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Projeto Político-Pedagógico EE PRES. VARGAS 2018

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Projeto Político-Pedagógico

EE PRES. VARGAS

2018

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1-Identificação

· EEPV Escola Estadual Presidente Vargas

· Endereço: Rua Oliveira Marques, 1955, Centro Dourados – MS

· CEP: 79805 021 Centro

· Dourados – Mato Grosso do Sul

· Telefones: (67) 3411 7980 (67) 3411 7981

· E mail  [email protected]

· Site:  www.escolapresidentevargas.com.br

· Código da Escola: 50016024

· Entidade Mantenedora: SED – Secretaria de Estado de Educação

· CNPJ da Escola: 02.585.924/0194 94

 

Atos Legais:

· Ato de Criação: Decreto nº 2086 data: 08/07/1974

· Ato de Autorização do Ensino Fundamental (Anos Finais) e Ensino Médio:Resolução/ SED nº 2.810 de 27/12/2013.

· Ato de aprovação do Projeto AJA - Resoluçao/SED  nº 3.053 de 04/05/2015.

· Credenciamento e autorização do Curso de Análises clínicas - Resolução/SEDnº 3.075 de 17/08/2016

 

Etapas e modalidades de Ensino oferecido pela escola:

- Ensino Fundamental (Anos Finais),

- Ensino Médio,

- Projeto AJA/MS Avanço do Jovem no Ensino e Aprendizagem de Mato Grossodo Sul

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-Curso Técnico em Análises Clínicas

 

Turnos:

· Matutino: 7 h às 11h25 min

· Vespertino: 13 h às 17h25min

· Noturno: 19h às 23:25h

 

Equipe de Gestão:

Diretora: Maria Carvalho Soares Azevedo

Diretora Adjunta: Helena Eiko Kimura Satorre

2-Apresentação do Projeto Político Pedagógico

A Escola Estadual Presidente Vargas apresenta o seu Projeto Político- Pedagógico com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº9394/96 e demais legislações do Sistema Estadual de Ensino de Mato Grossodo Sul.

O Projeto Político Pedagógico tem sido elaborado e implementado paraformalizar a organização curricular da escola por meio de um planejamentogeral de todas as ações inseridas no contexto educacional. Com foco notrabalho participativo, expressa os anseios e contribuições dos segmentos dacomunidade escolar.

O projeto político pedagógico exige profunda reflexão

sobre as finalidades da escola, assim como, a

explicação do seu papel social, a clara definição dos

caminhos, formas operacionais e ações a   serem

 empreendidas  por todos os envolvidos com o processo

educativo. Seu processo de construção aglutinará

crenças, convicções, conhecimentos da comunidade

escolar, do contexto social e científico, constituindo-se

em compromisso político e pedagógico coletivo (VEIGA,

1998,  p. 9).

A escola está inserida no contexto socioeconômico, cultural e étnico de  sua região.  Possui  um  corpo discente heterogêneo, prioriza um ensino dequalidade, independentemente de toda a diversidade apresentada pelasociedade local e atual.

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Nesse sentido, percebe se que a Escola é vista como uma instituição históricae cultural que incorpora interesses ideológicos e políticos, constituindo-se emum espaço em que as experiências humanas são produzidas, contestadas elegitimadas. Suas ações são resultados de confrontos, os quais se realizam deacordo com o quadro de diversidades e desigualdades, que faz parte de umprocesso chamado viver. Para alcançar o ideal de Escola que todos almejam,trabalham focada nas situações problemas, as propostas são alicerçadas nocotidiano escolar, com vistas à superação dos problemas detectados, procuraproporcionar a liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar acultura, o pensamento, o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,o respeito, a liberdade e tolerância, a arte e o saber assim como formar umser humano que, por meio da vivência escolar, esteja apto para participarefetivamente de toda e qualquer atividade referente às necessidades de umasociedade.

Este documento expressa a ideologia de escola e todo o seu fazerpedagógico, com foco na aprendizagem dos alunos. Em busca do ideal,pressupõe ações coletivas de reflexão acerca dos conceitos e práticas.Requer uma avaliação geral e contínua exigidas pela dinâmica do cotidianoescolar. Tais ações resultam em atualizações que são inseridas anualmente,em forma de anexos, no final deste documento e constituem-se em parteintegrantes do mesmo. 

3-Missão

A missão da Escola é assegurar um ensino de qualidade; respeitar e valorizaras diversidades, a inclusão social e o meio ambiente; propor à suacomunidade constante reflexão para aumentar o índice de aprovação,diminuir a evasão escolar e garantir o acesso e a permanência do aluno naEscola.

4-Visão

Viabilizar novos caminhos e novas leituras propiciando uma educação dequalidade, crítica e realista, a partir do desenvolvimento tecnológico,científico e humano para formar cidadãos éticos e dotados de espíritohumanitário dentro de um contexto mundial.

5-Valores

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Os valores essenciais da Escola são a solidariedade humana, ademocratização do saber, a consciência pacífica e ética. São neles que sepautam todas as ações da equipe educacional para que o discente sedesenvolva com dignidade, a partir da fraternidade e da justiça.

6-Histórico da Escola 

A Escola Estadual Presidente Vargas é uma das maiores escolas do municípiode Dourados – MS e região. Encontra-se em funcionamento há mais de 50(cinquenta) anos. Foi criada pela Lei Estadual n° 427 de 02 de outubro de1951, pelo então Governador do Estado do Mato Grosso, Dr. Fernando Correiada Costa, recebendo a denominação de Ginásio “Presidente Vargas” ecomeçou a funcionar a partir de 01 de janeiro de 1953.

A área destinada para a construção do Ginásio fora doada pelo ProfessorCelso Müller do Amaral, com um total de 10.000 m² localizada na regiãocentral da cidade, situada ao sul com a atual Rua Oliveira Marques, ao Nortecom a atual Rua Ciro Mello, a Leste com a atual Rua Hayel Bon Faker e aOeste, com a Rua João Cândido da Câmara.

Com a implantação da Lei Federal nº 5692 de agosto de 1971, o Governadordo Estado de Mato Grossol, Dr. José Manuel Fontanillas Fragelli, através doDecreto nº 2.036, de 08 de julho de 1974, publicado no Diário Oficial de12/07/74, estabeleceu a criação da “Escola Estadual de 1° e 2° GrausPresidente Vargas”, recebendo autorização para seu funcionamento n°. 120/76da Divisão de Inspeção e Administração Escolar, órgão competente daSecretaria de Educação e Cultura do Estado. Em 1988 passou a denominar se“Escola Estadual Presidente Vargas”, com a publicação do Decreto nº 9.104de 12/05/1998.

Apesar de, ao longo dos anos, ter passado por várias reformas, a escola já nãoapresentava as condições necessárias para abrigar a comunidade escolar e,no período de 2010 a 2014, foi totalmente reconstruída. Durante este período,a escola foi transferida temporariamente para outro prédio locado pela SED –Secretaria de Estado de Educação (Mantenedora da escola) no seguinteendereço: Rua Hayel Bon Faker n. 5470 – Bairro: Jardim Europa. Devido amudança provisória da escola para um local distante da sua sede, houveredução do número de alunos, tendo em vista que no prédio provisório osespaços eram menores e, em consequência disso, a oferta de matrículasforam reduzidas.

Em 2015, ocorreu a conclusão da reforma, a escola retornou para a sua sede evoltou a ser considerada de grande porte considerando sua capacidade deatendimento com 24 (vinte e quatro) salas de aula e dependênciasadministrativas e pedagógicas.

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Ao longo da sua trajetória, já ofertou vários cursos profissionalizantes sob aégide da lei 5692/71 em diversas áreas, inclusive o Magistério (antigo normal).Atualmente, oferece as etapas da Educação Básica: Ensino Fundamental do6º ao 9º ano e do Ensino Médio 1º ao 3° ano. Em meados do ano de 2002 até oano de 2016 a escola ofereceu o Curso Estadual Preparatório Para o Ingressona Educação Superior (CIES), com prioridade para alunos oriundos de escolaspúblicas, conforme normas estabelecidas pela SED/MS. No período de 2009 a2012, por solicitação da Comunidade Escolar, operacionalizou o CursoTécnico em Marketing Integrado ao Ensino Médio, Eixo Tecnológico: Gestão eNegócios – Educação Profissional Técnica de nível médio. Em 2015 iniciou oProjeto AJA – Avanço do Jovem no Ensino e Aprendizagem de Mato Grosso doSul; e, no ano de 2016 iniciou o Curso Técnico em Análises Clínicas − EixoTecnológico: Ambiente e Saúde − Educação Profissional Técnica de NívelMédio.

