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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Educação, Filosofia e Teologia PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO BACHARELADO EM TEOLOGIA Campus Higienópolis São Paulo, agosto de 2017

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Educação, Filosofia e Teologia

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO BACHARELADO EM TEOLOGIA

Campus Higienópolis

São Paulo, agosto de 2017

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Benedito Guimarães Aguiar Neto

Reitor

Marco Túllio de Castro Vasconcelos Vice-Reitor

Marili Moreira da Silva Vieira

Pró-Reitora de Graduação e Assuntos Acadêmicos

Paulo Batista Lopes Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Jorge Alexandre Onoda Pessanha

Pró-Reitor de Extensão e Educação Continuada

Marcel Mendes Diretor do Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Jonathan Luís Hack

Coordenador do Curso de Teologia

Assessoria e Apoio Pedagógico Ana Lúcia de Souza Lopes

Marili Moreira da Silva Vieira

Equipe de Elaboração Jonathan Luís Hack

Cristiano Camilo Lopes

Lindberg Clemente de Morais

Silas Luiz de Souza

Suzana Ramos Coutinho

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO.......................................................................................................................................................... 4

1.1. A Mantenedora e as suas atribuições .................................................................................................................... 4

1.2. Histórico da Universidade ...................................................................................................................................... 6

2. MISSÃO E VISÃO ................................................................................................................................................. 9

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE CONHECIMENTO .......................................................................................... 9

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE TEOLOGIA ................................................................................................ 11

5. FINALIDADES, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO CURSO ................................................................................... 12

5.1. Finalidades do curso ............................................................................................................................................. 12

5.2. Justificativas do curso .......................................................................................................................................... 13

5.3. Objetivos gerais do curso e principais enfoques .................................................................................................. 13

6. CONCEPÇÃO ACADÊMICA DO CURSO ............................................................................................................... 15

6.1. Articulação do curso com o PDI ........................................................................................................................... 15

6.2. Perfil do egresso ................................................................................................................................................... 16

6.3. Competências e habilidades ................................................................................................................................ 19

6.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais ........................................................................ 21

6.5. Requisitos de ingresso no curso ........................................................................................................................... 22

6.6. Aspectos metodológicos do processo de ensino-aprendizagem ......................................................................... 22

6.7. Estratégias de flexibilização curricular ................................................................................................................. 25

6.7.1. Estratégias de internacionalização .......................................................................................................... 25 6.7.2. Estratégias de interdisciplinaridade ........................................................................................................ 26 6.7.3. Estratégias de integração com a pós-graduação .................................................................................... 26 6.7.4. Possibilidades de integralização de disciplinas fora da matriz curricular ................................................ 27

6.8. Políticas institucionais de apoio discente ............................................................................................................ 27

6.8.1. Apoio ao aluno ingressante ..................................................................................................................... 29 6.8.2. Acessibilidade ao discente com necessidades de atendimento diferenciado .......................................... 29 6.8.3. Capacitação docente ............................................................................................................................... 29 6.8.4. Apoio psicossocial .................................................................................................................................... 30

6.9. Políticas de egresso .............................................................................................................................................. 30

6.10. Políticas de ética em pesquisa ........................................................................................................................... 31

6.11. Políticas institucionais de apoio docente ........................................................................................................... 31

6.12. Políticas de comunicação institucional .............................................................................................................. 33

6.13. Políticas em EaD no ensino presencial ............................................................................................................... 34

6.14. Políticas institucionais de educação ambiental, socioeducacional e de respeito à diversidade no contexto do

ensino, da pesquisa e da extensão ............................................................................................................................. 35

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................................................ 36

7.1. Estrutura curricular .............................................................................................................................................. 36

7.1.1. Descrição geral da organização curricular .............................................................................................. 36 7.1.2. Detalhamento da composição curricular ................................................................................................. 37 7.1.3. QUADRO 1 – Estrutura Curricular do Curso de Teologia ......................................................................... 38 7.1.4. QUADRO 2 – Disciplinas por eixos de formação e núcleos temáticos ..................................................... 44

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7.1.5. QUADRO 3 – Resumo da carga horária mínima de componentes optativos/eletivos ............................. 47 7.1.6. QUADRO 4 – Resumo da carga horária mínima do curso ....................................................................... 47

7.2. Atividades e ações extensionistas ........................................................................................................................ 47

7.3. Atividades complementares ................................................................................................................................ 48

7.3.1. Atividades de ensino ................................................................................................................................ 49 7.3.2. Atividades de pesquisa ............................................................................................................................ 49 7.3.3. Atividades de extensão ............................................................................................................................ 50

7.4. Estágio supervisionado ........................................................................................................................................ 51

7.5. Atividades de integração e síntese de conhecimentos ........................................................................................ 52

7.5.1. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................................................................................................... 53 7.5.2. Mecanismos e programas de iniciação científica e tecnológica .............................................................. 54 7.5.3. Projetos de extensão ............................................................................................................................... 55 7.5.4. Integralização de disciplinas eletivas cursadas na Universidade ou fora dela ........................................ 58 7.5.5. Articulação entre o ensino de Graduação e de Pós-Graduação .............................................................. 58

7.6. Articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação institucional .......................................................... 60

8. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ......................................................................................................................... 62

8.1. Coordenação do Curso ......................................................................................................................................... 62

8.2. Colegiado de Curso .............................................................................................................................................. 63

8.3. Núcleo Docente Estruturante .............................................................................................................................. 65

9. CORPO DOCENTE .............................................................................................................................................. 66

9.1. Perfil docente ....................................................................................................................................................... 66

9.2. Experiência acadêmica e profissional .................................................................................................................. 67

9.3. Publicações........................................................................................................................................................... 67

9.4. Implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso ...................................................................... 67

10. INFRAESTRUTURA .......................................................................................................................................... 67

APÊNDICE ............................................................................................................................................................. 69

Ementas dos componentes curriculares do curso ...................................................................................................... 69

EIXO DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL ............................................................................................................... 69 EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA ............................................................................................................ 79 EIXO DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR ........................................................................................................... 83

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1. HISTÓRICO

1.1. A Mantenedora e as suas atribuições

No âmbito da tradição calvinista, o projeto educacional que deu início ao Instituto Pres-

biteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem sua origem no

ano de 1870, a partir da obra de um casal de missionários norte-americanos, George e Mary Cham-

berlain. Estes abriram uma escola em sua residência em São Paulo que, situada em ponto central

da cidade, propunha-se a formar e a instruir jovens gerações da comunidade paulistana.

Os missionários norte-americanos já chegaram ao Brasil, portanto, atuando no âmbito do

que hoje caracterizamos como pluralismo cultural. Se fosse possível fotografar a cidade de São

Paulo de maneira singular, poderíamos redesenhar suas imagens com luzes e cores. Talvez a rigi-

dez se desfizesse do concreto, a diversidade de culturas e crenças desse lugar a tons diversos; a

teia do tempo envolveria todas as coisas, e esse espaço de nascer e trabalhar, lugar também de se

fundar um aprendizado de viver, seria um arco colorido de organzas centenárias, flocos em movi-

mento em um tablado flamejante, imenso refletor.

A velocidade que a vida imprimiu à cidade transforma incessantemente a fisionomia das

ruas, dos bairros e provoca renovação continua do lugar. Felizmente, nessa paisagem, conservam-

se algumas referências urbanas. O Mackenzie é uma delas. As construções antigas de tijolos apa-

rentes em seu vasto campus no centro de São Paulo representam um marco na vida cultural da

cidade, símbolo de excelência em educação.

Das seis horas da manhã, quando se abrem os portões, até meia-noite, quando se apagam

as luzes, circulam pelo campus aproximadamente 39.000 alunos, da pré-escola à pós-graduação,

1.000 funcionários, 2.000 professores e mais de 5.000 visitantes que, por interesses diversos, pro-

curam o campus. São mais de 45.000 pessoas, número superior à população de muitas cidades

brasileiras.

Naturalmente, nem sempre foi assim. Quando o Mackenzie nasceu, existiam em toda a

cidade menos de 25.000 habitantes, que viviam concentrados no que hoje chamamos de Centro

Velho. Ainda havia escravidão e o Brasil era um império iluminado com velas e lampiões de que-

rosene. Culturalmente a cidade era dominada pela Academia de Direito, e o ensino básico e secun-

dário eram controlados pela Igreja Oficial do Império.

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A escola fundada por George e Mary Chamberlain, que funcionava na sala de jantar da

casa do casal, começou com apenas uma professora, a Sra. Chamberlain, e três alunos. Se nume-

ricamente a escola era inexpressiva, a proposta pedagógica se apresentava ambiciosa e pioneira,

para não dizer francamente revolucionária para os padrões da época. Seu modelo baseava-se no

sistema escolar americano: as classes eram mistas, praticava-se ginástica, aboliram-se as repeti-

ções cantadas e os castigos físicos (a famosa palmatória), introduziu-se a experimentação. Grande

ousadia foi enfatizar a liberdade religiosa, racial e política, numa época em que as escolas eram

reservadas à elite monarquista e escravagista. Nossa escola foi pioneira em receber filhos de abo-

licionistas, republicanos, protestantes e judeus.

Os preceitos de solidariedade sempre ancoraram o projeto do Mackenzie, cuja proposta

educativa regeu-se, desde as origens, pela mais plena tradição calvinista, sob o signo da tolerância

em termos religiosos, da democracia em seus aspectos políticos e do pioneirismo em sua dimensão

pedagógica. Foi assim que, em 1890, John Theron Mackenzie, ao fazer seu testamento, já com 80

anos de idade, doou, dos Estados Unidos para o Brasil, um montante de 30 mil dólares, posterior-

mente acrescidos de mais 20 mil oferecidos por suas irmãs, para a construção no Brasil de uma

Escola Superior de Engenharia.

A pequena escola cresceu e, em 1896, começou a funcionar seu primeiro curso superior.

Iniciavam-se os trabalhos da Escola de Engenharia Mackenzie, que se consolidaria como uma das

iniciativas pioneiras no âmbito do ensino superior brasileiro. Nessa época, éramos o Mackenzie

College; por um período, em razão de problemas políticos e da legislação de ensino da época, a

escola ficou vinculada à Universidade do Estado de Nova York, situação que perdurou até 1927.

O Mackenzie acompanhava o desenvolvimento do país republicano no campo da educa-

ção; e para o Mackenzie também se havia voltado o olhar de inúmeros educadores “escolanovistas”

que, à época, levantavam a bandeira do ensino técnico-profissionalizante como um imperativo

necessário à reconstrução educacional do país. Em 1932, começaram as aulas do Curso Técnico

Mackenzie, destinado às áreas de Química Industrial, Mecânica e Eletricidade.

Nos anos 40, o desenvolvimento do Mackenzie foi intensificado com a instalação da Fa-

culdade de Arquitetura e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Em abril de 1952, foi criada

a Universidade Mackenzie. Com a implantação do curso de Ciências Econômicas em 1950, o ca-

minho para o surgimento da Universidade estava já consolidado.

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Hoje, o Projeto Educacional do Instituto Presbiteriano Mackenzie continua se expandindo

sólido e sustentável. Em junho de 2016, o complexo educacional Mackenzie, de Educação Básica,

se expande para Palmas, Tocantins. Em 2016, o MEC autoriza o início dos cursos em EaD, que se

inicia com o curso tecnológico na área de Gestão de Marketing; em 2017, a área se expande para

mais dois cursos tecnológicos e os cursos de licenciatura em EaD, num total de 9 cursos de Gra-

duação e quatro cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.

Assim, o Mackenzie amplia e fortalece seu projeto educacional iniciado em 1870.

1.2. Histórico da Universidade

A Universidade Mackenzie foi reconhecida pelo Decreto nº 30.511, assinado pelo Presi-

dente Getúlio Vargas e pelo Ministro da Educação Ernesto Simões da Silva Filho, sendo solene-

mente instalada em 16 de abril de 1952. Na sua origem, a nova universidade – terceira no estado

de São Paulo – foi constituída pelas seguintes unidades acadêmicas: Escola de Engenharia, Facul-

dade de Arquitetura, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e Faculdade de Ciências Econômi-

cas. Em 1954, a criação do curso de Direito ampliou o domínio pluridisciplinar que qualificava a

Universidade Mackenzie. O Mackenzie, progressivamente, consolidou-se como uma das institui-

ções mais tradicional e, ao mesmo tempo, mais inovadora do Brasil.

No ano de 1965, a Universidade Mackenzie tornou-se mais uma vez pioneira nas suas

iniciativas, ao escolher como Reitora a Professora Esther de Figueiredo Ferraz, primeira mulher

no hemisfério sul a ocupar esse cargo. Foi ela, também, anos mais tarde, a primeira mulher no

Brasil a se tornar Ministro de Estado da Educação. Os anos 80 e 90 ampliaram o projeto educaci-

onal do Mackenzie com a inauguração de outras duas unidades, na região de Barueri (Unidade

Tamboré) e em Brasília. Nos anos 90, também iniciaram os vários Programas de Pós-Graduação,

em nível de mestrado.

Em 1999, a Universidade Mackenzie passou a ser denominada Universidade Presbiteri-

ana Mackenzie, reafirmando assim sua identidade confessional.

Em 2002, a Universidade Presbiteriana Mackenzie comemorou o seu cinquentenário.

Eram 27.712 alunos, 1.114 professores, 11 unidades universitárias: (1) Escola de Engenharia; (2)

Faculdade de Ciências Biológicas, Exatas e Experimentais; (3) Faculdade de Filosofia, Letras e

Educação; (4) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; (5) Faculdade de Ciências Econômicas,

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Contábeis e Administrativas; (6) Faculdade de Direito; (7) Faculdade de Computação e Informá-

tica; (8) Faculdade de Comunicação e Artes; (9) Faculdade de Psicologia; (10) Faculdade de Edu-

cação Física; e (11) Escola Superior de Teologia; dois campi (São Paulo e Tamboré), 29 cursos de

graduação, sete programas de pós-graduação stricto sensu e 29 cursos de pós-graduação lato sensu.

Em 2006, foi realizada nova reestruturação da organização acadêmico-administrativa da

UPM, a partir da fusão e de mudanças da nomenclatura de algumas faculdades para Centros, a

saber:

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS);

Centro de Ciências e Humanidades (CCH);

Centro de Comunicação e Letras (CCL);

Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA).

Permaneceram com as mesmas nomenclaturas: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,

Faculdade de Computação e Informática, Faculdade de Direito, Escola de Engenharia e Escola

Superior de Teologia.

Em 2007, o Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad, por meio da Portaria nº

1168, de 5 de dezembro, credenciou o funcionamento do Campus Campinas da Universidade Pres-

biteriana Mackenzie. Hoje, o Campus Campinas conta com dois cursos de graduação: Direito e

Administração.

Tomou posse em 25 de março de 2011 o Magnífico Reitor Benedito Guimarães Aguiar

Neto. Também em 2011 a Universidade Presbiteriana Mackenzie foi recredenciada por 10 anos,

com conceito referencial máximo, em 30 de dezembro, por meio da Portaria nº. 1.824 (D.O.U.

02/01/2012 – seção I – p. 8).

Mais recentemente, em 2012, houve nova estruturação acadêmico-administrativa, por

meio da qual se fundem a Escola Superior de Teologia (EST) e o Centro de Ciências e Humanida-

des (CCH), dando origem ao Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT). Nesta última re-

estruturação, os cursos até então incluídos na composição do CCH, Licenciatura e Bacharelado

em Química e em Física, passaram a integrar a Escola de Engenharia. Na mesma linha, o curso de

Licenciatura em Matemática passou a integrar a Faculdade de Computação e Informática. Nessa

nova configuração, o CEFT passou a abrigar os cursos de graduação em Filosofia, Pedagogia e

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Teologia, bem como os Programas de Pós-graduação stricto sensu em Educação, Arte e História

da Cultura e Ciências da Religião.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie de hoje é uma comunidade fortemente inte-

grada; atribui-se isso à identidade confessional integradora de propósitos entre a comunidade de

professores e alunos e, acima de tudo, a uma tradição cultural afetiva compartilhada na instituição,

batizada de “espírito mackenzista”.

A Reitoria atual, preocupada com a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, adota

políticas institucionais que constam da “Visão 150”, plano que estabelece uma série de diretrizes

que norteiam a atuação de todos os segmentos e instâncias da Universidade Presbiteriana Macken-

zie. As ações devem atender a um perfil de formação holística de concepção dos fenômenos natu-

rais, do meio ambiente e da sociedade; contudo, sem abandonar demandas mais específicas da

sociedade, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão universitária.

As diretrizes que estruturam a “Visão 150” – documento elaborado pela Reitoria da Uni-

versidade Presbiteriana no início da atual gestão – harmonizam-se inteiramente com os eixos nor-

teadores do “Planejamento Estratégico 2012–2020”, definido pelo Conselho Deliberativo do Ins-

tituto Presbiteriano Mackenzie para o mesmo horizonte temporal, evidenciando uma mobilização

sinérgica de toda a Instituição em busca da consolidação dos padrões de excelência no ensino, na

pesquisa e na extensão.

Em 2016, com a obtenção de seu credenciamento institucional junto ao MEC para a oferta

de cursos na modalidade EaD, por meio da Portaria nº 368 (D.O.U. 05/05/2016), por 10 anos, a

UPM lança 3 cursos superiores tecnológicos: Tecnologia em Marketing, Tecnologia em Gestão

Comercial e Tecnologia em Recursos Humanos, vinculados ao Centro de Ciências Sociais e Apli-

cadas. Em 2017, lança 6 cursos de licenciatura, vinculados ao Centro de Educação, Filosofia e

Teologia: Letras-Português, Pedagogia, Filosofia, Matemática, História e Geografia, sendo que os

dois últimos são inéditos na Universidade.

A oferta de cursos EaD pelo Mackenzie significa um novo momento para a Universidade,

que se alinha às tendências educacionais contemporâneas, ao mesmo tempo em que explora novas

oportunidades de expansão. A expansão da abrangência geográfica permitirá à Universidade Pres-

biteriana Mackenzie trazer novas experiências, de diferentes pontos do país, que ajudem aos alu-

nos, tutores e professores em várias localidades a vivenciar a multiculturalidade como parte de seu

processo de formação.

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Em 2016, como parte dos projetos de expansão, a Universidade Presbiteriana Mackenzie

cria o Centro de Ciências e Tecnologias (CCT) no campus Campinas, constituindo-o, inicialmente,

com os atuais cursos de graduação em Administração, Direito, Engenharia Civil e Engenharia de

Produção. Esta Unidade Acadêmica permitirá o desenvolvimento de políticas específicas para a

graduação, para os cursos de especialização e, eventualmente, para futuros programas de Stricto

Sensu e, contará com o desenvolvimento de infraestrutura tecnológica que contribuirá para a am-

pliação de ações acadêmicas nos eixos ensino, pesquisa e extensão.

2. MISSÃO E VISÃO

A missão oferece um direcionamento para a atuação deste curso no âmbito da sociedade

em que está inserido. O papel que o curso tem, por intermédio dos conteúdos, recursos e metodo-

logias próprios da área de atuação, é o de “educar o ser humano, criado à imagem de Deus, para o

exercício pleno da cidadania, em ambiente de fé cristã reformada”.

A Visão do Instituto Presbiteriano Mackenzie permeia todos os planos de ação e a prática

cotidiana da Universidade. Desta forma, a visão de “ser reconhecida pela sociedade como institui-

ção confessional presbiteriana e filantrópica, que se dedica às ciências divinas e humanas, com-

prometida com a responsabilidade socioambiental, em busca de contínua excelência acadêmica e

de gestão” nos leva à busca de organização do currículo de maneira que estes componentes se

reflitam em todos os aspectos.

O currículo e as políticas e estratégias de ação, dirigidos por esta visão, têm como fim

maior favorecer o reconhecimento efetivo, pelos alunos e pela comunidade, de uma instituição que

prima pela excelência, considerando seu papel na sociedade, sua relação com os outros e com

Deus.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE CONHECIMENTO

Embora com um atraso de séculos em relação à Europa no que diz respeito à existência

de faculdades especializadas na formação de teólogos, o reconhecimento do Curso de Teologia em

1999 pelo Ministério da Educação como uma área específica de conhecimento humano está em

pleno alinhamento com as proposições e desafios mundiais para a educação superior da atualidade.

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Na Declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Educação Superior no

Século XXI, no item Missões e Funções da Educação Superior, Artigo 2º, é enfatizada a necessi-

dade de formar pessoas com elevada competência e responsabilidade ética diante dos problemas

que a humanidade enfrenta no terceiro milênio. As instituições de ensino superior são desafiadas

a formar cidadãos aptos para atuarem de forma crítica e construtiva frente aos problemas éticos,

culturais e sociais, tendo consciência plena de suas responsabilidades na construção de uma soci-

edade mais humana, ajudando-a a refletir, compreender e agir.

No artigo 6º do referido documento, é explicitada a função do ensino superior nos seguin-

tes termos: “finalmente, a educação superior deve almejar a criação de uma nova sociedade – não-

violenta e não-opressiva – constituindo-se de indivíduos altamente motivados e íntegros, inspira-

dos pelo amor à humanidade e guiados pela sabedoria e o bom senso”.

Neste contexto, encaixa-se o relevante crescimento dos estudos da religião e dos cursos

de Teologia credenciados pelo MEC, particularmente o curso de Bacharelado em Teologia da Uni-

versidade Presbiteriana Mackenzie, fundamentado nas premissas da fé cristã reformada, a qual

representa uma significativa contribuição para que sejam atingidos os alvos propostos no docu-

mento da UNESCO.

A presente proposta de reestruturação curricular do Curso de Bacharelado em Teologia

busca atender demandas oriundas das instâncias superiores da UPM. Esta proposta é o resultado

de estudos desenvolvidos pelo NDE – Núcleo Docente Estruturante. Neste momento, essa reestru-

turação curricular é justificada pelos fatores apresentados a seguir.

