TIRANDO DÚVIDAS SOBRE TRABALHOS ACADÊMICOS: do relatório...

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EDUARDO UBIRAJARA TIRANDO DÚVIDAS SOBRE TRABALHOS ACADÊMICOS: do relatório de estágio supervisionado obrigatório à monografia Aracaju – SE 2013.2

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EDUARDO UBIRAJARA

TIRANDO DÚVIDAS SOBRE TRABALHOS ACADÊMICOS: do relatório de estágio supervisionado obrigatório à monografia

Aracaju – SE 2013.2

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APRESENTAÇÃO

Esta cartilha é dedicada aos colegas professores-orientadores de TCC´s diversos e,

em particular aos alunos que trabalham o relatório do estágio obrigatório (curricular) e sua

consequente monografia, sendo esta opcional ou obrigatória para alguns cursos.

Este material contém: a) condições para a inscrição e cursar a disciplina o Estágio

Supervisionado Obrigatório; b) orientação e supervisão do estágio; c) elaboração e

formatação do relatório final e da monografia consequente; d) critérios para aprovação

nesses trabalhos.

O objetivo geral deste material é: Auxiliar o aluno a tirar dúvidas sobre a

organização dos componentes e dos conteúdos dos dois trabalhos, em particular, sobre a

aplicação das principais normas técnicas (NBR´s) vigentes da ABNT*, com algumas

adaptações para o padrão de trabalho utilizado por diferentes cursos, tomando como

exemplos os de Administração e de Engenharia da Produção da FANESE, Sergipe.

Justifica-se a edição deste manual, reelaborado, pelo fato de seu autor, que é um

orientador de alguns TCC´s (relatórios, monografias e artigos), ter observado algumas

dificuldades que têm alunos e professores-orientadores em acessar manuais e livros sobre o

assunto, ou de encontrar confusões entre diversas obras. Desde que orientou a primeira

turma de Administração da FANESE, este professor tem-se preocupado com a necessidade

de sistematizar e, até, padronizar esses TCC´s, até onde for humanamente possível.

A falta de tempo para reuniões ou para revisões, por parte de alunos e professores

que utilizam ou cobram a aplicação das metodologias da pesquisa e do trabalho acadêmico,

mas que gostariam de dirimir algumas dúvidas, a fim de melhor conduzir seus trabalhos,

também constituiu motivação para a composição desta “cartilha de dicas”, se é que se pode,

assim, intitular este material didático auxiliar.

Dos 50 anos de ensino, completados em agosto do passado ano 2012, há 43 que este

professor, Eduardo Ubirajara, trabalha com metodologia da ciência. Iniciou como monitor

desta disciplina na UFPB, em 1970, tendo construído fascículos de unidades programáticas

e editado alguns manuais entre 1977 e 2000 para alunos da UFS, Tiradentes, Pio X e

primeiras turmas da FANESE. Organizou um novo roteiro para relatório, monografia e

artigo, em 2001, com as mudanças sofridas pela disciplina Metodologia da Ciência, que se

dividiu em duas, Metodologia da Pesquisa e Metodologia do Trabalho Acadêmico.

Mas, à medida que a ABNT alterava suas principais normas, NBR´s 14.724 (mudou

quatro vezes entre 2000 e 2011), 10.520 e 6023, houve necessidade de atualização dos dados

___________________________ * Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

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relativos à confecção desses trabalhos de orientação. Em 2006, um trabalho deste professor,

encadernado em espiral, equivalente a um livro, já se tornara um GUIA de Orientação de

Trabalhos de Conclusão de Cursos (2013.2). Sempre que há mudanças na ABNT, o GUIA

vem sendo reeditado com as devidas alterações exigidas pela ABNT, algumas adaptadas até

com sugestões relevantes de ex-alunos e de diversos colegas professores deste autor, de

Sergipe e de outros estados da federação.

Desta forma, esta “cartilha de dicas” não invalida o acesso ao GUIA, que melhor

detalha os componentes da pesquisa científica, pautado na interpretação dos termos

utilizados por autores diversos, assim como conduz à reta elaboração do relatório, do

artigo e da monografia, com base nas normas da ABNT e nas adaptações possíveis nas

faculdades. Desta forma, os dois instrumentos têm recebido apoio de muitos colegas que

orientam esses tipos de trabalho ou que preparam suas dissertações e teses.

Espera-se, desta forma, que todos façam o melhor uso deste material e deem sua

contribuição, participando de reuniões de orientadores ou de fóruns nacionais sobre o

assunto, além de encaminhar suas críticas e sugestões para o devido aperfeiçoamento dos

conteúdos aqui expostos. Para o autor, vale a intenção de cooperar, somar, servir.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 2

1 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO.... 5 1.1 Pré-Matrícula do Estágio ..................................................................................................... 5 1.2 Matrícula no Estágio ............................................................................................................ 6 1.3 Pós-Matrícula: Novos Formulários do Estágio ................................................................. 6 2 DESENVOLVENDO O ESTÁGIO ....................................................................................... 7 2.1 Lendo o Referencial Teórico para Composição da Fundamentação Teórica ................. 7 2.2 Montando a Introdução do Relatório e o Perfil da Empresa ............................................ 8 2.3 Caracterizando a Empresa Concedente do Estágio .......................................................... 10 2.4 A Metodologia, a Análise dos Resultados e as Sugestões ................................................. 10 2.5 Concluindo a Parte Textual do Relatório .......................................................................... 11 2.6 E quanto aos Elementos Pré-textuais e Pós-textuais? ...................................................... 11 2.7 Dicas para Formatação do Trabalho ................................................................................. 12 3 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 14 REFERÊNCIAS (ver em APÊNDICE G) APÊNDICES .............................................................................................................................. 15 APÊNDICE A - Modelo de capa .............................................................................................. 16 APÊNDICE B - Modelo de folha de rosto ............................................................................... 17 APÊNDICE C - Modelo de folha de aprovação ....................................................................... 18 APÊNDICE D - Modelo de sumário ........................................................................................ 19 APÊNDICE E - Modelo de apresentação do relatório ............................................................ 20 APÊNDICE F - Modelo de resumo para monografia, dissertação e tese ............................. 21 APÊNDICE G - Modelo de referências .................................................................................... 22

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1 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

Há dois tipos de estágio supervisionado, que procuram aliar a teoria à prática

profissional, de acordo com a Lei de Estágio 11.788/2008: o não-obrigatório e o obrigatório

(curricular). Ambos não criam vínculo empregatício.