6.1-Diagnóstico

O contexto mundial traz transformações políticas, culturais e éticas,juntamente com constantes crises econômicas na chamada era daglobalização. No Brasil, também vivenciamos estas mudanças que interferemprincipalmente nas diversas estruturas que compõem a sociedade. Diantedeste quadro, a escola enfrenta constantes desafios para a construção doprocesso histórico, social, democrático e cultural dos discentes, pautadosnos valores preconizados pela instituição.

O Estado de Mato Grosso do Sul passa por transformações: a economiaagropecuária do estado diversifica se e a implantação de indústrias já é umarealidade. Na região sul do Estado ocorre a expansão e o cultivo da cana de- açúcar e instalações de usinas para processamento dessa matéria prima.Dentro desse cenário, Dourados está caracterizada como a maior cidade dointerior do Estado, com uma população de cerca de 212.870 habitantes (IBGE,2015). A principal atividade econômica do Município é o agronegócio.   Acidade possui forte cadeia produtiva de serviços e ampla infraestrutura, o quea torna polo econômico regional. Possui ainda vocação para o turismo deeventos, de negócios técnico científicos e culturais; destaca se    como   cidade    universitária, contando    com    quatro    universidades    (duas  públicas   e   duas particulares), totalizando mais de quarenta cursos de nívelsuperior, além de cursos de pós graduação em nível de mestrado e doutorado.

A escola localiza se na Rua Oliveira Marques, 1955, na região central dacidade e atende a alunos da região central da cidade, de áreas periféricas, dedistritos e municípios adjacentes, da Reserva Indígena de Dourados – MS e deáreas rurais.

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7-Organização da Escola

O prédio original, construído para abrigar o então Ginásio Presidente Vargas,sofreu ao longo dos anos alterações de forma inadequada e desgaste natural.Desde o ano de 2005 a Comunidade Escolar reivindicou que um novo prédiofosse construído. Em 2009, houve um grande alagamento em diversas salasde aula, danificando móveis e obrigando a direção a dispensar os alunos dasaulas. Depois desse episódio, técnicos da Secretaria de Educação eengenheiros da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de MatoGrosso do Sul (AGESUL) estiveram no local e avaliaram que a estrutura nãoatendia à demanda porque a parte hidráulica e elétrica estava condenada,levando riscos à integridade física da Comunidade Escolar. Além dasrachaduras nas paredes, havia infiltrações, telhas quebradas e banheiros empéssimas condições de funcionamento, entre outras avarias. Essa situaçãolevou a Secretaria de Estado de Educação a transferir as aulas para um prédioalugado, situado no bairro Alto das Paineiras. A partir daí, começou aelaboração de um projeto, bem como, a viabilização de recursos para aconstrução de um novo prédio. Após quase quatro anos de reforma,finalmente a nova escola foi entregue à comunidade. Na nova instalação aescola dispõe de: 24 Salas de Aula, 02 Salas de Coordenação Pedagógica, 02Salas de Inspeção, 03 Salas para depósito de materiais de limpeza, 01Laboratório de Ciências/Biologia, 01 Laboratório de Física, 01 Laboratório deQuímica, 01 Laboratório de Artes, 01 Laboratório de Leitura, 01 Laboratório deRedação/Estudos, 01 Laboratório de Língua Estrangeira, 01 Laboratório deMatemática, 02 Salas Multimídia, 01 Sala de Recurso Midiático, 02 Salas deSTE, 01 Sala para os Agentes de Limpeza, 01 Sala de Apoio Pedagógico, 01Sala de Reunião, 01 Sala de Professores, 01 Cozinha, 01 Copa, 01 Sala deDireção, 01 Secretaria, 01 Biblioteca, 01 Banheiro da cozinha, uma salamultifuncional para atendimento de alunos com necessidades educativasespeciais e um anfiteatro com capacidade para 300 pessoas. A escola faz umtrabalho de conscientização quanto à conservação e bom uso do prédio.

7.a - Proposta de Trabalho para Medidas de Melhoria da Organização daEscola e do Desempenho

Os trabalhos iniciaram-se após a avaliação interna no ano de 2017, apósanálise dos trabalhos foram coletados os pontos fortes, os pontos fracos esugestões, através de participação dos segmentos de pais, alunos,coordenação pedagógica, professores, PROGELAB e PROGETEC   efuncionários administrativos desta unidade escolar visando melhorias eaprimoramento, bem como propiciar condições para definir ações  deconsolidação de uma gestão democrática e eficiente.

Esta avaliação expressou a situação da Escola em seu contexto pedagógico,físico, administrativo e social.

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Pontos Fortes

Por meio de debate entre os presentes foram evidenciados muitos pontosfortes. A direção, coordenação pedagógica, Sala de Tecnologia e portaria    prestam um bom atendimento e apoio à comunidade. A direção ecoordenação utilizam uma comunicação e ações pontuais quando necessário.

A inspeção e o setor administrativo, de maneira geral, também prestam umbom atendimento e mantem um relacionamento pautado no respeito.

Quanto à avaliação do fazer pedagógico foram bem avaliados a dedicação ecompetência dos professores. São efetivadas uma diversidade considerávelde projetos, eventos, atividades extra curriculares, gincana, feira doconhecimento, jogos interclasse, incentivo à leitura, prática de campanha ereutilização de livros de apoio e paradidáticos; bem como o oferta de projetosde Teatro, Futsal, xadrez e Basquete o que são considerados fatorespositivos.

Os professores fazem um bom uso qualitativo e quantitativo dos recursos:materiais   didáticos, bibliográficos, informático e áudio visuais da escola,como data show, lousas digitais, câmera fotográfica, aparelhos de som eoutros materiais além de operacionalizarem, atividades inovadoras como arealização de simulados e avaliações diversificadas(seminários ,workshop,releituras, produções de vídeos, apresentações teatrais entre outras).Alémdisso foi destacado que os educadores fazem boas explanações de conteúdoque contribuem para   um ensino de qualidade.

Todos esses fazeres estimulam, mobilizam e geram o comprometimento detodos, com foco na melhoria de resultados pedagógicos.

Também foram considerados pontos positivos o amplo conhecimento de todosos segmentos sobre a Proposta Pedagógica da escola, Regimento escolar, oconhecimento dos indicadores de qualidade, o cumprimento de regras e    adoção das orientações para os pais, professores e alunos, bem como oagendamento da biblioteca. Foram valorizadas as reuniões pedagógica e seusdirecionamentos, bem como as reuniões de entrega de notas. Os professorese funcionários participam de cursos de formação.

O curso técnico profissionalizante de Análises Clínicas é consideradonecessário, pois oferece mais uma oportunidade na escolha profissional aosalunos de ensino Médio douradense.

O Projeto AJA (Avanço do Jovem na Aprendizagem) é de suma importânciapara o resgate acadêmico e social dos jovens em distorção serie/idade,ofertado nas seguintes etapas: 3 salas do Intermediário(6º e 7º), 5 salas doFinal(8º e 9) e Aja Trajetória, 3 salas (E.M.).

A escola tem uma boa estrutura física com boas salas de aula climatizadas,laboratórios, auditório climatizado, cozinha, com ventiladores e arcondicionado, sala de tecnologia, biblioteca, wi-fi e duas quadras.

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Pontos Fracos

Foram evidenciados alguns pontos fracos a serem melhorados:

A comunicação externa e interna realizada pela direção e coordenaçãopedagógica podem ser intensificadas com vistas a atingir toda a comunidadecomo uso das redes sociais;

  A necessidade de intensificar o acompanhamento aos estudantes comdificuldades de aprendizagem antes do término de cada bimestre;intensificando os projetos interdisciplinares.

