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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.................. 05

2. CURSOS AUTORIZADOS E RECONHECIDOS................................. 06

3. CALENDÁRIO ESCOLAR.................................................................... 07

4. APRESENTAÇÃO................................................................................ 08

5. FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO................................. 09

6. HISTÓRICO......................................................................................... 11

7. IDENTIFICAÇÃO................................................................................. 14

8. PERFIL DO EDUCANDO..................................................................... 17

9. PESQUISA........................................................................................... 17

10. CONCLUSÃO.................................................................................... 28

11. OBJETIVOS GERAIS E FINALIDADES............................................ 28

12. QUADRO SÍNTESE DO ATO SITUACIONAL................................... 30

13. MARCO CONCEITUAL...................................................................... 34

14. MARCO OPERACIONAL................................................................... 42

15. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA........................................................ 45

15.1Plano de Ação da Direção................................................................ 45

15.2 Plano De Ação Da Equipe Pedagógica........................................... 45

15.3 Equipe Multidisciplinar - Gestão 2013 – 2014................................. 48

16. PROGRAMA BRIGADA ESCOLARES ............................................. 52

17. CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS................................................. 56

17.1 Organização Coletiva....................................................................... 57

17.2 Organização Individual..................................................................... 57

18. NÍVEIS DE ENSINO........................................................................... 58

18.1 Ensino Fundamental FASE II........................................................... 58

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18.2 Ensino Médio................................................................................... 58

18.3 Ensino Profissional Integrado À Eja - Proeja Curso Técnico Em

Segurança Do Trabalho...........................................................................

59

19. CELEM............................................................................................... 60

20. EDUCAÇÃO ESPECIAL.................................................................... 62

20.1 A Educação Especial e o Ceebja Paulo Freire................................ 65

20.2 Plano De Ação da Educação Especial............................................. 69

20.3 Materiais para a Educação Especial................................................ 73

20.4 Metas para 2015.............................................................................. 74

20.5 Legislação Vigente........................................................................... 75

21. AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS – APEDs............. 76

22. FREQUÊNCIA.................................................................................... 77

23. EXAMES SUPLETIVOS..................................................................... 77

24.CONSELHO ESCOLAR...................................................................... 77

25. MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO................................................... 77

26. BIBLIOTECA ESCOLAR.................................................................... 78

27. LABORATÓRIO................................................................................. 79

28. RECURSOS TECNOLÓGICOS......................................................... 80

29. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS................. 81

30. REGIME ESCOLAR........................................................................... 85

31. ORGANIZAÇÃO................................................................................. 86

32. FORMAS DE ATENDIMENTO........................................................... 86

33.MATRÍCULA....................................................................................... 86

34.AVALIAÇÃO........................................................................................ 88

35. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS....................................................... 89

36. APROVEITAMENTO,CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO...... 90

37.CLASSIFICAÇÃO E RECLASSFICAÇÃO......................................... 90

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38. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS................................................. 94

39. MATRIZ CURRICULAR–ENSINO FUNDAMENTAL FASE II........... 96

40. MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO....................................... 98

41. MATRIZ CURRICULAR - ENSINO PROFISSONALIZANTE –

PROEJA...................................................................................................

99

42. CONCEPÇÕES, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS...........................................

100

43. PROPOSTA PEDAGÓGICA.............................................................. 101

44. ESPECIFICAÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS E AMBIENTAIS.. 101

45. AVALIAÇÃO DO PPP E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL................... 106

REFERÊNCIAS ....................................................................................... 109

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E

ADULTOS – CEEBJA PAULO FREIRE- Ensino Fundamental , Médio e

Profissional

ENDEREÇO COMPLETO

Rua Almirante Gonçalves, 1423

CEP 80.230-060

Bairro/Distrito Rebouças

Município Curitiba

NRE Curitiba

-DDD (41)

Telefone 3332-4644 / 3333-8674 Fax 3333-8853

E-mail : [email protected]

Site ceebjapaulofreire.pr.gov.br

Entidade mantenedora Governo do Estado do Paraná

CNPJ/MF 76.416.965/0001-21

Local e data Curitiba, 21 de novembro de 2014

Assinatura

_________________________________

Direção

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2. CURSOS AUTORIZADOS E RECONHECIDOS

1 - Cursos autorizados Ato/nº das autorizações

Ensino Fundamental Resolução 1419/98

Ensino Médio Resolução 1511/98

Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio Resolução 187/08

Ensino Profissional em nível médio integrado à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA – Curso Técnico em Segurança do Trabalho.

Parecer nº 264/10 – CEE-Pr

Resolução nº 1564/10

CELEM – ESPANHOL – Curso Básico e Aprimoramento CELEM - INGLÊS

Instrução Normativa nº 019/2008 Aprimoramento Pedagógico – Protocolo12.151.020-

Sala de Recurso Multifuncional Parecer 881/12 – SEED/CEF Resolução 1668/12

2 - Cursos reconhecidos Ato/nº dos reconhecimentos

Ensino Fundamental Resolução 136/2000

Ensino Médio Resolução 4828/99

Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio Resolução 187/08

Ensino Profissional em nível médio integrado à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA – Curso Técnico em Segurança do Trabalho

Parecer nº 143/13 – CEE-CEMEP Resolução nº 2406/13

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3. CALENDÁRIO ESCOLAR 2014

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4. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do CEEBJA Paulo Freire é a

identidade da Escola. É o resultado da construção coletiva, da própria

organização do trabalho pedagógico escolar, na especificidade da

modalidade de Educação de Jovens e Adultos, com seus objetivos,

prioridades e ações educativas, estabelecidos pela coletividade. É através

dele que a escola aponta o que pretende fazer, seus objetivos, metas,

estratégias, suas utopias e realidades.

Caracteriza-se pela participação de toda comunidade escolar:

Direção, Professores, alunos, pais, funcionários, nas reflexões e discussão

crítica sobre a realidade escolar, os problemas da sociedade e da

Educação, buscando encontrar as possibilidades de intervenção e

transformação da realidade social, econômica, política, educacional e

cultural, através do seu projeto educativo.

O PPP prevê e dá direção à gestão da escola, possibilita momentos

de reflexão pedagógica dando um sentido ao ensino e aprendizagem, às

práticas pedagógicas culturalmente contextualizadas, como também

propicia momentos de reflexão em que se revelam acertos, incertezas,

conflitos e contradições.

O documento é construído/desconstruído/reconstruído

coletivamente, por isso é um processo democrático de decisões, de

opções explícitas voltadas à superação de problemas específicos de uma

realidade específica.

Portanto, é um processo dinâmico de caráter dialético, visto que

incorpora teses, antíteses, novas teses e novas antíteses, num ir e vir

contínuo.

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O Projeto Político Pedagógico na sua dimensão pedagógica

possibilita a efetivação da finalidade da educação escolar que é a formação

do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo, através da

apropriação do saber científico, sistematizado, historicamente, acumulado

pela humanidade. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas

para que a escola cumpra seus propósitos e intencionalidade.

Na dimensão política, pressupõe a opção e compromisso com a

formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade. Nesse

sentido é político por estar intimamente articulado ao compromisso

sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária.

Segundo Saviani, (1982), “a dimensão política se cumpre, na medida

em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica”.

Portanto, as dimensões política e pedagógica, são indissociáveis.

O Projeto Político Pedagógico alicerça o trabalho pedagógico

escolar, enquanto processo de construção contínua, portanto, nunca é

pronto e acabado.

5. FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº

9394/96, no artigo 37, prescreve que “a educação de jovens e adultos será

destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no

ensino fundamental e médio na idade própria”. Não é “supletiva”. É uma

oferta regular dirigida para cidadãos que não puderam se beneficiar da

escolarização básica na idade convencional.

A EJA (Educação de Jovens e Adultos), de acordo com a Lei

9394/96, passa a ser uma modalidade da educação básica nas etapas do

ensino fundamental e médio, com especificidade e modelo pedagógico

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próprio, articulados à realidade sócio histórica do educando, a fim de

satisfazer as necessidades de aprendizagem destes educandos-

trabalhadores.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e

Adultos (BRASIL, 2000) estabelecem três funções para a EJA:

...a função reparadora, que se refere ao ingresso no circuito dos direitos civis, pela restauração de um direito negado, historicamente, a diferentes grupos sociais de trabalhadores; a função equalizadora, que propõe garantir uma redistribuição e alocação em vista de mais igualdade de modo a proporcionar maiores oportunidades, de acesso e permanência na escola, aos que até então foram mais desfavorecidos; por último, a função, por excelência da EJA, permanente, descrita no documento como a função qualificadora. É a função que corresponde às necessidades de atualização e de aprendizagens contínuas, uma educação permanente, que tem como base o caráter incompleto do ser humano cujo potencial de desenvolvimento e de adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não escolares.

O Documento das Diretrizes Curriculares para a Educação de

Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar) estabelece que:

“a EJA enquanto modalidade educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidades e objetivos, o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral “.(PARANÁ, 2005, p.28)

Com estas finalidades e objetivos, a Educação de Jovens e Adultos

deve voltar-se para uma formação na qual os educandos-trabalhadores

possam: aprender permanentemente; refletir criticamente; agir com

responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida

coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das

mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções

originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente

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adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio históricos.

(KUENZER, 200, P.40).

6. HISTÓRICO

Pela Resolução nº 1.419/98 (SEED) é renovado a autorização para

o funcionamento do referido Curso e autorizado a mudança de domicílio

deste estabelecimento de ensino, da Avenida Água Verde, 1.682, para a

Rua Doutor Pedrosa, nº 149, a partir de junho de 1.997, sob a direção da

Professora Terezinha Rossi, para implantação e organização desta Escola.

A partir de agosto de 1997, o Núcleo Avançado de Estudos

Supletivos do Município de Curitiba - NAES inicia o atendimento

descentralizado, tendo em vista, as exigências de escolarização e de

melhor qualificação da mão de obra dos trabalhadores. Passa a atender a

população jovem e adulta no seu local de trabalho, através do Termo de

Cooperação Técnica, em parcerias com várias empresas públicas e

privadas, instituições, prefeituras e órgãos governamentais, possibilitando a

escolarização de milhares de pessoas, seja no processo de alfabetização

ou na conclusão do Ensino Fundamental e Médio.

A transformação do Núcleo Avançado de Estudos Supletivos do

Município de Curitiba, em CENTRO DE ESTUDOS SUPLETIVOS PAULO

FREIRE, oficializou-se pela Resolução nº 1.511/98, de 13/05/98, DOE

24/06/98, autorizando o funcionamento do Curso Supletivo de Ensino

Fundamental de 1 a. a 8a. série e Ensino Médio, pelo prazo de mais dois

anos, a partir de 1.998.

O reconhecimento dos Cursos veio com a Resolução nº 4.828/99,

DOE 12/01/00, para o Ensino Médio, com vigor a partir de 15/12/99, por

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cinco anos e Resolução 136/2000, para o Ensino Fundamental, vigorando

a partir de 13/11/00, pelo prazo de cinco anos.

Com o crescente resultado do trabalho do CES - PAULO FREIRE,

aumenta a cada dia a demanda pela oportunidade de formação e educação

deste grupo social até então excluído da escola. Incluem-se nesta

população, os alunos com necessidades especiais, alunos de projetos

sociais como os menores infratores e os de liberdade condicional que

procuram este estabelecimento de ensino, tendo em vista as

características deste espaço escolar, acolhedor, uma escola por natureza

inclusiva.

Atender a realidade do aluno do CES – PAULO FREIRE, exigiu

mudanças no decorrer da história da Escola, na forma de tratamento

metodológico, na organização de horários de estudo, combinando

momentos individuais e coletivos, na flexibilidade de horários e na

descentralização de atendimento da escolarização deste segmento da

sociedade, alheio à oportunidade educacional.

No decorrer do trabalho de escolarização destes educandos

percebeu-se a necessidade de ousar com relação à metodologia de ensino,

criando os momentos coletivos, quando até então, só havia os momentos

presenciais individuais. Essa ousadia, pautada pela associação do saber

informal mais a seleção de conteúdos essenciais, dosados em um tempo

básico, necessário, para cursar cada uma das disciplinas que compõe a

Base Nacional Comum, levou à criação dos momentos coletivos

presenciais.

Em cumprimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

– Lei 9394/96, a Secretaria da Educação através da Resolução 3.120/98,

determina que os Centros de Estudos Supletivos (CES) passem a ser

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denominados de Centros de Educação Aberta, Continuada, à Distância

(CEAD).

Com a nova designação, o CEAD PAULO FREIRE, passa a ofertar

na sua escolarização de jovens e adultos, uma educação aberta ( o aluno

organiza o seu currículo e determina o ritmo de aprendizagem, segundo

seus interesses e necessidades), continuada (aprofundamento e

atualização dos conhecimentos anteriormente adquiridos) e à distância (

uma forma sistematicamente organizada de auto estudo onde o aluno se

instrui a partir de um material de estudo sob o acompanhamento e

supervisão de professores)

A Resolução 4.561/99, de 15/12/99 determina que os CEADs

passem a ser denominados de Centro Estadual de Educação Básica para

Jovens e Adultos, com oferta exclusivamente do Ensino Fundamental e

Médio para aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos

em idade própria.

Com a necessidade de adequar a Proposta Pedagógica na

Educação de Jovens e Adultos à Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – Nº 9394/96, o Conselho Estadual de Educação – CEE nos

termos da Deliberação nº 008/00 e Parecer nº 387/01 de 19/10/01, autoriza

o funcionamento do Ensino Fundamental e Médio, na modalidade de

Educação de Jovens e Adultos – Semipresencial, a partir do 1º semestre

de 2002 e consequentemente, a cessação do Ensino Supletivo, dos

Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos – CEEBJAs,

que substituíram os antigos CES – Centros de Estudos Supletivos, com

autorização de funcionamento nº 1511/98, DOE 24/06/1998 e

reconhecimento do curso nº 2983/2001, DOE 30/01/2002.

