Avaliação Psicológico (LAP) e o Hospital das Clínicas Samuel Libânio.

Art. 9º O Centro de Atendimento Psicológico, tem por finalidade a organização de um

sistema de treinamento acadêmico profissional, através da prestação de serviços à

comunidade em suas diferentes modalidades de atendimento, conforme os estágios são

contemplados no Projeto Pedagógico do curso.

CAPÍTULO VI

CONVÊNIOS

Art. 10. Os estágios só podem ser realizados em instituições conveniadas e os convênios são

elaborados e firmados pela Assessoria Jurídica da Universidade, em acordo com os

responsáveis pelas instituições envolvidas.

Parágrafo único. O aluno que, por impossibilidade de cumprir o estágio em instituições já

conveniadas, pode solicitar a realização das atividades em outras instituições, devendo

encaminhar um requerimento à Coordenação do Curso de Psicologia, fazendo sua justificativa

para ser avaliada junto à Assessoria Jurídica para a verificação de possibilidades de convênio.

Art. 11. As parcerias para realização de estágio devem ser estabelecidas de comum acordo

entre as instituições a serem envolvidas nos convênios, de tal modo que ambas, Instituição e

Universidade, possam ser beneficiadas com os resultados auferidos.

Parágrafo único. A Assessoria Jurídica deve elaborar o Termo de Compromisso (entre o

educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino) para ser assinado, em

cumprimento à LEI Nº. 11.788 de 25 de setembro de 2008.

CAPÍTULO VII

DIREITOS DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 12. São direitos do estagiário, além daqueles assegurados pelo Regimento Geral da

Univás e legislação vigente:

I. dispor dos elementos necessários à execução de suas atividades dentro das

possibilidades científicas e técnicas da Universidade;

II. contar, respectivamente, com a supervisão e orientação do professor supervisor e do

Coordenador de estágios, para a realização plena de seu estágio;

III. ser previamente informado sobre o Regulamento de Estágio e sua programação.

Page 125: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

124

CAPÍTULO VIII

DEVERES DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 13. São deveres do estagiário:

I. Inteirar-se do Estatuto e Regimento da Univás, deste Regulamento e das normas e

rotinas dos campos de estágio onde atuar;

II. Cumprir este Regulamento e as normas vigentes do campo de estágio;

III. Tratar com humanidade e respeito supervisores, orientadores, colegas, funcionários e

membros da comunidade;

IV. Cumprir as tarefas previstas no seu plano de estágio, bem como as determinadas pelo

seu supervisor de estágio;

V. Participar das supervisões;

VI. Reportar ao supervisor qualquer incidente ocorrido no campo de estágio;

VII. Agir de acordo com o Código de Ética do Psicólogo e Leis Civis;

VIII. Apresentar relatório semanal, em supervisão, conforme Resoluções CFP 001/2009 e

005/2010;

IX. Apresentar relatório final de estágio.

CAPÍTULO IX

SUPERVISÃO DE ESTÁGIO

Art. 14. A supervisão constitui-se como assessoria ao aluno durante todo desenvolvimento da

prática profissional, sob a responsabilidade do professor supervisor - psicólogo e docente do

Curso de Psicologia, que garanta a aprendizagem e o pleno desempenho de ações, princípios e

valores da profissão de psicólogo, seguindo as exigências da legislação federal.

Art. 15. As supervisões de estágio devem acontecer semanalmente, com duração mínima de

02 h/a, sendo obrigatório o relato das atividades realizadas para as orientações de atividades

posteriores.

Art. 16. Os grupos de supervisão de estágios são organizados com 12 alunos, no máximo,

garantindo um melhor aproveitamento do estagiário.

Art. 17. Compete aos supervisores:

I. preparar o Plano de ensino dos estágios obrigatórios e encaminhar à secretaria do curso;

II. preparar o Plano de trabalho de estágio para cada campo de atuação;

III. planejar, acompanhar, assessorar e avaliar todas as atividades dos seus

supervisionandos, controlando a frequência e as atividades realizadas no local de

estágio;

IV. manter contato com os campos de estágio de seus supervisionandos;

V. comunicar à Coordenação de Estágios ou a Coordenação do Curso problemas que

possam inviabilizar a conclusão das atividades propostas.

CAPÍTULO X

CARGA HORÁRIA

Art. 18. O Estágio Supervisionado consiste na participação em supervisões semanais para

estudos, discussão e planejamento das atividades e na prática de atendimento, conforme os

trabalhos programados.

Page 126: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

125

§ 1º A carga horária dos estágios realizados em instituições, organizações ou comunidades,

deve ser planejada de forma que o aluno possa cumprir 50% de sua totalidade em atividades

práticas, propriamente ditas, sendo a restante atribuída à supervisões, preparação teórica,

elaboração de projeto, entre outras.

§ 2º A carga horária dos estágios de Psicologia Clínica e de Avaliação Psicológica, deve ter o

critério de número de atendimentos, ou seja, o estagiário deve atender no mínimo dois clientes

continuamente.

Art. 19. O aluno estagiário deve registrar as horas cumpridas e atividades desenvolvidas no

Boletim de Frequência e solicitar a assinatura do responsável na instituição.

Art. 20. Os horários de estágio não podem coincidir com os horários das demais atividades

acadêmicas do aluno.

CAPÍTULO XI

ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO PELA INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO

Art. 21. A instituição que recebe o estagiário deve indicar um funcionário de seu quadro de

pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no

curso do estagiário, que é denominado tutor.

Art. 22. Compete ao tutor da instituição de acolhimento:

I. acolher, integrar e apoiar o estagiário no local de sua prática e na instituição;

II. acompanhar as atividades desenvolvidas pelo estagiário;

III. reportar ao supervisor de estágio qualquer ocorrência relevante;

IV. dar informação sobre o estagiário para efeitos de avaliação final do estágio.

CAPÍTULO XII

DOCUMENTAÇÃO DOS ESTÁGIOS

Art. 23. Atendendo às Resoluções CFP 001/2009 e 005/2010, o estagiário deve fazer o

registro de todos os procedimentos adotados, assim como a descrição e a evolução dos

serviços prestados nos diferentes campos de atuação, que após discussões em supervisão,

deve ser assinado pelo professor supervisor.

Parágrafo único. Todos os registros das atividades de estágio devem ser arquivados

devidamente no CAP ou LAP, após a supervisão e assinatura do professor supervisor,

mantendo por um período de cinco anos, conforme Resolução 007/2003.

Art. 24. Ao concluir as atividades de estágios, o aluno deve elaborar o relatório final,

anexando os registros dos serviços prestados, conforme artigo anterior, o qual deve ser

avaliado pelo supervisor e encaminhado à Coordenação de Estágio para ser arquivado.

§ 1º Nos estágios em que a conclusão se dá em dois períodos contínuos (I e II), o Relatório

científico deve ser elaborado após o fechamento das atividades planejadas.

§ 2º Conforme orientações do supervisor, o aluno pode elaborar ainda, comunicação

científica, através de pôsteres, palestras ou artigo científico para divulgação dos trabalhos.

Art. 25. Após a avaliação, até a data de fechamento do 2º bimestre, conforme calendário da

universidade, o supervisor deve encaminhar à Coordenação do Centro de Atendimento

Psicológico, para o registro das horas dos alunos e arquivo os seguintes documentos: Folha de

Page 127: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

126

Avaliação de Estágios, Boletim de Frequência nas atividades de estágio e o Relatório

científico.

CAPÍTULO XIII

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 26. A avaliação do estágio deve ser feita de forma contínua e sistemática, considerando o

desempenho dos estagiários.

Parágrafo único. A avaliação é feita pelo professor supervisor, que é o responsável direto

pela aplicação adequada dos métodos e técnicas psicológicas, além da postura ética de seus

estagiários, devendo portanto verificar a capacidade técnica dos alunos envolvidos e as

especificidades de cada área de estágio, conforme Ficha de avaliação de estágio.

Art. 27. Para a aprovação no estágio, o aluno deve obter média mínima de 60 (sessenta

pontos), sem direito a outras avaliações em função da especificidade do estágio, conforme

Projeto Pedagógico Institucional.

Parágrafo único. Para ser aprovado, o aluno estagiário deve ter no mínimo 85% de presença

nas supervisões e cumprir as tarefas complementares determinadas pelo professor supervisor e

os atendimentos propriamente ditos.