Estágio supervisionado não-obrigatório (vivencial), que pode ser aproveitado como

atividade complementar na grade curricular do aluno. Deve seguir o projeto pedagógico

do curso do aluno, acompanhado por um professor orientador e um supervisor da

empresa Há contrato entre as três partes envolvidas, de seis meses a dois anos, seguro

contra acidentes, que é pago pela concedente do estágio, bolsa financeira variável e

auxílio-transporte. Ao final, o aluno deve elaborar um relatório, de 3 a 5 laudas - na

FANESE, por exemplo, há um formulário próprio para uma síntese avaliativa da teoria-

prática vivenciada pelo aluno;

Estágio supervisionado obrigatório, que é curricular, pois já faz parte da grade escolar do

aluno. O seguro contra acidentes é pago pela instituição de ensino. Nesta modalidade,

conclui-se a prática com um relatório mais elaborado, seguindo-se o modelo padrão da

faculdade, com apoio nas normas técnicas da ABNT. O relatório consta de elementos

pré-textuais, textuais – parte esta contendo cerca de 30 folhas, em suas sete (7) seções,

que vão da introdução à conclusão - e pós-textuais. Os detalhes serão vistos mais adiante.

Indo-se direto ao tipo que interessa, aqui, o estágio supervisionado obrigatório é uma

disciplina com cerca de 10% da carga-horária total do curso que o aluno faz - 300 horas em

Administração e em Engenharia de Produção, exemplos na FANESE, com plano de atividades

próprio (Apêndice B) e que segue o projeto pedagógico do curso que o aluno faz. Para cursá-la,

o aluno deve ter cumprido 60% do curso de Administração, ou faltar 12 disciplinas para concluir

o curso de Engenharia da Produção, e ter sido aprovado em Metodologia da Pesquisa e do

Trabalho Acadêmico, ou disciplina similar.

No Guia de Orientação, de nossa autoria, encontra-se um exemplo de Regulamento de Estágio Supervisionado Obrigatório para o curso de Administração da FANESE, também modelo auxiliar para outros cursos de outras instituições. Há as devidas adaptações, conforme as peculiaridades, seguindo Resolução própria. Nele, há critérios para aprovação no estágio.

1.1 Pré-Matrícula do Estágio

Desde o período anterior ao do estágio curricular, que os coordenadores de curso e de

estágio fizeram visitas às salas dos futuros estagiários, orientando-os sobre a importância do

estágio, seu processo de matrícula e sobre o desenvolvimento das atividades pertinentes. Aí se

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incluiu a entrega de uma relação-sugestão de temas ao aluno, além de três outros formulários

imprescindíveis à matrícula: o termo de acordo, cooperação e compromisso (TACC ou TCE)

entre as partes envolvidas – organização concedente do estágio, faculdade e aluno; a folha de

anteprojeto da pesquisa, onde o aluno anuncia o tema ou assunto escolhido, coloca o problema

detectado, por ele, após ter feita uma consulta ao seu supervisor (na empresa); e a declaração de

viabilidade do local do estágio, assinada pelos atores envolvidos no desenvolvimento do estágio.

No anteprojeto, o aluno poderá adiantar os objetivos e as justificativas da pesquisa ou deixar para preencher estes dois últimos campos, no primeiro encontro com seu professor-orientador.

Com o anteprojeto entregue na matrícula, ou antes desta, o coordenador de estágio ou o

coordenador de curso, conforme o curso do aluno, poderá encaminhar o estagiário a um

professor, que o orientará naquele tema/assunto no qual o docente tem maior afinidade. Isto,

entretanto, não significa que um professor com formação no curso a que presta seus serviços não

possa orientar qualquer aluno-assunto do referido curso.

Na dúvida, deve-se procurar o coordenador de estágio, que está sempre à disposição dos alunos para prestar os cabíveis esclarecimentos sobre o assunto estágio.

1.2 Matrícula em Estágio

A matrícula em Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) somente é consolidada com a

entrega, por parte do aluno, do termo TACC, assinado pelas três partes envolvidas (empresa –

com carimbo do CNPJ -, faculdade e aluno), da declaração de viabilidade e do pré-projeto

(anteprojeto) de pesquisa, documentos citados anteriormente.

Atenção! É possível que, antes de se matricular nas demais disciplinas do semestre quando se dará o estágio, o aluno antecipe a entrega desses três documentos à Coordenação de Estágio ou à Coordenação do seu curso, para checagem. Assim, já encontrará, na época da matrícula, seu nome pronto para ser regularizado na disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório.

1.3 Pós-Matrícula: Novos Formulários do Estágio

Já na segunda semana de aula, o coordenador de estágio faz a primeira reunião geral com

os alunos matriculados, apresentando-lhes os professores-orientadores e explicando sobre o

plano de atividades, sobre o regulamento de estágio do curso, com destaque para a nota mínima

de aprovação (em geral, 7), e sobre o preenchimento de formulários, que atendem a Lei

11.788/2008: folhas de presença no local do estágio e com o professor-orientador; súmula final

do relatório; plano de atividades (cronograma); e prontuário, este de controle pelo professor.

Deve-se ter uma atenção especial para a folha de presença ao local de estágio. A carga

horária com as assinaturas do supervisor deve coincidir com o semestre letivo, isto é, de

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fevereiro a junho ou de agosto a dezembro, conforme o plano. Não se pode atrasar nem antecipar

o início e o término do período letivo para a prática do estágio. Segue-se o calendário semestral

das demais disciplinas, vez que todos os envolvidos têm seu calendário de atividades preenchido.