A partir de 2002, o CEEBJA PAULO FREIRE, de acordo com a

Instrução conjunta nº 01/01 SGE/SGI/DEJA, inicia o trabalho

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descentralizado nos POSTOS AVANÇADOS DO CEEBJA (PAC), hoje,

denominado Ações Pedagógicas Descentralizadas – APED, no local/região

de concentração de uma grande população de jovens e adultos ,

interessados na escolarização, mas com dificuldade de se locomover até

ao CEEBJA Sede, por diversos motivos, desde a falta de recursos para

transporte , fator tempo, trabalho e principalmente, o interesse de estudar

próximo à sua casa.

O atendimento descentralizado através dos PACs (APEDs) se

efetiva , em alguns bairros da cidade, criando salas de aula no período

noturno nos espaços ociosos das Escolas Municipais.

A necessidade crescente de oportunizar uma formação profissional

aos educandos jovens e adultos, além da escolarização básica, para a sua

inserção no mundo do trabalho, levou a comunidade escolar a reivindicar

junto ao Departamento de Trabalho e Educação da Secretaria de Estado

da Educação, a implantação de curso profissionalizante neste CEEBJA.

A partir de julho de 2009, com autorização por meio do Parecer

264/10 DEP inicia-se no CEEBJA Paulo Freire, o Ensino Profissionalizante

de nível médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos –

PROEJA, com o Curso Técnico em Segurança do Trabalho. O

Reconhecimento do curso se deu a partir de 2013 com o Parecer 143/13,

Resolução 2406/13.

7. IDENTIFICAÇÃO

O Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –

CEEBJA - Paulo Freire - Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio,

localiza-se à Rua Almirante Gonçalves nº1.423, Rebouças, Município de

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Curitiba, Estado do Paraná. Este Estabelecimento de Ensino tem como

mantenedor o Governo do Estado do Paraná e funciona em prédio locado.

Para efeitos administrativos, o Centro Estadual de Educação Básica

para Jovens e Adultos - Paulo Freire, vincula-se ao Departamento de

Educação Básica, da Secretaria de Estado da Educação e utiliza como

sigla CEEBJA.

A área de atuação deste CEEBJA corresponde ao município de

Curitiba, do Núcleo Regional da Educação de Curitiba.

Este Estabelecimento de Ensino tem como finalidade, atendendo ao

disposto na Constituição Federal e Constituição Estadual, na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN nº 9394/96, nas

Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação de Jovens e Adultos,

instituídas pelo Parecer 011/2000 CNE, ofertar cursos de Ensino

Fundamental II e de Ensino Médio destinados à preparação do jovem, do

adulto e do idoso, por meio de metodologia adequada ao desenvolvimento

cultural e formação da vida cidadã dos educandos.

Este Estabelecimento de Ensino oferece a seus educandos, serviços

educacionais com base nos seguintes princípios da Constituição Federal e

Constituição Estadual:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola,

vedada qualquer forma de discriminação e segregação;

II – gratuidade do ensino, com isenção de taxas e contribuições de

qualquer natureza, vinculadas à matrícula.

III – garantia de uma educação básica igualitária e de qualidade.

O Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –

CEEBJA Paulo Freire assegura, gratuitamente, oportunidades

educacionais apropriadas de escolarização, para os jovens, adultos e

idosos que não puderam efetuar os estudos na idade regular, mediante

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cursos e exames supletivos no nível do Ensino Fundamental II e Ensino

Médio, objetivando que o educando da EJA relacione-se com o mundo do

trabalho e que através deste busque melhorar sua qualidade de vida e

tenha acesso aos bens produzidos pelos homens. E ainda, conforme as

Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no

Estado do Paraná:

I – A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um

tempo diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os

educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e

condições de reinserção nos processos educativos formais;

II – O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no

processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola

cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na

quantidade de informações do que na relação qualitativa com o

conhecimento;

III – Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar

articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica,

vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre

outros;

IV – A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem

a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio

da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o

educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes

conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade

social;

V – O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia

tradicional que fragmenta do processo de conhecimento e o hierarquiza

nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização

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abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à

realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo

integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes

áreas/disciplinas do conhecimento.

8. PERFIL DO EDUCANDO

O aluno que procura o CEEBJA Paulo Freire atende alunos a partir

dos 15 anos e ainda, adolescentes que tiveram experiências negativas de

exclusão social do Ensino Regular. Nesse grupo estão inseridos também

adolescentes de programas sociais (semiliberdade ou liberdade assistida).

Observa-se o aumento da demanda de alunos com Necessidades

Educacionais Especiais que apresentam deficiências permanentes até

aqueles que, por razões diversas, fracassaram no seu processo de

aprendizagem escolar. A legislação garante a oferta de atendimento

especializado aos educandos que apresentam Necessidades Educacionais

Especiais decorrentes de:

Deficiência mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos,

neurológicos ou psiquiátricos.

9. PESQUISA

A partir da pesquisa realizada entre os meses de abril a junho de

2014, foi possível traçar um perfil dos alunos do CEEBJA Paulo Freire, que

atualmente consta com 1303 CGMs, sendo:

382 alunos nas APEDs (Ações Pedagógicas Descentralizadas)

821 alunos na Sede

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22

100 alunos no PROEJA – Técnico em Segurança do Trabalho e

CELEM.

QUESTIONÁRIO SÓCIO- ECONÔMICO

O instrumento de coleta de dados foi elaborado com 07 questões, na

qual o alunado deveria marcar com um X a opção que melhor descreve a

sua situação. (ANEXO I)

Na Sede do CEEBJA Paulo Freire foram aplicados 423

questionários, por alunos de turmas do coletivo e individual, dos turnos

manhã, tarde e noite.

Em todas as APEDs que compõem o CEEBJA Paulo Freire foram

aplicados 223 questionários.

Desta forma tivemos um retorno de 51% dos alunos matriculados

validando a pesquisa realizada e podendo , através dos gráficos,

representar a realidade socioeconômica do Ceebja Paulo Freire.

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23

DADOS SEDE

QUESTÃO 1

QUESTÃO 2

207; 49% 216; 51%

Sexo

Feminino

Masculino

233; 56% 135; 33%

30; 7% 14; 3% 3; 1%

Cor

Branco (a)

Pardo (a)

Negro (a)

Amarelo (a)

Indígena

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24

QUESTÃO 3

QUESTÃO 4

67; 16%

290; 68%

58; 14%

9; 2%

Idade

Menos de 18 anos

Entre 18 e 40 anos

Enre 41 e 60 anos

Acima de 60 anos

54; 13%

285; 67%

46; 11%

26; 6% 12; 3%

Renda

Até 1 salário mínimo

De 2 a 5 salários mínimos

De 5 a 10 salários mínimos

Mais de 10 salários mínimos

Nenhuma renda

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25

QUESTÃO 5

104; 12% 26; 3%

36; 4%

47; 6%

117; 14%

307; 36%

94; 11%

55; 7% 35; 4% 24; 3%

Abandono Escolar Fui reprovado

Não consegui vaga em escolapública

Não havia escola perto de casa

A escola que frequentava eramuito ruim (tinha muitabagunça, não tinhaprofessores, aulas não eramboas, etcNão gostava de estudar/nãotinha interesse

Por motivos ligados aotrabalho: horário de trabalhoera difícil/ não tinha tempo deestudar

Parei de estudar porque casei/tive filhos/ tive que cuidar dafamília

Não tinha apoio da família

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26

QUESTÃO 6

14; 3%

120; 24%

32; 7%

18; 4% 32; 7%

154; 31%

119; 24%

1; 0%

Trabalho Na construção civil

No comércio, banco, transporte,hotelaria ou outros serviços

Como funcionário (a) do governofederal, estadual ou municipal.Como profissional liberal

Trabalho fora de casa em atividadesinformais (pintor, eletricista,encanador, feirante, ambulante,guardador (a) de carros, coletor deresíduosTrabalho em minha casa em serviçõsautônomos. Faço trabalhodoméstico em casa de outraspessoas

Outro

Não trabalho

Aposentado

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27

QUESTAO 7

DADOS APEDS

34; 2%

272; 19%

107; 7%

253; 18%

185; 13%

327; 23%

261; 18%

Retorno Escolar

Para conseguir meu primeiroempregoPara conseguir um empregomelhorPara melhorar de posição nomeu emprego atualPara prestar vestibular e fazeruma faculdadePara fazer um cursoprofissionalizantePara adquirir conhecimentos,ficar atualizadoPara ser alguém na vida, termais chances

Feminino 64%

Masculino 36%

Sexo

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28

GRÁFICO 2

GRÁFICO 3

79; 36%

103; 47%

25; 11%

10; 5% 3; 1%

Cor

Branco

Pardo

Negro

Amarelo

Indígena

43; 20%

131; 59%

43; 19%

4; 2%

IDADE

Menores de 18 anos

Entre 18 e 40 anos

Entre 41 e 60 anos

Acima de 60 anos

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29

GRÁFICO 4

GRÁFICO 5

57; 26%

145; 66%

10; 5% 4; 2% 3; 1%

RENDA

Até 1 salário mínimo

De 2 a 5 salários mínimos

De 5 a 10 salários mínimos

Mais de 10 salários mínimos

Nenhuma renda

43; 6%

127; 16%

72; 9%

132; 17%

121; 16%

131; 17%

151; 19%

Retorno Escolar

Para conseguir meu primeiroemprego

Para conseguir um empregomelhor

Para melhorar de posição nomeu emprego atual

Para prestar vestibular e fazeruma faculdade

Para fazer um cursoprofissionalizante

Para adquirir conhecimento,ficar atualizado

Para ser alguém na vida, termais chances

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30

GRÁFICO 6

14; 8% 13; 7%

16; 9%

2; 1%

22; 13%

2; 1%

48; 27%

60; 34%

0; 0%

TRABALHO

Na construção civil

Como funcionário (a) dogoverno federal, estadual oumunicipal

Como profissional liberal

Trabalho em minha casa emserviços

Faço trabalho doméstico emcasa de outras pessoas

Trabalho fora de casa ematividades informais (pintor,eletricista, encanador, feirante,ambulante, guardador (a) decarros, coletor de resíduos)Outro

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31

GRÁFICO 7

44; 11% 17; 4%

35; 9%

26; 7%

41; 11%

78; 20%

71; 18%

48; 12%

18; 5% 10; 3%

Abandono Escolar

Fui reprovado

Não consegui vaga em escolapública

Não havia escola perto de casa

A escola que eu frequentava eramuito ruim (tinha muitabagunça, não tinha professores,aulas não eram boas, etc)Não gostava de estudar/ nãotinha interesse

Por motivos ligados ao trabalho:horário de trabalho era difícil/não tinha tempo de estudar

Parei de estudar porque casei/tive filhos/ tive que cuidar dafamília

Não tinha apoio da família

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32

10. CONCLUSÃO:

Conhecer o perfil do aluno de EJA é compreender este indivíduo

enquanto ser histórico-cultural, com sua especificidade e necessidades

educacionais próprias.

É identificar as faixas etárias consignadas nesta modalidade de

educação: jovens e adultos, que partilham de situação comum

desvantajosa, mas com expectativas e experiências, possivelmente, não

coincidente. É considerar as experiências extra escolares de vida e de

trabalho.

Considerar as diversidades, os momentos significativos na constituição dos

grupos destes alunos, são desafios para uma flexibilidade criativa na

organização escolar e no projeto pedagógico.

A análise dos dados é um momento de reflexão coletiva sobre o

perfil deste educando jovem e adulto, qual a identidade da escola, como se

dá o ensino e aprendizagem que favorecem o desenvolvimento

cognitivo/social, como organizar um currículo adequado, conteúdos

significativos, metodologia própria, enfim, uma reflexão-ação que muito

poderá contribuir na organização do trabalho pedagógico que atenda a

especificidade desses alunos em processo de escolarização.

11. OBJETIVOS GERAIS E FINALIDADES

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade

educacional que atende a educandos trabalhadores, tem como finalidade e

objetivos:

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33

- o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura

geral, de modo a que os educandos venham a participar política e

produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e

compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual

e moral. Para a concretização de uma prática de gestão administrativa e

pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário

que o processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos

seja coerente com:

I – o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e

valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade

cultural;

II – o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um

processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como

respeito mútuo, solidariedade e justiça;

III – os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens,

adultos e idosos: cultura, trabalho e tempo.

IV – a compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o

mundo do trabalho e que através deste, busca melhorar a sua qualidade de

vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar

uma organização curricular, as reflexões sobre a função do trabalho na

vida humana.

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34

12. QUADRO SÍNTESE DO MARCO SITUACIONAL

- O que temos O que queremos

Sociedade

- Excludente e concentradora, com grandes desigualdades sociais. Injusta, desumana;

- Sociedade participativa quando induzida, em situações pontuais.

-Uma sociedade mais justa, igualitária, democrática, transformadora, com cidadãos participativos, conscientes, responsáveis, cultos, politizados;

- Uma sociedade que valorize o ser humano.

Escola - Uma escola inclusiva, que procura atender a escolarização de jovens e adultos que não puderam estudar na idade própria e que constitui um grupo social e culturalmente marginalizado do ensino regular, oportunizando uma educação de melhor qualidade possível.

- Mais investimento para desenvolver ensino de qualidade;

- Materiais didáticos atualizados de acordo com as concepções indicadas nos documentos oficiais;

- Materiais e equipamentos didáticos para atender os alunos com necessidades especiais;

- Infraestrutura adequada (laboratórios, rampas banheiros e móveis escolares adequados para cadeirantes);

- Qualidade de ensino e aprendizagem;

- Políticas públicas de valorização da escola pública e da EJA;

- Autonomia;

- Escola viva, dinâmica, moderna, democrática, com formação cultural e humana, com tecnologia científica, que promova estratégias diversificadas para atender as múltiplas inteligências;

- Local de produção e sistematização das

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35

Professor -A maioria dos professores é comprometida;

-Qualificados (formados), mas despreparados no trabalho com alunos com necessidades especiais;

-Um grande número de professores motivados em ensinar.

