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Instituto Educacional do Estado de São Paulo – IESP Faculdade de São Paulo - FASP PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO SÃO PAULO 2016

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Instituto Educacional do Estado de São Paulo – IESP

Faculdade de São Paulo - FASP

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

DIREITO

SÃO PAULO

2016

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Sumário

1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO ...................................... 5

1.1. INSERÇÃO REGIONAL .................................................................................................... 5

1.2. INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS ............................................................................. 9

1.3. PROGRAMAS SOCIAIS INSTITUCIONAIS E DO CURSO DE DIREITO NO CONTEXTO DA

CIDADE DE SÃO PAULO ........................................................................................................... 14

1.4. NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM DIREITO NA REGIÃO ................................. 19

2 INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE SÃO PAULO ................................................ 27

2.1 MANTENEDORA .......................................................................................................... 27

2.2 MANTIDA ..................................................................................................................... 28

2.2.1 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ......................................................... 28

2.2.2 MISSÃO, VISÃO, VALORES, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ...................... 34

2.2.3 DIRIGENTES DA FACULDADE DE SÃO PAULO .............................................................. 39

3 SOBRE O CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM DIREITO ...................................... 40

3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................ 40

3.2 HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO .................................................. 41

3.3 ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES ........................................................ 43

4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 46

5 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................. 47

5.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................. 50

6 PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................... 51

7 METODOLOGIA DO CURSO ......................................................................................... 54

7.1 PROJETO INTEGRADOR ............................................................................................... 56

7.1.1 OBJETIVOS DO PROJETO INTEGRADOR ....................................................................... 57

7.1.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO PROJETO

INTEGRADOR ........................................................................................................................... 62

7.1.3 ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO E APLICAÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ......... 64

7.1.4 O trabalho integrado interdisciplinar de direito (tiid)................................................. 68

7.2 DIVISÃO TEMÁTICA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE DIREITO .................................... 72

8 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL........................................................................ 73

9 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR .................................................. 74

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9.1 CURRÍCULO (componentes curriculares, atividades e carga horária; ementa dos

componentes curriculares, e bibliografia, básica e complementar) ....................................... 74

9.1.1 A EVOLUÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA GRADE CURRICULAR DO CURSO DE DIREITO DA

FACULDADE DE SÃO PAULO .................................................................................................... 74

9.1.2 COMPONENTES CURRICULARES E GRADE HORÁRIA .................................................. 86

9.2 EMENTA E BIBLIOGRAFIA DOS COMPONENTES CURRICULARES ................................ 89

9.3 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO ................................... 140

9.4 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ...................... 142

9.5 COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE ÀS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O

CURSO DE DIREITO ................................................................................................................ 143

9.6 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DE ENSINO E DA APRENDIZAGEM145

9.7 INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO

DO CURRÍCULO ...................................................................................................................... 147

9.8 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES ... 148

9.9 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE

ESTUDO ................................................................................................................................. 149

9.10 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA ..................................................... 149

9.11 COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A

PROPOSTA CURRICULAR ....................................................................................................... 150

9.12 COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E

INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA

CURRICULAR .......................................................................................................................... 151

9.13 ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................... 152

9.14 COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO

COM A CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 153

10 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................................................................... 153

10.1 METODOLOGIA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA

APRENDIZAGEM .................................................................................................................... 153

10.2 ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL...................................................................................................................... 155

11 TRABALHO DE GRADUAÇÃO ......................................................................................... 156

12 DOCENTES (PERFIL) ....................................................................................................... 157

12.1 Profissional na Área de Formação ............................................................................. 159

12.2 Desempenho na Função Docente ............................................................................. 159

12.3 Condições de Trabalho .............................................................................................. 160

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12.4 O NDE – Núcleo Docente Estruturante ..................................................................... 160

13 SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS ................................................................... 161

13.1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA ........................... 163

13.2 SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ................................................... 165

13.3 SISTEMAS DE MONITORIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA ................................................. 165

13.4 GESTÃO ACADÊMICA ................................................................................................. 166

13.5 COORDENAÇÃO ......................................................................................................... 167

14 RECURSOS MATERIAIS ................................................................................................... 169

14.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA .......................................................................................... 169

14.2 Infra Estrutura Planejada Para Portadores De Necessidades Especiais (Portaria

Ministerial 1679/99) .............................................................................................................. 170

14.3 INFRAESTRUTURA ACADÊMICA ................................................................................. 171

14.3.1 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E OUTROS RECURSOS ................................ 171

14.3.2 BIBLIOTECA ........................................................................................................ 176

15 NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA ............................................................................. 177

15.1 Núcleo de mediação e conciliação de conflitos ........................................................ 178

15.2 Estágio Supervisionado - Políticas, Diretrizes, Normas ............................................. 179

15.3 Estágio Supervisionado Curricular ............................................................................ 180

15.4 Atividades Complementares ..................................................................................... 180

15.5 Escritório experimental com atividades simuladas ................................................... 183

16 DOS REGULAMENTOS ................................................................................................... 184

16.1 DO REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA ........................................... 184

16.2 – Do Núcleo de Práticas Jurídicas .............................................................................. 185

16.3 DO REGULAMENTO DO TRABALHO INTEGRADO INTERDISCIPLINAR DO CURSO DE

DIREITO.................................................................................................................................. 199

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1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO

1.1. INSERÇÃO REGIONAL

A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil e da América do Sul;

mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e

internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico, social ou político.

Trata-se de uma região de grande aglomerado urbano e compreende

muitos bairros, abrangendo uma área de 1.522 Km² com uma população de

11.379.114 de habitantes.

A Faculdade de São Paulo está sediada na zona central, sendo

delimitada pelos distritos da Subprefeitura da Sé. No entanto, a região

comumente denominada de "centro de São Paulo" varia e eventualmente inclui

outras áreas da cidade. A ideia de "centro" englobava a região da antiga

Administração Regional da Sé, que também incluía os distritos do Brás e do

Pari - atualmente englobados pela Subprefeitura da Mooca, interpretação que

também é encontrada atualmente.

O centro de São Paulo foi um dos principais centros financeiros da

cidade até os anos de 1970. A partir desta década, devido ao desenvolvimento

de outras áreas da cidade, muitas empresas começaram a se mudar para

outros distritos da cidade.

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Na década de 1990 surgiram os primeiros movimentos por parte da

sociedade, como a associação "Viva o Centro", e do governo do Estado de São

Paulo e do Município de São Paulo que abordavam a respeito da recuperação

social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém

constante, processo de revitalização.

Este projeto já recuperou importantes áreas turísticas da cidade,

especialmente nas proximidades da Faculdade de São Paulo, como a reforma

da Biblioteca Mário de Andrade, iluminação e restauração dos calçadões do

Centro Velho, valorização da Praça Patriarca, revitalização e reforma da

fachada do Edifício Martinelli, a criação de uma praça fechada entre a Estação

e o Parque da Luz e a criação do Museu da Cidade, no Palácio das Indústrias.

Diversos outros pontos da Capital estão sendo recuperados com a

revitalização de centro de São Paulo, como a Praça da Sé e a Praça da

República. Além disso, o Largo do Arouche, a Casa da Marquesa de Santos, o

Beco do Pinto, a Casa Número 1, a Avenida Nove de Julho e o Corredor

Cultural também terão verba para tornar o centro melhor para os cidadãos

paulistanos e turistas que visitam o centro de SP.

No ano de 2008 foi instituída nova forma de vigilância dos espaços

públicos denominada "Aliança pelo centro histórico" que inclui sinergia de

esforços da prefeitura da cidade, da associação "Viva o Centro" e das

empresas privadas da região. Este projeto tem o objetivo de proporcionar a

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qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a

limpeza das ruas e praças.

Todas estas iniciativas têm trazido mais pessoas para o centro e muitos

escritórios e empresas têm se instalado na região. A instalação da instituição

de ensino no centro da cidade de São Paulo corrobora a eficiência das políticas

públicas para a região, principalmente no que tange à segurança e

infraestrutura.

Outro ponto que merece destaque é a localização da instituição de

ensino no centro da cidade de São Paulo. Conforme análise do mapa abaixo,

pode-se denotar a acessibilidade gerada aos seus alunos, localizando-se nos

arredores dos maiores terminais de ônibus da cidade de São Paulo, bem como

na triangulação das maiores estações de metrô (Sé, República, São Bento e

Anhangabaú):

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Mapa dos Principais Meios de Acessos nos Arredores da Instituição de Ensino.

A população total da subprefeitura da Sé, segundo o censo de 2010, é

de 431.106 habitantes.

Subprefeitura Distritos Área (km²) População (2010) Densidade Demográfica

(Hab/km²)

Bela Vista 2,60 69.460 26.715

Bom Retiro 4,00 33.892 8,473

Cambuci 3,90 36.948 9.474

Consolação 3,70 57.365 15.504

Liberdade 3,70 69.092 18.674

República 2,30 56.981 24.774

Santa Cecília 3,90 83.717 21,466

Sé 2,10 23.651 11,262

TOTAL 26,20 431.106 16,454

Preconizava o IBGE estimativa de crescimento da população prevista

nos anos de 1980, 1991, 1996 e 1999, demonstrando números absolutos:

População e taxa de crescimento nos anos de 1980, 1991, 1996 e 1999

DISTRITOS POPULAÇÃO TAXA DE

CRESCIMENTO

1980 1991 1996 1999 1980/91 1996/99

SÉ 32.965 27.186 21.255 16.230 -1,74 -4,80

REPÚBLICA 60.999 57.797 49.666 44.033 -0,49 -2,99

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TOTAL 93.964 84.983 70.921 60.263 -0,94 -1,50

Fonte:

IBGE - Censos demográficos 1980/1991 e Contagem da População 1996

Sempla - Deinfo - Estimativa 1999

Justamente estes dados demonstram que o centro da cidade de São

Paulo abandona cada vez mais sua figura residencial para incorporar uma

localidade puramente empresarial destinada ao comércio e a prestação de

serviços.

Neste sentido pode-se concluir que a Faculdade de São Paulo encontra-

se em ponto estratégico da cidade de São Paulo que, diante do fenômeno de

revitalização, bem como da extensa malha de transportes viários, contribui para

a consecução dos objetivos institucionais.

1.2. INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS

A cidade de São Paulo é responsável por cerca de 36% do Produto

Interno Bruto do Estado de São Paulo, o que permite concluir o grau de

influência que o município exerce, tanto no contexto regional quanto no

contexto nacional.

A cidade de São Paulo apresenta-se como uma cidade com um dos

maiores índices demográficos do país, denotando um alto grau de

concentração populacional:

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Outro dado importante a ser demonstrado diz respeito à taxa de

urbanização da cidade de São Paulo, cujo indicador demonstra que cerca de

99% de sua população exercem atividades profissionais nas áreas de

prestação de serviços, comércio e indústria:

A cidade de São Paulo apresenta um dos menores índices de

analfabetismo do país, denotando uma evolução no grau de instrução da

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população local e, consequentemente, um aumento na busca de evolução no

grau de instrução:

Como reflexo deste fenômeno, cerca de metade da população da cidade

de São Paulo entre 18 e 25 anos concluiu o ensino médio, contexto este que

demonstra a imprescindibilidade de crescimento estrutural dos cursos de

ensino superior:

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No contexto dos empregos formais, mais de 65% da população

economicamente ativa exerce suas respectivas funções na área de prestação

de serviços, o que notadamente demonstra a necessidade de ampliação dos

cursos de ensino superior, notadamente os cursos de Direito, visto que confere

a formação de profissionais tanto para a atuação como profissional liberal,

como funcionários na área pública e privada:

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Também no que tange aos dados de empregos formais na área de

serviços, cumpre destacar que é o setor que melhor remunera na cidade de

São Paulo, com sensível diferença entre os setores da indústria e comércio:

Outro dado estatístico de relevo é a comparação pelo aumento na

procura por cursos de ensino superior ao longo dos anos, chegando no Estado

de São Paulo a atingir a impressionante marca de 18% (dezoito) por cento da

população que integra os quadros do corpo discente de instituições de ensino

superior:

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O dado supramencionado revela a necessidade cada vez maior de

especialização, principalmente no seio da cidade de São Paulo, tendo em vista

a evolução contínua do aperfeiçoamento da população local, o crescimento do

setor de prestação de serviços, bem como o oferecimento de melhores

oportunidades de empregos formais que o setor oferece.

1.3. PROGRAMAS SOCIAIS INSTITUCIONAIS E DO CURSO

DE DIREITO NO CONTEXTO DA CIDADE DE SÃO PAULO

O Instituto Educacional do Estado de São Paulo, entidade mantenedora

da Faculdade de São Paulo prestigia seus alunos com Programas de Bolsa de

Estudos, por meio do “Plano Flex” que consiste em um plano institucional

desenvolvido para permitir aos membros do corpo discente a possibilidade de

realizar pagamentos flexíveis como meio de acesso aos cursos de ensino

superior.

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O PLANO FLEX UNIVERSITÁRIO é um plano de Fidelidade e

Incentivo à Inclusão no Ensino Superior que visa possibilitar a inclusão de

cidadãos brasileiros no Ensino Superior, proporcionando o ingresso na

Faculdade de São Paulo e a oportunidade de frequentar um Curso com um

valor mensal acessível, desde que não esteja vinculado a outros projetos

institucionais ou Projetos Governamentais de concessão de qualquer tipo

de benefício, exceto Programa Bolsa Indicação e Parcerias e Convênios.

Além do referido projeto, o Curso de Direito da Faculdade de São Paulo

promove diversos projetos sociais que visam a efetivação dos objetivos e

missões do grupo educacional, bem como aperfeiçoar a formação humanística

e profissional inerente ao curso.

Dentre estes, merece destaque a realização semestral do “Trote

Solidário”, com o objetivo de conferir de permitir a integração do aluno com a

instituição de ensino, bem como valorizar a solidariedade, preconizado como

um dos elementos norteadores da instituição de ensino.

Além dos projetos institucionais desenvolvidos, o Curso de Direito

promove atividade extracurriculares, mediante a integração aluno-professor,

visando conferir atividades práticas de orientação á sociedade.

Como um dos principais projetos do Curso de Direito, cumpre destacar a

“Cartilha do Cidadão Brasileiro”, projeto desenvolvido pelos discentes e

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docentes do Curso de Direito desta IES, cujo objetivo é promover acesso ao

conhecimento sobre temas relevantes à sociedade.

Capa do volume 1 da Cartilha do Cidadão Brasileiro

A edição de número 1 tem como tema o “Sistema Eleitoral Brasileiro”.

Seu conteúdo versa, de modo didático, sobre o funcionamento do nosso

sistema eleitoral, passando pelo histórico da conquista do direito de votar.

Contempla também curiosidades e procedimentos sobre direitos e deveres

relacionados ao tema principal, inclusive sobre como tirar o título de eleitor e as

restrições impostas aos que deixam de exercer o direito de votar.

Inclusive, por iniciativa desta coordenação e dos membros do corpo

docente, frente às novas mudanças legislativas enfrentadas recentemente no

âmbito dos direitos políticos e eleitorais, a cartilha foi submetida à revisão e foi

lançada no ano de 2016 a segunda edição:

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Capa da 2ª edição da Cartilha do Cidadão Brasileiro

Dentro deste contexto, cumpre destacar a participação fundamental da

Coordenação do Curso de Direito da Faculdade de São Paulo na II Conferência

Municipal das Pessoas com Deficiência, realizado em 28 de abril de 2012 e na

audiência pública sobre o “Enfrentamento ao consumo de bebidas alcoólicas

por crianças e adolescentes e a modificação legislativa por meio de iniciativa

popular”, que aconteceu no Ministério Público em 13 de novembro de 2012.

O curso de Direito também realiza periodicamente arrecadação de

mantimentos e vestuário para a distribuição aos setores populacionais mais

carentes. Pode-se destacar a realização no ano de 2013, a distribuição de

1.200 peças de roupas arrecadadas, que foram entregues no Largo São

Francisco por membros do corpo docente e discente, fruto do propósito

lançado na II Semana Jurídica da Faculdade de São Paulo:

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Distribuição das Peças Arrecadadas na II Semana Jurídica

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O Curso de Direito privilegia e incentiva a participação em eventos que

tenham finalidade social, visando a conferir ao aluno aproximação prática com

temas de interesse coletivo.

1.4. NECESSIDADE DE UM BACHARELADO EM DIREITO NA

REGIÃO

Conforme destacado anteriormente, desde a década de 1990 o centro da

cidade de São Paulo vem sofrendo um importante fenômeno de revitalização,

motivo pelo qual reflete um grande polo de atração do setor de prestação de

serviço, tanto no âmbito público quanto no âmbito privado.

Em que pese a diminuição da população local ao longo dos anos,

cumpre destacar que tais dados refletem a transformação do centro da cidade

de São Paulo em um verdadeiro centro empresarial, destacando-se

principalmente no que tange ao setor de prestação de serviços.

Neste sentido a Fundação Seade demonstra que o centro de São Paulo

é responsável por 27,60% dos vínculos empregatícios da cidade de São Paulo,

sendo a mais importante subprefeitura da região neste ramo empresarial:

Saldo Entre Celetistas Admitidos e Desligados (1), por Setor de Atividade Econômica, segundo

Subprefeituras e Distritos Município de São Paulo 2003-2004 (2)

Subprefeituras e Distritos Indústria Construção

Civil Comércio Serviços Total (3)

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MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 2.314 -1.181 20.166 42.115 63.653

Sé 489 312 3.371 11.627 16.005

Bela Vista 12 -64 265 4.391 4.611

Bom Retiro -190 -199 261 300 171

Cambuci -779 -15 294 243 -255

Consolacão 519 -36 530 967 1.985

Liberdade 712 195 108 54 1.070

República 99 -34 62 3.570 3.878

Santa Cecília -362 106 1.059 882 1.687

Sé 478 359 792 1.220 2.858

Fonte: Ministério do Trabalho. Caged; Fundação Seade.

(1) Referem-se somente aos contratos de trabalho regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

(2) Os dados referen-se a janeiro de 2003 a abril de 2004.

(3) Inclui setores Agropecuário e Ignorado.

Outro dado estatístico que destaca a importância da região central da

cidade de São Paulo no contexto empresarial da prestação de serviços refere-

se ao índice de unidades locais e pessoal ocupado nos serviços:

Unidades Locais e Pessoal Ocupado nos Serviços, segundo Subprefeituras e DistritosMunicípio de São

Paulo 2001

Subprefeituras e Distritos

Unidades Locais Pessoal Ocupado em 31/12

Nº Abs. % Nº Abs. %

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 278.304 100,00 1.310.001 100,00

46.409 16,68 299.427 22,86

Bela Vista

8.256 2,97 76.304 5,82

Bom Retiro

2.258 0,81 10.392 0,79

Cambuci

1.863 0,67 13.151 1,00

Consolação 2,61 53.244 4,06

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7.275

Liberdade

3.625 1,30 20.086 1,53

República

10.821 3,89 53.169 4,06

Santa Cecília

5.143 1,85 27.890 2,13

7.168 2,58 45.191 3,45

Fonte: Fundação Seade. Cadastros de empresas (Cempre/IBGE, Rais/MTb, Secretaria da Receita Federal,

pesquisas econômicas Seade).

Segundo este índice denota-se que a região central da cidade de São

Paulo lidera este ranking, bem como é responsável por 22,85% dos setores de

prestação de serviços com relação às demais subprefeituras.

Cumpre destacar que em recente censo realizado (2014), a cidade de

São Paulo aponta a atividade de serviços como a principal responsável pela

conformação do Produto Interno Bruto na cidade de São Paulo:

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Fonte: IBGE.

Em gráfico mais detalhado, verifica-se que desde os idos da década de

1980, verificou-se a constante redução dos quadros de profissionais

autônomos ligados à indústria e o comércio em contraposição ao constante

aumento da necessidade destes profissionais na área de serviços no tocante

ao município de São Paulo:

Distribuição dos Autônomos, por Setor de Atividade

Município de São Paulo

1986-2004

Em porcentagem

Anos Indústria Comércio Serviços Outros Total

1985 14,0 27,8 54,8 3,5 100,0

1986 15,0 28,5 51,9 4,6 100,0

1987 14,3 29,1 52,3 4,3 100,0

1988 14,4 25,2 55,6 4,8 100,0

1989 15,6 26,9 52,8 4,8 100,0

1990 13,6 30,2 51,4 4,8 100,0

1991 12,8 28,3 55,7 3,2 100,0

1992 13,1 28,4 54,3 4,2 100,0

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1993 12,8 27,0 56,7 3,5 100,0

1994 12,9 27,5 56,3 3,3 100,0

1995 12,2 27,9 56,5 3,4 100,0

1996 12,0 27,2 57,6 3,2 100,0

1997 10,8 26,0 60,1 3,1 100,0

1998 10,5 25,7 61,4 2,3 100,0

1999 12,6 23,2 62,4 1,8 100,0

2000 12,0 22,9 62,9 2,3 100,0

2001 12,0 23,3 61,4 3,2 100,0

2002 12,8 22,5 61,2 3,5 100,0

2003 13,6 22,6 61,0 2,9 100,0 2004 (Jan. a Maio) 13,1 23,4 61,4 (1) - 100,0

Fonte: SEP. Convênio Seade-Dieese. Pesquisa de Emprego e Desemprego - PED.

(1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Mais especificamente na área das ciências jurídicas, verifica-se o

vertiginoso aumento dos vínculos inerente ao exercício da advocacia na cidade

de São Paulo, fato este importante para revelar o aumento da necessidade

deste tipo de profissional em grandes centros urbanos:

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Outro ponto atrativo a fim de justificar a presença do Curso de Direito da

Faculdade de São Paulo também extrai-se a contínua elevação da

remuneração média do advogado no mercado de trabalho, consistindo em um

fator de incentivo considerável para fins de escolha do curso de graduação:

Também outro dado estatístico que revela a necessidade do Curso de

Direito consiste no perfil jovem que compõe os profissionais liberais exercentes

das ciências jurídicas (entre 25 a 39 anos), o que revela o aumento do

interesse social na Cidade de São Paulo pelo referido curso, além de refletir

cada vez mais um aumento da demanda do mercado de trabalho que vê nos

profissionais recém-formados a possibilidade de preenchimentos de suas

necessidades profissionais:

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No campo público, boa parte dos órgãos do Poder Judiciário do Estado

de São Paulo encontram-se sediados no centro da cidade de São Paulo,

podendo-se destacar o Palácio da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de

São Paulo, os gabinetes de Direito Público, Privado e Criminal do Tribunal de

Justiça do Estado de São Paulo, o Extinto 1º Tribunal de Alçada Cível do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o Fórum “João Mendes Júnior”,

principal foro regional do país, Fórum “Hely Lopes Meirelles, foro responsável

pelas demandas da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, Fórum das

Execuções Fiscais Municipais e Estaduais, a sede do Ministério Público do

Estado de São Paulo, a sede da Procuradoria Geral do Município de São

Paulo, a sede da Procuradoria Geral do Estado, a Secretaria da Fazenda do

Estado de São Paulo, a sede da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de

São Paulo, a sede da Associação dos Advogados de São Paulo dentre outros

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inúmeros órgãos de imensurável importância para a contextualização do Direito

na sociedade paulista.

Logo, o município de São Paulo destaca-se como um dos maiores

centros do país prestadores de serviços e, seguindo esta linha de raciocínio,

boa parte do setor de prestação de serviços localiza-se na região central da

cidade de São Paulo.

A implantação do Curso de Bacharelado em Direito é parte da visão

estratégica da educação que a Faculdade de São Paulo tem para colaborar na

capacitação dos profissionais que já estão atuando no mercado ou que

pretendem a inserção nesse mercado competitivo, possibilitando um constante

aprimoramento de suas atividades.

Outro fator importante que justifica a implantação do Curso de

Bacharelado em Direito diz respeito ao atendimento das necessidades da

demanda local, como um dos principais polos do país no campo da prestação

de serviços, bem como permitindo ao estudando a contextualização prática

mediante a vivência no entorno dos principais setores jurídicos, bancas de

advocacia e órgãos públicos do país.

O Curso busca a construção/ampliação de conhecimentos que objetivam

o atendimento das necessidades dos mais diversos segmentos do mercado e

para isso são estruturados ouvindo-se pesquisadores, especialistas,

advogados, promotores, juízes, juristas, visando a pertinência de seu conteúdo

com os reais anseios da sociedade.

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2 INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE SÃO PAULO

2.1 MANTENEDORA

Nome: INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO –

IESP - CNPJ 63.083.869/0001-67

Endereço: Rua Álvares Penteado nº 139 / 180 /216 – Centro – São

Paulo (SP) – CEP 01012.000

Telefone: (11) 3111-8909

site: www.faculdadedesaopaulo.edu.br/centrovelho

Nesses anos de existência, a IESP pautou sua atuação tendo como base

os conceitos de vocação para o ensino, sob uma "Educação Solidária"

ministrada nas mais diversas áreas, cursos e habilitações. Sua missão é

proporcionar à população do Estado de São Paulo a oportunidade de ingressar

no ensino superior, por meio de convênios firmados com instituições de

renome, parcerias, Programas e Projetos Sociais.

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2.2 MANTIDA

Nome: FACULDADE DE SÃO PAULO

Endereço: Rua Álvares Penteado n. 139 / 180 / 216 - Centro São Paulo

(SP) /

Fone: (11) 3111- 8909

2.2.1 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

A Sociedade Hebraico Brasileira Renascença, antiga mantenedora das

Faculdades Renascença, foi uma mantenedora de estabelecimentos de ensino

desde sua fundação, dedicando-se à manutenção de escolas nos mais

diferentes graus, não apenas mantendo estabelecimentos, mas administrando

adequadamente e investindo recursos de seus associados com a finalidade de

obter melhor qualificação. Aliás, a qualidade do processo de ensino tem início

no primeiro dia de ingresso do aluno em sala de aula e continua até o momento

de sua formatura. Por isso o prestígio educacional já alcançado é reconhecido

fruto da ação de combinados esforços, de uma preocupação constante com o

nível da proposta, de uma atenção contínua com o tipo de profissional que se

quer formar e com a satisfação pessoal de seus concluintes.

As mantenedoras Sociedade Brasileira Renascença e Instituto

Educacional Teresa Martin tiveram sua alteração de denominação Social para

Instituto Educacional de Estado de São Paulo, conforme reunião da

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Assembléia Geral realizada em 22/12/2008. No ano de 2010, por força da

Portaria 1923 de 18/11/2010, o Instituto Superior de Pesquisa Horizontes S/A

teve sua transferência de mantença, tendo como Mantenedora receptora o

Instituto Educacional do Estado de São Paulo.

O Instituto Educacional de São Paulo – IESP, inscrito sob o CNPJ

63.083.869/0001, é atualmente a instituição mantenedora da FACULDADE DE

SÃO PAULO, por força da Transferência de Mantença ocorrida em 24 de

novembro de 2006, consoante Portaria Ministerial 953/2006. A Faculdade de

São Paulo teve sua denominação, após transferência de mantidas pela Portaria

1028 de 17/08/2010, onde foram unificadas as mantidas Faculdade

Renascença e Faculdade Teresa Martin, no ano de 2010.

Em 2011 de acordo com a Portaria 196 de 27/06/11, foi aprovada a

unificação das mantidas Faculdades Horizontes e Faculdade Brasileira de

Recursos Humanos à Faculdade de São Paulo, sediadas na Rua Conselheirio

Crispiniano, 120/124 – Centro, São Paulo sede, e Rua Álvares Penteado

180/216 – Centro, São Paulo.

Consolidado numa base humanística e social, o Grupo Educacional

preza pela educação solidária. Sendo assim, mantém convênios com

empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades assistenciais, que oferecem

a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida,

incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a

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responsabilidade social, por meio de atividades voluntárias de seus

colaboradores.

Essa experiência tem permitindo que ocorra um processo contínuo de

aprendizagem institucional, na medida em que novas competências são

incorporadas. É um modo de crescer e se expandir com segurança, partindo de

ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo, novas

competências, não colocando em risco a segurança do processo de qualidade

do ensino, que é a tônica da Instituição.

Contudo, foram transferidos para o Instituto Educacional do Estado de

São Paulo os seguintes cursos:

o Administração;

o Ciências Biológicas;

o Ciência da Computação;

o Ciências Contábeis;

o Direito

o Educação Física;

o Enfermagem;

o Geografia

o História;

o Letras;

o Matemática;

o Pedagogia;

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o Secretariado Executivo;

o Serviço Social;

o Turismo;

o Tecnologia em Comércio Exterior;

o Tecnologia em Desenvolvimento WEB e Comércio Eletrônico;

o Tecnologia em Hotelaria;

o Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas;

o Tecnologia em Marketing;

o Tecnologia em Redes de Computadores.

O Instituto Educacional de São Paulo – IESP é uma instituição sem fins

lucrativos, de direito privado, constituída em fevereiro de 2005, na forma de

sociedade civil (associação), com estatuto registrado no 10O Oficial de Registro

de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoa Jurídica da Capital (SP),

Processo de Inscrição de Pessoa Jurídica sob número 07.245.843/0001-05, no

Livro de Atas em 15/02/2005 sob o nº 9478.

À Diretoria compete a administração da entidade e a responsabilidade

de zelar pela instituição mantida em todos os seus aspectos contábeis,

financeiros e legais.

A Faculdade nasceu do ideal da Comunidade Judaica, como instituição

séria, participante e ativa no processo de produção do conhecimento científico

e humanístico, cujos horizontes foram fixados na sociedade. Em 1973, através

do Decreto 72.616/73 era autorizada a Faculdade de Educação, Ciências e

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Letras Hebraico Brasileira Renascença, tendo efetivamente implantado os

cursos de Pedagogia com habilitação em Magistério e Administração Escolar, e

Letras com habilitação em Português Inglês e Hebraico em 1975.

Almejando transformar-se em Universidade a Sociedade Hebraico

Brasileira Renascença começa então a se preparar para cumprir com as

exigência legais e cria, em 1991, o Centro de Pós graduação das Faculdades

Integradas Hebraico Brasileira Renascença, com cursos de Pós graduação na

modalidade Lato Sensu em Educação e Hotelaria; em 1997 cria a Revista

Acadêmica Renascença, e em 1998 os cursos de Mestrado em Educação

(Stricto Sensu) que formaram uma única turma, visto que a faculdade não

conseguiu o Reconhecimento da CAPES, culminando também com o

fechamento dos cursos Lato Sensu.

Em 1998, já passando por certa dificuldade em montar turmas que

fossem financeiramente viáveis, é autorizado o curso de Administração através

da Portaria Ministerial 569/98. Em 1999 através da Portaria Ministerial 328/99 é

autorizado o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e através da

Portaria Ministerial 1.278/99 o curso de Licenciatura em Matemática.

Por último é autorizado o curso de Ciência da Computação através da

Portaria Ministerial 339/01. Após, também unificou a mantida Faculdade Teresa

Martin, assumindo integral responsabilidade pelos seus cursos autorizados.

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A partir de 2005, alicerçada no rigor acadêmico, a nova mantenedora –

Instituto Educacional do Estado de São Paulo, investe todos os seus esforços

para formar recursos humanos comprometidos com o desenvolvimento sócio-

econômico e cultural da região, assumindo as Faculdades Integradas Hebraico

Brasileira Renascença e Faculdades, Teresa Martin, atualmente FACULDADE

DE SÃO PAULO, com o objetivo maior de preparar profissionais para atuar

com competência e envolvimento no projeto de crescimento que a sociedade

está a exigir. Preparar profissionais, também, para atender a outros segmentos

da população, em especial setores da comunidade que não a sua clientela

habitual, promovendo a disseminação do “saber para ser e fazer”.

Nessa perspectiva, e na condição de instituição em franca expansão,

reforça o seu compromisso com o desenvolvimento regional investindo na

adequação de cursos que atendam às necessidades da região, consentâneos

com a realidade em constante mutação, e implementa uma política institucional

de prestação de serviços junto à comunidade local, voltada para o atendimento

de sua demanda.

O Instituto Educacional de São Paulo – IESP estrutura os seus projetos

institucionais pedagógicos a partir de sua concepção enquanto IES, definindo-

se por uma instituição de ensino superior pluralista, responsável pela elevação

do nível cultural, político e econômico do homem, integrante do ensino de livre

iniciativa, consciente de que a qualidade se constitui numa busca constante.

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2.2.2 MISSÃO, VISÃO, VALORES, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

INSTITUCIONAIS

2.2.2.1 MISSÃO

A Faculdade tem por missão praticar a Educação Solidária,

possibilitando o acesso de todos ao Ensino Superior de qualidade e

participando, ativamente, de projetos sociais educacionais e culturais dos

setores público e privado, com uma atuação voltada ao desenvolvimento

sustentável e ao atendimento à comunidade.

"Alcançar a oferta e a Prática de uma Educação Solidária, possibilitando o saber para ser e fazer".

2.2.2.2 VISÃO

A Visão representa o estado em que a instituição busca estar no futuro.

Para isso, é necessário direcionar seus esforços, de forma abrangente,

tomando decisões para expandir-se no cenário atual.

A FACULDADE DE SÃO PAULO tem como visão a expansão do ensino

de qualidade, possibilitando a inclusão das pessoas menos favorecidas, por

todas as regiões do território brasileiro. Esta visão está aliada às orientações

contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais que recomendam formatos de

cursos que busquem criar oportunidades de estudos independentes para que

os alunos venham a desenvolver a sua progressiva autonomia intelectual.

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2.2.2.3. VALORES

Por Valores entende-se o conjunto das crenças e princípios que

orientam as atividades de uma organização. Eles se expressam pelos padrões

de conduta praticados pela instituição. Neste sentido, a FACULDADE DE SÃO

PAULO se pauta pelos seguintes princípios:

Responsabilidade social

Compromisso social

Atenção à inovação

Respeito à diversidade

Busca constante pela qualidade

Ética e transparência

2.2.2.4. PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS

O Projeto Pedagógico do Curso é um instrumento político, filosófico e

teórico-metodológico que norteia as práticas acadêmicas do curso na

Instituição de Ensino, tendo em vista sua trajetória histórica, inserção regional,

vocação, missão, visão e objetivos gerais e específicos.

O Projeto Pedagógico do Curso de Direito é o documento periférico da

FACULDADE DE SÃO PAULO, o qual estabelece as diretrizes e as políticas

que norteiam as práticas acadêmicas do curso de Direito no seio da

Instituição.

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A rápida evolução das ciências e dos modelos tecnológicos e as

modernas tecnologias da informação e da comunicação, demandam

profissionais com características distintas das preconizadas até recentemente.

