PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM...

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Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA FANESE Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Aracaju - Sergipe 2018

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Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA

FANESE

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

EM GESTÃO DE RECURSOS

HUMANOS

Aracaju - Sergipe

2018

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................5

1.1 Caracterização da Instituição 6

1.2 Contexto Educacional 12

1.3 Politicas Institucionais no Âmbito do Curso 15

1.4 Histórico do curso 16

2. CONCEPÇÃO DO CURSO 20

2.1 Dados de identificação do curso 20

2.2 Objetivos 22

2.3 Perfil Profissional do Egresso 24

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 29

3.1 Organograma 29

3.2 Suporte Administrativo da FANESE 32

3.3 Atuação do Coordenador 33

3.4 Atuação dos Conselhos da FANESE 34

3.5 Atuação do Núcleo Docente Estruturante 36

3.6 Atividade do Colegiado 38

4. ESTRUTURA CURRICULAR 42

4.1 Contextualização 42

4.2 Matriz curricular 44

4.3 Proposta curricular 46

4.4 Política de Ensino, Pesquisa e Extensão 56

4.6 Conteúdos Curriculares 60

5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 64

5.1 Contextualização............................................................ 64

6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 67

6.1 Procedimentos de Avaliação do processo de ensino-aprendizagem 67

6.2 Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso 69

6.3 Outras Avaliações 70

7. SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE 72

7.1 Apoio aos discentes ..................................................................................................................72

INTRODUÇÃO

É com satisfação que a FANESE – Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

disponibiliza a comunidade acadêmica o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos, cujo principal objetivo é apresentar as propostas de ação

pedagógica para o curso. A construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade da

FANESE poder definir novos rumos quanto ao desenvolvimento do seu Curso de Gestão de

Recursos Humanos, mas, sobretudo, da necessidade de a FANESE atender a comunidade

sergipana, com a comprovada qualidade do curso, com CPC 4 (presencial) e Enade 4.

Trata-se de um documento que, além da preocupação com a estrutura curricular e da

metodologia didática a ser operacionalizada, sintetiza e explicita a missão, a estratégia, os

objetivos e as metas da instituição para com o desenvolvimento do seu Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na busca de um perfil de profissional a ser formado

frente às demandas do mercado de trabalho no contexto do atual cenário de globalização

econômica. Como tal, o conteúdo do PPC consubstancia-se numa tarefa, indispensável e

dignificante, a ser executada por todos os que fazem o Curso Superior de Tecnologia em Gestão

de Recursos Humanos da FANESE.

Nessa direção, o presente Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

de Recursos Humanos, encontra-se articulado com as bases legais e concepção de formação, de

modo a favorecer o desenvolvimento de habilidades e competências, imprescindíveis à formação

do estudante com capacidade reflexivo e analítica, observador, questionador, sintonizado com a

dinâmica da sociedade nas suas demandas locais, regionais e nacionais, assim como, com os

avanços científicos e tecnológicos. O Curso de Gestão de Recursos Humanos possui ações

integradas ao ensino, pesquisa e extensão em caráter introdutório, buscando atender essas

diretrizes próprias do Curso que são asseguradas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional –

PDI da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE. O PDI atua de forma a

promover atividades de extensão por meio de um processo educativo, cultural e científico que

articulam pesquisa e ensino, viabilizando a relação formadora aonde o discente de forma

participativa irá se envolver com todas as atividades desenvolvidas, incluindo representantes de

todos os segmentos participantes.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos contempla a interação

teoria e prática facilitando aos discentes o acesso à iniciação científica e outras atividades,

resultando na assimilação dos conteúdos e na formação dos alunos para o desempenho futuro de

sua profissão. O curso objetiva formar um profissional apto não somente para o exercício da

profissão escolhida, mas um indivíduo pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico,

competitivo e capaz de se transformar não só num operador das competências específicas de sua

profissão, mas, em um cidadão formador de opiniões e produtor de inovações. Nesse contexto

serão disponibilizadas disciplinas como Libras, Direito Humanos e Sustentabilidade e Relações

Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena, destacando-se que em tais atividades almeja-

se, além da flexibilidade, uma articulação entre saberes, além de concepção ampliada de educação,

tendo a ética como base formadora do profissional em Gestão de RH.

Neste sentido, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos,

proporciona aos seus discentes acessibilidade plena desenvolvendo medidas pedagógicas

diferenciadas, compreendendo que as necessidades educacionais são específicas, podendo ser

permanentes ou temporárias. Assim, os conteúdos curriculares a serem abordados neste curso

encontram-se organizados de modo a constituírem-se elementos que possibilitem o

desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando suas características, visando

assim à acessibilidade pedagógica por meio de atitudes, metodologias, comunicação interpessoal e

virtual, bem como instrumentos, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e de avaliação

diversificados, de modo a propiciar a inclusão educacional dos estudantes. No que se referem à

ampliação no atendimento educacional especializado ligado as questões de acessibilidade, o

acadêmico da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, conta com as ações

desenvolvidas pelo Núcleo de Atendimento Pedagógico e Psicossocial - NAPPS. Portanto, o

respeito à diversidade e aos diferentes estilos e ritmos de aprendizagem são considerados por meio

de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e

parceria com organizações especializadas.

É nesse cenário que o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos,

busque formar bons profissionais capacitados para o enfrentamento de uma realidade

socioeconômica, ambiental e de inclusão, na perspectiva de atender às demandas que se

apresentam na vida profissional e pessoal do discente, colaborando para o seu crescimento e

desenvolvimento, auxiliando-o a transformar socialmente, economicamente e ambientalmente, os

recursos naturais disponíveis, preservando-os para o usufruto das gerações futuras.

1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico é um importante instrumento que reflete a identidade e as direções

intencionais do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na modalidade

presencial da FANESE. Nele está explicitado o conjunto de diretrizes organizacionais e

operacionais que expressam e orientam a prática pedagógica do curso, sua estrutura curricular, as

ementas, a bibliografia, o perfil profissiográfico dos egressos e tudo quanto se refira ao seu

desenvolvimento, obedecidas as diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministério da

Educação.

Neste sentido, o presente Projeto Pedagógico de Curso encontra-se articulado com as bases

legais e concepção de formação, de modo a favorecer o desenvolvimento de habilidades e

competências imprescindíveis à formação de estudantes com capacidade reflexiva e analítica,

observador, questionador, sintonizado com a dinâmica da sociedade nas suas demandas locais,

regionais e nacionais e com os avanços científicos e tecnológicos do mercado.

1.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1.1 Nome da Instituição

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE

1.1.2 Base legal da IES

A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE entidade de direito

privado, com fins educacionais e lucrativos, constituída na forma de sociedade simples LTDA,

regendo-se pelo disposto no artigo 997 e da Lei n. 10.406/2002, está inscrita no Cartório do 10º

Ofício, na cidade de Aracaju-SE, sob nº. 14132, em 23 de maio de1996 com alteração contratual

sob n° 43809, de 03 de outubro de 2008.

A FANESE, juntamente com o Curso Superior em Administração foi autorizada a

funcionar, em Aracaju, Estado de Sergipe, através da Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de

1997, do Ministério da Educação e do Desporto. Sendo que, em 28 de agosto de 2003, o curso foi

reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 2.322, publicada no Diário Oficial da União (DOU)

de 29 de agosto de 2003. Atualmente está situado na Travessa Sargento Duque 85, Bairro

Industrial, em Aracaju-SE.

1.1.3 Missão

Promover ações efetivas de educação superior de qualidade, com uma concepção

humanística, holística e empreendedora, na formação de profissionais nas diversas áreas do

conhecimento, em sintonia com as transformações sociais e as exigências do mercado.

1.1.4 Visão

Ser um Centro Educacional de impacto econômico e social.

1.1.5 Princípios

• Oferta de serviços educacionais de qualidade;

• Respeito ao ser humano e ao ambiente;

• Compromisso com seus alunos;

• Busca permanente de atualização e aperfeiçoamento;

• Compromisso com suas ações e realizações.

1.1.5 Finalidade

Transmitir conhecimentos, em especial sob a forma de desenvolvimento de competências e

habilidades profissionais. Atenta às frequentes mudanças pelas quais vem passando o mundo do

trabalho contemporâneo, a IES oferecerá curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH em

consonância com as reais necessidades do mercado e as pretensões do seu público-alvo. É

compromisso da FANESE, dinamizar as suas condições de ensino, em função das diretrizes

curriculares pré-estabelecidas pelo MEC, assim como desenvolver os mecanismos institucionais

articulando-os com os demais setores organizados da sociedade civil, em especial aqueles cuja

atividade tenha referência com as áreas profissionais dos cursos superiores ofertados pela

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE.

1.1.6 Breve Historio da IES

A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, juntamente com o

Curso Superior de Administração foram autorizados a funcionar, em Aracaju, Estado de Sergipe,

através da Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de 1997, do Ministério da Educação e do

Desporto. Com o primeiro Processo Seletivo realizado no segundo semestre de 1998, o Curso de

Administração passou a funcionar tendo como princípio básico a busca de uma identidade sólida

comprometida com a formação de profissionais de qualidade.

Em 28 de agosto de 2003, o curso foi reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 2.322,

publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 29 de agosto de 2003. Deste período para cá, com

a homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em

Administração, em setembro de 2003, conforme Resolução nº 01, de 02 de fevereiro de 2004 do

Conselho Nacional de Educação, houve a necessidade de uma nova reformulação da estrutura

curricular do curso, as quais serão descritas ao longo deste Projeto. Baseada em uma História de

sucesso, a Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, com experiência de

mais de 10 anos em Educação a Distância, com aplicação de 20% de suas disciplinas oferecida

online em seus cursos, e visando atender uma demanda do mercado em Sergipe e região, pleiteia

junto ao MEC autorização para implantação do curso Superior de Bacharelado em Administração,

na modalidade à distância, em caráter definitivo, bem como os cursos tecnológicos em Marketing

e Processos Gerenciais.

1.1.7 OBJETIVOS

1.1.7.1 Objetivo Geral

Desenvolver suas atividades em um modelo de gestão coparticipativa, pautada pelos

princípios da prevalência das atividades-fim sobre as atividades-meios:

- da eficiência e eficácia dos processos;

- da correta aplicação dos recursos e utilização de seu patrimônio;

- da coordenação sistematizada e articulada;

- da responsabilidade e competência funcional; e

- do espírito de solidariedade e cooperação, privilegiando o desenvolvimento de competências

profissionais de áreas em que possa contribuir para suprir as necessidades do mercado local,

regional e nacional.

1.1.7.2 Objetivos Específicos

- Ser um centro de referências no âmbito regional e nacional

- Ofertar serviços na instância de ensino de graduação, extensão e pós-graduação na modalidade à

distância, em sintonia com a demanda do mercado;

- Elevar a qualidade das atividades gerenciais;

- Desenvolver competências e habilidades do corpo discente, tornando-o apto a exercer a

profissão;

- Contribuir, através do exercício da Responsabilidade Social, preservação do meio ambiente para

a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro;

- Propiciar a autorrealização da comunidade interna (dirigentes, docentes, técnico-administrativos

e discentes).

1.1.8 Estrutura Organizacional da IES

1.1.9 Políticas de Ensino, Extensão e Pesquisa

As Políticas de Ensino na FANESE visam cumprir a missão e funções institucionais, que

promovam políticas educacionais considerando a formação de um egresso adequado às

necessidades do mercado e ciente do seu papel como cidadão. Assim, os currículos são pensados

considerando: flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, conexão com a realidade e uma busca

gradativa pela ruptura com práticas pedagógicas repetitivas e acríticas, enfatizando as

metodologias ativas de aprendizagem.

Neste sentido, a estrutura didática pensada para todas as práticas institucionais da IES foi

construída considerando-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, os cursos de

graduação da FANESE são pautados nas Diretrizes Curriculares Nacionais ou no que é definido

pelo Catálogo Nacional de Cursos. Assim, os cursos da IES são organizados de modo a viabilizar

a aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes, assim como são arquitetados com o

fim de promover o desenvolvimento do aluno como pessoa, o exercício da cidadania e a

qualificação para o trabalho.

Dessa forma, os cursos são sempre atualizados considerando o que é institucionalizado

pelos órgãos reguladores da Educação no Brasil, sempre que são publicadas as diretrizes

norteadoras para as provas do ENADE, os Projetos Pedagógicos dos Cursos são avaliados para

que sejam feitas as modificações, visto que, se faz necessário a IES que os cursos sejam

adequados ao que os especialistas configuram como sendo de fundamental importância no

processo de formação do aluno.

A Política de Pesquisa e iniciação científica na FANESE parte de bases conceituais

reconhecidas no meio acadêmico, em consonância com as diretrizes fornecidas pelas instâncias

responsáveis por políticas educacionais no Brasil, quais sejam MEC, INEP e CAPES. Nesse

sentido, a IES orienta a valorização de iniciativas que garantam a indissociabilidade entre o

Ensino, a Pesquisa e a Extensão, consoante o previsto na Magna Carta de 1988, tripé sobre o qual

se assenta a FANESE em suas prerrogativas, metas e responsabilidades, inspirada nas demandas

da sociedade sergipana.

Para instituir e desenvolver paulatinamente uma cultura de investigação institucional houve

a criação do NUPEF – Núcleo de Pesquisa e Extensão, através da Portaria nº 24, de 05 de agosto

de 2010, tendo como finalidade promover o incentivo à pesquisa, além de ter como objetivos

específicos: despertar nos estudantes e professores da FANESE o interesse pela pesquisa científica

e fomentar a produção acadêmica de professores e alunos. O NUPEF articula-se com todas as

coordenações com a finalidade de facilitar, incentivar e orientar as pesquisas em cada curso,

independentemente dos editais de iniciação científica.

E assim, a implantação e operacionalização dos objetivos da atividade investigativa da

FANESE são conduzidas via NUPPEF mediante políticas específicas, como a política

institucional de apoio à pesquisa, o financiamento de atividades de produção de conhecimento

científico, técnico, pedagógico e cultural, nos níveis de Graduação e Extensão, com incentivo para

publicações de artigos em congressos nacionais e internacionais. Especificamente na graduação,

destacamos o apoio consolidado à capacitação científica do corpo discente (programa de Iniciação

Científica mediante processo de seleção de bolsistas e projetos). No entanto, cabe ressaltar que

ainda não dispomos de Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em nossa IES.

Ressaltamos que o detalhamento dos objetivos da política de pesquisa e iniciação científica

na FANESE e materialização prática são previstas no PPI (Projeto Pedagógico Institucional)

definido no item 5 do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional).

As Políticas de Extensão da FANESE são atividades que tem a intenção de permitir uma

interação transformadora entre a instituição e a sociedade, integrando os saberes. As atividades de

extensão visam desenvolvimento social, possibilitando tanto o desenvolvimento pessoal quanto o

profissional dos agentes envolvidos. Assim, a extensão permite uma ampliação de oportunidades,

estimulando o prosseguimento dos estudos e o repasse do conhecimento, dando subsídios técnico-

práticos para que os conhecimentos sejam aprimorados dentro ou fora da IES.

As atividades de extensão são constituídas por todo e qualquer evento extracurricular

desenvolvido numa instituição de ensino superior e dirigida à comunidade interna e externa, sendo

que fazem parte de tais atividades eventos culturais, técnicos ou acadêmicos. A extensão é uma

oportunidade de divulgar e de ampliar o acesso às pesquisas, atividades, trabalhos e

conhecimentos produzidos na IES, e por isso favorece um intercâmbio com a comunidade. Nesse

sentido a extensão da FANESE fomenta a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes,

através de ações desenvolvidas pelos seus estudantes e professores. Na FANESE, a extensão pode

materializa-se por meio de:

• Publicações que objetivam tornar o conhecimento acessível à população, a cientistas, a

profissionais;

• Promoção e ou patrocínio de eventos culturais, científicos ou de outros tipos que tenham

como finalidade a criação de condições para que a sociedade tenha possibilidade de

conhecer os bens científicos, técnicos ou culturais disponíveis ou de usufruir deles. Aqui se

inserem, especialmente, Workshops, congressos, palestras e eventos do gênero;

• Criação e organização de eventos em parceria com outras entidades com a finalidade de

promover temas como empreendedorismo, exercício da cidadania e qualidade de vida;

• Serviços desenvolvidos por atendimentos diretos à população, como é o caso do apoio à

comunidade para confecção da declaração de imposto de renda;

• Manutenção de vínculo com empresas, possibilitando que as mesmas tenham acesso ao

banco de currículos criado pela IES;

• Cursos de atualização científica, de aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de

especialização técnica e outros que possam constituir instrumentos para maior acesso ao

conhecimento existente;

• Estudos ou pesquisas para aumentar a informação sobre os processos de utilização do

conhecimento, ou de acesso a ele, por parte da população em geral;

• Apoio jurídico por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas que gratuitamente atende a

comunidade.

O contato com a comunidade será, então, o espaço para a socialização do conhecimento

repassado e produzido na IES. Esse contato pode, inclusive, servir de estímulo para a criação de

novos conhecimentos que possam contribuir para o desenvolvimento social, para a construção da

cidadania profissional do estudante, por meio do saber e da interação com situações desafiadoras

da realidade social. Além disso, a extensão acarreta sempre uma aproximação entre os currículos

de formação profissional e a realidade social.

Nessa medida, a FANESE entende que sua política de extensão, somada a sua política de

pesquisa, pode favorecer a formação do egresso, posto que, pesquisa e extensão são, sobretudo,

estratégias de aperfeiçoamento técnico e intelectual dos professores e dos alunos e de integração

entre a IES, a comunidade acadêmica, o mercado e a comunidade.

1.2 CONTEXTO EDUCACIONAL

O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na modalidade

presencial, foi autorizado a funcionar Portaria Nº 575, de 29 de novembro de 2007, tendo como

indicadores de qualidade e ensino, o conceito 4 no CPC e ENADE.

Desse modo, alerta-se para o propósito de contribuir com o crescimento político,

socioeconômico e ambiental das diferentes regiões do Município de Aracaju e do próprio Estado

de Sergipe. Convicta do princípio de que a educação é a mola propulsora deste crescimento, a

Fanese compreende a necessidade de estar presente também em outras localidades, colaborando

para a interiorização do ensino superior, reduzindo questões relacionadas ao deslocamento na área

urbana, consequentemente, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população e dos

serviços a ela oferecidos.

De acordo com o Censo da Educação Básica 2015 totalizaram 8.074.881 estudantes

matriculados no ensino médio regular no Brasil, sendo que, a região Nordeste apresenta o segundo

maior número de matrículas no ensino médio com 2.213.909, alunos matriculados.

A FANESE entende que seus esforços em exercer seu papel social, valorizando a inclusão

em seus diversos prismas, precisam ser ainda maiores, considerando as estatísticas referentes a

evolução da demanda por cursos de graduação em Sergipe. Tal entendimento decorre dos dados

recentes do INEP, que revelaram significativo crescimento do número total de matrículas no

ensino superior em Sergipe entre 2012 e 2015, tendo alcançado variação de 11,7% no período. A

evolução mais significativa ocorreu nos cursos de bacharelado, seguido dos cursos superiores em

tecnologia. Por ano, ingressaram, em média, 19.093 estudantes nos bacharelados, e 3.316 nos

formadores de tecnólogos.

