PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO · Engenharia Civil, Engenharia da...

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Lorena 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Lorena 2015

Centro Universitário Salesiano de São Paulo Campus São Joaquim

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Computação

Projeto Pedagógico do Curso de

Engenharia de Computação do

Centro Universitário Salesiano de São

Paulo UNISAL, Campus São Joaquim

– Unidade de Lorena, atualizado em

agosto de 2015.

Lorena 2015

Produção

Prof Me. Aníbal Evaristo Fernandes

Coordenador do Curso

Prof Me. Aníbal Evaristo Fernandes Prof Me Benedito Manoel de Almeida

Prof Dr. Cesar Augusto Botura Prof Me José Walmir Gonçalves Duque

Prof Dra Emilana Bastos de Amorim Núcleo Docente Estruturante

Equipe Apoio

Prof Dr. Fábio José Garcia dos Reis

Diretor de Operações

Francis Nancy Martins Secretária Acadêmica

Árison Henrique de Assis Lopes

Assistente de Coordenação

SUMÁRIO

1. A INSTITUIÇÃO ............................................................................. 7

1.1. Identificação .................................................................................. 7

1.2. Histórico da Instituição .................................................................. 8

1.2.1. Centro Universitário............................................................... 8

1.2.2. Unidade Lorena ................................................................... 10

1.3. Identidade Corporativa ................................................................ 12

1.3.1. Missão ................................................................................. 14

1.3.2. Visão ................................................................................... 14

1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade ...................................... 15

1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão .......................... 16

1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica ................................... 17

1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI ............................. 18

1.6. Comissão Externa Consultiva ..................................................... 21

1.7. Pastoral Universitária .................................................................. 21

2. O CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA .................................... 24

2.1. Inserção regional do curso .......................................................... 24

2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana

do Vale do Paraíba e Litoral Norte ...................................... 24

2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Elétrica28

2.2. Organização didático-pedagógica ............................................... 30

2.3. Objetivos do curso ...................................................................... 30

2.3.1. Objetivo Geral ..................................................................... 30

2.3.2. Objetivos Específicos .......................................................... 31

2.4. Perfil do egresso ......................................................................... 34

2.5. Coordenação do curso ................................................................ 36

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ......... 39

2.7. Colegiado do curso ..................................................................... 39

2.7.1. Colegiado ............................................................................ 39

2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso ......... 40

2.8. Núcleo Docente Estruturante ...................................................... 41

2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso ........................................... 42

2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI42

2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso .............. 43

2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ... 44

2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs ................................. 46

2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso50

2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos de

ensino e aprendizagem com a concepção do curso ........... 50

2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo ................................. 52

2.9.8. Estrutura curricular .............................................................. 52

2.9.9. Ementário e Bibliografia ...................................................... 54

2.9.10. Atividades Complementares ............................................. 102

2.9.11. Atividades Extraclasses .................................................... 103

2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso ...................................... 104

2.10. Estágio Supervisionado ....................................................... 104

2.10.1. Dos objetivos do estágio ................................................... 105

2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório ................................ 106

2.10.3. Carga-Horária ................................................................... 107

2.10.4. Da Supervisão ................................................................... 107

2.11 Trabalho de Produção Acadêmica ........................................... 107

2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais ................................ 108

2.13. Monitoria .............................................................................. 109

2.14. Projeto Interdisciplinar ......................................................... 109

2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras ........................................ 112

2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios ........................................... 112

2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas .......................................... 113

2.17. Disciplina Obrigatória / optativa de libras ............................. 114

2.18. Práticas de Extensão ........................................................... 114

2.19. Práticas de Pesquisa ........................................................... 118

2.20. Cultura Empreendedora ....................................................... 119

2.21. Educação Ambiental ............................................................ 121

2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais .............................. 122

3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO123

3.1. Política de Contratação ............................................................. 123

3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ....................... 125

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

docente e pessoal técnico ......................................................... 125

4. Infraestrutura .............................................................................. 126

4.1. Laboratórios .............................................................................. 126

4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) ........................... 126

4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) .............................. 126

4.1.3. Laboratórios Específicos ................................................... 127

4.1.4. Laboratório de CAD........................................................... 130

4.1.5. Laboratórios de Informática ............................................... 130

4.2. Biblioteca .................................................................................. 130

4.3. Salas de Aula ............................................................................ 131

4.4. Gabinetes de trabalho ............................................................... 131

4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência .................................... 132

4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade

reduzida .................................................................................... 133

5. Atendimento ao Estudante ......................................................... 134

6. Políticas de Avaliação ................................................................ 139

6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno .......................... 139

6.2. Avaliação institucional ............................................................... 139

7

1. A INSTITUIÇÃO

1.1. Identificação

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL é uma

Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus. A mantenedora localiza-

se no Largo Coração de Jesus 154, Bairro Campos Elísios, São Paulo SP e

está registrada sob o nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição, tendo

seu Estatuto Social registrado em 19/11/1942 sob o nº 663, no Livro A-1,

do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Ofício de Registro

de Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.

A sede do UNISAL fica na cidade de Americana, localizada na Av. de

Cillo 3.500, Parque Universitário. Atualmente, ministra cursos de

graduação, de pós-graduação lato e stricto sensu, de Aperfeiçoamento e

de Extensão em suas quatro Unidades: Americana (Campi Dom Bosco e

Auxiliadora), Campinas (Campi Liceu e São José), Lorena (Campus São

Joaquim) e São Paulo (Campi Santa Teresinha e Pio XI).

O UNISAL integra o conjunto das mais de 79 Instituições

Universitárias Salesianas (IUS) existentes em países da América, Ásia,

África, Europa e Oceania. As IUS estão integradas em planos comuns que

definem a Identidade Corporativa, as Políticas que definem a presença

Salesiana na educação superior e que articulam uma série de programas

de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede.

O atual Reitor do UNISAL é o Professor Dr. P. Ronaldo Zacharias. A

instituição foi recredenciada pela Portaria nº 705, de 08/08/2013, publicado

no DOU em 09/08/2013.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela

Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da

União em 9 de agosto de 2013

8

1.2. Histórico da Instituição

1.2.1. Centro Universitário

A congregação salesiana está presente no Brasil desde 1883, quando

iniciou suas atividades na cidade de Niterói RJ, com a fundação do seu

primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua estrutura

administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área

de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas

nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase

nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio

carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do fundador da

congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações.

No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939,

abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos

devidamente reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e

Finanças, mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto

foi transferida para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

9

Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos

perceberam que era necessário obter o reconhecimento oficial para os

estudos de Filosofia realizados pelos estudantes, especialmente os

seminaristas. Assim nasce a Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e

Letras, em Lorena, São Paulo, autorizada pelo decreto do Presidente da

República, de 11/02/1952. Era a segunda Instituição de Educação Superior

particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira,

particular, no Vale do Paraíba Paulista.

Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São

Paulo, fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de

Ensino Superior daquela cidade.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de

Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987,

a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos

Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e

Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela

Escola Salesiana São José.

Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e

Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de

Americana (Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de

19/2/93) inicia-se o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em

Centro Universitário. O resultado foi o Decreto Presidencial de 24/11/1997

que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário Salesiano de

São Paulo UNISAL. Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas

(Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo,

com o campus do Liceu Coração de Jesus e de Santa Terezinha. Em 2005

foi autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no

Alto da Lapa.

10

1.2.2. Unidade Lorena

Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia,

História e Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952.

Em 1969 foram criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática)

e em 1985 o curso de Direito.

Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e,

no ano 2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o

Curso de Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de

Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica,

Engenharia Eletrônica e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão

de Recursos Humanos e Logística. Em 2013, foi criado o curso de

Engenharia Mecânica.

A Unidade Lorena tem experimentado uma crescente demanda pelos

cursos de graduação, apresentada na Figura 1 dos diversos cursos:

Administração, Ciência da Computação, os Cursos Superiores de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística, Direito,

Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Engenharia de Computação,

Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica,

Filosofia, História, Matemática, Pedagogia e Psicologia.

.

11

Figura 1 - Cresce a demanda por cursos de graduação

Na pós-graduação, os cursos lato sensu abrangem as áreas de

Gestão, Direito, Educação, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em

2013 com 1.114 alunos matriculados nestes cursos. No stricto sensu, o

Programa de Mestrado em Direito, foi autorizado pelo Parecer CNE/CES

46/2013, conta com duas linhas de pesquisa: Direitos sociais, econômicos

e culturais; Direitos de titularidade difusa e coletiva.

Acerca do corpo docente, no 1º semestre de 2015, a unidade conta

com 138 professores mais 135 colaboradores técnico-administrativos. A

Figura 2 apresenta os percentuais referentes à titulação e regime de

trabalho dos docentes.

Figura 2 – 76% de Doutores e Mestres na Unidade Lorena

12

A Direção da Unidade de Lorena é exercida pelo Diretor Operacional

Prof. Dr. Fábio José Garcia dos Reis e pelo Gerente Financeiro, Pe. André

Luiz Simões.

1.3. Identidade Corporativa

O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento

“Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” que

define as IUS como:

• Instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior” 1;

• De inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica

• Caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilhamento com a comunidade.

• Índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida (...); uma experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por eles percebido” 2. Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado, no amor demonstrado.

A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria

finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se

1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág.11. 2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág.12.

13

considera que em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins

e valores pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:

- Uma presença qualificada nos campos em que se promove a

mudança social, especialmente juvenil;

- Uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens

para o acesso ao mercado de trabalho e para um responsável

empenho social, de modo que tal empenho ultrapasse as exigências

e as necessidades do mercado, produzindo mudanças e novos

desenvolvimentos na mesma sociedade;

- Um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens

durante uma etapa em que tomam decisões importantes para sua

vida. Trata-se, no fundo, de um serviço de orientação vocacional

tanto para opções fundamentais em sua vida quanto para sua

profissão;

- Uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo

salesiano, enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo

da cultura e da ciência e também uma tentativa de contribuição

salesiana específica na área da educação.

No Estatuto do UNISAL, art.7º, são definidos como objetivos:

I. Reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas;

II. Formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas do saber, habilitando-os para a inserção e a participação no desenvolvimento da sociedade;

III. Assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a atividades investigativas, visando o desenvolvimento educacional;

IV. Estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber cientifico e do pensamento reflexivo;

V. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;

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VI. Prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica;

VII. Estimular a formação continuada e criar condições para sua concretização;

VIII. Prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional;

IX. Buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS (Instituições Salesianas de Educação Superior).

Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a

presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior.

Os salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o

cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.

1.3.1. Missão

“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem

por missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da

produção e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de

ação social, em um contexto de pluralidade”.

1.3.2. Visão

“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e

internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e

transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à

comunidade”.

15

1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade

A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:

Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.

- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo,

caracterizado por demonstrações recíprocas de afeto entre

educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos

valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a

religião compõem um harmonioso movimento pedagógico,

expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio

afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo, paciência histórica

e clima de amizade e serviço;

- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa

humana, necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua

realização pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto o

debate e à participação da comunidade, respaldando a gestão dos

diversos processos institucionais;

- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a

pessoa e a levam a agir de forma livre e responsável, consciente e

solidária;

- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja

competente e a presença qualificada, tanto técnica quanto

profissionalmente, habilitando a pessoa a buscar constantemente

soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e

a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção

de uma sociedade cidadã;

- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e

cuidado da pessoa humana e dos demais seres vivos, que se

manifesta pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações

voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa

da dignidade humana e na promoção dos direitos humanos.

Tais valores implicam compromissos com:

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- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e

oferecer;

- A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a

sociedade, com os mesmos direitos e deveres;

- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a

obediência às normas,

- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos

na constituição da ordem social;

- O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe

com o individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da

sua singularidade e dignidade;

- A transcendência: realidade inerente à “integralidade da

pessoa”, criada à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade

e à solidariedade com seus semelhantes.

No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa

institucional são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se

projeta como Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes

protagonistas e corresponsáveis, profissionais e professores competentes

em sua área de atuação, responsáveis em relação aos seus

compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de

acolhida e de ser presença junto aos estudantes e identificados com o

projeto institucional.

A instituição entende que a qualidade de todos os serviços

corporativos dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da

formação integral, do bom clima organizacional, do investimento na

capacitação das pessoas, do vínculo com a comunidade e da seriedade na

prestação dos serviços educacionais e administrativos.

1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa

e Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada

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do UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-

graduação proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas

sintonizadas com as políticas institucionais.

Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores

acadêmicos, em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem

ações que tenham incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos.

A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências

do PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da educação superior

do século XXI. Da relação entre ensino e extensão espera-se que o

conhecimento produzido seja capaz de contribuir para a transformação da

sociedade. A pesquisa realizada “via” extensão deve ser suscitada pela

prática social, pelas demandas postas pela sociedade e devem estar

crivadas pelo rigor científico e compromisso social, de modo a propiciar a

elaboração de novos instrumentos teórico-práticos.

1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica

O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da

preocupação com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente

às demandas do mundo contemporâneo e aos desafios do Ensino

Superior.

A Figura 3 ilustra os principais produtos e serviços oferecidos pelo

Núcleo de Apoio Pedagógico.

18

São atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades

pedagógicas do corpo

docente; propor reflexão

contínua sobre a prática

pedagógica da comunidade

educativa do UNISAL;

desenvolver um programa de

formação continuada do

UNISAL buscando a

qualidade dos processos

educativos; estimular a

produção científica e

didático-pedagógica do

corpo docente; motivar

ações pedagógicas

interdisciplinares; contribuir na

organização de atividades de formação de educadores e eventos

promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos que contribuam na

melhoria das ações educativas; contribuir com a construção do perfil do

docente que atua no UNISAL, segundo princípios salesianos de educação;

criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da

Educação que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica, e

criar condições para o desenvolvimento de competências pedagógicas do

docente para atuação no ensino a distância.

1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI

O Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI (www.labmi.com.br) é

mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino.

Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades

Figura 3 – Produtos e Serviços NAP

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encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, o LMI foi

criado em 2013, no campus de Lorena.

A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University,

Massachussets Institute of Technology MIT, Olin College, Babson College,

e outras instituições na Europa, a consolidação e implementação do LMI

deu-se a fim dos objetivos:

• Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem;

• Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os

procedimentos de aplicação de metodologias ativas de

aprendizagem;

• Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos

de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;

• Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e

educação básica da educação brasileira os atos identificáveis em

cada uma das fases dos procedimentos;

• Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e

educação básica, metodologias ativas de aprendizagem já

adaptadas para a educação brasileira;

• Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas

de aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação

básica;

• Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para

conhecimento, aplicação e compartilhamento dos resultados da

prática das metodologias ativas de aprendizagem;

• Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e

qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em

disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem;

• Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais

os resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às

metodologias ativas e seus impactos na aprendizagem;

• Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de

alcance regional, nacional e internacional - para divulgação de

pesquisas e produção de conhecimento.

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De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é

colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado,

promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outros alunos

formando um par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e também

estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada

estudante. O aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os

professores atuam como mediadores de todo o processo.

O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a

discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os

recursos didáticos úteis para cada situação. As metodologias ativas estão

alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito

na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática de

aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o

conhecimento é transmitido para as mentes vazias e passivas dos

estudantes. Aprendizagem ativa significa aprendizado dinâmico onde,

através de atividades baseadas em projetos, colaborativas e centradas em

soluções de problemas, os estudantes desempenham um papel vital na

criação de novos conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas

acadêmicas e profissionais.

Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire

(2009) que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os

docentes depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da

mesma forma que depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os

estudantes possam gastá-lo na hora das provas.

A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino,

garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção

de novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo

mais relevante.

Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do

sujeito, sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal

do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam

21

uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto,

mas uma reelaboração pessoal.

1.6. Comissão Externa Consultiva

O UNISAL, Unidade de Lorena, constituiu em 2009, uma Comissão

Externa Consultiva composta por representantes dos diversos setores da

sociedade. Cabe à Comissão Consultiva fazer indicações estratégicas para

o UNISAL, propor projetos, opinar sobre os projetos e práticas acadêmicas

e administrativas, além de colaborar com a implementação do

planejamento estratégico institucional.

A formação da Comissão acompanha uma das tendências das

melhores instituições de educação superior do mundo, que é a participação

de setores da sociedade na gestão institucional.

A Comissão não exerce um poder diretivo e de decisão, mas sim, de

indicação de diretrizes e diálogo com os gestores do UNISAL. Os

Conselheiros são convidados a opinarem sobre a dinâmica acadêmica,

inclusive dos Projetos Pedagógicos Institucionais.

1.7. Pastoral Universitária

O UNISAL, instituição universitária “nascida do coração da igreja,

como centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem

da humanidade” 3, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade

e garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral

Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente

educativo a ocasião de integrar a vida com a fé.

3 Ex Cordie Eclesiae, número 1.

22

A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em

encarnar a fé em suas atividades cotidianas” 4. Por isso, o ambiente

educativo (clima de relações que torna possível a ação formativa e

pastoral5) é seu elemento chave e, deste modo, suas ações implicam,

especialmente, em:

- Revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e

disponibilidade;

- Orientar e estimular uma formação humana que evidencie o

respeito e a disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os

membros da comunidade acadêmica;

- Exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos

estudantes;

- Priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem -

como solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em

todos os setores da universidade.

A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma

ação unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a

toda a comunidade universitária e que supõe: (a) um modelo de formação e

pastoral bem definido e formulado por escrito; (b) a orientação humana,

vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos; c) o

oferecimento do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando

aos que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de

educação na fé; e (d) a possibilidade de experiências de compromisso

social e cristão6.

Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do

UNISAL, têm por base os seguintes princípios7:

4 Ex Cordie Eclesiae, número 39. 5 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010. 6 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010, [12]. 7 Do texto: Principles of Good Practice For Student Affairs at Catholic Colleges And

Universities, 2007.

23

1 Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes

em uma comunidade, em um campus, que celebra o amor de Deus

para todos.

2 Criar oportunidades para que os estudantes reflitam e

ajam, a partir de um compromisso com a justiça, a misericórdia e a

compaixão, à luz da doutrina social da Igreja Católica, a fim de

desenvolver o respeito e a responsabilidade de todos,

especialmente em relação aos mais necessitados.

3 Desafiar os estudantes a altos padrões de

comportamento e responsabilidade, por meio da formação do

caráter e virtudes.

4 Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas

vocações, compreendendo o potencial de suas contribuições

profissionais, a fim de possam escolherem o foco de suas carreiras.

24

2. O CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Data do Início do funcionamento do Curso: 02/2012

Dados de Autorização:

Portaria n° 320 de 02/08/2011, publicada no DOU em 04/08/2011

Modalidade: Ensino Presencial

Diploma Conferido: Bacharelado em Engenharia de Computação

Prazo de Integralização do Curso: Mínimo de 10 semestres.

Carga Horária do Curso: 3.780 horas

Regime Letivo: Semestral

Turno de Funcionamento: Noturno

Vagas autorizadas: 100

2.1. Inserção regional do curso

2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região

Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte

O município de Lorena e os seus polos avançados em

Pindamonhangaba e São José dos Campos estão situados na Região

Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVP, uma das quatro

regiões

metropolitanas do

estado de São

Paulo. A região é

formada por 39

municípios

agrupados em

cinco sub-regiões,

tem uma

população de Figura 4 - Lorena e a RMVP

25

cerca de 2,3 milhões de habitantes e ocupa uma área de aproximadamente

16,2 milhões de km2, perfazendo uma densidade demográfica de

140 hab/km2. A Figura 4 localiza o município na Região Metropolitana8.

Trata-se de um grande centro urbano estadual e dispõe de um amplo

polo empresarial, em particular na área industrial que tem como seus

principais segmentos os de Óleo & Gás, Aeroespacial, Metalúrgico,

Autopeças e Automobilística (OEM), Eletrônicos, Químicos, Farmacêuticos,

Papel e Celulose e Alimentícios9. A região é um relevante polo exportador

sendo o município de São José dos Campos, pertencente à Macro Região,

o segundo no ranking das cidades paulistas. A Macrorregião destaca-se

ainda pelo Turismo, especialmente o Litoral Norte do estado e a Serra da

Mantiqueira, e ainda dispõe de destacada posição no cenário nacional de

pesquisa e desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas e

instituições públicas e privadas de educação superior.

Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui

ainda os seguintes munícipios e respectivas distâncias até Lorena:

Aparecida (23 km), Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha

(66 km), Guaratinguetá (19 km), Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira

(33 km). A população estimada de Lorena é de cerca de 100.000

habitantes, porém, segundo o senso IBGE (2010), conta-se 83.784

residentes. Sua área é de 414 km² e a densidade demográfica é de 211,4

hab/km².

A Tabela 1 resume dados socioeconômicos do município e da região

em que está inserido.

8 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013

9 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia Regional da Industrial, 2012

26

Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região10

Número de habitantes (2010)

PIB (2010) Educação (2011)

Total (em milhões de reais R$)

Per Capita (em reais R$)

Concluintes do Ensino Médio

Matrículas no Ensino Superior Presencial

RMVP 2.334.029

61.698,2

26.434,2

24.580 65.406

Sub-região 3 333.789

5.104,5

114.030,8

3.435 9.019

Lorena 83.784

1.341,4

16.259,8 848 4.997

Sob o olhar da localização geográfica e da logística, Lorena situa-se

às margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante e

movimentada autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades,

São Paulo e Rio de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km

distante de cada uma. Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas

Gerais, ou 73 km de Itajubá e 500 km de Belo Horizonte.

O município encontra-se a 224 km do Porto de Sepetiba RJ, 199 km

do Porto de São Sebastião SP e 268 km do Porto de Santos SP. Com

respeito aos aeroportos comerciais, está a 105 km do aeroporto de São

José dos Campos, 171 km do aeroporto internacional de Guarulhos SP e

244 km do aeroporto internacional Tom Jobim RJ. É cortado pela malha

ferroviária sudeste operada pela MRS Logística. É, sem dúvida, uma

localização privilegiada.

O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além

da Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com

duas outras Instituições de educação superior, a EEL/USP Escola de

Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo e a FATEA

Faculdades Integradas Tereza D’Ávila. E ainda, considerando-se um raio

de 20 km, tem a UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita

10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013

27

Filho”, campus Guaratinguetá e o INPE Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais, Unidade Regional de Cachoeira Paulista, onde além de núcleos

de pesquisa e desenvolvimento ainda oferece programas de Mestrado e

Doutorado.

Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com

15.545 vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,5611. A

Tabela 2 apresenta outras informações sobre o tema. Nota-se a

predominância no setor de serviços como gerador de vínculos formais de

emprego, aliás, o que é observado como tendência mundial. Relativamente

à Região Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos

empregatícios e cerca de 12% se comparado a sua sub-região.

Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego11

Empregos Formais (2011) Número de Consumidores Energia Industrial (2010)

Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura

Indústria Construção

Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio

Empregos Formais dos Serviços

RMVP 9.998

134.872

32.320

117.331

278.346

7.433

Sub-região 3

2.142

12.091

3.185

15.733

33.956

466

Lorena 363

4.032

401

3.830

6.919

112

O município tem a presença de empresas industriais de grande porte

como a Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain e o Grupo Geronimi. Nos últimos

anos percebe-se uma forte tendência de crescimento do segmento

industrial ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao

trecho de Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense

depois do boom industrial na região de Resende e Volta Redonda. Como

11 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013

28

consequência, Lorena recebeu a Comil, instalada e em operação, sendo a

mais moderna fábrica de ônibus da América Latina. Na vizinha

Guaratinguetá, além das alemãs Basf e Liebherr, também já instalada e em

funcionamento, está a AGC Vidros do Brasil, empresa belga com capital

japonês, que deverá ser a maior fábrica do mundo de vidros planos e

automotivos.