Viabilizar o conserto dos elevadores desativados e a construção de rampas nopiso superior, o que dificulta a mobilidade dos ANEES, junto aos órgãoscompetentes;

Aumentar o número de funcionários tanto administrativos como de serviçosgerais que precisam ser adequados às prestações de serviços ofertados pelaEscola (limpeza dos banheiros, pátios, salas e quadras), prioritariamente;

Intensificar a participação da direção junto aos alunos;

Aumentar a participação efetiva dos pais no Projeto Família e  Escola.

 

Sugestões

 

- Continuar o trabalho de gestão participativa.

-Promover formação continuada, dinâmicas e atrativas.

- Reuniões pedagógicas relevantes.

- Desenvolver projetos de conscientização do Patrimônio Público.

- Fortalecer estratégias para desenvolver o comprometimento da família e dosalunos com seus estudos.

- Investimento no laboratório de ciências e química para associar a teoria ápratica.

- Aumento das salas de tecnologia.

- Melhorar a distribuição de bebedouros.

- Ativar o banheiro do 1º andar.

- Aperfeiçoar o atendimento e a comunicação dos funcionários.

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- Conscientização de questões disciplinares.

- Implementar o recreio interativo com músicas.

- Melhorar o funcionamento do Grêmio Estudantil.

 

A partir da avaliação acima citada foram iniciados e desenvolvidos ostrabalhos no ano de 2018:

Em relação a comunicação interna e externa realizada pela direção ecoordenação pedagógica foram disponibilizados quadros de recados na salados professores e sala da coordenação que são atualizados diariamente.

Quanto ao acompanhamento dos estudante com dificuldades deaprendizagem intensificamos as ações do conselho de classe permanenteonde os professores semanalmente são atendidos por seus coordenadores emsua hora atividade. Sendo que a partir dos relatos de dificuldades dosestudantes o coordenador juntamente com professor e aluno e quandonecessário a presença da família desenvolvem ações paralelas para sanaremas dificuldades.

Em relação ao concerto dos elevadores os órgãos competentes foraminformados e aguardamos os encaminhamentos da mantenedora.

Acerca do número insuficiente de funcionários para administrativos e deserviços gerais embora tenhamos recebido alguns estagiários no setor dasecretaria os demais setores ainda não foram agraciados.

Em relação a participação da direção junto aos alunos, principalmente noperíodo noturno essa ação foi intensificada devido a fragilidade e anecessidade de incentivar a permanência do aluno.

Com intuito de ampliar a participação dos pais no projeto Família e Escola foidesenvolvido um projeto anual envolvendo toda comunidade escolar.

7.1-Gestão Escolar

Algumas características da gestão escolar democrática são ocompartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidadeda educação, com a relação custo benefício e a transparência administrativa(capacidade de deixar claro para a comunidade como são usados os recursosda escola, inclusive os financeiros).

Assim, o modelo de gestão vivenciado por esta Unidade de Ensino é odemocrático participativo, que acentua a importância da busca de objetivoscomuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de gestão em queas decisões são tomadas coletivamente pela Comunidade Escolar e

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discutidas publicamente. A EEPV busca o envolvimento de Pais, Alunos,Professores, Funcionários e outras pessoas da comunidade na administraçãoescolar para que ocorra maiores chances de discussão de propostas,implementação de ações conjuntas e tomada de decisões a fim de se obterbons resultados educacionais, melhorar a escola e até o País. Esta forma dedireção denomina se Gestão Escolar e sua função constituem se em: organizar,coordenar e acompanhar todas as atividades desenvolvidas na escola deforma a auxiliar e gerenciar os diversos setores e todos os integrantes dacoordenação e técnicos administrativos no cumprimento das Leis,regulamentos e determinações dos órgãos superiores do Sistema de  Ensino, a  fim  de  garantir  o alcance dos objetivos educacionais da Unidade Escolar,definidos nas Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação.

A Gestão Escolar  se propõe  a  desenvolver as  seguinte   medidas paramelhoria da organização e desempenho escolar :

1. Implementar os laboratórios de Arte, Matemática, Ciências Humanas,Redação e Línguas;

2.   Apoiar ao Grêmio Estudantil “ NEPV Núcleo Estudantil PresidenteVargas”;

3. Otimizar o Conselho de Classe;4. Avaliar coletiva e periodicamente das atividades desenvolvidas na sala;5. Promover o envolvimento de todos os segmentos nas ações

desenvolvidas na escola;6. Incentivar aos projetos de pesquisa, científicos, culturais, artísticos e

desportivos;7. Melhorar a comunicação interna com divulgação das pautas e decisões

das reuniões;8. Buscar a parceria com APM para revitalização da escola;9. Viabilizar a conservação dos aparelhos de ar condicionado para a

melhoria do ambiente escolar;10. Ampliar a rede lógica (internet) para a melhoria do desempenho

acadêmico e condições de trabalho;11. Promover ações educativas para conservação do Patrimônio Público;12. Revitalizar o espaço da biblioteca e atualizar o acervo;13. Instalar sensores e câmeras para oportunizar a segurança escolar;14. Implantar projetos que assegurem a presença da Família na Escola;15. Melhorar as práticas pedagógicas para diminuir a evasão escolar no

período noturno .

7.2-Organização do Tempo e Espaço

A Escola se organiza em três turnos, matutino das 7h às 11h25min.,vespertino das 13h às 15h25min e noturno 19h às 23h 25min. Cumpre 200 diasletivos durante o ano, divididos em quatro bimestres, com cinco aulas diáriasno Ensino Fundamental e Médio, Análises Clínicas e Ensino Médio Noturno, de

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segunda a sexta feira, com 50 minutos cada; e, com cinco aulas diárias noAJA, de segunda a sexta-feira, com 40 minutos cada. Entre a terceira e quartaaula acontece o intervalo de quinze minutos no ensino regular e entre aprimeira e segunda aula no AJA.

A escola oferece as séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio docurso Regular organizados nas vinte e quatro salas de aula nos períodomatutino e vespertino totalizando 48 salas de aula. E, no período noturno,AJA, Análises Clínicas e Ensino Médio, totalizando 18 salas de aula.

8-Relações entre a Escola e a Comunidade 

A Escola busca estabelecer uma estreita parceria com a comunidade,principalmente, por meio de reuniões e assembleias, em que as questões defuncionamento e organização da escola, são amplamente discutidas edeliberadas por todos. A escola promove eventos culturais como Festa Juninae Temática, Gincanas e Feiras Culturais, eventos de conclusão dasmodalidades de Ensino Ofertados. A escola promove a participação dos seusestudantes em competições esportivoas em nível local, regional e Nacional.Por se tratar de uma comunidade oriunda de todos os bairros da cidade,vários são os meios utilizados para que a comunicação seja efetivada, como:bilhetes, e mails, telefone, site próprio, SMS do Aplicativo Mira. A escolaestabelece parcerias com a comunidade para a realização de projetos deformação destinada a docentes e discentes, como cursos de informática,palestras, exposições e simpósios.

Em decorrência da pouca participação dos pais nas atividades escolares aescola passou a realizar reuniões principalmente aos sábados no turnovespertino pois obervou uma maior presença da comunidade nos seuseventos, tendo como suporte as atividades do Projeto Família na Escolainstituído pela SED/MS.

9-Critérios e Formas de Avaliação de Aprendizagem 

A política de avaliação do corpo Discente da Escola Estadual PresidenteVargas segue uma linha coerente, tanto no aspecto quantitativo quantoqualitativo. A avaliação da aprendizagem é diagnóstica, processual, contínua,sistemática e integral, ao longo de todo o processo de ensino e deaprendizagem. 

O processo avaliativo é constituído pela média aritmética entre as notas daavaliação processual e das avaliações dos conteúdos conforme oplanejamento.

Avaliação Processual: VALOR 10,0 PONTOS

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Será constituída por atividades que enfatizem a recuperação de conteúdostais como: trabalhos, tarefas, seminários, debates, listas de exercícios; alémde valorizar atitudes necessárias para a rotina de estudo como assiduidade,pontualidade, organização, disciplina.

 Avaliações P1,P2,... : VALOR 10,0 PONTOS CADA UMA

01 prova.         Média Bimestral = (avaliação processual + P1)/2

 

De 02 ou mais provas. Após a realização de todas as avaliações faz-se amédia das provas.

