Projeto Pedagogico Eng Ambiental - Versao 2009-01 Ajustes Jun-2010-1
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 com ajustes junho/2010 0
Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Sanitár ia e Ambiental
Depar tamento de Engenhar ia H id r áu l i c a e Recur sos H íd r i c os
CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA AMBIENTAL
P R O J E TO P E D A G Ó G I C O D O
C U R S O
Prof. Marcos von Sperling, DESA, EEUFMG
(coordenador pro-tempore)
Belo Horizonte – MG
Versão 2009/1 com ajustes em junho 2010
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 com ajustes junho/2010 1
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 2
2 – JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................................... 3
3 – MARCO REGULATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL ......................................................... 4
4 – RECURSOS HUMANOS E INFRA-ESTRUTURA DISPONÍVEL PARA OFERTA DO CURSO. ............ .......... 7
5 – OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................................................................. 10
6 – PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ......................................................................................................... 10
7 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................. 12
7.1 – Concepção do Projeto Pedagógico do Curso................................................. ......................................... 12
7.2 – Estrutura Curricular do Curso........................................................................ .......................................... 18
7.3 – Atendimento às Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia (Resolução CNE 11/2002).............. 24
8 – EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS E OPTATIVAS .................................................................... 28
9 – DEMAIS ATIVIDADES CURRICULARES........................................................................................................... 37
9.1 – Estágio Supervisionado Obrigatório........................................................................................................... 37
9.2 – Trabalho de Conclusão de Curso............................................................................................................... 38
9.3 – Atividades Acadêmicas Complementares Optativas................................................................................... 38
10 – INÍCIO DO CURSO, TURNO, VESTIBULAR E NÚMERO DE VAGAS............................................................... 40
11 – COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO E REGULAMENTO DO CURSO................................................................... 40
14 – PLANO DE AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DO CURSO......................................................................................... 40
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 com ajustes junho/2010 2
1 INTRODUÇÃO
O presente documento apresenta o projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental, ofertado pela Escola de Engenharia da UFMG (EEUFMG). Esta versão corresponde à implantada no início do curso (2009/01), com ajustes efetuados em junho de 2010, em função de recomendações da PROGRAD. Os principais departamentos da Escola de Engenharia responsáveis pela oferta do curso são:
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (DESA)
Departamento de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos (EHR) O curso conta ainda com a importante participação de todos os departamentos da Escola de Engenharia e de vários departamentos de outras unidades da UFMG, totalizando 28 departamentos, e aproveitando a capacitação e o conhecimento já instalados em outros setores da UFMG. Os dois departamentos citados trabalham, de forma conjunta, há mais de uma década na área de Engenharia Ambiental, tema do curso. O DESA foi o responsável pela criação do Curso de Especialização em Engenharia Sanitária (atualmente denominado Engenharia Sanitária e Tecnologia Ambiental), ofertado ininterruptamente desde 1955. O DESA e o EHR ofertam, conjuntamente, o Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, nos níveis de Mestrado e Doutorado (mestrado criado em 1972; doutorado criado em 2000). Este programa tem tido conceitos pela avaliação da CAPES entre 5 e 6 nos últimos triênios, retratando a elevada competência instalada e comprometimento de seus docentes, funcionários e alunos. A oferta do curso de Engenharia Ambiental conta com a participação dos seguintes departamentos da UFMG, responsáveis pela oferta de disciplinas obrigatórias ou optativas:
Departamentos da EEUFMG Departamentos externos à EEUFMG
1. Engenharia Sanitária e Ambiental (ESA) 2. Engenharia Hidráulica e de Recursos Hídricos (EHR) 3. Engenharia de Estruturas (EES) 4. Engenharia de Materiais e Construção (EMC) 5. Engenharia de Transportes e Geotecnia (ETG) 6. Engenharia Elétrica (ELE) 7. Engenharia Eletrônica (ELT) 8. Engenharia Nuclear (ENU) 9. Engenharia de Produção (EPD) 10. Engenharia Química (EQM) 11. Engenharia Metalúrgica e de Materiais (EMT) 12. Engenharia de Minas (EMN) 13. Engenharia Mecânica (EMA)
14. Biologia Geral (BIG) 15. Cartografia (CRT) 16. Ciências da Computação (DCC) 17. Estatística (EST) 18. Física (FIS) 19. Geografia (GEO) 20. Geologia (GEL) 21. Matemática (MAT) 22. Microbiologia (MIC) 23. Psicologia (PSI) 24. Química (QUI) 25. Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo (TAU) 26. Urbanismo (URB) 27. Sociologia e Antropologia 28. Letras
Desta forma, tem-se que, além dos dois departamentos ofertantes, há a participação de mais 26 departamentos da UFMG, ressaltando o caráter multidisciplinar do curso e a elevada utilização da competência já disponibilizada na universidade. Um aspecto a ser devidamente detalhado no projeto refere-se à intenção de que o curso, embora denominado apenas Engenharia Ambiental, dê capacitação plena e atribuição profissional nas seguintes áreas:
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 com ajustes junho/2010 3
Engenharia Sanitária
Engenharia Ambiental Estas áreas refletem a atuação e trajetória histórica dos dois departamentos, e são caracterizadas como campo de atuação profissional dentro da modalidade Civil, segundo a Resolução 1010, de 2005, do CONFEA (ver Item 3). Desta forma, os egressos do curso deverão ter competência formal para atuar nos dois campos. No momento, não existe atribuição profissional específica para a área de Engenharia de Recursos Hídricos, também referida como Engenharia Hídrica. No entanto, caso ela venha a ser criada, acredita-se que a estrutura curricular do curso seja condizente também com a formação deste profissional. Apesar da preparação de profissionais para atuar em três áreas, apenas por uma questão de simplicidade e facilidade de compreensão, optou-se por denominar o curso “Engenharia Ambiental”. No entanto, deve-se entender que o projeto pedagógico foi estruturado para um curso mais amplo de “Engenharia Sanitária, Ambiental e de Recursos Hídricos”. O início do curso foi 2009/01. A oferta é para um curso diurno, com 50 vagas anuais (25 vagas semestrais). Estes pontos encontram-se esclarecidos nos itens que seguem. Entende-se que o presente projeto do curso se adeque aos conceitos do REUNI, possibilitando a que haja disciplinas que sejam ofertadas em equipe (professor responsável + bolsistas de doutorado). As disciplinas potencialmente ofertáveis em equipe encontram-se listadas nos anexos da PROGRAD/REUNI. Os referidos anexos/formulários da PROGRAD/REUNI, os quais apresentam diversas informações complementares, são parte integrante do presente projeto pedagógico.
2 JUSTIFICATIVA
A área de controle ambiental é reconhecidamente uma das áreas prioritárias no Brasil e no mundo, fazendo com que haja uma grande demanda por profissionais altamente qualificados. Pelo reconhecimento tão amplo da sociedade e por seu caráter prioritário, considera-se desnecessária, no presente projeto, a descrição da importância da preservação do meio ambiente e da disponibilização de infra-estrutura sanitária em Minas Gerais e no Brasil. Os profissionais egressos de cursos de Engenharia Ambiental atuam na iniciativa privada (firmas de consultoria e indústria) e em órgãos públicos (órgãos ambientais, companhias de saneamento, prefeituras, órgãos gestores, instituições de ensino e pesquisa, entre outros). No Brasil, há mais de 150 cursos de graduação em Engenharia Ambiental, com participação das principais instituições de ensino superior público, embora a maioria dos cursos seja ofertado por faculdades particulares. Nas regiões sudeste e sul, as principais universidades públicas passaram a ofertar, nos últimos anos, este curso, com destaque para UFRJ, UFES, USP-São Paulo, USP-São Carlos, UFPR, UFSC, UFRGS. Em Minas Gerais, destacam-se a UFOP e a UFV e, em Belo Horizonte, a FUMEC. Este cenário de ampla participação de diversas universidades e de grande demanda para o setor ambiental, aliado à importância regional e nacional da UFMG, foi um fator decisivo para que a UFMG passasse a ofertar seu curso de graduação em Engenharia Ambiental.
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3 MARCO REGULATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Apresenta-se a seguir uma relação da legislação nacional diretamente aplicada ao curso em questão. Deve-se destacar que todos os requisitos do MEC/CNE, CONFEA/CREA e UFMG foram atendidos pelo presente projeto. a) Criação da área de Engenharia Ambiental (MEC – Portaria 1693/1994) O curso de graduação em Engenharia Ambiental foi criado pelo MEC por meio da Portaria 1693/1994, a qual definiu ainda as seguintes matérias de Formação Básica e Formação Profissional Geral: • Formação Básica: inclui Biologia • Formação Profissional geral: Geologia, Climatologia, Hidrologia, Ecologia geral e aplicada,
Hidráulica, Cartografia, Recursos naturais, Poluição ambiental, Impactos ambientais, Sistemas de tratamento de águas e de resíduos, Legislação e direito ambiental, Saúde ambiental, Planejamento ambiental, Sistemas hidráulicos e sanitários
Comentário: todos estes tópicos estão devidamente cobertos pelo curso de Engenharia Ambiental da UFMG. b) Diretrizes curriculares nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia (CNE/CES – Resolução 11/2002) A Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Superior 11/2002 instituiu as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em Engenharia. Itens de destaque desta resolução encontram-se listados abaixo:
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Comentário: o projeto pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental da UFMG prevê diversos instrumentos que possibilitam o atendimento a estes objetivos.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia; II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 com ajustes junho/2010 5
Em termos do Curso de Engenharia Ambiental da UFMG, pode-se reescrever os itens acima da seguinte forma: “A formação do engenheiro ambiental terá por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: I - aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos e instrumentais à engenharia sanitária e ambiental; II - projetar e conduzir experimentos voltados para a solução de problemas da engenharia sanitária e ambiental e interpretar seus resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos destinados à melhoria das condições sanitárias da população urbana e rural, ao controle da poluição da água, do ar e do solo e à remediação de ambientes impactados; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia sanitária e ambiental, nos limites da acepção assumida por este campo profissional; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia sanitária e ambiental, nos limites da acepção assumida por este campo profissional; VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas na engenharia sanitária e ambiental; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas de saneamento e de controle da poluição; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas de saneamento e de controle da poluição; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia sanitária e ambiental no contexto social e da engenharia sanitária no contexto ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia sanitária e ambiental, nos limites da acepção assumida por este campo profissional; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. A Resolução 11/2002 do CNE especifica também os denominados Conteúdos Básicos, Conteúdos Profissionalizantes e Conteúdos Específicos. O atendimento a estas diretrizes está abordado no Item 7.3 do presente projeto. c) Legislação do sistema CONFEA/CREA A Resolução 218/1973 criou a competência do Engenheiro Sanitarista, com as seguintes competências: “Art. 18 - Compete ao engenheiro sanitarista: o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos”. A Resolução 447/2000 dispôs sobre o registro profissional do Engenheiro Ambiental, com “o desempenho das atividades... referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos”. A Resolução discrimina as atividades do Engenheiro Ambiental, dentro de uma lista de 18 atividades. Foi apenas após a legalização do registro das atividades do Engenheiro Ambiental que a EEUFMG se mostrou disposta a analisar mais profundamente a criação do Curso de Engenharia Ambiental, apesar de várias instituições já o estarem ofertando à época. A Resolução 1010/2005 revisou o sistema de atribuições profissionais, dispondo sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. Esta Resolução lista 18
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atividades que podem ser exercidas pelos engenheiros, de forma geral, incluindo-se aí os engenheiros sanitaristas e engenheiros ambientais:
Artigo 1o: Atividades Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental; Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria; Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica; Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de serviço técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Esta Resolução detalha, em seu Anexo II, os campos de atuação profissional. Dentro da modalidade Civil, tem-se os seguintes campos de atuação profissional:
• Campo de atuação profissional no âmbito da Engenharia Civil • Campo de atuação profissional no âmbito da Engenharia Sanitária • Campo de atuação profissional no âmbito da Engenharia Ambiental
Os anexos desta resolução estão ainda em discussão no sistema CONFEA/CREA. De qualquer forma, o presente curso foi estruturado de forma que o egresso possa exercer atuação profissional em ambos os campos de Engenharia Sanitária e Engenharia Ambiental. O reconhecimento da atuação profissional será feito pelo sistema CONFEA/CREA com base na estrutura curricular e pedagógica do curso, bem como pelas disciplinas cursadas pelo aluno. Neste sentido, o projeto do curso prevê que todos os alunos deverão cursar como disciplinas obrigatórias as disciplinas que perfazem o conhecimento nas duas áreas, permitindo a que todos os egressos possam exercer atividades nas áreas de Engenharia Sanitária e Engenharia Ambiental. Caso venha a ser criado o campo de atuação profissional em Engenharia de Recursos Hídricos, os egressos do curso estarão também capacitados a exercer atividades nesta área. d) Diretrizes para os Currículos de Graduação da UFMG (19/04/2001) Este documento da UFMG apresenta vários tópicos de relevância na estruturação do projeto pedagógico de um curso de graduação, como o perfil do egresso, o currículo e requisitos para implementação. As diretrizes especificam que a estrutura do currículo deve contemplar necessariamente:
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• formação específica (saberes característicos da área de atuação profissional) – estruturado a partir de atividades acadêmicas curriculares obrigatórias e optativas
• formação complementar (outro campo de saber que complemente a formação) – implementação de duas maneiras:
• formação complementar pré-estabelecida (definida na proposta curricular) • formação complementar aberta (proposta pelo aluno; com docente-tutor; aprovação
do colegiado) • atividades de formação livre (possibilidade da ampliação da formação em qualquer
campo do conhecimento, com base no interesse individual; atividades que não fazem parte da formação específica ou complementar; obtenção de créditos em quaisquer atividades acadêmicas curriculares da universidade)
O Item 7.2 do presente projeto detalha o atendimento a estas diretrizes, especificando as atividades relacionadas aos três tipos de formação.
