Projeto Político Pedagógico 2013

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0 ESCOLA JOÃO FERREIRA DA SILVA SÍTIO PAU SANTO JOÃO ALFREDO – PE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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ESCOLA JOÃO FERREIRA DA SILVASÍTIO PAU SANTO

JOÃO ALFREDO – PE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

- 2013 -

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ESCOLA MUNICIPAL JOÃO FERREIRA DA SILVA

Sítio Pau Santo – João Alfredo – PE

– 2013 –

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Ao novo educador compete refazer a educação, reinventá-la, criar as condições objetivas para que uma educação realmente democrática seja possível, criar uma alternativa pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de pessoas, solidárias, preocupadas em superar o individualismo criado pela exploração do trabalho. Esse novo projeto, essa nova alternativa, não poderá ser elaborado nos gabinetes dos tecnoburocratas da educação. Não virá em forma de lei nem reforma. Se ela for possível amanhã é somente porque, hoje, ela está sendo pensada pelos educadores que se reeducam juntos. Essa reeducação dos educadores já começou. Ela é possível e necessária.

Moacir Gadotti

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SUMÁRIO

1 – Apresentação............................................................................................................

2 – Justificativa...............................................................................................................

3 – Perfil da Escola.......................................................................................................

4 – Missão/visão de Futuro/valores.............................................................................

4.1 – Nossa Missão................................................................................................

4.2 – Visão do Futuro............................................................................................

4.3 – Nossos Valores.............................................................................................

5 – Objetivos...................................................................................................................

5.1 – Objetivo Geral...................................................................................................

5.2 – Objetivos Específicos.........................................................................................

6 – Base Legal..................................................................................................................

7 – Metodologia................................................................................................................

8 – Leitura da realidade da Escola.....................................................................................

8.1 – Leitura da realidade Escolar do Professor:Ações e Metas.....................................

8.1.1 – Curto Prazo................................................................................................

8.1.2 – Médio Prazo...........................................................................................

8.1.3 – Longo Prazo...........................................................................................

8.2 – Leitura da Realidade Escolar da Família:Ações e Metas.....................................

8.2.1 – Curto Prazo.............................................................................................

8.2.2 – Médio Prazo............................................................................................

8.2.3 – Longo Prazo............................................................................................

8.3 – Leitura da Realidade Escolar do Aluno:Ações e Metas........................................

8.3.1 – Curto Prazo.............................................................................................

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8.3.2 – Médio Prazo............................................................................................

8.3.3 – Longo Prazo............................................................................................

9 – Organização Curricular..........................................................................................

10 – Matriz de Componentes Curriculares..........................................................................

10.1 – Matriz Curricular de Referência para a Educação Infantil...............................

10.2 – Matriz Curricular de Referência para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais........

10.3. Matriz Curricular de Referência para o Ensino Fundamental – Anos Finais............

11 – Administração de recursos humanos.........................................................................

11.1 – Perfil Pedagógico do Corpo Docente.....................................................................

11.2 – Perfil Administrativo do Pessoal...........................................................................

12. Calendário Sócio Cultural.......................................................................................

13 – Sistemática de Avaliação..............................................................................................

14 – Programas, Propostas e Projetos escolares.......................................................................

14.1 – Programas......................................................................................................

14.2 – Proposta e Projetos escolares.......................................................................

15 – Bibliografia..............................................................................................................

Anexos ...........................................................................................................................

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1 – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal João Ferreira da Silva, traz

em sua construção uma característica marcante. Destina-se a ser a primeira apresentação

fotográfica do que se pretende que seja a escola que se quer oferecer à comunidade.

O presente documento armazena os primeiros dados que visam mostrar e nortear a

prática pedagógica e ação educativa da escola. Foi elaborado com a participação coletiva

dos professores e com grande número de informações coletadas na comunidade.

Contendo poucos dados anteriores, este projeto traz posicionamentos e reflexos

atuais, com relação à escola que queremos construir, traçando os possíveis caminhos

futuros para concretização de sua meta principal, a transformação do espaço escolar em

oficinas de aprendizagens e a transformação dos alunos em construtores do saber, portanto

é necessário ressaltar que a construção de um PPP e um processo rico para todos os

membros da instituição como cita Veiga:

“Ao construirmos os projetos de nossas escolas, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar.Lançamos-nos para diante, com base no que temos, buscando o possível. Nessa perspectiva, o projeto político-pedagógico vai além de um simples argumento de planos de ensino e de atividades diversas.” (1996:12)

Dessa forma é de fundamental importância que o objetivo da elaboração deste

documento vise uma instituição educativa que não tenha como base apenas, as exigências

legais ou ao cumprimento formal, mas que o mesmo seja vivenciado pela comunidade

escolar.

Eis o grande desafio desta proposta, a educação de uma comunidade heterogênea

que busca a escola como meio de ascensão social e cultural, onde as relações estabelecidas

possam resgatar a alegria, a felicidade existente no espaço educacional, multiplicar os

espaços de trocas e de relações inter-transculturais. O que nos possibilita estruturar o PPP

da escola, bem como organizar a seu currículo, pressupõe-se que aprende-se fazendo e, ao

se fazer, aprende-se a (re) aprender. Portanto, o conjunto destas (re) aprendizagens,

somado ao trabalho pedagógico, administrativo, financeiro e comunitário da escola

resultará na criticidade do cidadão no meio social.

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Sabemos que a mudança só é possível se os envolvidos no ensino-aprendizagem

não medir esforços diante dos conflitos que com perspicácia irá saná-los. Daí vemos a

dimensão política do ato educativo, onde há necessidade de colocar em prática o PPP,

criando movimentos favoráveis ao alcance das mudanças desejadas.

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2 – JUSTIFICATIVA

O Projeto Político Pedagógico é de fundamental importância para a escola, porque

é ele que orienta toda a organização do processo escolar entendido como um processo de

mudança e antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ação

para melhor organizar, sistematizar e tornar significativas as atividades desenvolvidas pelo

mesmo em sua amplitude. Ao construí-lo, a escola está formando sua própria identidade,

garantindo assim, sua autonomia, onde as pessoas ressignificam suas experiências,

refletem suas prática, resgatam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus

saberes, dão sentido aos seus projetos individuais e coletivas, estabelecem novas relações

de convivência e indicam possibilidades e propostas de ação para percorrem um novo

caminho.