Primeiramente, salientam-se as questões relativas à atratividade da docência na área de

Teologia. Há uma crescente procura pelos cursos de Teologia reconhecidos pelo Ministério da

Educação e Cultura (MEC). Portanto, é necessário considerar, discutir e definir o papel que estes

cursos assumirão junto ao campo religioso e à sociedade brasileira em geral.

Em segundo lugar, é determinante a homologação do Parecer CNE/CES 60/2014, publi-

cado no Diário Oficial da União em 8 de setembro de 2016 (seção 1, p. 8), quanto às novas Dire-

trizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de graduação em Teologia. As novas diretrizes

determinam o mínimo de 2.900 horas para o curso e propõem que o currículo seja desenvolvido a

partir dos seguintes eixos temáticos:

Eixo de formação fundamental: contempla os conteúdos de formação básica que ca-

racterizam o curso de Teologia. Inclui os componentes curriculares que estudam (I) as

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narrativas e textos sagrados ou oficiais que podem ser tidos como fontes da Teologia,

segundo a Tradição própria; (II) as línguas dessas fontes da Teologia; (III) as normas

ou regras de interpretação das referidas fontes; (IV) o desenvolvimento da Tradição;

(V) o método, os temas e as correntes teológicas construídas ao longo da história e

contemporaneamente; e (VI) a natureza da tradição religiosa e de sua história, inclu-

sive códigos legais ou assemelhados.

Eixo de formação interdisciplinar: contempla conteúdos de cultura geral e de for-

mação ética e humanística. Inclui os componentes curriculares que estudam as huma-

nidades, a filosofia e as ciências sociais, com foco na ética e nas questões da sociedade

contemporânea, em especial nas questões ligadas aos temas dos direitos humanos, edu-

cação étnico-racial, educação indígena, educação ambiental e sustentabilidade.

Eixo de formação teórico-prática: contempla conteúdos de domínios conexos que

são importantes para a construção do perfil e das competências pretendidas. Inclui os

componentes curriculares que têm a função de ampliar a formação do egresso conce-

dendo-lhe condições para a aquisição de atitudes pretendidas com o curso e dentro da

natureza própria de sua formação considerada na confessionalidade respectiva ou Tra-

dição.

Eixo de formação complementar: objetiva possibilitar ao aluno reconhecer e testar

habilidades, conhecimentos e competências, inclusive fora do ambiente acadêmico,

incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de

interdisciplinaridade, especialmente nas ações de extensão junto à comunidade.

Nesta perspectiva, a direção do CEFT constituiu, em fevereiro de 2017, comissão para

proceder à nova adequação curricular, atendendo à solicitação da Reitoria, conforme demonstra a

nova matriz curricular constante no Quadro A (anexos).

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE TEOLOGIA

Identificação do Curso

Nome Bacharelado em Teologia

Endereço Rua da Consolação, 896. Consolação, São Paulo, SP.

CEP: 01302-907

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O projeto de criação de um Curso de Teologia já fazia parte dos ideais dos fundadores do

Mackenzie (1870), tendo sido objeto de acirrado debate na mantenedora, a Igreja Presbiteriana do

Brasil, nos anos finais do século 19. Finalmente, em 1º de setembro de 1999, pela Resolução do

Conselho Universitário (CONSU/Mackenzie) nº 345, foi criada a Escola Superior de Teologia,

cujo curso foi reconhecido mais tarde, em 21 de junho de 2004, pela Portaria do MEC nº 1804.

Além do curso de Teologia, o Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) oferece

os cursos de graduação em Filosofia e em Pedagogia, dois programas de pós-graduação Stricto

Sensu (Ciências da Religião e Educação, Arte e História da Cultura) e vários cursos de pós-gradu-

ação Lato Sensu.

5. FINALIDADES, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO CURSO

5.1. Finalidades do curso

O Curso de Bacharelado em Teologia visa formar teólogos numa proposta científica com

viés calvinista, em sintonia com a confessionalidade de sua mantenedora. A nova matriz otimiza

o tempo de formação, preservando sua qualificação, e oportuniza a continuidade dos estudos aca-

dêmicos em nível de pós-graduação.

Atualmente, a sociedade brasileira demonstra reconhecimento do campo religioso, o que

se evidencia pela abertura para o ensino qualificado nas áreas de Teologia e de Ciências da Reli-

gião. O interesse pelo fenômeno religioso é crescente e as instituições do saber precisam estar

adequadamente habilitadas a receber e formar este público.

Sendo a confessionalidade fundada no conceito de revelação das Sagradas Escrituras, a

relevância do texto e das ciências voltadas para a sua interpretação, os conteúdos teológicos ao

Ato autorizativo Portaria nº 1.804, MEC, de 21 de junho de 2004

Modalidade de ensino Presencial

Turno de funcionamento Noturno

Nº de vagas oferecidas 100

Tempo de integralização máxima 12 semestres

Tempo de integralização mínima 8 semestres

Formas de ingresso Processo Seletivo Universal e outras formas de seleção

por meio de edital específico.

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longo da história eclesiástica, a dinâmica da igreja cristã, e o aprofundamento na cultura geral

constituem as linhas mestras do fazer pedagógico do Curso de Teologia da Universidade Presbi-

teriana Mackenzie. A proposta curricular contempla o conteúdo cognoscível determinado pelo

Conselho Nacional de Educação, em sintonia com a tradição reformada da fé.

5.2. Justificativas do curso

O Curso de Bacharelado em Teologia teve início em 1999, no Campus Higienópolis da

Universidade Presbiteriana Mackenzie, e foi reconhecido pelo MEC em 2004. É orientado pelo

MEC, como todos os cursos reconhecidos de Teologia no Brasil. É realizado num ambiente de fé

cristã reformada por meio de um projeto pedagógico que articula ensino, pesquisa e extensão,

apoiado numa estratégia de interdisciplinaridade no currículo com a finalidade de garantir as con-

dições de uma formação humanista.

O oferecimento deste curso vem atender à crescente demanda nacional pela formação

integral de religiosos e leigos das mais diversas vertentes religiosas que atuam no Brasil, por meio

de um processo pedagógico criativo, em diálogo constante com as Igrejas e a sociedade.

Com essa missão, o Curso de Teologia da UPM, atento às exigências do presente século,

busca contribuir para a transformação do mesmo, com a finalidade de levar a humanidade a habitar

numa sociedade inclusiva e sustentável. De forma prática, oferece uma teologia que ocupe seu

espaço no mundo enquanto instância crítica, proporcionando uma mentalidade renovada e com-

prometida com o salutar desenvolvimento humano.

5.3. Objetivos gerais do curso e principais enfoques

A partir da visão da Universidade, que consiste em ser instituição “reconhecida pela so-

ciedade como instituição confessional presbiteriana, filantrópica e de perfil comunitário, que se

dedica às ciências divinas e humanas; caracterizando-se pela busca contínua da excelência em

ensino, pesquisa e extensão; primando pela formação integral do ser humano, em ambiente de fé

cristã reformada”, o Curso de Teologia pretende:

Ser um centro de excelência na formação e capacitação de teólogos, líderes religiosos

e profissionais para atuar como agentes de transformação de vidas humanas, que ve-

nham a contribuir para a construção de uma sociedade mais digna e justa, norteada por

princípios e valores da ética cristã reformada.

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Criar espaço específico de reflexão, ensino e pesquisa de modo a incentivar a formação

de professores e pesquisadores nas áreas da Teologia e Ciências da Religião.

Formar teólogos e profissionais com sólida formação teológica e ética para atuar na

transformação humana e social em comunidades religiosas, instituições e grupos soci-

ais diversos.

Capacitar profissionais para liderar instituições religiosas, filantrópicas, organizações

não-governamentais, do Terceiro Setor e comunidades em geral.

Preservar e difundir os valores relacionados à identidade confessional da Universidade

Presbiteriana Mackenzie, de modo particular por meio da inserção da disciplina Ética

e Cidadania em todos os cursos de graduação, sem proselitismo, entretanto.

Propiciar sólida formação acadêmica nos estudos teológicos e religiosos, por meio da

graduação em Teologia, com vistas à formação de pesquisadores nas áreas da Teologia

e das Ciências da Religião, de modo a contribuir com pesquisas significativas, compa-

tíveis com a marca do Mackenzie.

Formar líderes religiosos tanto para as necessidades espirituais do ser humano como

para as questões que envolvem a práxis teológica, a fim de promover o pleno exercício

da cidadania com capacidade crítica e criativa.

Dentre os princípios plurais que norteiam a formação desse profissional, cabe salientar

aqueles que tratam da educação ambiental, com enfoque humanista, holístico, democrático e par-

ticipativo. Esta perspectiva toma o meio ambiente com uma totalidade complexa, cuja constituição

se dá por meio da interdependência entre a natureza e as dimensões socioeconômicas e culturais.

O objetivo desta abordagem consiste em ampliar a consciência do graduando sobre a problemática

ambiental local, nacional e mundial, contribuindo assim para que ele, como cidadão atuante, as-

suma a sua parcela de responsabilidade na construção de uma sociedade ambientalmente equili-

brada e sustentável, compatível com a preservação da vida no planeta.

O exercício da cidadania remete à outra dimensão da formação, que é a educação em

direitos humanos, que se volta à formação de crianças, jovens e adultos para participar ativamente

na vida cotidiana democrática, exercitando seus direitos e responsabilidades na sociedade, respei-

tando e promovendo os direitos das demais pessoas, reconhecendo e valorizando as diferenças e a

diversidade humana: sexual; de origem étnico-racial, de condições econômicas, sociais ou cultu-

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rais; bem como das escolhas de credo, orientação sexual, identidade de gênero, faixa etária, pes-

soas com deficiência, altas habilidades/superdotação e transtornos globais do desenvolvimento.

Assim sendo, como cidadão responsável pela educação em direitos humanos, almeja-se que o fu-

turo professor se posicione contra toda e qualquer forma de violência, combatendo preconceitos e

discriminações, devendo ser-lhe proporcionado, ao longo do processo de formação inicial, espaços

coletivos de reflexão que impliquem na possibilidade do mesmo ressignificar suas representações

do “outro”. Trata-se, portanto, de uma educação ética, crítica e política, pois assenta-se em valores

humanizadores – dignidade, liberdade, igualdade e justiça entre os homens. Esta educação deve ir

além do reconhecimento do formalmente instituído no arcabouço legal, mas assumir práticas no

interior das instituições, em especial as de natureza educacional, em prol da concretização dos

Direitos Humanos – civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais –, contribuindo

para uma formação emancipatória dos sujeitos de direitos da Educação. As disciplinas “Ética e

Cidadania I” e “Ética e Cidadania II” se voltam de forma específica a conteúdos de ensino atinentes

à formação em Direitos Humanos, bem como a disciplina “Ética Bíblica”.

6. CONCEPÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

6.1. Articulação do curso com o PDI

As Unidades Universitárias e os respectivos cursos que as integram têm suas metas e

ações, Pesquisa, Ensino e Extensão, sustentadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Assim

sendo, este Projeto está alinhado com a missão da Universidade e com os objetivos gerais propos-

tos no PDI 2013–2018, voltados às funções de ensino, pesquisa e extensão. Este PPC, por sua vez,

é uma das ações para o cumprimento das metas da UPM, em busca da excelência dos cursos ofe-

recidos.

O Curso de Teologia do CEFT prioriza a interlocução do ensino com a pesquisa e a ex-

tensão, atendendo à legislação vigente e aos objetivos do MEC e da Universidade Presbiteriana

Mackenzie. Sendo assim, às disciplinas que compõem a matriz curricular somam-se iniciativas

que visam estimular a participação de alunos em projetos de pesquisa e de monitoria, em progra-

mas de iniciação cientifica e de iniciação à extensão.

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6.2. Perfil do egresso

O perfil do egresso do Curso de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie con-

templa consistente formação teórica e diversidade de conhecimentos e de práticas, que se articulam

ao longo do curso. Desta forma, o campo de atuação do teólogo formado pelo Mackenzie é com-

posto pelas seguintes dimensões:

Docência em Cursos de Teologia de Seminário Maior ou Cursos Livres de Teologia;

Atuação no terceiro setor, gestão em instituições religiosas, filantrópicas, civis, mili-

tares, ONGs e consultorias em empresas, especialmente no que se refere aos aspectos

da espiritualidade, da capelania e do planejamento;

Produção e difusão do conhecimento científico e do campo religioso.

Assim, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o egresso do curso

de Teologia é preparado para:

I. compreender os conceitos pertinentes ao campo específico do saber teológico, segundo

sua Tradição, e estabelecer as devidas correlações entre estes e as situações práticas da

vida;

II. integrar várias áreas do conhecimento teológico, para elaborar modelos, analisar ques-

tões e interpretar dados em harmonia com o objeto teológico de seu estudo;

III. compreender a construção do fenômeno humano e religioso sob a ótica da contribuição

teológica, considerando o ser humano em todas as suas dimensões, e refletir critica-

mente sobre a questão do sentido da vida;

IV. analisar, refletir, compreender e descrever criticamente os fenômenos religiosos, arti-

culando a religião e outras manifestações culturais, apontando a diversidade dos fenô-

menos religiosos em relação ao processo histórico-social;

V. promover a reflexão, a pesquisa, o ensino e a divulgação do saber teológico;

VI. compreender a dimensão da transcendência como capacidade humana de ir além dos

limites que se experimentam na existência;

VII. exercer presença pública, interferindo construtivamente na sociedade na perspectiva

da transformação da realidade e na valorização e promoção do ser humano;

VIII. assessorar e participar de instituições confessionais, interconfessionais, educacionais,

assistenciais e promocionais, tanto na perspectiva teórica, quanto na prática;

IX. elaborar e desenvolver projetos de pesquisa dentro das exigências acadêmicas;

X. prosseguir em sua formação teológica na perspectiva da educação continuada;

XI. participar de comitês e conselhos interdisciplinares, co- mo os comitês Ambientais e

de Bioética, Ética em Pesquisa, Juntas de Conciliação, entre outros, promovendo a

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defesa dos direitos inalienáveis do ser humano e contribuindo para a construção per-

manente de uma sociedade mais justa e harmônica;

XII. perceber as dinâmicas socioculturais, tendo em vista a interpretação das demandas dos

diversos tipos de organizações sociais e religiosas e dos diferentes públicos;

XIII. compreender as problemáticas contemporâneas decorrentes da globalização, das tec-

nologias do desenvolvimento sustentável, necessárias ao planejamento das ações soci-

ais.

O Quadro a seguir faz a correlação entre as disciplinas da grade curricular e os itens es-

pecíficos do perfil do egresso.

Eta

pa

Componente Curricular Itens do perfil do egresso

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII

Ciência, Tecnologia e Sociedade X X X X X X

Ciências da Religião X X X X X

Ética e Cidadania I X X X X X

Hermenêutica Bíblica X X

História e Geografia Bíblica X X X X

Introdução à Teologia X X X X X

Projeto de Pesquisa Teológica I X X

Bibliologia e Teontologia X X

Ética e Cidadania II X X X X X

Filosofia da Religião X X X X

Hebraico Bíblico I X X

Introdução aos Livros Bíblicos X X

Ética Bíblica X X X X

Projeto de Pesquisa Teológica II X X

Antropologia Bíblica e Cristologia X X

Antropologia da Religião X X X X

Cristianismo Antigo e Medieval X X X X

Hebraico Bíblico II X X

Projeto Interdisciplinar I X X X X X X

Psicologia da Religião X X X X

Cristianismo Moderno e Contemporâneo X X X X

Exegese do Antigo Testamento X X

Princípios de Empreendedorismo X X X X

Projeto Interdisciplinar II X X X X X X

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Eta

pa

Componente Curricular Itens do perfil do egresso

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII

Soteriologia e Pneumatologia X X

Teologia do Antigo Testamento I X X

Cristianismo na América Latina X X X X

Eclesiologia e Escatologia X X

Grego Bíblico I X X

Projeto Interdisciplinar III X X X X X X

Projetos Empreendedores X X X X

Sociologia da Religião X X X X

Teologia do Antigo Testamento II X X

Análise Literária de Textos Bíblicos X X

Grego Bíblico II X X

História da Teologia X X X

Oratória e Retórica X X X X X

Projeto Interdisciplinar IV X X X X X X

Teologia do Novo Testamento I X X

Capelania X X

Exegese do Novo Testamento X X

Filosofia da Reforma X X

Teologia do Novo Testamento II X X

Trabalho de Conclusão de Curso I X X X X

Oficina de Prod. Textos Teológicos X X X

Estágio Obrigatório Supervisionado X X X X X

Trabalho de Conclusão de Curso II X X X X

O Curso de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie oferece oportunidade ao

seu egresso de promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa religiosa,

a família e a comunidade; identificar problemas socioculturais e teológicos com postura investi-

gativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para

superação das vicissitudes da vida humana, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, polí-

ticas e outras; bem como demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de na-

tureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões,

entre outras; desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área teológica e as

demais áreas do conhecimento.

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O Projeto Pedagógico do Curso contempla ainda formação de um profissional com do-

mínio de conhecimentos e de níveis diversificados de habilidades e competências para perfis pro-

fissionais específicos, porém interligados; evidencia a compreensão de temas que transcendem ao

ambiente próprio de formação e que são importantes para a realidade contemporânea. Compreen-

são essa que está vinculada às perspectivas críticas, integradoras e à construção de sínteses con-

textualizadas, que oferecerá ao estudante oportunidades de projetar ações de intervenção, de pro-

por soluções para situações-problema, bem como de administrar conflitos.

6.3. Competências e habilidades

O Curso de Teologia, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, pro-

porciona ao estudante a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento das seguintes competên-

cias e habilidades no processo de formação:

I – Gerais:

a) articular de forma interdisciplinar as interfaces existentes nas diferentes áreas das ci-

ências humanas, da Teologia e de outros campos do saber, promovendo a integração

teórico-prática;

b) atuar em consonância com os princípios éticos de ação para a cidadania, considerando

as questões contemporâneas sobre temas ligados aos direitos humanos, meio ambiente,

educação étnico racial, educação indígena e sustentabilidade; e

c) produzir conhecimento científico no campo da Teologia e na área das ciências huma-

nas.

II – Específicas:

a) alcançar relevante conhecimento da respectiva Tradição religiosa, seja dos textos e

narrativas fundantes, seja do desenvolvimento histórico da respectiva Tradição e das

diferentes interpretações e correntes teológicas que se dão no interior de seu campo;

b) interpretar narrativas, textos históricos e tradições em seu contexto, assim como sua

hermenêutica, pelo domínio de instrumentos analíticos;

c) desenvolver espírito científico e pensamento reflexivo;

d) adquirir senso de reflexão crítica e de cooperação que permita o desenvolvimento do

saber teológico e das práticas religiosas dentro de sua própria Tradição;

e) empregar adequadamente os conceitos teológicos aliados às situações do cotidiano,

revelando-se profissional participativo e criativo;

f) articular o saber especificamente teológico com os saberes das outras ciências, de

forma interdisciplinar;

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g) agir proativamente na promoção do diálogo, do respeito e da colaboração em relação

às outras tradições religiosas e aos que não creem;

h) tomar consciência das implicações éticas do seu exercício profissional e da sua res-

ponsabilidade social;

i) atuar de modo participativo e criativo junto a diferentes grupos culturais e sociais,

promovendo a inclusão social, a reflexão ética, o respeito à pessoa e aos direitos hu-

manos;

j) integrar grupos de reflexão e ação multidisciplinares e inter-religiosos;

k) desenvolver trabalhos em equipe e implementar projetos em organizações da socie-

dade.

O quadro a seguir faz a correlação entre as disciplinas da grade curricular e os itens espe-

cíficos dos componentes e das habilidades a serem formadas nos alunos.

Eta

pa

Componente Curricular Competências e habilidades do aluno

Ia Ib Ic IIa IIb IIc IId IIe IIf IIg IIh IIi IIj IIk

Ciência, Tecnologia e Sociedade X X X

Ciências da Religião X X X X

Ética e Cidadania I X X X

Hermenêutica Bíblica X X X

História e Geografia Bíblica X X X X

Introdução à Teologia X X X X

Projeto de Pesquisa Teológica I X X X X X

Bibliologia e Teontologia X X X

Ética e Cidadania II X X X

Filosofia da Religião X X X X

Hebraico Bíblico I X X X

Introdução aos Livros Bíblicos X X X

Ética Bíblica X X X X X X

Projeto de Pesquisa Teológica II X X X X X

Antropologia Bíblica e Cristologia X X X

Antropologia da Religião X X X X

Cristianismo Antigo e Medieval X X X X

Hebraico Bíblico II X X X

Projeto Interdisciplinar I X X X X X

Psicologia da Religião X X X X

4ª Cristianismo Moderno e Contemporâneo X X X X

Exegese do Antigo Testamento X X X

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Eta

pa

Componente Curricular Competências e habilidades do aluno

Ia Ib Ic IIa IIb IIc IId IIe IIf IIg IIh IIi IIj IIk

Princípios de Empreendedorismo X X X

Projeto Interdisciplinar II X X X X X

Soteriologia e Pneumatologia X X X

Teologia do Antigo Testamento I X X X

Cristianismo na América Latina X X X X

Eclesiologia e Escatologia X X X

Grego Bíblico I X X X

Projeto Interdisciplinar III X X X X X

Projetos Empreendedores X X X

Sociologia da Religião X X X X

Teologia do Antigo Testamento II X X X

Análise Literária de Textos Bíblicos X X X

Grego Bíblico II X X X

História da Teologia X X X X

Oratória e Retórica X X X X X X

Projeto Interdisciplinar IV X X X X X

Teologia do Novo Testamento I X X X

Capelania X X X X X

Exegese do Novo Testamento X X X

Filosofia da Reforma X X X X

Teologia do Novo Testamento II X X X

Trabalho de Conclusão de Curso I X X X X X

Oficina de Prod. Textos Teológicos X X X

Estágio Obrigatório Supervisionado X X X X X X X

Trabalho de Conclusão de Curso II X X X X X

6.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Em sintonia com as orientações que compõem a construção das Diretrizes Curriculares

Nacionais, a concepção dos Cursos de Teologia deve contemplar os seus objetivos visando à for-

mação pretendida para o egresso, observando:

a atualização permanente dos currículos dos Cursos;

a flexibilização do currículo como estratégia para formação plena e de qualidade do

egresso;

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a articulação da formação acadêmica tradicional com a vivência de outras experiências

culturais e acadêmicas relevantes;

o incentivo de atividades que levem à Iniciação Científica.

