O método nas Ciências Naturais e Sociais - pesquisa quantitativa e qualitativa.
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina ... · 1.22.1.1 Métodos E Instrumentos De...
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Manaus - Am
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação
em Medicina
Ficha Técnica
DIRETOR PRESIDENTE Wellington Lins de Albuquerque
VICE-PRESIDENTE George Lins de Albuquerque
DIRETORA ACADÊMICA Profa. MSc. Cinara da Silva Cardoso
COORDENADORES DE ENSINO Prof. MSc. Gerson de Mendonça Nogueira
Profa. Esp. Cibelly Arianda Matos dos Santos
PESQUISADOR INSTITUCIONAL Prof. MSc. Irene Oliveira
COORDENADORA DE PESQUISA Profa. MSc. Suelânia Cristina Gonzaga de Figueiredo
COORDENADOR DE EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO Prof. Esp. Jesse Davi Cavalcante Bessa
COORDENADORA DE PÓS-GRADUAÇÃO Prof. Esp. Telma do Socorro da Silva Lopes
COORDENADORA DO CURSO DE GRADUAÇÃO Profa Dra. Maria das Graças Costa Alecrim
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - 2016
Profa. MSc Ana Medeiros Magalhães- Presidente | Prof.Dr. Servulo Casas Furtado –
Representante Docente | Leonarda de Almeida Trovão - Representante
Administrativo | Milena Romão da Silva - Representante Discente | Cristiano
Lucio Torrez Lira - Representante da Comunidade
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ............................................................................... 11
Nome Da Mantenedora ............................................................................................. 11
Base Legal Da Mantenedora ..................................................................................... 11
Nome Da Mantida ..................................................................................................... 11
Base Legal Da IES: ................................................................................................... 11
Perfil E Missão Da IES: ............................................................................................. 12
Dados Socioeconômicos E Socioambientais Da Região: ......................................... 13
Breve Histórico Da IES: ............................................................................................. 14
SÍNTESE DA IES ...................................................................................................... 22
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ........................................................................ 25
Nome Do Curso ......................................................................................................... 25
Nome Da Mantida ..................................................................................................... 25
1 DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA ................................. 31
1.1 Contexto Educacional ................................................................................... 31
1.1.1 Demandas De Natureza Econômica: ............................................................... 31
1.1.2 Demandas De Natureza Social. ....................................................................... 34
1.1.3 Demandas Culturais ......................................................................................... 37
1.1.4 Demandas Políticas ......................................................................................... 38
1.1.5 Demandas De Natureza Ambiental .................................................................. 39
1.1.5.1 Política Ambiental Da Fametro ...................................................................... 40
1.1.5.2 Dos Objetivos Da Política Ambiental Da Fametro ......................................... 41
1.1.5.3 Dos Instrumentos Da Política Ambiental Da Fametro ................................... 42
1.2 Políticas Institucionais No Âmbito Do Curso .............................................. 42
1.2.1 Política De Ensino ............................................................................................ 42
1.2.1.1 Projetos Interdisciplinares Previstos Para Os 2 Primeiros Anos Do Curso ... 46
1.2.1.3 Projetos De Iniciação Científica E Iniciação Tecnológica Do Curso No Último
Triênio .............................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
1.2.1.4 Projetos De Extensão E Responsabilidade Social Do Curso ........................ 48
1.3 Objetivos Do Curso ........................................................................................... 49
1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 49
1.3.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 49
1.4 Perfil Profissional Do Egresso ......................................................................... 50
1.4.1 Competências E Habilidades Específicas: ....................................................... 55
1.4.2 Atividades A Serem Desenvolvidas Na Comunidade Para Consolidar O Perfil
Do Egresso................................................................................................................ 61
1. 4. 3 Programa De Acompanhamento Dos Egressos ............................................. 62
1.5 Estrutura Curricular .......................................................................................... 65
1.5.1 Flexibilidade ..................................................................................................... 65
1.5.2 Interdisciplinaridade ......................................................................................... 65
1.5.3 Transversalidade .............................................................................................. 65
1.5.4 Acessibilidade Pedagógica E Atitudinal............................................................ 66
1.5.5 Compatibilidade Da Carga Horária Total .......................................................... 66
1.5.6 Articulação Da Teoria Com A Prática ............................................................... 66
1.5.7 Matriz Do Curso ............................................................................................... 73
1.5.8 Ementário E Bibliografia ................................................................................. 157
1.6 Conteúdos Curriculares .............................................................................. 189
1.6.1 Conteúdos Curriculares Básicos E Das Ciências Médicas ............................. 189
1.6.2 Carga Horária Prática Dos Conteúdos Curriculares ....................................... 192
1.6.3 Conteúdos Pertinentes Às Políticas De Educação Ambiental, De Educação Em
Direitos Humanos E De Educação Das Relações Étnico-Raciais. .......................... 193
1.8 Metodologia ................................................................................................. 194
1.8.1 Metodologias Ativas De Ensino-Aprendizagem .............................................. 199
1.8.2 Metodologia De Ensino-Aprendizagem De Grupos E Equipes Interprofissionais
................................................................................................................................ 200
1.8.3 Metodologia Das Aulas Práticas ..................................................................... 207
1.8.4 Metodologia Das Atividades Interdisciplinares E Transversais De Educação
Ambiental E Étnico-Raciais ..................................................................................... 217
1.8.5 Metodologia Da Educação Para Os Direitos Humanos ................................. 217
1.8.6 Acessibilidade ................................................................................................ 219
1.8.7 Programa De Capacitação Dos Docentes Para Utilização De Metodologias
Inovadoras De Ensino-Aprendizagem ..................................................................... 223
1.10 Estágio Curricular Supervisionado ............................................................. 225
1.10.1 Carga Horária E Período Do Estágio Curricular Supervisionado ................. 225
1.10.2 Áreas Do Estágio Curricular Supervisionado ............................................... 225
1.10.3 Convênios Para Realização Do Estágio Curricular Supervisionado ............. 226
1.10.3 Forma De Apresentação Do Estágio Curricular Supervisionado .................. 227
1.10.5 Critérios De Avaliação Do Estágio Curricular Supervisionado ..................... 231
1.10.6 Forma De Orientação Do Estágio Curricular Supervisionado ...................... 235
1.10.7 Forma De Supervisão Do Estágio Curricular Supervisionado ...................... 235
1.10.8 Forma De Coordenação Do Estágio Curricular Supervisionado .................. 235
1.10.9 Regulamento E Formulários Do Internato .................................................... 235
1.14 Atividades Complementares ...................................................................... 258
1.14.1 Carga Horária E Formas De Aproveitamento Das Atividades Complementares
................................................................................................................................ 258
1.14.2 Regulamento Das Atividades Complementares ........................................... 261
1.15 Trabalho De Conclusão De Curso ............................................................... 263
1.15.1 Carga Horária E Período Do Trabalho De Conclusão De Curso .................. 263
1.15.2 Áreas Do Trabalho De Conclusão De Curso ................................................ 264
1.15.3 Forma De Apresentação Do Trabalho De Conclusão De Curso .................. 265
1.15.4 Critérios De Avaliação Do Trabalho De Conclusão De Curso ...................... 265
1.15.5 Formas De Divulgação Dos Trabalhos De Conclusão De Curso ................. 266
1.15.6 Forma De Orientação Do Trabalho De Conclusão De Curso ....................... 266
1.15.7 Forma De Coordenação Do Trabalho De Conclusão De Curso ................... 266
1.15.8 Regulamento E Formulários Do Trabalho De Conclusão De Curso ............. 266
1.16 Apoio Ao Discente ....................................................................................... 291
1.16.1 O Programa De Apoio Ao Discente Se Divide Em Três Eixos: .................... 291
1.16.2 Eixo 01 - Atividades Extraclasse .................................................................. 291
1.16.3 Eixo 02 – Atendimento Pedagógico; Acompanhamento Psicopedagógico E
Acessibilidade ......................................................................................................... 292
1.16.4 Eixo 03 – Serviços Acadêmicos ................................................................... 295
1.17 Ações Decorrentes Dos Processos De Avaliação Do Curso ................... 296
1.17.1 Programa De Avaliação Institucional ............................................................ 296
1.17.2 Objetivo Geral Do Processo De Auto Avaliação Institucional ....................... 297
1.17.3 Objetivos Específicos ................................................................................... 297
1.17.4 Metodologia Da Avaliação Institucional ........................................................ 297
1.17.5 Avaliação Interna – Composta Por Duas Avaliações ................................... 298
1.17.6 Segundo Nível: Avaliação De Curso ............................................................ 299
1.17.7 Etapas Da Avaliação Institucional E Ações De Melhoria Institucional ......... 299
1.19 Tecnologia De Informação E Comunicação – Tics – No Processo Ensino
Aprendizagem ........................................................................................................ 303
1.22.1 Metodologia De Avaliação Do Processo Ensino-Aprendizagem Na
Medicina ................................................................................................................. 309
1.22.1.1 Métodos E Instrumentos De Avaliação Qualitativa E Quantitativa Baseada
Em Conhecimentos, Habilidades, Atitudes E Conteúdos Curriculares .................... 310
1.22.1.2 Métodos E Instrumentos Diversificados De Avaliação Do Processo Ensino
Aprendizagem De Metodologias Ativas ................................................................... 311
1.22.1.3 Métodos De Instrumentos Da Avaliação Das Atividades Práticas ............. 312
1.22.2 Formas De Acesso Ao Curso ....................................................................... 313
1.22.2.1 Do Processo Seletivo ................................................................................ 313
1.22.2.2 Transferência ............................................................................................ 314
1.22.2.3 Do Portador De Diploma De Curso Superior ............................................. 314
1.22.2.4 Da Re-Opção ............................................................................................ 315
1.22.2.5 Enem ......................................................................................................... 315
1.22.2.6 Matrícula .................................................................................................... 315
1.23 Número De Vagas .......................................................................................... 316
1.25 Integração Do Curso Com O Sistema Local E Regional De Saúde/Sus-
Relação Alunos/Docentes Ou Preceptor ............................................................. 316
1.25.1 Processo De Desenvolvimento Da Formação Do Aluno Em Espaços Do Sus
Como Cenários De Aprendizagem .......................................................................... 319
1.25.2 Convênios Do Curso Com A Secretaria De Saúde ...................................... 320
1.25.3 Articulação Do Curso Com Os Conselhos De Saúde E Instâncias Gestoras
Do Sus .................................................................................................................... 320
1.25.4 Atividades Previstas Em Convênio ............................................................... 320
1.25.5 Diagnóstico Situacional E Levantamento Epidemiológico De Risco ............ 321
1.25.6 Diagnóstico Situacional E Levantamento No Cuidado De Saúde Em Todos Os
Níveis De Atenção ................................................................................................... 357
1.25.7 Diagnóstico E Levantamento Da Humanização Do Cuidado ....................... 371
1.25.8 Plano De Trabalho A Ser Desenvolvido Com O Aluno Relacionando Os
Conteúdos Curriculares Relativos Às Políticas Públicas De Saúde Com Base Nos
Princípios Do Sus No Cuidado De Saúde Em Todos Os Níveis De Atenção .......... 374
1.25.9 Plano De Trabalho De Equipe A Ser Desenvolvido Com O Aluno Com Outros
Profissionais De Saúde ........................................................................................... 378
1.26 Integração Do Curso Com O Sistema Local E Regional De Saúde/Sus
Relação Alunos/Usuários. .................................................................................... 379
1.26.1 Processo De Desenvolvimento Da Formação Do Aluno Na Relação Com O
Usuário Do Sus ....................................................................................................... 381
1.26.2 Modelo De Protocolo De Fluxo De Pacientes .............................................. 382
1.26.3 Modelo De Protocolo De Acolhimento De Usuários ..................................... 389
1.26.4 modelo de protocolo de observação e análise do atendimento ao usuário .. 391
1.26.5 previsão da oferta de cursos, atividades de integração e utilização de espaços
educativos compartilhados pela ies e serviço de saúde para educação permanente
dos profissionais de saúde ...................................................................................... 397
1.27 Atividades Práticas De Ensino ..................................................................... 398
1.27.1 Plano De Atividades Práticas A Ser Realizado Com O Aluno ...................... 400
1.27.2 Modelo Do Plano De Ensino De Atividades Práticas A Ser Preenchido Pelo
Docente ................................................................................................................... 400
1.27.3 Modelo De Portfólio Para Registro Das Atividades Práticas A Ser Preenchido
Pelo Aluno ............................................................................................................... 400
1.30 Educação Em Saúde ..................................................................................... 401
1.30.1 Processo De Desenvolvimento Da Formação Do Aluno Na Educação Em
Saúde ...................................................................................................................... 401
1.30.2 Plano De Ensino De Atividades De Educação Em Saúde A Ser Desenvolvido
Com O Aluno ........................................................................................................... 403
1.30.3 Modelo De Portfólio Para Registro Das Atividades De Educação Em Saúde A
Serem Realizadas Pelo Aluno ................................................................................. 406
1.31 Gestão Em Saúde .......................................................................................... 406
1.31.1 Processo De Desenvolvimento Da Formação Do Aluno Na Gestão Em Saúde
................................................................................................................................ 406
1.31.2 Plano De Ensino De Atividades De Gestão Em Saúde A Ser Desenvolvido
Com O Aluno ........................................................................................................... 408
1.31.3 Modelo De Portfólio Para Registro Das Atividades De Gestão Em Saúde A
Serem Realizadas Pelo Aluno ................................................................................. 410
1.32 Articulação Entre A Graduação Em Medicina E Os Programas De
Residência Próprios E/Ou Em Parceria ............................................................... 416
1.32.1 Previsão De Articulação Entre Os Programas De Residência Reconhecidos
Pela Cnrm Em Parceria E Previsão De Vagas De Residência Em Medicina Geral Da
Família E Comunidade E Mais Duas Áreas Prioritárias Do Sus Para O Equivalente
Ao Número De Egressos ......................................................................................... 418
1.33 Responsabilidade Social .............................................................................. 418
1.34 Integração Do Curso Com Comunidade Locorregional ............................ 419
1.35 Segurança Do Usuário Do Sus ..................................................................... 420
1.35.1 Ações Previstas De Parceria Entre O Curso E O Serviço Do Sus Objetivando
A Segurança Do Usuário ......................................................................................... 420
2 DIMENSÃO: CORPO
DOCENTE..........................................................................422
2.1 Atuação Do Núcleo Docente Estruturante- Nde ........................................... 422
2.2 Atuação Do Coordenador De Curso .............................................................. 424
2.3 Experiência Do Coordenador Do Curso ........................................................ 426
2.4 Regime De Trabalho E Carga Horária Do Coordenador De Curso .............. 426
2.5 Carga Horária De Coordenação De Curso .................................................... 426
2.6 Titulação Do Corpo Docente .......................................................................... 426
2.7 Percentual De Doutores .................................................................................. 432
2.7 Regime De Trabalho Do Corpo Docente Do Curso ...................................... 432
2.9 Experiências Do Corpo Docente .................................................................... 437
2.10 Experiência De Magistério Superior Do Corpo Docente ........................... 437
2.13 Funcionamento Do Colegiado De Curso ..................................................... 437
2.13.1 Membros Do Colegiado Do Curso ................................................................ 438
2.14 Produção Científica, Cultural, Artística Ou Tecnológica ........................... 438
2.18 Responsabilidade Docente Pela Supervisão Da Assistência Médica ...... 438
2.18.1 Porcentagem De Docentes Responsáveis Pelas Atividades De Ensino
Envolvendo Usuários E Pela Supervisão Da Assistência Médica Vinculada A Essas
Atividades ................................................................................................................ 438
2.20 Núcleo De Apoio Pedagógico E Experiência Docente ............................... 439
2.20.1 Membros Do Núcleo De Apoio Pedagógico ................................................. 440
2.21 Mecanismos De Fomento À Integração Entre Docentes E Preceptores No
Sus. ......................................................................................................................... 441
2.21.1 Plano De Atividades De Integração Entre Docentes E Preceptores No Sus 441
2.21.2 Definição Das Atribuições Dos Docentes No Cenário De Prática ................ 441
2.21.3 Definição Das Atribuições Dos Preceptores No Cenário De Prática ............ 443
3 DIMENSÃO: INFRAESTRUTURA ....................................................................... 445
3.1 Gabinetes De Trabalho Para Professores Tempo Integral –Ti .................... 445
3.2 Espaço De Trabalho Para Coordenação De Curso E Serviços Acadêmicos
................................................................................................................................ 445
3.3 Sala De Professores ........................................................................................ 445
3.4 Salas De Aula ................................................................................................... 445
3.5 Acesso Dos Alunos Aos Equipamentos De Informática .............................. 445
3.6 Bibliografia Básica .......................................................................................... 446
3.7. Bibliografia Complementar ............................................................................ 446
3.8 Periódicos Especializados ............................................................................. 446
3.9 Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade ................................... 446
3.10 Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade ................................... 447
3.11 Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços ...................................... 447
3.15 Unidades Hospitalares E Complexo Assistencial Conveniados ............... 447
3.16 Sistema De Referência E Contrarreferência ............................................... 448
3.17 Cenários De Prática E Redes De Atenção À Saúde.................................... 449
3.17 Biotérios ......................................................................................................... 458
3.18 Laboratórios De Ensino Para A Área De Saúde ......................................... 458
3.18.1 Laboratórios Específicos E Multidisciplinares Para Abordagem Dos Diferentes
Aspectos Celulares E Moleculares Das Ciências Da Vida ...................................... 458
3.19 Laboratórios de Habilidades.........................................................................458
3.19.1 Relação Dos Laboratórios De Habilidades ................................................... 458
3.19.2 Normas De Funcionamento Dos Laboratórios ............................................. 460
3.19.3 Processo De Avaliação Dos Serviços Prestados ......................................... 460
3.19.4 Laboratórios De Habilidades E Simulação Realística ............................. 460
3.20 Simulação Realística ..................................................................................... 460
3.21 Protocolos De Experimentos ....................................................................... 461
3.22 Comitê De Ética Em Pesquisa-Cep .............................................................. 461
3.23 Comitê De Ética Para Utilização De Animais (Ceua) .................................. 463
Biblioteca E Política De Acervo ............................................................................... 463
Infraestrutura De Segurança ................................................................................... 465
4 DIMENSÃO : REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ...................................... 467
11
CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
a) Nome da Mantenedora:
IME- Instituto Metropolitano de Ensino LTDA
b) Base legal da Mantenedora:
Endereço: Avenida Constantino Nery, 3000- Chapada, Município de Manaus.
Estado do Amazonas. CEP: 69.050-001.
Razão Social: Instituto Metropolitano de Ensino – IME
CNPJ: 03.817.341/0001-42
Registro no Cartório: Cartório Pinheiro 3.o Ofício de Notas
Publicação no D.O.U.- Nº 84 – Seção 1, sexta-feira, 3 de maio de 2002
Registro na Junta Comercial do Estado do Amazonas, 14/11/2000 sob
NIRE:132003884-53 e protocolo: 00/021448-5
Categoria administrativa: Pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos-
sociedade civil.
c) Nome da Mantida:
FAMETRO - Faculdade Metropolitana de Manaus - IES Privada
d) Base legal da IES:
Endereço Unidade 1/2: Avenida Constantino Nery, 3000 - Chapada, Município
de Manaus. Estado do Amazonas. CEP: 69.050-001.
Endereço Unidade 3: Avenida Constantino Nery, 1937- Chapada, Município de
Manaus, Estado do Amazonas. CEP: 69.050-000- Razão Social: Faculdade
Metropolitana de Manaus - FAMETRO
CNPJ 03.817.341/0001-42
Registro no Cartório: Cartório Pinheiro 3.o Ofício de Notas
Publicação no D.O.U.- Nº 84 – Seção 1, sexta-feira, 3 de maio de 2002
Registro na Junta Comercial do Estado do Amazonas, 14/11/2000 sob
NIRE:132003884-53 e protocolo: 00/021448-5
Categoria administrativa: Pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos-
sociedade civil.
12
Portaria de Credenciamento nº 1337, de 03 de maio 2002 Publicação no D.O.U.
03/05/2002
Portaria de Recredenciamento nº 712 de 08/08/2013 Publicação no D.O.U.
08/08/2013
Representante legal: Maria do Carmo Seffair Lins de Albuquerque
e) Perfil e Missão da IES:
Fundada em 2002, atualmente a FAMETRO tem 15 anos de existência,
possui 39 cursos de graduação, sendo 35 em funcionamento, nas modalidades de
bacharelado, licenciatura e tecnológico, nas áreas de exatas, sociais, humanas e da
saúde. Ressalta-se que a FAMETRO também atua no segmento da pós-graduação
lato sensu e em 2016 tem em seu portfólio 42 cursos ofertados nas mais diversas
áreas do conhecimento com 44 turmas em andamento (Dados de Dezembro 2016).
A missão institucional é a de Formar profissionais no Ensino Superior com
valores éticos, humanísticos e ambientais, capazes de contribuir para o
desenvolvimento da Região Norte.
O Perfil da IES é de empreendimento familiar amazonense com desafio e
compromisso no desenvolvimento da Região Norte ofertando educação de
qualidade buscando integrar a Amazônia através de um processo educativo global e
articulado, capaz de atender às transformações e desafios dos novos rumos que
estão sendo delineados para o mundo do trabalho.
Neste sentido a FAMETRO imbuída inclusive de uma política de inclusão
social pratica os menores preços com a melhor qualidade e ainda participa dos
programas: PROUNI, Bolsa Universidade do Estado do Amazonas, Quero Bolsa,
Educações, Educa Mais e FIES no intuito de continuar a expandir a oferta
educacional para atender as demandas as demandas locais e regionais.
A FAMETRO tem como propósito promover ensino, focado na aprendizagem,
que permita o desenvolvimento do indivíduo de modo integral, visando à auto-
realização e à formação de profissionais com visão tanto generalista quanto
multidisciplinar e conscientes de seu papel social de envolvimento com as
mudanças. Destaque-se que a FAMETRO, na busca destes propósitos, não perde a
perspectiva da visão empreendedora no sentido da consolidação de novos negócios,
sempre em um contexto de atualização contínua, proporcionando aos alunos
13
formação acadêmica que possibilite atuação no mercado regional, sem, contudo,
perder de vista os mercados nacional e internacional.
A Visão institucional é de Ser referência de Qualidade no Ensino Superior
no Estado do Amazonas, e os seus valores são: Qualidade no ensino; Ética;
Humanização; Profissionalismo.
f) Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região:
Em relação à maior e mais biodiversa floresta tropical que a região abriga, a
Amazônia brasileira enfrenta uma série de ameaças. Dentre as ameaças, figura o
desmatamento, que elimina a floresta e sua biodiversidade associada de maneira
direta, sobretudo para formação de pastagens e, em alguns locais, para implantação
da cultura da soja (FEARNSIDE, 2010). Essas ameaças somam-se às ameaças
comuns e primárias como a especulação imobiliária, estabelecimento da posse da
terra e abertura de estradas. Elas poderão dizimar rapidamente a Amazônia, a
exemplo da floresta Atlântica, caso medidas efetivas não forem adotadas de maneira
emergencial. Atualmente se concentra no “arco de desmatamento” ao longo das
bordas sul e leste da floresta, mas estradas planejadas abririam áreas novas e
extensas na Amazônia Central (FEARNSIDE, 2010) (Figura 2).
Figura 1. Desmatamento na Amazônia PRODES até 2010.(Fonte:<http://www.imazongeo.org.br/doc/galeriaMapas.php#>. Acesso: 10 out. 2014).
Diante desse cenário, a questão ambiental tem crescido nas últimas décadas
e ganhado novas dimensões, inclusive em âmbito mundial. Uma determinada
indústria cultural, que enxerga com clareza a inserção dessas questões nos diversos
segmentos da sociedade, tem transformado as questões ambientais em mercadoria
(GUERRA, 2008; LADVOCAT, 2009). Mudanças climáticas, aquecimento global e
extinção de espécies, por exemplo, são temas bastantes presentes no cotidiano da
região, veiculados por diferentes mídias em propagandas de diversos produtos que
14
se consome no dia a dia (PEREIRA et al., 2013). Em função dessa questão, a
sociedade reconhece e preocupa-se com uma crise relacionada à degradação dos
ambientes naturais. Entretanto, a questão não é puramente ecológica e não se
relaciona exclusivamente aos impactos antrópicos causados aos ecossistemas
naturais (PEREIRA et al., 2013). Juntamente com outros temas como poluição,
miséria e fome, os problemas que são denominados como ambientais, resultam da
maneira como os habitantes locais se relacionam com os demais elementos da
natureza nas últimas décadas e, em especial, nos dias atuais (PEREIRA et al.,
2013). Dar conta da complexidade relacional dessas questões impõe-se como um
dos grandes desafios da sociedade.
O desenvolvimento mundial alcançado nas últimas três décadas explicita uma
acumulação sem precedentes e um incremento do abismo entre incluídos e
excluídos. Nesse contexto, as questões ambientais e o desenvolvimento sustentável
na Amazônia são questões cruciais que devem ser debatidos pelas Instituições de
Educação. É neste contexto que se insere a política ambiental da FAMETRO.
Ademais segundo o último censo do IBGE (2010), o Amazonas tem uma área
de 1.559.161.814 km² com população de 3.480.937 habitantes. Sua capital, Manaus,
concentra em torno de 60% dessa população o que representa um total de
1.802.525 habitantes, distribuídos em uma área de 11.458 km². Com baixa
densidade demográfica no interior do Estado, a cidade de Manaus tem sido o lugar
para onde correm os fluxos migratórios do interior do Estado e de outros estados da
federação. Este contexto faz da cidade de Manaus a 8ª cidade do Brasil no ranking
de população, e a projeção que se tem é que até 2020 atingirá 4.477.266 habitantes.
Dados da SUFRAMA atestam que em 2012 a ZFM, contava com um Setor
Industrial consolidado e tecnologicamente avançado, formado por cerca de 690
empresas com projetos incentivados pelos órgãos de desenvolvimento do Estado do
Amazonas e do Governo Federal, gerando mais de 200 mil empregos diretos que
somados aos indiretos, representam 500 mil postos de trabalho, esse crescimento
aponta para novos desafios econômicos e sociais que implicam em novas e
volumosas demandas por serviços educacionais.
g) Breve Histórico da IES:
Neste cenário de contexto geográfico e cultural tão distinto e complexo, criar
uma Instituição de Ensino Superior na Amazônia, por si só já representa um ação
15
empreendedora de muita complexidade, e, foi assim que em 09 de outubro de 2000,
aceitando este desafio, que foi fundando o Instituto Metropolitano de Manaus-IME,
mantenedora da FAMETRO, Empresa de Pessoa Jurídica de Direito Privado (CNPJ
03.817.341/0001-42), com sede no município de Manaus, situada na Av.
Constantino Nery, n.3000, e que tem na pessoa de Maria do Carmo Seffair Lins de
Albuquerque, sua representante legal, dando a sua mantida a FAMETRO, as
condições legais e infra estruturais para o inicio das atividades da Faculdade
Metropolitana de Manaus.
No ato do credenciamento, dois cursos foram autorizados: Administração com
habilitação em Gestão de Negócios e Administração com habilitação em Gestão de
Cidades (Portaria n°. 1.338, de 02.05.02) e Turismo (Portaria n°. 1.339, de
02.05.02). Em outubro daquele mesmo ano, foi autorizado o curso Normal Superior
com habilitação em Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil
(Portaria n°. 3.003, de 24.10.2002). Em março de 2005, foram autorizadas as
habilitações para o curso de Administração (Portaria n°. 724, de 03.03.05), Gestão
Imobiliária, Gestão Hospitalar e Gestão de Marketing.
Em março de 2005, foram autorizados os cursos de Ciências Contábeis
(Portaria n°. 648, de 01.03.05) e Serviço Social (Portaria n°. 647, de 01.03.05). Em
julho de 2006, foram reconhecidos os cursos de Normal Superior habilitação em
Magistério dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Magistério da Educação
Infantil e Turismo (Portaria n°. 405, de 25.07.06) e Administração, habilitações em
Administração de Cidades, Administração Hospitalar, Marketing, Gestão de
Negócios e em Gestão Imobiliária (Portaria n°. 233, de 07.06.06).
A partir do ano de 2006, a IES passa a apresentar uma crescente evolução na
implantação de novos cursos, conforme se pode perceber. Entre 2006 e 2014, o
portfólio de cursos saltou dos quatro cursos iniciais para um total de 34 cursos de
graduação ao final de 2014, aumentando significativamente a área de atuação da
IES. Há de se destacar a entrada da FAMETRO, no âmbito da formação tecnológica
com 13 Cursos de Graduação Tecnológica e a adesão ao Pronatec no ano de 2013,
ofertando cursos na modalidade presencial e tendo solicitado em 2015
credenciamento para o ensino a distância.
Em 2016 a IES conta com 39 cursos sendo 35 em funcionamento, nas
modalidades de bacharelado, licenciatura e tecnológico, nas áreas de exatas,
16
sociais, humanas e da saúde e um portfólio 42 cursos de pós-graduação lato sensu
ofertados nas mais diversas áreas do conhecimento com 44 turmas em andamento.
Muito desse desenvolvimento se deve ao trabalho pedagógico inovador e o
continuo investimento em infraestrutura realizado pela instituição, que conta
atualmente com 05 unidades acadêmicas com um total de 292 salas de aula com
capacidade para 50 alunos, funcionando em três turnos. Conta com biblioteca, mais
de 20 laboratórios, salas e espaços de convivências, auditórios e estacionamento
para mais de 2000 carros. Mantém sistema de Wi-Fi para todo campus, e oferece 85
gabinetes de trabalho para professores de tempo integral nos 03 turnos, além de
espaço de trabalho para as coordenações de curso, serviços acadêmicos com
gabinete individual do coordenador e espaço para a funcionária, sala de professores
equipadas e sala de reunião do NDE. Cada unidade conta com 02 carrinhos de
laboratórios de informática móveis com laptops e laboratórios fixos com terminais,
softwares, acesso a internet para uso de professores e alunos mediante sistema de
agendamento. Nos laboratórios há suporte técnico para assessoramento na
utilização dos mesmos ao pronto atendimento das atividades.
O corpo docente é formado por 289 professores pós-graduados nos níveis de
mestres, doutores e especialistas em regime horista, parcial e integral (dados
dezembro de 2016). Esse capital humano tem contribuído de forma determinante
para a FAMETRO atuar nos campos do ensino, pesquisa, extensão e
responsabilidade social, em diversas áreas do conhecimento.
O evidente crescimento tem-se acompanhado igualmente dos investimentos
da IES em seus processos didático-pedagógicos demonstrados na evolução do IGC
contínuo da FAMETRO que cresce em uma escala ascendente e contínua de
melhoria saindo dos 1,74 pontos (IGC 2) para 2,98 em 2015 (IGC 4). A Evolução
do IGC institucional pode ser verificada na tabela Tabela 1 – Evolução do IGC:
Tabela 1 – Evolução do IGC
2008 2008 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont.
IGC Faixa
IGC Cont. IGC Faixa
1,74 2 2,36 3 2,35 3 2,37 3 2,72 3 2,84 3 2,882 3 2,9811 4
Fonte : INEP
17
Vale ressaltar que no ano de 2015 a FAMETRO foi a única IES do Estado do
Amazonas a obter o IGC 4 (Fonte: INEP).
O resultado das avaliações in loco (CC) do período 2013-2017 também
demonstram a qualidade de ensino da IES conforme pode ser observado na Tabela
2:
Tabela 2- Resultado de Avaliações In Loco:
CURSOS NOTA
DESIGN GRÁFICO 5
LOGÍSTICA 5
TURISMO 5
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 4
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 4
DIREITO 4
EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO) 4
EDUCAÇÃO FÍSICA (LICENCIATURA) 4
ENGENHARIA ELÉTRICA 4
ESTÉTICA E COSMÉTICA 4
FONOAUDIOLOGIA 4
GASTRONOMIA 4
GESTÃO DA QUALIDADE 4
GESTÃO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL 4
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 4
MARKETING 4
PETRÓLEO E GÁS 4
SEGURANÇA NO TRABALHO 4
BIOMEDICINA 3
ENGENHARIA CIVIL 3
MEDICINA VETERINÁRIA 3
RADIOLOGIA 3
Fonte: INEP
Observa-se que dos 22 cursos avaliados, apenas 4 ficaram com conceito
satisfatório de qualidade e todos os demais entre muito satisfatório e excelente,
segundo critérios do INEP/MEC.
O PDI e o PPI estabelecem ainda as políticas, diretrizes, ações e metas para
a Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO e os cursos projetados para o
seu primeiro quinquênio de funcionamento.
O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2016 até 2020 - apresenta na
justificativa da FAMETRO, a necessidade de investimentos em cursos superiores de
educação em Manaus, capital do estado do Amazonas. Tal justificativa mostra a
18
visão da IES sobre a necessidade de incrementar a oferta de educação superior em
uma cidade que cresce rapidamente, considerada um dos pólos de desenvolvimento
da região Norte.
Os princípios fundantes (missão, vocação, finalidades e objetivos
institucionais), que garantem a articulação do PDI e do PPI, estão evidenciados nas
políticas de ensino que fundamentam os projetos pedagógicos dos cursos de
graduação oferecidos pela FAMETRO, bem como as ações de pesquisa e de
extensão.
No que se refere às Políticas Acadêmicas, a linha dominante de ação da
FAMETRO é o ensino de graduação, eixo em torno do qual a instituição atua,
visando a atingir níveis significativos de qualidade, dentro dos seguintes
balizamentos pedagógicos:
1. Ação centrada no aluno, sobre o qual se manterá processo integrado de
educação e de formação intelectual e profissional;
2. Ação integrada por objetivos de educação e aprendizagem, a partir do projeto
pedagógico de cada curso, área de conhecimento e habilitação profissional;
3. Ação sobre o aluno e sobre grupos de alunos, segundo o desempenho de
cada um e outros atributos (como ano de ingresso, curso etc.);
4. Motivação crítica, dinâmica e prática, tanto quanto possível sobre atividades
extracurriculares de caráter técnico-científico, cultural, desportivo etc.
A FAMETRO entende que o desafio de uma instituição de educação superior
consiste não apenas em realizar ensino, pesquisa e extensão, mas de garantir a
indissociabilidade destes processos. As atividades de ensino não se restringem a
preparar o indivíduo apenas para atender às necessidades da população, mas
objetivam formar profissionais para atuar como agentes transformadores da
sociedade, centrados em uma visão generalista e cidadã.
Neste sentido, identifica os princípios da construção coletiva, da flexibilidade
curricular, da interdisciplinaridade, transversalidade e da problematização do saber
como essenciais para a aquisição de uma aprendizagem significativa, articulada pela
qualidade de ensino, pelas atividades de formação e preparação técnico-científica
que contribuirão para a autonomia intelectual e profissional.
19
A IES tem definidas as políticas acadêmicas e sociais como forma de se fazer
atuante, no processo de educação e formação profissional, e sensível aos
problemas da comunidade, assumindo a corresponsabilidade pelo desenvolvimento
sustentável local e regional. Desse modo, busca articular a qualificação técnica com
a qualificação social e reafirmar sua missão na produção e na difusão do
conhecimento, assim como no compromisso com o avanço e as transformações da
realidade local e nacional.
Áreas de Atuação na Graduação: Atualmente a Instituição tem 39 cursos de
GRADUAÇÃO, sendo 35 em funcionamento, nas áreas de exatas, sociais e
humanas e da saúde conforme a tabela 3:
Tabela de cursos de graduação presenciais da FAMETRO:
CURSO MODALIDADE PORTARIA ATO
1.Administração Bacharelado Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
2. Arquitetura e
Urbanismo Bacharelado
Portaria No 1093
de 14/12/2015
Renovação de
Reconhecimento
3. Biomedicina Bacharelado Portaria Nº 206, de
22/06/2016 Reconhecimento
4.Ciências Contábeis Bacharelado Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
5. Construção de
Edifícios Tecnológico
Portaria No 809 de
22/12/2014 Autorização
6.Design Gráfico Tecnológico Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
7.Design de Interiores Tecnológico Portaria Nº 600 de
29/10/2014 Autorização
8.Direito Bacharelado Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
9.Educação Física Licenciatura Portaria Nº 362 de
02/07/2014 Autorização
10. Enfermagem Bacharelado Portaria Nº 821 de
30/12/2014
Renovação de
Reconhecimento
20
11.Engenharia Ambiental
e Energias Renováveis Bacharelado
Portaria Nº 169, de
13/09/2012 Autorização
12. Engenharia Civil Bacharelado Portaria Nº 741 de
25/11/2016 Reconhecimento
13. Engenharia da
Produção Bacharelado
Portaria Nº 694 de
17/12/ 2013 Autorização
14. Engenharia Elétrica Bacharelado Portaria Nº 567 de
07/11/2013 Autorização
15. Estética e Cosmética Tecnológico Portaria Nº 721 de
27/11/2014 Autorização
16.Farmácia Bacharelado Portaria Nº 266 de
27/03/2015 Autorização
17. Fisioterapia Bacharelado Portaria Nº 821, de
02/01/2015
Renovação de
Reconhecimento
18. Fonoaudiologia Bacharelado Portaria Nº 198, de
04/10/2012 Autorização
19. Gastronomia Tecnológico Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
20.Gestão da Produção
Industrial Tecnológico
Portaria Nº 64 de
28/01/2015 Reconhecimento
21. Gestão da Qualidade Tecnológico Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
22.Gestão de Recursos
Humanos Tecnológico
Portaria Nº 247 de
30/06/2016 Reconhecimento
23.Hotelaria
Bacharelado
Portaria Nº 362 de
02/07/2014 Autorização
24.Jornalismo Bacharelado Portaria Nº 267 de
27/03/2015 Autorização
25.Logística Tecnológico Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
26.Marketing Tecnológico Portaria Nº 249 de
30/06/2016 Reconhecimento
27. Medicina Veterinária Bacharelado Portaria Nº 1041 Autorização
21
de 23/12/2015
28.Negócios Imobiliários Tecnológico Portaria Nº 539 de
23/10/2013 Autorização
29.Nutrição Bacharelado Portaria No 821 de
02/01/2015
Renovação de
Reconhecimento
30. Odontologia Bacharelado Portaria N° 806 de
15/12/2016 Autorização
31.Pedagogia Licenciatura Portaria Nº 1093
de 13/01/2015
Renovação de
Reconhecimento
32.Petróleo e Gás Tecnológico Portaria Nº 65 de
28/01/2015 Reconhecimento
33.Psicologia Bacharelado Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
34.Química Licenciatura Portaria Nº 1093
de 24/12/2015
Renovação de
Reconhecimento
35. Radiologia Tecnológico Portaria Nº 401 de
29/05/2015 Autorização
36.Segurança no
Trabalho Tecnológico
Portaria Nº 66 de
28/01/2015 Reconhecimento
37. Serviço Social Bacharelado Portaria No 821 de
02/01/2015
Renovação de
Reconhecimento
38. Sistemas de
Informação Bacharelado
Portaria No 1093
de 13/01/2016
Renovação de
Reconhecimento
39.Turismo Bacharelado Portaria No 269 de
07/04/2017
Renovação de
Reconhecimento
Curso presencial já visitado com CC 4 e aguardando somente portaria de
autorização: Educação Física Bacharelado
Cursos presenciais já visitados com CC 4 e aguardando somente portaria de
Reconhecimento: Educação Física Licenciatura, Engenharia Elétrica,
Fonoaudiologia, Estética e Cosmética.
EAD já em trâmite de credenciamento (Pólos e cursos)
22
Áreas de atuação na PÓS-GRADUAÇÃO (Lato Sensu) :
Ciências Sociais, Negócios e Direito: Administração Pública; Análise de
Risco e Gestão Financeira; Gestão Organizacional e Recursos Humanos;
Gestão de Projetos; Arquitetura e Design de Interiores; Auditoria e Perícia
Contábil; Direito Tributário; Segurança Pública e Direitos Humanos; Direito
Processual Civil; Direito Educacional; Gastronomia Funcional; Gestão da
Qualidade; Logística Empresarial; Logística Estratégica e Sistemas de
Transporte; Logística e Cadeia de Suprimentos; Gestão de Compras e
Suprimentos; Gestão, Supervisão e Orientação Educacional; Assistência
Social e Família; Gerontologia e Família; Gestão em Políticas Públicas,
Gestão De Eventos; Gestão de Hotelaria; Patrimônio Cultural em Centros
Urbanos; Turismo e Negócios.
Saúde e Bem Estar Social: Análises Clínicas; Enfermagem do Trabalho;
Enfermagem em Urgência e Emergência; Enfermagem em Urologia;
Enfermagem em UTI; Enfermagem Obstétrica; Reabilitação
Musculoesquelética e Desportiva; Audiologia Clínica e Ocupacional; Bases
Nutricionais na Atividade Física; Nutrição Clínica; Saúde Coletiva.
Engenharia, produção e construção: Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental;
Gestão da Construção Civil; Gestão da Produção; Engenharia de Petróleo e
Gás Natural; Gestão em Refino de Petróleo; Petroquímica e Biocombustíveis.
Educação: Metodologia do Ensino à Docência Superior, Psicopedagogia
Clínica e Institucional, Docência na Educação Básica.
Humanidades e Artes: Psicologia Jurídica; Neuropsicologia; Psicologia
Hospitalar.
Ciências, matemática e computação: Desenvolvimento de Sistemas para
Ambiente Web, Segurança e Auditoria em Informática.
SÍNTESE DA IES
IME- Instituto Metropolitano de Ensino LTDA, cadastrada no CNPJ
03.817.341/0001-42, sede à Avenida Constantino Nery, 3000- Chapada, Município
de Manaus. Estado do Amazonas. CEP: 69.050-001, com Registro no Cartório
Pinheiro 3º Ofício de Notas. Registro na Junta Comercial do Estado do Amazonas,
14/11/2000 sob NIRE: 132003884-53 e protocolo: 00/021448-5. Categoria
23
Administrativa: pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos- sociedade civil.
Possui código 1416 junto ao MEC.
Mantida: FAMETRO - Faculdade Metropolitana de Manaus, Instituição de
Ensino Superior Privada- IES, sede no Endereço da unidade I e II, Avenida
Constantino Nery, 3000 - Chapada, Município de Manaus. Estado do Amazonas.
CEP: 69.050-001. Endereço da Unidade 3 - Avenida Constantino Nery, 1.937 -
Chapada, Município de Manaus. Estado do Amazonas. CEP: 69.050-000. Possui
código 2147 junto ao MEC, Credenciada pela Portaria 1337, de 02/05/2002
Publicação no D.O.U. 03/05/2002, Recredenciada pela Portaria nº 712 de
08/08/2013 Publicação no D.O.U. 08/08/2013 e que tem na pessoa de Maria do
Carmo Seffair Lins de Albuquerque, sua representante legal.
Histórico, Perfil e Missão da IES: A FAMETRO tem 15 anos de existência,
possui 39 cursos, sendo 35 em funcionamento, nas modalidades de licenciatura,
bacharelado e graduação tecnológica, nas áreas de exatas, sociais e humanas e da
saúde, possui 42 cursos de pós-graduação lato sensu distribuídos nas respectivas
áreas. E um corpo docente 289 professores (horistas, parciais e integrais) todos pós-
graduados nos níveis de especialização, mestrado e doutorado. Todo esse capital
humano tem contribuído para que a FAMETRO possa atuar nos campos do ensino,
da pesquisa e da extensão, nas diversas áreas do conhecimento, apresentando IGC
4, maior ICG do Estado do Amazonas em 2015 (Inep/MEC).
Consta de seu Plano de Desenvolvimento Institucional (2016-2020), sua
missão institucional é a de “Formar profissionais no Ensino Superior, com valores
éticos, humanísticos e ambientais, capazes de contribuir para o desenvolvimento da
Região Norte”. A FAMETRO participa dos programas: PROUNI, Bolsa Universidade
do Estado do Amazonas, Quero Bolsa, Educações, Educa Mais e FIES. No que
compete à estrutura física, a FAMETRO possui um espaço de 292 salas de aula,
auditórios, áreas de convivência, biblioteca e mais de 20 laboratórios,
estacionamento com vagas para mais de 2000 carros, Wi Fii, 85 gabinetes para
professores integrais nos 3 turnos, espaço de trabalho para a coordenação de curso,
serviços acadêmicos com gabinete individual do coordenador e os espaço da
funcionária, sala de professores equipadas, sala de reunião de NDE, laboratórios de
informática com terminais, softwares e acesso a internet para uso de professores e
alunos mediante sistema agendado e suporte de um técnico de informática, e 02
carrinhos móveis com laptops para cada unidade.
24
Dados socioeconômicos da Região: segundo o último censo do IBGE
(2010), o Amazonas tem uma área de 1.559.161.814 km² com população de
3.480.937 habitantes. Sua capital, Manaus, concentra em torno de 60% dessa
população o que representa um total de 1.802.525 habitantes, distribuídos em uma
área de 11.458 km². Com baixa densidade demográfica no interior do Estado, a
cidade de Manaus tem sido o lugar para onde fluem os fluxos migratórios do interior
do Estado e de outros estados da federação. Este contexto faz da cidade de Manaus
a 8ª cidade do Brasil no ranking de população, e a projeção é que até 2020 haverá
no Estado do Amazonas 4.477.266 habitantes.
Dados da SUFRAMA atestam que em 2012 a ZFM, contava com um Setor
Industrial consolidado e tecnologicamente avançado, formado por cerca de 690
empresas com projetos incentivados pelos órgãos de desenvolvimento do Estado do
Amazonas e do Governo Federal, gerando mais de 200 mil empregos diretos que
somados aos indiretos, representam 500 mil postos de trabalho, esse crescimento
aponta para novos desafios econômicos e sociais que implicam em novas e
volumosas demandas por serviços educacionais.
Dados socioambientais: Manaus está inserida no meio da Floresta
Amazônica, a maior e mais biodiversa floresta tropical do país, a Amazônia brasileira
enfrenta uma série de ameaças. Dentre as ameaças, figura o desmatamento, que
elimina a floresta e sua biodiversidade e neste contexto a FAMETRO entende que
as questões ambientais e o desenvolvimento sustentável na Amazônia são cruciais
e que devem ser debatidos pelas Instituições de Educação. E diante deste cenário
que se insere a Política Ambiental da FAMETRO, inclusive definindo as políticas
acadêmicas e sociais como forma de se fazer atuante, no processo de educação e
formação profissional, e sensível aos problemas da comunidade, assumindo a
corresponsabilidade pelo desenvolvimento sustentável local e regional do
Amazonas.
25
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
a) Nome do Curso: Curso de Graduação em Medicina
b) Nome da Mantida: Faculdade Metropolitana de Manaus
c) Endereço de Funcionamento do Curso:
Endereço da Unidade 3- Avenida Constantino Nery, 1.937 - Chapada,
Município de Manaus, Estado do Amazonas. CEP: 69.050-000
d) Justificativa para a criação/existência do Curso de Medicina
A relação do Projeto Pedagógico do Curso com as demandas efetivas para
implantação do curso de Medicina baseia-se no atual cenário nacional. Atualmente,
o Brasil possui 359.691 médicos ativos e apresenta uma proporção de 1,8
médicos/1.000 hab., conforme dados primários obtidos no CFM e na estimativa
populacional do IBGE.
A proporção de médico/1.000 hab. constatada no Brasil é menor do que em
outros países latino-americanos com perfil socioeconômico semelhante ou países
que têm sistemas universais de saúde.
Não existe parâmetro que estabeleça uma proporção ideal de médico por
habitante reconhecido e validado internacionalmente. Para tanto, utiliza-se como
referência a proporção de 2,7 médicos por 1.000 hab., que é a encontrada no Reino
Unido, país que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde público de caráter
universal orientado pela atenção básica. Para que o Brasil alcance a mesma relação
de médicos por habitante seriam necessários mais 168.424 médicos. Uma das
explicações para esse quadro está relacionada ao número insuficiente de vagas nos
cursos de graduação em medicina.
O Estado do Amazonas possui 4.362 médicos registrados para uma
população de 3.807.921 habitantes dando uma razão de 1,14 médicos por 1.000
hab.. Um total de 92% dos médicos do Estado concentram-se na capital, onde são
4.017médicos registrados para uma população de 2.094.391, numa razão de 1,92
médicos por 1.000 hab., bem abaixo da meta a ser atingida de 2,7 médicos/1.000
hab. Nesse contexto de clara demonstração de necessidade de maior oferta de
26
vagas em cursos de Medicina e de ampliar a formação de médicos com formação
geral, orientados para o cuidado integral da pessoa e da família, a FACULDADE
METROPOLITANA DE MANAUS, dentro da sua missão institucional, vem propor a
oferecer um Curso de Medicina voltado para as necessidades sociais e fiel aos
princípios estabelecidos pelas DCNs, como demonstra a estrutura curricular, voltada
para a formação de profissionais que atuem nos três níveis de atenção,
prioritariamente nos âmbitos da Atenção Primária à Saúde e Urgências e
Emergências.
A caracterização de Manaus permite identificar oportunidades existentes para
a entrada de uma instituição de ensino superior médico, em especial, o Curso de
Medicina da FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS.
Segundo o Plano Municipal de Saúde (2014-2017) e o CNES, Manaus possui
cerca de 3.186 mil leitos SUS e 200 Equipes de Saúde da Família, o que suportaria,
segundo os critérios do MEC/INEP, uma oferta anual de até 600 vagas de
graduação em medicina. E considerando a Região Metropolitana de Manaus temos
3.580 leitos (CNES, 2017).
Atualmente Manaus tem a oferta de 387 vagas de medicina, dessa forma,
podendo disponibilizar um total de até 213 novas vagas. Do ponto de vista
demográfico, Manaus é uma cidade jovem, que teve nos últimos 20 anos um
crescimento acelerado e desordenado, sobre uma geografia incomum, dominada
pelos igarapés, o que representa um desafio enorme para a Saúde Pública.
Manaus tem uma longa tradição de trabalho em Saúde Pública, tanto em
termos de produção local quanto em colaboração internacional com universidade e
centros de pesquisa de outros países sempre interessados no potencial e riqueza da
Região. No entanto, apesar do discurso oficial de território estratégico e valorizado, a
infraestrutura permanece atrasada em relação a outras capitais do mesmo porte e
importância. Um exemplo claro de carência em infraestrutura é a situação do
saneamento básico da cidade.
Apenas recentemente o Plano Municipal de Saneamento Básico foi elaborado
e aprovado pelo governo municipal. A crise econômica atingiu a cidade, como
atingiu todo o país, e o ritmo do investimento público hoje atinge essa área tão
importante para o desenvolvimento da cidade.
A situação de saúde da cidade, no que diz respeito à análise das principais
causas de morbidade e mortalidade, mostra o papel importante das grandes
27
endemias ainda a assolar Manaus. Apesar do perfil da morbidade hospitalar ter as
mesmas linhas gerais das grandes cidades brasileiras, nas quais as doenças do
aparelho circulatório e as neoplasias assumem um papel destacado, nota-se ainda
uma demanda relativamente alta das internações por doenças infecciosas e
parasitárias. Como consequência, os serviços de saúde locais devem estar
preparados para atender e manejar essa demanda de forma integral e resolutiva.
A parceria com instituições formadoras de recursos para o setor, em
particular, de médicos generalistas por meio da implantação do Curso de Medicina
da FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS torna-se fundamental. Esse
recurso estratégico na rede de serviços de saúde pode organizar a demanda e
aumentar a eficácia dos cuidados de saúde oferecidos. Com isso espera-se uma
contribuição inestimável da FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS para a
melhoria dos níveis de saúde da população manauara. Para além das endemias
(malária, tuberculose, hanseníase, hepatites virais, entre outras), a violência urbana
e doméstica são questões modernas que desafiam o planejamento de saúde da
cidade.
As Causas Externas de mortalidade já assumem um papel destacado na
epidemiologia da cidade, assim como a violência doméstica, que passa a ser
notificada com mais frequência a cada ano que passa. Novamente neste caso, a
parceria com o Curso de Medicina da FACULDADE METROPOLITANA DE
MANAUS , com alunos e preceptores atuando junto à população, pode ter um
impacto positivo e enorme na melhoria dos serviços oferecidos.
A rede de serviços públicos de saúde disponível na cidade deve ser
observada com cuidado, já que representa um ativo municipal incomum nas capitais
brasileiras. São mais de 200 unidades básicas de saúde, muitas delas
desenvolvidas com um protocolo de parcerias público-privadas. Nelas atuam mais
de 200 ESF, uma estratégia federal assumida há anos pelos serviços municipais.
Essa rede pode receber a colaboração dos estudantes de medicina da FACULDADE
METROPOLITANA DE MANAUS que atuarão em projeto pedagógico moderno,
orientado para a formação de médicos humanizados e generalistas, conforme as
mais recentes DCNs. Por isso, a integração ensino serviço numa cidade com a
dimensão de unidades de saúde conseguida por Manaus deve enriquecer não só a
experiência universitária, mas principalmente deve contribuir para a melhoria da
prestação dos serviços.
28
A rede hospitalar presente na cidade é ampla e diversificada, no entanto tem
um viés claro para a mulher e a criança. Provavelmente hoje encontram-se
internadas na rede de hospitais públicos de Manaus pessoas em estágios das
doenças que poderiam ter sido evitados com a revisão das ações programáticas já
oferecidas na rede de UBSs. As doenças infecciosas e parasitárias não devem mais
ocupar leitos de internação, na dimensão atual. Para que esta situação seja
controlada é necessária uma melhor gestão de leitos e também uma melhoria no
funcionamento da rede de referência e contra referência municipal.
O estudante de medicina da FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
sob continuo acompanhamento docente, poderá contribuir e muito para a melhoria
da situação de saúde encontrada em Manaus. Em primeiro lugar, pelo melhor
entendimento da situação de saúde das populações atendidas nos seus distritos
sanitários. Pelos dados levantados, a população vive questões de saúde comuns,
que podem ser manejadas por equipes de saúde na ESF. Essa é a situação ideal
para a abordagem preventiva, que não é tão fácil de introduzir na cultura dos
serviços existentes, que trata mais facilmente do que previne. Por outro lado, a
fixação do médico na cidade pode também contribuir para que o conhecimento local
seja ampliado e aprofundado. Enfim, a ESF é a estratégia ideal para o
enfrentamento dos problemas de saúde encontrados em Manaus.
A parceria com a FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS, que propõe
uma faculdade de medicina portadora de um projeto pedagógico inovador e
comprometido com a integralidade do cuidado e avanço das condições locais de
saúde, certamente amplia a atuação das autoridades sanitárias municipais e pode
contribuir efetivamente para a melhoria das condições de vida e saúde da população
manauara.
e) Atos legais do curso: Curso em processo de autorização.
f) Número de Vagas: Considerando a disponibilidade de serviços assistenciais do
município de Manaus o curso está pleiteando 150 vagas anuais a serem distribuídas
70 vagas no 1°semestre e 80 vagas no 2°semestre.
g) Conceito preliminar de Curso e Conceito de Curso: Curso em processo de
autorização.
29
h) Resultado ENADE: Curso em processo de autorização.
i) Protocolos de Compromisso, Termos de Saneamento de Deficiência,
Medidas Cautelares e Termo de Supervisão, quando houver: Não se aplica.
j) Turnos de Funcionamento do Curso: Integral
k) Carga Horária Total do Curso:
De acordo com a Resolução CNE/CES nº 04/2009, que dispõe sobre a carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação o curso avaliado possui como carga horária mínima determinada 7.200h,
sendo que o curso possui carga horária total de 7.673h
l) Tempo mínimo e máximo para integralização:
De acordo com a Resolução CNE/CES nº 04/2009, que dispõe sobre a carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação o curso avaliado possui a integralização mínima 6 anos.
Tempo Mínimo = 12 semestres; Tempo Máximo = 24 semestres.
m) Identificação dos (a) coordenadores (a) do curso:
A coordenadora do curso é a Doutora Maria Graças Costa Alecrim
n) Perfil da coordenadora do curso:
A Doutora Maria Graças Costa Alecrim que possui graduação em Medicina
pela UFAM, mestrado em Medicina Tropical pela UNB e doutorado em Medicina
Tropical pela UNB e é Diretora-presidente há 06 anos e pesquisadora titular da
Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado, tem experiência
profissional de 43 anos e experiência de magistério superior de 30 anos e de gestão
acadêmica de curso de 10 anos (graduação) e 15 anos (pós-graduação).
o) O Tempo médio de permanência do corpo docente no curso (exceto para
autorização).
p) Disciplinas ofertadas no curso em língua estrangeira, quando houver:
30
A matriz do curso possui a disciplina Inglês Instrumental e a IES, mantêm
convênio com Centro de idiomas para descontos aos nossos alunos de todos os
cursos de graduação e pós-graduação.
q) Informações relacionadas ao quantitativo anual do corpo discente desde o
último ato autorizativo anterior à avaliação in loco: curso em processo de
autorização
r) relação de convênios vigentes do curso com outras instituições:
Atualmente o curso de Medicina da FAMETRO é conveniado com a rede
pública municipal e estadual de saúde, Secretaria de Estado de Saúde – SUSAM,
Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA, e o Hospital da Fundação de Medicina
Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado
31
1 DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA
1.1 Contexto Educacional
A FAMETRO IES fundada em 2002 e atualmente com 15 anos de existência
na área educacional. A Medicina em Manaus conta com apenas 03 Instituições de
ensino superior que ofertam o curso, Universidade Nilton Lins (Privada) e UFAM
(Universidade Federal) e a UEA (Universidade Estadual).
O ensino superior privado no município de Manaus iniciou muito tardiamente,
pelos idos dos anos 90 e com pouquíssimos cursos, esse início tardio, o crescimento
vertiginoso da população e dos setores da nossa economia motivados pelo modelo
de Zona Franca, bem como do aumento do quantitativo de egressos do ensino
médio, levaram a uma demanda crescente pelo ensino superior em Manaus.
A FAMETRO pretende formar médicos não só para o município, mas,
sobretudo para os interiores do Estado do Amazonas que sofrem absurdamente pela
falta de profissionais na qualidade e quantidade necessários para dar conta da
saúde na região.
Dessa forma acreditamos que o curso se justifica para atender as seguintes
demandas:
1.1.1 Demandas de natureza econômica:
A pujança econômica do Estado e capital é demonstrada pela diversificação
de investimentos locais nos mais diversos setores da economia, pelo modelo de
Zona Franca aliado ao fato de ser o 2º maior pólo industrial do país também são
fatores que corroboram para a necessidade de aumentar a oferta no ensino superior.
Segundo dados do IBGE o Produto Interno Bruto- PIB- soma de todos os
bens e serviços produzidos no país tiveram uma queda de 3,8% em 2015, a maior
desde o início da série histórica atual indicada em 1996. Em valores correntes, o PIB
fechou em R$ 5, 904 trilhões. No período, todos os estados da região sudeste tiveram
crescimento abaixo da média nacional, de 9,1%. Em sentido oposto, a região norte
(13,6%) teve crescimento acima da média em todos os estados. Nordeste (10,3%), sul
(10,1 %) e centro-oeste (13,6%) também cresceram acima do PIB brasileiro. O estado
que mais cresceu foi Mato Grosso (21,9%), seguido do Amapá(18,3%%) e Amazonas
(17,3%).
32
O PIM - Pólo Industrial de Manaus, formado por 1.267 unidades industriais
com projetos incentivados pelos órgãos de desenvolvimento do Estado do
Amazonas e do Governo Federal, gerando mais de 138.404 empregos diretos que
somados aos indiretos, representam 500 mil postos de trabalho, esse crescimento
aponta para novos desafios econômicos e sociais que implicam em novas e
volumosas demandas por serviços educacionais.
A SUFRAMA anunciou no Congresso Internacional Amazônia Brasileira e
Pan-Amazônia realizado em 2016 que nos próximos 20 anos (2016-2036) do modelo
Zona Franca de Manaus (ZFM) irá programar o projeto Zona Franca Verde
incentivos extra fiscais e a um pólo de bioindústrias que vai permitir o espraiamento
do desenvolvimento econômico para as Áreas de Livre Comércio, cidades
localizadas em fronteiras, com a instalação de bioindústrias fabricando produtos com
preponderância de matérias-primas regionais em que serão priorizadas apenas 100
espécies da biodiversidade amazônica com maior potencial de geração de
bioprodutos e o secretário de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência,
Tecnologia e Inovação (Seplan-cti), Thomaz Nogueira, salientou ações do governo
do Estado voltada para dois vetores: o fortalecimento e a expansão do PIM e a
diversificação da Economia do Amazonas. Investimentos na piscicultura, inclusive,
dando à atividade um caráter exportador, e o projeto “Porta Única” que visa
desburocratizar o processo de abertura de empresas, por exemplo, juntando todos
os processos pedidos pela Seplancti, Sefaz, Arsam.
No Congresso também foi apresentado um resumo dos números referentes
às pesquisas realizadas com dados do ano base 2013 na Pesquisa Industrial Anual-
PIA daquele ano verificou-se o aumento de unidades industriais (com cinco ou mais
pessoas ocupadas) que passou de 1.121 em 2010 para 1.267 unidades em 2013
(crescimento de 13,2%). No mesmo ambiente e período, o número de pessoas
ocupadas passou de 117.299 para 138.404 (aumento de 18%). Em termos gerais,
em 2013, a região Sudeste era responsável por 57,4% do valor bruto da produção
industrial do Brasil, enquanto a região Norte, em último, respondia por 5,9%. Já
entre os Estados do Norte, em 2013, o Amazonas detinha 56,5% do valor bruto da
produção industrial, seguido pelo Pará com 32,8%. Em último, Roraima respondia
por apenas 0,1%.
O Pólo Industrial de Manaus (PIM) registrou faturamento de R$ 28,4 bilhões
entre os meses de janeiro e maio deste ano, o que representa uma diminuição de
33
11,36% em relação ao mesmo período de 2015 (R$ 32 bilhões). Em dólar, o
faturamento no intervalo foi de US$ 7.6 bilhões, montante 29,85% menor que o
apurado no mesmo período do ano passado (US$ 10.9 bilhões).
Cabe ressaltar que o município que alavanca economicamente a região
metropolitana e o Estado do Amazonas é a cidade de Manaus que detém cerca de
91% do PIB da região Norte, segundo dados da Secretaria de Planejamento do
Estado do Amazonas. O município possui uma distribuição do emprego formal
equilibrada e que está particularmente concentrada no setor de serviços, com 29,
5%; na Administração pública, com 26,8% e na indústria de transformação, com
23,1%, segundo dados do DIEESE de 2011.
Entretanto, apesar do crescimento econômico do município, de setores da
economia bem desenvolvidos e da grande quantidade de empregos gerados isso
não se traduz no preenchimento uniforme das vagas devido à falta de profissionais
considerados qualificados dentro da expectativa do mercado de trabalho local.
Contexto este que demonstra a necessidade não somente de IES que invistam em
formação de novos cursos, mas principalmente na busca incessante na qualidade da
formação de seus egressos.
Foi feito um levantamento com 34 empresas em parceria com a Associação
Brasileira de Recursos Humanos no Amazonas (ABRH-AM), Centro da Indústria do
Estado do Amazonas (CIEAM) e Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
(FIEAM) e as empresas apontaram que a carência em preencher os cargos era, no
total, de 13 vagas em 2012, quando foi feito o levantamento e que nos próximos 5
anos, a demanda subiria para 29. E o Sistema Nacional de Emprego do Amazonas –
SINE/AM apontou que, em 2012, das 14,7 mil vagas oferecidas pelo Estado, apenas
7 mil conseguiram ser preenchidas por meio do órgão. Corroborado por dados da
pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas- FIEAM de 2013
com empresas do PIM que revelam que da mão de obra empregada, 31% dos
trabalhadores de nível superior ainda são de outros Estados. Os dados ora expostos
demonstram a necessidade da oferta de novas vagas no ensino superior, mas,
sobretudo, a necessidade de oferta de ensino de qualidade para o qual a FAMETRO
está voltada e distribui todos os seus esforços.
34
1.1.2 Demandas de Natureza Social.
A relação entre o contingente populacional de Manaus, sua projeção e o
contingente de egressos do ensino médio intensificam a demanda pelo ensino
superior em nosso município.
A primeira consideração a se fazer diz respeito à história tardia do ensino
superior no Estado do Amazonas tendo iniciado pelos idos da década de 1990,
portanto existe uma demanda latente pelo acesso ao ensino superior.
A segunda consideração refere-se ao contingente populacional do Estado, O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE divulgou em 30/08/2016 as
estimativas da população residente nos estados e municípios brasileiros em 2016, a
população estimada do Amazonas é de 4.001.667 milhões de habitantes, sendo que o
Estado é o 2º estado mais populoso da região Norte, com uma população distribuída
em uma área de 1.559.161.814 km², e o 13º estado mais populoso do país,
correspondendo a 1,9% do total da população brasileira. A projeção é que até 2020
seremos no Estado do Amazonas 4.477.266 habitantes e tal crescimento requer
investimentos em novas vagas para ao ensino superior.
A capital Manaus concentra em torno de 60% da população do Estado do
Amazonas e entre os anos de 2015 e 2016, Manaus foi o município que mais cresceu
em números absolutos de habitantes, 2.094.391 milhões. A capital amazonense
"ganhou" mais de 36 mil pessoas. E com baixa densidade demográfica no interior do
Estado, a cidade de Manaus tem sido o lugar para onde fluem os fluxos migratórios
do interior do Estado e de outros Estados da federação.
Considerando a Região Metropolitana esse contingente populacional é da
ordem de 2.403.986 milhões de habitantes. Vale destacar que a região
metropolitana é composta de 13 municípios: Manaus, Autazes, Careiro, Careiro da
Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Manacapuru, Manacari, Novo Airão,
Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Silves (IBGE, 2016).
A terceira consideração diz respeito à falta de equidade na distribuição das
IES e das matriculas na Educação superior no Brasil que demonstra desigualdades
regionais, sobretudo uma discrepância muito grande comparando-se a Região Norte
com a Região Sudeste do país.
Dados do próprio Censo/MEC apontam um déficit enorme de IES de
ensino superior no Norte do país, haja vista que na distribuição das Instituições de
Ensino Superior Privadas no Brasil apenas 6,4% se concentram no Norte, enquanto
35
o Sudeste possui 48,9% das IES, o Sul 16%, o Nordeste com 18% e o Centro-Oeste
9,9%.
O mapa do ensino superior no Brasil publicado em 2015 apresenta os
seguintes dados: A distribuição das matrículas da Educação Superior no Brasil:
Região Sudeste é responsável por 47,2% de matrículas em cursos presenciais no
ensino superior no país, seguida pelas regiões Nordeste (20,9%), Sul (15,6%),
Centro-Oeste (9,4%) e Norte (6,9%).
O mapa do ensino superior brasileiro informa ainda que de 2000 a 2013, o
número de instituições de ensino superior (IES) no Amazonas apresentou um
crescimento de 82%, totalizando 20 IES – 17 privadas e 3 públicas em 2013, contra
11 IES – 9 privadas e 2 públicas em 2000. O Estado do Amazonas tem uma
população estimada em 4.001.667 milhões e é formado por quatro mesorregiões
(totalizando 62 municípios). Concentra em suas 20 instituições de ensino superior,
2,2% das matrículas em cursos presenciais, sendo que a mesorregião Centro
Amazonense foi responsável por cerca de 129 mil matrículas (94%).
E que no ano de 2013, na rede privada houve um aumento de 6,3% nas
matrículas, atingindo a marca de 84 mil, contra 79 mil do ano anterior. Na rede
pública o índice teve um crescimento de 5,1%, totalizando 53 mil matrículas em
2013 contra 51 mil no ano anterior. O número de ingressantes (que iniciam o 1º ano)
em cursos presenciais na rede privada, em 2013, aumentou apenas 0,9% (35 mil
alunos em 2012 para 36 mil em 2013). Na pública houve uma redução de 21% (12
mil em 2012 para 10 mil em 2013).
Entretanto a procedência de alunos matriculados no ensino superior privado
continua predominantemente de alunos do ensino médio público. Em 2013, 69,7%
dos alunos ingressantes no ensino superior privado eram egressos do ensino médio
público e apenas 30,3% do ensino médio privado. Considerando os 10 cursos com
maior número de ingressantes nas IES privadas, é possível verificar que Serviço
Social, Pedagogia e Gestão de Pessoal/RH são os cursos que apresentam maior
percentual de alunos procedentes do ensino médio público, superando 80%.
As estatísticas do último censo escolar do INEP de 2015 referentes aos dados
do ano de 2014 revelam um imenso contingente populacional oriundo do Ensino
Médio, pressionando na busca pelo acesso ao ensino superior, pressionado os
governos federal e estadual, assim como a iniciativa privada, para o atendimento
desta demanda. No Brasil são 15.600.212 matriculados no Ensino Médio e EJA
36
médio. No Amazonas são 382.038 matriculados no Ensino Médio e EJA Médio. E
em Manaus 250.100 matriculados no Ensino Médio e no EJA Médio. Dados que
retratam o contingente da potencial demanda para o ensino superior.
Podemos afirmar inclusive com base no exposto que o Norte do País carece
de oferta de mais vagas como forma de equalizar a distribuição da educação de
nível superior existente e diminuir as desigualdades sociais, promovendo a inclusão
social por meio da oferta do ensino superior. Atualmente Manaus tem a oferta de
387 vagas de medicina, e possui estrutura de oferta de serviços de saúde capaz de
disponibilizar um total de até 213 novas vagas, segundo critérios estabelecidos pela
câmara interministerial composta pelo MEC e Ministério da Saúde que preconiza
presença de no mínimo 5 leitos para cada vaga ofertada e 1 equipe de saúde da
família para cada 3 alunos entrantes na escola médica. Manaus possui cerca de
3.580 mil leitos SUS e 200 Equipes de Saúde da Família. E considerando a Região
Metropolitana temos 3.580 leitos.
Embora, no Brasil, a política nacional de saúde preconize a “universalidade”
do acesso como um princípio do Sistema Único de Saúde (SUS) o acesso a serviços
de saúde de maior complexidade ainda é restrito. Existem desigualdades regionais
marcantes, com as regiões Norte e Nordeste em pior situação se comparadas às
demais regiões do país. Ao lado de indicadores que demonstram a pujança
econômica da região, a população ainda sofre , adoece e morre por problemas
corriqueiros de saúde.
A situação de saúde da cidade de Manaus, no que diz respeito à análise das
principais causas de morbidade e mortalidade, mostra o papel importante das
grandes endemias ainda a assolar Manaus. Dentre elas, destaca-se a malária, que
se apresenta como uma das mais sérias doenças a atingir a população da cidade.
Apesar do perfil da morbidade hospitalar ter as mesmas linhas gerais das grandes
cidades brasileiras, nas quais as doenças do aparelho circulatório, respiratório e as
neoplasias como principal causa de óbito o câncer de colo de útero) assumem um
papel destacado, nota-se ainda uma demanda relativamente alta das internações
por doenças infecciosas e parasitárias.
Como consequência, os serviços de saúde locais devem estar preparados
para atender e manejar essa demanda de forma integral e resolutiva. A parceria com
instituições formadoras de recursos para o setor, em particular, de médicos
generalistas por meio da implantação do Curso de Medicina da FACULDADE
37
METROPOLITANA DE MANAUS (FAMETRO) torna-se fundamental. Esse recurso
estratégico na rede de serviços de saúde pode organizar a demanda e aumentar a
eficácia dos cuidados de saúde oferecidos.
Com isso espera-se uma contribuição inestimável da FAMETRO para a
melhoria dos níveis de saúde da população manauara. Para além das endemias
(malária, tuberculose, hanseníase, hepatites virais, entre outras), acidentes de
trânsito, a violência urbana e doméstica são questões modernas que desafiam o
planejamento de saúde da cidade.
Nesse sentido a caracterização de Manaus permite identificar oportunidades
existentes para a entrada de uma instituição de ensino superior médico, em
especial, o Curso de Medicina da FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS.
1.1.3 Demandas culturais
No interior do Amazonas, utiliza-se o termo ribeirinho designado qualquer
população que vive às margens dos rios. Os ribeirinhos estão isolados não apenas
da cultura geral, como do acesso à mídia escrita, televisiva e radiofônica e, também,
de outros moradores da comunidade, já que a distância entre as residências pode
ser superior a 2000 metros. Em termos interacionais, o rio atua como constritor,
fonte de contato, barreira e ponte ambiental, criando e restringindo as possibilidades
de interação, serviços essenciais como de saúde ou formas de aquisição de
produtos industrializados, sendo a alimentação baseada na pesca, criação de
animais e na agricultura, principalmente da mandioca.
E quanto as populações indígenas do Amazonas estão inseridas no SUS,
entretanto, elas associam a medicina curativa as crenças pertinentes a sua cultura.
Tomando o conhecimento de que quando há necessidade de assistência à
saúde, aqueles que têm condições financeiras deslocam-se para outras localidades
e os que não têm usam ervas e plantas medicinais.
Atualmente em Manaus as maiores causas de mortalidade são: doenças do
aparelho circulatório (21,5%); causas externas (19%); neoplasias (17,7%); doenças
do aparelho respiratório (9,8%); doenças infecto parasitárias (7.5)%; doenças
endócrinas, nutricionais e metabólicas (7,1%); outras causas (17,4%) (CNES,2017).
No Amazonas do século XXI, especialmente Manaus, sua capital, há ainda
demandas culturais que são próprias do presente e seu estilo de vida onde tem lugar
as questões de acessibilidade, os acidentes de trânsito, a poluição relacionada à
38
emissão de gases e os resíduos sólidos, o sedentarismo e as questões relacionadas
ao alcoolismo e ao uso de drogas ilícitas, as doenças emocionais e as depressões
associadas ao sentimento de solidão e tristeza profundos e doenças sexualmente
transmissíveis.
Diante disso, formação de médicos, com formação ética e humana, que
prezem por ações educativas e preventivas na região Norte, é essencial para a
quebra destes fatores culturais que impedem o acesso de pacientes a esse serviço,
proporcionando melhoria da qualidade de vida desses amazônidas.
1.1.4 Demandas políticas
A consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), que fortaleceu a
municipalização por meio da descentralização administrativa e financeira e a
implantação da Estratégia Saúde da Família causaram um aumento de demanda de
empregos nos serviços de saúde. A prática profissional do médico mudou
consideravelmente nos últimos anos, basicamente transitando de uma ação
preponderantemente liberal para uma mais vinculada ao setor público graças às
necessidades sócio epidemiológicas e às mudanças na relação de oferta e demanda
determinadas pelo mundo do trabalho.
Cerca de 70% da população brasileira utiliza-se somente do Sistema Único de
Saúde a fim de resolver os seus problemas. Os números alarmantes das pesquisas
associados às ações de controle social do SUS em dada medida aponta para uma
expansão das ações de atenção e assistência em saúde.
Atualmente o Estado do Amazonas possui 4.362 médicos registrados para
uma população de 3.807.921 habitantes dando uma razão de 1,14 médicos por
1.000 habitantes . Um total de 92% dos médicos do Estado concentram-se na
capital, onde são 4.017médicos registrados para uma população de 2.094.391,
numa razão de 1,92 médicos por 1.000 hab., bem abaixo da meta a ser atingida de
2,7 médicos/1.000 hab. Nesse contexto de clara demonstração de necessidade de
maior oferta de vagas em cursos de Medicina e de ampliar a formação de médicos
com formação geral, orientados para o cuidado integral da pessoa e da família, a
FAMETRO, propõe a oferta um Curso de Medicina voltado para as necessidades
sociais voltada para a formação de profissionais que atuem nos três níveis de
atenção, prioritariamente nos âmbitos da Atenção Primária à Saúde e Urgências e
Emergências.
39
1.1.5 Demandas de Natureza Ambiental
Promover o desenvolvimento da Amazônia sem destruir seu valioso
patrimônio é o desafio que vem sendo superado a partir do aproveitamento,
economicamente viável e ambientalmente sustentável, das inúmeras
potencialidades da região. Orientadas por ferramentas de gestão ambiental,
atividades em áreas como agroindústria, turismo, bioindústria e piscicultura
garantem produtividade e rentabilidade, evitando a devastação do meio ambiente
amazônico.
Em relação à maior e mais biodiversa floresta tropical que a região abriga, a
Amazônia brasileira enfrenta uma série de ameaças. Dentre as ameaças, figura o
desmatamento, que elimina a floresta e sua biodiversidade associada de maneira
direta, sobretudo para formação de pastagens e, em alguns locais, para implantação
da cultura da soja (FEARNSIDE, 2010). Essas ameaças somam-se às ameaças
comuns e primárias como a especulação imobiliária, estabelecimento da posse da
terra e abertura de estradas. Elas poderão dizimar rapidamente a Amazônia, a
exemplo da floresta Atlântica, caso medidas efetivas não forem adotadas de maneira
emergencial. Atualmente se concentra no “arco de desmatamento” ao longo das
bordas sul e leste da floresta, mas estradas planejadas abririam áreas novas e
extensas na Amazônia Central (FEARNSIDE, 2010) (Figura 2):
Figura 2. Desmatamento na Amazônia PRODES até 2010. (Fonte: <http://www.imazongeo
.org.br/doc/galeriaMapas.php#>. Acesso: 10 out. 2014).
Diante desse cenário, a questão ambiental tem crescido nas últimas décadas
e ganhado novas dimensões, inclusive em âmbito mundial. Uma determinada
indústria cultural, que enxerga com clareza a inserção dessas questões nos diversos
segmentos da sociedade, tem transformado as questões ambientais em mercadoria
40
(GUERRA, 2008; LADVOCAT, 2009). Mudanças climáticas, aquecimento global e
extinção de espécies, por exemplo, são temas bastante presentes em nosso
cotidiano, veiculados por diferentes mídias em propagandas de diversos produtos
que consumimos no dia a dia (PEREIRA et al., 2013). Em função dessa questão, a
sociedade reconhece e preocupa-se com uma crise relacionada à degradação dos
ambientes naturais. Entretanto, a questão não é puramente ecológica e não se
relaciona exclusivamente aos impactos antrópicos causados aos ecossistemas
naturais (PEREIRA et al., 2013).
Juntamente com outros temas como poluição, miséria e fome, os problemas
que denominamos ambientais resultam da maneira como nos relacionamos com os
demais elementos da natureza nas últimas décadas e, em especial, nos dias atuais
(PEREIRA et al., 2013). Dar conta da complexidade relacional dessas questões
impõe-se como um dos grandes desafios da sociedade.
Devido às pressões populacionais e de tecnologia, o ambiente biofísico está
sendo degradado, por vezes de forma permanente. A proteção do meio ambiente é
necessária devido às várias atividades humanas. A produção de resíduos, a
poluição do ar e a perda de biodiversidade (resultante da introdução de espécies
invasoras e da extinção de espécies) são algumas das questões relacionadas com a
proteção ambiental.
A proteção ambiental é influenciada por três fatores interligados: legislação
ambiental, ética e educação. Cada um desses fatores desempenha o seu papel em
influenciar decisões ambientais a nível nacional e os valores e comportamentos
ambientais a nível pessoal.
Nesse contexto, as questões ambientais e o desenvolvimento sustentável na
Amazônia são questões cruciais que devem ser debatidos pelas Instituições de
Educação. É neste contexto que se insere a Política Ambiental da FAMETRO.
1.1.5.1 Política Ambiental da FAMETRO
A Política Ambiental da FAMETRO, em consonância com as diretrizes da
Política Nacional de Meio Ambiente (BRASIL, 1981), está orientada no disposto no
Artigo 225 da Constituição Federal de 1988, segundo o qual todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988).
41
Nessa perspectiva, a Política Ambiental da FAMETRO e seus diferentes
setores e segmentos acadêmicos, quais sejam discentes, docentes e técnicos
administrativos, tem por objetivo a conservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental, necessária à sadia qualidade de vida, visando assegurar
condições para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico e cultural na
região Amazônica, numa perspectiva ética, humanista e preocupada com as
questões ambientais atendidas os seguintes princípios:
Ação institucional visando assegurar o equilíbrio do meio ambiente,
necessário à sadia qualidade de vida, tendo em vista o uso coletivo;
Planejamento e fiscalização do uso de recursos ambientais;
Controle de atividades com potencial ou efetivamente causadoras de
significativa alteração ambiental;
Incentivo à pesquisa, ensino e extensão orientados para o uso racional dos
recursos naturais, bem como compreensão da dinâmica socioambiental
relacionada;
Educação ambiental crítica em todos os segmentos acadêmicos, inclusive
numa perspectiva extensionista, tendo a comunidade manauara como alvo.
1.1.5.2 Dos objetivos da política ambiental da FAMETRO
Para alcançar os princípios norteadores da presente Política Ambiental, a
FAMETRO e seus diferentes setores e segmentos acadêmicos, quais sejam
discentes, docentes e técnicos administrativos visarão, cotidiana e rotineiramente:
Compatibilizar as atividades institucionais com a manutenção do equilíbrio
e da boa qualidade ambiental;
Estabelecer critérios e padrões, normativos e procedimentais, para
utilização de recursos ambientais;
Estabelecer padrões e critérios, normativos e procedimentais, para o
gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes líquidos, observado o disposto
no texto da Lei nº 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos;
Desenvolver pesquisa, ensino e extensão orientados para uso racional dos
recursos naturais e resolução ou mitigação de questões e conflitos
socioambientais;
42
Desenvolver programas e projetos de educação ambiental, numa
perspectiva crítica e participativa, transversal e interdisciplinar, contínua e
permanente, observado o disposto no texto da Lei no 9.795/99 que institui a
Política Nacional de Educação Ambiental.
1.1.5.3 Dos instrumentos da política ambiental da FAMETRO
São Instrumentos da Política Ambiental da FAMETRO:
O Dia Mundial do Meio Ambiente;
A Semana da Responsabilidade Social;
Cadastro institucional de programas e projetos de educação ambiental;
Cursos e oficinas de educação ambiental para os atores dos diferentes
setores e segmentos institucionais;
Cursos e oficinas de educação ambiental para a comunidade manauara;
Pesquisas sobre uso racional de recursos, energias renováveis e
dinâmicas socioambiental;
A publicação e a divulgação científica de pesquisas sobre uso racional de
recursos, energias renováveis e dinâmicas socioambiental;
Incentivo ao uso racional de água nos diferentes setores da instituição;
Incentivo ao uso racional de energia nos diferentes setores da instituição;
Uso racional da impressão em papel;
Reutilização de papel para rascunho de documentos extraoficiais;
A coleta seletiva dos resíduos;
A utilização de lixeiras para coleta seletiva;
A criação de postos de coleta de pilhas e baterias;
A destinação e disposição final adequadas de resíduos sólidos e efluentes
líquidos;
O estabelecimento de critérios e padrões, normativos e procedimentais, de
atividades institucionais causadoras de dano ambiental;
O tratamento e, quando compatível, o reuso da água.
1.2 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
1.2.1 Política de Ensino
43
A FAMETRO define os seguintes princípios que servirão como base de sua
política de ensino:
Princípio da proximidade: recomenda que o ensino e aprendizagem, sejam
quais forem seus métodos e técnicas, inicie pelo conhecimento que seja o
mais próximo possível da vida do aluno, partindo dos fatos mais imediatos
para os mais remotos, do conhecido para o desconhecido.
Princípio da direção: recomenda ao professor o planejamento, a previsão, a
sequência lógica, estruturada, do conhecimento, a clareza de objetivos e o
enfoque de questões essenciais do conteúdo, sem deter-se em questões
periféricas.
Princípio da adequação: recomenda que os métodos e técnicas sejam
apropriados ao aluno, à natureza e tipo de conteúdo, ao contexto, às fases
evolutivas do desenvolvimento e da aprendizagem.
Princípio da participação: recomenda que se observem, nos alunos em
formação, em todas as áreas, a atividade, o envolvimento, o estudo, a
atenção, o trabalho com o conhecimento, a organização, a disposição, a
conscientização do valor do estudo, da aprendizagem e seus métodos.
Princípio da espontaneidade: recomenda preservar, em qualquer método
de ensino-aprendizagem, o valor de condutas que propiciem a livre
manifestação de ideias, a qualificação e acolhimento das pessoas, a
confiança, a iniciativa, a criatividade e criação, o respeito às diferenças.
Nesta perspectiva se faz necessário relacionar um dos princípios que regem
esta instituição, compreendendo estes como fundamentos das nossas ações de
ensino, pesquisa e extensão tendo no horizonte a nossa missão que é formar
profissionais para o mundo do trabalho, com princípios humanísticos e éticos. A
FAMETRO estimula a permanência de seus discentes, mantendo vínculos
institucionais, mediante a formação continuada, visando à sua atualização e
desenvolvimento científico e profissional, e viabilizando a sua participação em
diversas atividades acadêmicas, como:
Ensino: na FAMETRO o ensino representa um processo pedagógico
interativo e intencional, no qual professores e alunos devem cor responsabilizar-se
com as questões do processo de ensino e da aprendizagem, bem como com os
valores humanos essenciais como o respeito, a solidariedade e a ética. Para atingir
essa finalidade o ensino na graduação deve buscar a formação de profissionais com
44
competência técnica e habilidades, capazes de preservar o conhecimento
acumulado e de construir novos conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e
da extensão. O Ensino na FAMETRO é desenvolvido através de atividades
acadêmicas curriculares e extracurriculares, que constituem a base da produção de
novos conhecimentos a partir de saberes já produzidos mediante conhecimento
científicos elaborados pelos docentes da instituição, como com a participação de
discentes dos períodos mais avançados do curso, especificamente por meio de
produção de artigos e participação em programas de iniciação científicas.
Privilegiam-se também outros instrumentos tais como participação em eventos,
congressos, seminários específicos de cada curso, culminando em produções
acadêmicas. Nesta perspectiva, a política de ensino da FAMETRO, propõe que o
ensino deve pautar-se nos princípios de: Flexibilização de métodos e concepções
pedagógicas; Equilíbrio nas dimensões acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão;
Respeito à diversidade étnica ideológica, cultural; e Valorização dos profissionais
envolvidos com os processos de ensino e aprendizagem. Nossa política de ensino e
graduação pensa que os currículos oferecidos devem ainda demonstrar
comprometimento com as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais, tendo
em vista princípios norteadores da organização curricular dos cursos de graduação,
a saber:
Flexibilização: sistema integrado e flexível, articulado ao ensino, pesquisa,
e ainda possibilidade do aluno traçar um perfil formativo personalizado
podendo cursar disciplinas em outros cursos e aproveitar as mesmas como
disciplinas optativas ou atividades complementares. A flexibilidade também é
um principio a ser adotado pela IE, no que diz respeito a acessibilidade
pedagógico para os alunos portadores de deficiência ou com dificuldades de
aprendizagem, neste sentido são adotados critérios mais flexíveis de tempo
para realização de atividades, progressão curricular para que o aluno possa
ter seu tempo de aprendizagem considerado no seu percurso formativo.
Extensão: a extensão possibilita ao acadêmico a imersão e de
problematização da realidade social devendo este processo ser integrado
sempre que possível com a pesquisa e com o próprio ensino.
Problematização: processo pedagógico desenvolvido por meio de
situações problemas, com vistas à elaboração de conhecimentos complexos.
45
Contextualização: processo de articulação, diálogo e reflexão entre teoria e
prática, incluindo a valorização do conhecimento extra escolar do aluno
(práticas sociais e mundo do trabalho).
Competência: capacidade do docente e do discente de acionar recursos
cognitivos, visando resolver situações complexas.
Interdisciplinaridade e Transversalidade: processo de intercomunicação
entre os saberes e práticas necessários à compreensão da realidade ou
objeto de estudo, sustentando-se na análise crítica e na problematização da
realidade. Esta se desenvolve a partir de atividades e/ou aulas com
conteúdos afins de diferentes disciplinas que se entrecruzam pelo viés da
interdisciplinaridade, desta maneira estas ações se constituem com este
enfoque.
Educação para os Direitos Humanos: com objetivo central na formação
para a vida e para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos
como forma de vida e de organização social, política, econômica e cultural.
Baseada nos princípios de: dignidade humana; igualdade de direitos;
reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; laicidade do
Estado; democracia na educação; transversalidade, vivência e globalidade; e
sustentabilidade socioambiental. Esta ocorre como conteúdo específico de
disciplinas da grade e também como disciplina optativa.
Serão realizadas, portanto, atividades interdisciplinares no curso que integram
e inter-relacionem os conteúdos das diferentes disciplinas por período, como
gincana do conhecimento, leitura casos de ensino, visitas técnicas, elaboração de
artigos científicos, entre outros, envolvendo as diferentes disciplinas do período.
Além disso, serão realizadas atividades transversais que discutirão os temas Étnicos
Raciais e a Educação Ambiental em todo o curso por meio de ciclo de palestras,
cine-fóruns entre outros.
46
1.2.1.1 Projetos Interdisciplinares previstos para os 2 primeiros anos do curso
ANO PROJETOS TURMAS ENVOLVIDAS
2018/1 Gincana do conhecimento
Todas as turmas do 1º Período
2018/2 Livro: O Físico Autor: Noah Gordon
Todas as turmas do 2º Período
2019/1 Livro: A Trágica estória da Medicina Autor: Richard Gordon
Todas as turmas do 3º Período
2019/2 Livro: O Comitê da Morte Autor: Noah Gordon
Todas as turmas do 4º Período
1.2.1.2 Projetos Transversais de Educação Ambiental e Educação Étnico Racial previstos para os 2 primeiros anos do curso
ANO PROJETOS TURMAS ENVOLVIDAS
2018/1
Educação Étnico Racial Tema: Preconceito racial nas Organizações Educação Ambiental Tema: Saneamento básico e doenças transmitidas por vetores
Todas as turmas do 1º Período
2018/2
Educação Étnico Racial Tema: Saúde da população afrodescente Educação Ambiental Tema: Doenças provenientes das enchentes no Amazonas
Todas as turmas do 2º Período
2019/1
Educação Étnico Racial Tema: Saúde do Indígena Educação Ambiental Tema: Educação ambiental como estratégia da atenção primária à saúde
Todas as turmas do 3º Período
2019/2
Educação Étnico Racial Tema: Saúde do Ribeirinho Educação Ambiental Tema: Educação ambiental na Estratégia de saúde coletiva
Todas as turmas do 4º Período
47
Iniciação científica: Objetivando contribuir para a formação na área de
pesquisa, oferecendo programa de iniciação científica com bolsas concedidas
mediante a apresentação de projetos de pesquisa orientados por professores da
área; (Cf. o regulamento de pesquisa). O curso estimulará a iniciação científica ao:
Incentivar o desenvolvimento de projetos científicos voltados à realidade
local - ser humano atuante- conforme o edital da coordenação de pesquisa da
FAMETRO e relacionado às linhas de pesquisa e extensão do PAPEERI-
Programa de articulação ensino, pesquisa e extensão e responsabilidade
social- sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças prevalentes na
comunidade;
Despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais;
Motivar os alunos a publicar nas revistas científicas da FAMETRO e em
outros periódicos;
Motivar os alunos a participação em eventos científicos e discussão de
trabalhos;
Participação no CONCIFA- Congresso Científico da FAMETRO;
Promover atividades de Iniciação Científica desenvolvidas sob a orientação
ampla de incentivar o envolvimento de alunos e professores de graduação
nas atividades de pesquisa também de natureza extracurricular.
A Coordenação de Pesquisa da FAMETRO é responsável pelo suporte ao
desenvolvimento e estímulo de atividades de pesquisa e inovação tendo como
objetivo regulamentar a pesquisa institucional e estabelecer definições, critérios de
avaliação e instrumentos de apoio à pesquisa. Desta maneira, busca-se promover a
pesquisa cientifica produzida pelo seu corpo acadêmico, baseado no saber local
relevante à formação de uma sociedade sustentável com respeito aos princípios
éticos e aprimoramento dos processos de ensino, aprendizagem e inovação.
Além disso, a Fametro possui revistas científicas que são: a Nambiquara,
Revista Saúde Amazônica e Revista Jurídica nas quais docentes e discentes podem
submeter seus artigos.
O curso de Medicina contará com um projeto de articulação de ensino,
pesquisa, extensão e responsabilidade social :
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PROJETO DE ARTICULAÇÃO DO ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E
RESPONSABILIDADE SOCIAL
2018-2020
Educação e Saúde
1.2.1.4 Projetos de Extensão e Responsabilidade Social do Curso
Extensão: Por meio de atividades de extensão serão incentivados os
trabalhos articulando, ensino, pesquisa, investigação científica, capacitação e
aperfeiçoamento e a interação entre a Instituição e a comunidade, com a
participação do corpo discente. São atividades de Extensão propostas pela
Faculdade: Oferta de serviço à comunidade através da Semana de
Responsabilidade Social, Palestras Educativas com temas específicos em cada área
entre outros (Cf. o regulamento de Extensão).
O curso de Medicina além das atividades de extensão que serão desenvolvidas no
Papeeri do curso, também realizará outras ações extensionistas como eventos e
cursos livres e participará com ações de responsabilidade social do Projeto Igarapés
da IES que atende a comunidade da Vila Amazonas.
Projetos de extensão previstos para os 2 primeiros anos do curso
ANO EVENTO
2018 Semana Da Saúde Da Fametro
2019 Dia Do Médico
Cursos livres a serem ministrados por docentes do curso por meio da
extensão nos 2 primeiros anos do curso
ANO CURSO DOCENTE
2018 Atualização Em Saúde Da Mulher Amazônida
Docente especialista na área
2019 Atualização Em Saúde Da Família E Comunidade Docente especialista na área
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Projetos de responsabilidade social previstos para os 2 primeiros anos
do curso
ANO PROJETO AÇÕES COMUNIDADE BENEFICIADA
2018 Igarapé Atendimento relacionado à atenção da básica para os comunitários da Vila Amazonas
Vila Amazonas
2019 Igarapé Atendimento relacionado à atenção básica para os comunitários da Vila Amazonas
Vila Amazonas
1.3 Objetivos do Curso
1.3.1 Objetivo Geral
A Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO propõe em seus
princípios e finalidades para o curso de medicina a formar o profissional médico com
"formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para
atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e
coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da
cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo
como transversalidade em sua prática, sempre, a determinação social do
processo de saúde e doença", em acordo pleno com os pressupostos
estabelecidos na Resolução nº 3 de 20 de junho de 2014, das Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs, 2014).
1.3.2 Objetivos Específicos
a) atuar na produção de conhecimento; nos campos clínico-terapêutico; no
planejamento, na organização e na gestão de projetos, programas e serviços;
b) compreender processos, tomar decisões e resolver problemas relacionados
à Medicina, com base em parâmetros relevantes da realidade social, política,
econômica e cultural.
c) atuar multi, inter e transdisciplinarmente;
d) apreender a complexidade dos processos biopsicossociais envolvidos nas
áreas de Saúde e de Educação;
50
e) desenvolver ações de prevenção de agravos, controle de danos, promoção
da saúde e intervenção terapêutica, individual e coletivamente, de acordo com
as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS);
f) desenvolver ações de promoção, prevenção, reabilitação da saúde humana,
envolvendo todas as áreas da Medicina, de acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais de Ensino das DCNs de 2014;
g) contribuir na construção de indicadores epidemiológicos em
Saúde/Educação;
h) assumir posições de liderança em equipes de Saúde/Educação e no
gerenciamento de serviços, programas e projetos, no âmbito da
Saúde/Educação pública, privada e do terceiro setor;
i) assimilar criticamente novas tecnologias e conceitos científicos,
promovendo e aplicando inovações no campo da Saúde Humana.
1.4 Perfil Profissional do Egresso
A diversidade e a complexidade dos campos de atuação dos profissionais de
saúde exigem um novo delineamento para o âmbito específico de cada profissão.
De uma maneira geral, todos os profissionais de saúde deverão estar dotados de
competências (conhecimento, habilidades e atitudes) que possibilitem a sua
interação e atuação multiprofissional, tendo como beneficiários os indivíduos e a
comunidade, promovendo a saúde para todos.
A FAMETRO propõe em seus princípios e finalidades para o curso de
medicina a formar o profissional médico com "formação geral, humanista, crítica,
reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à
saúde, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da
saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com responsabilidade social e
compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde
integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua prática, sempre,
a determinação social do processo de saúde e doença", em acordo pleno com
os pressupostos estabelecidos na Resolução nº 3 de 20 de junho de 2014, das
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs, 2014).
Para se conseguir alcançar os princípios e finalidades da formação médica
são apresentadas, a seguir, as competências no âmbito geral da formação do
51
profissional de saúde e, em especial, do médico a ser formado pelo Curso de
Medicina proposto pela FAMETRO, para o município de Manaus.
Em consonância com as DCNs 2014, e pautados pela necessária articulação
entre conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do egresso, para o futuro
exercício profissional médico, a formação geral do graduado em medicina do curso
proposto pela FAMETRO, ao município de Manaus, desdobrar-se-á nas seguintes
áreas:
Área I - Atenção à Saúde;
Área II - Gestão em Saúde;
Área III - Educação em Saúde
Na Atenção à Saúde, o graduando será formado para sempre ter em mente
as dimensões da diversidade biológica, subjetiva, étnico-racial, de gênero,
orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e demais
aspectos que compõem o espectro da diversidade humana e que singulariza cada
pessoa ou cada grupo social, no sentido de concretizar:
I - Acesso universal e equidade como direito à cidadania, sem privilégios
nem preconceitos de qualquer espécie, tratando as desigualdades com equidade e
atendendo as necessidades pessoais específicas, segundo as prioridades definidas
pela vulnerabilidade e pelo risco à saúde e à vida, observado o que determina o
Sistema Único de Saúde (SUS);
II - Integralidade e humanização do cuidado por meio de prática médica
contínua e integrada, com as demais ações e instâncias de saúde, de modo a
construir projetos terapêuticos compartilhados, estimulando o autocuidado e a
autonomia das pessoas, famílias, grupos e comunidades, e reconhecendo os
usuários como protagonistas ativos de sua própria saúde;
III - Qualidade na atenção à saúde, pautando seu pensamento crítico, que
conduz o seu fazer, nas melhores evidências científicas, na escuta ativa e singular
de cada pessoa, família, grupos e comunidades e nas políticas públicas, programas,
ações estratégicas e diretrizes vigentes;
IV - Segurança na realização de processos e procedimentos,
referenciados nos mais altos padrões da prática médica, de modo a evitar riscos,
efeitos adversos e danos aos usuários, a si mesmo e aos profissionais do sistema
52
de saúde, com base em reconhecimento clínico-epidemiológico, nos riscos e
vulnerabilidades das pessoas e grupos sociais;
V - Preservação da biodiversidade com sustentabilidade, de modo que,
no desenvolvimento da prática médica, sejam respeitadas as relações entre ser
humano, ambiente, sociedade e tecnologias, e contribua para a incorporação de
novos cuidados, hábitos e práticas de saúde;
VI - Ética profissional, fundamentada nos princípios da Ética e da Bioética,
levando em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o
ato técnico;
VII - Comunicação, por meio de linguagem verbal e não verbal, com
usuários, familiares, comunidades e membros das equipes profissionais, com
empatia, sensibilidade e interesse, preservando a confidencialidade, a compreensão,
a autonomia e a segurança da pessoa sob cuidados;
VIII - Promoção da saúde, como estratégia de produção de saúde, articulada
às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro,
contribuindo para construção de ações que possibilitem responder às necessidades
sociais em saúde;
IX - Cuidado centrado na pessoa sob seus cuidados, na família e na
comunidade, no qual prevaleça o trabalho Inter profissional, em equipe, com o
desenvolvimento de relação horizontal, compartilhada, respeitando-se as
necessidades e desejos da pessoa sob cuidado, família e comunidade, a
compreensão destes sobre o adoecer, a identificação de objetivos e
responsabilidades comuns entre profissionais de saúde e usuários no cuidado;
X - Promoção da equidade no cuidado adequado e eficiente das pessoas
com deficiência, compreendendo os diferentes modos de adoecer, nas suas
especificidades.
Na Gestão em Saúde, o curso de medicina proposto pela FAMETRO visará à
formação do médico capaz de compreender os princípios, diretrizes e políticas do
sistema de saúde, e participar de ações de gerenciamento e administração para
promover o bem-estar da comunidade, por meio das seguintes dimensões:
I - Gestão do Cuidado, com o uso de saberes e dispositivos de todas as
densidades tecnológicas, de modo a promover a organização dos sistemas
integrados de saúde para a formulação e desenvolvimento de Planos Terapêuticos
individuais e coletivos;
53
II - Valorização da Vida, com a abordagem dos problemas de saúde
recorrentes na atenção básica, na urgência e na emergência, na promoção da saúde
e na prevenção de riscos e danos, visando à melhoria dos indicadores de qualidade
de vida, de morbidade e de mortalidade, por um profissional médico generalista,
propositivo e resolutivo;
III - Tomada de Decisões, com base na análise crítica e contextualizada das
evidências científicas, da escuta ativa das pessoas, famílias, grupos e comunidades,
das políticas públicas sociais e de saúde, de modo a racionalizar e otimizar a
aplicação de conhecimentos, metodologias, procedimentos, instalações,
equipamentos, insumos e medicamentos, de modo a produzir melhorias no acesso e
na qualidade integral à saúde da população e no desenvolvimento científico,
tecnológico e inovação que retroalimentam as decisões;
IV - Comunicação, incorporando, sempre que possível, as novas tecnologias
da informação e comunicação (TICs), para interação à distância e acesso a bases
remotas de dados;
V - Liderança exercitada na horizontalidade das relações interpessoais que
envolvam compromisso, comprometimento, responsabilidade, empatia, habilidade
para tomar decisões, comunicar-se e desempenhar as ações de forma efetiva e
eficaz, mediada pela interação, participação e diálogo, tendo em vista o bem-estar
da comunidade;
VI - Trabalho em Equipe, de modo a desenvolver parcerias e constituição de
redes, estimulando e ampliando a aproximação entre instituições, serviços e outros
setores envolvidos na atenção integral e promoção da saúde;
VII - Construção participativa do sistema de saúde, de modo a
compreender o papel dos cidadãos, gestores, trabalhadores e instâncias do controle
social na elaboração da política de saúde brasileira;
VIII - Participação social e articulada nos campos de ensino e
aprendizagem das redes de atenção à saúde, colaborando para promover a
integração de ações e serviços de saúde, provendo atenção contínua, integral, de
qualidade, boa prática clínica e responsável, incrementando o sistema de acesso,
com equidade, efetividade e eficiência, pautando-se em princípios humanísticos,
éticos, sanitários e da economia na saúde.
Na Educação em Saúde, o graduando de medicina da FAMETRO deverá ser
corresponsável pela própria formação inicial, continuada e em serviço, e pela sua
54
autonomia intelectual e responsabilidade social, ao tempo em que se compromete
com a formação das futuras gerações de profissionais de saúde, e ao estímulo à
mobilidade acadêmica e profissional, tendo por objetivos:
I - Aprender a aprender, como parte do processo de ensino aprendizagem,
identificando conhecimentos prévios, desenvolvendo a curiosidade e formulando
questões para a busca de respostas cientificamente consolidadas, construindo
sentidos para a identidade profissional e avaliando, criticamente, as informações
obtidas, preservando a privacidade das fontes;
II - Aprender com autonomia e com a percepção da necessidade da
educação continuada, a partir da mediação dos professores e profissionais do
SUS, desde o primeiro ano do curso;
III - Aprender inter-profissionalmente, com base na reflexão sobre a própria
prática e pela troca de saberes com profissionais da área da saúde e outras áreas
do conhecimento, para a orientação da identificação e discussão dos problemas,
estimulando o aprimoramento da colaboração e da qualidade da atenção à saúde;
IV - Aprender em situações e ambientes protegidos e controlados, ou em
simulações da realidade, identificando e avaliando o erro, como insumo da
aprendizagem profissional e organizacional e como suporte pedagógico;
V - Comprometer-se com seu processo de formação, envolvendo-se em
ensino, pesquisa e extensão e observando o dinamismo das mudanças sociais e
científicas que afetam o cuidado e a formação dos profissionais de saúde, a partir
dos processos de auto avaliação e de avaliação externa dos agentes e da
instituição, promovendo o conhecimento sobre as escolas médicas e sobre seus
egressos;
VI - Participação de programas de Mobilidade Acadêmica e Formação de
Redes Estudantis ofertados a estudantes, professores e profissionais da saúde,
com ampliação das oportunidades de aprendizagem, pesquisa e trabalho, que
viabilizarão a identificação de novos desafios da área, que estabelecerão
compromissos de corresponsabilidade com o cuidado com a vida das pessoas,
famílias, grupos e comunidades, especialmente nas situações de emergência em
saúde pública, nos âmbitos nacional e internacional;
VII - Dominar língua estrangeira, de preferência uma língua franca, para
manter-se atualizado com os avanços da medicina conquistados no país e fora dele,
55
bem como para interagir com outras equipes de profissionais da saúde em outras
partes do mundo e divulgar as conquistas científicas alcançadas no Brasil.
1.4.1 Competências e Habilidades Específicas:
No âmbito mais específico da formação profissional e baseado nas DCNs
(2014), o curso de medicina proposto pela FAMETRO estabelece como prioridade
as seguintes capacidades e desempenhos a serem desenvolvidos durante o
processo de formação na graduação:
No âmbito da Atenção às Necessidades Individuais de Saúde o graduando
deverá desenvolver como ação-chave a Identificação de Necessidades de Saúde,
que comporta os seguintes desempenhos e seus respectivos descritores:
I - Realização da História Clínica, na qual estabelece relação profissional
ética no contato com as pessoas sob seus cuidados, familiares ou responsáveis;
identifica situações de emergência, desde o início do contato, atuando de modo a
preservar a saúde e a integridade física e mental das pessoas sob cuidado; orienta o
atendimento às necessidades de saúde, sendo capaz de combinar o conhecimento
clínico e as evidências científicas, com o entendimento sobre a doença, na
perspectiva da singularidade de cada pessoa; utiliza-se de linguagem compreensível
no processo terapêutico, estimulando o relato espontâneo da pessoa sob cuidados,
tendo em conta os aspectos psicológicos, culturais e contextuais, sua história de
vida, o ambiente em que vive e suas relações sócio-familiares, assegurando a
privacidade e o conforto; favorece a construção de vínculo, valorizando as
preocupações, expectativas, crenças e os valores relacionados aos problemas
relatados trazidos pela pessoa sob seus cuidados e responsáveis, possibilitando que
ela analise sua própria situação de saúde, o que permite gerar autonomia no
cuidado; identifica os motivos ou queixas, evitando julgamentos, e considerando o
contexto de vida e dos elementos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e a
investigação de práticas culturais de cura em saúde, de matriz afro-indígena-
brasileira e de outras relacionadas ao processo saúde-doença; orienta e organiza a
anamnese, utilizando o raciocínio clínico-epidemiológico, a técnica semiológica e o
conhecimento das evidências científicas; investiga os sinais e sintomas e as
repercussões da situação, hábitos, fatores de risco, exposição às iniquidades
econômicas, sociais e de saúde, condições correlatas, antecedentes pessoais e
56
familiares; e registra os dados relevantes da anamnese no prontuário de forma clara
e legível;
II - Realização do Exame Físico: no qual esclarece sobre os procedimentos,
manobras ou técnicas do exame físico ou exames diagnósticos, obtendo
consentimento da pessoa sob seus cuidados ou do responsável; cuida ao máximo
com a segurança, privacidade e conforto da pessoa sob seus cuidados; tem postura
ética, respeitosa e destreza técnica na inspeção, percussão, apalpação e ausculta,
com precisão na aplicação das manobras e procedimentos do exame físico geral e
específico, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de
orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência; e esclarece, à
pessoa sob seus cuidados ou ao seu responsável, sobre os sinais verificados,
registrando as informações no prontuário, de modo legível;
III - Formulação de Hipóteses e Priorização de Problemas, na qual
estabelece as hipóteses diagnósticas mais prováveis, relacionando os dados da
história e exames clínicos; formula o prognóstico dos problemas da pessoa sob seus
cuidados, considerando os contextos pessoal, familiar, do trabalho, epidemiológico,
ambiental e outros pertinentes; informa e esclarece as hipóteses estabelecidas, de
forma ética e humanizada, considerando as eventuais dúvidas e questionamentos
da pessoa sob seus cuidados, dos familiares ou responsáveis; estabelece
oportunidades na comunicação para mediar conflito e conciliar possíveis visões
divergentes entre profissionais de saúde, da pessoa sob seus cuidados, familiares
ou responsáveis; e compartilha o processo terapêutico, com negociação do
tratamento, com a possível inclusão de práticas populares de saúde, que podem ter
sido testadas ou que não causem dano;
IV - Promoção de Investigação Diagnóstica, na qual propõe e explica, à
pessoa sob cuidado ou responsável, sobre a investigação diagnóstica para ampliar,
confirmar ou afastar hipóteses diagnósticas, incluindo as indicações de realização de
aconselhamento genético; solicita exames complementares, com base nas melhores
evidências científicas, conforme as necessidades da pessoa sob seus cuidados,
avaliando sua possibilidade de acesso aos testes necessários; avalia, de forma
singularizada, as condições de segurança da pessoa sob seus cuidados,
considerando-se eficiência, eficácia e efetividade dos exames; interpreta os
resultados dos exames realizados, considerando as hipóteses diagnósticas, a
57
condição clínica e o contexto da pessoa sob seus cuidados; e registra e atualiza, no
prontuário, a investigação diagnóstica, de forma clara e objetiva;
Ainda no âmbito da Atenção às Necessidades Individuais de Saúde o
graduando deverá desenvolver como outra ação-chave o Desenvolvimento e
Avaliação de Planos Terapêuticos que comporta os seguintes desempenhos e
seus respectivos descritores:
I - Elaboração e Implementação de Planos Terapêuticos, na qual
estabelece, a partir do raciocínio clínico-epidemiológico, os contextos específicos e
planos terapêuticos, contemplando as dimensões de promoção, prevenção,
tratamento e reabilitação; discute o plano terapêutico, suas implicações e o
prognóstico, segundo as melhores evidências científicas, as práticas culturais de
cuidado e cura da pessoa sob seus cuidados, e as necessidades individuais e
coletivas; promove o diálogo entre as necessidades referidas pela pessoa sob seus
cuidados ou responsável, e as necessidades percebidas pelos profissionais de
saúde, estimulando a pessoa sob seus cuidados a refletir sobre seus problemas e a
promover o autocuidado; estabelece pacto sobre as ações de cuidado, promovendo
a participação de outros profissionais, sempre que necessário; implementa as ações
pactuadas e disponibiliza as prescrições e orientações legíveis, estabelecendo e
negociando o acompanhamento ou encaminhamento da pessoa sob seus cuidados
com justificativa; informa sobre situações de notificação compulsória aos setores
responsáveis; considera a relação custo-efetividade das intervenções realizadas,
explicando-as às pessoas sob cuidado e familiares, tendo em vista as escolhas
possíveis; atua com autonomia e competência nas situações de emergência mais
prevalentes de ameaça à vida; e exercita a cidadania de forma competente em
defesa da vida e dos direitos das pessoas;
II - Acompanhamento e Avaliação de Planos Terapêuticos, no qual
acompanha e avalia a efetividade das intervenções realizadas e considera a
avaliação da pessoa sob seus cuidados ou do responsável em relação aos
resultados obtidos, analisando dificuldades e valorizando conquistas; favorece o
envolvimento da equipe de saúde na análise das estratégias de cuidado e resultados
obtidos; revisa o diagnóstico e o plano terapêutico, sempre que necessário; explica e
orienta sobre os encaminhamentos ou a alta, verificando a compreensão da pessoa
sob seus cuidados ou responsável; e registra o acompanhamento e a avaliação do
58
plano no prontuário, buscando torná-lo um instrumento orientador do cuidado
integral da pessoa sob seus cuidados.