-Estabilidade e valorização do professor por parte do Estado, da sociedade e da Escola;

-Formação continuada, com qualidade, que acrescente e supra as necessidades do professor de EJA;

-Hora Atividade reservada para formação dos docentes;

-Professor com conhecimento no trabalho com as diferenças.

Funcionário -Colaboradores em várias funções;

-A maioria comprometida, gentil, atenciosa, pronta para ajudar;

-Sobrecarregados de trabalho.

-Mais funcionários para secretaria;

-Capacitação, valorização dos funcionários;

-Estabilidade e garantia no estabelecimento;

-Maior participação no processo educativo;

-Funcionários preparados para auxiliar os alunos de inclusão;

ciências;

- Uma escola não assistencialista;

- Maior atuação do conselho escolar.

Alunos

- Excluídos social, econômica e culturalmente;

-Trabalhadores, interessados em adquirir o certificado para a sua profissionalização (visão imediatista);

- Alunos idosos em busca do saber para satisfação pessoal;

- Alunos com a autoestima rebaixada;

- Diversidade cultural, econômico, social, racial, etc.

- Incluídos, participativos, críticos, com condições de competir em nível de igualdade na sociedade, motivados, responsáveis, com boa autoestima e com projetos de vida, de futuro;

- Alunos que valorizem o saber.

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36

-Trabalho em equipe com cooperação, ética, respeito e coleguismo;

-Atendimento e orientação aos alunos, professores e colegas com clareza e disponibilidade;

-Produtividade

Gestão

Democrática

-Gestão participativa no processo de ensino e aprendizagem;

-Gestão competente no administrativo e no pedagógico, focada no aluno;

-Gestão que estimula o aperfeiçoamento contínuo dos professores.

-Gestão Democrática em todos os níveis de atuação com participação nas decisões e ações;

-Capacitação dos membros da comunidade escolar sobre Gestão Escolar, Legislação dos Órgãos Colegiados;

-Participação e integração de toda comunidade escolar nas discussões e decisões que envolvem o processo educativo;

-Respeito entre as pessoas e por seus direitos e deveres;

-Viabilização da autonomia e representatividade;

-Conscientização de toda a comunidade escolar acerca dos objetivos comuns.

Discussões acerca da realidade escolar

1-Como temos visto nossos alunos?

Em sua maioria , alunos trabalhadores, afastados da escola por muito

tempo, em busca de oportunidade de completar a sua escolarização,

quer por pressão do mundo do trabalho que exige qualificação,

certificação ou motivações pessoais em busca do conhecimento para

seu progresso pessoal e profissional , muitos alunos adolescentes

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37

desinteressados, com dificuldades de concentração , ainda alunos

especiais e aqueles que cumprem medidas socioeducativas que

necessitam de atenção e trabalho especializado.

2- Quais são as características em termos socioeconômico, cultural e

educacional dos estudantes atendidos pela unidade escolar?

O perfil dos alunos que frequentam o CEEBJA Paulo Freire

caracteriza-se de um grupo social econômico, cultural e educacional,

impossibilitados de frequentar o ensino regular por vários motivos,

dentre os quais a necessidade precoce de trabalhar, por questões

econômicas de sobrevivência, famílias de baixa renda e experiências

de evasão e repetência no ensino regular. Outra característica que

alguns são oriundos de famílias de alto poder aquisitivo que desejam

concluir a escolarização.

3-Qual é o papel da educação/escola nessa realidade?

Oportunizar o acesso, permanência e sucesso destes alunos na

Escola, subsidiando-os com ferramentas para que tenham mais

chances e atinjam seus objetivos de formação, qualificação para a

inclusão social e cidadania plena.

4-Que tipo de estudante se pretende formar para qual sociedade?

Um sujeito autônomo, crítico, reflexivo, que supere o senso comum.

Um cidadão politizado, engajado na sociedade em que vive, com

conhecimentos teóricos e práticos, capazes de prover o seu sustento

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38

pessoal, profissional e atuar na sociedade de forma crítica, construtiva

e transformadora.

13. MARCO CONCEITUAL

Que Sujeitos Queremos Formar?

Cidadãos conscientes de seus direitos e deveres com a sociedade,

transformadores, participativos, politizados, críticos, cultos, capazes de

superar os desafios da vida, bem sucedidos, com valores morais e

éticos;

Cidadãos capazes de se inserir e permanecer nas relações sociais e

produtivas através de uma escolarização em níveis cada vez mais

ampliados;

Sujeitos capazes de articular o conhecimento científico e

conhecimento tácito.

Que Saberes Queremos Discutir?

Saberes que os tornem livres, que possam aplicá-los na sua vivência

(saberes contextualizados);

Saberes científicos de cada área do conhecimento;

Saberes que envolvem assuntos de meio-ambiente, política, cidadania,

qualidade de vida, valores, ética, moral, cultura, sociedade e economia.

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39

Que sociedade queremos para viver?

Uma sociedade que valorize o ser humano, participativa, democrática,

igualitária, justa, de cidadãos conscientes e responsáveis.

Que escola queremos?

Uma escola não dissociada entre o conhecimento científico e

conhecimento tácito;

Uma escola que acompanhe a evolução técnico-científica da

sociedade;

Uma escola pública de qualidade que ofereça oportunidade de

acesso, permanência e sucesso a todos e responda aos desafios

contemporâneos da sociedade;

Uma escola que valorize o ensino e aprendizagem de

conhecimentos científicos historicamente acumulados pela humanidade;

Uma escola comprometida com os interesses e necessidades dos

alunos jovens, adultos e idosos da escola pública.

Que educação queremos priorizar?

Uma educação que leve à cidadania plena, consciente;

Uma educação que priorize o conhecimento científico;

Uma educação que desenvolva o questionar, o pensar, a criticidade, a

análise e capacidade argumentativa;

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40

Uma educação inclusiva que valorize e respeite as diferenças

culturais, de raça, de gênero, de classe, de capacidades e outras

diversidades;

Uma educação que forme cidadão capaz de competir em nível de

igualdade com os demais cidadãos.

Que avaliação precisamos construir?

Uma avaliação diagnóstica da aprendizagem do aluno;

Uma avaliação que leve o aluno à reflexão e auto avaliação do

conhecimento adquirido;

Uma avaliação que oportunize aos alunos expor suas ideias a

respeito dos assuntos estudados;

Uma avaliação onde o aluno construa seu próprio conhecimento;

Uma avaliação contínua e abrangente capaz de acompanhar o

desenvolvimento do educando na aquisição de conhecimentos,

habilidades e atitudes envolvidas em cada área do conhecimento;

Uma avaliação que valorize a leitura e interpretação, a produção

individual e coletiva, as diversas formas de expressão do conhecimento;

Uma avaliação que considera erros e acertos como elementos

sinalizadores para o replanejamento da prática pedagógica;

Uma avaliação que toma o erro como ponto de partida para rever

caminhos, para compreender e agir sobre o processo de construção do

conhecimento;

Uma avaliação da aprendizagem que possa englobar todas as

instâncias que compõem a escola: currículo, planejamento,

metodologia, conteúdos, o educando, o educador e a própria escola,

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41

através da avaliação institucional da proposta pedagógico-curricular

implementada.

Que cultura queremos valorizar?

A cultura do país, da região, cultura popular e cultura do

conhecimento formal;

A diversidade cultural de cada um.

Os desafios educacionais contemporâneos: Prevenção ao uso

indevido de drogas; Enfrentamento à Violência, Educação Fiscal,

Educação Ambiental, Cidadania e Direitos Humanos.

Que conhecimento queremos trabalhar?

Um conhecimento integrado à realidade, significante, sistematizado,

científico e humano;

Um conhecimento capaz de promover o aluno tanto na vida cultural,

social e profissional.

Que gestão queremos vivenciar?

Uma gestão democrática em todas as dimensões: pedagógica,

administrativa e financeira, com ampla participação dos representantes

dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo-

pedagógicas desenvolvidas na escola;

Uma gestão baseada no relacionamento de respeito e ética

profissional, justa, democrática e participativa.

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42

Que instâncias colegiadas queremos efetivar?

Com segmentos sociais organizados, legalmente constituídos e com

representatividade (Conselho Escolar, Conselho de Avaliação, Equipe

Multidisciplinar, APAF – Associação de professores, alunos e

funcionários).

Que inclusão queremos oferecer?

Atendimento a educandos com necessidades especiais e a jovens e

adultos que, por razões diversas, foram excluídos do processo de

escolarização;

Que permita a inserção de todos os educandos no processo de

escolarização, oportunizando o acesso, a permanência e o êxito dos

mesmos, no espaço escolar, considerando a situação em que se

encontram individualmente;

Uma inclusão que assegure o direito à igualdade de oportunidade

através de uma educação com qualidade e respeito à diversidade.

Que concepção de ensino e aprendizagem queremos?

Uma concepção de ensino e aprendizagem como um processo

indissociável;

Onde ensinar seja um ato intencional e de apropriação dos elementos

culturais necessários à formação e humanização do indivíduo;

Uma concepção em que a aprendizagem seja fruto de uma relação

mediada, entre o sujeito que aprende o sujeito que ensina e o objeto do

conhecimento;

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43

Um ensino comprometido com a efetivação da aprendizagem.

Que concepção de tecnologias de informação e comunicação

queremos na escola?

Uma concepção de tecnologia, que vá além do uso de mídias web,

televisiva e impressa, que oportunize novas formas de ver, ler e

escrever o mundo, constituindo uma prática pedagógica libertadora;

Que contribua para a inclusão digital, com a reflexão critica da própria

tecnologia e a criação de novos saberes.

Que concepção de currículo?

O currículo entendido como seleção da cultura, como processo

ordenador da socialização do conhecimento que engloba toda a ação

pedagógica e como principal elemento de mediação da prática dos

educadores e educandos.

Um currículo significativo que expressa os interesses dos educandos

e educadores, que orienta toda a ação pedagógica, com conhecimentos

necessários para a compreensão histórica da sociedade, metodologias

que deem voz a todos os envolvidos nesse processo, bem como uma

avaliação que encaminhe para a emancipação.

Que concepção de mundo?

Uma concepção que compreende o mundo conforme nossas

experiências e observações do que vemos em nossa volta;

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.A maneira pela qual interpretamos a nossa realidade a partir da leitura

que fazemos do mundo ao nosso redor;

Na EJA, as experiências dos alunos são tomadas como ponto de

partida para que através dos conhecimentos científicos sistematizados,

sua visão de mundo se amplie e sua participação na sociedade também.

É através da educação e do conhecimento que o educando se

transforma e transforma o seu mundo, a sua realidade.

Que concepção de cidadania?

A concepção de cidadania como construção social que pressupõe a

igualdade de direitos, na prática, a todos os cidadãos, como a base

fundamental, ultrapassando a formalidade da lei;

Uma concepção que considera a escolarização de jovens e adultos

como o ingresso no círculo dos direitos civis, restaurando um direito

negado, historicamente, a diferentes grupos sociais de trabalhadores,

direito de igualdade de oportunidades de acesso e permanência na

escola, aos que até então foram mais desfavorecidos e direito a uma

educação permanente de atualização e aprendizagens contínuas de

formação qualificadora;

A formação humana com o acesso à cultura geral, de modo que os

educandos-trabalhadores venham a participar política e produtivamente

das relações sociais, com comportamento ético, compromisso político,

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através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral,

constituem o direito à cidadania plena.

Que concepção de espaço escolar?

O espaço escolar é concebido como um espaço de socialização do

conhecimento, oportunizando condições ao educando de ser cidadão,

valorizando sua cultura de referência e acrescentando novos

conhecimentos a esse repertório cultural.

A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a

capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o mundo, por meio

da atividade reflexiva.

Que concepção de tempo escolar?

Na EJA o tempo de cada educando representa um tempo singular de

aprendizagem, um tempo de oportunidade de escolarização, que no

caso dos educandos da EJA é bem diversificado, tendo em vista a

especificidade dessa modalidade de ensino, que necessita ser

conciliado com o tempo escolar, o que implica na reorganização

curricular, dos tempos e espaços escolares para atender o perfil destes

alunos.

Que formação continuada buscamos na escola?

Uma formação que valorize os profissionais da educação assegurando-

lhes o aperfeiçoamento profissional continuado, oportunizando cursos de

capacitação em serviço ou em outras localidades.

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Uma formação continuada que valorize o trabalho coletivo, a articulação

da teoria e prática, a reflexão da prática pedagógica e a qualidade do

processo de ensino e aprendizagem.

14. MARCO OPERACIONAL

A partir da análise do ato situacional da escola, da reflexão do marco

conceitual, o desafio que se impõe à comunidade escolar é de como

trabalhar essas questões na Escola, dentro da sala de aula e no cotidiano

das atividades formativas, de tal forma que os educandos jovens e adultos

consigam incorporar conhecimentos e comportamentos que levem a uma

transformação para uma sociedade mais justa e humana.

Tendo em vista este desafio, a comunidade escolar estabeleceu o

marco operacional que deverá estar refletido no Plano de Ação da Escola,

no Plano de Ação da Direção para a gestão de 2012/2014, no Plano da

Equipe Pedagógica e no Plano Docente.

O marco operacional ficou assim estabelecido:

Necessidades Ações

Formação continuada

- Formação continuada de todos os envolvidos no processo educativo, através de cursos específicos, com profissionais competentes (da própria escola ou de fora), para atualização pedagógica.

- Revisão crítica de concepção e prática do processo de ensino e aprendizagem;

- Debates, questionamentos, análise crítica do cotidiano (com ênfase nos dados quantitativos e qualitativos);

- Capacitação para o trabalho com a diversidade.

