PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA … · 7.2 – Matriz Curricular ... PROJETO DE...
Transcript of PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA … · 7.2 – Matriz Curricular ... PROJETO DE...
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPUS I COLEGIADO DO CURSO DE PEDAGOGIA COMISSÃO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA REFORMULADO
SALVADOR 2007
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 2
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA Reitor Prof. Lourisvaldo Valentim da Silva Pró-Reitora de Ensino de Graduação Profa. Mônica Moreira de Oliveira Torres Diretora do Departamento de Educação do Campus I Profa. Ângela Rodrigues Camargo Coordenadora do Colegiado do Curso de Pedagogia Profa. Sueli Ribeiro Mota Souza Comissão Executiva Prof. Antonio Amorim - Presidente Profa. Elizabete Conceição Santana Profa. Lucinete Chaves de Oliveira - Colaboradora Profa. Maria Alba Guedes Machado Mello Profa. Marineuza Matos dos Anjos Profa. Virgínia V. Pimentel Profa. Márcea Andrade Sales Revisão de Texto: Profa. Terezinha Maria Bottas Dantas
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORAÇÃO: Biblioteca Central da UNEB
BIBLIOTECÁRIA: Neuza Tinôco Melo Nunesmaia – CRB-5/229
Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação. Campus I. Colegiado do Curso de Pedagogia. Comissão de Reformulação Curricular. Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Reformulado / Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação. Campus I. Colegiado do Curso de Pedagogia. Comissão de Reforma Curricular. _ Salvador: O Departamento, 2007. 250 p. : il. Inclui bibliografia 1. Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação – Currículo. 2. Currículo – Mudança. 3. Universidades e Faculdades – Currículo – Mudança. CDD: 378.1
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 3
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL Participação Especial dos Coordenadores e Coordenadoras, dos Professores e Professoras das Áreas de Ensino que muito contribuíram para a reflexão em torno da reformulação curricular, notadamente, na análise e encaminhamento das Propostas das Ementas, das Súmulas dos Conteúdos de Ensino, da Bibliografia Básica e Complementar das áreas de estudos do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. AGRADECIMENTOS Nossos agradecimentos aos funcionários técnico-administrativos: Thaís Urpia, Maria José Luz, Ruth e demais funcionários do Departamento e do Colegiado de Curso que não mediram esforços para que este Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Reformulado fosse concretizado.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 4
S U M Á R I O
APRESENTAÇÃO.................................................................................................... 5
1.0 – INFORMAÇÕES INTRODUTÓRIAS............................................................ 7
2.0 – BREVE HISTÓRICO DO CURSO DE PEDAGOGIA................................... 10
3.0 – REFORMULAÇÃO CURRICULAR.............................................................. 12
3.1 – Fundamentação Legal................................................................................... 13
3.2 – Justificativa Sócio-Educacional.................................................................... 22
4.0 – PRINCÍPIOS ESSENCIAIS............................................................................. 28 5.0 – MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO............................................................ 30
5.1 – Missão Básica............................................................................................... 30
5.2 – Objetivos Fundamentais............................................................................... 30
6.0 – PERFIL DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA............................................. 32 7.0 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.................................................................. 35
7.1 – Núcleos de Formação................................................................................... 37
7.2 – Matriz Curricular.......................................................................................... 53
7.3 – Distribuição da Carga Horária por Núcleo de Estudo.................................. 60
7.4 – Estágio Supervisionado e Prática de Pedagógica......................................... 60 8.0 – INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO.................................. 64
9.0 – INOVAÇÃO EDUCACIONAL....................................................................... 65
10 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO........................................................................ 66
10.1 – Avaliação da Aprendizagem....................................................................... 66
10.2 – Processo de Auto-avaliação........................................................................ 67 11 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES........................................................ 69
12 – EMENTÁRIO DO CURSO............................................................................... 71
13 – ATIVIDADES GERAIS.................................................................................... 242
14 – CORPO DOCENTE 244 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 247
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 5
APRESENTAÇÃO
Estamos iniciando um novo século e vivendo a perspectiva de novos rumos
políticos e educacionais. A educação está sendo vista como criadora de códigos
culturais da modernidade além de necessária para fortalecer o desenvolvimento
humano, e ser responsável pela formação da cidadania, pela preparação e inovação do
sistema produtivo.
Nesse contexto, as preocupações com o Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia
abrem novas possibilidades e um novo caminho para repensar as intenções pedagógicas
e sociais, no sentido de dar respostas concretas às expectativas da educação e da escola,
apontando para novas perspectivas pedagógicas e para a melhoria da formação dos
profissionais de educação.
Ciente desse momento histórico, a Comissão de Reformulação do Currículo do
Curso de Pedagogia, do Departamento de Educação do Campus I da Universidade do
Estado da Bahia - UNEB começou suas atividades buscando ampliar os conhecimentos
em torno das novas Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Educação para o Curso de Pedagogia.
Partimos da orientação inicial de que o novo currículo deveria considerar não só a
formação teórico-científica e técnico-científica, mas também a dimensão cultural e
praxiológica do novo licenciado em Pedagogia, considerando, inclusive, os princípios
defendidos pela ANFOPE, nos vários espaços de discussão sobre a formação do
profissional da educação e sua importância no contexto nacional das reflexões em torno
do professor-pedagogo.
Procuramos não perder de vista a importância dada pelas novas Diretrizes
Curriculares à formação do profissional de educação, o docente que irá atuar na
educação infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental, nos processos gestores da
escola e da coordenação e supervisão do trabalho pedagógico.
Por isso, o Projeto de Reformulação Curricular, aqui proposto, explicita com
muita veemência que o novo pedagogo é, acima de tudo, um profissional da educação,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 6
um educador, um licenciado que terá a sua formação acadêmico-profissional espelhada
na legislação de ensino, a saber: a Resolução CP/CNE nº 01/99, a Resolução CP/CNE
nº 01 e 02 de 28 de janeiro de 2002, os Art. 62 e 63 da Lei 9394/96 e o Art. 9o, § 2º,
alíneas "c" e "h" da Lei 4.024/61, com a redação dada pela Lei 9.131/95, o resgate do
projeto original, da proposta de reformulação curricular de 1993 e, recentemente, o
estabelecimento das novas Diretrizes Curriculares Nacionais preconizadas pelo Parecer
CNE/CP nº 5, de 13 de dezembro de 2005, Parecer CNE/CP nº 3, de 21 de fevereiro de
2006 e Resolução CNE/CES nº 01, de 16 de maio de 2006, que estabelecem novas
perspectivas para a formação do profissional de Pedagogia.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 7
1.0 – INFORMAÇÕES INTRODUTÓRIAS
As informações constantes dos diferentes Projetos de Criação e de Reformulação
Curricular do Curso de Pedagogia e das habilitações antigas dão conta que o
Departamento de Educação do Campus I é oriundo da Faculdade de Educação do
Estado da Bahia, FAEEBA, criada pelo Art. 3º, da Lei Delegada 66/83 vigente até
setembro de 1997. Na época, a FAEEBA era uma unidade universitária que dispunha de
dois Departamentos e um Colegiado de Curso. Sob esta condição, teve autorização para
o funcionamento do “Curso de Licenciatura Plena em Educação”, habilitações Pré-
escolar e Séries Iniciais, em caráter experimental, com 80 vagas. Pela Resolução CEE
1.339/84, foi aprovado o seu Regimento como Faculdade de Educação do Estado da
Bahia e, em 1985, realizou o seu primeiro vestibular.
Em 1991, foi solicitada, pelo Colegiado de Curso, a implantação de nova
habilitação, no que foi atendido pela aprovação da Resolução CONSEPE nº. 50/91,
criando a habilitação Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino de 2º. Grau,
acrescentando mais 80 vagas às existentes, o que perfez um total de 160, fato que se
consolidou pelo Parecer CEE nº. 087/93.
Desde seu início de funcionamento, até hoje, a Instituição já formou mais de 746
(setecentos e quarenta e seis) pedagogos e mantém, atualmente, mais de 700 alunos
regularmente matriculados em seus cursos.
Em 1997, ocorreram mudanças no ensino superior com a aprovação da Lei
Estadual 7.176/97, que reestruturou as Universidades Estaduais da Bahia e implantou
um novo modelo organizacional de Departamentos, transformando a unidade
universitária, FAEEBA, que tinha o status de Faculdade, em Departamento.
Assim, a antiga FAEEBA passou a ser Departamento de Educação do Campus I,
estrutura organizacional determinada pelo Art. 2º da citada Lei, mantendo, conforme o
Art. 4º. do Regulamento da UNEB, aprovado pela Resolução nº. 38/97 do CONSAD e
pelo Decreto nº. 7223/97, o Colegiado de Curso como órgão de coordenação didático -
científica.
O Curso de Pedagogia permaneceu no Departamento, mas, através da Resolução
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 8
CONSEPE nº. 236/98, passou a chamar-se Licenciatura em Pedagogia, sendo
necessário realizar mudança em seu projeto curricular por exigência do Parecer CNE
776/97, resultando em nova proposta curricular, atendendo aos princípios definidos no
citado parecer consubstanciados em:
1. “(...) ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida
para a integralização dos currículos, assim como na especificação das
unidades de estudos a serem ministradas.
2. (...) campos de estudo e demais experiências de ensino – aprendizagem
que comporão os currículos, (...) sem a fixação de conteúdos específicos
com cargas horárias pré-determinadas, as quais não poderão exceder
50% da carga horária total dos cursos;
3. [corrigir] o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de
graduação;
4. (...) sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa
vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos
de formação e habilitações diferenciadas num mesmo programa;
5. (...) prática de estudo independente, visando à progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno;
6. (...) reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências
adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referirem à
experiência profissional julgada relevante para a área de formação
considerada;
7. (...) a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa
individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em
atividades de extensão;
8. (...) avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam
para informar a docentes e a discentes acerca do desenvolvimento das
atividades didáticas” ( Parecer CNE n. 776/97).
No presente momento, estamos propondo mais uma reformulação curricular,
para atender ao que determina a Resolução CNE/CP nº. 1/2006, que exige uma nova
concepção na formação do futuro Pedagogo.
Neste sentido, o Departamento de Educação altera o Projeto Pedagógico do
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 9
Curso de Pedagogia, objetivando caracterizar uma dimensão formadora que garanta a
qualidade e relevância na preparação dos profissionais de educação, comprometido,
desde já, com a construção de um ensino de qualidade em nossas escolas e com a
efetivação de uma sociedade democrática em nosso país.
Tudo isto, tendo como núcleo fundamental do currículo proposto o resgate do
processo pedagógico na formação do profissional de educação, que deve ocorrer,
valorizando-se o trabalho pedagógico na sua totalidade, na dimensão da formação
docente para a Educação Infantil, para os anos iniciais do Ensino Fundamental e para os
processos gestores em nossas escolas, considerando os conhecimentos interdisciplinares
que embasam a organização do trabalho pedagógico e da gestão escolar;
Busca-se, com essa reformulação, a sua formação integral, unindo teorias e
metodologias que possibilitem, ao profissional em formação, atuar de maneira
crítica, com qualidade, de forma democrática, respeitando as instituições, seus
projetos e programas de ensino. Recomendando-se, ainda, a oferta de estágios
curriculares, compreendidos em sua dimensão formadora, como mediadores da
formação do Pedagogo, na qual o ensino, a pesquisa e a extensão se articulam para
fundamentar as práticas na totalidade da reflexão sobre a organização do trabalho
pedagógico e da gestão escolar, valorizando-se o espaço da escola pública como
sendo a via necessária para consolidar a formação do futuro Pedagogo.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 10
2.0 – BREVE HISTÓRICO DO CURSO DE PEDAGOGIA O Curso de Pedagogia, aqui reformulado, fundamenta-se em pressupostos que
consolidam uma visão social transformadora de mundo, concebendo a formação de um
profissional que, pela reflexão e pela dúvida, envolve-se numa prática e busca
confrontá-la com a teoria, retornando ao cotidiano para refazê-la. Desde sua
implantação, na década de 80, essa tem sido a história viva do desenvolvimento deste
curso, considerando sempre a perspectiva do profissional de educação, apontada por
Coelho (1996, p. 39), quando defende que: “acima de tudo um educador é não apenas um especialista no ensino de alguma
disciplina. Daí a necessidade de uma formação totalizante, fundada na compreensão
ampla da educação como processo histórico-social, no domínio dos conteúdos como
realidades em construção, na competência didático-metodológica e em determinados
valores e atitudes, como o questionamento, a liberdade, o respeito ao outro, a
responsabilidade, a fidelidade, a justiça, a ética, a disciplina, a pontualidade”.
De acordo com os “Documentos de Implantação (1998) e de Reformulação
Curricular de 1993 e de 2001”, o curso foi criado a partir da Lei Delegada Estadual n º.
66, de 1983. O Curso de Pedagogia da FAEEBA foi aprovado pelo Parecer CEE 104/84
e pela Resolução CEE 1.339/84, sendo autorizado pelo Decreto Federal n º. 9292, de
1985 para funcionar com duas habilitações: Magistério das Séries Iniciais do Ensino de
1o Grau, com ênfase em Alfabetização (1a à 4a Séries) e Magistério em Educação Pré-
Escolar.
As duas habilitações foram reconhecidas através do Parecer CEE 186/89 que
consolidou a existência do Curso de Pedagogia na Universidade do Estado da Bahia.
Em 1989 ocorreu a primeira formatura do curso, sendo que os alunos concluintes
representaram 57,3% da matrícula efetivada em 1985, indicando uma perda de quase
metade do seu contingente inicial.
O documento “Proposta de Reformulação Curricular de 1993” identifica as
seguintes razões para a referida evasão: “o descontentamento do alunado com as
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 11
restrições profissionais impostas pelas habilitações oferecidas e que se configuravam na
prática, no final de 1989, quando da diplomação dos alunos da primeira turma, os quais
não puderam receber autorização para a docência do 2o grau e nem o direito de assumir
o cargo de docência neste mesmo grau, para o qual estavam habilitados. Os egressos da
habilitação em Pré-Escolar sequer puderam inscrever-se em concurso do magistério de
1o grau, face às determinações do Parecer 187, de 1988 e da Portaria Ministerial 399, de
1989, postas em prática pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia”.
Para fazer frente a essa situação, foi implantada a habilitação de Magistério das
Matérias Pedagógicas do Ensino de 2º Grau, em processo de autorização de 1993,
configurando o funcionamento do Curso de Pedagogia a partir daí com as seguintes
habilitações: Magistério das Séries Iniciais: turno matutino; Educação Pré-Escolar:
turno vespertino; Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino de 2o grau: turno
noturno e matutino.
A existência desse curso com três habilitações permaneceu até o ano de 1998,
quando se iniciou a implementação do currículo do Curso de Pedagogia para Educação
Básica, permanecendo até o ano de 2000. Em 2003, o Curso é novamente reformulado
para abrigar as novas habilitações em Educação Infantil, anos iniciais do Ensino
Fundamental e Gestão e Coordenação do Trabalho Pedagógico.
Hoje, o Curso de Pedagogia passa por mais uma reformulação curricular para
adequar-se aos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Educação, aprovadas em maio de 2006.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 12
3.0 – REFORMULAÇÃO CURRICULAR
A reformulação de um currículo acadêmico de um Curso de Licenciatura
Plena em Pedagogia não é uma tarefa que apenas se resume na apresentação de um
conjunto de áreas de estudos, matérias ou disciplinas componentes de sua matriz
curricular. Não é também uma tarefa simples que possa ser realizada de forma imediata,
sem se considerar as questões maiores que compõem os diferentes cenários
educacionais, culturais, políticos e sociais atuais. É uma reflexão importante e acima de
tudo: “ é uma dimensão decisiva da profissão docente, na medida em que a mudança e
a inovação pedagógica estão intimamente dependentes deste pensamento reflexivo”
(NÓVOA, 1992, p. 16).
Trata-se de uma tarefa educacional que exige o aprofundamento teórico e
metodológico, observando-se as concepções de homem, de sociedade, de conhecimento
e de educação que se pretende alcançar. Representa ainda a busca de um consenso na
elaboração de um projeto curricular que tenha um respaldo teórico construído num
contexto democrático, ladeado por pressupostos que consolidem o nascimento de um
profissional de educação, com uma visão social transformadora da realidade onde vive e
atua.
Por isso, a presente reformulação curricular do curso de Pedagogia tornou-se
uma necessidade educacional e institucional, para que este novo profissional que se
pretende formar perceba a emergencialidade social e educacional em que vivemos,
tornando com isto a missão do seu curso voltada para promover o ensino, a pesquisa e a
extensão de maneira compromissada com o desenvolvimento da sociedade; seja um
profissional formado com uma visão ampla sobre a natureza dos problemas
educacionais em nível local, regional e nacional; que saiba cultivar os valores básicos
que promovem a cidadania, a exemplo de: liberdade, democracia, consciência ética,
responsabilidade, justiça, respeito, compromisso social, equidade, criatividade,
integração e atuação plural.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 13
3.1 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A reflexão em torno da formação do profissional-pedagogo vem se
arrastando no cenário político-educacional brasileiro há muitas décadas. Foi a partir de
1939, com o advento do Decreto Federal nº 1.190, que se cria a Faculdade Nacional de
Filosofia, Ciências e Letras, sendo esta integrada à estrutura da recente Universidade do
Brasil, que passa a oferecer cursos nas áreas de Filosofia, Ciências, Letras e Pedagogia.
Como se observa, a padronização do curso de Pedagogia tem início naquele período,
alinhando todas essas licenciaturas ao denominado “esquema 3+1,” com três anos de
estudos para o curso de bacharelado nas diversas áreas das Ciências Humanas, Sociais,
Naturais, Letras, Artes, Matemática, Física, Química e Pedagogia, seguido de mais um
ano de estudo para obter o título de licenciado em Pedagogia com estudos isolados nas
disciplinas de Didática e Prática de Ensino.
Essa situação perdurou entre nós durante longos anos até que, através da
aprovação da Lei 4.024 em 1961, o então Conselho Federal de Educação estabeleceu os
currículos mínimos para vários cursos de graduação, entre eles o de Pedagogia,
havendo novamente a sua regulamentação através do Parecer CFE nº 251/62. O parecer
abolia o esquema “3+ 1” e estabelecia nova regulamentação para a preparação dos
profissionais destinados às funções não-docentes do setor educacional e de professores
das Escolas Normais que funcionavam em todo o Brasil sem profissionais devidamente
qualificados.
Em 1969 ocorreu a terceira mudança no Curso de Pedagogia, que seguia as
orientações preconizadas pela Reforma Universitária instituída pela Lei n. 5.540/68.
Essa mudança ocorreu através da vigência do Parecer CFE nº. 252/69, atendendo às
novas perspectivas do setor educacional daquela época, implantando as habilitações
profissionais e dando início ao processo de fragmentação da formação e da profissão do
Pedagogo.
Nasce então o pedagogo generalista, aquele destinado ao ensino das
disciplinas e atividades práticas dos cursos normais e ao trabalho de supervisão,
administração, inspeção e orientação no âmbito das escolas e sistemas escolares. Havia
então um só diploma para o licenciado com as habilitações profissionais em orientação,
inspeção escolar, administração e supervisão. As habilitações de supervisão,
administração e de orientação escolar somente poderiam ser exercidas por profissionais
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 14
que tivessem experiência no magistério.
Foram implantadas ainda duas modalidades de curso: uma de curta duração,
com carga horária mínima de 1.100 horas, para formar os profissionais em orientação,
administração e inspeção para escolas de 1º grau; uma segunda, de duração plena, com
2.200 horas, para habilitar o orientador, administrador, supervisor e inspetor para as
escolas tanto de Ensino de 1º quanto de Ensino de 2º graus daquela época.
O projeto curricular do curso tinha muitas matérias de fundamentos básicos da
educação, sendo composto pela seguinte grade curricular: um Currículo Comum
contendo as seguintes disciplinas: Sociologia Geral, Sociologia da Educação, Psicologia
da Educação, História da Educação, Filosofia da Educação e Didática. O curso tinha as
seguintes habilitações: Magistério, Orientação Educacional, Administração
Educacional, Supervisão Educacional e Inspeção Educacional. De acordo com cada
habilitação, o curso continha ainda: Estrutura e Funcionamento das Escolas de 1º grau,
Prática de Ensino de 1º grau, Estrutura e Funcionamento das Escolas de 2º grau,
Metodologia do Ensino de 1º grau, Princípios e Métodos da Orientação Educacional,
Princípios e Métodos da Administração Escolar, Princípios e Métodos da Supervisão
Escolar, Princípios e Métodos da Inspeção Escolar. O projeto curricular era
complementado ainda pelas seguintes matérias: Medidas Educacionais, Estatística
Aplicada à Educação, Currículos e Programas e Legislação de Ensino.
Diante de tantas habilitações e do grau de legalidade delas, notamos que o
Parecer n. 252/69 gerou uma desintegração do curso de Pedagogia, criando uma
desqualificação para os profissionais de educação pela falta de sua verdadeira
identidade. Por isso, em 1971, com a aprovação da Lei Federal n. 5.692, o curso sofreu
uma outra reformulação para atender às exigências do mercado de trabalho.
Dessa maneira, o novo currículo mínimo passava a ter a seguinte composição:
na parte comum foram mantidas as disciplinas Sociologia Geral, Sociologia da
Educação, História da Educação, Filosofia da Educação, Estatística Aplicada à
Educação. Já na parte considerada complementar, destinada aos alunos com dificuldade
formativa por não terem freqüentado as escolas normais, foram criadas as seguintes
disciplinas: Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Aprendizagem, Ensino de 1º
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 15
e 2º graus, Metodologia de Ensino de 1º e 2º graus. Em relação à parte diversificada
foram exigidas as seguintes disciplinas: Administração, Supervisão e Orientação,
Introdução à Didática, Psicologia da Administração Escolar, Planejamento Curricular,
Planejamento Educacional, Psicologia Social, Gestão de Escolas, Didática, Teoria dos
Sistemas Escolares, Avaliação do Ensino, Orientação e Avaliação, Controle da
Aprendizagem Educacional de Escolas e de Sistemas.
Durante os anos oitenta e noventa, o curso de Pedagogia passou por momentos
de reflexão, questionando-se o próprio papel exercido pela educação na sociedade, a
falta de clareza sobre a função do educador, a problemática quanto à reformulação do
curso e das licenciaturas em geral, as políticas governamentais para a educação e a
inadequação entre Pedagogos formados e os absorvidos pelo mercado de trabalho.
Diante desse breve histórico, devemos afirmar que foi nesse contexto de crise
que em 1988 a Universidade do Estado da Bahia implantou o seu primeiro curso de
Pedagogia. Na época havia um esforço desenvolvido pela comunidade acadêmica para
propiciar bases conceituais, político-filosóficas adequadas para a formação do
Pedagogo.
Os anos noventa foram marcados pelo processo de discussão da nova Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal n. 9.394/96, quando ocorreram
mudanças significativas no sistema de ensino do país. Apesar da nova regulamentação,
a dicotomia entre o bacharelado e a licenciatura foi resolvida, pois o artigo 64 da Lei
Federal nº. 9.394/96 dizia que: “A formação de profissionais de educação para
administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a
educação básica, será feita em curso de graduação em pedagogia ou em nível de pós-
graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base nacional
comum”.
Antes da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, já em 1993, o
Curso de Pedagogia passava pela primeira alteração curricular, constando na “Proposta
de Reformulação” uma vez que havia descontentamento do alunado com as restrições
profissionais impostas pelas habilitações oferecidas e que se configuraram na prática, no
final de 1989.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 16
Essas habilitações foram oferecidas até 1998, quando foi dado início ao processo
de reflexão sobre a necessidade de implantação de novas habilitações educacionais no
Departamento de Educação, com a implementação da oferta do currículo do Curso de
Pedagogia para Educação Básica.
Em 2003 inicia-se o processo de implantação das seguintes habilitações:
Licenciatura em Educação Infantil, Licenciatura em Anos Iniciais do Ensino
Fundamental e Gestão e Coordenação do Trabalho Pedagógico. Essa reestruturação
curricular pautou-se na Resolução CNE nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que tratava da
questão de formação de professores de educação básica, e já apontava para a
necessidade de os profissionais de educação serem formados, considerando a pesquisa
como sendo o eixo básico das atividades de ensino.
De acordo com aquela Resolução, a pesquisa passava a ser um instrumento de
ensino e um conteúdo de aprendizagem necessários na formação docente,
especialmente importante para a análise dos contextos em que se inserem as situações
cotidianas da escola, para a construção de conhecimentos que ela demanda e para a
compreensão da própria implicação na tarefa de educar.
A reestruturação do curso segue ainda os preceitos estabelecidos na Resolução
nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura de graduação plena, para a formação de professores da educação básica em
nível superior.
Em 2006, com a vigência das Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas pelo
Conselho Nacional de Educação para o curso de Pedagogia, teve início a mais uma
reformulação curricular deste curso, mantido pelo Departamento de Educação do
Campus I da Universidade do Estado da Bahia.
Os fundamentos legais dessa nova reformulação levam em consideração o
histórico legal do Curso de Pedagogia, presente nas demais reformulações curriculares
que ocorreram ao longo dos anos, e que aqui foram relatadas, as novas Diretrizes
Curriculares do Curso de Pedagogia preconizadas pelos Parecer CNE/CP nº. 5/2005, o
Parecer CNE/CP nº. 3/2006 e a Resolução CNE/CES nº. 1/2006, que instituiu essas
novas diretrizes curriculares. Considerou-se também toda a legislação de ensino
pertinente: à questão, como:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 17
- Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, art. 205;
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), em seus diferentes
artigos;
- Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), especialmente em seu item IV,
Magistério na Educação Básica, que define as diretrizes, os objetivos e metas, relativas
à formação profissional inicial para docentes da Educação Básica;
- Parecer CNE/CP nº 9/2001, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
de graduação plena;
- Parecer CNE/CP nº 27/2001, que dá nova redação ao item 3.6, alínea “c”, do Parecer
CNE/CP n° 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
de graduação plena;
- Parecer CNE/CP nº 28/2001 que dá nova redação ao Parecer CNE/CP nº 21/2001,
estabelecendo a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
- Resolução CNE/CP nº 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
de graduação plena;
- Resolução CNE/CP nº 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica, em
nível superior.
Da definição mais recente podemos afirmar que o Parecer CNE/CP nº 5, de 13
de dezembro de 2005, deixa explícito em primeiro lugar que: “As Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio de modalidade Normal e em cursos de Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. A formação oferecida abrangerá, integradamente à docência, a participação na gestão e avaliação de sistemas e instituições de ensino em geral, a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas e as atividades educativas.” ( p.6 )
Observamos que o parecer valoriza a docência de maneira integrada e de maneira abrangente, afirmando ainda que:
“Assim sendo, o campo de atuação do licenciado em Pedagogia deve ser composto pelas seguintes dimensões:- docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 18
Fundamental, nas disciplinas pedagógicas do curso de Ensino Médio na modalidade Normal, assim como em Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além de outras áreas nas quais conhecimentos pedagógicos sejam previstos; - gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e não-escolares, especialmente no que se refere ao planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de planos e de projetos pedagógicos, bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na área de educação;
-produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional.” ( p.8 ) São destacados de maneira precisa os campos de atuação do licenciado em Pedagogia, devendo este exercer a sua função docente em três dimensões fundamentais: na área da docência propriamente dita, na gestão educacional e escolar e na produção e difusão de conhecimentos. Por isso, o Parecer nº. 05/2005 estabeleceu que:
“O projeto pedagógico de cada instituição deverá circunscrever áreas ou modalidades de ensino que proporcionem aprofundamento de estudos, sempre a partir da formação comum da docência na Educação Básica e com objetivos próprios do curso de Pedagogia (grifo nosso). Conseqüentemente, dependendo das necessidades e interesses locais e regionais, neste curso, poderão ser, especialmente, aprofundadas questões que devem estar presentes na formação de todos os educadores, relativas, entre outras, à educação a distância; educação de pessoas com necessidades educacionais especiais; educação de pessoas jovens e adultas, educação étnicoracial; educação indígena; educação dos remanescentes de quilombos; educação do campo; educação hospitalar; educação prisional; educação comunitária ou popular. O aprofundamento em uma dessas áreas ou modalidades de ensino específico será comprovado, para os devidos fins, pelo histórico escolar do egresso, não configurando de forma alguma uma habilitação.” ( p. 10 )
Ou seja, o Parecer CNE/CP nº 5/2005 deixa evidente que as Instituições de Ensino Superior podem oferecer áreas ou modalidades de ensino para garantir o aprofundamento dos estudos em educação de pessoas jovens e adultos, gestão escolar, educação comunitária ou popular, educação hospitalar, supervisão educacional, coordenação pedagógica, entre outras. O Parecer CNE/CP nº 3, aprovado em 21 de fevereiro de 2006 corrige alguns pontos do Parecer CNE/CP nº 5/2005, deixando claro em suas proposições:
“Mas, considerando também que têm havido manifestações de preocupação com relação a que esta Resolução contemple cabalmente o disposto no art. 64 da Lei nº 9.394/1996, o qual reza:
A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional. A Comissão Bicameral de Formação de Professores revisou minuciosamente o texto
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 19
do Projeto de Resolução contido no Parecer CNE/CP nº 5/2005 e as disposições legais vigentes, e resolveu propor a seguinte emenda retificativa ao art. 14 do mesmo:
Art. 14. A Licenciatura de Pedagogia nos termos do Parecer CNE/CP nº 5/2005 e desta Resolução assegura a formação de profissionais da educação prevista no art. 64, em conformidade com o inciso VIII do art. 3º da Lei nº 9.394/96. § 1º. Esta formação profissional também poderá ser realizada em cursos de pós-graduação, especialmente estruturados para este fim e abertos a todos os licenciados. § 2º. Os cursos de pós-graduação indicados no § 1º deste artigo poderão ser complementarmente disciplinados pelos respectivos sistemas de ensino, nos termos do Parágrafo único do art. 67 da Lei nº 9.394/9.” ( p. 2 do Parecer n. 3/2006 ).
Isto quer dizer que o curso de graduação de Pedagogia pode formar também
os profissionais voltados para a supervisão, orientação e inspeção escolar, previstos no
Art. 64 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 3.934/96, trazendo
mais complexidade à formação proposta.
Da mesma forma, a Resolução CNE/CP nº 1, aprovada em 15 de maio de 2006, esclarece:
“Art. 1º A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, definindo princípios, condições de ensino e de aprendizagem, procedimentos a serem observados em seu planejamento e avaliação, pelos órgãos dos sistemas de ensino e pelas instituições de educação superior do país, nos termos explicitados nos Pareceres CNE/CP nos 5/2005 e 3/2006.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.” ( p. 1 )
As Diretrizes Curriculares são aprofundadas ainda da seguinte maneira: “Art. 4º O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.” ( p. 2 )
“Art. 6º A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de: I - um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da literatura pertinente ( p.3 )
II - um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos voltado às áreas de atuação profissional priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições e que, atendendo a diferentes demandas sociais... ( p.4 )
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 20
III - um núcleo de estudos integradores que proporcionará enriquecimento curricular e compreende participação...” ( p.4 )
Em 10 de julho de 2006, o Ministério da Educação, através da Secretaria de
Educação Superior -SESU, publicou no Diário Oficial da União o Despacho do seu
Diretor, orientando as Instituições pertencentes ao Sistema Federal de Ensino Superior a
cumprirem as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia constantes nos
Pareceres do CNE/CP de nºs 5/2005 e 3/2006, e a Resolução CNE/CP nº 1/2006 da
seguinte forma:
“1. Tendo em vista o disposto na Resolução CNE/CP nº 1/2006, as Instituições de Ensino Superior (IES) terão o prazo de (1) um ano, contados a partir da data de publicação da citada Resolução (16 de maio de 2006), para adaptarem os projetos pedagógicos dos cursos de Pedagogia (licenciatura e bacharelado) e Normal Superior às novas Diretrizes Curriculares.
2. Para as Instituições que possuem curso de Pedagogia com uma ou mais habilitações, deverá ser elaborado novo projeto pedagógico a partir das diretrizes curriculares nacionais de formação comum para a docência na Educação Básica, contemplando áreas ou modalidades de ensino que proporcionem aprofundamento de estudos, inclusive na formação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a Educação Básica. Dependendo das necessidades e interesses locais e regionais, poderão ser objeto de maior aprofundamento questões que devem estar presentes na formação geral, tais como: educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, educação indígena, educação do campo, educação de pessoas jovens e adultas, entre outras. O aprofundamento em uma dessas áreas ou modalidades de ensino específico será comprovado, para os devidos fins, pelo histórico escolar do egresso, não configurando de forma alguma uma habilitação.” ( p. 1 do Despacho) O Ministério da Educação orienta através desse Despacho que as Instituições de
Ensino Superior devem adaptar os seus Projetos Pedagógicos até 15 de maio de 2007,
transformando o Curso de Pedagogia em Licenciatura Plena, com aprofundamento do
mesmo em áreas ou modalidades de ensino, não configurando com isto o retorno das
antigas habilitações de ensino.
Apenas para ilustrar, informamos que essas Diretrizes traçadas pelo Conselho
Nacional de Educação e pelo Ministério da Educação foram seguidas pelo Conselho
Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro, que já orientou as Instituições de
Ensino Superior daquele sistema de ensino a seguirem as determinações do Conselho
Nacional de Educação e do Ministério da Educação, afirmando na Deliberação CEE/RJ
nº. 298, de 18 de julho de 2006:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 21
“Art. 2º. As Instituições que possuem Curso de Pedagogia, com uma ou mais habilitações, deverão elaborar um novo projeto pedagógico, com base nas diretrizes curriculares nacionais de formação comum, para a docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e nos Cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal. § 1º. Os Projetos Pedagógicos deverão, ainda, contemplar áreas ou modalidades de ensino que venham a proporcionar aprofundamento de estudos, inclusive na formação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a Educação Básica.” ( p. 1 da Deliberação)
No geral, observamos que são Diretrizes Curriculares para o Curso de
Pedagogia, as quais devem ser aplicadas à formação inicial para o exercício da docência
na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino
Médio de modalidade Normal e em cursos de Educação Profissional, na área de serviços
e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos
pedagógicos.
De acordo com estas Diretrizes, a formação oferecida abrangerá integralmente
a docência, a participação da gestão, avaliação de sistemas e instituições de ensino em
geral, a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas e de atividades
educativas.
Por isso, a reformulação aqui pretendida segue o que está estabelecido na
Resolução nº.1/2006 do Conselho Nacional de Educação, quando afirma que na
organização do curso de Pedagogia, dever-se-á observar, com especial atenção: os
princípios constitucionais e legais; a diversidade sociocultural e regional do país; a
organização federativa do Estado brasileiro; a pluralidade de idéias e de concepções
pedagógicas, a competência dos estabelecimentos de ensino e dos docentes para a
gestão democrática.
3.2 - JUSTIFICATIVA SÓCIO-EDUCACIONAL Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE indicam que
existe no Brasil mais de 26 milhões de crianças entre 7 e 14 anos de idade. Apesar da
queda da fecundidade nas últimas décadas, os números também revelam que, em 2003,
o país tinha mais de 47 milhões de crianças de 0 a 14 anos de idade, representando cerca
de 27% do conjunto da população brasileira, estimada em 180 milhões de pessoas.
De acordo com os estudos do IBGE, em 2010, a população brasileira de 6 a 14
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 22
anos de idade será mais de 27 milhões de crianças. Nesse mesmo ano, teremos cerca de
32 milhões de crianças matriculadas no ensino fundamental, sendo 17 milhões
matriculadas nos anos iniciais deste nível de ensino.
Os dados do Ministério da Educação (Censo Escolar de 2005) indicam também
que, no geral, a escola tinha 57 milhões de alunos, assim distribuídos:
Creche 1.348 000 2,3% Pré-escolar 5.555 000 10%
Ensino Fundamental 34.000 000 60%
Ensino Médio 9.169 000 16%
Ensino Técnico 679 000 1%
Educação Especial 371 000 0,6%
Jovens e Adultos 5.500 000 10%
São mais de 6 milhões de crianças de 0 a 6 anos de idade, formando um quadro
muito favorável para a atuação de profissionais de ensino nessa faixa etária. Da mesma
forma, são 34 milhões de crianças que freqüentam o Ensino Fundamental,
representando 60% do total da clientela escolar brasileira, demonstrando o quadro de
necessidades educacionais na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
Os números do Censo Escolar de 2005 revelam ainda que as matrículas em
creche e pré-escola em 2001 representaram mais de 6 milhões de crianças atendidas,
sendo 1.093.347 em creches e o restante em pré-escolas.
Pode-se confirmar com os dados do Censo Escolar que o acesso das crianças à
Educação Básica brasileira foi diminuindo em algumas etapas de ensino nos anos de
2004 para 2005, como o quadro abaixo demonstra.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 23
Matrículas em 2005 e 2004, segundo etapas/modalidades da Educação Básica
Etapas/Modalidades de
Educação Básica 2005 2004
Diferença:
2005-2004
Variação % em
relação a 2004
Educação Infantil (total) 7.205.013 6.903.763 301.250 4,4%
- Creche 1.414.343 1.348.237 66.106 4,9%
- Pré-escola 5.790.670 5.555.526 235.144 4,2%
Ensino Fundamental 33.534.561 34.012.434 -477.873 -1,4%
Ensino Médio 9.031.302 9.169.357 -138.055 -1,5%
EJA 5.615.409 5.718.061 -102.652 -1,8%
Educação Especial 378.074 371.382 6.692 1,8%
Educação Profissional 707.263 676.093 31.170 4,6%
TOTAL 56.471.622 56.851.090 -379.468 -0,7%
Fonte: INEP/MEC – Censo Escolar
Observa-se que um dos crescimentos, que ocorreu em 2005, foi a ampliação da
matrícula na Educação Infantil, que foi de 4,4%, aumentando assim o atendimento de
crianças de 0 a 6 anos de idade, criando novas oportunidades de mercado de trabalho
para os profissionais de educação nesta área de ensino.
Apesar da pequena redução da matrícula no Ensino Fundamental, de menos
1,4% nas séries iniciais, mesmo assim, o mercado de trabalho e a necessidade de
profissionais qualificados neste nível de ensino, ainda é uma constante no Brasil. Na
Bahia, em 2003, havia 1, 8 milhões de matrículas no ensino fundamental. Desse total,
mais de 1,3 milhões alunos estavam matriculados nos sistemas municipais de ensino
(Censo Escolar de 2005).
Outro fator importante a ser destacado é que o número de alunos concluintes do
Ensino Fundamental também vem sistematicamente aumentando, crescendo 67% no
período de 1994 a 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 24
Já em relação aos profissionais para atuar na área de Educação Básica, o Plano
Nacional de Educação traça uma meta ambiciosa de 70% de profissionais formados em
nível superior até 2011. Na Bahia, segundo dados do Censo Escolar de 2003, dos mais
de 72 mil professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a grande maioria tem
apenas a formação em Ensino Médio obtido em cursos do antigo Magistério/Normal de
nível médio.
Ainda de acordo com os números do Censo Escolar de 2003, no Brasil, já
existia um mercado de trabalho em potencial, formado por mais de 94 mil
estabelecimentos públicos e privados de ensino que ministravam a educação pré-escolar
e de 169 mil que atuavam na oferta do Ensino Fundamental, como demonstram os
dados abaixo.
Estabelecimentos de ensino por níveis de ensino - 2003
Estabelecimentos de ensino Públicos Privados Total
Pré-escolar 68.666 26.075 94.741
Fundamental 149.968 19.107 169.075
Médio 15.312 6.668 21.980
Superior 195 1.442 1.637
Fonte: adaptado de "Brasil em números 2004", IBGE.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 25
No caso da Bahia, constatou-se no período de 1995 a 2003, a existência de
mais de 23 mil estabelecimentos de Ensino Fundamental, potencializando o mercado de
trabalho educacional em todo o Estado da Bahia.
Estabelecimentos de Ensino Fundamental por dependência administrativa, Bahia 1995-
2003.
Ano
Número de Estabelecimentos
Total Federal Estadual Municipal Particular
1995 27.198 17 3.743 21.614 1.824
1996 26.770 7 3.826 21.185 1.752
1997 27.779 11 3.779 22.022 1.967
1998 27.398 3 2.244 23.207 1.944
1999 27.173 3 2.221 23.079 1.870
2000 26.853 3 2.240 22.802 1.808
2001 25.972 1 2.167 22.114 1.690
2002 24.421 1 2.128 20.580 1.712
2003 23.321 1 1.863 19.769 1.688
Fonte: SEC, MEC/INEP - 2004
Nota-se que a grande maioria desses estabelecimentos de ensino é formada por
instituições de ensino municipal, pois após a implantação do Fundef - Fundo Nacional
de Financiamento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, o Ensino
Fundamental municipal teve um grande crescimento em sua oferta. Esse crescimento foi
apenas quantitativo, no aumento das matrículas em todas as séries de ensino. As
questões relativas à evasão e à reprovação compõem o cenário do fracasso escolar e
continuam de maneira aguda em todos os sistemas de ensino.
Neste sentido, a boa formação de profissionais qualificados para atuar na
Educação Infantil, no Ensino Fundamental e na gestão desses níveis de ensino, continua
sendo de fato uma grande necessidade, pois os números do Censo Escolar de 2004 do
Ministério da Educação demonstram que, de cada 100 alunos que tenham ingressado na
primeira série do ensino fundamental, apenas 57% conseguiram terminar os seus
estudos, revelando uma grande preocupação com a questão da qualidade do ensino e a
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 26
formação de bons professores para atuar na educação brasileira.
Pelos números do Censo, esse quadro agrava-se ainda mais, quando
observamos que a proporção nacional de repetência (abandono e reprovação), na
primeira série do ensino fundamental é de 30,1%, e, na segunda série, de 19,8%. Isto
significa dizer que aproximadamente 2,7 milhões de estudantes estavam repetindo a
série cursada no ano anterior.