No âmbito da Atenção às Necessidades de Saúde Coletiva o graduando
deverá desenvolver como ação-chave a Investigação de Problemas de Saúde
Coletiva que comporta o desempenho de Análise das Necessidades de Saúde de
Grupos de Pessoas e as Condições de Vida e de Saúde de Comunidades.
A partir de dados demográficos, epidemiológicos, sanitários e ambientais, o
graduando considera as dimensões de risco, vulnerabilidade, incidência e
prevalência das condições de saúde, com os seguintes descritores: acessa e utiliza
dados secundários ou informações que incluam o contexto político, cultural,
socioeconômico e ambiental, bem como as discriminações institucionais e as
relações, movimentos e valores de populações, em seu território, visando a ampliar
a explicação de causas, efeitos, com bases na determinação social do processo
saúde-doença e no seu enfrentamento; relaciona os dados e as informações
obtidas, articulando os aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e
culturais ao adoecimento e à vulnerabilidade de grupos; e estabelece o diagnóstico
de saúde, priorizando os problemas e considerando sua magnitude, existência de
recursos para o seu enfrentamento e a importância técnica, cultural e política do
contexto;
Quanto à ação-chave Desenvolvimento e Avaliação de Projetos de
Intervenção Coletiva ela comporta os seguintes descritores de desempenho, onde
o graduando: participa da discussão e construção de projetos de intervenção em
grupos sociais, orientando-se para melhoria dos indicadores de saúde, considerando
sempre sua autonomia e aspectos culturais; estimula a inserção de ações de
promoção e educação em saúde em todos os níveis de atenção, com ênfase na
atenção básica, voltadas às ações de cuidado com o corpo e a saúde; estimula a
inclusão da perspectiva de outros profissionais e representantes de segmentos
sociais envolvidos na elaboração dos projetos em saúde; promove o
desenvolvimento de planos orientados para os problemas priorizados; participa da
implementação de ações, considerando metas, prazos, responsabilidades,
orçamento e factibilidade; e participa no planejamento e avaliação dos projetos e
ações no âmbito do SUS, prestando contas e promovendo ajustes, orientados à
melhoria da saúde coletiva.
59
No âmbito da área de competência da Gestão em Saúde a formação do
graduando deve contemplar duas ações-chave: a Organização do Trabalho em
Saúde; e o Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde.
A ação-chave Organização do Trabalho em Saúde comporta os seguintes
desempenhos e seus respectivos descritores:
I - Identificação do Processo de Trabalho, no qual identifica a história da
saúde, as políticas públicas de saúde no Brasil, a Reforma Sanitária, os princípios
do SUS e os desafios na organização do trabalho em saúde, considerando seus
princípios, diretrizes e políticas de saúde; identifica oportunidades e desafios na
organização do trabalho nas redes de serviços de saúde, reconhecendo o conceito
ampliado de saúde, no qual todos os cenários em que se produz saúde são
ambientes relevantes e neles se deve assumir e propiciar compromissos com a
qualidade, integralidade e continuidade da atenção; utiliza as diversas fontes para
identificar problemas no processo de trabalho, incluindo a perspectiva dos
profissionais e dos usuários e a análise de indicadores e do modelo de gestão, de
modo a identificar risco e vulnerabilidade de pessoas, famílias e grupos sociais;
inclui a perspectiva dos usuários, família e comunidade, favorecendo sua maior
autonomia na decisão do plano terapêutico, respeitando seu processo de
planejamento e de decisão considerando-se, ainda, os seus valores e crenças;
promove o trabalho colaborativo em equipes de saúde, respeitando normas
institucionais dos ambientes de trabalho e agindo com compromisso ético-
profissional, superando a fragmentação do processo de trabalho em saúde; participa
na priorização de problemas, identificando a relevância, magnitude e urgência, as
implicações imediatas e potenciais, a estrutura e os recursos disponíveis; e propicia
abertura para opiniões diferentes e respeito à diversidade de valores, de papéis e de
responsabilidades no cuidado à saúde.
II - Elaboração e Implementação de Planos de Intervenção, na qual
participa em conjunto com usuários, movimentos sociais, profissionais de saúde,
gestores do setor sanitário e de outros setores na elaboração de planos de
intervenção para o enfrentamento dos problemas priorizados, visando a melhorar a
organização do processo de trabalho e da atenção à saúde; apoia a criatividade e a
inovação, na construção de planos de intervenção; participa na implementação das
ações, favorecendo a tomada de decisão, baseada em evidências científicas, na
eficiência, na eficácia e na efetividade do trabalho em saúde; e participa na
60
negociação e avaliação de metas para os planos de intervenção, considerando as
políticas de saúde vigentes, os colegiados de gestão e de controle social.
A ação-chave Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde
comporta os seguintes desempenhos e seus respectivos descritores:
I - Gerenciamento do Cuidado em Saúde no qual o aluno promove a
integralidade da atenção à saúde individual e coletiva, articulando as ações de
cuidado, no contexto dos serviços próprios e conveniados ao SUS; utiliza as
melhores evidências e os protocolos e diretrizes cientificamente reconhecidas, para
promover o máximo benefício à saúde das pessoas e coletivos, segundo padrões de
qualidade e de segurança; e favorece a articulação de ações, profissionais e
serviços, apoiando a implantação de dispositivos e ferramentas que promovam a
organização de sistemas integrados de saúde.
II - Monitoramento de Planos e Avaliação do Trabalho em Saúde, no qual
participa em espaços formais de reflexão coletiva sobre o processo de trabalho em
saúde e sobre os planos de intervenção; monitora a realização de planos,
identificando conquistas e dificuldades; avalia o trabalho em saúde, utilizando
indicadores e relatórios de produção, ouvidoria, auditorias e processos de
acreditação e certificação; utiliza os resultados da avaliação para promover ajustes e
novas ações, mantendo os planos permanentemente atualizados e o trabalho em
saúde em constante aprimoramento; formula e recebe críticas, de modo respeitoso,
valorizando o esforço de cada um e favorecendo a construção de um ambiente
solidário de trabalho; e estimula o compromisso de todos com a transformação das
práticas e da cultura organizacional, no sentido da defesa da cidadania e do direito à
saúde.
A área de competência de Educação em Saúde deverá contemplar três
ações-chave no processo de formação: a Identificação de Necessidades de
Aprendizagem Individual e Coletiva; a Promoção da Construção e Socialização
do Conhecimento; e a Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à
Produção de Novos Conhecimentos.
A ação-chave Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual
e Coletiva comporta os seguintes desempenhos: estimula a curiosidade do aluno e
o desenvolvimento da capacidade de aprender com todos os envolvidos, em todos
os momentos do trabalho em saúde; e identifica as necessidades de aprendizagem
próprias, das pessoas sob seus cuidados e responsáveis, dos cuidadores, dos
61
familiares, da equipe multiprofissional de trabalho, de grupos sociais ou da
comunidade, a partir de uma situação significativa, respeitados o conhecimento
prévio e o contexto sociocultural de cada um.
A ação-chave Promoção da Construção e Socialização do Conhecimento
comporta os seguintes desempenhos: o graduando apresenta-se com postura
aberta à transformação do conhecimento e da própria prática; escolhe estratégias
interativas para a construção e socialização de conhecimentos, segundo as
necessidades de aprendizagem identificadas, considerando idade, escolaridade e
inserção sociocultural das pessoas; orienta e compartilha os conhecimentos com
pessoas sob seus cuidados, responsáveis, familiares, grupos e outros profissionais,
levando em conta o interesse de cada segmento, no sentido de construir novos
significados para o cuidado à saúde; e estimula a construção coletiva de
conhecimento em todas as oportunidades do processo de trabalho, propiciando
espaços formais de educação continuada, participando da formação de futuros
profissionais.
A ação-chave Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à
Produção de Novos Conhecimentos comporta os seguintes desempenhos: o
graduando utiliza os desafios do trabalho para estimular e aplicar o raciocínio
científico, formulando perguntas e hipóteses e buscando dados e informações;
analisa criticamente as fontes, métodos e resultados, no sentido de avaliar
evidências e práticas no cuidado, na gestão do trabalho e na educação de
profissionais de saúde, pessoa sob seus cuidados, famílias e responsáveis;
identifica a necessidade de produção de novos conhecimentos em saúde, a partir do
diálogo entre a própria prática, a produção científica e o desenvolvimento
tecnológico disponíveis; e favorece o desenvolvimento científico e tecnológico
voltado para a atenção das necessidades de saúde individuais e coletivas, por meio
da disseminação das melhores práticas e do apoio à realização de pesquisas de
interesse da sociedade.
1.4.2 Atividades a serem desenvolvidas na comunidade para consolidar o perfil
do egresso
As atividades a serem desenvolvidas na comunidade para consolidar o perfil
do egresso envolvem ações planejadas no âmbito do currículo do curso e também
atividades extracurriculares, promovidas e apoiadas pela IES mas que não têm a
62
obrigatoriedade de cumprimento como atividade curricular. Dentre as atividades
curriculares destacam-se àquelas que fazem parte do corpo programático do IESC –
Integração Ensino Serviços Comunidade, voltadas para o desenvolvimento de
competências no âmbito das Redes de Cuidados de Manaus e que são transversais
no currículo pois acontecem em complexidade crescente do 1o. ao 12o. semestres
do curso e estão descritas em detalhe em segmento específico deste documento.
Além do IESC, outras atividades curriculares relevantes se fazem presentes
na vida do aluno durante o curso e inseridas na comunidade local. Dentre elas estão
as atividades elencadas na Unidade Curricular intitulada Habilidades Médicas V a
VIII que , além de constituírem práticas junto aos laboratórios de simulação,
preveem atividades práticas em cenários reais, junto aos ambulatórios
especializados da Rede de Cuidados de Manaus, Unidades de Pronto Atendimento,
Centros de Atenção Psicossocial, Policlínicas, Escolas, Creches, Asilos para Idosos
e Centros Comunitários.
Dentre as atividades extracurriculares destacam-se àquelas que constituem
boa parte das atividades complementares e projetos de extensão acadêmica
representados de forma marcante no curso de medicina por meio da organização
das Ligas Acadêmicas, que reúnem estudantes e docentes com foco em temas
específicos da prática médica e que têm grande relevância junto à sociedade de
maneira geral. Essas atividades se revestem de ações organizadas junto às
comunidades sob a forma de Projetos de Intervenção Social e que têm impacto e
resultados expressivos tanto na melhora das condições de saúde e do autocuidado
da população como também contribuem para o desenvolvimento de competências
relacionadas à liderança e gestão de processos e de projetos de desenvolvimento
social junto aos estudantes de medicina.
1. 4. 3 Programa de Acompanhamento dos Egressos
A FAMETRO tem o compromisso com a constante valorização do ser humano
por meio da educação superior na Região Amazônica, qualificando mão de obra
para organizações públicas, privadas, ONGs e empreendimentos próprios.
Entretanto, entendemos que nosso compromisso vai além da formação durante a
graduação, mas abrange inclusive conhecer informações sobre a inserção do nosso
egresso no mercado de trabalho como forma de avaliar a contribuição de nossos
cursos para este processo.
63
Neste contexto, a Instituição optou por adotar uma pesquisa de
acompanhamento de egressos dividido em duas etapas: a primeira levantará dados
sobre a condição dos alunos no mercado de trabalho ao ingressar na faculdade, e
na segunda etapa, levantará dados sobre a condição dos alunos no mercado de
trabalho na situação de egresso. Ao comparar os dados levantados poderemos
avaliar de que forma os cursos de graduação da FAMETRO estão contribuindo para
a empregabilidade, ascensão de carreira e remuneração de nossos egressos.
Este programa tem como objetivo geral o acompanhamento da condição do
egresso dos cursos de bacharelado, licenciaturas e tecnológicos da FAMETRO
como forma de demonstrar a importância da IES para a sociedade amazonense na
qualificação da mão de obra para o desenvolvimento da região.
Os objetivos específicos do programa estão pautados em:
a) Quantificar os egressos dos cursos da FAMETRO que estão atuando no
mercado de trabalho na área em que se graduaram.
b) Identificar a ascensão profissional do egresso em termos de carreira
c) Identificar a ascensão profissional do egresso em termos de remuneração
d) Avaliar a contribuição do curso para a empregabilidade do egresso
e) E no caso específico do curso de Medicina, inclui-se a avaliação do número
de aprovados em Residência Médica.
Tendo ainda como objetivos institucionais e educacionais: proporcionar sólida
fundamentação humanística, técnica e científica, orientada à compreensão dos
conceitos inerentes a cada profissão, o programa de acompanhamento dos
egressos dos respectivos cursos de graduação, licenciaturas e tecnológicos da
FAMETRO será relevante uma vez que atenderá aos interesses do Ministério da
Educação que recomenda este tipo de acompanhamento como forma de qualificar
cada vez mais as IES privadas; para a própria FAMETRO que terá dados para
avaliar seus cursos; para o mercado de trabalho local que poderá contar com uma
IES preparando mão de obra alinhada com os requisitos atuais do mercado de
trabalho e ainda; para os próprios acadêmicos que poderão ser beneficiados por
meio de informações dos egressos que subsidiarão a melhoria contínua dos cursos
oferecidos.
Afinal a FAMETRO entende que sua responsabilidade social é a contribuição
com o desenvolvimento da região amazônica por meio não somente com a
qualificação de mão de obra, mas com sua empregabilidade.
64
Espera-se com este programa de acompanhamento dos egressos obter
subsídios para a melhoria contínua dos cursos de bacharelado, licenciaturas e
tecnológicos da FAMETRO de forma a manter a relação entre a qualificação de
profissionais com empregabilidade para o mercado de trabalho local.
Atuação dos egressos da IES no Ambiente Socioeconômico.
A partir do acompanhamento do trabalho realizado com o acompanhamento
do egresso, esperamos que os alunos formados por nossa instituição possam se
inserir no mundo do trabalho de maneira critica e consciente com dentro de
princípios éticos e humanístico, com responsabilidade social, reconhecendo o valor
das entidades de classe que lhe representarão. Espera-se igualmente que a
formação ofertada possa formar egressos com competências éticas, pessoais,
profissionais, sócio afetivas, cognitivas e de comunicação que possibilitem a
compreensão de si mesmo e do mundo em que vive, através da formação adquirida,
agir de forma crítica contribuindo para a vida em sociedade.
Portanto, é requerida ao egresso a capacidade de:
a) dominar conhecimentos que lhe favoreçam maior flexibilidade na sua atuação
profissional; possuir capacidade de trabalhar em equipe;
b) desenvolver e praticar atitudes que possibilite aprender a aprender
aprendendo;
c) exercer com ética e proficiência as atribuições que lhes são prescritas através
de legislação específica de acordo com sua área de atuação;
d) ter atitudes inovadoras e criativas;
e) utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para
construir/reconstruir conhecimento, em seu setor e, na medida do possível,
em seu meio;
f) saber intervir na realidade com consciência, espírito crítico positivo e
autonomia, como indivíduo e como integrante de uma coletividade;
g) integrar conhecimentos amplos e especializados, para aplicá-los em
situações concretas;
h) atuar para além dos preconceitos culturalmente herdados e/ou impostos pelas
formas de organização estabelecidas;
i) compreender a diversidade cultural para inserir-se no mundo internacionalizado,
inclusive nas relações de trabalho;
65
j) compreender a importância de ampliar e atualizar o conhecimento e a prática
da vida, do mundo e da profissão, de forma permanente e desenvolver meios
ou integrar-se nos que lhe são oferecidos para aprender ao longo de toda
vida;
k) desenvolver técnicas apropriadas à área de formação, visando ao
acompanhamento e à avaliação constante, buscando interagir com o mercado
de trabalho na perspectiva de continuidade de sua formação;
l) atuar como empreendedor de ações inovadoras que promovam o
desenvolvimento econômico, político, social e cultural, no contexto local,
regional e nacional.
1.5 Estrutura Curricular
Fundamentada em uma perspectiva mais abrangente e dinâmica de currículo,
o Curso Superior pretende uma estrutura curricular onde em uma análise sistêmica e
global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade pedagógica e
atitudinal, compatibilidade da carga horária total (em horas), articulação da teoria
com a prática e, nos casos de cursos à distância, mecanismos de familiarização com
essa modalidade.
A organização curricular dos cursos superiores contemplará o
desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância
com o perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo
e caracteriza o compromisso ético.
1.5.1 Flexibilidade
No caso do curso de Medicina o aluno poderá realizar o Estágio Optativo com
carga horária de 240h no 12º Período na sua área de interesse. Bem como, poderá
cursar disciplinas optativas nos demais cursos da saúde ofertadas pela IES.
1.5.2 Interdisciplinaridade
Todos os cursos da Fametro desenvolvem projetos interdisciplinares
promovendo a integração das disciplinas de um mesmo período por meio da
pedagogia de projetos. Esta metodologia de projeto se encontra no Regulamento
Institucional de Interdisciplinaridade anexo a este documento.
1.5.3 Transversalidade
Todos os cursos da Fametro desenvolvem projetos transversais promovendo
a integração das disciplinas discutindo as temáticas de Educação Étnicas racial e
Educação Ambiental em um mesmo período em todo o curso por meio da pedagogia
66
de projetos. Esta metodologia de projeto se encontra no Regulamento Institucional
de Transversalidade anexo a este documento.
1.5.4 Acessibilidade Pedagógica e Atitudinal
A Fametro promove a acessibilidade pedagógica e atitudinal por meio da
utilização de metodologias e técnicas de estudo que favoreçam o aprendizado e o
desenvolvimento de competências objetivando que todos possam aprender e se
desenvolver, para tanto são planejadas e utilizadas metodologias de ensino com o
uso de recursos tecnológicos que favoreçam a remoção de qualquer barreira ao ato
de aprender. Estes processos metodológicos encontram-se normatizados em
regulamentação própria e no manual de metodologia de ensino e avaliação da
Fametro.
1.5.5 Compatibilidade da Carga Horária Total
A carga horária dos cursos obedece ao descrito nas diretrizes curriculares
nacionais no caso dos bacharelados e licenciaturas, e no caso dos tecnológicos o
Catalogo Nacional de Cursos e a Resolução dos cursos tecnológicos. E a carga
horária dos cursos está calculada em hora relógio.
1.5.6 Articulação da Teoria com a Prática
Os cursos de graduação da FAMETRO preveem em suas disciplinas carga
horária teórica e prática. A depender da natureza do curso e da especificidade do
componente curricular a carga horária prática poderá chegar até o percentual de
vinte por cento da carga horária total da disciplina.
O Curso de Medicina da FAMETRO se apresenta com um projeto
pedagógico centrado no aluno como sujeito e apoiado no professor como facilitador
do processo de ensino e aprendizagem, privilegiando a aprendizagem baseada em
problemas e orientada para a comunidade.
A pedagogia da interação supera com vantagens a pedagogia da transmissão
passiva de conhecimentos, possibilitando o aperfeiçoamento contínuo de atitudes,
conhecimentos e habilidades dos estudantes. Facilita o desenvolvimento do seu
próprio método de estudo, possibilitando que o mesmo aprenda a selecionar
criticamente os recursos educacionais mais adequados, a trabalhar em equipe e a
aprender a aprender.
O segundo conceito chave do modelo curricular é o de “aprender fazendo”,
que propõe a mudança da sequência clássica teoria/prática para o processo de
produção do conhecimento que ocorre de forma dinâmica por meio da ação-
67
reflexão-ação. A estrutura curricular embasada nestes processos deve nortear o
estudante para atuar no cotidiano clínico da diagnose e terapêutica, buscando
sempre indicar quais são os procedimentos mais seguros e eficazes para os
pacientes, de modo a valorizar o questionamento de qual é a melhor evidência em
defesa desta argumentação, hipótese ou conduta. Neste contexto, o aluno será
capacitado a integrar as dimensões biológica, psicológica e social, em todos os
momentos do curso de graduação.
Para tanto, a estrutura curricular será organizada em Módulos e Unidades
Curriculares, orientados em sua construção por ciclos de vida e manifestações
clínicas, integrando um conjunto nuclear de conhecimentos, habilidades e atitudes
que são desenvolvidos como objetivos educacionais.
Em cada Unidade Curricular estão embutidos os conteúdos das disciplinas
necessários para contemplar e completar seus enunciados. As disciplinas, então,
passarão a cumprir seu verdadeiro papel – o de áreas de conhecimento. Assim,
propõe-se integrar disciplinas básicas (Anatomia, Histologia, Embriologia,
Bioquímica, Fisiologia, Farmacologia, Genética, Biologia Molecular, Microbiologia,
Imunologia, Parasitologia, Epidemiologia) e disciplinas clínicas (Clínica Médica,
Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Psiquiatria) em unidades curriculares
integradas, como por exemplo: Unidade Curricular de Locomoção e Preensão;
Concepção e Formação do Ser Humano; Funções Biológicas e Processo de
Envelhecimento; Mecanismos de Agressão e Defesa.
A operacionalização dos conteúdos modulares se dará através de problemas
relacionados ao processo saúde-doença, com base nas respectivas árvores
temáticas (mapas conceituais).
O Curso será desenvolvido em 6 (seis) anos (12 semestres):
(dois) anos (4 semestres) compondo o primeiro ciclo de aprendizagem
(integrando conhecimentos básicos aos aplicados e aos cenários de práticas
relevantes, dando ênfase aos conhecimentos básicos),
(dois) anos (4 semestres) no segundo ciclo de aprendizagem (ênfase nos
conhecimentos aplicados), e
(dois) anos (4 semestres) no terceiro ciclo de aprendizagem na modalidade
Internato Médico.
Os 8 (oito) primeiros semestres serão distribuídos em 8 (oito) Módulos
Educacionais Temáticos (1 (um) módulo por semestre). Cada módulo será composto
68
por 6 (seis) Unidades Curriculares, sendo 3 (três) delas horizontais, de 6 (seis) a 7
(sete) semanas de duração cada uma, e 2 (duas) longitudinais, que perpassam o
semestre todo e duram 20 (vinte) semanas cada uma (IESC e Habilidades) e 1(uma)
Unidade de Conhecimentos Gerais que ocorrem apenas nos três primeiros
semestres do curso.
A Unidade de Conhecimentos Gerais corresponde ao "Core Curricullum", e
será de caráter curricular obrigatório para toda a instituição, e corresponde a um
conjunto de Disciplinas ministradas, com duração de 20 (vinte) semanas por
semestre cada uma. O IESC - Interação em Saúde na Comunidade e as Habilidades
Médicas permearão todo o 1º e o 2º Ciclos de aprendizagem, e ocorrerão nos 8
(oito) primeiros semestres.
O internato médico, desenvolvido no 3º ciclo, é considerado elemento
fundamental na formação profissional e ocorrerá em um período de 2 (dois) anos
letivos no final do Curso. Para enriquecer mais a formação do estudante, o mesmo
será estimulado a participar de atividades complementares, ligadas a: iniciação
científica, monitorias, extensão, atividades extracurriculares e programas de
atendimento à comunidade.
Ao final do curso o graduando apresentará um Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), cujas normas de elaboração, acompanhamento, avaliação e
divulgação estarão em acordo com o estabelecido nas Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Em cada módulo serão abordados os seguintes tópicos:
Módulo I - 1º semestre:
UCI – Introdução ao Estudo da Medicina 100h;
UCII – Concepção e Formação do Ser Humano 120h;
UCIII – Metabolismo 140h;
IESC1 – Integração em Saúde na Comunidade I 80h;
HP1 – Habilidades Profissionais1 120h; e
UCCG 1 – Disciplinas de Conhecimentos Gerais (Libras, Inglês, Ed Ambiental)
80h.
Módulo II - 2º semestre:
UCIV – Funções Biológicas 120h;
UCV – Mecanismos de Agressão e Defesa 120h;
69
UCVI – Abrangência das Ações de Saúde 120h;
IESC 2 – Integração em Saúde na Comunidade II 100h;
HP 2 – Habilidades Profissionais II 120h; e
UCCG 2 – Disciplinas de Conhecimentos Gerais (Análise social e das relações
Étnico-raciais e História Afro-brasileira e Metodologia científica) 60h.
Quadro 1 - Semana Padrão do 1ª e 2º semestre
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Tutoriais Laboratório
Morfofuncional
Disciplinas de Conhecimentos
Gerais Tutoriais
Habilidades (Informática)
Tutoriais Laboratório
Morfofuncional
Disciplinas de Conhecimentos
Gerais Tutoriais
Habilidades (Informática)
IESC (todos)
AAD
Habilidades (comunicação)
AAD Habilidades
(clínicas)
IESC (todos)
AAD
Habilidades (comunicação)
AAD Habilidades
(clínicas)
Conferência (todos) ou
TBL AC* AC*
Conferência (todos) ou
TBL AC*
*AC – Atividades Complementares ** AAD – Aprendizagem Autodirigida (Espaço Protegido do Aluno para estudo e buscas)
Módulo III - 3º semestre:
UCVII – Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 100h;
UCVIII – Percepção, Consciência e Emoção 100h;
UCIX – Processo de Envelhecimento 140h;
IESC 3 – Integração em Saúde na Comunidade III 80h;
HP 3 – Habilidades Profissionais III 140h; e
UCCG- Disciplinas de Conhecimentos Gerais (Análise Econômica e
Empreendedorismo e Ética e Cidadania) 80h.
Módulo IV - 4º semestre:
UCX – Proliferação Celular 120h;
UCXI – Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar 80h;
UCXII – Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente 120h;
IESC4 – Integração em Saúde na Comunidade IV 100h; e
HP4 – Habilidades Profissionais IV 140h
70
Quadro 2 - Semana Padrão do 3ª semestre e 4º semestre Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
IESC (todos) Tutoriais (todos)
Disciplinas de
Conhecimen-tos Gerais
Habilidades Médicas
Tutoriais (todos)
IESC (todos) Tutoriais (todos)
Disciplinas de
Conhecimentos Gerais
Habilidades Médicas
Tutoriais (todos)
Habilidades (comunicação)
Laboratório Morfofuncional
AAD** AAD
Habilidades (Informática)
Habilidades (comunicação)
Laboratório Morfofuncional
AAD** AAD
Habilidades (Informática)
AC Conferência
(todos) ou TBL AC AC
Conferência (todos) ou TBL
*AC – Atividades Complementares ** AAD – Aprendizagem Autodirigida - espaço protegido do aluno para buscas e estudo individual
Módulo V - 5º semestre:
UCXIII–Dor 100h;
UCXIV–Dor Abdominal, Diarreia, Vômitos e Icterícia 120h;
UCXV– Febre, Inflamação e Infecção 120h;
IESC5– Integração em S. na Comunidade V 80h;
HP5 – Habilidades Profissionais V 260h.
Módulo VI - 6º semestre:
UCXVI – Problemas Mentais e de Comportamento 100h;
UCXVII – Perda de Sangue 100h;
UCXVIII – Fadiga, Perda de Peso e Anemias 120h;
IESC6 – Integração em Saúde na Comunidade VI 100h; e
HP6 – Habilidades Profissionais VI 260h.
71
Quadro 3 - Semana Padrão do 5ª semestre e 6º semestre Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Habilidades Ambulatórios
Habilidades Ambulatórios
AAD Habilidades
Médicas Habilidades
Ambulatórios
Habilidades Ambulatórios
Habilidades Ambulatórios
AAD Habilidades
Médicas Habilidades
Ambulatórios
Tutoriais (todos)
AAD Laboratório
Morfofuncional
Tutoriais (todos)
IESC (todos)
Tutoriais (todos)
AAD Laboratório
Morfofuncional
Tutoriais (todos)
IESC (todos)
Conferência (todos) ou
TBL AC AC
Conferência (todos) ou
TBL
*AC – Atividades Complementares ** AAD – Aprendizagem Autodirigida
Módulo VII- 7º semestre:
UCXIX – Locomoção e Apreensão 100h;
UCXX – Distúrbios Sensoriais, Motores e Consciência 120h;
UCXXI – Dispneia, Dor Torácica e Edema 120h;
IESC7 – Integração em Saúde na Comunidade VII 100h; e
HP7 – Habilidades Profissionais VII 240h.
Módulo VIII - 8º semestre:
UCXXII – Desordens Nutricionais e Metabólicas 100h
UCXXIII – Manifestações Externas das Doenças e latrogenias 120h;
UCXXIV – Emergências 120h;
IESC8 – Integração em Saúde na Comunidade VIII 80h; e
HP8 – Habilidades Profissionais VIII 260h.
72
Quadro 4 - Semana Padrão do 7ª semestre e 8º semestre
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Habilidades Ambulatórios
Habilidades Ambulatórios
Laboratório Morfofuncional
Habilidades Médicas
Habilidades Ambulatórios
Habilidades Ambulatórios
Habilidades Ambulatórios
Laboratório Morfofuncional
Habilidades Médicas
Habilidades Ambulatórios
Habilidades Médicas
Tutoriais (todos)
AAD AAD Tutoriais (todos)
Habilidades Médicas
Tutoriais (todos)
AAD AAD Tutoriais (todos)
AC Conferência (todos) ou
TBL
AC AC Conferência (todos) ou TBL
*AC – Atividades Complementares . ** AAD – Aprendizagem Autodirigida
9º semestre – Internato:
Saúde do Adulto I 240h ,
Saúde da Mulher I 240h e
Saúde da Criança I 240h.
10º semestre- Internato:
Saúde da Criança II 240h;
Saúde do Adulto II 240h; e
Saúde da Mulher II 240h.
11º semestre- Internato:
Urgências e Emergências na Criança 240h;
Urgências e Emergências no Adulto 240h; e
Saúde da Família e Comunidade I 240h.
12º semestre- Internato:
Saúde da Família e Comunidade II 240h;
Saúde do Idoso/ Saúde Mental 240h; e
Internato – Optativo 240h, TCC e Orientação 100h
O total da carga horária nos Módulos é de 5.200 horas/aula ou 4.333 horas/
relógio. No Internato são 2.880 h/relógio. Destina-se ao desenvolvimento do TCC e
Orientação um total de 100 h/relógio. A carga horária do curso é de 7.313 h/relógio.
As Atividades Complementares compreendem 360h/relógio. Dessa forma o total
geral do curso em horas é de 7.673 h/relógio.
73
O internato compõe 37,5 % da carga horária do curso. A carga horária nas
Urgências e Emergências é de 480 h. A carga horária na Atenção Básica é de 816 h.
Dessa forma, 45% da carga horária do Internato destina-se a atividades em Atenção
Básica e Urgências e Emergências.
PARA CÁLCULO DAS ATIVIDADES
ATIVIDADES CH TEÓRICA CH PRÁTICA CHTOTAL/SEMANA
TUTORIA 10 h/aula 10h/aula/sem
CONFERÊNCIA OU TBL 4h/aula 4h/aula/sem
LAB. MORFOFUNC. 2h/aula 2h/aula/sem
CONSULTORIA 2h/aula 2h/aula/sem
AAD NÃO COMPUT. 14 h 14h/aula/sem
IESC 4h/aula 4h/aula/sem
HABILIDADES (1º AO 4º) 6h/aula 6h/aula/sem
HABILIDADES (5º AO 8º) 12h/aula 12h/aula/sem
DISCIPLINAS DE
CONHECIMENTOS
GERAIS (Core
Curriculum)
4h/aula 4h/aula/sem
1 semestre = 20 semanas – 3 módulos horizontais com 6 semanas a 7 semanas e 2 módulos
transversais com 20 semanas cada; 1h/aula= 60 minutos
1.5.7 Matriz do Curso
As unidades curriculares da matriz apresentam, em sua maioria, conteúdos
que implicam em abordagens metodológicas teóricas e práticas. Visando alcançar
os objetivos propostos no Plano de Ensino de cada Unidade Curricular, serão
utilizados instrumentos pedagógicos diversificados, com o intuito de estreitar a
relação entre a teoria e a prática, estimulando o aprendizado. A aquisição de
conhecimentos e habilidades necessárias ao profissional acontecerá de maneira
gradativa e com grau de complexidade progressiva, permitindo o desenvolvimento
do perfil de competências.
74
MATRIZ CURRICULAR
1ª Módulo / Semestre Carga Horária
Teor. Prát. Total
1.1. UCI – Introdução ao Estudo da Medicina 80 20 100
1.2. UCII – Concepção e Formação do Ser Humano 100 20 120
1.3. UCIII – Metabolismo 100 40 140
1.4. IESC1 – Interação em Saúde na Comunidade I 20 60 80
1.5. HP1 – Habilidades Profissionais I - 120 120
1.6. UCCG1- Disciplinas de Conhecimentos Gerais (LIBRAS/Inglês Instrumental/Ed Ambiental)
80 - 80
Sub-Total 640
2ª Módulo / Semestre Teor. Prát. Total
1.7. UCIV – Funções Biológicas 80 40 120
1.8. UCV – Mecanismos de Agressão e Defesa 80 40 120
1.9. UCVI – Abrangência das Ações de Saúde 80 40 120
1.10. IESC2 – Interação em Saúde na Comunidade II 20 80 100
1.11. HP2 – Habilidades Profissionais II 20 100 120
1.12. UCCG 2- Disciplinas de Conhecimentos Gerais (Análise social e das Relações Étnico-Raciais e História da Cultura Afro-brasileira e Metodologia Científica)
60 - 60
Sub-Total 640
3ª Módulo / Semestre Teor. Prát. Total
2.1. UCVII – Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 80 20 100
2.2. UCVIII – Percepção, Consciência e Emoção 80 20 100
2.3. UCIX – Processo de Envelhecimento 80 60 140
2.4. IESC3 – Interação em Saúde na Comunidade III 20 60 80
2.5. HP3 – Habilidades Profissionais III 20 120 140
2.6. UCCG3- Disciplinas de Conhecimentos Gerais (Ética e Cidadania e Análise econômica e Empreendedorismo)
80 - 80
Sub-Total 640
4ª Módulo / Semestre Teor. Prát. Total
2.6. UCX – Proliferação Celular 80 40 120
2.7. UCXI – Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar
60 20 80
2.8. UCXII – Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
80 40 120
2.9. IESC4 – Interação em Saúde na Comunidade IV 20 80 100
2.10. HP4 – Habilidades Profissionais IV 20 120 140
Sub-Total 560
5ª Módulo / Semestre Teor. Prát. Total
3.1. UCXIII – Dor 80 20 100
3.2. UCXIV – Dor Abdominal, Diarreia, Vômitos e Icterícia 80 40 120
3.3. UCXV – Febre, Inflamação e Infecção 80 40 120
3.4. IESC5 – Interação em Saúde na Comunidade V 20 60 80
3.5. HP5 – Habilidades Profissionais V 40 220 260
Sub-Total 680
6ª Módulo / Semestre Teor. Prát. Total
3.6. UCXVI – Problemas Mentais e de Comportamento 80 20 100
3.7. UCXVII – Perda de Sangue 80 20 100
3.8. UCXVIII – Fadiga, Perda de Peso e Anemias 80 40 120
3.9. IESC6 – Interação em Saúde na Comunidade VI 20 80 100
3.10. HP6 – Habilidades Profissionais VI 40 220 260
75
Sub-Total 680
7ª Módulo / Semestre Teor. Prát. Total
4.1. UCXIX – Locomoção e Preensão 60 40 100
4.2. UCXX – Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência
80 40 120
4.3. UCXXI – Dispneia, Dor Torácica e Edema 80 40 120
4.4. IESC7 – Interação em Saúde na Comunidade VII 20 80 100
4.5. HP7 – Habilidades Profissionais VII 40 200 240
Sub-Total 680
8ª Módulo/Semestre Teor. Prát. Total
4.6. UCXXII – Desordens Nutricionais e Metabólicas 80 20 100
4.7. UCXXIII – Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
80 40 120
4.8. UCXXIV – Emergências 40 80 120
4.9. IESC8 – Interação em Saúde na Comunidade VIII 20 60 80
4.10. HP8 – Habilidades Profissionais VIII 20 240 260
Sub-Total 680
9ª etapa- Estágios obrigatórios rotativos (Internato) Teor. Prát. Total
5.1. Saúde da Criança I - 240 240
5.2. Saúde do Adulto I - 240 240
5.3. Saúde da Mulher I - 240 240
Sub-Total 720
10ª etapa – Estágios obrigatórios rotativos (Internato) Teor. Prát. Total
5.4. Saúde da Criança II - 240 240
5.5. Saúde do Adulto II - 240 240
5.6. Saúde da Mulher II - 240 240
Sub-Total 720
11ª etapa – Estágios obrigatórios rotativos (Internato) Teor. Prát. Total
6.1. Saúde da Família e Comunidade I - 240 240
6.2. Urgências e Emergências no Adulto - 240 240
6.3. Urgências e Emergências na Criança - 240 240
Sub-Total 720
12ª etapa – Estágios obrigatórios rotativos (Internato) Teor. Prát. Total
6.4. Saúde da Família e Comunidade II - 240 240
6.5. Saúde Mental/ Saúde do Idoso - 240 240
6.6. Estágio optativo - 240 240
6.7. TCC e Orientação - 100 100
Sub-Total 820
Total dos módulos 5.200 h/aula ou 4.333h/relógio
Total do Internato 2.880h/relógio
TCC e Orientação 100h/relógio
Total do Curso 7.313h/relógio
Atividades Complementares (5% CH total ) 360 h/relógio
Total Geral 7.673h/relógio
76
Transformação para hora/relógio
Módulos – 5.200 horas/aula ou 4.333 horas/ relógio
Internato – 2880 h/relógio
TCC + Orientação = 100 h/relógio
Total = 7313 h
Atividades Complementares= 360h/relógio
Total Geral do curso em horas = 7.673 h/rel. (internato com 37,5 % da
carga horária do curso)
Carga Horária nas Urgências e Emergências - 480 h
Carga Horária na Atenção Básica- 816 h (480 horas no estágio de Medicina
de Família e Comunidade I e II + 336 horas na Atenção Básica distribuídas
em atividades dos estágios da 9a., 10a. e 12a. etapas em saúde do Adulto I e
II , Saúde da Criança I e II, Saúde da Mulher I e II e Saúde do Idoso e S.
Mental -4 horas/semana nas USFs no atendimento e 4 horas/semana em
Matriciamento de Especialidades nas USFs).
% da CH Atenção Básica + Urgências e Emergências no Internato = 45%.
Conteúdo Geral e Objetivos das Unidades Curriculares
1º SEMESTRE/ETAPA
Unidades Curriculares Conteúdo Objetivo Geral
1.1. Introdução ao Estudo da
Medicina
A metodologia da Aprendizagem
Baseada em Problemas (ABP). A
Aprendizagem Baseada em
Problemas como ferramenta de
Autoaprendizagem. A
interdisciplinaridade como forma de
entendimento do homem e suas
relações com o meio ambiente em que
vive. Técnicas de estudo das células,
tecidos e órgãos. Os princípios e
diretrizes que regem o SUS. A
necessidade de políticas sociais como
mecanismo necessário para melhoria
dos indicadores de saúde e
estabelecimento de políticas de saúde.
Reconhecer a medicina e a
arte médica, considerando
os aspectos históricos,
pedagógicos,
epidemiológicos, culturais,
biopsicossociais e éticos.
77
Unidades Curriculares Conteúdo Objetivo Geral
A epidemiologia e o contexto histórico-
econômico, como instrumento de
entendimento e estabelecimento de
projetos de saúde comunitária. A
importância da ética e bioética nas
relações médico-paciente, médico
sociedade, cidadania, religião e saúde.
Os aspectos emocionais envolvidos na
prática médica e a importância do
autoconhecimento e a busca
constante da motivação para o
exercício profissional com qualidade.
As influências das relações sociais e
da estratificação da sociedade na
promoção e manutenção da saúde.
Introdução ao estudo da morfologia
macro e microscópicas, imagenologia
e processos patológicos.
1.2. Concepção e formação do
ser humano
A sexualidade, reprodução, fertilidade,
hereditariedade, e as formas de
concepção na modernidade. O
processo de fecundação, e as
transformações por que passa o
organismo da mulher para este
fenômeno e a gestação.
Embriogênese, os folhetos e anexos
embrionários, a membrana
placentária, o desenvolvimento fetal e
a teratogênese. Função da membrana
hematoplacentária descrevendo a
circulação fetal. As formas de
concepção, a dinâmica psicossocial da
gravidez, as influências culturais, a
formação do vínculo afetivo, o papel
moral e social da família. Políticas
Públicas relacionadas ao
Planejamento Familiar e ao Programa
de Pré-Natal. Aspectos éticos e legais
Reconhecer os fenômenos
biopsicossociais envolvidos
na concepção, gestação e
nascimento do ser humano.
Conhecer os aspectos
morfofuncionais do
aparelho reprodutor
masculino e feminino.
78
Unidades Curriculares Conteúdo Objetivo Geral
da interrupção da gestação. Aspectos
Morfofuncionais, normais e
patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo.
Observação de peças anatômicas e
modelos do aparelho genital feminino
e masculino, observação de lâminas
de mitose e meiose, observação de
modelos, lâminas peças anatômicas
com membranas fetais e placenta,
teste de gravidez, lâminas de hipófise,
testículo, ovário epidídimo, próstata,
útero, cérvix e vagina.
1.3. Metabolismo
As transformações dos alimentos no
tubo digestório. Anabolismo e
catabolismo, relacionado ao
armazenamento, produção de energia
e à estrutura corporal. As principais
fontes alimentares e sua composição.
Macro, micro e oligonutrientes e as
necessidades nutricionais do ser
humano. Os hábitos alimentares e a
influência sociocultural sobre eles.
Desnutrição, subnutrição e obesidade.
Vias metabólicas de síntese e
degradação dos nutrientes.
Substâncias envolvidas na regulação
dos processos metabólicos.
Adaptações metabólicas ao jejum. A
integração das vias metabólicas e os
mecanismos de regulação do
metabolismo. Aspectos
Morfofuncionais, normais e
patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo.
Observação de peças anatômicas e
modelos do aparelho digestório e
anexos, lâminas de estruturas
Compreender os
fenômenos envolvidos na
ingestão, digestão,
absorção e transporte dos
nutrientes, bem como sua
metabolização e excreção.
Conhecer os aspectos
morfofuncionais do
aparelho digestório
79
Unidades Curriculares Conteúdo Objetivo Geral
celulares, avaliação de atividade
enzimática (pâncreas), secreção biliar
e absorção de lipídeos, lâminas
histológicas da cavidade bucal e
glândulas anexas.
1.4. Habilidades Médicas 1
Conhecimento da Biblioteca e formas
de utilização dos recursos disponíveis,
conhecimento da informática médica
básica como acesso à Internet, home
pages, etc. , conhecimento de técnicas
de comunicação e atitudes de empatia
com os pacientes. Simulação de
situações cotidianas do IESC
utilizando jogos dramáticos, Técnicas
de entrevista e de abordagem do
paciente em visita domiciliar.
Propiciar melhor
aproveitamento dos
recursos disponíveis da
Biblioteca, conquistar
autonomia e eficiência na
utilização dos recursos.
Propiciar autonomia na
busca de informações via
Internet. Conhecer os níveis
de atenção à saúde,
aprender técnicas não
verbais e verbais de
comunicação. Desenvolver
espírito crítico relacionado
às habilidades de
comunicação.
1.5. IESC 1
Princípios, as propostas e as diretrizes
da Gestão Estadual do Sistema Único
de Saúde (SUS).
Implantação de um Programa de
Saúde da Família (PSF) (ibid).
Família como estratégia de mudança e
promoção à saúde.
Programa de Saúde da Família como
estratégia de mudança e promoção à
saúde.
Visitas domiciliárias como estratégia
de aproximação; práticas, valores e
conhecimentos de todas as pessoas
envolvidas no processo de produção
social da saúde.
Conhecer as propostas,
diretrizes do SUS,
identificar equipamentos de
referência e contra
referência das Unidades
Básicas de Saúde (UBS) e
das Unidades de Saúde da
Família (USF). (ibid).
Participar das atividades
propostas pelo PSF e pela
ESF.
Trabalhar em equipe,
planejando ações, com os
indivíduos da área
abrangida pela USF e ESF.
(ibid).
80
2º SEMESTRE/ ETAPA
Unidades Curriculares Conteúdo Objetivo Geral
2.1. Funções Biológicas Mecanismos de controle
neuroendócrino das funções orgânicas
envolvidas na manutenção do meio
interno. Papel do sistema
neuroendócrino no controle das
funções: respiratória, cardiovascular,
urinária, digestória, ritmo circadiano e
termo regulação. A influência ambiental
(altitude, temperatura, umidade relativa
do ar e outros) no equilíbrio do meio
interno. Mecanismos de comunicação
intra e intercelular para integração das
funções orgânicas. Mecanismos pelos
quais o ciclo circadiano e suas
alterações influenciam o meio interno. A
influência do estresse na homeostase.
Mecanismos de automatismo, ciclo
cardíaco e controle da Pressão Arterial,
assim como o controle da hemostasia
na manutenção da homeostase. O
papel dos rins na manutenção do
equilíbrio hidroeletrolítico. Função do
sistema renina, angiotensina,
aldosterona no controle da Pressão
Arterial. Mecanismo de controle do ciclo
respiratório, mecânica respiratória,
ventilação, perfusão, difusão e sistema
tampão na homeostase. Mecanismos de
funcionamento dos tampões biológicos
na manutenção do equilíbrio
acidobásico. A função renal na
manutenção do equilíbrio
hidroeletrolítico. Controles central e
periférico da temperatura. Mecanismos
de digestão, absorção, excreção.
Mecanismo de controle dos movimentos
peristálticos. Abordagem do indivíduo
Reconhecer o papel das
funções orgânicas na
promoção da
homeostase, frente às
variações do meio
interno e externo.
81
em sua integralidade (social, biológico e
psicológico). Aspectos Morfofuncionais,
normais e patológicos, e
imagenológicos aplicados à temática do
módulo.
Observação da mecânica respiratória in
vivo, estudo em modelos do trato
digestório alto e caixa torácica,
histologia do pulmão, modelos de
difusão e transporte de gases, modelos
de fisiologia respiratória, histologia das
hemácias e capilares, farmacologia do
álcool e drogas adrenérgicas, histologia
do sistema urinário.
2.2. Mecanismos de Agressão e
Defesa
Os diversos tipos de agentes
agressores (físicos, químicos, biológicos
e psicossociais). Mecanismos de
agressão pelos agentes biológicos:
fungos, vírus, bactérias, protozoárias e
helmintos. Mecanismos de agressão
pelos agentes químicos. Mecanismos
de agressão pelos agentes físicos:
temperatura, radiações e trauma
mecânico. Mecanismos de agressão
psicossociais com ênfase em estresse,
doenças ocupacionais e
psicossomáticas. A influência dos
aspectos genéticos, nutricionais e
psicológicos nos sistemas de defesa do
organismo. O papel da imunidade inata
e adquirida no mecanismo de defesa.
Mecanismos de defesa específicos e
inespecíficos. Mecanismos da
inflamação aguda e crônica. Mecanismo
da resposta imune celular, humoral e o
desenvolvimento da memória
imunológica. Mecanismos envolvidos na
imunização ativa e passiva. As
imunodeficiências congênitas e
adquiridas. Os tipos de resposta de
Identificar as agressões
provocadas por agentes
físicos, químicos,
biológicos e
psicossociais e os
mecanismos de defesa
do organismo a estas
agressões.
82
hipersensibilidade (Tipo I, II, III, IV) e
suas principais diferenças. Mecanismos
de lesão celular reversível e irreversível
e descrever os mecanismos de
reparação tecidual. A lesão celular e os
processos de adaptação e/ou morte
celular. Aspectos Morfofuncionais,
normais e patológicos, e
imagenológicos aplicados à temática do
módulo.
Imunologia e Histologia dos órgãos
linfoides, histopatologia da cicatrização.
Fagocitose alterações do leucograma,
testes bacteriológicos, virologia,
imunologia da dengue, leishmaniose,
malária, farmacologia da histamina e
anti-histaminas, histologia e
parasitologia e patologia a
xistossomoses
2.3. Abrangência das Ações em
Saúde
O sistema de saúde do Brasil – SUS:
suas origens, princípios e implantação.
Os níveis de atenção à saúde primário,
secundário e terciário. Sistema de
regulação médica, destacando os
mecanismos de referência e contra
referência de rotina e em caso de
urgência e emergência. O atendimento
prestado pelo SAMU e Resgate. O
funcionamento do Programa de Agentes
Comunitários em Saúde e o Programa
de Saúde da Família. Sistema
suplementar de Saúde do Brasil.
Princípios de cidadania e seus aspectos
sociais e legais, com ênfase na relação
médico- paciente e nos princípios da
ética médica. Os indicadores de saúde
e como são obtidos. Interpretar os
principais índices epidemiológicos
utilizados na prevenção e promoção da
saúde. A atuação da vigilância
Reconhecer o Sistema
de Saúde do Brasil -
SUS e como este
promove a saúde
coletiva e a melhoria da
qualidade de vida da
população
83
epidemiológica e da vigilância sanitária.
Importância da notificação compulsória
de doenças nos estudos
epidemiológicos. Aspectos
Morfofuncionais, normais e patológicos,
e imagenológicos aplicados à temática
do módulo.
Conhecimento das funções de uma
Unidade Básica de Saúde, Hospital
Secundário e Secretaria Municipal de
Saúde.
2.4.
Habilidades Médicas 2
No exercício de sua profissão, a atitude
e postura individual médica, com senso
crítico, ético, humanístico e psicológico.
Relacionamento médico com todos os
outros profissionais envolvidos,
contribuindo para uma melhor
repercussão da relação médico-
paciente. Técnicas em comunicação
semiologia, procedimentos médicos e
exames laboratoriais necessários na
atenção primária, secundária e terciária
nos diferentes locais de atuação no
curso de Medicina. Destrezas,
habilidades de comunicação e raciocínio
crítico, busca, seleção e utilização de
informações pertinentes a qualquer
assunto médico. A comunicação social,
técnicas necessárias para atender e
informar e se relacionar com as diversas
equipes envolvidas no atendimento ao
doente, seus familiares e comunidade,
tendo sempre como meta uma visão
integral à saúde sempre com uma
ênfase multiprofissional. Acesso às
informações médicas relevantes,
através do computador em sites
específicos, entendê-las através da
capacidade de leitura (na maior parte
em língua inglesa) e de uma visão
Incutir, durante a
formação médica,
conceitos perenes de
um atendimento
multiprofissional com
ênfase no
relacionamento médico-
paciente, numa
abordagem eficiente de
anamnese e exame
físico adequados.
Entender, informar e
educar os pacientes,
familiares e
comunidades, em
relação à promoção de
saúde, prevenção,
tratamento e
reabilitação das
doenças, usando
técnicas adequadas de
comunicação.
Compreender as
reações dos pacientes e
familiares sabendo
também administrar
suas próprias emoções
frente o paciente e sua
doença. Desenvolver a
84
crítica baseada em conhecimentos de
epidemiologia básica e clínica (Medicina
Baseada em Evidências).
capacidade de trabalho
e interação com equipes
multidisciplinares e
intersetoriais de
profissionais de saúde.
Situações especiais
serão mais bem
enfatizadas:- Situações
de violência - Terapia
paliativa e terminal -
Comunicação de más
notícias - Maus-tratos
familiares - Tendências
suicidas - Destrezas
que assegurem
dignidade e direitos do
paciente - Manejo de
pacientes de alto risco -
Pacientes agressivos -
Ética do cotidiano -
Relações da equipe de
saúde - Educação de
pacientes.
2.5. IESC II
Acolhimento na UBS (ibid) - papel de
cada profissional no acolhimento dos
usuários na UBS.
Sistema de referência e contra
referência de hipertensos e diabéticos
com complicações crônicas ou agudas.
Programas governamentais voltadas
para hipertensão arterial e sua eficiência
no controle das patologias.
Planejar e desenvolver
as atividades de
intervenção na
comunidade propostas
na etapa anterior.
Descrever o processo e
o papel de cada
profissional no
acolhimento dos
usuários na UBS.
Definir os critérios de
diagnóstico de
hipertensão e diabetes
e as formas de
encaminhamento na
UBS (sistema de
Referência e Contra
85
referência).
Planejar e organizar a
reunião com usuários
da UBS hipertensos e
diabéticos
DESEMPENHOS A SEREM ATINGIDOS AO FINAL DOS 10 e 20 Semestres:
Conhecimentos:
Descrever a formação do médico e o trabalho em saúde no Brasil na atualidade;
Descrever as Diretrizes Curriculares Nacionais atuais do Curso de Graduação em Medicina do
Conselho Nacional de Educação e as políticas para a formação médica no Brasil;
Descrever as diferentes possibilidades para a atuação do profissional médico;
Descrever as principais áreas de conhecimento das ciências biológicas e seus métodos de
estudo;
Descrever o significado de ser médico na sociedade brasileira;
Analisar os itens da declaração dos direitos humanos referentes ao contexto da saúde e da
doença;
Descrever os fundamentos do processo de ensino-aprendizagem na formação do médico;
Utilizar com os critérios de confiabilidade as fontes bibliográficas;
Distinguir Ciência dos demais saberes, especialmente o conhecimento popular, a religião e a arte;
Descrever os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS);
Descrever os princípios de organização da Estratégia de Saúde da Família;
Descrever o conceito de território e sua importância para o funcionamento da Estratégia de
Saúde da Família;
Descrever o conceito de equipe de saúde na lógica da atuação multidisciplinar e multiprofissional
Descrever a distinção entre ética profissional e bioética e seus princípios;
Conceituar promoção à saúde da família;
Conceituar e definir cuidado à saúde;
Explicar as técnicas de comunicação verbal e não verbal;
Citar os princípios básicos das práticas laboratoriais;
Descrever os princípios de segurança biológica em laboratórios, serviços de obtenção de
imagem, biotérios e ambiente domiciliar e hospitalar;
Explicar os princípios de prevenção das infecções em serviços de saúde;
Descrever o microscópio óptico e seus princípios de funcionamento;
Descrever os fundamentos da Biologia Geral, Celular e Molecular: as macromoléculas, a
organização, a diferenciação, o metabolismo e a fisiologia da célula;
Citar os conceitos básicos da Bioquímica e Fisiologia, aplicados aos fenômenos moleculares
fundamentais para a compreensão dos aspectos fisiológicos;
Citar os conceitos básicos da Bioquímica e Fisiologia, aplicados à investigação científica em
86
ciências da saúde, assim como a análise da Bioquímica celular e do metabolismo;
Explicar os principais ciclos metabólicos
Descrever os componentes celulares e explicar suas funções;
Descrever e explicar a gametogênese;
Descrever os tecidos fundamentais;
Descrever os planos, eixos corporais e a posição anatômica;
Descrever o desenvolvimento embrionário e pós-natal e os aspectos morfológicos (macro e
micro) e funcionais do sistema locomotor (osteoarticular e muscular) e tegumentar;
Descrever os fundamentos de Genética Médica relacionados à transmissão de caracteres
hereditários, doenças geneticamente determinadas e a orientação Genética;
Descrever resumidamente os aspectos fisiológicos relacionados aos fundamentos de
hemodinâmica e suas aplicações na fisiologia da pressão arterial, os parâmetros de normalidade
e sua importância na prática médica;
Descrever a aferição das principais medidas antropométricas, os valores de normalidade e a
importância na prática médica;
Explicar o índice de massa corporal (IMC), seus valores de normalidade e a importância na
prática médica;
Explicar os princípios biofísicos na obtenção de imagens diagnósticas;
Conceituar antissepsia e assepsia;
Explicar os fundamentos das técnicas de curativos;
Descrever os procedimentos de sondagem;
Descrever as técnicas de coleta de exames simples;
Citar as atividades da atenção primária à saúde, realizadas no Distrito Geo-Politico-Educacional
sob a responsabilidade da Instituição com ênfase nas ações preventivas;
Descrever as políticas prioritárias do SUS;
Participar das ações educativas direcionadas a promoção de saúde da população;
Descrever os fundamentos, a organização e as práticas vinculadas aos programas do Ministério
da Saúde (MS) destinados ao cuidado dos enfermos portadores de hipertensão arterial sistêmica,
Diabete mellitus, tuberculose, hanseníase, doenças sexualmente transmissíveis e AIDS;
Analisar os fundamentos da psicologia aplicada à medicina, aspectos históricos e características
específicas;
Discutir a experiência do trabalho profissional da saúde;
Identificar os requisitos ético-políticos no contexto da saúde/doença;
Descrever as etapas do desenvolvimento de projetos compartilhados de saúde coletiva dentro de
áreas temáticas;
Integrar os conteúdos desenvolvidos durante o 1° e 2° períodos do curso ao desenvolver
apresentações sobre temas abrangentes
Descrever as bases do conhecimento científico;
Conceituar Método Científico;
87
Citar os conceitos básicos de ética em pesquisa em seres humanos;
Citar os fundamentos éticos da Ciência;
Descrever as etapas de um projeto de pesquisa;
Citar os fundamentos da relação médico-paciente;
Citar as principais questões éticas na relação médico-paciente
Conceituar semiologia e propedêutica médicas;
Conceituar, descrever e citar os fundamentos e a importância da anamnese na prática médica;
Descrever a técnica de coleta de anamnese;
Descrever os passos da realização da anamnese;
Descrever a técnica e a importância de realização da anamnese, abordando a identificação, a
queixa principal, a história familiar, a história fisiológica, a história da doença atual, a história
patológica pregressa e social;
Descrever a técnica de realização do exame físico geral e específico com ênfase no exame
neurológico, dos membros e do tórax;
Descrever o desenvolvimento embrionário e pós-natal e os aspectos morfológicos (macro e
micro) e os aspectos bioquímicos, biofísicos e funcionais dos sistemas nervoso, respiratório,
cardiovascular e hematopoiético (baço, sangue, hematopoiese e coagulação);
Citar os princípios de realização da gota espessa e da distensão sanguínea;
Descrever a composição e funções dos componentes do meio interno e os mecanismos
homeostáticos, os princípios que regem a homeostasia e a regulação do equilíbrio
hidroeletrolítico e acidobásico;
Explicar a integração metabólica entre diferentes tecidos e órgãos, assim como, as alterações
metabólicas decorrentes de erros inatos do metabolismo abordados sob o aspecto clinico-
laboratorial;
Descrever os fundamentos da Genética Médica relacionados aos defeitos congênitos e erros
inatos do metabolismo incluindo a semiologia específica;
Descrever a técnica cirúrgica de pequenos procedimentos cirúrgicos;
Conceituar e enumerar situações críticas de vítimas;
Descrever o ABCDE da vida (A - vias aéreas e coluna cervical; B - respiração e ventilação; C -
controle de hemorragia; D - alterações neurológicas; E - Exame Físico);
Descrever as medidas básicas de reanimação, suporte de vida e primeiros socorros;
Descrever a interação entre o ser humano suscetível e os fatores de risco de causas externas;
Descrever os mecanismos de prevenção da morbimortalidade decorrentes de causas externas;
Citar os principais riscos aos quais está exposto o profissional da saúde;
Conceituar biossegurança e citar os princípios básicos da biossegurança;
Descrever a precaução-padrão;
Enumerar os equipamentos de proteção individual (EPI) para proteção do profissional da saúde;
Citar os fundamentos do descarte de material biológico;
Citar os parâmetros de normalidade dos sinais vitais e sua aplicação na prática clínica;
88
Descrever os sinais clínicos de obstrução das vias aéreas superiores, de parada
cardiorrespiratória, de choque e de fraturas;
Descrever a interferência das reações emocionais no planejamento e execução do atendimento
pré-hospitalar;
Citar a indicação e os fundamentos das técnicas de manutenção da privacidade das vias aéreas
superiores, imobilização da coluna vertebral e membros, contenção de hemorragias, aplicação de
Escala de Glasgow, imobilização e transporte de feridos e reanimação cardiopulmonar;
Citar as principais técnicas de processamento e dosagem de marcadores bioquímicos em
amostras de sangue e urina;
Descrever a organização geral do sistema imunológico, suas células, tecidos e órgãos, assim
como seus princípios de funcionamento;
Citar os fundamentos da resposta imunológica;
Diferenciar imunidade inata da imunidade adquirida;
Diferenciar resposta imune humoral de resposta imune celular;
Descrever a Interação microrganismo-hospedeiro: visão ecológica do sistema imunológico;
Descrever as bases moleculares da interação microrganismo-hospedeiro;
Descrever os mecanismos imunológicos das reações de hipersensibilidade e alergias;
Descrever os mecanismos imunológicos da reação de hipersensibilidade e imunidade frente a
tumores e transplantes;
Descrever os mecanismos associados às imunodeficiências, assim como suas principais causas;
Citar os princípios e fundamentos dos testes e exames imunológicos;
Citar a profilaxia antitetânica, antirrábica e de infecções mais frequentes;
Descrever o Programa Nacional de Imunização, identificando as principais vacinas para aplicação
nas crianças, adolescentes, adultos e idosos, suas indicações e contraindicações;
Habilidades
Lidar com os fundamentos básicos do pensamento científico e crítico;
Compreender e aplicar o processo de elaboração de hipóteses;
Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os
objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes meios;
Realizar de forma sistemática a pesquisa bibliográfica;
Realizar a consulta à bibliografia em diferentes cenários: laboratório de informática, biblioteca
central, acesso aos periódicos e à internet;
Observar e descrever situações de saúde;
Comunicar-se com pessoas de diferentes microculturas;
Desenvolver projetos de promoção à saúde de interesse da comunidade e em cooperação com
a equipe de Saúde da Família;
Realizar investigação das necessidades de saúde da comunidade;
89
Desenvolver habilidades de comunicação;
Acompanhar famílias escolhidas na comunidade;
Aplicar as técnicas de entrevista, utilizando-se da comunicação verbal e não verbal;
Comunicar-se, adequadamente, com as famílias escolhidas na comunidade;
Desenvolver ações dirigidas às modificações de hábitos de vida, baseados em evidências
científicas, respeitando a diversidade sócio-histórico-cultural de cada individuo ou comunidade,
a fim de evitar agravos à saúde;
Utilizar materiais e equipamentos dentro das normas de segurança biológica;
Identificar a posição anatômica;
Identificar na peça anatômica os planos e eixos;
Analisar imagens radiológicas (posição, incidências, penetração);
Identificar em peças anatômicas e imagens a topografia dos sistemas locomotor e tegumentar;
Manipular adequadamente o microscópio óptico, lâminas e peças anatômicas;
Preparar lâminas simples de amostras biológicas humanas (pele, músculo e osso) e realizar a
coloração para a análise em microscópio óptico;
Identificar os tecidos fundamentais em lâminas histológicas: tecido epitelial, conjuntivo,
muscular e nervoso;
Identificar os tecidos muscular esquelético, ósseo e tegumentar em lâminas histológicas,
observando suas características microscópicas e relacionando-as às aplicações funcionais;
Verificar a pressão arterial e os sinais vitais;
Verificar as medidas antropométricas: peso, comprimento, perímetro cefálico, torácico e
abdominal;
Calcular e analisar o Índice de Massa Corporal (IMC);
Realizar punção venosa periférica e injeções;
Preparar e administrar medicamentos pelas diferentes vias;
Utilizar grafia legível para o preenchimento de protocolos e documentos;
Realizar as técnicas básicas de assepsia e antissepsia (equipe, paciente e ambiente);
Realizar curativos simples, sondagens e coleta de exames simples;
Desenvolver projetos de promoção à saúde de interesse da comunidade e em cooperação com
a equipe, voltados às ações dos programas do MS;
Participar de projetos compartilhados de saúde coletiva dentro de áreas temáticas;
Realizar as funções equivalentes ao do agente de saúde e acompanhar o agente comunitário
visitando domicílios, atuando como observador, educador e promotor da saúde;
Comunicar-se, adequadamente, com as famílias escolhidas na comunidade;
Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde e
prevenção das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação;
Lidar com o pensamento científico e crítico, compreender e aplicar o processo de elaboração
de hipóteses;
Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os
90
objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes meios e realizar de forma
sistemática a pesquisa bibliográfica em diferentes cenários: laboratório de informática,
biblioteca central, acesso aos periódicos e à internet;
Realizar a busca de informação para escrever um projeto de pesquisa
Comunicar-se com pessoas de diferentes microculturas
Desenvolver apresentações sobre temas abrangentes;
Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e futuro
profissional de saúde;
Identificar em peças anatômicas e imagens a topografia e descrever os sistemas nervoso,
cardiovascular e respiratório, relacionando-as às aplicações funcionais;
Identificar os tecidos dos sistemas nervoso, cardiovascular, respiratório e hematopoiético em
lâminas histológicas, observando suas características microscópicas e relacionando-as às
aplicações funcionais;
Realizar leitura de gota espessa e distensão sanguínea;
Agir em consonância com os princípios básicos de biossegurança;
Utilizar adequadamente os equipamentos de proteção individual (EPI) para proteção do
profissional da saúde;
Descartar adequadamente o material biológico;
Identificar vítima em situação crítica;
Realizar os procedimentos do ABCDE da vida;
Aferir os sinais vitais;
Realizar pequenos procedimentos cirúrgicos;
Realizar a palpação dos pulsos arteriais centrais e periféricos, a verificação do fluxo e da
frequência respiratória, a verificação da temperatura e identificar a parada cardiorrespiratória;
Proceder as manobras de reanimação cardiorrespiratória;
Indicar e realizar as técnicas de manutenção da perviedade das vias aéreas superiores,
imobilização da coluna vertebral e membros, contenção de hemorragias, aplicação da Escala
de Glasgow, imobilização e transporte de feridos e reanimação cardiorrespiratória;
Identificar a interferência das reações emocionais no atendimento pré-hospitalar;
Gerenciar as emoções intrínsecas e extrínsecas no cenário do trauma;
Garantir a sua segurança, a da equipe de atendimento pré-hospitalar e às vítimas no cenário do
trauma;
Garantir os princípios éticos relacionados ao atendimento pré-hospitalar;
Realizar exame das feridas e técnicas de curativo;
Realizar a abordagem inicial das feridas;
Realizar curativos de feridas limpas e infectadas a partir do desenvolvimento de técnica
asséptica e reconhecendo a indicação das diferentes soluções;
Realizar a anamnese, abordando a identificação, a queixa principal, a história familiar, a história
91
fisiológica, a história da doença atual, a história patológica pregressa e social;
Realizar exame físico, com ênfase na ectoscopia, exame neurológico, exame da cabeça , do
pescoço e tórax;
Verificar a pressão arterial, as medidas antropométricas: peso, comprimento, perímetro cefálico,
torácico e abdominal e calcular e analisar o Índice de Massa Corpórea (IMC);
Atitudes
Lidar com os fundamentos básicos do pensamento científico e crítico;
Compreender e aplicar o processo de elaboração de hipóteses;
Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os
objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes meios;
Realizar de forma sistemática a pesquisa bibliográfica;
Realizar a consulta à bibliografia em diferentes cenários: laboratório de informática, biblioteca
central, acesso aos periódicos e à internet;
Observar e descrever situações de saúde;
Realizar investigação das necessidades de saúde da comunidade;
Desenvolver habilidades de comunicação;
Aplicar as técnicas de entrevista, utilizando-se da comunicação verbal e não verbal;
Comunicar-se, adequadamente, com as famílias escolhidas na comunidade;
Desenvolver ações dirigidas às modificações de hábitos de vida, baseados em evidências
científicas, respeitando a diversidade sócio-histórico-cultural de cada individuo ou comunidade, a
fim de evitar agravos à saúde;
Utilizar materiais e equipamentos dentro das normas de segurança biológica;
Identificar a posição anatômica;
Identificar na peça anatômica os planos e eixos;
Analisar imagens radiológicas (posição, incidências, penetração);
Identificar em peças anatômicas e imagens a topografia dos sistemas locomotor e tegumentar;
Manipular adequadamente o microscópio óptico, lâminas e peças anatômicas;
Identificar os tecidos fundamentais em lâminas histológicas: tecido epitelial, conjuntivo, muscular
e nervoso;
Identificar os tecidos muscular esquelético, ósseo e tegumentar em lâminas histológicas,
observando suas características microscópicas e relacionando-as às aplicações funcionais;
Verificar a pressão arterial e os sinais vitais;
Verificar as medidas antropométricas: peso, comprimento, perímetro cefálico, torácico e
abdominal, calcular e analisar o Índice de Massa Corporal (IMC);
Preparar e administrar medicamentos pelas diferentes vias;
Realizar as técnicas básicas de assepsia e antissepsia (equipe, paciente e ambiente);
Realizar curativos simples, sondagens e coleta de exames simples;
92
Participar de projetos compartilhados de saúde coletiva dentro de áreas temáticas;
Realizar as funções equivalentes ao do agente de saúde e acompanhar o agente comunitário
visitando domicílios, atuando como observador, educador e promotor da saúde;
Aplicar as técnicas de entrevista, utilizando-se da comunicação verbal e não verbal;
Comunicar-se, adequadamente, com as famílias escolhidas na comunidade;
Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde e
prevenção das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação;
Lidar com o pensamento científico e crítico, compreender e aplicar o processo de elaboração de
hipóteses;
Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os
objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes meios e realizar de forma
sistemática a pesquisa bibliográfica em diferentes cenários: laboratório de informática, biblioteca
central, acesso aos periódicos e à internet;
Realizar a busca de informação para escrever um projeto de pesquisa;
Desenvolver apresentações sobre temas abrangentes;
Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e futuro
profissional de saúde;
Identificar em peças anatômicas e imagens a topografia e descrever os sistemas nervoso,
cardiovascular e respiratório, relacionando-as às aplicações funcionais;
Identificar os tecidos dos sistemas nervoso, cardiovascular, respiratório e hematopoiético em
lâminas histológicas, observando suas características microscópicas e relacionando-as às
aplicações funcionais;
Realizar leitura de gota espessa e distensão sanguínea;
Agir em consonância com os princípios básicos de biossegurança;
Utilizar adequadamente os equipamentos de proteção individual (EPI) para proteção do
profissional da saúde;
Descartar adequadamente o material biológico;
Identificar vítima em situação crítica;
Realizar os procedimentos do ABCDE da vida;
Aferir os sinais vitais;
Realizar pequenos procedimentos cirúrgicos;
Realizar a palpação dos pulsos arteriais centrais e periféricos, a verificação do fluxo e da
frequência respiratória, a verificação da temperatura e identificar a parada cardiorrespiratória;
Proceder as manobras de reanimação cardiorrespiratória;
Indicar e realizar as técnicas de manutenção da perviedade das vias aéreas superiores,
imobilização da coluna vertebral e membros, contenção de hemorragias, aplicação da Escala de
Glasgow, imobilização e transporte de feridos e reanimação cardiorrespiratória;
Identificar a interferência das reações emocionais no atendimento pre-hospitalar;
93
Gerenciar as emoções intrínsecas e extrínsecas no cenário do trauma;
Garantir a sua segurança, a da equipe de atendimento pré-hospitalar e às vítimas no cenário do
trauma;
Garantir os princípios éticos relacionados ao atendimento pré-hospitalar;
Realizar exame das feridas e técnicas de curativo;
Realizar a abordagem inicial das feridas;
Realizar curativos de feridas limpas e infectadas a partir do desenvolvimento de técnica
asséptica e reconhecendo a indicação das diferentes soluções;
Realizar a anamnese, abordando a identificação, a queixa principal, a história familiar, a história
fisiológica, a história da doença atual, a história patológica pregressa e social;
Realizar exame físico, com ênfase na ectoscopia, exame neurológico, exame da cabeça , do
pescoço e tórax;
Verificar a pressão arterial, as medidas antropométricas: peso, comprimento, perímetro cefálico,
torácico e abdominal e calcular e analisar o Índice de Massa Corpórea (IMC);
3º SEMESTRE /ETAPA
Unidades Curriculares Conteúdo Objetivo Geral
3.1. Nascimento,
crescimento e
desenvolvimento
Padrões de crescimento normal, assim
como suas alterações
(desnutrição/obesidade) e as principais
causas de mortalidade infantil em nosso
meio. Importância e utilidade da
monitorização do crescimento por meio
de curvas pôndero-estaturais. Utilidade
da aplicação dos programas de vigilância
nutricional do Ministério da Saúde
(SISVAN). Importância global do
aleitamento materno para o crescimento
e o desenvolvimento do ser humano,
principalmente em relação à prevenção
de doenças, ou seja, sua contribuição no
desenvolvimento da imunidade.
Principais carências nutricionais e suas
manifestações na infância. Importância
dos aspectos ambientais e do
saneamento básico na gênese das
doenças. Aspectos Morfofuncionais,
normais e patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo.
Identificar as importantes
transformações orgânicas
que ocorrem no indivíduo,
reconhecendo as
particularidades
biopsicossociais e
correlacionando-as ao
crescimento e
desenvolvimento do ser
humano, desde o
nascimento até a
adolescência.
94
3.2. Percepção, consciência
e emoção
O processo de desenvolvimento do
sistema nervoso e as regiões do
encéfalo. Consciente e inconsciente e as
áreas encefálicas responsáveis por essas
propriedades. Vias sensitivas
responsáveis pelo tato, olfato, paladar,
visão, audição e os mecanismos de
interpretação destes sentidos.
Mecanismo de sono e vigília. Mecanismo
de aprendizagem e memória. O sistema
límbico e suas funções. As fases do
desenvolvimento da personalidade
relacionando às influências familiares,
sociais e genéticas. Inteligência
emocional. Os receptores e os
mecanismos responsáveis pela
propriocepção, o equilíbrio e a dor. As
escalas de avaliação dos níveis de
consciência relacionadas ao trauma, à
sedação, aos aspectos psicológicos e à
função cognitiva. Dados epidemiológicos
relacionados aos distúrbios sensoriais. O
estresse como causa e consequência de
distúrbios sensoriais. Doenças
psicossomáticas e relacioná-las aos
distúrbios sensoriais. As bases
farmacológicas das interações
medicamentosas, drogas de abuso,
anestésicos e psicotrópicos, como
agentes que interferem nos níveis de
consciência e percepção, podendo gerar
alterações de ordem emocional. Aspectos
Morfofuncionais, normais e patológicos, e
imagenológicos aplicados à temática do
módulo.
Caracterizar o
desenvolvimento dos
mecanismos de percepção,
da consciência e da
emoção, bem como as
reações psíquicas e
comportamentais que
levam a integração do
organismo e deste com o
meio externo.
3.3. Processo de
Envelhecimento
Processos patológicos múltiplos e
concomitantes que afetam o idoso.
Causas de adoecimento mais comuns
nos idosos. As doenças que ocorrem
exclusivamente na população idosa.
Reconhecer e discutir os
princípios básicos da
assistência ao idoso.
95
Doenças que acometem outras faixas
etárias e que nos idosos apresentam
manifestações não habituais. Importância
da humanização do atendimento à
população idosa e suas particularidades.
Particularidades das necessidades
nutricionais na população idosa.
Importância da abordagem
multiprofissional no paciente idoso.
Políticas públicas que privilegiam a
população idosa, bem como a legislação
relacionada a esta população. Aspectos
Morfofuncionais, normais e patológicos, e
imagenológicos aplicada à temática do
módulo.
3.4. Habilidades 3
Exames durante a gravidez e manejo do
parto normal. Treinamento em exame
neonatal. Prática em fazer e avaliar
preparados de secreção vaginal e urina.
Fornecimento de informações e
aconselhamento. Prática de contato com
crianças em idade escolar.
Exame da audição e senso de equilíbrio,
movimentos oculares, campos de visão,
nervos cranianos. Estrutura da consulta
médica
Exame do Quadril e joelho. Prática
repetida de técnicas de enfaixamento.
Simulação de “emergência aguda”.
Intervenção em uma crise.
Capacidade realizar o
exame ginecológico.
Capacidade de auxiliar no
parto e no período pós-
natal, incluindo o exame do
recém-nascido.
Capacidade de fazer e
avaliar exames de urina e
secreção vaginal.
Princípios para o
fornecimento de informação
e aconselhamento.
Capacidade de examinar
sistematicamente o olho,
ouvido e os nervos
auditivos e cranianos.
Capacidade de distinguir as
etapas de uma consulta
médica.
Capacidade de examinar o
quadril e o joelho.
Capacidade de aplicar
todas as técnicas de
enfaixamento.
96
Capacidade de se
apresentar a um paciente.
3.5. IESC III
Monitoramento do crescimento infantil
para a promoção e manutenção da
saúde, através do uso das tabelas de
curva de crescimento.
Programas do ministério da saúde/SUS
relacionados à atenção à saúde da
criança e do adolescente, bem como à
saúde perinatal.
Programas de imunização disponíveis
para prevenção de doenças
infectocontagiosas, e o calendário oficial
de vacinas.
Programas de atenção à saúde do idoso
e campanhas de vacinação dos idosos
Resgatar as visitas
domiciliárias antigas e
fortalecer vínculos com
suas famílias
acompanhadas.
Realizar atividades
respeitando os programas
do ministério da saúde/SUS
relacionados à atenção à
saúde da criança e do
adolescente. Acompanhar
a consulta pediátrica,
avaliando a
criança/adolescente com
base no desenvolvimento
neuropsicomotor esperado
para cada faixa etária, bem
como o fluxograma deste
usuário na UBS.
Planejar e desenvolver
atividades de avaliação da
acuidade visual da
população (Tabela de
Snellen).
4º SEMESTRE/ ETAPA
Unidades Curriculares Conteúdo Objetivo Geral
4.1. Proliferação Celular O ciclo celular normal e seus
mecanismos de controle. Causas
de alterações do controle do
ciclo celular (patogenia das
neoplasias) e as formas naturais
de defesa e falha deste
mecanismo no estabelecimento
de neoplasias. As neoplasias
mais prevalentes, a prevenção,
diagnóstico, tratamento e
Descrever o ciclo celular
normal e seus pontos de
controle, suas alterações,
o seu significado na
formação de neoplasias
e as consequências
desta doença para o ser
humano.
97
prognóstico. Alterações celulares
com as alterações nas funções
dos órgãos envolvidos. Sinais e
sintomas das neoplasias
correlacionando-os com o
aparecimento e evolução da
doença. Alterações psicossociais
que envolvem o paciente com
neoplasia, os familiares e
cuidadores. Principais métodos e
avanços no tratamento e
prevenção das neoplasias. O
estadiamento dos tumores e a
importância do conhecimento do
mesmo para o tratamento e
prognóstico. Aspectos
Morfofuncionais, normais e
patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo.
4.2. Saúde da Mulher, Sexualidade
Humana e Planejamento Familiar
Modificações fisiológicas do
organismo feminino desde a
infância até a senilidade,
observando os aspectos social,
econômico, intelectual e
psicológico da mulher na
diferentes fases da vida. O ciclo
menstrual e análise de suas
alterações. Patologias
ginecológicas mais prevalentes e
os programas de prevenção. A
fisiologia da gravidez e as
patologias obstétricas mais
prevalentes. O trabalho de parto,
seu mecanismo, complicações e
indicações. Climatério,
menopausa e terapia hormonal.
Lactação e o aleitamento
materno. Aspectos psicológicos
envolvidos desde a adolescência
até a fase pós-menopausa.
Caracterizar as
modificações fisiológicas
e as principais alterações
que possam ocorrer no
organismo feminino, da
infância ao climatério,
incluindo o estado
gravídico e puerperal.
98
Aspectos Morfofuncionais,
normais e patológicos, e
imagenológicos aplicados à
temática do módulo.
4.3. Doenças Resultantes da
Agressão ao Meio Ambiente
Epidemiologia das intoxicações
exógenas (metais pesados,
solventes orgânicos,
medicamentos, radiações,
venenos animais, venenos
vegetais). Epidemiologia de
doenças infecciosas e
parasitárias associadas a ações
ambientais (desmatamento,
esgoto, resíduos hospitalares).
Fisiopatologia das doenças
infecciosas e parasitárias
associadas a ações ambientais e
discussão do diagnóstico
diferencial. Fisiopatologia das
intoxicações exógenas e
discussão do diagnóstico
diferencial. Tipos de poluição
ambiental e os principais
agentes poluidores. Legislações
e políticas ambientais e de
saneamento básico. Papel dos
órgãos governamentais nas
vigilâncias epidemiológica,
sanitária e da saúde do
trabalhador. Importância do
manejo de resíduos orgânicos,
industriais e hospitalares e da
reciclagem. Legislação sobre
saúde do trabalhador. Prevenção
de doenças e intoxicações
exógenas. Legislações ou
normas sobre medicamentos,
receituário médico e
comercialização em farmácias.
Avaliação ambiental de agentes
Reconhecer o impacto
ambiental da atividade
humana e sua influência
na etiologia das doenças.
99
físicos e químicos. Aspectos
Morfofuncionais, normais e
patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo.
4.4. Habilidades 4 Exame do desenvolvimento
anormal da gravidez,
apresentações anormais, e
falhas na rotação interna. Exame
do recém-nascido. Exame
microscópico de secreção
vaginal. Discussão e prática do
como conversar com os
pacientes sobre temas difíceis
como a sexualidade. Noções de
políticas de planejamento
familiar.
Capacidade de
diagnosticar posições
anormais, conduzir o
parto, caso as nádegas
do bebê apareçam
primeiro e haja falha na
rotação interna, bem
como examinar o recém-
nascido. Verificação da
genitália externa
masculina.
Capacidade de realizar
uma inspeção
microscópica da
secreção vaginal.
Capacidade de conversar
com as pacientes sobre
sexualidade. Conhecer o
Programa de
Planejamento Familiar de
Manaus
4.5. IESC IV
Programas de combate ao
câncer
Programa de Saúde da Mulher,
Referências e Contra
referências.
Patologias ginecológicas e
obstétricas mais prevalentes na
área de abrangência.
Prevenção de Câncer
Ginecológico (colo uterino e
mama), pré-natal, climatério e
planejamento familiar.
Programas de proteção
ambiental, riscos de
contaminação ambiental.
Identificar as neoplasias
prevalentes na área de
abrangência da UBS e
acompanhar pacientes
com Câncer
Identificar as Referências
da UBS para pacientes
com câncer.
Desenvolver as
atividades de Prevenção
de Câncer Ginecológico
(colo uterino e mama),
pré-natal, climatério e
planejamento familiar.
Identificar as parasitoses
100
Saneamento básico, parasitoses,
e controle de vetores e roedores.
mais prevalentes na área
da UBS (ibid)
Avaliar as condições de
saneamento básico e o
controle de vetores e
roedores na região da
UBS(ibid).
DESEMPENHOS A SEREM ATINGIDOS AO FINAL DO 30 e 40 Semestres:
Conhecimentos
Descrever o desenvolvimento embrionário e pós-natal e os aspectos morfológicos (macro e
micro) e funcionais do sistema reprodutor masculino e feminino (incluindo concepção, gestação,
parto e puerpério), aparelho urinário e imunológico;
Descrever as características bioquímicas e as ações fisiológicas dos hormônios sexuais
masculinos e femininos, destacando seus mecanismos de regulação;
Descrever a fisiologia do ciclo menstrual feminino e as estratégias de anticoncepção;
Descrever o desenvolvimento e os aspectos morfológicos (macro e micro) da mama, a fisiologia
da amamentação e a composição do leite humano;
Descrever as consequências para o feto das entidades nosológicas de maior prevalência
apresentadas pela mãe na gestação e parto;
Descrever as alterações geneticamente determinadas prevalentes na população que podem ser
diagnosticadas na gestação e período neonatal imediato;
Citar a indicação, técnica de coleta e exames que fazem parte da triagem neonatal obrigatória;
Descrever a fisiopatologia da isoimunização Rh e suas possíveis repercussões sobre o feto;
Descrever as funções e mecanismos básicos de reprodução, adaptação, envelhecimento, lesão,
renovação, reparação, regeneração, cicatrização, fibrose, apoptose e morte celular;
Descrever os processos patológicos gerais: degenerações, necroses, inflamação, alterações
circulatórias e alterações do crescimento celular;
Descrever os fundamentos fisiopatológicos, à luz dos processos patológicos gerais (inflamação
aguda e crônica, processos degenerativos, neoplásicos), envolvendo os sistemas genitourinário
e imunológico;
Citar os fundamentos e o funcionamento dos Sistemas de Informação em Saúde do Brasil;
Citar os fundamentos técnicos e a operacionalização dos sistemas de vigilância epidemiológica
e sanitária no Brasil;
Citar as bases da Epidemiologia, os conceitos, métodos e aplicações à prática médica nos
diferentes níveis de gestão;
Explicar os conceitos de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo
negativo para solicitação de exames complementares;
Explicar como se calculam as taxas de mortalidade e morbidade e sua importância na prática
101
médica;
Diferenciar endemias, surtos e epidemias;
Citar os fundamentos e as aplicações da Bioestatística na prática médica; Descrever a relação
entre saúde e sociedade na perspectiva da atenção à saúde da mulher utilizando referencial da
sociologia e antropologia nos campos da doença e da Medicina;
Descrever os programas do MS para saúde integral da mulher;
Citar as principais condições de urgência e emergência em Ginecologia e Obstetrícia;
Conceituar risco em Obstetrícia, identificando o pré-natal de alto e de baixo risco;
Citar as possíveis complicações que indicam a referência da gestante à pré-natal de risco;
Descrever o programa de acompanhamento de gestação de baixo risco do MS;
Descrever os fundamentos teóricos e os mecanismos anátomo-fisiológicos da fecundação;
Descrever a fisiologia da gestação;
Citar as alterações próprias da gestação em suas diferentes fases e as diferenciar das
anormalidades;
Citar os aspectos psicossociais associados à gestação;
Citar os princípios de anamnese e exame físico na gestante;
Descrever a rotina laboratorial e de exames complementares do pré-natal de baixo risco;
Descrever os protocolos de imunização na gestante;
Citar as contraindicações ao uso de fármacos na gestação e puerpério e os efeitos dos
principais fármacos de uso clínico sobre a gestante e o feto;
Citar as diretrizes para prevenção da transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV)
na gestação, as diretrizes para prevenção da sífilis congênita;
Citar as possíveis repercussões sobre o feto da isoimunização Rh; Conceituar e citar as
indicações do Diagnóstico Pré-Natal;
Descrever a fisiologia da lactação, o manejo da amamentação e suas principais complicações;
Citar os principais fármacos que interferem no aleitamento;
Citar as principais questões éticas e bioéticas relacionadas ao acompanhamento pré-natal;
Citar as técnicas de armazenamento e transporte do leite humano;
Citar as políticas brasileiras de humanização do parto, alojamento conjunto e de incentivo ao
aleitamento materno;
Citar as políticas públicas de saúde reprodutiva no Brasil: aspectos operacionais e gerenciais;
Citar as principais causas da infertilidade e da esterilidade;
Citar os principais aspectos éticos e legais em torno da infertilidade e da esterilidade;
Citar os aspectos genéticos, éticos e legais da eugenia;
Conceituar abortamento, citar seus tipos e os aspectos éticos e legais implicados;
Descrever a técnica de coleta da anamnese, com ênfase no exame do aparelho genitourinário;
Descrever a técnica de realização do exame físico, com ênfase no exame do aparelho
genitourinário feminino;
Explicar os fundamentos teóricos dos métodos contraceptivos;
102
Descrever as ações para planejamento familiar e orientação sexual básica nas diferentes fases
da vida e do casal;
Conceituar sexualidade, gênero, corpo e correlaciona-los com a saúde reprodutiva;
Descrever a propedêutica ginecológica;
Citar as principais morbidades associadas com a saúde da mulher;
Diferenciar a amenorréia da gestação de outras causas;
Descrever as principais alterações do ciclo menstrual (amenorréia e hipermenorréia) e citar as
principais causas de amenorréia na mulher não grávida;
Citar a propedêutica básica para avaliação da amenorréia e para avaliação dos distúrbios
menstruais (hipermenorréia, menorragia, metrorragia), assim como as anormalidades mais
prevalentes;
Citar as principais entidades nosológicas de origem infecciosa em ginecologia:
Citar as principais causas de sangramentos uterinos anormais e endometriose;
Citar as neoplasias ginecológicas de maior prevalência: mama, útero, colo do útero e ovários;
Citar as alterações clínicas, hormonais e psicológicas da mulher no período do climatério;
Descrever a terminologia adequada e a interpretação do colpocitopatológico;
Citar a classificação com base na citologia oncótica;
Citar a epidemiologia e importância para a morbidade da mulher do câncer de colo uterino e de
mama;
Citar os principais fatores de risco do câncer de colo uterino;
Citar a morfologia e o desenvolvimento normal das mamas;
Descrever a fisiologia mamária nas diferentes fases da vida da mulher;
Citar os principais fatores de risco do câncer de mama;
Citar os principais meios propedêuticos para o diagnóstico do câncer de mama;
Enumerar as principais enfermidades benignas das mamas;
Descrever a rotina propedêutica das mamas nas diferentes fases da vida da mulher;
Descrever a fisiologia do climatério e suas alterações;
Descrever a fisiologia do ciclo menstrual durante o puerpério, com e sem amamentação;
Citar as principais respostas ocorridas no corpo da mulher no climatério (metabolismo,
mucosas, pele, ossos sistema cardiovascular e outros);
Citar as principais alterações ocorridas na esfera psíquica, sexual e social da mulher no
climatério;
Descrever a técnica e a importância de realização da anamnese, com ênfase na história
relacionada ao trabalho;
Descrever a técnica de realização do exame físico geral
Citar as etapas do atendimento médico, desde a colheita da história, exame físico, solicitação
dos exames complementares, elaboração do diagnóstico sindrômico e etiológico, bem como os
princípios da terapêutica;
Citar as implicações médico-legais relativas à documentação médica;
103
Citar os fundamentos da relação médico-paciente e as principais questões éticas na relação
médico-paciente;
Conceituar autonomia e compreender sua importância na relação médico paciente, família e
cuidadores;
Explicar os princípios da ética médica;
Citar os aspectos fisiológicos relativos à vida adulta saudável;
Descrever a técnica de coleta de anamnese, com ênfase no exame do aparelho genitourinário;
Descrever a técnica de realização do exame físico, com ênfase no exame do aparelho
genitourinário;
Citar as etapas do processo de cicatrização;
Classificar as feridas, descrever a abordagem inicial, as principais técnicas de sutura e fios
cirúrgicos;
Citar os fundamentos e as técnicas básicas de curativos e desbridamento das feridas;
Citar os tipos de bloqueios anestésicos locais (feridas, quirodáctilos e pododáctilos);
Citar os principais grupos de fios cirúrgicos e suas respectivas indicações;
Citar as principais técnicas de sutura;
Citar os fundamentos e as indicações de realização de acesso à cavidade pleural por
toracocentese e toracostomia;
Descrever o atendimento pediátrico em todas as fases (do nascimento a adolescência),
incluindo anamnese, exame físico, solicitação dos exames complementares, elaboração do
diagnóstico sindrômico e etiológico;
Descrever a técnica de coleta de anamnese e exame físico em pediatria
Descrever a política de humanização do parto, alojamento conjunto e aleitamento materno;
Descrever as mudanças fisiológicas da circulação e respiração do período intra para o extra-
uterino;
Descrever as necessidades e cuidados do RN na sala de parto quanto à temperatura, avaliação
do estado geral e avaliação de APGAR;
Descrever os métodos de avaliação de idade gestacional (Capurro somático e neurológico e
Ballard);
Descrever as técnicas de medidas antropométricas do RN, os gráficos de crescimento e sua
interpretação;
Classificar o RN como adequado, pequeno ou grande para idade gestacional;
Descrever o exame físico do RN normal;
Descrever as necessidades fisiológicas do RN adequado para idade gestacional;
Descrever a fisiopatologia da isoimunização Rh e ABO e suas possíveis repercussões sobre o
feto;
Diferenciar a partir dos critérios clínicos o RN normal do patológico;
Citar as possíveis alterações nos exames pré-natais relacionados às doenças Infecto-
parasitárias;
104
Citar as situações e intercorrências clínicas prevalentes neste período neonatal: prematuridade,
hipoxemia neonatal, doença de membrana hialina, hipoglicemia, hipocalcemia, icterícia neonatal
e colestase, enterocolite necrosante e sepse;
Citar as principais alterações clínicas congênitas: infecções, cardiopatias, alterações genéticas,
alterações endócrino-metabólicas e alterações ortopédicas (espinha bífida, pé torto congênito,
luxação congênita de quadril);
Citar a importância das doenças geneticamente determinadas e explicar o papel do geneticista;
Descrever a avaliação genético-clínica e o exame dismorfológico;
Explicar a diferenciação sexual normal e anômala
Descrever o procedimento de triagem neonatal para doenças congênitas e metabólicas;
Dar exemplos de deficiências neurosensoriais, displasias esqueléticas, genodermatoses e
síndromes mais comuns na prática pediátrica;
Explicar como ocorre a gemelaridade, diferenciar gêmeos mono e dizigóticos e sua importância
no estudo das doenças geneticamente determinadas;
Explicar as bases fisiológicas no processo da amamentação;
Descrever as práticas de promoção ao aleitamento natural;
Explicar as principais situações que interferem no aleitamento materno, incluindo fármacos e
doenças infecciosas;
Descrever as características funcionais do lactente, relacionadas ao desenvolvimento do
sistema digestório;
Descrever as características das principais fórmulas infantis de início e seguimento;
Descrever as características da dieta do desmame;
Descrever as orientações de alimentação de crianças e adolescentes;
Citar os principais aspectos relacionados à nutrição e à atividade física na criança e no
adolescente;
Descrever o exame físico normal do lactente, da criança e adolescente;
Citar as necessidades e comportamentos peculiares às fases do desenvolvimento da criança;
Descrever as necessidades fisiológicas de cada período do crescimento e do desenvolvimento
do lactente, da criança e adolescente;
Descrever as bases fisiológicas do processo do crescimento na criança e no adolescente;
Descrever os marcos do desenvolvimento normal e patológico;
Descrever as técnicas de medidas antropométricas, os gráficos de crescimento e sua
interpretação;
Descrever as bases fisiológicas no processo do desenvolvimento do RN até o adulto;
Descrever a escala de desenvolvimento de Denver e suas aplicações;
Descrever as mudanças fisiológicas do adolescente, as variações do desenvolvimento puberal,
citar as principais doenças dessa fase e as principais alterações biopsicossociais ocorridas na
puberdade e adolescência;
Descrever os aspectos da sexualidade e do uso das drogas na criança e no adolescente;
105
Citar as principais morbidades que acometem os adolescentes na atenção primária: DST, HIV,
alterações alimentares, uso de drogas lícitas e ilícitas e os determinantes envolvidos;
Descrever os princípios do planejamento familiar com ênfase nos métodos contraceptivos
indicados na adolescência;
Explicar as bases imunológicas da vacinação;
Descrever os princípios e protocolos de imunização na criança e no adolescente, incluindo o
calendário vacinal do MS e da SBP;
Citar as indicações de acompanhamento do RN, lactente, criança e adolescente pelo
especialista;
Descrever os pressupostos das escolas promotoras de saúde e relacionar os espaços de
educação (creches e escolas) com os serviços locais de saúde;
Descrever os fundamentos psicossociais do desenvolvimento na infância e adolescência;
Descrever as principais políticas e documentos de atenção integral e defesa dos direitos das
crianças e adolescentes;
Explicar a forma de preenchimento e implicações médico-legais relativas à documentação
médica em pediatria;
Citar os fundamentos da relação médico-família- paciente e as principais questões éticas nesta
relação;
Explicar os limites da autonomia da família, da criança e do adolescente e sua importância na
relação médico-família–paciente;
Descrever os aspectos éticos, bioéticos e legais atinentes ao cuidado do recém- nascido, do
lactente, da criança e do adolescente;
Descrever os aspectos fisiopatológicos e os diagnósticos diferenciais das principais síndromes
que acometem o adulto e o idoso: anemia, cianose, convulsões, delírios, diarréia, dispnéia, dor,
edema, febre, doenças hemorrágicas e ictéricas, adenomegalias e de hipertensão intracaniana;
Descrever os aspectos fisiopatológicos das principais doenças do sistema endocrinológico, trato
digestório e anexos que acometem o adulto e o idoso;
Citar as principais condições mórbidas prevalentes no idoso;
Citar as principais urgências e emergências clínicas e cirúrgicas do adulto e idoso;
Descrever as principais morbidades associadas com a vida adulta e com a senectude,
abordáveis no âmbito da atenção básica;
Descrever os aspectos fisiológicos relativos ao envelhecimento saudável;
Descrever os aspectos essenciais relativos ao estilo de vida saudável na senescência;
Descrever e as principais políticas e documentos de atenção integral à saúde do adulto;
Descrever os princípios e os protocolos de imunização nos adultos e idosos;
Descrever os exames complementares para diagnóstico das principais entidades nosológicas
na vida adulta e no idoso;
Citar as indicações e interpretar os exames laboratoriais de rotina, como recursos
complementares para diagnóstico e prognóstico: hemograma; testes laboratoriais para
106
avaliação da hemostasia; exame sumário de urina; exames bioquímicos de rotina, e as
determinações enzimáticas e dosagem de hormônios, de uso mais frequente;
Descrever resumidamente em relação aos exames laboratoriais solicitados: coleta, local onde é
feito, preparo do paciente para o exame, riscos e cuidados necessários, assim como custo-
benefício;
Descrever os exames de imagem mais utilizados na prática clínica, incluindo local onde é feito,
preparo do paciente para o exame, riscos e cuidados necessários, assim como custo-benefício,
em especial os relacionados à avaliação dos sistemas digestório e endócrino;
Conceituar Medicina Legal, Deontologia e Biodireito;
Descrever as relações da Medicina Legal com as demais ciências médicas e jurídicas;
Descrever os fundamentos legais relacionados à área de saúde;
Explicar a utilização do Código do Processo Penal e Código de Ética médica;
Enumerar e definir os tipos de perícia, peritos e documentos médico-legais;
Referir os aspectos médico-legais e as referências jurídicas relacionadas ao trauma e às lesões
corporais, às doenças ocupacionais e à sexologia criminal;
Enumerar e definir as situações médico-legais relacionadas à tanatologia e aos transplantes;
Explicar o papel das Comissões de Ética nas Instituições de Saúde e do Comitê de Ética em
Pesquisa com Seres Humanos;
Relacionar os aspectos Jurídicos e Penais relacionados ao exercício da Medicina, ao Sigilo
Médico; e ao desenvolvimento dos valores éticos e morais nas sociedades;
Discutir os valores, responsabilidades e direitos do profissional médico, frente ao paciente, à
equipe de profissionais de saúde e à sociedade;
Discutir o código de ética médica em relação à pesquisa com seres humanos;
Descrever os fundamentos teóricos, objetivos e a metodologia dos trabalhos de produção
científica a serem desenvolvidos;
Discutir conteúdos filosóficos, dos pré-socráticos à filosofia contemporânea:
Descrever os dilemas da contemporaneidade;
Descrever as concepções de “corpo e alma” ao longo da história da filosofia;
Conceituar, descrever e comparar pensamento analítico e pensamento intuitivo;
Integrar os conteúdos desenvolvidos durante o 3° e 4° períodos do curso ao desenvolver
apresentações sobre temas abrangentes
Habilidades
Identificar em peças anatômicas e imagens a topografia e descrever os sistemas reprodutor
masculino e feminino, sistema urinário, baço, timo, medula óssea e linfonodos; relacionando-os
às aplicações funcionais;
Identificar os tecidos do sistema reprodutor masculino e feminino, sistema urinário, baço, timo,
medula óssea e linfonodos em lâminas histológicas, observando suas características
microscópicas e relacionando-as às aplicações funcionais;
107
Identificar em lâminas histológicas as células do sangue, a saber: linfócitos, monócitos,
neutrófilos, eosinófilos, basófilos;
Participar em cooperação com a equipe de projetos voltados às ações dos programas do MS;
na área da Saúde da Mulher;
Identificar os determinantes sociais no processo saúde-doença da mulher;
Aplicar conhecimentos básicos da sociologia e antropologia na sua prática de atenção à Saúde
da Mulher;
Participar dos grupos na unidade com relação ao planejamento familiar e à saúde reprodutiva;
Demonstrar as formas de utilização dos diferentes métodos contraceptivos;
Citar as indicações dos métodos contraceptivos de acordo com a individualidade dos pacientes;
Participar das orientações realizadas para adolescentes e adultos sobre sexualidade,
contracepção e doenças sexualmente transmissíveis;
Realizar o atendimento à mulher sob supervisão: anamnese e exame físico completos,
direcionados aos aspectos da Saúde da Mulher nos diferentes períodos: puberdade, vida
adulta, gestação, puerpério e climatério;
Identificar e encaminhar as emergências e urgências em ginecologia e obstetrícia;
Identificar a necessidade de encaminhamentos dos casos de maior complexidade para o
especialista;
Realizar exame especular;
Identificar as anormalidades macroscópicas mais prevalentes do colo, vagina e vulva;
Realizar coleta de material cervical para citologia oncótica (exame preventivo do câncer de colo
do útero);
Identificar as anormalidades mais prevalentes na citologia oncótica;
Realizar exame da mama na prevenção do câncer de mama, identificando o parênquima
mamário normal e possíveis alterações palpáveis;
Descrever a propedêutica básica visando à avaliação mamária, nas diferentes idades da
mulher;
Identificar a necessidade de encaminhar para serviço especializado as mulheres com alterações
no exame clínico e/ou exames complementares das mamas;
Apresentar habilidades no campo das tecnologias leves relacionadas à abordagem de aspectos
relevantes da vida da mulher;
Indicar corretamente e interpretar exames para o diagnóstico de gravidez;
Realizar o atendimento à gestante sob supervisão, incluindo: anamnese específica da gestação
e exame físico específico da gestante;
Encaminhar a gestante de risco a ambulatório especializado;
Calcular a idade gestacional e a data provável do parto;
Medir a altura uterina e acompanhar o crescimento fetal, segundo os padrões do CLAP;
Auscultar o batimento cardiofetal (BCF);
Avaliar o cartão da gestante;
108
Desenvolver atividades de grupo no pré-natal;
Coletar material citológico para exame de prevenção do câncer de colo do útero, no período
gestacional;
Identificar paciente Rh negativo;
Verificar a adequação do esquema de profilaxia antitetânica;
Administrar medicamentos imunobiológicos voltados à profilaxia antitetânica;
Examinar as mamas com vistas aos aspectos relacionados à amamentação;
Demonstrar à mãe a técnica de ordenha mamária;
Realizar cuidados e orientações com a gestante referentes ao manejo de situações da vida
diária com o recém-nato (troca de fraldas, banho, cuidados com o coto umbilical e vacinas do
calendário básico infantil);
Participar de projetos de promoção à saúde do trabalhador em cooperação com a equipe;
Identificar os determinantes sociais no processo saúde-doença do trabalhador;
Aplicar conhecimentos básicos da sociologia e antropologia na sua prática de atenção à Saúde
do trabalhador;
Aplicar as técnicas de entrevista, utilizando-se da comunicação verbal e não verbal, com ênfase
no trabalho;
Realizar investigação das necessidades de saúde no ambiente de trabalho em cooperação com
a equipe
Realizar sob supervisão a anamnese e o exame físico completos do adulto, com ênfase no
sistema gênito-urinário;
Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde e
prevenção das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação;
Realizar bloqueios anestésicos locais (feridas, quirodáctilos e pododáctilos);
Identificar os principais grupos de fios cirúrgicos e suas respectivas indicações;
Realizar as principais técnicas de sutura;
Realizar acesso à cavidade pleural: toracocentese e toracostomia;
Comportar-se de forma adequada e cuidadosa com relação às diferentes situações de
exposição aos riscos biológicos;
Aplicar os dados epidemiológicos na resolução de problemas em saúde, de planejamento em
saúde e de ações de promoção, prevenção e vigilância em saúde;
Aplicar testes estatísticos simples na resolução de problemas em saúde;
Aplicar conhecimentos de genética de populações na resolução de problemas de saúde
Lidar com o pensamento científico e crítico, compreender e aplicar o processo de elaboração de
hipóteses;
Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os
objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes meios e realizar de forma
sistemática a pesquisa bibliográfica em diferentes cenários: laboratório de informática, biblioteca
109
central, acesso aos periódicos e à internet;
Utilizar grafia legível para o preenchimento dos documentos médico-legais (atestados,
prescrições, declarações e notificações);
Identificar em peças anatômicas e imagens a topografia e características do trato digestório e
anexos e do sistema endocrinológico, relacionando-as às aplicações funcionais;
Identificar em lâminas os tecidos e as características microscópicas do sistema endocrinológico,
trato digestório e anexos relacionando-as às aplicações funcionais;
Identificar os aspectos éticos relacionados ao exame anatomopatológico;
Interpretar estudos anatomopatológicos do sistema endocrinológico, trato digestório e anexos;
Indicar, realizar a coleta de exames simples e interpretar os exames complementares
laboratoriais e de imagem;
Realizar testes e análises laboratoriais simples relacionadas às doenças imunológicas;
Realizar exames de dosagens hormonais;
Analisar imagens radiológicas do sistema endocrinológico, trato digestório e anexos
relacionando-as às aplicações funcionais; quanto a posição, incidências, penetração,
identificando as anormalidades;
Apresentar comportamento seguro em laboratórios que lidam com agentes biológicos;
Realizar manuseio de amostras contaminadas;
Executar as técnicas de coloração de Gram e de Ziehl e relacionar a composição química da
parede celular das bactérias com esses corantes;
Classificar e identificar as bactérias de acordo com as formas e arranjos e a classificação de
Gram e de Ziehl;
Realizar inoculação de cultura bacteriana em meio sólido (ágar MacConkey, Agar sangue e
ágar Mueller-Hinton);
Verificar a presença ou ausência de crescimento bacteriano nos meios inoculados e interpretar
um antibiograma;
Realizar coleta e manuseio do material para exame parasitológico de fezes;
Identificar nas fezes os parasitos (cistos, ovos e larvas) utilizando lugol quando indicado e o
aumento microscópico adequado;
Identificar os vetores (moluscos Biomphalaria e Artrópodes);
Identificar no indivíduo e no ambiente os fatores de risco e as medidas de prevenção em
relação às doenças infecciosas e parasitarias;
Participar em cooperação com a equipe de projetos voltados às ações preventivas na área de
doenças infectocontagiosas; e de projetos voltados às ações dos programas do MS na área da
saúde da criança e do adolescente;
Identificar os determinantes sociais no processo saúde-doença da criança e do adolescente;
Aplicar conhecimentos básicos da sociologia e antropologia na sua prática de atenção à criança
e ao adolescente;
Atuar de forma a garantir à integralidade da atenção à saúde nos níveis de complexidade do
110
sistema, identificando as referências e contra referências no seu distrito geopolítico educacional
de prática;
Desenvolver habilidades de entrevista com as mães na comunidade e ambulatórios dos
serviços de saúde;
Realizar sob supervisão a anamnese e o exame físico completos, identificando as
anormalidades dos RN, crianças e adolescentes;
Identificar o RN que apresente anormalidades ou risco para complicações neonatais;
Realizar otoscopia da criança;
Realizar sob supervisão a avaliação genético-clínica, o heredograma e o exame dismorfológico;
Identificar sinais clínicos sugestivos de distúrbios da diferenciação sexual e de
cromossomopatias;
Interpretar laudos de exames bioquímicos, citogenéticos e moleculares mais comuns na prática
médica;
Realizar anamnese da criança e do adolescente;
Realizar anamnese da criança e do adolescente relativa à sexualidade e à utilização de drogas;
Iniciar o exercício da puericultura;
Realizar, plotar nos gráficos e interpretar as medidas antropométricas: peso, altura, índice de
massa corporal e perímetros cefálico, torácico e abdominal, de acordo com as faixas etárias
(RN, lactente, criança e adolescente);
Usar a escala de desenvolvimento de Denver em crianças e adolescentes na comunidade
Realizar orientação para a amamentação do RN e lactente;
Indicar e orientar quando necessário o uso das principais fórmulas infantis de início e
seguimento;
Indicar e orientar a dieta do desmame;
Avaliar a alimentação das crianças e adolescentes;
Realizar orientação nutricional às crianças e adolescentes;
Identificar a partir da anamnese e exame físico as características que identificam a criança e o
adolescente enfermos;
Solicitar e interpretar os exames de rotina da faixa etária;
Preencher e interpretar o cartão da criança;
Avaliar o calendário vacinal das crianças e adolescentes;
Administrar medicamentos imunobiológicos a crianças e adolescentes;
Identificar a necessidade de encaminhamentos dos casos de maior complexidade para o
especialista;
Participar de atividades de promoção à saúde do adolescente: prevenção de DST/AIDS,
planejamento familiar, uso/abuso de substâncias lícitas e ilícitas;
Identificar as situações de urgências e emergências clínicas e cirúrgicas do adulto e do idoso;
Desenvolver sob supervisão ações de promoção, prevenção e diagnóstico, visando à saúde do
adulto e do idoso;
111
Realizar sob supervisão as etapas do método clínico dirigidas à abordagem do adulto e do
idoso: realização de anamnese, exame clínico, diagnóstico sindrômico e proposição de
hipóteses diagnósticas, com ênfase no sistema endocrinológico, trato digestório e anexos;
Realizar, indicar e interpretar: hemograma; testes laboratoriais para avaliação da hemostasia;
exame sumário de urina; exame qualitativo de fezes, exames bioquímicos de rotina,
determinações enzimáticas, dosagens hormonais e exames de avaliação do trato digestório,
fígado e pâncreas de uso mais frequente;
Indicar e interpretar exames de imagem para avaliação do sistema endocrinológico, trato
digestório, fígado e pâncreas de uso mais freqüente;
Correlacionar os achados dos exames de imagem com a anatomia normal e patológica e com a
fisiopatologia das doenças;
Administrar medicamentos imunobiológicos destinados à prevenção de doenças no adulto e no
idoso;
Realizar ações visando à prevenção das infecções nos serviços de saúde;
Utilizar o Código do Processo Penal e o Código de Ética Médica na análise de situações
médico-legais relacionados ao trauma, às lesões corporais, às doenças ocupacionais, à
sexologia criminal, à tanatologia e aos transplantes, considerando os valores, responsabilidades
e direitos do profissional médico, frente ao paciente, à equipe de profissionais de saúde e à
sociedade;
Preencher adequadamente documentos médico-legais;
Identificar em projetos de pesquisa os aspectos ético-legais;
Realizar a busca de informação para escrever um projeto de pesquisa;
Escrever um projeto de pesquisa;
Desenvolver apresentações sobre temas abrangentes;
Comportar-se de forma adequada e cuidadosa com relação às diferentes situações de
exposição aos riscos biológicos;
Aplicar os dados epidemiológicos, testes estatísticos simples e, conhecimentos de genética de
populações na resolução de problemas em saúde, de planejamento em saúde e de ações de
promoção, prevenção e vigilância em saúde;
Lidar com o pensamento científico e crítico, compreender e aplicar o processo de elaboração de
hipóteses;
Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os
objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes meios e realizar de forma
sistemática a pesquisa bibliográfica em diferentes cenários: laboratório de informática, biblioteca
central, acesso aos periódicos e à internet;
Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e futuro
profissional de saúde;
Utilizar grafia legível para o preenchimento dos documentos médico-legais (atestados,
112
Atitudes
Apresentar atitude ética e reflexiva sobre os processos de trabalho e formação;
Mostrar responsabilidade em relação a si mesmo, a seus colegas, à faculdade e à comunidade;
Apresentar habilidades para discussão em grupo, de auto avaliação e para o trabalho na equipe
de saúde;
Relacionar-se com docentes, funcionários, demais discentes e a equipe de saúde da família
cooperando para a efetivação de ações do trabalho em equipe multidisciplinar;
Tomar decisões e agir baseado nos princípios da ética e da bioética;
Demonstrar responsabilidade moral e ética na assistência individual e assistência coletiva da
saúde;
Agir dentro de seu papel social como um agente de transformação e mudanças, promovendo
estilos de vida saudáveis;
Valorizar prioritariamente as necessidades de saúde da população, com ênfase na ação
preventiva, dentro de uma visão integral e de valores éticos e culturais;
Relacionar-se com os indivíduos e a coletividade, considerando os determinantes sociais,
históricos, culturais e ambientais como fatores essenciais no processo saúde-doença e
respeitando os aspectos culturais e religiosos do enfermo, dos familiares e dos cuidadores;
Estabelecer vínculos com indivíduos e comunidade;
Utilizar linguagem adequada à compreensão do entrevistado;
Atuar em sua entrevista com base nos princípios da ética e da bioética;
Demonstrar atenção, cordialidade e acolhimento do entrevistado durante a entrevista;
Agir com civilidade e confidencialidade, no trato e convivência com colegas, pacientes e seus
familiares;
Utilizar traje, postura, apresentação, vocabulário e atitudes adequados à prática médica;
Lidar com as situações de morte como sendo um processo dinâmico e natural;
Identificar suas limitações e encaminhar, adequadamente, as questões, situações e problemas
que fujam do alcance da sua competência a profissionais capacitados;
Atuar de forma a garantir o direito à saúde, a integralidade da atenção à saúde nos níveis de
complexidade do sistema, garantindo a melhor qualidade;
Relacionar-se com o sujeito adulto, considerando a complexidade sócio-histórico-cultural como
fator gerador do processo saúde-doença e considerar a complexidade e inserção sócio-histórico-
cultural da mulher com relação à sexualidade e reprodução;
Relacionar-se com a equipe de cuidado à saúde, cooperando para a efetivação do trabalho em
equipe multidisciplinar;
Estabelecer vínculos com a gestante, considerando o binômio mãe-filho;
prescrições, declarações e notificações);
Agir de acordo com os valores e responsabilidades esperados e os direitos do profissional
médico, frente ao paciente, à equipe de profissionais de saúde e à sociedade;
113
Considerar a autonomia e co-responsabilidade do paciente;
Respeitar a privacidade e a integridade física e moral do paciente, durante a anamnese e exame
físico;
Reconhecer a importância da documentação médica para o paciente, os familiares, o médico, a
instituição e a sociedade;
Exercer seu papel social de agente de transformação e mudanças dentro de uma visão integral e
de valores éticos e culturais;
Demonstrar que a busca ativa do conhecimento ultrapassa a aquisição passiva e que é necessária
durante toda a vida profissional;
Tomar decisões e agir baseado nos princípios da ética e da bioética;
Atuar de forma a garantir o direito à saúde, a integralidade da atenção à saúde nos níveis de
complexidade do sistema, garantindo a melhor qualidade;
Valorizar prioritariamente as necessidades de saúde da população, com ênfase na ação
preventiva, dentro de uma visão integral e de valores éticos e culturais;
Relacionar-se com docentes, funcionários, demais discentes e a equipe de saúde da família
cooperando para a efetivação de ações do trabalho em equipe multidisciplinar;
Demonstrar responsabilidade moral e ética na assistência individual e assistência coletiva da
saúde;
Agir dentro de seu papel social como um agente de transformação e mudanças, promovendo
estilos de vida saudáveis;
Relacionar-se com os indivíduos e a coletividade, considerando os determinantes sociais,
históricos, culturais e ambientais como fatores essenciais no processo saúde-doença e
respeitando os aspectos culturais e religiosos do enfermo, dos familiares e dos cuidadores;
Estabelecer vínculos com indivíduos e comunidade;
Utilizar linguagem adequada à compreensão do entrevistado;
Atuar em sua entrevista com base nos princípios da ética e da bioética;
Demonstrar atenção, cordialidade e acolhimento do entrevistado durante a entrevista;
Estabelecer relação com adultos e idosos, com a família e cuidadores com vistas às ações de
saúde;
Estabelecer cuidado dos adultos e idosos pertencentes às famílias sob sua responsabilidade;
Relacionar-se com os adultos e os idosos, considerando a complexidade sócio histórico cultural
como fator gerador do processo saúde-doença;
Considerar a autonomia e a corresponsabilidade do paciente;
Respeitar a privacidade e a integridade física e moral do paciente, durante a anamnese e exame
físico;
Interagir de maneira integrada com os profissionais envolvidos no atendimento neonatal;
Estabelecer relação com as crianças e os adolescentes, com vistas às ações de saúde nos
cenários de educação e de saúde;
Estabelecer cuidado dos recém-nascidos, lactentes, crianças e adolescentes das famílias sob sua
114
responsabilidade e nos cenários de aprendizagem;
Estabelecer relação com a família das crianças e adolescentes com vistas às ações de saúde;
Relacionar-se com a família das crianças e adolescentes, considerando a complexidade sócio-
histórico-cultural como fator gerador do processo saúde-doença;
Interagir de maneira integrada com os profissionais envolvidos no atendimento;
Atuar no cuidado aos sujeitos envolvidos, com base nos princípios da ética e da bioética;
Agir de forma respeitosa na comunicação de notícias à mãe, aos familiares e cuidadores, às
crianças e aos adolescentes;
Respeitar os aspectos culturais, espirituais e religiosos da mãe, familiares, cuidadores, crianças e
adolescentes;
Reconhecer a importância da documentação médica para o paciente, os familiares, o médico, a
instituição e a sociedade;
Exercer seu papel social de agente de transformação e mudanças dentro de uma visão integral e
de valores éticos e culturais;
Demonstrar que a busca ativa do conhecimento ultrapassa a aquisição passiva e que é necessária
durante toda a vida profissional;
Lidar com as situações de morte como sendo um processo dinâmico e natural;
Identificar suas limitações e encaminhar, adequadamente, as questões, situações e problemas
que fujam do alcance da sua competência a profissionais capacitados;
Mostrar responsabilidade em relação a si mesmo, a seus colegas, à faculdade e à comunidade;
Apresentar habilidades para discussão em grupo, de auto avaliação e para o trabalho na equipe
de saúde;
5º SEMESTRE / ETAPA
5.1. Dor Classificação da dor quanto ao tipo,
intensidade, origem, frequência,
qualidade; Os fatores desencadeantes
da dor; Os elementos
neuroanatomofisiológicos da dor e sua
correlação com os aspectos clínicos;
Mecanismos de lesão tecidual como
agentes causadores de dor;
Propedêutica da dor, considerando seus
aspectos etiológicos e suas
consequências clínicas; Epidemiologia e
as formas de diagnóstico e prevenção
da dor; Mecanismos que desencadeiam
a dor, bem como o manejo do paciente
com dor e os fatores culturais,
Descrever os mecanismos
da dor e relacioná-la aos
aspectos clínicos e
psicossociais;
115
psicossociais e religiosos envolvidos; A
importância da relação médico-paciente
no atendimento dos portadores de dor;
A complexidade das relações
interpessoais do paciente com dor e as
implicações em sua qualidade de vida;
Mecanismos de ação e as indicações
dos principais recursos terapêuticos,
medicamentosos e não
medicamentosos, no controle da dor;
Aspectos Morfofuncionais, normais e
patológicos, e imagenológicos aplicados
à temática do módulo;
5.2. Dor Abdominal, Diarreia,
Vômitos e Icterícia
A inervação dos órgãos da cavidade
abdominal (sistema nervoso visceral) e
suas vias de integração com o sistema
nervoso somático; Dor visceral;
Fisiopatologia das manifestações
abdominais gerais como: diarreia,
constipação, variações de peso,
flatulência, dispepsia, etc; A história
natural, a sintomatologia clínica, os
exames complementares para o
diagnóstico e o tratamento das doenças
pépticas; Fisiopatologia dos distúrbios
viscerais abdominais, suas
manifestações clínicas, exames
complementares e terapêuticos;
Sintomas e sinais clínicos gerais das
doenças inflamatórias e infecciosas da
cavidade abdominal, agudas e crônicas,
bem como os exames complementares
e a terapêutica; Sintomas e sinais das
manifestações abdominais; Principais
causas de abdome agudo hemorrágico
traumático e de um abdome agudo
hemorrágico não traumático, a
sintomatologia e os exames
complementares de diagnóstico;
Sintomas e sinais de um abdome agudo
Reconhecer a elaboração
da anamnese e exame
físico de distúrbios
abdominais, bem como a
fisiopatologia dos quadros
clínicos e os dados
epidemiológicos,
necessários para o
manejo, tomada de
decisões e terapêutica;
116
perfurativo não traumático; Aspectos
Morfofuncionais, normais e patológicos,
e imagenológicos aplicados à temática
do módulo;
5.3. Febre, Inflamação e
Infecção
Importância dos agentes etiológicos
(bactérias, vírus, fungos) na gênese das
doenças infecciosas e as
particularidades que caracterizam a
história natural das doenças; A
importância do quadro clínico, exame
físico e dos exames complementares
para o diagnóstico das doenças
infectocontagiosas; Sinais e sintomas
que ocorrem como manifestações da
infecção; Fatores predisponentes e os
aspectos epidemiológicos das doenças
infectocontagiosas domiciliares
prevalentes em nosso meio, as
intervenções terapêuticas e preventivas
para estas doenças; Fatores
predisponentes na etiologia da infecção
hospitalar e seus aspectos
epidemiológicos relacionados; Formas
clínicas graves de manifestação da
infecção (sepse, síndrome da resposta
inflamatória sistêmica, choque séptico,
disfunção de múltiplos órgãos e
sistemas) sua epidemiologia,
terapêutica e prognóstico; Aspectos
Morfofuncionais, normais e patológicos,
e imagenológicos aplicados à temática
do módulo;
Reconhecer a
epidemiologia, prevenção,
manifestações clínico-
laboratoriais das doenças
infectocontagiosas e os
mecanismos de ação dos
agentes etiológicos
envolvidos;
5.4 Habilidades 5 Prática em exames do ombro, costas,
tornozelo e joelhos com o auxílio de
casos;
Exame do abdome, cateterização da
bexiga e do reto;
Exame de fezes e diagnóstico de
cervicite e uretrite; Discussão e prática
em “vencer obstáculos” durante
Capacidade de realizar
exame do ombro, costas,
tornozelo e joelho;
Capacidade de aplicar
técnicas de exame de
abdome; Capacidade de
realizar cateterização da
bexiga; Diagnósticos
117
conversas com os pacientes;
Introdução à técnica terapêutica em
otorrinolaringologia; Diagnósticos
laboratoriais de infeções do trato
urinário;
laboratoriais de
uretrite/cervicite;
Capacidade de lidar com
obstruções do aparelho
digestório e urinário e
tomada de medidas
sanitárias, se necessárias;
Capacidade de aplicar
técnicas de comunicação
nos vários estágios de
uma consulta; Capacidade
de estruturar uma
consulta;
5.5.IESC V
Construção de projetos coletivos na
área da saúde
Tipos de tratamentos para pacientes
com dor,
Equipamentos de referência e contra
referência junto a UBS para terapia da
dor;
Terapias alternativas
Papel da equipe multiprofissional na
abordagem da dor;
Manejo e prevenção de casos de
doenças diarreicas
Registros de notificação de doenças
diarreicas, auxiliar na atualização;
Papel da Vigilância Sanitária no controle
das doenças diarreicas;
Resgatar as propostas e
os problemas levantados
e/ou projetos não
executados junto às
respectivas UBS e
viabilizar a implantação
por meio de ações
específicas na UBS;
Fazer o levantamento dos
tipos de tratamentos e
equipamentos de
referência e contra
referência junto à UBS
para terapia da dor;
VDs aos portadores de
dor crônica e observar a
relação do paciente com o
cuidador;
Levantar com a ESF a
ocorrência de doenças
infecciosas de notificação
compulsória (tuberculose,
hepatites virais,
hanseníase, leptospirose,
rubéola, sarampo, DST,
AIDS;
118
Levantar a Incidência de
doenças diarreicas
6º SEMESTRE/ ETAPA
6.1. Problemas Mentais e de Comportamento
Distúrbios do humor. O medo patológico. Os distúrbios do comportamento. Principais síndromes psiquiátricas. Indicações de tratamento e opções terapêuticas. A assistência primária à saúde psicossocial (ambulatórios, CAPS). Os fatores sociais como desencadeantes de problemas mentais e comportamentais. A ligação entre queixas somáticas e problemas psicossociais. Aspectos Morfofuncionais, normais e patológicos, e imagenológicos aplicados à temática do módulo.