O acelerado ritmo de mudanças passou a exigir um profissional preparado para

absorver tais mudanças e adaptar-se a qualquer cenário. Para tanto, o foco

passou a ser um perfil generalista, com uma sólida formação científica, mas

que, em acréscimo, consiga agregar competências de tal modo a atuar levando

diferenciais competitivos aos campos de atuação profissional. Assim, os

profissionais necessitam de uma postura questionadora e investigativa, uma

visão transdisciplinar e ter consciência do seu papel de agente de

transformação da sociedade.

Aliado a isso têm-se as orientações das Diretrizes Curriculares

Nacionais, que recomenda formatos de cursos que busquem criar

oportunidades de estudos independentes para que os alunos venham a

desenvolver a sua progressiva autonomia intelectual.

A educação superior depara-se então com duas mudanças significativas:

a do perfil do ingressante e a do perfil do profissional necessário para atuar em

um mercado de trabalho em constante evolução. Os discentes devem ser

instigados a encontrar respostas construindo internamente as suas estruturas

de desenvolvimento lógico sobre as temáticas que lhe são apresentadas.

Devem, também, contar com um tempo real para buscar conhecimentos fora

da sala de aula. Devem, ainda, ser criativos e utilizar plenamente seu potencial

intelectual. Para tanto, as atividades acadêmicas devem proporcionar um

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ensino contextualizado e fortemente amparado na experimentação, bem como

oportunizar atividades voltadas para o desenvolvimento da capacidade

reflexiva, do espírito investigativo e da criatividade.

Para alcançar estes resultados, é necessária a formulação de projetos

curriculares mais flexíveis para os diferentes programas de ensino. A partir

dessas considerações, a concepção do Curso de Bacharelado em Direito da

IES respeita os seguintes princípios:

Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e

essenciais por meio de abordagens interdisciplinares;

Desenvolvimento do espírito reflexivo, crítico e analítico,

preparando os estudantes para a resolução dos problemas

enfrentados na atuação profissional, resultantes da evolução

científica e tecnológica;

Incorporação do exercício de parceria como elemento

fundamental das atividades de ensino e extensão;

Orientação das atividades curriculares para a solução de

problemas no contexto local;

Consideração da Graduação como etapa de construção das

bases conceituais, teóricas e metodológicas para o

desenvolvimento do processo de educação continuada.

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2.2.2.5. OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

Além do cumprimento de sua missão, a Faculdade, por ser uma

instituição relativamente nova e, em fase de desenvolvimento em vista de sua

reestruturação, tem como principal objetivo alcançar um salto qualitativo e

necessário para se firmar como uma instituição solidamente reconhecida e

posicionar-se entre as melhores instituições de ensino superior do Estado de

São Paulo. Para isso, a FACULDADE DE SÃO PAULO propõe-se:

Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo;

Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a

inserção em setores profissionais e para a participação no

desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação

contínua;

Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da

cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do

meio em que vive;

Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade e disseminar o saber através

do ensino, da publicação e outras formas de comunicação;

Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional

e possibilitar a correspondente concretização, integrando os

conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração;

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Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à

comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e,

Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da

pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

Para a consecução dessa finalidade a faculdade se empenhará

no desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e difusão do

conhecimento, inclusive o intercâmbio com instituições de ensino e de cultura

do país e do exterior.

2.2.3 DIRIGENTES DA FACULDADE DE SÃO PAULO

Diretora da Unidade

Rosineide Maria de Oliveira

E-mail: [email protected]

Coordenadora do Curso Bacharelado em Direito:

Daniela Cristina de Oliveira

E-mail: [email protected]

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3 SOBRE O CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM DIREITO

3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Curso de Direito da Faculdade de São Paulo surgiu originariamente

das Faculdades Integradas Teresa Martin que já era reconhecido como de

suma importância, para o bairro da Freguesia dos Ó, na região Noroeste da

cidade de São Paulo, sendo agraciado por uma Sessão Solene da Câmara

Municipal de São Paulo, em seu majestoso Salão Anchieta, por ocasião da

Formatura de sua primeira turma, no final de 2007, com placa comemorativa

desse acontecimento.

Além disso, o curso desfruta de prestigio na comunidade pela seriedade

de sua concepção, comprometimento de seus docentes e discentes e pela

filosofia educacional de sua mantenedora em oferecer ensino jurídico de

qualidade, com atendimento rigoroso das diretrizes da legislação e das

reflexões dos seminários e recomendações da OAB (Ordem dos Advogados do

Brasil), reconhecendo que cumpre formar profissionais identificados com

valores éticos e com as competências e habilidades indispensáveis para

desempenho proficiente em todas as carreiras jurídicas e nas condutas de

cidadania, honrando, então, o papel de Bacharel em Direito na sociedade

brasileira e sua respeitabilidade perante a opinião pública.

O Curso de Direito da Faculdade de São Paulo, desde sua instalação,

agrega-se à vocação de responsabilidade social da IES.

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Nesse itinerário institucional, o Curso de Direito da Faculdade de São

Paulo abriu-se para uma política ampla de concessão de bolsas de estudos,

convênios com órgãos e instituições, programa interno institucional e além de

oferecimento de vagas destinadas ao programa PROUNI sem perder de vista o

ensino de exigências elevadas.

O diálogo institucional com a realidade tem obtido resultados positivos,

pois os acadêmicos unem-se ao ideário de seriedade, robustez e eticidade

brasileira, notadamente na área jurídica.

A Faculdade de São Paulo construiu patrimônio moral inquestionável

para a formação de profissionais de qualidade, especialmente nas de

licenciaturas e a esse espírito foi agregado o Curso de Direito com sólidos

conteúdos programáticos, acentuada visão pratica, agregado espírito

humanista e concepção ética, criativa e empreendedora do papel social dos

profissionais jurídicos.

O grupo institucional manteve a mesma vocação humanista da Teresa

Martin ampliando, além disso, os programas de responsabilidade social.

3.2 HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

Destaque-se que o mercado de trabalho para o profissional do Direito é

deveras amplo, podendo o bacharel ingressar nas carreiras tradicionais do

Direito, tal como a Magistratura, o Ministério Público, a Advocacia Geral, a

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Defensoria Pública, dentre outras, bem como exercer a advocacia como

profissional autônomo. Há, ainda, a possibilidade de o graduado ingressar na

carreira diplomática, sem se afastar a hipótese de ele atuar em inúmeras novas

funções que surgem com a dinâmica do mundo moderno, como consultorias a

empresas, orientação jurídica, e tantas outras que se apresentam aos

profissionais capacitados na ciência jurídica.

O profissional do Direito também pode se enveredar na área acadêmica,

desenvolvendo pesquisas e atuando no magistério superior, bem como em

cursos técnicos e outras modalidades cujas grades constem disciplinas

jurídicas.

Atualmente, as Faculdades de Direitos formam inúmeros Bacharéis em

Direito, formação esta positiva, que propicia o exercício do trabalho em

diversas áreas, haja vista as carreiras públicas e privadas, sendo a mais

conhecida delas a advocacia, profissão esta, das mais relevantes na

sociedade.

O advogado é o único profissional liberal mencionado expressamente na

Constituição Federal, no seu artigo 133, que é indispensável à administração

da justiça, exigindo uma qualificação técnica adequada para defender o direito

do seu constituído.

Para o exercício da advocacia é de extrema importância que o advogado

ao ingressar nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, conheça os

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direitos e deveres inerentes ao seu exercício profissional, dispostos na Lei n.

8.906 de 04 de julho de 1994.

3.3 ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES

Com a Lei de Diretrizes e Bases de 20 de dezembro de 1996, mais

precisamente no inciso II do artigo 53, onde é esclarecido que as Diretrizes

Curriculares vêm ao encontro da flexibilização dos currículos das graduações,

fazendo com que o conceito de currículo mínimo seja extinto, contribuindo

desta forma para que as Instituições de Ensino Superior (IES) inovassem seus

cursos visando à formação específica de um determinado profissional.

O Curso de Direito da Faculdade de São Paulo foi reestruturado para

atender às Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Direito

(Resolução CNE/CES nº 09/2004) e às Instruções Normativas nº 01, de 19 de

agosto de 1997, nº 02 e nº 03, de 05 de dezembro de 1997, atualmente

substituída pela Instrução Normativa nº 01/2008, todas da Comissão de Ensino

Jurídico do Conselho Federal da OAB. Atende também ao disposto no

Relatório Final do Grupo de Trabalho MEC-OAB (Portarias nº 3.381/2004 e

484/2005), criado com a finalidade de realizar estudos para consolidar os

parâmetros já estabelecidos para a análise dos novos cursos.

Cumpre mencionar que o curso de Direito da Faculdade de São Paulo

vem participando com frequência de eventos e audiências públicas a respeito

do ensino jurídico no Brasil. O último evento que contou com a participação do

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Curso de Direito da Faculdade de São Paulo foi realizado na OAB/SP, em

17.07.2013, que será responsável pelo estabelecimento do novo marco

regulatório para o ensino jurídico do país. O curso foi representado pela

Coordenadora Professora Mestre Daniela Cristina de Oliveira que apresentou

propostas e buscou absorver para um aprimoramento preventivo, sempre com

foco na oferta de ensino de qualidade:

Foto do evento realizado na OAB/SP

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharel em Direito segue o plano de

metas e ações da Faculdade de São Paulo, que preconiza a construção de

projetos pedagógicos compromissados com suas bases conceituais, sua

missão, seus objetivos e seus princípios norteadores, que apontam para uma

inovação que transcende as propostas convencionais de criação de um centro

universitário, implicando, assim no avanço do ensino de alto padrão

comprometido com a integralização do conhecimento, o que pressupõe uma

coletividade consciente e, por conseguinte, um saber ativo relacionado não

somente ao conhecimento, mas também à crítica e à construção da sociedade.

Sob essa perspectiva de inovação, o Curso tem como missão contribuir

para a formação de profissionais imbuídos da responsabilidade de agremiar,

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durante o período da graduação, bases sólidas de conhecimento humano,

técnico e científico, de modo a fomentar no seio social a plenitude dos dogmas

e conceitos de natureza jurídica, alicerçando, com primazia, o estado

democrático de direito com a devida responsabilidade social mister da natureza

do curso.

Nos termos da Resolução CNE/CES N° 9, DE 29 DE SETEMBRO DE

2004, o curso de Direito da Faculdade de São Paulo, bem como seu plano

pedagógico, seguem as diretrizes estabelecidas pelo artigo 2º, §1º:

I - concepção e objetivos gerais do curso, contextualizados em relação

às suas inserções institucional, política, geográfica e social;

II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso;

III - cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso;

IV - formas de realização da interdisciplinaridade;

V - modos de integração entre teoria e prática;

VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;

VII - modos da integração entre graduação e pós-graduação, quando

houver;

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VIII - incentivo à pesquisa e à extensão, como necessário prolongamento

da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica;

IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular

supervisionado, suas diferentes formas e condições de realização, bem como a

forma de implantação e a estrutura do Núcleo de Prática Jurídica;

X - concepção e composição das atividades complementares; e,

XI - inclusão obrigatória do Trabalho de Curso.

O Catálogo Nacional de Cursos Superiores estabelece os requisitos

necessários à atuação do profissional que atenda a Infraestrutura

recomendada para o curso.

4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação:

Curso Superior de Bacharelado em DIREITO

Total de Vagas Anuais:

Turnos de funcionamento

Total de vagas anuais

Matutino, vespertino

e noturno

200

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Turnos de funcionamento:

O curso de DIREITO funciona no período matutino e noturno.

Regime de Matrícula:

Regime de matrícula: Semestral

Carga Horária Total:

Carga horária

3.300 H

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

360 H

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

200 H

TIID 240 H

TOTAL 4.100 H

Integralização da carga horária do curso: limite mínimo e máximo:

Regime Serial Semestral Duração mínima: 10 semestres Duração máxima: 16 semestres

Forma de Ingresso:

O processo seletivo ocorre por meio de prova tradicional ou agendada.

5 OBJETIVOS DO CURSO

O Curso de Direito da Faculdade de São Paulo tem buscado como

finalidade primordial conferir aos alunos uma formação holística no que

concerne ao Direito em suas disciplinas específicas e em conexão com os

diversos saberes afins que compõem as demais ciências de modo a atingir a

excelência acadêmica.

A Faculdade de São Paulo demonstra sua preocupação em beneficiar a

comunidade local através da participação ativa prestando amplos serviços de

orientação jurídica e produzindo conhecimento acadêmico de qualidade de

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modo a manter ativo o debate acadêmico com as demais instituições de ensino

superior.

O primeiro objetivo é alcançado por meio de um corpo docente altamente

qualificado e preocupado em aliar o estudo dos textos clássicos aos problemas

correntes, mantendo os alunos constantemente atualizados no que concerne

às últimas inovações e debates acerca dos mais relevantes temas jurídicos. Os

trabalhos desenvolvidos em aula são complementados com seminários

periodicamente realizados que contam com a presença de convidados a fim de

ampliar o horizonte de teorias e propostas que aprofundem a problematização

das mais atuais questões jurídicas e permitam os alunos ter uma visão mais

abrangente da produção teórica contemporânea.

Estas etapas da aprendizagem se estendem e aprofundam nos grupos

de pesquisa que visam a possibilitar ao aluno a oportunidade de iniciar uma

produção acadêmica já ao nível da graduação, tornando-o não apenas um

mero receptor e reprodutor passivo das aulas, mas desenvolvendo sua

capacidade crítica e autonomia intelectual, dando-lhe, inclusive, a possibilidade

de publicar em revistas os seus textos produzidos.

Com isso, possibilita-se o preparo do aluno para o desenvolvimento de

teses mais aprofundadas em futuras pós-graduações, ampliando

paulatinamente a produção acadêmica da região e o contingente de pessoas

aptas a exercer o magistério e desenvolver pesquisas de alto valor qualitativo.

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O curso de Direito da Faculdade de São Paulo possui projetos de

extensão que têm como finalidade permitir ao aluno aplicar em casos práticos o

conhecimento adquirido ao longo do curso, possibilitando que ele se defronte

com situações e problemas reais e que, ao vivenciar essas experiências, possa

apreender de um modo mais completo e real a forma como se organiza a

estrutura e como se orquestra o quotidiano das profissões do poder judiciário.

Ressalta-se que neste ponto em que ensino e pesquisa se encontram

com a extensão pode-se vislumbrar melhor o adimplemento do segundo

objetivo, pois é quando a academia pode intervir diretamente resolvendo

problemas que afligem a sociedade da qual ela faz parte.

Desse modo, o curso de Direito da Faculdade de São Paulo pretende

formar profissionais aptos a ocupar de forma competente um amplo espectro

de carreiras possibilitadas por ele, tais como a Advocacia, Consultoria aos

movimentos sociais, organizações não governamentais, pequenas e

microempresas, Magistratura, Procuradorias Municipais, Ministério Público e

órgãos de Prefeituras.

Assim, o Curso de Direito da Faculdade de São Paulo objetiva a

formação de um acadêmico politizado, capaz de compreender com

fundamentos tanto o universo teórico filosófico da profissão quanto os

rudimentos técnicos que o tornem apto a exercer com eficiência a carreira que

vier a escolher.

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Em síntese, o curso de Direito da FACULDADE DE SÃO ÁULO visa

graduar o bacharel em Direito, com formação humanística, técnico-jurídica e

prática, indispensável à adequada compreensão do fenômeno jurídico e às

transformações sociais.

5.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A Faculdade de São Paulo define como seus objetivos específicos:

Propiciar a formação do bacharel em Direito com sólida estrutura

profissional alicerçada no saber teórico interdisciplinar, na capacidade de

pesquisa e na prática efetiva do Direito, qualificado a exercer o múnus

profissional com visão crítica e consciência política;

Dotar o graduado da capacidade técnica para que possa

desenvolver formas judiciais e extrajudiciais de prevenção e solução de

conflitos individuais e coletivos;

Priorizar o uso de didática jurídica que tenha por objetivo levar o

discente a adotar uma postura de partícipe ativo do processo de ensino-

aprendizagem e para que possa aprender o Direito;

Despertar no aluno a consciência de que o Direito não pode ser

ensinado desvinculado da realidade social e que a solução de um problema

jurídico não deve ficar restrita aos limites do texto legal, considerando que as

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questões jurídicas podem ser tanto dogmáticas (orientação e decisão finitas)

quanto zetéticas (que postas em dúvida, são infinitas); e

Fazer com que o aluno compreenda que a graduação em Direito é

apenas a conclusão de uma etapa em suas vidas, sendo imprescindível à

adoção de uma postura que o transforme em eterno estudante da ciência

jurídica e apto a exercer as demais carreiras jurídicas.

6 PERFIL DO EGRESSO

O egresso do Curso de Direito da Faculdade de São Paulo é um

profissional com sólidos conhecimentos teóricos, fortalecidos pela efetiva

prática profissional, com postura reflexiva e visão crítica. O egresso tem

consolidadas as bases constitutivas do Direito, da filosofia crítica do

ordenamento jurídico vigente e da realidade social em que está inserido, apto a

superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de

produção do conhecimento.

O perfil do egresso repousa em sólida formação geral, humanística e

axiológica. O egresso tem a sua formação aliada a uma postura reflexiva e

visão crítica, dotado de capacidade de análise, domínio de conceitos e da

terminologia jurídica, adequada argumentação, interpretação e valorização dos

fenômenos jurídicos e sociais. Estas características o capacitam para o

trabalho em equipe, favorecem a aprendizagem autônoma e dinâmica,

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indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da prestação da justiça e do

exercício da cidadania.

O bacharel em Direito da Faculdade de São Paulo está preparado para

compreender as circunstâncias jurídicas práticas e construir soluções diante da

realidade dos conflitos sociais e seus desdobramentos. Assim como, está apto

a enfrentar as novas demandas e teses jurídicas, exercendo plenamente a

profissão, na medida em que seus conhecimentos sobre o Direito são sólidos e

calçados em uma efetiva prática da profissão. Pode-se dizer que o egresso

domina as bases do Direito, enfrenta a ordem jurídica vigente, analisando e

pensando soluções mais adequadas em confronto com o meio social.

Assim, o curso de Direito da FACULDADE DE SÃO PAULO visa a

proporcionar ao egresso o pleno domínio das seguintes habilidades:

Leitura, compreensão e elaboração de textos e documentos;

Interpretação e aplicação do Direito;

Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina

e de outras fontes do Direito;

Correta utilização da linguagem com clareza, precisão e

propriedade , fluência verbal e escrita, com riqueza de vocabulário;

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Utilização do raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão

e de reflexão crítica;

Julgamento e tomada de decisões; e

Domínio de tecnologias e métodos para permanente

compreensão e atualização do Direito.

Desta forma, o graduando apresenta o seguinte perfil profissional:

Formação humanística, técnico-jurídica e prática, indispensável à

adequada compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das

transformações sociais;

Senso jurídico e ético profissional, associado à responsabilidade

social, com a compreensão da causalidade e finalidade das normas jurídicas e

da busca constante da libertação do homem e do aprimoramento da sociedade;

Capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa

do Direito, aliadas à consciência da necessidade de permanente atualização,

como processo de educação ao longo da vida;

Visão atualizada de mundo e, em particular, consciência solidária

dos problemas e desafios de seu tempo e de seu espaço.

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7 METODOLOGIA DO CURSO

Nesse cenário, as aulas expositivas são aulas vivas, pois os professores

desenvolvem os conteúdos em explicações teóricas, com linguagem adequada

ao discurso jurídico, pelo emprego de vocábulos técnicos, oratória eficiente e

pela clareza da organização de ideias, mas não adotam o monólogo como

técnica de exposição.

Há diálogos com a classe, há desafios para reflexões, há, ainda, debates

sobre situações da realidade.

Buscar-se, entre grande parte dos professores, a disponibilização prévia

de conteúdos a serem desenvolvidos na aula, por meio da correspondência

eletrônica.

É bastante frequente o emprego multimídia, não só como recurso

facilitador da exposição do professor, mas como recurso dinâmico que permite

ao aluno apreender os conteúdos, aplicando-os em hipóteses concretas.

Há, ainda, entre grande parte dos professores, a disponibilização prévia

de conteúdos a serem desenvolvidos na aula, por meio da correspondência

eletrônica.

A participação discente em Seminários, Júri Simulados, entre outras

atividades não exclui a participação docente desde a preparação até as

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discussões finais dos temas, assumindo o docente o papel de líder do grupo.

Por isso, o Seminário não é novidade a ser conhecida pelo professor no

momento de sua apresentação, buscando avaliar equívocos, inclusive. Ao

contrário disso, o docente orienta na coleta de dados, acompanha as

discussões do grupo, dirime dúvidas, sugere métodos de apresentação, enfim,

a avaliação é contínua e assegura uma realização profícua para os demais

alunos que, por sua vez, são motivados para leituras, participação de eventos e

outras atividades extracurriculares, com o objetivo de enriquecer as reflexões.

A avaliação segue as diretrizes institucionais de, no mínimo, duas

modalidades, sendo as provas escritas, marcadas pela secretaria em período

fixado no calendário, o conceito de 00 a 6.0 e as demais atividades, conceito

00 a 4.0.

No entanto, é facultado ao professor adotar critérios próprios, desde que

assegurada à variedade de modalidades.

É assegurada ao aluno a ciência de suas médias parciais antes da

entrega de notas à Secretaria, sendo a vista de provas acompanhada de

esclarecimentos prévios do gabarito.

O curso prevê, conforme regras institucionais, Provas Repositivas e

Exames Finais para os alunos que não obtiveram média 7.0 (sete).

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7.1 PROJETO INTEGRADOR

O projeto integrador surgiu do somatório de esforços a fim de aproximar

as questões interdisciplinares relativa a matriz curricular do curso.

Conforme aponta ROBERTO LUÍS LUCHI DEMO1, o grande problema típico

da área jurídica diz respeito ao estabelecimento de um diálogo capaz de

interligar as diversas áreas. Segundo o autor, o Direito mantém sua divisão em

ramos autônomos, porém não estanques capazes de limitá-los em uma análise

individual.

O Direito permeia os seus diversos campos através de áreas de

transição que, em uma divisão puramente acadêmica, são ignorados, criando

grandes barreiras ao estudante e bacharel em direito no que tange à aplicação

prática e visualização interdisciplinar desta ciência.

O desenvolvimento de uma visão holística do Direito não surge tão

somente com a inserção de matérias interdisciplinares, visto que a necessidade

de aplicação prática deste aspecto concretiza o processo de ensino jurídico.

Logo, com o desenvolvimento do “Trabalho Integrador do Direito”, o aluno

deterá maturidade para enfrentar as dificuldades práticas do Direito nas mais

diversas áreas de aplicação.

1 DEMO, Roberto Luís Lucchi. Direito Penal e outros ramos do Direito. Interdependência, comunicação,

encontros e desencontros. Uma visita holística aos diversos planos do Direito a partir do Direito Penal.

Revista de Doutrina da 4ª Região. Disponível em:

http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao004/roberto_demo.htm. Acesso em 19 nov. 2012.

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O “Projeto Integrador” tem por objetivo central desenvolver uma

sistemática metodológica interdisciplinar, mediante a inserção de elementos

extra sala de aula, a fim de que o aluno da instituição crie habilidade de

desenvolver diálogos entre todas as disciplinas acadêmicas do curso e

conheça os meios e circunstâncias de aplicação prática dos conteúdos

interdisciplinares adquiridos.

Tal iniciativa demonstra uma preocupação acadêmica contemporânea

com a efetividade das metodologias tradicionais do ensino superior em Direito,

a concretude das construções teórica e prática desenvolvidas ao longo do

Curso e os reflexos práticos desta construção.

7.1.1 OBJETIVOS DO PROJETO INTEGRADOR

O Direito apresenta-se como um dos mais tradicionais ramos científicos

da humanidade e, como consequência, apresenta dificuldades de

acompanhamento evolutivo com os novos processos de ensino.

Diante deste quadro os idealizadores do projeto integrador visualizaram

uma forte influência da corrente pedagógica tradicional. Esta corrente encara a

didática como uma disciplina normativa, na qual a atividade de ensinar é

centrada no professor que, por sua vez, expõe e interpreta determinada

matéria.

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Através deste processo didático o aluno deverá absorver a exposição

oral emitida pelo Professor e, através de exercícios repetitivos e pragmáticos

terão possibilidade de reproduzir os conceitos expostos, geralmente através de

avaliações periódicas.

Não pretendem os idealizadores do projeto retirarem a importância deste

sistema didático no ensino superior, porém esta forma isolada de didática

contribui para que o conhecimento seja estereotipado, inosso, sem valor

educativo vital, desprovido de significado social, inútil para a formação das

capacidades intelectuais e para a compreensão crítica da realidade.

Nesta metodologia, amplamente utilizada nos cursos de Direito, o aluno

exterioriza um conteúdo engessado e reprodutivo, apresentando grandes

dificuldades de estabelecer diálogos com as demais áreas do Direito capazes

de oferecer soluções práticas e eficazes.

Neste cenário o projeto integrador objetiva a inserção de elementos da

denominada Didática da Escola Nova. Esta escola didática visa considerar o

aluno como sujeito da aprendizagem, na qual o professor tem a tarefa de

colocar o aluno em condições propícias para que, partindo das suas

necessidades e estimulando interesses, possa buscar por si mesmo

conhecimento e experiências.

Não se trata apenas de inserções práticas, trata-se de colocar o aluno

em situações que seja mobilizada a sua atividade global e que se manifesta em

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atividades intelectuais, atividade de criação, de expressão verbal, escrita e

plástica. O centro da atividade escolar não é o professor nem a matéria, ou

seja, o próprio aluno conduz a investigação para o alcance do resultado

desejado.

O professor incentiva, orienta, organiza as situações de aprendizagem,

adequando-as às capacidades de características individuais dos alunos. Por

isso, a Didática Ativa dá grande importância aos métodos e técnicas como o

trabalho de grupo, atividades cooperativas, estudo individual, pesquisas,

projetos, experimentações etc., bem como aos métodos de reflexão e método

científico de descobrir conhecimentos. Tanto na organização das experiências

de aprendizagem como na seleção de métodos, importa o processo de

aprendizagem e não diretamente o ensino.

Adequando ao seio do projeto integrador, cumpre destacar que a Matriz

Curricular do Curso de Direito da Faculdade de São Paulo, visa utilizar o

conhecimento acadêmico assimilado, permitindo através de atividade

interdisciplinares e práticas, a busca investigativa de soluções.

O projeto integrador também se pautou na integração dos alunos

mediante a inserção de atividades em grupo visando, através da sinergia

grupal, o ensejo das mais diversas visões a respeito do tema interdisciplinar

apresentado.

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O sustentáculo consiste, portanto nos seguintes elementos: (i) inserção

de atividades interdisciplinares; (ii) aplicação de atividades práticas do cotidiano

jurídico; (iii) aplicação de atividades em grupo visando o incentivo da sinergia

grupal; (iv) realização de atividades extra sala de aula visando a visualização

concreta dos conteúdos desenvolvidos ao longo do curso.

Através deste trabalho, o projeto integrador visa adequar o curso de

Direito aos princípios gerais estabelecidos pelo Parecer 776/97 da Câmara de

Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, no item II - Voto dos

Relatores (subitem 4 e seguintes):

4. incentivar uma sólida formação geral, necessária para

que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de

renovadas condições de exercício profissional e de

produção do conhecimento, permitindo variados tipos de

formação e habilitações diferenciadas em um mesmo

programa;

5. estimular práticas de estudos independentes, visando

uma progressiva autonomia profissional e intelectual do

aluno;

6. encorajar o reconhecimento de conhecimentos,

habilidades e competências adquiridas fora do ambiente

escolar, inclusive as que se refiram à experiência

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profissional julgada relevante para a área de formação

considerada;

7. fortalecer a articulação da teoria com a prática,

valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como

os estágios e a participação em atividades de extensão,

as quais poderão ser incluídas como parte da carga

horária;

8. incluir orientações para a condução de avaliações

periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam

para informar a docentes e discentes a cerca do

desenvolvimento das atividades didáticas.

Com estas medidas o projeto integrador alcança os objetivos

determinados no artigo 5º, da Resolução CNE/CES N° 9, DE 29 DE

SETEMBRO DE 2004:

Art. 5º O curso de graduação em Direito deverá

contemplar, em seu Projeto Pedagógico e em sua

Organização Curricular, conteúdos e atividades que

atendam aos seguintes eixos interligados de formação:

III - Eixo de Formação Prática, objetiva a integração entre

a prática e os conteúdos teóricos desenvolvidos nos

demais Eixos, especialmente nas atividades relacionadas

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com o Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de

Curso e Atividades Complementares.

Trata-se de sistemática inovadora que se adequa perfeitamente às

necessidades de formação prática do aluno do curso de Direito.

7.1.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM

DESENVOLVIDAS NO PROJETO INTEGRADOR

Com base em estudo realizado e diante das necessidades expostas

anteriormente, chegou-se a conclusão que tais implementações permitiram a

formação das seguintes competências:

a. Utilização de raciocínio lógico e analítico para persuasão e

desenvolvimento de reflexão crítica.

b. Domínio de tecnologia e métodos para compreensão e aplicação

do Direito.

c. Argumentação e aplicação do Direito para persuasão, fluência

verbal e riqueza de vocabulário.

d. Capacidade para pesquisa, para a dogmática jurisprudencial,

interpretação e aplicação da ciência do Direito.

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e. Argumentação e solicitação de decisões com base na

jurisprudência e doutrina

f. Ser capaz de analisar um fato, um fenômeno ou problema e

estabelecer hipóteses sobre suas relações de causa e efeito ou possíveis

formas de chegar a uma solução.

g. Reproduzir – produzir novamente, outras leituras, outros

paradigmas.

h. Fazer planejamento, programar, projetar

i. Compreensão e elaboração de peças jurídicas, utilizando normas

técnicas e criatividade. Adequada atuação técnica, em diferentes instâncias,

administrativas ou judiciais, com a devida utilização de processos, atos e

procedimentos.

j. Aplicar as metodologias de resolução extrajudicial de conflitos.

k. Utilização de processos, atos e procedimentos de diferentes

instâncias. (administrativa ou judiciais).

l. Julgamento e tomada de decisão.

m. Produção e aplicação criativa do direito.

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n. Ser capaz de analisar um fato, um fenômeno ou problema e

estabelecer hipóteses sobre suas relações de causa e efeito ou possíveis

formas de chegar a uma solução.

o. Aplicação das regras elementares de conduta ético-profissional na

atuação prática.

p. Síntese – operação mental que procede do simples para o

complexo. Reunião de elementos concretos e ou abstratos em um todo.

Composição de uma totalidade concreta a partir de elementos mais simples.

Cumpre destacar com relação aos tópicos expostos que, além das

competências genéricas estabelecidas pelo artigo 4º da Resolução CNE/CES

nº 9, de 29 de setembro de 2004, o projeto integrador identificou outras

competências essenciais para a formação holística do profissional do Direito.

7.1.3 ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO E APLICAÇÃO DO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Para o alcance dos objetivos informados anteriormente e para a

concretização das competências e habilidades esperadas, os idealizadores do

projeto integrador entenderam pela formalização dos planos de ensino que irão

compor a matriz curricular uniforme do Curso.

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Esta etapa foi relatada com ênfase nos relatórios encaminhados à

Gestão Acadêmica e justificado pela necessidade de distribuição uniforme e

homogênea dos conteúdos das disciplinas cursadas pelos alunos do Curso de

Direito.

Tendo em vista a necessidade de homogeneização e distribuição das

disciplinas do Curso de Direito a serem desenvolvidas nas disciplinas

integradoras, decidiu-se pela criação de núcleos temáticos.

Os núcleos temáticos são divididos nas seguintes áreas:

(i) Filosofia e Teoria Geral do Direito;

(ii) Direito Penal;

(iii) Direito Civil;

(iv) Direito da Empresa e Societário;

(v) Direito e Processo Tributário;

(vi) Direito Processual Civil;

(vii) Direitos Humanos e Sociais;

(viii) Teoria do Estado;

(ix) Direito Processual Penal;

(x) Direitos Difusos e Coletivos;

(xi) Hermenêutica e Linguagem;

(xii) Direito Contemporâneo e Optativas;

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Os núcleos temáticos foram divididos em semestres, contendo cada

disciplina integrante, bem como a ementa provisória das matrizes antigas

visando um esclarecimento geral das disciplinas ministradas.

Para cada núcleo temático definiu-se pela nomeação de professor

responsável pela proposição de atividades a serem ministradas em cada

disciplina integradora, levando-se em consideração as disciplinas lecionadas

até o presente semestre. Cumpre destacar que esta fase consiste em apenas

proposições que poderão integrar o conteúdo programático das disciplinas.

Após tal propositura, selecionou atividades de acordo com a grade de

concentração a ser atribuída a cada semestre, etapa esta a ser explorada em

seguida.

Tendo em vista a conclusão da divisão das disciplinas de acordo com o

núcleo temático desenvolvido, buscou-se a eleição dos professores com perfil

acadêmico para a elaboração dos planos de ensinos adaptados à nova matriz

curricular do Curso de Direito.

Além da eleição dos professores, foram eleitos os professores

responsáveis pelos núcleos temáticos que terão a responsabilidade de compor

a comissão visando a estruturação das disciplinas e a proposição de atividades

para a delimitação dos planos de ensino.

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Paralelamente a estes trabalhos os idealizadores do projeto integrador

analisaram projetos de sucesso desenvolvidos pela Coordenação do Curso de

Direito, sob as diretrizes da Professora Daniela Oliveira, e.g.:

1º - Audiência Simulada em Semana Jurídica da Faculdade de São

Paulo/:

Este evento foi organizado por professores e alunos da instituição

mediante a apresentação prévia do caso prático e da cópia dos autos

ilustrativos.

2º - Delegacia Modelo e Júri Simulado:

Importantes atividades simuladas em que desenvolveram-se as

principais etapas de um caso real desde sua apuração pelo Inquérito Policial

até a Sessão Plenária no Tribunal do Júri, através do estudo acurado de autos

verídicos e sua representaçao de forma didática aos discentes.

3º - Inserção de Professores Avaliadores:

Este projeto consistiu na participação de professores extra sala de aula

visando a análise de apresentações realizadas por alunos, permitindo uma

apuração interdisciplinar do conteúdo apresentado.

4º - Viagens Jurídicas

Foram promovidas, com a participação dos alunos, viagens jurídicas,

notadamente no território nacional e exterior, com vistas a promover um

intercâmbio de informações e contatos com órgãos de cunho judicial e cultural.

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5º - Parceiras com diversos órgãos públicos:

Este projeto desenvolvido juntamente com o Núcleo de Prática Jurídica

permitiu ao aluno o contato com a vivência prática de diversos setores públicos,

e.g., Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Estado de São Paulo,

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Tribunal de Justiça Militar do

Estado de São Paulo, etc. Além destes eventos cumpre destacar a inserção do

aluno em palestras com renomados juristas na Associação dos Advogados de

São Paulo (AASP).