Neste sentido, o currículo do Curso de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie

foi reelaborado conforme as determinações de todos os eixos temáticos estabelecidos pelas legis-

lações atuais em vigor para a área de Teologia.

Por fim, além das determinações dos órgãos oficiais, todas as atividades de ensino, pes-

quisa e extensão voltadas para a área de Teologia obedecem às normas estabelecidas no Regimento

Geral e em Atos Normativos da Reitoria da UPM, com base em decisões do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão e do Conselho Universitário.

6.5. Requisitos de ingresso no curso

O aluno ingressante deverá ser submetido a um processo seletivo, mediante a realização

de Vestibular, cujo caráter é classificatório e eliminatório. O ingresso poderá ainda ocorrer por

meio da utilização do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou mediante prova

seletiva classificatória de transferência interna ou externa. Em caso de vagas remanescentes, po-

derão ingressar no curso de Bacharel em Teologia portadores de diploma de nível superior obtido

em cursos de graduação devidamente reconhecidos, conforme edital próprio.

6.6. Aspectos metodológicos do processo de ensino-aprendizagem

O Projeto Pedagógico Institucional, contido no PDI da UPM, estabelece que a abordagem

pedagógica da Universidade é interacionista, pois tem como ênfase um trabalho pedagógico de

docentes e discentes com os conhecimentos específicos das diversas áreas de formação. Isso

abrange processos que devem resultar no desenvolvimento intelectual, profissional e pessoal do

aluno, favorecendo a incorporação progressiva e integrada de novos e mais complexos conheci-

mentos.

A abordagem exige que o professor parta dos conhecimentos cotidianos dos alunos, apro-

funde os conceitos teóricos e científicos com eles e busque como resultado o desenvolvimento de

competências, habilidades e atitudes no aluno ao longo do curso.

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Buscar o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes não pode ser conce-

bido como um esvaziamento do conteúdo, em favor de um trabalho centrado nas experiências e

nos desejos dos alunos. Por sua vez, o conteúdo também não pode ser concebido como um instru-

mento de motivação da aprendizagem do aluno. Pelo contrário, o conteúdo a ser trabalhado deve

ser considerado como um conjunto de conceitos teóricos, sistematicamente relacionados, conce-

bidos com base no conhecimento acumulado pelos pesquisadores da área ao longo da história.

Assim considerado, o conteúdo disciplinar é fortalecedor da capacidade de organização hierár-

quica dos conceitos e do pensamento dos alunos, bem como de suas habilidades de lidar com ele

nas situações cotidianas, tanto técnicas, acadêmicas, como éticas.

A partir dessa abordagem de caráter interacionista, o curso incentiva o protagonismo es-

tudantil no processo de ensino-aprendizagem. O que se propõe ao aluno, inclusive no âmbito das

DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais), é que seja ativo no desenvolvimento das habilidades,

competências e atitudes que o conteúdo demanda. As metodologias de ensino devem favorecer

esse protagonismo, utilizando-se de técnicas consideradas ativas, como pesquisa, resolução de

problemas, estudos de caso, entre outras que poderão ser desenvolvidas. Essa abordagem pedagó-

gica cria condições para o desenvolvimento da capacidade do aluno de “aprender a aprender”,

incentivando-o à busca de informação e da formação continuada exigida para a sua atuação na

sociedade.

Diante do exposto, entende que o modo como o professor desenvolve o processo de en-

sino e aprendizagem permitirá o desenvolvimento do aluno. Professor, conteúdo e aluno desem-

penham papeis fundamentais e complementares.

O papel do aluno no processo de aprendizagem é um papel ativo. Os professores são

orientados a desenvolverem um trabalho que confirme os valores de formação integral do homem,

confirmando os valores bíblicos e cristãos de que o homem é uma criatura que deve se responsa-

bilizar pelos seus atos, que deve agir com responsabilidade e com princípios de sustentabilidade

no uso de recursos da natureza e que deve agir em direção ao outro, com respeito e valorização

pelo outro como criatura semelhante a si.

Nessa direção, em consonância com os princípios filosóficos da UPM, trabalha-se a partir

dos quatro pilares da educação desenvolvidos por Jacque Delors e sua equipe e divulgados pelo

relatório da Comissão Internacional para a Educação no Século XXI para a UNESCO (1996):

aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

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Outro aspecto importante no desenvolvimento do ensino, implicado na gestão da aula,

refere-se à integração simultânea entre teoria e prática. Ela é garantida por meio da proposição de

estratégias de ensino que articulem as inter-relações entre os objetivos das aprendizagens e as

competências e habilidades a serem formadas. Essas inter-relações devem ser explicitadas nos

Planos de Ensino e, principalmente, estar presentes no desenvolvimento da aula, de modo a pro-

mover a articulação entre o “saber fazer” e o “saber conhecer” do graduando, além de desenvolver

atitudes específicas em direção ao “saber ser”.

Firma-se, desse modo, que os objetivos da docência são a aprendizagem e a ampliação

dos conhecimentos do graduando; é a formação para melhor atuação ética e profissional. Para se

atingir estes objetivos, o professor deve imprimir esforços didáticos para organizar e desenvolver

programas de ensino com a utilização de diversas metodologias de ensino, de forma a contemplar

os diferentes modos e estilos de aprendizagem dos graduandos.

A gestão da sala de aula implica na gestão do conteúdo e da forma de desenvolvimento

do mesmo, na gestão das condutas e de relações interpessoais e na gestão da aprendizagem. O alvo

maior é o desenvolvimento do aluno e o atendimento às necessidades dele para a aquisição das

competências necessárias à sua área.

Temos que ter clareza de que o objetivo da docência é a aprendizagem e o aperfeiçoa-

mento do aluno e dos conhecimentos que este tem, é a formação do aluno para melhor atuação

ética e profissional. Para se atingir este objetivo, o professor deve imprimir esforços didáticos para

organizar e desenvolver os programas com diversos métodos de ensino utilizados para alcançar

diferentes modos e estilos de aprendizado dos alunos. Ao proceder assim, o professor terá interação

com seus alunos e provocará uma interação entre eles, além de se relacionar com todos os aspectos

administrativos da escola, a fim de que a sala de aula tenha funcionamento adequado.

Quanto à avaliação da aprendizagem, esta deverá fornecer dados para os professores

sobre o processo de desenvolvimento das competências propostas para cada componente curricu-

lar. Ela deve ser diagnóstica e formativa, na medida em que puder auxiliar professor e aluno a

fazer ajustes durante os processos de aprendizagem. Haverá, a cada semestre, momentos de avali-

ação somativa, em que os resultados serão aferidos e registrados para fins de aprovação. A avali-

ação será realizada por meio de instrumentos diversificados, como relatórios, apresentação de tra-

balhos, trabalhos de equipes, portfólios, provas escritas ou orais, entre outros instrumentos que se

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fizerem necessários para a verificação do alcance das habilidades e competências, bem como das

atitudes elencadas no Plano de Ensino.

A avaliação da aprendizagem – disciplinada no Regimento da Universidade e no Regula-

mento de Graduação – deverá ser tomada como um processo que realimenta tanto os processos de

aprendizagem e desenvolvimento do graduando como os processos de ensino desenvolvidos pelos

docentes. A UPM tem como meta desenvolver estudos permanentes para o aperfeiçoamento desse

processo, aprimorando as práticas avaliativas dos professores e estimulando o uso excelente de

recursos tecnológicos voltados para esse fim.

6.7. Estratégias de flexibilização curricular

O Curso de Bacharelado em Teologia visa adequar sua proposta pedagógica às exigências

prementes do mundo contemporâneo. Para tanto, busca-se o diálogo contínuo com outras áreas do

conhecimento, levando-se em consideração a pluralidade das abordagens teórico-práticas e a con-

sequente flexibilização dos conteúdos e competências. Com efeito, pretende-se assegurar ao

egresso uma formação acadêmica compatível com os desafios profissionais a serem atualmente

enfrentados.

6.7.1. Estratégias de internacionalização

Em parceria com a Coordenadoria de Cooperação Interinstitucional e Internacional da

Universidade Presbiteriana Mackenzie (COI), o Curso de Bacharelado em Teologia atua no sen-

tido de propor acordos de cooperação com universidades estrangeiras, com o objetivo de promover

a troca de experiências entre estudantes, docentes e pesquisadores.

Com efeito, à luz das diretrizes estabelecidas pela COI, o Curso norteia-se pelas seguintes

estratégias de internacionalização:

desenvolver e implantar atividades internacionais com o intuito de promover a troca

de experiências entre estudantes, docentes e pesquisadores de instituições no tocante

ao estudo, pesquisa e extensão;

firmar acordos de cooperação multilateral com outras instituições;

buscar a consecução de novos projetos de colaboração com instituições já convenia-

das;

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apoiar estudantes e professores estrangeiros que participam de programas de intercâm-

bio.

6.7.2. Estratégias de interdisciplinaridade

A implantação de uma estratégia de interdisciplinaridade no PPC tem como ponto de

partida o conceito de disciplina, considerando que “as disciplinas têm uma história: nascimento,

institucionalização, evolução, esgotamento, etc... Essa história está inscrita na da Universidade,

que, por sua vez, está inscrita na história da sociedade” (MORIN, 2002, p. 105). Essa compreensão

é fundamental para o amplo e seguro desenvolvimento do pensamento humano que deve ocorrer

no movimento do aluno nas diversas áreas do conhecimento.

Esse caminho cruzado, que ocorre entre disciplinas por meio de procedimentos didáticos

e metodológicos, não permite a diluição de disciplinas; pelo contrário, exige um processo de inte-

gração das disciplinas. Como afirma Morin, é necessário que a “interdisciplinaridade seja parte

integrante de um Projeto”, evitando que se torne simplesmente integração de conteúdos, fragmen-

tando as disciplinas.

O PPC do Bacharelado em Teologia contempla a interdisciplinaridade como mecanismo

de promoção do diálogo entre as disciplinas, por ser ela resultado de um processo histórico e cul-

tural indispensável ao currículo, que tem como objetivo capacitar o aluno dentro de uma concepção

de vida integral em sociedade, admitindo ser esse uma proposta que responde à demanda de for-

mação dos cidadãos do amanhã.

6.7.3. Estratégias de integração com a pós-graduação

O PPC deste curso de Teologia é apoiado no tripé pesquisa, ensino e extensão. Está orga-

nizado de maneira a contemplar a formação de pesquisadores, oferecer disciplinas de campos do

conhecimento que fundamentam a reflexão teológica, além daquelas que permitem uma melhor

compreensão das práticas no campo religioso brasileiro, permitindo, em sua matriz curricular, ar-

ticulação entre as disciplinas e garantindo espaço para projetos interdisciplinares.

O Curso de Bacharelado em Teologia leva a efeito as seguintes estratégias que visam

promover a articulação com os Programas de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu vinculados ao

Centro de Educação, Filosofia e Teologia:

docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu em

Ciências da Religião ministram, no âmbito da graduação, disciplinas cujos conteúdos

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se coadunam com as pesquisas por eles desenvolvidas nos respectivos Programas, bem

como orientam alunos em seus trabalhos de conclusão de Curso de Teologia;

os eventos anuais promovidos pelo Curso contam com a participação sistemática de

professores pertencentes aos quadros dos Programas mencionados, que se valem do

espaço para expor aos alunos e docentes da graduação as temáticas específicas com as

quais trabalham;

o Curso, por intermédio da Coordenadoria de Pesquisa do Centro de Educação, Filo-

sofia e Teologia, incentiva os alunos a participarem, desde as etapas iniciais, de pro-

gramas de iniciação científica, reiterando sua importância para a continuação dos es-

tudos em programas de pós-graduação.

6.7.4. Possibilidades de integralização de disciplinas fora da matriz curricular

O Curso de Bacharelado em Teologia exige que o discente se matricule em disciplinas a

serem cumpridas em outros Cursos de Graduação ofertados pela Universidade. As disciplinas op-

tativas serão realizadas nos cursos oferecidos pelo próprio CEFT, enquanto as disciplinas eletivas

serão selecionadas dentre as disponíveis a cada semestre em toda a universidade.

O deferimento da matrícula em disciplina eletiva está condicionado à existência de vaga

na turma pretendida, sendo sua carga horária incluída na composição do limite máximo de créditos.

Os órgãos administrativos da universidade disponibilizam aos alunos um quadro semestral com as

disciplinas disponíveis.

6.8. Políticas institucionais de apoio discente

A UPM, em cumprimento à sua visão, missão e valores institucionais, preocupa-se com

o pleno desenvolvimento de seus alunos. Neste sentido, prioriza uma formação integral e considera

o aluno em seus aspectos físicos, psicológicos, cognitivos, socioculturais e espirituais. Esta preo-

cupação se traduz na criação de setores específicos de atendimentos e de programas especiais de

apoio aos discentes.

Um desses setores está vinculado à Pró-Reitoria de Graduação e Assuntos Acadêmicos,

chamado Coordenadoria de Desenvolvimento Acadêmico; é responsável pela orientação e acom-

panhamento das atividades acadêmicas dos estudantes na Instituição. Essa Coordenadoria atua no

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incentivo e divulgação de eventos acadêmicos, tais como congressos, encontros, seminários, ofi-

cinas, produção científica e tecnológica; estimula o intercâmbio acadêmico nacional e internacio-

nal e acompanha as políticas de Monitoria nas Unidades Acadêmicas, Estágios, Trabalho de Con-

clusão de Curso (TCC) e Atividades Complementares.

É importante destacar que, para a UPM, trata-se de premissa básica, fundamentada nos

seus valores e princípios institucionais, que quaisquer pessoas, independentemente de suas condi-

ções físicas, psíquicas, cognitivas ou socioculturais, tenham acesso igualitário aos serviços presta-

dos pela Instituição. Neste sentido, por exemplo, mesmo antes da promulgação do Estatuto da

Pessoa com Deficiência em 2015 (Lei nº 13.146/2015 – Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência),

a Universidade sempre teve a preocupação de oferecer condições de acesso e permanência aos

alunos nos distintos cursos de Graduação e Pós-Graduação. Assim, considera-se que o Estatuto da

Pessoa com Deficiência trouxe um avanço social que envolve uma mudança de paradigma às pes-

soas com deficiência. Na prática, independente da Lei, a UPM já praticava estas ações, pois a

instituição compreende que a inclusão escolar não trata apenas da acessibilidade física da pessoa

com deficiência, mas é um conjunto de ações operacionais, logísticas e pedagógicas, desde o in-

gresso até a conclusão do curso pelo aluno. Desta maneira, os programas já implementados buscam

orientar, executar e acompanhar ações que avancem na desconstrução das barreiras físicas e atitu-

dinais envolvidas na atenção direcionada à pessoa com deficiência.

Especificamente, no que se refere à acessibilidade, os campi da UPM são adequados con-

tinuamente para melhorar os espaços físicos, promovendo o deslocamento da pessoa com defici-

ência com autonomia e segurança. Privilegiando a viabilização de acesso à informação, os cursos

nas modalidades presencial e a distância possuem tradução em Libras e dispositivo de assistência

auditiva para os alunos com deficiências sensoriais.

A instituição conta ainda com um avançado centro tecnológico que possibilita atender

toda a comunidade acadêmica com acesso sem fio à internet (wi-fi); help desk; plataforma Moodle;

e-mail institucional e sistema de acompanhamento de notas e controle de frequência.

As políticas de apoio aos estudantes também estão alicerçadas na implementação e acom-

panhamento de programas de atenção e orientação aos discentes. Tais programas estão divididos

em quatro eixos de ações e contam com os diferentes departamentos institucionais para seu funci-

onamento.

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6.8.1. Apoio ao aluno ingressante

Constitui-se de atividades de recepção, acolhimento e acompanhamento dos estudantes

que ingressam na universidade, com o objetivo de orientar e facilitar a transição dos alunos da

educação básica para o ensino superior. Também possui a responsabilidade de oferecer cursos de

nivelamento de conteúdos para o desenvolvimento de competências e habilidades discentes, pos-

sibilitando contato com novas técnicas de estudos visando o bom desempenho acadêmico. Além

do apoio ao aluno, este programa é composto de parcerias com outros setores institucionais para

capacitações e inovações didático-pedagógicas direcionadas aos docentes da UPM.

6.8.2. Acessibilidade ao discente com necessidades de atendimento diferenciado

Inclui o acompanhamento, a orientação e o atendimento às demandas de discentes: a) com

deficiência, ou seja, que apresentam impedimento de longo prazo de natureza física, mental, inte-

lectual ou sensorial; b) com mobilidade reduzida; c) com transtorno do espectro autista; d) com

transtorno específico de aprendizagem; e) com transtorno da atenção e hiperatividade (TDAH); f)

com alta habilidade/superdotação e; g) com outros problemas psicopedagógicos e pessoais. O foco

das ações visa à remoção das barreiras físicas, pedagógicas, nas comunicações e informações, nos

ambientes, instalações, equipamentos e materiais didáticos e a efetiva acessibilidade acadêmica

dos discentes.

6.8.3. Capacitação docente

Abrange o apoio às Unidades Acadêmicas, em parceria com a Coordenadoria de Apoio

Pedagógico (CAP), para a realização de ações e inovações pedagógicas com vistas a oferecer ca-

pacitação/formação docente para o atendimento aos alunos que apresentem dificuldades nos pro-

cessos de aprendizagem.

As ações didático-pedagógicas direcionadas aos professores incluem minicursos, pales-

tras, oficinas e/ou grupos de discussões para o manejo adequado de questões pedagógicas com

vistas a suprir as necessidades educacionais especiais provenientes do cotidiano da sala de aula.

Neste Programa, a capacitação e formação continuada dos docentes está focada nas ne-

cessidades dos alunos indicados no item anterior.

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6.8.4. Apoio psicossocial

É um programa de apoio e acompanhamento aos alunos que apresentem transtornos men-

tais (transtornos do humor; transtornos alimentares; transtornos de conduta, transtornos de ansie-

dade, transtornos psicóticos, dentre outros).

Tais ações contarão com o apoio e o atendimento do núcleo de acessibilidade da UPM, o

PROATO – Programa de Atendimento e Orientação ao Discente, vinculado à Pró-Reitoria de Gra-

duação e Assuntos Acadêmicos, que tem como objetivo o fortalecimento de uma cultura de aco-

lhimento e orientação e de atendimento especial às necessidades e demandas discente.

6.9. Políticas de egresso

A Comissão Própria de Avaliação (CPA), atendendo à legislação vigente, por meio de

instrumento adequado, colhe informações junto aos egressos, buscando estabelecer seu grau de

empregabilidade e a satisfação do aluno frente ao mercado de trabalho. Com essas informações, é

redigido um relatório que fica à disposição da comunidade acadêmica.

A UPM instituiu o Programa “Para Sempre Mackenzista”, para acompanhamento dos

egressos, destinado a oferecer ao antigo aluno oportunidades de educação continuada em cursos e

programas de extensão e de pós-graduação (atualização, aperfeiçoamento, especialização, mes-

trado ou doutorado) e ainda oferecer informações sobre oportunidades profissionais para a inserção

no mercado de trabalho. O programa procura acompanhar a vida profissional do antigo aluno, para

verificar a parcela de contribuição relevante que o Mackenzie desempenhou neste processo.

O Programa também tem por objetivo realizar ações de captação de recursos junto aos

antigos alunos. Tais recursos serão destinados ao “Fundo de Bolsas de Estudos”, que ajudará na

formação de inúmeros adolescentes e jovens que não teriam oportunidade de ingressar no Ensino

Superior e também na eventual revitalização do Centro Histórico Mackenzie.

Da mesma forma, o Programa contempla um pacote de benefícios aos antigos alunos, tais

como:

acesso às Bibliotecas central e setoriais para empréstimo de livros;

descontos em Livrarias conveniadas com a UPM e também na Livraria do Mackenzie;

recebimento do Periódico Maria Antônia e da própria Revista do Mackenzie;

notícias de oportunidades de emprego;

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parcerias com fornecedores do Mackenzie, para a oferta de benefícios para os alunos,

tais como: participação em shows, exposições, jogos, etc.

6.10. Políticas de ética em pesquisa

Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Presbiteriana Mackenzie são

colegiados interdisciplinares, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados para defender

os interesses dos sujeitos de pesquisa, em sua integridade e dignidade, e contribuir com o desen-

volvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.

O CEP tem a função de divulgar, no âmbito da Instituição, normas relativas à ética em

pesquisa que envolvem seres humanos e procedimentos deste Comitê; receber dos sujeitos da pes-

quisa ou de qualquer outra parte denúncias de abusos ou notificação sobre fatos adversos que pos-

sam contribuir para a alteração do curso normal do estudo empreendido; requerer instauração de

sindicância à Reitoria desta Universidade em caso de denúncias éticas nas pesquisas; analisar e

emitir pareceres sobre o aspecto ético em pesquisas realizadas com seres humanos.

Devem ser submetidos ao CEP:

projetos que, em sua metodologia, se utilizem de possíveis técnicas invasivas ao ser

humano;

projetos de pesquisa desenvolvidos paralelamente (não curriculares) às atividades do-

centes e discentes;

quando há exigência do número de Certificado de Apresentação para Apreciação Ética

(CAAE) pelas agências de fomento e/ou publicações científicas.

No âmbito do Curso de Teologia, os graduandos são orientados a encaminhar à Comissão

de Ética em Pesquisa da UPM todos os projetos de pesquisa que envolvam seres humanos como

sujeitos, cabendo à Comissão defender a integridade e a dignidade destes sujeitos, contribuindo

desta forma para o desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões considerados éticos.

