PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM · 2010-04-12 · PROCESSO DE...

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 2009

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INSTITUTO DE ENSINOSUPERIOR

DELONDRINA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

2009

SUMÁRIO

I. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.................................................................................... 03II. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA...................................................................... 04

PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO DO PROJETO........................................................... 05CONCEPÇÃO DO CURSO.................................................................................................. 07OBJETIVOS......................................................................................................................... 13JUSTIFICATIVA................................................................................................................... 15PRINCÍPIOS GERAIS DA PROPOSTA CURRICULAR...................................................... 16PERFIL DO EGRESSO........................................................................................................ 19COMPETÊNCIAS E HABILIDADES.................................................................................... 20ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS....................................................................... 23PROPOSTA PEDAGÓGICA................................................................................................ 25ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..........................................................................................

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ESTRUTURA CURRICULAR...............................................................................................

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MATRIZ CURRICULAR....................................................................................................... 33DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS POR COMPETÊNCIAS E HABILIDADES........................ 36METODOLOGIA...................................................................................................................

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PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.........................................................

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES................................................................................... 63III. ATIVIDADES DE EXTENSÃO............................................................................................ 64IV. ATIVIDADES DE PESQUISA............................................................................................. 66V. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO....................................................................... 67VI. PRÁTICAS PROFISSIONAIS............................................................................................. 77VII. ESTÁGIO SUPERVISIONADO......................................................................................... 79VIII. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................ 91

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I. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

DENOMINAÇÃO DA INSTITUIÇÃOInstituto de Ensino Superior de Londrina

ENDEREÇOAv. Duque de Caxias, 1290

BAIRRO/DISTRITOJardim Nova Londres

MUNICÍPIOLondrina/Pr

CEP86015-000

DDD43

TELEFONE3379-2000

FAX(43) 3373-0155

[email protected]

SITEhttp://www.inesul.edu.br/novo/

ENTIDADE MANTENEDORAInstituto de Ensino Superior de Londrina

CGC/MF04002246/0001-53

REPRESENTANTEVergínia Aparecida Mariani

ANO2009

VERGINIA APARECIDA MARIANI

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II. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

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PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO DO PROJETO

O desafio da reconstrução do Projeto Pedagógico do Curso de

Graduação em Enfermagem do INESUL – Instituto de Ensino Superior de Londrina

que atenda a mudança de paradigma da área de saúde, implica em um processo

compartilhado, mas também na definição de alguns pressupostos que embasam

o perfil do profissional e a estrutura curricular:

• Enfermagem: a prática da enfermagem enquanto prática social é

condicionada e construída nas relações sociais, num momento e numa

socidade concreta. A enfermagem tem o cuidado como núcleo de

competência e responsabilidade, manifestando potencial para transitar em

diferentes campos do conhecimento para a prestação deste cuidado, tendo

como foco a pessoa a quem cuidará. Para isso, a enfermagem estabelece

relações com a equipe e com a família, buscando em conjunto novas

tecnologias necessárias ao cuidado e assim, atuando no processo de

transformação da realidade.

• Enfermeiro: profissional graduado em Enfermagem que deve atuar buscando

aliar competência técnica, ética, política, ecológica, social e educativa, sendo

capaz de desenvolver ações, pautados na realidade social, na qual está

inserido, na perspectiva da prevenção de doenças, promoção e recuperação

da saúde e desta forma, contribuindo para a consolidação do Sistema Único

de Saúde – SUS, constitucionalmente assegurado para a população.

• Cuidado em Enfermagem: para Leininger (1985), o cuidado humano é “a

característica central, dominante e unificada da enfermagem”, é sua razão

existencial. A autora define cuidado, no substantivo, como sendo as

atividades desenvolvidas para melhorar as condições de vida humana, refere-

se às “atividades de assistência, apoio, ou facilitadoras” dispensadas ao

indivíduo ou grupo. Cuidar como verbo, define como “ações de assistência,

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apoio, ou facilitadoras” dispensadas ao indivíduo ou grupo delas necessitadas

com o intuito de amenizar ou melhorar suas condições de vida. Waldow

(2001) conceitua cuidado como sendo um processo interativo entre cuidadora

e ser cuidado [...] é o desenvolvimento de ações, atitutdes e comportamentos

com base em conhecimento científico, experiência, intuição e pensamento

crítico, realizadas para e com o paciente/cliente/ser cuidado no sentido de

promover, manter e/ou recuperar sua dignidade e totalidade humanas.

• Cliente/Paciênte/Usuário: pessoa a quem prestamos o cuidado, sujeito das

nossas ações, a quem se deve garantir o espaço social, cultural, político,

ecológico e criativo, respeitandos suas crenças e valores, quer dizer, sua

história de vida; capaz de auto-cuidar-se, de decidir sobre seu tratamento,

com responsabilidades e direitos universalmente assegurados.

• Educador: pessoa que deve ser mediadora do conhecimento, valorizando a

história de vida do educando. É um profissional comprometido com a

indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão/assistência, tendo em vista

despertar as potencialidades do educando para o exercício da enfermagem

(Freire, 2002).

• Educando: pessoa com potencialidades cognitivas, psicomotoras, sócio-

afetivas de capacidade de aprender a aprender e desenvolver sua

capacidade e potencial para ações de educação e cuidado, devendo ser

considerado sujeito do seu próprio conhecimento (Freire, 2002).

• Processo Ensino-Aprendizagem: envolve a reflexão, problematização sobre

a realidade social, política, econômica, cultural e ética, no qual a relação entre

educador e educando deve ser horizontal, fundamentadas no diálogo e na

troca de experiências, onde quem educa, aprende e quem aprende, educa

também (Freire, 1999).

• Saúde/Doença: conceito amplo e político, ligado ao direito de cidadania,

entendido como a resultante das condições objetivas de vida, tais como:

Alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho,

transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso

aos serviços de saúde (VII CNS, 1986). Assim, o direito a saúde

pressupõe o atendimento as necessidades básicas tanto individuais

quanto coletivas, realizado mediante conjunto de políticas governamentais

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voltadas para a promoção da melhoria da qualidade de vida e a doença

entendida como uma questão social, e não meramente biológica.

• Sistema Único de Saúde (SUS): fundamentador da reordenação da

formação profissional na área da saúde, entendido como um conjunto de

ações e serviços de saúde pretados por órgãos e instituições públicas nos

diferentes âmbitos, quaise sejam, federal, estadual e municipal, ou por

entidades a ele vinculadas, conquistado pela população e assegurado na

Constituição Federal Brasileira de 1988, e tendo como tripé de sustentação:

descentralização (municipalização), integralidade da assistência e do

indivíduo e participação da comunidade exercendo o controle social nos

serviços de saúde (DOS 8080/90).

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL QUE EMBASA A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ÁREA DE SAÚDE

• Constituição Federal Brasileira de 1988;

• Lei 7498/86 – Lei do Exercício Profissional;

• Decreto 94.406/87 – Decreto do Exercício Profissional;

• Lei 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde;

• Lei 8142/90 – Lei Orgânica da Saúde;

• Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

• Parecer CNE/CES nº 1133/2001 – dispõe sobre as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos Cursos de Enfermagem, Medicina e Nutrição;

• Resolução CNE/CES nº 03/2001 – Diretrizes Curriculares Nacionais para os

Cursos de Graduação em Enfermagem.

No exercício da autonomia conferida pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional a reconstrução deste projeto contempla a qualidade do ensino,

entendendo que este processo envolve várias relações: relações da escola com as

pessoas, as instituições com a comunidade, contribuindo para a inserção de um

profissional com espírito científico, autônomo e cidadão no contexto social, em nível

macro, como um ser que se humaniza cada vez mais.

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CONCEPÇÃO DO CURSO

“O desenvolvimento conceitual, organizativo e operativo da saúde no

Brasil, tendo como referência doutrinária a Reforma Sanitária” – movimento oriundo

da 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, que culminou com a reformulação

do Sistema Nacional de Saúde vigente a partir da Institucionalização de um Sistema

Unificado de Saúde, o atual Sistema Único de Saúde (SUS), usado como estratégia

para a reordenação setorial e instituicional – e as tendências do mercado de trabalho

em saúde, fornecem indicações gerais relevantes para a educação superior

especialmente voltada para o setor.

Segundo Giraldi, o volume da ocupação do Setor Saúde “corresponde a

8,7 % do mercado formal de empregos no Brasil”, tendo apresentado um

crescimento em torno de 2% nos anos noventa.

Entretanto, “a opção de considerar o processo de trabalho em saúde

como eixo estruturante para a formulação de uma proposta de educação superior”...

“exige uma discussão, ainda que breve, sobre política, tecnologia e ética, enquanto

conjunto de valores que orientam o trabalho em Saúde”.

Desta forma, a proposta conceitual que definiu a reconstrução do Curso

de Graduação em Enfermagem se fundamenta nos seguintes eixos e pressupostos

teóricos:

• Ser humano – processo de viver humano;

• Conhecimento – sujeito – aprendizagem;

• Enfermagem – cuidado – humanização;

• Relação ensino – serviço;

• Sociedade – formação do enfermeiro.

SER HUMANO – PROCESSO DE VIVER HUMANO

O ser humano é dotado de alteridade, autonomia e historicidade, sendo,

portanto, capaz de ser ativo, reflexivo e transformador. O ser humano é complexo,

porque se apresenta em um corpo biológico único, que nos dizeres de Fromm (1983,

p.35) é “matéria-prima humana que, como tal, não pode ser modificada, tal como a

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estrutura do cérebro que tem permanecido a mesma desde a aurora da história.

Contudo, ele de fato muda no decurso da história: ele se desenvolve, se transforma,

é produto da história; assim como ele faz a história, ele é seu próprio produto.” É um

ser biológico geneticamente determinado o que lhe confere ao mesmo tempo,

características objetivas individuais semelhantes quanto à cor, sexo e raça e

características subjetivas próprias que, por sua capacidade reflexiva, lhe conferem a

condição de sujeito único.

Assim, este projeto reafirma a importância da condição humana como um

ser integral e complexo, que é tão racional quanto emocional, inserido em um

contexto sócio-econômico-cultural, como nos afirma Morin (2001, p.195) “a

organização de nosso corpo é hipercomplexa, mas, além disso, somos indivíduos

integrados na complexidade cultural e social”.

A Enfermagem busca a compreensão dessa experiência para dar sentido

ao processo de cuidar. Por isso, a concepção de saúde e doença, na qual esse

projeto pedagógico se fundamenta, valoriza aspectos antropológicos e culturais,

além da vivência, das singularidades, da construção de saberes e da aquisição de

competências e habilidades. Ressalta-se que o processo saúde e doença se

expressa na singularidade humana, havendo uma linha tênue entre o sentir-se

saudável ou sentir-se doente. Na ordem do biológico, não há como negar a doença,

que se apresenta nos seres humanos com sintomas e sinais peculiares e

semelhantes, com a possibilidade de ser medicalizada e resolvida. Entretanto, no

processo de adoecimento de cada um é necessário considerar que, ao se

diagnosticar a doença, faz-se necessário também avaliar o “sentir-se doente” e o ser

considerado “doente”, na tentativa de estabelecer nexo entre as dimensões sociais e

individuais (CASTIEL, 1994).

CONHECIMENTO – SUJEITO – APRENDIZAGEM

A educação é um dos campos de saber nos quais se observa uma forte

inclinação em tratar mudanças como dogmas. Observa-se sempre a existência de

uma pedagogia que se contrapõe a outra considerada superada. Assim, por vezes, o

tradicional é rejeitado em nome do novo, como se o passar dos anos, o novo não se

tornasse tradição. Sabe-se, hoje, que mais do que de oposições, nosso momento

precisa de sínteses. Deste modo, considerar as contribuições que diferentes teóricos

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e clássicos da educação e do conhecimento têm trazido para o debate educacional

deve constituir uma constante quando se fala em educação e mudança curricular.

Um desafio para os docentes em termos metodológicos é a articulação

teoria-prática. As ações pedagógicas devem conformar o equilíbrio teoria/prática

para a construção das competências, estimulando docentes e discentes a buscar

novos conhecimentos em resposta às questões colocadas pela prática e novas

práticas a partir da construção e (re)construção de conhecimentos.

A formação de sujeitos críticos e reflexivos deve ser uma pretensão dos

currículos, e isto não é diferente para os professores. Tal formação pode ser

pensada a partir do ideal de constituição de sujeitos capazes de responder às

exigências colocadas pelo contexto de contínuas mudanças epistemológicas,

sociais, culturais e históricas.

A presente discussão permite, portanto, que seja explicitada a concepção

epistemológica que fundamenta este projeto pedagógico. Trata-se de uma

concepção interacionista, sócio-cultural, fundada no princípio da integralidade. O

conhecimento é entendido como um processo permanente de construção. As

metodologias devem incentivar a interatividade, as atividades investigativas e de

criação, estimular a indagação e a curiosidade científica. A integração dos saberes e

conhecimentos deve ser a premissa para a organização das experiências de

aprendizagem. A avaliação da aprendizagem entendida como um processo

formativo, deve buscar o encaminhamento de ações pedagógicas que venham

auxiliar no avanço da aprendizagem.

ENFERMAGEM – CUIDADO – HUMANIZAÇÃO

A proposta de mudança curricular leva em consideração a importância de

contemplar a política de humanização da assistência à saúde proposta pelo

Ministério da Saúde, tendo em vista a necessidade de resgate da pessoalidade nas

relações e reorientação da organização do trabalho e da humanização do cuidado.

A proposta de humanização traz como idéia central a importância de que

o sujeito deve ser considerado nas suas dimensões individuais e coletivas. Para

Deslandes (2005), os sentidos da humanização não se restrigem ao usuário, mas

incluem todos os seres humanos envolvidos no processo. A autora aponta quatro

sentidos pelos quais a humanização deve caminhar:

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• No sentido da oposição à violência – uma vez que o número de profissionais

de saúde que prestam atendimento precário e desrespeitoso é significativo.

• No desenvolvimento da capacidade de oferecer atendimento de qualidade,

articulando os avanços tecnológicos com o bom relacionamento.

• Na busca da melhoria das condições de trabalho do cuidador.

• Na ampliação do processo comunicacional – incrementando o diálogo dos

profissionais entre si e com os usuários e gestores.

Assim, a Humanização é um dos pressupostos importantes da proposta

conceitual deste Projeto Pedagógico. Outro pressuposto refere-se ao cuidado,

considerado foco unificador da enfermagem (WALDOW, 2004).

Cuidar em enfermagem se expressa por meio de atitudes e ações que

favoreçam a criação de vínculo, com estratégia de acolhimento e de

estabelecimento de relações de confiança, além da utilização da base tecnológica

específica da profissão. Para isso, a formação do enfermeiro engloba a saúde em

sua integridade, nos seus aspectos psico-biológico, espiritual, social e político. O

cuidado em enfermagem deve ser ético e este “somente é ético ao conter todos os

seus elementos nas diferentes dimensões: habilidades técnicas, conhecimento,

sensibilidade, intuição, experiência, entre outros”.

Um modelo curricular pressupõe metaparadigma que irão servir de guia

para a formação de alunos de enfermagem e as novas diretrizes pressupõem

competências e habilidades para o cuidado, considerado essencial à enfermagem. O

cuidado de enfermagem pressupõe interdependência entre profissionais, além de se

preservar a integridade das ações de saúde em todos os níveis de atenção.

RELAÇÃO ENSINO – SERVIÇO

São muitos os desafios colocados para as IES no momento atual, no que

diz respeito às suas relações com a sociedade, ao seu papel na produção de

conhecimentos e do perfil dos profissionais que forma. Atualmente, no mundo do

trabalho, vêm ocorrendo transformações que desencadeiam inovações intensas que

demandam a formação de profissionais com capacidade de diagnóstico, de soluções

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de problemas, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar

em equipe, de se auto-organizar e de enfrentar situações em constante mudança

(FEVER WERKER, 1999).

A conscientização da ineficiência do modelo médico-biologista e de sua

coerente proposta flexineriana de ensino traz à luz a necessidade premente de

buscar novas explicações, propostas e experiências para a gestão da saúde, tanto

em nível individual como coletivo (MENDES, 1995).

Assim, desenvolver processos educacionais que possibilitem a todos os

atores envolvidos o enfrentamento de problemas concretos do cotidiano do trabalho

em saúde e a busca de estratégias que viabilizem a construção de agendas comuns

de necessidades coletivas, com o estabelecimento de mecanismos de negociação e

pactuação, tem sido uma preocupação na discussão e definição da reorganização

deste projeto. Uma destas estratégias se refere à Flexibilização Curricular, que

possibilita o fortalecimento das relações ensino-serviço e a participação efetiva dos

discentes nos diferentes cenários de prática.

SOCIEDADE E A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO

A sociedade se constitui de interações entre os homens e destes com o

meio ambiente, possuindo várias dimensões reconhecidas em um conjunto de

regras e normas. As interações estão envolvidas por valores próprios de cada povo

e cultura, que se explicam nestas normas sociais por meio de concepções,

representações, atitudes e ações no campo da saúde dos indivíduos, dos grupos e

das populações. A dimensão dos fundamentos da instituição dos valores e da

organização social se configura como um dos eixos importantes na formação do

enfermeiro.

Ao voltar a atenção para as necessidades da população, está se

assegurando, também, que a formação do profissional se fundamente em saberes

multi e interdisciplinares, tendo como centro o cuidado à saúde das pessoas,

famílias e grupos populacionais independentemente da imposição das leis de

mercado. A preocupação é, portanto, de que as ações de saúde se configurem em

um espaço social de construção da cidadania, favorecendo a qualidade de vida das

pessoas.

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Reconhece-se, então, que a formação do enfermeiro não se dá somente

no campo das tecnologias duras, voltadas para as técnicas, mas que essa deve

resgatar a pessoalidade das relações na atenção a saúde, favorecendo também

uma formação permeada pelas tecnologias leves (MERHY, 2001).

A reorganização do projeto pedagógico do curso assegura uma formação

cidadã, que permite ao enfermeiro compreender a complexidade, pluralidade,

dinâmica na sociedade e, principalmente, as diferenças e desigualdades sociais

existentes, para a construção de fundamentos de uma atuação profissional

consistente e coerente com as bases tecnológicas da profissão e com os princípios

de autonomia e responsabilidade social do cuidado em saúde.

Para isto, a função primordial da formação é aprender a aprender, o que

deve ocorrer de forma contínua, envolvendo novos espaços e novas buscas, e

considerando que uma formação de qualidade não se esgota no tempo e lugar da

escola.

OBJETIVOS

Uma vez que nos objetivos do curso expressam os compromissos do

INESUL com o ensino e a extensão visando a formação integral do egresso, busca-

se sempre não menos que a implementação plena destes objetivos. Os quais são

descritos a seguir.

OBJETIVOS GERAIS

O Curso de Graduação em Enfermagem do Instituto de Ensino Superior

de Londrina. Tem por objetivo formar enfermeiros com perfil profissional para atuar

nos diferentes níveis de atenção da assistência à saúde, sendo capazes de:

• Compreender e reconhecer o ser humano como cidadão, com necessidades

de saúde que devem ser atendidas durante seu ciclo vital;

• Reconhecer que todo cidadão tem direito de acesso aos recursos de saúde,

dever de criticá-los e de empenhar-se pela obtenção, qualidade e

humanização dos mesmos;

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• Compreender o processo saúde-doença, como dinâmico por meio de análise

crítica dos múltiplos fatores que interferem neste processo;

• Prestar assistência sistematizada de enfermagem individual e coletiva, por

meio de ações integradas de prevenção, promoção, proteção, recuperação e

reabilitação da saúde em todas as fases do ciclo vital e do processo saúde-

doença;

• Desenvolver de forma integrada ações educativas, administrativas e de

pesquina no processo assistencial;

• Analisar criticamente o seu papel como cidadão e profissional na realidade

brasileira.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer a situação de saúde da população;

• Analisar o seu papel social como universitário e membro da sociedade;

• Conhecer o processo saúde-doença e seus determinantes, bem como as

necessidades de saúde da população;

• Ampliar sua visão sobre o homem como cidadão, possuidor de direitos e

responsabilidades, com necessidades de saúde a serem atendidas;

• Conhecer, analisar e utilizar os instrumentos básicos de enfermagem nas

ações de promoção à saúde.