As dimensões da repetência, nas duas séries iniciais de escolarização,
correspondem, em termos financeiros, a mais de dois bilhões de reais por ano, indicando
a necessidade de uma revolução na qualidade de ensino, que, por sua vez, exige a
formação de profissionais, pedagogos, altamente qualificados e justamente remunerados
para atuar na melhoria da qualidade do ensino, equacionando de vez a problemática do
fracasso escolar em nosso país.
A formação qualificada do profissional-pedagogo torna-se de fato uma
necessidade, pois precisamos reconstruir a educação, o que supõe a prática da atividade
docente num ambiente interdisciplinar, articulando o ensino, a pesquisa e a extensão na
formação profissional do pedagogo. Significa formar um educador comprometido com
a visão de que o indivíduo deve ser concebido no seu caráter social e histórico,
trabalhando os seus espaços institucionais para criar e ampliar os horizontes do
conhecimento e da cidadania. Requer ainda uma visão de sociedade construída na
esperança, nas relações humanas entre indivíduos e grupos sociais que sabem ser
diferentes e iguais, contribuindo de maneira decisiva para que a mudança social e a
reconstrução do mundo se efetivem. E, sobretudo, observar que a transformação é um
processo de constante interação do homem com a natureza e com os seus semelhantes,
no sentido de modificar o seu ambiente e lutar para erradicar todas as formas de
discriminação sócio-culturais, físico-psicológicas e político-econômicas.
Deste modo, queremos afirmar que as habilidades e as competências,
trabalhadas pelo professor no Curso de Pedagogia, passam pela aquisição de
conhecimentos educacionais individuais, coletivos e acima de tudo são sociais. São
práticas educativas obtidas em experiências formais e informais (ENGUITA, 1998). São
vivências sociais e culturais que são levadas à escola pela sociedade e que, portanto, o
pedagogo precisa conhecê-las, aprofundá-las e transformá-las em seu processo
formativo.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 27
Neste sentido, a formação do novo profissional-pedagogo do Departamento
de Educação I, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB justifica-se socialmente,
estando também fundamentada numa concepção ampla de cultura que engloba
especificidades sócio-econômicas regionais, étnicas, religiosas e de gênero. Assim
sendo, a reformulação curricular do curso deve ser encaminhada para garantir uma
formação integral ao pedagogo, levando-o a valorizar e a preservar a diversidade do
ambiente cultural que sempre caracterizou a sociedade brasileira e baiana.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 28
4.0 – PRINCÍPIOS ESSENCIAIS
Colocadas as justificativas legal e sócio-educacional do Curso de Pedagogia aqui
reformulado, é importante destacar os princípios essenciais que estarão presentes neste
projeto:
I – os princípios referentes à formação ética, que visam formar o licenciado
pedagogo para ter uma atuação ética e cidadã, sabendo enfrentar os problemas do seu
campo de trabalho, desenvolvendo posturas solidárias, justas e comprometidas com a
valorização da pessoa humana;
II – os princípios referentes à formação humana que se propõem a capacitar o
profissional de pedagogia para desenvolver os processos educativos junto às crianças,
aos adolescentes, aos jovens e aos adultos em suas atividades cotidianas;
III – os princípios da formação profissional, objetivando à capacitação científica
e tecnológica, com alto nível de competência para o exercício da docência, de cargos,
funções e desempenho das mais variadas tarefas, tanto no âmbito escolar como fora
dele;
IV - os princípios sócio-históricos do conhecimento, entendendo este como
sendo produto da construção histórica do ser humano e de suas interações sócio-
produtivas;
V – o princípio de uma concepção de sociedade com maior justiça social e
equidade, o que pressupõe melhor qualidade de vida, por meio de diferentes formas de
pensar e atuar sobre a realidade;
VI – o princípio da compreensão das diferenças, formadoras da sociedade
brasileira. As diferenças de etnia, gênero e classe, que dão origem a diferentes modos de
organização da vida, valores e crenças apresentam-se para a educação como um desafio
o qual não podemos desconhecê-lo e ignorá-lo;
VII – o princípio da compreensão da pesquisa como processo educativo,
enquanto fio condutor e elemento aglutinador dos demais componentes curriculares.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 29
Essas colocações deixam claro o nosso entendimento da prática pedagógica
como sendo uma configuração do trabalho interdisciplinar, participativo e coletivo,
expressando-se com a articulação do aluno nos estudos e nas práticas educativas da
realidade econômica, cultural e social do seu meio "em condições de compreender as
complexidades do mundo do trabalho e as contradições geradas na prática social" (ANFOPE,
1998). Expressam-se ainda nos estudos de iniciação científica e nas práticas de estágio
supervisionado que encaminham para o exercício da profissão docente e consolidam-se
nos núcleos de estudos do projeto pedagógico do curso.
Dentro desta linha, afirmamos ainda que a pedagogia tem o sentido da docência,
devendo ser compreendida enquanto:
“(...) campo teórico da prática educacional que não se restringe à didática da sala de aula nos espaços escolares, mas está presente nas ações educativas da sociedade em geral, possibilita que as instituições e os profissionais, cuja atividade está permeada de ações pedagógicas, se apropriem criticamente da cultura pedagógica para compreender e alargar a sua visão das situações concretas nas quais realizam seu trabalho, para nelas imprimir a direção de sentido, a orientação sociopolítica que valorizam, a fim de transformar a realidade”. (PIMENTA, 2002, p. 66)
Concebe-se, por fim, que o professor-pedagogo é o ator social e educacional não
só de sua história, mas precisa ser visto, ainda, como sendo aquele educador que atua na
reconstrução da história de vida das pessoas, da comunidade social e educacional onde
vive.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 30
5.0 – MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO
5.1 – MISSÃO BÁSICA O presente Projeto de Reformulação Curricular do Curso de Licenciatura Plena
em Pedagogia tem como missão básica oferecer aos alunos a formação integral, de
excelência, possibilitando a competência no planejamento participativo, profissional e
as habilidades necessárias para a docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, na gestão do trabalho pedagógico da escola e
dos sistemas educacionais.
5.2 – OBJETIVOS FUNDAMENTAIS São objetivos fundamentais do curso:
- formar um docente para atuar na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e
na Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena, incluindo a perspectiva inclusiva
dos portadores de necessidades educativas especiais;
- formar o docente/gestor para atuar nas diversas instâncias sociais em que se
efetivem processos de organização, gestão e práticas educativas de modo que ele seja
capaz de contribuir para a universalização do saber historicamente acumulado e para a
produção de novos saberes;
- focalizar a formação do profissional-pedagogo no desenvolvimento da
pesquisa, para torná-lo um professor reflexivo, partindo das perspectivas de análise de
caráter intra-escolar, centradas em variáveis internas do próprio desenvolvimento
profissional e também considerando as dimensões contextuais e político-ideológicas
necessárias à atuação desse profissional;
- formar um intelectual crítico, capaz de responder às novas exigências
educacionais a partir de sua prática reflexiva, com base sólida de conhecimentos e
saberes historicamente construídos, e com qualidade acadêmica e social;
- garantir a formação de um educador comprometido com a educação inclusiva
e com a diversidade cultural para a construção de uma sociedade justa, igualitária e
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 31
ética;
- formar o pedagogo para atuar no terceiro milênio, numa concepção de
educação permanente, de contínuo aperfeiçoamento teórico-prático, considerando as
demandas contemporâneas sócio-históricas, a perspectiva e a exigência do mundo social
e do trabalho, que estão sempre em processo de transformação.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 32
6.0 – PERFIL DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA
O novo perfil de atuação do docente-pedagogo está ancorado nas diretrizes
traçadas pelo Parecer CNE/CP n. 5/2005, exigindo consistente formação teórica,
diversidade de conhecimentos e de práticas, realizadas ao longo do desenvolvimento do
curso.
Essa consistência na formação pedagógica do futuro pedagogo precisa estar
alicerçada nas seguintes dimensões: na Docência na Educação Infantil, nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas do curso de Ensino Médio
na modalidade Normal, na Educação de Jovens e Adultos, assim como na Educação
Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além de outras áreas nas quais os
conhecimentos pedagógicos sejam previstos, a exemplo de gestão escolar e educacional,
entendida numa perspectiva democrática, integrando as diversas atuações e funções do
trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e não-escolares, especialmente
no que se refere ao planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento,
à avaliação de planos e de projetos pedagógicos, bem como análise, formulação,
implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na
área de educação; além de atuar na produção e difusão do conhecimento científico e
tecnológico do campo educacional.
Em decorrência dessas dimensões, e de acordo com os termos do Parecer
CNE/CP nº. 05/2005, o novo perfil desejado para o egresso do Curso de Pedagogia
aponta que este educador esteja apto a:
- agir com compromisso e ética profissional, com vistas à construção de uma
sociedade justa, equânime, igualitária;
- entender, saber cuidar e educar as crianças de até cinco anos de idade, de
forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física,
psicológica, intelectual, social;
- ampliar o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 33
Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na
idade própria;
- exercer a profissão, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da
aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos
níveis e modalidades do processo educativo;
- identificar e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas,
emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
- desenvolver modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma
interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano,
particularmente de crianças;
- integrar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos
processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação
e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
- desenvolver e facilitar a criação de relações de cooperação entre a instituição
educativa, a família e a comunidade;
- observar os problemas socioculturais e educacionais com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a
contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais,
religiosas, políticas e outras;
- criar uma consciência a respeito da diversidade, respeitando as diferenças de
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, classes sociais, religiões,
necessidades especiais, escolhas sexuais, tão importantes nos dias atuais;
- trabalhar em equipe e de maneira interdisciplinar, estabelecendo diálogo entre
a área educacional e as demais áreas do conhecimento;
- desenvolver a gestão democrática das instituições em que atuem, enquanto
estudantes e profissionais, contribuindo para a elaboração, implementação,
coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
- planejar, executar, acompanhar e avaliar projetos e programas educacionais,
em ambientes escolares e não-escolares;
- participar de pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre
seus alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvam suas
experiências não-escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes
meios; sobre propostas curriculares e sobre a organização do trabalho educativo e
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 34
práticas pedagógicas, em ambientes escolares e não escolares;
- saber e desenvolver, com propriedade, instrumentos próprios para construção
de conhecimentos pedagógicos e científicos, aprendendo a aprender sempre;
- conhecer e aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras
determinações legais a serem implantadas, executadas e avaliadas encaminhando os
resultados das ações às instâncias competentes.
Este perfil será alcançado por meio de práticas de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas de forma integrada pelos Núcleos de Estudos propostos para o curso,
considerando a alta qualificação do corpo docente do Departamento de Educação do
Campus I da Universidade do Estado da Bahia.
Consideraremos ainda como suporte ao trabalho dos professores o Laboratório
de Informática utilizado pelos alunos, o acervo bibliográfico existente na Biblioteca
Central da UNEB e os projetos de pesquisa e de extensão que estão sendo
desenvolvidos no Departamento.
Outros fatores importantes, que irão atuar na qualificação do Curso, são os
programas de pós-graduação em andamento, os quais vêm se debruçando sobre as
questões atuais da área de educação e o Programa de Mestrado em Educação com as
suas linhas de pesquisa, que consideram as práticas pedagógicas como elementos
articuladores da pesquisa educacional, as políticas públicas e a gestão da educação.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 35
7.0 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Curso de Pedagogia se propõe a oferecer a formação para o exercício
integrado e indissociável da docência, da gestão dos processos educativos escolares e
não-escolares, da produção e da difusão, do conhecimento científico e tecnológico do
campo educacional, tendo um Projeto Pedagógico nos termos do que defende o Fórum
dos Dirigentes Municipais de Educação:
“(...) o projeto do curso foi estruturado de modo a contemplar a formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos”, com a clareza de que “as atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, que engloba o planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; de projetos e experiências educativas não escolares e a produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares”.(FORUMDIR, p.1)
Por essa razão, na organização curricular do Curso de Licenciatura Plena de
Pedagogia, que a seguir será definida, consideramos os núcleos de estudos
preconizados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e a matriz curricular, observando-
se ainda:
- os princípios constitucionais e legais que dão suporte à formação de professores
e do futuro pedagogo-docente;
- a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas consideradas como sendo um
conjunto de competências e de habilidades básicas necessárias ao desenvolvimento do
profissional-pedagogo; bem como o respeito e a valorização de diferentes concepções
teóricas e metodológicas, na área de Pedagogia e das áreas de conhecimento
integrantes e subsidiárias à formação de educadores;
- o processo formativo contínuo e integrado norteado pela ética, justiça,
dialogicidade, respeito mútuo, solidariedade, tolerância, reconhecimento da diversidade,
valorização das diferentes culturas e suas repercussões na vida social.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 36
Ampliamos ainda as exigências na formação deste profissional, considerando os
aspectos humanísticos, educativos, tecnológicos e técnicos que deverão fortalecer
sempre o projeto pedagógico do curso, baseando-se nas competências e habilidades
contemporâneas, exigidas pelo mundo pós-moderno e pela atual sociedade da
informação.
Observamos também que o Curso de Licenciatura em Pedagogia volta-se para
formar o professor enquanto profissional do ensino, ou seja, um profissional que
responde e exerce a sua profissão em diferentes processos educativos ocorridos no
âmbito da escola e fora dela, desenvolvendo habilidades e competências de análise,
síntese e aplicação.
Neste sentido, a organização curricular do curso compreende todo um
processo de formação, considerando os três núcleos de estudos formadores: o Núcleo de
Estudos Básicos, o Núcleo de Aprofundamento de Estudos e o Núcleo de Estudos
Integradores e Diversificados.
De acordo com as normas do Conselho Nacional de Educação, esses três
núcleos devem:
“propiciar, ao mesmo tempo, amplitude e identidade institucional e que são
relativas à formação do licenciado. Compreenderá, além das aulas e dos estudos
individuais e coletivos, práticas de trabalho pedagógico, de monitoria, de estágio
curricular, de pesquisa, de extensão, de participação em eventos e outras
atividades acadêmico-científicas, que alarguem as experiências dos estudantes e
consolidem a sua formação” (Parecer CNE/CP n. 5/2005).
Fica muito bem explícito que entendemos como formação o
desenvolvimento global, completo e harmonioso na aquisição de conhecimentos,
competências e habilidades educacionais, considerando o processo educativo que ocorre
na sala de aula e fora dela, requerendo a aplicação de técnicas, processos criativos e o
compromisso político-pedagógico com a melhoria da educação e da cidadania.
Organiza-se desta maneira o processo de educação, para garantir o
desenvolvimento de práticas educativas tecnicamente competentes e politicamente
comprometidas, que fortaleçam o acesso, a permanência e o sucesso qualificados de
milhares de crianças e de jovens na escola básica brasileira, colocando-se a docência
como base da formação oferecida, para garantir a atuação do Pedagogo em classes de
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 37
Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e em disciplinas
pedagógicas dos cursos Normais de Nível Médio, de Educação Profissional na área de
serviços e apoio escolar e, em outras disciplinas pedagógicas que estejam previstas no
planejamento, execução e avaliação de programas e projetos pedagógicos em sistemas e
unidades de ensino, e em ambientes não-escolares.
Acrescente-se ainda que a Resolução CNE/CP nº. 1/2006 expressa com muita
profundidade a questão do projeto do curso e sua organização curricular, ao prever que
cada instituição deverá circunscrever áreas ou modalidades de ensino que proporcionem
aprofundamento de estudos, como Educação Infantil, estudos nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, estudo dos conteúdos trabalhados nas disciplinas pedagógicas de
cursos Normais, estudos sobre gestão da escola e dos sistemas educacionais, como
administração, supervisão, orientação e inspeção escolar, educação a distância,
educação de pessoas com necessidades especiais, educação de jovens e adultas,
educação indígena, educação nos remanescentes de quilombos; educação do campo;
educação hospitalar; educação prisional; educação comunitária ou popular.
É importante ressaltar que as novas Diretrizes Curriculares explicitam muito
bem, que na organização curricular do curso, essas áreas ou modalidades de estudos não
se configurarão em habilitações para lecionar no magistério. Serão áreas ou
modalidades de aprofundamento de estudos fortalecedoras da formação do docente-
pesquisador. Neste Projeto Pedagógico, optamos por chamá-las de estudos de
aprofundamento, de livre opção do aluno, de acordo com a disponibilidade
departamental.
7.1 – NÚCLEOS DE FORMAÇÃO
O Curso de Licenciatura em Pedagogia deve ser caracterizado pela
consolidação de três Núcleos de Formação previstos no Parecer CNE/CP nº. 05/2005 e
pela Resolução CNE/CP nº 01/2006, assim caracterizados:
a) Núcleo de Estudos Básicos,
b) Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos,
c) Núcleo de Estudos Integradores.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 38
Na composição dos Núcleos de Estudos, defendemos com veemência a
premissa de Veiga (1996): “A lógica da divisão do conhecimento em áreas e disciplinas tem deixado de lado o
significado dos aspectos gerais e o modo como estes aspectos gerais afetam os aspectos específicos. A problemática da educação geral e da formação cultural do cidadão não pode reduzir-se à soma de saberes e habilidades adquiridos por área ou disciplina. Há um campo-síntese no qual se expressa o projeto cultural e formador. Um campo de saberes que o professor tem de dominar e que não se esgota na soma dos saberes e metodologias que cada profissional deve dominar como alfabetizador, matemático ou historiador. (p. 64).
Assim sendo, cada Núcleo de Estudo procura caracterizar bem a formação que
se deseja implementar para o pedagogo-docente, primando pela interdisciplinaridade e
pela contextualização das teorias e das práticas educativas.
Esses Núcleos de Estudos procuram fortalecer a organização curricular do
curso, inovando na concepção e na perspectiva de formação deste profissional,
diversificando, flexibilizando, aprimorando, integrando e articulando os diferentes
contextos de formação do novo pedagogo como sendo um docente-pesquisador.
De acordo com os Núcleos de Estudos, a estrutura curricular do Curso de
Licenciatura em Pedagogia tem o desenho abaixo descrito.
I – O Núcleo de Estudos Básicos - NEB, que funcionará como sendo o
grande eixo articulador da formação reflexiva do novo Pedagogo. Através dele, serão
efetivados os estudos e as atividades críticas que envolvem as diferentes concepções
filosóficas, princípios, planejamento, diagnósticos, gestão, práticas educativas,
processos avaliativos e didáticos. Será o núcleo dos conhecimentos fundamentais que
nortearão a organização e a teorização em torno das diferentes e complexas práticas
educacionais e profissionais formativas na área de Pedagogia.
São estudos e atividades previstos pelo Parecer CNE/CP nº. 05/2005 e pela
Resolução CNE/CP nº. 01/2006 para este Núcleo:
- os conhecimentos e desenvolvimento de princípios, concepções e critérios
oriundos de diferentes áreas do conhecimento, valorizando-se o campo dos estudos da
Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da
sociedade;
- o estudo da identificação e da aplicação de princípios da gestão democrática
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 39
em espaços educativos escolares formais e não formais;
- a busca, a apropriação e o desenvolvimento do conhecimento
multidimensional sobre o ser humano, em situações de aprendizagem escolar e não-
escolar;
- a efetivação da ação direta em práticas educativas, de conhecimentos de
processos de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas
dimensões: física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e
biossocial;
- investigação sobre necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da
sociedade, relativamente à educação, procurando ser capaz de identificar diferentes
forças e interesses, percebendo as contradições e considerando-as nos planos
pedagógicos, no planejamento e na realização das atividades educativas;
- estudos de organização, de processos didáticos e metodológicos, de
processos de organização do trabalho docente, de teorias relativas à construção de
aprendizagens, socialização e elaboração de conhecimentos, de tecnologias da
informação e comunicação e de diversas linguagens;
- completo estudo dos códigos de diferentes linguagens utilizadas por
crianças, além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos de
escolarização, relativos à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e
Geografia, Artes, Educação Física e os temas transversais de ensino;
- análise das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural,
cooperação, cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da
sociedade contemporânea;
- desenvolvimento da sensibilidade das crianças para as questões atinentes à
ética, à estética e à ludicidade, no contexto do exercício profissional, em âmbitos
escolares e não-escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a
prática educativa;
- compreensão, síntese, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à
organização e funcionamento da educação brasileira.
Por isso, a reformulação curricular aqui posta neste Núcleo de Estudos Básicos
atenta para as seguintes áreas do conhecimento, para as disciplinas e conteúdos de
ensino necessários à formação do Pedagogo:
-Introdução à Filosofia,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 40
- Fundamentos da Psicologia,
- Sociológicas e Educação,
- História da Educação I,
- História da Educação II,
-Antropologia e Educação,
- Educação e Pesquisa,
- Práticas de Leitura e de Produção de Texto,
- Organização Educacional e Escolar I,
- Organização Educacional e Escolar II,
- Estudos Lingüísticos e Educação I,
- Estudos Lingüísticos e Educação II,
- Didática I,
- Didática II,
- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,
- Psicologia do Desenvolvimento e Educação,
- Literatura e Educação,
- Psicologia da Aprendizagem e Educação,
- Currículo e Educação,
- Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS,
- Educação e Inclusão,
- Arte e Educação,
- Educação de Jovens e Adultos,
- Ludicidade e Educação,
- Educação e Relações Étinico-Raciais,
- História e Cultura Indigénas.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 41
O Núcleo de Estudos Básicos - NEB é composto por 1.560 horas/aula de
estudos e de atividades básicas que irão oferecer o lastro educacional necessário,
para que o pedagogo possa caminhar em sua formação de maneira reflexiva e
participativa.
II – O Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos - NADE,
que oportuniza ao futuro pedagogo-docente a possibilidade de ser um investigador em
sua profissão, questionando de maneira ampla os processos educacionais e de gestão
que fazem parte do contexto social e educacional. Esse núcleo se propõe, ainda, a se
transformar numa importante ferramenta de estudo e de análise das demandas
necessárias na área educacional, para garantir uma formação diversificada e integrada
do pedagogo.
Nos termos do Parecer CNE/CP nº. 05/2005 e da Resolução CNE/CP nº.
01/2006, esses estudos são importantes e estão voltados para proporcionar ao educando:
- um campo reflexivo sobre investigações dos processos educativos e
gestoriais, em diferentes situações institucionais - escolares, comunitárias, assistenciais,
empresariais;
- um processo de avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos,
procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e
cultural da sociedade brasileira;
- uma visão geral das teorias educativas, com análise e avaliação dos
conhecimentos educativos, a fim de que sejam elaboradas propostas educacionais
consistentes e inovadoras que garantam o sucesso educacional do aluno e da escola.
São estudos que estarão voltados para aprofundar as questões fundamentais
que dizem respeito às diferentes e complexas áreas de formação e de atuação desse
profissional, consideradas de grande relevância no aprofundamento e na diversificação
formativa do docente-pedagogo:
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Matemática,
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Matemática no Ensino
Fundamental ou na Educação Infantil, Referenciais Teóricos Metodológicos da
Educação de Jovens e Adultos (aprofundamento),
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 42
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de História,
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de História no Ensino
Fundamental ou Referenciais do Ensino de Ciências Sociais na Educação Infantil
(aprofundamento),
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Geografia,
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Geografia no Ensino
Fundamental ou Gestão de Projetos Educacionais e do Trabalho Pedagógico
(aprofundamento),
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Língua Portuguesa,
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Ciências Naturais,
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Ciências Naturais no Ensino
Fundamental ou na Educação Infantil ou Planejamento da Educação e da Escola
(aprofundamento),
- Epistemologia e Metodologia da Alfabetização e Letramento,
- Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Arte,
- Avaliação Educacional,
- Gestão Escolar e Educacional,
- Educação e Tecnologia da Comunicação e da Informação,
- Iniciação Musical,
- Pesquisa e Prática Pedagógica I,
- Pesquisa e Prática Pedagógica II,
- Pesquisa e Prática Pedagógica III,
- Estágio Supervisionado I,
- Estágio Supervisionado II,
- Estágio Supervisionado III,
- Estágio Supervisionado IV.
O Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos – NADE é
composto por 1.440 horas/aula de estudos e de práticas de aprofundamento da formação
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 43
profissional do Pedagogo, destacando-se que haverá um lugar de destaque da
pesquisa/investigação na práxis pedagógica formativa.
Fica aqui explicitado que a pesquisa/investigação pretende ser o eixo
norteador das ações de formação do novo Pedagogo. Neste sentido, os estudos
proporcionados em Pesquisa e Educação, Pesquisa e Prática Pedagógica I, II e III,
Estágio Supervisionado I, II, III e IV, Seminários Temáticos de Educação I , II e III,
Trabalhos de Conclusão de Curso I e II, oferecidos ao longo do curso, terão o sentido da
pesquisa/investigação/formação, ou seja, haverá unidade do campo epistemológico com
a práxis pedagógica, contextualizando-se na medida do possível essas áreas de estudo
com outras, a exemplo de Sociologia e Educação, Psicologia da Aprendizagem e do
Desenvolvimento, Organização Educacional e Escolar, Didática, Teoria de História e
Educação, Referenciais Teóricos e Metodológicos de Língua Portuguesa, História,
Geografia, Artes, Matemática e Ciências Naturais.
A convergência desses estudos será garantida nos planos de trabalho dos
docentes, no acompanhamento das áreas de ensino e do Colegiado de Curso e na criação
de uma Coordenação Interdisciplinar de Estágio Supervisionado que apresentará o seu
projeto de trabalho ao Colegiado/Departamento para aprovação anual e desenvolverá
suas atividades de maneira integrada às áreas de ensino.
São medidas que visam garantir o acesso do aluno às ferramentas do campo
das Ciências Sociais, possibilitando o acesso deste aos tipos de abordagem e de
metodologias da pesquisa científica, articulando este trabalho aos estudos dos processos
de gestão e de práticas educativas em escolas de educação básica, cosiderando o
desenvolvimento das disciplinas de cada semestre, juntamente com a disciplina
Pesquisa e Prática Pedagógica, sendo ministrada por dois professores, de maneira
conjunta, sendo um da área de Pedagogia e outro da área de Ciências Sociais. Ambos
teriam a responsabilidade de fazer convergir os conhecimentos disciplinares de cada
semestre para as ações de investigação sobre a educação, a escola e seus profissionais,
em situações reais e contextualizadas.
Tais estudos podem ser traduzidos em atividades de investigação e de práxis
educativa desenvolvidos durante a formação dos alunos e cujos resultados
sistematizados serão retomados durante o Trabalho de Conclusão de Curso. Essas
atividades podem ser definidas a partir da necessária fusão das atuais ações de
produção de Monografia de Conclusão de Curso e do Projeto/Relatório de Estágio
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 44
Supervisionado, coordenados pelos docentes de Pesquisa e Prática Pedagógica nos
primeiros semestres, com a participação dos docentes de Trabalho de Conclusão de
Curso e de Estágio Supervisionado no andamento do Curso.
III – O Núcleo de Estudos Integradores - NEI passa a ser algo muito
dinâmico na consolidação da formação do Pedagogo. Por isso, como o próprio nome
diz, ele se propõe a ser o elemento inovador, integrador das demais atividades dos
núcleos de estudos, garantindo a participação dos estudantes em vivências educacionais,
estudos curriculares, atividades culturais e científicas e em eventos de cunho
educacional, de maneira integrada, participativa, interdisciplinar, multidisciplinar e
diversificada.
São trabalhos de livre escolha dos estudantes, mas, sempre orientados pelo
corpo docente do semestre letivo correspondente, com um planejamento definido,
coordenado, considerando os conteúdos, a carga horária e os responsáveis pelo
acompanhamento das atividades, com indicação da Área de Ensino e do Colegiado do
Curso de Pedagogia e aprovação departamental.
De acordo com a Resolução CNE/CP nº. 01/2006, são conhecimentos que irão
enriquecer o projeto curricular do curso e compreenderão:
- a efetiva participação dos educandos em seminários e estudos curriculares,
em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão, diretamente orientados pelo
corpo docente do Departamento de Educação;
- o desenvolvimento de atividades práticas, de modo a propiciar aos
estudantes, vivências, nas mais diferentes áreas do campo educacional, assegurando-
lhes aprofundamentos e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos
pedagógicos, fortalecendo pedagogicamente a sua formação e a sua efetiva contribuição
nos espaços escolares e não escolares onde estiverem atuando;
- a realização de atividades de comunicação e expressão cultural; além dos
estudos curriculares projetados para integrar as atividades educacionais do Curso,
através de disciplinas e áreas de estudos, este Núcleo terá grande importância na oferta
dos estudos complementares previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais. São
estudos complementares com uma carga horária mínima de 120 horas, distribuídas ao
longo dos semestres letivos para facilitar o trabalho do aluno e o acompanhamento do
professor-coordenador dessas atividades e da Secretária Acadêmica. O professor-
coordenador será indicado pelo Colegiado do Curso e a sua função volta-se para o
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 45
planejamento e o acompanhamento das atividades dos estudos complementares
desenvolvidos pelos alunos em cada semestre.
Fazem parte do Núcleo de Estudos Integradores - NEI as seguintes áreas de
estudos:
- Seminários Temáticos de Educação I, (Dois Seminários Optativos de 30
horas cada):
História Social da Infância,
Educação e Cuidado em Creche: Fundamentos da Práxis
Pedagógica,
Artes Visuais na Contemporaneidade,
Pensamento Pedagógico Brasileiro,
Política Educacional,
Educação e Movimentos Sociais,
Antropologia e Mídia,
Educação e Sexualidade,
Distúrbios da Aprendizagem,
Educação e Meio Ambiente.
- Seminários Temáticos de Educação II, (Um Seminário Optativo de 30 horas
cada):
Ensino Fundamental de Nove Anos,
Educação e Estudos de Psicomotricidade,
Seminários Específicos de Educação Inclusiva,
Violência e Educação,
Educação a Distância,
Educação e Saúde da Criança,
Artes: Ambientes e Materiais,
Educação e Trabalho,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 46
Relações Humanas na Organização Escolar.
- Seminários Temáticos de Educação III, (Um Seminário Optativo de 30 horas
cada):
Estudos Interdisciplinares: Literatura e Psicanálise,
Estudos Interdisciplinares: Literatura e memória,
Filosofia para Criança,
Educação do Campo,
Processo de Criação e Educação,
Gestão e Organização do Trabalho Escolar em Creches e Pré-Escolas,
Metodologia da Alfabetização e Tecnologias da Informação e da
Comunicação – Laboratório de Investigação Criativa,
Gestão de Sistemas e de Projetos Educacionais,
Gestão nas Organizações Não-Formais.
- Trabalho de Conclusão de Curso I,
- Trabalho de Conclusão de Curso II,
- As Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento de estudo (estudos
complementares):
Atividades de Iniciação Científica,
Atividades de Extensão,
Monitoria.
São 120 horas de Seminários Temáticos Optativos, mais 120 horas de estudos
investigativos na área de Trabalho de Conclusão de Curso, somados a 120 horas das
atividades teórico-práticas de aprofundamento que estão previstas na Matriz Curricular,
dão um total de 360 horas de estudos integradores que irão ampliar o processo de
formação do Pedagogo, compondo o Núcleo de Estudos Integradores - NEI. Os
Seminários Temáticos de Educação fazem parte do projeto curricular do curso,
caracterizando-se por serem flexíveis e possibilitando a análise de temas
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 47
contemporâneos, atuais e futuros, de interesse do estudante e das áreas de ensino do
currículo do curso de Pedagogia. Enquanto componentes curriculares, terão a função de
sintetizar os conteúdos teórico-metodológicos tratados nos semestres letivos e que
precisam ser ampliados. Cada seminário temático tem 60 horas de atividades no 3º
semestre, passando para 30 horas nos 7º e 8º semestres, devendo ser dividido em temas
de 30 horas cada, tendo um projeto conjunto dos professores e das áreas de ensino
envolvidas, sempre com aprovação do Colegiado de curso. A coordenação dos
Seminários I, II, e III, respectivamente, será de responsabilidade de um professor
designado pelo Departamento, com carga horária definida para fim, em cada semestre
letivo, alternando a Coordenação entre as áreas de ensino. As temáticas poderão ser
ampliadas pelo Colegiado de Curso, com aprovação do Departamento e devem ser
ofertadas de modo a garantir a livre escolha dos alunos, formando grupos de, no mínimo
25 alunos regulares, servindo principalmente para aprofundar a formação acadêmico-
profissional, podendo ser abertos à participação da comunidade unebiana desde que haja
espaço disponível.
As Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento são caracterizadas
como sendo os estudos complementares e estão garantidas na Matriz Curricular do
Curso, com duração de 120 horas de atividades que visam enriquecer e flexibilizar o
currículo de Pedagogia. Serão garantidas através da oferta de estudos curriculares
complementares oferecidos pelo Departamento ou realizados fora da instituição.
Constam de atividades teórico-práticas, de interesse do aluno, no campo de iniciação
científica, de extensão e de monitoria voltados para complementar e aprofundar a
formação docente, sendo papel do Colegiado de Curso, ouvindo as áreas de ensino,
estabelecer o calendário semestral de palestras, seminários, encontros, eventos
científicos; sempre na área de educação, destacando a colaboração dos profissionais do
Departamento, do Programa de Pós-Graduação ou de fora da instituição, divulgando de
maneira antecipada o dia, o horário, as inscrições e a coordenação dos trabalhos. Pela
participação nos eventos realizados no Departamento, o aluno receberá um certificado
fornecido através do Colegiado de Curso.
A formação do Pedagogo também observara a exigência preconizada na Lei
nº 10436, de 24 de abril de 2002, instituiu a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS,
entendendo esta como sendo a forma de comunicação e expressão, em que o sistema
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 48
lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um
sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de
pessoas surdas do Brasil.
Lei nº 10436, de 24 de abril de 2002 deixa explícito em seu artigo 4º que:
O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do
Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação
Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do
ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros
Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
Por isso, na Matriz Curricular do Curso de Pedagogia os estudos de LIBRAS
estão contemplados, de modo a fazer com a garantir o exigido pela legislação para a a
formação de profissionais intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais e de
guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa portadora
de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação.
Da mesma forma, o Curso de Pedagogia está em sintonia com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Resolução CP/CNE nº 1,
de 17 de junho de 2004, que exigem das instituições, em todos os níveis e ensino, em
especial, por instituições formadoras de professores, a obrigatoriedade de realização do
ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, destacando a luta dos negros no Brasil, a
cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a
contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História
do Brasil.
A Resolução exige ainda que as instituições de ensino superior incluam nos
conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram a educação
das relações étnico-raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem
respeito aos afro-descendentes, De acordo com o Parecer CP/CNE 3/2004, a educação
das relações étnico-raciais tem como finalidade a divulgação e a produção de
conhecimentos, o desenvolvimento de atitudes, posturas e valores que eduquem
cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial. Para isso, é necessário tornar as pessoas
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 49
como sendo seres capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a
todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação
da democracia brasileira.
A Resolução CNE/CEB nº 03/1999 fixa as Diretrizes Nacionais para o
funcionamento das escolas indígenas e dá outras providências, exigindo em seu artigo
6º que a formação dos professores das escolas indígena seja específica, orientando-se
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e desenvolvida no âmbito das instituições
formadoras de professores.
Neste sentido, a Universidade do Estado da Bahia já implantou a Licenciatura
Plena para a formação do professor que irá atuar, especificamente com a educação dos
povos indígenas. Mesmo tendo um curso de graduação específico, o Departamento de
Educação têm professores especializados em educação indígena, razão pela qual, nos
termos da legislação, colocamos um Seminário Temático no 3º semestre do curso para
que o Pedagogo possa conhecer e refletir a respeito da educação dos povos indígenas,
ampliando a formação de competências referenciadas em conhecimentos, valores,
habilidades e atitudes, nessa área educacional.
O curso de Pedagogia não poderia deixar de estar em sintonia, também, com
as Diretrizes para a implantação do Ensino Fundamental de nove anos e a
formação de professores para atuar nesse nível de ensino. Trata-se de uma
exigência preconizada pela Lei nº 11.274/2006, de 06 de fevereiro de 2006 e pela
Resolução CNE nº 01/2010. Essa legislação exige uma formação do professor do aluno
de seis anos que ingressa no Ensino Fundamental destacando os cuidados com essa
modalidade educativa, que inova o Ensino Fundamental, requerendo o conhecimento
formativo do docente em relação a aos aspectos físicos da criança, as dimensões
cognitivo-lingüístico, emocional, social e afetivo.
O nosso curso de Pedagogia já está permeado de conhecimentos que
garantem ao aluno conhecer, refletir e aprofundar os conhecimentos, as competências e
as habilidades necessárias em relação à educação de criança a partir dos seis anos de
idade. Temos Áreas de Estudo na Matriz Curricular que tratam desta temática, a
exemplo de Organização Educacional e Escolar I e II, que falam de perto da
organização da nossa escola e analisa as políticas públicas voltadas para a Educação
Infantil e para o Ensino Fundamental; História da Educação II que focaliza o
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 50
desenvolvimento histórico dos projetos educacionais; os conhecimentos de Pesquisa e
Prática Pedagógica I, II e III que abordam as diferentes concepções educativas e práticas
investigativas no ensino Fundamental e na Educação Infantil; temos ainda os
Referenciais do Ensino Fundamental em várias áreas do conhecimento, a exemplo de
Historia, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática e Artes, que abordam os aspectos
metodológicos e de conteúdos na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
O Trabalho de Conclusão de Curso é uma ferramenta importante na
construção e consolidação da formação do pedagogo. Por isso, ele tem como objetivos
gerais:
I - contribuir para o desenvolvimento da capacidade científica, reflexiva e
criativa do aluno, articulando seu processo de formação em Educação Infantil, nas
classes de Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nas classes de Educação de Jovens e
de Adultos e na gestão escolar e educacional;
II – defender o grau de coerência no processo formativo, ampliando e
consolidando os estágios, os estudos complementares, os seminários temáticos na área
de educação e a iniciação científica;
III – criar um ambiente propício à realização de experiências iniciais de atividades
de pesquisa e de extensão.
Além de todas essas possibilidades acadêmicas, nos últimos semestres do
curso, o aluno, que já passou por todos os núcleos de estudos, poderá também
aprofundar ainda mais a sua práxis pedagógica, realizando a sua última atividade de
estágio supervisionado em classes de Educação Infantil (creches ou pré-escola), classes
de anos iniciais do Ensino Fundamental, gestão escolar e educacional, classes de
Educação de Jovens e Adultos, sempre considerando a opção do aluno,a disponibilidade
de turno e de professores no Departamento.
Nesse contexto, as atividades acadêmicas gerais compreendem:
I – áreas de estudos e atividades de natureza predominantemente teórica, que
farão a introdução e o aprofundamento de estudos sobre teorias educacionais, situando
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 51
os processos do aprender e do ensinar, como integrados, considerados historicamente
em diferentes realidades sócio-culturais e institucionais, proporcionando aos graduandos
fundamentos para a prática pedagógica, a orientação e apoio aos estudantes, bem como
a gestão e avaliação de projetos educacionais, de instituições e de políticas públicas de
educação;
II – práticas de docência e de gestão, envolvendo os graduandos em atividades
de pesquisa, de extensão, de observação e de acompanhamento, bem como a
participação no planejamento, supervisão, orientação e estágios curriculares, na
execução e na avaliação da aprendizagem e do ensino, de projetos pedagógicos, tanto
em escolas como em outros ambientes educativos;
III – estudos e atividades envolvendo o planejamento e desenvolvimento
progressivo do trabalho de conclusão de curso, as atividades de iniciação científica, de
ensino e de extensão, diretamente orientadas por membro do corpo docente do
Departamento e decorrentes de temas ou articuladas às disciplinas e atividades, de modo
a propiciar aos estudantes vivências com a educação de pessoas com necessidades
especiais, a educação no campo, a educação de indígenas, a educação de remanescentes
de quilombos, em organizações não-governamentais ou em organizações não-escolares
públicas e privadas.
IV – estudos de aprofundamento em Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, Educação de Jovens e Adultos – EJA e Gestão Escolar e Educacional.
Serão estudos opcionais, de acordo com a oferta departamental em cada semestre letivo.