O Turismo é outro setor digno de destaque. A região tem fortes apelos

para o turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu

Santuário Nacional, recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano.

No sentido Rio de Janeiro, a não mais distante Cachoeira Paulista, recebe

cerca de 3,5 milhões de visitantes buscando a comunicada católica Canção

Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a cidade a acolher o primeiro santo

brasileiro, Frei Galvão, atraindo milhares de devotos.

2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia de

Computação

Segundo estimativa do CONFEA, o Brasil tem hoje cerca de 550 mil

engenheiros, o que equivale a seis para cada mil pessoas economicamente

ativas. A estes se somam 20 mil novos engenheiros que se formam a cada

ano. Os Estados Unidos e o Japão têm 25 engenheiros para cada mil

trabalhadores e a França, 15 por mil. A China forma cerca de 300 mil

engenheiros ao ano, a Índia, 200 mil e a Coréia do Sul, 80 mil, ou seja,

nesse último caso, quatro vezes mais que o Brasil. Com um agravante: no

Brasil quase metade dos engenheiros optam pela Engenharia Civil

enquanto nestes países é grande o percentual que opta pelas modalidades

intimamente ligadas às áreas de alta tecnologia12.

12 Inova Engenharia. Propostas para a Modernização da Engenharia no Brasil. Confederação Nacional da Indústria CNI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI e Instituto Euvaldo Lodi IEL. Brasília, 2006.

29

O economista Jeffrey D. Sachs, diretor do Programa do Milênio das

Nações Unidas, diz que os desafios da América Latina são a desigualdade

social, a estagnação econômica e choques na interação entre o homem e a

ecologia. Somente a Engenharia e a tecnologia podem enfrentar estes

problemas, mas, ao contrário da Ásia, a América Latina não promoveu

políticas voltadas a impulsionar o desenvolvimento tecnológico12.

A este cenário de insuficiência quantitativa de engenheiros e mesmo

de estudantes de engenharia para fazer frente às necessidades do País de

incorporar tecnologia, soma-se o problema de qualidade que vem afetando

boa parte da educação superior, herdeira final das deficiências que afetam

os níveis de educação precedentes12.

Possibilidade de Inserção no mercado:

O Engenheiro de Computação formado pelo UNISAL Lorena estará

capacitado para compreender, absorver e promover novas tecnologias.

Suas características estão relacionadas com aspectos de liderança e

comunicação para o trabalho em equipe, no gerenciamento, concepção,

implementação, uso e manutenção de sistemas computacionais, bem como

pelo fato de ter consciência da necessidade contínua de atualização

profissional e de atitude empreendedora.

Esse profissional tem potencial de atuação plena em todos os setores

que envolvem e dependem da Tecnologia da Informação – TI tais como:

automotivo, petroquímico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metal-

mecânico, aeronáutico, eletrônico, sucroalcooleiro, agronegócio e em

outros segmentos; projetando e inovando na área de automação. Poderá

ainda atuar como profissional autônomo, com negócio próprio, oferecendo

serviços de consultoria e treinamento em empresas e instituições de ensino

e de pesquisa.

30

2.2. Organização didático-pedagógica

O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir

das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição.

Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais

de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar

fundamentados no Projeto Político Institucional (PPI) e consagrados como

meta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de

Computação, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de

Ensino de Lorena – é pautado pela orientação da missão salesiana de

educar, segundo os princípios éticos, cristãos e salesianos no sentido de

contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e

difusão de conhecimento e da cultura, e em um contexto de pluralidade.

O presente Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da

sua organização didático-pedagógica e, tanto a administração acadêmica

do Coordenador quanto a ação do Colegiado são responsáveis pela

execução, pelo acompanhamento e pela revisão deste instrumento.

2.3. Objetivos do curso

O curso de graduação em Engenharia de Computação do UNISAL,

em consonância com os ideais da educação salesiana e as orientações

definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político

Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

estabeleceu como objetivos gerais e específicos os indicados a seguir.

2.3.1. Objetivo Geral

Contribuir com a formação de engenheiros de computação por meio

da transmissão, análise e questionamento acerca do conjunto de

conhecimentos e ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de

competências/capacidades a fim de proporcionar uma sólida formação

31

científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e

solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e

gerenciamento do trabalho e de sistemas que integrem hardware e

software na produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos

humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanista

em atendimento às demandas da sociedade. Esse profissional deve ser

criativo e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e

tomada de decisão, ser apto a coordenar e atuar em equipes

multidisciplinares, ter habilidade em comunicação oral e escrita e saber

valorizar a formação continuada.

2.3.2. Objetivos Específicos

O engenheiro formado pelo Centro Unisal deve ser um profissional

que se adapte e aproveite as oportunidades oferecidas pelo surgimento e

desenvolvimento de novas tecnologias. Os objetivos específicos do curso

ficam mais claros a partir de uma análise do mercado de trabalho no país,

e em particular na região de Lorena.

O Engenheiro de Computação atua em indústrias, empresas de

engenharia e projetos ou empresas de serviços, isto é, em todo processo

que exija sistemas automatizados.

É crescente a demanda pelo profissional de engenharia de

computação nos diferentes setores da indústria: automotivo, petroquímico,

químico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metal-mecânico,

aeronáutico, eletrônico, sucro-alcooleiro, agronegócio e demais segmentos

de mercado onde a automação é uma necessidade quando se busca maior

competitividade, redução de custos e melhoria da qualidade. A acentuada

vocação industrial da região e as crescentes e contínuas mudanças devido

às alterações tecnológicas, sociais e ambientais, têm proporcionado o

desenvolvimento de importantes projetos e empresas de alta tecnologia,

gerando excelentes oportunidades de trabalho.

32

Verifica-se concretamente um campo de atuação muito vasto e

crescente, mesmo porque este campo não se resume somente às áreas

citadas. As áreas industriais se destacam como os mais importantes

campos de atuação, mas as áreas comerciais e de serviços são também

de grande destaque.

Os engenheiros de computação formados pelo UNISAL estão bem

posicionados em sua área de formação, sendo valorizados no mercado em

função de seu alto potencial de empregabilidade, possuindo formação

multidisciplinar com a seguinte versatilidade profissional:

• Forte capacitação para atuar em áreas de interface e correlatas, tais

como: Eletrônica, Automação, Sistemas de Controle, Mecatrônica,

Robótica, Telecomunicações, capacitando plenamente o futuro profissional

para atuar nas áreas de desenvolvimento e inovação tecnológica.

• Atuação direta em todas as fases de desenvolvimento de software,

compreendendo o levantamento de requisitos, as regras de negócio

associadas, customização e integração entre hardware e software, bem

como no acompanhamento da implementação do sistema junto ao cliente.

• Planejamento integrado de recursos e otimização de sistemas

computacionais para gestão econômica e ambiental, visando identificar e

desenvolver sistemas e métodos para o equacionamento das relações

sociais, econômicas, energéticas e ambientais de estruturas tanto

macroscópicas (um país, um continente) quanto microscópicas (uma

cidade, uma empresa). A partir do estabelecimento de cenários

prospectivos, com base em séries históricas, e no inventário das

disponibilidades de TI, é possível elaborar o desenvolvimento da sociedade

pautado por metas e indicadores desejados.

• Atuação em projeto que envolvam sistemas de controle e

automação, teste de circuitos eletrônicos, analógicos e digitais e teste de

software, incluindo a área de redes de computadores.

33

• Projeto e controle de sistemas de gestão que considerem o

gerenciamento por processos com abordagem factual para a tomada de

decisão.

O atendimento ao objetivo proposto para o curso de graduação em

Engenharia de Computação do UNISAL UE Lorena implicará com que seu

egresso também seja capaz de:

- Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim

de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade

de melhorias contínuas;

- Utilizar ferramental matemático, estatístico e controle para a solução

de sistemas automatizados e auxiliar na tomada de decisões;

- Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,

levando em consideração os limites e as características das comunidades

envolvidas, legislação pertinente e outros aspectos socioeconômicos;

- Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento cientifico e

tecnológico, melhorando suas características e funcionalidade;

- Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema

produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais,

aprimorando produtos e processos;

- Avaliar as demandas dos cenários tecnológicos, percebendo a

interação entre as organizações e os seus impactos sobre a

competitividade;

- Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-

os a serviço da demanda das empresas e da sociedade;

- Inter-relacionar os sistemas de produção com o meio ambiente

natural, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto a

disposição final de resíduos e rejeitos;

- Gerenciar e otimizar o processo de inovação nas empresas

utilizando tecnologias adequadas.

34

2.4. Perfil do egresso

A Figura 5 apresenta uma representação gráfica do perfil do egresso.

O foco na formação integral é característica estruturante do perfil

pretendido ao egresso do curso de Engenharia de Computação. Consoante

à missão institucional, entende-se por integral a “consistente formação

teórica, desenvolvimento de habilidades e competências, unidade entre

teoria e prática, sólida formação ética e cristã, compromisso social e

político, tendo em vista a formação de profissionais e especialistas

habilitados para a inserção nos setores profissionais e para a participação

no desenvolvimento e transformação da sociedade brasileira, como sujeitos

autônomos” 13. Tal formação deve estar dirigida às necessidades da

comunidade a qual a instituição está inserida, a fim de um profissional com

formação superior, menos tecnicista, mais generalista, humanista e

atualizado não somente na sua área de atuação.

Figura 5 – Representação Gráfica do Perfil do Egresso

13 Política UNISAL de Ensino de Graduação

35

Sobre o perfil da formação integral, o Engenheiro de Computação

formado pelo UNISAL deverá estar habilitado à concepção, projeto,

implementação e operação de sistemas e produtos complexos,

notadamente em ambientes colaborativos e áreas afins à Engenharia de

Computação. O profissional poderá atuar não somente com indústrias e

serviços, mas também na administração pública, na análise de

investimentos e em diversas áreas onde a tomada de decisão é

fundamental, tais como: operações, planejamento, financeira, logística e

marketing.

A partir das competências originalmente definidas pelo Olin College14

a fim do perfil do egresso e os referenciais CREA-SP Conselho Regional

de Engenharia e Agronomia de São Paulo, ficam explícitas as

competências, habilidades e atitudes desejáveis aos egressos:

- Análise Qualitativa: Capacidade de analisar e resolver

qualitativamente problemas de engenharia, desenvolvendo

capacidades de estimação, realizar analises sujeitas a incertezas,

predição qualitativa e pensamento visual.

- Análise Quantitativa: Capacidade de analisar e resolver

quantitativamente problemas de engenharia, o que implica em saber

utilizar ferramentas de engenharia modernas e apropriadas, realizar

modelagens quantitativas, resolver problemas numéricos e realizar

experimentações quantitativas.

- Trabalho em Grupo: Capacidade de contribuir efetivamente

em vários papéis em equipes, incluindo equipes multidisciplinares.

Isso implica em entender os mecanismos de trabalho em grupo,

compreender sua capacidade de contribuição individual e como

exercê-la em meio a grupos, aprender a liderar e ser guiado,

aprender a gerenciar o trabalho em grupo.

14 Miller, Richard K. Defining and Assessing the Competencies of Olin Graduates, May 2005, disponível em http://www.olin.edu/sites/default/files/competencies_white_paper.pdf, último acesso em 12/03/2013.

36

- Comunicação: Capacidade de transmitir informações e ideias

de forma eficaz a varias audiências, usando comunicação escrita,

oral, visual e gráfica. Isso implica em saber definir a estratégia,

estrutura e formato da mensagem técnica ou não e em dominar

processos de comunicação oral, textual, visual e gráfica.

- Contexto: Demonstração de conhecimento dos contextos

ético, profissional, de negócios, social e cultural da engenharia e a

capacidade de articular suas próprias responsabilidades éticas e

profissionais. Além disso, saberão correlacionar suas ações as

causas e efeitos relacionados a esses contextos.

- Aprender Sempre: Capacidade de identificar e tratar das suas

próprias necessidades educacionais em um mundo em constante

mudança.

- Projeto: Capacidade de desenvolver projetos criativos e

eficazes que resolvam problemas reais.

- Diagnose: Capacidade de identificar e resolver problemas

dentro de sistemas complexos. Isso implica em identificar

problemas, desenvolver hipóteses, realizar experimentações e

recomendar soluções.

- Oportunidade: Capacidade de identificar e predizer desafios e

custos associados com a busca das oportunidades e reunir recursos

em resposta a elas. Isso implica em saber aplicar conhecimentos e

competências individuais, organizar equipes, mobilizar recursos etc.

2.5. Coordenação do curso

A coordenação do curso de graduação em Engenharia de

Computação deverá ser exercida, atualmente, pelo professor Aníbal

Evaristo Fernandes. Segue uma síntese do currículo do coordenador:

- Lattes http://lattes.cnpq.br/0929751972236350

Doutorando em Engenharia Elétrica: Área de Automação em

Controle. Universidade Federal de Itajubá – Unifei. URL: www.unifei.edu.br

37

Mestre em Computação Aplicada, Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais – INPE. São José dos Campos – SP, Brasil. 11/02/1992 a 06/02/1996. Dissertação: “Sistema Computacional de Detecção de Queimadas com Imagens AVHRR/NOAA” - INPE-6715-TDI/631. URL: http://www.inpe.br

Engenheiro Eletricista. Faculdade de Engenharia São Paulo –

FESP. São Paulo – SP, Brasil. 05/03/1985 a 19/12/1989. URL: http://www.fesp.br Experiência no Ensino Superior: ( 15 anos ) a) Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Lorena – SP. 01/02/2012 – presente data. Gestão Acadêmica –

Coordenação do Curso de Engenharia de Computação. 06/08/2002 – presente data. Professor - Graduação - Curso:

Ciência da Computação Disciplinas ministradas: Computação Gráfica - 3o ano Processamento Digital de Imagem - 3o ano Linguagens Formais e Autômatos - 2o ano Linguagem de Programação Orientada a Objetos - 2o ano Lógica Matemática e Computacional - 1o ano 06/08/2002 – presente data. Orientação: Trabalho Produção

Acadêmica Discente - Curso: Ciência da Computação. b) Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo - FATEC. 12/02/2008 – presente data. URL:

http://www.fateccruzeiro.edu.br/ Professor Concursado da Graduação - Curso: Análise e

Desenvolvimento de Sistemas - ADS. Disciplinas ministradas: Programação Orientada a Objetos - 3o Semestre Programação para Dispositivos Móveis – 4º Semestre Projetos de Aplicativos de Banco de Dados - 5o Semestre c) Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL, São Paulo – SP. 05/03/2002 a 23/12/2003. URL: http://www.unicsul.br/

38

Professor - Graduação - Curso: Ciência da Computação e Sistema de Informação

Disciplinas ministradas: Estrutura de Dados e Algoritmos - 3o ano Programação para a Internet - 3o ano d) Universidade do Vale do Paraíba – UNISAL, São Paulo –

SP. 20/02/1996 a 18/12/2001. URL: http://www.univap.br/ Professor - Graduação - Curso: Ciência da Computação Disciplinas ministradas: Computação Gráfica - 3o ano Processamento Digital de Imagens - 3o ano Programação Orientada a Objetos - 2o ano Programação de Linguagem Estruturada - 2o ano

- Experiência não acadêmica:

- 01/06/1998 a 11/12/2009 - Contratado pelo Ibama (http://www.ibama.gov.br), via United Nations Development

Programme – UNDP/PNUD, no projeto Macromonitoramento Ambiental. Função: Consultor Especialista. Responsabilidades no projeto: Desenvolver, implementar e atualizar o sistema computacional que detecta, via satélite, focos de queimadas na América do Sul (tema de dissertação de mestrado) e planejar o desenvolvimento softwares para a utilização dos satélites ambientais, tais como GOES e MODIS.

- URL: http://www.cptec.inpe.br/products/queimadas/ - 01/12/1989 a 01/03/1992: Engenheiro de Desenvolvimento de

Software, contratado pela Fundação de Ciências e Aplicação a Tecnologia Espacial – Funcate, para o desenvolvimento de software aplicado e integrado ao Sistema de Informações Geográficas – SGI do INPE.

As atribuições e responsabilidades do Coordenador do Curso estão

definidas no artigo 37 do Estatuto do UNISAL. Vale ressaltar que a forma

de administração adotada regimentalmente é a colegiado. Por tanto, para

aprovação de decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada a

gestão colegiada.

Entretanto, o coordenador deve estar ciente de que sua função

transcende o papel de gestão de recursos e de articulador. O Coordenador

39

do Curso atua também como gestor de potencialidades e oportunidades

internas e externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e

implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado

contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as

pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários,

corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.

O regime de dedicação à instituição do Coordenador é integral, isto é,

40 horas semanais.

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão

institucional

Os membros do colegiado do curso de Engenharia se fazem

representar no colegiado superior da IES, o CONSU Conselho

Universitário, que é o órgão superior e deliberativo, normativo e consultivo

do Centro Universitário (art. 12º do Estatuto). São ao menos duas reuniões

por ano convocadas pelo reitor. Esta forma de participação garante uma

articulação direta entre os interesses e necessidades do curso, apontados

em reuniões do colegiado e àquelas detectadas pela Direção.

Semanalmente, salvo em caso de força maior, coordenadores de

todos os cursos, secretaria geral e Direção se reúnem a fim da gestão

administrativa e a coordenação das atividades técnicas e didático-

pedagógicas do ensino, da pesquisa e da extensão.

2.7. Colegiado do curso

2.7.1. Colegiado

O Colegiado do Curso de Engenharia de Computação reúne-se

mediante a convocação do Presidente do Colegiado, que é o coordenador

do curso (art. 16 do Regimento Geral), para tratar de assuntos relativos ao

40

bom desenvolvimento do curso, à luz do Estatuto e do Projeto Pedagógico.

É na reunião do Colegiado que os projetos em andamento são articulados

e definidas as estratégias de operacionalização do Projeto Pedagógico do

Curso.

A reunião visa ao desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do

desempenho do trabalho acadêmico, à integração dos planos de aula, à

atualização da bibliografia, à troca de experiências que envolvem também

a adequação e atualização das ementas e programas das unidades de

estudo e à partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os

professores.

Compete ao Colegiado zelar pelo cumprimento das normas

regimentais, estabelecidas pela Instituição, adotando regras pertinentes a

procedimentos pedagógicos, executados pelos professores, e a

procedimentos administrativos, executados pela Secretaria Acadêmica.

Cabe ainda ao Colegiado analisar casos e/ou problemas excepcionais por

parte dos alunos, discutindo e refletindo acerca de questões inerentes à

realidade dos discentes.

No tocante às competências que precisam ser trabalhadas junto aos

alunos ao longo do Curso de Engenharia de Computação, cabe ao

Colegiado discutir, aperfeiçoar e propor estratégias de ensino no âmbito de

cada um dos componentes curriculares e de cada uma das disciplinas, com

o intuito de estreitar a relação ensino-aprendizagem, assim como o vínculo

entre teoria e prática. Desta forma, ainda no aspecto acadêmico, o

Colegiado propõe atividades complementares à sala de aula, como cursos

de extensão para o corpo discente no conjunto das atividades dos Estudos

Dirigidos e visitas técnicas vinculadas com conteúdos específicos das

disciplinas, mas que envolvem um conjunto de temas de várias matérias ao

longo de um semestre letivo.

2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso

De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 15, 16 e 17, o

Colegiado de Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura

organizacional, que tem por finalidade acompanhar a implementação do

41

Projeto Pedagógico do Curso, discutir temas relacionados ao mesmo,

planejar e avaliar as atividades acadêmicas. Compreende o colegiado

todos os docentes do curso e o representante discente indicado pelos seus

pares.

Ainda conforme o estatuto, cabe ao presidente, o Coordenador do

curso, quando julgar conveniente, o convite com direito a voz de dirigentes

de órgãos suplementares, complementares, coordenadores de outros

cursos e outros especialistas em assuntos a serem deliberados nas

reuniões do Colegiado.

2.8. Núcleo Docente Estruturante

Constitui-se num grupo permanente de professores, com atribuições

de formulação de acompanhamento do curso. O Núcleo é atuante no

processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.

Entre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a

consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; cuidar

da integração curricular, interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino constantes no currículo; indicar formas de motivação ao

desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de

necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho

alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do

curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares

Nacionais DCN.

O Núcleo Docente Estruturante é regido pelo regimento UNISAL

específico que define atribuições, constituição, tempo de mandato,

requisitos para a nomeação, dinâmica de reuniões e outros.

No curso de Engenharia de Computação, o NDE é composto pelos

professores:

1. Prof Me Aníbal Evaristo Fernandes, integral.

2. Prof Me Benedito Manoel de Almeida, integral.

42

3. Prof Dr. Cesar Augusto Botura, parcial.

4. Prof Me Me José Walmir Gonçalves Duque, parcial.

5. Prof Dra Emilana Bastos de Amorim, parcial.

2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso

2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e

PDI

Instituição de caráter confessional, católico, o Centro UNISAL é um

sujeito eclesial, reconhecido e legitimado pela Igreja. Enquanto Instituição

de Ensino Superior produz e veicula cultura em ótica católica. Assim, todo

o trabalho realizado no âmbito do Centro UNISAL, compreende a

integração do conhecimento: o diálogo entre a fé e a razão; a preocupação

ética e a perspectiva teológica. A Inspiração cristã do Centro UNISAL

supõe uma visão do mundo e do ser humano enraizada e em sintonia com

o Evangelho de Cristo, expressa de modo refletido, sistemático e crítico no

ensino, nas atividades investigativas e na extensão15.

Sua matriz cristã permite um diálogo plural com o mundo, entendendo

a Ética como elo deste debate uma vez que constitui “um processo racional

de discussão de valores apreendidos por tradição, possibilitando a sua livre

e crítica introjeção. Na instituição, a ética promove a dissolução de conflitos

e livre construção, desenvolvimento e definição de valores e da pessoa

humana” 16. Desta forma, entende-se que o Projeto Pedagógico constitui

uma síntese importante e necessária para implementação, validação e

avaliação das propostas e objetivos descritos na Visão e na Missão

Institucional referendadas em seu Projeto Institucional.

15 PDI UNISAL, 2002, p.9 16 PDI UNISAL, 2002, p.11

43

Com critérios altamente pedagógicos, a Política de Ensino do Centro

UNISAL privilegia a formação por competências e habilidades. Estrutura a

concepção curricular para favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade,

investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão

institucional, fortalece diversas modalidades pastorais, assim como

fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação nas

atividades e compromissos da comunidade acadêmica. Tais aspectos da

política institucional são expressos no projeto pedagógico do curso na

medida em que os componentes curriculares promovem o desenvolvimento

integral do aluno, centrado em competências e habilidades próprias dos

profissionais de Administração. As Atividades Complementares favorecem

a flexibilidade e a interdisciplinaridade do projeto.

2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso

A sustentação de um Projeto Pedagógico depende não apenas da

fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de

desenvolvimento de competências intelectuais e práticas positivamente

definido e explícito através do perfil desejado dos egressos e coerentes aos

objetivos do curso de Engenharia de Computação. Considerando a filosofia

educacional do UNISAL é natural que sejam reforçados os aspectos do

curso que privilegiam a formação cidadã, sem descuidar dos aspectos

individuais e menos coletivos da existência humana, que devem ser

contextualizados em relação à estrutura política, social e econômica da

cidade, do estado e do país.

Nesse sentido, pode-se dizer que as disciplinas que compõem a

matriz curricular preparam o aluno para “identificar, formular e solucionar

problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do

44

trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando

seus aspectos humanos, econômicos, socioambientais e éticos17”.