A falta à primeira reunião com a Coordenação de Estágio pode deixar o estagiário sem rumo, sem direção. Neste caso, o professor-orientador prestará esclarecimentos ao seu orientando. E quanto mais cedo procurar livros, para fundamentar a pesquisa, melhor. Pois se houver um número inesperado de colegas pesquisando o mesmo tema, é possível não encontrar todos os livros na biblioteca da faculdade, levando o aluno a procurar outras bibliotecas ou comprá-los.

2 DESENVOLVENDO O ESTÁGIO

Agora é hora de a onça beber água, isto é, o principal e derradeiro treino para a vitória

final: a prova sobre o que se aprendeu para ser aplicado na vida profissional, em forma de

pesquisa, de apresentação de sugestões à empresa e do consequente relatório do estágio.

Durante as visitas do coordenador de estágio às salas de alunos candidatos ao estágio

obrigatório, no semestre anterior ao do estágio, foi solicitado que estes procurassem, durante as

férias, ler autores ligados ao tema escolhido, a fim de evitar atropelos com leituras de outras

disciplinas do seu período letivo e, até, com a concorrência da busca de livros na biblioteca.

2.1 Lendo o Referencial Teórico para Composição da Fundamentação Teórica

A leitura de fontes, como livros, revistas, artigos de sites especializados, monografias,

precisa ser acompanhada do respectivo fichamento, armazenado em caderno próprio ou em pasta

de arquivo do computador, a fim de que não se tenha que fazer retrabalhos, com perda do

precioso tempo. O que se colocar nesse fichamento? Segue a orientação mais abaixo.

Usando o computador, vá organizando seu relatório em papel branco ou reciclado no formato indicado pela ABNT (NBR 14.724/2011), para os elementos textuais e pós-textuais – recomendando-se usar o anverso e o verso da folha A-4: anverso da folha - margens esquerda e superior, a 3cm da borda do papel e margens direita e inferior, a 2cm da borda; verso da folha - margens direita e superior, a 3cm da borda e margens esquerda e inferior, a 2cm da borda .

Evite deixar linha viúva (vazia) na margem inferior. Escreva (comente, explique) mais.

a) Registrar a referência – nome(s) dos autor(es); título da matéria ou do livro, revista,

etc. – com subtítulo, se houver; número da edição, se houver; local editado; editora e ano de

publicação ou dia do acesso (no caso de uso de meio eletrônico). É importante ler a NBR

6023/2002 da ABNT sobre referências – cujo conteúdo está no Guia (2013.2) - ou não perder as

explicações de revisão metodológica dadas pelo seu orientador ou pelo coordenador de estágio;

b) Escrever o trecho citativo (citação direta, ao pé-da-letra) do texto lido: entre aspas,

quando tiver três linhas, no máximo, e com fonte 12, se no computador; ou sem aspas, mas

destacado (no caderno, com caneta-destaque), e se armazenado no computador, deixar com fonte

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11, recuado a 4cm da margem esquerda e com entrelinhamento (espacejamento) simples;

c) Usar itálico em vez de negrito ou aspas – quando houver necessidade de se destacar

palavra, expressão peculiar, é melhor usar o itálico, vez que o negrito é reservado para títulos de

seções, de subseções, de ilustrações (quadros, figuras, tabelas, etc.), obedecendo-se as listas

contidas no relatório final, antes do sumário. Já as aspas somente devem ser acionadas para

citações diretas curtas (ao pé da letra) contendo até três linhas;

d) Observar se o ano de publicação do material lido é recente, de seis (6) anos para este

semestre em que se está fazendo o relatório. E que o número de livros-autores diferentes,

consultados, não seja inferior a seis (6), recomenda-se, na FANESE, oito (8) – a partir deste

número podem ser utilizados artigos de sites especializados, monografias, outros periódicos, e

livros com mais de 6 anos, mas que não portem conteúdos já superados, desatualizados;

e) Fazer o resumo do que leu, com os comentários para cada trecho selecionado,

provando, com reflexão e compreensão, o domínio sobre os conteúdos pesquisados – sobre o

tema escolhido e visto em nas salas de aula. Acostumar-se com as margens (NBR 14.724/11)

Esta parte se chama FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA que, no relatório final, é a seção 3. Há instituições de ensino que usam outras denominações para a seção 3, como REVISÃO DE LITERATURA ou REFERENCIAL TEÓRICO. O aluno deve ser recomendado a construir seu relatório desde a primeira orientação, incluindo a Fundamentação e as Referências, evitando dois trabalhos: fichamento das citações com referências; e transposição, depois, para o relatório.

2.2 Montando a Introdução do Relatório e o Perfil da Empresa

Alguém pode estranhar o fato de que este professor está saltando etapas do relatório,

instrumento final representativo do estágio. Na verdade, o que se está orientando, aqui, segue a

ordem das preocupações pontuais dos estagiários de semestres e anos passados. Por outro lado,

as seções 1 INTRODUÇÃO e 2 CARACTERIZAÇÃO (ou PERFIL) DA EMPRESA ou DA

ORGANIZAÇÃO (denominação mais defendida atualmente) podem, até, ser construídos depois

da garimpagem dos fundamentos teóricos, nas diversas fontes primárias ou secundárias vistas em

sala de aula, nos sites especializados e nas bibliotecas.

Lembrando: Uma dificuldade apontada pelos alunos está no acesso a livros (da livraria e das bibliotecas). E quanto mais cedo fichar essas leituras, melhor para delimitar bem o problema e colocar os objetivos na seção 1 INTRODUÇÃO, facilitando a montagem da Metodologia.

Por isso, a preocupação maior é buscar, logo, as informações teóricas que dão garantia à

pesquisa, à análise dos resultados e às sugestões de que a empresa necessita para solucionar o

problema apontado pelo estagiário. Para ser científico, um trabalho necessita de amparo teórico.

Mas o que colocar na seção 1 INTRODUÇÃO?

Primeiramente, deve-se contextualizar o tema escolhido com o cenário mundial, nacional

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e local que o envolve, na atualidade, numa espécie de introdução da INTRODUÇÃO. Assim, por

exemplo, se o tema for clima organizacional, há de se fazer uma breve exposição de conjuntura

– entre 11/2 a 2 folhas – acerca do que está ocorrendo nesses locais (mundo, Brasil e Sergipe, por

exemplo) em termos de cultura, de comportamento interno ou clima nas organizações diversas

ou do ramo pertinente ao da empresa concedente do estágio.