4 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL PARA A OFERTA DO CURSO
Apresenta-se a seguir uma descrição da infra-estrutura disponível nos dois principais departamentos ofertantes do curso (DESA e EHR). A esta listagem deve ser acrescentada toda a infra-estrutura dos demais departamentos envolvidos no curso. a) Corpo docente A Tabela 4.1 apresenta a relação do corpo docente dos dois departamentos envolvidos diretamente com a oferta do curso (DESA e EHR). Pode-se observar a diversidade das instituições e nacionalidades de titulação, o que garante um caráter bastante diversificado para o curso. Tabela 4.1. Relação do corpo docente do DESA e EHR Professor Titulação/Instituição Depto Dedicação
Carlos Augusto L. Chernicharo Dr.,University of Newcastle Upon Tyne DESA DE Carlos Barreira Martinez Dr.,Universidade Estadual de Campinas EHR DE Celso de Oliveira Loureiro Dr., University of Michigan DESA DE Cláudio Leite de Souza Dr., UFMG DESA DE Eber José de Andrade Pinto Dr., USP EHR DE Edna Maria de Faria Viana Dra., UFMG EHR DE Eduardo Delano Leite Ribeiro MSc., UFMG DESA DE Eduardo von Sperling Dr.,Technische Universität Berlin DESA DE Gilberto Caldeira Bandeira de Melo Dr.,Universität Karlsruhe DESA DE Juliana Calábria de Araújo Dra., USP DESA DE Léo Heller Dr., UFMG DESA DE Liséte Celina Lange Dra.,University of London DESA DE Luiz Rafael Palmier Dr.,Imperial College of Science EHR DE Marcelo Libânio Dr.,USP EHR DE Márcia Maria Lara Pinto Coelho Dr.,USP EHR DE Márcio Benedito Baptista Dr.,École Nationale des Ponts et Chaussees EHR DE Marcos Rocha Vianna Dr., UFMG EHR 20h Marcos von Sperling Dr.,Imperial College, Univ. London DESA DE Mário Cicareli Pinheiro Dr.,Universidade Federal do Rio de Janeiro EHR 20h Mauro da Cunha Naghettini Dr.,University of Colorado EHR DE Míriam Cristina Santos Amaral Dra., UFMG DESA DE Mônica Maria Diniz Leão Dra.,INSA Toulouse DESA DE Nilo de Oliveira Nascimento Dr.,École Nationale des Ponts et Chaussees EHR DE Priscilla Macedo Moura Dra., INSA Lyon EHR DE Raphael T. Vasconcelos Barros Dr., INSA Lyon DESA DE Sílvia Maria Alves Corrêa Oliveira Dra., UFMG DESA DE Sonaly Cristina Rezende Borges de Lima Dra.,UFMG DESA DE Valter Lúcio de Pádua Dr.,USP DESA DE Wilson dos Santos Fernandes DR., UFMG EHR DE
Dos 29 docentes dos dois departamentos (DESA e EHR):
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28 são doutores
27 têm o regime DE (dedicação exclusiva)
10 são bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq (sendo 5 nível I e 5 nível II) Sem dúvida, estes docentes, agregados ao grande número de docentes dos demais departamentos contribuintes ao curso, garantem um corpo altamente qualificado para a oferta do curso. b) Laboratórios A infra-estrutura dos dois departamentos encontra-se em boa situação e em constante expansão, sendo que grande parte da expansão ocorreu nos últimos anos, relacionada à aquisição de equipamentos e à implantação de laboratórios. O conjunto de laboratórios do DESA está atualmente capacitado para realizar todos os principais tipos de análises relativas a ensino e pesquisa na área ambiental. Os laboratórios estão em contínua expansão através da aquisição de equipamentos financiados por diversos programas e órgãos, tais como REUNI, GTZ, CNPq, FINEP e FAPEMIG. A Tabela 4.2 lista os principais laboratórios do DESA. Naturalmente que os laboratórios com maior vocação para pesquisa são também utilizados para demonstração e treinamento de alunos de graduação, com destaque para bolsistas de Iniciação Científica. Tabela 4.2. Relação dos laboratórios do DESA
Nome do Laboratório Finalidade Área física
Laboratório de
microbiologia
Desenvolvimento de pesquisas na área de microbiologia –
tratamento biológico de águas, águas residuárias, efluentes
industriais e caracterização de amostras ambientais.
91m2
Laboratório de Controle da
Poluição
Desenvolvimento de pesquisas na área de caracterização,
prevenção e controle da poluição na indústria
45m2
Laboratório de Resíduos Desenvolvimento de pesquisas na área de resíduos industriais e
urbanos
45m2
Laboratório de Ensaios
Biológicos
Desenvolvimento de ensaios de toxicidade – apoio a várias
linhas de pesquisa
27m2
Laboratório Geral de Apoio
as Pesquisas
Laboratório de apoio às diversas pesquisas. Nele são feitas
análises físico-químicas convencionais.
78m2
Laboratório de
Instrumentação Analítica
Laboratório de apoio analítico às pesquisas, onde instrumentos
como cromatógrafos, absorção atômica e carbono orgânico total
estão disponíveis para atender todas as áreas.
84m2
Laboratório de Aulas
Práticas
Laboratório exclusivo de ensino 63m2
Com relação à área de Saneamento, deve-se destacar o Laboratório de Instalações Piloto, onde estão localizadas unidades em escala piloto, com funções didáticas e de pesquisa, de operações e processos de tratamento de águas, esgotos e resíduos sólidos urbanos. O laboratório dispõe de equipamentos principais tais como colunas de sedimentação, colunas de aeração, reator UASB, filtros anaeróbios, filtros biológicos percoladores, reatores de lodos ativados, lisímetros para estabilização anaeróbia de resíduos, duas ETAs em escala piloto, e outros, além dos equipamentos de monitoramento e controle automatizado. No ano de 2002, uma unidade adicional de experimentação em escala de demonstração foi criada junto à Estação de Tratamento de Efluentes do Ribeirão Arrudas, da Companhia de Saneamento de Minas Gerais / COPASA em Belo Horizonte. Na ETE Arrudas, a UFMG implantou, com apoio da FINEP/PROSAB, FAPEMIG e FUNASA, um conjunto de plantas experimentais que recebem o esgoto in natura do município e executam o tratamento em diferentes modalidades, com caráter de testes experimentais e otimização de parâmetros de dimensionamento e operação. Nesta ETE Experimental são feitas demonstrações e aulas práticas para ensino e são conduzidas diversas pesquisas, com uso de tanques sépticos
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modificados, reatores anaeróbios híbridos, reatores UASB, filtros biológicos percoladores, lagoas de polimento, filtros grosseiros para remoção de algas, leitos com macrófitas, processos de higienização do lodo e outros. Esta estação se constitui em um dos maiores parques de pesquisa em escala de demonstração do país. Em escala piloto está sendo operada uma planta experimental para pesquisas sobre parâmetros de tratamento de águas de abastecimento, junto à ETA de Vargem das Flores, em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). As instalações piloto de tratamento de água de abastecimento também têm sido empregadas para ensaios „in loco‟. Além disso, encontra-se em fase de montagem, por meio de cooperação com a COPASA, uma completa instalação piloto, que terá capacidade de simular os mais diversos processos de tratamento (incluindo flotação, decantação de alta taxa, filtração direta ascendente e descendente, dupla filtração e tratamento convencional). Unidades experimentais em escala piloto e real são também instaladas para pesquisa no tema de resíduos sólidos urbanos, com instalações localizadas no município de Catas Altas – MG em escala real e no aterro da SLU em Belo Horizonte. Além da implantação das unidades experimentais, o apoio das agências tem permitido a melhor capacitação dos laboratórios para efetuar as análises químicas necessárias ao monitoramento da eficiência dos sistemas de tratamento de lixiviados. No que diz respeito à área de Hidráulica e Recursos Hídricos, tem sido dada seqüência às atividades de implantação dos equipamentos do Centro de Pesquisas Hidráulicas e Recursos Hídricos da UFMG (CPH). O laboratório é fruto de um convênio com a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), com investimentos da ordem de um milhão e trezentos mil dólares para obras civis e aquisição de equipamentos. O projeto REHIDRO, da FINEP, permitiu também dotar o laboratório de equipamentos modernos, destacando-se um Anemômetro Laser-Doppler. O CPH conta ainda com um laboratório de eletrônica, para dar suporte às atividades de medição, e das oficinas mecânicas e carpintaria necessárias à sua operação. Além de pesquisas científicas em desenvolvimento, de acordo com projetos apoiados pelo CNPq no quadro do CT-HIDRO e projeto REHIDRO, da FINEP, já citado, o laboratório está sendo intensamente utilizado para o desenvolvimento de ensaios em modelos hidráulicos reduzidos e para a realização de estudos, projetos e pesquisas de interesse da UFMG, CEMIG, COPASA, FURNAS, Eletrobrás e Companhia Cataguases Leopoldina, nas áreas de hidráulica e recursos hídricos. O curso conta ainda com a utilização de diversos outros laboratórios de práticas de outros departamentos e unidades, todos eles situados no Campus da UFMG. c) Bibliotecas A biblioteca da Escola de Engenharia, além de receber as principais revistas técnicas internacionais na área ambiental, tem se modernizado bastante, facilitando os trabalhos de busca computadorizada e recuperação de publicações, rotineiramente praticada pelos alunos. A pesquisa bibliográfica por meio do Portal Periódicos da CAPES é atualmente o mecanismo mais importante de acesso às publicações científicas, e a sua atualização constante, com assinatura de novas publicações, torna-o indispensável na execução das pesquisas do DESA e do EHR. d) Recursos de informática Todos os professores possuem um computador individual e ligação com rede interna e Internet. Há outras salas equipadas com computadores e periféricos, e em processo constante de atualização. Os alunos utilizam, em aulas e em suas pesquisas, o Centro de Cálculo Eletrônico (CCE) da Escola de Engenharia, aberto a todos os alunos de graduação.
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5 OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Minas tem como objetivo geral formar engenheiros com sólido preparo científico e tecnológico nas áreas de engenharia sanitária, engenharia ambiental e engenharia de recursos hídricos. Para que o egresso possa atuar nestes campos, o projeto do curso prevê que o aluno agregue:
sólidos conhecimentos das ciências básicas (matemática, física, química e biologia), entendidas como ferramentas essenciais para o entendimento e a aplicação da ciência e tecnologia de controle ambiental, dentro de um caráter multidisciplinar
sólidos conhecimentos das ciências ambientais, permitindo um profundo entendimento da estrutura e do comportamento dos componentes do meio ambiente (água, solo e ar), que possibilitem a avaliação, diagnóstico e modelagem do meio.
sólidos conhecimentos da tecnologia de controle ambiental, permitindo a realização de estudos e projetos de equipamentos, instalações e sistemas de controle da poluição da água, do solo e do ar e de implementação de infra-estrutura sanitária.
Deve-se destacar que o presente projeto pedagógico propõe um importante diferencial com relação à maioria dos cursos de Engenharia Ambiental do Brasil. Na maioria dos cursos, predomina o enfoque da Gestão Ambiental, sem dúvida importante, mas que não capacita o aluno a efetivamente aprender a projetar sistemas de controle ambiental. A oferta de cursos com este enfoque é mais simples, por não depender de laboratorial e extensa capacitação docente. A proposta do curso é usar a elevada capacitação dos docentes e do parque laboratorial da UFMG para aprofundar na abordagem da Tecnologia Ambiental. O curso é sediado em uma Escola de Engenharia, e portanto deve ter um avançado cunho tecnológico que de fato capacite aos nossos alunos conceber, projetar e operar sistemas de controle ambiental. O egresso do curso deve ser, antes de tudo, mais que um gestor, um engenheiro em toda a sua ampla acepção. Acredita-se que este possa ser um grande diferencial do curso da UFMG, e deve ser divulgado como tal.
6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O egresso do Curso de Engenharia Ambiental da UFMG deve ser capaz de atuar profissionalmente, de modo individual ou em equipe, das seguintes formas:
elaborar levantamentos e diagnósticos ambientais, caracterizando os meios físicos, bióticos e antrópicos dos compartimentos água, solo e ar
estruturar programas de monitoramento ambiental, com aquisição de dados e sua apresentação e interpretação
elaborar estudos e relatórios de impacto ambiental de locais submetidos a interferências
desenvolver, utilizar e interpretar modelos matemáticos de representação do comportamento dos compartimentos água, ar e solo sujeitos a poluição, degradação, interferência e impactos ambientais
elaborar relatórios de concepção, com proposição de alternativas de controle ambiental
elaborar levantamentos em indústrias e propor instrumentos de gestão, apontando possibilidades e meios de minimização da geração de resíduos e da utilização de recursos
elaborar projetos dos itens de processo relativos a instalações e sistemas de controle ambiental, tais como estações de tratamento de águas residuárias domésticas e industriais,
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aterros de resíduos sólidos domésticos e industriais e equipamentos de controle da emissão de poluentes gasosos
elaborar projetos de sistemas de infra-estrutura de saneamento, tais como sistemas hidráulicos prediais, sistemas de abastecimento de água, sistemas de esgotamento sanitário, sistemas de drenagem pluvial e sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos
operar sistemas e instalações de saneamento e controle ambiental, dentro de suas atribuições
participar em trabalhos de gestão ambiental, gestão de recursos hídricos e gestão de saneamento
O profissional a ser formado no Curso de Engenharia Ambiental deve ser detentor de, entre outros:
conhecimentos sólidos das ciências fundamentais de base para a engenharia (matemática, física, química, biologia), das ciências ambientais (água, ar solo) e das tecnologias de controle ambiental;
capacidade de diálogo técnico-científico, inclusive no que respeita aos paradigmas e aos jargões setoriais, com profissionais que tradicionalmente atuam na área ambiental, como a geografia, a geologia, a biologia, a economia, ciências humanas, ciências agrárias e ciências da saúde;
capacidade de atuar em equipes interdisciplinares;
elevada capacidade de expressão oral e escrita;
conhecimento dos fundamentos da metodologia científica;
conhecimento de recursos de informática;
visão crítica da atuação social e política da engenharia;
visão crítica da política ambiental e atualização quanto aos movimentos sociais que tratam da temática ambiental.
O projeto do curso incorpora a visão expressa nas Diretrizes para os cursos de graduação da UFMG (19/04/2001), de que o curso deve assegurar, ao egresso, autonomia intelectual, capacidade de aprendizagem continuada, atuação ética e sintonia com as necessidades do país. A seguir, apresentam-se as habilidades e competências gerais propostas nas Diretrizes da UFMG, confrontadas com os mecanismos propostos para o Curso de Engenharia Ambiental.
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Habilidades e competências gerais (Diretrizes UFMG 19/04/01)
Mecanismos propostos no Curso de Engenharia Ambiental da UFMG
Conduta pautada pela ética e preocupação com as questões sociais e ambientais
1. Contínua valorização dos aspectos éticos pelos vários professores das disciplinas e orientadores de trabalhos
2. Inserção na problemática social por meio de trabalhos de campo aplicados e aprofundamento nas questões de saneamento básico
3. Aprofundamento ao longo de todo o curso nas questões ambientais
Capacidade de atuar de forma crítica, autônoma e criativa
4. Incentivo à participação em discussões em sala de aula 5. Incentivo à livre expressão perante professores e colegas 6. Elaboração de trabalhos individuais
Atuação propositiva na busca de soluções para as questões apresentadas pela sociedade
7. Aprofundamento ao longo de todo o curso em questões de importância social e ambiental
8. Trabalhos de campo de diagnóstico de condições de vida da população
Capacidade de comunicação e expressão em múltiplos códigos e linguagens, em particular na língua portuguesa
9. Apresentação de vários trabalhos orais e escritos, com gráficos, tabelas, figuras e texto
10. Atividades Integradoras de Conhecimentos (AIC) e trabalhos temáticos de integração horizontal do conhecimento, com apresentação de detalhados relatórios na forma oral e escrita
11. Possibilidade de se ter Seminários (dentro das disciplinas de Tópicos em Engenharia Ambiental)
12. Apresentação de trabalho de fim de curso
Capacidade de diagnosticar, analisar e contextualizar problemas
13. Dois trabalhos de integração horizontal do conhecimento relacionados ao diagnóstico do meio físico, biótico e antrópico
14. Três disciplinas de avaliação e diagnóstico do meio (água, ar, solo)
Busca de constante aprimoramento científico e técnico a partir da capacidade de articular elementos empíricos e conceituais inerentes ao conhecimento
15. Incentivo à participação em atividades extracurriculares, tais como congressos e cursos de extensão
16. Incentivo à participação em atividades de Iniciação Científica, que possibilitarão uma inserção na pós-graduação existente nos departamentos (especialização, mestrado e doutorado)
Domínio de técnicas essenciais à produção e aplicação do conhecimento
17. Participação em trabalhos de campo, trabalhos experimentais, estudos, projetos e pesquisa
Trabalho integrado e contributivo em equipes trans-disciplinares
18. Possibilidade de integração a trabalhos de pesquisa existentes nos departamentos envolvidos e na UFMG, como um todo
7 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA CURRICULAR
7.1. CONCEPÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO O projeto pedagógico do curso foi elaborado atendendo às seguintes diretrizes:
diretrizes dos cursos de graduação da UFMG (19/04/2001)
diretrizes curriculares nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia (CNE – Resolução 11/2002)
No entanto, antes de se apresentar o detalhamento da estrutura do curso e a adequação a estas duas diretrizes, introduz-se uma visão geral da concepção pedagógica do curso. Destaca-se que a coordenação e o Colegiado do curso mantém um frequente contato com o grupo de apoio pedagógico do REUNI/PROGRAD (GIZ), com a discussão e implementação de tecnologias inovadoras de ensino e aprendizagem. Um dos exemplos é a estruturação de um portfólio em meio digital por cada um dos alunos, no qual ele vai armazenando seus trabalhos, referências, impressões críticas, avaliações, comentários, enfim, todos os elementos que ele julgar sejam relevantes e que possam servir de base para trabalhos cada vez mais aprofundados e contextualizados.