2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do

egresso

Acerca da coerência do currículo para com os objetivos do curso e o

perfil desejado do egresso, a Tabela 3 revela um exercício de identificação

das possíveis e principais disciplinas a contribuírem com cada uma das

competências, habilidades e atitudes elencadas nos itens 2.3 e 2.4 deste

PPC. Naturalmente, a tabela é um guia no sentido de orientar esforços a

fim da consecução dos objetivos e tem um propósito mais orientativo do

que prescritivo. Várias dessas competências, habilidades e atitudes são

desenvolvidas de forma transversal e interdisciplinar. Por exemplo, a

formação integral, base do perfil do egresso, um esforço coletivo de cada

docente e do próprio contexto e carisma da instituição. Portanto não é,

absolutamente, produto simples de uma ou mais disciplinas.

17 Do objetivo geral do curso, no item 2.3.1 deste PPC.

45

Tabela 3 – Contribuição das disciplinas ao perfil desejado ao egresso

46

2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs

2.9.4.1. Núcleo de Conhecimentos Básicos

Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico,

constituir a base para a formação tecnológica e possibilitar a formação de

habilidades e posturas reconhecidamente necessárias ao Engenheiro.

Conforme resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002 o núcleo de conteúdos

básicos deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3.600

horas) e versar sobre os seguintes tópicos: Metodologia Cientifica e

Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica;

Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos;

Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais;

Administração; Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências

Sociais e Cidadania.

Este curso de Engenharia de Computação atende a tais tópicos

oferecendo as disciplinas obrigatórias apresentadas na Tabela 4 a seguir.

O núcleo de conhecimentos básicos compreende um total de 1.080 horas,

representando 30,0% da carga horária mínima estabelecida na Resolução

n° 2 de 18 de junho de 2007.

Tabela 4 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico

Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico Carga Horária

Disciplinas

Teórica Prática Subtotal

Fundamentos da Matemática 40 40

Cálculo I 80 80

Física I 60 20 80

Álgebra Linear e Geometria Analítica 80 80

Antropologia Religiosa I 40 40

Cálculo II 80 80

Física II 20 20 40

Antropologia Religiosa II 40 40

Desenho Técnico 20 20 40

Ciência e Tecnologia dos Materiais 20 20 40

Cálculo III 80 80

Linguagem Formais, Autômatos e Computabilidade 60 20 80

Resistência dos Materiais 40 40

47

Estatística e Probabilidade 40 40

Análise de Programação Orientada a Objetos 60 20 80

Organização e Arquitetura de Computadores 60 20 80

Cálculo Numérico 20 20 40

Prática e Gerenciamento de Projetos 40 40 80

Total (horas) 880 200 1080

2.9.4.2. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e

de formação específica

O “Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes” e de formação

específica inclui as disciplinas consideradas essenciais para a formação do

Engenheiro de Computação, que contemplam um subconjunto coerente de

suas subáreas, perfazendo 1320 horas de aprendizado, representando

36,7% da carga horária mínima estabelecida na Resolução n° 2 de 18 de

junho de 2007. A Tabela 5 mostra as disciplinas profissionalizantes e de

formação específica, com a respectiva carga horária e o perfil em que se

encontra na matriz curricular.

48

Tabela 5 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante

Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante

Carga Horária

Disciplinas

Teórica Prática Subtotal

Circuitos Elétricos I 60 20 80

Circuitos Elétricos II 30 10 40

Estrutura de Dados 60 20 80

Banco de Dados 60 20 80

Telecomunicações: Teoria e Fundamentos 40 40

Eletrônica Digital I 20 20 40

Eletrônica Digital II 20 20 40

Sistemas Operacionais 60 20 80

Microprocessadores 30 10 40

Inteligência Artificial 60 20 80

Engenharia de Software 60 20 80

Redes de Computadores 40 40 80

Instrumentação Industrial 80 80

Computação Gráfica 60 20 80

Processamento Digital de Imagens 60 20 80

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 40 40

Sistemas Concorrentes e Distribuídos 60 20 80

Ergonomia e Segurança do Trabalho 40 40

Economia e Finanças 40 40 Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e

Segurança 40 40

Economia dos Recursos Naturais 40 40

Legislação e Ética na Engenharia 40 40

Total (horas) 1040 280 1320

Além das disciplinas do núcleo de conhecimentos profissionalizantes

e de formação especifica, são consideradas essenciais para o Engenheiro

de Computação as chamadas disciplinas tecnológicas. Estas disciplinas

deverão fornecer ao graduando os conhecimentos técnicos requeridos para

a compreensão adequada dos diversos tipos de sistemas, além de

possibilitarem a intervenção do profissional no projeto e operação desses

sistemas. A Tabela 6 apresenta a relação de disciplinas tecnológicas.

49

Tabela 6 – Disciplinas Tecnológicas

Disciplinas Tecnológicas Carga Horária

Disciplinas

Teórica Prática Subtotal

Sistema de Aquisição de Dados 60 20 80

Automação Industrial 40 40 80

Telecomunicações de Sistemas Móveis 60 20 80

Sistemas Embarcados 40 40 80

Automação e Robótica I 60 20 80

Automação e Robótica II 60 20 80

Total (horas) 320 160 480

Ainda sobre as DCN e o currículo, considere-se a exigência da

apresentação do trabalho de conclusão de curso, das atividades

complementares e dos projetos interdisciplinares, previstas neste PPC, em

atendimento ao disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 5º Resolução

CNE/CES 11, de 11/03/2002.

50

2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do

curso

Ao UNISAL compete a busca da excelência universitária na formação

de profissionais comprometidos com a vida e a transformação social. Tal

objetivo reflete o exposto nas políticas salesianas e orienta a organização

curricular. Ao buscar a Excelência Universitária na formação de

profissionais estamos nos comprometendo com a formação de

profissionais aptos a reunir conteúdos conceituais, procedimentais e

atitudinais para resolver problemas buscando soluções comprometidas

com a preservação da vida e a transformação social baseada na ética. Isto

significa que não basta o aprender a fazer. A tomada de decisão para a

solução de qualquer problema precisa ser um ato intencional apoiado em

sólidos conhecimentos científicos.

A prática didática deve se concentrar na busca de alternativas entre

as práticas tradicionais de ensino com as novas exigências do mundo

moderno. A metodologia de ensino desenvolvida no curso de Engenharia

de Computação está profundamente baseada na interação entre reflexão

teórica e vivência profissional, que visam levar o aluno a desenvolver as

habilidades de compreensão, análise, comparação e síntese das

informações, gerando autonomia para propor soluções baseadas em

análises críticas.

2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos

processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso

Os professores do curso de Engenharia de Computação têm a

liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-

aprendizagem o sistema de avaliação interno à sua ação educativa e

docente. No plano de ensino, dentro do campo “avaliação”, devem constar,

pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos

instrumentos a serem utilizados e valores. O sistema de avaliação previsto

51

pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente

para justificá-lo.

O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste,

basicamente, em fornecer um contexto e solicitar ao educando que realize

a atividade descrita nas habilidades e competências previstas, segundo os

níveis de domínio especificados para determinado estágio de

desenvolvimento do educando. Secundariamente, outros critérios irão

influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de educandos

a serem avaliados, bem como o grau desejado de objetividade. Entende-se

a avaliação como um processo de crescimento da pessoa e articulada com

os objetivos propostos por cada disciplina presentes nos eixos norteadores

do curso. A avaliação deve assumir as seguintes características:

- ser auto avaliativa. Estando situada dentro de um processo de

crescimento, o educando deve ser capaz de reconhecer seus avanços e

dificuldades, superando seus próprios limites e bloqueios.

- ser contínua. A avaliação cumpre a função de auxílio no processo

ensino-aprendizagem, proporcionando ao professor condições para

acompanhar a construção do conhecimento, analisando os diferentes

momentos do desenvolvimento do aluno ao longo de um período letivo.

- ser crítica. Representa uma devolutiva para o aluno e, ao mesmo

tempo, um suporte para o professor em relação a eventuais mudanças no

processo de aquisição de novos conhecimentos ou de retomada de

conteúdos que ficaram defasados.

- ser diversificada. Quanto mais variados forem os instrumentos de

avaliação, maiores serão as possibilidades de resultados efetivos, podendo

ser diagnosticadas potencialidades e vocações inerentes aos alunos. Pode

valer-se de avaliação contínua, dinâmica de grupos, exercícios, pesquisas,

provas escritas, provas orais, seminários etc.

Os critérios de aprovação e reprovação na disciplina estão declarados

52

no Regimento do Centro UNISAL.

2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo

A estrutura curricular do Curso de Engenharia de Computação, em

dimensões que contemplam os núcleos de conhecimentos básicos e

conhecimentos profissionalizantes e de formação específica, busca, em

sua concepção, traduzir a necessidade de trabalhar as disciplinas de

maneira convergente e inter-relacionadas. O que se pretende é realizar

entre as unidades de ensino diálogo e integração, onde a realidade possa

ser encarada de diversas perspectivas diferentes ao mesmo tempo,

gerando uma compreensão holística que não se enquadra mais dentro de

uma determinada disciplina, mas alinhavada de forma correlata e

sequencial os conteúdos para que estes se complementem sem lacunas ou

sobreposições.

2.9.8. Estrutura curricular

A seguir a matriz curricular do curso de Engenharia da Computação,

por semestre letivo, conforme Resolução CONSU/UNISAL 85/10 de

29/11/2010, para ingressantes a partir de 2012:

Período Atividades de Ensino - Aprendizagem

Carga Horária

Disciplinas TCC Estágio

Atividades Complementares

Total Teórica Prática Subtotal

Fundamentos da Matemática 40 40 40

Cálculo I 80 80 80

Física I 60 20 80 80

Álgebra Linear e Geometria Analítica 80 80 80

Antropologia Religiosa I 40 40 40

Atividades Complementares I 40 40

Subtotal 300 20 320 0 40 360

Cálculo II 80 80 80

Física II 20 20 40 40

Antropologia Religiosa II 40 40 40

Desenho Técnico 20 20 40 40

Organização e Arquitetura de Computadores 60 20 80 80

53

Ciência e Tecnologia dos Materiais 20 20 40 40

Atividades Complementares II 40 40

Subtotal 240 80 320 0 40 360

Cálculo III 80 80 80

Análise de Projeto Orientado a Objetos 60 20 80 80

Resistência dos Materiais 40 40 40

Circuitos Elétricos I 60 20 80 80

Estatística e Probabilidade 40 40 40

Atividades Complementares III 40 40

Subtotal 280 40 320 0 40 360

Estrutura de Dados 60 20 80 80

Linguagem Formais, Autômatos e Computabilidade 60 20 80 80

Banco de Dados 60 20 80 80

Circuitos Elétricos II 30 10 40 40

Cálculo Numérico 20 20 40 40

Atividades Complementares IV 40 40

Subtotal 230 90 320 0 40 360

Engenharia de Software 60 20 80 80

Redes de Computadores 40 40 80 80

Computação Gráfica 60 20 80 80

Telecomunicações: Teoria e Fundamentos 40 40 40

Eletrônica Digital I 20 20 40 40

Atividades Complementares V 40 40

Subtotal 220 100 320 0 40 360

Sistemas Operacionais 60 20 80 80

Eletrônica Digital II 20 20 40 40

Inteligência Artificial 60 20 80 80

Microprocessadores 30 10 40 40

Prática e Gerenciamento de Projetos 40 40 80 80

Atividades Complementares VI 40 40

Subtotal 210 110 320 0 40 360

Sistemas Concorrentes e Distribuídos 60 20 80 80

Processamento Digital de Imagens 60 20 80 80

Sistema de Aquisição de Dados 60 20 80 80

Instrumentação Industrial 80 80 80

Atividades Complementares VII 40 40

Subtotal 260 60 320 0 40 360

Automação Industrial 40 40 80 80

Telecomunicação de Sistemas Móveis 60 20 80 80

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 40 40 40

Sistemas Embarcados 40 40 80 80

Ergonomia e Segurança do Trabalho 40 40 40

54

Atividades Complementares VIII 40 40

Subtotal 220 100 320 0 40 360

Economia e Finanças 40 40 40

Automação e Robótica I 60 20 80 80

Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança 40 40 40

Estágio Supervisionado 150 50

Projeto de Fim de Curso I 20 20

Atividades Complementares IX 40 0

Subtotal 140 20 160 120 150 40 470

10°

Economia dos Recursos Naturais 40 40 40

Legislação e Ética na Engenharia 40 40 40

Automação e Robótica II 60 20 80 80

Estágio Supervisionado 150 150

Projeto de Fim de Curso II 120 120

Atividades Complementares X 40 40

Subtotal 140 20 160 120 150 40 470

Total Geral 2240 640 2880 240 300 400 3820

Legenda: Carga Horária Núcleo de Conhecimento Básico 1080 Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante 1320 Estágio Supervisionado 300 Disciplinas Tecnológicas 480 Atividades Complementares 400 Projeto de Fim de Curso 240

Opcionais 40

Total 3860

2.9.9. Ementário e Bibliografia

As ementas das disciplinas, incluindo carga horária e bibliografia

básica e complementar do curso de Engenharia Elétrica são as que se

seguem.

55

FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA – 40 h – 1º SEM

Descrição – ementa: Conjuntos numéricos. Produtos notáveis e

fatoração. Domínio, imagem e gráficos de funções. Função modular.

Proporcionalidades e médias. Trigonometria do triângulo retângulo e ciclo

trigonométrico: funções trigonométricas diretas, inversas e aplicações.

Funções exponenciais, logarítmicas e hiperbólicas. Números complexos,

Elementos de geometria plana e espacial. Resolução de equações e

inequações algébricas e transcendentais básicas. Frações parciais.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, J. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.).

V.1. 5ª ed. Pioneira Thomson Learning. 2006.

2. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática

Elementar. 6ª Edição. V.1. Atual Editora. 2005.

3. IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J.

Fundamentos de Matemática Elementar. 6ª ed. V.8: Limites,

Derivadas, Noções de Integrais. São Paulo: Atual Editora. 2005.

4.

Bibliografia Complementar:

1. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A:

Funções, limites, derivação, integração. 5ª ed. Editora Makron

Books. 1992.

2. LIMA, E. L. A Matemática do Ensino Médio. V.1.

Coleção do Professor de Matemática. Sociedade Brasileira de

Matemática. Rio de Janeiro, 2006.

3. CARMO, M. P.; MORGADO, A. C.; WAGNER, E.

Trigonometria e Números Complexos. 4ª ed. SBM: Rio de Janeiro,

2001.

4. BOULOS, P. Introdução ao Cálculo V.I. Cálculo

Diferencial. Blücher, 1974.

56

CÁLCULO I – 80 h – 1º SEM

Descrição – ementa: Números reais e funções de uma variável:

representação de funções, modelos matemáticos, funções especiais,

calculadoras gráficas e computadores. Limites e continuidade: os

problemas da tangente e da velocidade, o limite de uma função, cálculos

envolvendo limites, a definição de limite, continuidade, limites no infinito,

assíntotas. Cálculo diferencial: tangentes, velocidades e outras taxas de

variação, derivada de uma função, as regras do produto e do quociente,

regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas superiores. Aplicações

da Diferenciação: valores máximos e mínimos, Teorema do Valor Médio,

regra de L’Hopital, problemas de otimização.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, James. Cálculo. V.1, Antonio Carlos Moretti

(trad.). 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss.

Cálculo A. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1.

5ª ed. LTC, 2001.

Bibliografia Complementar:

1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª

ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

2. MEDEIROS, Valéria Zuma. Pré Cálculo. 2ª ed. São

Paulo: Cengage Learning, 2010

3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica.

V.1. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 2002.

4. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.1. 1ª

ed. São Paulo: Makron Books, 2006.

57

FÍSICA I – 80 h – 1º SEM

Descrição – ementa: Introdução: Medidas, erros e propagação de

erro. Movimento de uma partícula em 1D, 2D e 3D. Medida de tempo /

Gráfico di-log. As Leis de Newton e suas aplicações. Trabalho e energia.

Forcas conservativas – energia potencial. Conservação da energia.

Conservação do momento linear. Colisões. Introdução a Cinemática de

rotações. Introdução a Dinâmica de rotações. Rotação de corpos rígidos

(determinação do momento de inércia).

Bibliografia Básica:

1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.

Fundamentos de Física – Volume 1 - Mecânica. 9a ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2012.

2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e

Engenheiros, V.1 Mecânica, Oscilações e Ondas – Termodinâmica.

6ª ed, LTC. 2009.

3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física,

V.1, 1a ed. Makron. 1999.

Bibliografia Complementar:

1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D.

Física, V.1 Mecânica. 12ª ed. Pearson. 2008.

2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.;

SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.1. 10ª

ed. Editora Moderna, 2008.

3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed.

Editora Bookman. 2011.

4. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, V.1

Mecânica. 4ª edição, Editora Edgard Blucher. 2002.

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA – 80 h – 1º SEM

Descrição – ementa: Matrizes, Determinantes e Sistemas.

Operações com matrizes, determinantes, escalonamento de matrizes,

58

característica e inversão de matrizes por escalonamento. Resolução de

sistemas lineares por escalonamento (método de Gauss - Jordan), análise

de sistemas lineares. Vetores. Definição, operação com vetores e

propriedades. Produto escalar, ortogonalidade, ângulos, comprimento e

projeções. Produtos vetorial e misto, aplicações no cálculo de áreas e

volumes. Retas e Planos. Equações e parametrizações de retas e planos.

Posições relativas entre retas, entre reta e plano, e entre planos. Distância

entre pontos, entre duas retas, entre reta e plano, e entre dois planos.

Ângulos entre retas, entre reta e plano e entre dois planos. Seções

Cônicas. Cônicas não degeneradas. Elipse, hipérbole e parábola.

Caracterização das cônicas. Coordenadas polares e equações

paramétricas. Cônicas em coordenadas polares. Circunferência em

coordenadas polares. Equações paramétricas. Superfícies. Introdução as

quádricas. elipsóide, hiperbolóide, parabolóide, cone elíptico e cilindro

quádrico. Geração de superfícies. Superfícies cilíndricas, cônicas e

superfícies de revolução. Aplicações: Introdução a conhecimentos e

técnicas de auxílio a modelagem de sistemas de produção e tomada de

decisões.

Bibliografia Básica:

1. CAMARGO, Ivan de. BOULOS, Paulo. Geometria

Analítica: Um Tratamento Vetorial. 3ª ed. São Paulo: Pretice Hall,

2012.

2. CALLIOLI, C. A. et alii. Álgebra Linear e Aplicações.

São Paulo: Atual. 2013.

3. LAY, D. C. Álgebra Linear e Suas Aplicações. 2. ed.

Rio de Janeiro: LTC, 4 ed 2013.

4.

Bibliografia Complementar:

1. SANTOS, F. J. Geometria e Analítica. Porto Alegre:

Bookman, 2009

59

2. STEINBRUCH, A. Geometria Analítica Plana São

Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 3ª ed 1991.

3. STEINBRUCH, A. et alii. Álgebra Linear. São Paulo:

McGraw Hill do Brasil, 3ª ed 1987.

4. SWOKOWSRI, E. Cálculo com Geometria Analítica.

Pearson Educativo 2ª ed 1998.

ANTROPOLOGIA RELIGIOSA I – 40 h – 1º SEM

Descrição – ementa: A Antropologia: definição e objetos; A

construção do Humano. Dimensões constitutivas do Humano. Cultura e

construção simbólica. Espiritualidade e formação de valores.

Espiritualidade e o Campo Profissional I.

Bibliografia Básica:

1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do

sagrado. São Paulo: Olho D'Água, 2002.

2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos

acadêmicos em busca do saber. São Paulo: Paulinas, 2008.

3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores

cristãos. 3. ed. São Paulo : Loyola, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da Mística, São

Pulo: Paulinas, 2012.

2. AGNOLIN, Adone. Historia das Religiões: Perspectiva

Histórico-Comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.

3. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões.

Aparecida: Santuário, 2005.

4. SOTER, Religião, ciência e tecnologia, São Paulo:

Paulinas, 2009.

60

CÁLCULO II – 80 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Cálculo Integral: Anti-derivadas, a integral

definida, o Teorema Fundamental do Cálculo, integrais indefinidas, Regra

da Substituição, técnicas de Integração (integração por partes, integrais

trigonométricas, substituição trigonométrica, integração de funções

racionais por frações parciais, estratégias de integração, integrais

impróprias). Aplicações da Integração: áreas entre curvas, volumes, Valor

médio de uma função, comprimento de arco, área de uma superfície de

revolução. Aplicações. Sequencias Numéricas. Séries numéricas: critérios

de convergência e divergência de séries de números positivos. Séries

alternadas. Séries absolutamente convergentes. Testes da razão e da raiz.

Séries de Potencias. Representação de funções como Séries de Potencias.

Noções sobre séries de Fourier.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, James. Cálculo. V.1. Antonio Carlos Moretti

(trad.). 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

2. STEWART, James. Cálculo. V.2. Antonio Carlos Moretti

(trad.). 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

3. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss.

Cálculo A. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 617 p.

Bibliografia Complementar:

1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª

ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011

2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1.

5ª ed. LTC, 2001.

3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4.

5ª ed. LTC, 2002.

61

4. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica.

V.1. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 2002.

FÍSICA II – 40 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Oscilações e ondas. Temperaturas. Medidas de

temperatura. Gráficos monolog. Calor e trabalho. 1a Lei da Termodinâmica.

Teoria Cinética dos Gases. 2a Lei da Termodinâmica, Entropia.

Bibliografia Básica:

1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.

Fundamentos de Física - Volume 2 - Gravitação, Ondas. 9a ed. Rio

de Janeiro: LTC, 2012.

2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e

Engenheiros, V.1 Mecânica, Oscilações e Ondas - Termodinâmica.

6ª ed, LTC. 2009.

3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física,

V.1, 1a ed. Makron. 1999.

Bibliografia Complementar:

1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física,

V.2 Termodinâmica e Ondas. 12ª ed. Pearson. 2008.

2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P.

A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.2. 10ª ed. Editora Moderna,

2008.

3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed.

Editora Bookman. 2011.

4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física,

V.2 Fluídos e Oscilações, 1a ed. Makron. 1999.

ANTROPOLOGIA RELIGIOSA II – 40 h – 2º SEM

62

Descrição – ementa: O Fenômeno Religioso: definição; construção

histórica/cultural; atualidade. As grandes tradições religiosas; Religião e

sociedade contemporânea; Espiritualidade o e o Campo Profissional II.

Bibliografia Básica:

1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do

sagrado, São Paulo: Olho D'Água, 2002.

2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos

acadêmicos em busca do saber, São Paulo: Paulinas, 2008.

3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores

cristãos. 3. ed. São Paulo : Loyola, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões.

Aparecida: Santuário, 2005.

2. AGNOLIN, Adone, História das religiões: perspectiva

histórico-comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.

3. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da mística. São

Paulo: Paulinas, 2012.

4. SOTER. Religião, ciência e tecnologia. São Paulo:

Paulinas, 2009.

DESENHO TÉCNICO – 40 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Instrumentação e normas do desenho técnico.

Sistemas de projeções e perspectivas. Classificação e normas técnicas.

Ajustes e tolerâncias. Desenho de elementos básicos de: mecânica, civil,

diagramas e simbologia de instalações elétricas e circuitos eletrônicos.

Técnicas fundamentais do desenho auxiliado por computador (CAD).

Bibliografia Básica:

1. RIBEIRO, Antônio Clelio, PERES, Mauro Pedro,

ISIDORO, Nacir – Curso de Desenho Técnico e AutoCAD. 1ª ed.

Editora Pearson Education do Brasil. São Paulo SP. 2013

63

2. FRENCH, Thomas Ewing, 1871-1994. VIERCK,

Charles J.. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Eny Ribeiro

Esteves (Trad.). 8a ed. São Paulo: Globo, 2014. 1093 p.