Já no desdobramento da citada seção primeira, colocar-se-á a 1.1 Situação Problema -

problema ou situação encontrada, em algumas escolas superiores. Não há necessidade de se

expor detalhes sobre a organização do estágio, agora em 1.1, vez que há uma seção reservada

para ela, a seção seguinte: 2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (ou ORGANIZAÇÃO).

Atenção! É permitido, porém, ao citar o problema encontrado - nas relações interpessoais, como exemplo -, adiantar qual o ramo do negócio da empresa, se há processo de captação e seleção de pessoal, treinamento, programas de qualidade de vida, etc., porque isso ajuda a refletir sobre a dimensão ou delimitação do problema detectado.

Na colocação do problema-caso escolhido, que deve ser uma não-conformidade na

empresa, diante das teorias estudadas durante o curso, deve-se fechar a subseção 1.1 com uma

questão provocadora – questão problematizadora -, uma pergunta que exige uma resposta. E

essa resposta estará no 1.2.1 Objetivo geral (ou final), parte principal de 1.2 Objetivos.

Desta forma, se o problema for a queda de produtividade na empresa Tal – e há uma

desconfiança de que a má comunicação interna na empresa pode estar afetando a produtividade

esperada pela empresa -, então a questão problematizadora poderia ser, por exemplo: Será que a

falta de boas relações interpessoais na empresa Tal está propiciando a queda de produtividade

por parte dos colaboradores? (Na fundamentação teórica ou na metodologia será necessário

definir o que é ter boas relações interpessoais).

A subseção 1.2.1 Objetivo geral poderia ser: Analisar como as relações interpessoais

estão afetando a produtividade da empresa Tal. Depois vêm os Objetivos específicos (1.2.2),

também chamados de objetivos intermediários ou objetivos particulares.

Os objetivos específicos são os degraus operacionalizáveis para se obter a resposta

(objetivo geral) da questão problematizadora. Por eles, pode-se: reconhecer se, de fato, há queda

de produtividade, atípica na empresa; verificar que ruídos desconfortantes estão afetando o clima

na organização; se a falta de bom relacionamento entre os colaboradores deixam-nos

desmotivados; etc. E podem ser levantadas sugestões dos colaboradores para melhorar a

produtividade deles – de repente, o fator comunicação indesejável pode não ser o principal

indicador de baixa produtividade na empresa.

A pesquisa aplicada, no meio do semestre, deverá descobrir o que está, realmente, afetando a produtividade. A seção 4 METODOLOGIA (ver 2.4 folha 10) guiará os passos da pesquisa,

com seu próprio planejamento.

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Após a coleta dos dados, a seção 5 ANÁLISE DOS RESULTADOS (ver 2.4, folhas 10

e 11 desta cartilha) desvendará o segredo, dissipará a(s) dúvida(s).

A seção 1 INTRODUÇÃO encerra-se com 1.3 Justificativa, que apresentará as razões

ou motivos pelos quais: escolheu-se o tema, apontou-se o problema, elegeu-se a empresa,

realizou-se a pesquisa, enfim. São justificativas de ordem intelectual e prática. Há instituições

que colocam, ainda na introdução, a metodologia, vez que, geralmente, a pesquisa tem a

natureza metodológica única de um estudo de caso – o caso-problema da empresa concedente do

estágio. Na FANESE, por exemplo, prefere-se destacar a METODOLOGIA em seção própria, a

4, para que ela fique mais próxima da ANÁLISE DOS RESULTADOS, seção 5.

2.3 Caracterizando a Empresa Concedente do Estágio

Na segunda seção textual do relatório de estágio, seção 2 CARACTERIZAÇÃO DA

EMPRESA, expõe-se o perfil da organização ou empresa estudada. Pode-se contar um pouco da

história da empresa, de seus empreendedores, onde e como tudo começou. Também são

colocadas as atividades desenvolvidas, o seu capital humano – colaboradores -, o patrimônio

material e financeiro (opcional), os principais concorrentes e, se houver alguma pesquisa swot,

dizer quais os pontos fortes, os fracos, as ameaças e as oportunidades vistas pelos

empreendedores dela. Também é importante citar os principais concorrentes. Põe-se o essencial.

Dados esmiuçados sobre empresa contribuem para o esclarecimento do problema selecionado

para a pesquisa do estagiário. A transparência é forte arma de uma boa pesquisa.

2.4 A Metodologia, a Análise dos Resultados e as Sugestões

Também chamada de procedimentos metodológicos, a seção 4 METODOLOGIA vem

logo após a seção 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. A opção por se colocar a metodologia

em seção própria, prende-se ao fato de que o aluno poderá transformar o relatório em

monografia, fazendo a defesa desta no seu último período de curso. Fica mais fácil relacionar os

meios (métodos e técnicas) utilizados na pesquisa com os resultados alcançados, discutidos ou

analisados (5 ANÁLISE DOS RESULTADOS), justificando-se as SUGESTÕES

(recomendações), da seção 6, encaminhadas à empresa e revelando o retorno dado (feedback) por

esta à escola na monografia.

Isto é, observando-se se as sugestões foram ou não sancionadas (acatadas), aplicadas e

que resultados a empresa alcançou, diante das ferramentas ou meios utilizados na pesquisa,

pode-se medir a eficácia e a eficiência do estudo feito pelo aluno concludente – uma consultoria

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orientada por mestres da escola e supervisionada pela própria empresa.

Assim, é colocada na metodologia a natureza da pesquisa, sua abordagem enquanto

estudo de caso, a caracterização da pesquisa – quanto aos objetivos, ao objeto e à abordagem dos

dados coletados -, os instrumentos utilizados, a unidade/universo/amostra, o quadro das variáveis

com seus indicadores e o plano de registro e de análise dos dados.