- Estudo e troca de experiências de práticas pedagógicas para que a aula possa ser apresentada de maneira clara, proveitosa, participativa, que desperte o interesse do aluno no aprofundamento do

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conhecimento científico e que seja articulada ao conhecimento tácito.

Integração entre a comunidade escolar

- Eventos que integrem socialmente alunos, professores, funcionários e comunidade (jogos recreativos, festas, concursos, gincanas, festivais de talentos, minicursos, palestras). Dia da Integração e demais eventos.

Gestão Democrática - Gestão democrática em todos os níveis de atuação, com efetiva participação e comprometimento.

- Integração entre os professores, direção, equipe pedagógica e demais integrantes da comunidade escolar, para que as decisões não sejam centralizadas.

- Envolvimento de todos os profissionais da escola nos objetivos comuns, participando, opinando, compartilhando experiências e tomando as decisões no coletivo escolar.

- Reuniões mensais com ideias e distribuição de ações, com ampla divulgação (datas e pauta).

Conselho escolar

- Capacitação para a função de conselheiro escolar.

- Participação ativa dos integrantes onde todos tenham voz e autonomia para agir.

- Respeito ao princípio da representatividade e da proporcionalidade garantindo ao Conselho Escolar, legitimidade para deliberar, fiscalizar, avaliar e ser consultado pela comunidade escolar.

- Conhecimento por todos, das atribuições e responsabilidades do CE, dos membros, e acessibilidade das pautas discutidas através de editais.

Currículo - Valorização da cultura dos alunos.

- Seleção de conteúdos significativos para a realidade do aluno.

- Ensino através do trabalho como princípio educativo.

- Adaptação curricular para o trabalho com a diversidade.

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- Ensino de leitura de diferentes fontes e pesquisa dentro e fora do ambiente escolar.

- Organização dos conteúdos estruturantes e específicos (coletivamente) de forma que eles atendam às demandas dos estudantes da EJA e a legislação vigente, garantindo a progressão nos estudos, a formação humana e crítica.

Atividades de enriquecimento curricular

- Semana de integração escola /comunidade, exposição de trabalhos, mostras pedagógicas, feiras, visita a teatros, museus, bibliotecas;

- Utilização do laboratório de informática para pesquisas;

- Desenvolvimento de projetos de leitura e uso da Biblioteca escolar;

- Envolvimento no Projeto da Equipe Multidisciplinar

- CELEM Espanhol

Relações humanas - Relacionamento de respeito e disciplina entre todos os membros da comunidade escolar.

- Manter o relacionamento interpessoal com respeito e ética.

- Conscientização de cada profissional da escola como exemplo de educador, no tratamento ético e profissional no ambiente escolar.

Função social da Escola.

- Formação do sujeito pleno, isto é, em todos os aspectos sociais, políticos, econômicos, e culturais.

- Conceber uma educação onde a partir do conhecimento seja possível compreender a sociedade e suas contradições, mobilizando esforços para conquistas sociais, políticas e culturais e indicativos educacionais para os desafios contemporâneos.

- Socialização do conhecimento historicamente produzido pela sociedade, mediado pelo professor.

- Propiciar respostas educacionais a todos os alunos, inclusive àqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.

Trabalho como - Possibilitar a compreensão das contradições da sociedade

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princípio educativo capitalista, seus processos de exclusão e exploração das relações de trabalho e instrumentalizar o sujeito para agir de forma consciente sobre sua prática social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.

- Relações Étnco- Raciais e Afrodecendência

- Gênero e Diversidade Sexual

- Trabalhar em todas as disciplinas, ao longo do ano, as temáticas: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Base Legal: Lei nº 10630/2003; Lei 11.645/08;

- Formação da Equipe Multidisciplinar e Planos de Ação sobre as temáticas.

Desafios Educacionais Contemporâneos

Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade Humana; Educação ambiental; Educação Fiscal; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. Direito das Crianças e Adolescentes L.F. 11525/07; Educação Tributária Dec. nº 1143/99, Portaria 413/02; Educação Ambiental L.F. nº 9795/99, Dec nº 4201/02.

15. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

15.1Plano de Ação da Direção

Elaborado conforme a Resolução 5390/2014.

15.2 Plano De Ação Da Equipe Pedagógica

Justificativa

Atendendo ao exposto pelo grupo de docentes na SEMANA PEDAGÒGICA

de fev/2013, quando da necessidade de mais espaço para atendimento e

direcionamento do trabalho pedagógico elaboramos este plano de trabalho para

o CEEBJA PAULO FREIRE.

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Objetivo Geral

Repensar e sistematizar o trabalho pedagógico.

Objetivos Específicos

Coordenar e acompanhar a implementação e o

desenvolvimento da Proposta Pedagógica da Escola.

Coordenar e acompanhar a elaboração, implementação e

avaliação do Plano de Trabalho Docente.

Articular o trabalho pedagógico com o da secretária.

Racionalizar a rotina priorizando o atendimento ao aluno,

divulgando e informando os princípios da escola.

Acompanhar os casos de alunos faltosos, com necessidades

especiais, programas sociais e dificuldades de aprendizagem.

Planejar em conjunto com a direção a capacitação para a

Formação Continuada dos professores e funcionários.

Ações

Realimentação do PPP.

Acompanhar a elaboração do PDT a partir das Diretrizes

Curriculares, de acordo com a carga horária de cada

disciplina, oferta, encaminhamentos e avaliação, sempre

observando as adaptações que se fazem necessárias.

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Reuniões pedagógicas individuais semanalmente ou

quinzenalmente para acompanhar a escrituração do LRC, o

PDT e atendimento à alunos (aprendizagem, faltas, evasão).

Organização, orientação e análise dos documentos

pertinentes à matricula dos alunos, aos aproveitamento de

estudos, aos registros de notas e frequência tanto na forma

de estudo individual como na coletiva, ao processo de

classificação, à equivalência de estudos e à regularização da

vida escolar dos alunos.

Palestra toda 3ª feira e 5ª feira, à alunos novos sobre o

funcionamento da escola, formas de organização, horários e

disciplinas disponíveis.

Matrícula nas disciplinas para alunos novos e já concluintes

de algumas disciplinas na forma coletiva e individual.

Reuniões com direção para articulação do trabalho

pedagógico.

Conteúdos A Serem Abordados Nos Encontros Da Equipe Pedagógica

Troca de experiência pela equipe na abordagem efetuada

junto aos professores, para resinificar o trabalho, buscando

integração e unificação do discurso pedagógico.

Sistematização do atendimento aos alunos.

Reestruturação dos instrumentos de avaliação de

equivalência ( Fundamental I) solicitação de material

de apoio junto às editoras.

Acompanhar a reformulação das demais classificações por

disciplinas.

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Implementação da nova formatação dos cronogramas.

15.3 Equipe Multidisciplinar - Gestão 2013 – 2014

INTRODUÇÃO

Equipes multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho

escolar, instituídas pela Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED, tendo em

vista as disposições contidas na Constituição Federal de 1988, na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei n.º 9.394/96, nas Leis n.º

10.639/03 e n.º 11.645/08, no Parecer CNE/CP n.º 03/04, na Resolução

CNE/CP n.º 01/04, na Lei nº 12.288 (Estatuto da Igualdade Racial), na

Deliberação n.º 04/2006-CEE/PR e na Resolução 3399/10 – SEED.

As Equipes Multidisciplinares foram criadas com a finalidade de

produzir e divulgar no âmbito escolar conhecimentos, atitudes, posturas e

valores que reconheçam e valorizem a identidade, a história e a cultura

afro-brasileira, bem como as raízes africanas da nação brasileira, ao lado

das indígenas, europeias e asiáticas, por meio de abordagens positivas

que contribuam para o desenvolvimento de ações relativas à educação das

relações étnico-raciais e ao ensino da história e cultura afro-brasileira,

africana e indígena para a efetiva aplicação das disposições legais e

diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação e pelo

Conselho Estadual de Educação do Paraná.

OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS

Atender ao disposto na Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED, que

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prevê a criação e as competências das Equipes Multidisciplinares

nas escolas da rede pública estadual do Paraná.

Desenvolver ações relativas à educação das relações étnico-raciais

e ao ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena

no âmbito das disciplinas curriculares de modo a favorecer a

efetivação da Lei n. 10.639/03 e da Lei n. 11.645/2008 no âmbito

escolar.

Desenvolver metodologias para mapeamento permanente das

visões e das ações discriminatórias presentes no âmbito escolar, a

fim de construir subsídios teórico-metodológicos para sua

superação.

Propor ações que promovam a ampliação e o aprofundamento da

consciência histórica e política da diversidade tendo como horizonte

a igualdade da pessoa humana como sujeito de direitos.

Possibilitar formação permanente sobre a temática da História e da

Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena para a Equipe

Multidisciplinar, possibilitando estudos e discussões acerca dos

tema contemplados no Plano de Ação da equipe, bem como

socializar sugestões, experiências e projetos.

Possibilitar formação permanente acerca da temática da inclusão do

aluno com necessidades educacionais especiais na escola,

socializando sugestões, experiências e projetos.

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Desenvolver estratégias para que inclusão educacional se realize,

assegurando o direito à igualdade de condições de acesso,

permanência e conclusão da escolarização dos alunos com

necessidades educacionais especiais.

JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM REALIZADAS

O espaço escolar da Educação de Jovens e Adultos é concebido

como um espaço de socialização do conhecimento, no qual se oportunizam

as condições para, a partir da cultura de referência, estabelecer mediações

entre os sujeitos do processo pedagógico entre si e com o conhecimento

histórico, político, científico, cultural e tecnológico, com vistas à ampliação

e ao aprofundamento de uma cidadania socialmente qualificada.

Esses princípios devem embasar toda a práxis educativa no espaço

escolar e devem se concretizar considerando, necessariamente, a

diversidade étnico-racial, de trajetórias e percursos individuais e sociais,

em sua riqueza e sua legitimidade, sem perder de vista a unidade da

condição de ser humano, logo, de direito à igualdade de condições para

realização de sua escolarização.

Assim, pensar na possibilidade de implantação de uma educação

mais inclusiva e equânime, inserindo a Educação para as Relações Étnico-

raciais (ERER), e a inclusão do indivíduo com necessidades educacionais

especiais no contexto escolar do CEEBJA Paulo Freire, requer discussões

permanentes da comunidade escolar acerca da organização do espaço

escolar e das práticas educativas.

Para tanto, faz-se necessário promover espaços de estudo e

reflexão orientados para a elaboração de subsídios teórico-metodológicos

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consistentes que dialoguem com a realidade existente e, de fato,

contribuam para um trabalho pedagógico interdisciplinar que problematize

as desigualdades sociais, econômicas e educacionais e suas relações

com os diferentes grupos sociais e, ao mesmo tempo, construa estratégias

para a superação destas desigualdades, às quais o preconceito e a

discriminação servem de instrumento legitimador.

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

Estabelecer anualmente calendário de reuniões para discussões,

estudos e pesquisas.

Realizar levantamento do perfil sócio-econômico da comunidade

escolar.

Realizar mapeamento periódico das visões acerca da diversidade e

das situações de preconceito e discriminação presentes no âmbito

escolar.

Elaborar anualmente Plano de Ação das atividades a serem

desenvolvidas tendo por base os documentos legais e institucionais

orientadores e os resultados da avaliação das ações realizadas.

Identificação das necessidades de formação.

Propor estratégias para atendimento das necessidades de formação.

Produção e divulgação de subsídios teórico- metodológicos que

contribuam para o trabalho interdisciplinar no contexto da educação

para as relações étnico-raciais e ao ensino da história e cultura afro-

brasileira, africana e indígena.

Pesquisar e/ou produzir e disseminar práticas pedagógicas

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concretas e aplicáveis que possibilitem a operacionalização das

ações no âmbito da educação das relações étnico-raciais na escola

e ao ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.

Organizar banco de materiais didático-pedagógicos como Filmes e

Recortes Fílmicos, Textos, Literatura, Documentários, Narrativas e

Sites para a socialização com os professores e estudantes sobre a

temática da educação das relações étnico-raciais e da inclusão

educacional.

Propor estratégias para a inclusão educacional, visando à igualdade

de condições de acesso, permanência e conclusão da escolarização

dos alunos com necessidades educacionais especiais.

Propor palestras, debates, eventos culturais e similares para a

divulgação das ações referentes à educação das relações étnico-

raciais.

Realizar avaliações periódicas da implementação das ações da

Equipe Multidisciplinar.

16 . PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA

ESCOLA

Justificativa Do Programa

Considerando que a população adulta só adquire hábitos

preventivos após terem vivenciado uma situação de crise ou por força de

uma legislação pertinente, o Programa opta em trabalhar no ambiente

escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de

comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis,

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menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes

de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas

preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las

internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a

espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como

acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

Objetivo Geral

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar

do Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de

eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança

dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas

cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná.

Objetivos Específicos

Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a

construírem uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições

mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior

das escolas, assim como conhecimentos para se conduzirem frente

a desastres;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do

ambiente escolar, com vistas a atender às recomendações legais

consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;

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Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a

execução de ações de Defesa Civil, a fim de promover ações

concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de

desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações

voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de

incêndio;

Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual,

do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar

Comunitária) e dos Núcleos de Educação;

Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais

recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de

Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, acompanhando os avanços

legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes

desses locais.

Estratégias

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com

objetivos específicos, englobando uma capacitação para os gestores

regionais e locais, outra para a Brigada Escolar. O Coordenador Local do

Programa será o Diretor do estabelecimento de ensino. Ao diretor do

estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar formalmente a

Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de

desenvolverem ações no sentido de:

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Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da

comunidade escolar;

Garantir a implementação do plano de abandono, que consiste na

retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das

edificações escolares, por meio da execução de exercícios

simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em

calendário escolar;

Promover revisões periódicas do plano de abandono;

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem

como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento

do plano de abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da brigada

escolar para discussão de assuntos referentes a segurança do

estabelecimento de ensino, com registro em livro ata específico ao

programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola,

em busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o

diretor para as providências necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo

Corpo de Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância –

Educação a distância e presencial.

