Bacharelado e Licenciatura em História Instituto Multidisciplinar Nova Iguaçu.
PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA ... · O Curso de Licenciatura em História...
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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
2009
2
Universidade Castelo Branco
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
2009
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ÍNDICE
Item Conteúdo Página
1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 05
2 APRESENTAÇÃO 06
3 JUSTIFICATIVA 08
4 CONCEPÇÃO 11
5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 15
6 A EaD NA UCB 16
7 HISTÓRICO DO CURSO 28
7.1 – A UCB e sua Trajetória 28
7.2 – O Curso 30
8 OBJETIVOS DO CURSO 31
8.1 – Geral 31
8.2 – Específicos 31
9 PERFIL DOS ALUNOS 32
9.1 – Ingressantes 32
9.2 – Egressos 32
9.3 – Campos de Atuação 34
10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE 35
11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 35
12 PRINCÍPIOS, ESTRUTURAS E CONTEÚDOS CURRICULARES 37
12.1 – Organização Curricular 37
12.2 – Flexibilização Curricular 42
12.3 – Estrutura Curricular 44
12.4 – Autoestudo 49
13 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 50
13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração 51
13.2 – Processo de Avaliação de Estágio Supervisionado 52
13.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio 52
13.4 – Estágio Obrigatório e Não Obrigatório 52
14 MONITOR DE TUTORIA 53
15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas
de Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do 54
4
Aluno)
16 ATENÇÃO AO DISCENTE 55
16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 65
17 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 66
17.1 – Avaliação Institucional e sua Articulação com a
Autoavaliação do Curso 66
17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e
Aprendizagem 70
17.3 – Avaliação do Curso de EaD 71
17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD 73
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 74
19 ANEXO I 77
19.1 – Gestão Acadêmico-Administrativa EaD 77
19.2 – Sistemas de Comunicação 81
19.3 – Material Didático 83
19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD 84
19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD 87
19.6 – Infraestrutura 88
19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidade das
Avaliações em EaD 89
20 ANEXO II 91
20.1 – Ementário (Bibliografia Básica e Complementar) 91
20.2 – Núcleo Integrador 162
20.3 – Atualização em Língua Portuguesa 162
20.4 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 162
20.5 – Resolução n.o 058/2009 – CEPE 162
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1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO
1- Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB
2- Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER
3- Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 –
Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250
4- Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa
pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa,
de extensão e de domínio e cultivo do saber humano.
5- Nome do Curso – Licenciatura em História
6- Modalidade – A Distância
7- Regime Acadêmico – Modular
8- Regime de Matrícula – Modular
9- Processo Seletivo – Concurso Vestibular
9.1- Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de Ensino
Superior para ocupação de vagas remanescentes e através do Programa
Universidade para Todos – PROUNI
10- Carga Horária Total do Curso – 2950 horas
11- Composição da Carga Horária:
- 1950 horas de Atividades Formativas (Tutoria) e Somativas (Prova)
- 400 horas de Estágio Supervisionado
- 400 horas de prática como componente curricular
- 200 horas de Atividades Complementares / Enriquecedoras
11.1- Integralização Curricular:
- Tempo mínimo: 6 semestres letivos / 6 módulos
Distribuição da Carga Horária na EaD
- No modelo CEaD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da
carga horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades Supervisionadas
(AS) e Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da importância da
tutoria para o desenvolvimento de uma educação a distância de excelência,
propõe-se que a tutoria permeie os processos e o progresso das AS e AI. A
criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT) foi uma proposta de
organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar
como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e
6
suficiente para atender às demandas dos alunos matriculados em seus
respectivos Polos, cursos e disciplinas.
12- Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB –
Resolução CEPE n.º 046/2007 - CEPE de 25 de Julho de 2007, a partir do Parecer
CES/CNE 341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado no Diário Oficial
da União em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que credencia a UCB, pelo
prazo de cinco anos para a oferta de cursos superiores a distância em todo território
nacional.
2 – APRESENTAÇÃO
A Universidade Castelo Branco adota como entendimento base para a elaboração de
seus projetos pedagógicos, que expressam a identidade dos cursos e os direciona, a
seleção e o planejamento das ações pedagógicas, científico-tecnológicas e
socioculturais que possibilitarão a formação acadêmica, política e profissional dos
estudantes.
Na mesma direção, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está previsto o
Projeto Pedagógico Institucional – PPI –, que é um instrumento para a formulação de
uma proposta de ação político-educacional-tecnológico-cultural, entendido como
princípio básico e norteador para elaboração das diretrizes que orientem a
organização do ensino nos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a
distância e, principalmente, do compromisso de implementação deste planejamento
que funciona como alicerce para a construção de uma educação de qualidade.
Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa
e extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das mesmas no seu
desenvolvimento acadêmico/institucional, por meio de uma formação de inspiração
ética e crítica, objetivando formar sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento
social e na melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como
profissionais que atendam às demandas do setor produtivo.
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Com base nessas premissas, a UCB estruturou seu curso de Licenciatura em
História, na modalidade a distância, a partir dos resultados dos debates dos
representantes de seu núcleo docente estruturante, do corpo docente e as
coordenações dos cursos a distância, respeitando-se sempre as Diretrizes
Curriculares Nacionais, apresentando como produto o presente Projeto Pedagógico.
O Curso de Licenciatura em História foi concebido levando-se em consideração a
formação do docente como gestor do conhecimento, a partir de uma revisão crítica da
literatura específica e da situação social do país. Pretende-se que este educador
possa contribuir para o avanço das condições sociais, econômicas e políticas da vida
brasileira, assumindo o seu papel no contexto atual da sociedade. Conforme
orientação emanada da Resolução CNE/CNE n.º 13/2002 é fundamental que na
formação deste profissional estejam contemplados conhecimentos, habilidades e
atitudes em lidar com a temporalidade, bem como trabalhar as variadas formas
documentais, considerando os parâmetros sociais e culturais e seu contexto.
Para tanto, foi elaborado um currículo flexível, sob uma perspectiva interdisciplinar,
fundamentado em um processo que articula teoria-prática-teoria, de maneira a
permitir que o profissional assuma o papel de mediador na construção da cidadania e
na transformação da realidade social de forma crítica.
A ênfase na formação geral e pedagógica desse profissional, na qualidade de
educador, incentivará seu comprometimento e interesse no processo coletivo de
construção do conhecimento, fomentando o sentido educativo do mesmo e sua
aplicação social na realidade brasileira.
Atenta a essa política de formação do educador, a UCB investe na proposição de um
Curso de Licenciatura em História.
Nesta perspectiva, considera-se a Educação a Distância – EaD – como uma
possibilidade promissora e decisiva no sentido de fazer chegar às mais remotas
localidades do país esta formação de docentes, na qual a mediação didático-
pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de
meios e tecnologias da informação e comunicação, envolvendo estudantes e
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professores no desenvolvimento de atividades educativas em lugares e
temporalidades diversas.
3 – JUSTIFICATIVA
No Mundo Contemporâneo as sociedades estão marcadas pelo desenvolvimento
científico, tecnológico e cultural, processados pela velocidade da circulação da
informação e da comunicação, pela reorganização do mundo do trabalho e por
relações sociais e políticas que implicam em uma expansão das fronteiras comerciais
e das trocas de experiências em tempo real, o que tem acentuado a importância do
estudo da História como um fator fundamental do desenvolvimento, da construção da
cidadania e da democratização, base da inclusão e transformação da realidade,
especificamente aquela promovida pelo ensino da História.
A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos
novos padrões de vida e de relacionamento que emergem nas últimas décadas. O
desenvolvimento científico, cultural e tecnológico e a natureza das transformações
econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades,
atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica, social e
cultural.
Finalmente, sob a égide do cenário nacional verifica-se que o ensino de qualidade
não atinge a totalidade dos jovens brasileiros, exemplificada nos resultados do Enade
(Exame Nacional de Desempenho de Estudante), instrumento de avaliação do MEC.
As recentes discussões acerca da obrigatoriedade da Educação Básica para todos os
cidadãos, conseqüência histórica justa e previsível para o desenvolvimento e
consolidação do projeto político da sociedade brasileira no estado democrático de
direito, aponta para a obrigatoriedade desse preceito legal.
Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se
a necessidade de articular o que acontece no mundo com os acontecimentos
regionais e locais, com vista a auxiliar a construção da cidadania e atenuar as
desigualdades socais. A preparação para a docência em História faz parte dessa
construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pela
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ciência, pela tecnologia, pela cultura, pelo meio ambiente e pela informação. Os
conhecimentos oriundos da História são fundamentais para entender o presente,
considerando o passado e, assim, planejar o futuro. Assim o papel do professor de
História é fundamental para a construção da cidadania.
Diante do exposto, a proposta da Universidade Castelo Branco de formação de um
docente em História na modalidade a distância, voltada para a atuação no magistério
da Educação Básica, se justifica na medida em que este nível de ensino é uma
necessidade na sociedade contemporânea (PARECER CNE/CES N.º: 492/2001;
Parecer CNE/ 1.363/2001; Resolução CNE/ nº 13/2002).
Assim sendo, o profissional da educação tem necessidade de desenvolver sua
capacidade de aprender a aprender e de buscar informações de múltiplas formas, de
modo a ser capaz de tomar decisões autônomas e solucionar as mais variadas
gamas de problemas e questões, enfim, de buscar a educação continuada.
Para viabilizar a qualificação de um quantitativo adequado de professores
geograficamente dispersos em um país como o Brasil, é importante contar com os
recursos tecnológicos e da metodologia da educação a distância. Esta é a proposta
do projeto deste curso.
A visão de educação proposta pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9394/96 – e pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) exige um corpo docente com capacidade
profissional, além de incorporar os conhecimentos que se transformam, ampliam e se
diversificam de modo acelerado, gerados permanentemente, bem como produzi-los e
tomar decisões e desenvolver importantes ações na própria escola, cabendo-lhe, por
exemplo, a construção coletiva do respectivo projeto pedagógico e a definição de
diretrizes curriculares.
Em consequência, a escola tem hoje muito maior autonomia para a organização de
suas propostas pedagógicas, o que pressupõe educadores com formação condizente
com as necessidades da sociedade contemporânea.
Portanto, constata-se que as condições nas quais devem ocorrer os Ensinos
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Fundamental e Médio exigem uma formação dos professores para o ensino de
História que garanta aos jovens o exercício de seus direitos e deveres,
compreendendo o que significa, efetivamente:
• Cidadania como participação social e política; posicionando-se de maneira
crítica e responsável em diferentes situações de vida;
• Apresentar a noção de identidade do indivíduo como ser social;
• Valorizar as diferenças étnicas, culturais, sociais, de gênero e de crenças
presentes na sociedade brasileira;
• Elaborar conhecimentos acerca dos grandes temas sociais que desafiam as
sociedades contemporâneas;
• Conhecer técnicas de análise histórica, aplicadas a diferentes sociedades no
tempo e no espaço.
Ao se propor formar tal profissional, diante deste cenário, assume-se naturalmente a
responsabilidade social com a política de formação educacional do país.
O professor que lecionará nos Ensinos Fundamental e Médio precisa preparar-se
para mediar os mais variados assuntos, assumindo a posição de um indivíduo
questionador, que defenda uma escola democrática, seja ela pública ou privada, na
qual a seleção e o tratamento a serem dados estarão orientados por valores e
princípios estabelecidos no projeto pedagógico, construídos com a participação dos
docentes e de todos os envolvidos no processo de construção do ensinar e aprender.
Diante desse quadro, a busca da qualidade impõe que a formação de professores se
comprometa com a melhoria dos Ensinos Fundamental e Médio. Esta formação
adquire aspecto central, uma vez que as questões às quais a educação brasileira
deve responder irão exigir docentes que atuem no sentido de assegurar as condições
básicas para que os alunos constituam valores e habilidades e elaborem os
conhecimentos imprescindíveis para compreender criticamente o mundo, intervir na
realidade e agir como sujeitos sociais.
Compatibilizam-se, assim, com o desafio de constituir um espaço privilegiado de
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enriquecimento permanente do debate sobre o trabalho pedagógico, articulador da
formação de docentes para o Ensino Fundamental e Médio, que deve ter o
compromisso de possibilitar, além do acesso ao conhecimento acerca da sociedade,
proporcionar o direito dos jovens construírem saudável e agradavelmente suas
identidades sociais, crescendo como cidadãos livres e conscientes.
Atenta a essa política de formação do professor de História, a Universidade Castelo
Branco propõe-se a investir na formação de um profissional da Educação, por meio
da proposição de um Curso de Licenciatura em História, na modalidade a distância,
que possibilite aos seus alunos a docência nos Ensinos Fundamental e Médio.
A IES vem desenvolvendo suas atividades em âmbito nacional, no que tange à
formação de professores de História que sejam capazes de educar cidadãos
conscientes do seu papel dentro de uma realidade social, histórica e econômica, seja
ela, regional ou nacional, que merece ser conhecida e respeitada.
4 – CONCEPÇÃO
A UCB concebe a educação a distância como uma modalidade de ensino capaz de
oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo
barreiras geográficas de tempo e espaço.
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História, na modalidade
a distância, é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do
Núcleo Docente Estruturante (NDE) em conjunto com os outros professores do Curso
e reflete o pensamento educacional contemporâneo, em um processo de tomada de
consciência da importância da educação a distância como estratégia de
democratização do saber em nosso país.
Portanto, o referido Curso foi concebido tendo como fundamento não só os princípios
que norteiam e identificam esta Instituição e seu compromisso com o
desenvolvimento socioeconômico e cultural das diferentes regiões do país, como
também com os princípios e os fundamentos essenciais da educação a distância,
além do que determinam os preceitos legais contidos no Decreto n.º 5622, de 19 de
12
dezembro de 2005, Decreto n.º 6.303, de 12 de dezembro de 2007, Portaria
Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007 e os Referenciais de Qualidade para
EaD, de agosto de 2007. Além disso, foi complementado pelas Resoluções CNE/CES
n.º 17/2002, Parecer CNE/CES n.º 492/2001 e pelo Parecer CNE/CES n.º 1363/2001.
Considerando-se a inserção da UCB em âmbito nacional no ensino a distância,
elaborou-se um currículo flexível, com estratégias metodológicas diversas, de modo a
poder adequar-se à realidade de cada região, buscando aproximar o espaço
acadêmico ao meio social de origem, possibilitando integração entre os interesses
específicos regionais e a formação de profissionais qualificados. Neste sentido, cabe
ressaltar a relevância deste aspecto, na medida em que a qualificação do indivíduo
capaz de exercer cidadania se torna de suma importância quando integrada ao grupo
social de ação imediata; difundindo a cultura, a ciência e a tecnologia, realizando
concretamente a ligação entre a universidade e a sociedade.
É importante destacar, sobretudo, que a Universidade Castelo Branco pretende, com
a educação a distância, ampliar o seu campo de alcance para o exercício da
educação na sociedade brasileira como um todo, tendo em vista as demandas
sociais, ratificando o papel da Universidade como agente de promoção do
desenvolvimento social.
Para a concretização deste projeto, a UCB acredita que a modalidade de educação a
distância precisa ser realizada como educação e não apenas como processo de
ensino, e muito menos como mera tecnologia instrucional.
O Curso se propõe a dar uma formação crítica e criativa, desenvolver uma postura
transformadora frente à realidade educacional, seguindo uma linha da educação
integral e continuada no sentido de: a) capacitar para o exercício profissional, como
agente de transformação; b) possibilitar ao futuro docente conhecer, discutir e refletir
sobre várias tendências e concepções históricas, filosóficas, sociológicas,
econômicas, pedagógicas e outras mais, que tentam explicar o fenômeno educativo;
c) fazer emergir as potencialidades do discente; d) oferecer condições para a
transformação do discente em analista com olhar científico sobre a realidade social;
e) capacitar o docente a desenvolver competências e habilidades necessárias ao
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exercício profissional e f) promover o reconhecimento de sua responsabilidade como
cidadão integrante da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição
para o desenvolvimento do país.
Para implantar e ampliar as atividades necessárias para o desenvolvimento da EaD, a
Chancelaria da Universidade Castelo Branco criou a Coordenação de Educação a
Distância (CEaD) – por meio da Portaria n.º 012/2007, de 29/03/2007 – para
coordenar todas as atividades dessa modalidade de atendimento educacional.
Entendendo a Educação como compromisso entre a formação profissional e as
demandas da própria sociedade, o Curso de Licenciatura em História fundamenta-se
na perspectiva de uma atuação profissional competente e comprometido com a
educação democrática e de qualidade, tendo como eixo articulador o entendimento da
História como reflexão que identifica as práticas que ocorrem no seio da sociedade e,
por isso, permite a compreensão do sistema de relações humanas, culturais e
sociopolíticas.
Para a concretização deste projeto, o curso possui uma direção que propicia uma
formação crítica e criativa e uma postura transformadora da realidade educacional.
Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica do Curso
de Licenciatura em História, na modalidade a distância, da Universidade Castelo
Branco:
1- Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões
hodiernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico e
tecnológico;
2- Formação do profissional “generalista”, que subentende ampla e sólida base
teórica, capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos
necessários ao exercício profissional;
3- Valorização da dimensão sócio-político-cultural, desenvolvendo a capacidade de
leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e
nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito
partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção
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da resolução dos problemas da sua profissão de atuação e da cidadania referenciado
por sólidos padrões éticos.
Caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e
procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
I. Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como
superação do pensar simplificador e fragmentado da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;
II. Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação
de serviços à sociedade;
III. Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional;
IV. Conhecimento e análise problematizada das condições de sua região e do país,
de seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a
promoção da inclusão social;
V. Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com
profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-
aprendizagem, de forma contínua;
VI. Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o aprender
a ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a conhecer, conforme
caracterização das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação e,
ainda do aprender a desaprender, resultado dos crescentes avanços da ciência e da
tecnologia;
VII. Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que
engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em
campos de prática com graus crescentes de complexidade.
O curso segue uma linha da educação integral, no sentido de possibilitar ao futuro
docente em História:
• Conhecer, discutir e refletir sobre várias tendências e concepções históricas,
sociológicas, antropológicas e políticas que tentam explicar o fenômeno social;
• Desenvolver as suas potencialidades;
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• Oferecer condições para o seu crescimento profissional;
• Promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão integrante
da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição para o
desenvolvimento do país.
5 – MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB
A Universidade Castelo Branco tem como Missão formar profissionais para as
diferentes áreas, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de
construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com
os problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,
pautando a formação dos profissionais com princípios humanísticos, éticos e de
exercício da cidadania.
Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação, que a formação
graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma profissionalização
estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo prazo,
o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação
intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez,
base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos1.
Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição promulgada em 05 de
outubro de 1988, as universidades devem procurar definir suas missões considerando as
peculiaridades particulares existentes na região geoeconômica onde se localiza o curso e
suas inserções no desenvolvimento local e regional. Neste contexto, a Universidade
Castelo Branco considera que além de ser uma instituição plural e multidisciplinar,
apresenta-se à sociedade como um de seus instrumentos de mudança, capaz de
contribuir com a eliminação das desigualdades existentes.
Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue:
1 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto
de um processo em construção”. IN RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD
1997 a 2002. Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35.
16
� Com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar
novos conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar
profissionais aptos ao enfrentamento das novas condições impostas pelos
avanços da ciência e da técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas
relações de trabalho;
� Com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e
necessidades de governos e da própria sociedade, contribuindo efetivamente para
a solução de problemas locais, regionais e nacionais e propondo soluções
inovadoras;
� Com equidade, capaz contribuir decisivamente para a igual distribuição de
oportunidades.
A Universidade Castelo Branco tem como Visão ser reconhecida como referência na
promoção plena das potencialidades individuais e na capacitação para o trabalho e a
cidadania, por meio do ensino e da produção científica e tecnológica, integrados sob
a mediação da extensão, à cultura e às demandas do desenvolvimento regional e, em
especial, da zona oeste do Município do Rio de Janeiro.
E é neste contexto que o Curso de História da UCB tem como missão formar indivíduos
preparados para lidar com os desafios da vida contemporânea, para atuar com
competência nos diferentes âmbitos em que exercerá a prática profissional, tendo como
princípios uma perspectiva de educação continuada e de construção e socialização de
conhecimentos.
6 – A EaD NA UCB
A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-graduação
lato sensu na modalidade de EaD, a UCB decidiu organizar as suas ações,
estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a ampliação da oferta
para os cursos de graduação e superiores de tecnologia e, ainda, que viabilizasse a
articulação entre o setor público e privado, no intuito de oferecer aos quadros das
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organizações programas de qualificação profissional e de capacitação, determinantes
para a modernização das suas práticas e para o aumento da competitividade.
Dessa forma, a EaD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB, tanto
pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, mesmo para os cursos
presenciais, como pelos seus reflexos sobre as relações da universidade com a
sociedade.
As fases de implantação da EaD na UCB podem ser descritas a partir da edição da
Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação Superior –
CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES Nº 0145/2002 –, o qual
credenciava o Programa de EaD ao nível de Pós-graduação Lato Sensu da UCB. A
partir daí, a universidade iniciou seu processo de instalação, expansão e consolidação
dos programas de EaD, considerando como parâmetros determinantes do êxito os
conceitos, objetivos gerais e as diretrizes norteadoras fixadas nos itens anteriores
citados.