3. RESENDE, E.Q.P. & BONTORIN DE QUEIROZ, M.L.

Geometria euclidiana plana e construções geométricas. Campinas: Ed. da

UNICAMP, 2000

Bibliografia Complementar:

1. FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. – Desenho

Técnico e tecnologia gráfica. R. de Janeiro Editora Globo. 1995.

2. HOELSCHER, SPRINGER, DOBROVOLNY –

Expressão Gráfica e Desenho Técnico. Livros Técnicos e

Científicos, Editora.

3. MONTENEGRO, G.A.; Desenho Arquitetônico. Sao

Paulo: Blucher, 2014. 167p ISBN 8521202911.

4. MACHADO, Adervan. – O Desenho na prática da

Engenharia. Editora McGraw Hill do Brasil.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS – 40 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Processos de extração e síntese dos materiais.

Propriedades dos materiais; ligações, cristalinidade e estado amorfo.

Propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e ópticas. Materiais com

funções especiais; memória de forma. Degradação de materiais.

Bibliografia Básica:

1. CALLISTER JUNIOR, William D.. Ciência e Engenharia

de Materiais: Uma Introdução. Sergio Murilo Stamile Soares (Trad.).

8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 724p.

2. SMITH, W. F. Fundamentos de Engenharia e Ciência

dos materiais. Porto Alegre: AMGH Ed., 2012.

3. SOUZA, S.A.- Ensaios Mecânicos de Materiais

Metálicos. Edgar Blücher, 5 ed. 1982.

64

Bibliografia Complementar:

1. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais.

São Paulo, Edgard Blücher, 12ª ed., 427p. 1988.

2. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia –

Microestrutura e Propriedades. Ed. Hemus, 1997 3ª ed. 2006.

3. JONES, David Ashby Michael. Engenharia de Matérias.

Campus 1ª ed 2007.

4. RODRIGUES, José. Engenharia de Matérias para

todos. 1ª ed. EDUFSCAR. 2010.

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES – 80 h –

2º SEM

Descrição – ementa: Memórias, Unidades Centrais de

Processamento, Entrada e Saída. Linguagens de Montagem. Modos de

Endereçamento, Conjunto de Instruções. Mecanismos de Interrupção e

de Exceção. Barramento, Comunicações, Interfaces e Periféricos.

Organização de Memória. Memória Auxiliar. Arquiteturas RISC e CISC.

Tópicos Avançados de Arquitetura (pipeline, paralelismo, arquiteturas

tolerantes a falhas).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. TANENBAUM, Andrew S.. Organização estruturada de

computadores. Rio de Janeiro: LTC, c2001. 398p.

2. TANENBAUM, Andrew S. Structured computer organization.

New Jersey: Prentice-Hall Internacional, 1999. 669p.

3. MONTEIRO, Mario H.. Introdução a organização de

computadores. Rio de Janeiro: LTC, 1996-2002. 397p.

65

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de

Computadores: Projeto para o desempenho. São Paulo: Prentice Hall,

2002. 786p..

2. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de arquitetura de

computadores. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001. 298p. (Livros

didáticos, n.8).

3. STALLINGS, William. Computer organization and

architecture. New Jersey: Prentice-Hall Internacional, 1996. 682p.

4. TORRES, Gabriel. Hardware - Curso Completo. Rio de

Janeiro: Axcel Books, 1998. 894p.

CÁLCULO III – 80 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Funções reais de várias variáveis reais:

definição, domínio, curvas de nível, superfícies de nível, representação

gráfica. Limites e continuidade: o limite de uma função, cálculos

envolvendo limites, a definição de limite, continuidade. Derivadas parciais:

diferenciabilidade, incrementos, diferenciais, regra da cadeia, diferenciação

implícita, derivadas superiores. Derivadas direcionais: gradiente, planos

tangentes e retas normais. Aplicações da Diferenciação: extremos de

funções de diversas variáveis, multiplicadores de Lagrange, problemas de

otimização.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, James. Cálculo. V.2, Antonio Carlos Moretti

(trad.). 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss.

Cálculo B. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2 2ª

66

ed. São Paulo: Makron Books, 2002.

Bibliografia Complementar:

1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.3.

5ª ed. LTC, 2001.

2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4.

5ª ed. LTC, 2002.

3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica.

V.2. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 1994.

4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e

Análise Vetoriais – Com Aplicações Práticas. V.1. 1ª ed. Editora

Ciência Moderna. 2012

ANÁLISE E PROJETOS ORIENTADOS A OBJETOS – 80 h – 3º

SEM

Descrição – ementa: Origem da Orientação a Objetos, Conceitos

Fundamentais, Herança, Polimorfismo e Encapsulamento, Elementos da

UML - Unified Modeling Language, Levantamento e Documentação de

Requisitos, Diagramas de Casos de Uso (Use Case) , Casos de Uso x

Casos de Teste, Definindo a Arquitetura do sistema, Criação e

Refinamento de Modelos de Classes, Análise (conceitual) , Design

(implementação), Modelagem da estrutura dinâmica

Sequências, Estados e Colaborações, Verificação e Rastreabilidade

entre modelos, Integração e Distribuição do sistema, Desenvolvimento em

n-camadas, Modelagem de Componentes e Interfaces, Princípios para

Reutilização, Introdução a Design Patterns, Apresentação de templates das

principais metodologias Orientadas a Objetos: RUP e ICONIX.

67

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. WEST, DAVID; MCLAUGHLIN, BRETT. Use A Cabeça Analise

& Projeto Orientado Ao Objeto, Editora: STARLIN ALTA CONSULT,

2008.

2. FURLAN, Jose Davi (Autor da Fonte). Modelagem de objetos

atraves da UML. Furlan, Jose Davi (Autor da Fonte). Sao Paulo:

Makron Books, 1998. 329p..

3. RUMBAUGH, James; VIEIRA, Daniel. Modelagem e projetos

baseados em objetos com UML2. Rumbaugh, James (Autor da

Fonte); Vieira, Daniel (Tradutor). Rio de janeiro: Elsevier, 2006. 496p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. CARLSON, David. Modelagem de Aplicações XML com UML:

Aplicações práticas de e-business. Carlson, David (Autor da Fonte).

Sao Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002. 362p..

ISBN:8534614067.

2. COLEMAN, Derek; MEYER, Bertrand; BODOFF, Stephanie;

DOLLIN, Chris. Desenvolvimento orientado a objetos. Coleman,

Derek (Autor da Fonte); Bodoff, Stephanie; Dollin, Chris. Rio de Janeiro:

Campus, 1996. 389p.. ISBN:8535200762.

3. SIERRA, Kathy. Use a cabeca!: Java. Sierra, Kathy. Rio de

Janeiro: Alta Books, 2007/2009. 470p..

4. LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões: uma introducao a

analise e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento

interativo. Larman, Craig (Autor da Fonte). Porto Alegre: Bookman,

2007. 695p.. ISBN:9788560031528.

68

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – 40 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Conceitos de tensão e deformação. Diagrama

de tensão e deformação. Lei de Hooke. Resistência, tenacidade,

ductibilidade. Tensões limite da fase elástica de escoamento e ruptura.

Viscoelasticidade. Comportamento mecânico de materiais viscoelásticos:

exemplos. Comportamento mecânico de materiais frágeis: exemplos.

Dureza de superfície e técnicas de medida. Outros ensaios de

caracterização mecânica dos materiais : compressão, fadiga, flexão e

fluência. Diagramas de equilíbrio estático. Solicitações em flexão, torção,

cisalhamento e axial.

Bibliografia Básica:

1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos

Materiais. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012.

2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, 7ª ed.

Pearson Education, 2011.

3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de

Materiais: Uma introdução. LTC, 8ª ed. 2012.

Bibliografia Complementar:

1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral.

Editora Edgard Blucher, 3ª edição, 2011.

2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos

Materiais. Cengage Learning, 2011.

3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC,

2009.

4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Cengage Learning,

2010.

CIRCUITOS ELÉTRICOS I– 80 h – 3º SEM Descrição – ementa: Conceitos básicos e leis fundamentais.

Circuitos de corrente contínua. Circuitos de corrente alternada. Potência

69

em corrente alternada. Medições Elétricas: instrumentos analógicos e digitais, osciloscópio. Medidas: grandezas e medidas elétricas e magnéticas. componentes e equipamentos eletro-eletrônicos. Leis de Ohm. Leis de Kirchhoff. Circuitos elétricos com parâmetros concentrados, invariantes, puramente resistivos e em corrente contínua pura: principais métodos de análise. Teoremas fundamentais de circuitos elétricos. Introdução a corrente alternada. Corrente alternada senoidal e seus valores típicos. Análise de circuitos elétricos RC, RL, e RLC em regime permanente senoidal: Fasores; Impedância e Admitância. Potência em Circuitos de Corrente Alternada; Fator de Potência; Circuitos trifásicos.

Bibliografia Básica:

1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática. Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010.

2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo: Prentice Hall, 2004.

3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção Schaum – McGraw-Hill

Bibliografia Complementar:

1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada – Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011

2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books, 1994.

3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

4 - Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011.

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE – 40 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Estatística descritiva. Probabilidade. Variáveis

aleatórias. Principais distribuições de probabilidade : Binomial, Poisson,

Normal, Qui Quadrado. Estimação. Teste de Hipótese. Regressão e

70

correlação.

Bibliografia Básica:

1. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C.; Estatística

aplicada e probabilidade para engenheiros. 5 ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2012. 548 p.

2. LEVINE, D. M.; SHEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.);

BERENSON, M. L., Estatística: Teoria e aplicações - usando

Microsoft Excel. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 804p.

3. COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 2ª ed. São

Paulo: Edgard Blucher, 2002, 266 p.

Bibliografia Complementar:

1. COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M.,

Probabilidades. 2ª ed, São Paulo, Edgard Blucher, 2006. 185p.

2. BARBETTA, P. A.; REIS, M. M.; BORNIA, A. C.;

Estatística para cursos de engenharia e informática. 3ª ed, São

Paulo: Atlas, 2010. 410p..

3. RYAN, T., Estatística moderna para engenharia, 1ª ed,

São Paulo, Elsevier, 2009, 344p.

4. TRIOLA M.F., Introdução à estatística. 1ª ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2008. 696p.

ESTRUTURA DE DADOS – 80 h – 4º SEM

Descrição – ementa: Tipos de Dados, Tipos Abstratos de Dados

(TAD´s) e Estruturas de Controle. Linguagem algorítmica e pseudo-

linguagem. Estruturas de dados estáticas e dinâmicas: arranjos, filas e

listas simples e duplamente encadeadas. Algoritmos para tratamento dos

tipos abstratos de dados mencionados e sua respectiva análise de

complexidade. Árvores: conceitos básicos, terminologia, caminhamento e

aplicações. Árvore genérica, árvore binária e árvore de pesquisa Binária.

71

Grafos: conceitos básicos, terminologia, formas de representação e

caminhamento. Filas de prioridade: introdução, métodos e heaps.

Dicionários: introdução, hashing e busca linear e binária. Árvores de

Busca: introdução, árvores de Busca Binária e AVL. Ordenação e Seleção:

terminologia, classificação e algoritmos – Insertion, Selection, Bubble Sort

e Divisão e Conquista (Merge Sort).

Bibliografia Básica:

1. GOODRICH, M. T.; TAMMASIA, Roberto. Estruturas de

Dados e Algoritmos em Java. Porto Alegre: Bookman, 2002.

2. PREIS, B. R. Estruturas de Dados e Algoritmos – Padrões

de Projetos Orientados a Objetos com Java. Rio de Janeiro,

Campus. 2000.

3. MORAES, CELSO ROBERTO. Estruturas de Dados e

Algoritmos: Uma Abordagem Didática. São Paulo: Berkeley Brasil,

2001.

Bibliografia Complementar:

1. SALVETTI, D. D.; BARBOSA, L. M. Algoritmos. São Paulo:

Makron Books, 1998.

2. HARBOUR, J.S.; Programação de Games com Java. São

Paulo: Cengage Learning, 2010. 417p ISBN 8522107319.

3. MANZANO, JOSÉ AUGUSTO N. G.; OLIVEIRA, JAYR

FIGUEIREDO DE. Estudo Dirigido de Algoritmos. São Paulo: Érica,

1997.

4. DEITEL, H. M. Java: como programar. Porto Alegre:

Bookman, 2001.

LINGUAGENS FORMAIS, AUTÔMATOS E COMPUTABILIDADE – 80 h –

4º SEM

Descrição – ementa: Introdução e conceitos básicos: alfabetos,

palavras, linguagens e gramáticas. Linguagens Regulares: Sistema de

Estados Finitos, Autômato Finito, Expressão e Gramática Regular.

72

Linguagens Livres de Contexto: Árvore de Derivação, Ambiguidade,

Formas Normais e Autômato com Pilha. Linguagens Enumeráveis

Recursivamente e Sensíveis ao contexto: Máquina de Turing e modelos

equivalentes. Hierarquia de Classes de Linguagens.

Bibliografia Básica:

1. MENEZES, P. B. Linguagens Formais e Autômatos. 3 ed.

Porto Alegre / Instituto de Informática da UFRGS: Sagra Luzzatto, 2000.

2. DIVERIO, Tiaraju Asmuz; MENEZES, Paulo Blauth. Teoria da

computação. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1999. 205p.

3. DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; Java: Como Programar. São

Paulo: Prentice Hall, 2005/2010. 1110 p. ISBN 8576050196.

Bibliografia Complementar:

1. LOSANO, M. G. História de Autômatos. São Paulo:

Companhia das Letras, 1992.

2. KOZEN, Dexter. Automata and computability. New York:

Springer-Verlag, 1997. 400p..

3. SIPSER, M. Introduction to Theory of Computation.

Boston: PWS, 1997.

4. KNUTH, D. The Art of Computer Programming. v.1.

Reading: Addison-Wesley, 1969.

5. HOPCROFT, John; ULLMAN, Jeffrey D. Introduction to

automata theory, languages, and computation. Massachusetts:

Addison-Wesley, 1979. 418p.

73

BANCO DE DADOS – 80 h – 4º SEM

Descrição – ementa: Ementa: Conceitos de Sistemas de Informação

informatizados e da Tecnologia de Banco de Dados. Fundamentos do

Desenvolvimento de Aplicativos de Banco de Dados. Modelo Conceitual de

Banco de Dados: Modelo Entidade-Relacionamento. Modelo Lógico

Relacional de Banco de Dados. Fundamentos de SQL (Structured Query

Language). Fundamentos de Modelo Físico. Tutorial de SGBDs livres.

Teoria da Normalização. Arquitetura Interna de SGBDs: estrutura de

arquivos e armazenamento, indexação e hashing, processamento e

otimização de consultas, transações, controle de concorrência, sistema de

recuperações. Noções de Banco de Dados Distribuídos. Tópicos

Avançados em Banco de Dados

Bibliografia Básica:

1. ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de

Banco de Dados: Fundamentos e Aplicações, 3ª edição. Rio de

Janeiro, LTC, 2002. 864 p.

2. KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham; SUDERSHAN,

S. Sistema de Banco de Dados, 3a edição. São Paulo, Makron Books

do Brasil, 1998. 778 p.

3. HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de Banco de Dados, 4ª

edição. Porto Alegre, Sagra-Luzzatto, 2001. 204p.

Bibliografia Complementar:

1. DATE, Crish J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados –

Tradução da 7a edição Americana. Rio de Janeiro, Editora Campus,

2000.

2. HERNANDEZ, Michael J. Aprenda a Projetar seu próprio

Banco de Dados. São Paulo, Makron Books do Brasil, 2000.

74

3. SETZER, Valdemar W. Bancos de Dados, 3a edição. São

Paulo, Edgard Blücher, 1989.

4. MELO, Rubens N.; SILVA, Sidney Dias da; TANAKA, Asterio K..

Banco de dados em aplicações cliente/servidor. Rio de Janeiro:

Infobook, 1997.

CIRCUITOS ELÉTRICOS II– 40 h – 4º SEM Descrição – ementa: Análise de circuitos elétricos de 1ª e 2ª Ordem,

no Domínio do Tempo; Respostas Natural, Forçada, Transitória e Permanente; Constante de Tempo; Análise de Circuitos de 1ª e 2ª Ordem Usando Transformada de Laplace. Solução de circuitos no Domínio da Freqüência; Quadripólos. Análise e síntese de filtros e equalizadores: análise de redes RLC passivas e ativas. Funções de transferência e sua realizabilidade. Conceito de filtros. Funções de aproximação de filtros e Transformações de Frequência e escalonamento. Sensibilidade. Síntese de redes passivas e ativas. Ressonância série, paralela e múltipla. Adaptação de impedância.

Bibliografia Básica:

1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e

Prática. Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010.

2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo:

Prentice Hall, 2004.

3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção

Schaum – McGraw-Hill

Bibliografia Complementar:

1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente

Alternada – Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011

2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books,

1994.

3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo:

Edgard Blucher, 2010.

75

4 – Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2011.

CÁLCULO NUMÉRICO– 40 h – 4º SEM Descrição – ementa: Algoritmos para solução numérica de

problemas de Engenharia. Propagação de erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de curvBas. Integração numérica.

Bibliografia básica:

1 - RUGGIERO, Marcia A. G. ROCHA LOPES, Vera Lúcia da -

Calculo numerico - aspectos teoricos e computacionais - Editora Makron

Books. 2000

2 - LEÔNIDAS C. BARROSO et alii. Cálculo Numérico (com

aplicações). Editora Harbra. São Paulo. 1987.

3 – Burden, Richard L.; Faires, J. Douglas. Análise Numérica. São

Paulo: Cengage Learning, 2013.

Bibliografia complementar:

1 – Franco, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2013.

2 – Burian, Reinaldo; Lima, Antônio Carlos de; Hetem Jr., Anníbal.

Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

3 – Sperandio, Décio; Mendes, João Teixeira; Silva, Luiz Henry

Monken E. Cálculo Numérico: Características Matemáticas e

Computacionais dos Métodos Numéricos. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2003.

4 - CLÁUDIO, D.M. , MARINS, J.M. – Cálculo Numérico

Computacional – Ed. Atlas, 2ª Ed., 1994.

ENGENHARIA DE SOFTWARE – 80 h – 5º SEM

76

Descrição – ementa: Processos: Engenharia de software e ciência

da computação. Conceitos fundamentais da engenharia de software:

produtos, projetos, requisitos, prazos, custos e qualidade. Processos em

engenharia de software. Elementos constituintes de um processo.

Exemplos de processos. O processo Praxis: arquitetura, fases, iterações,

fluxos, artefatos e garantia da qualidade. Melhoria dos Processos:

Maturidade na produção de software: a crise permanente e a dependência

de indivíduos. Problemas de escala. Principais riscos dos projetos de

software. Princípios da melhoria de processos de software. Mal-entendidos

comuns. Os benefícios da melhoria dos processos. Estratégias para a

melhoria de processos. Modelos de maturidade de processos de software:

o paradigma SW-CMM. Estrutura, limites, benefícios e interpretação do

SW-CMM. Uma estrutura organizacional básica para o SW-CMM. Outros

paradigmas de capacitação em informática. Gestão de projetos: Gestão

dos requisitos de software. Planejamento de projetos. Técnicas para

estimativa de projetos de software: dimensionamento do tamanho, esforço

e custos; elaboração de cronogramas. Gestão de riscos. Planos de

desenvolvimento de software. Acompanhamento e controle da execução

dos projetos. Relatórios de acompanhamento de projetos de software.

Subcontratação de software. Seleção de subcontratados.

Bibliografia básica:

1. WILSON de Pádua Paula Filho. Engenharia de Software,

Fundamentos, Métodos e Padrões. 2ª Edição, Rio de Janeiro, LTC,

2003.

2. RUMBAUGH James; Michael Blaha. Modelagem e Projetos

Baseados em Objetos com UML2. Editora Campus, Rio de Janeiro,

2006.

3. CARDOSO, Caíque. UML na Prática do problema ao

Sistema. Editora Ciência Moderna, Rio de Janeiro, 2003.

Bibliografia complementar:

77

1. SOMMERVILE, Ian. Engenharia de Software, 6ª Edição. São

Paulo, Addison Wesley, 2003.

2. BOOCH, G.; RUMBAUGH, J.; JACOBSON, I. UML, guia do

usuário. 4ª Tiragem. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

3. PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. São Paulo,

Makron Books, 1995.

4. RUMBAUGH, James. Modelagem e Projetos baseados em

Objetos. Rio de Janeiro, Campus, 1994.

5. STAA, Arndt von; FIORINI, Soeli T.;

BAPTISTA, Renan Martins. Engenharia de software com CMM. Rio

de Janeiro: Brasport, 1998. 346p..

REDES DE COMPUTADORES – 80 h – 5º SEM

Descrição – ementa: Princípios básicos de comunicação de dados,

Comunicação Ponto-a-ponto x Multiponto, Noções de protocolos de

comunicação, Evolução, Benefícios do Sistema Aberto, Meios de

transmissão, Modelo de referência ISO/OSI, Arquitetura TCP/IP,

Centralizado x Distribuídos, Topologias de Redes, Controle de acesso ao

meio, Agências de certificação, normas, Padrão Ethernet, Redes Internet e

Intranet, Sistemas Operacionais de Rede, Especificação de Redes.

Controle de acesso ao meio, Agências de certificação, normas, Padrão

Ethernet, Redes Internet e Intranet, Sistemas Operacionais de Rede,

Especificação e projeto de Redes.

Bibliografia básica:

1. COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP,

Volume 1. Princípios, protocolos e arquitetura, 5ª Edição – Editora

Campus. Rio de Janeiro 2006.

2. COMER, Douglas. Computer Networks and Internets /

Douglas E. Comer – 2nd ed. Prentice-Hall, Inc. 1999.

3. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de

Janeiro: Campus, 1997-2003.

78

Bibliografia complementar:

1. SOARES, Luiz Fernando G.; COLCHER, Sergio; LEMOS,

Guido. Redes de computadores: das Lans, Mans e Wans as Redes

ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 705p..

2. SOUSA, Lindeberg Barros de (Autor). Redes de

Computadores. São Paulo: Érica, 1999.

3. GASPARINI, Anteu Fabiano. Infra-estrutura, protocolos e

sistemas operacionais de Lans: redes locais. São Paulo: Érica, 2007.

334p.

4. STARLIM, Gorki; CARVALHO, Alan. Guia inteligente de

tecnologia de redes. Rio de Janeiro: Book Express, 1998. 209p.

5. ABRAHAM S, GALVI P. B. & GAGNE G; Sistemas

Operacionais com Java. Ed. Campus;

COMPUTAÇÃO GRÁFICA – 80 h – 5º SEM

Descrição – ementa: Apresentação da Disciplina, Introdução à

Computação Gráfica, Introdução às primitivas gráficas, Equações de Retas,

Conceitos Fundamentais: Raster x Vetorial, A Computação Gráfica 2D,

Transformações geométricas, Sistemas de Coordenadas, Algoritmos de

recorte, Fundamentos de Computação Gráfica 3D, Projeções 3-D para 2-D

visualização, Sintetização de imagens (Rendering), Algoritmos de recorte,

Introdução ao Processamento. Dig. de Imagens, Visualização e Cálculo de

Histograma, Filtragens Espaciais: Filtros Passa Alta, Passa Baixa e Passa

Faixa, Introdução ao Processamento Digital de Imagens, Representação da

Imagem: Conceitos Básicos, Quantificação em x, y e luminância, Níveis de

cinza, Correção da Imagem-"Enhancement": Contraste e Equalização do

Histograma, Detecção de Bordas e Segmentação em Níveis de Cinza,

Filtros Espaciais: Filtros Simétricos, Filtro não-linear, Média de Imagens,

Detecção de Bordas, Segmentação da Imagem: Conceitos Básicos,

79

Binarização, Regiões e Contornos, Correlação Estatística de Imagens,

Bibliografia básica: 1. James D. Foley, Andries van Dam, Steven K. Feiner, John F.