• Conhecer a estrutura e funcionamento das instituições de saúde, bem como

os princípios da administração que norteiam o processo de cuidar em

enfermagem;

• Reconhecer a inserção profissional do enfermeiro no Sstema Único de Saúde

- SUS;

• Relacionar os fatores que interferem nas necessidades de saúde da

população com a assistência de enfermagem a ser prestada;

• Adotar postura ética no seu desempenho profissional junto ao cliente, família

e comunidade e com os profissionais da equipe de trabalho;

• Inserir-se na equipe de enfermagem e multiprofissional de modo a possibilitar

o aprendizado do trabalho em equipe e a integralidade da assistência;

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• Prestar assistência sistematizada de enfermagem, individual e coletiva,

visando a promoção, prevenção e recuperação da saúde.

• Compreender os problemas decorrentes do não atendimento das

necessidades de saúde da população;

• Refletir criticamente sobre seu papel como profissional e sua inserção na

equipe de saúde;

• Utilizar os princípios de administração no processo de cuidar do paciente

hospitalizado;

• Prestar assistência sistematizada de enfermagem aos usuários da rede

hospitalar do sistema único de saúde visando à promoção, prevenção,

recuperação e reabilitação da saúde, no decorrer do ciclo vital;

• Demonstrar domínio técnico-científico na implementação das ações de

promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.

• Utilizar o processo administrativo no desempenho de suas funções como

futuro profissional da saúde;

• Demonstrar domínio técnico e científico no desempenho de suas funções

como futuro profissional de enfermagem;

• Prestar assistência sistematizada de enfermagem individual e coletiva na

promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos diferentes

cenários da prática, considerando o ciclo vital;

• Administrar o processo de cuidar em enfermagem nos diferentes cenários da

prática;

• Demonstrar atitude ética, crítica e reflexiva frente à sua atuação profissional.

JUSTIFICATIVA

A reorganização do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em

Enfermagem se justifica no tripé:

• Ações e serviços de saúde que integram uma rede regionalizada e

hierarquizada e constituem um serviço único.

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• Em algumas macrotendências que vem indicando novas direções para a área

de Saúde priorizando a manutenção da Saúde em vez de somente a cura das

doenças

• Uma consciência crescente no âmbito do governo e da sociedade de que se

faz necessário uma mudança do modelo assistencial predominante em uma

reordenação do sistema de saúde com vistas à efetividade, à qualidade e à

racionalização dos custos.

Pautar-se-á por ações que incentivem as transformações do processo de

formação, geração de conhecimentos e prestação de serviços à população para

abordagem integral do processo saúde-doença:

• Reorientando o processo de formação em enfermagem e de modo a oferecer

à sociedade profissionais habilitados para responder às necessidades da

população brasileira e à operacionalização do SUS;

• Estabelecendo mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e o

Curso de Enfermagem, visando tanto à melhoria da qualidade e a

resolubilidade da atenção prestada ao cidadão quanto à integração da rede

pública de serviços de saúde e à formação dos profissionais de saúde na

grauação e na educação permanente;

• Incorporando no processo de formação da enfermagem e a abordagem

integral do processo saúde-doença e da promoção de saúde;

• Ampliando a duração da prática educacional na rede pública de serviços

básicos de saúde.

PRINCÍPIOS GERAIS DA PROPOSTA CURRICULAR

Os princípios filosóficos e sócio-culturais, psicopedagógicos e

metodológicos e o perfil profissional de conclusão nortearam a proposta curricular do

curso.

PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E SÓCIO-CULTURAIS

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O ser humano é capaz de transformar as condições de sua existência

através de sua visão de mundo que permeia as suas relações sociais, relações

essas que determinam a estrutura de organização e produção da sociedade. O

indivíduo faz parte de um grupo social conforme sua inserção no processo de

produção e esta inserção determina o processo de saúde e doença.

A Enfermagem é uma prática social, política e historicamente

determinada, que visa cuidar do ser humano em todos os ciclos da vida contribuindo

para a promoção, prevenção e reabilitação da saúde.

O enfermeiro, dentro desse paradigma, deve ter responsabilidade política

e profissional e executar um trabalho intencional tornando-se um agente de

transformação social. Para que ele se torne este sujeito, a educação deve ser

entendida como uma prática social e deve contribuir para o desenvolvimento do ser

humano na sua integralidade, possibilitando ações transformadoras na construção

da cidadania.

O enfermeiro deverá desenvolver o raciocínio clínico, epidemiológico e

investigativo, para atuar nas áreas de assistência, gerência, educação e pesquisa,

contribuindo efetivamente para a transformação da realidade.

Assim o conceito maior que deve nortear a concepção do novo currículo

será a defesa da vida, tendo a saúde como direito do cidadão.

Os eixos norteadores do processo de ensino e aprendizagem serão a:

construção da cidadania; o processo saúde e doença; a transformação do modelo

assistencial. A integração entre ensino, serviço e comunidade; a ética e o

humanismo; a associação entre teoria e prática contemplando a ação e reflexão. A

transformação das práticas. A qualidade de assistência. O raciocínio investigativo. O

estudo do homem a partir do núcleo familiar. A avaliação como processo e as

experiências de ensino e aprendizagem estruturadas a partir do adulto para a

criança.

PRINCÍPIOS PSICOLÓGICOS E METODOLÓGICOS

As pessoas envolvidas no processo educacional são dotadas de uma

identidade com características biológicas, sociais, culturais, afetivas, cognitivas,

comportamentais e políticas que lhes conferem a individualidade. Assim, não

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podemos deixar de considerar esse aspecto nem quando abordamos a educação

tampouco, quando pensamos e elaboramos um currículo.

A forma como as pessoas pensam, sentem, como se relacionam com o

seu ambiente social e cultural e como organizam as suas idéias forma sua estrutura

cognitiva. Esta por sua vez interfere no seu processo de aprendizagem e na

construção do seu conhecimento sobre o mundo (SEVERINO, 1994).

PIAGET, apud SAVANI (1994), considera que as estruturas cognitivas

não são construídas no vazio, sofrem determinações tanto do sistema genético

quanto do meio em que vive o sujeito.

Quanto mais clara e organizada for esta estrutura, mais a aprendizagem e

a retenção de assuntos novos serão facilitadas. Ao contrário, quando é instável,

ambígua, e desordenada a estrutura, a aprendizagem será prejudicada.

É mais fácil para o ser humano compreender as idéias mais gerais

primeiro para depois compreender os detalhes e especificidades. Essa ordem

corresponde à seqüência natural de aquisição de conhecimento pelos seres

humanos, quando se defrontam com algo não familiar ou ignorado. Isso corresponde

à maneira pela qual o conhecimento é representado, organizado e guardado no

sistema cognitivo humano.

Assim, quanto mais lógico e organizado está o conteúdo, mais

significativa é a aprendizagem. Logo, a aprendizagem significativa dá-se quando o

aluno passa por um processo que o torna capaz de traduzir, dar um significado

novo, reproduzir o aprendizado em outras situações.

No Modelo de Ensino de DAVID AUSUBEL, apud RONCA (1980, p.62),

“se o aluno, em cada disciplina, aprende de uma forma significativa este conteúdo

essencial, ele estará apto a utilizá-lo na solução de problemas, e aplicá-lo em

situações novas, e também desenvolver habilidades mais avançadas como a de

análise e síntese.”

Para que se efetive o processo de ensino e aprendizagem proposto, faz-

se necessária a adoção de uma metodologia. Entendendo metodologia como um

conjunto de procedimentos e estratégias organizadas intencionalmente, e que

traduzem a concepção filosófica do grupo que a assume, fazemos a opção pela

Metodologia da Problematização.

Através desta metodologia acredita-se que o aluno possa aprender a

pensar criticamente, a desenvolver a capacidade de reconhecer a realidade e seus

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problemas, e a se preparar como enfermeiro-cidadão para uma ação transformadora

da prática social.

PERFIL DE EGRESSO

O enfermeiro desenvolve atividades técnico-científicas da enfermagem

nas áreas de Assistência, Administração, Ensino e Pesquisa, no âmbito sócio-

político e cultural, para a satisfação das necessidades humanas básicas do

indivíduo, família e comunidade com intervenções sistematizadas de amplo alcance,

nos níveis de atenção primária, secundária e terciária nas diversas fases do ciclo

evolutivo da vida, respeitando os princípios éticos que norteiam a profissão.

Este perfil confere ao enfermeiro postura profissional transformadora em

qualquer nível de desenvolvimento dos programas de saúde, atendendo aos

princípios da universalidade, integralidade, equidade, solidariedade e hierarquização

que norteiam o sistema de saúde vigente no país.

Profissionalismo, Humanismo e Competência são os atributos que hoje

devem caracterizar os profissionais que se dedicam à enfermagem e o

desenvolvimento de tais condições é um foco de preocupação.

O enfermeiro a ser formado pelo Instituto de Ensino Superior de Londrina

Ltda. deverá ser um profissional com formação generalista, preparado para

coordenar de forma ética o processo de trabalho e a equipe de enfermagem, da qual

fazem parte, além dele próprio, os técnicos e auxiliares de enfermagem. Além disso,

ele é preparado para cuidar das pessoas por meio de intervenções de alcance

individual e coletivo, desenvolvidas em diferentes instituições de saúde (unidades

básicas de saúde, hospitais, ambulatórios), educacionais (escolas, creches),

indústrias, dentre outras , nas quais planeja, implementa e avalia os cuidados de

enfermagem e de saúde voltados aos diversos grupos etários (saúde do adulto, da

mulher, da criança, do idoso, adolescente) ou áreas de conhecimento (saúde

pública, saúde mental, médico-cirúrgica, administração, pediatria, obstetrícia, dentre

outras) nas quais o profissional poderá buscar pós-graduação, seja ao nível de

sensu lato ou sensu stricto. Outro aspecto pouco divulgado quando se fala sobre o

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campo de atuação dos profissionais de enfermagem é que também existe a

possibilidade de atuar de forma autônoma, por meio da organização de Centros de

Atendimento de Enfermagem, realizando atividades assistências e educativas

domiciliares ou consultas de enfermagem.

Dentre as competências e habilidades gerais do enfermeiro formado no

INESUL estão:

I) Atividades de atenção à saúde: aptos para atuar desde a proteção até a

reabilitação da saúde, tanto individual quanto coletiva, com qualidade e

baseados em princípios éticos;

II) Tomada de decisões: preparados para, baseados em conhecimentos

científicos, decidir sobre a conduta mais adequada em relação ao trabalho,

uso de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e práticas;

III) Comunicação: aptos para o uso da comunicação verbal e não verbal,

necessárias aos profissionais da saúde;

IV) Liderança: capazes de assumir posições de liderança em equipes

multiprofissionais, visando o bem estar da comunidade;

V) Administração e gerenciamento: capazes de gerir e administrar outros

trabalhadores, recursos físicos, materiais e de informação;

VI) Educação continuada: prontos para atualizar-se, tanto em sua formação

quanto na prática profissional.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Deverão ser desenvolvidas durante a formação do enfermeiro as

competências e habilidades requeridas para o exercício da profissão tais como:

• Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas

dimensões, em suas expressões e fases evolutivas;

• Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação

profissional;

• Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura

e as formas de organização social, suas transformações e expressões;

20

• Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício

profissional;

• Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais,

reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações;

• Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de

forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto

articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais

e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do

sistema;

• Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do

adolescente, da mulher, do adulto e do idoso;

• Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se,

de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em

equipe e de enfrentar situações em constante mudança;

• Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;

• Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;

• Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções

planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e

reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das

famílias e das comunidades;

• Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem:

• Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho

multiprofissional em saúde.

• Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos

seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente

de transformação social;

• Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação,

quanto de ponta para o cuidar de enfermagem;

• Atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando os

pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico;

• Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população,

seus condicionantes e determinantes;

21

• Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade

da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção

à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à

saúde, na perspectiva da integralidade da assistência;

• Coordenar o processo de cuidar em enfermagem, considerando contextos e

demandas de saúde;

• Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes

necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes

grupos da comunidade;

• Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de

enfermagem às diferentes demandas dos usuários;

• Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;

• Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de Ética e

de Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em

todos os âmbitos de atuação profissional;

• Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação

contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;

• Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde,

considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos

processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento;

• Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção

de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;

• Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;

• Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente

desse processo;

• Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem

e da assistência à saúde;

• Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas dos

sistemas de saúde;

• Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;

• Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão

e como enfermeiro; e

22

• Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política

e planejamento em saúde.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em um contexto em que os sistemas educativos formais tendem a

privilegiar o acesso ao conhecimento em detrimento de outras formas de

aprendizagem, importa conceber a educação como um todo. Esta perspectiva

inspirou e orientou os encaminhamentos metodológicos do Curso de Enfermagem.

A educação deve transmitir de fato e de forma maciça e eficaz, cada vez

mais saberes e saber fazer evolutivos adaptados à civilização cognitiva, pois são as

bases das competências do futuro.

Para poder dar respostas ao conjunto da aprendizagem proposta, as

estratégias pedagógicas foram organizadas em torno de quatro aprendizagens que,

ao longo de toda a vida serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do

conhecimento:

• Aprender a Conhecer – adquirir os instrumentos da compreensão.

• Aprender a Fazer – para poder agir sobre o meio envolvente.

• Aprender a Viver Juntos – a fim de participar e cooperar com os outros em

todas as atividades humanas.

• Aprender a ser – para melhor desenvolver a sua personalidade e estar a

altura de agir com maior capacidade de autonomia.

Para que se efetive o processo de ensino aprendizagem será adotado

pelo Curso de Graduação em Enfermagem do INESUL o Ensino pela Resolução de

Problemas.

A metodologia privilegia uma efetiva integração entre ensino, serviço e

comunidade, entre a educação e trabalho (tendo como eixo norteador o processo de

trabalho em saúde/enfermagem e os determinantes do processo gerador de saúde e

doença), considerando o trabalho enquanto um princípio educativo e tendo como

23

pano de fundo as características sócio-culturais do meio em que o processo de

ensino e aprendizagem se desenvolve.

Na metodologia do Ensino pela Resolução de Problemas, o processo de

ensino e aprendizagem ocorre através da relação dinâmica entre dois elementos:

um sujeito que aprende e um objeto que é aprendido. Este Processo dá-se através

de sucessivas aproximações, considerando-se os padrões culturais e os esquemas

de assimilação do sujeito e as suas operações mentais. Isso possibilita ao aluno ter

maior comprometimento com os estudos, desenvolvendo gradativamente a

independência na busca de informações e permitindo a intervenção consciente e

intencional na resolução de problemas. Entende-se por problema o mal estar que

pode ser claramente identificado pelos atores a observarem na realidade,

discrepâncias, incoerências, insuficiências.

O objeto ou conteúdo é organizado e estruturado hierarquicamente

através de conceitos chaves, permitindo a associação de conteúdos, evitando,

assim, a dicotomia teoria e prática.

Essa metodologia permite ao professor identificar as diferenças

individuais entre os alunos, o que lhe possibilita o acompanhamento individualizado,

exercendo a função de orientador do processo, organizando sistematicamente uma

série gradual e encadeada de situações observadas numa realidade, através de

sucessivas aproximações e desencadeando um processo de ação-reflexão-ação

(DAVINI, 1984).

Levando-se em conta a opção pela metodologia, a pesquisa deve estar

inserida neste contexto, que tem por objetivo a construção contínua de

conhecimentos destinados à aplicação na sociedade, buscando uma relação

harmônica entre o saber e o fazer, entre o teórico e o prático.

Pesquisar exige a capacidade de observar, questionar, duvidar, supor,

refletir, analisar, propor mudanças. Exige aprender a buscar o que não se sabe e se

necessita saber, a levantar hipóteses, a testá-las, reafirmando assim o

conhecimento ou criando novas alternativas e paradigmas.

A capacidade de pesquisar deve ser desenvolvida gradativamente

durante a formação do educando. O objetivo final deve ser a incorporação pelo

profissional da pesquisa como prática para a aquisição do conhecimento e

modificação da realidade.

24

O rigor no processo de pesquisa como um modo de refletir sobre a

realidade e de relacionar-se com ela mesma , desenvolve a responsabilidade para

cada ato que não deve estar fundamentado no senso comum e no empirismo. Cada

decisão profissional deve basear-se em sólido conhecimento e em valores éticos,

legais e humanos imprescindíveis.

A metodologia busca essencialmente os mesmo objetivos da pesquisa: a

construção do conhecimento a partir da observação da realidade e

conseqüentemente, a modificação desta. A inserção da metodologia de pesquisa de

forma consciente e adequada garantirá a realização dos objetivos propostos pelo

currículo, visando formar um profissional contextualizado, com capacidade de ser

agente do aperfeiçoamento desta realidade através de ações críticas e

responsáveis.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

PRINCÍPIOS METODOLÓGICAS

A organização do currículo, cujos princípios metodológicos e pedagógicos

nortearam a reorganização da proposta curricular do Curso de Enfermagem, pauta-

se no ideal de superação da fragamentação do conhecimento e da rígida separação

entre o ciclo básico e o ciclo profissional, bem como no investimento para

concretizar a articulação da teoria com a prática em diversos cenários de ensino-

aprendizagem do curso.

Na organização dos currículos acadêmicos, ainda prevalecem

resistências ao trabalho interdisciplinar, como já avaliava Japiassú em 1976. Desta

forma, o currículo torna-se um campo de disputas, onde cada área de conhecimento,

por meio do seu discurso particular, trata a realidade humana a partir de um único

referencial, reduzindo o conhecimento à dimensão da própria especialização. Tal

especialização, além de ser problemática no sentido de não dar conta da

complexidade humana, não permite que a realidade seja (re)significada

historicamente.

No currículo ora proposto, busca-se uma maio integração entre os

diversos campos do saber para a compreensão dos fenômenos ligados ao ser

25

humano e à saúde, de tal forma que os conteúdos, sejam organizados em uma

direção convergente. Nessa lógica, o currículo apresenta-se como estratégia para

contemplar a perspectiva de conjunto, a visão do todo, a complexidade da

organização social e seus problemas.

A interdisciplinaridade, no desenvolvimento do currículo proposto,

configura-se, acim de tudo, como uma forma de abordagem, uma nova postura

diante do conhecimento, em busca do diálogo e da unidade do pensamento para

compreender a complexidade própria do existir humano. Assim, o currículo não deve

ser encarado como a somatória ou a simples justaposição de conteúdos, mas deve

permitir que os conhecimentos se insiram em um contexto, situados globalmente

sem, contudo, perder de vista seu caráter particular. Nas palavras de Morin (2004) “o

desenvolvimento da aptidão para contextualizar e globalizar os saberes torna-se

imperativo da educação” (p.24).

Portanto, a articulação entre teoria e a prática consiste em um princípio a

ser alcançado no desenvolvimento do currículo. Tal princípio aborda os pólos, a

teoria e a prática, trabalhando-os simultaneamente, como uma unidade indissolúvel,

na qual a prática não é apenas a aplicação da teoria, mas o seu ponto de partida e

de chegada. Considerando que a relação teoria-prática este atrelada ao enfoque

racionalista e positivistas nos currículos tradicionais, nesta proposta busca-se

superar a dicotomia contida nessas vertentes com o paradigma da prática reflexiva.

Este paradigma abriga a idéia de um processo de ensino aprendizagem que valorize

a investigação na ação, articulando teoria, prática e reflexão e impedindo que a

ênfase na prática conduza à reprodução acrítica de esquemas e rotinas cristalizadas

e pouco criativas.