Pode-se, então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases distintas
nesse processo:
• Fase I ― Instalação ― a Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a possibilidade
de organizar Cursos de Pós-graduação Lato Sensu na modalidade EaD. As
primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do ano de 2003, focadas em
sua quase totalidade na oferta de cursos voltados para o aperfeiçoamento no
magistério, de modo a atender o elevado contingente de professores de
educação básica que necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou
em supervisão escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as
diferentes metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das
novas Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC –, por exemplo, a
internet, como no que diz respeito às chamadas metodologias convencionais,
que utilizam encontros presenciais que se valem de meios como a produção de
vídeos (na época ainda de uso generalizado) e de DVD. Em ambos os casos, os
cursos sempre foram realizados com o apoio de materiais instrucionais, com
conteúdos que atendiam aos requisitos estabelecidos acima;
18
• Fase II ― A utilização da EaD nos cursos presenciais ― em sua reforma
curricular de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos de
disciplinas: disciplinas de formação geral, voltadas para a formação para a
cidadania; disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao atendimento
a estudantes de um mesmo campo de saber; e as disciplinas de formação
profissional específica, que visam à formação especializada dos futuros
profissionais. As características das disciplinas de formação geral, que passaram
a ser parte do que foi convencionado denominar de Núcleo Integrador – NI –
constituíram um forte motivo para a aplicação da Portaria MEC n.º 2253/2001,
posteriormente alterada pela Portaria MEC n.º 4059/2004, que prevê a
possibilidade de oferta de até 20% da carga horária dos cursos de graduação na
modalidade EaD. Nessa fase, a UCB procurou adotar como estratégias básicas:
i) elaborar conteúdos de qualidade e ii) introduzir no planejamento acadêmico as
“Aulas Magnas”, oferecidas por renomados professores e sempre tratando dos
temas fundamentais de cada uma das disciplinas de formação geral. Ao mesmo
tempo, a UCB começou a desenvolver os procedimentos que deveriam ser
adotados para atendimento aos alunos, na forma de tutoria presencial e a
distância – elaboração de ambiente virtual de aprendizagem para os alunos,
denominado WEBCAF;
• Fase III ― Expansão da Pós-graduação Lato Sensu ― o ano de 2003 abriu uma
nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva aproximação com o
Exército Brasileiro, que, em parceria com a universidade, passou a oferecer um
conjunto de quatro cursos de especialização (Gestão de Marketing, Docência do
Ensino Superior, Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos).
Nesses cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou
a base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de
Guerra” e na possibilidade de apoio computacional por meio de uma plataforma
construída pelo próprio Exército;
• Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EaD ― dois
fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da UCB nos
cursos a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em dezembro de
19
2005 e ii) a publicação da Portaria n.º 874/2006 no DOU de 11 de abril de 2006,
que homologou os Pareceres CNE/CES n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º
301/2003, que autorizou “... a oferta de cursos a distância, podendo estabelecer
parcerias com instituições para a realização de momentos presenciais, ofertando
seus cursos a distância em Polos de outras unidades da federação”.
Inicialmente, a UCB ofereceu os cursos de graduação em Pedagogia e Letras,
todos em parceria com a instituição denominada Inteligência Educacional e
Sistemas de Ensino – IESDE. Considerando ainda a sua forte inserção no
cenário regional da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver,
sempre em conjunto com prefeituras, cursos de licenciatura voltados para o
atendimento às necessidades dos municípios das diferentes regiões. No
primeiro caso, a logística (gravação das aulas, elaboração e impressão dos
conteúdos e distribuição do material) ficou a cargo do IESDE. No segundo caso,
as Prefeituras ficaram encarregadas de assegurar a infraestrutura nos Polos
presenciais, cabendo as demais atividades, inclusive as de apoio, à UCB;
• Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EaD na UCB ― início do
processo de reformulação dos programas e cursos na modalidade EaD. Dois
novos fatos contribuíram fortemente para uma mudança considerável do cenário
até então verificado, e para o redirecionar das ações em curso no programa de
educação a distância da UCB, são eles: a) a edição da Portaria n.º 02/2007, em
janeiro de 2007, que exigiu a inscrição de todos os Polos ativos no MEC,
concedendo um prazo até agosto de 2007, posteriormente prorrogado para
outubro, para inclusão e aglutinação de Polos em funcionamento efetivo e b) a
publicação, a partir do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a
serem adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse
momento, iniciou-se um profundo processo de mudanças na organização da
EaD na UCB, com as seguintes providências:
• Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a distância, de
forma a envolver o maior número de professores na oferta de cursos de EaD;
• Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando responsabilidades
e atribuições para Polos e organizações de apoio logístico. Ao longo de 2008, na
medida em que as relações com os Polos ficavam mais intensas, em face do
20
crescimento da demanda pelos cursos, a UCB decidiu promover um conjunto de
mudanças estruturantes, de forma a assegurar, por um lado, o cumprimento das
determinações contidas na Portaria MEC n.º 02/2007 e nos instrumentos
definidores dos padrões de qualidade, e, por outro lado, garantir o cumprimento
dos objetivos e diretrizes norteadoras, fixados no PDI, em 2002. Assim, no
decorrer do primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe
encarregada do gerenciamento dos programas de EaD e tomadas as seguintes
medidas, algumas ainda em andamento:
1) A concepção do Projeto Geral de EaD na UCB, entendida a partir da
consideração dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de base
conceitual; b) definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de qualidade
para os conteúdos e outros materiais instrucionais e d) definição das ações a serem
realizadas de forma a assegurar a adequabilidade logística à oferta de cursos na
modalidade EaD.
No que diz respeito a:
a) Base Conceitual:
Considera-se que a perspectiva indicada pela Lei 9394/96 sustenta a proposta de
EaD da UCB e que a define como:
• Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de
recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes
suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados
pelos diversos meios de comunicação2[1].
• Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na
dissertação de mestrado de Paula Tavares Mello, na COPPE-UFRJ3[2], admite-
se a seguinte definição de EaD:
2[1] BRASIL. Leis, Decretos. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996
3[2] Instituto Alberto Luiz Coimbra de pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ.
21
"Entende-se o ensino a distância como um sistema tecnológico de comunicação
bidirecional (ou multidimensional, como a UCB já vem adotando), que pode ser de
massa, e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno, típica de uma
aula, como meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e conjunta de
diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria,
proporcionando um aprendizado independente e flexível aos estudantes".
• Procurando atender às necessidades de educação de uma população dispersa
geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram em regiões
onde não existem ainda Instituições de Ensino Superior ou programas de
qualificação e de capacitação empresarial, a EaD acaba por se constituir no
meio mais eficaz de oferta de novas oportunidades para aqueles que não
tiveram a chance de realizar seus estudos superiores, transformando-se assim,
em parâmetro determinante para igual distribuição de oportunidades a todos os
cidadãos, dessa forma, pode-se citar:
“Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo fique como está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas. Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem distribuídas” (ALMEIDA, F. J, 2008). 4[3]
Os sistemas de EaD procuram gerar a cultura da educação continuada, transformando
o aluno em ator efetivo no seu próprio processo de formação. Com base nestas
4[3] Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e doutorado
na área de Informática e Tecnologias aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde 1976. Fez seu pós-
doutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no programa de Pós-graduação em
Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de doutores e mestres em Educação. Foi
Vice-Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da Educação da cidade de São Paulo (2001-2002).
Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre José de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas –
TV Cultura; Coordenador do Programa Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do
Fórum de Líderes da Microsoft; presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL.
Membro do corpo editorial da Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica
e-Curriculum.
22
citações, a UCB se propõe a desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual,
para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o aluno possa ser o
sujeito de sua aprendizagem criando, assim, a autonomia de estudo.
A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na
integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.
b) Objetivos Gerais:
• Democratizar o acesso à educação;
• Assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;
• Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas TICs;
• Estimular a geração de uma cultura da educação continuada;
• Formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à realidade
socioeconômica brasileira;
• Articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as demandas da
sociedade organizada.
c) Qualidade do conteúdo:
O material instrucional impresso, utilizado nos cursos da UCB de EaD, propõe-se a
estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste processo.
Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem “dialógica”, onde o autor
estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos. Os textos objetivam criar um
espaço de aprendizagem para que o aluno possa desenvolver reflexões e análises
críticas, além de provocar a busca de novos conhecimentos. A ênfase dada a este
processo privilegia a aprendizagem, buscando desenvolver um aluno independente e
crítico.
É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet) não
podem ser considerados como um programa de EaD. Para que se torne um programa
desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os objetivos
definidos, uma utilização de metodologia adequada, um apoio institucional, e a
23
existência de tutor, capaz de fomentar e facilitar o aprendizado, de motivar o aluno a
buscar o conhecimento permanente. Dessa forma:
• Os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a aprendizagem
nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares e pelos padrões exigidos na
UCB, em seu PDI;
• Os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia utilizada
em EaD, contendo atividades de estudo, estudos de caso, exercícios de fixação
da aprendizagem, além de outras estratégias específicas de cada conteúdo.
Todas as estratégias selecionadas devem ser organizadas para atingir as
competências e objetivos propostos, possibilitando ao aluno inserir-se no campo
de estudo e posicionar-se em relação às suas grandes questões.
d) Adequabilidade Logística:
Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando:
• Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação para o
aluno;
• Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão
pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que concerne à
apresentação na televisão;
• Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os mesmos
cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos;
• Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores ou
professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas;
• Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o
cumprimento dos padrões e das normas acadêmicas;
• Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos;
• Acesso presencial facilitado às Bibliotecas nos Polos e à Biblioteca da UCB.
2) Em relação às providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos
padrões de qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC –,
com base nos diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EaD na
24
UCB e pelos fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EaD/UCB se
apresenta hoje com as seguintes características:
a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas:
• Conteúdos: são elaborados por professores da UCB, ou ainda por especialistas
renomados que, pela sua experiência e conhecimento, poderão contribuir
efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em todas as disciplinas
oferecidas são indicadas referências bibliográficas básicas, devidamente
formatadas para uso na EaD, de forma a possibilitar a interatividade exigida em
programas dessa natureza; a impressão dos conteúdos desenvolvidos é
realizada em gráfica contratada pela universidade; a universidade tem também
adquirido material impresso, sempre nos padrões exigidos para os cursos na
modalidade EaD, no intuito de assegurar aos estudantes os meios
indispensáveis a uma efetiva aprendizagem.
• Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de avaliação
são selecionadas de um banco de questões da própria universidade, que poderá
ser analisado quando da visita dos avaliadores. Quando assumiu a gestão dos
Programas de EaD, a atual coordenação da CEaD/UCB chamou a si tal
responsabilidade e hoje as questões disponíveis no Banco Institucional de
Questões – BIQ/UCB – são propostas pelos professores dos cursos oferecidos
pela universidade, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a
gestão desse banco foi designado o Coordenador do Curso de Informática da
Universidade; para a distribuição das provas, a UCB se vale de empresa
especializada no atendimento logístico, que tem por responsabilidade o
encaminhamento das provas aos Polos, bem como de seu recolhimento, para
correção;
b) No que concerne ao Atendimento ao Discente:
• Como a UCB utiliza na sua metodologia os encontros presenciais, tanto para a
apresentação dos videoaulas, como para as aulas dos professores, tem sido
desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no caso
25
das videoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a
aprendizagem.
• A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo por meio de Cursos de
Didática na EaD, oferecidos nas sedes regionais (os Polos são agregados em
regiões e em cada região é definida uma sede regional, que tem as missões de
supervisão e de acompanhamento das atividades administrativas dos Polos); a
tutoria a distância é hoje realizada na sede da UCB em Realengo, Rio de
Janeiro e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o atendimento por
intermédio de um portal, chamado de Portal EaD/UCB5[4], que conta
permanentemente com tutores em regime de plantão, para atendimento dos
núcleos temáticos de tutoria e, de acordo com as normas internas estabelecidas,
o tempo máximo permissível para a resposta a uma dúvida é de 48 horas;
elevado quantitativo de monitores foi selecionado para a realização de algumas
das atividades de apoio; um estúdio e especialistas na direção de programas
televisivos para a realização de suas próprias gravações.
• Polos: para a consecução de seus objetivos, a UCB conta com o apoio de seus
Polos, todos devidamente registrados no Sistema Integrado de Informações da
Educação Superior – SIED/SUP – do MEC, sendo que as condições para o
credenciamento de Polos na UCB compreendem:
o Existência de contrato firmado com o CER, em que o Polo se
compromete a atender aos requisitos fixados pelo MEC nos Instrumentos
de Qualidade da EaD e às recomendações da universidade;
o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do MEC:
biblioteca; laboratório de informática, sala para encontros presenciais,
sala para permanência dos tutores presenciais, equipamentos de
multimídia, sistema de comunicação bidirecional com a UCB;
5[4] O portal do estudante ainda oferece o acesso virtual a exercícios, ao sistema de registro acadêmico (situação do
estudante), ao sistema administrativo e financeiro, à biblioteca virtual e às videoaulas, por meio da utilização, ainda
em fase experimental, da TV Castelo, já em pleno funcionamento. Até recentemente, estas videoaulas eram
gravadas exclusivamente no IESDE; videoaulas oferecidas no presente período letivo poderão ser vistas no portal,
nas pastas referentes a cada um dos cursos.
26
o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de
qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação em
EaD, permanência nos Polos nos horários previstos.
As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto no item
16 ATENDIMENTO AO DISCENTE.
c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes:
O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância utiliza o
mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais denominado
WEBCAF, e descrito detalhadamente no item 16 ATENDIMENTO AO DISCENTE do
presente projeto;
Visando a assegurar o atendimento aos padrões fixados, tanto pelo MEC como pela
UCB, a CEaD instituiu em 2009 uma Comissão Permanente de Auditoria Acadêmica
dos Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Ensino de Pós-graduação Pesquisa e
Extensão, e que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o cumprimento das
condições de oferta, comprovado o não atendimento, a CEaD estabeleceu a seguinte
sistemática:
o Informar ao polo, em notificação extrajudicial, do descumprimento das
condições contratuais, dando-lhes um prazo para o saneamento das falhas
observadas e suspendendo a realização dos processos seletivos para
aquele polo (como já realizado conforme documentos anexo);
o Caso seja verificada uma eventual terceirização do polo, encerrar as
atividades, denunciando o contrato.
Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente
citadas, a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da
Federação, garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial.
27
Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há siglas, em
letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por municípios, conforme
tabela a seguir mostrada:
UF MUNICÍPIO
AC 1
AL 1
AM 1
CE 6
DF 6
ES 6
GO 13
MA 2
MG 45
PA 3
PB 2
PE 7
PI 2
PR 65
RJ 32
RN 2
RO 1
RS 37
SC 13
SE 1
TOTAL 246
Fonte: CEaD, 2009 (esta informação foi atualizada no segundo semestre de 2008).
28
7 – HISTÓRICO DO CURSO
7.1 – A UCB e sua Trajetória
A UCB, mantida pelo CER, desenvolve há três décadas, atividades educacionais,
integrando os Ensinos Fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte da
cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no Centro de
Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971, conforme decisão da
Assembleia Geral, realizada ao dia 23/02/1973, sendo denominada inicialmente de
CER.
Os primeiros cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e Letras ―
na Faculdade Marechal Castelo Branco e de Educação Física ― na Faculdade de
Educação Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades passaram a constituir
as Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB –, com aprovação do Regime
Unificado, pelo parecer do Conselho Federal de Educação – CFE n.º 2903/71, de
01/07/75.
Em 1976, houve a expansão das FICAB com a criação dos Cursos Superiores de
Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos Cursos Superiores de Serviço Social,
Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se então o processo
formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB, pelo CFE em 18/02/91. No
ano seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o qual incluiu a
autorização para o funcionamento dos Cursos de Física e Ciências Biológicas, ambos
fundados em 1992.
O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento em 1993
dos Cursos de graduação plena em Serviço Social, Administração, Tecnólogo em
Processamento de Dados, bacharelado em Educação Física (com ênfase em Ciência
da Performance Humana e Educação Física Especial) e em Pedagogia (com ênfase
em Educação Especial).
A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.º 1834, no
DOU, do dia 29 de dezembro de 1994.
29
A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos Bandeirantes, da
Vila da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda.
Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária, no
campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA, o qual
obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.º 02/97 do Conselho
Universitário – CONSUN.
A UCB foi credenciada no MEC em 2006, para oferta de cursos de pós-graduação e
graduação a distância, gerenciados pela CEaD.
A UCB oferece atualmente os Cursos presenciais de graduação em Administração,
Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito,
Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Medicina
Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Terapia
Ocupacional, além de Cursos Superiores de Tecnologia. Os Cursos de Pós-
graduação são oferecidos tanto na modalidade Lato Sensu (desenvolvidos
prioritariamente em parcerias com outras instituições de ensino) como na
modalidade Stricto Sensu, em Motricidade Humana, na área das Ciências da Saúde,
em Educação Física, no campus do Recreio dos Bandeirantes.
Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da
transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem
promovendo ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional – PPI – e
do Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando sua política de
graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão e ampliando suas atividades
acadêmicas.
A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do
conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de
construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os
problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,
pautando a formação dos profissionais em princípios humanísticos, éticos e de
exercício da cidadania.
30
Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação6, que a formação
graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma profissionalização
estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo
prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma
qualificação intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir,
por sua vez, base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos
específicos7.
Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal8, as
universidades devem procurar definir suas missões considerando as peculiaridades
próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional.
7.2 – O Curso
A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se fez,
inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura a Coordenação de Educação a
Distância – CEaD, com a finalidade de implantar o ensino a distância no âmbito da
Universidade. A primeira medida para implementar esta modalidade de ensino foi
debater e discutir no âmbito da universidade, com docentes e gestores, sobre as
diretrizes que deveriam nortear a CEaD.
Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova LDB e as
diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de Universidade, atuando
na formação de Recursos Humanos, se propôs a desenvolver um Programa de
Educação a Distância iniciando com cursos de Especialização para o qual obteve
credenciamento pelo parecer CES 0145/2002 publicado no DOU de 17/07/2002 e
parecer CES 0297/2003. Na ocasião, firmou convênio para efetividade do processo,
no referente à editoração de materiais didáticos e aos serviços associados à logística
6 BRASIL, Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras
providências.
7 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de
um processo em construção”. IN RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a
2002. Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35.
8 Promulgada em 5 de outubro de 1988.
31
e tecnologias da informação e comunicação.
Em 2005, ao aporte da legislação, Portaria do MEC n.º 4059 de 10/12/2004, de
acordo com o seu PDI, instituiu na modalidade a distância, para todos os cursos de
graduação presencial, o Núcleo Integrador (NI), constituído por disciplinas de
formação geral, que compõem a base para a construção da cidadania, com os
objetivos de proporcionar uma visão integrada dos temas que são determinantes para
a vida na sociedade contemporânea, e de oferecer um referencial de estímulo a
outros estudos e assuntos da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em seu
sistema WEBCAF9, um ambiente de aprendizagem para facilitação do processo.
Em 2007, o Curso de Licenciatura em História a distância foi aprovado pela
RESOLUÇÃO n.º 046/2007 (CEPE de 25 de Julho de 2007) da UCB.
8 – OBJETIVOS DO CURSO
8.1 – Geral
• Formar professores para atuarem na docência de História nos Ensinos
Fundamental e Médio, conscientes de sua responsabilidade político-social,
capazes de assumir de maneira crítica, criativa e construtiva o trabalho
pedagógico.
8.2 – Específicos
Os objetivos específicos do Curso de Licenciatura em História são:
• Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado
nível de consciência crítica e criativa face à história e as reais condições de
vida da sociedade brasileira (aprimoramento em práticas investigativas);
• Assegurar uma aprendizagem autônoma associada à experiência;
• Preparar docentes para o magistério respeitando e considerando as diferenças
dos portadores de necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a
9 A partir de seu Controle Acadêmico Financeiro (CAF), a UCB integrou ao seu site o WEBCAF, um espaço
acadêmico-financeiro com possibilidades comunicacionais on-line entre docentes e discentes.
32
diversidade da sua ação profissional diante da educação, entendida como
atividade política que se realiza no âmbito da sociedade;
• Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade aos
princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã, com o
desenvolvimento de hábitos de colaboração em equipe;
• Estimular a geração de uma cultura de educação continuada;
• Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas tecnologias.
• Estabelece articulações da História com as áreas das Ciências Humanas e
Sociais.
• Articular os conteúdos de Letras, Ciências Sociais, Geografia, Pedagogia,
Psicologia, Informática, Economia e Filosofia de forma a possibilitar a
organização de um conjunto de temas que visam proporcionar uma formação
ampla e diversificada, buscando oferecer subsídios ao profissional docente
necessários para análise e intervenção social.
9 – PERFIL DOS ALUNOS
9.1 – Ingressantes
Os ingressantes do Curso de Licenciatura em História são, em sua maioria, oriundos
de diferentes estabelecimentos de ensino e localidades que pretendem se inserir no
mercado de trabalho do magistério em História, e que, atraídos pela oportunidade de
uma capacitação adequada e maior qualificação, buscam seu crescimento
profissional, por meio desta licenciatura. Nesta visão, o ingressante busca um
aprofundamento teórico/prático, integrando-se à utilização de pesquisas e aos
conhecimentos científicos, políticos, pedagógicos e sociais que permeiam o processo
educacional.
9.2 – Egressos
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com a Missão da UCB,
os concluintes do Curso de Licenciatura em História deverão ser tanto um professor,
bem como um intelectual consciente de sua responsabilidade político-social,
assumindo de maneira transformadora o seu papel em práticas educativas. Deverá,
33
portanto, ser aquele educador que, na permanente investigação de sua prática
pedagógica, repense e recrie a teoria, na relação entre o saber e o fazer.
O Curso de Licenciatura em História visa à formação do educador que possa:
• Assumir atividades didático-pedagógicas, em suas diferentes dimensões;
• Desenvolver, a partir da reflexão sobre sua prática e seus conhecimentos e do
compromisso político com as diferentes classes sociais, uma ação
transformadora, contribuindo para o desenvolvimento pleno do homem e da
sociedade;
• Exercer a docência, desenvolvendo uma prática social voltada para a
intervenção transformadora da realidade e comprometida com os anseios de
uma sociedade mais justa, equânime igualitária e ética;
• Utilizar as linguagens dos meios de comunicação na educação, nos processos
didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e
comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagem significativas;
• Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza
ambiental-ecológica, étnico-racial, de gênero, faixas geracionais, classes
sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
• Dominar os conhecimentos específicos de sua área para enfrentar os desafios
das rápidas transformações da sociedade e das condições de exercício
profissional;
• Reconhecer que o trabalho pedagógico do docente licenciado em História, que
busca a identificação dos fenômenos sociais em suas transformações e
permanências, está presente não apenas na educação escolar, mas se
estende, na dinâmica sociocultural da contemporaneidade, a diversas esferas
da atividade humana;
• Exercer a profissão com compromisso, competência e ética, desenvolvendo
em seus alunos a prática da cidadania.