6º - Participação em Congresso de Iniciação Científica

A faculdade apoia e estimula seus alunos e professores a participarem

de Congressos objetivando sejam agregados conhecimentos de ordem

científica e contatos com diversas áreas de estudo.

7.1.4 O TRABALHO INTEGRADO INTERDISCIPLINAR DE

DIREITO (TIID)

A matriz curricular contempla o Trabalho Integrado Interdisciplinar de

Direito (TIID).

Não se pode deixar de fazer algumas considerações sobre a importância

do Trabalho Integrado interdisciplinar de Direito (TIID).

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O Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito (TIID) pretende garantir

ao alunado a mais perfeita compreensão dos conteúdos que lhes serão

ministrados nas diversas disciplinas e sua importância dentro do contexto geral

de sua formação, com ênfase na área de concentração dos Direitos Humanos.

Com isso, pretende-se dar ao curso de Direito instrumental necessário

que tenha como objetivo formar o que se convencionou denominar com

“bacharel integral”, dotado não só da capacidade técnica de exercer qualquer

uma das carreiras jurídicas, como também, de conhecimentos éticos da

realidade social na qual está inserido, habilitando-o a ser útil à sociedade que o

receberá após a formatura.

Como afirma Álvaro Melo Filho2, devemos evitar que os alunos sejam

compelidos à repetição mecânica de “verdades escravas” e à memorização de

normas positivas. Deve estar livre para aprender num contexto de abertura e

de debate permanente, pois, como afirma Karl Popper, citado pelo autor antes

mencionado, “no domínio das ciências humanas, só possui natureza científica

aquilo que for refutável”.

Espera-se que o TIID possa se constituir em ferramenta importante na

busca da interdisciplinaridade, direcionando os alunos para o campo da

pesquisa científica.

2 MELO FILHO, Álvaro. Juspedagogia do Direito. OAB Ensino Jurídico – Balanço de uma experiência.

Conselho Federal, 2000.

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O grau de qualidade nos trabalhos acadêmicos permitirá o

desenvolvimento da lógica da argumentação e persuasão, constituindo-se

poderoso instrumento de aprendizagem e desenvolvimento da pesquisa

jurídica.

O contato no início do curso com os trabalhos de pesquisa e de

investigação científica terá como escopo estimular o futuro bacharel em Direito

a ter uma postura de reflexão frente aos problemas jurídicos, com condições e

técnicas para resolvê-los.

Portanto, os temas escolhidos deverão ser condizentes com a realidade

do aluno e o estágio de sua formação acadêmica, sem perder de vista que

essa atividade poderá, ainda, direcioná-los para uma especialização, ou ainda

preencher lacunas teóricas que possam ocorrer ao longo do curso.

O TIID deverá proporcionar a interdisciplinaridade, abandonando

métodos que privilegiam o saber fragmentado e que não forma indivíduos

críticos, aptos a absorver o excesso de informação, além de manter uma

educação permanente, uma autoformação (aprender a aprender).

Dada a sua importância e abrangência, o grande tema eleito pelo Nucleo

do Trabalho Interdisciplinar do Direito foram os Direitos Humanos a serem

abordados sob o enfoque interdisciplinar.

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São exemplo das linhas de pesquisa propostas aos alunos para o

desenvolvimento de atividades de pesquisa:

TRABALHO INTEGRADO INTERDISCIPLINAR DE DIREITO I (TIID):

I. Linha de pesquisa: “Direitos Fundamentais: a Constitucionalização do

Direito e os Subsistemas Constitucionais” .

II. Sublinhas de pesquisa: Fundamentos Filosóficos do Conceito de

Justiça e sua aplicação no Estado Democrático de Direito, Direitos Humanos,

Democracia, Seguranca Pública, Violência, A criminalização dos movimentos

sociais.

TRABALHO INTEGRADO INTERDISCIPLINAR DE DIREITO II (TIID):

I. Linha de pesquisa: “A propriedade intelectual no Contexto da Inovação

Tecnológica”.

II. Sublinhas de pesquisa: Direito Digital, Crimes Digitais, Os novos

parâmetros da responsabilidade civil e as relações sociais, A boa-fé e o direito

processual, A Construção jurisprudencial do Direito.

TRABALHO INTEGRADO INTERDISCIPLINAR DE DIREITO III (TIID):

I. Linha de pesquisa: “A defesa da coletividade em juízo”.

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II. Sublinhas de pesquisa: Relações de Consumo, Direitos

previdenciários, Relações trabalhistas.

TRABALHO INTEGRADO INTERDISCIPLINAR DE DIREITO IV (TIID):

I. Linha de pesquisa: “O Direito e suas interfaces com a Educação

Ambiental”.

II. Sublinhas de pesquisa: A gestão corporativa ambiental, ISO 14.001, A

poluição atmosférica, O risco ambiental, As mudanças climáticas globais,

Impactos ambientais, A preservação do patrimônio histórico, cultural.

Ressalta-se que alguns trabalhos científicos foram apresentados no

maior Congresso Nacional de Iniciação Científica, revelando pela publicação

destes artigos, o resultado com excelência da produção acadêmica nesta

modalidade de projeto integrador.

7.2 DIVISÃO TEMÁTICA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE

DIREITO

Visando o aperfeiçoamento da gestão e do aperfeiçoamento dos

conteúdos ministrados no Curso de Direito da Faculdade de São Paulo, as

disciplinas foram divididas sob a responsabilidade dos Professores Titulares.

Uma das principais missões do Professor Titular consiste na revisão da

grade curricular, a fim de observar a necessidade de atualização metodológica,

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de conteúdos e de bibliografia. Para tanto, o Professor Titular ficará incumbido

de convocar assembleias ou reuniões com os demais professores que

lecionam as disciplinas a fim de compartilhar as ideias e traçar as estratégias

do semestre letivo.

Todo o conteúdo debatido será reduzido em ata, mediante a assinatura

de todos os presentes, com o fito de ser arquivada perante a Coordenação do

Curso, responsável por sua homologação e fiscalização.

Esta medida permite um controle eficiente da apuração e atualização do

conteúdo programático aos alunos, notadamente diante do fenômeno natural

de alterações da grade curricular diante da constante mutação das áreas

jurídicas que se apresentam cada vez mais especializadas e necessárias para

a formação holística do corpo docente.

8 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Com a graduação em Direito são abertas diferentes perspectivas

profissionais, tais como a Advocacia, pública ou privada, a Magistratura (juiz), o

Ministério Público (promotoria), Delegado de Polícia, a docência e a pesquisa.

A formação geral em Direito abre ainda a possibilidade de ampla atuação no

assessoramento a empresas, no Brasil ou no exterior, sindicatos, partidos

políticos, organizações não governamentais, jornalismo ou órgãos públicos em

geral, nos níveis federal, estadual e municipal.

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9 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR

9.1 CURRÍCULO (COMPONENTES CURRICULARES,

ATIVIDADES E CARGA HORÁRIA; EMENTA DOS COMPONENTES

CURRICULARES, E BIBLIOGRAFIA, BÁSICA E COMPLEMENTAR)

9.1.1 A EVOLUÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA GRADE

CURRICULAR DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE DE SÃO

PAULO

O Projeto Pedagógico construído para a autorização do curso procurou

articular as vertentes do ensino teórico e da prática, da pesquisa e da extensão

como dimensões das etapas.

Na atual matriz curricular aprovada, denota-se a busca de inserção

obrigatória de novas áreas do Direito que vêm se apresentando de

fundamental importância para a consolidação do futuro bacharel em Direito,

e.g., Direitos Difusos e Coletivos, Direitos Humanos, Métodos de Solução de

Conflitos.

Cumpre ainda enfatizar a necessidade de conferir já ao aluno de

graduação a oportunidade de especializar-se em matérias específicas de

cunho complementar, visando uma maior preparação no mercado de trabalho e

acadêmico.

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Na presente grade observa-se a necessidade de conferir aos integrantes

do corpo discente a necessidade de preparação ao Exame da Ordem dos

Advogados do Brasil, um dos principais desafios enfrentados pelo bacharel de

Direito e pelos alunos do último ano do curso de graduação.

Ademais, conforme destacado anteriormente, os componentes

curriculares foram agrupados em núcleos temáticos sob a chefia dos

Professores Titulares com o fito de permitir uma constante atualização e

aperfeiçoamento destes. Segue abaixo a divisão proposta dos núcleos

temáticos nas seguintes áreas:

(i) Filosofia e Teoria Geral do Direito;

(ii) Direito Penal;

(iii) Direito Civil;

(iv) Direito da Empresa e Societário;

(v) Direito e Processo Tributário;

(vi) Direito Processual Civil;

(vii) Direitos Humanos e Sociais;

(viii) Teoria do Estado;

(ix) Direito Processual Penal;

(x) Direitos Difusos e Coletivos;

(xi) Hermenêutica e Linguagem;

(xii) Direito Contemporâneo e Optativas;

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MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular foi elaborada em atendimento às exigências do

Conselho Nacional de Educação, dispostas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Direito (CNE/CES n. 9, de 29 de

setembro de 2004).

Na sua elaboração foram observados rigorosamente todos conteúdos

exigidos pela Resolução adrede mencionada, bem como passa a deixar

evidenciado o perfil do profissional que se pretende graduar, e a sua

compatibilização com os objetivos do curso. No mesmo sentido, foram

produzidas alterações com o objetivo de garantir a interdisciplinaridade dos

conteúdos a serem ministrados e garantir a flexibilização curricular.

Com base nessa premissa, o Curso de Direito da FACULDADE DE SÃO

PAULO deverá oferecer aos alunos uma formação profissional que os habilite,

prioritariamente, ao exercício da advocacia privada consultiva.

A opção de graduar advogados está centrada na visão de que as

Faculdades de Direito devem deixar de ser locais genéricos de formação de

bacharéis em Direito – um profissional com formação “polivalente”, e adotar um

modelo que tenha por objetivo formar o advogado com formação generalista.

Nesse sentido, muitos dos que estudam a educação jurídica no Brasil são

unânimes em afirmar que “não existe diferença alguma entre formar bacharéis

ou nada formar”.

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No Brasil, algumas das profissões jurídicas públicas (com exceção da

magistratura e da função de delegado) não são mais do que o exercício da

advocacia: o promotor de justiça é um advogado, o defensor público é um

advogado e os procuradores são advogados. A advocacia é, portanto, o centro

da vida profissional da grande maioria dos futuros bacharéis em Direito. É

necessário ressaltar que até mesmo o magistrado e o promotor de justiça

necessitam, em muitos Estados da Federação, como é o caso do Estado de

São Paulo, comprovar experiência na advocacia para se habilitar ao concurso

público.

Corroborando como nossas assertivas cita-se Eliane Botelho Junqueira,

em artigo publicado na Revista de Estudos, n. 22, da Associação Brasileira de

Mantenedoras do Estado de São Paulo, sob o título “Diretrizes Curriculares

para o Curso de Direito: Flexibilidade e criatividade”:

“Em primeiro lugar, a Faculdade de Direito, principalmente a faculdade

privada, deve estar preocupada em formar advogados. Mesmo as profissões

jurídicas públicas (com exceção da magistratura e da função de delegado de

polícia) não são mais do que o exercício da advocacia: o promotor público é

um advogado, o defensor público é um advogado e os procuradores são

advogados. A advocacia é, portanto, o centro da vida profissional da grande

maioria dos futuros bacharéis em Direito (o próprio futuro magistrado necessita,

em muitos Estados da Federação, comprovar experiência na advocacia para

se habilitar ao concurso público)”. (gn).

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O profissional que se pretende graduar deve estar apto às demandas

sociais. Propositalmente a nova matriz curricular, não oferecerá qualquer tipo

de área de concentração, considerando que o tempo para a integralização dos

conteúdos exigidos pela Resolução n. 9/2004, que instituiu as diretrizes

curriculares nacionais em Direito, é sabidamente insuficiente para isso. A

flexibilidade curricular será alcançada por meio das disciplinas optativas.

A matriz irá proporcionar a formação de profissionais tecnicamente

competentes e eticamente comprometidos com o correto exercício profissional

da advocacia e portador de base humanista necessária para o desempenho de

suas atividades profissionais.

Por outro lado, e consciente de que não se pode ter a falsa pretensão de

querer formar bacharéis já devidamente aptos para enfrentar concursos de

ingresso nas funções públicas clássicas (magistratura, defensoria pública,

promotoria de justiça, etc.), objetiva-se, em primeiro lugar, preparar o aluno

para ingressar no mercado de trabalho da advocacia, que é o passaporte de

ingresso para as demais profissões jurídicas.

Com base nas considerações acima, a matriz curricular do curso de

Direito da FACULDADE DE SÃO PAULO não deve ser concebida a partir de

uma utopia, e sim da percepção exata das características do seu alunado e do

mercado profissional da cidade e da região.

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Para que isso seja alcançado, precisamos olhar de frente para uma

realidade incontestável – o aluno ingressante em nossos cursos, na sua

maioria, possui uma formação deficiente -, não se podendo ter a falsa

pretensão de querer formar bacharéis já devidamente preparados para

enfrentar os concursos para ingresso nas funções públicas clássicas

(magistratura, defensoria pública, promotoria pública, etc.). Objetiva-se, em

primeiro lugar, preparar o aluno para conseguir aprovação no Exame de

Ordem, o que na verdade já será um grande avanço.

É importante salientar que tanto a nova matriz curricular como os

conteúdos das disciplinas que a integram foram estabelecidos de forma a

atender o que estabelece a Resolução n. 9/2004, que estabelece as Diretrizes

Curriculares para os Cursos de Direito, bem como os conteúdos que são

exigidos nos Exames de Ordem.

A matriz curricular atende na íntegra à Resolução n. 9, de 29 de setembro

de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Direito. Está distribuído em períodos semestrais e é composto

por disciplinas fundamentais e profissionalizantes, além do estágio

supervisionado curricular e do Trabalho de Curso – Monografia.

A disciplina Direitos Humanos, pela sua importância, posto que vem

servir de introdução, como base geral para todos os ramos das ciências

jurídicas, e indispensável às conclusões finais, para o entendimento do Direito

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no seu aspecto histórico e sociológico também está sendo oferecida na matriz

curricular.

Na mesma senda, o conteúdo de educação ambiental extrai-se de

inúmeras disciplinas que possuem conexão direta com o tema: a) Leitura e

Interpretação de Textos (1º semestre); b) Economia Política (1º semestre); c)

Linguagem e Argumentação (1º semestre); d) Direito Difusos e Coletivos I (1º

semestre), e) Estudo da Realidade Contemporânea (1º semestre), além da

disciplina própria dedicada ao estudo do meio ambiente, qual seja, Direito

Ambiental (8º semestre).

Por fim, seguindo as referidas diretrizes normativas do Ministério da

Educação, as relações étnico-raciais são um dos focos institucionais, ante o

enaltecimento das disciplinas correlatas aos Direitos Humanos, além de outras

em caráter exemplificativo: a) Leitura e Interpretação de Textos (2º

semestre); b) Sociologia Geral e Jurídica (1º semestre); c) Ciência Política (1º

semestre); d) Antropologia Jurídica (1º semestre); e) Filosofia Geral (1º

semestre); f) Linguagem e Argumentação (1º semestre); g) Psicologia Social e

Jurídica (1º semestre); h) Direito Difusos e Coletivos I (1º semestre); i) Estudo

da Realidade Brasileira (1º semestre)

Cumpre destacar que a matriz curricular privilegia o ensino do conteúdo

inerente aos Direitos Humanos, Educação Ambiental e Relações Étnico-

Raciais tanto sob a ótica da interdisciplinaridade, através da introdução de

disciplina específica com o viés de abordagem teoria a respeito da disciplina,

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quanto sob a ótica da transversalidade, através das disciplinas “Trabalho

Integrado Interdisciplinar do Direito”, em atendimento integral às determinações

da Resolução 01/2012 do Conselho Nacional da Educação:

Art. 7º A inserção dos conhecimentos

concernentes à Educação em Direitos Humanos

na organização dos currículos da Educação

Básica e da Educação Superior poderá ocorrer

das seguintes formas:

I - pela transversalidade, por meio de temas

relacionados aos Direitos Humanos e tratados

interdisciplinarmente; Ministério da Educação .

II - como um conteúdo específico de uma das

disciplinas já existentes no currículo escolar;

III - de maneira mista, ou seja, combinando

transversalidade e disciplinaridade.

Os conteúdos das demais matérias componentes do eixo de formação

fundamental, previstas na Resolução n. 9/2004, estão incorporadas na nova

matriz curricular.

A matriz curricular contempla disciplinas que abarcam todos os

conteúdos das matérias estabelecidas para o eixo de formação profissional:

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Direito Constitucional - É fundamental que, ao lado de uma visão

global que é fornecida na matéria específica, cada uma das demais matérias

venha observar aqueles aspectos que lhe dizem respeito, aprofundando-os. O

conteúdo do Direito Constitucional é desdobrado especificamente nas

disciplinas Direito Constitucional I, Direito Constitucional II e Direito

Constitucional Contemporâneo, de modo que sejam estudados com

intensidade a Teoria do Estado e o Sistema Constitucional Brasileiro;

Direito Administrativo - É um desdobramento do Direito

Constitucional, de tal forma que o seu estudo deve ser na sequencia deste. O

conteúdo do Direito Administrativo é examinado especificamente nas

disciplinas Direito Administrativo I, Direito Administrativo II e Direito

Administrativo Contemporâneo, enfocando-se estudos sobre Poderes

Administrativos, Atos e Contratos Administrativos, Controle da Administração

Pública e Função Pública;

Direito Financeiro e Tributário - É, também, um desdobramento do

Direito Constitucional e pressupõe o conhecimento prévio do Direito

Administrativo. Dessa forma, o Direito Tributário é estudado na sequência de

ambos os conteúdos citados. O conteúdo do Direito Tributário é examinado

especificamente nas disciplinas Direito Tributário I, Direito Tributário II;

Direito Penal - Inclui necessariamente a análise do Código Penal

(Parte Geral e Parte Especial) e da legislação penal extravagante. O conteúdo

Direito Penal é desdobrado nas disciplinas Direito Penal I, Direito Penal II,

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Direito Penal III, Direito Penal IV, Direito Penal V, Legislação Penal Especial e

Direito Penal Contemporâneo;

Direito Civil - Analisa o Código Civil e o conteúdo Direito Civil é

desdobrado nas disciplinas Teoria Geral do Direito Civil, Direito Civil I, Direito

Civil II, Direito Civil III, Direito Civil IV, Direito Civil V, Direito Civil VI, Direito Civil

VII, Direito Civil VIII e Direito Civil Contemporâneo;

Direito Empresarial - Inclui o conteúdo específico presente no

Código Civil, bem como a legislação extravagante atinente a essa subárea, de

modo que sejam examinados, dentre outros, os assuntos referentes aos títulos

de crédito, contratos mercantis, sociedades, falências e a recuperação de

empresas. O conteúdo Direito Empresarial é desdobrado nas disciplinas Direito

Empresarial I e Direito Empresarial II e Direito Empresarial Contemporâneo;

Direito do Trabalho- Inclui o conteúdo específico presente na

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na legislação extravagante

específica. No estudo serão necessariamente analisados os temas: Direito

Individual do Trabalho, Direito Coletivo do Trabalho e direitos específicos,

como o do trabalhador rural e do doméstico, dentre outros. O conteúdo de

Direito do Trabalho é desdobrado nas disciplinas Direito do Trabalho I, Direito

do Trabalho II e Direito do Trabalho Contemporâneo;

Direito Internacional - Inclui noções do Direito Internacional

Público, do Direito Internacional Privado e do Direito da Integração. O conteúdo

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de Direito Internacional é desdobrado nas disciplinas Direito Internacional

Público e Direito Internacional Privado;

Direito Processual - Inclui os conteúdos específicos presentes nos

Códigos de Processo Civil (CPC) e Penal (CPP) e na legislação processual

extravagante, de modo que são analisados temas como: Teoria Geral,

Organização Judiciária, Ações, Exceções, Recursos, dentre outros. O conteúdo

Direito Processual é desdobrado nas disciplinas Teoria Geral do Processo,

Direito Processual Civil I, Direito Processual Civil II, Direito Processual Civil III,

Direito Processual Civil IV, Tópicos de Direito Processual Civil I, Tópicos de

Direito Processual Civil II, Direito Processual Penal I, Direito Processual Penal

II e Tópicos de Direito Processual Penal, Tópicos de Direito Processual Penal,

Direito Processual do Trabalho I e Direito Processual do Trabalho II. Também

são ofertadas disciplinas de Prática de Processo Civil, Prática DCE Processo

Penal e Prática de Processo do Trabalho, além de Técnica de Redação de

Peças Processuais.

Deve ser ressaltado que além dos conteúdos mínimos listados no eixo de

formação profissional, são oferecidas, em complemento, mais cinco disciplinas,

quais sejam: Direito Ambiental; Direito Difusos e Coletivos I (Criança e

Adolescentes), Direitos Difusos e Coletivos II (Relações de Consumo e

Processo Coletivo), Métodos de Solução de Conflitos, Direitos Humanos e

Direito Previdenciário.

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De conformidade com o que disciplina a Resolução n. 9, de 29 de

setembro de 2004, do Conselho Nacional de Educação (Câmara de Educação

Superior), que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Direito, a nova matriz curricular do Curso de Direito estabelece

como obrigatória a realização do Trabalho de Curso, a ser realizado

individualmente pelo aluno e com orientação de professor.

Da mesma forma, promove o incentivo à pesquisa como necessário

prolongamento da atividade de ensino e como instrumento à iniciação

científica.

A matriz curricular traz no 1º e 2º semestres as disciplinas Leitura e

Produção Textos e Linguagem e Argumentação, considerando que o aluno

ingressante possui baixo nível de leitura e compreensão de textos.

Considerando a importância do ENADE, a matriz traz uma disciplina, no

8º semestre letivo – Estudo da Realidade Contemporânea, que tem como

objetivo a abordagem de temas contemporâneos da realidade do Direito

pertinente à formação geral e conhecimentos específicos do egresso

pretendido pelo mercado de trabalho e carreiras jurídicas.

A matriz proporciona que o curso de Direito realize no final do 8º

semestre um Exame Simulado abordando, prioritariamente, questões dos

Exames de Ordem. Tal simulado será de vital importância para fixar os

conteúdos das disciplinas que irão compor o 10° semestre, que têm como

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objetivo permitir que se faça uma atualização e revisão de conteúdos

essenciais para que o aluno possa ser aprovado no Exame de Ordem.

9.1.2 COMPONENTES CURRICULARES E GRADE HORÁRIA

A matriz curricular proposta para o Bacharelado em Direito da Faculdade

São Paulo, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre

letivo, é apresentada a seguir.

O Curso proposto possui uma carga horária total mínima de 4.100 horas

distribuídas em conteúdos de formação fundamental, de formação profissional

e de formação prática, de acordo com a Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de

setembro de 2004.

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE DIREITO

COMPONENTE CURRICULAR

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

CH Semanal

CH Semestral

Total Hora

Relógio

1o SEMESTRE

Leitura e Interpretação de Textos 4 80 80 66.66

Introdução ao Estudo do Direito 4 80 80 66,66 Sociologia Geral e Jurídica 2 40 40 33,33 Ciência Política 2 40 40 33,33 Direito Penal I 2 40 40 33,33 História do Direito e das Instituições Jurídicas 2 40 40 33,33 Economia Política 2 40 40 33,33 Antropologia Jurídica 2 40 40 33,33

Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito - TIID

60

SUBTOTAL 20 400 400 393.33

2o SEMESTRE

Direito Civil I (Introdução ao Direito Civil) 4 80 80 66,66

Direito Penal II 4 80 80 66,66

Direito Constitucional I 4 80 80 66,66

Filosofia Geral 2 40 40 33,33

Hermenêutica Jurídica 2 40 40 33,33

Linguagem e Argumentação 4 80 80 66,66

Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito -

TIID

60

SUBTOTAL 20 400 400 393.33

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3O SEMESTRE

Direito Civil II (Obrigações) 4 80 80 66,66

Direito Penal III 4 80 80 66,66

Direito Constitucional II 4 80 80 66,66

Direito do Trabalho I 4 80 80 66,66

Filosofia do Direito 2 40 40 33,33

Psicologia Social e Jurídica 2 40 40 33,33

Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito

– TIID III

60

SUBTOTAL 20 400 400 393.33

4o SEMESTRE

Direito Civil III (Teoria Geral dos Contratos) 4 80 80 66,66

Direito Penal IV 2 40 40 33,33

Direito do Trabalho II 2 40 40 33,33

Direito Administrativo I 4 80 80 66,66

Teoria Geral do Processo 4 80 80 66,66

Direito Difusos e Coletivos I (Criança e do

Adolescente)

2 40 40 33,33

Legislação Penal Especial 2 40 40 33,33

Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito

– TIID IV l

60

SUBTOTAL 20 400 400 393.33

5o SEMESTRE

Direito Civil IV (Contratos em Espécie) 4 80 80 66,66

Direito Penal V 4 80 80 66,66

Direito Administrativo II 2 40 40 33,33

Direito Processual Civil I 4 80 80 66,66

Direito Processual Penal I 4 80 80 66,66

Direito Processual do Trabalho I 2 40 40 33,33

SUBTOTAL 20 400 400 393,33

6o PERÍODO

Direito Civil V (Direito Reais) 4 80 80 66,66

Direito Processual Civil II 4 80 80 66,66

Direito Processual Penal II 4 80 80 66.66

Direito Difusos e Coletivos II (Relações de

Consumo e Processo Coletivo)

2 40 40 33,33

Direito Empresarial I 4 80 80 66,66

Direito Processual do Trabalho II 2 40 40 33,33

SUBTOTAL 20 400 400 393,33

7o SEMESTRE

Direito Civil VI (Direito de Família) 4 80 80 66.66

Direito Processual Civil III 4 80 80 66,66

Direito Processual Penal III 2 40 40 33,33

Direitos Humanos 2 40 40 33,33

Metodologia da Pesquisa 2 40 40 33,33

Direito de Empresarial II 2 40 40 33.33

Prática de Processo do Trabalho 2 40 40 33.33

Prática de Processo Penal 2 40 40 33,33

Estágio Supervisionado I 90

SUBTOTAL 20 400 400 483,33

8o SEMESTRE

Direito Civil VII (Direito das Sucessões) 4 80 80 66,66

Direito Processual Civil IV 2 40 40 33.33

Estudo da Realidade Contemporânea 2 40 40 33,33

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Direito Financeiro e Tributário I 4 80 80 66,66

Optativa I 2 40 40 33,33

Trabalho de Curso – Monografia- (Projeto) 2 40 40 33,33

Direito Ambiental 2 40 40 33,33

Prática de Processo Civil 2 40 40 33,33

Estágio Supervisionado II 90

SUBTOTAL 20 400 400 483,33

9o SEMESTRE

Direito Civil VIII (Responsabilidade Civil) 4 80 80 66,66

Direito Financeiro e Tributário II 4 80 80 66,66

Direito Internacional Público e Privado 4 80 80 66,66

Trabalho de Curso – Monografia (orientação) 2 40 40 33.33

Optativa II 2 40 40 33,33

Métodos de Solução de Conflitos 2 40 40 33,33

Laboratório de Redação de Peças

Processuais I

2 40 40 33.33

Estágio Supervisionado III 90

SUBTOTAL 20 400 400 483,33

10o SEMESTRE

Direito Administrativo Contemporâneo 2 40 40 33.33

Direito Empresarial Contemporâneo 2 40 40 33.33

Direito Previdenciário 2 40 40 33,33

Direito Civil Contemporâneo 2 40 40 33,33

Direito Penal Contemporâneo 2 40 40 33.33

Direito do Trabalho Contemporâneo 2 40 40 33.33

Direito Constitucional Contemporâneo 2 40 40 33.33

Ética Profissional 2 40 40 33.33

Laboratório de Redação de Peças

Processuais II

2 40 40 33,33

Estágio Supervisionado IV 90

SUBTOTAL 18 360 360 389,33

TOTAL

Carga Horária Hora aula Hora relógio

(1) CH de Disciplinas presenciais 3960 3.300

(2) CH de Estágio Supervisionado 360

(3) CH de Atividades Complementares 200

(4) Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito (TIID)

240

Carga horária total do curso (1) + (2) + (3) + (4) 4.100

Disciplinas Optativas Hora aula semestral

Biodireito 40

Direito Agrário 40

Direito dos Meios Eletrônicos 40

Direito Eleitoral e Partidário 40

Direito Municipal 40

Execuções Penais 40

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 40

Medicina Legal 40

Direito Urbanístico 40

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Direito do Comércio Internacional 40

Juizados Especiais e Processo Eletrônico 40

Contratos Bancários e Mercado de Capitais 40

Escolha pela Unidade 40

9.2 EMENTA E BIBLIOGRAFIA DOS COMPONENTES

CURRICULARES

COMPONENTE CURRICULAR: Leitura e Interpretação de Textos CH: 80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo permitir ao discente uma melhor compreensão dos textos e conferi-lhe um linguajar adequado à ciência jurídica. Isso lhe conferirá uma

visão crítica sobre as formas de aplicação dos conceitos, contribuindo para o domínio dos princípios teórico-metodológicos desta área de conhecimento possibilitando que se constituam objeto de sua prática profissional de forma ética e

cidadã.

EMENTA:

Noções fundamentais sobre a estrutura e o conteúdo do texto organizado: coesão, coerência, clareza, informatividade e adequação comunicativa em diferentes

situações de interação verbal escrita, com aplicação prática das normas da língua portuguesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DAMIÃO, Regina Toledo & HENRIQUES, Antônio. Curso de Português Jurídico. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

AQUINO, Renato. Interpretação de Texto. 14.ed. Rio de Janeiro: Editora Impetus, 2007.

LIMA, A Oliveira. Interpretação de textos: aprenda, fazendo. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier.2011

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Aquino, Renato Monteiro. Interpretação de Texto. 14.ed Editora Impetus, Rio Janeiro, 2012.

ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29.ed. São Paulo: Atlas, 2010. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; ELIAS, Vanda. Ler e Compreender. São Paulo:

Editora Contexto, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Introdução ao Estudo do Direito CH: 80

OBJETIVO: A disciplina objetiva formar o panorama indispensável para o estudo introdutório ao

estudo do Direito, facilitando a incursão às demais disciplinas e fomentando a reflexão dos temas que compõem o Direito.

EMENTA:

O Direito e suas conceituações, objetivos, finalidades e técnicas. Histórico e fontes

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do Direito. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB). Prática e utilização de legislação codificada. Normas jurídicas: integração, interpretação e aplicação no tempo e no espaço. Norma Jurídica: estrutura e classificação. Teoria

Tridimensional do Direito. Organização judiciária.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo: Atlas,

2013. MONTORO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. São Paulo: Martins, 2005.

NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo: Editora Forense, 2014. VENOSA, Silvio de Salvo. Introdução ao Estudo do Direito. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.

BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. São Paulo: Edipro, 1999. NUNES, Rizzatto. Manual de Introdução ao Estudo do Direito 11. ed. São Paulo:

Editora Saraiva, 1999.

COMPONENTE CURRICULAR: Sociologia Geral e Jurídica CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades da Sociologia,

analisando o ser humano inserido no contexto social, famílias e do Estado. Será analisado o comportamento do ser humano na sociedade e as políticas sociais.

EMENTA: Homem, Sociedade, Estado, Família. Ordem Social. Importância da Sociedade Estatal. Ações Humanas. Sociedade Criminógena. Criminalidade, Causas e Fatores.

Ação, Consciência e Estrutura Social. Comportamento Anti-Social. Processos Sociais Internos e Sistemas Sociais Ativos. Ordem, Natureza Humana e Conflitos. Ordem e

Padrões Sociais. Controle Social: A Política e a Polícia. Política Eficiente. Sociedade como substrato da realidade política do Estado. Estado Liberal e de Direito. O estado democrático de Direito, Regimes Políticos. Partidos Políticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FALCÃO, Solange & SOUTO, Cláudio (Org.) Sociologia do Direito: uma visão

substantiva. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2003. CASTRO, Celso Pinheiro. Sociologia do Direito. São Paulo, Atlas, 2003.

LEMOS Filho, Arnaldo. Sociologia Geral e do Direito. São Paulo: Alínea, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ROSA, Felippe Augusto de Miranda. Sociologia do direito: o fenômeno jurídico como fato social. 17.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

ROCHA, José Manuel de Sacadura. Sociologia Jurídica: fundamentos e fronteiras. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

TREVES, Renato. Sociologia do Direito: origens, pesquisa e problemas. 3.ed. São Paulo: Manole, 2004. SOUTO, Cláudio. Sociologia do direito: uma visão substantiva. 3.ed. Fabris: Porto

Alegre, 2003. Machado Neto, Antônio Luís. Sociologia jurídica. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 1987.

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COMPONENTE CURRICULAR: Ciência Política CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades da Ciência Política, traçando a evolução histórica do pensamento político e o

surgimento do Estado e os seus elementos. Dessa forma o discente desenvolverá o senso crítico sobre o pensamento político contemporâneo e a

função social do Estado contemporâneo, possibilitando ela constitua objeto de sua prática profissional de forma ética e cidadã, bem como referencial teórico ao entendimento das relações políticas que permeiam a

sociedade onde o Direito se insere, assim como contribuam para a uma visão crítica dessas relações.

EMENTA: Conceito de ciência política. Evolução histórica do pensamento

político: Grécia, Roma, Idade Média e Modernidade. Pensamento político contemporâneo. Ciência Política e Teoria do Estado. As relações entre ciência política, teoria constitucional e o Direito Público em Geral. Origem

e evolução do Estado. Elementos. Estado Moderno e Estado Contemporâneo. Função Social do Estado Contemporâneo. Regimes de governo.

Soberania. Território. Povo. Finalidades e funções do Estado. Personalidade jurídica do Estado. Estado e democracia. Democracia direta e semidireta. Democracia representativa. Sistemas eleitorais e sistemas partidários. O

Estado de Direito. O Estado Social de Direito. O Estado Democrático de Direito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 2004.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2012. WERFORT, Francisco. Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PIRES FERREIRA, Curso de Ciência Política. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.

MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2006. WEBER, Max. Ciência e Política – Duas Vocações. São Paulo: Cultrix, 2002.

AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Globo, 1996. MIRANDA, Jorge. Teoria do Estado e da Constituição. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Penal I CR: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Penal,

proporcionando o debate e a reflexão a respeito da concepção de criminalidade e analisando a as teorias do crime, tipicidade e seus demais elementos.