Já na ANÁLISE DOS RESULTADOS, seção 5, expõem-se os resultados, a

interpretação (discussão) destes, acompanhados ou não de algum reforço da revisão de literatura

pertinente ao assunto (fundamentação teórica). Em seguida, na seção 6, são colocadas as

SUGESTÕES (recomendações) oferecidas à empresa, a fim de mostrar-lhe os caminhos para a

solução do problema pesquisado. As sugestões deverão ter apoio da fundamentação teórica.

2.5 Concluindo a Parte Textual do Relatório

Na última seção dos elementos textuais do relatório, 7 CONCLUSÃO (ou

CONSIDERAÇÕES FINAIS), deve-se lembrar qual foi o objetivo geral (1.2.1) proposto na

pesquisa do estágio. E, aí, anuncia-se se este objetivo foi, ou não, alcançado, justificando-se,

sinteticamente – para não aparecer mais análise dos resultados. Nesta seção não se devem

colocar novas informações de apoio ao que já foi analisado, discutido no texto todo.

Entretanto é importante aproveitar o espaço para colocar a autocrítica, a crítica ao curso

e ao estágio e as sugestões endereçadas, agora, à instituição de ensino, sempre de forma ética,

oferecendo, assim, a contribuição do aluno concludente à escola que o alimentou

intelectualmente, com as limitações de ambos. Isto serve de feedback para a instituição de

ensino, propiciando a oportunidade de aperfeiçoar suas atividades curriculares e didáticas.

2.6 E quanto aos Elementos Pré-textuais e Pós-textuais?

Enquanto os elementos textuais têm sua chamada numérica de seções (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7),

alinhada à esquerda, os pré-textuais e pós-textuais não têm chamada de seção. Por isso é que os

títulos de seus componentes principais ficam centralizados.

Os pré-textuais são: capa, folha de rosto – podendo constar, ou não, no verso desta, uma

ficha catalográfica no verso -, folha de aprovação, apresentação (ou resumo na língua vernácula

e em idioma estrangeiro) - no caso do relatório, pois na monografia vale um resumo, regido por

norma própria da ABNT (NBR 6028) -, lista de ilustrações que houver no texto (quadros,

gráficos, figuras, tabelas ou fórmulas) e sumário. Há, ainda, antes da folha de apresentação (ou

do resumo), três elementos que podem (são opcionais) ser colocados em qualquer trabalho

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acadêmico, em particular no relatório e na monografia: folha da dedicatória – sem título -,

agradecimentos – com título, centralizado, e epígrafe – sem título. As folhas pré-textuais são

contadas (exceto a capa) mas não são enumeradas.

Só a partir dos textuais (da introdução) é que há numeração das folhas, com fonte 11, a

2cm das margens superior e direita. (Ver norma da ABNT 14.724/2005, comentada, no Guia)

Já os elementos pós-textuais são: referências – norma da ABNT 6023/2002 no Guia -,

glossário – se houver necessidade -, apêndices – opcional – e anexos, que também é opcional.

As folhas pós-textuais também são enumeradas.

É importante lembrar que as informações colocadas nestas poucas folhas não esgotam as

orientações contidas no Guia de Orientação, também disponibilizado para alunos e professores-

orientadores. Esta é apenas um reforço didático para tentar dirimir algumas dúvidas levantadas,

semestralmente, pelos envolvidos no estágio supervisionado obrigatório. Buscar, sempre, ajuda

junto ao professor-orientador ou ao coordenador de estágio é necessário.

2.7 Dicas para Formatação do Trabalho

Esta subseção, contendo dicas das normas principais para a confecção do trabalho

acadêmico, ajudará o aluno a seguir o padrão adotado pela maioria das faculdades em Sergipe.

Maiores detalhes estão no Guia de Orientação/2013.2, principalmente na NBR 14.724/11, da

ABNT, comentada entre as folhas 29 e 33. As principais dicas, oriundas de dúvidas mais

freqüentes dos alunos, que estão exemplificadas nos Apêndices deste material, são:

a) Usar Arial ou Times (TNR) em todo o material (relatório ou monografia), papel A4;

b) Os elementos pré-textuais são digitados, todos, em negrito;

c) Na capa, o nome da instituição de ensino e o título, até os dois pontos, são escritos

com maiúsculas e fonte 16; após os dois pontos, no título, a fonte continua 16, mas

com minúsculas em palavras que não são substantivos próprios;

d) O título fica centralizado a, aproximadamente, 12,5cm vertical da régua esquerda do

papel, tanto na capa como na folha de rosto - ver melhor os detalhes nos exemplos

dos pré-textuais que estão no Guia de Orientação;

e) Os nomes do curso e do autor levam a fonte 14, todas as letras são maiúsculas;

f) O local, ano e semestre ficam a 2cm da borda inferior da capa e da folha de rosto e

têm fonte 12. No nome da cidade, só a primeira letra é maiúscula;

g) A dois espaços-entrelinhas de 1,5 abaixo do título e a partir da mancha (metade

vertical) da folha de rosto, fica a explicação do trabalho, com fonte 12 e

entrelinhamento simples; e, logo abaixo da explicação, ficam os nomes do professor-

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orientador, do coordenador de estágio e do coordenador do curso, separados por

espacejamento (entrelinhamento) normal de 1,5;

h) No sumário, com fonte 12 e todo em negrito, cada seção primária fica separada de

suas subseções por um entrelinhamento simples e, uma vez cessadas a subseções, a

nova seção primária é separada do bloco anterior por um espacejamento simples, uma

linha pulada (saltada) – todas as chamadas ficam alinhadas à esquerda;

i) As seções primárias (com apenas um número de chamada) carregam todas as suas

letras em tamanho maiúsculo; as subseções secundárias têm maiúsculas só as

primeiras letras das principais palavras; as terciárias têm maiúsculas somente a

primeira letra da primeira palavra; e as quaternárias têm todas as suas letras

minúsculas – exceções, em todos os casos, para nomes próprios, que têm a primeira

letra maiúscula ou, nas siglas, todas as letras são maiúsculas, em qualquer chamada;

j) Da forma como se escrevem as seções e subseções nas listas de ilustrações e no

sumário também são digitadas no texto – fonte 12 e em negrito;

k) A fonte utilizada no texto é 12, mas há exceções: 1ª) nas citações diretas longas (mais