O PPP é um movimento de ação reflexão-ação, que enfatiza o grau de influência

que as decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais. Portanto, é

necessário salientar que isso só será possível, se criarmos as condições concretas para a

formação continuada do professor de todos os segmentos escolares.

“Transformar a experiência educativa em algo puramente técnico seria

amesquinhar o caráter humano da formação da pessoa”. (Paulo Freire, 1997).

Segundo o autor, deve-se colocar em evidência a importância do estímulo à

curiosidade, valorizando assim, os conhecimentos prévios orientando-os com

embasamento científico.

Construindo coletivamente, o Projeto fortalece a escola oferecendo uma educação

de qualidade e desempenhando sua função social onde, devemos dar à qualidade e á beleza

das relações pessoais, interpessoais e grupais. Portanto, optamos por oferecer um

indicador que visa a reconstrução de uma escola mais prazerosa e aprendente.

Enfim, a mesma oportuniza a comunidade a compartilharem ações e resultados,

uma vez que orienta o trabalho pedagógico através do planejamento, buscando alternativas

para promover inovações na vida escolar dos discentes a partir da valorização dos

profissionais da escola.

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3– PERFIL DA ESCOLA

A Escola Municipal João Ferreira da Silva, localizada no Sítio Pau Santo, Zona

Rural do Município de João Alfredo, tem sua pré-história no ano de 1940, no qual dois

homens de coragem, os senhores João Ferreira da Silva e Antônio José Dias, decidiram

solicitar ao prefeito da época, senhor Severino Adrião Gomes da Silva, autorização para

ensinarem adultos e crianças em suas próprias casas, uma vez que não existia escola em

sua região. Após 38 anos, no dia 12-11-1978, foi fundada a atual sede da escola Municipal

João Ferreira da Silva.

Sua estrutura física dispõe de 13 salas de aula no próprio prédio, 01 cantina, 01

secretaria, 01 sala para armazenar a merenda, 05 sanitários, 01 sala para almoxarifado, 01

biblioteca/informática, 01 área livre, 01quadra poliesportiva sem cobertura e uma sala para

professores.

A escola atua da Educação Infantil até ensino Fundamental anos Finais.

Contando com um total de 374 alunos distribuídos da seguinte maneira: 48 alunos na

Educação Infantil, 148 alunos do Ensino fundamental anos iniciais, 174 aluno do Ensino

Fundamental Anos Finais.

O perfil da clientela é bastante heterogênea atendendo alunos de todos os sítios

circunvizinhos. A situação econômica dos alunos abrange a classe pobre (paupênimos) e a

classe média baixa.

Para desenvolver as atividades técnicas, pedagógicas e administrativas a escola

dispõe de 03 professores na Educação Infantil, 01 professor para o 1° ano, 01 professor

para o 2º ano, 01 professor para o 3º ano A, 01 professor para o 4º ano, 01 professor para o

5 º ano 07 professores para o Ensino Fundamental anos Finais ( 6º ano a 8ª série), 01

monitor para o PETI, 01 Gestor, 02 coordenadores, 01 secretária, 04 auxiliares de

secretaria, 02 merendeiras, 06 auxiliares de serviços gerais, 01 auxiliares de Educação, 01

vigias, 04 monitores para o Mais Educação, 02 auxiliares de biblioteca e 02 professores

para o Se Liga.

Ainda com relação ao corpo técnico pedagógico administrativo da nossa escola,

este representa um grupo que vem tentando superar as dificuldades existentes na educação

do nosso município, sempre com o objetivo de oferecer aos nossos alunos ensino de

qualidade, visando orientá-los para o exercício da cidadania. Tendo como ponto de

referência para seleção e abordagem dos saberes os PCNs e as Diretrizes oriundas das Leis

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Federais, Estaduais e da Secretaria Municipal de Educação com a meta de incrementar a

ação didática garantindo assim o acesso e sucesso dos nossos alunos em outros graus de

ensino.

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4 – MISSÃO/VISÃO DE FUTURO/VALORES

4.1 – Nossa Missão

Assegurar um ensino de qualidade, garantindo instrumentos para a formação de

sujeitos éticos, críticos, participantes e conscientes capazes de atuar nas transformações

pessoal, familiar e social.

4.2 – Visão do Futuro

Seremos uma escola de referência na garantia de um ensino de qualidade, baseado

nos princípios éticos, de respeitabilidade e nas ações inovadoras – Transformadoras e

empreendedoras.

4.3 – Nossos Valores

O trabalho coletivo, democrático dentro dos princípios éticos-morais e de

responsabilidades em todas as nossas ações.

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5 – OBJETIVOS

5.1 – Objetivo Geral

Desenvolver uma ação coletiva intencional e organizada na Escola com a

finalidade de aperfeiçoar no processo educativo as práticas Pedagógicas e melhorar a

qualidade de ensino, voltada para a formação do cidadão participativo e transformadores

do meio social.

5.2 – Objetivos Específicos

Criar condições para a melhoria da qualidade do ensino, analisando a Prática

Pedagógica;

Assegurar resultados satisfatórios no processo de ensino aprendizagem;

Promover aulas interdisciplinares de forma diversificada e participativa:

dinâmica, trabalhos em grupos, realizações de projetos;

Elaborar projetos que minimizem a evasão escolar criando possibilidades de

permanência do educando na escola;

Envolver os pais nas atividades da Escola;(reuniões, palestras,comemorações);

Planejar o processo educativo de forma sistemática e periódica;

Promover a diversidade de habilidades de leitura e escrita visando integração

na sociedade;

Tornar valorizável a formação ética, artística e a prática esportiva;

Favorecer compreensão da importância de preservar o meio ambiente;

Oportunizar, aos alunos a participarem dos projetos educacionais – XIII OBA

(Olimpíadas Brasileira de Astronomia e Astronáutica) – IV Olimpíada Brasileira de

Foguetes – Olimpíada Brasileira de Português – VI OBMEP (Olimpíadas Brasileira de

Matemática em Escolas Públicas); além de projetos de intervenção enviados pela

secretaria de educação municipal.

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Integrar a comunidade escolar no entorno social promovendo uma relação

harmoniosa no processo de ensino-aprendizagem dos discentes;

Elaborar projetos interdisciplinares voltados para a Educação e Saúde;

Envolver toda comunidade escolar nos projetos a serem vivenciados pela

escola;

Resgatar a participação efetiva dos pais na aprendizagem dos filhos;

Promover situações avaliativas diversificadas para o atendimento das

necessidades dos alunos;

Dar assistência aos alunos portadores de necessidades especiais de forma

inclusiva;

Oferecer acompanhamento psicológico direcionado pela secretaria municipal

de educação a alunos com necessidades especiais;

Promover a participação do corpo docente e gestor da escola na elaboração e

vivência dos projetos desenvolvidos na escola.