O curso busca, portanto, um perfil que privilegia a formação do profissional, do
docente e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações. Compõe
esse perfil a possibilidade de tomar decisões, com base em investigação, análise e
34
avaliação de problemas relativos a esta área de conhecimentos e ações pautadas
pelo rigor científico e intelectual, e por princípios éticos rigorosos, visando à qualidade
de vida e a melhoria do nível educacional.
O Curso de Licenciatura em História visa à formação do educador que possa, de
forma específica:
a - Dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção
de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-históricas;
b - Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a
constituição de diferentes relações de tempo e espaço;
c - Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas nas
várias tradições civilizatórias assim como suas interações;
d - Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento;
e - Desenvolver práticas investigativas, produção do conhecimento e sua difusão não
só no âmbito acadêmico, mas também em museus, em órgãos de preservação de
documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio
cultural.
9.3 – Campos de Atuação
Os formados em licenciatura podem atuar como docentes nos Ensinos Fundamental
e Médio. É necessário salientar ainda que a História constitui-se em área de
conhecimento básico na formação de diversas profissões. Nesse sentido, o Curso de
Licenciatura em História, modalidade EaD, cumpre com o importante papel de
atender também a um público já graduado em outras áreas, interessado na ampliação
de seu conhecimento como forma de aperfeiçoamento profissional.
10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e
titulação, contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais diretamente
pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de
Licenciatura em História.
35
São atribuições do NDE:
a - Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação do
Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
b - Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c - Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d - Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para análise da Assessoria de
Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de
Curso, sempre que necessário;
e - Supervisionar as formas de avaliação, de ensino e acompanhamento do curso,
definidas pelo Colegiado;
f - Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g - Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo
Curso, a interdisciplinaridade, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto
pedagógico;
h - Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
i - Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,
por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
j - Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de
Graduação e Corpo Discente.
11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O Curso de Licenciatura em História deve abranger conteúdos e atividades que
constituam sólida base conceitual para a formação do educador capaz de atender ao
perfil do profissional pretendido pela Universidade Castelo Branco.
Nessa direção, algumas competências e habilidades devem ser desenvolvidas,
36
destacando:
• Refletir, como professor/educador, a partir de um pensamento coordenado e
em bases lógicas, sobre a transformação dos paradigmas que possibilitam o
exercício aprimorado da cidadania e a emergência de novas formas de saber e
suas possíveis implicações na realidade brasileira;
• Reconhecer o impacto de novas tecnologias de comunicação e entender a
percepção do homem contemporâneo em relação a este fato, buscando
estratégias inovadoras de utilização dessas tecnologias no processo de
ensino-aprendizagem;
• Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas nas
sociedades contemporâneas e sua função na produção de conhecimento;
• Articular ensino e as práticas investigativas na produção do conhecimento da
História e na prática pedagógica;
• Dominar os conhecimentos específicos da área de História para enfrentar os
desafios das rápidas transformações da sociedade, do mundo do trabalho e
das condições do exercício profissional;
• Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos
históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço;
• Dominar os conteúdos básicos que são objetos de ensino/aprendizagem nos
Ensinos Fundamental e Médio;
• Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas
nas várias tradições civilizatórias assim como sua inter-relação;
• Exercer a docência, tendo uma prática que colabore na transformação da
realidade, na direção de uma sociedade mais equânime;
• Analisar criticamente as transformações e as permanências sociais fazendo
uso da tecnologia educacional;
• Demonstrar e disseminar a consciência da diversidade, respeitando as
diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas
etárias, classes sociais, religiões, necessidades especiais, opções sexuais;
• Colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico,
• Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área da
História e as demais áreas do conhecimento;
37
• Identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo respostas
criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a superar a
exclusão social;
• Utilizar as ferramentas básicas da informática.
12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURAS E CONTEÚDOS CURRICULARES
12.1 – Organização Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. É um complexo dos diversos processos relacionados com a formação
profissional, cultural e humanística dos estudantes que deve ser traduzido por
componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos, ênfases
e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais
integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e
extensão, expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e
à aprendizagem.
Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências,
habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem
consideradas importantes. Tem por referência determinados destinatários e contextos
do estado do conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro
docente, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante
frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar,
classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põe em ação as múltiplas
representações que percorrem os espaços culturais.
São princípios estruturantes dos Cursos de Licenciatura em História conforme o
PARECER CNE/CES n.º 492/2001:
• Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno
dos eixos que formam a identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e
Sociologia) e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa
e a prática social;
38
• Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a
capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística.
• Partir da ideia de que o curso é um percurso que abre um campo de
possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade
curricular;
• Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos do
curso, a articulação entre disciplinas, as linhas e núcleos de práticas
investigativas, as especificidades de formação, a tutoria e os projetos de
extensão;
• Estimular avaliações institucionais no sentido do aperfeiçoamento constante do
curso.
Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam os seus cursos, os
quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e
que direciona, portanto, o Curso de Licenciatura em História proposto, definindo-se
como uma de suas vertentes estruturantes:
• Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão
O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da
centralidade da investigação como processo de formação para que se possam
compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se
possível e necessário, transformar tais realidades.
• Interdisciplinaridade
A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos
olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re) criação
do conhecimento.
• Formação profissional para a cidadania
As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia
39
intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o
profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e
educacionais.
• Autonomia intelectual
A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na
integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O
desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental
para que construa sua autonomia intelectual e profissional.
• Responsabilidade, compromisso e solidariedade social
A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser
pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.
O Curso de Licenciatura em História caracteriza-se como um campo científico no qual
a multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz a
diversidade de saberes que tem sido sua marca. Os estudos da epistemologia da
ciência têm mostrado que essa diversidade de saber em História é fundamentada em
princípios científicos proporcionados pelas tentativas de abarcar de forma crítica as
sociedades e seus indivíduos.
Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo
que sustente as grandes correntes teóricas, tanto quanto as novas tendências na
História como o que se apresenta, permitirá ao futuro docente na área conhecer e
reconhecer os referenciais próprios do saber e lhe possibilitará instrumentais
eficientes, para construir uma prática crítica, seja qual for a abordagem escolhida.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em História que são
expressas na Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de 2002, constituem o eixo
central que possibilita, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas no
Parecer CNE/CES n.º 492/2001 e Parecer nº 1363/2001, de 12 de dezembro de 2001,
dão solidez ao Projeto de Curso.
40
O currículo proposto toma como referência os princípios e compromissos que devem
nortear a formação do licenciando em História conforme estabelecido na referida
resolução e Parecer.
A atuação junto aos jovens exige que o professor tenha uma competência polivalente
e isso significa que ele deva trabalhar com conteúdos de diferentes naturezas, que
vão desde cuidados básicos até conhecimentos específicos de diversas áreas do
saber, passando pela constituição de valores que a cada dia se constituem em
atribuição da escola.
Dessa forma, é preciso que seja oferecida ao futuro profissional uma formação
abrangente e que permita constante reflexão sobre sua prática. Com esse objetivo, o
currículo proposto teve o cuidado de contemplar:
1 - Um enfoque multidisciplinar que possibilite ao aluno articulação com outros
saberes indispensáveis à compreensão da atividade docente;
2 - A integração ensino – práticas investigativas – extensão, através das atividades
acadêmicas capaz de desenvolver no aluno o espírito científico, encorajando-o a
manter permanente diálogo com a teoria para que alie prática profissional e produção
de conhecimento;
3 - Uma perspectiva não dogmática que permita ao aluno diálogo com diferentes
teorias, facilitando suas opções posteriores e evitando precipitações na adoção de
limitados referenciais teóricos;
4 - O compromisso com as questões sociais, estimulando uma perspectiva crítica,
de cidadão responsável pela construção de uma sociedade justa e solidária;
5 - A inclusão da ética permeando a formação acadêmica para oferecer
oportunidade de reflexão sobre a conduta humana, discussões sobre a liberdade de
escolha e desenvolvimento da autonomia;
6 - Uma perspectiva de constante busca a novos conhecimentos (educação
continuada), novas metodologias e novas tecnologias.
Para a estruturação curricular do curso, foram obedecidas as Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Ensinos Fundamental e Médio. Estas diretrizes nortearam a
elaboração do currículo que possibilitará, por certo, ao futuro professor dar conta de
41
atender ao paradigma proposto nacionalmente. Assim, os componentes curriculares
do curso de formação garantem discussões sobre os diferentes ramos do
conhecimento que visam assegurar aos alunos do Ensino Médio o acesso à base
nacional comum e à parte diversificada do currículo.
Os princípios norteadores das ações pedagógicas desenvolvidas junto aos
professores que a UCB pretende formar são os mesmos propostos pela Resolução
CNE/CEB n.º 02/98:
a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os princípios políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
Tais princípios integram a formação pedagógica e o domínio dos saberes
disciplinares do curso e permitem o desenvolvimento das competências para o
exercício profissional e a produção do conhecimento pedagógico.
Além desse objetivo, o curso se propõe a preparar um profissional para atuar na
gestão do trabalho pedagógico, em processo educativo formal e não formal, que
possa articular projetos construídos nesta mesma perspectiva, isto é, que expressem
respeito à ordem e à diversidade cultural e se constituam em verdadeiras opções
quanto ao bem comum, a relações solidárias, autônomas, garantindo variadas formas
de expressão e de construção de conhecimentos e valores.
O curso se desenvolverá em, no mínimo, três anos (seis módulos) obedecendo à
estrutura curricular que se segue:
Atividades Obrigatórias Referentes às Diversas Dimensões do
Conhecimento
Atividades Formativas e Somativas – Encontros Presenciais,
Atividades Supervisionadas e Individuais/Colaborativas 1860 horas
Estágio Supervisionado 490 horas
Atividades Complementares 200 horas
42
Prática Pedagógica 400 horas
Total 2950 horas
12.2 – Flexibilização Curricular
A “flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de
formação, aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de
competências específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do
conhecimento dentro e fora do ambiente acadêmico, flexibilidade na organização e
hierarquização do currículo” (Instrumento de Avaliação de Curso de Graduação,
2006) são alguns dos itens destacados pelo MEC para caracterizar a necessidade
de flexibilização que inclui, portanto, dimensões e aspectos muito diferentes.
Tem como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à
heterogeneidade dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante
diversificado, não só econômica e social, mas culturalmente –, no que diz respeito
aos interesses, expectativas, experiências e formação prévias (à instituição cabe
decidir, em primeira instância, sobretudo nesse caso, como essas experiências
serão atendidas). Por outro lado, o de responder às necessidades de formação
profissional compatível com transformações continuadas, decorrentes das
mudanças ocorridas na sociedade e dos avanços nos campos do conhecimento,
da ciência e da tecnologia.
A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da
formação é um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de
graduação. Está presente em diferentes pareceres que as antecedem – nesse
sentido, as DCN são, em si mesmas, uma primeira instância de flexibilização (ver,
por exemplo, entre outros, os Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e 583/2001). É
importante sublinhar que tais pareceres associam sempre a flexibilidade à
necessidade de garantir a qualidade da formação – esta seria, aliás, sua primeira
justificativa. Preconizam ainda a necessidade de enfatizar, nos cursos de
graduação, a perspectiva da formação continuada do profissional. É nesse sentido
que os cursos de graduação passam a ser entendidos como etapa de formação
43
inicial, o que implica criar nos alunos a postura de que a formação é um processo
que se desdobra pela vida profissional.
Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por diferentes
níveis institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os conselhos
superiores, como se exemplificou anteriormente, até os segmentos diretamente
envolvidos com a gestão das unidades de ensino.
Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DNC, com base
na LDB, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de
articulação e diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a
formação profissional, com ênfase na integração entre formação teórica e aquela
que se realiza nos campos de prática, a que ocorre na própria instituição e fora do
contexto universitário, entre conteúdos previstos para os diferentes cursos e
atividades previstas para os mesmos, entre várias outras modalidades previstas.
Recaem nessa situação o aproveitamento de atividades desempenhadas em
outros contextos formativos que não a instituição de ensino, os arranjos
intercursos, inclusive para a formação do profissional em bases interdisciplinares
e/ou para a formação do profissional de natureza interdisciplinar, a relação entre
formação teórica e formação em contextos de prática, com base na inserção do
aluno desde os períodos iniciais da formação, o aproveitamento de conteúdos e
práticas adquiridos em períodos anteriores ao da formação acadêmica, entre
outros.
No campo do currículo, são importantes as estratégias de integração horizontal e
vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e
organização dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante
cada período de trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e
modalidades de formação. Permitem ainda a articulação de práticas e atividades
comuns às diferentes modalidades de formação.
Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e
temas em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem
44
como para promover o desenvolvimento de competências e habilidades que
configurem, crescentemente, diferentes níveis de complexidade.
O princípio básico que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem do
conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio de cada
campo, deve possibilitar a construção de competências e de habilidades.
12.3 – Estrutura Curricular
A Estrutura Curricular está assim organizada:
a) Conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador,
Núcleo Integrador Carga Horária
Semestral
Contextos Brasileiros
Introdução à Informática
Desenvolvimento Sustentável
Relações Interpessoais
Leitura e Produção de Textos
Empreendedorismo
30
45
60
30
75
60
TOTAL 300
b) Conhecimentos relativos à reflexão crítica sobre educação, escola e sociedade e
que possibilitarão uma docência comprometida com os mais recentes paradigmas
educacionais:
Núcleo de Conhecimento de Formação Pedagógica Carga Horária
Semestral
Didática
Educação Inclusiva
Psicologia do Desenvolvimento
Políticas Públicas em Educação
Sociologia Geral
75
90
90
75
30
45
Introdução à Filosofia
Metodologia do Trabalho Científico e Profissional
30
60
TOTAL 450
c) Conhecimentos específicos que buscam a formação teórica e prática do campo da
História e das Ciências e Saberes correlatos:
Núcleo de Conhecimentos Básicos e Específicos de
Formação Geral
Carga Horária
Semestral
Antropologia Cultural
História Antiga
História Medieval
História Moderna I
História Moderna II
História Contemporânea I
História Contemporânea II
História da Ásia
História da África
História da América I
História da América II
História do Brasil I
História do Brasil II
História do Brasil III
História do Brasil IV
Metodologia da História
Teoria da História
Metodologia do Ensino da História
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
75
75
60
60
60
TOTAL 1110
46
d) Conhecimentos a serem construídos pelos alunos no Estágio Supervisionado,
necessários à formação plena do professor de História:
Atividades Curriculares
Horas de
Orientação na
UCB
Horas
Visitas
(Campo)
Estágio I: Observação no Ensino Básico 30 150
Estágio II: Prática Docente no Ensino Fundamental 30 150
Estágio II: Prática Docente no Ensino Médio 30 100
CARGA HORÁRIA TOTAL
90 Horas de Orientação na UCB/Polo
+
400 Horas de Visitas (Campo)
= 490 horas
e) Conhecimentos a serem construídos pelos alunos em atividades complementares -
enriquecedoras:
Atividades Complementares
Monitorias, programas de iniciação científica, participação em eventos científicos
no campo da educação etc.
CARGA HORÁRIA TOTAL - 200 horas
47
f) Conhecimentos a serem adquiridos por vivências na escola e trabalhos
recomendados pelos tutores:
Prática Pedagógica
Desenvolvimento de atividades que relacionem teoria e prática, tanto nos
aspectos cognitivos quanto nas questões de natureza didática da História.
As horas de prática pedagógica estão divididas entre as disciplinas de
Metodologia do Ensino da História, Didática, Psicologia do Desenvolvimento,
Educação Inclusiva sendo orientadas pelos tutores das disciplinas envolvidas.
CARGA HORÁRIA TOTAL - 400 horas
A presente organização curricular seguiu os seguintes princípios norteadores: a
relação teoria-prática, a fundamentação teórica, o compromisso social com a
democratização da educação, o estudo de conhecimentos específicos de História,
suas aplicações pedagógicas, bem como a construção social da individualidade e a
formação profissional.
ÁREA DE
ENSINO NOME DA DISCIPLINA CRÉDITOS
NFPE Metodologia da História 4
NFPG Psicologia do desenvolvimento 6
NFPE Introdução à Filosofia 2
NFPG Sociologia Geral 2
NFPE Metodologia do Trabalho Científico e
Profissional 4
NFPE Antropologia Cultural 4
NFPG Didática 5
NFPE História Brasil I 4
NI Contextos Brasileiros 2
NI Informática 3
NFPE História Antiga 4
48
NFPE História do Brasil II 4
NFPE História Moderna I 4
NFPE História da América I 4
NFPE História Medieval 4
NI Relações Interpessoais 2
NFPE História do Brasil III 5
NPPE Estágio Supervisionado I (150h) 2
NFPG Políticas Públicas em Educação 5
NI Leitura e Produção de Textos 5
NFPE História da América II 4
NFPE História Moderna II 4
NFPE Metodologia do Ensino – História 4
NPPE Estágio Supervisionado II (150) 2
NFPG Educação Inclusiva 6
NFPE História do Brasil IV 5
NFPE História da África 4
NFPE História Contemporânea II 4
NFPE Estágio Supervisionado III (100) 2
NI Desenvolvimento Sustentável 4
NFPE Teoria da História 4
NI Empreendedorismo 4
NFPE História da Ásia 4
LEGENDA: NI – Núcleo Integrador NFPE – Núcleo de Formação Pedagógica NFPG - Núcleo de Conhecimentos Básicos e Específicos de Formação Geral
49
12.4 – Autoestudo
Considerando a educação escolar como um processo de construção, reconstrução e
reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão
sobre a mesma, é que propomos o autoestudo como uma das estratégias de ensino a
ser utilizada neste Projeto Pedagógico.
Para a compreensão da utilização desta estratégia no processo
ensino/aprendizagem, é importante considerar os seguintes pontos: autonomia, auto-
organização e ritmo próprio do desenvolvimento do aluno.
A efetivação desta estratégia de ensino utilizada no Curso de História/UCB inicia-se
com um planejamento de estudo elaborado pelo aluno, sob a orientação do professor,
considerando o contexto em que será aplicado e respondendo inicialmente às
seguintes questões:
- Onde se quer chegar? (Objetivos)
- Quais as habilidades/competências que se deseja desenvolver?
- Qual(is) o(s) conteúdo(s) necessário(s) para alcançá-los?
- Qual o caminho a ser seguido? (Método)
- Quais as fontes de informação a serem utilizadas?
- Como avaliar o que foi construído?
Para tanto, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho, servindo de
orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente pelo professor
responsável.
A proposta de autoestudo vem ao encontro de um dos papéis da universidade na
nossa sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos, competentes e com
autonomia. O professor, nesta perspectiva, deve ser um orientador e incentivador da
busca permanentemente pelo conhecimento.
Esta ferramenta utilizada no Curso de História objetiva motivar o aluno a aprender a
planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e
associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu
50
ritmo de desenvolvimento psicológico.
A utilização do autoestudo é um desafio para o professor e um novo campo que
poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante, despertando o
desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de ensiná-lo a conviver
com as dúvidas, incertezas e curiosidades que são alavancas da sociedade do
conhecimento.
13 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena
todas as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A
normatização segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino Superior, tendo como
base a Lei n.° 11.788/2008. Há um Manual de Estágios que orienta as atividades
docentes e discentes com o acompanhamento sistemático das atividades de Prática
Supervisionada de Ensino, e a obrigatória elaboração de um relatório final, previsto no
manual.
As disciplinas de Estágio Supervisionado no Ensino da História levam o discente a
vivenciar de forma mais efetiva a prática profissional docente. Para isso, dispõe-se
também do apoio da Divisão de Estágios, seguindo os mesmos parâmetros legais
referidos anteriormente. As disciplinas envolvidas diretamente no processo são:
Estágio I: Observação no Ensino Básico (150 horas)
Estágio II: Prática Docente no Ensino Fundamental (150 horas)
Estágio II: Prática Docente no Ensino Médio (100 horas)
Com essa estratégia, pretende-se contemplar uma formação completa e integrada do
futuro docente, apoiada nas disciplinas pedagógicas da Licenciatura e na vivência
proporcionada pela inserção gradativa e permanente do discente em sala de aula, em
todos os segmentos de ensino em que sua atuação profissional será permitida. Deve-
se ressaltar que todos os alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros
51
custeada pela Universidade, cumprindo, assim, as exigências legais.
As instituições contempladas na licenciatura são: as redes municipal, estadual e
privada de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na Relação de
Convênios para Estágio.
13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração
Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação aplicados
criteriosamente contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do estagiário
pelo seu Estágio Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e confiabilidade que a
Universidade proporciona à sua formação profissional.
O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal, orientada
por uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos seguintes níveis:
• Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de estágio
deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do estágio da
educação a distância;
• Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do
Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmicos, pedagógicos e
administrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do estágio e que
desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio da UCB e o Polo;
• Nível da Instituição Concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na figura do
Professor Supervisor do campo ou de supervisor específico em espaços não
escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas competências, descritas a
seguir:
- Participar do planejamento das aulas do estagiário, oferecendo diretrizes
gerais considerando seu conhecimento maior sobre a turma; em espaços não
escolares, participar do planejamento das atividades a serem desenvolvidas;
- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia utilizada pelo
estagiário;
- Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas;
- Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio caso ocorra alguma situação
52
de dificuldade maior;
- Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos
disponibilizados para tal fim (vide anexo).
• Nível do Estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução das
suas Práticas de Estágio.
13.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado
A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém, interdependentes:
1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os
instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação;
2) Autoavaliação do Estagiário: através de instrumentos próprios, o estagiário
avaliará as suas Práticas de Estágio;
3) Tutor Presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão
Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios definidos no
Manual de Estágio.
13.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio
O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço de
reflexão da prática à luz da teoria.
Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, em um relatório
contemplado com os dados da prática, tais como: contextualização da realidade,
observações, planejamento e docência, fundamentados teoricamente e de acordo
com as diretrizes do Manual de Estágio e enriquecido com os anexos que lhe forem
pertinentes.