Média das avaliações: (P1+P2) /2

   ou       

Média das avaliações: (P1+P2+P3) /3

E, assim sucessivamente.

Média Bimestral =( nota processual +média das avaliações) /2

 

 

Avaliação de Recuperação: VALOR 10,0 PONTOS

 Será oportunizada a todos os alunos que não atingiram a Média Bimestral 6,0(seis), conforme Resolução SED/MS 3079.

1. Na organização do horário das Provas de Recuperação do EnsinoFundamental e Médio devem ser contempladas, em cada dia, disciplinasde áreas diferentes, sendo que  o  Ensino  Fundamental  e Ensino Médio.

2. A Coordenação Pedagógica divulgará  o horário com a antecedência deuma semana da realização das Provas.

3. Qualquer alteração solicitada pelos Professores sobre o Horário dasProvas de Recuperação deverá ser feita antes da divulgação do mesmoaos Alunos.

4. Somente é permitido aos Alunos, durante a realização das provasescritas, ter sobre a mesa, o lápis, a borracha e a caneta. Os demaispertences devem ser guardados dentro da mochila e estas deverão seracomodadas na parede frontal da sala próximo à lousa.

5. Os Inspetores deverão, principalmente nos dias de provas escritas, seposicionarem nos corredores, em frente às salas de aula para eventuaisatendimentos aos Professores e Alunos.

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6. A prova será composta de seis a dez questões por disciplina comadequação da complexidade das mesmas ao tempo destinado a suarealização.

7. Antes do início da aplicação da prova deverão serem lidas as instruçõesespecíficas que normatizam a realização das provas escritas.

8. O conteúdo das Provas deverão ser o mesmo que fora ministrado na salade aula e ser repassado aos alunos, por escrito, no quadro branco. OProfessor poderá, também, publicar os conteúdos no site da Escola.

9. Quando for encaminhada alguma informação sobre as provas escritaspara ser postada no Site da Escola, essa deverá ser no formato PDF.

10. Os conteúdos mais relevantes do currículo foram selecionados nasemana pedagógica, num trabalho conjunto, pelos professores da área etrabalhados em sala de aula objetivando a melhoria da aprendizagem.

11. Para as provas escritas ao longo do bimestre deverão ser observados osseguintes protocolos: A matriz da prova deve ser preparada em folha A4,com o Cabeçalho Oficial da Escola. Constar o valor total da prova assimcomo o valor de cada questão. Deve ser encaminhada a matriz para umdos coordenadores, com o prazo mínimo de 72 horas letivas deantecedência.

Cada bimestre deverá ter uma média por disciplina, totalizando 4 (quatro)notas bimestrais, que por sua vez constituem a média anual. Sendo o médiaanual do aluno igual ou superior a seis pontos, o mesmo será consideradoaprovado. Em caso contrário, o aluno será submetido ao exame final, após arealização do 4° bimestre. A partir da nota do Exame Final é realizada umamédia ponderada com a média anual do aluno (de acordo com fórmula aseguir). Aprovar -se- á o aluno que atingir a média final (após Exame Final) decinco (5,0) pontos.

 Média Final: ((3X MA) + (2X EF)) / 5

Legenda:

MF = Média Final;

MA = Média Anual por componente curricular ou disciplina;

EF = Nota de Exame Final por componente curricular ou disciplina.

No entanto, o aluno que não atingir frequência mínima de 75% da cargahorária a que esteja obrigado a cursar, não terá direito de prestar o examefinal, independentemente dos resultados obtidos no aproveitamento.

É importante reforçar que as notas serão atribuídas com números inteiros, naescala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo se decimal 5 (cinco). Para tantoobserva se o arredondamento com o critério de aproximação decimal.

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10.1 - Metodologia de Avaliação

No início de cada ano letivo, o professor deve realizar, em cada sala de aula,atividades de avaliação diagnóstica dos conhecimentos prévios dos alunos, afim de reconhecer suas fragilidades e potencialidades. O resultado obtidonesse diagnóstico deverá ser um instrumento para subsidiar os planos deaula.  As atividades selecionadas deverão propor intervenções que atendamas especificidades dos estudantes, objetivando propiciar um ensinosignificativo. A

Escola deve assegurar ao aluno, no mínimo, duas avaliações bimestrais.

O docente poderá utilizar os seguintes instrumentos avaliativos:

Atividades em sala de aula ou sala de tecnologia;

Atividades nos Laboratórios de Ciências / Biologia / Arte/Química / Física/ Matemática;

Avaliação formativa em relação à assiduidade, pontualidade,comportamento, participação, relacionamento com os colegas,professores, funcionário, cumprimento das normas e regrasestabelecidas pela escola e professores etc.;

Leitura de livros específicos;

Planejamento, execução e apresentação de projetos e seminários;Pesquisas e apresentação;

Resolução de listagem de exercícios; Relatórios de discussão;

Relatórios de laboratórios;

Relatórios de trabalho de campo e de visitas; Provas: individual/ grupo;

Participação em comunidades virtuais: blogs, sites, wikis;Videoconferências e web conferências

Estudo de caso;

Sinopses de consultas bibliográficas; Seminários;

Júri simulado;

Simulações através de situações fictícias; Portfólios;

Auto avaliação;

Mapas conceituais; Observação; Debates;

Tarefas de casa;

Testes, provas escritas e/ou orais;

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Vistos nos cadernos (os mesmos deverão ser anotados continuamente) ;

Outras técnicas e/ou instrumentos que o docente julgar relevante  para garantir  a  melhoria  da aprendizagem.

São adotados como critérios de avaliação a clareza e organização de ideias(oral e escrita), viabilidade, coerência com a realidade, sequência lógica,senso crítico, participação, cooperação, interesse, iniciativa, organização ecumprimento de prazos. Estes critérios serão selecionados e aplicadosconforme sua adequação a metodologia de avaliação aplicada. Em todos osinstrumentos dissertativos avaliar se á a adequação ortográfica.

A correção realizada e o resultado obtido nas avaliações deverão serapresentados ao discente pelo docente em prazo coerente com a realizaçãoda mesma.

10.2 - Da Recuperação

A recuperação de conteúdo é direito do aluno previsto na LDB/1996. A escoladetermina que a mesma deve ser realizada à medida em que forem sendodetectadas deficiências no processo de aprendizagem e no rendimento doestudante. Acontece em horário normal das aulas.

Entende se recuperação como um programa que deve ser individualizado oudestinado a grupos de alunos com dificuldades comuns. Assim, o objetivo dasatividades de recuperação é sanar a falta de pré requisitos dos alunos quelimitam a possibilidade de novas aprendizagens.

Vale ressaltar que, paralelamente às avaliações que compõem a notabimestral, ocorre o procedimento de recuperação que pode ter caráterqualitativo e/ou quantitativo. Confere a recuperação qualitativa; revisões,discussões, recapitulações de conteúdo, entre outros e esta deve prevalecersob a quantitativa. Para a recuperação quantitativa deve ser oportunizadauma nova avaliação.

A EEPVargas cumpre a Resolução/SED nº 3.019, de 5 de fevereiro de 2016:

Art. 12. A avaliação do rendimento escolar do(a) estudante deverá consideraros procedimentos próprios da recuperação paralela.

§ 1º As escolas deverão oferecer, a título de recuperação paralela de estudos,quando verificado o rendimento insuficiente, novas oportunidades deaprendizagem, sucedidas de avaliação, nos termos do estabelecido nestaResolução, durante os bimestres, antes do registro das notas.

§ 2º Para atribuição de nota resultante da avaliação das atividades derecuperação paralela de estudos, prevista no parágrafo anterior, deverá serutilizado o mesmo peso da que originou a necessidade de recuperação,prevalecendo o resultado maior obtido.

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§ 3º As atividades referentes ao cumprimento do §1º e do §2º deste artigodeverão ser planejadas pelos(as) docentes, juntamente com a coordenaçãopedagógica da escola.

§ 4º O(a) docente deverá fazer o devido registro, além das atividadesregulares, as atividades de recuperação de estudos e seus resultados.

10.3 Conselho de Classe

Com vistas ao aprimoramento do processo avaliativo e atendendo o quedispõe o Regimento Escolar, no final de cada bimestre será realizadaordinariamente, reunião do Conselho de Classe.