O advento da crise econômica que assola o país desde o final de 2015 até os dias atuais,

ocasiona uma demanda crescente e necessária por mão de obra qualificada e dotação de melhores

níveis de capital humano, exprimindo a necessidade de profissionais que fomentem o

desenvolvimento das empresas nascentes e a solidificação das que já se desenvolveram. Todas as

recentes perspectivas teóricas na área de Administração, especificamente, a de Gestão de Recursos

Humanos chamam a atenção para o fato de que são as pessoas as peças fundamentais para o

desenvolvimento organizacional.

Aracaju é uma cidade em plena expansão populacional. Segundo estimativas do IBGE,

para o ano de 2015, a população aracajuana totalizou 632.744 habitantes, ocupando o espaço do

município de forma que a densidade demográfica atingiu 3.140 hab/km2. Neste ano, Sergipe como

um todo possuía uma população estimada em 2.242.937 habitantes.

Aracaju registrou crescimento populacional de 37,1% no período de 2000 a 2015, segundo

dados do Censo de 2000 e estimativas do IBGE para a população de 2015. Neste período, Sergipe

como um todo cresceu significativamente menos, 19,7%. Isto revela intensificação da

concentração populacional do estado em sua capital, tendo passado de 24,6%, em 2000, para

28,2%, em 2015.

A FANESE insere-se neste contexto localizando sua estrutura de ensino numa área em que

há intenso processo de conurbação dos municípios de Aracaju, Nossa Sra. do Socorro e Barra dos

Coqueiros. Em que as vias de acesso intermunicipal são muito próximas às instalações da IES.

Vale notar que o número de habitantes dos três municípios somados alcançou 838.765 pessoas em

2015. Número que representava 37,39% do total sergipano.

Além de buscar atender à população dos municípios de Aracaju e circunvizinhos, a oferta

do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos pela FANESE visa capacitar

também sergipanos residentes em municípios do interior do estado, uma vez que a área de

Recursos Humanos está presente em toda organização, seja ela de porte pequeno, médio ou

grande.

E assim, a FANESE oferece o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos na modalidade presencial, com o propósito de formar um profissional preparado para

atender às necessidades desse mercado. Como fator diferenciador nesta perspectiva, propõe uma

formação básica suficiente para o profissional formado se adequar ao mercado atual, mas também

flexibilidade ao atendimento de necessidades sociais ainda não expressas, correlacionando-as com

as tendências econômicas e tecnológicas. O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos, garantirá para Sergipe como um todo, a possibilidade de formação de um profissional

de planejamento e execução, no setor de Recursos Humanos, com capacitação e conhecimentos

específicos e atualizados em seu campo de atuação. O curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos oferecido pela FANESE, com duração de 2 anos, estimula o espírito

empreendedor, inovador e ousado. Oferecendo práticas formativas inovadoras, com incentivo a

atividades investigativas, que problematizam a realidade no intuito de transformá-la. As práticas

pedagógicas estarão para as necessidades acadêmicas e mercadológicas, requisitos necessários

para a formação de Gestores de Pessoas capazes de utilizar as melhores práticas de gestão,

inovação e de responsabilidade socioambiental.

Neste sentido, a FANESE adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos

de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das

comunidades abrangidas pela sua ação, através de práticas que permitam aos seus egressos

condições de atuar com competência na sua própria empresa ou naquelas que escolherem trabalhar

como colaborador, em igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.

Assim, o Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos deverá ser capaz de empreender ou

atuar em empresas como gestor de pessoas, especialmente na economia sergipana, com senso

crítico e capacidade de contextualização, visão sistêmica e orientada para resultados, capacidade

de identificar, analisar e solucionar problemas mediante emprego de conhecimentos que o

auxiliem na tomada de decisões.

Para tal, o profissional será preparado para entender a verdadeira essência dos processos de

recursos humanos e sua manifestação nos diferentes níveis da organização (estratégico, tático e

operacional) e o conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas no apoio e redução da incerteza

e de riscos, situações características do contexto empresarial, onde profissionais do tipo se

inserem.

1.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O PDI defende que as políticas educacionais da IES não devem se resumir à sala de aula, e

isso se aplica no curso em questão, e busca-se a produção do conhecimento relacionado ao

contexto regional, para uma formação ética e crítica. Portanto, há ênfase na integração teoria-

prática, na interdisciplinaridade e no incentivo a percursos curriculares flexíveis. As práticas

pedagógicas respeitam a legislação vigente (DCN, pareceres e portarias), seguindo uma

perspectiva que incentiva e se enquadra na lógica da educação inclusiva e transformadora. Dessa

forma, não são pensadas somente as dimensões imateriais para a educação (perspectiva

pedagógica e valores), mas também os espaços físicos, considerando acessibilidade e bem-estar. O

curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FANESE possui ações

integradas ao ensino, pesquisa (apesar de a Faculdade não desenvolver pesquisa, fomenta a

pesquisa através da iniciação científica, produção de artigos pelos docentes, Projeto Integrador), e

extensão buscando atender essas diretrizes próprias do Curso que são asseguradas pelo Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe -

FANESE. O PDI atua de forma a promover atividades de extensão por meio de um processo

educativo, cultural e científico que articulam pesquisa e ensino, viabilizando a relação formadora.

A matriz curricular do curso contempla disciplinas, como Projeto Integrador, que integram

alguns períodos dos cursos e ações de investigação e extensão, estimulando o discente a

estabelecer associação dos conteúdos e metodologias com ações de interação e intervenção social,

consonante com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e com o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI). Assim, valoriza-se a criatividade do estudante, mantendo a cautela necessária

para que o ensino de qualidade seja a principal meta. Para ampliar o aproveitamento dos estudos,

toda disciplina tem atividades práticas/formadoras, que somam 10h por disciplina, quando o

docente deverá articular teoria e prática, além de facilitar e favorecer a aquisição do conhecimento

por meio do que se chama Prática Formativa, atividade que segue a portaria da IES nº 15 de

06/08/14.

Seus objetivos são claros, sempre associados ao desenvolvimento das competências e

habilidades almejadas na disciplina. Nessa perspectiva, os Seminários Integrados (SI) - ciclos de

palestras que envolvem todos os cursos da IES – são parte de uma política institucional com foco

na Educação Socioambiental, que é vivenciada de modo contínuo e permanente. Visando garantir

a aplicabilidade e a efetiva sistematização das políticas educacionais da IES, o curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, tem regulamentado as suas principais atividades por

meio de documentos institucionais como regulamentos e portarias. Nesse sentido, as políticas de

ensino visam refletir diretamente o perfil desejado do egresso, além de materializar os objetivos

organizacionais articulados ao desejo de contribuir com o desenvolvimento local. Na IES existe o

Núcleo de Pesquisa e Extensão da FANESE (NUPEF) que regula e orienta práticas educacionais

de pesquisa, para manter o rigor necessário à produção e aplicação do conhecimento. Existem na

IES projetos de iniciação científica além de cursos/atividades/projetos de extensão.

Além disso, são realizados encontros interdisciplinares e cursos de extensão com

profissionais do mercado de trabalho, com a finalidade de colocar o aluno em contato com práticas

profissionais e discutir, diante dos conceitos teóricos adquiridos ao longo do curso, essas mesmas

práticas, incentivando a pesquisa e a produção de conhecimento. Dessa forma, as políticas de

ensino refletem diretamente o perfil desejado do egresso, pois norteia à seleção de conteúdos

programáticos, os princípios metodológicos assumidos, os processos de avaliação, as políticas de

pesquisa e de extensão, de atendimento aos discentes, e as competências a serem desenvolvidas

pelos alunos. O curso tem como premissa o que é pregado no PDI quando, por meio da

diversificação nas formas de transmitir e produzir conhecimento busca-se realizar o ensino de

qualidade, e a transformação de pessoas e, consequentemente, da sociedade.

Assim, o curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, visa

implementar as políticas ensino, pesquisa e extensão praticadas na IES, que atende ao disposto no

PDI por meio da formação com foco no mercado, da busca por corpo docente experiente e

adequado, das atividades desenvolvidas junto a comunidade, das visitas técnicas, das atividades

interdisciplinares, da produção de conhecimento por meio de atividades acadêmicas, projetos

integradores, etc.

1.4 HISTÓRICO DO CURSO

A FANESE – Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe é a primeira Instituição

de Ensino Superior (IES), a se instalar nesta região norte da cidade de Aracaju, e a oferecer ensino

superior para a zona norte e municípios circunvizinhos, como Nossa Senhora do Socorro e Barra

dos Coqueiros e adjacências. Desse modo, alerta-se para o propósito de contribuir com o

crescimento político, socioeconômico e ambiental das diferentes regiões do Município de Aracaju

e do próprio Estado de Sergipe.

Consciente de que a educação é a mola propulsora deste crescimento, a FANESE

compreende a necessidade de estar presente também em outras localidades, colaborando para a

interiorização do ensino superior, reduzindo questões relacionadas ao deslocamento na área

urbana, consequentemente, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população e dos

serviços a ela oferecidos. Na atual realidade, a FANESE se destaca como a IES com qualidade no

ensino superior no Estado de Sergipe, comprovada pelo CPC 4, o qual impulsionou a FANESE a

solicitar a autorização do curso, com o objetivo de expandir essa qualidade para as populações do

entorno da capital, na região metropolitana de Aracaju, onde a instituição está inserida, e desde

2012, a FANESE passou a funcionar na atual sede, localizada na Travessa Sargento Duque, nº 85,

Bairro Industrial, na cidade de Aracaju, capital do Estado de Sergipe.

Inserido entre o rol dos Cursos da FANESE – Faculdade de Negócios de Sergipe, O curso

Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos caracteriza-se por considerar que

nenhum conhecimento humano se desenvolve fora de um contexto social e, por isso, vai ao

encontro de sua justificativa e necessidade baseado nos princípios teóricos-sociais e

metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas no âmbito do Ensino da referida IES.

A saber, a FANESE – Faculdade de Negócios de Sergipe – utiliza-se do conhecimento

como conceito de mudança e transformação. Para a FANESE, o ser humano como é agente de sua

história, tendo como relevância a valorização da cidadania; a busca do conhecimento profissional

e emancipatório e assim, consiste num compromisso assumido pela IES oferecer um ensino

crítico, pautado na ética, responsabilidade social e solidariedade.

O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, em seu Projeto

Pedagógico, prioriza a construção de práticas que levam o acadêmico a aliar a teoria de Recursos

Humanos com as necessidades e anseios da comunidade empresarial e com o desenvolvimento da

região e do país, proporcionando-lhe uma formação ética, técnica, criativa e humanística, que

possibilite ao futuro profissional, ser um cidadão responsável, empreendedor e investigador, apto a

desempenhar sua profissão interagindo em uma sociedade plena de transformações, em especial

no que se refere aos processos de gestão de pessoas e às novas tecnologias associadas a estes

processos.

Assim, a instalação do O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

em Aracaju justifica-se a partir da responsabilidade e do compromisso que a FANESE assume na

região em que atua. A proposta se refere a um Curso que visa atender às especificidades locais,

regionais e globais, colaborando para a formação de profissionais que consigam romper alguns

paradigmas organizacionais e apontem para ações críticas e criativas sob a perspectiva da

transformação da realidade, especificamente, no que tange aos processos de gestão de pessoas

dentro de uma visão sistêmica.

Então, o curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FANESE

está situado na Capital do Estado de Sergipe e possui uma área de abrangência que circunscreve

geograficamente todas as regiões do Estado de Sergipe, a qual apresenta um significativo número

de empresas das mais diversas áreas.

Considerando que o local onde a FANESE se insere pode ser tomado como um polo de

desenvolvimento empresarial e industrial, já se percebe, somente por tal dado, que há a

necessidade de que se invista na área de recursos humanos, a fim de garantir que o crescimento da

região seja orientado pela contratação de pessoas qualificadas, ou seja, dentro das competências

exigidas pela organização. Tal consideração passa a ser fundamental, uma vez que o modo como

as pessoas são geridas tem sido espelho do sucesso ou fracasso empresarial.

Além disso, é perceptível que, atualmente, os empresários já assumem que o grande

diferencial competitivo entre as organizações está em atrair e manter talentos. Consequentemente,

devido a isso, o profissional de RH adquire vasta importância, por conhecer as técnicas para gerir

pessoas de forma a dar suporte ao alcance das metas organizacionais.

Assim, o curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FANESE

justifica-se pelas características singulares de sua região, que se encontra em processo acelerado

de desenvolvimento. As empresas veem evidenciada a complexidade das relações sociais, tendo

que administrar a problemática da resolução de conflitos, aliada às contínuas transformações pelas

quais passa a gestão de pessoas, forjando no contexto sociocultural a necessidade de promover a

futuros gestores uma formação acadêmica e profissional completa, aprofundada e crítica.

Desta forma, o curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da

FANESE é condição de possibilidade para o efetivo desenvolvimento profissional, acadêmico e

científico da região, em todas as suas demandas, no que tange à compreensão da gestão de

pessoas frente aos anseios locais e regionais apontados. Por conseguinte, o curso em questão se

concretiza como referencial no ensino, contribuindo enormemente para a inserção do profissional

no mercado de trabalho globalizado com a consciência de suas responsabilidades sociais.

Pode-se dizer, ainda, que o crescimento da região metropolitana de Aracaju, e do estado

como um todo, gera novas demandas como a necessidade de formação e qualificação da mão de

obra, o que tem um impacto evidente nas necessidades expressas de aumento do grau de instrução

das pessoas. Isso fica demonstrado no recrudescimento do número de matrículas em todos os

níveis; no ano de 2013. 76.024 na educação infantil, 362.863 no ensino fundamental, 81.739 no

ensino médio e 54.990 no ensino superior.

Na FANESE os processos de ensino não estão desconectados com o desenvolvimento

que se materializa no Estado, muito menos das necessidades existentes no mesmo. Diante disto,

com a finalidade de alcançar os seus objetivos, O curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos da FANESE tem investido em um projeto que é continuamente amadurecido a

partir da avaliação que é feita dos seus próprios resultados, mantendo sempre um viés teórico-

prático, o qual atende à demanda colocada pela região. Deste modo, pode-se afirmar que o

princípio do curso em questão é preparar o futuro tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos por

meio de bases sólidas de conhecimento, voltado para o exercício profissional na área de gestão de

pessoas, de modo alinhado às necessidades do mercado.

O curso se torna ainda mais relevante no seu contexto quando se percebe que ações

promovidas pelo mesmo, podem funcionar como agentes de transformação na área de gestão de

pessoas. Para exemplificar tal feito, poderiam ser citadas as seguintes ações: treinamentos e

capacitações, a exemplo de cursos de dicção e oratória; encontros de gestão de pessoas, mesas

redondas sobre mercado de trabalho e gestão sustentável; encontros interdisciplinares; oficinas de

elaboração de currículos, entre outras; orientações sobre saúde, segurança do trabalho e qualidade

de vida; entre outras atividades que denotam que o curso cumpre sua função social. Nos últimos 6

anos, o curso de Gestão em RH organizou 6 Encontros de Gestão de Pessoas para alunos, egressos

e profissionais da área já inseridos no mercado, além de Práticas/Atividades de valorização do

papel do profissional de RH.

O curso incentiva atividades de Extensão, promovendo ciclo de palestras, integrando a

comunidade acadêmica com as atividades da ABRH/SE, SEBRAE/SE e Rede de Petróleo e Gás

de Sergipe (PETROGAS), além de oficinas em parcerias com a Associação Brasileira de RH/SE e

outras organizações parceiras.

Ademais, desenvolve e ou participa de momentos culturais (atividades comemorativas na

semana do profissional de RH) e de responsabilidade social (Doação de Brinquedos para Abrigos

e doação de Leite para Asilos, além de campanhas de Natal Solidário). Do mesmo modo, envolve-

se com as atividades institucionais (projetos de reciclagem de resíduos, semana da

responsabilidade social, setembro amarelo, outubro rosa, Qualivida, etc) que podem favorecer a

formação humanista, a conscientização ética e política, bem como a vivência cidadã,

compreendendo que a formação do egresso não pode se restringir a vivência da sala de aula.

Com o objetivo de inserir os alunos no mercado de trabalho, o curso faz parceria com

instituições de estágio, a exemplo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Instituto

Euvaldo Lodi (IEL), bem como as empresas conveniadas com a Fanese. Além disso, foi formado,

no ano 2016, dois grupos de trabalho e capacitação pelo Whatsapp da coordenação do curso para

divulgar de forma mais rápida e acessível para os alunos e egressos, vagas de trabalho de diversas

empresas e anúncios de capacitação (atividades extraclasse).

Diante desta realidade, são inúmeros os desafios impostos ao curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, em função dos quais lhe caberia cumprir o desígnio

pelo qual foi criado: a construção da cidadania através da produção do conhecimento, do fomento

de ideias, da inovação do conhecimento existente, de soluções sociais inovadoras e de formação

de quadros profissionais de qualidade colocados a serviço das organizações e da sociedade.

Portanto, além do curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

desenvolver suas atividades, dentro das aspirações do município de Aracaju, também se coloca

como uma forma diferenciada aos municípios vizinhos na compreensão de um curso superior

exímio na qualidade dos serviços prestados e na formação integral de seus acadêmicos, baseada na

interdisciplinaridade e na compreensão de que os profissionais de RH devem atuar conscientes do

seu papel social, dotados de senso crítico, criatividade, competência e responsabilidade.

O curso em questão viabiliza, ainda, a possibilidade de dar continuidade aos estudos, a

fim de produzir novos conhecimentos para a área e ou embasar ainda mais a sua atuação

profissional promovendo mudanças nas organizações de qualquer tipo. Considerando o exposto,

considera-se que o curso em questão é de grande importância para a comunidade na qual se insere

e, por este motivo, a FANESE busca proporcionar à população do estado uma formação superior

em gestão de RH com seriedade, compromisso ético e excelência.

2. CONCEPÇÃO DO CURSO

2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1.1 Nome do Curso

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

2.1.2 Modalidade

Presencial

2.1.3 Endereço de Funcionamento

Travessa Sargento Duque, nº 85 Bairro Industrial – Aracaju – Sergipe

2.1.4 Atos Legais de Autorização

Quadro 1 – Atos Legais de Autorização

Curso: Autorização: Reconhecimento: Renovação de

Reconhecimento:

Superior de

Tecnologia em

Gestão de

Recursos

Humanos

Portaria Nº 575, de 29

de Novembro de 2007

Portaria Nº 469, de

22 de novembro de

2011

Portaria Nº 581, de 06

de Outubro de 2016

Portaria Nº 267, de 03

de Abril de 2017

2.1.5 Turnos de Funcionamento

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é ofertado nos turnos da

noite.

2.1.6 Titulação Conferida aos Egressos

Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos

2.1.7 Regime de Matrícula

Matrícula por: Crédito.

Periodicidade Letiva: semestral.

2.1.8 Formas de Ingresso no Curso

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos atenderá ao

preenchimento de suas vagas através de critérios estabelecidos nas diferentes formas de ingresso,

como via Sistema de Seleção ENEM, Portador de Diploma, Transferência Externa e Interna, além

do Processo Seletivo Semestral (vestibular agendado e presencial), e outras formas autorizadas

pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE, como política de ações afirmativas.

As informações de acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos dar-se-á de formas diversificadas através do site da FANESE (www.fanese.edu.br) em

que estarão disponibilizadas todas as informações sobre o curso contendo objetivos, perfil do

egresso, administração acadêmica, assim como, o valor da mensalidade. Também se podem obter

informações pelos telefones (79) 3234-6381 ou (79) 3234-6386, através da Secretaria Geral e/ou

pelo Coordenador do curso.