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a) Evolução dos conhecimentos ao longo do curso Conforme comentado, o curso pressupõe uma forte formação nos três seguintes elementos:
ciências básicas (matemática, física, química e biologia, além de outros conhecimentos básicos)
ciências do ambiente (estrutura e comportamento do ambiente – água, solo, ar - em condições naturais e sujeitas à poluição ou degradação)
tecnologia de controle ambiental (controle da poluição do solo, ar e água) Estes três elementos são cobertos de forma aproximadamente seqüencial ao longo do curso, caracterizando uma integração vertical do conhecimento. No entanto, há interseções programadas. Esta concepção é ilustrada na Figura 7.1.
Ciências básicas
Ciências do
ambiente
Tecnologia de
controle ambiental
Seqüência do
curso
Figura 7.1. Esquema da evolução dos conhecimentos ao longo do curso b) Atividades integradoras de conhecimentos e trabalhos temáticos A essa integração vertical dos conteúdos mostrada acima se agrega ainda uma integração horizontal dos saberes, isto é, os temas sendo abordados em um determinado período têm uma ligação entre si. Isto é alcançado através da concepção inovadora de uma seqüência de atividades integradoras de conhecimentos e trabalhos temáticos, iniciados no primeiro período, e concluídos no final do curso. As atividades integradoras de conhecimentos (AIC) são ofertadas nos semestres ímpares do curso, e buscam contextualizar e integrar os temas cobertos naqueles períodos, evitando-se uma visão dispersa e fragmentada pelo aluno. As atividades integradoras de conhecimentos discorrem sobre temas e problemas em que o conhecimento simultâneo, apresentado nas diversas disciplinas daquele período, possa ser aplicado. Para evitar que as próprias atividades integradoras de conhecimentos sejam também dispersas, elas são centradas em uma seqüência de temas, que vão ser abordados pelo aluno na forma de trabalhos temáticos. Desta forma, a atividade contribui ainda para preparar o aluno para o trabalho temático a ser feito no semestre seguinte. Os trabalhos temáticos são ofertados nos semestres pares, e buscam integrar o conhecimento daquele semestre e do semestre anterior, de uma forma prática e centrada no aluno. Para permitir o treinamento de trabalho em equipe, os trabalhos temáticos são feitos com os alunos organizados em grupos.
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A Figura 7.2 ilustra esquematicamente a interligação das atividades integradoras de conhecimentos e trabalhos temáticos.
PeríodosTemas / Disciplinas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
A B C D E F Disc e trab temát
Horizontal em cada período
Vertical ao
longo d
o cu
rso
Fig. 7.2. Integração vertical e horizontal do conhecimento por meio das atividades integradoras de conhecimentos e trabalhos temáticos. O primeiro trabalho temático (2º semestre) aborda o diagnóstico de uma bacia hidrográfica, em seus meios físico, biótico e antrópico. Ainda que os alunos estejam apenas iniciando o curso, eles terão a oportunidade de integrarem conhecimentos introdutórios, ao mesmo tempo em que se motivam para o curso, tendo a clara percepção de que estão inseridos em um ambiente profissional, desde o início. Para a elaboração deste primeiro trabalho, o aluno utilizará conhecimentos de matemática, física, química e biologia (ecologia) adquiridos até o momento, além de cartografia, topografia, desenho, geologia, hidrogeologia e climatologia, os quais o capacitarão para a elaboração do diagnóstico. O segundo trabalho temático (4º semestre) é ainda no formato de um diagnóstico, reconhecendo a relativa pouca vivência do aluno com a maioria das ferramentas da engenharia. Desta feita, será elaborado o diagnóstico do meio urbano (loteamento, bairro, pequena bacia urbana). Neste momento, o aluno terá avançado nas ciências básicas, ao mesmo tempo em que adquire conhecimentos específicos para o trabalho, tais como estatística, urbanismo, saúde ambiental, tópicos da área de humanas etc. O terceiro trabalho temático (6º semestre) compreende um trabalho aprofundado de caracterização de um curso d’água, em seus aspectos de quantidade e qualidade da água. Para a consecução deste trabalho, várias disciplinas de interesse direto estão presentes no 5º e 6º períodos, destacando-se: hidráulica, hidrologia, hidrogeologia, diagnóstico e avaliação da poluição das águas superficiais, laboratório de instrumentação e outros. O quarto trabalho temático (8º semestre) centra-se na elaboração de um projeto de um sistema, unidade, instalação ou equipamento de controle ambiental. O pressuposto deste trabalho é o posicionamento, já relatado, de que o curso objetiva formar alunos que saibam realmente projetar. Ainda que projetos estejam incorporados em diversas disciplinas, neste trabalho temático será efetuado um projeto mais aprofundado. Serão utilizados conhecimentos referentes às seguintes disciplinas do 7º e 8º período: operações unitárias e processos, sistemas de esgotamento sanitário, sistemas de drenagem pluvial, tratamento de águas de abastecimento, tratamento de águas residuárias, tratamento de resíduos sólidos, disposição de resíduos, materiais e técnicas de construção. Finalmente, ter-se-á o trabalho de conclusão de curso, de caráter individual, o qual é detalhado no Item 9.2.
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A idéia é que os trabalhos temáticos envolvam uma série de atividades de campo e obtenção de dados primários e secundários, permitindo um contato do aluno com a realidade que ele vivenciará ao longo da vida profissional, capacitando-o a resolver problemas do mundo real, tais como falta de informações, incerteza em dados, conhecimento dos órgãos detentores dos dados, contato com a população, medições em campo, coleta de amostras etc. c) Distribuição temática das disciplinas A Tabela 7.1 apresenta a distribuição das disciplinas segundo grandes temas. A divisão é meramente ilustrativa, para facilitar a compreensão da estrutura curricular. Observa-se que, além dos tópicos das ciências básicas e das disciplinas optativas, tem-se o eixo das disciplinas/trabalhos temáticos e da formação dos conhecimentos do ambiente e da tecnologia, dividida segundo as três principais vertentes do curso: saneamento, tecnologia ambiental e recursos hídricos. Pode-se observar que o elenco de disciplinas obrigatórias em cada uma destas três vertentes é suficiente para permitir as respectivas atribuições profissionais (engenharia sanitária, engenharia ambiental e, talvez no futuro, engenharia de recursos hídricos) para todos os egressos do curso. Observa-se que, desde o início do curso, há uma preocupação em se inserirem disciplinas e atividades relacionadas à prática da engenharia, de forma a manter a motivação do aluno e o seu bom aproveitamento nos semestres iniciais. O chamado ciclo básico é mesclado com disciplinas de aplicação, além dos trabalhos temáticos, contribuindo para o alcance destes objetivos.
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Tabela 7.1. Distribuição temática das disciplinas ao longo do curso de Engenharia Ambiental (1º ao 5º período)
P erí o do M atemática F í sica Quí mica B io lo gia C ivil / Outras Optat ivas, fo rm livre,D isciplinas e T ecno lo gia Saneamento R ecurso s
fo rm co mplem trab Integ ambiental hí dico s
1o Cálculo dif integ I Introd fís exper Cartog.e topog. AIC 1
Geom anal álg lin Climato logia
Desenho pro jet eng
2o Cálc várias variáveis Fundam. mecânica Quím geral B Ecologia geral Desenho aux comput Trabalho temát 1
Intr geol hidrog
3o Equações difer C Fundam. termodinâmica Quím analít I Genética aplic EA Introd. urbanismo Carga eletiva AIC 2
Program comput Economia p/ Engenh.
4o Cálculo numérico Fenôm transp EA Quím orgân I M icrob aplic EA Abord. Temát. Socio l. Trabalho temát 2 Saúde amb
Estat probab
5o Lab de instrum Cinét quím e bioquím Fund mec sólidos A Carga optativa AIC 3 M etod aval impact amb Gerenc res sól urb Hidráulica 1
Fund sist elét elet.
M ecânica solos
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Tabela 7.1. Distribuição temática das disciplinas ao longo do curso de Engenharia Ambiental (6º ao 10º período)
P erí o do M atemática F í sica Quí mica B io lo gia C ivil / Outras Optat ivas, fo rm livre,D isciplinas e T ecno lo gia Saneamento R ecurso s
fo rm co mplem trab Integ ambiental hí dico s
6o Geotecnia amb Carga optativa Trabalho temát 3 Diag av pol águas superf Sist abast água Hidráulica 2
Hidro logia amb
Hidrogeol amb
7o Carga optativa AIC 4 Oper unit proc EA Sist esgot sanit Sist drenagem pluvial
Diag av pol so l ág subt Trat resid sólidos
Diag av pol atmosf
8o Noç mat téc constr Carga optativa Trabalho temát 4 Contr pol so lo ág subt Trat águas abast
Contr pol atmosf Trat águas resid
9o Carga optativa Estágio obrigat Legisl gestão san meio amb Gest rec hídr
10o Carga optativa Trab concl curso
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7.2. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO 7.2.1 – Informações gerais A Tabela 7.2 apresenta a estrutura curricular proposta para o curso de Engenharia Ambiental. A carga horária total é de 3600 horas (240 créditos). Cumpre esclarecer que a UFMG disponibiliza, em cada semestre letivo, 18 semanas, o que possibilita que sejam ofertadas aulas de 50 minutos em cada hora (50 minutos de aulas e 10 minutos de intervalo). A estrutura curricular do curso foi montada seguindo as “Diretrizes para os cursos de graduação da UFMG (19/04/01)”. Segundo estas diretrizes, tem-se os seguintes núcleos:
Formação específica (saberes característicos da área de atuação profissional, compreendendo atividades obrigatórias e optativas)
Formação complementar (adequação a outro campo de saber): o Pré-estabelecida (elenco de atividades pré-determinado pelo colegiado do
curso) o Aberta (atividades propostas pelo aluno, conectadas à linha básica do curso, e
aprovadas pelo colegiado)
Formação livre (atividades que possibilitem ao aluno a ampliação da formação em qualquer campo do conhecimento, com base em seu interesse individual)
Formação específica As disciplinas de formação específica constituem a maior parte do curso. Dela constam as disciplinas e atividades descritas anteriormente, constituídas de disciplinas obrigatórias, mais a oferta de disciplinas optativas. As disciplinas obrigatórias perfazem uma carga horária total de 3120 horas (208 créditos). Destes, 3060 horas estão ligadas às disciplinas obrigatórias convencionais (ver Tabela 7.2), e 60 horas estão associadas à disciplina SOA046 – Abordagens Temáticas em Sociologia, que deve ser cursada obrigatoriamente, mas que é designada como uma disciplina optativa direcionada.
Disciplinas optativas e formação complementar A carga de disciplinas optativas é composta por um amplo elenco (ver Tabela 7.2), das quais o aluno deverá cursar 29 créditos (435 horas). Parte desta carga pode ou não ser cursada compondo as chamadas formações complementares, sendo que esta decisão compete ao aluno. O projeto incorpora, no momento, três formações complementares (FC) pré-estabelecidas, mas pretende-se aumentar o leque num futuro próximo. Há conhecimento de iniciativas da PROGRAD no sentido de preparar algumas formações complementares que pudessem ser utilizadas no âmbito de toda a UFMG, e seguramente esta seria uma possibilidade atraente para o curso. Não obstante esta iniciativa, o projeto contempla as seguintes formações complementares pré-estabelecidas:
Técnicas de construção
Planejamento urbano
Processos industriais O projeto previu 20 créditos em atividades de formação complementar, correspondendo a 300 horas. Como pode ser visto pela Tabela 7.2, em cada formação complementar há um elenco
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de disciplinas superior aos 20 créditos, para dar mais opções ao aluno. O aluno, caso opte por uma das formações complementares, deve escolher as disciplinas que mais lhe interessem dentro do conjunto da respectiva FC, perfazendo o mínimo de 20 créditos. O aluno poderá estruturar ainda sua própria formação complementar aberta, que contém disciplinas de outros cursos de graduação, conectadas à linha básica do curso de Engenharia Ambiental, formando um conjunto aprovado pelo colegiado. O aluno poderá também optar em não ter uma formação complementar, mas sim compor a carga de optativas com disciplinas cobrindo temas diversificados (dentro do amplo elenco de optativas proposto pelo curso), obtendo assim uma formação mais ampla. Deve-se esclarecer ainda que determinadas disciplinas do curso poderão ser disponibilizadas para outros cursos de graduação da UFMG, compondo as eventuais formações complementares dos outros cursos (na temática ambiental). A carga optativa total a ser integralizada por todos os alunos é de 29 créditos (435 horas). Conforme explicado acima, aqueles que optarem em ter uma formação complementar deverão cursar 20 créditos dentro da FC escolhida e 9 créditos em outras optativas. Para aqueles que não cursarem uma FC, a carga optativa total de 29 créditos deverá ser cumprida com quaisquer das optativas do curso. Apresenta-se a seguir um resumo da distribuição da carga optativa, utilizando-se a terminologia dos percursos e grupos, que constam da grade do curso, tal como disponibilizada pela PROGRAD e DRCA:
Percurso 1 - Sem Formação Complementar: Grupo G9 (29 créditos)
Percursos com Formação Complementar: o Percurso 2 (FC Técnicas de construção): G1 (20 créditos) + G9 (9 créditos) = Total
(33 créditos) o Percurso 3 (FC Planejamento urbano): G2 (20 créditos) + G9 (9 créditos) = Total
(33 créditos) o Percurso 4 (FC Processos industriais): G3 (20 créditos) + G9 (9 créditos) = Total
(33 créditos)
Disciplinas eletivas (formação livre) A formação livre (disciplinas eletivas) poderá ser cumprida obtendo-se créditos em quaisquer atividades no âmbito da UFMG, a critério do aluno (fora do elenco de disciplinas obrigatórias e optativas do curso de Engenharia Ambiental). Previram-se para este tipo de atividades 3 créditos, o que corresponde a 45 horas.