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6 – BASE LEGAL

O Projeto Político Pedagógico da Escola João Ferreira da Silva está fundamentado

no texto de Jacques D’Elores “Os quatro Pilares da Educação” do livro “Educação:um

tesouro a descobrir.” O mesmo abrange quatro pontos voltados para a aprendizagem, os

quais são: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e

aprender a ser.

Estes pontos exercem um papel importante e fundamental para o processo ensino-

aprendizagem. Neles ainda estão incluídos a valorização do ser enquanto participante de

um sociedade vigente e criativa em constantes transformações.

Serão incluídos como Base Legal no Projeto, além dos quatro pilares da

Educação, A LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 9.394/96, de 20 de

dezembro de 1996 nos artigos 12° e 13°, o Capítulo II nas sessões I, II e III. O artigo 12°

acima citado diz respeito as incumbências dos estabelecimentos de ensino e o 13° das

incumbências dos docentes. O capítulo II nas respectivas sessões mencionadas referem-se

as disposições gerais sobre as finalidades e organização da Educação Básica, o

oferecimentos Legal da Educação infantil e do ensino Fundamental. A Base Legal ainda

está composta ela Emenda da Lei N° 9.475, de 22 de julho de 1997, a qual discute termos

voltados ao Ensino Religioso, como também da Lei 10.287, de 20 de setembro de 2001 que

implementa ao artigo 12° a responsabilidade da Instituição de Ensino comunicar o número

excesso de faltas dos alunos aos órgãos competentes e da Lei 10.793 que fala o

oferecimento da Educação Física.

Apresentaremos ainda o Capítulo III, sessão I, Artigos 205 a 211 da Constituição

Federal que dirige-se a Educação e ao preparo do aluno para o exercício da Cidadania e

qualificação para o trabalho.

Também se faz necessário ressaltar a Lei nº 11.274 de 6 de fevereiro de 2006 –

que altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental de nove anos de duração, com a

matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de implantação, pelos

sistemas, até 2010.

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7 – METODOLOGIA

As estratégias para implantação do Projeto, constituem os meios para alcance das

metas e objetivos assumidos pelos colaboradores da escola. Para que esses objetivos sejam

alcançados será de grande importância o desempenho e participação de todos que

constituem a escola – corpo docente, gestores, agentes administrativos, corpo discente e

comunidade. As atividades específicas para a operacionalização da proposta deverão ser

decididas por todos da escola.

A forma como conduzir os trabalhos deverá ser de forma participativa e dinâmica,

procedendo da seguinte maneira:

Realização bimestral de CPM principalmente com alunos problema;

Ficha de acompanhamento do aluno;

Cumprimento das oportunidades de ensino;

Inserir livros com textos de interesse do aluno para leitura individual e

incentivar o gosto pela leitura;

Realizar oficinas com temas variados (datas comemorativas, drogas, ética,

educação ambiental, aborto, globalização);

Fazer acontecer reuniões bimestrais com os docentes;

Realizar aula passeio para socialização de atividades extraclasse em sala de

aula;

Avaliar o aluno através do seu desenvolvimento nas atividades escolares;

Conscientizar a importância do cumprimento das competências do professor;

Utilizar os PCNs;

Recolher livros didáticos utilizados no ano anterior;

Fazer campanha para adquirir mais acervo e material de pesquisa para a

biblioteca;

Conscientizar a conservação dos materiais existentes na escola;

Desenvolver projetos que envolvam o hábito da leitura;

Garantir a permanência do aluno na escola de origem;

Trabalhar a auto-estima do corpo docente e discente;

Vivenciar os Temas Transversais (ética, cidadania e meio ambiente);

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Participar de formação continuada promovida pela Secretaria Municipal de

Educação;

Promover ações multiculturais com o apoio da Secretaria de Saúde e Ação

Social.

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8 – LEITURA DA REALIDADE ESCOLAR

8.1 – Leitura da Realidade Escolar do Professor: Ações e Metas

Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.1.1 – Curto Prazo

As calhas ou bicas

precisam ser trocadas e

algumas telhas substituídas

Trocar as bicase substituir

as telhas quebradas até

dezembro de 2013.

Aplicar os recursos de

acordo com as orientações

recebidas pelos órgãos

responsáveis

Aplicar em 100% os

recursos recebidos do

FNDE/MEC de acordo com

as orientações legislativas

Adquirir recursos

tecnológicos para a

realização da formação

continuadas enriquecendo o

conhecimento dos docentes

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Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.1.2. Médio Prazo

Desenvolver o gosto pela

leitura, tornando-a uma

atividade prazerosa que

oportunize também o

desenvolvimento da expressão

oral e escrita

Criar um espaço de leitura

em sala de aula, e/ou

biblioteca itinerante

Faltam móveis e

equipamentos

pedagógicos para montar

a sala dos professores

Adquirir novos móveis e

equipamentos para sala dos

professores até dezembro de

2013

Ampliar a área livre da

escola e dotá-la de infra-

estruturas

Fazer o calçamento da área

livre da escola instalar

bancos de praças e fazer

plantio de árvores

Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.1.3 – Longo Prazo

Desenvolver o gosto pela

inclusão digital

Conscientizar a importância

da informática no

desenvolvimento

tecnológico global

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8.1.3 – Longo Prazo

Reformar uma sala para

professores

Construir uma sala para o

corpo docente até o final de

2013

A quadra poliesportiva

necessita de melhorias

Adquirir 100% de recursos

para a cobertura e sanitários

quadra poliesportiva até

junho de 2014

Falta sala de informática

Reformar uma sala para

informática até o final de

2013

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8.2 – Leitura da Realidade Escolar da Família:Ações e Metas

Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.2.1 – Curto Prazo

Acompanhamento da

assiduidade dos professores na

escola

Aumentar para 100% a

frequência dos professores

Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.2.2. Médio Prazo

Conselho participativo de pais

na escola

Aumentar em 95% o número

participativo de pais na escola

Convidar para acompanhar o

desenvolvimento em 90% do

comportamento do aluno

Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.2.3 – Longo Prazo

Convocação dos pais para o

acompanhamento educativo

nas atividades de casa, nas

visitas as salas de aula, bem

como, a participação das

palestras promovidas pela

entidade educacional

Acompanhamento psicológicos

às famílias

Acompanhar as famílias e os

alunos com atendimentos

psicológicos mensais com apoio

das secretarias de saúde e

educação

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8.3 – Leitura da Realidade Escolar do Aluno:Ações e Metas

Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.3.1 – Curto Prazo

Ausência de valorização da

cultura de modo geral

Envolver 100% dos alunos

na formação de grupos

artísticos

Favorecer a necessidade do

educando com o uso do

fardamento escolar

Adquirir 100% do

fardamento escolar no início

do ano letivo de 2014

Materiais didáticos

insuficientes

Adquirir materiais didáticos

para, pelo menos, 100% do

corpo discente

Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.3.2. Médio Prazo

Ausência de estudos extraclasse

para ampliação da

aprendizagem

Promover aos

educandosexcursões anuais

direcionadas ao ensino

aprendizagem

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Período Aspectos Administrativos Aspectos Técnico-pedagógicos Aspectos Físicos Metas

8.3.3 – Longo Prazo

As atividades de leitura e de

escrita no Ensino Fundamental

nos anos iniciais são

insuficientes

Ajudar os alunos em 100%

com atividades que

promovam a leitura e escrita

nas séries iniciais.

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9- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização do currículo da EducaçãoInfantil e EnsinoFundamentalserá feita

de acordocom as regras estabelecidas na Lei de Diretrizes e Bases, atendendo às

característicaslocais dos educandos:

I - a cargahoráriamínimaanual será de 800 horas, distribuídas porummínimo de 200 dias

de efetivotrabalhoescolarexcluído o temporeservado a recuperação;

Não serão computados, nas 800 (oitocentas) horas mínimas, (de acordo com a

Instrução CEE/PE nº01/97), o tempo destinado a:

a- recreio;

b- intervalos de aula;

c- ensino religioso;

d- estudos de recuperação;

e- exames, quando houver;

f- tempo destinado à formação continuada dos docentes.

g - a matriz curricular no EnsinoFundamental e da Educação de Jovens e Adultos

obedecerá à determinação da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco;

h - ao educando será assegurada cargahorária do núcleocomum e parte diversificada do

EnsinoFundamentalconformelegislação vigente.

A distribuição da carga horária contida nas Matrizes Curriculares da Educação

Básica nas Etapas e Modalidades de Ensino deverá atender às seguintes determinações

gerais:

a - para os anos iniciais do Ensino Fundamental, a duração da hora/aula deverá ser de 60

(sessenta) minutos;

b- para os anos finais do Ensino Fundamental a duração da hora aula será de:

a) 50 (cinquenta) minutos no turno diurno;

c - no 1º ciclo do Ensino Fundamental, compreendendo os 1º, 2º e 3º anos, a carga

horária mínima referente a cada ano será de 800 (oitocentas) horas/aula, perfazendo um

total de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas/aula nos 3 (três) anos;

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d- no 2º ciclo do Ensino Fundamental, compreendendo os 4º e 5º anos, a carga horária

mínima referente a cada ano será de 800 (oitocentas) horas/aula, perfazendo um total de

1.600 (mil e seiscentas) horas/aula nos 2 (dois) anos;

e- nas (os) séries/anos finais do Ensino Fundamental, turno diurno, a carga horária

referente a cada série/ano será de 1.000 (mil) horas/ aula perfazendo um total de 4.000

(quatro mil) horas/aula nos 4 (quatro) anos;

f - nas (os) séries/anos finais do Ensino Fundamental, turno noturno, a carga horária

referente a cada série/ano é de 1.000 (mil) horas/aula, perfazendo um total de 4.000

(quatro mil) horas/aula nos 4 (quatro)anos;

As Matrizes Curriculares dos Projetos e Programas de Ensino deverão seguir o

disposto na normatização específica.

A Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e

modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular devendo ser prevista no

projeto político-pedagógico da Escola.

I-O estudante com deficiência deverá ser atendido preferencialmente no ensino regular.

Ao estudante com deficiência, deverá ser assegurado o atendimento educacional

especializado no contra turno.

O atendimento especializado contribuirá para ampliar o acesso ao currículo,

proporcionar independência aos estudantes para realização de tarefas e favorecer a sua

autonomia, conforme Decreto n° 6.571/2008, Parecer CNE/CEB n°13/2009 e Resolução

CNE/CEB n° 4/2009, de acordo com o art.42 e parágrafo único da Resolução CNE/CEB

n° 7/2010.

Integrarão as Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental (anos iniciais), os

seguintes componentes curriculares organizados por áreas de conhecimento, de acordo

com a Resolução CNE/CEB nº 07/2010:

I - linguagens:

a) língua portuguesa;

b) língua materna para populações indígenas;

c) língua estrangeira moderna;

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d) arte; e

e) educação física;

II - matemática;

III - ciências da natureza;

IV - ciências humanas:

a) história;

b) geografia;

V - ensino religioso.

No Ensino Fundamental deverá ser considerados (as):

I - nos anos iniciais:

a) seu caráter de polivalência;

b) o desenvolvimento do currículo de forma interdisciplinar;

c) a carga horária de 20 (vinte) horas semanais por professor;

d) a organização em ciclos;

e) as temáticas, Saúde, Orientação Sexual, Educação Ambiental, Direitos Humanos e

Cidadania (entre eles, direitos da criança, do adolescente e do idoso), História e Cultura

Indígena e Afro-Brasileira e Música, as quais deverão ser desenvolvidas de forma

interdisciplinar;

f) Ensino Religioso trabalhado de forma interdisciplinar;

II - nos anos finais:

a) o cumprimento da carga horária prevista para cada componente curricular;

b) o caráter interdisciplinar e transdisciplinar no desenvolvimento do currículo;

c) o Ensino Religioso deverá ser ofertado em forma de seminário, com carga horária de

2 (duas) horas-aula quinzenais sendo oferecido no contra turno em que o estudante

estiver regularmente matriculado.

Integram as Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental (séries/anos finais),

os seguintes componentes curriculares organizados por áreas de conhecimento, de

acordo com a Resolução CNE/CEB nº07/2010:

I - na Base Nacional Comum:

a) linguagens:

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1- língua portuguesa;

2- língua materna para populações indígenas;

3- arte;

4- educação física;

b) matemática;

c) ciências da natureza;

d) ciências humanas:

1- história;

2- geografia;

e) ensino religioso;

II - na Parte Diversificada:

a) língua estrangeira moderna.