13.4 – Estágio Obrigatório e Não Obrigatório
Conforme RESOLUÇÃO Nº 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram
aprovadas as normas de estágio. Estágio Curricular Obrigatório constitui atividade
acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de
Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB e dos Projetos Pedagógicos dos
53
Cursos de Graduação, aprovados pelos órgãos normativos da UCB. O estágio
curricular obrigatório deverá ser organizado de tal forma que assegure o seguinte:
a) Formação acadêmica enriquecida por meio da aproximação da teoria à prática
profissional;
b) Fortalecimento dos espaços formativos;
c) Inserção do estagiário na vida política, sociocultural e econômica, através do
mundo do trabalho;
d) Práxis no processo ensino-aprendizagem;
e) Interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.
Em outra medida, o Estágio Curricular Não Obrigatório constitui atividade
acadêmica opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do
estudante e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de
Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não obrigatório
deverá ser organizado visando a:
a) Ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;
b) Inserção do estudante no mundo do trabalho;
c) Integração da universidade com outros segmentos da sociedade;
d) Inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da
sociedade.
A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e
conveniência, celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou agentes
de integração.
14 – MONITOR DE TUTORIA
O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se
constrói ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um
colaborador, um agente nesta construção, consideradas as peculiaridades desta
modalidade.
54
Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando os
tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível atribuir ao
processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-pedagógica, atendendo aos
referenciais de qualidade propostos pela Secretaria de Educação a Distância (SEED):
¨Tutoria é solidária e não solitária.¨
Na mesma direção, a participação de graduandos de cursos presenciais nesta
engrenagem permite que os mesmos possam se inserir em uma proposta de
educação que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas respectivas
áreas.
Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:
o Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por
monitores;
o Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca,
de campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e
experiência na disciplina;
o Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor
ajustamento entre a execução dos programas e o desenvolvimento
natural da aprendizagem.
15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas de
Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno)
As atividades complementares são componentes que possibilitam o reconhecimento,
por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as
adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo práticas de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
São atividades que se constituem em componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do perfil do formando, garantidores da flexibilidade individual de
estudos. Combinadas a outras atividades do curso e a conteúdos curriculares
indispensáveis deverão contribuir, ainda, para a “compreensão, interpretação,
preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais,
55
internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural”
(Resolução CNE/CES n.º 4, de 07/11/2001).
Por meio das Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior
flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de
cada membro do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de
cursos, pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências,
jornadas, monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas pela Coordenação
dos Cursos, de acordo com seus interesses e vocações, e seu ritmo de
desenvolvimento no curso, dentro da própria IES, ou fora dela.
Consideram-se atividades complementares aquelas incluídas detalhadamente
caracterizadas na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (n.º 050/2006) Atividades
Complementares.
16 – ATENÇÃO AO DISCENTE
Para os cursos de graduação na modalidade EaD, além da Vice-Reitoria de Ensino
de Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe da CEaD e
dos Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais responsáveis
acadêmicos e administrativos que integram uma equipe interdisciplinar darão atenção
sistemática aos discentes, de forma presencial e virtual. Entre os integrantes desta
equipe interdisciplinar estão os:
• Tutores — A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no qual o
esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem independente
indica que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na interação dos tutores e os
alunos. Aliás, o estudo independente não quer dizer solitário. Ao contrário, o sucesso
na educação a distância está quase sempre associado a um estudo solidário, fruto de
intensa interatividade entre os estudantes e desses com o professor ou outra figura
que o oriente. Na UCB, o tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o
aluno (mediador entre o professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode
ocorrer de forma presencial e a distância.
56
• Tutores Presenciais — Têm como objetivo ajudar o estudante proveniente da
educação presencial a se adaptar à educação a distância, onde se requer sua
participação ativa no processo de aprendizagem, buscando autonomia. O tutor
presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao aluno, tendo como funções:
colocar a presença humana no processo de aprendizagem, tornando a EaD um
processo menos solitário e mais comunitário, estimulando, assim, a adesão do
estudante ao sistema; auxiliar os estudantes a criarem novos hábitos,
comportamentos e estratégias de estudo. A tutoria presencial é oferecida para todas
as disciplinas do curso e para aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e
de campo. Ela é realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de
encontros de 4 horas semanais ou 8 horas quinzenais, em horários pre-estabelecidos
para trabalhar com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No caso dos
Polos de Metodologia Local, os tutores presenciais são os responsáveis pelas
disciplinas que estão ministrando.
• Tutores a Distância — é desempenhada por um professor especializado na
área de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do conteúdo e é
selecionado pela coordenação do curso, com aprovação da Coordenação da CEaD e
da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente. Todas as disciplinas,
durante todo o curso, contam com uma equipe de tutores a distância atuando em três
frentes: junto aos alunos, ao professor da disciplina e aos tutores presenciais. Tal
atuação dar-se-á pelos processos comunicacionais por meio de encontros presenciais
e pelos meios das tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio),
atendendo aos seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de
estudo, ajudando-os a encontrar soluções para os problemas e promover a
interatividade entre os alunos através da formação de grupos de estudo, debates e
troca de ideias; junto com o corpo docente da disciplina, colaborar complementando o
seu trabalho, auxiliando na elaboração de guias de estudo e na revisão do material
didático, participando da capacitação dos tutores presenciais, propondo atividades,
dividindo a condução de atividades presencias nos Polos, representando-o quando
necessário e participando da correção das avaliações; com os tutores presenciais,
trabalham em estreita colaboração visando o objetivo comum de apoiar e ajudar o
aluno na construção da autonomia da aprendizagem, fazendo o elo de ligação com o
corpo docente. O atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é
57
sempre atemporal no sentido de que deve atendê-los nas suas dúvidas independente
do cronograma de estudo proposto. Esse atendimento é feito através da plataforma
WEBCAF-AVA.
• Núcleo Temático de Tutoria – NTT – A noção de NTT foi imaginada e debatida
com o colegiado, sob a perspectiva de que os conhecimentos vinculados a uma
determinada disciplina também estão vinculados a outras, o que significa dizer que
há, no interior de um conjunto especifico de conteúdos, um diálogo dinâmico e
interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar, caracterizar e simplificar o
processo de gerenciamento, supervisão e oferecimento da tutoria a distância nos
cursos da UCB.
O funcionamento do Núcleo Temático de Tutoria (NTT) ocorre sob a organização,
controle e acompanhamento dos tutores de cada NTT. É constituído de uma equipe
de profissionais formada por tutores com aderência intelectual ao conjunto especifico
de conteúdos, num diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas
de organizar e simplificar o processo pedagógico, sem perder em qualidade e
eficiência. O corpo de NTT está subordinado diretamente à coordenação pedagógica
do CEaD, com o apoio das coordenações de curso.
O desenvolvimento da interação ocorre por meio do Ambiente Virtual WEBCAF, no
qual estão presentes as ferramentas capazes de possibilitar um eficiente processo de
tutoria a distância.
Os alunos dos mais diversos polos, inscritos nas diversas disciplinas dos cursos da
UCB, trocam informações em um processo bidirecional, ou seja, entre os alunos, os
alunos e os tutores e os tutores e os alunos. Desta forma, o corpo social, virtualmente
constituído, participa ativamente da construção do conhecimento, levantando dúvidas,
propiciando o aprofundamento das questões, de tal forma que seja capaz de refletir
sobre os conteúdos apresentados.
Os tutores são auxiliados por monitores, devidamente selecionados, seguindo os
critérios da Universidade para o preenchimento de vagas de monitoria, conforme
Resolução nº 056/2007. A atuação destes alunos é extremamente importante, pois
58
atribui ao processo de tutoria uma outra perspectiva de ação, embora o planejamento,
acompanhamento e avaliação sejam realizados pelos coordenadores de tutoria de
cada NTT respectivo.
Aliás, as questões de natureza pedagógica/acadêmicas compõem o cerne do NTT,
embora seja possível gerenciar algumas ações que podem auxiliar na condução das
tarefas e do cumprimento dos objetivos de cada projeto pedagógico de curso, no que
diz respeito a possíveis ajustes e aperfeiçoamento da tutoria a distância que sustenta
e promove o NTT.
Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de curso
respectiva e seus colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a
aderência e a interseção dos programas de cada disciplina proposta para cada NTT.
A estrutura do NTT do presente Curso está apresentado nos ANEXOS.
O ambiente virtual de aprendizagem – AVA – é uma plataforma da EaD, denominada
na UCB de WEBCAFAVA, conforme já citada anteriormente e que disponibiliza
diversas ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos por meio da web.
O acesso ao WEBCAFAVA se dá na home page da UCB (www.castelobranco.br),
onde também estão disponíveis informações gerais sobre: EaD, com acesso irrestrito,
tais como: vestibular; cursos de graduação oferecidos localmente, denominados “EaD
com capilaridade local” (Ciências Biológicas, Matemática, Geografia, História, Letras –
Português/Espanhol, Letras - Português/Inglês, Letras - Português/Literatura e
Pedagogia) e em outras regiões, denominados de “EaD com capilaridade global”
(Administração, Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em gestão de
recursos humanos, em gestão financeira, em logística, em marketing, em Negócios
Imobiliários, em Processos Gerenciais, em Secretariado, Licenciatura em Ciências
Sociais, em Letras - Português/Literatura e em Pedagogia) e seus respectivos
projetos pedagógicos de cursos – PPCs; Cursos de pós-graduação; Polos de Apoio
Presencial e respostas às perguntas frequentes dos alunos.
Além disso, existem informações sobre as competências dos Tutores a distância e
presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial.
59
Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma irrestrita,
os DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por meio de email.
O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o discente
pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria da
universidade.
A atenção aos discentes em caráter presencial se concretiza nos Polos de Apoio
Presencial por meio dos seguintes ações:
1 - Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos
Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais;
2 - “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre ou
módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores
presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento das
normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto Pedagógico do
Curso, bem como da metodologia adotada para a EaD, a partir da exposição de DVD
(mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada, as instalações físicas do
Polo;
3 - “Fórum de Debate” que ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem a
eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos para o
semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar soluções para
os problemas que possam surgir durante o período do curso e estabelecer um vínculo
permanente de comunicação entre os atores da EaD;
4 - Atendimento individualizado aos alunos, pelos Coordenadores dos Polos, no
horário destinado previamente para esse fim;
5 - Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo discente,
como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e outros mais;
6 - O uso da BIBLIOTECA DA UCB — A UCB possui em sua sede em Realengo uma
Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira – BMB –, que dá suporte
bibliográfico e documentário às atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos
implantados no campus Realengo e demais Polos e campi. Possui 39.141 títulos,
84.190 exemplares e ainda 1.658 títulos de periódicos alocados em área de 1.346,60
m2 distribuídos em três andares no campus Realengo. A BMB vem sendo
60
reorganizada e atualizada através da ampliação de suas instalações, de seu acervo e
da melhoria dos recursos de informática. Atende às seguintes áreas do
conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde,
Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra e Engenharias. Compõem seu
acervo livros, periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais
especiais como mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas sonoras, base de dados em CD-
Rom e on line, Diário Oficial on line, entre outras possibilidades de acesso a
documentos científicos e tecnológicos. No campus Penha, é fornecido também
acesso ao acervo específico para as áreas de Ciências Animal, Ambiental e Agrárias
pela Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome homenageia um dos diretores da
Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que desenvolve atividades na área do
campus. Nela é encontrado acervo composto por 11.578 volumes registrados e 157
títulos de periódicos. Dentre as obras, os alunos terão acesso a livros e periódicos de
relevante impacto científico e tecnológico nestas áreas. O acesso ao Portal CAPES é
feito ainda de forma restrita, em função da UCB ainda não possuir um programa de
mestrado stricto sensu com a nota 5. No entanto, o corpo docente tem acesso ao
portal por meio de instituições parceiras. A UCB se integra com outras bibliotecas em
três esferas: (1) Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT – do Instituto
Brasileiro de Ciência e Tecnologia – IBICT –, (2) Programa de Compartilhamento das
Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de Janeiro, e (3) Rede de Bibliotecas
Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, ampliando o acesso dos alunos e
pesquisadores à informação e ao conhecimento. As duas bibliotecas respondem às
exigências internas, de avaliação institucional, bem como às externas, provenientes
das avaliações do MEC e oferecem os seguintes serviços: sumário corrente de
periódicos, levantamentos bibliográficos, empréstimos domiciliares, cópia de artigos
de periódicos, treinamento de usuários, normatização de trabalhos técnicos-
científicos, comutação bibliográfica – COMUT, consulta à base de dados online ou em
CD-Rom, auxílio à pesquisa do aluno ao computador, empréstimo entre bibliotecas e
atendimento à comunidade (consulta).
7 - Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial é comprovada a existência de um
acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias
complementares, que promovem o acesso dos estudantes à bibliografia de cada
disciplina, além do material didático utilizado no curso.
61
8 - Nos Laboratórios de Informática é proporcionado um ambiente de trabalho
favorável à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando dessa
forma todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos laboratórios é composta de micro
computadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA
EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos pelo MEC/SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007.
O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA10 da UCB por meio da
10 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de cursos na
modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na
administração do curso e permite que este acompanhe constantemente o progresso dos estudantes; são usados
ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de acordo com especificações usuais
de acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos para gerenciar e distribuir informações aos
alunos. No AVA, o usuário assume o papel de produtor e consumidor de informação, consolidando uma rede de
informação e de comunicação necessária às ações efetivas de EaD. O WEBCAF - AVA permite que os alunos
obtenham informações relativas à sua vida acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de
informática do próprio Polo.
Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line, que
ocorreu em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o objetivo de
aprimorar seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas e financeiras,
denominado Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003, foi desenvolvida a primeira
versão do Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF, serviço de informações
acadêmicas on-line, via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram solicitados presencialmente nas
secretarias. Em janeiro de 2004, uma nova versão do WEBCAF foi disponibilizada para o corpo docente para
lançamento dos resultados de avaliações e frequências pela Internet (Web). Em outubro de 2004, foi
implementado o sistema de pré-matrícula on-line e no primeiro semestre de 2005 iniciou-se a realização da
matrícula on-line com os cursos das áreas das Ciências Exatas e Tecnológicas e, no segundo semestre do mesmo
ano, toda a matrícula da universidade foi realizada pelo WEBCAF. Em 2006, foi apresentada uma nova versão do
WEBCAF, baseada no conceito dos sites de relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens,
repositório de arquivos, Mural, Fórum e Chat (ainda em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às
informações. Com esta nova versão do WEBCAF, o corpo docente passou a usufruir de ferramentas de apoio ao
planejamento de suas atividades pedagógicas, utilizando as ferramentas para troca rápida de informações com o
corpo discente, disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas através do sistema CAF On-Line. Em 2007, foi
desenvolvido um módulo para controle das atividades do NI, com o objetivo de facilitar através de uma única
função todos os recursos disponíveis aos alunos como, por exemplo: Monitoria, agendamento, download de
materiais instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008, foi ampliada a interatividade formal entre
62
home page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre em
caráter restrito, por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro momento, o
calendário de renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta opção caso esteja
dentro do seu período de renovação ou passar ao WEBCAF-AVA propriamente dito.
Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de informação, a
seguir descritos:
1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas
denominadas HOME, MENSAGENS, FÓRUM, TEXTOS PARA ESTUDOS, MURAL,
BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES.
2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional solicitada pelo MEC.
3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES, PERGUNTAS/RESPOSTAS
e TAREFAS.
No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá obter
informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM ON LINE,
DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS, LEVANTAMENTO
CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também poderá fazer o download dos
MANUAIS que servirão de orientação para a sua vida acadêmica e ter conhecimento
dos PROFESSORES e das disciplinas ensinadas por cada um deles, com os
respectivos e-mails de contato. Todas estas telas incluem a possibilidade de
impressão das informações obtidas.
Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das fotografias
dos PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua TURMA.
alunos e professores para a área de EaD, através de Perguntas e Respostas bem como atividades
complementares (tarefas) através da função Tutoria.
63
Na outra tela denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA DE
SENHA, TROCA DE E-MAIL e TROCA DE FOTO estão disponíveis como forma de
manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA.
Ainda neste primeiro segmento o aluno poderá receber periodicamente e
gratuitamente os PRINCIPAL/TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os
arquivos para download dos conteúdos a serem abordados nas aulas. Estes materiais
foram desenvolvidos pelos professores da UCB, especialmente para os estudantes
desta modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO DOS ARQUIVOS
(excel, word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÂO, RESPONSÁVEL pelo ENVIO e
o tamanho do mesmo em Kb e podem ser diversos, tais como: materiais instrucionais,
textos, reportagens, exercícios, entre outros.
Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela
PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por data e título as notícias
institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM, que é uma
ferramenta para páginas de Internet que permite o acesso a informações de todo tipo
e transferência de dados, onde o aluno poderá escolher a DISCIPLINA e verificar os
PARTICIPANTES e os TÓPICOS de discussão. Neste último estará disponibilizado o
AUTOR, a DATA, as RESPOSTAS, além do ícone RESPONDER.
Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa
educacional, voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também pode
ser utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os materiais para
download por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO; BIBLIOTECAS DO
MUNDO; BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS;
CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS,
entre outros.
Para finalizar as informações deste primeiro segmento, estão disponibilizadas na tela
PRINCIPAL/MENSAGENS todas as mensagens que foram ENVIADAS e
RECEBIDAS, com os respectivos campos que informam o status das mesmas, tais
como: ENVIADO POR, ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além da opção
de APAGAR, no caso da necessidade de exclusão da mesma. Existe ainda nesta tela
64
a possibilidade de se criar uma nova mensagem no ícone COMPOR MENSAGEM,
com as opções de seleção de novos CONTATOS, bem como a informação sobre
ASSUNTO e o texto da mesma, propriamente dita.
No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode realizar a
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de acordo com
seu CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o POLO onde está
matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-ACADÊMICA/DISCENTE). Esta
avaliação pode ser realizada pelos alunos da GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e
também pelos da TRADICIONAL.
No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no qual
poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar conhecimento sobre os
procedimentos a serem adotados na sua seção de tutoria, bem como, escolher uma
DISCIPLINA para no ícone TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar
PERGUNTAS e obter RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está
cursando.
Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone TUTORIA/TAREFA
onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a serem realizadas (com o
respectivo TÍTULO) com a indicação da DATA FINAL PARA ENTREGA, dentro dos
prazos estabelecidos para sua realização, além disso, o professor terá preenchido a
DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas
TAREFAS ao professor, o aluno deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e
logo após clicar na aba TAREFAS.
As demais ferramentas que estão ainda em implantação no WEBCAF-AVA são o
CHAT, que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real e ocorre em
ambiente da web11, por meio de mensagens instantâneas, e o FIQUE DE OLHO,
onde estarão as questões já respondidas pelo tutor para todos os alunos da
TURMA/DISCIPLINA.
11 World Wide Web.
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16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º
5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que
facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma forma vem
buscando a acessibilidade em seus Polos de apoio.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as
seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-
graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta
da disciplina Educação Inclusiva, nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e
Libras, e gravações em vídeos e material instrucional para capacitação dos tutores no
trabalho com portadores de necessidades especiais.
A UCB conta com profissionais, professores e Intérpretes de Libras com certificação
de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de
Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior
(IES), possui também professores de Libras com o certificado de proficiência em
Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para
apoio ao aluno com necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer seus
trabalhos sendo facilmente compreendido pelo professor. A tecnologia de síntese de
voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não apenas através do
sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas deficientes visuais
utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas,
adquirindo assim um nível alto de independência no estudo), mas em muitos outros
sistemas disponíveis na Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes
visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os
computadores na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo e
bibliotecas virtuais especializadas; desta forma, o deficiente visual amplia os seus
horizontes culturais, de diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se
que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada
paulatinamente, sendo priorizados os Polos que tenham alunos com tal necessidade
66
especial.
A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e configurar os
computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na utilização do mesmo.
17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
17.1 - Avaliação Institucional e sua Articulação com a Autoavaliação do Curso
A Avaliação Institucional na UCB se constitui em uma ação relevante realizada por
diferentes atores que desempenham seus papéis de modo a refletir e refratar a
realidade, sendo sua proposta teórico-metodológica o instrumento que absorve,
conserva, expressa e projeta as marcas resultantes dos diálogos ocorridos durante
todo o processo desenvolvido por toda a equipe da UCB.
Fundamenta-se, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e
participativa, bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco é, do
que faz, do que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
Como sustentação, busca na Avaliação Interna o autoconhecimento de suas
qualidades e limitações, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a
estruturação dos padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e
perseguidos na consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o
papel precípuo da avaliação – Ideias de Both (1996) das quais comungamos –,
intermediação entre a realidade existente e a formalmente necessária.
Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,
reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à
consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.
Nesse intento instituiu a Autoavaliação, estabelecendo padrões de qualidade
resultante de discussões com toda a comunidade acadêmica mediante um processo
participativo, circulado e responsivo objetivando tornar corresponsável cada
participante – corpo docente, discente e técnico-administrativo, tendo como unidade
67
de análise o curso, no intuito de viabilizar análise comparativa de desempenho frente
aos demais cursos e a IES.
A Avaliação Interna, enquanto processo, pretende verificar sistematicamente em que
medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e marcando o
espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está inserida. Preocupa-se
em firmar compromisso com avaliados e avaliadores que permeiam todo o processo,
pois entendemos que a credibilidade é a garantia da continuidade e do empenho na
melhoria da qualidade desejada que é o foco da missão institucional especificará a
responsabilidade institucional e se constituirá no parâmetro dos esquemas de
avaliação.
Adotamos uma concepção de avaliação que busca a compreensão da realidade a ser
investigada, no sentido de contemplar tanto o produto como o processo. Essas
concepções são importantes para este projeto.
Para a UCB, a avaliação institucional refere-se à análise do desempenho global da
Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos objetivos ou
missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim, implica a
determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada a um
marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada em
termos absolutos.
Comungamos com o conceito de avaliação como parte integrante e indissociável da
autonomia e, assim, seus resultados devem implicar um conjunto de ações
compatíveis. Neste sentido, a avaliação deve ser relacionada com o futuro (Dias
Sobrinho, 2003).
