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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós, que é o de assumir esse país democraticamente.”

(Paulo Freire)

CIDADE GAÚCHA – PARANÁ

2017

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇAO 5

2 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 7

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 7

2.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 7

3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO 9

3.1 REGIME DE FUNCIONAMENTO 9

3.2 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E RECURSOS HUMANOS 11

3.2.1 Espaço Físico 11

3.2.2 Recursos Humanos 14

3.3 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE 15

3.3.1 Formação Continuada 16

4 DIAGNÓSTICO 18

5 FUNDAMENTAÇÃO 32

5.1 HOMEM, SOCIEDADE, CIDADANIA E MUNDO 34

5.2 ESCOLA, EDUCAÇÃO E CULTURA 37

5.3 TRABALHO E TECNOLOGIA 39

5.4 INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE, ADULTO E IDOSO 42

5.5 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 45

5.6 CONHECIMENTO 46

5.7 ENSINO E APRENDIZAGEM 48

5.8 CURRÍCULO 50

5.9 INCLUSÃO E DIVERSIDADE 51

5.10 AVALIAÇÃO 53

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5.11 GESTÃO DEMOCRÁTICA 58

5.12 EDUCAÇÃO INTEGRAL 65

5.13 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS 66

5.13.1 Educação Em Direitos Humanos 66

5.13.2 Educação das Relações Étnico raciais e Indígena 67

5.13.3 Gênero e Diversidade Sexual 68

5.13.4 Educação Ambiental 69

5.13.5 Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável 71

5.13.6 Educação Fiscal 72

5.13.7 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas 73

5.13.8 Violência contra a Mulher 74

5.13.9 Violência na Escola 75

5.13.10 Educação para o trânsito – Lei n.º 9503/97 76

5.13.11 Educação Alimentar e Nutricional - Lei nº 11.947/09 77

5.13.12 Programa Saúde na Escola - PSE 77

5.14 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO 78

6 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES 79

6.1 PROPOSIÇÕES DE AÇÕES DOS DESAFIOS 79

6.2 PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 80

6.2.1 FELART 80

6.2.2 FECICO 83

6.2.3 Programa Brigada Escolar 87

7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR 91

7.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL 92

7.1.1 Arte 92

7.1.2 Ciências 108

7.1.3 Educação Física 115

7.1.4 Ensino Religioso 123

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7.1.5 Geografia 127

7.1.6 História 138

7.1.7 Língua Portuguesa 144

7.1.8 Matemática 153

7.1.9 Língua Estrangeira Moderna – Inglês 166

7.1.10 Empreendedorismo 178

7.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO 181

7.2.1 Arte 181

7.2.2 Biologia 192

7.2.3 Educação Física 197

7.2.4 Filosofia 204

7.2.5 Física 212

7.2.6 Geografia 218

7.2.7 História 227

7.2.8 Língua Portuguesa 233

7.2.9 Matemática 243

7.2.10 Química 254

7.2.11 Sociologia 268

7.2.12 Língua Estrangeira Moderna – Inglês 275

7.2.13 Língua Estrangeira Moderna - Espanhol 291

7.2.14 Empreendedorismo 298

7.3 PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 300

8 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 300

9 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 301

10 REFERÊNCIAS 301

11 ANEXOS 303

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1 INTRODUÇÃO

Esta Instituição de Ensino fundamenta-se nos direitos civis, políticos e

sociais elencados na Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em

1988, direcionou-se em um roteiro de trabalho de acordo com as bases legais: A

Instrução nº 003/2015 da SUED/SEED, que orienta a elaboração e execução do

Projeto Político-Pedagógico/ Proposta Pedagógica e Regimento Escolar; a Lei nº

9394/1996, Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Deliberação nº014/1999 –

CEE, normatiza a elaboração do Projeto Político-Pedagógico / Proposta Pedagógica;

a resolução nº 04/2010 - CEB/CNE, define as Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais para Educação Básica; A Resolução nº 07/2010 – CNE/CEB e a Instrução

008/2011, fixa as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de 9 anos e as

Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná.

Compreendemos que o Projeto Político-Pedagógico é um instrumento

teórico-metodológico que subsidia o desenvolvimento e a avaliação do processo de

ensino e aprendizagem, portanto, simboliza a vida e o trabalho de todas as pessoas

que fazem à educação no dia-a-dia. Propondo uma educação comprometida com a

função da cidadania, apontando a necessidade de utilizar-se dos princípios que

garantem a todos a efetivação do direito de ser cidadão e a busca de transformação

das relações sociais em todas as dimensões.

No entanto, o Projeto Político-Pedagógico representa um instrumento

político, cultural e científico, na construção coletiva, engloba opiniões, cria condições

político-pedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo em

suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.

Portanto, é necessário ter clareza quanto ao papel da escola, aos objetivos a

serem alcançados, assim o sentido e o significado da aprendizagem precisam ser

evidenciados durante toda a vida escolar.

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O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e indiretamente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens. Assim o objetivo da educação diz respeito, de um lado, a identificação dos elementos culturais que precisam ser assinados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanizados e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas de atingir esse objetivo. (SAVIANI 1977, p. 17)

Para que esta instituição escolar seja um espaço de conhecimentos e

descobertas é importante assegurar o acesso, a permanência e o sucesso na

aprendizagem de todos os estudantes matriculados.

O Projeto Político-Pedagógico baseia-se em estudos, reflexões,

levantamento de informações perante estudante, pais, comunidade, provocando

debates a respeito da função da escola, levantando questionamento sobre o quê,

quando, como e para que ensinar e aprender. Expressa a reflexão e o trabalho

realizado em conjunto por todos os profissionais da escola, no sentido de atender às

diretrizes do sistema nacional de educação, bem como as necessidades locais e

específicas do educando.

Neste contexto, apontamos a necessidade de se construir uma escola

voltada para a formação integral dos cidadãos, valorizando o homem enquanto ser

humano, dinâmico e sociável, criativo, consciente, crítico, participativo, onde os

conteúdos abordados sejam condizentes com a realidade do educando.

É importante que o Projeto Político-Pedagógico promove a interação das

disciplinas, a percepção do conhecimento democrático e qualitativo que vise ao

desenvolvimento do potencial do sujeito. O processo vivenciado para elaboração do

Projeto Político Pedagógico, ampliou referências sobre os processos e práticas

pedagógicas, além de compreender e capacitar os envolvidos no processo,

mantendo o compromisso com o ensino e a ética.

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2 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Instituição de Ensino: Colégio Estadual Marechal Costa e Silva– Ensino

Fundamental e Médio

Endereço: Rua Vasconcelos Jardim, 1696 – CEP: 87820-000 - Cidade Gaúcha –

Paraná

Fone/Fax: (44) 3675 1430

E-mail: [email protected] e/ou [email protected] Site:

www.cdhcostaesilva.seed.pr.gov.br

Núcleo Regional de Educação de

Cianorte Código do INEP: 41009533

2.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Escola Normal Colegial Estadual de Cidade Gaúcha foi fundada pelo

decreto 8.270 em 30/12/67. Em 1968 iniciou suas atividades docentes com duas

turmas de 1as séries, somando um total de 53 estudantes e 09 professores.

Com a criação da Escola Normal Colegial Estadual Marechal Costa e Silva,

sentiu-se a necessidade da criação de uma escola primária anexa à Escola Normal,

onde as alunas estagiárias poderiam pôr em prática os conhecimentos recebidos e

estar em contato com as crianças, como também aplicar seus princípios didático-

pedagógicos.

De acordo com o Decreto nº. 21881 de 11 de dezembro de um mil

novecentos e setenta (1970), o Senhor Governador do Estado do Paraná, usando de

atribuições que lhe confere o artigo 47 item XVI da Constituição Estadual e sob

proposta da Secretaria de Educação e Cultura decreta: “Fica criado o Grupo Escolar

Mal. Costa e Silva no município de Cidade Gaúcha”, onde a partir de 1971 foi

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implantado a 1ª a 4ª série primária alterando o número de estudantes para 208

estudantes.

Ainda no ano letivo de 1970, a escola em pauta funcionou como extensão do

Grupo Escolar Dom Bosco, tendo como Direção a mesma da Escola Normal

Colegial da qual era anexa.

De 1970 a 1976 a referida escola funcionou em prédio particular “Maria

Goretti”, situada à Avenida Marechal Rondon, nº. 1951. A partir de maio de 1976,

passou a funcionar em prédio próprio do Estado, construído em estilo arquitetônico

moderno, situado à Rua Vasconcelos Jardim, s/n.

Em 1975 foi autorizado o funcionamento do 2º grau habilitação em

Magistério e Contabilidade passando a denominar-se Colégio Estadual Marechal

Costa e Silva – Ensino de 1º e 2º Graus.

O Colégio atendia a população do município de Cidade Gaúcha, e a região

com extensão em Tapira e Nova Olímpia.

Em 1977 foi autorizado pela Secretaria Estadual de Educação o Curso

Técnico em Contabilidade.

Com a reorganização das escolas Públicas do Paraná em 1983, houve a

junção do Grupo Marechal Costa e Silva com a Escola Normal Colegial Estadual de

Cidade Gaúcha, assim o Colégio passa a denominar-se: Colégio Estadual Marechal

Costa e Silva – Ensino de 1º e 2º graus.

A partir da municipalização do Ensino de 1ª a 4ª série, ocorrida em 1999, o

Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino

Médio e Profissional.

No início de 2002 o Colégio Estadual Marechal Costa e Silva, recebe em

suas dependências todos os estudantes, professores e funcionários da Escola

Estadual Arthur Bernardes, com a junção o Colégio passa a oferecer o Ensino

Fundamental (5ª a 8ª série) e a denominar-se Colégio Estadual Marechal Costa e

Silva – Ensino Fundamental e Médio.

Em primeiro de julho do ano de 2009 o Colégio Estadual Marechal Costa e

Silva – Ensino Fundamental e Médio passa a ofertar a EJA - Educação de Jovens e

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Adultos, com duas turmas de Ensino Fundamental Fase II e duas turmas no Ensino

Médio, assumindo também 04 turmas de APEDs (Ações Pedagógicas

Descentralizadas), sendo duas em Guaporema e duas em Rondon com uma turma

em cada nível Ensino.

A partir de 2012, as APEDs (Ações Pedagógicas Descentralizadas), foram

desligadas desta Instituição de Ensino, passando a funcionar apenas a Sede com

turmas do Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio de Educação de Jovens e

Adultos. Neste ano há duas turmas, uma de Ensino Fundamental Fase II e outra de

Ensino Médio.

3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO

3.1 REGIME DE FUNCIONAMENTO

Nesta Instituição é ofertado o Ensino Fundamental, Ensino Médio, EJA –

Educação de Jovens e Adultos, Sala de Apoio e Sala de Recursos Multifuncional -

Tipo I, também o CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol nos

períodos tarde e noite. Como nas tabelas abaixo:

Período Níveis e Modalidade

Manhã

7:30 às 11:50

Ensino Fundamental Séries Finais - 6º ao 9º ano

Ensino Médio – 1ª a 3ª série

Tarde

13:00 às 17:20

Ensino Fundamental Séries Finais - 6º ao 9º ano

Ensino Médio – 1ª a 3ª série

Noite

19:00 às 23:10

Ensino Fundamental Séries Finais - 6º ao 9º ano

Ensino Médio – 1ª a 3ª série

Noite

19:00 às 23:10

EJA – Fase II

EJA – Ensino Médio

Tabela 1 - Ensino Regular

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CELEM - Espanhol

Período Níveis e Modalidade

Tarde Ensino Médio

Noite Ensino Médio

Tabela 2 – Ensino - Lingua Estrangeira Moderna - Espanhol

Sala de Recurso Multifuncional – Tipo I

Período Níveis e Modalidade

Manhã Ensino Fundamental e Ensino Médio

Tarde Ensino Fundamental e Ensino Médio

Tabela 3 – Projeto de Apoio à Aprendizagem – Sala de Recursos

Sala de Apoio

Período Níveis e Modalidade

Manhã Ensino Fundamental

Tarde Ensino Fundamental

Tabela 4 – Projeto de Apoio à Aprendizagem – Sala de Apoio

Empreendedorismo

Período Níveis e Modalidade

Tarde Ensino Fundamental

Noite Ensino Médio

Tabela 5 – Projeto de Ampliação de Jornada.

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3.2 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E RECURSOS HUMANOS

3.2.1 Espaço Físico

O Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio,

está edificado num terreno quadrado, cujos lados medem 100m com uma área de

10.000 m², com frente para a Rua Vasconcelos Jardim. Possui uma área construída

de 3.098 m².

O laboratório da escola está parcialmente equipado com materiais, vidrarias

e reagentes de uso destinado às práticas das áreas de Ciências do Ensino

Fundamental, Química e Biologia no Ensino Médio para realização dos

experimentos.

O espaço físico do laboratório quando se trata do atendimento de turmas

com trinta ou mais estudantes, deixa a desejar, exigindo uma ampliação imediata, é

fundamental a presença de um agente de execução que auxilie o professor regente

nas aulas práticas, visando um melhor aproveitamento do tempo reservado para os

experimentos, segurança e organização do laboratório.

Nossa Biblioteca Monteiro Lobato possui um acervo bibliográfico de 9.458

exemplares, sendo 6.100 para leitura (romances, contos, poesias, etc.), 1.890 para

pesquisa, 679 livros da biblioteca do professor e 141 exemplares da biblioteca da

Educação Jovens e Adultos. Também faz parte deste acervo uma videoteca para o

professor com 238 DVDs. Com atendimento aos estudantes nos três turnos, sendo

dois funcionários, Agente de Leitura divididos nos períodos manhã, tarde e noite. Há

um horário destinado às pesquisas escolares, no período da manhã a pesquisa

ocorre das 07h30min às 09h30min, no período da tarde das 13h às 15h e o período

noturno é todo reservado aos estudantes do período. Os demais horários são

destinados à leitura com os estudantes, empréstimos de livros e atendimento aos

professores.

O atendimento com vídeo se dá diretamente nas salas de aulas através das

TVs pen drives e Equipamentos Multimídias.

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Contamos com a Sala de Apoio à Aprendizagem que funciona de acordo

com a Instrução Normativa 10/2014, para estudantes que apresentam dificuldades

específicas nas disciplinas de Língua Portuguesa e/ou Matemática, (uma média de

20 estudantes). Para estudantes matriculados dos 6º anos e 7º anos os estudantes

são selecionados e encaminhados pelos professores regentes das turmas após

preencher ficha de encaminhamento contendo os dados pessoais e as dificuldades

apresentadas por cada estudante indicado.

O CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna (Língua Espanhola),

ofertado desde 2006, tem como objetivo atender os estudantes da Rede Pública da

Educação Básica, os funcionários, professores em exercício de suas funções na

Rede Estadual de Educação Básica e a comunidade num total de até 20% das

vagas.

Para atendimento aos estudantes do Ensino Regular, o Colégio dispõe de

17 salas de aula com 49m² cada uma, seis equipadas com ar condicionado e as

demais com dois ventiladores de teto, 14 desta possuem uma porta que dá acesso

ao corredor e outra com acesso ao pátio, facilitando a circulação de estudantes e

professores, restringindo a aglomeração destes nos corredores. Este espaço tem

sido adequado ao atendimento das turmas com um número de até 35 estudantes,

porém algumas turmas ultrapassam esse número. As turmas são identificadas por

nomes de personalidades (escritores, filósofos, pintores, etc.)

Os espaços destinados à hora-atividade é um ambiente pequeno, ligado à

sala dos professores sendo necessário o uso conciliado do laboratório de informática

e outros ambientes.

Na secretaria atuam dez funcionários na área de Assistente Administrativo

com um total de 380 horas/semanais distribuídos de acordo com as necessidades

de suporte administrativo e pedagógico de cada período, sendo: 140

horas/semanais no turno da manhã e da tarde distribuídos entre Agente de Leitura,

Secretário e Técnico Administrativo e 100 horas/semanais no turno da noite para

Agente de Leitura e Técnico Administrativo. A sala tem 39m² possui duas linhas

telefônicas; celular, três computadores do PR Digital, três computadores conectados

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à Internet, equipados com impressoras e acesso aos sistemas SERE Web e SEJA,

três armários de aço; sete armários embutidos para arquivo de documentos ativos e

inativos, materiais necessários para a realização das atividades administrativas e de

apoio à gestão e aos trabalhos pedagógicos da instituição.

A Sala da Direção e Direção Auxiliar ocupa um espaço único, onde atendem

a comunidade escolar e administrativa. Conta com um equipamento de

monitoramento de câmeras de segurança com uma rede abrangendo uma grande

parte da escola.

A Equipe Pedagógica realiza o atendimento direto aos estudantes e aos pais

e/ou responsáveis e professores, em uma sala pequena imprópria ao atendimento

individualizado.

O Colégio possui uma cantina, mantida pela APMF da instituição, em

funcionamento de acordo com a Lei 10.054/92 e Lei n.º 14.423 de 02/06/2004, que

dispõe sobre os serviços de lanches nas unidades educacionais públicas e privadas

que atendem a educação básica. Quanto aos padrões de qualidade nutricional à

saúde dos estudantes, foram feitas algumas mudanças determinadas pela vigilância

sanitária.

A cozinha funciona nos três períodos, o espaço físico é irregular, pequeno

com pouca ventilação, sem sistema de encanação de gás.

Também dispomos de uma pequena sala onde é guardado o material

destinado à disciplina de Arte. Três ambientes pequenos adaptados para arquivo

morto, um almoxarifado usado como depósito de carteiras e máquinas inutilizadas;

sete banheiros, sendo um adaptado para os estudantes com necessidades

educacionais especiais, desses, dois para uso masculino (um para estudantes e um

para funcionários e professores) três para uso feminino (um para estudantes, um

para funcionárias e um para professores) e um banheiro que no momento encontra-

se interditado por necessitar de reparos.

Contamos com um espaço interno usado como refeitório, dispondo de

mesas e bancos, e quatro ventiladores instalados em locais estratégicos para

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facilitar a ventilação do ambiente; uma quadra esportiva descoberta e um

poliesportivo usado para as aulas práticas de Educação Física.

3.2.2 Recursos Humanos

Função Total Ensino

Fundamental Ensino Médio

Graduação Pós

Graduação Mestrado

Professor 58 01 56 01

Professor Pedagogo

06 06

Direção 02 02

Agente Educacional I

14 12 02

Agente Educacional II

09 09

Secretária 01 01

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3.3 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº

9394/96, em seu artigo 13, os docentes devem incumbir-se de ministrar os dias

letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional e, sobre

a hora-atividade, o artigo 67 diz que:

Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público [...] VI- período reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho. (LDB 9394/96.

A hora-atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos professores,

conforme preconiza a Instrução 06/2017 da SUED/SEED que trata da organização

da hora atividade. Sendo assim, nossa instituição de ensino segue as orientações de

distribuição das horas-atividades favorecendo o trabalho coletivo dos professores,

que atuam por área de conhecimento, a formação de grupos que promovam e

integrem o trabalho interdisciplinar.

A organização da hora-atividade é estabelecida de acordo com as

orientações da Secretaria de Educação, realizadas por disciplina e destinada a todos

os professores independentes do vínculo (QPM, Extraordinária, PSS), permitindo

maior troca de experiências e ampliando o crescimento para o professor em sua

prática de ensino. Constitui-se num momento significativo para os docentes,

destinados a preparação, planejamento e correção das atividades, pesquisando

novas metodologias de ensino, trocando experiências à sua prática, junto a equipe

pedagógica, direção ou equipe disciplinar do NRE, esclarecendo possíveis dúvidas,

sugerindo mudanças e contribuindo para a qualidade do ensino.

O momento de hora-atividade de acordo com a Instrução 10/2017

estabelece aos professores:

• participar dos cursos de Formação Continuada ofertados pela mantenedora;

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• planejar ações e intervenções com base no diagnóstico da realidade escolar,

tendo como subsídios o Projeto Político-Pedagógico, a Proposta Pedagógica

Curricular/Plano de Curso, o Regimento Escolar e o Plano de Ação da instituição de

ensino;

• participar em atividades de estudos e reuniões técnicas pedagógicas;

• participar de grupos disciplinares e interdisciplinares de professores(as),

objetivando o planejamento e o desenvolvimento de ações necessárias, relativas ao

Plano de Ação das instituições de ensino;

• planejar ações de intervenção didático-pedagógicas para os(as) estudantes

com dificuldades no seu desempenho escolar;

• discutir e planejar encaminhamentos teórico-metodológicos no intuito de obter

uma prática pedagógica interdisciplinar;

• implementar ações pedagógicas, inerentes à hora-atividade, definidas pelo

coletivo escolar e também solicitadas pela equipe pedagógica, direção, Núcleo

Regional de Educação e Secretaria Estadual de Educação;

• analisar e planejar ações de intervenção sobre os resultados avaliativos

internos e externos dos(as) estudantes, com vista ao planejamento das ações

pedagógicas, a fim de melhorar o processo de ensino e aprendizagem;

• o(a) professor(a) que atua no Atendimento Educacional Especializado, deverá

reunir-se com os(as) professores(as) das disciplinas da Escola para realizar o

trabalho colaborativo.

3.3.1 Formação Continuada

A formação inicial e continuada de todos os profissionais da educação é um

processo educacional de suma importância, sabendo que as mudanças de

concepções e métodos educacionais são constantes, sendo inquestionável o fato de

que os profissionais precisam estar constantemente capacitando-se. Ressaltamos

que terminologia “profissional”, abrange todo o âmbito escolar reconhecendo que, a

educação não acontece apenas no espaço da sala de aula e, educador não é

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apenas o professor, mas todos aqueles que estão direta ou indiretamente envolvidos

no processo educacional. Constata-se que o ser humano aprende através da

interação com o outro em todos os momentos ou situações que estiver presente.

CUNHA (1994. p.127) ressalta: “(...) é fundamental muito estudo para dominar a

matéria e a cultura mais ampla (...) domínio do conteúdo, a capacidade de

interpretá-lo e localizá-lo histórica e socialmente (...)”. O autor afirma a importância

de valores como, a honestidade ao repassar o conhecimento, a capacidade de

relacionar-se e o respeito à pessoa humana.

A sociedade a qual pertencemos está em constante evolução, o grande

volume de informações disponibilizado em diversos meios de comunicação e em

diferentes redes sociais. Hoje para o cidadão estar inserido neste contexto social, o

mesmo deve ser capaz de ler, organizar, compreender e transmitir informações,

onde a escola, em especial os professores, torna-se responsável pela formação do

cidadão, no que se refere aos processamentos e a utilização dos conhecimentos.

Cabe aos educadores buscarem sempre novos saberes, novas

metodologias de ensino e aprendizagem fazendo das tecnologias nos dia a dia

escolar, estabelecendo trocas de experiências com professores da mesma área de

formação e de outras áreas.

Propõe-se também um momento de encontro e troca de experiências, as

reuniões pedagógicas, já previstas em calendário escolar, onde estarão reunidos

todos os profissionais da educação; podendo ainda ser realizadas nessas reuniões

palestras e debates, com temas a serem definidos previamente pelos próprios

professores e funcionários.

A Secretaria de Estado da Educação organiza no início de cada ano letivo e

no segundo semestre letivo as semanas pedagógicas, os encontros de formação em

ação conforme o previsto em calendário escolar. A partir das discussões realizadas

no grupo, cada instituição estabelece as metas para o próximo período letivo, pois

entendemos que direção, professores, equipe pedagógica, agentes educacionais,

estudantes, pais e comunidade não só fazem parte de um mesmo ambiente cultural,

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como também constroem esse espaço devendo haver a integração entre toda a

comunidade escolar na organização do trabalho pedagógico.

Ainda contamos com o apoio da Rede Pública Estadual de Ensino do

Paraná com amplos programas de formação continuada, centralizada e

descentralizada, presencial e a distância, através de cursos, simpósios, seminários,

grupos de estudos, utilizando diferentes recursos tecnológicos, materiais impressos,

uso de mídias como Escola Interativa, WEB, TV Paulo Freire, Portal dia-a-dia

Educação, etc.

É imprescindível à competência profissional de todos os envolvidos no

processo educacional, a formação continuada é essencial para o seu crescimento

constante dos profissionais, como cidadãos e como pessoas. Assim, a formação

continuada constitui um dos aspectos fundamentais da valorização de todos que

atuam na educação, sendo assegurado “progressão funcional baseada na titulação

ou habilitação e na avaliação do desempenho” seguindo assim o que é determinado

na LDB em seu Artigo 67, inciso IV.

4 DIAGNÓSTICO

Considerando que há décadas vivemos numa sociedade em que o modelo

sócio econômico é capitalista e politicamente inserido em uma ideologia neoliberal

responsável por inúmeras diferenças sociais, com resultados nem sempre positivos,

com crescente número de excluídos e pela má distribuição de renda. A base dos

discursos políticos é que a educação, sempre vem como prioridade em todas as

esferas governamentais.

O ser humano fica, assim, reduzido a um mero instrumento de produção,

consumo e prazer. As mercadorias, o dinheiro e a exploração das emoções fortes

valem mais do que a pessoa e seus valores. Nesse panorama, porém, a ciência e a

tecnologia tiveram avanços significativos, revolucionando a produção, o próprio

ambiente escolar e o comportamento das pessoas: internet, telefonia celular,

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televisão e outros meios de comunicação que oferecem ao homem comodidade,

segurança e precisão.

Ao longo de sua trajetória do Brasil, sucederam-se momentos de crises

políticas, sociais e econômicas, intercalada por situações de pleno restabelecimento

e retomada do desenvolvimento econômico.

Na década de 2000, assistimos o avanço da inclusão social e os sucessivos

aumentos do salário mínimo que permitiram a ascensão de 30 milhões de brasileiros

à classe média o que melhorou o poder aquisitivo da população e fortaleceu nosso

mercado consumidor, tornando-o mais atraente para os investimentos

internacionais. Esse contexto facilitou a canalização dos investimentos para a

infraestrutura de transportes e energia, sustentando o crescimento econômico e até

a crise mundial de 2008.

Os dados estatísticos do Censo/IBGE/2010 registram uma população

essencialmente urbana com um índice de urbanização em 84,36% da sua

População Absoluta e a População Economicamente Ativa (PEA) soma 92% sobre o

total da população brasileira. Revelam também que a Taxa de Analfabetismo

corresponde a 9,6%do total da população e a expectativa de vida para homens é de

71,3 anos e de mulheres 78,6 anos e predomínio da população feminina sobre a

população masculina quanto ao gênero. Toda essa dinâmica demográfica está

relacionada à transformação socioeconômica do país na segunda metade do século

passado, deixando de ser um país agroexportador para converter-se em um país

urbano-industrial. Essas questões ganham importância na agenda de políticas

sociais, especialmente no mercado de trabalho, previdência social, educação e

sistema de saúde e assistência social.

A atual situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação,

especialmente para a parcela da população que depende de seu próprio trabalho

para garantir o sustento. Essa preocupação sobre os rumos da economia nacional

faz com que os empreendedores adiem os investimentos no país, aguardando

momentos menos incertos para iniciar projetos.

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Os números não deixam dúvidas: o Brasil gasta 45,11% do seu orçamento

para pagar dívidas públicas aos bancos, enquanto a Educação 3,73% e a saúde

3,98% recebem menos de 4%, a segurança pública 0,33%, a cultura 0,04%, a

previdência social 21,76%, repasses para os Estados e Municípios 9,19%, outros

gastos públicos 15,86%. (Metal/Revista, julho e agosto de 2015).

Precisamos analisar os dados estatísticos e avaliar criticamente o cenário

econômico nacional para reconhecer os motivos da atual crise econômica brasileira

que são muitos: falta de investimentos em infraestrutura, falta de planejamento

estratégico em longo prazo para a nossa economia, falta de credibilidade gerada

pelos escândalos que se acumularam (corrupção, desvios do dinheiro público,

violência urbana), falta de impunidade e a morosidade da Justiça, a retomada da

inflação em ritmo acelerado, submissão da política econômica a política partidária o

que desestrutura a máquina pública. Todas essas causas estão gerando

consequências graves sobre a sociedade brasileira relacionadas com a qualidade de

vida da população, tais como desigualdade socioeconômica, falta de condições de

acesso à educação de qualidade, exclusão social e digital, política fiscal injusta,

baixos salários, violência urbana e rural, marginalização, pobreza e miséria,

dificuldade de acesso aos serviços públicos de saúde, transporte, segurança e

saneamento básico.

A retomada da economia nacional e a consequente melhoria da qualidade

de vida da população brasileira, está na Educação. Garantir o acesso de brasileiros

a uma educação de qualidade é um dever do Estado. Um povo sem cultura, sem

habilidades para o trabalho, sem iniciativa própria e capacidade crítica, não poderá

produzir mais, ter empregos melhores, ter melhor qualidade de vida e dar a sua

contribuição para o desenvolvimento do país. Não há outro caminho para uma nação

progredir do que investir maciçamente na educação de qualidade para o seu povo.

Se estivermos inseridos nesse contexto social, político, econômico e cultural

do Brasil, é imperativo colocar em discussão a realidade paranaense, na verdade, a

história do povo paranaense teve início antes do descobrimento do Brasil, quando

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aqui viviam os povos indígenas. Depois vieram os colonizadores europeus para

iniciar a colonização e trouxe os africanos como força de trabalho escravo.

A diversidade de valores culturais presentes no nosso território ao longo de

sua formação culinária, língua, artes que compõem o cotidiano de cada paranaense.

O Estado do Paraná ao longo de sua trajetória passou por conflitos políticos,

viveu instabilidades socioeconômicas consequentes dos descontínuos ciclos

econômicos, atraiu investimentos externos e se constituiu no celeiro agrícola do

país.

Hoje o Paraná conta com um crescimento demográfico estabilizado, a

economia tem se modernizado e se diversificado tanto no setor do agronegócio

quanto no setor industrial, situação favorecida pela abertura da economia em

direção ao MERCOSUL e ao mercado global. No entanto, o Paraná vive uma

situação atípica: os investimentos, os serviços, a tecnologia e a infraestrutura,

concentram se principalmente na Região Metropolitana de Curitiba, Londrina,

Cascavel, Maringá e outras cidades maiores. Assim, as regiões de Curitiba, Norte

Central e Oeste, juntas concentram 73,5% do Produto Interno Bruto estadual. Em 33

municípios paranaenses vivem 60,34% da população total do Estado, enquanto nos

demais 366 municípios vivem 39,66% da população. O inchaço das regiões mais

desenvolvidas aumenta o contingente de pessoas que pressionam os mercados de

trabalho, infraestrutura básica e serviços públicos.

Quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) construído a partir de

informações fundamentais que dimensionam as condições sociais da população –

esperança de vida, escolaridade e renda – resulta em desigualdades

socioeconômicas que exigem planejamento adequado e políticas públicas eficazes.

Tendo como referência o ano de 2012, o Paraná situa-se em 0,749, ocupando o 5º

lugar entre os Estados Brasileiros, superado pelo Distrito Federal, Santa Catarina,

São Paulo, Rio de Janeiro.

A composição etária da população paranaense vem se modificando nas

últimas décadas, graças à melhoria da expectativa de vida e a redução da taxa de

Mortalidade Infantil e o que temos hoje é o aumento da população adulta e idosa, a

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diminuição da proporção de crianças e jovens, participando de famílias com menos

filhos.

No campo da saúde o que chama a atenção são as mortes por acidentes de

trânsito terrestre, principalmente entre jovens, a expansão do uso de drogas o que

provoca a exclusão social, desagregação familiar e criminalidade. Acompanhamos

também a falta de profissionais da saúde, principalmente no interior do Estado, a

falta de investimentos na saúde pública, leitos hospitalares e medicamentos.

Na Educação ressalta-se a falta de acesso em níveis de ensino adequados

e ao ensino profissionalizante. É imprescindível e urgente colocar em prática um

programa contínuo de elevação da qualidade da Educação Básica, o que implica em

significativos investimentos no desenvolvimento integral do professor. Ainda há

questões como recursos didáticos, tecnologias da informação e da comunicação

(tic’s), transporte escolar, merenda e manutenção dos prédios escolares que

demandam postura solidária do Estado com relação aos municípios paranaenses.

De modo geral são os pequenos municípios que apresentam menor

dinamismo econômico e perdas populacionais, decorrentes da busca por melhores

oportunidades de vida nos maiores centros urbanos do Estado.

O município de Cidade Gaúcha está inserido na relação dos chamados

“pequeno municípios paranaenses” que perdem grande parcela de seus habitantes

para os centros universitários em busca de qualificação profissional ou em busca de

melhores oportunidades de trabalho. Cidade Gaúcha localiza-se na Região

Geográfica Noroeste do Paraná, unidade de relevo denominada Terceiro Planalto ou

Planalto de Guarapuava, setor dominado pela ocorrência do Arenito Caiuá na Bacia

do Rio Paraná.

O município foi criado pela Lei nº 4.245 de 25 de julho de 1960, sua área

territorial foi desmembrada dos municípios de Cruzeiro do Oeste e Rondon,

abrangendo 403,04 Km² a 404 metros de altitude em relação ao nível médio do mar

(0 m).

A caracterização socioeconômica do município acompanha a maioria dos

demais municípios dessa região geográfica quanto a ocupação e uso da terra e a

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questão agrícola: a) até 1970 predominava a lavoura cafeeira tradicional e as

lavouras de subsistência com a participação da mão de obra familiar; b) a partir de

1970 ocorreram alterações climáticas que levaram a erradicação dos cafezais e ao

desequilíbrio econômico, em consequência houve intenso êxodo rural, urbanização

crescente e também a migração de pessoas para outras regiões do estado ou

mesmo para outros Estados. Nesse momento a crise do petróleo assolava o mundo,

era grande a procura por uma nova fonte alternativa para produzir combustível,

quando o Governo Federal criou o PROÁLCOOL. Estabeleceu-se aqui a

agroindústria para produzir álcool e mais tarde também a produção de açúcar,

paralelamente à pecuária, a produção de fécula de mandioca, fruticultura da laranja

e uva e produtos agrícolas para subsistência. Teve início a mecanização agrícola, a

expansão da lavoura canavieira e a inserção de nova relação de trabalho, o

trabalhador rural, que vivem na cidade e trabalham no campo, muitos deles

provenientes da migração inter-regional, ampliando o contingente populacional local.

A população local conta com abastecimento de água canalizada pela

SANEPAR, 3771 unidades residenciais são atendidas pelo esgotamento sanitário e

o destino do lixo urbano é coletado e direcionado para o aterro sanitário onde é

submetido ao processo seletivo e reciclagem do material inorgânico.

Segundo o Censo Demográfico IBGE/2010 a População Absoluta do

município corresponde a 11.062 habitantes, sendo 9.176 habitantes na área urbana

e 1.886 habitantes na área rural, enquanto que a População Absoluta Estimada para

2015 é 12.069 habitantes, predominando a população urbana sobre a população

rural com Grau de Urbanização de 82,95% e Densidade Demográfica de 29,57

habitantes por/Km², predomina a população feminina (51,2%) sobre a população

masculina (48,8%). (IPARDES/2015. FAEP, 2015)

Quanto aos indicadores socioeconômicos o município apresenta os

seguintes dados (IPARDES/2015): PIB de 20.372 per capita, expectativa de vida

média 73,28 anos e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que define a

qualidade de vida e o nível de desenvolvimento municipal é 0,718, IDHM em

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Educação de 0,645 e IDHM em Renda de 0,712, todos classificados como médios;

Taxa de Natalidade de 13,64 nascimentos em cada grupo de 1000 habitantes.

Sobre os indicadores educacionais fornecidos pelo IPARDES/2015 o

município apresenta uma Taxa de Analfabetismo correspondente a 12,12% para a

população acima de 15 anos e os resultados escolares de 2014 indicam para o

Ensino Fundamental e Médio: 78,8% de aprovação, 9,9% de reprovação e 11,3% de

evasão escolar para 2612 matrículas realizadas. O Ensino Superior em

Dependência Administrativa Estadual registrou 114 estudantes matriculados em

2014.

Nesse breve contexto sobre o município de Cidade Gaúcha está inserido o

Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio,

Dependência Administrativa Estadual, data de fundação da instituição em maio de

1976 que oferta Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, Ensino Médio, Educação de

Jovens e Adultos (EJA) Fase II e Ensino Médio, Salas de Apoio nas disciplinas

Matemática e Português para estudantes do 6 º ano 7º anos, Salas de Recurso

Multifuncional Tipo I, CELEM e Programa de atividade periódica

(Empreendedorismo), Programa de aceleração de estudos.

A Instituição de Ensino atende aproximadamente 1328 estudantes, sendo

que mais ou menos 20% desses estudantes oriundos da zona rural, usuários do

transporte escolar e o restante da zona urbana, provenientes de famílias que

acompanham as transformações ocorridas no uso econômico e social da terra.

Segundo questionamentos elaborados pela escola e respondidos pelos pais em

julho 2015, o corpo discente está constituído principalmente pelas classes, média e

baixa cujas famílias são de pequenos proprietários rurais, trabalhadores rurais

temporários residentes na cidade, prestadores de serviços ou profissionais

autônomos, estando seus filhos sob a responsabilidade de seus pais e/ou sob os

cuidados de parentes próximos.

Segundo relato dos professores desta instituição de ensino, pensar em

sociedade tem sido uma tarefa complexa porque envolve o entendimento de que o

mundo não é mais o mesmo e que as transformações significativas do trabalho, na

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cultura e nas relações sociais fazem parte do cotidiano escolar. Assim, nas relações

do dia-a-dia os professores se deparam com turmas diversificadas, reflexo

decorrente de uma sociedade desestruturada pela má distribuição de renda e falta

de apoio familiar.

É através do convívio com a comunidade escolar e pelo diálogo que o

professor encontra meios de observar o estudante e a sua família o que favorece a

interação professor / estudante / família, resultando benefícios para a educação em

todo o contexto. Nas salas de aula encontramos “diferenças” causadas pelas

desigualdades econômicas, grupos étnicos e religiosos, vivências específicas a cada

ambiente familiar e social. Essas diferenças requerem práticas pedagógicas também

diferenciadas e utilizadas pelo professor visando atender as peculiaridades dos

estudantes e a diversidade, explorando-os da melhor forma possível, especialmente

com atividades relacionadas à identidade do estudante, individuais ou coletivas, tais

como: olimpíadas, festivais de dança, projetos Feira de Ciência/FELART,

dramatizações, poesias, trabalhos de campo, passeios, gincanas, desenvolvimento

de projetos especiais e outras.

Diante disto a busca por um ambiente em que haja o diálogo e a reflexão

deve ser constante por parte desta comunidade escolar para que exista a

aprendizagem assegurada em lei sobre o direito do educando que permite seu

acesso, permanência e sucesso. No entanto, para que isto ocorra é necessário

considerar como fator de elevada importância à avaliação com base na seguinte

citação:

Para que a avaliação feita em sala de aula cumpra uma de suas funções básicas, que é a função formativa, o professor deve avaliar levando em conta aquele que está aprendendo. Por isso é tão importante que antes de avaliar se pergunte, a serviço de que e a serviço de quem está sua avaliação, quem se beneficia com a avaliação que se faz destes estudantes concretos. E se não está a serviço de quem aprende o que significa também estar a serviço de quem ensina esse exercício de formação e de aprendizagem simplesmente se limitará ao exercício de controle, de poder, dimensão pouco favoráveis à aprendizagem. (ÁLVAREZ MÉNDEZ – 2002, página 179).

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Assim, o ensinar, o aprender e o avaliar não são momentos separados,

formam um processo contínuo em interação permanente, conforme consta no

Regimento Escolar desta instituição. E através de um trabalho conjunto da

comunidade escolar, que teremos uma educação mais satisfatória com melhores

resultados na formação de um estudante crítico, responsável e consciente de seu

papel como agente transformador de uma sociedade desigual.

De acordo com Silva (2008), alguns agravantes têm afetado a escola e a

família no cumprimento de seus papéis, tais como:

A extinção da família tradicional, presente em qualquer tipo de classe social;

O corre-corre da vida diária moderna diminuindo o tempo de dedicação dos pais para com seus filhos, causando prejuízos para o relacionamento familiar e social;

A falta de convivência dos pais com os filhos durante a infância e a adolescência;

A grande influência dos meios tecnológicos de informação, advindos da globalização, com efeitos inseguros para a educação e formação de um cidadão íntegro, ético e feliz.

Percebemos que a ausência da família no processo de desenvolvimento da

criança, implica, proporcionando grandes prejuízos à sua formação. Neste contexto,

notamos que a família de hoje está transferindo grande parte desta função à escola,

é necessário ajudar na tarefa educativa, visando a formação do ser humano, em

todos os seus aspectos, principalmente no acompanhamento do processo ensino-

aprendizagem. A participação da família na escola exige que ela dê conta de uma

educação de qualidade, proporcionando a esta subsídios para dar continuidade em

seu convívio familiar, a obra de educação que se processa na escola.

O diagnóstico da instituição de ensino apresenta uma visão do contexto

global, inserindo neste o Brasil, o Paraná e o nosso município, mencionando as

transformações ocorridas no mundo e seus reflexos na economia e sociedade do

nosso Estado e Município.

Destacamos que a partir do ano de 2007 o Ministério da Educação e Cultura

– MEC, através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP,

passou a realizar avaliações institucionais em todas as escolas públicas projetando

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metas a serem cumpridas a cada biênio até o ano 2021, com o objetivo de analisar e

promover o desenvolvimento da Educação Básica em todas as escolas do país.

No ano de 2015 esta Instituição de Ensino obteve um índice de 3,8, abaixo

da meta estabelecida pelo MEC de 4,5.

Ano IDEB Observado Metas

Projetadas

2005 3,3

2007 4,0 3,3

2011 3,5 3,8

2013 3,6 4,2

2015 3,8 4,5

2017 4,8

2019 5,1

2021 5,3

Tabela 7 – IDEB - Fonte: http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado

Ao tratarmos de Cidade Gaúcha e suas transformações no uso econômico

da terra e nas mudanças sociais, enfocamos o Colégio Costa e Silva, passando à

descrição da Instituição de Ensino. Neste contexto, apresentam-se as características

dos estudantes e os resultados dos levantamentos feitos em 2017 para conhecer

melhor os estudantes e suas famílias.

Considerando os 1.488 estudantes matriculados nesta instituição de ensino,

a amostra da pesquisa foi de 942 estudantes dos três turnos, cujos resultados são

apresentados nas tabelas abaixo, faz-se necessário ressaltar que no presente

registros não constam dados apontados da Modalidade de Ensino: Educação de

Jovens e Adultos, pois os mesmos passaram a fazer parte desta instituição de

ensino após o levantamento dos dados pesquisados

Ao realizarmos esta pesquisa, procuramos saber quem é o responsável

direto pelo estudante, pois estas informações contribuem com a escola no

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direcionamento do trabalho pedagógico em vista dos objetivos elencados neste

Projeto Político-Pedagógico, conforme a tabela sobre a Estrutura Familiar dos

estudantes.

De acordo com o levantamento de dados estatísticos realizado pela Equipe

Pedagógica no decorrer do presente ano letivo, para avaliar as condições

socioeconômicas, contexto e estrutura familiar, nível de escolaridade, situação

profissional, renda familiar, transporte escolar, moradia, cultura e crença religiosa e

participação em programas sociais.

Tabela com os resultados e porcentagem do questionário aplicado aos

estudantes, pais e responsáveis do Ensino Fundamental das Séries Finais, Ensino

Médio e EJA. Totalizando a consulta de 942 participantes.

Perguntas Respostas Total Porcentagem

1- Em sua casa, moram quantas pessoas?

a- Mora sozinho 5 0,49

b- 2 pessoas 87 8,65

c- De 3 a 5 pessoas 809 80,49

d- Mais de 5 pessoas 104 10,34

2- Com quem você mora

a- Com pai e mãe e irmãos 563 56,0

b- Pai 39 3,88

c- Mãe 138 13,73

d- Mãe e padrasto 103 10,24

e- Pai e madrasta 19 1,89

f- Avós paternos 19 1,89

g- Avós Maternos 32 3,18

h- Outros parentes 45 4,47

i- Sozinho 14 1,39

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3. Quanto ao grau de escolaridade de sua família? Responda.

Escolaridade do Pai

a- Sem escolaridade 101 10,04

b- Ensino Fundamental Incompleto 311 30,94

c- Ensino Fundamental Completo 103 10,24

d- Ensino Médio Incompleto 148 14,72

e- Ensino Médio Completo 186 18,50

f- Graduação Incompleto 15 1,49

g- Graduação Completa 76 7,56

h- Outros 12 1,19

Escolaridade da Mãe

a- Sem escolaridade 60 5,97

b- Ensino Fundamental Incompleto 314 31,24

c- Ensino Fundamental Completo 91 9,05

d- Ensino Médio Incompleto 111 11,04

e- Ensino Médio Completo 203 20,19

f- Graduação Incompleto 33 3,28

g- Graduação Completa 93 9,25

h- Outros 14 1,39

Nível sócio econômico

4. Situação profissional dos pais ou responsáveis.

Pai

a- Desempregado 77 7,66

b- Empregado sem carteira assinada 79 7,86

c- Empregado com carteira assinada 572 56,91

d- Trabalhador autônomo 175 17,41

e- Aposentado 8 0,79

Mãe

a- Desempregada 306 30,44

b- Empregada sem carteira assinada 88 8,75

c- Empregada com carteira assinada 440 43,78

d- Trabalhadora autônoma 126 12,53

e- Aposentada 3 0,29

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5- Quanto a situação profissional você se encontra em qual destas alternativas

a- No momento sou estudante

801 79,70

b- Sou estudante e trabalho com carteira assinada

64 6,36

c- Sou estudante e trabalho sem carteira assinada

112 11,14

d- Sou estudante e trabalho autônomo(a), por conta própria

22 2,18

6- A respeito das Novas Tecnologias Digitais

respondam como é o seu acesso

a- Tenho computador e celular com acesso a rede de internet em minha casa

553 55,02

b- Acesso a internet apenas no meu computador ou tablet

39 3,88

c- Acesso apenas a rede de internet do celular

286 28,45

d- Tenho acesso a internet na casa de outras pessoas que conheço

46 4,57

e- Não tenho acesso à rede de internet

39 3,88

7- Você faz uso das Novas Tecnologias Digitais para

aprofundar e auxiliar o seu estudo?

Sempre 218 21,69

As vezes 671 66,76

Nunca 97 9,65

8- Renda Familiar. Em relação à renda salarial de sua família,

responda em qual das alternativas você se encontra. (Valor do salário mínimo atual

R$ 788,06)

a- Renda mensal menor que um salário mínimo

162 16,11

b- Renda mensal de um a três salários mínimos

595 59,20

c- Renda mensal superior a três salários mínimos

208 20,69

9- Transporte Escolar. A respeito do Transporte

Escolar ofertado pelo poder público (ônibus municipal),

você utiliza para vir a escola?

a- Sim 187 18,60

b- Não 799 79,50

10- Sua residência em Cidade Gaúcha está localizada

a- Zona Rural 177 17,61 b- Zona Urbana 753 74,92

11- Sua casa é:

a- Própria 590 58,70

b- Alugada 221 21,99

c- Cedida 56 5,57

d- Financiada 75 7,46

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12- Em relação ao tempo em que você reside em Cidade

Gaúcha, responda:

a- Menos de 6 meses 31 3,08

b- de 6 meses a 1 ano 48 4,77

c- de 1 a 3 anos 71 7,06

d- de 3 a 5 anos 86 8,55

e- acima de 5 anos 741 73,73

13- Informe o local onde você morava (antiga residência)

a- Sempre morei em Cidade Gaúcha 605 60,19 b- Morava em outro município do Estado do Paraná

202 20,09

c- Morava em outro estado fora do Paraná

171 17,01

d- Morava em outro país 10 0,99

14- Em relação à Cultura e Crença Religiosa, você possui e participa? Se você assinalou

que sim, responda qual a Crença Religiosa que você

participa.

a- Sim 709 70,54

b- Não 272 27,06

Católica 157 15,62

Evangélica 56 5,57

Outras 8 0,79

15- Você ou sua família é beneficiária de algum

Programa Social do Governo? Se sua resposta for Sim, indique qual programa.

a- Sim 236 23,48

b- Não 749 74,52

Programa Bolsa Família 140 13,93

Programa Leite das Crianças 52 5,17

Outro 12 1,19 Tabela 8 - Dados pesquisa com alunos.

Conclusão: Após a análise dos dados recolhidos no questionário onde

foram abordadas as questões sobre o nível socioeconômico, moradia, contexto e

estrutura familiar, constatamos que a maioria das famílias é constituída de três a

cinco pessoas, a maior parte mora com pai, mãe e irmãos, recebem entre 1 a 3

salários mínimos, vínculo empregatício dos pesquisados divididos em pais e mães,

onde consta que a maioria dos pais trabalha com registro em carteira de trabalho.

Quanto às mães, aumentou o número de carteira assinada, porém o índice de mães

desempregadas é significativo; fica evidenciado a maior percentagem pertence às

mães. Muitos possuem casa própria, e em relação ao recebimento de algum

benefício de programas sociais, dos que responderam o questionário, informaram

que a maioria não participa de nenhum programa.