Para trabalhar com tal perspectiva, faz-se necessário buscar novas

lógicas de organização e novos cenários de ensino-aprendizagem. Aprofundando

essa questão, autores como Burnham (2000) e Young (2000) discutem que o

processo de formação não ocorre somente na escola, podendo ocorrer em múltiplos

espaços onde têm lugares diversas aprendizagens. O espaço da formação deve

estar intrinsecamente ligado à realidade concreta numa contínua aproximação do

mundo do ensino com o mundo do trabalho. Os vários campos do exercício

profissional devem ser incluídos como espaços do processo ensino-aprendizagem.

Aasim, propõe-se, por meio deste currículo, que as práticas ocorram além dos

espaços da própria universidade como a sala de aula, laboratórios, bibliotecas e

26

ocupando os diversos espaços formais de ensino como hospitais, postos e centros

de saúde, creches, asilos, além de espaços considerados informais tais como

rodoviária, praças, parques, etc.

Na presente proposta, definiu-se por uma formação por competências, ou

seja, a capacidade dos indivíduos de mobilizar, articular e colocar em ação os

valores, os conhecimentos e as habilidades necessárias para o desempenho

eficiente e eficaz de atividades requeridas. Perrenoud (1999, p.55) afirma que

competência é a “faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos

(saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficácia

uma série de situações” ligadas a contextos culturais, profissionais e condições

sociais.

De acordo com Duarte (2001) o ensino por competências se insere em

uma ampla corrente educacional contemporânea que inclui as pedagogias do

aprender a aprender. Assim, contrapondo-se a um sistema tradicional, “a abordagem

por competências junta-se às exigências da focalização sobre o aluno, da pedagogia

diferenciada e dos métodos ativos” (PERRENOUD, 1999, p. 53).

Este aprender a aprender, exercitado em situações complexas é “também

um aprender fazendo, isto é, learning by doing, na clássica formulação de John

Dewey” (DUARTE, 2001, p. 35, grifos do autor).

Para o desenvolvimento de competências exigem-se metodologias de

ensino que estimulem debates e que despertem o interesse do aluno, de tal forma

que ele possa compreender as situações problemas que lhe são colocadas e possa

manifestar-se sobre elas. Neste sentido, o processo ensino-aprendizagem é fundado

em projetos e em resolução de problemas, que incluem tarefas complexas e

desafiadoras aos alunos para mobilizar seus conhecimentos, habilidades e valores.

Como afirma Perrenoud (1999, p.53).

“Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa, aberta para a cidade ou para o

bairro, seja na zona urbana ou rural. Os professores devem parar de pensar que

dar aulas é o cerne da profissão. Ensinar, hoje, deveria consistir em conceber,

encaixar e regular situações de aprendizagem seguindo os princípios pedagógicos

ativos e construtivistas.”

27

Assim, é importante ressaltar que o presente projeto está voltado para

uma proposta de educação que incentive o pensamento, a criatividade, a

capacidade de reflexão e a autonomia do estudante.

PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

A proposição do currículo para a formação do enfermeiro se fundamenta

na concepção construtivista-interacionista de aprendizagem. Neste contexto se

inserem, sobretudo, as concepções de Piaget, Vygostky e Paulo Freire.

Na perspectiva de Piaget e Vygotsky, aspectos antes desconsiderados

em pedagogias tradicionais tais como os componetes cognitivos e os componentes

sócio-afetivos passam a ser valorizados na formação do aluno. O professor torna-se

o mediador de todo o processo de aprendizagem, exercendo o papel de

problematizador, apontando conflitos e situações que estimulem o aluno a

questionar sua ação.

A valorização das experiências dos alunos e da sua cultura é, pois, um

dos principais aspectos da proposta construtivista. Nessa perspectiva, para que

ocorra a aprendizagem, o sujeito é mobilizado em suas diferentes necessidades de

atingir novos saberes, de se comunicar, de participar como ente social e de atuar

ética e politicamente na sociedade. A linguagem é vista como a instituição histórico-

material central neste processo, considerada como um sistema simbólico dos grupos

humanos que fornece os conceitos e as formas de organização do real, e que

possibilita a mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento (VYGOTSKY,

1998).

Na concepção freiriana, a aprendizagem se dá por meio de um processo

dialógico entre os sujeitos, mediados pela leitura que fazem do mundo. O sujeito

para Paulo Freire (2001) é histórico e crítico, capaz de olhar para si mesmo e para a

realidade, distanciando-se dela para admirá-la e compreendê-la melhor. Assim, o

sujeito histórico é aquele que supera a condição de consciência ingênua,

construindo em si e com os outros uma consciência crítica que o instrumentaliza

para o fazer histórico.

Essa concepção vai ao encontro da reflexão de Duarte (2001) sobre o

contexto atual da educação. Para Duarte, o acelerado ritmo de transformações do

mundo moderno torna os conhecimentos cada vez mais provisórios, obrigando os

28

homens a uma atualização permanente, diferentemente da educação tradicional.

Esta seria resultante de políticas pensadas como se as sociedades fossem

estáticas, sendo que a transmissão de tradições e conhecimentos produzidos pelas

gerações passadas era considerada suficiente para assegurar a formação das novas

gerações.

No mundo moderno é imprescindível uma educação em que o aluno se

transforme e seja protagonista de sua formação, desempenhando um papel atuante

e cidadão que envolve raciocínio lógico, habilidade para o pensamento, criatividade,

tomada de decisões, liderança, espírito de investigação, construção de textos

próprios e capacidade produtiva.

Para o alcance desse perfil é necessário, portanto, garantir articulação da

teoria e da prática, com flexibilização e integração curriculares, em uma perspectiva

ampla de aprendizagem contínua. As atividades acadêmicas propostas para a

construção deste perfil são amplas e diversificadas quanto ao tipo e natureza,

incluindo aulas teóricas, práticas, seminários, estudo dirigido, grupos de estudo,

estudo de caso, discussões temáticas e vivência profissional. Os projetos de ensino,

pesquisa e extensão, que permitem o desenvolvimento de habilidades, atitudes e

competências e que são vinculados ao curso, também são incluídos após avaliação

pela instituição, como atividades curriculares. Outra possibilidade de ampliar as

oportunidades e modos pelos quais se processa o aprendizado é a participação em

eventos. O conjunto de atividades extracurriculares é parte da proposta de

flexibilização do currículo. Além disso, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se

configura como uma atividade do processo de formação. O TCC consiste no

desenvolvimento de pesquisa ou na formulação de projeto que utilize a metodologia

científica, sob orientação docente. Finalmente, o estágio curricular, que constitui a

prática profissional sob orientação de professor do Curso de Enfermagem e

supervisão do profissional do serviço de saúde permite o aprendizado por meio de

uma atuação efetiva, crítico-reflexiva diretamente nas instituições de saúde.

Para o desenvolvimento do currículo proposto e de uma maior integração

entre as áreas de conhecimento, ficam explicitados, portanto, o desafio de

continuarmos preparando docentes para a implementação do novo currículo,

buscando romper barreiras conceiturais e de compreensão da relação das

especificidades da Enfermagem com as demais áreas do saber. Para isto, proõe-se

uma avaliação contínua do processo com as seguintes estratégias:

29

• Realização de encontros sistemáticos entre docentes para discussão de

métodos e técnicas pedagógicas de ensino-aprendizagem e de estratégias

de avaliação;

• Organização de seminários pedagógicos, conferências e oficinas para

docentes e discentes sobre temas referentes à educação, métodos de

ensino, avaliação, entre outros;

• Elaboração de atividades integradoras envolvendo docentes de diferentes

áreas de atuação, incluindo reflexões que possibilitem a ampliação de

conteúdos transversais e interidisciplinares relacionadas à vida, cidadania,

saúde, ética, enfermagem, consolidação do SUS, entre outros atuais e

pertinentes.

As estratégias apresentadas, ligadas à viabilização dos princípios

pedagógicos possibilitarão a integração das atividades, o que exigirá a superação de

dificuldades e uma maior articulação com outras áreas do conhecimento.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O permanente movimento de transformação da sociedade leva as IES a

funcionar como uma proteção do conhecimento construído, ao mesmo tempo em

que se abre para o debate e para novas descobertas, devido ao seu caráter de

instituição plural e universal. No campo da formação profissional, cabe às IES

assumir um papel de destaque, estando na vanguarda da reflexão sobre a vida e a

ciência, permitindo a produção de tecnologias expressas no conhecimento,

instrumentos e produtos para as necessárias transformações sociais. Estas devem

produzir qualidade de vida, inclusão social e cidadania.

Segundo Newman (1997) cabe à universidade proteger o conhecimento e

as ciências, pautada nos fatos e princípios de pesquisas e descobertas, de

experimentos e especulações. A visão apresentada e defendida pelo autor tem sido

confrontada com uma outra, que entende a universidade como instituição criada

para o atendimento das demandas de uma sociedade que hoje anseia pelo consumo

de produtos que agregam informações de conteúdo tecnológico e é cada vez mais

intensamente impulsionada pelas necessidades da economia de mercado. A

30

despeito destas pressões, a Universidade tem procurado exercer sua vocação

histórica e assegurar a liberdade de pensamento e geração de novos conhecimentos

que lhe são característicos.

O INESUL – Instituto de Ensino Superior de Londrina, visando assegurar

uma organização curricular pertinente à dinâmica da sociedade e às suas demandas

e, acima de tudo, preservando o desenvolvimento científico e tecnológico, vem

assumindo a flexibilização curricular, por meio de diferentes estratégias.

Na perspectiva de construção de um currículo que transcenda os

tradicionais campos do ensino e da aprendizagem e, por conseguinte, alcance

superações na formação profissional do enfermeiro, o INESUL – Instituto de Ensino

Superior de Londrina propõe um novo currículo com a finalidade de romper com a

rigidez estrutural e organizacional, possibilitando ao aluno, por meio da flexibilização

curricular, ampliar seu espaço de autonomia na construção de sua formação

profissional.

O currículo proposto é parte integrante de uma proposta pedagógica

ousada e inovadora, balizada pelas DCN, as quais foram consideradas como

princípios norteadores da organização curricular das Instituições do Sistema

Superior do País. As DCN colocam em posição de destaque aspectos relativos ao

perfil do formando e do egresso, suas competências e habilidades gerais e

específicas, além dos conteúdos essenciais para a formação do enfermeiro. Foram

consideradas, ainda, outras orientações sobre o projeto pedagógico do curso, com

ênfase para os mecanismos de aproveitamento de conhecimentos para a

integralização curricular, a organização currisular e as estratpegias de

acompanhamento e avaliação dos cursos.

No que se refere à flexibilização curricular, a mesma foi norteada pela

RESOLUÇÃO COMPLEMENTAR 01/98 que, em consonância com as DCN (2001)

orientam a construção de um currículo voltado para a formação profissional no atual

contexto. Com vistas a atender de forma efetiva às orientações para formação

profissional do enfermeiro e propiciar avanços na sua formação profissional, o curso

de Enfermagem apresenta a proposta de matriz curricular organizada de acordo com

a estrutura descrita a seguir.

ESTRUTURA CURRICULAR

31

Estruturalmente, o currículo proposto foi organizado interdisciplinarmente

contendo módulos, funções e sub-funções e reunindo as várias áreas do

conhecimento estabelecidas na DCN. O processo de trabalho na área de

enfermagem está centrado nas ações do cuidar. Um cuidar fundamentado no saber,

no fazer, no sentir, voltado ao atendimento das necessidades de saúde do paciente/

cliente/comunidade nas diferentes fases do ciclo vital e comprometido com a

proteção e promoção da vida.

Considerando que 65% da força de trabalho em saúde é constituída de

trabalhadores da enfermagem que desenvolve ações em todas as funções da saúde

fica claramente definida a importância da enfermagem no panorama geral da

assistência à saúde.

Assim, o maior desafio é concretizar, na prática técnica, social e política, a

ideologização e institucionalização de novos fundamentos para a práxis da

Enfermagem: o de cuidar integralmente para que a vida plena e digna seja um

direito de todos. Integralidade entendida como o sinergismo entre velhos e novos

cuidados voltados para o processo humano de nascer, crescer, envelhecer, adoecer

e morrer no meio social. Representa, assim, um caminhar em direção à proposta de

promoção da saúde e prevenção de doenças numa perspectiva de educação para a

saúde e de auto-cuidado que coloca o cliente/paciente como partícipe da ação

assistencial.

A tendência atual de desinstitucionalização como alternativa do cuidar

desvinculado e subsidiário de ações médicas tem sido ampliada e fortalecida por

uma possibilidade de atuação/inserção dos profissionais no espaço extra-hospitalar

de assistência de saúde, qual seja, rede básica, escolas, creches, domicílios e

comunidades, e está direcionando a Enfermagem a formular alternativas de trabalho

independente de emprego. Assim, os domicílios, as cooperativas e os serviços

autônomos estão se transformando em novas possibilidades de trabalho para a

categoria e, apesar da crise do Setor Saúde, e Enfermagem tem encontrado boas

perspectivas para se desenvolver e se firmar no cenário de trabalho brasileiro.

Perspectivas que poderão transformar-se em realidade desde que haja revisão dos

programas de formação dos diferentes profissionais que atuam nessa subárea, com

a redução das dicotomias “teoria/prática”, ”saber/fazer”, ”administrar/cuidar”,

32

”intelectual/manual” e a apropriação de competências que permitam o

estabelecimento do novo paradigma assistencial da enfermagem.

A moderna visão de qualidade em saúde inclui a humanização da

assistência; o respeito à autonomia do paciente/cliente bem como aos seus direitos

como consumidor dos serviços; a satisfação das necessidades e expectativas

individuais do mesmo; a tecnologia em seu sentido mais amplo e valorização da

autonomia das pessoas na gestão das questões da sua saúde.

Sob esta ótica, no estudo do processo de trabalho em saúde foram

identificados dezesseis módulos com dezesseis funções que agrupam, em grandes

categorias de ação, as atividades da área.

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Vagas e Integralização

• Denominação – Graduação em Enfermagem

• Total de Vagas Anuais – 100 vagas (50 diurno – 50 noturno)

• Número de alunos por turma – Teórico (50 alunos) Prática (25 alunos)

• Regime de Matrícula – Modular

• Integralização (estágio no contraturno) – mínima (8 semestres) máxima (12

semestres)

MATRIZ CURRICULARINESUL - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINACURSO: ENFERMAGEMCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3200 hr/aCARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO: 800 hr/aCARGA HORÁRIA COM ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 300hr/a

EIXO ESTRUTURANTEBases Biológcas e Sociais do Trabalho de Enfermagem

MÓDULO FUNÇÕES CH SUBFUNÇÕES CH

Módulo ISaúde Sociedade e Enfermagem I

O Processo de Viver Humano I 200

Ciências Biológicas e da Saúde I200Ciências Sociais e Humanas I

Ciências da Enfermagem I

Módulo II O Processo de 200 Ciências Biológicas e da Saúde II 200

33

Saúde Sociedade e Enfermagem II Viver Humano II

Ciências Sociais e Humanas IICiências da Enfermagem II

Módulo IIISaúde Sociedade e Enfermagem III

O Processo de Viver Humano III 200

Ciências Biológicas e da Saúde III200Ciências Sociais e Humanas III

Ciências da Enfermagem III

Módulo IVSaúde Sociedade e Enfermagem IV

O Processo de Viver Humano IV 200

Ciências Biológicas e da Saúde IV

200Ciências Sociais e Humanas IVCiências da Enfermagem IVProjeto I

Módulo VSaúde Sociedade e Enfermagem V

O Processo de Viver Humano V 200

Ciências Biológicas e da Saúde V

200Ciências Sociais e Humanas VCiências da Enfermagem VProjeto II

EIXO ESTRUTURANTEResgate da pessoalidade, reorganização do trabalho e humanização

MÓDULO FUNÇÕES CH SUBFUNÇÕES CHMódulo VI

Enfermagem Cuidado e

Humanização I

Bases Metodológicas do

Trabalho da Enfermagem I

200

Aspectos Biológicos I

200Aspectos Sociais I

Enfermagem Fundamental I

Módulo VIIEnfermagem

Cuidado e Humanização II

Bases Metodológicas do

Trabalho da Enfermagem II

200

Aspectos Biológicos II

200Aspectos Sociais II

Enfermagem Fundamental II

Módulo VIIIEnfermagem

Cuidado e Humanização III

Bases Metodológicas do

Trabalho da Enfermagem III

200

Aspectos Biológicos III

200Aspectos Sociais III

Enfermagem Fundamental III

Módulo IXEnfermagem

Cuidado e Humanização IV

Bases Metodológicas do

Trabalho da Enfermagem IV

200

Aspectos Biológicos IV

200Aspectos Sociais IVEnfermagem Fundamental IVEstudos Clínicos I

Módulo XEnfermagem

Cuidado e Humanização V

Bases Metodológicas do

Trabalho da Enfermagem V

200

Aspectos Biológicos V

200Aspectos Sociais VEnfermagem Fundamental VEstudos Clínicos II

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100EIXO ESTRUTURANTE

Processo de Assistir no Modelo Epidemiológico

MÓDULO FUNÇÕES CH SUBFUNÇÕES CH

34

Módulo XIProcesso de

Assistir, Intervir e Gerenciar da Enfermagem I

Processos da Enfermagem no

modelo Epidemiológico I

300

Cuidados de Enfermagem I200Estudos Clínicos I

Gerenciar da Enfermagem I

Estágio Supervisionado I 100

Módulo XIIProcesso de

Assistir, Intervir e Gerenciar da

Enfermagem II

Processos da Enfermagem no

modelo Epidemiológico II

300

Cuidados de Enfermagem II200Estudos Clínicos II

Gerenciar da Enfermagem II

Estágio Supervisionado II 100

Módulo XIIIProcesso de

Assistir, Intervir e Gerenciar da

Enfermagem III

Processos da Enfermagem no

modelo Epidemiológico III

400

Cuidados de Enfermagem III200Estudos Clínicos III

Gerenciar da Enfermagem III

Estágio Supervisionado III 200

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100EIXO ESTRUTURANTE

O Processo de cuidar e assistir no modelo clínico

MÓDULO FUNÇÕES CH SUBFUNÇÕES CHMódulo XIVProcesso de

Assistir, cuidar e Gerenciar da

Enfermagem IV

Processo da Enfermagem no Modelo Clínico I

300

Cuidados de Enfermagem IV 200

Gerenciar da Enfermagem IV

Estágio Supervisionado IV 100

Módulo XVProcesso de

Assistir, cuidar e Gerenciar da

Enfermagem V

Processo da Enfermagem no Modelo Clínico II

300

Cuidados de Enfermagem V200

Gerenciar da Enfermagem V

Estágio Supervisionado V 100

Módulo XVIProcesso de

Assistir, cuidar e Gerenciar da

Enfermagem VI

Processo da Enfermagem no

Modelo Clínico III400

Cuidados de Enfermagem VI200

Gerenciar da Enfermagem VI

Estágio Supervisionado VI 200

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100ATIVIDADES MODULARES 3.200ESTÁGIO CURRICULAR 800CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4.000ATIVIDADES COMPLEMENTARES 300CARGA HORÁRIA TOTAL 4.300

35

DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS POR COMPETÊNCIA E HABILIDADES

Módulos I, II, III, IV e V

Os módulos I, II, III, IV e V buscam a compreensão da condição humana

como ser integral no sentido do processo de cuidar da Enfermagem.