O Conselho de Classe é uma instância colegiada de natureza consultiva edeliberativa, em assuntos didático-pedagógicos. Tem por finalidadeinterpretar os dados resultantes da avaliação da aprendizagem doseducandos e sua relação com o trabalho pedagógico desenvolvido peloprofessor com vistas a redimensionar o processo educativo; acompanhar oprocesso de aprendizagem dos educandos e analisar seus resultados, a fim deaperfeiçoá-lo; dentre outras.

O Conselho de Classe pode decidir sobre as situações limítrofes doseducandos de acordo com o estabelecido em regimento escolar vigente.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor ou Diretor-Adjunto da UnidadeEscolar; pelo coordenador Pedagógico; pelos professores da classe; e peloseducandos da classe ou seus representantes. Sendo que a presidência doConselho de Classe é exercida pelo Diretor ou Diretor-Adjunto da UnidadeEscolar.

Durante anos o modelo de Conselho de Classe predominou como sendo umareunião ao final do bimestre onde professores relatavam desde questõesdisciplinares e pedagógicas que envolviam os alunos até situações dedescontentamento pessoais e de ordem da gestão escolar. Por vezes, estemomento tornava-se cansativo, palco de reclamações, e discussõesintermináveis onde pouco se produzia com vistas a sanar os problemas deaprendizagem.

A partir da implantação de um terço de hora atividade, foi possível elaborarum trabalho que a escola denomina hoje, Conselho de Classe Permanente.Trata-se da organização de um agendamento de atendimento semanalconforme a hora de planejamento do professor que possibilita o relato deeventuais problemas que ocorrem ao longo do bimestre. Desse modo, acoordenação pode mediar situações de questões disciplinares e pedagógicas,logo que estas são detectadas. É possível atender os alunos e seusresponsáveis ainda antes do término do bimestre. Este trabalho vemproporcionando ao grupo uma agilidade no aspecto de observar cada alunoem sua individualidade assim como possibilita que as informações sejampassadas a todos em um espaço de tempo bem mais curto, visto que durantea semana todos os professores tem seu momento para dialogar e receber

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orientações que permitem intervenções pontuais em cada sala de aula e/oualuno. 

O resultado deste trabalho, aliado a prática de avaliação do trabalhopedagógico, que ocorre por meio do Conselho Participativo, onde os alunosapontam os aspectos positivos, negativos e dão sugestões permitem que omomento de reunião do Conselho de Classe atualmente, seja bastanteprodutivo. Neste são discutidos os problemas que ainda não foram sanadosbem como, são apresentadas propostas de ordem pedagógica ou disciplinarconforme a necessidade de cada turma.   

 

10-Acompanhamento do Processo de Ensino e Aprendizagem 

10.1 - Planejamento Docente

Para que o fazer pedagógico alcance bons resultados, o planejamentodocente é essencial e indispensável, pois nele estarão contidas as açõespretendidas pelo docente. O planejamento atende a várias funções, dentreelas diagnóstico e análise da realidade da escola.

O professor deverá estar atento ao grau de complexidade das atividadesplanejadas, trabalhadas e as que serão avaliadas, devendo ter coerênciaentre essas ações, de forma equilibrada, sem privilegiar um ou outroconteúdo.

O Planejamento é feito pelo professor no sistema on line no site da SED, évistado e acompanhado pelo coordenador pedagógico da escola.

Mensalmente, é realizada uma reunião por área de conhecimento com apresença dos professores, coordenadores e diretora ou diretora adjunta.Nestas ocasiões os professores discutem os aspectos mais relevantes docurrículo, organizam a elaboração de propostas de trabalho para cada anoescolar de modo a contemplar todas as turmas com metodologias queatendam às necessidades dos alunos.

10.2 - Metodologia de EnsinoA acepção originária de método diz respeito ao caminho a ser seguido dogrego meta = atrás, em seguida, através e hodós = caminho , referindo se, porconseguinte, aos passos que deverão ser dados para se atingir um lugar ouum fim. Assim, a metodologia é a forma de apontar caminhos para aautonomia do aluno, que é o objetivo da educação.

A escola busca colocar as seguintes metodologias em prática:

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1. operacionalizar o conceito de aprendizagem significativa centradano aluno (e não no conteúdo de modo estrito);

2. valorizar todos os sujeitos participantes;

3. garantir   espaços   de   aprendizagem   continuada   para compreender,  exercitar  e  avaliar  seu  próprio desempenho;

4. exercitar a interdisciplinaridade;

5. utilizar    aulas    expositivas,    seminários,    dramatizações,  leituras,   discussões   de   texto,   trabalhos individuais e relatos deobservações;

6. propor   e      incentivar   a   prática  de   atividades   de   pesquisa mediando  a  produção  pessoal  do conhecimento;

7. eleger e integrar temas transversais no cotidiano de sala de aula;

8. incentivar diversas formas de expressão produção de vídeos, teatro,poemas, textos, pintura, dança, música, esportes;

9. utilizar as novas tecnologias como ferramentas de aprendizagem.

Todas estas metodologias são desenvolvidas sempre com o intuito de motivaro aluno para uma aprendizagem de excelência.

Para tanto é essencial a figura de um professor comprometido que incentiveseus alunos e utilize métodos atuais de aprofundamento do conhecimento quecontribuam para o desenvolvimento do aprendizado baseados em práticasdinâmicas.

O acompanhamento discente deve acontecer desde o momento em que seefetua sua matrícula na escola e se estende até o momento em que conclui oano letivo em que está matriculado. No decorrer de sua vida estudantil,participa de diversas ações educativas, que visam dar suporte pedagógico aoseu desenvolvimento humano e social.

O aluno deve ser acompanhado pelo Coordenador Pedagógico, Equipe deInspeção, Corpo   Docente   e Família, durante todo o processo de ensino- aprendizagem.

10.2.1 - Interdisciplinaridade eTransdisciplinaridadeA interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade partem do pressuposto que arealidade é una e indivisível e o conhecimento aberto, com verdades apenasrelativas, desta forma, o professor deverá possibilitar meios para utilização demétodos de ensino que desenvolva, no estudante, aptidão para estabelecerdiálogos entre os componentes curriculares/ disciplinas, relacionando os

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diferentes segmentos das áreas e superando a concepção unidirecional efragmentada. A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade  têm  o  grandedesafio de transpor a lógica das disciplinas isoladas e a sistematização deconteúdos apresentados nos manuais didáticos.

Estas práticas são realizadas principalmente por meio de projetos queintegram as diversas áreas e reforçam a ideia de que o conhecimento é umtodo composto por partes que se relacionam. Exige do professor constanteatualização e senso democrático e, do aluno, mais motivação para aaprendizagem para que possam conectar conhecimentos entre oscomponentes curriculares/ disciplinas.

Estas metodologias ficam a critério e iniciativa de cada professor. Acoordenação sugere projetos pontuais para o desenvolvimento em toda aescola.

10.2.2 - A Pesquisa Como PrincípioPedagógicoO princípio pedagógico da pesquisa está em compreender a ciência nãosomente na dimensão metodológica, mas também, e fundamentalmente, naperspectiva filosófica. Isto porque é preciso apreender as diversasconcepções de ciência para que o educando possa se situar nesse mundo ecompreender o sentido que historicamente vem tomando a produçãocientífica.

A proposta da pesquisa como princípio pedagógico está intimamenterelacionado ao trabalho como princípio educativo e está inserida na práticado docente, pois contribui para a construção da autonomia intelectual doeducando e para uma formação orientada pela busca de compreensão esoluções para as questões teóricas e práticas da vida cotidiana dos sujeitostrabalhadores. 

10.2.3 - Trabalho de Final de Curso(TFC)A EEPV se propõe a atender de forma pontual aos alunos do terceiro ano doEnsino Médio com o desenvolvimento de um Projeto de Pesquisa denominadoTFC (Trabalho de Final de Curso), visto que a metodologia de pesquisa seconstitui numa das necessidades apresentadas  pelos  alunos  nesta  etapa  de ensino e, como princípio metodológico, contempla boa parte das açõespedagógicas inerentes ao curso superior.