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7.2.2 – Resumo de dados relativos ao curso
Titulação a ser conferida: Engenheiro Ambiental Número de vagas: 25 vagas semestrais (50 no concurso vestibular) Turno: Diurno Duração padrão: 10 semestres Duração máxima: 17 semestres Carga Horária total: 3600 horas (240 créditos) Carga Horária em atividades obrigatórias: 3120 horas (208 créditos) Carga Horária em atividades optativas: 435 horas (29 créditos) Carga Horária em atividades eletivas: 45 horas (3 créditos)
Obs: Carga horária em atividades obrigatórias: 3120 horas (208 créditos), sendo 3060 horas de disciplinas
obrigatórias e 60 horas de optativa direcionada
Número médio de créditos por semestre: 24 créditos Número mínimo de créditos a ser cursado por semestre: 16 créditos Número máximo de créditos a ser cursado por semestre: 32 créditos
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Tabela 7.2. Estrutura curricular do curso de Engenharia Ambiental
Período Código Disciplinas Créditos Carga Carga Carga Pré-requisitos
horária horária horária
total (h) teórica (h)prática (h)
1º MAT001 Cálculo diferencial e integral I 6 90 90 0
MAT038 Geometria analítica e álgebra linear 4 60 60 0
390 FIS054 Introdução à física experimental 3 45 0 45
horas CRT003 Cartografia e topografia 4 60 45 15
EMC013 Desenho projetivo para engenharia 3 45 30 15
GEO608 Climatologia 4 60 45 15
ESA115 Atividades Integradoras de Conhecimentos 1 2 30 30 0
2º FIS065 Fundamentos de mecânica 4 60 60 0 MAT001
MAT042 Cálculo de várias variáveis 4 60 60 0 MAT001 MAT038
375 QUI003 Química geral B 4 60 60 0
horas EMC014 Desenho auxiliado por computador 3 45 30 15 EMC013
GEL056 Introdução à geologia e hidrogeologia 4 60 30 30
BIG048 Ecologia geral 4 60 45 15
EHR021 Trabalho temático 1 2 30 0 30 ESA115
3º DCC001 Programação de computadores 4 60 60 0
MAT040 Equações diferenciais C 4 60 60 0 MAT042
405 FIS066 Fundamentos de termodinâmica 2 30 30 0 MAT001
horas QUI260 Química analítica I 4 60 60 0 QUI003
ECN075 Economia para engenharia 2 30 30 30
BIG049 Genética aplicada à engenharia ambiental 3 45 30 15
ETG042 Introdução ao urbanismo 4 60 45 15
ESA116 Atividades Integradoras de Conhecimentos 2 1 15 15 0
Carga eletiva - Formação livre 3 45 60 0
4º DCC034 Cálculo numérico 4 60 45 15 DCC001
EST031 Estatística e probabilidades 4 60 60 0
405 QUI261 Química orgânica I 4 60 60 0 QUI003
horas EHR022 Fenômenos de transporte para engenharia ambiental 4 60 45 15 FIS065
UNI008 Saúde ambiental 2 30 30 0
MIC119 Microbiologia aplicada à engenharia ambiental 3 45 30 15
SOA046 Abordagens temáticas em sociologia (optativa direcionada) 4 60 60 0
ESA117 Trabalho temático 2 2 30 0 30 EHR021
5º EHR016 Hidráulica I 4 60 30 30 EHR022
ELE157 Fundamentos de sistemas elétricos e eletrônicos 4 60 44 16 FIS054
EES153 Fundamentos de mecânica dos sólidos A 3 45 30 0 FIS065
420 ETG043 Mecânica dos solos 4 60 30 30 GEL056
horas EQM060 Laboratório de instrumentação 2 30 0 30 QUI260
EQM061 Cinética química e bioquímica 3 45 30 15
ESA118 Metodologias de avaliação de impactos ambientais 2 30 30 0
ESA119 Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos 3 45 30 15
EHR023 Atividades Integradoras de Conhecimentos 3 1 15 15 0
Carga optativa 2 30
6º ESA011 Sistema de abastecimento de água 4 60 45 15 EHR016
EHR017 Hidráulica II 4 60 30 30 EHR016
390 ETG044 Geotecnia ambiental 4 60 60 0 ETG043
horas EHR024 Hidrologia ambiental 4 60 30 30
EHR025 Hidrogeologia ambiental 3 45 30 15 GEL056
ESA120 Diagnóstico e avaliação da poluição das águas superficiais 3 45 30 15
EHR026 Trabalho temático 3 2 30 0 30 ESA117
Carga optativa 2 30
7º ESA012 Sistemas de esgotamento sanitário e pluvial 4 60 45 15
EQM062 Operações unitárias e processos para a engenharia ambiental 4 60 30 30 EQM061
345 EHR027 Sistemas de drenagem pluvial 2 30 20 10 EHR017
horas ESA121 Diagnóstico e avaliação da poluição do solo e das águas subterrâneas4 60 45 15 EHR025
ESA122 Tratamento de resíduos sólidos 2 30 20 10 ESA119
ESA123 Diagnóstico e avaliação da poluição atmosférica 4 60 45 15
ESA124 Atividades Integradoras de Conhecimentos 4 1 15 15 0
Carga optativa 2 30
8º ESA014 Tratamento de águas de abastecimento 4 60 45 15 ESA011
ESA015 Tratamento de águas residuárias 4 60 45 15 ESA012
345 EMC031 Noções de materiais e técnicas de construção 3 45 45 0
horas ESA125 Controle da poluição do solo e das águas subterrâneas 3 45 30 15
ESA126 Controle da poluição atmosférica 3 45 30 15
ESA127 Trabalho temático 4 2 30 0 30
Carga optativa 4 60
9º ESA128 Legislação e gestão de saneamento e meio ambiente 2 30 30 0
EHR029 Gestão de recursos hídricos 2 30 30 0
345 ENG087 Estágio supervisionado 11 165 15 150
horas Carga optativa 8 120
10º ENG088 Trabalho de conclusão de curso 1 15 0 15
180 Carga optativa 11 165
horas
Disciplinas em preto: disciplinas existentes na UFMG; Disciplinas em azul: disciplinas criadas ou adaptadas para o curso;
Disciplinas em magenta: optativas; Disciplinas em verde: disciplinas/trabalhos temáticos
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A Tabela 7.3 apresenta o elenco de disciplinas optativas e atividades acadêmicas especiais. Observa-se o arranjo das três formações complementares, mais as disciplinas optativas simples. Observando-se a tabela anterior (Tabela 7.2), nota-se que a janela na grade curricular reservada para as atividades de formação livre (disciplinas eletivas) encontra-se no 3º período. Assim, a partir deste período o aluno poderá cursar a carga eletiva. Por outro lado, é possível cursar as optativas e/ou disciplinas de formação complementar a partir do 5º período. No entanto, uma maior facilidade para cursar a carga optativa será a partir do 8º período, quando há maior disponibilidade na grade, e quando se presume que o aluno terá um melhor conhecimento sobre o curso, e poderá exercer uma escolha mais embasada. As atividades acadêmicas especiais encontram-se detalhadas no Item 9.3 deste projeto.
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Tabela 7.3. Disciplinas optativas e atividades acadêmicas especiais do curso de Engenharia Ambiental
DISCIPLINAS OPTATIVAS
As disciplinas ofertadas como Formação Complementar poderão ser cursadas independentemente, como simples Optativas
Para obter a Formação Complementar, o aluno deverá cursar pelo menos 300 horas dentre as disciplinas ofertadas.
Código Disciplinas Créditos Carga Carga Carga Pré-requisitos
horária horária horária
total (h) teórica (h)prática (h)
Formação ARQ027 Materiais de construção I 3 45 30 15
Complem. ARQ028 Materiais de construção II 3 45 30 15
Técnicas de ARQ006 Técnicas construtivas 4 60 30 30
Construção TAU 024 Tecnologia da construção 4 60 30 30
TAU 021 Orçamento, planejamento e administração de obras 3 45 15 30
EPD069 Introdução à tecnologia da qualidade 4 60 60 0
EES154 Introdução à análise estrutural 4 60 60 0 EES153
EMC032 Aproveitamento de resíduos da construção civil 3 45 45 0 EMC031
Formação URB001 Urbanismo I 5 75 30 45 ETG042
Complem. URB002 Urbanismo II 5 75 30 45 ETG042
Planejamento URB010 Planejamento urbano 6 90 0 90 ETG042
urbano GEO022 Geomorfologia 2 30 30 0
GEO023 Planejamento regional 3 45 45 0
CRT009 Geoprocessamento 4 60 15 45
ICB001 Bases ecológicas para o desenvolvimento sustentável 2 30 30 0
EHR030 Planejamento de sistemas de recursos hídricos 4 60 45 15
Formação EMT053 Processos metalúrgicos 2 30 30 0
Complem. EMN013 Processos em engenharia mineral 2 30 30 0 EMN014
Processos EMT030 Hidro e eletrometalurgia 3 45 45 0
industriais EMT046 Siderurgia I 3 45 45 0
EMT047 Siderurgia II 3 45 45 0
EMN008 Flotação 4 60 30 30
EMN015 Separação sólido líquido no processamento mineral 4 60 60 0
EMA176 Ventilação industrial e controle da poluição 3 45 45 0 EHR022
EPD016 Gerência da qualidade industrial 4 60 60 0
EPD059 Segurança e higiene do trabalho 4 60 45 15
ECN029 Economia industrial 2 30 30 0
ESA129 Tratamento de efluentes industriais 3 45 30 15 EQM062
EMN014 Noções de mineração 2 30 30 0
Optativas ELT002 Introdução à engenharia de controle 3 45 45 0
simples EMA092 Metrologia 3 45 30 15 EST031
ELE045 Geração de energia elétrica 4 60 60 0
EHR018 Engenharia de recursos hídricos 4 60 45 15
EHR020 Usinas hidrelétricas 4 60 30 30
EHR019 Hidráulica e hidrologia computacionais 4 60 45 15
ENU001 Aplicações de radioisótopos 4 60 60 0 FIS054
EPD095 Fundamentos de engenharia econômica 2 30 30 0
SOA091 Cultura e ambiente 4 60 60 0
SOA093 Ecologia política e justiça ambiental 4 60 60 0
LET223 Fundamentos de libras (Língua Brasileira de Sinais) 4 60 60 0
PSI634 Psicologia Comunitária e Ecologia Humana I 4 60 60 0
PSI334 Psicologia do Trabalho 4 60 60 0
PSI320 Psicologia e Cultura 4 60 60 0
PSI316 Psicologia na Saúde Coletiva 4 60 60 0
PSI321 Planejamento Sócio Ambiental 4 60 60 0
ESA016 Microbiologia aplicada ao tratamento de resíduos 2 30 15 15 MIC119
EHR028 Modelos estatísticos para engenharia ambiental 3 45 30 15 EST031
ESA130 Economia ambiental 2 30 30 0
ETG046 Disposição de resíduos 2 30 20 10 ETG044
ETG045 Recuperação de áreas degradadas 3 45 30 15 ETG043
ENG089 Tópicos em Engenharia Ambiental I 1 15 15 0
ENG090 Tópicos em Engenharia Ambiental II 2 30 30 0
ENG091 Tópicos em Engenharia Ambiental III 3 45 45 0
ENG092 Tópicos em Engenharia Ambiental IV 4 60 60 0
Disciplinas em preto: disciplinas existentes na UFMG; Disciplinas em azul: disciplinas criadas ou adaptadas para o curso;
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ATIVIDADES ACADÊMICAS ESPECIAIS (OPTATIVAS)
Código Atividade Créditos Número Atribuição
máximo de
de créditoscréditos
ENG093 Iniciação à pesquisa 2 3 2 créditos por um ano de atividade
ENG094 Vivência profissional complementar 1 3 1 crédito para cada 2 atividades técnicas
ENG095 Projetos de extensão 1 2 1 crédito por projeto
ENG096 Iniciação à docência 1 2 1 crédito por semestre
ENG097 Participação em evento com trabalho publicado 1 3 1 crédito para trabalho em anais;
2 créditos para trabalho em periódico
Máximo em atividades acadêmicas especiais 10 7.3. ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES CURRICULARES DOS CURSOS DE ENGENHARIA (RESOLUÇÃO
CNE 11/2002) A Resolução CNE/CES 11/2002 estabelece as diretrizes curriculares nacionais dos cursos em engenharia. Segundo estas diretrizes, todos os cursos de engenharia devem possuir em seu currículo:
Núcleo de conteúdos básicos, com cerca de 30% da carga horária mínima, cobrindo 15 tópicos listados na resolução.
Núcleo de conteúdos profissionalizantes, com cerca de 15% da carga horária mínima, versando sobre um subconjunto coerente de tópicos selecionados pela IES dentre uma lista de 53 tópicos
Núcleo de conteúdos específicos, que se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo profissionalizante, consubstanciando o restante da carga horária total, propostos exclusivamente pela IES.