Os alunos do diurno poderão optar por Educação Infantil ou por Anos Iniciais do Ensino
Fundamental. Já os alunos do turno noturno poderão optar por EJA ou por Gestão
educacional e escolar.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 53
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 54
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 55
7.2 – MATRIZ CURRICULAR
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
SEMESTRE
DIMENSÃO
ÁREAS DE ESTUDO/NÚCLEOS**
CARGA
HORÁRIA
CRÉDITOS
TEÓRICO PRÁTICO
1º
Educação e Pesquisa (NEB) 60 2 1
História da Educação I (NEB) 60 4 —
Fundamentação do Trabalho Pedagógico
Práticas de Leitura e de Produção de Texto (NEB)
60 2 1
Sociologia e Educação (NEB) 60 4 —
Antropologia e Educação (NEB) 60 4 —
Introdução à Filosofia (NEB) 60 4 —
Subtotal 360
20
2
Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento I (NEI)
30 CH do semestre 390
2º
História da Educação II (NEB) 60 4 —
Organização Educacional e Escolar I (NEB)
60 4 —
Fundamentação da Pesquisa e do Trabalho Pedagógico
Fundamentos de Psicologia (NEB) 60 4 —
Literatura e Educação (NEB) 60 4 —
Arte e Educação (NEB) 60 2 1
Pesquisa e Prática Pedagógica I (NADE) 60 2 1
Subtotal 360
20
2
Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento II (NEI)
30
CH do semestre 390
3º
Estudos Lingüísticos e Educação I (NEB) 60 4 —
Didática I (NEB) 60 4 —
Educação, Organização e Prática Pedagógica
Psicologia do Desenvolvimento e Educação (NEB)
60 4 —
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 57
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (NEB)
60 4 —
Organização Educacional e Escolar II (NEB)
60 2 1
Seminários Temáticos de Educação I (NEI) 60 - 2
Pesquisa e Prática Pedagógica II (NADE) 60 2 1
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 58
Subtotal 420
20
4
Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento III (NEI)
30 CH do semestre 450
4º
Psicologia da Aprendizagem e Educação (NEB)
60 4 —
Currículo e Educação (NEB) 60 2 1
Estudos Lingüísticos e Educação II (NEB) 60 4 —
Didática II (NEB) 60 2 1 Currículo, Linguagem e
Prática Pedagógica Educação de Jovens e Adultos (NEB) 60 2 1
Pesquisa e Prática Pedagógica III (NADE) 60 2 1
Ludicidade e Educação (NEB) 60 2 1
Subtotal 420
18
5
Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento IV (NEI)
30
CH do semestre 450
5º
Gestão Escolar e Educacional (NADE) 60 4 —
Epistemologia e Metodologia da Alfabetização e Letramento (NADE)
60 2 1
Gestão, Ensino e Trabalho Docente
Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino da Matemática (NADE)
60 2 1
Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino da Geografia (NADE)
60 2 1
Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Artes (NADE)
60 2 1
Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino das Ciências Naturais (NADE)
60 2 1
Estágio Supervisionado I (NADE) 90 - 3
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 59
CH do semestre 450 14 8
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 60
6º
Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino da Matemática na Educação Infantil* ou no Ensino Fundamental* ou Referenciais Teóricos Metodológicos da Educação de Jovens e Adultos* (Aprofundamento) (NADE)
60 2 1
Trabalho Docente e Avaliação na Educação Infantil e no Ensino Fundamental
Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino da História no Ensino Fundamental ou Referenciais Teórico-Metodológicos de Ciências Sociais em Educação Infantil* (Aprofundamento) (NADE)
60 2 1
Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino da Geografia no Ensino Fundamental ou Gestão de Projetos Educacionais e do Trabalho Pedagógico* (Aprofundamento) (NADE)
60 2 1
Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino das Ciências Naturais na Educação Infantil* ou no Ensino Fundamental* ou Planejamento da Educação e da Escola* (Aprofundamento) (NADE)
60 2 1
Avaliação Educacional (NADE) 60 2 1
Estágio Supervisionado II (NADE) 90 - 3
CH do semestre 390 10 8
7º Estágio Supervisionado
III (NADE) 90 - 3
Educação Inclusiva (NEB) 60 2 1
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 61
Referenciais Teórico-Metodológicos da História (NADE)
60 2 1
Trabalho de Conclusão de Curso I (NEI) 60 2 1
Trabalho Docente e a Produção de Saberes
Referenciais Teórico- Metodológicos do Ensino de Língua Portuguesa (NADE)
60 2 1
Seminários Temáticos de Educação II (NEI)
30 - 1
Educação e Tecnologia da Comunicação e da Informação (NADE)
60 2 1
CH do semestre 420 10 9
8º
Trabalho de Conclusão de Curso II (NEI) 60 - 2
Estágio Supervisionado IV* (Aprofundamento) (NADE)
90 - 3
Formação Acadêmico- Profissional
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS(NEB) 60 2 1
História e Cultura Indígenas (NEB) 60 2 1
Iniciação Musical (NADE) 60 2 1
Educação e Relações Étinico-Raciais (NEB) 60 2 1
Seminários Temáticos de Educação III (NEI) 30 - 1
CH do semestre 420 8 10
Carga horária Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento
3.240 120
122
48
Carga horária total do curso 3.360
Créditos totais (teóricos e práticos) 170
* Estudos de aprofundamento em Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Escolar e Educacional nos últimos semestres do curso.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 62
** Núcleo de Estudo Básico – NEB; Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos – NADE; Núcleo de Estudos Integradores – NEI.
*** O Ensino Fundamental de 9 anos será tratado como seminário temático no 7º semestre do curso.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 63
7.3 – DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA POR NÚCLEOS DE ESTUDOS.
Núcleos Carga Horária
Núcleo de Estudos Básicos - NEB 1.560
Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos - NADE 1.440
Núcleo de Estudos Integradores - NEI 360
Carga Horária Total 3.360 h/a
Créditos Totais 168
A distribuição da carga horária segue às diretrizes preconizadas no artigo 7º
da Resolução CNE nº 01/2010, com 2.880 horas/aula dedicadas às Atividades
Formativas, 360 horas dedicadas às Atividades de Estágio Supervisionado e 120 horas
para as Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento em Estudo de Iniciação
Científica, Atividades de Extensão e de Monitoria, como exigem as Diretrizes
Curriculares de Pedagogia.
7.4 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO E PRÁTICA DE ENSINO O Estágio Supervisionado terá a carga horária total de 360 horas a serem
integralizadas por meio de atividades supervisionadas que permitam uma participação
efetiva em Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em classes de
Educação de Jovens e Adultos, em gestão e coordenação escolar, nas classes que
ofereçam disciplinas do curso Normal de nível médio, em sistemas de ensino e
instituições não-governamentais que ofereçam educação básica.
Procuramos distribuir o Estágio Supervisionado ao longo dos semestres
letivos. Trata-se de um componente obrigatório que introduz o aluno na realidade
profissional em que irá atuar, criando as condições essenciais para que ele possa
desenvolver as competências e as habilidades necessárias à aplicação dos
conhecimentos teóricos e metodológicos adquiridos durante todo processo formativo .
Essa opção político-pedagógica fundamenta-se na inter-relação da Educação
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 64
Infantil com os anos iniciais do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e
Gestão Educacional, buscando garantir a especificidade da formação do professor que
poderá atuar nessas áreas da educação escolar. As práticas de estágio serão trabalhadas
na seqüência prevista no currículo, sendo a anterior sempre pré-requisito para a
seguinte.
Neste sentido, em linhas gerais, podemos dizer que o estágio se propõe a:
- formar o profissional-docente para o exercício crítico e ético de suas atividades
docentes;
- tornar-se um instrumento de integração em termos de experiência prática e de
aperfeiçoamento científico, técnico-cultural e de relacionamento humano;
- criar a possibilidade de uma preparação adequada para o exercício da cidadania,
nos termos da legislação do ensino;
- conscientizar o pedagogo do seu verdadeiro papel de profissional de ensino;
- funcionar como uma atividade complementar às atividades de ensino, de
pesquisa e de extensão;
- ajudar o futuro docente a identificar as peculiaridades, as necessidades e as
expectativas de sua profissão;
- identificar e diagnosticar as práticas pedagógicas vivenciadas pelas escolas;
- servir como sendo um instrumental para fornecer subsídios que promovam a
formação docente;
- identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática;
- colaborar no uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação
nos espaços educativos;
- tornar efetiva a operacionalização dos estudos dos referenciais de ensino, de
didática, organização educacional, gestão educacional, currículo, pesquisa e de prática
pedagógica, de modo que o licenciando tenha a oportunidade de assumir a
responsabilidade pela condução de uma classe, de atividades gestoras do trabalho
pedagógico, experimentando metodologias variadas e enfrentando situações que
ocorrem no contexto na sala de aula.
O Estágio tem a sua regulamentação feita pela Universidade do Estado da
Bahia e pelo Departamento de Educação, mas, em linhas gerais, são competências
da Coordenação Interdisciplinar de Estágios:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 65
- ter um professor-coordenador com 20 horas de disponibilidade, com espaço
físico, mobiliário e pessoas auxiliares, para planejar, desenvolver, acompanhar e avaliar
o projeto de Trabalho da Coordenação;
- coordenar e efetivar o trabalho interdisciplinar entre os estudos de pesquisa,
de prática pedagógica, de trabalho de conclusão de curso e das diferentes atividades dos
estágios supervisionados;
- realizar parcerias com escolas ou outras instituições para garantir o
desenvolvimento dos Estágios e dos Trabalhos de Conclusão de Curso,
- planejar, acompanhar e prestar informações a respeito do andamento e das
apresentações dos Trabalhos de Conclusão de Curso;
- divulgar amplamente, junto aos alunos, quais professores orientarão o TCC e
quais os seus temas de trabalho;
- reunir, pelo menos uma vez por mês, todo o grupo de professores para
acompanhar o desenvolvimento das atividades, buscando integrar as diferentes práticas
docentes realizadas em cada área e apresentar relatórios específicos;
- apresentar ao final de cada semestre letivo a relação de trabalhos concluídos e
aprovados, de alunos e respectivos orientadores;
- manter contato com os orientadores do Trabalho de Conclusão de Curso,
visando aprimorar a solução de problemas relativos ao seu desenvolvimento;
- coordenar o cronograma dos estágios e da apresentação dos trabalhos de
conclusão de curso;
- apresentar semestralmente o relatório de trabalho da Coordenação das
atividades ao Departamento e ao Colegiado de Curso.
São atividades que devem ser entendidas como sendo componentes curriculares
e que serão desenvolvidas ao longo do processo formativo. Entendemos que a prática
não pode ser resumida à prática de ensino propriamente dita, mas caracteriza-se como
momento de pesquisa e reflexão das questões postas pela educação e pelo trabalho
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 66
docente, sendo a atividade de estágio um marco acadêmico na vida profissional do
futuro docente.
Essas atividades estão de acordo com o Parecer CNE/CP n.º 5/2005, quando
afirma que o estágio deve ser compreendido e desenvolvido ao longo do processo
formativo do docente, tendo as marcas do projeto do curso, com estudos, atividades de
pesquisa educacionais construídas de maneira interdisciplinar, ou seja, em todos os
núcleos de estudos. Neste sentido, as disciplinas Pesquisa, Prática Pedagógica I, II, e
III cumprem papel importante na consolidação desse processo.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 67
8.0 – INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A formação acadêmica do Licenciado em Pedagogia deve ocorrer de maneira
integrada, considerando o conjunto das atividades de ensino como necessário para
garantir a consolidação de um profissional completo, participativo, crítico e produtivo.
Assim, a formação desse profissional precisa ser fundamentada na ação
interdisciplinar, focada na iniciação científica, na atividade de investigação, uma
exigência do mundo moderno. Por isso, o trabalho do professor em sala de aula deve
ser complementado pela pesquisa e interligado às atividades de extensão. O aluno
precisa saber desenvolver ações comunitárias competentes, fundamentadas em valores
comprometidos com a reflexão, o conhecimento erudito e popular, a valorização da sala
de sala, da cultura e da arte local e regional.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 68
9.0 – INOVAÇÃO EDUCACIONAL
Como vimos, o Curso de Pedagogia tem como inovação os núcleos de estudos
cuja ênfase será a formação deste profissional, que deverá ocorrer num ambiente
dinâmico, repleto de diálogo e de reflexão em torno da educação, das potencialidades
dos alunos e da relevância pedagógica de nossas escolas públicas.
Será um curso que terá o espaço da Biblioteca Central como um lugar de
pesquisa e de conhecimento. O Laboratório de Informática ficará disponível para
garantir o acesso dos discentes à Internet, ao mundo das inovações tecnológicas e do
saber, fortalecendo os trabalhos individuais e coletivos dos diferentes núcleos de
formação; o Núcleo de Pesquisa em Educação será o lugar de aperfeiçoamento das
atividades científicas, da implantação de um ambiente de criação de ferramentas
tecnológicas para favorecer a dinâmica da sala de aula e proporcionar a melhoria da
qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
Dessa maneira, haverá a integração dos estudos de pesquisa, de prática
pedagógica, de estágio e de trabalho de conclusão de curso, inovando-se este trabalho de
maneira interdisciplinar, com a implantação da Coordenação Interdisciplinar de Estágio,
que será implementada progressivamente, devendo funcionar como uma oficina
pedagógica permanente, onde se pretende que o pedagogo receba informações que
contribuam para a pesquisa, a práxis pedagógica e o exercício profissional em Educação
Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no trabalho com Educação de Jovens
e Adultos e gestão escolar e educacional, envolvendo inclusive a participação das
escolas públicas municipais e estaduais na construção e consolidação do Projeto de
Trabalho da Coordenação, com a assinatura de convênios junto aos órgãos competentes
do sistema estadual e municipal de ensino.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 69
10 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação será inovada, neste Projeto, considerando os aspectos fundamentais
que tornam a avaliação da aprendizagem e do processo de auto-avaliação como sendo
básicos e democráticos para garantir a qualidade do ensino.
10.1 – Avaliação da Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem dos discentes terá o sentido da inovação
pedagógica, do acompanhamento docente, das atividades individuais e grupais dos
alunos, valorizando-se a integração dos três núcleos de estudos, o desempenho das
competências e das habilidades traçadas para o Curso de Pedagogia, observando-se as
especificidades e a globalidade dos conteúdos das disciplinas e as metodologias
adotadas em sala de aula pelos professores.
Será um processo permanente e interdisciplinar de diagnóstico, buscando o
fortalecimento da aprendizagem do discente pela correção dos erros, mudança dos
rumos e das estratégias de ensino, consolidando os padrões de qualidade necessários à
formação acadêmica do graduando.
Neste sentido, no momento da avaliação devem ser considerados os seguintes
procedimentos:
- o que de fato vai ser avaliado pelo professor e deve envolver a participação do
aluno;
- a construção de padrões avaliativos que considerem as competências exigidas
nos estudos realizados no processo formativo;
- a definição dos instrumentos avaliativos a serem utilizados na avaliação;
- a discussão democrática dos procedimentos usados em todas etapas da
avaliação;
- a destinação dos resultados e a implementação de todo o processo.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 70
Trata-se de uma forma democrática de transformar o processo de avaliação
numa concepção investigativa, considerando a construção permanente da ação e
da reflexão educacional.
Pretendemos transformar o ambiente acadêmico do Curso, em suas várias
etapas e processos, numa dinâmica de criação de novas possibilidades avaliativas,
que sejam construtivas e que fortaleçam a formação acadêmico-profissional do
discente.
10.2– Processo de Auto-avaliação
O processo de Auto-Avaliação é caracterizado por ser um momento de
completa reflexão interna realizado pelos componentes dos diferentes setores, desde a
área acadêmica até a atividade administrativa, física e financeira.
Discentes, docentes, dirigentes dos setores, funcionários técnicos e
administrativos deverão realizar o exercício avaliativo das práticas institucionais do
próprio Departamento e mais especificamente do curso, considerando também o
conjunto das relações acadêmico-administrativas.
Essa etapa será consolidada pela autocrítica, pela reflexão democrática e
autônoma em torno das questões essenciais que dão vida ao ensino, à pesquisa e às
atividades de extensão, buscando a qualidade necessária.
Será um momento de auto-análise em torno dos seguintes pontos básicos:
- reflexão em torno do Projeto Pedagógico do curso, seu desenvolvimento e
redimensionamento;
- análise do desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
- discussão em torno do corpo docente, sua qualificação, atuação e perspectiva
institucional;
- considerações sobre o discente e sua participação nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
- análise a respeito da estrutura acadêmica, física e administrativa como
elementos essenciais na busca da melhor qualidade de ensino;
- avaliação do desempenho da Biblioteca e dos Laboratórios como suportes
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 71
institucionais do curso;
- a concretização e alcance pedagógico das atividades de estágio, de monitoria e
do programa de iniciação científica;
- análise de outras características básicas que serão definidas durante o processo
de avaliação.
Serão definidos os roteiros e os questionários auto-avaliativos para cada
momento do processo, tendo como estratégia principal a discussão em grupos de
professores, alunos, funcionários e dirigentes na elaboração desses instrumentos.
Finalmente, a realização do Encontro Semestral para avaliação das atividades
das Áreas de Ensino, do Colegiado e do Departamento, com a confecção de relatórios
parciais e do relatório final.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 72
11 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Instituição
Universidade do Estado da Bahia - UNEB Departamento de Educação do Campus I
Formação
Curso de Graduação de Licenciatura Plena em Pedagogia.
(Com estudos de aprofundamento em Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Escolar e Educacional, sendo opcional para o aluno no final do curso, observando o turno de estudo e a disponibilidade Departamental).
Ingresso Vestibular Anual para as turmas de 2008.
Vagas: 250 (100 no turno matutino, 100 no turno vespertino e 50 no turno noturno).
Regime de Matrícula Semestral
Sistema de Integralização Curricular Por crédito
Regime e Turno de Funcionamento Parcial (Matutino, Vespertino e Noturno)
Horário de Funcionamento
- Turno matutino: 07:30 às 12:00 horas.
- Turno vespertino: 13:30 às 18:00 horas.
- Turno Noturno: 18:30 às 22:00 horas e aos sábados das 08:30 às 12:00 horas.
Calendário de aulas: 100 dias letivos nos termos do artigo 47 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n nº . 3.694/96
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 73
Integralização Curricular do Curso Número mínimo de créditos: 170 Número mínimo de horas/aula: 3.360 Duração: Mínima de 8 e máxima de 14 semestres letivos.
Currículo Pleno Reformulado nos termos dos Pareceres CNE/CP .nº 05/2005 e CNE/CP . nº 3/2006 e da Resolução CNE/CP. nº 01/2006, e da Legislação educacional em vigor
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 74
12 – EMENTÁRIO DO CURSO Para a reformulação do currículo foram considerados juntos às Áreas de Ensino
e junto aos professores, os seguintes critérios:
I - respeito aos princípios explícitos ou implícitos na proposta de currículo em
reformulação e em outras propostas anteriormente implantadas no Departamento as
quais foram considerados promissores, ainda que nem sempre tenham sido totalmente
postos em prática;
II - entendimento de que as disciplinas que introduzem os alunos no estudo de
conteúdos básicos das diversas áreas de conhecimento devem tratar prioritariamente de
aspectos tais como: as características que presidem a construção do conhecimento na
área, as questões teóricas e epistemológicas dominantes, as abordagens metodológicas
que predominam na construção do conhecimento na área, os métodos científicos
utilizados, os temas de pesquisa comumente abordados. Por ora, tais disciplinas estão
sendo denominadas de disciplinas de fundamentação teórica e se destinam a
proporcionar o entendimento das relações entre educação e outros campos;
III - as disciplinas instrumentais, além de fornecer bases teóricas, fornecem
prioritariamente ferramentas para o aluno usar em sua própria formação e na construção
de estratégias destinadas a apoiar a sua prática pedagógica dentro do próprio curso e em
suas atividades profissionais;
IV - as disciplinas práticas possibilitam a realização de atividades diretamente
relacionadas com a escola, a sala de aula e ambientes que simulam ou reproduzem
algumas das características daqueles espaços;
V - a natureza/função que a área de estudo ou conjunto de estudos relacionados
entre si assumem no curso;
VI - outro critério presente foi o de que a aprendizagem do fazer científico em
termos de produção, sistematização e comunicação de conhecimentos é de
responsabilidade de todas as disciplinas, daí que todas deverão contribuir para o
exercício das aprendizagens requeridas na elaboração do Trabalho de Conclusão de
Curso.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 75
1º SEMESTRE
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E PESQUISA NEB T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Estudos sobre as concepções epistemológicas acerca do conhecimento científico e os
diversos tipos de conhecimento Processos de produção do conhecimento e suas
implicações na investigação científica da educação. A instrumentalidade no processo
de produção do conhecimento: esquema, resumo, resenha e análise de situação-
problema para a elaboração preliminar do ante-projeto de pesquisa observando as
normas da ABNT.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1-Conceitos básicos e concepções epistemológicas sobre o conhecimento científico e
não científico;
2-Formas/níveis de conhecimento científico: filosófico, teológico, artístico,
tecnológico e profissional;
3-As implicações teóricas e práticas do conhecimento científico e sua contribuição
para o campo da educação;
4-A importância científica da produção do conhecimento pedagógico;
5-Instrumentalidade da produção do conhecimento na área educacional: esquema,
resumo, resenha, análise de situação-problema para a elaboração do ante-projeto
preliminar de pesquisa, observando as normas da ABNT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRÉ, Marli E. D.; LUDKE, Menga. Pesquisa em educação qualitativa. São Paulo:
EPU, 2000.
BERBEL, Neusi. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações.
Londrina: EDUEL, 1999.
CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 76
fundamentos e técnicas. Campinas: Papirus, 2002.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 2002.
FAZENDA, Ivani (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do
conhecimento. São Paulo: Papirus, 2002.
__________. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2002.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortes, 2002.
LUCKESI, Cipriano; BARRETO, Elói; COSMA, José; BAPTISTA, Naidson. Fazer
universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 2005
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.) Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. Petrópolis: Vozes, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDERY, Amália et al (Org). Para Compreender a ciência. Rio de Janeiro: Espaço e
Tempo – EDUC, 1988.
BARROSO, João. O estudo da escola. Porto: Editora Porto, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 77
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I NEB T P TB TC
60 4 0 EMENTA: Evolução do processo educacional e as instituições educativas: das antigas civilizações
orientais. A Idade Média. A pedagogia européia: manifestações, tendências e modelos
pedagógicos do século XV ao século XX.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 – A História Geral da Educação: abordagens metodológicas;
2 – As instituições educativas e os ideais educacionais nas antigas civilizações
orientais: visão de mundo, homem e sociedade;
3 – Ideais da educação: liberal-grega; prático-romana; nova educação greco-
helenística; educação intelectual, moral, social na Idade Média; educação cristã;
4 – Os movimentos de renovação pedagógica inspirados no iluminismo;
5 – Instituições educativas, políticas educacionais e modelos pedagógicos vigentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, Maria Lúcia Arruda de. História da educação. São Paulo: Moderna, 1996.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Cia. Ed.
Nacional, 1981.
MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos
dias. Tradução de Gaetano lo Monaco. 4ªed. São Paulo: Ed. Cortez, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DURKHEIM, Emile. A evolução pedagógica. Tradução Bruno Charles Mane. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.
PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. Tradução José Severo de C. Pereira. São
Paulo: Editora Fulgor Ltda, 1963.
ROSA, Maria da Glória de. A história da educação através dos textos. São Paulo:
Cultrix, 1995.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 78
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PRÁTICAS DE LEITURA E DE PRODUÇÃO DE TEXTO
NEB T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Fundamentos teóricos das práticas de leitura. Constituição do sujeito leitor/autor.
Diversidade dos gêneros textuais. Alternativas metodológicas para a formação do leitor
e do produtor de textos.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1-Conceitos de: linguagem, texto, leitura, leitor.
2-Processo cognitivo da leitura.
3-Concepções de leitura subjacentes a práticas escolares.
4-Tipos de textos e modos de leitura.
5-Intertextualidade: paródia e paráfrase.
6-Coerência e coesão textuais.
7-Tratamento didático das produções textuais.
8-Funções da linguagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHALUB, Samira. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 1990.
FÁVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Pontes, Editora
da Universidade Estadual de Campinas, 1996.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do
texto. São Paulo: Contexto, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ORLANDI, E.P. Discurso e leitura. Campinas, SP: Cortez Editora, 1988.
MEC/SEF. Projeto Pró-leitura na formação do professor. Brasília, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 79
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO NEB T P TB TC
60 4 0 EMENTA: A formação clássica da sociologia ocidental: movimentos histórico-sociais e estágio do
conhecimento. Principais conceitos e reflexões dos fundadores da Sociologia e o
surgimento da Sociologia da Educação. Análise das várias perspectivas teóricas no
estudo sociológico da educação. Desdobramentos contemporâneos da teoria e da
pesquisa sociológica e sua relação com o fenômeno educacional. A perspectiva
sociológica da educação no Brasil: questões modernas e contemporâneas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 – Contexto histórico do surgimento da Sociologia: reformas e revoluções sociais a
partir do século XVIII; da Filosofia Social à Sociologia; o positivismo e a gênese da
sociologia.
2 – Sociologia Classifica e o fenômeno educacional: os fundadores, idéias e conceitos
principais e suas reflexões sobre educação: objeto, categorias analíticas e métodos de
pesquisa.
3 – Dos desdobramentos da Sociologia e da Sociologia da Educação: os
desdobramentos sociológicos historicamente situados; marxismo(s), funcionalismo,
estruturalismo, funcionalismo-estruturalismo, etnometodologia, interacionismo
simbólico; as novas formulações da tensão entre subjetividade/objetividade,
sistema/ação, indivíduo e coletivo.
4 – A produção sociológica brasileira e a educação: temas e questões da realidade
sócio-educacional e pesquisa sociológica brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARON, Raymond. As Etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins
Fontes/Brasília: Universidade de Brasília, 1987.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia . São Paulo: Melhoramentos, 1998.
FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza. (Orgs). Sociologia e
Sociedade: leituras de introdução à sociologia. São Paulo: LT Editora, 1977
MARTINS, Carlos B. Brandão. O que é Sociologia. S. Paulo: Brasiliense, 1982.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 80
MANACORDA, Mario Aliguiero. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez,
1991.
NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio. Pierre Bourdieu: escritos em educação.
Petrópolis: Vozes, 2004.
PEREIRA, Liz; FORACCHI, Marialice Mencarini. Educação e sociedade: leituras de
sociologia da educação. São Paulo: Nacional,1998.
PETITAT, André. Produção da escola. Produção da sociedade. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SILVA, Tomaz Tadeu da. O sujeito da educação. estudos foucaultianos. Petrópolis:
Vozes, 1999.
VITA, Álvaro de. Sociologia da sociedade brasileira. São Paulo: Ática, 2002 .
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 81
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO NEB T P TB TC
60 4 0 EMENTA: A construção do saber antropológico. A diversidade cultural: etnocentrismo e
relativização. Perspectivas teóricas, prática etnográfica e método comparativo. O
conceito de cultura como elemento estruturador do conhecimento antropológico.
Educação como mecanismo de reprodução cultural. Universos simbólicos, a
diversidade dos saberes e suas formas de transmissão. A etnografia do universo
educacional. Construção da sociedade brasileira e a assimetria da diversidade.
Antropologia da infância e horizontes de uma educação para um humanismo plural.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 - Breve história da Antropologia.
2 – Antropologia e Educação.
3 – Construção do saber antropológico.
4 - Principais correntes antropológicas.
5 - O estudo da diversidade cultural: a construção de um novo olhar.
6 - A pesquisa etnográfica.
7 - A busca da lógica da construção social: a etnologia e a etnometodologia.
8 – Educação plural em classes de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CUCHE, Denis. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 1999.
DAYRELLL, Juarez (Org). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 1996.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1998.
MELLO, Luiz Gonzaga. Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis:
Vozes, 1996.
MENEZES, Maria Cristina. Educação, memória, história possibilidades. São Paulo:
Mercado das Letras, 2000.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 82
NOVAES, Regina R. Um Olhar Antropológico. In: Teves, Nilda (Org.). Imaginário
social e educação. Rio de Janeiro, Gryphus/FE.UFRJ, 1992, p. 122-143.
SANTOS, Boaventura Souza. Para uma pedagogia do conflito. In: Silva, Luiz H. et al
(Orgs.). Novos mapas culturais. Novas perspectivas educacionais. Porto Alegre,
Sulina/SME, 1995, p. 15-33.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GEERTZ, C. Saber local, novos ensaios em Antropologia. Petrópolis: Vozes, 2000.
LARA, Tiago Adão. Humanismo e Cultura. In: Educação e Filosofia. nº 8. Belo
Horizonte:UFU, 1990.
LOVISOLO, Hugo. Antropologia e educação na sociedade complexa. In: Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos. nº 5, jan./abril de 1984, p. 56-69.
SANCHIS, Pierre. A crise dos paradigmas em antropologia. In: DAYRELL, Juarez
(Org.). Múltiplos olhares sobre a educação e cultura. Belo Horizonte, Editora UFMG,
1996, p. 23-38.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 83
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA NEB T P TB TC
60 4 0 EMENTA: Natureza e questões fundamentais da Filosofia. Correntes filosóficas: teorias da
Filosofia Clássica e Medieval. Tendências filosóficas da contemporaneidade.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1- Filosofia e formas de conhecimento.
2- Natureza e origem do filosofar.
3- As questões filosóficas fundamentais.
4- O ideal grego em educação.
5- A pedagogia escolástica: concepção essencialista da educação.
6- A crise da consciência no pensamento dos séculos XVI e XVII.
7- Abordagens filosóficas significativas para a análise do fenômeno educacional:
idealismo, positivismo, marxismo, existencialismo, a escola de Frankfurt.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABBGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1962.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2003.
BRANDÃO, J. S. Mitologia. Petrópolis: Vozes, 1986.
BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes. Petrópolis: Vozes, 1986.
MORENTE, Garcia. Fundamentos de filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1980.
PLATÃO. Coleção Os pensadores. Vol. III. São Paulo: Editora Abril, 1973.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUIRALDELLI, J. R. Paulo. Filosofia e História da Educação brasileira. São Paulo:
Manole, 2003.
GILES, Thomas Ransom. Filosofia da Educação. São Paulo: EPU, 1987.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 84
2º SEMESTRE
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO II NEB
T P TB TC
60 4 0
EMENTA:
Educação brasileira na colônia, império e república. Permanências e rupturas nas
questões históricas da educação brasileira. Movimentos pela democratização da
educação no Brasil e na Bahia.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 – Sistema colonial e a educação jesuítica no Brasil.
2 – A educação no Império e a reforma de Marquês de Pombal.
3 – A República e a democratização da educação.
3.1 – As reformas educacionais na 1ª e na 2ª Repúblicas, até 1960.
3.2 – O pensamento conservador na educação brasileira: concepções ideológicas.
3.3. A educação nas Constituições Brasileiras.
4 – Movimentos de renovação pedagógica: no Brasil e na Bahia.
4.1 A Escola Nova no Brasil e as experiências inovadoras na Bahia.
5 – As permanências e rupturas históricas na atual política educacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CUNHA, Luiz Antonio. Educação, estado e democracia no Brasil. São Paulo: Cortez.
1991.
CURY, Carlos Jamil R. Ideologia e educação brasileira. São Paulo: Cortez, 1986.
NAGLE, Jorge. A Educação na primeira república. In: História geral da civilização
brasileira. Tomo III: O Brasil Republicano: sociedade e instituições (1889-1930). Rio
de Janeiro: Difel, 1878. pp.260-291.
____________. Educação e sociedade na Primeira República. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
PROJETO MEMORIA DA EDUCAÇÃO NA BAHIA. Experiências inovadoras na
educação baiana na década de 1960. Salvador: Uneb, 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 85
RIBEIRO, Maria Luiza. História da educação brasileira. Campinas: Autores
Associados, 1982.
ROMANELLI, Otaíza. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983.
TEIXEIRA, Anísio Spínola. Educação é um direito. São Paulo: Editora Nacional,
1967.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEVEDO, Fernando. A transmissão da cultura. 5ª ed. São Paulo: Melhoramentos,
1976.
BRITTO, Luiz Navarro de. Educação na Bahia: propostas, realizações e reflexões. São
Paulo: TA Queiroz; 1991.
FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez, 2001.
FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.
GADOTTI, Moacri. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
GARCIA, Walter (Coord). Inovação educacional no Brasil: problemas e perspectivas.
São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1980.
GRACINDO, Regina Vinhares. O escrito, o dito e o feito: educação e partidos
políticos. Campinas: Papirus, 1994
XAVIER, Maria Elizabete et al. História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo:
FTD, 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 86
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL E ESCOLAR I
NEB T P TB TC
60 4 0
EMENTA: A educação e o contexto sócio-político-educacional brasileiro. A legislação brasileira
referente à organização da educação nacional, em especial no âmbito da educação
infantil e do ensino fundamental. Organização, estrutura e funcionamento da educação
básica: os níveis e modalidades de educação e de ensino. Organização curricular,
proposta curricular e cultura escolar.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1-Educação, escola e a sociedade.
2-Papel social e político da escola.
3-A legislação educacional brasileira de educação infantil e do ensino fundamental.
4-A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, resoluções e pareceres dos
Conselhos de Educação referentes à educação infantil e ao ensino fundamental e
médio.
5-Estruturação e funcionamento da educação básica e da escola.
6-Níveis e modalidades de ensino.
7-Organização curricular e matriz curricular da educação infantil e do ensino
fundamental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABRAMOWICS, Anete; WAJSKOP, Gisela. Creches: atividades para crianças de 0 a
6 anos. São Paulo: Moderna, 1995.
AMORIM, Antonio. A nova LDB: análise e aplicação. Salvador: Portifólio-UNEB,
1997.
CAMPOS, Maria Malta et al. Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez,
1995.
CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia. Critérios para um atendimento em
creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília:
MEC/SEF/COEDI, 1995.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 87
CUNHA, Luiz Antônio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e contradição: elementos metodológicos para
uma teoria crítica do fenômeno educativo. São Paulo: Cortez, 1992.
FREITAG, Bárbara. Estado, escola e sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.
GARCIA, Regina Leite (Org.). Revisitando a pré-escola. São Paulo: Cortez, 1993.
IANNI, Otávio. A sociedade global. São Paulo: Civilização Brasileira, 1997.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Por uma política de formação do profissional de
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar.
São Paulo: Cortez, 1992.
ROMANELLI, Otaíza Oliveira - História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes,
1985.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 88
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA NEB T P TB TC
60 4 0 EMENTA: O processo de construção da Psicologia como disciplina científica: o objeto, método,
pressupostos básicos, convergências e divergências epistemológicas. As contribuições
da Psicologia para a educação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. O Conceito de Psicologia.
2. Evolução histórica da Psicologia.
3. Os movimentos que criaram a Psicologia contemporânea:
- Estruturalismo,
- Associacionismo,
- Funcionalismo.
4. Teorias Psicológicas Contemporâneas:
- Behaviorismo,
- Gestalt,
- Psicanálise,
- Humanismo,
- Cognitivismo,
- Sócio-histórica.
5. Campos de aplicação da Psicologia.
6. As contribuições da Psicologia para a educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1983.
FIGUEIREDO, Luiz Cláudio M.,. Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão
histórica da Psicologia como ciência. São Paulo: EDUC, 1998.
MORRIS, Charles G.; MAISTO, Albert A. Introdução à Psicologia. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
PFROMM NETTO, Samuel. Psicologia: introdução e guia de estudo. São Paulo: EPU,
1990.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 89
PENNA, Antônio Gomes, Introdução à História da Psicologia Contemporânea. São
Paulo: Zahar, 1990.
RITA L. A.et al. Introdução à Psicologia. Porto. Alegre : Artes Médicas , 1995
SHULTZ, Duane P. ; SHULTZ, Sydney E. História da Psicologia Moderna. São Paulo:
Editora Cultrix, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. Psicologia: introdução aos princípios básicos de
comportamento. Petrópolis: Vozes, 2003.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T.
Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 90
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ARTE E EDUCAÇÃO NEB T P TB TC
60 2 1 EMENTA: Artes como objeto de conhecimento; princípios básicos e funções das artes e educação;
linguagens e métodos do ensino das artes; atividades referentes às diversas linguagens
artísticas; vivências do fazer artístico. A aprendizagem artística nos planos perceptivos,
imaginativos e produtivos.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. Estética e arte,
2. Objeto de estudo e função da arte,
3. Arte – educação: conceito, origem, história e atuação no Brasil,
4. Arte e cultura e suas relações,
4.1 Linguagens artísticas e sua relação com a educação: processos artísticos e
pedagógicos,
5. Cultura contemporânea brasileira, oralidade e interdisciplinaridade estética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1991.
ARMSTRONG, Píer. Cultura popular na Bahia & estilística cultual pragmática. Feira
de Santana: UEFS Editora, 2002.
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual – uma psicologia da visão criadora. São
Paulo: Edusp, 1980.
BARBOSA. Ana Mae. Arte-educação no Brasil - Das origens ao modernismo. São
Paulo: Perspectiva/Secretaria da Cultura, Ciências e Tecnologia do Estado de S. Paulo,
1978.
——. .Arte-educação: conflitos e acertos. São Paulo: Max Limonad, 1984.
—— . (Org.) História da Arte-Educação. São Paulo: Max Limonad, 1986.
—— . A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva/Iochpe, 1991.
BERTHERAT, de Thérèse. O corpo tem suas razões. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática,1985.
CAMARGO, Luiz (Org.) Arte-educação, da pré-escola à universidade. São Paulo:
Studio Nobel, 1994.
CANCLINI, Nestor Garcia. A socialização da arte. São Paulo: Cutrix, 1982.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 91
COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1981.
DUARTE JÚNIOR, João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo:
Cortez, 1981.
—— . Por que arte-educação? São Paulo: Papirus, 1983.
EHRENZWEIG, Anton. A ordem oculta da arte; um estudo sobre a psicologia da
imaginação artística. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
FARIAS, Sergio; MATOS, Lúcia (Orgs.). Arte e educação. Coletâneas PPGE, n. I,
Salvador: Faced-Ufba, jan/jun 1999.
FERREIRA, Ilsa Leal. Arte-educação nas décadas de 50-60, In: História da arte-
educação em São Paulo. São Paulo: Aesp, 1986, p. 34-40.
JANSON, H. W. História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
LANGER, Susanne. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
LINHARES, Ângela Maria. O tortuoso e doce caminho da sensibilidade: um estudo
sobre arte e educação. Ijuí: Ed. Unijui, 1999.
LOWENFELD, Victor. A criança e sua arte. São Paulo: Metre Jou, 1976.
LOWENFELD, Viktor; BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da capacidade criadora.
São Paulo: Mestre Jou, 1977.
MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. São Paulo: Mercado de Letras
Edições, 2001.
MINISTÉRIO DA EDUCACAO E DO DESPORTE. Parâmetros Curriculares
Nacionais – Arte /. Brasília: MEC/SEF, 1997.
NOVAES, Maria Helena. Psicologia da criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1980.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de criação. Rio de Janeiro: Vozes,
1977.
______. O acaso da criação. Rio de Janeiro: Vozes, 1978.
______. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
PACHECO, Elza Dias (Org.) Comunicação, educação e arte na cultura infanto-
juvenil.. São Paulo: Loyola, 1991.
PILLAR, Analice Dutra (Org.). A educação do olhar no ensino das artes. Porto
Alegre: Ed. Mediação, 1999.
PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Sumus, 1982.
PRICE, Sally. Arte primitiva em centros civilizados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ,
2000.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 92
READ, Herbert. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VASCONCELOS, Mario Sérgio (Org.). Criatividade, psicologia, educação e conhecimento do novo. São Paulo: Moderna, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VIGOTSKY, Liev. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. São Paulo:
Martins Fontes, 1996.
ZANINI, Walter (Org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 93
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA LITERATURA E EDUCAÇÃO NEB T P TB TC
60 4 0 EMENTA: Literatura, educação e sociedade. Literatura e tradição oral: a arte de contar histórias.
Literatura infantil e juvenil: a formação do leitor, contextos de produção, recepção e
consumo. Literatura e ensino: alternativas metodológicas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 - Linguagem literária: a dimensão lacunar e polissêmica.
2 - Literatura infantil e contexto sócio-cultural.
3 - Literatura infantil e oralidade: a transmissão vocal de textos.
4 - Formas de apropriação contemporâneas da tradição oral.
5 - Relações entre indústria editorial, mercado e estado.
6 - Escolarização da leitura de textos literários.
7 - Produção nacional: a contribuição de Monteiro Lobato.
8 - Boom da literatura infantil na década de 70.
9 - Literatura e formação do leitor: o método recepcional.
10 - Produção de textos ficcionais na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do
leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
COUTINHO, MARIA Antônia Ramos. As cantigas de minh´ama e a escrita da nação.
Revista da FACED, Salvador. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação,
n. 10, ago., p. 39-48, 2006.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: histórias & histórias. São Paulo: Ática, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SARAIVA, Juracy (Org.). Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano da
ação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
SILVA, Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 94
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA I
NADE T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Pesquisa e prática pedagógica: abordagem crítica das relações investigativas na
formação e na ação docente. Pressupostos epistemológicos dos conceitos de professor
pesquisador, investigador e reflexivo.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Retrospectiva dos conhecimentos de Pesquisa e Educação e integração com Pesquisa e Prática Pedagógica I,
2 -Aprofundamento das abordagens de pesquisa científica tradicionais e contemporâneas em educação e suas implicações:
- na formação e na ação docente,
-na concepção, organização e funcionamento dos espaços educativos e na dinâmica
pedagógica,
-na definição de conceitos de professor pesquisador, investigador e reflexivo.
3 - A construção da identidade do docente.
4 - Formação profissional e saberes docentes: abordagem histórica e perspectivas
contemporâneas.
5 - Estudos e pesquisas no campo da investigação pedagógica e de atuação do docente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed,
2001.
ANDRÉ, Marli D. A. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995.
ANDRÉ, Marli; LUDCKE, Menga . Metodologia qualitativa em educação. São Paulo:
E.P.U., 1990.
BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma
introdução à teoria e aos métodos. Trad. Maria João Alvarez et al. Lisboa: Porto, 1994.
BRZEZINSKI, Iria (Org.) – Profissão professor: identidade e profissionalização
docente. Goiânia: Plano, 2002.
GATTI, Bernadete. Formação de professores e carreira.. Campinas: Autores
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 95
Associados, 1997.
GERARDI, Corinta Narua et al. Cartografias do trabalho docente - professor(a)-
pesquisador(a) Campinas, SP: Mercado das Letras/Associação de Leitura do Brasil -
ALB, 1998. (Coleção Leituras no Brasil).
PIMENTA, Selma G. Formação dos profissionais: uma visão crítica e perspectiva de
mudança. In: Educação e Sociedade. Campinas: Cedes, n. 68, 1999. p. 239-277
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARROLO, Carlos. Formação e identidade dos professores. In: ESTRELA (Org.).
Viver e construir a profissão docente. Porto: Editora do Porto, 1997. p. 21-50.
MARIN, Alda J. Desenvolvimento profissional docente: início de um processo
centrado na escola. In: VEIGA, Ilma A. (Org.). Caminhos da profissionalização do
magistério. Campinas: Papirus, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 96
3º SEMESTRE
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ESTUDOS LINGÜÍSTICOS E EDUCAÇÃO I
NEB T P TB TC
60 4 0
EMENTA: Lingüística: perspectiva social da linguagem. Linguagem e Língua. Língua, cultura e
sociedade. Oralidade e escrita. Gramaticalidade e adequação lingüística. Competência
comunicativa. Variantes lingüísticas. Diversidade lingüística e ensino da língua
materna. Preconceito lingüístico.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Linguagem e língua: formações discursivas e ideológicas.