EMENTA: Criminologia. Direito Penal: Princípios do Direito Penal. Fontes do Direito Penal. Princípios do Direito Penal. Lei Penal no Tempo e Espaço. Classificação dos Crimes.

Noções Gerais da Teoria do Delito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ZAFFARONI, Eugênio Raúl. Manual de Direito Penal Brasileiro: Parte Geral. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

JESUS, Damásio Evangelista. Direito Penal - Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 31.ª ed., 2010. v.1 CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. São Paulo. Ed. Saraiva.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal , Volume l São Paulo: Atlas, 2009. BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. Parte Geral. São Paulo,

Editora Saraiva, 2009 ROCHA, Fernando A. N. Galvão da. Direito Penal Parte Geral. Del Rey. Belo

Horizonte. 2007. BONFIM, Edílson Mougenot. CAPEZ, Fernando. Direito Penal: Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2010.

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Geral, Volume I. Niterói: Impetus.

COMPONENTE CURRICULAR: História do Direito e das Instituições Jurídica

CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo fazer uma análise histórica das instituições jurídicas

surgidas, proporcionando o debate e a reflexão da evolução desses institutos. Analisando o contexto histórico o aluno terá melhores condições na interpretação de

determinadas normas jurídicas e a evolução de determinados institutos.

EMENTA:

Instituições jurídicas nos impérios da Antiguidade. Instituições jurídicas gregas, romanas e medievais. Instituições jurídicas modernas e contemporâneas. Evolução das instituições no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZEVEDO, Luiz Carlos de. Introdução a História do Direito. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2013. LOPES, Reinaldo de Lima. O Direito na História: Lições Introdutórias. 3ª Ed. São

Paulo: Atlas, 2009. BITTAR, Eduardo C.B. (Org.).História do Direito Brasileiro.São Paulo:Atlas, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BILLIER, Jean-Cassien. História da filosofia do direito. Barueri: Manole, 2005.

BATALHA, Wilson de Souza Campos. Filosofia jurídica e história do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito Geral e Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

VON IHERING, Rudolf. A finalidade do direito. Campinas: Bookseller, 2002.

COMPONENTE CURRICULAR: Economia Política CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades da Economia Política, abordado conceitos básicos da economia e suas teorias, buscando o

planejamento, desenvolvimento e equilíbrio econômico. Deverá ser abordado o capitalismo e socialismo e suas influências e reflexos na economia mundial atual.

EMENTA: Introdução ao Estudo da Economia Política. Institutos da Produção, Circulação, Repartição e Consumo. Equilíbrio Econômico, Planejamento e Desenvolvimento. As

Teorias Clássica, Neoclássica e Keynesiana. A Crise da Economia Política e a Divisão

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Capitalismo - Socialismo. A Globalização da Economia e suas Consequências Sócio-Jurídicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MANKIW, Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macro Economia. São Paulo: Campus, 2013.

FARIA, José Eduardo. O Direito na Economia Globalizada. São Paulo: Malheiros, 2004.

MOCHON MORCILLO, Francisco & TROSTER, Robert Luis. Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books, 2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: introdução ao Direito econômico. 5.ed. São Paulo: RT, 2008.

PRADO Jr., Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2008. PASSOS, Carlos Roberto Martins. Princípios de Economia. 6.ed. São Paulo, Cengage

Learning, 2012. MODENESI, André de Melo. Sistema financeiro e política econômica em uma era de instabilidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

HOBSBAWN, Eric J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. 6.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.

COMPONENTE CURRICULAR: Antropologia Jurídica CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades da Antropologia Jurídica, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos temas que o envolve.

Contribuir para o aprofundamento da visão social como instrumento de mediação na construção do conhecimento dos profissionais do Direito, promovendo o debate e a crítica sobre as formas de aplicação dos conceitos, contribuindo para o domínio dos

princípios teórico-metodológicos desta área de conhecimento possibilitando que se constituam objeto de sua prática profissional de forma ética e cidadã.

EMENTA: Conceito de Antropologia Social no contexto histórico-cultural brasileiro. A

Antropologia como campo do conhecimento. Análise das principais escolas de Antropologia Jurídica para a compreensão de uma perspectiva jurídica plural para fundamentação do Direito numa sociedade multicultural e do direito das minorias. A

questão dos direitos dos povos indígenas no Brasil e o estabelecimento das correlações entre direito, justiça, lei e costumes nas sociedades primitivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOAS, Frans & CASTRO, Celso. Antropologia Cultural. 5.ed. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2009. ROCHA, José Manuel de Sacadura. Antropologia Jurídica: para uma filosofia antropologia do direito. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

BOAS, Franz. Antropologia cultural. 5.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4.ed. São Paulo:

Cortez, 2000. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo:

Atlas, 2008.

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AMARAL, Luiz Otávio de Oliveira. Teoria geral do direito. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. FALCÓN Y TELLA, Maria José. Lições de teoria geral do direito. São Paulo: Revista

dos Tribunais, 2011.

COMPONENTE CURRICULAR: Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito I

CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina objetiva trabalhar inter e transversalmente temas do cotidiano nacional

sob o prisma do Direito e com foco em Direitos Humanos, através de um conjunto de pesquisa que ingressa pela atuação científica do alunado no universo acadêmico.

EMENTA: Atividade extra sala, orientada, que tem por objeto desenvolver no aluno a

capacidade de realizar uma investigação planejada, de modo a contribuir com a construção do conhecimento, por meio de novas descobertas científicas ou da aplicação de conhecimentos adquiridos, contribuindo para a descoberta ou

aperfeiçoamento de soluções dos mais variados problemas da área jurídica, promovendo o progresso da ciência na sua área de especialização profissional de

forma inter e transversal, dialogando com as demais carreiras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Metodologia da Pesquisa Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009. NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. São Paulo: Saraiva,

2009. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: EDUC, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Jurídica: Guia para eficiência nos estudos.São Paulo: Atlas, 2006.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas, 2014.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2013. LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. São Paulo: Editora Revista dos

Tribunais, 2001.

2º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil I CH:80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Civil,

seus principais conceitos, princípios e perspectivas. Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Civil Constitucional, tendo como figura central a

pessoa e não apenas o patrimônio.

EMENTA: Conceito e princípios do Direito Civil. Sujeitos de direito: pessoas físicas, pessoas

jurídicas e entes despersonalizados (nascituro e sociedades irregulares). DO DOMICÍLIO Bens: diferentes classes de bens.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro vol. 1. 5.ed. São Paulo: Saraiva.

2012.

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VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil, parte geral, volume I, 10 ed. São Paulo: Editora Atlas. 2009. DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, v. 1: teoria geral do Direito Civil 25 ed.

São Paulo: Editora Saraiva. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SANTOS, José Carlos Van Cleef de Almeida. Manual de Direiro Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2014.

RÁO, Vicente. O Direito e a Vida dos Direitos. Revista dos Tribunais. 2004. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil - Teoria Geral. Atlas. 3 Edição 2009. PEREIRA, Caio Mário da Silva, Teoria Geral do Direito Civil. V. I. Rio de Janeiro.

2010. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil, parte geral, volume 1. Saraiva. Edição

2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Penal II CH 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Penal,

proporcionando o debate e a reflexão a respeito da teoria geral do erro e das penas, o concurso de pessoas e de crimes, a aplicação das penas, à luz da Constituição da República e seus princípios.

EMENTA: Tipicidade Ilicitude. Culpabilidade. Teoria do Erro. Concurso de Pessoas. Concurso

de Crimes. Penas e Medidas de Segurança. Punibilidade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro, volume 1: parte geral. 7.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. 13.ed. São Paulo. Saraiva, 2009. ZAFFARONI, Eugênio Raúl. Manual de Direito Penal Brasileiro: parte geral. 11.ed.

São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JESUS, Damásio Evangelista. Curso Direito Penal - parte geral, 2.ed vol. 1 São Paulo: Saraiva, 1977.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral. São Paulo, Editora Saraiva 2002. MATOS, João Carvalho de. Direito penal: parte geral e especial. Leme: Mundo

Jurídico, 2012. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal, volume 2: parte especial. 26.ed.

São Paulo: Atlas, 2009. NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Constitucional I CH:80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Constitucional, seus principais conceitos e princípios, além da evolução histórica das normas constitucionais e a importância dessa disciplina no Direito contemporâneo.

EMENTA: Constituição de 1988: princípios e objetivos fundamentais. Direitos fundamentais:

direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais, direitos da nacionalidade,

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direitos políticos. Garantias processuais dos direitos fundamentais. Evolução histórica. Hermenêutica constitucional. Hierarquia das normas constitucionais. Conceito de constituição.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32.ed São Paulo:

Malheiros Editora, 2009. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 33.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de direito constitucional. 3.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FUHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de direito constitucional. 14.ed. São Paulo: Malheiros, 14.ed.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 17.ed. São Paulo: Malheiros, 2005.

CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. 15.ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2009. LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 17.ed. São Paulo: Saraiva,

2013. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

COMPONENTE CURRICULAR: Filosofia Geral CH:40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades de uma Filosofia "Geral", proporcionando o aprendizado das teorias do conhecimento, suas

finalidades e os juízos de valor. Contribuir para o aprofundamento de uma cosmovisão e antropovisão culminando no desenvolvimento de uma criticidade pessoal

EMENTA: Noções preliminares de Filosofia. Sua finalidade. Períodos da História da Filosofia.

Filosofia Antiga - Períodos Cosmológico, Antropológico, Sistemático e Helenístico, Filosofia Patrística e Medieval. Filosofia Renascentista e Moderna. Filosofia Iluminista

e Contemporânea.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20.ed São Paulo: Saraiva, 2009. KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 7.ed São Paulo: Martins Fontes, 2006. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14.ed São Paulo: Ática, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BATALHA, Wilson de Souza Campos. Filosofia Jurídica e História do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

BILLIER, Jean-Cassien. História da filosofia do direito. Barueri: Manole, 2005. 340.1 KAUFMANN, A. Introdução à filosofia do direito e à teoria do direito

contemporâneas. Lisboa: Calouste, 2002. CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de filosofia do direito. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense,

2001. NADER, Paulo. Curso de Filosofia do Direito. 10. ed Rio de Janeiro: Forense, 2004.

COMPONENTE CURRICULAR: Hermenêutica Jurídica CH:40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito e seus

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métodos de interpretação. Contribuir para uma melhor interpretação dos institutos jurídicos e uma análise dos precedentes dos principais tribunais pátrios.

EMENTA: Modos de produção do direito e os instrumentos hermenêuticos. Hermenêutica e

construção do direito. Hermenêutica jurídica e jurisprudência. Hermenêutica constitucional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 19.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no direito. 15.ed. Rio de Janeiro: Forense,

2002. VIEITO, Aurélio Agostinho Verdade, Da Hermenêutica Constitucional. Belo

Horizonte: Dell Rey, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERREIRA, Luiz Alexandre Cruz. Hermenêutica, cidadania e direito. Campinas: Millennium, 2005.

COSTA, Dilvanir José da. Curso de hermenêutica jurídica. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

HENRIQUES, Antonio. Prática da linguagem jurídica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. GALLONI, Bráulio Cézar da Silva. Hermenêutica constitucional. São Paulo: Pillares, 2005.

XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. 15.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

COMPONENTE CURRICULAR: Linguagem e Argumentação CH:80h

OBJETIVO: Essa disciplina tem por objetivo facilitar que o discente identifique e analise os

processos argumentativos jurídicos, conferindo-lhe uma melhor compreensão e realização de textos, auxiliando na melhoria da comunicação do discente.

EMENTA: Operadores argumentativos. Tipos de argumento e estratégias de argumentação.

Identificação e análise de processos argumentativos no discurso jurídico, nas modalidades oral e escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DAMIÃO, Regina Toledo & HENRIQUES, Antonio. Curso de Português Jurídico. 10.ed São Paulo: Atlas, 2009.

GARCIA, Othon. Comunicação em Prosa Moderna. 27.ed Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2010.

NASCIMENTO, Edmundo Dantes. Linguagem Forense. 11.ed São Paulo: Saraiva, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NASCIMENTO, Edmundo Dantes. Linguagem Forense. 11.ed São Paulo: Saraiva,

2007. AQUINO, Renato. Manual de português e redação jurídica. 3.ed. Niterói: Impetus,

2011. XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. 15.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

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HENRIQUE, Antonio. Prática da linguagem jurídica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. FARACO, Carlos Alberto. Língua portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. 13.ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

COMPONENTE CURRICULAR: Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito II

CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo conferir ao aluno uma visão macro do Direito, interligando o estudo das disciplinas lecionadas. Isso facilitará o entendimento

interligado das normas jurídicas, auxiliando no futuro exercício da profissão.

EMENTA:

Atividade extra sala, orientada, que tem por objeto desenvolver no aluno a capacidade de realizar uma investigação planejada, de modo a contribuir com a

construção do conhecimento, por meio de novas descobertas científicas ou da aplicação de conhecimentos adquiridos, para a solução dos mais variados problemas da área jurídica, promovendo o progresso da ciência na sua área de especialização

profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Metodologia da Pesquisa Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009.

NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: EDUC, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007. MACHADO, Anna Raquel (Org). Planejar Gêneros Acadêmicos. São Paulo: Parábola

Editorial, 2005. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas, 2014.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.

LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.

3º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil II CH:80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Civil, os principais conceitos, princípios e perspectivas dos Direitos das Obrigações.

Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Civil Constitucional, tendo como figura central a pessoa e não apenas o patrimônio.

EMENTA: Fatos jurídicos: negócio jurídico, vícios do negócio jurídico (erro, dolo, coação, lesão e estado de perigo), atos jurídicos lícitos e atos jurídicos ilícitos, prescrição e

decadência, prova. Perspectivas do Direito Civil. Conceito e princípios do Direito das Obrigações. Modalidades das obrigações. Transmissão das obrigações.

Adimplemento e extinção das obrigações. Inadimplemento das obrigações. Perspectivas do Direito das Obrigações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Page 99: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO - …uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/cursos/arquivos/20170510113530.pdf · A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil e da América

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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro vol. 1. 5.ed. São Paulo: Saraiva. 2012. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil, parte geral, volume I, 10 ed. São Paulo:

Editora Atlas. 2009. DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, v. 1: teoria geral do Direito Civil 25 ed.

São Paulo: Editora Saraiva. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SANTOS, José Carlos Van Cleef de Almeida. Manual de Direiro Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2014. RÁO, Vicente. O Direito e a Vida dos Direitos. Revista dos Tribunais. 2004.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil - Teoria Geral. Atlas. 3 Edição 2009. PEREIRA, Caio Mário da Silva, Teoria Geral do Direito Civil. V. I. E II Rio de Janeiro.

2010. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil, parte geral, volume 1 e 2. Saraiva. Edição 2009.PINTO, Carlos Alberto da Mota. Teoria Geral do Direito Civil. Coimbra.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Penal III CH:80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Penal, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos Crimes Contra a Pessoa, à luz da Constituição da República e seus princípios.

EMENTA: Crimes Contra a Vida. Lesões Corporais. Periclitação da Vida e da Saúde. Rixa.

Crimes Contra a Honra. Crimes Contra a Liberdade Pessoal. Crimes Contra a Inviolabilidade do Domicílio. Crimes Contra a Inviolabilidade de Correspondência.

Crimes Contra a Inviolabilidade dos Segredos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

JESUS, Damásio Evangelista. Direito Penal - Parte Especial. 29.ed São Paulo: Saraiva, 2009. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Especial. 9.ed vol.2 São Paulo. Ed.

Saraiva, 2009. GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral, v. I 13.ed. Niterói: Impetus,

2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Manual de direito penal brasileiro. 11.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. GRECO, Vicente. Manual de Processo Penal. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

BITENCOURT, C.R. Tratado de Direito Penal – Especial. vol.2 São Paulo: Saraiva, 2008.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal, volume 2: parte especial. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Constitucional II CH:80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Constitucional, seus principais conceitos e princípios, estrutura e organização do Estado Brasileiro, a defesa do Estado e das suas instituições democráticas, a forma

que os poderes se organizam e o Controle de Constitucionalidade, com foco voltado

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aos precedentes da Corte Constitucional.

EMENTA:

Estrutura e organização do Estado Brasileiro. Defesa do Estado e das Instituições Democráticas. Organização dos Poderes. Funções essenciais à Justiça. Ordem econômica e financeira. Ordem social. Perspectivas do Direito Constitucional.

Controle de Constitucionalidade. Constitucionalismo. Neoconstitucionalismo. Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais. Poder constituinte.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:Malheiros

Editora, 2004. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 38. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. 15.ed. Belo Horizonte: Del

Rey, 2009. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 17.ed. São Paulo: Malheiros, 2005.

CRETELLA JÚNIOR, José. Elementos de direito constitucional. 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998.

DOWER, Nélson Godoy Bassil. Direito constitucional simplificado. 2.ed. São Paulo: Nelpa, 2000. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito do Trabalho I CH:80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito do Trabalho, propiciando ao aluno uma ampla visão das suas origens históricas, seus princípios fundamentais e sua integração nas relações jurídicas internas e

internacionais, bem como o estudo sistemático do contrato de trabalho, seus elementos, sujeitos, objetos e conteúdo.

EMENTA: Estudo dos fundamentos do direito do trabalho, propiciando ao aluno uma ampla

visão constitucional das suas origens históricas, seus princípios fundamentais e sua integração nas relações jurídicas internas e internacionais, bem como o estudo do Direito do Trabalho individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GUIMARÃES, Ricardo Pereira de Freitas. Manual de Direito Individual do Trabalho.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 28.ed São Paulo:

Saraiva, 2013. MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 28.ed São Paulo: Atlas, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 8.ed. São Paulo:

LTr.2009. CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 5.ed. Niterói: Impetus, 2011.

JORGE NETO, Francisco Ferreira & CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito do Trabalho. 5.ed Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2007. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 33.ed. São Paulo:

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO - …uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/cursos/arquivos/20170510113530.pdf · A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil e da América

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LTr, 2007. SUSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas & LIMA Teixeira. Instituições de Direito do Trabalho. 19.ed. São Paulo: LTr, 2000.

COMPONENTE CURRICULAR: Filosofia do Direito CH:40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo aprofundar os conceitos sobre Filosofia, ingressando na Filosofia do Direito a fim de proporcionar um panorama sobre o pensar histórico-filosófico sobre o Direito, contribuindo assim para o aprofundamento da visão do

Direito, e na relação do ser humano com a política.

EMENTA:

Definição de Filosofia do Direito, bem como seus métodos e contribuições. Filosofia do Direito na Grécia Antiga. Filosofia do Direito na Roma Antiga. Filosofia do Direito

na Idade Média. Filosofia do Direito no Renascimento. Filosofia do Direito Moderno. Sistemas Jurídicos Contemporâneos. Lógica, seus princípios e tipos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20.ed São Paulo: Saraiva, 2009. KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 7.ed São Paulo: Martins Fontes, 2006.

NADER, Paulo. Curso de Filosofia do Direito. 10. ed Rio de Janeiro: Forense, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BATALHA, Wilson de Souza Campos. Filosofia Jurídica e História do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de filosofia do direito. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001 BILLIER, Jean-Cassien. História da filosofia do direito. Barueri: Manole, 2005.

MASCARO, Alysson. Introdução à Filosofia do Direito: dos Modernos aos Contemporâneos. São Paulo: Atlas, 2002.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14.ed. São Paulo: Ática, 2012.

COMPONENTE CURRICULAR: Psicologia Social e Jurídica CH:40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo introduzir o estudo da psicologia enquanto ciência e sua correlação com a ciência jurídica, analisando a dinâmica da personalidade e os transtornos psicológicos.

EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia. Psicologia enquanto ciência e sua interface com

o Direito. Dinâmica da Personalidade. Percepção e memória do testemunho. Aspectos da psicopatologia. Transtornos psicológicos. Metodologias de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GONÇALVES, Hebe Signorini e BRANDÃO, Eduardo Ponte (org.). Psicologia Jurídica

no Brasil. 2.ed Rio de Janeiro: Nau, 2009. BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologia: Uma introdução ao estudo de psicologia.14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia: 3.ed São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GOODWIN, C. James. História da psicologia moderna. São Paulo: Cultrix, 2005.

MIRA y LOPES, Emílio. Manual de Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 2000. MUCHINSKY, Paul. M. Psicologia organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2004.

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO - …uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/cursos/arquivos/20170510113530.pdf · A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil e da América

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ZANELLI, José Carlos. Psicologia – Organizações – Trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2004. SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações -4ª ed. São Paulo: Saraiva. 2012.

COMPONENTE CURRICULAR: Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito – TIID - III

CH:40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo conferir ao aluno uma visão macro do Direito,

interligando o estudo das disciplinas lecionadas. Isso facilitará o entendimento interligado das normas jurídicas, auxiliando no futuro exercício da profissão.

EMENTA: Atividade extra sala, orientada, que tem por objeto desenvolver no aluno a

capacidade de realizar uma investigação planejada, de modo a contribuir com a construção do conhecimento, por meio de novas descobertas científicas ou da aplicação de conhecimentos adquiridos, para a solução dos mais variados

problemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Metodologia da Pesquisa Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009.

NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: EDUC, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. MACHADO, Anna Raquel (Org). Planejar Gêneros Acadêmicos. São Paulo: Parábola

Editorial, 2005. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas, 2014.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.

LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.

4º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil III CH: 80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Civil, seus principais conceitos e princípios, além das perspectivas da Teoria dos

Contratos. Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Civil Constitucional, tendo como figura central a pessoa e não apenas o patrimônio.

EMENTA: Conceito e princípios do Direito dos Contratos. Teoria geral dos contratos. Contratos em geral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro vol. III. 5.ed. São Paulo:

Saraiva. 2009. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil, contratos, volume III, 10 ed. São Paulo:

Editora Atlas. 2009.

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO - …uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/cursos/arquivos/20170510113530.pdf · A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil e da América

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DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, v. 1: teoria geral do Direito Civil 25 ed. São Paulo: Editora Saraiva. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RIBEIRO, Márcia Carla Pereira. Teoria Geral dos Contratos: Contratos Empresariais e Análise Econômica. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

SANTOS, José Carlos Van Cleef de Almeida. Manual de Direito Civil. São Paulo: Revista dos Tribunias, 2014.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil, Contratos, Volume 3.São Paulo: Saraiva, 2009. PEREIRA, Caio Mário da Silva, Instituições de Direito Civil. Rio de Janeiro, Editora

Forense, 2010. DOWER, Nelson Godoy Bassil, Curso Moderno de Direito Civil. São Paulo: Nelpa,

2008.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Penal IV CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Penal, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos Crimes Contra o Patrimônio, à

luz da Constituição da República e seus princípios.

EMENTA: Crimes contra o patrimônio. Furto. Roubo e Extorsão. Usurpação. Dano. Apropriação Indébita. Estelionato e Outras Fraudes. Receptação. Disposições Gerais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Especial, Volume II: Introdução à

teoria geral da parte especial: Crimes Contra a Pessoa. Niterói. RJ: Impetus, 2012. JESUS, Damásio Evangelista. Direito Penal - Parte Especial. V. 2 e 3. São Paulo:

Saraiva, 2009. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Especial. V. 2 e 3. São Paulo. Ed. Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BITTENCOURT, C.R. Tratado de Direito Penal – Especial. V. 4. São Paulo: Saraiva, 2009.

FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal: Parte Especial. Rio de Janeiro: Forense, 2005. MAYRINK DA COSTA, Álvaro. Direito Penal: Parte Especial. Rio de Janeiro: Forense,

2001. GRECO, Rogério. Código Penal: Comentado. Niterói, RJ: Impetus, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 9.ª ed., 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito do Trabalho II CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito do Trabalho, propiciando ao aluno uma ampla visão do direito individual do trabalho

nos seus principais institutos, bem como do direito coletivo de trabalho e da Seguridade Social.

EMENTA: Estudo e o aprofundamento do direito coletivo do trabalho nos seus principais

institutos e da Seguridade Social, abrangendo as formas de solução de conflitos

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coletivos, a Greve e a Infortunística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr.2009 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2007.

GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual de Direito do Trabalho. São Paulo: Método, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Prática Trabalhista. São Paulo: Atlas, 2008.

ALMEIDA, Amador Paes de. CLT Comentada. São Paulo: Saraiva. 2005. GOMES, Orlando & GOTTSCHALK, Elson. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

JORGE NETO, Francisco Ferreira & CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2005.

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Administrativo I CH: 80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Administrativo, seus principais conceitos e princípios, a função e organização administrativa, poder de polícia e serviços públicos.

EMENTA: Conceito e princípios do Direito Administrativo. Relação jurídico-administrativa:

princípios. Função administrativa: poder de polícia, serviço público e fomento. Intervenção no domínio econômico. Organização administrativa: administração

direta e indireta. Administração delegada. Domínio público. Intervenção do Estado na propriedade privada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: Revista dos Tribunais 2015.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores, 2009.

Di PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Admistrativo. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. BITTENCOURT, Marcus Vinicíus Correa. Manual de Direito Administrativo. 3.ed. Belo Horizonte: Forum, 2008.

MELLO, Celso A. B. de. Curso de Direito Administrativo. 26.ed São Paulo: Malheiros, 2009.

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 12.ed São Paulo: Saraiva, 2007. BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Direito Administrativo e o novo código civil. Belo Horizonte: Forum, 2007.

COMPONENTE CURRICULAR: Teoria Geral do Processo CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Processual, transmitindo conceitos introdutórios e a teoria geral do processo, suas noções fundamentais e a sua aplicação.

EMENTA:

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Lide. Sociedade. Jurisdição. Direito Processual. Noções fundamentais e históricas. Aplicação do Direito Processual. Processo e Constituição. Institutos e Princípios Fundamentais do Direito Processual. Poder Judiciário e Ministério Público. Ação e

Procedimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do Processo e Processo de Conhecimento, vol. 1. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2015. CINTRA, Antonio Carlos de Araújo, GRINOVER, Ada Pellegrini, e DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 25.ed São Paulo: Malheiros, 2009.

GRECO FILHO, Vicente, Direito Processual Civil Brasileiro, vol 1: (teoria geral do processo a auxiliares da justiça), 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COELHO, Fábio Alexandre. Teoria Geral do Processo. 2.ed SP: Editora Juarez de

Oliveira, 2007. SANTOS, Valdeci dos. Teoria Geral do Processo. 2.ed. Campinas. SP: Millennium Editora, 2007.

PESTANA, Márcio. A Prova no Processo Administrativo - Tributário: A Teoria da Comunicação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. 23.ed São Paulo: Saraiva, 2004. EBLING, Cláudia Marlise da Silva Alberton. Teoria Geral do Processo. Porto Alegre:

Livraria do Advogado Editora, 2004.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Difusos e Coletivos I (Criança e do Adolescente).

CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades dos Direitos das

Crianças e Adolescentes, com uma visão Constitucional voltada para proteção dos direitos fundamentais. Contribuir para uma política de prevenção e o estado dos

atos infracionais.

EMENTA:

Criança e Adolescente. A Criança e o Adolescente na Constituição Federal, na Legislação Civil, Penal, Trabalhista e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Conceitos e Direitos Fundamentais. A Prevenção e a Política de Atendimento.

Medidas de Proteção e Socioeducativas. A Prática de Ato Infracional. A Criação dos Conselhos. A Justiça da Infância e da Juventude. Os Crimes e as Infrações

Administrativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

RIEZO, Fernão Barbosa. Prática do Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Tradebook Editora. 2015.

SOUZA, Luiz Antonio de. Direito Difusos e Coletivos. São Paulo. Saraiva: 2009. Liberati, Wilson Donizeti. et al. Conselhos e fundos no Estatuto da Criança e do

Adolescente. São Paulo: Malheiros, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIBERATTI, Wilson Donizeti – Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 2.ed. São Paulo: Malheiros, 2004. Liberati, Wilson Donizeti. et al. Conselhos e fundos no Estatuto da Criança e do

Adolescente. São Paulo: Malheiros, 1997. D’ANDREA, Giuliano. Noções de direito da criança e do adolescente. Florianópolis:

OAB/SC Editora, 2005.

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SABINOJr., Vicente. O Menor sua Guarda e seus direitos. 4ª ed. São Paulo, Bed, 2010 VIANNA, Guaraci de Campos. Direito infanto-juvenil: teoria, prática e aspectos

multidisciplinares. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.

COMPONENTE CURRICULAR: Legislação Penal Especial CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades das Legislações

Penais extravagantes, proporcionando uma análise de crimes não abordados em Direito Penal. Contribuir para o aprofundamento do conhecimento da legislação

penal extravagante.

EMENTA:

Lei dos Crimes hediondos. Lei de Drogas. Tortura. Organização criminosa. Lavagem de Dinheiro. Crimes contra ordem tributária. Contravenções penais. Crimes contra o sistema financeiro. Violação de direitos autorais. Crimes contra a economia popular.

Lei Maria da Penha. Crimes de trânsito. Abuso de autoridade. Lei de Execução Penal. Estatuto do Desarmamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CUNHA, Rogério Sanches. Violência Doméstica: Lei Maria da Penha Comentada Artigo por Artigo. 6.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Legislação Penal Especial. vol.4. 4.ed. São

Paulo: Saraiva, 2009. BECHARA, Fábio Ramazini. Legislação Penal Especial. São Paulo: Saraiva, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FRANCO, Alberto Silva. Crimes Hediondos. 4.ed. São Paulo: RT, 2000.

TOMASELLI, Sylvana. Estupro. Rio de Janeiro: Rio Fundo Editora, 1992. GRECO Filho, Vicente. Tóxicos: prevenção-repressão: 11ªed. São Paulo: Saraiva, 1996.

SZNICK, Valdir. Direito Penal ambiental. São Paulo: Icone, 2001. GUIMARÃES, Sérgio Chastinet Duarte. Tutela penal do consumo – Abordagem dos

aspectos penais do Código de Defesa do Consumidor. Rio de Janeiro: Revan, 2004. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal, volume 3: parte especial. São Paulo: Atlas, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito – TIID – IV

CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo conferir ao aluno uma visão macro do Direito, interligando o estudo das disciplinas lecionadas. Isso facilitará o entendimento interligado das normas jurídicas, auxiliando no futuro exercício da profissão.

EMENTA: Atividade extra sala, orientada, que tem por objeto desenvolver no aluno a

capacidade de realizar uma investigação planejada, de modo a contribuir com a construção do conhecimento, por meio de novas descobertas científicas ou da

aplicação de conhecimentos adquiridos, para a solução dos mais variados problemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Metodologia da Pesquisa Jurídica. São Paulo:

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Saraiva, 2009. NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: EDUC, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.

MACHADO, Anna Raquel (Org). Planejar Gêneros Acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e

resenhas. São Paulo: Atlas, 2014. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,

2007. LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.

5º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil IV CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Civil,

seus principais conceitos e princípios, além das perspectivas da Teoria dos Contratos. Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Civil

Constitucional, tendo como figura central a pessoa e não apenas o patrimônio.

EMENTA: Contratos em espécie. Atos unilaterais. Perspectivas do Direito dos

Contratos. Direitos intelectuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro vol. III. 5.ed. São Paulo: Saraiva. 2009. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil, contratos, volume III, 10 ed. São Paulo:

Editora Atlas. 2009. DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, v. 1: teoria geral do Direito Civil 25 ed.

São Paulo: Editora Saraiva. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, v. III: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 27 ed. São Paulo: Editora Saraiva. 2011. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Curso Moderno de Direito Civil. Vol. 3 Contratos. São

Paulo: Nelpa, 2008. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil, Contratos, Volume 3. 3.ed. São Paulo:

Saraiva, 2009. PEREIRA, Caio Mário da Silva, Instituições de Direito Civil. Vol.1. 23.ed. Rio de Janeiro, Editora Forense, 2009.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, vl 3:direito de empresa. contratos . 10.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Penal V CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Penal,

proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos Crimes Contra a Dignidade Sexual, a paz pública, a fé pública e a Administração Pública, à luz da Constituição

da República e seus princípios.

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EMENTA: Dos crimes contra a dignidade sexual. Dos crimes contra a família. Dos crimes contra a incolumidade pública. Dos crimes contra a paz pública. Dos crimes contra a

fé pública. Dos crimes contra a administração pública.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Especial, vol. II: Introdução à teoria geral da parte especial: Crimes Contra a Pessoa. 9.ed Niterói. RJ: Impetus, 2012.

JESUS, Damásio Evangelista. Direito Penal - Parte Especial. 18.ed vol.3. São Paulo: Saraiva, 2009. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Especial. vol.3 7.ed. São Paulo. Ed.

Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BITENCOURT, C.R. Tratado de Direito Penal – Especial. vol.4 São Paulo: Saraiva, 2008.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Manual de direito penal brasileiro. 11.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal, volume 3: parte especial. 26.ed.

São Paulo: Atlas, 2009. GRECO, Rogério. Código Penal: Comentado. 9.ed Niterói, RJ: Impetus, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Administrativo II CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Administrativo e suas perspectivas, além dos seus Agentes Públicos, os atos administrativos, as licitações e contratos administrativos, além da responsabilidade civil do Estado.

EMENTA: Agentes Públicos. Teoria geral do ato administrativo. Licitações. Contratos

administrativos. Responsabilidade extracontratual do Estado. Controle da Administração pública. Perspectivas do Direito Administrativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: Revista dos Tribunais

2015. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores, 2009.

Di PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Admistrativo. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BITTENCOURT, Marcus Vinicíus Correa. Manual de Direito Administrativo. 3.ed. Belo Horizonte: Forum, 2008.

MELLO, Celso A. B. de. Curso de Direito Administrativo. 26.ed. São Paulo: Malheiros, 2009. GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 12.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Direito Administrativo e o novo código civil. Belo Horizonte: Forum, 2007.

BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual Civil I CH: 80h

OBJETIVO:

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A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Processual Civil, seus principais conceitos e princípios, as partes e seus procuradores, competência, além da formação suspensão e extinção do processo

em geral.

EMENTA:

Conceito e princípios do Direito Processual Civil. Partes e procuradores. Órgãos judiciários e auxiliares da Justiça. Competência. Atos processuais. Citação e

Intimação. Formação, suspensão e extinção do processo. Processo de conhecimento: procedimento comum ordinário e sumário – petição inicial (requisitos e documentos indispensáveis), despacho inicial e atitudes do réu (contestação,

reconvenção, exceção de parcialidade do juiz – suspeição e impedimento, exceção de incompetência relativa do juízo, impugnação ao valor da causa, impugnação à

concessão da justiça gratuita, ação declaratória incidental). Intervenção de terceiros voluntária (assistência, oposição e recurso de terceiro prejudicado) e provocada (denunciação da lide, chamamento ao processo e nomeação à autoria).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: WAMBIER, Luiz Rodrigues, Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do

Processo e Processo de Conhecimento, Volume 1. 15.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

CINTRA, Antonio Carlos de Araújo, GRINOVER, Ada Pellegrini, e DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 25.ed. São Paulo: Malheiros, 2009. GRECO FILHO, Vicente, Direito Processual Civil Brasileiro, Vol 1: (teoria geral do

processo a auxiliares da justiça), 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COELHO, Fábio Alexandre. Teoria Geral do Processo. 2.ed. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2007.