6.11. Políticas institucionais de apoio docente

O cuidado com a seleção, o apoio, o reconhecimento e a formação continuada dos docen-

tes da UPM é uma das grandes políticas para que se efetivem e se cumpram a Visão e a Missão da

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Instituição. Garante-se dessa maneira a excelência almejada, por meio da adoção de algumas prá-

ticas, tanto institucionais quanto no âmbito dos cursos.

A Universidade conta com a Coordenadoria de Apoio Docente, da Pró-Reitoria de Gra-

duação e Assuntos Acadêmicos. Esta Coordenadoria coloca em ação as estratégias da Reitoria no

que se refere à formação continuada dos docentes da UPM. As ações englobam desde a Semana

de Preparação Pedagógica, que ocorre todo início de semestre, em parceria com as Unidades Aca-

dêmicas, a promoção e o apoio a eventos e congressos que tratam de questões relacionadas aos

processos de ensino e aprendizagem, até programas de formação na forma de Diálogos sobre a

Prática Docente e de cursos de Didática do Ensino Superior, este mantido pelo Curso de Pedago-

gia. As Unidades Acadêmicas também podem contar com a Coordenadoria para apoio no processo

de planejamento de ensino e avaliação.

Além dos programas de formação continuada, a Universidade oferece apoio aos docentes

que que irão estudar fora da Universidade ou docentes visitantes em outras instituições, e para o

desenvolvimento de pesquisas.

Com relação à formação docente para o uso de tecnologias e linguagens digitais, a UPM

conta com um programa específico, a saber: o Programa Permanente de Formação em EaD. Todos

os professores que iniciam suas atividades em atividades que envolvam modelos de Educação a

Distância devem participar desse programa, que ocorre em dois ciclos: o inicial, com cursos obri-

gatórios de aproximação e apropriação de linguagens digitais para performance e produção de

material didático, e o permanente, que oferece uma gama de cursos que podem ser escolhidos pelo

professor a partir de suas necessidades e preferências para o desenvolvimento ou potencialização

de suas habilidades em ação docente.

A proposta de trabalho se dá a partir do LabEaD, um laboratório experimental que valo-

riza a experiência de formação docente com o objetivo de fomentar a apropriação pedagógica de

linguagens e ferramentas digitais, a partir da vivência do professor em tais ambientes. O LabEaD

oferece cursos com atividades presenciais e a distância, abrigados por um Ambiente Virtual de

Aprendizagem, o qual permite ao docente realizar experiências com o uso de recursos tecnológi-

cos, pedagógicos e audiovisuais, aplicados à sua prática na EaD e na elaboração do material didá-

tico.

Dessa forma, o Programa vai além do ensino para o uso instrumental das ferra-

mentas e tecnologias, visando a real compreensão do potencial transformador de-

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las no processo de inclusão social do aluno, no preparo para uma atuação compe-

tente na sociedade da informação e a reflexão sobre a docência nessa modalidade

de ensino. (VIEIRA, LOPES & BERLEZZI, 2015, p. 186-188).

Nesse sentido, a proposta da Universidade Presbiteriana Mackenzie incentiva o uso de

linguagens tecnológicas como uma forma de apropriação que posiciona o uso da tecnologia na

educação ao longo do tempo, mostrando o seu desenvolvimento de acordo com o momento histó-

rico e as necessidades sociais nele inseridas, assim como a relevância da escolha da utilização de

alguns recursos em relação a outros. Desta forma pretende-se desmistificar o uso da tecnologia na

aprendizagem e fomentar uma maior compreensão de que a tecnologia e o conhecimento acadê-

mico caminham lado a lado.

O apoio à formação docente e o incentivo ao desenvolvimento de novas práticas pedagó-

gicas são revisitados semestralmente nos momentos de formação propostos pela Universidade

Presbiteriana Mackenzie.

6.12. Políticas de comunicação institucional

A Visão e a Missão regem o espírito que permeia as práticas de comunicação interna e

externa da UPM. Nesse sentido, a comunicação deve apresentar um fluxo claro e ágil, tanto com

os órgãos internos quanto externos. Para tanto, há um órgão e setores exclusivos, tais como a

Ouvidoria e as secretarias de curso. Além disso, a UPM preza pelo diálogo nas várias esferas de

atuação.

Na UPM, priorizando uma comunicação direta com a comunidade acadêmica e com a

comunidade externa, implantou-se em agosto de 2000 a Ouvidoria. Este setor é um órgão de as-

sessoria da Reitoria que busca facilitar e agilizar os processos de comunicação na Universidade.

Além disso, a Ouvidoria assume uma posição mais ampla, diagnosticando problemas e percebendo

aspectos positivos em um contexto de supervisão mais abrangente. Esta atuação é desenvolvida

com o objetivo de levar a Instituição a:

identificar aspectos dos serviços que os alunos valorizam mais;

verificar possíveis problemas de várias áreas;

perceber ansiedades mais frequentes nos alunos iniciantes;

ajudar na identificação do perfil dos alunos;

receber todo tipo de manifestação;

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prestar informação à comunidade externa e interna;

agilizar processos;

buscar soluções para as manifestações dos alunos.

Para a atuação eficiente da Ouvidoria, o Ouvidor exerce suas funções com independência

e autonomia, devendo ter também livre acesso a todos os setores acadêmicos e:

representar a comunidade interna e externa junto à IES;

encaminhar manifestações apresentadas aos setores competentes;

acompanhar o andamento dos processos e seus prazos, até a solução;

atuar na prevenção e solução de conflitos;

identificar e sugerir correções de erros e soluções de problemas ao responsável do ór-

gão em que ocorre.

No que concerne às ações levadas a efeito pela Coordenação do Curso de Bacharelado

em Teologia, prioriza-se o atendimento direto a discentes e docentes. Além disso, processos de

requerimento, encaminhamento e orientação são iniciados na secretaria vinculada ao Curso. Sali-

enta-se que estas e outras informações referentes ao Curso encontram-se disponíveis no site da

universidade.

6.13. Políticas em EaD no ensino presencial

A UPM conta com o Centro de Educação a Distância, uma unidade acadêmico-adminis-

trativa de natureza consultiva, deliberativa e executiva, para o desenvolvimento e gestão do Pro-

grama Institucional de Ensino a Distância (EaD) com vistas ao atendimento das metas institucio-

nais relacionadas no Planejamento Estratégico da UPM e do Instituto Presbiteriano Mackenzie

(IPM).

Suas principais metas são:

incentivar a utilização de tecnologias nas diversas situações de ensino e aprendizagem

de forma transformadora e inovadora;

coordenar e dar suporte às ações e experiências em EaD no âmbito do ensino presencial

da UPM;

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implantar, organizar e acompanhar os Cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato

Sensu) a distância que são ofertados pela UPM.

Essa coordenadoria monitora o desempenho da infraestrutura e dos meios tecnológicos

disponíveis na IES, bem como planeja e executa um plano de ação em EaD de abrangência multi-

campi. Entre suas principais atribuições está a capacitação dos profissionais ligados ao ensino, que

utilizam os recursos tecnológicos a distância em sua prática pedagógica.

Para isso, cria e mantém um núcleo de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão na área

de EaD, sugerindo políticas tecnológicas institucionais para o bom desempenho da Educação a

Distância na IES, articulando esforços com o Coordenadoria de Avaliação Institucional para en-

contrar mecanismos adequados de avaliação do ensino a distância na IES. Os alunos e os profes-

sores são estimulados a utilizar ao máximo os recursos tecnológicos oferecidos pela Universidade.

O projeto da Universidade é continuar expandindo sua atuação em EaD, tanto no uso de

tecnologias para o ensino presencial, híbrido e para o uso da sala de aula invertida, bem como

expandindo a oferta de cursos de Graduação e Pós-Graduação a Distância. Para isso, tem investido

em recursos tecnológicos e na intensificação do incentivo e formação do professor para uso desses

recursos.

Embora não se caracterize propriamente como ensino a distância, o ambiente Moodle é

utilizado em praticamente todas as disciplinas que compõem o Curso de Bacharelado em Teologia,

não apenas como repositório de conteúdo, mas principalmente como ferramenta complementar no

processo de ensino-aprendizagem, contribuindo, assim, para a efetivação de práticas ativas.

6.14. Políticas institucionais de educação ambiental, socioeducacional e de res-peito à diversidade no contexto do ensino, da pesquisa e da extensão

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, desde seus primórdios, possui a preocupação

com a inclusão dos menos favorecidos no sistema educacional. Já em 1872, quando ainda era

chamada Escola Americana, criou bolsas de estudos para aqueles alunos que não podiam custear

suas despesas.

É política da Universidade, em consonância com sua Visão e Missão, garantir o atendi-

mento das leis governamentais. Assim, em cumprimento à Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004,

referente à Educação para Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

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Brasileira e Africana, o Curso de Bacharelado em Teologia trabalha com tal temática nas discipli-

nas da área de Ciências da Religião, especialmente em Antropologia da Religião. Os conteúdos

abordados possibilitam debates e reflexões sobre questões multiculturais, oferecendo subsídios a

futuras ações pautadas pelo pleno respeito aos Direitos Humanos.

Em cumprimento ao Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, o curso oferece a

disciplina de Libras como uma disciplina optativa para os alunos.

A educação ambiental também é uma preocupação da Universidade, em cumprimento à

Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, ao Decreto nº 4.281, de junho de 2002, e à Resolução nº 2,

de 15 de junho de 2012, com foco na relação entre teologia e ecologia. O tema já é contemplado a

partir dos primeiros semestres em tópicos específicos das disciplinas Ética e Cidadania I e II. O

tema da educação ambiental é abordado também por meio de conceitos teológicos e bíblicos, so-

bretudo referentes à criação do universo, em diversas disciplinas do curso. Além disso, oferece-

mos, com um enfoque transdisciplinar, uma série de eventos na universidade voltados para esse

tema, garantindo a transversalidade.

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1. Estrutura curricular

Os critérios estruturais que orientam o desenho de uma matriz curricular coerente são

expressos em eixos temáticos, já descritos anteriormente. Estes articulam dimensões a contemplar

na formação profissional docente e sinalizam o tipo de ensino e aprendizagem que materializa o

planejamento e a ação dos formadores de formadores (Parecer CNE/CES No. 51/2010).

7.1.1. Descrição geral da organização curricular

A estrutura curricular do curso, com duração de 8 (oito) semestres, se adequa ao previsto

nas Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes. Ali se ressalta a autonomia da Universidade, desde

que obedeça aos requisitos formais relativos ao número de horas-aula ministradas, à qualificação

do corpo docente e às condições de infraestrutura oferecidas.

A carga horária total das disciplinas é expressa em horas-relógio e em horas-aula, sendo

a duração da aula definida pela Reitoria e aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

As disciplinas que compõem a matriz curricular do Curso de Teologia se encontram no Quadro 1

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a seguir. As ementas de cada disciplina são apresentadas no Apêndice A e incluem a identificação

da disciplina; a etapa do curso em que será ofertada; sua natureza, se teórica ou teórico-prática; a

carga horária semestral (hora-aula); seu conteúdo; sua bibliografia básica e complementar.

O currículo do curso observa as bases mínimas estabelecidas na legislação e regulamen-

tação aplicáveis à espécie. A partir desta exigência, foram inseridos temas referentes à diversidade

cultural e religiosa brasileira nas disciplinas de Ética e Cidadania I e II, oferecidas em todos os

cursos da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Para cada disciplina, apresenta-se um Plano de Ensino semestralmente pelos docentes da

disciplina ao Coordenador do Curso de Graduação para análise, aprovação e acompanhamento do

Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado de Curso. O formato e a diagramação do documento

“Plano de Ensino” obedecem a um modelo padrão estabelecido pela Pró-Reitoria de Graduação e

Assuntos Acadêmicos, o qual contém: Ementa; Objetivos; Metodologia; Critérios de Avaliação;

Conteúdo Programático; Bibliografias Básica e Complementar; Planejamento de Aulas. Ressalta-

se que os Planos de Ensino são atualizados semestralmente, com encaminhamento à Secretaria

Geral da UPM, e disponibilizados no site do Curso de Teologia da UPM.

7.1.2. Detalhamento da composição curricular

O processo de reformulação da matriz curricular que se apresenta neste PPC se orientou

por dois pontos complementares. Em primeiro lugar, o seu alinhamento com os parâmetros deli-

neados nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Em segundo lugar, a adequação das disciplinas às

ênfases da universidade e às necessidades percebidas do corpo discente.

Embora existam mudanças significativas, salientamos a permanência da disciplina “Lín-

gua Brasileira de Sinais – Libras”, em conformidade com o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro

de 2005. Essa disciplina de livre escolha pode ser cursada em outras unidades da universidade,

com aproveitamento dos créditos para o Bacharelado em Teologia.

A obtenção do grau acadêmico ocorre com a integralização curricular do curso na forma

prevista pelo Projeto Pedagógico de Curso. Além das determinações previstas em lei, os requisitos

exigidos para a integralização curricular incluem as disciplinas obrigatórias, as atividades super-

visionadas e as complementares e o estágio.

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38

A organização das disciplinas nas 8 (oito) etapas do curso com sua carga horária semestral

– em horas-aula e horas-relógio – se encontra no Quadro 1 a seguir. O cálculo foi realizado consi-

derando-se um semestre de 19 semanas letivas, com aulas de 50 minutos. Assim, cada crédito (19

horas-aula) vale 15,83h (horas-relógio) no semestre.

O estágio, que totaliza no mínimo 200 horas, será realizado em instituições conveniadas

com a Universidade. As atividades complementares, que totalizam no mínimo 200 horas, incluirão

atividades de caráter científico, cultural e acadêmicas, previstas no Projeto Pedagógico. O trabalho

de conclusão do curso totaliza no mínimo 100 horas de pesquisa. O Quadro 2 abaixo sumariza as

cargas horárias do currículo e o Quadro 3 apresenta as disciplinas classificadas por eixo temático.

7.1.3. QUADRO 1 – Estrutura Curricular do Curso de Teologia

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39

Núcleo

Temático Tipo

Eta

pa

Pré-requisito Componente Curricular

Créditos

(Semanal)

Carga Horária (Semestral)

Hora-Aula Hora-Relógio

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

Ori

en

taçã

o /

sup

ervis

ão

To

tal

Interdiscipl. ENUN 1ª Ciência, Tecnologia e Sociedade 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

C. Religião ENEX 1ª Ciências da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ENUN 1ª Ética e Cidadania I 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Exegética ENEX 1ª Hermenêutica Bíblica 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Histórica ENEX 1ª História e Geografia Bíblica 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Sistemática ENEX 1ª Introdução à Teologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Prática ORES 1ª Projeto de Pesquisa Teológica I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40,00 40,00

Interdiscipl. ENUN 1ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33

TOTAL DA ETAPA 1 18 0 0 18 342 0 0 342 285,00 0 0 40,00 325,00

T. Sistemática ENEX 2ª Bibliologia e Teontologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ENUN 2ª Ética e Cidadania II 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

C. Religião ENEX 2ª Filosofia da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Exegética ENEX 2ª Hebraico Bíblico I 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Bíblica ENEX 2ª Introdução aos Livros Bíblicos 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Prática ENEX 2ª Ética Bíblica 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Prática ORES 2ª Projeto de Pesquisa Teológica II 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40,00 40,00

Interdiscipl. ENUN 2ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33

TOTAL DA ETAPA 2 18 0 0 18 342 0 0 342 285,00 0 0 40,00 325,00

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Núcleo

Temático Tipo

Eta

pa

Pré-requisito Componente Curricular

Créditos

(Semanal)

Carga Horária (Semestral)

Hora-Aula Hora-Relógio

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

Ori

en

taçã

o /

sup

ervis

ão

To

tal

T. Sistemática ENEX 3ª Antropologia Bíblica e Cristologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

C. Religião ENEX 3ª Antropologia da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Exegética ENEX 3ª Hebraico Bíblico I Hebraico Bíblico II 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Histórica ENEX 3ª Cristianismo Antigo e Medieval 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ORES 3ª Projeto Interdisciplinar I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80,00 80,00

C. Religião ENEX 3ª Psicologia da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ENUN 3ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33

TOTAL DA ETAPA 3 18 0 0 18 342 0 0 342 285,00 0 0 80,00 365,00

T. Exegética ENEX 4ª Exegese do Antigo Testamento 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Histórica ENEX 4ª Cristianismo Moderno e Contemporâneo 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ORES 4ª Projeto Interdisciplinar II 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80,00 0,00

T. Sistemática ENEX 4ª Soteriologia e Pneumatologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Bíblica ENEX 4ª Teologia do Antigo Testamento I 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ENUN 4ª Princípios de Empreendedorismo 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

Interdiscipl. ENUN 4ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33

TOTAL DA ETAPA 4 16 0 0 16 304 0 0 304 253,33 0 0 80,00 333,33

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Núcleo

Temático Tipo

Eta

pa

Pré-requisito Componente Curricular

Créditos

(Semanal)

Carga Horária (Semestral)

Hora-Aula Hora-Relógio

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

Ori

en

taçã

o /

sup

ervis

ão

To

tal

T. Histórica ENEX 5ª Cristianismo na América Latina 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Sistemática ENEX 5ª Eclesiologia e Escatologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Exegética ENEX 5ª Grego Bíblico I 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

Interdiscipl. ORES 5ª Projeto Interdisciplinar III 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80,00 80,00

Interdiscipl. ENUN 5ª Projetos Empreendedores 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

C. Religião ENEX 5ª Sociologia da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Bíblica ENEX 5ª Teologia do Antigo Testamento II 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ENUN 5ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33

TOTAL DA ETAPA 5 18 0 0 18 342 0 0 342 285,00 0 0 80,00 365,00

T. Exegética ENEX 6ª Análise Literária de Textos Bíblicos 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Exegética ENEX 6ª Grego Bíblico I Grego Bíblico II 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Histórica ENEX 6ª História da Teologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Prática ENEX 6ª Oratória e Retórica 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

Interdiscipl. ORES 6ª Projeto Interdisciplinar IV 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80,00 80,00

T. Bíblica ENEX 6ª Teologia do Novo Testamento I 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ENUN 6ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33

TOTAL DA ETAPA 6 16 0 0 16 304 0 0 304 253,33 0 0 80,00 333,33

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Núcleo

Temático Tipo

Eta

pa

Pré-requisito Componente Curricular

Créditos

(Semanal)

Carga Horária (Semestral)

Hora-Aula Hora-Relógio

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

Ori

en

taçã

o /

sup

ervis

ão

To

tal

T. Prática ENEX 7ª Capelania 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Exegética ENEX 7ª Exegese do Novo Testamento 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67

T. Histórica ENEC 7ª Filosofia da Reforma 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Bíblica ENEX 7ª Teologia do Novo Testamento II 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Prática ORES 7ª TCC I 50,00 50,00

Interdiscipl. ENUN 7ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33

TOTAL DA ETAPA 7 12 0 0 12 228 0 0 228 190,00 0 0 50,00 240,00

T. Prática ENEX 8ª Oficina de Produção de Textos Teológicos 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ENOP 8ª Eletiva 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

Interdiscipl. ENEC 8ª Optativa 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33

T. Prática ORES 8ª TCC II 50,00 50,00

Interdiscipl. ENUN 8ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33

TOTAL DA ETAPA 8 12 0 0 12 228 0 0 228 190,00 0 0 50,00 240,00

TOTAL GERAL 128 0 0 128 2432 0 0 2432 2027 0 0 500 2527

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Disciplinas optativas da grade curricular

Componente Curricular

Créditos

(Semanal)

Sa

la d

e A

ula

La

bo

rató

rio

Ea

D

To

tal

CEFT/Pedagogia Libras 4 4

CEFT/Pedagogia Sociologia 4 4

CEFT/Licenciaturas Avaliação da Aprendizagem 4 4

CEFT/ Licenciaturas Tecnologias Digitais e Processos de Ensino e Aprendizagem 2 2

CEFT/Filosofia História da Filosofia Antiga 4 4

CEFT/Filosofia História da Filosofia Medieval 4 4

CEFT/Filosofia História da Filosofia Moderna 4 4

CEFT/Filosofia História da Filosofia Contemporânea 4 4

CEFT/Filosofia Lógica 4 4

CEFT/Filosofia Ética 4 4

CEFT/EAD Cidadania: Identidade, alteridade e educação 0 4 4

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7.1.4. QUADRO 2 – Disciplinas por eixos de formação e núcleos temáticos

Eixo de formação fundamental

Teo

logia

Exeg

étic

a

Disciplinas Créditos Horas

Hermenêutica Bíblica 4 63,33

Análise Literária de Textos Bíblicos 4 63,33

Hebraico Bíblico I 2 31,67

Hebraico Bíblico II 2 31,67

Exegese do Antigo Testamento 2 31,67

Grego Bíblico I 2 31,67

Grego Bíblico II 2 31,67

Exegese do Novo Testamento 2 31,67

Total 20 316,7

Teo

logia

Bíb

lica

Disciplinas Créditos Horas

Introdução aos Livros Bíblicos 4 63,33

Teologia do Antigo Testamento I 4 63,33

Teologia do Antigo Testamento II 4 63,33

Teologia do Novo Testamento I 4 63,33

Teologia do Novo Testamento II 4 63,33

Total 20 316,7

Teo

logia

His

tóri

ca Disciplinas Créditos Horas

História e Geografia Bíblica 2 31,67

Cristianismo Antigo e Medieval 4 63,33

Cristianismo Moderno e Contemporâneo 4 63,33

Cristianismo na América Latina 2 31,67

História da Teologia 4 63,33

Filosofia da Reforma 4 63,33

Total 20 316,7

Teo

l. S

iste

mát

ica Disciplinas Créditos Horas

Introdução à Teologia 4 63,33

Bibliologia e Teontologia 4 63,33

Antropologia Bíblica e Cristologia 4 63,33

Soteriologia e Pneumatologia 4 63,33

Eclesiologia e Escatologia 4 63,33

Total 20 316,7

Créditos do eixo: 80 1267h

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Eixo de formação teórico-prática