Art. 28. A atuação prática deve ser cumprida na sua totalidade, sendo que as eventuais faltas

devem ser justificadas (documentadas) e submetidas à avaliação do supervisor e coordenador

do Centro de Atendimento Psicológico.

§ 1º A atuação prática refere-se à execução do trabalho previsto no Plano de estágio, sendo

invalidado o estágio em que o aluno não cumprir na íntegra este Regulamento.

§ 2º Em qualquer dos estágios, o professor supervisor pode solicitar a interrupção das

atividades do aluno, diante de uma comprovação de desempenho inadequado, comunicando

por escrito à Coordenação do Curso e Coordenação do Centro de Atendimento Psicológico.

CAPÍTULO XIV

COORDENAÇÃO DOS ESTÁGIOS

Art. 29. A nomeação da coordenação de estágios é da responsabilidade da coordenação de

Curso.

Art. 30. São funções do coordenador de estágios:

I. responder, administrativa e tecnicamente às instâncias superiores pelas atividades de

estágio pertinentes à respectiva área;

II. cumprir e fazer cumprir o Regulamento Geral de Estágio, bem como o regulamento do

estágio do curso de psicologia;

III. coordenar as atividades dos professores orientadores e funcionários;

IV. zelar pelo interesse da comunidade bem como pela imagem da Univás;

V. Coordenar a aplicação dos programas de estágio, cuidando para que as condições

oferecidas possibilitem bom desempenho ao Estagiário;

VI. acompanhar o desenvolvimento das atividades de estágio;

VII. promover a assinatura de convênios entre a Univás e as instituições de acolhimento dos

estagiários;

VIII. fazer cumprir a Resolução CFP n°. 001/2009.

Page 128: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

127

CAPÍTULO XV

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

Art. 31. Os estágios são semestrais, contudo muitos projetos são concluídos no decorrer de

dois semestres.

§ 1º Os Planos de trabalho devem ser elaborados, no início do estágio, pelo supervisor

apresentados à Coordenação do Centro de Atendimento Psicológico e ao responsável pela

instituição atendida.

§ 2º O Plano de trabalho deve conter: objetivos, metodologia, cronograma e recursos

necessários.

§ 3º Após a aprovação do Plano de trabalho, a Assessoria Jurídica deve elaborar o Termo de

Compromisso (entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino) para

ser assinado, em cumprimento à LEI Nº. 11.788 de 25 de setembro de 2008.

Art. 32. As supervisões de estágio devem acontecer de acordo com os artigos 16 e 17 deste

Regulamento.

CAPÍTULO XVI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33. Os casos omissos neste regulamento são resolvidos por critérios de competência,

pela Coordenação e Colegiado do curso.

Art. 34. Este Regulamento entra em vigor a partir de sua aprovação pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão – Consepe da Univás.

______________________________________

Prof. Alessandro Caldonazzo Gomes

Coordenador do Curso de Psicologia

Page 129: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

128

APÊNDICE C - Regulamento do Centro de Atendimento Psicológico - CAP

Art. 1º O Centro de Atendimento Psicológico - CAP do Curso de Psicologia da Universidade

do Vale do Sapucaí – Univás, através de um professor responsável, denominado Coordenador

de Estágios, tem por objetivo organizar e acompanhar as atividades de estágio, conforme

constam no Projeto Pedagógico do curso, através da prestação de diferentes serviços à

comunidade.

Art. 2º O Coordenador de Estágios, assim como toda a equipe responsável pelas atividades

(supervisores e alunos estagiários), deve conhecer e atuar de acordo com o “Regulamento

Geral de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia – Univás”, elaborado de acordo com

a LEI 11.788 de 25/09/2008, atendendo à Resolução CFP Nº 010/05 que aprova o Código de

Ética Profissional e Resoluções CFP N°. 001/09 e 005/2010.

Art. 3º O Centro de Atendimento Psicológico funciona durante o período/ano letivo, de

segunda a sexta-feira, das 8 às 11 horas e das 13 às 17 horas.

Parágrafo único. Os horários de supervisões são previamente estabelecidos pela

Coordenação do curso de Psicologia e os horários de atendimentos são organizados com os

supervisores e instituições envolvidas ou agendados pelos alunos estagiários na secretaria do

CAP, quando se tratar de procedimentos clínicos.

Art. 4º Os integrantes do Centro de Atendimento Psicológico devem observar as seguintes

normas:

I. apresentar-se adequadamente vestidos;

II. cumprir os horários fixados ;

III. zelar pela conservação do material e do prédio utilizado;

IV. manter a limpeza e a organização das dependências do Centro de Atendimento

Psicológico;

V. utilizar as dependências físicas do Centro de Atendimento Psicológico somente para as

atividades determinadas neste regulamento;

VI. observar normas de conduta e disciplina compatíveis para o bom funcionamento do

Centro de Atendimento Psicológico;

VII. observar rigorosamente o sigilo, sendo expressamente proibido qualquer comentário ou

julgamento sobre organizações ou indivíduos atendidos, fora do contexto de supervisão;

VIII. cumprir os ordenamentos institucionais e regulamento interno.

Art. 5º O Coordenador de Estágio é um (a) docente (psicólogo(a), designado(a) pela

Coordenação do Curso de Psicologia, a quem cabe responder pelo bom e adequado

funcionamento do mesmo, como segue:

I. garantir o cumprimento dos regulamentos referentes aos estágios;

II. representar o Centro de Atendimento Psicológico junto a outros setores da Univás;

III. organizar, dirigir, fiscalizar, avaliar e coordenar os planejamentos das atividades de

estágio;

IV. convocar e presidir reuniões com supervisores ou estagiários;

V. zelar pelo cumprimento dos deveres éticos, propagando a responsabilidade profissional;

VI. encaminhar anualmente, relatório das atividades desenvolvidas pelo CAP à

Coordenação do Curso de Psicologia e à Diretoria da Facimpa.

Page 130: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

129

Art. 6º Os supervisores de estágio são docentes psicólogos, designados pela coordenação do

curso de psicologia, a quem competem:

I. elaborar, orientar e supervisionar programas de estágio, conforme objetivos e ênfases

determinados pelo Projeto Pedagógico do Curso;

II. estabelecer padrão de qualidade para os serviços prestados à comunidade;

III. obedecer rigorosamente os regulamentos e procedimentos internos para o

desenvolvimento das atividades;

IV. analisar e avaliar as atividades de estágio verificando a sua eficácia para o aprendizado

prático dos alunos e conforme demandas da população atendida;

V. avaliar o aluno estagiário continuamente, considerando frequência, postura ética e

atuação e, ao concluir o estágio preencher a Ficha de Avaliação e encaminhar à

Coordenação de Estágios, juntamente com o relatório final das atividades;

VI. participar de reuniões, quando convocados e atender outras solicitações da Coordenação

do Estágio e Coordenação de Curso ;

VII. encaminhar, anualmente, relatório das atividades desenvolvidas à Coordenação de

Estágios;

VIII. manter bom relacionamento e cooperação com os demais membros do Centro de

Atendimento Psicológico.

Art. 7º Compete aos estagiários:

I. cumprir as tarefas que lhe forem atribuídas pelos supervisores de estágio;

II. cumprir rigorosamente os horários de atividades práticas e de supervisões;

III. participar de reuniões, quando convocados;

IV. preencher adequadamente as fichas de controle de estágios e outros documentos,

conforme orientações da Coordenação de Estágios;

V. conhecer e atuar de acordo com o Código de Ética Profissional, tratando de assuntos

referentes aos atendimentos somente em supervisão, assim como seguir outras cláusulas

pertinentes aos serviços de Psicologia;

VI. manter bom relacionamento e cooperação com os demais membros do Centro de

Atendimento Psicológico.