SANTOS, Valdeci dos. Teoria Geral do Processo. 2.ed. Campinas. SP: Millennium Editora, 2007. PESTANA, Márcio. A Prova no Processo Administrativo - Tributário: A Teoria da

Comunicação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. Vol1. 21.ed.

São Paulo: Saraiva, 1999. VADE MECUM RT. 11. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual Penal I CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Processual Penal, seus principais conceitos e princípios, o inquérito policial, a ação penal, além da prisão e suas modalidades.

EMENTA: Conceito e princípios do Direito Processual Penal. Inquérito policial. Jurisdição e competência. Ação penal. Questões e processos incidentes. Instrução criminal.

Prova. Sujeitos do processo. Prisão e liberdade provisória. Atos de comunicação processual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GRECO, Vicente. Manual de Processo Penal. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. 18.ed. São Paulo: Atlas, 2007. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. vol. 1. 31.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PENTEADO, Jaques de Camargo. Manual de Processo Penal. São Paulo: Revista dos

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Tribunais, 2013. BONFIM, Edilson Mongenoti. Curso de Processo Penal. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MOSSIN, Heráclito Antonio. Curso de Processo Penal. vol. 1 e 2. Atlas, 1998. MARQUES, Jósé Frederico. Elementos de Direito Processual Penal. Vol1. Campinas:

Millennium, 2009. MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual do Trabalho I CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Processual do Trabalho, propiciando estudo da Justiça do Trabalho, seus órgãos, o processo de conhecimento, as provas e a Sentença.

EMENTA: A disciplina proporciona a capacitação do acadêmico a lidar com a

doutrina, a legislação e a jurisprudência, com os aspectos processuais e procedimentais, abrangendo o estudo da Justiça do Trabalho, seus órgãos, o

processo de conhecimento, as provas e a Sentença.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 23.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. VALÉRIO, J.N. Vargas Curso Avançado de sentença trabalhista. Rio de Janeiro:

Forense, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OLIVEIRA, Aristeu de Manual de prática trabalhista. 41.ed. São Paulo: Atlas, 2008. GIGLIO, Wagner. Direito Processual do Trabalho. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

JORGE NETO, Francisco Ferreira & CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito Processual do Trabalho. 4.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. MACHADO, COSTA. CLT, Interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo.

4.ED. Barueri –SP: Manole, 2013 CUNHA, José Sebastião. Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 2016.

6º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil V CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Civil, seus principais conceitos e princípios, além das perspectivas dos Direitos das Coisas.

Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Civil Constitucional, tendo como figura central a pessoa e não apenas o patrimônio.

EMENTA: Conceito e princípios do Direito das Coisas. Posse. Direitos reais. Propriedade.

Superfície, servidões, usufruto, uso, habitação, direito do promitente comprador, penhor, hipoteca e anticrese. Perspectivas do Direito das Coisas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil , Direito das Coisas, Vol. 5 .ed. São Paulo: Saraiva. 2009.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil, Direito Reais, Vol. 5 , 10 ed. São Paulo:

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Editora Atlas. 2009. DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, Vol. 4: Direito das Coisas, 25 ed. São Paulo: Editora Saraiva. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DOWER, Nelson Godoy Bassil. Curso Moderno de Direito Civil. 3.ed. vol. 4 Direitos

Reais São Paulo: Nelpa, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Direitos Reais. 20.ed. vol.

4. Rio de Janeiro, Editora Forense, 2009. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 39.ed. vol.3. Direito das Coisas. São Paulo, Editora Saraiva, 2009.

CAMILLO, Carlos Eduardo Nicoletti. Comentários ao Código Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.

VADE MECUM RT. 11. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual Civil II CH: 80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Processual Civil, seus principais conceitos e princípios, as espécies de provas, as

audiências, as decisões judiciais e os recursos.

EMENTA:

Provas (pericial, documental e oral – depoimento pessoal, testemunhal e esclarecimento oral dos peritos). Audiência de conciliação e de instrução e julgamento. Decisões judiciais: interlocutória, despacho, sentença e acórdão.

Recursos ordinários (apelação, agravo – instrumento, retido e interno, embargos – declaração e infringentes) e extraordinários (recurso especial, recurso extraordinário

e embargos de divergência). Incidentes no tribunal: questão de ordem, uniformização de jurisprudência e controle de constitucionalidade. Homologação de sentença estrangeira. Coisa julgada e ação rescisória.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: WAMBIER, Luiz Rodrigues, Curso Avançado de Processo Civil: Execução .Volume 2.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Processo Civil - Processo de Execução e

Cumprimento da Sentença, Processo Cautelar e Tutela de urgência. Rio de Janeiro: Forense, 2010. Volume 2. SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de Direito Processual Civil, Volume 2: Execução

e Processo Cautelar. São Paulo: Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GRECO FILHO, Vicente, Direito Processual Civil Brasileiro, Vol 2: Atos processuais a

Recursos e processos nos tribunaisl, São Paulo: Saraiva, 2007. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil, Vol. 2: Teoria Geral dos Recursos, em espécie e processo de execução. São Paulo: Atlas, 2010.

BUENO, Cássio Escarpinella. Cursos Sistematizado de Direito Processual Civil: Procedimento Comum: Ordinário e Sumário, volume 2, tomo 1. São Paulo: Saraiva,

2007. GONÇALVES, Marcos Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil, Volume 2: Processo de Conhecimento (segunda parte e procedimentos especiais). São

Paulo: Saraiva, 2009. ABRÃO, Carlos Henrique. Código de Processo Civil Interpretado - Anotado artigo por

artigo. Florianópolis: Conceito Editorial, 2010.

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COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual Penal II CH: 80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Processual Penal, seus principais conceitos e princípios, processo, procedimento, as decisões judiciais e seus recursos.

EMENTA: Prisão e Liberdade Provisória. Atos de Comunicação Processual. Processo e

procedimento. Sentenças e nulidades. Procedimento comum e demais procedimentos constantes da legislação processual penal. Júri. Nulidades. Recursos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PENTEADO, Jaques de Camargo. Manual de Processo Penal. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2013. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 31.ed. vol. 2. São Paulo: Saraiva, 2009.

BONFIM, Edilson Mongenoti. Curso de Processo Penal. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARQUES, José Frederico. Elementos de Direito Processual Penal. Campinas:

Millennium, 2000. GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 8.ed. São Paulo: Saraiva,2010. MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. 18.ed São Paulo: Atlas, 2007.

MOSSIN, Heráclito Antonio. Curso de Processo Penal. vol.2. Atlas, 1988. MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. 11.ed. São Paulo:

Atlas, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Difusos e Coletivos II (Relações de Consumo e Processo Coletivo)

CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir história, conceito, formação dos Direitos dos Consumidores, os instrumentos processuais para sua defesa, com uma visão

Constitucional voltada para proteção dos direitos fundamentais. Contribuir para uma política de prevenção do litígio e sua composição extrajudicial.

EMENTA: História, conceito, formação. Princípios Constitucionais e legais. Direitos do

Consumidor como exercício da Cidadania. Órgãos de Proteção e Fiscalização. A Composição extrajudicial de litígios. Instrumentos processuais para defesa do consumidor: dos Procedimentos Especiais. Das Medidas Cautelares (Típicas e

Atípicas).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. 14.ed. vol 3: processo cautelar e procedimentos especiais. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

GRINOVER, Ada Pellegrini et alii. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor– Comentado pelos Autores do Anteprojeto. 9.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

THEODORO, Júnior Humberto. Curso de Direito Processual Civil - Processo de Execução e Cumprimento da Sentença, Processo Cautelar e Tutela de Urgência.

6.ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SOUZA, Luiz Antonio de. Direito Difusos e Coletivos. São Paulo. Saraiva: 2009.

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SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de direito processual civil, volume 2: execução e processo cautelar - São Paulo: Saraiva, 2009. DE LUCCA, Newton. Direito do Consumidor - Teoria Geral da Relação Jurídica de

Consumo - São Paulo: Quartier Latin. 2008. FILOMENO, José Geraldo Brito - Manual de direitos do Consumidor - São Paulo.

Atlas, 2007. NUNES, Luiz Antonio Rizzato, Comentários ao Código de Defesa do Consumidor - São Paulo. Saraiva, 2007.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Empresarial I CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Empresarial, seus principais conceitos e princípios, proporcionando o debate e a

reflexão a respeito a Teoria da Empresa e o Direito Societário.

EMENTA:

Conceito e princípios do Direito Empresarial. Teoria da empresa. Estabelecimento empresarial. Empresário. Empresário individual. Registro de empresas. Direito

Societário. Personalidade jurídica. Sociedades não personificadas: sociedade em comum e sociedade em conta de participação. Sociedades personificadas: sociedades simples, sociedades empresárias, sociedades em nome coletivo,

sociedade em comandita simples, sociedades limitadas e sociedades anônima.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ÉRICA Gorga, Juliana Krueger Pela. Estudos Avançados de direito empresarial: contratos, direito societário e bancário. Rio de Janeiro, Elsevier, 2013.

TEIXEIRA, Tarcísio. Direito Empresarial Sistematizado. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. ALMEIDA, Amador Paes de. Direito de Empresa. São Paulo: Saraiva. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 7.ed. vol. 1. São Paulo. Saraiva, 2003.

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. 20.ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva, 1991. MAMEDE, Gladosn. Manual de Direito Empresarial. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de empresa. 8.ed. vol. 1, São Paulo: Saraiva, 2011.

VADE MECUM RT. 11. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual do Trabalho II CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Processual do Trabalho, propiciando estudo dos Recursos, do Processo de Execução e das Ações Especiais.

EMENTA:

Estudo dos Recursos Processuais, sua natureza, cabimento e pressupostos, bem como o estudo do Processo de Execução, as Ações Especiais no Direito Processual

do Trabalho, inclusive o M. de Segurança, a Ação Rescisória e as Medidas Cautelares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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VALÉRIO, J.N. Vargas Curso Avançado de sentença trabalhista. Rio de Janeiro: Forense, 2012. ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. São Paulo:

Saraiva, 2009. MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 41.ed. São Paulo: Atlas, 2008. GIGLIO, Wagner. Direito Processual do Trabalho. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

JORGE NETO, Francisco Ferreira & CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito Processual do Trabalho. 4.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

RIBEIRO, Eraldo Teixeira. Prática Trabalhista: Vol2. 3.ed. São Paulo: Premier Máxima, 2007. MACHADO, COSTA. CLT, Interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo.

4.ED. Barueri –SP: Manole, 2013

7º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil VI CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Civil,

seus principais conceitos e princípios, além das perspectivas dos Direitos das Famílias. Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Civil Constitucional,

tendo como figura central a pessoa e não apenas o patrimônio.

EMENTA:

Conceito e princípios do Direito de Família. Direito pessoal: casamento, relações de parentesco. Novos conceitos de família. Direito patrimonial: regime de bens entre os cônjuges, obrigações, usufruto e administração dos bens de filhos menores,

alimentos, bem de família. União estável. Criança adolescente. Alimentos. Guarda e visita dos filhos. Tutela e curatela. Perspectivas do Direito de Família.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. São Paulo: Editora Revista

dos Tribunais, 2015. DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, v.5. 28 ed. São Paulo: Editora Saraiva. 2013.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil, volume VI, 6. ed. São Paulo: Editora Atlas. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro v. 6. 10.ed. São Paulo: Saraiva. 2009. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil, v. V Direito de Família.

Rio de Janeiro: Forense, 2010. NEGRÃO, Theotônio, Código Civil e Legislação Civil em vigor. São Paulo. Saraiva:

2010. FALAVIGNA, Maria Clara Osona Diaz. Teoria e prática do direito de família. São Paulo. Letras Jurídicas. 2003.

WALD, Arnaldo. O novo direito de família. São Paulo. Saraiva. 2000.

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COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual Civil III CH: 80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Processual Civil, seus principais conceitos e princípios da execução em geral.

EMENTA: Execução fundada em título executivo extrajudicial e execução fundada em título executivo judicial (cumprimento da sentença). Competência. Petição e

requerimento. Citação e intimação. Penhora. Atitudes do oficial de justiça. Expropriação (adjudicação, alienação por iniciativa particular e em hasta pública,

usufruto). Pagamento (produto da expropriação, licitação entre credores).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil, Volume 3: Processo Cautelar e Procedimentos Especiais. São Paulo - Revista dos Tribunais, 2015. GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil, Execução

e Processo Cautelar. São Paulo - Saraiva, 2010. THEODORO Júnior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Rio de

Janeiro:Forense, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DONIZZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2004.

BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil: Tutela Jurisdicional e Executiva, Volume 3. São Paulo. Saraiva, 2008.

GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. Volume 3: Processo de Execução a Procedimento Especiais. 20.ed. São Paulo. Saraiva, 2009. FUX, Luiz. A reforma do Processo Civil: Comentários e Análise Crítica da Reforma

Infraconstitucional do Poder Jurídico e da Reforma do Código de Processo Civil. 2.ed. Niterói, RJ. Impetus, 2008.

ABRAO, Carlos Henrique. Código de Processo Civil Interpretado: Anotado Artigo por Artigo. Florianópolis: Conceito Editorial 2010.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual Penal III CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Processual Penal, os principais conceitos e princípios dos Juizados Especiais e as Ações Autônomas de Impugnação.

EMENTA: Juizados Especiais Criminais. Ações Autônomas de Impugnação. Habaes Corpus. Mandado de Segurança. Revisão Criminal. Execução Penal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PENTEADO, Jaques de Camargo. Manual de Processo Penal. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2013. GRECO, Vicente. Manual de Processo Penal. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. vol. 3 31.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARQUES, José Frederico. Elementos de Direito Processual Penal. Campinas: Millennium, 2009.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. 18.ed. São Paulo: Atlas, 2007. MOSSIN, Heráclito Antonio. Curso de Processo Penal. vol. 1 e 2. Atlas, 1988.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. 11.ed. São Paulo:

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Atlas, 2003. BONFIM, Edilson Mongenoti. Curso de Processo Penal. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Humanos CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades dos Direitos Humanos, analisando o seu desenvolvimento histórico e os valores difundidos na Declaração Universal dos Direitos humanos e os sistemas internacionais de Direitos

Humanos. Contribuir na análise dos Direitos Humanos no Brasil e no mundo.

EMENTA:

Fundamentos e desenvolvimento histórico da construção dos direitos humanos. Os grandes valores ético-jurídicos presentes na Declaração Universal dos Direitos

Humanos. Cidadania enquanto fenômeno jurídico - Direitos Humanos e Constituição. Cidadania, Direitos Humanos e democracia. Cidadania na sociedade contemporânea. Ética e cidadania. Cidadania e meio ambiente. Pluralismo, tolerância e cidadania.

Direitos Humanos no Brasil. Os direitos humanos no sistema internacional: sistema global e sistemas regionais. O sistema interamericano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PIOVESAN, F. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 8.ed. São

Paulo: Saraiva, 2007. SARLET, I. W. Eficácia dos direitos fundamentais. 10. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.

HERKENHOFF, João Baptista. Direitos Humanos: Uma idéia, muitas vozes. 3.ed. Aparecida - SP. Editora Santuário, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BITTAR, Eduardo C.B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos: Barueri, SP:

Manole, 2004. SENADO, Federal. Direitos Humanos: instrumentos internacionais, documentos diversos 2.ed.- Brasília, 1997.

Dolinger, Jacob. Direito Internacional privado: parte geral. 8 ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2005.

JURISPRUDÊNCIA Da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Justiça. Brasília, Ministério da Justiça 2014. VADE MECUM RT. 11. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

COMPONENTE CURRICULAR: Metodologia da Pesquisa CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem como objetivo auxiliar o aluno na pesquisa e realização do trabalho

científico, de modo a contribuir com o surgimento de um espírito pesquisador, incansável na busca do conhecimento.

EMENTA: A Ciência e a Pesquisa. A Metodologia do Trabalho Científico. Métodos e Técnicas de

Pesquisa. Tipos de Pesquisa. Projeto de Pesquisa Científica. O Trabalho Científico. Conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Metodologia da Pesquisa Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009.

NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: EDUC, 2009.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo. Atlas. 2011.

GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e

resenhas. São Paulo: Atlas, 2014. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.

LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Empresarial II CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Empresarial, seus principais conceitos e princípios, proporcionando o debate e a reflexão a respeito da Teoria geral dos títulos de crédito e do Direito Falimentar em

geral.

EMENTA:

Noções de crédito. Função dos títulos de crédito. Teoria geral dos títulos de crédito. Legislação vigente e aplicável. Cambiais (Letra de Câmbio e Nota Promissória). Duplicata Mercantil e de Prestação de Serviços. Cheque. Títulos de Financiamento

(Comercial, Industrial, Rural e Imobiliário). Títulos Representativos (Conhecimento de Depósito, Warrants, Conhecimento de Transporte). Falência e Recuperação

Judicial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ÉRICA Gorga, Juliana Krueger Pela. Estudos Avançados de direito empresarial: contratos, direito societário e bancário. Rio de Janeiro, Elsevier, 2013. TEIXEIRA, Tarcísio. Direito Empresarial Sistematizado. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2013. ALMEIDA, Amador Paes de. Direito de Empresa. São Paulo: Saraiva. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. vol. 2. 13.ed. São Paulo. Saraiva, 2009. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. vol. 2. 26.ed. São Paulo: Saraiva,

2009. MAMEDE, Gladosn. Manual de Direito Empresarial. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de empresa, Volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010. VADE MECUM RT. 11. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

COMPONENTE CURRICULAR: Prática de Processo do Trabalho CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão real do que foi aprendido em sala de aula, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos temas ligados à disciplina do Direito do Trabalho e Processual do Trabalho. Contribuir para o

aprofundamento da visão da Área Trabalhista como instrumento de solução de conflitos dos direitos sociais.

EMENTA: Petição inicial. Elementos e Requisitos. Defesa. Instrumentalização dos Atos.

Audiência e fase instrutória. Elaboração de Ata. Sentença. Requisitos. Efeitos.

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Recursos trabalhistas em espécie.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 28.ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

GIGLIO, Wagner. Direito Processual do Trabalho. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 41.ed. São Paulo: Atlas, 2008. JORGE NETO, Francisco Ferreira & CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito Processual do Trabalho. 4.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

RIBEIRO, Eraldo Teixeira. Prática Trabalhista: Vol2. 3.ed. São Paulo: Premier Máxima, 2007.

MACHADO, COSTA. CLT, Interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 4.ED. Barueri –SP: Manole, 2013. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil: Teoria Geral do

Processo e Processo de Conhecimento, vol. 1. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

COMPONENTE CURRICULAR: Prática de Processo Penal CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão concreta daquilo que foi

aprendido em sala de aula, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos temas ligados à disciplina de Direito Penal e Processo Penal. Contribuir para o

aprofundamento da visão da Área Penal como instrumento de construção do conhecimento dos profissionais do Direito.

EMENTA: Inquérito Policial. Ação Penal Pública e Privada. Audiência e a fase instrutória. Sentença e seus efeitos. Recursos em espécie

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GRINOVER, Ada Pellegrini. Recursos no processo penal: teoria geral dos recursos,

recursos em espécie, ações de impugnação, reclamação aos tribunais. 7.ed.rev.ampl. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

GRECO, Vicente. Manual de Processo Penal. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.341.43 MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. 18.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal, Vol. l 25.ed. São Paulo: Atlas,

2009. MIRABETE, Julio Fabbrini., Código penal interpretado 5.ed. São Paulo: Atlas, 2005.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. vol. 3 31.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. BONFIM, Edilson Mongenoti. Curso de Processo Penal. 5.ed. São Paulo: Saraiva,

2010. MOSSIN, Heráclito Antonio. Curso de Processo Penal. vol. 1 e 2. Atlas, 1988.

COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado I CH: 90h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão concreta daquilo que foi

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transmitido em sala de aula, proporcionando o debate e a reflexão a respeito da ciência jurídica. Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Material e do Direito Processual como instrumento de mediação na construção do conhecimento

dos profissionais do Direito.

EMENTA: Prática jurídica real e simulada Civil. Resolução de problemas práticos através da

elaboração de peças processuais ligadas a disciplina. Elaboração de Pareceres. Acompanhamento de Atendimentos no Núcleo de Prática Jurídica. O cotidiano do Bacharel em Direito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Esta disciplina não possui bibliografia.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Esta disciplina não possui bibliografia.

8º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil VII CH: 80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Civil, seus principais conceitos e princípios, além das perspectivas dos Direitos das

Sucessões. Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Civil Constitucional, tendo como figura central a pessoa e não apenas o patrimônio.

EMENTA: Conceito e princípios do Direito das Sucessões. Sucessão em geral. Sucessão legítima. Sucessão testamentária. Inventário, arrolamento e partilha judicial e

extrajudicial (administrativo). Perspectivas do Direito das Sucessões.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro v. 7. 7. ed. São Paulo: Saraiva. 2009.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil, volume VII, 13. ed. São Paulo: Editora Atlas. 2009. DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, v. 6. 27. ed. São Paulo: Editora

Saraiva. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: Direito das Sucessões, VL. 6. São Paulo: Saraiva, 2007.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil, v. Vi Direito das Sucessões. Rio de Janeiro: Forense, 2010. NEGRÃO, Theotônio, Código Civil e Legislação Civil em vigor. São Paulo. Saraiva:

2010. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil, Volume 3: Processo

Cautelar e Procedimentos Especiais. São Paulo - Revista dos Tribunais, 2015. GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil, Execução

e Processo Cautelar. São Paulo - Saraiva, 2010.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Processual Civil IV CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Processual Civil, seus principais conceitos e princípios dos procedimentos especiais

de jurisdição voluntária e contenciosa e as medidas cautelares em geral.

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EMENTA: Procedimentos especiais de jurisdição contenciosa e voluntária. Processo cautelar: ações cautelares jurisdicionais e administrativas; ações cautelares nominadas e

inominadas. Legislação extravagante em matéria de cautelares. Perspectivas do Direito Processual Civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil, Volume 3: Processo

Cautelar e Procedimentos Especiais. São Paulo - Revista dos Tribunais, 2015. GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil, Execução e Processo Cautelar. São Paulo - Saraiva, 2010.

BAPTISTA, Ovidio Araújo. Do Processo Cautelar. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DONIZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. 10ª edição, Rio De

Janeiro 2004, Lumen Juris Editora. BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil: Tutela Jurisdicional e Executiva, Volume 3. São Paulo. Saraiva, 2008.

GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. Volume 3: Processo de Execução a Procedimento Especiais. São Paulo. Saraiva, 2009.

FUX, Luiz. A reforma do Processo Civil: Comentários e Análise Crítica da Reforma Infraconstitucional do Poder Jurídico e da Reforma do Código de Processo Civil. Niterói, RJ. Impetus, 2008.

ABRAO, Carlos Henrique. Código de Processo Civil Interpretado: Anotado Artigo por Artigo. Florianópolis: Conceito Editorial 2010.

COMPONENTE CURRICULAR: Estudo da Realidade

Contemporânea

CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais acontecimentos no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos temas

ligados ao estudo do Direito.

EMENTA: Estudo das questões atuais da sociedade, da economia e da política brasileira, contextualizada com a dinâmica geopolítica nacional e internacional e que vêm

demandando ações públicas e privadas que pretende alçar o Brasil, como uma potência econômica em curto ou médio prazo, decorrente da riqueza de recursos

naturais nacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AKTOUF, Omar. Pós-Globalização, Administração e Racionalidade Econômica a Síndrome do Avestruz. São Paulo: Hucitec, 2004. FOSCHETE, Mozart. Relações Econômicas Internacionais. São Paulo: Aduaneiras,

2003. HINRICHS, Roger A. & KLEINBACH, Merlin. Energia e Meio Ambiente. São Paulo:

Pioneira Thomson Learning, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LUTTWAK, Edward Turbo. Capitalismo: Perdedores e Ganhadores na Economia Globalizada. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2001. SIQUEIRA, Ethevaldo. 2015 como viveremos: O Futuro, na Visão de 50 Famosos

Cientistas e Futurologistas do Brasil e do Mundo. São Paulo: Saraiva, 2004. PINTO, Alexandre. Atualidades: Entendendo o Mundo Contemporâneo. São Paulo:

Elsevier, 2010.

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Guia do Estudante: Atualidades. 17. ed. São Paulo: Editora Abril, 2013. BARBOSA, Marcos. Atualidades para Concursos Públicos, ENEM e Vestibulares. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Financeiro e Tributário I CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e as finalidades do Direito Financeiro e do Direito Tributário, da atividade financeira do Estado e do Sistema

Tributário em geral sob a ótica da Constituição Brasileira de 1988.

EMENTA:

Atividade financeira do Estado. Orçamento Público. Receitas e Despesas Públicas. Crédito Público. Sistema Constitucional Tributário. Sistema tributário nacional.

Espécies tributárias, competência tributária, princípios tributários e as limitações constitucionais ao poder de tributar. Repartição das receitas tributárias. Fontes do direito tributário. Normas gerais de direito tributário: vigência, interpretação,

integração e aplicação da norma tributária. Imunidades. Relação jurídico-obrigacional tributária. Sujeição passiva e responsabilidade tributária. Regra-matriz

de incidência tributária (RMIT).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2009. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2012. HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. São Paulo: Malheiros, 2009.

CARVALHO, Paulo de Barros de. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2009. KFOURI, Anis. Curso de Direito Tributário. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

COMPONENTE CURRICULAR: Trabalho de Curso (Monografia)- Projeto

CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem como objetivo capacitar o aluno ao desenvolvimento de projeto de pesquisa. O enfoque do projeto é a elaboração de projeto da monografia que será

confeccionada como Trabalho de Conclusão de Curso.

EMENTA: Elaboração de projeto de pesquisa nos moldes da NBR 15287:2011.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Metodologia da Pesquisa Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2005.

NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2006. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: EDUC, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.

MACHADO, Anna Raquel (Org). Planejar Gêneros Acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e

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resenhas. São Paulo: Atlas, 2006.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2006

LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Ambiental CH: 40h

OBJETIVO: Proporcionar ao graduando noções básicas para o entendimento do Direito

Ambiental, a partir da constatação da ruptura da concepção individualista do processo civil tradicional, evidenciando as razões que levaram ao surgimento de um

direito voltado a defesa de valores de interesse geral da coletividade. Estudar sua origem, desenvolvimento histórico, construções doutrinárias, legais e jurisprudenciais, partindo dos fundamentos constitucionais ao detalhamento da

legislação infraconstitucional. Análise dos elementos gerais e estruturais da tutela dos bens ambientais e a jurisdição coletiva no Brasil, realizando o estudo dos seus

principais institutos e princípios gerais, sem descurar da crítica comparativa com o processo civil voltado para a solução dos conflitos individuais. Apresentar os múltiplos aspectos do meio ambiente consagrados pelo ordenamento jurídico pátrio

e suas consequências positivas para a efetivação do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana (art. 1°, III, da CF).

EMENTA: Conceituação meio Ambiente. Classificação. Direitos de 3ª. Geração. CF/88 art. 225

e art. 170. Princípios ambientais. Classificação doutrinária, espécies: natural, artificial, cultural e do trabalho. Competência em matéria ambiental: para legislar, material, executiva e administrativa. Proteção aos bens culturais. Lei Federal

6.938/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente. Instrumentos da lei na defesa ambiental. Zoneamento ambiental. EIA. Política Urbana: O Estatuto da Cidade.

Instrumentos da lei na defesa ambiental. Licenciamento ambiental. Licença Prévia. Licença de Instalação e Licença de Operação.SISNAMA. CONAMA. MMA. IBAMA. ICMBio. Competências para emissão da licença ambiental. Licenciamento

ambiental.Dano ambiental.Responsabilidade Civil, Administrativa e Criminal. Lei Federal 9.605/1998 – Lei dos Crimes Ambientais. Espaços territoriais especialmente

protegidos. Ação Civil Pública Ambiental. Ação Popular. Mandato de Segurança Coletivo. Proposta do Novo Código Florestal Lei 12.651/12.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Lúmen Juris SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 11. ed. São Paulo: Atlas,

2013. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 17 ed. São Paulo:

Malheiros Editores, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECHARA, Érika. A proteção da fauna sob a ótica constitucional. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2003. BENJAMIN, Antonio Herman V. O princípio poluidor-pagador e a reparação do dano

ambiental. In Dano ambiental: prevenção, reparação e repressão v. 2, coord. Antonio H. V. Benjamin. São Paulo: Editora RT, 1993.

SOARES, Guido Fernando Silva. Direito Internacional do Meio Ambiente: Emergência, Obrigações e Responsabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. DESTEFENNI, Marcos. Direito Penal e licenciamento ambiental. São Paulo: Memória

Jurídica, 2004. FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental brasileiro. 10 ed. São

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Paulo: Editora Saraiva, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Prática de Processo Civil CH: 40h

OBJETIVO: Transmitir conhecimento prático de atuação na seara cível, à luz dos vigentes

Código Civil, Código de Processo Civil e legislação complementar correlata, a fim de apresentar ao aluno os aspectos práticos dos conhecimentos adquiridos ao longo do

curso.

EMENTA

Disciplina que visa orientar o Estágio Supervisionado Obrigatório, normatizado pelo Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica. As atividades e orientações de prática

jurídica desenvolvidas são as relacionadas ao Processo Civil, com elaboração de peças forenses, processo simulado e análise de autos findos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de Direito Processual Civil. São

Paulo:Malheiros, 2009. MARCATO, Antonio Carlos. Procedimentos Especiais. São Paulo: Atlas, 2010. TARTUCE, Fernanda; MARIN, Marco; DELLORE, Luiz. Manual de Prática Civil. 9. ed.

São Paulo: Método, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela Específica: arts. 461, CPC e 84, CDC. São Paulo:RT, 2001.

NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. São Paulo: Método, 2012.

DONIZZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. São Paulo:Atlas, 2012. DELLORE, Luiz e outros. Nova execução de títulos extrajudiciais. São Paulo:Método,

2007.

COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado II CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão concreta daquilo que aprendeu em sala de aula, proporcionando o debate e a reflexão a respeito da ciência jurídica.

Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Material e do Direito Processual como instrumento de mediação na construção do conhecimento dos

profissionais do Direito.

EMENTA:

Prática jurídica real e simulada Penal. Resolução de problemas práticos através da elaboração de peças processuais ligadas a disciplina. Elaboração de Pareceres. Participação em audiências nas varas criminais e eventos de audiências simuladas.

O cotidiano do Bacharel em Direito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Esta disciplina não possui bibliografia.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Esta disciplina não possui bibliografia.

9º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil VIII CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Civil,

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seus principais conceitos e princípios, além das perspectivas da Responsabilidade Civil. Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Civil Constitucional, tendo como figura central a pessoa e não apenas o patrimônio.

EMENTA: Conceito e princípios da responsabilidade civil. Responsabilidade subjetiva e

objetiva. Responsabilidade civil contratual e extracontratual. Responsabilidade civil das pessoas jurídicas e seus administradores. Responsabilidade civil do Estado e

seus agentes. Perspectivas da responsabilidade civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro vol. IV. 8.ed. São Paulo: Saraiva. 2013. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil, parte geral, volume IV, 13 ed. São Paulo:

Editora Atlas. 2013. DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro, v. VII. 27 ed. São Paulo: Editora

Saraiva. 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Malheiros. BITTAR, Carlos Alberto. Reparação Civil por danos Morais. São Paulo/SP, Editora

Revista dos Tribunais Ltda. BUSSADA, Wilson. Responsabilidade Civil Interpretada pelos Tribunais. Rio de

Janeiro/RJ, Editora Liber Juris Ltda. MELO, Nehemias Domingos de. Dano Moral problemática: do cabimento à fixação do quantum. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira.

CASILLO, João. Dano à Pessoa e sua Indenização. São Paulo/SP, Editora Revista dos Tribunais.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Financeiro e Tributário II CH: 80h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Financeiro e Tributário, a relação jurídica tributária, a administração Tributária e o processo Tributário em geral, sob a ótica da Constituição Brasileira de 1988.

EMENTA: Obrigação tributária. Crédito Tributário. Constituição do Crédito

Tributário. Modalidades de Lançamento do Crédito tributário. Suspensão, Extinção e Exclusão do Crédito Tributário. Garantias e Privilégios do Crédito tributário. Administração Tributária. Processo Administrativo Tributário. Processo Judicial

Tributário. Execução Fiscal. Ações com capacidade postulatória pelo contribuinte. Precatórios. Análise sistemática dos impostos federais, estaduais e

municipais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DUART, Francisco Leite. Direito Tributário: Teoria e Prática. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2015. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012

HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASSONE, Maria Eugênia Teixeira; CASSONE, Vittorio. Processo Tributário: Teoria e Prática. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

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CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. São Paulo: Malheiros, 2009. CARVALHO, Paulo de Barros de. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva,

2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Internacional Público e

Privado

CH: 80h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito Internacional Público e Privado, seus principais conceitos e princípios, além das

perspectivas da sociedade internacional, responsabilidade dos Estados, organizações intergovernamentais. Contribuir para o aprofundamento do estudo da nacionalidade e da condição jurídica do estrangeiro e dos procedimentos de retirada da pessoa do

país.

EMENTA:

Introdução ao Direito Internacional Público. Sociedade interna, internacional e a comunidade dos Estados. Peculiaridades e Autonomia. Desenvolvimento histórico do

direito internacional. Fontes. Tratados. Incorporação das normas internacionais ao direito interno. Organizações intergovernamentais e internacionais. Responsabilidade dos Estados. Solução de litígios internacionais. Representação

externa da soberania dos Estados. Introdução ao Direito Internacional Privado. Princípios. Fontes. Evolução histórica. Elementos de conexão. Aplicação da lei

estrangeira. Retorno e devolução. Qualificação. Nacionalidade e condição jurídica do estrangeiro. Homologação de sentença estrangeira. Carta Rogatória. Procedimentos de Expulsão e Extradição.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARROSO, Darlan. Direito Internancional. São Paulo. Revista dos Tribunais, 2013

ACCIOLY, Hildebrando. Manunal de Direito Internancional Público. São Paulo. Saraiva. 2009.