O Ensino Fundamental deverá ser ministrado em língua portuguesa assegurada

também às comunidades indígenas à utilização de suas línguas maternas e processos

próprios de aprendizagem, conforme o artigo 210, § 2º, da Constituição Federal.

Educação, Direitos Humanos e Cidadania, História da Cultura Pernambucana,

Educação e Trabalho e Educação Ambiental, antes vivenciado como Componentes

Curriculares, passarão a ser desenvolvidos de forma interdisciplinar.

O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes

culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes

indígena, africana e européia (§4º do artigo 26, da Lei nº 9.394/96).

A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente,

nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo currículo escolar e, em especial, no

ensino de Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História da África, deverão

assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a constituição da nação

(conforme art.26-A da Lei nº 9.394/96, alterado pela Lei nº 11.645/2008 e pela Lei

11.639/2003).

Page 27: Projeto Político Pedagógico 2013

26

Arte constituirá componente curricular obrigatório no currículo do Ensino

Fundamental.

A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo do componente

curricular arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança, conforme

o § 6º do artigo 26 da Lei nº 9.394/96.

A Educação Física, componente obrigatório do currículo do Ensino

Fundamental, será ofertada prioritariamente no turno em que o estudante estiver

regularmente matriculado.

a) A Educação Física integra a proposta pedagógica/ projeto político-pedagógica da

escola e será facultativa ao estudante apenas nas circunstâncias previstas no § 3º do

artigo 26 da Lei 9.394/96, alterada pela Lei 10.793/2003.

b) A Educação Física poderá ser ofertada em turno diferente do qual o estudante estiver

matriculado, mediante os seguintes critérios:

c) A comunidade escolar, compreendendo professores, estudantes e pais, deverá acordar

com a direção da escola, em assembleia e com registro em ata, devidamente assinada

por toda a aprovação da alteração do turno proposto para as aulas de educação física;

d) O(A) Gestor (a) da escola deverá encaminhar ofício ao (à) Secretaria de Educação,

acompanhado de cópia da ata solicitando a alteração e informando o turno e o horário

em que serão ministradas as aulas de educação física;

Na parte diversificada, a partir da 5ª série/6º ano deverá ser ofertada

obrigatoriamente uma Língua Estrangeira Moderna.

Será facultada a inclusão da Língua Espanhola nos currículos do Ensino

Fundamental a partir da 5ª série/6º ano a 8ª série/9º ano, conforme previsto na Lei

Federal nº 11.161/2005.

Os currículos devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa

e da Matemática, o conhecimento do mundofísico e natural e da realidadesocial e

política, especialmente do Brasil.

Page 28: Projeto Político Pedagógico 2013

27

Os conteúdos curriculares do EnsinoFundamental observará as

seguintesdiretrizes:

a)– a difusão de valoresfundamentais ao interessesocial aos direitos e deveres dos

cidadãos, diz respeito ao bemcomum e à ordemdemocrática;

b)– consideração das condições de escolaridade dos educandosemcadaestabelecimento;

c)– orientaçãopara o trabalho;

d)– promoção do desporteeducacional e apoio às práticas desportivas não formais;

e)– promoção de conteúdos e metodologias apropriadas às reaisnecessidades e

interesses dos estudantes da zonarural.

Page 29: Projeto Político Pedagógico 2013

28

10-MATRIZ DE COMPONENTES CURRICULARES

10.1 – MATRIZ CURRICULAR DE REFERÊNCIA DO ENSINO

FUNDAMENTAL - 9 ANOS

ANOS INICIAIS - CICLOS

BASE

LEGAL

AREAS DE

CONHECIMENT

OS

COMPONENTES

CURRICULARES

1º CICLO 2º CICLO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

Lei

Fed

eral

Nº9

.394

/96-

Par

ecer

CN

E/C

EB

04/9

8 –R

esol

ução

CN

E/C

EB

Nº0

2/98

Par

ecer

CN

E/C

EB

06/2

005

Res

oluç

ãoC

NE

/CE

B N

º 3/

2005

Res

oluç

ão

CE

E/P

E 0

2/20

07

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

LINGUAGENS,

CÓDIGOS E

SUAS

TECNOLOGIAS

Língua Portuguesa X X X X X

Artes X X X X X

Educação Física X X X X X

CIÊNCIAS DA

NATUREZA,

MATEMÁTICA

E SUAS

TECNOLOGIAS

Matemática X X X X X

Ciências X X X X X

CIÊNCIAS

HUMANAS E

SUAS

TECNOLOGIAS

História X X X X X

Geografia X X X X X

Ensino Religioso X X X X X

TOTAL DE HORAS/AULAS SEMANAIS 25 25 25 25 25

TOTAL DE HORAS/AULAS ANUAIS 1000 1000 1000 1000 1000

TOTAL GERAL DE HORAS LETIVAS 833 833 833 833 833

Observações:

a) Os conteúdos curriculares serão trabalhados de forma interdisciplinar.

b) As temáticas: Saúde, Orientação Sexual, Educação Ambiental, Direitos Humanos e Cidadania;

História da Cultura Pernambucana serão ministradas de forma interdisciplinar.