A organização do Plano de Abandono será realizada na escola

pelos alunos do PROEJA – Técnico de Segurança do Trabalho, juntamente

com a Coordenação do Curso, seguindo a planta baixa, apresentada a

seguir, etapas a serem seguida e datas previstas no calendário escolar.

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ROTA DE FUGA – PLANTA BAIXA

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17. CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a

oferta de escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar

continuidade a seus estudos no Ensino Fundamental ou Médio,

assegurando-lhes oportunidades apropriadas, consideradas suas

características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante

ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais. Portanto, este

Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos –

Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na

legislação vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com

avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos

de modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como: pesquisa e

problematização na produção do conhecimento; desenvolvimento da

capacidade de ouvir, refletir e argumentar; registros, utilizando recursos

variados (esquemas, anotações, fotografias, ilustrações, textos individuais

e coletivos), permitindo a sistematização e socialização dos

conhecimentos; vivências culturais diversificadas que expressem a cultura

dos educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão

cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos

planos de estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá

disponibilizar o Guia de Estudos aos educandos, a fim de que este tenha

acesso a todas as informações sobre a organização da modalidade.

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17.1 Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio

de um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com

previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando ao educando

a integralização do currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando

o encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na relação professor-

educandos e considerando os saberes adquiridos na história de vida de

cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que

têm possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, a partir de um

cronograma pré-estabelecido.

17.2 Organização Individual

A organização individual destina-se àqueles educandos

trabalhadores que não têm possibilidade de frequentar com regularidade as

aulas, devido às condições de horários alternados de trabalho e para os

que foram matriculados mediante classificação, aproveitamento de estudos

ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há, no momento

em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a

sua inserção. Será programada pela escola e oferecida aos educandos por

meio de um cronograma que estipula os dias e horários das aulas,

contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições de

vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

Ambas organizações previstas permitem aos educandos

percorrerem trajetórias de aprendizagens não padronizadas, respeitando o

ritmo de cada um no processo de apropriação dos saberes, além de

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63

organizar o tempo escolar a partir do tempo disponível do educando

trabalhador, tanto ao que se refere à organização diária das aulas quanto

no total de dias previstos na semana.

18.NÍVEIS DE ENSINO

18.1 Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II,

este estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos ora

como meios, ora como fim do processo de formação humana dos

educandos, para que os mesmos possam produzir e (re) significar bens

culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino

Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

18.2 Ensino Médio

O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência

em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e

Resolução n.º 02 de 07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica.

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18.3 Ensino Profissional Integrado À Educação De Jovens E Adultos –

Proeja – Curso Técnico Em Segurança Do Trabalho

A oferta do Curso Técnico em Segurança do Trabalho em nível

médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, tem como

horizonte a universalização da Educação Básica gratuita e de qualidade,

aliada à formação para o mundo do trabalho, com atendimento específico a

jovens e adultos com trajetórias escolares descontínuas.

O curso Técnico em Segurança do Trabalho oportuniza a formação

do técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa trabalhar

fundamentos científicos tecnológicos presentes nas disciplinas da

Formação Geral e Específica de forma integrada evitando a

compartimentalização na construção do conhecimento

A Educação Profissional, Técnico em Segurança do Trabalho, em

nível médio, será desenvolvida de forma integrada à Educação de Jovens e

Adultos, visando à formação humana para apreensão dos conhecimentos

sócio históricos, científicos e tecnológicos. Serão observados os seguintes

princípios: a) articulação com a Educação Básica; b) o trabalho como

princípio educativo; c) integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a

tecnologia. d) estímulo à educação permanente e contínua, e) formar

profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover

transformações no seu campo de trabalho e na sociedade em que estão

inseridos.

A Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos

deverá garantir ao aluno uma sólida formação científico-tecnológica

fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e Diretrizes Curriculares da

Educação Básica.

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Dados Gerais do Curso

a) Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho

b) Eixo Tecnológico: ambiente, saúde e segurança.

c) Forma: Integrado

d) Carga Horária total do Curso: 1440 h/a – disciplinas do Núcleo

Comum; 1440 h/a – disciplinas técnicas; 120 h/a de estágio

profissional supervisionado.

e) Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira manhã e noite

f) Requisito de acesso: ser egresso do Ensino Fundamental ou

equivalente, ter idade igual ou superior a 18 anos, atender os

critérios estabelecidos pela SEED.

g) Modalidade da Oferta: Presencial

19. CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS (CELEM)

No âmbito do processo de ensino e aprendizagem das Línguas

Estrangeiras Modernas (doravante LEM), as Diretrizes Curriculares

Estaduais (doravante DCE) para LEM, afirmam que “as propostas

curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às

expectativas e demandas sociais e contemporâneas e a propiciar a

aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas

gerações” (PARANÁ, 2008, p. 38).

Dessa forma, a Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008,

reitera,

a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano

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66

quanto a compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas (PARANÁb, 2008).

O ensino da Língua Espanhola como LEM ofertada como Curso

Básico e de Aprimoramento através do Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas (doravante CELEM), se justifica com prioridade, pelo objetivo de

desenvolver a competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e

sociocultural), ou seja, este desenvolvimento deve ser entendido como a

progressiva capacidade de realizar a adequação do ato verbal às situações

de comunicação através dos gêneros textuais.

Sendo assim,

um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo (PARANÁa, 2008, p. 57).

A concepção de linguagem que orienta a Proposta Pedagógica

Curricular de LEM para o CELEM é a do sociointeracionismo, ou seja, tal

concepção está pautada na natureza social da linguagem enquanto

produto histórico e social do homem no que se refere à troca de

experiências e a produção de conhecimentos.

Na teoria sociointeracionista de Vygotsky (2008), a aprendizagem

somente se realiza no âmbito social, a partir das relações interpessoais, ou

seja, o indivíduo passa a adquirir conceitos de linguagem e os utilizará

apenas se manter contato direto com a língua.

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67

No que se refere à estrutura e funcionamento do

CELEM, a Instrução nº 010/2013 define “critérios para implantação e

funcionamento de cursos de LEM e atribuições para os profissionais”

(PARANÁc, 2013, p. 01).

20. EDUCACÃO DE JOVENS E ADULTOS E A EDUCAÇÃO

ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Educação Inclusiva tem assumido um lugar central no debate

acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola: é necessário

garantir o acesso à escola a todos. Ter acesso à escola é fundamental,

mas somente isso não é suficiente para promover a aprendizagem dos

alunos, não garantindo a educação; para tal faz-se necessário uma

mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham

suas especificidades atendidas, em direção à construção de um sistema

educacional inclusivo.

O Brasil é signatário de Tratados e Convenções Internacionais que

asseguram a inclusão, o combate à discriminação e sustentam a

implementação de políticas educacionais para a Educação Especial.

Destaca-se que - BRASIL (2008) - a escola historicamente se caracterizou

pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um

grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas

educacionais reprodutoras da ordem social. A partir do processo de

democratização da escola, evidencia-se o paradoxo inclusão/exclusão

quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam

excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões

homogeneizadores da escola. Mantoan (2013) diz que a maioria dos

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professores tem bastante dificuldade para entender os princípios inclusivos

aplicados às suas turmas, diante da formação que tiveram enquanto alunos

e, também, como profissionais a educação; ressaltando que as escolas não

se dão bem com as diferenças. Neste caso, evidencia-se a necessidade da

implantação de políticas inclusivas e a importância da formação

continuada dos profissionais que atuam na educação.

Visando a construção de um sistema educacional inclusivo, o

documento Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da

Educação Inclusiva vem traçar diretrizes para esta modalidade de ensino,

definindo a quem são destinadas as suas ações e, bem como, o seu

espaço de escolarização. Na perspectiva da educação inclusiva, a

educação especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola,

definindo como seu público-alvo os alunos com:

-Deficiência (surdez, deficiência visual, deficiência intelectual e

deficiência física).

-Transtorno global do desenvolvimento (autismo, transtorno do espectro

autista, transtorno desintegrativo da infância e outros).

-Altas Habilidades/Superdotação.

Diante dessa perspectiva, a escola regular se torna o local destinado

à educação desses alunos e, também, o espaço preferencial para a oferta

do Atendimento Educacional Especializado (AEE) - conforme direito

constitucional - para complementação ou suplementação da escolarização.

Neste cenário, os CEEBJAs vêm se configurar como uma escola

desejável para os alunos que fazem parte da Educação Especial, diante do

fato que a sua maioria está à margem do processo educacional, com

defasagem de idade em relação à série que cursa. A EJA contempla,

também, estes alunos, considerando sua singular situação, priorizando as

metodologias educacionais específicas que possibilitem o acesso, a

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permanência e a aprendizagem no espaço escolar. Busca-se garantir o

retorno e a permanência dos alunos na escolarização formal, por meio de

políticas públicas específicas, permanentes e contínuas, enquanto houver

demanda de atendimento, com a oferta da Educação de Jovens e Adultos

no Estado do Paraná,. (PARANÁ, 2006)

De acordo com as Diretrizes Curriculares para a EJA no Estado do

Paraná, o atendimento escolar a jovens, adultos e idosos não se refere

somente a uma característica etária, mas à diversidade sociocultural de

seu público, composto por populações do campo, em privação de

liberdade, à educação especial, indígenas, remanescentes de quilombos,

entre outros, que demandam uma educação que considere o tempo, os

espaços e a sua cultura.

A oferta de ensino destinada ao público-alvo da Educação Especial

se encontra sob as normatizações do Departamento de Educação Especial

e Inclusão Educacional (DEEIN), que é o órgão responsável pela

orientação da política de atendimento a esses alunos, em cumprimento

aos dispositivos legais e filosóficos estabelecidos na esfera federal em

consonância com os princípios norteadores da Secretaria de Estado da

Educação – SEED.

Com a possibilidade de integração entre ambas as modalidades de

ensino, uma vez que serão implementadas ações destinadas às

necessidades específicas dos alunos, tornou-se possível a reorganização

da escola e adaptação dos ambientes educacionais comuns, como: a

eliminação de barreiras arquitetônicas, de barreiras de comunicação, apoio

de profissionais especializados e flexibilização curricular, das práticas

pedagógicas.

Desse modo, busca-se garantir que a inclusão educacional seja

uma realidade, assegurando o direito à igualdade de oportunidades, o

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70

acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos. Isso não significa

uma maneira igual de ensinar e aprender, resguardando a singularidade e

o direito de aprendizagem de cada um.

20.1 EDUCACÃO ESPECIAL E O CEEBJA PAULO FREIRE

O público-alvo da Educação Especial compõe uma parcela de alunos

matriculados e frequentando o CEEBJA Paulo Freire. Este

estabelecimento de ensino possui aproximadamente 50 alunos, divididos

nos três turnos ( matutino, vespertino e noturno), que utilizam os serviços

da Educação Especial, entre eles: alunos com deficiência (surdos, cegos,

com baixa visão, com deficiência intelectual e deficiência

física/neuromotora), com transtorno global do desenvolvimento (autista e

transtorno bipolar) e com transtornos funcionais específicos (dislexia,

TDAH, discalculia e distúrbios de aprendizagem.

Os alunos atendidos pela Educação Especial frequentam a

escolaridade e, em momento diferente, o AEE nas Salas de Recursos

Multifuncionais, conforme estabelece o documento Política Nacional de

Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Estes alunos

cursam as disciplinas referentes aos níveis de ensino ofertados (Ensino

Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio), preferencialmente, na

modalidade de organização coletiva, tendo em vista que a socialização e

participação com os demais alunos contribuem para o seu

desenvolvimento. Em casos específicos, a equipe da Educação Especial

encaminha o aluno ao modo de organização individual.

A oferta do AEE no ensino regular é um direito dos alunos garantido

pela Constituição Federal de 1988. Neste sentido, a Lei de Diretrizes e

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71

Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394/96- LDBEN) dispõe no Art. 4º,

inciso III, que: O Atendimento educacional especializado é gratuito aos

educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular

de ensino;”.

Nos estabelecimentos de ensino da Rede Pública de Ensino do Estado

do Paraná o AEE é implementado nas Salas de Recursos Multifuncionais

– SRM, com a função de complementar e/ou suplementar a escolarização

dos alunos, e não substituindo-a.

No CEEBJA há três Salas de Recursos Multifuncionais em

funcionamento, conforme autorização e regulamentação da Secretaria de

Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), para atendimento aos alunos

com deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtorno

globais do desenvolvimento e transtorno funcionais específicos. A

normatização que regulamenta o funcionamento da SRM na Educação de

Jovens e Adultos é a Instrução SEED/SUED Nº 14/2011. Os alunos com

transtorno funcionais específicos frequentam a SRM em conformidade com

as orientações normatizadas na referida instrução.

As SRMs são ofertadas no período da manhã (02 turmas de 20 h/a

cada) e no período vespertino (1 turma de 20h/a). O CEEBJA Paulo Freire

pretende ofertar a SRM no período noturno para atendimento aos alunos

que cursam este turno. O processo protocolado para a autorização e

funcionamento da mesma se encontra em tramitação na SEED desde o

início do ano letivo de 2014.

Além do AEE ofertado na SRM, o estabelecimento de ensino conta

com suportes técnico e/ou pedagógicos, destacados abaixo, de acordo

com a respectiva área de atendimento:

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72

Surdez

Os alunos surdos que frequentam a escola utilizam a Língua

Brasileira de Sinais - LIBRAS para a comunicação e, de acordo com a

Instrução N° 003/2012 – SEED/SUED, possuem a mediação linguística do

tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa, assegurando o

desenvolvimento da proposta de educação bilíngue. Há quatro (4)

intérpretes de Libras/Língua Portuguesa distribuídos e atuando nos

períodos matutino e noturno.