DEL’OLMO, Florisbal de Souza. Curso de Direito Internancional Público. Rio de Janeiro. Forense, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: WENDPAP, Roseane. Direito Internancional. Rio de Janeiro. Elsevier, 2007.

DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado. Rio de Janeiro: Renovar, 2005. MELLO, Celso D. Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Rio de

Janeiro: Renovar, 2004. SOARES, Guido Fernando Silva. Direito Internacional Público. São Paulo: Atlas, 2004.

LITRENTO, Oliveiros. Curso de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Forense, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: Trabalho de Curso (Monografia) Orientação

CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina visa capacitar o aluno no desenvolvimento de pesquisa jurídica através

da confecção de monografia sobre tema atinente ao universo do Direito.

EMENTA: Desenvolvimento de monografia nos moldes das seguintes normas técnicas: NBR

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6023:2002; 6024:2012; 6027:2003; 6028:2003; 10520:2002; 14724:2012.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas, 2014. BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Metodologia da Pesquisa Jurídica. São Paulo:

Saraiva, 2009. NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. São Paulo: Saraiva,

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. São Paulo: EDUC, 2009

GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007. MACHADO, Anna Raquel (Org). Planejar Gêneros Acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas, 2014.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007

COMPONENTE CURRICULAR: Métodos Judiciais e Extrajudiciais

de Solução de Conflitos

CH: 40h

OBJETIVO: A ruptura da concepção tradicional individualista e litigante, adicionada às

necessidades prementes da sociedade moderna em que a agilidade e a composição de interesses demandam métodos e organização com vínculo jurídico, mas

essencialmente extrajudiciais, é o objetivo desta disciplina. Apresentar e exercitar as formas preventivas de litígios é a linha mestra desta disciplina.

EMENTA: Conflito. Métodos extrajudiciais de solução de conflitos. Negociação, Conciliação, Mediação e Arbitragem. Mudança de Paradigmas. Princípios da Mediação. Atitudes

do Mediador. Aplicabilidade da Mediação. Técnicas usadas na Mediação. Estratégias usadas na Negociação. Processo de Mediação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVIM, J. E. Carreira. Comentários à lei de arbitragem. Rio de Janeiro: Forense,

2002. CÂMARA, Alexandre Freitas. A arbitragem – Lei n.º 9.307/96. 3. ed. rev. amp. e atual. Rio de Janeiro: Lúmen Júris,2002

CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e Processo: um Comentário à Lei n. 9.307/96. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CINTRA, Antônio Carlos Araújo, GRINOVER, Ada Pellegrini, DINAMARCO, Cândido

Rangel. Teoria geral do processo. 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2009. CRETELLA NETO, José. Comentários à Lei de Arbitragem Brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

GUERRA FILHO, Willis Santiago. Teoria Geral do Processo: em que sentido? Lições alternativas de direito processual. São Paulo: Acadêmica, 1995.

LIMA, Cláudio Vianna de. Arbitragem: a solução. Rio de Janeiro: Forense, 1994. MARTINS, Pedro A. Batista. Apontamentos sobre a Lei de Arbitragem. Rio de

Janeiro: Forense, 2008.

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COMPONENTE CURRICULAR: Laboratório de Redação de Peças Processuais I

CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo introduzir os alunos no mundo profissional e na formação prática, explorando dois conjuntos de conhecimentos e habilidades

fundamentais, com ênfase na modalidade escrita em gêneros da esfera acadêmico-jurídica.

EMENTA: Resolução de problemas práticos através da elaboração de peças processuais

ligadas a disciplina. Elaboração de Pareceres.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

WAMBER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil. Volumes I, II e III. São Paulo. Revista dos Tribunais, 2015. ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. São Paulo:

Saraiva, 2005. TARTUCE, Fernanda; MARIN, Marco; DELLORE, Luiz. Manual de Prática Civil. 9. ed.

São Paulo: Método, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARCATO, Antonio Carlos. Procedimentos Especiais. São Paulo: Atlas, 2010. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil. Volumes I e II. São

Paulo. Altas, 2010. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Volume I, II e III.

Rio de Janeiro. Forense, 2009. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal Volumes I, II, III e IV. São Paulo. Saraiva, 2009.

PARIS, Alexandre Martins. Ações Penais: Prática e Processo Penal. São Paulo. Editora Saber Jurídico, 2010.

COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado III CH: 90h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão concreta daquilo que aprendeu

em sala de aula, proporcionando o debate e a reflexão a respeito da ciência jurídica. Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Material e do Direito

Processual Trabalhista como instrumento de mediação na construção do conhecimento dos profissionais do Direito.

EMENTA: Prática jurídica real e simulada Trabalhista. Resolução de problemas práticos através da elaboração de peças processuais ligadas a disciplina. Elaboração de Pareceres.

Participação em audiências nas varas trabalhistas e eventos de audiências simuladas. O cotidiano do Bacharel em Direito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Esta disciplina não possui bibliografia.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Esta disciplina não possui bibliografia.

10º Semestre

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Administrativo Contemporâneo

CH: 40h

OBJETIVO: Abordagens de assuntos emergentes, com foco nos precedentes judiciais, principalmente nas decisões das cortes superiores e nos principais

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assuntos cobrados nos Exames da OAB e concursos públicos

EMENTA:

Princípios administrativos. Organização da administração pública, os atos administrativos, os contratos administrativos, os agentes públicos e a intervenção do Estado na propriedade. Licitações. Improbidade administrativa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MEDAUAR, Odar. Direito Administrativo Moderno. 17. ed. São Paulo, Revista dos

Tribunais, 2015. MELLO, Celso A. B. de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2009.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 39. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 3. ed. São Paulo: Saraiva,

2013. GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2007.

ARAÚJO, Edmir Netto. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva,2006 MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Admistrativo. São Paulo: Atlas, 2001.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Empresarial Contemporâneo CH: 40h

OBJETIVO: Abordagens de assuntos emergentes, com foco nos precedentes judiciais, principalmente nas decisões das cortes superiores e nos principais assuntos cobrados nos Exames da OAB e concursos públicos

EMENTA: Propriedade industrial, nome empresarial, direito societário, especialmente as

sociedades limitadas, anônimas e a EIRELI, os títulos de crédito, falência, recuperação judicial e extrajudicial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, Amador Paes de. Direito de Empresa. São Paulo: Saraiva. 2008. COELHO, Fabio Ulhoa.Curso de Direito Comercial. vol. 1. São Paulo. Saraiva,2003

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e Empresa. vol. 1. São Paulo:Saraiva, 2005.

NEVARES, Paulo. Introdução ao direito empresarial. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2005. MAMEDE, Gladosn. Manual de Direito Empresarial. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de empresa, Volume 2, São Paulo: Saraiva, 2010.

NEGRÃO, Theotonio. Código de Processo Civil e Legislação Processual em vigor. São Paulo. Saraiva, 2010.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Previdenciário CH: 40h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades do Direito

Previdenciário, os sistemas e técnicas de Previdência e proteção Social, sob a ótica da Constituição Brasileira de 1988.

EMENTA: Evolução Mundial dos Sistemas de Previdência Social – Histórico da Previdência no

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Brasil – Técnicas de Proteção Social – Autonomia do Direito Previdenciário – Seguridade Social na Constituição de 1988 – Organização da Seguridade Social – Beneficiários da Previdência Social – Custeio da Seguridade Social – Benefícios em

Espécie e em Serviços – Carência e Prescrição – Infrações e Disposições Penais – Procedimentos Administrativos na Previdência Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AGOSTINHO, Theodoro Vicente. Direito Previdenciário. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2013. BALERA, Wagner. Sistema de Seguridade Social. São Paulo: LTr, 2009. MARTINS, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HORVATH JUNIOR, Miguel. Direito Previdenciário. São Paulo: Quartier Latin, 2006.

CASTRO, Alberto Pereira de & LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. São Paulo: LTr, 2007.

CORREIA, Marcus Orione Gonçalves & CORREIA, Erica Paula Barcha. Curso de Direito da Seguridade Social. São Paulo: Saraiva, 2002. MARTINEZ, Wladimir Novaes. Princípios de Direito Previdenciário. São Paulo: LTr,

2001. PIERDONÁ, Zélia Luiza. Contribuições para a Seguridade Social. São Paulo: LTr,

2003.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Civil Contemporâneo CH: 40h

OBJETIVO:

Abordagens de assuntos emergentes, com foco nos precedentes judiciais, principalmente nas decisões das cortes superiores e nos principais assuntos

cobrados nos Exames da OAB e concursos públicos

EMENTA:

Teoria do ato, fato e negócio jurídico, prescrição e decadência, obrigações, contratos, direitos reais, direito de família e sucessões.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SANTOS, José Carlos Van Cleef de Almeida. Manual de Direito Civil. São Paulo. Revista dos Tribunais, 2014.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Volumes I ao VII São Paulo: Saraiva. 2009

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. Volumes 1 ao 7. São Paulo: Editora Atlas. 2009..

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil volumes 1 ao 8. São Paulo: Editora

Saraiva. 2009. CAHALI, Yussef Said. Divórcio e Separação. São Paulo: Editora Revista dos

Tribunais, 2004. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Volumes 1 ao 6. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral dos Contratos Típicos e Atípicos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BETTI, Emílio. Teoria Geral do Negócio Jurídico. Campinas: Servanda, 2008.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito Penal Contemporâneo CH: 40h

OBJETIVO:

Abordagens de assuntos emergentes, com foco nos precedentes judiciais,

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principalmente nas decisões das cortes superiores e nos principais assuntos cobrados nos Exames da OAB e concursos públicos

EMENTA: Princípios de Direito Penal, tipicidade, tentativa, desistência voluntária e arrependimento eficaz, as penas, a extinção de punibilidade, os crimes contra a

pessoa, os crimes contra o patrimônio, os crimes contra a administração, os crimes hediondos e a lei de execução penal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: JESUS, Damásio Evangelista. Direito Penal - Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2010.

BITTENCOURT, Cezar Roberto. Manual de Direito Penal: Parte Especial. São Paulo: Saraiva, 2004. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal: Parte Especial. São Paulo: Atlas,

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOMES, Luiz Flávio; CERVINI Raul & OLIVEIRA, William Terra de. Lei de Lavagem de Capitais. São Paulo: Saraiva, 1998.

JESUS, Damásio Evangelista de. Crimes de Trânsito. São Paulo: Saraiva, 2000. SMANIO, Gianpaolo Poggio. Direito Penal Econômico: Tutela Penal dos Interesses Difusos. São Paulo: Atlas, 2004.

FRANCO, Alberto Silva. Crimes Hediondos. São Paulo: RT, 2000. GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Legislação Penal especial. Coleção Sinopses.

Saraiva.

COMPONENTE CURRICULAR: Direito do Trabalho Contemporâneo CH: 40h

OBJETIVO:

Abordagens de assuntos emergentes, com foco nos precedentes judiciais, principalmente nas decisões das cortes superiores e nos principais assuntos

cobrados nos Exames da OAB e concursos públicos

EMENTA:

Contrato de trabalho: modalidades, formalidades, alteração, suspensão e interrupção, a questão do salário e remuneração, a duração do trabalho, férias e repouso semanal, a insalubridade e periculosidade, o FGTS e estabilidade e a

extinção do contrato de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr.2007 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva,

2009. SUSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas & LIMA Teixeira. Instituições de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2005

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALMEIDA, Amador Paes de. CLT Comentada. São Paulo: Saraiva. 2005.

GOMES, Orlando & GOTTSCHALK, Elson. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

JORGE NETO, Francisco Ferreira & CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2005. MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2006.

DISCIPLINA: Direito Constitucional Contemporâneo CH: 40h

OBJETIVO:

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Abordagens de assuntos emergentes, com foco nos precedentes judiciais, principalmente nas decisões das cortes superiores e nos principais assuntos cobrados nos Exames da OAB e concursos públicos.

EMENTA: Direitos e garantias fundamentais, a estrutura dos poderes, o processo legislativo, o

controle de constitucionalidade, nacionalidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:Malheiros Editora, 2009.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 38. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 17. ed. São Paulo: Saraiva,

2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BULOS, Uadi Lammêgo, Curso de Direito Constitucional, Saraiva – São Paulo. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 28. ed. São Paulo: Malheiros,

2005. ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado. 10. ed. São Paulo: Editora Método, 2013.

BRANCO, Paulo Gustavo Gonet; MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

DISCIPLINA: Ética Profissional CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo discutir os conceitos e a finalidades da Ética Profissional, seus principais conceitos, princípios e elementos. Contribuir para a

formação do pensamento voltando à conduta ética do futuro profissional, além de transmitir os principais conteúdos do Código de Ética e Disciplina da OAB.

EMENTA: Sociedade. Conceito de ética. Princípios éticos. Elementos caracterizadores da ética. Heranças éticas. Natureza e objeto da ética. Abordagem da ética em sociedade. A

ética como ciência. A ética e as profissões. A ética profissional da advocacia. Honorários, captação de clientela e angariação de causa. Exercício do mandato e a

ética profissional. A publicidade do advogado. O sigilo profissional. Questões abordadas no exame da OAB. Análise do Código de ética e disciplina da OAB. Estatuto da advocacia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SANCHEZ Vazquez, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2013.

CARLIN, Volnei Ivo. Deontologia jurídica. 4. ed. Florianópolis: OAB/SC, 2007. SÁ, Antonio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo. Atlas, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COELHO, Luiz Fernando. Teoria crítica do direito. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey,

2003. NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. São Paulo. Revista dos Tribunais, 2009.

PASOLD, César Luiz. O advogado e a advocacia: uma percepção pessoal. 3. ed. Florianópolis: OAB/SC, 2001.

SAMPAIO, Rubens Godoy. Crise ética e advocacia. Porto Alegre: Safe, 2000. SILVA, José Carlos Sousa. Ética na advocacia. Porto Alegre: Safe, 2000.

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DISCIPLINA: Laboratório de Redação de Peças Processuais II CH: 40h

OBJETIVO:

A disciplina tem por objetivo introduzir os alunos no mundo profissional e na formação prática, explorando dois conjuntos de conhecimentos e habilidades fundamentais, com ênfase na modalidade escrita e oral em gêneros da esfera

acadêmico-jurídica.

EMENTA:

Resolução de problemas práticos através da elaboração de peças processuais ligadas a disciplina. Elaboração de Pareceres.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: WAMBER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil. Volumes I, II e III. São

Paulo. Revista dos Tribunais, 2015. ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2005.

TARTUCE, Fernanda; MARIN, Marco; DELLORE, Luiz. Manual de Prática Civil. 9. ed. São Paulo: Método, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARCATO, Antonio Carlos. Procedimentos Especiais. São Paulo: Atlas, 2010. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil. Volumes I e II. São Paulo. Altas, 2010.

THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Volume I, II e III. Rio de Janeiro. Forense, 2009.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal Volumes I, II, III e IV. São Paulo. Saraiva, 2009. PARIS, Alexandre Martins. Ações Penais: Prática e Processo Penal. São Paulo.

Editora Saber Jurídico, 2010.

DISCIPLINA: Estágio Supervisionado IV CH: 90h

OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão concreta daquilo que aprendeu em sala de aula, proporcionando o debate e a reflexão a respeito da ciência jurídica.

Contribuir para o aprofundamento da visão do Direito Material e do Direito Processual Tributário como instrumento de mediação na construção do

conhecimento dos profissionais do Direito.

EMENTA:

Prática jurídica real e simulada Tributária. Resolução de problemas práticos através da elaboração de peças processuais ligadas a disciplina. Elaboração de Pareceres. Acompanhamento de Atendimentos no Núcleo de Prática Jurídica. O cotidiano do

Bacharel em Direito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Esta disciplina não possui bibliografia.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Esta disciplina não possui bibliografia.

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DISCIPLINAS OPTATIVAS

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Biodireito 40

Direito Agrário e Urbano 40

Direito dos Meios Eletrônicos 40

Direito Eleitoral e Partidário 40

Direito Municipal 40

Execuções Penais 40

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 40

Medicina Legal 40

Direito Urbanístico 40

Direito do Comércio Internacional 40

Juizados Especiais e Processo Eletrônico 40

Contratos Bancários e Mercado de Capitais 40

Escolha livre pela Unidade 40

EMENTÁRIO PARA AS DISCIPLINAS OPTATIVAS

EMENTÁRIO DISCIPLINAS OPTATIVAS

COMPONENTE CURRICULAR: BIODIREITO CH: 40h

EMENTA:

Direito e Bioética. Princípios da Bioética. Nascimento ao Biodireito. Conceito e

princípios do Biodireito. Ser humano e natureza. Inseminação artificial e fertilização

in vitro. Procriação assistida. Clonagem. Transplante de órgãos e tecidos. Aborto e

eutanásia. Transgênicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. Ed. Saraiva 2010.

SÀ, Maria de Fátima Freire; NAVES, Bruno Torquato de Oliveira. Manual de

Biodireito. Ed. Del Rey 2009.

NAMBA, Edison Tetsuzo. Manual bioética e biodireito. Ed. Atlas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LOUREIRO, Claudia Regina Magalhães. Introdução ao biodireito. Ed. Saraiva 2009.

SANTOS, Maria Celeste Cordeiro Leite (org). Biodireito: ciência da vida, os novos

desafios. Ed. RT 2001.

D’AGOSTINO, Francesco. Bioética: segundo o enfoque da filosofia do direito

(Coleção Dike). Ed. Unisinos 2006.

SILVA, Reinaldo Pereira e. Introdução ao biodireito: investigações político-jurídicas

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P á g i n a | 134

sobre o estatuto da concepção humana. Ed. LTr 2002.

VARGA, Andrew c. Problemas de bioética. Ed. Unisinos 2005

COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO AGRÁRIO CH 40h

EMENTA:

Direito Agrário e Agronegócio. Principais Institutos do Direito Agrário. A estrutura

Fundiária e a Modernização Agrária. Tendências e Inovações do Agronegócio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de Agronegócios. São Paulo: Atlas, 2005.

SODERO, Fernando Pereira. Direito Agrário e Reforma Agrária. Florianópolis:

OAB/SC, 2006.

BARROSO, Lucas et alli. Direito Agrário na Constituição. Rio de Janeiro: Forense,

2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GURSEN DE MIRANDA, Alcir. Direito Agrário e Ambiental. Rio de Janeiro: Forense,

2003.

LAUSCHNER, Roque. Agribusiness Cooperativa e Produtor Rural. São Leopoldo (RS):

Unisinos. 1995.

OPITZ, Oswaldo & OPITZ, Silvia. Curso de Direito Agrário. São Paulo: Saraiva, 2007.

CENEVIVA, Walter. Lei de Registros Públicos Comentada. São Paulo: Saraiva, 2001.

RIBEIRO, Benedito Silvério. Tratado de Usucapião. São Paulo: Saraiva, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO ELEITORAL E

PARTIDÁRIO

CH: 40h

EMENTA:

Conceitos e princípios do Direito Eleitoral e do Direito Partidário. Normas

constitucionais em matéria eleitoral e partidária. Sistemas eleitorais adotados no

Brasil. Justiça Eleitoral. Partidos Políticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

VELOSO, Carlos Mário da Silva; AGRA, Walber de Moura. Elementos de Direito

Eleitoral. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

CHAMON, Omar. Direito Eleitoral. 5. ed. São Paulo: Método, 2012.

SPITZCOVSKY, Celso. MORAES; Fábio. Direito Eleitoral vol.27 - Coleção Curso e

Concurso. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

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P á g i n a | 135

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMARAL, Roberto. Legislação Eleitoral Comentada. Rio de Janeiro: Revan,1996.

BATISTA, Felipe Alberto Boa. Regime Jurídico das Candidaturas. Lisboa: Cosmos,

1997.

CÂNDIDO, Joel J. Inelegibilidades no Direito Brasileiro. São Paulo: Edipro, 1999.

FERREIRA, Wolgran Junqueira. Responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores. 7ª ed.

São Paulo: Edirpo, 1996.

FERREIRA, Wolgran Junqueira. Responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores. 7ª ed.

São Paulo: Edirpo, 1996.

JARDIM, Torquato. Direito Eleitoral Positivo. 2ª ed. rev. ampl. Brasília: Jurídica,

1998.

COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO MUNICIPAL CH: 40h

EMENTA:

Origem e evolução do Município. O Município na organização administrativa

brasileira. O Município na Constituição de 1988 e na Constituição Estadual da Bahia.

Autonomia Municipal. O Governo Municipal. Bens públicos municipais. Poder de

Polícia do Município. Serviços e Obras Municipais. A política urbana. Administração

Municipal: o prefeito – investidura e atribuições. Câmara Municipal: composição e

atribuições. Finanças Públicas Municipais. O Município em Juízo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito municipal brasileiro. 11. ed. São Paulo:

Malheiros,2000

BASTOS, Evandro de Castro (Coord.). Novos Rumos da Autonomia Municipal. São

Paulo: Max Limonad, 2000.

CASTRO, José Nilo de. Direito Municipal Positivo. 4.ed. Belo Horizonte: Del Rey,

1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DALLARI, Dalmo de Abreu. O Que É Participação Política. 9.ed. São Paulo:

Brasiliense, 1991.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 12.ed. São Paulo: Atlas,

2000.

FIGUEIREDO, Carlos Maurício Cabral. Os Municípios e a Lei de Responsabilidade

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P á g i n a | 136

Fiscal. Porto Alegre: CRCRS, 2001.

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Estatuto da Cidade Comentado. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2002.

SILVA, Edson Jacinto da. O Município na Lei de Responsabilidade Fiscal. São Paulo:

LED, 2001.

COMPONENTE CURRICULAR: EXECUÇÕES PENAIS CH: 40h

EMENTA:

As Leis de Execução Penal: Federal e Estadual – A realidade prática da Execução Penal – Parcerias entre o Poder Público e a sociedade – Realce das boas práticas na

execução da pena, como forma de promoção da reinserção social do apenado – As ações do CNPCP e do CNJ – Princípios e Diretrizes da CONSEG.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado. São Paulo: Atlas,

2005.

NORONHA, Magalhães. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2005.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. vol. 1. São Paulo: Saraiva,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva,2005

MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. São Paulo: Atlas, 2004.

MOSSIN, Heráclito Antonio. Curso de Processo Penal. vol. 1 e 2. Atlas, 2005.

TORNAGHI, Hélio. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2003.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 10. ed.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

BRITO, Alexis Augusto Couto de. Execução Penal. 3. ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2013.

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS CH: 40h

EMENTA:

Fundamentos linguísticos e culturais da Língua Brasileira de Sinais.

Desenvolvimento de habilidades básicas expressivas e receptivas em Libras para

promover comunicação entre seus usuários. Introdução aos Estudos Surdos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

QUADROS, R. M. Educação de surdos ,a aquisição da linguagem, Editora Artmed,

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P á g i n a | 137

1997.

BALLANTYNE, J. ,Surdez 5.ed., Editora Artmed, 5.ed. – 1995.

Cadernos CEDES ,Educação, surdez e inclusão social , Cortez , 69, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da

Língua de Sinais Brasileira. Volumes I e II São Paulo: Edusp – Editora Universidade

de São Paulo, 2001.

GESSER, A. Libras que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da Língua de

Sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

GOLDFELD, M. Criança Surda – Linguagem e Cognição numa perspectiva sócio

interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.

LODI, C. B. & LACERDA, C. B. F. Org. Uma escola duas línguas. Letramento em

Língua Portuguesa e Língua de Sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto

Alegre: Mediação, 2010.

NOVAES, E. C. Surdos: educação, direito e cidadania. Rio de Janeiro: Wak Ed. ,

2010.

COMPONENTE CURRICULAR: MEDICINA LEGAL CH: 40h

EMENTA:

Departamento de Polícia Técnica de Santa Catarina: noções gerais. Documentos

médico-legais. Traumatologia forense: conceito, classificação e importância médico-

legal. Laudo de exame de lesão corporal. Laudo de exame cadavérico. Laudo de

exame de conjunção carnal. Laudo de exame de atentado ao pudor. Laudo de

aborto. Laudo de exame psiquiátrico. Laudo de exame de embriaguez alcoólica.

Laudo de exame de investigação de paternidade. Laudo de insalubridade, acidente

de trabalho, indenização, responsabilidade médica e outros do âmbito penal e civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA JR., F. E COSTA JR., J.B. de O e. Lições de Medicina Legal. 21. ed. São

Paulo: Cia Nacional, 1998.

CROCE, D e CROCE JR., D., Manual de Medicina Legal. 4. ed. São Paulo:Saraiva,

1988.

FÁVERO, F., Medicina Legal. Belo Horizonte: Villa Rica, 1991, Vol. I e II.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

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P á g i n a | 138

MARANHÃO, O. R. Curso Básico de Medicina Legal. 8. ed. São Paulo: Malheiros,

2000.

GOMES, Hélio. Medicina Legal. 33a edição. Rio de Janeiro. Freitas Bastos, 2004.

BENFICA, Francisco Silveira. Medicina Legal . 1a edição.São Paulo. Livraria do

Advogado, 2008.

FÁVERO, Flamínio. Medicina Legal . Belo Horizonte.Villa Rica, 1991

COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO URBANÍSTICO CH: 40h

EMENTA:

Direito Urbanístico: Conceito e Princípios Vetores. O Estatuto da Cidade como Disciplina da Vida no Perímetro Urbano e melhoria de suas condições. Função Social

da Propriedade e Instrumentos para a sua Efetivação. Instrumentos Tributários do Urbanismo. Direito Urbanístico e Participação Popular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DI SARNO, Daniela Campos Libório. Elementos de Direito Urbanístico. Barueri:

Manole, 2004.

HARADA, Kiyoshi. Direito Urbanístico: Estatuto da Cidade. São Paulo: NDJ, 2004.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito municipal brasileiro. 9. ed. São Paulo: Malheiros,

1990.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MUKAI, Toshio. Direito e legislação urbanística no Brasil. São Paulo: Saraiva, 1988.

SILVA, José Afonso da. Direito urbanístico brasileiro. 2. Ed. São Paulo: Malheiros,

1997.

BRAZ, Petronio. Direito municipal na constituicao. Leme: Livros de Direito, 1994.

Brasil. Estatuto da cidade. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

CASTRO, Jose Nilo de. Direito municipal positivo. Belo Horizonte: Del Rey, 1996.

COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO DO COMÉRCIO

INTERNACIONAL

CH: 40h

EMENTA:

Comércio Internacional. Contratos do Comércio Internacional. Critérios de conexão

e autonomia. Aplicação das regras. A fase pré-contratual. Cláusulas nos contratos

internacionais. Implicações financeiras.

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P á g i n a | 139

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMARAL JÚNIOR, Alberto do (Coord). Direito Internacional e Desenvolvimento.

Barueri: Manole, 2005.

MATIAS, Eduardo Felipe Pérez. A Humanidade e suas Fronteiras: do Estado

Soberano à Sociedade Global. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

STRENGER, Irineu. Contratos Internacionais do Comércio. São Paulo: LTr, 2003.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

RODAS, João Grandino (Coord.). Contratos do Comércio Internacional. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2002.

AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Direito do Comércio Internacional. São Paulo: Juarez

de Oliveira, 2002.

BAPTISTA, Luiz Olavo. Dos Contratos Internacionais: Uma Visão Teórica e Prática.

São Paulo: Saraiva, 1994.

BASSO, Maristela. Contratos Internacionais do Comércio: Negociação, Conclusão e

Prática. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.

VENTURA, Deisy de Freitas Lima. As Assimetrias entre o Mercosul e a União

Européia: Os Desafios de uma Associação Interregional. Barueri: Manole, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: JUIZADOS ESPECIAIS E PROCESSO

ELETRÔNICO

CH: 40h

EMENTA:

Teoria Geral dos Juizados Especiais. Juizados Especiais Cíveis. Juizados Especiais Federais. O mundo digital e a Sociedade da Informação. Governo eletrônico. Atos administrativos no ciberespaço; Engenharia do conhecimento. Inteligência de

gestão. Segurança jurídica e segurança técnica. Certificação digital. O poder judiciário. Modernização da justiça. Processo digital e fluxos de informação. Lei

11.419.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Ascensão, José de Oliveira. Direito da internet e da sociedade da informação :

estudos. Rio de Janeiro : Forense, 2002.

Corrêa, Gustavo Testa. Aspectos jurídicos da Internet. São Paulo : Saraiva, 2000.

Peck, Patrícia. Direito Digital. 4ª edição.São Paulo:Saraiva, 2010.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAPRON, H. L.; JONSON, J.A. Introdução à Informática. 8ª edição. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2004.

LUCCA, Newton de (coordenador). Direito e Internet. Aspectos Jurídicos

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Relevantes. São Paulo: EDIPRO, 2000.

SCHOUERI, Luís Eduardo (organizador). Internet. O Direito na Era Virtual. Rio de

Janeiro: Forense, 2001.

TEIXEIRA, Tarcísio. Direito Eletrônico. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2007.

TEIXEIRA, Tarcísio. Curso de Direito e Processo Eletrônico. São Paulo: Saraiva,

2013.

COMPONENTE CURRICULAR: CONTRATO BANCÁRIOS E MERCADO

DE CAPITAIS

CH: 40h

EMENTA:

Sistema Financeiro Nacional. Atividade Bancária. Atividade Bancária como Atividade Regulada. Contratos e Operações Bancárias. Sigilo Bancário. Mercado de Capitais

com enfoque em política monetária e formação da taxa de juros. Análise da indústria de fundos de investimento. Bolsas de valores, mercadorias e futuros. Oportunidades de aplicação de recursos, financiamentos e proteção de preços.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SALOMÃO NETO, Eduardo. Direito Bancário. São Paulo: Atlas, 2005.

TURCZYN, Sidnei. O Sistema Financeiro Nacional e a Regulação Bancária. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABRÃO, Nelson. Direito Bancário. São Paulo: Saraiva, 2002.

BULGARELLI, Waldirio. Contratos Mercantis. São Paulo: Atlas, 2001.

9.3 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO

CURSO

Por meio da Coordenação e do Núcleo Docente Estruturante têm-se

como preocupação sine qua non que o Currículo do Curso esteja alinhado com

os objetivos do Curso e em especial da Instituição cujo intuito oferecer

educação de qualidade e solidária.

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A missão da IES é promover e expandir o acesso ao ensino superior a

sociedade em geral, dessa forma, a entrada de alunos acontece nas mais

diferentes esferas sociais. A preocupação do NDE e da Coordenação é de

alinhar conhecimentos e fornecer um ensino técnico e prático, teórico e coeso,

humano é ético.

Procuramos oferecer aos discentes bases para um estudo que leve e

promova o autoconhecimento e aprendizado constante. Nossos professores

incentivam a prática do ensino autônomo, trabalhos em grupo, inferências

científicas, estudos dirigidos de forma a promover uma base teórica sólida. O

NDE e Coordenação estão sempre atentos aos planos de ensino, métodos

avaliativos, avaliação institucional e ao mercado com o objetivo de fornecer

conteúdos de qualidade, pertinentes ao currículo e ao mercado.

Nas esferas técnico-prática os discentes têm possibilidade de evoluir

para o desenvolvimento de questões práticas e técnicas específicas à sua

profissão. Tais ações são embasadas nas esferas teórico e coeso que

caminham concomitantemente com a prática. Por meio de ações em

laboratórios especializados, trabalhos em grupos e estudos de casos é possível

promover conhecimento técnico que alinhe teoria e prática preparando o aluno

para o mercado de trabalho e para a vida.

Nas esferas Humano e Ético: por fim, fecha a tríade de formação com o

pilar humano e ético. Nesse, o aluno é constantemente provocado a refletir

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P á g i n a | 142

sobre questões éticas e humanas referentes à profissão escolhida. São

promovidos debates, encontros interdisciplinares, ações intercursos, etc.

Com base nesses três esferas o currículo do curso apresenta-se em

coerência com os objetivos da Instituição, pois procura fornecer formação

teórico, prática e humana sem esquecer os valores sociais e inclusivos

característicos da Faculdade de São Paulo.

9.4 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL

DESEJADO DO EGRESSO

Quando a concepção filosófica do perfil profissiográfico do egresso do

Curso de Direito da Faculdade de São Paulo destaca o comprometimento

institucional com a formação de advogados e demais profissionais do Direito

capazes de intervirem nas diversas áreas e espaços de atuação, bom é

destacar que o currículo oferece atividades de cunho prático nas disciplinas

“Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito”.

Essa concepção prende-se ao fato de que, em suas origens as

Faculdades de Direito formavam regra geral, o advogado que, se a vocação o

chamasse para outras carreiras redirecionava sua atuação para outras áreas.

Nesse cenário, comum era o ingresso na Magistratura, Ministério

Público, Procuradoria, entre outras carreiras, com longa experiência da

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Advocacia, que lhe assegurava uma visão mais ampla das situações a serem

vivenciadas.

Durante a execução do currículo o aluno é levado a ter consciência da

importância do auto-estudo e da busca pelo saber autônomo, tal consciência

irá auxiliar o aluno a enfrentar com maestria as novidades e novas nuances da

área tecnológica.

9.5 COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE ÀS DIRETRIZES

CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO DE DIREITO

O currículo pleno assegura a formação que habilita o futuro profissional

para interpretar leis, situações e problemas, com visão semiótica da missão do

hermeneuta jurídico.

As habilidades e competências para o desempenho técnico-jurídico

podem ser resolvidas pelos laboratórios de redação de contratos, de práticas

nas áreas cível, empresarial, penal, trabalhista, tributária, exercícios de

simulação das situações forenses nas áreas de direito público e de direito

privado.

A formação humanística é bastante sólida, com disciplinas autônomas,

integralizando, no currículo em implantação, nos termos da Resolução 09/04,

com conteúdos filosóficos, antropológicos, históricos, sociológicos, econômicos

e psicológicos, com perfeita interdisciplinaridade.

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P á g i n a | 144

Além disso, a formação linguística e de metodologia do trabalho

científico-jurídico possibilitam o bom desempenho redacional e de pesquisa

cientifica, assegurando sólida formação propedêutica-humanistica, adequada

para o objetivo de possibilitar ao futuro bacharel uma visão crítico-reflexiva da

realidade em que deverá atuar, com espírito de responsabilidade social.

Esse comprometimento de solidariedade, assegurado pelo Núcleo de

Prática Jurídica, instalado desde o 1º semestre com atividades de orientação

de cidadania à comunidade, é, também, reforçado pelas atividades de

pesquisa, projetos de intervenção social e preparação de material didático de

apoio à orientação cidadã, promovidas, principalmente pelas disciplinas Direito

Urbanístico, Libras, Direito Eleitoral e Partidário, Direitos Humanos, Direito da

Criança e do Adolescente, Métodos Extrajudiciais de Solução de Conflitos e

Direito Previdenciário, dentre outras.