Page 30: Projeto Político Pedagógico 2013

29

10.2 – MATRIZ CURRICULAR DE REFERÊNCIA DO ENSINO

FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS

BASE

LEGAL

AREAS DE

CONHECIMENTOS

COMPONENTES

CURRICULARES

ANOS CH

6° 7º 8º 9º

Lei

Fed

eral

Nº9

.394

/96-

Par

ecer

CN

E/C

EB

04/9

8 –R

esol

ução

CN

E/C

EB

Nº0

2/98

Par

ecer

CN

E/C

EB

06/2

005

Res

oluç

ãoC

NE

/CE

B N

º 3/

2005

Res

oluç

ão C

EE

/PE

02/2

007

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

LINGUAGENS,

CÓDIGOS E SUAS

TECNOLOGIAS

Língua Portuguesa 6 6 6 6 960

Artes 2 2 2 2 320

Educação Física*** 2 2 2 2 320

CIÊNCIAS DA

NATUREZA,

MATEMÁTICA E

SUAS

TECNOLOGIAS

Matemática 6 6 6 6 960

Ciências 3 3 3 3 480

CIÊNCIAS

HUMANAS E

SUAS

TECNOLOGIAS

História 2 2 2 2 320

Geografia 2 2 2 2 320

Ensino Religioso*** 2 2 2 2 320

TOTAL BASE NACIONAL COMUM 25 25 25 25 4.000

P

AR

TE

DIV

ER

SIF

ICA

DA

LINGUAGENS,

CÓDIGOS E

SUAS

TECNOLOGIAS

Língua Estrangeira*

Espanhol/Inglês/Francês

2 2 2 2 320

Componente curricular a

optar**

2 2 2 2 320

TOTAL PARTE DIVERSIFICADA 4 4 4 4 640

TOTAL GERAL DA CARGA HORÁRIA 29 29 29 29 4.640

* Componente curricular – Língua Estrangeira é da Parte Diversificada e obrigatória para o aluno. A escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.** Componentes Curriculares da parte diversificada serão ofertados conforme sugestões: Educação, Direitos Humanos e Cidadania; Educação Ambiental; História da Cultura Pernambucana; Educação e Trabalho. ***O componente de Educação Física será ofertado em horário diferente do turno no qual o aluno está matriculado.***Ensino Religioso é de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de Matrícula facultativa para o aluno e será desenvolvido sob a forma de Seminários com quatro horas quinzenais.

Page 31: Projeto Político Pedagógico 2013

30

10.3 – MATRIZ CURRICULAR DE REFERÊNCIA DO ENSINO

FUNDAMENTAL

BASE

LEGAL

AREAS DE

CONHECIMENTOS

COMPONENTES

CURRICULARES SÉRIES CH

5° 6º 7º 8º

Lei

Fed

eral

Nº9

.394

/96-

Par

ecer

CN

E/C

EB

04/9

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esol

ução

CN

E/C

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CO

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CO

MU

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LINGUAGENS,

CÓDIGOS E SUAS

TECNOLOGIAS

Língua Portuguesa 6 6 6 6 960

Artes 2 2 2 2 320

Educação Física*** 2 2 2 2 320

CIÊNCIAS DA

NATUREZA,

MATEMÁTICA E

SUAS

TECNOLOGIAS

Matemática 6 6 6 6 960

Ciências 3 3 3 3 480

CIÊNCIAS

HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

História 2 2 2 2 320

Geografia 2 2 2 2 320

Ensino Religioso*** 2 2 2 2 320

TOTAL BASE NACIONAL COMUM 25 25 25 25 4.000

PA

RT

E D

IVE

RS

IFIC

AD

A

LINGUAGENS,

CÓDIGOS E SUAS

TECNOLOGIAS

Língua Estrangeira*

Espanhol/Inglês/Francês

2 2 2 2 320

Componente curricular a

optar**

2 2 2 2 320

TOTAL PARTE DIVERSIFICADA 4 4 4 4 640

TOTAL GERAL DA CARGA HORÁRIA 29 29 29 29 4.640

* Componente curricular – Língua Estrangeira é da Parte Diversificada e obrigatória para o aluno. A escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.** Componentes Curriculares da parte diversificada serão ofertados conforme sugestões: Educação, Direitos Humanos e Cidadania; Educação Ambiental; História da Cultura Pernambucana; Educação e Trabalho. ***O componente curricular Educação Física será ofertado em horário diferente do turno no qual o aluno está matriculado.

Page 32: Projeto Político Pedagógico 2013

31

***Ensino Religioso é de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de Matrícula facultativa para o aluno e será desenvolvido sob a forma de Seminários com quatro horas quinzenais