2.1.9 Tempo de Integralização

Limite mínimo 04 semestres ou 02 anos

Limite máximo 08 semestres ou 04 anos

2.1.10 Carga Horária Total do curso

1.700 horas

2.1.11 Número de Vagas Oferecidas

100 vagas anuais.

2.2 OBJETIVOS

O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo geral

a qualificação de profissionais para atuarem no planejamento, elaboração, implantação,

manutenção e gerenciamento de processos pertinentes à Gestão de Pessoas no contexto

organizacional.

Frente aos desafios de uma sociedade e momento pleno de transformações, esse curso se

propõe a formar profissionais aptos a diagnosticar necessidades e oportunidades junto aos talentos

humanos, propor soluções adequadas aos colaboradores e organizações, garantir condições dignas

e favoráveis ao bom desempenho e ao bem-estar no trabalho, implantar e/ou mediar mudanças,

gerenciar equipes e projetos, contribuir estrategicamente na gestão dos negócios da empresa – seja

ela da área do comércio, indústria ou de serviços, pública ou privada.

Para tanto, busca proporcionar ao acadêmico uma formação ética, técnica, criativa e

humanística que possibilite, ao futuro profissional, desempenhar sua profissão de forma crítica,

inovadora, sustentável e socialmente responsável, pautada numa postura empreendedora e

integrada ao sistema socioeconômico e cultural do país e, principalmente, da região.

Objetivos específicos:

Nesse sentido, em consonância com as finalidades e metas estabelecidas pela FANESE,

buscou-se uma proposta curricular que apresentasse como objetivos específicos de formação:

1- Formar profissionais para atuar nos mais diversos tipos de organizações, de pequeno, médio

ou grande porte, privadas ou públicas, com ou sem fins lucrativos, ou como profissionais

liberais, nas seguintes áreas: recrutamento, seleção e treinamento de pessoal, gerenciamento

de desempenho e planos de cargos e salários, gestão de projetos e equipes, gestão da cultura e

do clima organizacional, consultoria e auditoria em Recursos Humanos;

2- Preparar profissionais que conduzam projetos e ações em pleno acordo com a regulamentação

trabalhista, bem como com condições de trabalho que preservem a saúde, segurança e

qualidade de vida dos colaboradores, fomentando a atuação em equipe, com destaque para a

importância da cooperação e da ética;

3- Desenvolver competências técnicas, éticas e humanísticas, para que os profissionais

expressem, de forma clara, as soluções para os problemas e oportunidades identificados junto

aos talentos humanos nas organizações.

4- Capacitar para a aplicação de modernas técnicas na Gestão de Pessoas, de modo a transformá-

las em um diferencial competitivo da organização, com foco nos objetivos estratégicos do

negócio;

5- Sensibilizar para uma atuação com foco na sustentabilidade organizacional, regional e global;

6- Promover eventos sobre temas livres, transversais à programação curricular, que estimulem o

aluno a desenvolver ações empreendedoras, mantendo-o atualizado de acordo com as novas

correntes de pensamento e tendências do mercado;

7- Possibilitar a articulação ensino, pesquisa e extensão na construção permanente de saberes

fundamentais à atuação do profissional de Gestão de Pessoas, incentivando a produção de

trabalhos científicos e a participação em eventos, como congressos e seminários ligados à

área;

8- Despertar os egressos, formados pela FANESE, sobre a importância de participarem de

associações representativas da categoria, bem como de programas de educação continuada,

criando condições para sua concretização.

Há que se ressaltar que os objetivos do curso foram pensados de modo articulado às

intenções da IES e do curso, apresentando extrema coerência com tópicos fundamentais como:

perfil do egresso, estrutura curricular e contexto educacional. Por isso, além dos objetivos citados,

objetiva-se, ainda:

• Adequar, sistematicamente, a matriz curricular seguindo as DCN para o curso e as novas

tendências do mercado;

• Buscar a estruturação de um corpo docente sintonizado com as diretrizes da instituição e

comprometido, tanto com um sistema de ensino de excelência em qualidade, quanto com o

crescimento do seu capital intelectual.

2.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O curso superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FANESE tem seu

perfil baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no Projeto Pedagógico Institucional, no

plano de Desenvolvimento Institucional da IES e neste Projeto Pedagógico de Curso.

Tal curso observa as determinações legais que constam na LDB de número 9.394/96

estando em conformidade com a denominação de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos,

seguindo as diretrizes do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (baseado na

RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002) e o Parecer CNE/CES nº445/2001,

aprovado em 2 de abril de 2001 que estabelece as orientações sobre os Cursos Superiores de

Tecnologia - Formação de Tecnólogo.

As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº3, DE 18

DE DEZEMBRO DE 2002) definem que a organização curricular destes cursos deverá contemplar

o desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil

profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o

compromisso ético da instituição com os seus alunos e com a sociedade.

De acordo com o Art. 7º da Resolução CNE/CP n° 03/2002, entende-se por competência

profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos,

habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades

requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.

Conceituado nos chamados quatro pilares da educação – aprender a conhecer, aprender a

fazer, aprender a viver juntos (atitude) e aprender a ser (ação- reflexão-ação) –, o trabalho

desenvolvido durante o curso enfoca, comprometendo-se com o sucesso dos alunos, o respeito à

diversidade cultural, vislumbra o conhecimento como instrumento de compreensão do mundo e de

si mesmo e promove uma visão ampla do mundo profissional, articulando os processos com o

conhecimento, ambos inseparáveis, sempre voltado para o crescimento integral da pessoa humana.

O curso superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos procura fundamentar

suas bases epistemológicas no exercício da construção de um conhecimento que, além de ser

capaz de gerar desenvolvimento, também seja voltado para a satisfação de necessidades do

mercado de trabalho local e nacional, buscando conciliar interesses entre empregados e

empregadores.

O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no constante exercício do analisar, do

questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante este processo, a relação do curso

com a sociedade e mercado no quais está inserido, é elemento fundamental, visto que, os temas ali

estudados e desenvolvidos também deverão estar voltados para essa realidade.

Tal fato requer um conjunto de novas experiências a serem vivenciadas pela comunidade

acadêmica em questão. Essas experiências concentram-se em elementos voltados para a integração

do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos aos conhecimentos produzidos por sua

área específica, mas também aos conhecimentos gerados por outras áreas, e que podem ser úteis

ao futuro tecnólogo de RH em sua vivência profissional.

A realidade epistemológica configura-se, então, como um constante exercício de

construção do conhecimento, voltado para a conexão com outras áreas dos saberes e a busca da

integração do curso com um novo paradigma científico, ao qual está voltado para a construção de

uma sociedade mais solidária e justa, fundamentada em novas práticas de gestão de pessoas.

A linha didático-pedagógica, a ser seguida pelo curso Superior de Tecnologia em Gestão

de Recursos Humanos, concentra-se numa prática interdisciplinar. O conjunto de conhecimentos

estudados integra-se entre si, construindo assim uma base sólida acerca dos saberes necessários ao

tecnólogo de RH, para ter posição firme e ética, numa sociedade em constante evolução.

O tecnólogo de RH tem formação profissional voltada para uma área específica,

desenvolvendo determinadas habilidades e competências, em sua área de interesse profissional,

para se inserir rapidamente no mercado de trabalho e permite a continuidade dos estudos em nível

de pós-graduação.

O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos forma profissionais

preparados para atuarem com: planejamento e estratégias, práticas e processos de gestão de

pessoas e comportamento organizacional. O tecnólogo deve ser capaz de empreender nas

empresas locais, sugerindo alternativas de solução embasada no conhecimento adquirido,

diagnosticar os ambientes atuais como também os cenários futuros, de modo integrado, sistêmico

e estratégico.

Para tal, o profissional será preparado para entender a verdadeira essência de um

processo de gestão de pessoas e sua manifestação nos diferentes níveis da organização

(estratégico, tático e operacional) e o conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas no apoio e

redução da incerteza e riscos, situações características do contexto empresarial onde o mesmo se

insere.

Tal perfil vai ao encontro de um mercado de trabalho em expansão e carente de

profissionais com sólida formação tecnológica e acadêmica, com habilidades e competências na

área de gestão de pessoas, tanto na iniciativa privada nos setores industriais, comerciais e de

prestação de serviços, quanto nos órgãos públicos.

A complexidade e contingência da sociedade contemporânea exigem a formação de

profissionais de recursos humanos hábeis e competentes, que saibam, entre outros aspectos

analisar e interpretar de forma crítica e reflexiva os problemas organizacionais e da sociedade

como um todo. O profissional deve estar apto e capacitado a conjugar uma diversidade de fatores e

aspectos inerentes a esse contexto de rápidas mudanças.

Diante disso, a FANESE tem como proposta formar um profissional que seja

empreendedor e proativo, com visão crítica, interdisciplinar e sistêmica, considerando os aspectos

políticos, econômicos, sociais e ambientais, a partir da ética e do comprometimento com a

qualidade de vida.

Alinhado a tais princípios e considerando a Gestão de RH uma área da Administração e

seguindo os tópicos considerados essenciais para a formação, segundo o INEP (por meio da

Portaria 201 de 22/06/12), o egresso do curso em Recursos Humanos deverá estar apto a:

- Planejar e executar processos de recrutamento e seleção, de remuneração e benefícios, bem como

desenvolver, operacionalizar e aferir os processos de treinamento, desenvolvimento e avaliação de

desempenho.

- Promover ações para a gestão de carreiras, compreender a legislação e gerenciar rotinas de

pessoal.

- Identificar e propor políticas de saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho;

- Compreender a cultura e gerenciar o clima organizacional;

- Ser capaz de negociar e mediar conflitos;

- Ser capaz de liderar pessoas e grupos e compreender as relações de poder;

- Atuar de maneira ética e promover valores e práticas socioambientalmente responsáveis;

- Promover o aprimoramento organizacional e institucional para o desenvolvimento democrático e

sustentável do país;

- Ter capacidade para solucionar problemas de forma criativa e inovadora.

- Atuar com proatividade, adaptabilidade e criatividade para empreender e gerenciar a inovação

social e tecnológica;

- Compreender o contexto local e global de forma sistêmica e analisar criticamente o fenômeno

organizacional em suas dimensões social, econômica, ambiental, política e cultural;

-Tomar decisões e solucionar problemas no âmbito de organizações públicas e privadas com base

em conhecimento técnico-científico;

-Gerenciar recursos, processos e pessoas, articulando interesses diversos;

-Buscar o autodesenvolvimento e a educação continuada, integrando teoria e prática.

Vale destacar que o Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos atua nas mais diversas

organizações, podendo assumir diferentes funções, tais como: Analista, Consultor, Coordenador,

Gerente de Recursos Humanos, entre outras. Isso foi considerado na construção do perfil esperado

no curso, além de ter sido considerado que tal profissional também pode atuar em diversos

subsistemas de gestão de pessoas, que envolvem: a administração de benefícios, cargos e salários;

políticas de motivação; recrutamento e seleção; treinamento e desenvolvimento organizacional;

avaliação de desempenho e clima organizacional; administração de conflitos; planejamento

estratégico; implementação de programas de qualidade de vida no trabalho; gestão de carreiras e

conhecimento, além de rotinas de pessoal, saúde e segurança do trabalho, garantia da legislação

trabalhista e do perfil empreendedor norteados pela ética e responsabilidade socioambiental.

Também se espera que o egresso tenha a capacidade de envolver as pessoas nas estratégias e

objetivos da empresa, bem como compreender as práticas existentes e suas implicações.

Ao egresso do curso caberá, ainda, o compromisso de manter-se atualizado,

compartilhando e disseminando conhecimentos no gerenciamento de recursos humanos nas

organizações de forma ética e socialmente responsável. Pode-se afirmar, então, que tal perfil se

articula, não somente às DCN para os cursos de Graduação Tecnológica como considera, ainda, as

necessidades mercadológicas e as diretrizes colocadas pelo INEP (Portaria 201 de 22/06/12) para

o curso em questão.

Quanto aos conteúdos curriculares estão diretamente relacionados ao desenvolvimento do

perfil profissional do egresso, sendo considerados como aspectos importantes a atualização e

adequação das cargas horárias e bibliografia.

As habilidades e competências desenvolvidas pelos alunos são adquiridas ao longo do

curso, conforme Quadro 2. Abaixo uma articulação entre as disciplinas e as habilidades e

competências esperadas no egresso.

Quadro 2 – Habilidades e competências desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso

Perfil do Egresso Disciplinas

Capacidade de solucionar problemas de forma criativa e

inovadora; Atuar com proatividade, adaptabilidade e criatividade

para empreender e gerenciar a inovação social e tecnológica;

Tomar decisões e solucionar problemas no âmbito de

organizações públicas e privadas com base em conhecimento

técnico-científico; Gerenciar recursos, processos e pessoas,

articulando interesses diversos.

Introd. à ADM; Psicologia e

Comportamento

Organizacional; Comunicação

Empresarial;

Empreendedorismo; ADM de

Sistemas de Informações;

Projeto Integrador I, II, III e

IV.

Planejar e executar processos de atração e seleção observando seu

sentido estratégico e ajustando todo o planejamento às

necessidades da organização; Planejar e executar processos de

remuneração, benefícios; Compreender a legislação e gerenciar

rotinas de pessoal;

Introd. à Gestão de Pessoas;

Técnica e Processos de

Recrutamento e Seleção;

Modelagem de Cargos e Gestão

da Remuneração

Identificar e propor políticas de saúde e qualidade de vida no

trabalho; Compreender a legislação e gerenciar rotinas de pessoal;

Saúde e Segurança do

Trabalho; Rotinas de Pessoal

Agir dentro dos princípios éticos e de responsabilidade

socioambiental; Conhecer os conceitos práticos de

Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social, seus

indicadores, sua aplicabilidade estratégica para as organizações

assim como elaborar uma proposta para a organização; Promover

o aprimoramento organizacional e institucional para o

desenvolvimento democrático e sustentável do país;

Direitos Humanos e

Sustentabilidade; Libras;

Relações Étnico-raciais cultura

afro-brasileira e indígena

Planejar e operacionalizar programas de capacitação e

desenvolvimento de pessoas utilizando de metodologias que

melhor se ajustem à realidade da organização; Desenvolver,

operacionalizar e aferir os processos de avaliação de desempenho;

Promover ações para a gestão de carreiras; Buscar o

autodesenvolvimento e a educação continuada, integrando teoria

e prática;

Desenvolvimento e Formação

de Talentos; Gestão da

Competência e Desempenho

Compreender a cultura e gerenciar o clima organizacional; Ser

capaz de negociar e mediar conflitos; Ser capaz de liderar pessoas

e grupos e compreender as relações de poder; Capacidade de

solucionar problemas de forma criativa e inovadora;

Compreender o contexto local e global de forma sistêmica e

analisar criticamente o fenômeno organizacional em suas

dimensões social, econômica ambiental, política e cultural.

Gestão Estratégica de Pessoas;

Gestão de Conflito e

Negociações Sindicais;

Diagnóstico e Consultoria

Empresarial; Dinâmica de

Grupo e Liderança,

Planejamento Estratégico

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

A administração acadêmica da FANESE possui a seguinte estrutura:

3.1 Organograma

3.1.1 Diretor Geral

O Diretor Geral é designado pelo Presidente da Entidade Mantenedora, após aprovação da

sua Diretoria, com mandato de quatro anos, podendo ser reconduzido.

O Diretor Geral indicará o Coordenador Acadêmico, sendo substituído em suas faltas e

impedimentos pelo Coordenador Acadêmico, nessa ordem.

Compete ao Diretor Geral:

• Gerenciar os serviços administrativos e acadêmicos da Faculdade;

• Superintender a execução do regime escolar e didático, zelando pela observância dos

horários de funcionamento das atividades acadêmicas;

• Representar a Faculdade perante os órgãos públicos e particulares;

• Convocar e presidir reuniões do Conselho de Administração Superior, do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão;

• Aprovar, em caso de emergência, as alterações do Calendário Acadêmico aprovado pelo

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

• Assinar os diplomas, certificados, certidões e demais documentos pertinentes;

• Assinar a correspondências oficiais, termos e despachos lavrados em nome da FANESE;

• Conferir graus e aprovar dignidades acadêmicas;

• Encaminhar à Entidade Mantenedora a contratação ou dispensa de professores e

funcionários, indicados pelos Diretores das unidades ou pelos Coordenadores, observadas

as disposições legais e as deste Regimento, e dar-lhes posse;

• Encaminhar a proposta orçamentária da Faculdade, elaborada pelo Coordenador

Acadêmico e pelos responsáveis dos outros órgãos, para o ano seguinte, para apreciação da

Entidade Mantenedora;

• Supervisionar as atividades institucionais nas áreas econômico-financeiras e os serviços de

apoio de tesouraria e contabilidade, nos termos delegados pela Entidade Mantenedora;

• Responsabilizar-se pela fiel execução do plano orçamentário aprovado pela Entidade

mantenedora, posto à disposição da Faculdade e pela movimentação e fluxo dos recursos

financeiros, por delegação da Entidade Mantenedora e autorizar despesas previstas no

orçamento aprovado e outras, de necessário e pronto atendimento, mediante justificativa;

• Remeter, aos órgãos competentes da área de Educação, processos, petições, e relatórios das

atividades e ocorrências verificadas na Faculdade, quando for o caso;

• Exercer o poder disciplinar que lhe foi atribuído por este Regimento e por atos especiais

que venham a ser aprovados, relativos ao comportamento do pessoal docente, técnico-

administrativo e dos alunos;

• Propor a abertura do processo administrativo, assim como de processos sumários para a

apuração de infrações disciplinares, de alteração ou rompimento de contratos de prestação

de serviços, nos termos da legislação em vigor;

• Designar os Coordenadores de Cursos e seus substitutos eventuais;

• Encaminhar anualmente à Entidade Mantenedora, até o mês de fevereiro de cada ano, os

relatórios sobre as atividades acadêmicas e administrativas dos órgãos e das unidades

mantidas, relativos ao ano anterior;

• Exercer as demais atribuições definidas neste Regimento, na legislação e outras que

recaiam no âmbito das suas competências;

• Supervisionar as iniciativas e a elaboração de projetos institucionais para a obtenção de

recursos externos e ampliação da participação das unidades internas, por convênios ou

parcerias, junto à comunidade;

• Resolver os casos urgentes ou omissos “ad referendum” do Conselho de Administração

Superior ou por delegação da Diretoria da Entidade Mantenedora, quando for o caso, nos

termos da legislação.