Hughes. Computer Graphics: Principles and Practice in C (1997)

(2nd Edition).Addison-Wesley

2. GONZALEZ, Rafael C.; WOODS, Richard E. .

Processamento de imagens digitais. São Paulo: Edgard Blucher,

2000. 508p

3. HEARN, Donald; BAKER, M. Pauline. Computer graphics.

New Jersey: Prentice Hall, 1997. 652p

Bibliografia complementar:

1. HARRINGTON, Steven. Computer graphics. McGraw-Hill

Book, 1987. 466p

2. STARCK, Jean-Luc, 1965-. Image processing and data

analysis. 287p.:Cambridge University Press, 1998. 287p.. JAIN, Anil

K..

3. CRANE, Randy. A simplified approach to image

processing. New Jerseey: Prentice-Hall Internacional, 1997.

CASTLEMAN, Kenneth R.. Digital image processing. New Jersey:

Prentice Hall, 1996.

4. CORRIGAN, John. Computação Gráfica, Segredos e

Soluções. Rio de Janeiro, Ed. Ciência Moderna, 1994.

TELECOMUNICAÇÕES: TEORIAS E FUNDAMENTOS – 40 h – 5º

SEM Descrição – ementa: Sinais e sistemas lineares. Transformada de

Fourier e sua aplicação no cálculo do espectro de sinais. Modulação e

demodulação em amplitude, DSB, AM, SSB e VSB. Multiplexação de sinais

em freqüência. Modulação e demodulação em ângulo, PM e FM.

Modulação e demodulação por sinais analógicos pulsados, PAM, PPM e

PDM (PWM). Ruído em sistemas de modulação.

80

Bibliografia básica:

1. Gomes, Alcides Tadeu. Telecomunicações: Transmissão e Recepção. São Paulo: Erica, 2007.

2. YOUNG, P.H. – Técnicas de Comunicação Eletrônica, Prentice Hall, 2006.

3. ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Telefonia Celular Digital. São Paulo: Érica, 2013.

Bibliografia complementar:

1. Ribeiro, José Antônio Justino. Comunicações Ópticas. São Paulo: Érica, 2011.

2. SVERZUT, José Umberto. Redes Convergentes. Artliber, 2008.

3. Keiser, Gerd. Comunicações por fibras ópticas. São Paulo: Bookman, 2014.

4. NASCIMENTO, J. – Telecomunicações, São Paulo: Pearson education do Brasil, 2000.

ELETRÔNICA DIGITAL I – 40 h – 5º SEM Descrição – ementa: Álgebra de Boole; Sistemas de Numeração;

Circuitos combinacionais; Técnicas de minimização e síntese de circuitos combinacionais. Circuitos seqüenciais síncronos. Circuitos seqüenciais assíncronos. Técnicas de minimização, análise e síntese de circuitos seqüenciais. Introdução à família de circuitos lógicos. Memória - fundamentos. Análise e projeto de sistemas digitais e simulações de circuitos. Circuitos combinacionais.

Bibliografia básica:

1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital –

Teoria e Laboratório, Editora Érika, 2006.

2. IVAN VALEIJE IODETA, FRANCISCO GABRIEL

CAPUANO, Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica,

2012.

3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais,

Editora Érica, 2013.

Bibliografia complementar:

81

1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais -

princípios e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital:

Princípios e Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

3. Tokheim, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital.

São Paulo: Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2.

4. Capuano, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica.

SISTEMAS OPERACIONAIS – 80 h – 6º SEM

Descrição – ementa: Conceitos básicos e fundamentais sobre

Sistemas Operacionais. Histórico dos Sistemas Operacionais. Evolução da

computação. Tipos de Sistemas Operacionais. Estruturas dos Sistemas

Operacionais; Kernel. Tipos de Kernel. Interpretador de comandos.

Multiusuário. Monotarefa e Multitarefa. Processos. Concorrência.

Automatização de processos utilizando scripts.

Bibliografia básica:

1. TANENBAUM, Andrew S; Sistemas Operacionais

Modernos. Ed. Pearson – Prentice Hall, 2ª. Edição, 2003.

2. ABRAHAM S, GALVI P. B. & GAGNE G; Sistemas

Operacionais com Java. Ed. Campus;

3. TANENBAUM, Andrew S.; WOODHULL, Albert S. .

Sistemas operacionais: Projeto e implementação. Porto Alegre:

Bookman, 2000. 759p..

Bibliografia complementar:

1. MICHAEL K. R. Dominando

Unix Shell Scripting. Ed. Campus; 2003;

2. MORAES G. da Silveira;

Programação Avançada em Linux. Ed. Novatec; 2005

82

3. MACHADO, Francis Berenger; MAIA, Luiz Paulo.

Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 1999-

2002. 232p.

4. GASPARINI, Anteu Fabiano. Infra-estrutura, protocolos e

sistemas operacionais de Lans: redes locais. São Paulo: Érica,

2007.

5. NEMETH, Evi. Manual completo do linux: guia do

administrador. São Paulo: Makron Books, 2004.

ELETRÔNICA DIGITAL II – 40 h – 6º SEM

Descrição – ementa: Famílias lógicas. Flip-flops: tipos e Aplicações.

Contadores binários: tipos, divisor de frequência. Registradores de

deslocamento. Multivibrador monoestável: temporizador. Multivibrador

astável. Schmitt trigger. Máquinas de estados. Tecnologia PLD. Memórias:

tipos, expansão, tempo de acesso. Conversores Analógico/Digital e

Digital/Analógico. Máquinas de Estados. Tecnologia PLD.

Bibliografia básica:

1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital –

Teoria e Laboratório, Editora Érika, 2006.

2. IVAN VALEIJE IODETA, FRANCISCO GABRIEL

CAPUANO, Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica,

2012.

3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais,

Editora Érica, 2013.

Bibliografia complementar:

1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais -

princípios e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital:

Princípios e Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

83

3. TOKHEIM, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital.

São Paulo: Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2.

4. CAPUANO, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – 80 H – 6º SEM

Descrição – ementa: Ementa: Introdução à Inteligência Artificial e

suas diversas áreas e aplicações. Computação Simbólica: Sistemas

Baseados em Conhecimento. Sistemas Baseados em Conhecimento:

introdução, estrutura, regras de produção, sistemas especialistas,

aplicação e implementação. Computação Neural: Aprendizado de

Máquinas. Conceitos e tipos de Redes Neurais, aplicação e

implementação. Outros Tópicos em Inteligência Artificial: Computação

Evolutiva e Computação por Agentes.

Bibliografia básica:

1. RICH, R.; KNIGHT, K. Inteligência Artificial, 2.ed. São

Paulo, Makron, 1994.

2. SHOHAM, Yoav. Artificial intelligence techiniques in

Prolog. San Francisco: Morgan Kaufmann, 1994. 327p.

3. HAYKIN, Simon. Redes neurais: princípios e práticas. Porto

Alegre: Bookman, 2001. 900p.

Bibliografia complementar:

1. RUSSELL, S.; NORVIG, P. Artificial Intelligence: A Modern

Approach. Upper Saddle River, Prentice, 1995.

2. NILSSON, Nils J. Artificial Intelligence A New Synthesis.

San Francisco: Morgan Kaufmann Publishers, 1998.

3. PARTRIDGE, Derek. Artificial intelligence and software.

Chicago: GPCo, 1998.

4. CLANCEY, W. J. Artificial intelligence and learning

84

environments. London: Elsevier Publishing Company, 1990.

5. NAVEGA, Sergio. Inteligência artificial, educação de

crianças e o cérebro humano. LEOPOLDIANUM. Santos, ano 25,

n.72,, maio 2000.

MICROPROCESSADORES – 40 H – 6º SEM Descrição – ementa: Arquiteturas de microprocessadores.

Programação de microprocessadores: tipos e formatos de instruções, modos de endereçamento, linguagens assembly ou C. Memória. Entrada/Saída. Dispositivos periféricos, interrupção, acesso direto a memória. Barramentos padrões. Ferramentas para análise, desenvolvimento e depuração. Projetos com microprocessadores.

Bibliografia básica:

1. HEXCEL, Roberto A. Sistemas Digitais e

Microprocessadores. Curitiba: UFPR, 2012.

2. BAER, Jean-Loup. Arquitetura de Microprocessadores

do Simples Pipeline ao Microprocessador em Chip. Rio de

Janeiro: LTC, 2013.

3. MONK, Simon. Projetos com Arduino e Android. Porto

Alegre: Bookman, 2014.

Bibliografia complementar:

1. UPTON, Ebem; HALFACREE, Gareth. Raspberry PI: Manual do Usuário. São Paulo: Novatech, 2013.

2. MC ROBERTS, Michael. Arduino Básico. São Paulo: Novatech, 2011.

3. MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de Computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

4. Weber, Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2008.

85

PRÁTICA E GERENCIAMENTO DE PROJETOS – 80 H – 6º

SEM

Descrição – ementa: Introdução à gerência de projetos: Organização

e Administração, Processo e Sistema, Ciência e Tecnologia, Pesquisa &

Desenvolvimento e Engenharia, Planejamento, Execução e Controle;

Projeto e Atividade. A Inovação & Propriedade Industrial e Intelectual,

Direito Autoral. O Ambiente do Projeto: Sistemas que circunscrevem o

projeto, avaliação dos elementos do ambiente, Previsão tecnológica. A

Organização: Evolução das organizações, Planejamento nas organizações,

Formas de Organização, Terceirização, Interação Projeto-Organização. Os

Agentes: Gerentes e sua equipe, Motivação e Administração de conflitos. O

Planejamento: conceitos básicos, objetivos e metas, escopo do projeto,

Processo de Software e Estrutura de Decomposição do Trabalho, matriz de

responsáveis por tarefas, matriz de controle de contratos, árvore de

especificações, Planejamento de Software, Análise de Escopo, Métodos e

técnicas de estimativas de esforço, Análise de Risco Cronograma e

Orçamento, Ferramentas de apoio ao planejamento. A Execução:

Abordagens para o ciclo de desenvolvimento de software: modelos

cascata, prototipagem, espiral, RUP e XP. O Controle: Subsistemas,

controle gerencial, controle técnico, Ferramentas de apoio ao controle.

Gestões Específicas: A Gestão da Qualidade: Qualidade da Organização,

do Processo e do Produto, Normas ISO e ABNT, Modelo CMM e métricas

de qualidade do produto. A Gestão da Configuração: Sistema de gestão da

configuração, Itens de configurações, Baselines, controle de Versões,

Auditoria da configuração. A Gestão da Documentação Técnica: Tipos de

documentos, sistema de documentação técnica, ferramentas de apoio a

gestão da documentação. Desenvolvimento Ágil Scrum e XP. Gestão de

Projetos Interdisciplinares com Scrum e Kanban.

86

Bibliografia básica:

1. PRIKLADNICKI, R., MILIANI, F., WILLI, R.; Métodos

Ágeis para Desenvolvimento de Software, Editora: Bookman

Companhia, 1o Edição, 2014..

2. PHAM, A.; PHAM, P.V.; Scrum em Ação –

Gerenciamento e Desenvolvimento. Editora: Novatec, 1o Edição,

2011.

3. Guia PMBOK®; Um Guia do Conjunto de

Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos, 3o edição, Project

Management Institute, Inc., 2014.

Livro no formato eletrônico: www.pmi.org.

Bibliografia complementar:

1. PRIKLADNICKI, R.; MILIANI, F.; WILLI, R.; Métodos Ágeis para Desenvolvimento de Software. Editora: BOOKMAN COMPANHIA ED. 1o Edição: 1, 2014.

2. Bibliografia On-Line: Project Management Institute. URL: http://www.pmi.org/

3. Bibliografia On-Line: The Project Management Word Wide Web Site: http://www.projectmanagement.com/main.htm

4. Bibliografia On-Line: LSAD : http://www.lsad.eps.ufsc.br/gerencia/index.php

5. Bibliografia On-Line: MS-Project - Site oficial da Microsoft sobre MS: Project http://www.microsoft.com/office/project/default.asp

SISTEMAS CONCORRENTES E DISTRIBUÍDOS– 80 H – 7º SEM

Descrição – ementa: Redes de Computadores e protocolos de

comunicação. Sistemas fortemente acoplados. Sistemas fracamente

acoplados. Conceitos básicos e fundamentais sobre arquiteturas de

sistemas como Modelo Centralizado, Modelo Cliente Servidor e Modelo

Distribuído. Midleware. Internet e Web. Linguagens de programação para

Web. Sockets. Programação cliente/servidor. Multiprocessamento.

87

Sistemas Paralelos. Cluster de computadores. Bancos de dados

distribuídos. Sistemas tolerante a falhas.

Bibliografia básica:

1. TANENBAUM, Andrew S; Sistemas Operacionais

Modernos. Ed. Pearson – Prentice Hall, 2ª. Edição, 2003.

2. ALBUQUERQUE, Fernando. TCP/IP INTERNET –

Programação para Sistemas Distribuídos, HTML, JAVA e

JAVASCRIPT. Editora Axcel Books.

3. COSTA, Daniel Gouveia. Java em rede. Rio de Janeiro:

Brasport, 2008. 324p.

Bibliografia complementar:

1. MICHAEL K. R.;

Dominando Unix Shell Scripting. Ed. Campus; 2003;

2. MORAES G. da Silveira;

Programação Avançada em Linux. Ed. Novatec; 2005

3. SOUSA, Lindeberg Barros de. Redes de Computadores.

São Paulo: Érica, 1999.

4. GASPARINI, Anteu Fabiano. Infraestrutura, protocolos e

sistemas operacionais de Lans: redes locais. São Paulo: Érica, 2007.

5. PITANGA, M., Construindo Supercomputadores com Linux;

Rio de Janeiro: Brasport, 2008. ISBN:8574521639.

PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGEM – 80 H – 7º SEM

Descrição – ementa: Apresentação da Disciplina, Introdução ao

Processamento. Digital de Imagens, Visão geral e aplicações de imagens

digitais, as etapas do processamento e análise de imagens; Digitalização

de Imagens: Amostragem e quantização, Tipos de pixel e tamanhos dos

arquivos digitais, Compromissos de resolução; Operações Pontuais: o

histograma de uma imagem, Brilho e contraste, Modificação de histograma,

realce de contraste, definição de operação pontual.; Operações Algébricas

88

e Lógicas: soma, subtração, multiplicação e divisão de imagens,

aplicações, operações lógicas em imagens binárias ; Operações Locais: a

definição de máscara de convolução (kernel), Operadores lineares e

filtragem espacial, Operadores não lineares., Localização e realce de

bordas; Operações Geométricas: ampliação e redução Interpolação em

tons de cinza, distorções; Transformadas de Imagens: a transformada de

Fourier, suas propriedades e aplicações, Os domínios espacial e da

freqüência, Filtragem, convolução, correlação cruzada e auto-correlação;

Segmentação: a segmentação como operação pontual, Limiarização

manual e automática, a segmentação como operação local, Detecção de

bordas ; Operações morfológicas Morfologia para correção da

segmentação, Erosão, dilatação, abertura e fechamento.

Bibliografia básica:

1. GONZALEZ, Rafael C.; WOODS, Richard E.

.Processamento de imagens digitais. Sao Paulo: Edgard Blucher,

2000. 508p.

2. PARKER, J. R.. Algorithms for image processing and

computer vision. New York: John Wiley & Sons. 417p

3. CASTLEMAN, Kenneth R.. Digital image processing. New

Jersey: Prentice Hall, 1996. 667p.

Bibliografia complementar:

1. HARRINGTON, Steven. Computer graphics. McGraw-Hill

Book, 1987.

2. JAIN, Anil K.. Fundamentals of digital image processing.

New Jersey:Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, 1989.

3. STARCK, Jean-Luc, 1965-. Image processing and data

analysis. 287p.: Cambridge University Press, 1998.

4. CRANE, Randy. A simplified approach to image

processing. New Jerseey:Prentice-Hall Internacional, 1997.

89

5. CORRIGAN, John. Computação Gráfica, Segredos e

Soluções. Rio de Janeiro,Ed. Ciência Moderna, 1994.

SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS – 80 H – 7º SEM

Descrição – ementa: Métodos para coleta e análise de dados. Sistemas de aquisição de dados baseados em microcomputadores. Microcontroladores; microprocessadores e microcomputadores no controle de processos industriais. Interfaces padrão em instrumentação e controle. Interfaceamento entre sensores e microcomputador. Redes locais de computadores para aplicações industriais.. Sistemas de controle distribuído (SDCDs). Estudos de casos: monitoramento de processos industriais; aquisição de dados via LABVIEW. Métodos para coleta e análise de dados. Sistemas de aquisição de dados baseados em microcomputadores. Microprocessadores e microcomputadores no controle de processos industriais. Interfaces padrão (RS232C e IEEE 488) em instrumentação e controle. Interfaceamento entre sensores e microcomputador. Redes locais de computadores para aplicações industriais. Sistemas digitais de controle distribuído, utilizando hardware comercial de SDCD ou através de uma rede de microcomputadores e interfaces de aquisição de dados. Integração de equipamentos diversos de aquisição de dados e controle em uma rede local.

Bibliografia básica:

1. THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro U.

Sensores Industriais - Fundamentos e Aplicações. São Paulo:

Érica, 2008.

2. SOUZA, Vitor A. Labview – Experiências Práticas. S.L:

Cerne, 2010.

3. MC ROBERTS, M.; Arduino Básico. São Paulo:

Novatec, 2011. 453p ISBN 857522274X.

Bibliografia complementar:

1. BHUYAN, Manabendra. Instrumentação Inteligente:

princípios e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

90

2. JUCÁ, Sandro; CARVALHO, P. C. M.; PEREIRA,

Renata I. S. Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição de

Dados sem Fio. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2014.

3. RAMOS, Jadeílson de S. B. Instrumentação Eletrônica

sem Fio. São Paulo: Érica, 2012.

4. SILVA, M.F.; PEREIRA, P.S.; REGAZZI, R.D. Soluções práticas de instrumentação e automação - utilizando a linguagem LabVIEW. S.I: KWG, 2005.

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 7º SEM

Descrição – ementa: Estudo de processos físicos de diferentes áreas (elétricos, químicos, mecânicos, etc). Principais propriedades e características de funcionamento. Reconhecimento dos tipos de atuadores e sensores utilizados nos processos. Operação de sistemas em laboratórios. Medição: aspectos dinâmicos da medição para aplicação em sistemas de controle. Especificação e análise de dispositivos de medição de variáveis típicas de processo. Sensores baseados em estado sólido. Sistemas digitais de aquisição de dados, condicionamento de sinal, sample-hold, conversores A/D e D/A.. Atuadores: revisão de acionamentos, válvulas de regulação (função, princípios de funcionamento, tipos, cálculo).Válvulas de segurança.

Bibliografia básica:

1. BEGA, Egídio A. Instrumentação Industrial. Rio de

Janeiro: Interciência, 2011.

2. ALVES, José L. L. Instrumentação, Controle e

Automação de Processos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

3. DUNN, William C; TOFOLI, Fernando L. Fundamentos

de Instrumentação Industrial e Controle de Processos. Porto

Alegre: Bookman, 2013.

Bibliografia complementar:

1. FIALHO, Arivelto B. Instrumentação Industrial. São

Paulo: Érica, 2007.

91

2. FRANCHI, CLAITON M. Controle de Processos

Industriais: Princípios e Aplicações. São Paulo: Érica, 2011.

3. BOLTON, W. Instrumentação e Controle. Curitiba.

Hemus, 2005.

4. DIAS, Carlos A. Técnicas Avançadas de Instrumentação e Controle de Processos Industriais. Rio de Janeiro Technical Books, 2012.

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 8º SEM Descrição – ementa: Introdução aos Sistemas de Produção

Automatizados: níveis, atividades, equipamentos. Computadores industriais: arquitetura, programação (linguagem C). Controladores Lógicos Programáveis (CLP): arquitetura, programação (linguagens de relês, Grafcet, linguagens de alto nível). Outros sistemas programáveis. Sensores e atuadores inteligentes.

Bibliografia básica:

1. GEORGINI, M. Automação Aplicada - Descrição e Implementação de Sistemas Seqüenciais com PLCs. São Paulo: Editora Érica, 2000.

2. CASTRUCCI, Plinio de Lauro. Engenaharia de Automação industrial. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

3. ROSÁRIO, João M. Automação industrial. São Paulo: Barauna, 2009.

Bibliografia complementar:

1. NATALE, Ferdinando; Automação industrial. São Paulo: Erica, 2000.

2. SANTOS, Winderson; Silveira, Paulo R. da. Automação e controle discreto. São Paulo: Érica, 2013. 3. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e processos contínuos. São Paulo: Érica, 2013. 4. THOMAZINI, Daniel. Sensores industriais: fundamentos e aplicações. São Paulo: Érica, 2008.

92

TELECOMUNICAÇÕES E SISTEMAS MÓVEIS – 80 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Introdução a sistemas móveis, Comunicação e

telecomunicação, Digitalização de sinais, Protocolos de comunicação,

Estrutura de redes de telecomunicações, Integração telefonia celular-

computação. Telecomunicações e Internet. Integração SO Android com

microcontrolador Arduino e microprocessador Rapsberry PI. Projetos de

controle de processos com SO Android, via Bluetooth, Wi-fi e XBee.

Bibliografia básica:

1. OLIVEIRA, J. C.; Princípios de Telecomunicações - Teoria e Prática, Editora: ERICA, São Paulo, 2005.

2. GOMES, A.T.; Telecomunicações: Transmissão e Recepção. São Paulo: Erica, 2007. ISBN:8571940738.

3. MONK, S.; Projetos com Arduino e Android. Porto Alegre: Bookman, 2014. 202p. ISBN:8582601212

4. OSORIO, F.; ROMERO, R.A.F.; PRESTES, E.; WOLF, D.F.; Robótica Móvel, Editora: LTC, 1o Edição, 2014

Bibliografia complementar:

1. NATALE, Ferdinando; Automação industrial. São Paulo: Erica, 2000.

2. NIKU, S.B.; Introdução a Robótica: Analise, Controle, Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 382p. ISBN:8521622376

3. UPTON, E.; Raspberry Pi: Manual do Usuário. São Paulo: Novatec, 2013. 269p. ISBN:8575223518.

4. OGATA, K.; Engenharia de controle moderno. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 808p. ISBN:8576058103.

5. NISE, N.S.; Engenharia de sistemas de controle. São Paulo: LTC, 2013/2014. 745p. ISBN:8521621353.

6. MORAES, C.C.; CASTRUCCI, P.L.; Engenharia de Automação industrial. Moraes, Rio de Janeiro: LTC, 2013. 345p. ISBN:8521615329.

7. EVANS, M.; NOBLE, J.; HOCHENBAUM, J.; Arduino em Ação. São Paulo: Novatec, 2013. 424p. ISBN:8575223739.

Manual Guide: Arduino XBee S hield

URL: https://www.arduino.cc/en/Guide/ArduinoXbeeShield

93

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

ELÉTRICA – 40 H – 8º SEM Descrição – ementa: Redes de distribuição: Generalidades e tipos.

Caracterização dos materiais empregados em redes de distribuição. Simbologia. Projetos urbanos: características, parâmetros e cálculos. Projetos rurais: elementos, parâmetros e cálculos. Transporte.