2 - Perspectiva social da língua: sistema, norma e fala; funções sociais da língua.
3 - Aspectos sócio-culturais da língua: comunidades de fala.
4 - Competência comunicativa: modelos de gramática; adequação lingüística aos
contextos sócio-culturais.
5 - Oralidade e escrita: natureza, funções e gêneros textuais.
6 - Letramento: perspectivas sociais.
7 - Variantes lingüísticas: abordagens pedagógicas.
8 - Norma culta e ensino da língua materna.
9 - Preconceito lingüístico: contextos escolar e social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAGNO, M. O preconceito lingüístico; o que é, como se faz. 14ª. ed. São Paulo:
Loyola, 2002.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna; a sociolingüística na sala
de aula. São Paulo: Parábola Ed., 2004.
FIORIN, J. L. Linguagem e Ideologia, 7ª. ed. São Paulo: Ática, 2001.
MOTA, K. M. S. A linguagem da vida, a linguagem da escola: inclusão ou exclusão?
Uma breve reflexão lingüística para não lingüistas, Revista da FAEEBA “Educação e
Contemporaneidade”, UNEB, jan./jun. 2002, p. 13 – 26.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 97
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de
Letras, 1997.
SOARES, Magda. Linguagem e Escola: uma perspectiva social. 4ª. ed. São Paulo: Ática, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SOARES, Magda. Letramento; um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 98
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA
DIDÁTICA I NEB T P TB TC 60 4
EMENTA: Análise dos fundamentos da docência e sua relação com os pressupostos
epistemológicos. Contextualização das tendências pedagógicas, considerando as bases
filosóficas e a relação com a psicologia. Abordagens da trajetória da Didática e sua
problematização a partir da reflexão histórica. Reflexão em torno dos componentes
curriculares e traços paralelos no âmbito das tendências pedagógicas. A sala de aula
como espaço para ensinar e aprender.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Fundamentos da prática docente: pressupostos, abordagens epistemológicas que
fundamentam a prática pedagógica.
2 – Concepção de docência como práxis pedagógica.
3 – A Didática e os componentes curriculares: teoria racionalista- pedagogia não
diretiva; teoria positivista – pedagogia diretiva; teoria dialética – pedagogia relacional
entendida como práxis.
4 – O ato pedagógico: ensinar e aprender: concepções de ensino, papel do professor na sociedade contemporânea e práxis pedagógica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL/MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, SEF/MEC, 1996.
CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. (Org.)
Ensinar a ensinar. São Paulo: Pioneira, 2001.
CANDAU, Vera (Org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1989.
_______A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1989.
COSTA, Marisa Vorraber. Escola básica na virada do século. São Paulo: Cortez, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Cortez, 2005.
HAIDT, Regina Célia C. Curso de Didática geral. São Paulo: Ática, 1995.
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez Editora/Autores
Associados, 1984.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 99
________. Pedagogia histórico-crítica. São Paulo: Ed. Autores Associados, 1996.
TARDY, Maurice. Saberes docente e formação do professor. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1996.
ZABALA, Antônio. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 100
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO
NEB T P TB TC
60 4 0
EMENTA: Principais teorias do desenvolvimento humano. Fatores do processo do
desenvolvimento humano. Contribuições da Psicologia do Desenvolvimento para a
prática pedagógica.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - O conceito de desenvolvimento.
2 - A Psicologia do Desenvolvimento: histórico, objeto, conceitos e métodos de
investigação.
3 - Fatores determinantes do processo de desenvolvimento: meio, hereditariedade,
maturação, aprendizagem.
4 - As posições inatistas, ambientalistas e interacionistas.
5 - Principais contribuições teóricas ao estudo do desenvolvimento:
-Teoria Cognitiva de Jean Piaget,
-Teoria sócio-histórica de L. S. Vygotsky,.
-Teoria Psicanalítica de S. Freud,
-A dimensão afetiva na teoria de Henri Wallon.
6 - As contribuições da Psicologia do Desenvolvimento para a Educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEE, Helen; Mitchell, Sandra K. A pessoa em desenvolvimento. São Paulo: Harper e
Row do Brasil, 1984.
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. 3. ed São Paulo: Harbra, 1986.
BIAGGIO, Ângela M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. 17ª . ed. Petrópolis:
Vozes, 2003.
CARVALHO, Vânia B. C. L. de. Desenvolvimento humano e psicologia:
generalidades, conceitos e teorias. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996.
ENDERLE, Carmen. Psicologia do desenvolvimento: o processo evolutivo da criança.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
_______. Psicologia do desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 101
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PAPALIA, Diana et al. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imagem, jogo e sonho, imagem e
representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
WINNICOTT, Donald W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 102
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
NEB
T P TB TC
60 4 0
EMENTA: Estrutura político-econômica e social da África pré-colonial: povos e línguas; pré-
história da África; história dos povos africanos; formas de governo; estrutura político-
social; vida econômica; as religiões; o legado africano. Descendentes de africanos no
Brasil: o tráfico e a resistência na África e no Brasil; o sincretismo cultural e
lingüístico africano na escravidão; o legado da Lei Áurea; as contribuições no âmbito
econômico, político e social dos descendentes de africano para a nação brasileira.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1-Estrutura político-econômica e social da África pré-colonial: povos e línguas.
2-Pré-história da África e história dos povos africanos.
3-Descendentes de africanos no Brasil: o tráfico e a resistência na África e no Brasil.
4-O sincretismo cultural e lingüístico africano na escravidão.
5-O legado da Lei Áurea.
6-A valorização da cultura afro-descendente em Salvador, na Bahia e no Brasil.
7-As contribuições sociais, políticas e educacionais dos descendentes africanos no
Brasil.
8-A Diáspora e a questão do processo de inclusão social, educacional, política e cultural dos afro-descendentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BHABA. Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Presidência da República. Programa Nacional de Direitos Humanos. Brasília, DF: Secretaria de Comunicação Social do Ministério da Justiça, 1996.
CRUZ, M.A. Alternativas para combater o racismo segundo a pedagogia interétnica. Salvador: Núcleo Cultural Afro-Brasileiro, 1989.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 103
FILHO, Mário Maestri. Discutindo a história: o escravismo antigo. São Paulo: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1986.
GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992. p. 23.
LUZ. Marco Aurélio. AGADÁ – Dinâmica da civilização africano-brasileira. Salvador: Edições Secneb/ Centro Editorial e Didático da Bahia, 1995.
MCLAREN, P. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 1997.
MUNANGA, K. (Org.). Estratégias e políticas de combate à discriminação racial. São Paulo: USP/Estação Ciência, 1996.
NASCIMENTO. Elisa Larkin (Org.). Sankofa – Matrizes africanas da cultura brasileira. Volume I. Rio de Janeiro: Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1996.
ORIÁ, R. O negro na historiografia didática: imagens, identidades e representações. Textos de História, Brasília, DF, v. 4, n. 2, 1996.
ORIÁ, R. Educação, cidadania e diversidade cultural. Revista Humanidades, Brasília, DF, n. 24, 1997.
REIS, J.J. Aprender a raça. Revista Veja, São Paulo, edição especial: 25 anos: reflexões para o futuro, 1993.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1995. p. 20.
ROSEMBERG, F.; PINTO, R.P. (Org.). Raça negra e educação. Cadernos de Pesquisa,
São Paulo, n. 63, nov. 1987.
SANTOMÉ, J.T. As culturas negadas e silenciadas no currículo. In: SILVA, T.T.
(Org.). Alienígenas em sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em
educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
SANTOS, J.R. A questão do negro na sala de aula. São Paulo: Ática, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 104
educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 dez. 1996a. p. 27894.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira". Brasil: Congresso Nacional, 1996.
BRASIL. Parecer do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno/DF n. 3, de
2004 (Relatora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva).
BRASIL. Resolução No. 1, de 17 de junho de 2004, do CNE/MEC, que "institui
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana".
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 105
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL E ESCOLAR II
NEB T P TB TC
60 2 1
EMENTA: A revitalização da escola brasileira: necessidades e propostas educativas. Integração
entre os sistemas de ensino. Papel político-educacional dos Conselhos: escolares,
municipal, estadual e nacional de educação. O projeto pedagógico da escola e a
participação da sociedade. Referenciais nacionais da educação infantil e do ensino
fundamental. Plano Nacional de Educação e projetos escolares e governamentais para
melhorar a qualidade da educação básica.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- A política de revitalização da escola.
2- Propostas educacionais dos municípios, do Estado e da União para ampliar a
qualidade do ensino.
3- A ampliação do ensino fundamental para 9 anos de estudos e a educação de tempo
integral.
4 - Os sistemas educacionais e respectiva integração.
5- Os Conselhos escolares, Conselho Municipal, Estadual e Nacional de Educação,
enquanto órgãos consultivos, normativos e deliberativos da educação.
6- Financiamento da educação.
7- O Fundeb, a valorização da educação pública e do professor.
8- O projeto pedagógico da escola.
9- Os referenciais educacionais do ensino fundamental e da educação infantil.
10 - O Plano Nacional de Educação e a construção de um novo modelo educacional brasileiro BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
APPLE, Michael. Educação e poder. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ARRIBAS, Tereza L. Educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 106
BRASIL, Constituição. República Federativa do Brasil. Brasília. Congresso Nacional,
1988.
_______.Lei n0 9424/96 de 24 de dez. de 1996. Fundo de manutenção e
desenvolvimento do ensino fundamental e de valorização do magistério - FUNDEF.
Brasília: Congresso Nacional, 1996.
BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo: Cortez, 1997.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo.
Petrópolis: Vozes,1998.
CASTRO, Marcelo Lúcio Ottoni de. A educação na Constituição de 1988 e a LDB.
Brasília, André Quicé, 1998.
CHRISTOFARI, Victor Emanuel. Introdução ao estudo do direito. 4.ed. Canoas: Ed.
ULBRA, 1998.
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997.
FARIAS, Ana Lúcia. Educação Infantil pós-LDB: rumos e desafios. São Paulo:
Autores Associados, 2002.
PETRY, Ely Carlos. LDB – Lei de Diretrizes e Bases: uma abordagem orientadora.
Porto Alegre: AGE, 2002.
PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. 23. ed. São
Paulo: Ática, 1998.
_____. Estrutura e funcionamento do ensino médio. 5.ed. São Paulo: Ática, 1999.
SAVIANI, Demerval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 3ª .ed.
Campinas: Autores Associados, 1997.
SILVA, Carmen Silvia B.; MACHADO, Lourdes M. (Org.) Nova LDB: trajetória para
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 107
a cidadania? São Paulo: Arte & Ciência, 1998.
SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e
aplicar a nova LDB. São Paulo: Pioneira, 1997.
STREHL, Afonso; RÉQUIA, Ivony da Rocha. Estrutura e funcionamento do ensino
fundamental e médio. 2ª ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
OLIVEIRA, Zilma de M. R. Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRAIDY, Carmen. Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2002.
KRAMER, S. A política do pré-escolar no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.
OLIVEIRA, Zilma de M. R. Educação infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez,
2003.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 108
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA II
NADE T P TB TC
60 2 1
EMENTA: O processo de ensino e aprendizagem nos espaços de Educação Infantil e nos Anos
iniciais do Ensino Fundamental: formas de organização do trabalho pedagógico e suas
implicações sócio-culturais e históricas. Perspectivas de pesquisa e de investigação
acerca dos rituais e das dinâmicas pedagógicas da formação e da atuação do docente.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Os conteúdos de Pesquisa e Prática Pedagógica I : Retrospectiva e integração.
2 - As creches, pré-escolas e os anos iniciais do ensino fundamental: processos de
ensino aprendizagem e formas de organização do trabalho pedagógico.
3 - As implicações sociais, culturais, educacionais e históricas dos processos de ensino
e da organização do trabalho pedagógico nessas classes educativas.
4 - Conhecimento e análise da estrutura administrativa e pedagógica da escola nos
seguintes aspectos: análise dos arquivos, diários, fichas, registros e relatórios.
5 - A prática docente e o trabalho interdisciplinar na escola, observando a Educação
Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental.
6 - Análise do projeto político-pedagógico da escola, suas propostas e
desenvolvimento.
7 - O planejamento educacional, avaliação e a proposta curricular da escola.
8- Confecção e apresentação de relatórios específicos sobre o estudo teórico e prático
do cotidiano escolar, destacando as categorias conceituais para estudo/investigação
sobre a práxis pedagógica, assim como, a adoção dos procedimentos de pesquisa
pertinentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRÉ, Marli D. A. Etnografia da Prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995.
______________. O cotidiano escolar, um campo de estudo. In.: PLACCO, Vera
Maria Nigro de Souza; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. O coordenador pedagógico
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 109
e o cotidiano da escola. São Paulo: Loyola, 2003, p. 9-19.
BERNSTEIN, Brasil. A estruturação do discurso pedagógico: classe, código e
controle. Petrópolis: Vozes, 1996.
BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo: Cortez, 1997.
____________. (Org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente.
Goiânia: Plano, 2002.
CATANI, Denice Bárbara; Vicentini, Paula Perin (Orgs). Formação e autoformação -
saberes e práticas nas experiências dos professores. São Paulo: Escrituras Editora,
2006.
GATTI, Bernadete. Formação de professores e carreira - problemas e movimentos de
renovação. Campinas: Autores Associados, 2000.
MCLAREN, Peter – Rituais na escola: em direção a uma economia política de
símbolos e gestos na educação. Petrópolis: Vozes, 1991.
MENEZES, L.C. (Org). Professores: formação e profissão. Campinas: Autores
Associados, 1996.
PASSANHA, Eurize Caldas. Ascensão e queda do professor. São Paulo: Cortez
Editora, 2001.
ROSEMBERG, Fúlvia. Creche. São Paulo: Editora Cortez: 1989.
WARSCHAUER, Cecília. A escola e o registro: uma parceria entre professor, alunos e
conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos - uma alternativa curricular para a
educação infantil. São Paulo: Cortez, 1998.
____________ A política do pré-escolar no Brasil - a arte do disfarce. São Paulo:
Cortez, 2003.
VERHINE, M. Amélia. Pré-escola e fracasso escolar. Salvador: Fator, 1990.
ZABALZA, Miguel Ágel. Diários de aula: contributos para o estudo dos dilemas
práticos dos professores. Porto: Porto Editora, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 110
NICOLAU, Marieta Lúcia Machado. Oficinas de sonho e realidade na formação do
educador da infância. Campinas: Papírus, 2000.
SILVA, Isabel de Oliveira. Profissionais da educação infantil - formação e construção
de identidades. São Paulo: Cortez, 2002.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma
construção coletiva. São Paulo: Cortez, 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 111
SEMINÁRIOS TEMÁTICOS DE EDUCAÇÃO I ( 3ª SEMESTRE)
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA HISTÓRIA SOCIAL DA INFÂNCIA
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Abordagem histórica do conceito de infância; especificidades e características próprias
da infância na história da civilização. A construção dos conceitos de infância
apresentados na literatura existente. O lugar da criança na história da cultura brasileira
e a diversidade que a compõe; a formação das crianças e os papéis estabelecidos nas
sociedades: famílias, escolas, educação, brincadeiras e jogos, o trabalho; papel social
da infância. A legislação atual sobre a infância. Políticas públicas e legislação atual
para a infância; movimentos sociais e infância.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1- Conceito de Infância:
- processo de construção e evolução,
- influências da Psicologia,
- conseqüências na Educação.
2- O olhar atual do adulto e da família sobre a criança.
3- A "Declaração Universal dos Direitos da Criança" A Infância no Brasil:
- A legislação,
- O Estatuto da Criança e do Adolescente.
4 - As Políticas Públicas de atendimento à infância: educação e saúde.
5 - O atendimento à Infância no município de Salvador - órgãos competentes e intervenções. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARIÈS, Philippe. História social da família e da criança. Rio de Janeiro: Guanabara,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 112
1978.
BRUM, Rosemary F.; CENTURIÃO, Luiz. De criança a menor abandonado: a
construção de uma categoria excluída. Cadernos de Antropologia. Porto Alegre:
UFRGS, 1994.
CAUVILLA, Waldir. Sobre um momento da constituição da idéia de infância: ponto
de vista de um historiador. In: Estilos da Clínica. Vol. IV, nº 6, julho, 1999. p. 72-79
COSTA, Antônio Gomes da. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o Trabalho
Infantil. São Paulo: LTR, 1994.
DEL PRIORI, M. (Org.) História da criança no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991.
FONSECA, C. Crianças, família e desigualdade social no Brasil. In: RIZZINI, I. (Org.)
A criança no Brasil hoje: desafios para o terceiro milênio. Rio de Janeiro: Editora
Universitária Santa Úrsula, 1993, p. 113-132.
FREITAS, Marcos Cezar de (Org.) História social da infância no Brasil. São Paulo:
Cortez Editora, 1998.
GHIRALDELLI JR, Paulo. A infância na cidade de Gepeto ou possibilidades do
neopragmatismo para pensarmos os direitos da criança na cultura pós-moderna. In:
Estilos da Clínica. Vol. IV, nº 6, julho, 1999. p.10-17.
KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil - A arte do disfarce. Rio de
Janeiro: Achiamé, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MÉNDEZ, Emílio García. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo: Hucitec,
1998.
NEVES, D. P.. A perversão do trabalho infantil - lógicas sociais e alternativas de
prevenção. Niterói: Intertexto, 1999.
RIZZINI ,I.; PILOTTI, F. A arte de governar crianças - história das políticas sociais,
da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Universitária
Santa Úrsula/Amais, 1997.
________. O século perdido - raízes históricas das políticas públicas para a infância no
Brasil. Rio de Janeiro: Editora Universitária Santa Úrsula/Amais, Livraria e Editora,
1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 113
_________. Olhares sobre a criança no Brasil - séculos XIX e XX. Rio de Janeiro:
Editora Universitária Santa Úrsula/Amais, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 114
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E CUIDADO EM CRECHES: FUNDAMENTOS PARA A PRÁXIS PEDAGÓGICA
NEI
T P TB TC
30 1
EMENTA: Abordagem histórica do conceito de infância e de Educação Infantil. Principais etapas
e construções no processo de desenvolvimento da criança, da gestação ao terceiro ano
de vida. Os sentidos sócio-históricos de cuidar e educar; educação e cuidado em
creches, berçários, maternais e pré-escolas. Padrões de estrutura física e de
organização do espaço pedagógico em creches; critérios de avaliação Formação do
educador de creche: identidade, saberes e conhecimentos; desafios e políticas públicas
para a profissionalização dos educadores para a infância.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. Abordagem histórica do conceito de Infância e de Educação Infantil
Contextualização histórica da construção do conceito de infância e de criança no Brasil:
A criança como cidadã de direitos: conquistas na legislação; políticas
públicas para a infância no Brasil e na Bahia;
A educação infantil na contemporaneidade: o que mudou com a
Constituição de 1988, a LDB 9394/96 e o FUNDEB;
Os movimentos sociais e a luta por creches na Bahia: breve histórico e
questões contemporâneas sobre o atendimento à infância.
2. Principais etapas e construções no processo de desenvolvimento da criança
Desenvolvimento fetal e suas fases; primórdios da aprendizagem; a
interação com a mãe e o contexto sócio-cultural; cuidados educativos na
gravidez e no período pré-natal; a importância da nutrição, higiene e afeto;
A dinâmica do processo de desenvolvimento de 0 a 3 anos: vida psíquica
intra-uterina; a psicomotricidade, a construção do pensamento e da
linguagem: o papel das interações e mediações sócio-culturais;
Desenvolvimento cognitivo, afetivo e social: principais conquistas nesta
etapa da vida.
3. Os sentidos de cuidar e educar
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 115
Cuidado e educação: contextualização da dicotomia entre cuidar e educar;
análise crítica de seus fundamentos teóricos e desdobramentos político-
pedagógicos;
A creche e sua função social; discussão sobre propostas pedagógicas
contemporâneas para o funcionamento de creches; as creches comunitárias:
identidade e função social;
A dinâmica de funcionamento de uma creche; perfil de uma creche-padrão
em sua estrutura física, na organização do espaço, na dinâmica pedagógica:
critérios de avaliação; responsabilidades e parcerias sociais.
4. Formação e atuação do educador e profissionais de creches
Identidade e formação do educador e demais profissionais de creche;
função da coordenação e da gestão pedagógicas;
Especificidades do atendimento em berçário, creche, maternais e pré-
escolas; articulação necessária entre a educação e o cuidado;
Identidade e profissionalização de educadores para a infância; saberes e
competências profissionais para atuar em creches; políticas públicas de
valorização e de carreira para a profissão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GALVÃO, Izabel. HENRI WALLON. Uma concepção dialética do desenvolvimento
infantil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. (Educação e conhecimento).
MAHONEY, Abigail Alvarenga. ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. (Orgs.). HENRI
WALLON. 2ª. Ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil. A arte do disfarce. 7ª. Ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes; MELLO, Ana Maria; VITÓRIA, Telma; FERREIRA,
Maria Clotilde R. Creches: crianças, faz de conta & cia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.
OSA, Marcela. 101 maneiras de calmar a un bebé. Buenos Aires: Grijalbo, 2006.
SANTANA, Judith Sena da S. A creche sob a ótica da criança. Feira de Santana:
UEFS, 1998.
SILVA, Isabel de Oliveira. Profissionais da educação infantil. Formação e construção
de identidades. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Questões de Nossa Época, v.85)
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 116
SILVESTRE, Daniela Donini. Manual para cuidadores de crianças em creches,
berçários, maternais e pré-escolas. Fundamentos para a qualidade em saúde, segurança,
higiene e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. (Educação e conhecimento).
REVISTA MENTE E CÉREBRO. A mente do bebê. O fascinante processo de
formação do cérebro e da personalidade. Vol.1: O feto, seu cérebro e a consciência
primordial; Vol.2: Constituição Psíquica e Universo Simbólico. Vol.3: Aquisição da
Linguagem, raciocínio e conhecimento. Vol. 4: Interatividade e criação de vínculos
sociais. Edição Especial Revista Mente e Cérebro. São Paulo: Duetto Editorial, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: TIRIBA, Lea. Buscando caminhos para a pré-escola popular. São Paulo: Editora Ática,
1992.
VEIGA, Marcia Moreira. Creches e políticas sociais. São Paulo: Annablume, 2005.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 117
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ARTES VISUAIS NA CONTEMPORANEIDADE NEI T P TB TC 30
1 EMENTA: As artes visuais e sua história. Reflexão e vivência sobre o objeto artístico, histórico,
cultura e extensão de si mesmo no mundo contemporâneo. A cidade como um grande
museu e fonte de estudo na escola. A cultura como supermercado. Técnicas de artes
visuais.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1. As artes visuais contemporâneas e sua história na pintura mundial e brasileira.
1.1. As criações artísticas no tempo e as técnicas utilizadas na arte-educação como
meios para a compreensão histórica e cultural da produção artística.
2. A cidade como um grande museu histórico a ser vivenciado e refletido. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEBRET, Jean Baptiste. História pitoresca do Brasil: São Paulo: EDUSP, 1989.
GOMBRICH,E. H.A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978
HONNRF, Klaus. Arte contemporânea. Alemanha: Taschen, 1988.
JANSON.H.W.– História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 118
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Correntes de pensamento e idéias pedagógicas no Brasil. Disputas políticas e
conquistas legais. Instrumentos e mecanismos de expressão e divulgação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- A Ratio Studiorum e o humanismo clássico,
2- Marquês de Pombal e o enciclopedismo na educação brasileira,
3- Benjamin Constant e a educação positivista,
4- Anísio Teixeira, o pragmatismo e a Escola Nova,
5- O pensamento conservador na educação brasileira: Rui Barbosa, Olavo Bilac,
Francisco Campos, Gustavo Capanema e outros,
6- Educação e cidadania: a proposta de Paulo Freire e a educação não formal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZEVEDO, Fernando. A transmissão da cultura. 5ª ed. Parte 3. São Paulo:
Melhoramentos; Brasília, 1976.
CURY, Carlos Jamil R. Ideologia e educação brasileira. São Paulo: Cortez, 1986.
FR FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1994.
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
MENEZES, Jaci Maria Ferraz de. Descentralização, municipalização: democratização?
A tensão entre centralização e descentralização da educação na Bahia. In: Revista da
FAEEBA, (8), nº12, Salvador/BA: Uneb, 1999. p.153-182.
TEIXEIRA, Anísio Spínola. Educação é um direito. São Paulo: Editora Nacional, 1967
_____________________. Educação não é um privilégio. São Paulo: Editora
Nacional, 1977
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVES, Isaías. Educação e brasilidade: idéias forças do Estado Novo. Rio de Janeiro:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 119
Livraria José Olympio Editora, 1939.
BOSI, Alfredo. As letras na Primeira República. In: História Geral da Civilização
Brasileira. Tomo III: O Brasil Republicano, 2º v.:Sociedade e Instituições (1889-1930).
Rio de Janeiro: Difel, 1978, p.295-319.
HORTA, Jose Silvério Baía. O hino, o sermão e a ordem do dia: regime autoritário e a
educação no Brasil (1930-1945). Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1994. 295p
LIMA, Lauro de Oliveira. Para que servem as escolas? Petrópolis/RJ: Vozes, 1995.
VELLOSO, Mônica Pimenta. Os intelectuais e a política cultural no Estado Novo. In.
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (Orgs.). O tempo do
nacional-estatismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003; p.145-179. (Coleção
O Brasil Republicano, Livro 2).
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA POLÍTICA EDUCACIONAL NEI T P TB TC
30 1 EMENTA: Sistemas e políticas educacionais no Brasil e na Bahia: Estado, atores, sistemas e
políticas educacionais na contemporaneidade.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1- Políticas públicas e Estado: um binômio a ser estudado.
2- Marcos históricos da organização da educação pública brasileira.
3- Educação como um direito e função pública: as lutas políticas e seus atores;
papel dos movimentos sociais.
4- Educação como dever do Estado e as relações entre instâncias governamentais.
5- Principais políticas públicas para a Educação Infantil e para os Anos Iniciais do
Ensino Fundamental no Brasil e na Bahia.
6- O neoliberalismo e a política educacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CURY, Carlos Roberto Jamil. et. al. A relação educação, sociedade e Estado pela
mediação jurídico constitucional. In: Fávero, Osmar (Org). A educação nas
constituintes brasileiras (1823-1988). Campinas: Autores Associados, 1996.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 120
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas/SP: Papirus, 1994
FÁVERO, Osmar. Políticas educacionais no Brasil: desafios e propostas. In: FGV,
Cadernos de Pesquisas, n.º 83, Jul/set, 1995, p. 5-14. 1992.
GANDIM, Danilo. Planejamento nas instituições: ranços e perspectivas. Revista de
Educação CEAP. Edição Especial – 10 anos. Ano 10, mar/mai., 2002.
PAIVA, José Maria de. Educação Jesuítica no Brasil Colonial. In: LOPES, Eliane M.
T. et. al.(Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
TOMMASI, Lívia de et al (Org.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São
Paulo: Cortez, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BELLONI, Isaura et al. Metodologia da avaliação em políticas públicas. São Paulo:
Cortez, 1998.
GRACINDO, Regina Vinhaes. O escrito, o dito e o feito: educação e partidos
políticos. Campinas/SP: Papirus, 1994.
FERREIRA, Naura S. Carapeto (Org.). Gestão democrática da educação: atuais
tendências, novos desafios. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
FREITAS, Henrique M. R. de.; KLADIS, Constantin Metaxa. Da informação à política
informacional das organizações; quadro conceitual. Revista de Administração Pública,
1995.
MIRANDA, Marilia Gouvea de. Novo paradigma de conhecimento e políticas
educacionais na América Latina. In: Fundação Carlos Chagas. Caderno de Pesquisa.
n.º 100, 1997.
NASCIMENTO, Vitória Dalva; MARQUES, Iara Maria de Almeida. Indicadores na Avaliação Educacional. Brasília: MEC, 1977.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 121
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Teorias e trajetória dos movimentos sociais no Brasil. A dimensão educativa dos
movimentos sociais na formação da cidadania. A contribuição dos movimentos na
elaboração e implementação de políticas sociais. O papel dos movimentos sociais na
articulação educação não formal com o sistema formal de ensino. Tendências e
perspectivas contemporâneas: Organizações não Governamentais, Redes e Terceiro
Setor.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Aspectos teórico-históricos dos movimentos sociais no Brasil;
2 - Teorias e conceitos sobre movimentos sociais;
3- Os movimentos sociais no Brasil a partir dos anos 70;
4- Os movimentos sociais urbanos em Fortaleza;
5 - Movimentos sociais e cidadania: desvendando uma dimensão educativa;
6- Concepção dialética da educação;
7- Movimentos sociais e cidadania;
8 - O caráter educativo do movimento social popular;
9- Políticas sociais: a contribuição dos movimentos sociais;
10- Os movimentos sociais e a articulação entre educação não formal e sistema formal
de ensino;
11-Tendências contemporâneas dos movimentos sociais na realidade brasileira
contemporânea;
12- Espaços de um novo associativismo;
13- Redes de ações coletivas;
14- As organizações não governamentais e o terceiro setor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHAUÍ, Marilena de Souza. Conformismo e resistência; aspectos da cultura popular
no Brasil. 4a ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular: movimentos sociais e participação
política no Brasil pós-70. Rio de Janeiro: Relume-Dumara, 1995.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 122
FOUCOULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2000.
GENTILI, Pablo; ALENCAR, Chico. Educar na esperança em tempos de desencanto.
2a ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
GOHN, Maria da Gloria. Educacão não-formal e cultura política: impactos sobre o
associativismo do terceiro setor. 2a ed. São Paulo: Cortez, 2001.
JACOBI, Pedro. Movimentos sociais e políticas públicas: demandas por saneamento
básico e saúde. 2ª ed. São Paulo, Cortez. 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SHERER-Warren, Ilse. Cidadania sem fronteiras: ações coletivas na era da
globalização. São Paulo: Hucitec, 1999
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 123
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ANTROPOLOGIA E MÍDIA NEI T P TB TC
30 1 EMENTA: Contribuições teóricas ao estudo da mídia, enquanto fenômeno sócio-cultural. Cultura,
educação e mídia. Televisão e produção de significados na sociedade de consumo com
ênfase no contexto brasileiro. Cinema e identidade cultural.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1- O estudo da mídia e suas principais contribuições em relação à educação. 2- A mídia e o fenômeno sócio-cultural.
3- Reflexões em torno de cultura, educação e mídia. 4- A televisão e os e seus efeitos no processo educativo de crianças e jovens.
5- O cinema e sua importância na construção da identidade cultural brasileira e na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOUGNOUX, DANIEL. Introdução às ciências da informação e da comunicação.
Petrópolis: Vozes, 1994.
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
BRITTOS, Valério. Comunicação e cultura: o processo de recepção. In: LAURINDO,
Rosemari; TEIXEIRA, Tattiana Temas em comunicação e cultura contemporâneas.
Salvador: Graphite, 1998.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão & Educação: fruir e pensar a tv. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
NOVAES, Adauto (Org.). Rede imaginária: televisão e democracia. São Paulo:
Companhia das Letras, 1991.
MACLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensão do homem. São
Paulo: Cultrix, 1969.
ROCHA, Everardo P.G. Magia e capitalismo: um estudo antropológico da publicidade.
São Paulo: Brasiliense, 1986.
. A sociedade do sonho: comunicação, cultura e consumo. Rio de Janeiro: Mauad Editora, 1995 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SODRÉ, Muniz. O espelho de Narciso. São Paulo: Cortez, 1994.
THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 124
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE
NEI T P TB TC 30 1
EMENTA: O estudo da sexualidade e suas implicações com a prática pedagógica. A sexualidade
no cotidiano escolar e suas representações nos livros didáticos. Educação sexual e
orientação sexual: papel da família, da escola e influências da mídia. As relações de
poder, os papéis sociais e as representações sobre a sexualidade no contexto atual.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1-A sexualidade e suas implicações no processo educativo das crianças e dos jovens.
2-A sexualidade no contexto da sala de aula; papel do professor, do aluno e da família
nesse processo.
3-Os livros didáticos e a sexualidade.
4- Educação sexual e orientação sexual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BERNARDI, Marcello. A deseducação sexual. São Paulo: Summus, 1985.
CASEY, James. A história da família. São Paulo, Ática, 1992.
CARIDADE, Amparo. A educação sexual nas turmas de 1ª a 4ª séries do 1º grau. In:
RIBEIRO, Marcos - Educação Sexual. São Paulo: Rosa dos Tempos, 1993, p.163-176.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. 10ª ed., Rio de
Janeiro: Graal, 1988.
_________________. História da sexualidade II: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro:
Graal, 1988.
_________________. História da sexualidade III: o cuidado de si. Rio de Janeiro:
Graal, 1988.
_________________. Microfísica do poder. 9.ed., Rio de Janeiro: Ed. Global, 1990.
_________________. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: REICH, Wilhelm. O combate sexual da juventude. 8ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara,
1988.
RIBEIRO, Marcos (Org.) - Educação sexual: novas idéias, novas conquistas. Rio de
Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 125
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM NEI T P TB TC
30 1 EMENTA: Distúrbios de aprendizagem: histórico, conceitos, características, diagnósticos e
tratamento. Fatores endógenos e exógenos dos distúrbios de aprendizagem. As
atenções necessárias na prática educativa.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1-Definição, causas e características dos distúrbios de aprendizagem.
2-A distinção entre distúrbios, déficit, transtornos, dificuldades e problemas de
aprendizagem.
3-Classificação e tipos de distúrbios:
- Dislexia,
- Afasia,
- Dislalia,
- Discalculia,
- Disgrafia,
- Autismo infantil,
- Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.
4-Principais características da criança com distúrbios de aprendizagem:
encaminhamentos e intervenções terapêuticas.
5-Atuação do professor frente aos distúrbios da aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AJURIA, Guerra. Dislexia em questão. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
DOCKRELL, Julie; MCSHANE, John. Crianças com dificuldades de aprendizagem
uma abordagem cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2000.
GUERRA, L. B. A criança com dificuldades de aprendizagem. Considerações sobre a
teoria. Modos de fazer. Rio de Janeiro: Enelivros, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LOPES, J. A Problemas de comportamento, problemas de aprendizagem e problemas
de “ensinagem”. Coimbra/Portugal: Quarteto, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 126
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
NEI
T P TB TC
30 1
EMENTA: Educação e meio ambiente. Fundamentos de Ecologia. Indivíduos, população e
comunidade. Sistema biológico e ecossistema. Fatores ambientais e genéticos que
afetam a biodiversidade. Novos paradigmas da Educação Ambiental. Educação e
Problemas Ambientais no Brasil. Ecologia e Cidadania.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Educação, escola e meio ambiente;
2 – Fundamentos de Ecologia;
3 - Importância dos indivíduos e da sociedade na preservação do meio ambiente;
4 - Fatores ambientais e genéticos e a biodiversidade;
5 – Novos paradigmas da educação ambiental;
6 – Educação, escola e problemas ambientais;
7 – Ecologia e cidadania.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BERNA, Vilmar. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2001. 142 p.
BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez
Editora, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Coordenação de Educação
Ambiental. A implantação da Educação Ambiental no Brasil. Brasília,1998. 166 p.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. 4. ed. São Paulo: Papirus,
2001.
GUTIÉRREZ, Francisco; PRADO, Cruz. Ecopedagogia e cidadania planetária. São
Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 1999. 128 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LOUREIRO, Carlos Frederico, LAYRARGUES, Philippe Pomier & CASTRO,
Ronaldo Souza de. (orgs.) Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 127
São Paulo: Cortez, 2002.
PEDRINI, AG. (org.) Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas.
Petrópolis: Vozes, 4 ed., 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 128
4º SEMESTRE
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E EDUCAÇÀO
NEB T P TB TC
60 4 0
EMENTA: Principais teorias da Psicologia da Aprendizagem. Fatores interferentes no processo de
aprendizagem. Contribuições da Psicologia da Aprendizagem para a prática
pedagógica.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1-Psicologia da Aprendizagem: conceitos e métodos.
2-As principais contribuições teóricas.
3-As teorias do condicionamento: clássico (Pavlov); operante
(Skinner) e vicariante (Bandura).
4-Concepções cognitivistas (Piaget, Bruner e Ausubel).
5-A perspectiva histórico-cultural (Vygotsky). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALENCAR, E.S. Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e
aprendizagem. São Paulo: Cortez. 1994.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 28ª ed. Petrópolis:
Vozes, 1999.
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha; MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação:
um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos,
voltado para a educação: ênfase na abordagem construtivista. 5ª. ed. Belo Horizonte:
Lê, 1992.
FALCÃO, Gérson Marinho. Psicologia da aprendizagem. 10ª ed., São Paulo: Ática,
2001
FONTANA, Roseli; CRUZ, André. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo:
Atual, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 129
Gagné, R.M. Como se realiza a aprendizagem. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1974
GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor.
18. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
PFROMM, Netto, S. Psicologia da aprendizagem e do ensino. São Paulo: EPU, 1987.
SMOLKA, Ana Luiza Brestamonte. Novas contribuições da psicologia aos processos
de ensino e aprendizagem. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: WITTER, G.P.; LOMÔNICO, J. F. B. Psicologia da aprendizagem: áreas de aplicação.
São Paulo: EPU. (1987).
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 130
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA CURRÍCULO E EDUCAÇÃO NEB T P TB TC
60 2 1 EMENTA: A complexidade epistemológica e política das concepções de currículo. A concepção
tradicional de currículo: pressupostos teóricos e racionalidade de planejamento. A
concepção crítica de currículo, em suas versões neo-marxistas e pós-modernas.
Questões atuais emergentes da concepção crítica: currículo e ideologia, cultura, poder,
disciplinaridade e novas tecnologias. A prática curricular na educação infantil e nos
anos iniciais do Ensino Fundamental.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Conceito de currículo, sua complexidade e concepções.
2 – Currículo, ideologia, escola, educação e poder.
3 – O currículo tradicional, pressupostos teóricos, planejamento e prática pedagógica.
4 - A concepção de currículo crítico: visão neo-marxista e pós-moderna.
5 - A questão disciplinar e interdisciplinar do currículo e sua prática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: APPLE, Michael. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
_________. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
COLL, César. Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 1999.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa (Org.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo:
Cortez,1994.
________. Currículos e programas no Brasil. São Paulo: Campinas: Papirus, 1995.
PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
SILVA, Luiz Heron da (Org.). A escola cidadã no contexto da globalização.
Petrópolis: Vozes, 1999.
__________. Reestruturação curricular: teoria e prática no cotidiano da escola.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.
SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas em sala de aula. Uma introdução aos
estudos culturais em educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 131
_________ (Org.). Teoria educacional crÍtica em tempos pós – modernos. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1993.
_________ (Org.) Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes,
1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ROCHA, Guimarães. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1980.
TYLER, Ralph W. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre: Globo,
1974.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 132
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA
DIDÁTICA II NEB T P TB TC 60 2 1
EMENTA: Problematização da docência segundo os pressupostos epistemológicos, a sala de aula
como lócus do pedagógico. Reconhecimento da importância do processo de
planejamento na sistematização do ato pedagógico. Abordagens dos níveis do
planejamento. Estabelecimento das diferenças entre os planos de ensino. Elaboração
dos diversos planos, a pedagogia de projetos e sua construção para unidades escolares
de Educação Infantil e de anos iniciais do Ensino Fundamental, nos campos de
observação e da práxis educacional.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Docência e sua problematização pedagógica em sala de aula; formação docente –
saberes e competências.
2 – Educação e planejamento de ensino: relação dialética entre educação, pedagogia e
didática; concepção de planejamento e planos; os pressupostos teórico-metodológicos
do planejamento de ensino em suas diversas dimensões.
3- O pensar e o fazer pedagógico: métodos e técnicas e possibilidades de
aprendizagem.
elementos básicos dos planos de ensino.
4 - Pedagogia de projetos.
5 – A prática pedagógica escolar: escola, professor e a didática; elaboração de planos de ensino na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. (Orgs.)
Ensinar a ensinar. São Paulo: Pioneira, 2001.
COSTA, Marisa Vorraber. Escola básica na virada do século. Rio de Janeiro: Cortez e
Associados, 1995.
HAIDT, Regina Célia C. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 1995.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por
projetos de trabalho – o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 133
1998.
LIBÂNEO, José. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e
inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1996.
POZO, Juan Ignácio (Org.). A solução de problemas – aprender a resolver, resolver
para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
TARDY, Maurice. Saberes docente e formação do professor. Petrópolis: Ed. Vozes,
2002.
VEIGA, Ilma Passos A. (Org.) Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1996.
ZAGURY, Tânia. O professor refém: para pais e professores entenderem por que fracassa a educação no Brasil. Rio de janeiro: Record, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. A prática pedagógica do professor de didática.
Campinas: Papirus, 1994.
ZABALA, Antônio. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 134
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ESTUDOS LINGÜÍSTICOS E EDUCAÇÃO II
NEB T P TB TC
60 4 0
EMENTA: Aquisição da linguagem: temas e pressupostos teóricos das diferentes abordagens.
Estágios de desenvolvimento da linguagem. Processos dialógicos na construção da
linguagem. A constituição do objeto da escrita pela criança. Letramento e
alfabetização. Aquisição da escrita no contexto escolar.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 - Histórico dos estudos sobre aquisição de linguagem; temas e abordagens teóricas
sobre a aquisição. A contribuição de Chomsky. O cognitivismo construtivista: Piaget,
Vygotsky. O interacionismo social e o sócio-interacionismo.
2 - Linguagem como atividade intersubjetiva. Estágios de desenvolvimento da
linguagem; aquisição de categorias semânticas e sintáticas. Dependência dialógica nos
processos de aquisição da linguagem pela criança.