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Módulo I, II, III, IV e V Saúde, Sociedade e Enfermagem

FunçãoO Processo de Viver Humano

Sub-Funções

Ciências Biológicas e da Saúde

Ciências Sociais eHumanas

Ciências da

Enfermagem

COMPETÊNCIAS

HABILIDADES

UNIDADES DE ESTUDO

BASES TECNOLÓGICAS

Eixo EstruturanteBases Biológicas e Sociais do Trabalho da Enfermagem

COMPETÊNCIAS

• Reconhecer e avaliar as conseqüências e perigos dos riscos que caracterizam o trabalho nesta

área, com vistas à sua própria saúde no ambiente profissional

• Reconhecer medidas antropométricas e sinais vitaisConhecer os princípios de assepsia, anti-

sepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização, identificando suas características

• Conhecer a estrutura e organização do sistema único de saúde de modo a identificar o processo

de trabalho de enfermagem, com ênfase nos serviços de atenção primária à saúde

• Conhecer as estratégias empregadas pela população local para viabilizar o atendimento das

necessidades de saúde, com o objetivo de ofertar alternativas contextualizadas

• Conhecer as principais terminologias na área da saúde

• Contextualizar a legislação da área da saúde e da enfermagem com o processo de trabalho, com

ênfase nos serviços de atenção secundária à saúde

• Analisar sócio-historicamente as políticas públicas de saúde para desenvolver ações com

terminalidade e resolutividade no âmbito da promoção, proteção e prevenção

• Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis

epidemiológicos das populações

• Conhecer a estrutura e funcionamento dos sistemas do ser humano, na dimensão física

• Correlacionar as necessidades humanas básicas com as necessidades de saúde do

cliente/paciente/comunidade

• Intervir no processo de saúde-doença, considerando os determinantes biológicos, sociais,

culturais, econômicos e políticos

• Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus

clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social

• Conhecer e conceituar ser humano, visando compreender suas relações interpessoais, suas

relações com as instituições sociais e com o meio ambiente

• Conhecer o perfil do enfermeiro que a escola pretende formar

• Reconhecer a importância da visão sistêmica do meio ambiente, considerando os conceitos de

eco cidadania e cidadania planetária, de forma a aplicar princípios de conservação de recursos

renováveis e preservação do meio ambiente no exercício do trabalho em saúde

• Reconhecer as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus

condicionantes e determinantes

• Reconhecer como paradigmas, que respaldam o planejamento e a ação dos profissionais da

área de saúde: O ser humano integral, os condicionantes e determinantes do processo saúde e

doença, os princípios éticos, as normas o exercício profissional, a qualidade do atendimento, a

preservação do meio ambiente e o compromisso social com a população

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HABILIDADES

• Implementar projetos de capacitação e avaliação da força de trabalho da administração de

conflitos

• Utilizar estratégias que estimulem a organização social para a resolução de problemas relativos

á saúde

• Analisar sócio-historicamente a enfermagem como processo de trabalho

• Aplicar e orientar normas de segurança no trabalho e biossegurança nas ações de saúde

• Atuar como agente de saúde na prevenção e controle de doenças infecto-contagiosas e infecto-

parasitárias

• Identificar os elementos envolvidos no processo saúde-doença

• Atuar de forma integrada a outros profissionais multidisciplinares, exercendo a profissão com

uma visão humanística, crítica e reflexiva

• Atuar no processo de cuidar em enfermagem, em conformidade com os princípios e diretrizes do

SUS

• Conhecer os aspectos éticos e a regulamentação da atuação profissional

• Desenvolver ações com resolutividade no âmbito da promoção, proteção, prevenção e

reabilitação

• Identificar o cuidado de enfermagem ao ser humano como objetivo do seu trabalho

• Utilizar técnicas de comunicação interpessoal nas ações de orientação do

cliente/paciente/comunidade com vistas à promoção da saúdeIntervir no processo saúde-doença

considerando os determinantes biológicos;

• Intervir no processo saúde-doença, considerando os determinantes sociais, culturais,

econômicos, políticos

• Planejar, organizar e executar as ações educativas ao paciente, equipe de trabalho e

comunidade, nos serviços de atenção primária à saúde

• Prevenir, controlar e avaliar a contaminação através da utilização de técnicas adequadas de

transporte, armazenamento, descarte de fluidos e resíduos, assim como de limpeza e/ou

desinfecção de ambientes e equipamentos, no intuito de proteger a si próprio e ao

cliente/paciente

• Promover a aplicação de normas de higiene e biossegurança na realização do trabalho para

proteção do profissional e a do cliente/paciente

• Trabalhar em equipes multidisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde

• Utilizar e orientar o uso de terminologias especificas

• Utilizar estratégias que estimulem a organização social para a resolução de problemas

relacionados ao processo de trabalho do enfermeiro

UNIDADES DE ESTUDO

Ambiente e Saúde, Anatomia Humana, Bioquímica, Epidemiologia, Fundamentos do Processo de

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Cuidar em Enfermagem I e II, Histologia, Embriologia, Microbiologia, Imunologia, Psicologia em

Saúde, Saúde Coletiva, Promoção de Saúde e Segurança no Trabalho, Biossegurança nas Ações de

Saúde, Legislação e Ética, História da Enfermagem, Processo de Investigar em Enfermagem I e II,

Políticas Nacionais de Saúde, Sociologia e Antropologia, Projetos.

BASES TECNOLÓGICAS

Conceitos e correntes teóricas (Rogers, Maslow, Freud, Jung, Vygostky, Piaget); Etapas do

desenvolvimento humano; Aspectos cognitivos, sensação, percepção e memória; pensamento e

linguagem; motivação emoção; personalidade, hereditariedade; identidade e processo de

socialização; comportamento social – adoecimento e morte; Estrutura, propriedade e funcionalidade

dos aminoácidos, proteínas, carboidratos, lipídeos e caracterização destas moléculas; Metabolismo

catabólico e anabólico. Absorção e distribuição dos nutrientes celulares. Hormônios, vitaminas,

membranas biológicas e seu desempenho na saúde; Ácidos e bases, Ph, enzimas e cadeia

respiratória; Biossegurança laboratorial; Histórico da Imunologia, sistema linfóide, respostas

imunitárias, conceitos básicos de imunologia. Fagocitose, antígenos, anticorpos, hipersensibilidade,

inflamação, auto-imunidade; Estudo dos principais bio-agentes (bactérias, fungos, vírus e príons) de

interessse na saúde humana com ênfase nas interações patógeno-hospedeiro, na ação patogênica

(virulência e transmissibilidade), no diagnóstico microbiológico, nos mecanismos de prevenção e

controle. Apontamentos da técnica de isolamento do microorganismo e sua identificação. Ação dos

agentes químicos e físicos sobre os microorganismo e mecanismos de resistência aos

antimicrobianos; Interdisciplinaridade na saúde ambiental e enfermagem; Relação homen-natureza;

Saneamento básico; Gerenciamento de Resíduos sólidos e dos serviços de saúde; Noções de

Vigilância Ambiental e Sanitária; Planejamento de ações para promoção e proteção à saúde;

Princípios de educação ambiental; Biossegurança laboratorial; Sistemas ósseo, tegumentar e

muscular; Órgãos e os sistemas que constituem o corpo humano inter-relacionando os sistemas:

esquelético, muscular, circulatório, respiratório, urinário, genital, nervoso, endócrino e reprodutor.

Órgãos dos sentidos; Conceito de Saúde e Saúde Pública; Atenção Primária de Saúde e demais

níveis de Atenção à Saúde; Processo saúde-doença; Políticas de saúde no Brasil: Atenção

Hospitalar, Atenção ao Trabalhador, Saúde da Família, HIV-AIDS, Assistência Farmacêutica,

Nutrição e Alimentação; Organização dos serviços de saúde; História da Saúde Pública no Brasil;

Biossegurança laboratorial; Conceitos e importância da histologia para o estudo da saúde humana;

Relações celulares dos microsistêmas para a funcionamento dos sistemas orgânicos humanos,

histofisiologia dos tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos, histofisiologia do sistema

digestório e dusas glândulas anexas, da pele e seus anexos, entre outros; Desenvolvimento

embrionário, gametogênese, fases do desenvolvimento embrionário e fetal, formação de órgãos e

tecidos; Conceitos sociológicos fundamentais: análise populacional e estrutural social, relações

políticas, relações ideológicas, ritos, reflexões filosóficas, antropologia, processo saúde-doença,

cultura e família; Conceitos da epidemiologia e sua aplicação; o processo saúde-doença; os

indicadores gerais de saúde e os fatores relacionados à “pessoa”, “lugar” e “tempo” na

conceitualização da epidemiologia descritiva, fundamentos para a leitura crítica da literatura

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epidemiológica; introdução aos conceitos de erros aleatórios e erros sitemáticos; epidemiologia das

doenças transmissíveis e não transmissíveis; Bioestatística: estatística, tipos de variáveis, medidas

e probalidade; História da enfermagem / cuidado; Perspectiva profissional da enfermagem; A

enfermagem brasileira; Filosofia e fundamentação do cuidado, teorias do cuidado, teorias de

enfermagem, instrumento básico de enfermagem, planejamento do cuidado.

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Módulos VI, VII, VIII, IX e X

O cuidar em enfermagem se expressa por meio de atitudes e ações que

favorecem a criação de vínculos tendo como idéia central a importância de que o

sujeito deve ser considerado nas suas dimensões individuais.

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Módulo VI, VII, VIII, IX e XEnfermagem – Cuidado - Humanização

FunçãoBases metodológicas do Trabalho da Enfermagem

Sub-Funções

AspectosBiológicos e da Saúde

AspectosSociais e Humanos

EnfermagemFundamental

EstudosClínicos

COMPETÊNCIAS

HABILIDADES

UNIDADES DE ESTUDO

BASES TECNOLÓGICAS

Eixo EstruturanteResgate da pessoalidade reorganização do trabalho

humanização do cuidado

COMPETÊNCIAS

• Reconhecer a técnica de lavagem das mãos como um dos procedimentos básicos no controle

da infecção hospitalar

• Avaliar os riscos de iatrogenias na realização dos procedimentos de enfermagem

• Conhecer a estrutura e organização do sistema único de saúde de modo a identificar o processo

de trabalho de enfermagem, com ênfase nos serviços de atenção primária à saúde

• Reconhecer e caracterizar posições corretas para exame e procedimentos técnicos, comumente

utilizados em unidades de atenção secundárias à saúde

• Conhecer as categorias de transtornos mentais e de comportamento

• Conhecer as diversas formas de tratamento dos transtornos mentais

• Conhecer doenças relacionadas ao ambiente e processos de trabalho na saúde e na

enfermagem, assim como as respectivas ações preventivas

• Correlacionar o método de esterilização adequado a cada tipo de material

• Correlacionar os conhecimentos com o objetivo de realizar trabalho em equipe, tendo em vista o

caráter interdisciplinar da área de saúde

• Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a

especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e

adoecimento

HABILIDADES

• Prestar cuidados de enfermagem que atendam às necessidades básicas do cliente portador de

transtornos mentais

• Intervir no processo saúde-doença, considerando os determinantes sociais, culturais,

econômicos e políticos

• Analisar as políticas públicas de saúde, visando o desenvolvimento de ações com resolutividade

no âmbito da promoção, prevenção e reabilitação

• Atuar como agente de saúde na prevenção e controle de doenças infecto-contagiosas e infecto-

parasitárias

• Atuar na realidade sanitária brasileira para contribuir na transformação da realidade social

• Gerenciar o processo de cuidar em enfermagem, em nível individual e coletivo

• Intervir no processo saúde-doença considerando os determinantes biológicos

• Planejamento, organização, implementação e avaliação da assistência em enfermagem,

fundamentado nos princípios científicos

• Aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho a fim de prevenir doenças profissionais

e acidentes de trabalho, utilizando adequadamente os EPI e EPC

• Utilizar técnicas de comunicação interpessoal nas ações de orientação do

cliente/paciente/comunidade com vistas à promoção da saúde Promover cuidados de

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enfermagem ao paciente grave Promover o posicionamento correto, mudanças de decúbito e

proteção, de modo a evitar complicações e/ou seqüelas

• Realizar pesquisas de interesse da enfermagem

• Trabalhar em equipe interdisciplinares

• Utilizar estratégias que estimulem a organização social para a resolução de problemas relativos

á saúde

UNIDADES DE ESTUDOAnatomia, Fisiologia, Enfermagem Fundamental, Educação em Saúde, Saúde Mental, Estratégia do

Programa de Saúde da Família, Farmacologia, Parasitologia, Patologia, Enfermagem do Trabalho,

Processo de Investigar em Enfermagem III e IV, Processo de Cuidar em Enfermagem Genética III e

IV, Semiotécnica e Semiologia, Biosegurança nas Ações de Enfermagem, Metodologia de Pesquisa.

BASES TECNOLÓGICAS

Tórax e vias aéreas: anatomia de superfície e topografia: Cabeça e pescoço; Ausculta pulmonar e

cardíaca, intubações e escopia; Vias aéreas: escopias e traqueostomia; Pleura e cavidade pleural

(mecânica respiratória, drenagens e punições pleurais; Abdômen: anatomia de superfície e

topográfica; Palpação, percussão, ausculta e sondagens; Cavidade pélvica e períneo: paredes,

óstios, micção e evacuação; Vias de acesso: venoso, arterial, cutâneo, muscular, vesical e liquóricos.

Pulsos arteriais; Avaliação das necessidades humanas básicas, semiologia e semiotécnica;

Processo de enfermagem; Sistematização da assistência de enfermagem; Prevenção e controle da

infecção; Promoção e manutenção da atividade, segurança, conforto, sono e repouso, higiene

corporal e integridade física, nutrição, oxigenação, eliminações urinária e intestinal; Coleta de

material para exames laboratoriais; Terapêutica medicamentosa; Procedimentos e técnicas de

enfermagem; O homem como animal racional, biológico e simbólico; Razão, consciência e liberdade;

Dimensão ética de pessoa e ser humano; Ética e Moral; Ética de Aristóteles; Ética Cristã; Ética

Kantiana; Ética utilitarista, pluralismo ético, ética da responsabilidade, do cuidado e da solidariedade;

Direitos dos usuários do SUS; Temas de bioética e ética na pesquisa com seres humanos;

Deontologia profissional; Introdução e fisiologia da membrana celular (meio interno, transporte e

potencial de ação e de repouso); Sistema Nervoso (neurofisiologia); Sistema Circulatório, Sistema

Respiratório, Sistema Digestório, Sistema Renal: Audição e Visão; Integrando a Genética/Genômica

à prática de Enfermagem; Defeitos Congênitos e Deficiência Mental: questões de saúde pública;

Alterações Cromossômicas, Síndromes e Principais Padrões de Herança: implicações para o

cuidado de Enfermagem; Bases Moleculares/Bioquímicas das Doenças Genéticas e o Programa de

Triagem Neonatal do Ministério da Saúde; Manejo de Doenças Crônicas: aspectos

genéticos/genômicos; Enfermagem em Oncogenêtica; Testes Genéticos: aspectos moleculares,

riscos e benefícios para o indivíduo/família, implicações sociais, éticas e legais; O enfermeiro como

Conselheiro: aconselhamento genético em pré-natal e doenças crônicas; Principais parasitoses

humanas: protozoários, helmintos e artrópodes transmissores e causadores de doenças ao homem,

levando em conta: importância, agente etiológico, morfologia, reprodução, biologia, patogenia,

43

formas clínicas, epidemiologia, profilaxia, diagnóstico e tratamento, a partir de suas vias de

transmissão e fatores de risco; Conceitos básicos de patologia, definição de morte e lesão celular;

Fisiopatologia das alterações de desenvolvimento e crescimento, da inflamação, das alterações

circulatórias, do sistema respiratório, do sistema nervoso central e do sistema endócrino;

Componentes básicos do relacionamento interpessoal; comunicação terapêutica; interações

enfermeiro-cliente; teoria da personalidade de Rogers; Ambiente terapêutico, fundamentos de

dinâmica grupal; Situações de crise; Avaliação e Intervenção na família, o enfermeiro no processo de

morte e morrer, uso e abuso de álcool e drogas e seu entrelaçamento com fatores sociais (políticos,

econômicos, legais) individuais e de contexto grupal; Estratégias para a prevenção ao uso e abuso

de drogas; Interação droga-receptor, farmacocinética, neurotransmissão, antibióticos,

broncodilatadores, corticoesteróides, antiretrovirais, analgésicos, antineoplástico, anti-hipertensivos,

diuréticos, cardiotônicos, psicofármacos; Relação entre educação e saúde; Educação reflexiva na

pós-modernidade; Ensino Não-Diretivo; Pedagogia Problematizadora; Pilares do Holismo: transição

para o novo paradigma; Didática e Planejamento de ensino; Relação professor-aluno e a formação

do profissional educador; O Método científico, a trajetória do conhecimento humano, recursos da

informática para pesquisa na internet, aspectos éticos da pesquisa, pesquisa qualitativa e

quantitativa, coleta de dados e redação científica.

Módulos XI, XII e XIII

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O provesso de intervir e assistir na Enfermagem tem dois enfoques: a

promoção e prevenção da doença e o assistir durante o processo saúde-doença.

45

Módulo XI, XII e XIIIProcessos de Assistir, Intervir e Gerenciar da Enfermagem

FunçãoProcessos no Modelo Epidemiológico

Sub-Funções

Cuidados de Enfermagem

Gerenciar daEnfermagem

Estudos Clínicos

Estágio Supervisionado Gestão em Unidade de Saúde

COMPETÊNCIAS

HABILIDADES

UNIDADES DE ESTUDO

BASES TECNOLÓGICAS

Eixo EstruturanteProcesso de Assistir no modelo Epidemiológico

COMPETÊNCIAS

• Comparar o quadro de patologias e agravos com os indicadores do município e região

• Identificar sinais e sintomas que indiquem agravamento no quadro clínico do paciente

• Planejar e organizar o processo de trabalho na saúde e na enfermagem, com ênfase

nos serviços de atenção primária à saúde.

• Conhecer a estrutura e organização do sistema único de saúde de modo a identificar o

processo de trabalho de enfermagem, com ênfase nos serviços de atenção primária à

saúde.

• Conhecer a estrutura e organização do sistema único de saúde de modo a identificar o processo

de trabalho de enfermagem, com ênfase nos serviços de atenção terciária à saúde

• Conhecer a organização, estrutura e funcionamento de unidades de terapia intensiva

• Conhecer as fases do ciclo reprodutivo da mulher;

• Avaliar os riscos de iatrogenias na realização dos procedimentos de enfermagem

• Conhecer doenças relacionadas ao ambiente e processos de trabalho na saúde e na

enfermagem, assim como as respectivas ações preventivas

• Conhecer os aspectos bio-psico-social da saúde da mulher, da criança do adolescente,

do adulto e idoso;

• Construir conhecimentos relacionados à capacitação pedagógica

• Contextualizar a legislação da área da saúde e da enfermagem com o processo de

trabalho, com ênfase nos serviços de atenção primária à saúde.

• Identificar lesões e sequelas decorrentes de processos patológicos, tratamentos e

procedimentos realizados

• Contextualizar a legislação da área da saúde e da enfermagem com o processo de trabalho,

com ênfase nos serviços de atenção secundária à saúde

• Correlacionar os princípios de enfermagem que devem ser aplicados para prevenir agravos,

complicações e seqüelas ao paciente em estado grave

• Prevenir, controlar e avaliar a contaminação através da utilização de técnicas adequadas de

transporte, armazenamento, descarte de fluidos e resíduos, assim como de limpeza e/ou

desinfecção de ambientes e equipamentos, no intuito de proteger a si próprio e ao cliente /

paciente

• Planejar, organizar e prescrever a assistência de enfermagem antes, durante e após os exames

diagnósticos

• Contextualizar o papel do enfermeiro relativo à segurança no trabalho e biossegurança nas

ações de enfermagem, com ênfase nos serviços de atenção terciária à saúde

• Contextualizar o papel do enfermeiro relativo ao exame físico e diagnóstico, na atenção terciária

à saúde

• Coordenar a elaboração de material educativo, específico para determinada área de atuação

• Correlacionar as ecessidades humanas básicas com as necessidades de saúde do

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cliente/paciente/comunidade.