A preocupação com o desenvolvimento das habilidades técnicas

manifesta-se claramente nos laboratórios de prática em todas as áreas

jurídicas, incluindo núcleos de pesquisa, atividades simuladas, visitas

orientadas, entre outras ações de intervenção na realidade.

Em todo o desenvolvimento curricular são estimuladas pesquisas como

instrumento de aprofundamento e interdisciplinaridade, com a formação de

Grupos de Estudos nas diferentes áreas, com a atuação segura de professores

orientadores.

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A extensão é articulada ao currículo por meio de palestras, eventos

culturais e comunitários e ações de voluntariado e de orientação à cidadania.

Verifica-se, também, adequação na distribuição de conteúdos.

Os dois primeiros semestres são essencialmente de formação

humanística, mas já situam o acadêmico nas disciplinas propedêuticas do eixo

de formação profissional (Direito Civil I e II; Direito Penal I e II; Direito

Constitucional).

A partir do 3º semestre, desabrocha do eixo profissionalizante teórico-

prático.

As disciplinas de enriquecimento curricular também se articulam, com

dimensão de abertura e de integração dos conteúdos curriculares.

Os eixos de formação estão distribuídos conforme a grade da matriz

curricular, em conformidade com a RESOLUÇÃO CNE/CES N° 9, DE 29 DE

SETEMBRO DE 2004.

9.6 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DE

ENSINO E DA APRENDIZAGEM

O Curso de Direito é formado por disciplinas oferecidas por crédito,

possibilitando a construção em etapas, do repertório do aluno.

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P á g i n a | 146

A metodologia de ensino é focada no aprendizado. Essa prática tem

como propósito possibilitar que as aulas sejam extremamente dinâmicas, com

recursos didáticos que provoquem no aluno o desejo de aprender, de construir

o conhecimento, até porque uma parte do tipo de público a que se destina o

curso – profissionais inseridos no contexto jurídico – pode contribuir fortemente

para o desenvolvimento das atividades, principalmente no que diz respeito às

experiências vividas.

Nas aulas, o professor deve utilizar inúmeros recursos de avaliação,

dentre os quais destacamos: Trabalhos em grupo; Debates estruturados;

Exposição oral de conteúdos; Estudos de casos; Seminários; Análise critica de

Filmes Clássicos e atuais; Transversalidade; E outras metodologias focadas no

construtivismo.

O objetivo é criar um ambiente de forte participação do aluno, integrando

pessoas e conhecimentos, permeando experiências dentro de um ambiente de

organização e responsabilidade.

Também deve ser estimulada a utilização de recursos instrucionais

modernos que contribuam para melhoria do processo ensino-aprendizado. Tais

como: Internet, Redes Sociais, Ambientes Colaborativos, DataShow, Visitas

Técnicas e Dirigidas.

Cumpre ainda destacar a importância das atividades a serem

desenvolvidas no seio da sociedade, organizadas em conjunto com o Núcleo

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de Prática Jurídica, através de visitas monitoradas, palestras externas,

atendimentos jurídicos.

Por sua vez o Projeto Integrador que vislumbrou uma aplicação prática e

interdisciplinar do curso de Direito de forma holística, visando a preparação e a

maturação do aluno para o exercício das mais diversas atividades

profissionais.

As atividades pedagógicas são acompanhadas pela Coordenação do

Curso, Coordenação de área e pelo NDE e sempre que necessário a

Coordenação orienta o docente sobre melhores práticas de

ensino/aprendizagem.

9.7 INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO

Os componentes curriculares são interdependentes e foram concebidos

de forma a trazer para o discente um aprendizado autônomo de caráter

investigativo e sequência lógica.

Durante o desenvolvimento do currículo, o discente vai sendo levado a

um aprendizado gradual e intenso de forma que o aluno consiga otimizar e

assimilar todos os conteúdos apresentados.

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A divisão dos conteúdos em módulos facilita o aprendizado e a

simultaneidade na relação entre as disciplinas. As atividades complementares

como Semanas Jurídicas, Palestras Institucionais e Externas, Visitas

Monitoradas, Encontros Interdisciplinares com outros cursos de graduação,

Cursos de Nivelamento entre outros tem o intuito de aprimorar o senso crítico e

reflexivo e promover melhor execução e relação entre os conteúdos do

currículo.

9.8 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS

COMPONENTES CURRICULARES

A referência para a definição dos conteúdos curriculares são as Diretrizes

Curriculares Nacionais e foram contempladas na presente proposta

pedagógica.

O Coordenador do Curso desempenha um papel integrador e organizador

na implantação da matriz, planejada conjuntamente com o corpo docente e

gestão acadêmica.

Conforme exposto no tópico 9.1.2., os componentes curriculares

apresentam grande equilíbrio e homogeneidade no que tange à distribuição

dos eixos de formação, buscando a formação de uma base solidificada para o

desenvolvimento dos eixos profissional e prático.

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9.9 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E

PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO

As ementas e planos de estudos das disciplinas do curso de Direito são

atualizadas e revisadas pela Coordenação e NDE semestralmente.

No início de cada semestre a Coordenação reúne-se com os professores

na busca de aprimoramento do conteúdo programático a ser ministrado em

cada disciplina, bem como formas de avaliação, interdisciplinaridade,

atividades complementares como palestras e eventos.

Além destes encontros, a divisão em núcleos temáticos sob a

responsabilidade dos Professores Titulares, abordados no item 7.2, também

asseguram uma fiscalização profícua e individualizada de cada disciplina.

Esses encontros nivelam e mantém sempre atualizado o conteúdo

programático das disciplinas garantindo qualidade de ensino e atualização

constante do projeto do curso.

9.10 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA

Por se tratar de um curso de bacharelado e de atualização constante,

tendo em vista a volatilidade do posicionamento jurisprudencial e da legislação

em vigor, a bibliografia do curso apresenta a base para o desenvolvimento de

atividades contemporâneas e dinâmicas.

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A Faculdade de São Paulo apresenta bibliografia básica e complementar

estruturadas para o embasamento dos conteúdos curriculares, contudo, a

Coordenação e o NDE incentivam o uso de artigos científicos, periódicos

digitais e materiais de uso docente, atualizados e de referência como

complementação ao material bibliográfico.

Semestralmente a Coordenação recolhe sugestões de aquisição de

material bibliográfico que são analisadas em grau de pertinência e conteúdo e

posteriormente enviadas para Direção Geral como sugestão de compra, assim

a coordenação mantém a bibliografia atualizada.

9.11 COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR

A instituição possui apoio técnico-administrativo para manutenção das

atividades relacionadas ao curso, entre elas: Diretoria, Secretaria, Tesouraria,

Biblioteca, Inspetoria, Núcleo de Apoio Psicopedagógico, Sala dos

Professores.

Tais departamentos são capacitados para tratar tanto com a comunidade

discente quando docentes nas mais diversas solicitações de cada área.

O corpo docente, por sua vez, é avaliado por uma banca de professores

através de um preenchimento de um relatório contendo uma diversidade de

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quesitos, que objetivam, resumidamente, avaliar a titulação dos professores, o

nível de conhecimento, a capacidade de atrelar a teoria á prática e a

capacidade de transmissibilidade do conteúdo de forma acessível ao corpo

docente.

O pessoal técnico-administrativo passa por processo de recrutamento e

seleção por meio do RH Interno da Faculdade de São Paulo e é orientado num

primeiro momento sobre as atividades a serem desenvolvidas, público alvo,

formas de atendimento, etc. Na sequência são oferecidos cursos de

capacitação nos sistemas utilizados pela Faculdade de São Paulo.

Por fim, os relatórios da CPA são de grande valia para alinhamento no

trato entre o corpo docente, discente e técnico administrativo. Tais relatórios

auxiliam a Coordenação e Direção Geral a otimizar e corrigir falhas nos

processos administrativos e de trato docente/discente.

9.12 COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS

(LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS

E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR

A Faculdade de São Paulo com o intuito de propiciar estrutura adequada

para o pleno funcionamento do Curso de Direito vem empenhando-se na

melhoria dos laboratórios, bibliotecas, estruturas físicas e materiais multimídia.

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Conforme apresentado no item 14.1 a Faculdade São Paulo apresenta

estrutura física adequada ao funcionamento do Curso.

A estrutura física é sempre avaliada pela comunidade acadêmica por

meio da Comissão Própria de Avaliação, dessa forma, a IES consegue manter

coerência entre os recursos e materiais específicos e as necessidades do

curso.

Caso algum docente necessite de recursos não disponíveis na IES o

docente realiza solicitação junto a Coordenação que avaliará o pedido e o

encaminhará para vistas da Direção Geral.

9.13 ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O desenvolvimento da grade curricular modular permite que o discente

tenha maior autonomia sobre os conteúdos apresentados flexibilizando assim

seu estudo e tendo uma formação multidisciplinar.

O currículo apresenta formas de interação multidisciplinar com outras

áreas do conhecimento como Psicologia, Sociologia, Antropologia, Filosofia,

dentre outras.

Além da parceria com outros cursos, os docentes do Curso de Direito

promovem ações e trabalhos interdisciplinares com o intuito de obter maior

integração entre as turmas, promover troca de conhecimentos e flexibilização

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curricular, através de visitas monitoras, participação em audiências públicas e

palestras externas, etc.

A flexibilização curricular também pode ser observada na confecção e

elaboração dos planos de ensino, onde docente, NDE e Coordenação estão

sempre atentas às novas ações pedagógicas e conteúdos curriculares.

9.14 COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA

APRENDIZAGEM DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO

O Curso de Direito procura desenvolver competências técnicas e

humanas para o desenvolvimento da profissão escolhida, nesse sentido, a

avaliação da aprendizagem na Faculdade São Paulo foca-se nas competências

e habilidades inerentes a cada disciplina, quer seja teórica ou prática-teórica.

As avaliações buscam desenvolver o espírito investigativo, autônomo e

crítico dos alunos por meio de trabalhos práticos, ações interdisciplinares,

trabalhos em grupo, ações investigativas e avaliações tradicionais.

10 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO

10.1 METODOLOGIA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO E DO

PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

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A autoavaliação do curso acontece anualmente e por meio de três itens:

1) ENADE, 2) Avaliação Institucional - CPA e 3) Visitas do MEC. Através

desses três parâmetros é possível autoavaliar o desempenho do curso como

um todo bem como o processo de ensino aprendizado.

O ENADE possibilita visualizar possíveis deficiências no processo de

formação acadêmica e corrigí-lo, quando for o caso, a partir da análise da

adequação dos conteúdos previstos e das estratégias metodológicas adotadas

no ensino e aprendizagem.

Os relatórios da CPA ilustram questões acadêmicas e administrativas

que podem ser aprimoradas ou desenvolvidas. Como exemplo, nesse item,

citamos: reforma dos banheiros, melhoria dos computadores dos laboratórios

de informática, cursos de capacitação pedagógica oferecido aos discentes, etc.

As Visitas do MEC sempre se mostram positivas, pois visam apresentar

um olhar imparcial e avaliativo sobre o curso e a IES. Por meio do Relatório de

Visitas do MEC é possível corrigir divergências e melhorar a qualidade do

curso.

O próprio olhar da coordenação sobre o curso tem caráter de promover

autoavaliação dos processos de ensino aprendizagem em busca da melhoria

contínua.

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10.2 ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM

A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A metodologia adotada para desenvolvimento da Autoavaliação

Institucional é de caráter científico, sendo as abordagens, de pesquisa

quantitativa e qualitativa, coletadas por meio de uma série de instrumentos

diferenciados, tais como: questionários, entrevistas, visitas, análise documental

e outros, em situações específicas.

Para a coleta dos dados são utilizados recursos tecnológicos

computacionais, visando proporcionar maior confiabilidade e versatilidade na

coleta e na apuração dos dados, tornando possível analisar a situação de cada

um dos itens avaliados, em relação ao conceito indicado pelos respondentes.

O projeto de Autoavaliação Institucional foi concebido seguindo etapas

ou fases sucessivas e integradas.

As etapas, para o desenvolvimento do projeto que contempla a

metodologia adotada, foram definidas em função dos objetivos gerais e

específicos e envolve todos os setores e segmentos da Instituição, a partir de

um trabalho participativo, compreendendo etapas, fases e momentos

específicos.

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11 TRABALHO DE GRADUAÇÃO

Conforme já comentado, o Projeto Pedagógico prevê o estudo de

Metodologia da Pesquisa no curso, permitindo ao discente cultivar não só

hábitos e métodos de estudo.

Além disso, a pesquisa orientada em Grupos de Estudo ao longo do

curso, notadamente nas atividades desenvolvidas no Trabalho Integrado

Interdisciplinar do Direito, permite ao discente que escolha um tema dentro de

linhas de pesquisa, coletando dados e promovendo diálogos interdisciplinares

na direção de uma proposta temática a ser desenvolvida no trabalho

monográfico de conclusão de curso.

Assim, na 8ª Etapa, o acadêmico inscreve seu projeto para seleção de

Professores Orientadores, desenvolvendo a pesquisa até o final do 9º

semestre.

A defesa monográfica perante Banca Examinadora, composta por três

professores com a presidência do Professor Orientador, é evento científico-

cultural que se realiza em data agendada, conforme calendário acadêmico e do

curso.

Os bacharelados são distribuídos em horários fixados pelo critério de

bancas/áreas de pesquisa, em sessão pública, com a presença de convidados,

especialmente familiares e estudantes de outras etapas.

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A média de aprovação é de, no mínimo, 7,0 (sete), havendo a

possibilidade de o candidato que obtiver 6,0 (seis) ter mais 30 (trinta) dias para

retificações orientadas pela Banca, submetendo-se à nova avaliação. Caso não

obtenha a média de aprovação, realiza novo semestre de orientação, na

situação de Dependência.

O aluno deve atender às normas de Elaboração de Trabalho de

Conclusão de Curso fixados em Manual próprio.

12 DOCENTES (PERFIL)

Titulação Quantidade Porcentagem do Total

Especialização 8 30%

Mestrado 15 58%

Doutorado 3 12%

TOTAL 26 100%

Preferencialmente, todos os docentes da FACULDADE DE SÃO PAULO

devem ser portadores de licenciatura ou graduação específica no componente

curricular que irão ministrar, além de curso de especialização lato sensu,

também na sua área de abrangência. É valorizada a experiência do profissional

e a atuação em outras áreas que possam trazer contribuições para seu

trabalho.

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O corpo docente será selecionado, inicialmente, a partir de concurso

interno que envolve análise de currículo e entrevistas, podendo ser solicitada

uma aula probatória como prova de didática e prova de título, tendo em vista o

enquadramento dos docentes a partir da definição de níveis distintos de

salários, como dispõe o Plano de Carreira.

A idoneidade profissional e a capacidade didática são condições

fundamentais para o ingresso e permanência na docência da instituição. A

contratação do docente é feita pela Entidade Mantenedora, nos termos das

normas regimentais e de acordo com a legislação trabalhista.

O Plano de Carreira Docente detalha as formas de ingresso, regime de

trabalho, bem como remuneração, promoção, afastamento, desenvolvimento

profissional, direitos e deveres, de forma a propiciar a implantação segura das

funções de ensino, pesquisa e extensão previstas.

O quadro do magistério da instituição é constituído por quatro categorias

e quatro níveis e estão detalhadas no respectivo Plano de Carreira:

Professor Especialista I a XV ;

Professor Mestre I a XV;

Professor Doutor I a XV;

Professor Pós-Doutor I a XV .

A admissão de Docentes para o Quadro de Carreira do Magistério da

Instituição é prerrogativa da Diretoria e estará condicionada à existência de

vaga no respectivo curso e categoria. Ocorrerá por intermédio de avaliação

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interna pessoal de Professor indicado pela coordenadoria do curso, com

ulterior aprovação da Diretoria ou mediante entrevista feita pelo coordenador

do Curso, NDE aula teste, além da análise de currículo considerando o tempo

de docência e experiência fora de sala de aula também. .

12.1 PROFISSIONAL NA ÁREA DE FORMAÇÃO

A política de manter um quadro docente com duplo perfil profissional

resulta em uma mescla dos professores, pois um bom número deles também

possui larga experiência profissional fora do magistério superior, que, aliada ao

desempenho docente, garante aulas mais práticas aos alunos e melhor

integração entre a teoria e a prática.

12.2 DESEMPENHO NA FUNÇÃO DOCENTE

Quando da contratação dos docentes, conforme descrito no plano de

carreira, é seguida a formalidade em que se observa inicialmente a aderência

da disciplina a ser ministrada em relação ao curso de formação do docente, e

em segunda opção a área de formação deste. Isso possibilita à IES ter uma

adequação plena do seu corpo docente, seja ela em nível de curso ou área de

formação dos docentes que ministram as respectivas disciplinas.

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12.3 CONDIÇÕES DE TRABALHO

A Faculdade São Paulo preocupa-se que o professor, depois de

assumida determinada disciplina, desenvolva seus conhecimentos através da

participação em seminários, palestras ou mesmo cursos que venham a agregar

valor a sua atuação acadêmica, pois podem ocorrer situações em que o

docente tenha grande experiência profissional na área do curso em detrimento

da experiência docente na cadeira específica que ministra.

Nesse sentido, a entidade possui um programa específico para a

qualificação e participação dos professores em atividades que os preparem

para o desempenho de sua função.

12.4 O NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Núcleo Docente Estruturante apresenta como proposta inicial a

composição, de cinco professores do Curso, preferencialmente, detentores de

titulação em programas de Pós-Graduação lato e stricto sensu, e o

Professor(a) encarregado(a) da Coordenação do Curso.

Função do NDE é criar, apreciar as novas propostas, realimentar a

comunidade acadêmica com atividades que façam acontecer a vivência e a

convivência entre os acadêmicos e principalmente, garantir qualidade na

formação do aluno, visando oferecer para a sociedade um egresso capacitado

e apto a somar com os setores onde forem inseridos.

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Composição NDE – NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Curso de Direito: Professora Mestre Daniela Cristina de Oliveira

Nome Titulação Regime de

Contratação

Tempo de

Experiência no

Magistério

Tempo de

Experiência em

Outros Ramos

Daniela Cristina de Oliveira Mestre Integral 11 anos 17 anos

Rosana Schulz Mestre Parcial 20 anos 30 anos

Maria Luiza Bullentini Facury Doutora Integral 15 anos 30 anos

Rodrigo de Abreu Rodrigues Especialista Parcial 7 anos 9 anos

Marcio Martins Moreira Mestre Parcial 8 anos 28 anos

Pablo Moitinho de Souza Mestre Parcial 3 anos 17 anos

13 SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS

O desempenho do corpo técnico–administrativo, uma vez colocado à

disposição da instituição, passa a ser regido por este Regimento e pela

legislação vigente.

Os serviços gerais funcionam sob a orientação e fiscalização da

instituição, com vistas à excelência de qualidade dos serviços prestados.

A Faculdade disponibiliza os seguintes órgãos:

Secretaria Acadêmica a quem compete centralizar todo o movimento

escolar e administrativo da Faculdade. É dirigida por um Secretário Geral, sob

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a orientação do Diretor. O Secretário Geral terá sob sua guarda todos os livros

de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e demais

assentamentos em livros fixados por regulamentação interna e pela legislação

vigente, com as seguintes competências:

Chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos

trabalhos aos seus auxiliares, para o bom andamento dos serviços;

Comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as

e lavrando as respectivas atas;

Abrir e encerrar os termos referentes aos atos escolares,

submetendo-os à assinatura do Diretor Geral;

Organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se

atenda, prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de

interessados ou direção da Faculdade;

Redigir editais de processo seletivo e elaborar as listas de

chamadas para exames e matrículas;

Publicar, de acordo com as normas regimentais, o quadro de

notas de aproveitamento de provas, dos exames e a relação de faltas, para o

conhecimento de todos os interessados;

Manter atualizados os prontuários dos alunos e professores;

Organizar as informações da direção da Faculdade e exercer as

demais funções que lhe forem confiadas.

Biblioteca está sob a responsabilidade de um profissional legalmente

habilitado. A biblioteca, organizada de acordo com os princípios

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internacionalmente aceitos em biblioteconomia, rege-se por regulamento

próprio.

Laboratórios destinados às atividades específicas de cada curso,

oferecido aos docentes e discentes da Instituição, é regido por regulamento

próprio.

Demais Serviços envolvendo os serviços de manutenção e limpeza, de

vigilância e de portaria, realizam-se sob a responsabilidade da Mantenedora.

13.1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO

PEDAGÓGICA

Cabe ao coordenador de curso orientar alunos e professores quanto às

peculiaridades do curso, o sistema de avaliação, promoção, execução dos

programas de ensino, calendário escolar de aulas, provas e outras atividades.

A Faculdade oferece ao educando, por meio de programas específicos,

serviços na área psicopedagógica e para orientação ao trabalho (ao primeiro

emprego, para entrevista, para apresentação de projetos, para organizar seu

próprio empreendimento).

A Faculdade mantém, ainda, sistema de acompanhamento ao alunado,

pelo qual se procura auxiliar o estudante a vencer as dificuldades encontradas

no processo de aprendizagem e de sua adaptação ao curso e às atividades de

ensino, pesquisa e extensão.

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O desempenho do educando também é acompanhado, possibilitando

alternativas que favoreçam uma aprendizagem adequada. Os alunos calouros,

por exemplo, recebem orientação acadêmica, e meios para sua adaptação ao

novo ambiente e para utilizar, de modo adequado, os serviços que lhe são

oferecidos pela Faculdade.

O Núcleo de Apoio Pedagógico – NAPE, oferece a seus alunos e

professores apoio e suporte às questões ligadas ao processo ensino-

aprendizagem.

O NAPE proporciona ao aluno apoio e orientação quanto a problemas

que estejam interferindo em sua vida acadêmica, nas dificuldades de

aprendizagem, assim como na relação professor-aluno, demonstrando respeito

ao seu processo de aprendizagem.

Sendo o professor a chave mestra de todo o processo educacional, o

NAPE disponibiliza ao corpo docente, apoio à atuação em sala de aula, na

orientação didático-metodológica e na melhoria da relação professor-aluno,

validando assim oportunidades de uma aprendizagem eficaz. Mantendo uma

visão proativa, o NAPE, através de parâmetros estabelecidos, busca identificar

os pontos negativos de cada curso, assim como as dificuldades apresentadas

no desempenho de cada professor, sejam elas de caráter relacional ou didático

pedagógico, para que sejam corrigidas através de ações sistemáticas e

cooperativas.

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Visando uma formação educacional competente, ética e solidária, o

NAPE busca implementar atividades que abarquem não somente a melhora no

desempenho dos envolvidos, mas principalmente a formação do ser humano,

enquanto desenvolvimento de valores, habilidades, comportamentos e atitudes.

13.2 SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

A Faculdade São Paulo propicia orientação ao egresso, com o intuito de

orientações gerais para o primeiro emprego ou empreendimento ou

recolocação profissional, além da oferta de programas de educação

continuada, para aprofundamento de estudos, aperfeiçoamento, atualização e

treinamento profissional.

13.3 SISTEMAS DE MONITORIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A monitoria tem por objetivo despertar, no aluno que apresenta

rendimento acadêmico comprovadamente satisfatório, o gosto pela carreira

docente e assegurar a cooperação do corpo discente ao docente, nas

atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A monitoria não implica vínculo empregatício e não é admitido que o

monitor exerça suas atividades sem a presença do professor responsável.

Além do certificado de monitoria, a ser concedido no final do período de

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exercício dessa atividade, a Faculdade poderá conceder Bolsa de Estudo

Parcial e conferir o título de monitor, cuja importância é relevante para o

ingresso na carreira docente, nesta instituição.

A seleção de monitores será realizada anualmente, antes do início do

primeiro período letivo, por intermédio dos conselhos de cursos, com a

participação da Coordenadoria do Curso.

A iniciação científica é apoiada na disciplina Metodologia da Pesquisa —

e Trabalho Integrado Interdisciplinar do Direito - e nas ações interdisciplinares,

desenvolvidas por intermédio dos núcleos temáticos. Integra esta atividade:

a orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração

dos trabalhos de conclusão de curso e de relatórios de estágio;

a orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração

de artigos e monografias, com bases em métodos científicos, nos cursos de

graduação.

Com isso, pretende-se que a prática da investigação científica seja

atrelada ao ensino de todas as disciplinas, em todos os cursos, num processo

conjunto.

13.4 GESTÃO ACADÊMICA

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A gestão do Curso de Direito acontece de forma colegiada integrada à

Direção de Unidade e com colaboração da Coordenadora de Curso, do Núcleo

de Prática Jurídica e Atividade complementar, além dos docentes do NDE.

13.5 COORDENAÇÃO

É nomeado pelo Diretor e assume na Instituição a função de responder

pelo funcionamento geral do curso em seus aspectos administrativo,

pedagógico e político, envidando esforços para que a filosofia da Faculdade

perpasse todas as atividades desenvolvidas por docentes e discentes do curso,

com as seguintes competências e atribuições:

Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

Representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e

órgãos da Faculdade;

Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios

para a organização do calendário acadêmico;

Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos

programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais

projetos da Coordenadoria;

Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no

âmbito de seu curso;

Homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de

curso;

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Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

Executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as

normas dos demais órgãos da Faculdade;

Exercer as demais atribuições previstas no Regimento Geral e aquelas

que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos superiores da

Faculdade.

Considerando a atual Gestão, responde pela coordenação do Curso de

Direito a Professora Daniela Cristina de Oliveira que possui Pós-Graduação

Stricto Sensu Mestrado em Educação, Administração e Comunicação Pela

Universidade São Marcos, 2012 e Pós-Graduação Lato Sensu em Direito

Processual, 2001 pela Universidade Paulista.

A experiência profissional da Coordenadora do Curso compreende a

função de professora na Instituição desde 2006, no Curso de Direito desde

2007, atuou como professora nos ensinos fundamental e médio na disciplina de

Direito e Cidadania nos períodos compreendidos entre 2006 à 2009, atua como

advogada e consultora jurídica desde 2000. Membro Consultor da Comissão

do Acadêmico de Direito da OAB/SP 2016/2018, integrante da Comissão de

Visitas e Recepção da OAB/SP 2016/2018, Membro Efetiva da Comissão de

Segurança Pública da OAB/SP 2016/2018 e Membro Consultora da Comissão

Especial Contra o Trote da OAB/SP 2016/2018.

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14 RECURSOS MATERIAIS

14.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA

Os prédios localizados na Rua Álvares Penteado, denominada Unidade

Centro Velho, foram reformados e adequados especificamente para atender a

todas as necessidades dos cursos ali instalados. Possuem salas de aula

amplas e arejadas, recurso áudio visual, banheiros, laboratórios de informática,

biblioteca, cantina com espaço de convivência para alunos, laboratórios e

oficinas.

Para a administração, os prédios contam com salas para os diretores,

coordenadores, secretarias, atendimento ao aluno, tesouraria, contabilidade,

assessorias, dentre outras.

A Unidade Centro Velho está localizada na Rua Álvares Penteado

139/180/216/233.

Os prédios são interligados e se localizam em região de fácil acesso,

tanto por ônibus como por metrô.

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14.2 INFRA ESTRUTURA PLANEJADA PARA PORTADORES

DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PORTARIA

MINISTERIAL 1679/99)

O prédio está todo sendo adaptado e preparado para que portadores de

necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção, sendo que

recursos para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição

(quando necessário).

Também a faculdade, em atendimento a lei 12.764 de 2012, que institui a

Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do

Espectro Autista estimula o ingresso e disponibiliza tratamento igualitário e

humanistico nos moldes da lei.

Os portadores de deficiências físicas, visuais ou auditivas, que desejam

ingressar no ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para

exercer esse Direito.

Entre os requisitos exigidos para atender os portadores de deficiências

físicas estão os seguintes: rampas de acesso, adaptação de portas dos

banheiros, barras de apoio. Esse prédio compõe-se de edificações, espaços

livres, serviços e apoios, podendo apresentar um bom índice de

aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de infraestruturas de

apoio ao aluno.

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A área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se

que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do

ensino superior, particularmente para as aulas noturnas.

São arejadas, com iluminação natural e artificial adequadas, amplas,

comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de instalações próprias para

a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do quadro de pincel.

14.3 INFRAESTRUTURA ACADÊMICA

14.3.1 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E OUTROS

RECURSOS

A FACULDADE DE SÃO PAULO possui laboratórios de informática e áreas

de estudo na Biblioteca, utilizáveis para trabalhos e tarefas acadêmicas.

Os laboratórios e demais áreas de estudo são utilizadas por docentes e

discentes, destinando-se, portanto, a quaisquer áreas do conhecimento

envolvidas no curso e de treinamento das disciplinas ligadas às áreas

específicas.

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Estrutura do prédio da Rua Álvares Penteado, 139.

Descrição e Utilização Quantid

ade Andares

Área/m

2

Almoxarifado 01 Subsolo 158,7 m2

Atendimento Secretaria,

Projetos Sociais, FIES e Ouvidoria

01 Térreo

214 m2

Setor Comercial, Matriculas e

Diplomas.

01 1º andar

78 m2

Salas da coordenação e vice

Direção

10

estações de

trabalho

2º andar

214m2

Secretaria interna e Elaboração 01 3º andar 214m2

Diretoria, RH e sala de

Treinamentos

04 4º andar

214 m2

Laboratório de Rádio, TV e Foto 02 5º andar 214 m2

Laboratórios de informática I e II 02 6º andar 150 m2

Coordenação de Projetos

Sociais

01 7º andar 73 m2

Setor T.I e Laboratório III 02 8º andar 150 m2

Setor de Arquivo e Copa 02 9º andar 150

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Prédio da Rua Álvares Penteado, 216 - Salas de aula, Biblioteca e Hall

O Prédio 216 possui 11 andares, sendo que, do 1º ao 10º andar são

utilizados única e exclusivamente para salas de aulas.

No mezanino funciona a Biblioteca e no andar térreo funcionam, cantina,

xerox e hall de circulação.

Estrutura do prédio da Rua Álvares Penteado, 216

Descrição e Utilização Quantidade Andares Área

Auditório 01 Subsolo 220 m²

Hall e Circulação 01 Térreo 220 m²

Biblioteca 01 Mezanino 220 m²

Sala de aula 18 1° ao 6º 60 m²

Sala de aula 06 7° ao 9º 60 m²

Laboratório de Hotelaria 01 10º andar 40 m²

Copa 01 11º andar 70 m²

Sanitário Feminino 10 1º ao 11º 3 m²

Sanitário Masculino 10 1º ao 11º 3 m²

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Prédio da Rua Álvares Penteado, 180 - Salas de Aula.

O Prédio 180 possui 10 andares, sendo que, do 2º ao 9º andar são

utilizados para salas de aulas e área social.

Estrutura do prédio da Rua Álvares Penteado, 180

Descrição e Utilização Quantidade Andares Área

Núcleo de Práticas Jurídicas,

Mediação e Conciliação de Conflitos

e Escritório Experimental.

03 2º andar 120 m2

Sala dos Professores 04 3º andar 40 m2

Sala de aula 04 4º andar 40 m2

Sala de aula 03 5º andar 40 m2

Sala de aula 02 6º andar 40 m2

Sala de aula 02 7º andar 40 m2

Setor de Manutenção 01 8º andar 40 m2

Área Social 01 9º andar 240 m2

Sanitário Feminino 08 2º ao 7º 3 m²

Sanitário Masculino 08 2º ao 7º 3 m²

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Laboratórios de informática

Laboratórios Quant.

Comp.

Laboratório de Informática I 30

Laboratório de Informática II 30

Laboratório de Informática III 35

Recursos Audiovisuais

Equipamentos Quantidade

Projetor Multimídia 14

Equipamentos de Som 10

Mesa de som completa 01

Caixas de Som 04

Caixa de som amplificadora com microfone 07

CPU 10

DVD 04

Telas de Projeção 10

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Acervo da Biblioteca

Acervo da Biblioteca

Área de conhecimento Nº. de títulos Nº. de exemplares

Obras gerais 320 882

Filosofia 484 1.014

Psicologia 744 1.582

Religião 134 164

Ciências sociais 998 2.655

Economia 203 592

Direito 2.596 6.365

Administração 3.102 5.554

Contabilidade 685 1.980

Educação 1.607 3.971

Filologia 107 224

Matemática e estatística 936 1.987

Ciências aplicadas/tecnologia 345 1.026

Ciências puras 1.785 2.955

Artes 82 165

Literatura e biografias 1.795 3.593

História 840 1.194

Geografia 724 859

TOTAL 17.487 36.762

I. BIBLIOTECA

A Biblioteca tem como objetivo contribuir para a capacitação do estudante e

para a formação contínua dos professores. Constitui-se em interface entre o

usuário e a informação, usando recursos informatizados e princípios de

pesquisa bibliográfica, otimizando a busca e a recuperação da informação,

influindo no desempenho da comunidade acadêmica e contribuindo com nova

produção do conhecimento, com apoio das normas documentais.

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4 NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

O Núcleo de Prática Jurídica é composto pelo Coordenador Responsável

e por funcionário, sediado no 2º andar do Prédio 180, espaço dotado de

infraestrutura necessária para o arquivamento de toda documentação atinente

às práticas jurídicas, incluindo-se nestas, os contratos de estágio, além das

atividades complementares e apoio ao escritório experimental.

Presta atendimento pessoal aos alunos, dirimindo dúvidas concernentes

às atividades contempladas de desenvolvimento acadêmico, bem como outras

atividades inerentes ao estágio supervisionado.

O Núcleo de Prática Jurídica – NPJ conta com a colaboração dos

professores do curso, sendo que uma das atribuições desse quadro docente é

o de acompanhar e orientar alunos em estágios extracurriculares, pois os

curriculares pelos professores das disciplinas a que se vinculam.

Todas as atividades básicas, bem como estrutura e demais temas

inerentes ao Núcleo de Prática encontram-se traduzidos em regulamento

aprovado pelo colegiado do curso, sob a presidência da Coordenação do Curso

de Direito, bem como pela Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica.

As atividades do Núcleo de Prática Jurídica serão regidas pelos

regimentos internos já esposados anteriormente.

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A. NÚCLEO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO DE

CONFLITOS

No que tange ao aperfeiçoamento dos métodos de prevenção e solução

dos conflitos de interesses qualificados por uma pretensão resistida,

implementou-se um núcleo de atividades simuladas de mediação e conciliação

de conflitos.

O núcleo desenvolve estratégias teóricas e práticas simuladas como

meios alternativos de soluções de conflitos.

A consolidação teórica, inserida no eixo das disciplinas de formação

prática, encontra guarida na inserção da grade curricular de uma disciplina

dedicada exclusivamente ao tema, denominada “Métodos Extrajudiciais de

Solução de Conflitos”.