3.1.2 Coordenação Acadêmica

Compete ao Coordenador Acadêmico:

• Supervisionar as atividades dos Coordenadores de Curso de graduação, pós-graduação,

extensão e de educação a distância;

• Supervisionar, dar parecer e auxiliar com indicações de nomes para contratação de

docentes e pesquisadores que irão atuar nos cursos e atividades da Faculdade, bem como

opinar no processo de promoção de docentes;

• Supervisionar o processo de oferta semestral dos cursos de graduação;

• Supervisionar as atividades da Biblioteca, responsabilizando-se pela sua política de

atualização, enriquecimento do acervo e pelo seu bom funcionamento;

• Organizar e designar a Comissão Organizadora do Concurso de Ingresso na Faculdade ou

de processo seletivo congênere;

• Participar do fomento e promoção de projetos programas de ensino, pesquisa e extensão de

sua área de atuação;

• Responsabilizar-se pelo setor de arquivo e documentação acadêmica dos docentes,

pesquisadores e extensionistas bem como dos processos relativos a promoções funcionais;

• Coordenar todo o processo de elaboração e alteração dos projetos pedagógicos dos cursos

oferecidos pela instituição;

• Supervisionar as ações do Procurador Institucional quanto à elaboração de projetos para

criação de novos cursos superiores de graduação e pós-graduação a serem submetidos aos

órgãos competentes;

• Supervisionar, em consonância com o Procurador Institucional, os processos de

autorização, reconhecimento ou credenciamento de cursos e unidades junto aos órgãos

competentes do Ministério da Educação;

• Superintender as atividades funcionais dos órgãos de apoio e prestação de serviços para

alunos;

• Coordenar os processos de aquisição de equipamentos de laboratórios, acervo bibliográfico

e de materiais de apoio às atividades didático-pedagógicas, nos termos da proposta

orçamentária aprovada;

• Supervisionar os programas de pesquisa e de extensão universitária;

• Supervisionar os serviços da Secretaria Geral e dos seus membros;

• Responsabilizar-se, juntamente com os outros membros da Diretoria Geral pela fiel

execução do plano orçamentário aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à disposição

da Faculdade.

3.1.3 Coordenação de Curso de Graduação

A Coordenação de Curso será exercida por um docente de tempo integral ou parcial,

nomeado pelo Diretor Geral.

Compete ao Coordenador de Curso:

• Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso e gerenciar sua execução;

• Selecionar docentes;

• Participar de reuniões pedagógicas;

• Organizar e coordenar reuniões sistemáticas com as equipes de professores;

• Planejar atividades pertinentes ao curso;

• Enfim, gerenciar o Curso sob a sua responsabilidade.

3.1.4 Supervisão de Tecnologia da Informação

A Supervisão de Tecnologia será exercida por um funcionário de tempo integral ou parcial,

do quadro efetivo, nomeado pelo Diretor Geral.

Compete ao Supervisor de Tecnologia:

• Desenvolver e providenciar a manutenção do site do NEAD/ FANESE;

• Assessorar e dar suporte às coordenações de curso;

• Interagir e disponibilizar informações do controle acadêmico da FANESE;

• Administrar a manutenção da infra-estrutura de rede e servidores da FANESE;

• Gerenciar o sistema de processos seletivos no ambiente online;

• Criar e manter sistemas para o atendimento das demandas;

• Criar, supervisionar e atualizar bancos de dados da FANESE.

3.2 SUPORTE ADMINISTRATIVO DA FANESE

Com base no Regimento Interno da FANESE, no Art. 63, e atendendo ao que preconiza o

PDI, o corpo técnico-administrativo da IES é constituído por todos os colaboradores não docentes,

além dos técnicos de laboratórios, sendo que tais funcionários têm sob sua responsabilidade os

serviços necessários ao bom funcionamento dos diversos setores da faculdade.

O corpo técnico-administrativo da FANESE tem em sua composição básica:

• A Diretoria – órgão executivo que superintende, coordena e fiscaliza todas as atividades da

FANESE, objetivando funcionamento de acordo com a missão e a visão propostas pela

IES. O Diretor é designado pelo Presidente da Entidade Mantenedora.

• Coordenação Acadêmica – órgão da administração básica que tem como competência a

supervisão das atividades dos programas de graduação, pós-graduação, extensão e outros.

• Coordenações de Cursos – órgãos da administração básica os quais se responsabilizam por

coordenar os trabalhos dos membros docentes que desenvolvem aulas e atividades de

ensino, pesquisa ou extensão relacionadas com o respectivo curso. Todos os cursos têm

coordenadores. Estes são sempre profissionais que tem os adjetivos necessários para

assumir a função de gestão, bem como são sujeitos avaliados como conhecedores da área

de conhecimento que se insere o curso coordenado.

• A Secretaria Geral – é parte essencial do corpo técnico administrativo. Mesmo não

pertencendo à Administração Básica, cabe à Secretaria a função de organizar e executar os

serviços administrativos articulados ao movimento acadêmico, congregando e unificando

as anotações de controle dos atos e fatos acadêmicos do corpo docente e discente.

• A Biblioteca – atua como elo permanente entre o conhecimento e os objetivos

institucionais, fazendo às vezes de centro de informações para dar suporte bibliográfico e

multimeio ao processo de ensino-aprendizagem e à pesquisa. A Portaria nº23/CAS de 18

de julho de 2008 regulamenta o funcionamento da biblioteca.

• Tesouraria e Contabilidade – são órgãos encarregados das questões financeira da

Instituição. Neste espaço os alunos são atendidos por profissionais capazes de fornecer os

esclarecimentos necessários ao estudante que necessita fazer pagamentos.

3.3 ATUAÇÃO DOS CONSELHOS DA FANESE

A participação do corpo docente no Projeto Pedagógico do curso Superior de Tecnologia

em Gestão de Recursos Humanos, é obtida pela reflexão das ações com vistas a uma conduta

pedagógica e acadêmica que possibilite a consecução dos objetivos nele contidos, bem como da

divulgação do PPI, ressaltando a importância das ações da instituição, dos cursos e das atividades

acadêmicas. As instâncias consultivas e deliberativas como Núcleo Docente Estruturante - NDE,

Colegiado de curso, Coordenação de curso e Corpo docente são rotineiramente envolvidas nas

decisões acadêmicas. Assim, a participação dos professores e alunos no processo de construção,

execução e aperfeiçoamento do PPC, vem com o propósito da interação dos professores em

participarem de reuniões, nas quais são discutidas e deliberadas questões peculiares do curso,

objetivando o melhoramento das atividades na vida acadêmica.

3.4 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO

3.4.1 DADOS PESSOAIS

Dados Pessoais

Nome: Wanusa Campos Centurión Data de

Ingresso:

2011

End.: Rua Francisco Gumercindo Bessa, 75 Grageru,

Cidade: Aracaju UF

:

SE CEP: 49025-220

Fone: (79) 99987-5748 CPF: 601.613.295-00

e-mail: [email protected]

3.4.2 CONTEXTUALIZAÇÃO

A coordenadora do curso Tecnológico em Gestão de RH é a profa. Msc. Wanusa Campos

Centurión.

Exerce atualmente o cargo de Coordenação dos cursos Tecnológicos em Logística e

Gestão de Recursos Humanos na Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – Fanese,

além de ser professora destes cursos. Possui 18 anos de experiência como professora em

Instituições de Ensino Superior, atuando tanto em cursos de graduação como de pós-graduação,

executando atividades de ensino e orientação de TCC e projeto integrador.

É aluna do curso de Doutorado em Administração da Universidade Federal da Bahia –

UFBA, mestre em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, no ano 2010

e mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, no ano 2000.

Também possui o curso de especialização Lato Sensu em Gestão Estratégica de RH pela

Universidade Tiradentes no ano de 1999.

Possui 22 anos de experiência na área de Recursos Humanos, atuando em cargos de

gestão de RH de empresa multinacional de varejo, bem como através de prestação de serviços

como consultora em diversas organizações do Estado, a exemplo do SENAC/SE e SEBRAE/SE.

Na área de Recursos Humanos, atuou como gestora do departamento de

Desenvolvimento de Pessoas da rede de supermercados GBarbosa, implantando a gestão por

competências e desenvolvendo as atividades relacionadas a recrutamento e seleção de pessoas,

coaching, avaliação de desempenho e carreiras, treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Também gerenciou a área de Segurança e Medicina do Trabalho, desenvolvendo atividades

relacionadas à prevenção de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e qualidade de vida no

trabalho, através do gerenciamento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e

Plano de Controle de Saúde Médico Ocupacional – PCMSO.

Experiência Profissional na área de Recursos Humanos: 22 anos

Experiência de Magistério Superior: 18 anos

Experiência de Coordenação de Curso de Graduação: 7 anos

Experiência de Coordenação de Curso de Pós Graduação: 2 anos

O coordenador dedica tempo integral ao Curso. A Coordenação do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é responsável por gerir o curso de forma a propiciar

a sua qualidade intrínseca, para tanto possui um perfil estimulador, proativo, congregador,

participativo e articulador, deve ser um líder no qual o seu grupo de trabalho possa se inspirar e

sentir-se à vontade para compartilhar as dificuldades e comemorar as vitórias. A Coordenadora

do curso possui como atribuições:

• Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de curso e Núcleo Docente Estruturante -

NDE, coordenar suas atividades, promover a lavratura de atas;

• Levantar o quantitativo de vagas para Monitoria e submetê-lo à apreciação do Colegiado

de curso antes de encaminhá-lo ao órgão competente para deliberação;

• Encaminhar mensalmente o relatório de frequência e avaliação de monitores ao órgão

competente;

• Elaborar e encaminhar, ao final de cada semestre, relatório de atividades de Ensino,

Pesquisa e Extensão ao departamento, após análise do NDE e aprovação do Colegiado de

curso;

• Cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado de curso e as normas emanadas dos

órgãos superiores;

• Coordenar os trabalhos do pessoal docente e técnico-administrativo lotado no Curso,

visando à eficácia do ensino, da pesquisa e a extensão;

• Elaborar a oferta semestral de disciplinas e atividades de Estágios, vagas e turmas do

curso;

• Promover a avaliação e informar semestralmente à Coordenação Acadêmica o desempenho

dos docentes;

• Informar ao Departamento de Recursos Humanos, o desempenho do pessoal técnico-

administrativo lotado no curso;

• Encaminhar aos órgãos competentes os processos organizados pela Secretaria do curso

com as deliberações e providências tomadas pelo NDE e Colegiado do curso;

• Articular-se com as demais Coordenações de cursos no que se refere à oferta de disciplinas

comuns a vários cursos;

• Elaborar e manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso, juntamente com o corpo

docente e a representação discente e NDE, submetendo-o à aprovação do Colegiado de

curso;

• Adotar, "ad referendum" do Colegiado de curso, providências de caráter urgente e de

interesse do curso;

• Coordenar os trabalhos de processos de revisão de provas, indicar relator e compor banca

avaliadora, fazendo observar os prazos determinados;

• Promover e estimular eventos científicos, artísticos e culturais do interesse do curso;

• Estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e jornais;

• Informar aos docentes e discentes sobre o Exame Nacional de Cursos, adotando e/ou

providências para o melhor desempenho dos alunos no ENADE;

• Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros para fins de

cadastro de informações dos alunos no prazo fixado no Calendário Acadêmico;

• Elaborar plano de ação anual das atividades de ensino, pesquisa e extensão, submetendo-o

ao NDE e Colegiado de curso para aprovação;

• Exercer outras atribuições que lhe forem designadas pelos órgãos superiores da Faculdade

de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE;

O regime de trabalho do coordenador do curso é tempo Integral, 40 horas, sendo 28 horas

dedicadas à gestão do curso, e 12 horas como professor das disciplinas EAD/FANESE.

3.5 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) refere-se a um conceito criado pela Portaria Nº 147,

de 2 de fevereiro de 2007, com o intuito de qualificar o envolvimento docente no processo de

concepção e consolidação de um curso de graduação. A institucionalização do mesmo é

normatizada pela publicação do MEC constada na Resolução Nº 1, de junho de 2010.

Tal Resolução defende que o NDE constitui-se de um grupo de docentes com atribuições

acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de construção, consolidação e reavaliação

do Projeto Pedagógico do curso. O NDE é sempre composto por docentes da instituição que

apresentam um perfil diferenciado, demonstrando-se como sujeito atuante para a constante

avaliação do curso e busca pela melhora do mesmo.

Além disso, tal grupo de profissionais objetiva atender as dimensões propostas pelo

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, tomando como uma de suas

mais importantes tarefas a permanente avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, bem como uma

reflexão da maneira pela qual o mesmo se materializa no cotidiano da IES.

Compete ao Núcleo Docente Estruturante - NDE, implementar e acompanhar o

desenvolvimento do projeto pedagógico de curso envolvendo principalmente a matriz curricular e

sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e cobrar a elaboração e articulação

dos programas e planos de ensino das disciplinas, acompanhar o desenvolvimento do plano de

ensino, verificando a articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de

ensino e avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem

apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar sobre a

programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos interdisciplinares ao respectivo

curso, e acompanhar, sistematicamente, a revisão e atualização de Projeto Pedagógico do Curso.

Cabe ao coordenador do curso, coordenar e supervisionar as atividades do NDE,

articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões, acompanhar, cumprir e fazer

cumprir as normas reguladoras, Federais e Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel

execução do regime didático, exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar

juntamente com os demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido à aprovação

do Colegiado. Destaca-se que, em regra, todos integrantes do NDE deverão possuir experiência

profissional dentro e fora do magistério superior de, no mínimo, dois anos. A escolha dos

membros do NDE é regida por portaria específica da Direção Geral da Instituição, que define os

critérios e formas de sua atuação.

Em síntese, as principais atribuições do NDE são:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso

a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

i) O Núcleo Docente Estruturante será constituído pelos seguintes membros:

j) Quadro 4 – Membros do NDE

MEMBRO

TITULAÇÃO

GRADUAÇÃO

REGIME DE

TRABALHO

Laura Guerra Colares Leite Prado Especialista Administração Parcial

Patrícia Elaine Santana Mota Mestre Psicologia Parcial

Cleaylton Ribeiro de Medeiros

Gonçalves

Especialista Ciências Contábeis Parcial

Rodrigo César Reis Doutor Administração Parcial

Wanusa Campos Centurión Mestre e

Doutoranda

Administração Integral

3.6 ATUAÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO

3.6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

O Colegiado do curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH funciona como os demais

colegiados da IES. Diz-se que o Colegiado de Curso é órgão deliberativo e consultivo responsável

pela fixação das diretrizes didático-pedagógicas do curso, respeitadas as normas superiores, bem

como pela definição do perfil profissional de seu formando. Integram o Colegiado de Curso: o

coordenador do curso e os docentes que ministram aulas no curso.

É também concebido como espaço destinado à coordenação pedagógica, envolvendo

estudos, planejamento, socialização das experiências metodológicas; elaboração e organização de

projetos, de eventos, seminários e outras iniciativas. Informações sobre o colegiado podem ser

encontradas no Regulamento Geral do Colegiado de Curso e no PDI da IES, que também

expressam que compete ao colegiado: Elaborar, por meio dos docentes, os planos de ensino,

conteúdos programáticos, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do

projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo; sugerir mudanças para promover a

melhora do curso; planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos

escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do curso, de acordo com o

Calendário da IES; sugerir e propor para o Coordenador do Curso atividades na IES que possam

compor e auxiliar a formação do aluno (cursos, seminários); indicar ao Coordenador, bibliografia

especifica necessária para ser adquirida pela IES; promover o entrosamento das matérias e/ou

disciplinas de sua área com as demais, proporcionando o bom andamento dos conteúdos

programáticos; zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas que o

integram; propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino e produção de conhecimento.

Para que mudanças pensadas no Colegiado (como alteração na matriz curricular, por

exemplo) sejam institucionalizadas na IES é preciso que a proposta de mudança seja encaminhada

para o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE). O CEPE é um órgão colegiado

acadêmico da natureza deliberativa, normativa, consultiva e de recursos, cuja atribuição é zelar

pelos objetivos acadêmicos. É composto pelo Diretor Geral, pelo Coordenador Acadêmico, por

um Coordenador de Curso, por cinco representantes dos docentes e por um representante discente.

Qualquer membro do colegiado pode enviar propostas de mudança para o CEPE.

O NDE trabalha lado a lado com o colegiado levando para este questões que devem

necessariamente ser discutidas por todos os professores do curso, ou por especialistas específicos,

a exemplo de alterações nas ementas das disciplinas.

Os colegiados costumam se reunir pelo menos 2 vezes por semestre, uma sempre no início

do período letivo. Todavia, caso haja necessidade de mais reuniões, elas são devidamente

agendadas pelo coordenador.

Vale destacar que as reuniões de colegiado são usadas pelos professores como um espaço

para troca de experiências docentes, de maneira que os professores, nesse momento, de diálogo

auxiliam uns aos outros na promoção de práticas de ensino inovadoras. São trocadas ideias a

respeito de atividades práticas, visitas técnicas e trabalhos acadêmicos, fomentando a construção

de novas práticas e o incentivo a atividades interdisciplinares.

Assim, as reuniões de colegiado são informativas (ao passo que são usadas pelo

coordenador para informar questões institucionais deliberadas em instâncias superiores) e

construtivas (por construírem novas formas de materialização do PPC).

As questões discutidas nas reuniões de colegiado são registradas em ata e os

encaminhamentos são levados ao NDE, à coordenação acadêmica ou à Direção, conforme o caso.

3.6.2 Quadro Docente:

Nome: Titulação: Regime: Disciplinas:

01 Antônio Augusto Sá

Mendonça

Especialista Horista • Noções de

Matemática e

Estatística

02 Patrícia Mota Mestre Parcial • Dinâmica de Grupo e

Liderança

• Psicologia e

Comportamento

Organizacional

03 Everton Gonçalves de Ávila

Doutor Parcial • Relações Étnico

Raciais e Cultura Afro

Brasileira e Indígena

(Optativa I)

04

Rodrigo César reis

Doutor Parcial • Gestão Estratégica de

Pessoas

• Administração de

Sistemas de

Informação

05 Laura Guerra Colares Leite

Prado

Especialista Parcial • Gestão de Conflito e

Negociações Sindicais

• Desenvolvimento e

Formação de Talentos

06 Lea Monteiro Rocha

Mestre Parcial • Técnicas e Processos

de Recrutamento e

Seleção

• Introdução à Gestão

de Pessoas

07 Luciana Cristina Andrade

Costa Franco

Mestre Parcial • Direitos Humanos e

Sustentabilidade

• Projeto Integrador II

• Projeto Integrador III

• Projeto Integrador IV

08 Kelly Araújo Valença

Oliveira

Mestre Parcial • Projeto Integrador I

09 Cleaylton Ribeiro de

Medeiros

Especialista Horista • Rotinas de Pessoal

10 Sandro Oliveira Ribeiro Mestre Horista • Diagnóstico e

Consultoria

Empresarial

11 Helena Maria Cabral Ferreira Mestre Parcial • Introdução à

Administração

12 Leila Medeiros Santos Doutora Horista • Saúde e Segurança do

Trabalho

13 Luiz Alberto Nogueira

Morato

Mestre Parcial • Empreendedorismo

14 Wanusa Campos Centurión

Mestre Integral • Gestão por

Competência e

Desempenho

• Modelagem de Cargos

e Gestão da

Remuneração

15 Carlos Frederico de Carvalho Especialista Integral • Comunicação

Empresarial

Percebe-se que as disciplinas contemplam perfeitamente o que é desejado para o perfil do

egresso e, sendo um curso tecnológico nota-se que é bem distribuída a carga entre as disciplinas

básicas e as profissionalizantes, para garantir uma formação de base sólida ao mesmo tempo em

que se dá ao egresso a especificidade necessária para atuar com eficácia.

Os conteúdos curriculares são permanentemente atualizados, assim como as suas

bibliografias, que são pensadas considerando-se as referências em gestão de pessoas, as tendências

da atualidade e as questões clássicas. As atualizações são feitas dadas as constatações das

necessidades mercadológicas, dadas as diretrizes colocadas pelo MEC e dadas às considerações

feitas por docentes, alunos e egressos.