A presente proposta do curso de Engenharia Ambiental atende integralmente a esta resolução. A Tabela 7.4 apresenta um resumo da distribuição de carga horária entre os três núcleos, ao passo que as Tabelas 7.5 a 7.7 detalham as diversas atividades curriculares que conduzem ao atendimento dos requisitos dos núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos. Deve-se notar que um mesmo conteúdo pode estar contido em mais de uma disciplina, e que uma disciplina pode incorporar mais de um conteúdo. Tabela 7.4. Distribuição das cargas horárias entre os três núcleos do curso Conteúdo Carga (h) Percentagem (%)
Básico 1365 37,9% Profissionalizante 625 17,4% Específico 1610 44,7%
TOTAL 3600 100,0%
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Tabela 7.5. Distribuição das cargas entre os tópicos que compõem o Núcleo de Conteúdos Básicos da Resol. CNE/CES 11/2002
TÓPICO DISCIPLINAS
PERÍODO HORAS-AULA DO
CONTEÚDO NA
DISCIPLINA
HORAS-AULA DA
DISCIPLINA
HORAS-AULA
TOTAIS DO
TÓPICO
Metodologia Científica e
Tecnológica Atividade integradora de conhecimento 11 10 30 10
Comunicação e Expressão Atividade integradora de conhecimento 1 1 5 30 30
Trabalho temático 1 2 5 30
Atividade integradora de conhecimento 2 3 5 15
Trabalho temático 2 4 5 30
Atividade integradora de conhecimento 3 5 5 15
Trabalho temático 3 6 5 30
Informática Programação de computadores 3 60 60 60
Expressão Gráfica Desenho projetivo para engenharia 1 45 45 90
Desenho auxiliado por computador 2 45 45
Matemática Cálculo diferencial e integral I 1 90 90 390
Cálculo de várias variáveis 2 60 60
Geometria analítica e álgebra linear 1 60 60
Cálculo numérico 4 60 60
Equações diferenciais C 3 60 60
Estatística e probabilidades 4 60 60
Física Introdução à física experimental 1 45 45 135
Fundamentos de mecânica 2 60 60
Fundamentos de termodinâmica 3 30 30
Fenômenos de Transporte Fenômenos de transporte para engenharia ambiental 4 60 60 60
Mecânica dos Sólidos Fundamentos de mecânica dos sólidos A 5 45 45 45
Eletricidade Aplicada Fundamentos de sistemas elétricos e eletrônicos 5 60 60 60
Química Química geral B 2 60 60 90
Laboratório de instrumentação 5 30 30
Ciência e Tecnologia dos
Materiais Noções de materiais e técnicas de construção
8
15
45 15
Administração Legislação e gestão de saneamento e meio ambiente
9 30 30 45
Gestão de recursos hídricos 9 15 30
Economia Economia para engenharia 3 30 30 30
Humanidades, Ciências Sociais
e Cidadania Abordagens temáticas em sociologia
4
60
60 60
Ciências do Ambiente (básicas) Atividade integradora de conhecimento 1 1 15 30 245
Climatologia 1 60 60
Ecologia geral 2 60 60
Saúde ambiental 4 30 30
Introdução à geologia e hidrogeologia 2 60 60
Genética aplicada à engenharia ambiental 3 20 45
TOTAL 1365 1365
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Tabela 7.6. Distribuição das cargas entre os tópicos que compõem o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes da Resol. CNE/CES 11/2002
DISCIPLINAS PERÍODO
HORAS-AULA
DO CONTEÚDO
NA DISCIPLINA
HORAS AULA
DA DISCIPLINA
HORAS-AULA
TOTAIS DO
TÓPICO
I Algoritmos e Estruturas de Dados
II Bioquímica Cinética química e bioquímica 5 20 45 20
III Ciência dos Materiais
IV Circuitos Elétricos
V Circuitos Lógicos
VI Compiladores
VII Construção Civil
Noções de materiais e técnicas de
construção 8 15 45 15
VIII Controle de Sistemas Dinâmicos
IX Conversão de Energia
X Eletromagnetismo
XI Eletrônica Analógica e Digital
XII Engenharia do Produto
XIII Ergonomia e Segurança do Trabalho
XIV Estratégia e Organização
XV Físico-química
XVI Geoprocessamento Cartografia e topografia 1 15 60 15
XVII Geotecnia Mecânica dos solos 5 60 60 120
Geotecnia ambiental 6 60 60
XVIII Gerência de Produção
XIX Gestão Ambiental
XX Gestão Econômica
XXI Gestão de Tecnologia
XXII Hidráulica Hidráulica I 5 60 60 120
Hidrologia aplicada Hidrologia ambiental 6 60 60
Saneamento Básico (várias)
XXIII Instrumentação
XXIV Máquinas de fluxo
XXV Matemática discreta
XXVI Materiais de Construção Civil
Noções de materiais e técnicas de
construção 8 15 45
15
XXVII Materiais de Construção Mecânica
XXVIII Materiais Elétricos
XXIX Mecânica Aplicada
XXX Métodos Numéricos
XXXI Microbiologia
Microbiologia aplicada à engenharia
ambiental 4 45 45 70
Genética aplicada à engenharia
ambiental 3 25 45
XXXII Mineralogia e Tratamento de Minérios
XXXIII
Modelagem, Análise, Simul. de
Sistemas
XXXIV Operações Unitárias
Operações unitárias e processos para a
engenharia ambiental 7 60 60
60
XXXV Organização de computadores
XXXVI Paradigmas de Programação
XXXVII Pesquisa Operacional
XXXVIII Processos de Fabricação
XXXIX Processos Químicos e Bioquímicos Cinética química e bioquímica 5 25 45 25
XL Qualidade
XLI Química Analítica Química analítica I 3 60 60 60
XLII Química Orgânica Química orgânica I 4 60 60 60
XLIII Reatores Químicos e Bioquímicos
XLIV
Sist. Estruturais e Teoria das
Estruturas
XLV Sistemas de Informação
XLVI Sistemas Mecânicos
XLVII Sistemas Operacionais
XLVIII Sistemas Térmicos
XLIX Tecnologia Mecânica
L Telecomunicações
LI Termodinâmica Aplicada
LII Topografia e Geodésia Cartografia e topografia 1 45 60 45
LIII Transporte e Logística
TOTAL 625 625
TÓPICO
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 27
Tabela 7.7. Distribuição das cargas entre os tópicos que compõem o Núcleo de Conteúdos Específicos da Resol. CNE/CES 11/2002
TÓPICO DISCIPLINAS
PERÍODO HORAS-AULA
DO CONTEÚDO
NA DISCIPLINA
HORAS AULA
DA DISCIPLINA
HORAS-AULA
TOTAIS DO
TÓPICO
Tecnologia ambiental Diagnóstico e avaliação da poluição das águas superficiais 6 45 45 285
Diagnóstico e avaliação da poluição do solo e das águas
subterrâneas
7 60 60
Controle da poluição do solo e das águas subterrâneas 8 45 45
Metodologias de avaliação de impactos ambientais 5 30 30
Diagnóstico e avaliação da poluição atmosférica 7 60 60
Controle da poluição atmosférica 8 45 45
Saneamento Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos 5 45 45 315
Sistemas de abastecimento de água 6 60 60
Sistemas de esgotamento sanitário 7 60 60
Tratamento de resíduos sólidos 7 30 30
Tratamento de águas de abastecimento 8 60 60
Tratamento de águas residuárias 8 60 60
Recursos hídricos Hidrogeologia ambiental 6 45 45 150
Hidráulica II 6 60 60
Sistemas de drenagem pluvial 7 30 30
Gestão de recursos hídricos 9 15 30
Geral Introdução ao urbanismo 3 60 60 860
Trabalho temático 1 2 25 30
Atividade integradora do conhecimento 2 3 10 15
Trabalho temático 2 4 25 30
Atividade integradora do conhecimento 3 5 10 15
Trabalho temático 3 6 25 30
Atividade integradora do conhecimento 4 7 15 15
Trabalho temático 4 8 30 30
Trabalho de conclusão de curso 10 15 15
Estágio supervisionado 9 165 165
Carga de formação livre 3 45 45
Carga optativa 5-10 435 435
TOTAL 1610 1610
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8 EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS E OPTATIVAS
As Tabelas 8.1 e 8.2 apresentam as ementas das disciplinas obrigatórias e optativas ofertadas no curso de Engenharia Ambiental. Tabela 8.1. Ementa das disciplinas OBRIGATÓRIAS do curso de Engenharia Ambiental Período Disciplinas Código Nova /
existente
Créditos Ementas
1º
Cálculo diferencial e
integral I
MAT001 Existente 6 Funções de IR em IR , Derivadas, Integrais, Aplicações
Geometria analítica e
álgebra linear
MAT038 Existente 4 Álgebra vetorial. Retas e planos. Matrizes, sistemas lineares e
determinantes. Espaço vetorial Rn. Autovalores e autovetores de
matrizes. Diagonalização de matrizes simétricas.
Introdução à física
experimental
FIS054 Existente 3 Utilização de aparelhos de medida. Obtenção, tratamento e
análise de dados obtidos em experimentos de Física.
Apresentação de resultados.
Cartografia e
topografia
CRT003 Existente 4 Cartografia e Geodésia: coordenadas, datum, projeções
cartográficas e o sistema geodésico brasileiro. Tecnologia GPS.
Topografia e mensurações planimétricas e altimétricas em
campo. Cartometria analógica e digital, perfis topográficos,
declividades e hipsometria. Projeto de movimento de terra.
Cartografia digital e temática: princípios de SIG, imagens de
satélite, fotogrametria e estereoscopia, tratamento gráfico da
informação.
Desenho projetivo
para engenharia
EMC013 Existente 3 Noções de geometria descritiva. Projeções ortográficas. Vistas
principais, auxiliares e secionais. Normas técnicas. Escala
numérica. Contagem. Noções de perspectiva. Perspectiva
axonométrica isométrica e cavaleira. Esboço a mão livre.
Climatologia GEO608 Existente 4 Clima: conceitos e sistemas de classificação. Distribuição dos
climas na superfície terrestre e suas causas. Importância da
diferenciação metodológica no tratamento das relações do clima
com atividades humanas (agricultura e urbanização).
Atividades
Integradoras de
Conhecimentos 1
ESA115 Nova 2 Introdução à engenharia ambiental. A estrutura organizacional
da universidade. A escola de engenharia. A engenharia
ambiental e suas áreas de conhecimento. O currículo do curso.
As normas acadêmicas. As potencialidades da vida universitária.
O pensamento científico. Metodologia de pesquisa. Redação
técnica. Integração do conhecimento entre as disciplinas em
curso. Preparação para o Trabalho Temático 1.
2º
Fundamentos de
mecânica
FIS065 Existente 4 Cinemática e Dinâmica da Partícula. Sistemas de Partículas.
Cinemática e Dinâmica da Rotação. Leis de Conservação da
Energia e dos Momentos Linear e Angular. Equilíbrio de Corpos
Rígidos. Elasticidade. Estática e Dinâmica dos Fluidos.
Cálculo de várias
variáveis
MAT042 Existente 4 Série e fórmula de Taylor. Funções de várias variáveis.
Integração de duas ou mais variáveis.
Química geral B QUI003 Existente 4 Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas.
Ligações químicas (ligações iônica e covalente, introdução à
TOM, teoria de bandas). Forças intermoleculares (química
supramolecular, sistemas biológicos, materiais). Soluções.
Equilíbrio químico.
Desenho auxiliado
por computador
EMC014 Existente 3 Modelagem computacional 2D e 3D. Resolução de problemas
geométricos. Gráfica computacional aplicada ao desenho
projetivo. Técnicas computacionais de visualização dos modelos
elaborados.
Introdução à geologia
e à hidrogeologia
GEL056 Nova 4 Introdução ao Estudo da Geologia. A História da Terra. O Globo
Terrestre. Elementos de Mineralogia. Elementos de Petrologia.
Solos. Processos Externos de Transformação Geológica.
Processos Internos de Transformação Geológica. Elementos de
Hidrogeologia. Elementos de Geomorfologia. Métodos de
Investigação Geológica. Representação Gráfica-Espacial da
Geologia. Aspectos da Geologia e Hidrogeologia do Brasil.
Ecologia geral BIG048 Nova 3 Introdução à ecologia. Conceito, estrutura e classificação de
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 29
Período Disciplinas Código Nova /
existente
Créditos Ementas
ecossistemas. Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica.
Pirâmides ecológicas. Energia e diversidade. Modelos de fluxo
de energia em diferentes ecossistemas (terrestres e aquáticos).
Ciclos biogeoquímicos. Fatores limitantes. Conceitos de habitat
e nicho ecológico. Estrutura das comunidades: dinâmica das
populações, sucessões e interações ecológicas. Populações e
comunidades em gradientes geográficos; ecotones; efeito de
borda.
Trabalho temático 1 EHR021 Nova 2 Diagnóstico ambiental de uma região ou bacia hidrográfica.
Caracterização do meio físico, biótico e antrópico. Preparação
de relatório técnico e apresentação oral do trabalho.
3º
Programação de
computadores
DCC001 Existente 4 Metodologia de desenvolvimento de programas, programação
em linguagem de alto nível. Comandos básicos, estrutura de
dados, modularização.
Equações diferenciais
C
MAT040 Existente 4 Equações diferenciais de 1ª e 2ª ordens. Soluções de equações
diferenciais em séries de potências. Sistemas de equações
diferenciais lineares. Transformada de Laplace. Séries de
Fourier. Equações diferenciais parciais.
Fundamentos de
termodinâmica
FIS066 Existente 2 Temperatura e dilatação. Fundamentos de Mecânica Estatística.
Calor e a primeira lei da termodinâmica. Entropia e a segunda
lei da termodinâmica.
Química analítica I QUI606 Existente 4 Conceitos elementares para análise quantitativa. Métodos
volumétricos: neutralização, precipitação, complexação e oxi-
redução. Equilíbrio de neutralização, equilíbrio de complexação,
equilíbrio de precipitação.
Economia para
engenharia
ECN075 Existente 2 A economia como ciência. A evolução da ciência econômica.
Conceitos fundamentais. Noções de microeconomia: demanda,
oferta e equilíbrio de mercado – teoria e aplicações; teoria do
consumidor; teoria da firma e estruturas de mercado; falhas de
mercado – externalidades e bens públicos. Noções de
macroeconomia: contas nacionais – a mensuração da atividade
econômica; principais variáveis macroeconômicas e o seu papel
na política econômica; moeda e inflação; crescimento
econômico.
Genética aplicada à
engenharia ambiental
BIG049 Nova 3 Estrutura e funcionamento de genes. Estudo da variabilidade
genética em microrganismos no ambiente, com ênfase em
procarioto: mutação e recombinação. Tecnologia do DNA
recombinante e suas aplicações em saúde e engenharia
ambiental.
Introdução ao
urbanismo
ETG042 Nova 4 Introdução ao estudo do urbanismo. Origem e evolução das
cidades. Teorias urbanísticas. Planejamento urbano e regional.
Urbanização e planejamento no Brasil. Gestão do espaço
urbano.
Atividades
Integradoras de
Conhecimentos 2
ESA116 Nova 1 Integração do conhecimento entre as disciplinas em curso.
Preparação para o Trabalho Temático 2.
4º
Cálculo numérico DCC034 Existente 4 Introdução. Diferenças finitas. Interpolação. Integração
numérica. Solução de equações algébricas e transcendentes.
Sistemas algébricos lineares. Tratamento numérico de equações
diferenciais ordinárias.
Estatística e
probabilidades
EST031 Existente 4 Estatística Descritiva. Probabilidades. Variáveis aleatórias
discretas. Variáveis aleatórias contínuas. Teorema central do
limite. Estimação. Teste de hipóteses.
Química orgânica I QUI603 Existente 4 Estudo dos compostos de carbono. Ligações químicas.
Introdução às reações orgânicas. Mecanismos de reação.
Estereoquímica.
Fenômenos de
transporte para
engenharia ambiental
EHR022 Nova 4 Definição dos fenômenos de transferência. Leis de Fick, Fourier
e Newton. Equações multi-dimensionais de transferência.
Camada limite. Estática dos fluidos. Escoamentos laminares e
turbulentos. Sistema e volume de controle. Equações integrais
para massa, energia e quantidade de movimento.Formulação
empírica: análise dimensional e semelhança, números
adimensionais relevantes, equações empíricas, perda de carga.
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 30
Período Disciplinas Código Nova /
existente
Créditos Ementas
Saúde ambiental UNI008 Nova 2 Conceitos básicos de Epidemiologia. Processo saúde-doença.
Perfil epidemiológico e situação sanitária do Brasil. Meio
ambiente e saúde. Saneamento e saúde. Controle de vetores.
Indicadores bioestatísticos.
Microbiologia
aplicada à engenharia
ambiental
MIC119 Nova 3 Aspectos fundamentais da organização celular microbiana e
princípios de fisiologia, genética e taxonomia. Estrutura e
desenvolvimento de comunidades microbianas. Métodos de
controle de microrganismos. Participação microbiana nos ciclos
biogeoquímicos. Biofilmes e processos de corrosão.
Microbiologia do tratamento biológico de águas residuárias e
resíduos sólidos. Biorremediação de áreas contaminadas.
Microrganismos como indicadores de poluição.