Este trabalho proporciona aos alunos uma experiência na confecção de umtrabalho de pesquisa, exercita a autonomia, a prática construção do seu

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próprio conhecimento, socializa suas dúvidas, colabora com outrosestudantes, aperfeiçoa o diálogo, aprende a ouvir, a se aventurar no universodo conhecimento, além de prepará lo para o contexto universitário.

O Projeto TFC é parte integrante do PPP da escola, deve ser informado atodos os envolvidos no início de cada ano letivo e operacionalizado em todosos anos.

O referido projeto encontra se em anexo ao PPP, com as especificações dasdiversas etapas, justificativa, público alvo, objetivos, colaboradores, apoio,metodologia e avaliação. 

10.2.4 - Projetos / ConvêniosA EEPV desenvolve diversos projetos que contemplam os conteúdos doReferencial Curricular, Temas Transversais, Atualidades e TemasInterdisciplinares e Transdisciplinares que visam ao aprimoramento e aodesenvolvimento de habilidades em busca da formação humana integral.Devem ser previstos nos planejamentos dos professores e acompanhadospelos coordenadores pedagógicos. Todos os projetos dos docentes devemseguir o modelo adotado que se encontra no site da escola e serem inseridoscomo anexo neste PPP.

Os atuais e principais projetos em desenvolvimento são:

TFC – trabalho de final de curso;Festa Junina e Temática;Projetos Culturais e Desportivos:  xadrez, basquete, Tenis de mesa,futsal, teatro e dança;Jivas (jogos internos do Vargas) ;

Fecatec (Feira das Ciências, Arte e Tecnologias);Familia e Escola;Clube de Matemática;

Atende a convênios firmados entre a SED, UFGD, UEMS, UNIGRAN e UNIDERP,entre outras, com o acolhimento dos estudantes para a realização de EstágiosSupervisionados nos cursos relacionados à docência.

PIBID – Programa institucional de bolsa de iniciação à docência;

Curso de Leitura Instrumental Preparatório Para Vestibular de Espanhol;

10.2.5 - ConcursosA escola participa de concursos atendendo às sugestões oriundas da SED ede órgãos de âmbito Federal. Tradicionalmente tem participado dasOlimpíadas de Língua Portuguesa e Olimpíadas de Física e Matemática.

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Também participa de sugestões de concursos municipais que venhamcontemplar os objetivos da escola, como o Concurso de Redação da Sanesul,Detran e outros.

10.2.6 - Temas TransversaisA EEPV tem o compromisso com a formação humana Integral e a construçãoda cidadania o que pede necessariamente uma prática educacional voltadapara a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades emrelação à vida pessoal, coletiva e ambiental. Nessa perspectiva é que seencontram incorporadas como Temas Transversais as questões da Ética, daDiversidade, da Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e OrientaçãoSexual.

Estes conteúdos se encontram incorporados nas áreas já existentes e notrabalho educativo da escola, relacionando os às questões da atualidade edesenvolvidos no cotidiano da escola de forma integrada, ou em forma deprojetos.

10.a-Conselho de Classe

Com vistas ao aprimoramento do processo avaliativo e atendendo o quedispõe o Regimento Escolar, no final de cada bimestre será realizadaordinariamente, reunião do Conselho de Classe.

O Conselho de Classe é uma instância colegiada de natureza consultiva edeliberativa, em assuntos didático-pedagógicos. Tem por finalidadeinterpretar os dados resultantes da avaliação da aprendizagem doseducandos e sua relação com o trabalho pedagógico desenvolvido peloprofessor com vistas a redimensionar o processo educativo; acompanhar oprocesso de aprendizagem dos educandos e analisar seus resultados, a fim deaperfeiçoá-lo; dentre outras.

O Conselho de Classe pode decidir sobre as situações limítrofes doseducandos de acordo com o estabelecido em regimento escolar vigente.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor ou Diretor-Adjunto da UnidadeEscolar; pelo coordenador Pedagógico; pelos professores da classe; e peloseducandos da classe ou seus representantes. Sendo que a presidência doConselho de Classe é exercida pelo Diretor ou Diretor-Adjunto da UnidadeEscolar.

Durante anos o modelo de Conselho de Classe predominou como sendo umareunião ao final do bimestre onde professores relatavam desde questõesdisciplinares e pedagógicas que envolviam os alunos até situações dedescontentamento pessoais e de ordem da gestão escolar. Por vezes, este

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momento tornava-se cansativo, palco de reclamações, e discussõesintermináveis onde pouco se produzia com vistas a sanar os problemas deaprendizagem.

A partir da implantação de um terço de hora atividade, foi possível elaborarum trabalho que a escola denomina hoje, Conselho de Classe Permanente.Trata-se da organização de um agendamento de atendimento semanalconforme a hora de planejamento do professor que possibilita o relato deeventuais problemas que ocorrem ao longo do bimestre. Desse modo, acoordenação pode mediar situações de questões disciplinares e pedagógicas,logo que estas são detectadas. É possível atender os alunos e seusresponsáveis ainda antes do término do bimestre. Este trabalho vemproporcionando ao grupo uma agilidade no aspecto de observar cada alunoem sua individualidade assim como possibilita que as informações sejampassadas a todos em um espaço de tempo bem mais curto, visto que durantea semana todos os professores tem seu momento para dialogar e receberorientações que permitem intervenções pontuais em cada sala de aula e/oualuno. 

O resultado deste trabalho, aliado a prática de avaliação do trabalhopedagógico, que ocorre por meio do Conselho Participativo, onde os alunosapontam os aspectos positivos, negativos e dão sugestões permitem que omomento de reunião do Conselho de Classe atualmente, seja bastanteprodutivo. Neste são discutidos os problemas que ainda não foram sanadosbem como, são apresentadas propostas de ordem pedagógica ou disciplinarconforme a necessidade de cada turma.   

 

11-Indicadores de Qualidade

11.1 - Indicadores Internos

Os Indicadores da Qualidade na Educação baseiam se numa visão ampla dequalidade educativa, demonstram o que a escola efetivamente apresentacomo característica. A EEPV especifica os seus indicadores:

Ambiente Educativo - O ambiente é ordenado e sinaliza com clareza para alunose professores o propósito da instituição. Promove o respeito, alegria, amizade,solidariedade, disciplina, exercício dos   direitos   e deveres e o combate àdiscriminação. Todos estes aspectos são considerados no cotidiano escolarpor meio de uma metodologia ativa que favoreça a integração, e a interaçãocomo uso de gincanas, seminários, debates, exposição de trabalhos.

Prática Pedagógica e Avaliação - a escola reflete coletivamente sobre o PPP ebusca ações para efetivá lo. O planejamento das atividades educativas, asestratégias e recursos de ensino aprendizagem, definição de objetivos, análise

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e seleção de conteúdo, processos de avaliação dos alunos e a avaliação dosprofissionais da escola são avaliados constantemente através deacompanhamentos dos docentes pela coordenação e direção escolar eatravés de uma prática reflexiva de cada um dos docentes e alunos. Aspráticas pedagógicas priorizam as aulas dinamizadas com a utilização derecursos midiáticos e equipamentos tecnológicos, uso da biblioteca e salaleitura, experiências significativas de aprendizagem como as atividades doslaboratórios, teatro, simulações, cultivo de horta vertical, projetos depesquisas, palestras e avaliação da aprendizagem. Todas as atividadesbuscam tornar o aluno o sujeito de seu próprio saber, principalmente, atravésdo exercício da oralidade, leitura e escrita.

A avaliação do fazer pedagógico é realizado constantemente e, pontualmente,ao final de cada bimestre através de análise de índices do desempenho dosalunos ano/turma e disciplinas críticas,  reuniões  de conselho de classe, comos pais, após conselho de classe e auto avaliação.

Gestão Escolar Democrática – enfoca um modelo de gestão democrática eparticipativa, com transparência e preocupação com a qualidade. Para estefim, utiliza um constante diálogo com toda a comunidade escolar como acaixinha de sugestões, site da escola, murais, simpósios para a comunidadeescolar. A direção da escola, tem altas expectativas em relação àspossibilidades de aprendizagem dos alunos e estimula toda a escola nessamesma linha. Confia nos professores e nos demais agentes escolares, osprofessores, por sua vez se sentem envolvidos e implicados no seu trabalho;

Ambiente Físico Escolar – possui boas instalações física, é ampla e arejada,possui boa organização dos espaços escolares e bom aproveitamento dosrecursos existentes, bem como a sua disponibilidade.