Vale destacar que, seguindo orientações das DCN, a cada semestre o aluno recebe uma

certificação, sendo que, antes mesmo de terminar o curso já pode se apresentar para o mercado de

trabalho como um profissional qualificado e em processo de atualização. As certificações obtidas

nos 1º,2º,3º e 4º semestre são: Auxiliar de RH; Assistente de RH; Analista de RH; Gestor de RH,

respectivamente.

4. ESTRUTURA CURRICULAR

4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos segue o regime

semestral. As matrículas acontecem por disciplina, possibilitando a flexibilidade curricular. A

integralização do curso acontece em no mínimo 2 anos. A organização curricular objetiva formar

um profissional apto para o exercício da profissão escolhida, bem como um indivíduo pronto para

enfrentar um mercado de trabalho dinâmico e competitivo. Ao concluir o curso, o egresso estará

apto para exercer atividades de planejamento e execução dos processos de recursos humanos

(recrutamento e seleção; remuneração; treinamento e desenvolvimento; e avaliação de

desempenho, entre outros).

O curso tem como carga horária total 1.700 horas, com 24 disciplinas que estão assim

divididas: disciplinas instrumentais básicas: 750 horas; disciplinas específicas profissionalizantes:

750 horas; disciplinas optativas: 75 horas; Projeto Integrador: 100 horas; Atividades

complementares: 100 horas. A cada semestre recomenda-se que o aluno faça 425 horas, entre as

disciplinas e atividades complementares.

No ano de 2015, a matriz curricular do curso Tecnológico em Gestão de RH sofreu

algumas mudanças com os objetivos de: a) atender as novas diretrizes do ENADE, publicadas no

Diário Oficial da União, em 12 de junho de 2015; b) atender as exigências do mercado de

trabalho, bem como melhor enquadrar o curso nas Diretrizes Curriculares do Ministério da

Educação; c) aperfeiçoar a oferta de disciplinas a partir da integração entre os cursos da área de

Gestão Organizacional da FANESE. d) alocar, de forma mais racional, as disciplinas entre os

períodos da matriz curricular de modo a proporcionar um melhor desempenho acadêmico aos

alunos.

A partir desta mudança, houve a inclusão de duas disciplinas, Relações Étnicos Raciais e

Cultura Afro-Brasileira-Indígena; e Direitos Humanos e Sustentabilidade, no intuito de atender as

Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, Resolução CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no parecer

CNE/CP nº 3/2004, que tratam dos conteúdos curriculares relativos ao ensino dos conhecimentos

sobre Cultura afro-brasileira e indígena.

A cada semestre serão ofertadas distintas possibilidades de disciplinas optativas que podem

ser escolhidas pelo aluno, considerando a que melhor se adéqua ao interesse ou horário do

estudante. Para o curso em questão estão previstas como disciplinas optativas: Libras;

Empreendedorismo e Diagnóstico e Consultoria Organizacional.

Destaca-se que se almeja articular teoria e prática além de favorecer uma formação

ampliada de modo que em cada disciplina há 10h de prática formativa, além de 5h de

transversalidade. A prática formativa é uma estratégia de ampliação no processo de formação do

estudante, ofertando modalidades de estudo/aprofundamento para melhor acomodação do

conteúdo, enquanto as horas de transversalidade se referem a atividades desenvolvidas na IES que

discutem temas transversais fundamentais à formação cidadã.

Assim sendo, se busca a consolidação do conhecimento interdisciplinar por meio da

articulação feita com outros cursos da IES por meio de várias formas; podendo ser destacado: os

ciclos de palestras transversais realizados semestralmente com a abordagem de temas de interesse

dos diversos cursos, o Programa de Educação Ambiental, além das atividades interdisciplinares

realizadas pelos professores, as quais são incentivadas pela coordenação do curso.

A flexibilidade é garantida por meio da existência de disciplinas optativas, por meio das

atividades complementares extraclasse (que compõem a matriz curricular) e por meio do

aproveitamento de conhecimento. O aproveitamento do conhecimento ocorrerá quando

obedecidos critérios relevantes, através de equivalências de disciplinas de outro curso superior,

bem como admissão por proficiência acadêmica. Desta forma, para que seja aceito o processo de

aproveitamento, o aluno deverá atender aos requisitos das normas internas da IES, descritas no

Guia Acadêmico e na portaria da IES nº35 de 06/10/10.

Os encontros para cada disciplina são sempre distribuídos entre 100 dias letivos, sendo

que no turno noturno, as aulas tem início às 18h e término às 22h. Vale frisar que a hora aula tem

60 min. e no curso em questão, existem disciplinas de 5 créditos.

As disciplinas de 5 créditos têm uma carga horária de 75h e seu funcionamento obedece o

que é estipulado para todos os cursos da IES. Desta forma, as atividades das disciplinas podem

ocorrer por meio de 2 encontros semanais de 1h e 30min. Cada um, que acarretarão 40 encontros

presenciais, resultando (por semestre) em 60 horas presenciais (em sala de aula, atividades práticas

ou vivência em laboratório). Do mesmo modo, tais disciplinas podem ocorrer com 3 encontros

semanais de 1h para cada um, que acarretarão 60 encontros presenciais, resultando (por semestre)

em 60 horas presenciais (em sala de aula, atividades práticas ou vivência em laboratório). Além

das 60 horas já descritas, ocorrem 10 horas de prática formativa e 5 horas de atividades

transversais para cada disciplina de 5 créditos. Estas 15 horas referem-se a aspectos integrantes

das práticas pedagógicas da IES que favorecem um aprendizado para além da sala de aula, sob

olhar interdisciplinar e multifacetado, no qual o aluno pode ter uma visão diferenciada da temática

estudada. Nessas 15 horas o aluno pode, ainda, ser atualizado em temas transversais como

educação ambiental, por exemplo, tomado como imprescindível para uma formação ampliada que

se pretende ética, humanística e cidadã. Sobre as práticas formativas e as horas destinadas a temas

transversais, são descritas maiores explicações neste PPC, quando o texto se tratar das atividades

acadêmicas e das práticas pedagógicas da IES.

4.2 MATRIZ CURRICULAR

Quadro 3 – Matriz Curricular

SEMESTRE I - Auxiliar de Recursos Humanos

Código Denominação da disciplina Créditos

Distribuição da Carga Horária

Pré-

Requisito Teoria Prática

Transversalidad

e Total

COM001 Comunicação Empresarial 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM010 Introdução à Administração 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM054 Introdução a Gestão de

Pessoas 05 60 10 5 75 Vestibular

GRH001 Noções de Matemática e

Estatística 05 60 10 5 75 Vestibular

GRH002 Psicologia e Comportamento

Organizacional 05 60 10 5 75 Vestibular

PRI001 Projeto Integrador I - - - - 25 Vestibular

Total Parcial 400

Atividades Extraclasses 25

Carga Horária Total do Semestre 425

SEMESTRE II - Assistente de Recursos Humanos

GRH003 Modelagem de Cargos e

Gestão da Remuneração 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM022 Administração de Sistemas de

Informação 05 60 10 5 75 Vestibular

GRH004 Dinâmica de Grupo e

Liderança 05 60 10 5 75 Vestibular

ENG030 Saúde e Segurança do

Trabalho 05 60 10 5 75 Vestibular

GRH005 Técnicas e Processos de

Recrutamento e Seleção 05 60 10 5 75 ADM054

PRI002 Projeto Integrador II - - - - 25 PROJ01

Total Parcial 400

Atividades Extraclasse 25

Carga Horária Total do Semestre 425

SEMESTRE III - Analista de Recursos Humanos

GRH006 Gestão de Conflitos e

Negociações Sindicais 05 60 10 5 75 Vestibular

OADM01

3

Planejamento Estratégico

05 60 10 5 75 ADM010

GRH007 Gestão por Competência e

Desempenho 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM012 OPTATIVA 1 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM063 Rotinas de Pessoal 05 60 10 5 75 Vestibular

PRI003 Projeto Integrador III - - - - 25 PROJ01

Total Parcial 400

Atividades Extraclasses 25

Carga Horária Total do Semestre 425

SEMESTRE IV - Gestor de Recursos Humanos

DIR078 Direitos Humanos e

Sustentabilidade 05 60 10 5 75 Vestibular

GRH010 OPTATIVA 2 05 60 10 5 75 ADM010

GRH011 Desenvolvimento e

Formação de Talentos 05 60 10 5 75 ADM054

GRH012 Gestão Estratégica de

Pessoas 05 60 10 5 75 ADM054

FIL009 Relações Étnico Raciais e

Cultura Afro-Brasileira-

Indígena 05 60 10 5 75 Vestibular

PRI004 Projeto Integrador IV - - - - 25 PROJ03

Total Parcial 400

Atividades Extraclasses 25

Carga Horária Total do Semestre 425

CARGA HORARIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100

CARGA HORARIA DO PROJETO INTEGRADOR 100

CARGA HORARIA DAS DISCIPLINAS 1.500

CARGA HORARIA TOTAL DO CURSO 1.700

4.3 Proposta Curricular

4.3.1 Componentes Curriculares

A organização didático-pedagógica da FANESE repousa sobre a administração acadêmica

da IES e dessa forma, insere-se neste contexto o Projeto Pedagógico do Curso – PPC do curso

Superior em Gestão de RH, bem como a materialização do mesmo, considerando suas

especificidades, regulamentos, normas e legislações em vigor. Os conteúdos das ementas

existentes nas matrizes curriculares – que compõem o perfil da formação acadêmica – são forjados

como fonte de orientação, tentando garantir uma formação plural, dinâmica e multicultural,

embasada em referenciais sócio antropológicos, epistemológicos e pedagógicos, sempre em

consonância com o perfil do egresso, e as DCNs. Assim, os planos de curso são conjuntos de

elementos que integram os processos de ensinar e de aprender num determinado tempo e contexto,

garantindo a identidade do curso e o respeito às características da realidade local e da conjuntura

mercadológica.

Neste sentido, a organização didático-pedagógica dos planos de curso, do curso Superior

em Gestão de RH, é constantemente pensada pelos órgãos colegiados que se articulam na gestão

acadêmica. São elementos que compõem o plano curso: nome da instituição, nome do curso, nº da

turma, nome da disciplina: quantidade de créditos, semestre letivo; nome do docente, período em

que está inserida, carga horária. Ementa programática, competências, habilidades, unidades

programáticas, bases tecnológicas, metodologia de ensino: estratégias, metodologia de avaliação,

observações da ementa, bibliografia básica e bibliografia complementar.

4.3.2 Eixos Estruturantes

No curso Superior em Gestão de RH são adotados os princípios da interdisciplinaridade e

da flexibilidade na formação profissional por meio de componentes curriculares, cujas unidades

programáticas contemplam a formação geral, a formação específica (básica e própria da profissão)

e a formação complementar. Estas, por sua vez coadunam-se aos Eixos Estruturantes (Fenômenos

e Processos Básicos, Práticas Investigativas, Formação Específica e Práticas Profissionais) do

Projeto Pedagógico Institucional – PPI, que objetivam sistematizar a complementaridade dos

conteúdos, saberes, ações e competências verticalmente, em grupos de unidades programáticas

e/ou disciplinas que guardam certa proximidade quanto às finalidades específicas da formação.

Nessa perspectiva, as competências estabelecidas ao longo de todo o curso norteiam as disciplinas

ou campos do saber, consonante com a missão da FANESE, o objetivo do curso e o perfil

profissiográfico do egresso.

4.3.2.1 O Eixo de Fenômenos e Processos Básicos

Congrega conhecimentos e conteúdos associados à origem do campo de saber ao qual está

situado o curso, ao mesmo tempo em que fornece os subsídios necessários para a introdução do

aluno naquele campo ou área de conhecimento. Esse eixo contempla a Formação Geral e Básica,

na medida em que capacita o estudante a entender a sociedade na qual ele está inserido,

fornecendo subsídios teóricos acerca de conhecimentos filosóficos, sociológicos e antropológicos,

com vistas à formação de um profissional cidadão, crítico e reflexivo. Fazem parte desse eixo as

disciplinas de Formação Geral: Comunicação Empresarial; Introdução à Administração;

Introdução à Gestão de Pessoas; Noções de Matemática e Estatística; Psicologia e Comportamento

Organizacional; Administração de Sistemas de Informação; Dinâmica de Grupo e Liderança;

Planejamento Estratégico e Relações Étnicos Raciais e Cultura Afro-Brasileira-Indígena.

4.3.3.2 O Eixo de Formação Específica

Aglutina as unidades programáticas que abordam os conhecimentos, saberes, técnicas e

instrumentos próprios do campo do saber e/ou de atuação profissional. Neste eixo encontram-se

as disciplinas de Formação Específica (própria de cada profissão) que permite ao estudante o

desenvolvimento do conhecimento teórico e do domínio tecnológico de um determinado campo de

atuação profissional, requerendo o conhecimento, o saber fazer de determinada profissão.

Fazem parte desse eixo as disciplinas específicas da área de formação: Modelagem de

Cargos e Gestão da Remuneração; Saúde e Segurança do Trabalho; Técnicas e Processos em

Recrutamento e Seleção; Gestão de Conflitos e Negociações Sindicais; Gestão de Competência e

Desempenho; Rotinas de Pessoal; Direitos Humanos e Sustentabilidade; Diagnóstico e

Consultoria Organizacional; Desenvolvimento e Formação de Talentos e Gestão Estratégica de

Pessoas.

4.3.2.3 Integração Teoria e Prática

A filosofia que embasa a construção deste currículo pleno identifica-se com a necessidade

do curso desenvolver as atividades de ensino sempre interligadas ao contexto apresentado na

região, de forma a atender as necessidades de formação fundamental, sócio-política, técnica e

prática do futuro profissional. Além disso, a tônica defendida no funcionamento desta IES

compreende que um cotidiano de trabalho que busca a integração entre os setores, bem como a

integração entre distintos atores no processo educacional, é de fundamental importância para que

seja garantida a qualidade do ensino.

A matriz curricular, que contempla a possibilidade das atividades complementares a

serem desenvolvidas pelos alunos, as quais constituem o Currículo Pleno. Nele, atende-se à

tendência atual de flexibilizar os cursos superiores, sem prejuízo de qualidade.

A integração entre a teoria e a prática é buscada pelos docentes no cotidiano em sala de

aula e se refere também a um dos principais objetivos da prática formativa que, conforme falado

anteriormente pretende ser, de fato, de grande auxílio na formação profissional levando aos cursos

da FANESE a constituição de percursos curriculares diversificados, pertinentes com a realidade

social e que entendem que o aluno é o principal protagonista na busca pelo conhecimento. Assim,

ensina-se que teoria e prática são complementares nos processos de obtenção e produção de

conhecimento, os quais são contínuos e devem se manter constantes.

São questões essenciais para a política pedagógica da IES, no processo ensino-

aprendizagem: a associação teoria e prática, o exercício da interdisciplinaridade e de práticas que

visam à transversalidade como forma de dar continuidade ao processo de integração entre os

saberes e a vida cotidiana. Nesse sentido, para garantir uma educação de qualidade, os docentes

são instruídos a cumprirem a política pedagógica da FANESE, com destaque para os seguintes

aspectos que podem, inclusive, favorecer a flexibilidade curricular:

• Aulas expositivas nas quais a teoria é articulada à prática, sendo que a pesquisa

bibliográfica é usada como estratégia de interpretação da realidade, servido de fundamentação

para atividades complementares e práticas formativas;

• Aulas práticas, seminários, estudo de casos, resolução de problemas, entre outras

estratégias sempre articuladas à disciplina, à maturidade acadêmica dos alunos e ao contexto

sociocultural;

• Incentivo às atividades complementares como: workshops, palestras, seminários,

cursos etc., além do fomento às visitas técnicas nas quais o aluno poderá contextualizar os

conhecimentos adquiridos no transcorrer do curso, sendo possível que o mesmo compartilhe sua

experiência por meio de relatórios ou outros meios de apresentação de resultados;

• Discussão e debates em grupos, favorecendo a eloquência na exposição das ideias,

articulação de conteúdos e capacidade argumentativa dos alunos;

• Resolução orientada de problemas reais, estreitando a vida acadêmica à atuação no

mercado de trabalho, mostrando para o aluno que o conhecimento adquirido na academia promove

ampliação dos horizontes a fim de favorecer a solução dos problemas que surgem na vivência

profissional.

Cabe destacar que as práticas pedagógicas adotadas pelos professores estão sempre em

processo de avaliação para que o exercício da docência nunca se desconecte da prática profissional

visada. Não obstante a isso, embora os docentes sejam a instruídos a seguirem determinadas regras

e incentivados ao exercício de algumas práticas, é sempre dado aos professores a autonomia para

que a construção dos planos de curso e aula preserve a identidade daquele profissional do ensino.

Assim, considerando a peculiaridade da FANESE – que se refere à incansável busca por

ensino de qualidade – para garantir que a vivência do estudante tenha relação com a prática

profissional, haverá uma busca por atividades curriculares que favoreçam e potencializem a

flexibilidade curricular, considerando a pluralidade de aquisição, produção e socialização dos

conhecimentos.

Assumindo tal escopo, é de fundamental importância o respeito aos conhecimentos

prévios dos alunos (advindos de suas experiências de vida), articulando-os aos novos

conhecimentos construídos no processo de formação. Portanto, é essencial buscar a multi, a inter e

a transdisciplinaridade, considerando diversas interfaces no processo de ensino-aprendizagem,

como a existente entre ensino e pesquisa. Além disso, almeja-se a manutenção do foco no

entrelaçamento das habilidades técnicas e humanísticas o que possibilitará a participação do

alunado, o debate entre docentes e discentes, tornado perceptível para os discentes o seu papel na

comunidade, bem como a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação.

4.3.3 Atividades Complementares

As Atividades Complementares no curso Superior em Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos são componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando,

que enseja ao disposto no PDI, vez que possibilitam uma interação entre a teoria e a prática, além

do incentivo a construção de conhecimentos, materializando a flexibilização curricular e a

interdisciplinaridade por meio da formação complementar do estudante. São atividades de

extensão que promovem a integração e interação com a comunidade, ampliam horizontes para

além da sala de aula, favorecem o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças

sociais, além de propiciar importantes trocas, tanto no âmbito acadêmico quanto no profissional.

Os alunos do curso Superior em Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos são

constantemente estimulados a participar, tanto nos eventos patrocinados pela coordenação do

curso e da instituição, como também, fora do ambiente acadêmico, neles incluídos as práticas de

estudos e atividades independentes e transversais de interesse da formação do profissional tais

como: atividades acadêmicas à distância, seminários integrados de gestão, iniciação a pesquisa,

monitorias, programas de extensão, vivência profissional complementar; workshops, simpósios,

congressos, conferências, trabalhos orientados de campo, cursos livres (Webaula), entre outros.

A carga horária das Atividades Complementares para o curso é de 100 (cem horas),

obedecendo aos critérios estabelecidos no Regulamento da Instituição e o seu cumprimento é

obrigatório para a integralização do curricular. O acompanhamento das Atividades

Complementares desenvolvidas pelos alunos será de responsabilidade da Coordenação do Curso, a

quem compete cumprir e fazer cumprir as normas constantes no Regulamento, analisar e emitir

parecer validando ou não, os documentos apresentados pelos alunos para aproveitamento de ações

e eventos como Atividades Complementares, elaborar programas de Atividades Complementares,

incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo ser publicado e distribuído aos alunos.