Abordagens
temáticas em
sociologia
SOA046 Existente 4 A disciplina se estruturará pela divisão entre aulas expositivas,
na forma de palestras temáticas, e aulas de trabalho em sala,
com os alunos reunidos em grupo de discussão e produção de
texto. As palestras, que deverão envolver temas relevantes e
atuais de pesquisa e reflexão, serão dadas pelo professor
responsável e por seus convidados (outros professores e alunos
de pós-graduação, que tenham defendido suas teses/dissertações
ou que estejam em fase de conclusão). Procurar-se-á contemplar
tanto temas teóricos mais gerais de teoria social quanto temas
específicos de pesquisa, dissertações e teses.
Trabalho temático 2 ESA117 Nova 2 Diagnóstico ambiental do meio urbano (bairro, loteamento ou
sub-bacia). Caracterização do meio físico, biótico e antrópico.
Preparação de relatório técnico e apresentação oral do trabalho.
5º
Hidráulica I EHR016 Existente 4 Escoamento em condutos forçados: perda de carga, influência da
linha piezométrica com relação ao perfil da tubulação, condutos
equivalentes, redes de condutos. Instalações elevatórias: altura
manométrica, potência, rendimento, diâmetro econômico da
tubulação de recalque; classificação e tipos de bombas; escolha
de bombas centrífugas; curva de bombas e curva de sistemas;
operação de múltiplas bombas; cavitação em bombas.
Instalações hidráulicas prediais.
Fundamentos dos
sistemas elétricos e
eletrônicos
ELE157 Nova 4 Leis fundamentais de eletricidade; Circuitos elétricos em
corrente contínua e corrente alternada; Fundamentos de sistemas
de medidas elétricas e metrologia; Princípios de funcionamento
de sensores e transdutores; Princípios básicos de
instrumentação; Transformadores; Circuitos Trifásicos;
Princípios de funcionamento de motores; Noções de instalações
elétricas específicas.
Fundamentos de
mecânica dos sólidos
A
EES153 Nova 3 Equações de equilíbrio. Esforços solicitantes em barras. Tensões
e deformações em um ponto. Distribuição de tensões e
deformações em barras solicitadas por N, M, V e T. Critérios de
resistência.
Mecânica dos solos ETG043 Nova 4 Histórico e evolução da engenharia geotécnica ambiental.
Investigação geotécnica. Caracterização e classificação.
Compactação. Tensões. Hidráulica dos solos. Compressibilidade
e adensamento. Ensaios de laboratório.
Laboratório de
instrumentação
EQM060 Nova 2 Análise de poluentes em resíduos aplicando técnicas
espectroscópicas, espectrométricas, cromatografia e por via
úmida.
Cinética química e
bioquímica
EQM061 Nova 3 Conceitos básicos de cinética química (ordem de reação,
coeficiente de reação, mecanismos, teoria de colisões, catálise,
equação de Monod); conceitos básicos de cinética bioquímica
(cinética enzimática, cinética microbiológica); obtenção e
avaliação de dados cinéticos. Projeto de reatores.
Metodologias de
avaliação de
impactos ambientais
ESA118 Nova 2 Determinação de bases para a caracterização de impactos
ambientais. O conceito do desenvolvimento sustentável. Os
princípios de custo e benefício aplicados às questões ambientais.
Avaliação de impactos ambientais: procedimentos definidos
pelo CONAMA; EIA/RIMA. Os processos de licenciamento
ambiental. Metodologias específicas de avaliação de impactos
ambientais: fundamentos; quantificação dos impactos; descrição
dos métodos; escolha da metodologia.
Gerenciamento de ESA119 Nova 3 Definição de resíduos sólidos. Caracterização quantitativa e
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 31
Período Disciplinas Código Nova /
existente
Créditos Ementas
resíduos sólidos
urbanos
qualitativa do resíduo urbano. Reciclagem e reaproveitamento
de resíduos gerados no meio urbano. Gerenciamento de sistemas
de limpeza pública: acondicionamento, coleta, transporte,
tratamento e disposição final do resíduo e outras atividades dos
serviços de limpeza pública. Resíduos Especiais. Saúde,
industrial, Interfaces sociais, políticas, econômicas e culturais.
Atividades
Integradoras de
Conhecimentos 3
EHR023 Nova 1 Integração do conhecimento entre as disciplinas em curso.
Preparação para o Trabalho Temático 3.
6º
Sistema de
abastecimento de
água
ESA011 Existente 4 Conceitos fundamentais: quantidade e qualidade das águas,
relação com a saúde pública, alcance do projeto, etapas de
construção, usos e consumos de água. Introdução ao tratamento.
Projeto dos órgãos constituintes do sistema de abastecimento de
água: captação das águas superficiais e subterrâneas; adução;
reservatórios de distribuição; redes de distribuição e introdução
ao tratamento. Racionalização do consumo.
Hidráulica II EHR017 Existente 4 Escoamentos livres: Escoamento gradualmente variado, formas
e cálculo de linha d'água; escoamento bruscamente variado,
ressalto hidráulico. Estruturas hidráulicas: barragens, vertedores,
estruturas dissipadoras de energia, canais, bueiros, pontes.
Fundamentos de hidráulica fluvial e transportes de sedimentos.
Fundamentos de drenagem urbana. Instalações hidráulicas
Prediais: água fria, água quente, esgoto sanitário e pluvial
Geotecnia ambiental ETG044 Nova 4 Resistência ao cisalhamento de solos. Estabilidade de taludes e
encostas. Técnicas de estabilização. Empuxos de terra. Erosão e
assoreamento em áreas urbanas e rurais. Uso de geossintéticos
em problemas ambientais.
Hidrologia ambiental EHR024 Nova 4 Ciclo hidrológico. Descrição, medição e análise de fenômenos
hidrológicos: precipitação, interceptação, infiltração,
evapotranspiração, escoamento superficial, escoamento sub-
superficial. Análise Estatística de Variáveis Hidrológicas.
Vazões: análise de enchentes e estiagens. Erosão e transporte
sólido: análise e controle. Modelos hidrológicos. Sensoreamento
remoto e sistemas de informação geográfica em hidrologia.
Hidrogeologia
ambiental
EHR025 Nova 3 Conceitos fundamentais de hidrogeologia. Princípios de
hidrogeoquímica. Transformação, retardo e atenuação de solutos
no solo e em águas subterrâneas. Escoamento multifásico no
solo. Qualidade das águas subterrâneas: compostos orgânicos e
inorgânicos. Microbiologia dos solos. Atenuação natural de
contaminantes. Monitoramento do solo e de águas subterrâneas.
Legislação.
Diagnóstico e
avaliação da poluição
das águas superficiais
ESA120 Nova 3 Águas superficiais: qualidade e proteção de mananciais.
Geomorfologia fluvial e processos erosivos. Processos e rotas de
poluentes nas águas superficiais. Qualidade das águas em
reservatórios e rios. Parâmetros de qualidade das águas para
diferentes usos. Legislação ambiental para proteção de corpos
d´água. Coleta e redes de amostragem de qualidade das águas.
Índices de qualidade das águas. Capacidades assimilativas dos
recursos hídricos.
Trabalho temático 3 EHR026 Nova 2 Estudo de corpos d´água. Preparação de relatório técnico e
apresentação oral do trabalho.
7º
Sistemas de
esgotamento sanitário
e pluvial
ESA012 Existente 4 Problemática dos esgotos sanitários. Conceito de sistema de
coleta e seus componentes. Classificação dos sistemas.
Caracterização quantitativa e qualitativa dos esgotos. Soluções
individuais. Plano de escoamento. Projeto dos órgãos
constituintes do sistema de esgotamento sanitário: redes
coletoras, interceptores, emissários, estações elevatórias de
esgoto e introdução ao tratamento.
Operações unitárias e
processos para
engenharia ambiental
EQM062 Nova 4 Caracterização de efluentes industriais. Parâmetros de
caracterização. Características e vazões de alguns efluentes
industriais. Operações unitárias preliminares, coagulação e
floculação, sedimentação, filtração, adsorção, troca iônica e
processos de membrana, processos biológicos, desinfecção.
Sistemas de EHR027 Nova 2 Tópicos de Hidrologia Aplicada. Sistemas de drenagem em
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 32
Período Disciplinas Código Nova /
existente
Créditos Ementas
drenagem pluvial áreas urbanas; utilização de técnicas compensatórias. Sistemas
de drenagem de infra-estrutura de transportes. Sistemas de
drenagem de áreas industriais e de mineração. Drenagem
agrícola.
Diagnóstico e
avaliação da poluição
do solo e das águas
subterrâneas
ESA121 Nova 4 Caracterização dos cenários de contaminação de solos e águas
subterrâneas: contaminantes orgânicos e inorgânicos.
Procedimentos de amostragem: solo, vapores do solo e águas
subterrâneas. Fundamentos de análises químicas e físico-
químicas de solo e águas subterrâneas. Análises de risco à saúde
humana.
Tratamento de
resíduos sólidos
ESA122 Nova 2 Tecnologias para Tratamento (térmicas – incineração, pirólise,
gaseificação, físicas – microondas, esterilização e químicas –
ionização desinfecção química).Disposição Final de Resíduos
Sólidos (aterros sanitários: projeto, implantação, operação e
monitoramento).
Diagnóstico e
avaliação da poluição
atmosférica
ESA123 Nova 4 Elementos de meteorologia: estrutura, composição e
propriedades da atmosfera. Parâmetros físicos fundamentais:
pressão, temperatura, estabilidade térmica. Evolução da
atmosfera. Gases componentes e sua importância ecológica.
Umidade do ar. Energia, dinâmica da circulação atmosférica,
ventos. Climatologia e mudanças climáticas. Poluentes
atmosféricos: origens, efeitos sobre a saúde e o ambiente, e
estratégias de controle. Legislação ambiental aplicável para o
controle da qualidade do ar. Química da atmosfera. Modelos de
dispersão. Monitoramento da qualidade do ar.
Atividades
Integradoras de
Conhecimentos 4
ESA124 Nova 1 Integração do conhecimento entre as disciplinas em curso.
Preparação para o Trabalho Temático 4.
8º
Tratamento de águas
de abastecimento
ESA014 Existente 4 Fundamento das técnicas, processos e operações utilizadas no
tratamento de águas de abastecimento: coagulação, decantação,
filtração, desinfecção. Critérios e parâmetros para o
dimensionamento, implantação e operação de estações de
tratamento de águas de abastecimento. Técnicas e processos
alternativos. Aspectos econômicos.
Tratamento de águas
residuárias
ESA015 Existente 4 Fundamento das técnicas, processos e operações utilizadas no
tratamento de águas residuárias: tratamento físico (gradeamento,
desarenação, decantação ), estabilização biológica, processos
físico-químicos. Critérios e parâmetros para o dimensionamento,
implantação e operação de sistemas de tratamento de águas
residuárias: lagoas de estabilização, lodos ativados, sistemas de
biofilmes, tratamento anaeróbico. Tratamento e disposição do
lodo. Técnicas e processos alternativos. Aspectos econômicos.
Noções de materiais e
técnicas de
construção
EMC031 Nova 3 Introdução aos materiais de construção. Aglomerantes.
Agregados. Concretos. Aditivos. Materiais metálicos. Materiais
cerâmicos. Rochas ornamentais. Madeiras. Fundações. Fôrmas.
Armação. Concretagem. Alvenaria. Revestimentos.
Orçamentação.
Controle da poluição
do solo e das águas
subterrâneas
ESA125 Nova 3 Contaminação de solos e águas subterrâneas: caracterização das
fontes e dos cenários de desenvolvimento. Procedimentos de
prevenção da contaminação do solo. Controle da expansão da
pluma de contaminação das águas subterrâneas: barreiras
hidráulicas. Técnicas de remoção de produtos orgânicos em fase
livre do solo. Técnicas de tratamento: vapores do solo e águas
subterrâneas. Técnicas de remediação de cenários de
contaminação de solos e águas subterrâneas.
Controle da poluição
atmosférica
ESA126 Nova 3 Fontes naturais e antropogênicas de emissão de poluentes
atmosféricos. Inventário de fontes e emissões. Emissões
atmosféricas de origem industrial e veicular. Emissões fugitivas.
Legislação ambiental aplicável para o controle de fontes.
Estratégias preventivas para minimizar emissões. Sistemas de
ventilação local exaustora. Concepção, projeto e operação de
sistemas, processos e equipamentos de tratamento de gases e
emissões atmosféricas. Amostragem e medições em chaminés e
escapamentos. Monitoramento de fontes.
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 33
Período Disciplinas Código Nova /
existente
Créditos Ementas
Trabalho temático 4 ESA127 Nova 2 Projeto de unidade ou sistema de controle ambiental. Preparação
de relatório técnico e apresentação oral do trabalho.
9º
Legislação e gestão
de saneamento e
meio ambiente
ESA128 Nova 2 Histórico da legislação ambiental no Brasil; Situação atual da
legislação ambiental no Brasil: Constituição Federal; leis
ambientais. O Sistema Ambiental Legal Brasileiro, nos níveis
federal, estadual e municipal. Normas e padrões ambientais:
água, ar, solo e resíduos sólidos. Gestão ambiental: processos
industriais; legislação; sistemas de gestão ambiental; sistemas
integrados de gestão. Panorama histórico da organização da área
de saneamento no Brasil. Modelo institucional brasileiro.
Marcos legais. Modalidades de organização dos serviços.
Aspectos econômico-financeiros. Planejamento e avaliação em
saneamento. Participação e controle social. A intersetorialidade
do saneamento.
Gestão de recursos
hídricos
EHR029 Nova 2 Aspectos históricos da gestão de recursos hídricos no Brasil e no
Mundo. Princípios da gestão de recursos hídricos: domínio das
águas, valor econômico da água, uso prioritário, usos múltiplos,
unidade de gestão, gestão descentralizada e participativa.
Instrumentos da gestão de recursos hídricos: instrumentos
normativos, instrumentos econômicos. Modelos institucionais
para a gestão de recursos hídricos. Aspectos legais da gestão de
recursos hídricos. Instrumentos de gestão de recursos hídricos na
legislação brasileira em nível federal: planos de bacia,
enquadramento de cursos d’água em classes, outorga dos
direitos de uso dos recursos hídricos, cobrança pelo uso dos
recursos hídricos, compensação a municípios, sistemas de
informação de recursos hídricos. A gestão de recursos hídricos
nos estados. Interfaces entre as políticas nacionais ambiental, de
recursos hídricos e de saneamento.
Estágio
Supervisionado
ENG087 Nova 11 Atividades supervisionadas na área de atuação do profissional
10º
Trabalho de
conclusão de curso
ENG088 Nova 1 Trabalho de conclusão de curso. Tema livre, que agregue e
sintetize conhecimentos do curso. Trabalho com relatório
escrito e apresentação oral.
Em preto: disciplinas existentes na UFMG Em azul: discilinas novas, criadas ou adaptadas para o curso
Tabela 8.2. Ementa das disciplinas OPTATIVAS do curso de Engenharia Ambiental Disciplina Código Nova /
existente
Créditos Ementa
Formação complementar: Técnicas de construção
Materiais de
construção I
ARQ027 Existente 3 Propiciar aos alunos a compreensão dos materiais e técnicas de construção tanto
sob o ponto de vista de sua fundamentação teórica como de sua realização prática.