Reconhecer as funções psíquicas do homem e suas disfunções.
6.2. Perda de Sangue Hemostasia. Distúrbios dos fatores da coagulação. Elementos da cascata de coagulação. A instabilidade hemodinâmica, e as repercussões do choque hipovolêmico. Manifestações clínicas decorrentes dos sangramentos agudos e crônicos. Manifestações clínicas das hemorragias digestivas alta e baixa. Métodos diagnósticos utilizados nas síndromes hemorrágicas e trombóticas. As complicações hemorrágicas das doenças infecciosas, acidentes com animais peçonhentos. Interações medicamentosas que podem levar a distúrbios hemorrágicos. Causas de intoxicação exógena relacionadas aos distúrbios da coagulação. Terapêuticas utilizadas nos distúrbios hemostáticos e de coagulação. Indicações da hemoterapia, do uso de hemoderivados, os riscos transfusionais, bem como as suas repercussões nos aspectos éticos e religiosos. Políticas de saúde relacionadas aos hemoderivados. Aspectos Morfofuncionais, normais e patológicos, e imagenológicos aplicados à temática do módulo.
Reconhecer as causas mais comuns de perda de sangue anormal, além da perda de sangue resultante de distúrbios homeostáticos.
6.3. Fadiga, Perda de Peso e Anemias
Os fatores psicológicos, sociais e físicos que desempenham um papel na fadiga e/ou perda de peso e as doenças que podem estar por trás dessas queixas. Aspectos Morfofuncionais, normais e patológicos, e imagenológicos aplicados à temática do módulo.
Reconhecer as deficiências nutricionais e o processamento alterado de alimentos pelo corpo, avaliação do estado nutricional e a base da dietética; tratamento diagnóstico dos principais quadros clínicos que dão origem à fadiga ou perda de peso.
6.4. Habilidades 6 Exame de pacientes comatosos. Levantamento de histórico nos casos de queixas psicossociais. Neuroses e Psicoses. Prática do programa de
Princípios do exame de pacientes comatosos. Esclarecimento de problemas diversos da
119
adoção e problemas de violência - Prática do programa de adoção; Prática com cuidados com ferimentos, fechamento de ferimentos e exame de casos com perda de sangue através da vagina. Hemocitometria e exame de urina e fezes em casos de suspeita de perda de sangue oculta. Levantamento do histórico e exame dos olhos de paciente diabético. Contato do paciente com o diabete. Diagnóstico laboratorial do diabete e anemia. Introdução à infusão intravenosa. Apresentação de pacientes. Prática do programa de adoção.
área psíquica e social. Conhecer o papel das ONGs e Instituições Públicas. Capacidade de cuidar de um ferimento. Capacidade de fazer o diagnóstico físico em perda de sangue vaginal. Diagnósticos laboratoriais de perda de sangue. Capacidade de lidar com situações “difíceis” durante a consulta. Capacidade de primeiro atendimento ao trauma em situações de sangramento. Diagnóstico laboratorial da diabete e anemia.
6.5. IESC VI
Programa de Saúde Mental e prevalência das doenças mentais no Brasil e a drogadição. Projetos terapêuticos para os problemas de Saúde Mental. O papel dos CAPS (ibid) na rede de atenção à Saúde Mental. Controle de tuberculose no Brasil. e situação em Manaus ; Doenças consuntivas e a abordagem do cuidado. Papel da Vigilância em Saúde
Realizar levantamento de famílias com portadores de transtornos mentais e/ou drogadição e realizar VDs Realizar levantamento e VDs de famílias com indivíduos processos consuntivos com ênfase em estudo de caso (priorizar tuberculose e câncer). Analisar e discutir o papel da Vigilância em Saúde na área de abrangência da UBS. Analisar e discutir o programa de controle de tuberculose de Manaus.
DESEMPENHOS A SEREM ATINGIDOS AO FINAL DO 50 E 60 SEMESTRES:
Conhecimentos
Descrever o desenvolvimento embrionário e pós-natal, os aspectos morfológicos (macro e micro)
e funcionais do sistema endocrinológico, trato digestório e anexos;
Descrever os fundamentos fisiopatológicos, à luz dos processos patológicos gerais (inflamação
aguda e crônica, processos degenerativos, autoimunes, neoplásicos) envolvendo o sistema
endocrinológico, trato digestório e anexos;
Descrever as características anátomo-patológicas das alterações do sistema endocrinológico,
trato digestório e anexos;
Descrever a correlação anátomo-clínica no que se refere às principais doenças do idoso, do
adulto (com ênfase no sistema endocrinológico, trato digestório e anexos), do RN e lactente, da
criança e do adolescente;
Descrever a histopatologia das principais doenças do idoso e adulto (com ênfase no sistema
120
digestório e endócrino), do RN, da criança e do adolescente;
Citar os agentes agressores ambientais: físicos, químicos e biológicos;
Descrever a microbiota normal, suas funções e sua relação com o hospedeiro sadio e as
situações em que esta pode desencadear doenças;
Conceituar agente suscetível, hospedeiro, meio ambiente;
Explicar a relação parasito-hospedeiro, a importância do parasitismo em seus variados níveis e
os processos de defesa e imunidade;
Descrever os princípios epidemiológicos, fisiopatológicos e clínicos da interação microrganismo -
ser humano;
Citar as técnicas usadas para monitoramento de doenças emergentes;
Descrever os aspectos genéticos envolvidos na interação microrganismo - hospedeiro e
mecanismos de defesa do organismo;
Descrever a resposta de defesa do organismo às infecções por príons, vírus, bactéria e fungos e
às infestações por protozoários, e helmintos;
Descrever o processo inflamatório, os eventos vasculares, celulares e a mobilização de
mediadores solúveis resultantes da presença de diferentes agressores;
Descrever as bases imunológicas da imunização, imunossupressão farmacologia,
imunoestimulação, imunoprofilaxia e imunoterapia;
Explicar os mecanismos de Evasão da Resposta Imune;
Descrever os fatores etiológicos (genéticos e adquiridos), a bioquímica, a fisiopatologia e o
quadro clínico das imunodeficiências, doenças auto-imunes e alergias;
Explicar a importância da nutrição para a resposta imunológica;
Descrever os mecanismos de instalação das doenças transmissíveis e não transmissíveis;
Descrever como são classificados os microrganismos;
Explicar a relação entre Artrópodes (ectoparasitas e vetores) e as doenças;
Classificar e descrever as características gerais dos artrópodes
Descrever os agentes, ciclos, transmissão e a patogênese das doenças por príons, vírus,
bactérias, fungos, protozoários e helmintos;
Descrever as principais técnicas laboratoriais para identificação de microorganismos e
diagnóstico de doenças infecciosas: culturas, testes de sensibilidade a antimicrobianos, exame
parasitológico de fezes e as técnicas de Biologia Molecular e Engenharia Genética;
Descrever o mecanismo de ação dos antibacterianos, anti-helmínticos, antiprotozoários,
antivirais e antifúngicos nos microorganismos;
Descrever as ações preventivas ambientais e individuais e de informática, voltados à prática
médica diária;
Descrever a importância do exame de necropsia e do laudo anatomopatológico, para a
interpretação e diagnóstico das doenças prevalentes;
Descrever os fundamentos fisiopatológicos, as características anatomopatológicas e de imagem
das principais patologias clínicas e cirúrgicas do trato digestório em todas as fases da vida, e do
121
sistema reprodutor feminino, mamas, gestação e puerpério;
Explicar como são classificados os medicamentos;
Descrever a relação risco/beneficio no uso de medicamentos;
Descrever os processos cinéticos de absorção, distribuição e eliminação dos fármacos e
relacionar a interferência da forma e formulação farmacêutica;
Relacionar biodisponibilidade e bioequivalência: diferenciação entre similares e genéricos;
Descrever o perfil cinético e relacionar concentração plasmática, efeito terapêutico e tempo;
Descrever os esquemas de administração de fármacos em indivíduos normais e com alterações
em órgãos ou sistemas envolvidos nos processos farmacocinéticos;
Explicar como se realiza o preenchimento do Receituário e da Prescrição médica;
Citar, descrever as características, mecanismos de ação, indicações e efeitos colaterais dos
medicamentos com ação nas enfermidades prevalentes do trato digestório, fígado e pâncreas,
do sistema respiratório e cardiovascular do RN, lactente, pré-escolar, escolar e adolescente e
dos anestésicos inalatórios, venosos e locais;
Descrever as orientações de como se apresentar e falar em público, as estratégias didáticas e as
técnicas facilitadoras e de controle emocional para apresentações orais;
Descrever as regras para utilização de recursos audiovisuais/ multimídia;
Explicar as etapas do planejamento de aulas, palestras e apresentação de casos;
Descrever as orientações para entrevistas de seleção ou para a mídia;
Compreender o processo da hematopoiese, caracterizando, do ponto de vista morfofuncional, as
linhagens eritrocítica, granulocítica e megacariocitica;
Caracterizar o eritrócito em relação aos seus constituintes básicos e metabolismo energético,
correlacionando-os ao seu período de sobrevivência e verificando como alguns tipos de anemia
interferem nesse processo;
Reconhecer os sintomas e sinais que caracterizam um estado anêmico e os principais
mecanismos compensatórios desenvolvidos pelo organismo;
Identificar a prevalência da anemia ferropriva, caracterizando os fatores que atuam em sua
gênese, incluindo os determinantes sociais;
Descrever a síntese das cadeias globínicas normais nos períodos embrionário, fetal, pós-
nascimento e adulto;
Compreender as alterações genéticas e os mecanismos fisiopatológicos envolvidos nas
principais anemias hemolíticas hereditárias;
Descrever a estrutura do endotélio vascular e as substâncias por ele secretadas, relacionando-
as com o processo de adesão, agregação plaquetária e coagulação sanguínea;
Compreender a importância da informação e esclarecimento dos portadores de doença
hematológica hereditária sobre os riscos e gravidade de sua doença, evidenciando os fatores
éticos envolvidos;
Analisar a validade da informação científica baseada em evidências;
Tomar decisões clínicas baseadas na identificação judiciosa, na avaliação e na aplicação das
122
informações mais relevantes;
Utilizar como referência os Consensos, Diretrizes e Protocolos emanados das sociedades
científicas;
Desenvolver como exercício prático, sob orientação, um consenso utilizando fundamentos
científicos e critérios de validade;
Desenvolver como exercício prático, sob orientação, a análise da situação de atendimento
médico de uma região, estado ou cidade brasileira;
Identificar nos serviços de saúde públicos e privados as oportunidades existentes de trabalho
médico;
Identificar as atribuições das Entidades Médicas: Conselhos, Sociedades e Sindicatos Médicos;
Identificar problemas éticos na atuação do profissional de saúde, nas esferas individual e
coletiva, em situações reais ou simuladas de atendimento médico;
Discutir problemas éticos na atuação do profissional de saúde, nas esferas individual e coletiva,
em situações reais ou simuladas de atendimento médico, com base nos princípios da bioética e
do código de ética médica;
Iniciar a parte experimental do projeto de produção científica;
Descrever o quadro clínico, exames complementares, diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das doenças prevalentes relacionadas à criança, à
gestante, ao adulto e à terceira idade;
Descrever o quadro clínico, a etiologia, a fisiopatologia e os aspectos histopatológicos, citar os
diagnósticos diferenciais, listar os exames complementares indicados, a conduta terapêutica
medicamentosa e complementar, descrever a evolução e prognóstico e as ações para
prevenção das doenças nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas hematológicas e
neoplásicas prevalentes no adulto;
Relatar e referenciar o problema do câncer no Brasil e as repercussões sócio econômicas;
Explicar a Carcinogênese: bases genéticas do crescimento celular; oncogênese; mutações; o
aparecimento do câncer;
Descrever os exames complementares laboratoriais e de imagem para diagnóstico das principais
doenças nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas, hematológicas e neoplásicas
prevalentes no adulto;
Descrever as terapêuticas medicamentosas- esquemas de prescrição: dose e administração, e
complementares das principais doenças nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas,
hematológicas e neoplásicas prevalentes no adulto;
Detalhar as opções terapêuticas para as patologias da pele mais comuns;
Descrever os princípios e os efeitos colaterais da terapêutica Sistêmica em Oncologia:
quimioterapia antineoplásica, hormonioterapia; imunoterapia e terapêutica genética;
Descrever os princípios, o controle de doses e as características específicas de administração
(doses, horários, vias), da terapia hormonal nas doenças endocrinológicas prevalentes;
Descrever os princípios e as aplicações das principais terapias nutricionais relacionadas às
123
doenças nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas hematológicas e neoplásicas do adulto;
Descrever as principais urgências e emergências clínicas e cirúrgicas decorrentes das doenças
nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas, hematológicas e neoplásicas do adulto;
Descrever os aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde- doença, com
ênfase aos relacionados ao tratamento e à adesão ao tratamento;
Descrever os aspectos psicológicos do paciente oncológico;
Descrever o exercício profissional na atenção básica à saúde e saúde coletiva na ótica da
integração multiprofissional do atendimento à saúde do adulto;
Descrever o quadro clínico e os exames complementares, o diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das doenças nutricionais, endocrinológicas,
dermatológicas, hematológicas e neoplásicas prevalentes no atendimento primário à saúde do
adulto;
Descrever a importância do ambiente e estilo de vida sobre a saúde do adulto;
Descrever as ações preventivas na promoção da saúde do adulto;
Explicar os sistemas de referência e contra-referência na atenção à saúde do adulto;
Descrever a importância do trabalho de equipe no controle da saúde do adulto;
Descrever as rotinas dos serviços multiprofissionais na ABS;
Habilidades
Utilizar os sistemas informatizados ou manuais de solicitação e resultados de exames de
anatomia patológica, patologia clínica e de gerenciamento de consultas e prontuários médicos;
Participar de necropsias auxiliando o patologista responsável;
Preparar lâminas para exame histopatológico;
Interpretar laudos anatomopatológicos das doenças prevalentes, clínicas e cirúrgicas, do trato
digestório e anexos;
Adequar a posologia de medicamentos de acordo com a reatividade individual;
Avaliar a segurança e a eficácia de um ou mais fármacos utilizados em distúrbios que envolvem
a dor, a inflamação, a infecção considerando a lista de medicamentos essenciais;
Avaliar a segurança e a eficácia de um ou mais fármacos utilizados nas doenças prevalentes,
clínicas e cirúrgicas, do trato digestório e anexos, considerando a lista de medicamentos
essenciais;
Indicar os medicamentos com ação nas enfermidades prevalentes do trato digestório e anexos,
dos sistemas respiratório e cardiovascular do RN, lactente, pré-escolar, escolar e adolescente e
os anestésicos inalatórios, venosos e locais;
Realizar a prescrição de medicamentos;
Realizar uma apresentação oral em público utilizando as orientações, técnicas de controle
emocional e técnicas facilitadoras;
Fazer apresentações orais com diferentes estratégias didáticas;
Utilizar adequadamente recursos audiovisuais / multimídia;
124
Escrever um planejamento de uma aula/palestra;
Escrever um planejamento para apresentação de caso;
Participar de dramatizações de entrevistas de seleção ou mídia;
Organizar uma das atividades de um mini-congresso;
Participar de uma das atividades de um mini-congresso;
Realizar anamnese e exame físico, dirigidos, diagnosticar e propor conduta e tratamento, para
as principais entidades nosológicas cirúrgicas da boca e esôfago, do estômago e duodeno, dos
intestinos delgado e grosso, do pâncreas exócrino, do fígado e do abdome agudo;
Identificar as situações de urgências e emergências cirúrgicas;
Solicitar e Interpretar exames complementares laboratoriais e de imagem;
Indicar o tratamento cirúrgico;
Explicar o prognóstico ao paciente ou sua família;
Propor esquema terapêutico medicamentoso;
Solicitar os exames pré-operatórios necessários;
Realizar, sob supervisão, a avaliação e preparo pré-operatório, os procedimentos anestésicos e
o acompanhamento, cuidados básicos e hidratação no pós-operatório;
Identificar as alterações do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico que ocorrem em pacientes
cirúrgicos e propor as condutas adequadas;
Identificar, classificar e realizar o atendimento ao paciente em Choque;
Realizar curativos, controles e cateterizações nasogástricas e vesicais;
Realizar a coleta de exames simples, curativos e pequenas cirurgias;
Realizar punção e lavagem peritoneal;
Utilizar os termos adequados da nomenclatura cirúrgica;
Aplicar os fundamentos da cirurgia na realização de atividades práticas;
Demonstrar ou executar as manobras cirúrgicas fundamentais em modelos ou animais;
Executar procedimentos fundamentais à assistência ao paciente, comuns na prática diária de um
médico;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde- doença com ênfase
aos relacionados aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos;
Participar de programas de rastreamento e prevenção das principais neoplasias do aparelho
digestório, pâncreas, fígado e vias biliares;
Participar como educador da saúde, com atividades na comunidade, para promoção da saúde e
prevenção das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação;
Desenvolver, sob supervisão, ações de promoção, prevenção e diagnóstico das principais
entidades nosológicas cirúrgicas do aparelho digestório, pâncreas, fígado e vias biliares
abordáveis no âmbito da atenção básica;
Indicar e interpretar exames laboratoriais e de imagem para avaliação das principais entidades
nosológicas cirúrgicas do aparelho digestório, pâncreas, fígado e vias biliares abordáveis no
âmbito da atenção básica;
125
Identificar os limites de atendimento, a necessidade e o momento de encaminhar ao especialista;
Realizar ações visando à prevenção das infecções nos serviços de saúde;
Comportar-se de forma adequada e cuidadosa com relação às diferentes situações de exposição
aos riscos biológicos;
Avaliar sua prática no trabalho conjunto com outros profissionais da área da saúde;
Aplicar os dados epidemiológicos, testes estatísticos simples e, conhecimentos de genética de
populações na resolução de problemas em saúde, de planejamento em saúde e de ações de
promoção, prevenção e vigilância em saúde;
Lidar com o pensamento científico e crítico, compreender e aplicar o processo de elaboração de
hipóteses;
Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os
objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações;
Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e futuro
profissional de saúde;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em ambulatórios e enfermarias, realizando
adequadamente a anamnese e o exame físico;
Classificar o estado nutricional nas diversas faixas etárias;
Realizar o diagnóstico diferencial e propor o diagnóstico e o plano de tratamento e a prevenção
das doenças dermatológicas, endocrinológicas, hematológicas e neoplásicas prevalentes nas
diversas faixas etárias;
Coletar e registrar de forma organizada os dados da observação clínica e os dados clínicos
evolutivos de uma internação hospitalar;
Solicitar adequadamente os exames subsidiários necessários para esclarecer diagnósticos,
tendo como principio a relação custo-benefício e risco-benefício;
Utilizar os sistemas informatizados ou manuais de solicitação e resultados de exames de
anatomia patológica, patologia clínica e de gerenciamento de consultas e prontuários médicos;
Interpretar resultados de exames laboratoriais, anatomopatológico e de imagem das doenças
dermatológicas, endocrinológicas, hematológicas e neoplásicas prevalentes;
Realizar a prescrição de medicamentos e adequar a posologia de acordo com idade, peso,
doenças concomitantes e reatividade individual;
Identificar os fatores emocionais e físicos que envolvem uma internação;
Realizar anamnese e exame clínico pediátrico com ênfase na semiotécnica especial para
doenças dermatológicas, endocrinológicas, hematológicas e neoplásicas;
Identificar as situações de conduta cirúrgica, de emergência e de urgência;
Realizar em modelos e pacientes a imobilização e pequenos procedimentos;
Realizar de forma satisfatória o Suporte Básico de Vida;
Atitudes
126
Tomar decisões e agir baseado nos princípios da ética e da bioética;
Apresentar responsabilidades morais e éticas na assistência individual e coletiva da saúde;
Atuar de forma a garantir o direito à saúde, a integralidade da atenção à saúde nos níveis de
complexidade do sistema, garantindo a melhor qualidade;
Relacionar-se com docentes, funcionários, demais discentes e a equipe de saúde da família
cooperando para a efetivação de ações do trabalho em equipe multidisciplinar e interagir de
maneira integrada com os profissionais envolvidos no atendimento;
Agir dentro de seu papel social como um agente de transformação e mudanças, promovendo
estilos de vida saudáveis;
Relacionar-se com os indivíduos e a coletividade, considerando os determinantes sociais,
históricos, culturais e ambientais como fatores essenciais no processo saúde-doença e
respeitando os aspectos culturais, espirituais e religiosos do enfermo, dos familiares e dos
cuidadores;
Estabelecer vínculos com indivíduos e comunidade;
Utilizar linguagem adequada à compreensão do entrevistado;
Atuar em sua entrevista com base nos princípios da ética e da bioética;
Demonstrar atenção, cordialidade e acolhimento do entrevistado durante a entrevista;
Agir com civilidade e confidencialidade, no trato e convivência com colegas, pacientes e seus
familiares;
Estabelecer relação com adultos e idosos, com a família e cuidadores com vistas às ações de
saúde;
Considerar a autonomia e corresponsabilidade do paciente;
Estabelecer vínculos com a gestante, considerando o binômio mãe-filho;
Respeitar a privacidade e a integridade física e moral do paciente, durante a anamnese e exame
físico;
Estabelecer relação com as crianças e os adolescentes, com vistas às ações de saúde nos
cenários de educação e de saúde;
Estabelecer relação com a família das crianças e adolescentes com vistas às ações de saúde;
Relacionar-se com a família das crianças e adolescentes, considerando a complexidade sócio-
histórico-cultural como fator gerador do processo saúde-doença;
Reconhecer a criança como um indivíduo em fase de desenvolvimento e produto de um meio
que depende integralmente do adulto;
Compreender as necessidades físicas e emocionais da criança e adolescente;
Valorizar o relacionamento médico-paciente-família nas ações educativas e na adesão ao
tratamento do paciente pediátrico;
Agir de forma respeitosa na comunicação de notícias à mãe, aos familiares e cuidadores, às
crianças e aos adolescentes;
Reconhecer a importância da documentação médica para o paciente, os familiares, o médico, a
instituição e a sociedade;
127
Exercer seu papel social de agente de transformação e mudanças dentro de uma visão integral e
de valores éticos e culturais;
Demonstrar que a busca ativa do conhecimento ultrapassa a aquisição passiva e que é
necessária durante toda a vida profissional;
Utilizar traje, postura, apresentação, vocabulário e atitudes adequados à prática médica;
Lidar com as situações de morte como sendo um processo dinâmico e natural;
Identificar suas limitações e encaminhar, adequadamente, as questões, situações e problemas
que fujam do alcance da sua competência a profissionais capacitados;
Agir de acordo com os valores e responsabilidades esperados e os direitos do profissional
médico, frente ao paciente, à equipe de profissionais de saúde e à sociedade;
Mostrar responsabilidade em relação a si mesmo, a seus colegas, à faculdade e à comunidade;
Apresentar habilidades para discussão em grupo, de auto avaliação e para o trabalho na equipe
de saúde;
Relacionar-se com a família das crianças e adolescentes, considerando a complexidade sócio-
histórico-cultural como fator gerador do processo saúde-doença;
Reconhecer a criança como um indivíduo em fase de desenvolvimento e produto de um meio
que depende integralmente do adulto;
Compreender as necessidades físicas e emocionais da criança e adolescente;
Valorizar o relacionamento médico-paciente-família nas ações educativas e na adesão ao
tratamento do paciente pediátrico;
Agir de forma respeitosa na comunicação de notícias à mãe, aos familiares e cuidadores, às
crianças e aos adolescentes;
Reconhecer a importância da documentação médica para o paciente, os familiares, o médico, a
instituição e a sociedade;
Exercer seu papel social de agente de transformação e mudanças dentro de uma visão integral e
de valores éticos e culturais;
Demonstrar que a busca ativa do conhecimento ultrapassa a aquisição passiva e que é
necessária durante toda a vida profissional;
Utilizar traje, postura, apresentação, vocabulário e atitudes adequados à prática médica;
Lidar com as situações de morte como sendo um processo dinâmico e natural;
Identificar suas limitações e encaminhar, adequadamente, as questões, situações e problemas
que fujam do alcance da sua competência a profissionais capacitados;
Agir de acordo com os valores e responsabilidades esperados e os direitos do profissional
médico, frente ao paciente, à equipe de profissionais de saúde e à sociedade;
Mostrar responsabilidade em relação a si mesmo, a seus colegas, à faculdade e à comunidade;
Apresentar habilidades para discussão em grupo, de auto-avaliação e para o trabalho na equipe
de saúde;
128
7º SEMESTRE/ ETAPA
Unidades Curriculares Conteúdo Objetivo Geral
7.1. Locomoção e Preensão
A morfologia dos músculos estriados
esqueléticos (ventre muscular,
tendões, aponeuroses de inserção e
aponeuroses de revestimento) e
integração dos mesmos com o
sistema esquelético; A placa motora
e o mecanismo de contração
muscular; O Sistema Nervoso
Somático e as áreas encefálicas
relacionadas à locomoção; A marcha
normal; A necessidade de apoio
psicológico aos familiares e
portadores de doenças
incapacitantes; A necessidade de
apoio multiprofissional ao processo
de adaptação e integração social dos
pacientes com perdas locomotoras;
Processo de crescimento ósseo, os
modos de ossificação, a relação
destes processos com a faixa etária e
como se caracteriza a idade óssea; O
trabalho da Medicina Esportiva na
abordagem desses distúrbios, assim
como o trabalho de equipe realizado
para obtenção da recuperação; Os
componentes das diartroses e suas
funções; Fisiopatologia da
osteoartrite, salientando seu caráter
inflamatório comprometendo a
remodelação cartilagínea e
diminuindo a performance articular;
Doença ocupacional causada ou
agravada pelo trabalho;
Fisiopatologia relacionada à DORT
(ibid): condições antiergonômicas e
fatores predisponentes individuais e
ambientais; Sinais e sintomas mais
Reconhecer as estruturas
responsáveis pela
locomoção e preensão, a
abordagem clínica,
terapêutica e o
acompanhamento das
alterações ou perdas
destas funções, incluindo
o apoio psicológico e da
adaptação social;
129
comuns das DORT (ibid); Abordagem
terapêutica das principais DORT:
medicamentoso, cirúrgico,
fisioterápico e outras alternativas
terapêuticas, incluindo modificações
do ambiente de trabalho; Ação dos
neurônios motores somáticos; Perdas
musculares e degeneração dos
neurônios motores; Políticas públicas
de apoio às doenças crônico-
degenerativas que levam à perda de
locomoção; O tratamento e as
propostas terapêuticas avançadas
(terapia gênica, terapia com células-
tronco, novos medicamentos) para as
doenças degenerativas
neuromusculares; As necessidades
de adaptação dos ambientes para os
portadores de necessidades
especiais, considerando desde a
moradia até as áreas de convívio
social; Aspectos morfofuncionais,
normais e patológicos, e
imagenológicos aplicados à temática
do módulo;
7.2. Distúrbios sensoriais
motores e da consciência
Os principais distúrbios sensoriais,
motores e da consciência,
correlacionando suas possíveis
etiologias com a compreensão
anatomopatológica dos processos
envolvidos; Apresentações clínicas
que possibilitam realizar diagnósticos
sindrômicos, topográficos e
etiológicos das principais entidades
nosológicas estudadas; As manobras
semiológicas e recursos
complementares que contribuem para
a elucidação diagnóstica dos
distúrbios neurológicos; Principais
estratégias terapêuticas
Reconhecer os principais
distúrbios sensoriais,
motores e da consciência,
identificando seus fatores
determinantes,
intervenções terapêuticas
e suas repercussões na
qualidade de vida do
paciente e no seu meio
social;
130
(farmacológicas e não
farmacológicas) aplicáveis aos
distúrbios sensoriais, motores e da
consciência; Influência de fatores
sociais e comportamentais na gênese
e no agravamento das enfermidades
neurológicas estudadas, bem como
seus possíveis reflexos nas esferas
pessoal, familiar, laborativa e social;
Os dilemas éticos envolvidos no
cuidado aos pacientes com déficits
neurológicos de gravidades diversas;
A valorização da humanização dos
cuidados prestados pela equipe
multiprofissional na promoção da
qualidade de vida do paciente e de
sua inclusão social; Aspectos
morfofuncionais, normais e
patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo;
7.3. Dispneia, Dor Torácica e
Edemas
Distúrbios respiratórios e
cardiovasculares e fatores que
contribuem para o seu
desenvolvimento; Fisiopatologia e
exame físico com base em quadros
clínicos típicos; Aspectos da
epidemiologia dos distúrbios dos
sistemas respiratório e
cardiovascular; Aspectos
morfofuncionais, normais e
patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo;
Levantamento de histórico
e exame físico e
tratamento de distúrbios
dos sistemas circulatório e
respiratório; conhecer os
principais quadros clínicos
desses sistemas que
sejam relevantes e sua
relação com a
epidemiologia clínica;
7.4. Habilidades 7
Prática de exames das extremidades
superiores e coluna juntamente com
práticas de anatomia “in vivo”;
Repetição do treinamento em
enfaixamento, recebido no primeiro
ano, e prática de enfaixamento
preventivo do tornozelo;
Capacidade de examinar
as extremidades
superiores e coluna;
Capacidade de fazer
transições entre as etapas
de uma consulta médica;
131
Estruturação de consultas e
esclarecimento de pedidos;
Utilização de casos para familiarizar o
estudante com os problemas de
perda de visão e audição; Exame dos
nervos periféricos e cranianos;
exames de estímulo radicular;
Solicitação de mais informações
sobre uma queixa somática;
Prática em diagnósticos físicos do
tórax com auxílio de casos; Prática
em exames laboratoriais para
infeções do trato respiratório;
Estruturação de consultas;
Capacidade de realizar
testes para verificar
redução na visão/audição,
exame neurológico
periférico e exame dos
nervos cranianos;
Capacidade de realizar
diagnósticos do trato
respiratório e testes
laboratoriais simples para
infeções do trato
respiratório;
Estruturação de consultas;
7.5. IESC VII
Sistema de Informação da Atenção
Básica (SIAB);
Distúrbios sensoriais e de
consciência – problemas mais
comuns encontrados;
Papel do médico na Equipe de Saúde
da Família
O CAPS (ibid)e o sistema matricial
em Saúde Mental;
Vínculo e a Relação Médico-paciente;
Dar continuidade à
assistência às famílias
adotadas nas etapas
anteriores;
Conhecer o Sistema de
Informação da Atenção
Básica (SIAB) (ibid);
Realizar consulta
supervisionada pelo
médico da ESF (ibid) da
sua UBS (ibid)(demandas
da agenda rotineira do
médico);
Planejar visita domiciliária
com o médico;
Distúrbios sensoriais e de
consciência;
8º SEMESTRE/ ETAPA
8.1. Desordens Nutricionais e
Metabólicas
Doenças nutricionais e/ou
metabólicas essenciais ou em
decorrência de patologias como
diabetes, alterações de tireoide,
alterações do eixo hipotálamo-
hipofisário, doenças hepáticas,
Capacitar e identificar
problemas de origem
nutricional e metabólica,
tanto pela história clínica
aprofundada e dirigida
como pelo exame físico
132
doenças consumptivas e doenças
nutricionais e metabólicas da
infância e idade adulta; Aspectos
morfofuncionais, normais e
patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo;
geral e específico como,
pela interpretação de
exames subsidiários;
Saber como e quando
solicitá-los, condições de
coleta, saber orientar e
tranquilizar o paciente;
8.2. Manifestações Externas das
Doenças e Iatrogenias
Problemas que as pessoas
possam ter com sua aparência;
Problemas de pele e outros
aspectos que possam afetar a
aparência e estética de uma
pessoa; Alopecia vitiligo, etc;
Aspectos morfofuncionais, normais
e patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo;
Conhecer e compreender
a etiologia, o diagnóstico e
o tratamento de certo
número de problemas
comuns da pele;
Compreender os vários
fatores físicos e
psicológicos que afetam a
aparência geral e a pele
de uma pessoa e
derivativos da pele em
especial;
8.3. Emergências
Situações e quadros clínicos que
constituem sérias ameaças à
integridade física e mental do
indivíduo e que requerem
intervenção médica imediata; este
bloco tem o objetivo de ser uma
transição para o treinamento
médico prático nos 5º e 6º anos;
Aspectos morfofuncionais, normais
e patológicos, e imagenológicos
aplicados à temática do módulo;
Conhecimento,
compreensão, capacidade
de solucionar problemas,
técnicas práticas
necessárias em situações
que pedem pronto
atendimento;
8.4. Habilidades 8
Exame do paciente com postura
anormal; Técnicas laboratoriais
para alguns distúrbios
dermatológicos comuns;
Capacidade de examinar
anomalias posturais;
Diagnóstico laboratorial de
queixas sobre a
pele/cabelo;
8.5. IESC VIII
Demandas da UBS (ibid) e
planejamento de ações em nível
local;
Acompanhar consulta
médica dos pacientes
agendados na UBS (ibid);
133
A consulta médica e sua
organização;
Diagnóstico e tratamento na
atenção básica;
Acompanhamento de pacientes
com problemas mentais;
O CAPS (ibid) como referencial
para o atendimento e para a
Educação Permanente;
Acompanhamento das
famílias com pacientes de
Saúde Mental;
Acompanhar dos
momentos de EP em
Saúde Mental para os
funcionários;
Participar das atividades
individuais e em grupo nos
CAPS de referência;
DESEMPENHOS A SEREM ATINGIDOS AO FINAL DO 70 e 80 Semestres:
Conhecimentos
Descrever os aspectos míticos relacionados à doença mental;
Descrever as características e a técnica da anamnese psiquiátrica e do exame mental;
Identificar o funcionamento normal e patológico da mente e do comportamento;
Descrever o quadro clínico, etiologia, fisiopatologia e condutas psicológicas ou psiquiátricas,
terapêutica medicamentosa e complementares, evolução e prognóstico e a prevenção dos
principais transtornos mentais e do comportamento: Dependência Química, Esquizofrenia,
Transtornos Bipolares;
A área de atuação do médico, no sistema de atenção à saúde da criança (recém-nascidos,
lactentes, crianças e adolescentes), de atenção à saúde da mulher e de atenção à saúde ao
adulto, incluindo a educação e promoção à saúde e os programas de Saúde da Família;
A área de atuação do médico, no sistema de atenção à saúde mental;
A aplicação dos princípios básicos de técnica cirúrgica e da semiotécnica cirúrgica;
A correlação dos aspectos anatomohistopatológicos com o quadro clínico, laboratorial e de
imagem das doenças;
A interação entre fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais no processo saúde-
doença;
As bases fisiopatológicas e farmacológicas das intervenções terapêuticas medicamentosas,
nutricionais e complementares;
A integração de conhecimentos das ciências básicas e clínicas;
Descrever quadro clínico, etiologia e prevenção, fisiopatologia e aspectos histopatológicos,
diagnósticos diferenciais e exames complementares laboratoriais e de imagem indicados para
diagnóstico das principais doenças da cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e
linfáticas e das doenças ortopédicas;
Descrever as principais situações de urgências e emergências cirúrgicas das doenças da
cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e linfáticas e das doenças ortopédicas;
134
Citar as indicações, descrever o preparo do paciente e o procedimento dos exames de
ultrassom, radiografias simples e contrastadas, cintilografias, tomografias e ressonância
magnética e sua interpretação nas doenças prevalentes da cabeça e pescoço, das doenças
arteriais, venosas e linfáticas e das doenças ortopédicas
Descrever indicações cirúrgicas, terapêutica medicamentosa e complementar, evolução e
prognóstico assim como a ação terapêutica e efeitos colaterais dos medicamentos das principais
entidades nosológicas cirúrgicas da cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e
linfáticas e das doenças ortopédicas;
Descrever a avaliação e preparo e cuidados pré-operatórios e os procedimentos anestésicos
nas diferentes faixas etárias para cirurgias da cabeça e pescoço, vasculares e ortopédicas;
Descrever resumidamente o procedimento cirúrgico, sua duração, necessidade de internação,
complicações e evolução pós-operatória;
Descrever as principais órteses e próteses utilizadas nas doenças cirúrgicas da cabeça e
pescoço, doenças vasculares e ortopédicas;
Descrever aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença;
Descrever as ações preventivas na promoção da saúde, as rotinas de atendimento em UBS, e a
importância do trabalho de equipe no controle da saúde do adulto;
Descrever quadro clínico, exames complementares, condutas terapêuticas e a prevenção das
principais doenças cirúrgicas da cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e linfáticas
e das doenças ortopédicas abordáveis no âmbito da atenção básica;
Descrever o exercício profissional na atenção básica de saúde e saúde coletiva na ótica da
integração multiprofissional do atendimento à saúde do adulto;
Descrever o quadro clínico e os exames complementares, o diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das enfermidades prevalentes no atendimento primário á
saúde do adulto;
Descrever a importância da família e do ambiente sobre a saúde do adulto;
Descrever as ações preventivas na promoção da saúde do adulto, em especial a prevenção das
principais doenças da cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e linfáticas e das
doenças ortopédicas da criança;
Explicar os sistemas de referência e contra-referência para cirurgia;
Descrever as rotinas dos serviços multiprofissionais na ABS;
Descrever a importância do trabalho de equipe no controle da saúde da criança;
Nomear e explicar a indicação e utilização do instrumental, materiais cirúrgicos e de síntese
utilizados em cirurgias da cabeça e pescoço, vasculares e ortopédicas;
Descrever as características especiais do preparo do paciente, dos cuidados para prevenção de
complicações e do procedimento anestésico em cirurgias da cabeça e pescoço, vasculares e
ortopédicas;
Descrever as técnicas para curativos e imobilização do paciente após cirurgias de cabeça e
pescoço e cirurgias vasculares, sua duração, necessidade de internação, complicações e
135
evolução;
Descrever as técnicas para curativos e imobilização do paciente ortopédico, e as técnicas de
colocação de talas, aparelhos gessados e tração, sua duração,necessidade de internação,
complicações e evolução;
Descrever o quadro clínico, os fundamentos fisiopatológicos, as características
anatomopatológicas e radiológicas, exames complementares indicados, diagnóstico diferencial,
condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das afecções neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes, agudas e crônicas do lactente, criança e do adolescente;
Listar os exames subsidiários necessários para esclarecer diagnósticos, tendo como principio a
relação para o lactente, criança e seus familiares;
Descrever os medicamentos com ação nas principais doenças neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes em pediatria;
Citar os efeitos negativos da hospitalização e enumerar as vantagens do acompanhamento da
mãe, durante uma internação hospitalar;
Descrever o quadro clínico, os fundamentos fisiopatológicos, as características
anatomopatológicas e radiológicas, exames complementares indicados, diagnóstico diferencial,
condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das Urgências e Emergências prevalentes do
lactente, criança e do adolescente;
Descrever o quadro clínico, os fundamentos fisiopatológicos, as características
anatomopatológicas e radiológicas, exames complementares indicados, diagnóstico diferencial,
condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das urgências e emergências neurológicas,
oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes, do lactente, criança e do adolescente;
Descrever a participação do especialista na atenção básica à saúde do lactente, criança e do
adolescente;
Descrever o quadro clínico e os exames complementares, o diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das enfermidades prevalentes no atendimento primário à
saúde do lactente, criança e do adolescente
Descrever as rotinas dos ambulatórios de especialidades na ABS;
Descrever a importância do trabalho de equipe no controle da saúde do lactente, criança e
adolescente;
Descrever quadro clínico, exames complementares, diagnóstico diferencial, os exames
complementares condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das principais doenças do
aparelho reprodutor feminino, da mama e da gestação, parto e puerpério;
Descrever as indicações e rotinas de acompanhamento do Pré-Natal de alto risco;
Descrever quadro clínico, exames complementares para diagnóstico, condutas clínicas e
cirúrgicas, e, prognósticos das gestações de alto risco;
Descrever as indicações, o preparo da paciente, o procedimento anestésico e a técnica cirúrgica
do parto cirúrgico;
Descrever quadro clínico, exames complementares para diagnóstico, condutas clínicas e
136
cirúrgicas, evolução e prognóstico de situações de aborto e de complicações do abortamento
provocado;
Descrever quadro clínico, exames complementares para diagnóstico, condutas clínicas e
cirúrgicas, evolução e prognóstico das complicações no período puerperal;
Discutir as situações de aborto (espontâneo e provocado) e perda fetal, e outras situações em
obstetrícia e ginecologia do ponto de vista médico e ético-legal;
Descrever os aspectos éticos legais relacionados às doenças e situações
ginecológicas e gestacionais;
Descrever as alterações do exame físico e exame ginecológico, colposcopia e palpação
observadas em doenças ginecológicas e das mamas;
Descrever quadro clínico, etiologia e conduta nas urgências e emergências ginecológicas;
Descrever quadro clínico, etiologia e conduta nas urgências e emergências gestacionais;
Descrever quadro clínico, etiologia e conduta nas hemorragias uterinas;
Descrever quadro clínico, etiologia e conduta nas gestações ectópicas;
Descrever os sinais de óbito fetal, etiologias e condutas;
Descrever os sinais de abortamento espontâneo, etiologias, condutas e complicações;
Descrever os sinais de parto prematuro, DPP e PP;
Descrever os sinais de abortamento provocado, os métodos, drogas e instrumentos abortivos,
as complicações e as condutas;
Citar as causas de ocorrência de sofrimento fetal agudo e as condutas medicamentosas e de
urgência;
Descrever a participação do especialista na atenção básica à saúde da mulher;
Descrever o quadro clínico e os exames complementares, o diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das enfermidades prevalentes no atendimento primário à
saúde da mulher;
Descrever as rotinas dos ambulatórios de especialidades na ABS;
Descrever a importância do trabalho de equipe no controle da saúde da mulher;
Descrever o quadro clínico, os fundamentos fisiopatológicos, as características
anatomopatológicas e radiológicas, exames complementares indicados, diagnóstico diferencial,
condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das afecções neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes, agudas e crônicas do adulto;
Listar os exames subsidiários necessários para esclarecer diagnósticos, tendo como principio a
relação custo-benefício e risco-benefício para o paciente e seus familiares;
Descrever os medicamentos com ação nas principais doenças neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes na clínica médica;
Descrever os aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença, com
ênfase aos relacionados ao tratamento e à adesão ao tratamento;
Descrever os procedimentos para avaliação de doenças neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes na clínica médica;
137
Descrever a anamnese e exame físico dirigidos para afecções neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes na clínica médica;
Descrever os exames complementares de avaliação neurológica, oftalmológica e
otorrinolaringológica;
Descrever o quadro clínico, os fundamentos fisiopatológicos, as características
anatomopatológicas e radiológicas, exames complementares indicados, diagnóstico diferencial,
condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das Urgências e Emergências prevalentes do
adulto;
Descrever o quadro clínico, os fundamentos fisiopatológicos, as características
anatomopatológicas e radiológicas, exames complementares indicados, diagnóstico diferencial,
condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das urgências e emergências neurológicas,
oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes do adulto
Descrever a participação do especialista na atenção básica à saúde do adulto;
Descrever o quadro clínico e os exames complementares, o diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das enfermidades prevalentes no atendimento primário à
saúde do adulto;
Descrever as rotinas dos ambulatórios de especialidades na ABS;
Descrever a importância do trabalho de equipe no controle da saúde do adulto;
Descrever quadro clínico, etiologia e prevenção, fisiopatologia e aspectos histopatológicos,
diagnósticos diferenciais e exames complementares laboratoriais e de imagem indicados para
diagnóstico das principais doenças cirúrgicas em oftalmologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia
e cirurgias estética e reparadoras
Descrever as principais situações de urgências e emergências cirúrgicas das principais doenças
cirúrgicas em oftalmologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia e cirurgias estéticas e reparadoras;
Citar as indicações, descrever o preparo do paciente e o procedimento dos exames de
Ultrassom;Rx simples e contrastados, cintilografias, tomografias e ressonância magnética e sua
interpretação nas principais doenças cirúrgicas em oftalmologia, otorrinolaringologia,
neurocirurgia e cirurgias estéticas e reparadoras;
Descrever indicações cirúrgicas, terapêutica medicamentosa e complementar, evolução e
prognóstico, assim como a ação terapêutica e efeitos colaterais dos medicamentos das
principais entidades nosológicas cirúrgicas em oftalmologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia e
cirurgias estéticas e reparadoras
Citar as indicações e descrever a técnica cirúrgica para as principais entidades nosológicas
cirúrgicas em: oftalmologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia e cirurgias estéticas e
reparadoras;
Descrever a avaliação e preparo e cuidados pre-operatórios e os procedimentos anestésicos
nas diferentes faixas etárias para cirurgias em oftalmologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia e
cirurgias estéticas e reparadoras;
Descrever resumidamente o procedimento cirúrgico, sua duração, necessidade de internação,
138
complicações e evolução pós-operatória;
Descrever as principais órteses e próteses utilizadas nas doenças cirúrgicas em oftalmologia,
otorrinolaringologia, neurocirurgia e cirurgias estéticas e reparadoras
Descrever quadro clínico, etiologia e prevenção, fisiopatologia e aspectos histopatológicos,
diagnósticos diferenciais e exames complementares laboratoriais e de imagem indicados para
diagnóstico das principais situações de urgências e emergências cirúrgicas abdominais
(Abdome Agudo inflamatório, traumático e perfurativo; Obstrução Intestinal; Hemorragia
Digestiva alta e baixa, roturas de baço e Fígado);
Citar as indicações, descrever o preparo do paciente e o procedimento dos exames de
Ultrassom, Rx simples e contrastados, cintilografias, tomografias e ressonância magnética e sua
interpretação;
Descrever indicações e a técnica cirúrgica, a avaliação e preparo e cuidados pré-operatórios e
os procedimentos anestésicos, a terapêutica medicamentosa e complementar, evolução e
prognóstico assim como a ação terapêutica e efeitos colaterais dos medicamentos das principais
situações de urgências e emergências cirúrgicas abdominais e do queimado;
Descrever o procedimento cirúrgico, sua duração, necessidade de internação, complicações e
evolução pós-operatória
Descrever aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença;
Nomear e explicar a indicação e utilização do instrumental, materiais cirúrgicos e de síntese
utilizados em cirurgias em oftalmologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia e cirurgias abdominais
de urgência;
Descrever as características especiais do preparo do paciente, dos cuidados para prevenção de
complicações e do procedimento anestésico em cirurgias em oftalmologia, otorrinolaringologia,
neurocirurgia e cirurgias abdominais de urgência;
Descrever as técnicas para curativos e imobilização do paciente após cirurgias em oftalmologia,
otorrinolaringologia, neurocirurgia e cirurgias abdominais de urgência, incluindo sua duração,
necessidade de internação, complicações e evolução;
Descrever a participação do especialista na atenção básica à saúde do adulto;
Descrever o quadro clínico e os exames complementares, o diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das enfermidades prevalentes no atendimento primário à
saúde do adulto;
Descrever as rotinas dos ambulatórios de especialidades na ABS;
Descrever a importância do trabalho de equipe no controle da saúde do adulto;
Descrever o quadro clínico, exames complementares, diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das principais alterações nas doenças nutricionais e
decorrentes da atividade física da criança e do adolescente;
Descrever o quadro clínico, exames complementares, diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das principais alterações e doenças relacionadas à
sexualidade na adolescência;
139
Descrever o quadro clínico, exames complementares, diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das afecções clínicas;
Descrever o quadro clínico, exames complementares, diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das doenças reumatológicas prevalentes da criança e do
adolescente;
Descrever o quadro clínico, exames complementares, diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das afecções clínicas dos sistemas cardiovascular,
respiratório e urinário, do aparelho genital masculino, da criança e do adolescente;
Listar os exames subsidiários necessários para esclarecer diagnósticos, tendo como principio a
relação custo-benefício e risco-benefício para a criança e seus familiares;
Descrever os medicamentos com ação nas principais alterações e doenças: nutricionais,
decorrentes da atividade física, afecções clínicas dos sistemas cardiovascular, respiratório e
urinário, do aparelho genital masculino, da criança e do adolescente, e nas doenças
relacionadas à sexualidade na adolescência;
Citar os efeitos negativos da hospitalização e enumerar as vantagens do acompanhamento da
mãe, durante uma internação hospitalar;
Descrever o suporte básico e avançado de vida no atendimento de Urgência de crianças e
adolescentes em situação crítica;
Descrever o quadro clínico, fundamentos fisiopatológicos, características anatomopatológicas e
radiológicas, exames complementares indicados, diagnóstico diferencial, condutas terapêuticas
e a prevenção das urgências e emergências nas alterações e doenças: nutricionais, decorrentes
da atividade física, afecções clínicas dos sistemas cardiovascular, respiratório e urinário, do
aparelho genital masculino, da criança e do adolescente, e nas doenças relacionadas à
sexualidade na adolescência;
Descrever o quadro clínico e condutas terapêuticas indicadas no atendimento de Urgências e
Emergências prevalentes da criança e do adolescente;
Conceituar morte encefálica;
Citar as medidas para a manutenção do potencial doador de órgãos;
Descrever a participação do especialista na atenção básica à saúde da criança e do
adolescente;
Descrever o quadro clínico e os exames complementares, o diagnóstico diferencial, condutas
terapêuticas indicadas e a prevenção das enfermidades prevalentes no atendimento primário à
saúde da criança e do adolescente;
Descrever as rotinas dos ambulatórios de especialidades na ABS;
Descrever a importância do trabalho de equipe no controle da saúde da criança e adolescente;
Seminário Temático de Integração Integração dos conteúdos abordados do 1° ao 8° períodos do
curso, contemplando os componentes curriculares envolvidos para o desenvolvimento de um
tema transversal;
Integrar os conteúdos desenvolvidos do 1° ao 6° períodos do curso ao desenvolver
140
apresentações sobre temas abrangentes;
Habilidades
Identificar as alterações do funcionamento normal da mente e do comportamento;
Identificar os componentes emocionais e comportamentais apresentados pelos pacientes;
Orientar o atendimento apropriado de pacientes com alterações emocionais, comportamentais e
psicopatológicas;
Realizar a anamnese psiquiátrica e o exame mental;
Utilizar os sistemas informatizados ou manuais de solicitação e resultados de exames de
anatomia patológica, patologia clínica e de gerenciamento de consultas e prontuários médicos;
Participar de necropsias auxiliando o patologista responsável;
Preparar lâminas para exame histopatológico;
Interpretar laudos anatomopatológicos das doenças prevalentes, clínicas e cirúrgicas, do trato
digestório e anexos;
Adequar a posologia de medicamentos de acordo com a reatividade individual;
Avaliar a segurança e a eficácia de um ou mais fármacos utilizados em distúrbios que envolvem a
dor, a inflamação e a infecção, considerando a lista de medicamentos essenciais;
Avaliar a segurança e a eficácia de um ou mais fármacos utilizados nas doenças prevalentes,
clínicas e cirúrgicas, do trato digestório e anexos, considerando a lista de medicamentos
essenciais;
Indicar os medicamentos com ação nas enfermidades prevalentes do trato digestório e anexos,
dos sistemas respiratório e cardiovascular do RN, lactente, pré-escolar, escolar e adolescente e
os anestésicos inalatórios, venosos e locais;
Realizar a prescrição de medicamentos;
Realizar uma apresentação oral em público utilizando as orientações, técnicas de controle
emocional e técnicas facilitadoras;
Fazer apresentações orais com diferentes estratégias didáticas;
Utilizar adequadamente recursos audiovisuais / multimídia;
Escrever um planejamento de uma aula/palestra;
Escrever um planejamento para apresentação de caso;
Participar de dramatizações de entrevistas de seleção ou mídia;
Organizar uma das atividades de um mini-congresso;
Participar de uma das atividades de um mini-congresso;
Identificar as alterações do funcionamento normal da mente e do comportamento;
Identificar os componentes emocionais e comportamentais apresentados pelos pacientes;
Orientar o atendimento apropriado de pacientes com alterações emocionais, comportamentais e
psicopatológicas;
Realizar a anamnese psiquiátrica e o exame mental;
Realizar sob supervisão o atendimento do adulto, anamnese, exame clínico, diagnóstico
141
sindrômico e proposição de hipóteses diagnósticas, com ênfase em doenças nutricionais,
endocrinológicas, dermatológicas, hematológicas e neoplásicas prevalentes no adulto;
Diagnosticar e conduzir as principais situações de urgências e emergências clínicas e cirúrgicas
decorrentes de doenças nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas, hematológicas e
neoplásicas prevalentes no adulto;
Identificar e diagnosticar as lesões de pele mais comuns;
Diagnosticar e conduzir as principais doenças nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas
hematológicas e neoplásicas prevalentes no adulto que necessitam de abordagem clínica e/ou
cirúrgica;
Prescrever as terapêuticas medicamentosas e complementares das principais doenças
nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas hematológicas e neoplásicas (quimio e
radioterapia) prevalentes no adulto;
Prescrever as terapias nutricionais das principais doenças nutricionais, endocrinológicas,
dermatológicas, hematológicas e neoplásicas prevalentes no adulto;
Indicar nutrição parenteral em adultos;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença do adulto;
Identificar os limites de atendimento, a necessidade e o momento de encaminhar ao especialista;
Participar de programas de rastreamento e prevenção das principais doenças nutricionais,
endocrinológicas, dermatológicas, hematológicas e neoplásicas prevalentes no adulto;
Participar de programas de orientação aos adultos;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento ao adulto na UBS, realizando adequadamente a
anamnese, o exame físico completo, discutir os possíveis diagnósticos diferenciais e propor a
hipótese diagnóstica, solicitar exames complementares laboratoriais e de imagem de rotina ou
para investigação diagnóstica;
Identificar as principais doenças nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas, hematológicas e
neoplásicas prevalentes no adulto;
Aplicar os princípios da Nutrição no atendimento aos adultos e com as principais síndromes
orgânicas;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença do adulto e do
idoso;
Identificar os limites de atendimento, a necessidade e o momento de encaminhar ao especialista;
Realizar as medidas antropométricas, classificar o estado nutricional e diagnosticar as alterações
nutricionais do adulto e do idoso
Realizar a anamnese e exame físico dirigidos para doenças nutricionais, endocrinológicas,
dermatológicas, hematológicas e neoplásicas prevalentes no adulto;
Indicar, acompanhar o paciente e interpretar exames de imagem para diagnóstico das doenças
nutricionais, endocrinológicas, dermatológicas, hematológicas e neoplásicas prevalentes no
adulto;
Realizar a orientação ao paciente diabético da avaliação da glicemia e utilização de insulina;
142
Realizar a avaliação da glicemia e aplicação de insulina;
Prescrever Nutrição Parenteral e orientar a preparação e a instalação (acesso venoso, cuidados
com frascos, filtros, etc.);
Identificar as complicações e efeitos colaterais da radio e quimioterapia;
Participar do recrutamento e exames dos doadores;
Realizar sob supervisão a coleta, classificação, separação e estoque dos diferentes componentes
do sangue;
Indicar e prescrever transfusões;
Realizar anamnese e exame físico dirigidos, diagnosticar e propor conduta e tratamento para as
principais doenças da cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e linfáticas e das
doenças ortopédicas;
Identificar as situações de urgências e emergências cirúrgicas;
Solicitar e Interpretar os exames complementares laboratoriais e de imagem para diagnóstico e
os exames pré-operatórios necessários;
Indicar o tratamento cirúrgico;
Explicar o prognóstico ao paciente ou sua família;
Propor esquema terapêutico medicamentoso;
Realizar, sob supervisão, a avaliação e preparo pré-operatório, procedimentos anestésicos e o
acompanhamento, cuidados básicos e hidratação no pós-operatório;
Identificar as complicações que ocorrem no pós-operatório e propor as condutas adequadas;
Explicar para o paciente a duração, necessidade de internação, complicações e evolução das
cirurgias de cabeça e pescoço, cirurgias vasculares e ortopédicas;
Identificar complicações na evolução das cirurgias de cabeça e pescoço, cirurgias vasculares e
das imobilizações e cirurgias ortopédicas;
Identificar as principais órteses e próteses utilizadas nas doenças cirúrgicas da cabeça e
pescoço, doenças vasculares e ortopédicas;
Aplicar os fundamentos da cirurgia na realização de atividades práticas;
Executar procedimentos fundamentais à assistência ao paciente cirúrgico;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença com ênfase aos
relacionados aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos;
Participar de programas de rastreamento e prevenção das principais doenças cirúrgicas da
cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e linfáticas e das doenças ortopédicas
abordáveis no âmbito da atenção básica;
Participar como educador da saúde com atividades na comunidade para promoção da saúde e
prevenção das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação;
Desenvolver sob supervisão ações de promoção, prevenção e diagnóstico das principais doenças
cirúrgicas da cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e linfáticas e das doenças
ortopédicas abordáveis no âmbito da atenção básica;
Indicar e interpretar exames laboratoriais e de imagem para avaliação das principais doenças
143
cirúrgicas da cabeça e pescoço, das doenças arteriais, venosas e linfáticas e das doenças
ortopédicas abordáveis no âmbito da atenção básica;
Identificar os limites de atendimento, a necessidade e o momento de encaminhar ao especialista;
Interpretar os exames complementares laboratoriais e de imagem para diagnóstico e os exames
pré-operatórios necessários;
Realizar curativos e imobilização do paciente após cirurgias de cabeça e pescoço e cirurgias
vasculares;
Realizar curativos e imobilização do paciente ortopédico, as técnicas de colocação de talas,
aparelhos gessados e tração;
Comportar-se de forma adequada e cuidadosa com relação às diferentes situações de exposição
aos riscos biológicos;
Avaliar sua prática no trabalho conjunto com outros profissionais da área da saúde;
Aplicar os dados epidemiológicos, testes estatísticos simples e, conhecimentos de genética de
populações na resolução de problemas em saúde, de planejamento em saúde e de ações de
promoção, prevenção e vigilância em saúde;
Lidar com o pensamento científico e crítico, compreender e aplicar o processo de elaboração de
hipóteses;
Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os
objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações;
Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e futuro
profissional de saúde;
Utilizar grafia legível para o preenchimento dos documentos médico-legais (atestados,
prescrições, declarações e notificações);
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento ao lactente, à criança e ao adolescente em
ambulatórios e enfermarias, realizando adequadamente a anamnese, o exame físico e as
medidas antropométricas, diagnóstico diferencial, condutas terapêuticas indicadas e a prevenção
das doenças prevalentes;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em ambulatórios e enfermarias, realizando
adequadamente a anamnese, o exame físico, diagnóstico e conduta inicial nas afecções
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes, agudas e crônicas, do lactente,
da criança e do adolescente;
Intervir adequadamente em situações de risco
Coletar e registrar de forma organizada os dados da observação clínica pediátrica e os dados
clínicos evolutivos de uma internação hospitalar;
Interpretar resultados de exames laboratoriais, anatomopatológicos e de imagem das doenças
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes do lactente, criança e do
adolescente;
Identificar critérios para internação e alta em pediatria;
144
Indicar os medicamentos com ação nas doenças neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes do lactente, pre-escolar, escolar e adolescente;
Realizar a prescrição de medicamentos e otimizar a posologia de acordo com idade, peso,
doenças concomitantes e reatividade individual;
Identificar os fatores emocionais e físicos que envolvem uma internação;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico e condutas nas Urgências e Emergências prevalentes
do lactente, criança e do adolescente;
Realizar sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico da situação e condutas das Urgências e Emergências
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes do lactente, criança e do
adolescente;
Realizar Exame do fundo de olho em lactente, crianças;
Retirar corpos estranhos de orelhas externas e narinas;
Indicar corretamente e realizar lavagem ocular;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento completo ao lactente, criança e adolescente na
UBS e na comunidade e ações de promoção à saúde do lactente, criança e adolescente, nos
seus aspectos biopsicossociais;
Indicar e acompanhar o atendimento nas especialidades
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento completo em ambulatórios e enfermarias das
principais doenças do aparelho reprodutor feminino, da mama e da gestação, parto e puerpério;
Interpretar os exames complementares, laboratoriais e de imagem das principais doenças do
aparelho reprodutor feminino, da mama e da gestação, parto e puerpério;
Identificar as anormalidades e as alterações psicológicas durante a gestação;
Identificar e acompanhar gestações de risco;
Participar de cirurgias ginecológicas e do parto cirúrgico;
Propor esquemas terapêuticos;
Identificar situações de aborto (espontâneo e provocado) e perda fetal;
Realizar a colposcopia, identificar anormalidades e propor diagnóstico e conduta;
Identificar e diagnosticar urgências e emergências ginecológicas e gestacionais
Diagnosticar e conduzir adequadamente as hemorragias uterinas, gestações ectópicas,
abortamento espontâneo e provocado, parto Prematuro, DPP e PP;
Identificar os sinais de óbito fetal e conduzir adequadamente;
Identificar sofrimento fetal agudo, diagnosticar a etiologia e conduzir adequadamente;
Diagnosticar e conduzir as complicações no período puerperal;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento completo em UBS, das principais doenças do
aparelho reprodutor feminino, da mama e da gestação, parto e puerpério;
Solicitar e interpretar exames complementares laboratoriais e de imagem de rotina ou para
investigação diagnóstica durante o exame ginecológico no âmbito da atenção básica;
145
Indicar e acompanhar o atendimento nas especialidades;
Identificar gestações de risco e conduzir adequadamente;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença da mulher e na
gestação e puerpério;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento ao paciente adulto em ambulatórios e
enfermarias, realizando adequadamente a anamnese, o exame físico e as medidas
antropométricas, diagnóstico diferencial, condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das
doenças prevalentes;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em ambulatórios e enfermarias, realizando
adequadamente a anamnese, o exame físico, diagnóstico e conduta inicial nas afecções
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes, agudas e crônicas do adulto;
Intervir adequadamente em situações de risco;
Coletar e registrar de forma organizada os dados da observação clínica e os dados clínicos
evolutivos de uma internação hospitalar;
Utilizar os sistemas informatizados ou manuais de solicitação e resultados de exames de
anatomia patológica, patologia clínica e de gerenciamento de consultas e prontuários médicos;
Interpretar resultados de exames laboratoriais, anatomopatológico e de imagem das doenças
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes;
Identificar critérios para internação e alta
Indicar os medicamentos com ação nas doenças neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes
Realizar a prescrição de medicamentos e otimizar a posologia, de acordo com idade, peso,
doenças concomitantes e reatividade individual;
Identificar os fatores emocionais e físicos que envolvem uma internação;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico da situação e condutas das Urgências e Emergências
prevalentes;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico e condutas das Urgências e Emergências neurológicas,
oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes;
Realizar a anamnese e exame físico geral e especial dirigidos para afecções neurológicas,
oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes na clínica médica;
Realizar exame do fundo de olho;
Identificar e conduzir as situações de corpos estranhos de olhos, orelhas externas e narinas;
Indicar corretamente e realizar lavagem ocular;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento completo ao adulto na UBS e na comunidade e
ações de promoção à saúde do adulto, nos seus aspectos biopsicossociais;
Indicar e acompanhar o atendimento nas especialidades;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença do adulto;
146
Identificar os limites de atendimento, a necessidade e o momento de encaminhar ao especialista;
Realizar anamnese e exame físico dirigidos, diagnosticar e propor conduta e tratamento para as
principais doenças cirúrgicas em oftalmologia, otorrinolaringologia e neurocirurgia;
Identificar as situações de urgências e emergências cirúrgicas;
Realizar sob supervisão docente, o atendimento ao paciente adulto em ambulatórios e
enfermarias realizando adequadamente a anamnese, o exame físico, diagnóstico e conduta inicial
nas afecções cirúrgicas neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes;
Indicar o tratamento cirúrgico;
Solicitar os exames complementares laboratoriais e de imagem para diagnóstico e os exames
pré-operatórios necessários;
Interpretar resultados de exames laboratoriais, anatomopatológico e de imagem das doenças
cirúrgicas neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes
Explicar o prognóstico ao paciente ou sua família;
Propor esquema terapêutico medicamentoso;
Realizar, sob supervisão docente, a avaliação e preparo pré-operatório, procedimentos
anestésicos e o acompanhamento, cuidados básicos e hidratação no pós-operatório;
Identificar as complicações que ocorrem no PO imediato e propor as condutas adequadas;
Intervir adequadamente em situações de risco;
Coletar e registrar, de forma organizada, os dados da observação clínica e os dados clínicos
evolutivos de uma internação hospitalar;
Indicar os medicamentos com ação nas doenças cirúrgicas neurológicas, oftalmológicas,
otorrinolaringologia, neurocirurgia e cirurgias estéticas e reparadoras;
Realizar a prescrição de medicamentos e otimizar a a posologia de acordo com idade, peso,
doenças concomitantes e reatividade individual;
Identificar os fatores emocionais e físicos que envolvem uma internação;
Realizar sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico e condutas nas Urgências e Emergências prevalentes
do lactente, criança e do adolescente;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico da situação e condutas das Urgências e Emergências
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes do lactente, criança e do
adolescente;
Realizar exame do fundo de olho em lactente, crianças;
Retirar corpos estranhos de orelhas externas e narinas;
Indicar corretamente e realizar lavagem ocular;
Realizar sob supervisão docente, o atendimento completo ao lactente, criança e adolescente na
UBS e na comunidade e ações de promoção à saúde do lactente, criança e adolescente, nos
seus aspectos biopsicossociais
Indicar e acompanhar o atendimento nas especialidades;
147
Realizar sob supervisão docente, o atendimento completo em ambulatórios e enfermarias das
principais doenças do aparelho reprodutor feminino, da mama e da gestação, parto e puerpério;
Interpretar os exames complementares, laboratoriais e de imagem das principais doenças do
aparelho reprodutor feminino, da mama e da gestação, parto e puerpério;
Identificar as anormalidades e as alterações psicológicas durante a gestação;
Identificar acompanhar gestações de risco;
Participar de cirurgias ginecológicas e do parto cirúrgico;
Propor esquemas terapêuticos;
Identificar situações de aborto (espontâneo e provocado) e perda fetal;
Realizar a colposcopia, identificar anormalidades e propor diagnóstico e conduta;
Identificar e diagnosticar urgências e emergências ginecológicas e gestacionais;
Diagnosticar e conduzir adequadamente as hemorragias uterinas, gestações ectópicas,
abortamento espontâneo e provocado, parto Prematuro, DPP e PP;
Identificar os sinais de óbito fetal e conduzir adequadamente;
Identificar sofrimento fetal agudo, diagnosticar a etiologia e conduzir adequadamente;
Diagnosticar e conduzir as complicações no período puerperal;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento completo em UBS, das principais doenças do
aparelho reprodutor feminino, da mama e da gestação, parto e puerpério;
Solicitar e interpretar exames complementares laboratoriais e de imagem de rotina ou para
investigação diagnóstica durante o exame ginecológico no âmbito da atenção básica;
Indicar e acompanhar o atendimento nas especialidades;
Identificar gestações de risco e conduzir adequadamente;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença da mulher e na
gestação e puerpério;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento ao paciente adulto em ambulatórios e
enfermarias, realizando adequadamente a anamnese, o exame físico e as medidas
antropométricas, diagnóstico diferencial, condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das
doenças prevalentes;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em ambulatórios e enfermarias, realizando
adequadamente a anamnese, o exame físico, diagnóstico e conduta inicial nas afecções
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes, agudas e crônicas do adulto;
Interpretar resultados de exames laboratoriais anatomopatológico e de imagem das doenças
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes;
Identificar critérios para internação e alta;
Indicar os medicamentos com ação nas doenças neurológicas, oftalmológicas e
otorrinolaringológicas prevalentes;
Realizar a prescrição de medicamentos e otimizar a posologia de acordo com idade, peso,
doenças concomitantes e reatividade individual;
Identificar os fatores emocionais e físicos que envolvem uma internação;
148
Realizar sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico da situação e condutas das Urgências e Emergências
prevalentes;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico e condutas das Urgências e Emergências neurológicas,
oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes;
Realizar a anamnese e exame físico geral e especial dirigidos para afecções neurológicas,
oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes na clínica médica
Realizar exame do fundo de olho;
Identificar e conduzir as situações de corpos estranhos de olhos, orelhas externas e narinas;
Indicar corretamente e realizar lavagem ocular;
Realizar sob supervisão docente, o atendimento completo ao adulto na UBS e na comunidade e
ações de promoção à saúde do adulto, nos seus aspectos biopsicossociais
Indicar e acompanhar o atendimento nas especialidades;
Identificar os aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença do adulto;
Identificar os limites de atendimento, a necessidade e o momento de encaminhar ao especialista;
Identificar as situações de urgências e emergências cirúrgicas;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento ao paciente adulto em ambulatórios e
enfermarias realizando adequadamente a anamnese, o exame físico, diagnóstico e conduta inicial
nas afecções cirúrgicas neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes;
Indicar o tratamento cirúrgico;
Solicitar os exames complementares laboratoriais e de imagem para diagnóstico e os exames
pré-operatórios necessários;
Interpretar resultados de exames laboratoriais, anatomopatológico e de imagem das doenças
cirúrgicas neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes;
Explicar o prognóstico ao paciente ou sua família;
Propor esquema terapêutico medicamentoso;
Realizar sob supervisão a avaliação e preparo pré-operatório, procedimentos anestésicos e o
acompanhamento, cuidados básicos e hidratação no pós-operatório;
Identificar as complicações que ocorrem no PO imediato e propor as condutas adequadas;
Intervir adequadamente em situações de risco;
Coletar e registrar de forma organizada os dados da observação clínica e os dados clínicos
evolutivos de uma internação hospitalar;
Indicar os medicamentos com ação nas doenças cirúrgicas neurológicas, oftalmológicas,
otorrinolaringologia, neurocirurgia e cirurgias estéticas e reparadoras;
Realizar a prescrição de medicamentos e otimizar a posologia de acordo com idade, peso,
doenças concomitantes e reatividade individual;
Identificar os fatores emocionais e físicos que envolvem uma internação;
Realizar; sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
149
adequadamente a avaliação, diagnóstico da situação e condutas das Urgências e Emergências
prevalentes;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em enfermarias e PSI, realizando
adequadamente a avaliação, diagnóstico e condutas das Urgências e Emergências cirúrgicas
neurológicas, oftalmológicas, otorrinolaringológicas prevalentes e nas situações de urgências e
emergências cirúrgicas abdominais e do Queimado;
Realizar a anamnese e exame físico geral e especial dirigidos para afecções cirúrgicas
neurológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas prevalentes e nas situações de urgências e
emergências cirúrgicas abdominais e do Queimado;
Explicar para o paciente a duração, necessidade de internação, complicações e evolução das
cirurgias;
Identificar complicações na evolução das cirurgias em oftalmologia, otorrinolaringologia,
neurocirurgia e emergências cirúrgicas abdominais;
Identificar as principais órteses e próteses utilizadas nas doenças cirúrgicas em oftalmologia,
otorrinolaringologia, neurocirurgia e cirurgias estéticas e reparadoras;
Aplicar os fundamentos da cirurgia na realização de atividades práticas;
Executar procedimentos fundamentais à assistência ao paciente cirúrgico;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença com ênfase aos
relacionados aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos;
Indicar e interpretar exames laboratoriais e de imagem para avaliação das principais doenças
cirúrgicas em oftalmologia, otorrinolaringologia e neurocirurgia no âmbito da atenção básica;
Interpretar os exames complementares laboratoriais e de imagem para diagnóstico e os exames
pré-operatórios necessários;
Realizar curativos e imobilização do paciente após cirurgias;
Comportar-se de forma adequada e cuidadosa com relação às diferentes situações de exposição
aos riscos biológicos;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento completo ao adulto na UBS e na comunidade e
ações de promoção à saúde do adulto, nos seus aspectos biopsicossociais;
Indicar e acompanhar o atendimento nas especialidades;
Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença do adulto;
Identificar os limites de atendimento, a necessidade e o momento de encaminhar ao especialista;
Participar de programas de rastreamento e prevenção das principais doenças cirúrgicas em
oftalmologia, otorrinolaringologia e neurocirurgia abordáveis no âmbito da atenção básica;
Participar como educador da saúde com atividades na comunidade para promoção da saúde e
prevenção das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação;
Avaliar sua prática no trabalho em conjunto com outros profissionais da área da saúde;
Aplicar os dados epidemiológicos, testes estatísticos simples e, conhecimentos de genética de
populações na resolução de problemas em saúde, de planejamento em saúde e de ações de
promoção, prevenção e vigilância em saúde;
150
Lidar com o pensamento científico e crítico, compreender e aplicar o processo de elaboração de
hipóteses, buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e
os objetivos do período;
Buscar e manusear adequadamente as informações;
Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e futuro
profissional de saúde;
Utilizar grafia legível para o preenchimento dos documentos médico-legais (atestados,
prescrições, declarações e notificações);
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento à criança e ao adolescente em ambulatórios e
enfermarias, realizando adequadamente a anamnese, o exame físico e as medidas
antropométricas, diagnóstico diferencial, condutas terapêuticas indicadas e a prevenção das
doenças prevalentes;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento em ambulatórios e enfermarias, realizando
adequadamente a anamnese, o exame físico, diagnóstico e conduta inicial nas principais
alterações e doenças: nutricionais, decorrentes da atividade física, afecções clínicas dos sistemas
cardiovascular, respiratório e urinário, do aparelho genital masculino, da criança e do
adolescente, e nas doenças relacionadas à sexualidade na adolescência;
Indicar os medicamentos com ação nas alterações e doenças nutricionais;
Realizar, sob supervisão docente, o atendimento completo à criança e adolescente na UBS e na
comunidade e ações de promoção à saúde da criança e adolescente, nos seus aspectos
biopsicossociais;
Indicar e acompanhar o atendimento nas especialidades;
Atitudes
Tomar decisões e agir baseado nos princípios da ética e da bioética;
Apresentar responsabilidades morais e éticas na assistência individual e coletiva da saúde;
Atuar de forma a garantir o direito à saúde, a integralidade da atenção à saúde nos níveis de
complexidade do sistema, garantindo a melhor qualidade;
Valorizar prioritariamente as necessidades de saúde da população, com ênfase na ação preventiva,
dentro de uma visão integral e de valores éticos e culturais;
Relacionar-se com docentes, funcionários, demais discentes e a equipe de saúde da família
cooperando para a efetivação de ações do trabalho em equipe multidisciplinar e interagir de
maneira integrada com os profissionais envolvidos no atendimento;
Agir dentro de seu papel social como um agente de transformação e mudanças, promovendo
estilos de vida saudáveis;
Relacionar-se com os indivíduos e a coletividade, considerando os determinantes sociais, históricos,
culturais e ambientais como fatores essenciais no processo saúde-doença e respeitando os
aspectos culturais, espirituais e religiosos do enfermo, dos familiares e dos cuidadores;
Estabelecer vínculos com indivíduos e comunidade;
151
Utilizar linguagem adequada à compreensão do entrevistado;
Atuar em sua entrevista com base nos princípios da ética e da bioética;
Demonstrar atenção, cordialidade e acolhimento do entrevistado durante a entrevista;
Agir com civilidade e confidencialidade, no trato e convivência com colegas, pacientes e seus
familiares
Estabelecer relação com adultos e idosos, com a família e cuidadores com vistas às ações de
saúde;
Considerar a autonomia e corresponsabilidade do paciente;
Estabelecer vínculos com a gestante, considerando o binômio mãe-filho;
Respeitar a privacidade e a integridade física e moral do paciente, durante a anamnese e exame
físico;
Estabelecer relação com os lactentes, as crianças e os adolescentes, com vistas às ações de saúde
nos cenários de educação e de saúde;
Estabelecer relação com a família dos lactentes, crianças e adolescentes com vistas às ações de
saúde;
Relacionar-se com a família dos lactentes, crianças e adolescentes, considerando a complexidade
sócio-histórico-cultural como fator gerador do processo saúde-doença;
Reconhecer o lactente e a criança como indivíduos em fase de desenvolvimento e produto de um
meio que depende integralmente do adulto;
Compreender as necessidades físicas e emocionais do lactente, criança e adolescente;
Valorizar o relacionamento médico-paciente-família nas ações educativas e na adesão ao
tratamento do paciente pediátrico;
Agir de forma respeitosa na comunicação de notícias à mãe, aos familiares e cuidadores do
lactente, criança e adolescente;
Reconhecer a importância da documentação médica para o paciente, os familiares, o médico, a
instituição e a sociedade;
Exercer seu papel social de agente de transformação e mudanças dentro de uma visão integral e de
valores éticos e culturais;
Demonstrar que a busca ativa do conhecimento ultrapassa a aquisição passiva e que é necessária
durante toda a vida profissional;
Utilizar traje, postura, apresentação, vocabulário e atitudes adequados à prática médica;
Lidar com as situações de morte como sendo um processo dinâmico e natural;
Identificar suas limitações e encaminhar, adequadamente, as questões, situações e problemas que
fujam do alcance da sua competência a profissionais capacitados;
Agir de acordo com os valores e responsabilidades esperados e os direitos do profissional médico,
frente ao paciente, à equipe de profissionais de saúde e à sociedade;
Mostrar responsabilidade em relação a si mesmo, a seus colegas, à faculdade e à comunidade;
Apresentar habilidades para discussão em grupo, de auto avaliação e para o trabalho na equipe de
saúde;
152
Tomar decisões e agir baseado nos princípios da ética e da bioética;
Apresentar responsabilidades morais e éticas na assistência individual e coletiva da saúde;
Atuar de forma a garantir o direito à saúde, a integralidade da atenção à saúde nos níveis de
complexidade do sistema, garantindo a melhor qualidade;
Valorizar prioritariamente as necessidades de saúde da população, com ênfase na ação preventiva,
dentro de uma visão integral e de valores éticos em culturais;
Relacionar-se com docentes, funcionários, demais discentes e a equipe de saúde da família
cooperando para a efetivação de ações do trabalho em equipe multidisciplinar e interagir de
maneira integrada com os profissionais envolvidos no atendimento;
Agir dentro de seu papel social como um agente de transformação e mudanças, promovendo estilos
de vida saudáveis;
Relacionar-se com os indivíduos e a coletividade, considerando os determinantes sociais, históricos,
culturais e ambientais, como fatores essenciais no processo saúde-doença;
Respeitar os aspectos culturais, espirituais e religiosos do enfermo, dos familiares e dos cuidadores;
Estabelecer vínculos com indivíduos e comunidade;
Utilizar linguagem adequada à compreensão do entrevistado;
Demonstrar atenção, cordialidade e acolhimento do entrevistado durante a entrevista;
Agir com civilidade e confidencialidade, no trato e convivência com colegas, pacientes e seus
familiares;
Estabelecer relação com adultos e idosos, com a família e cuidadores com vistas às ações de
saúde;
Considerar a autonomia e corresponsabilidade do paciente;
Estabelecer vínculos com a gestante, considerando o binômio mae-filho;
Respeitar a privacidade e a integridade física e moral do paciente, durante a anamnese e exame
físico;
Estabelecer relação com as crianças e os adolescentes, com vistas às ações de saúde nos cenários
de educação e de saúde;
Estabelecer relação com a família das crianças e adolescentes com vistas às ações de saúde;
Relacionar-se com a família das crianças e adolescentes, considerando a complexidade sócio-
histórico-cultural como fator gerador do processo saúde-doença;
Compreender as necessidades físicas e emocionais da criança e adolescente;
Valorizar o relacionamento médico-paciente-família nas ações educativas e na adesão ao
tratamento do paciente pediátrico;
Agir de forma respeitosa na comunicação de notícias à mãe, aos familiares e cuidadores, às
crianças e aos adolescentes;
Exercer seu papel social de agente de transformação e mudanças dentro de uma visão integral e de
valores éticos e culturais;
Utilizar traje, postura, apresentação, vocabulário e atitudes adequados à prática médica;
Lidar com as situações de morte como sendo um processo dinâmico e natural;
153
Identificar suas limitações e encaminhar, adequadamente, as questões, situações e problemas que
fujam do alcance da sua competência a profissionais capacitados;
Agir de acordo com os valores e responsabilidades esperados e os direitos do profissional médico,
frente ao paciente, à equipe de profissionais de saúde e à sociedade;
Mostrar responsabilidade em relação a si mesmo, a seus colegas, à faculdade e à comunidade;
Apresentar habilidades para discussão em grupo, de auto avaliação e para o trabalho na equipe de
saúde
IV- Unidade Curricular de Conhecimentos Gerais ( CORE CURRICULUM)
A FAMETRO procurará desenvolver a formação de jovens para o exercício de
uma atividade profissional, contribuindo para a formação cidadã do ser humano.
A atuação deste profissional no mercado de trabalho trará “marcas” recebidas
durante seu percurso acadêmico. É da intersecção entre sua identidade profissional
e pessoal que resultará uma ação consciente e responsável.
Ciente desse desafio, a FAMETRO colocará à disposição de seu aluno
disciplinas de conhecimentos gerais.
Como um conjunto de referências comuns aos futuros profissionais, as
disciplinas de conhecimentos gerais possibilitarão a ampliação do repertório analítico
e cultural do aluno, rompendo com a fragmentação do conhecimento.
As disciplinas de conhecimentos gerais representam uma ferramenta
primordial ao profissional do século XXI, uma vez que oferece uma educação para o
pensar e formação generalista. O aluno será desafiado a analisar um mesmo
fenômeno por diferentes ângulos. A convivência entre alunos de diferentes cursos
numa mesma sala de aula amplia sua compreensão de mundo.
Os alunos terão oportunidade de cursar as seguintes Disciplinas de
Conhecimentos Gerais :
1. LIBRAS
2. Inglês Instrumental
3. Educação Ambiental
4. Análise social e das Relações Étnico-Raciais (inclusive com conteúdo de
Ed.para os Direitos Humanos);
5. História, Sociedade e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
6. Metodologia do Trabalho Científico
7. Ética e Cidadania
8. Análise econômica e Empreendedorismo
154
As disciplinas serão oferecidos conforme os horários definidos nas semanas
padrão dos módulos I , II e III. Acredita-se, desta maneira, na formação do aluno na
instituição e não apenas no curso por ele escolhido.
JUSTIFICATIVA DO CORE CURRICULLUM
A Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO sabe que antes do
médico, vem, essencialmente, o ser humano. Sabe que as necessidades individuais
e as demandas sociais são urgentes. Portanto, a FAMETRO colocará à disposição
de seu aluno as disciplinas de conhecimentos gerais. Partindo do que é, hoje,
essencial, este programa busca a, antes de tudo, participar do desenvolvimento e do
aprimoramento das muitas habilidades requeridas pelo moderno mundo do trabalho.
(...) Ao planejar os elementos culturais comuns para todos e ao desenvolvê-
los no ensino não se pode selecionar componentes que não respeitem a diversidade
cultural. Desde o pressuposto democrático do pluralismo, o fundamental é que tal
diversidade faça parte da cultura comum e que se fomente a aquisição de formas de
comunicação e de valores para estabelecer o diálogo entre as subculturas e o
respeito entre elas. O currículo comum pode e deve admitir a tolerância frente à
dissensão e incorporar uma dimensão multicultural para entender a diversidade de
valores, crenças, modos de entendimento e de vida, fomentando o diálogo e a
comparação (HULMES, 1989. LYNCH, 1983. TOMLINSON, 1990).
Dessa forma, as disciplinas de conhecimentos gerais são o centro integrador
de aprendizagens nucleares capazes de desenvolver a instituição, o professor e o
aluno. As referidas “general competences” trazem em seu bojo tensões e dilemas
das diferentes dimensões que abarca e, por isso, são dinâmicas, dialéticas e
transformadoras. Convivem com o uniforme no diverso, com a prescrição na
flexibilidade, com a fragmentação na integração, com a centralização na
territorialização, com o individual no coletivo.
Por meio dos princípios da abrangência (focaliza as diferentes áreas do
conhecimento humano), do rompimento com o isolamento (organiza-se em projetos),
da ausência da classificação (ultrapassa a lógica disciplinar), do respeito ao ritmo do
aluno e seus modelos de aprendizagem (cada indivíduo é único), promovem o
desenvolvimento e a mobilização das competências essenciais que - por sua vez -
promovem o diferencial da ação educativa na Educação Superior.
155
As disciplinas de conhecimentos gerais oferecem uma educação para o
apreciar, pensar, compreender e expressar suas conclusões a respeito da História,
da Arte, da Literatura, da Filosofia, das Culturas.
(...) A própria dispersão das matérias dentro dos planos educativos provoca a
necessidade de uma busca do core curriculum como núcleo de cultura comum para
uma base social heterogênea, instrumento para proporcionar essa experiência
unitária em todos os alunos, equivalente à educação geral, o que leva a uma
reflexão não ligada estritamente aos conteúdos procedentes das disciplinas
acadêmicas” (SACRISTÁN, 2000.41).
Dessa forma, ao inscrever-se nas disciplinas que compõem as disciplinas de
conhecimentos gerais, o aluno da Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO
participará de discussões atualizadas, feitas a partir de instrumentos de análise do
mundo real. Conceitos como Cultura, História e Artes contribuem para discussões a
respeito de Ética, Economia, Estado e Sociedade. A interpretação dos fatos
econômicos, sociais, artísticos está fundamentada na leitura crítica dos jornais,
revistas e das diferentes manifestações da comunicação.
Pensando na formação necessária para a cidadania, a disciplina de Análise
Social e das Relações Étnicos- Raciais pretende caracterizar e problematizar a
sociedade contemporânea. A discussão é instrumentalizada com a utilização de
alguns conceitos fundamentais, tais como: Estado, Ideologia, Globalização,
Trabalho, Educação para os Direitos Humanos, Inclusão e Exclusão Social.
Em História, Sociedade e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, o
estudante tem a possibilidade de desenvolver o “raciocínio histórico”, refletir sobre o
contexto social, ampliando sua visão de mundo. Os principais conceitos
desenvolvidos são: mudança e permanência; sujeito e objeto; temporalidade;
processo histórico; dialética e contradição; análise histórica; Influencia negra na
cultura brasileira, na linguagem e na religião; versões e visões da História.
Todos estes conceitos são desenvolvidos através de atividades a partir de
diferentes fontes históricas, tais como: cinema, fotografia, artes plásticas, moda,
música, jornais, esporte, televisão e cultura material.
A atividade filosófica, entendida como atitude crítica e reflexiva, é uma
importante ferramenta para a formação de um cidadão crítico, pensante, reflexivo,
questionador, participativo, plenamente consciente de seus direitos e deveres, de
sua liberdade e do respeito à liberdade dos outros; atento para a pluralidade cultural,
156
política, religiosa e moral; e pronto para viver, e conviver, harmoniosamente em
sociedade.
Em Análise econômica e Empreendedorismo, o aluno terá a oportunidade
de entender o perfil do empreendedor e o motivo pelo qual as pessoas buscam
tornar-se empresárias, abordando as questões relacionadas com a identificação das
oportunidades de negócios, metas e objetivos, apontando tendências globais que
geram estas oportunidades, bem como refletir sobre as questões éticas relacionadas
ao comércio dos produtos e serviços.
A disciplina de LIBRAS propõe ao aluno o desenvolvimento de habilidades de
comunicação por sinais, proporcionando a inclusão de portadores de necessidades
especiais.
A disciplina de Educação Ambiental promoverá a reflexão dos alunos a
respeito de questões socioambientais no âmbito individual e coletivo, desenvolvendo
a responsabilidade enquanto atores e disseminadores de práticas de
sustentabilidade ecologicamente equilibradas.
A disciplina de Inglês Instrumental será de estimular o aluno a leitura de
textos técnicos em língua inglesa.
A disciplina de Metodologia do Trabalho Científico irá proporcionar ao
aluno a visão crítica, reflexiva, investigativa e argumentativa.
Ainda, na disciplina Ética e Cidadania, o aluno é levado a refletir sobre o
mundo a partir da ótica dos valores individuais, percebendo a responsabilidade que
tem como cidadão no desenvolvimento e na prática de conceitos que consideram,
principalmente, a sua relação com o outro.
Portanto, os módulos que formam as disciplinas de conhecimentos gerais se
complementam, conferindo, na sua totalidade, leituras possíveis do mundo a partir
do reconhecimento dos limites de cada área, da experiência do aprender coletivo e
da busca de sentidos e significados.
O movimento de ir e vir dos alunos leva as disciplinas de conhecimentos
gerais aos cursos e os cursos às disciplinas de conhecimentos gerais, num diálogo
em que um se transforma com e a partir do outro. Dessa interação é que
pretendemos que fique impressa a marca do FAMETRO.
Dessa forma, as disciplinas de conhecimentos gerais são aquilo que confere
identidade de formação aos alunos e à própria Instituição.
157
Significa a essência, o núcleo de conhecimentos, habilidades e atitudes que a
Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO quer ver realizado no profissional
e na pessoa que por ele passa.
As disciplinas de conhecimentos gerais são o resultado de uma reflexão sobre
o que o aluno de qualquer curso, de qualquer área, que irá ocupar profissões, as
mais diversas, deve saber e ser, independentemente de sua condição, de seu credo,
de sua etnia, de suas opções. (...) “A cultura comum não pode ocultar necessidades
básicas comuns para todos e consensos sobre aquilo que é fundamental na cultura:
necessidades de comunicação, expressão, compreensão da realidade, preparação
para participar na vida social, difusão de valores admitidos universalmente, etc.”
(SACRISTÁN, 2001.)
A concepção de currículo assumida pela Faculdade Metropolitana de Manaus
- FAMETRO é a que combina unidade e diversidade, comum e diferente. É na
interlocução entre a educação geral e a profissional que se localiza a formação do
homem: o que deve ser comum a todos e onde reside a especificidade de cada
escolha. O objetivo está numa formação institucional, consolidando a ideia de
pertencer.
As disciplinas de conhecimentos gerais estão instaladas na contradição entre
educação/mudança e educação/tradição. Exatamente em benefício daquilo que é
novo e transformador, é que a educação precisa ser conservadora. Ela deve
preservar o que mais a identifica como garantidora da igualdade e da liberdade
humana.
Enfim, as disciplinas de conhecimentos gerais se apresentam como uma ação
propositiva que visa a manter sempre viva a memória de que temos um papel muito
maior que o de formar profissionais. Temos também o papel legítimo de, pela ação
educativa, produzirmos pessoas inteiras, legítimas e autônomas.
1.5.8 Ementário e Bibliografia
1. MÓDULO / SEMESTRE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA EMENTA Estudo da formação do médico e da evolução da medicina, considerando os aspectos históricos, epidemiológicos, culturais, biopsicossociais e éticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRASIL, Marco Antonio; Psicologia medica: a dimensão psicossocial da pratica medica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
2. PORTER, Roy; CAMBRIDGE – História da medicina. Rio de Janeiro; Revinter, 2008
158
3. ROTHMAN, Kennet J.; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy. Epidemiologia moderna. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. WEIR, James; Atlas de anatomia humana em imagens; Rio de Janeiro: Elsevier, 2011
2. PIERCE, Benjamin A. Genética: um enfoque conceitual. 5.ed. Rio Janeiro: Guanabara Koogan, 2016
3. OTTO, Paulo A; Genética medica; São Paulo: Roca, 2013 4. ROONEY, Anne. História da medicina: das primeiras curas aos milagres da medicina
moderna. São Paulo: M. Boooks, 2012. 5. STRACHAN, Tom. Genetica molecular humana. Porto Alegre: Artmed, 2013
CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO EMENTA Estudo dos fenômenos biológicos, sociais e psicológicos envolvidos na concepção, gestação e nascimento do ser humano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. JUNQUEIRA L. C & CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular; 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
2. SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016
3. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 23.ed; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CARVALHO, Hernandes F. A célula. São Paulo: Manole, 2012. 2. DRAKE, Richard L. GRAYS Anatomia para estudante. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 3. VALERIUS, Klaus-Peter. Atlas de anatomia. São Paulo: Santos, 2009 4. KIERSZENBAUM, A. L & TRES, L. Histologia e Biologia celular; 3.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier Brasil, 2012 5. MOORE, K; L; PERSAUD, T. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013 METABOLISMO EMENTA Estudos dos fenômenos envolvidos na ingestão, digestão, absorção e transporte dos nutrientes, bem como sua metabolização e excreção; Análise dos aspectos morfofuncionais do aparelho digestório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BOGLIOLO, B; F; Patologia; 8. Ed. São Paulo; Guanabara Koogan, 2011 2. NELSON, D; L; & COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6.ed. São
Paulo: Artmed, 2014. 3. CURI, Ruy; PROCÓPIO, Joaquim. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BRUNONI, Decio. Genética médica. Sao Paulo: Manole, 2013 2. KOOLMAN, Jan. Bioquimica: Texto e atlas. Porto Alegre: Artmed, 2013 3. MURRAY, Robert K. Bioquimica ilustrada de Harper; 29.ed. Porto Alegre: Mc Graw
Hill, 2017. 4. QUINTAO, Eder C. R. Lipides: do metabolismo a aterosclerose. São Paulo: Sarvier,
20011 5. WARDLAW, Gordon M. Nutrição contemporânea; 8.ed. Porto Alegre: Mc Graw Hill,
2013. 6. STELLA, Mercia Breuda; Bases da bioquímica e tópicos de biofísica-um marco
inicial; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012 INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE I
159
EMENTA Compreensão das propostas, diretrizes do SUS, identificando equipamentos de referência e contra referência das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Saúde da Família (USF); Estudo das atividades propostas pelo PSF e pela ESF, compreendendo o trabalho em equipe, o planejamento de ações, com os indivíduos da área abrangida pela USF e ESF. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ESHERICK, Joseph S; Current: Diretrizes clínicas em atenção primaria à saúde. Porto Alegre: Artmed, 2013.
2. KAPLAN, Norman M; Hipertensão clinica de Kaplan. 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011
3. DAVIDSON, Mayer. Diabetes mellitus: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Revinter, s.d.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ALEXANDRE, Lourdes, Bernadete dos Santos Pinto. Epidemiologia: aplicada nos
serviços de saúde. São Paulo: Martinari, 2012 2. AMARAL; Jose Luiz Gomes do; Atualização em saúde da família; São Paulo:
Manole, 2010 3. AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema Único de Saúde: antecedentes, percursos,
perspectivas e desafios. 2.ed. São Paulo: Martinari, 2015 4. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; BONFIM, José Ruben de Alcântara; MANAYO,
Maria Cecília de Souza (Orgs.) Tratado de saúde coletiva. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 2016
5. TOY, Eugene C. Casos clinicos em medicina de familia e comunidade. Porto Alegre: Mc Graw Hill, 2013
HABILIDADES PROFISSIONAIS I EMENTA Compreensão dos recursos disponíveis na biblioteca, desenvolvendo autonomia e eficiência na utilização dos recursos; Desenvolvimento de autonomia na busca de informações via Internet; Estudo dos níveis de atenção à saúde para um cuidado eficiente; Compreensão das habilidades de coleta de informações por meio de técnicas não verbais e verbais de comunicação, de modo crítico e reflexivo BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CARRIÓ, Francisco Borrell; Entrevista de comunicação para profissionais de saude; Porto Alegre: Artmed, 2012
2. LOPES, Antonio Carlos. Do sintoma ao diagnóstico baseado em casos clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
3. PORTO, C. C. Exame clinico. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. GANONG, W. F. Fisiologia médica. 23.ed. Porto Alegre: Mc Graw Hill, 2013 2. GUYATT, Gordon. Diretrizes para utilização da literatura médica: manual. Porto
Alegre: Artmed, 2011 3. LIPPINCOTT WILLIANS. Manual de sinais e sintomas. 4.ed. São Paulo: Roca, 2012 4. LOPES, A. C. [et. Al]. Tratado de Clínica Médica. 2.ed. São Paulo: Editora Roca,
2009 3VS. 5. MARTINS, Milton de Arruda. Avaliação pratica de habilidades clinicas em medicina.
Rio de Janeiro: Atheneu, 2012. 6. PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7.ed. São Paulo: Grupo Gen, 2013
LIBRAS – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS Ementa Noções básicas de LIBRAS com vistas a uma comunicação funcional entre ouvintes e surdos no âmbito escolar no ensino de língua e literaturas da língua portuguesa; BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo, Editora Parábola: 2009. 2. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São
160
Paulo: Pearson, 2011 3. QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Estudos Lingüísticos: a língua de sinais brasileira.
Editora ArtMed: Porto Alegre. 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BARROS, Mariângela Estelita. Elis: sistema brasileiro de escrita da língua de sinais.
Porto Alegre: Penso, 2015 2. FIGUEIRA, Alexandre dos Santos. Material de apoio para o aprendizado de libras.
São Paulo: Phorte, 2011 3. POR HONORA, Márcia [et.al.] Livro ilustrado de língua brasileira de sinais:
desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. v.1 São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
4. HONORA, Márcia [et.al.] Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. v.2 São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
5. QUADROS, Ronice Müller de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011
EDUCAÇÃO AMBIENTAL Ementa Visa a promover a reflexão dos alunos a respeito de questões socioambientais no âmbito individual e coletivo, desenvolvendo a responsabilidade enquanto atores e disseminadores de práticas de sustentabilidade ecologicamente equilibradas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. DIAS, Genebaldo. Educação ambiental: princípios e práticas. Rio de Janeiro: Global, s.d.
2. MILLER JUNIOR, G. Tiler. Ecologia e sustentabilidade. 6.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
3. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Gestão ambiental. São Paulo:
Érica, 2014 (Série Eixos – Ambiente e Saúde) 2. CARVALHO, Isabel Cristina de. Educação ambiental: formação do sujeito ecológico.
São Paulo: Cortez, 2012 3. PINOTTI, Rafael. Educação ambiental para o século XXI no Brasil e no mundo. São
Paulo: Blucher, 2010 4. BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes.
Rio de Janeiro: Vozes, 2008 5. TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável 2: novos rumos para um planeta em crise.