A UCB considera que a formação de profissionais nas diferentes áreas do
conhecimento deverá contemplar múltiplas visões acadêmicas: inter, trans e
multidisciplinares. Esta postura está refletida na instituição da CPA, que deu
continuidade aos trabalhos já desenvolvidos na Avaliação Institucional da UCB
inserindo nas suas discussões o “pensar sobre a educação” e o “pensar sobre o
projeto de formação do homem e sociedade” de sua comunidade.
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OBJETIVOS:
• Dar continuidade ao processo de Avaliação Institucional da UCB, numa
realização coletiva e responsiva com vista à consolidação de uma cultura de
Avaliação;
• Desenvolver trabalho continuado de Autoavaliação nas dimensões política,
pedagógica, administrativa e gerencial visando desenvolvimento e a qualidade
institucional, nas dimensões da Graduação, Pós-Graduação e Extensão tendo como
referencial o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
• Desenvolver Avaliação Externa tendo por base os resultados da Avaliação
Interna.
AÇÕES:
AVALIAÇÃO INTERNA
1 - Avaliação de Cursos: continuidade do trabalho desenvolvido, visando à
consolidação de uma cultura de avaliação, ampliando-o para os cursos de Pós-
Graduação;
2 - Avaliação da Gestão Acadêmica e Administrativa: implementação,
desenvolvimento e discussão de resultados e priorização de ações, tendo como
foco a Administração Superior, a Administração Básica e a Avaliação do
Desempenho Institucional (continuidade do trabalho iniciado com a “Fala do
Aluno”, ampliando-o para todos os atores, implementação e desenvolvimento de
avaliação do PDI para assegurar o cumprimento das metas estabelecidas);
3 - Avaliação da Extensão: implementação, desenvolvimento, discussão de
resultados e priorização de ações;
4 - Avaliação de Ingressantes, Concluintes e Egressos: continuidade do trabalho
desenvolvido, visando à consolidação de uma cultura de avaliação. Ampliando a
avaliação do Egresso para todos os cursos.
69
AVALIAÇÃO EXTERNA
1 - Avaliação por Consultores Externos: Avaliação Externa por consultores do
MEC. Apresentação de Relatório de Avaliação Interna, tendo em vista
subsequente encaminhamento de Avaliação Externa face ao fechamento de
um ciclo de Autoavaliação.
A missão da Avaliação Institucional está ligada à consolidação de uma Cultura de
avaliação tendo como base a continuidade do processo coletivo e responsivo de
Avaliação Institucional e ao desenvolvimento da autoavaliação nas dimensões
política, gerencial, pedagógica e administrativa e da avaliação externa, visando a
qualidade institucional.
As atribuições da Avaliação Institucional são:
• Elaborar programas de avaliação em consonância com as políticas da UCB;
• Elaborar instrumentos e sugerir procedimentos;
• Articular-se com as Coordenações e demais Órgãos e Setores da UCB;
• Envolver a Comunidade Acadêmica;
• Manter atualizados os Bancos de Dados;
• Organizar, analisar e divulgar as informações para as comunidades interna e
externa;
• Fornecer informações à Reitoria, subsidiando a tomada de decisão.
Seus princípios são:
• Construtiva - Perceber o instituído e ser partícipe do instituinte;
• Responsiva - Em função dos interessados;
• Contínua - Inserida no contexto da UCB, tornar-se uma Cultura.
A UCB considera que a avaliação não é neutra, e como tal exige a responsabilidade
profissional de cada participante e seu consequente comprometimento, sem o qual, a
avaliação deixará de ser educativa, transformadora e fiel aos propósitos institucionais.
70
17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão oferecidas
em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos cursos. A
avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que
compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e
trabalhos (avaliação formativa).
A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova objetiva
(A1), obrigatoriamente presencial. A segunda componente da avaliação somativa será
constituída por uma prova discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.
A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de Conclusão de
Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas individuais e/ou
em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina, e será
corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento.
A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média
ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4,
cada uma. No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do
estudante, o trabalho TCD terá peso 2. A média do estudante será calculada da
seguinte forma:
4xA1 + 4xA2 + 2xTCD
M= ____________________
10
Sendo:
M= Média
A1= 1ª prova presencial
A2= 2ª prova presencial
TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina
Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a objetiva,
ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado o
direito de realização de uma prova optativa (A3). É vedada a substituição de nota de
71
uma das componentes de avaliação somativa por nota obtida em outra componente.
A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao final do
módulo.
O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas presenciais
(A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo cálculo da
média (M).
Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de conclusão de
disciplina, será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M)
igual ou superior a 5,0 (cinco). Não há segunda chamada para as duas primeiras
verificações (A1 ou A2), mas apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do
Coordenador de Curso.
17.2.1 - Frequência
Considerando a natureza do curso de EaD exige-se frequência nos seguintes casos:
• Avaliação presencial;
• Estágio curricular.
Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor presencial
juntamente com assinatura de ata de presença.
O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a
coordenação da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos
comprobatórios.
17.3 – Avaliação do Curso de EaD
A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de
Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos letivos
pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo tomadas de
decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas, reiterando o
compromisso com a qualidade do ensino assumido pela Instituição.
72
A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que
supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para
avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de
construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos
alunos através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação
profissional.
A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação
Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do
curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensino-
aprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção institucional e social do
curso.
Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico, promovendo a
permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa (práticas
investigativas), à extensão e à assistência individual e coletiva. Constitui-se em
objetivos específicos da avaliação do projeto pedagógico:
• Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino,
pesquisa/práticas investigativas e extensão;
• Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação, contribuindo
para a reformulação e melhoria do Curso.
Na mesma direção, é meta da UCB manter um acompanhamento periódico dos Polos
de apoio presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a satisfação dos
alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando e respeitando,
sempre, as diferenças e as variedades que fazem do ensino a distância uma
modalidade firmada na heterogeneidade.
73
17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD
O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade
acadêmica de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados pelos
professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante controle,
orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de avaliação do aluno.
Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-relacionam os
conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências cotidianas, dentro e fora da
instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento do aluno.
O TCD:
• Será desenvolvido individualmente ou em grupo;
• Contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas.
São objetivos do TCD:
1 - Oportunizar ao acadêmico a articulação entre práticas investigativas e ensino;
2 - Contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o ensino
e o aprendizado dos conteúdos programáticos;
3 - Incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes de
informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual;
4 - Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos conteúdos
programáticos das disciplinas integrantes do currículo.
O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais instrumentos
de avaliação docente.
74
18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, F. J. de. Educação a Distância. São Paulo, Brasil, Fundação Padre José
de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – TV Cultura, Entrevista não
Formal. Paulo Alcântara Gomes, 2007.
BOTH, Ivo José. Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida. Curitiba – Editora
IBPEX, 1996.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Publicada D.O.U.
de 05/10/1988, p. 1.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC, 2000.
BRASIL. Lei n. 9.394/1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. D.O.U. de
23/12/1996, p. 27833.
BRASIL. Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de
Graduação. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília, DF, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos
parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil: estratégias e
orientações para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais.
Brasília: MEC, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a
educação infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 2002.
75
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância.
Secretaria de Educação a Distância. Brasília: MEC, 2003.
BORDENAVE, J. D. & PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem.
Petrópolis: Vozes, 1993.
CÉSAR, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma
introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN: RODRIGUES, M.
E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF,
2, 2002.
CUNHA, J. Formação Continuada de Professores: Tendências e Perspectivas na
Formação Docente no Brasil, 2007. In: Revista Nova: Natal. Disponível em:
mail.falnatal.com.br:8080/revista_nova/a3_v3/artigo_10.pdf. Acesso em 04 jan. 2009.
DIAS SOBRINHO, J. AVALIAÇÃO. Políticas Educacionais e Reformas da Educação
Superior. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2003. v. 1. 198 p.
DELORS, J. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. Porto
Alegre: Artmed Brasil, 2005. 1256p. ISBN: 8536304359.
ESTRELA, A. & NÓVOA, A. (Orgs.) Avaliações em educação? Novas perspectivas.
Lisboa: Porto, 1999.
FARIAS, I. Inovação, Mudança e Cultura Docente. Brasília: Líber Livro, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa.
Editora Paz e Terra. Coleção Saberes, 1996. ISBN: 85-219-0243-3
GARCIA, Regina Leite & MOREIRA, Antino Flávio Barbosa. Currículo na
Contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003.
IMBÉRNON, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. Tradução
76
de Sandra Trabucco Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD). Brasília, DF, 2005.
MACHADO, N. J. “Sobre a ideia de competência”. In: PERRENOUD, P.; THURLER,
M. G. (Orgs.). As competências para ensinar no século XXI: a formação dos
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MELO, P. T. DA C., 1999. Requalificação de Trabalhadores e Formação à Distância
no Ensino Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para
obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de
Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ, Programa de Engenharia
de Sistemas e Computação, Rio de Janeiro, Brasil, Fevereiro 1999.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de
Janeiro: Bertrtand, Brasil, 2004.
______. A religião dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2001.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RISTOFF, D. & LIMANA, A. O ENADE como parte da avaliação da educação
superior. Disponível em: http://www.inep.gov.br/imprensa/artigos/enade.htm Acesso
em: 23/05/06.
SACRISTÁN , J.G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed,
1999.
TEDESCO, J. C. Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? Tradução
de Claudia Berliner, Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto
Internacional de Planeamiento de la Educacion; Brasília: UNESCO, 2004.
77
19 – ANEXO I
19.1 – Gestão Acadêmico-Administrativa EaD
A Universidade implantou, para o gerenciamento e supervisão dos cursos de
graduação na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância, CEaD.
Cabe ao CEaD:
• Integrar a EaD aos processos institucionais referentes ao ensino de graduação,
proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços acadêmico-administrativos,
durante todo o seu percurso na nossa IES;
• Elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação;
• Definir e controlar a logística dos processos tutoriais;
• Promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar;
• Coordenar a equipe docente responsável pela produção do material didático;
• Definir e controlar a logística da distribuição do material didático;
• Definir critérios de avaliação do desempenho do estudante;
• Utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações corretivas;
• Elaborar programa de qualificação em EaD para o corpo social da UCB;
• Definir critérios, junto à equipe da Avaliação Institucional e ao MEC, para
estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de Apoio
Presencial;
• Interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando principalmente sua
articulação permanente com:
• A Diretoria de Informática, DIRINF – responsável pela implantação,
atualização e manutenção do ambiente de aprendizagem colaborativa mediada
pela tecnologia;
• A Biblioteca Manuel Bandeira – BMB;
• O Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design, criação
78
gráfica e editoração de parte do material didático;
• A Comissão Própria de Avaliação (CPA) e o setor de Avaliação Institucional
– responsáveis por todos os procedimentos de avaliação da UCB.
• Acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de Apoio
Presencial;
• Acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios
firmados para a efetividade da modalidade;
• Garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem.
A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio Presencial,
distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo, deixar de atender às
demandas local. Vale ressaltar que, considerando a atuação da UCB, por meio de
seus cursos, em âmbito nacional, em EaD, estes foram ofertados com uma
sistemática diferenciada: oferta modular, com encontros presenciais.
19.1.1 – Coordenação do CEaD
Compete à Coordenação do CEaD exercer as seguintes atribuições:
• Representar o CEaD em todas as instâncias da UCB e em eventos promovidos
pela comunidade externa;
• Propor e manter a infraestrutura do CEaD;
• Indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os
Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes da
estrutura do CEaD;
• Cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas dos
órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas à EaD na UCB;
• Convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEaD, com direito
apenas ao voto de qualidade;
• Encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a distância,
bem como suas eventuais alterações aprovadas pela Câmara Técnica do
CEaD;
79
• Executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EaD, incluídos no
orçamento do CEaD;
• Propor Plano de Recursos Humanos para o CEaD, quando necessário;
• Participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de
professores para EaD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de Carreira
Docente da UCB;
• Planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do CEaD;
• Planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo
docente e de tutores;
• Manter contato com a comunidade interna e externa à UCB no sentido de
divulgar as ações do CEaD, com a finalidade de estabelecer parcerias e/ou
outras formas de cooperação para viabilização de projetos em EaD;
• Decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEaD relativos
a assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os demais casos
à apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente;
• Buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com outras
Instituições de Ensino Superior, nacionais ou internacionais, visando o
desenvolvimento e a oferta de cursos na modalidade a distância;
• Apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da UCB
relatório periódico das atividades desenvolvidas no CEaD e em cada curso
oferecido a distância, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária
para o exercício subsequente;
• Prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao
cumprimento do orçamento do CEaD;
• Acompanhar a execução e prestação de contas de convênios, acordos e
contratos;
• Zelar pelo patrimônio do CEaD;
• Exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB;
• Exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e aquelas
que lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da Administração
Superior da Instituição.
80
19.1.2 – Coordenação do Curso
O coordenador do curso é escolhido, dentre os membros da UCB, em sua área, por
indicação da Coordenação do CEaD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino de
Graduação e Corpo Discente, Reitor e da Chanceler, para um mandato de dois anos,
podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os coordenadores-adjuntos.
São atribuições do coordenador do curso:
• Coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto pedagógico
do curso;
• Supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso,
observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia;
• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as
avaliações propostas pelo corpo docente do curso;
• Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e
atividades pedagógicas;
• Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e
atitudes;
• Definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto
complementares;
• Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em
particular motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos estudantes;
• Propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros do
Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante);
• Coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso;
• Articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao curso;
• Cumprir das decisões do Colegiado de Curso;
• Adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom
funcionamento do curso;
• Verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização curricular;
81
• Organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras atividades
de interesse do curso, por sugestão do Colegiado;
• Analisar documentos/processos de origem interna e externa;
• Reunir-se com professores e tutores;
• Coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no projeto
pedagógico do curso;
• Articular-se com outros cursos de licenciatura;
• Cumprir as decisões da Coordenação do CEaD e Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e Corpo Discente;
• Supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de Apoio
Presencial;
• Supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das atividades
de tutoria do curso;
• Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente;
• Dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo da
documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discente;
• Responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso, seja em
via impressa ou on-line;
• Instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-científica,
quando solicitado;
• Acompanhar a elaboração do material didático do curso;
• Orientar os encontros presenciais do curso junto ao CEaD e aos Polos;
• Exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação do
CEaD e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da UCB.
• Decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras Instituições.
19.2 – Sistemas de Comunicação
A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade
presencial ou a distância, deve ser efetuado a partir da utilização de metodologias
inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais, os quais focam, na
figura do docente, a responsabilidade total pelo processo ensino-aprendizagem.
82
A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no deslocamento do
foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do processo e nas novas
competências e habilidades do docente, que passa a deixar de ser o transmissor de
conhecimentos e passa a ser o mediador, animador, provocador e deflagrador de
estudos e aprendizado, não são características peculiares da EaD e muito menos
concebidas por esta modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são
incrementadas a partir das novas formas de comunicação e da consideração do
potencial de informação da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de
ensino inovadoras, vem sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso.
Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EaD, a partir
de um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF, focar-se,
prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela tecnologia,
reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade do estabelecimento
de uma nova cultura para a educação, buscando sensibilizar, permanentemente, a
comunidade interna e externa. Atualmente, a UCB transita na intermediação entre o
ensino a distância e a aprendizagem colaborativa.
Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios diversificados de
comunicação e processamento geral de informações: ambiente web para educação
virtual, através de portais, site da IES, disponibilização de 0800 para esclarecimentos
de dúvidas administrativas, técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais
impressos e DVDs com foco em uma abordagem construtivista.
19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância
Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por tutores
de forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos de Apoio
Presencial.
Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho), sob a
mediação de tutores.
O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu planejamento
83
previamente programado pelo professor e disponibilizado no portal tutoria. Neste
ambiente virtual, também é realizada a capacitação do tutor que tem, em sua carga
horária semanal, um momento para tal.
Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de
informática, em horários previamente estabelecidos para atendimento e
esclarecimento de dúvidas pelos tutores a distância, bem como para elaborar
trabalhos e estudos, ficando, também, disponibilizada a biblioteca.
De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e não
presenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio principal
para o desenvolvimento da aprendizagem.
Considerando-se a tutoria a Distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à
tutoria, para o esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na unidade
sede da UCB. Finalmente, para a supervisão e controle da tutoria a Distância.
Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e administrativas estão
disponibilizadas no ambiente do aluno.
19.3 – Material Didático
O curso na modalidade a distância apresenta material didático disponibilizado em
mídia impressa, em ambiente web virtual, entre outros.
Cada polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia básica e
complementar de cada disciplina.
19.3.1 – Materiais Pedagógicos
São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados,
considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa a
motivação para o autoestudo.
84
19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD
O Curso na modalidade a distância da UCB conta com uma equipe multidisciplinar
responsável pelo seu planejamento, implementação e gerenciamento.
Em anexo encontra-se relação nominal do corpo docente (diretores, coordenadores e
professores), tutores a distância e presenciais e corpo técnico-administrativo do
Curso, com a respectiva titulação e regime de trabalho.
19.4.1 – Corpo Docente
A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vem participando
do processo de implementação dos cursos a distância.
Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se aperfeiçoando na
metodologia da EaD por meio de palestras, seminários, fóruns e qualificação
permanentes que são oferecidos pela UCB.
19.4.2 – Conteudista
O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou professor
convidado. Sua principal função é elaborar os conteúdos e materiais didáticos, em
formato gráfico e/ou digital para programas a distância.
19.4.3 - Atribuições do Tutor a Distância
• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático da
disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do conteúdo
específico da área;
• Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores presenciais;
• Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções, inclusive na
capacitação e apoio aos tutores presenciais;
• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob sua
responsabilidade;
85
• Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida foi
sanada;
• Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e
aprendizagem;
• Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os recursos
oferecidos para a aprendizagem;
• Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais, nas
mais diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços eletrônicos,
bibliotecas etc;
• Participar do processo de avaliação do material didático da UCB, quando
solicitado;
• Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no
ambiente virtual de aprendizagem;
• Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades práticas
presenciais;
• Comunicar-se com os estudantes ausentes às avaliações por e-
mail/telefone/sala de tutoria, incentivando-os a recorrer à tutoria a
distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de aprendizagem;
• Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos estudantes, bem
como as tarefas designadas pela Coordenação do Curso;
• Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a distância,
bem como da elaboração de gabaritos, quando solicitado;
• Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos estudantes,
suas principais dúvidas e respectivas orientações dadas;
• Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os
estudantes apresentaram em relação às disciplinas e ao material didático;
• Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas à
avaliação do trabalho pedagógico.
19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial
• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático das
disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de suas
atribuições no referido processo;
86
• Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial onde
atua;
• Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto envolverá
deslocamentos para outras cidades (para um polo diferente do de sua atuação
ou para a UCB), podendo haver necessidade de pernoite;
• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob sua
responsabilidade;
• Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e orientação
dos estudantes;
• Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos em
grupo da disciplina, nas atividades presenciais, a distância e na plataforma da
UCB;
• Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a
distância, enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de
aprendizagem;
• Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica (sugerida ou
não no material didático), para o aprofundamento e atualização dos conteúdos;
• Relacionar e encaminhar dúvidas à tutoria a distância e/ou corpo docente da
disciplina;
• Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala feita pelo
diretor de polo e coordenador do curso, em número proporcional à carga
horária total de cada tutor;
• Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações, quando
solicitado;
• Aplicar avaliações nos Polos;
• Corrigir as avaliações, quando solicitado;
• Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros
presenciais;
• Produzir avaliações formativas;
• Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da disciplina,
bem como com o coordenador do curso e o coordenador do Polo;
• Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas à
avaliação do trabalho pedagógico.
87
19.5 – Corpo Técnico-Administrativo - EaD
A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se situa o
CEaD e, nos Polos de Apoio Presencial, tem uma equipe técnica-administrativa
experiente e com aderência à função exercida.
19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial
Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o representante
imediato da IES, tendo, ele, a responsabilidade de tornar efetivos os processos
acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar em constante
comunicação com a Coordenação do CEaD e com a Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são realizados encontros
presenciais com os coordenadores de Polo para sensibilização e engajamento dos
mesmos nos procedimentos e rotinas institucionais.
São atribuições da coordenação do Polo de Apoio presencial:
• Supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e administrativas
articuladas no projeto pedagógico do curso;
• Assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos utilizados
no processo ensino/aprendizagem;
• Fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação do
CEaD;
• Articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a
Coordenação do CEaD;
• Supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências
necessárias à integralização curricular;
• Coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de
interesse do curso, propostos pelo CEaD;
• Fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo;
• Coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso;
88
• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as
avaliações;
• Supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso.
19.6 – Infraestrutrura
A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua Unidade
Sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro de Educação a
Distância (CEaD) responsável pelo gerenciamento dos cursos promovidos a
Distância.
19.6.1 – Polo de Apoio Presencial
De acordo com o Ministério de Educação, “o polo de apoio presencial é a unidade
operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades acadêmicas,
pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a
distância”. Desse modo, a UCB, entendendo a importância da infraestrutura destas
unidades por auxiliarem o desenvolvimento do curso e representarem a IES,
estabeleceu critérios para a implementação de parcerias com Instituições para
atuarem como tal. Ressalta-se que os mesmos foram revistos face ao recente
instrumento elaborado pelo MEC para o credenciamento de Polo e, que as unidades
da UCB, anteriores a esta revisão, estão se adaptando para atendimento às
exigências.
Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade Castelo
Branco apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática com acesso a
internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de informática e salas para
tutoria e provas presenciais.
Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada polo deve realimentar o sistema com as
informações imprescindíveis ao bom funcionamento do CEaD, para permitir que todos
os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino Superior sejam resguardados.