Fundamentos tecnológicos de projeto de arquitetura, articulação do uso dos
materiais e a linguagem arquitetônica, dinâmica sobre o uso de materiais,
principalmente os empregados em edificações, sob o ponto de vista de suas
propriedades, e características. Conceitos fundamentais, classes, tipos, produtos,
componentes; características gerais e específicas. Estudo dos materiais: rochas,
agregados, aglomerantes, concreto e argamassa.
Materiais de
construção II
ARQ028 Existente 3 Propiciar aos alunos a compreensão dos materiais e técnicas de construção tanto
sob o ponto de vista de sua fundamentação teórica como de sua realização prática.
Estudo dos materiais: cerâmica para vedação, blocos, gesso, divisórias especiais,
revestimento de alvenarias e piso (argamassa, emboço e reboco), acabamentos
para alvenarias e pisos (cerâmica, tintas), vidro, utilização e emprego de
polímeros principalmente os empregados em edificações, sob o ponto de vista de
suas propriedades, e características. Conceitos fundamentais, classes, tipos,
produtos, componentes; características gerais e específicas. Normas técnicas e
regulamentos. Eficiência energética e sustentabilidade.
Técnicas
construtivas
ARQ006 Existente 4 Fundamentos tecnológicos de projeto de arquitetura, articulação do uso dos
materiais aço, madeira e especiais. Técnicas de execução de fundações, arrimos,
drenagem, blocos de fundações e cintamento, canteiro de obras, esquadrias,
tubulações hidráulicas, elétricas. Telefonia e cabeamentos especiais, telhados,
andaimes e equipamentos de sustentabilidade.
Tecnologia da
construção
TAU024 Existente 4 Compatibilização dos materiais de construção e dos sistemas construtivos no
projeto arquitetônico e urbanístico. Apropriação tecnológica: noções dos
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 34
Disciplina Código Nova /
existente
Créditos Ementa
princípios e fundamentos concorrentes nos processos de escolha. Noções básicas
das forças que convergem a produção da Arquitetura e do Urbanismo. Mercado
de trabalho e demandas sociais.
Orçamento,
planejamento e
administração de
obras
TAU021 Existente 3 Gerenciamento do planejamento de empreendimentos. Organização econômica do
empreendimento arquitetônico e urbanístico. estudos de viabilidade técnico
econômico-financeira. Previsão e controle de custos tecnológicos. Cadernos de
encargos e dossiê técnico. Condomínios e incorporações. Sistemas e processos de
orçamentação. Acompanhamento físico-financeiro de projetos e obras.
Introdução à
tecnologia da
qualidade
EPD069 Existente 4 Introdução a competitividade. Definições e conceitos da qualidade. Estratégias de
gestão pela qualidade. Conceito da garantia da qualidade. Sistemas de garantia da
qualidade. Gestão da qualidade total. Sistema e elementos de gestão da qualidade
total. Ambiente da qualidade: 5S. Gerenciamento da rotina do trabalho diário.
Gerenciamento pelas diretrizes. Círculos de controle da qualidade. Sistema de
gestão segundo ISO série 9000. Uso e aplicação das normas. Implantação e
certificação de sistemas. Metodologia de implantação. Casos reais de
implantação.
Introdução à
análise estrutural
EES154 Nova 4 Conceitos básicos. Método das forças. Método dos deslocamentos. Sistemas
estruturais. Aplicações básicas do Método dos Elementos Finitos.
Aproveitamento de
resíduos da
construção civil
EMC032 Nova 3 Introdução. Tipos de resíduos. Classificação e caracterização dos resíduos.
Alternativas de reciclagem. Aplicação dos resíduos na construção. Desempenho
dos produtos fabricados com resíduos.
Formação complementar: Planejamento urbano
Urbanismo I URB001 Existente 5 Sítio urbano. Imagem da cidade. Percepção urbana. Imagem, leitura, percepção e
escalas de estudo. Análise, diagnóstico, prognóstico e diretrizes do planejamento.
Coleta e tratamento de dados. Análise cartográfica. Relações com o uso e
ocupação do solo e condicionantes legais de ocupação.
Urbanismo II URB002 Existente 5 Planejamento integrado. Trabalho com a comunidade. Sistema viário:
dimensionamento e greides, hierarquia, transporte coletivo, estacionamento, carga
e descarga, limpeza, sinalização. Uso e ocupação do solo urbano: levantamento,
análise, mecanismo de controle. Equipamentos urbanos. Normas para elaboração
de cartografia técnica.
Planejamento
urbano
URB010 Existente 6 Planejamento Urbano no Brasil. Espaço urbano, estrutura urbana, terra urbana.
Mercado imobiliário e habitação. Estudos econômicos e demográficos.
Transporte e sua relação com o uso e ocupação. Conforto ambiental. Paisagem
urbana. Planejamento abrangente, interdisciplinar e participativo.
Geomorfologia GEO022 Existente 2 Aplicabilidade da Geomorfologia na Arquitetura e Urbanismo. Aplicabilidade no
âmbito do planejamento e no uso racional do espaço. Dinâmica e funcionalidade
das vertentes no contexto ambiental. Análise das limitações geomorfológicas
inerentes à ocupação do espaço.
Planejamento
regional
GEO023 Existente 3 Planejamento Regional no Brasil. Potencialidades e preservação. Redes urbanas:
funções, hierarquia, relações político-administrativas, interação cidade-campo.
Análise integrada do meio ambiente regional. Impactos ambientais e sociais das
atividades econômicas no meio regional. Técnicas de análise cartográfica e
interpretação de imagens por satélites.
Geoprocessamento CRT009 Existente 4 Bases conceituais e teóricas sobre os Sistemas de Informações Geográficos (SIG).
Métodos de abstração, conversão e estruturação nesse sistema computacional.
Potencial das técnicas de Geoprocessamento para a representação de fenômenos e
modelos ambientais relacionados a diversos campos de estudo.
Instrumentalização de técnicas do Geoprocessamento para diversas aplicações
levando em consideração os componentes de análise do espaço geográfico.
Bases ecológicas
para o
desenvolvimento
sustentável
ICB001 Existente 2 Conceitos ecológicos fundamentais para os diferentes aspectos do
desenvolvimento sustentável. Conscientização de problemas e soluções para a
crise ambiental contemporânea.
Planejamento de
sistemas de
recursos hídricos
EHR030 Nova 4 Recursos hídricos: usos, conflitos, necessidades de planejamento e gestão. Planos
de recursos hídricos: formulação, análise econômica, funções-objetivo e
restrições. Métodos de análise: multiplicadores de Lagrange, programação linear,
programação dinâmica, simulação. Modelos determinísticos e estocásticos para o
gerenciamento da quantidade e qualidade da água.
Formação complementar: Processos industriais
Processos
metalúrgicos
EMT053 Existente 2 Introdução à metalurgia extrativa. Processos unitários empregados na produção
dos principais metais.
Processos de
engenharia mineral
EMN013 Existente 2 Estudo de processos minerais. Principais propriedades e características de
funcionamento. Comportamento linear e não linear. Representação sistêmica.
Modelagem por blocos.
Hidro e EMT030 Existente 3 Termodinâmica das soluções aquosas. Diagramas de estabilidade. Cinética das
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 35
Disciplina Código Nova /
existente
Créditos Ementa
eletrometalurgia reações sólido-líquido. Lixiviação. Tratamento e purificação da lixivia: extração
por solventes, troca iônica e adsorção em carvão ativado. Recuperação de metais
de lixivias: eletrólise, cementação e redução por hidrogênio. Eletro-refino.
Aplicações à metalurgia dos metais não ferrosos.
Siderurgia I EMT046 Existente 3 Matérias primas siderúrgicas. Aglomeração. Coqueificação. Redução Alto-forno.
Processos especiais de redução. Redução direta. Forno elétrico de redução.
Fabricação de ferro-ligas.
Siderurgia II EMT047 Existente 3 Fabricação do aço. Aciaria LD. Aciaria elétrica. Fabricação do aço em processos
especiais. Lingotamento convencional, contínuo e por refusão de eletrodos.
Flotação EMN008 Existente 4 Fenômeno de interface. Reagentes e mecanismos de ação. Tecnologia: máquinas
e equipamentos, circuitos. Variáveis de processo. Novas técnicas. Estudo de
casos.
Separação sólido-
líquido no
processamento
mineral
EMN015 Existente 4 Introdução ao tema. Escolha de equipamentos. Espessamento. Filtragem.
Ciclonagem. Peneiramento. Outros métodos.
Obs: baseada na disciplina atualmente existente - Tópicos em Engenharia de
Minas.
Ventilação
industrial e
controle da
poluição
EMA176 Existente 4 Conceitos fundamentais. Ar atmosférico e ar poluído. Necessidades humanas de
ventilação. Generalidades sobre toxicologia. Ventilação geral. Ventilação
industrial diluidora. Projeto de sistemas de dutos para ventilação. Ventiladores.
Ventilação local exaustora. Purificação do ar. Medições em ventilação industrial.
Exemplo de verificação de um sistema de ventilação local exaustora.
Equipamentos especiais: ejetor de ar ou bomba de jato.
Gerência da
qualidade
industrial
EPD016 Existente 4 Controle de qualidade (CQTE). Aspectos humanos e motivacionais na qualidade.
Análise da qualidade. Gerência de processo: análise e controle de processo, sete
ferramentas do controle da qualidade, metodologia de solução de problemas,
padronização. Implantação do CQTE.
Segurança e
higiene do trabalho
EPD059 Existente 4 Gerência de riscos. Legislação de segurança. Determinantes sociais.
Confiabilidade técnica, confiabilidade humana. Ambiente de trabalho. Riscos em
sistemas complexos.
Economia
industrial
ECN029 Existente 2 Modelo de estrutura-conduta-desempenho: significado e críticas. Progresso
tecnológico e dinâmica industrial. Padrões de concorrência, estrutura de mercado
e evolução de indústrias. Características básicas da indústria brasileira
Tratamento de
efluentes
industriais
ESA129 Nova 3 Caracterização de efluentes líquidos industriais: fontes e contaminantes.
Monitoramento de efluentes. Legislação aplicável. Projeto de reatores.
Tratamento biológico. Tratamento físico-químico. Sistemas combinados de
tratamento. Estudos de caso: tipologias industriais em MG.
Noções de
mineração
EMN014 Nova 2 Introdução aos conceitos principais relacionados às atividades de mineração e sua
ligação com o meio ambiente.
Optativas simples
Introdução à
engenharia de
controle
ELT002 Existente 3 Introdução ao controle de processos, funções de transferência, modelagem
matemática de sistemas dinâmicos, simulação de sistemas dinâmicos com o
pacote de Software "MatLab", estudo da resposta temporal de sistemas
dinâmicos, análise de sistemas de controle, projeto de controladores, sintonização
de controladores PID.
Metrologia EMA092 Existente 3 Metrologia. Sistema SI. O Sistema de medição. Resultado da medição. Incertezas
x Erros de medição. Tolerâncias: dimensional, de forma e de posição. Controle
geométrico: causas de erros. Sistemas de medição: mecânicos, elétricos, óticos,
pneumáticos, máquinas de medição. Medição de grandezas: temperatura, pressão,
deslocamento, dimensão, elétricas.
Geração de energia
elétrica
ELE045 Existente 4 Energia e desenvolvimento. Formas de conversão de energia. Usinas
hidroelétricas e termelétricas. Princípios de funcionamento dos sistemas de
regulação de tensão e de freqüência. Operação de pequenas e micro centrais
hidroelétricas. Potencial eólico e características operativas de usinas eólicas.
Potencial de energia solar e princípios de funcionamento de painéis fotovoltáicos.
Sistemas de armazenamento de energia elétrica. Características técnicas de
baterias. Princípios básicos do funcionamento de células de combustível.
Aplicações e dimensionamento.
Engenharia de
recursos hídricos
EHR018 Existente 4 Recursos hídricos: indissociabilidade quantidade-qualidade, valorização
econômica, gestão. Legislação e balanço disponibilidade-demanda. Estruturas de
controle do regime hidrológico: reservatórios, barragens, órgãos extravasores,
comportas, válvulas e tomadas d'água. Atenuação dos efeitos das enchentes.
Sistemas de recursos hídricos: demandas, planejamento, operação, simulação e
otimização. Perspectivas: preservação, desenvolvimento sustentável, balanço
disponibilidade-demanda, modelo de gestão, efeitos de alterações climáticas e
ambientais globais
Usinas EHR020 Existente 4 Tipos de usinas hidrelétricas ( UHE's ); estudos hidrológicos. Modelos de UHE's
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 36
Disciplina Código Nova /
existente
Créditos Ementa
hidrelétricas em escala. Impactos ambientais. Estudos energéticos. Diagramas de carga.
Dimensionamentos de componentes civis. Dimensionamentos da casa de
máquinas. Rotação específica. Classificação, curvas de rendimento e cavitação
em turbinas hidráulicas. Aspectos econômicos dos empreendimentos
hidrelétricos. Custos de instalações hidrelétricas. Análise de custo/benefício
aplicada a UHE's. Noções sobre operação e manutenção de UHE's.
Hidráulica e
hidrologia
computacionais
EHR019 Existente 4 Princípios de construção e utilização de modelos matemáticos em hidrologia e
hidráulica. Modelos determinísticos de simulação da transformação chuva-vazão:
tipos, etapas da modelagem-calibração, validação e simulação. Modelos
estatísticos uni-variados e multi-variados de variáveis hidrológicas. Modelos
hidráulicos do escoamento permanente e do escoamento transitório em rios e
canais.
Aplicações de
radioisótopos
ENU001 Existente 4 Radioisótopos. Princípios e técnicas de radiotraçadores: Método dos traçadores,
traçadores em problema de engenharia e pesquisa tecnológica. Aplicação dos
radiotraçadores ao escoamento de fluidos, transporte de massa e de difusão,
medidas de parâmetros de processos, medidas de desgaste e de corrosão.
Aplicações em hidrologia, sedimentologia, planejamento de descarga e rejeitos.
Utilização de isótopos estáveis, radioisótopos naturais, traçadores ativáveis e
outros. Radiocalibração: Aplicações de radiações em medidas e controle de
processos. Radioisótopos como fonte de radiação: radiografia, gamagrafia,
neutrografia.
Fundamentos de
engenharia
econômica
EPD095 Existente 2 Matemática financeira: juros, fluxo de caixa; relações de equivalência entre
valores presente e futuro. Séries uniformes e gradientes. Análise econômica de
projetos: taxa mínima de atratividade e valor presente líquido. Aplicações na
substituição de equipamentos.
Cultura e ambiente SOA091 Existente 4 Trajetória do conceito de cultura na antropologia com ênfase na relação cultura e
natureza. Introdução às vertentes clássicas do conceito de cultura em sua relação
com a natureza e o meio ambiente e discussão das abordagens contemporâneas.
Ecologia política e
justiça social
SOA093 Existente 4 Crítica do desenvolvimento sustentável. Análise das contradições inerentes ao
campo de poder do projeto hegemônico de desenvolvimento. Problematização do
paradigma da modernização ecológica. Ênfase à Ecologia Política em
contraposição às análises consensuais. Noções de conflito socioambiental e
justiça ambiental.