Art. 8º Compete à secretaria do Centro de Atendimento Psicológico:

I. contribuir para o bom funcionamento dos estágios do curso de Psicologia, cumprindo as

tarefas designadas pela Coordenação;

II. recepcionar a comunidade em geral, clientes, supervisores e estagiários, prestando os

serviços necessários aos mesmos;

III. controlar a utilização de materiais, verificar a limpeza e conservação do Centro de

Atendimento Psicológico, tomando as iniciativas cabíveis para manter um ambiente

agradável e em condições de funcionamento;

IV. controlar a planilha de utilização das salas, agendar os atendimentos clínicos, conforme

solicitação dos estagiários e acompanhar a utilização das mesmas;

V. controlar a frequência dos alunos estagiários de Psicologia Clínica e dos clientes, além

de anotar justificativas de faltas;

VI. receber pessoa indicada ao CAP e fornecer orientações de cunho operacional e/ou

administrativo;

VII. seguir as orientações da Coordenação quanto à postura ética necessária durante o seu

trabalho, não emitindo qualquer comentário sobre instituições conveniadas ou clientes,

dentro e fora do CAP;

VIII. comunicar a Coordenação sobre o funcionamento geral das atividades, durante os

períodos de sua ausência.

Page 131: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

130

Art. 9º Os atendimentos clínicos prestados à comunidade seguem as seguintes normas:

I. são realizados com crianças, adolescentes e adultos, em suas diferentes modalidades e

de acordo com as abordagens oferecidas no curso;

II. são realizados pelos alunos estagiários, supervisionados por professores designados pela

Coordenação do Curso de Psicologia;

III. acontecem a partir do encaminhamento do Laboratório de Avaliação Psicológica - LAP

ou da prática de Aconselhamento Psicológico, conforme considerações abaixo:

a) após a análise da demanda e conclusão dos procedimentos do LAP, o supervisor

responsável encaminha o Relatório Psicológico com as devidas indicações ao CAP –

Psicologia Clínica;

b) o professor responsável pela prática de Aconselhamento Psicológico, após os

procedimentos desta técnica e, consequente avaliação da demanda para psicoterapia,

faz o encaminhamento ao Estágio de Psicologia Clínica.

IV. o cliente perde sua vaga de atendimento, quando não comparecer a primeira sessão, ou

quando durante os atendimentos faltar duas vezes consecutivas, ou ainda quando faltar

três vezes intercaladas, sem justificativas;

V. não é permitido o atendimento psicoterápico aos acadêmicos da Universidade do Vale

do Sapucaí e aos funcionários do Laboratório de Avaliação Psicológica e do Centro de

Atendimento Psicológico;

VI. outros funcionários da Universidade, assim como seus filhos, contam com uma reserva

de 30% das vagas de atendimentos, calculadas pelo número de alunos estagiários de

Psicologia Clínica;

VII. é informado ao cliente, ou seu responsável, que ele poderá fazer uma contribuição

espontânea, em dinheiro, o que é acordado na primeira sessão com o aluno estagiário.

VIII. o valor proveniente da contribuição espontânea é utilizado para despesas menores do

CAP, devidamente documentadas, sendo os valores restantes encaminhados à

Coordenação do curso ao final de cada semestre.

IX. cada cliente pode permanecer em atendimento psicoterápico durante o período de 2

(dois) anos, salvo casos especiais avaliados pelo supervisor;

X. no Centro de Atendimento Psicológico podem ser desenvolvidos novos projetos de

Psicologia, após avaliação e aprovação da Coordenação do curso e Colegiado do curso.

Art. 10. São procedimentos internos do CAP para o desenvolvimento do Estágio de

Psicologia Clínica:

I. a Coordenação do CAP, após registro dos encaminhamentos feitos pelo LAP ou pela

prática de Aconselhamento Psicológico, distribui os Relatórios Psicológicos nas pastas

dos supervisores de Psicologia Clínica, que ficam arquivadas na sala da Coordenação e

disponíveis somente para os supervisores;

II. na supervisão, os casos são discutidos e os supervisores determinam os alunos

estagiários para os atendimentos;

III. os alunos, com os registros necessários (nome, endereço, telefone, etc.), agendam o

primeiro atendimento com a secretária, conforme horários disponíveis;

IV. a secretária entra em contato com a pessoa para marcar a primeira sessão; outros

contatos posteriores com os clientes, são realizados pelo próprio aluno estagiário;

V. o supervisor deve registrar “ENCAMINHADO” no relatório, colocar o nome do aluno

estagiário e assinar, mantendo-o na sua pasta;

VI. assim que o aluno agendar a primeira sessão com a secretária, esta deve abrir o

prontuário daquele cliente e entregar à Coordenação para arquivar o Relatório;

Page 132: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

131

VII. o prontuário deve ser identificado pelo número de inscrição, contendo identificação do

usuário, relatório com avaliação da demanda, registro da evolução dos atendimentos,

outros procedimentos técnico-científicos adotados, cópia de documentos emitidos ou

recebidos, além de registro de encaminhamento ou encerramento;

VIII. os documentos resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação psicológica,

conforme constam no Relatório, são arquivados no Laboratório de Avaliação

Psicológica;

IX. o supervisor deve solicitar do estagiário o registro de todas as atividades durante o

atendimento, para após discussões, carimbar, assinar e arquivar;

X. o arquivo deve ser mantido em local que garanta sigilo e o acesso de supervisores e

alunos estagiários, com o objetivo de atualização e organização de registros;

XI. após o desligamento do cliente, o prontuário é transferido para o “Arquivo Morto”, por

período mínimo de 5 anos;

XII. o prontuário do cliente só deve sair dos arquivos com autorização do supervisor ou da

Coordenação de Estágio Supervisionado.

Art. 11. Os casos omissos neste Regulamento são resolvidos por critério de competência, pela

Coordenação de Estágio e pela Coordenação do Curso de Psicologia.

Art. 12. Este Regulamento entra em vigor a partir de sua aprovação pelo Consepe/Univás.

Page 133: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

132

APÊNDICE D - Regulamento do Laboratório de Avaliação Psicológica

I – DO OBJETIVO

Art. 1º O Laboratório de Avaliação Psicológica – LAP visa atender aos objetivos básicos das

atividades práticas das disciplinas de Avaliação Psicológica I, II e III, Avaliação: Técnicas

Projetivas; oferecer apoio à utilização de testes psicológicos nos estágios supervisionados e

Projetos de Pesquisa em Psicologia; oferecer apoio logístico às atividades de prestação de

serviços à comunidade em Psicologia Escolar e do Trabalho; organizar e controlar a utilização

das dependências e dos materiais disponíveis no setor.

II – DA PREVISÃO DE HORÁRIO

Art. 2º Durante o período letivo, os horários de atendimento são os seguintes: De segunda a

sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 17h.

III – DOS SERVIÇOS OFERECIDOS

Art. 3º O LAP oferece os seguintes serviços:

I. consulta aos materiais do acervo para os psicólogos do corpo docente e ao corpo

discente do Curso de Psicologia;

II. empréstimo domiciliar dos materiais para os psicólogos do corpo docente do Curso de

Psicologia, para a preparação das atividades didáticas;

III. empréstimo dos testes psicológicos para o CAP, para o atendimento de seus clientes;

IV. fornecimento de materiais para os Projetos de Estágio, desde que aprovados pelo

Supervisor do Estágio e pelo Coordenador do LAP;

V. fornecimento de Folhas de Respostas dos testes psicológicos aos alunos do Curso de

Psicologia, através do pagamento de um preço estipulado pela Coordenação do LAP;

VI. arquivamento de prontuários de clientes externos;

VII. agendamento de horários para utilização das dependências do setor;

VIII. orientação no uso do acervo do LAP;

IX. controle do uso dos materiais e realização de levantamento estatístico deste uso.

IV – DO EMPRÉSTIMO

Art. 4º Os materiais pertencentes ao acervo do LAP poderão ser emprestados, para uso fora de

suas dependências:

I. aos docentes do curso de Psicologia, por um período de uma semana, para atividades

relacionadas às suas respectivas disciplinas;

II. aos docentes do curso de Psicologia, para a realização de atividades didáticas, nas aulas

e atividades pedagógicas de suas disciplinas;

III. aos alunos do Curso de Psicologia, para uso em atividades de estágio, mediante

solicitação do Prof. Supervisor e autorização do Coordenador do LAP;

IV. os casos omissos devem ser encaminhados para apreciação da Coordenação do LAP.

Parágrafo único. Será vedado o empréstimo domiciliar aos usuários que não se enquadrarem

nos requisitos acima.

Page 134: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

133

Art. 5º Para retirar o material do acervo, o professor usuário deverá fornecer os seus dados,

inclusive o número de seu CRP, e concordância com este regulamento, através da assinatura

da Ficha de Retirada de Material.