Quanto ao nível de escolaridade dos pais, percebemos que o número de

pais sem escolaridade é maior que o das mães; quanto ao ensino fundamental, tanto

completo quanto incompleto é equivalente; já no ensino médio é maior o números de

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mães que concluem esta modalidade. Sendo que a minoria possui nível Superior

completo. Quando registramos os dados referentes às mães este índice é maior.

Em relação à situação profissional dos estudantes, a maioria apenas estuda

e dos que trabalham a maioria não tem carteira assinada. A maior parte do

estudante possui acesso às novas tecnologias digitais, com celulares e

computadores com acesso a rede de internet em suas residências, sobre o uso das

tecnologias no apoio e pesquisas nos estudos a maioria às vezes faz uso.

Registramos que, a maioria não necessita de transporte escolar, pois

residem na zona urbana.

Ao abordamos a questão da cultura e crença religiosa, a maior parte possui

uma crença religiosa predominando a religião católica.

Ao concluirmos o diagnóstico do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva,

percebemos que o resultado da pesquisa realizada no ano de 2017, difere dos

dados de 2015. Houve um avanço significativo no número de pais com trabalho em

carteira registrada, uso da tecnologia, principalmente no uso do celular Sendo

necessário buscarmos a participação de todos os envolvidos no Processo Ensino-

aprendizagem, dos pais ou responsáveis por acreditarmos que temos os mesmos

objetivos: oferecer uma educação de qualidade, com o envolvimento dos diferentes

segmentos sociais.

5 FUNDAMENTAÇÃO

Sociólogos, filósofos e educadores de todos os tempos buscaram e ainda

buscam um modelo de educação que ajude a construir uma sociedade mais justa,

democrática, menos desigual, pois, é a educação importante instrumento de

manutenção ou de transformação social.

Segundo Saviani (2000), a escola tem suas limitações, porém também

apresenta possibilidades. Assim, a educação, numa concepção transformadora,

pressupõe tomar o estudante na sua totalidade, dentro de uma dinâmica social,

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incentivando os estudantes a pensar, descobrir, criar novas possibilidades de

realizar os trabalhos, discutir as formas, exercendo o seu papel e mobilizando os

estudantes na construção de uma sociedade democrática.

“O povo precisa da escola para ter acesso ao saber erudito, ao saber sistematizado e, em consequência, para expressar de forma elaborada os conteúdos da cultura popular que correspondem aos seus interesses”. (SAVIANI, 2000)

Nós profissionais da educação do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva

– Ensino Fundamental e Médio almejamos construir uma escola de qualidade,

igualitária e transformadora. Buscando uma sociedade mais justa, fraterna e

democrática, com homens críticos, com valores, éticos, com visão de mundo,

politizados, dentro de uma dinâmica social capazes de enfrentar os preconceitos,

uma sociedade em que todos usufruam os direitos e deveres presentes na

Constituição Brasileira.

O ser humano é o sujeito principal da construção da sociedade e, por

conseguinte, da história; portanto, queremos que este homem busque a verdade,

que tenha ideais e objetivos definidos, e que seja agente transformador da

sociedade.

Ao pensar nesses estudantes, no final da infância e no início da

adolescência, que ingressam nos anos finais do Ensino Fundamental, nesta

Instituição de Ensino, apropriando-se dos direitos garantidos pela legislação, que se

destaca a Constituição Federal de 1988, sendo reforçada pelo Estatuto da Criança e

do Adolescente – ECA, articulados com o ensino e aprendizagem de qualidade.

Destaca-se no Artigo 53:

“Crianças e adolescentes têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II -

“direito de ser respeitado por seus educadores;” (BRASIL, 1990).

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Ao abordar o direito de ser respeitado por seus educadores, faz-se

necessário entender o respeito às fases de desenvolvimento da cognição, para que

o ensino e aprendizagem ocorram sem fragmentação dos conteúdos essenciais

presentes tanto nas diretrizes curriculares orientadoras, na proposta pedagógica

curricular e no plano de trabalho docente, documentos esses que amparam o

trabalho em sala de aula.

O processo educacional emerge através da família, igreja, escola e

comunidade. Fundamentalmente, Durkheim, (1973 p.44), parte do ponto de vista

que o homem é egoísta, que necessita ser preparado para sua vida na sociedade,

este processo é realizado pela família e também pelas escolas. Para tanto, leva-se

em consideração sua argumentação:

“A ação exercida pelo homem sobre as que ainda não estão maduras para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança determinados números de estados físicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade política em seu conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual está destinado”. (DURKHEIM, 1973, p. 44)

Nessa concepção de educação, é impossível separar a educação do mundo

da vida, ou seja, a educação da sociedade, que é formada por esse homem,

conforme destaca Saviani, que trata a ação de educar como um ato produtivo e

consumível ao mesmo tempo, pois o professor trabalha com os conhecimentos

produzidos historicamente pela humanidade. O ensino e a aprendizagem desse

conhecimento é enriquecido pela argumentação e discussão, sendo consumido

pelos estudantes numa perspectiva dialética da construção do conhecimento com

significância para os estudantes.

5.1 HOMEM, SOCIEDADE, CIDADANIA E MUNDO

O homem não pode ser estudado e compreendido isoladamente, por ser um

ser histórico, se faz necessário compreendê-lo em cada momento da história, nas

relações que estabelece com seu meio.

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Na formação humana é cada vez mais evidente a necessidade de tornar

coletiva a “ideia” do homem atual ao qual a escola pretende se dedicar enquanto

instituição formadora/educativa. Precisamos compreender o homem e situá-lo

historicamente onde se possam introduzir sempre novos conhecimentos não se

limitando apenas aos conhecimentos relacionados às vivências do educando, mas

que, entende que o conhecimento formal traz outras dimensões ao desenvolvimento

humano.

O homem é um ser social, que nas relações dos diversos segmentos da

sociedade, produz a vida e interfere no meio que vive, essa participação é possível

por meio de uma organização política e graças à autonomia do homem, que sendo

um ser de vontade própria pode argumentar sobre sua realidade.

Torna-se importante o reconhecimento do homem, na busca humana

constante pelo aperfeiçoamento, tornando um ser com características fundamentais,

que o distinguem dos demais seres da natureza.

Segundo Paulo Freire:

“A existência humana não pode ser muda, silenciosa, tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão” (1987, p.78).

O homem/educando deve ser sujeito ativo de sua vida, autor de sua história,

que cria, recria, inventa coletivamente, em parceria, constrói junto, articula teoria e

prática, tem valores, saberes, compartilha, acolhe e decide democraticamente.

Direito e dignidade são alguns dos princípios fundamentais garantidos pela

Constituição Federal. Para compreendermos a desigualdade social, cultural,

econômica, o sentido da escola, sua função social e a natureza do trabalho

educativo, precisamos antes entender em que tipo de sociedade está inserido.

Uma sociedade que a cada dia aumenta o número de pessoas destituídas

do mínimo necessário para sua sobrevivência: são os sem tetos, sem terras, sem

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emprego, sem educação, sem cidadania. Cidadania entendida pela filósofa alemã

Hannah Arendt, acima de tudo, “o direito de ter direitos”: de trabalhar, de ser

respeitado, de suprir suas necessidades básicas e de estudar. Estamos vivendo em

uma sociedade de embate entre tradição e ruptura, herança e renovação.

Precisamos construir uma sociedade mais justa, livre, pacífica, participativa

solidária, consciente dos aspectos políticos, moral, educacional e cultural.

Temos que lutar por uma sociedade que tenha por princípio a garantia do

cumprimento dos direitos humanos, que garantam o desenvolvimento do homem na

sua totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças.

É fundamental uma educação na construção de uma sociedade mais justa,

que consiste em formar cidadãos conscientes, conhecedores da sua realidade e

capazes de interferir como sujeitos da história, segundo Paulo Freire:

“O mundo não é. O mundo está sendo. Como subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na objetividade com que dialeticamente me relaciono meu papel no mundo não é só de quem constata o que ocorre, mas também de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente” (Freire, 2000, p.85).

De acordo com Borba (2011) “Cidadania é a condição de quem goza

plenamente de seus direitos civis e políticos”. “Os direitos e deveres de um cidadão

devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica

necessariamente numa obrigação de outro cidadão”.

Precisamos entender os direitos humanos e cidadania como prática de vida

de todos, convívio social dos indivíduos: na família, na escola, na igreja, nos bairros,

comunidades e associações, buscando ações coletivas que favorecem o

conhecimento científico, deveres e direitos, tendo a consciência de modificar e fazer

valer seus direitos.

A escola é a instituição que trabalha com a educação formal, com o

conhecimento científico, na construção da cidadania, oferecendo garantia e

aperfeiçoamento na qualidade do processo educativo, na construção coletiva do

saber.

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É necessário ter consciência do valor da educação e as mudanças que

ocorrem, enquanto instituição que trabalha com o conhecimento, construindo a

cidadania, na formação de um cidadão autônomo capaz de refletir sua realidade,

interferindo e transformando. .

Paulo Freire ressalta a relação entre libertação e humanização:

“A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo, para transformá-lo” (1987, p.67).

É necessário que a escola consiga realizar e trabalhar cidadania em seu

Projeto Político-Pedagógico visando mudanças em sua concepção de projeto, na

postura da escola, na organização das instâncias colegiadas.

Será essencial na escola trabalharmos a cidadania por meio de uma gestão

democrática, entendendo os momentos de discussão e de decisões coletiva,

expressando a democracia, garantindo os direitos e deveres da comunidade

escolar. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se

educam entre si, mediatizados pelo mundo” (Freire, 1987, p. 68)

5.2 ESCOLA, EDUCAÇÃO E CULTURA

O fato de ser a família responsável por encaminhar seus filhos à escola, não

a exime de sua função principal de educadora. Através da escola, a família participa

mais ampla e intensamente, não só nos problemas de seus próprios filhos, mas

também nos dos outros.

Atualmente muitos autores discutem a existência ou a finalidade da escola.

Entretanto, todos eles estão de acordo que é necessário que haja alguma forma de

educação sistemática. Com isso, acreditamos e vemos a escola como uma

possibilidade de participação, socialização, desenvolvimento, integração, aquisição e

aprofundamento do conhecimento nos diversos ramos do saber humano, bem como

a preparação de novos membros para viver e se integrar na comunidade, para

enriquecê-la e transformá-la, tornando-a cada vez melhor e mais humana.

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Esperamos também, criar na escola um ambiente de discussão onde os

estudantes podem tomar consciência de suas aspirações e valores mais íntimos e

mais legítimos, tomando decisões mais esclarecidas sobre sua vida, a partir de

aprendizagens significativas.

A escola pretende representar uma espécie de “consciência ativa” da própria

comunidade, para alertá–la quanto aos seus valores, problemas e possibilidades,

preparando seus elementos para que sejam membros renovadores e criativos nessa

mesma sociedade. Tal atuação lhe dará mais força e consistência, porque os

cidadãos assumirão com muito maior convicção e empenho os objetivos de sua

comunidade, que se identificam com os objetivos das pessoas integrantes da

sociedade. Antes de qualquer coisa, a escola tem de conhecer o ambiente de onde

provêm os estudantes, para poder tratá-los de acordo com suas peculiaridades e

características, não lhes oferecendo uma educação inadequada.

Portanto, a escola tem muito para oferecer, contanto que se prontifique a

sair de seu isolamento e a considerar-se de fato um agente social da educação, uma

colaboradora na tarefa magna da educação das novas gerações.

A compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da

natureza humana, Vitor Paro define a educação como:

“Entendida a educação como apropriação da cultura humana produzida historicamente e a escola como instituição que provê a educação sistematizada, sobressai à importância das medidas visando à realização eficiente dos objetivos da instituição escolar, em especial da escola pública básica, voltada ao atendimento das camadas trabalhadoras... é pela educação que o ser humano atualiza-se enquanto sujeito histórico, em termos do saber produzido pelo homem em sua progressiva diferenciação do restante da natureza” (Paro 2003, p. 7).

Cabe a educação libertar o homem da condição passiva, preparando o

cidadão no desenvolvimento e na compreensão da realidade em que está inserido,

passando a reconhecer o papel da História e da identidade cultural, em sua

dimensão pessoal e em relação à classe dos estudantes, sendo necessário à

compreensão da realidade, entendendo que a cultura da humanidade e sua

transformação é um direito assegurado ao educando.

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no artigo 22 define: “A

educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a

formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios

para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Em busca da sobrevivência, o homem interage com a natureza,

modificando-a e dela extraindo o que necessita desta forma cria seu mundo com

características humanas, e define a cultura do seu povo, lembrando que cultura é a

união de conhecimento, e de tudo o que os homens produzem, constroem ao longo

da história, arte, crenças, a lei, a moral, os costumes, valores e todos os hábitos e

aptidões adquiridos pelo homem em família e sociedade.

É primordial que a educação escolar trabalhe a diversidade buscando

desenvolver nos estudantes, o respeito pelas diferentes culturas, tendo clareza da

necessidade de combater a homogeneização difundida pelos meios de

comunicação, valorizando e respeitando através do diálogo, os conhecimentos que o

estudante já possui.

Compete à escola buscar nas diversidades culturais o maior aprimoramento

fazendo da escola um espaço aberto e democrático, que estimule a aprendizagem,

valorizando a cultura popular e provendo as condições necessárias para que o

educando faça a passagem do saber popular ao saber sistematizado, acumulado

historicamente.

5.3 TRABALHO E TECNOLOGIA

A reforma da educação básica encontra-se comprometida com a

universalização do acesso ao ensino, pretendem, entre outras coisas, entrar em

sintonia com o mundo contemporâneo. Para isso, sugerem a revisão não apenas

dos conteúdos escolares, mas também das práticas docentes, ampliando se os

objetivos educacionais, onde se espera que os conhecimentos adquiridos na escola

tenham sua pertinência para além dos seus muros.

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As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM)

propõem uma estrutura curricular com a definição de três áreas do conhecimento: as

ciências humanas e suas tecnologias; as ciências da natureza, a matemática e suas

tecnologias; e às linguagens, códigos e suas tecnologias. Associam-se a essas

áreas a busca por três grandes competências, entendidas, de modo simplificado,

como capacidades humanas complexas: expressão e comunicação; investigação e

compreensão; e contextualização sociocultural. Competências estas que deverão

estar articuladas entre si e entre as áreas e que favorecem, segundo as próprias

DCNEM, o trabalho interdisciplinar e contextualizado.

Verifica-se, portanto, que a tecnologia que acreditamos estar presente na

atualidade passa por mudanças importantes modificando a forma como as pessoas

se comunicam e socializam. É neste contexto, que entendemos que podem

acontecer mudanças nos processo ensino-aprendizagem e de interação social, pois

não se trata somente de uma mudança tecnológica, mas também do formato como

as pessoas se organizam e interagem com estas mudanças.

A tecnologia possui múltiplos significados, variam de acordo com o contexto

(REIS, 1995). Por isso, a tecnologia pode ser vista como: artefato, cultura, atividade

com determinado objetivo, processo de criação, conhecimento sobre uma técnica e

seus respectivos processos e etc. (JAPIASSU e MARCONDES, 1993, p 232).

Acentuam-se os sentidos da palavra técnica na ciência moderna com a aplicação

pratica do conhecimento científico teórico a um campo específico da atividade

humana (ALMEIDA, 2005).

Esta aparece nas três áreas e se justifica pela tentativa de aproximar a escola

do mundo moderno e da compreensão dos processos produtivos, associado ao que

se vem chamando de alfabetização científica e tecnológica. A presença da

tecnologia no currículo escolar ganha um novo sentido: o de contribuir para o

desenvolvimento da autonomia crítica do estudante.

O ensino médio corporifica a concepção de trabalho e cidadania. Para Karl

Marx, a essência do ser humano está no trabalho, pois por meio deste o homem

transforma a natureza; trabalhando, o homem se relaciona com outros homens,

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produz máquinas, obras de artes, cria instituições sociais, crenças religiosas, hábitos

diferentes, modos de vida específicos, adquirem novas potencialidades e

capacidades, se socializa. Assim, o que os homens produzem é o que eles são. O

homem é o que ele faz e a natureza dos indivíduos depende, portanto, das legítimas

condições materiais e do modo como os homens se relacionam socialmente no

processo de produção que determinam sua atividade produtiva e o tipo de

sociedade que existirá. (MARX, 1989).

Procurando conciliar o humanismo e a tecnologia na escola de ensino

médio, o Projeto Político-Pedagógico poderá contribuir para a formação científico-

cultural do estudante como um ser social que reúna conhecimentos e informações

para o exercício de seus direitos e deveres de forma ética e solidária.

Segundo o artigo 35 da Lei LDB 9394/ 1996

– O ensino médio, etapa final da educação básica, abarca as seguintes finalidades: I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Essas finalidades legais do ensino médio definem a identidade da escola no

âmbito de quatro grandes funções:

consolidar os conhecimentos anteriormente adquiridos; preparar o cidadão produtivo; implementar a autonomia intelectual e a formação ética; contextualizar os conhecimentos.

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A escola de ensino médio, com a identidade assim delineada, deve levantar

questões, dúvidas e críticas com relação ao que a instituição persegue, com maior

ou menor ênfase.

As finalidades educativas constituem um marco de referência para fixar

prioridades, refletir e desenvolver ações. É importante que os professores tenham

clareza das intenções propostas pela legislação e que reflitam sobre a ação

educativa que a escola desenvolve com base nessas finalidades.

Como espaço da atividade humana, o projeto político-pedagógico exige um

compromisso ético-político de adequação intencional do real ao ideal, uma

articulação entre os interesses individuais e coletivos.

5.4 INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE, ADULTO E IDOSO

Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos,

é importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações

historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na

legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de 1980, no

Brasil. Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos de

diversas áreas do conhecimento contribuíram para o questionamento da concepção

de naturalização das desigualdades sociais e educacionais, até então predominante,

para o reconhecimento de que as condições de desigualdade das crianças eram

determinadas por fatores econômicos, culturais e sociais.

Assim, à medida que a sociedade organizada exerceu pressões sobre o

Estado, este passa a incorporar, nos textos legais, o entendimento da criança como

sujeito de direitos. Exemplos destes textos legais são a Constituição de 1988, o

Estatuto da Criança e do Adolescente, nos anos 1990, a LDB n. 9394/96, além de

textos curriculares que tratam da especificidade da infância (KRAMER, 2006). Se no

contexto político, as diferentes concepções sobre a infância influenciaram ou

justificaram as políticas educacionais, com limites e possibilidades; no contexto

pedagógico, a discussão e definição de uma concepção de infância são primordiais

na condução do trabalho.

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Áries (1979) diz que "a 'aparição' da infância se dá a partir do século XVI e

XVII na Europa, quando o mercantilismo, altera o sentimento e as relações frente à

infância, modificado conforme a própria estrutura social". (p.14). Isto porque com

nova viabilização da economia e frente a novos desafios econômicos se pensava em

como inserir a criança nesta mudança social. A nova estrutura social, econômica e

familiar, destaca a necessidade de formar a criança para viver nesta nova instituição,

a escola, preparando-a para o futuro, tendo como objetivo orientar o processo

ensino-aprendizagem.

As análises que faremos da categoria juvenil têm caráter geral, embora se

aplicam perfeitamente aos jovens do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva.

Temos por objetivo refletir sobre essa categoria, entendendo que um Projeto

Político-Pedagógico não pode se furtar a essa reflexão.

Pelas inúmeras situações que envolvem o abandono da categoria juvenil,

constatamos que a sociedade brasileira não compreende, ainda, os adolescentes e

os jovens, cujos modos de ser são marcados por diferentes dimensões: biológica,

psicológica, social, cultural, geográfica, política, econômica e legal.

No que concerne à dimensão biológica, destacamos o fenômeno da

puberdade, que desencadeia importantes mudanças orgânicas e corporais na

pessoa. Adolescentes e jovens de ambos os sexos passam a se sentir sensíveis à

sua imagem corporal, o que acaba refletindo em comportamentos, muitas vezes

tidos como rebeldes, nos diferentes espaços sociais, dentre eles, a escola.

Na dimensão psicológica, do ponto de vista Vygotskyano, a constituição da

subjetividade dos adolescentes e jovens se dá no contexto das relações sociais, a

qual implica processos contraditórios, conflituosos, e necessariamente não lineares.

Na interpretação Walloniana, a grande questão para o adolescente é descobrir de

que lado ele próprio estará.

Nesse sentido, as transformações psicológicas se relacionam com as

demais dimensões: biológicas, históricas, sociais, culturais, geográficas, políticas,

econômicas e legais.

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São fundamentais também as transformações políticas, econômicas e

legais, no que se refere aos processos de constituição dos modos de pensar, sentir

e agir dos adolescentes, pois tais dimensões permitem viabilizar a implantação de

ações que assegurem os direitos dos adolescentes garantidos em lei.

Ainda do ponto de vista legal, o art. 227 da Constituição do Brasil de 1988,

ratificado no art. 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, assegura, com

absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Entretanto, na prática, esses direitos ainda não estão totalmente

assegurados, necessitando da população brasileira um compromisso maior com a

efetivação desses direitos.

Ao longo do tempo, inúmeras visões sobre os jovens e concepções sobre a

juventude foram se constituindo. Não há um conceito único e perene. Trata-se, pois,

de uma concepção construída histórica e culturalmente, que incorpora cenários

sociais locais e globais, além de elementos relativos a gênero, etnia, condição

social, diálogo geracional, criando não apenas uma juventude, mas várias

juventudes.

Estudos contemporâneos buscam compreender a juventude dentro de sua

complexidade, destacando a importância da família e da escola. Faz-se necessário

que a instituição escolar veja o jovem em sua totalidade e com suas especificidades,

envolvendo as relações professor x estudante, a fim de, entre outras coisas, corrigir

o conflito que permeia esses dois sujeitos do ato educativo.

Ser adulto não é apenas aceitar as responsabilidades, alcançando a

independência financeira, tomando decisões, buscando valores pessoais dentro da

comunidade e sociedade a qual está inserido, este é visto por esta instituição de

ensino além do senso comum, valorizando o conhecimento e o trabalho com

responsabilidade tendo controle das situações a serem enfrentadas, assumindo com

mais responsabilidade os compromissos e o controle das situações as quais se

depara diariamente.

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Segundo a Organização Mundial da saúde (OMS), idoso é todo indivíduo

com sessenta anos ou mais, porém é importante destacar que a idade cronológica

não é uma indicação para as mudanças que levam ao envelhecimento, depende

muito das condições de saúde do envolvimento na sociedade e do nível de

independência social e financeira, procuramos valorizar o idoso resgatando a

maneira de olhar, pensar, sentir e agir, nos diferentes espaços sociais,

reconhecendo a vida com dignidade para o enfrentamento dos desafios na

sociedade, favorecendo assim o cumprimento de seus direitos e deveres.

5.5 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A alfabetização e o letramento são grandes preocupações dos professores e

das políticas públicas de educação. O conceito de letramento, ao contrário do de

alfabetização, é relativamente novo no Brasil e é alvo de constantes discussões

entre pesquisadores, como afirma Mortatti: [...] na segunda metade da década de

1980 que, no âmbito de estudos e pesquisas acadêmicos brasileiros, situam-se as

primeiras formulações e proposições da palavra “letramento” para designar algo

mais do que até então se podia designar com a palavra “alfabetização”. (MORTATTI,

2004, p. 79).

Segundo Macedo (2004), o conceito é muito complexo, tem sido definido de

várias formas e, no Brasil, vem sendo debatido desde os anos 90, sofrendo uma

influência bastante clara dos trabalhos de Brian Street (1984). Esse autor concebe

letramento no sentido de práticas sociais de leitura e escrita socialmente situadas.

Street questiona a visão de escrita como objeto universal e neutro e afirma, que

práticas e conceitos particulares de leitura e escrita são para uma dada sociedade

relativas ao contexto, elas são envolvidas em ideologia e não podem ser isoladas ou

tratadas como neutras ou meramente técnicas (STREET, 1984, p.1).

Para esse mesmo autor, “isso implica no reconhecimento de múltiplos

letramentos e na percepção de que esses variam de acordo com o tempo e o

espaço, de um contexto a outro, condicionados por relações de poder”. (STREET,

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2003, p.78) Soares (1998) discute a questão conceitual do letramento como sendo

um fenômeno complexo e multifacetado, o que dificulta a elaboração de uma

definição única. Essa dificuldade para Soares (1998) se dá pelo fato de que

letramento possui uma grande gama de habilidades, capacidades, conhecimentos,

valores, usos, como também funções sociais. Letramento é o que as pessoas fazem

com as habilidades de leitura e de escrita, em um contexto específico e como essas

habilidades se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais.

Podemos dizer que a alfabetização é um processo que define o aprendizado do

alfabeto e sua utilização como código de comunicação, o estudante através da

alfabetização desenvolve novas formas de compreensão e uso da linguagem de

uma maneira geral. Em relação ao letramento não é pura e simplesmente um

conjunto de habilidades individuais: é o conjunto de práticas sociais ligadas à leitura

e a escrita em que os indivíduos se envolvem em seu contexto social. (SOARES,

1998, p. 72).

As discussões mais recentes baseiam-se nos estudos de Street (1984,

2003) que, numa perspectiva etnográfica e antropológica, propõe dois modelos de

letramento: o autônomo e o ideológico. A autonomia aqui se refere ao fato de que a

escrita é tomada como um produto completo em si mesmo, descolado do contexto

social de uso.

Em oposição ao modelo autônomo, Street propõe o modelo ideológico no

qual a escrita não é neutra e sim marcada pelas práticas sociais, Street afirma que:

A verdadeira natureza do letramento são as formas que as práticas de leitura e

escrita concretamente assumem em determinados contextos sociais, e isso depende

fundamentalmente das instituições sociais que propõem e exigem essa prática.

(STREET, 1984 apud Soares, 1998, p.75).

5.6 CONHECIMENTO

Em relação ao conhecimento, escola e família compartilham funções sociais,

políticas e educacionais, na medida em que contribuem e influenciam a formação do

cidadão (Rego, 2003). Ambas são responsáveis pela transmissão e construção do

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conhecimento culturalmente organizado, modificando as formas de funcionamento

psicológico. A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para

desencadear os processos evolutivos das pessoas, atuando como propulsoras ou

inibidoras do seu crescimento físico, intelectual, emocional e social.

Na escola, os conteúdos curriculares asseguram a instrução e apreensão

de conhecimentos, havendo uma preocupação central com o processo ensino-

aprendizagem. Já, na família, os objetivos, conteúdos e métodos se diferenciam,

fomentando o processo de socialização, a proteção, às condições básicas de

sobrevivência e o desenvolvimento de seus membros no plano social, cognitivo e

afetivo.

A família como primeira mediadora entre o homem e a cultura, constitui a

unidade dinâmica das relações de cunho afetivo, social e cognitivo que estão

imersas nas condições materiais, históricas e culturais dos grupos sociais. Ela é a

matriz da aprendizagem humana, com significados e práticas culturais próprias que

geram modelos de relação interpessoal e de construção individual e coletiva.

Essas vivências integram a experiência coletiva e individual que organiza,

interfere e a torna uma unidade dinâmica, estruturando as formas de subjetivação e

interação social. São por meio das interações familiares que se concretizam as

transformações relações nas sociedades que, por sua vez, influenciarão as

famíliasfuturas, caracterizando-se por um processo entre os membros familiares e

os diferentes ambientes que compõem os sistemas sociais, dentre eles a escola,

constituem fator preponderante para o desenvolvimento humano.

O conhecimento escolar deve estar interligado ao conhecimento científico

visando o resultado do trabalho do homem contribuindo para a evolução da

sociedade tendo como base o conhecimento científico. Segundo Freire (1982):

“Conhecimento, porém, não se transfere, se cria, através da ação sobre a realidade”

(p. 141).

Sendo o eixo que estrutura a educação, a escola tem a função histórica de

sistematizar e organizar as capacidades científicas, tecnológicas e éticas

envolvendo o conhecimento em instrumentos fundamentais para que o homem

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possa alcançar o êxito pessoal e coletivo transformando a natureza e a sociedade.

Num espaço de desenvolvimento e aprendizagem que abrange todas as

experiências contempladas nesse processo, considerando tudo como significativo,

como os padrões relacionais, aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e

históricos, os quais estão inseridos nas interações e relações entre os diferentes

segmentos. Assegurar o direito à educação escolar em igualdade de condições de

entrada e permanência pela oferta de ensino público e gratuito e de qualidade em

todos os níveis de ensino, é um dos maiores desafios da educação atual, mesmo

que tais questões já sejam amparadas pela Lei 9.394/90 – Estabelece as Diretrizes

e Bases da Educação Brasileira (LDB).

5.7 ENSINO E APRENDIZAGEM

A instituição escolar em seu dia-a-dia é um ambiente de muitas e

diversificadas aprendizagens que estão em permanente construção e reconstrução.

Segundo Paro (2001, p. 10), quando almejamos uma escola transformadora é

fundamental melhorar a escola que temos. E a transformação dessa escola passa

necessariamente por sua apropriação por parte das camadas trabalhadoras. É

nesse sentido que precisam ser transformados o sistema de autoridade e a

distribuição do próprio trabalho no interior da escola. Aprender e ensinar são

processos inseparáveis. Isto acontece porque o ato de ensinar “é o ato de produzir

direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular a humanidade que é produzida

histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (SAVIANI, 1995).

Este espaço de desenvolvimento e aprendizagem envolve todas as

experiências contempladas nesse processo, considerando tudo como significativo,

como os padrões relacionais, aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e

históricos, os quais estão inseridos nas interações e relações entre os diferentes

segmentos. Assegurar o direito à educação escolar em igualdade de condições de

entrada e permanência pela oferta de ensino público e gratuito e de qualidade em

todos os níveis de ensino, é um dos maiores desafios da educação atual, mesmo

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que tais questões já sejam amparadas pela Lei 9.394/90 – Estabelece as Diretrizes

e Bases da Educação Brasileira (LDB).

Refletir sobre o trabalho dos educadores é repensar sobre suas funções e

papéis, no sentido de buscar possibilidades de superação, buscando formas de

promover uma articulação entre os profissionais da educação, pautada num

repensar conjunto sobre a lógica da construção dinâmica do conhecimento e suas

aplicações na prática social.

A organização do trabalho pedagógico deve pautar no trabalho coletivo da

comunidade escolar sempre observando os dispostos constitucionais, da LDB

9394/96 e da Legislação do Sistema Estadual de Educação. Sabemos que a

educação acontece em várias dimensões, é impossível refleti-la sem analisar as

exigências do sistema, a natureza é modificada pelo homem dentro de um processo

coletivo e o conhecimento é o resultado dessa mudança. Na medida em que

convivemos com uma determinada cultura acontece uma interação com o outro,

nesta troca a educação se configura como um espaço de reflexão da concepção da

subjetividade e da individualidade.

De acordo com Luckesi (1994) ao discutir a respeito dos procedimentos de

ensino no cotidiano escolar argumenta:

Será que nós, professores, ao estabelecermos nosso plano de ensino, ou quando vamos decidir o que fazer na aula, nos perguntamos se as técnicas de ensino que utilizaremos tem articulação coerente com nossa proposta pedagógica? Ou será que escolhemos os procedimentos de ensino por sua modernidade, ou por sua facilidade, ou pelo fato de dar menor quantidade de trabalho ao professor? Ou, pior ainda, será que escolhemos os procedimentos de ensino sem nenhum critério específico? (LUCKESI, 1994, p.155)

Inúmeras variáveis interferem no processo ensino-aprendizagem. Na

concepção vygotskyana o pensamento verbal não é uma forma de comportamento

natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem

propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais

de pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do pensamento verbal,

devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo histórico, que

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são válidas para qualquer fenômeno histórico na sociedade humana (Vygotsky, 1993

p. 44). Sendo o pensamento sujeito às interferências históricas às quais está o

indivíduo submetido, entende-se que, o processo de aquisição da ortografia, a

alfabetização e o uso autônomo da linguagem escrita são resultantes não apenas do

processo pedagógico de ensino-aprendizagem propriamente dito, mas das relações

subjacentes a isto.

Neste sentido, Gil (1997) salienta a necessidade de entendermos a

complexidade deste processo. Para o autor:

O processo de aprendizagem é bastante complexo. Existem alguns aspectos que são comuns à maioria das abordagens modernas, sendo de grande relevância para os professores. São: diferenças individuais, motivação, concentração, reação, realimentação, memorização, retenção e transferência. (GIL, 1997, p.58).

É importante destacar que para que o estudante adquira o conhecimento é

necessário motivá-lo, oferecendo oportunidades de analisar e conhecer materiais

que o levem a este conhecimento. Sendo assim, é fundamental que as aulas sejam

contempladas com metodologias diversificadas, levando-os a descoberta dos fatos e

compreendendo a importância do conteúdo para a nossa realidade.

Para que isso ocorra de fato, acreditamos ser necessário o interesse do

professor no conhecimento e atualização dos conteúdos, na vontade de ensinar e no

compromisso com a aprendizagem escolar.

5.8 CURRÍCULO

Podemos definir currículo como uma ação que envolve as práticas docentes

com o objetivo de ampliar e formar a produção de novos saberes.

O currículo deve ser organizado buscando promover os conhecimentos e o

desenvolvimento integral dos estudantes, em todas as atividades de cunho

educativo, que venham a ser exploradas pela escola e que constituam elementos

essenciais para o seu desenvolvimento.

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O currículo do Colégio compreende todo o cotidiano escolar, não somente

nos seus conteúdos, mas principalmente nos objetivos, nas metas e nas ações

organizadas por toda a comunidade escolar através de estudos na Semana

Pedagógica, no planejamento e na avaliação.

Este currículo deve ser flexível e dinâmico para atender as necessidades da

escola, priorizando uma análise crítica e dentro da cultura dominante de nosso

município, não sendo assim descontextualizado do social.

Nesta Instituição de Ensino a organização curricular prima pela integração

entre disciplinas assumindo uma função explícita e determinada de

interdisciplinaridade numa linha histórico – cultural, atendendo às diferentes etnias,

raças, culturas e diversidades, através de planejamento e ações propostas neste

PPP- Projeto Político Pedagógico e no PTD - Plano de Trabalho Docente,

priorizando metas construtivas e de desenvolvimento humano, preservando a

questão da autonomia da escola e da proposta pedagógico-curricular, dentro das

áreas de conhecimento e dos conteúdos.

5.9 INCLUSÃO E DIVERSIDADE

Nosso sistema educacional, diante da democratização do ensino, ainda vive

muitas dificuldades em garantir escola para todos, portanto fazem-se necessárias,

sabendo-se que há ainda outras barreiras que impedem a transformação de nossa

escola na questão inclusiva.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 96) deixa claro que

o ensino especial é uma modalidade e, como tal, deve perpassar o ensino comum

em todos os seus níveis.

Nesta Instituição de Ensino a inclusão é inserida de acordo com uma

perspectiva que atenda todas as especificidades, procurando conseguir progressos

dos estudantes inclusos através de práticas pedagógicas adequadas, priorizando a

qualidade do desenvolvimento escolar dos mesmos.

Os estudantes com necessidades educacionais especiais são atendidos na

classe regular, e, após a avaliação no contexto escolar são atendidos em Salas de

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Recursos Multifuncionais, com uma proposta curricular própria e plano individual de

atendimento em período oposto ao que estuda no regular, por professor

especializado.

A Equipe Pedagógica e a Professora da Sala de Recursos dão suporte, aos

professores do Ensino Regular na hora atividade.

Se há matrícula de estudantes que necessitam de professor apoio a

comunicação alternativa ou intérprete são encaminhados para os devidos

atendimentos autorizados pelo DEE - Departamento de Educação Especial.

Visando os aspectos organizacionais e as ações educacionais para a

inclusão destacaram: colocar o aprendizado como eixo da nossa escola, porque ela

é feita para que todos os estudantes aprendam, e garantir tempo necessário para

que todos os estudantes possam atingir o sucesso escolar.

A diversidade pode ser entendida como a edificação histórica, cultural e

social das diferenças. É estabelecida no processo histórico-cultural, na adequação

do ser humano no meio social e no contexto das relações de poder. As

características notadas e aprendidas passaram a ser percebidas porque os sujeitos

sociais, no conjunto da cultura e do conhecimento realizaram sua identificação.

O desafio está em construir uma postura ética diante das diferenças

buscando o entendimento dos grupos humanos e sociais. Na educação, a inclusão e

valorização da diversidade, devem valorizar os diferentes grupos sociais,

desmistificando a ideia de inferioridade sobre as diferenças socialmente construídas.

Entender a relação entre currículo e diversidade sugere delimitar princípios

da educação e da escola pública onde a compreensão ao direito e a diversidade

busque o respeito às diferenças como eixos norteadores das ações e das práticas

pedagógicas. Para tal faz-se necessário incorporar a adaptação e flexibilização

curricular, que visam promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes

que apresentam necessidades educacionais especiais, visando a implementação de

práticas inclusivas no sistema escolar.

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A análise de diversas pesquisas brasileiras identifica tendências que evitam considerar a educação especial como um subsistema à parte e reforçam o seu caráter interativo na educação geral. Sua ação transversal permeia todos os níveis - educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior, bem como as demais modalidades- educação de jovens e adultos e educação profissional”. (Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares MEC/SEF/SEESP 1998: 21)

A flexibilização e adaptação curricular tornam o processo ensino-

aprendizagem mais humanizado por levar em conta as limitações do estudante e

não fazer desses limites um obstáculo, tornando possível buscar uma forma de

potencializar essas capacidades através de um método adequado.

5.10 AVALIAÇÃO

No processo ensino-aprendizagem, conforme Saviani, estudantes e

professores têm papéis importantes: o estudante deve buscar uma disposição

permanente para a aprendizagem, enquanto o professor deve ampliar seus

conhecimentos a respeito do processo pedagógico e das formas para desenvolvê-lo

e avaliá-lo.

Destacamos a necessidade de refletir sobre o sentido da avaliação num

processo dialético, buscando novas possibilidades tendo em vista a mudança de

postura, permitindo que os encaminhamentos possibilitem novas práticas

educativas, alcançando resultados mais significativos.

Neste sentido, propomos uma avaliação baseada nos seguintes objetivos:

1. Buscar meios que garantam a realização do processo ensino-aprendizagem;

2. Refletir sobre os objetivos da avaliação e suas funções, são princípios

essenciais para um resultado significativo e transformador;

3. Possibilitar formas de não classificação do estudante, permitindo a tomada de

novas posturas pedagógicas tendo como referência as dificuldades

apresentadas.

O professor precisa verificar constantemente se seus estudantes estão

aprendendo, não só porque isto é de ofício e norteia sua prática pedagógica, mas

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igualmente porque os dados disponíveis gritam que a aprendizagem é mínima. É

para distribuir este processo de cuidado da aprendizagem do estudante que a

avaliação comparece como procedimento essencial. Destacamos que professores,

estudantes e comunidade são sujeitos do processo educacional e,

consequentemente do processo avaliativo, cabendo a todos os envolvidos na

avaliação participar no seu poder transformador e garantir o caráter educativo,

formativo e emancipador neste processo, partindo do pressuposto básico de que o

conhecimento traz autonomia, emancipa o homem e encoraja o compromisso com

as transformações que são percebidas como necessárias.

Assim, é preciso romper com os conceitos existentes sobre avaliação, abrir

mão do uso autoritário da avaliação, rever a metodologia de trabalho em sala de

aula, redimensionar o uso da avaliação, alterar a postura diante dos resultados da

avaliação, criar uma nova mentalidade junto aos estudantes e aos pais.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do estudante e considerar as características individuais

deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas neste Projeto Político Pedagógico.

É vedado submeter o estudante a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular, descritos neste Projeto Político-

Pedagógico e legitimado no Regimento Escolar.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento

do pleno desenvolvimento do estudante, evitando-se a comparação dos estudantes

entre si.

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O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a Instituição de Ensino possa

reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do estudante devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo estudante e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para a instituição de novas ações pedagógicas.

A avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental e Ensino Médio terá os

registros de notas expressos, ao final de cada trimestre em uma escala 0,0 a 10,0

(zero a dez vírgula zero), resultante da somatória dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação utilizados durante este período, sendo 5,0 (cinco vírgula

zero) atribuídos em provas e 5,0 (cinco vírgula zero) em outros instrumentos de

avaliação, tais como: questionamentos orais e escritos, palestras, seminários,

congressos, grupos de estudos, realização de entrevistas, pesquisas, visitas,

relatórios, eventos culturais e desportivos, tarefas extraclasse.

Para a composição da média do período avaliativo (trimestre), deverá ser,

obrigatoriamente, proporcionado ao educando no mínimo 02 (dois) instrumentos de

avaliação e, 02 (dois) instrumentos de recuperação de estudos.

A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino-aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados:

ações concomitantes de retomada de estudos ao longo do período letivo –

estudos paralelos de recuperação previstos na LDB 9394/96, artigo 24 e Deliberação

nº 007/99 – CEE, art.12;

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experiências educativas subsequentes que desafiem o estudante a avançar

em seu conhecimento;

estudos paralelos de recuperação significativa propondo aos estudantes,

permanentemente, gradativos desafios e tarefas articuladas e complementares às

etapas anteriores, visando sempre a apropriação do conteúdo historicamente

acumulado;

trabalho pedagógico organizado para o coletivo, mas de forma que,

interativamente, cada estudante esteja revendo suas hipóteses permanentes;

atenção diferenciada do professor em termos de análise qualitativa de suas

tarefas, registros consistentes das trajetórias individuais e o ajuste contínuo à

heterogeneidade de turmas;

estudos desenvolvidos pelo professor em sua classe no decorrer do

processo.

Ao final de cada trimestre os registros de notas da recuperação deverão ser

expressas em uma escala de 0 a 10,0 (zero a dez vírgula 0 zero), sendo a nota da

recuperação maior que a nota da avaliação, prevalecerá a maior nota obtida pelo

estudante.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina.

Os resultados das avaliações dos estudantes serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das recuperações serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Registro de Classe

Online (RCO), conforme sistema de avaliação adotado pela instituição de ensino.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

estudante, aliada à apuração da sua frequência.

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Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula

zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os estudantes que

demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem

condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.

A média anual é o resultado da média aritmética trimestral de cada disciplina,

como segue:

MA = 1º trim. + 2º trim. + 3º trim.= 6,0 ---------------------------------- 3 MA = Média Anual

T = Trimestre

Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I - frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II - frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0

(seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de aprovação e

reprovação dos estudantes, seguirão as normas contidas na Instrução 15/2017

contemplando suas especificidades quanto aos instrumentos, uma vez que não

terão aferição de notas.

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5.11 GESTÃO DEMOCRÁTICA

Um dos grandes impasses que se coloca para a instituição escolar hoje é a

definição de sua efetiva função social. Para recuperar a sua identidade, é

fundamental que a comunidade educativa (pais, estudantes, professores, direção,

equipe pedagógica e funcionários), procure recuperar o sentido da escola, do

estudo, elaborando e explicitando sua proposta educacional no Projeto Político-

Pedagógico.

Frequentar a instituição escolar é importante para o indivíduo ter acesso ao

conhecimento, ao saber sistematizado e melhor interagir na sociedade, também é

um espaço privilegiado de relações humanas, onde diferentes indivíduos se

encontram e trocam conhecimentos, experiências, permitindo a interação entre o

professor e estudante, estudante-estudante, professor e sala de aula, estudante-

conhecimento, professor-conhecimento e pais-professores.

No contexto escolar é necessário propiciar condições para que os

estudantes dele participem ativamente: trocando informações, conhecimentos,

respeitando e reconhecendo as diversidades étnicas e culturais existentes, para que

a aprendizagem ocorra de fato, instaurando com isso a democratização do ensino e

a inclusão social, sendo que o professor ocupa um papel relevante neste contexto,

não podendo perder de vista, que a essência da educação é o conhecimento

acumulado.

a) Concepção de democracia

Democracia é respeitar a diversidade, a forma de pensar de cada sujeito no

coletivo. É ter direito ao diálogo, a livre expressão de seus sentimentos e ideias, ao

tratamento respeitoso, à dignidade. É assegurar o direito de cidadania e

participação, coletiva e o direito e a igualdade de todos.

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b) Concepção de cidadania

Preparar o cidadão para o exercício da cidadania por ações coletivas que

busquem favorecer a aquisição do conhecimento pelo povo, para que de posse do

conhecimento científico e de informações sobre seus direitos e deveres, os homens

tenham a consciência modificada de modo que possam fazer valer seus direitos,

buscando formar um cidadão autônomo capaz de refletir sobre sua realidade e nela

interferir, é o nosso grande desafio. Paulo Freire estabelece a relação entre

libertação e humanização: “A libertação autêntica, que é a humanização em

processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais,

oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o

mundo, para transformá-lo” (Freire, 1987), é um dos objetivos da educação de um

país democrático e a escola constitui-se num espaço valioso de formação da

cidadania.

c) Concepção de participação

A gestão democrática é um processo político e faz parte da função social da

escola pública, é um fato, um momento, uma tomada de decisão. Democratizar a

gestão da escola é participar coletivamente na construção de uma sociedade mais

justa e igualitária.

A participação é um dos princípios da gestão democrática. Segundo

Libâneo, é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o

envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões

e no funcionamento da organização escolar.

Deste modo, a participação de todos os segmentos da escola é um direito

adquirido na legislação educacional brasileira. Participar é uma habilidade que se

aprende e se aperfeiçoa na relação com o outro. É vista como um processo

necessário, interativo, buscando na ação coletiva superar as dificuldades e

limitações, para que realmente cumpra na prática pedagógica sua finalidade social.

Na escola, isso significa a possibilidade da comunidade escolar (pais,

funcionários, professores, pedagogos, direção e estudantes) ter um conhecimento

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maior dos objetivos e metas da escola, tornando o fazer pedagógico mais

consistente e democrático, em busca da superação das dificuldades existentes na

organização do trabalho escolar.

A gestão escolar é um processo que implica na participação de pessoas que

juntas, buscam por meio de diálogo, tomadas de decisões na solução de conflitos,

sendo um processo político, faz parte da função social da escola pública. Considera-

se a gestão pedagógica parte importante e significativa desta gestão, que envolve

toda a organização do trabalho pedagógico na escola.

Constata-se a importância da gestão escolar em garantir espaço de reflexão

e de formação sobre a participação na escola, proporcionando condições para que

ela ocorra de fato por meio de integração e envolvimento, possibilitando que as

ações e as tomadas de decisões sejam compartilhadas por todos, sendo necessário

que todos compreendam a importância de cada um como sujeito ativo no contexto

escolar.

Por gestão democrática, entendemos um processo político embasado na

participação intensa dos sujeitos interessados, com garantia de implementação da

vontade da maioria dos participantes e com o compromisso de socialização mais

ampla possível das informações a todos envolvidos nesse processo.

A democracia é construída pela participação dos cidadãos na busca pelo

bem estar social da sociedade. Lutar pela comunidade implica em conhecer e

transformar a realidade que nos cerca. O cidadão consciente é capaz de participar

na construção de uma sociedade que permite compartilhar as responsabilidades, os

direitos e os deveres, refletindo nas questões de desigualdades sociais, aprendendo

e negociando propostas, expondo ideias, reivindicando, discutindo e tomando

decisões para a melhoria da população.

Muitos sociólogos, filósofos e educadores de todos os tempos buscaram e

ainda buscam um modelo de educação que ajude a construir uma sociedade mais

justa, democrática, menos desigual, pois, é a educação importante instrumento de

manutenção ou de transformação social.

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Segundo Saviani (2000), a escola tem suas limitações, porém também

apresenta possibilidades. Assim, a educação, numa concepção transformadora,

pressupõe tomar o estudante na sua totalidade, dentro de uma dinâmica social,

incentivando os estudantes a pensar, descobrir, criar novas possibilidades de

realizar os trabalhos, discutir as formas, exercendo o seu papel e mobilizando os

estudantes na construção de uma sociedade democrática.

O povo precisa da escola para ter acesso ao saber erudito, ao saber sistematizado e, em consequência, para expressar de forma elaborada os conteúdos da cultura popular que correspondem aos seus interesses. (SAVIANI, 2000).

De acordo com Saviani, o professor é fundamental e sua contribuição é mais

eficaz quando ele compreende os vínculos de sua prática com a prática social,

surgindo à necessidade de se evitar duas posições equivocadas: pensar que os

conteúdos são autônomos, sem vínculos com a prática social e acreditar que são

irrelevantes, colocando todo o peso da ação educacional na luta política. Portanto, a

pedagogia histórico-crítico esforça-se para aliar compromissos políticos e

competência técnica. Não reconhecer essa distinção faz com que a escola continue

numa posição de reprodutora da estratificação social existente na sociedade

capitalista.

Nessa perspectiva de Saviani o professor, autoridade competente e o

estudante também sujeito sócio histórico, estabelecem uma relação interativa em

que ambos são parceiros ativos, seres concretos, situados numa classe social que é

síntese de muitas determinações. E que numa relação pedagógica de constante

construção remetem seus saberes concretos para uma prática social transformadora

das relações de produção a fim de construir uma sociedade igualitária.

É necessário fortalecer a gestão escolar em termos de participação

democrática, visto que em nosso cotidiano, gestão costuma ser associada com

chefia ou controle das ações de outros. Isso decorre de fato de que convivemos com

a dominação e quase não nos damos conta disso. É compreensível, portanto, que

gerir e administrar, seja confundido com mandar, chefiar. Mas se analisarmos bem,

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perceberemos que a administração ou a gestão tem a finalidade de ser mediação na

busca de objetivos. Segundo PARO (1986) gestão é definida como a utilização

racional de recursos para a realização de determinados fins.