Bibliografia básica:

1. PINTO, Milton de O. Energia Elétrica: Geração,

Transmissão e Sistemas. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

2. KAGAN, N.; OLIVEIRA, C. C. B.; ROBBA, E. J. Introdução aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

3. MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a Sistemas de Energia Elétrica. Campinas: UNICAMP, 2011.

Bibliografia complementar:

1. GEDRA, R. L.; BARROS, B. F. de; BORELLI, R. Geração, Transmissão, Distribuição e o Consumo de energia Elétrica. São Paulo: Érica, 2014.

2. GONEJO, A. S.; CANIZARES, C.; GOMEZ-EXPOSITO, A. Sistemas de Energia Elétrica. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

3. REIS, L. B. dos. Geração de energia Elétrica. São Paulo: Manole, 2011.

4. CARVALHO, P. Geração de Energia Elétrica: Fundamentos. São Paulo: Érica, 2010.

SISTEMAS EMBARCADOS – 80 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Discussão dos problemas relacionados a

sistemas embarcados, através da busca de soluções inovadoras. Estudo

de ferramentas, metodologias e linguagens de programação voltadas as

características e peculiaridades inerentes aos sistemas embarcados.

Apresentação dos diferentes aspectos relacionados às arquiteturas e

integração software (modelos de computação, middleware, sistemas

operacionais, tempo real) e hardware (SoCs, MPSoCs), meios de

interconexão e protocolos de comunicação (NoCs), e que propiciem

94

implementações eficientes. Otimização de software embarcado para o

microcontrolador Arduino, microprocessador Raspberry Pi. Integração entre

software embarcado e SO Android. Projetos direcionados de software

embarcado.

Bibliografia básica:

1. MC ROBERTS, M.; Arduino Básico. São Paulo: Novatec, 2011. 453p ISBN 857522274X.

2. UPTON, E.; Raspberry Pi: Manual do Usuário. São Paulo: Novatec, 2013. 269p. ISBN:8575223518.

3. OSORIO, F.; ROMERO, R.A.F.; PRESTES, E.; WOLF, D.F.; Robótica Móvel, Editora: LTC, 1o Edição, 2014.

Bibliografia complementar:

1. EVANS, M.; NOBLE, J.; HOCHENBAUM, J.; Arduino em

Ação. São Paulo: Novatec, 2013. 424p. ISBN:8575223739.

2. MORAES, G.S.; Programação Avancada em Linux. Sao

Paulo: Novatec, 2005. ISBN: 8575220764.

3. LECHETA, R.R.; Google android. Sao Paulo: Novatec,

2010. ISBN: 978857522447.4.

4. RIBEIRO, U.; Sistemas Distribuídos: Desenvolvendo

aplicações de alta performance no Linux. Rio de Janeiro: Axcel

Books, 2005. ISBN:8573232285.

5. MONK, Simon (Autor da Fonte). Projetos com Arduino e

Android. Porto Alegre: Bookman, 2014. 202p. ISBN:8582601212.

ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO – 40 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Conceitos gerais: ergonomia, saúde e

segurança no trabalho. Acidentes do trabalho, doenças profissionais e do

95

trabalho. Métodos de análise de riscos à saúde e ambiental devidos à

exposição a agentes físicos, químicos e biológicos. Métodos de análise de

acidentes. Acidentes maiores – os riscos para a comunidade e o meio

ambiente. Análise de dados populacionais na empresa – epidemiologia do

trabalho. Esforço físico, problemas ósteo-musculares e lesões por esforços

repetitivos. Fisiologia do trabalho, ritmos biológicos, tempos humanos e

tempos de trabalho. Cognição e inteligência no trabalho. Prevenção e

combate a incêndios e noções de primeiros socorros. Conceitos de

trabalho, tarefa, atividade, variabilidade, carga de trabalho e regulação.

Antropometria estática e dinâmica: sistemas de medição e avaliação,

posturas, esforços. Técnicas e métodos de analise de variáveis em

ergonomia. Ambiente físico-químico de trabalho. Metodologia de analise

ergonômica do trabalho.

Bibliografia básica:

1. GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. João Pedro Stein (Trad.). 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 338 p.

2. IIDA, Itiro; Ergonomia: Projeto e Produção. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. 632p.

3. DANIELLOU, Francois. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 262 p

Bibliografia complementar:

1. GUERIN, F. ; Compreender o Trabalho para transformá-lo: a Prática da Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001, 224p.

2. MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 3. ed. São Paulo: Futura, 2002.

3. LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006.

4. RIBEIRO, Antônio de Lima. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006.

ECONOMIA E FINANÇAS – 40 H – 9º SEM

96

Descrição – ementa: Sistema econômico: juros simples e composto, taxa nominal e efetiva; Método do Valor Atual; Balanço e princípios contábeis básico; Plano de Contas; Patrimônio Líquido; Demonstração de Lucros e Perdas; Sistema Tributário; Estoques: classificação ABC; introdução a Administração Financeira.

Bibliografia básica: 1. IUDICIBUS, S., Contabilidade Introdutória. Editora

Atlas, São Paulo, 1990-1992. 2. HIRSCHFIELD, Henrique. Engenharia econômica e

análise de custos: aplicações práticas para economistas,

engenheiros, analistas de investimentos e administradores. São

Paulo: Atlas, 2000.

3. MONTELLA, Maura. Economia passo a passo. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 2004.

Bibliografia complementar:

1. ROSSETI, José Paschoal. Introdução à economia. São

Paulo: Atlas, 1997, 922p.

2. MANKIW, N. Gregory. Introdução a economia:

princípios de micro e macroeconomia. Maria José Cyhlar

Monteiro (Trad.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. 831 p.

3. VARIAN, Hal R., 1947-. Microeconomia: princípios básicos: uma abordagem moderna. Maria José Cyhlar Monteiro; Ricardo Doninelli (Trads.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 807 p.

4. RASMUSSEN, U. W., Finanças, Economia E Contabilidade, Editora: CARTHAGO, 1998.

AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA I – 80 H – 9º SEM

Descrição – ementa: Introdução à robótica. Tipos de robôs

industriais. Tecnologia em robótica. Programação de robô industrial.

Controladores Lógicos Programáveis. Controle Numérico

Computadorizado. Automação e robótica, conceitos, componentes de um

97

robô, classificação e especificação de robôs, modelagem de robôs, controle

de robôs, atuadores, sensores, aplicações.

Bibliografia básica:

1. OLIVEIRA, A.S.; ANDRADE, F.S.; SISTEMAS EMBARCADOS, Editora: ERICA, 1o Edição, 2006

2. MC ROBERTS, M.; Arduino Básico. Sao Paulo: Novatec, 2011. 453p ISBN 857522274X.

3. NIKU, S.B.; Introdução à Robótica - Análise, Controle e Aplicações Editora: LTC, 2o Edição, Ano: 2013. ISBN: 8521622376.

Bibliografia complementar:

1. DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; Sistemas de controles modernos. Rio

de Janeiro: LTC, 2014.

2. SPINOLA, M.M., PESSOA, M.S.P.; Introdução a Automação

para Cursos de Engenharia e Gestão, Editora: ELSEVIER, 1o Edição:

1, Ano: 2014. ISBN: 8535248897.

3. PAZOS, F.; Automação de Sistemas e Robótica, Editora: Axcel

Books, Edição: 1, Ano: 2002. ISBN: 8573231718

4. OGATA, K.; Engenharia de controle moderno. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2010. 808p. ISBN:8576058103.

5. Santos, W.E., Silveira, P.R.; Automação e Controle Discreto,

Editora: ERICA, 9o Edição, Ano: 2002.ISBN: 8571945918.

SISTEMAS DE GESTÃO: QUALIDADE, AMBIENTAL, SAÚDE E SEGURANÇA – 40 H – 9º SEM Descrição – ementa: Apresentação de conceitos de qualidade, meio

ambiente, saúde e segurança e seus enfoques, modelos de implantação,

98

formação e composição de grupos de implantação, gestão e controle. Princípios de gestão. Fundamentos de sistemas de gestão e suas implicações as organizações. Noções de custos da não-qualidade. Fatores que influenciam na gestão de sistemas. Elaboração de programas de melhoria da qualidade e da produtividade. Certificações e normas.

Bibliografia básica:

1. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total. INDG, 2004, 256p.

2. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. 1a. edição. Ed. Thomson Learning, 2002.

3. KOLARIK, W., J: JEH-NAN PEN, J.: Creating Quality: concepts, system, strategies and tools McGraw-Hill Professional, 1995

Bibliografia complementar:

1. ABNT NBR 9001:2008. 2. ABNT NBR 18801:2010. 3. ABNT NBR 14001:2004. 4. ABNT NBR 17025:2005.

ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS – 40 H – 10º SEM

Descrição – ementa: Proporcionar um conhecimento do estado da arte e tendências futuras da disponibilidade e uso dos recursos ambientais, a partir da teoria econômica neoclássica estudar as internalidades e externalidades originárias dos recursos ambientais abordando sob diversos aspectos as possibilidades do desenvolvimento econômico sustentável e seu gerenciamento expondo suas vantagens e desvantagens. Contribuir para o conhecimento das relações entre as atividades humanas e o meio ambiente buscando explicar, justificar e nortear o crescimento da produção para o desenvolvimento social e aumento da qualidade de vida, sob as regras pragmáticas da Teoria Econômica, sob a ótica da conservação ambiental que pode trazer benefícios econômicos a taxas de retorno atrativas. Visão sistêmica da disponibilidade e uso de recursos naturais e ambientais. Evolução histórica da economia dos recursos naturais e ambientais. Relação entre economia e ecologia. Valor econômico do meio ambiente. Economia, valoração e política ambiental. Desenvolvimento sustentável. Instrumentos econômicos e de controle na proteção ambiental. Análise de empreendimentos, mercado, energia e meio ambiente. Análise custo-benefício e a valoração dos recursos naturais e ambientais.

99

Bibliografia básica:

1. MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do

Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003

2. SAMUELSON, P.A.; NORDHAUS, W.D.; Economia.

Lisboa, POR: McGraw-Hill Book, 1993.

3. GREMAUD, A.P.; TONETO J., R.; VASCONCELLOS,

M. A. S. de; Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo:

Atlas, 2011/2012. 659 p. ISBN 8522448353.

Bibliografia complementar:

1. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São

Paulo: Malheiros, 1998.

2. AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre

Meio Ambiente e Desenvolvimento. Brasília: Senado Federal,

Subsecretaria de edições técnicas, 1997, 598p.

3. MULLER-PLANTENBERG, C.; AB’SABER, A. N. (Orgs)

Previsão de Impacto Ambiental. São Paulo: EDUSP, 1994.

4. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. 1a. edição.

Ed. Thomson Learning, 2002.

LEGISLAÇÃO E ÉTICA NA ENGENHARIA – 40 H – 10º SEM Descrição – ementa: Sujeito de direito, direito civil, penal, trabalhista

e administrativa; licitações; profissão: exercício, atribuições, honorários, legislação; sistema CONFEA/CREA; A.R.T.; acervo técnico; ética profissional; Código de Defesa do Consumidor.

Bibliografia básica: 1. Constituição da República Federativa do Brasil 2. DOWER, N.G.B., Instituições do Direito Público e

Privado, São Paulo: Ed. Jurídicas, 1995 3. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4. ed. Trad. de

João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

Bibliografia complementar:

100

1. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito

constitucional. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 1998.

2. FARIA, S., Pablo J.; Ética Aplicada: Moralidade nas

Relações Empresariais e de Consumo. Campinas: Alinea,

2009. ISBN:9788575163993..

3. NASCIMENTO, Walter Vieira do. Lições de história do

direito. 8. ed. rev. aum. Rio de Janeiro: Forense, 1996.

4. NUNES, Luiz Antonio. Manual de introdução ao estudo

do direito. São Paulo: Saraiva, 1996.

AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA II – 80 H – 10º SEM

Descrição – ementa: Estudo e análise de manipuladores e robôs

industriais. Classificação, tipos, estrutura mecânica, principias

componentes, sensores e atuadores. Transformação de coordenadas.

Cinemática de robôs manipuladores. Programação de robôs manipuladores

industriais. Laboratório de robótica utilizando simulação com

microcontrolador Arduino e microprocessador Raspberry Pi. Apresentação

de tecnologias modernas, tópicos relevantes para a formação integral do

egresso. Nesta disciplina estão previstas visitas às empresas que utilizam a

robótica no processo de automação industrial. Projetos industriais para

empresas da região e direcionados para a produção acadêmica.

Bibliografia básica:

1. OSORIO, F.; ROMERO, R.A.F.; PRESTES, E.; WOLF, D.F.; Robótica Móvel, Editora: LTC, 1º Edição, 2014.

2. OLIVEIRA, A.S.; ANDRADE, F.S.; SISTEMAS EMBARCADOS, Editora: ERICA, 1o Edição, 2006

3. NIKU, S.B.; Introdução à Robótica - Análise, Controle e Aplicações Editora: LTC, 2o Edição, Ano: 2013. ISBN: 8521622376.

101

Bibliografia complementar:

1. DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; Sistemas de controles modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

2. SPINOLA, M.M., PESSOA, M.S.P.; Introdução a Automação para Cursos de Engenharia e Gestão, Editora: ELSEVIER, 1o Edição: 1, Ano: 2014. ISBN: 8535248897.

3. PAZOS, F.; Automação de Sistemas e Robótica, Editora: Axcel Books, Edição: 1, Ano: 2002. ISBN: 8573231718

4. OGATA, K.; Engenharia de controle moderno. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2010. 808p. ISBN:8576058103.

5. SANTOS, W.E., Silveira, P.R.; Automação e Controle

Discreto, Editora: ERICA, 9o Edição, Ano: 2002.ISBN:

8571945918.

LIBRAS – 40 H – 10º SEM

Descrição – ementa: História da educação dos surdos e suas

diferentes abordagens. Comparação e verificação das metodologias de

trabalho e a forma mais facilitadora para desenvolver a comunicação,

interação, inclusão e aprendizado do surdo.

Bibliografia básica:

1. BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio

de Janeiro: Tempo Brasileiro 1995

2. CAPOVILLA, F. C. Língua de Sinais Brasileira:

Dicionário Enciclopédico Trilíngue. São Paulo: Edusp, 2002

3. GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação.

Campinas, SP: Autores Associados, 1996

Bibliografia complementar:

102

1. MOURA, M. C.; LODI, A. C. B; PEREIRA, M C. C.

Língua de Sinais e Educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993.

SACKS, O. Vendo Vozes. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

2. QUADROS, R. M. KARNOPP, L. B. Língua de Sinais

Brasileira. Estudos Linguísticos. 1ª ed. Editora Artmed. 2004.

3. CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por

Língua Brasileira de Sinais. 3ª ed. Editora: SENAC – DF. 2005.

4. CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da

Língua de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo:

Edusp, 2004.

2.9.10. Atividades Complementares

As atividades complementares são aquelas de caráter acadêmico,

cientifico e cultural desenvolvidas pelo estudante durante o período de

graduação, consideradas relevantes para a sua formação. Desenvolvem-se

através estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o

enriquecimento do perfil do formando. Sua implementação vem ao

encontro do parágrafo 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de

11/03/2002, e “à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula,

favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes”.

Para cada atividade complementar é atribuído a respectiva carga

horária e exigido do estudante um comprovante de sua realização. O

estudante deverá realizar durante toda a sua graduação, no mínimo 400

horas de atividade complementares, não sendo permitido o

reconhecimento de mais de 80 horas por semestre. Caberá ao Colegiado

do Curso reconhecer a realização desta atividade como relevante para a

formação do futuro profissional, exigir comprovação adequada e atribuir

carga horária correspondente. O “Regulamento das Atividades

Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário

103

Salesiano de São Paulo”, aprovado pela Resolução CONSU nº 04/2009,

rege tais atividades que são classificadas em 5 grupos:

Grupo 1 – Atividades de Ensino;

Grupo 2 – Atividades de Pesquisa e Produção

Científica;

Grupo 3 – Atividades de Extensão;

Grupo 4 – Atividades Socioculturais, Artísticas e

Esportivas;

Grupo 5 – Outras atividades previamente autorizadas

pelo colegiado de curso

2.9.11. Atividades Extraclasses

O processo ensino-aprendizagem não se limita ao espaço dedicado

única e exclusivamente ao tempo em sala de aula. É preciso que haja um

envolvimento por parte dos discentes na preparação, complementação e

aprofundamento dos temas abordados durante as chamadas aulas

expositivas.

De outro lado, é preciso que o egresso saiba enfrentar os desafios

que esta sociedade exige, para isso precisa ser estimulado a adquirir

competências e habilidades tais como:

1. Compreensão e percepção de que o aprender é uma

atitude contínua e que exige um empenho pessoal na aquisição de

hábitos de estudo independente do espaço escolar.

2. Compreensão da importância e das vantagens de um

trabalho em equipe que busque resultados efetivos na solução de

problemas complexos.

3. Compreensão da necessidade de articulação dos

conhecimentos teóricos com a prática, rompendo as barreiras dos

conteúdos disciplinares e estanques.

104

4. Desenvolvimento de uma prática autônoma que o

possibilite responder e gerenciar de maneira eficaz a sua inserção

no mundo contemporâneo.

Para que estas competências e habilidades sejam atingidas cabe ao

docente apresentar propostas alternativas que possam ser desenvolvidas

extraclasse durante o semestre letivo. Estas atividades serão aprovadas

pelo Colegiado do Curso e devidamente registradas no Plano de Ensino,

apontadas nos diários, e devem ser computadas como integralização da

carga horária de sua disciplina, sendo de, no mínimo 8 horas de atividades

extraclasse para cada 40 horas de atividades em classe.

2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular

obrigatório do curso de Engenharia de Computação desenvolvido

individualmente mediante a orientação de um professor orientador

especialmente indicado.

O manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos está à

disposição no site da instituição. Os alunos em TCC são acompanhados

por professor orientador especialmente indicado conforme o tema de

estudo do aluno e a forma/experiência profissional do docente área de

estudo do aluno. Podem ser escolhidos outros profissionais, a pedido do

acadêmico, como orientadores, desde que acompanhados de professores

do curso de Engenharia de Computação (como coorientadores).

2.10. Estágio Supervisionado

O estágio supervisionado tem o objetivo de proporcionar ao estudante

a vivência de situações similares as que ele encontrara como Engenheiro

de Computação no mercado de trabalho depois de formado. Observa-se

que a prática de estágio deve contribuir para a formação do perfil

profissional que se pretende, incluindo o desenvolvimento das

105

competências desejáveis e o aprimoramento de conhecimentos específicos

relacionados à Engenharia de Computação. O Estágio Supervisionado

constitui-se, dentro das exigências curriculares, um campo privilegiado para

o exercício da prática profissional supervisionada e propicia oportunidade

para análise desta prática à luz dos conteúdos teóricos inseridos nos

cursos.

De acordo com a Lei de Estágios, estágio é o ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a

preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior. O estágio

faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário

formativo do educando.

2.10.1. Dos objetivos do estágio

O estágio curricular supervisionado tem por objetivos principais:

- Complementar a formação do estudante, dotando-o do

instrumental prático indispensável ao desejado desempenho de sua

futura atividade profissional;

- Estabelecer a integração entre as teorias e as práticas,

desenvolvidas pela Instituição de ensino e a instituição concedente,

a fim de provocar a reflexão sobre as possibilidades de intervenção

na realidade profissional;

- Favorecer o aprendizado de competências próprias da

atividade profissional e contextualização curricular para o

desenvolvimento de uma vida cidadã e para o trabalho.

E por objetivos específicos os abaixo enumerados.

- Objetivos conceituais do estágio:

o Estabelecer a interação entre a instituição de

ensino superior, a comunidade e o estudante;

o Complementar o processo de ensino e

aprendizagem do estudante, para fins de treinamento prático,

106

de aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e de

relacionamento humano;

o Aperfeiçoar a formação docente de modo a

contribuir na ampliação da educação básica qualificada.

- Objetivos procedimentais do estágio:

o Integrar o processo da Prática de Ensino sob

forma de estágio supervisionado à execução da Produção

Acadêmica;

o Estudar e interpretar a realidade educacional do

seu campo de estágio, nos diferentes níveis de ensino;

o Pesquisar, elaborar e aplicar o projeto de

estágio, integrando conhecimentos específicos e

pedagógicos;

o Desenvolver atividades relativas à docência

ensino fundamental e médio.

- Objetivos atitudinais do estágio:

o Identificar, compreender, descrever e analisar a

realidade da educação básica comparada às diretrizes

nacionais de educação- parâmetros curriculares e ao

conhecimento específico do curso de formação.

o Pesquisar e organizar os conhecimentos da

realidade educacional e da área de estudo, de forma a

integrá-los e a aperfeiçoá-los, para uma atuação docente

qualificada.

o Desenvolver atitudes de ética, de trabalho em

equipe, de criatividade e de resolução de problemas

necessárias para a atuação do professor da educação básica.

o Demonstrar uma atitude de compromisso com a

própria formação e com a educação formal e não formal.

2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório

O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme

determinação das diretrizes curriculares do semestre letivo, conforme a

107

matriz já apresentada. O é aquele definido como tal no projeto do curso,

cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Já o

estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória.

2.10.3. Carga-Horária

Conforme a Lei de Estágios, tanto no estágio obrigatório como no não

obrigatório, o estagiário poderá realizar até 6 horas diárias de estágio, num

total de 30 horas semanais, ao longo de dois anos na mesma instituição

concedente. No obrigatório, porém, estabelece-se o mínimo obrigatório

exigido por esse PPC, sendo de 300 horas para o curso de graduação em

Engenharia de Computação.

2.10.4. Da Supervisão

É na supervisão de estágios que o estudante, além de ter referenciais

para a discussão do estágio, tem orientações para elaborar e desenvolver

o seu projeto, na instituição onde realiza o estágio. No estágio obrigatório,

a supervisão faz parte da grade curricular e está prevista no horário das

aulas. É feita pelo professor-orientador em sala de aula.

No estágio não obrigatório, embora a supervisão não faça parte da

grade curricular, um professor-orientador é indicado para o

acompanhamento do estagiário.

2.11 Trabalho de Produção Acadêmica

Há auxílio ao aluno na sua iniciação científica do acadêmico ao longo

de todos os anos nos trabalhos científicos durante o curso, e que também o

prepara para o Trabalho de Conclusão de Curso. As bolsas de iniciação

científica e tecnológica – BIC-SAL / BIT-SAL – são programas institucionais

do UNISAL que tem por objetivos:

108

1. Despertar vocação de pesquisa científica e incentivar

novos talentos potenciais entre os estudantes de graduação dos

diversos cursos oferecidos pelo Unisal.

2. Propiciar à instituição um instrumento de formulação de

política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação.

3. Contribuir para a formação de recursos humanos para

a pesquisa científica e incentivar os participantes na continuidade

dos estudos em cursos de pós-graduação.

4. Estimular e incentivar professores pesquisadores

produtivos a envolveram alunos da graduação nas atividades

científica, tecnológica e artística-cultural.

5. Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor

pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de

pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar

cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas

pelo confronto direto com os problemas de pesquisa e a situação

atual do mercado.

O Trabalho de Conclusão de Curso é, na prática, o último trabalho

interdisciplinar (veja 2.9.12 deste PPC) e deve estar suportado por uma

metodologia científica adequada e ainda contribuir para a formação do

graduando no sentido de encorajá-lo à produção científica.