Art. 6º O empréstimo de material obedecerá uma ordem de prioridade e os seguintes prazos e

condições:

I. as disciplinas de Avaliação Psicológica, Avaliação: Técnicas Projetivas, Diagnóstico

Psicológico e Estágios possuem prioridade no empréstimo de materiais, quando

necessários para a realização de suas atividades didáticas junto aos alunos, quando

previstas em seus respectivos planos de ensino e solicitadas à Coordenação do LAP;

II. o empréstimo para a realização de atividades práticas junto aos clientes externos do

LAP e do CAP deverá ser reservado com uma semana de antecedência, para a

verificação da disponibilidade do material;

III. o prazo máximo de uma semana para o empréstimo dos materiais;

IV. o prazo de um dia para o empréstimo dos testes psicológicos e de seus manuais, ao CAP

para atendimento de seus clientes;

V. o material deverá ser devolvido no mesmo dia quando utilizado para a realização das

atividades didáticas, conforme o item III do artigo 4º;

VI. o empréstimo poderá ser renovado por igual prazo, desde que o material não esteja

reservado;

VII. o número máximo de materiais que poderá ser emprestado em uma só vez, a um mesmo

usuário, será de dois;

VIII. a devolução do material deverá ser efetuada no LAP, em seu horário de funcionamento,

junto à secretária;

IX. só será aceito a devolução do material completo e organizado; o usuário deve aguardar

que o funcionário confira o material a ser devolvido;

X. ao realizar o empréstimo, cabe ao usuário conferir o material que está recebendo.

V – DAS PENALIDADES

Art. 7º O não cumprimento das formalidades e prazos pelo empréstimo efetuado será

penalizado da seguinte forma:

I. suspensão do direito de empréstimo por 15 dias, na primeira ocorrência, com aumento

de 15 dias para cada nova ocorrência do fato, em cada ano;

II. caso o usuário danifique ou perca o material, este deverá restituir o material no prazo

máximo de duas semanas, ficando vedado o empréstimo até a restituição ser efetuada.

VI – DA CONSULTA

Art. 8º O material pertencente ao acervo do LAP poderá ser consultado e usado em suas

dependências aos seguintes usuários:

I. psicólogos pertencentes ao corpo docente do curso de Psicologia da Univás;

II. corpo discente do Curso de Psicologia da Univás;

III. psicólogos pertencentes ao corpo técnico-administrativo da Univás;

IV. psicólogos da comunidade em geral.

Parágrafo único. Será vedada a consulta a usuários que não se enquadrarem nos requisitos

acima.

Page 135: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

134

Art. 9º Somente poderá consultar o material o usuário que cumprir com os seguintes

requisitos:

I. fornecimento de dados para o preenchimento do Controle de Retirada e concordância

com este Regulamento, através da assinatura da Ficha de Controle de Retirada;

II. apresentação do CRP, no caso de psicólogos do corpo docente, da comunidade e do

corpo técnico-administrativo da Univás;

III. apresentação da Carteira Estudantil da Univás, do ano letivo em curso, e documento de

identidade aos discentes.

VII – DA APLICAÇÃO

Art. 10. O corpo discente só poderá efetuar a aplicação de testes psicológicos quando houver a

supervisão de um psicólogo responsável, pertencente ao corpo docente da Univás, que será o

responsável pela orientação da aplicação, correção, interpretação e informações a serem

oferecidas aos clientes ou responsáveis, zelando para que seja respeitado o Código de Ética

Profissional do Psicólogo.

VIII – DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 11. Os usuários do LAP possuem os seguintes direitos:

I. receber o material completo, organizado e em condições de uso;

II. encontrar a cabine ou sala disponível para seu uso, conforme seu agendamento prévio;

III. encontrar o material disponível conforme sua reserva previamente efetuada;

IV. possuir informação dos materiais existentes no acervo do LAP;

V. obter orientação quanto às normas de funcionamento do LAP;

VI. ter disponível o material necessário para a realização dos projetos do LAP, conforme

plano prévio;

VII. ter disponível, mediante pagamento, as folhas de respostas dos testes psicológicos para

a realização das atividades práticas das disciplinas de Avaliação Psicológica, Avaliação:

Técnicas Projetivas e Diagnóstico Psicológico e Projetos de Pesquisa;

VIII. possuir o material dos Projetos do LAP armazenados de modo organizado nos arquivos

do LAP.

Art. 12. Os usuários do LAP possuem os seguintes deveres:

I. respeitar os horários de uso das salas ou cabines conforme seu agendamento;

II. manter um comportamento adequado nas dependências do LAP, para que as diversas

atividades possam ser realizadas;

III. devolver o material completo, organizado e em estado adequado;

IV. não estragar o material, não rasurar, escrever, rabiscar ou outro ato que provoque uma

danificação do material;

V. na sala de observação, manter o silêncio e respeitar o horário de entrada e saída;

VI. nas cabines de aplicação de testes, respeitar o horário de entrada e saída;

VII. agendar a sala de observação, cabines e outras salas com antecedência de no mínimo

uma semana;

VIII. realizar os pedidos de documentos com uma antecedência mínima de uma semana;

IX. entregar uma previsão de uso de materiais com antecedência mínima de 1 mês, quando

envolver uma utilização de testes em grupo de alunos ou clientes;

X. ao receber o material, observar se ele está em estado adequado, completo e organizado;

caso não esteja nestas condições, devolvê-lo à secretária antes do uso, alertando-a para

as irregularidades observadas;

Page 136: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

135

XI. nas atividades práticas, ter uma postura ética com os clientes de acordo com o Código

de Ética dos Psicólogos;

XII. manter, nas dependências do LAP, uma conduta condizente com o padrão profissional

do psicólogo;

XIII. é expressamente proibido fumar, beber ou comer nas dependências do LAP.

Parágrafo único. Casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do

LAP em comum acordo com Coordenação do Curso de Psicologia.

Art. 13. Este Regulamento entra em vigor a partir de sua aprovação pelo Consepe/Univás.

Page 137: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

136

APÊNDICE E - Regulamento geral dos trabalhos de conclusão de curso (TCC) dos

cursos de graduação da Univás

CAPÍTULO I

DA CONCEITUAÇÃO

Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é uma atividade de sistematização

do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão ou curso de graduação,

previsto no projeto pedagógico do curso.

Art. 2º A inclusão do TCC como atividade obrigatória no projeto pedagógico de cada

curso, no âmbito da Univás, segue as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada área em

específico.

CAPÍTULO II

DO DESENVOLVIMENTO

Art. 3º O Trabalho de Conclusão de Curso, quando existente no curso, é regido pela

regulamentação específica constante do Projeto Pedagógico de cada curso de graduação,

atendidas as disposições do presente Regulamento.

Art. 4º São as seguintes as modalidades aceitas como Trabalho de Conclusão de Curso

de Graduação:

I – Monografias;

II – Projetos experimentais;

III – Artigos científicos;

IV – Patentes;

V – Relatórios de pesquisa;

VI – Produto cultural;

VII – Produto científico;

VIII – Programas para computadores e similares;

IX – Desenvolvimento de material didático ou instrucional;

X – Desenvolvimento de material técnico.

Parágrafo único. Quando, para a execução do TCC, for exigida a apresentação de um

projeto de pesquisa, deve ser seguida regulamentação conforme Norma ABNT NBR

15287/2011 – Informação e documentação – Projeto de Pesquisa – Apresentação.

Page 138: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

137

Art. 5º A regulamentação do TCC de cada curso de graduação deve estabelecer:

I – modalidades e objetivos específicos;

II – normas específicas para o desenvolvimento do TCC;

III – prazos;

IV – critérios de avaliação.

Art. 6º O TCC deve ser elaborado de forma individual ou em equipe, conforme

estabelecido nas diretrizes curriculares nacionais e no Projeto Pedagógico de cada Curso

(PPC).

Parágrafo único. O TCC deve obrigatoriamente obedecer aos padrões de formatação

adotados pela Univás, com base na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, ou

outro indicado para a área em questão.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICA

Art. 7º O TCC está vinculado ao professor do componente curricular, quando previsto

na matriz, a quem compete à organização do processo e aos orientadores, que acompanham e

avaliam o aspecto pedagógico na elaboração do trabalho científico.

Art. 8º A listagem de acadêmicos por orientador, as eventuais substituições de

orientadores e a composição das Bancas Examinadoras ficam a cargo do coordenador do

curso.