3 - Linguagem como atividade constitutiva do conhecimento do mundo; análise de
eventos de escrita de criança; o interesse pela escrita; usos e funções da escrita para a
criança. A produção de escrita: a participação do adulto e de sua linguagem na
constituição do objeto da escrita.
4 - Letramento e alfabetização: definição de campos; dimensão individual e social do
letramento; avaliação e medição do letramento em contextos escolares. Etapas da
alfabetização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERREIRO, Emília. Com todas as letras. Tradução de Maria Zilda da Cunha Lopes;
retradução e cotejo de textos Sandra Trabuco Valenzuela. 9ª ed. São Paulo: Cortez,
2001, 102p.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1998, 71p.
MUSSALIM, Fernanda, BENTES, Anna Christina (Orgs.). Introdução à lingüística;
domínios e fronteiras. 2v. São Paulo: Cortez, 2001.
ROJO, Roxane (Org.). Alfabetização e letramento; perspectivas lingüísticas.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 1998, 232p.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 135
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita; a
alfabetização como processo discursivo. São Paulo: Cortez: Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 2000, 135p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SOARES, Magda. Letramento; um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
2001, 128p.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 136
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS -EJA
NEB T P TB TC
60 2 1
EMENTA: A história da Educação de Jovens e Adultos, soluções e impasses pedagógicos gerados
pelas práticas adotadas; as necessidades educativas dos jovens e adultos; o papel da
escola e do educador; proposta curricular para EJA em suas várias dimensões; o
gerenciamento do processo de ensino e aprendizagem dos educandos; natureza dos
conhecimentos relativos à Língua Portuguesa, Matemática, Arte e Estudos da
Sociedade e da Natureza; tradução dos conteúdos em objetivos de aprendizagem; a
análise, concepção e avaliação do ensino de EJA.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – A Educação de Jovens e Adultos no Brasil: história, abordagens e perspectivas.
2 – Necessidades educacionais dos jovens e dos adultos.
3 - A escola e a Educação de Jovens e Adultos.
4 – A educação dos jovens e dos adultos e o papel do educador.
5 – As dimensões da educação popular.
6 – Os conhecimentos de Língua Português, de Matemática, de Arte, de Estudos da
Sociedade e da Natureza.
7 – Os conteúdos, planejamento e avaliação de Educação de Jovens e Adultos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DURANTE, M. Alfabetização de Adultos : leitura e produção de textos . Porto Alegre:
ARMED, 1998.
DANYLUK, Ocsana Sônia. Educação de Adultos: ampliando horizontes de
conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2001.
GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e
proposta . São Paulo: Cortez, 2001.
PINTO, Vireira. As sete lições sobre Educação de Adultos. São Paulo: Cortez , 1997.
RIBEIRO, Vera Masagão (Org.). Educação de Jovens e Adultos: novos leitores e
novas leituras. Campinas: Mercado de Letras Associação de Leitura do Brasil – ALB,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 137
2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SOARES, Leôncio (Org.). Aprendendo com a diferença: estudos e pesquisas em
Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
________. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos. Rio
de Janeiro: DP&A, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 138
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA III
NADE T P TB TC
60 2 1
EMENTA: A gestão escolar e a gestão do ensino: características da organização, estratégias de
investigação, modelos de intervenção e suas implicações pedagógicas, sócio-culturais e
históricas. Perspectivas de pesquisas e de investigação acerca dos rituais e da dinâmica
pedagógica na formação do gestor e do educador de jovens e adultos.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Retrospectiva dos conhecimentos de Pesquisa e Prática Pedagógica II e integração
com Pesquisa e Prática Pedagógica III.
2 – A pesquisa e a prática pedagógica na gestão escolar e no trabalho pedagógico das
classes de jovens e adultos.
3 - A gestão escolar e a gestão do ensino: coordenação pedagógica, reuniões
educacionais, uso do tempo da escola, relação com a comunidade e com os órgãos
gestores, o planejamento educacional e a proposta curricular da escola.
4 – A pesquisa, a prática docente, alternativas metodológicas e o trabalho
interdisciplinar nas classes de EJA.
5 – Confecção de relatórios e de sistematizações sobre estudos teórico-práticos acerca
da realidade e do cotidiano da escola e do EJA, destacando as categorias conceituais
para estudo e encaminhamento do ante-projeto investigativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CATANI, Denice Bárbara; BUENO, Belmira Oliveira; SOUZA, M. Cecília C. C.;
SOUSA, Cynthia Pereira de. (Orgs.). Docência, memória e gênero: estudos sobre
formação. São Paulo: Escrituras Editora, 1997.
CATANI, Denice Bárbara; BUENO, Belmira Oliveira; SOUSA, Cynthia Pereira de
(Orgs.). A vida e o ofício dos professores: formação contínua, autobiografia e pesquisa
em colaboração. São Paulo: Escrituras, 1998.
GATTI, Bernadete. Formação de professores e carreira - problemas e movimentos de
renovação. Campinas: Autores Associados, 2000.
NÓVOA, António. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 139
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. Campinas: Cortez
Editores, 1987.
SOUZA, Elizeu Clementino de. História de vida e prática docente: desenvolvimento
pessoal e profissional. In.: Revista da FAEEBA. Salvador, n.º 16, p. 169/178, jul./dez.,
2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 140
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA LUDICIDADE E EDUCAÇÃO NEB T P TB TC 60
2 1 EMENTA: O lúdico, seus fundamentos e princípios básicos; suas relações com a educação e as
artes. A ludicidade na liberação do potencial criativo inerente ao ser humano enquanto
sujeito coletivo. Função do lúdico na primeira infância e na educação infantil. O lúdico
e sua relação com a cultura e os rituais da vida adulta. Contextos lúdicos tradicionais e
contemporâneos.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Lúdico como campo de conhecimento: histórico – sua relação com o conceito de
cultura, arte e educação, jogo, a linguagem e o social; o simbólico, o verbo, o corpo e o
outro.
2 - A relação do desenvolvimento infantil com os tipos e funções de brincar nas várias
faixas etárias.
3 - A formação da identidade e sua relação com o brincar, a imaginação e a atividade
criadora.
4 - Funções do jogo e as práticas pedagógicas.
5 - Papel do educador frente aos conteúdos da escola formal.
6 - Elaboração de brinquedos, jogos e realização de brincadeiras.
7 - A relação da cultura com o brincar, brinquedos e representações lúdicas da arte e
cultura popular.
8 - Construção de brinquedos e jogos, coleção de materiais didáticos diversos e seus
usos.
9 - Jogos e dramatizações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BROUGERE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 1980.
KISHIMOTO, Tizuko. O brincar e suas teorias. São Paulo: Cortez, 2003.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 141
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e
representação. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, 1978.
VIGOTSKY, Lev. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NEGRINE, A. Brinquedoteca: teoria e prática - dilemas na formação do brinquedista.
In: PIRES, do Santos S. M. (Org.). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos.
Petropólis: Vozes, 1997, p. 83-94.
VAYER, P.; COELHO, M. H. A observação da criança. São Paulo: Manole, 1989.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 142
5º SEMESTRE
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA GESTÃO ESCOLAR E EDUCACIONAL
NADE T P TB TC
60 4
EMENTA: Abordagens sócio-históricas das concepções de gestão escolar e educacional. A
informação como instrumento de gestão da educação e da escola; eleição dos
indicadores educacionais: critérios e finalidades; papel da informação na definição das
políticas públicas e das estratégias de gestão em educação. A gestão compartilhada e
coletiva no espaço escolar. O colegiado, os conselhos escolares e a gestão pedagógica e
administrativa da escola. A centralização e a descentralização das decisões gestoras.
Importância do projeto pedagógico na gestão escolar. Gestão nas instituições de
Educação Infantil e de anos iniciais do Ensino Fundamental.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Concepções sobre gestão considerando os aspectos educacionais e escolares.
2- A gestão escolar e educacional nas escolas de Educação Infantil e anos iniciais
do Ensino Fundamental.
3- A gestão enquanto prática democrática e autônoma da escola.
4- Informação como elemento fundamental da gestão educacional.
5- Análise e interpretação dos indicadores básicos da educação e do desempenho
escolar, seu significado político-pedagógico.
6- O trabalho coletivo e interdisciplinar.
7- A qualidade dos serviços educacionais.
A prática da gestão colegiada e participativa: estratégias e instrumentos de participação; órgãos públicos que avaliam a qualidade da educação básica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABU-DUHOU, I. Uma gestão mais autônoma das escolas. Brasília: UNESCO, IIEP,
2002.
ARROYO, M. G. Revendo os vínculos entre trabalho e educação: elementos
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 143
materiais da formação humana. In: SILVA, T. T. Trabalho, educação e prática
social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
BAUER, B. Gestão da mudança: caos e complexidade nas organizações. São
Paulo: Atlas, 1999.
BORDIGNON, G.; GRACINDO, R. V. Gestão da educação: o município e a
escola. In: FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. S. (Orgs.). Gestão da educação:
impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000, p. 147-176.
BARROSO, J. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão escolar
em Portugal. In: FERREIRA, N. (Org.). Gestão democrática da educação: atuais
tendências, novos desafios. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
CISEKI, A. A. Conselhos de escola: coletivos da escola cidadã. In: BRASIL,
Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Salto para o futuro: construindo a
escola cidadã, projeto político-pedagógico. Brasília, 1998, p. 43 - 52.
DOURADO, L. F. A escolha de dirigentes escolares: políticas e gestão da educação no
Brasil. In: FERREIRA, N. (Org). Gestão democrática da educação: atuais tendências,
novos desafios. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. S. (Orgs.). Gestão da educação: impasses.
São Paulo: Cortez, 2000.
FLEURY, M. T. L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas organizações. 2 ed. São
Paulo: Atlas, 1996.
GUTIERREZ, G. L.; CATANI, A. M. Participação e gestão escolar: conceitos e
potencialidades. In: FERREIRA, N. S. C. (Org.). Gestão democrática da
educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2000.
HORA, D.L.da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva.
Campinas: Papirus, 1994.
LÜCK,H. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 144
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RODRIGUES, N. Da mistificação da escola à escola necessária. São Paulo:
Cortez, 1993.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político-pedagógico da escola:
uma construção coletiva. In Projeto político pedagógico da escola. São Paulo:
Papirus, 1995, p. 11-35.
VIEIRA, S. L. (Org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DPSA, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 145
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EPISTEMOLOGIA E METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Conceito de alfabetização e letramento, histórico e implicações pedagógicas; natureza
multifacetada do processo de alfabetização; condicionantes políticos, sociais,
econômicos, culturais e tecnológicos; psicogênese da língua escrita, pressupostos
epistemológicos e desdobramentos no campo da didática e da metodologia da
alfabetização; abordagem crítica dos métodos tradicionais de alfabetização; construção
de planos de ensino e planos de aula para classes de alfabetização. Práxis
alfabetizadora em classes de Educação Infantil e de alfabetização.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Alfabetização: objeto conceitual, multifacetado e interdisciplinar; abordagem
crítica: a dimensão histórica, antropológica, cultural e ideológica do
alfabetismo e analfabetismo funcional;
2- O caráter multifacetado da alfabetização; a sociogênese e a psicogênese da
língua escrita segundo Emília Ferreiro;
3- O jogo, a ludicidade, as linguagens extra-verbais nas classes de alfabetização; o
ensino da lecto-escrita na Educação Infantil; o Ensino Fundamental de nove
anos e a práxis alfabetizadora;
4- Fundamentos teóricos e metodológicos de métodos e técnicas de alfabetização;
os métodos de abordagem analítica e sintética; o método natural.
Convergências da Psicogênese da Língua Escrita com os estudos e teses de
Célestin Freinet e Paulo Freire;
5- Os diferentes níveis psicogenéticos, características, percursos construtivos,
tipos de escritas e conflitos cognitivos na estruturação e reestruturação de
hipóteses. Didática e procedimentos de ensino a partir de experiências
alternativas em alfabetização;
6- A formação do professor alfabetizador: desafios, perspectivas, princípios
norteadores do fazer pedagógico; alfabetização em ambientes informatizados:
desafios para a formação e ação docentes;
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 146
7- Oficinas temáticas: elaboração de trabalho de conclusão de curso, com
sugestões de atividades para os diferentes níveis psicogenéticos em
alfabetização; procedimentos e atitudes docentes em classes de alfabetização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AZANHA, Maria da Graça. Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro. Ed. Ática.
São Paulo: 1994.
CAGLIARI, LUIZ CARLOS. Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bi-Bo-Bu. São Paulo: Ed.
Scipione, 1998. (Pensamento e Ação no Magistério).
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática.
Petrópolis, Rj : Vozes, 2005.
CHARTIER, Roger. Cultura escrita, literatura e história. Porto Alegre: ARTMED
Editora, 2001.
COLLAÇO, Nilza de Lima. A leitura e a escrita na pré-escola. In: Pré-Escola hoje –
uma proposta pedagógica. São Paulo: CENP/SEC-SP, 1997.
ELIAS, Marisa Del Cioppo (Org.). Pedagogia Freinet: teoria e prática. Campinas: Ed.
Papirus, 1988.
FERREIRO, Emilia. A representação da linguagem e o processo de alfabetização.
Cadernos de Pesquisa, nº 52, 1985. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, p.7-17
_____. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Ed. Cortez, 1997.
_____. Alfabetização em processo. São Paulo: Ed. Cortez, 1997.
FRANCHI, Eglê. Pedagogia da Alfabetização. Da oralidade à escrita. São Paulo: Ed.
Cortez, 1988.
FREIRE, Ana Maria Araújo. Analfabetismo no Brasil. São Paulo: Ed. Cortez, 1998.
GARCIA, Regina Leite (Org.). Alfabetização dos alunos das classes populares. São
Paulo: Ed, Cortez, 1998.
GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. Volumes I, II e III. Rio de Janeiro:
Ed. Paz e Terra. 1986.
LEMLE, Miriam. Guia Teórico do Alfabetizador. São Paulo: Ed. Ática. 1988.
LODI, Ana Claudia Balieiro. HARRISON, Kathryn Marie Pacheco. TESKE, S.R.L. de
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 147
Campos Ottmar (Orgs.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
CURTO, Luis Maruny et al. Escrever e ler - Como as crianças aprendem e como o
professor pode ensiná-las a escrever. Porto Alegre: Artmed Editora, Vol. I, 2000.
_____. Escrever e ler. Materiais e recursos para a sala de aula. Porto Alegre: Artmed
Editora, Vol. II, 2000.
SOARES, Magda Becker. As muitas facetas da alfabetização. Cadernos de Pesquisa.
São Paulo: Fundação Carlos Chagas, nº 52, p. 19-24. Fev.1985.
OLIVEIRA, Lucinete Chaves de. A Formação do Professor Alfabetizador: aspectos
teóricos norteadores da sua prática. Revista da FAEEBA, 1997.
______. Intervenções pedagógicas a favor da aprendizagem nas séries iniciais.
Cadernos do Nupe, UNEB, v. 1., n. ½, p. 9-16, 2002.
_____. Considerações sobre a Psicogênese da Língua Escrita e o Processo Avaliativo
em Alfabetização. Extraído do Relatório de Avaliação do CEB/SMEC/FAEEBA.
Salvador, 1996.
_____. A alfabetização e a questão ortográfica. Texto acadêmico, digitado.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PEREZ, Carmem Lúcia Vida. Professoras alfabetizadoras. Histórias plurais, práticas
singulares. Rio de Janeiro: DP & A, 2003.
REVERBEL, Olga. Vamos alfabetizar com jogos dramáticos? Porto Alegre: Ed.
Kuarup, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 148
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Construção da Matemática e sua importância na Educação Infantil e nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental; a Matemática no espaço e no tempo: processo histórico e o
pensamento filosófico; articulação da Matemática com os diversos campos de
conhecimento; a educação matemática; A pesquisa em educação matemática; evolução
histórica do ensino da matemática no Brasil; propostas de intervenções para o ensino da
matemática; os eixos conceituais da Matemática: número, operações, grandezas e
medidas, espaço/forma e sua construção por parte das crianças; currículos, programas e
os desafios do ensino da Matemática na contemporaneidade. Análise, reflexão dos
elementos constituintes da prática pedagógica e o processo de avaliação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Pressupostos teóricos e epistemológicos da área matemática;
2- Reflexões sobre a história e filosofia da matemática;
3- A educação matemática enquanto campo de conhecimento;
4- Breve histórico do ensino da matemática no Brasil;
5- Estágios do desenvolvimento cognitivo e construção do conhecimento matemático
na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
6- Modelagem matemática;
7- Etnomatemática;
8- Matemática e língua materna;
9- A Mediação e o ensino da matemática;
10- A avaliação formativa: a prática do diário reflexivo
11- A Resolução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender;
12- Localização –movimentação e pontos de referência;
13- A resolução de problemas e comunicação matemática;
14- Eixos conceituais da matemática: números e operações; espaço e forma; grandezas
e medidas;
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 149
15- A Construção do conceito de número na criança;
16- O sistema de numeração decimal: novas perspectivas;
17- Formas geométricas planas: estudo dos quadriláteros e suas inter-relações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIEMBERUT, Maria Salett; HEIN, Nelson..Modelagem matemática no ensino. São
Paulo: Ed. Contexto, 2000
FANN, Jussara.Pontos e contrapontos do pensar e do agir em avaliação. Porto Alegre:
Me Mediação, 1998.
GOULART, Íris Barbosa. Piaget:experiências básicas para utilização do professor. Rio
de Janeiro: Vozes, 1983.
KAMII, Constance. A criança e o número: implicações da teoria de Piaget.
Campinas,SP: Papirus, 1986.
KÖRNER , S. Uma Introdução à filosofia da matemática, Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Nilson José. Matemática e língua materna: análise de uma impregnação
mútua. São Paulo: Cortez / Autores associados, 1990.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 150
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: A Geografia como ciência: evolução do pensamento geográfico, paradigmas e correntes
filosóficas. Fundamentos teóricos para a interpretação das categorias de análise da
Geografia: paisagem, espaço geográfico, território, região, lugar. Proposta de intervenção
para o ensino da Geografia como disciplina escolar na Educação Infantil e nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental. Processo de planejamento e avaliação do ensino:
concepção e representação de seqüências didáticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. Epistemologia da Geografia: estudo das escolas geográficas.
2. As categorias de análise da Geografia: paisagem, território, lugar...
3. Espaço geográfico e seus elementos: produção, circulação e idéias.
4. O ensino da Geografia e as questões emergentes na contemporaneidade no
ensino de Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
5. A análise, concepção, elaboração, planejamento e avaliação de seqüências
didáticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. Petrópolis:
Vozes, 1995.
CARVALHO, Maria Inez da Silva de Souza Carvalho. Fim de século: a escola e a
geografia. Ijuí: Ed. Unijuí, 1998.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimento.
Campinas, São Paulo: Papirus, 2001.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1989.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de; CARLOS, Ana Fani Alessandri. Reformas no
mundo da educação: parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
PASSINI, Elza; ALMEIDA, Rosângela Doim de. Espaço geográfico: ensino e
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 151
representação. São Paulo: Contexto, 2002.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Orgs.). Geografia
em perspectiva - ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2004.
VESENTINI, José William. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato.
Geografia: conceitos e temas. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2000.
LACOSTE, Yves. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1989.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia
crítica. 6. ed. São Paulo: EDUSP, 2004.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 152
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO ENSINO DE ARTES
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Fundamentos do ensino das artes no fazer educativo formal e informal; orientações
curriculares para o ensino de artes nas classes de Educação Infantil e de Anos Iniciais
do Ensino Fundamental. Novas tecnologias e metodologias, suas aplicações nos
ambientes educativos diversos. Processo de planejamento e de avaliação do ensino de
artes: concepção e representação de seqüências didáticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. Relação da arte com o currículo e a prática pedagógica formal e informal; questões
pedagógicas, sociais, culturais, psicológicas;
2. Linguagens artísticas e sua presença na educação: características, problemas,
originalidade, aplicações;
3. Criatividade e processo de criação;
4. Metodologia, conteúdos, planejamento, elaboração e avaliação no ensino das artes
pertinentes à Educação Infantil e aos anos iniciais do Ensino Fundamental;
5. O fabrico do material didático para o trabalho com arte e sua relação com a
educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. São Paulo: Poética, 1994.
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
BIASOLI, Carmem Lúcia. A formação do professor em arte: do ensino à encenação.
Campinas: Papirus, 1999.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1985.
CAMARGO, Luiz (Org.). Arte-educação, da pré-escola à universidade. São Paulo:
Studio Nobel, 1994.
DOMINGUES, Diana (Org.). A arte no século XXI. A humanização das tecnologias.
São Paulo: Ed. Unesp, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 153
DOURADO, Paulo; MILLET, Maria Eugênia. Manual de criatividades. Salvador:
Funceb-EGBa, 1997.
FERRAZ, Maria H. C. de Toledo. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Zahar,
1993.
FERREIRA, Sueli (Org.). O ensino das artes. Construindo caminhos. Campinas:
Papirus, 2001.
FUSARI, Mª F. Resende; FERRAZ, Maria Heloisa C. T. Arte na educação escolar.
São Paulo: Cortez, 1992. (Coleção Magistério 2º Grau. Série Formação Geral).
LINHARES, Ângela Maria. O tortuoso e doce caminho da sensibilidade: um estudo
sobre arte e educação. Ijuí: Ed. Unijui, 1999.
LUQUET, G. H. O desenho infantil. Porto: ED. do Minho, 1969.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da animação. São Paulo: Papirus, 1990.
MARTINS, Maria Celeste. Aprendiz da arte - trilhas do sensível olhar pensante. São
Paulo: Espaço Pedagógico, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTE. Parâmetros Curriculares
Nacionais – Arte /
Secretária de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
SALLES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística. São Paulo:
FAPESP, Annablume, 1998.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos da identidade. Uma introdução às teorias de
currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
ZANINI, Walter (Org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther
Moreira Salles, 1983.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 154
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Abordagem e pressupostos teóricos e metodológicos do mundo natural e social:
exploração de diferentes objetos, suas propriedades e relações simples de causa e
efeito; métodos e procedimentos experimentais das Ciências Naturais na Educação
Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Identificação e discussão de
problemas relevantes para a alfabetização científica básica. Análise e reflexão desses
conceitos estruturadores na elaboração de seqüências didáticas. Concepção de
planejamento e avaliação. O professor de Ciências Naturais e suas especificidades.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Subsídios teóricos para o entendimento do processo de construção do
conhecimento científico e dos paradigmas das Ciências;
1.1 - Contextualização do ensino das Ciências Naturais na Educação Infantil e nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
1.2 - O método científico em ciências naturais;
1.3 - A criança, a natureza e a sociedade;
1.4 - Ciências numa concepção construtivista;
1.5 - O professor - pesquisador: o quê, quando e como pesquisar.
2 - Natureza e Sociedade;
2.1 - Os lugares e suas paisagens e ação do homem;
2.2 - Objetos e processos de transformação nas diferentes regiões;
2.3 - Os seres vivos no ambiente;
2.4 - Os fenômenos da natureza nos diferentes ambientes e suas interfaces.
3 - Especificidades da práxis pedagógica;
3.1 - O papel do professor de Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 155
Fundamental;
3.2 - O papel dos recursos materiais;
3.3 – Seleção e organização de conteúdos;
3.4 – Jogos e aprendizagem - noções de Ciências.
4 - Análise, concepção, planejamento, elaboração e avaliação de seqüências didáticas
no ensino de Ciências Naturais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São
Paulo: Brasilense, 1981.
BRASIL. MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Para A Educação Infantil. Brasília: MEC/ SEF,
1998. 9 v.: IL.
CAREN, A. Avaliação diagnóstica: rumo à escola democrática - In: Salto para o
Futuro: Ensino Fundamenta/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério
de Educação, SEED. 1999.
CARVALHO, A. M. P.; GIL Peres, D. Formação de professores de ciências:
tendências e inovações. São Paulo: Cortez. 1995.
CHASSOT, Ático . Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.
DELIZOICOY, D.; ANGOTII, J. A. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo:
Cortez, 1990.
FAZENDA, Ivani C. A. (Org.). A Pesquisa em educação e as transformações do
conhecimento. São Paulo: Papirus, 1995.
FRANCALANZA, H. et al. O ensino de ciências no ensino de 1º Grau. São Paulo,
Atual. 1986.
HARLA, J. D.; RIVKIN, M. S. Ciências na educação infantil: uma abordagem
integrada. Porto Alegre: Artmed, 2002.
KAMII, C. et al. O Conhecimento Físico no Pré-escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1986.
MORAES, Roque. Ciência para as séries iniciais e alfabetização. 2a ed. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1995.
KAMII, Constance. O conhecimento físico no pré-escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1986. (para as disciplinas de Referenciais Teóricos com enfoque em
Educação Infantil – ciências sociais e naturais e matemática)
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 156
KRAMER, Sônia. Profissionais de Educação Infantil.Gestão e Formação. São Paulo :
Ed. Ática, 2005.
PETEROSSI, H. G.; FAZENDA, I. A. Anotações sobre metodologia e prática de
ensino na escola de 1º Grau. São Paulo: Cortez, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ROCHA, Eloisa Acires Candal. A pesquisa em Educação Infantil no Brasil. Santa
Catarina: UFSC- Núcleo de Ciências da Educação, 1999.
ROSSETTT, Maria Clotilde. Os fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2001.
ROSA, Sanny S. da. Brincar, conhecer, ensinar. São Paulo: Cortez, 2000.
SCHILLER, Pam. 100 coisas maravilhosas para manter as crianças ocupadas e diverti-
las. São Paulo: Paulus, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 157
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I NADE T P TB TC
90 0 3 EMENTA: O projeto de estágio e os elementos constituintes da prática docente e do gestor
educacional. Atividade de planejamento e docência para as classes de Anos Iniciais do
Ensino Fundamental. A pesquisa como eixo da abordagem de ensino por projetos;
breve histórico e modalidades da pedagogia de projetos. A práxis pedagógica e a
formação docente. Novos olhares sobre o cotidiano e a cultura escolar: observação,
planejamento, construção e operacionalização do projeto de estágio.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Retrospectiva e integração dos conhecimentos trabalhados em Pesquisa e Prática
Pedagógica III com Estágio Supervisionado I.
2 – A construção e o desenvolvimento do projeto de estágio supervisionado voltado
para as classes de Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
3 - A importância da observação, do planejamento e da operacionalidade das práticas
de estágio.
4 – Relatos do cotidiano e da cultura escolar.
5 - Desenvolvimento de atividade docente e proposta de intervenção interdisciplinar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Nilda (Org.). A dimensão formadora e social do estágio curricular na
graduação. In Formação de professor: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1995, p. 61/71.
BOMTEMPO, Luiza et al. Pedagogia de projetos: alunos tornam-se investigadores em
busca do saber. AMAE Educando n.º 270, Set/97, p. 06-11.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: kit
completo. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARVALHLO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
São Paulo: Pioneira, 1988.
FAZENDA, Ivani; PETEROSSI, Helena Gemignani - Anotações sobre metodologia e
prática de ensino de 1º Grau. São Paulo: Loyola, 1988.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 5ª ed., São Paulo:
Olho d’água, 1987.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 158
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por
projetos de trabalho: o conhecimento é um caledóscópio. 5ª Ed., Porto Alegre: ArtMed,
1998.
LOPES, Antonia Osina. Planejamento do ensino numa perspectiva crítica da educação.
In: Repensando a Didática. 11ª ed., São Paulo: Papirus, 1996, p. 41-52.
MEDIANO, Zélia; LUDKE, Menga. Avaliação na escola de 1º Grau: uma análise
sociológica. São Paulo: Papirus, 1994.
MELO, Guiomar Namo de. Magistério de 1º Grau: da competência técnica ao
compromisso político. São Paulo: Cortez, 1986.
NOVAES, Maria Eliana. Professora primária: mestra ou tia. 5ª ed., São Paulo: Cortez,
1992.
PICONEZ, S. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas:
Papirus, 1991.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio na formação do professor: unidade teoria/prática.
São Paulo: Cortez, 1994.
SANTOMÈ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SARNO, Heloisa Maria Curvelo; GUIMARÃES, Zélia Fernandes. A vivência da
disciplina Prática Pedagógica. In: Revista da FAEEBA, ano VI, nº 7, jan./jun. 1997, p.
221-229.
WARSCHAUER, Cecília. Elaborando o roteiro. In: A roda e o registro: uma parceria
entre professor, alunos e conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993, p. 39-67.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: XAVIER, Maria Luisa M.; ZEN, Maria Isabel H. Della. O ensino nas séries iniciais:
das concepções teóricas às metodológicas. Porto Alegre: Mediação, 1997.
ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes médicas, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 159
6º SEMESTRE
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO- METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS NATURAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Abordagem dos pressupostos teóricos e metodológicos dos conceitos inerentes ao
ensino de Ciências Naturais: o ambiente, seus componentes e as interações entre o
homem e a natureza; a saúde e o corpo como um sistema integrado com o ambiente, a
história de vida do sujeito; a sexualidade e as dimensões biológicas, afetivas e sociais;
reflexões sobre o uso e produção de tecnologia e condições de vida no mundo atual. O
papel do professor e o ensino de ciências na formação do cidadão. A solução de
problemas em Ciências da Natureza como eixo central para análise e reflexão da práxis
pedagógica e suas especificidades; concepção, planejamento, elaboração e avaliação de
seqüências didáticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Pressupostos teóricos e metodológicos da área de Ciências Naturais;
2 – Estrutura dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental;
3 – Blocos, eixos temáticos e temas transversais;
4 – Ambientes naturais e construídos e as transformações naturais e resultantes da ação
do homem em diferentes ambientes;
5 – A Saúde, o organismo humano e suas interações com o ambiente;
6 – Alimentação, produção de alimentos e hábitos alimentares em diversas Culturas;
7 – O corpo humano como um sistema integrado e as funções de nutrição;
8 – O organismo humano e a sexualidade em suas dimensões biológicas, afetivas e
sociais da saúde e da vida humana;
9 – A diversidade de materiais e suas transformações;
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 160
10 – Relações entre os seres vivos e os componentes do ambiente e cadeias
alimentares;
11 – Solo, tipos de solos, propriedades e transformações do solo e dos seres vivos em
diferentes ambientes;
12 – Problemas relacionados ao lixo e ao processo de degradação, coleta e tratamento
de lixo e higiene pública nas comunidades;
13 – Produção de tecnologias, poluição, estilos de vida e história da Humanidade;
14 – O ensino de Ciências por investigação;
15 – Pedagogia de projetos na área de Ciências Naturais;
16 – A solução de problemas em Ciências da Natureza;
17 – Planejamento - Uma abordagem interdisciplinar;
18 – Formação de professores e o Ensino de Ciências Naturais;
19 – Perfil do professor de Ciências Naturais;
20 – O papel do professor no ensino de Ciências;
21 – Formação continuada do professor;
22 – Reflexões sobre avaliação;
23 – Análise, concepção, elaboração, planejamento e avaliação de seqüências didáticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo:
Brasilense: 1981.
ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo de sensibilização e
ludopedagógica. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
AZEVEDO, M.C.P. S de. In: CARVALHO, A. M. P. de (Org.). Ensino de ciências:
unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Tomson Learning, 2004.
BORGES, Regina Maria Rabelo. Educação em ciências nas séries iniciais. Porto
Alegre: Ed. Sagra Luzzato. 1997.
BRASIL. MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional Para A Educação Infantil – Brasília:
MEC/ SEF, 1998.
CAMPOS, M. C.C.; NIGRO, Rogério. Didática de ciências: o ensino e a
aprendizagem com investigação. São Paulo: FTD, 1999.
CARVALHO, A. M. P.; GIL Peres. Formação de professores de ciências: tendências e
inovações. São Paulo: Cortez. 1995.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 161
Cortez, 2001.
HERNANDEZ, F.; VENTURA M. A organização do currículo por projetos de
trabalho. 5ª ed., Porto Alegre: Artes Médica, 1998.
MORAES, Roque. Ciência para as séries iniciais e alfabetização. 2a ed. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1995. MORAES, Roque. (Org.). Educação em ciências: produção de currículos e formação de
professores. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
MORTIMER, E.F. Construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências para onde
vamos?Faculdade de Educação da UFMG - Belo Horizonte – MG. In:
http://[email protected]
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
PIMENTEL, Maria da Glória. O professor em construção. Campinas: Papirus, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SCHILLER, Pam. 100 coisas maravilhosas para manter as crianças ocupadas e
divertidas. São Paulo: Paulus, 1997.
WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro: uma parceria entre professores, alunos
e conhecimentos. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO METODOLÓGICOS DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: A educação matemática: objeto de conhecimento, importância, interfaces com os
diversos campos de conhecimento; propostas de intervenções, modelagem, resolução
de problemas, jogos, história da matemática e etnomatemática; os currículos de
matemática na Educação Infantil, soluções e impasses pedagógicos gerados pelas
práticas adotadas. Processo de planejamento e de avaliação do ensino: concepção e
representação de seqüências didáticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 162
1- A educação matemática nos espaços de creches e pré-escolas;
2- O objeto do conhecimento em Educação Infantil;
3- Importância e interfaces dos conhecimentos matemáticos em Educação Infantil;
4- Propostas de intervenção com resolução de problemas e jogos;
5- O currículo matemático em Educação Infantil;
6- A análise, concepção, planejamento, elaboração e avaliação de seqüências
didáticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BICUDO, M.A.V. Educação matemática. São Paulo: Moraes, 1987.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais Curriculares Nacionais
para Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF,
1997.
CARRAHER, T. N. Aprender pensando . São Paulo: Vozes, 1984.
D’ AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1990.
KAMII, Constance; DECLARK, G. Reinventando a aritmética: implicações da teoria
de Piaget. Campinas: Papirus , 1996.
LOVELL, Kurt. O desenvolvimento dos conceitos matemáticos e científicos na criança.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
PARRA, C.; SAIZ, I. (Org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
POZO, Juan (Org.). A solução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
RADICE, Lúcio Lombardo. A matemática de Pitágoras a Newton. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1971. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SCHLIEMANN, Analúcia; CARRAHER, David (Orgs). A compreensão de conceitos
aritiméticos. Campinas (SP): Papirus, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 163
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Concepção de alfabetização e de letramento e suas implicações em EJA. A natureza
simbólica da linguagem. O universo do adulto analfabeto: seus valores, crenças,
sentimentos, concepções, representações sociais e experiência no mundo do trabalho.
As hipóteses dos alunos acerca do objeto escrito. O texto oral e escrito enquanto
unidade de significação. A função social da escrita. A questão da motricidade. A
prática de leitura, de produção de texto e de análise linguística. As variedades
lingüísticas. Processo de planejamento e de avaliação do ensino de Eja: concepção e
representação de seqüências didáticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1- Concepções e epistemologias de alfabetização e de letramento de jovens e
adultos;
2- A linguagem, valores, crenças, sentimentos do alfabetizando em jovens e
adultos;
3- O educando como sujeito ativo e participativo do processo de inclusão social;
4- O texto oral e escrito enquanto unidade significativa do projeto de vida escolar
do educando;
5- Os conteúdos lingüísticos, matemáticos, culturais e sociais como parte do plano
de trabalho do professor;
6- Planejamento, metodologias, avaliação e seqüências didáticas no ensino de
Educação de Jovens e Adultos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 164
Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
_________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Educação
de Jovens e Adultos: proposta curricular para o 1º segmento do Ensino Fundamental.
Brasília: Ação Educativa/MEC, 1997.
_________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
em Ação - Educação de Jovens e Adultos. Brasília, MEC/SEF, 1999.
COLL, César. Aprendizagem escolar e construção de conhecimento. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: leitura e produção de textos. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
GOUVEIA, Beatriz; ORENSZTEJN, Miriam. Alfabetizar em contextos de letramento.
Boletim do Salto para o Futuro. Brasília: MEC, 1998.
LERNER, Délia. O ensino e o aprendizado escolar: argumentos contra uma falsa
oposição. In: CASTORINA, José Antonio et al. Piaget-Vygotsky: novas contribuições
para o debate. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1997.
LURIA, A. R. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. São
Paulo: Ícone, 1990.
OLIVEIRA, M. Kohl de. Inteligência e vida cotidiana: competências cognitivas de
adultos de baixa renda. Cadernos de Pesquisa, 44 : fev.1983, p. 45-54.
__________________. O inteligente e o "estudado" - alfabetização, escolarização e
competência entre adultos de baixa renda. Revista da Faculdade de Educação, 13 (2),
jul. / dez. 1987, p. 15- 26.
___________________. Analfabetos na sociedade letrada: diferenças culturais e modos
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 165
de pensamento. Travessia, 5 (12),jan. / abr. 1992, p. 17- 20.
__________________. Pensar a educação: contribuições de Vygotsky. In:
CASTORINA, José Antonio et al. Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate.
4ª ed. São Paulo: Ática, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SOLIGO, Rosaura. Dez questões a considerar. Boletim do Salto para o Futuro/TV
Escola. Série Leitura e escrita na escola. Rio de Janeiro, 2001.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 166
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: O ensino da História no contexto das transições paradigmáticas da História e da
educação. A didática no ensino de História: a organização dos conteúdos e
metodologias de trabalho em classes de anos iniciais do Ensino Fundamental. O saber
histórico na sala de aula: análise das propostas curriculares para o ensino de História.
Processo de avaliação e de planejamento do ensino de História: concepção e
representação de seqüências didática
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 - Metodologias do ensino de história;
2 - Formas de organizar o conteúdo histórico para ser ensinado: o processo de
transposição didática;
3 - Os PCNS e o lugar da história no currículo;
4 - Práticas escolares do ensino de história em classes de anos iniciais do Ensino
Fundamental;
5 - Os materiais e recursos didáticos utilizados para o ensino de história;
6 – A análise concepção, planejamento, elaboração e avaliação de seqüências didáticas
no ensino de História.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto,
1997.
CABRINI, Conceição et al. O ensino de história revisão urgente. São Paulo:
Brasiliense, 1996.
CADERNOS CEDES n. 10 - A prática do ensino de história. São Paulo: Cortez, 1994.
CALLAI, Helena. O ensino em estudos sociais. Ijuí: Ed. Unijuí, 2002.
DEVRIES, Rheta; ZAN, Betty. A ética na educação infantil. o ambiente sócio-moral na
escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 167
DI GIOVANNI, Maria L. R. História. São Paulo: Cortez, 1991.
FARIA, A. Lúcia. A Ideologia do livro didático. São Paulo: Cortez, 1991.
FONSECA, Selva. Caminhos da história ensinada. Campinas: Papirus, 1995.
FRANCO, Maria. O livro didático da história do Brasil: a versão fabricada. São Paulo:
Global, 1982.
GIROUX, Henry. Escrita e pensamento crítico nos estudos sociais. In: GIROUX,
Henry. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa curricular para a
Educação Infantil. São Paulo: Ática, 2002.
LEITE, Lígia Chiappini (Org.). Reivindicando o diálogo - ciências e humanidades na
formação do professor. São Paulo: Brasiliense, 1987.
LUYTEN, Sônia. Histórias em quadrinhos: leitura crítica. São Paulo: Paulinas, 1985.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais para oos anos
iniciais do Ensino Fundamental. Brasília: SEF/MEC, 1997.
___________. Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília:
SEF/MEC, 1998.
MOGILKA, Maurício. O que é educação democrática? Curitiba: Editora da UFPR,
2003.
MONTENEGRO, A. Torres. História oral e memória. São Paulo: Contexto, 1992.
NEMI, Ana Lúcia; MARTINS, João Carlos. Didática de história. O tempo vivido. Uma
outra história? São Paulo: FTD, 1996.
NEVES, Maria. Ensinando e aprendendo história. São Paulo: EPU, 1985.
NIDELCOFF, Maria. As ciências sociais na escola. São Paulo: Brasiliense, 1987.
NIKITIUK, Sônia (Org.). Repensando o ensino de história. São Paulo: Cortez, 1996.
NUNES, S. Concepções de mundo no ensino da história. Campinas, São Paulo:
Papirus, 1996.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de história e geografia. São
Paulo: Cortez, 1994
PINSKY, Jaime (Org.). O ensino de história e a criação do fato. São Paulo: Contexto,
1991.
PORTELLA, Rosalva; CHIANCA, Rosaly Maria Braga. Didática de estudos sociais.
4.ed. São Paulo: Ática, 1996.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 168
PROENÇA, M. Cândida. Ensinar-aprender história: questões de didática aplicada.
Lisboa: Livros Horizontais, 1990.
REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo: Fundação Victor Civita (várias edições).
SACRISTÁN, Gimeno; GÒMEZ, Andrés P. Compreender e transformar o ensino.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SASTRE, Genoveva. Temas transversais em educação – base para uma formação
integral. São Paulo: Ática, 2000.
SILVA, Marcos da. História: o prazer em ensino e pesquisa. São Paulo: Brasiliense,
1995.
SILVA, Marcos (Org). República em migalhas - História regional e local. São Paulo:
ANPUH - Marco Zero, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: TELLES, Norma Abreu. Cartografia Brasilis ou: esta história está mal contada. São
Paulo: Edições Loyola, 1991.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
ZARTH, Paulo; CALLAI, Helena. O estudo do município e o ensino de história e
geografia. Ijuí: Ed. Unijuí, 1988.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 169
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NA EDUCAÇÂO INFANTIL
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: O ensino de Ciências Sociais no contexto das transformações paradigmáticas. A
didática no ensino de Ciências Sociais: a organização dos conteúdos e metodologias de
trabalho, em classes de Educação Infantil. O saber histórico e geográfico em Ciências
Sociais na sala de aula e a análise das propostas curriculares. Processo de planejamento
e de avaliação do ensino de Ciências Sociais: concepção e implementação de
seqüências didáticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- O saber das crianças no questionamento da vida social: suas curiosidades.
2-A tipologia de organização de currículos na pré-escola.
3-A pedagogia de projetos.
4-A organização do espaço na sala de aula pré-escolar.
5-Seleção e organização dos conteúdos de ciências sociais na pré-escola.