• Correlacionar os conhecimentos com o objetivo de realizar trabalho em equipe, tendo em vista o

caráter interdisciplinar da área de saúde

• Reconhecer os principais exames diagnósticos, os cuidados de enfermagem necessários à sua

realização e valores de referênciaConhecer a organização, a estrutura, e o funcionamento de

um centro de material

• Reconhecer sinais e sintomas que indiquem distúrbios ginecológicos;

HABILIDADES

• Coletar e organizar informações relativas ao campo de atuação, com vistas à pesquisa

do perfil de saúde da comunidade e o estabelecimento de estratégias de intervenção;

• Avaliar o processo de trabalho em saúde e de enfermagem nos serviços de atenção terciária à

saúde

• Atuar no processo de cuidar em enfermagem, em conformidade com os princípios do SUS

• Coletar e organizar informações relativas ao campo de atuação, com vistas à pesquisa do perfil

Realizar Trabalho de Conclusão de Curso

• Sistematizar a assistência de enfermagem

• de saúde da comunidade e o estabelecimento de estratégias de intervenção

• Desempenhar a função de educador nas questões relativas à saúde e segurança no trabalho

• Desenvolver ações com resolutividade no âmbito da gestão em saúde

• Trabalhar em equipe interdisciplinares

• Utilizar e orientar o uso de terminologias especificas

• Desenvolver ações com resolutividade no âmbito das urgências e emergências

• Estabelecer comunicação eficiente com o paciente, seus familiares, responsáveis e com a

equipe de trabalho, no sentido de orientar e educar

• Executar exame físico geral e específico

• Aplicar técnicas adequadas de descarte de resíduos biológicos, físicos e químicos

• Atuar na educação para o auto cuidado de pacientes portadores de afecções clinicas, cirúrgicas,

crônicas e/ou degenerativas

• Executar técnicas de verificação dos sinais vitais

• Gerenciar o processo de cuidar em enfermagem, em nível individual e coletivo;

• Identificar alterações nos principais exames diagnósticos por imagem

• Identificar necessidades educativas da equipe de trabalho e população e promover ações

educativas

• Implementar projetos de capacitação e avaliação da força de trabalho da enfermagem;

• Gerenciar o processo de cuidar em enfermagem, em nível de atenção básica

• Gerenciar o processo de cuidar em enfermagem, em nível individual e coletivo

• Implementar projetos de capacitação e avaliação da força de trabalho da administração de

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conflitos

• Interagir e coordenar a equipe de enfermagem

• Organizar, planejar e estruturar os serviços de enfermagem nas instituições de atenção terciária

a saúde

• Participar da estruturação, organização e funcionamento de unidades de terapia intensiva

• Planejamento, organização, implementação e avaliação da assistência em enfermagem,

fundamentado nos princípios científicos

• Planejar e implementar assistência de enfermagem ao paciente antes,durante e após exames

diagnósticos

• Planejar e implementar assistência de enfermagem ao paciente/cliente portador de afecções

clinicas, agravos cirúrgicos, doenças crônicas e/ou degenerativas

• Planejar, organizar e executar as ações educativas ao paciente, equipe de trabalho e familiares,

nos serviços de alta complexidade

• Intervir no processo saúde-doença considerando os determinantes biológicos

• Realizar pré - natal

• Intervir no processo saúde-doença, considerando os determinantes sociais, culturais,

econômicos e políticos

• Prestar cuidado de enfermagem de forma integral ao ser humano, com ênfase na

atenção primária à saúde;

• Realizar anotações relativas aos serviços prestados e registrar ocorrências

• Intervir no processo saúde-doença, considerando os determinantes biológicos

• Prescrever cuidados de enfermagem ao paciente/cliente portador de afecções clinicas,

cirúrgicas, crônicas e/ou degenerativas, infecto contagiosas e parasitarias

• Realizar puericultura

• Utilizar estratégias de negociação para o trabalho, na equipe de saúde, objetivando à

administração de conflitos

• Interpretar os principais exames laboratoriais

• Intervir no processo saúde-doença, considerando os determinantes sociais, culturais,

econômicos, políticos

• Utilizar os recursos de informática, disponíveis aos serviços de atenção terciária à

saúdePrescrever e orientar a realização de exercícios de reabilitação e prevenção de seqüelas

• Realizar pesquisas de interesse da enfermagem

Unidades de Estudo

Enfermagem em Atenção Básica de Saúde. Epidemiologia; Enfermagem em Saúde Mental;

Enfermagem em Saúde da Criança e Adolescente; Enfermagem em Saúde da Mulher; Saúde

Indígena; Enfermagemno Cuidado do Adulto e Idoso; Educação em Serviço; Políticas de

Humanização em Saúde; Processo de Cuidar em Enfermagem; Processo de Investigar em

Enfermagem; Nutrição e Dietéticos; Estudo de Casos Clínicos; Metologia da Pesquisa; Semiotécnica

48

e Semiologia; Fisiopatologia aplicada ao Processo Saúde-Doenla Epidemiológico

Bases Tecnológicas

Os alimentos como fontes de nutrientes, necessidades nutricionais por sexo e faixa etária, avaliação

do estado nutricional, alimentação saudável para promoção da saúde prevenção de doenças e

aspectos nutricionais das diferentes fases do ciclo da vida; Cuidado integral à mulher nas distintas

fases do ciclo vital; Enfermagem obstétrica: pré-natal, parto e puerpério; Enfermagem ginecológica e

a sexualidade feminina; O Método científico, a trajetória do conhecimento humano, recursos da

informática para pesquisa na internet, aspectos éticos da pesquisa, pesquisa qualitativa e

quantitativa, coleta de dados e redação científica; Ciência e conhecimento científico; Os tipos de

monografia; Projeto de pesquisa e suas fases, monografia; As fases da elaboração de uma

monografia; Técnicas de Coleta de Dados. Normas de apresentação; Política de Atenção ao Índio;

Saúde Ambiental; Atenção Básica de Saúde; Enfermagem Transcultural; Trabalho em Equipe

Multiprofissional; Ética no Cuidado; Imunização – Vacinação; Enfermagem em Saúde Primária UBS

– Gerenciamento, Assistência; Enfermagem da Criança; Epidemiologia; Trabalho da UBS.

49

Módulos XIV, XV e XVI

O processo de cuidar e assistir da Enfermagem no modelo clínico do

paciente/cliente hospitalizado.

50

Módulo XIV, XV e XVIProcesso de Assistir, Cuidar e Gerenciar da Enfermagem

FunçãoProcessos da Enfermagem no Modelo Clínico

Sub-Funções

Cuidados de Enfermagem

Gerenciar daEnfermagem

Estágio Supervisionado Gestão

Hospitalar

COMPETÊNCIAS

HABILIDADES

UNIDADES DE ESTUDO

BASES TECNOLÓGICAS

Eixo EstruturanteProcesso de Cuirdar e Assistir no Modelo Clínico

COMPETÊNCIAS

• Prevenir, controlar e avaliar a contaminação através da utilização de técnicas adequadas de

transporte, armazenamento, descarte de fluidos e resíduos, assim como de limpeza e/ou

desinfecção de ambientes e equipamentos, no intuito de proteger a si próprio e ao

cliente/paciente;

• Caracterizar a prevenção, o tratamento e a reabilitação das afecções clinicas, cirúrgicas,

crônicas e/ou degenerativas, infecto contagiosas e parasitarias;

• Planejar e organizar assistência de enfermagem ao paciente/cliente portador de afecções

clinicas, cirúrgicas, crônicas e/ou degenerativas, infecto contagiosas e parasitarias;

• Conceituar e discutir atenção secundaria à saúde, objetivando o conhecimento de práticas

saudáveis de vida, assim como a importância do estímulo ao auto-cuidado

• Realizar anotações relativas aos serviços prestados e registrar ocorrências

• Conhecer a organização, a estrutura e o funcionamento de uma unidade de internação clinica,

cirúrgica e de moléstias infecto contagiosas e centro cirúrgico;

• Conhecer as características de um cliente/paciente em estado grave de saúde

• Conhecer as finalidades, estrutura e o funcionamento da CCIH nos serviços de atenção terciária

à saúde;

• Proporcionar o preparo do corpo pós-morte

• Reconhecer a técnica de lavagem das mãos como um dos procedimentos básicos no controle

da infecção hospitalar;

• Conhecer as principais afecções de alta complexidade

• Conhecer as principais situações de urgência/emergência que mais comumente afetam o ser

humano

• Conhecer o funcionamento de equipamentos especializados

• Conhecer os aspectos específicos relacionados ao cuidado de enfermagem ao cliente com

intercorrências psiquiátricas

• Conhecer os principais agravos à saúde de alta complexidade que determinem necessidade de

tratamento cirúrgico

• Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da

assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ênfase

na atenção terciária à saúde; com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à

saúde, na perspectiva da integralidade da assistência

• Conhecer os processos de liderança e negociais

• Conhecer os processos de liderança, processos negociais e trabalhistas;

• Contextualizar a legislação da área da saúde e da enfermagem com o processo de trabalho,

com ênfase nos serviços de atenção terciária à saúde.

• Contextualizar o papel do enfermeiro relativo à segurança no trabalho e biossegurança nas

ações de enfermagem, com ênfase nos serviços de atenção terciária à saúde;

• Contextualizar o papel do enfermeiro relativo ao exame físico e diagnósticos, na atenção

51

secundária à saúde;

• Correlacionar os conhecimentos com o objetivo de realizar trabalho em equipe, tendo em vista o

caráter interdisciplinar da área de saúde

• Correlacionar os principais exames diagnósticos com sinais clínicos e sintomas dos agravos

compreendidos da atenção secundária à saúde;

• Reconhecer o exame clinico geral e especializado a nível de atenção terciária à saúde

Correlacionar os principais exames diagnósticos com sinais clínicos e sintomas dos agravos

compreendidos da atenção terciária à saúde

• Identificar lesões e sequelas decorrentes de processos patológicos, tratamentos e

procedimentos realizados

• Reconhecer os principais exames diagnósticos, os cuidados de enfermagem necessários à sua

realização e valores de referência Reconhecer as principais terminologias na área da saúde,

com ênfase nos aspectos de atenção terciária à saúde e alta complexidade

• Reconhecer os principais exames diagnósticos, os cuidados de enfermagem necessários à sua

realização e valores de referênciaConhecer a organização, a estrutura, e o funcionamento de

um centro de material

• Planejar e organizar assistência de enfermagem ao paciente/cliente portador de afecções

clinicas, cirúrgicas, crônicas e/ou degenerativas, infecto contagiosas e parasitarias

• Planejar e organizar o processo de trabalho na saúde e na enfermagem, com ênfase nos

serviços de atenção secundária à saúde.

• Planejar e organizar o processo de trabalho na saúde e na enfermagem, com ênfase nos

serviços de atenção terciária à saúde

• Reconhecer e avaliar as conseqüências e perigos dos riscos que caracterizam o trabalho nesta

área, com vistas à sua própria saúde no ambiente profissional

• Reconhecer e caracterizar posições corretas para exame e procedimentos técnicos, comumente

utilizados em unidades de atenção secundárias à saúde;

• Planejar, organizar e prescrever a assistência de enfermagem antes, durante e após os exames

diagnósticos;

• Planejar, organizar, coordenar e implementar assistência de enfermagem ao paciente com

quadro crítico e semi-crítico

• Reconhecer as principais terminologias na área da saúde, com ênfase nos aspectos de atenção

terciária à saúde e alta complexidade

• Reconhecer como paradigmas, que respaldam o planejamento e a ação dos profissionais da

área de saúde: O ser humano integral, os condicionantes e determinantes do processo saúde e

doença, os princípios éticos, as normas o exercício profissional, a qualidade do atendimento, a

preservação do meio ambiente e o compromisso social com a população

• Reconhecer o exame clinico geral e especializado a nível de atenção secundária à saúde

52

HABILIDADES

• Identificar os elementos envolvidos no processo saúde-doença de alta complexidade, assim

como os mecanismos de patogenicidade e resistência

• Prestar primeiros socorros às vítimas

• Avaliar o processo de trabalho em saúde e de enfermagem dos serviços de atenção

secundária à saúde;

• Realizar pesquisas de interesse da enfermagem

• Coletar e organizar informações para o trabalho, na equipe de saúde, objetivando à

administração de conflitos

• Gerenciar o processo de cuidar em enfermagem, em nível individual e coletivo;

• Identificar alterações nos principais exames diagnósticos por imagem

• Implementar ações de enfermagem, com ênfase no nível terciário de assistência

• Realizar Trabalho de Conclusão de Curso

• Implementar ações de enfermagem, com ênfase no nível terciário de assistência Diferenciar os

elementos presentes em um fechamento, resumo e resenha

• Proceder às manobras de ressuscitação cardiorespiratória sempre que indicado

• Atuar como agente de transformação, utilizando os recursos da comunidade nas ações de

saúde coletiva

• Atuar na assistência ao cliente, família e comunidade em nível de atenção terciária à saúde

• Implementar projetos de capacitação e avaliação da força de trabalho da enfermagem;

• Promover a reflexão acerca da importância da pesquisa na formação e no processo de trabalho

do enfermeiro

• Promover assistência ao paciente grave em suas necessidades básicas de higiene, conforto,

segurança, alimentação, hidratação e eliminações

• Implementar projetos de capacitação e avaliação da força de trabalho da enfermagem

• Refletir sobre as formas de apresentação de trabalhos acadêmicos

• Utilizar a técnica de isolamento adequado a cada patologia transmissível

• Interagir e coordenar a equipe de enfermagem

• Interpretar os principais exames laboratoriais

• Intervir em tempo hábil, em casos de agravamento do quadro do paciente

• Operar equipamentos e manusear materiais próprios do campo de atuação;

• Participar da estruturação, organização e funcionamento de unidades de terapia intensiva

• Prescrever cuidados de enfermagem ao paciente/cliente portador de afecções clinicas,

cirúrgicas, crônicas e/ou degenerativas, infecto contagiosas e parasitarias;

• Prescrever e orientar a realização de exercícios de reabilitação e prevenção de

seqüelas;

• Prestar atendimento ao paciente grave, respaldado em princípios científicos;

53

• Prestar cuidado de enfermagem de forma integral ao ser humano, com ênfase na

atenção secundária à saúde;

• Prestar cuidado de enfermagem de forma integral, com ênfase na atenção terciária à saúde

• Proporcionar o preparo do corpo pós-morte

• Realizar anotações relativas aos serviços prestados e registrar ocorrências

• Utilizar os recursos de informática, disponíveis aos serviços de atenção secundária à

saúde.

UNIDADES DE ESTUDO

Enfermagem na Saúde da Mulher; Enfermagem na Saúde da Criança; Enfermagem do Adulto e

Idoso; Enfermagem Psiquiátrica; Enfermagem em Cuidados Intensivos; Enfermagem em Urgência e

Emergência; Suporte Avançado de Vida; Informática Aplicada; Processo de Assistência em

Enfermagem em Estudos Clínicos; Fundamentos de Administração; Legislação Trabalhista; Gestão

de Pessoas; Administração em Enfermagem; Metodologia de Pesquisa; TCC; Libras.

BASES TECNOLÓGICAS

Cuidado integral à mulher nas distintas fases do ciclo vital; Enfermagem obstétrica: pré-natal, parto e

puerpério; Enfermagem ginecológica e a sexualidade feminina; Administração do processo de

trabalho de enfermagem e da assistência de enfermagem nos diversos serviços de saúde; História,

princípios e teorias da administração; Estrutura organizacional dos serviços de enfermagem;

Empreendedorismo e liderança na equipe de saúde; Gerência de Unidades de Saúde e gestão de

Sistemas de Saúde; O Método científico, a trajetória do conhecimento humano, recursos da

informática para pesquisa na internet, aspectos éticos da pesquisa, pesquisa qualitativa e

quantitativa, coleta de dados e redação científica; Ciência e conhecimento científico; Os tipos de

monografia; Projeto de pesquisa e suas fases, monografia; As fases da elaboração de uma

monografia; Técnicas de Coleta de Dados. Normas de apresentação; Semiologia Psiquiátrica;

Emergências Psiquiátricas; História da assistência psiquiátrica e da Enfermagem psiquiátrica; Os

transtornos mentais – tratamentos e cuidados de enfermagem; Aspectos éticos e legais em

enfermagem psiquiátrica; Psicofarmacologia; Políticas de saúde mental; Reforma psiquiátrica e

equipamentos de saúde mental; Saúde mental comunitária e gerenciamento de casos; Perfil

epidemiológico da morbi-mortalidade das urgências/emergências; Protocolo de suporte básico de

vida; processo interdisciplinar da atenção às urgências / emergências clínicas e cirúrgicas pré-

hospitalares e intra-hospitalares; Fatores de risco no pronto atendimento e proteção com adoção das

medidas de biossegurança; Política de atenção às urgências, atendimento pré-hospitalar,

classificação de risco em urgência; A UTI no contexto de assistência à saúde; Assistência de

enfermagem em UTI; Regulamentação e normatização da UTI; Necessidades dos familiares e

atitudes da equipe.

54

METODOLOGIA

Em um contexto em que os sistemas educativos formais tendem a

privilegiar o acesso ao conhecimento em detrimento de outras formas de

aprendizagem, importa conceber a educação como um todo. Esta perspectiva

inspirou e orientou os encaminhamentos metodológicos do Curso de Enfermagem.

A educação deve transmitir de fato e de forma maciça e eficaz, cada vez

mais saberes e saber fazer evolutivos adaptados à civilização cognitiva, pois são as

bases das competências do futuro.

Para poder dar respostas ao conjunto da aprendizagem proposta, as

estratégias pedagógicas forma organizadas em torno de quatro aprendizagens que,

ao longo de toda a vida serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do

conhecimento:

• Aprender a Conhecer – adquirir os instrumentos da compreensão.

• Aprender a Fazer – para poder agir sobre o meio envolvente.

• Aprender a Viver Juntos – a fim de participar e cooperar com os

outros em todas as atividades humanas.

• Aprender a ser – para melhor desenvolver a sua personalidade e estar

a altura de agir com maior capacidade de autonomia.

Para que se efetive o processo de ensino aprendizagem será adotado

pelo Curso de Graduação em Enfermagem do INESUL o ensino pela Resolução de

Problema.

Esta metodologia privilegia uma efetiva integração entre ensino, serviço e

comunidade, entre a educação e trabalho (tendo como eixo norteador o processo de

trabalho em saúde/enfermagem e os determinantes do processo gerador de saúde e

doença), considerando o trabalho enquanto um princípio educativo e tendo como

pano de fundo as características sócio-culturais do meio em que o processo de

ensino e aprendizagem se desenvolve.

Na metodologia ensino para Resolução de Problema, o processo de

ensino e aprendizagem ocorre através da relação dinâmica entre dois elementos:

um sujeito que aprende e um objeto que é aprendido. Este processo dá-se através

de sucessivas aproximações, considerando-se os padrões culturais e os esquemas

55

de assimilação do sujeito e as suas operações mentais. Isso possibilita ao aluno ter

maior comprometimento com os estudos, desenvolvento gradativamente a

independência na busca de informações e permitindo a intervenção consciente e

intencional na resolução de problemas. Entende-se por problema o mal estar que

pode ser claramente identificado pelos atores a observarem na realidade,

discrepâncias, incoerências, insuficiências.

O objeto ou conteúdo é organizado e estruturado hierarquicamente

através de conceitos chaves, permitindo a associação de conteúdos, evitando,

assim, a dicotomia teoria e prática.

Essa metodologia permite ao professor identificar as diferenças

individuais entre os alunos, o que lhe possibilita o acompanhamento individualizado,

exercendo a função de orientador do processo, organizando sistematicamente uma

série gradual e encadeada de situações observadas numa realidade, através de

sucessivas aproximações e desencadeando um processo de ação-reflexão-ação

(DAVINI, 1984).

Levando-se em conta a opção pela metodologia, a pesquisa deve estar

inserida neste contexto, que tem por objetivo a construção contínua de

conhecimentos destinados à aplicação na sociedade, buscando uma relação

harmônica entre o saber e o fazer, entre o teórico e o prático.

Pesquisar exige a capacidade de observar, questionar, duvidar, supor,

refletir, analisar, propor mudanças. Exige aprender a buscar o que não se sabe e se

necessita saber, a levantar hipóteses, a testá-las, reafirmando assim o

conhecimento ou criando novas alternativas e paradigmas.