Acesso E Permanência Dos Alunos Na Escola – A escola compreende o aluno deforma integral, procura conhecer a realidade do aluno e da sua família eacolhe as diferenças. Estes indicadores são evidenciados através dapreocupação e ações com os alunos que apresentam maior dificuldade noprocesso de aprendizagem, análise e investigação sobre os casos deinfrequência, sugerindo adoção de medidas pertinentes; análise dodesempenho dos alunos; realização de atendimento individualizado eidentificação de alternativas pedagógicas para reduzir a evasão e areprovação. Orienta os pais e/ou responsáveis sobre a necessidade doacompanhamento familiar na vida escolar de seus filhos.

11.2 - Indicadores Externos

Além dos indicadores de qualidade internos, a escola também está sujeita aosinstrumentos oficiais de medida de qualidade como Índice deDesenvolvimento da Educação Básica (IDEB), Sistema de Avaliação daEducação Básica (SAEB), Sistema de Avaliação da Educação Básica doEstado de Mato Grosso do Sul (SAEMS), Exame Nacional do Ensino Médio(ENEM). Todos esses mecanismos são norteadores de qualidade em que a

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escola se baseia para traçar metas de crescimento em qualidade e possíveiscorreções de pontos insatisfatórios do desenvolvimento.

11.2.1 - IDEB

O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é calculado combase no desempenho do estudante e nas taxas de aprovação. O índice éapresentado numa escala de 0(zero) a 10(dez) é é medido a cada dois anos.

IDEB Observado Meta

  2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019

IDEB Brasil 3.5 3.8 4.0 4.1 4.2 4.25 4,7 5.2

IDEB Estado 2,9 3.5 3.6 3.5 3.7 4.1 4,8 5.1

IDEB doMunicípio

3.3 3.9 3.9 3.7 3.8 4,3 4,7 5.1

IDEB da Escola Observado Meta

  2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019

E. E. Presidente

Vargas3.4 4.4 5,0 5.1 4.4 5,0 5,2 5.2

 

12.2 - SAEB

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) tem como principalobjetivo avaliar a Educação Básica brasileira e contribuir para a melhoria desua qualidade e para a universalização do acesso à escola, oferecendosubsídios concretos para a formulação, reformulação e o monitoramento daspolíticas públicas voltadas para a Educação Básica. Além disso, procuratambém oferecer dados e indicadores que possibilitem maior compreensãodos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anosavaliados por meio de exame bienal de proficiência, em Matemática e emLíngua Portuguesa (leitura), aplicado em amostra nos últimos anos de cadaetapa de ensino, tem como objetivo avaliar a qualidade do ensino ministradonas escolas das redes públicas, produzindo informações sobre os níveis deaprendizagem em Língua Portuguesa e em Matemática e fornecendoresultados para cada unidade escolar participante.

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Resultados do SAEB/ Prova Brasil 2013  e 2015

Anos iniciais do Ensino Fundamental

Dependência Língua Portuguesa Matemática

Administrativa/Localização 2013 2015 2013 2015

Sua Escola 266.88 280.41 274.89 283.03

Estadual do Município 253.57 268.43 258.91 267.60

Estadual 247.55 260.02 251.24 261.05

Brasil Total 243.86 251,52 249.63 255,76

12.3 - SAEMS

SAEMS é o Sistema de Avaliação Da Educação Da Rede Pública de MatoGrosso do Sul, tem por objetivo promover o acompanhamento da qualidade daformação acadêmica do estudante, pois fornece informações consistentes,periódicas e comparáveis sobre o desempenho do aluno bem como identificar  pontos   de atenção, e oferecer insumos para o desenvolvimento de novasações. No ano de 2014 a EEPV participou com a avaliação apenas do 3ºsanos, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, por ter sidoenquadrada no grupo “de controle” pelo Instituto Unibanco. Este sistema deavaliação foi utilizado até 2014.

Edição

Língua Portuguesa Matemática

Proficiência

Media

Estado / MS

Proficiênciamédia

EEPV

Proficiência

média

Estado/MS

Proficiência

Média

EEPV

2011 281,8 294,3 282,4 305,7

2012 280,8 304,3 284,5 312,3

2013 275,5 300,2 284,8 319,8

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2014 288,2 305,3 281,5 307,1

2017 272,955 284,411 257,842 270,943

SAEMS – Resultado  por ano de aplicação , salas   e componente curricular 

avaliado

2011

LÍNGUAPORTUGUESA

MATEMÁTICA PRODUÇÃO DETEXTO

MS EEPV MS EEPV MS EEPV

80 ANO 235.0 250.4 241.6 260.0 - -

10 ANO 254.0 273.7 260.8 277.9 - -

30 ANO 281.8 294.3 282.4 305.7 - -

 

2012

LÍNGUAPORTUGUESA

MATEMÁTICA PRODUÇÃO DETEXTO

MS EEPV MS EEPV MS EEPV

10 ANO 258.7 274.7 262.9 283.4 5.7 6.0

20 ANO 272.3 293.6 269.7 297.3 6.3 6.9

30 ANO 280.3 304.3 284.5 312.3 6.2 7.0

 

2013

LÍNGUAPORTUGUESA

MATEMÁTICA PRODUÇÃO DETEXTO

MS EEPV MS EEPV MS EEPV

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10 ANO 257.1 285.8 261.0 293.6 4.7 5.5

20 ANO 266.8 285.1 274.1 303.5 5.4 5.9

30 ANO 275.5 3002 284.8 319.8 5.4 8.0

 

 

2014

LÍNGUAPORTUGUESA

MATEMÁTICA PRODUÇÃO DETEXTO

MS EEPV MS EEPV MS EEPV

30 ANO 288.2 305.3 281.5 307.1    

 

2016

LÍNGUAPORTUGUESA

MATEMÁTICA PRODUÇÃO DETEXTO

MS EEPV MS EEPV MS EEPV

80 ANO 245.3 273.0 242.9 266.7 7.6 8.0

10 ANO 258.0 271.7 254.3 266.4 4.4 4.7

 

12.4 - ENEM

Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo deavaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podemparticipar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram oensino médio em anos anteriores.

O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes quepretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos(ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado doexame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja

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complementando ou substituindo o vestibular. A EEPV obteve os seguintesresultados:

 

INDICADORES  CONTEXTUAIS

  2013 2014 2015

Média da escola 512.12 527.44 610.41

Ciências da Natureza 483,35 505.45 505.51

Ciências Humanas 524,11 568.04 586.87

Linguagens eCódigos

508,90 532,65 530.89

Matemática 532,11 503.60 513,43

Redação 559,07 536,88 586.81

 

A partir de 2016 o órgão responsável pelo exame e sua divulgação, deixou dedivulgar os dados por escola.

 

12-Formação Continuada

A conquista de uma educação de qualidade envolve o desenvolvimento de  novas   práticas,   reflexão   e postura crítica acerca das questõeseducacionais visando às mudanças que as novas demandas necessitam. Deveser voltada para uma prática pedagógica, com embasamentoprático/teórico/tecnológico que o aproxime do mundo moderno e acompanhetransformações sociais   compreendendo   e   incorporando   as novastendências apontadas pelas pesquisas, bem como a inclusão, como propõe aLDB (Lei nº 9.394/96).

A fim de conquistar essas modificações significativas na educação, faz senecessário a atualização contínua.

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Quando se fala em educação de qualidade está se falando em

formação continuada de professores, onde se destaca: a

formação, a profissão, a avaliação e as competências que

cabem ao profissional. O educador que está sempre em

busca de uma formação contínua, bem como a evolução de

suas competências pretende ampliar o seu campo de

trabalho (PERRENOUD, 2002, p. 25).

Assim, ao buscar a Formação Continuada os educadores estarãoconstantemente refletindo sobre   suas práticas, avaliando as e criandopossibilidades para que as mudanças ocorram no cotidiano escolar.