São Paulo: Globo, 2012. 2. MÓDULO / SEMESTRE FUNÇÕES BIOLÓGICAS EMENTA Estudo do papel das funções orgânicas na promoção da homeostase, frente às variações do meio interno e externo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. COSTANZO, L. S. Fisiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012 2. GOLDMAN, L. [et. A] Cecil Medicina. 24.ed. 2vs. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014 3. HALL, J. E & GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 12.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. KASPER, D. L. Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: Mc Graw-Hill, 2013. 2vs
2. SNELL, Richards. Neuroanatomia clinica; 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
161
3. SILBERNAGL, Stefan. Fisiologia: Texto e atlas. Porto Alegre: Artmed, 2009 4. TORTORA, Gerard J. Principios de anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010 5. ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian [et.al.] Biologia molecular da
célula.6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017
MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA EMENTA Estudo das agressões provocadas por agentes físicos, químicos, biológicos e psicossociais e os mecanismos de defesa do organismo a estas agressões BIBLIOGRAFIA BASICA
1. ABBAS, A. K. LICHTMAN, A. H. & PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular (ABBAS). 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015
2. NEVES, D. P. Parasitologia Humana.11.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011 (Coleção Biblioteca Médica)
3. ROITT, Ivan M; Fundamentos de imunologia; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. AMATO NETO, Vicente; Imunizações-Atualizações, orientações, sugestões; São
Paulo: Segmento Farma, 2012 2. COICO, Richard. Imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010 3. FOCACCIA, R. Veronesi tratado de infectologia. 4.ed. Rio de Janeiro: 2010. 2v 4. REY, L. Bases da parasitologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009 5. TRAVERS, Paul. Imunobiologia de Janeway. 7.ed; Porto Alegre: Artmed, 2010
ABRANGÊNCIA DAS AÇÕE DE SAÚDE EMENTA Compreensão do Sistema de Saúde do Brasil – SUS e como esse promove a saúde coletiva e a melhoria da qualidade de vida da população. Estudo dos aspectos epidemiológicos como ferramenta para planejamentos de ações em saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. AKERMAN, Marco. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2013 2. FREEMAN, Thomas. Manual de medicina de família e comunidade. Porto Alegre:
Artmed, 2010 3. SILVA, Silvio Fernandes da. Redes de atenção a saúde no SUS. Campinas:
Instersaberes, 2013 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. DUNCAN, Bruce B. Medicina ambulatorial. Porto Alegre: Artmed, 2013 2. NERI, Anita Liberalesco. Fragilidade e qualidade de vida na velhice. Campinas:
Alinea, 2013 3. KUCZYNKI, Evelyn. Qualidade de vida na infância e na adolescência. Porto Alegre:
Artmed, 2010 4. SILVA, Luiz Carlos Correa. Tabagismo - Doença que tem tratamento. Porto Alegre:
Artmed, 2012 5. ZUGNO, Paulo Luz. Sociologia da saúde. Caxias do Sul: Educs, 2012
INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE II EMENTA Compreensão do processo e do papel de cada profissional no acolhimento dos usuários na UBS; Estudo dos critérios de diagnóstico de hipertensão e diabetes e as vias de encaminhamento na UBS (Sistema de Referência e Contra referência); Compreensão e aplicação de planejamento e organização de uma reunião com usuários da UBS, hipertensos e diabéticos, tanto pacientes como familiares e comunidade, em relação à promoção de saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. AMODEO, Celso. Hipertensão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013
162
2. CINTRA, Dennys E. Obesidade e diabetes. São Paulo: Sarvier, 2011 3. BARACAT, Edmund Chada; SILVA, Leonardo da; AMARAL, José Luis Gomes do.
Atualização em saúde da família. São Paulo: Manole, 2010 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ESHERICK, Joseph S. Current: Diretrizes clinicas em atenção primaria à saúde. Porto Alegre: Artmed, 2013
2. SILVA, Silvio Fernandes da. Redes de atenção a saúde no SUS. Campinas: Instersaberes, 2013
3. SPENCE, J David. Acidente vascular cerebral: prevenção, tratamento e reabilitação. Porto Alegre: Mc Graw Hill, 2013
4. GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. 2 volumes. Porto Alegre: Artmed, 2012.
5. DAVIDSON, Mayer. Diabetes mellitus: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Revinter, s.d
HABILIDADES PROFISSIONAIS II EMENTA Compreensão dos aspectos envolvidos no atendimento interprofissional com ênfase no relacionamento médico-paciente, numa abordagem eficiente de anamnese e exame físico adequados; Aprimoramento de habilidade de comunicação para entender, informar e educar os pacientes, familiares e comunidades, em relação à promoção de saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas adequadas de comunicação BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GUERRA, Celso Carlos de Campos. Clinica e laboratório. São Paulo: Sarvier, 2011 2. MARTINS, Milton de Arruda. Avaliação pratica de habilidades clinicas em medicina.
Rio de Janeiro: Atheneu, 2012 3. MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; SCALABRINI NETO,
Algusto [et.al.] Medicina de emergência: abordagem prática. 12.ed. São Paulo: USP, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CAMPANA, Alvaro Oscar. Exame clinico-Sintomas e sinais em clinica medica. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010 2. CARRIÓ, Francisco Borrell. Entrevista clinica; Habilidades de comunicação para
profissionais de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2012 3. FILGUEIRA, Norma Arteiro. Medicina interna de ambulatório. Rio de Janeiro:
Medbook, 2012 4. LIMA, Carlos Alberto da Conceição; RASSLAN, Zied. Condutas em clínica médica.
São Paulo: Atheneu, 2014 5. TEIXEIRA, Júlio César Gasal. Unidade de emergência: condutas em medicina de
urgência. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2013 ANÁLISE SOCIAL E DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Ementa: A disciplina Análise Social e as Relações Étnicas Raciais pretende caracterizar e problematizar a sociedade neoliberal. A discussão será instrumentalizada com a utilização de alguns conceitos fundamentais, tais como: Estado, Ideologia, Globalização, Trabalho, Exclusão Social, Pluralidade Racial, Direitos humanos, Democracia. A relação entre a discussão da pluralidade racial e os direitos humanos e os conceitos se darão a partir da análise de jornais, revistas, filmes, comerciais, legislação e programação da televisão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, MARINA DE Andrade. Sociologia geral. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2014
2. LEITE, Maria Jorge dos Santos. Movimento social quilombola. Curitiba: Appris, 2016 3. DURKEHIM, Emile. Lições de sociologia. São Paulo: Edipro, 2015
163
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 10.ed.
São Paulo: Saraiva, 2015 2. KESSING, Roger M.; STRATHERN, Andrew J. Antropologia cultural: uma
perspectiva contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes, 2014 3. GUALTIERRI, Regina Cândido Ellero. Evolucionismo no Brasil. São Paulo: Livraria
da Física, s.d. 4. GIL, Antonio Carlos. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2011 5. LARAIA, Roque de barros. Cultura: um conceito antropológico. 24.ed. rio de Janeiro:
Zahar, 2009.
HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA Ementa: A disciplina de História, Sociedade e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena terá como objetivo fornecer subsídios para que os alunos desenvolvam a capacidade reflexiva e crítica frente à sociedade, mediante a apresentação e discussão dos conceitos históricos a respeito de Fontes, Mudança e Permanência, Sujeito e Objeto e Versões e Visões; Influência negra na cultura brasileira, linguagem e na religião. Para tanto, as discussões serão desenvolvidas a partir de atividades que envolvam as mais diferentes fontes históricas tais como documentos escritos, cinema, fotografia, artes plásticas, moda, música, jornais, esportes, televisão, cultura material. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. AGOSTINO, G;; AQUINO, R; S; L;: ROEDEL, H; Sociedade brasileira: uma história. Rio de Janeiro: Record, 2010.
2. MATTOS, Regiane Augusto. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007
3. GRUPIONI, L . D. Índios no Brasil. 4.ed. São Paulo: Global, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. GOMES, Mércio Pereira. Antropologia: ciência do homem. São Paulo: Contexto,
2016 2. SANCHES, Cleber. Fundamentos da cultura brasileira. 3.ed. Manaus: Valer, 2009 3. MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto, 2015 4. ALMEIDA, Cristóvão Domingos de. Comunicação, cultura e cidadania dos
Quilombolas. São Paulo: Paco Editorial, 2015 5. PINSKY, Carla B (Org;). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Introdução à metodologia da pesquisa cientifica. O método científico e suas aplicações. Reflexões sobre o ato de estudar, leitura de texto. O estudo de texto. A documentação pessoal. A técnica de redação. Diretrizes para elaboração de um seminário. Diretrizes para elaboração de um trabalho científico, no contexto da educação ambiental e das relações culturais e étnico-raciais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. KOLLER, Silvia H.; COUTO, Maria Clara P. de Paula; VAN HOHENDORFF, Jean (Orgs.) Manual de produção científica. Porto Alegre: Penso, 2014
2. SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de métodos se técnicas de pesquisa científica. 12.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2016
3. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24 ed. São Paulo: Cortez, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. AQUINO, Italo de Souza, PhD. Como escrever artigos científicos. São Paulo:
Saraiva, 2015 2. CAJUEIRO, Roberta Liana Pimentel. Manual para elaboração de trabalhos
acadêmicos. 3.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2012 3. CRESWELL, Jhon W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo
entre cinco abordagens. Porto Alegre: Penso, 2014
164
4. DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São Paulo: Difusão, 2014
5. SANTOS, Clóvis Roberto dos. Trabalho de conclusão de curso TCC: guia de elaboração passo a passo. São Paulo: Cengage learning, 2012
3. MÓDULO / SEMESTRE NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EMENTA Compreensão das importantes transformações orgânicas que ocorrem no indivíduo, reconhecendo as particularidades biológicas, sociais e psicológicas e correlacionando-as ao crescimento e desenvolvimento do ser humano, desde o nascimento até a adolescência BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. AIRES, M. M. Fisiologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012 2. MARTORELL, Gabriela. O desenvolvimento da criança: do nascimento à
adolescência. São Paulo: Mcgraw-Hill, s.d 3. HAYM, William W. Current Pediatria: diagnóstico e tratamento. 22.ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2015 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BARACAT, Edmund Chada; MELO, Nilson Roberto de. Ginecologia baseada em casos clínicos. São Paulo: Manole, 2013
2. CARVALHO, Marcus Renato. Amamentação-Bases cientificas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010
3. NOVAK, J. Berek & Novak – Tratado de ginecologia. 15.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014
4. CUNNINGHAM, F. Gary. Obstetrícia de Williams. 24.ed. SãoPaulo: McFraw-Hill, 2016
5. MORAIS, Mauro Batista. Pediatria: Diagnóstico e tratamento. São Paulo: Manole, 2013
6. PARHAM, Peter. O Sistema imune. Porto Alegre: Artmed, 2011 PERCEPÇÃO, CONSCIÊNCIA E EMOÇÃO EMENTA Compreensão da percepção, da consciência e da emoção, bem como as reações psíquicas e comportamentais que levam à integração do organismo e deste com o meio externo BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRUNTON, Laurence L.; GOODMAN & GILMAN: As bases farmacológicas da terapêutica. Porto Alegre: Mc Graw Hill 2012
2. KAPLAN, H; SADOCK, S; GREBB, J; Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica, 11.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2017
3. ROWLAND, Lewis P. Tratado de neurologia. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. KREBS, Cláudia; WEIBERG, Joanne; AKESSON, Elizabeth. Neurociências ilustrada.
Porto Alegre: Artmed, 2013 2. CAMPBELL, William W. DEJONG: o exame neurológico. Rio de Janeiro: Guanabara:
2007 3. BUSSATO FILHO, Geraldo; DUARTE, Alerto José dda Silva. Neurociência aplicada à
prática clínica. Rio de janeiro: Atheneu, 2010 4. KATZUNG, Bertram. Farmacologia basica e clinica. Porto Alegre: Mc Graw Hill, 2010 5. STAHL, Stephen. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO EMENTA Estudo dos principais processos de envelhecimento do ser humano; Compreensão das particularidades e os princípios básicos do cuidado à saúde do idoso.
165
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CENDROLOGO, Maysa Seabra; RAMOS, Luiz Roberto. Guia de geriatria e
gerontologia. 2.ed. São Paulo: Manole, 2011 (Série Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da EPM Unifesp)
2. COSENZA, Ramon M. Neuropsicologia do envelhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2013
3. FREITAS, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. FREITAS, Elizabete Viana de. Manual prático de geriatria. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012 2. GREENSPAN, Adam. Radiologia ortopédica - uma abordagem prática. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017; 3. MAGNON, Daniel. Nutrição na terceira idade; 2.ed. São Paulo: Sarvier, 2010 4. MALLOY-DINIZ, Leandro; FUEN3ES, Daniel; COSENZA, Ramon M. Neuropsicologia
do envelhecimento: uma abordagem multidimensional. Porto Alegre: Artmed, 2013 REPETIDO
5. ZALLI,Marcelo. Geriatria para os clínicos. Rio de Janeiro: Revinter, 2012 INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE III EMENTA Desenvolvimento de atividades respeitando os programas do Ministério da Saúde/SUS relacionados à atenção à saúde da criança e do adolescente; Identificação dos princípios de uma consulta pediátrica, avaliando a criança/adolescente com base no desenvolvimento neuropsicomotor esperado para cada faixa etária, bem como o fluxograma deste usuário na UBS; Estudo das atividades de avaliação da acuidade visual da população (Tabela de Snellen); BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ARMOND, Guilherme Augusto. Epidemiologia, prevenção e controle de infecções relacionados a assistência a saúde. Belo Horizonte: Coopmed, 2012
2. MALAGUTTI, William. Imunização: imunologia e vacinas. São Paulo: Rubio, 2011 3. ODONE FILO, Vicente. Doenças neoplasicas da criança e do adolescente. São
Paulo: Manole, 2012 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AGUIAR, Zenaide Neto. SUS – Sistema Único de Saúde: antecedentes, percursos, perspectivas e desfios. 2.ed. São Paulo: Martinari, 2015
2. ALVES, Joao G. B. Prevenção de doenças do adulto na infância e na adolescência. Rio de Janeiro: Medbook, 2009;
3. MOREIRA, Carlos Augusto. Semiologia básica em oftalmologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
4. NOBRE, Moacyr. Multiplicadores do estilo de vida saudável. Porto Alegre: Artmed, 2011;
5. SARINHO, Emanuel Savio Cavalcanti. Alergia e imunologia na criança e no adolescente. Rio de Janeiro: Medbook, 2013
HABILIDADES PROFISSIONAIS III EMENTA Realização do exame ginecológico; Desenvolvimento da capacidade de auxiliar no parto e no período pós-natal, incluindo o exame do recém-nascido; Desenvolvimento da capacidade de fazer e avaliar exames de urina e secreção vaginal; Estudo dos princípios para o fornecimento de informação e aconselhamento; Desenvolvimento da capacidade de examinar sistematicamente o olho, ouvido e os nervos auditivos e cranianos; Capacidade de distinguir as etapas de uma consulta médica; Capacidade de examinar o quadril e o joelho; Capacidade de aplicar todas as técnicas de enfaixamento; Capacidade de se apresentar a um paciente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011
166
2. TIBÉRIO, Iolanda de Fátima L. C; GALLOTTI, Renata M. D.; TRONCON, Luiz Ernesto de Almeida; MARTINS, Milton Arruda. Avaliação prática de habilidades clínicas em medicina. Rio de Janeiro: Atheneu, 2012
3. ZUGAIB, Marcelo. Zugaib: obstetrícia. São Paulo: Manole, 20125 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BARBOSA, Janine Maciel. Guia ambulatorial de nutrição materno-infantil. Rio de Janeiro: Medbook, 2013
2. CRUZ, Maria Letícia Santos; CARDOSO, Claudete Aparecida Araújo; GASPAR, Mariza Curto Saavedra. Rotinas ambulatoriais em infectologia para o pediatra. Rio de Janeiro: Atheneu, 2012
3. KASPER, D. L. Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: Mc Graw-Hill, 2013. 2v
4. DUNCAN, Bruce B. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013
5. MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria: urgências + emergências. 2.ed. São Paulo: Sarvier, 2010
6. ROSEMBERG, Sergio. Neuropediatria. São Paulo: Sarvier, 2010 7. STEFANI, Stephen Doral; BARROS, Elvino. Clínica médica: consulta rápida. 4.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013
ÉTICA E CIDADANIA Ementa: Estudo dos conceitos de ética, moral, cidadania e suas inter-relações, bem como das relações étnico-raciais; Discussão dos temas fundamentais da ética norteada pelos princípios da cosmovisão calvinista; Reflexão e análise crítica das teorias ético-normativas mais sublinhadas na atualidade e suas implicações práticas; Estabelecimento e identificação de pontos de contato entre a ética calvinista e as demais áreas do conhecimento; Estudo da influencia da teologia calvinista, na formação do pensamento político e jurídico moderno; Análise crítica das ideias políticas que moldaram as sociedades contemporâneas e serviram de base às conquistas históricas dos Direitos de Cidadania; Introdução a uma teoria do Estado; Discussão sobre os direitos fundamentais assegurados na Constituição Brasileira; Análise da história e da cultura afrodescendente e indígena, das questões democráticas, e das ameaças aos direitos humanos fundamentais na atualidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: um longo caminho. 21.ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2016.
2. FORTI, Valéria; GUERRA, Iolanda. Ética e direito: ensaios críticos. 4.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012
3. GARCIA, Bruna Pinotti; LAZARI, Rafael. Manual de direitos humanos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2014 29 lista grande + 11 chegando
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. PRADEAU, Jean-François. História da filosofia. 2.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. 2. GALLO, Sílvio. Ética e cidadania: caminhos da filosofia. 20.ed. São Paulo: Papirus,
2013 3. GUERRA, Sidney. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Atlas, 2014 4. NODARI, Paulo César. Ética, direito e política. São Paulo: Nacional, 2014 (Coleção
Ethos) 5. MORAES. Alexandre de; KIM, Richard Pae. Cidadania: o novo conceito jurídico e a
sua relação com os direitos humanos. São Paulo: Atlas, 2013 EMPREENDEDORISMO Ementa: Reflexões sobre mudanças no ambiente competitivo e no mercado de trabalho e crescente importância da inovação e da ação empreendedora; Entendimento das principais características dos empreendedores bem sucedidos; Análise de diferentes formas de empreender; Identificação de formas e oportunidades de inovar; Planejamento de novos empreendimentos com o uso de modelos e plano de negócios; Apresentação de
167
mecanismos de apoio ao empreendedor. BIBLIOGRAFA BÁSICA
1. DORNELAS, Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4. ed. Rio Janeiro: Elsevier, 2012.
2. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
3. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Empreendedorismo: vocação, capacitação e atuação. São Paulo: Atlas, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 4. BARON, Robert A.. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo:
Cengage Learning, 2010. 5. DEGEN, Ronald. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo:
Pearson Prentice hall, 2009. 6. GILDO, Jack. Gestão de projetos. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 7. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A.
Empreendedorismo. 9.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 8. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 4. MODULO / SEMESTRE PROLIFERAÇÃO CELULAR EMENTA Catacterização do ciclo celular normal e seus pontos de controle, suas alterações, o seu significado na formação de neoplasias e as consequências desta doença para o ser humano BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ABBAS, A. K. KUMAR, V. FAUSTO, N. & ASTER, J. C. Robbins & Cotran – Patologia: bases patológicas das doenças; 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2010.
2. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. BOGLIOLO: Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
3. SAITO, Renata de Freitas; LANA, Marlous Vinícius Gomes; MEDRANO, Juan F. V.. Fundamentos de oncologia molecular. São Paulo: Atheneu, s.d.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. SALVAJOLI, João Vitor; SOUHAMI, Luis; FARIA, Sérgio Luiz. Radioterapia
oncológica. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu Rio, 2013 2. ARARAKI, Jaquelina Sonoe Ota. Oncologia torácica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011 3. BRANT, William E. Fundamentos de radiologia diagnóstico por imagem. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009 4. FIGUEIREDO, Eurídice; MONTEIRO, Mauro; FERREIRA, Alexandre. Tratado de
oncologia. São Paulo: Revinter, 2013 5. MALAGUTTI, William (Org.) ONCOLOGIA PEDIÁTRICA. São Paulo: Martinari, 2011.
SAÚDE DA MULHER, SEXUALIDADE HUMANA E PLANEJAMENTO FAMILIAR EMENTA Caracterização das modificações fisiológicas e as principais alterações que possam ocorrer no organismo feminino, da infância ao climatério, incluindo o estado gravídico e puerperal. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BARACAT, Edmund Chada. Ginecologia baseada em casos clínicos. São Paulo: Manole, 2013
2. BLOOM, Steven L. Obstetricia de Willians. Porto Alegre: Artmed, 2012 3. REZENDE FILHO, Jorge. Obstetricia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BAILAO, Luiz Antonio. Diagnóstico ultrassonográfico em ginecologia. Rio de Janeiro:
168
Revinter, 2013 2. BOTOGOSKI, Sheldon Rodrigo. Menopausa: o que você precisa saber. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2009. 3. DENES, Franscisco Tibor. Urologia. São Paulo: Manole, 2011 4. GIRAO, Manoel Joao Castelo; HAIDAR, Mauro Abi. Diagnóstico e tratamento na
transição menopausal e pós-menopausa. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011 5. MORON, Antonio Fernandes. Obstetricia. São Paulo: Manole, 2010 6. RIBEIRO, Eliane Beraldi. Fisiologia endócrina. São Paulo: Manole, 2012 7. SILVEIRA, Gustavo Py Gomes. Ginecologia baseada em evidencias. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2012 DOENÇAS RESULTANTES DA AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE EMENTA Estudo do impacto ambiental da atividade humana e sua influência na etiologia das doenças, tais como intoxicações exógenas (metais pesados, solventes orgânicos, medicamentos, radiações, venenos animais, venenos vegetais) e doenças infecto-parasitárias decorrente do desmatamento, esgoto, resíduos hospitalares, epidemias e endemias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. COURA, Jose Rodrigues. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 2VS.
2. FOCACCIA, R. Veronesi tratado de infectologia. 4.ed. Rio de Janeiro: 2010. 2v 3. FERREIRA, A. Walter. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e
auto imunes. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, vem 15 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CIMERMAN,Benjamin. Condutas em infectologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011 2. CORREA, Maria Julliana Moura. Vigilância em saúde do trabalhador no sistema
único de saúde. Belo Horizonte: Coopmed, 2012 3. DIAS, Elizabeth Costa. Saude do trabalhador na atenção primaria a saúde. Belo
Horizonte: Coopmed, 2013 4. LACAZ, Carlos da Silva. Guia para identificação: fungos, actinomicetos e algas de
interesse médico. São Paulo: Sarvier, 2010 5. MENDES, R. Patologia do trabalho. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2013. 2v
INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE IV EMENTA Identificação das neoplasias prevalentes na área de abrangência da UBS e acompanhamento de pacientes com câncer; Identificação das Referências da UBS para pacientes com câncer; Desenvolvimento de atividades de Prevenção de Câncer Ginecológico (colo uterino e mama); Pré-natal, climatério e planejamento familiar; Identificação das parasitoses mais prevalentes na área da UBS; Caracterização das condições de saneamento básico e o controle de vetores e roedores na região da UBS BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. SINGER, Albert. Prevenção do câncer do colo do útero e trato genital inferior. 3.ed. São Paulo: Revinter, 2016
2. FRASSON, Antonio Luiz. Doenças da mama: guia prático baseado em evidencias. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011
3. ODONE FILHO, Vicente. Doenças neoplasicas da criança e do adolescente; São Paulo: Manole, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ABRAO,Fauzer Simão. Tratado de oncologia genital e mamária. Rio de Janeiro:
Revinter, 2007 2. ANTUNES, Ricardo Cesar Pinto. Prevenção do câncer. São Paulo: Manole, 2010 3. BEIJI, Richard. Doenças sexualmente transmissíveis. São Paulo: Revinter, 2014 4. DAPONT, Adriana Marinho Pereira. Doenças da mama: manual prático de
diagnostico. Rio de Janeiro: Revinter, 2010 5. RODRIGUES, Mecciene Mendes. Dermatologia: do nascer ao envelhecer. Rio de
169
Janeiro: Medbook, 2012 6. CAMARGO, Renato; CAMPOS, Alessandra pacini de. Ultrassonografia, mamografia
e densitometria óssea. São Paulo: Érica, 2015
HABILIDADES PROFISSIONAIS IV EMENTA Caracterização dos princípios da condução do parto normal e reconhecimento de posições anormais como a pélvica e a falha na rotação interna; Desenvolvimento da capacidade de examinar o recém-nascido normal; Capacidade de realizar uma inspeção microscópica da secreção vaginal; Capacidade de conversar com as pacientes sobre sexualidade; Estudo do Programa de Planejamento Familiar da Região; Caracterização da genitália externa masculina BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JR., Dioclecio. Tratado de pediatria. São Paulo: Manole, 2014.
2. MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria-Diagnóstico e tratamento. São Paulo: Sarvier, 2014
3. DUTRA, Adauto. Semiologia pediátrica. 2.ed. São Paulo: Rubio, 2010.
BIBLOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. PASSOS, Eduardo P.; RAMOS, José Geraldo Lopes; MARTINS-COSTA, Sérgio H.
[et.al.] Rotinas em ginecologia + obstetríca. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 2. BEREK, J. S. Novak: Tratado de ginecologia: auto avaliação e revista. 14.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 3. ALDRIGHI, José Mendes; HSU, Lilian de Paiva Rodrigues; JORGE, Sílvia Regina
Piza. Obstetrícia: fundamentos avançados em propedêutica, diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu Rio, 2013
4. FERRIANI, Rui Alberto; VIEIRA, Carolina Sales; BRITO, Luiz Gustavo Oiveira. Rotinas em ginecologia. Rio de Janeiro: Atheneu Rio, 2015
5. POLIN, Richard A.; YODER, Mervin C. Neonatologia prática – POLYN & YODER. 5.ed. São Paulo: Elsevier, 2016
INGLÊS INSTRUMENTAL EMENTÁRIO: Estruturas básicas da língua – revisão geral. Desenvolvimentos de estratégias de leitura para a compreensão, interpretação, tradução e versão de textos. Estudo de textos específicos da área de turismo e de textos variados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. DAVIES, Ben Parry. O ABC do inglês: nível intermediário. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014
2. GHOUCHE, Jihad M. Abou. Meus primeiros passos no inglês: aprenda a falar, entender, ler e escrever. São Paulo: Disal, 2011
3. GOUCHE, Jihad M. Abou. Melhore o seu inglês: conversação e compreensão. São Paulo: Disal, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. DAVIES, Ben Parry. Fale bem inglês. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 2. IGREJA, José Roberto A. Como se diz em inglês? São Paulo: Disal, 2010 3. LIEFF, Camilla Dixo; POW, Elizabeth M.; NUNES, Zaina Abdalla. Descobrindo a
pronúncia do inglês. São Pauo: Martins Fontes, 2014 4. LIMA, Denilso de. Gramática de uso da língua inglesa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 5. MURPHY, Raymond. Essential grammat in use. 2.ed. Rio de Janeiro: Martins Fontes,
2010
5. MÓDULO / SEMESTRE
170
DOR
EMENTA Caracterização dos principais tipos e mecanismos da dor e seus substratos
morfofisiológicos; Caracterização dos quadros clínicos de dor, relacionando-os aos aspectos
psicológicos e sociais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALVES NETO, Onofre; COSTA, Carlos Maurício de Castro; SIRQUEIRA, José Tadeu
T. de; TEIXEIRA, Manoel Jacobsen. Dor: princípios e prática. 2.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009
2. LEVINE, Wilton C. Manual de anestesiologia clinica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012
3. ROENN, Jaime H. Von. PAICE, Judith A.; PREODOR, Michael E. Current: Dor –
diagnosticos e tratamento. Porto Alegre: Artmed,2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BERTOLUCCI, Paulo H. F. Guia Neurologia; São Paulo: Manole, 2010
2. HAEHNEL, Stefan. Diagnostico por imagem - Neurologia. Porto Alegre: Artmed, 2010
3. MENESES, Murilo S. Neuroanatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011
4. SNELL, Richards. Neuroanatomia clinica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011
5. WEIR; James. Atlas de anatomia humana em imagens; Rio de Janeiro: Elsevier,
2011
DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA
EMENTA Elaboração da anamnese e do exame físico das principais manifestações
abdominais, compreendendo os mecanismos fisiopatológicos dos quadros clínicos e os
dados epidemiológicos necessários para o manejo e tomada de decisões diagnóstica e
terapêutica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. DANI, R. [et al] Gastroenterologia essencial. 4.ed. São Paulo: Guanabara Koogan,
2011
2. FEDERLE, Michael P. Diagnostico por imagem – abdome. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011
3. SAVASSI-ROCHA, Paulo Roberto. Abdome agudo - não traumático. Rio de Janeiro:
Medbook, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CERRI, G. G. Ultra-sonografia abdominal. Rio de Janeiro: Revinter, 2009
171
2. DOHERTY, Gerard M. Cirurgia: diagnostico e tratamento. 13.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,2011
3. GONZALES, Juan Carlos Mayogoitia. Hernias da parede abdominal. Rio de
Janeiro: Revinter, 2011
4. HARKEN, Alden H. Segredos Abernathy de cirurgia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
5. JORGE FILHO, Isac. Cirurgia geral pre e pós-operatorio. Rio de Janeiro: Atheneu,
2011
FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO
EMENTA Estudo da epidemiologia, prevenção, manifestações clínico-laboratoriais das
doenças infectocontagiosas e os mecanismos de ação dos agentes etiológicos envolvidos,
assim como das propostas terapêuticas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LEVINSON, W. Microbiologia médica e imunologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed,
2011
2. PIGNATARI, Antonio Carlos Campós. Infectologia. Guia da Unifesp. São Paulo:
Manole, 2011
3. TAVARES, Walter. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e
parasitárias. Rio de Janeiro: Atheneu, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ABBAS, Abul K. ROBBINS & COTRAN - Patologia Bases patologicas das doenças.
8.ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2010;
2. BARROS, Elvino. Laboratorio na pratica clinica. Porto Alegre: Artmed, 2011
3. GUERRA, Celso Carlos de Campós. Clinica e laboratório. São Paulo: Sarvier, 2011
4. LOPEZ, Fred A. Doenças infecciosas: diagnostico e tratamento. Porto Alegre:
McGraw Hill, 2009
5. VERONESI, R. Tratado de infectologia. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2010; 2v
INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE V
EMENTA Carcaterização das propostas e dos problemas levantados e/ou dos projetos não
executados junto às respectivas UBS, e viabilizar a implantação por meio de ações
específicas na UBS; Estudo dos tipos de tratamentos e equipamentos de referência e contra
referência disponíveis junto à UBS para terapia da dor; Cararcterizar a visita domiciliar a
portadores de dor crônica e observação da relação do paciente com o cuidador;
172
Levantamento junto à ESF da ocorrência de doenças infecciosas de notificação compulsória
(tuberculose, hepatites virais, hanseníase, leptospirose, rubéola, sarampo, DST, AIDS);
Levantamento da incidência de doenças diarreicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALMEIDA FILHO,Naomarde; Epidemiologia & saude- fundamentos, metodos e
aplicações; Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2012
2. ARMOND, Guilherme Augusto; Epidemiologia, prevenção e controle de infecçoes
relacionadas a assistencia a saude; Belo Horizonte: Copmed, 2012
3. LOTZE, Lorete Maria da Silva; Atualização em doenças diarreicas da criança e do
adolescente; Rio Janeiro: Atheneu, 2010
4. PAIM, Jairnilson Silva; Saude coletiva: Teoria e pratica; Rio de Janeiro:
Medbook,2014
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CIMERMAN, Sergio; Condutas em infectologia; Rio de Janeiro: Atheneu, 2011
2. KABAT, Geofrey C; Riscos ambientais a saude- Mitos e verdades; Rio Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009;
3. LYON, Sandra; LYON Hanseniase; Rio de Janeiro: Medbook, 2013
4. PASSOS, Leal; Atlas de DST & diagnostico diferencial; Rio de Janeiro: Revinter,
2012
5. SLAVEN, Ellen; Doenças infecciosas: Diagnostico e tratamento; Porto Alegre: Mc
Graw Hill, 2009
HABILIDADES PROFISSIONAIS V
EMENTA Desenvolvimento da capacidade de aplicar técnicas de comunicação nos vários
estágios de uma consulta; Capacitação para estruturar uma consulta de modo adequado
para atingir os objetivos da mesma; Desenvolvimento da capacidade de realizar exame do
ombro, costas, tornozelo e joelho; Desenvolvimento da capacidade de aplicar técnicas de
exame de abdome; Desenvolvimento da capacidade de realizar cateterização da bexiga;
Estudo dos instrumentos diagnósticos laboratoriais de uretrite/cervicite; Desenvolvimento da
capacidade de lidar com obstruções do aparelho digestório e urinário e tomada de medidas
sanitárias, se necessária
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. DANI, R; CASTRO , L. P. Gastroenterologia essencial. 4.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011
2. GUERRA, Celso Carlos de Campós. Clinica e laboratório. São Paulo: Sarvier, 2011
3. LEE,R. J. Principios de Otorrinolaringologia. Porto Alegre:Mcgraw Hill, 2010
173
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CARVALHO, Elisa de. Gastroenterologia e nutrição em pediatria. São Paulo: Manole,
2012
2. MCRAE, Ronald. Exame clinico ortopedico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011
3. MCANINCH, Jack W. Urologia de SMITH. Porto Alegre: Artmed,2010
4. STAHELI, Lynn T. Ortopedia pediatria na pratica. Porto Alegre: Artmed, 2008
5. WEIR, James. Atlas de anatomia humana em imagens. Rio de Janeiro:Elsevier,2011
6. MÓDULO / SEMESTRE
PROBLEMAS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO
EMENTA Caracterização das funções psíquicas do homem e suas disfunções, tais como os
distúrbios do humor e do comportamento; Caracterização das principais síndromes
psiquiátricas; Estudo da assistência primária à saúde psicossocial (ambulatórios e CAPS);
Influência dos fatores sociais como desencadeantes de problemas mentais e
comportamentais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. KAPLAN, H; SADOCK, S; GREBB, J; Compêndio de psiquiatria: ciências do
comportamento e psiquiatria clínica, 9;ed; Porto Alegre: Artes Médicas, 2007
2. MORENO, Ricardo A; Distimia- Do mau humor ao mal do humor- Diagnostico e
tratamento; Porto Alegre: Artmed, 2010
3. OLIVEIRA,Irismar Reis de; Manual de psicofarmacologia clinica;Rio de
Janeiro:Medbook,2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ARKOWITZ, Hal. Entrevista motivacional no tratamento de problemas
psicologicos;São Paulo:Roca,2012
2. BOTTINO, Cassio Machado de Campós; Diagnostico e tratamento dos transtornos
do humor em idosos; Rio de Janeiro: Atheneu,2012
3. LARANJEIRA, Ronaldo; O Tratamento do usuario de Crack; Porto Alegre: Artmed,
2012
4. PATTERSON,Jo Ellern; Guia de psicofarmacologia para o terapeuta;Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,2011
5. MELLO FILHO,Julio de; Psicossomatica hoje;Porto Alegre:Artmed,2010
PERDA DE SANGUE
EMENTA Carcaterização das causas mais comuns de perda anormal de sangue, além da
perda de sangue resultante de distúrbios homeostáticos
174
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LORENZI,Therezinha F; Manual de hematologia -propedeutica e clinica ;Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,2007
2. OLSON, Kenta R; Manual de toxicologia clinica; Porto Alegre:Artmed,2014
3. WAY, Lawrence W; Cirurgia -Diagnostico e tratamento; Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BORDINI,Jose Orlando; Hemoterapia-fundamentos e pratica;Rio de Janeiro:Rio de
Janeiro:Atheneu,2010
2. FIGUEIREDO,Maraia Stella; Hematologia;São Paulo:Manole,2010
3. HIRSCHMANN,Jan V; WINTROBE-Atlas colorido de hematologia;Rio de
Janeiro:Revinter,2010
4. OLIVEIRA, R; A; G; POLI NETO, A; Anemias e leucemias: conceitos básicos e
diagnóstico por técnicas, São Paulo: Roca, 2010
5. SILVA,Hashimoto; Coagulação-visao laboratorial da hemostatia;Rio de Janeiro:
Revinter,2007
FADIGA, PERDA DE PESO E ANEMIAS
EMENTA Caracterização das principais deficiências nutricionais e do processamento
alterado de alimentos pelo corpo; Estudo da avaliação do estado nutricional e da base
dietética; Caracterização das bases do diagnóstico e tratamento dos principais quadros
clínicos que dão origem à fadiga ou perda de peso
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. AIRES, M. M. Fisiologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
2. OLIVEIRA, Raimundo Antonio Gomes. Anemias e leucemias. São Paulo: Roca, 2010
3. SILVA, Chemin Seabra. Tratado de alimentaçao, nutrição & Dietoterapia. São Paulo:
Roca, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CUNHA,Lara Natacci; Anorexia,bulemia e compulsao alimentar;Rio de
Janeiro:Atheneu,2008
2. WAITZBERG,Dan L; Nutriçao oral,enteral e parenteral na pratica;Rio de
Janeiro:Atheneu,2009
3. ESCOTT-STUMP,Sylvia; Nutrição relacionada ao diagnostico e tratamento. São
Paulo: Manole, 2011
4. FREITAS, E; V; et al: Tratado de geriatria e gerontologia; 3ed; Rio de Janeiro:
175
Guanabara Koogan, 2011
5. LOPES,Antonio Carlos; Tratado de clinica medica; São Paulo;Roca,2009; 3v
INTERAÇÕES EM SAÚDE NA COMUNIDADE VI
EMENTA Identificação das famílias com portadores de transtornos mentais e/ou drogadição
e realização de visita domiciliar; Identificação e visita domiciliar às famílias com indivíduos
em processos consuntivos com ênfase em estudo de caso (priorizar tuberculose e câncer);
Análise e disscussão do papel da Vigilância em Saúde na área de abrangência da UBS;
Análise e discussão do programa de controle de tuberculose da região.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. AMARAL, Jose Luiz Gomes do. Atualização em saúde da família. São Paulo:
Manole, 2010
2. SILVA, Luiz Carlos Correa da. Tabagismo - doença que tem cura. Porto Alegre:
Artmed, 2012
3. FITERMAN, Jussara. Tuberculose. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011;
4. THORNICROFT, Graham. Boas praticas em saúde mental comunitária. São Paulo:
Manole, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BOTTINO, Cassio Machado de Campos; Diagnostico e tratamento dos transtornos
do humor em idosos; Rio de Janeiro: Atheneu,2012
2. ESCOTT-STUMP,Sylvia; Nutrição relacionada ao diagnósticos e tratamento;São
Paulo:Manole,2008
3. FIGLIE,Neliana Buzi; Aconselhamento em dependência quimica; São
Paulo:Roca,2011
4. LARANJEIRA, Ronaldo; O Tratamento do usuario de Crack; Porto Alegre: Artmed,
2012
5. LOPES,Mario; Politicas de saúde publica; Rio de Janeiro:Atheneu,2010
HABILIDADES PROFISSIONAIS VI
EMENTA Caracrterização dos princípios do exame de pacientes comatosos;
Esclarecimento de problemas diversos da área psíquica e social; Estudo do papel das
ONGs e Instituições Públicas; Desenvolvimento da capacidade de cuidar de um ferimento;
Desenvolvimento da apacidade de fazer o diagnóstico físico em perda de sangue vaginal;
Caracterização dos princípios dos diagnósticos laboratoriais de perda de sangue;
Desenvolvimento da capacidade de lidar com situações “difíceis” durante a consulta;
Caracterização dos princípios do primeiro atendimento ao trauma em situações de
176
sangramento; Carcaterização dos princípios do diagnóstico laboratorial do diabetes e da
anemia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ABIB, Simone de Campos Vieira. Trauma-Serie guias de medicina ambulatorial e
hospitalar da Unifesp-EPM;São Paulo:Manole,2012
2. LAMOUNIER, Rodrigo Nunes. Manual pratico de Diabetes;Rio de Janeiro:Guanabara
Koogan,2011
3. PIRES, Marco Tulio Baccarini. Emergências medicas. Rio de Janeiro: Medbook,
2014
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. DRUMOND, Domingos Andre; Protocolos em trauma; Rio de Janeiro: Medbook,
2009
2. GUERRA,Joao Carlos de Campós; Clinica e laboratório; São Paulo:Sarvier,2011
3. KNOBEL,Elias;Condutas no paciente grave;Rio de Janeiro:Atheneu,2007
4. MONTEIRO,Ernesto Lentz de Carvalho; Tecnica cirurgica; Rio de Janeiro;Guanabara
Koogan,2007
5. TOWNSEND,Courtney M; Atlas de tecnicas cirurgicas; Rio de Janeiro;Elsevier,2011
7. MÓDULO / SEMESTRE
LOCOMOÇAO E PREENSÃO
EMENTA Caracterização das estruturas responsáveis pela locomoção e preensão, a
abordagem clínica, terapêutica e o acompanhamento das alterações ou perdas destas
funções, incluindo o apoio psicológico e da adaptação social
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011
2. FRANKEL, Susan J. Biomecanica básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013
3. MANASTER, B. J. Expertddx: Musculoesquelético. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AREND, Carlos Frederico; Master-Ultrassonografia musculoesquelética; Rio de
Janeiro: Revinter, 2012
2. FRANK, A. Livros dos músculos. São Paulo: Manole, 2009
3. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan:
Manole, 2009. 3vs
4. LEITE, Nelson Mattioloi. Propedêutica ortopédica e traumatologia. Porto Alegre:
177
Artmed, 2013.
5. PALASTANGA, N. Anatomia e movimento humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
DISTÚRBIOS SENSORIAIS MOTORES E DA CONSCIÊNCIA
EMENTA Caracterização dos principais distúrbios sensoriais, motores e da consciência,
identificando seus fatores determinantes, intervenções terapêuticas e suas repercussões na
qualidade de vida do paciente e no seu meio social
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CORREA, Antonio Carlso de Oliveira; Memória, aprendizagem e esquecimento; Rio
de Janeiro: Atheneu, 2010
2. KASPER, D; L; Medicina interna de Harrison; 17;ed; Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill,
2013; 2v
3. SOUZA, Sebastiao Eurico Melo; Tratamento das doenças neurológicas; Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. FALCAO,Luiz Fernando dos Reis; Manual de psiquiatria; São Paulo:Roca,2011
2. GOLDMAN, L; Cecil tratado de medicina interna; 23;ed; Rio de Janeiro: Elsevier,
2010; 2v
3. CAMPBELL, W;W; Dejong: o exame neurológico; 6;ed; Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007
4. LOUZA NETO, Mario Rodrigues. Psiquiatria basica; Porto Alegre:Artmed, 2011
5. SADOCK,Benjamin James. Manual conciso de psiquiatria da infância. Porto Alegre:
Artmed,2011
DISPNÉIA, DOR TORÁCICA E EDEMA
EMENTA Caracterização da história clínica, do exame físico e do tratamento de distúrbios
dos sistemas circulatório e respiratório; Estudo dos principais quadros clínicos desses
sistemas que sejam relevantes e sua relação com a epidemiologia clínica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRANT,William E; Fundamentos de radiologia diagnostico por imagem; Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,2009
2. LOPES,Antonio Carlos; Tratado de clinica medica; São Paulo;Roca,2009; 3v
3. PAOLA, Angelo Amato Vincenzo de; Cardiologia; São Paulo: Manole, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ARARAKI, Jaqueline Sonoe Ota; Função pulmonar. Rio de Janeiro: Atheneu,2011
2. CLAUSSEN, Claus. Diagnóstico por imagem - Cardiologia; Porto Alegre: Artmed,
178
2010;
3. DAVID,Cid Marcos; Ventilaçao mecanic -da fisiologia a pratica;Rio de
Janeiro:Revinter,2010
4. MULLER,Nestor L; Doenças do pulmão;Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2010
5. SILVERTHORN, D; U; Fisiologia humana: uma abordagem integrada,5 ed; Porto
Alegre:Artmed,2010
6. TALLO, Fernando Sabia. Guia de ventilação mecanica para medicina;Rio de
Janeiro:Atheneu,2011
INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE VII
EMENTA Continuação à assistência às famílias adotadas nas etapas anteriores; Estudo do
Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB); Realização de consulta supervisionada
pelo médico da ESF da sua UBS (demandas da agenda rotineira do médico); Planejamento
de visita domiciliária com o médico; Discussão da organização do cuidado aos portadores
de distúrbios sensoriais e de consciência no SUS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALMEIDA FILHO, Naomarde. Epidemiologia & saude-fundamentos, métodos e
aplicações; Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2012
2. MELLO, Marcelo F. de. Epidemiologia as saúde mental no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2014;
3. TOY, Eugene C. Casos clínicos em medicina de familia e comunidade. Porto Alegre:
Mc Graw Hill, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AMARAL; Jose Luiz Gomes do; Atualização em saude da familia; São Paulo:
Manole, 2010;
2. CESAR,Cheser Luiz Galvao;Saude publica-bases conceituais;Rio de
Janeiro:Aheneu,2013
3. FLETCHER, R; H; Epidemiologia clínica: elementos essenciais, 4;ed; Porto Alegre:
Artes Médicas, 2006
4. SILVA,Seabra da Silva;Tratado de alimentação,nutriçao e dietoterapia;São
Paulo:Roca,2011
5. SILVEIRA,Mario Magalhaes; Politica nacional de saude publica;São
Paulo:Revan,2007
HABILIDADES PROFISSIONAIS VII
EMENTA Desenvolvimento da capacidade de examinar as extremidades superiores e a
179
coluna; Desenvolvimento da capacidade de fazer transições entre as etapas de uma
consulta médica; Desenvolvimento da capacidade de realizar testes para verificar redução
na visão/audição, exame neurológico periférico e exame dos nervos cranianos;
Desenvolvimento da capacidade de realizar diagnósticos do trato respiratório e testes
laboratoriais simples para infecções do trato respiratório; Continuação do estudo da
estruturação de consultas;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CAMPBELL, Willian W; DEJONG - O Exame neurológico; Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2007
2. IMHOF, Herwig; Diagnóstico por imagem-Coluna vertebral; Porto Alegre :Artmed,
2009
3. MOREIRA, Carlos Augusto; Semiologia básica em oftalmologia; Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. DRUMOND, Domingos Andre; Protocolos em trauma; Rio de Janeiro: Medbook,
2009
2. KIRK,R;M; Bases técnicas da cirurgia; Rio de Janeiro:Elsevier,2011
3. TOWNSEND,Courtney M; Atlas de tecnicas cirúrgicas; Rio de Janeiro:Elsevier,2011
4. GUERRA,Joao Carlos de Campós; Clinica e laboratório; São Paulo:Sarvier,2011
5. IRION, Glenn L. Feridas -novas abordagens,manejo clinico e atlas em cores;Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,2012
8. MÓDULO / SEMESTRE
DESORDENS NUTRICIONAIS E METABÓLICAS
EMENTA Caracterização dos problemas de origem nutricional e metabólica, tanto pela
história clínica aprofundada e dirigida como pelo exame físico geral e específico e pela
interpretação de exames subsidiários; Carcaterização da indicação da solicitação dos
exames; Caracterização do modo de orientar e tranquilizar o paciente
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NUNES, M; A; Transtornos alimentares e obesidade; 2;ed; Porto Alegre: Artmed,
2011
2. GARDINER, David; Endocrinologia básica e clinica de Greenspan; Porto Alegre: Mc
Graw Hiil, 2013
3. MANCINI, Marcio Cercato. Tratado de obesidade;Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
180
1. CARVALHO, Elisa de; Gastroenterologia e nutrição em pediatria; São Paulo: Manole,
2012
2. CINTRA,Dennys E; Obesidade e diabetes;São Paulo:Sarvier,2011
3. CLAUDINO,Angelica de Medeiros;Transtornos alimentares e obesidade;São
Paulo:manole, 2011
4. WAJCHENBERG,Bernardo Leo; Diabetes Mellitus e doença cardiovascular;Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,2012
5. TSCHIEDEL,Balduino; Insulinas-insulinizando o paciente com Diabetes; Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,2010
MANIFESTAÇÕES EXTERNAS DAS DOENÇAS E IATROGENIAS
EMENTA Caracterização da etiologia, o diagnóstico e o tratamento de certo número de
problemas comuns de pele; Carcterização dos vários fatores físicos e psicológicos que
afetam a aparência geral da pele de uma pessoa e derivativos da pele em especial
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CUCÉ, Luiz Carlos. Manual de dermatologia. São Paulo: Manole, 2013
2. OLIVEIRA, Zilda Najjar Prado de. Dermatologia pediátrica. São Paulo: Manole, 2012
3. WOLF, KLAUS. FITZPATRICK - Tratado de dermatologia. Rio de Janeiro: Revinter,
2011 2 vs
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AZULAY, David Rubem. Dermatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
2. EDWARDS,Libby. Atlas de dermatologia genital;Rio de Janeiro: Revinter, 2011
3. JACOB, Cristina Miuki Abe. Alergia e imunologia para o pediatra. São Paulo: Manole,
2010
4. RODRIGUES, Mecciene Mendes. Dermatologia: do nascer ao envelhecer. Rio de
Janeiro: Medbook, 2012
5. ROTTA, Osmar. Dermatologia: Clinica, cirurgica e cosmiátrica São Paulo: Manole,
2013
EMERGÊNCIAS
EMENTA Conhecimento, compreensão, capacidade de solucionar problemas, técnicas
práticas necessárias em situações que pedem pronto atendimento
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BALDAÇARA, Leonardo; Emergências psiquiatricas; São Paulo: Roca, 2009
2. BRANDAO NETO,Rodrigo Antonio;Emergencias clinicas-abordagem pratica; São
Paulo: Manole, 2013
3. MARTINS, Herlon Saraiva; Pronto-socorro: medicina de emergência; São Paulo:
181
Manole, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ALMEIDA, R. Psicofarmacologia: fundamentos práticos. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010
2. FERREIRA, Lydia Massako. Cirurgia: Urgências ou emergências. São Paulo:
Manole, 2011
3. SBOT - Manual de trauma ortopedico;Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2012
4. SILVA, Jorge dos Santos. Politraumatizado:tratameno ortopedico;São Paulo:
Sarvier,2011
5. TIMERMAN, Sergio. Eletrocardiograma na sala de emergências. São Paulo: Manole,
2013
INTERAÇAO EM SAÚDE NA COMUNIDADE VIII
EMENTA Acompanhamento da consulta médica aos pacientes agendados na UBS;
Acompanhamento das famílias com pacientes de Saúde Mental; Acompanhamento dos
momentos de EP em Saúde Mental para os funcionários; Participação das atividades
individuais e em grupo nos CAPS de referência
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CHENIAUX JUNIOR, E. Manual de psicopatologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010
2. KAPCZINSKI, Flavio. Bases biológicas dos transtornos psiquiátricos. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
3. THORNICROFT, Graham. Boas praticas em saúde mental comunitária. São Paulo:
Manole, 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ALMEIDA FILHO, Naomarde. Epidemiologia & saude-fundamentos: metodos e
aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
2. APA. Diretrizes para o tratamento de transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed,
2008
3. BOTTINO,Cassio M. ;C. Demencia e transtornos cognitivos em idosos. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007
4. CORDAS, Taki A. Condutas em psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2009
5. TOE, Eugene C. Casos clinicos em psiquiatria. Porto Alegre:Artmed, 2011
HABILIDADES PROFISSIONAIS VIII
EMENTA Desenvolvimento da capacidade de examinar anomalias posturais; Caracterização
do diagnóstico laboratorial de queixas sobre a pele/cabelo
182
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FALOPPA, Flavio. Propedeutica ortopedica e traumatologia. Porto Alegre: Artmed,
2013
2. JOHNSON,Richard Allen. Dermatologia de Fitzpatrick. Porto Alegre:Artmed,2011
3. OLIVEIRA, Zilda Najjar Prado de. Dermatologia pediátrica. São Paulo: Manole,2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BELDA JUNIOR, Walter. Tratado de dermatologia. Rio de Janeiro:Atheneu,2010
2. GREENSPAN, Adam; Radiologia ortopedica: Uma abordagem pratica; Porto Alegre:
Guanabara Koogan, 2012
3. LACAZ, Carlos da Silva. Tratado de micologia medica. São Paulo: Sarvier, 2010
4. MIO, Helio Amante. Protocolo de condutas em dermatologia. São Paulo: Roca, 2012
5. SANVITO, Wilson Luiz. Propedêutica neurológica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010
9. MÓDULO / SEMESTRE
SAÚDE DA CRIANÇA I
EMENTA Exercício de atividades práticas em pediatria geral sob supervisão do docente em
ambiente hospitalar com atividades em enfermaria; ambulatórios; atenção primária em
Saúde da Família com foco na criança, atividades acadêmicas com discussão de casos
clínicos documentados e sessões anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ESCOBAR, Ana Maria de Ulhôa. Promoção da saúde na infância; São Paulo:
Manole,2011
2. LOPEZ, Fabio Ancona. Tratado de pediatria. São Paulo: Manole, 2014
3. MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria - Diagnostico e tratamento. São
Paulo:Sarvier,2014
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ANTON, Christopher G. Expertddx Pediatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011
2. CESAR, Regina Grigotti. Emergencias em pediatria. São Paulo: Manole, 2010
3. GILIO, Alfredo Elias. Pediatria geral – HU. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011
4. ELIZABETH, Acccioly. Nutrição em obstetricia e pediatria;Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012
5. SILVA, Clovis Artur. Doenças reumaticas na criança e no adolescente. São Paulo:
Manole, 2010
SAÚDE DO ADULTO I
EMENTA Exercício de atividades práticas em clínica médica geral sob supervisão do
183
docente, em ambiente hospitalar com atividades em enfermaria, ambulatórios; Atenção
primária em Saúde da Família com foco no adulto, atividades acadêmicas com discussão de
casos clínicos documentados e sessões anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GOLDMAN, L. Cecil - Tratado de medicina interna. 23.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010. 2vs
2. LOPES, Antonio Carlos. Tratado de clinica medica. São Paulo; Roca, 2009 3vs
3. ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Cirurgia de ambulatório. Rio de Janeiro: Medbook,
2012
4.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ARRUDA, Milton. Clinica medica-grandes temas na pratica. Rio de Janeiro: Atheneu,
2010
2. BENSENOR, Isabela M. Clinica medica: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro:
Sarvier, 2010
3. CAVALCANTI, Aline de Hollanda. Ambulatorio de clinica medica. Rio de Janeiro:
Revinter, 2011
4. MAYEAUX JUNIOR, E. J. Guia ilustrado de procedimentos médicos. Porto
Alegre:Artmed,2011
5. MERCK. Manual Merck de informação médica: saúde para a família. São Paulo;
Roca, 2010
SAÚDE DA MULHER I
EMENTA Exercício de atividades práticas em obstetrícia sob supervisão do docente em
ambiente hospitalar com atividades em sala de parto, enfermaria, ambulatórios; atenção
primária em Saúde da Família com foco na gestante, atividades acadêmicas com discussão
de casos clínicos documentados e sessões anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FILGUEIRA, Norma Antonio. Medicina interna de ambulatório. Rio de Janeiro:
Medbook, 2011
2. GUARIENTO,Antonio. Obstetricia normal. São Paulo: Manole, 2010
3. SANTOS, Luiz Carlos. Ginecologia ambulatorial baseada em evidências. Rio de
Janeiro: Medbook, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CARNEIRO, Marcia Mendonça. Ginecologia ambulatorial. Belo Horizonte: 2013
2. DUNCAN, Bruce B. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2013
184
3. REZENDE FILHO,Jorg de. REZENDE – Obstetricia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2010
4. SCHORGE,John. Ginecologia de Willians. Porto Alegre: Artmed, 2011
5. ZUGAIB,Marcelo. Obstetricia. São Paulo: Manole, 2012
10 MÓDULO / SEMESTRE
SAÚDE DA CRIANÇA II
EMENTA Exercício de atividades práticas em Neonatologia sob supervisão do docente em
ambiente hospitalar, com atividades em berçário, sala de parto e ambulatórios; Atenção
primária em Saúde da Família, com foco no recém-nascido e lactente, atividades
acadêmicas com discussão de casos clínicos documentados e sessões anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VAZ, Flávio Adolfo Costa. Neonatologia. São Paulo: Manole, 2010.
GOMELLA, Tricia lacy. Neonatologia - tratamento, procedimentos. Rio de Janeiro:
Revinter, 2012
LOPES, Fábio Ancna. Tratado de pediatria. São Paulo: Manole, 2014
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. FERNANDES, Fatima Rodrigues. Manual de urgências emergências em pediatria do
Hospital Infantil sabara. São Paulo: sarvier, 2010
2. MAGALHAES, Mauricio. Normas e condutas em neonatologia. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2010
3. MARBA, Sergio T. Martins. Manual de neonatologia UNICAMP. Rio de
Janeiro:Revinter,2010
4. STAATZ, Gundula. Diagnóstico por imagem – Pediatria. Porto Alegre: Artmed, 2010;
5. WEFFORT, Virginia Resende Silva. Nutrição em pediatria: da neonatologia à
adolescência. São Paulo: Manole, 2010
SAÚDE DO ADULTO II
EMENTA Exercício de atividades práticas em clínica cirúrgica geral sob supervisão do
docente em ambiente hospitalar com atividades em enfermaria, centro cirúrgico,
ambulatórios; Atenção primária em Saúde da Família com foco no adulto e na atenção
domiciliar de pacientes em pós-operatório, atividades acadêmicas com discussão de casos
clínicos documentados e sessões anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. JORGE FILHO,Isac. Cirurgia geral prée e pós-operatório. Rio de Janeiro: Atheneu,
2011
2. KREIMER FILHO, Euclides Dias. Clinica cirúrgica. Rio de Janeiro: Medbook, 2011
185
3. FERREIRA,Lydia Masako. Guia de cirurgia: urgências e emergências. São Paulo:
Manole, 2011
4. ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Cirurgia de ambulatório. Rio de Janeiro: Medbook,
2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BIROLINI, Dario. Cirurgia de emergencia;Rio de Janeiro: Atheneu, 2011
2. CAMARGO, Jose de Jesus Peixoto. Tópico de atualização em cirurgia torácica. São
Paulo: Fmo, 2011
3. DOHERTY, Gerard M. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011
4. ROHDE, Luiz. Rotinas em cirurgia digestiva. Porto Alegre: Artmed, 2011
5. SINTEK,Colleen Flint. Cirurgia cardíaca. Rio de Janeiro: Revinter, 2011
SAÚDE DA MULHER II
EMENTA Exercício de atividades práticas em ginecologia sob supervisão do docente em
ambiente hospitalar com atividades em enfermaria, ambulatórios; Atenção primária em
Saúde da Família com foco na saúde da mulher, atividades acadêmicas com discussão de
casos clínicos documentados e sessões anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARACAT, Edmundo Chada. Ginecologia baseada em casos. São Paulo: Manole, 2012
GUARIENTO, Antonio. Obstetrícia normal. São Paulo: Manole, 2010
VIANA, Luiz Carlos. Ginecologia. Rio de Janeiro: Medbook, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AHUJA, Anil T. Imagens & Anatomia: Ultrassonografia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2011
2. CORLETA, Helena V. Eye. Ginecologia endócrina. Porto Alegre: Artmed, 2010
3. KARRAN, Baggish. Atlas de anatomia pelvica e cirurgica ginecológica. Rio de
Janeiro: Revinter, 2012
4. REZENDE FILHO, Jorge de. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro:Guanabara
Koogan,2011
5. WOODWARD, Paula J. Expertddx – Obstetricia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011
11 MÓDULO / SEMESTRE
SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE I
EMENTA Abordagem do paciente e da comunidade para identificação dos problemas de
saúde; Visão dos problemas do ponto de vista individual e coletivo; Assistência à saúde da
186
criança, da gestante, do adulto e do idoso no nível primário de atenção; Conhecimento do
SUS; Familiaridade com o sistema de referência e contra referência; Critérios para
encaminhar os casos que extrapolam a resolutividade do serviço; Trabalho em equipe
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2012
2. PENDLETON, D.; TATE, P.; SCHOFIELD, T. A nova Consulta: desenvolvendo a
comunicação entre médico e paciente. Porto Alegre: Artmed, 2011;
3. STEWART, M. [ et al] Medicina centrada na pessoa. 2.ed. Porto Alegre: Artmed,
2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BEDIN, Lívia Perasol; PAULINO, Lívia Vale; PAULINO, Ivan. Estratégia: saúde da
família. São Paulo: Icone, 2013
2. CIANCIARULLO, Tamara Ivanow; GUALDA, Dulce Mria R.; SILVA, Gilberto T. R.;
CUNHA, Isabel Cristina K. O. L.. Saúde na família e na comunidade. São Paulo:
Ícone, 2011
3. KIDD, Michael. A contribuição de medicina de família e comunidade para os
sistemas de saúde. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016
4. OHARA, E. C.; SAITO, Raquel de Souza (Org.). Saúde da família: considerações
teóricas e aplicabilidade. São Paulo: Martinari, 2010
SARIERA, Jorge Castella. Saúde comunitária: conhecimentos e experiências na america
latina. Porto Alegre: Sulina, s.d
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NO ADULTO
EMENTA Exercício de atividades práticas em urgências e emergências do adulto, sob
supervisão do docente, em ambiente hospitalar com atividades em Pronto-Socorro,
unidades de internação de retaguarda a urgências e unidades de terapia intensiva e semi-
intensiva, atividades acadêmicas com discussão de casos clínicos documentados e sessões
anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRANDAO NETO, Rodrigo Antonio. Emergências clinicas: abordagem pratica. São
Paulo: Manole, 2013
2. PIRES, Marco Tulio Baccarini. Emergências medicas. Rio de Janeiro: Medbook,
2013
3. STAVALE, Marcos. Bases da terapia intensiva neurológica. São Paulo: Santos, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BONGARD, F. S. Terapia intensiva: diagnóstico e tratamento. 3.ed. Porto Alegre:
187
Artmed, 2013
2. BUCHOLZ, R. W. Fraturas em Adultos: Rockwood e Green. 5. Ed. São Paulo:
Manole, 2013. 2v
3. MONTE, Cesar Martins. Terapia intensiva : uma abordagem baseada em casos
clínicos. São Paulo: Manole, 2011
4. PHILLIPE, Abreu. SOS Doutor: emergências em pronto-socorro. Rio de Janeiro:
ACF, 2013
5. TIMERMAN, Sergio. Eletrocardiograma na sala de emergências. São Paulo: Manole,
2013.
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NA CRIANÇA
EMENTA Exercício de atividades práticas em urgências e emergências na criança, sob
supervisão do docente, em ambiente hospitalar com atividades em Pronto-Socorro,
unidades de internação de retaguarda a urgências e unidades de terapia intensiva e semi-
intensiva, atividades acadêmicas com discussão de casos clínicos documentados e sessões
anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LA TORRE, Fabiola P Ferreira. Emergências em pediatria. São Paulo: Manole, 2013
2. MURAHOVSCHI, Jaime. Pediatria: urgências emergências. São Paulo: Sarvier, 2010;
3. BRANDAO, Marcelo Barciela. Terapia intensiva em pediatria. São Paulo: Sarvier,
2010
4. LIMA, Eduardo Jorge da Fonseca. Emergências pediátricas. Rio de Janeiro:
Medbook,2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BRANDAO NETO,Rodrigo Antonio;Emergências clinicas -abordagem pratica;São
Paulo: Manole, 2012
2. CARVALHO, Werher Brunow. Desmame e extubação em pediatria e neonatologia.
Rio de Janeiro:Atheneu, 2010
3. CARVALHO, Werher Brunow. Monitorização e suporte hemodinâmico. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2010
4. FIORETTO, Jose Roberto. UTI pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011
5. REIS, Amelia Gorete. Pronto-socorro: Pediatria. São Paulo: Manole, 2012
6. TANNURI, Uenis. Doenças cirúrgicas da criança e do adolescente. São Paulo:
Manole, 2010
12. MÓDULO / SEMESTRE
188
SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE II
EMENTA Exercício de atividades práticas em Saúde da Família, sob supervisão do
docente, em ambientes de manejo e gestão de problemas de saúde coletiva com atividades
em serviços de saúde, Secretarias de Saúde de municípios parceiros, Unidades de Atenção
Primária em Saúde da Família, com foco na epidemiologia e vigilância em saúde, Unidades
de Manejo da Saúde Ambiental, Centro de Vigilância Epidemiológica, Centro de Vigilância
Sanitária, atividades acadêmicas com discussão de casos de intervenção em problemas de
saúde coletivos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALMEIDA FILHO,Naomarde. Epidemiologia & saúde: fundamentos, métodos e
aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
2. MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2011
3. PAIM, Jairnilson Silva. Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook,
2014
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AKERMAN, Marco. Tratado de saúde coletiva. Rio de janeiro: HUCITEC, 2009
2. LOPES, Mario. Politicas de saúde publica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010
3. MARIANO, Sandra. Gestão em saúde: qualidade em serviços de saude no
consultório. Rio de Janeiro: ACF, 2013
4. OHARA, Elisabete Calabuig Chapina. Saúde da família. São Paulo: Hucitec, 2010
5. SILVA, Ana Karla. Manual de vigilância epidemiologia e sanitária. Goiania:Ab,2011
SAÚDE MENTAL / SAÚDE IDOSO
EMENTA Exercício de atividades práticas em Psiquiatria e Serviços de Atendimento em
Geriatria, sob supervisão do docente, em ambiente hospitalar com atividades em
ambulatórios, enfermarias e hospital-dia; Atenção primária em Saúde da Família com foco
no idoso, atividades acadêmicas com discussão de casos clínicos documentados e sessões
anatomopatológicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FREITAS, E. V. [et a.] Tratado de geriatria e gerontologia. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
2. PAPALEO NETO, M. Tratado de Gerontologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2012
3. ZARIT, Steven H. Transtornos mentais em idosos. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BOTTINO, Cassio Machado de Campos; Diagnostico e tratamento dos transtornos
do humor em idosos; Rio de Janeiro: Atheneu, 2012
189
2. CHENIAUX JUNIOR, E. Manual de psicopatologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011
3. MIGUEL, Euripedes Constantino. Clinicapsiquiátrical. São Paulo: Manole, 2011
4. MINUCHIN,Patricia. Desafios de trabalhar com familias de alto risco social. São
Paulo: Roca, 2012
5. PAPALEO NETTO, Matheus. Tratado de medicina de urgência do idoso. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2010
ESTÁGIO OPTATIVO
EMENTA O estágio Eletivo deve ter como objetivo principal proporcionar oportunidade para
que o aluno do curso médico, ao final dos 6 anos de formação, possa manter contato com
profissionais e serviços que tenham relação com seu interesse pessoal e profissional no
momento atual e futuro
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GOLDMAN, L. Cecil tratado de medicina interna. 23.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010. 2v
2. GRACIA, Diego. Pensar a bioética: metas e desafios. São Paulo: Loyola, 2010
3. TOWNSEND JR., Courtney M. Sabiston - Tratado de Cirurgia. 18.ed. São Paulo:
Elsevier, 2009. 2v
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BARROS, Elvino. Medicamentos na pratica clinica. Porto Alegre: Artmed, 2010
2. DOHERTY, Gerard M. Cirurgia: diagnótico e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011
3. KOJIMA, Kodi Edson. Casos clinicos em ortopedia e traumatologia. São Paulo:
Manole, 2011
4. LUNA FILHO, Braulio. Ciencia e arte de ler artigos médicos. Rio de Janeiro: Atheneu,
2010
5. PRADO,Cintra do. Atualização terapêutica: urgências e emergências. São Paulo:
Artes Médicas, 2011
1.6 Conteúdos Curriculares
1.6.1 Conteúdos curriculares básicos e das Ciências Médicas
O planejamento dos conteúdos curriculares do Curso de Medicina da
FAMETRO seguem os preceitos estabelecidos pela Resolução No. 3 de 20/06/2014
190
do CNE que instituiu as DCNs e que em seu cap. III estabelece os parâmetros de
definição dos conteúdos fundamentais do Curso, relacionando-os com todo o
processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade e referenciados na
realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações
do cuidar em saúde, contemplando:
a) conhecimento das bases moleculares e celulares dos processos normais e
alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos;
b) compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais,
psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, do
processo saúde-doença;
c) abordagem do processo saúde-doença do indivíduo e da população, em
seus múltiplos aspectos de determinação, ocorrência e intervenção;
d) compreensão e domínio da propedêutica médica;
e) diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem
o ser humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os
critérios da prevalência, letalidade e potencial de prevenção;
f) promoção da saúde e compreensão dos processos fisiológicos dos seres
humanos, bem como das atividades físicas, desportivas e das relacionadas
ao meio social e ambiental;
g) abordagem de temas transversais no currículo que envolvam
conhecimentos, vivências e reflexões sistematizadas acerca dos direitos
humanos e de pessoas com deficiência, educação ambiental, ensino de
Libras, educação das relações étnico-raciais e história da cultura afro-
brasileira e indígena;
h) compreensão e domínio das novas tecnologias da comunicação para
acesso a base remota de dados e domínio de, pelo menos, uma língua
estrangeira.
A seleção de conteúdos do Curso de Medicina da FAMETRO se dará por
meio de um conjunto de ações e oficinas de trabalho e planejamento envolvendo
docentes e preceptores dos serviços de saúde coordenados pelo CREEM
(Comissão de Revisão e Estruturação de Módulos) e NDE. Esses órgãos do curso
se reunirão regularmente envolvendo o corpo docente e colaboradores para
organização das seguintes atividades :
191
a) elaboração dos Cadernos do Curso para formulação e atualização de árvores
temáticas/mapas conceituais de cada módulo e Unidade Curricular;
b) alinhamento de Competências e Desempenhos às oportunidades de
aprendizagem previstas no currículo do curso e processo de avaliação
programática,
c) construção de situações problema com respectivas intencionalidades,
organização das atividades curriculares e orientação para elaboração de
roteiros de estudo e de práticas junto aos laboratórios e cenários de prática.
A definição e seleção dos conteúdos se dará pelos seguintes critérios:
premissas das DCNs de 2014 e 2001 que preveem o rol de conteúdos a
serem processados pelos estudantes durante o curso;
conhecimento, vivência e experiência do corpo docente que define por
meio de pactuação coletiva os “tópicos geradores” que constituem os mapas
conceituais de cada unidade curricular do currículo do curso ;
critério epidemiológico que por meio do uso articulado de indicadores de
saúde apontam para os principais agravos e problemas de saúde que
acometem a população da região, do Estado, do país e do mundo, e que em
função disso passam a constituir nos principais tópicos geradores de reflexão
e estudo por parte dos professores e estudantes do curso de medicina.
A operacionalização dos conteúdos modulares da 1ª à 8ª etapa (ou semestre)
será feita através das seguintes atividades:
tutoriais em pequenos grupos;
aulas/conferências e/ou sessões de TBL - Aprendizagem por Equipes;
interação ensino - serviços – comunidade;
habilidades e atitudes (informações em saúde, comunicação, habilidades
clínicas e cirúrgicas);
práticas em laboratórios;
Disciplinas de Conhecimentos Gerais(Core Curricullum).
Os Grupos Tutoriais serão compostos por 10 (dez) alunos e um tutor, com
sessões de quatro horas/aula de duração, duas vezes por semana, com
processamento de situações-problema relacionadas ao processo saúde-doença.
As Conferências terão duas horas de duração e acontecerão entre 2 (duas) a
3 (três) vezes por semana, e ocorrerão de forma alternada com as sessões
interativas de TBL (Team Based Learning ou Aprendizagem Baseada em Equipes).
192
As conferências serão proferidas por professores do curso ou convidados,
sempre sobre temas que estiverem sendo abordados pelos alunos nos grupos
tutoriais. Têm a finalidade de contribuir para a sistematização de conteúdos e
indicação de meios para ajudar na análise dos problemas abordados.
1.6.2 Carga horária prática dos conteúdos curriculares
A Interação Ensino em Saúde na Comunidade (IESC) são atividades
desenvolvidas em um dos períodos do dia (4 h/aula), uma vez por semana, com
conteúdos práticos relacionados com as Unidades Curriculares, priorizando o
enfoque biopsicossocial-bioético . Serão realizadas através de equipes de trabalho e
com atividades supervisionadas nos serviços de saúde integrando com equipes
multiprofissionais da Secretaria de Saúde de Manaus, adotando a metodologia
problematizadora e de investigação científica.
Os campos de atuação serão os ambientes comunitários, as equipes da
Estratégia de Saúde da Família, os serviços de saúde de primeiro nível de atenção,
de segundo nível e de terceiro nível (Hospitais Conveniados).
A Capacitação em Habilidades e Atitudes serão realizadas nos laboratórios
específicos de treinamento de habilidades. Nessas atividades segue-se um
programa longitudinal, associado aos temas dos módulos, incluindo:
a) habilidades de comunicação profissional-paciente;
b) semiologia e propedêutica clínica;
c) técnicas e procedimentos clínicos;
d) profissionalismo e desenvolvimento de atitudes profissionais e pessoais;
e) trabalho e relação com equipes;
f) informática e tecnologia médica.
Essas capacitações terão periodicidade semanal e seguirão um calendário
específico.
Esses aprendizados serão reforçados nos momentos de atividades nas
Unidades Curriculares de Integração Ensino - Serviços-Comunidade.
As Práticas em Laboratório serão distribuídas no decorrer dos seis anos,
associadas aos temas e conteúdos dos módulos, com maior concentração nos anos
iniciais do curso médico, contemplando práticas de Morfologia (Anatomia Humana,
Histologia, Embriologia), Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia, Patologia Geral e
193
Anatomopatológica, Análises Clínicas (Hematologia, Imunologia, Parasitologia,
Microbiologia), Propedêutica (métodos gráficos, radiologia, dentre outros).
As atividades em laboratório, com objetivos bem definidos, devem ocupar
cerca de quatro horas/aula semanais.
No sentido de concretizar segurança na realização de processos e
procedimentos, o Projeto Pedagógico do Curso trata o tema “segurança do paciente”
de forma multidimensional. Os tópicos relacionados aparecem transversalmente por
meio de Situações – Problema a serem processadas nas sessões tutoriais ao longo
dos 8 primeiros semestres. O tema é também abordado especificamente na Unidade
Curricular intitulada “Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias” no
8°semestre do curso e também nas Habilidades Médicas, Habilidades Cirúrgicas e
Internato sob a ótica da “Biossegurança”.
Da mesma forma são tratados os aspectos relacionados ao desenvolvimento
do espírito de liderança em equipe e tomada de decisão e construção participativa
do sistema de saúde uma vez que são inerentes às metodologias ativas, cujo cerne
de sua prática em pequenos grupos, consiste no desenvolvimento processual e
progressivo de competências relacionadas ao trabalho cooperativo e solidário em
equipe, construção de identidades entorno da construção de conhecimento de forma
coletiva e participativa e como consequência, a formação da identidade de novas
lideranças orientadas para o desenvolvimento social e da construção de sentidos
entorno da saúde como bem social.
O PPC de medicina trata da educação ambiental por meio de 2 estratégias : a
primeira transversal, promovendo a reflexão alinhando a saúde, qualidade de vida `a
necessária preservação do meio ambiente e no Core Curriculum.
1.6.3 Conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação
em direitos humanos e de educação das relações étnico-raciais.
O PPC de medicina trata da educação ambiental por meio de 2 estratégias : a
primeira transversal, promovendo a reflexão alinhando a saúde, qualidade de vida à
necessária preservação do meio ambiente e a segunda no Core Curriculum, como
parte dos Conhecimentos Gerais necessários à formação cidadã do estudante
universitário. Os conteúdos relacionados à educação em direitos humanos e de
educação das relações étnico-raciais são considerados da mesma maneira que a
educação ambiental : essas temáticas integram transversalmente o currículo e são
194
processadas pelos estudantes durante as sessões tutoriais em situações problema
contextualizadas e em momentos de reflexão da prática utilizando-se a metodologia
problematizadora como ferramenta disparadora de reflexões. Também aparecem
de forma mais sistematizada constituindo o rol de disciplinas que compõem o Core
Curricullum (Conhecimentos Gerais).
1.8 Metodologia
O modelo pedagógico do Curso de Medicina proposto pela Faculdade
Metropolitana de Manaus - FAMETRO está organizado segundo uma abordagem
construtivista da educação de adultos e busca a estimular a capacidade de
aprender a aprender o trabalho em equipe, a postura ética, colaborativa e
compromissada com as necessidades da sociedade. Visa aprofundar, de
modo crítico e reflexivo, o conhecimento cientificamente produzido nas áreas
de gestão, saúde e educação e o diálogo entre esses saberes e as
necessidades advindas da realidade.
O trabalho do profissional médico em saúde, seja com pacientes, familiares e
equipes, ou ocupando uma função mais específica na formação ou capacitação de
outros profissionais, é orientado pelo modo como se entende a educação e as
teorias que fundamentam o processo de ensino-aprendizagem. A seleção de
conteúdos, as estratégias que são utilizadas, as expectativas sobre o impacto
da ação educacional e, especialmente, o modo como se posiciona quando
troca saberes, e lida com os educandos, são reflexos de uma determinada
concepção educacional.
Nesse sentido, podem-se identificar diferentes concepções sobre o
processo de aprendizagem. Essas concepções fundamentam três tendências
pedagógicas que caracterizam a relação entre:
a) o sujeito que aprende;
b) o objeto a ser conhecido (conteúdos de aprendizagem) considerando-se
os produtos sociais e culturais; e
c) a mediação entre o sujeito e o objeto;
Todos nós, no cotidiano das relações que desenvolvemos, atuamos,
predominantemente, considerando as três principais teorias sobre o processo de
aprendizagem: (i) inatista, (ii) ambientalista e (iii) interacionista, e, destacamos
as características essenciais de cada uma, de modo a explicitar por que
195
escolhemos a teoria interacionista, que defende uma abordagem construtivista
do conhecimento.
Para a teoria inatista do conhecimento, o foco da aprendizagem é o
próprio sujeito. Essa concepção fundamenta-se na idéia de que os fatores
hereditários e maturacionais definem a constituição do ser humano e que a
aprendizagem ocorre de dentro para fora. O papel da escola e dos professores é o
de favorecer a expressão das características inatas. O sucesso educacional
depende, então, das características trazidas pelas pessoas e as diferenças
observadas entre elas são consideradas insuperáveis, uma vez que são
biologicamente estabelecidas (MATUI, 1995; REGO, 1995; MEIRIEU, 1998).
De modo oposto, a teoria ambientalista atribui ao ambiente a
constituição das características humanas, e privilegia a experiência como
fonte de conhecimento e de formação de hábitos de comportamento. Essa
concepção, embora considere que as pessoas nasçam com a capacidade de
aprender, coloca foco no objeto a ser conhecido e a aprendizagem é concebida
como algo que ocorre de fora para dentro. Na escola, as atividades são realizadas
de modo a favorecer a acumulação de informações, por meio da repetição e de
reforços positivos, visando à criação de hábitos. Os erros são punidos, também
no sentido de reforçar a criação de hábitos, fundamentados por um modo
correto de pensar e agir. Os professores estão no centro desse processo, devendo
ser grandes conhecedores dos assuntos a serem tratados, e responsáveis pela
transmissão de informações aos estudantes, segundo uma determinada ordem e
sequência lógica preestabelecida (FREITAG, 1990; BECKER, 1993; MEIRIEU,
1998; CUNHA, 2003).
Para a teoria interacionista ou construtivista, o foco está nos processos de
conhecimento, isto é, na interação entre o sujeito que aprende e o objeto. As
pessoas são consideradas sujeitos que procuram informações de forma ativa. O
professor orienta o processo de aprendizagem, atuando como facilitador e
mediador entre sujeito e objeto. As motivações internas e os conhecimentos
prévios dos estudantes, a atuação dos mais experientes - pares e professores -
, assim como a vivência na escola, são levadas em consideração e valorizadas.
Dessa forma, o ensino volta-se às necessidades de aprendizagem desses
sujeitos, que a partir de uma postura ativa diante dos conteúdos constroem suas
aprendizagens.
196
No processo de aprendizagem, o erro passa a ser um insumo para a
construção de melhores associações e fundamentações, perdendo a conotação
de algo a ser escondido porque será punido. Para a teoria interacionista, "o
homem constitui-se como tal ou por meio de suas interações e, portanto, é
visto como alguém que transforma e é transformado nas relações produzidas
em uma determinada cultura" (REGO, 1995, p. 93). O conjunto de ideias que
fundamenta a abordagem construtivista vem sendo progressivamente
conhecida por professores e escolas que passaram a tencionar o modelo
educacional hegemônico fundamentado na concepção ambientalista da
aprendizagem. Esse movimento deu início à construção de propostas
curriculares e programas educacionais que colocam o foco na interação entre
sujeitos ativos no processo de aprendizagem "capazes de fixar objetivos
educacionais, planejar e fazer correções" e professores e escolas responsáveis
por favorecer e ampliar a compreensão desses sujeitos sobre a realidade
(BRANSFORD, 2007, p.115). As propostas educacionais construídas pelos
docentes da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO para o Curso de
Medicina, em parceria com o SUS de Manaus, estão baseadas nesses
princípios e valores.
Investigações da ciência cognitiva e da neurociência, nas últimas três
décadas, têm possibilitado a construção de explicações mais aprofundadas
sobre a teoria interacionista da aprendizagem, com importantes repercussões para a
elaboração de currículos e para a prática de ensino, considerando-se: a seleção e
organização de conteúdos; o uso de estratégias e metodologias de ensino-
aprendizagem e de avaliação; assim como, o papel da escola, dos docentes e
dos discentes na educação (RUGOFF, 1990). A síntese organizada por John D.
Bransford, Ann I. Brown e Rodney Cocking, em 2000, destaca a base científica
dos processos que regem a aprendizagem e aponta as principais descobertas
em relação à aprendizagem (BRANSFORD, 2007, p. 37):
1 - o desenvolvimento da metacognição, como uma estratégica de
aprendizagem voltada à identificação dos próprios pontos fortes e frágeis no
processo de aprender e busca, pela autorregulação, do "controle da aprendizagem,
por meio da definição de objetivos e do monitoramento de seu próprio progresso em
alcançá-los";
197
2 - o reconhecimento de que desenvolvemos, desde muito cedo, uma
compreensão sobre os fenômenos a nossa volta e, quando esse entendimento
inicial não é considerado, há uma expressiva chance de que os novos
conceitos não sejam bem compreendidos;
3 - o conceito de competência como a aplicação de conjuntos de
conhecimentos articulados, organizados e contextualizados, reconhecido a
partir da compreensão do processo de aprendizagem de especialistas (HAGER,
1986).
Reforçando esses achados, estudos sobre diferenças e semelhanças no
processo de aprendizagem de especialistas e principiantes coloca foco na
utilização de estratégias de aprendizagem como um relevante diferencial,
sendo que a metacognição foi identificada como sendo uma das principais
estratégias de aprendizagem utilizadas pelos especialistas para a construção
de conhecimento (HATANO, 1986).
Diferentemente de principiantes, os especialistas:
percebem características e padrões de informações, a partir de uma
observação;
utilizam um repertório vasto de conteúdos, organizados segundo uma
compreensão profunda desses assuntos;
articulam o conhecimento com as condições de aplicabilidade -
conhecimento contextualizado -, ao invés de conjuntos isolados de fatos,
fenômenos ou teorias;
recuperam aspectos relevantes do seu conhecimento, de modo fluente e
com pouco esforço de atenção (BRANSFORD, 2007, p. 51).
A partir dessas diferenças, construímos atividades educacionais que
favorecem a metacognição e as trocas entre especialistas e principiantes. Nessa
estratégia, destacamos que, como somos seres em permanente aprendizagem,
sempre teremos áreas nas quais nosso domínio está mais próximo do modo
como os especialistas atuam e em outras áreas onde ainda somos
principiantes. Mesmo sendo principiantes, temos alguma compreensão sobre
os fenômenos envolvidos numa determinada situação que deve ser
considerada.
Desse modo, estimulamos que os saberes prévios, os repertórios de
cada participante sejam explicitados para utilização na construção de novos
198
saberes. Todas as experiências que as pessoas vivenciam em seus papéis
sociais são consideradas saberes prévios. O conhecimento prévio é um
elemento crítico no processo de aprendizagem (MEIRIEU, 1998). Ao formular o
conceito de aprendizagem significativa, David Paul Ausubel (1918-2008),
pesquisador norte-americano, explicita que o fator isolado mais influente na
aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece.
Paralelamente ao conhecimento prévio, o conhecimento
contextualizado é um saber aprendido a partir de uma situação que requeira
a utilização e articulação de conceitos para melhor explicá-la ou nela intervir.
Diferentemente de uma lista de fatos, fórmulas ou teorias isoladas e
desarticuladas, os contextos traduzem a aplicabilidade dos saberes e
condicionam o conhecimento a um determinado conjunto de circunstâncias. É
exatamente o reconhecimento dessas circunstâncias que favorece uma
recuperação fluente de aspectos importantes do conhecimento apreendido,
com pouco esforço de atenção e com flexibilidade para sua transferência para
uma nova situação (BROWN, 1989; SIMON, 1971).
O conhecimento não contextualizado pode ser considerado inerte, uma
vez que não é mobilizado para a resolução de problemas (WHITEHEAD, 1994).
O conhecimento apenas memorizado, sem compreensão, não é categorizado ou
articulado em unidades ou elementos afins, requerendo uma recuperação
trabalhosa e demandando um expressivo esforço de atenção para a busca de
informações que foram sequencialmente memorizadas. Esse processamento
dificulta o desenvolvimento de fluência na utilização do conhecimento.
Assim, nas propostas educacionais do Projeto Pedagógico aqui
apresentado, privilegia-se a contextualização dos conteúdos a serem
trabalhados. Essa estratégia traduzida na utilização de situações-problema,
contextualizadas no município de Manaus, diante da qual os participantes são
estimulados a aplicar saberes prévios e novos. Dessa forma, utilizamos o contexto
real no qual o participante está inserido, especialmente para promover processos
reflexivos, por meio de narrativas sobre a prática, e para o desenvolvimento de
projetos de intervenção, visando à transformação da realidade.
Considerando o contexto apresentado, podemos destacar que as propostas
educacionais da FAMETRO para o Curso de Medicina, em parceria com o SUS de
Manaus, contemplam:
199
a identificação dos conhecimentos prévios dos estudantes;
o reconhecimento de seus interesses, facilidades, dificuldades e bloqueios;
o apoio ao desenvolvimento da compreensão de conceitos essenciais, dando
preferência pelo entendimento em profundidade;
o estimulo ao desenvolvimento de sínteses que favoreçam a organização
do conhecimento em redes semânticas articuladas e contextualizadas;
a promoção do respeito ao outro, considerando a diversidade de ideias e
valores; e
o desenvolvimento de responsabilidade e postura ética, particularmente
como profissional e cidadão do mundo.
1.8.1 Metodologias ativas de ensino-aprendizagem
Estas metodologias têm algumas características principais:
O aluno é responsável por seu aprendizado, o que inclui a organização de seu
tempo e a busca de oportunidades para aprender;
O currículo é integrado e integrador e fornece uma linha condutora geral, no
intuito de facilitar e estimular o aprendizado. Essa linha se traduz nas
unidades educacionais temáticas do currículo e nos problemas, que deverão
ser discutidos e resolvidos nos grupos tutoriais;
A IES oferece uma grande variedade de oportunidades de aprendizado através
de laboratórios, ambulatórios, experiências e estágios hospitalares e
comunitários, bibliotecas e acesso a meios eletrônicos (Internet);
O aluno é precocemente inserido em atividades práticas relevantes para sua
futura vida profissional;
O conteúdo curricular contempla os agravos à saúde mais frequentes e
relevantes a serem enfrentados na vida profissional de um médico geral;
O aluno é constantemente avaliado em relação à sua capacidade cognitiva e ao
desenvolvimento de habilidades necessárias à profissão;
O currículo é maleável e pode ser modificado pela experiência;
O trabalho em grupo e a cooperação interdisciplinar e multiprofissional são
estimulados;
A assistência ao aluno é individualizada, de modo a possibilitar que ele discuta
suas dificuldades com profissionais envolvidos com o gerenciamento do
200
currículo e outros, quando necessário.
O processo de ensino-aprendizagem do Curso de Graduação em Medicina
proposto pela Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO está ancorado:
nas teorias interacionistas;
na metodologia científica;
na aprendizagem significativa;
na reflexão a partir da prática;
na dialogia
em estratégias educacionais apropriadas a cada conteúdo;
Dessa forma, serão utilizadas de forma sistemática e contínua, durante todo o
desenvolvimento do curso, seis estratégias educacionais consideradas como
Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem :
Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL- Problem Based Learning);
Aprendizagem Baseada em Equipes (TBL- Team Based Learning);
Problematização;
Simulação Realística;
Jogos Dramáticos;
1.8.2 Metodologia de ensino-aprendizagem de grupos e equipes
interprofissionais
APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS (PBL)
As raízes da utilização de problemas e da vivência como recursos para
o processo ensino-aprendizagem podem ser encontradas em Dewey (1929); o
estímulo à auto-aprendizagem em Jerome Bruner (1959); e a primeira organização
curricular baseada em problemas no final da década de 1960, no curso médico
da McMaster University, Canadá (BARROWS, 1980; SCHMIDT, 1993). Ainda
na década de 1960, vale ressaltar Paulo Freire discutiu a aprendizagem de
adultos a partir da educação como prática de liberdade e de autonomia.
201
A pedagogia de Paulo Freire reconhece o homem em permanente
produção e a produção de conhecimento a partir de suas relações com o
mundo, ou seja, de sua experiência (FREIRE, 2008).
A combinação entre os elementos experiência, ambiente e capacidades
individuais permite a constituição das diferentes maneiras de aprender. Ao
realizar aprendizagens significativas, os participantes reconstroem a realidade,
atribuindo-lhe novos sentidos e significados. Para o adulto, esse significado é
construído em função de sua motivação para aprender e do valor potencial que
os novos saberes têm em relação a sua utilização na vida pessoal e
profissional. O processo que favorece a aprendizagem significativa requer uma
postura ativa e crítica por parte daqueles envolvidos na aprendizagem (COLL,
2000). Dessa forma, o conhecimento prévio trazido pelos participantes é
essencial na construção dos novos saberes. A necessidade de buscar novas
informações atende ao desenvolvimento de capacidades para a aprendizagem ao
longo da vida e para a imprescindível análise critica de fontes e informações
(VENTURELLI, 1997).
A representação do processo ensino-aprendizagem na forma de uma
espiral traduz a relevância das diferentes etapas educacionais desse
processo como movimentos articulados e que se retroalimentam. Os
movimentos são desencadeados conforme as necessidades de
aprendizagem, diante de um disparador ou estímulo para o desenvolvimento
de capacidades. A articulação entre a abordagem construtivista, a
metodologia científica e a aprendizagem baseada em problemas é
apresentada de modo esquemático na Figura 1.
Figura 1 - O Processo da Aprendizagem Baseada em Problemas
202
Movimento 1: identificando o problema e formulando explicações
A identificação do problema, a partir de um estímulo educacional, permite que
cada estudante explicite suas ideias, percepções, sentimentos e valores prévios,
evidenciando os fenômenos e as evidências que já conhece e que podem ser
utilizados para melhor explicar uma determinada situação. As explicações
iniciais e a formulação de hipóteses permitem explorar as fronteiras de
aprendizagem em relação a um dado problema, permitindo identificar as
capacidades presentes e as necessidades de aprendizagem. O exercício de
suposições, conjecturas e proposições favorece a expansão das fronteiras de
aprendizagem e auxilia a elaboração das questões de aprendizagem que irão
enfrentar as fronteiras identificadas.
Movimento 2: elaborando questões de aprendizagem
As questões de aprendizagem representam as necessidades e
orientam a busca de novas informações. A seleção e a pactuação das
questões consideradas mais potentes e significativas, para o enfrentamento das
necessidades e ampliação das capacidades de enfrentamento do problema
identificado, trazem objetividade e foco para o estudo individual dos
participantes.
Movimento 3: buscando novas informações
A busca de novas informações deve ser realizada pelos participantes da
forma que eles considerem mais adequada. O curso disponibiliza um conjunto de
Ativadores de Mudanca, 2005
203
referências bibliográficas na forma de acervo e favorece o acesso a banco de
dados de base remota. A ampliação das pesquisas é estimulada e, embora
haja total liberdade para a seleção das fontes de informação, e estas serão
analisadas em relação ao grau de confiabilidade.
Movimento 4 : construindo novos significados
A construção de novos significados é um produto do confronto entre os
saberes prévios e os novos conteúdos e, por isso, é um movimento sempre
presente no processo ensino-aprendizagem. Não somente ao serem
compartilhadas as novas informações, como em todo momento, no qual uma
interação produza uma descoberta ou um novo sentido. Todos os conteúdos
compartilhados deverão receber um tratamento de análise e crítica, tanto em
relação às fontes como à própria informação em questão, devendo-se
considerar as evidências apresentadas.
Movimento 5: avaliando o processo
Outro movimento permanente desse processo é a avaliação. A avaliação
formativa é realizada verbalmente ao final de cada atividade e assume um papel
fundamental na melhoria do processo. Todos devem fazer a autoavaliação
focalizando seu processo individual de aprendizagem e também avaliar a
construção coletiva do conhecimento e a atuação dos professores nesse
processo.
APRENDIZAGEM BASEADA EM EQUIPES ( Team Based Learning - TBL)
A Aprendizagem Baseada em Equipes (TBL) consiste em uma estratégia
dirigida para o desenvolvimento do domínio cognitivo, focalizada na resolução de
problemas e na aprendizagem colaborativa entre participantes com distintos saberes
e experiências.
A estratégia de ensino-aprendizagem em equipe – Team Based Learning –
TBL foi desenvolvida na Universidade de Oklahoma, por Larry Michaelsen (1970) e
tem como base os seguintes componentes fundamentais: (1) formação e
gerenciamento do grupo; (2) responsabilidade dos estudantes pelo seu trabalho
individual e em grupo; (3) promoção da aprendizagem e desenvolvimento da equipe
pelo seu trabalho em grupo e (4) apresentação de devolutivas e informações a
respeito do desempenho do aluno efetivando a oportuna correção das distorções
observadas, bem como suas conquistas realizadas.
204
A organização de uma atividade de ensino-aprendizagem, no formato de TBL,
prevê a constituição de equipes de cinco a sete participantes. O melhor formato da
sala deve distribuir as mesas de tal modo que todos consigam ver a projeção de
seus respectivos lugares. Se o espaço não permitir essa disposição, outros arranjos
podem ser feitos, desde que no momento da projeção os participantes direcionem
suas cadeiras para o painel de multimídia. Além dessas mesas e cadeiras, há uma
mesa central para o facilitador com o material didático de apoio, preferencialmente
ao lado o painel de multimídia.
O TBL é dividido, didaticamente, em três momentos:
(1) momento I ou de preparação de material (contexto/cenário) e
estudo/análise desse material pelos participantes;
(2) momento II de verificação do conhecimento prévio (teste individual e em
equipe), levantamento de dúvidas e feed-back, e
(3) momento III de aplicação dos conceitos.
No Momento I, são enviados/entregues aos participantes os materiais
preparados pelos autores do curso ou da atividade estimulando assim a busca de
informações/conteúdos, de forma autônoma, a partir de uma situação. Esta busca
pode acontecer de forma presencial ou à distância.
O Momento II chamado de compromisso compartilhado, acontece sempre
presencialmente e envolve quatro etapas. A primeira é a execução do teste
individual. Os participantes verificam seu conhecimento prévio por meio de um teste
de múltipla escolha com 10 a 15 questões, os quais devem necessariamente
requerer mais do que a memorização de fatos/teorias e apresentar um grau de
dificuldade para a tomada de decisão e resolução de problemas que sejam
motivadores. Após o término do teste individual, a segunda etapa consiste na
consolidação e discussão dos resultados individuais para cada questão, buscando
um consenso na equipe que deve responder o mesmo teste. Neste momento os
participantes são estimulados a desenvolverem habilidades de comunicação e
negociação.
As trocas entre os participantes favorecem o reconhecimento das
potencialidades e fragilidades individuais, de modo que cada participante encontre
nessa análise um sentido para ampliar sua participação e contribuição com a equipe.
Para a realização das duas primeiras etapas, espera-se do participante o
compromisso e a responsabilidade em relação à análise do material preparado, que
205
permitirá sua contribuição contextualizada e efetiva na equipe. O confronto entre os
resultados do teste individual e os da equipe visa a destacar o valor do
conhecimento do outro, a possibilidade de construção coletiva de conhecimento e a
adição de resultados pelo compartilhamento dos saberes que cada indivíduo da
equipe traz. A terceira etapa consiste no levantamento, em grupo, das explicações
que cada equipe construiu para escolher suas respostas no teste, as dúvidas e os
questionamentos em relação ao que foi apresentado como sendo a melhor
alternativa de resposta. A quarta etapa representa o feedback e os esclarecimentos
de um especialista no assunto, presencial ou a distância.
O Momento III tem como objetivo a aplicação dos conteúdos trabalhados nos
dois momentos anteriores, por meio da proposição de tarefas desafiadoras às
equipes, que reflitam a aplicação desses conteúdos em uma situação real ou
simulada. Frente à tarefa de aplicação, as equipes devem formular questões para
buscar informações que permitam aprofundar, ainda mais, a aplicação, análise,
síntese e avaliação na tomada de decisão. As buscas realizadas são analisadas
pelas equipes no próximo encontro presencial ou à distância, construindo uma
intervenção fundamentada.
Assim, para que esta estratégia de ensino aprendizagem funcione
plenamente alguns fatores críticos de sucesso devem ser levados em consideração,
entre eles:
(a) o planejamento coerente e eficaz dos momentos I, II e III;
(b) a construção consistente do material preparatório que deve estar orientado
à contextualização da temática e das questões a serem exploradas, individualmente
e pelas equipes focando na apresentação de um cenário ou uma situação a ser
investigada e explicada, segundo os conhecimentos prévios dos participantes;
(c) a construção dos testes de múltipla escolha que devem focalizar as
taxonomias de compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação, conforme
classificação formulada por Bloom, uma vez que os testes direcionados à
memorização/conhecimento praticamente anulam as discussões pelas equipes,
além de limitarem a verificação da construção de saberes desse processo;
(d) orientações quanto ao funcionamento do TBL, buscando uma distribuição
dos participantes nas equipes, com a maior diversidade possível, no sentido de
ampliar a integração e produção da equipe;
206
(e) consenso na construção do contato didático das equipes (pontualidade,
respeito para falar e ouvir, responsabilidade em relação às tarefas e prazos, não
utilização de celular nas sessões, entre outros);
(f) feedback imediato dos resultados dos testes, com possibilidade de contra-
argumentação fundamentada;
(g) avaliação interpares do trabalho presencial e a distância, bem como da
participação do facilitador, e
(h) variação da organização e da oferta de atividades desafiadoras para a
aplicação do saber construído ou em construção.
Os desafios que a estratégia de TBL impõe são: a promoção do engajamento
das equipes e a manutenção de sua motivação, uma vez que, sua maior fortaleza
reside na construção coletiva de conhecimento (inteligência coletiva), na força do
trabalho em equipe e na sua potencialidade de construção de projetos, resolução de
problemas e formulação de questões. A força da aprendizagem em equipe é
resultado da qualidade da participação de todos.
207
1.8.3 Metodologia das Aulas Práticas
PROBLEMATIZAÇÃO
A metodologia utilizada para o desenvolvimento do IESC (unidade
transversal, que ocorre durante todo o curso, de Interação em Saúde na
Comunidade) é a denominada Pedagogia da Problematização. Essa metodologia foi
expressa graficamente por Charles Maguerez como “Método do Arco” (1970) e
supõe uma concepção do ato do conhecimento através da investigação direta da
realidade, num esforço de construção de uma efetiva compreensão dessa mesma
realidade.
Realidade
Bordenave, 1985.
Os passos são os seguintes:
1º passo: Interação grupal e trabalho em grupo
Após a formação dos grupos de alunos, a designação de instrutores, a
escolha do local de atuação na Rede e o conhecimento da Equipe de Saúde da
Família (ESF), os instrutores trabalham com os alunos no sentido de iniciar
atividades que permitam o desenvolvimento de habilidades para trabalhar em grupo.
2º passo: Profissional de saúde e a equipe multiprofissional
Observação da Realidade
(“problema”)
Ponto-Chave
Observação da Realidade
(“problema”)
Hipóteses de Solução
Teorização
208
Ao mesmo tempo em que o instrutor desenvolve a Interação do grupo e as
habilidades para trabalhar em grupo, são feitas discussões sobre o que é ser um
profissional de saúde e a importância da interdisciplinaridade para melhor
compreensão da dinâmica das ESF.
3º passo: Conhecimento da realidade
O grupo de alunos tem o primeiro contato com a realidade fazendo um
“passeio ambiental” na área de abrangência da ESF, acompanhando os Agentes
Comunitários de Saúde. As suas percepções da realidade, mais os dados
resultantes do processo de territorialização, propiciam o conhecimento dos
problemas de saúde da população, como ela os resolve e como a ESF está
organizada para resolvê-los.
4º Passo: Escolha do problema a ser estudado
Após o conhecimento da realidade, o grupo de alunos, a coordenação da ESF
e a comunidade realizam uma discussão sobre os problemas levantados, seus
determinantes, suas consequências e possibilidades de solução e as correções de
programas já em desenvolvimento.
Após essa discussão, a comunidade, a ESF e o grupo de alunos escolhem
um problema, o mais relevante, para ser estudado e trabalhado. Planejamento de
atividades é feito em conjunto. Para isso, o grupo deve refletir sobre:
Razão da escolha do problema (objetivo);
Facilidades e dificuldades para trabalhar com o problema;
Recursos necessários para a solução do problema;
Identificação de quem pode ajudar na solução do problema;
Explicitação dos resultados esperados.
5º Passo: Teorização
Caracteriza-se pela busca de informações sobre o assunto ou problema
escolhido. Tais informações são obtidas por meio de levantamento bibliográfico,
consulta a profissionais especializados, à comunidade e às informações obtidas pela
ESF.
Nessa etapa, o grupo segue os seguintes passos:
analisa e discute o seu nível de conhecimento sobre o assunto;
elabora uma lista do que é importante investigar sobre o problema, visando à
209
transformação da realidade;
checa, individualmente, o que já sabe e o que precisa saber para alcançar o
objetivo do item anterior;
busca as informações, onde quer que elas estejam, individualmente;
volta ao grupo para trocar informações e organizar o conhecimento adquirido.
6º Passo: Hipóteses de solução e aplicação à realidade
De posse do conhecimento adquirido, o grupo levanta hipóteses para
solucionar o problema dentro do nível de complexidade atual e toma decisões
quanto ao plano de ação para intervir na realidade, juntamente com a equipe local
de saúde. Aqui o grupo novamente retoma as reflexões do passo 5 e trabalha em
conjunto com a ESF para planejar as ações, o cronograma de atividades e distribuir
tarefas de acordo com o papel de cada elemento do grupo.
Ao completar o Arco de Maguerez, o estudante pode exercitar a dialética de
ação-reflexão-ação, tendo sempre como ponto de partida a realidade social
(BERBEL, 1998). Após o estudo de um problema, podem surgir novos
desdobramentos, exigindo a interdisciplinaridade para sua solução, o
desenvolvimento do pensamento crítico e a responsabilidade do estudante pela
própria aprendizagem (CYRINO e TORALLES-PEREIRA, 2004).
SIMULAÇÃO REALÍSTICA
A prática de habilidades e a simulação realística foram essencialmente
iniciadas em 1960, com o lançamento pela indústria de equipamentos da tecnologia
em simulação do manequim "Harvey", para habilidades em ausculta cardíaca, e do
simulador "Resusci Anne" para manobras de reanimação cardiopulmonar. O avanço
da tecnologia promoveu de forma contínua uma série de inovações e melhorias
nestes equipamentos, entretanto é na metodologia e na sistematização do uso
desses simuladores que reside o diferencial para se garantir uma efetiva
aprendizagem dos estudantes. Neste contexto, cabe aqui citar os tipos e descrever
as principais particularidades metodológicas destas estratégias educacionais que
serão utilizadas no âmbito da Simulação no Curso de Medicina da Faculdade
Metropolitana de Manaus – FAMETRO.
As habilidades médicas constituem-se de um programa estruturado
longitudinalmente que compreende capacitar os estudantes para a realização de
210
exame físico, habilidades e procedimentos médicos (tais como acesso venoso
central ou intubação orotraqueal), realizar anamnese, solicitar e interpretar exames,
assim como técnicas de comunicação social e adequado acesso à informação
científica. Neste contexto, podemos dividir as habilidades médicas em: Habilidades
Clínicas, Habilidades em Comunicação, Habilidades em Informática e Habilidades
Cirúrgicas.
O ensino das habilidades médicas é desenvolvido a partir de um conteúdo
prévio elaborado pelos docentes, denominado “guias de habilidades” onde o
estudante terá condições de praticar suas atividades e procedimentos com respaldo
teórico suficiente. Desta forma, haverá integração com os demais conteúdos do
programa, promovendo continuamente o feedback entre professor-estudante. Dentre
as suas particularidades estão: a criação de “estações” focadas em específicas
tarefas; a necessidade de repetição, uma vez que o estudante para alcançar a
competência esperada precisa praticar várias vezes o mesmo
procedimento/habilidade; e a possibilidade muito bem descrita na literatura de
avaliar os estudantes em provas do tipo Osce (neste caso com a criação de um
instrumento específico - check list).
As habilidades médicas devem ser inclusas ao longo de todo o curso médico,
ajustando sua complexidade e assegurando a repetição dos mesmos de forma
contínua.
A simulação realística trata-se de uma estratégia educacional onde há a
criação de uma contextualização clínica, denominada “cenário”, onde os estudantes
vivenciam uma situação que exija todas as habilidades aprendidas nas habilidades
médicas simultaneamente. Esta situação deverá ser realizada sem o auxílio e
feedback imediato do professor.
Os tipos de simulação realística são: simulação clínica, simulação cirúrgica,
simulação in situ e simulação hiper-realista; onde todos podem variar na questão
tecnológica (determinada pelo termo fidelidade) e em sua complexidade técnica.
Suas particularidades metodológicas estão na criação dos “cenários” onde
não há foco em procedimentos específicos, mas sim no raciocínio clínico que
englobará condutas técnicas e comportamentais; a criação de check list específico;
utilização de recursos áudio visuais; alem da realização obrigatória do "debriefing"
para reflexão do atendimento simulado.
211
Esta estratégia pode ser inclusa durante todo o curso médico, desde que
respeitada à complexidade abordada de forma crescente e compatível com o nível
de desempenho esperado para o estudante e cenário contextualizado.
JOGOS DRAMÁTICOS
Jogos dramáticos são definidos como sendo toda atividade que propicie ao
indivíduo expressar livremente as criações de seu mundo interno, realizando-se na
forma de representação de um papel, pela produção mental de uma fantasia ou por
uma determinada atividade corporal . Nessa perspectiva, o elemento lúdico é
essencial a todo processo de aprendizado e o jogo dramático propicia o
aquecimento para o aparecimento do processo de espontaneidade, criatividade e
aprendizagem (Spolin, 2001).
O jogo dramático é muito útil e de grande importância no campo das técnicas
dramáticas aplicadas ao ensino, que utiliza a dramatização como recurso didático,
que a inclui como recurso no trabalho docente e a valoriza como instrumento de
ensino em relação à aprendizagem de um modo geral. No Curso de Medicina
proposto pela Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO os jogos dramáticos
serão utilizados para a aprendizagem das Habilidades de Comunicação, que faz
parte da Unidade Curricular Longitudinal das Habilidades Médicas, que ocorrem ao
longo dos oito primeiros semestres do curso de medicina.
Justifica-se a utilização dos jogos dramáticos, enquanto recurso didático-
pedagógico, sempre que uma explicação ao aluno, no plano puramente teórico, seja
considerada insatisfatória. A vivência prática, através da dramatização, porém, torna
o resultado mais eficaz, pois não se restringe à transmissão pura e simples do
conhecimento ou de um conceito ao aluno. Uma das preocupações constantes do
educador deve ser o crescimento da pessoa em meio à integração social. Nessa
perspectiva, o ensino que se atém a transmissão de conhecimentos unicamente por
meio da linguagem falada não tem o mesmo alcance em seus objetivos, se aliado às
técnicas de ação, as quais estimulam o educando ao desenvolvimento do
comportamento social, seu juízo crítico e sua criatividade. Esse é o foco do
educador que se utiliza de métodos de ação (dramáticos) em seu trabalho cotidiano
com estudantes.
212
Para Moreno (1994), toda escola deve contar com um laboratório de
psicodrama, permitindo o desenvolvimento da atuação livre e espontânea da
personalidade do estudante.
O psicodrama tem em seu ideário uma associação estreita com o campo da
terapia, e o educador que se utiliza das técnicas do psicodrama pedagógico têm em
Moreno o seu referencial teórico. Moreno compartilha a visão de que a partir da
espontaneidade inerente das pessoas, há um processo de criação inesgotável.
No contexto da educação, vários autores contribuíram para uma
fundamentação teórica do método de Jogos Dramáticos (e também descrito por
alguns autores de "jogos teatrais") tendo demonstrado a importância de sua
aplicação com crianças e adolescentes. Significativa neste debate é a importância
atribuída ao teatro no processo educacional, como um meio para a educação
estética. Os Jogos Dramáticos ou Teatrais são muitas vezes relacionados com uma
forma de aprendizagem cognitiva, afetiva e psicomotora embasada no modelo
piagetiano para o desenvolvimento intelectual.
Charles Combs (1981), autor que defendeu uma tese sobre a epistemologia
piagetiana, aplicada a uma análise da criatividade dramática, conclui que "... a
criatividade dramática proporciona um meio de atividade adaptativa para a criança
que influencia sua descentralização cognitiva, social e moral. Mais ainda, é uma
atividade realizada no contexto das artes, mais especificamente do teatro. Como tal,
ela proporciona prazer estético tanto quanto um desafio intelectual através do qual a
pessoa humana, como criadora, autora, platéia e crítica, utiliza seus esquemas
cognitivos e afetivos para estruturar a realidade objetiva".
Koudela (1984) defende a tese de que o processo dos Jogos Dramáticos ou
Teatrais na educação visa a efetivar a passagem do teatro concebido como ilusão
para o teatro pensado como realidade cênica, representando assim a passagem ou
transformação do egocentrismo para jogo socializado. O desenvolvimento
progressivo do sentido de cooperação leva à autonomia da consciência, realizando a
"revolução copernicana" que se processa no indivíduo, ao passar da relação de
dependência para a de independência. A mesma revolução que ocorre com a
criança em desenvolvimento pode ser acompanhada de crescimento do indivíduo no
palco. Traduz-se a transformação da subjetividade em objetividade no trabalho do
ator quando ele compreende a diferença entre história e ação dramática. Ao revelar
o objeto (emoção ou personagem), ele abandona quadros de referência estáticos e
213
se relaciona com os acontecimentos, em função da percepção objetiva do ambiente
e das relações no jogo. O ajustamento da realidade a suposições pessoais é
superado a partir do momento em que o jogador abandona a história de vida
(psicodrama) e interioriza a função do foco, deixando de fazer imposições artificiais a
si mesmo e permitindo que as ações surjam, da relação com o parceiro.
Romaña (1968), pioneira no trabalho de aplicação de técnicas dramáticas em
educação, defende que os jogos dramáticos podem auxiliar o educador, tanto
diretamente na sala de aula, para a aprendizagem de um conceito, como para a
criação de um clima emocional e afetivo que abra o caminho para se chegar à
melhor compreensão dele. Tal como o psicodrama terapêutico, o psicodrama
pedagógico utiliza cinco instrumentos e três etapas de dramatização. Seus
instrumentos são:
1. O protagonista : que é o próprio estudante;
2. O auditório : que é formado por todos alunos que no momento não estão
envolvidos diretamente na dramatização; têm o papel de assistir o jogo , observar e
anotar sobre a atuação dos jogadores em seus papéis, e no final enriquecer as
discussões com os comentários embasados a partir dos seus registros;
3. O diretor: que é o professor, como tal , sua função é a mesma que a do
diretor do psicodrama; é o responsável pelo grupo, deve ter formação em
psicoterapia; tem as funções de motivar o grupo à participação, adaptar o jogo às
características do grupo, através do conhecimento da sua história e deslocamentos
no desenvolver do curso de medicina, manter o desenvolvimento do jogo em suas
fases evitando a dispersão e o desvirtuamento;
4. O ego-auxiliar: que poderá ser um professor auxiliar e que terá também a
mesma função que o ego-auxiliar no psicodrama; pode desempenhar um papel
específico requerido pelo jogo ou atuar como parte integrante do auditório,
observando e registrando dados sobre a atuação dos participantes, que
posteriormente serão resgatados e utilizados pelo grupo para a reflexão.