A capacidade de pesquisar deve ser desenvolvida gradativamente

durante a formação do educando. O objetivo final deve ser a incorporação pelo

profissional da pesquisa como prática para aquisição do conhecimento e

modificação da realidade.

O rigor no processo de pesquisa como um modo de refletir sobre a

realidade e de relacionar-se com ela mesma, desenvolve a responsabilidade para

cada ato que não deve estar fundamentado no senso comum e no empirismo. Cada

decisão profissional deve basear-se em sólido conhecimento e em valores éticos,

legais e humanos imprescindíveis.

A metodologia busca essencialmente os mesmos objetivos da pesquisa: a

construção do conhecimento a partir da observação da realidade e

56

consequentemente, a modificação desta. A inserção da metodologia de pesquisa de

forma consciente e adequada garatirá a realização dos objetivos propostos pelo

currículo, visando formar um profissional contextualizado, com capacidade de ser

agente do aperfeiçoamento desta realidade através de ações críticas e

responsáveis.

Isto implica em uma prática pedagógica que estimule os aspectos

cognitivos essenciais para a resolução de operações mentais mais complexas.

IDENTIFICAR – Avalia a capacidade do aluno em identificar, aspectos

essenciais: o ambiente, clima predominante, ação e reação dos atores envolvidos,

métodos e procedimentos técnicos utilizados, padrões e critérios para escolha de

procedimentos limitados de ordem humana, física e material e outros detalhes

necessários a compreensão do caso.

DESCREVER – Avalia a capacidade do aluno em descrever aspectos

essenciais: o ambiente, clima predominante, ação e reação dos atores envolvidos,

métodos e procedimentos técnicos utilizados, padrões e critérios para escolha de

procedimentos limitados de ordem humana, física e material e outros detalhes

necessários a compreensão do caso.

CONSTRUIR – Avalia a capacidade do aluno em ir em busca do

referencial teórico, que explique o fato. Identificar pressupostos teóricos e

procedimentos técnicos, sistemática de trabalho e atitudes de profissionais não se

distanciando do foco da habilidade “POR QUÊ FAZER?”

ANALISAR – Avalia a capacidade do aluno ema tribuir qualidade/valor à

situação analisada.

SINTETIZAR – Avalia a capacidade do aluno em reelaborar a situação,

sugerir novos caminhos e procedimentos.

Em face das transformações do mundo contemporâneo e dos processo

de reestruturação produtiva, a qualificação para o trabalho deixa de ser

compreendida como fruto da aquisição de modo de fazerm passando a ser vista

como resultado da articulação de vários elementos, subjetivos e objetivos, tais como:

natureza das relações sociais vividas pelos indivíduos, escolaridade, acesso à

informação, a saberes, a manifestações científicas e culturais, além da duração e da

profundidade das experiências vivenciadas, tanto na vida social quanto no mundo do

trabalho.

57

A conceituação formulada por Manfredi aprofunda a compreensão a

respeito desses saberes e pode ser tomada como uma referência na na[alise do

perfil profissional. Segundo a autora:

“o saber fazer – recobre dimensões práticas, técnicas e científicas

adquiridas formalmente (curso/treinamento) e/ou por meio da experiência

profissional;

O saber ser – inclui traços de personalidade e caráter, que ditam os

comportamentos nas relações sociais de trabalho, como capacidade de iniciativa,

comunicação, disponibilidade para a inovação e mudança, assimilação de novos

valores de qualidade, produtividade e competitividade;

O saber agir – é subjacente à exigência de intervenção ou decisão diante

de eventos (saber trabalhar em equipe, ser capaz de resolver problemas e realizar

trabalhos novos, diversificados)”.

Os profissionais de saúde, em especial a Enfermagem devem possuir

competências para tomada de decisões, desta forma uma prática pedagógica que

incentive aspectos cognitivos importantes neste contexto é o diferencial da formação

do Enfermeiro.

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem no curso de Enfermagem é entendida como

um processo contínuo, sistemático e integral de acompanhamento e julgamento do

nível no qual alunos e professores se encontram em reação ao alcance dos

objetivos desejados na formação do profissional em questão.

Nesse sentido, deve ser entendida como um processo indissociável da

dinâmica de ensino e aprendizagem, pois implica a realização de verificações

planejadas para obter diagnósticos periódicos do desempenho dos alunos e

professores em relação à transmissão/assimilação e construção/produção dos

conhecimentos, habilidade e atitudes desejadas, possibilitando o replanejamento

das ações sempre que necessário.

Como processo cooperativo implica a tomada de decisão de todos os

participantes deste processo (alunos, professores, profissionais dos serviçoes nos

58

quais ocorre a aprendizagem) em relação ao projeto curricular. Dessa forma, os

diferentes momentos da avaliação durante o processo (resultados parciais)

legitimam-na como produto apreendido em termos de resultado final.

Para que seja viabilizada dentro desta concepção, é importante que haja

clareza quanto às características que nortearão a sua operacionalização:

• Para ser contínua, a avaliação deve acontecer ao longo de todo o processo de

ensino e aprendizagem, realizada em diferentes momentos não sendo pontual

(isolada) nem um momento terminal do processo educativo;

• Para ser sistemática, a avaliação não pode ser improvisada; deve ser um ato

intencional, consciente e planejado como parte integrante d processo de ensino

e aprendizagem. Requer-se clareza quanto às suas finalidades, bem como

quanto à utilização de instrumentos e medidas adequadas, requer-se que seja

pensada como uma atividade permanente, permitindo acompanhar passo a

passo a evolução do aluno na assimilação, construção e produção do seu

conhecimento;

• Para ser integral, a avaliação deve estender-se a todos os domínios do

comportamente: cognitivo, afetivo e psicomotor;

• Para estar voltada ao alcance dos objetivos, a avaliação deve ser planejada de

acordo com o perfil profissional delineado no projeto curricular e explicitado na

forma de desempenho (conhecimentos, habilidade e atitudes) desejado no

graduando;

• Para ser indissocável da dinâmica de ensino e aprendizagem, a avaliação deve

ser coerente com o projeto pedagógico, no sentido de refletir os princípios que o

norteiam. Não pode se limitar a um momento separado ou independente do

processo de ensino;

• Para ser inclusiva, a avaliação deve facilitar ao professor, quando detectar

problemas e/ou dificuldades de aprendizagem, propor alternativas de

recuperação desta, integrando o aluno na busca persistente do alcance dos

objetivos desejados;

• Para ser abrangente, a avaliação não deve se restringir ao desempenho do

aluno, mas também fornecer subsídios para avaliar o desempenho do professor

59

e de outros profissionais envolvidos na formação acadêmica, auxiliando na

tomada de decisões sobre o projeto pedagógico;

• Para ser cooperativa, a avaliação deve ter atuação ativa de todos os

participantes do processo de ensino e aprendizagem, proporcionando feedback

mútuo e reflexão sobre o próprio desempenho (auto-avaliação).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A questão da avaliação assume a maior relevência no contexto de um

projeto pedagógico, na medida em que pode favorecer ou não a concretização dos

princípios norteadores de sistemas de educação comprometidos com a formação de

pessoas competentes na sua área de atuação e, ao mesmo tempo, capazes de viver

o exercício da cidadania.

A avaliação de competências estará sempre associada a algum tipo de

padrão ou norma, os quais podem ser rígidos e, portanto, fortemente direcionados a

comportamentos e desempenhos técnicos e comportamentais prescritos, ou podem

ser criativos, gerand espaço para a observação e registros de atitudes frente a

situações inusitadas.

Para que a avaliação, nesse processo, possa expressar concretamente

as competências desenvolvidas pelos indivíduos é importante que a formação e a

avaliação seja planejadas em conjunto. Importa ainda observar que ao planejar a

avaliação não se pode deixar de levar em conta três de suas dimensões

fundamentais: diagnóstico inicial, formativa e recapitulativa que podem ser assim

caracterizadas:

• Diagnóstico Inicial: permite detectar os atributos que os alunos já possuem e

utilizá-los para a estruturação do processo ensino-aprendizagem. Deve tentar

recolher evidências sobre as formas de aprender dos alunos, suas experiências

e conhecimentos prévios, seus erros e concepções aprimorísticas.

• Formativa: permite identificar o nível de evolução dos alunos no processo de

ensino aprendizagem. Para os professores, implica uma tarefa de adequação

constante entre os processos de ensino e de aprendizagem, de modo a adaptá-

los à evolução dos alunos e também para o estabelecimento de novas pautas de

atuação.

60

• Recapitulativa: apresenta-se como um processo de síntese de um tema, um

curso ou um nível educativo, sendo “o momento” que permite reconhecer se os

estudantes alcançaram os resultados esperados, adquiriram algumas destrezas

e habilidade propostas, em função das situações de ensino e aprendizagem

planejadas.

Uma outra dimensão – acreditativa ou certificativa – é a que legiima a

promoção dos estudantes de uma etapa ou outra, de um nível de ensino a outro

e/ou confere uma determinada certificação, constituindo o ápice do processo de

formação. Sua legitimidade em relação às normas de competência está no fato de o

programa de formação ter sido planejado em coerência com essas mesmas normas,

permitindo que se conclua, a partir do resultado das avaliações processuais, sobre

as condições que o indíviduo tem de desempenhar-se segundo as normas

especificadas.

METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO

Partindo do pressuposto que competência é a capacidade de mobilizar

saberes, conhecimentos e habilidades, para a solução de problemas e aplicá-los em

situações novas, que a aprendizagem significativa desenvolve habilidades mais

avançadas como a de análise e síntese à metodologia de avaliação contemplada

para esta proposta está organizada em três aspectos:

• Capacidade demonstrada para resolver o problema.

• Capacidade de executar as tarefas nos conceitos estabelecidos.

• Atitudes profissionais mais indicadas.

AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS

Padrões/Critérios/Conceitos

CAPACIDADE DEMONSTRADA PARA RESOLVER O PROBLEMA MENÇÃO CONCEITO

Operacionalização nas propostas Excelente DA 2

61

Propostas de soluções Superior DA 1Capacidade na tomada de decisões Médio Superior DCA 2

Conhecimento técnico na resolução de problemas Média DCA 1Iniciativa para a solução de problemas Média Inferior NI 2

Identificação do problema Inferior NI 1

Critérios

Operacionalização das Propostas – Avalia a capacidade do aluno de organizar os dados colhidos, usar meios adequados, executar tarefas, aproveitar recursos materiais, equipamentos, tempo e planejamento.Proposta de Soluções – Avalia a capacidade do aluno em apresentar sugestões inovadoras em diferentes situações, considerando todos os aspectos do cenário e atores envolvidos.Capacidade de Tomar Soluções – Avalia a capacidade do aluno em tomar decisões considerando o contexto apresentado, sem esperar por acontecimentos inusitados.Conhecimento Técnico na Resolução dos Problemas – Avalia o grau de conhecimentos profissional (técnico) do aluno em relação as atividades propostas e a busca pela complementação do conhecimento.Iniciativa para Resolução – Avalia a capacidade do aluno de apresentar soluções para o problema identificado, soluções essas que possam ser executadas.Identificação do Problema – Avalia a capacidade do aluno em identificar o problema no fato ou situação apresentada.

O resultado do Processo de avaliação será expresso por menção:

• APTO: Capaz de desempenhar 70% das competências essenciais exigidas pelo

perfil profissional de conclusão após o processo de verificação final.

• NÃO APTO: Não capaz de desempenhar 70% das competências essenciais

exigidas pelo perfil profissional.

Será considerado aprovado aquele que obtiver a MENÇÃO APTO na

síntese das avaliações realizações durante o processo de aprendizagem.

DA 2 Domina com autonomia 90% das competênciasDA 1 Domina com autonomia 80% das competências

DCA 2 Domina com relativa autonomia 70% das competênciasDCA 1 Domina com ajuda

NI 2 Necessita de relativa intervençãoNI 2 Necessita de intervenção

62

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares são atividades acadêmicas obrigatórias

oferecidas aos alunos dos Cursos de Graduação do INESUL, com o intuito principal

de enriquecer o currículo e ampliar a cultura geral do corpo discente. Considerando

a necessidade do vínculo da teoria com a prática no desenvolvimento do curso, a

inclusão de Atividades Complementares, como um dos requisitos para a obtenção

do título de bacharel, licenciado ou tecnólogo, torna-se fundamental para o currículo

do presente projeto pedagógico.

Dentro do objetivo geral proposto, seguem os seguintes objetivos

específicos, independentemente do vínculo de cada curso: contemplar e sintonizar o

currículo pedagógico vigente; ampliar os horizontes do conhecimento bem como de

sua prática para além da sala de aula; favorecer o relacionamento entre grupos e a

convivência com as diferenças sociais; e fomentar a tomada de iniciativa nos alunos.

As atividades complementares podem assumir a forma de visitar técnicas,

seminários, palestras, trabalhos de iniciação científica, pesquisas, congresso, cursos

extraordinários, resenhar, fichamento ou resumo de literatura específica, produção

científica, monitoria, leitura de artigos de jornais ou revistas da área, entre outras,

sendo que para cada atividade será considerada uma carga horária específica e

outras mais descritas em Resolução do CEPE.

As atividades complementares estarão a cargo do Nucleio de Atividades

Complementares pertencente a Coordenadoria de Ensino e Graduação.

O supervisor do Núcleo no início de cada semestre em reunião com

Coordenação e Docentes organizarão as atividades complementares que serão

oferecidas pela IES. A partir da reorganização do currículo dos cursos as atividades

serão inseridas nas matrizes com suas respectivas cargas horárias.

Regras Básicas

• O aluno deverá comprovar durante o curso, contempladas na matriz,

as atividades complementares. O aluno que não cumprir a referida carga

63

horária do decorrer do curso não terá direito ao Diploma de Graduação, mesmo

que seja considerado apto.

• O aluno deve participar de pelo menos 6 (seis) diferentes tipos de

Atividades Complementares durante o curso, sendo que cada tipo de atividade

deve atingir no máximo 50h/a. Excepcionalmente, poderão ser computadas

mais horas para determinado tipo, decisão que ficará a critério da Supervisão

das Atividades Complementares, levando-se em conta a importância da

atividade para a formação do discente.

• A comprovação das atividades realizadas nos cursos será feita através

de relatórios, emitidos pela Coordenação das Atividades Complementares que

providenciará o registro na Ficha do Aluno.

• O aluno é responsável por reunir os comprovantes das atividades

realizadas, tais como declarações e certificados, que deverão ser levados,

semestralmente, para registro e devidas anotações junto à Coordenação das

Atividades Complementares após a análise para aproveitamento. Não serão

aceitos pedidos de aproveitamento fora do prazo.

III. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A extensão universitária é definida, no Plano Nacional de Extensão 1991-

2001, como “prática acadêmica que interliga a Universidade nas suas atividades de

ensino e pesquisa com as demandas da população”. Isso sugere que a formação

profissional só será completa com a aplicação do produto da aprendizagem na

sociedade e permite supor que a extensão universitária é fundamental para diminuir

as desigualdades sociais existentes, por ser uma associação de processo educativo

com as ações culturais e científicas aplicadas à realidade encontrada.

Pode-se observar que definir extensão universitária, apesar de parecer

estranho, é tarefa difícil. Tem sido apresentada como parte de um tripé de ações

próprias das universidades, onde o ensino e a pesquisa são as outras partes. De

qualquer modo, é uma das práticas acadêmicas com potencial para interpretar, na

universidade, as demandas que a sociedade impõe, uma vez que permite socializar

o conhecimento e promover o “diálogo” entre o saber científico e o saber popular na

64

busca de uma sociedade que traga mais dignidade e solidariedade à vida das

pessoas.

Observa-se que a importância da educação superior é tratada dentro da

limitação daquilo que a sociedade anseia das instituições e que estas realizam. Isto

conduz à necessidade de freqüente comunicação de ida e volta entre a sociedade e

a universidade. Somente por esse caminho será possível estabelecer o “diálogo”

essencial entre as partes interessadas. Assim chega-se à importância da

universidade, efetivamente, no atendimento da sociedade no mais profundo de suas

virtudes, buscando tratar de todos os tipos de problemas por meio de ações de

interdisciplinaridade.

Essa visão de ação conjunta entre a sociedade e a universidade, em

verdadeiro trabalho de rede, mostra que o envolvimento é também político, ou seja,

cria a ação coletiva e participativa, que é de fundamental importância para a

construção de novas atitudes, aproximando, cada vez mais, as partes interessadas,

que se tornam parceiras e, por isso, eficientes.

Em trabalho recente de aplicação, observou-se que a extensão

universitária, nessa relação com a sociedade, mostrou o envolvimento das partes

com a aprendizagem, envolvendo os dois lados da relação e construindo o

conhecimento com base na realidade vivida.

O INESUL tem uma forte ligação da Extensão Universitária definida no

Plano Nacional principalmente no tocante “...e viabiliza a relação transformadora entre a universidade e a sociedade...” uma vez que a IES tem como missão

“Formar agentes de transformação que se coloquem a disposição da comunidade

interagindo, trabalhando com ela, mostrando-lhe dados e caminhos já tateados pelo

conhecimento acadêmico...”.

Dentro deste contexto a função da extensão é de caráter realimentador do

ensino e também da pesquisa, portanto os Projetos de Extensão da IES organizados

pela Coordenadoria de Extensão à Comunidade busca responder os interessas da

comunidade, contribuindo para a melhoria dos aspectos sócio-político-econômicos.

As políticas públicas na área de saúde dá o tom para os projetos de

Enfermagem da Instituição.

Os projetos são elaborados tendo como objetivo a Educação para Saúde

buscando desta forma a conscientização da sociedade para a Promoção da Saúde e

65

Prevenção de Doenças, disseminando informações sobre o Processo Saúde-

Doença.

Desta forma este trabalho traz para a Extensão a concepção de viabilizar

a função social da IES através do processo educativo, reforçando a articulação

necessária e que é possibilitada pelas ações extensionistas: a produção da pesquisa e ensino.

IV. ATIVIDADES DE PESQUISA

O INESUL entende que a pesquisa está organicamente articulada com as

atividades de ensino e extensão, envolvendo alunos que, iniciantes na pesquisa,

realizam projetos de investigação científica.

Uma das modalidades de iniciação do aluno em atividades de pesquisa,

de natureza extra-curricular, é a Iniciação Científica, que faz parte do programa de

formação de recursos humanos e fomento à pesquisa, desenvolvido pelas agências

destinadas ao financiamento de ciência e tecnologia no Brasil.

Para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –

CNPq (1988), a finalidade da Iniciação Científica é despertar e incentivar vocações

para as atividades de pesquisa científica ou tecnológica, propiciando o necessário

treinamento de modo a contribuir para uma melhor qualificação do futuro

profissional. Destina-se a estudantes de cursos de graduação que se proponham a

participar, individualmente ou em equipe, de Projeto de Pesquisa, desenvolvido por

pesquisador qualificado que se responsabilize pela elaboração e implementação de

um plano de trabalho a ser executado com a colaboração do candidato por ele

indicado.

O INESUL constitui uma Coordenadoria de Pesquisa que coordena este

trabalho, pois o preparo do enfermeiro em termos de pesquisa, tem que ser visto à

luz do cenário da atual: investigação na profissão nos Cursos de Graduação do

INESUL.

As atividades de pesquisa no Instituto de Ensino Superior de Londrina se

caracterizam:

66

a) Pesquisa na perspectiva de iniciação científica desenvolvida com alunos e

professores do curso;

b) Pesquisa vinculada à ação pedagógica institucional do Instituto;

c) Pesquisa inter-relacionada às demandas locais, nacionais e globais de

planejamento econômico, político e social na comunidade de Londrina e região

abrangida, relacionadas aos componentes curriculares do curso;

d) Pesquisa como atividade desenvolvida para atendimento aos problemas

prioritários da comunidade: o desenvolvimento econômico da região, indicadores

econômicos, a produção industrial, agrícola e de serviços, negócios, bancos,

instalação de empresas, divulgação de oportunidades de negócios e serviços;

e) Pesquisa com finalidade de elaboração de trabalhos de conclusão de curso e

estágios supervisionados.

V. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Em atendimento as Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em

Enfermagem no seu art. 12: “Para a conclusão do curso de graduação em Enfermagem, o aluno deverá elaborar um trabalho sobre orientação docente” o

TCC do curso está regulamentado pela Resolução nº 01/2010 do CAS – Conselho

de Administração nos seguintes termos:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 01º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como atividade acadêmica,

constitui requisito parcial para a obtenção do grau referente aos cursos de

graduação oferecidos pelo INESUL.

Art. 02º Este regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e

julgamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso, incluindo a escolha do

tema e a consequente orientação docente.

67

Art. 03º O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em uma pesquisa em grupo

(composto de 03 alunos), orientado por docente da Instituição, e relatada

sob a forma de dissertação, abrangendo qualquer ramo da ciência afim ao

curso.

Parágrafo Único. As Coordenações dos Cursos publicarão Edital, aprovado pela

Direção Geral, contendo dados aos interessados, com a antecedência

mínima de um módulo antes do início do módulo no qual o TCC será

apresentado. Neste Edital constará, datas de início e término do período de

orientação, orientadores, temáticas e demais informações necessárias.

CAPÍTULO IIDAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 04º O TCC, tendo como finalidade primeira estabelecer a articulação entre

ensino e a pesquisa, ao tempo em que estimula a atividade de produção

científica e técnica, tem por objetivos proporcionar ao aluno oportunidades

para:

I. Aprimorar a capacidade de analisar e interpretar criticamente

resultados, fatos, ocorrências, e outros, na sua área de conhecimento;

II. Desenvolver as habilidades de expressão escrita na produção de texto

científico de cunho monográfico;

III. Propiciar aos acadêmicos do curso a ocasião de demonstrar o grau de

habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à

produção científica e à consulta de Bibliografia especializada;

IV. Desenvolver habilidades para a utilização de outras formas de

expressão, através do uso das diversas linguagens traduzidas, dentre

os vários trabalhos acadêmicos, em produtos da comunicação

multimídia, projetos, experiências laboratoriais e/ou projetos

educacionais.

Art. 05º Inicia-se o processo de produção do TCC, com o planejamento e a

execução, pelo aluno, de um Projeto de Pesquisa, de preferência

elaborado com produto final dos componentes curriculares de orientação

68

metodológica para a pesquisa, voltado, portanto, para a área do

conhecimento para a qual se direcionam os objetivos de cada Curso.

Parágrafo Único. Poderão ser aceitos trabalhos de revisão bibliográfica sob

expressa autorização do coordenador do curso.

Art. 06º O processo do Trabalho de Conclusão de Curso compreende etapas

sucessivas, a serem desenvolvidas nos últimos semestres letivos, sendo

elas:

I. Escolha do tema, pelo grupo, sob a orientação de docente;

II. Elaboração do projeto de dissertação;

III. Deliberação sobre o projeto de dissertação;

IV. Pesquisa bibliográfica e/ou de campo sobre o tema escolhido;

V. Elaboração da versão preliminar da dissertação, para discussão e

análise com o professor-orientador;

VI. Elaboração da versão final de dissertação;

VII. Apresentação da dissertação, em cinco vias, para julgamento de banca

examinadora, com a presença dos autores do Trabalho de Conclusão

de Curso.

Art. 07º O TCC deve estar inserido no contexto das propostas curriculares dos

cursos de graduação, cabendo à Coordenação do curso indicar temáticas

prioritárias para a pesquisa, cujo trabalho final, atenderá as disposições da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

§ 1º. As temáticas a serem utilizadas em cada turma/período serão

divulgadas pela Coordenação dos cursos.

§ 2º. A listagem de orientadores para as turmas em cada período será

divulgada no início do semestre e contará com professores aptos para

orientação nas temáticas selecionadas.

Art. 08º Os alunos deverão ter regular acompanhamento do professor-orientador

nas etapas de II a VII do artigo 6º.

Parágrafo Único. A indicação do professor-orientador deverá ser aprovada pela

Coordenação do Curso.

69

CAPÍTULO III DA SUPERVISÃO, COORDENAÇÃO, ENVOLVIDOS E SUAS ATRIBUIÇÕES NOS

TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 09º A supervisão e o acompanhamento das atividades relacionadas ao TCC, em

cada Curso, são de responsabilidade da Coordenação do Curso, cabendo:

I. O estabelecimento das normas para a elaboração e avaliação do TCC

(manual), as quais, atendendo as normas deste Regulamento, devem

detalhar as particularidades para o trabalho final do aluno;

II. O acompanhamento, junto aos professores-orientadores, do

andamento das atividades de orientação do TCC, quanto aos prazos

para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa e entrega da versão

final, buscando evitar qualquer prejuízo quanto às datas de diplomação

dos concluintes dos cursos;

III. A realização de atividades abertas à comunidade acadêmica (reuniões,

encontros, palestras, seminários, entre outros), envolvendo os

professores-orientadores e seus orientandos para, num processo de

socialização, promover a troca de experiências, divulgação dos temas

trabalhados e das fases de desenvolvimento dos projetos no decorrer

do processo de elaboração dos trabalhos de conclusão de curso.

IV. Designar os professores-orientadores do período, no início de cada

semestre letivo, para atuarem no processo de elaboração, execução e

acompanhamento do TCC;

V. Sugerir medidas que visem ao aprimoramento das atividades TCC;

VI. Convocar e dirigir reuniões com os professores-orientadores, com

vistas à melhoria do processo do TCC.

Art. 10º Compete ao Colegiado do Curso:

I. Analisar, em grau de recurso, as decisões dos professores-

orientadores;

II. Deliberar, em instância administrativa inicial, os recursos das

avaliações dos professores orientadores e das bancas examinadoras;

70

III. Deliberar, em primeira instância, sobre todas as decisões e medidas

necessárias ao efetivo cumprimento destas normas e do processo de

desenvolvimento do TCC;

IV. Indicar, à Coordenação do Curso, os nomes dos

professores/profissionais para integrarem as bancas examinadoras, no

início de cada semestre letivo.

Art. 11º São responsabilidades do professor-orientador:

I. Orientar os acadêmicos na seleção do tema, dentre os divulgados pela

Coordenação, e na elaboração e execução do Trabalho de Conclusão

de Curso, sob a forma de dissertação;

II. Observar o calendário semestral, e jornada semanal de atividades

(Anexo 1) e relação de docentes/ números de TCCs publicados nos

editais das coordenações;

III. Destinar horário específico semanal para orientação de TCC;

IV. Participar de reuniões, convocadas pelo Coordenador do Curso, para

análise do processo do TCC, e da avaliação dos acadêmicos e do

processo abrangente de formação do profissional;

V. Emitir relatórios periódicos, parciais e finais, sobre o desempenho e a

avaliação dos acadêmicos, com vistas ao TCC;

VI. Marcar dia, hora e local da realização do TCC, mediante a apresentação

da dissertação, perante banca examinadora;

Art. 12º O professor-orientador deverá entregar semestralmente a ficha de

acompanhamento dos alunos devidamente preenchida e assinada ao

coordenador de curso, juntamente com o cronograma de andamento dos

trabalhos.

Art. 13º O professor-orientador deverá enviar, para a Coordenação, documento de

autorização para a entrega dos trabalhos.

Art. 14º A substituição do professor-orientador, em qualquer etapa da elaboração do

TCC, poderá ser permitida, por motivo de força maior sob o aval da

Coordenação do Curso, referenciado pelo Colegiado de Curso,

71

observando-se, rigorosamente, a coincidência de datas do afastamento do

então titular e do compromisso formal de assunção como orientador por

outro docente.

Art. 15º Os discentes tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:

I. Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Curso ou pelo

seu orientador;

II. Manter contatos quinzenais com o seu professor-orientador, para

discussão do trabalho acadêmico em desenvolvimento;

III. Cumprir o calendário divulgado pela Coordenadoria do Curso, para

entrega de projetos, relatórios parciais ou dissertações;

IV. Elaborar a versão final da dissertação, obedecendo às normas e

instruções deste regulamento e outras, aprovadas pelos órgãos

colegiados e executivos da instituição;

V. Comparecer em dia, hora e local determinados pela Coordenadoria do

Curso para apresentação e defesa da versão final de sua dissertação,

perante banca examinadora.

Parágrafo Único. Os alunos devem ser submetidos ao processo de orientação, para

efeito de escolha do tema e elaboração da dissertação, a partir da

publicação do edital de divulgação das temáticas e orientadores.

CAPÍTULO IVDO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 16° O projeto de dissertação, de plena responsabilidade do discente, para o seu

desenvolvimento, está sujeito à aprovação pelo professor-orientador, desde

que atendidos os critérios estabelecidos pelo Colegiado de Curso, inclusive

o cronograma definido e aprovado para o semestre acadêmico.

Art. 17° Cabe ao professor-orientador a avaliação do projeto de dissertação.

§ 1º. Aprovado o projeto de dissertação, orientar o aluno para o

desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso; caso seja rejeitado,

72

o aluno deve ter prazo máximo de sete dias letivos para reformulação e

reapresentação do projeto.

§ 2º. Caso o projeto reformulado não seja aceito, a Coordenadoria do

Curso deliberará sobre os procedimentos cabíveis, oferecendo-se ao aluno,

sempre, oportunidade de reapresentação.

§ 3º. O projeto aprovado é entregue ao professor-orientador, para

acompanhamento e avaliação do processo de elaboração e apresentação

da dissertação, sendo arquivada outra via no registro acadêmico do aluno.

Art. 18° Posteriormente a aprovação pelo professor-orientador do tema do projeto e

respectiva submissão à Coordenação, a mudança do tema do projeto de

dissertação somente pode ocorrer com a aprovação do Conselho do Curso,

a partir de proposta do aluno ou do professor-orientador, com parecer

conclusivo deste.

CAPÍTULO V DA COMISSÃO AVALIADORA, DA APRESENTAÇÃO E DA AVALIAÇÃO DO TCC

Art. 19° A Comissão Avaliadora do TCC deverá ser composta pelo professor-

orientador e por dois outros docentes de reconhecida experiência como

professor e/ou como pesquisador na área.

Parágrafo Único. O Coordenador do Curso, ao indicar os professores para a

composição da Comissão Avaliadora, excetuando-se os casos dos

professores-orientador, cuja presença é obrigatória, deve buscar a

equidade no número de indicações;

Art. 20° O produto final do TCC, a ser apresentado para avaliação, deverá ser

elaborado, expressamente de acordo com estas disposições e instruções

contidas no manual de elaboração do TCC.

Art. 21° De acordo com a especificidade do projeto de pesquisa e a respectiva

abordagem do tema/problema, o produto final do TCC pode resultar de:

I. Teorização sobre o tema pesquisado nas diversas fontes de referência

bibliográfica;

73

II. Base teórica e aplicação prática em trabalho de campo, desde que

atendidas a abrangência e compatibilidade do trabalho quanto à área de

estudo e tempo destinado à realização do TCC;

III. Análise de situação caracterizada como estudo de caso;

IV. Desenvolvimento de teoria ou de doutrina referente a determinado

objeto de estudo;

Art. 22° A versão final do TCC, deverá ser entregue à Secretaria em três vias

impressas para encaminhamento aos membros da Comissão Avaliadora

com no mínimo 01 (hum) mês de antecedência a qual, de acordo com as

normas de cada curso emitirão parecer conclusivo e nota final.

Parágrafo único. Cronograma para TCC:

a) Os membros das bancas examinadoras, a contar da data protocolo do

TCC na Secretária, terão o prazo de trinta dias para procederem à

leitura e análise das dissertações que irão julgar;

b) O aluno terá 15 dias para o cumprimento das recomendações da

Comissão Avaliadora e agendamento da apresentação do TCC.

Art. 23° A Comissão Avaliadora deverá dispor de orientação para aplicação

uniforme dos critérios de avaliação dos TCCs, abordando entre outros

aspectos:

I. Conteúdo, fidelidade ao tema e metodologia adotada no

desenvolvimento do trabalho;

II. Coesão e coerência do texto e atendimento ao nível culto da língua

portuguesa; e,

III. Estrutura formal da dissertação, quando for o caso, de acordo com as

normas técnicas para o trabalho acadêmico.

IV. Estruturação dos trabalhos produzidos conforme Manual do TCC.

Art. 24° Os membros da banca examinadora devem atribuir conceitos, a cada

dissertação, de acordo com os seguintes valores:

I. Para aprovação da dissertação deverá receber o conceito APTO;

II. Quando a dissertação não merecer a aprovação da banca,

corresponderá ao conceito NÃO APTO.

74

Parágrafo único. Será considerada aprovada a dissertação que obtiver dois

conceitos APTO e não será permitido qualquer recurso para a revisão e/ou

alteração das notas consignadas

Art. 25° O resultado da avaliação do TCC, de acordo com as normas específicas do

curso, deverá ser registrado:

I. Em ata especialmente destinada para tal fim, na qual se explicitem os

pareceres da Comissão Avaliadora e o conceito final alcançado pelos

alunos;

II. Diretamente em Pauta Eletrônica específica assinada pelo professor-

orientador com base nos pareceres dos examinadores, arquivando-se

aqueles pareceres como prova documental da avaliação efetuada.

III. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno a

reformulação integral ou parcial da dissertação, em qualquer fase do

processo, adiando seu julgamento para a análise do texto reformulado.

Art. 26° O produto final do TCC, expressamente estruturado, conforme as normas

previstas no Manual deverá ser entregue, pelo aluno à Coordenação do

Curso, devidamente formatado, gravado em CD-ROM, acompanhado de

três vias impressas e encadernadas.

Art. 27° A apresentação oral e defesa da versão final do TCC será realizada em

data, local e horário a serem definidos pela Coordenação e professor do

TCC, além de ser de pleno conhecimento do autor do trabalho e do seu

professor-orientador. Como forma de socialização do saber, o evento

deverá ser divulgado para a comunidade acadêmica local.

§ 1°. Para a apresentação e defesa oral do TCC, o aluno poderá dispor de

até vinte minutos para exposição do seu tema, devendo solicitar com 72

(setenta e duas) horas de antecedência o material de suporte à sua

exposição;

§ 2°. Cada membro da Comissão Avaliadora poderá dispor de até 30

minutos para arguição do aluno;

§ 3º. O aluno poderá usar mais quinze minutos, após a argüição de todos

os membros da banca, para responder questões não esclarecidas.

75

§ 4°. O aluno reprovado , única vez no trabalho de conclusão de curso, terá

oportunidade para nova defesa, em data determinada pelo Coordenador do

Curso.

Art. 28° A colação de grau e o recebimento do respectivo diploma pelo aluno ficam

condicionados, irrevogavelmente, à entrega da versão final do TCC no

prazo estipulado e à obtenção da nota mínima para aprovação.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 29° Compete aos Coordenadores dos Cursos, sem prejuízo deste Regulamento,

como forma de normalizar a produção do TCC no âmbito da INESUL, a

elaboração de normas internas para aquele trabalho acadêmico, de acordo

com a especificidade de cada Curso, cujas normas deverão ser

homologadas.

Art. 30° Na forma da Lei n° 9.610/98, são reservados a INESUL, todos os direitos

referentes à produção científica dos alunos, decorrentes da execução do

Trabalho de Conclusão de Curso, nas suas diversas modalidades.

Parágrafo único. Ressalvando-se aspectos do direito autoral, excetuam-se das

recomendações inscritas deste artigo, os trabalhos desenvolvidos pelo

discente com total independência em relação ao suporte da Faculdade.

Art. 31° O aluno que não entregar a dissertação ou que não se apresentar para a

sua defesa oral, sem motivo justificado, a critério do Conselho de Curso,

será automaticamente reprovado, podendo apresentar nova dissertação,

somente no período letivo seguinte, de acordo com o calendário aprovado.

Parágrafo único. O Conselho do Curso deve proceder á análise de caso previsto

neste artigo.

Art. 32° Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser

resolvidos pelo Conselho do Curso, com recurso, em instância final, para o

Conselho Superior do INESUL.

76

VI. PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Conforme definido nas Diretrizes Curriculares, as atividades teóricas e

práticas devem estar presentes desde o início do curso, permeando toda a formação

do Enfermeiro em forma integrada e interdisciplinar.

Desta forma e considerando a proposta do Perfil do Egresso além das

práticas laboratoriais serão inseridas na estrutura do Curso de Graduação em

Enfermagem, as práticas profissionais, garantindo desta forma um ensino crítico,

reflexivo e criativo, socializando o conhecimento produzido.

A prática profissional é uma atividade acadêmica que será desenvolvida

pelo discente e orientada pelo professor de sua área.

Assim o Curso de Enfermagem incorporará progressivamente ao seu

currículo, abordagens que impliquem a prática necessária através da realização de

atividades práticas dentro de cada área do conhecimento, realizada através do

desenvolvimento dos Estágios, desenvolvidos de maneira peculiar em cada Módulo

ou Unidade de Estudo. Considera-se como fundamental na organização curricular a

diversificação dos cenários de prática, os quais devem possibilitar o “aprender

fazendo” nos campos de atuação profissional, ou seja, a aprendizagem baseada em

realidades e situações concretas, em contraposição a situações hipoteticamente

ideais desde o início do processo de formação. Em conseqüência disso, um

importante componente curricular foi proposto: a prática em comunidades desde o

início do curso, para que o aluno faça contato com a realidade social, integrando-a a

sua prática profissional. Tal prática será organizada a partir dos campos de atuação,

o que beneficiará o futuro profissional, possibilitando-lhe compreender a realidade

como um todo, e à instituição, permitindo-lhe direcionar a formação dos futuros

profissionais de forma a contemplar o perfil definido nos Projetos Pedagógicos dos

Cursos.

Na prática profissional, o aprendizado obtido em sala de aula, é o período

de estudos práticos, exigido como parte integrante dos currículos. Tem como função

colocar o aluno em frente às questões do dia-a-dia de sua profissão, oportunizando-

77

o, sobremaneira, ao desenvolvimento de suas habilidades específicas, na busca de

solução de problemas.

As práticas profissionais serão definidas por módulo ou Unidades de

Estudo conforme a natureza das atividades e conhecimentos trabalhados:

I. Observação sistemática e leitura crítica da realidade, partindo das

experiências no campo de estágio.

II. Levantamento dos recursos da comunidade e sua articulação com a prática

profissional.

III. Diagnóstico e intervenção baseados nos instrumentos utilizados.

IV. A inter-relação do assistente social com outros profissionais.

V. Elaboração de relatórios, objetivando a divulgação das atividades

desenvolvidas.

VI. Elaboração e apresentação de projetos a partir dos dados coletados.

As práticas profissionais terão início a partir do 2º módulo e poderão

começar com pesquisa, investigação até o processo de intervir e assistir.

O plano de práticas profissionais será construído coletivamente e

aprovado pelo colegiado do curso.

Os princípios norteadores para a prática profissional no processo de

cuidar da enfermagem estão baseados nas seguintes áreas de desempenho e

critérios de avaliação:

ÁREA DE DESEMPENHO CRITÉRIOS DESEJADOS1. Planejamento do

atendimento (definido em sala com docente)

Capacidade de avaliar e elaborar um processo de cuidar voltado para os comprometimentos instalados.

2. História

Coleta de dados relacionados com o contexto de vida do paciente e história clínica de maneira articulada e cronologicamente adequada.

3. Avaliação/Diagnóstico

Capacidade de realização de uma avaliação adequada com coleta de dados suficientes para organizar um processo de cuidar adequado as necessidades de cada paciente

4. Formulação do problema do paciente

Integra e organiza os dados da história e exames clínicos, elaborando hipóteses fundamentadas no mecanismo biomecânico da disfunção.