2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais

As atividades acadêmico-científico-culturais referem-se aos

conteúdos que viabilizam a aquisição de conhecimentos diversificados

dentro e fora do ambiente acadêmico, em estudos e atividades que

colaboram no desenvolvimento de suas competências e habilidades, tais

como seminários extraclasses, eventos científicos, projetos de extensão,

atividades pedagógicas, culturais, entre outras, portanto, compatíveis no

que dizem respeito ao universo de trabalho do educador. Nesse sentido,

109

todas as atividades acadêmico-científico-culturais da formação do aluno,

devem possibilitar a ele alargar o seu currículo e qualificar suas vivências

acadêmicas, não devendo se confundir com o estágio curricular obrigatório.

2.13. Monitoria

Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo

Curso de Engenharia de Computação, exercidas por alunos regularmente

matriculados e estão definidas no "Regulamento para o exercício de

monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009" e também regidas por

norma específica do curso. As atividades de Monitoria consistem em:

a. orientação aos colegas em experiências,

projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos;

b. atendimento aos colegas para esclarecimento de

dúvidas e dificuldades na aprendizagem;

c. assessoramento às atividades práticas ou de

campo executadas pelos colegas;

d. preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de seminários.

2.14. Projeto Interdisciplinar

O Curso de Engenharia de Computação adotou o modelo de

Aprendizagem Baseada em Projetos Interdisciplinares (também

denominado PBL – Project Based Learning ou PLE – Project Led

Education). Este tipo de aprendizagem consiste numa metodologia que

enfatiza o trabalho em equipe, a resolução de problemas interdisciplinares

e a articulação teoria/prática, na realização de um projeto que culmina com

a apresentação de uma solução/produto a partir de uma situação real,

110

relacionada com o futuro contexto profissional18. Suas principais

características são a ênfase na aprendizagem do aluno e o seu papel ativo

neste processo, a fim do desenvolvimento não só de competências

técnicas, mas também de competências transversais ou “soft skills”.

Através da metodologia é possível criar condições para que os alunos

desenvolvam estas competências, integrando e aplicando os

conhecimentos de diversas áreas disciplinares num projeto comum,

desempenhando um papel central na sua própria aprendizagem.

Este processo está centrado nos seguintes objetivos:

- Promover a aprendizagem centrada no aluno;

- Fomentar o trabalho em equipe;

- Desenvolver o espírito de iniciativa e criatividade;

- Desenvolver capacidades de comunicação;

- Desenvolver o pensamento crítico;

- Relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada.

Neste sentido, o Curso de Engenharia de Computação adotou como

parte de seu Plano Pedagógico a implementação de um Projeto

Interdisciplinar a cada semestre letivo. Os projetos são propostos,

discutidos e definidos pelo Colegiado do curso, na reunião que precede o

semestre em que será aplicado. A cada projeto é nomeado um professor

responsável pela integração com as demais disciplinas e docentes, na

condição de facilitador. É elaborada ainda uma Matriz de Contribuição das

Disciplinas do Semestre, isto é, um arranjo gráfico capaz de explicitar de

que forma cada disciplina contribui (ou não) ao projeto específico. O

mesmo professor responde pela definição de um cronograma de trabalho

ao longo do semestre, tanto quanto os pontos de controle, a avaliação e

seus critérios.

As competências que os alunos devem adquirir através da realização

do projeto interdisciplinar são em grande parte específicas às unidades

18 Powell, P. C. & Weenk, W. Project-Led Engineering Education, Lemma. (2003).

111

curriculares de apoio direto a cada projeto. Entretanto, espera-se que os

alunos desenvolvam igualmente competências transversais,

proporcionadas pela realização de um projeto multidisciplinar em grupo. O

trabalho em grupo num projeto multidisciplinar proporciona momentos de

aprendizagem únicos. Essa metodologia centra-se no desenvolvimento das

seguintes competências transversais:

1. Competências de Gestão de Projetos:

- Capacidade de investigação

- Capacidade de decisão

- Capacidade de organização

- Gestão do tempo

2. Competências de Trabalho em Equipe:

- Autonomia

- Iniciativa

- Responsabilidade

- Liderança

- Resolução de problemas

- Relacionamento interpessoal

- Motivação

- Gestão de conflitos

3. Competências de Desenvolvimento Pessoal:

- Criatividade/Originalidade

- Espírito crítico

- Autoavaliação

- Autorregulação

4. Competências de Comunicação:

- Comunicação escrita

- Comunicação oral

112

2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras

Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos

conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do

aluno. Esta prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes

conteúdos; no entanto esta não é uma responsabilidade apenas do

professor e da instituição, este modelo terá mais resultados com a divisão

das responsabilidades entre todos os integrantes da comunidade

acadêmica, portanto, é fundamental envolver o educando neste processo,

de forma a possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades

necessárias para a formação do profissional.

O UNISAL, unidade Lorena, tem incentivado a introdução de novas

metodologias de ensino e aprendizagem e, neste sentido, modelos como o

“Peer Instruction”, “Team Based Learning” e o “Project Based Learning”,

tem sido objeto de estudo e implementação nos cursos da unidade.

2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios

O Curso de Engenharia de Computação, a partir das visitas e estudos

em centros acadêmicos como Harvard University e MIT, tem implementado

uma política de privilegiar o espaço do laboratório. A experimentação, no

passado vista como comprovação da teoria estudada na sala de aula, é

agora recurso instrucional. A ideia é conduzir o aluno para que ele mesmo

faça suas construções teóricas a partir das provocações do laboratório.

Para tanto, outro conceito de laboratório vem sendo desenvolvido: a

multidisciplinariedade dos ambientes. Ao invés de ambientes estanques a

determinadas áreas do conhecimento, a proposta é a criação de espaços

amplos dotados de um gradiente tecnológico na definição de seu layout. O

objetivo é oportunizar ao aluno momentos e condições para a

aprendizagem ativa. Além das disciplinas do Núcleo Básico tais como

Física e Cálculo, os alunos desenvolvem disciplinas do Núcleo de

Conhecimento Específico e Profissionalizante, assim como as tecnológicas

nos ambientes dos Laboratórios.

113

2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas

Um desafio urgente e necessário: compreender que o papel da escola

e da sociedade é de incluir a todos indistintamente. As diferenças, por

conta de uma deficiência, não deveriam ser motivo de exclusão, mas, ao

contrário, de luta e de defesa daquela máxima legal. Retorna então na

pauta dos governos a necessidade de criar políticas públicas capazes de

responder a uma “Escola para todos”.

Entendendo essa urgência, o Centro UNISAL, como forma de

responder ao seu próprio carisma, inclui em seu Projeto Pedagógico o

debate, a reflexão e a prática de Pedagogias Inclusivas, como forma de

qualificar melhor o futuro profissional quer seja dos bacharelados ou das

licenciaturas.

O Centro UNISAL, respeitando as especificidades de cada curso,

assume os seguintes objetivos:

1. Oferecer como disciplina optativa o ensino de Libras a

todos os seus alunos da graduação, e como disciplina obrigatória

aos alunos das Licenciaturas.

2. Ampliar o debate sobre a Inclusão em todos os cursos,

não se limitando assim apenas ao ensino de Libras.

3. Incentivar pesquisas que contemplem Políticas

Públicas de Inclusão, como forma de qualificar os futuros

profissionais para o desafio de uma vivência não excludente.

4. Garantir o apoio aos alunos que ingressam com

necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiências

auditiva, visual e física.

Para tanto, são adotas as seguintes estratégias de ação: (1) incluir a

reflexão, o debate e o conhecimento das leis pertinentes às Políticas

Públicas de Inclusão, nos Planos de Ensino dos cursos de bacharelado e

licenciatura; (2) conhecer a necessidade de cada aluno, em cada curso,

114

acompanhar o seu desenvolvimento global e tornar disponível o suporte

necessário à sua condição especial.

2.17. Disciplina Obrigatória / optativa de libras

A unidade oferece semestralmente, como disciplina optativa para os

cursos de bacharelado e obrigatória para as Licenciaturas, o Ensino de

Libras em horários compatíveis e que possam atender o aluno ao longo de

sua formação acadêmica.

2.18. Práticas de Extensão

Para o Unisal a Extensão e a Ação Comunitária representam, como

nos aponta o documento Identidade das Instituições Salesianas de

Educação Superior19, “a vontade manifesta da Congregação Salesiana de

estar presente no campo da educação superior com uma missão

específica”. Sua existência só se justifica, segundo o mesmo documento,

se a formação humana e profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e

concreta incidência sobre a nossa sociedade.

A Extensão e Ação Comunitária do Unisal estão contempladas nos

seus valores20: “Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e

Solidariedade que devem nortear, juntamente com sua Missão, as práticas

da Extensão e Ação Comunitária”.

Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao

encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de

uma instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão

vai além da disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e

difusão cultural, como se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação

com a comunidade, com a população, para uma instituição de ensino

19 Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional salesiana na área universitária, p. 17.

20 Politica de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 28 de Novembro de 2009.

115

superior, precisa ser vista como “uma oxigenação necessária à vida

acadêmica21”.

As instituições de educação superior precisam não apenas levar o

conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas

compreender profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros

saberes que possam colaborar para a promoção cultural da própria

Universidade e da comunidade impactada pelo trabalho de extensão.

No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia

quando se afirma que a incidência real da educação superior sobre a

sociedade se dará pela promoção de projetos concretos que “estimulem o

envolvimentos das forças sociais, educativas e econômicas locais

orientadas à promoção e à educação popular22”.

Assim, é papel do Unisal envolver-se e influenciar as questões mais

imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as

atividades de extensão são compreendidas não apenas como a

capacidade de desenvolvimento de ações para o benefício da sociedade

local, mas como formas de tornar o Unisal parte integrante dessa

sociedade, destacando o seu papel como um espaço de articulação e

congregação das diversas demandas pela melhoria de vida da

comunidade.

Para o atendimento destas atividades o Unisal conta com a Pró-

Reitoria de Extensão e Ação Comunitária e em especial o Unisal Lorena,

com o Centro de Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da

Silva.

Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo

planejamento, supervisão e coordenação das atividades de Extensão

Universitária e Ação Comunitária.

Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária

o UNISAL estabeleceu a Política de Extensão em 2009, por entender que o

21 Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, p. 3.

22 Identidade das instituições salesianas de educação superior. São Paulo, Editora Salesiana, 2003, p.18

116

relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforça o processo

extensionista como espaço de formação, baseado na produção de novos

conhecimentos, no qual se incluem os novos métodos e tecnologias de

aprendizagem. Entende ainda que a Extensão contribui para o

aprofundamento dos conceitos da sala de aula como espaço intra e

extramuros e para a superação do conceito de “aula” como processo

informativo, buscando uma maior responsabilização do aluno na sua

formação e reforçando o papel do professor como facilitador do processo

de ensino-aprendizagem e não mero repassador de informação.

O município de Lorena obteve o IDH23, (Índice de Desenvolvimento

Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –

PNUD) de 0,766, censo 2010, e classifica-se no Grupo 5 – “municípios

mais desfavorecidos”, tanto em riqueza com nos indicadores sociais do

IPRS Índice Paulista de Responsabilidade Social24. O IPRS acompanha o

paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH,

proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –

PNUD. Esse modelo pressupõe que a renda per capita é insuficiente como

único indicador das condições de vida de uma população e propõe a

inclusão de outras dimensões necessárias a sua mensuração. Assim, além

da renda per capita, o IDH incorpora a longevidade e a escolaridade,

adicionando as condições de saúde e de educação das populações e

gerando um indicador mais abrangente de suas condições de vida. É

notadamente sob o ângulo da responsabilidade social que se encontra a

vocação da instituição a partir do seu carisma confessional e seu caráter

extensionista da inserção social na comunidade regional.

A Unidade Lorena do UNISAL tem fortes vínculos com a cidade e com

toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Ainda em

Lorena, os salesianos, desde 1902, gerenciaram a então Escola Agrícola

Cel. José Vicente, atualmente transformada no Oratório São Luiz. O

oratório é a atual sede do PROVIM – Projeto Salesiano Vida Melhor

23 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Atlas 2013 24 Fonte: disponível em http://www.investe.sp.gov.br/mapa/

117

responsável pelo atendimento diário de mais de 500 crianças e

adolescentes, por meio de reforço escolar, artesanato, cursos pré-

profissionalizantes, acompanhamento psicológico entre outras atividades.

O Projeto conta ainda com outras três unidades em Lorena e uma na

vizinha Piquete. A obra social é mantida pela Inspetoria Salesiana de São

Paulo em estreita parceria com o UNISAL.

A inserção tem nas ações extensionistas o propósito de contribuir

para a transformação social, além de criar meios para o desenvolvimento

das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e, de

maneira especial, os jovens, na defesa dos seus direitos básicos, por vezes

ainda desconsiderados.

A Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena

exemplifica algumas dessas práticas de caráter permanente.

As ações de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das

demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de

graduação, e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há

vínculos estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e

as Políticas de Extensão.

Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena na Região

Centro de Extensão Pe. Carlos Leôncio da Silva

Polo de planejamento articulado de ações comunitárias que busca integrar, por meio de projetos extensionistas, as instituições do Vale do Paraíba que trabalham em prol da juventude em situação de vulnerabilidade social.

Informática para a Idade Ativa

Objetiva o contato com a informática e suas aplicações na atualidade, fornecendo os conhecimentos básicos para a inclusão desse público, com idade acima de 55 anos, no mundo virtual.

Laboratório de Violências na Escola

Parceria estabelecida entre a UNESCO e o UNISAL que tem as funções de incentivar a pesquisa, o ensino e a extensão, bem como propor recomendações às políticas públicas e desenvolver estratégias de prevenção e combate à violência escolar.

118

NPJ - Núcleo de Práticas Jurídicas

Advogados do UNISAL e estagiários do Curso de Direito atendem moradores de Lorena e região que necessitam de orientação ou serviço jurídico, mas não têm condições de contratar um advogado.

Oficina Pedagógica

Espaço criado como prática extensionista e como campo de estágio obrigatório do curso de Pedagogia. O objetivo é promover um campo de aprendizagem e prática psicopedagógica no atendimento e orientação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que apresentem dificuldades de aprendizagem.

SPA - Serviço de Psicologia Aplicada

Professores e estagiários do curso de Psicologia fazem o atendimento psicológico de crianças, jovens e adultos carentes. Há atendimentos também em hospitais, escolas, creches e asilos de Lorena e região.

UNICINE

Sessões de filmes seguidas de debates apoiado pela coordenação do curso de História. O objetivo é desenvolver a prática de leitura e interpretação de obras cinematográficas, visando a uma postura crítica diante de discursos e instrumentos de comunicação de massa. Voltado à comunidade em geral e público interno.

Unisal na Comunidade

Por meio de visitas a escolas estaduais e municipais, os alunos do curso de Direito buscam, através dos projetos de cidadania, aplicar o conhecimento jurídico, adquirido ao longo da graduação, em práticas sociais relevantes para a comunidade. Os docentes acompanham a análise das necessidades sociais e o encaminhamento dos discentes no apoio às entidades educacionais previamente selecionadas.

A grande diversidade regional contribui, ainda mais, para o

enriquecimento dos projetos extensionistas, respeitando as diferenças e,

ao mesmo tempo, integrando em âmbito multidisciplinar as mais criativas e

pertinentes propostas. O UNISAL atua como uma Instituição articulada com

o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos

cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a

localidade.

2.19. Práticas de Pesquisa

A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão

Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de

cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa

um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se realiza através

dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio

institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no

diretório do CNPq e, dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de

pós-graduação. Veja os núcleos de pesquisa no link

http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-pesquisa/.

119

Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância

social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade,

a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o

compromisso com a Identidade Institucional.

Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento

socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter

incidência científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer

intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não,

desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e

salesianos. O Centro UNISAL definiu como mecanismos de apoio à

pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio

financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos

projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes.

A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de

pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e,

nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação, tem como

objetivo a formação e capacitação continuada de profissionais, que já

atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.

Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural

universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários

canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência,

aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da

vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as

ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no

concerto das nações dotadas de uma plataforma tecnológica, humana e

cultural à altura de suas aspirações e necessidades.

2.20. Cultura Empreendedora

A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de

graduação é uma estratégia do UNISAL para institucionalizar sua

concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão. Desde 2013 o UNISAL,

120

unidade Lorena, conta com um Centro de Empreendedorismo responsável

pelo fomento e operacionalização das políticas e diretrizes sobre o tema.

São projetos institucionais:

1. Programa 5 Estrelas, elaborado em parceria com a

Universidade Miguel Hernandez, CIEE e SEBRAE. O Programa tem

os seguintes fundamentos:

a) Valorizar o rendimento acadêmico

b) Valorizar as boas práticas de estágio e

trabalhos acadêmicos e científicos

c) Valorizar a responsabilidade social

d) Valorizar a formação extraclasse

e) Valorizar as atitudes éticas e pró-ativas.

2. O Programa Empreendedores UNISAL tem como

objetivo incentivar a elaboração de projetos empreendedores entre

os discentes de todos os cursos e séries. O UNISAL elaborou um

roteiro de projeto, a partir das diretrizes do SEBRAE, que serve de

orientação para os alunos elaborarem seus projetos. Os cinco

melhores projetos são premiados pelo UNISAL.

3. O Programa Diálogos com Profissionais de Sucesso

tem como foco a orientação profissional dos discentes. O UNISAL

convida profissionais das áreas dos cursos de graduação para um

diálogo com grupos de até quinze discentes. O objetivo é a

orientação profissional. Com o diálogo, os discentes podem fazer a

relação entre a teoria e a prática.

4. O Programa Debates Contemporâneos permite que os

discentes, docentes e colaboradores administrativos tenham a

oportunidade de debater e formar opinião sobre temas

contemporâneos da economia, política e cultura. É um Programa de

formação de cidadãos. Com os debates, as pessoas podem ter

formar opinião e agir de forma diferente.

121

O UNISAL tem parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de

práticas empreendedoras para docentes e discentes. Há cursos e projetos

elaborados conjuntamente. Há na instituição atividades empreendedoras

promovidas pelos cursos de graduação.

A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida

através de um conjunto de atividades incorporadas no calendário do

UNISAL. As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de

Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos,

honestos cidadãos e pessoas capazes de conciliar a formação

transcendental, empreendedora e profissional.

2.21. Educação Ambiental

O Unisal estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de

atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso

faz parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos,

cristãos e salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental

como um todo. Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de

Educação Superior - IUS a promoção de uma consciência ético-ambiental

que desenvolva os valores relativos à justiça e à solidariedade.

Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de

apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a

favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade

no que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação

educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos.

O curso de Engenharia de Computação trata o tema especificamente

como uma unidade curricular apresentada pela disciplina “Sistemas de

Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança”, prevista para o nono

semestre com carga horária de 40h. Independentemente, o tema permeia

as atividades e ações do curso e é eixo estruturante quando da concepção

dos projetos interdisciplinares. Reforça-se à necessidade de cumprimento

da legislação relativa ao tema, conformando-se as diretrizes institucionais à

122

proposta do Ministério da Educação, além de se contemplar a missão

salesiana de educar para a vida.

2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais

A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma

heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo marca nacional e

riqueza que deve ser preservada, motivo pelo qual tem despertado a

atenção de diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e

internacionais. O UNISAL, sempre consoante com seu carisma salesiano,

desenvolve um conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do

pluralismo cultural, étnico, racial, sobre os pilares salesianos e com

fundamentos na cultura de paz.

A disciplina “Antropologia Religiosa”, presente à matriz curricular do

curso de Engenharia de Computação com 80 horas-aula, tem o propósito

precípuo de trabalhar a formação integral, base do perfil do egresso, e

aborda diretamente as questões ligadas às relações étnico-raciais. Acima

de qualquer proselitismo, a disciplina trata as dimensões constitutivas do

Humano, culturas e suas construções simbólicas. Nesse contexto, a

Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL objetiva a valorização da

cultura e o reconhecimento da diversidade cultural étnica e racial que

permite a continuidade da transmissão de conhecimentos e, notadamente,

o seu acesso às futuras gerações, o que é possibilitado pelas gerações do

presente, por intermédio da promoção dos direitos culturais e étnico-raciais.

123

3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO –

ADMINISTRATIVO

3.1. Política de Contratação

O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção, que

verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica, a

competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos

comportamentais e a adesão aos princípios institucionais.

As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como

responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do Unisal.

O processo seletivo será constituído em três etapas:

1. Levantamento do perfil da vaga, com base nos

requisitos estabelecidos pelas exigências legais e pelas diretrizes do

Unisal;

2. Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela

Reitoria;

3. Processo de seleção compreendendo quatro fases:

a. Inscrição: o candidato apresentará toda a

documentação exigida, no prazo e modalidades indicados no

Edital;

b. Seleção: composta por análise de currículo,

entrevista, dinâmica de grupo para avaliação de aspectos

comportamentais, aula prática para demonstração do

conhecimento específico e da habilidade em sala de aula;

c. Avaliação: o candidato será avaliado por uma

comissão, formada pelo coordenador do curso, um professor

da área de conhecimento e o profissional de Recursos

Humanos que coordenará o processo;

d. Aprovação: os candidatos aprovados nas fases

anteriores passarão por entrevista com o Diretor de

124

Operações, para sua aprovação final.

Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos

obedecendo a ordem de classificação, caso o Unisal abra novas vagas na

mesma área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção,

estabelecido no edital. A admissão e o início da atividade ocorrerão

somente após a entrega de toda documentação legal exigida. A admissão

efetuar-se-á sempre na classe PII, categoria A, respeitando o quadro de

vagas aprovado pela Mantenedora.

As contratações de emergência serão efetuadas em caráter

excepcional, por prazo determinado, podendo, o docente contratado,

participar do processo seletivo descrito acima para ser efetivado no período

letivo seguinte, condicionado a disponibilidade no quadro de vagas.

Em 2012 o Unisal, Unidade Lorena, criou outra estratégia para

ingresso no quadro de docente. Para compor o corpo docente da instituição

os profissionais participaram de um projeto chamado Programa de

Formação Docente. O Programa foi estruturado para atender os seguintes

objetivos:

- Atrair e desenvolver profissionais interessados na

carreira docente, por meio de um plano estruturado de formação

e acompanhamento, visando a atender os objetivos estratégicos

do Unisal;

- Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo

com a composição de um corpo docente que reflita, na prática

pedagógica, aspectos fundamentais da identidade salesiana;

- Agregar valor ao processo educacional com

professores competentes, com conhecimento de mercado e

alinhados aos valores da filosofia salesiana;

- Contribuir com a formação integral de cidadãos, por

meio da produção e difusão do conhecimento e da cultura, em

um contexto de pluralidade.

125

3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico

O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e

critérios para a composição do quadro docente, o processo de admissão,

avaliação de desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a

remuneração, o incentivo e a promoção do corpo docente.

O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é um

instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das

funções técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em

carreiras, identificando as classificações salariais, fixando critérios de

desenvolvimento do funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e

requisitos de condições pessoais e profissionais para o exercício das

funções.

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento

pessoal de docente e pessoal técnico

A política de desenvolvimento e qualificação do Unisal tem, por

objetivo, contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços

prestados, bem como proporcionar ao capital humano da instituição

oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional,

nas avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos

estratégicos do Unisal. Fundamenta-se também no conhecimento das

competências próprias para cada cargo/função, bem como nas lacunas de

desenvolvimento entre as competências existentes e as competências

necessárias para o desenvolvimento organizacional nos aspectos

estratégico, técnico e comportamental.

A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto

padrão de desempenho, considerando a introdução constante de novas

tecnologias e a dinâmica do ensino superior.

126

4. Infraestrutura

4.1. Laboratórios

O Curso de Engenharia de Computação do UNISAL unidade Lorena

conta com os laboratórios abaixo descritos. Entretanto, a instituição

encontra-se em fase de expansão e estão sendo construídos novos e

modernos laboratórios a fim a abrigar os demais cursos de engenharias.