de 3 linhas), que ficam recuadas a 4cm da margem esquerda do papel, com

entrelinhamento simples, a fonte é 11, sem itálico e sem aspas antes e no final – ao

voltar ao texto normal, observar, acertar, o entrelinhamento, para 1,5; 2ª) o anúncio da

fonte originária de uma ilustração e as notas de rodapé têm fonte 10, mas sem negrito;

l) Quando em algum lugar do texto que originou a citação direta houver aspas, estas,

que são duplas, perdem uma, ficando uma aspa que cada extremo;

m) Após a citação direta longa, cuidar para que o retorno ao texto normal esteja separado

pelo entrelinhamento normal 1,5 (fonte 12), sem pular linha;

n) As citações diretas curtas, contendo até três linhas ficam, no texto, entre aspas, mas

sem itálico – podem-se usar reticências antes e no final das citações diretas longas ou

curtas, com ou sem colchetes, caso as partes inicias ou finais das orações de origem

sejam dispensáveis;

o) Autores de citações diretas somente devem ter todas as letras maiúsculas dentro dos

parênteses, de preferência no final das citações. Ex. “O colaborador é capital

humano.” (MELO; PEREIRA, 2009, p. 28). Enquanto que, nas citações indiretas

(paráfrases), deve-se evitar o uso de maiúsculas em todas as letras do(s) autor(es);

p) Até três (3) autores, citá-los, separando-os por ponto-e-vírgula; havendo mais de três

autores, somente o primeiro entra, seguido da expressão et al. (e outros). Ex. De

acordo com Santos et al. (2008, p. 44), “[...] se o empreendedor é transparente com

seus stakeholders, orienta-os e delega as devidas competências com confiança.”;

14

q) Todo anúncio dos títulos das ilustrações (quadros, tabelas, gráficos, figuras, etc.) fica

acima delas, de forma centralizada, em negrito, fonte 12, tal como nas Listas,

distando 1,5cm das ilustrações; já o anúncio da Fonte: ..., das Notas Explicativas, das

Traduções (com a fonte 10) fica sem pular linha, abaixo das ilustrações, alinhado com o

canto esquerdo das ilustrações, sem negrito. Exs. a) Quadro 02 – Variáveis e

indicadores da pesquisa (acima do quadro); b) Fonte: Ubirajara (2010, f.. 59);.

r) Somente as chamadas de seções e de subseções ficam distantes dos parágrafos

(anteriores ou posteriores), pulando-se uma linha de 1,5. E 1,5 é o entrelinhamento de

todo o texto, excetuando-se o anunciado no item k e neste item – primeira parte;

s) Cada nova seção (primária) é iniciada em uma nova folha, sendo destacada em sua

chamada, que fica a 5cm da borda superior do papel – contrariando as demais folhas,

que têm sua primeira linha digitada a 3cm da borda superior;

t) Como a parte textual do relatório deve ter, aproximadamente, 30 folhas, suas seções

devem conter: 3 a 8 folhas para a introdução; 2 a 6 para a caracterização da empresa;

10 a 15 para a fundamentação teórica, com 8 autores diferentes, no mínimo; 3 a 6

folhas na metodologia, com 4 autores diferentes, no máximo; 8 a 14 para a análise

dos resultados; 1 a 2 para sugestões; e 1 a 3 folhas para a conclusão;

u) Deve-se evitar a linguagem chula e frases valorativas, apologéticas, sem provas

científicas cabíveis. A impessoalidade e o cuidado pela objetividade, clareza, precisão

e concisão devem pautar as partes textuais. Devem-se evitar, também, frases

subjetivas, com uso do eu, do nós – e de seus verbos flexionados na primeira pessoa -

o sujeito indeterminado é aconselhado, é próprio dos textos científicos;

v) Os períodos precisam ser curtos e os parágrafos não devem ultrapassar oito linhas,

para não serem anti-didáticos, de difícil acesso a outros pesquisadores.

Na formatação dos trabalhos, é importante seguir o padrão estabelecido, consensualmente, pela faculdade. E os coordenadores de cursos deverão se entender, a fim de evitar a quebra do padrão, da marca registrada da instituição de ensino. Além disso, é preciso cumprir os prazos do plano de atividades – demonstrando-se a existência de organização. Isto não significa engessar os trabalhos. Por isso existem as reuniões, que permitem discussões e sugestões, propiciando a melhoria na apresentação de artigos, relatórios e monografias.

Um lembrete final – para estagiários e orientadores: Nas primeiras orientações do

aluno, o professor pedirá que este vá formatando seu relatório, seguindo as aulas de reforço

metodológico ministradas pela Coordenação de Estágio. E, ao final da confecção do relatório, o

professor orientador anotará no item conteúdo, a sua avaliação do desenvolvimento e conclusão

do material – o peso da nota do conteúdo é 6 (seis). Já a nota dos elementos metodológicos

(pesquisa e formatação no padrão ABNT/FANESE) e que tem peso 4 (quatro) é decidida pela

Coordenação de Estágio, que também calculará e registrará no diário da disciplina, a média final.

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3 CONCLUSÃO

Conforme a proposta colocada na apresentação deste abreviado manual, o que se

pretendeu, aqui, foi antecipar algumas respostas e esclarecimentos que a maioria dos alunos

estagiários pesquisados nos cursos da FANESE e da FACE – e, certamente, de outras instituições

de ensino, a exemplo da UFS e da Tiradentes, por onde este professor passou – tem manifestado,

até com certa angústia compreensível.

Há muitos livros, inclusive os citados e referenciados no Guia de Orientação, lembrados

nesta “cartilha”, que trazem seus conceitos sobre assuntos de pesquisa e de confecção do

trabalho acadêmico. Mas o eruditismo da comunicação, presente na maioria desses manuais,

ainda constitui um obstáculo para o acesso dos alunos à compreensão de seus conteúdos.

Por isso, presume-se que este material pode diminuir o impacto que o academicismo

exagerado de disciplinas e de literaturas pertinentes causa no meio universitário.

Tentamos facilitar, estimular, mas não esconder ou desaconselhar, a leitura das fontes

primárias e secundárias que municiam a arquitetura dos trabalhos acadêmicos.