11 – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

11.1 – Perfil Pedagógico do Corpo Docente

Professor Licenciatura Modalidade de Ensino Observações

Alcione Moura de Oliveira Pedagogia Professora

readaptada

Pós-graduada em

Psicopedagogia

Andréa Carla P. da Silva Oliveira Pedagogia 2º anoPós-graduada em

Psicopedagogia

Aparecida Silvestre da Silva Letras 6º ano a 8ª Série ---------------

Claudiane Campos Ferreira Biologia Pré II ---------------

Divaneide da Cruz Silva Biologia 6º ano a 8ª SériePós-graduada em Ciências

Biológicas

Djanice Pinto da Silva Ensino MédioAuxiliar de criança

especial---------------

Edileide de Melo Sousa Ensino Médio Mais EducaçãoCursando Graduação em

Letras

Edna Carla de Moura Silva Pedagogia 1º anoPós-graduada em

Psicopedagogia

Elisângela Lima da Silva Fontes Letras 6º ano a 8ª série Linguística

Elizangela Gomes da Cunha Ensino Médio Mais Educação ---------------

Gilvânia de Souza Miranda Pedagogia 5º anoPós-graduada em

Psicopedagogia

Gineuda Gilva da Silva Normal Médio CrecheCursando Graduação em

Pedagogia

Hérica Maria Ferreira Pedagogia 3º anoPós-graduada em

Psicopedagogia

Hugo Leonardo Rosendo de Lima Ensino Médio Mais EducaçãoCursando Graduação em

Educação Física

Luana da Silva Barros Ensino Médio 6º ano a 8ª SérieCursando graduação em

Letras

Maria Aparecida de Freitas Pedagogia Pré IPós-graduada em

Psicopedagogia

Page 33: Projeto Político Pedagógico 2013

32

Mário José de Lima Sousa Biologia 6º ano a 8ª SériePós-graduado em Ciências

Biológicas

Mércia de Fátima de Almeida Salvino Pedagogia SE LIGAPós-graduada em

Psicopedagogia

Polianny Maria dos Santos Cardoso Normal Médio SE LIGACursando Graduação em

Pedagogia

Ricardina Soares de Oliveira Pedagogia 1ª a 4ª SériePós-graduada em

Psicopedagogia

Roberta Ana da Silva Ensino Médio Mais Educação ---------------

Roudinelle Rodrigo C. da Silva Matemática 6º ano a 8ª Série ---------------

Suely da Silva Gomes Geografia 6º ano a 8ª SériePós-graduada em

Geografia

11.2 – Perfil Administrativo de Pessoal

Nome Função

Ana Paula de Moura Costa Auxiliar de Secretaria

Bernadete de Moura Lima Auxiliar de Serviços Gerais

José Serafim da Silva Vigia

Josefa André de Lima Silva Auxiliar de Serviços Gerais

Josefa de Souza Santos Auxiliar de Serviços Gerais

Josefa Iranete de Lima Secretária

Juliene de Souza da Cunha Auxiliar de Biblioteca

Laudenir da Silva Pinto Monitora do PETI

Manoel Mariano Neto Gestor

Márcia Gomes da Cunha Agente Administrativo

Margarida Souza Gomes Santos Auxiliar de Serviços Gerais

Maria Josefa de Oliveira Merendeira

Maria Laurentino da Silva Auxiliar de Serviços Gerais

Marili Adalgiza de Santana Auxiliar de Serviços Gerais

Monica Navais Cabral da Silva Coordenadora

Ozilda Josefa Bernardes de Santana Auxiliar de Serviços Gerais

Severina Maria de Oliveira Agente Administrativo

Page 34: Projeto Político Pedagógico 2013

33

Severino Lúcio de Lira Coordenador

Solange Maria de Albuquerque Auxiliar de Educação

12-CALENDÁRIO SÓCIO CULTURAL

Calendário Sócio Cultural

1. Fevereiro Atividades vivenciando o carnaval, desde sua origem até os dias de

hoje.

(Concurso de máscaras)

2. Março Dia da Mulher, período da quaresma e Campanha da Fraternidade.

3. Abril Dia do livro infantil, Monteiro Lobato – Culminância do projeto

Descobrindo a Leitura, dia do Índio, Tiradentes e culminância da

Páscoa.

4. Maio Dia do trabalhador, e comemoração ao dia das mães.

Conselho de classe e reunião administrativa.

5. Junho Dia do Meio ambiente, comemorações das festas juninas.

6. Julho Dia do Amigo, da vovó, do agricultor. Atividades realizadas em sala

de aula com textos, desenhos e leituras.

7. Agosto Dia dos pais,do estudante, atividades relacionadas ao folclore

brasileiro e dia do Soldado.

8. Setembro Dia da Independência do Brasil, dia nacional do trânsito.

9. Outubro Emancipação Política de João Alfredo, Dia das crianças e Nossa

Senhora Aparecida.

10.

Novembro

Atividades relacionadas ao dia da Proclamação da República.

11.

Dezembro

Atividades relacionadas ao Natal. Culminância do projeto de leitura:

Biblioteca em ação: Em busca do conhecimento.

Page 35: Projeto Político Pedagógico 2013

34

13 – SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

A preocupação maior durante o processo de execução da proposta tem a ver com

melhoria, finalidade do ensino a busca de sistematização do trabalho escolar, a elaboração

de todos os envolvidos e a valorização do desempenho dos vários grupos da escola no

alcance dos objetivos.

A avaliação deverá se feita em segmento contínuo com o objetivo de acompanhar

o projeto em todas as suas etapas e fornecer dados positivos ou negativos que

influenciaram nos resultados finais.

Neste sentido, propiciando a concretização das diretrizes acima referidas, a escola

compromete neste projeto promover a melhoria da finalidade do ensino através de uma

avaliação processual que contemple os princípios de transparência, cooperação e

flexibilidade requerendo mobilização e esforço em conjunto. Pois é a efetiva participação

de todos os caminhos para a mudança da organização do trabalho escolar.

Os resultados positivos irão subsidiar a elaboração de novas propostas de trabalho.

E as negativas sofrerão intervenções se necessário.

Page 36: Projeto Político Pedagógico 2013

35

14– PROGRAMAS, PROPOSTAS E PROJETOS ESCOLARES

14.1 – Programas

I. ALFABETIZAR COM SUCESSO;

II. PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;

III. MAIS EDUCAÇÃO;

IV. SE LIGA.

14.2 – Propostas e Projetos Escolares

I. 4ª Olimpíadas de Matemática em Escolas Pública

II. OBA – Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

III. Olimpíada Brasileira de Foguete

IV. Olimpíadas de Química Júnior

V. Olimpíadas de Física em Escolas Públicas

VI. Torneio dos estudantes

VII. Torneio da Amizade

VIII. Soletrando

IX. Escrevendo os Ritmos do Brasil / Acordes de Nossa Terra

X. Projeto Cultura Afro brasileiro

XI. Projeto Trilhas

XII. Horta na escola

Page 37: Projeto Político Pedagógico 2013

36

15 – BIBLIOGRAFIA

1 – BRASIL – Constituição, 1988. Direito Constitucional – Brasil.I. Fundação de

Assistência ao Estudante, Rio de Janeiro, ed. II. Título.

BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação e Emenda Constitucional N° 14 de 1996,

Brasília – 1997.

D’ELORS, Jacques. (Org.). Educação:um tesouro a descobrir. Relatório para UNESCO

da Comissão Intencional sobre Educação para o século XXI. São Paulo, Cortez, 1998.

Cap. 4.

GADOTTI, Moacir (1998):Pedagogia da Práxis, 2ª ed., São Paulo, Cortex

Parâmetros Curriculares Nacionais:Introdução aos parâmetros curriculares

nacionais/Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3 ed. –

Brasília:A Secretaria, 2001.

Parâmetros Curriculares Nacionais:Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental:

introdução aos parâmetros curriculares nacionais/Secretaria de Educação. Fundamental. –

Brasília:MEC/SEF, 1998.

Referencial Curricular para a educação infantil/Ministério d Educação e do Desporto,

Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:MEC/SEF, 1998.

Page 38: Projeto Político Pedagógico 2013

37

ANEXOS

Page 39: Projeto Político Pedagógico 2013

38

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO

(Resenha da obra de Jacques D’Elors (Org.). Educação: um tesouro a descobrir.

Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação par o Século XXI.

São Paulo, Cortez, 1998, Cap. 4).

Aprender a conhecer

Para mostrar como devemos aprender a conhecer, o texto diz que este tipo de

aprendizagem tem a finalidade e o seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer

e de descobrir. Para isso a educação deverá criar formas para que a escolaridade tenha seu

tempo prolongado. Ou seja, que o adulto, após concluir seus estudos possa prosseguir com

vontade de fazer novos cursos, pesquisas, etc., fazendo-o perceber que o aumento do saber

o faz compreender melhor o ambiente, sob os seus diversos aspectos, com isso ser mais

crítico e atualizado. Na criança, desperta-la e aguça-las para que tenha mais prazer de

estudar, mas é essencial que ela possa ter acesso às metodologias científicas, com isso

possa ser “amiga da ciência”. Enfim aprender a conhecer antes de tudo o indivíduo deve

aprender a aprender, para isso deverá até o final de sua vida estar sempre atualizado, fazer

cursos de especialização de a sua profissão exercitar a leitura e as pesquisas, pois assim ele

terá mais facilidade para encarar todas as situações e com isso ser competitivo dentro da

sociedade onde vive. Também o indivíduo deverá exercitar a memória, pois a criança

aprende o exercício do pensamento com os pais, depois com os professores.