Na EEPV a Formação Continuada tem previsão garantida no CalendárioEscolar, sendo uma por bimestre. Essa formação é direcionada pelaSecretaria de Estado de Educação (SED). Além disso, a CoordenaçãoPedagógica, realiza, bimestralmente, uma reunião de estudos e planejamentocom o objetivo de trocar conhecimentos e atualizações. Os professores sãoconvidados a participar de reuniões pedagógicas, seminários e palestras emseus horários de atividades pedagógicas.

 

13-Avaliação Interna

A avaliação institucional interna consiste numa avaliação realizada de formaprocessual e permanente, além de um momento de consulta pública realizadoanualmente, com data prevista no Calendário, envolvendo toda a comunidadeescolar. Tem por finalidade debater sobre todas as dimensões da escola eavaliar todas as ações e projetos desenvolvidos na escola durante o anoletivo, com a função de verificar quais mudanças são necessárias acontecer,em todos os aspectos da escola. Para tanto, a escola deve compor umacomissão de organização e acompanhamento e utilizar um instrumento deavaliação on line a ser aplicada em toda a comunidade escolar. Osquestionários devem ser constituídos de uma parte de alternativas comclassificação em ótimo, bom, regular e ruim e outra parte, em forma derespostas pessoais e apresentação de sugestões. Os questionários devemconter uma parte de âmbito geral e outra de caráter específico destinada acada um dos segmentos. Todas as respostas devem ser compiladas para aelaboração de um documento final. As Dimensões a serem avaliadas são:

Dimensão 1 – Gestão Institucional Dimensão 2 – Espaço Físico da instituição

Dimensão 3 – Organização e Ambiente de Trabalho

Dimensão 4 – Condições de Acesso, Permanência e Sucesso na Escola

Dimensão 5 – Formação dos Profissionais da Educação

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Dimensão 6 – Práticas Pedagógicas e de Avaliação

14-Comissões de Elaboração do Projeto Político Pedagógico

Comissão 1 Mobilização, divulgação e acervo: é a responsável peloembasamento teórico de todo o PPP. Fizeram parte desta Comissão:

Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)

Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)

Maria Carvalho Soares Azevedo (Diretora)

Airton Jose Albertino Pinto (PROJETEC)

Comissão 2 – Diagnóstico:  é a responsável por trabalhar a dimensão ereflexão da unidade escolar, abordando os aspectos físico, cultural e social efizeram parte desta comissão:

Edil Luiz da Silva (Inspetor)

Maria Cristina Soares (Professora de Geografia)

Magna Lourdes da Silva Oliveira (Biologia)

Cristiane Pereira Marques (Professora de Ciências)

Marcel dos Santos Borba (Professor de Arte)

Comissão 3 – Organização da escola: equipe responsável por relacionar edescrever como a escola está organizada em todos os aspectos (físico,financeiro, pedagógico, administrativo). Fizeram parte desta Comissão:

Lucenir Rodrigues Avalo (Adminstrativo)Rafaela Arcas de Oliveira (Professora de Matemática)Edna Cristina Marques Dias Lima (Professora de Língua Portuguesa)Jonas Cardoso (aluno)

Comissão 4 – Concepções teóricas: responsável por fazer uma abordagemteórica de todos sobre  a educação, a escola, o currículo e o ensinoaprendizagem. Além disso, é responsável por elencar as metodologias deavaliação da aprendizagem e de avaliação interna e externa.

Saulo Francisco Stella (Professor de Física)Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)Maria Carvalho Soares Azevedo (Diretora)Airton Jose Albertino Pinto (PROJETEC)

Comissão  5  –  Correção  e  avaliação:  composta  unicamente  por Professores  de  Língua  Portuguesa,  é responsável por revisar e corrigir todo

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o Projeto Político Pedagógico. Fizeram parte desta comissão:

Saulo Francisco Stella (Coordenador Pedagógico)Marisa de Fátima Canterle Cabanha (Professora de Língua Portuguesa)Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)Andréia Cassiatorre (Professora de Língua Portuguesa)

Comissão 6 – Lançamento e tratamento das informações: é responsável poratualizar o PPP anualmente e inseri lo no Sistema de Gestão Pedagógica.Fizeram parte desta Comissão:

Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)Saulo Francisco Stella (Coordenador Pedagógico)Airton José Albertino Pinto (Gerenciador de Tecnologias Educacionais eRecursos Midiáticos)

Comissão 7 – Permanente: é responsável pelo acompanhamento de todo oprocesso, inclusive pela operacionalização do PPP na escola.

Maria Carvalho Soares Azevedo (Diretora)Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)Daniel Stockmann (Supervisor de Gestão Escolar)Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)Marcel dos Santos Borba (Presidente do Colegiado)Saulo Francisco Stella (Coordenador Pedagógico)

15-Avaliação do Projeto Político e Equipe Responsável pela Aprovação 

Tendo em vista a importância do Projeto Político Pedagógico (PPP) comodocumento norteador das ações da escola e como instrumento departicipação na perspectiva da gestão democrática, a E. E. Presidente Vargasavalia o PPP anualmente para possíveis implementações. Essa ação anual,prevista em Calendário Escolar, deverá ser calcada na importância damobilização e participação de toda a comunidade escolar, como forma derepensar a prática escolar, objetivando constituir um poderoso instrumento demudanças pois nela são elencadas e revistas as ações realizadas no decorrerdo ano letivo, bem como, os resultados alcançados, as metas previstas e asnão atingidas. As falhas detectadas em relação às ações, e outros pontos querequerem atualizações serão reformulados de forma a se adequar à realidadedo momento em que se encontra a Escola e são inseridas anualmente, emforma de anexos, ao final constituindo-se em parte integrantes destedocumento.

Garantir a participação de todos na avaliação do PPP é uma tarefa difícil ecomplexa, tendo em vista a diversidade das pessoas que compõem essacomunidade escolar. Por esse motivo é que a EEPV acompanha atentamente

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esse processo, visando, assim, o fortalecimento da gestão democrática,ancorado nos princípios norteadores do Projeto Político da Escola. Sabe seque os resultados esperados nunca acontecem como desejamos, sobretudo,por ser em curto espaço de tempo, mas com a conscientização de que todosnós temos responsabilidade frente aos desafios a serem enfrentados em faceàs mudanças. O que fica mesmo, ao final de cada avaliação do PPP, é asatisfação do cumprimento do papel social enquanto cidadão e que issoresultará, com certeza, em um ensino de qualidade através de ações coletivaspara uma efetiva aprendizagem, foco principal da Escola Estadual PresidenteVargas.

Equipe responsável pela aprovação do Projeto Político Pedagógico da escola

Maria Carvalho Soares Azevedo (Diretora)Helena Eiko Kimura Satorre (Diretora Adjunta)Neuza Ferreira de Souza (Coordenadora Pedagógica)Maria Augusta Filipus (Presidente da APM)Marcel dos Santos  Borba (Presidente do Colegiado)Airton Jose Albertino Pinto (Progetec)

 

16-Referências

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:Alternativa, 5ª ed., 2004.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública, – A pedagogiacrítico social dos conteúdos, 2006, 21a edição.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Trad. PatríciaChiltoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2002.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Projeto Político Pedagógico. IN.:        .Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e Projeto político pedagógico.

São Paulo: Libertad, 2007. p. 169 200.

VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento – Plano de ensino aprendizagem e

projeto educativo.  São Paulo:Libertad, 1995. (Cad. Pedagógicos  do  Libertad, v. 1).

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Didática: uma retrospectiva histórica. In:       (coord.).Repensando a Didática. 10. ed.Campinas: Papirus,1995. p.25 40.Capítulo II.

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VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto Político Pedagógico da escola: Uma construçãopossível. 23 Ed. Campinas, Papirus, 2001   Escola: espaço do projeto político- pedagógico. 4, ed.Campinas, Papirus, 1996.

VEIGA, Ilma P.A. A pratica pedagógica do professor de didática. Campinas,Papirus, 198.

Gadotti, Moacir – Escola Cidadã – 10ªed. São Paulo – Cortez – 2004 (ColeçõesQuestões de nossa época) Prof. Casemiro Campos – Revista aprendizagem;ano nº13 – 2009

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. 2 ed. São Paulo: Cortez,1994.

PEREIRA, Rodrigo. Desenvolvendo a competência em informação: resultadosda prática no ensino fundamental. – 1.ed. – Rio de Janeiro: Interciência, 2015.