Art. 9º O Trabalho de Conclusão de Curso que prevê a utilização de laboratórios

multidisciplinares da Univás pode solicitar auxílio desenvolvimento mediante preenchimento

prévio de formulário próprio apresentado no anexo deste regulamento, que apresente

orçamento de materiais de consumo a serem utilizados na pesquisa.

§ 1º O valor máximo a ser autorizado como auxílio para cada trabalho é estabelecido

por portaria da Reitoria e se refere somente a materiais de consumo padronizados de

utilização em experimentos nos laboratórios multidisciplinares.

§ 2º O formulário de solicitação de auxílio deve ser entregue até o final do período/

série anterior ao início do TCC, contendo assinatura do orientador, para análise e posterior

aprovação pela Pró-Reitoria de Graduação.

§ 3º Não são financiáveis itens como mão de obra especializada, papel, tinta para

impressora, pen-drives e equipamentos eletrônicos de qualquer espécie, cópias xerox.

§ 4º O custo de materiais utilizados para a manutenção de espécimes abrigados no

biotério da Univás segue regulamento próprio, não sendo computado no valor descrito no § 1º

deste artigo.

Page 139: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

138

§ 5º A divulgação da aprovação do auxílio dá-se antes do início das atividades do

TCC.

CAPÍTULO IV

DA ORIENTAÇÃO

Art. 10. A orientação do TCC, entendida como processo de acompanhamento didático-

pedagógico, é de responsabilidade dos docentes da Univás.

§ 1º O docente pode orientar até 8 (oito) trabalhos.

§ 2º A critério do Coordenador do curso, em caso excepcional, pode haver

coorientador, sem remuneração, para os casos em que não houver docente habilitado na

temática escolhida pelo acadêmico, cabendo a este sugerir o nome ao Coordenador do Curso

dentre os docentes da Univás.

Art. 11. Compete ao orientador do TCC:

I - estabelecer o plano e cronograma de trabalho em conjunto com o orientando;

II - informar o orientando sobre as normas, procedimentos e os respectivos critérios de

avaliação;

III - orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as suas

fases;

IV - registrar, em folha individual do acadêmico, a frequência às atividades de

orientação;

V - participar da apresentação do trabalho sob sua orientação como Presidente da

Banca, se for o caso;

VI - avaliar o TCC segundo os critérios estabelecidos no projeto pedagógico de cada

curso.

Art. 12. Compete ao orientando:

I - definir a temática do TCC, em conformidade com as linhas de pesquisa ou subáreas

estabelecidas pelo curso e em consonância com o orientador;

II - informar-se sobre as normas e Regulamento Geral do TCC;

III - cumprir as normas específicas do curso e Regulamento Geral do TCC;

IV - cumprir o plano e cronograma estabelecidos em conjunto com o seu orientador;

V - rubricar a Ficha Individual do Acadêmico, por ocasião das sessões de orientação;

Page 140: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

139

VI - apresentar o trabalho desenvolvido de acordo com as normas estabelecidas no

projeto pedagógico de cada curso.

Art. 13. O orientador pode ser substituído a pedido justificado e por escrito do

acadêmico ou do próprio orientador, desde que haja parecer favorável do professor

responsável pelo TCC e aprovação do Coordenador de Curso.

CAPÍTULO V

DA AVALIAÇÃO

Art. 14. A avaliação do TCC compreende:

I - cumprimento das normas específicas;

II - acompanhamento contínuo pelo professor do componente curricular e pelo

orientador;

III - avaliação final pela Banca Examinadora, se for o caso.

Art. 15. A componente curricular do TCC exige frequência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento), apresentação oral ou escrita do trabalho científico concluído e, no mínimo,

60 (sessenta) pontos, observadas as normas constantes no Projeto Pedagógico do Curso -

PPC.

Art. 16. A Banca Examinadora, para a avaliação do TCC, é composta pelo orientador,

seu presidente, e mais dois professores da Univás, indicados pelo professor responsável pelo

TCC.

Parágrafo único. A critério do professor responsável pelo componente curricular TCC,

pode integrar a Banca Examinadora docente de outra instituição de ensino superior com

conhecimento na área da temática do TCC.

Art. 17. A avaliação do TCC pela Banca Examinadora envolve a apreciação:

I - do trabalho escrito;

II - da apresentação pública, se houver.

CAPÍTULO VI

DA REMUNERAÇÃO

Art. 18. O professor orientador recebe o valor correspondente a 5 (cinco) horas-aula

por trabalho, podendo receber, no máximo, por 8 (oito) trabalhos.

§ 1º Para o recebimento das horas estipuladas no caput deste artigo, as orientações

devem estar registradas em ficha própria assinada pelo orientador e pelo acadêmico.

Page 141: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

140

§ 2º O valor referente à orientação é pago, no máximo, 60 (sessenta) dias após a

apresentação final do TCC, condicionado ao recebimento pela Prograd da ficha própria de

orientação ao acadêmico e do relatório do resultado final do Trabalho de Conclusão de Curso.

§ 3º Para fins de remuneração, cabe à Prograd encaminhar o relatório dos trabalhos

concluídos à Reitoria.

Art. 19. Para os professores em regime integral, as horas de orientação já devem

compor seus respectivos planos de trabalho semestrais.

Art. 20. Não há remuneração para os integrantes da Banca Examinadora, que recebem

um certificado expedido pela Direção Acadêmica.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21. Os projetos que envolverem experiências com seres humanos e animais

devem ser submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) para a devida aprovação.

Art. 22. Quando o TCC resultar em patente, sua propriedade é estabelecida conforme

regulamentação da Univás.

Art. 23. A Univás reserva-se o direito de disponibilizar os Trabalhos de Conclusão de

Curso em cópia impressa ou por intermédio de mídias diversas, na biblioteca e na internet.

Parágrafo único. Quando da necessidade de sigilo em determinados dados ou

resultados do trabalho, estes não são divulgados.

Art. 24. Os casos omissos são resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação.

Art. 25. Esta Resolução entra em vigor no ano seguinte à sua aprovação pelo Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão - Consepe, revogadas as disposições em contrário.

Pouso Alegre, 2015.

Aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - Consepe, Resolução

Consepe n. 35/2015.

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO TCC

O Curso de Psicologia da UNIVAS, através de sua coordenação, determina:

1. Quanto à metodologia

Será seguida a metodologia da APA, ( American Psychological Association)

Todos os trabalhos que envolverem pesquisa com seres humanos ou animais deverão ser

aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade.

Os trabalhos poderão ser apresentados no formato de monografia ou artigo científico.

Page 142: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

141

2. Quanto ao desenvolvimento e avaliação

2.1 O desenvolvimento do TCC deve ser feito com base nas sessões de orientação,

realizadas individualmente com o orientador. A frequência será computada para cada

orientação e cada aluno deve ter uma orientação semanal. Ficará a critério do orientador

realizar mais orientações para o cumprimento das tarefas, sendo que as orientações extras

não serão cumpridas para complementação da frequência. O aluno deverá ter 75% de

frequência nas orientações para aprovação.

As tarefas e etapas durante o desenvolvimento do trabalho ficam submetidas às ordens dos

orientadores e os alunos devem cumpri-las para as avaliações. O não cumprimento das

atividades propostas pelo orientador e as faltas às orientações influenciarão nas avaliações

finais do aluno.

2.2 A avaliação será baseada nos itens a seguir:

2.3 Para TCC I ( 8º Período do Curso de Psicologia):

50 Pontos atribuídos pelo professor responsável pela disciplina de TCC, avaliando

frequência e participação nas aulas.

50 Pontos atribuídos pelo professor orientador pelo desempenho no cumprimento das

tarefas dadas nas orientações (na confecção do projeto, frequência às orientações,

levantamento de referencial teórico para a revisão de literatura, confecção parcial da

revisão de literatura).

2.3.1 Para TCC II ( 9º Período do Curso de Psicologia):

50 Pontos atribuídos pelo professor responsável pela disciplina de TCC, avaliando

frequência e participação nas aulas e desempenho na qualificação.

50 Pontos atribuídos pelo professor orientador pelo desempenho no cumprimento das

tarefas dadas nas orientações (na confecção do projeto, frequência às orientações,

levantamento de referencial teórico para a revisão de literatura, confecção parcial da

revisão de literatura) e desempenho na qualificação.