Na instituição escolar, o caráter mediador da gestão deve dar-se de forma a

que tanto as atividades de direção e agentes educacionais atendam estudantes e

pais quanto à própria atividade principal realizada em sala de aula e fora dela que é

a relação ensino aprendizagem, estejam permanentemente impregnadas dos fins da

educação. Se isto não for realizado, burocratiza-se por inteiro a atividade escolar,

fenômeno que consiste na elevação dos meios à categoria de fins e na completa

perda dos objetivos visados com a educação escolar.

Reconhecendo a escola como um importante espaço educativo, a LDB, em

seu Art. 12, inciso I a VII, estabelece significativas incumbências à escola, em

especial a de articular-se com as famílias, informar os pais e responsáveis sobre a

frequência e o rendimento dos estudantes, bem como a execução de sua proposta

pedagógica. Em seu Art. 14, a LDB proporciona autonomia aos sistemas de ensino

para definirem as normas da gestão democrática do ensino público na educação

básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da

escola; e a participação das comunidades escolares e local em conselhos escolares

ou equivalentes (BRASIL, 1996).

Para que se efetive a gestão democrática da escola não basta promover a

participação coletiva apenas dos que nela atuam, mas envolver principalmente os

usuários e a comunidade em geral. “Deve-se então, oferecer condições de diálogo,

de convivência humana para que haja a participação e fazendo uma escola pública

de acordo com seus interesses de cidadão.” (PARO, 1997).

Sabemos que o sucesso de uma gestão está diretamente ligado ao

compromisso de todas as pessoas que fazem parte da vida escolar, levando a todos

os profissionais a terem ciência e esclarecendo dúvidas sobre os direitos e deveres.

A gestão escolar é um processo participativo onde o coletivo deve estar empenhado

a direcionar os esforços na melhoria da educação.

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d) Instâncias colegiadas

As instâncias colegiadas constituem-se em um mecanismo de gestão que

tem por objetivo auxiliar na tomada de decisão em todas as suas áreas de atuação,

procurando diferentes meios para se alcançar o objetivo de ajudar a Instituição de

Ensino, em todos os seus aspectos, pela participação de modo interativo de pais,

professores, estudantes e funcionários. (LUCK, 2006, pg.66). Podemos citá-las da

seguinte maneira:

d.1) Associação de Pais, Mestres e Funcionários

Representa o pensamento da comunidade e dos problemas ligados ao

ensino e assistência ao estudante, possui estatuto próprio e a escolha da diretoria é

feita através de eleição pela assembléia de pais, professores e funcionários.

Pessoa jurídica de direito privado é um órgão de representação dos pais,

professores e funcionários da Instituição de Ensino, trabalhando em prol da escola

em todos os aspectos.

d.2) Conselho Escolar

Dentre esses órgãos de gestão, o Conselho Escolar é concebido como local

de debate e tomada de decisões, permitindo que professores, funcionários, pais e

estudantes explicitem seus interesses e reivindicações.

O Conselho Escolar deve favorecer a aproximação dos centros de decisão

dos fatores, possibilitando a delegação de responsabilidades e o envolvimento de

diversos participantes. É um gerador de descentralização. E, como órgão máximo de

decisão no interior da Instituição de Ensino, precisa defender uma nova visão de

trabalho. Lembrando-se que enquanto órgão representativo da comunidade escolar,

de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em

conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria Estadual de

Educação - SEED, observando a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Básica - LDB, o Estatuto da Criança e Adolescente - ECA o Projeto

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Político-Pedagógico – PPP e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função

social e específica do colégio.

Nesta Instituição de Ensino, o Conselho Escolar está constituído em

conformidade com os subsídios para a elaboração do Estatuto do Conselho Escolar.

São dezesseis membros havendo paridade entre os diversos segmentos

representativos da comunidade escolar, instância colegiada esta que busca

participar das discussões e tomadas de decisões com o intuito de exercer pela

coletividade, uma gestão democrática e participativa que prima pela qualidade

educacional deste colégio.

d.3) Conselho de Classe

É um órgão colegiado, presente na organização da escola, envolvendo os

professores das diversas disciplinas, estudantes representantes de turma,

juntamente com a direção e equipe pedagógica, reúnem-se para refletir e avaliar o

processo ensino-aprendizagem. Acontece com a participação direta dos docentes

trazendo o rendimento do estudante em relação ao trabalho desenvolvido em sala

de aula. Nesse contexto, os estudantes e seus resultados tornam-se focos do

trabalho e a prática docente torna-se objeto de reflexão.

O Conselho de Classe tem sido um dos poucos espaços que permitem a

discussão pedagógica do ensino e da aprendizagem, de forma situada e integrada,

representa um momento de estudo e tomada de decisões sobre o trabalho

pedagógico desenvolvido na sala de aula.

É um órgão deliberativo sobre projetos coletivos de ensino e atividades,

mudanças de atitudes para acompanhamento e direcionamento aos apoios

pedagógicos existentes na escola e participação familiar. Ao final do ano letivo

delibera sobre a aprovação dos estudantes com índice de aproveitamento

insatisfatório.

d.4) Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes

eleitos democraticamente, sendo regido por estatuto próprio. Representam junto à

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direção os estudantes em participações cívicas, educacionais, palestras culturais e

organização de campeonatos.

Contribuem na elaboração do Projeto Político-Pedagógico da Instituição de

Ensino, possui voz ativa junto aos pais funcionários, professores, direção e equipe

pedagógica, beneficiando o desenvolvimento crítico de práticas sociais

indispensáveis ao exercício da cidadania, buscando dentro das possibilidades

atuação também nas ações pedagógicas, contribuindo assim para intensificar a

qualidade do processo educacional deste colégio, por meio de uma gestão

democrática e participativa. O Grêmio Estudantil é a organização que representa os

interesses dos estudantes deste colégio, permitindo que estes discutam, criem e

fortaleçam inúmeras possibilidades de ações no ambiente escolar e na comunidade.

5.12 EDUCAÇÃO INTEGRAL

A Educação Integral envolve a participação do estudante de modo a realizar

e repensar a prática pedagógica, estabelecendo a organização do currículo,

redimensionando o tempo e os espaços escolares no sentido de estabelecer uma

política educacional voltada à ampliação de oportunidades e potencialidades de

aprendizagem.

O desenvolvimento e a organização de atividades devem envolver a

formação integral do estudante respeitando suas diferenças, ampliando os

conhecimentos em atividades e experiências socioculturais, esportivas, educação

tecnológica e científica, direitos humanos, prevenção à saúde e meio ambiente.

Nesta instituição de ensino a educação em tempo integral, ocorre por meio

da oferta do Empreendedorismo, em jornada escolar com 29h/a semanais,

atendendo os estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, priorizando a

participação de estudantes que se encontram em situação de vulnerabilidade social

e necessidades socioeducacionais, projeto busca o aprimoramento dos estudantes

nos fundamentos básicos do empreendedorismo, motivando os estudantes a

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desenvolver seus pontos cognitivos, atitudinais e operacionais, potencializando

seus pontos fracos e fortes, preparando formar cidadãos responsáveis para

desenvolver projetos, visando o bem próprio e da comunidades onde vivem,

preparando-os para o mundo do trabalho. A carga horária semanal é de 4 (quatro)

horas/aulas, distribuídas em, pelo menos, 2 (dois) dias organizados com grupos de

estudantes do mesmo e/ ou de diferentes anos/séries. A Instituição de Ensino

oferece três turma com número máximo de 35 estudantes cada uma delas. Duas

turmas são destinadas aos estudantes do Ensino Fundamental e uma é destinada

ao atendimento do ensino médio.

O objetivo do programa é promover a qualidade de ensino formando jovens

estudantes empreendedores com competências que favoreçam o protagonismo

juvenil, sensibilizando-os e preparando-os para os desafios do trabalho, contribuindo

para o desenvolvimento social e econômico do país.

As atividades têm como finalidade preparar os estudantes para que possam

ser cidadãos capazes de melhorar o autoconhecimento o desenvolvimento de sua

aprendizagem, na resolução de problemas da vida diária, no desenvolvimento das

atividades de aplicação de oficinas, ciclos de aprendizagem vivencial, troca de

experiências, despertando para o planejamento, monitorando e empreendendo

novas competências.

5.13 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

5.13.1 Educação em Direitos Humanos

Com a finalidade de promover a educação para a mudança e a

transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios a Deliberação

02/2015, dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização

das diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação;

transversalidade, globalidade e a sustentabilidade socioambiental.

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Os Direitos Humanos na educação tem como objetivo sensibilizar para a

formação de uma cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e de

valores de justiça, igualdade, solidariedade, cooperação, tolerância, paz e liberdade,

através da consolidação de ideias, costumes, atitudes, hábitos e comportamento que

podem configurar-se como possibilidade para transformar a realidade (BRASIL,

2012). No artigo 9, Deliberação 02/2015, mostra que a Educação em Direitos

Humanos pode ser organizada nos currículos da educação básica da seguinte

forma: pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos

e tratados interdisciplinarmente; como um dos conteúdos de pelo menos uma das

disciplinas já existentes no currículo escolar; ou de maneira mista, combinando

transversalidade com disciplinaridade.

5.13.2 Educação das Relações Étnico raciais e Indígena - Lei nº 10.639/03 e Lei nº

11.645/08.

A educação com abordagem neste contexto exige efetivamente buscar a

compreensão de uma sociedade em transformação. De acordo com a Lei n.º

10.639/03, o Parecer do CNE/CP 03/2004, que aprovou as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Étnico raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana, e a Resolução CNE/CP 01/2004, que determina

os direitos e as obrigações dos entes federados para com a implementação da Lei.

Sabemos que práticas discriminatórias, racistas e sexistas assim como a

desigualdade econômica têm repercussões diretas no fazer pedagógico do cotidiano

escolar e em consequência no rendimento dos educandos.

A escola possibilita o trabalho desta temática a partir da problematização

das relações de dominação já existentes no decorrer do tempo histórico entre as

etnias e, a desigualdade das relações de poder nos diferentes grupos étnicos da

atualidade. Ao longo do ano letivo serão realizadas ações com o envolvimento da

equipe multidisciplinar para desconstruir qualquer tipo de discriminação, conforme

determina a legislação vigente. Tais ações pedagógicas serão acompanhadas de

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filmes que retratem a temática sobre a cultura afro-brasileira, palestras com

Promotor da comarca para esclarecer a Lei n.º10.639/03 e visitas guiadas a

quilombos e aldeias indígenas próximas ao nosso município.

No ano de 2008 a lei nº 11.645/08 foi sancionada, e passou a incluir também

a temática indígena. De acordo com o texto da referida Lei, “o ensino deve se

basear em três princípios: a consciência política e histórica da diversidade, o

fortalecimento de identidades e de direitos e ações educativas de combate ao

racismo e às discriminações” (Revista Escola Pública, Edição 47 Out/Nov 2015).

O trabalho com a diversidade étnico racial deve privilegiar a formação e o

conhecimento dos profissionais da educação, os quais podem ampliar os horizontes

de seus estudantes, visando uma sensibilização da realidade em que vivem.

5.13.3 Gênero e Diversidade Sexual – Lei n. 16.450/10

As situações ocorridas em relação a gênero e diversidade sexual extrapolam

o contexto da escola, e muitas vezes estes preconceitos e estereótipos se fazem

presentes no cotidiano das pessoas, seja na novela, nas fotos de jornais e revistas,

nas obras literárias ou na publicidade. Tendo a mídia contribuída para que este tema

seja incorporado nos currículos escolares.

Esse excessivo discurso da mídia em relação ao tema nem sempre têm

resultado em uma diminuição de atitudes preconceituosas. Até pouco tempo os

chamados “novos” sujeitos não ganharam nenhum destaque no rol dos saberes

escolares, vários movimentos sociais, colaboraram para que estes sujeitos ocultos

até então ganharam lugar na produção e distribuição dos conhecimentos. A partir da

década de 1970, alguns movimentos conseguiram promover ações pontuais dentro

das escolas. Somente a partir de 1980 começa a ser discutido e até mesmo ser

demonstrada preocupação em torno das sexualidades, das homossexualidades e

das identidades e expressões de gênero que passam a ser discutidas mais

abertamente no interior de diversos espaços sociais – entre eles, a escola.

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Segundo a professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade

de Brasília (UNB), Renisia Cristina Garcia Filice, “Tem que ser no ambiente escolar

porque é o local em que esse assunto pode ser tratado com qualidade. Assim, a

criança aprende dentro de sala de aula a respeitar a diversidade”,

O estudo das questões relativas ao gênero, à sexualidade e às relações

étnicas raciais pode estar presente nas diferentes disciplinas que integram o

currículo escolar, tendo a escola assim como outras instituições a responsabilidade

de não concorrer para o reforço e o aumento da discriminação e dos preconceitos

contra as mulheres e contra todos aqueles que não correspondem a um ideal de

masculinidade e feminilidade dominantes.

A Lei Estadual 16454/10, institui o Dia Estadual de Combate a Homofobia, a

ser promovido, anualmente, no dia 17 de maio. A palavra homofobia significa a

repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade. Devemos pensar na

diversidade sexual como algo que faz parte da nossa humanidade e devemos

combater toda e qualquer prática da homofobia em nosso meio, temos que entender

que a homofobia é um mal que atinge toda uma sociedade.

A formação da equipe multidisciplinar tem contribuído grandemente para

desenvolver atividades relacionadas a este tema com propostas diferenciadas tais

como músicas, murais, filmes, palestras e outras

5.13.4 Educação Ambiental – Lei Federal n. 9.795/99 e Lei Estadual n. 17.505/13

A Educação Ambiental envolve um processo de educação responsável,

buscando a formação dos estudantes na conscientização e preservação do

patrimônio ambiental, no desenvolvimento sustentável da sociedade, abordando os

aspectos econômicos, sociais, políticos ecológicos e éticos. A educação ambiental

não se processa apenas no âmbito escolar sem relação com a realidade do

estudante, quando se fala em educação é importante que sejam ultrapassados os

limites da escola, a leitura do mundo torna-se extremamente importante para que

haja as mudanças necessárias.

No artigo, 1º da Lei 9.795/99 entendem-se:

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Por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

É fundamental que os estudantes passem de ouvintes, tornando-se ativos

no processo de construção do conhecimento. O processo ensino-aprendizagem está

diretamente relacionado ao vínculo do estudante com a realidade em que está

inserido, buscando conhecer o seu ambiente o estudante aprende melhor e

desenvolve atitudes criativas em relação ao seu meio.

A Agenda 21 é um procedimento que envolve o planejamento participativo

tendo como linha principal a sustentabilidade compatível à conservação ambiental, o

direito social e o fortalecimento econômico.

É um instrumento importante para a formação da democracia e da cidadania

envolvendo os profissionais da educação, estudantes, pais e comunidade. Assim:

“é imperioso que a juventude de todas as partes do mundo participe ativamente em todos os níveis pertinentes, dos processos de tomada de decisões, pois eles afetam sua vida atual e tem repercussões em seu futuro. Além da sua contribuição intelectual e capacidade de mobilizar apoio, os jovens trazem perspectivas peculiares que devem ser levadas em consideração”. (Agenda 21 Global, cap. 25 pág. 205).

Ações sugeridas para o desenvolvimento da Educação Ambiental:

Leituras, debates e questionamentos sobre a importância da

preservação do meio ambiente.

Levantamento de dados com o auxílio dos órgãos responsáveis sobre

os problemas ambientais encontrados no município. Estudo e análise dos problemas e situações encontradas no município. Realização de palestras ministradas por profissionais capacitados

referente ao tema. Visitas a comunidade conscientizando a população da necessidade da

prevenção e controle do mosquito transmissor da dengue/ zika/ chikungunya.

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É fundamental que a educação ambiental esteja contextualizada na escola

envolvendo todos os estudantes na ampliação de sua consciência ecológica,

reestruturando suas relações no processo de socialização, entre si e com a

natureza, envolvendo valores, atitudes, comportamentos ambientais corretos

vivenciados na prática, no decorrer da vida escolar contribuindo na formação de

cidadãos responsáveis.

5.13.5 Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável - Estatuto do Idoso -

Lei 10741/03

É de responsabilidade dos profissionais da educação promover os

conhecimentos por meio da conscientização da Lei do Estatuto do Idoso que busca

garantir ao cidadão um envelhecimento digno e saudável, torna-se imprescindível

trabalhar com os estudantes ações, que venham contribuir para este processo, a

compreensão da vida cotidiana, considerando as inúmeras, injustiças, à

desvalorização, visto que envelhecer faz parte da vida humana.

No Estado do Paraná desde 1997 está garantido a população idosa seus

direitos por meio de uma legislação própria, a Lei nº 11.863/1997 instituiu a Política

Estadual do Idoso e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI), e manteve a

redação original da Lei nº 8.842/94, estando expressa, no Capítulo II, Art. 3º: III

Na área da educação: a adequação dos currículos, das metodologias e dos materiais didáticos aos programas educacionais destinados aos idosos; - a inserção nos currículos mínimos nos diversos níveis de ensino formal, conteúdos voltados ao processo de envelhecimento de forma eliminar preconceitos e a produzir conhecimentos sobre o assunto; o desenvolvimento de programas educativos e, em especial, a utilização dos meios de comunicação, a fim de informar à população sobre o processo de envelhecimento; - o desenvolvimento de programas que adotem modalidades de ensino a distância, adequadas às condições do idoso; - outras atividades que se fazem necessárias na área

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Conscientizar os estudantes que o Estatuto do Idoso assegura legalmente

às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos um envelhecimento digno com

garantias em diversos campos como o da saúde, o da cultura e o do transporte. De

acordo com as diretrizes curriculares nacionais, o tema deve ser abordado na

escola, o que é algo desafiador, pois envolve situações de conflito das diferentes

gerações no contexto educacional.

Integrado ao currículo das disciplinas apresentados no dia a dia escolar,

com metodologias e textos que norteiam e promovam o conhecimento da Lei do

Idoso, que seus direitos estão garantidos nesta constituição. O objetivo é transmitir

aos estudantes que apesar da Constituição Federal de 1988 defende que todos os

cidadãos são iguais perante a lei, é possível identificar, no Brasil, grupos sociais

vulneráveis que necessitam de proteção legal exclusiva.

5.13.6 Educação Fiscal

A Educação Fiscal tem por finalidade conscientizar os estudantes,

professores, profissionais da educação e a comunidade, quanto à responsabilidade

de ser um cidadão que cumpra com os deveres, exigindo seus direitos na sociedade

a qual pertencem.

A Constituição Federal declara que a verdadeira cidadania acontece quando

é permitido ao cidadão o exercício dos direitos e deveres civis, sociais e políticos.

Sendo que a cidadania exercida no ambiente escolar tem o objetivo de promover a

participação dos estudantes na compreensão, no entendimento e aperfeiçoamento

dos diferentes instrumentos de controle social e fiscal do Estado.

Todos os envolvidos no processo educacional devem ter conhecimento

sobre o assunto, atualizando-se e participando de capacitações, formações

continuadas, pois todos são responsáveis em transmitir a importância social da

Educação Fiscal.

A educação que garante o entendimento do processo de arrecadação

tributária do Estado deve ultrapassar os muros da Instituição de Ensino e atingir a

sociedade como um todo. Quando os recursos financeiros são direcionados com

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responsabilidade e com clareza de sua aplicabilidade, entende-se que os direitos

aos benefícios foram conquistados e a cidadania foi exercida.

Desta forma, esta Instituição de Ensino busca na medida do possível

desenvolver ações pedagógicas com os segmentos escolares e nas atividades

docentes das disciplinas, conexões com os elementos deste Desafio Educacional

Contemporâneo que contribuam para a formação cidadã destes protagonistas do

contexto escolar.

5.13.7 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Lei 11.343/2006 e Lei Estadual nº 17.650/2013

O desenvolvimento de ações preventivas ao uso de drogas lícitas e ilícitas

na instituição de ensino é de suma importância, faz-se necessária uma

fundamentação clara e objetiva de políticas públicas e programas que direcionam os

conhecimentos científicos, psíquicos e sociais promovendo mudanças de

comportamento, prevenindo o uso de drogas, relacionando-o sempre com o bem-

estar e o desenvolvimento do estudante na sociedade.

Segundo a Lei n. 11.343/2006, cabe aos envolvidos no processo educativo,

ampliar seus conhecimentos sobre a prevenção e o uso indevido de entorpecentes e

drogas, atualizando e ampliando os diferentes recursos em sala de aula para

abordagem do tema, fazendo o uso das tecnologias como apoio, participando de

seminários, adequando o material didático, visando informar objetivamente sobre as

drogas, seus efeitos e consequências. Todo o trabalho deve ser direcionado e

realizado com o envolvimento e a participação da família, pois prevenir o uso de

drogas é de responsabilidade de todos.

Esta instituição de ensino conta com o atendimento e o auxílio da Patrulha

Escolar, realizando eventos: palestra, atendimentos individualizados, garantindo a

proteção dos estudantes nos momentos de entrada, saída e durante o período letivo,

em torno do perímetro escolar.

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5.13.8 Violência contra a Mulher

A abordagem do tema é algo desafiador, sendo o espaço escolar o melhor

lugar para estudar, conhecer, divulgar, debater e trabalhar a conscientização dos

estudantes e da sociedade.

A Lei 11.340/06, nomeada Lei Maria da Penha, recebeu este nome em

homenagem mais do que justa à Senhora Maria da Penha Maia Fernandes, que por

vinte anos lutou para ver seu agressor preso. É importante conhecer o fato que

desencadeou essa luta pelos direitos das mulheres:

Maria da Penha é biofarmacêutica cearense, casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foi encontrados na cozinha, gritando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica A segunda tentativa de homicídio aconteceu meses depois, quando Viveros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la no chuveiro. (site: Observatório da Lei Maria da Penha)

Cabe à instituição de ensino prover situações que assegurem o

conhecimento aplicado e incorporado de forma interdisciplinar ao conteúdo

curricular, deixando claro que o direito é para todos, dando apoio e segurança, às

mulheres que foram ou estão sofrendo violência, tendo ciência de que há um

amparo legal que possa condenar o agressor e amenizar seu sofrimento.

Assegurando seus direitos é importante trazer ao conhecimento o que

consta no Art. 2° da Lei Maria da Penha:

Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. (BRASIL, Lei Nº11.340, de 7 de Agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Brasília DF,2006.

A própria Constituição Federal de 1998 já dispõe de artigos que combatem

toda forma de violência contra a Mulher, estabelecendo medidas de assistência e

proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

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5.13.9 Violência na Escola – Lei Federal n. 11.525/2007, Lei Estadual n.

17335/2012, Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos 2006 e Decreto

7037/2009 - Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3)

A educação é considerada um dos direitos fundamentais da sociedade e a

escola uma das instituições destinadas a assegurar este direito. Segundo o Plano

Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), estabelecido no Decreto

7.037/09, a escola deve atuar para o desenvolvimento de valores e o fortalecimento

de atitudes e práticas que expressem a cultura de direitos humanos, implementando

projetos culturais e educativos de enfrentamento a todas as formas de discriminação

e violações de direitos desde o ambiente escolar até a sociedade na qual ela está

inserida (BRASIL, 2006).

As orientações do PNEDH incluem atuações escolares que promovam

ações de educação em direitos humanos, e este papel deve ser entendido como um

processo sistêmico e globalizado que orienta a formação do sujeito de direito,

incluindo o desenvolvimento social e emocional do educando. Esse processo tem

como princípio o reconhecimento da pluralidade e valorização da diversidade,

portanto, este documento constitui um importante referencial no que diz respeito à

formação do cidadão de direito e seu teor deve ser considerado em suma durante o

planejamento e realização de todas as atividades escolares nos mais diversos

níveis, de forma a assegurar um conjunto de ações em que o currículo se materializa

de forma transversal e aplicada à realidade social, política e cultural relativa à

realidade dos estudantes (GORCZEVSKI, 2005).

Assim, os princípios da igualdade e respeito à diversidade devem nortear a

educação de maneira que se garanta a proteção aos direitos humanos,

estabelecendo-se um processo educativo que visa a construção de uma cultura

onde prevaleça o respeito e a não discriminação. O sistema educacional não

contribui com a construção desta cultura quando aceita e promove a exclusão,

portanto faz-se necessário um exercício contínuo de reflexão crítica que ofereça aos

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alunos condições de posicionarem-se como sujeitos ativos no processo educativo

(KONRAD, 2013).

A escola deve ser espaço de conquista do conhecimento, que garanta a

proteção aos estudantes nas fases que se encontram: infância, juventude e vida

adulta. É de responsabilidade dos profissionais da escola e representantes das

instâncias colegiadas assegurar o direito ao estudante de não sofrer violência de

qualquer tipo na escola, esta descrição está em consonância com a Lei

11.525/2007, em que considera que todas as crianças e adolescentes devem

conhecer e entender seus direitos e deveres, muitas mudanças iriam acontecer na

sociedade.

Previsto na Lei n. 11.525/2007, no artigo 5º, a organização dos conteúdos de

cada plano de trabalho docente deve apresentar em suas estratégias diversas

formas de manifestações que levem os estudantes a refletir a violência na escola,

seja ela: um simples apelido, ofensas que façam referência à sua etnia, insultos,

desrespeito a crenças, ameaças, humilhação verbal e psicológica, agressões físicas

e hoje com os avanços tecnológicos a violência virtual.

Portanto, cabe aos professores/comunidade escolar promover debates,

encontros, seminários, palestras, exemplificar através da arte, do cinema, do teatro

atitudes que divulguem e retratam experiências e a reflexão sobre situações de

violência e agressividade no ambiente escolar, sendo essas ações de extrema

importância não só para o sucesso, mas também para a superação da violência e

garantir o acesso ao estudante ao conhecimento e aprendizagem.

5.13.10 Educação para o trânsito - Lei n.º 9503/97

A escola deve permitir primeiramente ações que visam atitudes de

convivência harmoniosa entre os seus membros para depois a Educação para o

Trânsito possa ser um instrumento de socialização dos indivíduos e de valores

sociais.

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No capítulo VI, artigos 74 a 79 estabelecem anualmente campanhas

educativas com temas e cronogramas que deverão ser promovidos, cabendo a

escola planejar ações em consonância com os conteúdos distribuídos nas

disciplinas, além da página do Detran, que fornece materiais como informações

sobre as campanhas educativas, cartilhas sobre Direção defensiva, noções básicas

de primeiros socorros, Projeto Detran na escola, Campanha Maio Amarelo, além de

vídeos educativos de trânsito.

5.13.11 Educação Alimentar e Nutricional - Lei n.º 11.947/09

De acordo com a Lei 11.947/09, artigo 2, a alimentação é mais que a

ingestão de nutrientes, propiciada pela alimentação é essencial para a saúde. As

inúmeras possíveis combinações entre eles e suas formas de preparo, as

características do modo de comer e as dimensões sociais e culturais das práticas

alimentares o ambiente educacional é um local importante para o desenvolvimento

de estratégias de intervenções para a formação de hábitos de vida saudáveis

O Programa Nacional de Alimentação Escolar, regido pela Lei 11.947/09 e a

Resolução n. 23/2013 considera importantes ações educativas que perpassem pelo

currículo escolar e que abordem o tema alimentação e nutrição. Incentiva, ainda, a

inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e

aprendizagem, por meio de práticas saudáveis de vida e da segurança alimentar e

nutricional.

5.13.12 Programa Saúde na Escola – PSE

O Programa Saúde na Escola (PSE), tem por finalidade proporcionar a

melhoria da qualidade de vida dos estudantes o PSE contribui para a formação

integral dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde de prevenção de

doenças e agravos à saúde.

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As ações propostas para educação do PSE, é uma parceria entre educação

e saúde e atendem às necessidades dos estudantes. Contamos em nossa escola

com equipe PSE do município, contextualizado com os conteúdos e no decorrer do

ano letivo são realizadas as seguintes ações como; Alimentação Saudável,

Promoção de Atividade Física, Educação para a Saúde Sexual e Reprodutiva,

Prevenção ao Uso Indevido Drogas, Promoção da Cultura de Paz e Prevenção das

Violências e Acidentes, bem como outros temas que surgem no decorrer do ano

letivo.

5.14 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

De acordo com o Artigo 1º da Lei 11.788 de 2008, o estágio é:

[...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

A Instrução 28/2010 SUED/SEED, dispõe que o estágio não-obrigatório tem

como objetivo contribuir para a formação do estudante no desenvolvimento de

atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

educativo.

Considerando o parágrafo 2º do Artigo 1º da Deliberação 02/2009 do CEE,

somente poderão fazer o estágio não-obrigatório, os estudantes regularmente

matriculados nas instituições de ensino. Vale ressaltar que para o estágio não-

obrigatório é exigido a idade mínima de 16 anos.

O estágio não-obrigatório terá seu desenvolvimento descrito no Plano de

Estágio, elaborado por esta instituição de ensino, de acordo com as orientações

contidas no Anexo I da Instrução 28/2010. Quando da oferta do estágio não-

obrigatório, esta instituição de ensino apresentará o Plano de Estágio ao Núcleo

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Regional de Educação, a qual está jurisdicionada, para apreciação e emissão de

Parecer.

O Plano de Estágio não-obrigatório integrará o Termo de Compromisso que

é o instrumento pedagógico que norteia e normatiza o estágio dos estudantes.

Caberá à Instituição de Ensino ser responsável pelo pleno desenvolvimento

do estágio nas condições estabelecidas no Plano de Estágio, não deixando de

observar:

I – Termo de Compromisso, firmado com o educando;

II – Termo de Convênio;

III – Plano de Estágio;

IV – Indicação do professor orientador;

V – Exigir do estudante, a apresentação do Relatório de Estágio;

VI – Avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio.

Esta Instituição de Ensino terá como base legal para a oferta do estágio não-

Obrigatório a Lei 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, a

Deliberação 02/2009, que apresenta as normas para a organização e a realização

de estágio obrigatório e não-obrigatório, a Instrução 028/2010 SUED/SEED, que

orienta os procedimentos do estágio dos estudantes, bem como demais documentos

que normatizam a oferta do estágio.

6 PROPOSIÇÕES DE AÇÕES

6.1 PROPOSIÇÕES DE AÇÕES DOS DESAFIOS

Tendo em vista as situações diagnosticadas na enquete realizada no

Colégio e diante dos problemas enfrentados em relação às fragilidades apontadas

no processo educativo, tais como: o envolvimento dos pais, a participação das

instâncias colegiadas, o índice de abandono e evasão, distorção idade/ano, relação

dos profissionais e estudantes na articulação entre as etapas de ensino, elencamos

algumas ações para superar estes desafios.

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Criar uma página nas redes sociais, montar um grupo com endereço

eletrônico, enviar informações por escrito aos pais ou responsáveis, utilizar com

mais frequência a rádio comunitária e elaborar boletins informativos trimestrais.

Promover reuniões com objetivo de socializar e integrar os membros das

instâncias colegiadas com informações do contexto escolar, ampliando o

acompanhamento dos mesmos.

Conscientizar e convocar os responsáveis através de reuniões e palestras

incentivando os estudantes aos estudos.

Reforçar entre os estudantes e seus familiares a importância de conhecer

seus direitos e deveres como cidadão.

Inserir na prática docente atividades que utilizem as tecnologias pelos

estudantes tendo em vista a facilidade e o interesse que os mesmos desempenham

com os aparelhos eletrônicos.

Incentivar entre os estudantes a busca e a conservação da pluralidade

religiosa para o desenvolvimento da personalidade e do equilíbrio no enfrentamento

dos desafios do dia a dia.

Reforçar a interação entre os profissionais da educação, estudantes e as

famílias em relação ao apoio e acompanhamento na vida escolar.. ( plano de ação

2017 em anexo )

6.2 PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

6.2.1 FELART

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Introdução

O Festival Lítero Artístico traz à comunidade, uma mostra das diferentes

manifestações artísticas nas suas diversas modalidades. Evidencia e oportuniza

potenciais existentes na escola, preparando-os para o contato com o público,

através de atividades de expressão que são trabalhados em diferentes modalidades:

música, teatro, dança e poesia.

Justificativa

A primeira edição do FELART (Festival Lítero Artístico) fora realizada no ano

2000. Até então as atividades lítero-artísticas eram apresentadas em conjunto com

outros trabalhos durante a exposição anual da Feira de Ciências. Devido à

acentuada procura por trabalhos ligados à comunicação e artes, o corpo docente

tomou a decisão de reservar um espaço exclusivo para o desenvolvimento de

atividades associado às diferentes linguagens artísticas.

Deste modo, nasceu o FELART organizado em quatro modalidades: música,

teatro, dança e poesia. O Festival contempla todas as disciplinas da área de

Códigos e Linguagens, oportunizando aos estudantes condições para manifestarem

a expressão artística e corporal conforme a sensibilidade e talento de cada um.

Objetivos:

I. Despertar a sensibilidade e o gosto pelas manifestações

artísticas, desenvolvendo as diversas habilidades da comunicação;

II. Divulgar os trabalhos artísticos desenvolvidos pelos estudantes

à comunidade;

III. Desenvolver a capacidade de apreciar, compreender e produzir

arte;

IV. Incentivar os estudantes valorizando os talentos existentes;

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V. Aprofundar o conhecimento e compreender as diferentes

manifestações da cultura corporal, reconhecendo as diferenças de

desempenho, linguagem e expressividade.

Metodologia

No desenvolvimento do FELART, as metodologias serão utilizadas visando

os objetivos propostos na aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes,

desprendimento, iniciativa, coletividade, no confronto com a realidade e na iniciativa

de buscar informações, garantindo a participação dos estudantes e a aplicabilidade

de metodologias diferenciadas por meio de atividades individuais e em grupos.

As metodologias utilizadas serão desenvolvidas no decorrer do primeiro

semestre, respeitando a liberdade de escolha do estudante com a orientação de

professores e pessoas da comunidade que se dispõe a colaborar com o evento.

Estratégias

São de livre escolha o tema, a modalidade e a forma de se organizar em

grupo ou individualmente. Quanto aos temas, além das sugestões dadas em sala de

aula, os estudantes recorrerão a diferentes fontes bibliográficas, internet,

universidades, organismos culturais, personalidades, etc. Será estabelecido um

cronograma para os ensaios das apresentações sob a mediação dos professores

orientadores. De acordo com a modalidade os estudantes serão orientados quanto

ao figurino, expressão, uso do palco e recursos de som e luz, etc. As apresentações

serão subdivididas e intercaladas de acordo com as modalidades nos dias do

evento.

Recursos

Palco; aparelhos eletrônicos: rádio, microfone, filmadora, retroprojetor;

iluminação; instrumentos musicais; roupas; maquiador; assistente de palco.

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Cronograma

Março Abril Maio Junho

Reunião do Corpo Docente para organização da comissão organizadora e revisão do regulamento.

X

Divulgação do regulamento. X

Organização de equipes e escolha da modalidade artística.

X

Pesquisas sobre os temas escolhidos. X

Inscrição das Apresentações X X

Ensaios supervisionados pelos professores X X

Avaliação X X X

Apresentação do Evento X

*O cronograma está sujeito a modificações de acordo com o calendário escolar vigente.

Avaliação

Tendo por princípio básico o aprendizado e principalmente o despertar da

criatividade do estudante. O processo avaliativo seguirá os mesmos procedimentos

do sistema de avaliação da escola, com base no acompanhamento direto realizado

pelos professores e participação direta dos estudantes durante o evento.

6.2.2 FECICO

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Apresentação

Mediante a importância que têm adquirido a Ciência e a tecnologia para o

desenvolvimento das sociedades contemporâneas, tornou-se imprescindível a

promoção de uma cultura científica que propicie melhores condições para a busca

do conhecimento. Para isso, a educação é o melhor caminho.

A escola tem um papel dos mais significativos na propagação dessa cultura

científica, pois o conhecimento é fundamental para a compreensão da vida

cotidiana, desenvolvimento do pensamento autônomo e participação crítica na

sociedade. Neste sentido, são vários os desafios da educação no que tange a

universalização da educação básica e a promoção da educação científica.

Sabedores desse desafio, esta instituição de ensino realizou os primeiros ensaios no

início da década de 70, para implantação da Feira de Ciências que se concretizou,

mais precisamente, no ano de 1976, se consolidando até a presente data.

No Brasil, na década de 60, teve início o movimento de formação de núcleos

de profissionais com a incumbência de revisar todo o conteúdo dos projetos

traduzidos e dos livros didáticos, após o período letivo, além de ministrar cursos e

palestras sobre o ensino de ciências nas escolas do país. Posteriormente, surgiu a

necessidade da criação de organizações permanentes que cumprissem esse papel

A partir de 1963, esses núcleos tornaram-se instituições de caráter permanente

dando origem aos Centros de Ciências.

Essas organizações proporcionaram o surgimento e a consolidação de

inúmeras atividades voltadas para a prática do ensino de ciências como, por

exemplo, a divulgação científica e preparação de jovens da escola primária e

secundária na iniciação científica, por meio de inúmeras atividades práticas, entre as

quais se destacaram as Feiras de Ciências e os Clubes de Ciências.

Atualmente, as Feiras de Ciências são reconhecidas como uma atividade

pedagógica e cultural com elevado potencial incentivador da prática científica no

ambiente escolar. Tanto para estudantes e professores, quanto para a comunidade

em geral as feiras vêm constituindo uma oportunidade de aprendizagem e de

entendimento sobre as etapas de construção do conhecimento científico. Neste

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sentido, a FECICO tem cumprido bem esse papel ao longo de suas edições através

do envolvimento de professores, estudantes de todos os níveis de ensino,

comunidade escolar.

A Feira de Ciências e do Conhecimento é um evento previsto em calendário.

No início do ano letivo, são sugeridos os temas e as equipes são orientadas no

desenvolvimento dos trabalhos. Após estudos e pesquisas, são elaborados os

projetos, sendo analisados pelos professores e pela comissão de feira, formada pela

equipe pedagógica e por professores de todas as áreas, deferindo ou indeferindo os

projetos.

Os trabalhos são apresentados em horários estabelecidos pela comissão

organizadora e acompanhados pelos professores e pelos jurados que são

escolhidos de acordo com o tema dos trabalhos.

Os trabalhos classificados até a 3ª colocação recebem medalhas como

premiação.

Justificativa

A influência do futuro sobre nossas vivências cotidianas só faz sentido se o

domínio que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaços cumprir a função de

melhorar e ampliar o conhecimento. Foi a partir desse pensamento que procuramos

oferecer aos estudantes, oportunidades para o desenvolvimento de temas científicos

pautados em práticas diversificadas como trabalho de campo, pesquisas e reflexões

com o intuito de ampliar e desenvolver o senso crítico, alcançando com maior

qualidade a construção e a transformação da realidade social, através da interação

estudante escola-comunidade.

Objetivos:

− Incentivar a pesquisa, através do planejamento e execução de atividades

investigativas, para a construção do conhecimento, colocando-o a serviço do bem

comunitário, fortalecendo assim, o vínculo escola e comunidade.

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− Incentivar junto aos estudantes a participação efetiva e constante em

atividades que visem à divulgação científica e à inserção de novos conhecimentos

possibilitando a ampliação de horizontes.

− Promover o intercâmbio entre as escolas, seus estudantes e professores,

por meio de uma ação ativa em favor da melhoria da qualidade do ensino.

− Proporcionar melhores condições para o ensino das ciências, incentivando

o trabalho docente, de forma coletiva.

Metodologia

Para realização do evento, serão adotadas estratégias que através de

trabalhos próprios o estudante envolva-se em uma investigação científica,

aprendendo, por força das circunstâncias, os peculiares caminhos mentais (pensar,

refletir – pensamento científico) e práticos, trilhados na aventura científica para

chegar ao conhecimento, usando as seguintes metodologias:

Conscientização sobre a feira de ciências e formação das equipes;

Elaboração de projetos;

Pesquisas;

Atividades diversas (visitas, entrevistas, etc.);

Montagem de textos;

Confecção de materiais;

Pré apresentação;

Montagem de trabalhos;

Abertura;

Apresentação de trabalhos;

Encerramento;

Desmontagem;

Auto avaliação do evento.

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Avaliação

A avaliação dos trabalhos será feita por jurados cujo número é decidido após

saber a quantidade de trabalhos a serem apresentados. Os jurados são escolhidos

na própria comunidade escolar.

Os critérios para avaliação são:

Projeto (data de entrega, apresentação);

Responsabilidade (frequência e responsabilidade nas apresentações que

antecedem a feira);

Organização e criatividade (stands e materiais);

Desenvolvimento do trabalho (domínio de conteúdo, clareza nas

explicações, exploração dos materiais, conclusão);

Prática social (interesse para a comunidade, recepção e acolhimento ao

público).

Caso ocorra empate na pontuação das equipes, será considerada melhor

classificada aquela que obtiver maior número de notas máximas e caso ainda o

empate permaneça, será decidido pela comissão organizadora.

Observação: A avaliação total do evento é feita por todos os professores e

funcionários da escola, logo após o encerramento da mesma, destacando seus

pontos positivos e negativos.

6.2.3 Programa Brigada Escolar

A escola como todas as demais instâncias, precisa assegurar a todos que

integram este ambiente sua segurança. A Brigada Escolar, primeiramente exige a

capacitação de diferentes membros da escola, promovendo ações, subsidiando o

enfrentamento, o conhecimento de como proceder com os estudantes em situações

de perigo, simulando ações que no momento de uma necessidade real todos já

estejam preparados para agir, garantindo sua proteção e sobrevivência.

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O Programa Brigada Escolar busca atingir os seguintes objetivos;

“Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar; proporcionar aos estudantes da rede estadual de ensino condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas; promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar; articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros e dos Núcleos de Educação; adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná”. (Lei 18424 - 08 de Janeiro de 2015)

Considerando que a população só adquire hábitos preventivos após terem

vivenciado uma situação e crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a transformação cultural e

potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

Objetivo Geral

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos,

naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no

interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um

segundo momento, que tais temas cheguem a uma grande contingente da

população civil do Estado do Paraná.

Objetivos Específicos

Incentivar uma cultura de prevenção de acordo com as necessidades do

ambiente escolar.

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Fornecer aos estudantes condições necessárias para o enfrentamento

dos problemas que venham ocorrer na escola. Diagnosticar as necessidades do ambiente escolar, buscando atender as

recomendações das vistorias do Corpo de Bombeiros. Formar os profissionais da educação para a realização de ações

concretas para prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,

buscando ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de

incêndio.

Estratégias

Ao diretor da instituição escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores da

Instituição de Ensino que atuarão em situações emergenciais, além de

desenvolverem ações no sentido de: Segundo o programa brigada escolar do

Estado do Paraná.

Identificar riscos nas edificações e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retira, de forma segura, de estudantes, professores e funcionários das edificações escolares, por meio de execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário Escolar.

Promover revisões periódicas do Plano de Abandono; Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem

como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão de assuntos referentes à segurança da Instituição de Ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de situações inseguras, comunicando imediatamente ao Diretor para providências necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, devem participar da Formação

Continuada ministrada pelo Corpo de Bombeiros Militar na modalidade de ensino a

distância – EaD e presencial.

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Atividades permanentes

O Diretor da Instituição terá como responsabilidade desenvolver o trabalho

de implantação e implementação do Plano de Abandono.

Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de

estudantes, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da

execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Nesta Instituição de Ensino serão realizados dois treinamentos durante o

ano letivo, sendo um em cada semestre, com datas previstas no Calendário Escolar,

em todos os períodos de funcionamento da Escola.

Plano de Abandono

O Plano de Abandono obedecerá ao cronograma:

Verificar o tipo de sinistro e ponto de origem; Dirigir-se ao quadro geral de

emergência elétrica interrompendo o fornecimento de energia;

Ligar para o Corpo de Bombeiros Polícia Militar e Samu;

Abrir os portões para acesso dos Bombeiros e ambulâncias;

Estabelecer um treinamento (simulação de evacuação total do prédio

escolar com a devida segurança e no menor tempo possível);

Para evacuação do prédio o grupo deverá seguir os procedimentos:

Retirada dos estudantes das salas de aula: Escolha de um estudante

líder para organização da fila, sair pela porta que implique em menor

risco, organizados em fila. O professor deverá ser o último a se retirar da

sala; Conduzir os estudantes para área de concentração coletiva (quadra

aberta); Demais funcionários também deverão seguir as ordens do grupo

de apoio para possíveis auxílios na evacuação dos estudantes.

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7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Na Proposta Pedagógica Curricular encontra se explicitado os conteúdos de

cada área do conhecimento, metodologia de ensino e práticas alternativas, o direito

a apropriação do conhecimento produzido historicamente, socialização e

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apropriação dos conteúdos, como intuito de atender o sujeito histórico-social, e por

sua vez por meio deste o professor elabora o seu plano de trabalho.

A proposta pedagógica não é padrão que atende todas as escolas, cada

uma está inserida num contexto próprio com suas especificidades. Desenvolvendo

um modelo que melhor expressa sua identidade e seu compromisso com o

estudante, comunidade e com a educação.

Ao buscarmos subsídios na perspectiva histórico-cultural, podemos

compreender que a sistematização dos conteúdos deve estar relacionada com o

aprendizado dos conceitos científicos. Lembramos que a apropriação do

conhecimento realiza-se pela intervenção intencional e sistemática do professor,

desenvolvendo nos estudantes a consciência pela apropriação dos conteúdos

culturais elaborados pela humanidade.

Para que isso ocorra de fato, acreditamos ser necessário o interesse do

professor no conhecimento e atualização dos conteúdos, na vontade de ensinar e no

compromisso com a qualidade da educação.

7.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

7.1.1 Arte

• Apresentação da disciplina:

O ensino de Arte no Brasil iniciou-se pelos jesuítas que usavam a arte como

ferramenta didática para a catequização dos índios e só após a vinda da família real

ao Brasil que o ensino passou a ser influenciado pela missão artística francesa, cuja

concepção de arte vinculava-se ao estilo neoclássico que, mais tarde entrou em

conflito com o barroco brasileiro. Nesse período iniciou-se a laicização do ensino no

Brasil, surgindo assim novas instituições de ensino tradicional de Arte, como por

exemplo, a escola de Belas Artes.

Um acontecimento marcante para a Arte Brasileira se deu no ano de 1922,

com a Semana de Arte Moderna, movimento modernista que procurou valorizar a

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cultura nacional, primando por métodos de ensino em que a liberdade de expressão

do estudante era priorizada.

A história da Arte no Paraná compreende os séculos XVII e XIX, onde os

viajantes que passavam pela região que atualmente é o Paraná, registraram suas

impressões em forma de pintura. Em 1833, o alemão Guilherme Frederico Virmond,

estudioso de zoologia, músico e desenhista, foi o primeiro artista a representar a

“gente paranaense”.

Outro ponto de destaque que merece ser citado na Arte Paranaense é a

fundação da primeira escola de Arte do Paraná, a Escola de Artes e Indústrias

criada pelo artista português Mariano de Lima em 1886, pois, além de ter contribuído

com a cultura do nosso estado, acabou revelando artistas que são reconhecidos até

hoje.

É nesse contexto, buscando direcionar, bem como, contribuir com o

processo de ensino aprendizagem, visando à socialização dos conhecimentos, que

o ensino da Arte apoia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no nosso caso

mais especificamente nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação

Básica do Paraná.

O ensino da Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa

a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

construída historicamente e em constante transformação. Frente a tal concepção é

relevante afirmar que, na educação o ensino da arte, amplia o repertório cultural do

estudante a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado,

aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações. Para tanto é necessário desenvolver no processo pedagógico uma

práxis que articulem as características teóricas e práticas da disciplina, para que

com isso nossos estudantes possam criar formas singulares de pensamento

expandindo suas potencialidades criativas. A construção do conhecimento em Arte

se efetiva nas relações de saberes que se caracterizam na experimentação estética

e por meio da percepção e análise da criação/produção contextualizada

historicamente.

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O grande desafio é provocar nos estudantes a paixão pelo conhecimento

que deve ser revisto, realimentado e reorganizado pelas diferentes relações

políticas, culturais e sociais. Não se gosta do que não se conhece, sendo assim, é

fundamental o pesquisar, o informar-se, o conhecer outras culturas, e a expressão

nas diferentes linguagens, entender o contexto histórico, os valores estéticos para

que possamos realizar um trabalho criador, onde o estudante tenha oportunidades

de expressar-se. Assim a disciplina de Arte contribui na construção da vida cidadã

quando oportuniza a todos os estudantes conhecimentos nas diferentes áreas

artísticas, valorizando as produções artísticas da humanidade em seus variados

contextos.

Conteúdos:

6º Ano – Artes visuais

Elementos Formais . Ponto

. Linha

. Textura

. Forma

. Superfície

. Volume

. Cor

. Luz

Composição

. Bidimensional

. Figurativa

. Geométrica, simetria

. Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura

. Gêneros: cenas da mitologia.