As Atividades Complementares, também existem para valorizar atividades teórico-práticas

como: Estágios extracurriculares; monitorias; trabalhos científicos; atividades de extensão; cursos

presenciais ou on-line; participação em eventos científicos; experiência profissional etc. Elas

concedem flexibilidade curricular aos cursos na medida em que se constituem como componente

curricular e proporcionam a aquisição de conteúdos variáveis, contemporâneos aos avanços e às

mudanças da sociedade, da ciência, da tecnologia e do mundo do trabalho. As horas de atividades

a serem transformadas em créditos serão contabilizadas após apresentado documento

comprobatório, avaliação da pertinência e contagem de horas, segundo o estabelecido em

documento da IES, Resolução nº 01/CEPE de 21/05/2015.

Cabe destacar, por fim, que os documentos que forem validados para efeito de

contabilização de créditos de Atividades Complementares e de registro no histórico escolar do

aluno, devem ser encaminhados à Secretaria do curso Superior em Administração.

4.3.4 Projeto Integrador

Nos cursos de Bacharelado da FANESE costuma haver Estágio e Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC), todavia, o estágio supervisionado e o TCC não são obrigatórios no curso de

Gestão Tecnológica de Recursos Humanos, de acordo com as DCN e, por conseguinte, inexistem

na FANESE. Não obstante a isso a IES desenvolveu o Projeto Integrador com a finalidade de

promover o desenvolvimento de habilidades e competências que normalmente são adquiridas por

meio dos conteúdos curriculares acima citados.

Pode-se dizer que, no curso em questão, a prática profissional, para garantia da construção

do perfil do egresso, se dá por meio de práticas pedagógicas que favorecem a articulação entre a

teoria e a prática como: visitas técnicas, vivências, práticas formativas, aulas práticas, entre outras.

Todavia, a vivência prática é culminada com o desenvolvimento do Projeto Integrador

(com carga horária de 100h) o qual conduz o acadêmico a estudar seus respectivos objetos de

estudo indo a campo, usando empresas e/ou organizações para coletar dados e produzir análise e

discussões, ou mesmo um produto técnico em cima desses mesmos dados.

A cada período, juntamente com a coordenação do projeto, os professores que compõem o

NDE, em reunião, definem objetivos para os projetos II e III e linhas de pesquisa para o projeto

IV. O produto, resultado desse trabalho está alinhado com a certificação de cada período.

Os alunos contam com um trabalho orientado pelos professores do NDE que monitoram e

acompanham suas atividades associadas às visitas as empresas, práticas formativas e produção de

relatório técnico.

O Projeto Integrador proporciona tanto para alunos como para professores o exercício da

interdisciplinaridade e estabelece-se no curso como um importante ponto de articulação entre a

teoria e a prática, fazendo com que tenham a privilegiada oportunidade de por em análise o

contexto real encontrado no mercado de trabalho através de uma visão sistêmica.

O Projeto busca ainda estimular o trabalho em equipe, formação de lideranças e a

necessidade do cumprimento do planejamento das atividades para atingimento dos objetivos.

Dessa forma, o resultado do Projeto Integrador é perceptível através da elaboração de

relatórios escritos e apresentações orais, contemplando diagnósticos organizacionais, alinhamento

dos conceitos teóricos e de proposituras de melhorias nas organizações visitadas pelos alunos e

professores.

Ressalta-se ainda que tal atividade acontece, permanentemente, apoiada pela supervisão de

docentes e tem documentos próprios, frequentemente revisados, os quais regulam e fundamentam

o funcionamento e andamento das atividades do Projeto.

Os alunos são avaliados pelos professores tanto na parte escrita do projeto como na

apresentação do mesmo por meio de critérios previamente definidos entre a coordenação e

professores envolvidos e, posteriormente, divulgados entre os alunos, visando maior clareza e

uniformidade no processo de avaliação.

Os critérios avaliados para o trabalho escrito do projeto são: Apresentação gráfica e

mecanográfica do texto. (formatação seguindo as normas da ABNT); compatibilidade e qualidade

dos conteúdos da Introdução e da Conclusão. (Na introdução foi pedido um cenário geral do

contexto, objetivos, e metodologia adotada na pesquisa); capacidade de articulação dos

argumentos para demonstrar as ideias e análise dos resultados. (Foi pedido para trazer a realidade

da empresa sempre apresentando os argumentos que os levaram a obtenção dos resultados);

utilização correta da terminologia técnica conceitual, gramatical e linguagem científica que o

Projeto exige e correção das orientações escritas após a avaliação do professor / orientador **.

Para a apresentação do projeto, os alunos são avaliados com base nos seguintes critérios:

Domínio do Tema do Trabalho; evolução lógica dos argumentos utilizados para demonstrar as

ideias com objetividade e clareza da exposição oral; participação construtiva na exposição do

grupo; técnicas de apresentação (postura, dicção, e metodologia no momento da apresentação) e

respeito ao tempo disponível para expor e para responder o questionamento da Banca

Examinadora.

4.3.5 Flexibilidade Curricular

Em consonância com o PDI, o curso Superior em Tecnologia em Gestão de RH, tem a

flexibilidade curricular como fator de suma importância na política de ensino da FANESE, ou

seja, os percursos curriculares propostos admitem que parte da carga horária a ser cumprida pelo

aluno possa ser adquirida por meio de diferentes formas, elas objetivam oportunizar a participação

em atividades de formação geral e ou relacionadas à área de conhecimento do curso, favorecendo

um modo flexível de aquisição de conhecimento. O aluno do curso também pode contar com as

atividades complementares, que são obrigatórias e devem ser comprovadas para que se dê a

integralização do curso.

Outras estratégias que também garantem a flexibilidade curricular referem-se ao

Aproveitamento do Conhecimento, conforme consta nas Diretrizes Curriculares, quando

obedecidos critérios relevantes. Assim podem ser adquiridos créditos para integralização do curso

através dos seguintes meios:

a) Requerimento de equivalência de disciplina, sendo que o aluno:

- Tenha cursado em outra instituição de ensino, legalmente reconhecida e licenciada para

atuar no ensino de nível superior, disciplina de igual conteúdo programático daquela que requer

aproveitamento;

- Tenha sido aprovada com menção igual ou superior a mínima exigida pela IES para

aprovação neste curso. Tenha frequentado, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas

da disciplina;

- Comprove mediante apresentação de Histórico Escolar original emitido pela instituição

de ensino de origem, as exigências apontadas acima;

- A critério da Comissão de Avaliação, seja submetido à entrevista técnica, na qual será

arguido sobre suas ementas dentro dos assuntos relativos à unidade curricular a que se refere seu

pleito;

b) Requerimento de Avaliação de Proficiência Acadêmica, sendo que o aluno:

- Comprove competência técnica e científica dentro da área do conhecimento da unidade

curricular a que requer aproveitamento. Neste caso, a Comissão adotará critérios de avaliação,

podendo utilizar-se de: entrevista técnica e prova prática/teórica de conhecimentos, análise

curricular e demais mecanismos que lhe convir. Vale lembrar que para que seja aceito o processo

de aproveitamento, o aluno deverá atender aos requisitos da portaria FANESE Nº 35 de 06 de

outubro de 2010.

c) Matrícula Acima do Limite de Créditos

- Esse processo oferece a oportunidade ao discente de se matricular, semestralmente, nos

momentos de renovação de matrícula, em disciplinas não cursadas, já ofertadas na turma, além das

previstas no período atual, utilizando a mesma metodologia adotada, no curso que tenha vaga

disponível na turma.

d) Oferta Paralela

- Aos discentes da FANESE será disponibilizado, em caráter excepcional, o processo de

Oferta Paralela de Disciplinas, ou seja, através da Oferta Paralela o aluno pode cursar disciplinas

em que não tenha cursado, atendendo metodologia específica, com cronograma e valores previstos

em regulamento próprio.

e) Disciplina de Verão/Inverno

- Será disponibilizada aos discentes a oferta de disciplina a serem cursadas no período de

recesso e/ou férias letivas, disciplinas em que o aluno tenha sido reprovado, atendendo

metodologia específica, com cronograma e valor previstos em regulamento próprio.

e) Aplicação de Quarta Prova

- A FANESE/EAD faculta ao aluno que não fizer uma das provas das unidades letivas, a

realização dessa prova antes do final do período letivo, com data e horário agendado pelo

professor da disciplina, com aproveitamento das atividades do Fórum de Avaliação e do Estudo

Dirigido.

4.3.7 Interdisciplinaridade

As diretrizes curriculares nacionais apontam, como aspecto fundamental na composição

dos currículos, a flexibilidade curricular, além da perspectiva interdisciplinar.

Essa flexibilidade expressa a importância da configuração de um currículo que possibilite

aos futuros profissionais a mobilidade nos sentidos teórico e prático da formação profissional.

Trata-se de superar a rigidez com que antigamente eram abordados os currículos das graduações.

Logo, a flexibilidade curricular permite a inovação e a construção cotidiana da identidade de cada

curso.

No caso específico do curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH, os conteúdos

programáticos das disciplinas foram elaborados de forma integrada, objetivando que, no fim, o

aluno tenha uma visão holística e estratégica da área. Considerando isso, os professores

desenvolvem atividades que permitam ao aluno internalizar os conhecimentos das diversas

disciplinas da grade. Merece destaque afirmar que a grade curricular em questão contempla

elementos concernentes às habilidades e competências esperadas no profissional da área: trabalho

em equipe, aprendizado continuado e conhecimento interdisciplinar. As atividades

complementares, a serem desenvolvidas a critério do aluno e previstas na matriz de atividades

curriculares do Curso, também permitem a integração de conhecimentos.

Para por em prática a interdisciplinaridade, a Faculdade de Administração e Negócios de

Sergipe - FANESE adota a negação/superação do ensino tradicional, contemplando:

• Aulas expositivas: todas as disciplinas deverão contar com aulas expositivas,

buscando-se sempre uma ênfase na abordagem interdisciplinar e na visão crítico-

reflexiva. Além disso, se procurará dar um caráter participativo, superando-se a

visão de professor como senhor do conhecimento. O acesso ao conhecimento,

com a revolução tecnológica, foi radicalmente ampliado, de forma que o novo

professor de ensino superior deve servir como um orientador dos conteúdos

estudados, amparando o do aluno na busca de leituras, na contextualização e

reflexão sobre si mesmo (como futuro profissional que tem uma prática

questionadora).

• Leituras orientadas: os conteúdos transmitidos em sala de aula devem ser

acomodados pelos alunos com auxílio de leituras orientadas pelo professor da

disciplina. Com isso, pretende-se fortalecer, no aluno, sua capacidade de construir

o próprio conhecimento. Além disso, um profissional de RH precisa ter

conhecimento da atualidade, o que se dará com a leitura orientada de periódicos

da área, além da leitura de jornais e revistas e outras publicações de assuntos

relacionados com a área de conhecimento do curso, permitindo aos alunos a

discussão de problemas atuais, na perspectiva dos conhecimentos teóricos das

disciplinas da grade.

• Estudo do meio: É um estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante

se insere, focando uma determinada problemática para compreendê-la e analisá-la

de forma interdisciplinar. Tal funcionamento cria condições para o contato com a

realidade e propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da

experiência vivida.

4.4 POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A FANESE promove políticas educacionais de ensino considerando a formação de um

egresso adequado às necessidades do mercado e ciente do seu papel como cidadão. Para tanto,

prioriza a busca por professores experientes e capacitados para o exercício da docência, bem como

pela composição de currículos que considerem a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a

integração e ao contexto social no qual está inserida.

A ponderação que permeia a concepção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) é a

formação de um profissional com aguçado senso crítico e capacidade de pesquisa, preparado para

elucidar as mais variadas questões relacionadas ao contexto em que se insira na vida profissional,

que saiba pensar a partir de problemas e agir de modo ético e socialmente orientado, que detenha o

instrumental necessário para associar teoria e prática e que compreenda os fenômenos e as

respectivas relações com sua área do saber.

Essa realidade epistemológica configura-se, então, como sendo uma visão do

conhecimento como algo em permanente mudança e, essencialmente dinâmico, mantendo-se

centrada na interdisciplinaridade e na integração dos conteúdos e cursos ofertados, fazendo com

que o processo de construção do conhecimento seja capaz de motivar o desenvolvimento e gerar a

satisfação das necessidades sociais.

Sendo assim, o caminho para a construção e atualização de um PPC concentra-se no

constante exercício do analisar, do questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante

esse processo, a relação dos cursos com a sociedade, na qual tais cursos estão inseridos, é

elemento fundamental, visto que os temas estudados e desenvolvidos também deverão estar

voltados para essa mesma realidade.

Nesse processo de construção, os Projetos Pedagógicos dos cursos são avaliados

periodicamente pelos NDEs e Colegiados (dos respectivos cursos) para que sejam feitas as

modificações e adaptações às demandas normativas e orientações técnicas, visto que a intenção da

IES é que os cursos sejam adequados ao que os especialistas configuram como sendo de

fundamental importância no processo de formação do aluno.

No tocante às diretrizes e princípios pedagógicos para a concepção dos PPCs de todos os

cursos é importante considerar ainda que os percursos curriculares sejam arquitetados

considerando o dinamismo da realidade, a necessidade de educação continuada, a integração entre

a teoria e a prática e o diálogo entre os diferentes conhecimentos. Assim, os currículos são

pensados considerando: flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, conexão com a realidade e

uma busca gradativa pela ruptura com práticas pedagógicas repetitivas e acríticas; ao revés, busca-

se o empoderamento dos sujeitos e, na medida do possível, a transformação da região na qual a

IES está inserida, contribuindo para o engrandecimento do Estado.

E assim, busca-se na IES uma política de ensino que, por todo o percurso da sua vida

acadêmica, o aluno tenha a oportunidade de construir-se sujeito cônscio de seu papel social e

político. Para tanto, a IES investe no bom relacionamento com os alunos, entendendo que a

aprendizagem é, também, um processo afetivo e de acolhimento e parte do princípio que o homem

é produto e produtor de cultura e que a educação é um processo contínuo, paulatino e infindável.

4.4.1 Programa de Pesquisa do NUPEF

Na FANESE a Pesquisa se integra com o Ensino e a Extensão, como partes das bases

conceituais reconhecidas no meio acadêmico, sendo um dos elos dessa integração, o Programa de

Pesquisa do NUPEF que é composto por dois editais anuais que são publicados no início de cada

ano letivo. O primeiro Edital voltado ao corpo docente da Faculdade visa à seleção de projetos de

pesquisa voltados as áreas de interesse dos cursos ou de projetos institucionais de impacto social,

comunitário, econômico e cultural solicitados pela Faculdade.

O segundo edital é publicado para o corpo discente da Faculdade visando o incentivo a

prática da Iniciação Científica dos alunos na Faculdade. Os alunos inscrevem-se para participar

nos projetos de pesquisa aprovados pelo Edital de Projetos.

4.4.2 Edital de Projetos de Pesquisa

A Coordenação Núcleo de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Administração e Negócios

de Sergipe – NUPEF disponibiliza no início do ano letivo o Edital de Projetos de Pesquisa,

voltado ao corpo docente com titulação de mestre e doutores de todos os cursos de graduação e

dos cursos tecnológicos da Faculdade. Objetiva ser uma ferramenta de incentivo a produção de

pesquisa pelo corpo docente da FANESE.

Os projetos inscritos são submetidos ao Comitê avaliador do NUPEF composto pelos

integrantes da coordenação do Núcleo e pela Coordenação Acadêmica da Faculdade. Após a

aprovação, os projetos de pesquisa são desenvolvidos em um prazo de um ano tendo o direito de

solicitar prorrogação por mais um período.

Como resultado é destacado a exigência de divulgação dos resultados de pesquisa através

de publicações científicas seja nas revistas da Faculdade ou revistas científicas externas. Como

incentivo o Professor recebe 2 (duas) horas, mediante liberação de cota anual.

4.4.3 Edital de Iniciação Científica

Após o resultado dos projetos de pesquisa aprovados é publicado o Edital de Iniciação tem

como finalidade aproximar o aluno a prática investigativa, ensejando a consolidação da formação

acadêmica. O Edital abre seleção para alunos-pesquisadores bolsistas e voluntários, com duração

das atividades de dois semestres letivos, podendo ser prorrogado por mais dois semestres, de

acordo com a orientação do professor, bem como o relato de desempenho dos alunos, segundo o

professor pesquisador e a Coordenação dos Cursos envolvidos. Abre também vagas para alunos -

pesquisadores voluntários.

Ao aluno-pesquisador bolsista é concedida, a título de incentivo, uma bolsa mensal

correspondente a 15%, na forma de desconto na mensalidade do curso no qual o aluno esteja

matriculado, desde que não seja participante do FIES ou do PROUNI, além de um certificado de

40 (quarenta) horas por projeto, a título atividades complementares. Ao aluno-pesquisador

voluntário será concedido o certificado de 40 (quarenta) horas por projeto, a título de Atividades

Complementares.

Diante das reais condições culturais e estruturais da IES a iniciação científica é um desafio

permanente; há também a promoção de atividades de investigação científica em todos nos cursos

de bacharelado por meio dos trabalhos obrigatórios oriundos dos estágios supervisionados. Nestes

trabalhos obrigatórios, os alunos são preparados para conhecer as especificidades de um tema da

sua área de conhecimento e a partir desses recortes e refletirem acerca da realidade.

Nos trabalhos de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e projetos

integradores das graduações vislumbram-se discussões sobre temas selecionados a partir do

referencial teórico científico adotado, fazendo com que o aluno, exercite a pesquisa científica e

faça, simultaneamente, uma reflexão sobre a maneira pela qual as práticas profissionais se

estabelecem e, paralelamente a isso, os professores orientadores passam a conhecer mais a fundo

algumas organizações do nosso Estado, políticas públicas a partir das especificidades locais

produzindo conhecimento sobre o contexto onde estamos inseridos.

Ademais, a IES incentiva que a produção dos seus alunos seja publicada na revista da

FANESE, a qual se institui como parte essencial da política de incentivo à pesquisa. A existência

da revista da FANESE tem por finalidade primeira absorver e divulgar as pesquisas, produções

acadêmicas e demais trabalhos afins dos professores e alunos da referida instituição.

4.4.4 Programa de Extensão do NUPEF

A FANESE tem buscado cada vez mais estreitar os laços com a comunidade que está

inserida, através de eventos, parcerias e possui, inclusive, membros com participação efetiva em

Conselhos Municipais de Direitos,1 tornando-a mais próxima dos problemas, carências e

necessidades do nosso município, sendo esse viés mais um fator gerador de novos

questionamentos e provocações que servem de objeto para o ensino, senão ainda para projetos de

pesquisa e extensão.

As demandas de projetos de extensão desenvolvidas, sejam em parcerias2 ou

institucionais, são de extrema importância para a aproximação com a sociedade, dando subsídios

técnico-práticos para que as vivências sejam aprimoradas dentro ou para além dos muros da IES.

E assim, o Programa de Extensão do NUPEF foi criado como ferramenta de intercâmbio entre o

ensino superior e a comunidade, por intermédio da implementação de projetos que visem à

promoção de ações e atividades que possam proporcionar benefícios diretos e indiretos aos

participantes. Sua operacionalização ocorre através de publicação de Edital de Projetos de

Extensão com periodicidade anual voltado ao corpo docente e ao corpo discente da Faculdade. Os

projetos são produzidos pelo corpo docente da Faculdade, voltados às áreas de interesse dos

cursos ou de projetos institucionais de impacto social, comunitário, econômico e cultural

determinados pela Faculdade. É permitida a submissão de projetos de extensão elaborados por

alunos desde que supervisionados por professores.