2.3.2 Para TCC III (10º Período do Curso de Psicologia):

Uma nota de 0 a 100 atribuída ao aluno pelo professor-orientador considerando a

frequência nas orientações, cumprimento das tarefas, o produto final e a apresentação oral.

Duas notas de 0 a 100 atribuídas ao aluno pelos professores avaliadores, após a

apresentação escrita e oral do trabalho (dos dois professores que compõem a banca).

O aluno deve obter média mínima de 60 pontos para aprovação.

Caso o aluno tenha ficado com nota entre 50 e 59 (com pendências), este só poderá

protocolar seu trabalho após correções e com a anuência de seu orientador que poderá

então complementar sua nota, aprovando-o com 60 pontos.

Em caso de reprovação o aluno deve cursar novamente a disciplina, de acordo com os

critérios internos da instituição (como em qualquer outra disciplina).

3. Quanto à qualificação

No 9º Período, será agendado para cada aluno um exame de qualificação em que o mesmo

apresentará seu trabalho para seu orientador e o professor responsável pela disciplina de

TCC.

4. Quanto à apresentação do trabalho

Page 143: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

142

O aluno, obrigatoriamente, deve apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso para uma

banca examinadora, seguindo as seguintes normas:

4.1 A banca examinadora será composta por dois professores convidados e o professor

orientador.

4.2 Defesa oral terá duração de no máximo 60 minutos, consistindo na apresentação oral de

20 minutos e posteriormente na abertura para arguições, comentários e contribuições dos

professores da banca examinadora e defesa do acadêmico.

4.3 O calendário das apresentações será feito pelo professor responsável pela disciplina de

TCC, com antecedência e com base na disponibilidade dos professores.

4.4 Cada professor da banca deverá receber uma cópia do trabalho com 15 (quinze) dias de

antecedência da apresentação, para que possa avaliá-lo em tempo satisfatório.

4.5 Cabe ao aluno a responsabilidade de entregar as cópias aos professores da banca e ao

seu orientador.

4.6 Após a apresentação e aprovação, o aluno terá o prazo de 15 (quinze) dias para entregar

de forma protocolada, na secretaria da FACIMPA, uma cópia devidamente corrigida

(correções feitas pela banca) e aprovada pelo orientador, encadernada (capa dura) e uma

cópia em CD (PDF).

5. Quanto a apresentação oral

Pede-se ao aluno: capacidade de síntese, clareza de ideias, adequação ao vocabulário,

domínio do assunto, coerência temática entre o trabalho escrito e a apresentação, boa

dicção e postura.

6. Quanto aos professores da banca

Pede-se preferência aos professores do Curso de Psicologia. Porém poderão ser convidados

professores de outra área da instituição ou mesmo de outra instituição de ensino, desde que

possuam título de Mestre. ( A Universidade não cobrirá gastos do Prof. convidado).

Profª. Dra. Maria Inês Bustamante

Profª. Responsável pelo componente curricular TCC

Page 144: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

143

APÊNDICE F - Regulamento do Programa de Monitoria

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA, DE 03 DE MAIO DE 2016

Dispõe sobre as normas de regulamentação da

atividade de monitoria, no âmbito da

Universidade do Vale do Sapucaí, Univás.

CAPÍTULO I

DA MONITORIA

Art. 1º A monitoria é uma modalidade de aprendizagem proporcionada aos alunos da

graduação, regularmente matriculados que atendam às condições deste Regulamento.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 2º O programa de monitoria objetiva:

I - proporcionar ao aluno de graduação a possibilidade de otimizar o seu potencial

acadêmico, assegurando a formação de profissionais competentes;

II - criar condições de aprofundamento teórico-prático e desenvolvimento de

habilidades relacionadas à atividade docente;

III - promover a cooperação entre corpo docente e corpo discente;

IV - colaborar no processo ensino/aprendizagem, com o intuito de minorar os

problemas de repetência, evasão e falta de motivação, melhorando, consequentemente, a

qualidade de ensino;

V - colaborar no aperfeiçoamento das atividades práticas de ensino/aprendizagem

desenvolvidas nos laboratórios específicos de cada área de ensino.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 3º O programa de monitoria consiste na participação de discentes como monitores

para os componentes curriculares nos quais eles tenham sido aprovados ou laboratórios para

os quais tenham sido aprovados durante o treinamento.

Art. 4º O docente responsável pelo componente curricular ou laboratório deve solicitar

a monitoria na última reunião do Colegiado de Curso do ano/semestre letivo anterior, por

meio do preenchimento de ficha própria (anexo A), na qual constam os objetivos da

monitoria, as responsabilidades do monitor.

Parágrafo único. A ficha referida no caput deste artigo, após o preenchimento, é

encaminhada ao Coordenador de Curso e submetida à aprovação do Conselho Acadêmico.

Page 145: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

144

Art. 5º O acesso à monitoria ocorre por meio de processo seletivo aberto pela Direção

da Unidade Acadêmica que, por meio de edital, no mês em que se inicia o ano ou semestre

letivo, divulga os componentes curriculares oferecidos, as vagas ofertadas, o horário semanal

e o cronograma de atividades de monitoria, bem como o critério de seleção.

CAPÍTULO IV

DOS REQUISITOS DO CANDIDATO

Art. 6º O candidato à monitoria deve cumprir os seguintes requisitos:

I - estar regularmente matriculado no curso de graduação;

II - ter cursado o componente curricular ou treinamento em laboratório do qual deseja

ser monitor;

III - ter sido aprovado no componente curricular ou laboratório alvo da monitoria com

nota igual ou superior a 70 (setenta pontos);

IV - estar cursando, no mínimo, o segundo período ou segundo ano do curso;

V - não ter sido monitor no mesmo componente curricular ou laboratório por período

igual ou superior a dois anos letivos;

VI - não ter sofrido punição disciplinar no decorrer do curso;

VII - ter disponibilidade de horário para cumprir a carga horária definida para o

Programa.

CAPÍTULO V

DAS INSCRIÇÕES

Art. 7º A convocatória para abertura das inscrições dos candidatos ao Programa de

Monitoria é feita pela Direção da Unidade Acadêmica.

Parágrafo único. Na convocatória deve constar local, período e horário das inscrições,

nome dos componentes curriculares/laboratório, vagas ofertadas, carga horária anual ou

semestral, cronograma de atividades de monitoria, documentos exigidos, critérios da seleção e

desempate, bem como a data do resultado.

Art. 8º A inscrição no processo seletivo deve ser realizada pelo candidato por meio do

preenchimento de uma Ficha de Inscrição e Avaliação para Monitoria (anexo B), disponível

no site da Univás que, findo o prazo, é encaminhada ao Coordenador de Curso para

deferimento ou não, após verificar se foram atendidas as condições estabelecidas no Edital de

abertura.

Parágrafo único. O candidato pode se inscrever em até três seleções, mas só pode

participar de um programa de monitoria por ano/período.

Page 146: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

145

CAPÍTULO VI

DA SELEÇÃO

Art. 9º A seleção é feita mesmo que haja um só candidato.

Art. 10. Para a seleção, são utilizados os seguintes instrumentos:

I - avaliação do conhecimento teórico e/ou prático (50 pontos);

II - desempenho no componente curricular cursado ou no treinamento de laboratório

(30 pontos).

III - entrevista após a prova escrita, com o professor do componente curricular ou com

o responsável pelo laboratório (20 pontos).

§ 1º Para a Avaliação do conhecimento teórico e/ prático é obedecido o programa do

componente curricular ou laboratório a que o acadêmico se candidata.

§ 2º A entrevista é após a prova escrita, com o professor do componente curricular ou

responsável pelo laboratório, para avaliação das características pessoais do candidato, como

liderança, organização e curiosidade científica.

Art. 11. O Processo Seletivo fica a cargo do responsável pelo componente curricular

ou laboratório e é acompanhado pelo Coordenador de Curso.

CAPÍTULO VII

DO RESULTADO

Art. 12. Cabe ao Coordenador de Curso tornar público, em ordem classificatória, os

nomes dos candidatos aprovados, os quais são ratificados, posteriormente pela Direção da

Unidade Acadêmica.

Art. 13. São considerados habilitados os alunos com, no mínimo, 70 pontos.