4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico)

Com cerca de 110 m2, o Laboratório de Química dispõe modernas

bancadas, providas de castelo, instalações de gás, água e energia elétrica

em 110 e 220V. Está dimensionado para até 25 alunos. Está equipado com

todos os recursos a fim de experimentos e análises via úmida tais como:

vidrarias em geral (béquer, lâminas, tubos, balões, vidro de relógio, pipetas,

buretas etc), reagentes diversos, utensílios, bicos de bunsen e mantas

refratárias, peras e tubos de conexão, capela de gazes, chuveiro de

emergência, estufas, misturadores, destiladores, balanças analíticas,

espectrofotômetro, ph-metro, centrífuga, termômetro e outros.

4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico)

O Laboratório de Física tem de 80 m2, dispõe modernas bancadas

com a capacidade de até 25 alunos. É dotado de diversos equipamentos e

instrumentos tais como: paquímetros, micrômetros, escalas métricas,

dinamômetros, 3 kits de colchão de ar linear equipados com cronômetros

digitais, 2 kits de queda libre equipados com cronômetros digitais, 6 kits de

plano inclinados, 12 microscópios Carl-Zeiss, diversos amperímetros,

voltímetros, transformadores e outros equipamentos para ensaios e

127

experimentos em calorimetria, ondulatória, mecânica, cinemática,

eletricidade e magnetismo.

4.1.3. Laboratórios Específicos

Os laboratórios específicos estão reunidos num ambiente de 550 m2 e

equipado com bancadas, ferramentas, equipamentos e instalações

elétricas trifásicas de 110V e 220V. A Tabela 8 enumera os equipamentos

referenciando-os aos laboratórios preconizados pelos Referenciais

Nacionais para os Cursos de Engenharias.

Tabela 8 – Equipamentos Específicos do Curso de Engenharia

Elétrica

Quantidade Equipamento Aplicação

17 Multímetro Digital de Bancada, 6 1/2 dígitos, High Performance, 115 V, marca Agilent, modelo 34410A)

LEC, LED, LEA, LLP

17

Osciloscópio Digital, 70 MHz, 2 canais analógicos, 2 GSa/s, 100 Kpts de record length, 8.5” WVGA de tela colorida, portas USB, 02 pontas de prova passiva, marca Agilent, modelo DSOX2002A, Gerador de Funções de 20 MHz + DVM)

LEC, LED, LEA, LLP

17 Fonte de Alimentação DC Programável, saída tripla, + 25V/ 1A e -25V/ 1A, 6V/5A FIxa,)

LEC, LED, LEA, LLP

1 Analisador de espectro marca Agilent, modelo B3831 LEC, LED, LEA, LLP

1 Medidor de resistência de isolamento HP 4329A LEC, LME

1 Conjunto motor, inversor de frequência e freio mecânico marca SOMA LEC, LME

1 Módulo bancada para controle de velocidade de motores CA marca SOMA

LEC, LME, LLP

1 Conjunto de transformadores trifásicos didáticos marca SOMA, modelo TD-01

LEC, LME

1 Conjunto de Magnetismo e Eletromagnetismo Marca Azeheb LME

Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios

35 Kits Arduíno LPD

128

10 Kits Lego MindStorm LOA

NA Diversos componentes como resistores, capacitores, indutores, diodos, diodos Zener, transistores, reguladores de tensão variável e fixa, tiristores, temporizadores, família TTL, relés, LED’s, display e outros

LEC, LED, LEA

1

WEG Drives & Controls: CLW-02/12HR-D 3rd: Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade básica, Alim. 24Vcc, 6 Entradas Digitais (24Vcc), 2 Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, 4 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções aritméticas. CLW-02/MBUS 3RD: Módulo de Comunicação, RS485, Escravo ModBus RTU CLW-02/ULINK com Cabo de programação CLIC-02, alimentação: 90-250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A

LME, LLP

1

WEG Drives & Controls: CLW-02/20VR-D 3rd: Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade básica, Alim. 24Vcc, 8 Entradas Digitais (24Vcc), 4 Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, ,8 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções aritméticas. Comunicação MODBUS, CLW-02/ULINK Cabo de programação CLIC-02 Alimentação: 90-250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A

LME, LLP

1

Conjunto Didático para Estudo de Máquinas Elétricas Girantes e Transformadores DLB MAQ, De Lorenzo, composto por Painel de Alimentação e Proteção, Fontes Monofásica e Trifásica, Gerador/Motor de Corrente Contínua com Excitação Independente, Gerador/Motor Síncrono Trifásico, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Gaiola de Esquilo, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Rotor Bobinado, Motor Assíncrono Trifásico com Dupla Polaridade, Motor Assíncrono Monofásico com capacitor de partida e chave centrífuga, Motor Assíncrono com Capacitor Permanente, Dispositivo Eletromagnético de frangem e Simulação de Cargas, Transformador Monofásico, Transformador Trifásico, Auto Transformador Trifásico, Cargas Resistivas, Indutivas e Capacitivas, Base e bancada para trabalho

LME

1

Painel Didático de Medidas Elétricas de Motores DLB MAQME, De Lorenzo, composto por 3 Módulos com voltímetro de ferro móvel com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de ferro móvel, com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel, com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel , com escalas de 10 – 20 A; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico monofásico 5 A / 500 V; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico trifásico 5 A / 500 V; 1 Módulo com caixa de resistores com neutro fictício para wattímetro; 1 Módulo com Frequencímetro de lâminas 48 a 62 Hz / 500 V; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico trifásico 5 A / 500V, escala 0,5-1-0,5; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico monof. 5 A /500V, escala 0,4-1-0,4; 1 Módulo com sequencioscópio a lâmpadas; 1 Módulo com miliamperímetro de ferro móvel, com escala de 250-500 mA; 1 Módulo com voltímetro taquimétrico 240 Vcc, escala 1000 / 2000 / 4000 rpm; 2 Módulos com voltímetro de bobina móvel, com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de bobina móvel, com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel, com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel, com escalas de 10 – 20 A; 1 Módulo com medidor digital trifásico de I, W, V, VAr, FP com 1%, Hz com 0,1%, ligação Y de 5A; 1 Módulo com

LME

129

seis lâmpadas de sinalização de painel de 250V, 3W, sendo 2 com lentes verdes, 2 com lentes amarelas e 2 com lentes vermelhas montadas para o experimento de sincronização de gerador síncrono.

8 Kit para aquisição de dados Ni MyDaq (PN195509d-01l) National Instruments contendo somente hardware e drivers de instalação (PN 501808b-00).

LLP

1 Licença National Instruments para utilização do software NI Academic Site License - Labview teaching only (small).

LIF

1 Licença única para utilização do software NI Academic Site License - Multisim Teaching Only.

LIF

26 Control System Toolbox, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks

LIF

26 Software Simulink, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks LIF

1 Licença MatLab, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks LIF

1

Bancada de Hidráulica HD98, Hidrodidática, constituída por condutos fechados para ensaios de mecânica dos fluídos, realizando experimentos de perda de carga distribuída e localizadas com diversos medidores de pressão, vazão e estática.

LOA

1

Bancada Canal Escoamento Aberto, HD24.1 Hidrodidática, canal de acrílico para experimentos de aberto de fluídos, ensaios de comportas com vertedores e ressaltos de fundo. O sistema possui elevação eletroeletrônica por controle remoto, manômetros de coluna d’água e calha acrílica com comprimento útil de 5 metros.

LOA

1

Conjunto de Descargas Livres HD87 Hidrodidática, com reservatório vertical de acrílico para demonstração longitudinal de jato de água, em relação à pressão estática e o potencial de um fluido líquido conforme a vazão de uma coluna de água, utilizando variados tipos de orifícios.

LOA

1

Associação de Bombas HD36 Hidrodidática, sistema de bombas desenvolvido para ensaios relativos a pressão e vazão no momento em que se associam as bombas em série e paralelamente. As bombas possuem inversor de frequência individual para ajuste de potência e rotâmetros para medida de vazão individual e total do sistema.

LOA

1 Torno mecânico AtlasMaq TM 310 LOA

1 Fresadora ferramenteira universal AtlasMaq LOA

1 Furadeira de coluna, LOA

1 Serra de fita horizontal LOA

1 Máquina Universal de Ensaios Kratos (KE 30.000 MP) de 30 ton LOA

1 Máquina de solda MIG/MAG TIG LOA

1 Máquina de solda de eletrodo revestido LOA

Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios

1 Máquina de solda oxiacetileno LOA

130

1

Bancada Pneumática FESTO modelo TP100, composta por unidade de conservação, bloco distribuidor, tubos flexíveis, cilindros simples e de dupla ação, músculo pneumático, válvulas direcionais diversas, válvula temporizadora, válvula alternadora, válvula de simultaneidade, válvula reguladora, captador de queda de pressão, manômetros, um compressor Schulz 8.2/25L, válvula de escape e outros acessórios.

LOA

1

Bancada Hidráulica FESTO modelo TP500, composta de reservatório de alumínio injetado, bomba dupla, válvula reguladora de fluxo, cilindros hidráulicos, motor hidráulico, válvulas direcionais diversas, válvula limitadora de pressão, válvula redutora de pressão, acumulador de pressão, despressurizador, manômetro de escala dupla, conexões, mangueiras e acessórios.

LOA

Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA -

Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios

4.1.4. Laboratório de CAD

O curso dispõe de um laboratório específico para CAD dotado de 26

máquinas e igual número de licenças full Autodesk® AutoCAD®. As aulas

de desenho são dadas neste laboratório. As máquinas têm a seguinte

especificação: 24 Thin client Fic Gênesis II Geode 266MHZ, 01 Servidor

Dell Xeon E31220 3.10 Ghz, 250 HD e 8Gb memória, 1 Microcomputador

AMD Sempron 2200+ 1,49Ghz, 40Gb HD, gravador de DVD.

4.1.5. Laboratórios de Informática

Para simulação, o curso tem à disposição os 9 laboratórios de

informática com 238 computadores no total, além de dois gabinetes móveis

cada um com 25 notebooks, para aplicativos destinados à simulação como

Matlab, Simulink, e Labview nos sistemas operacionais Linux e Windows.

4.2. Biblioteca

A instituição dispõe de sete bibliotecas e mais de 128.000 títulos. Na

unidade Lorena estão disponíveis os serviços de solicitação de

empréstimos via Internet, consulta local ou pela Internet ao acervo

impresso, fornecimento on-line de material didático (imagens escaneadas

131

na biblioteca), fornecimento, impresso/eletrônico de normas e artigos

nacionais/internacionais de bases de dados.

A instituição disponibiliza ainda acesso às bases de dados científicas

via Portal de Periódicos da Capes e Proquest.

Adota-se uma política de renovação de acervo que atende a proposta

pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização constante da

Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo quando o

coordenador do curso disponibiliza as relações das bibliografias básicas e

complementares solicitadas pelos docentes nos planos de curso das

disciplinas.

Sobre a infraestrutura da biblioteca, além das áreas de acervo e

funcionais, são oferecidas salas de estudo individuais ou para pequenos

grupos, além de áreas comuns estudos coletivos.

4.3. Salas de Aula

O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 90 salas de aulas para

atender os cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete

blocos da instituição. As salas destinadas às aulas, com metragem entre 60

e 100 m², possuem mobiliário específico de modelo universitário, boa

iluminação e ventilação, ar condicionado e equipamentos multimídias

próprios.

Para os alunos e professores, a conexão à rede se dá por intermédio

de wireless com cobertura em todo o campus. A velocidade da conexão

física (via cabos) para os laboratórios e rede Wi-Fi é de 30 Mbps. O setor

administrativo possui link dedicado de 6 Mbps para a gestão dos seus

processos.

4.4. Gabinetes de trabalho

Na unidade de Lorena do Centro UNISAL temos instaladas 10 salas

individuais com aproximadamente 6 m², contando com boa iluminação e

132

ventilação, ar condicionado, mobiliário adequado, recursos de informática e

com acesso alternativo por elevador. As salas são utilizadas pelos

docentes para seus trabalhos de pesquisa, bem como para orientar os

discentes individualmente ou em pequenos grupos.

4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência

Existem ainda diversos ambientes para o desenvolvimento de

trabalhos em grupos ou individuais (destinadas aos trabalhos de

professores com regime integral, parcial e horistas), tais como: Espaço

Design Thinking, Sala dos Grupos de AeroDesign e Robótica, Observatório

de Violência nas Escolas, Pastoral Universitária, Centro de

Empreendedorismo, Empresa Júnior, Salas dos Coordenadores de

Estágio, Núcleo de Desenvolvimento Institucional – Parcerias e

Internacionalização, CESAPER – Centro Salesiano de Pesquisas

Regionais, SPA – Serviço de Psicologia Aplicada, NPJ – Núcleo de Prática

Jurídica e Oficina Pedagógica.

Todos os coordenadores possuem uma sala exclusiva destinada aos

trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e contam com um

funcionário. As salas possuem boa iluminação e ventilação, ar

condicionado em 100% dos ambientes, mobiliário adequado para o

coordenador e assistente de coordenação, com os recursos de informática

necessários à sua rotina de trabalho.

No pavimento térreo da unidade de Lorena, o Centro UNISAL possui

a Central de Atendimento, que integra os serviços de atendimento

financeiro e protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de

documentos e solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento,

com 80 m², possui espaço para atendimento reservado e mesas para os

demais atendimentos.

Também no térreo está instalada a sala destinada aos professores,

contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário adequado, recursos

133

de informática, escaninho para correspondências, armários individuais,

banheiros masculino e feminino. Há computadores para os professores.

Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é

caracterizado pela presença e convivência do educador no ambiente,

espaço de interação e formação, o Centro UNISAL possui grandes

pórticos, onde acontece

A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com capacidade

para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar condicionado, acesso

aos recursos de informática e acesso alternativo pelo elevador ou pela

rampa, que podem ser utilizadas pelos colegiados com agendamento

prévio.

Na unidade de Lorena do Centro UNISAL há cinco auditórios que

atendem aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim,

com capacidade para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para

200 pessoas, o Auditório P. Leôncio com capacidade para 150 pessoas,

Mini Auditório P. Mário Bonatti com capacidade para 150 lugares,

miniauditórios Domenico Delpiano 100 e 200 com capacidade para 150

pessoas cada e o LMI - Laboratório de Metodologias Inovadoras com

capacidade para 150 lugares.

4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência

e/ou mobilidade reduzida

Na unidade, conta com rampas de acesso, 3 elevadores em operação

e equipamento de elevação específico para cadeirante, além de banheiros

adaptados.

134

5. Atendimento ao Estudante

O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias

dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou

pessoais, oferecendo ao aluno maiores condições de aproveitamento dos

estudos, nivelamento, redução da evasão, apoio psicológico, social e

econômico. A Instituição apoia e fomenta à participação em centros

acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o Serviço de Pastoral

da Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE, o

Serviço Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de

Desenvolvimento Institucional.

O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao

Centro Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a

fé, crescer na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através

da cultura e do conhecimento para a construção de um mundo mais

fraterno e justo.

É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e

funcionários a ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os

princípios humanos, éticos e religiosos.

A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE

realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do

Curso de Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente

observação por parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento

escolar dos alunos, relacionados a problemas externos à vida acadêmica

ou à dificuldades relacionadas à hábitos de estudo e organização do

tempo, que acabam por prejudicar a sua formação. É comum os alunos

recorrerem aos professores e aos coordenadores para exporem

dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal bem como dificuldades

por não conseguirem se organizar ou ‘dar conta’ das tarefas acadêmicas.

Verifica-se inclusive o abandono de cursos em alguns casos, motivados por

problemas que poderiam ser adequadamente enfrentados com a

disponibilidade da estrutura já existente na Instituição (SPA, Serviço Social,

135

Ouvidoria Institucional, Pastoral Universitária). A proposta não tem a

pretensão de resolver a totalidade dos problemas apresentados pelos

alunos, mas oferecer aos mesmos um canal apropriado para orientação

quanto aos hábitos de estudo e organização acadêmica e/ou o

encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na Instituição

(psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.).

O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do

curso de Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas

próprias coordenações de curso e seus professores ou que procuram

espontaneamente. O aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica

e, caso necessário, é encaminhado para realização de processo

psicoterapêutico fora da instituição, com psicólogos conveniados com a

mesma.

A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a

comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos),

atuando como um canal de diálogo entre a instituição e seu público.

Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios,

sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos

oferecidos pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados

à convivência acadêmica. As formas de acesso á Ouvidoria são:

atendimento presencial, e-mail e ou telefone. Trata-se de um serviço de

atendimento disponível durante todo o período de funcionamento da

instituição, de forma que a qualquer tempo a pessoa interessada será

atendida. Através da Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias e

solicitações dos alunos, professores e técnico-administrativos, e a partir daí

trabalhar com a busca de melhorias nos serviços prestados pela Instituição

com a participação de toda comunidade acadêmica.

Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo

Curso de Engenharia da Produção, exercidas por alunos regularmente

matriculados e estão definidas no “Regulamento para o exercício de

monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009”. As atividades de

Monitoria consistem em:

136

a) orientação aos colegas em experiências, projetos,

coleta de dados e levantamentos estatísticos;

b) atendimento aos colegas para esclarecimento de

dúvidas e dificuldades na aprendizagem;

c) assessoramento às atividades práticas ou de campo

executadas pelos colegas;

d) preparação de material didático, elaboração de

exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de

seminários.

O Mecanismo de Nivelamento é um importante apoio ao corpo

discente oferecido pelo Curso de Engenharia de Computação. Os alunos

ingressantes nos Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria, são alunos

trabalhadores que apresentam histórico e experiências acadêmicas

anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento mais

pontual do corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e

também com relação às práticas de estudo e pesquisa desses alunos. Para

isso desenvolve o serviço de Nivelamento, prioritariamente em relação aos

estudos de matemática e língua portuguesa, que consiste em aulas de

reforço presenciais acompanhadas por um professor.

Nesse sentido, aos ingressantes no curso, é oferecida uma semana

de nivelamento no período que antecede o início formal do semestre letivo.

Nesta ocasião, através de um processo previamente planejado e

estruturado, busca-se municiar esse alunos das ferramentas e informações

imprescindíveis ao seu desenvolvimento acadêmico.

O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de

articulação externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e

serviços. Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL

fortalecendo as relações institucionais com organizações e IES públicas e

privadas, nacionais e internacionais, e coordenando os projetos

institucionais.

Ainda no sentido do atendimento ao aluno, o UNISAL fomenta a apoia

os Centros Acadêmicos dos Cursos, o Diretório Central dos Estudantes.

137

A atividade de Análise e Concessão de Bolsas de Estudo é

coordenada pelo Serviço Social do UNISAL. O UNISAL é uma instituição

de natureza confessional, beneficente e filantrópica, de caráter educacional

e de assistência social.

A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu

fundador Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa

o atendimento aos alunos, famílias e colaboradores com necessidades

sociais. Além de ser responsável pela triagem para a concessão da bolsa

ou do financiamento, atua também na orientação e encaminhamento para a

rede de proteção social básica e especial do município.

A Política de Bolsa da instituição prevê diversos tipos de créditos e

bolsas:

• Programa Universidade Para Todos (100%): destinada

aos alunos que não possuem diploma de curso superior e que

tenham cursado o Ensino Médio completo em escola pública ou

em instituição privada na condição de bolsista integral; todos que

fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM atualizado

poderão se inscrever no PROUNI. Existem cotas para candidatos

com necessidades especiais, negros e indígenas.

• Gratuidades Parciais (25% ou 50%): Concedidas

exclusivamente para alunos com necessidade social, que estão

efetivamente matriculados nos cursos de graduação do UNISAL

e que não possuem de curso superior; alunos com situação

socioeconômica familiar com fulcro na Lei 11.096/2005 e a Lei

12.101/2009.

• Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%):

Instrumento de formulação de política de iniciação científica à

pesquisa para alunos da graduação com objetivo de despertar a

vocação para a pesquisa científica.

• Convênios com Empresas: Contratos formalizados

entre empresas privadas e/ou públicas e o UNISAL. O desconto

convênio não é cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni,

138

Descontos Diversos e FIES, exceto o Crédito Estudantil do

UNISAL, Bolsa de Iniciação Científica (BIC SAL) e Monitoria.

• Desconto Dois ou mais Alunos da mesma Residência

(10%): é concedido 10% de desconto para alunos (dois irmãos/

pais e filhos/ cônjuges) efetivamente matriculados na graduação

e pós-graduação do UNISAL, residentes no mesmo endereço,

com renda compartilhada.

• Monitoria: Atividades de apoio às disciplinas dos cursos

de graduação exercidas por alunos regularmente matriculados. A

seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e

compete à Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno.

• Desconto Ex-Aluno Salesiano: Concedemos 10% de

desconto nos cursos de graduação e pós-graduação.

• Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%):

É um programa do Ministério da Educação – MEC destinado a

financiar a graduação na educação superior de estudantes

matriculados em instituições não gratuitas.

• Crédito Universitário PRAVALER: sistema de

parcelamento das mensalidades para saldo após a conclusão do

curso.

139

6. Políticas de Avaliação

6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno

A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que

envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos

básicos: Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem,

Verificação de Habilidades e Competências.

Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do

processo ensino-aprendizagem. Entende-se que não se pode aplicar todos

os instrumentos de avaliação em todas as disciplinas do currículo, devendo

utilizá-los, quando for pertinente, de acordo com os objetivos de cada

disciplina. Com esses instrumentos é possível realizar a avaliação do

processo ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das

habilidades e competências de cada estudante, garantindo que o perfil do

profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada

disciplina, com o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do

curso e da IES.

A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as

atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso

abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento. O

aproveitamento é avaliado por meio de verificações, expressando-se o

resultado de cada avaliação em notas de zero a dez, como exprime o

regimento em vigor (Regimento Geral Aprovado na Reunião do Conselho

Universitário em 19/03/2013, através da Resolução CONSU nº 006/2013).

6.2. Avaliação institucional

O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a

ser um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências

em relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que

140

os princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e

conhecidos por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento de

todos no processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que

norteiam os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL.

A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não

apenas a verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como

um processo destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da

avaliação, promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos

e seus resultados, em função de objetivos a serem superados. Avaliar

supõe em algum momento e de alguma forma, medir. Mas medir,

certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca

do processo ensino-aprendizagem, por um lado, e do Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), por outro. Ela só tem sentido dentro

da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da

instituição. Há, portanto, que se reafirmar a confiança no professor e na

instituição. A avaliação deve ser feita pelo e para o professor/aluno e seu

coletivo imediato – a instituição. As mudanças necessárias devem ser

processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento Institucional,

discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela instituição.

Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos”

ou classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito

menos deve conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos

nos vários níveis com o objetivo de serem usados pelos interessados na

geração de processos de reflexão local e melhoria da instituição. Como

princípio geral, as ações de avaliação dentro ou fora da sala de aula não se

destinam a punir ou classificar, mas sim a promover.

No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto

avaliação seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação

(CPA) com a Pró-Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os

resultados das avaliações. Os resultados das avaliações serão analisados

de maneira minuciosa pela Direção, Coordenação e Corpo Docente. O

plano de melhorias deve ser apresentado ao conselho da unidade ou ao

141

colegiado de curso que deliberarão a operacionalização e

acompanhamento das ações aprovadas.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e

registra as análises e ações. Com este processo conjunto, participativo e

contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações

sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios

avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.

No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser

disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar

estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e

valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico.

O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), vide item 1.4 deste PPC, tem como

uma de suas finalidades desenvolver programas de apoio ao docente na

organização do trabalho pedagógico.

O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser

um instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da

educação, mas sim um processo que reúne informações e dados para

alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de

melhorias.