6-A análise, concepção, planejamento, elaboração e avaliação de seqüências didáticas no ensino de Ciências Sociais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMODEO, Maria Celina, RODRIGUES, Maria Bernadete Castro. O espaço
pedagógico na pré-escola. Cadernos de Educação Infantil. 5 ed., Porto Alegre:
Mediação, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais Nacionais do Ensino de Educação
Infantil. Brasília: MEC, 1998.
CAVALCANTI, Zélia. (Coord). Trabalhando com história e ciências na pré-escola.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
DEVRIES, Rheta; ZAN, Betty. A ética na Educação Infantil. O ambiente sócio-moral
na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa curricular para a
Educação Infantil. 14.ed. São Paulo: Àtica, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 170
WARSCHAUER,Cecília. A roda e o registro. Uma parceria entre professor, alunos e
conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por
projetos de trabalho. 5ª .ed, Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática de geografia. Memórias da Terra. O
espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996.
REDIN, Euclides. O espaço e o tempo da criança. Cadernos de Educação Infantil.
3.ed., Porto Alegre: Mediação, 2000.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: O conhecimento geográfico e a linguagem cartográfica. O saber geográfico na sala de aula
como conhecimento escolar: temas emergentes de geografia e do mundo contemporâneo;
propostas curriculares para o ensino de Geografia nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Processo de avaliação e planejamento do ensino de Geografia: concepção e
representação de seqüências didáticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1. A cartografia na representação do espaço e de interpretação do lugar.
2. Estudo das várias dimensões existenciais dos grupos humanos: natural, social,
econômico, político e histórico.
3. O ensino de Geografia e sua importância para a compreensão da realidade e das
múltiplas formas de interação dos grupos humanos com a natureza, na construção
do espaço sócio-histórico e geográfico.
4. Análise das propostas curriculares do ensino de geografia em classes de anos
iniciais do Ensino Fundamental.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 171
5. Estudos dos Parâmetros Curriculares do ensino de geografia nos anos iniciais do
Ensino Fundamental.
6. Análise, concepção, planejamento, elaboração e avaliação de seqüências
didáticas no ensino de Geografia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. Petrópolis:
Vozes, 1995.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1989
PRETTO, Nelson De Luca,. Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia. 5. ed.
Campinas: Papirus, 2003.
SACRISTÁN, J. Gimeno Currículo : uma reflexão sobre a prática. Tradução Ernani F.
da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002.
Obras para a Geografia que se ensina:
PASSINI, Elza; ALMEIDA, Rosângela Doim de. Espaço geográfico: ensino e
representação. São Paulo: Contexto, 2002.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de; CARLOS, Ana Fani Alessandri. Reformas no
mundo da educação: parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
CARVALHO, Maria Inez da Silva de Souza Carvalho. Fim de século: a escola e a
geografia. Ijuí: Ed. Unijuí, 1998.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimento.
Campinas, São Paulo: Papirus, 2001.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib (Org.); OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de(Org.).
Geografia em perspectiva/ ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2004.
VESENTINI, José William. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática,
1992.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 172
Obras ligadas especificamente às concepções geográficas:
CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato.
Geografia: conceitos e temas. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2000.
LACOSTE, Yves. A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1989.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia
crítica. 6. ed. São Paulo: EDUSP, 2004
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Outras obras indicadas
HOFFMAN, Jussara. Um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre:
Mediação, 1996.
MOREIRA, Rui. O que é Geografia? São Paulo: Editora Brasiliense, 1990.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimento.
Campinas, São Paulo: Papirus, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 173
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA GESTÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS E DO TRABALHO PEDGÓGICO
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Projetos educacionais, direção, organização, coordenação e assessoria do trabalho
pedagógico no ensino fundamental. Processos institucionais pedagógicos numa
abordagem interdisciplinar. Paradigmas da coordenação pedagógica. O trabalho do
coordenador/supervisor pedagógico na conjuntura atual. O plano de ação e o trabalho
escolar. O trabalho coletivo na escola, cultura escolar, clima escolar e o fazer
pedagógico.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- O trabalho pedagógico, sua natureza e fundamentação.
2- As teorias educacionais sobre o trabalho pedagógico e suas implicações na
coordenação/supervisão e assessoria pedagógica.
3- Principais paradigmas atuais sobre a questão dos projetos educacionais,
projetos da coordenação e assessoria pedagógica.
4- O coordenador pedagógico como consultor educacional.
5- O trabalho do diretor e do coordenador pedagógico, a escola, a sala de aula, o
professor e o aluno.
6- O coordenador pedagógico e a gestão da escola.
7- O plano de ação da escola e do coordenador pedagógico refletindo a integração
das atividades pedagógicas e o trabalho dos professores.
8- Missão e cultura da escola. Clima escolar e a qualificação do fazer pedagógico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALARCÃO, Isabel; TAVARES, José. Supervisão da prática pedagógica: uma
perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. Portugal: Almedina, 1987.
ALVES, Nilda (Coord). Educação e supervisão: o trabalho coletivo na escola. 4ª ed.,
São Paulo: Ed. Cortez, 1988.
ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite. O fazer e o pensar dos supervisores e
orientadores educacionais. São Paulo: Loyola, 1991.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 174
BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. O
coordenador pedagógico e o espaço de mudança. São Paulo: Loyola, 2001.
BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; CHRISTOV,
Luiza Helena da Silva. O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo,
Loyola, 2000.
FAUSTINI, Loyde Amália. O modelo teórico de supervisão. In: Supervisão
Pedagógica em Ação. São Paulo: Secretaria de Educação - Coordenadoria de Estudos e
Normas Pedagógicas, 1979, p. 13-57.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.). Supervisão educacional: para uma escola de
qualidade. São Paulo: Cortez, 1999.
PEREIRA, Eliana Póvoas (Org.). Supervisão escolar: a ousadia de aprender. Série
Educação, nº 26, Ijuí-RS,: Editora UNIJUÍ, 1996, p. 03-24.
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Pedagogia ciência da educação? São Paulo: Cortez,
1996.
PRESTES, Neide Alves. Supervisão em educação: uma abordagem teórico-prática.
São Paulo: Moraes, 1986.
PRZYBYISKI, Edy . O supervisor escolar em ação. Porto Alegre: Sagra Luzzato,
1985.
RANGEL, Mary (Org.). Nove olhares sobre a supervisão. São Paulo: Papirus, 1997.
RANGEL, Mary (Org.). Supervisão pedagógica: princípios e práticas. São Paulo:
Papirus, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SERGIOVANNI, Thomas J.; STARRAT, Robert J. Supervisão: perspectivas
humanas. Tradução de Loyde A. Faustini. São Paulo: EPU, 1986.
SILVA JUNIOR, Celestino Alves; RANGEL, Mary (Orgs.). Nove olhares sobre a
supervisão. São Paulo: Papirus, 1997.
SILVA, Naura Syria F. Corrêa. Supervisão educacional: uma reflexão crítica. 8ª ed.,
Petrópolis: Vozes, 1987.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 175
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO- METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS NATURAIS NA EDUCAÇAO INFANTIL
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Abordagem de pressupostos teóricos e metodológicos e a construção de uma visão de
mundo integral e relacional, com conhecimentos acerca do mundo natural e social; a
exploração de diferentes objetos, propriedades e relações simples de causa e efeito; o
contato com pequenos animais e plantas, o conhecimento do próprio corpo por meio do
uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas. Análise e
reflexão dos conceitos estruturadores na elaboração de seqüências didáticas. Concepção
de planejamento e de avaliação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Ciências na Educação Infantil
1.1 – Histórico e evolução do ensino de Ciências Naturais no Brasil;
1.2 - Breve reflexão sobre conhecimentos de natureza e sociedade
apresentados na Educação Infantil;
1.3 - A criança, a natureza e a sociedade;
1.4 – Ciências numa concepção construtivista.
2- Natureza e Sociedade
2.1 - Os lugares e suas paisagens e ação do homem;
2.2 – Objetos e processos de transformação nas diferentes regiões;
2.3 - Os seres vivos no ambiente;
2.4 – Os fenômenos da natureza nos diferentes ambientes e suas interfaces.
3 - Especificidades da práxis pedagógica
3.1 - O papel do professor de Educação Infantil;
3.2 - O papel dos recursos materiais;
3.3 – Seleção e organização de conteúdos;
3.4 – Jogos e aprendizagem - noções de Ciências.
4 - Análise, concepção, planejamento, elaboração e avaliação de seqüências didáticas.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 176
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. São
Paulo: Brasilense: 1981.
BRASIL. MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Para A Educação Infantil. Brasília: MEC/ SEF,
1998.
CAREN, A. Avaliação diagnóstica: Rumo à escola democrática. In: Salto para o
Futuro: Ensino Fundamenta/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério
de Educação, SEED. 1999.
CARVALHO, A. M. P.; GIL Peres, D. Formação de professores de ciências:
tendências e inovações. São Paulo: Cortez. 1995.
CHASSOT, Atiço. Ciência através dos tempos, São Paulo: Moderna, 1994.
DELIZOICOY, D.; ANGOTII, J. A. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo:
Cortez. 1990.
FAZENDA, Ivani C. A. (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do
conhecimento. São Paulo: Papirus, 1995.
FRANCALANZA, H. et al. O ensino de ciências no 1º Grau. São Paulo: Atual. 1986.
HERNANDEZ, F.; VENTURA M. La Organizacion del curriculum por proyetos de
trabajo. Barcelona: Editora Graó / ICE, 1992.
KAMII, C. et al.. O conhecimento físico no pré-escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.
1986.
MORAES, Roque - Ciência para as séries iniciais e alfabetização. 2a ed. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1995.
PETEROSSI, H. G.; FAZENDA, I. A. Anotações sobre metodologia e prática de
ensino na escola de 1º Grau. São Paulo: Cortez, 1988.
COMPLEMENTAR
ROSSETTTI-FERREIRA, Maria Clotilde. Os fazeres na Educação Infantil.. São Paulo: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ROSA, Sanny S. da. Brincar, conhecer, ensinar. São Paulo: Cortez, 2001
SCHILLER, Pam. 100 coisas maravilhosas para manter as crianças ocupadas e diverti-las.São Paulo: Paulus, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 177
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Caracterização da área de ciências naturais: fases e tendências dominantes. Ciências naturais e
tecnologias. Aprender e ensinar ciências naturais no ensino fundamental. Objetivos, Conteúdos,
Metodologia e Avaliação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. Estudo dos Parâmetros Curriculares Nacionais no Ensino das Ciências Naturais nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 2.Breve análise das trajetórias das reformas e do quadro atual do ensino de Ciências
Naturais.
3. Tendências dominantes no ensino de Ciências Naturais.
4. Ciências Naturais e as tecnologias da informação e da comunicação.
5. Processos formativos no ensino de Ciências Naturais.
6. Os conteúdos, os objetivos, as metodologias de o processo avaliativo em Ciências
Naturais no Ensino Fundamental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPOS, Maria Cristina & NIGRO, Rogério. Didática de Ciências: O ensino
aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999.
CANIATO, Rodolpho. A Terra em que vivemos: Projeto de Ciência integrada. V.1.
São Paulo: Papirus, 1989.
BIZZO, N. Ciências: Fácil ou Difícil? (Coleção Formação Permanente). São Paulo,
Ed. Ática, CARVALHO, A. M. P. et al, Ciências no Ensino Fundamental. O
Conhecimento Físico (Coleção Pensamento e Ação no Magistério). São Paulo, Ed.
Scipione, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL: Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais -
Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 178
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO E DA ESCOLA
NADE T P TB TC
60 2 1
EMENTA: O planejamento como prática de gestão pública e seu histórico no Brasil. As diferentes
concepções de planejamento. Os mecanismos e instrumentos do planejamento escolar.
Estudo investigativo de uma escola bem planejada.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 – O planejamento e sua importância institucional.
2 – Planejamento como prática de gestão educacional e escolar.
3 – Planejamento tradicional, estratégico e participativo.
4 – Os instrumentos do planejamento escolar: programas, planos e projetos.
5 – Um estudo de caso de uma escola bem planejada BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERREIRA, Francisco Whitaker. Planejamento sim e não. 5a ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1985.
GANDIN, Danilo. Escola e transformação social. 5ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.
__________. Planejamento como prática educativa. 10ªed. São Paulo: Edições Loyola,
1999.
LÜCK, Heloísa. Planejamento em orientação educacional. 14ªed. Petrópolis/RJ: Vozes,
1991.
PERRENOUD, Philippe. Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto: Porto Editora, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAPTISTA, Myrian Veras. O planejamento estratégico na prática profissional
cotidiana. In: Serviço Social e Sociedade, n. 47. São Paulo: Cortez, 1995.
DEMO, Pedro. Participação é conquista. 3a ed. São Paulo: Cortez, 1996.
FUSARI, José C. O papel do planejamento na formação do educador. São Paulo:
SE/CENP, 1988.
MACHADO, Nílson J. Educação: projetos e valores. São Paulo: Escrituras Ed., 2000.
MERHY, Emerson Elias. Planejamento como tecnologia de gestão: tendências e
debates do planejamento em saúde no Brasil. In: GALLO, Edmundo (Org.). Razão e
planejamento: reflexões sobre política, estratégia e liberdade. Série Saúde em Debate.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 179
São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1995.
NÓVOA, Antonio (Coord.). As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom
Quixote, 1992.
PARENTE, José. Planejamento estratégico na educação. Brasília: Plano, 2001.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma pedagogia do conflito. In: SILVA, Luiz
Heron (Org.). Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre:
Sulina, 1996.
VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político-pedagógico, 12a ed. São Paulo: Libertad, 2004.
XAVIER, Maria Luisa M.; DALLA ZEN, Maria Isabel (Org.). Planejamento em destaque: análises menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NADE T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Análise crítica da legislação educacional brasileira sobre avaliação. Documentos
oficiais – SAEB, PCN, RCN, PCNEM, ENEM sobre avaliação do ensino. Estudo da
avaliação como instrumento para o planejamento de políticas públicas e
acompanhamento de ações educativas. A política de certificação. As diferentes
concepções de avaliação em creches, pré-escolas e escolas de ensino fundamental e
suas manifestações na prática educacional e escolar. Procedimentos e instrumentos de
avaliação institucional e de sistemas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Avaliação institucional: diferentes concepções, aspectos internos e externos.
2- A legislação educacional brasileira e a questão da avaliação institucional.
3- Leitura reflexiva em relação às experiências de avaliação preconizadas pelo
SAEB, ENEM, PCN, RCN, entre outros.
4- As experiências avaliativas do Estado da Bahia.
5- A avaliação como instrumento de políticas públicas e melhoria da qualidade da
educação.
6- A prática de certificação profissional no Estado da Bahia.
7- Procedimentos e instrumentos de avaliação institucional das escolas de
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 180
educação infantil, do ensino fundamental e dos sistemas de ensino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AFONSO, Almerindo Janela – Avaliação educacional: regulação e emancipação. São
Paulo: Cortez, 2000.
AMORIM, Antonio. Avaliação institucional da universidade. São Paulo: Editora
Cortez, 1991.
BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo, Cortez, 1997.
DEMO, Pedro - A Nova LDB: ranços e avanços. São Paulo, Papirus, 1997.
HOFFMAN, Jussara, Avaliação na pré-escola, um olhar sensível e reflexivo sobre a
criança, Editora Mediação: Porto Alegre: Mediação, 1992.
_______________, Avaliação mediadora: uma prática em construção - da pré-escola
à universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993.
_______________, Avaliação na pré-escola, Porto Alegre: Editora Mediação, 2000.
LIMA, Adriana de Oliveira, Avaliação escolar: julgamento e construção, Petrópolis:
Editora Vozes, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos, Avaliação da aprendizagem escolar, São Paulo, Cortez
Editoa, 1996.
________________, Avaliação: Otimização do autoritarismo. In Equívocos teóricos na
prática educacional, Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Tecnologia Educacional,
1983, p. 44 -52.
_______________, Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e
recriando a prática. Malabares Comunicação e Eventos, Salvador Ba, 2005.
LUDKE, Hermengarda; MEDIANO, Zélia D. O processo de avaliação dentro da
escola, Campinas: Editora Papirus, 1999.
POPKEWITZ, Thomas S. – Reforma educacional: uma política sociológica. Poder,
conhecimento e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SAVIANI, Dermeval - A nova lei da educação: LDB trajetórias, limites e perspectivas.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 181
3ª ed., São Paulo: Autores Associados, 1997.
SILVA, E. B. – A educação básica pós LDB. São Paulo: Pioneira, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SOBRINHO, J.D. Avaliação institucional. São Paulo: Cortez, 1998.
SOBRINHO, J.D.; RISTOFF, D.I. (Orgs.). Universidade desconstruída: avaliação
institucional e resistência. Florianópolis: Insular, 2000.
FREITAS, Iêda M. A. C. F.; SILVEIRA, Amélia. Avaliação da Educação Superior.
Florianópolis: Insular, 1997.
BARBIER, René. Pesquisa-ação na instituição educativa. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
LAPASSADE, George. Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1983.
LOURAU, René. A análise institucional. Petrópolis: Vozes, 1996.
PICHON-RIVIÈRE, Henrique. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 182
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II NADE T P TB TC
90 3 EMENTA: A unidade escolar e não-escolar como campo de estágio em gestão educacional; os
elementos constitutivos do projeto inicial de estágio em gestão escolar em instituições
de Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e
Adultos e Educação Inclusiva. O trabalho administrativo e pedagógico da escola.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 – Retrospectiva dos conhecimentos e das atividades do Estágio Supervisionado I,
para integração com os conhecimento e as práticas de Estágio Supervisionado II.
2 - O estágio supervisionado em gestão escolar e educacional: concepções, importância,
objetivos, princípios, finalidades, em espaços formais e não-formais.
3 - Estudo reflexivo da unidade escolar e não-escolar nos aspectos gestores: direção,
coordenação/supervisão, conselhos ou colegiados escolares e seus funcionamentos,
grêmios estudantis, associação de pais e mestres, entre outros.
4 - O projeto pedagógico da escola: sua organização e implementação.
5 - Identificação, discussão e busca de soluções de problemas detectados no dia a dia
da gestão escolar.
6 - Confecção de relatório de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Nilda (Org.). A dimensão formadora e social do estágio curricular na
graduação. In: Formação de professor: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1995, p. 61-
71.
BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. O
coordenador pedagógico e o espaço de mudança. São Paulo: Loyola, 2001.
BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; CHRISTOV,
Luiza Helena da Silva. O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo:
Loyola, 2000.
CATANI, Denice Bárbara. Entre o pessoal e o profissional: o estágio, as narrativas e o
processo de formação. In: SOUZA, Elizeu Clementino de (Org.). Anais do IV Encontro
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 183
de Estágio Supervisionado da UNEB. Salvador: Editora da UNEB, 2001, p. 09-26.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Supervisão educacional para uma escola de
qualidade. São Paulo: Cortez, 1999.
GUIMARÃES, Ana Archangelo et al. O coordenador pedagógico e a educação
continuada. São Paulo: Loyola, 1998.
PICONEZ, S. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas,
Papirus, 1991.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio na formação do professor: unidade teoria/prática.
São Paulo: Cortez, 1994.
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. O
coordenador pedagógico e o cotidiano escolar. São Paulo: Loyola, 2003.
RANGEL, Mary (Org.). Supervisão pedagógica: princípios e práticas. São Paulo: Papirus, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SILVA JUNIOR, Celestino Alves; RANGEL, Mary (Orgs.). Nove olhares sobre a
supervisão. São Paulo: Papirus, 1997.
SOUZA, Elizeu Clementino de (Org.). Anais do IV Encontro de Estágio
Supervisionado da UNEB. Salvador: Editora da UNEB, 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 184
7º SEMESTRE
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO III NADE T P TB TC
90 0 3 EMENTA: O projeto de estágio e os elementos constituintes da prática docente. Planejamento para
as classes de Educação Infantil. A pesquisa como eixo da abordagem de ensino por
projetos. A práxis pedagógica e a formação docente nas classes de Educação Infantil:
planejamento, observação, avaliação, acompanhamento, histórico e modalidades da
pedagogia de projetos. A práxis pedagógica e a formação docente. Iniciação da
construção e da operacionalização do projeto de estágio em Educação Infantil.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Retrospectiva e integração dos conhecimentos e atividades de Estágio
Supervisionado II com o Estágio Supervisionado III.
2 – Estágios: concepções, importância, objetivos, princípios, finalidades, em espaços
formais e não-formais.
3 – Elementos constitutivos da prática pedagógica em Educação Infantil: objetivos,
conteúdos de ensino, metodologias, avaliação, acompanhamento e observação.
4 – Planejamento e operacionalização do estágio em sala de aula.
5 – Desenvolvimento interdisciplinar da atividade docente na Educação infantil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Nilda (Org.). A dimensão formadora e social do estágio curricular na
graduação. In: Formação de professor: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1995.
BOMTEMPO, Luiza et al. Pedagogia de projetos: alunos tornam-se investigadores em
busca do saber. AMAE Educando. n.º 270, Set. 1997, p. 06-11.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais Curriculares Nacionais de
Educação Infantil: kit completo. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CAMPOS, Maria Malta. "Educação Infantil: o debate e a pesquisa." Cadernos de
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 185
Pesquisa, n° 101, jul. 1997, p. 113-117.
________________. A formação de professores para crianças de 0 a 6 anos:
modelos em debate. Revista Educação & Sociedade, Campinas, n°68, dez. 1999,
p126-142.
CARVALHLO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino.
S. Paulo: Pioneira, 1988.
DELGADO, Ana Cristina C. A construção de uma alternativa curricular para pré-
escola: a experiência do NEI Canto da Lagoa. Revista Educação & Sociedade,
Campinas, n° 63, , ago, 1998, p.126-152.
FARIA, Ana Lúcia G. (Org). Grandes políticas para os pequenos. Cadernos Cedes,
Campinas: Papirus, n.37, 1995.
FAZENDA, Ivani; PETEROSSI, Helena Gemignani. Anotações sobre metodologia e
prática de ensino de 1º Grau. São Paulo: Loyola, 1988.
FREIRE, Paulo - Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar. 5ª ed., São Paulo:
Olho d’água, 1987.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por
projetos de trabalho: o conhecimento é um caledóscópio. 5ª Ed., Porto Alegre: ArtMed,
1998.
LOPES, Antônia Osina. Planejamento do ensino numa perspectiva crítica da educação.
In Repensando a Didática. 11ª ed., São Paulo: Papirus, 1996, p. 41-52.
MEDIANO, Zélia; LUDKE, Menga - Avaliação na escola de 1º Grau: uma análise
sociológica. São Paulo: Papirus, 1994.
MELO, Guiomar Namo de - Magistério de 1º Grau: da competência técnica ao
compromisso político. São Paulo: Cortez, 1986.
NOVAES, Maria Eliana - Professora primária: mestra ou tia. 5ª ed., São Paulo: Cortez,
1992.
PICONEZ, S. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas:
Papirus, 1998.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio na formação do professor: unidade teoria/prática.
São Paulo: Cortez, 1994.
PIOTTO, Débora Cristina; CHAGURI, Ana Cecília, et al. Promoção da qualidade e
avaliação na Educação Infantil: uma experiência. Cadernos de Pesquisa, n° 105,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 186
nov.1998, p. 52-77.
SARNO, Heloisa Maria Curvelo; GUIMARÃES, Zélia Fernandes – A vivência da disciplina Prática Pedagógica. Revista da FAEEBA, ano VI, nº 7, jan./jun. 1997, p. 221-229. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KUHLMANN, Moysés J. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica.
Resenha feita por Lívia Maria Fraga Vieira. Cadernos de Pesquisa, n° 105, nov,
1998 p. 184-190.
WARSCHAUER, Cecília - Elaborando o roteiro. In: A roda e o registro: uma parceria
entre professor, alunos e conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993, p. 39-67.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NEB T P TB TC
60 2 1 EMENTA: Abordagem de conceitos de educação especial e aspectos ético-político-social e
educacional quanto à inclusão da pessoa com necessidades especiais; reflexão crítica
na ação do educador e outros agentes sociais, grupos da população e suas
necessidades.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 - Pessoas com necessidades educativas especiais: do conhecimento da condição
humana à conquista dos direitos humanos – uma longa caminhada:
- conceitos básicos: inclusão, integração, deficiência, incapacidade,
normalização;
- história da educação especial;
- legislação.
2 - A família das pessoas com necessidades educativas especiais.
3 - Integração e inclusão da pessoa com necessidade educativa especial no
contexto escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARVALHO, R. E. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 187
MANTOVAN, Maria Tereza E. A integração da pessoa com deficiência. São Paulo:
Memon, 1997.
MAZZOTTA, M.J.S. Educação especial no Brasil. História e políticas públicas. São
Paulo: Cortez, 1996.
___________. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Pioneira, 1982.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento, um processo
histórico. São Paulo: Scipione, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SASSAKI, Romeu Tereza. Inclusão – construindo uma sociedade para todos. Rio de
Janeiro: WWA, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 188
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO ENSINO DE HISTÓRIA
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Caracterização da área de História. A História e o processo educacional.. O
Conhecimento Histórico, características e importância social. Aprender a ensinar
História. Objetivos, conteúdos, metodologias e avaliação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. Estudo dos Parâmetros Curriculares Nacionais de História.
2.O papel da História no currículo escolar.
3. História e construção da cidadania.
4.Breve análise das trajetórias das reformas e do quadro atual do ensino de História.
5.Conexão da História com as diversas áreas do conhecimento.
6.Conteúdos de História, planejamento de ensino, metodologias e processo avaliativo em História. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FONSECA, S. G. Caminhos da História Ensinada. Campinas: Papirus, 1993.
THONPSON, E. P. O Tempo e a Disciplina do Trabalho e o Capitalismo Industrial. In:
Silva, F. (Org.). Trabalho, Educação e Prática Social, por uma formação humana. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1991.
CABRINI, C. et al. O Ensino de História. Revisão Urgente. São Paulo: Brasiliense,
1986.
TRINDADE, J. B. Proposta de História para o ciclo básico de alfabetização. Curitiba,
1989.
SCHMIDT, M. A. M. S. ; GARCIA, Tania Maria Figueiredo Braga . Consciência
histórica e critica em aulas de história. 1a. ed. Fortaleza: Museu do Ceará, 2006.
SCHMIDT, M. A. M. S. (Org.) ; CHIESA, Paulo (Org.) ; GARCIA, Tania Braga (Org.)
. Crianças e jovens, cidadania e direitos humanos: uma perspectiva para ensinar
história. 1a.. ed. Curitiba-Paraná: Aos Quatro Ventos, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
História, Geografia – Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 189
DIAS, M. L. da S. Quotidiano e Poder. São Paulo: Brasiliense, 1984.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 190
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
NEI T P TB TC
60 2
EMENTA: O trabalho monográfico, construção e integração com os estudos de Pesquisa e
Educação, Práticas Pedagógicas e atividades de Estágio Supervisionado. Orientação
direcionada ao acompanhamento da redação final do trabalho de monografia de
conclusão de curso. Observação das normas técnicas recomendadas pela ABNT.
Recomendações quanto ao estilo de redação. Acompanhamento permanente de um
professor pesquisador.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. Importância dos estudos realizados em Pesquisa e Educação, Prática
Pedagógica I, II e III; Estágio Supervisionado I e II.
2. - O trabalho de conclusão de curso: construção, objetivo, acompanhamento e
orientação; montagem do projeto:
Escolha do tema,
Formulação do problema,
Elaboração do plano provisório de assunto,
Leitura do material,
Construção lógica do trabalho,
Objetivos: Geral e Específicos,
Hipóteses,
Metodologia: área de estudo, fonte e natureza dos dados, procedimento geral
e revisão bibliográfica,
Teoria de base.
3. - A bibliográfica básica de pesquisa e do tema escolhido; normas da ABNT
como suporte para garantir um projeto de qualidade.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 191
4. - Trabalho individual e coletivo de orientação docente.
5. - Finalização do projeto monográfico que será aprofundado em TCC II, com
acompanhamento de um profissional da área temática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Versão atualizada.
BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação – uma
introdução à teoria e aos métodos. Porto: Ed. Porto, 1999.
DEMO, Pedro. Pesquisa – princípio científico e educativo. São Paulo: Ed. Cortez,
1999.
____________. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Ed. Tempo
Brasileiro, 2000.
OLIVEIRA, Paulo de Salles (Org.). Metodologia das ciências humanas. 3a ed, São
Paulo: Ed. Hucitec, 2001.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social – métodos e técnicas. São Paulo: Ed.
Atlas, 1999.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica – a construção do
conhecimento, Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marilia; VILELA, Rita Amélia. (Orgs.). Itinerários de
pesquisa – perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro:
DP&A, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMO, Pedro. Pesquisa e informação qualitativa. Campinas: Papirus, 2001
SEVERINO, Antonio Joaquim; FAZENDA, Ivani.(Orgs.). Conhecimento, pesquisa e
educação. Campinas: Ed. Papirus, 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 192
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
NADE
T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Laboratório de texto/ com texto na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental. Análise e criação de texto. Oficina da palavra: práticas de estruturas
gramaticais – uma integração da Língua Escrita com a Oral, através de diferentes
propostas metodológicas e suas influências no processo de aprendizagem na Educação
Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Processo de planejamento e
avaliação do ensino de Língua Portuguesa: concepção e representação de seqüências
didáticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1. A construção da escrita;
2. O Ensino de Língua Portuguesa e os Parâmetros Curriculares de Língua
Portuguesa;
3. As diferentes linguagens e o processo de ensino- aprendizagem;
4. Objetivos de Língua Portuguesa para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental;
5. Metodologia da Língua Portuguesa: texto e suas modalidades – oficina da palavra;
6. O professor e a Língua Portuguesa: competências e habilidades do professor x
aluno;
7. Novas abordagens em leitura e escrita;
8. Recursos didáticos e a sua utilização;
9. Construção de projetos: o livro didático;
10. A Biblioteca e o jornal na sala de aula;
11. Análise, concepção, planejamento, elaboração e avaliação de seqüências didáticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. São Paulo: Lucerna, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 193
Brasília: MEC, 1998.
FIORIN, I. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2002.
GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
RANGEL, Mary. Dinâmicas de leitura para a sala de aula. Petrópolis, Rio de Janeiro:
Vozes, 1990.
SANTOS, Maria Lúcia dos. A expressão livre do aprendizado da Língua Portuguesa.
S/d, s/ed.
SOARES, Magda. Linguagem e escola – uma perspectiva social. São Paulo: Editora Ática, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. São Paulo: Lucerna,
2001.
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada ao texto. São Paulo: Scipione, 2001.
ROCHA, Lima. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2002.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMAÇÀO
NADE T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Educação e tecnologias da comunicação e da informação: problematização da técnica
e da tecnologia; elemento comum aos contextos didático-pedagógico escolar,
comunicacional e informacional emergentes; ressignificação da didática e do currículo
a partir da identificação, da vivência e da reflexão crítica sobre diferentes fazeres
formativos e educativos; modos de elaboração de conhecimentos e comunidades
epistêmicas. Os fundamentos filosófico-antropológicos, tecnocintíficos, em uma
pespectiva sócio-histórica, das tecnologias de comunicação e informação; a formação
do educador a partir dessa emergência contemporânea, a superação de processos
societário capitalistas e de sua matriz tecnocientífica da modernidade.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Humanismo e técnica; didática e novas tecnologias;
2 - Noção de máquina, uma abordagem físico-antroposocial: a técnica como
construção da vida;
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 194
3 - Didática e novas tecnologias: conceitos e relações;
4 - Relações sujeito/objeto mediadas pela máquina;
5 - A sala de aula e o ciberespaço – inteligência coletiva e o exercício da cidadania
emancipatória;
6 - Os alunos e o papel da escola na era das mídias;
7 - Papel do professor como mediador dos processos cognitivos, efetivos, estéticos e
éticos;
8 - Computadores, TV e vídeos na educação: questão técnica ou pedagógica?
9 - A informática na educação e novas competências para aprender: o uso dos
aplicativos, internet e intranet na educação, ou seja, para fazer emergir desse uso
questões educacionais;
10 - Pesquisa pedagógica na Internet: acesso a informações sobre educação e o
aprendizado em redes;
11 - Fundamentos pedagógicos do currículo e da didática: saber científico escolarizado
e o modo de conhecer científico pedagogizado – centralismo na racionalidade
científica;
12 - Organização tecnocientífica das circunstâncias didático-pedagógicas de ensino-
aprendizagem da ecologia do saber para uma ecologia do técnico-pedagógico-
curricular;
13 - Os fundamentos tecnológicos para o currículo e a didática contemporâneos: a base
epistemológica das tecnologias de comunicação e informação – TCI implicações
epistemológicas para o currículo, vivências curriculares e práticas pedagógicas não
lineares, não identitárias e não hegemônicas, comunidades epistêmicas, espaços de
aprendizagens e performances pedagógicas contemporâneos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURNHAM. Terezinha Fróes. Sociedade da informação. Sociedade do conhecimento.
Sociedade de aprendizagem: implicações ético-políticas no limiar do século. In:
Informação & Informática. NÉDIA, M. L.; LUBISCO, Lídia M. B. Brandão (Orgs.).
Salvador: EDUFBA, 2000. p. 283-307.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 195
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Ed. 34, 1983.
___________. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
___________. A inteligência coletiva. São Paulo: Ed. Loyola, 1998.
___________. Educação a distância. Canadá. Entrevista por e-mail. Revista Pátio.
Porto Alegre, ano 5, nº 18, ago/out, 2001.
LIMA JUNIOR, Arnaud Soares de. As novas tecnologias na educação escolar.
Salvador: Revista da FAEEBA, ano 6, nº 8, jul/dez, 1997.
____________. O currículo como hipertexto, em busca de novos caminhos. Salvador:
Revista de Educação, CEAP, março, 1998.
MOREIRA, Antônio Flávio. Didática e currículo: questionando fronteiras. In:
OLIVEIRA, M. R. (Org.). Confluências e convergências entre didática e currículo.
Campinas: Papirus, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NEVES, Carmen Moreira de. Tecnologias na educação a distância ou presencial, seis
lições básicas. Revista Pátio. Porto Alegre, ano 5, nº 18, ago/out, 2001.
OLIVEIRA, Maria Rita (Org.). Confluências e divergências entre didática e currículo.
Campinas: Papirus, 1999.
TENÓRIO, Robson Moreira. Computadores de papel: máquinas abstratas para um
ensino concreto. São Paulo: Cortez, 1991.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 196
SEMINÁRIOS TEMÁTICOS DE EDUCAÇÃO II (7º SEMESTRE)
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
NEI T P TB TC 30
1
EMENTA: O Ensino Fundamental de nove anos; a criança de seis anos e seu acesso ao Ensino
Fundamental; organização espacial das escolas; currículo e programas escolares; tempo
e ritmo escolar; o projeto político pedagógico da escola de nove anos; formação do
professor e integração educacional.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – O Ensino Fundamental de nove anos e a legislação educacional;
2 – A escola, o currículo e o projeto pedagógico da escola de Ensino Fundamental de
nove anos;
3 – Espaço e tempo no Ensino Fundamental;
4 - Todos aprendem em tempos e em ritmos diferentes;
5 - O conhecimento deve ser construído e reconstruído, processualmente e
continuamente;
6 - A gestão participativa, compartilhada e que tenha como
referência a elaboração coletiva do Projeto Político-Pedagógico, contemplando a
ampliação do Ensino Fundamental;
7 - A diversidade metodológica e a avaliação diagnóstica, processual e formativa;
8 – A integração da Educação Infantil com o Ensino Fundamental de nove anos e a
formação do professor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino fundamental
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 197
de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília:
FNDE, Estação Gráfica, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ampliação do
ensino fundamental para nove anos: 3º relatório do programa. Brasília, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Ensino
Fundamental de Nove Anos: orientação para a inclusão da criança de seis anos de
idade. ed. Brasília, 2007.
CURY, Carlos Roberto J. A educação básica no Brasil. Educação e Sociedade.
v. 23. nº 80. 2002, p. 169-201.
DUARTE, Clarice Seixas. A educação como um direito fundamental de natureza
social. Educação e Sociedade. v. 28. nº 100 – Especial. 2007, p. 691-713.
KRAMER, Sonia. A infância e a sua singularidade. In: BRASIL. Ministério da
Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de
seis anos de idade. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília:
Ministério da Educação, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARELARO, Lisete Regina G. O ensino fundamental no Brasil: avanços,
perplexidades e tendências. Educação e Sociedade. Campinas, v. 26. nº 92 2005, p.
1039-1066.
CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis:
Vozes, 1998.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E ESTUDOS DE PSICOMOTRICIDADE
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Aspectos conceituais da psicomotricidade: imagem do corpo, a tonicidade, o movimento,
a comunicação corporal. O desenvolvimento psicomotor da criança. Expressão corporal e
educação. Principais perturbações psicomotoras na criança. A reeducação psicomotora.
Processos de mediação e socialização. Implicações para a formação do educador infantil
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 198
e do educador para atuar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1. Histórico.da psicomotricidade.
2. Bases Teóricas da psicomotricidade.
3. Desenvolvimento psicomotor.
4. Áreas Psicomotoras:
Comunicação e Expressão,
Percepção,
Coordenação,
Orientação Espaço-Temporal,
Esquema corporal e lateralidade.
5. Avaliação psicomotora.
6. Educação psicomotora.
7. Prática psicomotora.
8. Reeducação psicomotora em classes em de Educação Infantil e dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LE BOULCHE, Jean. Desenvolvimento psicomotor. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
LOREZON, Agnes Michele Delobel. Psicomotricidade. Rio de Janeiro: Edições Est,
1995.
MEUR, A. de; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação. São Paulo: Manole,
1991.
OLIVEIRA, João. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Spione, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SÁNCHEZ,Pilar Arnaiz; MARTINEZ,Marta Rabadán; PEÑALVER Iolanda Vives.Uma
prática preventiva e educativa. Porto Alegre: Artmed, 2003.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 199
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA SEMINÁRIOS ESPECÍFICOS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
NEI
T P TB TC
30 1
EMENTA: Considerações teóricas para a práxis da teoria Vygotskyana na educação inclusiva.
Reflexão crítica sobre a defectologia e a formação dos professores. Diretrizes
educativas para a organização de projeto de adaptação curricular para a educação
inclusiva.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Princípios básicos do paradigma sócio-histórico e suas implicações para a práxis em
educação inclusiva;
2- Teoria do defeito: correção e compensação;
3- Diagnóstico psico-pedagógico e sua importância para o trabalho escolar;
4 -Propostas e ações pedagógicas que promovem o desenvolvimento integral em
classes de educação inclusiva;
5- Adaptações curriculares;
6- A formação do educador para atuar em educação inclusiva: desafios no campo da
problematização, da legislação e das políticas públicas na área da inclusão;
7- Legislação de ensino, propostas e experiências de adaptação curricular no campo da educação inclusiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BELISÁRIO FILHO, José Ferreira. (1999). Inclusão: uma revolução na saúde. Rio de
Janeiro: WVA.
CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA,
1997.
EDERLE, Carmen. Psicologia do desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas,
1991.
___________. Temas em educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
GUIMARÃES, Tânia. (Org.). Educação Inclusiva: construindo significados novos
para a diversidade. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação de Minas
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 200
Gerais, 2002.
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. A integração da pessoa com deficiência. São Paulo:
Memnon, 1997.
SASSAKI, Romeu K. Inclusão – construindo uma sociedade para todos. Rio de
Janeiro: WWA, 1997.
VYGOTSKY, Lev. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: STAINBACK, Susan; Willian. Stainback. Inclusão – um guia para educadores. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 201
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA VIOLÊNCIA E EDUCAÇÃO NEI T P TB TC
30 1 EMENTA: Estudo dos diferentes enfoques teóricos da violência. Análise das principais
manifestações de violência: violência contra crianças e adolescentes, violência do
gênero, do racismo, violência institucional, violência da polícia, das prisões, dos
Centros de Acolhimento e de adolescentes. Cultura da violência; violência nas escolas.
Infrações de adolescentes e educação para a legalidade e Direitos Humanos. O
educador penitenciário; política de intervenção com crianças e adolescentes em
situação de risco.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: A violência: teorias e manifestações:
1. Revisão dos diferentes enfoques teóricos da violência;
2.As diferentes manifestações da violência na sociedade brasileira: violência
institucional (polícia, justiça, prisões), violência doméstica, violência simbólica,
violência contra crianças e adolescentes, violência da vitimização;
3. Violências na escola e da escola;
4. Adolescentes em conflito com a lei: um perfil dos atos infracionais;
Centros sócio-educativos de adolescentes – CAM, CASE.
O incerto caminho do recomeço: a educação
1. A dignidade humana;
2. A confiança nas instituições da justiça criminal;
3. Direito de errar e dever de educar;
4. O educador e o adolescente infrator;
5. A cultura da legalidade;
6. Negociações de conflitos;
7. Breves observações sobre o educador penitenciário;
8. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069 de 13 de julho de 1990;
9. Formação em Direitos Humanos;
10. Pesquisa sobre a violência: vítimas e agressores. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABROMOVAY, Miriam. Violência nas escolas. Brasília: UNESCO, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 202
ABROMOVAY, Miriam; RUA, M. das Graças (Coordenadora) Violência nas Escolas.
Brasília: UNESCO, Instituto Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID,
Fundação FORD, CONSED, UNDIME, 2003.
ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, 1998.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de
outubro de 1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: DF, 1997.
BRASIL. Ministério da Justiça et al. Fundamentos e políticas contra a exploração e
abuso sexual de criança e adolescentes: relatório de estudo. Brasília: Ministério da
Justiça. 1997. CEDECA. O desafio da cidadania: campanha contra a exploração sexual
infanto-juvenil. Salvador: CEDECA, 1996.
CANDAU,Vera Maria, et al. Escola e violência. Rio de Janeiro: D.P. & A, 2001.