Art. 14. Em caso de empate, são considerados os resultados em cada um dos

instrumentos da seleção na seguinte ordem:

I - avaliação do conhecimento teórico e/ou prático;

II - maior nota no componente curricular ou treinamento de laboratório alvo da

monitoria;

III - entrevista e desempenho no componente curricular ou no treinamento de

laboratório.

CAPÍTULO VIII

DA DESISTÊNCIA E ABANDONO DA MONITORIA

Art. 15. O monitor aprovado tem o prazo de 10 (dez) dias letivos após a divulgação do

resultado para desistir da Monitoria, fazendo-a por meio de documento por escrito, para que

outro candidato possa ser chamado.

Page 147: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

146

Art. 16. O monitor aprovado que vier a abandonar a Monitoria sem efetuar qualquer

comunicação fica proibido de participar de qualquer outra Monitoria.

CAPÍTULO IX

DAS ATRIBUIÇÕES DO MONITOR

Art. 17. São atribuições do monitor:

I - exercer as atividades pedagógicas e práticas elaboradas pelo professor;

II - auxiliar o professor na realização de trabalhos práticos e experimentais,

compatíveis com o seu grau de conhecimento e experiência;

III - auxiliar o professor na orientação de alunos, esclarecendo dúvidas e/ou realizando

exercícios, tanto em sala de aula quanto em laboratório;

IV - facilitar o relacionamento entre os alunos e professor(es) na execução e melhoria

do processo de ensino-aprendizagem;

V - avaliar o andamento do componente curricular ou das atividades de laboratório do

ponto de vista do aluno;

VI - auxiliar o professor em atividades, assessorando os estudantes em pequenos

grupos ou individualmente;

VII - manter plantões de dúvidas e atividade para reforço do conteúdo programático;

VIII - realizar estudos individuais ou em conjunto com outros monitores para

aprofundar seu conhecimento na área específica de conteúdo ou na área de ensino-

aprendizagem;

IX - cumprir a carga horária estabelecida em horários elaborados pelo professor,

dentro dos limites previstos para o Programa;

X - exercer corretamente as tarefas a ele atribuídas pelo professor;

XI - efetuar, junto com o professor, eventos extracurriculares envolvendo trabalhos

sociais e outros;

XII - apresentar ao professor relatório das atividades desempenhadas ao término do

programa de monitoria (anexo C);

XIII - frequentar, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das atividades de

monitoria.

Parágrafo único. É vetado ao monitor o exercício da docência e de quaisquer

atividades que sejam de única competência do professor, tais como: corrigir trabalhos e

provas, atribuir conceitos de avaliação aos alunos, registrar frequência e notas, ministrar

aulas, tomar conta de provas, etc.

Page 148: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

147

CAPÍTULO X

DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR

Art. 18. São atribuições do professor:

I - elaborar um Plano de Orientação, com definição dos objetivos a serem alcançados

na atividade de monitoria;

II - estabelecer um cronograma de acompanhamento em que devem constar as

metodologias a serem utilizadas para avaliação do monitor;

III - orientar o aluno monitor na elaboração do relatório e na execução de suas

atividades;

IV - encaminhar a frequência do aluno monitor e o relatório final do desempenho deste

ao Coordenador de Curso para expedição do certificado de monitoria.

CAPÍTULO XI

DA EXCLUSÃO DO MONITOR

Art. 19. A exclusão do monitor pode ocorrer nas seguintes situações:

I - por desistência do aluno;

II - pelo não cumprimento das condições estabelecidas no Projeto a que está inserido,

ou a pedido do professor, em razão de desempenho insatisfatório;

III - pelo não cumprimento das condições estabelecidas neste Regulamento.

Parágrafo único. A vaga decorrente do cancelamento do monitor é preenchida de

acordo com a ordem da relação de classificados.

CAPÍTULO XII

DAS BOLSAS

Art. 20. O número de bolsas é estabelecido pelo colegiado superior da UNIVÁS,

segundo critérios de proporcionalidade ao número total de alunos matriculados em cada curso.

Parágrafo Único. A distribuição das bolsas deverá obedecer ao regulamento próprio.

CAPÍTULO XIII

DA CERTIFICAÇÃO

Art. 21. Ao término do ano ou período letivo, o monitor é avaliado pelo Professor

Responsável por meio de formulário padronizado (anexo D) e recebe um certificado em que

consta a carga horária de dedicação, firmado pelo Professor, pelo Coordenador do Curso e

pelo Diretor da Unidade Acadêmica.

Page 149: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

148

Art. 22. O certificado é devido se o monitor tiver cumprido o presente Regulamento.

CAPÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 23. O horário das atividades do monitor não pode, em hipótese alguma, coincidir

com o horário das atividades dos componentes curriculares que o aluno estiver cursando.

Art. 24. A monitoria não implica vínculo empregatício com a UNIVÁS e/ou FUVS.

Art. 25. Os casos omissos são resolvidos pela Direção da Unidade Acadêmica e

Coordenação de Curso.

Art. 26. Este Regulamento entra em vigor no ano seguinte à sua aprovação, revogadas

as disposições em contrário.

Pouso Alegre, 03 de maio de 2016.

Page 150: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

149

APÊNDICE G - Regulamento das Atividades Complementares – AACC

Dispõe sobre as normas que regulamentam as

Atividades Complementares e Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais, no âmbito da

Universidade do Vale do Sapucaí – Univás.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° O presente conjunto de normas tem por finalidade regulamentar as Atividades

Complementares e Atividades Acadêmico-Científico-Culturais dos cursos de graduação da

Universidade do Vale do Sapucaí - Univás, sendo o seu integral cumprimento indispensável à

colação de grau.

Art. 2º A Atividade Complementar de Graduação é uma modalidade específica de

atuação acadêmica, na qual o corpo discente da Instituição deve interagir, por meio de sua

participação em programas de ensino, pesquisa e extensão extracurriculares, atividades

consideradas pertinentes e úteis para a sua formação humana, profissional e cultural.

Art. 3º Nos cursos de licenciatura, as Atividades Complementares são denominadas

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.

Art. 4° As Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

dos cursos da Univás contemplam as seguintes modalidades:

I - atividades de ensino;

II - atividades de pesquisa; e

III - atividades de extensão.

Art. 5° As Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

atendem aos seguintes objetivos:

I - flexibilizar o currículo pleno do curso;

II - propiciar a aquisição de experiências diversificadas inerentes e indispensáveis ao

seu futuro profissional, buscando aproximá-lo da realidade universidade/mercado de trabalho;

III - proporcionar o contínuo aperfeiçoamento crítico-teórico e técnico-instrumental;

IV - aprofundar o grau de interdisciplinaridade na formação dos acadêmicos, em

conjunto com a comunidade;

V - fomentar a frequência nas atividades culturais, sociais e artísticas, relacionadas à

formação profissional;

VI - incentivar a participação em atividades acadêmicas e científicas que permitam a

permanente atualização; e

Page 151: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

150

VII - capacitar para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e profissionais

inerentes ao processo de formação.

CAPÍTULO II

DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ATIVIDADES

ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Art. 6° As Atividades de Ensino compreendem:

I - atividades de monitoria;

II - participação em cursos afins ao de graduação, em que o acadêmico se encontra

matriculado;

III - cursos na área de informática, língua estrangeira e língua brasileira de sinais; e

IV - estágios extracurriculares desenvolvidos com base em convênios firmados pela

Univás.

Art. 7° As Atividades de Pesquisa compreendem:

I - livro publicado;

II - capítulo de livro;

III - artigo publicado em periódico como autor;

IV - artigo publicado em periódico como coautor;

V - artigo publicado em anais como autor;

VI - artigo publicado em anais como coautor;

VII - resumo em anais;

VIII - projetos de iniciação científica;

IX - projetos de pesquisa institucional;

X - apresentação de trabalhos em eventos de forma oral, em painéis e congêneres; e

XI - participação em grupos institucionais de estudos e pesquisas.