Os projetos inscritos são submetidos ao Comitê avaliador do NUPEF composto pelos

integrantes da coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão pela Coordenação Acadêmica da

Faculdade.

1 A FANESE tem assento com a participação efetiva de membros titulares e suplentes no Conselho dos Idosos,

Conselho da mulher e Conselho do Meio ambiente. 1 A exemplo de Convênios celebrados visando capacitação gratuita de Conselheiros Tutelares na IES e no Tribunal de

Justiça de Sergipe com apoio do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente e Capacitação de alunos

de baixa renda através da viabilização de cursos gratuitos na área de informática.

Os projetos são avaliados de acordo com seu mérito, observando sua relevância social,

presença da integração ensino, pesquisa e extensão e contemplando as seguintes áreas temáticas:

Cultura, Direitos Humanos, Cidadania, Desenvolvimento sustentável, Tecnologia e Produção.

Após a aprovação, os projetos de pesquisa são desenvolvidos em um prazo de um ano,

tendo o direito de solicitar prorrogação por mais um período. Tanto o docente quanto o discente

(bolsista ou voluntário) participantes de projetos de extensão, ao término do mesmo, receberão

certificado de extensão equivalente a vinte horas de atividades complementares.

Aos alunos bolsistas é concedida, a título de incentivo, bolsa mensal correspondente a

15%, na forma de desconto na mensalidade do Curso no qual o aluno esteja matriculado, desde

que não seja participante do FIES ou do PROUNI. É destacada a exigência de divulgação dos

resultados do Projeto através de publicações científicas seja nas revistas da Faculdade ou revistas

científicas externas.

4.5 Conteúdos Curriculares

As disciplinas do curso Superior em Tecnologia em Gestão de RH, e as atividades que

integram a estrutura curricular foram selecionadas a partir do perfil do egresso, em consonância

com as determinações legais que constam na LDB de número 9.394/96 estando em conformidade

com a denominação de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, seguindo as diretrizes do

Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (baseado na RESOLUÇÃO CNE/CP 3,

DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002) e o Parecer CNE/CES nº445/2001, aprovado em 2 de abril de

2001 que estabelece as orientações sobre os Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de

Tecnólogo.

As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº3, DE 18

DE DEZEMBRO DE 2002) definem que a organização curricular destes cursos deverá contemplar

o desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil

profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o

compromisso ético da instituição com os seus alunos e com a sociedade.

De acordo com o Art. 7º da Resolução CNE/CP n° 03/2002, entende-se por competência

profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos,

habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades

requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.

Conceituado nos chamados quatro pilares da educação – aprender a conhecer, aprender a

fazer, aprender a viver juntos (atitude) e aprender a ser (ação- reflexão-ação) –, o trabalho

desenvolvido durante o curso enfoca, comprometendo-se com o sucesso dos alunos, o respeito à

diversidade cultural, vislumbra o conhecimento como instrumento de compreensão do mundo e de

si mesmo e promove uma visão ampla do mundo profissional, articulando os processos com o

conhecimento, ambos inseparáveis, sempre voltado para o crescimento integral da pessoa humana.

Nessa direção, a estruturação dos conteúdos curriculares conceituais, procedimentais e

atitudinais foram selecionadas tendo por referência os estudantes na sua diversidade social,

cultural e pedagógica. Assim, alguns critérios gerais nortearam a seleção dos conteúdos, dentre os

quais: relevância social, com vistas a atender às necessidades e condições locais e regionais,

guardando-se sua inserção no contexto nacional, bem como considerando as expectativas dos

diferentes segmentos sociais e a atuação dos profissionais da área; atualidade, caracterizada pela

incorporação de novos conhecimentos produzidos; permitindo-lhes lidar com mudanças e

diversidades; interdisciplinaridade no desenvolvimento dos conteúdos, possibilitando a abordagem

do objeto de estudos sob diversos olhares; conteúdos estruturantes dos diferentes campos de

conhecimento, com maiores possibilidades de integração horizontal entre as diferentes áreas de

estudos e integração vertical, passíveis de organizar a aprendizagem do aluno em níveis crescentes

de complexidade.

É importante considerar que, nos conteúdos das diversas disciplinas serão abordadas

temáticas que envolvem políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos e de

educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e Indígena.

Há exemplo do Projeto – Formação Cidadã, que tem por objetivo - incentivar a reflexão, o debate

e a pesquisa relacionada à diversidade étnica brasileira na busca de agregar a formação acadêmica

e a atuação profissional, noções de cidadania, socialização e de incentivo as práticas afirmativas.

A criação do Projeto – Formação Cidadã se deu através das diversas reivindicações da

comunidade afro-brasileira por reconhecimento e afirmação de direitos, e passou a ser atendida no

ambiente educacional a partir da promulgação da Lei 10.639/2003 que estabeleceu a

obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. A partir dessa ação a

luta pela igualdade de direitos e justiça social teve condições de estabelecer pelo mundo da

educação a reflexão e o debate sobre a intolerância, o preconceito e o racismo embutido

historicamente na sociedade brasileira. Os referidos conteúdos serão constantemente atualizados

pelo NDE, que deverá propor atualizações sempre que necessárias, as quais deverão ser aprovadas

pelo colegiado do curso.

As bibliografias recomendadas, tanto a básica quanto da complementar são definidas à luz

de critérios como: adequação ao perfil do profissional em formação, considerando os diferentes

contextos e atualização das produções científicas, priorizando as publicações mais atualizadas,

incluindo livros e periódicos, enriquecidos com sites específicos rigorosamente selecionados, sem

desprezar a contribuição dos clássicos.

A acessibilidade plena, pedagógica e atitudinal é a condição essencial para utilização, com

segurança e autonomia, total ou assistida, de diferentes condições de aprendizagem. Nesse sentido,

os conteúdos curriculares a serem abordados no Curso Superior em Gestão de RH encontram-se

organizados de modo a constituírem-se elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil

profissional do egresso, considerando suas características, visando assim à acessibilidade

pedagógica por meio de atitudes, metodologias, comunicação interpessoal e virtual, bem como

instrumentos, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e de avaliação diversificados, de modo

a propiciar a inclusão educacional dos estudantes. Desse modo, o acadêmico da Faculdade de

Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, conta com as ações desenvolvidas pelo Núcleo

de Atendimento Pedagógico e Psicossocial – NAPPS, que, além disso, conta com a ampliação no

atendimento educacional especializado ligado as questões de acessibilidade plena.

Consciente de sua responsabilidade social, a FANESE incorpora em seus quadros

colaboradores e estudantes, com necessidades especiais oportunizando- lhes o acesso ao trabalho

e/ou estudo. Neste sentido, a IES vem realizando adequações como construções de rampas de

acesso e elevadores, piso tátil, adequações na biblioteca, nas áreas de convivência e lanchonetes,

nos banheiros e também mantém reserva de vagas no estacionamento, visando uma perfeita

adequação dos agentes da comunidade acadêmica ao seu local de estudo e trabalho. Quanto aos

equipamentos tecnológicos, dispõe de instrumentos que possibilitam a leitura em braile, bem

como a utilização de softwares específicos para pessoas com necessidades visuais. Além disso, a

inserção de Libras - Língua Brasileira de Sinais, em consonância com a legislação do ensino de

libras é oferecido para os alunos capacitando-os para o trabalho com portadores de deficiência

auditiva. Neste sentido, a FANESE, oferece softwares específicos e aparelhagem tecnológica.

Dessa forma, a FANESE incrementa o respeito à diversidade e aos diferentes estilos e

ritmos de aprendizagem, que são considerados por meio de metodologias de ensino apropriadas,

arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com organizações

especializadas, a exemplo dos diversos eventos de Pesquisa e Extensão realizados pela FANESE.

A partir do exposto, os conteúdos encontram-se organizados de modo a constituírem-se

elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando

suas características, visando assim à acessibilidade pedagógica e atitudinal, por meio de

instrumentos e recursos, bem como métodos e técnicas de ensino e aprendizagem diversificados.

Desta forma, as disciplinas congregam conteúdos que abordam aspectos sociais,

econômicos, organizacionais, políticos e culturais da realidade da formação profissional e questões

pertinentes à inserção e desenvolvimento na área de atuação profissional de forma interdisciplinar

(estágio supervisionado, TCC, palestras e seminários sobre temas transversais etc), considerando

os avanços da área de conhecimento.

4.5.1 Temas Transversais

Para acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo, torna-se necessário o

desenvolvimento de temáticas de interesse da coletividade, extrapolando, desse modo a

abrangência dos conteúdos programáticos da disciplina. Os temas transversais ampliam o raio de

ação educativa, adequando-se aos novos processos exigidos pelos paradigmas atuais, aos novos

tempos e às novas exigências da sociedade, do conhecimento, dos serviços e da informação.

Essa concepção pressupõe educadores imbuídos de um verdadeiro espírito crítico, aberto

para a cooperação, o intercâmbio entre as diferentes disciplinas, o constante questionamento ao

saber arbitrário e desvinculado da realidade. Por outro lado, exige a prática da pesquisa, a troca e

sistematização de ideias, a construção do conhecimento, em um processo de indagação e busca

permanente. Mas, acima de tudo, pressupõe a clareza dos fins, a certeza dos objetivos da

interdisciplinaridade. São considerados temas ou assuntos transversais que ultrapassam a

abrangência dos conteúdos programáticos formalmente constituídos, abordando questões de

ordem ética, política e pedagógica que transpassam as ações acadêmicas.

É por meio da transversalidade que são abordadas as questões de interesse comum da

coletividade, independentemente da área de conhecimento. Dentre os temas destacam-se ecologia,

formação humanista e cidadã, desenvolvimento sustentável, preservação cultural e diversidade,

inclusão social, metas individuais versus metas coletivas, competitividade versus solidariedade,

empreendedorismo, ética corporativista versus ética centrada na pessoa etc., todos comprometidos

com a missão institucional, a educação como um todo e com o PPI.

Nessa perspectiva, os objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH

contemplam a formação de um profissional com conhecimento na área, incorporando

conhecimentos gerais e específicos, processando analiticamente os dados e informações

adquiridos. O profissional em Gestão de RH também vivencia aspectos ligados à comunidade

pelo ensino, pesquisa e extensão, para cristalizar pontos essenciais, enxergar prioridades, dentro de

um ordenamento lógico como justo avaliador de desempenho e potencial de recursos humanos

Assim, a busca incessante e intensa de excelentes condições de aprendizagem que

possibilitem a efetiva contribuição para a formação de cidadãos críticos, criativos, reflexivos e

participativos, capazes de promover o desenvolvimento da sociedade, principalmente na superação

de desigualdades sociais e na melhoria das condições de vida das pessoas, ressalta a importância

da implantação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH para a região geo educacional

do Estado de Sergipe.

5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

5.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A transmissão do conhecimento materializa-se por meio de práticas pedagógicas que visam

interdisciplinaridade, contextualização do conhecimento e relação entre teoria e prática. O

processo de ensino/aprendizagem acontece mediante uso das ferramentas existentes na plataforma

de ensino à distância utilizada pela IES e tutorias à distância e presenciais, realizadas por

professores habilitados e com reconhecida competência para o magistério superior na área da

disciplina que são responsáveis. Dessa forma, são incentivados trabalhos em grupo para

desenvolvimento supervisionado de habilidades interpessoais e produção coletiva, favorecendo a

aquisição de competências fundamentais ao perfil do egresso e ao objetivo do curso. Também são

estimuladas visitas técnicas para que o aluno consiga visualizar a atuação na área e a importância

do conhecimento, para uma análise crítica que possibilite a compreensão e a avaliação dos

impactos sociais, econômicos e ambientais da produção, gestão e incorporação de novas

tecnologias. Ademais, busca-se continuamente a integração entre os saberes, garantindo a

interdisciplinaridade numa formação que articula os conhecimentos, objetivando incentivar a

produção e a inovação científico-tecnológica. Nessa busca tem-se como premissa uma visão

crítica da realidade e atuação ética, considerando o homem em sua complexidade. Assim sendo, a

orientação profissional aos estudantes deve atentar para o exercício da profissão e seu

desenvolvimento em uma realidade sujeita a transformações rápidas, na qual a capacidade de

aprender e reaprender são requisitos básicos.

Embora as provas escritas individuais sejam destaque nas avaliações da IES, salienta-se o

papel integrador do envolvimento em variados projetos, em estágios extracurriculares, em

trabalhos em grupo, em monitorias, nos Seminários Integrados e demais palestras oferecidas pela

IES, nos projetos de iniciação científica, de pesquisa e extensão, e na vivência institucional da

mesma, na qual, o aluno será incentivado a desenvolver espírito empreendedor e compreensão dos

processos científicos e mercadológicos em suas causas e efeitos. Os professores são incentivados

ao uso de estratégias metodológicas como: exposição didática dos conteúdos programáticos

seguidas de problematizações da realidade, exercícios práticos, estudos dirigidos, pesquisas

bibliográficas e de campo, seminários, construção de relatórios e ou artigos científicos, leituras

orientadas, etc. Entre as metodologias para o curso em questão, merece destaque o Projeto

Integrador, que favorece tanto para alunos, como para professores, o exercício da

interdisciplinaridade, e se estabelece no curso como um importante ponto de articulação entre a

teoria e a prática, fazendo com que docentes e discentes tenham a privilegiada oportunidade de pôr

em análise o contexto organizacional encontrado no mercado de trabalho, principalmente a partir

das demandas sociais, políticas, econômicas e culturais da comunidade onde a IES está inserida.

Assim, em todas as etapas do Projeto Integrador deve estar presente o compromisso com a

ideia de manter uma permanente articulação entre a teoria e a prática, partindo da concepção de

que uma alimenta a outra. Do mesmo modo, perpassa a ideia da concepção de que, pensando em

ensino de qualidade, não se pode manter-se alienado à simples concepção de reprodução de

conhecimento, mas, deve-se evoluir para a noção de produção de conhecimento que é, em

verdade, o fim último do Projeto Integrador. Pode-se enfatizar, portanto, que o Projeto Integrador,

como um todo, tem por finalidade colocar o aluno em contato com práticas profissionais, para

articular essas práticas aos conceitos teóricos adquiridos ao longo da graduação. Tal atividade é

permanentemente supervisionada pelos docentes.

O sistema de avaliação da IES considera aprovação com média igual ou superior a 5,0

(pontos na média final). O aluno reprovado repetirá as disciplinas e obedecerá às mesmas

exigências de aproveitamento estabelecidas no regimento interno. Dessa concepção de educação

decorrem os critérios que buscam propor organizações curriculares flexíveis e inovadoras no

sentido da integração e articulação das áreas de conhecimento, das disciplinas, das modalidades e

níveis de ensino, e das práticas de ensino, pesquisa e extensão.

O planejamento integrado das ações pedagógicas na Faculdade de Administração e

Negócios de Sergipe – FANESE é fundamental para promover a qualidade, a sustentabilidade e a

identidade dos cursos e da instituição. Os métodos e/ou princípios utilizados no curso são: Sala de

aula invertida, Aprendizagem por pesquisa, Método dialógico, Método expositivo, Aprendizagem

Significativa, interativa e colaborativa, Inovação no uso de tecnologias da informação e

comunicação, como também a aplicação de Metodologias Ativas.

Sala de aula invertida: significa inverter a lógica de organização da sala de aula com a

disponibilização dos conteúdos a serem trabalhados no Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA), para acesso em qualquer lugar e horário que o estudante deseje. Essa estrutura possibilita

melhor aproveitamento do tempo na interação com o professor e os colegas para realizar

atividades e discussões, sanar dúvidas, oportunizando assim a aprendizagem personalizada.

Aprendizagem por pesquisa: trata-se de uma forma ativa de construção de aprendizagem que

pressupõe trabalhos em grupo e atividades individuais com enfoque prático e/ou teórico para

indagar, pesquisar e analisar, visando buscar informações importantes para a compreensão e

elaboração de conceitos, processos explicativos e princípios de um tema ou objeto.

Método dialógico: no qual a aprendizagem é construída por meio da interação dialogada entre os

estudantes e com os professores, com o desenvolvimento de reflexões críticas, relações e

comparações, as quais são baseadas nos conteúdos, e aplicadas nas interações dos Fóruns no

AVA.

Método expositivo: no qual são apresentadas de forma oral e com auxilio de recursos

pedagógicos, informações sobre temas que são trabalhados nos componentes curriculares.

Aprendizagem Significativa (Estudo Dirigido): interativa e colaborativa na qual por meio da

interação e colaboração entre os diferentes agentes, os conteúdos são trabalhados de forma

integrada e contextualizada, visando promover sentido ao que é discutido a partir do conhecimento

prévio do estudante.

Inovação: no uso de tecnologias da informação e comunicação que trata da busca de melhoria

contínua das tecnologias aplicadas no processo de ensino e aprendizagem e nos materiais

disponibilizados para os estudantes.

• Relação Teoria/Prática: estímulo à implementação de práticas didáticas e pedagógicas

orientadas para a análise da realidade por meio da utilização de estudos de casos,

simulações, projetos, visitas técnicas, debates sobre questões do cotidiano, etc.

• Progressiva Autonomia do Aluno: implementação de práticas didáticas e pedagógicas

que promovam a autonomia crescente do aluno no transcorrer de sua formação, por meio

de métodos de estudos dirigidos, atividades individuais e em grupo a serem realizadas

extraclasse (sala de aula invertida), desenvolvimento de pesquisas, intervenções técnicas

com orientação/acompanhamento pelo professor.

• Práticas Ativas na Aprendizagem: desenvolvimento de atividades em que os alunos

participem ativamente por meio de desenvolvimento/construção de projetos, definição de

estratégias de intervenções, execução de tarefas supervisionadas, avaliação de

procedimentos e resultados e análises de contextos, se aplicado as metodologias ativas

disponíveis.

Para o desenvolvimento dos processos formativos, são disponibilizados dois espaços, o

físico, no polo de apoio presencial e o virtual, que é o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA),

acessado via internet sem restrição de horário. Os conteúdos trabalhados nos componentes

curriculares do curso são criteriosamente escolhidos em sinergia com os objetivos de

aprendizagem e levam em consideração os seguintes aspectos, fundamentais para o

desenvolvimento da aprendizagem: a validade dos conteúdos para que seja representativos e

atualizados, a significação dos conteúdos para que desperte o interesse do estudante e esteja

relacionada às suas experiências, a flexibilidade dos conteúdos para que possibilite adaptações e

renovações, utilidade dos conteúdos para que possam ser aplicados no cotidiano social e/ou

profissional, a possibilidade de elaboração pessoal dos conteúdos para que sejam apropriados e

transformados de acordo com as suas vivências, o realismo para que considere as limitações de

tempo e recursos disponíveis no desenvolvimento dos processos.

6. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

6.1 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

O Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de RH segue o procedimento semelhante ao existente em todos os cursos

da FANESE. A avaliação é considerada uma etapa importante do processo de ensino

aprendizagem, momento em que se busca aferir o desenvolvimento do discente, fazendo com que

o aluno identifique as áreas as quais precisa desenvolver com mais afinco.

Vale destacar que a avaliação também é uma maneira de identificar se um curso atingiu ou

não seus objetivos, considerando o perfil do egresso. Nesse sentido, é de fundamental importância

que a avaliação seja vivenciada como um processo que tem fundamentos filosóficos, psicológicos

e pedagógicos apoiados no dinamismo, continuidade, integração, progressividade, abrangência,

cooperação e versatilidade, procurando, sempre, desenvolver as funções diagnósticas e de

capacidade formativa.