78

5. Investigação diagnóstica (exame, visita domiciliar, obtenção de dados com familiares, cuidador e outros profissionais)

Solicita e interpreta recursos complementares para confirmar ou afastar hipóteses diagnósticas. Justifica suas decisões baseando-se em evidências científicas.

6. Plano de Cuidados

Elabora um plano de cuidados considerando as evidências encontradas na literatura e o contexto de vida do paciente; envolve outros profissionais ou recursos comunitários quando necessário; contempla ações de prevenção; considera o grau de resolutividade dos diferentes serviços de atenção à saúde ao referenciar/contrareferenciar o paciente, utiliza de forma adequada os recursos disponíveis de atendimento.

7. Comunicação, organização e registros de informações

Comunica e registra informações relevantes, de forma organizada e orientada para o problema do paciente, realiza evoluções coesas, com linguagem adequada e pertinente.

8. Relacionamento interpessoal

Mantém comunicação respeitosa com o paciente, sua família e acompanhante; relaciona-se de maneira empática; estabelece relação de colaboração com colegas e/ou membros da equipe. Faz e recebe críticas respeitosamente.

9. Qualidade do cuidado

Propõe ações de melhoria do atendimento, possui uma postura adequada diante do paciente e realiza orientações que visam melhorar a qualidade de vida do mesmo.

10. Atitude de aprendizagem

Utiliza avaliação crítica do conhecimento. Usa estratégias adequadas ao preenchimento de suas lacunas de conhecimento. Faz auto-avaliação.

11. Atitude profissional

Mostra assiduidade e responsabilidade no cumprimento das tarefas; respeita normas institucionais; posiciona-se ética e humanisticamente em sua prática profissional considerando, entre outros, valores de justiça, equidade e diversidade cultural e religiosa.

VII. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

79

Para atender a caracterização da área estabelecida em

consonância com a proposta curricular, será realizado o Estágio Supervisionado.

CAMPO DE PRÁTICA

Constituem-se em campos de estágio, instituições de saúde, as entidades

comunitárias, as de direito privado, os órgãos de administração pública, as

instituições de ensino e/ou pesquisa, a comunidade em geral, incluídas nesta última,

as pessoas físicas, desde que apresente condições para:

• Planejamento e execução conjuntos das atividades de estágio;

• Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos de campo específico de

trabalho;

• Vivência efetiva de situações reais da vida e trabalho nem campo profissional;

• Avaliação.

Para o estabelecimento de estágio, são consideradas, pelo INESUL, em

relação a entidade concedente do estágio:

• Existência de infra-estrutura material e de recursos humanos apropriados;

• Aceitação das condições de supervisão e avaliação do INSEUL.

SUPERVISÃO

Entende-se por supervisão de estágio, a orientação e o acompanhamento

dado ao aluno decorrer de suas atividades, de forma a proporcionar-lhe o pleno

desempenho das ações pertinentes á realização da profissão.

São supervisores, docentes do curso do INESUL, respeitadas suas áreas

de formação e experiência profissional e as peculiaridades do campo de trabalho em

que se realiza o estágio.

Pode-se haver participação de profissionais de campo na supervisão de

estágio.

80

A supervisão de estágio pode será desenvolvida pelo supervisor, através

das seguintes modalidades:

I. SUPERVISÃO DIRETA: orientação e acompanhamento do estagiário

pelo professor supervisor, através de observação contínua e direta das

atividades desenvolvidas nos campos de estágio ao longo de todo o

processo, podendo-se completar com entrevistas, reuniões e seminários;

II.SUPERVISÃO SEMIDIRETA: orientação e acompanhamento do

estagiário por meio de visitas sistemáticas ao campo de estágio, pelo

professor supervisor, quando manterá contato com o profissional de

campo além de realizar, periodicamente, entrevistas e/ou reuniões com os

estagiários.

São atribuições do Supervisor de Estágio:

• Promover a integração harmoniosa entre estagiários e equipe da Instituição de

Saúde;

• Elaborar os programas e/ou projetos de desenvolvimento do Estágio, junto com

os grupos de sua responsabilidade;

• Acompanhar o desenvolvimento do Estágio, contribuindo para que os alunos

superem as dificuldades teórica / metodológica / prática, com vistas, a alcançar

os objetivos propostos;

• Avaliar o trabalho realizado através de análise do Projeto e Relatório Final de

Estágio;

• Encaminhar à Coordenação do Curso, durante todo o processo, os programas

e relatórios de estágio, discutidos e avaliados coletivamente com os envolvidos

no processo.

São responsabilidades do Supervisor de Estágio:

• Participar do processo ensino – aprendizagem e quando isto não for possível,

participar da:

Capacitação Pedagógica;

Reuniões Pedagógicas;

Reuniões de Preparação para o estágio.

81

• Atuar como canal de informações entre o desenvolvimento do Estágio e a

Instituição de Ensino.

• Representar durante o estágio a Instituição de Ensino junto a unidade

concedente.

DESENVOLVIMENTO

O Estágio Curricular Supervisionado, constitui-se no conjunto de

atividades de aprendizagem profissional, social e cultural que serão vivenciadas pelo

aluno, a partir de estudos teóricos e da participação do aluno em situações reais de

trabalho, capacitando-o para o exercício profissional com competência técnica e

ética.

É o mesmo de experienciar, vivenciando os conhecimentos teóricos-

práticos, adquiridos no decorrer da formação discente.“O Estágio terá por finalidade proporcionar ao aluno uma aproximação à realidade

na qual irá atuar. Portanto, não se deve colocar o Estágio como “pólo prático” do

curso, mas como uma aproximação à prática, na medida em que será

conseqüente à teoria estudada no curso, que por sua vez deverá se constituir

numa reflexão sobre e a partir da realidade. É preciso que se assumir a atividade

ocorrerá, efetivamente, no momento em que o aluno for professor na prática. Ou

seja “um curso não é a prática docente, mas é a teoria sobre a prática docente”.

(Pimenta & Gonçalves, 1990).

No início, o aluno recebe o material de estágio para que, ao término

deste, encaminhe para a Instituição de Ensino via supervisor. No dia da reunião do

Conselho de Classe é lido e discutido o relatório do aluno e são preenchidas as

fichas com as dificuldades e os encaminhamentos que deverão ser adotados.

PROPÓSITO GERAL DO ESTÁGIO

Objetivos Gerais

• Proporcionar ao estudante, a participação em situações reais de vida e

experiências de ensino e aprendizagem visando à educação profissional

82

continuada, alicerçada no desenvolvimento de competências e habilidades e ao

exercício do pensamento reflexivo e criativo;

• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional,

possibilitando correspondente concretização no desenvolvimento das

competências e habilidades, compromissadas com a realidade sócio-econômica-

política do país;

• Incentivar o trabalho de pesquisa investigando cientificamente, visando ao

desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura;

• Oportunizar a possibilidade de experienciar os conhecimentos teóricos e práticos

em atividades relacionadas à sua formação acadêmica, buscando a promoção e

o desenvolvimento da cidadania.

Objetivos Específicos

• Fornecer ao estagiário condições para a aquisição de pré-requisitos básicos na

fixação dos conhecimentos teóricos e práticos.

• Desenvolver as técnicas básicas do curso na execução das atividades de forma

que sirvam de subsídios práticos para o exercício da profissão.

Regulamento Geral do Estágio

1º Art. Para o desenvolvimento de capacitação técnico-profissional de seus

graduados, em todos os campos em que possam atuar o Instituto de Ensino

Superior de Londrina – INESUL, manterá Estágio Curricular, na forma da

Portaria 1.886, de 30 de dezembro de 1994, do ministério de Estado da

Educação e do Desporto.

2º Art. O estágio do INESUL é caracterizado como um conjunto de atividades de

aprendizagem profissional e cultural proporcionadas ao estudante pela

participação em situações reais da vida e de seu meio, realizadas sob

responsabilidade e coordenação do INESUL.

3º Art. O estágio, componente curricular determinante na formação profissional e da

cidadania do estudante universitário, tem por objetivo proporcionar o

83

exercício do aprendizado compromissado com a realidade sócio-econômico-

política do país.

4º Art. O Estágio Curricular será desenvolvido nos dois últimos anos do curso de

graduação, sendo disciplinado por normas de funcionamento específicas

aprovadas pelo Colegiado de Curso, e referendadas pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

5ºArt. O Estágio Voluntário pode ser considerado Atividade Acadêmica

Complementar, a critério do Colegiado do Curso, nos termos que dispõe o

regulamento de estágio voluntário do respectivo curso.

6º Art. Somente pode realizar estágio estudante regularmente matriculado e

freqüentando efetivamente o curso de graduação.

7º Art. O Plano de Estágio dos cursos de graduação INESUL tem como finalidade

traçar e implementar objetivos metodológicos e mecanismos de avaliação

para os processos de ensino-aprendizagem desenvolvidos no campo de

prática.

8º Art. Constituem campo de estágio as entidades de direito privado, os órgãos da

administração pública, as instituições de ensino e/ou pesquisa, e a

comunidade em geral, desde que apresentem condições para:

I. Planejamento e execução conjuntos das atividades de estágio;

II. Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos de campo

específico de trabalho;

III. Vivência efetiva de situações reais da vida e trabalho num campo

profissional;

IV. Avaliação.

9º Art. Para estabelecimento de convênio de estágio, será considerado, pelo

INESUL, em relação à concedente do estágio, o seguinte:

I. Existência de infra-estruturas físicas, de material e de recursos

humanos;

II. Aceitação das condições de supervisão e avaliação do INESUL;

III. Anuência e acatamento às normas dos estágios do INESUL;

IV. Existência dos instrumentos legais previstos nos Artigos 8º e 9º, deste

regulamento.

84

10º Art. Os estágios realizados junto às empresas ou instituições devem estar

apoiados em instrumentos jurídicos, celebrados entre o INESUL e a

concedente do estágio.

§ 1º A realização do estágio por parte do aluno não acarreta vínculo de

qualquer natureza.

§ 2º O acordo ou convênio para a realização do estágio deve ser celebrado

diretamente entre o INESUL e a Concedente do estágio.

11º Art. O aluno, antes de iniciar o estágio, deverá conhecer o plano de estágio

aprovado pelo Colegiado de Curso e firmar Termo de Compromisso com a

concedente do estágio, com a interveniência do INESUL.

12º Art. Os acordos ou convênios e Termos de Compromisso devem explicitar não

somente os aspectos legais específicos, como também os aspectos

educacionais e de compromisso com a realidade social, conforme as

peculiaridades de cada curso.

13º Art. A Elaboração do Plano de Estágio é responsabilidade da Coordenação do

Curso e orienta docentes e discentes sobre as ações a serem

desenvolvidas no campo de prática.

14º Art. O Plano de Estágio dos Cursos de Graduação do INESUL compõe-se das

seguintes etapas:

• Justificativa

- O Plano de Estágio é um instrumento de pactuação entre

ensino/mercado/serviço para o desenvolvimento das habilidades e

competências do aluno, bem como a integração destes setores.

- A ampliação dos cenários e possibilidades de prática dos profissionais

de enfermagem acompanha as transformações que vêm ocorrendo

no processo de trabalho em saúde e na educação;

• Propósito Geral do Estágio

Justificativa para se realizar o estágio na instituição, tendo em vista o

projeto pedagógico do curso e as condições de prática oferecidas pela

instituição de saúde e/ou outras instituições.

• Perfil dos Alunos (as)

85

Prever instrumentos para a caracterização de alunos(as) em relação a

faixa etária, sexo, principais dificuldades de aprendizagem, dúvidas e

expectativas quanto a prática supervisionada.

• Diagnóstico da Situação

Refere-se a descrição do campo de prática onde se pretende desenvolver

as competências, habilidades e/ou objetivos de aprendizagem previstas

no Plano Pedagógico do Curso.

• Competências e Habilidades a serem Desenvolvidas no Campo de PráticaDiz respeito às ações, conhecimentos e atitudes que se pretendem

desenvolver no campo de prática, por meio dos processos de ensino-

aprendizagem supervisionados. Referem-se também aos objetivos de

aprendizagem que serão trabalhados durante o estágio, tendo em vista o

processo mais global de formação dos alunos(as).

• Avaliação

A avaliação é pressuposto básico à inovação permanente do

aprendizado, cerne do conhecimento crítico e questionador. Configura-se

como instrumento principal de reconstrução de métodos, técnicas,

posicionamentos e estratégias adotadas durante todo o desenvolvimento

de estágio do aluno. Contempla os parâmetros, instrumentos e

mecanismo de avaliação a serem utilizados, tendo em vista as diretrizes,

pressupostos e objetivos traçados para o estágio.

O Coordenador devera elaborar o Plano de Estágio no início do Semestre

ou Módulo.

15º Art. O Plano de Estágio deverá ser aprovado pelo Colegiado de Curso e

referendado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

16º Art. O alunado do curso deverá conhecer o Plano de Estágio pertinente a sua

formação profissional.

17º Art. Os estágios obrigatórios devem ser cumpridos, preferencialmente, dentro

dos períodos letivos regulares, exceto aqueles que, pelas suas

especificidades e de acordo com sua natureza, exijam realização em

época específica diferenciada, a critério dos respectivos Colegiados de

Curso.

86

18º Art. Compete a Direção Acadêmica:

I. Manter serviço de assessoria aos estágios, cuja organização

administrativa e didático-pedagógica deve atender às necessidades

emergentes dos diversos cursos;

II. Encaminhar as questões de organização dos estágios às instâncias

competentes;

III. Participar, quando necessário, de reunião avaliativa dos estágios;

IV. Promover o intercâmbio entre os coordenadores de estágio, visando

solucionar problemas e uniformizar procedimentos;

V. Promover, juntamente com os coordenadores de estágio, intercâmbio

com outras instituições;

VI. Dar assessoria aos Coordenadores na elaboração, tramitação e

divulgação dos regulamentos específicos dos estágios;

VII. Emitir certificado de estágio voluntário, cuja carga horária não for

computada como atividade acadêmica complementar;

VIII. Assinar os certificados de estágios voluntários;

IX. Assinar, pelo INESUL, os Termos de Compromisso a serem firmados

entre estudantes e concedentes de estágios, exceto no caso de

cursos que possuem infra-estrutura administrativa para dar suporte

aos Coordenadores;

19º Art. Compete ao Departamento Jurídico:

I. Formalizar e firmar convênios para estágios, propostos pelos

Coordenadores e Colegiados de Cursos, entre o INESUL e as pessoas

jurídicas de direito público e privado, e a comunidade em geral;

II. Cadastrar as pessoas jurídicas de direito público e privado e a

comunidade em geral, constituídas em campo de estágio a partir de

convênios celebrados com o INESUL, na forma exigida pela legislação

vigente.

20º Art. Compete ao Coordenador de Estágio:

I. Propor ao Colegiado do Curso o sistema de organização e

desenvolvimento dos estágios;

II. Elaborar os Regulamentos de Estágios, encaminhando-os ao

Colegiado de Curso;

87

III. Definir, em conjunto as diferentes possibilidades de campos de estágio,

na tentativa de compatibilizar convênios para o desenvolvimento de

estágios, mantendo um Banco de Dados atualizados;

IV. Identificar os campos de estágio e providenciar a inserção dos

estudantes nos mesmos;

V. Coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades

pertinentes aos estágios, em conjunto com os demais professores

supervisores;

VI. Quando for o caso, orientar os estudantes na escolha da área e/ou

campo de estágio;

VII. Convocar, sempre que necessário, os supervisores de estágio para

discutir questões relativas ao planejamento, organização,

funcionamento, avaliação e controle das atividades de estágio e

análise de critérios, métodos e instrumentos necessários ao seu

desenvolvimento;

VIII. Organizar, a cada período de estágio obrigatório, os campos e os

grupos de estagiários e distribuí-los entre os supervisores de acordo

com os campos existentes;

IX. Encaminhar ao Colegiado de Curso a programação dos estágios

obrigatórios, conforme previsto no Art. 22 deste regulamento;

21º Art. A programação dos estágios obrigatórios deve ser elaborada até o início de

cada período letivo pelo Coordenador de cada curso, observadas as

peculiaridades dos mesmos.

Parágrafo único. Respeitadas as características de cada estágio obrigatório, deve

constar da programação, no mínimo, um cronograma com as seguintes

informações:

a) Número de estudantes matriculados;

b) Organização das turmas;

c) Distribuição de turmas por supervisor;

d) Áreas de atuação;

e) Campos de estágios;

f) Período de realização.

22º Art. A supervisão de estágio pode ser desenvolvida pelo professor supervisor

por meio das seguintes modalidades:

88

I. Supervisão direta: orientação e acompanhamento de estagiário pelo

professor supervisor, através de observação contínua e direta das

atividades desenvolvidas nos campos de estágio ao longo de todo o

processo, podendo se complementar com entrevistas, reuniões e

seminários;

II.Supervisão semidireta: orientação e acompanhamento do estagiário

por meio de visitas sistemáticas ao campo de estágio, pelo professor

supervisor, quando manterá contato com o profissional de campo além

de realizar, periodicamente, entrevistas e/ou reuniões com os

estagiários.

III. Supervisão indireta: acompanhamento do estágio através de

contatos esporádicos com o estagiário e com o profissional de campo,

além de acompanhamento, através de relatório e sempre que possível,

visitas ocasionais ao campo de estágio.

23º Art. O Regulamento de Estágio Obrigatório e Voluntário de cada curso deve

ser elaborado de acordo com as diretrizes para o estágio, aprovadas pelo

Colegiado do Curso e contemplar:

I. Carga horária;

II. Campos de estágio;

III. Atividades a serem desenvolvidas;

IV. Formas de supervisão;

V. Atribuições do supervisor;

VI. Critérios de avaliação da aprendizagem do estagiário;

VII. Normas para elaboração de Relatório ou de Trabalho de Conclusão

de Curso quando exigido no estágio obrigatório;

VIII. Registro dos resultados.

24º Art. Poderão ser aproveitadas as experiências que tenham sido adquiridas no

trabalho em até 40% da carga horária total de estágio obedecendo a

especificidade de cada curso e de acordo com o regulamento.

25º Art. O aluno deverá comprovar a experiência profissional e passar por uma

Banca Examinadora que indicará a dispensa ou não do estágio e qual

carga horária dispensada.

26º Art. Os procedimentos para requerer o aproveitamento da experiência

profissional para ser computada na carga horária são:

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- Requerimento

- Cadastro

- Declaração de trabalho em papel timbrado, assinada pelo responsável

do serviço, com firma reconhecida.

27º Art. Na declaração de trabalho devem constar as atividades exercidas pelo

aluno requerente.

28º Art. Semestralmente será publicado um Edital de Estágio constando carga

horária e atividades que serão realizadas.

29º Art. O aluno terá 10 (dez) dias para requerer o aproveitamento apresentando os

documentos em envelope lacrado contendo etiqueta com nome, turma e

turno no protocolo.

30º Art. Os alunos que não entregarem os documentos até a data estipulada

perderão o direito a este benefício.

31º Art. Fica proibido nos estágios a prática de qualquer ato ou desenvolvimento de

atividade que infrinja as normas legais em vigor no País.

32º Art. O aluno receberá via protocolo os instrumentos, fichas e cadastros

pertinentes ao estágio.

33º Art. Ao término de cada etapa do estágio o aluno deverá entregar a

documentação para a Coordenação Pedagógica para ser vistada.

34º Art. A avaliação do aluno deverá ser entregue via protocolo pela Coordenação à

Secretaria Acadêmica que expedirá o edital com os resultados.

35º Art. Todo instrumento ficha e cadastro deverá ser arquivado na pasta individual

do aluno.

36º Art. Durante o período de Estágio, o estagiário fica coberto, obrigatoriamente,

por apólice de seguro contra riscos de acidentes pessoais pelo INESUL,

quando o estágio for obrigatório e pela concedente de estágio, quando o

estágio for voluntário, devendo constar de cláusula do instrumento jurídico

firmado.

90

VIII. BIBLIOGRAFIA

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