Entretanto, o núcleo também fornece a teoria aos discentes, na medida

em que ministra cursos de capacitação para apresentar aos alunos a trajetória

e os meios legais de resolução de conflitos através dos institutos da mediação

e conciliação.

Junto com o Poder Judiciário, vez que os alunos, para recebimento da

certificação de conclusão do curso de mediação e conciliação, devem

acompanhar as sessões de conciliação e mediação reais, portanto de casos

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verídicos, é possível denotar que o objetivo não se centra tão somente na

exposição da regulamentação legal dos institutos, mas aplicar o contexto

interdisciplinar, inserindo técnicas e ferramentas de solução de conflitos,

visando a preparação do corpo discente para a aplicação prática.

B. ESTÁGIO SUPERVISIONADO - POLÍTICAS, DIRETRIZES,

NORMAS

Juntamente com os conteúdos propostos, o estágio desempenha um papel

preponderante na formação do profissional. Ele favorece a compreensão da

realidade dos diversos tipos de instituições, propicia a aquisição de

competência para que possa intervir adequadamente no processo de

formação. Dessa forma, o estágio representa, simultaneamente, um espaço de

formação e atuação.

A coordenação entende que o estágio é uma atividade integradora, que

tem por finalidade relacionar as perspectivas teóricas à realidade do cotidiano

dos diversos tipos de instituição articulando os enfoques e estudos realizados

nas diferentes disciplinas das áreas estudadas.

Os alunos devem apresentar ao Núcleo de Prática Jurídica por

intermédio do respectivo Coordenador o termo de contrato de Estágio, firmando

o convênio entre a IES e a empresa onde prestará suas atividades de estágio.

Durante o período referente ao estágio, o aluno será acompanhado por um

Coordenador supervisor do estágio junto a Faculdade São Paulo.

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O aluno deverá cumprir com uma carga horária de 360 horas de estágio

supervisionado, que é desenvolvido a partir do 7o. semestre do curso, em 4

módulos (vide matriz curricular 2014, Estágio Supervisionado I ao IV e

regimento).

C. ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR

Esta ideia inovadora do curso de Direito da Faculdade de São Paulo visa

contribuir com o seu alunado que não dispõe de tempo e estrutura para o

cumprimento autônomo das horas inerentes ao estágio supervisionado I ao IV.

Sendo assim o curso de Direito da Faculdade de São Paulo planejou no

seio de sua grade curricular disciplinas de cunho eminentemente prático com

vistas a permitir ao aluno a assimilação do conteúdo que seria complementado

através do estágio.

Não pretende o curso de Direito eliminar a importância do estágio

externo, visto que esta experiência contribui para a ampliação do rol de

experiências do aluno, porém contribuir cada vez mais para a adequação

destes no mercado de trabalho.

D. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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As Atividades Complementares aprofundam conhecimentos nele

desenvolvidos e promovem reflexões sobre novos contornos da realidade

jurídica brasileira.

São obrigatórias 200 horas de Atividades Complementares para

obtenção do bacharelado em Direito, sendo, obrigatoriamente, 50 horas na

modalidade ensino, 50 horas na modalidade pesquisa e 50 horas na

modalidade extensão integralizando a carga horária nas atividades e

modalidades de escolha do aluno, com filosofia flexibilizadora.

Integram as Atividades Complementares, entre outros eventos, cursos de

nivelamento, disciplinas cursadas em outras áreas de conhecimento, durante o

curso e com aderência ao ensino jurídico, ações extensionistas e pesquisa

orientada.

As Atividades Complementares são controladas pela Secretaria do

Núcleo de Prática Jurídica, sendo que o Coordenador do NPJ acumula suas

funções – com a Coordenadoria de Atividades Complementares, ressaltando-

se que pode ocorrer o desmembramento das Coordenadorias nas áreas

respectivas, ou seja, NPJ e Atividades Complementares.

As Atividades Complementares são computadas pela análise de

comprovantes documentais idôneos, cumprindo a seu Coordenador a análise e

atribuição de número de horas, quando os documentos não fixá-los.

Constituem-se, ainda, Atividades Complementares:

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Apoio a Departamento de Instituições Públicas e Privadas:

Pesquisa;

Apoio a Escritórios de Advocacia e Departamentos Jurídicos

Empresariais: Pesquisas Doutrinárias e Jurisprudenciais;

Elaboração de Material Pedagógico-Jurídico;

Estágio Supervisionado Multidisciplinar (Orientação/Supervisão);

Estudo dirigido à distância;

Intervenção em Projetos Sociais Multidisciplinares;

Eventos Técnicos Científicos (Congresso, Simpósio, Conferência,

Seminários, dentre outros);

Atividades em parcerias com outras instituições, tais como

Associação dos Advogados de São Paulo, OAB, Escola Superior do Ministério

Público, Catraca Livre, dentre outros.

Além disto, as permitem ao corpo discente uma promoção institucional

de atividades complementares a fim de explorar a formação extracurricular,

contemplando atividades, tais como:

Projeto de pesquisa e extensão;

O Direito vai à Escola;

Cidadania em Ação;

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Permite-se desta forma, setorização das mais diversas atividades nos

mais diversos campos da área jurídica e cunho social.

E. ESCRITÓRIO EXPERIMENTAL COM ATIVIDADES

SIMULADAS

O escritório experimental simulado de advocacia proporciona a prática

profissional aos alunos do curso de Direito.

Conforme explanado no item estágio supervisionado curricular os alunos

têm a oportunidade de praticarem atividades inerentes à advocacia, mediante a

confecção de peças processuais devidamente acompanhados e orientados por

um professor tutor.

Além disso, no escritório experimental de práticas simuladas, os alunos

desenvolvem os trâmites de atendimento, orientação, elaboração de peças

processuais, audiências simuladas e demais procedimentos pertinentes, de

modo que se habituem à rotina da profissão.

Tem por escopo capacitar o aluno a prestar atendimento jurídico,

formulando estratégias de atuação profissional, técnicas processuais,

humanização e ética.

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5 DOS REGULAMENTOS

A. DO REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA

JURÍDICA

Com o intuito de uniformizar as práticas e procedimentos, bem como dar

publicidade ao corpo discente, o colegiado do Curso de Direito da Faculdade

de São Paulo aprovou o regimento abaixo, atualmente vigente:

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS

B. – DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS

Artigo 1º - O Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade de São Paulo, criado em

atendimento da Portaria 1.886/94, do Ministério da Educação e do Desporto, tem por

escopo promover o desenvolvimento de atividades pelos discentes com a finalidade

de integrar aspectos teóricos e práticos no que diz respeito ao ensino, pesquisa e

extensão das atividades jurídicas, devendo estimular aos estudantes uma análise

crítica destes elementos, bem como propiciar uma formação adequada à sua vida

prática profissional.

Faculdade de São Paulo

Regulamento do Núcleo de Práticas Jurídicas

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As atividades propiciadas pelo Núcleo de Prática Jurídica tem por finalidade

promover, coordenar atividades práticas de seus estudantes, para o aprimoramento

nas áreas profissionais de Advocacia, Magistratura, Ministério Público e demais

carreiras jurídicas.

II – Das características gerais

Artigo 2º - O Núcleo de Prática Jurídica possui uma Coordenadoria de Prática

Jurídica a quem compete supervisionar todo o setor do Núcleo de Práticas Jurídicas e

atividades complementares, fazendo cumprir seu Regimento e subordinando a seu

comando.

Este Regulamento rege as atividades do Núcleo de Prática Jurídica e do Estágio

Supervisionado da faculdade São Paulo, órgão responsável pela supervisão das

atividades do Estágio de Prática Jurídica e dos estágios supervisionados, ressalvadas

a legislação e normas oriundas de órgãos superiores e da Ordem dos Advogados do

Brasil - OAB.

Artigo 3º. O estudo e debate da ética profissional e sua prática deve perpassar todas

as atividades do Núcleo de Prática Jurídica.

III – Dos objetivos do Núcleo de Prática Jurídica

Artigo 4º. O Núcleo de Prática Jurídica tem por escopo:

I - proporcionar aos alunos regularmente matriculados no Curso de Direito,

ministrado pela Faculdade de Direito, o exercício da prática jurídica curricular, bem

como a prática profissional da advocacia;

II – assegurar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e a função

social da faculdade, com vistas à concretização dos direitos fundamentais e a

superação da exclusão social.

III – zelar e verificar as ações dos alunos referentes ao cumprimento da prática

jurídica e dos estágios supervisionados realizados na instituição;

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IV – Das funções do Núcleo de Práticas Jurídicas

Artigo 5º. O Núcleo de Prática Jurídica e atividades complementares da Faculdade

de Direito de São Paulo é responsável pelas seguintes funções:

I. Supervisão e controle das atividades do Estágio;

II. Supervisão e controle das atividades simuladas de Prática Jurídica;

III. Atividades de pesquisa em Prática Jurídica, se houver;

IV. Atividades de extensão em Prática Jurídica, se houver;

V. Coordenação, supervisão e orientação com relação às atividades

complementares, conforme tratadas em regulamento próprio;

VI. Outras atribuídas

V – Da composiçao do Núcleo de Práticas Jurídicas

Artigo 6º. O Núcleo de Práticas Jurídicas e atividades complementares é composto:

I. Pela Coordenação de Prática Jurídica a quem compete supervisionar todo o setor

do Núcleo de Prática Jurídicae atividades complementares.

II. Por professores de prática jurídica, independentemente do tipo de vínculo

jurídico funcional estabelecido com a Faculdade;

IV. Por servidores técnico-administrativos;

V. Por voluntários;

VI. Por alunos-estagiários, regularmente matriculados nas disciplinas de prática

jurídica, oferecidas a partir do 7º (sétimo) período do Curso de Direito.

Parágrafo único – É facultada a atuação no Núcleo de Prática Jurídica, sem integrá-

lo, de professores de outros setores da Faculdade de Direito, de técnico-

administrativos e de colaboradores pós-graduandos, desde que autorizados pelo

Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica.

VI – Das atribuiçoes da Coordenadoria Geral do Núcleo de Práticas Jurídicas e

atividades complementares

Artigo 7º - O Núcleo de Prática Jurídica possui um Coordenador nomeado pela

Coordenadora do Curso de Direito, atendidas as exigências regimentais e

estatutárias, a quem compete cumprir e fazer cumprir o presente regulamento e

especialmente:

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I. presidir a Comissão do Núcleo de Prática Jurídica;

II. propor modificações do regimento do Núcleo de Prática Jurídica;

III. exarar atos e informativos para regulamentação dos diversos setores do Núcleo;

IV. assinar documentos e correspondências sob o controle do Núcleo;

V. determinar a programação semestral dessa Coordenadorias, além de autorizar e

supervisionar suas atividades, que devem estar integralmente subordinadas a seu

comando.

VI. deliberar acerca dos assuntos pertinentes às diversas atividades que estiverem

sob sua supervisão;

VII. tomar todas as medidas necessárias ao bom funcionamento das suas tarefas;

VIII. orientar o desenvolvimento dos estágios em andamento junto aos convênios;

IX. planejar as atividades reais e/ou simuladas que serão desenvolvidas;

X. encaminhar às instâncias superiores cabíveis relatórios periódicos de suas

atividades, conforme estabelecido neste regulamento;

XI. providenciar, junto com a Coordenação do Curso de Direito, as medidas

necessárias para a melhoria dos trabalhos desenvolvidos.

Parágrafo único: A coordenação do estágio supervisionado e profissional em

Direito é de responsabilidade da Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, com

atribuições previstas neste Regulamento.

VII – Das atividades do Núcleo de Práticas Jurídicas

Artigo 8º. As atividades de Práticas Jurídicas e estágio supervisionado, sem prejuízo

de outras aprovadas no colegiado, serão nas seguintes modalidades:

I - Disciplina em sala de aula de prática;

II - Participação em atividades jurídicas reais do curso;

III - Participação em atividades jurídicas reais em Instituições conveniadas;

IV - Prática de atividade jurídica simulada;

V - Prática de atividade de arbitragem;

VI - Prática de atividade de negociação, conciliação e mediação;

VII - Visita orientada;

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VIII - Análise de inquéritos policiais;

IX - Elaboração de textos e peças jurídico-legais;

X - Prática de autos de natureza administrativa;

XI - Prática cartorial em geral;

XII - Prática de Advocacia preventiva;

XIII - Prática de autos de natureza cível e criminal;

XIV - Prática em processo de negociação em greves e em convenções coletivas de

trabalho;

XV - Prática em movimentos sociais e de orçamento participativo;

XVI - Atividades externas reais de audiência sem distinção de área, desde que

jurídicas;

XVII – Atividades internas ou externas de análises de autos de natureza processual;

XVIII – Atividades simuladas ou reais de análises de peças jurídicas;

XIX – Participação em eventos promovidos pela faculdade, tais como, semana

jurídica, viagem jurídica, conferências, simpósios, workshops e outros.

Parágrafo único - Outras atividades complementares poderão ser desenvolvidas no

Núcleo de Prática Jurídica, a exemplo de palestras, debates, seminários, oficinas, a

seu critério.

VIII – Dos horários de funcionamento do Núcleo de Práticas Jurídicas

Artigo 9º - O Núcleo de Prática Jurídica observa o Calendário Acadêmico, razão pela

qual não se realizarão plantões de atendimento nos períodos de recesso, feriados e

demais interrupções do período letivo.

Artigo 10º - A Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica fixará, em local público e

de fácil acesso aos discentes os horários de atendimento, os plantões de atendimento

pela Coordenação, os períodos de recesso e férias.

IX– Da verificação do rendimento do aluno nas atividades desenvolvidas junto

ao Núcleo de Práticas Jurídicas

Artigo 11º -A verificação do rendimento do aluno, nas tarefas desenvolvidas, far-se-á

individualmente.

Parágrafo primeiro - A verificação do rendimento nas atividades práticas ou

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simuladas desenvolvidas no Núcleo de Prática Jurídica é feita através de

requerimento do aluno, mediante o preenchimento de solicitação de levantamento de

horas, ou, no encerramento do décimo semestre.

Parágrafo Segundo - O aluno, para conseguir aprovação e ser considerado “apto”

para colação de grau, deverá realizar 360 (trezentas e sessenta) horas registradas no

Núcleo de Prática Jurídica até o décimo semestre. Após cumprir toda a carga-horária

prevista nos regulamentos acadêmicos pertinentes, de obter aprovação em todos os

períodos pertinentes ao Núcleo de Prática Jurídica e estar apto a colação de grau,

será expedida declaração do cumprimento das horas cabíveis.

Parágrafo Terceiro - Também poderão ser computadas atividades perante qualquer

órgão ou instituição com quem a Faculdade mantenha convênio, em número e forma

estabelecidos pelo Coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas.

Parágrafo Quarto - O Conselho Executivo do Núcleo pode convidar professores da

Faculdade de Direito não integrantes do Núcleo de Prática Jurídica para participar das

bancas de aferição para certificação da conclusão do estágio profissional.

Parágrafo Quinto - Semestralmente, no início do período letivo, o Núcleo de Prática

Jurídica apresentará aos acadêmicos que estiverem a iniciar o 7º (sétimo) período do

Curso, todas as normas do Núcleo de Prática Jurídica, bem como a legislação

pertinente e o quanto de horas são atribuídas a cada atividade.

X – Dos deveres do aluno

Artigo 12º - O aluno, devidamente matriculado, deverá:

I – cumprir a carga total do programa de práticas jurídica ;

II – buscar as orientações junto à Coordenação do Núcleo de Práticas

Jurídicas e Atividades Complementares para a concretização do programa

das atividades de práticas jurídicas;

III – apresentar a ficha técnica/ relatório técnico das atividades de práticas

jurídicas realizadas ao coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas e

Atividades Complementares ;

IV – em todas as situações, manter a postura ético-profissional.

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Disposições Gerais

O presente Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação e divulgação à

comunidade acadêmica, revogando-se as disposições em contrário, aplica-se a todos

os alunos em curso, professores e técnico administrativos, e passa a fazer parte

integrante do projeto Pedagógico.

São Paulo, 2016.

Profa. Daniela Cristina de Oliveira

Coordenadora do Curso de Direito

Profª. Maria Luiza Bullentini Facury

Coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas e Atividades Complementares

16.2 DO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES

As atividades complementares, como pré-requisito para a obtenção do título

de bacharelado do Curso de Direito da Faculdade de São Paulo, é organizada

com base em regimento aprovado pelo Colegiado do Curso de Direito da

Faculdade de São Paulo, atualmente vigente:

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Faculdade de São Paulo

Regulamento Atividades Complementares

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

I – Da exigência das atividades complementares

Tratam-se as atividades complementares dos cursos de obrigatoriedade ditada pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais, contempladas em três categorias: acadêmico-

científica, pesquisa e extensão.

Constituem ações que devem ser desenvolvidas ao longo do curso, criando

mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo acadêmico, por

meio de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à distância,

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integralizando o currículo e aprimorando sua formação profissional.

II – Das características gerais

Artigo 1º - As atividades complementares dos cursos devem possibilitar o

reconhecimento, por avaliação e dissertação inerente às atividades desenvolvidas, de

habilidades, conhecimentos e competências do acadêmico, inclusive adquiridas fora

do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes,

transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o

mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

Artigo 2º - As atividades complementares dividem-se em três grupos:

a) Grupo I: atividades complementares em pesquisa

b) Grupo II: atividades complementares em cultura

c) Grupo III: atividades complementares em extensão e aprimoramento

profissional

III – Dos objetivos gerais

Artigo 3º - As atividades complementares visam garantir a interação teoria-prática,

contemplando as especificidades do curso;

Artigo 4º - As atividades complementares visam contribuir para o desenvolvimento

das habilidades e das competências inerentes ao exercício das atividades

profissionais do graduando;

Artigo 5º - As atividades complementares visam à continuidade da respectiva

formação acadêmica e o estímulo aos estudos de pós-graduação;

IV – Do aspecto legal

Artigo 6º - As atividades complementares estão em consonância com os Pareceres

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do Conselho Nacional de Educação – Câmara de Educação Superior, que tratam das

diretrizes específicas dos cursos de graduação, com o Regimento Geral das

Faculdades, com seu PDI e com as diretrizes previstas nos projetos pedagógicos dos

cursos.

V – Da integralização da carga horária total

Artigo 7º - As atividades complementares correspondem a tarefas

independentes, transversais e de interdisciplinaridade, especialmente nas

relações com o mundo do trabalho, com a pesquisa na área de formação

profissional e com as ações de extensão junto à comunidade, devendo

obedecer à carga horária de 200 horas, distribuídas entre as atividades

complementares dos três grupos indicados no Artigo 2º:

Grupo I: mínimo obrigatório de 60 horas/atividade;

Grupo II: mínimo obrigatório de 60 horas/atividade;

Grupo III: mínimo obrigatório de 80 horas/atividade.

Artigo 8º – As atividades complementares são obrigatórias conforme ditam as

Diretrizes Curriculares dos cursos da IES, sendo condição para a conclusão do

mesmo.

Parágrafo Primeiro - O não cumprimento total da carga horária indicada em cada

semestre não comprometerá a continuidade dos estudos do licenciando, podendo

completá-la no transcorrer do curso ou em até dois anos após a conclusão de todas

as disciplinas curriculares.

Parágrafo Segundo – O não cumprimento desse prazo tornará incomputáveis as

horas atividades cumpridas até a data da expiração.

VI – Do coordenador de atividades complementares

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Artigo 9º - As atividades complementares terão um professor coordenador que será o

mesmo das práticas jurídicas, ou seja, será coordenador do Núcleo de Práticas

Jurídicas e Atividades Complementares.

Artigo 10º - É de competência do coordenador das atividades complementares:

I – zelar pela confecção, manutenção e arquivo da documentação pertinente às

atividades complementares;

II - providenciar toda a documentação necessária à realização das atividades

complementares;

III – propiciar ao aluno acesso às informações necessárias para o

desenvolvimento do programa de atividades complementares;

IV – orientar, avaliar e validar as atividades complementares realizadas pelos

alunos;

V – contribuir para o aprimoramento do programa de atividades

complementares, apresentando propostas de melhoria.

VII – Dos deveres do aluno

Artigo 11º - O aluno, devidamente matriculado, deverá:

I – cumprir a carga total do programa de atividades complementares, no

prazo estabelecido;

II – buscar as orientações junto à Coordenação do Núcleo de Práticas

Jurídicas e Atividades Complementares para a concretização do programa das

atividades complementares;

III – apresentar a ficha técnica/ relatório técnico das atividades

complementares realizadas ao coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas e

Atividades Complementares ;

IV – em todas as situações, manter a postura ético-profissional.

VIII– Do campo das atividades complementares

Artigo 12º - As atividades complementares serão realizadas de acordo com os

grupos indicados no Artigo 2º:

I - As atividades complementares em Pesquisa, Grupo I, compõem-se de:

Programas/projetos/atividades de iniciação científica;

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Trabalhos publicados;

Trabalhos apresentados em congressos, simpósios ou similares, na forma

de pôster ou exposição verbal;

Grupos de estudos vinculados à pesquisa;

Defesas de monografias, dissertações ou teses assistidas em cursos de

graduação ou de pós-graduação, relativas à área de seu curso ou afins;

Participação em trabalhos científicos;

Acompanhamento de defesas de monografias, dissertações ou teses

assistidas em cursos de graduação ou de pós-graduação, relativas à área

de seu curso

Outras atividades aprovadas pela Coordenação do Núcleo de Práticas

Jurídicas e Atividades Complementares.

II - As Atividades complementares em Cultura, Grupo II, compõem-se de:

Cursos ou atividades relativas ao aprimoramento cultural do aluno no âmbito

das artes plásticas, cênicas ou musicais;

Cursos ou atividades relativas ao aprimoramento cultural do aluno no âmbito da

literatura nacional ou internacional;

Cursos ou atividades relativas ao aprimoramento cultural do aluno no âmbito da

política e relacionamento da sociedade;

Outras atividades aprovadas pelo Coordenação do Núcleo de Práticas

Jurídicas e Atividades Complementares.

III - As atividades complementares de Extensão e Aprimoramento Profissional,

Grupo III, compõem-se de:

Participação de atividades em organizações não governamentais

relacionadas à área do curso;

Participação em ações comunitárias relacionadas à área da formação

profissional do acadêmico;

Participação em associações comunitárias com atividades relacionadas à

área do curso;

Participação em atividades de campo passíveis de relação com a área do

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curso;

Realização de visitas técnicas assistidas;

Participação em seminários, ciclo de palestras, congressos, conferências,

encontros científicos, semanas culturais, workshops e similares relativos à

área de sua formação;

Participação em cursos de extensão, relativos à área de sua formação;

Participação em atividades de monitoria com supervisão de um professor

responsável;

Palestras passíveis de estabelecimento de relações com a área do curso;

Documentários na área de sua formação;

Outras atividades aprovadas pelo Coordenação do Núcleo de Práticas

Jurídicas e Atividades Complementares.

IX – Da documentação básica

Artigo 13º - A atribuição das horas das atividades complementares só será

lançada mediante a entrega dos documentos abaixo, dentro do prazo fixado

pela Coordenação do Núcleo de Práticas Jurídicas e Atividades

Complementares.

ficha técnica/relatório técnico devidamente preenchida3;

comprovante;

ficha de controle semestral do total de horas convalidadas4.

Parágrafo Primeiro – Os comprovantes podem ser cópias simples de

certificados e/ou declarações das atividades complementares realizadas,

conforme orientação das professoras coordenadoras do programa.

3De acordo com o anexo 1.

4De acordo com o anexo 3, a ser entregue somente ao final do semestre.

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Parágrafo Segundo – O aluno deverá produzir ficha técnica/relatório técnico,

de próprio punho, em folha pautada, contendo:

Introdução (com no máximo cinco linhas);

Dissertação com quinze linhas localizando a problemática e discutindo

a relevância da atividade realizada para a complementação de sua

formação profissional

X – Da avaliação

Artigo 14º – A realização das atividades complementares será avaliada e

validada pela Coordenação do Núcleo de Práticas Jurídicas e Atividades

Complementares, por meio da documentação específica solicitada no

artigo 17 deste regulamento.

Parágrafo Único – Os alunos amparados por leis específicas, bem como as

gestantes e os portadores de afecções indicadas na legislação especial, têm a

obrigatoriedade da realização das atividades complementares disciplinadas nos

termos legais.

XI Dos horários de funcionamento do Núcleo de Práticas Jurídicas e Atividades

Complementares

Artigo 15º - O Núcleo de Práticas Juridicas e Atividades Complementares observa o

Calendário Acadêmico, razão pela qual não se realizarão plantões de atendimento

nos períodos de recesso, feriados e demais interrupções do período letivo.

Artigo 16º - A Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica e Atividades

Complementares fixará, em local público e de fácil acesso aos discentes os horários

de atendimento, os plantões de atendimento pela Coordenação, os períodos de

recesso e férias.

Das disposições gerais e transitórias

Artigo 15º- Situações e casos não mencionados neste Regulamento deverão ser

tratados obedecendo à hierarquia administrativo-didático-pedagógica da Instituição,

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pela Coordenação do respectivo curso de Direito, com a antecedência necessária

para que não haja prejuízo na formação acadêmica do licenciando.

São Paulo, 2016.

Profa. Daniela Cristina de Oliveira

Coordenadora do Curso de Direito

Profa. Maria Luiza Bullentini Facury

Coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas e Atividades Complementares

C. DO REGULAMENTO DO TRABALHO INTEGRADO

INTERDISCIPLINAR DO CURSO DE DIREITO

REGULAMENTO GERAL DO TRABALHO INTEGRADO

INTERDISCIPLINAR DO CURSO DE BACHARELADO EM

DIREITO DA FACULDADE DE SÃO PAULO

TÍTULO I

Dos princípios Gerais

ArtIgo 1º. Este regulamento rege as atividades do Trabalho Integrado Interdisciplinar

de Direito – TIID – da Faculdade de São Paulo, o qual se solidifica nos seguintes

princípios:

I- defesa e promoção da dignidade humana e dos direitos dela decorrentes;

II- valorização do trabalho como meio de corroborar a formação profissional, humana

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e cidadã da comunidade escolar;

III – compromisso da ética como instrumento de aperfeiçoamento humano e

profissional;

IV- comprometimento como o processo ensino e aprendizagem, na perspectiva da

formação cultural, étnica, cientifica, profissional humanística;

V- estabelecimento estreito com a realidade local, regional e universal.

TÍTULO II

Das finalidades

Artigo 2º. O Trabalho Integrado Interdisciplinar tem como objetivo trabalhar

transversalmente temas relacionados à linha de pesquisa escolhida pelo Curso de

Direito da Faculdade de São Paulo, sendo este, “Direitos Humanos”, demonstrando

aos alunos a relevância do tema, observando a recomendação a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação e a recomendação da UNESCO.

TÍTULO III

Do objeto

Artigo 3º. O Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito – TIID apresenta-se como

um conjunto de atividades de pesquisa que busca aguçar e aprofundar o

conhecimento do aluno para a pesquisa científica e para a produção literária, além de

um ensaio para o Trabalho de Conclusão de Curso, sedo obrigatório de acordo com a

grade curricular, do segundo ao oitavo semestres, trazendo com isso conhecimentos

relacionados à Direitos Humanos e como se aplica transversalmente a todas as

disciplinas do direito.

Artigo 4º. Todas as atividades relacionadas ao desenvolvimento do trabalho contarão

com orientação e supervisão nos seguintes termos:

§ 1. As atividades do TIID serão supervisionadas pela Coordenação do Curso de

Direito e Professores Orientadores.

§ 2. As atividades do TIID devem trabalhar transversalmente os temas relacionados à

linha de pesquisa escolhida pelo Curso de Direito da Faculdade de São Paulo,

seguindo os preceitos de trabalhos científicos;

§ 3. As atividades incluem o desenvolvimento de pesquisa e de uma produção escrita

em formato de artigo científico, cabendo ao NDE do curso de direito deliberar sobre

os semestres que farão apresentação oral.

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§ 4. Para fins de realização de atividades do TIID, as turmas de cada ciclo formarão

grupos de exatamente quatro alunos, ressalvadas as exceções avaliadas pela

Coordenação do TIID.

TÍTULO IV

Do Núcleo do Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito

Artigo 5º. O Núcleo do Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito, com o fito de

orientar e auxiliar os alunos no desenvolvimento do trabalho de pesquisa será

composto por:

I - Coordenação do curso de Direito;

II - Professor Líder Orientador;

III - Coordenador de técnicas de redação de trabalhos científicos;

III - Professores Orientadores;

IV- Professores responsáveis por eixo de pesquisa.

Da Coordenação Geral

Artigo 6º. A Coordenação Geral do Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito é

exercida pelo Coordenador do Curso de Direito da Faculdade de São Paulo com

competência para:

I – Planejar, no início de cada semestre letivo, reuniões com o Núcleo do Trabalho

Integrado Interdisciplinar de Direito para elaboração coletiva dos trabalhos.

II- Discutir, em colegiado, a propositura de projetos de trabalhos ao final de cada

semestre para avaliação do trabalho interdisciplinar e identificar os aspectos que

merecem ser revistos para o planejamento do semestre seguido.

III – Analisar e aprovar modelos de formulários e editais para a sistematização das

propostas coletivas.

IV – Dar parecer sobre a viabilidade didática e prática de projetos encaminhados por

professores.

V – Coordenar as atividades e freqüências dos professores orientadores.

VI – Exercer a última instância recursal do alunado quanto à avaliação final de seus

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trabalhos acadêmicos.

Coordenador de Técnicas de Redação de Trabalhos Científicos

Artigo 7º. O atendimento semanal para orientação aos grupos de trabalho será

realizado pelo Coordenador de Técnicas de Redação de Trabalhos Científicos com

funções didático-pedagógicas e metodológicas, com competência para:

I – Orientar os elementos estruturais dos trabalhos científicos:

II – Atender os grupos de alunos em horários pré-determinados de acordo com a

carga horária atribuída pela Coordenação Geral;

III – O atendimento compreenderá:

a) revisão e correção da linguagem empregada nos textos produzidos;

b) revisão e correção dos aspectos metodológicos empregados nos textos produzidos

Parágrafo Único. A apreciação pelo Coordenador de Técnicas de Redação de

Trabalhos Científicos dos trabalhos produzidos é obrigatória.

Professor Líder Orientador

Artigo 8º. O Professor Líder Orientador terá a atribuição de auxiliar a Coordenação

Geral do Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito que é exercida pelo

Coordenador do Curso de Direito da Faculdade de São Paulo com competência para:

I – Auxiliar no planejamento no início de cada semestre letivo, reunindo-se com

Orientadores e Professores para elaboração dos trabalhos.

II- Trazer propostas para discussão, em colegiado, de projetos de trabalhos ao final

de cada semestre;

III – Definir os temas transversais que necessariamente deverão ser abordados em

cada eixo didático a ser percorrido.

IV– Sugerir modelos de formulários e editais para a sistematização das propostas

coletivas;

V – Supervisionar os professores orientadores:

VI – Realizar a distribuição dos trabalhos para os demais professores para a

correção;

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VII- dirimir e apresentar parecer quanto a revisão das notas e problemas relacionados

a correção dos trabalhos.

Professores Orientadores

Artigo 9º. O atendimento semanal para orientação aos grupos de trabalho será

realizado por professores com funções didático-pedagógicas e metodológicas,

indicados pela Coordenação do curdo de direito. Aos professores orientadores

compete:

I - Sistematização da proposta semestral coletiva em forma de Edital e encaminhada

à Coordenação Geral.

II – Atender os grupos de alunos em horários pré-determinados de acordo com a

carga horaria atribuída pela Coordenação Geral

III – Organizar e responsabilizar-se por manter agenda de atendimento aos grupos de

alunos, das turmas do 1º ao 4º semestres, de forma tal que possam desenvolver as

atividades de produção do TIID.

IV –. Manter arquivo com cópia de todos os atendimentos realizados aos grupos de

alunos no semestre.

V- Avaliar e informar os professores corretores sobre o desenvolvimento dos

trabalhos durante o período destinado à elaboração do TIID.

Parágrafo Único. Além de contar com os professores orientadores, o corpo docente

da Faculdade de Direito de São Paulo ajudará nas orientações específicas os grupos

já formados, no sentido de aguçar as suas percepções quanto à natureza e relevância

da questão a ser investigada de acordo com as questões levantadas por eixos de

pesquisa.

TÍTULO V

Da avaliação

Artigo 10. A avaliação escrita será realizada pelos professores do Curso de Direito da

Faculdade de São Paulo, de acordo com a distribuição feita de forma proporcional

entre os docentes:

§ 1º - O processo de avaliação da TIID deverá compor 20% da 2ª nota semestral (N2)

em todas as disciplinas das turmas do 1º ao 4º semestre do Curso de Direito da

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Faculdade de São Paulo.

§ 2o- A apresentação oral do trabalho poderá ser exigido de acordo com deliberação

do NDE.

Artigo 11. A elaboração do TIID será de acordo com as normas técnicas

estabelecidas na ABNT e ainda nos mesmos moldes de artigo científico, de acordo

com o manual do TIID e subsidiariamente pelo do TCC.

§1º. De acordo com a deliberação do NDE os melhores trabalhos serão editados para

a publicação na revista digital da instituição “como incentivo a elaboração e

publicação científicas;

§ 2º. Será objeto de deliberação pelo NDE a possibilidade de inscrição dos dois

melhores trabalhos eleitos pelo corpo docente no CONIC, sendo condicionada a

autorização da Coordenação Geral e ainda a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

Artigo 12. Se houver verificação de plágio pela Comissão Julgadora o trabalho do(s)

aluno(s) será atribuído a nota zero, sem prejuízo de eventual responsabilização civil e

penal.

§ 1º. Considera-se plágio, para fins deste regulamento, quando o trabalho incorrer em

um ou mais dos seguintes vícios:

I. intencionalmente ou não, o uso de palavras ou ideias de outro autor, sem a

atribuição do devido crédito, contínuos ou não, parciais ou totais, no todo ou em parte

do trabalho produzido.

TÍTULO VI

Disposições Gerais

Artigo 13. Os docentes que exercerão as funções de Coordenador de Técnicas de

Redação de Trabalhos Científicos, de Professor Líder e de Professores Orientadores,

deverão ser escolhidos dentre aqueles em regime de RDI e RDP, aplicando-se para

efeitos de remuneração a Portaria n. 2/2012, da Gestão Acadêmica.

Artigo 14. Os casos omissos serão decididos pela Diretoria Geral, Coordenação do

Curso de Direito em conjunto com os Professores Lideres e Orientadores.

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Artigo 15. Este regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.