Fundamentos de
LIBRAS (Língua
brasileira de
sinais)
LET223 Existente 4 Aspectos históricos e conceituais da cultura surda e filosofia do bilinguismo.
Fundamentos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Aquisição e
desenvolvimento de habilidades básicas expressivas e receptivas em LIBRAS.
Psicologia
Comunitária e
Ecologia Humana I
PSI634 Existente 4 Relação do homem com seu meio ambiente. Modelos de intervenção e
planejamento institucional, urbano e rural. Programas de desenvolvimento
comunitário. Psicologia Comunitária e Saúde Pública.
Psicologia do
Trabalho
PSI334 Existente 4 O curso aborda os conceitos fundamentais que fazem parte do campo da
Psicologia do Trabalho, oferecendo ao aluno os primeiros conhecimentos a
respeito da relação homem/trabalho. Pretende-se, nesse primeiro momento, lançar
as bases para futuras intervenções nos contextos laborais no sentido da torná-los
mais compatíveis com as necessidades humanas.
Psicologia e
Cultura
PSI320 Existente 4 Abordagem de temas centrais para um debate atual de "Psicologia e Cultura"
através da leitura e discussão sistemática de textos que percorrerão a conceituação
de cultura e sua origem ligada à Antropologia, o lugar próprio da Psicologia nesse
campo interdisciplinar, a relação pessoa – comunidade / sociedade, a cultura
popular.
Psicologia na
Saúde Coletiva
PSI316 Existente 4 Abordagem introdutória à saúde pública, enfocando sua evolução histórica no
mundo ocidental e no Brasil. O processo de reforma sanitária e as novas
concepções de saúde. Políticas públicas atuais (aspectos de gestão pública,
epidemiologia e modos de abordagem e tratamento), com destaque para: saúde
mental; saúde da família; cuidados materno-infantis; situações de risco e de
violência envolvendo crianças e adolescentes, toxicodependência, AIDS,
envelhecimento. Papel e atuação do psicólogo na saúde.
Planejamento
Sócio Ambiental
PSI321 Existente 4 Ecodesenvolvimento: gênese e fundamentos epistemológicos – meio ambiente e
questão socioambiental; Diretrizes gerais para o planejamento socioambiental: do
diagnóstico à avaliação; descentralização versus planejamento central, autonomia
local e internacionalização econômica; desigualdade e conflitos socioambientais.
Microbiologia
aplicada ao
tratamento de
resíduos
ESA016 Nova 2 Fundamentos da Microbiologia aplicada aos processos de tratamento Aeróbio e
Anaeróbio; Novos processos microbiológicos de interesse ao tratamento:
processo ANAMMOX (para remoção de N), Desnitrificação Autotrófica
(remoção de N e S); oxidação de metano associado à desnitrificação (remoção de
CH4 e N). Outros processos microbiológicos de interesse: oxidação biológica de
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 37
Disciplina Código Nova /
existente
Créditos Ementa
S, oxidação e transformação de compostos tóxicos (como hidrocarbonetos
aromáticos). Noções de técnicas moleculares para quantificação e detecção de
microrganismos em sistemas de tratamento.
Modelos
estatísticos para
engenharia
ambiental
EHR028 Nova 3 Teoria de probabilidades: funções de distribuição, momentos, estimação de
parâmetros e quantis. Teoremas limites. Teoria de valores extremos. Análise de
freqüência de variáveis aleatórias ambientais. Testes de hipóteses e intervalos de
confiança. Regressão e correlação. Análise de variância. Análise multivariada.
Economia
ambiental
ESA130 Nova 2 Conceitos básicos de economia. Valor econômico de resíduos e rejeitos. Bolsa de
resíduos. Ciclo de vida de insumos, produtos e resíduos e rejeitos industriais. O
conceito do crédito ambiental: créditos de carbono. Commodities. Cobrança pelo
uso dos recursos naturais.
Disposição de
resíduos
ETG046 Nova 2 Caracterização tecnológica de resíduos, rejeitos e estéreis. Disposição em aterros
sanitários e industriais, barragens de rejeitos e pilhas de estéreis: estudos
preliminares, projeto, implantação, monitoramento e descomissionamento.
Recuperação de
áreas degradadas
ETG045 Nova 3 Processos e diagnóstico de degradação ambiental. Avaliação de impactos.
Técnicas de recuperação. Monitoramento.
Tópicos em
Engenharia
Ambiental I
ENG89 Nova 1 Temas complementares relacionados à Engenharia Ambiental, ofertados na forma
de aulas ou seminários
Tópicos em
Engenharia
Ambiental II
ENG90 Nova 2 Temas complementares relacionados à Engenharia Ambiental, ofertados na forma
de aulas ou seminários
Tópicos em
Engenharia
Ambiental III
ENG91 Nova 3 Temas complementares relacionados à Engenharia Ambiental, ofertados na forma
de aulas ou seminários
Tópicos em
Engenharia
Ambiental IV
ENG92 Nova 4 Temas complementares relacionados à Engenharia Ambiental, ofertados na forma
de aulas ou seminários
Outras atividades curriculares
Iniciação a
Pesquisa
ENG093 Nova 2 Desenvolvimento de atividades intrínsecas a programas de pesquisa.
Vivência
Profissional
Complementar
ENG094 Nova 1 Atividades de estágio extra curricular.
Projetos de
Extensão
ENG095 Nova 1 Desenvolvimento de atividades intrínsecas a programas de extensão.
Iniciação à
Docência
ENG096 Nova 1 Desenvolvimento de atividades intrínsecas a programas de docência.
Participação em
Evento com
Trabalho
Publicado
ENG097 Nova 1 Participação em congressos, seminários, colóquios, simpósios, encontros,
festivais, palestras, exposições e similares, com publicação de trabalho.
Em preto: disciplinas existentes na UFMG Em azul: discilinas novas, criadas ou adaptadas para o curso
9 DEMAIS ATIVIDADES CURRICULARES
Outras atividades curriculares compõem o curso e são apresentadas a seguir. Um maior detalhamento destas atividades será feito pelo Colegiado do Curso de Engenharia Ambiental, por meio de resoluções específicas. 9.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO O Estágio Supervisionado Obrigatório do Curso de Engenharia Ambiental da UFMG possui uma carga horária de 150h exercidas no local de estágio do aluno, mais 15h de acompanhamento pelo professor supervisor.
Para se matricular na disciplina Estágio Supervisionado, o aluno deverá atender às seguintes exigências: (a) ter cursado (e sido aprovado) em todas as disciplinas da Grade Curricular do Curso do 1o ao 7o Períodos e (b) ter seu Programa de Estágio aprovado pelo Colegiado, sendo
Projeto Pedagógico de criação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2009/1 – Ajustes Junho 2010 38
que no Programa de Estágio deve constar a área de atuação e todas as atividades programadas para o estágio. A integração das atividades do Estágio e as do Trabalho de Conclusão de Curso é aceitável e até recomendável. 9.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Engenharia Ambiental da UFMG constitui importantíssima atividade acadêmica no âmbito do Curso, para garantir uma formação sólida, estruturada a partir de formação teórica/conceitual, fundamentação metodológica e análise de problemas, com conseqüente proposta e desenvolvimento de projeto ou solução.
O TCC deve ter um caráter aplicado, voltado para a resolução de problemas práticos de engenharia, desenvolvido dentro ou fora da universidade, neste caso em empresas com vinculação à área temática do curso. O TCC deve conter as etapas efetivas de resolução de problemas reais, sendo enfatizada a aplicação prática de conhecimentos de engenharia, e a validação/avaliação dos resultados. Ao final do Projeto de Conclusão de Curso, o aluno deverá apresentar uma monografia e ser argüido em sessão pública, por uma banca examinadora. A orientação quanto ao conteúdo e desenvolvimento do trabalho e redação da monografia ficará a cargo do Professor-Orientador, de livre escolha do aluno ou designado pelo Colegiado, com competência reconhecida no tema escolhido. O orientador deverá se comprometer formalmente, junto ao Colegiado, a orientar o aluno. Se o trabalho for realizado na empresa, o orientador deve verificar sua viabilidade técnica e se as condições e equipamentos necessários estão disponíveis de imediato. 9.3. ATIVIDADES ACADÊMICAS ESPECIAIS Para a formação de engenheiros com o perfil desejado, isto é, profissionais que tenham:
sólido preparo científico e tecnológico,
capacidade de absorver e desenvolver novas tecnologias,
aptidão para atuarem crítica e criativamente na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,
formação empreendedora,
visão ética e humanística no atendimento às demandas da sociedade é importante a complementação por meio de outros mecanismos, além das aulas. Nesse sentido, a UFMG e o Curso de Engenharia Ambiental deverão oferecer aos seus alunos a oportunidade de exercerem uma série de atividades acadêmicas complementares as quais, mesmo que não obrigatórias, possibilitarão um importante complemento à sua formação. No que concerne à integralização curricular de carga horária, no âmbito do Curso de Engenharia Ambiental, as atividades acadêmicas especiais, considerando o disposto no art. 25 do Regimento Geral da UFMG, a proposta de flexibilização curricular da Câmara de Graduação da UFMG, a Resolução Complementar no 01/98 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMG e seu anexo, de 10/12/98, são as seguintes: (i) iniciação à pesquisa; (ii) vivência profissional complementar (VPC); (iii) projetos de extensão; (iv) iniciação à docência; (v) participação em evento com publicação científica; sob as seguintes condições:
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a) O máximo de 10 (dez) créditos, em atividades acadêmicas especiais, poderá ser utilizado para integralização curricular. b) A matrícula em atividade acadêmica deverá ser solicitada na Secretaria do Colegiado pelo menos 15 (quinze) dias antes de seu início através do preenchimento de formulário próprio que incluirá um plano de trabalho e a descrição da atividade. c) Para integralização dos créditos toda atividade deverá ter um professor responsável e ser previamente aprovada pelo Colegiado do Curso. A Iniciação à Pesquisa terá as seguintes especificidades: I - serão aceitas propostas de alunos com ou sem bolsa; II - nessa atividade, o aluno poderá integralizar no máximo 3 (três) créditos, conforme especificação abaixo. a) serão atribuídos 2 (dois) créditos por 1 (um) ano de atividade. b) o aluno poderá repetir a atividade integralizando somente mais 1 (um) crédito. III - Como requisitos para integralização de créditos, são exigidas:
a) apresentação prévia, junto ao Colegiado, do plano de trabalho detalhado, incluindo cronograma de atividades. b) permanência do aluno, no desenvolvimento do projeto, por um prazo mínimo de 1 (um) ano, com acompanhamento do trabalho pelo professor responsável conforme o plano de trabalho; c) apresentação de uma Monografia que deve ser avaliada e aprovada pelo professor responsável.
A Vivência Profissional Complementar (VPC) permite que os alunos participem, desde o primeiro período, de atividades técnicas em empresas, inclusive no período de férias escolares. Esta atividade terá as seguintes especificidades: I - Serão atribuídos, no máximo, 3 (três) créditos, sendo 1 (um) crédito para cada 2 (duas) atividades técnicas realizadas; II - Como requisitos para a integralização de créditos nesta atividade é exigido a apresentação de um relatório final a ser avaliado e aprovado pelo orientador. Os Projetos de Extensão terão as seguintes especificidades: I - Poderão ser integralizados no máximo 2 (dois) créditos para essa atividade, sendo 1 (um) crédito atribuído a cada projeto. II - Como requisitos para a integralização de créditos nesta atividade, são exigidos que:
a) o plano de trabalho, incluindo cronograma de atividades, seja previamente submetido e aprovado pelo Colegiado de curso;
b) o relatório final a ser apresentado ao Colegiado de curso seja avaliado e aprovado pelo professor responsável.
A Iniciação à Docência terá as seguintes especificidades: I – Poderão ser integralizados no máximo 2 (dois) créditos para essa atividade, sendo atribuído 1 (um) crédito por semestre de exercício. II - Como requisitos para a integralização de créditos nesta atividade, são exigidos:
a) apresentação prévia, para aprovação, junto ao Colegiado, do plano de trabalho detalhado, incluindo cronograma de atividades;
b) apresentação de relatório final de atividades avaliado e aprovado pelo professor responsável.
III – Serão aceitas propostas de alunos com ou sem bolsa. A Participação em Evento com Trabalho Publicado terá as seguintes especificidades: I - Serão atribuídos no máximo 3 (três) créditos, para essa atividade, dependendo da natureza do trabalho, a saber:
a) Trabalho completo em Anais de Congresso – Poderão ser integralizados 1 (um) crédito a esta atividade caracterizada por publicação, pelo aluno, de trabalho completo em evento científico reconhecido da área; b) Artigo completo em Periódico Científico – Poderão ser integralizados 2 (dois) créditos a
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esta atividade caracterizada por publicação de trabalho completo, pelo aluno, em periódico de corpo editorial.
Disciplinas Universais (colar multidisciplinar)
Dentro do campo específico da “Engenharia Ambiental” e sob a responsabilidade do colegiado do curso, serão ofertadas 15 vagas na disciplina Saúde Ambiental para uso prioritário de alunos de outros cursos da UFMG. O programa da disciplina será cuidadosamente elaborado para atender a este objetivo.
10 INÍCIO DO CURSO, TURNO, VESTIBULAR E NÚMERO DE VAGAS
O curso de Engenharia Ambiental iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2009. A oferta do curso é diurna. De fato, o extenso envolvimento com trabalhos de campo, de laboratório e atividades extra-classe dificulta sobremaneira a oferta noturna, nos moldes do projeto pedagógico concebido. O número de vagas é de 50 alunos por ano (25 alunos por semestre). O vestibular seguirá as mesmas determinações e o formato padrão (calendário, estrutura, provas específicas) adotadas pelos demais cursos de Engenharia da UFMG.
11 COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO E REGULAMENTO DO CURSO
O curso de Engenharia Ambiental obedece as normas regimentais da UFMG, tanto gerais, quanto específicas para os cursos de graduação, incluindo as determinações da PROGRAD. A coordenação didática do curso é exercida pelo Colegiado, que tem as atribuições definidas no Regimento Geral e no Estatuto da UFMG. É a seguinte a composição do Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental:
I. Coordenador; II. Subcoordenador;
III. 02(dois) docentes do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (DESA); IV. 02(dois) docentes do Departamento de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos
(EHR); V. 01(um) docente do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia (ETG); VI. 01(um) docente do Departamento de Engenharia Química (DEQ);
VII. 01(um) docente do Instituto de Ciências Biológicas; VIII. por representantes do corpo discente, com mandato de 01(um) ano, permitida uma
recondução, da forma do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade. Os critérios de indicação dos membros do Colegiado e de eleição do coordenador s subcoordenador, meb como os respctivos mandatos, constam de resolução específica do CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UFMG.
12 PLANO DE AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DO CURSO
Ao longo do início de funcionamento do curso, o colegiado exercerá intensa atividade de monitoramento de seu funcionamento, efetuando pequenas modificações que venham a ser necessárias para a manutenção da elevada qualidade desejada para o curso.
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De forma mais sistemática, pretende-se efetuar uma ampla avaliação no 5º ano de funcionamento do curso, o qual coincidirá com a formatura da primeira turma do curso. Os critérios para a avaliação serão definidos pelo colegiado.