Movimentos e Períodos

. Arte Greco-Romana

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. Arte Africana

. Arte Oriental

. Arte Pré-Histórica 6º Ano – Música

Elementos Formais

. Altura

. Duração

. Timbre

. Intensidade

. Densidade

Composição

. Ritmo

. Melodia

. Escalas: diatônica, Pentatônica, Cromática

. Improvisação

Movimentos e Períodos

. Greco-Romana

. Oriental

. Ocidental

. Africana

6º Ano – Dança

Elementos Formais

. Movimento Corporal

. Tempo e Espaço

Composição

. Kinesfera

. Eixo

. Ponto de Apoio

. Movimentos articulares

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. Fluxo (livre e interrompido)

. Rápido e lento

. Formação

. Níveis (alto, médio e baixo)

. Deslocamento (direto e indireto)

. Dimensões (pequeno e grande)

. Técnica: improvisação

. Gênero: Circular

Movimentos e Períodos

. Pré-História

. Greco-Romana

. Renascimento

. Dança Clássica

6º Ano – Teatro

Elementos Formais

. Personagem:

. Expressões corporais

. Expressões vocais

. Expressões gestuais

. Expressões faciais

. Ação

. Espaço

Composição

. Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços

. Técnicas: Jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação,

manipulação, máscara

. Gênero: Tragédia, Comédia e Circo

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Movimentos e Períodos

. Greco-Romana

. Teatro Oriental

. Teatro Medieval

. Renascimento

7º Ano – Artes Visuais

Elementos formais

. Ponto

. Linha

. Forma

. Textura

. Superfície

. Volume

. Cor

. Luz

Composição

. Proporção

. Tridimensional

. Figura e Fundo

. Abstrata

. Perspectiva

. Técnica: Pintura, escultura, modelagem, gravura...

. Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Movimentos e Períodos

. Arte Indígena

. Arte Popular

. Brasileira

. Renascimento

. Barroco

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7º Ano – Música

Elementos formais

. Altura

. Duração

. Timbre

. Intensidade

. Densidade

Composição

. Ritmo

. Melodia

. Escalas

. Gêneros, folclóricos, indígena, popular e étnico.

. Técnicas: vocal, instrumental e mista;

. Improvisação.

Movimentos e Períodos

. Música popular e étnica (ocidental e oriental)

7º Ano – Dança

Elementos Formais

. Movimento Corporal

. Tempo

. Espaço

Composição

. Ponto de Apoio

. Rotação

. Coreografia

. Salto e queda

. Peso (leve e pesado)

. Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

. Lento, rápido e moderado

. Níveis (alto, médio e baixo)

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. Formação

. Direção

. Gênero: Folclórica, popular e étnica

Movimentos e Períodos

. Dança Popular

. Brasileira

. Paranaense

. Africana

. Indígena

7º Ano – Teatro Elementos

formais

. Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

. Ação

. Espaço

Composição

. Representação

. Leitura dramática

. Cenografia

. Técnicas: jogos teatrais; mímica; improvisação; formas animadas

. Gêneros: Rua e arena, caracterização

Movimentos e Períodos

. Comédia Dell‟Arte

. Teatro Popular

. Brasileiro e Paranaense

. Teatro Africano

8º Ano – Artes Visuais

Elementos formais

. Linha

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. Forma

. Textura

. Superfície

. Volume

. Cor

. Luz

Composição

. Semelhanças

. Contrastes

. Ritmo Visual

. Estilização

. Deformação

. Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista.

Movimentos e Períodos

. Indústria Cultural

. Arte no Séc. XX

. Arte Contemporânea

8º Ano - Música Elementos

formais

. Altura

. Duração

. Timbre

. Intensidade

. Densidade

Composição

. Ritmo

. Melodia

. Harmonia

. Tonal, modal e a fusão de ambos

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Cidade Gaúcha – Paraná

. Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Movimentos e Períodos

. Indústria Cultural

. Eletrônica

. Rap, Rock, Tecno

8º ano - Teatro

Elementos formais

. Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

. Ação

. Espaço

Composição

. Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-fórum.

. Dramaturgia

. Cenografia

. Sonoplastia

. Iluminação

. Figurino

Movimentos e Períodos

. Indústria Cultural

. Realismo

. Expressionismo

. Cinema Novo

8º ano – Dança Elementos

formais

. Movimento Corporal

. Tempo

. Espaço

Composição

. Giro

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. Rolamento

. Saltos

. Aceleração e desaceleração

. Direções

. Improvisação

. Coreografia

. Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Movimentos e Períodos

. Hip Hop

. Indústria Cultural

. Dança Moderna

9º ano – Artes Visuais

Elementos formais

. Linha

. Forma

. Textura

. Superfície

. Volume

. Cor

. Luz

Composição

. Bidimensional

. Tridimensional

. Figura – fundo

. Ritmo Visual

. Técnica: Pintura, grafite, performance...

. Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano.

Movimentos e Períodos

. Realismo

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. Vanguardas

. Muralismo e Arte Latino-Americana

. Hip Hop

9º Ano - Música Elementos

formais

. Altura

. Duração

. Timbre

. Intensidade

. Densidade

Composição

. Ritmo

. Melodia

. Harmonia

. Técnicas: vocal, instrumental e mista

. Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Movimentos e Períodos

. Música Engajada

. Música Popular Brasileira

. Música Contemporânea

9º Ano – Dança

Elementos Formais

. Movimento Corporal

. Tempo

. Espaço

Composição

. Kinesfera

. Ponto de Apoio

. Peso

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. Fluxo

. Quedas

. Saltos

. Rolamentos

. Extensão (perto e longe)

. Coreografia

. Deslocamento

. Gênero: Performance e moderna

Movimentos e Períodos

. Vanguardas

. Dança Moderna

. Dança Contemporânea

9º Ano – Teatro Elementos

formais

. Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

. Ação

. Espaço

Composição

. Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-forum.

. Dramaturgia

. Cenografia

. Sonoplastia

. Iluminação

. Figurino

Movimentos e Períodos

. Teatro Engajado

. Teatro Oprimido

. Teatro Pobre

. Teatro do Absurdo

. Vanguardas

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● Encaminhamentos metodológicos:

Aprender sobre Arte exige dar sentido e significado à Arte e ao fazer Arte, o

que se promove pelo contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura

e conjunto de relações formais. Ensinar Arte é propiciar aos estudantes liberdade de

pesquisar, criar e imaginar por meio de recursos e propostas que garantam a

aprendizagem e o desenvolvimento das linguagens visuais.

Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o

conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem, elas são

ministradas, como, porquê e o que será trabalhado, tornando-se a escola como

espaço de conhecimento. Dessa forma, deve-se contemplar na metodologia de

ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:

Teorizar: É a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição,

possibilitando ao estudante que perceba e aproprie a obra artística, desenvolvendo

um trabalho artístico para concretizar os conceitos adquiridos. Muitas vezes é nesta

parte do trabalho que fazemos um paralelo com os desafios contemporâneos.

Sentir e perceber: Neste momento os educandos aprimoram a percepção e

apropriam-se das obras artísticas, sendo capazes de sentir e perceber as visões de

mundo expressas pelos artistas, sua ideologia, seu momento histórico e outras

determinações sociais.

Tanto a percepção como o fazer artístico humaniza o homem, sendo este

um momento muito oportuno para se trabalhar os desafios contemporâneos da

educação.

Trabalho Artístico: É a expressão privilegiada, o exercício da imaginação e

criação. É o momento mais esperado pelos estudantes. Apesar de todas as

dificuldades que a escola apresenta, é necessária e fundamental que este momento

aconteça, pois, a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata.

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Para trabalhar com estes eixos norteadores, além das aulas explicativas,

expositivas e exemplificações serão usados sempre que possíveis recursos

didáticos - pedagógicos e tecnológicos, como por exemplo, o uso de imagens, de

materiais recicláveis, a TV pendrive e outros.

Sempre que necessário a metodologia será revista e adequada às

especificidades de cada turma.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados através de

aulas explicativas, recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, enfocando a

problemática histórica e contemporânea.

. Educação das Relações Etnicorraciais e Afro descendência;

. Gênero e diversidade Sexual;

. Educação Ambiental;

. Educação para o envelhecimento Digno e Saudável;

. Educação Fiscal;

. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

. Prevenção da Dengue.

a) Avaliação:

A avaliação é um processo diagnóstico, contínuo e cumulativo que envolve

professores e estudantes, também é diagnóstica com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Também é processual, valorizando o processo de

construção do conhecimento e não só o resultado final. Será observada o

desenvolvimento individual, o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no

final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas, exposições e

apresentações de trabalhos, avaliações teóricas e práticas, levando em conta

também o empenho do estudante e sua participação nas atividades realizadas.

É importante considerar que o conhecimento que o estudante acumula deve

ser socializado entre os colegas e ao mesmo tempo servir como referência para o

professor propor abordagens diferenciadas. A avaliação em Arte supera o papel de

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instrumento de mediação e apreensão de conteúdos e busca propiciar

aprendizagens significativas para o estudante.

Os valores das avaliações serão atribuídos segundo o grau de relevância e

dificuldade das atividades. As atividades avaliativas poderão ser realizadas

individualmente ou em equipes conforme determinação do professor.

Os instrumentos avaliativos serão diversificados: confecção de trabalhos

artísticos, individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas e de campo,

cumprimentos de tarefas, avaliação teórica e prática, realização de atividades em

sala de aula, apresentação e exposição de trabalhos, seminários, registro realizado

em sala de aula e outros conforme os conteúdos estudados, a realidade dos

estudantes e da escola.

A recuperação de estudos ocorrerá em consonância com o que estabelece o

PPP do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva- EFM, sendo, portanto extensiva a

todos os estudantes, representa uma retomada de estudos paralelos ao longo de

todo o período letivo, promovendo a evolução do educando em todas as áreas do

conhecimento.

Referências

ARTE / vários autores. Curitiba: SEED – PR, 2006.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL,

Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. KOSIK, K.

Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002

MARCHESI, Isaias Jr. Atividades de Educação Artística 1° Grau. São Paulo. Editora Ática, 1995.

MORAIS, Frederico. Arte é o que Eu e Você Chamamos Arte. Rio de Janeiro. Editora Ática, 1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Artepara a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. LDP: Livro Didático Público de Arte. Departamento do Ensino Médio. Curitiba, SEED-PR, 2006.

PEIXOTO, M. I. Arte e grande público: à distância a ser extinta Campinas: Autores Associados, 2003.

PILLAR, A. D. (org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.

TAYLOR(Shapiro). Dança em uma época de crise social: em Direção a uma visão transformadora de dança e educação. Revista Comunicação e Artes, 1994.

7.1.2 Ciências

Apresentação da Disciplina:

A disciplina de ciências trabalha com o conhecimento das ciências nos

aspectos físicos, químicos e biológicos assim como a consciência ambiental visando

à formação de sujeitos que atuem como agentes transformadores, conscientes de

sua interferência frente aos fenômenos naturais. Nesse sentido, o objeto de estudo

da disciplina de Ciências é o conhecimento científico que resulta da investigação da

Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de

elementos integradores que constitui o Universo, em toda a sua complexidade. Ao

Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza,

resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,

matéria, movimento, força, campo, energia e vida (DCE, 2008, p. 4).

O ensino de ciências tem se tornado uma peça fundamental na preparação

dos estudantes para os desafios de uma sociedade preocupada em integrar, cada

vez mais as descobertas científicas ao bem estar da coletividade. Entre outros

aspectos, a disciplina deve contribuir para o domínio das técnicas de leitura e

escrita; promovendo o aprendizado dos conceitos básicos das ciências naturais e da

aplicação dos princípios aprendidos a situações práticas; permitindo a compreensão

das relações entre a ciência e a sociedade e dos mecanismos de produção e

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assimilação dos conhecimentos científicos e tecnológicos; garantindo a transmissão

e a sistematização dos saberes e da cultura regional e local.

Em relação ao momento atual, percebemos que, à medida que se avultam

os problemas sociais, ambientais, econômicos e políticos no mundo, se fazem

necessário à incorporação de novas temáticas ao currículo. Assim, as diretrizes

devem estar embasadas em um ensino que desperte no estudante um espírito

crítico que o estimule a questionar afirmações além de incentivá-lo a buscar

evidências.

Portanto, o objetivo da ciência é conhecer o mundo em que vivemos as leis

que regem as teorias que explicam e as tecnologias que temos e que são

constantemente desenvolvidas e renovadas. A ciência deve ser utilizada como

elaboração humana para a compreensão do mundo, interpretação dos fenômenos

da natureza, bem como a utilização e definição de conceitos básicos para formular

questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, colocando em

prática conceitos, procedimentos e atitudes que serão desenvolvidas no âmbito

escolar.

Conteúdos:

6° ANO

Conteúdos Estruturantes

. Astronomia

. Matéria

. Sistemas Biológicos

. Energia

. Biodiversidade

Conteúdos Básicos

. Universo

. Sistema solar

. Movimentos terrestres

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. Movimentos celestes

. Astros

. Constituição da matéria

. Níveis de organização

. Formas de energia

. Conversão de energia

. Transmissão de energia

. Organização dos seres vivos

. Ecossistemas

. Evolução dos seres vivos

7° ANO

Conteúdos Estruturantes

. Astronomia

. Matéria

. Sistemas Biológicos

. Energia

. Biodiversidade

Conteúdos Básicos

. Astros

. Movimentos terrestres

. Movimentos celestes

. Constituição da matéria

. Célula

. Morfologia e fisiologia dos seres vivos

. Formas de energia

. Transmissão de energia

. Origem da vida

. Organização dos seres vivos

. Sistemática

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8° ANO

Conteúdos Estruturantes

. Astronomia

. Matéria

. Sistemas Biológicos

. Energia

. Biodiversidade

Conteúdos Básicos

. Origem e evolução do Universo

. Constituição da matéria

. Célula

. Morfologia e fisiologia dos seres vivos

. Formas de energia

. Evolução dos seres vivos

9° ANO

Conteúdos Estruturantes

. Astronomia

. Matéria

. Sistemas Biológicos

. Energia

. Biodiversidade

Conteúdos Básicos

. Astros

. Gravitação universal

. Propriedades da matéria

. Morfologia e fisiologia dos seres vivos

. Mecanismos de herança genética

. Formas de energia

. Conservação de energia

. Interações ecológicas

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Encaminhamentos Metodológicos:

Esta Proposta Curricular do ensino de Ciências propõe uma prática

pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo

metodológico.

Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam

entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em

áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem

integradora.

Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática

estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que

procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta

forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,

éticas e políticas.

Alguns métodos de ensino-aprendizagem na prática de Ensino de Ciências,

como: aulas expositivo-dialogadas, realização de atividades em sala de aula,

realização de atividades extraclasse, pesquisas bibliográficas, planejamento e

execução de projetos educativos, seminários, uso do laboratório de Ciências, uso do

laboratório de informática, visitas orientadas, debates, jogos e uso de vídeos

educativos.

Portanto para que essas metodologias sejam eficientes, é importante ter

como suporte os seguintes recursos:

- Recursos pedagógico-tecnológicos que enriquecem a prática docente,

tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista

em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas

biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula,

olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo,

TV multimídia, computador, retroprojetor, entre outros;

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- De recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais,

mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre

outros;

- De alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras,

laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.

- Diante de todas essas considerações propõem-se alguns elementos da

prática pedagógica a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como:

a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação

interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a

observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico,

entre outros.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados, na medida

em que o conteúdo de Ciências avocar, para isso o professor irá fundamentar-se na

legislação estadual e federal que tratam dessas demandas.

Avaliação:

A essência do processo avaliativo é garantir a aprendizagem dos

estudantes. Por isso, a avaliação não é um momento isolado ou o momento final do

processo de ensino e aprendizagem. Ela atravessa todos os elementos da didática,

metodologia e seleção de recursos.

O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no

processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo

contínuo e diagnóstico. Para avaliarmos aspectos importantes, como o

desenvolvimento e as mudanças de raciocínio utilizando os saberes adquiridos,

diversificam-se as formas e instrumento de avaliação. É fundamental que reflitamos,

ao máximo, a diversidade listada a seguir para que esteja em consonância com a

proposta apresentada. São elas:

Observação do desenvolvimento do estudante;

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Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a

automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar questões que

envolvam conceitos de forma clara. Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para medir o

quanto conseguiu transmitir aos estudantes, seus conhecimentos; Relatórios de atividades em grupo ou individuais; Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa;

Tarefas realizadas em classe; Realização de experimentos;

Construção de cartazes.

Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do

conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que

interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que

estão sendo apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto

ou experimento. São situações que também induzem a realizar comparações,

estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre outros

procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.

A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Se dará por meio da

retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o

professor perceba essa necessidade.

Referências:

BARROS. C. Ciências. São Paulo. Ática, 2012.

CARNEVALLE, M. R. Jornadas. cie – Ciências. São Paulo: Saraiva, 2012.

CANTO, E.L. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. São Paulo; Ed Moderna, 2009.

GEWANDSZNAJDER, F. Ciências, São Paulo, Ática, 2010.

GHIRALDELLI JR., P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1991.

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GOWDAK, D. O., Ciências novo pensar. São Paulo, FTD, 2012

HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. P. 24 – 27.

KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das Ciências. Revista São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 85-93, 2000.

LOPES, A. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: UERJ,1999.

MARANDINO, M. A pesquisa educacional e a produção de saberes nos museus de ciência. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, Fiocruz, Rio de Janeiro, v.12, p.161-181, 2005.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa. Brasília: UnB, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: SEED, 2008.

VYGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991a.

______. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991b.

7.1.3 Educação Física

Apresentação da Disciplina:

A Educação Física hoje precisa produzir um saber muito mais conceitual e

sistematizado por parte da escola e não apenas uma mera reprodução de gestos

desportivos sem um entendimento do porquê se faz e para que se faz. A nova

geração de profissionais da área procura ensinar não só a importância da

competição, que resulta no ganhar ou no perder, mas acima de tudo trabalhar a

conscientização corporal, através da cultura corporal do movimento, tanto de forma

prática como teórica, atribuindo significado aos movimentos produzidos

historicamente.

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A disciplina de Educação Física tem uma vantagem sobre a maioria das

outras, que é o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será

trabalhada. A mesma possibilita certa liberdade de trabalho como de avaliação, por

parte do professor, que pode ser muito benéfica ao processo geral e educacional do

estudante.

A Educação Física atual está caminhando para um sentido diferente da

finalidade de como era desenvolvida em um passado não muito distante, baseada

no caráter higienista e também no caráter militar. Esse último prevaleceu fortemente

e ainda está presente para muitas pessoas que não têm claro entendimento do

principal papel da Educação Física Escolar, não apenas voltada para a reprodução

de movimentos físicos, mas buscando a finalidade do porquê se faz e para que se

faz. O que queremos não é a eliminação de práticas esportivas na escola, pelo

contrário, elas devem estar sempre presentes como conteúdo da Educação Física,

porém sendo complementadas com atividades teóricas, onde exista um maior

envolvimento dos estudantes na busca por soluções, além de aulas mais críticas e

contextualizadas com seu meio social, criando um ser mais autônomo e cidadão.

Sob essa perspectiva de ensino, o profissional deve ter em mente que seu conteúdo

de ensino não se limita apenas a jogos e modalidades esportivas, mas também

ginástica, danças, lutas, brincadeiras e jogos populares.

A Educação Física escolar deve proporcionar a todos os estudantes

situações para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não

seletiva, visando seu melhoramento como seres humanos. Uma vez que é disciplina

integrante do currículo da escola, é tarefa da Educação Física, como afirma Betti

(1999), preparar o estudante para ser um praticante consciente e ativo, que

incorpore o esporte e os demais componentes da cultura corporal em sua vida, para

deles tirar o melhor proveito possível.

Portanto, propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas

reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os estudantes, na

superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de

fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes

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regiões, escolas, professores, estudantes e da própria comunidade em que o

estudante está inserido. Assim, a Educação Física tem a função social de contribuir

para que os estudantes se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,

adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as

práticas corporais.

Conteúdos:

6º Ano

Esporte

. Coletivos

. Individuais

Jogos e brincadeiras

. Jogos e brincadeiras populares

. Jogos de tabuleiro

. Jogos cooperativos

. Brincadeiras e cantigas de roda

Ginástica

. Ginástica rítmica

. Ginástica circense

. Ginástica geral

Lutas

. Lutas de aproximação

. Capoeira

Dança

. Danças criativas

. Danças folclóricas

. Danças de rua

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7º Ano

Esporte

. Coletivos

. Individuais

Jogos e brincadeiras

. Jogos e brincadeiras populares

. Jogos de tabuleiro

. Jogos cooperativos

. Brincadeiras e cantigas de roda

Ginástica:

. Ginástica rítmica

. Ginástica circense

. Ginástica geral

Lutas

. Lutas de aproximação

. Capoeira:

Dança

. Danças criativas

. Danças circulares

. Dança Folclórica

. Dança de Rua

8º Ano

Esporte

. Coletivos

. Radicais

Jogos e brincadeiras:

. Jogos e brincadeiras populares

. Jogos de tabuleiros

. Jogos cooperativos

. Jogos Dramáticos

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Ginástica

. Ginástica rítmica

. Ginástica geral

. Ginástica Circense Lutas

. Lutas com instrumento mediador

. Capoeira

Dança

. Danças criativas

. Danças circulares

9º ano Esporte

. Coletivos

. Radicais

Jogos e brincadeiras

. Jogos de tabuleiros

. Jogos cooperativos

. Jogos Dramáticos

Ginástica

. Ginástica rítmica

. Ginástica geral

Lutas

. Lutas com instrumento mediador

. Capoeira

Dança

. Danças criativas

. Danças circulares

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Encaminhamentos Metodológicos:

Após uma sondagem daquilo que os estudantes conhecem sobre o

conteúdo, será proposto um desafio relacionado ao cotidiano, gerando

questionamentos sobre os conhecimentos prévios.

Assim será apresentado aos estudantes o conteúdo sistematizado, de forma

a proporcionar condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo

dessa forma, as atividades referentes à apreensão do conhecimento por meio da

prática corporal. Ao término da aula, ou conjunto de aulas, será solicitado aos

estudantes que desenvolvam outras variantes do conteúdo desenvolvido,

praticando-os. Dessa forma será proporcionada uma reflexão sobre o conteúdo,

permitindo assim, uma reflexão do estudante sobre o processo ensino-

aprendizagem.

A estruturação das aulas parte de elementos mais simples nas séries

iniciais, até os mais complexos nas séries finais.

“A aula nesse sentido aproxima o estudante da percepção da totalidade de suas atividades, uma vez que lhe permite articular uma ação (o que faz), com o pensamento sobre ela (o que pensa) e com o sentido que dela tem (o que sente)”. Soares et al. (1992, p.87)

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados através de

aulas explicativas, recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, enfocando a

problemática histórica e contemporânea.

. Educação das Relações Étnico-raciais e Afro descendência;

. Gênero e diversidade Sexual;

. Educação Ambiental;

. Educação para o envelhecimento Digno e Saudável;

. Educação Fiscal;

. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

. Prevenção da Dengue.

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Avaliação:

Um dos primeiros aspectos a ser considerado é a não exclusão, isto é, a

avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os estudantes, de modo

que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a

esse processo.

Assim, os critérios para a avaliação devem ser propostos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos estudantes no processo pedagógico. Os

instrumentos de avaliação a serem utilizados para 6ºs e 7ºs anos serão: atividades

com textos literários; atividades de leitura compreensiva de textos; trabalho em

grupo e demonstração prática da assimilação de algumas habilidades e

compreensão do conteúdo trabalhado. Nas 8ºs e 9ºs anos os instrumentos

avaliativos serão: projeto de pesquisa de campo; palestra/apresentação; produção

de textos; projeto de pesquisa bibliográfica e por meio da reconstrução de jogos e

regras; se o estudante consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas

sem desconsiderar a opinião do outro e se o mesmo se mostra envolvido nas

atividades práticas. Portanto, a avaliação deve se caracterizar como um processo

contínuo, permanente e cumulativo, em que o professor organizará e reorganizará o

seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o

esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

A avaliação deve ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e

sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o

professor quanto os estudantes poderão rever o trabalho realizado, identificando

avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de traçar novos

encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades

constatadas.

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Para Soares et al (1992) a avaliação

(...) não se reduz a partes, no início, meio e fim de um planejamento, ou a períodos predeterminados. Não se reduz a medir, comparar, classificar e selecionar estudantes. Muito menos se reduz a análise de condutas esportivo-motoras, a gestos técnicos ou táticos. O que se destaca é que a avaliação apresenta, em sua variedade de eventos avaliativos, em cada momento avaliativo, o que a constitui como uma finalidade, um sentido, um conteúdo e uma forma. (p.112)

Dessa forma a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de

ensino/aprendizado da escola, mas avançar dialogando com as discussões sobre as

estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo

contínuo, permanente e cumulativo.

A recuperação deve ser concomitante ao processo ensino aprendizagem

sendo retomados os conteúdos e as explicações paralelamente com as avaliações

desenvolvidas. Utilizando instrumentos como: pesquisa em grupos, avaliação escrita

e avaliação prática.

Referência:

BRACHT, V. A Constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Cadernos Cedes 48. Campinas / SP: UNICAMP, 1999.

BETTI, M. Educação física, esporte e cidadania. Revista Brasileira de Ciências doEsporte, Florianópolis, v. 20, 1999.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. – São Paulo: Cortez, 1992.

DAOLIO, Jocimar. Educação Física e conceito de cultura. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

FERRI, Sirlei de Lima, et al. A Dança na Educação Física Escolar e aMetodologia Critico-Superadora. Artigo (conclusão PDE). Universidade Estadualde Maringá, 2008.

GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: Seed/PR, 2008.

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7.1.4 Ensino Religioso

Apresentação da Disciplina:

Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos

escolares no Brasil, em cada período histórico, assumiu diferentes características

pedagógicas e legais. Após uma longa trajetória histórica do Ensino Religioso no

Brasil e com a nova redação ao artigo 33 da LDBEN 9394/96, cumpre destacar que,

o Ensino Religioso é parte integrante da formação básica do cidadão, assegurado o

respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, sendo proibida toda forma de

proselitismo (PARANÁ, 2008).

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional liberdade de crença e expressão e, por conseqüência, o direito à liberdade individual e política, atendendo, assim um dos objetivos da Educação Básica que, segundo a LDB n. 9.394/96, é o desenvolvimento da cidadania (PARANÁ, 2013, p. 12).

Assim sendo, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar, pois

permitirá que os estudantes possam refletir e entender como os grupos sociais se

constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, objeto de estudo da

disciplina. Como consta no Caderno Ensino Religioso: Diversidade Cultural e

Religiosa, o Ensino Religioso deve no contexto da educação apresentar:

As interpretações e experiências do sagrado devem ser compreendidas racionalmente como resultado de representações construídas historicamente no âmbito das diversas culturas, tradições religiosas e filosóficas. Não se trata, portanto, de viver e experiência religiosa ou a experiência do sagrado, tampouco de aceitar tradições religiosas ou a experiência do sagrado, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem maiores considerações, trata-se, antes, de estudá-las para compreendê-las e de problematizá-las, ou seja, tratar o Ensino Religioso como uma disciplina escolar, diferente das aulas de religião, pois nosso enfoque é o conhecimento sobre a diversidade do Sagrado e não a crença (PARANÁ, 2013, p.12).

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Também contribui para compreensão da importância das religiões na vida

das pessoas, pois não trata apenas do fenômeno religioso, mas da própria

humanidade no seu desenvolvimento histórico, fundamental nas organizações

econômicas, sociais, políticas e culturais, portanto um conteúdo muito amplo,

abrangendo variedades de assuntos relevantes para a formação básica do cidadão

e cidadã.

Na aula de Ensino Religioso os estudantes crescem na totalidade,

respeitando o pluralismo religioso, tendo o pensamento e o espírito voltados para o

universal e tem também em vista a educação para a paz, o diálogo, cidadania,

consciência ecológica e outros temas relacionados à vida cidadã.

Que o estudante se torne uma pessoa esclarecida quanto à diversidade

religiosa presente no Brasil e no mundo e desta forma, aprender a respeitar os

outros nas suas diferenças e a conviver respeitosamente com pessoas de diferentes

religiões e culturas, bem como proporcionar aos estudantes oportunidades de se

tornarem capazes de entender os momentos específicos das diversas culturas,

colaborando para a autêntica cidadania.

Os conteúdos trabalhados nas aulas, de Ensino Religioso privilegiam o

estudo das diferentes manifestações do Sagrado no coletivo, a partir da concepção

prevista na legislação e nas novas Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o

Ensino Fundamental.

Conteúdos:

6º ano

Conteúdos Estruturantes

. Paisagem Religiosa

. Universo Simbólico Religioso

. Texto Sagrado

Conteúdos Básicos

. Organizações Religiosas

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. Lugares Sagrados . Textos Sagrados Orais ou Escritos . Símbolos Religiosos

7º ano

Conteúdos Estruturantes

. Paisagem Religiosa

. Universo Simbólico Religioso

. Texto Sagrado

Conteúdos Básicos

. Temporalidade Sagrada

. Festas religiosas

. Ritos

. Vida e morte

Encaminhamentos Metodológicos:

O Ensino Religioso no sentido de contribuir para a formação da cidadania,

como toda disciplina escolar, tem uma prática docente metodológica própria.

As práticas pedagógicas desenvolvidas em Ensino Religioso na sala de

aula, serão no sentido de fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas,

ampliando e valorizando o universo cultural dos estudantes com articulação de

conteúdo, diálogo, sensibilidade à pluralidade, mediar conflitos e também atenção

especial aos estudantes com necessidades especiais, na inclusão social

(PARANÁ,2008).

Nas aulas de Ensino Religioso, o professor deve elaborar questionamentos

para conciliar os conteúdos que são próprios da disciplina com o cotidiano do

estudante. Esta abordagem metodológica implica na contextualização do

conhecimento, fazendo necessária a associação entre o contexto histórico, político e

social.

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Correspondente a está metodologia, as aulas de Ensino Religioso devem

utilizar linguagem pedagógica, observando as expressões do Sagrado, e

assimilando ao universo escolar e no que se estuda, pois, a aprendizagem do

conhecimento leva ao desenvolvimento do estudante (PARANÁ, 2008).

Como encaminhamentos metodológico para a disciplina de Ensino Religioso

propomos: aulas expositivas dialogadas, exercícios escritos e oralmente

apresentados e discutidos, leituras de textos, debates e seminários de temas

relevantes fundamentados em leituras e pesquisas, análises de imagens

(fotografias, charges, tiras, publicidade), filmes, documentários, músicas,

propagandas de TV, entre outros.

Avaliação:

A avaliação na disciplina de Ensino Religioso deve levar em conta as

especificidades da oferta de acordo com a legislação vigente.

Numa visão pedagógica, o estudante conhecerá ao longo do Ensino

Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que

possa entender melhor a sua busca de Transcendente. Não se pode afirmar haver

receitas prontas, fórmulas, métodos prontos e definitivos, pois estaríamos

desconsiderando diversas variáveis que, num movimento cíclico entre sociedade-

escola, se constituem. Segundo as Diretrizes Curriculares, a avaliação:

A avaliação permite diagnosticar o quanto o se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade (PARANÁ, 2008, p.68).

Busca-se identificar como critérios do processo avaliativo, como a

compreensão dos conteúdos se manifestam na aprendizagem dos estudantes, para

isso o professor deve atentar-se para a relação respeitosa que os estudantes tem

com outros estudantes com opções religiosas diferentes da sua, o reconhecimento

do fenômeno religioso como parte da cultura e da identidade de cada grupo social, o

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uso de conceitos adequados para referir-se as manifestações do sagrado (PARANÁ,

2008).

Os instrumentos de avaliação, são mediadores entre os critérios de

avaliação e as informações que se quer saber sobre os conteúdos avaliados, para

isto utilizamos os seguintes instrumentos: avaliações escritas, projetos, mapas

conceituais, entrevistas, portfólios, observação, questionários, pesquisas, leituras.

Referências:

BRASIL. Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Religioso: Diversidade Cultural e religiosa. Curitiba: SEED-PR, 2013.

______ Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Baśica- Ensino Religioso. Curitiba:SEED-PR, 2008.

7.1.5 Geografia

Apresentação da Disciplina:

A relação homem e natureza vêm ocorrendo desde os tempos primitivos,

quando os grupos humanos realizavam suas estratégias de sobrevivência. Sabemos

que os povos pré-históricos observavam a dinâmica das estações do ano e a

relacionavam com o ciclo produtivo da natureza para se locomover em busca de

alimentos.

Mais tarde, povos agricultores como os mesopotâmios e os egípcios

navegadores como os polinésios, usavam os conhecimentos climáticos para

desenvolver suas atividades, procurando até modificar a natureza, embora de

pequena proporção, nos tempos a.C.

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A definição dos pontos de referência para construir as cidades, delimitar os

impérios, traçar os caminhos ou movimentar os exércitos, são alguns exemplos de

geopolítica usados depois de Cristo pelos incas e romanos.

Conhecemos os avanços geográficos incorporados pela cultura grega e

romana, relacionados aos estudos descritivos das regiões conquistadas, elaboração

de mapas, discussões sobre a forma e tamanho da Terra, distribuição de terras e

águas, cálculos sobre latitude e definições climáticas entre outros.

Com as grandes navegações reafirmaram-se muitos estudos geográficos

realizados antes do século XV e novos estudos foram se efetivando, movidos pelos

interesses do modo capitalista de produção que aos poucos se consolidava.

Com o advento do colonialismo o conhecimento geográfico ampliou-se cada

vez mais, reunindo dados mais precisos sobre os territórios, seus recursos naturais

e seus habitantes. Assim, é possível afirmar que a expansão capitalista favoreceu o

desenvolvimento das ciências em geral e da Geografia. No entanto, até o século XIX

não havia sistematização da produção geográfica. Os estudos geográficos estavam

dispersos em outros campos do saber e em obras diversas.

Os temas geográficos do século XIX, período histórico, passaram a participar das discussões filosóficas, econômicas e políticas que buscavam explicações sobre o espaço e a sociedade. Temas relacionados à produção, formas de medir, organização do estado, produtividade agrícola, recursos minerais, crescimento populacional, extensão dos territórios e outros, eram considerados questões importantes que mereciam indagações científicas (MORAES, 1987, p.41).

Neste contexto do imperialismo do século XIX, surgiram muitas sociedades

geográficas apoiadas pelas nações desenvolvidas que organizaram expedições

científicas rumo à África, Ásia e América do Sul para conhecer as condições naturais

desses continentes e desenvolver seus interesses de exploração capitalista. Assim

sendo, as pesquisas dessas sociedades geraram o surgimento de escolas de

pensamento geográfico como a alemã e francesa.

A escola alemã de pensamento geográfico teve como precursores Humboldt

(1769-1859), Ritter (1779-1859), Ratzel (1844-1904) o fundador da Geografia

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Científica, a escola francesa teve como principal representante Vidal de La Blache

(1845-1918).

A contribuição teórica destas duas escolas veio explicar o avanço

colonialista dos impérios europeus na partilha da África.

No Brasil o pensamento geográfico esteve presente desde o período

colonial através dos interesses de conhecer e descrever o espaço e a necessidade

de mapear a Colônia, localizando os portos de exportação da produção.

Em 1838 foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro com o

objetivo de realizar pesquisas e estudos sobre a nação brasileira; no entanto,

somente no século XX a Ciência Geográfica passou a ser considerada efetivamente.

A Geografia do Brasil tornou-se reconhecida, enquanto conhecimento

científico, a partir de 1920 com os trabalhos de Delgado de Carvalho, conforme

Vlach (1995). Até esta data o território brasileiro era visto como uma região

produtora. Essa idéia passou a representar uma grave ameaça aos interesses da

chamada República Velha, daí a proposta de Delgado de Carvalho de uma

Geografia Científica que caracterizava o Brasil em regiões, tendo como critério a

valorização dos seus aspectos físicos.

Segundo Andrade (1987) o ensino e a pesquisa de Geografia no Brasil

somente se concretizaram após a Revolução de 1930, e nesta década foi criado o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE/1930 – a primeira instituição a

reconhecer o fazer geográfico além do objetivo didático, a criação da Associação

dos Geógrafos Brasileiros (AGB/1934) e a criação dos primeiros cursos de

licenciatura em Geografia (em 1934 na USP, em 1935 na Universidade do Distrito

Federal, no Rio de Janeiro). Até 1956 quando aconteceu o XVIII Congresso

Internacional de Geografia no Rio de Janeiro, o pensamento geográfico do país

esteve sob a influência da escola clássica francesa.

Vale lembrar que a criação do IBGE atendeu os objetivos de bem-estar

social e do nacionalismo econômico do período de 1930 a 1945, fazendo

levantamentos de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos

naturais do país. A atuação do IBGE neste contexto histórico impulsionou a

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valorização dos saber geográfico brasileiro ocorreu no século XIX, através de textos

que enfatizavam a descrição do território, sua dimensão, suas belezas naturais, para

as escolas de ensino fundamental.

No Ensino Médio foi o Colégio Pedro II que inseriu pela primeira vez no

currículo escolar o conteúdo designado “princípios da Geografia”. Esses

conhecimentos geográficos tinham a finalidade de reforçar a ideologia nacional,

conhecer a área territorial e suas riquezas, difundir o pensamento das elites sobre o

crescimento do país. Esse papel da Geografia no ensino escolar ampliou as

pesquisas da Geografia acadêmica, fortalecendo-a como ciência.

Por muito tempo a Geografia escolar teve um caráter

decorativo/enciclopedista voltado para a descrição do espaço e fortalecimento do

nacionalismo. Essas características marcaram o ensino da Geografia desde o

período imperial até os anos 60 do século XX. Portanto, a Geografia escolar teve

papel significativo na consolidação dos Estados Nacionais e no fortalecimento de

governos autoritários, é o caso do Brasil pós-1964.

Após a Segunda Guerra Mundial ocorreram mudanças na ordem mundial,

instalou-se a Guerra Fria, estabelecendo a ordem bipolar da economia (Capitalismo

versus Socialismo), a multinacionalização da indústria, transportes e comunicação,

alterando as relações espaço-tempo. Essas transformações originaram novos

enfoques para a análise do espaço geográfico, resultando a reformulação da

temática da Geografia, como por exemplo, a inserção dos conteúdos relacionados

aos problemas sociais e ambientais.

Assim sendo, as mudanças políticas ocorridas no cenário mundial e nacional

nas décadas de 70 e 80, fim do socialismo e da ordem bipolar, levaram as novas

reformulações do pensamento geográfico, direcionados para a criticidade no estudo

do espaço, fortalecendo as discussões da geografia com questões

socioeconômicos, socioambientais, culturais. Essas transformações se refletiram

nos fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, contrapondo-se ao método da

Geografia Tradicional e propondo uma análise crítica do espaço geográfico – é a

abordagem conhecida como Geografia Crítica ou Geografia Moderna.

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O emergente movimento da Geografia Crítica no Brasil realizava embates

com as demais correntes de pensamento: Geografia Clássica, ou Tradicional já

referida anteriormente e o método positivista, Geografia Teorética e o método

neopositivista ou positivista lógico, a Geografia da Percepção e a Geografia

Humanística. Nesses embates eram criticados também, os vínculos políticos e

ideológicos.

No Paraná as discussões sobre a Geografia Crítica ocorreram no final da

década de 80 em debates sobre a reformulação curricular promovidos pela SEED

que publicou em 1990 o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná –

conteúdos básicos das disciplinas do Ensino Fundamental. Para o 2º Grau foram

produzidos documentos nominados Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no

Paraná.

A proposta para o Ensino da Geografia nestes documentos baseava-se na

compreensão do espaço geográfico produzido e reproduzido pela sociedade,

considerando a dimensão econômica com destaque nas atividades industriais e

agrárias, bem como questões referentes à urbanização.

Nesta proposta os elementos naturais e humanos do espaço geográfico

eram tratados de maneira fragmentada, cuja metodologia de ensino reduzia-se a

observação, descrição e memorização dos conteúdos. Essa forma de incorporar a

Geografia Crítica sofreu avanços e retrocessos em função do contexto histórico da

década de 90, pleno de reformas políticas e econômicas ligadas ao pensamento

neoliberal.

Movimentos mundiais que visavam a Educação como alvo de reformas

necessárias para a formação do trabalhador adequado às necessidades do

capitalismo, e a era informacional, condicionaram organizações financeiras

internacionais, com o Banco Mundial, a efetivar empréstimos ao Brasil para a

implantação de políticas sociais e educacionais que atendessem as mudanças. Daí

a produção e a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

– LDB nº. 9394/96, a elaboração dos PCNs ou Parâmetros Curriculares Nacionais e

das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

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Os PCNs estabeleciam a reestruturação curricular que valorizava os

conteúdos procedimentais e atitudinais para o Ensino Fundamental ligados ao fazer

e ser; bem como o desenvolvimento das competências para o Ensino Médio.

Devemos aos PCNs a inserção dos temas relacionados ao meio ambiente e

questões multiculturais que ganharam destaque devido às transformações políticas

e os consequentes conflitos étnicos, bem como devido aos avanços da tecnologia de

comunicação e informação.

Na verdade, o quadro conceitual de referência para a Geografia hoje, deve

buscar uma construção teoria-conceitual que auxilie os estudos e a compreensão do

espaço geográfico como se configura no atual momento histórico. Isto exige mais

atenção para a formação do professor que precisa ser estimulado a participar de

grupos de estudos, formação continuada e projetos de pesquisa que a tornem apto a

refletir sobre essa disciplina e seu ensino.

Ao longo da história da Geografia lhe foram atribuídos vários objetos de

estudo, especialmente em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco da

análise. No entanto, definir a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos

básicos da Geografia: lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – não

é tão simples, pois dependendo da perspectiva teórica que se aplica, assumem

significados políticos diversos. Nesse caso específico que está tratando, espaço

geográfico corresponde ao espaço produzido apropriado pela sociedade, formado

por objetos naturais, culturais, políticas e econômicas conjugadas e indissociáveis.

Essas colocações sobre o espaço geográfico, objeto de estudo da Geografia,

contribuem para a leitura crítica das contradições e conflitos, implicam numa

alfabetização geográfica. Ou seja, é necessário ensinar o estudante a ler e

interpretar o espaço geográfico, compreender como ocorrem as relações

socioespaciais, como os objetos e as ações se inter-relacionam e produzem o

espaço geográfico. É o chamado olhar geográfico sobre a realidade.

O trabalho pedagógico é fundamental para que o ensino da Geografia

contribua com a formação do estudante capaz de compreender o espaço geográfico

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nas mais diversas escalas, e, possa atuar de maneira crítica na produção

socioespacial do seu lugar, território, região, enfim, de seu espaço.

Conteúdos:

6º Ano

Conteúdos Estruturantes

. Dimensão econômica do espaço geográfico . Dimensão política do espaço geográfico . Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico . Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos . Formação e transformação das paisagens naturais e culturais . Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção . A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. . A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geográfico. . As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. . A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos da população. . A mobilidade populacional e as manifestações sócias espaciais da diversidade

cultural. . As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO

Conteúdos Estruturantes

. Dimensão econômica do espaço geográfico

. Dimensão política do espaço geográfico

. Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

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. Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos

. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

. A dinâmica da natureza e sua alteração e pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção. . As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

. As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural.

. A transformação demográfica, a distribuição espacial e indicadores estatísticos

da população. . Movimentos migratórios e suas motivações.

. O espaço rural e a modernização da agricultura.

. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização. . A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico. . A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

8º ANO

Conteúdos Estruturantes

. Dimensão econômica do espaço geográfico . Dimensão política do espaço geográfico . Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico . Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos

. As diversas regionalizações do espaço geográfico.

. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

. O comércio em suas implicações socioespaciais.

. A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

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. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico.

. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

. O espaço rural e a modernização da agricultura.

. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

. Os movimentos migratórios e suas motivações.

. As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural.

. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

Conteúdos Estruturantes

. Dimensão econômica do espaço geográfico . Dimensão política do espaço geográfico . Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico . Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos . As diversas regionalizações do espaço geográfico. . A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

. A revolução técnico científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção. . O comércio mundial e as implicações sócio espaciais. . A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. . A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população. . As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural. . Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. . A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico.

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. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção. . O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

Encaminhamentos Metodológicos:

Retomando a importância do papel social e político do ensino da Geografia e

as contribuições dessa disciplina escolar para a formação de um sujeito crítico,

capaz de intervir na realidade propomos metodologias para que os estudantes se

apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de

produção e transformação do espaço geográfico. Essas metodologias visam

promover discussões e debates, buscando nas leituras e pesquisas informações que

ofereçam embasamento necessário para criar os ambientes de estudo e estabelecer

relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo.

Analisando o espaço geográfico local pela leitura de mapas, imagens e

todas as perspectivas possíveis, alcançar espaços mais amplos, chegando à escala

global. Além, dos conteúdos já mencionados os Desafios Educacionais

Contemporâneos também serão oportunizados ao longo do estudo dos conteúdos

de Geografia, sendo abordados de maneira contextualizada e articulada através de

relatos de vivência dos estudantes, debates e outros recursos que são

disponibilizados na escola.

Avaliação:

A avaliação e recuperação de estudos se desenvolvem conforme estabelece

este PPP e segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ela será

formativa, diagnóstica e processual. Tendo o cuidado em prevalecer os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições que o

estudante realiza seus avanços e conquistas. De acordo com a Deliberação 07/99 -

Art. 5 “Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos

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qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade e a

multidisciplinariedade dos conteúdos”.

Neste contexto, há necessidade de empregar instrumentos diversificados

que possibilitem colher informações sobre o andamento do processo ensino-

aprendizagem em todos os momentos da vida escolar para diagnosticar os avanços

e recuos desse processo, tais como:

. Leitura e interpretação de mapas e figuras; . Leitura e interpretação de diferentes textos; . Aulas de campo; . Relatórios; . Pesquisa bibliográfica; . Debates; . Filmes e/ou documentários;

. Produção de textos;

. Avaliações escritas e orais;

. Participação de seminários, entre outros meios.

Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na

média trimestral, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do estudante é

6,0 (seis).

Quanto à recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes,

representa uma retomada de estudos concomitante ao longo de todo o período

letivo para oportunizar novas experiências educativas que promovam a evolução do

educando em todas as áreas de conhecimento, sendo o estudante submetido à

novos instrumentos de avaliação com o intuito de que expresse os novos

conhecimentos adquiridos.

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Referência:

MOREIRA, Igor. Mundo da Geografia, Curitiba, Positivo, 2012.

SILVA, Edilson Adão Cândido da. FURQUIM, Laércio, Geografia em Rede. São Paulo: FTD, 2013.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Básica – Geografia. Departamento de Educação Básica Curitiba, SEED/PR. 2008

7.1.6 História

Apresentação da Disciplina:

Na dimensão histórica da disciplina, temos a história como disciplina

científica a partir do século XIX, e segundo Le Goff (2003) a história “não é uma

ciência como outras”, alega que alguns nem a consideram como ciência. Assim, o

historiador francês conjectura não ser fácil falar sobre história e que existem

ambiguidades no conceituar história. Neste contexto, nos deparamos com as duas

perspectivas presentes nas Diretrizes Curriculares para o ensino de História na

Educação Básica no Estado do Paraná, a qual analisa que a primeira constitui-se

como uma disposição dos interesses no Estado, ou seja, do poder institucional, e a

outra que permite que haja “as contradições entre a História apresentada nos

currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura escolar” (PARANÁ,

2008, p.38).

A história enquanto saber, pode ser compreendida como estudo das ações

humanas no passado e no presente, ou seja, apresentar-se como “ciência dos

homens no tempo” (BLOCH, 2001). A partir de seu estudo torna-se possível

conhecermos como as diferentes sociedades se organizavam e se relacionavam

com a natureza, suas explicações para a origem do mundo, quais as doenças que

enfrentavam, como encaravam questões de cunho social, tais como o sofrimento e a

morte. Conhecer o passado nos permite compreender melhor a realidade em que

vivemos, e auxiliar-nos a descobrir os limites, as potencialidades e as

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consequências de determinadas ações humanas, localizados no tempo e espaço

passado.

Neste sentido buscamos despertar nos estudantes reflexões a respeito dos

mais diversos aspectos, sejam eles políticos, econômicos, culturais, sociais,

objetivando a formação de cidadãos ativos, conscientes de seu papel na sociedade,

visando o senso crítico de análise e posicionamento no mundo.

Ainda nesta perspectiva, é fundamental que a Proposta Curricular de

História contemple os estudantes do Ensino Fundamental dos anos finais e as três

séries sequenciais do Ensino Médio, para que possa contribuir na formação dos

cidadãos e no conjunto de conhecimentos e de valores atuais, vivos e dinâmicos, no

qual o educando consiga visualizar-se como sujeito do processo histórico

localizando em determinado tempo e espaço.

O Ensino de História também permite abordar e analisar as diversidades

étnicas e culturais existentes no Brasil e no mundo a partir de um viés que busca

dignificar tais sujeitos, assim como preservar os direitos e as liberdades que são

fundamentais a humanidade e os princípios da convivência democrática.

Procedendo desta forma se cumpre as determinações tanto da Constituição Federal

Brasileira e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei Federal n°

9394/1996), que requer que a prática pedagógica resulte na vivência cidadã

consciente (BRASIL, 1996).