CARDIA, Nancy: Primeira pesquisa sobre atitudes, normas culturais e valores em
relação a violência em dez capitais brasileiras. Ministério da Justiça, Secretaria de
Estados dos Direitos Humanos, 1999.
CARDIA, N. A violência urbana e a escola. In: Contemporaneidade e Educação. Ano
nº 2, Rio de Janeiro: IEC, 1997.
CARLSSON, Ulla; FEILITZEN, Cecília. A criança e a violência na mídia. São Paulo:
Cortez, 1999.
CARVALHO (Org.). Salvador: Cidade repartida I. Salvador, 2001.
_________ Salvador: Cidade repartida II. Salvador, 2003.
FÓRUM COMUNITÁRIO DE COMBATE A VIOLÊNCIA – FCCV. O rastro da
violência em Salvador – II, mortes de residentes em Salvador, de 1998 a 2001.
Salvador, 2002.
FOUCAUL, M. Vigiar e punir. Petrópolis. Vozes: 1987.
GUIMARÃES, Áurea M. 1996. A dinâmica da violência escolar: conflito e
ambigüidade. Campinas: Autores Associados, 1998.
NORONHA, Ceci Vilar. Domínios do medo social – Violência, crime e pobreza na
Grande Salvador, 2000, Tese de Doutorado em Saúde Pública. Instituto de Saúde
Coletiva da UFBA. NORONHA, C. V. et al. Atitudes e normas culturais frente à
violência em cidades selecionadas na Região das Américas. Salvador: Projeto
ACTIVA – UFBA/UNEB, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 203
OLIVEN, Ruben George. Violência e cultura no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1989.
PAIM, S. J. S; COSTA, M.C.N.C. Mortes violentas em crianças e adolescentes em
Salvador. Análise e Dados, Salvador: SEI, v. 6, n. 1, jun, 1996, p. 59-67.
PAES MACHADO, E.; TAPPARELLI, G. Violência juvenil, infração e mortes nas
quadrilhas de Salvador. Cadernos do CEAS n. 165. Salvador, 1996, p. 63-81.
PEDROSO, Regina Célia. Violência e cidadania no Brasil. São Paulo: Ática, 1999.
SILVIA, Aida Maria Monteiro. A violência na escola: A percepção dos alunos e
professores. Séries Idéias n. 28, São Paulo: FDE, 1997, p. 253-267.
TAPPARELLI, Gino. Os donos do pedaço. Delinqüente juvenil num bairro popular da
cidade de Salvador. Dissertação de Mestrado. Salvador – UFBA, 1996.
____________. Reivindicações, Cidadania e Direitos Humanos. Análise & Dados,
Salvador, v. II, nº 01, 2001, p. 111-120.
TAPPARELLI, Gino. Ensinar a condição humana. In: A formação em direitos
humanos. Salvador, 2002.
TAVARES dos Santos, J. V. Violência em tempo da globalização. São Paulo: Unitec,
1999.
UNEB/UFBA/OPAS Projeto ACTIVA: Atitudes e normas culturais frente à violência
em cidades selecionadas da região das Américas. Salvador: Universidade do Estado da
Bahia, 1997.
VIOLÊNCIA, ciência e cultura. Revista da Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência. Ano 54, Número 1, Julho/Ago/Set de 2002.
WAISELFISZ, Júlio Jacobo. Mapa da violência III. In: WAISELFISZ, Júlio Jacobo.
Brasília: UNESCO, Instituto Ayrton Senna, Ministério da Justiça / SEDH, 2002. 142 p.
__________. (Org.). Juventude, violência e cidadania: os jovens de Brasília. São
Paulo: Cortez, 2003.
ZALUAR, Alba. (Org.). Violência e educação. São Paulo: Livro do tatu/Cortez, 1992.
_____ Teleguiados e chefes: juventude e crime. In: Religião e sociedade, n. 15, 1990.
_____ Integração perversa: pobreza e tráfico de drogas. Rio de Janeiro: FGV Editora,
2004.
ZALUAR, A ALBUQUERQUE, C.; NORONHA, J. C. Pobreza não gera violência. In:
Ciências Hoje, Rio de Janeiro, vol. 20, n.. 115, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ZANETTI, José Carlos et al. A outra face da moeda – violência na Bahia. 1999.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 204
ZENAIDE, M.N. et al. (Orgs). A Formação em direitos humanos na Universidade:
ensino, pesquisa e extensão. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2006.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 205
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NEI T P TB TC
30 1 EMENTA: Educação a distância, histórico mundial e no Brasil; educação a distância enquanto
modalidade particular de prática educativa; meios de prática dessa modalidade
(correios, rádio, televisão, meio telemático); sociedade da informação e a Educação a
Distância; reflexos sociais da Educação a Distância; reflexões sobre o futuro da
Educação a Distância no espaço social e virtual.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - História da Educação a Distância;
2 – Contextualização da EAD no Brasil;
3 - A Educação a Distância no mundo;
4 - História da Educação a Distância no Brasil;
5 -Influências sócio-politicas sobre a EAD no Brasil;
7 - Projetos realizados na modalidade de EAD no Brasil e suas repercussões no meio
social e pedagógico;
8 - Conceitos da EAD;
9 – Interpretação d as características e conceitos da EAD;
10 - Formas e ações características da EAD;
11 - Evolução dos conceitos de EAD;
12- Que esses conceitos revelam enquanto proposta pedagógica para EAD;
13- Meios para a prática da EAD;
14 -Identificação dos meios utilizados para a prática da EAD;
15 - Material impresso;
16 - Uso do rádio em EAD;
17 - Vídeo na EAD (vídeo e vídeo cassete);
18 - Multimeios na EAD.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BELLONI, Maria Luiza. Educação a distancia. Campinas: Autores Associados, 2003. FERRETTI, Celso Joao. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1996. LIMA, Lauro de Oliveira. Mutações em educação segundo Mcluhan. Petrópolis:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 206
Vozes, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PALLOFF, Rena M.; PRATT, Kreith; FIGUEIRA, Vinicius. Construindo
comunidades de aprendizagem no ciberespaço: estratégias eficientes para a sala de aula
on-line. Porto Alegre: Artemed, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 207
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E SAÚDE DA CRIANÇA
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Concepções e paradigmas sobre saúde, políticas públicas de educação em saúde e
cidadania na pós-modernidade. Escolas promotoras de saúde; saúde ambiental. Ação
pedagógica e promoção para a saúde em espaços da comunidade.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Educação em saúde; analisar as abordagens conceituais de educação em saúde:
- marcos conceituais;
- marcos históricos;
- paradigmas atuais;
- políticas públicas de educação em saúde.
2 - Análise crítica das políticas públicas de educação em saúde considerando a
realidade do nordeste:
- o Estado provedor de bens e serviços;
- o Sistema Único de Saúde - SUS;
- municipalização da saúde: inovação na rede de serviços.
3 - Identificação dos princípios norteadores de educação em saúde voltados para a
melhoria da qualidade de vida:
- a eqüidade em saúde;
- educação em saúde como mudança de qualidade de vida;
- educação popular comunitária e redes de apoio;
- saberes populares e saberes escolares;
- saúde ambiental.
4 - Os princípios básicos para a promoção de ambientes saudáveis, apresentação de
estratégias de prevenção e de primeiros socorros:
- promoção da saúde e ambientes saudáveis. Programas;
- ambientes residenciais e educacionais;
- prevenção de acidentes domésticos;
- primeiros socorros.
5 – Parcerias da escola e da comunidade;
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 208
6 - Parâmetros Curriculares Nacionais: temas transversais no âmbito da saúde;
7 - Gravidez na Adolescência;
8- Crianças e adolescentes em situação de risco, estratégias de acompanhamento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Constituição e Legislação Relacionada. Estatuto da criança e do adolescente:
Lei nº 8069, de 13.07.1990. São Paulo: Cortez, 1991.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Estratégicas. Agenda de compromisso para a saúde integral da criança e redução da
mortalidade infantil. Brasília, 2004.
BRASIL, Ministério da Saúde. Atenção integral as doenças prevalentes na infância.
Brasília: 1999.
BRASIL, Ministério da Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização.
Documento base para Gestores e Trabalhadores do SUS In:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doc_base.pdf.
BRASIL. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Acolhimento: o pensar, o fazer,
o viver. São Paulo: 2002.
BRASIL, Ministério da Saúde. Adolescer: compreender, atuar, acolher. Brasília-DF,
2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Programa saúde do adolescente:
bases programáticas. 2 ed. Brasília, 1996
COSTA, E. M. A. CARBONE, M. H. Saúde da Família: uma abordagem
interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.
FELISBINO, Janete Elza; NUNES, Elisete Pereira. Saúde da Família: planejando e
programando a saúde nos municípios. Santa Catarina. Ed. Unisul, 2000.
HORTA,W.A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP,1979
IYER, P.W.; TAPTICH, B.J.: BERNOCCHI – LOSEY, D. Processo e diagnóstico em
enfermagem. Porto Alegre: Arte Médica, 1993.
KALOUSTIAN, S. M. Família brasileira: a base de tudo. São Paulo: Cortez, Brasília,
DF:UNICEF, 1994.
MENDES, E. V. Distrito Sanitário: o processo social de mudanças das práticas
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 209
sanitárias do Sistema Único de Saúde (SUS). São Paulo/Rio de Janeiro:
ABRASCO/HUCITEC, 1995.
_____. Uma agenda para a saúde. São Paulo: HUCITC, 1998.
_____. Organização da saúde no nível local. São Paulo: HUCITEC, 1998.
RAMOS. Flávia, Regina Souza; MONTICELLI, Marisa; NITSCHKE, Rosane,
Gonçalves: Um encontro da enfermagem com o adolescente brasileiro. Associação
Brasileira de Enfermagem - Projeto Acolher. Brasília-DF. 2000.
SAÚDE DA FAMÍLIA. Revista Brasileira de Enfermagem Brasília, Número Especial, v.53, dez, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RECRIANDO INSTRUMENTOS PARA O PROCESSO DE TRABALHO DE
ENFERMAGEM. Texto & Contexto: Florianópolis, v. 4, n.1, jan./jun. 1995.
WHALEY, L. F. WONG, D. L. Enfermagem pediátrica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ARTES: AMBIENTES E MATERIAIS
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Considerações gerais sobre o ambiente físico na Educação Infantil e nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, seus materiais: indústria e sucata. Análise crítica e avaliação
dos materiais na Educação Infantil; os recursos oriundos da comunidade em
comunicação. Linguagem oral, escrita, bibliotecas, programa de TV, fantoches e teatro
infantil. Recursos de ciência e ecologia; recursos em estudos sociais e atividades
físicas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1. Os pressupostos teóricos e metodológicos relacionados ao ambiente e materiais.
1.1. A noção de sujeito, ambiente e objetos/materiais; senso comum e
desconstruções. (Marcel Mauss, André Leroy-Gourhan, Huizinga);
1.2. Formas de criar e utilizar os conceitos: ambientes, materiais, instrumentos,
dinâmicas em situação de aprendizagem (artes e escola);
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 210
1.3. O corpo, o sujeito, o jogo.
2. Análise e reflexão dos Parâmetros Curriculares para a Educação Infantil; criação do
conhecimento em artes.
3. Técnicas, metodologia e orientação didática para a organização de oficinas nos
diversos objetos de conhecimento e as diversas linguagens.
4. Exposição, trabalhos de equipe e avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. São Paulo: Harbra, 1984.
CHATEAU, Jean - O jogo e a criança - São Paulo: Summus, 1954.
DUARTE JR, João-Francisco - O sentido dos sentidos. Curitiba: Criar Edições, 2001.
GAIARSA, José Ângelo - Couraça muscular do caráter. São Paulo, Ed. Ágora, 1984.
GAINIER, Howard. Inteligências múltiplas. São Paulo: Artes Médicas. 1995.
GAINIER, Cindy. Fazendo arte com as coisas da terra. São Paulo: Augustus, 1995.
HALL, Edward T - A dimensão oculta. Tradução de Sônia Coutinho, Rio de Janeiro:
Francisco Alves Editora, 1977.
HUIZINGA, Johan - Homo Ludens - 2ª ed., São Paulo: Perspectiva, 1980.
OSTROWER, Fayga - Criatividade - processos de criação - Petrópolis: Vozes, 1987.
MAUSS, Marcel - Notion de technique du corps - In: Sociologie et Antropologie.
Paris: Quadridge/PUF, 1985, p. 365-386.
OLIVEIRA, Jô. Explicando a Arte: uma iniciação para aprender e apreciar as artes
visuais. Rio de Janeiro: Edouro, 2002.
OSTROWER, Fayga - Criatividade - processos de criação - Petrópolis: Vozes, 1987.
PRETTO, Nelson de Lucca - Uma escola sem/com futuro - educação e multimídia.
Campinas: Papirus Editora, 1996.
PILLAR, Analice Dutra. Desenho & escrita como sistema de representação. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
SLADE, Peter – O jogo dramático infantil. São Paulo: SUMMUS, 1995.
SALÓ, Julia. Terra, água, ar e fogo: para uma oficina escola inicial. São Paulo: ECE,
1977.
TAILLE, Ives de la. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Ática, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 211
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E TRABALHO NEI T P TB TC
30 1 EMENTA: Estudo da centralidade da categoria trabalho e seu lugar na contemporaneidade, as
múltiplas faces dos projetos de desenvolvimento e as categorias de análise que os
informam e, sua relação com fenômeno educação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Escola como instituição social complexa e a necessidade do trabalho na escola:
- Papel da escola na sociedade;
- Escola, local de ensino aprendizagem;
- Estrutura organizacional;
- Divisão de trabalho na escola;
- Complexidade da organização curricular na escola;
- Supervisor escolar ou coordenador pedagógico, administrativo, pedagogo,
Especialista e especialidade;
2 – Competências e habilidades necessárias ao coordenador pedagógico:
área pedagógica, relações interpessoais e político-administrativa;
3 - Princípios e procedimentos de ação coordenadora: o coordenador como profissional
mediador, articulador, líder;
- Ações centradas nos indivíduos;
- Ações centradas na organização;
- Pré-requisitos pessoais e profissionais para o exercício da função;
- Coordenação com base no grupo;
- Interdependência das atividades na escola;
- Procedimentos para trabalhos de grupo;
- Processos de comunicação na escola;
- Importância da comunicação na escola;
- Fatores intervenientes na comunicação;
- Formas de comunicação na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, Ed. Da Universidade Estadual
de Campinas, 1995.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 212
____________. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do
trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial, 1999.
FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis: Vozes, 1998 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OLIVEIRA, Carlos Roberto de. História do trabalho. São Paulo: Ática , 1987.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 213
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES EDUCACIONAIS
NEI
T P TB TC
30 1
EMENTA: As relações humanas nas organizações educacionais: conceito e importância. O
comportamento organizacional, definição e classificação de grupos. A comunicação
humana: conceito, funções e barreiras. O líder nas organizações educacionais e sua
função: competências gerenciais, técnicas e vivências na dinâmica das organizações.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- As relações humanas.
2- Relações humanas: relações inter-pessoais, inter-grupais, intra-pessoais;
3 - A importância das relações nas organizações;
4- A Janela de Johari;
5- Definição de grupos;
6- Análise de equipes de trabalho;
7 - Participação em grupo de trabalho;
8- Gestão de pessoas;
9 - Conceito de comunicação;
10- Competências e habilidades de comunicação;
11- A função estratégica da comunicação;
12- Barreiras na comunicação;
13- Comportamento organizacional;
14 - A administração de recursos humanos nas organizações;
15- Treinamento e desenvolvimento;
16- Papel dos líderes nas organizações;
17 - Tipos e características das lideranças;
18 - Mobilização de equipes;
19- Importância da aplicação das dinâmicas de grupo nas organizações, seus objetivos;
20- Jogos, dinâmicas e vivências grupais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AUBERT-KRIER, Jane. Os homens e as relações humanas. Lisboa: Presença, 1975.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 214
GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de empresa. São Paulo: Makron Books,
1994.
HOLZMAN, Maria Eneida F. Jogar é preciso : jogos espontâneo-criativos para família
e grupos. Porto Alegre: Artmed, 1998.
MCGREGOR, Douglas. O lado humano da empresa. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
MATTOS, Ruy de A. Gestão e democracia na empresa. Brasília: Livre, 1991.
ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LEAL, Regina Barros. Memorial em dinâmica de grupo: saber-fazer o diferente no
cotidiano da sala de aula. Fortaleza: Edições Dezessete e Trinta, 2001.
SINGER, Edwin J.; RADSDEN, John. Desenvolva o potencial humano de sua
empresa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1974.
TOLEDO, Flavio de. O que são recursos humanos. São Paulo: Brasiliense, 1991.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 215
8º SEMESTRE
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
NEI T P TB TC
60 2
EMENTA: Orientação semanal direcionada ao acompanhamento da redação final da monografia
de conclusão de curso, organizada em TCC I. Recomendações quanto a estilo de
redação, os aspectos pedagógicos e o interesse educacional da temática. Observação
quanto à coerência, a lógica teórica do texto elaborado. Acompanhamento
sistematizado de um profissional orientador familiarizado com a temática estudada.
Redação final da monografia. Apresentação pré-liminar ao professor orientador.
Apresentação final da monografia.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Andamento do projeto monográfico já construído em TCC I.
2- Acompanhamento semanal e orientação da redação do estudo monográfico por
um profissional da área da temática.
3- Observação das normas técnicas trabalhadas em TCC I.
4- Recomendações quanto ao trabalho de redação final e de estilo monográfico,
observando a coerência, lógica teórica e qualidade do texto.
5- Redação final e pré-apresentação monográfica em sala de aula antes do exame
final.
6- Apresentação do exame final.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Versão atualizada.
BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria N. (Orgs.). A bússola do escrever:
desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Ed. da
UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.
BOOTH, Wayne C.; COLOMB, Gregory G.; WILLIAMS, Joseph M.. A arte da
pesquisa. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2000.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 216
SALOMON, Délcio Vieira. A maravilhosa incerteza: ensaios de metodologia dialética
sobre a problematização no processo de pensar, pesquisar e criar. São Paulo: Ed.
Martins Fontes, 2000.
ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marilia; VILELA, Rita Amélia. (Orgs.). Intinerários de
pesquisa – Perspectivas Qualitativas em Sociologia da Educação. Rio de Janeiro:
DP&A editora, 2003.
BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação – uma
introdução à teoria e aos métodos. Porto: Ed. Porto, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, Paulo de Salles (Org.). Metodologia das ciências humanas. São Paulo: Ed.
Hucitec, 2001.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV (com quatro opções)
NADE T P TB TC
90 3
JUSTIFICATIVA: O Estágio Supervisionado IV é obrigatório e oferece um leque de opções para que o
futuro professor-pedagogo possa aprofundar os seus conhecimentos, naquelas áreas de
estudo do Curso de Pedagogia, que mais despertou o seu interesse acadêmico e
profissional: Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, educação de
jovens e adultos e gestão escolar e educacional, em instituições de ensino formais e
não-formais. Outras áreas de aprofundamento poderão ser aprovadas pelo
Departamento/Colegiado, após um amplo processo de acompanhamento e avaliação do
desenvolvimento do presente Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura Plena de
Pedagogia.
A cada semestre letivo, o Colegiado e a Coordenação Interdisciplinar de Estágio
publicarão a relação dos estudos de aprofundamento do semestre, que será ofertada em
cada turno, observando o pronunciamento das áreas de ensino, a disponibilidade de
professores e o interesse dos alunos na pré-matrícula. O aprofundamento em Educação
Infantil será facultativo aos alunos do diurno, uma vez que as creches e pré-escolas não
funcionam à noite. Os alunos do noturno ampliarão os conhecimentos em Educação
Infantil através de estudos investigativos, seminários supervisionados e pequenos
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 217
cursos voltados a compreensão da atividade de estágio na área.
O trabalho será acompanhado, avaliado e reformulado pela Coordenação
Interdisciplinar de Estágio Supervisionado, Pesquisa e Prática Pedagógica e Trabalho
de Conclusão de Curso, que será formada pelo Departamento, com carga horária
definida para o coordenador e para o vice-coordenador. Esta Coordenação terá a sua
composição e finalidade definidas em seu Regulamento de Funcionamento, que será
aprovado pelo Departamento de Educação.
EMENTA GERAL: O Estágio Supervisionado: importância, dimensões e problemas. Elaboração e
desenvolvimento do Projeto de Estágio. O estudo da prática pedagógica em diferentes
espaços educativos: o currículo proposto e o currículo realizado na Educação Infantil, -
creches e pré-escolas-, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - educandos de 7 a 14
anos- e na Educação de Jovens e Adultos. A Gestão Escolar e Educacional:
implicações na prática pedagógica. As normas de estágio, trabalho da comissão
interdisciplinar, observando a opção do aluno e as determinações do Colegiado de
Curso e do Departamento de Educação I. Integração das atividades de Estágio
Supervisionado IV com o Estágio III e o Trabalho de Conclusão de Curso II.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: I- Para Educação Infantil
1- O cotidiano de creches e pré-escolas; 2- O trabalho pedagógico; 3- O planejamento e a práxis educacional em creches e pré-escolas; 4- O projeto de estágio supervisionado: construção, desenvolvimento e
apresentação final. II-Para Anos Iniciais do Ensino Fundamental 1- O cotidiano das classes de anos iniciais do Ensino Fundamental; 2- O trabalho pedagógico; 3- O planejamento e a práxis educacional nas classes de anos iniciais do Ensino
Fundamental; 4- O projeto de estágio supervisionado: construção, desenvolvimento e
apresentação final. III-Para Classes de EJA 1- O cotidiano das classes de educação de jovens e adultos; 2- O trabalho pedagógico; 3- O planejamento e a práxis educacional nas classes de jovens e adultos; 4- O projeto de estágio supervisionado: construção, desenvolvimento e
apresentação final.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 218
IV – Para Gestão Escolar e Educacional
1- O cotidiano da gestão escolar e educacional; 2- O trabalho pedagógico e a gestão na escola; 3- O planejamento da instituição e suas interfaces com a práxis educacional; 4- O projeto de estágio supervisionado em gestão escolar e educacional:
construção, desenvolvimento e apresentação final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
I-Bibliografia para Estágio em Educação Infantil
BRASIL, MEC/INEP. Educação Infantil: a creche, um bom começo. Em Aberto.
Brasília, v.18, n. 73, jul. 2001.
CECCON, Cláudio; PROTÁSIO, Jovelina. (Orgs.). A creche saudável: educação
infantil de qualidade. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e desencontros em Educação Infantil. São
Paulo: Cortez, 2002.
MANTOVANI DE ASSIS, O. Z. Uma nova metodologia de Educação Pré-Escolar. São
Paulo: Pioneira, 1986.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Vol. 1,2 e 3. Brasília, 1998.
OLIVEIRA, Z. de Moraes. Creches: crianças, faz de conta & cia. Petrópolis, R. J.:
Vozes, 1992.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASSIS, M.; ASSIS, O. Z. Fundamentos teóricos e prática pedagógica para a educação
infantil. Campinas, SP: Gráfica FE/UNICAMP, 2002.
CARVALHO, A. M. A; BERALDO, K.E.A. Interação criança-criança: ressurgimento
de uma área de pesquisa e suas perspectivas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n 71,
1989.
HERNANDEZ, Fernando; MONTSERRAT, Ventura. A organização de currículos por
projetos de trabalho – o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ARTMED,
1998.
ZABALZA, M. A. et al. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: ArtMed, 1998. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
II-Bibliografia para Estágio em Anos Iniciais do Ensino Fundamental
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 219
ALVES, Nilda. Formação de Professores. Pensar e Fazer. 5º ed. São Paulo: Cortez. 1999. ANDRÉ, Marli E.D.; OLIVEIRA, M.R.N.S. Alternativas no ensino da didática. Campinas: Papirus, 1997. BERNSTEIN, Brasil. As estruturas do discurso pedagógico. Classe, códigos e controles. Petrópolis: Vozes, 1997. ESTEVES, Manuela; RODRIGUES, Ângela. A análise das necessidades na formação de professores. Porto: Ed. Porto, 2000. FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. GERALDI, Corinta M. G. Cartografando o trabalho docente. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil –ALB, 1998. PICONEZ, Estela C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SANTOS, Boaventura de Souza. Pela mão de Alice. O social e o político na pós-
modernidade. São Paulo: Cortez. 1997.
SISTO, Fermino Fernandes. Leituras de psicologia para formação de professores.
Petrópolis: Vozes. 2000.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: III-Bibliografia para Estágio nas Classes de EJA
ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz. A alfabetização de
jovens e adultos em uma perspectiva de letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
BRASIL, Ministério da Educação. Mapa do Analfabetismo no Brasil. Brasília: MEC-
INEP, 2004.
CALAZANS, Ângela Maria. Alfabetização Matemática. Porto Alegre: Kuarup, 1998.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas (SP):
Papirus, 1996.
LEAL, Telma Ferraz, ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Desafios da
educação de jovens e adultos: construindo práticas de alfabetização. Belo Horizonte:
Autêntica, 2005.
KLEIMAN, Ângela B.; SGNORINI, Inês. O ensino e a formação do professor do
professor de jovens e adultos. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
TFOUNI, Leda. Letramento e alfabetização. 3ª ed.São Paulo: Cortez, 2000.
PAIVA. Jane Educação de jovens e adultos: uma memória contemporânea. Brasília:
UNESCO, 2004.
PIRES, Célia Maria; MANSSUTTI, Maria Amábile. Idéias Matemáticas a construção a
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 220
partir do cotidiano: Oficinas de Matemática e de Leitura e Escrita. São Paulo: Lê
Editora, 1995.
TORRES, Rosa Maria. et al. Alfabetização de adultos na América Latina. Petrópolis:
Vozes, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRÉ, Marli Eliza D..A Etnografia da Prática Escolar.Campinas, S P: Papirus,
1995.
ARROYO, Miguel González. Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.
CONFERÊNCIA Regional Preparatória e V Conferência Internacional sobre Educação
de Adultos, 1997, Brasília. Anais. Brasília: MEC/SEF, 1998. 128 p.
GADOTTI, M. Educação de Jovens e Adultos: correntes e tendências. In: R. J. E.
(Org.). Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 3ª ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
HADDAD, Sergio, DI PIERRO, Maria C. Aprendizagem de jovens e adultos: avaliação
da década da educação para todos. São Paulo. nº 14, 2000.
HADDAD, S.; DI PIERRO, M. C. Satisfação das necessidades básicas de
aprendizagem de jovens e adultos no Brasil: contribuições para uma avaliação da
década da Educação para Todos. Disponível em <http\\: www. acaoeducativa.org.br>.
Acesso em 21 jul. 2001
KLEIMAN, Ângela B.; SGNORINI, Inês. O ensino e a formação do professor do
professor de jovens e adultos. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
PIMENTA, Garrido Silva; GHEDIN, Evandro (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil:
gênese e critica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.
SOARES, L. Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: IV – Bibliografia para Estágio em Gestão Escolar e Educacional
ALARCÃO, Isabel. Escola Reflexiva e Nova Racionalidade. Porto Alegre: Artmed,
2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola - teoria e prática. Goiânia:
Alternativa, 2001.
FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. S. (Orgs.) Gestão da educação: impasses,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 221
perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.
______. (Org.). Política e Gestão da Educação: dois olhares. São Paulo: DP&A, 2002.
PARO, Vitor H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão de instituições de ensino. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OLIVEIRA, Dalila A. (Org.) Gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
POPKEVITZ, Thomas S. Reforma educacional: uma política sociológica. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 222
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
NEB T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Aspectos da Língua de Sinais e sua importância: cultura e história. Identidade
surda. Introdução aos aspectos lingüísticos na Língua Brasileira de Sinais:
fonologia, morfologia, sintaxe. Noções básicas de escrita de sinais. Processo
de aquisição da Língua de Sinais, as similaridades entre esta e a língua
Portuguesa.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Alfabeto Manual e datilologia;
2 - Legislação: acessibilidade, reconhecimento da LIBRAS, inclusão e os direitos da
pessoa surda;
3 - Educação do surdo no Brasil e no mundo;
4 - Cultura e Comunidades Surdas;
5 - Linguística da LIBRAS;
6 - Transcrição para a LIBRAS;
7 - Produção textual do surdo e interferências do professor no ensino da Língua
Portuguesa;
8 - Papel do professor e do intérprete no uso da LIBRAS e sua formação;
Vocabulário básico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL. Lei Federal nº 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.. Brasília, 1996.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Resolução nº 02/2001 e Parecer nº 017/2001 - CNE/CEB.
______. Lei Federal nº 10.436/2002. Oficializa a Língua Brasileira de
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 223
sinais em território nacional. Brasília: MEC, 2002. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei10436.pdf
______. Decreto Federal nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005.
Regulamenta a Lei 10.436/2002 que oficializa a Língua Brasileira de sinais –
Libras. Disponível em:
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dee/dee_surdez
.php
FARACO, Carlos Alberto, Lingüística Histórica – Uma Introdução ao
Estudo das Histórias das línguas. São Paulo: Ática, 1991.
FELIPE, T.A. LIBRAS em Contexto – Curso Básico.
Livro do aluno. FENEIS. MEC/FNDE. 1997B.
________. (1997b) LIBRAS em Contexto – Curso Básico. Livro do
Professor. FENEIS. MEC/FNDE.1997B
FERNANDES, Sueli. Letramentos na educação bilíngüe para surdos. In
BERBERIAN, Ana et al orgs. Letramento: referências na educação e na
saúde. São Paulo: Plexus, 2006.
JANUZZI, Gilberta S.de M. A educação do deficiente no Brasil. 2. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de
retextualização. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERNANDES, Eulalia, Problemas Linguísticos e Cognitivos do Surdo,
Editora Agir 1990.
SOARES. Maria Aparecida Leite, A educação do surdo no Brasil: 2. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENAS
NEB T P TB TC
60 2 1
EMENTA: Fundamentos antropológicos sobre a pluralidade cultural. Panorama da diversidade
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 224
étnico-cultural das populações pré-colombianas. História das relações inter-étnicas no
Brasil pós-colonial. Os movimentos de revolta e resistência indígena. Diversidade
cultural e lingüística dos povos indígenas no Brasil contemporâneo. Invisibilidade
histórica dos índios no Nordeste e protagonismo político contemporâneo. Os povos
indígenas e a educação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: - Uma visão de conjunto da diversidade cultural: etnocentrismo e relativização; - O conceito de cultura como chave para o entendimento da vida em sociedade; - A diversidade interna das sociedades indígenas; - Elementos básicos para compreensão das organizações sociais e cosmológicas; - Sociedades Indígenas e a Natureza; - Lutas fundamentais das sociedades indígenas; - Os Povos Indígenas do Nordeste luta política e invisibilidade sócio-cultural; - Um modelo educativo e de sociedade: os PCN’s; - Crítica ao processo de folclorização das culturas indígenas; - Subsídios pedagógicos para o trabalho sobre a temática indígena; - O Estado Brasileiro e a Educação (Escolar) Indígena: Um olhar sobre o PNE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. “O Racismo nos Livros Didáticos”. A
Questão Indígena na Sala de Aula. Aracy Lopes da Silva (org.) São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1987.
TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. “Sociedades Indígenas: Introdução ao Tema
da Diversidade Cultural.” In: SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete
Benzi. A Temática Indígena na Escola. Novos Subsídios para Professores de 1° e 2°
Graus. Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995.
THOMAZ, Omar Ribeiro. “A Antropologia e o Mundo Contemporâneo: Cultura e
Diversidade.” In: SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A
Temática Indígena na Escola. Novos Subsídios para Professores de 1° e 2° Graus.
Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo B. “Sociedades Indígenas e Natureza na
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 225
Amazônia.” In: SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A Temática
Indígena na Escola. Novos Subsídios para Professores de 1° e 2° Graus. Brasília,
MEC/MARI/UNESCO, 1995.
Documentários:
“As Caravelas Passam.” Cor / 23' / 2002. Direção: Ivo Sousa. Realização: Instituto
Nosso Chão, com o apoio do Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza, da Cáritas
Nacional, do Centro de Documentação do Maranhão, Arquidiocese de Fortaleza, e
Associação Igreja Metodista.
“Pisa Ligeiro.” Cor / 42' / 1999-2003. Direção: Bruno Pacheco de Oliveira. Produção
e Roteiro: João Pacheco de Oliveira. Realização: Museu
Nacional/LACED.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRAMOWICZ, Anete. & SILVÉRIO, Valter Roberto. (orgs.). Afirmando
Diferenças. Montando o Quebra Cabeças da Diversidade na Escola. Campinas: Ed.
Papirus, 2005.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS. Brasília, MEC. 1998.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). ORIENTAÇÕES E AÇÕES
PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS. Brasília,
MEC/SECAD, 2006.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. “Sociedade, Cotidiano Escolar e Cultura(s):Uma
Aproximação” Educação & Sociedade, ano XXIII, no 79, Agosto/2002
DA MATTA, Roberto. “Você Tem Cultura?” Suplemento Cultural do Jornal da
Embratel. – Edição Especial. Setembro de 1981.
DUPRAT, Débora. O direito de ser índio e seu significado. In: Porantim, ano XXVII,
nº 231, Brasília: CIMI, 2000.
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A educação escolar indígena no plano nacional de
educação. Subsídio para o I Encontro Nacional de Coordenadores de Projetos na Área
da Educação Indígena, Comitê Nacional de Educação Escolar Indígena/MEC, Brasília,
1997.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro,
Zahar, 1996.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 226
MUNANGA, Kabengele. IN: Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil: identidade
nacional versus identidade negra. Petrópolis, Vozes, 1999.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC.. Plano Nacional de Educação – proposta do
executivo ao congresso nacional. Brasília, 1998.
ROCHA, Everardo. “Um Índio Didático: nota para o estudo de representações.” In:
Testemunha Ocular. Textos de Antropologia Social do Cotidiano. São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
SAMPAIO, José A. L. A Festa do Dois de Julho em Salvador e o Lugar do Índio.
Revista de Cultura nº 1, Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1988.
THOMAZ, Omar Ribeiro. “A Antropologia e o Mundo Contemporâneo: Cultura e
Diversidade.” In: SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A
Temática Indígena na Escola. Novos Subsídios para Professores de 1° e 2° Graus.
Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo B. “Sociedades Indígenas e Natureza na
Amazônia.” In: SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A Temática
Indígena na Escola. Novos Subsídios para Professores de 1° e 2° Graus. Brasília,
MEC/MARI/UNESCO, 1995.
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. “Currículo, Diferença Cultural e Diálogo”.
Educação e Sociedade, ano XXIII, nº 79, agosto de 2002.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA INICIAÇÃO MUSICAL NADE T P TB TC
60 2 1 EMENTA: Princípios e conceitos básicos da Música como linguagem artística. Introdução da
Música como área de conhecimento na prática e teoria. Ênfase na vivência lúdica e no
fazer musical, alicerçada pelas atividades de apreciação, execução e criação musical,
complementadas pela reflexão e avaliação sobre a importância na prática musical
principalmente na educação infantil e séries iniciais. Fundamentos de noções teóricos,
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 227
sócio-culturais e históricos. Ênfase na música e cultura popular brasileira – identidade
e diversidade musical e cultural. Interdisciplinaridade com as áreas de ludicidade, artes
visuais e cênicas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: - Elementos musicais: altura, duração, timbre, dinâmica, andamento, gênero, caráter
expressivo, estrutura;
- Elementos técnicos: postura, relaxamento, respiração, ensaio, construção de
instrumentos, gráficos, coreografia, exercícios vocais, expressão corporal;
- Elementos históricos, da literatura: aspectos da história da música e cultura popular
brasileira, conceitos musicais tradicionais, terminologia musical;
- Elementos teóricos: pauta musical, clave de sol, notas musicais (altura e duração),
escalas simples, sinais de dinâmica e andamento, noções de regência;
- Fundamentos em Musicalização – Educação Infantil;
- Fundamentos em Educação Musical – Séries Iniciais;
- Música, arte e cultura popular brasileira – identidade e diversidade cultural;
- Música e expressão artística: vínculos com o corpo, o gesto e o som integrados,
improvisação, dramatizações;
- Música e ludicidade: Brincadeiras e jogos musicais, histórias e coreografias
sonoras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIANCARDI, Emilia. Raízes Musicais da Bahia. Salvador: Bahiatursa, 2000.
CASCUDO, Luis Câmara. Antologia do Folclore Brasileiro. São Paulo: Edit. Livraria
Martins, 1956.
DUARTE, Aderbal. Percepção Musical. Método de solfejo baseado na MPB.
Salvador: Editora Boanova, 1996.
FERNANDES, José N.: Oficinas de Música no Brasil. Rio de Janeiro: Papyrus.e Cóp.,
1997.
FREGTMAN, Carlos. O Tão da Música. São Paulo: Editora Pensamento, 1987.
GAINZA, Violeta Hemsy de: A improvisação como técnica pedagógica. Cadernos de
Estudo: Educação Musical I, UFMG; Atravez: São Paulo, 1990.
_______. La improvisacion musical. Ricordi: Buenos Aires, 1983.
KOELLREUTTER, Hans J.: Educação Musical no Terceiro Mundo. Cadernos de
Estudo: Educação Musical I, UFMG; São Paulo: Atravez, 1990.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 228
________. Todos os artigos no Caderno de Estudo: Educação Musical 6, UFMG,
Atravez: São Paulo, 1997.
MARCONDES, Marcos Antonio (ed) Enciclopédia da Música Brasileira, Erudita,
Folclórica, Popular, São Paulo, 1977.
MOURA, Leda Camargo de; BOSCARDIN, Maria, ZAGONEL, Bernadete:
Musicalizando crianças. São Paulo; Editora Ática, 1996.
PENNA, Maura: Reavaliações e buscas em música. Edições Loyola: São Paulo, 1990.
SANTA ROSA, Nereide Schilaro: Educação Musical para Pré-Escola. São Paulo;
Editora Ática, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SANTOS, Regina Márcia Simão: Repensando o ensino de música. Cadernos de
Estudo: Educação Musical I, UFMG; São Paulo: Atravez, 1990.
SCHAFER, Murray R.: O ouvido pensante. São Paulo: EDUMESP, 1992.
TINHORAO, J. R. Pequena história da música popular. Da modinha á canção do
protesto. Petrópolis: Vozes, 1978.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTICO-RACIAIS
NEB T P TB TC
60 2 1
EMENTA: O Brasil, como país pluricultural; o contexto social e a discriminação racial. A
identidade cultural nacional. Identidade e etnia. Valores culturais, linguagem e
afirmação sócio-existencial na visão dos PCN. O direito à diferença: Lei 10639/2003 e
a Lei 11.645/2008. A escola e a reprodução das desigualdades.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: - Usos e sentidos dos conceitos de raça, racismo e identidade étnico-racial.
- Panorama histórico do racismo.
- Racismo na educação.
- Racismo e Políticas de Ação Afirmativa.
- Legislação das relações étinico-raciais.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 229
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALENCASTRO, Luiz Felipe. O pecado original da sociedade e a ordem jurídica
Brasileira. Novos Estudos, n. 87, jul 2010.
BRASIL.Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003 que altera a Lei 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e
cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, 2003.
________. Parecer CNE/CP 003/04. Brasília: MEC/CNE, 2003
________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Brasília: MEC/CNE 10/03/2004.
CARONE, Iray; Bento, Maria Aparecida Silva (Orgs.) Psicologia Social do Racismo.
Petrópolis: Vozes, 2002.
CASHMORE, Dicionários de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo-SP: Summus,
2000.
CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. Racismo e anti-racismo na educação. Repensando
nossa escola. São Paulo: Summus, 2001
CORDEIRO,Maria José de J. Alves. Negros e Indígenas Cotistas da Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul: desempenho acadêmico do ingresso à conclusão de
curso. São Paulo, 2008. Tese de Doutorado defendida na PUC/SP em 14/05/2008.
COSTA, Sérgio. O racismo científico e sua recepção no Brasil. In: Dois Atlânticos.
São Paulo: Autêntica, 2008.
D’ADESKY, Jacques. Racismo e Anti-Racismo No Brasil. Rio de Janeiro: Pallas,
2001.
GOMES, Joaquim B. Barbosa. “Ações afirmativas: aspectos jurídicos”. In. Racismo
no Brasil. São Paulo: Peirópolis, ABONG, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 230
GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Racismo e Anti-Racismo no Brasil. São
Paulo: Editora 34, 1999.
LUZ, Narcimária C. Patrocínio. “Casa Grande, Senzala e Kilombos: qual é o território
do currículo dos cursos de formação de professores?” Salvador: Editora da Uneb,
2001.
MATTOS, Wilson Roberto de. CONAE 2010 - Educação e diferenças étnico-
raciais: perspectivas de interpretação e caminhos de superação das
desigualdades. In: Da CONAE ao PNE 2011-2020. Brasília: Editora Moderna,
2010.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações e Ações para a Educação das Relações
Etnicorraciais. Brasília-DF: MEC/SECAD, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1999. Cap.2:
Multiculturalismo e crítica pós-moderna: por uma pedagogia de resistência e
transformação, p.54-104.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Petrópolis: Vozes,
1999.
_______. (org). Superando o Racismo na Escola. Brasília: MEC- SECAD, 2005.
MUNANGA, Kabengele e GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de hoje. São
Paulo: Global, 2006.
NOGUEIRA, Oracy. Tanto Preto Quanto Branco: Estudos de Relações Raciais. São
Paulo: T.A. Queiroz Editor,1985.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 231
SEMINÁRIOS TEMÁTICOS DE EDUCAÇÃO III (8ª SEMESTRE)
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ESTUDOS INTERDISCIPLINARES: LITERATURA E PSICANÁLISE
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Sujeito do inconsciente e o Outro da linguagem. Romance familiar freudiano. Escritores
criativos e o brincar da criança. Fantasia como realização de desejo. Simbolismo dos
contos de fadas. Recriação de mitos.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1-Sujeito do inconsciente e o Outro da linguagem: o aparelho freudiano.