89
19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das Avaliações em
EaD
Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para assegurar a
qualidade, estabeleceu procedimentos necessários à segurança e à inviolabilidade na
aplicação das Prova Escritas. A seguir é descrita a logística do processo:
• Todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta;
• Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais que são os
responsáveis pelas disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente para o
Polo de Apoio Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do envelope lacrado
com as provas deve ser aberto somente no dia da prova na presença dos
alunos, já com a etiqueta do destinatário para devolução das provas;
• Além do pacote de provas, é encaminhada listagem nominal dos alunos e ata
de prova;
• O tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três alunos que
serão testemunhas, conferir o número de provas enviadas de acordo com as
informações contidas na ata, preenchê-la solicitando a assinatura de três
alunos testemunhas, distribuir aos alunos as provas e coletar as assinaturas
nas listas de presença;
• A ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade com
relação a recebimento, aplicação e envio das avaliações. Deve ser preenchida
corretamente para garantir a eficiência e a seriedade do sistema, sendo
necessário explicar aos alunos a importância de se conferir a ata antes de
assiná-la. Quando o tutor detectar algum problema operacional (falta de
provas, provas a mais, questões inadequadas e outros), deverá utilizar a ata da
avaliação para registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as
ocorrências ao receber a ata e tomará as devidas providências;
• Juntamente com as avaliações o tutor receberá duas listas contendo os nomes
de todos os alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles
deverá assinar as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser enviada
para a UCB, anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá ser arquivada
pelo tutor para seu controle;
90
• Ao final da avaliação, o tutor presencial deverá organizar o material da
seguinte forma: provas, a lista de frequência e em primeiro plano a ata. Em
seguida o tutor deverá colocar todos estes documentos, já separados e
organizados, no envelope vazio com a etiqueta do destinatário e lacrar o
envelope, solicitando para os três últimos alunos ao finalizarem a prova para
assinar sobre o lacre. As assinaturas nos envelopes após a aplicação são
primordiais, pois atestam a não violação do lacre. Se o curso tiver mais de um
tipo de prova, os envelopes deverão ser lacrados separadamente, após a
aplicação da prova. Cada envelope de avaliações deverá obrigatoriamente
conter as assinaturas de três alunos no lacre, caso não esteja lacrado
corretamente as provas serão anuladas;
• O material deve ser enviado por correio no próximo dia útil a aplicação das
provas. No recibo de postagem das avaliações (sedex) está contido o número
do objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam divulgadas. É
vetada a compra de envelopes sedex no correio, pois todos os envelopes
necessários à devolução das provas serão previamente enviados.
91
20 – Anexo II
20.1- Ementário (Bibliografia Básica e Complementar)
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: Antropologia Cultural Créditos: 4
Ementa
A Antropologia como campo de conhecimento e a compreensão dos diversos
sistemas de representação e simbólicos que convivem na contemporaneidade, em
especial na sociedade brasileira e em suas práticas educacionais. A cultura como
uma produção histórica, buscando, na relativização dos paradigmas culturais, a
superação do etnocentrismo, enfatizando o multiculturalismo.
Objetivos
• Possibilitar a percepção da formação profissional inserida num contexto
sociocultural específico; compreender o fenômeno social e cultural brasileiro a
partir dos conceitos antropológicos;
• Contribuir para a criação de uma percepção do outro, suas diferenças e
complementaridades; explicitar a formação da cultura brasileira e de sua
diversidade a partir da escravidão como um dos elementos que constituíram as
mentalidades brasileiras;
• Levar o aluno a perceber a cultura como uma produção histórico-social.
Apontar problemas e soluções condizentes com os desafios antropológicos
que norteiam o fenômeno educacional brasileiro.
Programa
UNIDADE I- O CONTEXTO ANTROPOLÓGICO BRASILEIRO
1.1 - A construção do contexto colonial
1.2 - O mundo da cana
92
UNIDADE II- A ESCRAVIDÃO NO BRASIL
2.1 - Introdução: o cenário econômico e o trabalho
2.2 - A escravidão e o Brasil
UNIDADE III- CONTEXTOS EDUCACIONAIS BRASILEIROS
3.1 - Introdução
3.2 - Cultura e educação
Bibliografia Básica
REZENDE, P. Antropologia Cultural. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. Coleção Primeiros Passos. 17 ed. São
Paulo: Brasiliense, 2007.
SOUZA, Maria Antônia de. Movimentos sociais e sociedade civil. Curitiba: IESDE
Brasil S.A., 2008.
Bibliografia Complementar
MARCONI, Marina de A. & PRESOTO, Sélia M. N. Antropologia: uma introdução. São
Paulo: Atlas, 1985.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,
1989.
93
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 75h
Disciplina: Didática Créditos: 5
Ementa
Princípios da Didática, identidade profissional e prática docente. Tendências
pedagógicas. Planejamento educacional. Projeto pedagógico. Estudos culturais,
currículo e educação. Projetos de trabalho. Avaliação: perspectivas atuais.
Tecnologias da informação e comunicação nas práticas educativas
Objetivos
• Compreender a importância da Didática no processo ensino-aprendizagem,
relacionando os aspectos teóricos e práticos;
• Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e utilizá-
las em suas práticas educativas;
• Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os
diversos tipos de planejamento;
• Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-aprendizagem,
não como produto;
• Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico, compreendendo o
processo de construção de cada documento;
• Conhecer as tecnologias da informação e comunicação, bem com sua
importância para a Educação Contemporânea.
Programa
UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E CONTEXTUALIZAÇÃO
DA PRÁTICA DOCENTE
1.1 - Didática: aspectos históricos
1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional
1.3 - A formação reflexiva do professor
1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem, sociedade e
94
educação
UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
2.1 - Educação bancária e educação problematizadora
2.2 - Pedagogia liberal e pedagogia progressista
2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente
2.4 - Tendências pedagógicas e processo de ensino e da aprendizagem na
perspectiva de Mizukami
UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
3.1 - Planejamento versus Plano: conceito e abordagens
3.2 - O Projeto Político Pedagógico
3.2.1 - Definição de projeto
3.2.1 - Conhecendo um projeto pedagógico
3.3 - Planejamento na prática
3.3.1 - Objetivos educacionais
3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos
3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino
3.4.4 - Seleção de recursos
3.4.5 - Avaliação
UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO
4.1 - Conceitos histórico de currículo educacional
4.1.1 - Currículo formal
4.1.2 - Currículo em ação
4.1.3 - Currículo oculto
4.2 - Identidade, currículo e multiculturalismo
4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais
4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais e
Temas Transversais
4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
4.3.3 - Multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade
95
UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO
FUNDAMENTAL
5.1 - Conceituando a Pedagogia de Projetos
5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse
5.3 - Projetos de trabalho e currículo
5.3.1 - Na Educação Infantil
5.3.2 - Nas séries iniciais do Ensino Fundamental
UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS
6.1 - Histórico do conceito de inteligência: teoria das inteligências múltiplas
6.2 - Avaliação no processo ensino-aprendizagem
6.2.1 - Diagnóstico das necessidades
6.2.2 - Instrumentos avaliativos
6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e técnicas
UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS
PRÁTICAS EDUCATIVAS
7.1 - Conceitos e significados
7.2 - Teoria histórico - cultural
7.3 - Os espaços da escrita: letramento
7.4 - Propostas educativas
7.4.1 - Uso de softwares educativos
7.4.2 - Uso de softwares sociais (Orkut, Messengers, Blogs, Chats, Twitter, entre
outros).
Bibliografia Básica
FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra,
1990.
MAIA, Christiane Martinatti; SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006.
MELLO, Leila Mara. Didática. - Rio de Janeiro: UCB, 2007.
96
Bibliografia Complementar
PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991.
SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
97
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 90h
Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6
Ementa
As dimensões do conceito de Educação Inclusiva. Implicações das diferenças:
necessidades e potencialidades na aprendizagem. Libras e Braile – o ambiente
escolar como espaço promotor de integração. Fundamentos históricos sobre a
Educação Especial e sua relação com a Educação Inclusiva.
Objetivos
• Compreender a abrangência do conceito de Educação Inclusiva, propiciando
compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos estereótipos;
• Conhecer os dispositivos legais existentes, discutindo as necessidades e
potencialidades relativas ao processo ensino-aprendizagem;
• Contextualizar o aluno e as dificuldades escolares, conhecendo as diferenças e
suas características principais;
• Reconhecer a importância das inteligências múltiplas para compreensão das
diferenças.
Programa
UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CENÁRIO
BRASILEIRO: CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
1.1 - Conceito de Educação Especial
1.2 - Educação Especial na escola
1.3 - Educação Especial como modalidade de educação escolar
1.4 - Inclusão escolar: dissonâncias entre teoria e prática
1.5 - Necessidades educativas especiais: ainda um dilema para o professor?
1.5.1 - Altas habilidades
98
1.5.2 - Alunos portadores de paralisia cerebral
1.5.3 - O aluno portador de deficiência mental
1.5.4 - Distúrbios de conduta
1.5.5) Deficiência visual
1.5.6 - Deficiência auditiva
UNIDADE 2 - A INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL E AUDITIVO NA ESCOLA
REGULAR
2.1 - Sistema Braille: escrita e leitura
2.2 - Libras: letramento e alfabetização do surdo
2.3 - A interferência da Língua de Sinais na produção de textos escritos
UNIDADE 3 - ADAPTAÇÕES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
3.1 - O currículo
3.2 - Atitudes e técnicas facilitadoras da inclusão
3.3 - O trabalho pedagógico em turmas multisseriadas
3.4 - A prática educativa: um dos caminhos para a inclusão
3.5 - Formação dos professores
3.6 - Projeto político-pedagógico
Bibliografia Básica
SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & Amaro, Vânia Luiza de Azevedo. Educação
Inclusiva: Libras. Rio de Janeiro: UCB, 2007
LEITE, Cristiane das Graças. Educação Inclusiva: Braille. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
ROSA, Suely Pereira da Silva; Delou, Cristina Maria Carvalho; Oliveira, Eloiza da
Silva Gomes de et. al. Educação Inclusiva. Curitiba : IESDE Brasil S.A. , 2008.
Bibliografia Complementar
ROSA, Suely Pereira da Silva; el al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da
Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003.
JOHANN, Ana Paula et al. Projetos de Inclusão Social:casos de sucesso. Curitiba:
IESDE, Brasil S.A., 2007.
SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das pessoas
com necessidades especiais. Curitiba: IESDE, 2005.
99
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 75h
Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5
Ementa
Estudo das políticas públicas que norteiam a educação básica considerando a
legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e financeira
até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus princípios e de
suas finalidades.
Objetivos
• Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras
acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica;
• Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural,
pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico
de formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta
democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania.
Programa
UNIDADE 1 – CIÊNCIA POLÍTICA E PÚBLICA DE EDUCAÇÃO
1.1 - Ciência política: evolução do conceito
1.2 - Condicionantes sociais e políticos da Educação
1.3 - Perspectivas atuais das políticas públicas
1.4 - Enfoque das políticas públicas recentes em Educação
UNIDADE 2 – PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: PONTOS PARA
REFLEXÃO E ANÁLISE
2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira
2.2 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
2.3 - O Plano Nacional de Educação
2.4 - Política educacional
100
UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS AVANÇOS
3.1 - Impasses e políticas atuais em relação à Educação
3.2 - Perspectiva educacional de inclusão
3.3 - As bases da educação na LDB: educação básica, educação profissional,
educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação à
distância, recursos financeiros
UNIDADE 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO
BÁSICA
4.1 - Educação Básica de Jovens e Adultos
4.2 - Desafios da Educação Infantil
4.3 - Ensino Médio: a última etapa da Educação Básica
4.4 - Educação profissional: o desafio de formar trabalhadores
Bibliografia Básica
BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à Educação.
Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação - Curitiba: IESDE, 2006.
VALLE, Bertha de Borja Reis do; et al. Políticas Públicas em Educação. Curitiba:
IESDE, 2003.
Bibliografia Complementar
COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de
coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São Paulo:
Papirus, 1990.
101
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História Antiga Créditos: 4
Ementa
A formação das culturas mediterrâneas. As civilizações egípcias e mesopotâmica.
Origens, características e transformações da polis grega. Atenas e Esparta. Da crise
da polis grega à constituição dos Estados helenísticos. Estado, sociedade e economia
antiga. Escravidão antiga e historiografia contemporânea. Transposição didática do
conhecimento. Abordagem do tema com base na produção historiográfica e/ou
discussão de fontes primárias. Discussão e aplicação de formas contemporâneas de
tratamento do assunto.
Objetivos
• Desenvolver o estudo comparado de temas da História do Oriente e do Mundo
Mediterrâneo;
• Relacionar questões atuais como o Estado, a Democracia e a Cidadania com a
Antiguidade.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO GERAL
1.1 - O historiador da antiguidade
1.2 - As fontes e os métodos
1.3 - O rigor científico exigido e a alma aventureira rumo às descobertas
1.4 - A historiografia
1.5 - A bibliografia
UNIDADE 2 - CIVILIZAÇÃO HELÊNICA
2.1 - Da realeza micênica à polis arcaica
2.2 - Da palavra mágico-religiosa à política
2.3 - Dois modelos de cidade: Esparta e Atenas
102
2.4 - A experiência democrática e seus limites
2.5 - A expansão macedônica e a crise das cidades
UNIDADE 3 – CIVILIZAÇÃO ROMANA
3.1 - As origens de Roma: mito e história
3.2 - Organização e práticas políticas na República
3.3 - A expansão romana e suas consequências
3.4 - Limites e crise da República
3.5 - Consolidação e decadência do Império
UNIDADE 4 – UNIVERSO ANTIGO
4.1 - Egito
4.2 - Oriente Médio, China
4.3 - América
4.4 - Sínteses (Propõem temas para uma revisão conceitual: 1- Economia e política
no mundo greco-romano; 2- Estado, classe e poder; 3- Ordens e Status; 4- Trabalho,
liberdade e escravidão; 5- Participação política e cidadania)
Bibliografia Básica
ANDERSON, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense,
2005.
CARDOSO, C.F.S. Sete Olhares sobre a Antiguidade. Brasília: UNB, 2004.
UCB- Material Instrucional de História Antiga (*)
Bibliografia Complementar
AUSTIN, M. & Vidal Naquet, P. Economia e Sociedade na Grécia Antiga. Lisboa:
edições 70, 2005.
FINLEY, M.I. Aspectos da Antiguidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
103
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História Contemporânea II Créditos: 4
Ementa
A Segunda Revolução Industrial e os estados europeus: sociedade, economia,
política e cultura. A grande expansão europeia: alcance e contradições. Os sistemas
coloniais: impacto internacional e no interior dos estados europeus. A I Grande
Guerra e as revoluções russas. A crise do capitalismo liberal e as alternativas
socialistas, corporativistas e nazi-fascistas. O socialismo soviético e a construção do
socialismo na URSS. A II Guerra Mundial. O processo da Guerra Fria e a
reconstrução e a unificação da Europa: internacionalização, globalização: sociedade,
economia, política e cultura. Os movimentos de contestação: os anos 60. O
desenvolvimento e a crise do socialismo na Europa central e oriental: evolução e
desagregação da URSS. Transposição didática do conhecimento. Abordagem do
tema com base na produção historiográfica e/ou discussão de fontes primárias.
Discussão e aplicação de formas contemporâneas de tratamento do assunto.
Objetivos
• Conhecer os grandes processos históricos que modelaram a Europa
Contemporânea;
• Aprofundar estudos sobre a trajetória dos grandes estados nacionais europeus
e sobre o impacto dos processos europeus sobre o mundo no século XX.
Programa
UNIDADE 1 – AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE EUROPEIA NO
SÉCULO XIX
1.1 - A Segunda Revolução Industrial e a modernidade na Europa: sociedade,
economia, política e cultura
1.2 - A Expansão Imperialista
1.3 - A Internacional: marxista, anarquistas e socialistas utópicos
104
UNIDADE 2 – AS ALTERNATIVAS DA SOCIEDADE EUROPEIA NA PRIMEIRA
METADE DO SÉCULO XX
2.1 - A Revolução Russa
2.2 - A República de Weimar
2.3 - A III Internacional, o Fascismo na Itália e o Nazismo na Alemanha
Bibliografia Básica
AARÃO REIS, Daniel et ali. (org.). História do século XX. 3 vols. Rio de Janeiro:
Civilização, 2004.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
UCB- Material Instrucional de História Contemporânea II (*)
Bibliografia Complementar
AARÃO REIS, D. Uma revolução perdida. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,
1997.
FERRO, M. História das colonizações. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
105
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: Metodologia do Ensino da História Créditos: 4
Ementa
Pretende-se o debate em torno da seleção e organização dos métodos de ensino,
articulando tal seleção e organização a partir da concepção do conhecimento como
algo que se constrói na relação sujeito-objeto, mediada pelo professor, e das
características de cada uma das disciplinas, trabalhadas no conjunto das áreas de
conhecimento.
Objetivos
• Identificar a importância da relação professor-aluno no processo ensino-
aprendizagem;
• Refletir sobre as competências básicas para ensinar;
• Analisar as diferentes metodologias de ensino e criar vivências de utilização
através de oficinas.
Programa
UNIDADE 1 – METODOLOGIA E CONTEÚDO
1.1 - Conceito, valor e importância dos conteúdos no processo ensino-aprendizagem
1.2 - Seleção e organização de conteúdos e situações de experiências
1.3 - Competências básicas para ensinar
1.3.1 - O professor que desperta a curiosidade
1.3.2 - O professor que dialoga e problematiza
1.3.3 - O professor que conscientiza
1.3.4 - O professor que facilita o pensamento
1.3.5 - O professor que facilita a tomada de decisão
1.3.6 - O professor que se comunica
1.4 - O processo de ensino-aprendizagem
1.4.1 - Diferentes abordagens
106
1.4.2 - Análise e crítica
UNIDADE 2 – COMO A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL LIDA COM A
QUESTÃO DAS METODOLOGIAS DE ENSINO
2.1 - Métodos e técnicas de ensino – um fim em si mesmos?
2.1 - Recursos de ensino: conceituação e classificação – os diferentes tipos
UNIDADE 3 – A PERSPECTIVA CRÍTICA DAS METODOLOGIAS E DAS TÉCNICAS
3.1 - O professor reflexivo e inovador e o tecnicismo
Bibliografia Básica
LA TAILLE, Y. OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vigostky e Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
UCB- Material Instrucional de Metodologia do Ensino da História (*)
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino
Fundamental. Curitiba: IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
LUCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis:
Vozes, 1994.
MARTINS, J. P. Didática Geral. São Paulo: Pioneira, 1986.
107
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico e
Profissional Créditos: 4
Ementa
Estudo das diferentes formas de interpretação do mundo através dos saberes
espontâneos e racionais. Utilização de instrumentos didáticos para leitura,
estruturação, elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. O saber científico
e a evolução dos paradigmas da pesquisa científica. Os tipos de pesquisa, métodos e
processos utilizados na realização de estudos científicos. O cotidiano da pesquisa
científica. O projeto e o relatório de pesquisa.
Objetivos
• Compreender as diferentes formas de saberes: espontâneo (mito, tradição e
autoridade) e racional (filosofia e ciência);
• Apresentar as formas de leitura, estruturação, elaboração e apresentação de
trabalhos acadêmicos;
• Utilizar os procedimentos da pesquisa científica no cotidiano escolar com vistas
à formação do professor – pesquisador.
Programa
UNIDADE 1 – AS DIFERENTES FORMAS DE SABER
1.1 - O saber espontâneo: mito, tradição e autoridade
1.2 - O saber racional: filosofia e ciência
UNIDADE 2 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DO ESTUDANTE NA UNIVERSIDADE
2.1 - Os instrumentos de trabalho
2.2 - A documentação como método de estudo pessoal
2.3 - Diretrizes para leitura análise e interpretação de textos
108
UNIDADE 3 - ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
3.1 - A elaboração de trabalhos monográficos
3.2 - Elaboração para realização de um seminário
3.3 - Apresentação de trabalhos segundo as normas da ABNT
UNIDADE 4 - OS MÉTODOS E PROCESSOS UTILIZADOS EM PESQUISAS
CIENTÍFICAS E OS ENFOQUES FILOSÓFICOS
4.1 - Métodos: quantitativo, qualitativo e quanti-qualitativo
4.2 - Os enfoques positivistas, fenomenológicos e marxistas na pesquisa
UNIDADE 5 - MODALIDADES, TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PESQUISA
5.1 - Diferentes tipos de pesquisa
5.2 - Técnicas e Instrumentos de pesquisa
UNIDADE 6 - O PROJETO DE PESQUISA, A MONOGRAFIA E O PROJETO DE
ATIVIDADE
6.1 - As principais partes do projeto de pesquisa e do projeto de atividade, ligado à
atividade de planejamento
6.2 - O processo de pesquisa
6.3 - Normas de redação e o relatório de pesquisa
Bibliografia Básica
BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia do Trabalho Científico. Rio de
Janeiro: UCB, 2007.
FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba:
IESDE Brasil S.A., 2007.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.,
Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia da Pesquisa Científica. Rio de
Janeiro: UCB, 2007.
BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Seminário de Pesquisa. Rio de Janeiro: UCB,
2008.
109
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 90h
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Créditos: 6
Ementa
Teorias sobre a psicologia do desenvolvimento. Estágios do desenvolvimento
cognitivo. Bases epistemológicas dos estudos psicológicos sobre o desenvolvimento
cognitivo. Motivação e incentivo. Inteligências múltiplas. Contribuições da Psicologia
para a educação contemporânea. O desenvolvimento da personalidade nos seus
aspectos afetivo, cognitivo e social.
Objetivos
• Refletir as transformações que se processam durante os vários estágios de
desenvolvimento do ser humano;
• Conhecer os conceitos fundamentais de teorias sobre o desenvolvimento
humano, relacionando-os criticamente com a prática pedagógica.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
1.1 - Contextualização histórica da psicologia e suas perspectivas no
desenvolvimento
1.2 - Conceito e etapas relevantes do desenvolvimento humano
1.3 - Interação entre hereditariedade X ambiente
UNIDADE 2 - BASES EPISTEMOLÓGICAS: O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO
2.1 - Lev Semenovitch Vygotsky: vida e obra (Histórico)
2.2 - A psicologia sócio-histórica de Vygotsky
2.3 - Vygotsky: desenvolvimento mental
110
UNIDADE 3 - ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E INTERFERÊNCIA NO
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
3.1 - Desenvolvimento da personalidade
3.2 - Desenvolvimento emocional
3.3 - Desenvolvimento moral social
UNIDADE 4 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A
COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO
4.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem
4.2 - O processo da motivação
4.3 - O processo da percepção
4.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento
UNIDADE 5 - A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET
5.1 - Jean Piaget: vida e obra (Histórico)
5.2 - Desenvolvimento mental segundo Piaget
5.3 - Estágios do desenvolvimento cognitivo
UNIDADE 6 - AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE HOWARD GARDNER
6.1 - O que são as múltiplas inteligências
6.2 - Critérios para existência da inteligência
6.3 - Os tipos de inteligência de Gardner
Bibliografia Básica
COLL, Cezar; ONRUBA, Javier. Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e
Rendimento Escolar. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesus, MARCHESI, Álvaro
(Orgs.). Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do
Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba: IESDE, 2006.
SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia do Desenvolvimento. RJ: UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
CORIA - SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática,
2002.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky-Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-
111
histórico. Scipione, 2006.
112
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 30h
Disciplina: Sociologia Créditos: 2
Ementa
Conceituação e delimitação do campo de estudo da Sociologia. O pensamento
sociológico: referências dos teóricos clássicos para o estudo da sociedade.
Socialização, valores sociais e individuais. Educação e sociedade no Brasil atual.
Objetivos
• Identificar o pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para a
compreensão da sociedade em que vivemos;
• Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e
individuais.
Programa
UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO
1.1 - Conceito de Sociologia
1.2 - Objeto de estudo
1.3 - A Sociologia Clássica
1.3.1 - Positivismo
1.3.2 - Auguste Comte
1.3.3 - A Sociologia de Émile Dürkheim
1.4 - Max Weber
1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem
UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO
2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização
2.2 - Comunidade e sociedade
2.3 - As instituições sociais
113
2.4 - Grupo social
2.5 - Contato social
2.6 - Interação social
2.7 - Isolamento social
2.8 - Controle social
2.9 - Institucionalização das normas de comportamento
UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS
3.1 - Competição e rivalidade
3.2 - Conflito e acomodação
3.3 - Cooperação e assimilação
UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS
4.1 - Atitudes, interesses e valores
4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais
4.3 - Desejos fundamentais do homem
UNIDADE 5- PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X
GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA
5.1 - Acumulação primitiva do capital
5.2 - Divisão tecnológica do trabalho
5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia
5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho
Bibliografia Básica
DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba:
LAZZARESCHI, Noêmi. Sociologia geral. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
IESDE, 2003.
Bibliografia Complementar
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.
NERY, Maria Clara. Sociologia Contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
114
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 30h
Disciplina: Estágio I: Observação no Ensino Básico Créditos: 2
Ementa
Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de História no ensino básico,
contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição de ensino.
Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de avaliação
das referidas aulas.
Objetivo
• Observar e analisar criticamente aulas de Ensino Fundamental e a metodologia
utilizada.
Metodologia
Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos livros
didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos discentes.
Programa
UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
1.1 - Metodologia aplicada ao Ensino Fundamental e o levantamento de situações
reais de sala de aula
1.2 - Adequação de linguagem
1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos
UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO
ENSINO FUNDAMENTAL
2.1 - Apresentação de plano de curso e programa
2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico
115
Bibliografia Básica
LUCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis:
vozes, 1994.
SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de
Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:
www.castelobranco.br/webcaf>anexo em:30/09/09
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino
Fundamental. Curitiba: IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que
dispõe sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc.
Brasília: Imprensa Oficial, 2008.
COSTA, Cristina. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo:
Moderna, 2004.
LA TAILLE, Y. OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vigostky e Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
116
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 30h
Disciplina: Estágio II: Prática Docente no Ensino
Fundamental Créditos: 2
Ementa
Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de História no Ensino
Fundamental, contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição
de ensino. Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de
avaliação das referidas aulas.
Objetivo
• Elaborar aulas de Ensino Fundamental com a exposição da metodologia
utilizada.
Metodologia
Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos livros
didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos discentes.
Programa
UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
1.1 - Metodologia aplicada ao Ensino Fundamental e o levantamento de situações
reais de sala de aula
1.2 - Adequação de linguagem
1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos
UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO
ENSINO FUNDAMENTAL
2.1 - Apresentação de plano de curso e programa
2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico
117
Bibliografia Básica
FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba:
IESDE Brasil S.A., 2007.
SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de
Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:
www.castelobranco.br/webcaf>anexo em:30/09/09
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.
Curitiba:IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que
dispõe sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc.
Brasília: Imprensa Oficial, 2008.
COSTA, Cristina. Sociologia - Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo:
Moderna, 2004.
PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org.). Pesquisa em Educação:
Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.
118
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 30h
Disciplina: Estágio III: Prática Docente no Ensino Médio Créditos: 2
Ementa
Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de História no Ensino Médio,
contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição de ensino.
Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de avaliação
das referidas aulas.
Objetivo
• Elaborar aulas de Ensino Médio com a exposição da metodologia utilizada.
Metodologia
Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos livros
didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos discentes.
Programa
UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO MÈDIO
1.1 - Metodologia aplicada ao Ensino Médio e o levantamento de situações reais de
sala de aula
1.2 - Adequação de linguagem
1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos
UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA
DO ENSINO MÉDIO
2.1 - Apresentação de plano de curso e programa
2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico
Bibliografia Básica
FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba:
IESDE Brasil S.A., 2007.
119
SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de
Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:
www.castelobranco.br/webcaf>anexo em:30/09/09
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.
Curitiba:IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que
dispõe sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc.
Brasília: Imprensa Oficial, 2008.
COSTA, Cristina. Sociologia - Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo:
Moderna, 2004.
PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org.). Pesquisa em Educação:
Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.
120
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História Moderna I Créditos: 4
Ementa
O processo de expansão comercial, o mercantilismo e a transição na época moderna.
Formação dos Estados Absolutistas, o Renascimento cultural e o homem moderno. A
Revolução Inglesa.
Objetivos
• Compreender os aspectos fundamentais da Época Moderna;
• Compreender a História Moderna enquanto época de transição, principalmente
nos seus aspectos econômico, social e político.
Programa
UNIDADE 1 - EXPANSÃO COMERCIAL E RENASCIMENTO: A IMPORTÂNCIA DAS
CIDADES
1.1 - Inovações culturais e políticas na Península Itálica
1.2 - Expansão Marítima e as "razões do privilégio ibérico"
1.3 - A formação do Império Espanhol e as novas relações "internacionais": as novas
formações políticas da época moderna
UNIDADE 2 - A PENÍNSULA ITÁLICA E AS NOVAS NAÇÕES EUROPEIAS:
RELAÇÕES ENTRE OS ESTADOS NA ÉPOCA DA REFORMA
2.1 - A reforma luterana e o fim da unidade religiosa
2.2 - Reações católicas à reforma luterana e a ideia de Contrarreforma
2.3 - Religião e Estado: as novas nações "protestantes" e as guerras de religião
2.4 - O nascimento de uma nova unidade: as economias europeias do século XVI
121
UNIDADE 3 - OS ESTADOS EUROPEUS E A ECONOMIA NO CONTEXTO DA
CRISE DO SÉCULO XVII: A INVENÇÃO DOS MERCADOS "NACIONAIS" E OS
MERCANTILISMOS
3.1 - Estados feudais X Estados burgueses: a ascensão das Províncias Unidas; a
Inglaterra e as suas revoluções.
Bibliografia Básica
BURKE, Peter. O Renascimento Italiano. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.
CHAUNU, Pierre. A Expansão Europeia do século XIII ao século XV. São Paulo:
Pioneira, 1978.
UCB- Material Instrucional de História Moderna I (*)
Bibliografia Complementar:
ANDERSON, Perry, Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1998.
RUDÉ, Georges. A Europa no século XVIII. Lisboa: Gradiva, 1988.
122
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História Contemporânea I Créditos: 4
Ementa
Formação do capitalismo e Revoluções burguesas. Crise do Liberalismo,
nacionalidades e movimentos sociais. Os processos de modernização da Alemanha e
da Itália. Avanços científicos, produção cultural e consolidação dos impérios. A
expansão do liberalismo, a sociedade de mamas, o socialismo e o anarquismo; o
romantismo, o positivismo e o darwinismo social. Transposição didática do
conhecimento. Abordagem do tema com base na produção historiográfica e/ou
discussão de fontes primárias. Discussão e aplicação de formas contemporâneas de
tratamento do assunto.
Objetivo
• Estudo dos processos econômicos, políticos e culturais da história europeia
nos séculos XVIII e XIX.
Programa
UNIDADE 1 - ANTIGO REGIME E REVOLUÇÃO FRANCESA
1.1 - Antigo regime e Iluminismo: privilégios e perspectivas de mudança
1.2 - A Revolução Francesa: processos, cronologia, alianças e conflitos
1.3 - Pensando a Revolução Francesa: interpretações e historiografia
1.4 - A era das revoluções: limites e alcances em perspectiva
UNIDADE 2 – O LONGO SÉCULO XIX
2.1 - Resultados humanos da Revolução Industrial: a formação da classe
trabalhadora inglesa
2.2 - As ondas revolucionárias de 1830 e 1848: conjunturas, atores, conquistas
2.3 - O movimento operário europeu: o ludismo, a internacional dos trabalhadores, o
socialismo
123
UNIDADE 3 - ESTADO E NAÇÃO EM FINS DO SÉCULO XIX
3.1 - A ideia de progresso na construção das nações
3.2 - O movimento das nacionalidades: os casos de França e Alemanha
3.3 - O popular em questão: culturas de elite, culturas do povo e as massas no século
XIX
3.4 - Romantismo, positivismo e darwinismo social
3.5 - O imperialismo europeu e suas interpretações
Bibliografia Básica
FALCON, Francisco, MOURA, Gerson. A formação do mundo contemporâneo. São
Paulo: Campus, 1989.
HOBSBAWM, Eric. A era do capital (1840-1875). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
______. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004
UCB- Material Instrucional de História Contemporânea I (*)
Bibliografia Complementar
POLANY, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
VOVELLE, Michel. Breve história da Revolução da francesa. Lisboa: Presença, 1989.
124
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História da África Créditos: 4
Ementa
A invenção da África. História da África: combate aos mitos, preconceitos,
dificuldades e métodos. A África negra na antiguidade. A expansão do Islã e os
Estados africanos pré-coloniais. A África nos mundos atlântico e índico. O impacto do
tráfico atlântico de escravos nas sociedades africanas. O impacto da abolição do
tráfico de escravos nas sociedades africanas e a transição para o colonialismo.
Transposição didática do conhecimento. Abordagem do tema com base na produção
historiográfica e/ou discussão de fontes primárias. Discussão e aplicação de formas
contemporâneas de tratamento do assunto.
Objetivo
• Compreender as transformações nas sociedades africanas pré-coloniais e as
formas de inclusão da África na modernidade ocidental.
Programa
UNIDADE 1 – ENSINO E PESQUISA DE HISTÓRIA DA ÁFRICA
1.1 - Ensino e pesquisa da História da África no Brasil
1.2 - A invenção da África: mitos, preconceitos, dificuldades e métodos
UNIDADE 2 – A ÁFRICA “NEGRA” NO PERÍODO PRÉ-COLONIAL
2.1 - Fundamentos socioantropológicos das sociedades africanas pré-coloniais
2.2 - Tempo e história na África
2.3 - Métodos de pesquisa e historiografia
2.4 - A África “Negra” na Antiguidade
UNIDADE 3 – A ÁFRICA “NEGRA” NO PERÍODO COLONIAL E PÓS-COLONIAL
3.1 - A África nos mundos atlântico e índico
3.2 - O impacto do tráfico atlântico de escravos nas sociedades africanas
125
3.3 - O impacto da abolição de escravos nas sociedades africanas e a transição para
os colonialismos
3.4 - Os processos de construção dos Estados Nacionais, dos projetos de
modernidade e os principais fatores da crise africana contemporânea.
Bibliografia Básica
DEL PRIORE, Mary, VENANCIO, Renato Pinto (orgs.). Ancestrais: uma introdução à
História da África Atlântica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África. Uma história de suas transformações. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
UCB- Material Instrucional de História da África (*)
Bibliografia Complementar
SILVA, Alberto da Costa e. A Enxada e a Lança. A África antes dos portugueses. 2.
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
THORNTON, John. A África e os africanos na formação do mundo atlântico (1400-
1800). Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
126
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História da Ásia Créditos: 4
Ementa
História da Ásia: combate aos mitos, preconceitos, dificuldades e métodos. As
sociedades asiáticas e os desafios da modernidade: sociedade, economia, política e
cultura. O impacto da modernidade europeia na Ásia: a expansão comercial e os
sistemas coloniais. As formas de adaptação, redefinição e resistência das sociedades
asiáticas do século XVI ao XIX. Transposição didática do conhecimento. Discussão e
aplicação de formas contemporâneas de tratamento do assunto.
Objetivos
• Conhecer os conhecimentos relativos aos processos de inserção da Ásia no
mundo moderno e contemporâneo;
• Compreender as relações entre a Ásia e as grandes potências no
estabelecimento dos sistemas coloniais.
Programa
UNIDADE 1 - O CONCEITO DE ORIENTE
1.1 - O Oriente visto pelo Ocidente
1.2 - O “orientalismo”
UNIDADE 2 - A PRESENÇA EUROPEIA NO ORIENTE: ÁSIA E ÍNDIA
2.1 - A Ásia e os portugueses
2.2 - O Estado português da Índia
2.3 - Os jesuítas no Japão
2.4 - A crise da presença portuguesa na Ásia
2.5 - A Índia britânica
2.6 - A expansão britânica no Oriente
2.7 - A Índia no Império Britânico
127
UNIDADE 3 – A PRESENÇA EUROPEIA NO ORIENTE: CHINA E JAPÃO
3.1 - A China e o Ocidente
3.1.1 - A Europa diante da China
3.1.2 - A China, a Europa e o Japão
3.2 - Japão
3.2.1 - Interesses ocidentais no Japão
3.2.2 - A Revolução Meiji
3.2.3 - O expansionismo japonês
3.2.4 - A inserção da Ásia nas relações internacionais do Tempo Presente.
Bibliografia Básica
SAID, E.W. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
FRÉDÉRIC, L. O Japão - Dicionário e Civilização. Rio de Janeiro: Globo, 2009.
UCB- Material Instrucional de História da Ásia (*)
Bibliografia Complementar
LINHARES, M.Y. "Descolonização e lutas de libertação nacional" In: AARÃO REIS, D.
e alii (orgs.). O século XX, vol. 3, pp. 35-64. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2004.
VIZENTINI, P.G.F. Guerra do Vietnã: descolonização e revolução. Porto Alegre: ed.
EDUFRGS, 1990.
128
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História do Brasil I Créditos: 4
Ementa
Portugal e as navegações. A criação do mundo moderno. O descobrimento e a
ocupação do Brasil. A ordenação do mundo colonial. A administração. A economia. A
cultura. A formação social. O encontro dos povos. A escravidão. Extrativismo.
Agricultura. Pecuária. Mineração. A ocupação do Litoral. A ocupação do sertão. O
século XVIII: sociedade e cultura. O ocaso do sistema colonial.
Objetivo
• Caracterizar as relações econômicas, sociais, políticas e culturais
estabelecidas no Brasil colonial.
Programa
UNIDADE 1 - OS PRIMÓRDIOS
1.1 - Periodização
1.2 - Período pré-descobrimento (até 1500)
1.3 - Os primeiros tempos da colonização
1.3.1 - A chegada dos portugueses
1.3.2 - Expedições exploratórias
1.3.3 - Extração do pau-brasil
UNIDADE 2 - A SOCIEDADE COLONIAL
2.1 - Administração colonial
2.2 - Economia colonial
2.3 - O tempo do ouro
2.4 - A sociedade mineradora e as camadas médias
2.5 - Invasões estrangeiras e conflitos coloniais
2.6 - Inconfidência Mineira
2.7 – Conjuração Baiana
129
UNIDADE 3 - A CORTE NO BRASIL
3.1 - Mudança da corte e abertura dos portos
3.2 - Elevação a Reino Unido
3.3 - Revolução no Porto e Retorno de D. João VI
Bibliografia Básica
FREIRE, Gilberto. Casa grande e senzala. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2003.
UCB- Material Instrucional História do Brasil I (*)
WEHLING, Arno & WEHLING, Maria José. A formação do Brasil colonial. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
Bibliografia Complementar
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: a formação do Brasil no Atlântico
Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SCHWARTZ, Stuart. Segredos internos. São Paulo: Companhia da s Letras, 1988.
130
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História do Brasil II Créditos: 4
Ementa
Análise do processo de emancipação do Brasil, constituição e crise do Império, a
crise da ordem escravocrata e a passagem do Império à República. A República
velha e a questão dos "Estados". Coronelismo, política dos governadores e
federalismo. A crise dos anos 1920. Transposição didática do conhecimento.
Abordagem do tema com base na produção historiográfica e/ou discussão de fontes
primárias. Discussão e aplicação de formas contemporâneas de tratamento do
assunto.
Objetivo
• Caracterizar as relações econômicas, sociais, políticas e culturais
estabelecidas no Brasil entre 1822 e 1930.
Programa
UNIDADE 1 - A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO BRASILEIRA (1822-1850)
1.1 - A emancipação política e a construção do Estado Imperial
1.2 - Disputas políticas e movimentos sociais entre 1822 e 1840
1.3 - A consolidação da ordem cafeicultora e do Estado Imperial
1.4 - Sociedade e cultura no Império Brasileiro
UNIDADE 2 - A CRISE DA ORDEM IMPERIAL ESCRAVOCRATA E A
IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA (1850-1889)
2.1 - A crise da sociedade escravista: imigração e fim da escravidão
2.2 - A crise do regime monárquico
2.3 - A Proclamação da República
2.4 - A vida na Corte
131
UNIDADE 3 - A PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)
3.1 - A implantação da ordem republicana
3.2 - Reformas urbanas e movimentos sociais
3.3 - O regime oligárquico
3.4 - A expansão do café e os projetos de industrialização
3.5 - A crise dos anos 20
Bibliografia Básica
CARVALHO, José Murilo de. A Construção do Estado Imperial e Teatro de Sombras.
Rio de Janeiro: UFRJ / Relume Dumará, 1996.
______. A formação das almas. São Paulo: Cia das Letras, 1990.
UCB- Material Instrucional História do Brasil II (*)
Bibliografia Complementar
LESSA, Renato. A invenção republicana. Rio de Janeiro: IUPERJ / Vértice, 1988.
MATTOS, Ilmar R. de. O Tempo Saquarema: a Construção do Estado Imperial. Rio
de Janeiro: ACCESS, 1991.
132
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 75h
Disciplina: História do Brasil III Créditos: 5
Ementa
A revolução de 1930. A era Vargas e o trabalhismo. O Estado Nacional: democracia &
ditadura. Os movimentos sociais: reforma, revolução e a questão da cidadania. A
inserção do Brasil no mercado e nas relações internacionais: autonomia &
dependência. As relações do Brasil com as Américas latina e caribenha e com os
EUA. O movimento de 1964 e a o período militar, os anos 1980/2000. O Brasil e os
desafios do século XXI: globalização e revoluções tecnológicas.
Objetivo
• Caracterizar as relações econômicas, sociais, políticas e culturais
estabelecidas no Brasil de 1930 aos dias de hoje
Programa
UNIDADE 1 - A REVOLUÇÃO DE 1930
1.1 - A revolução de 1930
1.2 - O Estado Novo
1.3 - Estado, movimento operário e sindicatos
1.4 - A política cultural
UNIDADE 2 – O REGIME DEMOCRÁTICO DE 1945 – 1964
2.1 - A experiência democrática: Estado e partidos políticos
2.2 - A experiência democrática: Estado e sindicatos
2.3 - O segundo governo Vargas
2.4 - O governo JK
2.5 - A política cultural
133
UNIDADE 3 - O MOVIMENTO DE 1964
3.1 - A instauração do regime
3.2 - As instituições: Executivo, Legislativo e Judiciário (1964 – 1968)
3.3 - A oposição à ditadura: estudantes, jornalistas, juristas e religiosos (1968 – 1974)
3.4 - As ações para a legitimação da ditadura: propaganda e “milagre” econômico
3.5 - A abertura (1974 – 1979)
UNIDADE 4 - OS ANOS 1980 / 2000
4.1 - O Fim do regime militar
4.2 - A nova república
4.3 - Cidadania política e globalização
4.4 - Situação atual da cidadania
Bibliografia Básica
BIELCHOVSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro. Rio de Janeiro:
Contraponto, 1988.
GOMES, Angela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Relume
Dumará, 1996.
UCB- Material Instrucional História do Brasil III (*)
Bibliografia Complementar
DREIFUSS, René. 1964: A conquista do Estado. Petrópolis: Vozes, 1981.
FAUSTO, Boris. A revolução de 30. São Paulo: Brasiliense, 1980.
134
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História da América I Créditos: 4
Ementa
A colonização europeia nas Américas. O processo de conquista. As relações de
trabalho. Abordagem do tema com base na produção historiográfica e/ou discussão
de fontes primárias.
Objetivos
• Caracterizar o processo de colonização europeia nas Américas do século XVI
ao XVIII;
• Comparar os diferentes regimes de trabalho implementados nas diversas
regiões.
Programa
UNIDADE 1 - AMÉRICA EM TEMPO DE CONQUISTA: CONFRONTOS E
TRANSFORMAÇÕES
1.1 - Poder político e religiosidade entre Astecas, Maias e Incas
1.2 - América barroca: antecedentes ibéricos e projeto colonial
1.3 - A conquista da América: crônica e ocupação
1.4 - A conquista da América: crônica, evangelização e lenda negra
1.5 - “Aculturação”, idolatrias e resistência indígena na América Ibérica
UNIDADE 2 - A SOCIEDADE DA CONQUISTA: AMÉRICA IBÉRICA
2.1 - Poder e sociedade: peninsulares, crioulos e mestiços
2.2 - Poder e sociedade: formas de trabalho indígena e tensões coloniais
2.3 - O sistema colonial em discussão: conceitos e historiografia
2.4 - Economia local e comércio mundial: tipologias e cronologia
2.5 - Simbolismos do poder no espaço urbano colonial
135
UNIDADE 3 - A CONSTRUÇÃO DO ESCRAVISMO NO NOVO MUNDO
3.1 - A construção do sistema colonial inglês
3.2 - A construção do sistema colonial francês
3.3 - O escravismo na América espanhola
UNIDADE 4 - CONSOLIDAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO: A AMÉRICA NO CONTEXTO
DA ILUSTRAÇÃO
4.1 - A América espanhola e o reformismo dos Bourbons
4.2 - A América inglesa: religião, sociedade e contestação do domínio colonial
4.3 - O Caribe no contexto da explosão econômica do século XVIII
4.3 - América no livro didático (tempo, espaço, iconografia e conceitos)
Bibliografia Básica
SCHWARTZ,S. & LOCKHART, J. A América Latina na época colonial. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002.