A História consiste na formação dos cidadãos críticos, preparados para a

sociedade contemporânea que se apresenta com os desafios de respeitar os modos

de vida de diferentes grupos, nos diferentes espaços e também nos diversos

tempos, com as manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais. Para tanto

as Diretrizes Curriculares para o ensino de História na Educação Básica no Estado

do Paraná, recomenda que se faça:

“reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina. [...] tem como referências os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam os campos da História e seus objetos” (PARANÁ, 2008,p.45).

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Segundo Ferreira e Franco (2009), as contribuições da História consiste nas

possibilidades de “diversas discussões sem ter obrigatoriamente uma função

preestabelecida”, como por muito tempo se pregou. Reconhece sim a importância da

presença do elemento cidadania no âmbito educacional, mas não é o único

elemento do fazer histórico na escola. Já para Schmidt e Cainelli (2010), cabe ao

professor da disciplina de história, proporcionar ao estudante “as ferramentas de

trabalho necessárias para aprender a pensar historicamente” e assim, compreender

a cognição histórica, identificando a semente histórica. Captando o que cada fonte

histórica traz de informações e utilizando da diversidade das abordagens

historiográficas.

Conteúdos:

6º ANO

Conteúdos Estruturantes

. Relações de trabalho . Relações de poder . Relações culturais

Conteúdos Básicos

. A experiência humana no tempo

. Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

. A cultura local e a cultura comum

7º ANO

Conteúdos Estruturantes

. Relações de trabalho

. Relações de poder

. Relações culturais

Conteúdos Básicos

. As relações de propriedade

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. A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade . As relações entre o campo e cidade . Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

8º ANO

Conteúdos Estruturantes

. Relações de trabalho

. Relações de poder

. Relações culturais

Conteúdos Básicos

. História das relações da humanidade com o trabalho

. O trabalho e a vida em sociedade

. O trabalho e as contradições da modernidade

. Os trabalhadores e as conquistas de direito

9º ANO

Conteúdos Estruturantes

. Relações de trabalho

. Relações de poder

. Relações culturais

Conteúdos Básicos

. A constituição das instituições sociais

. A formação do Estado

. Os sujeitos, as guerras e as revoluções

Encaminhamentos Metodológicos:

Podemos compreender a sala de aula como um espaço de produção de

conhecimento, tendo em vista a preocupação de oportunizar ao estudante

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mecanismos e ferramentas para que ele possa alcançar uma construção do saber

histórico. Para a historiadora Isabel Barca (2000), a aprendizagem da história se

dará quando os professores e estudantes investigam as ideias históricas. Ideias

essas que podem ser substantivas da História, que são os fatos históricos

(Revolução Francesa, Independência do Brasil, etc), ou as categorias estruturais

ligadas à epistemologia da História. Sendo a narrativa histórica a responsável pela

organização das ideias.

O ensino da História no âmbito da sala de aula constitui em procedimentos

metodológicos que dará por intermédio de interpretações e articulações com

temporalidade e o espaço construído e modificado historicamente. Os conceitos

construídos no âmbito da história, segundo Schmidt e Cainelli (2010), se realiza com

no mínimo duas questões. A primeira “pelo conhecimento do aluno” e a segunda em

conexão com a primeira, encontra inserida na “base” das “representações” próprias

do estudante. Ao aprender os conceitos históricos o estudante vai adquirindo uma

“grade de referência” a qual permite realizar interpretação e compreensão da

realidade social, “facilitando a leitura do mundo em que vive”.

Para a Diretriz Curricular de História da Educação Básica do Paraná, o

professor fundamenta-se nas teorias provenientes das correntes da Nova História,

Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa, em sua prática contribuindo na

formação da consciência histórica nos estudantes a partir de uma racionalidade

histórica não-linear e multitemporal.

Avaliação:

A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com o

estabelecido pelo PPP do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino

Fundamental e Médio e as DCEs. Neste sentido, as avaliações terão caráter

permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, visando diagnosticar e verificar os sucessos e

fragilidades que os estudantes venham apresentar.

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Para tanto, utilizaremos os seguintes instrumentos de avaliação:

Apresentação de seminários e debates;

Avaliações escritas contendo questões objetivas e dissertativas;

Pesquisas individuais e em grupos;

Verificação de questionários, exercícios e tarefas;

Realização de trabalhos;

Exposições orais individuais e em grupos;

Produção de textos sobre os conteúdos estudados;

Interpretação de textos;

Debate sobre os conteúdos estudados;

Avaliação em grupo;

Solução de problemas propostos individualmente e/ou em grupo.

A recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma

retomada de estudos paralelos ao longo de todo o período letivo para oportunizar

novas experiências educativas que promovam a evolução do educando em todas as

áreas de conhecimento científico.

Referências:

BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001.

BRASIL, Lei Federal n.º 9.394/1996. Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional– LDB. Brasília. Disponível em<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf> Acesso em 14 abr 2016.

FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexãoe ensino. São Paulo, Editora do Brasil, 2009.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, Editora da UNICAMP, 2003.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica–História. Curitiba, SEED/PR, 2008.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo, Scipione, 2010.

7.1.7 Língua Portuguesa

Apresentação da Disciplina:

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná

(PARANÁ, 2008), afirma que a Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar

integrou o Currículo Escolar no século XIX, porém a formação do professor desta

disciplina se deu nos anos 30 do século XX. No período colonial não havia uma

educação em moldes institucionais, e sim a partir de práticas restritas à

alfabetização, determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e

controle de classes do que pelo pedagógico. Após, foi institucionalizada como

disciplina, mas moldada ao Ensino Latim, somente para os que tinham acesso à

escolarização. E, ainda de acordo com as DCEs (PARANÁ, 2008), a concepção

geral desta Proposta Pedagógica Curricular parte do princípio de que o ensino de

Língua Portuguesa, tanto no Ensino Fundamental como no Médio, deve voltar-se à

formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento

em que vive. Com a transformação e a velocidade de informações, é essencial que

o papel dessa disciplina possa contribuir na educação formal do indivíduo, já que a

linguagem permeia as atividades humanas e as esferas sociais.

Os fundamentos que alicerçam os novos posicionamentos sobre o Ensino

da Língua Portuguesa e Literatura requerem novas práticas, estruturando-se numa

perspectiva interacionista de linguagem sócio-histórica (BAKHTIN, 1999). É pela

linguagem que os homens se comunicam e têm acesso à informação, expressam e

defendem pontos de vista, atuam sobre o interlocutor, partilham ou constroem visões

de mundo, ou seja, produzem cultura. Em consonância com as Diretrizes

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Curriculares (2006), a reflexão sobre a Língua Portuguesa enfatiza a possibilidade

de o falante valer-se do uso de discursos formais e informais, dependendo de sua

intenção e situação. Dessa forma, mais do que ensinar aos estudantes imposições

de regras clássicas da gramática normativa, procura-se mostrar os aspectos que

precisam ser organizados em função da necessidade apresentada no momento de

produção da língua oral e escrita. Portanto, a Oralidade, Leitura e Escrita poderão

ajustar os significados positivos no processo da aprendizagem.

Conteúdos:

• Conteúdos Estruturantes

O Discurso enquanto Prática Social, obedecendo às regras das Diretrizes

Curriculares.

Conteúdos Básicos (6º ANO; 7º ANO; 8º ANO E 9º ANO)

Os conteúdos, existentes nesta Proposta Pedagógica Curricular, oferece ao

estudante condições para que se aproprie dos diferentes tipos de discurso e de uma

variedade de gêneros e textos, de modo a ampliar a sua competência leitora e

escritora, participando das práticas sociais, realizando escolhas de acordo com as

situações da Oralidade, Leitura e Escrita.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

Oralidade

. Tema do texto;

. Finalidade e Argumentos;

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. Papel do locutor e interlocutor;

. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

. Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala;

. Variações linguísticas;

. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

Semânticos.

Leitura

. Tema do texto;

. Interlocutor e Finalidade;

. Argumentos do texto;

. Discurso direto e indireto;

. Elementos composicionais do gênero e Léxico;

. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Escrita

. Contexto de produção;

. Interlocutor e Finalidade do texto;

. Informatividade e Argumentatividade;

. Discurso direto e indireto;

. Elementos composicionais do gênero;

. Divisão do texto em parágrafos;

. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

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6º ANO

Gêneros Textuais:

Diário;

História em quadrinhos;

Conto popular;

Fábula;

Relato de viagem;

Poema.

Análise Linguística:

Língua e linguagem;

Língua escrita e língua falada;

Frase: conceito e classificação;

Pontuação, letra, fonema e sílaba;

Encontro vocálico e consonantal; dígrafo;

Substantivo: conceito e classificação, flexão de número e de gênero;

Grau; pontuação;

Adjetivo: conceito e classificação; flexão; locução adjetiva; adjetivo

pátrio grau;

Artigo: conceito e classificação; determinação pelo uso do artigo

numeral;

Conceitos e classificação de pronomes;

Verbo;

Advérbio: conceito, classificação; locução adverbial; pontuação no uso

de advérbios.

7º ANO

Gêneros textuais

Memórias literárias e biografia;

Recomendações de segurança e instruções de montagem;

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Lenda, Mito e Artigo de Divulgação Científica;

Cordel e causo;

Notícia;

Guia de viagem e mapa turístico;

Crônica;

Anúncio e outdoor.

Análise Linguística

Verbos: revisão, tempos do modo indicativo: conjugação e emprego;

Tempos do modo subjuntivo: conjugação e emprego;

Modo imperativo: revisão e aprofundamento;

Frase, oração e período; preposição, conjunção;

Variedades linguísticas;

Sujeito e predicado;

Sujeito simples, composto e desinencial;

Tipos de predicado; predicativo do sujeito;

Predicado verbal; complementos verbais (objeto direto e indireto);

Aposto e vocativo.

8º ANO

Gêneros textuais

Resenha crítica;

Texto dramático e poema dramático;

Entrevista;

Romance de aventura e conto maravilhoso;

Poema (poema visual, haicai, poema concreto, poema digital);

Texto de divulgação científica e texto paradidático;

Conto de enigma e conto de suspense;

Reportagem, infográfico.

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Análise Linguística

Sujeito e predicado; Tipos de sujeito; Oração sem sujeito; verbos

impessoais;

Significado das Palavras (homonímia, sinonímia, paronímia,

polissemia);

Principais processos de formação de palavras (derivação);

Predicado verbo-nominal e Predicativo do objeto;

Discurso direto e indireto; Complemento nominal;

Adjunto adnominal e adjunto adverbial;

Regência; regência nominal, crase;

Regência verbal e Vozes verbais;

Índice de indeterminação do sujeito; Colocação pronominal.

9º ANO

Gêneros Textuais

Conto;

Publicidade institucional impressa e folheto de divulgação (folder);

Relatório escolar de experiência científica e relatório de visita;

Artigo de opinião e poema;

Roteiro de cinema e roteiro de propaganda para TV;

Conto de terror, conto de humor;

Editorial, charge e cartum.

Análise Linguística

Processo de formação de palavras;

Composição e Onomatopeia;

Neologismo e estrangeirismo;

Período simples e composto; Período composto por coordenação e por

subordinação;

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Linguagem poética e figuras de linguagem;

Pronome relativo e Orações reduzidas;

Concordância nominal e plural dos adjetivos compostos; Concordância

verbal.

Encaminhamentos Metodológicos:

Oralidade: É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos estudantes;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações de marcas da oralidade em seu uso formal e

informal;

Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se

dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão

facial e outros;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros.

Leitura: É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos estudantes;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

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Oportunize a socialização das ideias dos estudantes sobre o texto.

Escrita: É importante que o professor:

Planeje a produção textual: delimitação do tema, interlocutor, gênero,

finalidade;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa

de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens,

tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura;

Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há

continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está

adequada ao contexto;

Conduza na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos.

Avaliação:

O estudante será avaliado através de suas produções, pesquisas e

discussões, verificando os recursos da oralidade, leitura e escrita, onde espera-se

que o estudante:

Oralidade

Utilize discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal);

Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;

Compreenda argumentos no discurso do outro; Respeite os turnos de

fala.

Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação,

pausas, gestos;

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Leitura

Identifique o tema;

Realize leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas no texto;

Posicione-se argumentativamente;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Identifique a ideia principal do texto.

Escrita

Expresse as ideias com clareza;

Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do

professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...);

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade;

Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e

função do artigo, pronome, numeral, substantivo.

A recuperação será realizada por meio de revisão dos conteúdos,

trabalhados em cada uma das áreas avaliadas de forma paralela e concomitante ao

processo ensino-aprendizagem, através de avaliações escritas, produções de

textos, atividades e análises linguísticas.

Desafios Educacionais Contemporâneos

Contemplar os conteúdos relacionados às Disciplinas abordando os

temas de forma contextualizada e relacionada aos conteúdos, fazendo

a articulação dos mesmos.

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Referências:

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica doEstado do Paraná –DCE. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Curitiba(2008).

7.1.8 Matemática

Apresentação da Disciplina:

Se a Matemática foi criada, inventada ou descoberta, não sabemos, mas

sabemos que muitos séculos antes de Cristo ela já se entreverava entre Babilônios e

Egípcios, diga-se de passagem, muito pouco explorada, mas trazia conceitos

básicos em diferentes áreas. Naturalmente cada região desenvolveu um ramo da

Matemática, por exemplo, os gregos não se identificaram com números irracionais e

por certo se desviaram da álgebra, mas deram atenção especial a geometria. Com

os árabes foi diferente, houve maior crescimento justamente na área da álgebra e da

aritmética.

E assim a Matemática foi evoluindo séculos após séculos, se ramificando

com outras disciplinas, principalmente a Física onde era muito explorada e cúmplice

ao mesmo tempo, pois graças a essas situações de cumplicidade é que surge o

cálculo diferencial e a geometria analítica, dando um novo impulso à disciplina.

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As ideias matemáticas comparecem em toda a evolução da humanidade,

definindo estratégias de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando

instrumentos para esse fim, buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da

natureza e para a própria existência humana.

Comecemos a observar o mundo em que vivemos hoje, as comunicações

instantâneas, em voz e imagem que estão disponíveis a qualquer ponto do planeta,

aviões sofisticados, naves espaciais que vasculham o sistema solar, equipamentos

eletrônicos na área da medicina, das plantas e animais, energia elétrica, ondas

magnéticas, moléculas, átomos: tudo como base a Matemática, desde as

experiências mais simples às descobertas mais esplêndidas a disciplina deixou sua

marca.

Não é só pela capacidade de resolver problemas por meio de teorias e

equações que a Matemática torna-se vital ao mundo moderno, ela tem grande

utilidade ao mundo da economia, da administração de empresas, na liderança de

grupos e a própria tomada de decisões. Na área de juristas e advogados, por

exemplo, ela se mostra presente desempenhando um papel fundamental ao

raciocínio lógico dedutivo ao defender suas teses. Os meios de transportes estão, a

cada dia, mais presentes em nossas vidas. Sua importância em nosso dia-a-dia

trouxe a necessidade de novas tecnologias que os tornem mais seguros, eficientes e

menos poluentes. Só com a ajuda da Matemática foi possível construir o primeiro

motor, o primeiro trem, o primeiro metrô. Organizar os dados sobre o fluxo de

veículos nos milhares de cruzamentos das grandes cidades, determinarem o melhor

tempo para abrir e fechar cada sinal de trânsito, os minutos entre a chegada e a

partida de cada vôo, são tarefas difíceis demais que não poderiam ser feitas sem a

Matemática e os computadores.

Em todos os momentos da história e em todas as civilizações, as ideias

matemáticas estão presentes em todas as formas de fazer e de saber. Mas então

porque não dizer que a Matemática também é um campo que pode ser estudado

apenas pelos prazeres que proporciona ao espírito, independentemente da

inquestionável utilidade?

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Em busca de tentativas para atingir os objetivos do ensino da Matemática

procuramos enfatizar em nossa prática docente uma concepção que aborda a

proposição de teorias e metodologias que possibilitem ao estudante a compreensão

de conceitos dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com

experiências já vistas anteriormente. Tenta-se aplicar um processo de ensino,

voltado para a construção dos conceitos e significados aos conteúdos matemáticos.

Entretanto, muitas vezes caímos em contradição em relação a alguns conteúdos,

apresentando-os através de demonstração de seus respectivos desenvolvimentos,

pois na maioria das vezes o próprio estudante anseia pela resolução de situações-

problemas pela maneira mais rápida, desistindo da tentativa da construção dos

próprios conceitos.

O professor em sua prática poderá fazer uso de recursos metodológicos

variados tais como: modelagem matemática, Etnomatemática, resolução de

problemas, jogos, recursos tecnológicos, história da Matemática e desenvolvimento

de projetos que aproximem a teoria e a prática, para que o estudante possa associar

o conhecimento matemático aos diversos contextos sociais, históricos e culturais.

Os conteúdos trabalhados de forma não linear, proporcionam ao estudante a

possibilidade de desenvolver a capacidade de observar, pensar, estabelecer

relações, analisar, interpretar, estimar, justificar, argumentar, verificar, generalizar,

concluir e abstrair. Dessa forma, serão estimuladas no estudante a intuição, analogia

e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.

Ao abordar os conteúdos estruturantes de Matemática é importante entender

a especificidade de cada conteúdo. Entretanto, estes não devem ser trabalhados de

maneira isolada, pois é na inter-relação entre os conteúdos que as ideias

matemáticas e o vocabulário matemático ganha significado.

Algumas propostas de como abordar os conteúdos específicos que

contemplam a inter-relação e articulação entre eles: ao trabalhar Geometria é

também importante levar em consideração os conhecimentos que o estudante traz

de sua cultura, esses conhecimentos podem ser tomados como ponto de partida

para o ensino de conteúdos específicos; os estudos relativos a noções de

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estatísticas, possibilidade e análise combinatória permitem que o estudante

compreenda e interprete as informações, ou seja, realize a análise, emita opiniões,

tire conclusões, percebe irregularidades e compreenda o contexto científico-social

inserido nelas; é importante que o estudante utilize a linguagem matemática da

informação – coleta de dados, tabelas, gráficos, porcentagens, na produção de seus

textos e, ao mesmo tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circulam

socialmente.

Com essas e outras relações pretendemos que os estudantes alarguem

suas perspectivas, não vejam na Matemática sucessão de temas isolados e

estanques e percebam a sua relevância e utilidade dentro e fora do contexto escolar.

Os conteúdos estruturantes da Matemática procuram dar uniformidade aos

conteúdos específicos, organizando-os de uma forma didática para apresentá-los.

No entanto, em sala de aula o professor dará uma conotação articulada,

trabalhando-os em relações que podem ser estabelecidas com contextos históricos,

sociais e culturais.

É necessário que o estudante compreenda, interprete e analise as

informações que recebe a todo o momento, sabendo emitir opiniões, concluir,

perceber regularidades e irregularidades para compreender o contexto científico-

social contemporâneo.

Através da linguagem da informação o estudante amplia as possibilidades

de compreender a dinâmica da sociedade, expressa na linguagem gráfica por meio

de dados, e, refletir sobre o mundo socioeconômico que o rodeia.

Conteúdos:

O trabalho em sala de aula será feito de modo articulado; ou seja, sob os

pressupostos teóricos das Diretrizes Curriculares de Matemática, não é coerente

trabalhar medidas sem os números, geometria sem as medidas, álgebra e

tratamento da informação sem números, medidas e geometria, e assim por diante.

O professor fará a articulação entre os conteúdos estruturantes:

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6º ANO

Conteúdo Estruturante

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Tratamento da Informação

Geometrias

Conteúdo Básico

Sistema de Numeração

Números Naturais

Múltiplos e Divisores

Potenciação e Radiciação

Números Fracionários

Números Decimais

Sistema de Comprimento

Medidas de Comprimento

Medidas de Área

Medidas de Volume

Medidas de Massa

Medidas de Tempo

Dados, Tabelas e Gráficos

Porcentagem

Geometria Plana

Geometria Espacial

7º ANO

Conteúdo Estruturante

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

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Geometrias

Tratamento da Informação

Conteúdo Básico

Números Inteiros

Razão e Proporção

Números Racionais

Equação e Inequação do 1º Grau

Regra de Três Simples

Medidas de Ângulos

Medidas de Temperatura

Geometria Plana

Geometria não-Euclidianas

Média Aritmética;

Moda e Mediana

Juros Simples

Pesquisa Estatística

8º ANO

Conteúdo Estruturante

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

Conteúdo Básico

Números Racionais e Irracionais

Potências

Monômios e Polinômios

Produtos Notáveis

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Sistemas de Equações do 1º Grau

Medidas de Área

Medidas de Volume

Medidas de Ângulos

Geometria Plana

Geometria Analítica

Geometria Espacial

Geometria não-Euclidianas

Gráfico e Informação

População e Amostra

9º ANO

Conteúdo Estruturante

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

Conteúdo Básico

Números Reais

Propriedade dos Radicais

Equação do 2º Grau

Teorema de Pitágoras

Equações Irracionais

Equações Biquadradas

Regra de Três Composta

Relações Métricas no Triângulo Retângulo

Trigonometria no Triângulo Retângulo

Noções Intuitiva de Função Afim

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Noções Intuitiva de Função Quadrática

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometria não-Euclidianas

Juros Compostos

Noções de Análise Combinatória

Noções de Probabilidade

Estatística

Encaminhamentos Metodológicos:

Em Matemática, é importante o predomínio da realização de exercícios a

partir da exposição elaborada pelo educador, buscando respostas. É muito

importante a construção do conceito matemático, através de situações reais, o que

proporciona ao estudante ter consciência de que já possui certo conhecimento.

Trabalhamos os conteúdos em forma de problemas, elaborando conceitos

básicos, um desafio à reflexão do estudante, para efeito no desenvolvimento do

raciocínio lógico em todos os movimentos de análise, abstração, síntese e

generalização, desenvolvendo uma lógica do raciocínio para defesa de sua opinião

e avaliação do ponto de vista apresentado por um colega.

O trabalho com os erros é bastante construtivo, encarando-os como parte

integrante da elaboração do saber matemático, o qual necessita passar por fases de

ensaios e testes, por confrontações e por justificações que levam à reformulação do

raciocínio e do processo de resolução.

Na disciplina de Matemática também serão relatados a história e a cultura

Afro-Brasileira e Africana, o direito dos negros se reconhecendo como cultura

nacional, expressando-se através da sua luta pela superação. Dentro de conteúdos

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far-se-á uso de dados referentes à discriminação racial, a cotas nas Universidades,

as diferentes etnias, fazendo-se sempre a comparação, passado /presente.

É tarefa de todo educador discutir e mostrar como foi à luta pela superação

do racismo e da discriminação racial, independentemente de sua etnia racial, crença

religiosa ou posição política, à medida que o conteúdo possibilitar essa inter-relação.

Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elemento de apoio para

o ensino, também como ferramenta para o desenvolvimento de habilidades. Os

jogos também possibilitam desenvolver diferentes habilidades, promovem o ensino

em “fazer sem imposição”, pois levam o estudante a compreender regras, elaborar

estratégias e desenvolver o raciocínio.

Em resumo, os conteúdos serão desenvolvidos através de:

Conversação professor-estudante;

Demonstração e prática de exercícios;

Uso do livro didático e paradidático para a resolução de atividades;

Explicações orais com desenvolvimento das atividades no quadro de

giz;

Utilização de vídeos relacionados à disciplina;

Utilização do computador para exploração de softwares educativos e

complementares;

Pesquisas em livros, revistas, jornais, no comércio de acordo com o

conteúdo trabalhado;

Trabalhos em grupo;

Trabalhos envolvendo leitura e interpretação de textos matemáticos;

Quebra-cabeças que consideravelmente é uma ótima estratégia de

aproximar o estudante a conteúdos que por eles são deixados de lado.

Jogos diversificados que serve na elaboração de estratégias e busca

de resoluções;

Uso de material concreto como calculadora, balança, fita métrica,

régua, compasso, computador, etc., para o desenvolvimento de atividades.

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Avaliação:

O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no

processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo

contínuo e diagnóstico. Para avaliarmos aspectos importantes, como o

desenvolvimento e as mudanças de raciocínio utilizando os saberes adquiridos,

diversificam-se as formas e instrumento de avaliação. É fundamental que reflitamos,

ao máximo, a diversidade listada a seguir para que esteja em consonância com a

proposta apresentada. São elas:

Observação do desenvolvimento do estudante;

Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a

automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar

questões que envolva conceitos e algoritmos de forma clara.

Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para

medir o quanto conseguiu transmitir aos estudantes, seus

conhecimentos;

Relatórios de atividades em grupo ou individuais;

Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa.

Tarefas realizadas em classe.

Atividades em grupo (resolução de problemas e exercícios) escritos.

Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do

conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que

interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que

estão sendo apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto

um problema ou experimento. É situações que também induzem a realizar

comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre

outros procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.

A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Dar-se-á por meio da

retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o

professor perceba essa necessidade.

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Desafios Educacionais Contemporâneos

Além dos conteúdos básicos da disciplina citados anteriormente, serão

trabalhados os temas contemporâneos (respeitando a especificidade e o conteúdo

trabalhado em cada uma), tendo em vista a necessidade de discussão desses temas

para a formação crítica dos educandos. A disciplina de Matemática tem a

obrigatoriedade de incluir o tema de Educação Fiscal em todas as séries da

Educação Básica, abordando outros temas quando forem oportunos durante o

desenvolvimento dos conteúdos. Na disciplina de Matemática, é possível a utilização

de textos que proporcionem a discussão destes temas entre professor/estudante e

estudante/estudante, cabendo ao professor a mediação entre o assunto e os

conceitos matemáticos relacionados.

Assim, podem ser contemplados os seguintes temas no processo de ensino

e aprendizagem da disciplina:

Educação das Relações Etnicorraciais e Afro descendência: Para a

História e cultura afro-brasileira, africana e indígena: A Lei 11.645/08, que

estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira, africana e

indígena nos sistemas de ensino, vem reconhecer a importância da questão do

combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação visando uma redução das

desigualdades.

Gênero e Diversidade Sexual: Sexualidade humana: A Escola tem

importante função no processo de conscientizar, orientar e instrumentalizar os

corpos da criança e do adolescente e trabalhar a questão do respeito à diversidade

sexual.

Educação ambiental: Tendo como base a Lei Federal 9.795/99, cabe a

escola discutir temas socioambientais a fim de contribuir para a consciência

ambiental dos educandos.

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável: para o convívio,

quanto para o próprio envelhecimento digno e saudável é necessária a preparação

devida. O envelhecimento não é um fato social isolado. É um fato biológico com

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suas decorrências e especificidades, que se estabelece nas sociedades, requerendo

o entendimento adequado e a preparação de todos para tal.

Educação fiscal: O trabalho com Educação Fiscal na escola busca

conscientizar a sociedade a respeito da função socioeconômica do tributo, da

mesma forma que busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos

recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o benefício

de toda a população.

Prevenção ao uso indevido de drogas: Uma vez que o objetivo da escola

é a formação do cidadão crítico, são necessárias a conscientização e a prevenção

acerca do uso de drogas, auxiliando o educando na busca de uma vida mais

saudável.

Enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente: É

necessário e fundamental a escola buscar um trabalho para combater a violência em

todas as suas manifestações, debatendo e compreendendo quais são as formas de

violência na escola e fora dela.

Direito das crianças e dos adolescentes: Conforme a Lei 11.525/07 cabe

a escola discutir os direitos das crianças e dos adolescentes, para que eles como

sujeitos interessados, possam conhecer e compreender os direitos que lhes cabem.

Prevenção da Dengue: Conforme a Lei estadual nº 17675– “Dia de Ação

Contra a Dengue”, a ser realizada no dia 09 de cada mês, deve ser feita campanha

permanente de orientação e prevenção da dengue. A condição endêmica dos

municípios mostra que a dengue deve ser prevenida o ano todo.

Cabe ressaltar que os temas que não apresenta relação direta com os

conteúdos da disciplina abordados nas séries, serão desenvolvidos através de

discussões que envolvam dados relacionados ao tema (gráficos, tabelas,

porcentagens).

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Referência:

AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

ANDRINI, Álvaro, VASCONCELLOS, Maria José. Praticando Matemática. 3ª ed. Renovada. São Paulo: Brasil, 2012.

BONJORNO, José Roberto et. al. Matemática- Fazendo a diferença. São Paulo: FTD, 2006.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2013.

GIOVANNI, José Ruy, JÚNIOR, Giovanni José Ruy. Matemática Pensar e Descobrir o mais novo. 1ª. ed. São Paulo: FTD, 2002.

GIOVANNI JR, José Ruy, CASTRUCCI, Benedito. A Conquista da Matemática – Nova. São Paulo: FTD, 2009.

MATEMÁTICA, Sociedade Brasileira de Revista do professor de Matemática 2005/2006.

GRASSESCHI, Maria Cecília Castro et. al. PROMAT: projeto oficina de matemática. São Paulo: FTD, 1999.

GUELLI, Oscar. Matemática - Série Brasil. São Paulo: Ática, 2003.

IEZZI, Gelson, et al. Matemática: Ciência e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2013.

IMENES, Luiz Márcio Pereira & Lellis, Marcelo. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.

JAKUBOVIC, José& Lellis, Marcelo. Matemática na Medida Certa. São Paulo: Scipione, 1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática. Curitiba, 2008

Proposta Político-Pedagógica do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva.Cidade Gaúcha, 2009.

RIBEIRO, Jackson. Matemática: Ciência, Linguagem e Tecnologia. São Paulo: Scipione, 2010.

SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos, et. al. Matemática: Série Novo EnsinoMédio. São Paulo: Ática, 2002

SOUZA, Joamir Roberto de. Novo Olhar Matemática. São Paulo: FTD, 2013

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STOCCO SMOLE, Kátia e DINIZ, Maria Ignez. Matemática–Ensino Médio. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

YOSSEF, Antonio Nicolau et. al. Matemática - De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.

7.1.9 Língua Estrangeira Moderna – Inglês

Apresentação da Disciplina:

De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua

Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, pg 9):

Em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história, o cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças. A língua materna perde seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato com a língua em estudo, sem intervenção da tradução, dessa forma raciocina-se na língua estrangeira. A língua inglesa foi valorizada como língua estrangeira porque representa um modelo de patriotismo e respeito.

A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o

desenvolvimento do educando deve incorrer dentro das práticas discursivas: leitura,

oralidade e escrita.

De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua

Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008):

Propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social (PARANÁ, 2008, p.29).

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A proposta adotada baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do

Círculo de Bakhtin, para tanto, é necessário mapear a língua, objeto de estudo da

disciplina de Língua Estrangeira, a partir do quadro teórico de referência e aspectos

imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito,

discurso e identidade.

Segundo Bakhtin (1988) não há discurso individual, no sentido de que todo

discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço

discursivo, criado na relação do eu e o tu, que os sujeitos se constituem

socialmente. Daí a língua estrangeira apresenta-se como espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos

de construção da realidade.

Vivendo em um mundo altamente tecnológico, que gira em torno de várias

línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas percebeu a

necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento global do

educando. Busca-se, assim, estabelecer epistemologicamente os objetivos de

ensino de uma Língua Estrangeira e resgatar a função social e educacional dessa

disciplina na Educação Básica.

Por isso, o ensino de língua deve possibilitar ao estudante uma visão de um

mundo mais ampla, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a

língua e a inclusão social, pois contribui para formar estudantes críticos e

transformadores, além de ser meio de progressão no trabalho e estudos posteriores.

Conteúdos:

Conteúdo Estruturante

O discurso como prática social:

O ensino de Língua Estrangeira contemplará os discursos sociais que a

compõem; ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados na

prática discursiva.

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O texto é uma entidade concreta, realizada materialmente e corporificada

em um determinado gênero. O que ele produz, ao se manifestar em alguma

instância discursiva, é o discurso. Nessa visão, o discurso envolve o texto

propriamente dito e os seus aspectos externos, as condições de produção, ou seja,

o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi produzido.

Por isso, a organização de conteúdos específicos não exclui a gramática da

sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da língua estrangeira, ou

seja, as formas linguísticas serão tratadas de modo contextualizadas.

Conteúdos Básicos

Em todas as séries serão trabalhados: gêneros textuais; conhecimentos

linguísticos: ortografia, fonética e fonologia, elementos gramaticais, assim como os

conteúdos elencados, estarão presentes no processo pedagógico e serão

trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do estudante.

Leitura: Identificação do tema, do argumento principal; Interpretação

observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto;

Linguagem não verbal.

Oralidade: Variedades linguísticas; Intelectualidade do texto; Exemplos de

pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

Escrita: Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos

formais e marcas linguísticas; Clareza das ideias.

Análise Linguística: Coesão e coerência; Função dos pronomes,

artigo,numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, preposições,

verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Vocabulário.

6ª ANO

Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social

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Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos e Seus Elementos Composicionais.

O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho

com as práticas de leitura, oralidade e escrita.

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas travessão, e negrito);

Variedade linguística;

Ortografia.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

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Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas; particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Oralidade

Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças, entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

7ª ANO

Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social

Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos e Seus Elementos Composicionais

O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho

com as práticas de leitura, oralidade e escrita.

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Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas travessão, e negrito);

Variedade linguística;

Ortografia.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

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Marcas linguísticas; particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Oralidade

Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças, entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

8ª ANO

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Gêneros Discursivos e Seus Elementos Composicionais

O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho

com as práticas de leitura, oralidade e escrita.

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

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Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas travessão, e negrito);

Variedade linguística;

Ortografia.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas; particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

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Oralidade

Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças, entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

9ª ANO

Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social

Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos e Seus Elementos Composicionais

O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho

com as práticas de leitura, oralidade e escrita.

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

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Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas travessão, e negrito);

Variedade linguística;

Ortografia.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas; particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Oralidade

Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

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Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças, entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Encaminhamentos Metodológicos:

As Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008) propõem direcionar o ensino de

Língua Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná, de

forma que estas sejam possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos

de entender o mundo e de construir significados.

Se não existissem gêneros, se fossem criados pela primeira vez em cada

conversa, a comunicação verbal seria quase impossível (BAKHTIN, 1992), portanto,

é importante que o estudante tenha acesso a textos de vários gêneros: publicitários,

jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. Com trabalhos em grupo,

pesquisa, debates, discussões, seminários, estudos dirigidos, estudo de textos,

entrevistas, laboratórios escolares, filmes, músicas, jornais, revistas, atividades

auditivas entre outros.

Enfim, todos os recursos didáticos utilizados, inclusive TV, pen drive,

laboratório de informática, DVD e slides servirão como meios para que seja feita

interpretação individual e coletiva, realizando a compreensão de texto e do contexto,

lendo e entendendo por entrelinhas, enriquecendo a aprendizagem dos estudantes.

Avaliação:

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro

significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe

de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do

educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. A avaliação da

aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos fundamentos

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teóricos explicitados nas Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008) e na LDB nº

9.394/96 (BRASIL, 1996).

Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na

média trimestral, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do estudante é

6,0 (seis vírgula zero).

O envolvimento do educando na construção do significado nas práticas

discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo

de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem será constante. O desempenho nas

atividades propostas será analisado e considerado como subsídio para avaliação.

Os estudantes serão avaliados também por meio de interpretação de textos escritos,

auditivos, leituras, trabalhos de pesquisa, produções de textos, questões objetivas e

subjetivas, debates, seminários (analisando o conteúdo e a oralidade).

A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com que

estabelece o PPP do Colégio Estadual Mal. Costa e Silva. Sendo portanto

permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições para

que o estudante realize seus avanços e conquistas.

Conforme regimento escolar do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva a

recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma retomada

de estudos concomitante, ao longo de todo o período letivo promovendo a evolução

do educando em todas as áreas do conhecimento.

Referências:

CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática – 6ª edição. São Paulo, 2004.

J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL). Pelotas – RS, 2006. (Biblioteca do Professor)

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.

PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola–umaconstrução possível. Ed. Papirus–20ª edição, 2005.

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7.1.10 Empreendedorismo

Apresentação da Disciplina:

O projeto busca o aprimoramento dos estudantes nos fundamentos básicos

do empreendedorismo, motivando os estudantes a desenvolver seus pontos

cognitivos, atitudinais e operacionais, potencializando seus pontos fracos e fortes,

preparando formar cidadãos responsáveis para desenvolver projetos, visando o bem

próprio e das comunidades no qual vivem e preparando-os para o mundo do

trabalho.

Conteúdos:

6º ano

Uma turma dos jovens empreendedores;

Vamos trabalhar com ecopapelaria;

Começando a produzir;

A responsabilidade de todos nós;

Produzindo ainda mais;

Mais decisões na ecopapelaria;

Organizando nosso trabalho para fazer ainda melhor;

Cuidar dos recursos para não faltar no futuro;

De olho na eficiência com qualidade;

Conversando com o cliente;

Uma campanha especial na ecopapelaria;

Uma equipe unida;

Preparativos finais;

Portas abertas;

Decisões finais na ecopapelaria;

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7° ano

A turma dos jovens empreendedores;

O primeiro dos primeiros passos;

As oportunidades mora ao lado;

Conhecendo mais sobre artesanato;

Como será nosso produto?

Um espaço organizado para o trabalho;

Produzindo e aprendendo mais sobre sustentabilidade;

Práticas sustentáveis;

Contas, muitas contas para vender nossos produtos;

Qualidade hoje e sempre;

Conversando com nossos clientes;

Produzindo ainda mais;

A responsabilidade de todos;

Reta final;

Inaugurando a loja de artesanato;

Avaliar e recomeçar;

8º ano

A turma de jovens empreendedores;

Empreendedorismo social;

Educação;

Saúde e qualidade de vida;

Cultura e lazer;

Meio ambiente;

Emprego e geração de renda;

Elaboração e gerenciamento de projetos sociais;

Continuando a elaboração e gerenciamento de projetos sociais;

Roteiro para elaboração de projeto;

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Abrindo o baú de ideias;

Desenvolvimento de projetos de empreendedorismo social;

Planejamento para a apresentação de projetos desenvolvidos;

Evento de apresentação dos projetos desenvolvidos;

Avaliando nossa trajetória empreendedora;

9º ano

A turma dos jovens empreendedores;

O empreendedor e seu negócio;

Qual produto? Quais clientes?

Local, concorrência e recursos materiais;

Cuidando das finanças;

Entendendo o marketing;

Equipe e produção;

Definindo o pós-venda;

Preparando o plano de negócios;

Analisando a implantação dos negócios;

Avaliando o plano de negócios e o aprendizado;

Manual do plano de negócios;

Encaminhamentos Metodológicos:

As atividades seguirão as orientações das DCE's, contribuindo para que os

estudantes tornem-se capazes de desenvolver autoconhecimento, competências e

habilidades, para resolver problemas do dia a dia.

Os estudantes estarão criando atitude para planejar e monitorar para

saberem empreender através de oficinas de aprendizagem vivencial. Sendo

realizada a “Feira do Empreendedor” no final do projeto.

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Avaliação:

A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa, considerando a

frequência e participação ativa do estudante. A avaliação terá como base analisar

para intervir no processo de aprendizagem. Sendo encerrado com a “Feira do

Empreendedor” desenvolvidas pelos estudantes.

Referência:

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008

DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. Prática e princípios. 6º Ed. São Paulo: Pioneira, 2006.

LOPES, Rose (org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

7.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

7.2.1 Arte

Apresentação da Disciplina:

O ensino de Arte no Brasil iniciou-se pelos jesuítas que usavam a arte como

ferramenta didática para a catequização dos índios e só após a vinda da família real

ao Brasil que o ensino passou a ser influenciado pela missão artística francesa, cuja

concepção de arte vinculava-se ao estilo neoclássico que, mais tarde entrou em

conflito com o barroco brasileiro. Nesse período iniciou-se a laicização do ensino no

Brasil, surgindo assim novas instituições de ensino tradicional de Arte, como por

exemplo, a escola de Belas Artes.

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Um acontecimento marcante para a Arte Brasileira se deu no ano de 1922,

com a Semana de Arte Moderna, movimento modernista que procurou valorizar a

cultura nacional, primando por métodos de ensino em que a liberdade de expressão

do estudante era priorizada.

A história da Arte no Paraná compreende os séculos XVII e XIX, onde os

viajantes que passavam pela região que atualmente é o Paraná, registraram suas

impressões em forma de pintura. Em 1833, o alemão Guilherme Frederico Virmond,

estudioso de zoologia, músico e desenhista, foi o primeiro artista a representar a

“gente paranaense”.

Outro ponto de destaque que merece ser citado na Arte Paranaense é a

fundação da primeira escola de Arte do Paraná, a Escola de Artes e Indústrias

criada pelo artista português Mariano de Lima em 1886, pois, além de ter contribuído

com a cultura do nosso estado, acabou revelando artistas que são reconhecidos até

hoje.

É nesse contexto, buscando direcionar, bem como, contribuir com o

processo de ensino aprendizagem, visando à socialização dos conhecimentos, que

o ensino da Arte apoia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no nosso caso

mais especificamente nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação

Básica do Paraná.

O ensino da Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa

a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

construída historicamente e em constante transformação. Frente a tal concepção é

relevante afirmar que, na educação o ensino da arte, amplia o repertório cultural do

estudante a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado,

aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações. Para tanto é necessário desenvolver no processo pedagógico uma

práxis que articulem as características teóricas e práticas da disciplina, para que

com isso nossos estudantes possam criar formas singulares de pensamento

expandindo suas potencialidades criativas. A construção do conhecimento em Arte

se efetiva nas relações de saberes que se caracterizam na experimentação estética

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e por meio da percepção e análise da criação/produção contextualizada

historicamente.

O grande desafio é provocar nos estudantes a paixão pelo conhecimento

que deve ser revisto, realimentado e reorganizado pelas diferentes relações

políticas, culturais e sociais. Não se gosta do que não se conhece, sendo assim, é

fundamental o pesquisar, o informar-se, o conhecer outras culturas, e a expressão

nas diferentes linguagens, entender o contexto histórico, os valores estéticos para

que possamos realizar um trabalho criador, onde o estudante tenha oportunidades

de expressar-se. Assim a disciplina de Arte contribui na construção da vida cidadã

quando oportuniza a todos os estudantes conhecimentos nas diferentes áreas

artísticas, valorizando as produções artísticas da humanidade em seus variados

contextos.

Conteúdos:

Artes Visuais

Elementos Formais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Bidimensional

Tridimensional

Figura de fundo

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Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: Pintura, desenho, modelagem

Instalação, performance

Fotografia, gravura e esculturas

Arquitetura

História em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza-morta,

Cenas do cotidiano: Histórica, Religiosa, da Mitologia

Movimentos e Períodos

Arte ocidental

Arte Oriental

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Africana

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte Latino-Americana

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Música

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e fusão de ambos

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop...

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista

Improvisação.

Movimentos e Períodos

Música Popular Brasileira

Música Popular Paranaense

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americana

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Dança

Elementos formais

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Composição

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos

Articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares, circular e

salão

Fluxo

Rápido e Lento

Formação

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Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Movimentos e Períodos

Pré-História

Greco-Romano

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular Brasileira e Paranaense

Africana

Indígena

HIP HOP

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea 170

Teatro

Elementos Formais

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Composição

Técnicas: jogos teatrais

Teatro direto e indireto

Mímica, ensaio

Teatro-fórum

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Roteiro

Encenação e leitura dramática

Gêneros: tragédia, Comédia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia

Sonoplastia

Figurino

Iluminação

Direção

Produção

Movimentos e Períodos

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

Renascimento

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Latino-Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

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Encaminhamentos Metodológicos:

Aprender sobre Arte exige dar sentido e significado à Arte e ao fazer Arte, o

que se promove pelo contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura

e conjunto de relações formais. Ensinar Arte é propiciar aos estudantes liberdade de

pesquisar, criar e imaginar por meio de recursos e propostas que garantam a

aprendizagem e o desenvolvimento das linguagens visuais.

Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o

conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem, elas são

ministradas, como, porquê e o que será trabalhado, tornando-se a escola como

espaço de conhecimento. Dessa forma, deve-se contemplar na metodologia de

ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:

Teorizar: É a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição,

possibilitando ao estudante que perceba e aproprie a obra artística, desenvolvendo

um trabalho artístico para concretizar os conceitos adquiridos. Muitas vezes é nesta

parte do trabalho que fazemos um paralelo com os desafios contemporâneos.

Sentir e perceber: Neste momento os estudantes aprimoram a percepção e

apropriam-se das obras artísticas, sendo capazes de sentir e perceber as visões de

mundo expressas pelos artistas, sua ideologia, seu momento histórico e outras

determinações sociais.

Tanto a percepção como o fazer artístico humaniza o homem, sendo este

um momento muito oportuno para se trabalhar os desafios contemporâneos da

educação.

Trabalho Artístico: É a expressão privilegiada, o exercício da imaginação e

criação. É o momento mais esperado pelos estudantes. Apesar de todas as

dificuldades que a escola apresenta, é necessária e fundamental que este momento

aconteça, pois, a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata.

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Para trabalhar com estes eixos norteadores, além das aulas explicativas,

expositivas e exemplificações serão usados sempre que possíveis recursos

didáticos - pedagógicos e tecnológicos, como por exemplo, o uso de imagens, de

materiais recicláveis, a TV pendrive e outros.

Sempre que necessário a metodologia será revista e adequada às

especificidades de cada turma.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados através de

aulas explicativas, recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, enfocando a

problemática histórica e contemporânea.

Educação das Relações Etnicorraciais e Afrodescendência;

Gênero e diversidade Sexual;

Educação Ambiental;

Educação para o envelhecimento Digno e Saudável;

Educação Fiscal;

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Prevenção da Dengue.

Avaliação:

A avaliação é um processo diagnóstico, contínuo e cumulativo que envolve

professores e estudantes, também é diagnóstica com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Também é processual, valorizando o processo de

construção do conhecimento e não só o resultado final. Será observada o

desenvolvimento individual, o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no

final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas, exposições e

apresentações de trabalhos, avaliações teóricas e práticas, levando em conta

também o empenho do estudante e sua participação nas atividades realizadas.

É importante considerar que o conhecimento que o estudante acumula deve

ser socializado entre os colegas e ao mesmo tempo servir como referência para o

professor propor abordagens diferenciadas. A avaliação em Arte supera o papel de

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instrumento de mediação e apreensão de conteúdos e busca propiciar

aprendizagens significativas para o estudante.

Os valores das avaliações serão atribuídos segundo o grau de relevância e

dificuldade das atividades. As atividades avaliativas poderão ser realizadas

individualmente ou em equipes conforme determinação do professor.

Os instrumentos avaliativos serão diversificados: confecção de trabalhos

artísticos, individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas e de campo,

cumprimentos de tarefas, avaliação teórica e prática, realização de atividades em

sala de aula, apresentação e exposição de trabalhos, seminários, registro realizado

em sala de aula e outros conforme os conteúdos estudados, a realidade dos

estudantes e da escola.

A recuperação de estudos ocorrerá em consonância com o que estabelece o

PPP do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva- EFM, sendo, portanto extensiva a

todos os estudantes, representa uma retomada de estudos paralelos ao longo de

todo o período letivo, promovendo a evolução do educando em todas as áreas do

conhecimento.

Referências:

ARTE / vários autores. Curitiba: SEED – PR, 2006.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL,

Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. KOSIK, K.

Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002

MARCHESI, Isaias Jr. Atividades de Educação Artística 1° Grau. São Paulo. Editora Ática, 1995.

MORAIS, Frederico. Arte é o que Eu e Você Chamamos Arte. Rio de Janeiro. Editora Ática, 1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Artepara a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. LDP: Livro Didático Público de Arte. Departamento do Ensino Médio. Curitiba, SEED-PR, 2006.

PEIXOTO, M. I. Arte e grande público: à distância a ser extinta Campinas: Autores Associados, 2003. PILLAR, A. D. (org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.

TAYLOR(Shapiro). Dança em uma época de crise social: em Direção a uma visão transformadora de dança e educação. Revista Comunicação e Artes, 1994.

7.2.2 Biologia

Apresentação da Disciplina:

Esta Proposta Curricular apresenta a interação da disciplina de Biologia com

os aspectos revolucionários da vida diária resultados das meditações de estudantes

e professores que buscam alternativas de como viver e sobreviver diante do avanço

da ciência, a evolução dos seres vivos e a vida do planeta Terra e seus integrantes.

Tendo como objetivo o estudo da vida, a Biologia mostra-se presente no cotidiano

de todo indivíduo. Durante todo o período da historicidade da ciência tentou-se

conceituar a vida numa tentativa de explicá-la. Para compreender as diferentes

percepções e suas indicativos, buscou-se nos subsídios de cada momento histórico

que a Ciência evoluiu tanto em forças religiosas, econômicas, políticas e sociais que

estimularam mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender

a natureza e suas contribuições para concepção da proposta do desenvolvimento da

disciplina de Biologia. As condições eficazes à vida depende principalmente da

natureza e de tudo que oferecem para manterem sua espécie na biosfera. No

entanto, a atividade dos animais, em relação a natureza é biologicamente

determinada para a sua existência de maneira a não agredir o ambiente, mantendo-

o em equilíbrio homeostático, isto se processa de geração a geração, com poucas

alterações. Diante deste contexto, o estudo da Biologia, envolve o valor biológico de

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cada um, interpretando os fenômenos biológicos significativos, ampliando as

possibilidades de compreensão e participação efetiva nesse mundo. O

conhecimento de Biologia oferece subsídio de questões polêmicas, que dizem

respeito ao desenvolvimento, ao bom emprego de recursos naturais, a

sustentabilidade e a utilização de tecnologias que implicam numa intensa

intervenção humana no ambiente, cuja análise deve levar em conta a dinâmica dos

ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a

vida se processa. O ensino/aprendizagem de Biologia permite, a compreensão da

matéria viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre

os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas, sendo

uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de se modificar.