5. O cenário: que é o espaço na sala de aula ou no laboratório de habilidades
onde se dará a dramatização.
As etapas são:
1. (a) O aquecimento inespecífico : que começa desde o primeiro contato do
professor com os alunos. As primeiras conversas que mantém sobre o que irão fazer
naquela aula, respondendo perguntas ou formulando-as aos alunos. O professor,
214
aqui, sempre assume o papel de facilitador da aprendizagem, orientando as
discussões por meio de boas perguntas que remetam a metacognição e o
autoconhecimento. Nesse momento o professor propõe a escolha do jogo e o
estabelecimento das regras, isto é, a delimitação do campo no qual o jogo irá se
desenvolver, a duração e o papel que cada participante do grupo irá jogar.
1.(b) O aquecimento específico : já deve ocorrer no contexto dramático. Seria,
mais especificamente, a construção do papel, para que ocorra maior facilidade no
seu desempenho.
2. A dramatização: é o jogo propriamente dito. É o espaço onde se pode
observar a atuação e evolução dos participantes, o grau de espontaneidade e
criatividade dado ao papel, bem como o grau de participação e envolvimento de
cada um. Romaña (1968) classifica três níveis de dramatização : (a) o nível real; (b)
o nível simbólico; e (c) o nível da fantasia. O nível real é aquele onde os estudantes
dramatizam colocando o que sabem sobre o tema ou o assunto em tela. O nível
simbólico se dá quando um ou mais participantes assumem de forma estática e
simbólica aquilo que se quer representar. O nível da fantasia ocorre quando todo o
grupo de jogadores assume, de forma articulada, uma situação totalmente irreal,
originária da imaginação, mas que possa traduzir de alguma forma o tema proposto
pelo diretor de cena.
3. Comentários: é a etapa final. Aí os participantes, fora do contexto
dramático e, portanto, já não mais no papel de jogadores, comentam, no contexto
grupal, junto com o diretor e o ego-auxiliar, tudo o que observaram e sentiram. É a
"leitura afetiva", por parte de todos, do que foi expresso dramaticamente, podendo-
se complementar com considerações mais amplas no campo terapêutico como:
significado do papel escolhido e como o desempenhou; grau de participação e
criatividade, de espontaneidade, bem como características de sua tipologia que
também tenham aparecido no jogo. Os professores "diretores de cena e terapêutas"
poderão comentar também os aspectos catárticos de integração, se estes ocorrem
durante o jogo. Essa leitura ou compreensão é muito importante, pois, dá o sentido
terapêutico à aplicação do jogo, uma vez que as cenas dramáticas representadas no
seu decorrer poderão ou deverão ser um modelo de outras situações, ou de uma
situação originária e, portanto, portadoras dos mesmos conflitos que esta possa
possuir, permitindo enfrentamentos posteriores das tarefas comuns da vida, do
215
mundo do trabalho nas equipes de saúde, possibilitando resolvê-las de forma eficaz,
mais segura, sadia e construtiva.
O objetivo das atividades desenvolvidas nas Habilidades em Comunicação
envolve a sensibilização dos estudantes acerca de situações e afetividades comuns
do dia-a-dia do profissional de saúde, tais como: as de empatia, honestidade e
autonomia de seus pacientes, assim como: aspectos da comunicação verbal e não
verbal, linguagem adequada, contato visual, gerenciamento de conflitos e resiliência;
assim, como as relações de confiança necessárias para a elaboração da entrevista
médica (anamnese), ou para a realização o exame físico, a formulação de hipóteses
diagnósticas e a elaboração do plano terapêutico, considerados momentos
essenciais da consulta, haja vista que as dimensões afetivas estão presentes e
devem também ser analisadas e refletidas de modo a identificar as demandas
latentes e a percepção do processo saúde/doença como socialmente determinado.
Os tópicos disparadores dos jogos dramáticos são diversos e envolvem
situações como: evento adverso grave, maus tratos, comunicação de más notícias,
pacientes depressivos, pacientes de alto risco, adesão ao tratamento,
relacionamento Inter profissional nas equipes de saúde, ética e terminalidade. As
habilidades em comunicação contribuem para capacitar os estudantes para uma
atuação eficaz sob uma visão holística, humana e ética.
A avaliação das atividades em geral é realizada através de portfólios e Osce
com foco no fornecimento sistemático de “feedback”.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES E APLICAÇÃO DAS
METODOLOGIAS ATIVAS AO LONGO DO CURSO
A tabela abaixo demonstra a distribuição das seis metodologias ativas que
serão aplicadas ao longo de todas as etapas de desenvolvimento do Curso de
Medicina do Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO e seus momentos de
aplicação nas Unidades Curriculares e na Semana do Aluno.
Metodologias
Ativas
Etapas/
semestres
Unidades
Curriculares Formas de Aplicação
Aprendizagem
Baseada em
Problemas
1º ao 8º
semestre e
internato
Unidades
Curriculares
Horizontais de 1º ao
Processamento de Situações
problema em pequenos grupos em 2
períodos inteiros na semana, Espaço
216
8º semestres e
estágios
supervisionados do
Internato do 9º ao
12º semestres
protegido para Aprendizagem
Autodirigida para buscas, apoio de
laboratórios específicos e de
consultores durante a semana do
aluno
Aprendizagem
Baseada em
Equipes (TBL)
1º ao 8º
semestre e
internato
Unidades
Curriculares
Horizontais de 1º ao
8º semestres e
estágios
supervisionados do
Internato do 9º
ao12ºsemestres
Espaço semanal para
desenvolvimento de temas
específicos de atualização e síntese
dos tópicos abordados durante o
desenvolvimento das Unidades
Curriculares Horizontais. presença
de professor. Um facilitador/expertise
com Turma completa e distribuídos
em pequenos grupos na mesma
sala.
Problematização
1º ao 8º
semestre e
internato de
M. de
Família
Comuni-
dade
Unidade Curricular
Longitudinal - IESC-
Interação em Saúde
na Comunidade
Atividade semanal e continua nas
USFs de Manaus, no processamento
de problemas do cotidiano
enfrentados pelas equipes de saúde.
Simulação
Realística
6º ao 8º
semestres
e Internato
em
Urgências
e Emergên-
cias
Unidade Curricular
Longitudinal-
Habilidades
Médicas- Laboratório
de Simulação
Realística
Atividade semanal a partir do 6º
semestre em laboratório específico
de Simulação Realística - Robótica
para aprendizagem de
Procedimentos em Simuladores de
Alta fidelidade para Cuidado em
Urgências e Emergências (Bebriefing
e feed-back)
Jogos Dramáticos 1º ao 3º
semestres
Unidade Curricular
Longitudinal-
Habilidades
Médicas- Laboratório
de Habilidades
Médicas -
Comunicação
Atividade semanal a partir do 1º
semestre em laboratório específico
de Habilidades - para aprendizagem
de Atitudes e Comunicação .
217
1.8.4 Metodologia das atividades interdisciplinares e transversais de Educação
Ambiental e Étnico-raciais
Neste cenário há ainda que se considerar o trabalho transversal necessário
com as temáticas voltadas para as questões étnico-raciais e aquelas relativas à
educação ambiental. Neste sentido, é previsto que a abordagem destes temas se
realize de maneira transversal nos currículos da graduação promovendo discussões
que ressaltem a importância da compreensão de tais temáticas no contexto geral da
formação dos alunos. Isto significa afirmar que tais abordagens dar-se-ão na
oportunidade do desenvolvimento das Unidades Curriculares do curso, sendo
contemplada, como mecanismo de reflexão e de sensibilização para as discussões
sociais que essas implicam.
1.8.5 Metodologia da Educação para os Direitos Humanos
Esta ocorre como tema transversal cujos subtemas tratam dos princípios de:
dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização das
diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação;
transversalidade, vivência e globalidade; e sustentabilidade socioambiental.
Direitos Humanos são, modernamente, entendidos como aqueles direitos
fundamentais que o homem possui pelo fato de ser homem, por sua própria
natureza humana, pela dignidade que a ela é inerente. São direitos que não
resultam de uma concessão da sociedade política. Pelo contrário, são direitos que a
sociedade política tem o dever de consagrar e garantir. O conceito de “Direitos
Humanos” resultou de uma evolução do pensamento filosófico, jurídico e político da
Humanidade. O retrospecto dessa evolução permite visualizar a posição que o
homem desfrutou, aqui e ali, dentro da sociedade, através dos tempos.
Mas a ressalva maior está no que condiz ao sistema de ensino. Este deve ter
uma responsabilidade de enquadrar-se na formação do Estado Democrático, pois o
sistema de ensino deve contemplar a formação do cidadão, desenvolvendo uma
visão moderna e bem fundamentada dos direitos civis, políticos e sociais, e também
uma consciência mais abrangente dos direitos humanos.
Frente a pergunta de como abarcar o ensino e aprendizagem dos Direitos
Humanos no sistema educativo, alinham-se diversas respostas, pois por um lado
estão todas aquelas que podem denominar-se de incorporação dos conteúdos.
Estas consideram que é suficiente a inclusão desta temática em alguma das
218
disciplinas existentes, ou, no máximo, o estudo de uma disciplina específica, para
que os acadêmicos logrem os objetivos que, sobre este aspecto, orientam a ação do
sistema educativo.
Duas objeções podem ser formuladas a esta postura. Uma delas consiste em
que atrás desta posição, existe uma concepção meramente declaratória,
nominalista, dos Direitos Humanos, que os reduz a um conjunto de informações cuja
formulação é suficiente para assegurar sua existência real. Por outro lado, se
fundamenta na difundida critica que se faz dos sistemas educativos em relação ao
enciclopedismo curricular. O conjunto de temas ou disciplinas reforça este
enciclopedismo e torna mais questionável a ação das instituições de ensino.
O tema direitos humanos e cidadania assume papel importante em nossa
sociedade, principalmente através das transformações ocorridas nos últimos
séculos. A noção de cidadania foi fortalecida, e ganhou novo significado a partir da
Constituição Federativa de 1988 que reforçou a ideia de cidadãos como sujeitos
sociais ativos, que contribuem para o desenvolvimento de um “Estado Democrático
Social de Direito”.
A educação está intimamente ligada à cidadania, desde o ensino primário até
o superior, pois é neste cenário imbuído de significação que são apresentados aos
estudantes o real valor em ser cidadão. Desta maneira trabalha-se para despertar no
aluno este anseio em se tornar um ser partícipe das transformações sociais. A
educação torna-se o pilar para o desenvolvimento e crescimento do sujeito como
cidadão, assim:
A educação para a cidadania e os programas educacionais voltados para
esse fim pressupõem a crença na tolerância, a marca do bom senso, da razão e da
civilidade que faz com que os homens possam se relacionar entre si. Pressupõem
também a crença na possibilidade de formar este homem, ensinando a tolerância e
a civilidade dentro do espaço e do tempo da escola (SANTOS, 2001, p. 151)
Os Direitos Humanos e Fundamentais constituem o pilar para a organização
de um sistema constitucional e do próprio Estado. As normas constitucionais
elaboradas pelo Estado para a organização da sociedade têm como alguns de seus
fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana. A consolidação de tais
direitos eleva a condição do cidadão que vive em uma sociedade e zela pelo
respeito mútuo. É de grande importância o reconhecimento, pelos cidadãos de seus
219
direitos visto que desta maneira os mesmos podem lutar por melhorias na qualidade
de vida.
Ao exercer o papel de cidadão na sociedade, o sujeito visa participar da
efetivação dos direitos que o tutelam e da afirmação dos Direitos Humanos e
Fundamentais. Desta forma a educação passa a ter um papel essencial no
conhecimento e construção de tais Direitos.
Assim, se o conhecimento dos Direitos Humanos deve ser divulgado na
sociedade, tanto mais se deve exigi-lo quando se trata de estudantes do ensino
superior, pois este, em face de sua posição privilegia da na sociedade brasileira,
devem conhecer a fundo seus direitos e buscar seu reconhecimento na sociedade.
Tratar da questão dos Direitos Humanos significa não apenas defender os direitos
próprios é também buscar a defesa dos direitos que envolvem a sociedade como um
todo.
Ademais, a FAMETRO já vem desde 2013, trabalhando com a Temática
das Relações étnico-raciais e indígenas no formato dos projetos transversais, fato
que reafirma o compromisso institucional da IES com o desenvolvimento de
competências atitudinais em nossos alunos como nosso contributo para a formação
de uma sociedade mais justa, igualitária e tolerante para com as diferenças.
1.8.6 Acessibilidade
A FAMETRO adota como referência a Norma Brasil 9050, Associação
Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de Pessoas Portadoras
de Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos. Atende,
ainda, à Portaria MEC nº 3.284 de 07 de novembro de 2003 e o Decreto 5296/2004.
Neste sentido, no que se refere aos alunos com deficiência física, a
FAMETRO apresenta as seguintes condições de acessibilidade:
Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de
barreiras arquitetônicas)
Vagas reservadas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviços
Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeiras de rodas
Portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas
220
Barras de apoio nas paredes dos banheiros
Sinalização de atendimento prioritário
Elevadores
Banheiros adaptados
Sala de recursos multifuncionais
Professores de Libras
Em relação aos alunos com deficiência auditiva, a FAMETRO está igualmente
comprometida, ao proporcionar intérpretes de Língua de Sinais- LIBRAS,
especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a
avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real
conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o
conteúdo semântico; aprendizado de língua portuguesa, principalmente, na
modalidade escrita (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em
que o estudante estiver matriculado); materiais de informações aos professores para
que se esclareça a especificidade linguística dos surdos.
Neste contexto, a FAMETRO tem atendido as condições de acesso para as
pessoas com necessidades especiais, conforme preconiza o Decreto 5.296 de 2 de
dezembro de 2004.
Outro aspecto relevante no campo metodológico referente à acessibilidade
pedagógica e atitudinal, acerca desta questão vale a pena destacar é o da
ACESSIBILIDADE. O aumento crescente de Estudantes com necessidades
educativas especiais e de atendimento pedagógico diferenciado, tem demandando
das instituições de ensino superior a implantação e a consolidação de políticas de
inclusão e de acessibilidade, que estão para além de garantir o acesso as
instalações físicas das IES, mas que sejam ofertadas todo um conjunto de ações
que garantam que estes alunos estejam inclusos em condições excelentes de
aprendizagem e desenvolvimento.
Tendo como base um vasto conjunto de leis, orientações e recomendações
expressas em documentos publicados pelo Governo Federal e mais especificamente
pelo Ministério da Educação, o conceito de acessibilidade vem sendo ampliado
fazendo com que as ações desenvolvidas pelas IES, se tornem cada vez mais
variadas e por certo, também mais complexas. Neste sentido, o conceito de
221
acessibilidade exige a formulação de políticas institucionais, das quais emergem
ações articuladas no âmbito pedagógico e da gestão.
Sendo assim a acessibilidade e a inclusão passam a ser integrante de outro
conceito fundamental que é o da Responsabilidade Social, conforme preconiza o
documento “REFERENCIAIS DE ACESSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR E
A AVALIAÇÃO IN LOCO DO SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA
EDUCAÇÃO SUPERIOR (SINAES)”, publicado em 2013. Como indicado neste
documento especificamente a responsabilidade social ultrapassa a perspectiva do
compromisso para se tornar um dever constituindo a essência de ser das instituições
de ensino superior. Citando a Lei do SINAES, a finalidade de uma instituição de
educação superior deve ser a de promover:
(…) a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da
expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia
institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a
promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades
sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização
de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do
respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da
identidade institucional. (Lei nº 10.861/04 – SINAES).
É neste sentido que a FAMETRO, concebeu o seu Programa Institucional de
Acessibilidade e Inclusão, observando Decreto nº 5.296/2004, onde as Barreiras de
Acessibilidade no campo das edificações, na dimensão urbanística, de transportes,
de comunicação e de informações devem ser retiradas e ainda no campo da
acessibilidade atitudinal/pedagógica para onde devem convergir todos os esforços
para garantir acesso ao currículo onde haja:
Adequação nos materiais didáticos e pedagógicos,
Adequação nos mobiliários e equipamentos,
Adequação de objetivos,
Adequação de conteúdos,
Adequação de métodos e didática,
Adequação nas avaliações,
222
Adequação de tempo
Estas adequações, por sua vez encontram respaldo legal principalmente no
Decreto n° 3.298/1999, o qual afirma que as instituições de ensino superior deverão
oferecer adaptações de provas e os apoios necessários, previamente solicitados
pelo aluno portador de deficiência, inclusive tempo adicional para realização das
provas, conforme as características da deficiência.
E também no conceito de acessibilidade como a condição para utilização,
com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços mobiliários e
equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos
dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora
de deficiência ou com mobilidade reduzida presente no Decreto nº 5.296/2004. Para
a FAMETRO, a acessibilidade pedagógica entende que a comunidade universitária
deve desenvolver medidas pedagógicas diferenciadas, compreendendo que as
necessidades educacionais são específicas, podendo ser permanentes ou
temporárias, a ser consideradas as seguintes características dos/as alunos/as com:
Altas Habilidades e superdotação;
Deficientes Físicos, Intelectuais, Sensoriais e Múltiplos;
Transtornos Mentais, Distúrbios de Humor e outras situações classificadas
pelo CID ou DSMV-TR;
Transtornos Globais;
Alterações orgânicas como insuficiências;
Neste sentido, nosso programa defende acessibilidade integral enquanto
prática institucional entendendo como um dos fundamentos das práticas
pedagógicas e de gestão no ensino superior, considerando, especificamente no
campo da acessibilidade pedagógica, as seguintes ações:
1) Mapeamento das necessidades dos estudantes: preenchimento de ficha
cadastral; registro de observação em sala de aula; registro de impressões dos
professores; registro das impressões dos próprios acadêmicos; mapeamento de
estudos e rotina realizados.
2) Orientação aos coordenadores de cursos e professores.
223
3) Encaminhamento/solicitação de adequações didático-pedagógicas.
5) Encaminhamento de adequações de materiais didáticos.
6) Promoção de cursos, palestras e eventos de capacitação.
7) Trabalho colaborativo com outros profissionais.
8) Os estudantes e servidores surdos são acompanhados por profissional
intérprete de LIBRAS.
9) Empréstimos de materiais para estudantes e servidores: notebooks,
gravadores, lupas e ampliadores eletrônicos, bengala.
1.8.7 Programa de capacitação dos docentes para utilização de metodologias
inovadoras de ensino-aprendizagem
Em um primeiro momento, prévio ao início das atividades letivas, a estratégia
será focar no recrutamento, capacitação e seleção de docentes para a implantação
do curso de medicina que, por apresentar um projeto pedagógico inovador, um
currículo integrado, que utiliza metodologias ativas de ensino-aprendizagem e está
alinhado aos mais atuais pressupostos da educação médica, demanda um perfil
docente compatível aos seus valores e necessidades.
A cada semestre, as estratégias descritas a seguir se seguirão, para que se
garanta a formação, desenvolvimento e principalmente a ressignificação do papel
dos docentes que ingressarão no curso e dos preceptores que estarão orientando
estudantes e médicos residentes na Rede de Cuidados de Manaus.
No planejamento das atividades de implementação do curso de medicina da
FAMETRO no município de Manaus, estão previstas atividades de preparação do
corpo docente para a prática de ensino-aprendizagem na perspectiva das
Metodologias Ativas.
A seguir é apresentado o formato do Curso de Capacitação Docente em
Metodologias Ativas com carga horária de 120 (cento e vinte) h, ressaltando-se o rol
de competências a serem trabalhadas nos 10 módulos do curso, além do tipo de
avaliação a ser realizada ao longo do percurso e os ambientes onde as atividades
serão desenvolvidas.
Competências Avaliação e Ambientes
Conhecer e se apropriar dos princípios que Análise e arguição acerca da apresentação oral de
224
norteiam a Aprendizagem Significativa e a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) em particular (aula interativa e grupos)
artigos científicos sobre temas relevantes da formação de profissionais de saúde Sala de aula/sala de tutoriais
Conhecer a complexidade dos grupos tutoriais a partir da perspectiva do estudante (role-playing, grupo tutorial)
Salas de Tutoriais
Construir mapas conceituais para os módulos de ensino do primeiro semestre do curso
Salas de Tutoriais
Construir problemas a partir dos mapas conceituais. Elaborar roteiros de estudo para o Laboratório Morfofuncional
Salas de Tutoriais e Laboratório Morfofuncional
Utilizar as principais ferramentas do Planejamento Estratégico Situacional de Matus (PES) para planejamento e gestão do PPP do curso
Salas de Tutoriais
Aprender como as habilidades profissionais se apresentam e estão articuladas em um currículo ABP e no PPP do curso Formular as atividades das habilidades para o primeiro semestre do curso (habilidades de comunicação, informática em saúde e profissionais)
Salas de Tutoriais e Laboratório de Habilidades
Utilizar os princípios e ferramentas da Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências no planejamento e condução do PPP do curso Familiarizar-se com as principais ferramentas de busca de informações nas bases de dados científicas disponíveis
Laboratório de Informática
Conhecer os princípios da avaliação somativa e formativa. Saber organizar e montar estações de avaliação de desempenho clínico do tipo Osce
Sala de Aula Salas de Tutoriais
Aplicar o Osce a estudantes convidados de cursos da área da saúde de outras IES e/ou da própria (quando houver)
Laboratório de Habilidades
Conduzir uma sessão de tutoria seguindo os passos da ABP. Aplicar o instrumento de avaliação formativa ao final da tutoria
Entrevista Avaliação Escrita Controle de Frequência
Machado et al. (2011) publicaram um estudo descritivo dos processos de
recrutamento e capacitação docente para início em novos cursos de medicina,
dentro da mesma perspectiva inovadora apresentada nesse projeto. Todas as
escolas privadas (n=9) analisadas nesse estudo seguiram o modelo de capacitação
a ser seguido também pela FAMETRO.
Na Capacitação prevista, o processo se dará sob a mesma coordenação e
mesma equipe de docentes-assessores que acompanharam e acompanharão a
concepção e implantação desse Curso de Medicina.
O processo servirá para que, de forma concomitante à realização do curso
de capacitação, se selecionem os docentes para contratação nas diferentes fases de
implementação do curso de medicina.
225
Dessa forma, dos candidatos à docência iniciantes, ao final do curso,
espera-se que os professores estejam aprovados para certificação e aptos para
contratação imediata pela FAMETRO, dentro das necessidades de implantação do
curso. Os demais docentes aprovados e que receberão certificação serão orientados
para aguardar novo processo de contratação em momento mais avançado da
implantação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina. Com esse
processo, procura-se garantir qualidade, envolvimento e comprometimento do corpo
docente com a proposta pedagógica inovadora do curso proposto. Esse primeiro
momento não se extinguirá, pois será seguido de desenvolvimento docente
permanente, sendo que os docentes capacitados serão também multiplicadores das
competências adquiridas e desenvolvidas pelo processo contínuo. Assim, a
formação e desenvolvimento docente se mesclará e avançará para o momento
seguinte que é a formação e desenvolvimento de preceptores e gestores da rede de
saúde, onde se insere o Curso de Medicina.
1.10 Estágio Curricular Supervisionado
1.10.1 Carga horária e Período do Estágio Curricular Supervisionado
O estágio curricular supervisionado do Curso de Medicina da FAMETRO
compreende 12 estágios obrigatórios (3 estágios/semestre), na rede pública de
saúde estadual e municipal (SUSAM e SEMSA), com duração de 6-8 semanas cada
um (18 semanas/semestre) e um total de 720h por semestre (240h por estágio). O
estágio supervisionado ocorrerá do 9º ao 12º semestres do curso, e terá 72
semanas de duração, com uma carga horária total de 2.880 horas.
1.10.2 Áreas do Estágio Curricular Supervisionado
Os 12 estágios serão voltados para o desenvolvimento de habilidade, atitudes
e competências nas seguintes áreas:
9º SEMESTRE:
Cuidado em Saúde da Criança I (Pediatria Geral);
Cuidado em Saúde do Adulto I (Clínica Médica); e
Cuidado em Saúde da Mulher I (Obstetrícia).
226
10º SEMESTRE:
Cuidado em Saúde da Criança II (Neonatologia);
Cuidado em Saúde do Adulto II (Clínica Cirúrgica); e
Cuidado em Saúde da Mulher II (Ginecologia).
11º SEMESTRE:
Saúde de Família e Comunidade I (Ênfase no Cuidado e Educação);
Urgência e Emergência no Adulto (Pronto-Socorro e UTI); e
Urgência e Emergência na Criança (Pronto-Socorro e UTI).
12º SEMESTRE:
Cuidado em Saúde Mental e do Idoso;
Saúde da Família e Comunidade II (Ênfase na Gestão); e
Estágio Optativo.
Estágio Rural- o aluno realizará 120h do estágio destinado a atenção básica em
saúde e comunidade nas UBSs da Região Metropolitana de Manaus- RMM. As
unidades de saúde da RMM são:
Autazes- 8 UBS
Careiro- 8 UBS
Careiro da Várzea- 2 UBS
Iranduba- 8 UBS
Itacoatiara- 4 UBS
Itapiranga- 2 UBS
Manacapuru- 4 UBS
Manacari- 1 UBS
Novo Airão- 2 UBS
Presidente Figueiredo- 4 UBS
Rio Preto da Eva- 7 UBS
Silves- não tem UBS
1.10.3 Convênios para realização do Estágio Curricular Supervisionado
227
A FAMETRO estabeleceu termo de convênio com a Fundação de Medicina
Tropical e com a rede pública de saúde da SEMSA (Secretaria Municipal de Saúde)
e SUSAM (Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas), para utilização dos
equipamentos de Saúde que compõem a Rede Básica, Rede Especializada e
Hospitalar de Manaus. De forma a complementar a oferta de cenários de prática ao
curso. Os termos de convênios estão vigentes.
1.10.3 Forma de apresentação do Estágio Curricular Supervisionado
Cuidados em Saúde da Criança I:
Durante este estágio, o estudante terá a oportunidade de realizar atividades
práticas em Pediatria Geral, com atuação em hospitais (enfermaria), ambulatórios e
Unidade de Pronto Atendimento a urgências e emergências em Pediatria, além de
atender crianças recém-nascidas na sala de parto, no alojamento conjunto e na sala
de cuidados intermediários.
O aluno desenvolverá na prática as habilidades para realizar a anamnese e o
exame físico do recém-nascido, da criança e do adolescente, além de desenvolver
habilidades para a apresentação de casos clínicos e elaboração de hipóteses
diagnósticas, visando ao desenvolvimento do raciocínio clínico.
O estudante também terá oportunidade de adquirir conhecimento através de
aulas teóricas e sessões tutoriais de aprendizagem baseada em problemas da rotina
de Pediatria.
Cuidados em Saúde da Mulher I:
Durante este estágio, o estudante terá a oportunidade de realizar atividades
práticas em Ginecologia e Obstetrícia, em enfermaria, ambulatórios e Unidade de
Pronto Atendimento a urgências e emergências, com ênfase à: visitas às
enfermarias de Obstetrícia (puerpério) e discussão dos casos; visitas à Enfermaria
de gestantes de alto risco; assistência ao trabalho de parto e ao parto; visitas à
Enfermaria de Ginecologia; acompanhamento e/ou instrumentação de cirurgias
ginecológicas; atendimento de pacientes no Ambulatório de Ginecologia Geral e de
Mastologia, com rastreamento e prevenção do câncer mamário e genital; e
atendimento no ambulatório de pré-natal.
Cuidados em Saúde do Adulto I:
228
Neste estágio o estudante terá a oportunidade de aprender, através de
atividades práticas, na área de Clínica Médica Geral, todas as atividades clínicas de
enfermaria e ambulatório.
O programa contará também com atividades, tais como: tutorias; discussão
de casos clínicos à beira do leito; aulas teóricas; reuniões científicas do serviço; e
sessões anatomopatológicas mensais.
Cuidados em Saúde da Criança II:
Neste estágio o estudante terá oportunidade de realizar atividades práticas
em Pediatria geral em enfermaria, ambulatórios de especialidade e Pronto
Atendimento infantil.
A prática incluirá também avaliação da indicação de exames complementares
e, finalmente, uma proposta de plano terapêutico.
Cuidados em Saúde da Mulher II:
Neste estágio o estudante terá a oportunidade de aprender todas as
atividades práticas na área de Ginecologia e Obstetrícia, em enfermarias, centro
cirúrgico, centro obstétrico, centro de parto normal e pronto atendimento.
O programa contará também com atividades, como: tutorias; discussão de
casos à beira do leito; aulas teóricas; sessões de estudo dirigido, e reuniões
científicas do serviço.
Cuidados em Saúde do Adulto II:
Durante o estágio, o estudante terá a oportunidade de acompanhar e realizar
atividades práticas em pacientes, na área de Cirurgia Geral eletiva, em nível
ambulatorial e hospitalar.
O estágio contará com atividades na enfermaria, centro cirúrgico e
ambulatório de Cirurgia Geral e de Especialidades.
A programação incluirá tutoriais em pequenos grupos, utilizando a
metodologia da aprendizagem baseada em problemas.
Saúde da Família e Comunidade I (Ênfase no Cuidado à Saúde):
Este estágio propõe ao resgate do território já vivenciado pelos estudantes,
durante o IESC, desenvolvido da 1ª à 8ª Etapa, agora de forma mais qualificada e
com abordagem de problemas de maior complexidade.
Dará ênfase à: prática médica centrada na pessoa, na relação médico-
paciente, no cuidado em saúde e na continuidade da atenção; desenvolvimento,
229
planejamento, execução e avaliação de programas integrais de saúde voltados às
necessidades da população; discussão de casos clínicos e temas de saúde pública,
segundo o perfil epidemiológico da população; e participação da Vigilância em
Saúde e da criação de estratégias de incentivo à notificação de doenças.
Urgências e Emergências do Adulto:
O estudante estará inserido num contexto hospitalar de referência para
atendimento de urgências e emergências, especialmente de pacientes portadores de
doenças cardiovasculares e neurológicas.
Acompanharão os pacientes desde sua admissão no setor de pronto
atendimento, estabilização e cuidados intermediários do Pronto Socorro.
Urgências e Emergências da Criança:
O estudante estará inserido num contexto hospitalar de referência para
atendimento de urgências e emergências na infância e adolescência, especialmente
de pacientes portadores de doenças respiratórias e metabólicas.
Acompanharão os pacientes desde sua admissão nos setor de pronto
atendimento, estabilização e cuidados intermediários do Pronto Socorro.
Saúde da Família e Comunidade II (Ênfase na Gestão em Saúde):
O estágio será desenvolvido nas Unidades Básicas, junto às Equipes de
Saúde da Família de Manaus, ambulatórios de especialidades, Hospital de Clínicas
e Regulação.
Os internos terão oportunidade de vivenciar aspectos da gestão e
planejamento dos serviços de saúde e também as questões que envolvem a gestão
da clínica e suas vertentes.
230
Cuidados em Saúde Mental e do Idoso:
Durante este estágio o estudante terá a oportunidade de realizar atividades
práticas na área de psiquiatria e geriatria, integrar-se à equipe interdisciplinar, com
atividades em enfermaria, ambulatório e hospital-dia.
O programa será composto também por atividades acadêmicas, como:
tutorias; discussão de casos clínicos à beira do leito; aulas teóricas; reuniões
científicas do serviço; reuniões da equipe interdisciplinar, com as equipes de
Psiquiatria e Geriatria.
Estágio Optativo:
Este estágio terá como objetivo principal proporcionar oportunidade para que
o aluno do curso médico, ao final dos 6 anos de formação, possa manter contato
com profissionais e serviços que tenham relação com seu interesse pessoal e
profissional, no momento atual e futuro.
Os estágios ocorrerão em espaços de ensino do Curso de Medicina da
FAMETRO em Hospitais que estão em processo de certificação como Hospitais de
Ensino; e em Serviços reconhecidos pelo Conselho Nacional de Residência Médica.
Estágio Rural-
Este estágio terá como objetivo principal proporciona ao aluno oportunidade para
conhecer a realidade de saúde do interior do Amazonas e suas peculiaridades. O
aluno realizará 120h do estágio destinado a atenção básica em saúde e comunidade
nas UBSs da Região Metropolitana de Manaus- RMM. As unidades de saúde da
RMM são:
Autazes- 8 UBS
Careiro- 8 UBS
Careiro da Várzea- 2 UBS
Iranduba- 8 UBS
Itacoatiara- 4 UBS
Itapiranga- 2 UBS
Manacapuru- 4 UBS
Manacari- 1 UBS
Novo Airão- 2 UBS
231
Presidente Figueiredo- 4 UBS
Rio Preto da Eva- 7 UBS
Silves- não tem UBS
1.10.5 Critérios de Avaliação do Estágio Curricular Supervisionado
O planejamento curricular do internato é uma ferramenta muito útil para deixar
claro para os estudantes e professores o que se pretende e o que se espera com a
experiência educacional proposta. São seis os passos necessários para executar um
planejamento curricular baseado em competências.
Passo 1: Identificar as necessidades dos aprendizes e aonde se pretende
chegar;
Passo 2: Elencar e definir as competências que devem ser desenvolvidas e
adquiridas durante e ao final da experiência educacional;
Passo 3: Descrever as competências na forma de resultados esperados e
objetivos específicos;
Passo 4: Garantir oportunidades de aprendizagem;
Passo 5: Determinar os métodos de avaliação do estudante;
Passo 6: Estabelecer como a experiência educacional será avaliada e
melhorada;
No início de cada estágio, professores e estudantes devem rever o currículo
proposto e ter clareza sobre objetivos de aprendizagem, estratégias de ensino,
métodos de avaliação do desempenho esperado (conhecimento, habilidades e
atitudes) e como o estágio será avaliado e melhorado. Essa atividade é essencial
para que os estudantes estejam informados e esclarecidos sobre o que devem
esperar e o que se espera deles. Assim pode-se minimizar desentendimentos
futuros, caso o estudante não possa progredir por mau desempenho na avaliação.
Avaliação do estudante no Internato
O quinto passo no desenho e implementação de um currículo baseado em
competências estabelece a necessidade de determinar os métodos de avaliar os
estudantes. Relaciona-se competências e objetivos de aprendizagem aos métodos
de avaliação na matriz de competências, bem como as escolhas feitas pelo Núcleo
Docente Estruturante do Curso de Medicina proposto para compor o sistema de
avaliação do estudante do Internato.
232
A Associação Brasileira de Educação Médica tem estimulado fóruns de
discussão e a organização de oficinas em seu congresso nacional e também nos
congressos regionais, tendo como tema a avaliação do internato médico.
Recentemente, com a possibilidade da execução de provas práticas para o acesso à
residência médica, muitas escolas começaram a considerar o emprego de
avaliações de desempenho durante o internato médico.
Estrutura básica do sistema de avaliação do Internato
O desenvolvimento, a implementação e a sustentabilidade de um sistema de
avaliação de competência clínica na escola médica requerem a definição das
competências clínicas que se pretende avaliar e seu detalhamento, através de
objetivos de aprendizagem que guiarão a escolha dos melhores métodos de
avaliação, considerando sempre o nível de desenvolvimento do aprendiz (iniciante,
competente, proficiente, especialista). Por exemplo, as escolhas a serem feitas na
avaliação de um estudante de medicina no primeiro ano do internato deverá ser
diferente daquela que se faz para um residente de segundo ano do programa de
clínica médica, que pretende obter o título de especialista. Consequentemente, uma
estrutura tridimensional será necessária para definir o modelo de avaliação a ser
adotado. Na primeira dimensão, estarão as competências que precisam ser
avaliadas; na segunda dimensão, o nível de avaliação que é requerido para aquela
competência, tal como é apresentada na “Pirâmide de Miller”, que contém quatro
níveis: saber; saber como; demonstrar e fazer. Finalmente, na terceira dimensão,
destacaremos o estágio de desenvolvimento do indivíduo que será avaliado.
Como já se demonstra neste documento, as competências seguem o
referencial das DCNs – 2014, e do ACGME - 2006 (Accreditation Council for
Graduate Medical Education) e serão detalhadas na matriz de competências que
será apresentada na seção seguinte. Quanto aos níveis de avaliação, é importante
notar que, dada a natureza multifacetada e complexa das competências, é pouco
provável que qualquer método isoladamente seja suficiente para prover uma base
para fazermos julgamentos sobre estudantes.
Na tentativa de organizar uma abordagem a esse problema, Miller propôs
uma classificação que estratifica os métodos de avaliação baseados no que eles
exigem do estudante. Alguns métodos de avaliação podem ser realizados nos
cenários de prática (work based assessment) e serem mais representativos. Cada
método tem sua melhor indicação, por exemplo, uma prova com testes de múltipla
233
escolha é muito melhor para avaliar conhecimento que a utilização de pacientes
padronizados em um OSCE (Objective Structured Clinical Examination). Por outro
lado, para avaliar algo que precisa ser demonstrado, o OSCE (Objective Structured
Clinical Examination) será muito mais efetivo que uma prova teórica.
Finalmente, tem-se a avaliação do estágio de desenvolvimento do indivíduo.
A aquisição de competência não é um processo que ocorre da noite para o dia. Os
aprendizes progridem através de uma série de níveis que começam na graduação,
passando pela pós-graduação, mestrado, doutorado e continua ao longo de suas
carreiras.
Hubert and Dreyfuls criaram um modelo de desenvolvimento de
aprendizagem aplicável às profissões da saúde, e que tem cinco estágios: iniciante,
iniciante avançado, competente, proficiente e especialista. A seguir é apresentado
uma representação da estrutura tridimensional numa imagem que combina as três
dimensões.
Figura 1: Modelo que apresenta as três dimensões de uma estrutura básica de avaliação, que
contempla: as competências esperadas (DCNs/ACGME), os níveis da pirâmide de Miller e o modelo
de desenvolvimento de aprendizagem de Hubert and Dreyfuls.
Com a apresentação deste esquema, pretende-se realçar os três
componentes importantes que devem ser considerados no momento de desenhar e
aplicar uma avaliação, especialmente para aferir desempenho de estudantes,
internos e residentes de medicina.
A partir de reuniões de planejamento e capacitação do NDE (Núcleo Docente
Estruturante) proposto para o curso foram definidas as atividades a serem
desenvolvidas em cada estágio do internato, bem como definidos, em uma Oficina,
quais os instrumentos de avaliação que seriam utilizados para a avaliação dos
Iniciante
InicianteIniciante avan
Iniciante avanççadoado
Competente
CompetentePro
ficiente
Profic
ienteEspecialis
ta
Especialista
Educa
Educaçção
ão
Perm
anen
te
Perm
anen
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Atençção
ão
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Pro
fissi
onal
Bollela VR, 2009 Bollela VR, 2009 ©©
234
estudantes e, também, a definição de progresso no Curso de Medicina (critérios de
aprovação). Historicamente, o internato médico conta com avaliações conceituais,
atribuídas pelo professor ao final de cada estágio. A maioria das escolas não tem o
hábito de avaliar conhecimento, tampouco a aquisição de habilidades e atitudes
esperadas de um médico recém-formado. Para ser coerente com a proposta
pedagógica do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de Manaus –
FAMETRO, que adotou um currículo baseado em competências, foi estruturado um
sistema de avaliação do estudante que fosse capaz de avaliar aquisição de
competências. Para tanto, devemos, obrigatoriamente, utilizar metodologias distintas
e complementares. Na Regulamentação da Avaliação do Internato, estão detalhados
métodos que foram selecionados para compor o processo de avaliação do estudante
do Internato Médico. Cada método tem uma característica específica e um potencial
de avaliar as competências esperadas do futuro médico. Podemos observar de
forma resumida as metodologias que compõem o caráter formativo da avaliação do
estudante (Portfólio, Global Rating e tutorial) e aquelas que compõem a avaliação
somativa, de resultados (Tabela a seguir).
Métodos de Avaliação e seus pesos na avaliação do Estudante do Internato
TIPO DE AVALIAÇÃO
PESO GLOBAL
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
COMPETÊNCIA AVALIADA
Processual
ou Formativa
50%
Portfólio Reflexivo Atenção à Saúde
Conhecimento médico Profissionalismo
Conceito Global (Global Rating)
Atenção à Saúde Conhecimento Médico
Comunicação Profissionalismo
Tutoria Conhecimento Médico
Raciocínio Clínico Educação Permanente
Avaliação de Resultados ou Somativa
50%
Prova Teórica do Estágio
Conhecimento Médico
TPI Conhecimento Médico
OSCE/Mini CEx Conhecimento Médico (procedimentos)
Comunicação Raciocínio Clínico
235
1.10.6 Forma de Orientação do Estágio Curricular Supervisionado
A orientação dos estudantes de internato está sob responsabilidade direta dos
docentes supervisores, presentes não só como orientadores da prática pedagógica
mas também como responsáveis por parte da atividade assistencial dos serviços de
saúde onde o estudante estagia. Junto aos docentes supervisores, compartilham da
orientação o conjunto de preceptores que são profissionais dos serviços de saúde
alvo do estágio de internato e que participam diretamente das atividades de
orientação da prática inserida no espaço de trabalho. Essas atividades da
preceptoria em parceria com docentes do curso de medicina estão previstas nos
termos de convênio entre a SEMSA, SUSAM e a FAMETRO e para a execução das
atividades conjuntas estão previstas uma série de reuniões de planejamento entre a
coordenação do curso, docentes supervisores, gestores da SEMSA e SUSAM e
preceptores indicados para a função de orientação.
1.10.7 Forma de Supervisão do Estágio Curricular Supervisionado
Os estágios serão supervisionados pela coordenação do internato e pelo
supervisor do internato junto com os docentes preceptores. A coordenação do curso
e a supervisão do internato reunirá com o grupo de professores para supervisionar o
desempenho e o aprendizado dos internos dos vários cenários das unidades de
saúde nas quais desempenharão suas práticas discentes.
1.10.8 Forma de Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado
O Coordenador do Curso e o Coordenador do Internato contam coma a
supervisão e orientação direta de 1 docente para cada um dos 12 estágios rotatórios
que os estudantes vivenciam durante o internato. Docentes e estudantes seguem as
normas estabelecidas pelos gestores parceiros dos serviços de saúde, bem como ao
regulamento do Internato aprovado pelo NDE e Conselho de Curso.
1.10.9 Regulamento e Formulários do Internato
236
REGULAMENTO DO INTERNATO
MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
APRESENTAÇÃO
Este manual foi elaborado com o objetivo de normatizar o Estágio Curricular
Supervisionado (INTERNATO), para alunos do 5º e 6º anos do curso de Medicina da
Faculdade Metropolitana de Manaus. Nele estão reunidos e sistematizados as
diretrizes e os procedimentos técnicos, pedagógicos e administrativos, visando
assegurar a concretização dos objetivos do Estágio Curricular Supervisionado.
Este Manual visa orientar os estagiários do curso de Medicina da FAMETRO
com o intuito de esclarecer de forma simples e direta as inúmeras dúvidas com
relação ao estágio. Abre-se espaço para críticas e sugestões que permitirão a
consolidação de procedimentos e princípios adequados ao Estágio Curricular,
compreendido como um processo dinâmico e modificável.
1.1 Introdução
O Estágio é uma atividade obrigatória, como etapa integrante da graduação,
de treinamento em serviço, em regime de INTERNATO, sob supervisão direta dos
docentes da própria Universidade e preceptores pertencentes à IES e às instituições
conveniadas.
O INTERNATO compreende atividades de aprendizagem social, profissional e
cultural proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e
trabalho de seu meio, como uma complementação do ensino.
As atividades do internato são desenvolvidas nas áreas definidas pela matriz
curricular do curso de Medicina da FAMETRO, devendo ser o mais abrangente
possível, em cada área do conhecimento escolhida, incluindo atividades no primeiro,
segundo e terceiro níveis de atenção em cada área.
Tratando-se de um conjunto de Unidades Curriculares do currículo pleno do
curso de Medicina, o Internato está vinculado à Coordenação do Internato e esta por
sua vez a Coordenação do Curso de Medicina. O aluno deve estar atento para que
as atividades do estágio sejam compatíveis com o contexto básico de sua futura
profissão.
237
1.2 Objetivos
O Internato objetiva proporcionar uma complementação do processo ensino-
aprendizagem, como um instrumento de integração Faculdade/Instituições de Saúde
sob a forma de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-científico, cultural e de
relacionamento humano.
Para a Faculdade, internato deve oferecer subsídios à revisão de currículos,
adequação de programas e atualização de metodologias de ensino, permitindo à
faculdade uma postura realista quanto à sua contribuição ao desenvolvimento local,
regional e nacional, além de propiciar melhores condições de avaliar o profissional
em formação.
Para o aluno, o estágio oferece uma visão prática do funcionamento de um
serviço ou instituição de pesquisa e ao mesmo tempo leva a familiarizar-se com o
ambiente de trabalho. Possibilita também condições de treinamento específico pela
aplicação, aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos.
Para a Instituição/Serviço de Saúde, o estágio representa a redução do
período de adaptação do profissional aos seus quadros, facilitando o recrutamento
de técnicos com perfil adequado aos seus interesses, além de estimular a criação de
canais de cooperação com a Faculdade na solução de problemas de interesse
mútuo, participando assim de maneira direta e eficaz na formação de profissionais
de nível superior, contribuindo para melhorar a adequação da teoria/prática.
1.3 Estrutura do Internato
Composto pelo:
Coordenador do Curso de Medicina, Coordenador do Internato e os
respectivos professores – supervisores, professores e preceptores de cada Unidade
Curricular:
Cuidado em Saúde da Criança I (Pediatria Geral);
Cuidado em Saúde do Adulto I (Clínica Médica); e
Cuidado em Saúde da Mulher I (Obstetrícia).
Cuidado em Saúde da Criança II (Neonatologia);
Cuidado em Saúde do Adulto II (Clínica Cirúrgica); e
Cuidado em Saúde da Mulher II (Ginecologia).
238
Saúde de Família e Comunidade I (Ênfase no Cuidado e Educação);
Urgência e Emergência no Adulto (Pronto-Socorro e UTI); e
Urgência e Emergência na Criança (Pronto-Socorro e UTI).
Cuidado em Saúde Mental e do Idoso;
Saúde da Família e Comunidade II (Ênfase na Gestão); e
Estágio Optativo.
Os alunos serão divididos em grupos. Todos os grupos alternar-se-ão entre
os estágios.
2. INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR
2.1. Habilitação para realização do Estágio
As condições básicas para o aluno realizar o Estágio Curricular
Supervisionado em Medicina são:
estar matriculado no 9º período do curso de Medicina;
não ter nenhuma Unidade Curricular pendente dos anos anteriores;
apresentar o “Seguro contra Acidentes Pessoais” (Lei n° 11.788 de 25 de
setembro de 2008);
estar com o esquema de vacinas atualizado.
2.2. Carga horária do Estágio
As atividades são eminentemente práticas e sua carga horária teórica não
poderá ser superior a 20% do total por estágio. Carga horária total do Estágio =
2880h.
Estágio Rural- o aluno realizará 120h do estágio destinado a atenção básica em
saúde e comunidade nas UBSs da Região Metropolitana de Manaus- RMM. As
unidades de saúde da RMM são:
Autazes- 8 UBS
Careiro- 8 UBS
Careiro da Varzea- 2 UBS
Iranduba- 8 UBS
Itacoatiara- 4 UBS
Itapiranga- 2 UBS
Manacapuru- 4 UBS
239
Manacari- 1 UBS
Novo Airão- 2 UBS
Presidente Figueiredo- 4 UBS
Rio Preto da Eva- 7 UBS
Silves- não tem UBS
2.3. Áreas e locais do Estágio
As atividades de estágio poderão ser desenvolvidas nas áreas de
conhecimento pré-determinadas pela Coordenação do Curso de Medicina, a
considerar: Ginecologia, Obstetrícia, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Saúde
Coletiva, Saúde Mental e do Idoso, Pediatria, Urgência e Emergência (Serviço de
Pronto-Socorro).
São considerados campos de estágio as unidades de saúde ambulatoriais e
hospitais públicos de atendimento adulto e infantil, no Amazonas que desenvolvam
atividades afins à Medicina e que também disponham de médicos especialistas
interessados na área objeto do estágio, para fins de supervisão. As áreas e locais
para o estágio não são de livre escolha do aluno, mas obrigatoriamente definidos
pela coordenação para aprovação.
Todos os locais selecionados deverão estar conveniados com a FAMETRO,
bem como os respectivos supervisores indicados pela instituição.
2.4. Supervisor do estágio
A figura do professor/preceptor de estágio é muito importante para o sucesso
do estágio, pois é através dele que o aluno tentará superar as deficiências e as
inseguranças que ainda o acompanham.
Sob orientação do professor/preceptor o estagiário desenvolverá as suas
atividades diárias com o objetivo de cumprir todas as atividades pré-estabelecidas
pela coordenação do Curso de Medicina e pelo Supervisor de cada Unidade
Curricular. O supervisor obrigatoriamente deverá ser um profissional graduado em
Medicina e especialista, e ser devidamente cadastrado na Coordenação do
Internato.
O orientador de cada aluno das Unidades Curriculares do Estágio
Supervisionado é um professor ou preceptor médico especialista , com experiência
240
na pesquisa científica, ligado ao curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de
Manaus. Suas principais atribuições são:
orientar o aluno em todas as atividades da Unidade Curricular (internato) em
curso; bem como acompanhar o interno nos procedimentos clínicos e
cirúrgicos;
assessorar o aluno na elaboração do projeto de pesquisa, execução do trabalho
científico e redação da monografia;
elaborar, em estreita colaboração com a Coordenação do Estágio
Supervisionado,
projetos de incentivo/apoio à realização do Estágio Curricular, através de
sugestões;
zelar pelo cumprimento das normas que regem o Estágio Supervisionado.
Caso o preceptor, por qualquer motivo, se desligar da FAMETRO, a
Coordenação do Estágio Supervisionado, deverá indicar outro preceptor.
3. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Uma vez estabelecido os grupos será montada uma escala de rodízio entre
todas as modalidades do estágio, de acordo com o período.
3.1. Início do estágio
Início no nono semestre, com duração de cada estágio em média de 08 a 12
semanas letivas.
3.4. Avaliação do Estágio pelo Supervisor
A Ficha de Avaliação deverá ser preenchida pelo supervisor de cada Unidade
Curricular (estágio) e entregue à Coordenação do Estágio observando os prazos
previamente estabelecidos pelo Calendário Escolar
4. ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO DURANTE O INTERNATO
Ter pleno conhecimento de todas as normas contidas neste Manual antes de
iniciar as atividades do estágio;
Trabalhar sempre de EPI (avental branco, longo, ou roupa branca, sapato
fechado);
241
Ser responsável, mantendo postura e ética no relacionamento entre colegas,
com o paciente e com os orientadores/supervisores.
5. ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
Informar ao preceptor o nome do supervisor do estagiário, sob sua orientação.
Publicar a lista dos preceptores com os respectivos orientandos em cada
período.
Nomear o supervisor de cada Unidade Curricular.
6. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
Será realizada ao término de cada Unidade Curricular pelo Supervisor da
Unidade Curricular.
7. EMENTÁRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR Tabela - Estágios de Internato com respectivas cargas horárias (horas)
INTERNATO
Estágios Obrigatórios de 4 semestres
SEMANAS
Carga Horária
(h / relógio)
9º SEMESTRE
18 semanas – 40 h semanais
9.1. CUIDADO EM SAÚDE DA CRIANÇA I (PEDIATRIA GERAL)
6 semanas 240 h
9.2. CUIDADO EM SAÚDE DO ADULTO I (CLÍNICA MÉDICA)
6 semanas 240 h
9.3. CUIDADO EM SAÚDE DA MULHER I (OBSTETRÍCIA)
6 semanas 240 h
TOTAL NO SEMESTRE 18 semanas 720 h
10º SEMESTRE
18 semanas – 40 h semanais
10.1. CUIDADO EM SAÚDE DA CRIANÇA II (NEONATOLOGIA)
6 semanas 240 h
10.2. CUIDADO EM SAÚDE DO ADULTO II (CLÍNICA CIRÚRGICA)
6 semanas 240 h
10.3. CUIDADO EM SAÚDE DA MULHER II (GINECOLOGIA)
6 semanas 240 h
TOTAL NO SEMESTRE 18 semanas 720 h
11º SEMESTRE
18 semanas – 40 h semanais
11.1 . SAÚDE DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I (ÊNFASE NO CUIDADO E EDUCAÇÃO)
6 semanas 240 h
11.2. URGÊNCIAS NO ADULTO (PRONTO-SOCORRO E UTI)
6 semanas 240h
11.3. URGÊNCIAS NA CRIANÇA (PRONTO-SOCORRO E UTI)
6 semanas 240 h
TOTAL NO SEMESTRE 18 semanas 720 h
242
12º SEMESTRE
18 semanas – 40 h semanais
12.1. . CUIDADO EM SAÚDE MENTAL E DO IDOSO 6 semanas 240 h 12.2. SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE II
(ÊNFASE NA GESTÃO ) 6 semanas 240 h
12.3. ELETIVO/OPTATIVO 6 semanas 240 h TOTAL NO SEMESTRE 18 semanas 720 h
TOTAL DO INTERNATO 72 semanas 2880 h
Tabela 2- Carga Horária Proposta para o Curso
ATIVIDADE NO CURSO H/ RELÓGIO % DA CH EM RELAÇÃO À CH DO CURSO
MÓDULOS DO 1º AO 8º SEMESTRE 4333 56,47%
INTERNATO 2880 37,53%
TCC + ORIENTAÇÃO 100 1,30%
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 360 4,7%
TOTAL 7673 100%
A tabela acima mostra o cumprimento do Dispositivo Legal referente à carga
horária do internato conforme definido nas Diretrizes Curriculares Nacionais, de
2014, Art. 240 §2o, no qual consta que a “carga horária mínima do estágio curricular
deverá atingir 35% (trinta e cinco por cento) da carga horária total do Curso de
Graduação em Medicina ". Demonstra cumprir também os preceitos do §3O do
mesmo artigo que prevê " o mínimo de 30% (trinta por cento) da carga horária
prevista para o internato médico da Graduação em Medicina, desenvolvido na
Atenção Básica e em Serviço de Urgência e Emergência do SUS...", uma vez que
destina 2 estágios (dentre 12) de 240 h cada um no atendimento de Urgências e
Emergências e outros 2 estágios de 240 h cada em Saúde da Família e
Comunidade (dentre 12 estágios, totalizando 4 estágios de 240 h dentre 12 estágios
de mesma carga horária, isto é 960 h/2880h - 33% da carga horária total). Para
cumprimento do §4O do mesmo artigo que diz "nas atividades do regime de internato
... e dedicadas à Atenção Básica e em Serviços de Urgência e Emergência do SUS,
deve predominar a carga horária dedicada aos serviços de Atenção Básica sobre o
que é ofertado nos serviços de Urgência e Emergência" se faz necessário observar
como as atividades dos estudantes foram organizadas nos estágios intitulados como
"Saúde do Adulto I e II, Saúde da Criança I e II , Saúde da Mulher I e II e Saúde
Mental e do Idoso", sendo que em todos esses estágios as vivências na Atenção
243
Básica ocorrem de maneira regular e contínua, intercalando de forma integrada às
atividades nas USFs com outros cenários, tais como nas enfermarias dos Hospitais,
ambulatórios, CAPS , CAIC, CAIME, SPA, Policlínicas, Maternidades, Fundações,
Centro de Atenção ao Idoso , NASF e UPA .
Estágios internato
A seguir, apresentaremos os aspectos essenciais de cada um dos rodízios do
Internato, que têm duração média de 06 (seis) a 08 (oito) semanas.
9ª Etapa/Semestre (5o Ano):
Grupo de 50 alunos, distribuídos em grupos de 15 (quinze) a 17 (dezessete)
em cada rodízio.
Estágio/Rodízio CH* Área Sumário das Atividades
Cuidados em Saúde da Criança I
240 h Pediatria e
Neonatologia
Enfermaria e ambulatórios de Pediatria Alojamento conjunto Berçário Pronto-Socorro Infantil
Cuidados em Saúde da Mulher I
240 h Ginecologia e
Obstetrícia
Centro Obstétrico Centro Cirúrgico Enfermaria e Ambulatórios de GO Pronto Atendimento de GO, Pré- Natal em UBSs
Cuidados em Saúde do Adulto I
240 h Clínica Médica Enfermaria de Clínica Médica Geral Ambulatório de Clínica Médica Geral e de Especialidades
*CH: Carga Horária
Cuidados em Saúde da Criança I:
Durante o estágio de Saúde da Criança, o estudante terá a oportunidade de
realizar atividades práticas em Pediatria Geral sob supervisão do docente, com
atividades em hospitais (enfermaria), ambulatórios e unidade de pronto atendimento
a urgências e emergências em Pediatria, além de atender crianças recém-nascidas
na sala de parto, no alojamento conjunto e na sala de cuidados intermediários do
Hospital Municipal Casa de Saúde Bom Jesus.
244
O estudante estará inserido num contexto ambulatorial e hospitalar de
atenção à criança e terá oportunidade de adquirir e desenvolver na prática as
habilidades para realizar a anamnese e o exame físico do recém-nascido, da criança
e do adolescente, além de desenvolver habilidades para a apresentação de casos
clínicos e elaboração de hipóteses diagnósticas, visando ao desenvolvimento do
raciocínio clínico. O estudante também terá oportunidade de adquirir conhecimento
através das sessões tutoriais de aprendizagem baseada em problemas, que
acontecem semanalmente tendo como base casos clínicos da rotina da Pediatria.
Concomitantemente o estudante participará de atividades teóricas (aulas,
seminários, palestras, etc.) que estarão permeando as atividades práticas diárias.
Objetivos gerais do estágio:
Proporcionar ao estudante oportunidades para o aprendizado sobre os
cuidados ao recém-nascido saudável;
Proporcionar ao estudante oportunidades para o aprendizado relativo à
promoção e recuperação da saúde da criança, diagnóstico e tratamento das
doenças mais prevalentes na infância e adolescência, tendo como espaços
de ensino/aprendizagem os ambulatórios de puericultura e Pediatria Geral,
enfermaria e pronto-socorro infantil;
Proporcionar aos estudantes subsídios teóricos e práticos para formação
essencial na área de domínio da Pediatria, tendo como referência o perfil do
egresso que a escola pretende formar;
Proporcionar aos estudantes subsídios teóricos e práticos visando à integração
do conhecimento na área de atenção à saúde da criança;
Proporcionar aos estudantes base teórica e prática para uma reflexão sobre a
atenção integral à saúde da criança.
Durante as oito semanas o grupo de estudantes dividir-se-ão em 03 (três)
grupos:
Enfermarias e ambulatórios de Pediatria, com 4 (quatro) estudantes;
Pronto-Socorro de Pediatria, com 4 (quatro) estudantes;
Neonatologia: berçário e alojamento conjunto, com 08 (oito) estudantes.
Cuidados em Saúde da Mulher I:
Durante o estágio de Saúde da Mulher, o estudante terá a oportunidade de
realizar atividades práticas em Ginecologia e Obstetrícia sob supervisão do docente,
245
em ambiente hospitalar, com atividades em enfermaria, ambulatórios e unidade de
pronto atendimento a urgências e emergências.
Objetivos gerais do estágio:
Garantir oportunidades ao estudante para o aprendizado da fisiologia do
organismo da mulher nas várias fases de sua vida;
Atuar na prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde da mulher,
com ênfase especial à puerperalidade;
Realizar o diagnóstico e tratamento das doenças prevalentes em nível
ambulatorial de Ginecologia e Obstetrícia, bem como o rastreamento do
câncer mamário e genital;
Atuar, sob supervisão, no centro de partos, nas enfermarias de gestantes e de
puérperas, nas enfermarias de obstetrícia e no pronto atendimento para
urgências e emergências.
A ênfase deste estágio é focar em atividades relevantes da especialidade, tais
como:
Visitas às enfermarias de Obstetrícia (puerpério) e discussão dos casos,
imediatamente após a sua evolução diária;
Visitas à Enfermaria de gestantes de alto risco, acompanhando a
discussão dos casos pelos encarregados da Enfermaria;
Assistência ao trabalho de parto e ao parto;
Visitas à Enfermaria de Ginecologia;
Acompanhamento e/ou instrumentação de cirurgias ginecológicas;
Atendimento de pacientes no Ambulatório de Ginecologia Geral e de
Mastologia, com rastreamento e prevenção do câncer mamário e genital;
Atendimento no ambulatório de pré-natal;
O grupo de estudantes será dividido da seguinte forma, durante as oito
semanas do estágio:
Ginecologia: ambulatório, enfermaria e Centro Cirúrgico (8 estudantes)
Obstetrícia: centro de partos, alojamento conjunto e ambulatório (8
estudantes)
Cuidados em Saúde do Adulto I:
Durante o estágio de Saúde do Adulto, o estudante terá a oportunidade de
aprender, através de atividades práticas, na área de clínica médica geral, sob
246
supervisão docente, e em ambiente hospitalar, todas as atividades de enfermaria e
ambulatório de clínica geral. O programa conta também com atividades, tais como:
tutorias, que têm como base casos clínicos relatados por estudantes e docentes;
discussão de casos clínicos à beira do leito; aulas teóricas; reuniões científicas do
serviço; e sessões anatomopatológicas mensais, dentro da programação do local.
Objetivos gerais do estágio:
Dar oportunidade ao estudante de aprender a prevenção de agravos, promover
e recuperar a saúde do adulto e idoso, além de fazer o diagnóstico e
tratamento das doenças mais prevalentes em ambulatórios e enfermaria de
clínica médica geral;
Proporcionar aos estudantes subsídios teóricos e práticos para a formação
básica, na área de domínio da medicina interna, tendo como referência o
perfil do egresso que a escola pretende formar.
Cada grupo de 20 (vinte) estudantes acompanhará diariamente, pela manhã,
pacientes da enfermaria de clínica geral, com realização das seguintes
atividades: evolução diária, visita, discussão de casos e reuniões clínicas
(pelo menos 1 (hum) paciente por aluno) e, à tarde, prática de ambulatório na
clínica geral e nas especialidades clínicas (cardiologia, nefrologia,
gastroenterologia, pneumologia e infectologia).
10ª Etapa/Semestre (5o Ano):
Grupo de 50 alunos, distribuídos em grupos de 16 ou 17 alunos, em cada
rodízio.
Estágio/Rodízio CH* Área Sumário das Atividades
Cuidados em Saúde da Criança II
240 h Pediatria
Enfermaria e Ambulatórios de Pediatria geral e especializada Pronto Atendimento Infantil
Cuidados em Saúde da Mulher II
240 h Ginecologia e
Obstetrícia
Centro Obstétrico Centro Cirúrgico Enfermaria e Ambulatórios de GO Pronto Atendimento de GO
247
Cuidados em Saúde do Adulto II
240 h Cirurgia Geral
Enfermaria de Cirurgia Geral Ambulatório de Cirurgia Geral e de Especialidades Centro Cirúrgico e Recuperação
*CH: Carga Horária.
Cuidados em Saúde da Criança II:
No estágio de Saúde da Criança II, o estudante terá oportunidade de realizar
atividades práticas em Pediatria geral sob a supervisão direta de docentes e
especialistas, em ambiente hospitalar, com atividades em enfermaria, ambulatórios
de especialidade e Pronto Atendimento infantil. A prática supervisionada deverá
incluir também avaliação da indicação de exames complementares e, finalmente,
uma proposta de plano terapêutico considerando o indivíduo, sua família, crenças e
condição socioeconômica e cultural.
Objetivos gerais do estágio:
Proporcionar ao estudante subsídios teóricos e práticos visando a capacitá-lo
para oferecer cuidado integral à criança e ao adolescente;
Dar atendimento humanizado à criança enferma, além dos familiares,
independente da situação de risco, sabendo identificar e evitar situações de
estresse dos mesmos;
Admitir o paciente em Unidade de Internação, tomando as providências
necessárias quanto à acomodação, avaliação e suportes iniciais, exame físico
e monitoração do mesmo, fazendo cuidadosa anamnese, coleta de exames
inerentes ao caso, além da elaboração de um plano terapêutico inicial;
Realizar a evolução clínica diária do paciente, anotá-la no prontuário e
obedecer a uma ordem predeterminada para a mesma, inclusive o balanço
hídrico e calórico, com todas as variantes para determinadas situações;
Saber como passar as informações aos familiares, de forma sincera e coesa,
fazendo-os ter a real ciência frente à gravidade de cada caso, sem omitir
informações e procurando ao máximo fazer-se entender;
O grupo de estudantes será dividido da seguinte forma, durante as oito
semanas do estágio:
Enfermarias e ambulatórios de Pediatria, com 07 (sete) estudantes;
Pronto Atendimento de Pediatria, com 08 (oito) estudantes.
Cuidados em Saúde da Mulher II:
248
Durante o estágio de Saúde da Mulher II, o estudante terá a oportunidade de
aprender, sob supervisão docente, em ambiente hospitalar, todas as atividades
práticas na área de Ginecologia e Obstetrícia, em enfermarias, centro cirúrgico,
centro obstétrico, centro de parto normal e pronto atendimento. O programa contará
também com atividades, como: tutorias, que têm como base casos obstétricos e
ginecológicos relatados por estudantes e docentes; discussão de casos à beira do
leito; aulas teóricas; e sessões de estudo dirigido e reuniões científicas do serviço.
Objetivos gerais do estágio:
Oferecer ao estudante a oportunidade de aprendizado na prevenção de
agravos, promoção e recuperação da saúde da mulher, além de diagnóstico e
tratamento das condições mais prevalentes em ginecologia e obstetrícia;
Proporcionar aos estudantes subsídios teóricos e práticos para a formação
básica na área de domínio da saúde da mulher, tendo como referência o perfil
do egresso que a escola pretende formar;
O grupo de estudantes será dividido da seguinte forma, durante as 08 (oito)
semanas do estágio:
Ginecologia: ambulatórios, enfermarias e Centro Cirúrgico, com 08 (oito)
estudantes;
Obstetrícia: centro de partos, ambulatórios e pronto atendimento, com 07
estudantes;
Cuidados em Saúde do Adulto II:
Durante o estágio o estudante terá a oportunidade de acompanhar pacientes,
na área de cirurgia geral, em nível ambulatorial e submetidos à internação em
hospital geral. Terá oportunidade de acompanhar e atuar, sob supervisão, em
atividades práticas de cirurgia geral eletiva. O estágio contará com atividades na
enfermaria, centro cirúrgico e ambulatório de cirurgia geral e de especialidades. A
programação incluirá tutoriais em pequenos grupos, utilizando a metodologia da
aprendizagem baseada em problemas, constituída de: casos clínicos relatados pelos
estudantes durante o estágio, discussão de casos clínicos à beira do leito,
seminários e acompanhamento de cirurgias ,dentro da programação do serviço.
Objetivos gerais do estágio:
Proporcionar ao estudante oportunidades para o aprendizado sobre os
cuidados do paciente cirúrgico;
Proporcionar ao estudante oportunidades para o aprendizado da avaliação pré-
249
operatória do paciente cirúrgico, frente às diversas patologias;
Proporcionar aos estudantes subsídios teóricos e práticos para a formação
essencial na área de cirurgia geral;
Proporcionar aos estudantes subsídios teóricos e práticos visando à integração
das várias áreas de conhecimento relacionadas ao ato cirúrgico, tais como:
anatomia, patologia, propedêutica, clínica cirúrgica, anestesia e radiologia;
Cada grupo de 15 (quinze) a 17 (dezessete) estudantes será organizado nas
atividades de enfermaria da cirurgia, com execução de evolução diária, visita,
discussão de casos e reuniões clínicas. Também serão organizados para atender
nos ambulatórios de cirurgia geral e de especialidades.
11ª Etapa/Semestre (6º Ano):
Grupo de 50 (cinquenta) alunos, distribuídos em grupos de 16 (dezesseis) a
17 (dezessete), em cada rodízio.
Estágio/Rodízio CH* Área Sumário das Atividades
Cuidados em Saúde Mental e do Idoso
240 h
Psiquiatria
Geriatria
Enfermaria e ambulatórios de psiquiatria Interconsulta da psiquiatria para outras especialidades Enfermaria e Ambulatórios de Geriatria
Urgências e Emergências do Adulto
240 h
Clínica Médica Terapia Intensiva
Trauma Emergências
Clínicas e Cirúrgicas
Pronto Atendimento Sala de Estabilização (cuidados intermediários) Enfermaria e Ambulatórios Centro de Terapia Intensiva Atendimento Pré-Hospitalar
Urgências e Emergências na Criança
240 h
Trauma Emergências
clínicas e cirúrgicas Urgências
Pronto Socorro Infantil Sala de Estabilização Enfermaria de retaguarda do PS CTI SAMU
* CH: Carga Horária
Saúde da Família e Comunidade I ( Ênfase no Cuidado à Saúde)
250
O internato em Saúde da Família e Comunidade I será desenvolvido nas
unidades Básicas, junto às equipes de saúde da família de Manaus e região (UBS).
Durante oito semanas, os internos terão oportunidade de, no último ano do Curso,
trabalhar na atenção básica à saúde da criança, do adulto/idoso e da mulher. A
proposta da inserção dos alunos nestas unidades visa a uma oportunidade de
vivência integral da clínica na Atenção Básica, ainda sob supervisão, permitindo ao
aluno ter uma visão do papel do médico no Programa de Saúde, conforme
preconizado pelo SUS.
Este estágio propõe ao resgate do território já vivenciado pelos estudantes,
durante o Programa de Integração em Saúde na Comunidade – IESC, desenvolvido
da 1ª à 8ª Etapa, agora de forma mais qualificada e com abordagem de problemas
de maior complexidade.
Objetivos gerais do estágio:
Priorizar a prática médica centrada na pessoa, na relação médico-paciente, no
cuidado em saúde e na continuidade da atenção;
Desenvolver, planejar, executar e avaliar programas integrais de saúde, para
dar respostas adequadas às necessidades de saúde da população, sob sua
responsabilidade, tendo por base metodologias apropriadas de investigação,
com ênfase na utilização do método epidemiológico;
Discutir casos clínicos e temas de saúde pública, segundo o perfil
epidemiológico da população da área de abrangência do equipamento, com
participação multiprofissional;
Participar da Vigilância em Saúde e da criação de estratégias de incentivo à
notificação de doenças, com enfoque na sua importância, frente aos
indicadores de saúde da região;
O grupo de estudantes será dividido em dois, durante as oito semanas do
estágio:
Unidades de saúde da família, com 04 (quatro) estudantes/unidade;
Grupos de trabalho para planejamento e gestão, com 08 (oito) estudantes.
Urgências e Emergências do Adulto:
O estudante estará inserido num contexto hospitalar de referência para
atendimento de urgências e emergências, especialmente de pacientes portadores de
doenças cardiovasculares e neurológicas. Os estudantes acompanharão pacientes
desde sua admissão no setor de pronto atendimento, estabilização e cuidados
251
intermediários do Pronto Socorro Municipal, Hospital Municipal Dr. Manoel Afonso
Porto Neto e Hospital Regional do Agreste Pernambucano.
O grupo de estudantes será dividido da seguinte forma, durante as oito
semanas do estágio:
Pronto Atendimento e sala de estabilização com 04 (quatro) estudantes;
Cuidados intermediários, com 04 (quatro) estudantes;
Enfermarias e ambulatórios, com 08 (oito) estudantes.
Considerando:
que a morbimortalidade relativa às urgências e emergências clínicas/cirúrgicas
têm uma alta incidência, principalmente, nas afecções cardiovasculares,
respiratórias e neurológicas;
que em torno de 50% (cinquenta por cento) dos óbitos por doenças isquêmicas
do coração ocorrem no ambiente pré-hospitalar, principalmente nas primeiras
horas, e em torno 19% (dezenove por cento) nas próximas 24 (vinte e quatro)
horas em ambiente hospitalar;
que há necessidade de promover a capacitação continuada dos profissionais de
saúde, em especial o envolvimento dos acadêmicos de medicina na prática
de saúde pré-hospitalar; unidades de pronto-socorro e unidade de terapia
intensiva;
Nós estruturamos parte importante do estágio de Urgência e Emergência,
para os alunos do sexto ano(11º semestre), do Curso de Medicina da Faculdade
Metropolitana de Manaus – FAMETRO, para que o mesmo seja realizado na
unidades de Suporte Avançado do SAMU.
Objetivos gerais do estágio:
Oferecer ao estudante a oportunidade de capacitar-se no atendimento de
urgências e emergências do adulto, desde a situação pré-hospitalar até a sala
de urgência e emergência do hospital de referência;
Reconhecer e diferenciar prontamente as situações que requerem condutas em
caráter de urgência e emergência;
O grupo de estudantes será dividido em dois, durante as oito semanas do
estágio:
SAMU: unidades móveis, central de regulação, com 04 (quatro)
estudantes;
252
UPA (Unidade de Pronto Atendimento), sala de estabilização e sala de
trauma com 12 (doze) estudantes.
Urgências e Emergências da Criança
O estudante estará inserido num contexto hospitalar de referência para
atendimento de urgências e emergências na infância e adolescência, especialmente
de pacientes portadores de doenças respiratórias e metabólicas. Os estudantes
acompanharão pacientes desde sua admissão nos setor de pronto atendimento,
estabilização e cuidados intermediários do Pronto Socorro Municipal e Hospital
Estadual Mestre Vitalino.
O grupo de estudantes será dividido da seguinte forma, durante as oito
semanas do estágio:
Pronto Atendimento e sala de estabilização, com 04 (quatro) estudantes;
Cuidados intermediários, com 04 (quatro) estudantes;
Enfermarias de retaguarda e ambulatórios com 08 (oito) estudantes;
Objetivos
Ao final do estágio o estudante deverá estar apto a:
1. Diagnosticar, conduzir e tratar em UABS e pronto socorro pneumonias na
infância e adolescência, conforme Protocolos do Programa de atenção às
infecções respiratórias agudas do Ministério da Saúde (IRA) reconhecendo os
critérios de internação e alta;
2. Reconhecer sinais e sintomas indicativos de gravidade de doença respiratória
e fatores de risco para o agravamento;
3. Diagnosticar, conduzir e tratar corretamente a criança com SGG por vírus
H1N1 e outros (Protocolo MS);
4. Reconhecer sinais e sintomas indicativos de gravidade da desidratação e os
critérios para internação;
5. Diagnosticar, conduzir e tratar corretamente a criança e o adolescente com
desidratação grave;
6. Diagnosticar e tratar adequadamente a criança e o adolescente portadores de
asma;
7. Reconhecer os critérios de estadiamento e gravidade do dengue, conforme
protocolo do MS;
8. Diagnosticar, conduzir e tratar corretamente a criança e o adolescente com
esta doença;
253
9. Reconhecer a importância das causas externas de morbimortalidade na
infância e adolescência e seu impacto no setor de saúde;
10. Identificar, propor e discutir medidas preventivas da violência e de promoção
em saúde; Identificar, reconhecer e conduzir adequadamente as principais
violências contra a criança e o adolescente;
11. Diagnosticar, conduzir e tratar corretamente criança e adolescentes com ITU;
12ª Etapa/Semestre (6º Ano):
Grupo de 60 (sessenta) alunos, divididos em grupos de 20 (vinte) em cada
rodízio.
Estágio/Rodízio CH* Área Sumário das Atividades
Saúde da Família e Comunidade II ( Ênfase em Gestão em Saúde)
240 h
Medicina de Família
Gestão em Saúde
Atendimento ambulatorial em Unidades com PSF Problematização e dinâmicas em grupos sobre gestão da clínica e planejamento em Saúde
Cuidados em Saúde Mental e do Idoso
240 h
Psiquiatria
Geriatria
Enfermaria e ambulatórios de psiquiatria Interconsulta da psiquiatria para outras especialidades Enfermaria e Ambulatórios de Geriatria
Estágio Eletivo 240 h eletivo Vide portaria sobre estágio eletivo
*CH – Carga Horária
Saúde da Família e Comunidade II (Ênfase na Gestão em Saúde):
O internato em Saúde da Família e Comunidade II será desenvolvido nas
unidades Básicas junto às equipes de saúde da família de Manaus e região (UBS),
ambulatórios de especialidades, Hospital de Clínicas e Regulação. Durante oito
semanas, os internos terão oportunidade de, no último ano do Curso, vivenciar
aspectos da gestão e planejamento dos serviços de saúde sob o olhar da
micropolítica que envolve os problemas de gestão do cotidiano. Terão oportunidade
de vivenciar no trabalho vivo das Unidades as questões que envolvem a gestão da
clínica e suas vertentes: governança, construção de linhas de cuidado, promoção da
qualidade dos serviços de saúde, segurança do paciente, auditoria clínica,
responsabilização do cuidado, e estruturação de redes de apoio à distância.
254
Objetivos gerais do estágio:
Enfoque da prática médica na gestão de coletivos, na gestão da clínica e na
organização e planejamento dos serviços de saúde;
Desenvolver, planejar, executar e avaliar programas integrais de saúde, para
dar respostas adequadas às necessidades de saúde da população sob sua
responsabilidade, tendo por base metodologias apropriadas de investigação,
com ênfase na utilização do método epidemiológico;
Discutir casos clínicos e temas de saúde pública, segundo o perfil
epidemiológico da população, da área de abrangência do equipamento, com
participação multiprofissional;
Participar da Vigilância em Saúde e da criação de estratégias de incentivo à
notificação de doenças, com enfoque na sua importância, frente aos
indicadores de saúde da região;
O grupo de estudantes será dividido em dois, durante as oito semanas do
estágio:
Unidades de saúde da família, com 03 (tres) estudantes/equipe;
Grupos de trabalho para planejamento e gestão, com 08 (oito) estudantes.
Cuidados em Saúde Mental e do Idoso:
Durante o estágio de Saúde Mental e do Idoso, o estudante terá a
oportunidade de realizar atividades práticas na área de psiquiatria e geriatria,
integrar-se à equipe interdisciplinar, sob supervisão do docente, em ambiente
hospitalar, com atividades em enfermaria, ambulatório e hospital-dia. O programa
será composto também por atividades acadêmicas, como: tutorias, que têm como
base os casos clínicos relatados pelos estudantes e docentes; discussão de casos
clínicos à beira do leito, nos ambulatórios e nas interconsultas; aulas teóricas;
reuniões científicas do serviço; reuniões da equipe interdisciplinar, dentro da
programação do Serviço de Psiquiatria e leitos de geriatria do hospital conveniado.
Objetivos gerais do estágio:
Proporcionar ao estudante oportunidades para o aprendizado sobre os
cuidados ao idoso, particularmente no que se refere às múltiplas doenças, ao
uso de múltiplas medicações, e a importância da avaliação quanto ao
comprometimento funcional;
Proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre a atenção integral à saúde do
255
idoso e ao portador de doença mental integrando os diferentes profissionais
da saúde em uma equipe interdisciplinar que propiciará um atendimento mais
amplo e efetivo;
Compreender o campo de atuação do psiquiatra, bem como conhecer as
peculiaridades do conceito de doença e psiquiatria;
Aprender e praticar técnica de semiologia e propedêutica básica em psiquiatria
e formular hipóteses diagnósticas em psiquiatria;
O grupo de estudantes será dividido em dois, durante as 08 (oito) semanas do
estágio:
Saúde Mental: enfermaria, ambulatório, hospital-dia e Inter consultas, com
08 (oito) estudantes;
Geriatria: enfermaria e ambulatórios, com 08 (oito) estudantes.
Estágio Optativo:
O estágio Optativo terá como objetivo principal proporcionar oportunidade
para que o aluno do curso médico, ao final dos 6 anos de formação, possa manter
contato com profissionais e serviços que tenham relação com seu interesse pessoal
e profissional, no momento atual e futuro. Para a autorização do estágio optativo, é
necessário o preenchimento de formulário de solicitação do estágio eletivo contendo
os seguintes dados:
Serviço onde será o estágio;
Nome do responsável pela supervisão do estágio;
Programação (carga horária, atividades práticas e teóricas) a ser
desenvolvida pelo interno no serviço que escolher;
Termo de compromisso e/ou convênio para o estágio;
Declaração com o consentimento do responsável pelo Serviço em que o
interno pleiteia a vaga;
Objetivos gerais do estágio:
Propiciar ao estudante a oportunidade de realizar um estágio do internato em
uma área ou serviço de seu interesse.
Quanto ao local para a realização do estágio eletivo, serão aceitos,
automaticamente, os pedidos dos alunos, desde que obedecidas as seguintes
situações:
1. Os estágios ocorrerão em espaços de ensino do Curso de Medicina da
Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO, desde que hajam vagas;
256
2. Em Hospital de Ensino do MEC;
3. Em Serviços reconhecidos pelo Conselho Nacional de Residência Médica.
O detalhamento das atividades destes estágios e os princípios do currículo
baseado em competências podem ser encontrados no Manual do Internato da
Medicina da Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO, e no plano de ensino
do estágio que estará disponível no sistema acadêmico da Universidade.
ANEXO 1 FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
Área de Estágio___________________________ Início:_______/_______/_______ Término:______/_______/_______ LocaI do Estágio:_______________________ Professor(a)-Supervisor(a):_____________________________________________
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
Parâmetros de Avaliação Sim Não Em partes
01 – ASPECTOS RALACIONADOS AO ESPAÇO FÍSICO DO CAMPO DE ESTÁGIO Espaço físico adequado Nível de Higiene/limpeza adequados às atividades do estágio Patrimônio do local do estágio (material de consumo/ permanente e equipamentos suficientes para as atividades desenvolvidas)
02 – ASPECTOS RELACIONADOS AOS PROFISSIONAIS DO CAMPO Receptividade Integração com os acadêmicos e professores
03 - ASPECTOS RELACIONADOS A APRENDIZAGEM O estágio é adequado à proposta pedagógica da Unidade Curricular Troca de experiências e conhecimentos
04.CRÍTICAS
05. SUGESTÕES PARA MELHORIA DO ESTÁGIO
Manaus, _____ de __________________ de __________
_____________________________ Assinatura Professor(a)-Supervisor(a)
DAS AVALIAÇÕES
A avaliação será realizada através do acompanhamento sistemático do aluno
pelo preceptor do estágio e pelo professor supervisor, no desenvolvimento
das ações técnicas; da apreciação dos relatórios de estágio; da participação
ativa e contínua do aluno nas reuniões individuais e em grupo.
A avaliação do desempenho do aluno será efetivada em todos os momentos do
processo.
O aluno deverá cumprir 75% da carga horária do estágio curricular como pré-
requisito de aprovação.
Nenhum aluno pode ser dispensado do estágio, nem mesmo os beneficiados
pelo Decreto Lei nº 1044/69 e a discente gestante, beneficiada pela Lei nº
257
6.202/65.
A falta do cumprimento do estágio ou reprovação da disciplina de estágio
resultará na não obtenção do grau respectivo, devendo matricular-se e cursar
novamente a disciplina no período seguinte.
DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO A SEREM UTILIZADOS EM CADA
ESTÁGIO DE INTERNATO
A avaliação dos processos de ensino-aprendizado do estudante do Curso de
Medicina durante o período de internato será feita utilizando os seguintes
instrumentos na perspectiva da AVALIAÇÃO PROGRAMÁTICA, ou seja, alinhando
as competências e desempenhos esperados às oportunidades de aprendizagem
propostas nos programas de estágio de internato , alinhando também aos
instrumentos de avaliação mais adequados a cada desempenho proposto ao
estudante :
Avaliações formativas:
1. Autoavaliação Escrita: onde cada estudante avalia o próprio desempenho
nas atividades de ensino-aprendizagem, com o intuito de desenvolver o senso
de autocrítica e de responsabilidade pela aprendizagem;
2. “Feedback”: que consiste no relato do docente ao aluno do seu desempenho
em atividades, reforçando comportamentos positivos e apontando os erros;
3. Teste de Progresso: que objetiva promover a autoavaliação dos estudantes
ao longo de sua formação;
4. Portfólio: onde os estudantes apresentam de forma sistematizada o conjunto
de reflexões pessoais sobre as vivências e práticas oportunizadas pelo curso.
5. Avaliação Global (Global Rating): onde todos os profissionais de saúde
avaliam o interno semana a semana em uma avaliação critério-referenciada,
constituída de 10 descritores/critérios de avaliação que engloba aspectos
relacionados ao conhecimento, habilidades e profissionalismo do interno em
processo de aprendizagem em meio ao trabalho em equipe.
Avaliações somativas:
1. Avaliação Cognitiva – AC: envolvendo exercícios com questões de múltipla
escolha e dissertativas;
258
2. Avaliação de Desempenho Profissional – ADP: estações simuladas, nas
quais o estudante deve realizar e fundamentar determinadas ações da prática
profissional, à luz do perfil de competência estabelecido;
3. Exercício Baseado em Problemas – EBP: que avalia a capacidade individual
do estudante de identificar necessidades de saúde, formular o(s) problema(s)
do paciente/familiares e propor um plano de cuidado diante de um
determinado contexto e situação-problema;
4. Mini-CEX (Mini Clinical Evaluation Exercise): método de observação direta da
prática profissional mediante uma ficha estruturada e com “feedback” imediato
ao estudante, utilizando pacientes reais em vários momentos e por vários
observadores;
5. OSCE (Objective Structured Clinical Examination): que consiste na
observação de componentes de um atendimento clínico simulado, utilizando-
se uma sequência de 6-12 estações de avaliação, com duração de 6 a 15
minutos, sendo as habilidades testadas através de tarefas específicas.
1.14 Atividades Complementares
1.14.1 Carga horária e Formas de aproveitamento das atividades
complementares
As diretrizes curriculares para os cursos de graduação, aprovadas pelo
Ministro da Educação e editadas mediante resolução da Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação introduz e torna obrigatórias as
Atividades Complementares.
A carga horária de atividades complementares do curso de Medicina será de
360h (5% da carga horária total do curso).
Para configurar um profissional médico comprometido com a realidade social,
com a organização do setor de saúde e com a própria profissão, o curso de
Medicina da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO propõe ações que
integrem e propiciem transformações no pensar e fazer, implicando em um ensino
de qualidade. Para tanto, visando a enriquecer e complementar mais a sua
formação, o aluno de medicina será constantemente estimulado a participar de
programas de iniciação científica, monitorias, extensão, atividades extracurriculares
e programas de atendimento à comunidade, entre outros, de modo consoante e
259
articulado com o PPI da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO. A estas
atividades será somado o estímulo para participação, também, em seminários,
jornadas, reuniões científicas, simpósios e congressos (com ou sem a apresentação
de trabalhos científicos).
Essa característica propicia a atualização constante do aluno, criação do
espírito crítico e que conduz a uma maior busca pelo saber na graduação,
ampliando práticas pedagógicas, articulando ensino/pesquisa/assistência/extensão
e, consequentemente, integrando a graduação e a pós-graduação. Desse modo,
podemos entender que as atividades complementares fortalecem a formação do
médico, permitindo ao aluno aprimorar-se por meio de atividades que lhe despertam
mais interesse.
É meta da FAMETRO que cada curso tenha a proposição de atividades
complementares organizada de maneira clara e acessível aos estudantes, com
infraestrutura própria de organização e registro.
As Atividades Complementares deverão perfazer 5% (cinco por cento) da
carga horária do currículo e possuem a característica de serem atemporais,
respeitando o tempo de cada aluno, mantendo coerência com a proposta curricular
institucional. Então, podem ser desenvolvidas durante todos os semestres, devendo
estar completa até o final do curso de graduação, sendo suas normas
regulamentadas pelo colegiado do curso.
Conscientes de que o conhecimento é produzido em diferentes e variados
momentos, e que uma área tão complexa como a relacionada ao processo
saúde/doença poderia ser trabalhada com vários enfoques, nossa Instituição optou
por contemplar as seguintes Atividades Complementares para o seu Curso de
Medicina:
Ligas acadêmicas- caracterizam atividades do aluno como membro formal de
um grupo de estudo na área.
Estudos de iniciação científica – caracterizados por atividades de pesquisa
científica desenvolvida pelo aluno ou grupo de alunos, sob a orientação de
um docente da Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO, inseridos
formalmente no programa de práticas investigativas;
Participação em grupos de estudos/Ligas Acadêmicas – caracterizada por
atividades do aluno como membro formal de um grupo de estudo na área
médica;
260
Participação em eventos científicos – caracterizada pela participação em
congressos, seminários, simpósios e afins, promovidos por
profissionais/grupos de profissionais, seja como ouvinte ou como membro da
comissão organizadora;
Apresentação de trabalhos em evento científico – contemplada pela
apresentação de trabalhos em evento científico, promovidos por
profissionais/grupos de profissionais;
Publicação de trabalho em revista científica – contemplada pela publicação de
estudos científicos em revistas da área da saúde, nacional ou internacional;
Atividades de ensino – contempladas por aulas de temática pertinente à área
médica, ministradas a outros profissionais da área, em período ou local, fora
dos previstos na grade curricular formal;
Participação em atividades de ensino – contemplada pela participação em
cursos, palestras e afins, pertinentes à área médica, em período ou local, fora
dos previstos na grade curricular formal;
Atividades voluntárias – atividades desenvolvidas regularmente junto à
comunidade, com vistas à melhoria da qualidade de vida e minimização de
riscos de agravo à saúde de pessoas, grupos ou entidades, não previstas na
grade curricular formal;
Estágio paracurricular – atividades pertinentes à área médica, desenvolvidas
em locais não contemplados na grade curricular formal;
Visitas técnicas – caracterizadas por visitas a locais ou entidades de interesse à
área médica, não previstas na grade curricular formal;
Monitoria – contemplada por atividades de monitoria regulamentada pela
Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO em seus vários Cursos,
desenvolvidas pelo aluno durante a graduação;
Participação em atividades de estudo – caracterizada pela participação do
aluno como membro regular de uma atividade complementar de estudo
oferecida pela Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO, visando a
desenvolver habilidades específicas no discente;
Participação em Cargos de Representação Estudantil – caracterizada pela
participação como membro regular em exercício de mandato, por eleição de
seus pares, em atividades do Centro Acadêmico, Atlética, Colegiados da
261
Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO, visando a desenvolver
atitudes de liderança, habilidades na gestão de grupos, na condução de
projetos de interesse coletivo e espírito voltado ao empreendedorismo;
Para reconhecimento e validação das atividades, o aluno deverá comprovar,
por meio de certificados de valor reconhecido, a sua atividade complementar, junto
ao grupo de responsabilidade técnica indicado pela coordenação do curso.
1.14.2 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 1º. As atividades complementares constituem atividades extracurriculares
dos Cursos e compreendem uma carga horária de acordo com cada matriz curricular
aprovada pelo Ministério da Educação, sendo desenvolvida no decorrer do curso.
Art. 2º. Os alunos podem realizar atividades complementares desde o 1º semestre
do curso até o último semestre. Em virtude do sistema do e-mec não disponibilizar
um processo para as atividades complementares a parte, a carga do curso foi
distribuídas nos semestres sem a obrigatoriedade do aluno cursar as horas
estabelecidas naquele semestre, mas durante o curso.
Art. 3º. Os alunos deverão cursar no mínimo 4 atividades diversificadas;
Art. 4º. As atividades complementares só serão contabilizadas a partir da
entrada do aluno na IES.
Art. 5º. As atividades complementares têm como objetivos específicos:
adquirir conhecimentos extracurriculares; participar ativamente, na qualidade de
auxiliar, monitor ou estagiário, de atividades de pesquisa, extensão e ensino; produz
e/ou apresentar trabalhos acadêmicos próprios. Desenvolver atividades relacionadas
com responsabilidade social, cultural, artística e esportiva.
Art. 6º. O aluno pode escolher quaisquer atividades complementares dentre
as listadas no
Art. 7º. Ficam estabelecidas as seguintes exigências para o aproveitamento
das atividades complementares:
Participação em grupos de estudos/Ligas Acadêmicas – caracterizam
atividades do aluno como membro formal de um grupo de estudo na área
médica- Cert, Mínima: 20h/ Cert. Máxima: 60h/ Total Geral: 60h.
Atividade: Palestras relacionadas ao Curso/ Certificação requerida: Certificado
de participação/ Cert Mínima:2h/ Cert Máxima:20h/ Total Geral:40h
262
Atividades: Seminários, Semana Acadêmica e Congressos/ Certificação
requerida:Certificado de participação/ Cert. Mínima: 2h/ Cert.
Máxima:20h/Total Geral: 40h
Atividades: Disciplinas optativas e Estudos Dirigidos que constam nos Planos
de Ensino Aprendizagem da FAMETRO. Certificação Requerida:Aprovação
na disciplina. Avaliação positiva nos Estudos Dirigidos.Cert. Mínima:40h/ Cert.
Máxima:80h/ Total Geral:80h
Atividade: Congressos e Seminários/ Certificação Requerida:Certificado de
participação/ Cert. Mínima: 8h/ Cert. Máxima: 20h/ Total Geral: 40h.
Atividade: Cursos de Extensão/ Cerificação Requerida: Certificado de
participação/ Cert. Mínima: 2h/ Cert. Máxima: 20h/ Total Geral: 40h.
Atividade: Monitoria em disciplina do Curso/Certificação Requerida: Relatório do
professor orientador/Cert, Mínima: 20h/ Cert. Máxima: 60h/ Total Geral: 60h
.Atividade: Participação em Pesquisas Institucionais/Certificação Requerida:
Relatório do professor orientador/ Cert. Mínima: 20h/ Cert. Máxima: 80h/ Total
Geral: 80h.
Atividade: Atividades práticas relacionadas ao Curso/ Certificação Requerida:
Atestado de participação no programa/ Cert. Mínima:2h/ Cert. Máxima: 20h/
Total Geral:40h.
Atividade: Participação em representações teatrais de peças que abordem
temas do curso/ Certificação Requerida:Apresentação de comprovação,
atestado e/ou declaração/ Cert. Mínima:2h/ Cert. Máxima: 20h/Total
Geral:40h.
Atividade: Artigos relacionados ao curso publicados em revistas acadêmicas
indexadas ou como capítulos de livros/ Certificação Requerida: Artigos ou
Capítulos publicados/ Cert. Mínima: 10h/ Cert. Máxima: 40h/Total Geral:40h
Atividade: Apresentação em Eventos Científicos de Trabalhos relacionados ao
Curso/ Certificação Requerida:Certificado de participação/ Cert. Mínima: 2h/
Cert. Máxima: 30h/ Total Geral: 30h.
Atividade: Concursos de Monografias com trabalhos sobre temas da área de
cada curso orientados por professores do curso/ Certificação
Requerida:Monografia elaborada e aprovada/ Cert. Mínima: 4h/Cert Máxima:
12h/ Total Geral: 12h.
263
Atividade: Membro de Diretoria de Associações Estudantis, Culturais e
Esportivas (Associação atlética, Centro Acadêmico, Diretório Acadêmico,
Comissão de formatura)/ Certificação Requerida:Declaração, contendo o tipo
de atividade e a carga horária desenvolvida, expedida Instituição e ou
Organização/ Cert. Mínima: 4h/ Cert. Máxima: 8h/ Total Geral:8h.
Atividade: Participação em Atividades Socioculturais, Artísticas e Esportivas
(coral, música, dança, bandas, vídeos, cinema, fotografia, cineclubes, teatro,
campeonatos esportivos etc. (não curriculares). Certificação
Requerida:Declaração, contendo o tipo de atividade e a carga horária
desenvolvida, expedida Instituição e ou Organização/ Cert. Mínima 2h/ Cert
Máxima:8h/Total Geral:8h.
Atividade: Participação em Projetos Sociais, trabalho voluntário em entidades
vinculadas a compromissos sócio-políticos (OSIPS, ONGS, Projetos
comunitários, Creches, Asilos etc)/ Certificação Requerida: Declaração,
contendo o tipo de atividade e a carga horária desenvolvida, expedida
Instituição e ou Organização/ Cert. Mínima:2h/ Cert Máxima:12h/ Total
Geral:12h.
Atividade: Realização de Estágios não computados na carga horária relativa ao
Estágio Curricular Supervisionado nem nas Atividades Práticas vinculadas às
disciplinas da matriz curricular do PPC/ Certificação Requerida: Atestado de
realização/ Cert. Mínima 20h/ Cert. Máxima:100h/ Total Geral:60h.
Atividade:Atividades realizadas como Agente Cívico/Certificação
Requerida:Certificado de participação/ Cert. Mínima 30h/ Cert. Máxima:30h/
Total Geral:30h.
Outras atividades previamente autorizadas pelo Colegiado do Curso como AC.
Comprovante determinado pelo Colegiado do Curso. Cursos on-line limitados
a 40 hs.
Art. 8º. Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser
resolvidos pelo Colegiado de Curso, com recurso, em instância final, da FAMETRO.
Art. 9º. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.
1.15 Trabalho de conclusão de curso
1.15.1 Carga Horária e Período do Trabalho De Conclusão De Curso
264
O TCC terá carga horária total de 100 horas e ocorrerá no 12º período do
Curso.
O resultado a ser apresentado:
Monografia (Individual) – destina-se aos alunos não vinculados a projetos
de iniciação científica. Todavia, obrigatoriamente vinculada a uma das linhas
de pesquisa adotadas pelos docentes do Curso. Trabalho individual, escrito
nas normas da ABNT e defendido mediante de banca examinadora composta
pelo orientador e mais 02 membros escolhidos.
Artigos científicos (grupo de até 3 pessoas) – destinam-se aos alunos
vinculados a projetos de iniciação científica, Trabalho em grupo de até no
máximo 3 alunos nos temas relacionados às linhas de pesquisa definidas pela
instituição e nos seguintes moldes:
Publicados em revista indexada. E não terá necessidade de defesa.
Os alunos deverão proceder com a organização de ideias e a elaboração do
artigo, sob a responsabilidade do professor da Unidade Curricular e do
professor/orientador.
1.15.2 Áreas e Linhas de Pesquisa do Trabalho de conclusão de curso
O TCC poderá abranger as grandes áreas do conhecimento médico e/ou
temas /tópicos abordados nas Unidades Curriculares do PPC do Curso de medicina
ao longo dos 12 semestres. As linhas de pesquisa serão:
Principais causas de atendimento no CAPS
Saúde do Idoso
Programa de Saúde da Família
Levantamento estatístico dos casos de abdome agudo atendidos no Pronto Socorro
28 de Agosto e João Lúcio
Levantamento estatístico das principais causas de doenças respiratórias nas
crianças atendidas no Pronto Socorro da Criança na Zona Sul e Zona Oeste
Levantamento estatístico de pacientes de diabetes e hipertensão na abrangência da
UBS Monsenhor Bulbol
Incidência da principal causa de mortes por violência na cidade de Manaus
atendidos no Pronto Socorro 28 de Agosto e João Lúcio
Levantamento socioeconômico das famílias da UBS Monsenhor Bulbol
265
Acompanhamento do percentual de adolescentes com gravidez de risco na
Maternidade Balbina Mestrinho e Maternidade Ana Braga.
1.15.3 Forma de apresentação do Trabalho de conclusão de curso
Tanto a estrutura da monografia quanto a do artigo científico nas normas da
ABNT. E quando for o caso, os artigos científicos, de acordo com as normas
técnicas das revistas indexadas.
1.15.4 Critérios de Avaliação do Trabalho de conclusão de curso
Os artigos científicos serão julgados por uma comissão científica da IES que
atribuirá pontuação de zero a dez..
Quanto as monografias, o aluno deverá obter média igual ou superior a 5,0
para conseguir aprovação na Unidade Curricular de Trabalho de Conclusão de
Curso. Os resultados dessas avaliações serão expressos por notas, resultando na
média aritmética atribuída pelos 3 (três) componentes da banca (orientador-
presidente, mais 2 dois membros escolhidos), obedecendo a uma escala de 0 (zero)
a 10 (dez) pontos. A Banca Examinadora deverá observar a versão final e definitiva
na sua forma escrita e oral, considerando os critérios a seguir:
I - qualidade da apresentação gráfica, da redação, e a correção da linguagem;
II - presença e a qualidade do resumo com todas as informações necessárias
e adequadas à elucidação do trabalho;
III - delimitação do tema, formulação do problema, hipótese e/ou suposição e
objetivos claramente definidos;
IV - fundamentação teórica adequada ao trabalho;
V - idéias arroladas com a devida autoria e citações coerentes, obedecendo a
formato adequado e corretamente referenciadas;
VI - metodologia adequada e coerente com os objetivos propostos;
VII - discussão fundamentada em teoria e coerente com os objetivos
propostos;
VIII- conclusão estabelecida de forma clara e coerente com a proposição,
resultados obtidos e discussão;
IX - coerência e formatação normatizada da bibliografia.
X - qualidade do material didático apresentado e seu uso adequado;
XI - capacidade de síntese;
266
XII - apresentação de forma clara e consistente;
XIII - utilização adequada do tempo de apresentação;
XIV - respostas corretas e convincentes às arguições da Banca Examinadora.
1.15.5 Formas de Divulgação dos Trabalhos de Conclusão de Curso
Considerando o perfil da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO na
pesquisa, os cursos deverão incentivar e direcionar a elaboração de TCCs que
apresentem características de iniciação científica, com a utilização de procedimentos
pertinentes à metodologia científica.
Os TCCs serão divulgadas na mostra de trabalhos científicos durante o
CONCIFA- Congresso Científico da Fametro.
1.15.6 Forma de Orientação do Trabalho de conclusão de curso
Para a sua operacionalização o professor-orientador estabelecerá uma carga
horária semanal, com o orientando para as orientações necessárias tendo em vista o
cumprimento do plano de trabalho estabelecido a execução do projeto e a
elaboração do texto final do trabalho. Para a organização e normatização do
Trabalho de Conclusão de Curso, existe regulamento específico anexo ao Projeto
Político Pedagógico do Curso.
1.15.7 Forma de Coordenação do Trabalho de conclusão de curso
A coordenação do TCC realizada pelo coordenador do curso tem as seguintes
atribuições: divulgar as normas do TCC para todos os alunos divulgar os nomes dos
professores orientadores, elaborar o calendário de TCC e da apresentação do
trabalho final, compatível com o calendário acadêmico; - convocar, quando
necessário, reunião com os professores orientadores e/ou orientandos; mediar se
necessário, as relações entre orientador e orientando(s); receber o TCC em sua
forma final e definitiva, para divulgação em internet e arquivamento no banco de
dados da Coordenação do Curso de Medicina.
1.15.8 Regulamento e Formulários do Trabalho de conclusão de curso
REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
267
CAPÍTULO I – DO CONCEITO
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade curricular
obrigatória do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de Manaus –
FAMETRO. E poderá ser apresentado na forma de:
Monografia (Individual) –aos alunos não vinculados a projetos de iniciação
científica. Todavia, obrigatoriamente vinculada a uma das linhas de pesquisa
adotadas pelos docentes do Curso. Trabalho individual, escrito nas normas da ABNT
e defendido mediante de banca examinadora composta pelo orientador e mais 02
membros escolhidos.
Artigos científicos (Grupo de até 3 alunos) –aos alunos vinculados a
projetos de iniciação científica, Trabalho em grupo de até no máximo 3 alunos nos
temas relacionados às linhas de pesquisa definidas pela instituição e nos seguintes
moldes: Publicados em revista indexada. E não terá defesa.
Art. 2º - Abordando temas correlatos às áreas de atuação do Médico
definidas no Projeto Pedagógico do Curso e a ser elaborado pelo aluno sob a
orientação de um professor orientador, sendo ao término submetido à avaliação de
Banca Examinadora, tudo segundo as normas deste regulamento e demais
instrumentos normativos pertinentes. As pesquisas desenvolvidas no TCC são
dividas em eixos temáticos, referentes às grandes áreas de atuação da Medicina.
Parágrafo Único – O TCC terá carga horária total de 100 horas, no 12º
período do Curso. Os alunos deverão proceder com a organização de ideias e a
elaboração do artigo, sob a responsabilidade do professor da disciplina e do
professor/orientador.
Art. 3º - O TCC poderá ser realizado com base em revisão bibliográfica,
pesquisa de campo, trabalho experimental ou um relato de caso clínico, produzido
pelo(s) aluno(s) com orientação docente e que atenda as normas constantes deste
regulamento. E as linhas de pesquisa serão:
Principais causas de atendimento no CAPS
Saúde do Idoso
Programa de Saúde da Família
Levantamento estatístico dos casos de abdome agudo atendidos no Pronto Socorro
28 de Agosto e João Lúcio
Levantamento estatístico das principais causas de doenças respiratórias nas
crianças atendidas no Pronto Socorro da Criança na Zona Sul e Zona Oeste
268
Levantamento estatístico de pacientes de diabetes e hipertensão na abrangência da
UBS Monsenhor Bulbol
Incidência da principal causa de mortes por violência na cidade de Manaus
atendidos no Pronto Socorro 28 de Agosto e João Lúcio
Levantamento socioeconômico das famílias da UBS Monsenhor Bulbol
Acompanhamento do percentual de adolescentes com gravidez de risco na
Maternidade Balbina Mestrinho e Maternidade Ana Braga.
§ 1º - Não será permitida a orientação de TCC com o mesmo título ou
objetivos, por um mesmo orientador, no mesmo período.
§ 2º - Caberá à Banca Examinadora do TCC o julgamento da coincidência de
títulos ou objetivos de trabalhos e a reprovação na Unidade Curricular.
CAPÍTULO II – DOS OBJETIVOS
Art. 4º - O TCC tem por finalidade propiciar ao aluno:
I - estímulo à produção científica;
II - aprofundamento teórico e/ou prático em uma área temática da profissão;
III - conscientização do dinamismo e interdisciplinaridade das atividades
laborais e científicas;
IV - desenvolvimento de criatividade e capacidade de produção científica;
V - realização e documentação de experiências laborais, de pesquisa e de
extensão;
VI - internalização do correlacionamento entre teoria e prática e entre as
áreas de atuação do Médico;
VII - interação entre o Corpo Docente e Discente.
CAPÍTULO III – DA COORDENAÇÃO
Art. 5º - Da coordenação compete:
I - divulgar as normas do TCC para todos os alunos a partir do 9º período do
curso bem como avisar aos professores o início do planejamento do TCC;
II - divulgar os nomes dos professores orientadores do TCC, no 9º período do
curso, com suas respectivas disponibilidades de vagas para orientação e áreas de
conhecimento;
III - divulgar, caso seja pertinente, normas complementares que passarão a
compor o TCC;
269
IV - formalizar a escolha dos orientadores e seus respectivos orientados a
partir do 8º período do curso;
V - elaborar o calendário de TCC e da apresentação do trabalho final,
compatível com o calendário acadêmico;
VI - cuidar para que o calendário seja rigorosamente cumprido;
VII - convocar, quando necessário, reunião com os professores orientadores
e/ou orientandos;
VIII - mediar se necessário, as relações entre orientador e orientando(s);
IX - avaliar possíveis desistências de orientação;
X – propor a formação das Bancas Examinadoras juntamente com o professor
orientador e o aluno orientando;
XI – Excepcionalmente, dada a natureza do trabalho, analisar a indicação e a
pertinência da participação, em Banca Examinadora, de profissional externo à
FAMETRO;
XII - receber as avaliações dos orientandos realizadas pelo orientador e os
resultados da avaliação conduzida pela Banca Examinadora;
XIII - receber o TCC em sua forma final e definitiva, para divulgação em
internet e arquivamento no banco de dados da Coordenação do Curso de Medicina.
CAPITULO IV – DOS ITENS QUE COMPÕEM O TCC
Art. 7º - A estrutura da apresentação do artigo científico deve possuir
elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais de acordo com
a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
§ 1º - A Distribuição dos itens que compõe o TCC em forma de artigo
científico em relação aos elementos da estrutura básica são:
270
Elementos Componentes
Pré-textuais ou parte preliminar
Título Sub-título (quando for o caso) Autor Resumo Palavras-chave Abstract Key-words
Textuais ou corpo do artigo Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusão
Pós-textuais ou referencial Agradecimentos Suporte Financeiro (quando for o caso) Referências
§ 2º A estrutura de apresentação da monografia seguirá a figura a seguir:
271
Parágrafo Único - Cada um desses elementos, e seus respectivos
componentes, são imprescindíveis na composição do TCC, apresentando
informações e dados fundamentais para a compreensão do trabalho como um todo,
sendo importante não omiti-los.
CAPÍTULO V - DOS REQUISITOS GERAIS
Art. 8º - O TCC deverá ser desenvolvido individualmente no caso da
monografia, e individual ou em grupo de no máximo 3 alunos no caso do artigo
científico.
Art. 9º - Para elaboração e defesa do TCC, o aluno deve estar regularmente
matriculado na disciplina de TCC.
Art. 10º - O TCC compõe-se de:
I – matrícula na disciplina de TCC;
II – trabalho final redigido na forma de artigo científico, de acordo com as
normas deste regulamento e de seus apêndices;
III – formulário de avaliação do TCC, relativo à apresentação escrita;
IV – apresentação pública do TCC perante uma Banca Examinadora;
V – entrega da versão final do trabalho incorporando as alterações
demandadas pela Banca Examinadora, se houver.
Art. 11º - O TCC poderá ser desenvolvido com a participação de um professor
co-orientador, indicado pelo professor orientador, que o auxiliará nos aspectos
relacionados com o desenvolvimento do trabalho.
CAPÍTULO VI - DA ORIENTAÇÃO
Art. 12º - Poderão ser orientadores de TCC os professores efetivos do curso
de Medicina da FAMETRO e demais docentes da Instituição com experiência na
temática a ser desenvolvida.
Art. 13º - Poderão ser co-orientadores os docentes da FAMETRO ou de
outras Instituições de Ensino Superior e de Instituições de Serviço de Saúde com
experiência relacionada à temática e à metodologia do TCC.
Parágrafo Único - O co-orientador externo à FAMETRO deverá preencher os
seguintes requisitos:
I - conhecer este regulamento e demais normas pertinentes da FAMETRO;
272
II - apresentar curriculum vitae;
Art. 14º - Os professores do colegiado do curso de Medicina deverão orientar
no máximo 06 (seis) TCC por período.
Parágrafo Único – O TCC deverá ser defendido individualmente.
Art. 15º - O professor/orientador e o co-orientador, se houver, deverão assinar
o termo de compromisso para cada orientação e co-orientação.
Art. 16º - A desistência por parte do orientador/orientando deverá ser
formalizada em documento elaborado pelo proponente, contendo declaração de
ciência do pedido por parte dos demais envolvidos, dirigido à coordenação do Curso,
especificando as razões da desistência.
Art. 17º - É de responsabilidade conjunta do professor/orientador e
orientando(s) a sugestão de datas para apresentação do TCC perante a Banca
Examinadora, de acordo com o calendário divulgado pela coordenação:
Parágrafo Único - É de inteira responsabilidade do aluno/orientando e seu
professor/orientador a forma impressa do TCC que deverá ser entregue à Banca
Examinadora com pelo menos 20 dias de antecedência em relação à data aceita
para sua apresentação, sendo esta composta por três membros, e devendo ser
entregue uma cópia para cada membro.
Art. 18º - As sessões de orientação ocorrerão a critério do orientador, de
forma a cumprir os prazos determinados e promover uma orientação efetiva.