Teo

logia

Prá

tica

Disciplinas Créditos Horas

Ética Bíblica 2 31,67

Oratória e Retórica 2 31,67

Capelania 2 31,67

Oficina de Produção de Textos Teológicos 4 63,33

Projeto de Pesquisa Teológica I 40,00

Projeto de Pesquisa Teológica II 40,00

Trabalho de Conclusão de Curso I 50,00

Trabalho de Conclusão de Curso II 50,00

Total 10 338,4

Ciê

nc.

da

Rel

igiã

o Disciplinas Créditos Horas

Ciências da Religião 4 63,33

Filosofia da Religião 4 63,33

Antropologia da Religião 4 63,33

Psicologia da Religião 4 63,33

Sociologia da Religião 4 63,33

Total 20 316,7

Créditos do eixo: 30 475h

Projetos de Pesquisa Teológica 80h

Trabalho de Conclusão de Curso 100h

Total 655h

Eixo de formação interdisciplinar

Univ

ersa

is Disciplinas Créditos Horas

Ética e Cidadania I 2 31,67

Ética e Cidadania II 2 31,67

Ciência e Sociedade 2 31,67

Total 6 95,0

Eix

o C

om

um

Disciplinas Créditos Horas

Princípios de Empreendedorismo 2 63,33

Projetos Empreendedores 2 31,67

Optativa 4 31,67

Eletiva 4 31,67

Total 12 190,0

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Outr

as

Disciplinas Créditos Horas

Projeto Interdisciplinar I 80,00

Projeto Interdisciplinar II 80,00

Projeto Interdisciplinar III 80,00

Projeto Interdisciplinar IV 80,00

Total 320,0

Créditos do eixo: 18 285h

Projetos Interdisciplinares 320h

Total 605h

Eixo de formação complementar

Estágio supervisionado 200h

Atividades complementares 200h

Total 400h

Carga horária mínima por eixo de formação

Eixo de formação fundamental 1267h

Eixo de formação teórico-prática 655h

Eixo de formação interdisciplinar 605h

Eixo de formação complementar 400h

Total 2927h

Em termos proporcionais, podemos representar a composição destes eixos assim:

Eixo de formação

fundamental

Eixo de formação teórico-prática

Eixo de formação

interdisciplinar

Eixo de formação

complementar

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47

E a composição dos núcleos temáticos se apresenta proporcionalmente dessa forma:

Eixo Horas

Teologia Exegética 317

Teologia Bíblica 317

Teologia Histórica 317

Teologia Sistemática 317

Teologia Prática 338

Ciências da Religião 317

Interdisciplinar 605

Complementar 400

7.1.5. QUADRO 3 – Resumo da carga horária mínima de componentes optativos/eletivos

Carga horária de componentes curriculares optativos/eletivos

Componentes curriculares optativos 63,33 horas

Componentes curriculares eletivos 63,33 horas

TOTAL 126,66 horas

7.1.6. QUADRO 4 – Resumo da carga horária mínima do curso

TOTAL DAS ETAPAS (em horas-relógio)

Horas em sala de aula (128 créditos) 2.027 horas

Atividades supervisionadas (TCC) 100 horas

Atividades de orientação e supervisão 400 horas

Atividades complementares 200 horas

Estágio obrigatório 200 horas

CARGA HORÁRIA MÍNIMA DO CURSO 2.927 horas

7.2. Atividades e ações extensionistas

Entendida como prática acadêmica, a extensão promove atividades integradas com o en-

sino e a pesquisa, tendo como objetivo a integração entre segmentos da universidade e desta com

a comunidade externa. As ações extensionistas ampliam o alcance do saber construído ou adqui-

rido na academia, compartilhando-o com a comunidade externa. Desse modo, a UPM exerce a

extensão como uma prática acadêmica que possibilita a interligação da Universidade – em suas

Teologia Exegética

Teologia Bíblica

Teologia Histórica

Teologia Sistemática

Teologia Prática

Ciências da Religião

Interdisciplinar

Complementar

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48

atividades de ensino e pesquisa – com as necessidades da comunidade acadêmica (contribuindo

para a formação do aluno) e com as demandas sociais, possibilitando o exercício da responsabili-

dade e do compromisso social do ensino superior.

Dessa forma, cada curso incentiva e promove a participação dos alunos em projetos ex-

tensionistas, resultantes da articulação de conteúdos e pesquisas e até dos estágios obrigatórios.

No quesito Estágio, o curso de Teologia exige que o aluno desenvolva 200 horas de atividade

extensionista. Além disso, os componentes curriculares de Empreendedorismo e de Ética e Cida-

dania promovem o desenvolvimento de projetos que deverão atender às necessidades de comuni-

dades. Finalmente, as atividades complementares exigidas do aluno também se voltam parcial-

mente para projetos extensionistas.

7.3. Atividades complementares

As atividades complementares têm como objetivo ampliar a formação do profissional de

modo a possibilitar a aquisição de habilidades e experiências não contempladas no âmbito das

disciplinas componentes da Matriz Curricular. Trata-se de um conjunto de atividades acadêmicas,

científicas e culturais que deverão ser realizadas ao longo do curso, na universidade ou em outras

instituições, com a finalidade de proporcionar contato com o mundo, com os problemas da socie-

dade, com as expressões da cultura e com a prática da iniciação na pesquisa. Dessa forma, am-

pliam-se os conhecimentos gerais e as habilidades de comunicação, de pensamento crítico, de li-

derança e de tomada de iniciativa por meio da vivência com diferentes grupos da sociedade.

Tais atividades possuem caráter inter e transdisciplinar, pois estas podem ser desenvolvi-

das tanto nas áreas de atuação do Bacharelado em Teologia quanto em outras áreas de conheci-

mento. Ao longo do curso, permeando todas as etapas, deverão ser cumpridas 200 horas, das quais

no mínimo 50h em ensino, 50h em pesquisa e 50h em extensão. Para o reconhecimento das horas

de atividade complementar, são consideradas as atividades realizadas a partir do ingresso do aluno

na Universidade e a integralização das horas é requisito para obtenção do diploma.

O cumprimento das atividades complementares do Curso de Bacharelado em Teologia é

orientado pelo Regulamento das Atividades Complementares do Centro de Educação, Filosofia e

Teologia (CEFT) e o critério da validação de horas segue uma Tabela de Atividades comum a

todos os cursos que compõem o CEFT. Nesta tabela, as atividades são agrupadas em 3 (três) cate-

gorias: ensino, pesquisa e extensão. O regulamento e a tabela encontram-se disponíveis no site da

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49

Universidade e são amplamente divulgados pela Coordenação responsável pela área para que o

aluno possa se inteirar da documentação exigida, as horas atribuídas e o limite máximo a ser vali-

dado para cada tipo de atividade.

Os alunos submetem via sistema os documentos comprobatórios das atividades ao Coor-

denador de Atividades Complementares do CEFT, relacionando-os no formulário específico. Os

documentos são analisados, cabendo ao professor responsável a atribuição das horas no prontuário

dos alunos.

7.3.1. Atividades de ensino

Frequência e aprovação em disciplinas não previstas no próprio Curso de graduação,

em outros cursos do CEFT ou em outras unidades da Universidade Presbiteriana Ma-

ckenzie (UPM), nas quais o discente esteja regularmente matriculado, em número má-

ximo de três disciplinas;

Frequência e aprovação em disciplinas eletivas em cursos de graduação do CEFT ou

de outra unidade de ensino da UPM, em número máximo de três disciplinas;

Reaproveitamento de disciplinas para alunos graduados pela UPM ou por outra IES

desde que atendidas às respectivas exigências legais da UPM;

Realização de cursos de língua estrangeira, dentro ou fora da Instituição, com certifi-

cação, durante a realização do curso de graduação no CEFT;

Participação em monitorias devidamente atestada por um professor (certificado de mo-

nitoria) e em número máximo de dois semestres;

Leitura de livros indicados para a formação profissional, comprovada mediante avali-

ação escrita ou oral, sob os critérios do professor responsável.

7.3.2. Atividades de pesquisa

Trabalhos publicados em periódicos internacionais da área de sua graduação, aceitos

pela Coordenação do Curso, que evidenciem aprofundamento na respectiva área, em

número máximo de dois trabalhos;

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Participação em projetos de iniciação científica, com duração mínima de um ano e

máxima de dois anos, vinculados a órgãos de fomento à pesquisa, tais como: MACK-

PESQUISA, FAPESP, CNPq, CAPES, PIBIC, PIVIC e outros, em número máximo

de dois projetos;

Participação em grupos de pesquisa devidamente cadastrados e orientados por profes-

sores, com grupo reconhecido no CNPq, pelo período mínimo de um ano e máximo de

dois anos e acompanhado de relatórios semestrais (exceto TCC), em número máximo

de dois grupos;

Participação em grupos de estudos orientados por docentes do CEFT ou por outra Uni-

dade da UPM, pelo período mínimo de um semestre e máximo de dois anos e acom-

panhado de relatórios semestrais (exceto TCC);

Trabalhos apresentados (oral ou pôster) em eventos nacionais ou internacionais da área

de sua graduação, aceitos pela Coordenação do Curso, que evidenciem aprofunda-

mento na respectiva área, em número máximo de dois trabalhos.

7.3.3. Atividades de extensão

Participação em seminários, aulas inaugurais (fora do período do curso), semanas, pa-

lestras, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais e internaci-

onais; promovidos pelo CEFT ou outra Unidade da UPM, expressamente reconhecida

por atestado ou certificado;

Participação em seminários, semanas, palestras, simpósios, congressos, colóquios e

encontros nacionais, regionais e internacionais; promovidos por outras Instituições de

Ensino Superior (IES) ou Órgãos de classe, expressamente reconhecida por atestado,

certificado ou outro documento idôneo;

Participação em cursos de atualização, pertinentes à área de formação, promovidos

pelo CEFT ou outra Unidade da UPM, expressamente reconhecida por atestado, certi-

ficado ou outro documento;

Realização comprovada de estágio remunerado na área;

Apresentação oral de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);

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Participação em projetos sociais da UPM, exceto Dia Mackenzie Voluntário, ou de

outras Instituições, expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro do-

cumento idôneo que comprove carga horária para validação das horas/evento;

Participação em ações extensionistas da UPM expressamente reconhecida por ates-

tado, certificado ou outro documento idôneo que comprove carga horária para valida-

ção das horas/produção;

7.4. Estágio supervisionado

O estágio supervisionado do curso de Teologia, de modo geral, visa permitir ao aluno a

aplicação concreta dos conceitos assimilados nas aulas teóricas. O estágio deverá:

Reunir um conjunto de atividades de formação, programado e diretamente supervisio-

nado por membros do corpo docente da Instituição, com formação em Teologia, e pro-

curará assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas;

Assegurar o contato do formando com situações, contextos e instituições, permitindo

que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais,

sendo recomendável que suas atividades sejam distribuídas ao longo do curso; e

Contar com medidas efetivas de orientação e avaliação tanto por parte da Instituição

de Educação Superior quanto por parte das instituições concedentes.

Para cumprir seu estágio de 200h, no mínimo, o aluno poderá desempenhar suas funções

de teólogo em locais como igrejas e comunidades religiosas, ONGs, escolas, editoras e outras

pequenas empresas, comitês de ética e bioética, instituições de mediação e arbitragem, órgãos go-

vernamentais, etc., nas áreas de:

Ensino teológico para adultos e crianças (catequese, Escola Dominical, discipulado,

liderança de grupos pequenos, supervisão da educação cristã)

Ensino religioso, filosófico e/ou ético

Preparação e revisão de textos, músicas e procedimentos religiosos

Assessoria em pesquisas teológicas e religiosas

Aconselhamento e capelania

Preparação de pessoal e mediação de conflitos

Serviço social de natureza variada

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O Coordenador de Estágio é responsável pelo acompanhamento, orientação, supervisão

e avaliação dos estágios dos discentes, devendo contribuir para o aperfeiçoamento técnico-cultural,

científico e de relacionamento humano. Ao Coordenador de Estágios compete:

Identificar as oportunidades de estágio adequadas à proposta pedagógica do curso, à

etapa e modalidade da formação escolar do discente e ao horário e calendário escolar;

Incentivar parcerias entre o curso de Teologia e empresas e organizações, públicas ou

privadas, com potencial para a oferta de estágios;

Manter contato com agentes de integração para manutenção de parcerias ou criação de

novas parcerias, visando facilitar a obtenção de estágios;

Manter atualizado o cadastro de partes concedentes adequadas à formação cultural e

profissional do estagiário;

Expedir documentação, de sua competência, e firmar, por delegação da Entidade Man-

tenedora, os termos de compromisso de estágio;

Supervisionar as atividades desenvolvidas pelos docentes orientadores do Estágio Su-

pervisionado;

Acompanhar, supervisionar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos discentes em

estágio;

Analisar e validar os relatórios periódicos das atividades desenvolvidas pelo estagiário,

apresentado em prazo não superior a 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para ou-

tro local em caso de descumprimento de suas normas;

Elaborar e manter atualizado o Plano de Atividades de Estágio, que é parte integrante

do Termo de Compromisso.

As demais atribuições do Coordenador de Estágio estão estabelecidas no Regulamento

próprio e no Regimento da Unidade Universitária.

7.5. Atividades de integração e síntese de conhecimentos

As atividades de integração e síntese se apresentam em Componentes Curriculares que

favorecem um momento importante e singular no processo de aprendizagem. São atividades com

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as quais os alunos organizam e aplicam as diversas teorias que aprenderam, desenvolvendo o pro-

tagonismo no processo de aprendizagem. De certa forma, será por meio desses componentes cur-

riculares que os alunos fortalecem seu próprio processo de construção da identidade profissional.

Com o desenvolvimento dessas atividades, o protagonismo estudantil é mais acionado do que por

meio das aulas regulares, que compõem o horário de aulas fixas dos alunos.

As horas exigidas e computadas para os alunos em cada uma destas atividades serão re-

gistradas na matriz de cada curso e suas especificidades serão detalhadas em itens específicos mais

adiante. Essas atividades devem compor o currículo dos alunos e podem ser organizadas em Ati-

vidades Monitoradas, Atividades de Integração e Síntese e Atividades Integradoras, com a seguinte

configuração:

Atividades de Integração e Síntese: compostas pelo Trabalho de Conclusão de Curso,

pelos Estágios, Projetos de Extensão e por outros projetos que venham a desenvolver

com caráter de integração de conhecimentos.

Atividades Monitoradas: compostas por atividades, nas quais os alunos desenvolvem

tarefas de maneira independente e interdisciplinar, com orientações pontuais do pro-

fessor, podendo se utilizar de espaços específicos da Universidade e apoio para desen-

volvimento de seus projetos.

Atividades Integradoras: são as que levam o aluno a traçar relações entre as disciplinas

cursadas e a complementar sua formação por meio de leituras e pesquisa. Os compo-

nentes Projeto de Pesquisa Teológica I e II totalizam 80 horas e abrem o caminho para

o aluno integrar conhecimentos iniciais no campo específico da Teologia, como, por

exemplo, na Hermenêutica e na Educação Cristã. Os componentes de Projeto Interdis-

ciplinar I a IV somam 320 horas e permitem que o aluno ultrapasse o campo da Teo-

logia, integrando seus conhecimentos com outras áreas do saber; por exemplo: Filoso-

fia, Administração Organizacional, Liderança e Gestão de Pessoas, Fórum Público,

Direitos Humanos, Ecologia.

7.5.1. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória para a conclusão

do curso. Tem como objetivo o aprimoramento da formação acadêmico-profissional do aluno, ori-

entando-o para a realização de trabalhos de investigação científica.

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O TCC é planejado e desenvolvido nas últimas duas etapas do Curso, correspondendo

aos componentes curriculares TCC I e TCC II. Tais disciplinas destinam-se ao desenvolvimento

de uma monografia ou de um artigo, elaborado sob a orientação individual de um professor do

corpo docente do curso.

O trabalho-pesquisa realizado pelo graduando é avaliado por Banca Examinadora com-

posta por três participantes efetivos, sendo o professor orientador obrigatoriamente um deles. En-

tretanto, conforme o Regulamento Geral de Trabalho de Conclusão de Curso, “a Banca Examina-

dora só poderá exercer sua prerrogativa com a participação mínima de 2 (dois) de seus componen-

tes” (Art. 26). A média mínima para aprovação do aluno é 6 (seis).

São atribuições do Professor Orientador: atender seus orientandos em horário previa-

mente estabelecido e registrar as atividades realizadas pelo orientando; avaliar as diferentes etapas

do desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa de seus orientandos e atribuir a nota de aproveita-

mento semestral do graduando; participar, na condição de presidente da Banca Examinadora, das

apresentações das monografias sob sua orientação.

Dentre as competências do Coordenador do TCC, têm-se: elaborar o calendário semestral

das atividades relacionadas com o TCC, incluindo os prazos de entrega dos questionários de acom-

panhamento e da Monografia; arquivar, durante o semestre letivo, os formulários de acompanha-

mento de cada etapa; homologar as Bancas Examinadoras para julgamento individual das mono-

grafias e acompanhar o processo de avaliação; encaminhar informações e registros das atividades

do TCC para a Secretaria Geral, quando solicitados; arquivar as atas relativas às apresentações das

monografias à Banca Examinadora; encaminhar ao Coordenador de TCC as datas das apresenta-

ções dos trabalhos de TCC, o título de cada trabalho e o nome dos integrantes das Bancas Exami-

nadoras; enviar à Secretaria Geral as notas semestrais obtidas pelos alunos.

7.5.2. Mecanismos e programas de iniciação científica e tecnológica

O Curso de Bacharelado em Teologia, com o intuito de incentivar o desenvolvimento de

atividades de pesquisa, apoia-se em duas instâncias de fomento:

O Mackpesquisa tem como objetivo básico incentivar a prática da investigação pura ou

aplicada, financiando projetos de pesquisa de interesse institucional, de acordo com a viabilidade

econômica do Fundo e com a relevância científica do projeto. Para a consecução de suas finalida-

des, cabe ao Mackpesquisa custear, total ou parcialmente, projetos de pesquisas, individuais ou de

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grupos pertencentes à Instituição, a serem desenvolvidos por docentes das Unidades Acadêmicas

da Universidade.

O Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC/Mackenzie) se destina a ini-

ciar o aluno de graduação em atividades de pesquisa, oferecendo aos estudantes a oportunidade de

desvendarem como se processa a geração do saber e como o conhecimento científico é adquirido.

Esses objetivos são alcançados pela participação do aluno em atividades práticas e teóricas no

ambiente de pesquisa, sob a orientação de um professor-pesquisador. A efetivação e consolidação

da pesquisa na Universidade recebe o apoio do Instituto Presbiteriano Mackenzie, que tem dispo-

nibilizado bolsas de Iniciação Científica para os “alunos-pesquisadores”, bem como por meio de

convênio com outras agências de fomento, como o CNPq e FAPESP.

7.5.3. Projetos de extensão

A extensão constitui um instrumento privilegiado da missão institucional da Universidade

Presbiteriana Mackenzie, fundamentada no reconhecimento da importância da educação para o

pleno exercício da cidadania e para o desenvolvimento integral do ser humano e da sociedade.

Entendida como prática acadêmica essencial para a formação do aluno, a Extensão promove ati-

vidades vinculadas ao ensino e à pesquisa com o intuito de levar a efeito a integração não só entre

os diferentes segmentos que compõem a Universidade, mas também entre estes e a comunidade

externa. Por conseguinte, mediante as ações extensionistas, o alcance do saber construído no âm-

bito acadêmico é ampliado, permitindo que outros setores sociais o compartilhem.

Com a clareza de sua função social e no cumprimento da vocação extensionista da Uni-

versidade Presbiteriana Mackenzie, o Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) organiza

o fazer pedagógico consciente de que “a educação superior deve reforçar o seu papel de serviço

extensivo à sociedade (...) principalmente por meio de uma perspectiva interdisciplinar e transdis-

ciplinar” (ANAIS DA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE ENSINO SUPERIOR, p.26).

Amparado nas diretrizes que norteiam a Política de Extensão da UPM, o CEFT visa for-

talecer o compromisso social da Universidade, elemento indissociável do processo de formação

universitária. Para tanto, é fundamental que o Projeto Pedagógico de Curso contemple as condi-

ções de implantação, realização, consolidação, ampliação e qualificação das ações de extensão no

fazer pedagógico, inserindo-as nos componentes curriculares com a finalidade de “estimular o

conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar

serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade (...)

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promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e be-

nefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na institui-

ção” (LDB, Artigo 43, incisos VI e VII).

Para o amplo e completo processo de formação do aluno, visando contribuir assim para a

efetivação de mudanças no pensamento e no fazer acadêmico, o CEFT sistematiza a extensão no

PPC a fim de incluir ações que intensifiquem o diálogo e o intercâmbio de saberes entre a comu-

nidade acadêmica e os diversos segmentos e atores sociais envolvidos na realidade das comunida-

des participantes, de modo que se concretize a interação transformadora pautada pela articulação

com o ensino e a pesquisa. Um procedimento que promoverá por meio da investigação e da inter-

venção na realidade social uma formação profissional comprometida com a construção de uma

sociedade democrática, justa e solidária.

À luz dessa perspectiva, o CEFT se coloca como uma Unidade Universitária comprome-

tida com a construção contínua de um ambiente pedagógico adequado a uma Instituição de Ensino

voltada ao desenvolvimento das Ciências Divinas e Humanas, instituição que nasceu com a voca-

ção de contribuir para a formação humana de qualidade, valorizando as experiências de sua história

bem-sucedida e sempre atenta ao surgimento de novas demandas, o que a qualifica como pioneira

na educação.