Podendo permitir, ainda a compreensão de que os modelos na ciência servem para

explicar tanto o que se pode observar no mundo microscópico, como também no

macroscópico. É possível verificar que a formulação, o sucesso ou o fracasso das

diferentes teorias científicas estão associados ao seu momento histórico. O

estudantes de Biologia deve ser capacitado para avaliar as elucidações do homem

no meio ambiente e reconhecer que é parte complementar deste meio, portanto

deverá agir com responsabilidade diante da exploração dos recursos naturais,

consciente desta ação, poderá utilizar a natureza sem agredi-la. O objetivo

educacional geral é de se ampliar a curiosidade e o gosto de aprender, praticando o

questionamento e a investigação, devendo ser promovido com metodologias

adequadas para o aprendizado escolar. A decisão sobre o que e como ensinar em

Biologia, no Ensino Médio, não se constitui de uma lista de tópicos em detrimento de

outra, por um ensino tradicional, ou por inovação arbitrária, mas sim, de forma a

gerar, no que compete à Biologia, o estudo da vida e tudo que a rodeia. Os

subsídios para a evolução da ciência estão presentes na historicidade, iniciada com

o homem primitivo na condição de caçador e coletor, nas pinturas rupestres

historiando o comportamento dos seres vivos e o interesse do homem em explorar a

natureza, seguida das contribuições dos primeiros ensaios científicos de Platão,

Aristóteles, Galileu e Leonardo da Vinci com os estudos da astronomia/anatomia,

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Carl Von Linné com as categorias taxonômicas de classificação dos seres vivos,

Lamarck e Darwin nos estudos sobre a evolução, Gregor Mendel com estudo da

genética, promovendo o conhecimento das modificações genotípicas e fenotípicas.

Hoje leis, a teoria celular de Matthias Schleiden e Theodor Schwann, o microscópio

de Leeuwenhoek e tantos outros que, de alguma forma, fizeram de seus estudos

subsídios significativos para a humanidade, tendo como objetivo, representar a

aperfeiçoamento da ciência, identificando cada momento de sua história para

fundamentar aquilo de que trata a Biologia, a vida. Portanto, a Biologia faz parte da

vida, desde um ser procarionte como uma bactéria a um organismo tão complexo

como o homem. Deste modo a relação entre a disciplina e o viver de cada um, aos

olhos do estudante evidencia o quanto a Biologia está presente a todo instante em

qualquer espaço e a todo momento. Daí a importância do seu estudo,

proporcionando o mínimo de conhecimento a todos, para que possam refletir, opinar

e criticar o progresso da ciência biológica com o intuito de buscar melhorias para a

humanidade.

Conteúdos:

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes funcionam como eixo norteador para direcionar

as ações pedagógicas do professor, e estão divididos em 4 marcos conceituais:

Organização dos seres vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade

Manipulação genética.

Conteúdos Básicos

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia;

Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

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Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Mecanismos de desenvolvimento embrionário;

Teorias evolutivas;

Transmissão das características hereditárias;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente;

Organismos geneticamente modificados.

Encaminhamentos Metodológicos:

A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações, tendências

e transformações da sociedade, aos valores e ideologias e as necessidades

materiais do homem. Ao mesmo tempo em que sofre a sua interferência, nelas

interfere. (Andery, 1988 Araújo, 2002).

Como consequência da retomada do objetivo de estudo dessa disciplina,

sobretudo ao considerar que ensinar Biologia incorpora a ideia de ensinar sobre a

ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de ensino sofre influência

de reflexões produzidas pela Filosofia da Ciência e pelo contexto histórico, político,

social e cultural do desenvolvimento. No processo pedagógico adotar-se-á o método

experimental como recurso de ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da

Biologia sem a preocupação de busca de resultados únicos.

No ensino da Biologia, é essencial o desenvolvimento de metodologias, com

posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o

meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que

forme indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e

regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, fazer

julgamentos e de tomar decisões, embasados pelo domínio dos conhecimentos

historicamente construídos.

Sendo assim, várias metodologias serão usadas na busca desses objetivos.

Aulas expositivas

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Utilização de vídeos;

Observação ao microscópio;

Elaboração de trabalhos;

Palestras;

Pesquisas individuais e em grupo;

Debates;

Exercícios orais e escritos;

Trabalho em grupo.

Jogos didáticos;

Confecção de cartazes;

Transparências;

Experimentos práticos.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados, na medida

em que o conteúdo de Biologia avocar, para isso o professor irá fundamentar-se na

legislação estadual e federal que tratam dessas demandas.

Avaliação:

Conforme a LDB nº 9394/96, será valorizando o desenvolvimento do

educando daquilo que traz de sua vivência anterior. rof O trabalho de avaliação em

si, estará intimamente relacionado a observação da mudança de comportamento

diante da prática educativa.

São muitas as formas de avaliação possíveis: individual e coletiva, oral e

escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um lado, a observação

sistemática durante as aulas, sobre as perguntas feitas pelos estudantes, as

respostas dadas, os registros de debates, entrevistas, pesquisas, filmes,

experimentos, desenhos de observação, etc.; e por outro lado, as atividades

específicas de avaliação, como a comunicação de pesquisa, participação em

debates, relatórios de leitura, experimentos e provas dissertativas ou objetivas.

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A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Dar-se-á por meio da

retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o

professor perceba essa necessidade.

Sendo assim, a avaliação será dada como instrumento reflexivo prevendo

um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo

do ano letivo. Juntos, professores e estudantes tornam-se observadores dos

avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos.

Referências:

AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. 2ª ed. São Paulo. Ed. Moderna, 2004.

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de Biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

LAURENCE, J. Biologia, Editora Nova Geração. São Paulo, 2005.

LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia: série brasil. Ed. Ática. São Paulo, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Biologia. Curitiba: SEED, 2008.

7.2.3 Educação Física

Apresentação da Disciplina:

A Educação Física hoje precisa produzir um saber muito mais conceitual e

sistematizado por parte da escola e não apenas uma mera reprodução de gestos

desportivos sem um entendimento do porquê se faz e para que se faz. A nova

geração de profissionais da área procura ensinar não só a importância da

competição, que resulta no ganhar ou no perder, mas acima de tudo trabalhar a

conscientização corporal, através da cultura corporal do movimento, tanto de forma

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prática como teórica, atribuindo significado aos movimentos produzidos

historicamente.

A disciplina de Educação Física tem uma vantagem sobre a maioria das

outras, que é o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será

trabalhada. A mesma possibilita certa liberdade de trabalho como de avaliação, por

parte do professor, que pode ser muito benéfica ao processo geral e educacional do

estudante.

A Educação Física atual está caminhando para um sentido diferente da

finalidade de como era desenvolvida em um passado não muito distante, baseada

no caráter higienista e também no caráter militar. Esse último prevaleceu fortemente

e ainda está presente para muitas pessoas que não têm claro entendimento do

principal papel da Educação Física Escolar, não apenas voltada para a reprodução

de movimentos físicos, mas buscando a finalidade do porquê se faz e para que se

faz. O que queremos não é a eliminação de práticas esportivas na escola, pelo

contrário, elas devem estar sempre presentes como conteúdo da Educação Física,

porém sendo complementadas com atividades teóricas, onde exista um maior

envolvimento dos estudantes na busca por soluções, além de aulas mais críticas e

contextualizadas com seu meio social, criando um ser mais autônomo e cidadão.

Sob essa perspectiva de ensino, o profissional deve ter em mente que seu conteúdo

de ensino não se limita apenas a jogos e modalidades esportivas, mas também

ginástica, danças, lutas, brincadeiras e jogos populares.

A Educação Física escolar deve proporcionar a todos os estudantes

situações para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não

seletiva, visando seu melhoramento como seres humanos. Uma vez que é disciplina

integrante do currículo da escola, é tarefa da Educação Física, como afirma Betti

(1999), preparar o estudante para ser um praticante consciente e ativo, que

incorpore o esporte e os demais componentes da cultura corporal em sua vida, para

deles tirar o melhor proveito possível.

Portanto, propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas

reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os estudantes, na

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superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de

fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes

regiões, escolas, professores, estudantes e da própria comunidade em que o

estudante está inserido. Assim, a Educação Física tem a função social de contribuir

para que os estudantes se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,

adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as

práticas corporais.

Conteúdos:

1ª Série

Esporte

Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos

Ginástica

Artística

Olímpica

Lutas

Lutas com aproximação.

Capoeira

Dança

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

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2ª Série

Esporte

Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos Ginástica

Ginástica de condicionamento físico

Lutas

Lutas que mantém a distância

Lutas com instrumento mediador.

Dança

Danças de salão

Danças de rua

3ª Série

Esporte

Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Jogos dramáticos

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Jogos Cooperativos

Ginástica

Ginástica Geral

Lutas

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Dança

Danças de salão

Danças de rua

Encaminhamentos Metodológicos:

Após uma sondagem do conhecimento prévio dos estudantes sobre o

conteúdo, será proposto um desafio relacionado ao cotidiano, gerando

questionamentos sobre os conhecimentos já adquiridos.

No ensino médio, serão inseridas questões que envolverão as diversas

dimensões sociais nos conteúdos desenvolvidos que requeiram maior compreensão

por parte dos estudantes. Após o desenvolvimento das questões ou desafios que

levaram os estudantes a reflexão e a provocação possibilitar-se-á o desenvolvimento

prático dos movimentos.

Assim será apresentado aos estudantes o conteúdo sistematizado, de forma

a proporcionar condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo

dessa forma, as atividades referentes à apreensão do conhecimento por meio da

prática corporal. Ao término da aula, ou conjunto de aulas, será solicitado aos

estudantes que desenvolvam outras variantes do conteúdo, praticando-os. Dessa

forma será proporcionado reflexões sobre o conteúdo permitindo assim, uma

reflexão do estudante sobre o processo ensino-aprendizagem.

As práticas devem ser precedidas de aulas teóricas, que serão

complementadas com atividades em sala de aula, com trabalhos de pesquisas,

palestras, debates, filmes, entre outros.

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Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados através de

aulas explicativas, recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, enfocando a

problemática histórica e contemporânea.

Educação das Relações Étnico-raciais e Afrodescendência;

Gênero e diversidade Sexual;

Educação Ambiental;

Educação para o envelhecimento Digno e Saudável;

Educação Fiscal;

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Prevenção da Dengue.

Avaliação:

Um dos primeiros aspectos a ser considerado é a não exclusão, isto é, a

avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os estudantes, de modo

que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a

esse processo.

Assim, os critérios para a avaliação devem ser propostos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos estudantes no processo pedagógico. Os

instrumentos de avaliação a serem utilizados para 1º, 2º e 3ºs anos serão: projeto de

pesquisa de campo; palestra/apresentação; produção de textos; projeto de pesquisa

bibliográfica e por meio da reconstrução de jogos e regras. Portanto, a avaliação

deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, em que

o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas

práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a

luta.

A avaliação deve ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e

sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o

professor quanto os estudantes poderão rever o trabalho realizado, identificando

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avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de traçar novos

encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades

constatadas.

Para Soares et al (1992) a avaliação

(...) não se reduz a partes, no início, meio e fim de um planejamento, ou a períodos predeterminados. Não se reduz a medir, comparar, classificar e selecionar estudantes. Muito menos se reduz a análise de condutas esportivo-motoras, a gestos técnicos ou táticos. O que se destaca é que a avaliação apresenta, em sua variedade de eventos avaliativos, em cada momento avaliativo, o que a constitui como uma finalidade, um sentido, um conteúdo e uma forma. (p.112)

Dessa forma a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de

ensino/aprendizado da escola, mas avançar dialogando com as discussões sobre as

estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo

contínuo, permanente e cumulativo.

A recuperação deve ser concomitante ao processo ensino aprendizagem

sendo retomados os conteúdos e as explicações paralelamente com as avaliações

desenvolvidas.

Referências:

BRACHT, V. A Constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Cadernos Cedes 48. Campinas / SP: UNICAMP, 1999.

BETTI, M. Educação física, esporte e cidadania. Revista Brasileira de Ciências doEsporte, Florianópolis, v. 20, 1999.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. – São Paulo: Cortez, 1992.

DAOLIO, Jocimar. Educação Física e conceito de cultura. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

FERRI, Sirlei de Lima, et al. A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E AMETODOLOGIA CRÍTICO-SUPERADORA. Artigo (conclusão PDE). UniversidadeEstadual de Maringá, 2008.

GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: Seed/PR, 2008.

7.2.4 Filosofia

Apresentação da Disciplina:

A Filosofia é um campo de conhecimento autônomo, centrado na

perspectiva da atividade e do pensamento filosófico, portanto, constituído a partir do

esforço em que o ser humano busca compreender o seu mundo e dar-lhe um

sentido.

Na atual polêmica (brasileira e mundial) acerca dos possíveis sentidos dos

valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a

ocupar e uma imensa riqueza de conteúdos a oferecer. Na medida em que cria

conceitos a partir de problemas, de questões, de análises e de sínteses, ordenando

e organizando sistemática e logicamente as suas produções, a filosofia garante a

segurança de um pensamento racional e crítico, não aceitando que a mera

aparência das coisas se faça passar por realidade.

O conhecimento filosófico não se satisfaz com a problematização e o

questionamento da realidade externa ao pensamento, ela se coloca à exigência da

reflexão, ou seja, do questionamento da validade das suas próprias questões e

formulações.

A disciplina de Filosofia possui o caráter de obrigatoriedade no Ensino

Médio, isto permite que ela possa integrar com sucesso em nível transversal com as

outras disciplinas, contribuindo assim, para o pleno desenvolvimento dos estudantes

(PARANÁ, 2008).

Cabe mencionar uma dificuldade peculiar: trata-se da implementação de

uma disciplina por muito tempo ausente na maioria das instituições de ensino,

motivo pelo qual ela não se encontra consolidada como componente curricular

dessa última etapa da educação básica, quer em materiais adequados, quer em

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procedimentos pedagógicos, quer por um histórico geral e suficientemente aceito

(BRASIL, 2006, p. 16).

O estudo da filosofia deixou de ser obrigatório em 1961 (Lei n.º 4.024/61) e

a partir de 1971 (Lei n.º 5.692/71) foi oficialmente excluída dos currículos escolares,

esta situação permitiu a criação um hiato no que dizia respeito a sua concepção

enquanto disciplina presente na Educação Básica.

Durante a década de 1990, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases

(Lei n.º 9.394/96) foi determinado que ao final do ensino médio o estudante deveria,

de acordo com o Artigo nº 36 da LDB a “dominar os conteúdos de Filosofia e

Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. Contudo, isso não garantiu a

filosofia um tratamento disciplinar, sendo relegada muitas vezes ao chamado

conjunto de temas ditos transversais (BRASIL, 2006).

A proposta de mudança da Resolução CNE/CEB n.º 03/98, no seu artigo

10º, §2º, enviada ao Conselho Nacional de Educação foi discutida em fevereiro a

julho de 2006, sendo aprovado por unanimidade pelo Conselho Nacional de

Educação em sete de julho. Em agosto de 2006, o parecer CNE/CEB nº 38/2006,

que tornou a Filosofia e a Sociologia disciplinas obrigatórias no Ensino Médio, foi

homologada pelo Ministério da Educação pela Resolução n.º 04 de 16 de agosto de

2006.

No estado do Paraná, foi aprovada a Lei n.º 15.228, em julho de 2006, que

tornou a Filosofia e a Sociologia, obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio. A

partir da perspectiva entre a DCE para o Ensino da Filosofia e aquilo que Kant

definiu no século XIX no que diz respeito ao ensino de filosofia, ambos “indicam não

ser possível filosofar sem filosofia e estudar filosofia sem filosofar”. Portanto

entende-se que o ensino de Filosofia pode ser um espaço de estudo da Filosofia e

do filosofar (KANT, 1984, p. 27). A DCE de Filosofia ainda define que,

“ao conceber o ensino de Filosofia por meio de conteúdos estruturantes estas diretrizes não excluem, outros sim absorvem as divisões cronológicas e geográficas. Cabe ressaltar que abordagem por divisão geográfica podem apresentar dificuldades de naturezas diversas, sobretudo no Ensino Médio” (PARANÁ, 2004, p. 39).

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Diante do exposto, a disciplina de filosofia se apresenta como conteúdo

filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver seu estilo

próprio de pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de

conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão

vida ao ensino de Filosofia (ARANHA, 2013).

Conteúdos:

Conteúdos Estruturantes:

1ª Série

Mito e Filosofia

Teoria do Conhecimento

Conteúdos Básicos

Mito e Filosofia

Saber mítico Relação mito e filosofia Atualidade do mito O que é Filosofia?

. Teoria do Conhecimento

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

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2ª Série Conteúdo Estruturante

Ética

Filosofia Política

Conteúdos Básicos

Ética

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

. Filosofia Política

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e ideologia;

Esferas pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa.

3ª Série Conteúdos Estruturantes

Filosofia da Ciência

Estética

Conteúdos Básicos

Filosofia da Ciência

Concepção de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

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. Estética

Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas; Estética e sociedade.

Encaminhamentos Metodológicos:

A Filosofia deverá estar direcionada quanto ao desenvolvimento expressivo

do pensamento do ser humano, por meio da reflexão de pontos de partida e onde se

deseja chegar, por meio do diálogo, da discussão e da tomada de consciência de

um conteúdo e toda a sua problemática, na qual todo o trabalho a ser desenvolvido

priorizará a participação ativa de toda a interpretação pessoal, os questionamentos e

os debates.

É a partir destes procedimentos que se torna possível ampliar a visão de

cada estudante e auxiliá-lo no desenvolvimento de seu o senso crítico. O professor

irá trabalhar com os estudantes os conteúdos filosóficos, em quatro momentos

distintos:

A mobilização para o conhecimento;

Problematização;

A investigação;

A criação de conceitos.

Utilizar-se-á dinâmica de grupo, recursos audiovisuais, dramatizações,

apresentação de filmes/slides, debates, apresentação de seminários, e finalmente,

elaboração por escrito do que foi apropriado de modo reflexivo pelo educando

(criação de conceitos) dos conteúdos trabalhados em cada série do Ensino Médio.

A reflexão filosófica não é qualquer reflexão, trata de um exercício lógico

rigoroso, sistemático e deve sempre pensar o problema em relação à totalidade,

para alcançar a radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação

da Disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão

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filosófica, instrumentalizando os estudantes para estarem aptos a compreender e

atuar em sua realidade.

Avaliação:

A avaliação ocorrerá a partir de um processo contínuo, diagnóstica,

cumulativa e somatória, na qual se fará uma análise dos êxitos e fragilidades no

processo ensino aprendizagem, para estabelecer as intervenções necessárias que

garantam a autonomia dos sujeitos envolvidos no processo.

O educando será avaliado através da sua participação nos textos

elaborados, nos debates ou em avaliação objetiva. Será levado em consideração a

criação de conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de argumentar.

Neste sentido, a avaliação será contínua, por meio de debates, seminários,

pesquisas, e textos elaborados pelo estudante na sala de aula.

Conforme a LDB (Lei nº 9394/96), como consta no artigo 24, a avaliação

deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de

subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino aprendizagem.

Os critérios gerais de avaliação da disciplina de Filosofia serão os mesmos

para todas as séries, com objetivo de diagnosticar a aprendizagem dos estudantes.

Podemos destacar como a qualidade da produção escrita e oral do estudante, a

capacidade de desencadeamento lógico e organização de conceitos expressa por

meio de reflexão e produção teórica de determinados conteúdos e auto-organização,

uso adequado do vocabulário nos trabalhos orais e escritos, aprofundamento teórico

nas pesquisas e coesão e coerência nas produções textuais. Ainda de acordo com a

DCE de Filosofia, cabe ao professor,

“Ao avaliar o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão

é a capacidade de argumentar e identificar os limites dessas posições”

(PARANÁ, 2004, p. 62).

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A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,

por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa

após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

Para tanto, serão utilizados determinados instrumentos avaliativos, tais como:

Avaliações escritas contendo questões objetivas e dissertativas;

Pesquisas;

Trabalhos;

As avaliações serão distribuídas em tarefas, seminários, pesquisas, debates

e em avaliação escrita sobre o conteúdo específico.

Para todos os estudantes que necessitarem será proporcionada a

recuperação de estudos de forma paralela e concomitante ao processo de ensino-

aprendizagem, com garantias e apreensão dos conteúdos. Serão utilizadas

atividades significativas em instrumentos de avaliação diversificados, conforme a

especificidade do conteúdo e orientação do professor, atendendo às orientações do

Projeto Político Pedagógico (PPP), do Regimento Escolar e da Proposta Pedagógica

Curricular (PPC).

Referências:

ARANHA, Maria Lúcia Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando Introdução à Filosofia. São Paulo, Moderna, 2013.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Caderno CEDES. Campinas. N. 64, 2004.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.Brasília - DF, 2004.

______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.

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Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.

______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

______. Lei nº 9.795 de 27 de Abril de 1999. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília: DF, 1999. In: Educação Ambiental / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação dos Desafios Educacionais Contemporâneos – Curitiba: SEED – PR, 2008 (Cadernos Temáticos).

______. Lei nº 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, DF: MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica(Semtec), 2004.

______. Ministério da Educação. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC/SEB, 2006.

______.Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.Brasília - DF, 2004.

CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986, v.1.

GALLO. Silvio. Filosofia Experiência do Pensamento. 1ª Edição. Ed Scipione. São Paulo, 2014.

KANT, Immanuel. A religião dentro dos limites da simples razão. São Paulo: Abril Cultural, 1974. (Coleção Os Pensadores, v. XXV).

______. Crítica da Razão Prática. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1984.

PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Caderno de expectativasde aprendizagem. Curitiba: SEED/PR, 2012.

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7.2.5 Física

Apresentação da Disciplina:

O objeto de estudo da Física é o Universo e toda sua amplitude, por isso a

disciplina concentra-se no estudo dos fenômenos da natureza tentando explicá-los e

entendê-los.

A mais antiga das ciências é a Astronomia, que surgiu da necessidade do

homem em compreender os fenômenos naturais dos quais ele era alvo até aquele

momento, com relação à moradia, alimentação e sobrevivência.

Até o período Renascentista, a Física estava muito ligada a Geometria

Euclidiana, à Astronomia de Ptolomeu e aos estudos desenvolvidos por Aristóteles,

dando uma visão muito matemática.

Segundo Alvarenga & Máximo (2010) foi no século XVII que a Física se

desenvolveu na área das pesquisas e construções teóricas, relacionada com a

disciplina de Matemática, passou a abordagem prática e conceitual apenas na Idade

Média, apresentando aplicações do cotidiano. Ainda na Idade Média, devido aos

dogmas da igreja católica, os estudos dos fenômenos naturais foram deixados de

lado e retomados somente no século XVIII, a partir da revolução industrial com um

caráter realmente físico, voltado para a produção de máquinas e materiais bélicos.

Graças a estudos de vários cientistas como Galileu Galilei, Isaac Newton,

Maxwel, Einstein e muitos outros, inicia-se então a base da ciência moderna para

explicar os fenômenos provocados pela ação de forças naturais ou humanas.

O estudo da Física hoje pretende desenvolver uma consciência crítica do

mundo para buscar o conhecimento científico, tendo em vista uma compreensão

mais profunda dos fenômenos da natureza que os cercam.

O ensino da Física contribui para o desenvolvimento de um sujeito crítico,

capaz de admirar a beleza da produção científica e compreender a necessidade

deste conhecimento para entender o universo de fenômenos que o cerca e tirar

proveito deles em seu benefício, percebendo a não neutralidade de sua produção,

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bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu

comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses

aspectos.

A compreensão da Teoria através da prática mostra a possibilidade de

domínio do homem sobre as transformações de sua interferência sobre a natureza,

daí a importância da experimentação e da intuição para a construção do

conhecimento científico. Cabe ao professor conhecer e discutir a importância dos

experimentos na evolução das ciências e abordá-las conforme a necessidade nas

suas aulas, não como mera constatação de um resultado, mas como investigação

de um processo de levantamento de hipóteses elaboradas através da intuição e

percepção dos estudantes (PARANÁ, 2008).

Aprendendo conceitos através da articulação e organização de conteúdos

próprios, trabalhando todos através da reflexão e questionamentos, estas ações

tornam-se elementos fundamentais para a construção do conhecimento científico

objetivando melhorar sua interação com a natureza, adequando-se a ela, sem

causar-lhe nenhum prejuízo.

Conteúdos:

O estudo da Física está dividido em três conteúdos estruturantes:

Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo. O trabalho em sala de aula será

feito de modo articulado com os conteúdos básicos, ou seja, sob os pressupostos

teóricos das Diretrizes Curriculares Estaduais de Física, compreendendo da

relevância em trabalhar física valorizando os números, partindo da mesma ótica

docente que a geometria tem com as medidas enquanto área da ciência exata

matemática, como a álgebra e tratamento da informação tem para com os números,

medidas e geometria, e assim por diante.

Os docentes buscarão na medida do possível a articulação dos conteúdos

estruturantes/básicos desta ciência escolar com os da disciplina de ciências do

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Ensino Fundamental - Anos Finais. A seguir, apresenta-se os conteúdos

estruturantes/básicos de Física, organizados por série nesta modalidade de ensino.

1ª Série

Conteúdo Estruturante

Movimento

Conteúdos Básicos

Momentum e inércia; Conservação da Quantidade de Movimento

(momentum); Variação da Quantidade de Movimento = Impulso; 2ª Lei de

Newton; 3ª Lei de Newton e Condições de Equilíbrio; Energia e o Princípio

da conservação de Energia e Gravitação.

2ª Série

Conteúdo Estruturante

Termodinâmica

Conteúdos Básicos

Leis da Termodinâmica; Lei zero da Termodinâmica; 1ª Lei da

Termodinâmica e 2ª Lei da Termodinâmica.

3ª Série

Conteúdo Estruturante

Eletromagnetismo

Conteúdos Básicos

Carga, Corrente elétrica, Campo e Ondas Eletromagnéticas; Força

Eletromagnética; Equações de Maxwell: Lei de Gauss para Eletrostática/

Lei de Coulomb; Lei de Ampère, Lei de Gauss Magnética; Lei de Faraday;

A Natureza da Luz e suas Propriedades.

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Encaminhamentos Metodológicos:

Em Física, é importante que a partir do conhecimento empírico dos

estudantes o professor dê oportunidades que este busque respostas a determinadas

situações tomando por base o conhecimento científico elaborado historicamente.

Além disso, a construção dos conceitos físicos através de situações reais

proporciona ao estudante a consciência de que já possui certo conhecimento e que

só resta associá-lo ao conhecimento elaborado.

Os conteúdos serão trabalhados em forma de questionamento sobre os

fenômenos naturais relacionando-os à conceitos básicos, um desafio à reflexão,

para efeito no desenvolvimento do raciocínio lógico em todos os movimentos de

análise, abstração, síntese e generalização, desenvolvendo uma lógica do raciocínio

para defesa de sua opinião e avaliação do ponto de vista apresentado por um

colega.

O trabalho com hipóteses é bastante construtivo, encarando-o como parte

integrante da elaboração do saber, o qual necessita passar por fases de ensaios e

testes, por confrontações e por justificações que levam à reformulação do raciocínio

sobre os fenômenos físicos.

Na disciplina de Física também serão desenvolvidos os Desafios

Educacionais Contemporâneos e a diversidade, utilizando assuntos como: Educação

Ambiental, Educação do Campo, Educação Fiscal, entre outros à medida que

houver a possibilidade de articulação com os conteúdos desta ciência escolar.

Em resumo, os conteúdos serão desenvolvidos através dos seguintes

encaminhamentos metodológicos:

Relação dialógica entre professor/estudante;

Demonstração e prática de exercícios com a análise de fenômenos

que necessitem de comprovação através de cálculos, aplicação de teorias e

experiências;

Uso do livro didático e paradidático para a resolução de atividades;

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Explicações orais com desenvolvimento das atividades no quadro de

giz;

Utilização de vídeos e apresentações de slides relacionados à

disciplina;

Pesquisas em livros, revistas e jornais de acordo com o conteúdo

trabalhado;

Trabalhos em grupo;

Trabalhos envolvendo leitura e interpretação de textos físicos.

Atividade prática investigativa, por meio de relatórios e pesquisas

propiciando a argumentação científica dos estudantes.

Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elemento de apoio

para o ensino, também como ferramenta para a facilitação do aprendizado. As

experiências também possibilitam desenvolver diferentes conceitos, promovem o

ensino em “fazer sem imposição”, pois levam o estudante a observar eventos,

elaborar soluções e desenvolver o raciocínio.

Avaliação:

O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no

processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo.

Para avaliarmos aspectos importantes, como o desenvolvimento e as mudanças de

raciocínio utilizando os saberes adquiridos, diversificam-se as formas e instrumentos

de avaliação. É fundamental que reflitamos, ao máximo, a diversidade listada a

seguir para que esteja em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular

apresentada. São elas:

Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a

automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar

questões que envolvam conceitos de forma clara;

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Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para

medir o quanto possibilitou a construção do conhecimento com seus

estudantes;

Relatórios de atividades práticas em grupo ou individuais em salas de

aula, laboratório escolar de ciências da natureza etc.;

Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa;

Tarefas realizadas em classe;

Atividades em grupo (resolução de problemas e exercícios) escritos.

Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do

conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que

interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que

estão sendo apreendidos, ou seja, que interpretem uma história, texto, problemas ou

experimentos. São situações que também induzem a realizar comparações,

estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre outros

procedimentos que se desenvolvem no transcorrer de sua aprendizagem.

A recuperação de estudos será concomitante, à medida que se fizer

necessária, proporcionando ao estudante uma nova oportunidade de reflexão quanto

as teorias estudadas sobre os fenômenos físicos, através da retomada de conceitos

e realização de exercícios e situações-problema.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental,

Educação Fiscal, Enfrentamento à violência nas escolas, Diversidade – Educação

Relações Étnico Raciais, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,

Prevenção ao uso indevido de drogas e Sexualidade serão desenvolvidos a partir de

textos complementares, momentos de reflexão no enfrentamento de situações e a

medida que o conteúdo permitir tal correspondência.

Referências:

BONJORNO, José Roberto. Física. 2ª ed. São Paulo: FTD, 2013.

FUKE, Luiz Felipe. Física para o Ensino Médio. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

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MÁXIMO, Antonio; ALVARENGA, Beatriz. Física– Contexto e Aplicações. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2014.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:Física. Curitiba: SEED, 2008.

CIDADE GAÚCHA. Colégio Estadual Marechal Costa e Silva. Projeto Político-Pedagógico. Cidade Gaúcha, 2010. Disponível em:<http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0ahUKEwj0l4PG2tfOAhUChJAKHcSEDFMQFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.cdhcostaesilva.seed.pr.gov.br%2Fredeescola%2Fescolas%2F7%2F560%2F259%2Farquivos%2FFile%2FPPP2010.pdf&usg=AFQjCNEnnpYx7y7DRz8YwfQ2k5gTcnEleg>. Acesso em: 23 ago. 2016. SANT‟ANNA, Blaidi. Conexões com a Física. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2013.

7.2.6 Geografia

Apresentação da Disciplina:

A relação homem e natureza vêm ocorrendo desde os tempos primitivos,

quando os grupos humanos realizavam suas estratégias de sobrevivência. Sabemos

que os povos pré-históricos observavam a dinâmica das estações do ano e a

relacionavam com o ciclo produtivo da natureza para se locomover em busca de

alimentos.

Mais tarde, povos agricultores como os mesopotâmios e os egípcios

navegadores como os polinésios, usavam os conhecimentos climáticos para

desenvolver suas atividades, procurando até modificar a natureza, embora de

pequena proporção, nos tempos a.C.

A definição dos pontos de referência para construir as cidades, delimitar os

impérios, traçar os caminhos ou movimentar os exércitos, são alguns exemplos de

geopolítica usados depois de Cristo pelos incas e romanos.

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Conhecemos os avanços geográficos incorporados pela cultura grega e

romana, relacionados aos estudos descritivos das regiões conquistadas, elaboração

de mapas, discussões sobre a forma e tamanho da Terra, distribuição de terras e

águas, cálculos sobre latitude e definições climáticas entre outros.

Com as grandes navegações reafirmaram-se muitos estudos geográficos

realizados antes do século XV e novos estudos foram se efetivando, movidos pelos

interesses do modo capitalista de produção que aos poucos se consolidava.

Com o advento do colonialismo o conhecimento geográfico ampliou-se cada

vez mais, reunindo dados mais precisos sobre os territórios, seus recursos naturais

e seus habitantes. Assim, é possível afirmar que a expansão capitalista favoreceu o

desenvolvimento das ciências em geral e da Geografia. No entanto, até o século XIX

não havia sistematização da produção geográfica. Os estudos geográficos estavam

dispersos em outros campos do saber e em obras diversas.

Os temas geográficos do século XIX, período histórico, passaram a participar das discussões filosóficas, econômicas e políticas que buscavam explicações sobre o espaço e a sociedade. Temas relacionados à produção, formas de medir, organização do estado, produtividade agrícola, recursos minerais, crescimento populacional, extensão dos territórios e outros, eram considerados questões importantes que mereciam indagações científicas (Moraes, 1987, p.41).

Neste contexto do imperialismo do século XIX, surgiram muitas sociedades

geográficas apoiadas pelas nações desenvolvidas que organizaram expedições

científicas rumo à África, Ásia e América do Sul para conhecer as condições naturais

desses continentes e desenvolver seus interesses de exploração capitalista. Assim

sendo, as pesquisas dessas sociedades geraram o surgimento de escolas de

pensamento geográfico como a alemã e francesa.

A escola alemã de pensamento geográfico teve como precursores Humboldt

(1769-1859), Ritter (1779-1859), Ratzel (1844-1904) o fundador da Geografia

Científica, a escola francesa teve como principal representante Vidal de La Blache

(1845-1918).

A contribuição teórica destas duas escolas veio explicar o avanço

colonialista dos impérios europeus na partilha da África.

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No Brasil o pensamento geográfico esteve presente desde o período colonial

através dos interesses de conhecer e descrever o espaço e a necessidade de

mapear a Colônia, localizando os portos de exportação da produção.

Em 1838 foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro com o

objetivo de realizar pesquisas e estudos sobre a nação brasileira; no entanto,

somente no século XX a Ciência Geográfica passou a ser considerada efetivamente.

A Geografia do Brasil tornou-se reconhecida, enquanto conhecimento

científico, a partir de 1920 com os trabalhos de Delgado de Carvalho, conforme

Vlach (1995). Até esta data o território brasileiro era visto como uma região

produtora. Essa idéia passou a representar uma grave ameaça aos interesses da

chamada República Velha, daí a proposta de Delgado de Carvalho de uma

Geografia Científica que caracterizava o Brasil em regiões, tendo como critério a

valorização dos seus aspectos físicos.

Segundo Andrade (1987) o ensino e a pesquisa de Geografia no Brasil

somente se concretizaram após a Revolução de 1930, e nesta década foi criado o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE/1930 – a primeira instituição a

reconhecer o fazer geográfico além do objetivo didático, a criação da Associação

dos Geógrafos Brasileiros (AGB/1934) e a criação dos primeiros cursos de

licenciatura em Geografia (em 1934 na USP, em 1935 na Universidade do Distrito

Federal, no Rio de Janeiro). Até 1956 quando aconteceu o XVIII Congresso

Internacional de Geografia no Rio de Janeiro, o pensamento geográfico do país

esteve sob a influência da escola clássica francesa.

Vale lembrar que a criação do IBGE atendeu os objetivos de bem-estar

social e do nacionalismo econômico do período de 1930 a 1945, fazendo

levantamentos de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos

naturais do país. A atuação do IBGE neste contexto histórico impulsionou a

valorização dos saber geográfico brasileiro ocorreu no século XIX, através de textos

que enfatizavam a descrição do território, sua dimensão, suas belezas naturais, para

as escolas de ensino fundamental.

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No Ensino Médio foi o Colégio Pedro II que inseriu pela primeira vez no

currículo escolar o conteúdo designado “princípios da Geografia”. Esses

conhecimentos geográficos tinham a finalidade de reforçar a ideologia nacional,

conhecer a área territorial e suas riquezas, difundir o pensamento das elites sobre o

crescimento do país. Esse papel da Geografia no ensino escolar ampliou as

pesquisas da Geografia acadêmica, fortalecendo-a como ciência.

Por muito tempo a Geografia escolar teve um caráter

decorativo/enciclopedista voltado para a descrição do espaço e fortalecimento do

nacionalismo. Essas características marcaram o ensino da Geografia desde o

período imperial até os anos 60 do século XX. Portanto, a Geografia escolar teve

papel significativo na consolidação dos Estados Nacionais e no fortalecimento de

governos autoritários, é o caso do Brasil pós-1964.

Após a Segunda Guerra Mundial ocorreram mudanças na ordem mundial,

instalou-se a Guerra Fria, estabelecendo a ordem bipolar da economia (Capitalismo

versus Socialismo), a multinacionalização da indústria, transportes e comunicação,

alterando as relações espaço-tempo. Essas transformações originaram novos

enfoques para a análise do espaço geográfico, resultando a reformulação da

temática da Geografia, como por exemplo, a inserção dos conteúdos relacionados

aos problemas sociais e ambientais.

Assim sendo, as mudanças políticas ocorridas no cenário mundial e nacional

nas décadas de 70 e 80, fim do socialismo e da ordem bipolar, levaram as novas

reformulações do pensamento geográfico, direcionados para a criticidade no estudo

do espaço, fortalecendo as discussões da geografia com questões

socioeconômicos, socioambientais, culturais. Essas transformações se refletiram

nos fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, contrapondo-se ao método da

Geografia Tradicional e propondo uma análise crítica do espaço geográfico – é a

abordagem conhecida como Geografia Crítica ou Geografia Moderna.

O emergente movimento da Geografia Crítica no Brasil realizava embates

com as demais correntes de pensamento: Geografia Clássica, ou Tradicional já

referida anteriormente e o método positivista, Geografia Teorética e o método

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neopositivista ou positivista lógico, a Geografia da Percepção e a Geografia

Humanística. Nesses embates eram criticados também, os vínculos políticos e

ideológicos.

No Paraná as discussões sobre a Geografia Crítica ocorreram no final da

década de 80 em debates sobre a reformulação curricular promovidos pela SEED

que publicou em 1990 o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná –

conteúdos básicos das disciplinas do Ensino Fundamental. Para o 2º Grau foram

produzidos documentos nominados Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no

Paraná.

A proposta para o Ensino da Geografia nestes documentos baseia-se na

compreensão do espaço geográfico produzido e reproduzido pela sociedade,

considerando a dimensão econômica com destaque nas atividades industriais e

agrárias, bem como questões referentes à urbanização.

Nesta proposta os elementos naturais e humanos do espaço geográfico

eram tratados de maneira fragmentada, cuja metodologia de ensino reduzia-se a

observação, descrição e memorização dos conteúdos. Essa forma de incorporar a

Geografia Crítica sofreu avanços e retrocessos em função do contexto histórico da

década de 90, pleno de reformas políticas e econômicas ligadas ao pensamento

neoliberal.

Movimentos mundiais que visavam a Educação como alvo de reformas

necessárias para a formação do trabalhador adequado às necessidades do

capitalismo, e a era informacional, condicionaram organizações financeiras

internacionais, com o Banco Mundial, a efetivar empréstimos ao Brasil para a

implantação de políticas sociais e educacionais que atendessem às mudanças. Daí

a produção e a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

– LDB nº. 9394/96, a elaboração dos PCNs ou Parâmetros Curriculares Nacionais e

das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Os PCNs estabelecem a reestruturação curricular que valorizava os

conteúdos procedimentais e atitudinais para o Ensino Fundamental ligados ao fazer

e ser; bem como o desenvolvimento das competências para o Ensino Médio.

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Devemos aos PCNs a inserção dos temas relacionados ao meio ambiente e

questões multiculturais que ganharam destaque devido às transformações políticas

e os consequentes conflitos étnicos, bem como devido aos avanços da tecnologia de

comunicação e informação.

Na verdade, o quadro conceitual de referência para a Geografia hoje, deve

buscar uma construção teórica-conceitual que auxilie os estudos e a compreensão

do espaço geográfico como se configura no atual momento histórico. Isto exige mais

atenção para a formação do professor que precisa ser estimulado a participar de

grupos de estudos, formação continuada e projetos de pesquisa que a tornem apto a

refletir sobre essa disciplina e seu ensino.

Ao longo da história da Geografia lhe foram atribuídos vários objetos de

estudo, especialmente em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco da

análise. No entanto, definir a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos

básicos da Geografia: lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – não

é tão simples, pois dependendo da perspectiva teórica que se aplica, assumem

significados políticos diversos. Nesse caso específico que está tratando, espaço

geográfico corresponde ao espaço produzido e apropriado pela sociedade, formado

por objetos naturais, culturais, políticas e econômicas conjugadas e indissociáveis.

Essas colocações sobre o espaço geográfico, objeto de estudo da Geografia,

contribuem para a leitura crítica das contradições e conflitos, implicam numa

alfabetização geográfica. Ou seja, é necessário ensinar o estudante a ler e

interpretar o espaço geográfico, compreender como ocorrem as relações

socioespaciais, como os objetos e as ações se inter-relacionam e produzem o

espaço geográfico. É o chamado olhar geográfico sobre a realidade.

O trabalho pedagógico é fundamental para que o ensino da Geografia

contribua com a formação do estudante capaz de compreender o espaço geográfico

nas mais diversas escalas, e, possa atuar de maneira crítica na produção socio

espacial do seu lugar, território, região, enfim, de seu espaço.

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Conteúdos:

Conteúdos Estruturantes

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

1ª Série

A formação e transformação das paisagens. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização

do espaço geográfico. A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no

espaço da produção. O espaço rural e a modernização da agricultura. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

2ª Série

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. O comércio e as implicações socioespaciais. As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

3ª Série

Formação, mobilidade das fronteiras e as reconfigurações dos

territórios.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

Encaminhamentos Metodológicos:

Retomando a importância do papel social e político do ensino da Geografia e

as contribuições dessa disciplina escolar para a formação de um sujeito crítico,

capaz de intervir na realidade propomos metodologias para que os educandos se

apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de

produção e transformação do espaço geográfico. Essas metodologias visam

promover discussões e debates, buscando nas leituras e pesquisas informações que

ofereçam embasamento necessário para criar os ambientes de estudo e estabelecer

relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo.

Analisando o espaço geográfico local pela leitura de mapas, imagens e

todas as perspectivas possíveis, alcançar espaços mais amplos, chegando à escala

global. Além, dos conteúdos já mencionados os Desafios Educacionais

Contemporâneos também serão oportunizados ao longo do estudo da disciplina de

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Geografia, com uso da mídia, relatos de vivência dos estudantes, utilizando a TV

pendrive, debates e outros recursos que são disponibilizados na escola e estão em

conformidade com a DCEs e o PPP.

Avaliação:

A avaliação e recuperação de estudos se desenvolvem conforme estabelece

o Projeto Político Pedagógico desta instituição de ensino e segundo a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ela será formativa, diagnóstica e

processual. Tendo o cuidado em prevalecer os aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições que o estudante realiza,

seus avanços e conquistas.

De acordo com a Deliberação 07/99 - Art. 5 “Na avaliação do

aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da

aprendizagem considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos

conteúdos”.

Neste contexto, há necessidade de empregar instrumentos diversificados

que possibilitem colher informações sobre o andamento do processo de ensino-

aprendizagem em todos os momentos da vida escolar para diagnosticar os avanços

e recuos desse processo, tais como:

Leitura e interpretação de mapas e figuras;

Leitura e interpretação de diferentes textos;

Aulas de campo;

Relatórios;

Pesquisa bibliográfica;

Debates;

Filmes e/ou documentários;

Produção de textos;

Avaliações escritas e orais;

Participação de seminários, entre outros meios.

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Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na

média dos registros de nota, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do

estudante é 6,0 (seis vírgula zero).

Quanto à recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes,

representa uma retomada de estudos concomitante ao longo de todo o período

letivo para oportunizar novas experiências educativas que promovam a evolução do

educando em todas as áreas de conhecimento, sendo o estudante submetido à

novos instrumentos de avaliação com o intuito de que expresse os novos

conhecimentos adquiridos.

Referências:

CALVACANTI, Lara de Souza. Geografia, escola e construção deconhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1988.

LACOSTE, Yves. A geografia–Isso serve, em primeiro lugar, para fazer aguerra. Tradução Maria Cecília França. Campinas, SP: Papirus, 1988.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Básica – Geografia.

Departamento de Educação Básica. Curitiba, SEED/PR. 2008.

7.2.7 História

Apresentação da Disciplina:

Na dimensão histórica da disciplina, temos a história como disciplina

científica a partir do século XIX, e segundo Le Goff (2003) a história “não é uma

ciência como outras”, alega que alguns nem a consideram como ciência. Assim, o

historiador francês conjectura não ser fácil falar sobre história e que existe

ambiguidades no conceituar história. Neste contexto, nos deparamos com as duas

perspectivas presentes nas Diretrizes Curriculares para o ensino de História na

Educação Básica no Estado do Paraná, a qual analisa que a primeira constitui-se

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como uma disposição dos interesses no Estado, ou seja, do poder institucional, e a

outra que permite que haja “as contradições entre a História apresentada nos

currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura escolar” (PARANÁ,

2008, p.38).

A história enquanto saber, pode ser compreendida como estudo das ações

humanas no passado e no presente, ou seja, apresentar-se como “ciência dos

homens no tempo” (BLOCH, 2001). A partir de seu estudo torna-se possível

conhecermos como as diferentes sociedades se organizavam e se relacionavam

com a natureza, suas explicações para a origem do mundo, quais as doenças que

enfrentavam, como encaravam questões de cunho social, tais como o sofrimento e a

morte. Conhecer o passado nos permite compreender melhor a realidade em que

vivemos, e auxiliar-nos a descobrir os limites, as potencialidades e as

consequências de determinadas ações humanas, localizados no tempo e espaço

passado.

Neste sentido buscamos despertar nos educandos reflexões a respeito dos

mais diversos aspectos, sejam eles políticos, econômicos, culturais, sociais,

objetivando a formação de cidadãos ativos, conscientes de seu papel na sociedade,

visando o senso crítico de análise e posicionamento no mundo.

Ainda nesta perspectiva, é fundamental que a Proposta Curricular de

História contemple os estudantes do Ensino Fundamental dos anos finais e as três

séries sequenciais do Ensino Médio, para que possa contribuir na formação dos

cidadãos e no conjunto de conhecimentos e de valores atuais, vivos e dinâmicos, no

qual o educando consiga visualizar-se como sujeito do processo histórico

localizando em determinado tempo e espaço.

O Ensino de História também permite abordar e analisar as diversidades

étnicas e culturais existentes no Brasil e no mundo a partir de um viés que busca

dignificar tais sujeitos, assim como preservar os direitos e as liberdades que são

fundamentais a humanidade e os princípios da convivência democrática.

Procedendo desta forma se cumpre as determinações tanto da Constituição Federal

Brasileira e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei Federal n°

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9394/1996), que requer que a prática pedagógica resulte na vivência cidadã

consciente (BRASIL, 1996).

A História consiste na formação dos cidadãos críticos, preparados para a

sociedade contemporânea que se apresenta com os desafios de respeitar os modos

de vida de diferentes grupos, nos diferentes espaços e também nos diversos

tempos, com as manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais. Para tanto

as Diretrizes Curriculares para o ensino de História na Educação Básica no Estado

do Paraná, recomenda que se faça:

“reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina. [...] tem como referências os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam os campos da História e seus objetos” (PARANÁ, 2008,p.45).

Segundo Ferreira e Franco (2009), as contribuições da História consiste nas

possibilidades de “diversas discussões sem ter obrigatoriamente uma função

preestabelecida”, como por muito tempo se pregou. Reconhece sim a importância da

presença do elemento cidadania no âmbito educacional, mas não é o único

elemento do fazer histórico na escola. Já para Schmidt e Cainelli (2010), cabe ao

professor da disciplina de história, proporcionar ao estudante “as ferramentas de

trabalho necessárias para aprender a pensar historicamente” e assim, compreender

a cognição histórica, identificando a semente histórica. Captando o que cada fonte

histórica traz de informações e utilizando da diversidade das abordagens

historiográficas.

Conteúdos:

1ª Série

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

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Conteúdos Básicos

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

Urbanização e industrialização

2ª Série

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos

O Estado e as relações de poder

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

3ª Série

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Cultura e religiosidade.

Encaminhamentos Metodológicos:

Podemos compreender a sala de aula como um espaço de produção de

conhecimento, tendo em vista a preocupação de oportunizar ao estudante

mecanismos e ferramentas para que ele possa alcançar uma construção do saber

histórico. Para a historiadora Isabel Barca (2000), a aprendizagem da história se

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dará quando os professores e estudantes investigam as ideias históricas. Ideias

essas que podem ser substantivas da História, que são os fatos históricos

(Revolução Francesa, Independência do Brasil, etc), ou as categorias estruturais

ligadas à epistemologia da História. Sendo a narrativa histórica a responsável pela

organização das ideias.