Art. 19º - São atribuições do orientador de TCC:
I - atender seu(s) orientando(s) em horários previamente fixados;
II - preencher e entregar à Coordenação o formulário de avaliação do TCC,
relativo à apresentação escrita;
III - participar das apresentações e defesas para as quais estiver designado;
IV - preencher e assinar juntamente com os demais membros da Banca
Examinadora, a Ata de apresentação do TCC e entregá-la à Coordenação ao final
da sessão de apresentação;
V - cumprir e fazer cumprir este regulamento.
CAPÍTULO VII - DOS ALUNOS MATRICULADOS EM TCC
Art. 20º - O(s) aluno(s) em fase de desenvolvimento de TCC terá (ao) as
seguintes atribuições específicas:
273
I -comparecer às reuniões convocadas pelo seu orientador em dias e horários
estabelecidos;
II - cumprir o calendário divulgado pela Coordenação para a entrega do TCC;
III -elaborar o TCC na forma de artigo científico, de acordo com o presente
regulamento e as instruções do orientador;
IV -assinar a ficha de avaliação de TCC em sua defesa juntamente com o
orientador;
V - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar seu TCC;
VI - cumprir este regulamento.
CAPÍTULO VIII - DOS REQUISITOS DO TCC
Art. 21º - O TCC deverá ser entregue em 03 (três) vias encadernadas em
espiral para a Banca Examinadora no prazo determinado, com no mínimo de 20 dias
antecedentes à defesa pública.
Art. 22º - A apresentação pública oral e a defesa do TCC seguirá o calendário
definido e divulgado pela Coordenação.
Art. 23º - O processo de apresentação oral e da defesa obedecerá às
seguintes normas:
I – atribuição de no máximo de vinte minutos ininterruptos para apresentação
oral do TCC pelo orientando;
II –atribuição de no máximo dez minutos a cada componente da Banca
Examinadora para arguições e respostas do(s) orientando(s)
Art. 24º - No caso de impedimento devidamente justificado, o presidente da
Banca Examinadora fixará nova data de apresentação, observando o prazo
determinado pela Coordenação.
Art. 25º - No caso de ocorrências excepcionais no decorrer da apresentação
do trabalho, o presidente da Banca Examinadora poderá suspender a sessão,
fixando, se necessário, nova data para a apresentação, observando o prazo
determinado pela Coordenação.
Art. 26º - Caso o aluno não entregue o TCC no prazo determinado, ou o
trabalho seja reprovado pela Banca Examinadora na defesa, ele será considerado
reprovado na disciplina e deverá refazer novamente a disciplina de TCC nos
períodos seguintes, de acordo com a disponibilidade da mesma.
274
CAPÍTULO IX - DA BANCA EXAMINADORA
Art. 27º - A Banca Examinadora será proposta pelo aluno/orientando e o
professor/orientador, sendo este último membro nato, dois outros membros titulares
e um membro suplente escolhidos em uma lista proposta pelo orientador no
formulário próprio.
§ 1º - Somente um dos componentes da Banca Examinadora poderá ser
externo à FAMETRO, desde que preencha os seguintes requisitos:
I - ser graduado na área do conhecimento;
II - ter conhecimento do regulamento do TCC do curso de Medicina da
FAMETRO;
Art. 28º - O orientador presidirá a Banca Examinadora na sessão de
apresentação e defesa do TCC.
Art. 29º - Ao final da apresentação e defesa do trabalho a Banca
Examinadora, em reunião, avaliará e consolidará as avaliações de seus Membros
em formulários próprios. Compete ao Presidente da Banca Examinadora consolidar
as avaliações do TCC e emitir o parecer de aprovação ou de reprovação do
orientando na disciplina de TCC.
Art. 30º - A Banca Examinadora comprovará a sua avaliação do TCC pela
apresentação de ficha de avaliação própria devidamente preenchida.
CAPÍTULO X - DA AVALIAÇÃO DO TCC
Art. 31º - No processo de avaliação do TCC serão consideradas as notas
atribuídas pelo professor responsável pela disciplina de Trabalho de Conclusão de
Curso.
Parágrafo Único – O aluno deverá obter média igual ou superior a 5,0 para
conseguir aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso.
CAPÍTULO XI - DA AVALIAÇÃO DO TCC
Art. 32º - No processo de avaliação do TCC serão consideradas 02 (duas)
etapas de avaliações, de acordo com o cronograma de atividades pré-estabelecidas
pela Coordenação.
§ 1º - Na 1ª avaliação será feita a apreciação do TCC na forma escrita
exclusivamente pelo professor responsável pela disciplina de Trabalho de Conclusão
275
de Curso, sendo o resultado expresso em nota e obedecendo a uma escala de 0
(zero) a 10 (dez) pontos, conforme formulário próprio. Em sua avaliação o orientador
deverá observar o trabalho escrito quanto a:
I - qualidade da apresentação gráfica, da redação, e a correção da linguagem;
II – presença e a qualidade do resumo com todas as informações necessárias
e adequadas à elucidação do trabalho;
III – delimitação do tema, a formulação do problema, a hipótese e/ou
suposição e se os objetivos estão claramente definidos;
IV - fundamentação teórica e sua adequação ao trabalho;
V - ideias arroladas com a devida autoria e citações coerentes, obedecendo
às normas de forma e corretamente referenciadas;
VI - metodologia adequada e coerente com os objetivos propostos;
VII - discussão fundamentada em teoria e coerente com os objetivos
propostos;
VIII - conclusão estabelecida de forma clara e coerente com a proposição,
resultados obtidos e discussão;
IX – coerência e formatação normatizada da bibliografia.
§ 2º - A 2ª avaliação do TCC será de responsabilidade da Banca
Examinadora. Os resultados dessas avaliações serão expressos por notas,
resultando na média aritmética atribuída pelos 3 (três) componentes da banca
(orientador-presidente, mais 2 dois membros escolhidos), obedecendo a uma escala
de 0 (zero) a 10 (dez) pontos. A Banca Examinadora deverá observar a versão final
e definitiva na sua forma escrita e oral, considerando os critérios a seguir:
I - qualidade da apresentação gráfica, da redação, e a correção da linguagem;
II - presença e a qualidade do resumo com todas as informações necessárias
e adequadas à elucidação do trabalho;
III - delimitação do tema, formulação do problema, hipótese e/ou suposição e
objetivos claramente definidos;
IV - fundamentação teórica adequada ao trabalho;
V - ideias arroladas com a devida autoria e citações coerentes, obedecendo a
formato adequado e corretamente referenciadas;
VI - metodologia adequada e coerente com os objetivos propostos;
VII - discussão fundamentada em teoria e coerente com os objetivos
propostos;
276
VIII - conclusão estabelecida de forma clara e coerente com a proposição,
resultados obtidos e discussão;
IX - coerência e formatação normatizada da bibliografia.
X - qualidade do material didático apresentado e seu uso adequado;
XI - capacidade de síntese;
XII - apresentação de forma clara e consistente;
XIII - utilização adequada do tempo de apresentação;
XIV - respostas corretas e convincentes às arguições da Banca Examinadora.
§ 3º - Os componentes da Banca Examinadora utilizarão formulário próprio
(anexo) para registrar a pontuação emitida para o TCC.
Art. 33º - A nota final do TCC será obtida pela média aritmética das notas das
2 (duas) avaliações, sendo considerado aprovado o aluno que obtiver no mínimo 5,0
pontos.
Art. 34º - O aluno que não obtiver a pontuação mínima de 5,0 pontos e/ou
não apresentar o TCC dentro do prazo estabelecido por motivo não justificado será
considerado reprovado.
Art. 35º - A versão final e corrigida do TCC, após a sua defesa perante a
Banca Examinadora, deverá ser entregue à Coordenação do Curso de Medicina,
uma via em formato impresso e encadernado modelo capa dura e outra via em mídia
digital eletrônica (CD) salvo no formato de *.pdf, dentro dos padrões deste
regulamento para posterior arquivamento, até 15 dias após a apresentação oral da
mesma.
Art. 36º - A aprovação do orientando será encaminhada somente após o
cumprimento dos Artigos 34º e 35º.
CAPÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 37º - Este regulamento se aplica aos alunos do Curso de Medicina da
FAMETRO e a sua divulgação será feita pela Comissão do TCC.
Art. 38º - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso de
MEDICINA.
277
FORMULÁRIO PRÓPRIO DE AVALIAÇÃO
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO DE MEDICINA
AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCRITO E DEFESA
CRITÉRIOS PARA O TRABALHO ESCRITO
Nota do Avaliador
Resumo e abstract coerentes com o trabalho (0 – 1 ponto)
Introdução com idéias claras e organizadas, adequação da justificativa e coerência dos objetivos (0 – 2 pontos)
Consistência da revisão da literatura (0 – 4 pontos)
Conclusão objetiva (0 – 1 ponto)
Formatação segundo Resolução de TCC, ortografia, gramática e organização textual (0 – 1 ponto)
Referências bibliográficas atualizadas, diversificadas e coerentes com o tema (0 – 1 ponto)
TOTAL
CRITÉRIOS PARA A DEFESA
Nota do
Avaliador
Apresentação clara, objetiva e coerente com o tema (0 – 2 pontos)
Domínio do conteúdo abordado (0 – 2 pontos)
Respostas às questões formuladas pelos avaliadores, denotando segurança, lógica e clareza (0 – 2 pontos)
Argumentação, propostas e sugestões finais (0 – 2 pontos)
Recursos audiovisuais (0 – 2 pontos)
TOTAL
AVALIAÇÃO FINAL DA BANCA EXAMINADORA DE TCC
( ) APROVADO (nota 5,0 a 10) ( ) REPROVADO (nota de 0,0 a 5,0)
DATA E ASSINATURA DO AVALIADOR DO TCC: Nome do Avaliador(a):______________________________________________________ Assinatura: _______________________________________________________________ Data: _____/_____/_____
ALUNO (A):____________________________________________________________________ TURMA:________________________________ ANO/SEMESTRE:________________________
TÍTULO DO TRABALHO:___________________________________________________________
ORIENTADOR(A:________________________________________________________________
278
FORMULÁRIO PRÓPRIO DE ELABORAÇÃO E ENTREGA DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO DE MEDICINA
I - TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO
II - FICHA DE CONFIRMAÇÃO DE ORIENTAÇÃO
III - SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE DISCENTE
IV- SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE ORIENTADOR
V - FICHA PARA ACOMPANHAMENTO DE ORIENTAÇÃO DO TCC
VI - CARTA CONVITE PARA COMISSÃO EXAMINADORA
VII - JUSTIFICATIVA DE NÃO ENCAMINHAMENTO DE DEFESA DENTRO
DO PRAZO
VIII - FORMULÁRIO DE ENCAMINHAMENTO DE BANCA
IX - ATA DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
X - DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DE BANCA
XI - PROTOCOLO DE ENTREGA DE VERSÃO FINAL DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
XII – AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCRITO E DEFESA
XII – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
279
Anexo I - TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO
NOME DO ALUNO
NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR
ÁREA DE ESTUDO
______________________________________________________
TÍTULO DO TRABALHO
________________________________________________________ ________________________________________________________
Declaração
Eu, __________________________________________________________, portador (a) do RG nº _________________________ e CPF nº ____________________________, Graduado (a) em ________________________________________,Pós-graduado (a) em: Especialização______________________________________________________________ Mestrado__________________________________________________________________ Doutorado_________________________________________________________________ Declaro o aceite de orientação do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC da Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO, de acordo com as informações acima prestadas, ciente das atribuições em relação a esta função, dos prazos para orientação e conclusão dos TCC´s, das Normas contidas no Projeto do Curso e do conteúdo do Regimento Interno e Regulamento de Interno de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) de MEDICINA, desta IES.
Manaus, _______ de ________________ de ______________. _______________________________________
Assinatura do Orientador (a) Visto da Coordenação
Telefones para contato: Professor Orientador: __________________ Acadêmico Orientando: _____________
280
Anexo II - FICHA DE CONFIRMAÇÃO DE ORIENTAÇÃO
Conforme as disposições estabelecidas no regulamento para elaboração do
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, solicitamos as seguintes informações:
NOME DO ALUNO
NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR
ÁREA DE ESTUDO
______________________________________________________
TÍTULO DO TRABALHO
________________________________________________________ ______________________________________________________________________
Local para Orientação Dia da Semana Horário
Estando de acordo com as condições estipuladas no regulamento, firmam o presente documento: ___________________________ _______________________________ Acadêmico (a) Orientando(a) Professor (a) Orientador (a)
Manaus, _______de ______________ de __________.
281
Anexo III - SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE DISCENTE
Acadêmico (a): ____________________________________________________
Matrícula:_________________________________________________________
Telefone e e-mail: __________________________________________________
Prof. (a) Orientador (a): _____________________________________________
Departamento: ___________________________________________________
Título do TCC: _____________________________________________________
Motivo do desligamento do acadêmico (descrever detalhadamente a justificativa):
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Manaus, _____ de __________________ de ________.
___________________________________
Professor Orientador
___________________________________
Aluno/Matrícula
282
Anexo IV - SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE ORIENTADOR
Acadêmico (a): ____________________________________________________
Matrícula:_________________________________________________________
Telefone e e-mail: _____________________________________
Prof. (a) Orientador (a): ______________________________________________
Departamento: ________________________________________
Título do TCC: ____________________________________________________
Motivo do desligamento do professor orientador (descrever detalhadamente a
justificativa):
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
Manaus, _______de ___________ de _____________
___________________________________
Aluno/Matrícula
___________________________________
Professor Orientador
283
Anexo V - FICHA PARA ACOMPANHAMENTO DE ORIENTAÇÃO DO TCC
Aluno: ________________________________________
Matrícula: ___________
( ) TCC 1 ( ) TCC 2
Tel.res.: Celular:
Email:
Área de Pesquisa:
Título do trabalho:
Data Atividade Assinatura do estudante
Assinatura do professor
Obs:
Data de entrega na coordenação: _____/____/_____
________________________________________
Assinatura do Orientador (a)
284
Anexo VI - CARTA CONVITE PARA COMISSÃO EXAMINADORA
À (ao)
Temos o prazer de convidar V.S. para participar da Comissão Examinadora do Trabalho de
Conclusão de Curso do aluno (a)
_______________________________________________________ que se intitula
___________________________________________________________________,
elaborado sob nossa orientação, no ________ semestre de ________.
O Trabalho será apresentado no dia _____ de ______________ de 20_____, às _____
horas na sala _____ do _____ andar da Unidade III, localizada na Avenida Constantino
Nery, 1.937- Chapada, Município de Manaus. Estado do Amazonas. CEP: 69.050-001. No
caso de impossibilidade em participar, favor comunicar-nos no prazo máximo de quarenta e
oito horas (48h) para que possamos providenciar nova composição da Comissão
Examinadora.
Desde já agradecemos.
Atenciosamente,
________________________________________
Presidente da Banca
285
Anexo VII - JUSTIFICATIVA DE NÃO ENCAMINHAMENTO DE DEFESA
DENTRO DO PRAZO
Acadêmico (a): ___________________________________________________
Matrícula:____________________________________________
Telefone e e-mail: _____________________________________
Prof. (a) Orientador (a): ____________________________________________
Departamento: ________________________________________
Título do TCC: ___________________________________________________
Motivo do não encaminhamento para defesa de TCC:
________________________________________________________________
________________________________________________________________
Manaus, _____ de __________________ de ________.
___________________________________
Professor Orientador
___________________________________
Aluno/Matrícula
286
Anexo VIII - FORMULÁRIO DE ENCAMINHAMENTO DE BANCA
Nome do Aluno Matrícula do Aluno
Nome do Orientador
Nome do Coorientador
Título do Projeto Final
Data Hora
Banca (Nomes Completos sem abreviações e Instituição a qual pertencem)
Assinatura do Aluno Data
Assinatura do Orientador Data
287
Anexo IX - ATA DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
Aos ________ dias do mês de ________ de 20_____, o (a) estudante _______________ ________________________________________apresentou o artigo científico intitulado _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ para avaliação da banca composta por: __________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Após apresentação do TCC pelo(a) estudante e arguição pela banca, a mesma deliberou pela:
1. Quadro de notas:
AVALIADOR NOTA FINAL
1
2
3
MÉDIA FINAL
Critérios para avaliação : Apresentação do aluno / Originalidade do Tema / Coerência Teórica/ Conteúdo / Uso do Material Didático / Tempo / Desenvolvimento coerente do trabalho
( ) Aprovação ( ) Aprovação com reformulações ( ) Reprovação A nota final do (a) estudante foi igual a _____________________. Manaus, ________ de ________ de 20_____.
_____________________________ Presidente da banca – Orientador (a) _____________________________
Avaliador 1 _____________________________
Avaliador 2 _____________________________
Avaliador 3 Atenção:
As cópias impressas do TCC final deverão ser entregues aos membros da banca pelo aluno.
Entregar CD e termo de autorização
288
Anexo X - DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DE BANCA
Declaro para os devidos fins que o Prof. ___________________________
__________________________________________________________________ participou da banca de avaliação do trabalho de conclusão de curso de Graduação em Medicina da(o) aluna(o) ______________________________________: intitulada “ __________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________”.
Manaus, ______ de________________ de__________ ,
_______________________________
Professor Orientador
289
Anexo XII - PROTOCOLO DE ENTREGA DE VERSÃO FINAL DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Eu, _____________________________________, nº matrícula: ___________, estou
depositando meu TCC, com o Título
________________________________________________ e cuja orientação foi do(a)
professor(a) _________________________________________.
Afirmo que o CD está devidamente assinado e que o conteúdo do arquivo é em formato
PDF.
Estou ciente que o resumo do meu trabalho poderá ser publicado pela Fametro em seu site.
Manaus, de de
Assinatura acadêmico:
Assinatura orientador:
====================================================
Recibo Da Entrega De Versão Final do Trabalho
Recebemos de ______________________________________, nº
matrícula_______________orientado(a) do(a) professor(a)
_______________________________________________________________o seu TCC.
Manaus,______ de _______________ de _________.
Recebido por: __________________________________.
290
Anexo XIII – Cronograma de execução
CRONOGRAMA
DATA ATIVIDADE PREVISTA OBSERVAÇÃO
Reunião TCC (orientação) “Coordenação”
Entrega do termo de compromisso
Entrega da primeira etapa do TCC - Correção da primeira etapa do TCC (introdução, problema, justificativa, objetivo geral, objetivos específicos, referencial teórico,)
Entrega da segunda parte (Metodologia, resultados e discursão, Conclusão, Referencias)
Entrega final parte escrita
Apresentação da defesa do TCC ___________________________________ _______________________________________ Professor Orientador Coordenador do curso
291
1.16 Apoio ao Discente
1.16.1 O Programa de Apoio ao Discente se divide em três eixos:
1.16.2 EIXO 01 - Atividades Extraclasse
a) Atendimento Extraclasse: O atendimento extraclasse aos alunos será
realizado pelo Coordenador do Curso, pelos professores em regime de
trabalho de Tempo Integral e Tempo Parcial, com jornada semanal específica
para atendimento ao aluno, assim como pelo Apoio Psicopedagógico ao
Discente. A FAMETRO, também tem como política de apoio ao
desenvolvimento acadêmico de seus alunos, o acompanhamento sistemático
dos índices alcançados pelos mesmos nas Provas e Exames Nacionais de
Desempenho. Esse acompanhamento se dá a partir da análise critica dos
resultados alcançados apresentados nos relatórios disponibilizados pela
iniciativa oficial e outros relatórios internos. Esses documentos possibilitam ao
corpo docente visualizar, acompanhar e intervir quando necessário no
processo de aprendizagem e desenvolvimento dos nossos acadêmicos.
b) Intercâmbio acadêmico: Com o objetivo de ampliar o vocabulário das línguas
inglesa e espanhola e de proporcionar o contato com diferentes culturas e
pessoas, a FAMETRO, busca incentivar os alunos a participarem de viagens
internacionais, cursos e eventos de disseminação das línguas estrangeiras
desenvolvidas em convênio com o Centro de Idiomas. Também e previsto a
recepção de intercambistas de diferentes países para a convivência com os
alunos. (Vide Regulamento de Intercâmbio e Ações de Internacionalização)
c) Evento artístico cultural: com objetivo apresentar ao aluno a diversidade
artística e cultural regional.
d) Orientação profissional: Escolher uma profissão é a passagem para o mundo
adulto e, a decisão da escolha, marca o ingresso no caminho da construção
para o trabalho e a sua independência. A Fametro, preocupada com esse
momento tão especial para o jovem, coloca à disposição vários serviços para
ajudá-lo em suas escolhas e no desenho de seu projeto de vida.
Curso de Formação Profissional (20h/a), com certificação.
292
Orientação Profissional em acompanhamento com o Núcleo de
Atendimento Psicopedagógico e Acessibilidade.
Visitas aos cursos.
Palestras sobre assuntos da atualidade.
Rodada de conversa com Profissionais
a) Escola de Líderes: Desenvolver Líderes a partir do aperfeiçoamento o
conhecimento sobre liderança de equipes, dos diferentes estilos de liderança
e do adequado planejamento dos processos e atividades, visando à melhoria
do desempenho dos representantes de turma junto aos seus representados.
b) Diretório Acadêmico e Apoio a Representatividade discente: A FAMETRO
compreende que a representatividade discente é um dos pilares do
funcionamento de uma gestão democrática, neste sentido estimulamos a
organização dos alunos valorizando a participação dos mesmos a partir do
Colegiado Discente, formado pelo conjunto de representantes discentes
escolhidos de maneira livre por seus pares. Este Colegiado possui um
calendário de reuniões semestrais, além disso, os representantes discentes
possuem assento no Colegiado de Curso com direito a voz e voto.
c) Monitoria: Com objetivo de incentivar os docentes no ensino e aperfeiçoá-lo
para a docência.
1.16.3 EIXO 02 – Atendimento Pedagógico; Acompanhamento
Psicopedagógico e Acessibilidade
a) Núcleo de Atendimento Psicopedagógico e Acessibilidade: A finalidade do
NAPA é orientar e realizar intervenções breves nas dimensões
psicopedagógica e social para o corpo discente, docente e técnicos
administrativos da faculdade. Para os casos que se fizer necessário um
atendimento mais especializado, o NAPA deverá sugerir o devido
encaminhamento. Seu objetivo geral é promover, por meio do atendimento
psicopedagógico e social, a saúde dos relacionamentos interpessoais e
institucionais, contribuindo para o processo de aprendizagem do aluno e seu
pleno desenvolvimento.
b) Núcleo de Orientação à Pesquisa e Inovação: Oferece aos acadêmicos de
graduação um processo de orientação aos Trabalhos de Conclusão de Curso
(TCC), como também de pesquisa.
293
c) Ações de Acolhimento aos Ingressantes: O Programa de Apoio ao Discente
prevê a realização de atividades de acolhimento aos Ingressantes como a
Recepção de Calouros e o oferecimento de oficinas especificas na área da
leitura, escrita e calculo, através do nivelamento acadêmico.
d) Ações de Acompanhamento de Egressos: O Programa de Apoio ao Discente
também prevê assistência aos alunos egressos, com a oferta de palestras
para orientação de carreira e ainda com ações de promoção de
empregabilidade realizadas anualmente pela instituição. Ademais os alunos
egressos efetivamente cadastrados fazem parte da política de descontos na
pós-graduação e eventualmente em outros cursos da instituição. A FAMETRO
está implantando Programa de Acompanhamento dos Egressos, tendo como
objetivo estreitar o relacionamento entre a Instituição e seus ex-alunos,
desencadeando ações de aproximação, contato direto e permanente, por
meio de todas as formas de comunicação possíveis e viáveis. Bem como
analisar a inserção do egresso no mercado de trabalho. Para tanto, foram
adotadas algumas ações, tais como:
Criação de base dados, com informações atualizadas dos egressos;
Criação de núcleo de ex-alunos, a fim de manter diálogo constante com os
mesmos, oferecendo espaços de debates sobre sua vida profissional e
atuação social;
Disponibilização aos egressos de informações sobre eventos, cursos,
atividades e oportunidades oferecidas pela FAMETRO, a fim de promover
relacionamento contínuo entre a Instituição e seus egressos;
Aplicar pesquisa com egresso sobre inserção no mercado de trabalho.
Além disso, o Programa de Acompanhamento do Egresso, busca viabilizar
uma linha permanente de estudos e análises sobre alunos egressos, a partir das
informações coletadas, objetivando avaliar a qualidade do ensino e adequação da
formação do profissional para o mercado de trabalho.
a) Atividades de Nivelamento: Com o objetivo de recuperar as deficiências de
formação dos ingressantes no Curso da FAMETRO oferece aos seus alunos
cursos de nivelamento. Considerando a importância do uso correto da língua
portuguesa e dos fundamentos de matemática são ministrados cursos de
gramática e redação e também matemática básica. Estes cursos visam suprir
294
as deficiências básicas dos alunos que não consigam acompanhar
adequadamente o aprendizado. Dessa maneira, acredita-se estar atendendo
os alunos que estavam temporariamente afastados da vida escolar e aqueles
que necessitam de reforço das bases de ensino médio. As aulas são
realizadas aos sábados, sem nenhum custo adicional aos alunos.
b) Programas de Bolsas: Participação no PROUNI, Bolsa Universidades,
Educações, Educa Mais, Educa Brasil.
c) Bolsa de Iniciação Científica: A FAMETRO, por meio do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação Científica – PIBIC oferece bolsas de
iniciação científica, como forma de estimular e apoiar a participação dos
estudantes nos projetos de pesquisa desenvolvidos pela Instituição. O PIBIC
é um instrumento que proporciona a melhor forma de trabalho com o aluno,
incentivando-o a novas iniciativas e valorizando o seu espírito de
empreendimento, de curiosidade, de interesse e gosto pela investigação.
d) Política de Desconto: A FAMETRO mantém uma política de desconto de 15%,
sendo 10% para o vencimento e 5% para convênios. E para os colaboradores
há um desconto de 20%. Convênios Empresa por Contrato; Convênio alunos
Cemetro, Cejur e Pós-Graduação.
e) Programas de Financiamento Estudantil: Fies, Prouni e Bolsa Universidade
da Prefeitura Municipal de Manaus.
f) Acessibilidade (Pedagógica e atitudinal) : Considerando a necessidade de
assegurar as pessoas com deficiência física e Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno Espectro Autista: A FAMETRO por meio de sua
clinica de psicologia possui um Programa de Atendimento ao discente com
transtorno espectro autista mediado por uma equipe multidisciplinar em
atendimento ao disposto na Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012.
g) Internacionalização e Mobilidade: A IES possui convênio com a Universidade
Nihon Gakko, Universidade Santander e com o Programa Ciência sem
Fronteiras para intercâmbio acadêmico e todas as matrizes curriculares
contam com a disciplina de inglês.
295
1.16.4 EIXO 03 – Serviços Acadêmicos
a) Ouvidoria: A Ouvidoria é um serviço de atendimento à comunidade interna e
externa, com atribuições de ouvir, encaminhar, acompanhar reclamações,
denúncias, elogios, solicitações, sugestões ou esclarecer dúvidas.
b) Serviço de Atendimento ao Aluno Bolsista: espaço especialmente destinado
ao atendimento ao aluno bolsista com profissionais treinados para dirimir
todas as duvidas e facilitar a tramitação de processos de subvenção
financeira no âmbito municipal, estadual e federal.
c) Clinicas e Serviços da IES
Clinica Multidisciplinar: Espaço multidisciplinar para orientação psicológica
e avaliações nutricionais, respectivamente.
Clínica de Nutrição: Espaço para atendimento com enfoque muldisciplinar
para orientação nutricional
Clínica de Fisioterapia: Espaço para atendimento com enfoque
muldisciplinar para reabilitação fisioterápica
Brinquedoteca: Atendimento de primeiros socorros por enfermeira
credenciada ao conselho oferecido aos acadêmicos e funcionários, sem custo
financeiro adicional.
Ambulatório: Atendimento aos filhos dos acadêmicos e funcionários
destinados à crianças de 4 a 8 anos de idade, sem custos financeiros
adicionais.
Núcleo de Práticas Jurídicas: Atendimento e assistência jurídica gratuita,
com proteção de serviços à comunidade Manauara.
Portal Acadêmico: Disponibiliza informações e notícias sobre a faculdade,
sobre o curso, demais serviços e documentos importantes para o aluno com
PDI, Manual do Aluno, PPC, Regulamentos entre outros.
Núcleo de Orientação à Pesquisa: Oferece aos acadêmicos de graduação
um processo de orientação aos Trabalhos de Curso (TC), como também de
pesquisa.
296
1.17 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso
1.17.1 Programa de Avaliação Institucional
O Programa de Avaliação Institucional baseia-se em quatro nortes que
serviram para um processo avaliativo na perspectiva de aperfeiçoamento
institucional: a) conscientização e adesão voluntária, a avaliação deve ser algo
conquistado e não imposta, a fim de que tenha legitimidade política, pois a
imposição não produz absolutamente nada, ao contrário faz do ato de avaliar algo
punitivo e não construtivo; b) avaliação total e coletiva - é preciso que a instituição
seja avaliada como um todo e não fragmentada, ou seja, em todos os seus setores e
com envolvimentos de todos os seus colaboradores; c) unificação da linguagem –
para que não haja ruídos na comunicação é preciso que se unifiquem os conceitos,
princípios e finalidades do projeto de avaliação institucional; d) competência técnico-
metodológica – deve-se ter uma base científica que direcione o projeto e que
propicie legitimidade aos dados coletados.
Além destes parâmetros, a auto avaliação foi desenvolvida tendo em vista as
seguintes características: processo democrático – possibilitou aos colaboradores
envolvidos conhecer os objetivos, procedimentos e aspectos que serão utilizados:
contextualizada – norteou a instituição a conhecer a demanda de ensino superior no
ambiente social onde está inserida; respeitando as diversidades, a história e a
cultura institucional; flexível – aberta as discussões e mudanças necessárias durante
o processo, sem perder de vista a veracidade de seus objetivos; incentivadora –
promoveu o envolvimento e a participação de toda a comunidade institucional,
afastando a insegurança e a desconfiança. Incentivou, também, a veracidade, o livre
arbítrio de opiniões, criando valores de aperfeiçoamento e desenvolvimento
constante; ética – pautou-se em valores morais e éticos, de acordo com a práxis
acadêmica e científica das comunidades interna e externa à instituição: sistemática –
o processo avaliativo foi contínuo, regular e sistemático de conhecimento e
aprimoramento da realidade educacional avaliada e do próprio processo avaliativo.
Por meio de um Fórum permanente de discussão, que tem nas nossas
instâncias colegiadas, o local privilegiado, os resultados dos processos internos e
externos de avaliação e ainda os índices oficiais que dizem respeito aos resultados
alcançados pelos alunos no ENADE, nos cursos pelas avaliações in loco, e ainda o
297
CPC e o IGC, serão cuidadosamente analisados. Estes dados serão cruzados com
os resultados obtidos pela CPA e servirão de base para o processo e tomada de
decisão tanto no âmbito da gestão como no âmbito pedagógico, tendo em vista a
constante melhoria de nossos processos institucionais e de nossas ações
educativas.
Esse cruzamento de dados realizado pela CPA dará lastro para a elaboração
de um relatório unificado de auto avaliação, de onde emerge dois tipos de
planejamento: Um Plano de Gestão Macro Institucional e um Plano Acadêmico
Administrativo de Curso, tendo em vista o fortalecimento continuo dos cinco eixos
deste PDI (Planejamento e Avaliação Institucional; Desenvolvimento Institucional;
Políticas Acadêmicas; Políticas de Gestão; Infraestrutura).
1.17.2 Objetivo Geral do Processo de Auto avaliação Institucional
Promover a Cultura da Auto avaliação entendendo a mesma e seus
resultados, como instrumento de gestão acadêmica e administrativa;
1.17.3 Objetivos Específicos
Realizar auto avaliação institucional em um processo democrático de
participação de todos os segmentos envolvidos docentes/discentes/técnicos;
Realizar auto avaliação de curso em um processo democrático de
participação de todos os segmentos envolvidos docentes/discentes/técnicos;
Analisar os dados coletados tendo em vista o subsídio das ações
acadêmico/administrativas realizadas no âmbito dos cursos e da instituição.
1.17.4 Metodologia da avaliação institucional
O processo de auto avaliação será assumido dentro de duas dimensões. A
primeira se define como avaliação externa, ou seja, diz respeito aos índices
alcançados pela IES (ENADE; IGC; CPC e Avaliação In Loco) A segunda dimensão
diz respeito ao processo interno de avaliação, o qual se desdobra em dois níveis. O
primeiro nível é o Macro institucional, onde a comunidade acadêmica avalia os
determinantes macro institucionais da IES, incluindo a Infraestrutura. O segundo
nível compreende os determinantes internos do curso identificados com os itens de
natureza pedagógica e acadêmica.
298
1.17.5 Avaliação Interna – composta por duas avaliações
Primeiro Nível: Avaliação Macro Institucional
Em acordo com a legislação vigente e atendendo o que preconizam os
documentos que norteiam o processo de avaliação institucional, o primeiro nível de
avaliação diz respeito à avaliação da instituição a partir de 10 dimensões, da lei
10.861, que institui o SINAES, a saber:
a) Missão Institucional
b) Política de Ensino/ Pesquisa e Extensão
c) Responsabilidade Social
d) A Comunicação com a Sociedade
e) Política de Pessoal
f) Gestão Institucional
g) Infraestrutura
h) Planejamento e Avaliação
i) Atendimento ao Estudante
j) Sustentabilidade Financeira
Focada nos aspectos macro institucionais e protagonizadas pela CPA, a
avaliação interna tem como foco principal captar os aspectos administrativos e a
maneira como os alunos e colaboradores percebem o conjunto de atividades que a
instituição oferta. Esta avaliação terá como função a complementação da avaliação
interna (curso) realizada pela FAMETRO.
O Plano de Gestão Institucional terá como eixos de ação:
Políticas de Gestão:
1.1.1 Políticas de Pessoal
1.1.2 Organização e Gestão da Instituição
1.1.3 Sustentabilidade Financeira
2. Infraestrutura Física:
2.1.2 Melhorias das Instalações Físicas
2.1.1 Equipamentos; Máquinas
2.1.2 Plano de Manutenção
3. Políticas Acadêmicas
3.1 Ações de Estímulo ao Ensino
3.2 Ações de Estimulo a Extensão
3.3 Ações de Estímulo a Produção Científica e Inovação Tecnológica
299
3.4 Ações de Apoio ao Discente
3.5 Ações de relacionamento com a comunidade externa e interna
1.17.6 Segundo Nível: Avaliação de Curso
A Avaliação de Curso – Curso será feita regularmente anualmente sempre no
inicio do 1º. Semestre, por meio do levantamento e estudo do desempenho do curso,
com o foco voltado para as questões ligadas diretamente aos aspectos pedagógicos
dos cursos considerando também, os aspectos relativos ao atendimento das
expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de trabalho. O
instrumento desta avaliação foi elaborado tendo em vista o marco regulatório da
avaliação e o conjunto de indicadores presentes na avaliação in loco e no ENADE.
1.17.7 Etapas da avaliação institucional e ações de melhoria institucional
a) As avaliações preveem as seguintes etapas:
Definição dos Instrumentos e Coleta de Dados: Nesta etapa serão
definidos as técnicas e os instrumentos para coletar dados quantitativos e
qualitativos. Com relação aos docentes, técnico-administrativos e integrantes
da direção, toda a população preencherá o instrumento de avaliação.
Enquanto, aos discentes a mostra corresponderá a 50% ou 100% do número
de matrículas. Os instrumentos serão elaborados pela CPA, mas discutidos
com o colegiado de curso e reformulados se necessário, conforme os
parâmetros estabelecidos, a partir dos indicadores selecionados pela
comissão, dentre as relacionadas previamente pelos envolvidos no processo
avaliativo. Os questionários terão um campo comum que visará à avaliação
dos Cursos da FAMETRO e um específico para a auto avaliação do discente,
do docente, dos integrantes da direção e dos colaboradores da área técnica
administrativa. Eles serão constituídos, prioritariamente, de questões
fechadas, embora se reserve o espaço para a expressão de opiniões
pessoais que propiciem o aprofundamento qualitativo dos itens previamente
construídos. Além do questionário, será utilizada a técnica de grupo focal, a
fim de conhecer as concepções e posicionamentos dos discentes e docentes
e técnicos - administrativos sobre questões que envolvem o curso, que vão
desde a estrutura física a dimensão pedagógica e administrativa.
Sensibilização da Comunidade Acadêmica e Técnica Administrativa:
300
Visando o envolvimento acadêmico, técnico e docente a uma participação
efetiva de todos os níveis serão realizadas reuniões com todas as turmas dos
diferentes cursos, com docentes e técnicos administrativos para sensibilizá-
los quanto à importância da participação e os objetivos de todo o processo
avaliativo.
Tratamento dos Dados e Comunicação dos Resultados: A comissão de
avaliação encarregar-se-á de apurar os instrumentos e de interpretar os
dados por meio do programa de Avaliação Institucional. Os resultados obtidos
por meio de questões fechadas serão submetidos a estatísticas descritivas do
programa. Enquanto, que os disponibilizados por meio de questões abertas
serão categorizados por uma análise de conteúdo (busca de sentido das
citações). Os resultados serão comunicados e divulgados a toda a
comunidade acadêmica por meio de relatório que incluirá também conclusões
e recomendações. A utilização dos resultados será motivo de discussão em
reunião com a comunidade acadêmica, após a divulgação do relatório.
Elaboração do Plano Acadêmico Administrativo de Curso: o plano setorial
de curso é um instrumento de planejamento interno das coordenações de
curso, que visa implantar ações de melhorias em eixos considerados
estratégicos para a IES, e para a qualidade de ensino que esta propõe. São
objetivos do Plano:
Realizar o planejamento das atividades pedagógicas e administrativas,
assegurando aos professores as orientações, o tempo e o espaço necessário
para o planejamento do semestre.
Organizar o semestre letivo, discutindo com os professores as ações
pedagógicas a serem realizadas.
Propor e organizar ações tendo em vista o enfrentamento das questões
pedagógicas que se revelaram problemáticas na avaliação do curso.
Elaborar um calendário de atividades para o curso, destacando as ações
pedagógicas e administrativas internas relevantes.
b) Metodologia de Elaboração do Plano Acadêmico Administrativo de Curso:
Ao inicio do semestre será destinado um período para o planejamento do
curso, após esse período o coordenador deverá zelar pelo cumprimento das ações e
realizações das atividades, tendo em vista o planejamento das atividades do
301
semestre. Ao final desse período o coordenador do curso deverá encaminhar um
plano de ação evidenciando as atividades pertinentes ao seu curso, tendo em vista o
enfrentamento das dificuldades apontadas pelos professores e a necessidade de
melhoria continua da qualidade dos processos pedagógicos.
Deve-se ainda submeter a apreciação superior o calendário de atividades do
curso para que o mesmo possa ser compatibilizado com as demais ações previstas
pelos outros cursos a fim de evitar atropelos /ou dificuldades na realização das
mesmas. Espera-se que os resultados obtidos nas avaliações possam subsidiar a
elaboração dos Plano Acadêmico Administrativo de Curso tendo em vista a continua
melhoria dos processos pedagógicos institucionais visando a excelência dos
serviços educacionais ofertados e o cumprimento dos princípios, da missão e dos
valores da FAMETRO, previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional PDI
Deve-se observar o planejamento dos seguintes eixos, a saber:
Atividades Extracurriculares: atividades de cunho formativo e/ou cultural
que contribuam para a formação do perfil do egresso, tendo em vista o reforço
ao desenvolvimento das competências e habilidades previstas no Projeto
Político Pedagógico do Curso e que não estejam necessariamente vinculadas
aos componentes curriculares. Aqui podem ser consideradas atividades
complementares como realização de palestras que promovam formação e
desenvolvimento profissional com membros da comunidade interna e externa
da instituição. São exemplos de atividades extracurriculares: campanhas de
conscientização com temas atuais, cursos de curta duração que tragam
aperfeiçoamento de habilidade específicas ao desenvolvimento profissional e
pessoal do aluno, atividades culturais com a finalidade de promover a cultura
local, o talento dos alunos e da comunidade em geral, Concursos,
Campanhas Solidárias, Responsabilidade Social e outros. As atividade
extracurriculares não possuem caráter obrigatório, não podem servir como
critério de avaliação de desempenho do aluno, podendo ser, contudo
considerada como atividades complementares.
Atividades Interdisciplinares e Transversais: projeto de trabalho acadêmico,
que tenham como principio o dialogo entre disciplinas, áreas de conhecimento
e conteúdos curriculares, na perspectiva de fomentar a interligação de
saberes e práticas da área de conhecimento do curso. Espaço para o
desenvolvimento de atividades com as temáticas transversais de questões
302
étnico-raciais e de educação ambiental, além de temas desenvolvidos nas
disciplinas que careçam de aprofundamento e de abordagem Inter conceitual.
São consideradas atividades interdisciplinares todas aquelas realizadas nas
quais estejam sendo tratados assuntos das disciplinas ministradas. São
atividades que devem ser organizadas a partir da sala de aula, com a
participação efetiva dos professores, sendo desenvolvidas por estes com
seus alunos, servindo inclusive de referência para atribuição de notas na
avaliação de desempenho acadêmico. Neste sentido pode ser feitos projetos
de trabalhos acadêmicos onde os professores da disciplina do período
possam dividir a responsabilidade pela orientação das mesmas e partilhar a
nota atribuída entre os componentes curriculares envolvidos. São exemplos
dessas atividades: Projetos de Pesquisa e de Extensão. Projetos de Estudos
Orientados. Seminários Acadêmicos, Jornadas Científicas, Semanas
Acadêmicas, Mostra de trabalhos de curso, Visitas Técnicas, Gincanas de
conhecimento, entre outros A diferença entre as atividades interdisciplinares
e transversais e as atividades extracurriculares e que as primeiras são
consideradas como metodologias de ensino, devendo ser consideradas como
fundamento metodológico dos processos de ensino e aprendizagem. Já as
atividades extracurriculares possuem caráter complementar, informal, não
obrigatória. É importante destacar que as semanas acadêmicas por seu
caráter e amplitude são consideradas atividades interdisciplinares, pois
envolvem diferentes conteúdos e extracurriculares por estarem abertas
também a comunidade externa e não serem obrigatórias.
Acompanhamento de Egressos: realizar um acompanhamento dos
egressos do curso, obtendo retorno acerca da aceitação dos nossos ex-
alunos no mercado de trabalho, assim como, acerca da necessidade de
revisão de condutas e processos pedagógicos tendo em vista a melhor e
maior inserção do nosso alunos no mundo do trabalho.
Monitoramento da Evasão: propor a realização de ações de
acompanhamento da evasão, buscando minimizar os índices do curso.
Auto avaliação interna do curso: organizar ações tendo em vista a
avaliação interna do curso, essa avaliação poderá dar-se mediante
seminários de avaliação com a participação do corpo docente e
representatividade discente do curso, utilizando como base de dados a
303
avaliação da CPA e outras bases de dados oriundas de formulários próprios
de avaliação elaborados pelo curso tendo em vista a especificidade do
mesmo. A ênfase dessa avaliação deverá ser os aspectos pedagógicos do
curso. Metodologias empregadas de ensino e aprendizagem, técnicas de
ensino, processos de avaliação e etc.
Atividades Complementares: As atividades complementares são
consideradas atividades curriculares e devem ser propostas pelos cursos
tendo em vista o caráter complementar a formação do perfil do egresso,
devendo ser pensadas e programadas a partir das competências previstas
para serem desenvolvidas pelos alunos no decorrer da formação. Ao
programar estas atividades os docentes e coordenadores devem considerar o
regulamento das atividades complementares institucionais.
Atividades de Extensão: atividades realizadas pelo corpo docente e
discente tendo em vista a partilha do conhecimento produzido com o fito de
promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas.
Atividades de Incentivo a Produção Científica Discente e Docente: Planejar
ações de incentivo a produção científica e a inovação tecnológica no interior
dos cursos.
Monitoria: Planejar ações de incentivo de monitoria nos cursos
Avaliação do Rendimento: Planejar ações de acompanhamento do
rendimento acadêmico dos alunos no interior dos cursos.
1.19 Tecnologia de Informação e Comunicação – TICS – No Processo Ensino
Aprendizagem
Os atos e processos de “informar” e “comunicar” são intrínsecos a qualquer
modalidade de educação e foram, durante séculos de educação formal, realizados
por docentes sem outras mediações que livros, quadro-negro (ou equivalente) e giz
(ou equivalente). Esta situação de estabilidade técnica do processo educacional foi
alterada no último século com inovações tecnológicas no registro, organização,
armazenagem e transferência da informação. O retroprojetor, as transparências, o
mimeógrafo, os flanelógrafos, foram alguns dos recursos audiovisuais vistos como
auxiliares de processos educacionais nas primeiras décadas do século XX em
muitos países da América Latina, já então envolvidos com programas de cooperação
técnica internacional. Enquanto os grandes computadores começavam a
304
revolucionar as funções de registro, organização e armazenagem da informação em
larga escala, pouco se poderia esperar de seu auxílio nos processos educacionais.
A pesquisa científica, sim, seria quase imediatamente transformada pela
utilização desses equipamentos originalmente criados para atividades censitárias
nos países industrializados. Em poucas décadas os retroprojetores se converteram
em instrumentos arcaicos e praticamente despareceu da literatura e práticas
educacionais a referência a “meios audiovisuais”. A revolução dos
microcomputadores nos anos 1980 e as inovações tecnológicas nas comunicações
que avançavam rapidamente nos países da Região, finalmente permitiram que essa
nova “onda de inovação” alcançasse primeiro, as universidades e, algum tempo
depois, as escolas do ensino primário e secundário.
A expressão “TIC na educação” assume conteúdo bastante diversificado. O
primeiro conteúdo se refere à capacitação para o uso de computadores e internet,
usualmente denominada de “computação” em grande parte das instituições que a
oferecem. Há ainda a referência a campos de natureza mais técnica e científica
como “informática” – inclusive “informática educativa” – desenvolvimento de
sistemas, engenharia da computação, ciência da computação.
A FAMETRO entende por TICs como sendo o conjunto de ferramentas e
processos eletrônicos para acessar, recuperar, guardar, organizar, manipular,
produzir, compartilhar e apresentar informações. As “novas” TIC incluem
equipamentos e software de computação e de telecomunicações dos quais os
centrais são os computadores, modems, roteadores, programas operacionais e
aplicativos específicos como os multimídia, e sistemas de bases de dados.
Neste sentido, admitimos que as TICs podem ser excelentes ferramentas de
apoio no processo formativo e a universidade deve abrir as suas portas para estas
tecnologias, pois é através da interação e mediação nos diferentes campos do
conhecimento que o acadêmico poderá ampliar sua gama de informações. Estas por
sua vez serão incorporadas ao cotidiano da sala de aula, a partir do acesso dos
alunos e do uso mediados das mesmas, como recurso pedagógico.
As TICs são recursos didáticos constituídos por diferentes mídias e
tecnologias, síncronas e assíncronas, das quais alunos e professores terão acesso,
tais como ambientes virtuais e suas ferramentas, redes sociais e suas ferramentas,
fóruns eletrônicos, blogs, chats, tecnologias de telefonia, teleconferências,
videoconferências, TV convencional, TV digital e interativa, rádio, programas
305
específicos de computadores (softwares), objetos de aprendizagem, conteúdos
disponibilizados em suportes tradicionais (livros) ou em suportes eletrônicos (CD,
DVD, Memória Flash, etc.), entre outros.
1.22 Procedimentos de Avaliação dos Processos Ensino-Aprendizagem
O processo de avaliação deve assumir o caráter dinâmico típico da
construção do conhecimento.
Assim, quando falamos de um currículo organizado para a formação de
competência, onde o conteúdo de ensino é tomado em toda a sua complexidade e
multidimensionalidade (conceitos, atitudes e procedimentos), tem um desafio para o
professor, cabendo a substituição da lógica tradicional de avaliar, por outra
racionalidade que a conceba muito mais como um instrumento de diagnóstico da
aprendizagem, do que um fim em si mesma. Está nova lógica, como já alertamos,
deve, portanto, considerar o caráter dialógico e processual da aprendizagem e por
extensão o caráter também dialógico e processual do próprio desenvolvimento das
competências.
Therrien e Loiola (2001) afirmam que “[...] ser competente é ser capaz de
utilizar e de aplicar procedimentos práticos apropriados em uma situação de trabalho
concreta”. Na visão de Brandão (2009), os processos cognitivos ou a aquisição de
conhecimento, habilidades e atitudes são oriundos da inserção e interação do
indivíduo no meio social. Desta forma, a competência pode ser definida como
desempenho profissional ou social expressa pelo sujeito, de seus conhecimentos,
habilidades e atitudes, em um contexto específico (Brandão, 2009). Segundo
Desaulniers (1997),a competência é inseparável da ação, e os conhecimentos
teóricos são utilizados de acordo com a capacidade de executar as decisões que ela
(a ação) sugere.
A competência se constrói, portanto, na articulação entre um saber e um
contexto; além disso, o profissional é capaz de transpor a aprendizagem para outros
contextos. Assim, ser competente é:
a) saber agir com competência;
b) saber mobilizar saberes e conhecimentos em um contexto profissional;
c) saber integrar ou combinar saberes múltiplos e heterogêneos;
d) saber transpor;
e) saber aprender e aprender, a saber; e
306
f) saber envolver-se.
O profissionalismo e a competência resultam não somente de um saber
agir, mas de um querer agir e de um poder agir; e, associados à competência, estão
os aspectos cognitivos, afetivos e sociais inerentes à motivação humana (Le Boterf,
2000).
Avaliar competência “[...] não se trata de avaliar o indivíduo, mas seu agir
profissional em um determinado contexto” (Rosa, Cortivo & Godoi, 2006, p. 82). Com
base nesta proposta, o processo avaliativo da disciplina deve ser estruturado para
que conhecimentos, habilidade e atitudes sejam avaliadas em equilíbrio
evidenciando as competências desenvolvidas no interior de cada disciplina, no
período letivo e por fim o conjunto das mesmas previstas no perfil do egresso.
Neste sentido, os cursos devem utilizar a tabela abaixo para identificar que
conhecimentos, quais habilidades e quais atitudes previamente definidas serão
objeto de avaliação sistemática dos professores. Esta matriz de competências deve
guardar observância com os conteúdos previstos, o objetivo da disciplina e por fim o
objetivo do próprio curso, devendo ainda estabelecer os instrumentos avaliativos
alinhados ao que se deseja de fato avaliar, tendo em vista que a avaliação de um
conhecimento de natureza conceitual é deveras distinta da avaliação de uma
habilidade (ainda que reconheçamos que estes conteúdos se dão articuladamente)
há de se considerar algumas distinções e especificidades para as quais os
instrumentos avaliativos devem observar.
A matriz de competências para fins de avaliação é parte integrante do
planejamento da disciplina.
E como podemos promover uma avaliação das competências? Primeiro é
preciso retomar alguns conceitos que já indicamos na metodologia de ensino. Por
competência consideramos a capacidade do aluno de mobilizar conceitos, atitudes e
procedimentos para a solução ou superação de uma determinada situação. Dizemos
que o sujeito é uma pessoa competente quando reconhecemos nele a capacidade
de resolver situações complexas e estas soluções serão tão mais eficazes, quando
for à capacidade de articulação de conhecimentos de diferentes ordens e fontes.
É precisamente por esta razão que os processos avaliativos devem ser
planejados e organizados em termos de instrumentos avaliativos ou atividades de
avaliação diversificadas e integradas, auxiliando o professor e principalmente o
aluno no ajuste e gerenciamento de suas aprendizagens. Outro ponto fundamental
307
é reconhecer que determinados conteúdos requerem modelos diferenciados de
avaliação, como veremos a seguir.
Não é razoável pensar que um conteúdo de natureza eminentemente prático
ou procedimental possa ser avaliado da mesma maneira como avaliamos o domínio
de um conceito. Ou ainda que, podemos avaliar a aquisição ou desenvolvimento de
uma atitude apenas perguntando ao aluno como ele se comportaria no plano teórico
a partir de uma prova fechada de perguntas e respostas, onde, frequentemente o
aluno é chamado a descrever um procedimento, ou memorizar um conceito.
Convenhamos que a descrição de um procedimento, não garante que os
alunos sejam capazes de realizá-lo. Ou ainda que a transcrição de um conceito em
uma prova de perguntas e respostas garanta que os alunos sejam capazes de
articular conceitos ou de retomá-los, quando precisarem tomar uma decisão.
Na direção de avaliar competências algumas alternativas metodológicas têm
sido assumidas por professores, uma dela é a avaliação por portfólio realizada com
base numa coletania organizada de trabalhos e reflexões produzidas pelo aluno,
visando fornecer um registro a médio/longo prazo da evolução do rendimento e da
evolução das suas atitudes.
Assim, o portfólio permite uma avaliação mais concreta e fiel das
competências desenvolvidas pelo estudante, ao longo de um determinado processo,
porque inclui para além de testes aos seus conhecimentos de fatos, de conceitos, de
teorias e de regras, outros elementos, nomeadamente, aqueles que revelam o
próprio desenrolar do processo. Por outro lado, como o portfólio deve incluir um
conjunto variado de realizações dos alunos, permite evidenciar que competências
foram efetivamente desenvolvidas pelo aluno e os respectivos níveis de
desempenho por ele alcançados.
Como instrumento de avaliação permite operacionalizar a avaliação
formativa, contínua e sistemática, consignada na legislação em vigor que
regulamenta o desenvolvimento curricular e a avaliação interna, permite, ainda
operacionalizar não só a avaliação formativa, mas também concretizar efetivamente
os efeitos de uma avaliação formativa, isto é, gerar medidas de diferenciação
pedagógica adequadas às características dos alunos e às aprendizagens e
competências a desenvolver.
Assim como permite concretizar os objetivos da avaliação formativa,
nomeadamente a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma
308
variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. Pensando desta maneira, as
avaliações formativas e somativas devem propor avaliar a aprendizagem e o
conhecimento construído a partir de uma visão interdisciplinar e transversal.
Assim, a avaliação das Unidades Curriculares será de natureza Formativa e
Somativa.
a) Avaliação Formativa: se dará no desenvolver do processo ensino-
aprendizagem quando os sujeitos serão os próprios reguladores da ação
educativa, tendo a oportunidade de rever a adequação da dinâmica e
metodologias adotadas, viabilizando os próprios reguladores da ação
educativa, tendo a oportunidade de rever a adequação da dinâmica e
metodologias adotadas, viabilizando o redirecionamento das atividades
educativas planejadas, no sentido de adquirir as competências estabelecidas.
b) Avaliação Somativa; tem como objetivo conferir notas, tendo como referência
as normas e exigências institucionais, acompanhará a avaliação formativa
através da auto avaliação discente e avaliação do moderador da
aprendizagem.
A verificação do rendimento escolar se fará ao longo do ano letivo, em cada
componente curricular, compreendendo:
1. Apuração de freqüência às atividades escolares;
2. Avaliação do aproveitamento escolar.
O rendimento escolar será aferido com base no cômputo da freqüência e dos
resultados do aproveitamento nas atividades didático-pedagógicas previstas na
programação do componente curricular, sob orientação acadêmica. A avaliação do
aproveitamento escolar deve ser entendida como instrumento de acompanhamento
contínuo e de caráter construtivo, visando a melhoria da qualidade da aprendizagem
através de um processo formativo, permanente e de progressão continuada.
Será considerado aprovado no componente curricular o aluno que obtiver:
1. Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) às atividades
didático-pedagógicas programadas em cada componente curricular;
2. Média aritmética das notas obtidas nos componentes curriculares, igual ou
superior a 5 (cinco);
Aos componentes curriculares semestrais serão atribuídas 2 notas com no
mínimo 2 atividades de avaliação. No final de cada semestre letivo, o aluno que
309
obtiver média inferior a 5 (cinco) estará reprovado. A média final em cada Unidade
Curricular é obtida mediante a seguinte fórmula:
MN1 +MN2
2
Onde:
M = Média;
N1 = corresponde a 1a nota;
N2 = corresponde a 2a nota;
Fica assegurado ao aluno o direito de revisão do resultado da avaliação,
que será regulamentado em norma específica. Terá direito a matricular-se na série
seguinte, o aluno aprovado nos componentes curriculares da série na qual está
matriculado. O aluno reprovado em 50% (igual e superior) dos componentes
curriculares fará matrícula na série seguinte em regime de progressão parcial. Em
caso de nova reprovação, será vedado a matrícula na série subsequente, devendo o
aluno cursar apenas os componentes curriculares que determinaram à progressão
parcial.
1.22.1 Metodologia de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem na
Medicina
O que se pretende avaliar não é só o conhecimento adquirido, mas a
capacidade de acioná-lo e de buscar outros para realizar o que é proposto. Avaliar
as competências e habilidades é verificar não apenas se o aluno adquiriu os
conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como fazem uso deles para
resolver situações-problema (reais ou simuladas) relacionadas, de alguma forma,
com o exercício da profissão.
Para tanto, a avaliação é realizada mediante critérios explícitos,
compartilhados com os alunos, uma vez que o que é objeto de avaliação representa
uma referência importante para quem é avaliado, tanto para a orientação dos
estudos como para a identificação dos aspectos considerados mais relevantes para
a formação, em cada momento do curso.
A avaliação do aproveitamento acadêmico deve ser entendida como
instrumento de acompanhamento contínuo e de caráter construtivo, visando a
310
melhoria da qualidade da aprendizagem através de um processo formativo,
permanente e de progressão continuada.
Tradicionalmente a responsabilidade de avaliar tem ficado a cargo do
professor/preceptor/orientador. No entanto, atualmente cresce a compreensão de
que “quem aprende” precisa desenvolver a capacidade de fazer julgamento sobre o
seu próprio trabalho e o trabalho dos membros da sua equipe. Essa capacidade de
auto avaliação e a avaliação dos pares são fundamentais para que o aprendiz se
torne um profissional capaz de aprender continuamente em seu próprio ambiente de
trabalho.
Assim, os procedimentos de avaliação dos processos de ensino-
aprendizagem propostos para o Curso Medicina da FAMETRO estão embasados em
um modelo tridimensional que contempla as competências esperadas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais.
Na primeira dimensão estão as competências que precisam ser
desenvolvidas e avaliadas; na segunda, o nível de avaliação que é requerido para
aquela competência, contendo os quatro níveis do aprendizado: “saber”; “saber
como”; “demonstrar” e “fazer"; e a terceira o estágio de desenvolvimento em que se
encontra o indivíduo que será avaliado.
1.22.1.1 Métodos e instrumentos de avaliação qualitativa e quantitativa
baseada em conhecimentos, habilidades, atitudes e conteúdos curriculares
No. UCs/ Semes tre
Unidades Curriculares
Ativividades Curriculares Alinhamento dos Instrumentos Avaliação à
Aprendizagem
Instrumentos de Avaliação
3 UCs.LONGITUDI
NAIS
SITUAÇÕES PROBLEMA
AV. FORMATIVA (AF)
– AV.PROCESSO
APRENDIZAGEM
(APA) /Portfólio
APA (2)
Portfolio (2)
ACD (2)
AV.SOMATIVA (AS)-
AVALIAÇÃO
COGNITIVA
DISSERTATIVA(ACD)
PRÁTICAS
LAB.MORFOFUNCIONAL
AF- APA/Portifólio
AS- ACD
APRENDIZAGEM
BASEADA EM EQUIPES/
TBL
AF- APA/Portifólio
AS- ACD
311
1 HABILIDADES MÉDICAS
ESTAÇÕES CLÍNICAS
AF- APA/Portifólio APA/Portfólio (2)
M.CEX (8), OSCE
(1)
AS- MiniCiEX/OSCE
SAÚDE BASEADA EM
EVIDÊNCIAS
AF – Portifólio Portfólio (1))
ACD (1) AS- ACD
1 IESC
PRÁTICAS NAS RAS
SUS
AF-GR /Portfólio
Global rating (2)
REFLEXÃO DA PRÁTICA AF- APA/Portifólio APA (2) Porfolio
(2)
1 CORE CURRIC.
METODOLOGIA
CIENTÍFICA
AF – Portifólio
Portfólio (1)
ACD (1)
AS- ACD
ANTROPOLOGIA E
DIREITO SAÚDE
AF- Portifólio
AS - ACD
GESTÃO EM SAÚDE AF- Portifólio Portfólio (1)
ACD (1) AS- ACD
LIBRAS AF- Portifólio
AS- ACD
1.22.1.2 Métodos e instrumentos diversificados de avaliação do processo
ensino aprendizagem de metodologias ativas
A avaliação, para atingir sua finalidade educativa, deve ser coerente com os
princípios psicopedagógicos e sociais do processo de ensino-aprendizagem
adotados. Para tanto, a avaliação dos processos de ensino-aprendizado do
estudante do Curso de Medicina da FAMETRO será feita utilizando os seguintes
instrumentos na perspectiva da AVALIAÇÃO PROGRAMÁTICA, ou seja, alinhando
as competências e desempenhos esperados às oportunidades de aprendizagem
propostas no currículo do curso e por fim, alinhando também aos instrumentos de
avaliação mais adequados a cada desempenho proposto ao estudante:
Avaliações formativas:
1. Autoavaliação Escrita: onde cada estudante avalia o próprio desempenho
nas atividades de ensino-aprendizagem, com o intuito de desenvolver o senso de
autocrítica e de responsabilidade pela aprendizagem;
2. “Feedback”: que consiste no relato do docente ao aluno do seu
desempenho em atividades, reforçando comportamentos positivos e apontando os
erros;
3. Teste de Progresso: que objetiva promover a autoavaliação dos estudantes
ao longo de sua formação;
312
4. Portfólio: onde os estudantes apresentam de forma sistematizada o
conjunto de reflexões pessoais sobre as vivências e práticas oportunizadas pelo
curso.
Avaliações somativas:
1-Avaliação Cognitiva – AC: envolvendo exercícios com questões de múltipla
escolha e dissertativas;
2- Avaliação de Desempenho Profissional – ADP: estações simuladas, nas
quais o estudante deve realizar e fundamentar determinadas ações da prática
profissional, à luz do perfil de competência estabelecido;
3- Exercício Baseado em Problemas – EBP: que avalia a capacidade
individual do estudante de identificar necessidades de saúde, formular o(s)
problema(s) do paciente/familiares e propor um plano de cuidado diante de um
determinado contexto e situação-problema;
4- Mini-CEX (Mini Clinical Evaluation Exercise): método de observação direta
da prática profissional mediante uma ficha estruturada e com “feedback” imediato ao
estudante, utilizando pacientes reais em vários momentos e por vários
observadores;
5- OSCE (Objective Structured Clinical Examination): que consiste na
observação de componentes de um atendimento clínico simulado, utilizando-se uma
sequência de 6-12 estações de avaliação, com duração de 6 a 15 minutos, sendo as
habilidades testadas através de tarefas específicas.
1.22.1.3 Métodos de instrumentos da avaliação das atividades práticas
Para as atividades práticas em cenários reais e/ou simulados aliam-se
estratégias de avaliação somativa e formativa.
Para as atividades do IESC junto às Redes de Cuidados de Manaus os
estudantes serão avaliados da seguinte forma :
a) Avaliação Formativa :
- Portfólio Reflexivo das Atividades de Campo : serão 2 avaliações dialogadas
com os supervisores/semestre ao longo dos 8 semestres do Curso;
- Avaliação Global ou “Global Rating”- formato de avaliação critério
referenciado, com 10 critérios de avaliação de competências envolvendo:
profissionalismo, habilidades profissionais e conhecimentos. Esse instrumento é
aplicado semanalmente por toda equipe de supervisão e orientação do IESC.
313
b) Avaliação Somativa :
- Formato de Avaliação do Processo de Aprendizagem. Aplicado 2 vezes no
semestre pelos facilitadores da Reflexão da Prática.
Para as atividades das Habilidades Médicas desenvolvidas nos ambulatórios
especializados :
a) Avaliação Formativa :
- Aplicação do Mini- CEX , mini exame clínico.
- Global Rating
- Portfólio
b) Avaliação Somativa:
- Aplicação do Mini- CEX , mini exame clínico.
- OSCE – aplicado ao final de cada semestre do curso.
1.22.2 Formas de Acesso ao Curso
O ingresso de alunos a qualquer curso ministrado pela FAMETRO se dá,
conforme exigência da legislação em vigor, sempre através de um processo seletivo.
O ingresso em um curso de graduação se dará através de:
a) Processo Seletivo;
b) Transferência;
c) Portador de Diploma de Curso Superior;
d) Re-opção;
e) ENEM.
1.22.2.1 Do Processo Seletivo
O Processo Seletivo é um exame seletivo e classificatório a que se submetem
aqueles que concluíram o ensino médio ou equivalente e que desejam ingressar em
curso de graduação. O Processo Seletivo será aberto por edital e será elaborado
em articulação com o ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade.
A classificação dos candidatos aprovados obedece a ordem decrescente de
pontos obtidos, até o preenchimento das vagas definidas para cada curso e turno da
preferência do candidato registrados no ato de sua inscrição. O Processo Seletivo,
com validade exclusiva para o ano ao qual se destina, será realizado antes do início
de cada ano letivo, sob a responsabilidade do Diretor Acadêmico.
a) Do Processo Seletivo Contínuo
314
O Processo Seletivo Contínuo é um processo seletivo sequenciado
destinado aos estudantes que ainda estão cursando o ensino médio e que
pretendem, após sua conclusão, ingressar em curso de graduação.
O Processo Seletivo Contínuo, aberto por edital, só terá validade para o
estudante que se submeter aos três exames correspondentes a 1ª, 2ª e 3ª
ano do ensino médio e terá validade exclusiva para o ano imediatamente
subsequente ao ano de conclusão do ensino médio.
A média final do aluno que se submeter ao Processo Seletivo Contínuo
corresponde à média aritmética dos resultados dos três exames mencionados
no parágrafo anterior.
A classificação dos candidatos para o preenchimento das vagas definidas
pelo Conselho Maior para o Processo Seletivo Contínuo obedecerá à ordem
decrescente das médias obtidas na forma do parágrafo anterior.
O Processo Seletivo contínuo será planejado e coordenado pelo Diretor
Acadêmico.
1.22.2.2 Transferência
Transferência é a forma de admissão de estudantes oriundos de outra
Instituição de Ensino Superior - IES no decorrer de um curso de graduação. A
transferência facultativa depende da existência de vaga no curso ou curso afim e
sua autorização está condicionada ao atendimento das exigências das normas
estabelecidas pelo Conselho Maior, mediante processo seletivo. O processo de
transferência facultativa inicia-se com o pedido de declaração de vaga.
A FAMETRO, ao deferir o pedido de declaração de vaga, deverá solicitar da
IES de origem do candidato a respectiva guia de transferência acompanhada da
seguinte documentação:
Histórico escolar completo do aluno a ser transferido, no qual conste
inclusive o semestre e ano letivo em que foi aprovado no processo seletivo;
Currículo pleno do curso, com a indicação do programa e carga horária de
cada disciplina cursada;
Regime ou critério de aprovação.
1.22.2.3 Do Portador de Diploma de Curso Superior
315
O Portador de Diploma de Curso Superior poderá ser admitido em curso de
graduação da FAMETRO em vagas remanescentes do Processo Seletivo. O
Conselho Maior estabelecerá os critérios para o processo seletivo dos candidatos
em normas complementares.
1.22.2.4 Da Re-opção
Re-opção é transferência interna de um curso de graduação para outro da
mesma área permitida a alunos regulares da FAMETRO, através de seleção. Os
critérios exigidos para o deferimento do pedido de re-opção são:
Existência de vaga no curso pretendido;
Comprovação de regularidade de matrícula no curso de origem; e
Comprovação de que o estudante já tenha cursado, pelo menos, dois
semestres do curso de origem.
1.22.2.5 Enem
Através do resultado do ENEM, o candidato concorre às vagas sem precisar
fazer o vestibular, desde que obtenha média igual ou superior a 450
(QUATROCENTOS E CINQUENTA PONTOS).
1.22.2.6 Matrícula
A primeira matrícula institucional é o cadastramento do candidato selecionado
por uma das formas de admissão a um curso de graduação ou pós-graduação,
tornando-se por este ato, um aluno regular vinculado ao Curso a FAMETRO.
Por ocasião do cadastramento o aluno recebe um número permanente no
curso, o qual indica o ano de seu ingresso, o código da área de estudo e a
sequência numérica do curso.
A matrícula institucional é feita pela secretaria Acadêmica no prazo fixado no
calendário acadêmico, salvo por motivo de força maior, devidamente comprovado e
aceito pelo Conselho Superior.
A não efetivação da primeira matrícula institucional, expirados todos os
prazos de chamada, implica na perda do direito a vaga.
A solicitação de matrícula institucional é feita em formulário próprio pelo
acadêmico ou seu representante legal, anexando a esta, a seguinte documentação:
I- certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente;
316
II- histórico escolar do ensino médio;
III- diploma do ensino superior;
IV- título de eleitor;
V- comprovante de estar quites com o serviço militar, para os homens;
VI- uma foto ¾.
Os itens I e II são exigidos para os cursos de graduação e os itens III e IV
para os cursos de pós-graduação ou cursos de graduação com ingresso como
portador de diploma de nível superior.
A solicitação de matrícula institucional, sem qualquer exceção só poderá ser
feita à vista de toda documentação exigida. Será anulada a matrícula efetuada
quando não tenham sido observadas todas as exigências legais e regimentais, o que
deve ser notificado.
1.23 Número De Vagas
Considerando a disponibilidade de serviços assistenciais do município de
Manaus o curso está pleiteando 150 vagas anuais a serem distribuídas 70 vagas no
1°semestre e 80 vagas no 2°semestre.
1.25 Integração do Curso com o Sistema Local e Regional de Saúde/Sus-
Relação Alunos/Docentes ou Preceptor
O curso proposto oferece oportunidade de ensino-aprendizagem na rede de
saúde e na comunidade aos alunos desde o seu início , através da Unidade
Curricular denominada IESC – Interação em Saúde na Comunidade – possibilitando
aos estudantes papel ativo, com atividades nas equipes de saúde sob supervisão,
com tempo e apoio adequados para o desenvolvimento da relação aluno-equipe e
médico-paciente.
A IESC pretende colocar o aluno precocemente em contato com atividades de
atenção à saúde na comunidade, fazê-lo conhecer uma Unidade Básica de Saúde e
observar como se desenvolve a rotina de uma Equipe de Saúde da família adscrito.
A partir do desenvolvimento do estudante, irá aumentar a complexidade de
sua participação na produção do cuidado à saúde à população e o estabelecimento
de vínculos com a equipe e com a comunidade em articulação com os outros
serviços da rede de saúde.
317
Os estudantes desenvolverão as atividades da IESC em um período por
semana (4 horas), durante todo o semestre, perfazendo um total de 80 horas por
semestre.
Esta unidade educacional é Transversal, passa por todo o currículo e ocorre
nos 8 (oito) primeiros semestres do curso.
Os professores participantes da IESC terão a função de instrutores e são
responsáveis por grupos de aproximadamente 6 (seis) alunos que são distribuídos
em 2 grupos de 3 alunos para cada Equipe de Saúde da Família.
Os grupos contam com a colaboração do pessoal das Equipes de Saúde da
Família, principalmente dos coordenadores.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento da Unidade IESC é a
denominada Pedagogia da Problematização. Essa metodologia foi expressa
graficamente por Charles Maguerez como “Método do Arco” e compõe os seguintes
passos:
1º - Interação grupal e trabalho em grupo;
2º - Profissional de saúde e a equipe multiprofissional;
3º - Conhecimento da realidade;
4º - Escolha do problema a ser estudado;
5º - Teorização; e,
6º - Hipóteses de solução e aplicação à realidade.
O IESC, considerando os pressupostos relativos aos interesses dos parceiros,
deve contemplar alguns pontos importantes como: o que saber sobre o Serviço de
Saúde, o que fazer e quais as Relações com a Comunidade. Os principais enfoques
são:
1. Como é a USF e qual a sua dinâmica;
2. Os programas de saúde e suas características e aplicabilidade;
3. Capacidade de Atendimento da Demanda extra programática; e,
4. Conhecimento da Comunidade e Relações dos Alunos e dos Serviços com a
Comunidade. A avaliação da IESC se dará da seguinte forma:
a) auto avaliação, esse processo envolve a auto avaliação do aluno, a avaliação
do aluno pelo instrutor e a avaliação do instrutor pelo aluno;
b) avaliação do instrutor;
c) avaliação do trabalho escrito pela comissão externa formada por instrutor,
consultor e profissionais da equipe. Essas avaliações serão expressas por
318
meio do portfólio do aluno e do “conceito global”(global rating) aferido por toda
equipe de saúde envolvida no processo de ensino-aprendizagem.
Os cenários de prática para o desenvolvimento do IESC e todos os outros
módulos do curso se desenvolverão no município de Manaus.
O atendimento primário irá ocorre no Sistema Municipal de Saúde de
Manaus- SEMSA está integrado ao SUS, que preconiza a regionalização na
prestação dos serviços de saúde e a hierarquização das atribuições, onde cada
esfera governamental deve cumprir funções e competências específicas, porém
articuladas entre si. A rede de Atenção à Saúde de Manaus está organizada em 100
Unidades Básicas de Saúde com 200 Equipes de Saúde da Família.
O setor público em Manaus está representado em toda a cadeia de valor da
prestação de serviços. A Estratégia de Saúde da Família é o modelo assistencial da
Atenção Básica, que se fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em
um território adstrito e desenvolve ações de saúde a partir do conhecimento da
realidade local e das necessidades de sua população.
O atendimento secundário irá ocorrer na rede de saúde da SUSAM sendo
prestado por 36 hospitais: 18 deles são hospitais gerais, dos quais oito públicos;
mais 18 hospitais especializados, dos quais quinze são públicos. Essa rede é
complementada por outras unidades prestadoras de serviços de saúde, tanto em
diagnóstico, como em apoio à terapêutica médica.
A partir do 5o. semestre, soma-se às atividades do IESC na atenção básica, a
atuação dos estudantes em ambulatórios secundários e atenção especializada, com
ênfase nas grandes áreas como : Pediatria, Saúde Mental, Cirurgia Geral ,
Ginecologia – Obstetrícia e Clínica Médica , nas especialidades de Cardiologia,
Endocrinologia, Pneumologia, Nefrologia, Gastroenterologia, Hematologia,
Neurologia e Oncologia. Nessa fase os alunos atuarão até o 8o. semestre em
sistema rotativo nos ambulatórios, por 2 períodos semanais , sendo estas atividades
partes integrantes das Unidades Curriculares intituladas “Habilidades Profissionais V
a VIII. Esses ambulatórios fazem parte da RAS de Manaus ligados a SUSAM.
Durante os semestres de 8o. a 12o os estudantes estarão inseridos em
cenários de prática ainda mais diversificados, incluindo espaços de produção da
saúde de maior complexidade. Os estágios rotativos do internato estarão
propiciando oportunidades de aprendizagem aos alunos nas seguintes estruturas :
ligados à SUSAM os alunos passarão no CAIC, CAIME, Serviço de Pronto
319
Atendimento do bairro São Raimundo e PS 28 de Agosto, PS João Lúcio,
Maternidade Ana Braga e Maternidade Balbina Mestrinho e policlínicas pela SEMSA
estarão disponíveis outras UBS como da Vila da Prata e UBS Monselhor Bulbol .
Para o ensino da Infectologia a FAMETRO conta com a parceria da Fundação de
Medicina Tropical e suas unidades ambulatoriais e de internação hospitalar.
1.25.1 Processo de desenvolvimento da formação do aluno em espaços do
SUS como cenários de aprendizagem
O IESC coloca o aluno precocemente em contato com atividades de atenção
à saúde na comunidade desde o início do Curso de Medicina, em atividades de
complexidade crescente até o último semestre da graduação. A partir do 5o.
semestre, soma-se às atividades do IESC na atenção básica, a atuação dos
estudantes em ambulatórios secundários e atenção especializada, com ênfase nas
grandes áreas como: Pediatria, Saúde Mental, Cirurgia Geral , Ginecologia –
Obstetrícia e Clínica Médica , nas especialidades de Cardiologia, Endocrinologia,
Pneumologia, Nefrologia, Gastroenterologia, Hematologia, Neurologia e Oncologia.
Nessa fase os alunos atuarão até o 8o. semestre em sistema rotativo nos
ambulatórios, por 2 períodos semanais, sendo estas atividades partes integrantes
das Unidades Curriculares intituladas “Habilidades Profissionais V a VIII. Esses
ambulatórios fazem parte da RAS de Manaus ligados a SUSAM.
Durante os semestres de 8o. a 12o os estudantes estarão inseridos em
cenários de prática ainda mais diversificados, incluindo espaços de produção da
saúde de maior complexidade. Os estágios rotativos do internato estarão
propiciando oportunidades de aprendizagem aos alunos nas seguintes estruturas:
ligados à SUSAM os alunos passarão no CAIQUE, CAIME, Serviço de Pronto
Atendimento do bairro São Raimundo e PS 28 de Agosto, PS João Lúcio,
Maternidade Ana Braga e Maternidade Balbina Mestrinho e pela SEMSA estarão
disponíveis outras UBS como da Vila da Prata e UBS Margô Bulbol . Para o ensino
da Infectologia a FAMETRO conta com a parceria da Fundação de Medicina Tropical
e suas unidades ambulatoriais e de internação hospitalar.
A vivência contínua junto às comunidades, o desenvolvimento de atividades
concomitantes junto à Rede de Cuidados de Manaus em níveis de complexidade
distintos, a diversidade de cenários, contextos e situações problematizadoras reais,
320
produzem amadurecimento e desenvolvimento consistentes e progressivos dos
estudantes de medicina expostos a essas oportunidades de aprendizagem.
1.25.2 Convênios do curso com a Secretaria de Saúde A FAMETRO por meio do seu Curso de Medicina estabeleceu Termos de
Convenio vigentes com a Fundação de Medicina Tropical HVD, a SEMSA
(Secretaria Municipal de Saúde) e com a SUSAM (Secretaria de Estado da Saúde)
no sentido de garantir amplo acesso dos estudantes aos cenários de prática
pertencentes à Rede de Cuidados de Manaus. Essa inserção na rede propiciará
vivências dos estudantes para o conjunto necessidades, demandas e problemas de
saúde das diversas comunidades de Manaus.
1.25.3 Articulação do Curso com os Conselhos de Saúde e Instâncias Gestoras
do SUS
Com a participação dos acadêmicos nas atividades do IESC junto à atenção
básica dos serviços de saúde de Manaus procurar –se- á estabelecer núcleos de
gestão compartilhada das ações previstas nos planos de trabalho junto à Secretaria
Municipal de Saúde de Manaus (SEMSA) e a FAMETRO, enquanto os mecanismos
de gestão previstos na Portaria Interministerial Nº10, de 20 de agosto de 2014.
1.25.4 Atividades Previstas em Convênio
No âmbito local, as ações decorrentes da parceria estabelecida em contrato
deverão ser monitoradas e acompanhadas por um comitê local de integração de
ensino-serviços, constituído em cogestão e participação de membros da FAMETRO,
da SEMSA e do Conselho Municipal de Saúde.
Para estabelecer o planejamento estratégico do futuro comitê de integração
de ensino-serviços, representantes da FAMETRO deverão propor, em reunião
preliminar de organização e articulação desta integração, uma série de oficinas de
trabalho cuja pauta abrangerá temas de variada complexidade visando a
implementação dos seus objetivos. Para essas oficinas a FAMETRO propõe a
participação ampliada de diversos atores sociais da comunidade local e regional, tais
como: trabalhadores da saúde, Ministério Público, Conselho Regional de Medicina
do Amazonas, sindicatos do setor saúde, Departamento Regional de Saúde da
SEMSA, dirigentes, docentes e discentes das Instituições de Ensino Superior (IES)
321
da área da saúde e membros do Conselho Municipal de Saúde. Dentre os principais
temas a serem inicialmente tratados nas oficinas de planejamento participativo
destacam-se:
A relação entre as Instituições de Ensino Superior (IES) sediadas no município
de Manaus e a SEMSA, gestora do SUS, incluindo aspectos, como: a forma
pela qual o município deverá se organizar para contemplar as IES que
utilizam seus equipamentos de saúde como cenários da prática médica; quais
os aspectos éticos da parceria entre as IES e a SEMSA; quais as formas de
participação da comunidade nessas decisões; a pertinência da delimitação
geográfica da atuação das diversas IES em Distritos de Saúde-Escola.
Necessidade de investimentos para adequação tecnológica e arquitetônica da
Rede de Saúde- Escola;
Necessidade de definição do modelo de inserção dos alunos nos cenários de
prática;
Participação do usuário no envolvimento e na compreensão desse novo arranjo
assistencial e de ensino, e de suas repercussões sobre a assistência à sua
saúde;
Remuneração dos trabalhadores de saúde nas atividades de ensino e
orientação de estudantes;
Participação ampliada de novos atores sociais na Gestão Colegiada em toda a
Rede de Saúde sob Gestão Municipal e também no âmbito das IES na
Gestão dos Cursos, da área da saúde em seus colegiados.
1.25.5 Diagnóstico situacional e Levantamento Epidemiológico de Risco
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
SANEAMENTO BÁSICO
Em setembro de 2014, o prefeito de Manaus aprovou o “Plano Municipal de
Saneamento Básico da Cidade de Manaus” (PMSB) nos vetores água e
esgotamento sanitário. O PMSB atende as exigências da Lei Federal Nº 11.445, de
5 de janeiro de 2007, elaborado em um esforço conjunto de técnicos da Prefeitura
de Manaus e consultores da Fundação Getúlio Vargas. Sua metodologia para
322
elaboração incluiu audiências públicas coordenadas pela Unidade Gestora de Água
e Esgotamento Sanitário (UGP–Água); um diagnóstico de situação; uma análise dos
impactos da situação encontrada para a vida da população e para o ambiente; uma
lista de prováveis causas e as possíveis soluções. Os dois principais órgãos
municipais para a execução e acompanhamento do PMSB são a Secretaria
Municipal de Limpeza e Serviços Públicos e a Secretaria Municipal de Infraestrutura.
O PMSB passa a partir da sua provação a ser uma referência para a cidade,
pois contém as diretrizes e metas para o seu saneamento básico. O plano dispõe de
objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para universalização do
saneamento básico na cidade, admitidas soluções graduais e progressivas e
observando a compatibilidade com os demais planos setoriais. O PMSB recomenda
os programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas
elencados, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros
planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento.
Além disso, o plano prevê ações de emergência e contingência, com mecanismos e
procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações
programadas. O Plano Municipal de Saneamento da Cidade de Manaus tem prazo
indeterminado e suas projeções alcançam 20 anos, devendo ser atualizado e revisto
a cada quatro anos. É um instrumento técnico de planejamento de longo prazo que
faltava na cidade.
Manaus: Proporção de Moradores por Tipo de Abastecimento de Água
Abastecimento Água 1991 2000 2014
Rede geral 86,1 75,5 95
Poço ou nascente (na propriedade) 10,6 13,6 --
Outra forma 3,3 10,8 --
Fontes: DATASUS/Tabnet: Cadernos de Informações Municipais
Na zona urbana de Manaus, segundo informações da imprensa, citando como
fonte a concessionária de água e esgoto da cidade, há 95% de cobertura
populacional para o abastecimento de água tratada. Esse número é distinto segunda
a fonte, que justifica que a população tem o serviço disponível, mas ainda não o
utiliza. De qualquer forma, acesso a água tratada é fundamental para a saúde
323
pública e qualidade de vida da população. A tabela abaixo mostra os dados obtidos
no Caderno de Informações Municipais existente no DATASUS para os anos 1991 e
2000. O dado mais atualizado vem de uma entrevista realizada em 2014 com o
responsável pela empresa concessionária de águas e esgotos da cidade.
O sistema de esgotamento sanitário de Manaus é um desafio constate de
todas as administrações municipais. A geografia da cidade e o fato de que é cortada
por inúmeros igarapés encontra muitos anos de negligência do poder público em
oferecer à população soluções práticas para a coleta, tratamento e destinação do
esgotamento sanitário. É de conhecimento geral as graves consequências sanitárias
e ambientais do acúmulo de lixo e dejetos orgânicos nos igarapés da cidade.
Manaus: Proporção de Moradores por Tipo de Instalação Sanitária
Instalação Sanitária 1991 2000 2016*
Rede geral de esgoto ou pluvial 2,0 32,2 25,0
Fossa séptica 47,2 36,5 40,0
Fossa rudimentar 28,4 14,4 25,0
Vala 8,3 3,6 --
Rio, lago ou mar - 7,2 5,0
Outro escoadouro 7,4 1,7 5,0
Não sabe o tipo de escoadouro 0,5 - --
Não tem instalação sanitária 6,3 4,4 --
Fontes: DATASUS/Tabnet; * Números estimativos
O sistema de esgotamento sanitário operado atualmente pela concessionária
possui uma extensão de 478 km de redes coletoras associadas a 60 estações de
tratamento de esgoto e 51 estações elevatórias. Um dos sistemas é integrado e
contempla o centro da cidade e bairros próximos. A concessionária também opera
34 sistemas isolados dispostos existentes na cidade, como é o caso de conjuntos
residenciais e outros. Esses sistemas isolados podem incluir a rede coletora e uma
estação de tratamento, assim como também estações elevatórias. Podem estar
interligados entre si para formar um sistema maior, em caso de estarem próximos e
não terem soluções individuais para o tratamento.
O acesso à coleta de lixo domiciliar, o tratamento e a disposição final do lixo é
imperativo a fim de evitar problemas de saúde, aumentar a qualidade de vida e
promover o asseio da cidade. Em Manaus, o destino final dos resíduos sólidos
324
urbanos é um aterro sanitário licenciado, está situado no Km 19 da rodovia AM-010,
ligação Manaus – Itacoatiara em área pertence à Prefeitura de Manaus.
Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo em Manaus
Coleta de Lixo 1991 2000 2010
Coletado 77,8 90,8 90,8
Queimado (na propriedade) 9,7 6,0 -
Enterrado (na propriedade) 0,4 0,3 -
Jogado 11,6 2,4 -
Outro destino 0,5 0,4 -
Fonte: DATASUS/Tabnet: Cadernos de Informações Municipais; Plano Diretor de Resíduos Sólidos de Manaus, 2010.
A coleta dos resíduos sólidos é terceirizada, assim como todos os serviços
que constituem o sistema de limpeza urbana da cidade, coordenada pelo
Departamento de Limpeza Urbana da Secretaria Municipal de Serviços Públicos,
que também supervisiona o transporte desses resíduos ao aterro sanitário da
cidade.
Em Manaus, o Plano Diretor de Resíduos Sólidos foi elaborado em parceria
da administração municipal com o Instituto Brasileiro de Administração Municipal
(IBAM), com apoio do governo estadual e do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), sendo divulgado em julho de 2010. Seu escopo é amplo e
seus objetivos e metas alcançam o longo prazo, com horizonte ultrapassando 2021.
É um instrumento de planejamento de longo prazo que faltava à cidade. Nele são
encontrados os principais conceitos que a cidade pretende consolidar ao longo da
sua implementação. Não só isso, mas a visão da gestão do resíduo sólido como
essencial para a manutenção da qualidade de vida da população.
DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO
Manaus é a sexta cidade mais rica do país, com um PIB 2014 de mais de 67
bilhões de reais. Este é um resultado muito bom, considerando que a cidade foi
reintegrada economicamente ao país a partir da implementação da Zona Franca de
Manaus (ZFM) em 1967, ou seja, cinquenta anos atrás. Até então, toda tentativa de
325
integrar Manaus e a Amazônia ao restante do país fracassa pelas mais variadas e
justificadas razões. Parece impossível quebrar os interesses locais que desejam a
qualquer custo a manutenção do status quo. São os militares que passam ao largo
de ouvir os locais, modelo de atuação que não foi aplicado apenas à Região Norte
do país. Se isso agride ou traumatiza os representantes da Região, pelo menos
desfaz os mitos da distância; da dificuldade da vida humana naquela latitude; da
falta de apoio governamental; da falta de iniciativa privada. Ao contrário, a história
econômica de Manaus parece esperar a implementação, em regime de exceção, da
ZFM para conseguir finalmente sair de várias décadas de estagnação.
O gráfico de massa a seguir mostra a participação proporcional dos setores
econômicos no PIB de Manaus. Em primeiro lugar, nota-se que a agropecuária
representa um setor bastante pequeno na geração da riqueza municipal,
aproximadamente 0,4%.
Atividades Econômicas em Manaus, 2012
Manaus: Participação dos Setores Econômicos no PIB Municipal, 2013
Setor R$ 1.000 %
Agropecuária 206.316 0,4
Indústria 21.677.025 40,7
Serviços 31.422.174 58,9
Fonte: IBGE Cidades
O agronegócio, que move a economia de outro estado da região amazônica
que é Rondônia, ainda não chegou a Manaus. Apesar de uma pequena produção de
frutas e hortaliças, o enorme potencial da região, com terras férteis e abundância de
326
água, ainda não foi explorado, resultado em uma inexpressiva participação do setor
primário na geração de riqueza da cidade. Manaus importa parte dos alimentos que
necessita e sua população fica limitada à produção de uma cultura local de
alimentos que resiste à mudança.
Já o setor secundário é o motor atrás da ZFM, representando 40,7% do seu
PIB, com os valores revisados do IBGE para 2014. A industrialização de Manaus foi
muito recente, a partir da implementação da ZFM, e ocorreu de forma desordenada,
evoluindo de acordo com o investimento realizado em produção incentivada, mais
que movida pelo mercado. As áreas de transportes e comunicações foram as
pioneiras, que tinham isenção fiscal específica, com regras claras de funcionamento.
Um dos mais importantes incentivos para uma indústria instalar-se e produzir
na ZFM é o nível do ICMS – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços,
estabelecido em 12%. Esse é um imposto que em outras regiões fica abaixo de 4%,
existindo municípios do Sudeste e Sul que baixam ainda mais a alíquota do ICMS
como incentivo à fixação da indústria local. No entanto, na ZFM não se pagam: o
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o PIS/PASEP e a Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (COFINS) . Além disso, o incentivo alcança o
imposto de renda, na ZFM 75% menor que nas demais regiões do país. Desde o seu
início, a SUFRAMA, Superintendência da Zona Franca de Manaus, uma autarquia
federal, administra os negócios da ZFM.
O maior cliente das exportações da ZFM é a Argentina. Venezuela, Colômbia
e México são outros dos países que mais importam produtos do centro industrial.
Em 2010, Índia, Hungria, Alemanha e Países Baixos foram os países fora do
continente americano que mais registraram importações de produtos fabricados na
ZFM.
Manaus possui cerca de 650 mil veículos, metade disso sendo automóveis e
quase 8 mil ônibus, o que torna o transporte na cidade um desafio constante. A
cidade produz motocicletas, o que também é responsável pela cultura desenvolvida
nesse tipo de transporte, que somam quase 150 mil unidades.
O transporte público da cidade é feito principalmente por linhas de ônibus
operadas por empresas concessionárias, em um sistema hierárquico desenvolvido
com conhecimento do ir e vir da população. O governo anunciou planos para a
construção de um BRT, sistema leve e rápido de transporte de superfície, já
implantado em algumas capitais brasileiras.
327
Como é de esperar, o transporte hidroviário é muito importante para a cidade
de Manaus, que possui o maior porto flutuante do planeta. O porto atende a toda a
região amazônica e é muito antigo. É capaz de operar quatro navios ao mesmo
tempo e mais três na época as cheias. Apesar de algum investimento no porto, nota-
se uma ausência relativa da parceria público-privada nessa área remota do país. O
porto pode ser ampliado rapidamente mas até hoje os planos não saem do papel.
Há também o Chibatão, um porto cargueiro para movimentação de cargas gerais e
containers.
Para completar a área de infraestrutura em transportes, a cidade conta com
um aeroporto internacional, denominado Aeroporto Internacional de Manaus –
Eduardo Gomes, localizado a 14 quilômetros do centro. O aeroporto tem capacidade
para 18 milhões de passageiros por ano e funciona com 15 a 20% da sua
capacidade. É o terceiro aeroporto do país em volume de carga movimentada. Os
principais destinos internacionais são Miami e Buenos Aires. Dentre os destinos
nacionais não regionais, destacam-se São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza
e Belém. Manaus tem mais um dois aeroportos: a base aérea e o aeroclube.
O turismo é um setor importante para a cidade, que é o oitavo destino turístico
mais visitado por estrangeiros, principalmente norte-americanos e alemães, muitos
deles chegando em navios cruzeiro, já que o Rio Amazonas permite a navegação
desses enormes meios de transporte turístico. Um dos fenômenos muito conhecidos
e visitados é o “Encontro das Águas”, justo ao lado da cidade, quando o Rio
Amazonas com água caracteristicamente barrenta encontra o Rio Negro e suas
águas de densidade menor, de coloração negra e límpida. As águas não se
misturam na superfície por até seis quilômetros de extensão, oferecendo um
espetáculo naturalmente incomum, que serve como atração turística.
A Educação em Manaus tem recebido investimento público e privado.
Segundo dados da Secretaria Municipal da Educação, Manaus conta com mais de
700 escolas de nível básico, 360 delas mantidas pelo município, 190 estaduais e as
outras particulares.
Funciona na cidade um dos doze Colégios Militares do país, o Colégio Militar
de Manaus, bastante prestigiado. O governo federal também mantém um instituto
educacional na cidade voltado ao ensino técnico e tecnológico ou superior de curta
duração.
328
A penetração do ensino superior na cidade não chega a 11%, o que mostra
uma demanda potencial para os próximos anos na cidade, principalmente tratando-
se de uma cidade demograficamente jovem. A única universidade federal do Estado
é a Universidade Federal do Amazonas, tido como a mais antiga do país, por
remontar a uma coleção de cursos livres criados em 1909. Em 2001, foi criada outra
universidade pública, a Universidade do Estado do Amazonas.
O espaço da educação superior está sendo gradualmente ocupado por
instituições privadas de ensino superior. Os nomes presentes são: Universidade
Luterana do Brasil, Universidade Paulista, Centro Universitário Nilton Lins,
Faculdade Metropolitana de Manaus, Centro Integrado de Ensino Superior do
Amazonas, Faculdades Marta Falcão, Faculdades Táhiri, Faculdades La Salle,
Faculdade Salesiana Dom Bosco e o Centro Universitário do Norte.
INDICADORES DE MORBIMORTALIDADE
MORTALIDADE GERAL
O gráfico a seguir, mostra a taxa de mortalidade geral (TMG), também
conhecida como taxa bruta de mortalidade, expressa por mil residentes na cidade de
Manaus, em uma série histórica de dez anos, que inicia no ano 2005 e termina no
ano 2014. A TMG mede o risco de morte para o total da população, independente de
sexo, idade ou causa de óbito.
Pelo gráfico desenhado a seguir, Manaus tem TMG com tendência levemente
descendente na década estudada. Independente das causas da mortalidade,
Manaus tem uma população jovem, conforme representado em seção anterior deste
documento, situação na qual se espera uma diminuição da TMG desde que
asseguradas as condições gerais de higiene e saúde para a população. No início da
série, em 2005, a TMG foi de 6,1 óbitos por mil habitantes. A série finaliza em 2014
com 5,3 óbitos por mil habitantes dos residentes na cidade. Um cálculo matemático
que possa aferir o grau dessa queda é a taxa média anual composta de crescimento
ou diminuição (TACC) observada ao longo desses dez anos. A TMG em Manaus
diminuiu a uma TACC de 1,4% ao ano durante os dez anos observados.
329
Manaus: Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes, 2005-2014
Fonte: DATASUS / Tabnet: Estatísticas Vitais
Mas de que morrem os residentes na cidade de Manaus? Além dos fatores
individuais, há várias doenças que são determinadas por fatores sócio ambientais.
Portanto, uma série histórica da ocorrência da mortalidade na cidade pode oferecer
evidências importantes para o planejamento de saúde. A seguir, identificaram-se as
causas de óbitos em Manaus em uma série histórica de dez anos, entre 2005 e
2014, por causas evitáveis, na população de 5 a 74 anos. Para isso foi acessada a
base de dados existente no DATASUS / TABNET, que contém as informações do
atestado de óbito dos residentes na cidade, classificadas segundo a Classificação
Internacional das Doenças, 10ª revisão ou CID-10.
A tabela a seguir contém o total dos óbitos, ordenados pela frequência, da
maior para a menor, e classificados pela CID-10.
330
Manaus: Causas de Óbitos por Doenças Evitáveis População de 5 a 74 anos, 2006 a 2015
Capítulo CID-10
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
IX. Ap circulatório
1.346 1.321 1.538 1.463 1.535 1.601 1.604 1.604 1.684 1.765
II. Neoplasias 1.184 1.306 1.368 1.416 1.436 1.561 1.812 1.704 1.735 1.798
XX. Caus externas
1.166 1.130 1.305 1.308 1.555 1.730 1.772 1.657 1.723 1.954
XVIII. Sint e sinais
1.067 944 981 1.023 902 1.004 1.065 1.200 1.178 1.346
X. Ap respiratório
615 640 689 701 706 752 715 727 877 886
I. D. infec parasit
407 452 461 477 535 546 525 561 637 619
IV. D. endócrinas
305 362 408 458 455 511 515 554 612 611
XI. Ap digestivo
306 382 377 337 350 394 373 375 360 406
XVI. Afec perinatal
333 304 319 333 263 268 267 276 285 277
XVII. Malf cong
182 182 180 179 184 191 202 230 219 192
XIV. Ap. Gen.urin
131 155 156 165 133 151 168 167 208 258
VI. D. sist nervoso
102 89 128 113 125 131 157 157 183 168
XIII. D. osteom
42 31 33 50 47 49 41 44 49 65
III. D. sang hemat
41 36 40 38 47 59 37 42 26 39
V. Transt mentais
32 35 40 35 33 22 23 27 21 25
XV. Grav part puer
18 27 19 39 31 20 23 28 43 23
XII. D. pel tec subc
14 26 16 17 21 23 12 4 6 16
VIII.D.ouv e apóf
- - 1 3 6 2 4 1 2 3
Total 7291 7422 8059 8155 8364 9015 9315 9358 9848 10451
Fonte: Ministério da Saúde/Tabnet
As seis principais causas de óbito em Manaus, durante o período
compreendido entre os anos de 2005 e 2014, por capítulo da CID-10 foram
respectivamente: Capítulo IX – Doenças do Aparelho Circulatório; Capítulo II –
331
Neoplasias (Tumores); Capítulo XX – Causas Externas de Morbidade e Mortalidade;
Capítulo XVIII – Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de
Laboratório, não classificados em outra parte; Capítulo X – Doenças do Aparelho
Respiratório e Capítulo I – Doenças infecciosas e parasitárias.
Nos quatro primeiros anos dessa série histórica as doenças circulatórias são
a causa mais frequente de óbitos em Manaus. No entanto, a partir de 2010, o
cenário muda e as causas externas assumem a liderança, seguidas pelas
neoplasias. Hoje, Manaus tem como causa primeira de mortalidade as causas
externas, aí incluídas todas as formas de violência urbana, que marcam a vida
contemporânea em nosso país, não importando a coordenada geográfica. Em dez
anos, as causas externas sobem de menos de 1.200 óbitos anuais para quase 2 mil.
O gráfico a seguir mostra a evolução no tempo dessas seis principais causas
de óbitos na cidade.
Manaus: Seis Principais Causas de Óbitos, CID-10, 2006-2015
Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS/Tabnet
Manaus tem um perfil de transição epidemiológica, no qual as causas de
mortalidade mais frequentes combinam-se com as doenças crônicas e
degenerativas, como causas externas, e doenças preveníveis, como é o caso das
infecciosas e parasitárias. Nota-se o comportamento dos óbitos por causas externas
332
que sai da terceira colocação no início da série histórica e segue assim por quatro
anos, para ultrapassar todas as outras causas.
Em segundo lugar estão as doenças classificadas como neoplasias ou
tumores, agrupadas no Capítulo II da CID-10. Nota-se também que esse grupo de
doenças assume a segunda posição como causa de óbito até 2012, quando torna-se
a primeira causa nos dois anos seguintes. Em 2015, perde para o Capítulo XX –
Causas Externas de Morbidade e Mortalidade, que então predomina sobre as outras
causas. As neoplasias estão relacionadas aos hábitos de vida, alimentação e grau
de sedentarismo, além dos fatores individuais. Esse tipo de doença exige um
sistema de saúde capacitado para o seu diagnóstico precoce. A maioria dos casos
de tumores diagnosticados no Brasil está em estágio muito adiantado para permitir a
remissão ou a cura completa, o que traz muito sofrimento para o paciente e sua
família, além do alto custo do tratamento.
Em relação às causas de óbitos agrupadas no Capítulo XX da CID-10 que
são as Causas Externas de Morbidade e Mortalidade é importante levantar algumas
questões importantes, devido ao seu comportamento em Manaus. Essas causas
saíram do terceiro lugar em 2006 para o primeiro lugar em 2015. Aí estão as
consequências de todos os traumas, acidentes e violência. As cidades brasileiras
em geral estão a enfrentar esse desafio atual e suas consequências. Como esse
grupo de causas atinge principalmente homens jovens, uma das causas mais
frequentes são os acidentes com motocicletas, que representam pelo menos um
terço dos acidentes de trânsito em geral.
Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, em seu Plano Municipal de Saúde
2014 – 2017 reconhece o papel desse grupo de causas. Segundo o PMS, em 2002
ocorreram 933 óbitos por causas externas com o coeficiente de 62,7 por 100.000
habitantes. Dez anos mais tarde, em 2012, foram 1.771 óbitos com o coeficiente de
95,1 por 100.000 habitantes, um aumento de mais que 50% no período. Destacados
entre essas causas estão os homicídios, com taxa de mortalidade de 25,9 óbitos por
100 mil habitantes Em 2002 e 56,4 por 100 mil habitantes em 2012, mais que o
dobro de aumento. Dentre seus objetivos está o da redução desse grupo de causas
de óbito.
É preciso lembrar que a integração ensino serviço, no caso particular de
Manaus é muito útil. Neste sentido, a função dos serviços de saúde qualificados pelo
contato acadêmico são direcionados a desenvolver um vínculo humanizado e
333
profundo com o usuário do SUS, que permita o levantamento completo e ordenado
do seu histórico médico, da sua história familiar e dos seus hábitos pessoais.
MORTALIDADE INFANTIL
Segundo o Plano Municipal de Manaus, versão 2014 - 12017 com acesso via
site da prefeitura da cidade, o declínio da mortalidade infantil teve início na década
de 70 e persiste numa trajetória de decréscimo. Neste documento, levantou-se uma
série histórica de 15 anos, iniciando em 2.000 e terminando em 2.014. Nos anos de
2008, 2009 e 2013 as taxas de mortalidade infantil ficaram fora da curva da
distribuição polinomial com R2=0,9576, para cima, ou seja nesses anos específicos
alguma coisa ocorreu para diminuir a tendência de queda observada nos outros
anos da série. Uma explicação encontrada no Plano Municipal de Saúde de Manaus
2014-2017 é a melhoria das condições para notificação do óbito infantil. Em outras
palavras, os óbitos infantis passam a ser conhecidos, enquanto na situação anterior,
muitas famílias não declaravam nem o nascimento, nem o óbito da criança.
O CMI tem sido mundialmente usado para avaliar o nível global de saúde, as
condições de vida de uma população e a eficácia dos serviços de saúde. O CMI se
divide em dois componentes, o neonatal (0 a 28 dias) e o pós-neonatal (29 dias a 1
ano de idade). O Coeficiente Neonatal por sua vez, abrange o Coeficiente Neonatal
Precoce (0 a 7dias) e o Coeficiente Neonatal Tardio (8 a 28 dias). O Coeficiente
Neonatal é um indicador muito sensível em relação à qualidade dos cuidados
obstétricos e neonatais, enquanto o componente pós-neonatal mede o risco de uma
criança vir a morrer antes de completar o primeiro ano de vida.
Em 2014, o Coeficiente de Mortalidade Infantil em Manaus atingiu 13,9 óbitos
infantis por 1.000 nascidos vivos. O gráfico a seguir mostra a série histórica do CMI
nos 15 anos compreendidos entre 2000 e 2014.
334
Coeficiente de Mortalidade Infantil, Manaus 2000 – 2014
Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS/Tabnet
Das métricas utilizadas para planejamento e gestão dos serviços de saúde, o
CMI é uma medida tradicional e útil já que serve para o acompanhamento dos
eventos na própria região medida, ou comparações intra regionais e internacionais,
sempre em séries históricas. No Brasil, a qualidade desse indicador tem melhorado
com o registro adequado do óbito infantil e a anotação correta da residência dos pais
da criança. Sabe-se que muitos óbitos que ocorrem no primeiro ano de vida são de
pessoas que não residem em Manaus, mas é onde o óbito é registrado. A
notificação dos óbitos infantis de pais não residentes no município, desde que no
momento da declaração do óbito, por alguma razão, omitam o fato de residirem fora
do município pode causar uma visão distorcida desse indicador.
Entre 2000 e 2014, a mortalidade infantil em Manaus caiu de 30,1 para 13,9
óbitos infantis por mil nascidos, ou seja, uma redução à metade do nível observado
no início da série histórica, o que é notável. A variabilidade nos resultados ano a ano
é pequena, tanto no coeficiente como nos números absolutos. Para observar a
tendência dessa dispersão de valores, desenhamos uma linha de tendência
polinomial, que é a linha que melhor se ajusta entre os dados encontrados na série
histórica, obtendo R2 próximo da unidade, ou seja, uma forte tendência à
continuidade da redução do CMI.
Em Manaus houve, nos 15 anos retratados na série histórica, um total de
10.469 óbitos infantis. A análise da mortalidade infantil na cidade mostra que 50%
335
das mortes ocorrem nos primeiros 7 dias de vida (mortalidade neonatal precoce),
20% entre 7–27 dias (mortalidade neonatal tardia) e 30% de 28–364 dias
(mortalidade pós-neonatal). Esse quadro aponta para a necessidade de melhoria
permanente da qualidade da atenção pré-natal, do planejamento familiar e da
atenção hospitalar, além da terapia intensiva aos recém-nascidos de risco. Dentre as
causas diretas da mortalidade neonatal, a sepse, as infecções graves, a asfixia e o
parto prematuro são responsáveis pela maioria dos óbitos nos primeiros 7 dias de
vida. Historicamente, a mortalidade perinatal é o principal componente da
mortalidade infantil e suas causas são as mais difíceis de prevenir e controlar. O
período perinatal começa nas 22 semanas completas (154 dias; 5 meses e meio) e
termina no sétimo dia completo após o nascimento.
Na análise feita pelo Plano Municipal de Saúde de Manaus 2014 – 2017, fica
demonstrada a necessidade da continuidade das ações programáticas para as
crianças ainda nos seus primeiros dias de vida. Uma iniciativa que pode trazer
melhorias a esta situação é a revisão completa das ações na rotina realizadas,
desde os exames realizados durante a assistência pré-natal, com a finalidade de
certificar os processos e ações. Em seguida, algo difícil de controlar por profissionais
de saúde, que é a melhoria das condições socioeconômicas das famílias
(alimentação adequada, instrução suficiente, condições otimizadas de higiene e
moradia, dentre outras). Entretanto, mesmo difícil, o profissional de saúde que tenha
o enfoque familiar e de comunidade pode influenciar a melhoria das escolhas que as
pessoas fazem, em geral pessoas que tiveram um pequeno rol de oportunidades na
vida e mesmo assim algumas delas não foram assumidas como desafio, por alguma
razão. Daí o vínculo longitudinal, com comprometimento à família e à comunidade,
que podem acrescentar a qualidade esperada e melhorar ainda mais o CMI na
cidade.
MORTALIDADE MATERNA
Em 1997, a Organização Mundial da Saúde define morte materna como: “...
morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o
término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez,
devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas
em relação a ela, porém não devida às causas acidentais ou incidentais”.
336
Desta forma, tem-se que a morte materna acontece quando uma mulher
morre por alguma dificuldade relacionada à gestação ou ao parto, desde o momento
da internação para dar à luz até o final do puerpério, devido às causas internas ou à
assistência prestada nesse período, como por exemplo quando adquire uma
infecção hospitalar.
O desenho dos números referentes à mortalidade materna em Manaus,
durante uma série histórica de 14 anos consta do gráfico abaixo. A dispersão dos
números é muito grande e como resultado, a curva de tendência obtida reflete essa
dispersão com R2 = 0,2286.
Razão de Mortalidade Materna, Manaus 2000 – 2014
Fonte: Tabnet DATASUS
A razão de mortalidade materna (RMM) é calculada a partir das estatísticas
vitais que criam um grupo à parte, de acordo com a definição aceita para esse
evento. No Brasil, os dados são organizados pelo Ministério da Saúde que os
acompanha por meio do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna. A RMM,
também chamada taxa ou coeficiente de mortalidade materna, é calculada dividindo-
se o número de óbitos maternos, pelos nascidos vivos, ambos por local de
residência e período correspondentes, sendo sempre expressa por 100 mil nascidos
vivos. Os nascidos vivos são adotados como uma aproximação do total de mulheres
grávidas, ou seja, o universo a ser considerado.
337
Em Manaus houve 361 óbitos maternos nos 14 anos que compõem a série
histórica analisada, entre 2001 e 2014. A RMM é um indicador útil para o
planejamento, controle e avaliação das ações programáticas a nível local pois reflete
a qualidade da atenção à saúde da mulher. Taxas elevadas de mortalidade materna
estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo,
desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao parto e
ao puerpério.
O Plano Municipal de Saúde de Manaus 2014-2017 comenta que a RMM
ainda está elevada, acima dos valores preconizados pela Organização Mundial da
Saúde. O Plano indica a necessidade de manutenção e incremento das ações de
monitoramento e vigilância da mortalidade materna e infantil, com vistas à redução
de mortes evitáveis.
No entanto, o indicador em Manaus é bastante volátil, variando de valores
acima de 98 para os menores, nunca abaixo dos 34 óbitos maternos por 100 mil
nascidos vivos. A variação observada não deveria ocorrer. É recomendável que haja
investigação de todos os casos de óbitos maternos, como atualmente ocorre em
Manaus. Essa é uma área prioritária não só para o planejamento da saúde local; é
um tipo de métrica que indica como funcionam os serviços de saúde para esta
população vulnerável.
Além da vigilância do óbito materno, Manaus faz parte da “Rede Cegonha”,
ambas frentes de trabalho apoiadas pelo governo federal, com o objetivo de
aprofundar o entendimento das causas e circunstâncias da mortalidade materna. A
mortalidade materna pode e deve ser evitada e seu entendimento profundo oferece
uma série de informações a serem utilizadas pelo planejamento local da saúde.