TODOROV, T. A conquista da América. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2000.
UCB- Material Instrucional História da América I (*)
Bibliografia Complementar
BETHELL, Leslie. História da América Latina, volume I e II: América Latina colonial.
São Paulo, Edusp, 1998.
SELLERS, et alii. Uma reavaliação da História dos Estados Unidos. Rio de Janeiro,
Jorge Zahar, 1990.
136
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História da América II Créditos: 4
Ementa
Estudo dos processos econômicos, políticos e culturais nas Américas no século XIX e
na América latina no século XX.
Objetivos
• Os processos de afirmação dos Estados Nacionais: As independências;
• O imperialismo. O Candilhismo. Centralismo e federalismo. Capitalismo
hegemônico e periférico;
• As revoluções na América latina no século XX. Ditadura e democracia;
• Transposição didática do conhecimento. Abordagem do tema com base na
produção historiográfica e/ou discussão de fontes primárias. Discussão e
aplicação de formas contemporâneas de tratamento do assunto.
Programa
UNIDADE 1 - ESTADOS UNIDOS
1.1 - A independência
1.2 - A construção do Estado: a Constituição, a formação do território
1.3 - A Guerra Civil norte-americana
1.4 - Sociedade e estado nos EUA na segunda metade do século XIX
1.5 - A afirmação dos EUA ao longo do século XX: economia, estado e cultura
1.6 - A inserção dos EUA nas relações internacionais
UNIDADE 2 - AMÉRICA LATINA NO SÉCULO XIX
2.1 - As independências
2.2 - A formação dos Estados Nacionais e o problema da autoridade: caudilhismo,
centralismo e federalismo
2.3 - A inserção da América Latina na economia internacional
137
UNIDADE 3 - AMÉRICA LATINA NO SÉCULO XX
3.1 - A Revolução Mexicana
3.2 - O peronismo
3.3 - Os regimes militares e a redemocratização dos anos 1980: Chile e Argentina
Bibliografia Básica
BETHELL, Leslie. História da América latina. São Paulo: v. 3 ed. USP, 1999.
JUNQUEIRA, Mary A. Estados Unidos: A Consolidação da Nação. São Paulo:
Contexto, 2001.
UCB- Material Instrucional História da América II (*)
Bibliografia Complementar
DAYREL, Eliane & IOKOL, Zilda (org.). América latina contemporânea: desafios e
perspectivas. São Paulo: Expressão e Cultura, 1996.
NYE Jr., Joseph S. O Paradoxo do Poder Americano. São Paulo: UNESP, 2002.
138
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 75h
Disciplina: História do Brasil IV Créditos: 5
Ementa
Análise do processo de constituição da sociedade brasileira contemporânea, a partir
da produção historiográfica e de fontes primárias. Discussão dos seguintes temas:
Estado, nação e identidade nacional; trabalho; sistema político e cidadania;
urbanização e questão agrária; questões ambientais; cultura de massas; economia e
globalização.
Objetivo
• Compreender a constituição da sociedade brasileira e identificar as principais
questões relativas ao Brasil Contemporâneo.
Programa
UNIDADE 1 - INTERPRETAÇÕES DO BRASIL
1.1 - A formação intelectual da sociedade brasileira
1.2 - A noção de “obras fundadoras”
UNIDADE 2 - O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO (IHGB) E A
FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO.
2.1 - A criação do IHGB
2.2 - A obra de Varnhagen
UNIDADE 3 - GILBERTO FREYRE
3.1 - “Casa-Grande & Senzala”
3.2 - O mito da democracia racial
UNIDADE 4 - SERGIO BUARQUE DE HOLANDA
4.1 - “Raízes do Brasil”
4.2 - O mito do homem cordial
139
UNIDADE 5 - CAIO PRADO JR.
5.1 - “Formação do Brasil Contemporâneo”
5.2 - O marxismo à brasileira
UNIDADE 6 - ANTONIO CANDIDO
6.1 - “Formação da Literatura Brasileira”
6.2 - Literatura como “fenômeno de civilização”
Bibliografia Básica
IGLÉSIAS, Francisco. Historiadores do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
MOTTA, L. Dantas (org.). Introdução ao Brasil: um banquete no trópico. São Paulo:
Senac, v. 1 (1999) e v. 2 (2000).
UCB- Material Instrucional História do Brasil IV (*)
Bibliografia Complementar
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 15 ed. São Paulo,
Brasiliense, 1977.
140
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: Metodologia da História Créditos: 4
Ementa
Discussão introdutória sobre a construção do conhecimento histórico através do
estudo das fontes, da discussão bibliográfica, da forma da narrativa e da História do
saber histórico.
Objetivo
• Apresentar a pesquisa em História na perspectiva da escrita da História
através da cronologia do saber histórico e das perspectivas historiográficas.
Programa
UNIDADE 1 - A HISTÓRIA DA HISTÓRIA
1.1 - Os historiadores e História
1.2 - Filosofia e a História
UNIDADE 2 - O MÉTODO DA HISTÓRIA
2.1 - O paradigma científico da Ciência Histórica
2.2 - Paradigmas científicos e as Ciências Humanas e Sociais
UNIDADE 3 - A PESQUISA NA HISTÓRIA
3.1 - História e pesquisa
3.2 - Abordagens e diversidades nas correntes historiográficas
UNIDADE 4 - A SÍNTESE HISTÓRICA
4.1 - História e narrativa
4.2 - História cultural
141
Bibliografia Básica
JENKINS, Keith. A História Repensada. São Paulo: Contexto, 2006.
MALERBA, Jurandir (org.). História escrita. São Paulo: Contexto, 2006.
UCB- Material Instrucional de Metodologia da História (*)
Bibliografia Complementar
BITTENCOURT, Circe (org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo:
Contexto, 2007.
HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 pensadores da história. São Paulo: Contexto,
2008.
142
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História Medieval Créditos: 4
Ementa
Estruturas agrárias e vida urbana. Senhorio e feudalidade. Liberdade e servidão.
Bases políticas e ideológicas da teocracia. O Império Bizantino, o Islão e o Ocidente.
O Mediterrâneo muçulmano A formação dos Estados modernos. Transposição
didática do conhecimento. Abordagem do tema com base na produção historiográfica
e/ou discussão de fontes primárias. Discussão e aplicação de formas
contemporâneas de tratamento do assunto.
Objetivo
• Compreender os aspectos fundamentais da Sociedade Feudal e o choque das
civilizações cristã e islâmica.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS MEDIEVAIS
1.1 - Conceitos, cronologia e historiografia
UNIDADE 2 - A DISSOLUÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO
2.1 - A invasão dos povos Bárbaros
2.2 - Os reinos germânicos e o Império Carolingio
2.3 - A organização da Igreja
UNIDADE 3 - AS ESTRUTURAS AGRÁRIAS
3.1 - As cidades
3.2 - As Universidades
3.3 - A organização social e política
3.4 - A expansão demográfica e econômica
3.5 - Transformações e crises dos séculos XIV e XIV
143
UNIDADE 4 - O MEDITERRÂNEO NA IDADE MEDIA
4.1 - O Império Bizantino
4.2 - A expansão muçulmana
4.3 - Encontros culturais e mentalidades
Bibliografia Básica
FRANCO JR, Hilário. A Idade Média: O Nascimento do Ocidente. São Paulo:
Brasiliense, 2004.
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. Lisboa: Estampa, 2004.
UCB- Material Instrucional História Medieval (*)
Bibliografia Complementar
DUBY, Georges. Guerreiros e Camponeses. Lisboa: Editorial Estampa, 2000.
MANTRAN, R. A expansão muçulmana, séculos VII-XI. São Paulo: Pioneira, 1977.
144
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: Teoria da História Créditos: 4
Ementa
História da historiografia. A história como ciência: Ranke. Marxismo e positivismo. A
criação dos Annales. A segunda geração dos Annales: "a era Braudel". A nova
História. Historiografia econômica e social Inglesa. A Micro-História.
Objetivo
• Conhecer e dominar as principais correntes de historiografia contemporânea,
suas características e abordagens.
Programa
UNIDADE 1 - AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS HISTORIOGRÁFICAS DO SÉCULO
XIX
1.1 - A história como ciência: Leopold von Ranke
1.2 - Marxismo
1.3 - Positivismo
UNIDADE 2 - A ESCOLA DOS ANNALES
2.1 - A criação dos Annales: da narrativa histórica à história problema
2.2 - A segunda geração dos Annales: Fernand Braudel e Ernest Labrousse
2.3 - A nova história: a história das mentalidades e a história cultural
UNIDADE 3 - O RETORNO DO POLÍTICO
3.1 - A história do tempo presente
3.2 - Por uma nova história política: indivíduos, organizações e cultura política
UNIDADE 4 - HISTORIOGRAFIA ECONÔMICA E SOCIAL INGLESA
4.1 - O marxismo britânico: E. P. Thompson, Eric Hobsbawm, Cristopher Hill
4.2 - O conceito de classe como relação social
145
UNIDADE 5 - A MICRO-HISTÓRIA
5.1 - A microanálise e a construção do social
5.2 - O paradigma indiciário
Bibliografia Básica
BURKE, Peter. A escola dos Annales: a revolução francesa de historiografia. São
Paulo: UNESP, 1991.
CARDOSO, C.F & VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: ensaios de teoria e
metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
UCB- Material Instrucional de Teoria da História (*)
Bibliografia Complementar
BOUTIER, Jean & JULIA, Dominique (org.). Passados recompostos: cantos e
canteiros da História. Rio de Janeiro: FGV, 1998.
VAINFAS, Ronaldo. Os protagonistas anônimos de história: a micro-história. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
146
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: História Moderna II Créditos: 4
Ementa
A Revolução Francesa. A independência americana. Os impérios coloniais e o
processo inicial de unificação do mundo pelo capitalismo.
Objetivo
• Apresentar os desdobramentos sociais, políticos, econômicos e culturais
característicos da Revolução Francesa, bem como seu impacto na reflexão
acerca da história das instituições republicanas nas nações modernas. O
período final da Idade moderna e o início da modernidade.
Programa
UNIDADE 1 - O ILUMINISMO E A REVOLUÇÃO FRANCESA
1.1 - Pensamento científico, crítica ao Absolutismo e o ideal das Luzes
1.2 - A Europa das Luzes e os diferentes ideais políticos
UNIDADE 2 - HISTÓRIA MODERNA E HISTORIOGRAFIA: CONCEITOS,
PRINCIPAIS CORRENTES E INTERPRETAÇÕES
2.1 - Transição política e construção das nações
2.2 - Da Sociedade de Ordens à Sociedade de Classes
Bibliografia Básica
FALCON, Francisco, MOURA, Gerson. A formação do mundo contemporâneo. São
Paulo: Campus, 2004.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
UCB- Material Instrucional de História Moderna II (*)
147
Bibliografia Complementar
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
POLANY, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
148
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 30h
Disciplina: Introdução à Filosofia Créditos: 2
Ementa
A natureza da filosofia. Os ideais filosóficos durante os períodos históricos. Tendências
filosóficas na contemporaneidade.
Objetivos
• Compreender o significado e a importância da filosofia enquanto pensamento que
pretende superar o senso comum, estabelecendo uma visão crítica da realidade;
• Conhecer uma visão dos vários momentos da filosofia na história do homem;
• Compreender as diferentes teorias e visões de mundo de forma a identificar suas
contribuições no drama antropológico hodierno, desvelando as contradições
inerentes a cada modo de olhar e o fio condutor que une esses olhares para o
entendimento da situação do Ser no mundo.
Programa
UNIDADE 1 – A NATUREZA DA FILOSOFIA
1.1 - O que é filosofia
1.2 - A atitude filosófica
1.3 - A importância da filosofia na contemporaneidade
1.4 - A filosofia e o senso comum
1.5 - Filosofia: nem dogmatismo nem ceticismo
UNIDADE 2 – OS IDEAIS FILOSÓFICOS DURANTE OS PERÍODOS FILOSÓFICOS
2.1 - Os saberes filosóficos na antiguidade
2.2 - A filosofia na Renascença
2.3 - A modernidade e a representação filosófica
2.4 - A filosofia no período contemporâneo
149
2.5 - A importância da Escola de Frankfurt e o mundo atual
UNIDADE 3- AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS FILOSÓFICAS E SUAS INFLUÊNCIAS
NA ATUALIDADE
3.1 - Positivismo
3.2 - Dialética idealista e marxista
3.3 - Pragmatismo
3.4 - Fenomenologia e o Existencialismo
Bibliografia Básica
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Universidade Castelo Branco: Rio de
Janeiro: UCB, 2007.
REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de filosofia.
Petrópolis: Vozes, 2003.
LIBÂNEO, J. C. e SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em rede e
transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.
150
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 30h
Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 2
Ementa
Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e
sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de
exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e
cultural e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no
contexto da nova ordem mundial.
Objetivos
• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;
• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de
profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação
e implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Programa
UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL
1.1 - História e cultura afro-brasileiras
1.2 - Cultura indígena
1.3 - As influências dos imigrantes
1.4 - Exclusão social
UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
2.1 - As raízes do modelo capitalista brasileiro
2.2 - O processo de modernização
2.2.1 - Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização
2.2.2 - Governo Militar: aspectos econômicos e políticos
2.3 - O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de
renda
151
UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O
CONTEXTO ATUAL DO BRASIL
3.1 - As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro
3.2 - A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais
3.3 - O Brasil e o contexto internacional
3.3.1 - Globalização e neoliberalismo
Bibliografia Básica
ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da
sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.
FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.
TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da
globalização. São Paulo: Ática, 2004.
COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Unesp,1998.
152
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4
Ementa
Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando os
aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento humano,
integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao
desenvolvimento de tecnologias de proteção e de redução dos impactos ambientais
para a melhoria da qualidade de vida, através da análise de novos paradigmas.
Objetivos
• Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como
referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;
• Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de
uma atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade,
consciência e ética na perspectiva do Desenvolvimento Humano.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
1.1 - Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável
1.2 - Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade
1.3 - O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como metodologia no
enfrentamento da exclusão social
UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA
2.1 - Cidadania, qualidade de vida, meio ambiente e biodiversidade
2.2 - Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na
construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável
2.3 - Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção
153
de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano
Bibliografia Básica
DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas. São
Paulo: Gaia, 2003.
HELENE, Maria Helisa M. & BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis. São
Paulo: Scipione, 1994.
REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação Ambiental:
repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.
PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação
ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.
154
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 45h
Disciplina: Informática Créditos: 3
Ementa
Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de elementos
básicos para operar computadores, utilizando sistemas operacionais, processadores
de texto e outros pacotes facilitadores.
Objetivo
• Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da utilização do
computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office, assim como sua
interação com a Internet.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
1.1 - Histórico e importância da informática
1.2 - Utilização do computador e seu funcionamento
1.3 - Hardware e Software
UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL
2.1 - Execução de programas
2.2 - Gerenciamento de arquivos
2.3 - Noções de multimídia
UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS
3.1 - Ferramentas e técnicas de edição de textos
3.2 - Conceitos básicos para utilização do Word
UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS
4.1 - Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para
utilização do Excel
155
UNIDADE 5 – POWER-POINT FOR WINDOWS
5.1 - Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do
Power-Point
UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS
6.1 - A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet
6.2 - Geração de documentos eletrônicos
UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO
7.1 - Características atuais desse processo
UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA
8.1 - O papel da Universidade na democratização do acesso à informação
8.2 - A importância de se transformar num usuário competente do computador
Bibliografia Básica
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. 34 ed. Rio de Janeiro: 1993.
MORAN, José Manuel; MASETTO; BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e
Mediação Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65.
WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura”. In: MARTINS, Francisco Menezes &
SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI. 2 ed. Porto Alegre:
Sulina/Edipucrs, 2000. p. 294.
SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Ligia Silva. Alfabetização Tecnológica do
Professor. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
156
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 75h
Disciplina: Leitura e Produção de Texto Créditos: 5
Ementa
Nesta disciplina o que se pretende é privilegiar a leitura de textos de tipos e gêneros
diversos com ênfase na interpretação textual e nas estratégias de leitura dos textos
que circulam na sociedade.
Objetivos
• Reconhecer a importância do texto como principal elemento da comunicação;
• Identificar as características estruturais dos textos;
• Identificar os tipos textuais;
• Identificar os gêneros textuais e classificá-los de acordo com a funcionalidade;
• Adequar semântica e sintaticamente o texto e a situação comunicativa;
• Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto escrito;
• Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação
adequada.
Programa
UNIDADE 1 – TEXTO E COMUNICAÇÃO
1.1 - Elementos de comunicação
1.2 - Funções da linguagem
UNIDADE 2 – O TEXTO
2.1 - Conceito de texto
2.1.1 - Tipos textuais: narrativo, descritivo, dissertativo
2.1.2 - Estrutura do parágrafo
2.2 - Articulação do texto: coesão e coerência
157
UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LEITURA
3.1 - Texto e contexto
3.2 - Intertextualidade
3.3 - Adequação sintática e situação comunicativa
Bibliografia Básica
CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São
Paulo: Moderna, 1993.
CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1993.
158
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 60h
Disciplina: Empreendedorismo Créditos: 4
Ementa
Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no perfil
empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas
organizações e no planejamento de novos negócios.
Objetivos
• Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor;
• Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio e de
trabalhar em diferentes organizações;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes organizações.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS
1.1 - Conceito de Empreendedorismo
1.2 - Perfil do empreendedor
1.3 - Características do comportamento empreendedor
UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO
2.1 - O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade
2.2 - Plano de negócio
2.2.1 - Modelo de plano de negócio
2.3 - Leitura complementar – histórias de empreendedores
Bibliografia Básica
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial.
São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
159
DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987.
LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.
Bibliografia Complementar
Aprender a Empreender – SEBRAE.
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron Books,
1995.
SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus,
2001.
160
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: História Carga Horária: 30h
Disciplina: Relações Interpessoais Créditos: 2
Ementa
O desenvolvimento das relações humanas vai ao encontro da necessidade do ser
humano de conviver em grupo, bem como se conhecer para conhecer o outro.
Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e
proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.
Objetivos
• Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas;
• Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas
relações profissionais;
• Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas
diferentes situações sociais.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS
1.1 - Estudos sobre grupos: dinâmica e organização interna
1.2 - Influência social e liderança
1.3 - Aquisição de competência interpessoal
1.4 - Novos paradigmas em relações humanas
UNIDADE 2 – IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DA PERCEPÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS
2.1 - A influência da percepção
2.2 - O processo de comunicação
2.3 - A comunicação virtual
2.4 - O feedback
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UNIDADE 3 – ALCANÇANDO METAS DE TRABALHO EM GRUPO
3.1 - Motivando equipes de trabalho
3.2 - Emoção e prática profissional
3.3 - Como resolver conflitos e tensões
3.4 - Trabalhando eficazmente as mudanças
Bibliografia Básica
ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de
ludopedagogia. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
CHANLAT, J. F. & Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões
esquecidas. São Paulo: Atlas, 1993.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7 ed. Rio
de Janeiro:José Olympio, 1997.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.
Bibliografia Complementar
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 3 ed. São Paulo:
Atlas, 1993.
SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
LEGENDA:
(*) Em Construção.
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20.2 – Núcleo Integrador - Anexo em separado.
20.3 – Atualização em Língua Portuguesa - Anexo em separado.
20.4 – Núcleo Temático de Tutoria – Anexo em separado
20.5 - Resolução n.o 058/2009 – CEPE
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RESOLUÇÃO Nº 058/2009 – CEPE DE 02 de setembro de 2009.
ALTERA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS
CURSOS DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE
DE EaD.
O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições
regimentais e estatutárias, ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão,
• Considerando a necessidade de adequar as normas e procedimentos
acadêmicos ao termo de ajuste firmado entre a UCB e a SEED/MEC;
• Considerando a necessidade de aperfeiçoar o texto da Resolução CEPE nº
054/2009, visando a dirimir dúvidas entre os estudantes,
RESOLVE:
Art 1º- As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão
oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos
cursos.
Art 2º- A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que
compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e
trabalhos (avaliação formativa).
Art 3º- A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova
objetiva (A1), obrigatoriamente presencial.
164
Art 4º- A segunda componente da avaliação somativa será constituída por uma prova
discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.
Art 5º- A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de
Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas
individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da
disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de
conhecimento.
Art 6º- A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média
ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4,
cada uma.
Art 7º- No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o
trabalho TCD terá peso 2.
Art 8º- A média do estudante será calculada da seguinte forma:
4xA1 + 4xA2+ 2xTCD
M= ____________________
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Art 9º- Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a
objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será
dado o direito de realização de uma prova optativa (A3).
§ único - É vedada a substituição de nota de uma das componentes de avaliação
somativa por nota obtida em outra componente;
Art 10º- A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao
final do módulo.
Art 11- O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas
presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o
novo cálculo da média (M).
Art 12- Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de
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conclusão de disciplina, em conformidade com os artigos 8º e 11, será considerado
aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M) igual ou superior a 5,0 (cinco).
Art 13- Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações (A1 ou A2),
mas apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso.
Art 14- Ficam revogadas, a Resolução CEPE nº 095/2007, de 12 de dezembro de
2007, a Resolução CEPE nº 054/2009, de 13 de maio de 2009, e todas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 02 de Setembro de 2009.
Paulo Alcantara Gomes
Reitor