O ensino da História no âmbito da sala de aula constitui em procedimentos

metodológicos que dará por intermédio de interpretações e articulações com

temporalidade e o espaço construído e modificado historicamente. Os conceitos

construídos no âmbito da história, segundo Schmidt e Cainelli (2010), se realiza com

no mínimo duas questões. A primeira “pelo conhecimento do aluno” e a segunda em

conexão com a primeira, encontra inserida na “base” das “representações” próprias

do estudante. Ao aprender os conceitos históricos o estudante vai adquirindo uma

“grade de referência” a qual permite realizar interpretação e compreensão da

realidade social, “facilitando a leitura do mundo em que vive”.

Para a Diretriz Curricular de História da Educação Básica do Paraná, o

professor fundamenta-se nas teorias provenientes das correntes da Nova História,

Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa, em sua prática contribuindo na

formação da consciência histórica nos estudantes a partir de uma racionalidade

histórica não-linear e multitemporal.

Avaliação:

A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com o

estabelecido pelo PPP do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino

Fundamental e Médio e as DCEs. Neste sentido, as avaliações terão caráter

permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, visando diagnosticar e verificar os sucessos e

fragilidades que os estudantes venham apresentar.

Para tanto, utilizaremos os seguintes instrumentos de avaliação:

Apresentação de seminários e debates;

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Avaliações escritas contendo questões objetivas e dissertativas;

Pesquisas individuais e em grupos;

Verificação de questionários, exercícios e tarefas;

Realização de trabalhos;

Exposições orais individuais e em grupos;

Produção de textos sobre os conteúdos estudados;

Interpretação de textos;

Debate sobre os conteúdos estudados;

Avaliação em grupo;

Solução de problemas propostos individualmente e/ou em grupo.

A recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma

retomada de estudos paralelos ao longo de todo o período letivo para oportunizar

novas experiências educativas que promovam a evolução do educando em todas as

áreas de conhecimento científico.

Referências:

BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001.

BRASIL, Lei Federal n.º 9.394/1996. Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional– LDB. Brasília. Disponível em<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf> Acesso em 14 abr 2016.

FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexãoe ensino. São Paulo, Editora do Brasil, 2009.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, Editora da UNICAMP, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica–História. Curitiba, SEED/PR, 2008.

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SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo, Scipione, 2010.

7.2.8 Língua Portuguesa

Apresentação da Disciplina:

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná

(PARANÁ, 2008), afirma que a Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar

integrou o Currículo Escolar no século XIX, porém a formação do professor desta

disciplina se deu nos anos 30 do século XX. No período colonial não havia uma

educação em moldes institucionais, e sim a partir de práticas restritas à

alfabetização, determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e

controle de classes do que pelo pedagógico. Após, foi institucionalizada como

disciplina, mas moldada ao Ensino Latim, somente para os que tinham acesso à

escolarização. E, ainda de acordo com as DCEs (PARANÁ, 2008), a concepção

geral desta Proposta Pedagógica Curricular parte do princípio de que o ensino de

Língua Portuguesa, tanto no Ensino Fundamental como no Médio, deve voltar-se à

formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento

em que vive. Com a transformação e a velocidade de informações, é essencial que o

papel desta disciplina possa contribuir na educação formal do indivíduo, já que a

linguagem permeia as atividades humanas e as esferas sociais.

Os fundamentos que alicerçam os novos posicionamentos sobre o Ensino

da Língua Portuguesa e Literatura requerem novas práticas, estruturando-se numa

perspectiva interacionista de linguagem sócio-histórica (BAKHTIN, 1999). É pela

linguagem que os homens se comunicam e têm acesso à informação, expressam e

defendem pontos de vista, atuam sobre o interlocutor, partilham ou constroem visões

de mundo, ou seja, produzem cultura. Em consonância com as Diretrizes

Curriculares (PARANÁ, 2008), a reflexão sobre a Língua Portuguesa enfatiza a

possibilidade de o falante valer-se do uso de discursos formais e informais,

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dependendo de sua intenção e situação. Dessa forma, mais do que ensinar aos

estudantes imposições de regras clássicas da gramática normativa, procura-se

mostrar os aspectos que precisam ser organizados em função da necessidade

apresentada no momento de produção da língua oral e escrita. Portanto, a

Oralidade, Leitura e Escrita poderão ajustar os significados positivos no processo da

aprendizagem.

Conteúdos:

Conteúdos Estruturantes

O Discurso enquanto Prática Social, obedecendo às regras das Diretrizes

Curriculares.

Conteúdos Básicos (1ª Série, 2ª Série e 3ª Série) E.M

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

Oralidade

Conteúdo temático;

Finalidade; Intencionalidade; Argumentos; Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala;

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Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Leitura

Conteúdo temático;

Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Argumentos do

texto;

Contexto de produção; Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no

texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Progressão referencial; Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica;

Operadores argumentativos; Modalizadores;

Figuras de linguagem.

Escrita

Conteúdo temático;

Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade;

Contexto de produção; Intertextualidade;

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Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Figuras de linguagem.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito etc.;

Vícios de linguagem;

Sintaxe de concordância e de regência.

1ª Série

Gêneros Textuais

Poema;

Relato;

Artigo de opinião;

Gênero instrucional;

Resumo;

Dissertativo argumentativo;

Resposta argumentativa e interpretativa.

Análise Linguística

Linguagem verbal e não verbal;

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Funções de linguagem;

Variedades linguísticas;

Figuras de linguagem;

Coesão e coerência;

Introdução à Semântica;

Classificação dos fonemas;

Divisão silábica;

Acentuação;

Formação das palavras.

Literatura

Introdução a Literatura;

Trovadorismo;

Classicismo;

O Quinhentismo no Brasil (literatura de informação);

Barroco;

Arcadismo.

2ª Série

Gêneros textuais

Resposta argumentativa e interpretativa;

Cartaz;

Anúncio Publicitário;

Campanha comunitária;

Conto;

Resumo;

Notícia;

Entrevista;

Reportagem;

Texto dissertativo – argumentativo;

Poema.

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Análise Linguística

Classe de palavras;

Frase, oração e período;

Período simples e composto;

Sujeito e Predicado;

Aposto e Vocativo.

Literatura

Romantismo Brasileiro; Realismo-Naturalismo; Parnasianismo; Simbolismo.

3ª Série

Gêneros Textuais

Crônica;

Texto dissertativo e Argumentativo;

Poema;

Carta de leitor;

Carta ao leitor;

Cartas argumentativas de reclamação e solicitação;

Resumo;

Resposta argumentativa e interpretativa.

Análise Linguística

Período Composto por coordenação;

Período Composto por subordinação;

Pontuação;

Concordância verbal e nominal;

Crase;

Regência verbal e nominal.

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Literatura

Pré Modernismo; Modernismo; Literatura contemporânea.

Encaminhamentos Metodológicos:

Oralidade: É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos levando em

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e

finalidade do texto;

Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições

orais dos estudantes, e sobre a utilização dos recursos de causa e

consequência;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal

e gestual, pausas;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;

Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes

fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim

de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.

Leitura: É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos estudantes;

Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas

textuais;

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Encaminhe discussões sobre: tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,

temporalidade e ideologia;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época; referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época,

situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento

atual, bem como com outras áreas do conhecimento;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos estudantes sobre o texto;

Instigue o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;

Estimule leituras e o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada

gênero;

Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do

texto;

Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.

Escrita: É importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do

interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;

Proporcione uso adequado de palavras e expressões para a referência

textual;

Conduza a utilização adequada dos conectivos;

Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Estimule produções que suscitam o reconhecimento do estilo;

Utilize recursos de causa e consequência entre as partes e elementos

do texto;

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Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero; Analise se a produção textual está

coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade,

se a linguagem está adequada ao contexto;

Conduza na reescrita, elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Avaliação:

A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão de forma permanente,

diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os

quantitativos, visando diagnosticar e verificar os sucessos e fragilidades que os

estudantes venham apresentar.

Para tanto, utilizaremos os seguintes instrumentos avaliativos:

Apresentação de seminários e debates;

Avaliações escritas contendo questões objetivas e dissertativas;

Pesquisas individuais e em grupos;

Realização de trabalhos;

Exposições orais individuais e em grupos;

Produção de textos sobre os gêneros estudados;

Interpretação de textos;

Debate sobre os gêneros estudados;

Avaliação em grupo;

De forma a ser contemplados:

Oralidade: Espera-se que o estudante:

Utilize discurso de acordo com a situação de produção

(formal/informal); fala, pausas, gestos;

Leitura: Espera-se que o estudante:

Identifique o tema;

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Realize leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas no texto;

Posicione-se argumentativamente;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Identifique a ideia principal do texto. Escrita: Espera-se que o estudante:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do

professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade);

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e

função do artigo, pronome, numeral, substantivo.

Desafios Educacionais Contemporâneos

Contemplar os conteúdos relacionados às Disciplinas abordando os temas

de forma contextualizada e relacionada aos conteúdos, fazendo a articulação dos

mesmos.

Educação das Relações Etnicorraciais e afrodescendência;

Gênero e Diversidade Sexual;

Educação Ambiental;

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável;

Educação Fiscal;

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Prevenção da Dengue, contemplar em todos os bimestres.

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Referências:

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica doEstado do Paraná –DCE. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Curitiba(2008). 7.2.9 Matemática

Apresentação da Disciplina:

Se a Matemática foi criada, inventada ou descoberta, não sabemos, mas

sabemos que muitos séculos antes de Cristo ela já se entreverava entre Babilônios e

Egípcios, diga-se de passagem, muito pouco explorada, mas trazia conceitos

básicos em diferentes áreas. Naturalmente cada região desenvolveu um ramo da

Matemática, por exemplo, os gregos não se identificaram com números irracionais e

por certo se desviaram da álgebra, mas deram atenção especial a geometria. Com

os árabes foi diferente, ouve maior crescimento justamente na área da álgebra e da

aritmética.

E assim a Matemática foi evoluindo séculos após séculos, se ramificando

com outras disciplinas, principalmente a Física onde era muito explorada e cúmplice

ao mesmo tempo, pois graças a essas situações de cumplicidade é que surge o

cálculo diferencial e a geometria analítica, dando um novo impulso à disciplina.

As ideias matemáticas comparecem em toda a evolução da humanidade,

definindo estratégias de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando

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instrumentos para esse fim, buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da

natureza e para a própria existência humana.

Comecemos a observar o mundo em que vivemos hoje, as comunicações

instantâneas, em voz e imagem que estão disponíveis a qualquer ponto do planeta,

aviões sofisticados, naves espaciais que vasculham o sistema solar, equipamentos

eletrônicos na área da medicina, das plantas e animais, energia elétrica, ondas

magnéticas, moléculas, átomos: tudo como base a Matemática, desde as

experiências mais simples às descobertas mais esplêndidas a disciplina deixou sua

marca.

Não é só pela capacidade de resolver problemas por meio de teorias e

equações que a Matemática torna-se vital ao mundo moderno, ela tem grande

utilidade ao mundo da economia, da administração de empresas, na liderança de

grupos e a própria tomada de decisões. Na área de juristas e advogados, por

exemplo, ela se mostra presente desempenhando um papel fundamental ao

raciocínio lógico dedutivo ao defender suas teses. Os meios de transportes estão, a

cada dia, mais presentes em nossas vidas. Sua importância em nosso dia-a-dia

trouxe a necessidade de novas tecnologias que os tornem mais seguros, eficientes e

menos poluentes. Só com a ajuda da Matemática foi possível construir o primeiro

motor, o primeiro trem, o primeiro metrô. Organizar os dados sobre o fluxo de

veículos nos milhares de cruzamentos das grandes cidades, determinarem o melhor

tempo para abrir e fechar cada sinal de trânsito, os minutos entre a chegada e a

partida de cada voo, são tarefas difíceis demais que não poderiam ser feitas sem a

Matemática e os computadores.

Em todos os momentos da história e em todas as civilizações, as ideias

matemáticas estão presentes em todas as formas de fazer e de saber. Mas então

porque não dizer que a Matemática também é um campo que pode ser estudado

apenas pelos prazeres que proporciona ao espírito, independentemente da

inquestionável utilidade?

Em busca de tentativas para atingir os objetivos do ensino da Matemática

procuramos enfatizar em nossa prática docente uma concepção que aborda a

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proposição de teorias e metodologias que possibilitem ao estudante a compreensão

de conceitos dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com

experiências já vistas anteriormente. Tenta-se aplicar um processo de ensino,

voltado para a construção dos conceitos e significados aos conteúdos matemáticos.

Entretanto, muitas vezes caímos em contradição em relação a alguns conteúdos,

apresentando-os através de demonstração de seus respectivos desenvolvimentos,

pois na maioria das vezes o próprio estudante anseia pela resolução de situações-

problemas pela maneira mais rápida, desistindo da tentativa da construção dos

próprios conceitos.

O professor em sua prática poderá fazer uso de recursos metodológicos

variados tais como: modelagem matemática, Etnomatemática, resolução de

problemas, jogos, recursos tecnológicos, história da Matemática e desenvolvimento

de projetos que aproximem a teoria e a prática, para que o estudante possa associar

o conhecimento matemático aos diversos contextos sociais, históricos e culturais.

Os conteúdos trabalhados de forma não linear, proporcionam ao estudante a

possibilidade de desenvolver a capacidade de observar, pensar, estabelecer

relações, analisar, interpretar, estimar, justificar, argumentar, verificar, generalizar,

concluir e abstrair. Dessa forma, serão estimuladas no estudante a intuição, analogia

e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.

Ao abordar os conteúdos estruturantes de Matemática é importante entender

a especificidade de cada conteúdo. Entretanto, estes não devem ser trabalhados de

maneira isolada, pois é na inter-relação entre os conteúdos que as ideias

matemáticas e o vocabulário matemático ganham significado.

Algumas propostas de como abordar os conteúdos específicos que

contemplam a inter-relação e articulação entre eles: ao trabalhar Geometria é

também importante levar em consideração os conhecimentos que o estudante traz

de sua cultura, esses conhecimentos podem ser tomados como ponto de partida

para o ensino de conteúdos específicos; os estudos relativos a noções de

estatísticas, possibilidade e análise combinatória permitem que o estudante

compreenda e interprete as informações, ou seja, realize a análise, emita opiniões,

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tire conclusões, perceba irregularidades e compreenda o contexto científico-social

inserido nelas; é importante que o estudante utilize a linguagem matemática da

informação – coleta de dados, tabelas, gráficos, porcentagens, na produção de seus

textos e, ao mesmo tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circulam

socialmente.

Com essas e outras relações pretendemos que os estudantes alarguem

suas perspectivas, não vejam na Matemática sucessão de temas isolados e

estanques e percebam a sua relevância e utilidade dentro e fora do contexto

escolar.

Os conteúdos estruturantes da Matemática procuram dar uniformidade aos

conteúdos específicos, organizando-os de uma forma didática para apresentá-los.

No entanto, em sala de aula o professor dará uma conotação articulada,

trabalhando-os em relações que podem ser estabelecidas com contextos históricos,

sociais e culturais.

É necessário que o estudante compreenda, interprete e analise as

informações que recebe a todo o momento, sabendo emitir opiniões, concluir,

perceber regularidades e irregularidades para compreender o contexto científico-

social contemporâneo.

Através da linguagem da informação o estudante amplia as possibilidades

de compreender a dinâmica da sociedade, expressa na linguagem gráfica por meio

de dados, e, refletir sobre o mundo socioeconômico que o rodeia.

Conteúdos:

O trabalho em sala de aula será feito de modo articulado; ou seja, sob os

pressupostos teóricos das Diretrizes Curriculares de Matemática, não é coerente

trabalhar medidas sem os números, geometria sem as medidas, álgebra e

tratamento da informação sem números, medidas e geometria, e assim por diante.

O professor fará a articulação entre os conteúdos estruturantes:

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1ª Série

Conteúdo Estruturante

Números e Álgebra

Funções

Conteúdo Básico

Números Reais

Funções de 1º Grau e Quadrática

Funções Exponenciais

Funções Logarítmicas

2ª Série

Conteúdo Estruturante

Grandezas e Medidas

Números e Álgebra

Conteúdo Básico

Relações Métricas no Triângulo Retângulo

Trigonometria no Triângulo Retângulo

Trigonometria na Circunferência

Funções Trigonométricas

Relações Trigonométricas

Matrizes e Determinantes

Sistemas Lineares

Polinômios

3ª Série

Conteúdo Estruturante

Tratamento da Informação

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Grandezas e Medidas

Geometrias

Conteúdo Básico

Análise Combinatória

Binômio de Newton

Estudo das Probabilidades

Medidas de Área

Medidas de Volume

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometria não-Euclidiana

Encaminhamentos Metodológicos:

Em Matemática, é importante o predomínio da realização de exercícios a

partir da exposição elaborada pelo educador, buscando respostas. É muito

importante a construção do conceito matemático, através de situações reais, o que

proporciona ao estudante ter consciência de que já possui certo conhecimento.

Trabalharemos os conteúdos em forma de problemas, elaborando conceitos

básicos, um desafio à reflexão do estudante, para efeito no desenvolvimento do

raciocínio lógico em todos os movimentos de análise, abstração, síntese e

generalização, desenvolvendo uma lógica do raciocínio para defesa de sua opinião e

avaliação do ponto de vista apresentado por um colega.

O trabalho com os erros é bastante construtivo, encarando-os como parte

integrante da elaboração do saber matemático, o qual necessita passar por fases de

ensaios e testes, por confrontações e por justificações que levam à reformulação do

raciocínio e do processo de resolução.

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Na disciplina de Matemática também serão relatados a história e a cultura

Afro-Brasileira e Africana, o direito dos negros se reconhecendo como cultura

nacional, expressando-se através da sua luta pela superação. Dentro de conteúdos

far-se-á uso de dados referentes à discriminação racial, a cotas nas Universidades,

as diferentes etnias, fazendo-se sempre a comparação, passado /presente.

É tarefa de todo educador discutir e mostrar como foi à luta pela superação

do racismo e da discriminação racial, independentemente de sua etnia racial, crença

religiosa ou posição política, à medida que o conteúdo possibilitar essa inter-relação.

Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elemento de apoio para

o ensino, também como ferramenta para o desenvolvimento de habilidades. Os

jogos também possibilitam desenvolver diferentes habilidades, promovem o ensino

em “fazer sem imposição”, pois levam o estudante a compreender regras, elaborar

estratégias e desenvolver o raciocínio.

Em resumo, os conteúdos serão desenvolvidos através de:

Conversação professor-estudante;

Demonstração e prática de exercícios;

Uso do livro didático e paradidático para a resolução de atividades;

Explicações orais com desenvolvimento das atividades no quadro de

giz;

Utilização de vídeos relacionados à disciplina;

Utilização do computador para exploração de softwares educativos e

complementares;

Pesquisas em livros, revistas, jornais, no comércio de acordo com o

conteúdo trabalhado;

Trabalhos em grupo;

Trabalhos envolvendo leitura e interpretação de textos matemáticos;

Quebra-cabeças que consideravelmente é uma ótima estratégia de

aproximar o estudante a conteúdos que por eles são deixados de lado.

Jogos diversificados que serve na elaboração de estratégias e busca

de resoluções;

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Uso de material concreto como calculadora, balança, fita métrica,

régua, compasso, computador, etc., para o desenvolvimento de

atividades.

Avaliação:

O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no

processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo

contínuo e diagnóstico. Para avaliarmos aspectos importantes, como o

desenvolvimento e as mudanças de raciocínio utilizando os saberes adquiridos,

diversificam-se as formas e instrumento de avaliação. É fundamental que reflitamos,

ao máximo, a diversidade listada a seguir para que esteja em consonância com a

proposta apresentada. São elas:

Observação do desenvolvimento do estudante;

Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a

automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar

questões que envolvem conceitos e algoritmos de forma clara.

Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para

medir o quanto conseguiu transmitir aos estudantes, seus

conhecimentos;

Relatórios de atividades em grupo ou individuais;

Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa.

Tarefas realizadas em classe.

Atividades em grupo (resolução de problemas e exercícios) escritos;

Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do

conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que

interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que

estão sendo apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto

um problema ou experimento. É situações que também induzem a realizar

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comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre

outros procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.

A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Dar-se-á por meio da

retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o

professor perceba essa necessidade.

Desafios Educacionais Contemporâneos

Além dos conteúdos básicos da disciplina citados anteriormente, serão

trabalhados os temas contemporâneos (respeitando a especificidade e o conteúdo

trabalhado em cada uma), tendo em vista a necessidade de discussão desses

temas para a formação crítica dos educandos. A disciplina de Matemática tem a

obrigatoriedade de incluir o tema de Educação Fiscal em todas as séries da

Educação Básica, abordando outros temas quando forem oportunos durante o

desenvolvimento dos conteúdos. Na disciplina de Matemática, é possível a utilização

de textos que proporcionem a discussão destes temas entre professor/estudante e

estudante/estudante, cabendo ao professor a mediação entre o assunto e os

conceitos matemáticos relacionados.

Assim, podem ser contemplados os seguintes temas no processo de ensino

e aprendizagem da disciplina:

Educação das Relações Etnicorraciais e Afrodescendência: Para a

História e cultura afro-brasileira, africana e indígena: A Lei 11.645/08, que

estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira, africana e

indígena nos sistemas de ensino, vem reconhecer a importância da questão do

combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação visando uma redução das

desigualdades.

Gênero e Diversidade Sexual: Sexualidade humana: A Escola tem

importante função no processo de conscientizar, orientar e instrumentalizar os

corpos da criança e do adolescente e trabalhar a questão do respeito à diversidade

sexual.

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Educação ambiental: Tendo como base a Lei Federal 9.795/99, cabe

a escola discutir temas socioambientais a fim de contribuir para a consciência

ambiental dos educandos.

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável: para o

convívio, quanto para o próprio envelhecimento digno e saudável é necessária a

preparação devida. O envelhecimento não é um fato social isolado. É um fato

biológico com suas decorrências e especificidades, que se estabelece nas

sociedades, requerendo o entendimento adequado e a preparação de todos para tal.

Educação fiscal: O trabalho com Educação Fiscal na escola busca

conscientizar a sociedade a respeito da função socioeconômica do tributo, da

mesma forma que busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos

recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o benefício

de toda a população.

Prevenção ao uso indevido de drogas: Uma vez que o objetivo da

escola é a formação do cidadão crítico, são necessárias a conscientização e a

prevenção acerca do uso de drogas, auxiliando o educando na busca de uma vida

mais saudável.

Enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente: É

necessário e fundamental a escola buscar um trabalho para combater a violência em

todas as suas manifestações, debatendo e compreendendo quais são as formas de

violência na escola e fora dela.

Direito das crianças e dos adolescentes: Conforme a Lei 11.525/07

cabe à escola discutir os direitos das crianças e dos adolescentes, para que eles

como sujeitos interessados, possam conhecer e compreender os direitos que lhes

cabem.

Prevenção da Dengue: Conforme a Lei estadual nº 17675 – “Dia de

Ação Contra a Dengue”, a ser realizada no dia 09 de cada mês, deve ser feita

campanha permanente de orientação e prevenção da dengue. A condição endêmica

dos municípios mostra que a dengue deve ser prevenida o ano todo.

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Cabe ressaltar que os temas que não apresenta relação direta com os

conteúdos da disciplina abordados nas séries, serão desenvolvidos através de

discussões que envolvam dados relacionados ao tema (gráficos, tabelas,

porcentagens).

Referências:

AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

ANDRINI, Álvaro, VASCONCELLOS, Maria José. Praticando Matemática. 3ª ed. Renovada. São Paulo: Brasil, 2012.

BONJORNO, José Roberto et. al. Matemática- Fazendo a diferença. São Paulo: FTD, 2006.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2013.

GIOVANNI, José Ruy, JÚNIOR, Giovanni José Ruy. Matemática Pensar eDescobrir o mais novo. 1ª. ed. São Paulo: FTD, 2002.

GIOVANNI JR, José Ruy, CASTRUCCI, Benedito. A Conquista da Matemática – Nova. São Paulo: FTD, 2009.

MATEMÁTICA, Sociedade Brasileira de Revista do professor de Matemática 2005/2006.

GRASSESCHI, Maria Cecília Castro et. al. PROMAT: projeto oficina dematemática. São Paulo: FTD, 1999.

GUELLI, Oscar. Matemática - Série Brasil. São Paulo: Ática, 2003.

IEZZI, Gelson, et al. Matemática: Ciência e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2013.

IMENES, Luiz Márcio Pereira & Lellis, Marcelo. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.

JAKUBOVIC, José& Lellis, Marcelo. Matemática na Medida Certa. São Paulo: Scipione, 1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares deMatemática. Curitiba, 2008.

RIBEIRO, Jackson. Matemática: Ciência, Linguagem e Tecnologia. São Paulo: Scipione, 2010.

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SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos, et. al. Matemática: Série Novo EnsinoMédio. São Paulo: Ática, 2002

SOUZA, Joamir Roberto de. Novo Olhar Matemática. São Paulo: FTD, 2013.

STOCCO SMOLE, Kátia e DINIZ, Maria Ignez. Matemática–Ensino Médio. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

YOSSEF, Antonio Nicolau et. al. Matemática - De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.

7.2.10 Química

Apresentação da Disciplina:

A Química é uma ciência que surgiu da curiosidade humana em torno da

composição de todas as coisas e do funcionamento do mundo que nos cerca. Está

presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações desde a

descoberta do fogo, dos metais e evolução da alquimia como ciência química.

Atualmente, há um movimento, por parte dos pesquisadores educacionais,

para estabelecer vínculos entre a história, os saberes, a metodologia e a avaliação

para a educação em Química, delineando novas perspectivas e tendências para o

ensino dessa ciência.

Com relação a esta ciência escolar, “Acredita-se numa abordagem de

ensino de Química voltada à construção e (re) construção de significados dos

conceitos científicos nas atividades em sala de aula”. (MALDAMER, 2003, p. 144). O

ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito

estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos,

dando-lhe significado em diferentes contextos. Neste sentido,

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As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná propõem que a compreensão e apropriação do conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos se realize para organizar o conhecimento científico (PARANÁ, 2008, p. 52).

Nessas diretrizes, a preocupação central é resgatar a especificidade da

disciplina de Química, recuperando a importância de seu papel no currículo escolar.

A abordagem no ensino da Química será norteada, pela

construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos e experimentais,

vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais do

nosso cotidiano.

Ao trazer na prática docente do ensino de Química, as atividades práticas do

laboratório escolar de ciências da natureza e/ou associadas a este espaço

pedagógico, enquanto aliado para o processo de ensino-aprendizagem, oportuniza-

se aos estudantes uma melhor compreensão dos fenômenos químicos, atitude

científica, a articulação da teoria com a prática enquanto sistema de linguagem para

esta ciência escolar, a oportunidade de organizar, discutir e analisar os elementos

conceituais, possibilitando um ponto de partida para a interpretação e construção

coletiva do conhecimento químico, conduzindo-os a argumentação científica.

Também é possível, explorar os erros nas atividades práticas conectadas ao

laboratório escolar de ciências da natureza, instigando os estudantes a exporem

suas dúvidas, buscando assim uma relação dialógica, fato este que também traz

potencial pedagógico para o ensino da Química.

A Instituição de Ensino deve contemplar conteúdos e estratégias de

aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três

domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a

experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice

universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva. Quanto ao

ensino desta ciência escolar neste contexto escolar, é importante compreender que

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É um processo pelo qual o indivíduo adquire informações habilidades, atitudes, valores, etc. A partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente. Em Vygotski, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a idéia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. O termo que ele utiliza em russo(obuchenie) significa algo como “processo de ensino aprendizagem”, incluindo sempre aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre

essas pessoas (OLIVEIRA,1995, p. 57 ).

Tendo na base esse princípio, o papel fundamental do Ensino Médio é

preparar para a: vida, qualificação da cidadania, aprendizado permanente e formar

um estudante que se aproprie dos conhecimentos químicos, sendo capaz de refletir

criticamente sobre o período histórico atual. Além de promover a compreensão dos

fundamentos científico-tecnológicos, essa etapa do processo de aprendizagem deve

contribuir para o aprimoramento pessoal, formação ética, a autonomia intelectual e o

embasamento de um raciocínio crítico.

Química é a ciência que se dedica ao estudo da matéria, levando em conta

a sua composição, as reações e as transformações.

O grande desafio na química é o desenvolvimento de uma explicação

coerente do complexo comportamento dos materiais, porque eles não são como

aparece, o que lhes dá suas propriedades intrínsecas, e como interações entre

substâncias diferentes podem formar novas substâncias e as transformações

originais. Nas primeiras tentativas para entender o mundo material racional, os

químicos desenvolveram teorias da matéria que explicam satisfatoriamente tanto o

estado permanente quanto às mudanças.

A Química também se preocupa com a utilização de substâncias naturais e

com a criação de novas substâncias artificiais. Cozimento, fermentação, manufatura

de vidro e metalurgia são processos químicos que datam os primórdios da

civilização. Hoje, vinil, teflon, cristais líquidos, semicondutores e supercondutores

representam os frutos da tecnologia química.

A Química tem forte presença na procura de produtos novos. Essa presença

está cada vez mais solicitada, nas novas áreas específicas surgidas nos últimos

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anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para a oferta de alimentos

e medicamentos.

O objeto de estudo desta ciência escolar é as Substâncias e Materiais e a

Tríade (composição, propriedade e transformação) que seriam as relações de

estudo com este objeto de estudo, essenciais para o desenvolvimento do ensino da

Química, possibilitando que os estudantes se posicionem de forma crítica em

relação às questões sociais a partir dos conhecimentos científicos.

Desta forma, o conhecimento dos conteúdos escolares de Química prepara

os estudantes para reconhecer a Química enquanto construção humana, aspecto de

sua história e relações como contexto cultural sócio, político e econômico.

Desenvolver uma Química contextualizada e com utilidade para os estudantes, que

seja aplicável no cotidiano, caracterizado como uma extensão do conhecimento

científico estruturado nas explicações, para facilitar a leitura dos fenômenos

químicos presentes na vida diária.

O estudante deve ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações

sociais que envolvem aspectos químicos e/ou tecnológicos; compreender e utilizar

leis e teorias químicas no cotidiano; articular o conhecimento químico com

conhecimentos de outras áreas do saber científico e popular e descrever

transformações químicas em linguagem discursiva.

Ao sinalizar para a evolução desta ciência escolar e seu papel de

contribuição para a sociedade, conectando com as ações docentes neste contexto

escolar, compreende-se a importância da problematização, contextualização,

experimentação e leitura para o ensino da Química. Por meio deste fio condutor

enquanto elementos essenciais no processo de ensino-aprendizagem, através da

mediação e processo de construção coletiva, busca-se enquanto intencionalidade

pedagógica contemplar os aspectos cognitivos e a formação humana integral destes

estudantes, enquanto principais protagonistas deste ambiente educacional.

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Conteúdos Estruturantes/Básicos:

Os conteúdos estruturantes foram fundamentados no estudo da História da

Química, e demonstram os conhecimentos com uma dimensão ampla, identificando

e organizando os campos de estudos de uma disciplina escolar.

Trazem os elementos significativos para auxiliar na organização do trabalho

docente. Assim, as Diretrizes Curriculares Orientadoras Estaduais desta ciência

escolar traz que

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, conceitos, teorias ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino (PARANÁ, 2008, p. 25).

Estes conteúdos estão associados aos aspectos históricos, culturais,

sociais, econômicos e políticos, portanto saberes disciplinares essenciais para os

campos de estudo desta ciência escolar e para a o desenvolvimento do senso

científico e a formação humana e integral dos estudantes.

Na abordagem teórico-metodológica dos conteúdos estruturantes da

Química devem-se considerar as relações que se estabelecem entre si e os

conteúdos específicos.

Matéria e sua natureza

Conteúdo estruturante que trata da essência da Química é com base neste

que o estudante terá suporte para o melhor entendimento dos conteúdos

estruturante Biogeoquímica e Química sintética.

É imprescindível que o estudante compreenda as transformações que

ocorrem ao seu redor, tanto no aspecto macro quanto microscópico, procurando

entender a ciência e suas aplicações no cotidiano.

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Biogeoquímica

A Biogeoquímica está relacionada com as relações existentes entre a

matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos

tempos, correlacionando-os com os saberes biológicos, geológicos e químicos.

É importante ressaltar as abordagens dos ciclos globais do (carbono,

enxofre, oxigênio e nitrogênio) e suas relações com a litosfera, atmosfera e

hidrosfera, que são fundamentais para explorar as funções químicas.

Química Sintética

A Química Sintética tem sua origem na síntese de novos produtos e

materiais químicos e permite o estudo de produtos farmacêuticos, da indústria

alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes e edulcorantes), dos

fertilizantes e agrotóxicos.

O avanço da tecnologia paralelo ao conhecimento científico trouxe algumas

mudanças na produção e aumento das possibilidades de consumo. Com isso

aumentou o uso de fertilizantes e agrotóxicos que possibilitaram maior produtividade

nas plantações; o desenvolvimento da fibra ótica, que permite a comunicação mais

ágil e a utilização dos conservantes, para que os alimentos não pereçam

rapidamente.

Assim, a Química Sintética tem um papel importante na vida do ser

humano, pois é através dela que podemos sintetizar novos produtos, aperfeiçoar

outros já existentes, para melhorar a qualidade de vida de todos. Além disso, a

capacidade de aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los garante ou não o

sucesso econômico de um país.

É importante ressaltar que a Química é uma ciência ampla, e em constante

avanço, desta forma, sempre que tratamos dos conteúdos escolares da Química

devemos ter em mente, o caráter conceitual e relacional dos mesmos. Em outros

termos é necessário relacionar o conteúdo específico que está se desenvolvendo

em sala com os três conteúdos estruturantes, de modo que o estudante perceba que

determinados assuntos/conteúdos científicos não são restritos apenas a um

segmento da Química.

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Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para

cada série do Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação

conceitual dos estudantes na disciplina de Química, são eles:

Matéria;

Solução;

Velocidade das Reações;

Equilíbrio Químico;

Ligação Química;

Reações Químicas;

Radioatividade;

Gases;

Funções Químicas.

Os conteúdos básicos são os elementos conceituais considerados

fundamentais para a formação do estudante, durante o desenvolvimento da prática

docente no ensino desta ciência escolar.

Assim, como menciona Paraná (2008, p. 73) estes conteúdos devem ser

mediados por meio de "[...] abordagens contextualizadas histórica, social e

politicamente, de modo que façam sentido para os estudantes nas diversas

realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação

cidadã". Desta forma, estes protagonistas do contexto escolar terão a oportunidade

de serem atuantes neste processo de ensino-aprendizagem e por meio de uma

construção coletiva do conhecimento associar a química com uma rede científica,

onde o cognitivo está atrelado a questões sociais, culturais, políticas e econômicas,

podendo assim compreender que os avanços da ciência numa sociedade tem

intencionalidades que as movimentam para determinado caminho, trazendo assim

um saber sistematizado e especializado.

Na sequência, sinaliza-se para os conteúdos estruturantes e básicos

essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes durante as atividades

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docentes, sistematizados por seriação de acordo com a matriz curricular desta

Instituição de Ensino.

1ª Série

Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua Natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética.

Conteúdos Básicos

Matéria;

Radioatividade;

Ligação Química.

2ª Série

Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua Natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética.

Conteúdos Básicos

Funções Químicas;

Gases;

Solução;

Reações Químicas.

3ª Série

Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua Natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética.

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Conteúdos Básicos

. Funções Químicas;

. Matéria;

. Velocidade das Reações;

. Equilíbrio Químico.

Encaminhamentos Metodológicos:

O trabalho com os conteúdos da disciplina de Química e possíveis Desafios

Educacionais Contemporâneos, serão encaminhados, tendo como ponto de partida

o conhecimento prévio dos estudantes (síncrese), que será posto em confronto com

o saber elaborado da Química, por meio de explicações orais, que tragam

informações e conceitos que o estudante desconhece e que será condição para o

prosseguimento, acumulação e aplicação do saber Químico correlacionado com as

práticas e relações sociais: experimentos químicos, seminários, discussões,

palestras e etc.

Os conteúdos serão encaminhados de modo que ao fim de uma unidade,

aquele conhecimento espontâneo tenha sido transformado em um novo

conhecimento (síntese), ainda não finalizado, mas que agora servirá como ponto de

partida.

É importante dizer que devemos unir o conhecimento científico desenvolvido

na Instituição de Ensino com o conhecimento prévio do estudante, onde o mesmo

interage com os diversos objetos no seu espaço de convivência, sistematizando

estas ideias para sua posterior construção.

Por isso que a Instituição de Ensino, é, por excelência, o lugar que se lida

com o conhecimento científico historicamente produzido.

Alguns métodos durante a atividade docente no Ensino de Química, neste

colégio torna-se significativos para o processo de ensino e aprendizagem, como:

aulas expositivo-dialogadas, realização de atividades em sala de aula, realização de

atividades extraclasse, pesquisas bibliográficas, planejamento e execução de

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projetos educativos, seminários, uso do laboratório de Ciências e informática, visitas

de estudo e uso de vídeos educativos.

Portanto para que essas metodologias sejam eficientes, é importante ter

como suporte os seguintes recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: livros

didáticos e paradidáticos, quadro de giz, calculadoras, tabelas periódicas, modelos

moleculares, retroprojetores, laboratório de Ciência, laboratório de informática,

aparelho de DVD e TV multimídia.

Avaliação

A essência do processo avaliativo é garantir a aprendizagem dos

estudantes. Por isso, a avaliação não é um momento isolado ou o momento final do

processo de ensino e aprendizagem. A Avaliação está presente/articulada com

todos os elementos da didática, metodologia e seleção de recursos.

Os instrumentos de avaliação podem-se interpretar como os meios e

recursos utilizados para se alcançar determinado fim, de acordo com os

encaminhamentos metodológicos e em função dos conteúdos e critérios

estabelecidos para tal.

Os critérios de avaliação correspondem a síntese do conteúdo,

estreitamente vinculado a expectativa de aprendizagem, e define de forma clara, os

propósitos e a dimensão do que se avalia. Por isso, a importância dos instrumentos

e critérios de avaliação estarem em consonância com a prática docente, para que se

alcancem os objetivos esperados no processo de avaliação.

Assim, a avaliação será contínua, compreendendo as formas diagnóstica,

formativa, somativa e cumulativa.

Diagnóstica, o objetivo será a análise na avaliação de conhecimentos que o

estudante deve possuir num dado momento, para poder iniciar novas

aprendizagens.

A modalidade de avaliação a qual se deve dar maior atenção é a formativa,

que deve acontecer sempre que o professor entender conveniente, no decurso do

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processo de aprendizagem, identificando aprendizagens bem sucedidas e as que

apresentarem dificuldades, para que se possa orientar o trabalho com estas últimas,

possibilitando a todos os estudantes a proficiência desejada.

Quanto a avaliação somativa considerar-se-á todas as atividades avaliativas

desenvolvidas durante um período de tempo, que conforme o Regimento Escolar

desta Instituição de Ensino é trimestral, com o objetivo de aferir resultados que são

recolhidos pelas avaliações formativas e assim obter indicadores que permitam

aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação somativa complementa, assim, um ciclo de avaliação em que

foram já utilizadas a avaliação diagnóstica e formativa. Constitui, assim, um

instrumento valioso na tomada de decisões sobre opções curriculares ou inovações

educativas. Por conseguinte, a finalidade deste tipo de avaliação é a tomada de

decisões sobre apoios e complementos educativos e regime de progressão do

estudante. Por isso, não há sentido num processo avaliativo que não seja contínuo e

formativo.

Os instrumentos da avaliação atenderão aos objetivos educacionais

específicos de cada conteúdo e tópicos do currículo proposto para a série escolar,

planejados pelo professor, e que serão desenvolvidos no decorrer do ensino. Assim,

a avaliação será contínua, compreendendo as formas diagnóstica, formativa,

somativa e cumulativa, aplicada sob forma de trabalhos em grupo, provas

individuais, provas em duplas, relatórios diversos (atividades práticas no laboratório

de ciências da natureza ou conectados a este espaço pedagógico, visitas de estudo,

mostras científicas etc.), apresentação de trabalhos escolares, apresentação de

seminários etc.

Nas diversas avaliações dar-se-á especial atenção às capacidades de

buscar informações, interpretar textos, gráficos, diagramas, linguagem e dados

científicos, selecionar e utilizar os tópicos essenciais às atividades que estarão

sendo desenvolvidas, produzir textos específicos usando linguagem científica

(atividades práticas investigativas) apropriada quando necessária ao seu

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desenvolvimento, raciocinar matematicamente e expressar por escrito esse

raciocínio.

Conforme o Projeto Político-Pedagógico do colégio, a avaliação dos

estudantes está fundamentada na Deliberação Nº 07/99. O Sistema de Avaliação é

de regime anual e a nota mínima exigida para aprovação é de 6,0 (seis vírgula zero)

por disciplina. A sistemática da avaliação do desempenho do estudante quanto aos

aspectos cognitivos e a formação humana integral como um todo é contínua,

permanente e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos, bem como a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e

elaboração pessoal. Para os estudantes de forma geral, será proporcionada

Recuperação de Estudos, de forma concomitante, permanente ao longo da série

independente de estarem ou não com o rendimento escolar acima da média. A

recuperação acontece concomitante ao período de aula, sendo efetivada através de

trabalhos individuais ou em grupo, pesquisas, elaboração pessoal ou coletiva etc.

Assim, o sistema avaliativo desta ciência escolar tem como intencionalidade

pedagógica tomada de decisões quanto ao conhecimento químico e a busca de uma

argumentação científica crítica quanto ao contexto social e histórico, buscando pelo

exercício da cidadania uma inserção dos estudantes na sociedade de forma

transformadora.

Desta forma, como sinaliza as Diretrizes Curriculares Estaduais de Química:

[...] a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda (PARANÁ, 2008, p. 32-33).

Portanto, a diversificação dos elementos avaliativos no processo de ensino

da Química neste ambiente educacional trará possibilidades não só da apropriação

cognitiva, mas de formar cidadãos que compreendam por meio destes

conhecimentos a se posicionar com relação às questões humanas, sociais, políticas,

econômicas e culturais e assim apresentarem uma qualidade argumentativa,

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trazendo sua identidade própria, características estas fomentadas por esta ciência

escolar.

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7.2.11 Sociologia

Apresentação da Disciplina:

Os primeiros passos da Sociologia no Brasil corresponderam às iniciativas

para a inclusão dessa disciplina no ensino médio. A primeira tentativa ocorreu logo

após a proclamação da República, com a reforma educacional de 1891, de

Benjamin Constant, que defendia o ensino laico em todos os níveis.

Oficialmente extinta do currículo do ensino médio nos anos 1940, a

Sociologia voltou a marcar presença em um ou outro estado, de modo intermitente,

na década de 1980. Na década seguinte, organizações representativas de

sociólogos de várias tendências, assim como pequenos grupos nas universidades

do país, começaram a desenvolver um movimento em defesa da obrigatoriedade do

ensino da Sociologia no nível médio, considerando que os conteúdos dessa

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disciplina contribuem para a formação do jovem e são necessários para o exercício

da cidadania.

O movimento estendeu-se ao século XXI, conquistando o apoio de

instituições de ensino, associações científicas, intelectuais, sindicatos e associações

de categorias profissionais. Finalmente, pela Lei nº 11.684, de 02 de junho de 2008,

que alterava a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, a Sociologia

retornou oficial e obrigatoriamente ao currículo do ensino médio brasileiro.

Sua especificidade no ensino médio refere-se à formação de um código de

leitura do mundo capaz de despertar junto aos estudantes uma postura crítica e

reflexiva sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus múltiplos

contextos de vida e interação. Por isso, trata-se de uma referência central para

debater os principais problemas que interessam e afetam o conjunto das sociedades

atuais, contribuindo para a permanente busca por caminhos solidários e

responsáveis na efetivação das cidadanias. Tais caminhos, entretanto, apenas serão

alcançados no exercício autônomo da curiosidade, do estranhamento e da

desnaturalização frente às vivências e desigualdades sociais. Para tanto, faz-se

indispensável à mobilização de conteúdos inerentes ao pensamento social que

permitam ao educando (re)conhecer tanto os mecanismos de produção da ordem,

quanto às práticas e saberes que emergem do tecido social oferecendo alternativas

aos processos de dominação e exclusão vigentes nas sociedades contemporâneas.

A Sociologia como disciplina curricular no ensino médio tem como uma de

suas mais importantes propostas o desenvolvimento do que Wright Mills (1972)

denomina de “imaginação sociológica”. Por meio dela o indivíduo consegue

estabelecer relações entre sua biografia pessoal e o que acontece na sociedade de

seu tempo, levando-o a perceber de que modo a organização social influencia suas

possibilidades de ação.

Assim, ao tomar consciência das relações existentes entre a forma como a

sociedade se organiza e os acontecimentos individuais cotidianos, abre-se espaço

para que os educandos possam interpretar compreender e atuar em sociedade.

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Portanto, a proposta é questionar o sentido e o significado de todas as

relações sociais, percebendo a constituição histórica, política e cultural da

organização social e o caráter social do conhecimento humano, seja ele científico ou

não. A partir daí, busca-se explicitar e explicar problemáticas sociais concretas, de

maneira contextualizada para a desconstrução de pré-noções e preconceitos que

acabam refletindo em práticas sociais. É na busca de fornecer subsídios para

compreensão e possível intervenção no real que a disciplina de Sociologia tem

trabalhado no ensino médio.

Conteúdos:

1ª Série

Conteúdos Estruturantes

Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

Trabalho, Produção e Classes Sociais;

Conteúdos Básicos

Processo de socialização e as instituições sociais: familiares;

escolares; religiosas;

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,

etc).

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas

contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

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2ª Série

Conteúdos Estruturantes

Poder, Política e Ideologia;

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais;

Conteúdos Básicos

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Conceitos de poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

Estado no Brasil;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceitos de cidadania;

Movimentos sociais;

Movimentos sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONGs.

3ª Série

Conteúdos Estruturantes

Cultura e Indústria Cultural.

Conteúdos Básicos

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua atribuição

na análise das diferentes sociedades

Diversidade cultural;

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Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Culturas afro brasileiras e africanas;

Culturas indígenas;

Encaminhamentos Metodológicos:

Devemos atentar especialmente para a proposição de problematização,

contextualização, investigação, análise e encaminhamentos que possam ser

realizados a partir de diferentes recursos pedagógicos, como a leitura de textos,

didáticos, jornalísticos e obras literárias.

O uso dos recursos tecnológicos se faz necessário, para pesquisas, maior

envolvimento educacional, assim como os recursos audiovisuais, textos científicos

para leituras, debates, levantamentos de dados. A utilização de filmes, imagens,

música e charges constituem-se também importante elemento para que os

estudantes relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção

coletiva dos novos conhecimentos.

Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia, os conteúdos

estruturantes e básicos devem ser tratados de forma articulada, organizando de

maneira a ressaltar a contextualização dos conteúdos estudados com a realidade

dos estudantes.

O ensino de sociologia no ensino médio tem a finalidade de propiciar ao

estudante os conhecimentos sociológicos, de maneira que alcance um nível de

compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se

situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças

sociais. A sociologia busca desenvolver o senso crítico dos conteúdos da sociologia

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clássica e contemporânea, professores e estudantes são pesquisadores, devem

buscar fontes seguras para esclarecer questões que envolvem as desigualdades

sociais, políticas e culturais.

O exercício pedagógico da Sociologia deve manter horizonte de análise

tanto no contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos

tradicionais, e teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias

de Durkheim, Weber e Marx precisam ser desenvolvidos levando-se em

consideração o recorte temporal no qual se exige a Sociologia

Desta maneira, como disciplina escolar, a Sociologia deve fundamentar-se

em teorias, administrar estudos envolvendo as relações sociais, aos grupos de

forma crítica, flexível, estudando as tradições, os limites e potencialidades dos

estudantes no envolvimento aos desafios educacionais e sociais.

O ensino da sociologia deve rejeitar a síntese teórica ou reducionismo

sociológico, deve envolver pedagogicamente a contextualização histórica e política

das teorias que envolvem os estudos com a ação metodológica da ciência e do

conhecimento.

Avaliação:

A avaliação é o resultado do trabalho desenvolvido no processo

educacional, sendo primordial a contextualização e o envolvimento de diferentes

tipos de avaliações, articulando como mecanismo de transformação social e a

intencionalidade do processo de ensino aprendizagem. Neste sentido, a avaliação

será formativa, diagnóstica e processual, prevalecendo os aspectos qualitativos

sobre os quantitativos na construção do conhecimento sociológico.

A avaliação dos estudantes deve ocorrer durante o desenvolvimento do

processo ensino aprendizagem, com instrumentos diversificados que possibilitem

ampliar as informações e diagnosticar os avanços e habilidade dos estudantes.

Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na

média dos registros de nota, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do

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estudante é 6,0 (seis vírgula zero). Será organizada de acordo com o Projeto Político

Pedagógico do Colégio, no qual são estabelecidos os seguintes critérios: 5,0 (cinco

vírgula zero) pontos distribuídos em tarefas, atividade escrita, atividade oral, trabalho

em grupo, seminários, pesquisas, debates, produções, atividades diversas, os outros

5,0 (cinco vírgula zero) pontos em avaliação com os conteúdos trabalhados durante

o bimestre.

Serão proporcionados os seguintes instrumentos de avaliação:

Avaliação escrita contendo questões objetivas e dissertativas;

Pesquisas individuais e em grupos;

Avaliação em grupo;

Verificação de questionários, exercícios e tarefas;

Realização de trabalhos;

Apresentação de seminários e debates;

Exposições orais individuais e em grupos;

Produção de textos individuais e em grupos dos conteúdos estudados;

Interpretação de textos.

A recuperação de estudos será proporcionada a todos os estudantes de

forma paralela e contínua ao processo ensino aprendizagem. Serão utilizadas

atividades nas quais haja maior interação entre os conhecimentos prévios dos

estudantes e os conhecimentos que poderão ser adquiridos em sala de aula. Tais

atividades serão divididas em avaliações escritas, produção de textos, pesquisas,

resolução de exercícios, conforme a especificidade dos conteúdos e orientação do

professor, atendendo às orientações do Projeto Político-Pedagógico (PPP), do

Regimento Escolar e da Proposta Pedagógica Curricular (PPC). Oportunizando uma

aprendizagem envolvendo novas experiências, promovendo o progresso

educacional do estudante nas áreas do conhecimento científico.

A recuperação de estudos e notas é direito dos estudantes, e dar-se-á de

forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, de acordo

com o Regimento Escolar desta instituição de ensino.

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Referências:

COSTA, J. A. Planear, Investigar, Produzir e Partilhar: Contributos do Trabalho de Projeto na Aprendizagem das Ciências da Natureza. Tese de Mestrado não publicada, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. 1998.

FERNANDES, Domingos. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. Editora Unesp. p. 43-109. 2009.

MILLS, Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro, Zahar, 1972.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica /Sociologia. Curitiba, SEED/PR, 2008.

SARANDY, Flávio. Reflexões Acerca do Sentido da Sociologia no Ensino Médio. In: Sociologia e Ensino em Debate. (org. Carvalho, L. M. G.) Ijuí: Ed Ijuí, 2004.

7.2.12 Língua Estrangeira Moderna - Inglês

Apresentação da Disciplina:

De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua

Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, p. 9 ):

Em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história, o cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças. A língua materna perde seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato com a língua em estudo, sem intervenção da tradução, dessa forma raciocina-se na língua estrangeira. A língua inglesa foi valorizada como língua estrangeira porque representa um modelo de patriotismo e respeito.

A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o

desenvolvimento do educando deve incorrer dentro das práticas discursivas: leitura,

oralidade e escrita.

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De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua

Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, p. 12):

Propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

A proposta adotada baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do

Círculo de Bakhtin, para tanto, é necessário mapear a língua, objeto de estudo da

disciplina de Língua Estrangeira, a partir do quadro teórico de referência e aspectos

imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito,

discurso e identidade.

Segundo Bakhtin (1988) não há discurso individual, no sentido de que todo

discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço

discursivo, criado na relação do eu e o tu, que os sujeitos se constituem

socialmente. Daí a língua estrangeira apresenta-se como espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos

de construção da realidade.

Vivendo em um mundo altamente tecnológico, que gira em torno de várias

línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas percebeu a

necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento global do

educando. Busca-se, assim, estabelecer epistemologicamente os objetivos de

ensino de uma Língua Estrangeira e resgatar a função social e educacional dessa

disciplina na Educação Básica.

Por isso, o ensino de língua deve possibilitar ao estudante uma visão de um

mundo mais ampla, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a

língua e a inclusão social, pois contribui para formar estudantes críticos e

transformadores, além de ser meio de progressão no trabalho e estudos posteriores.

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Conteúdos:

Conteúdo Estruturante

O discurso como prática social:

O ensino de Língua Estrangeira contemplará os discursos sociais que a

compõem; ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados na

prática discursiva.

O texto é uma entidade concreta, realizada materialmente e corporificada

em um determinado gênero. O que ele produz, ao se manifestar em alguma

instância discursiva, é o discurso. Nessa visão, o discurso envolve o texto

propriamente dito e os seus aspectos externos, as condições de produção, ou seja,

o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi produzido.

Por isso, a organização de conteúdos específicos não exclui a gramática da

sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da língua estrangeira, ou

seja, as formas linguísticas serão tratadas de modo contextualizadas.

Conteúdos Básicos

Em todas as séries serão trabalhados: gêneros textuais; conhecimentos

linguísticos: ortografia, fonética e fonologia, elementos gramaticais, assim como os

conteúdos elencados, estarão presentes no processo pedagógico e serão

trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do estudante.

Leitura: Identificação do tema, do argumento principal; Interpretação

observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto;

Linguagem não verbal.

Oralidade: Variedades linguísticas; Intelectualidade do texto; Exemplos

depronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

Escrita: Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos

formais e marcas linguísticas; Clareza das ideias.

Análise Linguística: Coesão e coerência; Função dos pronomes,

artigo,numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, preposições,

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verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Vocabulário.

Conteúdos Básicos

Gêneros textuais

Esferas Sociais de Circulação

Cotidiana

Adivinhas

Álbum de Família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de roda

Carta Pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Diário

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências Vividas

Trava-Línguas

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Literária / Artística

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas Contemporâneos

Crônicas de Ficção

Escultura

Fábulas

Fábulas Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Letras de músicas

Narrativas de Aventura

Narrativas de Enigma

Narrativas de Ficção Científica

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

Narrativas Míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos Dramáticos

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Científica

Artigos

Conferência

Debate

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Resumo

Verbetes

Escolar

Ata

Cartazes

Debate Regrado

Diálogo / Discussão

Argumentativa

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

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Imprensa

Agenda Cultural

Anúncio de Emprego

Artigo de Opinião

Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editorial

Entrevista (oral e escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa Redonda

Notícia

Reportagem

Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

Tiras

Esferas Sociais Publicitárias

Publicitária

Anúncio

Caricatura

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Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Músicas

Paródias

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Folder

Fotos

Slogan

Publicidade Oficial

Texto Político

Política

Abaixo-Assinado

Assembleia

Carta de Emprego

Carta de Reclamação

Carta de Solicitação

Debate

Debate Regrado

Discurso Político “de Palanque”

Fórum

Manifesto

Mesa Redonda

Panfleto

Jurídica

Boletim de Ocorrência

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Constituição Brasileira

Contrato

Declaração de Direitos

Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimentos

Regulamentos

Requerimentos

Produção e Consumo

Bulas

Manual Técnico

Placas

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

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1ª Série

Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social

Discursivos E Seus Elementos Composicionais

O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com

as práticas de leitura, oralidade e escrita.

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

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Cidade Gaúcha – Paraná

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilístico (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Oralidade

Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos etc;.

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição.

Pronúncia.

2ª Série

Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social

Discursivos e Seus Elementos Composicionais

O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho

com as práticas de leitura, oralidade e escrita.

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

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Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;

recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilístico (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

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Oralidade

Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição.

Pronúncia.

3ª Série

Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social

Discursivos E Seus Elementos Composicionais

O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com

as práticas de leitura, oralidade e escrita.

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;

recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

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Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilístico (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Oralidade

Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos, etc...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição.

Pronúncia.

Encaminhamentos Metodológicos:

As Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008) propõem direcionar o ensino de

Língua Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná, de

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forma que estas sejam possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos

de entender o mundo e de construir significados.

Se não existissem gêneros, se fossem criados pela primeira vez em cada

conversa, a comunicação verbal seria quase impossível (BAKHTIN, 1992), portanto,

é importante que o estudante tenha acesso a textos de vários gêneros: publicitários,

jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. Com trabalhos em grupo,

pesquisa, debates, discussões, seminários, estudos dirigidos, estudo de textos,

entrevistas, laboratórios escolares, filmes, músicas, jornais, revistas, atividades

auditivas entre outros.

Enfim, todos os recursos didáticos utilizados, inclusive TV, pen drive,

laboratório de informática, DVD e slides servirão como meios para que seja feita

interpretação individual e coletiva, realizando a compreensão de texto e do contexto,

lendo e entendendo por entrelinhas, enriquecendo a aprendizagem dos estudantes.

Avaliação:

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro

significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe

de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do

educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. A avaliação da

aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos fundamentos

teóricos explicitados nas Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008) e na LDB nº

9.394/96 (BRASIL, 1996).

Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na

média trimestral, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do estudante é

6,0 (seis).

O envolvimento do educando na construção do significado nas práticas

discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo

de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem será constante. O desempenho nas

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atividades propostas serão analisados e considerados como subsídios para

avaliação. Os estudantes serão avaliados também por meio de interpretação de

textos escritos, auditivos, leituras, trabalhos de pesquisa, produções de textos,

questões objetivas e subjetivas, debates, seminários (analisando o conteúdo e a

oralidade).

A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com que

estabelece o PPP do Colégio Estadual Mal. Costa e Silva. Sendo portanto

permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições para

que o estudante realize seus avanços e conquistas.

Conforme regimento escolar do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva a

recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma retomada

de estudos concomitante, ao longo de todo o período letivo promovendo a evolução

do educando em todas as áreas do conhecimento.

Referências:

CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática – 6ª edição. São Paulo, 2004.

J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL). Pelotas – RS, 2006. (Biblioteca do Professor)

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.

PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola–umaconstrução possível. Ed. Papirus–20ª edição, 2005.

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7.2.13 Língua Estrangeira Moderna - Espanhol

Apresentação da Disciplina:

Conforme as diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna do

Estado do Paraná (PARANÁ, 2008), em decorrência da organização social, política

e econômica ao longo da história, o cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no

Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças.

A língua materna perde seu papel de mediadora no ensino de língua

estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato

com a língua em estudo, sem intervenção da tradução, dessa forma raciocina-se na

língua estrangeira.

A Língua Espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque

representa um modelo de patriotismo e respeito.

A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o

desenvolvimento do educando deve incorrer dentro das práticas discursivas: leitura,

oralidade e escrita.

As diretrizes propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um

espaço para que o estudante reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de

construção de significados em relação ao mundo em que se vive. Espera-se que o

estudante compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

A proposta adotada baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do

Círculo de Bakhtin, para tanto, é necessário mapear a língua, objeto de estudo da

disciplina de Língua Estrangeira, a partir do quadro teórico de referência e aspectos

imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito,

discurso e identidade.

Segundo Bakhtin (1988) não há discurso individual, no sentido de que todo

discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço

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discursivo, criado na relação do eu e o tu, que os sujeitos se constituem

socialmente. Daí a língua estrangeira apresenta-se como espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos

de construção da realidade.

Vivendo em um mundo altamente tecnológico, que gira em torno de várias

línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas percebeu a

necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento global do

educando. Busca-se, assim, estabelecer epistemologicamente os objetivos de

ensino de uma Língua Estrangeira e resgatar a função social e educacional dessa

disciplina na Educação Básica.

Por isso, o ensino de língua deve possibilitar ao estudante uma visão de um

mundo mais ampla, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a

língua e a inclusão social, pois contribui para formar estudantes críticos e

transformadores, além de ser meio de progressão no trabalho e estudos posteriores.

Conteúdos:

Conteúdos Estruturantes

O discurso como prática social: leitura, oralidade e escrita.

O ensino de Língua Estrangeira contemplará os discursos sociais que a

compõem; ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados na

prática discursiva.

A leitura, processo de atribuição de sentidos aos textos, estabelece

diferentes relações entre o sujeito e o texto. A perspectiva é de uma leitura crítica

com gêneros variados na construção dos significados possíveis.

Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como

uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa, pois, em situações de uso,

escreve-se sempre para alguém, ou um alguém de quem se constrói uma

representação, fundamental para a construção do texto e de sua coerência.

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O texto é uma entidade concreta, realizada materialmente e corporificada

em um determinado gênero. O que ele produz, ao se manifestar em alguma

instância discursiva, é o discurso. Nessa visão, o discurso envolve o texto

propriamente dito e os seus aspectos externos, as condições de produção, ou seja,

o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi produzido.

Por isso, a organização de conteúdos específicos não exclui a gramática da

sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da língua estrangeira, ou

seja, as formas linguísticas serão tratadas de modo contextualizadas.

Conteúdos Básicos

Em todas as séries serão trabalhados: gêneros textuais; conhecimentos

linguísticos: ortografia, fonética e fonologia, elementos gramaticais, assim como os

conteúdos elencados, estarão presentes no processo pedagógico e serão

trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do estudante.

1ª Série CELEM

Conteúdos Básicos

Apresentação (saudação);

Diálogo;

Letras de músicas;

Relato Pessoal;

Mapa;

Informativo;

Narração com descrição;

Expressões populares e modismos;

Trava línguas;

História em quadrinhos;

Anúncio;

Contos;

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Poemas;

Propagandas;

2ª Série CELEM

Conteúdos Básicos

Historieta;

Narração de aventura;

Narração com descrição;

Informativo;

Relato Pessoal;

Letras de Músicas;

Fábulas;

Conto;

Expressões populares;

Poema;

Carta;

Anúncio;

Curriculum Vitae;

Crônicas.

Oralidade, leitura e escrita é a mesma do 1º ano.

Análise Linguística

Conjunções;

Pronomes possessivos;

Pretérito Imperfeito do indicativo;

Os adjetivos e pronomes indefinidos;

Pretérito Perfeito simples;

Pretérito Perfeito composto;

Pretérito mais que perfeito;

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La apócope;

Futuro Imperfeito do indicativo;

Condicional do indicativo;

Advérbio;

Preposição;

Sinais de pontuação;

Presente do subjuntivo;

Sufixos aumentativos, diminutivos e despectivos;

Gêneros dos substantivos;

Heterogênicos;

Palavras Homônimas;

Palavras Parônimas;

Interferências ortográficas.

Desafios Educacionais Contemporâneos

Educação das Relações Etnicorraciais e Afrodescendência;

Gênero e diversidade sexual;

Educação Ambiental;

Educação para o envelhecimento digno e saudável;

Educação Fiscal;

Prevenção ao uso indevido de drogas;

Prevenção da dengue;

Preconceito;

Bullying;

Ética;

Gravidez na adolescência;

Realidade indígena.

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Encaminhamentos Metodológicos:

As diretrizes (PARANÁ, 2008) propõem direcionar o ensino de Língua

Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná. As línguas

estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de

entender o mundo e de construir significados.

Propõe-se nas aulas de Língua Estrangeira Moderna que o professor aborde

os vários gêneros textuais, oralidade, leitura e escrita, em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de

informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos

coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso a gramática entre si.

Cabe ao professor criar condições para o estudante não seja um leitor

ingênuo, mas que seja crítico e que reaja aos diversos textos com que se depare e

entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores

particulares e próprios da comunidade em que está inserido e é aí que

trabalharemos os problemas contemporâneos, conforme vão surgindo as

necessidades.

Ao interagir com textos diversos, o estudante perceberá que as formas

linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado,

mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social

de uso da língua ocorre. Não se pode esquecer que a leitura se refere também aos

textos não-verbais estejam eles combinados ou não com o texto verbal. Sendo

assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no

entanto, abandoná-la.

Se não existissem gêneros, se fossem criados pela primeira vez em cada

conversa, a comunicação verbal seria quase impossível (Bakhtin, 1992), portanto, é

importante que o estudante tenha acesso a textos de vários gêneros: publicitários,

jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. Com levantamento oral da

prática inicial dos estudantes, trabalhos individuais e em grupo, pesquisa, debates,

estudo de vocabulário, discussões, seminários, estudos dirigidos, estudo de textos,

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entrevistas, laboratórios escolares, filmes, músicas, jornais, revistas, atividades

auditivas, conversação e troca de experiência, discussão, compreensão e

interpretação dos textos trabalhados, apresentação e exposição de trabalhos orais e

escritos.

Avaliação:

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro

significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe

de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do

educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. A avaliação da

aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos fundamentos

teóricos explicitados nas Diretrizes e na LDB nº 9394/96.

Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na

média trimestral, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do estudante é

6,0 (seis).

O envolvimento do educando na construção do significado nas práticas

discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo

de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem será constante. O desempenho nas

atividades propostas serão analisadas e consideradas como subsídios para

avaliação. Os estudantes serão avaliados também por meio de interpretação de

textos escritos, auditivos, leituras, trabalhos de pesquisa, produções de textos,

questões objetivas e subjetivas, debates, seminários (analisando o conteúdo e a

oralidade), conhecimento do vocabulário e ortografia correta, distinção da variedade

de gêneros.

A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com que

estabelece o PPP do Colégio Estadual Mal. Costa e Silva. Sendo portanto

permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos

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qualitativos sobre os quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições para

que o estudante realize seus avanços e conquistas.

A recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma

retomada de estudos paralelos ao longo de todo o período letivo promovendo a

evolução do educando em todas as áreas do conhecimento.

Referências:

CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática – 6ª edição. São Paulo, 2004.

J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL). Pelotas – RS, 2006. ( Biblioteca do Professor )

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008.

PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola–umaconstrução possível. Ed. Papirus–20ª edição, 2005

7.2.14 Empreendedorismo

Apresentação da Disciplina:

O projeto busca o aprimoramento dos estudantes nos fundamentos básicos

do empreendedorismo, motivando os estudantes a desenvolver seus pontos

cognitivos, atitudinais e operacionais, potencializando seus pontos fracos e fortes,

preparando formar cidadãos responsáveis para desenvolver projetos, visando o bem

próprio e da comunidades onde vivem, preparando-os para o mundo do trabalho.

• Conteúdos:

Ensino Médio

Como ser um jovem empreendedor?

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Como conhecer as tendências do mercado e manter-me atualizado?

Como fazer planejamento para alcançar as minhas metas?

Como trabalhar em equipe e conseguir os resultados almejados?

Como manter uma rede de contatos?

Como formular estratégias para o plano de ação da equipe?

Como cooperar e partilhar informações para alcançar objetos comuns?

Como buscar informações e manter-me atualizado?

Como o comprometimento do empreendedor ajuda a vender mais e

melhor?

Como ter eficiência e qualidade nas atividades pessoais e

profissionais?

Como avaliar as aprendizagens que construí com o curso despertar:

estudos, trabalho de campo e feira do jovem empreendedor.

Encaminhamentos Metodológicos:

As atividades seguirão as orientações das DCE's, contribuindo para que os

estudantes tornem-se capazes de desenvolver autoconhecimento, competências e

habilidades, para resolver problemas do dia a dia.

Os estudantes estarão criando atitude para planejar e monitorar para

saberem empreender através de oficinas de aprendizagem vivencial. Sendo

realizada a “Feira do Empreendedor” no final do projeto.

Avaliação:

A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa, considerando a

frequência e participação ativa do estudante. A avaliação terá como base analisar

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para intervir no processo de aprendizagem. Sendo encerrado com a “Feira do

Empreendedor” desenvolvidas pelos estudantes.

Referências:

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008

DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. Prática e princípios. 6º Ed. São Paulo: Pioneira, 2006.

LOPES, Rose (org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/tipoconteudo/empreendedorismo?codTema=2

7.3 PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

A Proposta Pedagógico-Curricular de Educação de Jovens e Adultos-

Ensino Fundamental-Fase II e Ensino Médio, aprovada pelo Conselho Estadual de

Educação, encontra-se anexa.

8 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O acompanhamento da avaliação do Projeto Político-Pedagógico é

fundamental para o direcionamento do processo ensino-aprendizagem, para que

seja verificado se as metas e os objetivos foram alcançados, redimensionando e

enfrentando os desafios para a retomada de ações.

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No Colégio Estadual Marechal Costa e Silva- Ensino Fundamental e Médio,

o PPP deverá ser avaliado e revisto anualmente em encontros marcados pela

equipe de professores, pais, estudantes, funcionários, Conselho Escolar, APMF,

representantes do Grêmio Estudantil, Direção e Equipe Pedagógica, verificando os

resultados alcançados, encaminhando as discussões e reflexões das práticas

pedagógicas, nos recursos físicos e financeiros sugerindo planos, reorganizando e

articulando ações que venham ao encontro da melhoria da qualidade da educação.

9 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional será realizada anualmente pela escola, com o

intuito de apontar, junto a sua comunidade escolar, se as metas, as ações

propostas, as práticas e os encaminhamentos foram alcançados e atendidos em

todas as suas dimensões. Esse processo toma como base o planejamento

estratégico da instituição que possibilite a revisão e a descrição de indicadores

conciliáveis aos objetivos propostos neste Projeto Político Pedagógico e no Plano de

Ação da Escola.

A conquista do padrão de qualidade da educação da instituição de ensino

comprova-se no processo permanente do diagnóstico, na ascensão de uma

educação comprometida com qualidade aos estudantes, evidenciada nos índices de

aprovação, tendo como base para o desenvolvimento das propostas educativas da

escola e para a elaboração e implantação de novas metas, proporcionando a

formação continuada e outras ações que forem necessárias.

10 REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. In: SILVA, Carmem Silvia B. Da & MACHADO, L.M. (orgs.). Nova LDB: trajetória para a cidadania? São Paulo, Arte & Ciência, pp. 137-66, 1998.

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FERREIRA, N.S.C. Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação “cultura globalizada”. In: Educação e Sociedade. Campinas.2004.

FREIRE, Paulo. A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez, 2001.

GIL, Antonio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. 3. Ed. São Paulo: Atlas,1997.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.

PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. São Paulo Cortez: Autores Associados, 1986.

__________________. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo, Ática, 1997.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Autores associados, 2000.Educação e Letramento

MACEDO, Maria do Socorro Alencar Nunes. Interações nas práticas deletramento: o uso do livro didático e da metodologia de projetos –São Paulo:Martins Fontes, 2005.

KLEIMAN, A. B.- Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre aprática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras–1995.

STREET, B. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.

SOARES, Magda. Letramento–Um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica – 1998.

REGO, T. C. (2003). Memórias de escola: Cultura escolar e constituição desingularidades. Petrópolis, RJ: Vozes.

KUENZER, A. (org.). Ensino médio: Construindo uma proposta para os quevivem do trabalho. São Paulo, SP: Cortez, 2000.

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11 ANEXOS

PROPOSTA PEDAGÓGICO - CURRICULAR

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

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Ensino Fundamental e Médio

CIDADE GAÚCHA 2º semestre/2009

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1 OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Este estabelecimento de ensino oferta a educação de Jovens e Adultos,

Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio como modalidade educacional que

atende educandos – trabalhadores. Tem como finalidade e objetivos o

compromisso com a formação humana e com acesso à cultura geral, garantindo-

lhes a gratuidade e uma Educação Básica igualitária e de qualidade; de modo que

os educandos aprimorem sua consciência crítica, e adotem atitudes éticas e

compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.

A Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9394), em seu

artigo 37, prescreve que “a Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles

que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental II e

Ensino Médio na idade própria”. É característica dessa Modalidade de Ensino a

diversidade de perfil dos educandos, com relação à idade, ao nível de

escolarização em que se encontrem, à situação socioeconômica e cultural, às

ocupações e as motivações pela qual procuram à escola (DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS, 2006).

O papel fundamental da construção curricular para a formação dos

educandos desta modalidade de ensino é fornecer subsídios para que se afirmem

como sujeitos, ativos criativos, e democráticos. Tendo em vista esta função, a

educação deve voltar-se a uma formação na qual os educandos possam: aprender

permanentemente; refletir de modo crítico; agir com responsabilidade individual e

coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária;

acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos

construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir do uso

metodologicamente adequado de conhecimento científico, tecnológicos e sócio-

históricos (KUENZER,2000,p.40).

O tempo que o educando participa da EJA tem valor próprio e significativo

e, portanto, a escola deve superar o ensino de caráter enciclopédico, centrado mais

na quantidade de informações do que na relação qualitativa com o conhecimento.

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Quanto aos conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar

articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, articulada ao

mundo do trabalho, a ciência, as novas tecnologias, dentre outros.

No transcorrer do processo educativo, a autonomia intelectual do educando

deve ser estimulada para que ele continue seus estudos, independente da

educação formal. Cabe ao educador incentivar a busca constante pelo

conhecimento produzido pela humanidade, presente em outras fontes de estudo ou

pesquisa. Esta forma de estudo individual é necessária, quando se trata da

administração do tempo de permanência desse educando na escola e importante

na construção da autonomia.

A emancipação humana será decorrência da construção dessa autonomia

obtida pela educação escolar. O exercício de uma cidadania democrática pelos

educandos da EJA será o reflexo de um processo cognitivo, crítico e emancipatório,

com base em valores como respeito mútuo, solidário e justiça.

PERFIL DO EDUCANDO

Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e Adultos (EJA)

requer conhecer a sua história, cultura, costumes, entendendo-o como sujeitos com

diferentes experiências de vida e que em algum momento afastou-se da escola

devido a fatores sociais, econômicos, políticos e/ou culturais. Entre esses fatores,

destaca-se: o ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou repetência

escolar, a falta de oportunidade de estudar em tempo hábil.

Os jovens e adultos que procuram a EJA precisam de escolarização formal

tanto por questões pessoais quanto pelas exigências do mundo do trabalho.

Trazem modelos internalizados de vivências escolares ou outros. Neles, predomina

a idéias de uma escola tradicional, onde o educador exerce o papel de detentor do

conhecimento e o educando de receptor passivo desse conhecimento. Por isso,

muitos supõem que seja da escola a responsabilidade pela sua aprendizagem.

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Esses educandos trazem uma bagagem de conhecimentos de outras

instâncias sociais, visto que a escola não é o único espaço de produção e

socialização dos saberes. Essas experiências de vida são significativas e devem

ser consideradas na elaboração do currículo escolar, o qual tem uma metodologia

diferenciada porque apresenta características distintas do ensino regular.

Muitos jovens e adultos que procuram a escola tem necessidade de

escolarização formal, seja para conseguir um melhor emprego, obter certificação

para permanecer no emprego, outros pela vontade mais ampla “de entender as

coisas”, se expressar melhor, e não depender sempre dos outros.

Uma grande maioria dos educandos da EJA também são oriundos de um

processo fragmentado, marcado por frequente evasão e reprovação no ensino

fundamental e médio regulares.

As mulheres que procuram a EJA referem-se ao desejo de auxiliar os filhos

nos deveres escolares, ou simplesmente dar um bom exemplo, inserir-se no

mercado de trabalho, resgatar a auto-estima e ser vista com um novo olhar.

Uma outra demanda a ser atendida pela EJA é a de pessoas idosas que

buscam a escola para desenvolver ou ampliar seus conhecimentos, bem como têm

interesse em outras oportunidades de convivência social e realização pessoal. São

pessoas que apresentam uma temporalidade específica no processo de

aprendizagem o que as faz merecer atenção especial no processo educativo.

Além da característica etária vinculada à EJA, há que se considerar outro

conjunto de fatores que legitima esta modalidade de ensino. Trata-se da destacada

presença da mulher que, durante anos, sofreu e por diversas vezes ainda sofre as

consequências de uma sociedade desigual, com predomínio da tradição patriarcal,

que a impediu anteriormente das práticas educativas.

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos, com necessidades

educacionais especiais. Considerando sua singular situação, dá-se prioridade a

metodologias educacionais específicas que possibilitem o acesso, a permanência e

o seu êxito no espaço escolar.

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Os estudantes da EJA têm como objetivo bem definido, nos dias atuais de

recuperar “o tempo perdido”, conscientes da necessidade de atualizar seus

estudos, para melhor qualidade de vida pessoal e profissional. Por isso na sua

grande maioria são aplicados, assíduos e comprometidos com a escola.

1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de

escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus

estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades

apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e

Adultos Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na

legislação vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no

processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de

modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como:

pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações,

fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a

sistematização e socialização dos conhecimentos;

vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos

educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão

cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano

de estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia

de Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações

sobre a organização da modalidade.

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Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um

cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início

e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do

currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos

conteúdos de forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os

saberes adquiridos na história de vida de cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm

possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma

pré-estabelecido.

Organização Individual

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que

não têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às

condições de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados

mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou

desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma

organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e

oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e

horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições

de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

1.3 NÍVEL DE ENSINO

1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este

estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do

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processo de formação humana dos educandos, para que os mesmos possam

produzir e ressignificar bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e

possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

1.3.2 Ensino Médio

O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua

oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de

07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de

Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.

1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades

educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização

coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência

e o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se

encontram individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles

que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a

legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos

educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva; condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos; superdotação/altas habilidades.

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É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as

alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover

barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.1

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o

enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem

características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também,

de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito

a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação

escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se,

assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não

significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e

serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas

singularidades.

1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS

Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas

descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a

grupos sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de

escolarização para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o

regimento escolar, desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios

estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução própria.

1.6 FREQUÊNCIA

A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de

100% (cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino

Médio, sendo que a freqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e

cinco por cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de

aula.

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1.7 EXAMES SUPLETIVOS

Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao

disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de

Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de

Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.

1.8 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da Secretaria do Estado de Educação.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar

e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a

educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,

o(a) diretor(a) escolar.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes neste Estabelecimento de Ensino, estudantes devidamente

matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos estudantes.

A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros

que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

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As eleições dos membros do Conselho escolar, titulares e suplentes,

realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um

mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

diretor (a);

representante da equipe pedagógica;

representante da equipe docente (professores);

representante da equipe técnico-administrativa;

representante da equipe auxiliar operacional;

representante dos discentes (estudantes);

representante dos pais ou responsáveis pelo estudante;

representante do Grêmio Estudantil;

representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

Na EJA - Educação de Jovens e Adultos, o conselho assume um papel

reparador onde a participação dos educandos deve ser participativa e colaborativa

nas tomadas de decisões, relativas às ações pedagógicas, administrativas e

financeiras desenvolvidas no âmbito escolar.

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois

terços) de seus integrantes.

1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO

Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e

Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado

Educação do Paraná, como material de apoio.

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão

utilizar outros recursos didáticos.

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1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR

O atendimento na biblioteca aos estudantes da EJA, ocorre nos três turnos,

sendo atendido no matutino por dois funcionários, vespertino e noturno um

funcionário, tendo em cada turno, um horário destinado às pesquisas escolares. No

período matutino a pesquisa ocorre das 07h30 às 09h30, no período vespertino das

13h00 às 15h00 e o período noturno é todo reservado aos estudantes do noturno. O

restante do período é reservado para leitura com os estudantes e atendimento aos

professores. Algumas vezes a biblioteca é usada como sala de vídeo.

A biblioteca conta com um acervo de 6.331 livros, sendo 4.410 para leitura

(romances, contos, poesias, etc.), 1.712 para pesquisa, e 209 livros da biblioteca do

professor. Também faz parte deste acervo uma videoteca com 725 fitas e 129

DVDs. O professor, o mediador do conhecimento sistematizado, tem papel essencial

nas atividades que são desenvolvidas na biblioteca, organizando atividades como:

incentivo a leitura, orientações individuais e coletivas nas pesquisas.

1.11 LABORATÓRIO

O laboratório destinado às práticas contém grandes partes dos materiais

necessários para realização dos experimentos. Tanto as vidrarias quanto os

reagentes, atendem as necessidades imediatas dessa área.

Precisamos através do ensino de Ciências fazer, ver, tocar, ouvir, cheirar,

provar. O laboratório da escola está parcialmente equipado com matérias e

reagentes de uso nessa área. O espaço físico desse laboratório, quando se trata do

atendimento de turmas com trinta ou mais estudantes, ainda deixam a desejar,

exigindo uma ampliação imediata, é fundamental a presença de um agente de

execução que auxilie o professor regente nas aulas práticas, visando um melhor

aproveitamento do tempo reservado para os experimentos, segurança e organização

do laboratório.

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Ciência e tecnologia são elementos essenciais para a transformação e o

desenvolvimento da sociedade atual. Esta, por sua vez, tem exigido um volume de

informações muito maior do que qualquer época do passado, quer seja para a o

acesso ao mundo do trabalho, quer para o exercício consciente da cidadania e para

as atividades do cotidiano.

A inserção de atividades experimentais na prática, apresenta-se como uma

importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada pelo professor de

forma a desenvolver o interesse nos educandos e criar situações de investigação

para a formação de conceitos

Tais atividades não têm como único espaço possível o laboratório escolar,

visto que podem ser realizadas em outros espaços pedagógicos, como a sala de

aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais.

Entretanto, é importante que essas práticas proporcionem discussões,

interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados em sala. Não devem,

portanto, ser apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras

ilustrações das aulas teóricas (DCE CIÊNCIAS, 2008).

Assim, seguindo o entendimento do Conselho Estadual de Educação,

expresso no parecer nº 095/99 “... indubitavelmente, um conceito novo para o

espaço denominado laboratório acompanha uma educação científica nova, espaço

que passará a incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça

pública...” explicitam a não obrigatoriedade de espaço científico e materiais pré-

determinados, para a concretização da contextualização, que se quer implementar.

1.12 RECURSOS TECNOLÓGICOS

No contexto da EJA, os recursos tecnológicos dinamizam os conteúdos

curriculares e potencializam o processo pedagógico. A utilização dos recursos

tecnológicos insere diversas formas de ensinar e aprender e valoriza o processo de

produção de conhecimentos, de posse dos recursos tecnológicos os estudantes da

EJA, argumentam e conjecturam sobre as atividades com os quais se envolvem na

experimentação (BORBA E PENTEADO, 2001)

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2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional

que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o

compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a

que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações

sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do

desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação

na qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir

criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e

da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das

mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com

agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de

conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos1.

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e

pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o

processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente

com o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que

os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural; o exercício de

uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e

emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça;

1KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

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os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos –

cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre

cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e

estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais

próxima da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso

ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função

antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do

trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso

aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular,

as reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos

diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA,

considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do

mundo do trabalho, face à diversidade de suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de

Jovens e Adultos no Estado do Paraná:

A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo

diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem

como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos

processos educativos formais;

O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no

processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe

superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de

informações do que na relação qualitativa com o conhecimento;

Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados

à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do

trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;

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A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a

capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da

atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os

saberes, de forma a que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos

de transformação de sua realidade social;

O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia

tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias

escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os

conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se

encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da

contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o

desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem

chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em

seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com

conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e

aprendizagem;

Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos

próprios educandos;

O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a

objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes

linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar

conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;

Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na

referência, nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício

da cidadania e do trabalho;

Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,

críticos e democráticos;

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Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não

refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta

modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre

outros, por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades

educativas especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica-

curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.

3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS

Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do

Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não

tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.

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4 - MATRIZ CURRICULAR

4.1 Ensino Fundamental – Fase II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL COSTA E SILVA –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: CIDADE GAÚCHA NRE: CIANORTE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/2009 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS

DISCIPLINAS Total de

Horas

Total de

horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 226 272

ARTES 54 64

LEM - INGLÊS 160 192

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 226 272

CIÊNCIAS NATURAIS 160 192

HISTÓRIA 160 192

GEOGRAFIA 160 192

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE

MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

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4.2 Ensino Médio

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL COSTA E SILVA –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: CIDADE GAÚCHA NRE: CIANORTE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/2009 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

DISCIPLINAS Total de

Horas

Total de

horas/aula

LÍNGUA PORT. E LITERATURA 174 208

LEM – INGLÊS 106 128

ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64

SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128

FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128

HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128

TOTAL 1200 1440

Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou 1440 h/a

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5 - CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS

METODOLÓGICOS

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade

de ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola

como espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a

compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e

aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva

do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico,

constitui-se no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e

deve ser organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela

estrutura curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os

conhecimentos significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se

constitui em núcleo estruturador do conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de

Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada

em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso

aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica,

a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da

Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por

essas diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas

pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores

propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e

Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento

que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias,

princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar

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intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a

Educação Básica.

6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO

6.1 Concepção de Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a

intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se

estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados

atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos

expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser

entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma

atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá

orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes

princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-

aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,

utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-

escola do educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos;

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pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do

trabalho pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao

longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz

curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação

presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser

respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação

contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações

que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação

formal, como durante o atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais

como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e

pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades

complementares processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais

como: provas escritas, trabalhos práticos propostas pelo professor, que possam

elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo

educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e

necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

a) Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre

com finalidade educativa; para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e

também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a

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que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor,

conforme descrito no Regimento Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as

avaliações realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão

registro de nota para fins de promoção e certificação. a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,

sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula

zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e

freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de

cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização

individual;

o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero)

em cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação

de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao

processo de apropriação dos conhecimentos; para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina,

a média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais,

devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero); os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados

em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade da vida escolar do educando; o educando portador de necessidades educativas especiais, será

avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

a) Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese

de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da

aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará

concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação

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dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos,

independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

6.4 Aproveitamento de Estudos

O estudante poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com

êxito, amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento

Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial,

transferência e prosseguimento de estudos.

6.5 Classificação e Reclassificação

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino

utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento

Escolar.

7 - REGIME ESCOLAR

O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período

noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a

demanda de estudantes, número de salas de aula e capacidade, com a expressa

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autorização do Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da

Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão

registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação

do Paraná.

O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo

estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na

matriz curricular.

Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas

descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado

pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação – em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação

especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional,

em comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em

comunidades de difícil acesso, dentre outros.

7.1 ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino

Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em

concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º

02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer

n.º 15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com asDeliberações nº 01/06, nº 04/06,

nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.

7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as

seguintes ofertas:

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organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e

Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas as vagas para

matrícula na organização coletiva.

Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio

No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta

de 100% da carga horária total estabelecida.

7.3 MATRÍCULA

Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e

Adultos:

a idade para ingresso respeitará a legislação vigente; será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela

mantenedora; o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio,

poderá matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente; poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com

êxito por meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, série(s)

e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s) à conclusão de série(s) do

ensino regular, mediante apresentação de comprovante de conclusão, conforme

regulamentado no Regimento Escolar; para os educandos que não participaram do processo de escolarização

formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de escolarização

formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos aferidos

por processo de classificação, definidos no Regimento Escolar; será considerado desistente, na disciplina, o educando que se

ausentar por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu

retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos,

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aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos, desde que o

prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da data da matrícula

inicial;

o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de

matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na disciplina,

podendo participar do processo de reclassificação.

No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o

educando será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização

dos cursos, o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento

escolar, a duração e a carga horária das disciplinas.

O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas,

que os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as

orientações metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes

itens que compõem o Guia de Estudos:

a organização dos cursos;

o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento

escolar;

a dinâmica de atendimento ao educando;

a duração e a carga horária das disciplinas;

os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;

o material de apoio didático;

as sugestões bibliográficas para consulta;

a avaliação;

outras informações necessárias.

7.3 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos

recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do

Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.

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7.5 AVALIAÇÃO

avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,

permanente;

as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre

com finalidade educativa; para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e

também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a

que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor,

conforme descrito no regimento escolar; a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,

sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero); para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis

vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e

freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)do total da carga horária de

cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização

individual; o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em

cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo

de apropriação dos conhecimentos; a média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das

avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis

vírgula zero); os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados

em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade da vida escolar do educando;

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o educando portador de necessidades educativas especiais, será

avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese

de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da

aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará

concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação

dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos,

independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e

reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto

na legislação vigente.

7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO

As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a

Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do

Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas

descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora

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7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da

SEED, oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional,

desenvolvido no ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de

setembro de 2008.

8 - RECURSOS HUMANOS

8.1 Atribuições dos Recursos Humanos

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico

neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos,

exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e

da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e

suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens

e Adultos.

8.1.1 DIREÇÃO

A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme

legislação em vigor. A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da

gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais

definidos no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.Compete

ao diretor(a):

cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

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responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

implementar a proposta pedagógica deste Estabelecimento de Ensino,

em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

coordenar a elaboração do Plano de Ação deste Estabelecimento de

Ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público; prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público; coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em

consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho

Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação; garantir o fluxo de informações neste Estabelecimento de Ensino e

deste com os órgãos da administração estadual; encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar; deferir os requerimentos de matrícula; elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,

submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para

homologação; acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula

aos discentes;

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assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos; promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar; propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e

abertura ou fechamento de cursos; participar da analise e elaboração dos Regulamentos Internos e

encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação; supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,

quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente

relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional; presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente; definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e

equipe auxiliar operacional;

articular processos de integração da escola com a comunidade; solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários

e professores deste Estabelecimento, observando as instruções emanadas da

SEED; organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano de

Curso; participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

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cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância

sanitária e epidemiológica; viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas – CELEM; disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e

Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial; assegurar a realização do processo de avaliação institucional deste

Estabelecimento de Ensino; zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,

funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com estudantes, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas

atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

8.1.2 Professor Pedagogo

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no

administrativo, tais como:

Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada

disciplina;

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Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e

exames supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação(ões)

específica(s) dessa(s) ação(ões). Acompanhar o estágio não-obrigatório.

Coordenações

As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação

Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos,

têm como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar,

quando autorizadas e regulamentadas pela mantenedora.

Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:

Coordenador Geral

Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo

NRE.

Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.

Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da

direção do Estabelecimento.

Acompanhar o funcionamento de todas turmas de Ações Pedagógicas

Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.

Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no

Sistema.

Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos.

Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações

Pedagógicas Descentralizadas.

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Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.

Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas,

garantindo o atendimento aos educandos de todas as turmas.

Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem

executadas durante as horas-atividade dos professores.

Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio

de experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.

Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em

comunidades que necessitam de escolarização.

Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.

Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.

Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao

NRE, quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da

escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua coordenação;

Coordenador Itinerante

Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos

educandos.

Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas.

Observar e registrar a presença dos professores.

Atender à comunidade nas solicitações de matrícula.

Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico.

Solicitar e distribuir as listas de freqüência e de nota dos educandos.

Encaminhar as notas e freqüências dos educandos para digitação.

Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação

Geral qualquer problema neste procedimento.

Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

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Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as

turmas das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade.

Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente

com os professores;

Coordenador de Exames Supletivos

Acompanhar e viabilizar todas as ações referentes aos Exames Supletivos

Tomar conhecimento do edital de exames. Fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no

edital. Verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames

possam ser executados. Digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos. Conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio

da emissão de Relatório de Inscritos. Solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando

necessário, para execução dos exames. Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas

em Braille e as ampliadas, das etapas à serem realizadas, quando for o caso. Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o

DET/CEJA/SEED, autorização para a realização de quaisquer bancas especiais. Comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para realização

dos Exames. Receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs. Capacitar a(s) equipe(s) de trabalho do Estabelecimento para a

realização dos Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em

especial a organização e o preenchimento dos cartões-resposta.

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Acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com

segurança e tranqüilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos

Exames. Divulgar as atas de resultado. Acompanhar e executar todas as ações referentes aos Exames

OnLine.

8.1.4 Docentes

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Compete aos docentes:

participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto

Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino, construído de forma coletiva

e aprovado pelo Conselho Escolar; elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular

deste Estabelecimento de Ensino, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; participar do processo de escolha, juntamente com a equipe

pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino; elaborar seu Plano de Trabalho Docente; desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

crítica do conhecimento pelo estudante; proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos

aos estudantes, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do estudante; proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos

estudantes, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,

previstas no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;

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promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

estudantes, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no

decorrer do período letivo; participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar

dos estudantes com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e

apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação

sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

viabilizar a igualdade de condições para a permanência do estudante

na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de

cada estudante, no processo de ensino e aprendizagem;

estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa

e criação artística;

participar ativamente dos Pré-Conselhos, Conselhos de Classe e Pós-

Conselhos na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do

processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e

decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

propiciar ao estudante a formação ética e o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

zelar pela frequência do estudante à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

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cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e

horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a

estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da

equipe pedagógica, conforme determinações da SEED;

manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da

equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis neste

Estabelecimento de Ensino;

participar do planejamento e da realização das atividades de

articulação da escola com as famílias e a comunidade;

desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação

educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios

da prática profissional e educativa;

participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos

a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;

comparecer neste Estabelecimento de Ensino nas horas de trabalho

ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,

funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com estudantes, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta pedagógica

deste Estabelecimento Escolar.

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Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos.

Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos

disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino que

respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando jovem, adulto

e idoso deste Estabelecimento;

O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e

nas ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá

atuar em todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e

individuais.

8.1.5 Secretaria e Apoio Administrativo

A secretaria e Equipe de apoio Administrativo é composta pelo secretário e

oito funcionários com um total de 360 horas/semanais distribuídos de acordo com as

necessidades de suporte administrativo e pedagógico de cada período, sendo: 140

horas/semanais no período matutino; 120 horas/semanais no período vespertino;

100 horas/semanais no período noturno. Compete ao Secretário e equipe de apoio:

conhecer o Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;

cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

SEED, que regem o registro escolar do estudante e a vida legal deste

Estabelecimento de Ensino; receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência e conclusão de curso; elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

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encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que

devem ser assinados; organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o

inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar do estudante e da autenticidade dos documentos

escolares; responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar

do estudante, respondendo por qualquer irregularidade; manter atualizados os registros escolares dos estudantes no sistema

informatizado; organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida

legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento deste Estabelecimento de Ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos

da secretaria; orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro

de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos

estudantes; cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do estudante referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando

ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio; secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as

respectivas Atas; conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

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comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha

ocorrer na secretaria da escola; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função; organizar a documentação dos estudantes matriculados no ensino

extracurricular (CELEM, Atividades Complementares no Contra-turno), quando desta

oferta neste Estabelecimento de Ensino; manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos; fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria

escolar, quando solicitado; participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,

funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com estudantes, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função; manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando,

considerando a organização da EJA prevista nesta proposta.

10 - BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista. Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.

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BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo : Cortez, 1997. CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998. CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17 (5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA). Conselho Estadual de Educação - PR

Deliberação 011/99 – CEE. Deliberação 014/99 – CEE. Deliberação 09/01 –CEE. Deliberação 06/05 – CEE. Indicação 004/96 – CEE. Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Conselho Nacional de Educação 5.10 Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA. 5.11 Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. 5.12 Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. 5.13 Resolução 03/98 – CEB. Constituição Brasileira – Artigo 205. DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN–Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997. DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros. Nível de Escolarização da População. mimeog. DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. mimeog. DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e aEducação de Jovens e Adultos. mimeog. Decreto 2494/98 da Presidência da República. Decreto 2494/98 da Presidência da República.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. LDBEN nº 9394/96. KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40. OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004. Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos. SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN. SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos 1. Brasília, DF, 2006. GORCZEVSKI, C. Direitos humanos: dos primórdios da humanidade ao Brasil. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2005. KONRAD, L. R. A educação e o plano nacional de educação em direitos humanos: efetivando os direitos fundamentais no Brasil. Revista do Direito UNISC, Santa Cruz do Sul, n. 39, p. 18-42, jan./jul. 2013

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CÓPIAS DOS ADENDOS DE ALTERAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICO-

CURRICULAR DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

1. OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

a) PERFIL DO EDUCANDO b) CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Organização Coletiva

Organização Individual c) NÍVEL DE ENSINO

• Ensino Fundamental – Fase II • Ensino Médio

d) EDUCAÇÃO ESPECIAL e) ACÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS f) FREQUÊNCIA g) EXAMES SUPLETIVOS h) CONSELHO ESCOLAR i) MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO j) BIBLIOTECA ESCOLAR k) LABORATÓRIO l) RECURSOS TECNOLÓGICOS

FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

INDICAÇÃO DA FASE DE ESTUDOS

MATRIZ CURRICULAR

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4.1 Ensino Fundamental – Fase II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino Fundamental e

Médio

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: Cidade Gaúcha NRE: Cianorte

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1ºSemestre/2011 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 H/A ou 1920/1932 HORAS

DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 280 336

ARTE 94 112

LEM - INGLÊS 213 256

EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112

MATEMÁTICA 280 336

CIÊNCIAS NATURAIS 213 256

HISTÓRIA 213 256

GEOGRAFIA 213 256

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE

MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

5 CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS

METODOLÓGICOS

6 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO

6.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

6.2 PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS

6.3 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

6.4 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

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O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,

amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar,

por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial,

transferência e prosseguimento.

6.5 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino

utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento

Escolar

7 REGIME ESCOLAR

7.1 ORGANIZAÇÃO

7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

7.3 MATRICULA

Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e

Adultos:

a)deve ser observada a idade mínima de 15 (quinze) anos completos para o

Ensino Fundamental-Fase II e 18 (dezoito) anos para Ensino Médio.

b -j) - mantidos

7.4 MATERIAL DIDÁTICO

7.5 AVALIAÇÃO

7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e

reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto

na legislação vigente.

7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO

7.9 ESTÁGIO NÃO - OBRIGATÓRIO

Cidade Gaúcha, 04 de março de 2011.

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Rua Vasconcelos Jardim, n.º 1696 – Centro Fone/Fax: (44) 3675 1430 CEP: 87820-000

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PLANO DE AÇÃO

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