MORBIDADE HOSPITALAR
Capítulo CID-10
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
XV. Grav. parto
32.798 31.519 31.917 34.655 36.242 35.946 35.724 37.566
XI. Ap. digestivo
9.594 10.156 10.375 12.340 12.583 11.245 9.973 11.958
X. Ap. respiratório
6.910 9.405 10.985 11.123 12.119 11.829 10.359 10.106
I. D. infec parasit
8.549 8.260 8.012 10.307 8.266 7.464 6.402 7.250
338
Diagnósticos de internação-SUS em Manaus, 2008 – 2015 Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS (TABNET), Informações de Saúde, Epidemiológicas e de Morbidade
O estudo da morbidade hospitalar por meio das internações nos leitos SUS de
Manaus é uma aproximação confiável do perfil da morbidade que ocorre na cidade;
são agravos à saúde não resolvidos em ambulatório. Entretanto, como Manaus
concentra muitos dos recursos hospitalares do Estado inclusive 92% dos médicos, a
distribuição dos diagnósticos das pessoas internadas na cidade, é um reflexo da
ocorrência de doenças na comunidade. Associando o perfil de morbidade hospitalar
ao perfil de mortalidade é possível formular hipóteses de solução para as questões
IX. Ap. circulatório
7.073 6.384 6.774 7.115 7.454 6.781 6.399 7.116
XIX. Les.c. externas
4.705 4.666 4.961 6.981 7.763 7.309 5.892 7.308
XIV.Ap. geniturin
4.280 5.021 4.905 5.967 6.136 5.743 4.934 5.930
II. Neoplasias 6.389 6.366 6.629 5.522 4.773 4.410 3.188 3.855
XVI. Afec perinatal
5.457 1.842 2.086 2.342 2.061 1.253 1.522 1.793
VI. D. sist. nervoso
1.531 1.527 1.608 1.935 1.942 1.805 1.576 1.876
IV. D. endócrinas
1.247 1.418 1.458 1.685 2.379 2.074 1.210 1.678
XXI. Cont s saúde
5.017 1.917 1.249 1.152 1.156 1.051 728 813
XII. D. pele subcut
703 989 1.230 1.437 2.022 1.998 1.557 2.167
XIII.D. sist osteom
1.495 1.472 1.285 917 757 863 640 755
XVII.Malf cong
715 694 668 781 755 748 791 1.112
V. Transt mentais
711 741 786 625 675 668 643 724
XVIII.Sint sinais ach
789 409 476 570 753 835 626 786
III.D.sangue hemat
511 449 461 428 453 399 352 488
VII. D. olho anexos
25 33 297 134 80 206 232 498
VIII.D. ouvido apóf
108 120 126 145 110 109 110 163
XX.Causas extern
23 39 26 44 38 17 8 4
Total 98.630 93.427 96.314 106.205 108.517 102.753 92.866 103.946
339
levantadas, colaborando desta forma com o planejamento dos serviços de saúde
locais.
Partindo de uma série histórica que registra as internações hospitalares em
leitos do SUS (públicos e privados contratados) no município de Manaus, nos oito
anos compreendidos entre 2008 e 2015, é possível ver de maneira clara as causas
mais frequentes das internações na cidade.
Como podem ser vistas na tabela, as cinco principais causas de internação
hospitalar em Manaus são: Capítulo XV. Gravidez, Parto e Puerpério; Capítulo XI.
Doenças dos Aparelho Digestivo; Capítulo X. Doenças do Aparelho Respiratório;
Capítulo I. Doenças infecciosas e parasitárias; e Capítulo IX. Doenças do Aparelho
Circulatório.
O principal grupo de causas de internação para beneficiários do SUS em
Manaus, assim como também ocorre na maioria dos municípios brasileiros do
mesmo porte, e destacando-se das demais é o Capítulo XV Gravidez, Parto e
Puerpério. Foram 276.367 internações em oito anos de observação, ou média de
34.546 internações por este grupo de diagnósticos por ano.
Manaus: Cinco Principais Causas de Internação Hospitalar-SUS, 2008-2015
Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS (TABNET), Informações de Saúde, Epidemiológicas e de
Morbidade
O gráfico apresentado imediatamente acima retira da tabela de todas as
causas de internações na cidade de Manaus, apenas os cinco principais
diagnósticos, que correspondem a 70,5% de todas as internações SUS do período.
340
Manaus: Cinco Principais Causas de Internação Hospitalar Porcentagem do Total das Internações SUS no Período 2008 a 2015
Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS (TABNET), Informações de Saúde, Epidemiológicas e de Morbidade
Ao longo dos oito anos considerados, as doenças dos aparelhos digestivo e
respiratório, esses dois grandes grupos que ocupam o segundo e terceiro lugar na
ordem de frequência das internações na cidade, além de muito próximos no número
total de internações e também na proporção do total de internações, têm perfil de
ocorrência semelhante, algumas vezes trocando de posição entre si.
É importante lembrar neste ponto que as consequências das causas externas
e as neoplasias são as duas mais importantes causas de mortalidade em Manaus.
Em termos de internação hospitalar, não chegam aos cinco principais diagnósticos.
Aparentemente, as internações por neoplasia estão sendo classificadas nos
sistemas orgânicos correspondentes, ou seja, digestivo, respiratório, aparelho
reprodutor feminino, gênito-urinário. Portanto, aqui encontram-se dois dos principais
desafios da cidade: efetivar a estratégia de controle desses agravos.
O quarto grupo de causas mais frequentes nas internações da cidade de
Manaus, que tem perdido seu lugar, mas na série histórica não é possível negar sua
relevância são as condições classificadas no capítulo I da CID-10, ou seja, as
doenças infecciosas e parasitárias. Existe tendência à diminuição das internações
por essas doenças que foram responsáveis por um total de 64.510 internações na
cidade de Manaus nos oito anos da série histórica, ou 8.064 internações por ano em
média, o que resulta em uma posição relativa dessas doenças de 7,9% de todas as
internações.
341
O quinto grupo de causas de internações hospitalares em Manaus é o
Capítulo IX. Doenças do Aparelho Circulatório que totalizaram 55.096 internações
nos oito anos considerados na série histórica, ou uma média de 6.887 internações
anuais.
MORBIDADE POR DOENÇAS INFECCIOSAS
Segundo o Plano Municipal de Saúde de Manaus (PMSM) 2014-2017, a
“notificação de doenças e agravos transmissíveis tem sido uma das principais
ferramentas de que dispõe o serviço de saúde para controle da cadeia de
transmissão de doenças” Em Manaus os esforços das equipes municipais de saúde
pública na área de notificação de doenças têm surtido resultado. Em 2007, foram
notificados 13.570 casos suspeitos de doenças transmissíveis. Em 2013, esse
mesmo número foi 41.760 casos, o que indica uma adesão grande das equipes de
saúde municipais à necessidade de notificar o sistema de informações
correspondente do Ministério da Saúde, o SINAN.
Esta seção do documento tem o objetivo de levantar as informações
existentes no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), desde 2007,
para a situação enfrentada por Manaus quanto a essas doenças, chamadas
“doenças de notificação”. O SINAN registra, armazena, prepara, processa e divulga
dados brutos e relatórios sobre agravos de notificação em todo o território nacional,
contribuindo para o planejamento e a tomada de decisão em nível municipal,
estadual e federal. Evidentemente, as notificações refletem parte da situação
encontrada, já que nem todas as doenças estão disponíveis nesse sistema. Para
isso, complementa-se esta seção com dados obtidos do PMSM 2014-2017.
MALÁRIA
A malária é uma doença aguda, causada pelo Plasmodium, um protozoário
transmitido aos seres humanos pela picada das fêmeas infectadas dos mosquitos
anofelinos. Seu diagnóstico diferencial deve ser feito com outras doenças
infecciosas agudas febris, inclusive a febre tifóide, a febre amarela, a leptospirose,
as hepatites virais, entre outras.
No ano de 2010, o estado do Amazonas notificou 74.130 casos de malária,
dos quais 98,8% autóctones, que correspondem a um quinto do total de casos
notificados na Amazônia Legal. Este número foi 27% menor que o número de casos
342
notificados no ano anterior. Manaus está entre os municípios que contribuem com
80% dos casos totais.
A malária é uma das doenças endêmicas de Manaus, um sério problema de
saúde pública desde 1993, quando ocorreu a primeira das três grandes epidemias,
com a situação repetindo-se em 1997 e 1999. Em 2001 houve uma redução da
ordem de 72,5% dos casos quando comparado ao igual período de 2000. No
entanto, em 2003, foram notificados 68.373 casos, quatro vezes mais que no ano
anterior. Em 2004 houve nova epidemia, com o registro de 54.701 casos e em 2005
esse número dobrou.
No decorrer dos últimos anos, Manaus apresentou considerável redução do
número de casos e manutenção dos resultados. O Plano Municipal Plurianual de
Combate à Malária tem contribuído efetivamente para o controle, uma vez que está
baseado em ações intersetoriais e inter institucionais. A cidade tem conseguido ficar
com números abaixo de 1.300 casos por mês em média, enquanto nas epidemias
esse número pode chegar a ser 7 vezes maior.
Os números relatados, bem como sua análise, foram registrados durante a
elaboração do PMSM 2014 – 2017. Os dados do TABNET / DATASUS para a
malária no município não estão disponíveis à consulta pública.
No Brasil, estima-se a ocorrência de 200 a 400 mil casos anuais da doença
nos estados componentes da Amazônia legal, nos quais ocorrem a maioria das
notificações da doença ao SINAN. Em ordem alfabética, os seguintes estados
brasileiros apresentam as maiores frequências: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão,
Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
DENGUE
A dengue é uma doença que representa um desafio para a saúde pública em
todo país e tem causado preocupação particular para as autoridades sanitárias de
Manaus. O perfil de ocorrência da doença foi desenhado no gráfico a seguir, com os
dados das notificações dos casos confirmados entre 2007 e 2014 no Sistema de
Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Nota-se que a dengue começou a
série histórica com 1.989 casos confirmados notificados, o que não caracteriza uma
epidemia em uma cidade do porte de Manaus. No ano seguinte houve 5.975
notificações, mas aparentemente houve controle da situação.
343
Manaus: Casos Notificados de Dengue, 2007-2012
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
Em 2011, 54.342 casos de dengue foram notificados ao SINAN, uma
epidemia. Nesse ano, a taxa de incidência de dengue foi de 2.966 casos
confirmados por 100 mil habitantes, uma clara epidemia, que desencadeou ações de
controle bastante intensivas.
De acordo com o Programa Nacional de Controle da Dengue, que define os
parâmetros de incidência da doença e estuda a doença no país, as áreas de
ocorrência podem ser classificadas em três níveis: baixa taxa de incidência (menor
que 100 casos), média taxa de incidência (100 a 300 casos) e alta taxa de incidência
(maior que 300), indicadores sempre expressos por 100 mil habitantes.
AIDS
O tratamento atual da doença possibilita o aumento da sobrevida dos
portadores do vírus da imunodeficiência humana, tornando esta doença mais uma
das várias afecções crônicas que existem no país. A observação epidemiológica
mais recente da doença no país mostra um ressurgimento da incidência
predominante no sexo masculino, como é o caso também em Manaus, onde pelo
menos o dobro dos casos notificados são ocorrências em homens. A tabela a seguir
mostra os casos novos de AIDS notificados na cidade entre 2007 e 2013.
344
Manaus: Casos Novos Notificados AIDS, 2007-2013
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
Nos sete anos que constituem a série histórica foram notificados um total de
4567 caos, ou seja, 652 casos novos notificados por ano em média. Como já
mencionado, há predomínio de casos novos no sexo masculino em todos os anos,
em geral o dobro da ocorrência que no sexo feminino.
TUBERCULOSE
O número de casos novos de tuberculose (todas as formas) notificados no
município de Manaus entre os anos 2006 e 2015 mostra uma tendência de aumento,
como se pode notar do gráfico a seguir.
Manaus: Casos Novos de Tuberculose, 2006-2015
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
345
No entanto, os dados do SINAN não correspondem aos dados do PMSM
2014-2017, que analisa uma situação de diminuição da incidência. A tuberculose em
Manaus é reconhecida como uma doença endêmica, persistente, condicionada aos
determinantes sociais. A maior razão para o tratamento não surtir efeito é a não
adesão ou abandono. É frequente a ocorrência de retratamentos, o que promove o
desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos e ou quimioterápicos
mais comumente utilizados em seu tratamento.
A taxa de incidência de casos novos de tuberculose em Manaus também é
preocupante, já que atinge 130 casos por 100 mil habitantes em 2015, praticamente
quatro vezes a taxa do Brasil, que está em torno de 33 casos por 100 mil habitantes,
mantendo Manaus como uma das cinco capitais com as maiores taxas de incidência
de tuberculose.
Taxa de Incidência de Tuberculose em Manaus, 2006-2015 (por 100 mil habitantes)
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
Durante a série histórica considerada, a taxa de incidência da tuberculose
mais baixa de 107,4 casos por 100 mil habitantes inicia a série em 2006. Todos os
nove anos a seguir ou mantiveram ou aumentaram essa taxa de incidência. Em
termos comparativos, vale indicar que a taxa de incidência da tuberculose nos EUA
é de 8,7 por 100 ml habitantes e no Canadá é de 7 casos por 100 mil habitantes. É
recomendável que as autoridades sanitárias de Manaus observem com lupa o
desenvolvimento da situação retratada, ativando os mecanismos da vigilância
epidemiológica municipal.
346
HANSENÍASE
A hanseníase é uma doença associada às precárias condições de vida da
população. O Brasil é o 2º país do mundo em incidência e prevalência de casos de
hanseníase. O diagnóstico precoce é a melhor forma de controle desta doença e
muda o seu prognóstico.
O Amazonas encontra-se em 17º lugar no país no ranking de casos novos da
doença. A cidade de Manaus concentra 40% desses casos. Em 2012 ocorreu uma
incidência de 15 por 100.000 habitantes. A série histórica levantada inicia em 2006
com notificação de 396 casos. A partir daí há uma tendência à diminuição do
número de casos notificados, o que é demonstrado pelo último número da série, de
2015, com 224 casos novos, uma redução para praticamente a metade. Segundo
dados do PMSM 2014-2017 a Secretaria Municipal de Saúde passa a partir de 2007
a intensificar as ações de diagnóstico, combate e prevenção dessa doença. Hoje o
Município desenvolve Ações de Controle da Hanseníase em cerca de 80 Unidades
de Saúde e tem uma taxa de abandono de tratamento de 4% o que está adequado
para casos semelhantes.
Manaus: Casos Novos de Hanseníase, 2006-2015
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
HEPATITES
As hepatites virais, conhecidas como hepatites B, C e D são produzidas por
vírus que têm afinidade ao tecido hepático, mas seus sintomas são inespecíficos e
347
discretos. Como consequência há dano ao fígado e tornam-se doenças crônicas, em
alguns casos podendo evoluir para câncer hepático. Sua ocorrência é paralela à das
doenças sexualmente transmissíveis (DST), em particular AIDS.
Em Manaus sua ocorrência é alta e tem sido enfrentada pela cidade como um
problema de saúde pública sério. Na série histórica levantada para demonstrar a
relevância do agravo para a população da cidade, o registro inicial de 2007 foi de
412 casos novos. A série termina oito anos após, em 2014 com 1.635 casos,
praticamente quatro vezes o valor inicial. O gráfico a seguir mostra a evolução das
hepatites virais na cidade de Manaus.
Manaus: Incidência das Hepatites Virais, 2007-2014
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
Ao longo dos oito anos levantados na série histórica foram notificados um
total de 7.861 casos novos de hepatites virais em Manaus, o que dá uma média em
torno de 982 casos novos por ano. São doenças cujos sintomas são inespecíficos,
atingem uma população jovem e produtiva, e têm alto custo do seu tratamento.
Portanto, a prevenção é a abordagem a ser utilizada neste caso: vacinação contra a
hepatite B e campanhas educativas.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
Em Manaus, nos últimos nove anos foram notificados 7.193 casos de
leishmaniose tegumentar americana. Como se pode ver no gráfico a seguir, a
variação das notificações ano a ano é muito grande, o que pode significar algum
348
problema no processo de notificação dessa doença, desde a falta de diagnóstico à
perda do dado. No ano de 2011 registrou-se um aumento no número de casos,
quase três vezes comparado ao mesmo período do ano anterior. A série histórica foi
levantada junto ao SINAN e alguns dos dados são divergentes daqueles divulgados
pelo PMSM 2014 – 2017.
Manaus: Casos Confirmados de LTA, 2007-2015
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
LEPTOSPIROSE
A leptospirose é uma doença causada pela Leptospira, uma bactéria
transmitida pela urina de ratos infectados. O diagnóstico tradicional é o teste de
Weil, mas sua confirmação é sorológica, via método ELISA. O gráfico a seguir
mostra a distribuição de casos novos de leptospirose entre 2007 e 2015.
349
Manaus: Casos Confirmados de Leptospirose, 2007-2015
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
Os dados utilizados para o desenho do gráfico apresentado são do SINAN, e
mostram um total de 485 casos de leptospirose notificados em nove anos, ou uma
média de 54 casos por ano, com uma variação grande no número de casos
reportados, que vai do valor mais baixo de 32 casos em 2010 ao mais alto 71 casos
em 2014.
MENINGITES
As meningites são doenças que atingem as meninges podendo ter etiologia
viral ou bacteriana, na maior parte das vezes. Nos oito anos da série histórica
levantada no SINAN, entre 2007 e 2014, foram notificados 2.074 casos de
meningites em Manaus, um número médio de 260 casos por ano. O gráfico a seguir
retrata a situação, calculada a taxa de incidência para o mesmo período.
350
Manaus: Taxa de Incidência de Meningite, 2007-2014 (por 100 mil habitantes)
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
Os acidentes com animais peçonhentos são muito frequentes nas cidades
brasileiras. Ocorrem pela injeção de veneno das serpentes, aranhas, escorpiões,
abelhas, formigas e outros no ser humano. Em Manaus, nos últimos oito anos,
houve notificação de 2.604 acidentes com animais peçonhentos de todo tipo, o que
dá uma média de 326 casos mensais. Esse tipo de acidente pode ser até mais
frequente do que o notificado pela autoridade sanitária local, sendo muitas vezes
negligenciado por tratar-se de agravo pequeno, ou pelo aumento da carga
burocrática de equipes de atendimento já no limite da sua capacidade. O gráfico a
seguir mostra que Manaus notifica cada ano mais esse tipo de acidente,
provavelmente com a conscientização gradativa de que esse dado é fundamental
para o planejamento dos recursos necessários aos cuidados prestados a esses
casos.
351
Manaus: Notificações de Acidentes com Animais Peçonhentos, 2007-2014
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: SINAN
A forma mais adequada de tratar esse tipo de acidente é a utilização de
antivenenos, que desta forma previnem danos mais graves à saúde da pessoa. Os
antivenenos são disponibilizados pelas autoridades federais e distribuídos em todos
os estados, de acordo com a demanda. O SINAN é a fonte principal de dados para
informar ao Ministério da Saúde as necessidades das cidades, daí a importância da
notificação, para garantir o suprimento adequado.
Nesses casos, em particular, é de fundamental importância o trabalho dos
agentes comunitários de saúde (ACS), pois realizam visitas domiciliares com maior
frequência que os outros profissionais das equipes de saúde da família. Os ACS
devem orientar a comunidade em geral como proceder em casos de acidentes com
animais peçonhentos. Alguns desses acidentes podem ser graves e causar dano
permanente à pessoa, daí a necessidade da adequada intervenção do serviço de
saúde.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E/OU OUTRAS FORMAS
Os dados do gráfico a seguir foram retirados do PMSM 2014-2017.
352
Manaus: Notificações de Violência, 2009-2012
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, Informação em Saúde, TABNET
Nos quatro anos compreendidos entre 2009 e 2012, Manaus notificou quase
dez mil casos de violência doméstica, sexual e outras formas de violência na cidade,
o que são sete casos por dia. O comportamento agressivo que no final resulta em
violência geralmente inicia com os aspectos mais simples da convivência diária:
comida, limpeza da casa, cuidados dos filhos, presença de outros familiares adultos
no mesmo ambiente em que convive o casal. Um avanço conseguido nos últimos
anos foi a aprovação da lei 10.778 de 2003, que estabeleceu a notificação
obrigatória, em todo o território do país, da violência contra a mulher.
IMUNIZAÇÃO E DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS
O Programa Nacional de Imunizações é uma referência mundial na
implantação das políticas de prevenção por meio de imunobiológicos. As
recomendações do Programa são seguidas na rede assistencial de Manaus, que
tem conseguido cobertura ampla e consistente da população assistida, para todas
as vacinas disponíveis: BCG; hepatite A; hepatite B; penta / DTP; VIP/VOP (pólio
oral); rotavírus humano; meningocócica C; febre amarela; tríplice viral (SCR);
tetravalente (DPT/Hib); HPV; dupla adulto; dTpa; influenza. Um retrato dessa
atividade pode ser visto na tabela a seguir, que mostra a cobertura vacinal na cidade
em 2016.
353
Manaus: Cobertura Vacinal por Imunobiológico, 2016
Imunobiológico Cobertura (%)
BCG 110,59
Hepatite B em < 1 mês 106,59
Rotavírus Humano 86,54
Meningococo C 92,78
Hepatite B 130,28
Penta 96,23
Pneumocócica 99,51
Poliomielite 88,02
Febre Amarela 90,17
Febre Amarela 4 anos 156,49
Hepatite A 75,60
Pneumocócica (1º ref) 92,68
Meningococo C (1º ref) 98,39
Poliomielite(1º ref) 81,97
Tríplice Viral D1 93,44
Tríplice Viral D2 85,31
Tetra Viral(SRC+VZ) 83,99
DTP (Tetra\Penta) 96,25
Tríplice Bacteriana (DTP)(1º ref) 46,83
Fonte: MS/DATASUS/Tabnet: Assistência à Saúde – Imunizações
A cobertura vacinal é calculada a partir da estimativa populacional para a
faixa etária considerada. Às vezes ocorre que as coberturas ultrapassam 100%,
como é o caso em Manaus para vários imunobiológicos. Isto ocorre por
subestimativa populacional, ou porque os serviços de saúde vacinaram pessoas fora
da faixa etária correspondente.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
A Vigilância em Saúde no município de Manaus tem como principal objetivo
reduzir os riscos de agravos à saúde da população por meio do trabalho nas
grandes áreas de: promoção da saúde; vigilância epidemiológica; vigilância sanitária
e vigilância ambiental e promoção da saúde do trabalhador. Este último conta com o
CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, uma unidade modelo
na cidade. Estas grandes áreas de trabalho também constituem o desenho funcional
354
/ organograma dessa importante atribuição da Secretaria Municipal de Saúde. Além
dessas, a Vigilância em Saúde analisa projetos físico funcionais de obras que
tenham interesse para a Saúde Municipal.
Também é papel da Vigilância em Saúde na cidade a assessoria aos
profissionais dos serviços de saúde na prevenção e controle de infecções
relacionadas à assistência a saúde, bem como investigar as notificações de desvios
de qualidade de produtos, serviços e a ocorrência de surtos epidêmicos e
acontecimentos incomuns de interesse da saúde.
Em Manaus, o Sistema Municipal de Vigilância em Saúde tem uma estrutura
que é o resultado de anos de experiência e trabalho na área. O modelo funciona de
forma descentralizada nas suas ações, por meio das Unidades Básicas de Saúde,
Unidades de Saúde da Família e Policlínicas. As unidades de saúde têm
responsabilidades delegadas pela Vigilância em Saúde e interagem com as equipes
respectivas, nos processos de investigação, notificação, adoção de medidas de
controle e acompanhamento de situações de risco.
A seguir, listamos as principais atividades funcionais de cada Departamento
deste fundamental campo técnico para o funcionamento do sistema municipal de
saúde de Manaus.
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL
Segundo a Lei 8080/90, a Vigilância Epidemiológica é definida como “um
conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção
de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças ou agravos”.
Seguindo os princípios legais, a Vigilância Epidemiológica em Manaus tem os
seguintes objetivos principais:
1. Coleta de dados sobre agravos e doenças;
2. Processamento dos dados coletados;
3. Análise e interpretação dos dados processados;
4. Recomendação das medidas de controle de agravos e doenças;
5. Promoção das ações de controle indicadas;
6. Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
355
Esta área da Vigilância em Saúde atua no acompanhamento das doenças
transmissíveis de maior relevância para o município, que contemplam ações
especiais ou programas para o seu monitoramento, prevenção e controle.
São exemplos das suas ações:
Esclarecimento e orientação sobre as normas, rotinas e procedimentos para
atuação em vigilância epidemiológica, no âmbito do município;
Identificação e análise dos fatores condicionantes dos meios biológicos e
ambientais na propagação das doenças;
Apoio técnico e operacional para o desenvolvimento de programas, projetos e
atividades de vigilância epidemiológica;
Organização dos dados e dos inquéritos epidemiológicos, sobretudo nas
doenças de notificação;
Acompanhamento das ações de prevenção das doenças transmissíveis,
inclusive cobertura vacinal;
Articulação inter e intra institucional para garantir as metas de cobertura vacinal.
A Vigilância Ambiental em Manaus, que também faz parte do mesmo
Departamento, segue as instruções normativas do Ministério da Saúde. O trabalho
em saúde ambiental visa o conhecimento, a detecção, a prevenção e o controle de
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente,
que interferem na saúde humana. Desta forma, desenvolve ações para a vigilância
do ar; da água para consumo humano; do uso solo e do uso do som; bem como
políticas de saneamento básico, como o abastecimento de água para a população
da cidade; o esgotamento sanitário; a gestão de resíduos sólidos e a drenagem de
águas pluviais.
A área de Vigilância Ambiental tem como atribuições:
Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando disponibilizar às
unidades constituintes do sistema de saúde municipal instrumentos para o
planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da
saúde, de prevenção e controle das doenças relacionadas ao meio ambiente;
Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações
relacionadas à vigilância em saúde ambiental;
Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais
condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde;
356
Intervir com ações diretas de responsabilidade do setor ou demandar ações
para outros setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de
risco à saúde humana;
Promover junto aos órgãos afins ações de proteção à saúde humana
relacionadas ao controle e recuperação do meio ambiente;
Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e
desenvolvimento, visando ao fortalecimento da participação da população na
promoção da saúde e qualidade de vida.
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
A Vigilância Sanitária atua com profissionais e práticas tradicionais em Saúde
Pública. Suas principais atribuições são:
Monitoramento: os profissionais da vigilância sanitária periodicamente recolhem
amostras de produtos disponíveis ao consumo da população para a
realização de análises, inclusive laboratoriais, bem como a verificação da
qualidade dos serviços de saúde disponíveis.
Atendimento às denúncias, que podem ser feitas pelos munícipes que
encontram irregularidades em algum produto adquirido, nos serviços
prestados ou nos locais frequentados.
Orientação sanitária: as fiscalizações realizadas são sempre acompanhadas de
ações educativas e de orientação, para que as irregularidades sejam
corrigidas e mantidas com entendimento dos envolvidos.
Autorização de funcionamento: o objetivo desta ação de fiscalização é a
elaboração de um relatório técnico para compor a documentação a ser
entregue pelo interessado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde.
Cadastro de prescritores e controle de receituários: tradicional controle sanitário
dos receituários para prescrição de medicamentos sujeitos a controle
especial.
Assessoria técnica para prevenção e controle de infecção em serviços de
saúde: dirigida aos profissionais de serviços de saúde para a implantação de
ações que previnam a infecção e intervenção nos casos de surtos.
Autorização específica para medicamentos de controle especial: controle
357
sanitário de estabelecimentos de comércio, para a dispensação ou uso de
determinados medicamentos sujeitos aos controles determinados pelas
normas vigentes.
Comunicação do risco sanitário: publicação de alertas sanitários, notas/informes
técnicos e material educativo para profissionais e população em geral que
divulgue os riscos sanitários inerentes aos produtos, serviços, ambientes
sujeitos à vigilância sanitária.
As atribuições da Vigilância Sanitária estão canalizadas para três áreas
principais:
Vigilância Sanitária de Alimentos;
Vigilância de Estabelecimentos de Saúde e de Interesse à Saúde;
Vigilância Sanitária de produtos químicos de interesse à saúde.
SAÚDE DO TRABALHADOR
O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Manaus tem como
objetivos principais:
Capacitar a rede de serviços de saúde no que diz respeito à saúde do
trabalhador;
Apoiar as investigações de maior complexidade que envolvam o conhecimento
da sua área específica;
Assessorar a realização de convênios de cooperação técnica;
Subsidiar a formulação de políticas públicas;
Apoiar a estruturação da assistência de média e alta complexidade para
atender aos acidentes de trabalho e agravos contidos na Lista de Doenças
Relacionadas ao Trabalho.
1.25.6 Diagnóstico situacional e Levantamento no Cuidado de Saúde em todos
os níveis de atenção
REDE MUNICIPAL DE ATENÇÃO À SAÚDE
A composição da rede de unidades de saúde de Manaus, o perfil da oferta de
serviços, sua organização e gestão são referências para a Região Norte do país. A
rede de serviços do sistema local de saúde é composta por unidades de saúde
próprias, conveniadas e contratadas, abrangendo os três níveis de atenção de forma
organizada e hierarquizada. Uma inovação são as parcerias público privadas nas
358
unidades de saúde onde são disponibilizadas. Em Manaus, as unidades de saúde
desenvolvem a maioria das atividades do sistema municipal, que não necessitam de
maior densidade tecnológica. O sistema municipal também oferece outros tipos de
unidade de saúde para demandas específicas na área de saúde mental; reabilitação;
assistência farmacêutica; odontologia, inclusive especializada; fisioterapia; nutrição;
psicologia; enfermagem especializada; assistência social; fonoaudiologia; entre
outras.
Manaus vem organizando sua rede de atenção à saúde desde antes da
existência do Sistema Único de Saúde. A partir dos anos 90, segue os princípios do
SUS, que são universalidade, integralidade, equidade, descentralização e
participação social. O site da Prefeitura Municipal de Manaus / Secretaria Municipal
de Saúde disponibiliza de forma transparente os principais documentos sobre o
sistema, sua organização e gestão, financiamento, estatísticas, entre outros.
Do ponto de vista de distribuição geográfica, a cidade de Manaus vem
regionalizando seus serviços tendo como base o diagnóstico geoespacial e
demográfico dos bairros e vizinhanças da qual é composta. Há distintas situações de
risco em cada local, o que expõe sua população a graus de vulnerabilidade também
muito diferentes. Ao final, a organização macro das suas unidades de saúde é o
distrito sanitário, cuja ação deve ser suportada por um conjunto de unidades de
serviço que atenda a demanda distrital. Desta forma, a cidade tem cinco distritos por
onde são distribuídas as unidades prestadoras de serviço, a saber: Norte, Sul, Leste,
Oeste e Rural. Assim, o conjunto de unidades desenha espacialmente a estrutura do
sistema de saúde do município, com a finalidade de promover e executar as políticas
e diretrizes municipais de saúde, conforme o PMSM 2014-2017, segundo os
princípios do SUS.
O modelo assistencial manauara, que segue conceitualmente a lógica do SUS
de hierarquização da atenção, tem três níveis de atenção, a saber:
Atenção Básica: este é o nível no qual os usuários do SUS têm acesso inicial e
mais frequente com o sistema municipal de saúde. As ações de saúde
realizadas neste nível são individuais ou em grupo e abrangem tanto a
prevenção, como o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a promoção da
saúde, até ações educativas. As práticas assistenciais em geral são
realizadas por meio de equipes multiprofissionais. O município de Manaus foi
construindo ao longo dos anos uma rede espacialmente regionalizada para
359
cobrir os cinco distritos que compõem o seu território. Segundo o PMSM
2014-2017, os cinco distritos sanitários possuem 200 Equipes de Saúde da
Família distribuídas em mais de 200 unidades de saúde. A tabela a seguir
mostra a distribuição das Unidades nos distritos urbanos da cidade.
Rede Urbana de Atenção Básica em Manaus, 2016
Zona UBSF PPP*
Norte 61 41
Sul 54 5
Leste 49 8
Oeste 49 13
Total 213 67
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Manaus; *PPP Parceria Público Privada
Atenção de média complexidade: este é o nível que visa a atender os principais
problemas de saúde da população, cuja complexidade demanda a presença
de especialistas e a utilização mais intensiva de tecnologia para atingir seus
resultados. Neste nível estão os Serviços de Pronto Atendimento (SPAs),
UPA e os Pronto Socorros (PS) na atenção às urgências e emergências,
Os serviços prestados nos SPAs são: pronto atendimento em clínica médica,
pediatria, traumatologia, cirurgia e odontologia. Também são realizados exames de
apoio diagnóstico de imagem e laboratório, dentre outros. Nos SPAs existem leitos
para observação, sala de emergência e sala para pequenas intervenções cirúrgicas.
As Policlínicas realizam atendimento ambulatorial de várias especialidades como
ortopedia e traumatologia, psiquiatria, urologia, gastro-enterologia,
otorrinolaringologia, endocrinologia, dermatologia, cardiologia, angiologia, nefrologia,
neurologia, fisioterapia, odontologia, nutrição, fonoaudiologia e serviço social,
Também são realizados exames de apoio diagnóstico de imagem e laboratório,
dentre outros.
Abaixo estão listados os serviços de urgência: SPAs,UPA e PSs encontrados
nos distritos urbanos de Manaus:
1. SPA Alvorada
2. SPA Coroado
3. SPA Zona Sul
360
4. SPA Joventina Dias
5. SPA Eliameme Mady
6. SPA São Raimundo
7. SPA José Lins
8. SPA e Maternidade Chapot Prevost
9. UPA Campos Salles
10. PS 28 de Agosto
11. PS Dr. João Lúcio Machado
12. PS Platão Araújo
13. PS Delphina Aziz
14. PS da Criança da Zona Leste
15. PS da Criança da Zona Sul
16. PS da Criança da Zona Oeste
A seguir as Unidades de Atendimento ambulatorial especializado:
Policlínicas:
1. Policlínica Antonio Aleixo
2. Policlínica Codajás
3. Policlínica Cardoso Fontes
4. Policlínica João dos Santos Braga
5. Policlínica Zeno Lanzini
6. Policlínica Gilberto Mestrinho
7. SPA e Policlínica Danilo Correa
8. SPA e Policlínica José Lins
Atenção de alta complexidade: este é o nível de maior densidade de tecnologia,
tanto nos recursos utilizados para a prestação dos serviços, quanto nas
habilidades profissionais requeridas. Aí estão disponíveis os serviços mais
qualificados da rede, que na lógica do SUS devem ser integrados, num
modelo de referência e contra referência das informações dos casos
atendidos, quando esses casos necessitam de movimentos que perpassam
os níveis assistenciais. Abaixo segue a lista dos hospitais públicos gerais e
especializados de Manaus.
Hospitais Públicos: Gerais ou Especializados :
361
1. Fundação Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado
2. Fundação Hospital Adriano Jorge
3. Hospital e Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão
4. Hospital Geraldo da Rocha
5. Hospital e PS João Lúcio P. Machado
6. Hospital e PS 28 de Agosto
7. Hospital Universitário Getulio Vargas
8. Hospital e Maternidade Chapot Prevost ( Aleiixo)
9. Fundação Centro de Controle de Oncologia-FCECOM
10. Hospital e PS da Criança Zona Leste
11. Hospital e PS da Criança Zona Oeste
12. Hospital e PS da Criança Zona Sul
13. Hospital Infantil Dr. Fajardo
14. Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro(em desativação)
15. Hospital Universitário Francisca Mendes
16. Instituto da Mulher Dona Linda
17. Instituto da Criança do Amazonas ICAM
18. Maternidade Azilda da Silva Marreiro
19. Maternidade Balbina Mestrinho
20. Maternidade da Alvorada
21. Maternidade Ana Braga
22. Maternidade Dona Nazira Daou
23. Maternidade Dr. Moura Tapajós
Há também os órgãos de regulação e controle, que completam a rede
assistencial e dão estrutura à gestão dos serviços disponíveis em Manaus:
1. Centro de Controle de Zoonoses Carlos Durand
2. Centro de Informações Estratégicas da Vigilância em Saúde
3. Núcleo de Tuberculose e Hanseníase
4. Núcleo de Controle de Malária
5. Núcleo de Controle de DST, AIDS e Hepatites Virais
6. Núcleo de Entomologia de Controle Vetorial
7. Núcleo de Controle da Dengue
362
8. Núcleo de Educação Permanente em Urgência do SAMU
Manaus tem uma rede hospitalar com 36 hospitais: 18 deles são hospitais
gerais, dos quais oito públicos; mais 18 hospitais especializados, dos quais quinze
são públicos. Essa rede é complementada por outras unidades prestadoras de
serviços de saúde, tanto em diagnóstico, como em apoio à terapêutica médica. O
setor público em Manaus está representado em toda a cadeia de valor da prestação
de serviços.
A tabela a seguir mostra os hospitais gerais privados em Manaus. São dez
unidades, nove delas com finalidade lucrativa e uma filantrópica. São 880 leitos
gerais, com 154 leitos para cuidados intensivos. Os hospitais privados em Manaus,
em geral não oferecem leitos ao SUS, com exceção do Hospital Santa Júlia e do
Hospital Português que em conjunto oferecem 146 leitos ao SUS. Há outros 112
leitos privados contratados pelo setor público para complementar a oferta de leitos
na cidade. Esses são leitos privados mais especializados ou em hospitais menores,
como é o caso dos leitos de retaguarda para cirurgias eletivas de baixa
complexidade. Desta forma, o setor privado contribui com um total de 262 leitos para
o SUS.
Hospitais Gerais Privados e Número de Leitos em Manaus, 2016
HOSPITAL Natureza Leitos Leitos
UTI
Leitos
SUS
Clínica São Lucas Fim lucrativo 53 12 0
Hospital e Maternidade UNIMED Fim lucrativo 120 20 0
Hospital Adventista de Manaus Fim lucrativo 98 14 0
Hospital Prontocord UNIMED Fim lucrativo 51 10 0
Hospital Rio Negro Fim lucrativo 62 10 0
Hospital Santa Júlia Fim lucrativo 209 46 61
Hospital Português Filantrópico 135 10 85
Hospital Maternidade Santo Alberto Fim lucrativo 52 0 4
Hospital Unimed Parque Laranjeiras Fim lucrativo 90 22 0
Sagrat Cor Hospital Fim lucrativo 10 10 0
363
Outros leitos disponíveis ao SUS Fim lucrativo 112
Total 880 154
262
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
A próxima tabela mostra os hospitais públicos com leitos de natureza geral
existentes na cidade de Manaus. São oito unidades hospitalares, que oferecem
1.368 leitos para a cidade nas várias especialidades clínicas e cirúrgicas que
somados aos especializados totaliza 2.818 leitos.
Hospitais Gerais Públicos e Leitos Disponíveis ao SUS em Manaus, 2016
HOSPITAL Leitos SUS
Fundação Medicina Tropical 127
Fundação Hospital Adriano Jorge 221
Hospital e PS Dr. Aristóteles Platão 186
Hospital Geraldo da Rocha 80
Hospital e PS João Lúcio P. Machado 210
Hospital e PS 28 de Agosto 331
Hospital Universitário Getulio Vargas 159
Hospital e Maternidade Chapot Prevost 54
Total 1368
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
O setor privado em Manaus mantém três hospitais especializados de pequeno
porte nas áreas de cardiologia, ortopedia e pequenas cirurgias, totalizando 47 leitos
especializados privados, conforme resumo na tabela a seguir.
Hospitais Especializados Privados e Número de Leitos em Manaus, 2016
HOSPITAL Natureza Leitos Leitos
SUS
INCOR Amazonas Privada 8 0
364
Centro Ortopédico Ana Rosa Privada 3 0
Checkup Hospital Ltda. Privada 36 0
Total 47 0
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
O setor público vem construindo ao longo dos anos uma série de hospitais
especializados, principalmente orientados à saúde da mulher e da criança. São seis
maternidades públicas, distribuídas pelos distritos sanitários da cidade, que
oferecem em conjunto 580 leitos obstétricos, com uma parcela deles dedicados à
ginecologia cirúrgica. Da mesma forma, são cinco hospitais especializados na
população infantil, distribuídos pelos distritos sanitários, que em conjunto oferecem
411 leitos para internação de crianças.
A tabela a seguir resume os hospitais e correspondentes leitos totais em
hospitais especializados públicos na cidade de Manaus. Pela tabela pode-se ter uma
ideia da amplitude da oferta de leitos públicos na cidade, que alcança o número de
1450.
Hospitais Especializados Públicos e Número de Leitos em Manaus, 2016
HOSPITAL Natureza Leitos
SUS
Fundação CECOM Público 191
Hospital e PS da Criança Zona Leste Público 84
Hospital e PS da Criança Zona Oeste Público 65
Hospital e PS da Criança Zona Sul Público 74
Hospital Infantil Dr. Fajardo Público 58
Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro Público 28
Hospital Universitário Francisca Mendes Público 155
Instituto da Mulher Dona Linda Público 157
Instituto da Criança do Amazonas Público 130
Maternidade Azilda da Silva Marreiro Público 81
Maternidade Balbina Mestrinha Público 121
Maternidade da Alvorada Público 33
365
Maternidade Ana Braga Público 214
Maternidade Dona Nazira Daou Público 66
Maternidade Dr. Moura Tapajós Público 65
Total 1450
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
Até aqui vê-se que a cidade de Manaus tem uma rede hospitalar extensa, na
qual predominam hospitais públicos, tanto em número de unidades quanto em
número de leitos, que atuam em graus distintos de complexidade tecnológica.
Segundo levantamento realizado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde (CNES) para o ano de 2016, Manaus possui um total de 3.851 leitos
públicos e privados ou seja, 1,5 leitos por habitante, índice calculado também
tomando-se a estimativa populacional da cidade para o mesmo ano. Desse
total de leitos, 2.818 são leitos públicos, mais 262 leitos contratados pelo SUS,
mais 50 leitos do Hospital Delfina Aziz e 56 leitos dos SPAs com um total de
3.186 leitos disponíveis ao SUS. Um resumo da situação dos leitos existentes na
cidade pode ser visto na tabela a seguir.
Manaus: Resumo Geral dos Leitos Hospitalares, 2016
Leitos Públicos Privados Total
Exist Exist SUS Exist SUS
Hospitais Gerais 1.234 464 250 1.94
8
1.48
4
Hosp. Especializados 1.450 47 0 1.49
7
1.45
0
Leitos de UTI 134 154 12 300 146
Total 2.818 665 262 3.13
9
3.08
0
Fontes: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
É interessante qualificar esses leitos pela população que deles se utiliza.
Manaus tem 665 leitos privados para oferecer a uma população de 528.529
366
beneficiários de planos de saúde privados na cidade, segundo dados da Agência
Nacional de Saúde Suplementar. Em outras palavras, Manaus tem 1,25 leitos
privados por mil habitantes beneficiários de planos de saúde privados.
Em relação aos leitos públicos, Manaus tem um total de 3080 leitos
disponíveis ao SUS para uma população de usuários SUS estimada em 1.565.862
habitantes dependentes do SUS, ou seja 2 leitos por 1.000 habitantes dependentes
do SUS. Para o calcula desse indicador, foi utilizado como denominador a estimativa
populacional de Manaus para 2016, que é de 2.094.391, dos quais foram subtraídos
os beneficiários dos planos privados de saúde, ou seja, 528.529 pessoas. Desta
forma vê-se que a população SUS dependente tem mais leitos disponíveis que a
população privada como resultado do investimento público na construção de leitos
hospitalares na cidade nos últimos 30 anos.
É preciso lembrar que tanto o setor público, quanto o setor privado atraem
uma demanda maior que a cidade, ou mesmo que a região metropolitana. Dados
encontrados na imprensa local dão conta de pessoas de áreas remotas do Estado
do Amazonas que vêm a Manaus buscar atendimento médico e também de outros
estados da Região Norte, carentes em leitos e profissionais também procuram a
capital do Amazonas para atendimento em regime de internação. Neste momento
também a imprensa relata pacientes de outros países, em particular da Venezuela,
que vêm a Manaus exclusivamente em busca de atendimento médico nos hospitais
da cidade.
A situação caracterizada na RMM é ideal para a implementação de ações
programáticas baseadas na Estratégia de Saúde da Família, na qual a atenção
básica é qualificada como porta de entrada para ordenar o acesso e percurso do
usuário SUS através da rede de serviços. Uma parceria com uma instituição de
ensino superior, que promova a integração ensino serviço pode otimizar os recursos
existentes, tornando-os mais resolutivos.
COMPLEXO MUNICIPAL DE REGULAÇÃO
O Complexo Municipal de Regulação (CMR) tem a missão:
“de organizar a oferta assistencial de saúde ajustando-a às necessidades da
população usuária, de forma equânime, resolutiva, oportuna e racional, viabilizando
e melhorando o acesso às ações e serviços e de, garantido com a utilização de
367
recursos institucionais, tecnológicos, estruturais e humanos, de modo eficiente e
eficaz, em cada nível de complexidade.”
(Extraído do Regulamento Operacional das Centrais de Regulação de
Consultas e Exames Especializados em Manaus, Governo do Estado e Prefeitura d
Manaus, 2006)
Suas atividades partem dos procedimentos disponibilizados de média e alta
complexidade nos diferentes estabelecimentos de assistência à saúde de acordo
com critérios estabelecidos. O acesso a estes serviços é pautado pelos princípios da
equidade e da integralidade. Procura-se evitar a perda ou duplicação, organizando
as listas de espera por risco e vulnerabilidade. O Complexo Regulador tem como
objetivos elaborar, implantar e implementar protocolos de regulação; orientar fluxos
de assistência; construir e viabilizar grades de referência e contra referência;
capacitar equipes; e subsidiar ações de planejamento, controle, avaliação e auditoria
em saúde.
O CMR contempla as seguintes ações, dirigidas aos prestadores de serviços
de saúde públicos e privados:
1. Contratação - formaliza as relações pactuadas entre a SMS e prestadores de
serviços, estabelecendo obrigações recíprocas (contrato ou convênio) que se
torna o instrumento a ser usado nas atividades de regulação.
2. Controle assistencial - cadastro dos estabelecimentos, habilitação dos
prestadores para determinados serviços; visitas de vistoria técnica;
elaboração da programação orçamentária por estabelecimento; autorização
de procedimentos de alta complexidade; supervisão técnica dos
estabelecimentos; e controles financeiros.
3. Regulação do acesso - implica em relações que consideram a política
assistencial e os protocolos de cuidado, consistindo assim em “um conjunto
de tecnologias (relacionais, saberes, instrumentos, etc) e ações que
intermedeiam a demanda dos usuários por serviços de saúde e o acesso a
estes”. Pauta-se pelos princípios que regem o SUS. Visa a otimizar a
utilização dos recursos, não com uma lógica financeira, mas focada na
qualidade e utilidade.
4. Avaliação da atenção à saúde – conjunto de operações que buscam medir a
resolubilidade, qualidade, humanização, satisfação do usuário, entre outros.
368
Significa comparar o realizado com o esperado, definindo um padrão que
orienta as ações de planejamento.
CONCLUSÃO
A cidade de Manaus começou o século XXI integrada ao Brasil, terminando
um ciclo de estagnação que durou pelo menos 80 anos. Antes da época áurea da
borracha, a cidade era um lugar exótico e remoto mesmo para os brasileiros. O
despertar nacional para a riqueza da biodiversidade existente na região amazônica
foi estimulado pelos estrangeiros, sempre fascinados pela enormidade das terras e
das águas, pelo relativo desconhecimento e distância da civilização, situação
mantida por uma economia de subsistência com poucas alternativas. Essa situação
mudou com a implantação da Zona Franca de Manaus na década de 1970, em
regime de exceção ditada pelos militares, com um discurso nacionalista que via a
ameaça iminente de uma invasão estrangeira para tomar essas terras dos
brasileiros. A estratégia funciona e Manaus cresce de forma acelerada e
desordenada.
Hoje é um dos municípios mais importantes do país, comandando a região
amazônica e a Zona Franca, que hoje está ampliada. Sua industrialização é rápida e
sustentada por multinacionais atraídas pelos incentivos fiscais de uma época que
precedeu a globalização da economia. O setor industrial que representa um quarto
do PIB municipal, a cidade conta com estradas de rodagem, um aeroporto
internacional forte na área de cargas e um grande porto flutuante que ainda pode ser
ampliado.
A caracterização de Manaus permite identificar oportunidades existentes para
a entrada de uma instituição de ensino superior médico.
1. Do ponto de vista demográfico, Manaus é uma cidade jovem, que teve nos
últimos 20 anos um crescimento acelerado e desordenado, sobre uma
geografia incomum, dominada pelos igarapés, o que representa um desafio
enorme para a Saúde Pública.
2. Manaus tem uma longa tradição de trabalho em Saúde Pública, tanto em
termos de produção local quanto em colaboração internacional com
universidade e centros de pesquisa de outros países sempre interessados no
potencial e riqueza da Região. No entanto, apesar do discurso oficial de
369
território estratégico e valorizado, a infraestrutura permanece atrasada em
relação a outras capitais do mesmo porte e importância.
3. Um exemplo claro de carência em infraestrutura é a situação do saneamento
básico da cidade. Apenas recentemente o Plano Municipal de Saneamento
Básico foi elaborado e aprovado pelo governo municipal. A crise econômica
atingiu a cidade, como atingiu todo o país, e o ritmo do investimento público
hoje atinge essa área tão importante para o desenvolvimento da cidade.
4. A situação de saúde da cidade, no que diz respeito à análise das principais
causas de morbidade e mortalidade, mostra o papel importante das grandes
endemias ainda a assolar Manaus. Dentre elas, destaca-se a malária, que se
apresenta como uma das mais sérias doenças a atingir a população da
cidade. Apesar do perfil da morbidade hospitalar ter as mesmas linhas gerais
das grandes cidades brasileiras, nas quais as doenças do aparelho
circulatório e as neoplasias assumem um papel destacado, nota-se ainda uma
demanda relativamente alta das internações por doenças infecciosas e
parasitárias. Como consequência, os serviços de saúde locais devem estar
preparados para atender e manejar essa demanda de forma integral e
resolutiva. A parceria com instituições formadoras de recursos para o setor,
em particular, de médicos generalistas é fundamental. Esse recurso
estratégico na rede de serviços de saúde pode organizar a demanda e
aumentar a eficácia dos cuidados de saúde oferecidos. Com isso espera-se
uma contribuição inestimável para a melhoria dos níveis de saúde da
população manauara.
5. Para além das endemias (malária, tuberculose, hanseníase, hepatites virais,
entre outras), a violência urbana e doméstica são questões modernas que
desafiam o planejamento de saúde da cidade. As Causas Externas de
mortalidade já assumem um papel destacado na epidemiologia da cidade,
assim como a violência doméstica, que passa a ser notificada com mais
frequência a cada ano que passa. Novamente neste caso, a parceria com
uma instituição de nível superior, com alunos e preceptores atuando junto à
população, pode ter um impacto positivo e enorme na melhoria dos serviços
oferecidos.
6. A rede de serviços públicos de saúde disponível na cidade deve ser
observada com cuidado, já que representa um ativo municipal incomum nas
370
capitais brasileiras. São mais de 200 unidades básicas de saúde, muitas
delas desenvolvidas com um protocolo de parcerias público-privadas. Nelas
atuam mais de 200 equipes de Saúde da Família, uma estratégia federal
assumida há anos pelos serviços municipais. Essa rede pode receber a
colaboração de estudantes de medicina que atuem em projeto pedagógico
moderno, orientado para a formação de médicos humanizados e generalistas,
conforme as mais recentes diretrizes nacionais dos cursos de medicina. Por
isso, a integração ensino serviço numa cidade com a dimensão de unidades
de saúde conseguida por Manaus deve enriquecer não só a experiência
universitária, mas principalmente deve contribuir para a melhoria da prestação
dos serviços.
7. A rede hospitalar presente na cidade é ampla e diversificada, no entanto tem
um viés claro para a mulher e a criança. Provavelmente hoje encontram-se
internadas na rede de hospitais públicos de Manaus pessoas em estágios das
doenças que poderiam ter sido evitados com a revisão das ações
programáticas já oferecidas na rede de unidades básicas de saúde. As
doenças infecciosas e parasitárias não devem mais ocupar leitos de
internação, na dimensão atual. Para que esta situação seja controlada é
necessária uma melhor gestão de leitos e também uma melhoria no
funcionamento da rede de referência e contra referência municipal.
8. O estudante de medicina pode contribuir e muito para a melhoria da situação
de saúde encontrada em Manaus. Em primeiro lugar, pelo melhor
entendimento da situação de saúde das populações atendidas nos seus
distritos sanitários. Pelos dados levantados, a população vive questões de
saúde comuns, que podem ser manejadas por equipes de saúde na
estratégia de saúde da família. Essa é a situação ideal para a abordagem
preventiva, que não é tão fácil de introduzir na cultura dos serviços existentes,
que trata mais facilmente do que previne. Por outro lado, a fixação do médico
na cidade pode também contribuir para que o conhecimento local seja
ampliado e aprofundado.
Enfim, a estratégia da saúde da família, já amplamente utilizada na cidade, é
a estratégia ideal para o enfrentamento dos problemas de saúde encontrados em
Manaus. A parceria com uma faculdade de medicina certamente amplia a atuação
371
das autoridades sanitárias municipais e pode contribuir efetivamente para a melhoria
das condições de vida e saúde da população manauara.
1.25.7 Diagnóstico e Levantamento da Humanização do Cuidado
A Política de Humanização da assistência à Saúde aponta diferentes
parâmetros para a humanização da assistência hospitalar em três grandes áreas:
Acolhimento e atendimento dos usuários.
Trabalho dos profissionais.
Lógicas de gestão e gerência.
A Política Nacional de Humanização (PNH) foi formulada a partir da
sistematização de experiências do SUS que dá certo e reconhece que Estados,
Municípios e serviços de saúde estão implantando práticas de humanização nas
ações de atenção e gestão com bons resultados. Isso contribui para a legitimação
do SUS como política pública.
Instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, a Política Nacional de
Humanização – PNH tem o objetivo de efetivar os princípios do SUS no cotidiano
das práticas de atenção e de gestão e fomentar trocas solidárias entre gestores,
trabalhadores e usuários para a produção de saúde e produção de sujeitos.
No município de Manaus, o Projeto Humaniza SUS Manaus foi aprovado pelo
Conselho Municipal de Saúde por meio da Resolução n.º 001 de 18 de janeiro de
2007 com o objetivo de instituir a Política de Humanização como eixo norteador e
articulador da organização do processo de trabalho da Rede de Saúde do Município
de Manaus.
A Política Humaniza SUS Manaus em consonância com a PNH é um
compromisso coletivos e busca que seus princípios e diretrizes sejam efetivados,
enfatizando os direitos dos protagonistas do processo de produção da saúde –
usuários, gestores e trabalhadores, com a potencialização da capacidade de criação
que constitui o humano, valorizando sua autonomia numa configuração coletiva dos
processos de atenção e gestão.
O curso de medicina da FAMETRO pretende contribuir para a continuidade da
implementação do PHAS no âmbito da Rede de Cuidados de Manaus por meio de
ações que envolvem a atualização do diagnóstico situacional e o apoio ao controle
por meio da monitorização do processo através dos seguintes parâmetros
estabelecidos no Programa em Manaus :
372
Parâmetros para a humanização do atendimento dos usuários
Condições de acesso e presteza dos serviços:
Sistema de marcação de consultas
Tempo de espera para atendimento
Acesso de acompanhantes e visitas
Sistema de internação
Sistema de marcação, realização e resultados de exames.
Qualidade das instalações, equipamentos e condições ambientais:
Adequação/criação de áreas de espera
Sinalização das áreas e serviços
Instalações físicas e aparência
Equipamentos
Refeições
Meios para efetivação de queixas e sugestões
Espaço de recreação e convivência dos pacientes
Clareza das informações oferecidas aos usuários:
Identificação dos profissionais
Informações aos familiares sobre o atendimento do usuário
Informações sobre prevenção de doenças e educação em saúde
Informações sobre outros serviços de saúde e serviços sociais disponíveis
na comunidade
Qualidade da relação entre usuários e profissionais:
Eficiência, gentileza, interesse e atenção
Compreensão das necessidades dos usuários
Informações, aos usuários, sobre o diagnóstico, tratamento e
encaminhamento
Privacidade no atendimento
Parâmetros para humanização do trabalho dos profissionais
373
Gestão e participação dos profissionais:
Oportunidades de discussão da qualidade dos serviços prestados
Oportunidades de discussão das dificuldades na execução do trabalho de
atendimento aos usuários
Manutenção de mecanismos de coleta de sugestões para a melhoria do
trabalho
Oportunidades de reconhecimento e resolução de conflitos e divergências
Aplicação sistemática de normas de trabalho
Condições de trabalho na instituição:
Áreas de conforto
Segurança / Higiene
Equipamentos e materiais
Condições de apoio aos profissionais:
Transporte, estacionamento e condições de acesso
Refeitório
Área de descanso e convivência
Atividades recreativas e/ou sociais
Programas de atendimento às necessidades psicossociais dos
profissionais
Cursos ou treinamentos para aprimoramento profissional
Cursos ou treinamentos para melhoria da relação com os usuários
Qualidade da comunicação entre os profissionais:
Canais de informação e resolução de problemas e necessidades
Canais de informações oficiais da administração
Canais de informação e comunicação interna sobre programas e atividades
Relacionamento interpessoal no trabalho:
374
Confiança
Integração grupal
Cooperação
Valorização do trabalho e motivação profissional:
Respeito
Reconhecimento
Motivação
Realização
Satisfação
1.25.8 Plano de Trabalho a ser desenvolvido com o aluno relacionando os
conteúdos curriculares relativos às Políticas Públicas de Saúde com base nos
princípios do SUS no Cuidado de Saúde em todos os níveis de atenção
Os alunos do curso de medicina da FAMETRO serão envolvidos desde o
início do curso em oficinas de significação do Projeto Pedagógico do Curso com
vistas a ampliar o engajamento dos estudantes no PPC do curso. Para tanto planeja-
se paras as oficinas de trabalho coletivo a construção de uma matriz de
competências com os desempenhos previstos nas DCNs e as Unidades Curriculares
a serem vivenciadas no curso como oportunidades de aprendizagem. Poderá dessa
forma se mapear todas as atividades propostas no curso enquadrando-as na matriz
de competências propostas pelas DCNs, tal como o quadro apresentado abaixo.
Grande Área: Atenção à Saúde
Sub área: (I) - Atenção às necessidades individuais de saúde
A. Ação-Chave: Identifica necessidades de saúde
Desempenho:
a. Realiza história clínica
Estabelece uma relação profissional ética no contato com as pessoas sob seus cuidados, familiares e/ou responsáveis.
Identifica situações de emergência, desde o início do contato, atuando de modo a preservar a saúde e a integridade física e mental das pessoas sob cuidado.
Orienta o atendimento às necessidades de saúde das pessoas sob seus cuidados.
Usa linguagem compreensível, estimulando o relato espontâneo e
375
cuidando da privacidade e conforto da pessoa sob seus cuidados.
Favorece a construção de vínculo, valorizando as preocupações, expectativas, crenças e os valores relacionados aos problemas trazidos pela pessoa sob seu cuidado e responsáveis.
Identifica motivos ou queixas, evitando a explicitação de julgamentos, e considera o contexto de vida e os elementos biológicos, psicológicos e socioeconômico-culturais relacionados ao processo saúde-doença.
Orienta e organiza a anamnese, utilizando o raciocínio clínico-epidemiológico e a técnica semiológica.
Investiga sinais e sintomas, repercussões da situação, hábitos, fatores de risco, condições correlatas e antecedentes pessoais e familiares.
Registra os dados relevantes da anamnese no prontuário de forma clara e legível.
b. Realiza exame físico
Esclarece os procedimentos, manobras ou técnicas do exame físico ou exames diagnósticos e obtém consentimento da pessoa sob seu cuidado ou responsável.
Cuida da segurança, privacidade e conforto dessa pessoa, ao máximo possível.
Mostra postura ética e destreza técnica na inspeção, palpação, ausculta e percussão, com precisão na aplicação das manobras e procedimentos do exame físico geral e específico, considerando a história clínica, a singularidade étnico-racial, gênero, orientação sexual e linguístico-cultural e identidade de gênero.
Esclarece à pessoa ou responsável, os sinais verificados e registra as informações no prontuário, de modo legível.
c. Formula hipóteses e prioriza
problemas
Estabelece hipóteses diagnósticas mais prováveis, relacionando os dados da história e dos exames clínicos.
Formula e prioriza os problemas da pessoa sob seus cuidados, considerando os contextos pessoal, familiar, do trabalho, epidemiológico, ambiental e outros pertinentes.
Informa e esclarece suas hipóteses de forma ética e humanizada, considerando dúvidas e questionamentos da pessoa sob cuidados, familiares e responsáveis.
Solicita exames complementares com base nas melhores evidências científicas, avaliando a possibilidade de acesso da pessoa sob seu cuidado aos testes necessários.
d. Promove investigação diagnóstica
Avalia condições de segurança para essa pessoa, bem como a eficiência e efetividade dos exames.
Interpreta e relaciona os resultados dos exames realizados, considerando as hipóteses diagnósticas, a condição clínica e o contexto da pessoa sob seus cuidados.
Registra e atualiza, no prontuário, a investigação diagnóstica, de forma clara e objetiva.
B. Ação-Chave: Desenvolve e avalia planos terapêuticos
376
a. Elabora e implementa planos
terapêuticos
b. Acompanha e avalia os planos
terapêuticos
Sub área: (II)- Atenção às necessidades coletivas de saúde
A. Ação-Chave: Investiga problemas de saúde coletiva
Analisa as necessidades de saúde de grupos e as condições de vida e de saúde de comunidades, a partir de dados demográficos, epidemiológicos, sanitários e ambientais, considerando as dimensões de risco, vulnerabilidade, incidência e prevalência das condições de saúde.
Acessa e utiliza dados secundários ou informações que incluam o contexto cultural, socioeconômico, ambiental e das relações, movimentos e valores de populações, em seu território, visando ampliar a explicação de causas, efeitos e determinantes no processo saúde-doença.
Relaciona os dados e as informações obtidas, articulando os aspectos biológicos, psicológicos e socioeconômico-culturais relacionados ao adoecimento e à vulnerabilidade de coletivos.
Estabelece diagnósticos de saúde e prioriza problemas segundo sua magnitude, existência de recursos para o seu enfrentamento e importância técnica, cultural e política da situação.
B. Ação-Chave: Desenvolve e avalia projetos de intervenção coletiva
Participa da discussão e construção de projetos de intervenção em coletivos, de modo orientado à melhoria dos indicadores de morbidade e mortalidade e à redução de riscos, danos e vulnerabilidades.
Estimula a inclusão da perspectiva de outros profissionais e representantes de segmentos sociais envolvidos na elaboração dos projetos.
Promove o desenvolvimento de planos orientados aos problemas priorizados.
Participa da implementação de ações, considerando metas, prazos, responsabilidades, orçamento e factibilidade.
Participa da avaliação dos projetos, prestando contas e promovendo ajustes, orientados à melhoria da saúde coletiva.
Gestão em saúde
A. Ação-Chave: Organiza o trabalho em saúde
Desempenho:
a. Identifica problemas no processo de
trabalho
Identifica oportunidades e desafios na organização do trabalho em saúde, considerando as diretrizes do SUS.
Utiliza diversas fontes para identificar problemas no processo de trabalho, incluindo a perspectiva dos profissionais e dos usuários, de modo a identificar risco e vulnerabilidade de pessoas, famílias e grupos sociais, bem como a análise de indicadores e do modelo de gestão.
Participa da priorização de problemas, identificando relevância, magnitude e urgência, as implicações imediatas e potenciais, a estrutura e os recursos disponíveis.
377
Mostra abertura para ouvir opiniões diferentes da sua e respeita a diversidade de valores, de papéis e de responsabilidades no cuidado à saúde.
Trabalha de modo colaborativo em equipes de saúde, respeitando normas institucionais dos ambientes de trabalho e agindo com compromisso ético-profissional.
b. Elabora e implementa planos
de intervenção
Participa da elaboração de planos de intervenção para o enfrentamento dos problemas classificados prioritariamente, visando melhorar a organização do processo de trabalho e da atenção à saúde.
Apoia a criatividade e a inovação na construção de planos de intervenção.
Participa da implementação das ações, favorecendo a tomada de decisão baseada em evidências científicas, na eficiência e efetividade do trabalho em saúde.
Participa da negociação de metas para os planos de intervenção, considerando os colegiados de gestão e de controle social.
B. Ação-Chave: Acompanha e avalia o trabalho em saúde
a. Gerencia o cuidado em saúde
Promove a integralidade da atenção à saúde individual e coletiva, articulando as ações de cuidado, no contexto dos serviços próprios e conveniados ao SUS.
Utiliza as melhores evidências e os protocolos e diretrizes cientificamente reconhecidos para promover o máximo benefício à saúde das pessoas e coletivos, segundo padrões de qualidade e de segurança na atenção à saúde.
Favorece a articulação de ações, profissionais e serviços, apoiando a implantação de dispositivos e ferramentas que promovam a organização de sistemas integrados de saúde.
b. Monitora planos e avalia o trabalho
em saúde
Participa de espaços formais para reflexão coletiva sobre o processo de trabalho em saúde e os planos de intervenção.
Monitora a realização de planos, identificando conquistas e dificuldades.
Avalia o trabalho em saúde, utilizando indicadores e relatórios de produção, ouvidoria, auditorias e processos de acreditação/certificação.
Utiliza os resultados para promover ajustes e novas ações, mantendo os planos permanentemente atualizados e o trabalho em saúde em constante melhoria.
Faz e recebe críticas, de modo respeitoso, valorizando o esforço de cada um e favorecendo a construção de um ambiente solidário de trabalho.
Estimula o compromisso de todos com a transformação das práticas e da cultura organizacional, no sentido da defesa da cidadania e do direito à saúde.
Educação em Saúde
A. Ação-Chave: Identifica necessidades de aprendizagem individuais e coletivas
378
Estimula a curiosidade e o desenvolvimento da capacidade de aprender com todos os envolvidos,
em todos os momentos do trabalho em saúde.
Identifica necessidades de aprendizagem próprias, das pessoas sob seus cuidados e dos
responsáveis, dos cuidadores, familiares, da equipe multiprofissional de trabalho, de grupos sociais
ou da comunidade, a partir de uma situação significativa e respeitando o conhecimento prévio e o
contexto sociocultural de cada um.
B. Ação–Chave: Promove a construção e socialização de conhecimento
Mostra postura aberta à transformação do conhecimento e da própria prática.
Orienta e compartilha conhecimentos com as pessoas sob seus cuidados, responsáveis,
familiares, grupos e outros profissionais, respeitando o desejo e o interesse desses, no sentido de
construir novos significados para o cuidado à saúde.
Estimula a construção coletiva de conhecimento em todas as oportunidades do processo de
trabalho, favorecendo espaços formais de educação continuada e participando da formação de
futuros profissionais.
C. Ação-Chave: Promove o pensamento científico e crítico e apoia a produção de novos conhecimentos
Utiliza os desafios do trabalho para estimular e aplicar o raciocínio científico, formulando
perguntas e hipóteses, buscando dados e informações.
Analisa criticamente fontes, métodos e resultados, no sentido de avaliar evidências e práticas no
cuidado, na gestão do trabalho e na educação de profissionais de saúde, pessoa sob cuidados,
famílias e responsáveis.
Identifica a necessidade de produção de novos conhecimentos em saúde e em medicina, a partir
do diálogo entre sua própria prática e a produção científica, além de levar em consideração o
desenvolvimento tecnológico disponível.
Favorece ou participa do desenvolvimento científico e tecnológico voltado para atenção das
necessidades de saúde individuais e coletivas, por meio da disseminação das melhores práticas e
do apoio à realização de pesquisas de interesse da sociedade.
1.25.9 Plano de Trabalho de Equipe a ser desenvolvido com o aluno com
outros profissionais de saúde
O programa de inserção na USF, chamado “Programa de Integração em
Saúde na Comunidade” (IESC), propoe como objetivo ambientar o aluno desde o
início de seu curso na Atenção Primária em Saúde (APS) nos primeiros 4 anos de
forma contínua, para o conhecimento, vivência e entendimento sobre o
funcionamento de uma Unidade de Saúde da Família – USF. O programa visa
alcançar seu objetivo por meio da interação dos alunos com as Equipes de Saúde
da Família (ESF), na rede de Atenção Primária à saúde do Município de Manaus.
Desta forma, os alunos vivenciam e desenvolvem diferentes habilidades e
competências importantes para o processo de trabalho na APS. Dentre as
379
competências da APS que são objetivo de desenvolvimento estão: o enfoque
integral (vida, gênero, culturas, indivíduo, família, comunidade); o trabalho em
equipe; a coordenação entre níveis de atenção; a abordagem clínica; a
comunicação; a gestão do conhecimento; a saúde pública e promoção de saúde, e a
área de gestão (gerenciamento, liderança).
O programa IESC propõe utilizar, em seu processo de aprendizagem, a
problematização, trabalhando com problemas reais e concretos identificados pelos
profissionais de saúde e a comunidade com vistas a produzir um processo
participativo de resolução dos mesmos. Os preceptores/docentes, também são de
diferentes profissões (psicologia, medicina, biomedicina, física, enfermagem,
odontologia), respondendo aos problemas identificados, que usualmente requerem
uma diversidade de abordagens, conhecimentos e habilidades, exigindo uma ação
interprofissional e, em algumas situações, ação intersetorial.
O processo de aprendizagem e de avaliação do programa prevê o uso de
narrativas para “reflexão da prática” a partir das vivências do processo de trabalho
nas unidades de saúde do SUS. Essas são construídas a partir de “situações
vivenciadas no território”, sendo utilizadas em todos os semestres e em todos os
grupos.
1.26 Integração do Curso com o Sistema Local e Regional de Saúde/Sus
Relação Alunos/Usuários.
O curso de Medicina da FAMETRO pautado pela superação da dicotomia
entre a teoria e a prática, e com o objetivo de inserir o estudante de medicina no
Sistema Único de Saúde desde o início da formação e em cooperação com o
município de Manaus possibilitará aos estudantes vivenciar todos os âmbitos da
atenção à saúde do município.
Os estudantes serão inseridos nos territórios adscritos de cada Unidade de
Saúde da Família. A proposta do curso prevê a valorização do trabalho articulado
com os serviços de saúde e atuação no SUS municipal em todas as unidades de
saúde (Unidade de Saúde da Família, urgência e emergência, atenção
especializada, atenção hospitalar e de saúde mental) de forma territorializada a
depender das necessidades de saúde de cada indivíduo e o(s) coletivo(s) que o
mesmo está inserido.
380
O Sistema Municipal de Saúde de Manaus está integrado ao SUS, que
preconiza a regionalização na prestação dos serviços de saúde e a hierarquização
das atribuições, onde cada esfera governamental deve cumprir funções e
competências específicas, porém articuladas entre si.
O PPC foi elaborado de forma que expresse integração com ensino-serviço e
ênfase na atenção primaria e secundaria, assim, a organização curricular foi
desenvolvida de forma a acompanhar o processo de trabalho nos vários pontos que
compõem a rede de saúde de Manaus (Saúde da Família, Urgência e Emergência,
Saúde Mental, Reabilitação, Ambulatorial Especializada e Hospitalar), na
perspectiva da continuidade do cuidado de saúde, ou seja, o estudante estará
inserido em uma Equipe de Saúde da Família localizada em uma Unidade de Saúde
da Família que tem um território adscrito e a partir da necessidade de saúde deste
usuário e sua família, o mesmo percorrerá o sistema de saúde municipal em todos
os pontos da rede que for necessário.
O estudante desde o primeiro semestre estará inserido em uma Equipe de
Saúde da Família, aonde gradualmente irá se apropriar do território adscrito (dados
demográficos, epidemiológicos, socioeconômico e cultural) e vivenciará a partir de
visitas domiciliares e a equipamentos públicos e não públicos (escolas, creches,
igrejas, associações de moradores, supermercados, mercearias, bares, etc.).
Adotará famílias que ficarão sob a responsabilidade dos estudantes para o
acompanhamento das necessidades de saúde e tomará decisão junto com a Equipe
de saúde da família em todas as situações que forem necessárias.
O estudante será estimulado a exercer sua capacidade de compreensão,
estruturação dos problemas e busca por soluções. A vivência com os usuários e sua
família permitirá a construção do olhar crítico sobre a realidade, atuando com o
professor como facilitador para que o aprendizado se dê em articulação com a
equipe de saúde da família e seus colegas de curso.
O estudante terá a possibilidade de vivenciar ações de promoção à saúde,
prevenção de doenças, diagnóstico precoce, recuperação e reabilitação dos agravos
mais prevalentes à saúde do indivíduo, família e comunidade.
A inserção do estudante na atenção primária a saúde favorece lidar com
diferentes aspectos da vida e seus ciclos, na sua complexidade clínica e cultural. E
esta atuação a partir da atenção primária em saúde procurará se produzir a
381
articulação dos conhecimentos na saúde coletiva, na clínica ampliada e no conceito
de saúde.
O estudante vivenciará o processo de trabalho na atenção primaria e sua
equipe multiprofissional, atenção programática para crianças, adolescentes,
mulheres, homens, idosos e agravos de grande frequência como a hipertensão,
diabetes mellitus, etc.
Participará de visitas domiciliares para acamados, gestantes, situações de
risco e faltosos. Participará em atividades de Educação em Saúde na unidade e na
comunidade como escolas, creches e outros. Acompanhará ações em gestão do
cuidado em saúde, monitoramento e acompanhamento de prioridades em saúde. O
estudante acompanhará a continuidade do cuidado na atenção primária e na
atenção secundária.
1.26.1 Processo de desenvolvimento da formação do aluno na relação com o
usuário do SUS
Para que os profissionais sejam formados para atender aos diversos tipos de
demandas da população, ou seja, para a busca da integralidade da assistência, é
preciso que todas as tecnologias sejam valorizadas pelas universidades. Para tanto,
faz-se necessário a união de esforços, tanto das universidades quanto do sistema
de saúde que é o espaço onde as necessidades da população emergem, para o
investimento na qualidade da formação dos profissionais de saúde. Merhy ao longo
de sua produção, realiza uma discussão sobre as tecnologias empregadas na
saúde, propondo a valorização daquelas que não estão diretamente relacionadas às
máquinas e equipamentos, o que é supervalorizado pelo modelo biomédico. Trata-
se de uma reflexão importante sobre as mudanças no campo da assistência à
saúde, bem como sobre a necessidade de formação do profissional que considere a
tecnologia das relações, assunto detalhado mais adiante. Partindo da premissa de
que um saber não exclui o outro, a formação do profissional de saúde deve incluir
desenvolvimento de certas habilidades e competências que o preparem para as
relações pessoais, a formação de vínculos e a convivência humanizada com os
pacientes e com a equipe de saúde, lembrando que o vínculo pode ser peça-chave
no restabelecimento da saúde, pois envolve aposta no tratamento, fortalecimento da
auto-estima e participação ativa do paciente. Enfim, trata-se de desenvolver as
tecnologias relacionadas aos vínculos, intrínsecas a cada estudante. O aluno é
382
preparado, ao longo de seu percurso universitário, para a prática profissional; recebe
informações teórico-práticas acumulativas, com o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento das capacidades necessárias para lidar com situações de saúde.
Mas, quando ele conclui sua formação e entra no mercado, depara-se com seu
paciente que lhe pede ajuda para solucionar um problema de saúde. A sós,
profissional e paciente, sem a presença de qualquer professor, há uma tarefa a
cumprir: desvendar um diagnóstico, dispondo de recursos como a memória sobre o
conhecimento técnico-científico adquirido e as decisões que só cabem a ele naquele
momento.
1.26.2 Modelo de Protocolo de Fluxo de Pacientes
FLUXOGRAMA - ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O termo TRIAGEM significa “seleção”, “estratificação de risco”. Este sistema
foi introduzido pelos militares, durante a II Guerra Mundial, para escolher soldados
feridos em batalha e estabelecer prioridades no tratamento. O objetivo era devolver,
o mais rápido possível, soldados para os campos de batalha.
Nos anos 50, o Sistema de Saúde dos Estados Unidos passou por algumas
mudanças, o que ocasionou em um aumento da demanda dos atendimentos nos
Prontos Socorros, gerando longas filas e demora pelo atendimento médico.
No Brasil, em 2004, o Ministério da Saúde lançou a proposta de Acolhimento
com Classificação de Risco nas Unidades de Urgências e Emergências (PNH) com o
objetivo de organizar o fluxo e reduzir o tempo de espera dos pacientes com
urgência médica.
O atendimento nos serviços de urgência e emergência é um grande problema
identificado no Sistema Único de Saúde (SUS). As UPAs e os P.S evidenciam que
grande parte dos cidadãos que demandam estes serviços apresentam problemas de
saúde de baixa gravidade, que deveriam ser resolvidos na UBS.
Os profissionais da Central de Regulação apontam a falta de um protocolo de
Classificação de Risco para priorização dos casos de maior gravidade. Apontavam
383
também da falta de cobertura do SAMU em toda a macrorregião, pois este serviço
só era prestado no município. Estes problemas motivaram a Secretaria Estadual e
as Secretarias Municipais de Saúde da macrorregião a organizar a rede de atenção
à urgência e emergência.
Como estratégia para a organização desta rede, os gestores optaram pela
implantação de um protocolo de classificação de risco unificado em todos os pontos
de atenção dos níveis primário, secundário e terciário.
O Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco é um processo
dinâmico de identificação das condições dos usuários que necessitam de tratamento
imediato, de acordo com o seu potencial de risco, agravos à saúde ou grau de
sofrimento; o profissional de saúde deverá ouvir as queixas, medos e expectativas
do usuário, humanizando o atendimento e oferecendo resolutividade para o
problema apresentado.
PROTOCOLO
Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco nas Unidades de
Pronto Atendimento (UPAS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192
Regional), Hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS e UBSF).
ESPECIALIDADE
Urgências e Emergências em adultos
POPULAÇÃO ALVO E GRUPO DE RISCO
Cidadãos que se encontram em agravos de urgência ou emergência e que
procuram o Serviço de Emergência das UPAS, SAMU 192 Regional, Hospitais, UBS
e UBSF.
CONCEITOS
De acordo com o conselho federal de enfermagem o enfermeiro possui
competências legais, determinadas pelo artigo 11, inciso I e alíneas da Lei 7.498/86,
regulamentada pelo Decreto 94.406/87, conforme segue:
“Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem,
cabendo-lhe:
I - privativamente:
384
a) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da
instituição de saúde, pública ou privada e chefia dos serviços de
Enfermagem;
b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades
técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos
serviços de assistência de Enfermagem;
d) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matérias de
Enfermagem;
e) consulta de enfermagem;
f) prescrição da assistência de Enfermagem;
g) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
h) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam
conhecimentos de base cientifica e capacidade de tomar decisões imediatas;
II - como integrante da equipe de saúde: a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de
saúde;
b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais
de saúde”.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) na Resolução 145/95 define
URGÊNCIA como “ocorrência imprevista de agravo à saúde com sem risco de vida,
cujo portador necessita de assistência médica imediata”; EMERGÊNCIA como “
constatação médica de agravo à saúde que implique em risco iminente de vida ou
sofrimento intenso, exigindo, portanto,o tratamento imediato”
CRITÉRIO PARA CLASSIFICAR O RISCO NAS UPAs, UBSs e HOSPITAIS
Avaliar e classificar o risco pressupõe a determinação de agilidade no
atendimento, a partir da análise do grau da necessidade do usuário, com base em
protocolos pré-estabelecidos, centrada no nível de complexidade e não na ordem de
chegada.
Para classificar o risco, o Enfermeiro deverá considerar a apresentação
atual da doença, resposta emocional, sinais de alerta, situação/queixa, sinais vitais,
saturação de O2, Escala de dor, Escala de Coma de Glasgow, Glicemia, Escala de
385
Queimados (Regra dos 9); estes dados serão registrados em impresso próprio, com
o carimbo e assinatura do profissional.
A prioridade da assistência médica e de enfermagem será categorizada
através das cores:
COR VERMELHO: prioridades 1 - Condições em que o usuário apresenta
risco de morte ou sinais de deteriorização do quadro clínico que ameaçam à vida -
RESSUCITAÇÃO/EMERGÊNCIA.
COR LARANJA: prioridades 2 - Condições que potencialmente, ameaçam à
vida e requer rápida intervenção médica e de enfermagem – URGÊNCIA.
COR AMARELO: prioridade 3 - Condições que podem evoluir para um
problema sério, se não forem atendidas rapidamente - URGÊNCIA.
COR VERDE: prioridade 4 - Condições que apresentam um potencial para
complicações - SEMI-URGÊNCIA.
COR AZUL: prioridade 5 - Condições não agudas, não urgentes ou
problemas crônicos, sem alterações dos sinais vitais - NÃO URGÊNCIA.
386
* Por meio de contato telefônico com a gerente da Unidade Básica de Saúde ou Unidade
Básica Saúde da Família ou enfermeiro do acolhimento e impresso próprio.
EMERGÊNCIA
ACESSO DO USUÁRIO AO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL/UPA/UBS
Enfermeiro da Classificação de Risco
387
O SAMU 192 Regional, realiza o atendimento de urgência e emergência em
qualquer local da cidade: residências, locais de trabalho e vias públicas. O socorro é
feito após chamada gratuita, feita para o telefone 192. A ligação é atendida por
técnicos na Central de Regulação que identificam a emergência e, imediatamente,
transferem o telefonema para o médico regulador. Esse profissional faz o
diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o
paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.
*Regulação Médica:
OBJETIVOS
1. Avaliar o usuário, logo na sua chegada, identificando, rapidamente, as
condições de ameaça à vida e de urgência – 10 minutos após o Boletim de
Atendimento.
388
2. Agilizar o atendimento médico e de enfermagem, fazendo com que o usuário
seja visto precocemente, de acordo com sua gravidade, diminuindo os riscos
que possam surgir com a espera do atendimento.
3. Humanizar o atendimento – Ouvir a queixa, medos e expectativas do usuário.
4. Organizar o fluxo dos usuários.
5. Descongestionar as Unidades de Pronto Atendimento, encaminhando os
usuários que não necessitam de atendimento de urgência/emergência para as
Unidades Básicas de Saúde.
6. Informar tempo de espera e retornar informações aos familiares.
7. Aumento da satisfação dos profissionais e cidadãos, com melhoria das
relações interpessoais.
8. Padronização de dados para estudo e planejamento de ações.
9. Garantia de atendimento em todas as unidades com estabelecimento de
atribuições e competências.
10. Garantir uma escuta médica permanente a toda demanda de atendimento de
urgência.
11. Determinar e desencadear a resposta mais adequada a cada caso, evitando
intervenções inúteis, hospitalizações desnecessárias.
12. Assegurar a disponibilidade dos meios de assistência pública ou privada
adequada ao estado do paciente, levando em conta o respeito de livre
escolha, a grade de regionalização e hierarquização do Sistema.
13. Gerando o acesso aos serviços de urgência de uma maneira eficiente e
equânime.
14. Primar pelo interesse público (do cidadão).
15. Qualificar e ordenar fluxos oferecendo respostas individualizadas, por
necessidade, complexidade disponível e proximidade segundo critérios de
regionalização.
ESTRUTURA NECESSÁRIA
1. Pessoal qualificado para realizar o acolhimento.
2. Acesso de comunicação direta com a área de Acolhimento.
3. A área física deve possibilitar a visão dos que esperam pelo atendimento.
4. Disponibilidade de macas e cadeiras de rodas em áreas subjacentes.
5. Material e equipamento para atendimento emergência e de urgência.
389
6. Aparelho de glicosímetro, aparelho de pressão, estetoscópio, termômetro e
monitor de oximetria de pulso.
7. Mobiliário: mesa, cadeiras e escadinha.
1.26.3 Modelo de Protocolo de Acolhimento de Usuários
Protocolo de acolhimento para Unidade de Saúde – organização do fluxo do
cuidado à saúde aos usuários
Como profissionais da saúde, devemos acolher os usuários de modo a
conhecê- los pelo nome, procurando saber os motivos de sua vinda à unidade de
saúde. O simples fato de darmos boas-vindas estará abrindo um leque para o
usuário relatar com confiança suas necessidades reais de saúde.
Diante do exposto, proponho que o acolhimento seja iniciado na recepção,
local de primeiro contato do usuário com a Unidade de Saúde. Neste primeiro
momento e nos demais encontros usuários-profissionais da saúde devem acontecer
de forma respeitosa, educada, de escuta qualificada para que se possa resolver o
problema trazido pelo usuário/família. Não ainda atendendo a necessidade deste
usuário/família, estes deverão ser orientados a se dirigirem aos demais setores da
Unidade de Saúde de acordo com a demanda trazida.
Em alguns momentos estes usuários serão direcionados aos serviços
complementares como sala de vacinas, farmácia, odontologia, fisioterapia e em
outros. Nessa ocasião, deverão passar pela triagem para que sejam encaminhados
aos demais setores da Unidade de Saúde de forma organizada e sistemática,
evitando que haja fluxo desordenado de usuários no interior da Unidade.
Em diversas situações o profissional da equipe, na recepção, deverá ter a
sensibilidade e atenção para perceber quando o usuário necessita de atendimento
imediato pelo profissional médico e/ou de enfermagem. Neste caso, o usuário não
passará pela sala de triagem ou outro procedimento como curativo, medicação,
nebulização ou sutura, este será referenciado ao profissional específico na sala
adequada.
Outro ponto importante deste fluxograma refere-se à responsabilidade no
acolhimento pelos profissionais médicos, enfermeiros e outros profissionais que
deverão acolhê-los conforme a necessidade do usuário/família. Este pode ser um
atendimento programado, de demanda, de urgência. Quando o usuário precisar dar
390
continuidade ao atendimento realizado faz-se imperioso encaminhá-lo de forma
responsável.
Quanto ao ambiente físico da Unidade de Saúde, necessário se faz organizá-
lo, tornando-o humanizado e acolhedor, sinalizando e identificando as salas e
setores para que o usuário possa orientar-se adequadamente.
O protocolo também deve ser um instrumento dinâmico, com mudanças
cabíveis quando necessário. Desta forma, toda a equipe deverá participar do
processo de acolhimento, portanto, deverá estar continuamente sendo capacitada
para tal.
Finalmente, após o acolhimento é essencial registrar a atividade realizada
neste atendimento. Com relação ao registro do acolhimento, esta é uma parte
importante, uma vez que é a partir dele que a equipe pode compartilhar informações
sobre o usuário, identificando aspectos familiares que possam estar intervindo no
seu processo saúde- doença e possibilitar a continuidade e o acompanhamento da
assistência prestada (Fracolli e Zoboli, 2004).
Quadro1: Fluxograma de acolhimento da Unidade de Saúde
391
1.26.4 Modelo de Protocolo de Observação e Análise do Atendimento ao
Usuário
DO ACOLHIMENTO: “Inclui a recepção do usuário, desde sua chegada,
responsabilizando-se integralmente por ele, ouvindo sua queixa, permitindo que ele
expresse suas preocupações, angústias, garantindo atenção resolutiva e a
articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência
quando necessário” (Brasil, 2004)
Acolhimento não é Triagem Triagem – caracteriza uma ação pontual, focada
no evento clínico (na queixa-clínica), limitando-se à divisão: quem não deverá ser
atendido x quem deverá ser atendido. O foco está na doença, e, neste caso, a
coordenação do cuidado, a vinculação e a responsabilização das equipes pelo
acompanhamento contínuo do usuário nos diferentes momentos do processo saúde-
doença-cuidado não se constitui como base do trabalho. Outro aspecto importante
relaciona o modo como a triagem foi incorporada no funcionamento dos serviços de
saúde, em algumas realidades, não sendo incomum critérios como: nº de vagas na
agenda (definidos previamente) e ordem de chegada (independente da necessidade
clínica) definir o acesso do paciente ao serviço. É fato encontrar a triagem setorizada
e realizada por funcionários administrativos. Acolhimento – como diretriz, caracteriza
um processo dinâmico, contínuo, que integra ações, profissionais, serviços,
ferramentas e tecnologias para o alcance do melhor nível de resolubilidade às
necessidades das pessoas usuárias, envolvendo todas as etapas da produção do
cuidado. Organiza-se sob orientação decididamente inclusiva, de modo que, ao
abordar o usuário e escutá-lo em sua demanda põe em trabalho: O que usuário
busca? Qual é a sua necessidade (o que inclui uma escuta qualificada, uma
avaliação técnica)? Como será atendido em sua necessidade? Em que tempo?
Como a equipe (e cada profissional dentro da área de sua competência) vai
participar? Que oferta de cuidado constitui a melhor resposta à necessidade
apresentada? O que pode ser potencializado no encontro com o usuário para além
do que se coloca em evidência na situação apresentada? Que outras necessidades
e possibilidades podem ser identificadas e trabalhadas? Todo usuário que busca
atendimento na Unidade de Atenção Primária sem estar agendado (programado),
portanto, caracterizando demanda espontânea, encaminhado de outro ponto de
atenção ou por conta própria, deve ser atendido no mesmo dia e receber a resposta
392
pertinente à sua necessidade, no tempo adequado, o que pode refletir em consulta
ou em outra oferta de cuidado, no mesmo dia ou a ser agendada. Idosos, gestantes,
crianças, portadores de necessidades especiais, outros usuários em situação de
maior vulnerabilidade, sofrimento, e risco devem ser priorizados. Não é por ordem de
chegada, e sim de necessidade. A resolubilidade aqui está em ser escutado,
avaliado, compreendido e atendido em sua necessidade, em receber uma resposta
que, se não resulta na solução imediata, inicia o processo para tal alcance. O
positivo não está necessariamente em atender exatamente ao que é pedido. Em
alguns casos, não responder ao que foi inicialmente endereçado pode repercutir o
necessário cuidado. O que não significa negar a legitimidade do pedido, mas
compartilhar com o usuário o entendimento e a construção da solução adequada,
respeitando seus direitos e seu poder de decisão, bem como o compromisso
profissional de proteger a vida. Como dispositivo clínico (clínica ampliada), busca
garantir a equidade. Para tal, compreende avaliação baseada em critérios clínicos,
incluindo, entre outros recursos, a avaliação do risco e da vulnerabilidade para a
definição de prioridade.
OBJETIVOS: Garantir acesso, avaliação e cuidado resolutivos Organizar o
atendimento à demanda não-programada (demanda espontânea) definindo
prioridades por meio de critérios clínicos, e não por ordem de chegada ou vaga na
agenda. Avaliar queixas clínicas mais frequentes, comuns, presentes no cotidiano
dos serviços, e o atendimento a situações de urgência menores na Atenção
Primária. Desenvolver a escuta qualificada e o atendimento humanizado, centrado
na pessoa e na família. Coordenar a Agenda de modo a garantir o acesso
qualificado e equânime para demanda programada e a para a demanda não-
programada (demanda espontânea).
RESULTADOS ESPERADOS: Ampliação da resolubilidade dos problemas de
saúde na Atenção Primária. Qualificação do atendimento. Redução do tempo de
espera Detecção precoce dos casos que se agravarão Organização e simplificação
do processo de trabalho Aumento do grau de satisfação dos usuários e profissionais
de saúde
PRESSUPOSTOS: Organizar o processo de trabalho, a linha de produção do
cuidado; Operar a gestão da clínica Inovar e simplificar a prestação de cuidados
Adequar os perfis de oferta Estruturar a rede para garantia do acesso e da
393
continuidade do cuidado nos três níveis de atenção; Transformar à relação
trabalhador - usuário baseado em parâmetros éticos e de solidariedade
DA ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL DO PROCESSO DE TRABALHO: Toda
Unidade de Atenção Primária deve ter o seu Plano de Acolhimento elaborado,
discutido e validado por todos os trabalhadores da Unidade, com fluxos bem
definidos, protocolos discutidos e validados pela Equipe. Deve estar conciliado
sempre às necessidades da População, e, para tal, cabe atualizá-lo sempre que
necessário. Quanto à elaboração, orienta-se colocar em análise o percurso do
usuário: Como se dá o acesso do usuário, em suas necessidades de saúde, ao
atendimento em seu Serviço? Ao chegar à Unidade, a quem ou para onde o usuário
se dirige? Quem o recebe? De que modo? Qual o caminho que o usuário faz até ser
atendido? O que se configura como necessidade de atendimento no serviço? Quem
a define? O que não é atendido e por quê? Como você percebe a escuta à demanda
do usuário? Que profissionais participam desse processo? Que tipo de agravos à
saúde são imediatamente atendidos? Em quanto tempo? O que os define como
prioritários? Como é feito o encaminhamento dos casos não atendidos na Unidade?
Que procedimentos são realizados e quem responde por eles? Há articulação com a
rede de serviços de saúde (sistema de referência e contra referência)?
Estas questões (BRASIL, 2004) podem ser potencializadas no uso de uma
ferramenta importante para o planejamento, em especial do acesso, o Fluxograma
Descritor (Franco e Merhy, 2003; 2009), porque possibilita analisar, a partir da
perspectiva do usuário, todas as etapas do processo de trabalho e do cuidado ao
usuário. Esta análise pode subsidiar a construção de fluxos, regras, dinâmicas de
trabalho mais funcionais, resolutivas e equitativas às necessidades da população.
Recomenda-se que o Plano de Acolhimento seja discutido com os usuários
vinculados à Unidade, para que possam conhecer a proposta, compreender,
esclarecer suas dúvidas, e agregar suas colaborações. É fundamental que a Equipe
esteja sensibilizada para abordar questões relativas a estigmas, preconceitos e
situações de discriminação promovendo inclusão e possibilitando ao usuário
condições para a melhor utilização dos serviços disponíveis na Unidade de Saúde e
em outros setores, grupos e instituições. Os usuários, seus familiares e/ou
acompanhantes devem ser sempre avisados sobre o tempo de espera para qualquer
consulta, procedimento ou exame. As condutas terapêuticas adotadas devem ser
informadas, e todas as dúvidas dos usuários e de seus familiares e/ou
394
acompanhantes devem ser esclarecidas, bem como as orientações pertinentes ao
cuidado Os casos de urgência não podem ser dispensados sem avaliação mé- dica,
o que não deve ser definido pela agenda do médico, e sim pela situação clínica. Não
atender a esta orientação pode implicar em omissão de socorro. O tempo médio de
espera pelos serviços deve ser monitorado pela Equipe, e sempre adequado a sua
necessidade.
ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA: O Agente Comunitário acolhe,
realiza a 1ª escuta, avalia a necessidade do usuário, define prioridade e a resposta
adequada (dentro de sua área de competência, considerando o conjunto de
atribuições discutidas e validadas pela equipe). Resolve ou prioriza o atendimento
do Enfermeiro ou do Médico ou do Cirurgião Dentista ou a participação em outra
modalidade de cuidado. Deve incluir outros profissionais da Equipe sempre que
avaliar necessário e a situação exigir. Não cabe ao Agente Comunitário fazer
avaliação clínica e classifica- ção de risco. As queixas clínicas associadas a eventos
agudos deverão incluir a avaliação do Enfermeiro ou do Médico ou do Cirurgião
Dentista (risco odontológico), o que não exclui a possibilidade de escuta/avaliações
conjuntas. Ao Enfermeiro, cabe acolher, fazer a avaliação clínica, classificar o risco e
vulnerabilidade (com base em Protocolo), identificar a possibilidade de agravamento,
definir prioridade, condutas e o tempo terapêutico adequado. Resolve ou prioriza
encaminhamento para consulta médica ou do cirurgião dentista ou para outra
modalidade de cuidado. Pode identificar a necessidade de encaminhamento para
outro ponto de atenção, o que, neste caso, deverá incluir avaliação e decisão
médica.
Ao avaliar pertinência técnica, realiza a consulta de enfermagem. O Técnico
de Enfermagem acolhe, realiza procedimentos, como aferição de sinais vitais,
resolve dentro de sua área de competência e/ou prioriza o atendimento do
enfermeiro ou médico ou participação em outra modalidade de cuidado. O médico
acolhe, realiza a consulta conforme prioridade identificada pela Equipe (o que o
inclui). Na ausência do enfermeiro ou quando se avaliar pertinente, o Mé- dico
poderá acolher, fazer a avaliação clínica, classificar o risco e vulnerabilidade (com
base em Protocolos), identificar a possibilidade de agravamento, definir prioridade,
condutas e tempo terapêutico adequado. Resolve dentro de sua competência, o que
pode incluir encaminhamento para outro ponto de atenção.
395
No acolhimento deve-se potencializar o encontro com o usuário, e, uma vez
que não se reduz ao evento agudo e a consulta médica como única possibilita:
Orientar o usuário sobre o fluxo do atendimento;
Agendar consultas; visitas domiciliares; outras atividades;
Iniciar ações de cuidado (previstas em Protocolos e outras);
Orientar sobre hábitos saudáveis;
Prestar informações que possibilitem melhor utilização dos serviços (Carteira de
Serviços);
Atualizar o cadastro; Incluir em ações programáticas;
Orientar sobre os direitos e deveres dos Usuários;
Informar e encaminhar para outros equipamentos que envolvam ações;
Intersetoriais, quando necessário.
Ainda que o processo circunscreva uma engrenagem na produção do
cuidado, ele é e deve ser sustentado como um processo dinâmico, sendo de
extrema importância compreender que, o fato de cada profissional ter sua
capacidade resolutiva potencializada (o médico - priorizado para a realização das
consultas que se fizerem necessárias, sendo importante retaguarda para os demais
profissionais; o enfermeiro - para os eventos agudos que precisam de avaliação; o
técnico de enfermagem - para os procedimentos...), não significa, em hipótese
alguma, que este fluxo não possa comportar mudanças sensíveis ao contexto de
cuidado, ou que cada profissional tenha o seu repertório reduzido. Traduz, isto sim,
uma organização que se mostra funcional, na medida em que não está centralizada
na consulta médica, valorizando todas as práticas de cuidado e a capacidade
resolutiva de todas as categorias profissionais, e da Equipe.
O Agente Comunitário tem recursos para priorizar uma consulta, na medida
em que a demanda espontânea não se reduz aos eventos agudos. E mesmo alguns
casos, dada a urgência, podem seguir direto para o médico. E pode resolver a
questão do usuário sem precisar incluir outros profissionais, o que não quer dizer
que não vá compartilhar as decisões nas reuniões de mine equipes ou no momento
de decidir. A 1ª escuta é realizada pelo Agente, mas pode ser conjunta com outro
profissional ou ser realizada por outro profissional. O que vai qualificar este processo
é o trabalho em equipe; o conhecimento dos usuários; de seus projetos de cuidado,
de suas necessidades, e a organização serviço e do processo de trabalho. Este
396
trabalho envolve tecnologias de alta complexidade e refinamento, e de baixa
densidade. As tecnologias leves, relacionais, e mesmo as leves-duras que incluem
os instrumentos de desenvolvimento e normatização do trabalho, todas constituem a
base do gestão do cuidado.
Quem faz? O acolhimento deve estar organizado de forma a possibilitar a
participação de toda a equipe, e requer uma abordagem multiprofissional. O fato de
todos participarem, não dispensa a definição clara da atribuição de cada profissional,
dentro de sua área de competência, no processo, e a integração de todos na
produção do cuidado. A Equipe Técnica deve ser referência para avaliar a
necessidade de saúde do usuário através da escuta qualificada. Nas Clínicas da
Família e em toda ESF, em atenção ao vínculo, responsabilidade pelo
acompanhamento contínuo, o acolhimento à demanda espontânea deve ser
realizado por Equipe, não sendo recomendado definir um médico e / ou enfermeiro
para realizar o acolhimento de todas as Equipes. Nas Unidades cujas Equipes não
estão estruturadas nos moldes da ESF, recomenda-se a organização de uma escala
por turno / dia dos profissionais responsáveis pelo acolhimento à demanda
espontânea, de modo que se constitua uma referência para os usuários, e se
garanta o acolhimento durante todo o horário de funcionamento da Unidade. É
importante que os profissionais organizem suas agendas de forma a manter a
participação em outras atividades. Em atenção a Carteira de Serviços da Atenção
Primária (2010): Deve-se garantir um turno semanal para reunião de equipe.
Orienta-se que na reunião, além de rever a programação, a equipe discuta a
organização do processo de trabalho, recolhendo e analisando os efeitos dos
acertos e do que precisa ser aprimorado na organização do acesso. Recomenda-se,
ainda, que sejam realizados encontros diários, no início e no final do dia, para
compartilhar o planejamento das ações cotidianas e pactuar a tomada de algumas
decisões.
Quando faz? Cabe às Equipes organizar as agendas de forma a garantir o
acolhimento durante todo o horário de funcionamento da Unidade.
É importante que as Unidades de Atenção Primária possibilitem horários
diferenciados para o atendimento de usuários e famílias que não podem comparecer
durante o período habitual de funcionamento, uma das razões que justificam o
horário expandido de algumas Unidades. Não pode haver limitação de horários para
o acolhimento à demanda espontânea.
397
Onde faz? Nas salas, consultórios, não sendo recomendado restringir o
acolhimento a uma única sala, sob pena de que seja reduzido a um setor, e não a
uma tecnologia de cuidado, e mesmo a fim de que não concentre o fluxo, gerando
fila e tempo de espera inadequados. Nas Clínicas da Família, por exemplo, o
acolhimento por equipe direciona o fluxo para os consultórios, não cabendo
centralizá-lo em uma sala. É fundamental que a avaliação que o acolhimento
compreende seja feita de modo que o usuário tenha sua privacidade preservada,
acomodação adequada,e que o profissional tenha condições de realizar o
atendimento, a avaliação, o que inclui o exame físico geral.
Da Avaliação para definição de prioridade, orienta-se:
Buscar sempre a integralidade na abordagem;
Não reduzir a escuta ao binômio queixa–conduta, ainda que faça parte da
avaliação;
Preservar a abordagem individualizada de cada caso;
Considerar situação e nível de vulnerabilidade do paciente e de sua família,
bem como o nível de sofrimento expresso pelo paciente;
Realizar o Acolhimento por Equipe em atenção ao vínculo que deve ser
preservado;
1.26.5 Previsão da Oferta de Cursos, Atividades de Integração e Utilização de
espaços educativos compartilhados pela IES e Serviço de Saúde para
educação permanente dos profissionais de saúde
Programa de Educação Permanente para os Tutores e Preceptores
Reconhecendo a Educação Permanente (EP) enquanto uma estratégia para o
desenvolvimento de profissionais de saúde no contexto do serviço de saúde, está
programada sessão de EP com os tutores (orientador de campo) e preceptores, com
os seguintes objetivos:
Instituir um espaço de aprendizagem a partir da reflexão da prática do
tutor/preceptor;
Processar problemas do processo de trabalho do tutor/preceptor de origem
pedagógica e do cuidado à saúde
Avaliar os resultados da EP por meio do impacto positivo do desempenho
do tutor/preceptor.
398
O Processo de EP será desenvolvido por meio de um movimento ativo de
ação-reflexão-ação, tomando-se como disparador do processo reflexivo, as
práticas e os problemas da realidade para desencadear a aprendizagem.
Assim, para instituir esse processo reflexivo os seguintes momentos serão
considerados: vivência da prática, reflexão da prática vivenciada, busca
qualificada de informação que fundamentam a prática quando necessário e
reflexão da prática com a intenção de transformá-la.
Entendendo que os sujeitos da aprendizagem são ativos e interativos, a EP
se realizará num coletivo de tutores/preceptores considerando a relevância de
aprender junto em relação intra e interpessoal. Assim o trabalho de EP será
desenvolvido em pequenos grupos, o qual oportunizará o reconhecimento dos
próprios limites, o respeito a diversidade, a cooperação, a conduta ética, a
postura empática e o profissionalismo. A avaliação dos momentos de EP
ocorrerá na perspectiva formativa e se constituirá em um elemento formador e
integrador.
O processo da EP será facilitado por docentes da FAMETRO com
experiência na mediação de processo ensino-aprendizagem que utiliza
metodologia ativa e a aprendizagem significativa, em pequenos grupos.
1.27 Atividades Práticas de Ensino
O curso de Medicina da FAMETRO tem o objetivo de inserir o estudante de
medicina no Sistema Único de Saúde desde o início da graduação através da
parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do município de Manaus e Secretaria
de Estado do Amazonas em todos os âmbitos da atenção à saúde do município e
região metropolitana. O Sistema Municipal de Saúde de Manaus está integrado ao
SUS, que preconiza a regionalização na prestação dos serviços de saúde e a
hierarquização das atribuições, onde cada esfera governamental deve cumprir
funções e competências específicas, porém articuladas entre si.
Os estudantes ao longo de 8 semestres e durante o internato estarão
inseridos nas UBS/USF com Equipe de Saúde da Família, participando de todas as
atividades da equipe em articulação com as equipes da atenção especializada,
saúde mental, atenção domiciliar, hospitalar e apoiadores, com ênfase nas práticas
de Medicina Geral de Família e Comunidade e Saúde Coletiva na atenção básica; e
nas áreas de clínica médica, cirurgia, pediatria, saúde mental, ginecologia e
399
obstetrícia e saúde coletiva em ambientes ambulatoriais especializados, urgência e
emergência e unidades de internação. As atividades serão em sua totalidade,
supervisionadas por docentes da FAMETRO.
É de suma importância preparar o egresso do curso de medicina para se
inserir nos serviços de saúde estando apto a trabalhar no Programa Saúde da
Família. Ao longo dos 6 anos do curso de Medicina o estudante se insere na Rede
de Atenção à Saúde em caráter progressivo, a medida que vai adquirindo mais
competências para desempenhar suas atividades. Essas práticas são assim
distribuídas ao longo dos 6 anos de formação:
1ª a 4ª etapas: os estudantes ficam vinculados a uma unidade básica de saúde
com Estratégia de Saúde da Família. Esses estudantes acompanharão a
mesma equipe até o final do curso.
5ª a 8ª etapas: além de sua permanência nas UBSs, neste momento os
estudantes passam também a ser inseridos nos serviços de atenção
secundária (ambulatório de especialidades médicas, saúde da mulher, saúde
da criança, saúde do homem, saúde do adolescente), vigilância em saúde
(SAE, CTA, Dermatologia e Pneumologia Sanitária), reabilitação (Atenção a
pessoa com deficiência), saúde mental (CAPS Adulto, CAPS Infanto Juvenil,
CAPS Álcool e Outras Drogas, Ambulatório de Saúde Mental), urgência
(Pronto Atendimento, Pronto Socorro, SPA).
9ª a 12ª etapas: no período do internato o estudante percorrerá toda a Rede de
Atenção a Saúde do Município. Estará na UBS, nos serviços de atenção
secundária, na atenção pré-hospitalar através do Pronto Socorro (urgência e
emergência) e nos Hospitais Gerais e Especializados, em especial, o Hospital
Infantil e Maternidade.
As diferenças e, em muitos casos, a complementaridade entre o nível
secundário do município e a faculdade, justificam, um esforço que objetive ampliar a
inserção do estudante na rede de atenção a saúde para além da rede básica. A
vivência nos serviços de atenção primária, secundária e terciária constitui uma
oportunidade única para o graduando ampliar o seu olhar sobre a integralidade da
atenção e prepará-lo para uma prática clínica em sintonia com realidade do Sistema
de Saúde.
400
1.27.1 Plano de Atividades Práticas a ser realizado com o aluno
O Plano de Atividades Práticas a ser realizado com o aluno é detalhado no
Caderno do Aluno e Caderno do Tutor, entregue a cada semestre do curso contendo
todas as atividades vivenciadas pelos estudantes semana a semana. As atividades
práticas de laboratório são descritas na parte intitulada: Roteiro de Práticas no
Laboratório Morfofuncional, Roteiro de Práticas Funcionais e Atividades do IESC. As
Habilidades Médicas são descritas aula a aula em Caderno Específico das
Habilidades. Esses Cadernos constam como documentos em anexo ao PPC do
Curso.
1.27.2 Modelo do Plano de Ensino de Atividades Práticas a ser preenchido pelo
docente
Os Planos de Ensino de Atividades Práticas constam no formato de Roteiros
de Práticas nos Cadernos do Aluno e do Tutor em anexo ao PPC.
1.27.3 Modelo de Portfólio para Registro das Atividades Práticas a ser
preenchido pelo Aluno
1. Quadro síntese – Estrutura do portfólio
Item do portfólio Resultados esperados
Linha de Base (trajetória pessoal e expectativas)
Iniciar o processo de reflexão – como eu entrei no curso, como estou e como sairei
Reflexão sobre o aprendizado das atividades educacionais selecionadas ou indicadas pelos docentes responsáveis
Melhoria no seu aprendizado com identificação de pontos a melhorar. Identificação das atividades que lhe proporcionou maior aprendizado, compreensão de seu processo de aprendizagem (individual, em grupo, leitura, buscas de informações, elaboração de resumos, sínteses, entre outros).
Avaliações Reflexão sobre seu desempenho a partir das informações e notas das avaliações realizadas, compreensão dos critérios e notas atribuídas.
Autoavaliação Reflexão sobre seu desempenho no curso, identificação, compreensão e conscientização dos pontos a melhorar.
Demais itens: documentos, Reflexão sobre o seu processo
401
artigos, poemas, figuras, esquemas, músicas, filmes, entre outros
de aquisição de conhecimento – como eu aprendo?
1.30 Educação em Saúde 1.30.1 Processo de desenvolvimento da formação do aluno na Educação em
Saúde
A articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes no desenvolvimento
de competências, requeridas do egresso, para o exercício do futuro profissional da
medicina, desdobrar-se-á na formação no momento da graduação nas seguintes
áreas: atenção à saúde, gestão em saúde e educação em saúde. Na Educação em
Saúde, o graduando deverá ser corresponsável e sujeito da aprendizagem e da sua
formação inicial, continuada e em serviço, visando autonomia intelectual,
responsabilidade social, ao tempo em que se compromete com a formação das
futuras gerações de profissionais de saúde, e o estímulo à mobilidade acadêmica e
profissional, objetivando:
I - aprender a aprender, como parte do processo de ensino-aprendizagem,
identificando conhecimentos prévios, desenvolvendo a curiosidade e formulando
questões para a busca de respostas cientificamente consolidadas, construindo
sentidos para a identidade profissional e avaliando, criticamente, as informações
obtidas, preservando a privacidade das fontes;
II - aprender com autonomia e com a percepção da necessidade da educação
continuada, a partir da mediação dos professores e profissionais do Sistema Único
de Saúde, desde o primeiro ano do curso;
III - aprender interprofissionalmente, com base na reflexão sobre a própria
prática e pela troca de saberes com profissionais da área da saúde e outras áreas
do conhecimento, para a orientação da identificação e discussão dos problemas,
estimulando o aprimoramento da colaboração e da qualidade da atenção à saúde;
IV - aprender em situações e ambientes protegidos e controlados, ou em
simulações da realidade, identificando e avaliando o erro, como insumo da
aprendizagem profissional e organizacional e como suporte pedagógico;
V - comprometer-se com seu processo de formação, envolvendo-se em
ensino, pesquisa e extensão e observando o dinamismo das mudanças sociais e
científicas que afetam o cuidado e a formação dos profissionais de saúde, a partir
dos processos de auto avaliação e de avaliação externa dos agentes e da
402
instituição, promovendo o conhecimento sobre as escolas médicas e sobre seus
egressos;
VI - propiciar a estudantes, professores e profissionais da saúde a ampliação
das oportunidades de aprendizagem, pesquisa e trabalho, por meio da participação
em programas de Mobilidade Acadêmica e Formação de Redes Estudantis,
viabilizando a identificação de novos desafios da área, estabelecendo compromissos
de corresponsabilidade com o cuidado com a vida das pessoas, famílias, grupos e
comunidades, especialmente nas situações de emergência em saúde pública, nos
âmbitos nacional e internacional;
VII - dominar língua estrangeira. A instituição estimulará por meio de leitura de
artigos na língua inglesa, para manter-se atualizado com os avanços da Medicina
conquistados no país e fora dele, bem como para interagir com outras equipes de
profissionais da saúde em outras partes do mundo e divulgar as conquistas
científicas alcançadas no Brasil.