2-Romance familiar do neurótico; a leitura como ponto de partida para a estrutura do
romance; lembranças infantis.
3-Escritores criativos e a criança no brincar: aproximações e distanciamentos.
4-Fantasia como realização de desejo: três tempos da fantasia; um conto de fadas
exemplar, sujeitos desejantes e suas reelaborações maravilhosas: as mil pontas de um
chapéu.
5-Simbolismo dos contos de fadas: significados, mensagens, temas, conflitos e processos
característicos; divisão do sujeito e romance familiar; conflito edípico no conto de fadas;
enigma no conto de fadas e enigma sexual do sujeito.
6-Fábulas e lendas; recriação de mitos; reelaborações da nacionalidade brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil; gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,
1989, 174p.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1978, 366p.
FREUD, Sigmund. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
Sigmund Freud, 24 v. Traduzido por Jayme Salomão Rio de Janeiro: Imago, 1980.
MENGARELLI, Jandyra Kondera (Org.). Dos contos, em cantos. Salvador: Ágalma, 1998, 186p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 232
MOTTA, Véra Dantas de Souza. A escrita como fragmento do romance familiar. Revista da FAEEBA. Salvador, ano 10, nº 15, jan./jun.2001, p.125-129.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA ESTUDOS INTERDISCIPLINARES: LITERATURA E MEMÓRIA
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Literatura, biografia e autobiografia.
Poesia e memória. Histórias de leitura na escrita autobiográfica.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1-Narrativas de si: a reconstrução de contextos sócio-históricos.
2-Romances de formação: as aprendizagens da infância.
3-Relações entre viver, lembrar e narrar.
4-Infância e poesia: a reconstrução de espaços e objetos.
5-Práticas sociais da leitura na escrita memorialista.
6-Cenas de leitura no texto literário: o leitor em formação.
7-Memórias de leitura e formação do professor. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de Moraes (Org.). Usos e abusos da história
oral. Rio de Jaaneiro: Fundação Getúlio Vargas Editora, 2000.
COUTINHO, Maria Antônia Ramos. Histórias correm no corpo: o itinerário de Betty
Coelho, 2006. Tese (Doutorado em Letras) Universidade Federal de Minas Gerais.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de
Janeiro: Imago, 1997.
LACERDA, Lilian de. Álbum de leitura: memórias de vida, histórias de leitoras. São Paulo: Editora UNESP, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Ed. da Unicamp, 1992.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 233
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA FILOSOFIA PARA CRIANÇAS
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Conceito, histórico, método e finalidade da Filosofia para crianças. Aprimorar as
dimensões criativa, lógico argumentativa e valorativa das crianças. A sala de aula
como comunidade de questionamento e de investigação. Trabalhando nas escolas
Filosofia com/para crianças.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 - Origem e significado do filosofar com crianças;
2 - A proposta “Educação para o Pensar” de M. Lipman;
3 - A prática da filosofia para crianças no Brasil;
4 - Transdisciplinaridade: impactos sobre o currículo e a experiência escolar;
5 - O pensar crítico e criativo;
6 - A sala de aula como comunidade de indagação e investigação;
7 - Educação para os valores éticos (civilidade, preservação ambiental), estéticos
(diversidade do belo) e religiosos (ecumenismo);
8 - Preparo dos professores para ensinar a pensar;
9 - A prática da filosofia para/com crianças na sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DANIEL, Marie-France. A Filosofia e as Crianças. São Paulo: Nova Alexandria, 2000.
KOHAN, Walter O. (Org.). Ensino de Filosofia. Belo Horizonte: Autêntico, 2002.
KOHAN, Walter O. e Kennedy, I. Filosofia e Infância. Petrópolis: Vozes, 1999.
KOHAN, Walter O.; Waksman, V. Filosofia para Crianças. Volume II. Petrópolis:
Vozes, 1999.
LIPMAN, Matthew. Filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Allexandrina, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LIPMAN, Mattew. O pensar na educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 234
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA EDUCAÇÃO DO CAMPO T P TB TC
30 1 EMENTA: A Educação do Campo; traços de identidade da Educação do Campo; formação
humana e concepção de campo; luta por políticas públicas e acesso universal à
educação; trabalho e cultura no campo; valorização e formação do educador no campo;
escola no projeto da Educação do Campo; as relações sociais e a produção de
diferentes saberes no campo.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1 – Educação do Campo: conceito e finalidade;
2 – A escola no campo: sua importância e processo de mudança educacional, cultural e
social;
3 – As políticas públicas e a Educação do Campo;
4 – Trabalho e cultura no Campo;
5 – A formação do educador do Campo;
6 – A legislação educacional de educação do Campo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Referências
ARROYO, Miguel e FERNANDES, Bernardo Mançano. Por uma educação básica do
campo: a educação básica e o movimento social no campo. V.2. Brasília, 1999.
BENJAMIN, César e CALDART, Roseli Salete. Por uma educação básica do campo:
projeto popular e escolas do campo. V.3. Brasília, 1999.
CALAZANS, Maria Julieta Costa. Para compreender a educação do Estado no meio
rural – traços de uma trajetória. In.: THERRIEN, Jacques e DAMASCENO, Maria
Nobre (coords). Educação e Escola no Campo. Campinas: Papirus, 1993.
KOLLING, Edgar Jorge, CERIOLI, Paulo Ricardo e CALDART, Roseli Salete (orgs).
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 235
Por Uma Educação do Campo: Identidade e Políticas Públicas. V. 4. Brasília, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CALDART, Roseli Salete. Por Uma Educação do Campo: traços de uma identidade
em construção. In.: Por Uma Educação do Campo: Identidade e Políticas Públicas. V.
4. Brasília, 2002.
KOLLING, Edgar, NERY, Israel e MOLINA, Mônica Castagna (Orgs). Por uma
educação básica do campo. V.1. Brasília, 1999.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 236
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA PROCESSO DE CRIAÇÃO E EDUCAÇÃO
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: Teorias e processos de criação em arte e educação. Elementos propiciadores dos
processos de criação individuais e grupais. O percurso pessoal e coletivo de criação. A
cultura e a criação. Suas relações com os ambientes de aprendizagem escolar e outros.
Formas de integração local e regional às estruturas formais e não formais de arte,
ludicidade e de educação.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1. As artes e os processos de criação: seu papel na formação do sujeito criativo e
do educador. A importância de compreender seus próprios processos de
criação.
1.1. A relação entre noção de sujeito, construção de conhecimento e processos
de criação;
1.2. Processos de criação na construção das representações visuais, cinéticas e
musicais e no domínio progressivo da forma, do corpo e do tempo;
1.3. Formas artísticas e as técnicas utilizadas na Arte-Educação como meios
para o desenvolvimento da criatividade e da educação estética;
1.4. Novas mídias e artes combinadas: sua relação com a contemporaneidade e
seu papel no desenvolvimento do sujeito aluno e da educação.
2. Cultura e arte: formas de integração do universo baiano e brasileiro às
estruturas educativas institucionais e não institucionais; propostas a serem
implantadas ou já existentes que analisam de que maneira nossas culturas e
formas de criar na arte e no dia a dia podem ser inseridas e incentivadas nas
estruturas educacionais formais e informais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual – Uma psicologia da visão criadora. São
Paulo: EDUSP, 1980.
CAMARGO, Luiz (Org.) Arte-Educação, da pré-escola à universidade. São Paulo:
Studio Nobel, 1994.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 237
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1983.
DOURADO, Paulo; MILLET, Maria Eugenia. Manual de criatividades. Salvador:
Funceb- EGBa, 1997.
DUARTE JÚNIOR, João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo:
Cortez, 1981.
EHRENZWEIG, A. A ordem oculta da arte; um estudo sobre a psicologia da
imaginação artística. Rio de Janeiro: Zahar,1969.
FERREIRA, Sueli, (Org.) O ensino das artes. Construindo caminhos. Campinas:
Papirus, 2001.
KNELLER, George. Arte e ciência da criatividade. São Paulo: Ibrasa, 1976.
KOUDELA, Ingrid. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984.
LINHARES, Ângela Maria. O tortuoso e doce caminho da sensibilidade: um estudo
sobre arte e aeducação. Ijuí: Ed. Unijui, 1999.
LOWENFELD, Viktor; BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da capacidade criadora.
São Paulo: M. Jou, 1977.
MORIN, Edgar ; LE MOIGNE, Jean Louis. A inteligência da complexidade. São
Paulo: Peirópolis, 2000.
NACHMANOVITCH, Stephen. Ser criativo. O poder da improvisação na vida e na
arte. São Paulo: Summus, 1993
NOVAES, Maria Helena. Psicologia da criatividade. Petrópolis: Vozes, 1993.
NOVELLY, Maria. Jogos teatrais para grupos e sala da aula. Campinas: Papirus,
1994.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de criação. Rio de Janeiro: Vozes,
1977.
______. O acaso da criação. Rio de Janeiro: Vozes, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: READ, Herbert. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1992.
VASCONCELOS, M.S.(org.). Criatividade – Psicologia, Educação e Conhecimento do
novo. São Paulo: Moderna, 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 238
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR EM CRECHES E PRÉ- ESCOLAS
NEI
T P TB TC
30 1
EMENTA: A informação como instrumento de gestão da educação; a eleição dos indicadores
educacionais: critérios e finalidades; papel da informação na definição das políticas
públicas e das estratégias de gestão em educação. Análise dos fundamentos teóricos do
planejamento educacional e estudo dos modelos de planejamento; instrumentos de
orientação macroestruturais da gestão; análise da gestão na unidade escolar de
Educação Infantil: perspectivas e práticas.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1 – Os indicadores sociais e educacionais da Educação Infantil;
2 – A gestão em creches e pré-escola: concepções, objetivos e fundamentos legais;
3 – As políticas públicas na Educação Infantil;
4 – Os modelos de gestão em creches e pré-escolas;
5 – O projeto de gestão na Educação Infantil: objetivos, metas, metodologias e
desenvolvimento das ações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAMOWICS, Anete; AJSKOP, Gisela - Creches: atividades para crianças de 0 a 6
anos. São Paulo: Moderna, 1995.
BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entercruzam. São
Paulo: Cortez, 1997.
CAMPOS, Maria Malta et al. Creches e Pré-escolas no Brasil. 2ª ed, São Paulo:
Cortez, 1995.
CUNHA, Luiz Antônio - Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FREITAG, Bárbara - Estado, Escola e Sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.
GARCIA, Regina Leite (Org.) - Revisitando a pré-escola. 2ª ed, São Paulo: Cortez,
1993.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 239
ROMANELLI, Otaíza Oliveira - História da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1985
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – LABORATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO CRIATIVA
NEI
T P TB TC
30 1
EMENTA: A psicologia genética de Jean Piaget a abordagem sócio-Histórica de Vygotsky e
Wallon, implicações metodológicas para os processos de aquisição, de
desenvolvimento e uso da lecto-escrita; aquisição da escrita e inclusão digital no
ensino fundamental da rede oficial; o papel da mediação docente em ambientes
informatizados; a função do jogo e o papel dos jogos eletrônicos na aquisição da lecto-
escrita; construção criativa de materiais didáticos multimídia para classes de
alfabetização, testagem e avaliação dos materiais.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- A Psicologia sócio-histórica de Vygotsky e Wallon, a epistemologia genética de
Jean Piaget e o desenvolvimento de estruturas operatórias necessárias à
aprendizagem da escrita; fundamentos da psicogênese da língua escrita de Emilia
Ferreiro e as implicações didáticas e metodológicas para as classes de
alfabetização;
2- A sociedade informatizada: novos textos e novas formas de pensar;
3- O conceito de rede e de hipertexto em Pierre Levy, o conceito de interatividade e
as implicações para o ensino da língua escrita na contemporaneidade. O
significado político e sócio-cultural da inclusão digital na contemporaneidade;
4- Novas tecnologias da informação e da comunicação e novas estratégias de ensino
aprendizagem da língua escrita; papel e modos de utilização de recursos
multimídia na organização de propostas didáticas para o ensino e a leitura;
5- O computador e o ensino da língua materna; aprendizagem colaborativa em
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 240
classes de alfabetização: o papel da rede e dos jogos eletrônicos;
6- Alfabetização digital do professor alfabetizador; formação do professor
alfabetizador e os desafios da contemporaneidade;
7- Análise de jogos eletrônicos, softwares educativos, aplicativos do ambiente
windows e sua adequação para o ensino da lecto-escrita, considerando sua função
social e a formação crítica e contextualizada de leitores e produtores de textos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, Maria Elizabeth de Almeida. Informática e formação de professores.
Brasília : MEC. Secretaria de Educação a Distância, 2000
COSCARELLI, Carla Viana (Org.) Novas tecnologias, novos textos, novas formas de
pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
LITWIN, Edith (Org). Tecnologia educacional. Políticas, histórias e propostas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
OLIVEIRA, Lucinete Chaves. A avaliação nos Centros de Ensino Básico da SMEC –
A avaliação em classes do CEB. Relatório de Pesquisa. NUPE/FAEEBA. Salvador,
1997.
_____. A formação do professor alfabetizador: aspectos teóricos norteadores da sua
prática. Revista da FAEEBA, 1997.
_____.Considerações sobre a Psicogênese da Língua Escrita e o processo avaliativo.
In: Alfabetização. Extraído do Relatório de Avaliação do CEB/SMEC/FAEEBA, 1996.
______. Intervenções pedagógicas a favor da aprendizagem nas séries iniciais.
Cadernos do Nupe, UNEB, v. 1, n. 1/2, 2002, p. 9-16.
______.A escola e o virtual. Jornal ATarde, Salvador Bahia, 19 nov, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PACHECO, José Augusto. Currículo: teoria e práxis. Porto, Portugal : Porto Editora
LDA, 2001.
PÉREZ, Francisco Carvajal (Org.). Ensinar ou aprender a ler e a escrever? Aspectos
teóricos do processo de construção significativa, funcional e partilhada do código
escrito. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
PONTE, João. O computador um instrumento da educação. Lisboa: Texto Editora,
1992.
PRETTO, N.D.L. Políticas públicas educacionais: dos materiais didáticos aos
multimídias. Trabalho apresentado na 22ª Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, 1999.
SILVA, Ezequiel Theodoro (Coord). A leitura nos oceanos da internet. São Paulo:
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 241
Cortez, 2003.
VALENTE, José Armando (Org.) Computadores e conhecimento. Repensando a educação. Campinas: Gráfica Central da UNICAMP, 1993.
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA GESTÃO DE SISTEMAS E DE PROJETOS EDUCACIONAIS
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: A gestão de sistemas educacionais. A escola como núcleo de gestão do sistema
educacional. Descentralização de recursos e de decisão. Gestão de projetos dos
sistemas municipal, estadual e federal de ensino em relação à educação básica.
Principais projetos, programas e planos da educação básica.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS:
1- A gestão dos sistemas educacionais e da escola.
2- Construção de um projeto gestor da escola como ferramenta de melhoria da
qualidade do ensino na escola pública.
3- Recursos financeiros e financiamento da educação como elementos básicos de
garantir a autonomia da escola.
4- Regimento escolar, autorização e reconhecimento da escola.
5- Programas, projetos e planos municipais, estaduais e federais que buscam
ampliar a melhoria na formação e remuneração dos professores.
6- Plano municipal e estadual de educação; estatuto e plano de carreira dos
professores de educação básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Rosamaria C. A gestão da escola. Porto Alegre: Artmed, 2004.
FERREIRA, Naura e AGUIAR, Márcia. Gestão da educação: impasses, perspectivas e
compromissos. São Paulo: Cortez, 2002.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.
Goiânia: Alternativa, 2002.
LÜCK, H. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 2ª ed. Rio de
Janeiro: DP&A, 1998.
MACHADO, Nilson. Cidadania e educação. 2ª ed. São Paulo: Escrituras, 1997.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 242
NÓVOA, Antônio (Org.). As organizações escolares em análise. Lisboa: D. Quixote,
1995.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997.
_________. Administração Escolar: introdução crítica. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1993.
_________. A gestão da educação ante as exigências de qualidade e produtividade da
escola pública. In:
http://www.novaescola.abril.uol.com.br/ed/138_dez00/htm/paro_gestao.doc
(acessado em 18 de junho de 2003).
REZENDE, L. M. G. de. Relações de poder no cotidiano escolar. Campinas/SP:
Papirus, 1995.
SAVIANNI, D. Educação brasileira: estrutura e sistema. São Paulo: Autores
Associados, 1996.
SOUSA, Silvana Aparecida. Gestão escolar compartilhada: democracia ou descompromisso? São Paulo: Xamã, 2001.
VIEIRA, Sofia Lerche. Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VARGAS, G. O. P. O cotidiano da administradora escolar. Campinas/SP: Papirus,
1993.
VEIGA, Ilma Passos ALencastro (Org.) - Projeto político-pedagógico da escola: uma
construção coletiva. In Projeto político pedagógico da escola. São Paulo: Papirus,
1995, p. 11/35.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 243
DENOMINAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDO CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES NÃO FORMAIS
NEI T P TB TC
30 1
EMENTA: A educação nos espaços educativos e sociais não-governamentais. Políticas públicas e
projetos sociais e educacionais no Brasil, a participação das ONG’s e suas perspectivas
organizacionais e educativas. Estudos de diferentes práticas de gestão do processo
educativo em diferentes espaços não-escolares.
SÚMULA DOS CONTEÚDOS: 1- Os espaços educativos e sociais não-governamentais e sua importância atual.
2- O espaço contemporâneo de fortalecimento das organizações da sociedade civil
sem fins lucrativos.
3- O significativo aumento da atuação de organizações da sociedade civil sem fins
lucrativos voltadas para ações setoriais: sua natureza e implicações nos modelos
de assistência social, saúde, educação, meio ambiente, arte e cultura, cidadania,
segurança alimentar.
4- A gestão das organizações comprometidas com a expansão e a melhoria da
qualidade da Educação Infantil, dos anos iniciais do ensino fundamental, da gestão
do trabalho pedagógico.
5- Papel e funções do Pedagogo nos processos de gestão nas instituições não-
governamentais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMARGO, Mariângela Franco et al. Gestão do terceiro setor no Brasil. São Paulo:
Futura., 2001
CAMPOS, Mauro Ferreira. Na era da profissionalização - Uma visão estratégica para
organizações sem fins lucrativos." In: http:/www.rits.org.br em 04/06/02
DRUCKER, Peter F. Administração de organizações sem fins lucrativos. 5ª ed., São
Paulo: Pioneira, 1999.
DUTRA, Joel de Souza (Org.). Gestão por competências - Um modelo avançado para
o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001.
_________. Gestão de pessoas - modelos, processos, tendências e perspectivas. São
Paulo: Atlas, 2002.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 244
FERNANDES, Rubens Cesar. O que é o terceiro setor? In:
http://idac.rits.org.br/oquee3/idac. em 05/03/02
FERRAREZI, Elisabete. Estado e setor público não estatal: perspectivas para a gestão
de novas políticas sociais. Texto apresentado no II Congresso Interamericano del
CLAD sobre La Reforma del Estado y de la Administración Pública, Venezuela, 15 a
18 de outubro de 1997.
KLIKSBERG, Bernardo. O desafio da exclusão - Para uma gestão social eficiente.
São Paulo: FUNDAP, 1997.
LANDIN, Leilah. Para além do mercado e do Estado? Filantropia e cidadania no
Brasil. Textos de Pesquisa, ISER, Rio de Janeiro, 1993.
MONTANÕ, Carlos Eduardo. Das lógicas do Estado às lógicas da sociedade civil:
Estado e terceiro setor em questão. Revista Serviço Social e Sociedade n.º 59, São
Paulo: Cortez, 1999.
NASCIMENTO, Alceu Terra. Terceiro Setor - fator de influência na ação social do
ano 2000." In: http://www.fonte.org.br/artigos/art_his.htm, em 18/08/00.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RAICHELIS D., Raquel Organização e gestão das políticas sociais no Brasil”. In:
Capacitação em serviço social e política social. Brasília: UM, 1999 .
SHIAVO, Márcio Ruiz. A economia brasileira e o terceiro setor. In:
www.socialtec.org.br. em 2001.
SILVA, Antônio Luiz de Paula. Governança institucional: um estudo do papel e da
operação dos conselhos das organizações da sociedade civil no contexto brasileiro.
Dissertação de Mestrado. FEA/USP., 2001.
TENÓRIO, Fernando G. (Org.). Gestão de ONGs, principais funções gerenciais. 5ª ed.
São Paulo: FGV, 2001.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 245
13 – ATIVIDADES GERAIS
O desenvolvimento do curso de Pedagogia será marcado pelas seguintes
atividades pedagógicas:
a) Aulas Teóricas
São aulas voltadas para os estudos reflexivos em torno de Psicologia, Filosofia,
Sociologia, Antropologia, História, Pesquisa, Organização da escola, Avaliação, Artes
e demais ciências do conhecimento que irão auxiliar a compreensão do fenômeno
educativo e sua complexidade nas classes de Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e de Gestão da Educação.
b) Aulas práticas e Oficinas Pedagógicas
São as aulas práticas e oficinas pedagógicas que irão ocorrer em diferentes áreas
do conhecimento que compõem o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura
Plena em Pedagogia. Atividades específicas, voltadas para o domínio de habilidades e
de técnicas assim como para a construção de acervo de atividades e de situações
relacionadas aos conteúdos a serem desenvolvidos pelos futuros professores em sala de
aula.
c) Práticas de Atividades Científicas
O Laboratório de Informática e o Núcleo de Estudos de Pesquisa e de Atividades
de Extensão ficarão à disposição dos alunos para ampliação dos conhecimentos
científicos. Com isto queremos recolocar a importância da investigação e da pesquisa
como eixo condutor da formação do novo Pedagogo, sendo marcada ainda pela criação
do espaço interdisciplinar dessa formação e pela consolidação de parcerias
institucionais, colocando a Universidade do Estado da Bahia e seus professores do
Departamento de Educação, em completa sintonia com as ações da escola pública.
d) Práticas de Estudos e de Leituras
A Biblioteca Central da Universidade dispõe de um acervo bibliográfico
atualizado que dará condições acadêmicas para que o aluno possa realizar as suas
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 246
atividades de estudos e de leitura de obras indicadas pelos professores ou do interesse
educacional dos próprios alunos.
e) Estágios Supervisionados, Pesquisa e Prática Pedagógica e os Trabalhos de
Conclusão de Curso
Os estágios supervisionados, as atividades de Pesquisa e de Prática Pedagógica,
assim como os trabalhos de conclusão de curso terão uma Coordenação Interdisciplinar
para integrar as atividades pedagógicas do curso, iniciando as suas atividades desde o
segundo até o oitavo semestre letivo.
f) Estudos Complementares
Os estudos complementares serão oferecidos ao longo dos primeiros semestres
letivos, sendo de grande importância para a formação educacional e profissional do
aluno. São estudos que irão fortalecer a visão crítica do aluno, integrando os diferentes
contextos de formação e ampliando a reflexão em torno de temas atuais, de interesse
sócio-educacional. Com os estudos complementares, o aluno terá as condições
institucionais necessárias para ampliar os estudos e as atividades de iniciação científica
e de extensão.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 247
14 – CORPO DOCENTE
Nº DE
ORDEM NOME DO DOCENTE CATEGORIA GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO
EM CURSO
1 Adailton Ferreira Santos Auxiliar Pedagogia/Filosofia Especialista Psicopedagogia Escolar e Clínica
Mestrado em História da Educação do Brasil
2 Adelaide Rocha Badaró Titular Hist.Nat.Cienc. / Matemática Mestre em Educação
3 Alfredo Eurico Rodrigues Matta Adjunto Licenciatura em História Doutorado em Educação 4 Aline Vianna Mascarenhas Cerqueira Assistente Psicologia Mestre em Educação 6 Ana Cristina Castro do Lago Assistente Pedagogia Mestre em Educação Doutorado em Educação
7 Ana Lúcia Castro O. Guimarães Auxiliar Licenciatura Estudos Sociais Especialização em Avaliação
8 Anailde Pereira Almeida Assistente Ciências Sociais Mestre em Sociologia
9 Antonio Amorim Adjunto Pedagogia Mestre em Educação Doutor em Psicologia pela Universidade de Barcelona
10 Arnaud Soares de Lima Júnior Adjunto Pedagogia Doutor em Educação Brasileira
11 Cláudia Silva de Santana Auxiliar Pedagogia Mestrado em Educação 12 Cleide Magali dos Santos Assistente Ciências Sociais Mestre em Sociologia 13 Cristina Maria D'Ávila Teixeira Adjunto Pedagogia Doutor em Educação 14 David Judson R. Lages Adjunto Artes / Filosofia Mestre em Filosofia /
Psicologia 15 Delcele Mascarenhas Queiroz Adjunto Pedagogia Doutor em Educação 16 Djalma Francisco dos Santos Titular Psicologia Doutor Psicologia Social 17 Édiva Sousa Martins Assistente Pedagogia Doutorado em Psicologia 18 Eduardo José Fernandes Nunes Adjunto Ciências Sociais Doutor em Geografia 19 Eliane Quadro de Castro Titular Psicologia Mestre em Educação Em
Pesquisa 20 Elizabete Conceição Santana Adjunto Pedagogia Mestre em Educação Doutorado em Educação
21 Elizeu Clementino de Souza Assistente Pedagogia Doutor em Educação 22 Fernando Roque de Lima Assistente Ciências Sociais Mestre em Administração Doutorado em Análise
Geografia Regional
23 Gianni Boscolo Titular Filosofia Mestre em Educação Doutorado em Educação
24 Heloísa Lopes da Silva de Andrade Assistente Pedagogia Mestre em Educação 25 Íris Ribeiro de Sá Auxiliar Pedagogia Especialista em Recursos
Humanos
26 Isa Maria Faria Trigo Titular Psicologia Doutorado em Artes Cênicas Doutorado em Artes Cênicas
27 Isaura Nascimento Moreira Adjunto Matemática Especialista em Matemática Pura
28 Isnaia Junquilho Freire Titular Psicologia Doutorado em Educação 29 Ivan Luiz Novaes Adjunto Licenciatura em Educação
Física Doutorado em Educação
30 Ivone Maria Rocha França da Silva Adjunto História/Com. Social Espec. em Educação à Distância / Arte e Educação
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 248
31 Jaci Maria Ferraz de Menezes Titular Pedagogia Doutor em Educação / Filosofia
32 Jaciete Barbosa dos Santos Assistente Pedagogia Educação Especial 33 Jacqueline Márcia Leal Silva Auxiliar Pedagogia Especialista em Educação
Novas Tecnologias Mestrado em Educação Contemporaneidade
34 Janeide Medrado Ferreira Assistente Pedagogia Mestre em Educação 35 Joceval Andrade Bitencourt Assistente Filosofia Mestre em Filosofia Doutorado em Filosofia
36 José Augusto Laranjeira Sampaio Auxiliar Ciências Sociais Especialista em Antropologia 37 José Martins de Lima Neto Auxiliar Bacharelado em Filosofia Educação Estética 38 Katharina Doring Assistente Licenciada em Música Mestre em Etnomusicologia 39 Kátia Maria Santos Mota Adjunto Licenciatura em Letras Doutorado em Estudos Luso
Brasileiros
40 Leny Mara C. de Siuza Assistente Educação Artística Especialista em Metodologia Ensino Superior
41 Liege Maria Sitja Fornari Assistente História Mestre em Educação 42 Lílian Darzé de Araújo Góes Assistente Psicologia Mestre em psicologia 43 Lívia Alessandra Fialho da Costa Adjunto Ciências Sociais Doutorado em Antropologia 44 Lívia Maria Góes de Brito Assistente Ciências Biológicas Especialista em Metodologia
do Ensino Superior 45 Luciano Costa Santos Assistente Filosofia Mestre em Filosofia Doutorado em Filosofia
46 Luciano Sérgio Ventim Bomfim Adjunto Pedagogia/Geografia Doutor em Filosofia 47 Luciene Maria da Silva Assistente Filosofia Doutor em Educação 48 Lucinete Chaves de Oliveira Assistente Pedagogia Mestre em Educação 49 Lynn Rosalina Gama Alves Assistente Pedagogia Doutor em Educação e
Comunicação
50 Márcea Andrade Sales Assistente Licenciatura em Geografia Mestre em Educação Dourado em Educação
51 Marcos Luciano Lopes Messeder Assistente Ciências Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em Antropologia
52 Maria Alba Guedes Machado Mello Adjunto História Mestre em Ciências Sociais Doutorando em Educação
53 Maria Antonia Ramos Coutinho Assistente Letras Doutorado em Letras 54 Maria Auxiliadora Ramos Assistente Pedagogia Mestre em Educação 55 Maria das Graças Lima de S. Palácios Auxiliar Sociologia Especialista em Teoria
Sociológica e Social do Brasil Mestranda em Sociologia
56 Maria de Fátima Mota Urpia Auxiliar Pedagogia Especialista Aquisição da Língua Materna
57 Maria de Fátima Vieira Nolêto Titular Pedagogia / Direito Mestre em Educação Doutorado em Direito
58 Maria de Lourdes Ornellas S. Farias Adjunto Psicologia / Pedagogia Psicologia da Educação
59 Maria Helena Barros Moraes Amorim Assistente Pedagogia Especialista em Supervisão Escolar
60 Maria Inês Correa Marques Adjunto História Doutorado em Educação 61 Maria José Oliveira Palmeira Titular Ciências Sociais Doutor em Educação 62 Maria Nadja Nunes Bitencourt Assistente Letras Mestre em Educação 63 Maria Olívia Oliveira Mattos Oliveira Titular Pedagogia Doutor em Educação 64 Maria do Socorro Costa Almeida Assistente Pedagogia Mestre em Educação 65 Marilúcia Magalhães Santos Adjunto Pedagogia Mestre em Educação 66 Marineuza Matos dos Anjos Assistente Licenciatura em C.
Biológicas Mestrado em Produção Aquática
67 Mônica Lemos Bitencourt Assistente Educação Artística Mestre em História da Arte
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 249
68 Nadia Hage Fialho Titular Psicologia Doutor em Educação 69 Narcimária Correia do Patrocínio Luz Titular Pedagogia Doutor em Educação 70 Nelson Santana do Amaral Adjunto C.Sociais/ Direito
Pedagogia Especialista em Direito Público
71 Olívia Nolasco Beltrão Assistente Ciências Sociais Especialista em Antropologia 72 Otoniel Vitor Cavalcante Rocha Auxiliar Pedagogia Especialista em Metodologia
do Ensino Superior 73 Patrícia Carla da Hora Correia Assistente Pedagogia Mestre em Educação Especial 74 Raphael Rodrigues Vieira Filho Assistente Licenciatura em História Doutor em História 75 Regina Lúcia Bastos Vieira Adjunto Ciências Sociais Especialista em Conteúdos e
Métodos do Ens. Superior Mestre em Sociologia
76 Rilza Cerqueira Santos Assistente Pedagogia Mestre em Ciências da Educação
77 Rosangela Cruz Oliveira Assistente Ciências Biológicas Mestre em Mídia e Conhecimento
78 Sandra Regina Soares Assistente Psicologia Doutorado em Educação 79 Sebastião Heber Vieira Costa Assistente Pedagogia/Filosofia Doutor em Antropologia da
Religião
80 Silvio Fonseca Dortas Adjunto Filosofia Especialista em Filosofia para Magistério 2º Grau
81 Sueli Ribeiro Mota Souza Assistente Teologia/Ciências Sociais Mestre em Educação 82 Tânia Maria Hetkpwski Adjunto Psicologia Doutorado em Educação 83 Tânia Regina Dantas Adjunto Filosofia Mestre em Planejamento
Recursos Humanos Doutorado em Ciências da Educação
84 Terezinha Zélia Pinto de Queiroz Auxiliar Psicologia Mestre em Engenharia de Produção
85 Valério Hillesheim Auxiliar Filosofia Mestre em Filosofia 86 Valdélio Santos Silva Assistente Ciências Sociais Mestre em Sociologia Doutorado em
Sociologia 87 Vera Dantas de Souza Motta Assistente Letras Doutorado em Artes Cênicas
88 Vera Lúcia Ramos de Oliveira Assistente Pedagogia/Direito Mestre em Engenharia de Produção
89 Vicente Carolino Filho Adjunto Filosofia Mestre em Psicodiagnóstico
90 Virgínia Vaz Pimentel Adjunto Pedagogia Especialista em Metodologia do Ensino Superior
91 Waldemar Nobre Figueiredo Assistente Letras Mestre em Ciências da Educação
Doutorado em Artes Cênicas
92 Walter Von C. Garrido Auxiliar Educação Física Especialista em Neumotricidade
93 Yara Dulce Bandeira Ataíde Jacome Titular Filosofia Doutor em Educação Os professores estão no Departamento de Educação para o curso de Pedagogia, inclusive para atender aos alunos remanescente das habilitações de Pedagogia, e para atender, também aos demais cursos do Campus I em Psicologia, Filosofia, História, Sociologia, etc.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 250
REFERÊNCIAS
ARENA, Dagoberto Buim. Projeto pedagógico e avaliação: as tensões no interior da
escola. In: BICUDO, Maria Aparecida Viggianni; SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da
(Orgs.). Formação do educador e avaliação educacional: conferências e mesas-
redondas. São Paulo: UNESP, 1999.
ARROYO, Miguel G. Reinventar e formar o profissional da educação básica. In
BICUDO, Maria Aparecida; SILVA JÚNIOR, Celestino Alves. Formação do
educador. São Paulo: Editora da UNESP, 1996.
BAHIA. Universidade do Estado da Bahia. Projeto de Implantação do Curso de
Pedagogia. Salvador: UNEB, 1988.
_________. Universidade do Estado da Bahia. Projeto de Reformulação Curricular
do Curso de Pedagogia. UNEB, 1993.
_________. Universidade do Estado da Bahia. Projeto de Reformulação Curricular
do Curso de Pedagogia. UNEB, 2003.
BASTOS, João Baptista (Org.). Gestão democrática. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
BIANCHI, Anna Cecília de Moraes et al. Manual de orientação: estágio
supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1988.
BRANDÃO, Carlos R. O educador vida e morte. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
BRASIL ANFOPE. Posicionamento da Anfope sobre o Curso de Pedagogia, 1998.
BRASIL.; FORUNDIR. Minuta da proposta das novas Diretrizes Curriculares do
Curso de Pedagogia, 2003.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996: As Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Brasília: Congresso Nacional, 1996.
BRASIL. Decreto nº 3.276, de 6 de dezembro de 1999: Dispõe sobre a formação em
nível superior de professores para atuar na educação básica, e dá outras
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 251
providências. In: Educação & Sociedade, ano XX, nº 68, dez., 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 22, de 17 de dezembro de 1998: Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. In http://www.mec.gov.br/cne
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação. Parecer n° 4, de 29 de janeiro de 1998: Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. In http://www.mec.gov.br/cne
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares
nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referenciais para a formação de professores. Brasília: MEC/SEF, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação.
Parecer CNE/CP n. 5/2005. Brasília: MEC/CNE, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Censo Escolar. Brasília: MEC, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação.
Parecer CNE/CP n. 3/2006. Brasília: MEC/CNE, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação.
Resolução CNE/CP n. 1/2006, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Curso de Pedagogia. Brasília: MEC/CNE, 2006.
BRZEZINSKI, Iria. Trajetória do movimento para as reformulações curriculares
dos cursos de formação de profissionais da Educação: do Comitê (1980) à
ANFOPE (1992). Em Aberto – Brasília, ano 12, nº 54, abr/jun. 1992.
CASTRO, Magali de. As instituições escolares rumo ao terceiro milênio: implicações
do atual contexto de globalização na construção do projeto político-pedagógico. In:
PINTO, Fátima Cunha Ferreira; FELDMAN, Marina; SILVA, Rinalva Cassiano
(Orgs.). Administração escolar e política da educação. Piracicaba: Editora UNIMEP,
1997.
COELHO, Ildeu Moreira. Formação do educador: dever do Estado, tarefa da
universidade. In: BICUDO, Maria Aparecida; SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 252
Silva. Formação do educador. São Paulo: Editora da UNESP, 1996. Vol. 1
COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Escola básica na virada do século: cultura, política
e currículo. São Paulo: Cortez, 1996.
ENCONTRO NACIONAL do Projeto de Reformulação dos Cursos de Preparação
de Recursos Humanos para a Educação. Reformulação dos Cursos de preparação de
recursos humanos para a educação. In: Cadernos CEDES, n. 17, São Paulo: Cortez,
1990.
ENGUITA, Mariano. O magistério numa sociedade em mudança. In: VEIGA, Ilma
Passos (Org.). Caminhos da profissionalização do Magistério. Campinas: Papirus,
1998.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.). Gestão democrática da educação. São
Paulo: Cortez, 1999.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Art Méd, 1993.
FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986.
FREITAS, Helena Costa Lopes de. A reforma do ensino superior no campo da
formação dos profissionais da educação básica: as políticas educacionais e o
movimento dos educadores. In: Educação & Sociedade, ano XX, nº 68, dezembro/99.
________. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos
estágios. Campinas: Papirus, 1996.
FREITAS, Luis Carlos de. Em direção a uma política para a formação de
professores. Em Aberto, Brasília, ano 12, nº 54, abr/jun. 1992.
________. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas:
Papirus, 1995.
GADOTTI, Moacir. Organização do trabalho na escola: alguns pressupostos. São
Paulo: Ática, 1993.
GANDIN, Danilo; GANDIN, Luis Armando. Temas para um projeto político-
pedagógico. Petrópolis: Vozes, 1999.
HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola. Campinas: Papirus, 1994.
KUENZER, Acácia Z. Pedagogia da Fábrica: as relações de produção e a educação
do trabalhador. São Paulo: Cortez, 1988.
LIBÂNEO, José Carlos; PIMENTA, Selma Garrido. Formação dos profissionais da
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 253
educação: visão crítica e perspectivas de mudança. In: Educação & Sociedade, ano
XX, nº 68, dez. 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1987.
__________________. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Que destino os educadores darão à pedagogia? In: PIMENTA,
Selma G. (Org.). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5ª ed.
Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
LINHARES, Célia Frazão. A escola e seus profissionais: tradições e contradições.
Rio de Janeiro: Agir, 1996.
LUCK, Heloísa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de
Janeiro: DP&A, 1998.
MENEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANA, Ilza Martins. Por que planejar? Como
planejar? Petrópolis: Vozes, 1992.
MORAES, Ignez N.; BEZERRA, Albene de M. - Reformulação do Curso de
Pedagogia do Centro de Educação/UFPB - Relato de um processo. In: Cadernos
CEDES, nº 14, São Paulo: Cortez, 1990.
MURIBECA, Maria Lúcia Maia. Redimensionando a prática do pedagogo. In:
Prospectiva, n. 23, Porto Alegre, 1996.
NÓVOA, Antonio. As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão democrática da educação. Petrópolis:
Vozes, 1997.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo
Freire, 2001.
PARO, Vitor Henrique. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamâ, 1995.
__________________. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática,
1990.
PEDRA, José A. Currículo, conhecimento e suas representações. Campinas: Papirus,
1997.
PENIN, Sônia Teresinha de Sousa. Projeto pedagógico e avaliação da escola: o local e o
global na sua definição. In: BICUDO, Maria Aparecida Viggianni; SILVA JÚNIOR,
Celestino Alves da (Orgs.). Formação do educador e avaliação educacional:
conferências e mesas-redondas, v. 1. São Paulo: UNESP, 1999.
PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 254
supervisionado. Campinas: Papirus, 1994.
PIMENTA, Selma Garrido. A organização do trabalho na escola. In: Revista ANDE,
nº 11, 1993.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e
prática? São Paulo: Cortez, 1995.
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas.
São Paulo: Cortez, 2002.
PIMENTA, Selma G; ANASTASIOU, Lea das Graças C. Docência no ensino
superior. São Paul: Cortez, 2002.
PLACCO, Vera M. N. de Souza. Formação e prática do educador e do orientador.
São Paulo: Papirus, 1996.
SACRISTÁN, Gimeno J. Currículo e diversidade cultural. In: SILVA, Tomaz Tadeu da.
SCHEIBE, Leda; AGUIAR, Márcia Ângela. Formação de profissionais da educação
no Brasil: o curso de pedagogia em questão. In: Educação & Sociedade, ano XX, nº
68, dezembro, 1999.
SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da. A escola pública como local de trabalho. São
Paulo: Cortez, 1995.
SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da. Supervisão da educação: do autoritarismo
ingênuo à vontade coletiva. São Paulo: Cortez, 1991.
SILVA, Carmem Sílvia Bissolli da. Curso de pedagogia no Brasil: história e
identidade. Campinas: Autores Associados, 1999.
SILVA, Ezequiel T. Magistério e mediocridade. São Paulo: Cortez, 1993.
SILVA, Rinalva Cassiano da. Projeto pedagógico: a escola em questão. In: Revista de
Administração Educacional, Recife, v. 1, nº 1, p. 75-82, jul./dez. 1997.
VALE, José Misael Ferreira do. Projeto político-pedagógico como instrumento coletivo
de transformação do contexto escolar. In: BICUDO, Maria Aparecida Viggianni e
SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da (Orgs.). Formação do educador e avaliação
educacional: conferências e mesas-redondas, v. 1. São Paulo: UNESP, 1999.
VALERIEN, Jean. Gestão da escola fundamental: subsídios para análise e sugestão
de aperfeiçoamento. São Paulo: Vozes, 1993.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1996. (Col. Primeiros
Passos).
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma
construção possível. Campinas: Papirus, 1996.
PROJETO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 255
VEIGA, Ilma Passos; RESENDE, Lúcia M. G. de (Orgs.). Escola: espaço do projeto
político- pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.
XAVIER, Antônio Carlos da Ressurreição; AMARAL SOBRINHO, José. Como
elaborar o plano de desenvolvimento da escola, aumentando o desempenho da
escola por meio do