No mais, é procurar, sempre, colegas alunos que já dominam o assunto, os professores-

orientadores e os coordenadores de cursos e de estágios, que devem estar, pacientemente, de

prontidão para o êxito da caminhada final dos diversos formandos de nossas instituições de

ensino superior. Há, sempre, alguns macetes, não colocados aqui e que as normas e programas de

computadores não esclarecem ainda. Mas as experiências alcançadas, ao longo das práticas de

pesquisa, de leitura e de orientações, bem que ajudam a sistematizar a padronização formal dos

trabalhos acadêmicos.

Devemos cooperar para acrescentar, como nos lembram ensinamentos sobre treinamento

e desenvolvimento (T&D).

_______________________ O professor Eduardo Ubirajara Rodrigues Batista é docente desde 1962, tendo passagem pelo ensino superior desde 1970, pela UFPB, Fundação Padre Ibiapina-PB, FAAP e CED, em São Paulo-SP, ex-Faculdade Tiradentes-SE, UFS, UVA e, atualmente, FANESE, sempre ligado aos estudos filosóficos, das letras, da lógica matemática, das ciências estatísticas, da administração e das metodologias (do ensino, da pesquisa e do trabalho acadêmico). E-mail: [email protected] Celular: (79) 9192-8711 Tel Fax Res: (79) 3222-6566

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A P Ê N D I C E S

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APÊNDICE A – Modelo de capa

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS SERGIPE FANESE (fonte 16, arial ou times, negrito-n)

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (fonte 14, n)

GLADSON ROBERTO DE MECENAS (7 a 10cm da borda superior-bs, n)

CADEIA DE SUPRIMENTO: estudo de caso

da Luan Med – Aracaju (Se) (16, centralizado, n)

Aracaju – SE

2010.2 (fonte 12 , a 2cm da borda inferior, n)

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APÊNDICE B - Modelo de folha de rosto

GLADSON ROBERTO DE MECENAS (14, a 2cm da BS)

CADEIA DE SUPRIMENTO: estudo de caso da Luan Med – Aracaju (Se) (16, como na capa)

Relatório(*) apresentado à Coordenação de Estágio do curso de Administração da FANESE, em cumprimento da disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório. (12, na mancha→8cm, n)

Orientador: Prof. Eduardo Ubirajara (12, n) Coordenador de Curso: Prof. Rodrigo Reis (12, n)

(*) Obs: Na monografia, escreve-se: Monografia apresentada à Coordenação do Curso de ....................

como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel)

Aracaju - Se 2010.2 (12, a 2cm da BS, n)

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APÊNDICE C - Modelo de folha de aprovação

GLADSON ROBERTO DE MECENAS (fonte 14)

CADEIA DE SUPRIMENTO: estudo de caso da Luan Med – Aracaju (Se) (fonte 16, N)

Relatório apresentado à Coordenação de Estágio do curso de Administração da FANESE,

em cumprimento da disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório e elemento obrigatório

para a obtenção do grau de bacharel em Administração, no período de 2010.2. (fonte 12, n)

Aracaju (SE), ____ de ___________ de 2010.

Nota/Conteúdo: ______(_____________________)

Nota/Metodologia: ______(_____________________)

Média Ponderada: ______(_____________________)

_____________________________________________________ Professor(a) Orientador(a) (*) (fonte 12,n)

_____________________________________________________

Coordenador de Estágio (fonte 12,n)

________________ (*) Obs: Na monografia, os locais de assinatura são para os 3 componentes da banca examinadora

- orientador, coordenador de estágio e terceiro membro docente)

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APÊNDICE D - Modelo-padrão de sumário adotado na FANESE

SUMÁRIO (centralizado a 5cm da BS ou 2/2,5cm da BS, fonte 12 ou 13 – toda a folha em negrito)

RESUMO (sem número de folha)

LISTAS DE TABELAS (12 arial, na altura de 2 ↕ simples (um duplo) após o anúncio sumário)

LISTA DE GRÁFICOS (idem, também em negrito, espaço vert =1, simples)

1 INTRODUÇÃO ......................... (o tamanho da fonte daqui deve ser o mesmo no texto; ex. 12) 1.1 Situação Problema ......... (formulação do problema, com perfil da empresa, se for monografia) 1.2 Objetivos ........... (na seção secundária, somente a 1ª. letra das principais palavras é maiúscula) 1.2.1 Objetivo geral ...... (na seção terciária, somente a 1ª. letra da primeira palavra é maiúscula) (*) 1.2.2 Objetivos específicos ............................................................................................ 1.2 Justificativa ................................................................................................................ 2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA....(na monografia, esta informação fica no problema) 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......... (Revisão de Literatura; na monografia, a seção é 2) (Breve Introdução e anúncio de termos a definir, conceitos a apresentar) 3.2 Citações dos Marcos Teóricos............... (com comentários, interpretações, reflexões) 4 METODOLOGIA.............................................................. (na monografia, esta seção é 3) 4.1 Método de Abordagem Predominante ................................... (natureza do estudo) 4.2 Caracterização da Pesquisa ......... (quanto aos objetivos, ao objeto e à abordagem ou tratamento dos dados) 4.3 Instrumentos da Pesquisa ....................................................................................... 4.4 Variáveis, Indicadores, Definições .......................................................................... 4.5 Unidade, Universo e Amostra .................................................................................. 4.6 Plano de Coleta, de Registro e da Análise dos Dados .......................................... 5 ANÁLISE DOS RESULTADOS ......................................(na monografia, esta seção é 4) 5.1 Aspectos e Razões......... (discutindo, interpretando e comentando os dados coletados,

facultando-se o uso de fundamentação teórica complementar) 5.2 Respondendo às Questões da Pesquisa ............................................................... 6 SUGESTÕES ........................ (na monografia, as sugestões ficam no final de 5, análise...) 6.1 (são colocados os encaminhamentos para a empresa solucionar o problema; na monogra-

fia, verifica-se se houve ou não o acatamento das sugestões, etc. – fica na análise...) Sugestões Acatadas ............................................................. (na monografia, é 4.1) Sugestões aplicadas e seus resultados práticos ..... (na monografia é 4.1.1) Sugestões Não-acatadas e Justificadas .................... (na monografia é 4.1.2) 7 CONCLUSÕES ..... (checando o esperado e o observado – na monografia é 5; pode-se

incluir autocrítica,crítica e sugestões pessoais para o estágio e do curso; na monografia, a seção é 5)

REFERÊNCIAS ............... (é pós-textual, não tem número de chamada, assim como os opcionais APÊNDICES, ANEXOS, GLOSSÁRIO, ÍNDICES)

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APÊNDICE E - Modelo de apresentação do relatório

APRESENTAÇÃO

Este trabalho é uma exigência curricular do Curso de Administração da FANESE, como requisito parcial para sua conclusão e foi desenvolvido na Distribuidora de Bebidas Raimundo Juliano Ltda. – DISBERJ.