As diretrizes da extensão universitária na UPM são orientadas e regulamentadas pela Po-

lítica de Extensão da Universidade, que se encontra sob a responsabilidade do Decanato de Exten-

são (DEX). Sua finalidade consiste em difundir e socializar o conhecimento, diagnosticar neces-

sidades e apontar possibilidades de ação da extensão, visando ao encontro de soluções viáveis por

meio da prestação de serviços e assistência a comunidades no âmbito local, regional, nacional e

internacional.

A extensão universitária é identificada no Projeto Pedagógico de Curso por ações reali-

zadas com o envolvimento conjunto dos atores sociais: alunos, Professores e sociedade. Trata-se

de um processo que consiste em diagnosticar, planejar, agir, avaliar e oferecer resultados obtidos,

sobretudo voltados para a formação e transformação dos atores por meio do produto da atividade

de extensão, tais como: ferramenta de trabalho, aperfeiçoamento de técnicas, novas metodologias,

inovação tecnológica, informação e novos acessos a informação, aprimoramento, publicações, en-

tre outros.

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As ações de extensão no CEFT são efetivadas por meio de cinco modalidades - Progra-

mas, Projetos, Cursos, Eventos e Prestação de Serviços - que garantem a prática extensionista

como parte das atividades disciplinares ou interdisciplinares, podendo ser articuladas a outras prá-

ticas investigativas e/ou modalidades de extensão universitária, como, por exemplo, a interface

com a responsabilidade social do IPM.

No tocante a toda ação proposta e concretizada, é imprescindível que se realizem três

procedimentos de indiscutível relevância: o registro nos documentos, produção e portfólios da

Unidade; avaliação no âmbito do ensino, nos termos do próprio projeto e pelos instrumentos da

CPA, de acordo com a orientação do SINAES; a certificação dos envolvidos e/ou participantes,

sempre por intermédio do DEX. A certificação deve ter interface direta com as atividades comple-

mentares e sobretudo com o estágio obrigatório ou não obrigatório, que, na forma da Lei 6.494-77

art. 2, se constitui numa atividade de extensão, desde que prevista no PPC, conforme a lei de

estágio (11.788-2008, art. 2º. & 3º.).

No âmbito das iniciativas levadas a efeito pela Coordenação de Extensão vinculada ao

CEFT, merecem destaque:

Programas de Extensão: conjunto articulado de projetos de extensão de caráter or-

gânico-institucional, com diretrizes definidas e orientados por um objetivo comum a

ser alcançado a médio e longo prazos. Entre estas iniciativas, devem ser ressaltados

os seguintes programas: Apoio a Pessoa Humana; Ação e Estudos da Saúde e Quali-

dade de Vida; Publicação, Aperfeiçoamento e Capacitação Continuada.

Cursos de Extensão: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou

prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária mínima de

8 horas e critérios de avaliação definidos.

Eventos: apresentação e exibição pública e livre ou também com clientela específica

do conhecimento ou produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conser-

vado ou reconhecido pela universidade. Inclui congressos, seminários, encontros, con-

ferências, ciclo de debates, exposições, espetáculos, festivais esportivos, aulas magna,

entre outros.

Prestação de Serviços: realização de trabalho oferecido pela Universidade ou contra-

tado por terceiros (comunidade, empresa, órgão público ou do terceiro setor) - por

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intermédio do CEFT, conforme a vocação da Unidade, incluindo assessorias, consul-

torias, cooperação interinstitucional e/ou internacional. É relevante deixar claro que a

prestação de serviços pela Universidade deve considerar sempre o caráter pedagógico

de sua ação. Não cabe o papel de substituição do Estado.

Produção Acadêmica de Extensão: não se constitui em uma modalidade. É uma ati-

vidade necessária incentivar, assessorar e cuidar da apresentação e lançamento de toda

produção acadêmica proveniente de Ações de Extensão.

7.5.4. Integralização de disciplinas eletivas cursadas na Universidade ou fora dela

O Projeto Pedagógico prevê que o aluno possa cursar disciplinas fora da matriz curricular

de seu curso, conforme definido no Regulamento Acadêmico da Graduação, em qualquer curso de

graduação da Universidade, assim como em outras Instituições de Ensino, na modalidade eletiva.

Para tanto, os estudantes serão incentivados a fazer uso dessa prerrogativa por meio de canais

institucionais de comunicação, que incluem reuniões com representantes, fóruns, simpósios e co-

municados formais pela internet (site da Universidade/Curso).

As disciplinas eletivas, com aderência ao Projeto Pedagógico, poderão ser integradas ao

histórico escolar do aluno e, após análise, também poderão ser consideradas como atividades com-

plementares.

7.5.5. Articulação entre o ensino de Graduação e de Pós-Graduação

Uma vez que os Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu da Universi-

dade Presbiteriana Mackenzie definem-se como ambiente privilegiado de ensino, pesquisa e ex-

tensão, os estudantes dos Cursos de Graduação da UPM, dentre eles, os do Curso de Bacharelado

em Teologia, poderão usufruir da dinâmica proporcionada por esta esfera acadêmica por intermé-

dio de diversificadas articulações, todas elas voltadas ao estabelecimento de um conhecimento

contemporâneo e crítico. Tais articulações podem ser descritas nos seguintes termos:

Pesquisa

Parcela significativa dos docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação distin-

gue-se pela experiência no desenvolvimento de pesquisas e na produção de conheci-

mento. Assim, estudantes do Curso de Bacharelado em Teologia poderão atuar como

pesquisadores-auxiliares em diferentes Grupos de Pesquisa (devidamente registrados

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no Diretório de Grupos de Pesquisa – CNPq), agindo coletivamente nas mais diferen-

tes demandas de investigação;

Grupos de pesquisa atrelados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu congre-

gam em regra múltiplos Projetos de Pesquisa. O aluno tem a oportunidade de identifi-

car, diante de tais possibilidades, alguma temática que lhe pareça peculiar para o de-

senvolvimento de uma pesquisa individual, compartilhada com o pesquisador-líder, na

forma de desenvolvimento e de supervisão de um projeto de pesquisa no âmbito da

Iniciação Científica, contando, inclusive, com o apoio institucional-financeiro tanto da

UPM quanto do CNPq, naquilo que se refere à chancela oficial de pesquisa e à con-

cessão de Bolsa de Iniciação Científica, nas categorias PIVIC e PIBIC, respectiva-

mente;

A integração, por pesquisa, da Graduação com a Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto

Sensu é de fundamental importância para que a Universidade Contemporânea possa

cumprir o papel que a define: produzir, transmitir e difundir conhecimento em ambi-

entes coletivos e interdisciplinares.

Ensino

Professores vinculados aos Programas de Pós-graduação em Educação, Arte e História

da Cultura e em Ciências da Religião atuam como docentes responsáveis diretos por

disciplinas que compõem a Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Teologia;

Tais docentes atuam solidariamente na proposição e na oferta de conteúdos que com-

põem a esfera das Disciplinas Eletivas dos Cursos de Graduação do CEFT;

Agem na formulação de Práticas Educativas Interdisciplinares;

Podem criar e propor diferentes formatos, por exemplo: ciclos de estudos ou de deba-

tes; workshops, oficinas ou ateliês; experimentos laboratoriais; eventos científicos e

didáticos; expedições técnicas e culturais, para as Atividades Complementares, propi-

ciando, inclusive, a integração de estudantes de Graduação de diferentes Cursos e Uni-

dades Acadêmicas, por meio de um processo de convergência espontânea;

Estudantes podem, caso demonstrem interesse, acompanhar, na categoria de ouvintes,

as Disciplinas Optativas semestralmente oferecidas pelos Programas de Pós-Gradua-

ção da UPM. Com isso, poderão antecipar suas vocações para os estudos acadêmicos,

vislumbrando a possibilidade de verticalização de suas profissionalizações e carreiras.

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Extensão

Estudantes do Curso de Bacharelado em Teologia podem atuar, como auxiliares, em

Projetos de Extensão originários dos esforços extensionistas dos diferentes Programas

de Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM – podendo obter, inclusive, apoio financeiro

através do Programa PIBEX;

Podem atuar, no âmbito do apoio técnico e operacional, com públicos diferenciados

que, por ventura, serão impactados pelas diversificadas atividades extensionistas da

UPM, vinculadas aos Programas de Pós-Graduação. A extensão seria um primeiro e

legítimo contato entre o interior e o exterior do ambiente universitário, disposto às

interações interpessoais do profissional que se pretende formar: conhecedor de alto

nível em seu campo de atuação, em dimensão humanista.

7.6. Articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação institucional

O Sistema de Avaliação do Curso de Bacharelado em Teologia do Centro de Educação,

Filosofia e Teologia (CEFT) tem por objetivo atender as peculiaridades da Unidade Universitária,

no que tange às especificidades da autoavaliação bem como da avaliação externa.

O espírito da avaliação do Curso de Bacharelado em Teologia do CEFT proposta consiste

na autoavaliação do curso e de todos os sujeitos, individual e coletivamente, comprometidos com

a execução do Projeto Pedagógico do Curso (PPC): estudantes (e egressos), docentes, coordena-

dores, gestores e técnico-administrativos. A metodologia utilizada refere-se a procedimentos tec-

nológicos (instrumentos idealizados pela Comissão Própria da Avaliação (CPA)) e procedimentos

de caráter participativo (identificando as características do Curso).

As finalidades da articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação institucional

são: o aperfeiçoamento do processo educativo e do desempenho dos estudantes; o aperfeiçoamento

profissional do corpo docente e do pessoal técnico implicado e a identificação das necessidades

humanas e materiais que necessitam de solução ou encaminhamento por parte do Curso. Há a

elaboração de juízos de qualidade sobre o valor ou mérito do PPC, levando em consideração os

processos, resultados, componentes e interações entre si, para adequadas tomadas de decisões,

discussão de rumos, ajustes e intervenções.

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A Avaliação Institucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie constitui uma prática

consolidada, acompanhando criteriosamente o desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Te-

ologia do Centro de Educação, Filosofia e Teologia da UPM. Em conformidade com o Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-INEP (BRASIL, 2011): “no âm-

bito do Sinaes e da regulação dos cursos de graduação no País, prevê-se que os cursos sejam ava-

liados periodicamente. Assim, os cursos de educação superior passam por três tipos de avaliação:

para autorização, para reconhecimento e para renovação de reconhecimento.” Este projeto de Ava-

liação está comprometido com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que inclui o Pro-

jeto Pedagógico Institucional-PPI. Direciona-se assim para o aperfeiçoamento da qualidade do

ensino, da pesquisa e da extensão, levando em conta todas as variáveis que estejam relacionadas

com o bom andamento da Universidade.

Observa-se ainda que, no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial

e a distância, o INEP (BRASIL, 2012) informa que o Conceito de Curso (CC) deverá ser “anali-

sado de acordo com as diretrizes curriculares do curso e será justificado pelo avaliador após análise

do Projeto Pedagógico do Curso – PPC, do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e das

Orientações do MEC para os Cursos de Bacharelado em Teologia.” Trata-se, portanto, de um ins-

trumento de gestão sob a forma de planejamento flexível, pautado por objetivos e metas para um

período determinado. Sua elaboração deve ser de caráter coletivo e os referenciais são os resulta-

dos da avaliação institucional.

Nessa perspectiva, compreende-se que o processo da construção de Projeto Pedagógico

Institucional da UPM tem exigido reflexão e debates entre os segmentos da comunidade universi-

tária sobre o papel das instituições de ensino superior frente à nova conjuntura globalizada e tec-

nológica; à produção e socialização dos conhecimentos na busca da articulação entre a situação

real e a desejada dos diferentes segmentos operacionais e administrativos, conceituais e pedagógi-

cos; e ao ensino, à pesquisa e à extensão como componentes para a formação crítica e emancipa-

tória do egresso.

A avaliação institucional da UPM, ao se constituir em um importante instrumento para o

aperfeiçoamento da qualidade de ensino, contribui de modo significativo para a definitiva conso-

lidação do Curso de Bacharelado em Teologia, uma vez que proporciona oportunidades de análises

precisas, nas quais toda a comunidade acadêmica se envolve, respondendo a questionários, criti-

cando procedimentos em andamento, discutindo problemas relativos ao ensino e sugerindo ações

para solucioná-los. Com efeito, a auto- avaliação tem sido essencialmente um processo educativo,

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portanto formativo, sem que para isso deixem de ser utilizados instrumentos de monitoramento, o

que assegura a organização dos diversos procedimentos avaliativos de acordo com o princípio da

integração das atividades propostas no PPC do Curso de Bacharelado em Teologia do CEFT.

8. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

8.1. Coordenação do Curso

A Coordenadoria de Curso de Graduação, conforme Art. 90 do Regimento Geral da UPM,

publicado pelo Ato da Reitoria nº 1, de 25 de fevereiro de 2010, congrega os docentes que minis-

tram aulas no Curso, e é exercida por Coordenador que responde pela organização didático-cien-

tífica do Curso de Graduação.

Cabe ao Reitor da UPM nomear o Coordenador de Curso, ouvido o Pró-Reitor, dentre os

docentes pertencentes à Carreira, Titulares ou Adjuntos, vinculados à Unidade Universitária e que

ministram aulas no Curso, portadores, no mínimo, do título de Mestre.

O Regimento Geral da UPM institui a composição da Mesa Diretora da Coordenadoria

de Curso de Graduação, que é o órgão de assessoramento que tem como objetivo principal unifor-

mizar os procedimentos da área de atuação. Conforme o Regimento a composição da Mesa Dire-

tora da Coordenadoria de Curso de Graduação é assim definida: “Coordenador de Curso de Gra-

duação, seu Presidente; 3 (três) docentes, que ministram aulas no Curso, indicados por seus pares,

pertencentes à Carreira”.

São atribuições do Coordenador de Curso:

supervisionar e orientar os trabalhos da Coordenadoria, buscando a excelência do seu

Curso;

organizar o trabalho docente e discente;

promover o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso de Graduação no âmbito

de sua área de atuação;

atribuir encargos de ensino aos docentes de seu Curso, segundo suas capacidades e

especializações;

organizar, supervisionar e responder pela aplicação e avaliação de exercícios domici-

liares ao discente em regime especial de frequência, previsto em lei;

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sugerir providências para o constante aperfeiçoamento de seus docentes;

supervisionar e orientar a elaboração dos planos de ensino das disciplinas nas respec-

tivas áreas de atividade, atendidas suas Diretrizes Curriculares;

convocar e dirigir as reuniões dos docentes de seu Curso de Graduação;

zelar pelo cumprimento da regulamentação pertinente aos regimes de trabalho do

Corpo Docente;

atender às convocações do Diretor para debate e informações sobre assuntos de seu

âmbito de atuação;

oferecer pareceres que lhe sejam solicitados pelos órgãos superiores;

supervisionar as atividades de monitoria;

encaminhar à Diretoria da Unidade Universitária, em datas previamente estabelecidas,

relatórios e propostas de conteúdos programáticos para o próximo período letivo;

analisar e decidir sobre solicitações dos discentes, no âmbito administrativo-pedagó-

gico, dando ciência ao Diretor da Unidade Universitária.

As demais atribuições do Coordenador do Curso de Bacharelado em Teologia encontram-

se estabelecidas no Regimento da Unidade Universitária.

Ademais, a Coordenação do Curso deve ser exercida de modo a satisfazer as Diretrizes

Curriculares e os Instrumentos de Avaliação dos Cursos de Graduação determinados pelo MEC.

Com efeito, o coordenador deverá ter formação específica na área de graduação do curso e possuir

experiência profissional no magistério superior e em atividades de gestão acadêmica. A experiên-

cia nestes âmbitos deve ser – somada – maior ou igual a 10 (dez) anos, dos quais pelo menos um

ano dedicado ao magistério superior. Cumpre ainda ressaltar que o contrato do Coordenador de-

verá ser estabelecido em regime de trabalho integral, no qual a relação entre o número de vagas

anuais autorizadas e as horas semanais dedicadas à Coordenação seja menor ou igual a 10 (dez),

respeitando-se o limite mínimo de 10 (dez) horas semanais dedicadas à Coordenação do Curso.

8.2. Colegiado de Curso

Em conformidade com a Resolução do Conselho Universitário, que cria e regulamenta as

atividades do Colegiado dos Cursos de Graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o

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64

Colegiado do Curso de Bacharelado em Teologia é composto pelo Coordenador do Curso, respon-

sável por desempenhar o papel de presidente do órgão, docentes, contratados em Regime de Tra-

balho Integral e Parcial, que representam as áreas temáticas em torno das quais o Curso encontra-

se estruturado e por 1 (um) discente, designado semestralmente pelo Diretor do CEFT dentre os

Representantes de Sala, que tenha cumprido pelos menos 2 (dois) semestres da carga horária total

do Curso.

De acordo com a referida Resolução, são atribuições do Colegiado de Curso:

Analisar e deliberar, na forma regimental, propostas de modificações ou reformas cur-

riculares no Projeto Pedagógico do Curso;

Apreciar e aprovar semestralmente os Planos de Ensino;

Manter em arquivo todas as informações de interesse do Curso de Graduação, inclu-

sive atas de suas reuniões, a fim de zelar pelo cumprimento das exigências legais;

Discutir e analisar o desempenho do Curso de Graduação e questões acadêmico-admi-

nistrativas relacionadas às atividades do Coordenador de Curso, respeitados o Estatuto

e o Regimento Geral da UPM (RGUPM);

Estimular e apoiar o aperfeiçoamento do pessoal docente, através de Cursos realizados

pela própria UU ou em convênios com terceiros, em conjunto com a Coordenadoria

de Apoio Docente, do Decanato Acadêmico;

Analisar, sempre que houver necessidade, outras questões acadêmicas de natureza não

pedagógica apresentadas por docentes e discentes;

Analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhar à Diretoria

da Unidade Universitária;

Zelar pelo cumprimento de suas decisões.

O Colegiado do Curso de Bacharelado em Teologia reúne-se, ordinariamente, mediante

convocação realizada por seu presidente, 2 (duas) vezes ao longo do semestre. Quando convocado

pelo presidente ou a pedido da maioria de seus membros, o Colegiado pode reunir-se em caráter

extraordinário. Os atos praticados durante as reuniões devem ser registrados em ata, cuja lavratura

e arquivo são de natureza obrigatória.

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65

8.3. Núcleo Docente Estruturante

O Curso de Teologia contém um Núcleo Docente Estruturante (NDE) nos termos do Ato

da Reitoria. A formação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) deverá satisfazer as diretrizes

elencadas a seguir: o núcleo será composto por membros do corpo docente do curso, todos eles

contratados em regime de tempo integral ou parcial; 50% dos membros deverá possuir título de

doutor, sendo que os 50% restantes devem necessariamente possuir titulação em cursos de stricto

sensu; 60% dos membros do núcleo deverá possuir graduação em Teologia e 40% do grupo deve

estar atuando no curso há pelo menos três anos.

São atribuições do NDE:

Promover reflexão e propor diretrizes e normas para o regime didático/pedagógico do

Curso, respeitada a política acadêmica aprovada pelos órgãos superiores da UPM;

Construir e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso (PPC),

definindo concepções e fundamentos;

Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Gra-

duação.

Zelar pela regularidade e qualidade de ensino ministrado pelo Curso, através de acom-

panhamento junto à CPA;

Propor ações em busca dos melhores resultados nos indicadores oficiais de educação

superior de graduação;

Acompanhar os resultados no ensino e aprendizagem constantes do PPC;

Avaliar e propor atualização do perfil profissional do egresso do Curso, contribuindo

para sua consolidação;

Promover a interdisciplinaridade, zelando pela sua integração curricular entre as dife-

rentes atividades de ensino constantes no currículo.

Promover a integração horizontal e vertical do Curso, respeitando os eixos estabeleci-

dos pelo PPC;

Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, ori-

undas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas

com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do Curso;

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66

Promover a reflexão e, periodicamente, a atualização do PPC do Curso, conduzindo o

processo de reformas curriculares para aprovação pelos órgãos competentes;

Revisar as ementas e os conteúdos programáticos;

Determinar a alteração da bibliografia;

Colaborar na elaboração e recomendar a aquisição de obras indicadas como referências

bibliográficas e demais equipamentos pedagógicos necessários, conforme o PPC;

Analisar e avaliar os Planos de Ensino e as respectivas compatibilidades com as emen-

tas dos componentes curriculares;

Propor alteração fundamentada da carga horária do currículo do Curso ou de seus com-

ponentes, isoladamente;

Indicar cursos a serem ofertados em nível de atividade complementar;

Realizar outras atividades indicadas ou recomendadas pelo Coordenador do Curso de

Graduação.

O NDE do Curso de Bacharelado em Teologia se reúne, ordinariamente, mediante con-

vocação realizada por seu presidente, 2 (duas) vezes ao longo do semestre. Quando convocado

pelo presidente ou a pedido da maioria de seus membros, o Colegiado pode reunir-se em caráter

extraordinário. Os atos praticados durante as reuniões devem ser registrados em ata, cuja lavratura

e arquivo são de natureza obrigatória.

9. CORPO DOCENTE

9.1. Perfil docente

O corpo docente do Curso de Bacharelado em Teologia atende às exigências da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Com efeito, é constituído por professores que

possuem a titulação mínima de mestre, cuja formação específica corresponde às disciplinas minis-

tradas. É um compromisso do curso que pelo menos um terço de seus docentes trabalhem em

regime de dedicação integral.

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67

9.2. Experiência acadêmica e profissional

O corpo docente do Curso de Bacharelado em Teologia constituído por profissionais com

sólida formação acadêmica e ampla experiência no ensino superior. Alguns atuaram durante anos

no ensino médio. Todos possuem amplos conhecimentos sobre os aspectos pedagógicos inerentes

à formação de professores, contribuindo assim para a efetiva articulação entre os aspectos teóricos

e práticos do Curso.

9.3. Publicações

Conforme os números que constam nos relatórios anuais encaminhados à Pró-Reitoria, a

produção bibliográfica do corpo docente do Curso de Bacharelado em Teologia é significativa e

se expressa em periódicos indexados, em anais de congressos de Teologia e/ou Ciências da Reli-

gião, em livros e em capítulos de livros.