As avaliações são fundamentadas em princípios que superam o simples repasse de

conhecimento ou mesmo as possibilidades de respostas decoradas e acríticas. E assim, busca-se,

nas provas, favorecer no alunado a articulação de ideias e a capacidade crítico-reflexiva, mantendo

sempre uma relação entre a teoria e a prática. Nessa perspectiva, a avaliação alicerça o seu alvo na

formação de um profissional eficiente, consciente e responsável, capaz de associar, sobrepor e

cruzar distintos conteúdos com a finalidade de escolher os melhores argumentos técnicos para a

solução de problemas existentes no contexto da realidade.

Considerando o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE), por ser avaliado

pela IES como um modelo de avaliação que contempla inúmeros aspectos relevantes para a nossa

proposta educacional, serve de parâmetro inspirador das avaliações elaboradas por nossos

docentes.

Esclarece-se que em cada disciplina são realizadas 03 avaliações ao longo do semestre,

sendo que é aprovado o aluno que alcança (na soma das 3 notas) número igual ou superior a 15

pontos (média 5,0).

Os instrumentos de avaliação da FANESE buscam promover um processo contínuo e

formativo, para a consolidação de conhecimentos, bem como de habilidades, posturas e atitudes,

adequadas à formação acadêmica e profissional pretendida. Consonante aos princípios explícitos

no PPI e às especificidades da natureza metodológica, desenvolve a seguinte sistemática de

avaliação do processo ensino e aprendizagem, e seus instrumentos avaliativos são:

Prova - instrumento composto por questões objetivas e subjetivas, envolvendo operações

mentais variadas - compreensão, reconhecimento, identificação, interpretação, aplicação,

associação, análise, síntese e inferência, entre outras - e mobilizando conteúdos dos materiais

didáticos da disciplina. Tem o objetivo de consolidar os conhecimentos adquiridos. Tem peso de

70% no processo de avaliação da aprendizagem.

Estas notas compõem a Nota Final da Disciplina dada pela fórmula:

MF = (PP x 7,0) + (OA x 3,0)

Onde:

MF – Média Final

OA – Outras Atividades

O aluno que não realizar uma das três avaliações (prova regular por unidade) terá o direito

de participar da quarta prova, obedecendo a Portaria N° 03, de 02 de fevereiro DE 2016. Destaca-

se ainda que, segundo norma da IES (Portaria nº11 de 06/05/13), algumas regras devem ser

seguidas no processo de avaliação. Salienta-se, por exemplo, que no ato de elaboração das

questões da prova o docente deverá levar em conta:

a) Objetividade, clareza e simplicidade, evitando dubiedades;

b) A exploração do raciocínio lógico, buscando sempre o aprendizado mediante a

formulação das indagações, O Que? Como? e Por quê?;

c) Estabelecer o valor de cada questão em fração mínima de 0,5 (cinco décimos), de

tal forma que o somatório dos valores atribuídos às questões seja a nota máxima,

10,0.

d) Compatibilidade entre o tamanho e o grau de dificuldade da prova em relação ao

tempo gasto para a sua resolução.

Os professores têm segundo a Portaria da IES nº 26 de 08/12/11, 10 dias úteis a contar a

partir da data da prova para corrigir a avaliação e devolver a mesma ao aluno, bem como colocar a

nota dos alunos no sistema acadêmico. Assim como já é regulamentado o prazo para devolução

das provas, está também devidamente regulamentado na Portaria da IES nº 01 de 12/01/12, os

procedimentos em caso de revisão de provas. Vale destacar que alunas em gozo de licença

maternidade têm seus direitos legais respeitados pela FANESE e igualmente respaldados na

Portaria da IES nº 12 de 15/03/12.

6.2 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

Na FANESE, todos os cursos seguem o mesmo processo de avaliação. Desta maneira, o

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH, será avaliado por várias esferas: colegiado,

NDE, coordenações, ouvidoria, NAP, CPA e alunos; todas essas dimensões institucionais

compõem o processo de autoavaliação da IES.

O NDE e o colegiado, que através de reuniões, promoverão constante reavaliação e

atualização do PPC inicial, baseando-se em dados coletados pela percepção dos professores; nos

documentos oficiais repassados pelo INEP quanto aos conhecimentos, habilidades e competências

esperados no egresso, além de considerar a conjuntura do mercado e as atualizações deste.

Para a avaliação do PPC, serão consideradas distintas etapas do processo de autoavaliação,

uma dessas etapas é a avaliação de disciplinas. A avaliação de disciplinas ocorre semestralmente.

Nesta, os alunos poderão avaliar as disciplinas que estão cursando. Isso já ocorre para os demais

cursos e é feito por meio de um questionário eletrônico que o aluno acessa no “sistema

acadêmico” (sistema informatizado no qual o estudante tem acesso às portarias da IES, aos

recados dos professores, às notas de cada avaliação, ao número de faltas que possui, a arquivos

disponibilizados para o estudo etc.). Em um dado período do semestre, no “sistema acadêmico” o

referido questionário é disponibilizado, apresentando ao aluno perguntas objetivas que visam

captar: a percepção que os alunos têm das matérias, a percepção que os alunos têm dos docentes,

bem como a percepção que os alunos têm do empenho deles mesmos na disciplina. Além do

questionário existe um espaço para observações, no qual o aluno pode se expressar livremente. As

respostas são secretas, não sendo possível determinar quem foi o autor das mesmas, assim os

alunos se sentem à vontade para se expressarem. O coordenador, em posse dos dados resultantes

do processo de avaliação das disciplinas, reunirá com cada docente para organizar as mudanças

necessárias. Por meio da avaliação de disciplinas os alunos sentirão (ou não) mais necessidade de

atividades práticas; os necessários ajustes metodológicos entre docentes; questionar se um

conteúdo programático é percebido como extenso ou curto, levando-se a repensar a estrutura

curricular e ou certas ementas. A avaliação tem uma função diagnóstica e almeja fornecer

elementos que possam aferir o desenvolvimento dos alunos, indicando a qualidade do curso.

Então, a avaliação localiza deficiências na organização do processo de ensino-aprendizagem,

oportunizando mudanças.

Vale relembrar que o NAP, semestralmente faz mapeamento dos alunos que abandonaram

ou trancaram os cursos já em vigor, além de mapeamento do índice de aprovação e reprovação dos

discentes, possibilitando que o coordenador tenha uma visão de como o curso se materializa. Os

dados fornecidos pelo NAP servirão como subsídios para a tomada de decisão em função da

melhoria contínua. Mesmo fora do período de avaliação do curso e das disciplinas, os alunos têm

oportunidade de expor suas ideias sobre o curso. Isso será feito através das reuniões com os líderes

de turma. A coordenação de todos os cursos faz reuniões com os líderes para ouvir reivindicações,

criticas e elogios dos alunos. Os líderes eleitos pelos seus colegas se colocam como legítimos

representantes do alunado e são ouvidos com respeito e seriedade, assim, as questões trazidas

pelas lideranças são consideradas pela IES. É prática da IES pesquisas sobre o atendimento, sendo

que os dados resultantes destas avaliações geram mudanças na esfera administrativa envolvendo a

Biblioteca, o DETEC, a Secretaria ou Serviços Gerais da Faculdade.

As avaliações do MEC são consideradas, pois a nota do ENADE e as demais notas

calculadas a partir deste conceito são tomadas como indicativos de qualidade. E assim, as

observações feitas pelos avaliadores serão consideradas pela gestão da IES para efetuar mudanças

que aumentem a qualidade do ensino e do serviço já prestado presencialmente no curso Superior

em Administração pela FANESE.

6.3. OUTRAS AVALIAÇÕES

6.3.1 Avaliação Institucional

Conforme disposto na Lei nº 10.861/2004 – Lei do Sinais – do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de RH seguindo a prática da IES, irá implantar processos que possibilitem

a autoavaliação como reuniões, periódicas, questionários, debates, ouvidorias e utilização dos

resultados obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE.

A Avaliação Institucional como instrumento de direcionamento das atividades das IES,

ocorre uma vez no ano, sempre no segundo semestre. Neste processo específico de avaliação – que

também ocorre por meio de questionário disponibilizado no sistema acadêmico – todos os dados

são devidamente coletados, processados, analisados e interpretados, de maneira que tais

informações sejam consideradas válidas e confiáveis para o processo avaliativo da IES.

Todos os setores da IES são incentivados a desenvolverem mecanismos de avaliação das

suas atividades e tanto a CPA, quanto a Direção, fornecem subsídios para isto. Quando realizadas

as avaliações de setores específicos, esses mesmos setores repassam os resultados para a CPA, que

aglutina as informações a fim de que todos os dados possam compor o Relatório da Autoavaliação

Institucional.

A Ouvidoria e o NAP são órgãos da IES utilizado pelo público interno e externo para

fazerem a Avaliação Institucional, e costumam repassar aos setores da IES relatórios indicativos

dessas manifestações, bem como, assume a função de em casos especiais, de buscar contato direto

com espaços/sujeitos foco da reclamação. Tais dados, aliados aos resultados obtidos pela CPA

possibilitam, por exemplo, que os coordenadores tenham uma visão macro de como está o curso,

gerando rodas de diálogos entre os professores na intenção de discutir a evasão ou o

descontentamento do alunado.

Os dados fornecidos pelo NAP, pela CPA e pela Ouvidoria (acrescidos dos eventuais

dados fornecidos pelos demais setores) servem aos Colegiados de Cursos, às Coordenações e à

Direção como subsídios para a tomada de decisão, em função da melhora contínua, por isso

constituem um pleno processo de autoavaliação que se retroalimenta incessantemente. A partir daí

a IES planeja suas ações, a fim de superar as dificuldades apresentadas nos processos avaliativos e

buscar a crescente melhoria de seus resultados.

6.3.2 Avaliação do PPC

Tem como objetivo a autoavaliação do processo, gerando dados para

elaboração/reelaboração ou implementação do PPC e, ainda, a previsão das ações que implicam

melhorias para o curso, que podem gerar dados para o Relato Institucional e de Curso. A gestão do

projeto político-pedagógico requer um acompanhamento sistemático, realizado de forma contínua

por uma equipe designada pelo colegiado de curso e pelo NDE. Esta é uma condição para a

concretização dos objetivos propostos.

O processo deverá envolver professores, alunos, funcionários e, quando possível,

profissionais interessados na realização de reuniões, encontros e oficinas, visando analisar o seu

desempenho, fazer os ajustes necessários e o planejamento de ações que favoreçam o

aperfeiçoamento da proposta. Também tem como objetivo ressaltar os modos de atuação do NDE

nesse processo de acompanhamento, informando as ações e as metas decorrentes dos processos de

avaliação do curso.

Na avaliação do PPC, serão consideradas distintas etapas do processo de autoavaliação,

uma dessas etapas é a avaliação de disciplinas. A avaliação de disciplinas ocorre semestralmente.

Nesta, os alunos poderão avaliar as disciplinas que estão cursando. Isso já ocorre para os demais

cursos e é feito por meio de um questionário eletrônico que o aluno acessa no “sistema

acadêmico” (sistema informatizado no qual o estudante tem acesso às portarias da IES, aos

recados dos professores, às notas de cada avaliação, ao número de faltas que possui, a arquivos

disponibilizados para o estudo etc.). Em um dado período do semestre, no “sistema acadêmico” o

referido questionário é disponibilizado, apresentando ao aluno perguntas objetivas que visam

captar: a percepção que os alunos têm das matérias, a percepção que os alunos têm dos docentes,

bem como a percepção que os alunos têm do empenho deles mesmos na disciplina.

7. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE

7.1 APOIO AOS DISCENTES

A FANESE possui uma política consistente de orientação e acompanhamento ao discente,

oferecendo condições favoráveis à continuidade dos estudos independentemente de sua condição

física ou socioeconômica. Esses preceitos estão contemplados nos documentos institucionais e em

particular no PPI.

Os alunos do Curso Superior Tecnológico em Gestão de RH têm apoio extraclasse em

inúmeras dimensões. O atendimento é viabilizado em decorrência da existência de docentes em

regime parcial ou integral, os quais disponibilizam horários para atender os alunos.

O coordenador é ponto de apoio, orientador disponível ao aluno para tirar dúvidas sobre

sua educação, instruindo-o para o melhor na vida acadêmica e profissional.

Para o atendimento das mais variadas necessidades dos discentes, bem como os objetivos

da educação inclusiva, a IES já dispõe de intérpretes (em libras) para apoiar seus alunos com

deficiência auditiva, a fim de que estes tenham o aproveitamento máximo dos seus estudos. Existe

uma comissão de acessibilidade para atender os portadores de deficiência.

Em se tratando do atendimento psicopedagógico, existe e funciona ativamente na IES o

NAP (Núcleo de Atendimento Psicopedagógico). Este serviço presta assistência e/ou orientação

psicopedagógica aos alunos, família, corpo docente e colaboradores. Foi criado para atender,

mediar e auxiliar na solução de situações que possam dificultar o processo de ensino-

aprendizagem, através de orientações para assegurar uma adaptação e aprendizado satisfatórios. O

NAP tem como objetivo principal o apoio aos estudantes, por meio do desenvolvimento de

programas e projetos de assistência estudantil, por isso acompanha, orienta e facilita o acesso às

informações necessárias ao aluno, ampliando as possibilidades de vivência acadêmica produtiva.

Para isso realiza-se atendimento emergencial e informativo de acordo com as demandas: escuta da

situação-problema, identificação de áreas de dificuldade, minimizando a ansiedade e, se

necessário, encaminhamento para serviços especializados.

No NAP, se necessário, podem ser realizados testes que avaliam o aluno e podem fornecer

resultados para auxiliar o professor na sua atuação. Pode acontecer, por exemplo, de haver uma

situação na qual o aluno tenha baixo desempenho devido a um transtorno de aprendizagem, do

qual não teria conhecimento sem a testagem. Assim, ao perceber que um aluno apresenta uma

dificuldade acima da média, os professores podem encaminhar os alunos para avaliação.

Do mesmo modo, os alunos podem procurar o NAP sempre que houver necessidade. Na

IES, sabe-se que muitos buscam o apoio quando passam por situações de crise familiar e têm tal

fato como impeditivo de um bom êxito nos estudos. O mencionado núcleo é conduzido por uma

psicóloga e auxilia tanto coordenadores como professores a lidar com alguns alunos, quando

necessário, assim como auxilia os alunos a serem incluídos no universo acadêmico, se isso

também for preciso. Nesse sentido, o NAP auxilia os NDEs dos cursos (responsáveis pela

avaliação e transformação constante dos PPCs) e outras instâncias institucionais a promover a

acessibilidade plena pedagógica e atitudinal para todos os alunos. O NAP é também acionado se

em alguma instância da faculdade percebe-se a sua necessidade. O setor está preparado para

acolher pessoas com deficiência, distúrbios neurológicos ou dificuldades de aprendizagem. É

importante ressaltar que o NAP não é utilizado como clínica psicológica, nem realiza tratamentos

psicológicos ou médicos.

A ouvidoria funciona na IES como um canal de escuta aberto ao público interno e externo.

Assim, os alunos, por meio da ouvidoria têm suas reclamações, sugestões e elogios levados a

sério. O que chega à ouvidoria torna-se dado de relatórios norteadores em tomadas de decisão.

Assim, o NAP (que também busca entender a evasão estudantil) e ouvidoria são instrumentos de

apoio ao aluno e ao mesmo tempo ferramentas de gestão. Constituem-se, portanto, elementos

institucionais, funcionando da mesma maneira para todos os cursos.

É relevante destacar a autoavaliação como instrumento de gestão institucional e que serve,

também, como um instrumento para o aluno vez que o mesmo pode expor seu pensamento acerca

das disciplinas que cursa. Através da autoavaliação institucional, a CPA sinaliza a maneira pela

qual os alunos veem as disciplinas, os professores e a instituição como um todo, sendo

instrumento de avaliação e mudança organizacional, além de apoio ao alunado.

A IES oferece cursos de nivelamento para auxiliar aprendizado e domínio dos conteúdos

adquiridos no curso superior. São ofertados 3 cursos de nivelamento: Produção e Interpretação de

Texto, Matemática Básica e Normas Acadêmicas.

A IES não visa apenas o apoio ao aluno em sua vida acadêmica, mas considera que as

esferas sociais, culturais e econômicas são imprescindíveis à formação, razão pela qual tem

convênios (que originam descontos) com empresas e cursos de língua estrangeira.

Compreendendo que algumas vezes os alunos precisam de um auxilio maior em algumas

disciplinas, a IES tem programa de monitoria para todos os cursos. Alunos monitores, assim como

os alunos pesquisadores, serão beneficiados com desconto no valor da mensalidade, como forma

de apoio e incentivo. Pensando na democratização do ensino, a IES aderiu ao PROUNI e ao FIES

e instrui os alunos sobre todas as possibilidades de quaisquer modalidades de auxílio que

favoreçam a graduação. A IES incentiva, ainda, a participação dos alunos em centros acadêmicos

através de concessão de espaço físico e possui um DCE, o qual é auxiliado sempre que necessário.

É imperioso destacar que a FANESE apoia a continuidade dos estudos com desconto de

20% para egressos em todas as mensalidades das suas pós-graduações. E, para os formandos, além

do que já foi dito, é dado 50% de desconto na primeira mensalidade da pós-graduação.

Intercâmbio - a IES não prevê ações de internacionalização no seu PDI, sendo que, no que

concerne aos intercâmbios possui convênios com empresas do ramo, por entender que o estudo de

uma língua estrangeira, assim como, experiências em outras localidades pode trazer muitos

benefícios à formação do discente, estagiários, professor e colaboradores. Os convênios são com

empresa conceituadas e com larga experiência em intercâmbio, como:

Experimento Intercâmbio Cultural, inscrita no CNPJ/MF sob nº 19.379.273/0001-17, com

sede na Rua Ananias Azevedo, 159 – Alice Galeria – Loja 9 – Treze de Julho – Aracaju-SE, tendo

como objeto do convênio, regular direitos e obrigações correlatos à concessão e benefícios

especiais nos serviços prestados aos estudantes, estagiários, colaboradores e professores da

FANESE, em Aracaju-SE no ramo de intercâmbio Cultural.

Também está conveniada com a Egali Intercâmbio LTDA, inscrito no CNPJ/MF nº

08.777.465/0001-65, localizada na Rua Capitão Benedito Teófilo Otoni, 444 – Centro Empresarial

Espacio Noble, sala 6 – 1º piso – 13 de Julho Aracaju-SE, tendo como objeto do convênio –

parcelamento estendido por parte da concedente, no total de até 1+11 vezes iguais sem juros para

pagamento em boleto ou cheque, sendo o embarque 30 dias após a quitação do último boleto,

desconto para matrícula em grupo realizadas no mesmo dia e atendimento in company quando

solicitado. Todavia, o papel da FANESE é somente como incentivador desse tipo de experiência.

Considerando a necessidade de assegurar às pessoas com deficiência, condições básicas de

acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações, a

FANESE adota como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e

Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos, e atende, ainda, à Portaria MEC nº

3.284, de 7 de novembro de 2003. Vale ressaltar que todos esses serviços servem a todos os cursos

da FANESE, dentre eles, o Curso Superior Tecnológico em Gestão da Tecnologia da Informação.