Sua parte textual está dividida em 07 (sete) seções distintas. A primeira seção trata da introdução, com uma análise da conjuntura

(cenários atuais), o problema e sua questão problematizadora principal, os objetivos e a justificativa. O objetivo geral da pesquisa foi Avaliar as não-

conformidades do planejamento estratégico da DISBERJ. A segunda seção expõe o perfil da empresa, com dados referentes à

localização, quadro de colaboradores, produtos e serviço, principais clientes e concorrentes de mercado.

Na terceira seção, estão os conceitos e definições pertinentes ao tema do trabalho, ou seja, sobre o planejamento estratégico, atendimento e satisfação

de clientes. A quarta seção trata da metodologia (identificação do trabalho, do

estudo, características e recursos) utilizada para o desenvolvimento deste estudo de caso.

Na quinta seção, é apresentada a análise referente aos resultados da pesquisa aplicada a uma amostra de colaboradores e gestores, a fim de se obter subsídios para as sugestões que devem ser encaminhadas à empresa concedente do estágio, onde o problema foi pesquisado.

Na sexta seção, estão reunidas as sugestões apresentadas à Disberj, com base na análise dos resultados e com apoio na fundamentação teórica, contribuindo-se para melhor utilização do planejamento estratégico da empresa.

Por fim, a sétima e última seção trata da conclusão geral do trabalho, ou

seja, do alcance do objetivo geral proposto, através dos resultados obtidos. Também traz, esta seção, a autocrítica da autora do trabalho e algumas observações ou críticas sobre dificuldades encontradas por esta, durante o curso de Administração e o estágio, resultando em sugestões a esta instituição

de ensino.

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APÊNDICE F – Modelo de resumo para monografia, dissertação e tese

RESUMO (em negrito, um único parágrafo)

Esta pesquisa apresenta, como título, o Marketing de Relacionamento com Clientes na Contorno Veículos, uma concessionária que tem como missão tornar-se uma das melhores concessionária de todo norte e nordeste do Brasil. E por ter sido observada uma insatisfação por parte de alguns clientes, diante dos serviços prestados por essa empresa, surgiu a seguinte questão problematizadora: Como a Contorno Veículos, diante desta questão está gerindo o programa de relacionamento com os seus clientes? Esta pesquisa teve o objetivo de analisar o programa de relacionamento com o cliente pela concessionária, e, como específicos, identificar as ferramentas e os pontos fortes e fracos deste relacionamento, como, também, definir o perfil do cliente e reconhecer o nível de satisfação/insatisfação deste. Com base neste assunto, a fundamentação teórica apóia os principais aspectos influenciadores do programa de relacionamento com o cliente. A metodologia da pesquisa utilizada neste estudo de caso foi, quanto aos objetivos, exploratório-descritiva, e quanto ao objeto foi de campo e documental. Utilizou-se um questionário para 112 clientes, sendo devolvidas 37 unidades, durante o período de pesquisa no estágio, numa amostra aleatória por acessibilidade. Chegou-se à conclusão de que existem falhas no programa de relacionamento da Contorno Veículos, havendo uma necessidade de aplicação prática das principais abordagens fundamentadas neste trabalho, no atendimento, no serviço, incluindo a pontualidade e a qualidade, mostrando, ainda, que, diante das sugestões compartilhadas, poderá haver um grande desenvolvimento na área de vendas e serviços dessa concessionária, prestando a seus clientes um atendimento diferenciado e altamente qualificado. Palavras-chave: Marketing de relacionamento. Fidelização do cliente. Qualidade.

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APÊNDICE G – Exemplo de lista das referências (obras citadas no texto)

REFERÊNCIAS

ACEVEDO, C. R.; NOHARA, J. J. Monografia no curso de administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e docu-mentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro. 2002. 7 p.

______. NBR 14724: informação e documentação: apresentação de trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro. 2011. 6 p. ______. NBR 10719: informação e documentação: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro. 1989. 9 p. ______. NBR 6022: informação e documentação: apresentação de artigos em publicações periódicas. Rio de Janeiro. 1994. 2 p. ______. NBR 6023: informação e documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro. 2002. ______. NBR 6027: informação e documentação: sumário - apresentação. Rio de Janeiro. 2003. ______. NBR 6028: informação e documentação: resumo - procedimento. Rio de Janeiro. 2003 BRENNER, E. de Moraes; JESUS, D. M. Nascimento de. Manual de planejamento e apresentação de trabalhos científicos. São Paulo, Atlas, 2007. CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. Ver. 2002. São Paulo: FEBAB, 2004. DIAS, Donaldo de Souza; SILVA, Mônica Ferreira da. Como escrever uma monografia: manual de elaboração com exemplos e exercícios. São Paulo: Atlas, 2010. GONÇALVES, H. A. Manual de artigos científicos. São Paulo: Avercamp, 2004. IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. SILVA, Everaldo et al. Metodologia do trabalho acadêmico. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2010. TACHIZAWA, T.; MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. 12. ed. 3, reimpr. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. UBIRAJARA, Eduardo. Guia de orientação de TCC´s. Aracaju: 2013. (Caderno) UNIVERIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de documentos científicos: periódicos e artigos de periódicos. n. 4. Curitiba: Editora UFPR, 2000.