9.4. Implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso

As características da área de conhecimento delineadas pelo perfil do curso de Bacharelado

em Teologia, o papel da interdisciplinaridade e da visão sistêmica requeridas, impostas pela cres-

cente complexidade dos sistemas sociotécnicos de produção, assim como a dinâmica própria das

novas gerações de alunos ingressantes, demandam uma correspondente capacitação para o corpo

docente do curso. O incentivo à cooperação interdisciplinar entre Núcleos Docentes Estruturantes,

cuja natureza já pressupõe uma visão/coordenação interoperante de disciplinas afins, busca a atu-

ação ativa sobre esta perspectiva sistêmica requerida pelo corpo docente no processo de formação

do professor de Teologia.

10. INFRAESTRUTURA

A biblioteca do curso de Teologia tem um vasto acervo de títulos e inúmeros periódicos;

bem como a Biblioteca Digital, que dá acesso a bancos e bases de dados ligados à comunidade

acadêmica internacional e nacional, como o Portal de Periódicos CAPES. Oferece também mo-

derna infraestrutura de internet.

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Estatística Geral do Acervo Biblioteca do Curso de Bacharelado em Teologia

Materiais online

Material Títulos Exemplares Livros 7.403 10.174

Artigos 20 0

Dissertações 188 250

Teses 3 7

Periódicos 68 3.845

Obras de Referência 391 693

Publicações de Evento 5 15

Obras Especiais 107 241

Obras Raras 1 1

Subtotal 8.186 15.226

Biblioteca física

Material Títulos Exemplares Livros 7.403 10.174

Artigos 20 0

Dissertações 188 250

Teses 3 7

Periódicos 68 3.845

Obras de Referência 391 693

Publicações de Evento 5 15

Obras Especiais 107 241

Obras Raras 1 1

Subtotal 8.186 15.226

Fonte: Sistema Integrado de Bibliotecas – Pergamum, em out/2013

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69

APÊNDICE

Ementas dos componentes curriculares do curso

Nas páginas a seguir, apresentam-se as ementas e bibliografias de cada disciplina do curso

de Teologia do CEFT, por eixo temático e área específica. Em todos os casos, as bibliografias

poderão ser alteradas por determinação do NDE.

EIXO DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL

Área de Teologia Exegética

Hermenêutica Bíblica. Análise crítica dos métodos hermenêuticos disponíveis ao teólogo. Carac-

terísticas do texto bíblico e princípios de interpretação.

Bibliografia Básica CARSON, D. A. Os perigos da interpretação bíblica: a exegese e suas falácias. São Paulo: Vida

Nova, 2008.

KÖSTENBERGER, Andreas J.; PATTERSON, Richard D. Convite à interpretação bíblica: a trí-

ade hermenêutica (história, literatura e teologia). São Paulo: Vida Nova, 2015.

OSBORNE, Grant R. A espiral hermenêutica: uma nova abordagem à interpretação bíblica. São

Paulo: Vida Nova, 2009.

Bibliografia Complementar BERKHOF, Louis. Princípios de interpretação bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.

HENRICHSEN, Walter A. Métodos de estudo bíblico. São Paulo: Mundo Cristão, 2008.

HENRICHSEN, Walter A. Princípios de interpretação da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão,

2009.

LONGMAN III, Tremper. Lendo a Bíblia com o coração e a mente. São Paulo: Cultura Cristã,

2003.

LOPES, Augustus Nicodemus G. A Bíblia e seus intérpretes: uma breve história da interpretação.

São Paulo: Cultura Cristã, 2007.

Análise Literária de Textos Bíblicos. Investigação do método de análise literária e sua aplicação

ao texto bíblico. Análise de narrativas e de textos poéticos. Revisão dos métodos herme-

nêuticos e exegéticos bíblicos.

Bibliografia Básica ALTER, Robert. A arte da narrativa bíblica. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

ALTER, Robert; KERMODE, Frank. Guia literário da Bíblia. São Paulo: Unesp, 1997.

PRATT Jr., Richard. Ele nos deu histórias: um guia completo para a interpretação de histórias do

AT. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

Bibliografia Complementar FEE, G.; STUART, D. Entendes o que lês? São Paulo: Vida Nova, 1997.

FEE, G.; STUART, D. Manual de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamentos. São Paulo: Vida

Nova, 2008.

GOTTWALD, Norman K. Introdução socioliterária à Bíblia hebraica. São Paulo: Paulinas, 1988.

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70

MARGUERAT, Daniel; BOURQUIN, Yvan. Para ler as narrativas bíblicas: iniciação à análise

narrativa. São Paulo: Loyola, 2009.

VANHOOZER, Kevin J. Há um significado neste texto? Interpretação bíblica: os enfoques con-

temporâneos. São Paulo: Vida Nova, 2005.

Hebraico Bíblico I. Estudo da fonética e da morfologia hebraica. Introdução ao idioma comum

do Antigo Testamento.

Bibliografia Básica FRANCISCO, Edson de Faria. Antigo Testamento interlinear hebraico-português. 2v. Barueri:

SBB, 2014.

FUTATO, Mark D. Introdução ao hebraico bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

GUSSO, Antônio R. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2009.

Bibliografia Complementar ALONSO-SCHÖKEL, Luís. Dicionário bíblico hebraico-português. São Paulo: Paulus, 1997.

BACON, Betty. Estudos na Bíblia Hebraica. 2 ed. rev. e amp. São Paulo: Vida Nova, 2005.

HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida

Nova, 2011.

KELLY, Page H. Hebraico bíblico: uma gramática introdutória. São Paulo: Sinodal, 1998.

VITA, Rosemary; AKIL, Teresa. Noções básicas de hebraico bíblico para ler e traduzir. São

Paulo: Hagnos, 2008.

Hebraico Bíblico II. Estudo da sintaxe hebraica.

Bibliografia Básica FUTATO, Mark D. Introdução ao hebraico bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

GUSSO, Antônio R. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2009.

WALTKE, Bruce K.; O'CONNOR, Michael P. Introdução à sintaxe do hebraico bíblico. São

Paulo: Cultura cristã, 2006.

Bibliografia Complementar ALONSO-SCHÖKEL, Luís. Dicionário bíblico hebraico-português. São Paulo: Paulus, 1997.

BACON, Betty. Estudos na Bíblia Hebraica. 2 ed. rev. e amp. São Paulo: Vida Nova, 2005.

HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida

Nova, 2011.

PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para a exegese do AT: manual de sintaxe he-

braica. São Paulo: Vida Nova, 2013.

VITA, Rosemary; AKIL, Teresa. Noções básicas de hebraico bíblico para ler e traduzir. São

Paulo: Hagnos, 2008.

Exegese do Antigo Testamento. Métodos e escolas de exegese do Antigo Testamento. Desenvol-

vimento de um método exegético relacionando os contextos socioliterário, histórico e teo-

lógico do texto na língua original.

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71

Bibliografia Básica ELLIGER, K.; RUDOLPH, W. Biblia Hebraica Stuttgartensia. Stuttgart: Deutsche Bibel-

gesellschaft, 1990.

SILVA, Cássio M. D. Metodologia da exegese bíblica. São Paulo: Paulinas, 2003.

STUART, D.; FEE, G. Manual de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamentos. São Paulo: Vida

Nova, 2009.

Bibliografia Complementar BACON, Betty. Estudos na Bíblia Hebraica. 2 ed. rev. e amp. São Paulo: Vida Nova, 2005.

BEALE, Gregory K. Manual do uso do AT no NT: exegese e interpretação. São Paulo: Vida

Nova, 2013.

CARSON, D. A. Os perigos da interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2002.

HARRIS, Robert Laird; ARCHER JR, Gleason Leonard; WALTKE, Bruce K. Dicionário inter-

nacional de teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.

VANHOOZER, Kevin J. Há um significado neste texto? Interpretação bíblica: os enfoques con-

temporâneos. São Paulo: Vida Nova, 2005.

Grego Bíblico I. Estudo da fonética e da morfologia do grego. Introdução ao idioma comum do

Novo Testamento.

Bibliografia Básica GUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do grego: do alfabeto à tradução a partir do

Novo Testamento passo a passo. São Paulo: Vida Nova, 2010.

RIBEIRO NETO, José. Grego do Novo Testamento. Ferraz de Vasconcelos; do autor, 2013.

SCHOLZ, Vilson (org.). Novo Testamento interlinear grego-português. Barueri: SBB, 2009.

Bibliografia Complementar DOBSON, John H. Aprenda o grego do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1994.

MACHEN, J. Gresham. Grego do Novo Testamento para iniciantes. São Paulo: Hagnos, 2004.

MOUNCE, William. Fundamentos do grego bíblico. 2 volumes. São Paulo: Vida, 2009.

REGA, Lourenço S. Noções do grego bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2008.

SOARES, Esequias. Gramática prática de grego. São Paulo: Hagnos, 2011.

Grego Bíblico II. Estudo da sintaxe grega.

Bibliografia Básica GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do NT grego/português. São Paulo: Vida

Nova, 2007.

PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do NT: manual de sintaxe grega.

São Paulo: Vida Nova, 2002.

RIBEIRO NETO, José. Grego do Novo Testamento. Ferraz de Vasconcelos; do autor, 2013.

Bibliografia Complementar GUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do grego: do alfabeto à tradução a partir do

Novo Testamento passo a passo. São Paulo: Vida Nova, 2010.

HAUBECK, Wilfrid; VON SIEBENTHAL, Heinrich. Nova chave linguística do NT grego. São

Paulo: Hagnos, 2009.

MOUNCE, William. Fundamentos do grego bíblico. 2 volumes. São Paulo: Vida, 2009.

REGA, Lourenço S. Noções do grego bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2008.

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Educação, Filosofia e Teologia

72

WALLACE, Daniel B. Gramática grega: uma sintaxe exegética do NT. São Paulo: Batista Regu-

lar, 2009.

Exegese do Novo Testamento. Métodos e escolas de exegese do Novo Testamento. Desenvolvi-

mento de um método exegético relacionando os contextos socioliterário, histórico e teoló-

gico do texto na língua original.

Bibliografia Básica GRASSMICK, John. Exegese do Novo Testamento. São Paulo: Shedd, 2009.

STUART, D.; FEE, G. Manual de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamentos. São Paulo: Vida

Nova, 2009.

WEGNER, Uwe. Manual de metodologia exegética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal,

2006.

Bibliografia Complementar CARSON, D. A. Os perigos da interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2002.

EGGER, W. Metodologia para o Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 2004.

FEE, G.; STUART, D. Entendes o que lês?. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 1997.

KOSTENBERGER, Andreas J.; PATTERSON, Richard D. Convite à interpretação bíblica: a trí-

ade hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2015.

SILVA, Cássio M. D. Metodologia de exegese bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000.

Área de Teologia Bíblica

Introdução aos Livros Bíblicos. Estudo dos livros bíblicos do Antigo e do Novo Testamento

quanto às questões de conteúdo básico e composição do texto.

Bibliografia Básica DILLARD, R.; LONGMAN III, T. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova,

2006.

HILL, A. E.; WALTON, J. H. Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Acadêmica,

2007.

CARSON D. A.; MOO, Douglas J.; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo:

Vida Nova, 2008.

Bibliografia Complementar ELLISEN, S. A. Conheça melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 1999.

GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008.

LASOR, William S.; HUBBARD, David A.; BUSH, Frederic W. Introdução ao Antigo Testa-

mento. São Paulo: Vida Nova, 1999.

SCHULTZ, Samuel J. A história de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.

TENNEY, Merrill C. O Novo Testamento: sua origem e análise. São Paulo: Shedd, 2008.

Teologia do Antigo Testamento I. Estudo do conteúdo teológico dos livros do Antigo Testa-

mento.

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Educação, Filosofia e Teologia

73

Bibliografia Básica HACK, Jonathan Luís. Antigo Testamento: um panorama teológico. São Paulo: Mackenzie, 2016.

HOLWERDA, David E. Jesus e Israel: uma aliança ou duas? São Paulo: Cultura Cristã, 2005.

VAN GRONINGEN, Gerard. O progresso da revelação no Antigo Testamento. São Paulo: Cultura

Cristã, 2006.

Bibliografia Complementar FUTATO, Mark D. Interpretação dos salmos: um prático e indispensável manual de exegese. São

Paulo: Cultura Cristã, 2011.

HOUSE, Paul R. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 2005.

KAISER, Walter C. O plano da promessa de Deus: teologia bíblica do AT e NT. São Paulo: Vida

Nova, 2011.

MERRILL, Eugene H. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Shedd, 2009.

VAN GRONINGEN, Gerard. Criação e consumação: o reino, a aliança e o mediador. 3v. São

Paulo: Cultura Cristã, 2008.

Teologia do Antigo Testamento II. Análise dos temas bíblicos: Pacto, Promessa, Reino, Procla-

mação, Revelação, Lei e Graça, Messianismo, Profecia Bíblica, Justiça Social, Sofrimento,

“Hedonismo” Bíblico.

Bibliografia Básica KELLER, Timothy. Justiça generosa: a graça de Deus e a justiça social. São Paulo: Vida Nova,

2013.

ROBERTSON, O. Palmer. O Cristo dos pactos. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

WRIGHT, Christopher J. H. Povo, terra e Deus: a relevância da ética do Antigo Testamento para a

sociedade de hoje. São Paulo: ABU, 1991.

Bibliografia Complementar HACK, Jonathan Luís. Antigo Testamento: um panorama teológico. São Paulo: Mackenzie, 2016.

PIPER, John. Em busca de Deus: a plenitude da alegria cristã. São Paulo: Shedd, 2003.

SICRE, José Luís. Com os pobres da terra: a justiça social nos profetas de Israel. São Paulo:

Academia Cristã, 2015.

VAN GRONINGEN, Gerard. Revelação messiânica no AT: a origem divina do conceito messiâ-

nico e o seu desdobramento progressivo. São Paulo: Cultura Cristã, 1995.

ZUCK, Roy B. (org.). Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Teologia do Novo Testamento I. Estudo das principais questões bíblico-teológicas do Novo Tes-

tamento (exceto em Paulo). Análise dos temas: Reino de Deus, Ética, Lei e Graça, Israel e

a Igreja.

Bibliografia Básica LADD, G. E. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2003.

MARSHALL, I. Howard. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010.

MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003.

Bibliografia Complementar GUTHRIE, Donald. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.

HOLWERDA, David E. Jesus e Israel: uma aliança ou duas? São Paulo: Cultura Cristã, 2005.

SCHNELLE, Udo. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2010.

THIELMAN, Frank. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Shedd, 2007.

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Educação, Filosofia e Teologia

74

ZUCK, Roy B. (ed.). Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Teologia do Novo Testamento II. Estudo das principais questões bíblico-teológicas das cartas

paulinas. Análise crítica do movimento da Nova Hermenêutica.

Bibliografia Básica BRUCE, Frederick Fyvie. Paulo, o apóstolo da graça: sua vida, cartas e teologia. São Paulo: Vida

Nova, 2010.

RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

SCHREINER, Thomas R. Teologia de Paulo: o apóstolo da glória de Deus em Cristo. São Paulo:

Vida Nova, 2015.

Bibliografia Complementar DUNN, James D. G. A teologia do apóstolo Paulo. São Paulo: Paulus, 2008.

FEE, Gordon Donald. Paulo, o Espírito e o povo de Deus. São Paulo: United Press, 1997.

REGA, L. S. (org.). Paulo e sua teologia. São Paulo: Vida, 2009.

SEIFRID, Mark A. Justificação em Cristo: o argumento da teologia paulina. São Paulo: Hagnos,

2014.

STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma resposta à polêmica em torno da doutrina

da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2010.

Área de Teologia Histórica

História e Geografia Bíblica. Estudo da história, cultura e sociedade dos povos e das terras bíbli-

cas. Investigação dos períodos exílico e pós-exílico (persa e helenístico).

Bibliografia Básica DOWLEY, Tim (ed.). Atlas Vida Nova da Bíblia e da história do cristianismo. São Paulo: Vida

Nova, 1997.

LAWRENCE, Paul. Atlas histórico e geográfico da Bíblia. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil,

2008.

SCHULTZ, Samuel J. A história de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.

Bibliografia Complementar BRIGHT, John. História de Israel. 3 ed. São Paulo: Paulus, 2016.

PRICE, Randall. Arqueologia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

RICHELLE, Matthieu. A Bíblia e a arqueologia. São Paulo: Vida Nova, 2017.

ROBERTSON, O. Palmer. Terra de Deus. 2 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

TOGNINI, Enéas. Geografia da Terra Santa e das terras bíblicas. São Paulo: Hagnos, 2010.

Cristianismo Antigo e Medieval. Estudo da história do cristianismo contemplando o movimento

cristão dos períodos apostólico e patrístico até o final do período medieval.

Bibliografia Básica CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. São Paulo: Vida Nova, 1988.

CLOUSE, Robert G.; PIERARD, Richard V.; YAMAUCHI, Edwin M. Dois reinos: a igreja e a

cultura interagindo ao longo dos séculos. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.

GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 2013.

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75

Bibliografia Complementar BETTENSON, Henry. Documentos da igreja cristã. São Paulo: ASTE/Simpósio, 1998.

DREHER, Martin N. História do Povo de Jesus: uma leitura latino-americana. São Leopoldo: Si-

nodal, 2013.

IRVIN, Dale T.; SUNQUIST, Scott W. História do movimento cristão mundial. v. 1. São Paulo:

Paulus, 2004.

NOLL, Mark A. Momentos decisivos na história do cristianismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2000.

TILLICH, Paul. História do pensamento cristão. São Paulo: ASTE, 2004.

Cristianismo Moderno e Contemporâneo. Estudo da história da igreja, contemplando o movi-

mento cristão da Reforma Protestante do século 16 e da Contrarreforma, o cristianismo no

período moderno e na época contemporânea em sua teologia, movimento missionário e

relação com a sociedade.

Bibliografia Básica CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. São Paulo: Vida Nova, 1988.

CLOUSE, Robert G.; PIERARD, Richard V.; YAMAUCHI, Edwin M. Dois reinos: a igreja e a

cultura interagindo ao longo dos séculos. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.

GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 2013.

Bibliografia Complementar DREHER, Martin N. História do Povo de Jesus: uma leitura latino-americana. São Leopoldo: Si-

nodal, 2013.

IRVIN, Dale T.; SUNQUIST, Scott W. História do movimento cristão mundial. v. 2. São Paulo:

Paulus, 2015.

MCGRATH, Alister E. A vida de João Calvino. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

NOLL, Mark A. Momentos decisivos da história do cristianismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2000.

WALLACE, Ronald. Calvino, Genebra e a Reforma. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.

Cristianismo na América Latina. Estudo da história do cristianismo em todas as suas formas na

América Espanhola e Portuguesa, com foco no protestantismo de imigração, missionário,

pentecostal e neopentecostal. Análise da construção da liberdade de culto e do ensino reli-

gioso no Brasil.

Bibliografia Básica BONINO, José Míguez. Rostos do protestantismo latino-americano. São Leopoldo: Sinodal, 2002.

GONZALEZ, Ondina E.; GONZALES, Justo. Cristianismo na América Latina: uma história. São Paulo:

Vida Nova, 2010.

DREHER, Martin N. História do povo de Jesus: uma leitura latino-americana. São Leopoldo: Si-

nodal, 2013.

Bibliografia Complementar CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 1988.

LEONARD, É. G. O protestantismo brasileiro. São Paulo: Aste, 1963.

MENDONÇA, Antonio Gouvêa. O celeste porvir: a inserção do protestantismo no Brasil. 3 ed.

São Paulo: EDUSP, 2008.

PIEDRA, Arturo. Evangelização protestante na América Latina. v. 1. São Leopoldo: Sinodal;

Equador: CLAI, 2006.

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76

SOUZA, Silas Luiz de. Pensamento social e político no protestantismo brasileiro. São Paulo: Ma-

ckenzie, 2005.

História da Teologia. Estudo da construção histórica da teologia cristã, com ênfase nos embates

teológicos de cada época.

Bibliografia Básica GONZALEZ, Justo L. Uma história do pensamento cristão. 2 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2015.

MCGRATH, Alister E. Teologia histórica: uma introdução à história do pensamento cristão. São

Paulo: Cultura Cristã, 2007.

MCGRATH, Alister E. Teologia sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd, 2007.

Bibliografia Complementar GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. São Paulo: Vida Nova, 2010.

GRENZ, S. J.; OLSON, R. E. A teologia do século 20. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.

KELLY, J. N. D. Patrística: origem e desenvolvimento das doutrinas da fé cristã. São Paulo:

Vida Nova, 2009.

LITFIN, Bryan M. Conhecendo os pais da Igreja: uma introdução evangélica. São Paulo: Vida

Nova, 2015.

MCGRATH, Alister E. O pensamento da Reforma: ideias que influenciaram o mundo e conti-

nuam a moldar a sociedade. São Paulo: Cultura Cristã, 2014.

Filosofia da Reforma. Estudo sobre as principais contribuições da Reforma Protestante do século

16 para a epistemologia moderna. Análise das proposições epistêmicas dos principais re-

formadores (Lutero e Calvino) e as suas consequências posteriores para a Filosofia..

Bibliografia Básica CALVINO, João. A instituição da religião cristã. São Paulo: Unesp, 2008.

LUTERO, Martinho. Obras selecionadas. São Leopoldo: Sinodal, 1987.

GRECO, John; SOSA, Ernest (orgs.). Compêndio de epistemologia. São Paulo: Loyola, 2008.

Bibliografia Complementar COSTA, Hermisten M. P. da. A fortuna e a providência: Maquiavel e Calvino, dois olhares sobre

a história e a vida. São Paulo: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper,

2014. (Versão digital disponível em: http://cpaj.mackenzie.br/fidesreformata/arquivos/edi-

cao_36/artigos/261.pdf).