Art. 8° As Atividades de Extensão compreendem:

I - participação na organização de eventos;

II - participação como ministrante de conferências ou palestras;

Page 152: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

151

III - participação como ouvinte em eventos tais como: conferências, palestras,

congressos, simpósios, semanas científicas, oficinas, encontros, workshops e outros aprovados

pela Coordenação de Curso;

IV - apresentação de trabalhos em eventos de forma oral, em painéis e congêneres;

V - participação ou trabalho na organização de Empresa Júnior, Incubadora, Agência

ou Escritório Experimental/Modelo, Veículos de Comunicação da IES do curso;

VI - participação em campanhas comunitárias e trabalhos voluntários;

VII - visitas técnicas e de campo acompanhadas pelo professor;

VIII - atividades extracurriculares desenvolvidas com base em convênios firmados

pela Univás;

IX - outras atividades propostas pelo acadêmico, em qualquer campo de conhecimento

e previamente aprovadas pelo Coordenador do Curso; e

X - representação em órgãos da Univás (Consuni, Conselho Acadêmico, Colegiado de

Curso e outras representações institucionais).

Art. 9º Para cumprimento da carga horária das Atividades Complementares/Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais, o acadêmico deve escolher atividades nas modalidades

previstas no art. 4° deste Regulamento.

Art. 10. O acadêmico, para cumprimento das obrigações referentes às Atividades

Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, deve:

I - entregar ao Núcleo de Atividades Complementares – NAC, para registro, os

documentos comprobatórios das atividades realizadas, em duas vias, sendo uma original,

anexados ao Formulário próprio com sua assinatura;

II - receber o protocolo da entrega dos documentos; e

III - receber os documentos originais.

Art. 11. O NAC, de posse dos documentos comprobatórios apresentados pelos

acadêmicos referentes às atividades, deve:

I - receber e conferir a cópia com o original;

II - fornecer ao acadêmico o protocolo de recebimento;

III - devolver ao acadêmico os documentos originais;

IV - disponibilizar ao Coordenador de Curso os documentos apresentados pelos

acadêmicos, os quais serão por ele validados;

V - proceder o registro dos documentos validados;

Page 153: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

152

VI - arquivar os documentos registrados;

VII - manter em ordem os arquivos;

VIII - prestar orientações aos acadêmicos na área de sua atuação; e

IX - exercer outras funções inerentes à sua área de atuação.

CAPÍTULO III

DA CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OU ATIVIDADES

ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Art. 12. A carga horária das Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-

Científico-Culturais a ser integralizada deve estar em conformidade com as Diretrizes

Curriculares de cada curso.

Parágrafo único. Para os cursos tecnológicos não há obrigatoriedade de realização das

Atividades Complementares, mas podem ser contempladas, desde que constem no Projeto

Pedagógico do Curso (PPC).

Art. 13. A carga horária das Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-

Científico-Culturais pode ser realizada no decorrer do curso, respeitando o respectivo Projeto

Pedagógico.

Parágrafo único. Não há obrigatoriedade do cumprimento mínimo de carga horária por

período letivo.

CAPÍTULO IV

DA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES/

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Art. 14. O Coordenador de Curso, de posse dos documentos comprobatórios

apresentados pelos acadêmicos referentes às atividades, deve:

I - analisar os documentos no NAC;

II - colocar o número de horas para cada atividade, de acordo com a Tabela

estabelecida no Projeto Pedagógico do Curso e a assinatura, no caso de validação.

§ 1º As Atividades Complementares/Atividades/Atividades Acadêmico-Científico-

Culturais apresentadas somente têm validade quando realizadas durante o período de

graduação.

§ 2º O acadêmico que não completar a carga horária das Atividades

Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais durante o período de graduação,

não cola grau até que tenha integralizada a carga horária destinada a estas atividades.

CAPÍTULO V

Page 154: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

153

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. O NAC tem um professor indicado pela coordenação dos trabalhos

desenvolvidos, indicado pela Direção da Unidade Acadêmica e designado pelo Reitor.

Art. 16. Os acadêmicos ingressantes na Univás por meio de transferência ficam

sujeitos ao cumprimento da carga horária de Atividades Complementares/Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais, podendo solicitar à Coordenação do Curso o cômputo da

carga horária atribuída pela instituição de origem, desde que estejam em consonância com o

projeto pedagógico do curso e compatíveis com as estabelecidas neste Regulamento.

Art. 17. Compete ao colegiado de cada curso determinar o número e o limite máximo

de horas semestrais para cada tipo de atividade prevista na tabela de Atividades

Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.

Art. 18. Os casos omissos neste Regulamento são resolvidos pela Pró-Reitoria de

Graduação, no âmbito de suas competências.

Art. 19. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, revogadas as disposições em contrário.

Pouso Alegre, 2012 (Resolução Consepe n. 23/2012).

Page 155: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

154

Tabela 1 - Tabela de ACC

Modalidades Tipos de atividades – por semestre Nº de

horas

N° máximo

por

semestre

Limite de

horas E

nsi

no

1. Atividades de monitoria. 10

2. Participação como ouvinte de cursos

com o mínimo de 6 horas. 6

3. Participação como o organizador e

ministrante de cursos- por curso. 10

4. Cursos na área de informática, língua e

LIBRAS (com no mínimo 30 horas). 10

5. Outro. A ser definido pelo colegiado do

curso.

Pes

qu

isa

6. Artigo publicado em periódico como

autor - por artigo. 20

7. Artigo publicado em periódico como

coautor - por artigo. 15

8. Artigo publicado em anais como autor -

por artigo. 20

9. Artigo publicado em anais como coautor

- por artigo. 10

10. Resumo em anais - por resumo. 10

11. Livro publicado - por livro. 30

12. Capítulo de livro - por capítulo. 15

13. Projeto de iniciação científica

institucionalizado - por projeto. 25

14. Projeto pesquisa institucional - por

projeto. 10

15. Apresentação de trabalhos em eventos

de forma oral, em painéis e congêneres -

por trabalho.

5

16. Participação em grupos institucionais

de estudos e pesquisa - por grupo. 5

17. Outro. A ser definido pelo colegiado do

curso.

Exte

nsã

o

18. Participação na organização de eventos

da UNIVÁS - por evento. 10

19. Participação como ministrante de

conferências ou palestras - por conferência

ou palestra.

10

20. Participação como ouvinte em eventos

- por evento. 2

21. Apresentação de trabalhos em eventos

de forma oral, em painéis e congêneres -

por trabalho.

2

22. Participação em oficinas/palestra - por

oficina. 2

Page 156: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

155

23. Participação ou trabalho na

organização de empresa júnior, incubadora,

agência ou escritório experimental/modelo,

jornal do curso ou da IES - por

organização.

20

24. Participação em campanhas

comunitárias e trabalhos voluntários - por

campanha e ou trabalho.

5

25. Visitas técnicas e “dia de campo”

acompanhadas por professor - por visita. 12

26. Estágios extracurriculares com o

mínimo de 60 horas. 60

27. Outras atividades propostas pelo aluno

e aprovadas - por atividade. 5

28. Representação discente em órgãos

colegiados - por representação. 25

29. Outro. A ser definido pelo colegiado do

curso. Obs. Na tabela de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, o número de horas correspondente a

cada tipo de atividade deverá ser definido pelo Colegiado do Curso respeitado o limite de horas, e,

homologado pela Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD.

Page 157: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

156

ANEXO AO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES/

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Aluno: __________________________________ RA________ Ano de ingresso: _________

Telefone: ____________________ e-mail: ________________________________________

CURSO: ________________________________________________Período_____________

Ordene e numere as cópias dos comprovantes antes de relacioná-las

N° de

ordem

Data do

documento

Comprobatório

Tipo de atividade realizada * N° de horas

adquiridas *

Validação pelo

Coordenador

do Curso

TOTAL DE HORAS

* As Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais e n. de horas

devem ser de acordo com a tabela anexa ao Projeto Pedagógico do Curso.

___/___/_____ _______________________ _____________________________

Assinatura do Aluno Assinatura do Funcionário

Page 158: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO …

157

ANEXO AO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES/

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Aluno: __________________________________ RA________ Ano de ingresso: _________

Telefone: ____________________ e-mail: ________________________________________

CURSO: ________________________________________________Período_____________

Ordene e numere as cópias dos comprovantes antes de relacioná-las

N° de

ordem

Data do

documento

Comprobatório

Tipo de atividade realizada * N° de horas

adquiridas *

Validação pelo

Coordenador do

Curso

TOTAL DE HORAS

* As Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais e nº de horas

devem ser de acordo com a tabela anexa ao Projeto Pedagógico do Curso.

___/___/_____ _______________________ ____________________________

Assinatura do Aluno Assinatura do Funcionário/ Professor

Obs.