403
1.30.2 Plano de Ensino de Atividades de Educação em Saúde a ser desenvolvido com o aluno
Área de Competência Educação em Saúde
Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual e Coletiva
Promoção da Construção e Socialização do Conhecimento
Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à Produção de Novos Conhecimentos.
Desempenho Descritores Desempenho Descritores Desempenho Descritores
I - estímulo à curiosidade e ao desenvolvimento da capacidade de aprender com todos os envolvi- dos, em todos os momentos do trabalho em saúde.
a) Participação em projetos de pesquisa
b) Identificação de situações problemas a partir da realidade
c) Participação em atividades.
I - postura aberta à transformação do conhecimento e da própria prática;
I - utilização dos desafios do trabalho para estimular e aplicar o raciocínio científico, formulando perguntas e hipóteses e buscando dados e informações;
II - identificação das necessidades de aprendizagem próprias, das pessoas sob seus cuidados e responsáveis, dos cuidadores, dos familiares, da equipe multiprofissional de trabalho, de grupos sociais
II - escolha de estratégias interativas para a construção e socialização de conhecimentos, segundo as necessidades de aprendizagem identificadas, considerando idade, escolaridade e inserção sociocultural das
II - análise crítica de fontes, métodos e resultados, no sentido de avaliar evidências e práticas no cuidado, na gestão do trabalho e na educação de profissionais de saúde, pessoa sob seus cuidados, famílias e responsáveis;
404
ou da comunidade, a partir de uma situação significa- tiva e respeitando o conhecimento prévio e o contex- to sociocultural de cada um.
pessoas;
III - orientação e compartilhamento de conhecimentos com pessoas sob seus cuidados, responsáveis, familiares, grupos e outros profissionais, levando em conta o interesse de cada segmento, no sentido de construir novos significados para o cuidado à saúde;
III - identificação da necessidade de produção de novos conhecimentos em saúde, a partir do diálogo entre a própria prática, a produção científica e o desenvolvimento tecnológico disponíveis;
IV - estímulo à construção coletiva de conhecimento em todas as
IV - favorecimento ao desenvolvimento científico e tecnológico voltado para a atenção das
405
oportunidades do processo de trabalho, propiciando espaços formais de educação continuada, participando da formação de futuros profissionais.
necessidades de saúde individuais e coletivas, por meio da disseminação das melhores práticas e do apoio à realização de pesquisas de interesse da sociedade.
406
1.30.3 Modelo de Portfólio para Registro das Atividades de Educação em
Saúde a serem realizadas pelo Aluno
Quadro síntese – Estrutura do portfólio
Item do portfólio Resultados esperados
Linha de Base (trajetória pessoal e expectativas)
Iniciar o processo de reflexão – como eu entrei no curso, como estou e como sairei
Reflexão sobre o aprendizado das atividades educacionais selecionadas ou indicadas pelos docentes responsáveis
Melhoria no seu aprendizado com identificação de pontos a melhorar. Identificação das atividades que lhe proporcionou maior aprendizado, compreensão de seu processo de aprendizagem (individual, em grupo, leitura, buscas de informações, elaboração de resumos, sínteses, entre outros).
Avaliações Reflexão sobre seu desempenho a partir das informações e notas das avaliações realizadas, compreensão dos critérios e notas atribuídas.
Autoavaliação Reflexão sobre seu desempenho no curso, identificação, compreensão e conscientização dos pontos a melhorar.
Demais itens: documentos, artigos, poemas, figuras, esquemas, músicas, filmes, entre outros
Reflexão sobre o seu processo de aquisição de conhecimento – como eu aprendo?
1.31 Gestão em Saúde
1.31.1 Processo de desenvolvimento da formação do aluno na Gestão em
Saúde
A articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes no desenvolvimento
de competências, requeridas do egresso, para o exercício do futuro profissional da
medicina, desdobrar-se-á na formação no momento da graduação nas seguintes
áreas: atenção à saúde, gestão em saúde e educação em saúde. Na Gestão em
Saúde, a Graduação em Medicina visa à formação do médico capaz de
compreender os princípios, diretrizes e políticas do sistema de saúde, e participar de
ações de gerenciamento e administração para promover o bem estar da
comunidade, por meio das seguintes dimensões:
I - Gestão do Cuidado, com o uso de saberes e dispositivos de todas as
densidades tecnológicas, de modo a promover a organização dos sistemas
407
integrados de saúde para a formulação e desenvolvimento de Planos Terapêuticos
individuais e coletivos;
II - Valorização da Vida, com a abordagem dos problemas de saúde
recorrentes na atenção básica, na urgência e na emergência, na promoção da saúde
e na prevenção de riscos e danos, visando à melhoria dos indicadores de qualidade
de vida, de morbidade e de mortalidade, por um profissional médico generalista,
propositivo e resolutivo;
III - Tomada de Decisões, com base na análise crítica e contextualizada das
evidências científicas, da escuta ativa das pessoas, famílias, grupos e comunidades,
das políticas públicas sociais e de saúde, de modo a racionalizar e aperfeiçoar a
aplicação de conhecimentos, metodologias, procedimentos, instalações,
equipamentos, insumos e medicamentos, de modo a produzir melhorias no acesso e
na qualidade integral à saúde da população e no desenvolvimento científico,
tecnológico e inovação que retroalimentam as decisões;
IV - Comunicação, incorporando, sempre que possível, as novas tecnologias
da informação e comunicação (TICs), para interação à distância e acesso a bases
remotas de dados;
V - Liderança exercitada na horizontalidade das relações interpessoais que
envolvam compromisso, comprometimento, responsabilidade, empatia, habilidade
para tomar decisões, comunicar-se e desempenhar as ações de forma efetiva e
eficaz, mediada pela interação, participação e diálogo, tendo em vista o bem-estar
da comunidade;
VI - Trabalho em Equipe, de modo a desenvolver parcerias e constituição de
redes, estimulando e ampliando a aproximação entre instituições, serviços e outros
setores envolvidos na atenção integral e promoção da saúde;
VII - Construção participativa do sistema de saúde, de modo a compreender o
papel dos cidadãos, gestores, trabalhadores e instâncias do controle social na
elaboração da política de saúde brasileira;
VIII - Participação social e articulada nos campos de ensino e aprendizagem
das redes de atenção à saúde, colaborando para promover a integração de ações e
serviços de saúde, provendo atenção contínua, integral, de qualidade, boa prática
clínica e responsável, incrementando o sistema de acesso, com equidade,
efetividade e eficiência, pautando-se em princípios humanísticos, éticos, sanitários e
da economia na saúde.
408
1.31.2 Plano de Ensino de Atividades de Gestão em Saúde a ser desenvolvido com o aluno
Área de Competência Gestão em Saúde
Organização do Trabalho em Saúde Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde
Desempenho Descritores Desempenho Descritores
I. Identificação do Processo de Trabalho
a) identificação da história da saúde, das políticas públicas de saúde no Brasil, da Reforma Sanitária, dos princípios do SUS e de desafios na organização do trabalho em saúde, considerando seus princípios, diretrizes e políticas de saúde; b) identificação de oportunidades e de desafios na organização do trabalho nas redes de serviços de saúde, reconhecendo o conceito ampliado de saúde, no qual todos os cenários em que se produz saúde são ambientes relevantes e neles se deve assumir e propiciar compromissos com a qualidade, integralidade e continuidade da atenção; c) utilização de diversas fontes para identificar problemas no processo de trabalho, incluindo a perspectiva dos profissionais e dos usuários e a análise de indicadores e do modelo de gestão, de modo a identificar risco e vulnerabilidade de pessoas, famílias e grupos sociais; d) incluir a perspectiva dos usuários, família e comunidade, favorecendo sua maior autonomia na decisão do plano terapêutico, respeitando seu processo de planejamento e de decisão considerando-se, ainda, os seus valores e crenças; e) trabalho colaborativo em equipes de saúde, respeitando normas institucionais dos
I. Gerenciamento do Cuidado em Saúde:
a) promoção da integralidade da atenção à saúde individual e coletiva, articulando as ações de cuidado no contexto dos serviços próprios e conveniados ao SUS; b) utilização das melhores evidências e dos protocolos e diretrizes cientificamente reconhecidas, para promover o máximo benefício à saúde das pessoas e coletivos, segundo padrões de qualidade e de segurança; e c) favorecimento da articulação de ações, profissionais e serviços, apoiando a implantação de dispositivos e ferramentas que promovam a organização de sistemas integrados de saúde.
409
ambientes de trabalho e agindo com compromisso ético-profissional, superando a fragmentação do processo de trabalho em saúde; f) participação na priorização de problemas, identificando a relevância, magnitude e urgência, as implicações imediatas e potenciais, a estrutura e os recursos disponíveis; e g) abertura para opiniões diferentes e respeito à diversidade de valores, de papéis e de responsabilidades no cuidado à saúde.
II. Elaboração e Implementação de Planos de Intervenção
a) participação em conjunto com usuários, movimentos sociais, profissionais de saúde, gestores do setor sanitário e de outros setores na elaboração de planos de intervenção para o enfrentamento dos problemas priorizados, visando melhorar a organização do processo de trabalho e da atenção à saúde; b) apoio à criatividade e à inovação, na construção de planos de intervenção; c) participação na implementação das ações, favorecendo a tomada de decisão, baseada em evidências científicas, na eficiência, na eficácia e na efetividade do trabalho em saúde; e d) participação na negociação e avaliação de metas para os planos de intervenção, considerando as políticas de saúde vigentes, os colegiados de gestão e de controle social.
II. - Monitoramento de Planos e Avaliação do Trabalho em Saúde:
a) participação em espaços formais de reflexão coletiva sobre o processo de trabalho em saúde e sobre os planos de intervenção; b) monitoramento da realização de planos, identificando conquistas e dificuldades; c) avaliação do trabalho em saúde, utilizando indicadores e relatórios de produção, ouvidoria, auditorias e processos de acreditação e certificação; d) utilização dos resultados da avaliação para promover ajustes e novas ações, mantendo os planos permanentemente atualizados e o trabalho em saúde em constante aprimoramento; e) formulação e recepção de críticas, de modo respeitoso, valorizando o esforço de cada um e favorecendo a construção de um ambiente solidário de trabalho; e f) estímulo ao compromisso de todos com a transformação das práticas e da cultura organizacional, no sentido da defesa da cidadania e do direito à saúde.
410
1.31.3 Modelo de Portfólio para Registro das Atividades de Gestão em Saúde a
serem realizadas pelo Aluno
O portfólio é uma estratégia pedagógica que tem caráter obrigatório e
transversal no Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da FAMETRO. Para tanto
a sua implantação de forma sistêmica deve permear todas as atividades do curso .
Isso requer desenvolvimento de capacitação específica de docentes, que terão
papel fundamental de implementar os processos de avaliação formativa. O portfólio
é instrumento fundamental na composição das diversas ferramentas utilizadas no
processo de avaliação programática do Curso. A literatura aponta para uma
polissemia de conceitos e aplicações do portfólio nos processos de construção da
aprendizagem e da avaliação dos estudantes, No sentido de facilitar e promover o
alinhamento dentre essas diversas visões e aplicações do portfólio a FAMETRO
elaborou um termo de referência que dará a sustentação para o processo de
capacitação dos docentes e discentes no uso mais adequado do portfólio.
Termo de Referência: Portfólio do estudante
do Curso de Graduação de Medicina da FAMETRO.
1. Apresentação
O portfólio é um instrumento educacional que proporciona aos estudantes e
docentes evidências de seu processo de aprendizagem, com ênfase nas fortalezas e
conquistas do processo de aprendizagem e na identificação de lacunas e
fragilidades, com a formulação de planos de melhoria e acompanhamento. Além
disso, seu processo de elaboração e o feedback do docente proporcionam ao
estudante o protagonismo no seu processo de aprendizagem pela autoria do produto
do seu aprendizado, estimulando a autonomia na construção do seu saber.
2. Contexto
Em alinhamento com os princípios da metodologia ativa de ensino
aprendizagem e com as propostas das Diretrizes Curriculares 2014, o programa da
Medicina FAMETRO considera que o aprendizado é um processo ativo, que
considera o contexto no qual o conhecimento não é absorvido passivamente, e sim
construído pelos estudantes, sendo esse processo de aquisição do conhecimento
individual e idiossincrático, ao mesmo tempo que socialmente construído,
411
considerando fundamental considerar os saberes e as experiências prévias de cada
estudante.
Nesse sentido, as atividades educacionais do programa são elaboradas a
partir do perfil de competência do profissional médico ao final do curso (Resolução
nº 3, de 20 de junho de 2014, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Medicina), considerando suas três grandes áreas de
competência: educação, gestão e atenção à saúde.
É importante destacar que a complexidade da prática médica deve considerar
olhar integrado sobre o processo saúde e doença, ou seja, as atividades
educacionais devem considerar essa integração, isto é, devem contemplar a
diversidade de olhares, disciplinas e áreas em uma mesma atividade educacional.
Nesse sentido, é sempre desejável que o estudante consiga estabelecer as
interligações entre as diversas atividades desenvolvidas, ou seja, no sentido da
integração, e não da fragmentação.
3. Finalidades do portfólio
Embora o portfólio seja uma importante fonte de informação para o
aperfeiçoamento das práticas educacionais dos docentes, a principal finalidade do
portfólio no curso é potencializar o aprendizado do estudante. Ou seja, o portfólio é
um documento reflexivo, e não uma descrição, tampouco um checklist de atividades
propostas.
O norteador da reflexão deve considerar as capacidades desenvolvidas em
determinado período do curso ou módulo, a partir das intencionalidades
educacionais das atividades, que, como já mencionado, são elaboradas a partir do
perfil do profissional médico esperado.
Para tanto, é necessário que o estudante realize um movimento de coletar
informações, selecionar aprendizados significativos e refletir sobre o aprendizado, ou
seja, o estudante mobiliza ações de análise, síntese e avaliação sobre o seu
processo individual de aprendizagem.
É importante destacar que o portfólio não deve ser visto como mais um
trabalho individual que não proporcione nenhum significado para o aprendizado do
estudante, por esse motivo, os estudantes, apoiados pelos docentes, devem
encontrar o melhor formato, ou seja, o mais potente segundo a forma de aprender
de cada estudante.
412
4. Estrutura do portfólio
A. ORGANIZAÇÃO
O portfólio do curso de Medicina será único, ou seja, todas as atividades
educacionais: IESC, Reflexão da prática, Tutoria, Morfofuncional, Habilidades e Core
comporão um único arquivo. Por esse motivo, é importante que o estudante
identifique as atividades educacionais que considerou mais relevante no período
para seu aprendizado e consiga estabelecer as conexões entre o seu aprendizado
individual e o esperado (por meio do perfil do egresso e da intencionalidade
educacional das atividades).
B. ITENS GERAIS
2. Linha de Base
O portfólio marca o início do registro do percurso no estudante no curso. Por
esse motivo, é importante que o mesmo seja iniciado com uma narrativa sobre sua
trajetória até o presente momento e suas expectativas em relação ao Curso de
Medicina.
Orientação: o estudante deverá registrar em no máximo 3 páginas sua
trajetória (o que ele considerar relevante narrar) até o presente momento e suas
expectativas.
3. Reflexão das atividades educacionais desenvolvidas
Como já mencionado anteriormente, é importante o movimento de
identificação dos momentos e atividades que proporcionaram uma aprendizagem
significativa para o estudante. Esse movimento não inviabiliza que o docente possa
sugerir a inserção de algumas reflexões específicas de algumas atividades
educacionais. Por exemplo, os docentes da reflexão da prática do IESC podem
sugerir a inserção das sínteses individuais a partir do processamento das narrativas,
mas estas devem ser dialogadas nos encontros individuais de portfólio entre docente
e aluno, para verificar se essa inserção proporcionou realmente melhorias no
aprendizado do estudante.
No que tange à forma, deve ser totalmente livre para o estudante, para que
este exercite sua criatividade, de forma a motivar seu aprendizado. Tomando o
413
exemplo anterior, o estudante pode optar por elaborar sua síntese individual por
meio de um esquema, desenho, poema, música, entre outros. Ao docente cabe
dialogar com o estudante como aquele formato representa o aprendizado adquirido
e se realmente esse formato proporciona o melhor aprendizado individual.
Pode ser uma opção de o estudante incluir, além da reflexão, uma descrição
das atividades desenvolvidas, ou apresentar documentos, pesquisas, figuras, fotos,
entre outros que considerou importante durante seu aprendizado. No entanto, a
inserção desses documentos deve obedecer a mesma lógica anteriormente
mencionada, e o estudante deve ter claro e conseguir explicar para o docente o
porquê da inserção dos documentos e a relevância para seu aprendizado.
Em síntese, não será imposto um formato rígido das reflexões
(linhas/questões), desde que estejam evidentes para o estudante e este consiga
explicar de forma clara para o docente.
4. Avaliações realizadas durante o curso
Considerando que as avaliações proporcionam importantes deslocamentos
nos processos de aprendizagem, é importante que façam parte do portfólio do
estudante. Tais avaliações serão dialogadas com os docentes responsáveis para
elaboração de planos de melhoria.
5. Autoavaliação do estudante
Embora seja esperado que o portfólio seja elaborado continuamente, como
um registro de seu aprendizado durante todo o curso, o arquivo será solicitado em
dois momentos durante cada etapa: no meio do semestre e ao final do semestre, de
preferência após o período das avaliações, para que planos de melhoria sejam
elaborados e acompanhados pelos docentes. Para tanto, cada estudante deverá
realizar uma autoavaliação do seu desempenho no curso durante o período, que
deverá compor o portfólio e para ser dialogado com os docentes do curso.
6. Avaliação do portfólio
Considerando que o aprendizado é individual e se dá em diferentes
momentos, a avaliação do portfólio do curso de Medicina utilizará dois conceitos no
meio do semestre: satisfatório ou precisa melhorar, com feedback individual. Ao final
414
do semestre, será atribuído o conceito satisfatório ou insatisfatório, com feedback
individual alinhado com os pontos apontados na avaliação anterior. É importante
destacar que, como o portfólio é um instrumento que reflete a trajetória do estudante
no curso, seu conceito deve estar alinhado com as demais avaliações realizadas e
com a autoavaliação do estudante.
7. Quadro síntese – Estrutura do portfólio
Item do portfólio Resultados esperados
Linha de Base (trajetória pessoal e expectativas)
Iniciar o processo de reflexão – como eu entrei no curso, como estou e como sairei
Reflexão sobre o aprendizado das atividades educacionais selecionadas ou indicadas pelos docentes responsáveis
Melhoria no seu aprendizado com identificação de pontos a melhorar. Identificação das atividades que lhe proporcionou maior aprendizado, compreensão de seu processo de aprendizagem (individual, em grupo, leitura, buscas de informações, elaboração de resumos, sínteses, entre outros).
Avaliações Reflexão sobre seu desempenho a partir das informações e notas das avaliações realizadas, compreensão dos critérios e notas atribuídas.
Autoavaliação Reflexão sobre seu desempenho no curso, identificação, compreensão e conscientização dos pontos a melhorar.
Demais itens: documentos, artigos, poemas, figuras, esquemas, músicas, filmes, entre outros
Reflexão sobre o seu processo de aquisição de conhecimento – como eu aprendo?
8. Encontros com os docentes – Avaliação do portfólio
Cada tipo de atividade (habilidades, tutoria, IESC, práticas, morfofuncional e
core) pactuarão os momentos e formas para feedback para o estudante.
9. Orientações por grupo de atividade
Os quadros abaixo apresentam as solicitações específicas de cada grupo
para inclusão no portfólio
Tutoria Síntese individual do processamento
O que aprendi com a atividade
O que tive dificuldade e preciso aprender
Opinião/reflexão (considerando a minha formação como médico)
415
Sugestão para melhorar a atividade
Como foi a integração entre as várias atividades do módulo
Habilidades (todas)
Síntese a ser elaborada ao final de cada atividade
Descrição da atividade
O que aprendi com a atividade
O que tive dificuldade e preciso aprender
Opinião/reflexão (considerando a minha formação como médico)
Sugestão para melhorar a atividade
Morfofuncional
O que aprendi com a atividade
O que tive dificuldade e preciso aprender
Opinião/reflexão (considerando a minha formação como médico)
Sugestão para melhorar a atividade
Como foi a integração entre as várias atividades do módulo
Core Curriculum O que aprendi com a atividade
O que tive dificuldade e preciso aprender
Opinião/reflexão (considerando a minha formação como médico)
Sugestão para melhorar a atividade
IESC Sínteses individuais dos processamentos (narrativa/problemas)
O que aprendi com a atividade
O que tive dificuldade e preciso aprender
Opinião/reflexão (considerando a minha formação como médico)
Sugestão para melhorar a atividade
9. DESCRITORES PARA AVALIAÇÃO DO PORTFÓLIO
1. Apresenta organização das atividades (datas e atividades)
2. É um instrumento que demonstra o alcance dos objetivos de aprendizagem previstos pela etapa/série/semestre
3. Serve como referência para pesquisa em momentos posteriores
4. Foi utilizado como instrumento de aprendizado (aluno soube usar o portfólio para otimizar seu aprendizado)
5. Apresenta inclusão do material que serviu para construir aprendizado
7. Apresenta análise crítica/ reflexiva sobre o material de estudo incluído (comentários sobre os textos)
416
8. Apresenta articulação de conhecimentos teóricos e práticos
9. Reflete sobre a evolução de seu desempenho prático
10. Incluiu reflexões sobre atividades práticas realizadas em campo, sabendo articular conhecimentos teóricos e práticos.
11. Apresenta o produto de seus estudos na busca de maiores informações (que julgou que precisava saber mais)
12. Apresenta reflexão sobre seu desempenho nas atividades do grupo
13. Apresenta reflexão sobre o desempenho do grupo nas atividades práticas
14. Apresenta estética e organização que facilita aprendizagem/compreensão
15. PF reflete ter sido construído ao longo da etapa
16. Fecha o PF com uma reflexão do semestre
1.32 Articulação entre a Graduação em Medicina e os Programas de Residência
Próprios e/ou em Parceria
O Plano de Implantação de Programas de Residência Médica no Município de
Manaus terá, na FAMETRO e na Secretaria Municipal de Saúde e na Secretaria
Estadual de Saúde a configuração de dois grandes parceiros, que darão conta da
missão de criar e implantar programas de residência médica, que possam responder
às necessidades apontadas pela Rede de Serviços e Cuidados em Saúde da
Região.
O Plano para implantação de Residência Médica da FAMETRO, conforme
apresentado na TABELA 1, prevê, já para o primeiro ano de funcionamento do curso
de graduação em medicina, a abertura de 14 novas vagas de Residência Médica,
sendo incialmente 10 em Medicina de Família e Comunidade, 02 em Clínica Médica
e 02 em Pediatria. Ao todo, ao final dos 5 primeiros anos de implantação do curso
de medicina, a FAMETRO pretende oferecer a ampliação de 55 novas vagas de
Residência Médica, sendo 39 vagas em Medicina de Família e Comunidade, 08
vagas em Clínica Médica e 08 vagas em Pediatria, áreas essas de maior
necessidade para o desenvolvimento do SUS local e para a garantia do acesso à
população em áreas consideradas essenciais de atendimento às demandas.
417
TABELA 1- CURSO DE MEDICINA - PLANO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
QUADRO DE VAGAS E BOLSAS – INÍCIO DE IMPLANTAÇÃO EM 2019
ANO DE IMPLANTAÇÃO
VAGAS
BOLSAS
ESPECIALIDADES
M.F.C. = Medicina de Família e Comunidade
C.M. = Clínica Médica
P. = Pediatria
R-1 R-2
1º 14 -- 14 10 M.F.C. 02 C.M. 02 Ped.
2º 14 14 28 10+ 10 = 20 M.F.C. 02+ 02 = 04 C.M. 02+ 02 = 04 Ped.
3º 14 14 28 10+ 10 = 20 M.F.C. 02+ 02 = 04 C.M. 02+ 02 = 04 Ped.
4º 28 14 42 10 + 20 = 30 M.F.C. 02 + 04 = 06 C.M. 02 + 04 = 06 Ped.
5º 27 28 55 20 + 19 = 39 M.F.C. 04 + 04 = 08 C.M. 04 + 04 = 08 Ped.
6º 28 27 55 19 + 20 = 39 M.F.C. 04 + 04 = 08 C.M. 04 + 04 = 08 Ped.
7º 27 28 55 20 + 19 = 39 M.F.C. 04 + 04 = 08 C.M. 04 + 04 = 08 Ped.
8º 28 27 55 19 + 20 = 39 M.F.C. 04 + 04 = 08 C.M. 04 + 04 = 08 Ped.
Valor da Bolsa de Residência Médica (determinado pela Portaria Ministerial nº 09/2013):R$ 3.300,00
418
1.32.1 Previsão de articulação entre os Programas de Residência reconhecidos
pela CNRM em parceria e Previsão de Vagas de Residência em Medicina Geral
da Família e Comunidade e mais duas áreas prioritárias do SUS para o
equivalente ao número de egressos
Tendo por base o que estabelece a Lei nº 12.871/2013, no seu art. 5º, a
mantenedora da FAMETRO, pretende apresentar o Plano de Implantação de
Residência Médica contendo a descrição das ações a serem desenvolvidas e o
cronograma de execução, prevendo a implantação anual de Programas de
Residência em Medicina da Família e Comunidade e duas outras áreas prioritárias
em proporção ao número de vagas anuais de graduação em medicina.
O plano completa a oferta de 55 vagas de Residência Médica já a partir do
5o. ano do curso de graduação em medicina sendo 39 vagas para Residência em
Medicina da Família e Comunidade, 08 vagas para Clínica Médica e 08 vagas para
Pediatria.
1.33 Responsabilidade Social
O conceito de responsabilidade social da escola médica foi definido em 1995
e teve princípios reafirmados e estabelecidas por novas diretrizes no Consenso
Global sobre a Responsabilidade Social das Faculdades de Medicina (Boelen,C,
2011), realizado na África do Sul, em 2010. O relatório da reunião propôs que as
escolas socialmente responsáveis sejam capazes de ordenar suas atividades de
ensino, pesquisa e extensão na direção das preocupações prioritárias em saúde, as
quais tenham impacto na comunidade, na região e na nação às quais têm o dever
de servir. A responsabilidade social enfatiza que as prioridades devem ser eleitas
conjuntamente pelos governos, profissionais de saúde e representantes da
comunidade (Calderon et al., 2011).
A aplicação desse conceito implica que a Instituição de Ensino Superior (IES)
deve investir no desenvolvimento do compromisso social de seus produtos, dentre
eles: os estudantes graduados, as pesquisas desenvolvidas e o modelo assistencial
proposto. Mais do que isso, a instituição deve direcionar todo o esforço para que
esses produtos contribuam para a melhora de qualidade, equidade, relevância e
custo-efetividade das intervenções na área da saúde e da educação.
419
Para que esses objetivos sejam atingidos é premissa fundamental que haja o
engajamento dos estudantes, professores, dirigentes acadêmicos e gestores dos
serviços de saúde no projeto de construção de uma escola médica mais
comprometida com os movimentos de transformação e implementação de mudanças
curriculares, com o trabalho de inserção junto à comunidade e com a produção de
pesquisa por meio da iniciação científica, desde o início do curso.
A agenda mundial aponta para a necessária formação médica, comprometida
com o desenvolvimento social, abrindo espaços para a produção de talentos que
unam a competência técnica, formação crítica, reflexiva e humanística, bem como a
curiosidade científica, a disposição e a atitude para ser um aprendiz permanente ao
longo de toda a vida.
1.34 Integração do Curso com Comunidade Locorregional
Para se implantar o ensino baseado na comunidade, é preciso abordar a
complexidade do trinômio ensino-serviço comunidade e dos segmentos extra
acadêmicos com os quais estudantes e docentes devem interagir. Não é simples
propor esta interação, dada a resistência a este modelo. Primeiramente, há o
estranhamento decorrente do confronto dos diferentes interesses postos em contato.
Afinal, o docente e o estudante de medicina de uma universidade privada transitam
num espaço, não raro, distante daquele dos trabalhadores em saúde. Estes, por sua
vez, apesar de atuarem numa comunidade, nem sempre se identificam com as
necessidades e aspirações desta. Fazer confluírem pontos convergentes destes três
universos tão distintos é tarefa desafiadora, cujo roteiro de execução deve ser
construído a partir de cada situação concreta, sem esquemas preconcebidos que
possam prejudicar a percepção da realidade. Outra dificuldade são as diferentes
vertentes culturais em confronto, expressas tanto no plano organizacional, já que a
interação se dá por intermédio de distintas instituições, com seus respectivos
códigos, regimentos, finalidades e cultura institucional, como no plano individual,
com pessoas portando bagagens culturais diversificadas, interesses específicos —
em síntese, biografias postas em contato por força do IESC, o que, em tese, pode
desaguar em conflito. Finalmente, há a incipiência do modelo e a inexistência de
parâmetros consagrados, capazes de dotar o planejamento e execução das
atividades educativas com a segurança das práticas calcadas na tradição. Embora
possam ocorrer equívocos no ensino tradicional, porque nem todas as variáveis do
420
processo ensino-aprendizagem podem ser totalmente controladas o tempo todo,
eles já são previsíveis e, ao acontecerem, são equacionados com alguma facilidade.
Não é o caso de programas inéditos, cujos desdobramentos têm de ser
acompanhados pari passu à sua ocorrência, avaliados de imediato, para corrigir
eventuais distorções ainda no curso do processo, visto que uma tentativa de
correção a posteriori poderá ser inexequível.
1.35 Segurança do Usuário do Sus
1.35.1 Ações previstas de parceria entre o curso e o serviço do SUS
objetivando a segurança do usuário
O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído
pela Portaria GM/MS nº 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação do cuidado
em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.
A Segurança do Paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado, e
tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias,
gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência
segura.
Os incidentes associados ao cuidado de saúde, e em particular os eventos
adversos (incidentes com danos ao paciente), representam uma elevada morbidade
e mortalidade nos sistemas de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
demonstrando preocupação com a situação, criou a World Alliance for Patient
Safety( Aliança Mundial pela Segurança do Paciente) que tem como objetivos
organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor
medidas para reduzir os riscos e diminuir os eventos adversos.
As ações do PNSP articulam-se com os objetivos da Aliança Mundial e
comtemplam demais políticas de saúde para somar esforços aos cuidados em redes
de atenção à saúde.
A RDC/Anvisa nº 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em
serviços de saúde e dá outras providências. Esta normativa regulamenta aspectos
da segurança do paciente como a implantação dos Núcleos de Segurança do
Paciente, a obrigatoriedade da notificação dos eventos adversos e a elaboração do
Plano de Segurança do Paciente.
Os protocolos básicos de segurança do paciente são instrumentos para
implantação das ações em segurança do paciente. A Portaria GM/MS nº 1.377, de
421
9 de julho de 2013 e a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013 aprovam os
protocolos básicos de segurança do paciente. Nesse sentido, o Curso de Medicina
da FAMETRO propõe em seu projeto Pedagógico , que docentes do Curso de
Medicina e preceptores da Rede de Cuidados de Manaus que estiverem em
orientação dos estudantes de medicina em atividades previstas do IESC, promovam
reflexões entorno dos protocolos básicos de segurança, e criem significado para sua
prática, utilizando de forma “viva” os conceitos da qualidade do cuidado no
atendimento aos usuários. Os temas relacionados à segurança do paciente do SUS
deverão ter caráter transversal e serão processados sob a metodologia
problematizadora, encima de casos reais, ao longo dos 8 semestres de duração do
IESC e nos estágios rotativos durante o internato, em todos os serviços de saúde
que compõem os campos de estágio na Rede de Cuidados de Manaus.
422
2 DIMENSÃO: CORPO DOCENTE
2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante- NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes,
com atribuições acadêmicas no processo de concepção, implantação,
acompanhamento, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do
curso.
O NDE é constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam
liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de
conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões
entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento
do curso.
O NDE do curso de Medicina da FAMETRO é composto por 9 docentes,
sendo um deles, a Coordenadora do Curso. Os membros que compõe o NDE foram
indicados pelo Coordenador de Curso com aprovação da Direção Geral, levando em
consideração a atuação no curso e a legislação vigente, perfazendo um total de 100
% dos docentes do NDE com titulação stricto sensu e 100% com regime parcial ou
integral.
Qde. Componentes do NDE Titulação Regime de trabalho
1 Maria das Graças Costa Alecrim DOUTORA PARCIAL
2 Márcia Almeida de Araújo Alexandre DOUTORA PARCIAL
3 Wilson Duarte Alecrim MESTRE INTEGRAL
4 Silvio Cesar Pereira Fragoso MESTRE PARCIAL
5 Ana Carolina de Moraes Cruz MESTRE INTEGRAL
6 Juliana Coutinho Borges MESTRE INTEGRAL
7 Leila Cristina Ferreira da Silva DOUTORA PARCIAL
8 Marianna Facchinetti Brock DOUTORA PARCIAL
9 Rodrigo de Souza Leitão MESTRE PARCIAL
423
Proposta de atuação do NDE:
I. Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e
fundamentos, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais e
outras diretrizes emanadas do CNE e do MEC;
II. Estabelecer o perfil e contribuir para a consolidação do perfil profissional do
egresso do Curso, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais;
III. Zelar pela integralização curricular interdisciplinar, horizontal e vertical,
entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo, respeitando os
eixos estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e o projeto pedagógico
do curso;
IV. Privilegiar no currículo do curso a integração ensino-serviço-comunidade
com propostas pedagógicas de atividades discentes desde o início do curso;
V. Privilegiar no currículo do curso atividades pedagógicos que permitam a
atuação biopsicossocial para integração do acadêmico nesse contexto;
VI. Analisar os planos de ensino dos componentes curriculares que integram
a matriz curricular do Curso, a fim de contemplar a atuação nas áreas médica e
biopsicossocial;
VII. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso e das
disciplinas que integram a matriz curricular, respeitando as diretrizes da Comissão
Própria de Avaliação (CPA);
VIII. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas ao Curso de Medicina;
IX. Participar das discussões referentes às avaliações do curso, em todos os
níveis, sendo proponente e executor de ações para a melhoria da qualidade do
curso;
X. Participar das discussões relativas a distribuição e definição de perfil
profissional para alocação de vaga docente, redistribuição e remoção de docente;
XI. Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação
em Medicina.
O NDE reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de seu Coordenador, 2
(duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo
Coordenador ou pela maioria de seus membros. O registro das reuniões é realizado
em atas. As reuniões ordinárias do NDE serão estabelecidas para cada semestre
424
curricular. A pauta da reunião do NDE deverá ser encaminhada por seu
Coordenador no prazo mínimo de 5 (cinco) dias úteis antes da próxima reunião. As
decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos com base no número
de presentes em reunião formalmente agendada.
2.2 Atuação do Coordenador de Curso
A FAMETRO entende que coordenar um curso no Ensino Superior requer
responsabilidades cada vez mais abrangentes dentro do processo de transformação
pelas quais as instituições passam atualmente. Por isso tem definido claramente
qual o perfil que deseja de seus coordenadores e por consequência as suas
atribuições.
O perfil de atuação do coordenador que se deseja é de alguém que seja mais
que um simples mediador entre alunos e professores, ou seja, deseja-se um gestor
para promover as alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente
universitário. Sendo capaz de transformar, diariamente, conhecimento em
competência.
A atuação do coordenador de curso é definida pelas seguintes competências:
1. Reconhecer as necessidades da área em que atua;
2. Tomar decisões que possam beneficiar toda a comunidade acadêmica;
3. Atender as exigências legais do Ministério da Educação;
4. Gerir e executar o projeto político-pedagógico do curso;
5. Operar novas tecnologias;
6. Avaliar o trabalho dos docentes;
7. Estar comprometido com a missão, crença e valores da instituição;
8. Estar atento às mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de
adequar e modernizar o curso com foco na garantia de qualidade;
9. Gerir equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente;
10. Colaborar com o desenvolvimento dos alunos e com o crescimento da
instituição em que trabalha.
Assim, ser coordenador de curso pressupõe possuir competências nos
aspectos: legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança.
425
Trata-se não apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de
modo operacional, mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, ou seja, o
conhecimento dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, a
motivação para o trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio afetivos
e cognitivos.
No que compete a representatividade do coordenador nas instâncias
colegiadas institucionais, possuindo acento no Conselho Maior da Instituição, sendo
ainda, presidente nato do colegiado de curso e membro do Núcleo Docente
Estruturante.
Do ponto de vista normativo a Coordenação de Curso é o órgão responsável
pela execução das deliberações do Colegiado de Curso e pelo cumprimento e
fiscalização das normas estabelecidas pelas DCNs do Curso, Regimento Geral,
Regulamentos Institucionais e Regulamento Específicos do Curso de Graduação em
Medicina, além de outras determinações oriundas do Conselho Superior (CONSUP).
O Coordenador faz parte do corpo docente do curso, sendo indicado pela
Direção Geral para atuar como organizador dos elementos pedagógicos e
administrativos do curso, promovendo a ligação entre:
a) Ensino, Pesquisa, Extensão e a rede de saúde dos municípios de atuação do
curso;
b) discente, docente e preceptores dos serviços de saúde.
Para o desenvolvimento do elo entre os elementos envolvidos no curso, é
necessário o planejamento, ao longo do curso de Graduação em Medicina, de ações
que contemplem as questões das áreas temática básicas da Medicina, bem como, a
relação biopsicossocial com a comunidade dos municípios envolvidos.
Para o planejamento, realização, acompanhamento e avaliação dessas
ações, a Coordenação do Curso possui como suporte os membros docentes
pertencentes ao NDE e ao Núcleo de Apoio Pedagógico do Curso.
A Coordenação do Curso apresenta portaria de nomeação, sendo
representada no CONSUP, órgão com funções de natureza normativa, consultiva e
deliberativa em matéria acadêmico-administrativa e disciplinar, por dois (2)
Coordenadores de Curso de Graduação eleitos pelo voto direto dos Coordenadores
de Cursos de Graduação da Instituição. A representativa no colegiado superior pode
ser comprovada nos registros das atas de reuniões do CONSUP. Cabe ainda ao
Coordenador de Curso a presidência do Colegiado de Curso e do NDE.
426
2.3 Experiência do Coordenador do Curso
Dra. Maria das Graças Costa Alecrim
Graduação: em Medicina pela UFAM. Residência em Clínica Médica
Mestrado: em Medicina Tropical pela UNB
Doutorado: em Medicina Tropical pela UNB
Diretora-presidente da FMT - Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor
Vieira Dourado há 06 anos
Pesquisadora titular da FMT - Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor
Vieira Dourado
Experiência profissional: 43 anos
Experiência de magistério superior: 30 anos
Experiência de gestão acadêmica de curso: 10 anos de graduação e 10
anos de Pós-graduação.
2.4 Regime de Trabalho e Carga Horária do Coordenador de Curso
O regime de trabalho do coordenador do curso é parcial e sua carga horária é
de 32 horas semanais.
2.5 Carga Horária de Coordenação de Curso
A coordenadora do curso tem regime parcial, contratada por 32 horas
semanais de trabalho, sendo que destas, 24 horas dedicadas exclusivamente à
Coordenação do Curso, 04 horas no NDE, 04h no NAPED.
2.6 Titulação do Corpo Docente
O Corpo Docente é constituído por todos os professores permanentes da
FAMETRO e que tenham sido admitidos conforme as normas estabelecidas pela
Coordenação de Ensino.
Os professores são contratados pela Entidade Mantenedora, conforme as
normas do Regulamento da Carreira Docente, aprovadas pelo Conselho Superior e
referendadas pela Entidade Mantenedora, e segundo o regime das leis trabalhistas,
na forma seguinte:
427
Professores Integrados no Quadro de Carreira Docente;
Professores Visitantes ou Colaboradores.
Os professores que atuarão no Curso de Medicina serão contratados
mediante a realização de processo seletivo, executado por comissão designada para
esse fim, e que incluiu os seguintes passos:
Análise do currículo dos candidatos previamente selecionados na "banca de
currículos" da Faculdade ou dos que apresentarem, mediante divulgação do
processo seletivo, em edital publicado em jornal de grande circulação desta
capital.
Banca de avaliação de uma aula dos candidatos sobre um tema relacionado à
disciplina em questão;
Entrevista com o candidato;
Argumentação oral sobre um tema relacionado à disciplina para cuja vaga o
candidato estiver concorrendo.
A Faculdade tem procurado contratar, preferencialmente, profissional com
doutorado ou mestrado concluído ou em andamento, mas leva em conta, também, a
experiência profissional na docência e a produção científica dos candidatos. O
quadro de docentes do curso de Medicina:
COMPONENTE REGIME TITULAÇÃO
1 Adria De Lima Sousa Integral MESTRE em Psicologia
2 Adriana Maria Neves Melo Horista DOUTORA em Oftalmologia
3 Alexandre Lopes Miralha Parcial
MESTRE em Medicina Tropical e Especialista
em Pediatria e Neonatologia
4 Aline Cristiane Corte De Alencar Parcial
MESTRE em Doenças Tropicais
Especialista em Odontopediatria
428
5 Ana Carolina De Moraes Cruz Integral
MESTRE em Doenças Infecciosas e Parasitárias/
Especialista em Gestão da Clínica dos Hospitais
do SUS/ Especialista em Urgência e
Emergência
6 Andre Correa Catunda De Souza Parcial ESPECIALISTA em
Cirurgia Geral
7 Angélica Marocchio Tavares Horista
ESPECIALISTA em Saúde Pública/
Especialista em Análise de Situação da Saúde e
Enfermagem
8 Bernadino Claudio De Albuquerque Parcial
MESTRE em Doenças Infecciosas e Parasitárias/
Especialista em Medicina do Trabalho
9 Claudia Maques De O. Soeiro Horista
DOUTORA em Doenças Tropicais/ Mestre em Doenças
Tropicais/ Especialista em Ed Médica/ Colposcopia/ Ginecologia/ Obstetrícia
10 Dayson José Jardim Lima Parcial
DOUTOR em Ciências/ Mestre em Ciências
Biológicas/ Especialista em Gestão Ambiental
11 Dulcilene Pereira Martins Parcial
MESTRE em Biotecnologia/
Especialista em Educação Ambiental
12 Emily Dos Santos Franco Parcial
ESPECIALISTA em Saúde da Família/
Especialista em Patologia e Citopalogia
13 Francimeire Gomes Pinheiro Parcial
DOUTORA em Biotecnologia/
MESTRE em Ciências Biológicas ênfase em
Entomologia
429
14 Jessé David Cavalcante Bessa Parcial
ESPECIALISTA em Psicopedagogia/
Educação Especial e LIBRAS
15 Jorge Augusto De Oliveira Guerra Horista
DOUTOR em Doenças Tropicais e Infecciosas /MESTRE em Medicina Tropical/ Especialista em Medicina Tropical
16 Jorge Roberto Di Tommaso Leão Horista
DOUTOR em Doenças Tropicais e Infecciosas /MESTRE em Doenças Tropicais/ Especialista em Ginecologia/ Ed na
Saúde
17 Juliana Coutinho Borges Integral
MESTRE em Psicologia. Especialista
em Psicologia da Saúde e Intervenção
Comunitária/ Especialista em Saúde
Pública
18 Leila Cristina Ferreira Da Silva Parcial
DOUTORA em Doenças Tropicais/ MESTRE em Saúde Pública/ Especialista
em Gestão do Programa DST/AIDS/
Especialista em Epidemiologia e
Controle de Endemias
19 Leonardo Do Nascimento Rolim Parcial
PÓS-DOUTOR em Ciências Biológicas/
DOUTOR em Biologia de Fungos/ Mestre em
Biologia Molecular
20 Luciana Oliveira Do Valle Carmine Integral
MESTRE em Engenharia da
Produção. Especialista em Logística Empresarial
21 Luciano De Pinho Martins Parcial MESTRE em Ciências Biológicas ênfase em
Zoologia
430
22 Marco Lourenço Silva Parcial
MESTRE em Ciências Ambientais.
Especialista em Saúde Pública
23 Marcia Almeida de Alexandre Araujo Parcial
DOUTORA em Medicina Tropical
Mestre em Medicina Tropical Especialista em Medicina Tropical
24 Maria das Graças Costa Alecrim Parcial
DOUTORA em Medicina Tropical
Mestre em Medicina Tropical Especialista em Clínica Médica.
Especialista em Medicina Tropical
25 Marianna Facchinetti Brock Parcial
DOUTORA em Doenças Tropicais. Mestre em Doenças
Tropicais. Especialista em Ginecologia e
Obstetrícia
26 Mirelia Rodrigues de Araujo Horista
MESTRE em Saúde, Sociedade e Endemias. Especialista em Saúde
Ambiental
27 Pablo Vinícius S. Feitosa Parcial
MESTRE em Neurologia/
Especialista em Neurologia/Neurofisiolo
gia/Neuroimunologia
28 Rayner Augusto Liborio Dos Santos
Monteiro Parcial
MESTRE em Saúde, Sociedade e Endemias
29 Ricardo Augusto Chaves De
Carvalho Parcial
MESTRE em Patologia Tropical/ Especialista
em Oftalmologia
30 Rodrigo De Souza Leitão Parcial
MESTRE em Medicina Tropical e Especialista
em Gestão de Hemocentros/ Hematologia e Hemoterapia/
Infectologia/ Doenças Infecciosas e Parasitárias
431
TOTAL: 37 DOCENTES
20 MÉDICOS
17 PROFESSORES DAS DIVERSAS ÁREAS DE ABRANGÊNCIA DO
CURSO
32 % DOUTORES
49 % MESTRES
19 % ESPECIALISTAS
TOTAL STRICTO SENSU 81%
TOTAL PARCIAIS E INTEGRAIS 81 %
31 Silvio Cesar Pereira Fragoso Parcial
MESTRE em Doenças Infecciosas/ Medicina Tropical/ Gestão da
Clínica nas Regiões de Saúde/ Pediatria
Clínica
32 Silvio Murilo Melo Azevedo Integral DOUTOR em Ciências
da Religião
33 Thamara Moterani Rabelo Integral
MESTRE em Biologia Urbana. Especialista
em Fisioterapia respiratória, UTI e
Clínica Médica
34 Thiago Guimarães Mattos De Souza PARCIAL ESPECIALISTA em Oncologia/ Clínica
Geral
35 Vanine De Lourdes Aguiar Lima PARCIAL
ESPECIALISTA em Pediatria/ Pediatria
Clínica/ Medicina da Família
36 Washington Da Silva Bastos PARCIAL ESPECIALISTA em
Metodologia do Ensino Superior
37 Wilson Duarte Alecrim INTEGRAL MESTRE em Medicina Tropical. Especialista
em Clinica Médica
432
2.7 Percentual de Doutores
34% DOUTORES
2.7 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
COMPONENTE REGIME TITULAÇÃO
1 Adria De Lima Sousa Integral MESTRE em Psicologia
2 Adriana Maria Neves Melo Horista DOUTORA em Oftalmologia
3 Alexandre Lopes Miralha Parcial
MESTRE em Medicina Tropical e Especialista
em Pediatria e Neonatologia
4 Aline Cristiane Corte De Alencar Parcial
MESTRE em Doenças Tropicais
Especialista em Odontopediatria
5 Ana Carolina De Moraes Cruz Integral
MESTRE em Doenças Infecciosas e Parasitárias/
Especialista em Gestão da Clínica dos Hospitais
do SUS/ Especialista em Urgência e
Emergência
6 Andre Correa Catunda De Souza Parcial ESPECIALISTA em
Cirurgia Geral
7 Angélica Marocchio Tavares Horista
ESPECIALISTA em Saúde Pública/
Especialista em Análise de Situação da Saúde e
Enfermagem
8 Bernadino Claudio De Albuquerque Parcial
MESTRE em Doenças Infecciosas e Parasitárias/
Especialista em Medicina do Trabalho
433
9 Claudia Maques De O. Soeiro Horista
DOUTORA em Doenças Tropicais/ Mestre em Doenças
Tropicais/ Especialista em Ed Médica/ Colposcopia/ Ginecologia/ Obstetrícia
10 Dayson José Jardim Lima Parcial
DOUTOR em Ciências/ Mestre em Ciências
Biológicas/ Especialista em Gestão Ambiental
11 Dulcilene Pereira Martins Parcial
MESTRE em Biotecnologia/
Especialista em Educação Ambiental
12 Emily Dos Santos Franco Parcial
ESPECIALISTA em Saúde da Família/
Especialista em Patologia e Citopalogia
13 Francimeire Gomes Pinheiro Parcial
DOUTORA em Biotecnologia/
MESTRE em Ciências Biológicas ênfase em
Entomologia
14 Jessé David Cavalcante Bessa Parcial
ESPECIALISTA em Psicopedagogia/
Educação Especial e LIBRAS
15 Jorge Augusto De Oliveira Guerra Horista
DOUTOR em Doenças Tropicais e Infecciosas /MESTRE em Medicina Tropical/ Especialista em Medicina Tropical
16 Jorge Roberto Di Tommaso Leão Horista
DOUTOR em Doenças Tropicais e Infecciosas /MESTRE em Doenças Tropicais/ Especialista em Ginecologia/ Ed na
Saúde
17 Juliana Coutinho Borges Integral
MESTRE em Psicologia. Especialista
em Psicologia da Saúde e Intervenção
Comunitária/ Especialista em Saúde
434
Pública
18 Leila Cristina Ferreira Da Silva Parcial
DOUTORA em Doenças Tropicais/ MESTRE em Saúde Pública/ Especialista
em Gestão do Programa DST/AIDS/
Especialista em Epidemiologia e
Controle de Endemias
19 Leonardo Do Nascimento Rolim Parcial
PÓS-DOUTOR em Ciências Biológicas/
DOUTOR em Biologia de Fungos/ Mestre em
Biologia Molecular
20 Luciana Oliveira Do Valle Carmine Integral
MESTRE em Engenharia da
Produção. Especialista em Logística Empresarial
21 Luciano De Pinho Martins Parcial MESTRE em Ciências Biológicas ênfase em
Zoologia
22 Marco Lourenço Silva Parcial
MESTRE em Ciências Ambientais.
Especialista em Saúde Pública
23 Marcia Almeida de Alexandre Araujo Parcial
DOUTORA em Medicina Tropical
Mestre em Medicina Tropical Especialista em Medicina Tropical
24 Maria das Graças Costa Alecrim Parcial
DOUTORA em Medicina Tropical
Mestre em Medicina Tropical Especialista em Clínica Médica.
Especialista em Medicina Tropical
435
25 Marianna Facchinetti Brock Parcial
DOUTORA em Doenças Tropicais. Mestre em Doenças
Tropicais. Especialista em Ginecologia e
Obstetrícia
26 Mirelia Rodrigues de Araujo Horista
MESTRE em Saúde, Sociedade e Endemias. Especialista em Saúde
Ambiental
27 Pablo Vinícius S. Feitosa Parcial
MESTRE em Neurologia/
Especialista em Neurologia/Neurofisiolo
gia/Neuroimunologia
28 Rayner Augusto Liborio Dos Santos
Monteiro Parcial
MESTRE em Saúde, Sociedade e Endemias
29 Ricardo Augusto Chaves De
Carvalho Parcial
MESTRE em Patologia Tropical/ Especialista
em Oftalmologia
30 Rodrigo De Souza Leitão Parcial
MESTRE em Medicina Tropical e Especialista
em Gestão de Hemocentros/ Hematologia e Hemoterapia/
Infectologia/ Doenças Infecciosas e Parasitárias
31 Silvio Cesar Pereira Fragoso Parcial
MESTRE em Doenças Infecciosas/ Medicina Tropical/ Gestão da
Clínica nas Regiões de Saúde/ Pediatria
Clínica
32 Silvio Murilo Melo Azevedo Integral DOUTOR em Ciências
da Religião
33 Thamara Moterani Rabelo Integral
MESTRE em Biologia Urbana. Especialista
em Fisioterapia respiratória, UTI e
Clínica Médica
436
34 Thiago Guimarães Mattos De Souza PARCIAL ESPECIALISTA em Oncologia/ Clínica
Geral
35 Vanine De Lourdes Aguiar Lima PARCIAL
ESPECIALISTA em Pediatria/ Pediatria
Clínica/ Medicina da Família
36 Washington Da Silva Bastos PARCIAL ESPECIALISTA em
Metodologia do Ensino Superior
37 Wilson Duarte Alecrim INTEGRAL MESTRE em Medicina Tropical. Especialista
em Clinica Médica
437
2.9 Experiências do Corpo Docente
Do total de 37 docentes selecionados para os 2 primeiros anos do Curso de
Medicina 89% possuem experiência no mercado de trabalho em suas profissões de
origem superior a 5 anos.
2.10 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
Do total de 37 docentes selecionados para os 2 primeiros anos do Curso de
Medicina 76% possuem experiência no mercado de trabalho em suas profissões de
origem superior a 3 anos.
2.13 Funcionamento do Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso de Graduação é um órgão deliberativo, consultivo e de
assessoramento sobre ensino, pesquisa e extensão, no âmbito do curso. O
Colegiado de Curso é constituído, no mínimo:
I. Pelo Coordenador do Curso;
II. Por 5 (cinco) professores em exercício no respectivo curso;
III. Por 1 (um) representante do corpo discente, matriculado no respectivo
curso, indicado na forma da legislação em vigor, para mandato de 1 (um) ano, não
podendo ser reconduzido.
O Colegiado de Curso será presidido pelo Coordenador do Curso, designado
pelo Diretor Geral, ouvido o Diretor Acadêmico e a Entidade Mantenedora. São
competências do Colegiado:
I. Aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso, observadas as
diretrizes gerais para sua elaboração, aprovadas pelo Conselho Superior;
II. Supervisionar os planos e atividades didático-pedagógicas do curso;
III. Cooperar com o coordenador no planejamento, elaboração, execução e
acompanhamento do projeto político pedagógico do curso, propondo, se necessário,
as devidas alterações;
IV. Emitir parecer em projetos de ensino, pesquisa, iniciação científica e
extensão vinculados ao curso;
V. Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das
atividades da Faculdade bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam
submetidos pelo Diretor Geral.
438
VI. Propor ao Diretor Geral a admissão de monitores, segundo as normas
estabelecidas pelo Conselho Superior;
VII. Propor ao Diretor Geral, para encaminhamentos necessários, normas de
funcionamento e verificação do rendimento escolar, trabalho de conclusão e de
disciplinas com características especiais do curso assim como estabelecer as
políticas norteadoras dos estágios e internato segundo a política da Faculdade;
VIII. Propor ao Diretor Geral o plano de capacitação para o corpo docente do
curso;
IX. Avaliar o desempenho docente, discente e técnico-administrativo, segundo
proposta da CPA;
X. Propor, ao Conselho Superior e órgãos da Faculdade, medidas e normas
referentes às atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-
pedagógicas necessárias ao bom desempenho e qualidade do curso;
XI. Deliberar sobre recurso ou representação de acadêmicos a respeito de
matéria didática e de provas e trabalhos acadêmicos;
O Colegiado de Curso reúne-se no mínimo 2 (duas) vezes por semestre, ou
tantas quanto necessárias, sempre que for convocado pelo Coordenador do Curso
2.13.1 Membros do Colegiado do Curso
Os membros do Colegiado do Curso serão eleitos representantes, por seus
pares a mandatos de 2 anos de duração e homologados pela Coordenação do
Curso e Mantenedora.
2.14 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica
Do total de 37 dos docentes selecionados para o curso de medicina 18 (49%)
são docentes que possuem publicações científicas nos últimos 3 anos.
2.18 Responsabilidade Docente pela Supervisão da Assistência Médica
2.18.1 Porcentagem de docentes responsáveis pelas atividades de ensino
envolvendo usuários e pela supervisão da assistência médica vinculada a
essas atividades
439
No Curso de Medicina da FAMETRO, todas as atividades de ensino
propostas que envolvem pacientes serão supervisionadas por docentes, que
também se responsabilizarão pela supervisão da assistência médica (100% serão
por docentes responsáveis pelas atividades de ensino envolvendo usuários e pela
supervisão da assistência médica vinculada aos serviços de saúde onde essas
atividades se realizam).
Além disso, os docentes que estão vinculados a estas atividades
supervisionarão e serão responsáveis pelos serviços clínico-cirúrgicos frequentados
pelos estudantes. Isso tudo sem contar com o acompanhamento de preceptores,
que são profissionais de saúde vinculados aos serviços médicos conveniados que
terão participação ativa no processo de formação prática dos estudantes de
medicina da FAMETRO.
2.20 Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente
O Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (NAPED) caracteriza-
se como um órgão de apoio didático-pedagógico, subordinado à Coordenação do
Curso, constituindo-se um instrumento de acompanhamento, orientação, supervisão
e avaliação das práticas pedagógicas do Curso de Medicina. São objetivos do
NAPED:
1. Qualificar os processos educativos em conformidade com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN);
2. Orientar e acompanhar os professores sobre questões de caráter didático-
pedagógico;
3. Promover a formação docente para o aprendizado de inovações metodológicas
educacionais, por meio de cursos permanentes de capacitação docente, levando em
consideração as metodologias pedagógicas centrada no aluno, conforme descrito no
PPC e DCN;
4. Promover o desenvolvimento da pesquisa / iniciação científica em educação
médica;
5. Promover a ampliação do ensino no SUS, particularmente do ensino na
comunidade e na atenção primária à saúde.
440
6. Contribuir com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) nos processos avaliativos
institucionais, por meio da elaboração de proposta de avaliação contínua do ensino
na graduação;
7. Contribuir com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) no processo de elaboração,
desenvolvimento e reestruturação do PPC, visando a sua permanente melhoria,
objetivando a efetivação da missão institucional, por meio de apoio técnico e
infraestrutura às mudanças para a melhoria do ensino.
2.20.1 Membros do Núcleo de Apoio Pedagógico
O NAPED do curso de Medicina da FAMETRO é constituído:
Pelo Coordenador do curso de Medicina;
Por um docente de todas as áreas temáticas do curso, sendo elas: ginecologia,
pediatria, clínica médica, cirurgia geral e saúde da família e comunidade;
Por um docente representante das áreas básicas das Ciências Biológicas e da
Saúde;
Por um docente representante da área social e epidemiológica;
Por um docente representante da área psicológica;
Por um pedagogo, não pertencente ao corpo docente do curso, que será
responsável pelo apoio pedagógico dos membros do NAPED.
O NAPED se reunirá ordinariamente duas vezes a cada semestre e,
extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação da
Coordenação do Núcleo ou da Coordenação do Curso.
Qd. Componentes Titulação Regime de
trabalho Formação
1 Alexandre Lopes Miralha MESTRE PARCIAL PEDIATRIA
2 Bernardino C
Albuquerque MESTRE PARCIAL EPIDEMIOLOGIA
3 Maria das Graças C
Alecrim DOUTORA PARCIAL CLINICA GERAL
4 Thiago G M Souza ESPECIALISTA PARCIAL CIRURGIA E
441
URGENCIA
EMEREGENCIA
5 Wilson Duarte Alecrim MESTRE INTEGRAL
SAUDE
COLETIVA E
MED FAMILIA
8 Juliana Coutinho Borges MESTRE INTEGRAL SAUDE MENTAL
9 Marianna Facchinetti Brock
DOUTORA PARCIAL GINECOLOGIA
2.21 Mecanismos de Fomento à Integração entre Docentes e Preceptores no
SUS.
A FAMETRO desenvolverá um conjunto de ações de apoio à formação dos
trabalhadores integrantes das equipes de Saúde da Família e das Unidades Básicas
de Saúde envolvidos nos processos de formação dos estudantes de graduação.
Dentre estas ações destacam-se cursos de aprimoramento e atualização e curso de
especialização em Metodologias Ativas e em Processos educacionais em Saúde
para preceptores. Em todas as ações de apoio previstas , planeja-se a oferta de
bolsas de estudo integrais aos participantes como forma de contrapartida à cessão
dos cenários de prática por parte da SEMSA à FAMETRO.
2.21.1 Plano de atividades de integração entre docentes e preceptores no SUS
Com vistas a estabelecer um programa de educação permanente para o
desenvolvimento da docência entre supervisores docentes e preceptores , a
FAMETRO apoiará a realização de reuniões conjuntas de “reflexão da prática” entre
docentes e preceptores. O foco das reuniões será o processamento por meio da
problematização de narrativas das práticas envolvendo a comunidade de usuários e
estudantes e os eventuais incidentes críticos decorrentes das vivências e relações.
2.21.2 Definição das atribuições dos docentes no cenário de prática
442
Participar e manter representação nos Comitês Gestores Municipal e
Regionais do COAPES;
- Contribuir de forma corresponsável com a gestão dos serviços de saúde,
definindo conjuntamente metas e ações para melhoria dos indicadores de saúde
loco-regionais e da atenção prestada, para atender as necessidades da população;
- Promover atividades de ensino, extensão e pesquisa nos serviços e
comunidades de modo integrado, articulando os fundamentos teóricos e éticos às
situações práticas nas perspectivas interprofissional, interdisciplinar e intersetorial,
com íntima ligação entre as necessidades e demandas de saúde nos territórios;
- Garantir a participação dos estudantes e trabalhadores de saúde no
planejamento e avaliação das atividades que serão desenvolvidas em parceria com
os serviços de saúde;
- Supervisionar efetivamente as atividades desenvolvidas pelos estudantes,
nas redes de atenção à saúde,;
- Contribuir para acordar, junto à gestão municipal do SUS, medidas que
mantenham a atenção ao usuário contínua, coordenada, compartilhada e integral,
evitando descontinuidade do atendimento, superlotação do serviço ou prejuízos à
qualidade da atenção à saúde ao usuário do SUS;
- Garantir a identificação dos demais docentes e preceptores no serviço, que
serão responsáveis pelo atendimento prestado, especialmente no caso dos
estudantes de graduação;
- Ajudar a promover a realização de ações, com foco na melhoria da saúde
das pessoas e da coletividade, com base nas diretrizes, protocolos e normas
técnicas do SUS, bem como contribuir para seu desenvolvimento;
- Contribuir de maneira corresponsável com os trabalhadores da rede de
serviços, gestores, estudantes e usuários para a formulação e desenvolvimento das
ações de formação e qualificação dos trabalhadores para o SUS, a partir do
compromisso com a responsabilidade sanitária do território;
- Oferecer aos trabalhadores da rede de serviços oportunidades de formação
e desenvolvimento que contribuam com a qualificação da assistência, da gestão, do
ensino e do controle social na saúde, com base na Política Nacional de Educação
Permanente em Saúde;
443
- Desenvolver sistematicamente qualificação e avaliação do preceptor, de
forma compartilhada entre instituições de ensino, programas de residência em saúde
e serviços;
- Fomentar ações de valorização e formação voltadas para os preceptores –
participação em pesquisas, certificação da atividade de preceptoria, estímulo à
carreira, acesso a cursos, congressos, dentre outros – que deverão ser descritas
nos Termos de Parceria das Instituições de Ensino com o COAPES
- Contribuir para a formulação e desenvolvimento de políticas de ciência,
tecnologia e inovação com base nas necessidades loco-regionais;
- Garantir o fornecimento de instrumentos de identificação do seu estudante
combinado no plano de atividades de cada serviço e de acordo com as atividades a
serem desenvolvidas;
2.21.3 Definição das atribuições dos preceptores no cenário de prática
-Participar das reuniões convocadas pela Coordenação do curso e/ou pelos
supervisores;
- Colaborar no diagnóstico e determinação de prioridades de atuação no
território onde exerce a função de preceptor;
- Organizar o espaço físico para realização das atividades locais;
- Contribuir para a formação do estudante, sendo o elo entre o ensino e o
trabalho (vivência profissional);
- Participar ativamente das reuniões de orientação dos estudantes;
- Coordenar, juntamente com o supervisor, as atividades das oficinas de
integração ensino serviço na área de abrangência da unidade de saúde ao qual está
vinculado;
- Receber e supervisionar os estudantes nas atividades de ensino- pesquisa-
extensão seja no ou nas unidades de saúde que integram o Projeto;
- Manter registro atualizado da frequência dos estudantes;
- Participar de equipe multiprofissional de elaboração e implementação,
monitoramento e avaliação do subprojeto, em consonância com o projeto aprovado
e garantindo sua divulgação junto à comunidade do território da USF;
- Manter canal aberto de diálogo com o preceptor, estudante e comunidade,
para avaliação, agenda de eventos e educação permanente;
444
- Cumprir a carga horária assumida junto ao grupo de tutoria, com um mínimo
de 8h semanais, incluindo eventualmente os sábados;
- Avaliar os alunos, preceptores e a coordenação;
- Planejar coletivamente e supervisionar as atividades orientando os
estudantes de seu grupo;
- Elaborar, juntamente com os tutores e estudantes, indicadores de
avaliação/metas, conforme objetivos estabelecidos no projeto do curso;
- Supervisionar a frequência e participação dos estudantes e preceptores,
incluindo o registro das atividades desenvolvidas;
- Elaborar relatórios das atividades segundo modelo e cronograma
encaminhado pela coordenação.
445
3 DIMENSÃO: INFRAESTRUTURA
3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral –TI
O curso oferece gabinete de trabalho equipado, na proporção de um gabinete
de trabalho para cada professor de tempo integral lotado na respectiva unidade
acadêmica. Esses gabinetes encontram-se equipados com internet, terminais de
computador para livre acesso dos docentes e atendem, plenamente, aos requisitos
de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessária à atividade proposta.
3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços Acadêmicos
O gabinete individual do coordenador possui condições adequadas em termo
de dimensão equipamentos e conservação para comportar o gabinete individual do
coordenador e o espaço para a funcionária.
3.3 Sala de Professores
As instalações para docentes (salas de professores) estão equipadas
segundo a finalidade e atendem, plenamente, aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade
proposta. Existe ainda uma sala de reunião para uso do Núcleo Docente
Estruturante a qual é utilizada pelo referido Núcleo mediante agendamento.
3.4 Salas de Aula
As salas de aula estão equipadas, segundo a finalidade e atendem, aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessária à atividade proposta e contém uma média de 50 cadeiras
estofadas com braço, um quadro branco, ar condicionado, uma mesa de professore
recursos pedagógicos a disposição.
3.5 Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática
A FAMETRO possui laboratórios de informática com terminais, softwares e
acesso a internet para o uso de professore e alunos mediante sistema de
agendamento. Nos laboratórios os alunos contam com suporte de um técnico de
informática que assessora a utilização dos mesmos.
446
O funcionamento dos laboratórios é de segunda a sábado 8h às 12h (manhã)
13h30min às 22h (tarde e noite), sempre com a presença de um responsável
qualificado, auxiliando os usuários em suas dúvidas com as bases de dados e
ferramentas de pesquisas disponíveis.
Além de que cada unidade tem 2 carrinhos moveis com laptops
3.6 Bibliografia Básica
Os livros da bibliografia básica são dispostos por unidade curricular
(disciplinas) em número de exemplares por título, proporcional a faixa para o número
de vagas e atendem aos programas das disciplinas em quantidade suficiente, estão
atualizados e tombados junto ao patrimônio da FAMETRO.
3.7. Bibliografia Complementar
Os livros da bibliografia complementar possuem títulos por unidade curricular,
disponíveis, estando tombados e cadastrados junto ao patrimônio da Fametro e ao
sistema da biblioteca.
3.8 Periódicos Especializados
O curso dispõe de periódicos impressos em forma de assinaturas e periódicos
ON LINE (Plataforma Clinical Key) nas principais áreas do curso.
3.9 Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade
Para o desenvolvimento de atividades práticas a unidade onde está localizado
o curso conta com laboratórios básicos e especializados, onde a partir das Unidades
Curriculares ministradas, os alunos podem realizar atividades acadêmicas de
natureza prática. Estes laboratórios estão disponíveis à comunidade acadêmica e
atendem aos alunos de Graduação a partir de agendamento de horários,
respeitando o limite de capacidade dos mesmos, garantindo que todos os alunos
possam ter acesso equipamentos de maneira qualitativa.
Os referidos laboratórios possuem normatização própria que regulam,
normatizam e conferem as normas de segurança para as atividades a serem
realizadas, estão à disposição de alunos e professores nos respectivos laboratórios.
447
Para a organização e manutenção dos laboratórios estão alocados técnicos
com formação para junto com os professores prever as atividades que ali serão
realizadas e manter o pleno funcionamento dos mesmos.
As turmas serão divididas em 2 subturmas (com no máximo 20 alunos cada)
para a realização de atividades práticas nos laboratórios especializados que
ocorrerão no contraturno do período das disciplinas.
1) Laboratório de Práticas e Habilidades Médicas, Clínicas e Cirúrgicas
2) Laboratórios de Anatomia Humana
3) Laboratório Multifuncional de Citologia/Histologia/Patologia
4) Laboratório Multifuncional de Microbiologia e Parasitologia
5) Laboratório Multifuncional de Imunologia, Genética, Bioquímica
6) Laboratório Multifuncional de Farmacologia e Fisiologia
7) Laboratório Morfofuncional
8) Laboratório de Informática
3.10 Laboratórios Didáticos Especializados: qualidade
Os laboratórios especializados que estão em pleno funcionamento têm as
respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança, e atendem aos
aspectos de adequação, acessibilidade, atualização de equipamentos e
disponibilidade de insumos.
A qualidade dos laboratórios didáticos especializados é mantida por meio de
uma gestão educacional que contempla os aspectos educacionais, de
biossegurança, bioética e dos quesitos legais vigentes.
3.11 Laboratórios Didáticos Especializados: serviços
Os serviços realizados pelos laboratórios especializados do Curso têm se
concentrado em cursos de extensão, os quais tem atendido aos aspectos de apoio
técnico, manutenção de equipamentos e atendimento à comunidade por meio de
equipes multidisciplinares.
3.15 Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniados
A Fametro possui convenio com a rede publica de saúde- SEMSA, com a
rede estadual de saúde SUSAM e com a Fundação de Medicina Tropical.
448
A atenção de alta complexidade em Manaus é o nível de maior densidade de
tecnologia, tanto nos recursos utilizados para a prestação dos serviços, quanto nas
habilidades profissionais requeridas. Manaus tem uma rede hospitalar com 36
hospitais: 18 deles são hospitais gerais, dos quais oito públicos; mais 18 hospitais
especializados, dos quais quinze são públicos. Essa rede é complementada por
outras unidades prestadoras de serviços de saúde, tanto em diagnóstico, como em
apoio à terapêutica médica.
Segundo o CNES de 2017 existem cadastrados em Manaus 3.186 leitos e
com a RMM somam 3.578 leitos. E o Estado do Amazonas conta com 5.510 leitos.
3.16 Sistema de Referência e Contrarreferência
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 196 define que “a saúde e
direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”, e a Lei Federal no. 8.080/1990, que regulamentou o SUS, prevê, em
seu Artigo 7o, como princípios do sistema, entre outros:
I. Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência;
II. Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo
das ações e dos serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos
para cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema; (...).
O Sistema de Referência e Contra-Referencia e o modo de organização dos
serviços configurados em redes sustentadas por critérios, fluxos e mecanismos de
pactuacao de funcionamento, para assegurar a atenção integral aos usuários.
O Sistema de Referência e Contra–Referência em Manaus funciona de
maneira muito satisfatória permitindo ao aluno acompanhar o paciente nos
diferentes níveis de atenção:
1. O Município instalou o SIS-REG do MS na rede de saúde (USBs, ESFs,
Ambulatórios, Policlínicas, Prontos Atendimentos, Hospitais próprios, conveniados e
contratados) com Central de Regulação Ambulatorial e Internação. Essa ferramenta
gerencial permite ao aluno o aprendizado desde a inserção do paciente no sistema e
o acompanhamento do agendamento de sua consulta, observando inclusive o tempo
de espera.
449
2. Do ponto de vista prático, o SIS-REG é utilizado em vários momentos
durante o aprendizado do aluno:
• IESC – nas oito etapas, com a vinculação do estudante ao território e às
famílias, o sistema estimula o acompanhamento desse usuário de acordo com as
suas necessidades de saúde dentro dos princípios do SUS. À medida que o aluno
avança nas etapas vai conhecendo os serviços da rede, reconhecendo o fluxo dos
pacientes de sua Unidade de Saúde, nos vários níveis do Sistema de Referencia e
contra referência.
• Na pactuação da parceria com Manaus, para cada etapa está previsto o
conhecimento de equipamentos de saúde correlacionado com o foco do
aprendizado, por ex. quando estão enfocando a Saúde da Criança, conhecem um
dos Hospitais Infantis de Manaus, Hospital Municipal da Criança, Banco de Leite
Humano, quando estão enfocando a Saúde Mental, conhecem e participam das
atividades do CAPS e equipes de matriciamento, quando estão estudando e
participando das atividades de Saúde da Mulher, conhecem atividades no
Ambulatório de Alto Risco e uma das diversas Maternidades da cidade.
• Hospitais da rede estadual de saúde do SUS- SUSAM e a Fundação de
Medicina Tropical – Manaus acompanha o paciente em vários ambulatórios de
diversas áreas e especialidades;
• Internato – Na décima segunda etapa (6º ano), no estágio de Saúde da
Família e Comunidade II, o estudante retoma o vínculo com as famílias e pacientes,
e aí com maior disponibilidade de tempo, tem a possibilidade de acompanhar de
forma mais próxima os pacientes nos outros níveis do Sistema de referência e
contra referência.
Além disso, participa das atividades atendendo as emergências nos locais de
ocorrência e levando os pacientes após estabilização aos Pronto Socorros e
Hospitais do Município de acordo com as necessidades da continuidade dos
cuidados ao paciente.
3.17 Cenários de Prática e Redes de Atenção à Saúde
O modelo assistencial manauara, que segue conceitualmente a lógica do SUS
de hierarquização da atenção, tem três níveis de atenção, a saber:
Atenção Básica: este é o nível no qual os usuários do SUS têm acesso inicial e
450
mais frequente com o sistema municipal de saúde. As ações de saúde
realizadas neste nível são individuais ou em grupo e abrangem tanto a
prevenção, como o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a promoção da
saúde, até ações educativas. As práticas assistenciais em geral são
realizadas por meio de equipes multiprofissionais. O município de Manaus foi
construindo ao longo dos anos uma rede espacialmente regionalizada para
cobrir os cinco distritos que compõem o seu território. Segundo o PMSM
2014-2017, os cinco distritos sanitários possuem 200 Equipes de Saúde da
Família distribuídas em mais de 200 unidades de saúde. A tabela a seguir
mostra a distribuição das Unidades nos distritos urbanos da cidade.
Rede Urbana de Atenção Básica em Manaus, 2016
Zona UBSF PPP*
Norte 61 41
Sul 54 5
Leste 49 8
Oeste 49 13
Total 213 67
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Manaus; *PPP Parceria Público Privada
Atenção de média complexidade: este é o nível que visa a atender os principais
problemas de saúde da população, cuja complexidade demanda a presença
de especialistas e a utilização mais intensiva de tecnologia para atingir seus
resultados. Neste nível estão os Serviços de Pronto Atendimento (SPAs),
UPA e os Pronto Socorros (PS) na atenção às urgências e emergências,
Os serviços prestados nos SPAs são: pronto atendimento em clínica médica,
pediatria, traumatologia, cirurgia e odontologia. Também são realizados
exames de apoio diagnóstico de imagem e laboratório, dentre outros. Nos
SPAs existem leitos para observação, sala de emergência e sala para
pequenas intervenções cirúrgicas. As Policlínicas realizam atendimento
ambulatorial de várias especialidades como ortopedia e traumatologia,
psiquiatria, urologia, gastro-enterologia, otorrinolaringologia, endocrinologia,
dermatologia, cardiologia, angiologia, nefrologia, neurologia, fisioterapia,
451
odontologia, nutrição, fonoaudiologia e serviço social, Também são
realizados exames de apoio diagnóstico de imagem e laboratório, dentre
outros.
Abaixo estão listados os serviços de urgência: SPAs,UPA e PSs encontrados
nos distritos urbanos de Manaus:
1. SPA Alvorada
2. SPA Coroado
3. SPA Zona Sul
4. SPA Joventina Dias
5. SPA Eliameme Mady
6. SPA São Raimundo
7. SPA José Lins
8. SPA e Maternidade Chapot Prevost
9. UPA Campos Salles
10. PS 28 de Agosto
11. PS Dr. João Lúcio Machado
12. PS Platão Araújo
13. PS Delphina Aziz
14. PS da Criança da Zona Leste
15. PS da Criança da Zona Sul
16. PS da Criança da Zona Oeste
A seguir as Unidades de Atendimento ambulatorial especializado: Policlínicas
17. Policlínica Antonio Aleixo
18. Policlínica Codajás
19. Policlínica Cardoso Fontes
20. Policlínica João dos Santos Braga
21. Policlínica Zeno Lanzini
22. Policlínica Gilberto Mestrinho
23. SPA e Policlínica Danilo Correa
24. SPA e Policlínica José Lins
Atenção de alta complexidade: este é o nível de maior densidade de tecnologia,
452
tanto nos recursos utilizados para a prestação dos serviços, quanto nas
habilidades profissionais requeridas. Aí estão disponíveis os serviços mais
qualificados da rede, que na lógica do SUS devem ser integrados, num
modelo de referência e contra referência das informações dos casos
atendidos, quando esses casos necessitam de movimentos que perpassam
os níveis assistenciais. Abaixo segue a lista dos hospitais públicos gerais e
especializados de Manaus.
Hospitais Públicos: Gerais ou Especializados
25. Fundação Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado
26. Fundação Hospital Adriano Jorge
27. Hospital e Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão
28. Hospital Geraldo da Rocha
29. Hospital e PS João Lúcio P. Machado
30. Hospital e PS 28 de Agosto
31. Hospital Universitário Getulio Vargas
32. Hospital e Maternidade Chapot Prevost ( Aleiixo)
33. Fundação Centro de Controle de Oncologia-FCECOM
34. Hospital e PS da Criança Zona Leste
35. Hospital e PS da Criança Zona Oeste
36. Hospital e PS da Criança Zona Sul
37. Hospital Infantil Dr. Fajardo
38. Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro(em desativação)
39. Hospital Universitário Francisca Mendes
40. Instituto da Mulher Dona Linda
41. Instituto da Criança do Amazonas ICAM
42. Maternidade Azilda da Silva Marreiro
43. Maternidade Balbina Mestrinho
44. Maternidade da Alvorada
45. Maternidade Ana Braga
46. Maternidade Dona Nazira Daou
47. Maternidade Dr. Moura Tapajós
Há também os órgãos de regulação e controle, que completam a rede
assistencial e dão estrutura à gestão dos serviços disponíveis em Manaus
453
48. Centro de Controle de Zoonoses Carlos Durand
49. Centro de Informações Estratégicas da Vigilância em Saúde
50. Núcleo de Tuberculose e Hanseníase
51. Núcleo de Controle de Malária
52. Núcleo de Controle de DST, AIDS e Hepatites Virais
53. Núcleo de Entomologia de Controle Vetorial
54. Núcleo de Controle da Dengue
55. Núcleo de Educação Permanente em Urgência do SAMU
Manaus tem uma rede hospitalar com 36 hospitais: 18 deles são hospitais
gerais, dos quais oito públicos; mais 18 hospitais especializados, dos quais quinze
são públicos. Essa rede é complementada por outras unidades prestadoras de
serviços de saúde, tanto em diagnóstico, como em apoio à terapêutica médica. O
setor público em Manaus está representado em toda a cadeia de valor da prestação
de serviços.
A tabela a seguir mostra os hospitais gerais privados em Manaus. São dez
unidades, nove delas com finalidade lucrativa e uma filantrópica. São 880 leitos
gerais, com 154 leitos para cuidados intensivos. Os hospitais privados em Manaus,
em geral não oferecem leitos ao SUS, com exceção do Hospital Santa Júlia e do
Hospital Português que em conjunto oferecem 146 leitos ao SUS. Há outros 112
leitos privados contratados pelo setor público para complementar a oferta de leitos
na cidade. Esses são leitos privados mais especializados ou em hospitais menores,
como é o caso dos leitos de retaguarda para cirurgias eletivas de baixa
complexidade. Desta forma, o setor privado contribui com um total de 262 leitos para
o SUS.
454
Hospitais Gerais Privados e Número de Leitos em Manaus, 2016
HOSPITAL Natureza Leitos Leitos
UTI
Leitos
SUS
Clínica São Lucas Fim lucrativo 53 12 0
Hospital e Maternidade UNIMED Fim lucrativo 120 20 0
Hospital Adventista de Manaus Fim lucrativo 98 14 0
Hospital Prontocord UNIMED Fim lucrativo 51 10 0
Hospital Rio Negro Fim lucrativo 62 10 0
Hospital Santa Júlia Fim lucrativo 209 46 61
Hospital Português Filantrópico 135 10 85
Hospital Maternidade Santo Alberto Fim lucrativo 52 0 4
Hospital Unimed Parque Laranjeiras Fim lucrativo 90 22 0
Sagrat Cor Hospital Fim lucrativo 10 10 0
Outros leitos disponíveis ao SUS Fim lucrativo 112
Total 880 154
262
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
A próxima tabela mostra os hospitais públicos com leitos de natureza geral
existentes na cidade de Manaus. São oito unidades hospitalares, que oferecem
1.368 leitos para a cidade nas várias especialidades clínicas e cirúrgicas que
somados aos especializados totaliza 2.818 leitos.
Hospitais Gerais Públicos e Leitos Disponíveis ao SUS em Manaus, 2016
HOSPITAL Leitos SUS
Fundação Medicina Tropical 127
Fundação Hospital Adriano Jorge 221
Hospital e PS Dr. Aristóteles Platão 186
Hospital Geraldo da Rocha 80
Hospital e PS João Lúcio P. Machado 210
Hospital e PS 28 de Agosto 331
Hospital Universitário Getulio Vargas 159
Hospital e Maternidade Chapot Prevost 54
Total 1368
455
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
O setor privado em Manaus mantém três hospitais especializados de pequeno
porte nas áreas de cardiologia, ortopedia e pequenas cirurgias, totalizando 47 leitos
especializados privados, conforme resumo na tabela a seguir.
Hospitais Especializados Privados e Número de Leitos em Manaus, 2016
HOSPITAL Natureza Leitos Leitos
SUS
INCOR Amazonas Privada 8 0
Centro Ortopédico Ana Rosa Privada 3 0
Checkup Hospital Ltda. Privada 36 0
Total 47 0
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
O setor público vem construindo ao longo dos anos uma série de hospitais
especializados, principalmente orientados à saúde da mulher e da criança. São seis
maternidades públicas, distribuídas pelos distritos sanitários da cidade, que
oferecem em conjunto 580 leitos obstétricos, com uma parcela deles dedicados à
ginecologia cirúrgica. Da mesma forma, são cinco hospitais especializados na
população infantil, distribuídos pelos distritos sanitários, que em conjunto oferecem
411 leitos para internação de crianças.
A tabela a seguir resume os hospitais e correspondentes leitos totais em
hospitais especializados públicos na cidade de Manaus. Pela tabela pode-se ter uma
ideia da amplitude da oferta de leitos públicos na cidade, que alcança o número de
1450.
456
Hospitais Especializados Públicos e Número de Leitos em Manaus, 2016
HOSPITAL Natureza Leitos
SUS
Fundação CECOM Público 191
Hospital e PS da Criança Zona Leste Público 84
Hospital e PS da Criança Zona Oeste Público 65
Hospital e PS da Criança Zona Sul Público 74
Hospital Infantil Dr. Fajardo Público 58
Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro Público 28
Hospital Universitário Francisca Mendes Público 155
Instituto da Mulher Dona Linda Público 157
Instituto da Criança do Amazonas Público 130
Maternidade Azilda da Silva Marreiro Público 81
Maternidade Balbina Mestrinha Público 121
Maternidade da Alvorada Público 33
Maternidade Ana Braga Público 214
Maternidade Dona Nazira Daou Público 66
Maternidade Dr. Moura Tapajós Público 65
Total 1450
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
Manaus possui um total de 3.851 leitos públicos e privados ou seja, 1,5 leitos por habitante, índice calculado também tomando-se a estimativa populacional da cidade para o mesmo ano. Desse total de leitos, 2.818 são leitos públicos, mais 262 leitos contratados pelo SUS, mais 50 leitos do Hospital Delfina Aziz e 56 leitos dos SPAs com um total de 3.186 leitos disponíveis ao SUS.
Manaus: Resumo Geral dos Leitos Hospitalares, 2016
Leitos Públicos Privados Total
Exist Exist SUS Exist SUS
Hospitais Gerais 1.234 464 250 1.94
8
1.48
4
Hosp. Especializados 1.450 47 0 1.49 1.45
457
7 0
Leitos de UTI 134 154 12 300 146
Total 2.818 665 262 3.13
9
3.08
0
Fontes: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
É interessante qualificar esses leitos pela população que deles se utiliza.
Manaus tem 665 leitos privados para oferecer a uma população de 528.529
beneficiários de planos de saúde privados na cidade, segundo dados da Agência
Nacional de Saúde Suplementar. Em outras palavras, Manaus tem 1,25 leitos
privados por mil habitantes beneficiários de planos de saúde privados.
Em relação aos leitos públicos, Manaus tem um total de 3080 leitos
disponíveis ao SUS para uma população de usuários SUS estimada em 1.565.862
habitantes dependentes do SUS, ou seja 2 leitos por 1.000 habitantes dependentes
do SUS. Para o calcula desse indicador, foi utilizado como denominador a estimativa
populacional de Manaus para 2016, que é de 2.094.391, dos quais foram subtraídos
os beneficiários dos planos privados de saúde, ou seja, 528.529 pessoas. Desta
forma vê-se que a população SUS dependente tem mais leitos disponíveis que a
população privada como resultado do investimento público na construção de leitos
hospitalares na cidade nos últimos 30 anos.
É preciso lembrar que tanto o setor público, quanto o setor privado atraem
uma demanda maior que a cidade, ou mesmo que a região metropolitana. Dados
encontrados na imprensa local dão conta de pessoas de áreas remotas do Estado
do Amazonas que vêm a Manaus buscar atendimento médico e também de outros
estados da Região Norte, carentes em leitos e profissionais também procuram a
capital do Amazonas para atendimento em regime de internação. Neste momento
também a imprensa relata pacientes de outros países, em particular da Venezuela,
que vêm a Manaus exclusivamente em busca de atendimento médico nos hospitais
da cidade.
A situação caracterizada na RMM é ideal para a implementação de ações
programáticas baseadas na Estratégia de Saúde da Família, na qual a atenção
básica é qualificada como porta de entrada para ordenar o acesso e percurso do
usuário SUS através da rede de serviços. Uma parceria com uma instituição de
458
ensino superior, que promova a integração ensino serviço pode otimizar os recursos
existentes, tornando-os mais resolutivos.
3.17 Biotérios
O curso atende a Lei 11.794 / 2008 que dispõe sobre o Biotério.
3.18 Laboratórios de Ensino para a Área de Saúde
3.18.1 Laboratórios específicos e multidisciplinares para abordagem dos
diferentes aspectos celulares e moleculares das ciências da vida
Os laboratórios de ensino (específicos e multidisciplinares) disponíveis para o
curso de Medicina fazem parte da estrutura funcional e gerencial dos Laboratórios
da FAMETRO e seguem padrão de qualidade gerencial e estrutural, considerando
as questões relacionadas à biossegurança, bioética, requisitos legais, política de
atualização e manutenção dos insumos laboratoriais, em consonância com o PPC
do curso de Medicina, visando excelência no processo educacional.
- Laboratórios Multifuncionais e Morfofuncional (que servem a Anatomia,
Biologia Celular, Bioquímica, Farmacologia, Análises Clínicas, Microbiologia,
Imunologia e Parasitologia, Histologia e Patologia);
- Laboratório de Simulação Realística;
3.19 Laboratórios de Habilidades
3.19.1 Relação dos laboratórios de Habilidades
Os laboratórios de habilidades são espaços de aprendizagem simulada que
possibilitam aquisição de um conjunto de saberes voltados para realização da
prática profissional. Nessas atividades contempla-se o indivíduo em todas as suas
abrangências, o que possibilita aprender de forma crítica a partir da experiência dual
como futuro profissional e ou participante da aquisição dos serviços de saúde. Para
o curso de Medicina estão disponíveis os seguintes laboratórios de habilidades:
1) Laboratório de Habilidades Médicas com simuladores de baixa fidelidade
Compõe-se consultórios completos. As atividades são realizadas com uso de
manequins sintéticos ou pacientes atores, quando são desenvolvidas técnicas de
459
anamnese e exame físico geral e segmentar. Cada consultório está designado por
estações e contém todo instrumental necessário para aprendizagem de cada tema
específico:
De acordo com o programa de cada semestre, os alunos têm sua habilidade
aprimorada em técnicas de anamnese em diversas situações clínicas onde
entrevista médica com participação de um ator previamente orientado é filmada e
posteriormente são discutidos em sala de aula temas como: atitudes médicas;
relação médico-paciente; orientação da entrevista.
Os casos clínicos têm a sua complexidade aumentada ao longo das
sucessivas etapas com apresentação de situações-problema como presença de
familiares, cuidadores e pacientes com dificuldade de comunicação.
Os alunos são iniciados nas técnicas do exame físico desde a primeira etapa,
colocados em duplas e dispostos nos consultórios do laboratório. Inicia-se pela
demonstração, treinamento e discussão das técnicas de verificação de sinais vitais;
peso; altura; circunferências abdominal e do quadril, sob a supervisão de
professores e participação de monitores selecionados.
Ao longo das etapas os alunos são capacitados no exame segmentar,
mediante caso ilustrativo relatado pelo professor e os mesmos são dispostos em
grupos para práticas.
2) Laboratório de Simulação Realística com simuladores de alta fidelidade
(LabSim)
O LabSim é uma ferramenta educacional que replica rotinas diárias dos
profissionais médicos promovendo uma situação que integra conhecimentos
teóricos, habilidades técnicas e pensamento crítico; permitindo que alunos trabalhem
em um ambiente construído para ser o mais próximo possível de situação clínica
real.
Esta tecnologia permite aos estudantes realizar efetivamente auscultas
cardíacas, pulmonares e intestinais, avaliação neurológica, pupilas que podem ser
modificadas de acordo com o caso, realização de procedimentos como:
descompressão torácica, inserção de dreno torácico, desfibrilação, marcapasso
transcutâneo, verificação de pulsos, intubação orotraqueal , cricotiroidostomia,
sondagem vesical, acesso venoso, aplicação de fármacos etc.
A monitorização hemodinâmica do simulador pode ser avaliada por meio da
FC e ritmo cardíaco, saturação de O2, PA, temp., PA. pulmonar, PIC, DC etc.
460
É possível caracterizar o simulador para que ele apresente lesões, membros
amputados ou qualquer característica relacionada ao caso.
3.19.2 Normas de funcionamento dos laboratórios
Todos laboratórios de práticas de ensino da FAMETRO possuem
normatização de suas rotinas e de segurança de seus procedimentos, protocolos
para experimentos.
3.19.3 Processo de avaliação dos serviços prestados
Os setores de prestação de serviços e de atendimento à comunidade
possuem acesso ao setor de ouvidoria, presente diuturnamente na Instituição para
atendimento ao usuário.
3.19.4 Laboratórios de Habilidades e Simulação Realística
Os Laboratórios de Habilidades têm como objetivo propiciar conhecimento e
habilidades para treinamento em ambiente especializado e seguro, antes do contato
com o paciente, propiciando segurança e competências necessárias ao exercício da
Medicina.
OS LABORATÓRIO DE HABILIDADES MÉDICAS são equipados de acordo
com o procedimento proposto contendo lavatórios, divãs, mesas, balanças,
esfigmomanômetros além de recurso de áudio para comunicação entre docentes e
discentes em todas as salas. Possuem todos os materiais de consumo como
equipamentos de proteção individual e outros específicos dependendo do
procedimento a ser realizado como laringoscópios, lâminas, espéculos entre outros.
Há comunicação direta com recurso áudio visual dos consultórios com a sala de
capacitação geral.
3.20 Simulação Realística
A Simulação Realística é parte integrada ao Laboratório de Habilidades: Um
laboratório de simulação realística contem simuladores de alta fidelidade (com
respiração espontânea) que contemple o atendimento adulto, pediátrico (infantil e
neonatal) e obstétrico. Nas salas são utilizados recursos audiovisuais para posterior
discussão denominado como debriefing. A estrutura física contem espaço adequado
para atendimentos simultâneos, materiais e equipamentos de emergências.
461
3.21 Protocolos de Experimentos
Os laboratórios de práticas multidisciplinares da FAMETRO, destinados aos
cursos de saúde, dentro das suas funções, tem como propósito a produção e
implementação de protocolos experimentais elaborados pelos professores usuários do
setor, em um processo dinâmico e de atualização permanente, para o atendimento dos
cursos da FAMETRO de acordo com os PPCs dos cursos.
Atualmente a coordenação técnica dos Laboratórios disponibiliza a todos os seus
professores os protocolos de experimento de atividades práticas, das diversas áreas da
saúde. Possibilita ainda a atualização de protocolos já existentes, bem como a criação
de novos, de acordo com a demanda dos cursos e unidades curriculares. A partir do uso
de protocolos experimentais previamente agendados é possível a realização de práticas
que contemplem as disciplinas relacionadas a medicina, ciências da vida, anatomia,
histologia, biofísica, análises clínicas, ciências naturais, além da possibilidade de
realização de atividades práticas multidisciplinares e multicursos.
Os protocolos experimentais dispõem de procedimentos operacionais padrões
(POPs), o que permite rastreamento das ações realizadas e melhor qualidade dos
serviços prestados.
Destaca-se ainda que por meio destes protocolos há também a possibilidade de
avaliações contínua dos serviços prestados e dos procedimentos a serem realizados.
Todos os protocolos seguem normas éticas, de biossegurança em consonância
com legislação vigente e códigos de ética de Nuremberg e Helsinki.
Estas normas são implementadas por meio de um processo educativo e
participativo do corpo docente, discente e administrativo.
A cada atividade prática é informado a necessidade específica dos equipamentos
de proteção individual e os cuidados necessários para a realização da atividade.
3.22 Comitê de Ética em Pesquisa-CEP
A Fametro possui convênio com o CEP da Fundação de Medicina Tropical-
HVD. Os protocolos que envolvem seres humanos têm tratamento exclusivo no CEP
e essa aprovação é absolutamente necessária a qualquer atividade que, direta ou
indiretamente, coleta usa ou manipula dados sobre seres humanos. Essa
prerrogativa é válida para quaisquer formas de pesquisa seja quantitativa ou
462
qualitativa, pois o CEP entende que o pesquisador responsável precisa ter, e
demonstrar, ciência da conduta ética.
O CEP tem uma atuação proativa, fornecendo orientação na confecção dos
processos e sugestões para aprimorar o desenho de projetos com o máximo
benefício ao objeto-alvo (individual ou no senso coletivo) da pesquisa. O CEP tem
preocupação em divulgar o mais completo entendimento das diretrizes da Resolução
196 a toda comunidade acadêmica.
O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) é um órgão
colegiado interdisciplinar, de caráter consultivo, deliberativo e educativo que tem a
finalidade de defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua
integridade e dignidade e contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro dos
padrões éticos.
O CEP é regido pelas Resoluções CNS 466/2012 e CNS 510/15 (para
ciências humanas) e vinculado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP) e ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Ministério da Saúde (MS).
Entre suas atividades, além de avaliar e emitir pareceres dos projetos de
pesquisa desenvolvidos pelo CEI e demais instituições de pesquisa e ensino da
região. Todo e qualquer protocolo de pesquisa envolvendo seres humanos como
objeto de pesquisa deverá ser submetido ao CEP e obedecer às recomendações da
Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, de 12 de dezembro de 2012,
e dos documentos citados em seu preâmbulo.
O conteúdo tratado durante todo o procedimento de análise dos protocolos
tramitados no Sistema CEP/CONEP é de ordem estritamente sigilosa; suas reuniões
serão sempre fechadas ao público.
A emissão de parecer consubstanciado dos projetos submetidos à Plataforma
Brasil são realizado pelo CEP. A análise dos projetos de pesquisa culmina na
classificação como uma das seguintes categorias, conforme previsto na Norma
Operacional CNS nº 001/2013:
I. Aprovado: quando o protocolo encontra-se totalmente adequado para
execução.
II. Com pendência: quando a decisão é pela necessidade de correção,
hipótese em que serão solicitadas alterações ou complementações do protocolo de
pesquisa. Por mais simples que seja a exigência feita, o protocolo continua em
“pendência”, enquanto esta não estiver completamente atendida.
463
III. Não Aprovado: quando a decisão considera que os óbices éticos do
protocolo são de tal gravidade que não podem ser superados pela tramitação em
“pendência”.
IV. Arquivado: quando o pesquisador descumprir o prazo para enviar as
respostas às pendências apontadas ou para recorrer.
V. Suspenso: quando a pesquisa aprovada, já em andamento, deve ser
interrompida por motivo de segurança, especialmente referente ao participante da
pesquisa.
VI. Retirado: quando o Sistema CEP/CONEP acatar a solicitação do
pesquisador responsável mediante justificativa para a retirada do protocolo, antes de
sua avaliação ética. Neste caso, o protocolo é considerado encerrado.
O CEP mantém em arquivo os projetos e os relatórios correspondentes, por
um período de 5 (cinco) anos após o encerramento do estudo, podendo esse
arquivamento processar-se em meio digital.
3.23 Comitê de Ética para Utilização de Animais (CEUA)
A Fametro possui convênio com o CEUA da Fundação de Medicina Tropical-
HVD. Toda atividade que envolve animais segue as recomendações preconizadas
em 1991 pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA), hoje
Sociedade Brasileira de Ciências em Animais de Laboratório (SBCAL), cujos
fundamentos foram transformados em lei, a de número 11.794, de 8 de outubro de
2008, conhecida como Lei Arouca.
Esta lei instituiu o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
(CONCEA), que por sua vez concebeu e concedeu às Comissões de Ética no Uso
de Animais (CEUAs) como órgão institucional que irá tratar de protocolos
envolvendo animais.
Os procedimentos que preveem o uso de animais devem atender aos
quesitos previstos na lei 11.794 o que inclui origem, trato, manipulação e destino.
Biblioteca e Política de Acervo
A FAMETRO possui 01 biblioteca central e 02 setoriais, adota a Classificação
Decimal Universal (CDU) para a classificação de seu acervo. As obras são
catalogadas segundo as Normas do Código Anglo-Americano (AACR2). São
desenvolvidos os seguintes serviços: seleção e aquisição de material bibliográfico,
levantamento bibliográfico, tratamento da informação, serviços técnicos, serviço de
464
referência e disseminação da informação. A Biblioteca é informatizada e utiliza o
sistema GNUTECA.
O acervo encontra-se organizado em estantes próprias de ferro. Está
instalado em local com iluminação natural e artificial adequada e as condições para
armazenagem, preservação e a disponibilização atendem aos padrões exigidos.
Este acervo atende apropriadamente às funções de ensino, pesquisa e extensão,
em livros e periódicos (assinaturas correntes). Além do acervo específico de cada
curso, o Sistema de Bibliotecas da FAMETRO possui a disposição livros de
referência, acervo abrangente das outras áreas de conhecimento e biblioteca
eletrônica, que são utilizados nos computadores postos à disposição dos alunos e
que possam contribuir para a formação científica, técnica, geral e humanística da
comunidade acadêmica.
A biblioteca é informatizada, no que se refere à consulta ao acervo, aos
recursos de pesquisa informatizada e ao empréstimo domiciliar. Existe
representação de todo o acervo no sistema informatizado utilizado pela Instituição.
Estão disponíveis para os usuários vários microcomputadores com acesso à
Internet.
A política de aquisição, expansão e atualização do acervo está baseada nas
necessidades dos cursos, seguindo as indicações de aquisição de bibliografia do
corpo docente, discente, coordenações de cursos, direção e funcionários, com base
na bibliografia básica e complementar das disciplinas que integram a matriz
curricular dos cursos.
A aquisição do material bibliográfico ocorre de forma contínua, com base nas
solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da
equipe da biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros da
Instituição.
A biblioteca solicita, semestralmente, ao corpo docente, discente,
coordenações de cursos, direção, e funcionários, indicação de publicações e
materiais especiais, para atualização e expansão do acervo. Os professores
recebem um impresso com dados a serem preenchidos, indicando a bibliografia
básica e complementar a ser adotada durante o semestre letivo seguinte, em
conformidade com os programas previstos. A equipe da biblioteca atualiza, também,
o acervo através de consultas em catálogos de editoras, sites de livrarias e editoras,
465
visitas em livrarias e bibliotecas, com finalidade de conhecer os novos lançamentos
do mercado nas diversas áreas de especialidade do acervo.
O horário de funcionamento da biblioteca funciona abrange os três turnos:
Segunda à sexta-feira das 8h às 22h (ininterruptamente)
Sábados das 8h às 16h (ininterruptamente)
A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local e empréstimo
domiciliar; reserva de livros; levantamento bibliográfico e orientação quanto à
normalização bibliográfica (normas ABNT).
O empréstimo domiciliar é facultado aos professores, aos alunos e aos
funcionários da Instituição.
Alunos e funcionários poderão emprestar, até 03 (três) livros de cada vez, por
um período de 05 (cinco) dias, com direito a renovação por mais 02 (dois) dias.
Sujeito à multa diária no valor de R$ 1,00 por título emprestado, ficando o usuário
suspenso até a quitação de suas dependências.
Professores e alunos de pós-graduação poderão emprestar, até 05 (cinco)
livros de cada vez, por um período de 5 (cinco) dias.
As obras são disponibilizadas no acervo de acordo com a classificação
CDU e numeração respectiva de autoria (Tabela de Cutter), incluindo ainda: número
de volume, número de exemplar e registro do livro no sistema, agilizando-se assim o
atendimento do usuário no Serviço de Referência.
No que se refere à reserva, a mesma deve ser solicitada no balcão de
atendimento, ficando à disposição do aluno para sua retirada desde o momento em
que o livro retorna do empréstimo anterior até a sexta-feira (data em que o material
reservado, geralmente de consulta pode sair, com devolução agendada para a
segunda-feira). Findo este prazo, a reserva perderá a sua validade.
Infraestrutura de Segurança
Nos prédios onde funciona a FAMETRO são atendidas as normas de
segurança no tocante a pessoal e equipamentos. Os prédios foram vistoriados pelo
Corpo de Bombeiros de modo que as suas condições gerais de funcionamento
foram todas aprovadas. Eles estão equipados com extintores, escadas de incêndio,
além de amplas áreas de circulação. Existe controle de acesso aos prédios, além de
funcionários que exercem vigilância nas áreas de circulação interna e externa.
466
Todas as instalações físicas são limpas constantemente, estando em perfeito
estado de conservação. A manutenção e a conservação dos equipamentos,
dependendo de sua amplitude, são executadas por funcionários da Instituição ou
através de contratos com os fornecedores dos equipamentos. A atualização dos
equipamentos é feita a partir de uma análise periódica dos funcionários da
Instituição, os quais devem verificar a necessidade de se adquirir novos
equipamentos e/ou atualizar os existentes.
Os equipamentos de informática são atualizados com base em up-grades
periódicos e a substituição é realizada com base nos softwares que se apresentam
mais atualizada. A aquisição de novos equipamentos é conduzida sob a orientação
do técnico responsável pelos laboratórios. Os laboratórios contam com técnicos
especializados nas respectivas áreas, que respondem por toda manutenção básica
dos equipamentos, inclusive com suprimento e assistência. A manutenção é
realizada segundo os preceitos e métodos previstos pela TPM – Total Produtivity
Management, observando o seguinte quadro conforme as etapas a seguir:
Tipologia Frequência
Manutenção Corretiva
Executada conforme demanda, inicialmente com técnicos
próprios e num segundo momento, através de empresas
terceirizadas.
Manutenção Preventiva
A cada seis meses, todos os equipamentos sofrem
manutenção preventiva, que consiste, basicamente, em
limpeza e revisão.
Manutenção Preditiva
Os fornecedores de equipamentos apresentam um quadro
da vida útil dos principais componentes que serão,
periodicamente, substituídos para evitar o custo do desgaste
de peças.
467
4 DIMENSÃO : REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
Dispositivo Legal Justificativa
1 Diretrizes Curriculares
Nacionais (Não se aplica para
os cursos que não tem
Diretrizes Curriculares
Nacionais)
Os componentes previstos na Diretriz Curricular
Nacional do Curso de Medicina, Resolução
CNE/CES N°3, de 20 de junho de 2014, tais como:
objetivo do curso; perfil de competências; eixos de
formação; estágio supervisionado; atividades
complementares, encontram-se dispostos no PPC
na sessão Didático-Pedagógica, em consonância
com o que determina a diretriz e comprovado nos
regulamentos anexos neste PPC.
2 Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica
Não se aplica
3 Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das
Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena
Em atendimento a Lei nº 11.645 de 10/03/2008;
Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/2004, o curso
realiza a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena por meio da pedagogia
problematizadora dentre os tópicos geradores de
discussão e reflexão que compõem o “Core
Curricullum” oferecido aos estudantes no 1o. Ciclo
do Curso de Medicina, comprovada pela
regulamentação anexa neste PPC na sessão
Didático-Pedagógica e nos projetos e relatórios do
curso.
4 Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos
Conforme disposto no Parecer CNE/CP nº 8, de
06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP nº 1,
de 30/05/2012, a Educação em Direitos Humanos é
tratada no curso em acordo com o que preconiza o
Art.7º de forma transversal, como conteúdo
específico de uma das disciplinas, de forma mista
ou conforme o que trata o Parágrafo único: “Outras
formas de inserção da Educação em Direitos
Humanos poderão ainda ser admitidas na
organização curricular das instituições educativas
468
desde que observadas as especificidades dos níveis
e modalidades da Educação Nacional”. Dessa forma
a Educação para os Direitos Humanos no curso de
Direito da FAMETRO é como conteúdo e tema
transversal integrante da Unidade Curricular
intitulada “Core Curricullum” , que é trabalhada com
os estudantes no 1o. Ciclo do Curso.
5 Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista
Considerando a necessidade de assegurar as
pessoas com deficiência física e Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno Espectro
Autista: A FAMETRO por meio de sua clinica de
psicologia possui um Programa de Atendimento ao
discente com transtorno espectro autista mediado
por uma equipe multidisciplinar em atendimento ao
disposto na Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de
2012. E o NAPA- Núcleo de apoio psicopedagógico
e de acessibilidade nomeado conf.Portaria nº
030/2015, possui inclusive regulamento anexo neste
PPC.
6 Titulação do corpo docente O curso avaliado não possui no seu corpo docente
apenas graduados, mas possui todos os docentes
com titulação de no mínimo especialista, conforme
preconiza o art.66 da Lei nº9.394, de 20/12/1996.
7 Núcleo Docente Estruturante Atendendo a Resolução CONAES nº1 de
17/06/2010, que determina que o NDE deve ser
constituído de no mímimo 5 docentes, sendo pelo
menos 60% de seus membros com pós-graduação
stricto sensu; todos em regime parcial ou integral e
pelo menos 20% em tempo integral.
8 Denominação dos Cursos
Superiores de Tecnologia
Não se aplica
9 Carga Horária mínima, em
horas- para os Cursos
Superiores de Tecnologia.
Não se aplica
10 Carga Horária mínima, em
horas- para Bacharelados e
O curso possui carga de 7.673h. E a legislação
preconiza um mínimo 7.200h conforme a
469
Licenciaturas RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007
11 Tempo de Integralização De acordo com a Resolução CNE/CES nº 03/2014,
que dispõe sobre a carga horária mínima dos cursos
de medicina e procedimentos relativos a
integralização e duração do curso de graduação o
curso avaliado possui a integralização mínima de 6
anos.
12 Condições de Acessibilidade
para Pessoas com Deficiência
ou Mobilidade Reduzida
A Fametro possui um Programa Institucional de
Acessibilidade e Inclusão, observando Decreto nº
5.296/2004, onde as Barreiras de Acessibilidade no
campo das edificações, na dimensão urbanística, de
transportes, de comunicação e de informações
foram retiradas e ainda no campo da acessibilidade
atitudinal e pedagógica para onde convergem todos
os esforços para garantir acesso ao currículo nos
aspectos:
Adequação nos materiais didáticos e
pedagógicos,
Adequação nos mobiliários e equipamentos,
Adequação de objetivos,
Adequação de conteúdos,
Adequação de métodos e didática,
Adequação nas avaliações,
Adequação de tempo.
A IES também possui o NAPA- Núcleo de Apoio
Pedagógico e de Acessibilidade.
13 Disciplina de LIBRAS Segundo o Decreto nº 5.626/2005 para os cursos de
bacharelado, LIBRAS poderá ser ofertada como
disciplina, e no caso do curso de medicina Libras é
uma das disciplinas que compõem a Unidade
Curricular intitulada de “Core Curricullum” oferecida
aos alunos do 1o. Ciclo do curso e encontra-se na
matriz curricular que consta no PPC.
14 Prevalência de Avaliação
Presencial para EAD
Não se aplica
15 Informações Acadêmicas A Fametro disponibiliza todas as informações
470
(Portaria nº 40) descritas na Portaria nº 40 de 12/12/2007 Art. 32.
Após a autorização do curso, a instituição
compromete-se a observar, no mínimo, o padrão de
qualidade e as condições em que se deu a
autorização, as quais serão verificadas por ocasião
do reconhecimento e das renovações de
reconhecimento.
§ 1º A instituição deverá afixar em local visível
junto à Secretaria de alunos, mural com as
condições de oferta do curso, informando
especificamente o seguinte:
I - ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data
de publicação no Diário Oficial da União;
II - dirigentes da instituição e coordenador de curso
efetivamente em exercício;
III - relação dos professores que integram o corpo
docente do curso, com a respectiva formação,
titulação e regime de trabalho;
IV- matriz curricular do curso;
V - resultados obtidos nas últimas avaliações
realizadas pelo MEC, quando houver;
VI - valor corrente dos encargos financeiros a serem
assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades,
taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos
os ônus incidentes sobre a atividade educacional.
§ 2º A instituição manterá em página eletrônica
própria, e também na biblioteca, para consulta
dos alunos ou interessados, registro oficial
devidamente atualizado das informações referidas
no §1º, além dos seguintes elementos:
I - projeto pedagógico do curso e componentes
curriculares, sua duração, requisitos e critérios de
avaliação;
II - conjunto de normas que regem a vida
acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que
instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao
471
MEC;
III - descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de
livros e periódicos, relacionada à área do curso,
política de atualização e informatização, área física
disponível e formas de acesso e utilização;
IV - descrição da infra-estrutura física destinada ao
curso, incluindo laboratórios, equipamentos
instalados, infra-estrutura de informática e redes de
informação.
16 Políticas de Educação
Ambiental
Conforme a Lei 9.795 de 27/04/1999 e Decreto nº
4.281 de 25/06/2002, as políticas de Educação
Ambiental são trabalhadas como tópicos geradores
de discussão, reflexão e aprendizagem e constam
como integrantes transversais de todo o currículo do
curso e especificamente na Unidade Curricular
denominada “Doenças Resultantes da Agressão ao
Meio Ambiente” oferecida como Unidade Curricular
obrigatória do 4o.Semetre do Curso, conforme
consta no PPC em sua matriz curricular e conjunto
de ementas. E as atividades transversais sobre
Educação Ambiental constam da tabela a seguir.
ANEXOS