COSTA, Hermisten M. P. da. João Calvino: o humanista subordinado ao Deus da Palavra. São

Paulo: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1999. (Versão digital dispo-

nível em: http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VO-

LUME_IV__1999__2/Hermisten.pdf).

MORAES, Gerson L. de. Filosofia e política em João Calvino. Campinas: Unicamp, 2014. Tese

de Doutorado. (Versão digital disponível em: http://www.repositorio.uni-

camp.br/bitstream/REPOSIP/281256/1/Moraes_GersonLeitede_D.pdf).

OLIVEIRA, Fabiano de A. João Calvino e Santo Agostinho sobre o conhecimento de Deus e o

conhecimento de si: um caso de disjunção teológico-filosófica. São Paulo: USP, 2010. Dis-

sertação de Mestrado. (Versão digital disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponi-

veis/8/8133/tde-07102010-152728/publico/2010_FabianodeAlmeidaOliveira.pdf).

OLIVEIRA, Fabiano de A. Apontamentos introdutórios sobre a epistemologia religiosa de João

Calvino. São Paulo: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1999. (Versão

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77

digital disponível em: http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/Fides_Refor-

mata/Apontamentos_Introdutorios_Sobre_A_Epistemologia_Religiosa_De_JC_Fabi-

ano_.pdf).

Área de Teologia Sistemática

Introdução à Teologia. Definição e áreas da Teologia. Por que estudar teologia? Análise crítica

dos credos e confissões da Igreja Cristã, de todos os ramos. Formação do cânon bíblico.

Bibliografia Básica SAWYER, M. JAMES. Uma introdução à teologia. São Paulo: Vida, 2009.

BEEKE, Joel R.; FERGUSON, Sinclair B. (orgs.). Harmonia das confissões reformadas. São

Paulo: Cultura Cristã, 2006.

GEISLER, Norman L.; NIX, William E. Introdução bíblica: como a Bíblia chegou até nós. São

Paulo: Vida, 2011.

Bibliografia Complementar ALBERIGO, Giuseppe (org.). História dos concílios ecumênicos. São Paulo: Paulus, 1995

BRUCE, F. F. O cânon das Escrituras. São Paulo: Hagnos, 2011.

CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

EKDAHL, Elizabeth Muriel. Versões da Bíblia: por que tantas diferenças? São Paulo: Vida

Nova, 1993.

HERMELINK, Jan. As igrejas no mundo: um estudo das confissões cristãs. São Leopoldo: Sino-

dal, 1981.

Bibliologia e Teontologia. Análise dos mecanismos de revelação divina. Análise dos aspectos

histórico e sistemático das concepções da ontologia divina.

Bibliografia Básica CALVINO, J. A Instituição da Religião Cristã. São Paulo: UNESP, 2008.

ERICKSON, Millard J. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2015.

FERREIRA, F.; MYATT, A. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética

para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007.

Bibliografia Complementar BERKHOF, L. Teologia Sistemática. 2 ed. Campinas: Luz para o Caminho, 1992.

CALVINO, João. As Institutas: edição especial com notas para estudo e pesquisa. São Paulo:

Cultura Cristã, 2006.

______. As Institutas: edição clássica. 2 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.

HODGE, C. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2001.

MCGRATH, A. E. Teologia sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd, 2007.

Antropologia Bíblica e Cristologia. Estudo da origem e do propósito bíblico do homem e de sua

falha em cumprir a proposta estabelecida. Estudo da revelação divina em Jesus e das ques-

tões teológicas inerentes à sua pessoa e obra.

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78

Bibliografia Básica ERICKSON, Millard J. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2015.

GRUDEM, Wayne. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2003.

McGRATH, A. E. Teologia, sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd, 2007.

Bibliografia Complementar A CONFISSÃO DE FÉ WESTMINSTER. São Paulo: Cultura Cristã, 1991.

BERKHOF, Louis. Teologia sistemática. 3 ed. Campinas: LPC, 1994.

CALVINO, João. As Institutas: edição especial com notas para estudo e pesquisa. São Paulo:

Cultura Cristã, 2006.

HODGE, C. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2001.

FERREIRA, F.; MYATT, A. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética

para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007.

Soteriologia e Pneumatologia. Estudo dos ensinos cristãos acerca da salvação, com análise crítica

das concepções das confissões religiosas brasileiras. Análise da pessoa e obra do Espírito

Santo nas formulações teológicas do cristianismo.

Bibliografia Básica ERICKSON, Millard J. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2015

CALVINO, João. As Institutas. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.

OLSON, Roger E. História das controvérsias na teologia cristã: 2000 anos de unidade e diversi-

dade. São Paulo: Vida, 2004.

Bibliografia Complementar BERKHOF, L. Teologia sistemática. São Paulo: LPC, 1990.

BRUNNER, Emil. O equívoco sobre a Igreja. São Paulo: Novo Século, 2000.

CALVINO, João. A Instituição da Religião Cristã. São Paulo: UNESP, 2008.

FERREIRA, F.; MYATT, A. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética

para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007.

MONDIN, Battista. Os grandes teólogos do século vinte. São Paulo: Teológica, 2003.

Eclesiologia e Escatologia. Análise da natureza e da missão da igreja. Estudo dos ensinos do

cristianismo acerca da escatologia, relacionando-os com abordagens teológicas e análises

da história bíblica.

Bibliografia Básica ERICKSON, Millard J. Escatologia: a polêmica em torno do milênio. São Paulo: Vida Nova,

2010.

GETZ, Gene A. Igreja: forma e essência: o corpo de Cristo pelos ângulos das Escrituras, da his-

tória e da cultura. São Paulo: Vida Nova, 1994.

HOEKEMA, A. A Bíblia e o futuro. São Paulo: Cultura Cristã, 1989.

Bibliografia Complementar BERKHOF, L. Teologia sistemática. São Paulo: LPC, 1990.

BLANK, R. J. Escatologia da pessoa: vida, morte e ressurreição. 8 ed. São Paulo: Paulus, 2000.

CALVINO, J. A instituição da religião cristã. São Paulo: UNESP, 2008.

COLLINS, J. J. A imaginação apocalíptica: uma introdução à literatura apocalíptica judaica.

São Paulo: Paulus, 2010.

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REFORMADO quer dizer missional: uma visão atual da missão de encher a terra com a glória do

conhecimento de Cristo. São Paulo: Cultura Cristã, 2015.

EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA

Área de Teologia Prática

Ética Bíblica. Estudo das questões éticas do mundo contemporâneo e dos problemas sociais à luz

da Bíblia e da teologia, com a orientação da tradição cristã reformada.

Bibliografia Básica CASTILLO, José Maria. A ética de Cristo. São Paulo: Loyola, 2006.

HORTON, Michael. A lei da perfeita liberdade: a ética bíblica a partir dos dez mandamentos. São

Paulo: Cultura Cristã, 2000.

PEARCEY, Nancy R.; THAXTON, Charles B. A alma da ciência: fé cristã e filosofia natural. São

Paulo: Cultura Cristã, 2005.

Bibliografia Complementar CARRIKER, Charles Timothy. Espiritualidade: onde, quando e como. Viçosa: Ultimato, 1997.

CARVALHO, Guilherme V. R. de. Cosmovisão cristã e transformação. Viçosa: Ultimato, 2006.

FRAME, John M. A doutrina da vida cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2013.

GUILEBAULD, Jean-Claude. A reinvenção do mundo: um adeus ao século XX. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2003.

SCHAEFFER, Francis. A morte da razão. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

Oratória e Retórica. Estudo da teoria e prática da oratória, estabelecendo relações entre a prepa-

ração do discurso, intervenção e persuasão por meio da apresentação e do debate das ideias

com orientação sobre a imagem pessoal, postura, gestos, voz e dicção.

Bibliografia Básica GOUVEA JR, Herculano. Lições de retórica sagrada. Campinas: Maranata, 1974.

GREIDANUS, Sidney. Pregando Cristo a partir do Antigo Testamento: um método hermenêutico

contemporâneo. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.

ROBINSON, H. W.; LARSON, C. B. A arte e o ofício da pregação bíblica. São Paulo: Shedd,

2009.

Bibliografia Complementar ARISTÓTELES. Retórica. Lisboa: INCM, 1998.

CRANE, James. O sermão eficaz. 4 ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1995.

LACHLER, Karl. Prega a Palavra. São Paulo: Vida Nova, 1990.

MARINHO, Robson Moura. A arte de pregar: comunicação na homilética. São Paulo: [], 2000.

PAES, Carlito Machado. Como preparar mensagens para transformar vidas. São Paulo: Vida,

2004.

Capelania. Estudo dos aspectos históricos, legais e práticos da capelania institucional, relaciona-

dos ao uso da Palavra de Deus como fonte de consolo do ser humano em todas as formas

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80

de sofrimento, aflição, exclusão e marginalização, aplicadas também à assistência social e

ao acolhimento do outro.

Bibliografia Básica AMATUZZI, Mauro (org.). Psicologia e espiritualidade. São Paulo: Paulus, 2005.

COLLINS, G. R. Aconselhamento cristão. São Paulo: Vida Nova, 1980.

VASSÃO, Eleni. No leito da enfermidade. 4 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

Bibliografia Complementar CASTRO, Clovis P. Por uma fé cidadã: a dimensão pública da igreja, fundamentos para uma

pastoral da cidadania. São Paulo: Loyola/Umesp, 2000.

CAVALCANTI, Eleny Vassão De Paula. Aconselhamento a pacientes terminais. São Paulo: Pres-

biteriana, 1983.

GOMES, Antônio Máspoli de Araújo (Org.). Eclipse da alma: a depressão e seu tratamento sob o

olhar da psiquiatria, da psicologia, e do aconselhamento pastoral solidário. São Paulo:

Fonte, 2010.

MAY, R. A arte do aconselhamento psicológico. Petrópolis: Vozes, 1987.

VASCONCELOS, J. L. Programas de saúde. São Paulo: Ática, 1996.

Oficina de Produção de Textos Teológicos. Argumentação e persuasão. Coesão e coerência.

Análise e produção de textos com temas teológicos.

Bibliografia Básica GREIDANUS, Sidney. O pregador contemporâneo e o texto antigo: interpretando e pregando lite-

ratura bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.

MELO, L. R. D.; PAGNAN, Celso L. Prática de texto: leitura e redação. São Paulo: A!, 2008.

STANLEY, A.; JONES, R. L. Comunicação que transforma. São Paulo: Vida, 2010.

Bibliografia Complementar FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.

KAISER Jr, Walter. Pregando e ensinando a partir do AT: um guia para a igreja. Rio de Janeiro:

CPAD, 2009.

MACHADO, A. R. (coord.). Coleção Leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos, 4v. São

Paulo: Parábola, 2007.

YANCEY, P.; SCHAAP, J. C. (orgs.). Muito mais que palavras: como os mestres da literatura in-

fluenciaram escritores cristãos. São Paulo: Vida, 2005.

Área de Ciências da Religião

Ciências da Religião. Estuda o desenvolvimento das Ciências da Religião. Analisa o fenômeno

religioso sob o ponto de vista da multidisciplinaridade e da busca do método ou dos méto-

dos adequados. Discute o status epistemológico das Ciências da Religião. Acompanha bre-

vemente a história do pensamento religioso.

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81

Bibliografia Básica GRESCHAT, Hans-Jürgen. O que é ciência da religião. São Paulo: Paulinas, 2005.

USARSKI, Frank (org). O espectro disciplinar da ciência da religião. São Paulo: Paulinas, 2007

PASSOS, J. D & USARSKI, F. (orgs). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulinas:

Paulus, 2013.

Bibliografia Complementar CAMURÇA, Marcelo. Ciências Sociais e Ciências da Religião: polêmicas e interlocuções. São

Paulo: Paulinas, 2008.

CRUZ, E. & DE MORI, G. (orgs). Teologia e Ciências da Religião: a caminho da maioridade

acadêmica no Brasil. São Paulo: Paulinas; Belo Horizonte: PUCMinas, 2011.

USARSKI, Frank. Os constituintes das ciências da religião: cinco ensaios em prol de uma disci-

plina. São Paulo: Paulinas, 2006.

FILORAMO, G; PRANDI, C. As ciências das religiões. São Paulo: Paulus, 1999.

TEIXEIRA, Faustino (org). As ciências da religião no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2001.

Filosofia da Religião. Estudo de textos clássicos da filosofia da religião no Ocidente escritos du-

rante o período moderno, para prover a reflexão em conceitos chaves da filosofia e da

religião e relação com a metafísica.

Bibliografia Básica TILGHMAN, B. R. Introducao a Filosofia da Religiao. São Paulo: Loyola, 1996.

GRECO, Carlo. A experiência religiosa: essência, valor, verdade: um roteiro de filosofia da reli-

gião. São Paulo: Loyola, 2009.

PENZO, Giorgio; GIBELLINI, Rosino (orgs.). Deus na filosofia do século XX. São Paulo: Loyola,

2003.

Bibliografia Complementar ALLEN, Diogenes, Filosofia para entender teologia. São Paulo: Paulus, 2010.

DEBRAY, Régis. Deus: um itinerário. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

LONERGAN, Bernard. Insight. São Paulo: É, 2011.

QUEIRUGA, Andrés Torres. Fim do cristianismo pré-moderno. São Paulo: Paulus, 2003.

ZILLES, Urbano. Filosofia da religião. São Paulo: Paulus, 1995.

Antropologia da Religião. Estudo das matrizes teóricas clássicas da antropologia cultural e suas

concepções sobre a esfera do religioso; categorias básicas de análise do fenômeno religi-

oso; cultura religiosa brasileira e sua dinâmica; a construção do outro: etnocentrismo, a

diversidade e o relativismo cultural; as concepções teóricas da antropologia da religião; a

relação entre religião, cultura, identidade e etnicidade; estudos antropológicos da religião

no Brasil.

Bibliografia Básica DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco,

2010.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.

RIVIÈRE, Claude. Socioantropologia das Religiões. São Paulo: Ideias e Letras, 2013.

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Bibliografia Complementar GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

LEACH, Edmund. Antropologia. São Paulo: Ática, 1983.

MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: EPU, 1974.

BASTIDE, Roger. O sagrado selvagem: e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Psicologia da Religião. Estudo dos conceitos elementares e das correntes teóricas da psicologia.

Estudo dos clássicos da Psicologia da Religião e das correntes teóricas relacionadas às

diversas formas da experiência religiosa e ao desenvolvimento espiritual.

Bibliografia Básica ATKINSON, R.; SMITH, E.; BEM, D. Introdução à psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

ÁVILA, A. Para conhecer a psicologia da religião. São Paulo: Loyola, 2007.

VALLE, E. Psicologia e experiência religiosa. São Paulo: Loyola, 1998.

Bibliografia Complementar GOMES, A. Máspoli de Araújo (org.). Psicologia social da conversão religiosa. São Paulo: Refle-

xão, 2013.

FIGUEIREDO, L.; SANTI, P. Psicologia. São Paulo: EDUC, 2000.

MYERS, David G. Introdução à psicologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientí-

ficos, c1999.

FOWLER, James W. Estágios da fé. São Leopoldo: Sinodal, 1992.

JOHNSON, Paul E. Psicologia da religião. São Paulo: Aste, 1964.

Sociologia da Religião. Estudo das principais abordagens sociológicas. Estudo do fenômeno reli-

gioso à luz dos clássicos da sociologia da religião. Análise da inter-relação entre religião e

sociedade brasileira, com reflexão e debates acerca de contemporâneos presentes no campo

religioso brasileiro.

Bibliografia Básica CIPRIANI, Roberto. Manual de sociologia da religião. São Paulo: Paulus, 2007.

HOUTART, François. Sociologia da religião. São Paulo: Ática, 1994.

TEIXEIRA, Faustino (org). Sociologia da Religião: enfoques teóricos. Petrópolis: Vozes, 2011.

Bibliografia Complementar BERGER, Peter Ludwig. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. 5.

ed. São Paulo: Paulinas, 2004.

DURKHEIM, Émile. Formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Paulinas, 1989.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.

HERVIEU-LÉGER, D. O peregrino e o convertido. Petrópolis, Vozes, 2008.

PIERUCCI, A. F.; PRANDI, R. (orgs.). A realidade social das religioes no Brasil. São Paulo: Hu-

citec, 1996.

TEIXEIRA, F. (org.). Sociologia da religiao: enfoques teoricos. Petrópolis: Vozes, 2003.

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EIXO DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR

Universais

Ética e Cidadania I. Estudo dos conceitos de ética, moral, cidadania e suas inter-relações. Dis-

cussão dos temas fundamentais da ética norteada pelos princípios da cosmovisão calvinista.

Reflexão e análise crítica das teorias ético-normativas mais sublinhadas na atualidade e

suas implicações práticas. Estabelecimento e identificação de pontos de contato entre a

ética calvinista e as demais áreas do conhecimento.

Ética e Cidadania II. Estudo da influência da teologia calvinista na formação do pensamento

político e jurídico moderno. Análise crítica das ideias políticas que moldaram as sociedades

contemporâneas e serviram de base às conquistas históricas dos Direitos de Cidadania.

Introdução a uma teoria do Estado. Discussão sobre os direitos fundamentais assegurados

na Constituição brasileira. Análise das questões democráticas e das ameaças aos direitos

humanos fundamentais na atualidade.

Ciência, Tecnologia e Sociedade. Estudo das interfaces entre ciência, tecnologia e sociedade e

suas recíprocas influências. Reflexão sobre a neutralidade na ciência. Análise dos fatos

científicos condicionados ao seu contexto social de criação e desenvolvimento. Demonstra

como as descobertas da ciência e suas aplicações tecnológicas se inter-relacionam à dimen-

são social humana.

Bibliografia Básica:

CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.

ADLER, Mortimer J.; Van DOREN, Charles. Como ler livros. São Paulo: É Realizações, 2010.

BAZZO, Walter A. (org.). Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Organi-

zação dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). 2003. Disponí-

vel em: http://www.oei.es/historico/salactsi/introducaoestudoscts.php.

Bibliografia Complementar:

REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia. 7 v. São Paulo: Paulus, 2006.

ROSA, Carlos A. de P. História da Ciência: da antiguidade ao renascimento científico. 2a. ed.

Brasília: FUNAG, 2012. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1019-Historia_da_Ci-

encia_-_Vol.I_-_Da_Antiguidade_ao_Renascimento_CientIfico.pdf.

ROSA, Carlos A. de P. História da Ciência: a ciência moderna. 2a. ed. Brasília: FUNAG, 2012.

Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1020-Historia_da_Ciencia_-_Vol.II_Tomo_I_-

_A_Ciencia_Moderna.pdf.

ROSA, Carlos A. de P. História da Ciência: o pensamento científico e a ciência no século XIX.

2a. ed. Brasília: FUNAG, 2012. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1021-Histo-

ria_da_Ciencia_-_Vol.II_Tomo_II_-O Pensamento CientIfico e_a_Ciencia_do_Sec._XIX.pdf.

ROSA, Carlos A. de P. História da Ciência: a ciência e o triunfo do pensamento científico no

mundo contemporâneo. 2a. ed. Brasília: FUNAG, 2012. Disponível em: http://funag.gov.br/loja

/download/1022-Historia_da_Ciencia_-_Vol.III_-A_Ciencia_e_o_Triunfo_do_Pensamento_Cien-

tIfico_no_Mundo_Contemporaneo.pdf.

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Eixo Comum

Princípios de Empreendedorismo. Mudanças no universo corporativo e a crescente importância

do empreendedorismo. Habilidades e atitudes essenciais para empreendedores. Mentali-

dade empreendedora. Trajetórias de vida e carreira de empreendedores. Planejamento de

novos empreendimentos.

Bibliografia Básica BARON, Robert; SHANE Scott. A. Empreendedorismo: uma visão de processo. São Paulo: Thomson Learning, 2012.

DEGEN, Ronald Jean. O Empreendedor: empreender como opção de carreira. Pearson, 2009

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Sextante, 2008.

Bibliografia Complementar BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009

GHOBRIL, Alexandre N. Oportunidades, Modelos e Planos de Negócio. São Paulo: Editora Mackenzie, 2017

PIGNEUR, Yves, OSTERWALDER, Alexander. Inovação em modelos de negócios - Business Model Generation. Alta Books, 2010

Artigos Filion, Louis Jacques. Empreendedorismo e Gerenciamento: processos distintos, porém Com-plementares, Rae Light . v. 7 . n. 3 . p. 2-7 . Jul./Set. 2000. Disponível em http://www.sci-elo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a13.pdf acesso em 10/02/2013’

GEM. Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil – 2015. Curitiba – IBQP. Disponível em http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRO-NUS/bds/bds.nsf/4826171de33895ae2aa12cafe998c0a5/$File/7347.pdf acesso em 10/02/2017 OECD- ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Manual de Oslo - Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. FINEP, 2007. Dis-ponível em http://download.finep.gov.br/imprensa/manual_de_oslo.pdf acesso em 10/02/2017’

Revistas Exame PME/Época Negócios/HSM Management/Pequenas Empresas e Grandes Negócios ‘ Portais web www.sebrae.com.br www.endeavor.org,br

Projetos Empreendedores. Identificação do problema ou da oportunidade. Análise de soluções

existentes ou projetos semelhantes. Ideação. Modelagem. Plano de Negócios.

Bibliografia Básica BARON, Robert; SHANE Scott.A. Empreendedorismo: uma visão de processo. São Paulo: Tho-mson Learning, 2007

GHOBRIL, Alexandre N. Oportunidades, Modelos e Planos de Negócio. São Paulo: Editora Mackenzie, 2017

OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business model generation: inovação em modelos de ne-gócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.

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Bibliografia Complementar DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Sextante,2008.

MEIRA MEIRA, S. Novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. RIES, E. A startup enxuta: como empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar

empresas extremamente bem‐sucedidas. São Paulo: Lua de Papel, 2012. Revistas Exame PME/Época Negócios/HSM Management/Pequenas Empresas e Grandes Negócios Portais Web www.sebrae.com.br www.endeavor.org.br