Aprender a fazer

Segundo o texto “Aprender a conhecer e aprender a fazer são em larga medida

indissociáveis”. Porém aprender a fazer tem maior referência com a formação profissional.

O indivíduo aprende e põe em prática os seus conhecimentos. Temos que perceber que

aprender a fazer não pode ser apenas ensinar o jovem para uma função onde fará uma

tarefa material. Para isso deverá o jovem ser sempre atualizado, de acordo com o

desenvolvimento.

Page 40: Projeto Político Pedagógico 2013

39

Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros

Para que todos possam aprender a viver juntos, e aprender a viver com os outros,

tem a educação, tem a educação um papel importantíssimo, e um grande desafio, já que a

opinião pública toma conhecimento através dos meios de comunicação e dana pode fazer.

Conforme diz o autor a história humana sempre foi escrita pelos conflitos raciais e até

mesmo de religiosos, etc.Para ele cabe a educação trabalhar para a mudança deste quadro

desde a simples idéia de ensinar a não preconceito, etc. Porém deve utilizar duas vias

complementares, primeiro a descoberta progressiva do outro, segundo ao longo de toda a

vida participação em projetos comuns que parece um método eficaz para evitar ou

melhorar conflitos latentes.

Aprender a ser

Reafirmado pela comissão, a educação deve contribuir para o desenvolvimento

total da pessoa, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético,

responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todos os seres humanos devem ser preparados

pela educação que recebe para agir nas diferentes circunstâncias da vida. Para isso cada

um deverá Ter pensamentos autônomos e críticos, ou seja, personalidade própria.

Deverá o ser humano estar preparados para as mudanças principalmente evitar a

desumanização do mundo relacionado com a evolução técnica.

Page 41: Projeto Político Pedagógico 2013

40

LEI DE DIRETRIZES E BASES

Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seusistema

de ensino, terão a incumbência de:

I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;

IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração

da sociedade com a escola;

VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos

alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica

doestabelecimento de ensino;

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmentedos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e

acomunidade.

Page 42: Projeto Político Pedagógico 2013

41

CAPÍTULO III

DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será

promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação

para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o

saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabelecimento oficiais;

V – valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, planos de

carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente

por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as

instituições mantidas pela União.

VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII – garantia de padrão de qualidade.

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica,

administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia

de:

I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não

tiveram acesso na idade própria;

II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino;

Page 43: Projeto Político Pedagógico 2013

42

IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;

V – acosso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,

segundo a capacidade de cada um;

VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII – atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas

suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

§ 1°.Acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2°.O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, o sua oferta

irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3°.Compete ao Poder Público recensear os educando no ensino fundamental,

fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I – cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II – autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de

maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,

nacionais e regionais.

§ 1°.O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos

horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

§ 2°.O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,

assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e

processos próprios de aprendizagem.

Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em

regime de colaboração seus sistemas de ensino.

§ 1°.A União organizará e financiará o sistema federal de ensino e dos Territórios,

e prestará assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à

escolaridade obrigatória.

§ 2°.Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar.

Page 44: Projeto Político Pedagógico 2013

43

LEI N° 9.475 DE JULHO DE 1997.

Dá nova redação ao art. 33 da Lei n° 9.394,

de 20 de dezembro de 1996, que estabelece

as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O presidente da República,

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1°.O art. 33 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a

seguinte redação:

“Art. 33.O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas

públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1°.Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos

conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e

admissão dos professores.

§ 2°.Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes

denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso”.

Art. 2°.Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3°.Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 22 de julho de 1997;176° da Independência e 109° da República.

LEI N° 10.287, 20 DE SETEMBRO DE 2001

Altera dispositivo da Lei n° 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as

Diretrizes em Bases Educação Nacional.

O Presidente da República,

Page 45: Projeto Político Pedagógico 2013

44

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1°.O art. 12 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do

seguinte inciso VIII:

“Art. 12

....................................................................................................................................

....................................................................................................................................

.....................VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz

competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a

relação dos alunos eu apresentam quantidade de faltas acima de cinquenta por

cento do percentual permitido em lei.” (NR)

Art. 2°.Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 20 de setembro de 2001;180° da Independência e 113° da República –

FERANDO HENRIQUE CARDOSO: -Paulo Renato Souza.

LEI N° 11.274, 06 DE FEVEREIRO DE 2006

Art. 1º. Organizar nas escola do Sistema Estadual de Ensino do Estado de

Pernambuco, o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, com base na Resolução nº 03/2005

CNE/CEB, D.O.U. de 08.08.2005, Resolução nº 07/2006 CEE/PE, D.O.E. de 28/11/2006 e

Instrução Normativa nº 01/2006 SEDUC, D.O.E. de 10.11.2006. § 1º Nas escolas

públicas, o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos terá a seguinte formatação:

I – no ano de 2007, será organizado o 1º ano;

II – no ano de 2008, serão organizados os 2º e 3º anos, respectivamente, sendo o

seu acesso destinado, preferencialmente, a estudantes de 06 a 08 anos de

idade, conforme preceitua a Instrução Normativa SEDUC, D.O.E. de

10.11.2006. § 2ºAs escolas de rede privada, deverão se organizar de acordo

com as suas especificidades, de modo a atender ao disposto na Resolução nº

03/2005 CNE/CEB, D.O.U. de 08.08.2005 e Resolução nº 07/2007 CEE/PE,

D.O.E. de 28.11.2006.

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Art. 2º. A organizado do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, implica sal

coexistência com o Ensino Fundamental de 8 (oito) anos, haja vista seu caráter gradativo.

Parágrafo Único:Os estudantes que ingressaram no Ensino Fundamental de 08

(oito) anos, terão direito à permanência e conclusão no referido nível de

ensino.

Art. 5º. Na organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, o acesso e

permanência de crianças e adolescentes com necessidades especiais, deverão ser garantidos

e, escola do Sistema Estadual de Ensino.

Art. 19º. Esta Instrução entrará em vigor da data de sua publicação.

Recife, 30 de maio de 2007.