Deficiência Física

Os alunos com deficiência física e/ou neuromotora que possuem

formas de linguagem oral e escrita que se diferenciam do convencionado,

de acordo com a Instrução N.º 009/2009 – SUED/SEED, contam com a

mediação da comunicação realizada pelo Professor de Apoio à

Comunicação Alternativa (PAC), no contexto da sala de aula. Estes alunos

são beneficiados com o apoio de uma Auxiliar Operacional para

desempenhar funções junto à alimentação, higiene pessoal e locomoção.

Há duas (2) Professoras de Apoio à Comunicação Alternativa atuando no

período matutino e uma (1) Auxiliar Operacional durante a manhã e tarde,

tendo em vista seu suprimento de quarenta horas (40), conforme contrato

com a SEED.

Transtorno Global com Desenvolvimento

Os alunos com Transtorno Global do Desenvolvimento possuem a

mediação do ensino e aprendizagem do Professor de Apoio em Sala de

Aula ( PAEE), no contexto escolar, de acordo com a Instrução SEED/SUED

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73

Nº 04/2012. Há 1 (uma) Professora de Apoio em Sala de Aula atuando no

período da tarde junto a um aluno com transtorno global do

desenvolvimento.

Deficiência Visual

Os alunos com deficiência visual (cegos e com baixa visão) possuem o

apoio pedagógico do professor itinerante que atua nesta área. Este apoio

se efetiva em horário diferente ao da disciplina; porém, caso seja

necessário, este poderá ser realizado durante as aulas, desde que não seja

em tempo integral, objetivando promover a autonomia dos alunos

atendidos.

Deficiência Intelectual

Os alunos com deficiência intelectual se constituem como a maioria dos

alunos que fazem parte da Educação Especial neste estabelecimento de

ensino. A complementação da escolarização se efetiva nas SRMs,

conforme já mencionado anteriormente. Diante do fato do funcionamento

de três SRMs, consequentemente, há três (3) professores que atuam neste

apoio.

Transtorno Funcionais Específicos

Estes alunos frequentam a SRM para complementação da escolarização.

São aqueles que possuem: distúrbios de aprendizagem, dislexia,

discalculia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. De acordo

com o MEC, a matrícula destes alunos na SRM não é computada no Censo

Escolar. A participação dos mesmos neste apoio se respalda na Instrução

SEED/SUED Nº 14/2011.

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20.2 PLANO DE AÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Para a organização e implementação das ações da Educação

Especial, o CEEBJA Paulo Freire elaborou um plano de ação que visa a

definir ações e encaminhamentos envolvendo todos os profissionais da

escola. Entre as ações realizadas e que continuam em andamento estão:

1) Organização de cronograma para a matrícula dos alunos público-alvo da

Educação Especial nas disciplinas ofertadas. A finalidade desta ação é que

os alunos estejam distribuídos nas várias disciplinas, com o objetivo de

contribuir com a organização do trabalho docente. Os alunos serão

matriculados e frequentarão apenas uma disciplina de cada vez. Em casos

específicos, a equipe pedagógica e a da Educação Especial analisam as

possibilidades de o aluno cursar duas, caso considerado necessário.

2) Participação e acompanhamento da família/responsável do aluno no

momento da matrícula nas disciplinas e quando solicitado pelos

professores e equipe pedagógica da escola.

3) No ato da realização da matrícula de novos alunos que fazem parte da

Educação Especial, a equipe que atua nesta modalidade de ensino deverá

se reunir com o responsável pelo aluno e orientá-lo em relação aos

procedimentos e encaminhamentos dos serviços da Educação Especial.

Após a entrega do diagnóstico médico, o aluno será encaminhamento ao

apoio pedagógico, de acordo com suas necessidades específicas.

4) Os profissionais Professor de SRM, TILS, PAC, PAEE e Professor

Itinerante devem comunicar os professores antes do início da disciplina

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75

sobre a matrícula do aluno público-alvo da Educação Especial na sua

turma. Neste momento, o professor da disciplina é informado sobre o perfil

de seu aluno.

5) Os profissionais TILS, PAC, PAEE, que atuam no contexto de sala de

aula, e o Professor Itinerante auxiliam e orientam o professor da disciplina

durante a aula e/ou hora atividade, conforme necessário.

6) Os profissionais TILS, PAC, PAEE e Professor Itinerante devem

elaborar um relatório final do aluno ao término de cada disciplina. No

relatório deverá conter os encaminhamentos realizados, as potencialidades

do aluno neste período e as estratégias utilizadas para a remoção das

barreiras de aprendizagem.

7) Os Professores de SRM elaboram o seguintes documentos:

-Ficha com a relação e dados dos alunos;

-Plano de Atendimento Especializado de cada aluno;

-o cronograma de atendimento dos alunos,

- o cronograma contendo a hora-atividade dos professores das disciplinas,

- o relatório individual do aluno ao término de cada disciplina.

O Plano de Atendimento Especializado é individual, ou seja, por

aluno, e elaborado todo o início de ano letivo. A Ficha com a relação e

dados dos alunos e os cronogramas de atendimento e de hora-atividade

deverão ser atualizados quando os alunos iniciam uma nova disciplina.

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8) Os Professores da SRM fazem o plano de trabalho docente destinado ao

aluno com base nas informações que constam no Plano de Atendimento

Especializado, buscando remover as barreiras de aprendizagem dos

alunos. O plano de trabalho de docente deverá contemplar as áreas em

que o aluno necessita de apoio e, bem como, conhecimentos referentes às

disciplinas que os mesmos cursam. Esta ação tem como objetivo

complementar a escolarização dos alunos para que estejam em condições

de igualdade em relação aos demais alunos.

9) Diante das atribuições do Professor de SRM, quando o aluno inicia uma

nova disciplina este profissional deverá entregar uma Ficha de

Acompanhamento ao professor da turma. Esta ficha será preenchida pelo

professor da disciplina, destacando as potencialidades e as áreas que os

alunos que necessitam de mais intervenção. Esta ficha contribuirá para o

planejamento da ação docente e estratégias a serem utilizadas na SRM.

Compete ao Professor da SRM organizar esta ação junto aos professores

dos alunos.

10) Os Professores que fazem parte da equipe da Educação Especial

acompanham o percurso escolar do aluno e orientam os professores das

disciplinas em relação à elaboração de atividades e avaliações

diferenciadas, como práticas de flexibilização curricular, promovendo

condições de acessibilidade, participação e aprendizagem dos alunos.

Conforme o Decreto Federal Nº 5626/05, os alunos surdos têm direito à

critérios diferenciados para correção da língua portuguesa como segunda

língua em atividades e avaliações.

11) A equipe da Educação Especial, junto à secretaria da escola, atualiza

os dados dos alunos desta modalidade de ensino, no Censo Escolar.

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77

12) A equipe da Educação Especial esclarece junto ao corpo docente a

sistematização e institucionalização do fluxo de atendimento da educação

especial.

13) Desenvolve estratégias de esclarecimentos e socialização sobre

educação inclusiva entre toda a comunidade escolar, desmistificando

aspectos preconceituosos com informações pertinentes favorecendo a

inclusão de todos os alunos.

14) Desenvolve estudos de casos pontuais, quando houver necessidade,

envolvendo o coletivo nas decisões tomadas: equipe diretiva, equipe

pedagógica , professores das disciplinas e professor que atua na

Educação Especial.

15) A otimização do uso da Tecnologia Assitiva ( com uso de computador

ou não), dando suporte ao aluno para que tenha acessibilidade.

16) Quando necessário, encaminhamento do aluno ao exame on-line,

fornecendo apoio durante a realização da inscrição e no momento da

prova.

17) Junto às editoras que participam do PNLD ou ao CAP, disponibilizar os

livros didáticos digitalizados aos alunos que possuem deficiência visual

para acesso ao mesmo em leitores de tela como DosVox ou JAWS. Alunos

com deficiência física também têm utilizado tais livros.

18) Realização de palestras e reuniões envolvendo todos os profissionais

da escola. Essas ações visam a ampliar os conhecimentos dos professores

e demais profissionais, contribuindo com a sua formação, a prática

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78

docente e orientações sobre como proceder frente aos desafios da

inclusão.

Reuniões e palestras:

Para contribuir com a formação dos profissionais da escola e o êxito da

implementação de políticas inclusivas têm sido realizadas reuniões,

palestras e oficinas em momentos como a Formação em Ação, Reuniões

Pedagógicas , hora-atividade, conforme disposto abaixo:

1- Palestras ministradas por professores de universidades, como a

UFPR;

2- Palestras ministradas pela Equipe da Educação Especial da escola;

3- Palestras com funcionários do NRE Curitiba;

4- Oficinas ministradas por professoras das disciplinas sobre a

adequação curricular de atividades e avaliações.

5- Palestras ministradas por familiares que participam de movimentos

sociais, como a Reviver Down, para orientação aos profissionais;

6- Palestras ministradas por profissionais de instituições como a

Unilehu sobre o encaminhamento dos alunos ao mercado de

trabalho e orientação em relação á Educação Profissional.

7- Participação da equipe da escola em reuniões com a Secretaria da

Pessoa com Deficiência, para orientação e encaminhamentos dos

alunos a estágios e cursos do Pronatec.

20.3 MATERIAIS PARA A EDUCACAO ESPECIAL:

A Educação Especial contém vários materiais confeccionados pelas

professoras das SRMs e outros disponibilizados pela escola. As SRMs e

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os atendimentos especializados estão equipados com materiais

distribuídos pela SECADI/ Ministério da Educação (MEC), entre eles estão:

-quatro notebooks com programas específicos para alunos com

deficiência visual e deficiência física;

-dois computadores, também, com programas específicos para

alunos com deficiência visual e deficiência física;

-dois computadores já existentes na escola e sem os programas

específicos citados acima;

- um scanner com voz;

-uma impressora braille;

-duas impressoras Epson;

-jogos pedagógicos diversos;

-livros no formato daisy;

- mouse adaptado com acionador; e

-teclado colméia.

20.4 METAS PARA 2015

1) Organizar grupo de estudos com os profissionais da escola;

2) Otimizar o uso de tecnologias de informação e comunicação e as assistivas;

3) Realizar um “banco” de avaliações diferenciadas para consulta e orientação dos professores das disciplinas.

4) Estreitar as ações de articulação entre o trabalho do professor da SRM e do professor da disciplina.

5) Continuidade das ações realizadas.

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20.5 LEGISLAÇÃO VIGENTE

A implementação de políticas inclusivas para a Educação Especial vem

sendo efetivadas de acordo com a Legislação vigente, com destaque aos

documentos:

-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/1996 – Capítulo

V art. 58, 59 e 60.

-Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva- MEC/SEESP, 2008 - que estabelece diretrizes gerais da

Educação Especial.

a) Resolução CNE/CEB Nº 02/2001- Diretrizes Nacionais para a Educação

Especial na Educação Básica;

b) Decreto Federal Nº 6.949/2009, que ratifica a Convenção sobre os Direitos

das Pessoas com Deficiência/ONU;

c) Resolução CNE/CEB Nº 4/2009 e Parecer CNE/CEB N.o 13/2009, que

instituem Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional

Especializado – AEE, na educação básica.

d) Decreto Federal N.º 7611/2011 - que dispõe sobre a oferta deste

atendimento, como também sobre a distribuição de recursos do FUNDEB

no que se refere ao cômputo de dupla matrícula dos alunos, ou seja, a

matrícula concomitante no ensino regular e no atendimento educacional

especializado;

e) Deliberação Estadual Nº 02/2003 – CEE, que determina Normas para a

Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com

necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do

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Paraná;

f) Lei Federal Nº 10098/2000 - Estabelece normas gerais e critérios básicos

para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência

ou com mobilidade reduzida.

g) Decreto Federal Nº 5626/2005 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de

abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o

art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

21. AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS – APEDS

Este Estabelecimento Escolar desenvolve ações pedagógicas

descentralizadas- APED, efetivadas em situações de evidente

necessidade, dirigidas a grupos sociais com perfis e necessidades próprias

e onde não haja oferta de escolarização para jovens, adultos e idosos,

respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde que

autorizado pela SEED/PR, segundo legislação e critérios estabelecidos

pela mesma Secretaria em instrução própria. Atualmente o CEEBJA Paulo

Freire obedece a Instrução nº 019/2012- SEED/SUED.

No ano de 2013 foi renovado o contrato de funcionamento das

APEDs em espaços municipais em parceria com a Prefeitura Municipal de

Curitiba por um período de 3 anos na Escola Municipal Doutel de Andrade,

Escola Municipal Michel Khury, Escola Municipal Enéas Faria, Escola

Municipal Durival de Brito e Escola Municipal Irati. Em 2014 foi autorizado o

funcionamento de uma APED na Escola Municipal Vila Torres até 2016.

No ano de 2014 possuímos um total de 16 turmas, sendo 8 de EF e 7 de

EM.

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22. FREQUÊNCIA

A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é

de 100%( cem por cento) presencial no Ensino fundamental – Fase II e no

Ensino Médio, sendo que a frequência mínima na organização coletiva é de

75% ( setenta e cinco por cento) e na organização individual é de 100% (

cem por cento), em sala de aula. Na organização coletiva o controle de

frequência do educando é feito no LRC ( livro de registro de classe), onde o

professor deve registrar para cada hora aula a presença ou falta do

educando.Na organização individual, o controle de frequência do educando

é feito na Ficha de Registro de Avaliação, Frequência e Conteúdo, onde o

professor deve registrar a data e o número de horas aula em que o

educando permaneceu em sala de aula. O aluno desistente em qualquer

disciplina, na organização individual terá o prazo de dois anos para a

terminalidade.

23. EXAMES SUPLETIVOS

Este estabelecimento ofertará Exames Supletivos, atendendo ao

disposto na Lei 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela SEED,

por meio de edital próprio emitido pelo Departamento de Educação e

Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.

24. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e

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administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e

diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o

ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o

cumprimento da função social e específica da escola.

O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como

principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-

pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no

estabelecimento de ensino.

O Conselho escolar constitui-se como órgão máximo de direção do

Estabelecimento de Ensino, com representatividade de toda comunidade

escolar compreendida como o conjunto de profissionais da educação

atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e frequentando

regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de

segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a

educação, funcionando conforme o Regimento Escolar.

25. MATERIAL DIDÁTICO

Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de

Educação Básica/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da

Secretaria de Estado da Educação do Paraná e os livros escolhidos por

meio do PNLD para o ensino fundamental e médio, como material de

apoio,

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica,

deverão utilizar outros recursos didáticos.

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26. BIBLIOTECA ESCOLAR

O alicerce do conhecimento é a curiosidade, a pesquisa e a busca

de informações. Neste sentido, a Biblioteca Escolar constitui-se em espaço

pedagógico, um local privilegiado para o processo ensino-aprendizagem,

pois possibilita o acesso à cultura, ao conhecimento, não somente ao aluno

jovem, adulto e idoso, mas aos professores, funcionários e à própria

comunidade.

A Biblioteca Escolar sendo um espaço para a prática pedagógica é

organizada para se integrar com a sala de aula no desenvolvimento do

currículo escolar. Tem como objetivo despertar os alunos para a leitura,

desenvolvendo lhes o prazer de ler, podendo servir, também como suporte

para a comunidade em suas necessidades de informação.

O uso da Biblioteca Escolar pelos alunos, professores, funcionários

e comunidade, na busca de novos conhecimentos, informações, no

manuseio de livros, jornais, revistas, é parte indispensável no processo

educacional e no acesso à cultura.

27. LABORATÓRIO

As atividades de laboratório assumem um papel de suma

importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de

temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos

educandos, potencializando as atividades experimentais e facilitando a

compreensão de conceitos ou fenômenos.

Assim, o Laboratório deve ser entendido como um espaço que

acompanha uma educação científica, incluindo também o pátio da escola, a

beira do mar, o bosque, a praça pública, museus e outros espaços para a

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prática pedagógica. Desta forma, o Laboratório explicita a não

obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados, para

concretização de experimentos nos estabelecimentos de ensino,

reforçando o princípio pedagógico da contextualização, de acordo com a

Proposta Pedagógica para a EJA.

28. RECURSOS TECNOLÓGICOS

A acelerada renovação dos meios tecnológicos nas mais diversas

áreas influencia, consideravelmente, as mudanças que ocorrem na

sociedade. O acesso às tecnologias da informação e comunicação amplia

as transformações sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma

como se constrói o conhecimento.

A escola, frente a este cenário de desenvolvimento tecnológico e

das mudanças sociais dele oriundas, deve procurar construir novas

estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos

recursos tecnológicos, resultando em práticas que promovam o currículo

nos seus diversos campos do conhecimento.

Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ ou

ilustrar a apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e

impressa mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o

mundo, além de ser uma prática libertadora, pois contribui para a inclusão

digital. Neste sentido o Ceebja Paulo Freire possui dois laboratórios de

informática: Proinfo e Paraná Digital, disponível aos professores e utilizado

pelos alunos na companhia de um docente.

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29. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o

reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de

pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente

e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza

e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no

desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de

buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como

perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao

longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade

educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e

objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à

cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e

produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e

compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual

e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma

formação na qual os educandos trabalhadores possam: aprender

permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade

individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se

de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais;

enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e

rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de

conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio históricos.

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e

pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário

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que o processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos

seja coerente com o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando

elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua

identidade cultural; o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de

um processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como

respeito mútuo, solidariedade e justiça; os três eixos articuladores do

trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos – cultura, trabalho e

tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações

entre cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta

pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões sobre a

diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e garantindo

sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz

de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica -

que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o

mundo do trabalho e que através deste, busca melhorar a sua qualidade

de vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa

contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do

trabalho na vida humana.

É inerente na organização pedagógico-curricular da EJA, a

valorização dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos

educandos de EJA, considerando os saberes adquiridos na informalidade

das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de suas

características.

E ainda, estar em conformidade com as Diretrizes Curriculares

Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná:

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A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo

diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os

educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e

condições de reinserção nos processos educativos formais;

O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no

processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola

cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na

quantidade de informações do que na relação qualitativa com o

conhecimento;

Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar

articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio histórica,

vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre

outros;

A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a

capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio

da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o

educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes

conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade

social;

O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia

tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas

matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente,

na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na

qual o educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos

diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas

do conhecimento.

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Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirão o

desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que

busquem chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados

em seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais,

com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de

formação e aprendizagem;

Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos

próprios educandos;

O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre

a objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as

diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de

utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio históricos;

Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na

referência, nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao

exercício da cidadania e do trabalho;

Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos,

criativos, críticos e democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e

idosos, não refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a

articulação desta modalidade com a diversidade sócio cultural de seu

público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação

de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que

demandam uma proposta pedagógico-curricular que considere o

tempo/espaço e a cultura desse grupos.

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30. REGIME ESCOLAR

O Estabelecimento Escolar funciona no período matutino, vespertino

e noturno, atendendo de acordo com a demanda de alunos, número de

salas de aula e capacidade, com a expressa autorização do Departamento

de Educação Básica , da Secretaria de Estado da Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando

serão registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado

da Educação do Paraná.

O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido

pelo estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas

constantes na matriz curricular.

Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas

descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que

autorizado pelo Departamento de Educação Básica da Secretaria de

Estado da Educação – em locais onde não haja a oferta de EJA e para

grupos ou indivíduos em situação especial, como por exemplo, em

unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em comunidades

indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em

comunidades de difícil acesso, dentre outros.

Os cursos do Ensino Fundamental – Fase II e Médio da modalidade

Educação de Jovens e Adultos, que culminam com a expedição de

certificados, deverão ter a duração mínima de dois anos e um ano e meio,

respectivamente (Instrução nº 032/2010 – SUED/SEED) exceto para

aqueles que apresentarem aproveitamento de estudos, classificação e ou

reclassificação.

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31. ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos escolares estão organizados por áreas do

conhecimento no Ensino Fundamental – Fase II e Médio, por disciplinas

conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em concordância com as

Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-

CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º

15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº

04/06, nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.

32. FORMAS DE ATENDIMENTO

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial,

com as seguintes ofertas:

a) a organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental –

Fase II e Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas

as vagas para matrícula na organização coletiva;

b) a disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na

organização coletiva.

33. MATRÍCULA

Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e

Adultos:

a) A idade para ingresso respeitará a legislação vigente. Será considerada

a idade mínima de 15 (anos) completos, para matrícula no Ensino

Fundamental II (Instrução nº 032/2010 -SUED/SEED)e 18 anos para o

Ensino médio

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b) Será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela

mantenedora;

c) No Ensino Fundamental Fase II, a disciplina de Ensino Religioso é de

matrícula facultativa para o educando;

d) No Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula

facultativa para o educando e entrará no cômputo das 04 (quatro)

disciplinas que podem ser cursadas concomitante;

e) O educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio,

poderá matricular-se em até 04 (quatro) disciplinas para cursar

concomitantemente na forma de organização coletiva ou individual, de

acordo com o seu perfil.

f) Poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito

por meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, pelo

ENEN série(s) e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s) à

conclusão de série(s) do ensino regular, mediante apresentação de

comprovante de conclusão, conforme regulamentado no Regimento

Escolar;

g) Para os educandos que não participaram do processo de escolarização

formal/escolar; bem como o educando desistente deste processo formal,

em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos aferidos por

processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;

h) Será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar

por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu

retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos,

aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos,

desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da

data da matrícula inicial;

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i) O educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de

02 (dois) meses consecutivos ou por mais de 02 (dois) anos, a contar da

data de matrícula inicial, no seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem

aproveitamento da carga horária cursada e os registros de notas obtidos,

caso opte novamente por cursar esta disciplina.

34. AVALIAÇÃO

a) Avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,

permanente;

b) As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre

com finalidade educativa;

c) Para fins de promoção ou certificação, serão registradas de 02 (duas) a

06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais

escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o

processo de ensino, conforme descrito no Regimento Escolar;

d) A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,

sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero);

e) Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis

vírgula zero), em cada disciplina, e frequência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento)do total da carga horária de cada disciplina na organização

coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

f) O educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em

cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à

recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada

como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;

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g) A média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das

avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota

6,0 (seis vírgula zero);

h) Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados

em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade

e autenticidade da vida escolar do educando;

i) O educando portador de necessidades educativas especiais, será

avaliado não por seus limites, mas pela assimilação dos conteúdos

adaptados na disciplina em que se encontra matriculado.

j) Para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de

Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis

vírgula zero) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do

total da carga horária da disciplina;

k) No Ensino Fundamental Fase II a disciplina de Ensino Religioso será

avaliada no processo de ensino-aprendizagem, não tendo registro de notas

na documentação da escola, por não ser objeto de retenção;

l) Para fins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino

Religioso, na documentação escolar, o educando deverá ter frequência

mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária

disciplina.

35. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como

hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte

integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela

se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem,

considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de

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95

todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos

mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com

atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista

para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem

dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por

meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades

significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no

Regimento Escolar.

36. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e

reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o

disposto na legislação vigente.

37. CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de

ensino utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado

no Regimento Escolar.

No Ensino Fundamental - Fase II, o processo de classificação

poderá posicionar o aluno, para matricula na disciplina, em 25%, 50%, 75%

ou 100% da carga horária total de cada disciplina.

De acordo com o percentual de carga horária avançada, o aluno deverá

cumprir a carga horária e obter os registros de notas, conforme tabela a

seguir, com base na Matriz Curricular implantada no ano de 2011:

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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO

Ensino Fundamental – Fase II

Disciplinas/Total de Carga Horária e Total de registros de notas

% de Classificação (Avanço), Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de notas faltantes

Avanço de 25%

Avanço de 50% Avanço de

75%

Avanço de 100%

Língua Portuguesa

(336h/a)

6 registros de notas

252 h/a

4 registros de notas

168 h/a

3 registros de notas

84 h/a

2 registros de notas

Concluinte da disciplina

Matemática

(336h/a)

6 registros de notas

252 h/a

4 registros de notas

168 h/a

3 registros de notas

84 h/a

2 registros de notas

Concluinte da disciplina

Ciências Naturais

(256 h/a)

4 registros de notas

192 h/a

3 registros de notas

128 h/a

2 registros de

Notas

64 h/a

1 registro

de nota

Concluinte da disciplina

História

(256 h/a)

4 registros de notas

192 h/a

3 registros de notas

128 h/a

2 registros de

Notas

64 h/a

1 registro

de nota

Concluinte da disciplina

Geografia

(256 h/a)

4 registros de notas

192 h/a

3 registros de notas

128 h/a

2 registros de

Notas

64 h/a

1 registro

de nota

Concluinte da disciplina

LEM – Inglês 192 h/a 128 h/a 64 h/a Concluinte da

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97

(256 h/a)

4 registros de notas

3 registros de notas

2 registros de

Notas

1 registro

de nota

disciplina

Arte

(112h/a)

2 registros de notas

84h/a

2 registros de notas

56 h/a

1 registro de nota

28 h/a

1 registro de nota

Concluinte da disciplina

Educação Física

(112 h/a)

2 registros de notas

84h/a

2 registros de notas

56 h/a

1 registro de nota

28 h/a

1 registro de nota

Concluinte da disciplina

Ensino Religioso * * Disciplina de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de matrícula facultativa para o educando. É vedada a CLASSIFICAÇÃO nesta disciplina.

No Ensino Fundamental - Fase II, após o aluno ter cursado, no

mínimo, 25% da carga horária total da disciplina, o estabelecimento de

ensino poderá iniciar o processo de reclassificação para fins de posicionar

o aluno em 25%, 50% ou 75% da carga horária total de cada disciplina.

De acordo com o percentual de carga horária avançada, o aluno

deverá cumprir a carga horária e obter os registros de notas, conforme

tabela a seguir, com base na Matriz Curricular implantada no ano de 2011:

TABELA DE RECLASSIFICAÇÃO

Ensino Fundamental – Fase II

Disciplinas/Total de Carga Horária e Total de registros de notas

% de avanço por Reclassificação, Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de notas faltantes

Avanço de 25%, deverá cursar ainda 50% da CH

Avanço de 50%, deverá cursar ainda 25% da CH

Avanço de 75%, cumpriu 100% da CH

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Língua Portuguesa

(336h/a)

6 registros de notas

168 h/a

4registros de notas

84 h/a

3 registros de notas

Concluinte da disciplina

Matemática

(336h/a)

6 registros de notas

168 h/a

4 registros de notas

84 h/a

3 registros de notas

Concluinte da disciplina

Ciências Naturais

(256 h/a)

4 registros de notas

128 h/a

3 registros de

notas

73 h/a

2 registros

de nota

Concluinte da disciplina

História

(256 h/a)

4 registros de notas

128 h/a

3 registros de

notas

73 h/a

2 registros

de notas

Concluinte da disciplina

Geografia

(256 h/a)

4 registros de notas

128 h/a

3 registros de

notas

73 h/a

2 registros

de notas

Concluinte da disciplina

LEM – Inglês

(256 h/a)

4 registros de notas

128 h/a

3 registros de

notas

73 h/a

2 registros

de notas

Concluinte da disciplina

Arte

(112h/a)

2 registros de notas

56 h/a

2 registros de notas

28 h/a

1 registro de nota

Concluinte da disciplina

Educação Física 56 h/a

2 registros de notas

28 h/a

1 registro de nota

Concluinte da disciplina

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(112 h/a)

2 registros de notas

Ensino Religioso * * Disciplina de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de matrícula facultativa para o educando. É vedada a RECLASSIFICAÇÃO nesta disciplina.

38. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

No Ensino Fundamental – Fase II, o aproveitamento de

estudos de série/período/etapa/semestre concluídos com êxito,

equivalente(s) à conclusão de uma série do ensino regular, será de 25% da

carga horária total de cada disciplina da EJA. De acordo com o percentual

de carga horária aproveitada, o aluno deverá cumprir a carga horária e

obter os registros de notas, conforme tabela a seguir, com base na Matriz

Curricular implantada no ano de 2011.

Disciplinas/Total de Carga Horária e Total de

Registros de notas

% de Aproveitamento de Estudos, Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de notas faltantes

Aproveitamento de 25%, deverá cursar 75%

da CH

Aproveitamento de 50%, deverá cursar 50%

da CH

Aproveitamento de 75%,

deverá cursar 25% da CH

Língua Portuguesa

(336h/a)

6 registros de notas

252 h/a

4 registros de notas

168 h/a

3 registros de notas

84 h/a

2 registros de notas

Matemática

(336h/a)

252 h/a

4 registros de notas

168 h/a

3 registros de notas

84 h/a

2 registros de notas

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6 registros de notas

Ciências Naturais

(256 h/a)

4 registros de notas

192 h/a

3 registros de notas

128 h/a

2 registros de

notas

64 h/a

1 registro

de nota

História

(256 h/a)

4 registros de notas

192 h/a

3 registros de notas

128 h/a

2 registros de

notas

64 h/a

1 registro

de nota

Geografia

(256 h/a)

4 registros de notas

192 h/a

3 registros de notas

128 h/a

2 registros de

notas

64 h/a

1 registro

de nota

LEM – Inglês

(256 h/a)

4 registros de notas

192 h/a

3 registros de notas

128 h/a

2 registros de

notas

64 h/a

1 registro

de nota

Arte

(112h/a)

2 registros de notas

84h/a

2 registros de notas

56 h/a

1 registro de nota

28 h/a

1 registro de nota

Educação Física

(112 h/a)

2 registros de notas

84h/a

2 registros de notas

56 h/a

1 registro de nota

28 h/a

1 registro de nota

Ensino Religioso * * Disciplina de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de matrícula facultativa para o educando.

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101

39. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL FASE II EJA

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: CEEBJA Paulo Freire

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: Curitiba NRE: Curitiba

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 HORAS ou 1920/1932 H/A

DISCIPLINAS Total de

Horas

Total de

horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 280 336

ARTES 94 112

LEM – INGLÊS 213 256

EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112

MATEMÁTICA 280 336

CIÊNCIAS NATURAIS 213 256

HISTÓRIA 213 256

GEOGRAFIA 213 256

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 ou 1920/1932 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

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102

A carga horária total do Curso será de 1600/1610 horas ou

1920/1932 horas/aulas, distribuídas nas disciplinas, constante na

Matriz Curricular, a partir de 2011, deverá ser cumprida pelo

educando que iniciar o curso ou iniciar uma nova disciplina do

Ensino Fundamental - Fase II – EJA.

Educando com disciplina do Ensino Fundamental - Fase II, iniciada

em 2010, com terminalidade prevista para o ano de 2011, deverá

concluir essa disciplina com a carga horária de acordo com a Matriz

Curricular vigente no ano de 2010.

Educando do Ensino Fundamental - Fase II, desistente de disciplina,

no seu retorno dentro do prazo estabelecido, deverá cumprir a carga

horária e o número de registro de notas da disciplina, de acordo com

a Matriz Curricular implantada em 2011.

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40. MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: CEEBJA Paulo Freire

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: Curitiba NRE: Curitiba

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2009 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

DISCIPLINAS Total de

Horas

Total de

horas/aula

LÍNGUA PORT. E

LITERATURA

174 208

LEM – INGLÊS 106 128

ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64

SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128

FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128

HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128

LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568

* Língua Espanhola, disciplina de oferta obrigatória e de matrícula facultativa para o educando.

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41. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE – PROEJA

Matriz Curricular

Estabelecimento:

Município:

Implantação gradativa a partir do ano

DISCIPLINASSEMESTRES

horas1º 2º 3º 4º 5º 6º

1 ARTE 2 2 80 67

2 BIOLOGIA 2 2 2 120 100

3 2 280 67

4 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 80 67

5 FILOSOFIA 2 2 80 67

6 FÍSICA 3 2 2 140 117

7 3 3120 100

8 GEOGRAFIA 2 2 80 67

9 HIGIENE DO TRABALHO 2 2 2 2 160 133

10 HISTÓRIA 2 2 80 67

11 2 2 2 2160 133

12 LEM - INGLÊS 2 2 80 67

13 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 2 2 2 2 240 200

14 MATEMÁTICA 2 2 2 2 2 2 240 200

15 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO 2 3 100 83

16 2 2 2 2160 133

17 PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA 2 3 100 83

18 QUÍMICA 3 2 2 140 117

19 SEGURANÇA DO TRABALHO 3 3 4 4 4 4 440 367

20 SOCIOLOGIA 2 2 80 67

21 UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO 3 3 120 100

TOTAL 25 25 24 24 23 23 2880 2400

ESTÁGIO PROFISSINAL SUPERVISIONADO 2 2 2 120 100

Curso: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO EM NÍVEL MÉDIO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - PROEJA

Turno: NOITE

Carga horária: 2880 horas/aula – 2400 horas mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado

MODULO: 20 Organização: SEMESTRAL

hora/ aula

DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

LEGISLAÇÃO E NORMAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS

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105

42. CONCEPÇÕES, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma

modalidade de ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo

compreende a escola como espaço sociocultural que propicia a valorização

dos diversos grupos que a compõem, ou seja, considera os educandos

como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção

coletiva do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido

antropológico, constitui-se no elemento principal de mediação entre

educadores e educandos e deve ser organizado de tal forma que possibilite

aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de forma dialógica

entre educando e educador, tornar os conhecimentos significativos às

suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo

estruturador do conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação

de Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita

ser pensada em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes

assegure o acesso aos conhecimentos historicamente construídos e o

respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação

Básica, a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como

modalidade da Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos

curriculares previstos por essas diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das

práticas pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos

articuladores propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos:

Trabalho, Cultura e Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a

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106

apropriação do conhecimento que não deve se restringir à

transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias, princípios, informações

etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar

intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos

para a Educação Básica.

43. PROPOSTA PEDAGÓGICA

Documento próprio em análise na Educação Básica, bem como, o

PROEJA possui documento próprio aprovado pelo DET/NREC.

44. ESPECIFICAÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS E AMBIENTAIS

Instalações

Salas de aula: 21 salas

15 salas de aula com capacidade de 35 alunos;

04 salas de aula para atendimento individual com capacidade para

30 alunos;

02 salas de aula para atendimento individual com capacidade para

15 alunos.

01 sala de Recurso com capacidade para 15 alunos

1 Laboratório Paraná Digital e Proinfo

1 Salão Nobre

1 Biblioteca

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COMPLEXO HIGIÊNICO – SANITÁRIO

BANHEIRO

Sexo ao qual se destina

PIAS

BEBEDOUROS

Mictórios

Sanitários

Banheiro

Alunos

Masculino

Feminino

Masculino p/ deficientes Feminino

para deficientes

03

03

01

01

01

-

05

07

Banheiro

Professores

Masculino

Feminino

01

04

01

-

-

-

01

06

Instalações Específicas

a. Administração

01Sala da Direção Geral

01 Sala da Secretaria Geral

01 Sala da digitação de Históricos

01 Sala de Xerox

01 Cantina Comercial

b. Serviços Técnico Pedagógico

01 Sala da Equipe Pedagógica

01 Sala da Coordenação Geral das APEDs e PROEJA

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108

c. Corpo Docente

01 Sala de Professores

d. Mobiliário E Equipamentos que atendem as Finalidades Da

Proposta Pedagógica Da EJA

15 racks para TV pen drive

15 TVs pen drive para sala de aula

Sistema de som integrado.

Sistema de som para Salão Nobre.

Quadros de giz com iluminação

Carteiras tipo universitários e tipos comuns

Mesa para professores

Material pedagógico específico para as Salas de

aula.

Material específico para sala de Recursos

e. Recursos Humanos

Atribuições dos recursos humanos, direção, professor pedagogo,

coordenação geral das APEDS, coordenadores itinerantes ,coordenador de

exames supletivos, docentes, secretaria e apoio administrativo, agentes I e

II.

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio

pedagógico neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de

Jovens e Adultos, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante

da fundamentação teórica e da função social da EJA, do perfil de seus

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109

educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares Nacionais

e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações

inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos.

A normatização das ações dos funcionários deste estabelecimentos,

estão definidas no Regimento Interno a ser aprovado pela Equipe

Pedagógica do NREC.

Relação Dos Recursos Humanos

Professores Professores Professores

Adelaide Rodrigues Winck Gilson Rodrigo Woginski Luciana da Silva Teixeira

Adriano Luiz Favero Gisele Zambone Lucimara Aparecida Rosa

Ana Maria Schimanski Helen Maria Baptista Dorabiallo Luis Antonio Goncalves Magalhaes Junior

Ana Regina Benatto Casero Irma Maria Baratto Luis Claudio Pereira

Antonio Aparecido Natel Gaspareto

Ivo Andre Tatarin Luiz Demetrio Janz Laibida

Bernardo Graca Fatori Deguchi

Izabel Barbosa Marcos Genesio Trevisan

Caroline Pulcides Jackelini Brusch Rempel Margarete do Carmo Rodrigues Velozo

Catharine Valeria Fernandes Teixeira

Jane Bernadete Lambach Maria Clara Machado da Fonseca

Clair Terezinha Corbani Jane Mara Barbosa Nalevaiko Weckerlin

Maria de Lourdes Franco Ferraz

Claudia Cristina Caputte Jayme Parra Junior Maria Lucia Lopes

Claudia Regina de Lima Campos

Jessica Kremer Maria Vera de Anhaia Gomes

Cleia da Rocha Sumiya Jose Francisco Espairani Mariangela Tissiani Cardoso Orsi

Cliceu Antunes Pereira Jose Jaison Chaves Marilea Cardon Bernardes

Edicleia Regina Martins Jose Rosivaldo Noberto Souza Marileia Cavallari

Edson Bucko Tuffi Josmar de Jesus Batista Marli do Rocio Hagemaier Rutkoski

Edson Ribeiro Tavares Juliano Alfeu Kloc Bertelli Merling Adriana da Silva

Elisabet Doria Katia Ines Pilaski Rat Miriam Goretti Stingelin Nepomoceno

Elizabeth Vidolin Alpendre Leide Maria da Costa Nadya Nara Nassif

Eneide Schuaigert Proche Leocadia de Oliveira Mendes Nelson Mario Rizzardi

Eni Terezinha Drabeski Tenorio

Leslie Luiza Pereira Gusmao Primo Jose Martins

Fabiano Weckerlin Lice Helena Ferreira Raul da Fonseca

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110

Flavio Kulevicz Bartoszeck Lorena Jacomel Nogueira Regina Stella Scavazza

Professores

Direção, Eq. Pedagógica e Ed. Especial

Ag. I e Ag. II

Ricardo de Oliveira Lima Marcia Regina Braga Luzzi Zilda Inês da Silva

Rodnei Damaceno Freire Luciane R. Santos Souza Sandra Regina Dutra

Rosana de Fatima Muller Virgínia Neutzling Oliveira Jussara de Fatima da Maia

Rosane Aparecida Favoreto da Silva

Icleia Tibilletti do Carmo Maria Eunice de Oliveira

Rosangela da Silva Antunes Karime Aparecida Bueno Mendes Celia Tomaz da Silva

Rosangela Menin Lisliane Raquel Amaral Shul Marta Goreti de Resende

Sandra Mara Bordignon Piccinelli

Marcia Costa Graichen Murbach Jair Cardoso de Oliveira

Sergio Luiz Carbonera Nelice Maria Fabri de Campos Hilcon Silverio de Moraes

Simone Paiva de Souza Cesar Augusto Girke Nelci Miranda de Campos

Simoneia Aparecida Rosa Claudia Angelica Andolfato Jane da Silveira

Sirlei Maria Ferreira Daniele Gotardo Veloso José Maria de Oliveira

Susana Andreia dos Passos Hortencia Marieta Lemos da Silva Luciano Burigo

Susane Maria Filippetto Cequinel

Leocadia de Oliveira Mendes Neyde Rodrigues de Souza

Talita Fraguas Lizmari Crestiane Merlin Graca Andre Leon Guimaraes

Tanara Caniceiro Garcia Maria Lucia Catafesta da Silveira Silvelene de Fátima

Terezinha Goularte Michele Melo Araujo Patricia Santa Barbara

Thieme Graca Fatori Deguchi Marisa Ferreira

Valeria Regina Teixeira

Vania Della Coletta Moreno

Valeria Regina Teixeira

Vania Della Coletta Moreno

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45. AVALIAÇÃO DO P.P.P. E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DOS CURSOS

Acompanhar e avaliar o Projeto Politico-Pedagógico é avaliar os

resultados da própria organização do trabalho pedagógico. Neste sentido, a

avaliação do Projeto Político-Pedagógico será um ato dinâmico, constante

que oferecera subsídios para a própria reconstrução do Projeto Político-

Pedagógico e para as ações dos educadores e dos educandos.

O processo de avaliação do PPP envolverá momentos distintos de

construção coletiva como:

descrição e problematização da realidade escolar

compreensão critica da realidade descrita

proposição de alternativas de ação

avaliação do PPP e avaliação institucional dos cursos

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DOS CURSOS

A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/Pr,

afirma que esta “deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de

identificar as qualidades e as fragilidades das instituições e do sistema,

subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação

social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação pública

ofertada na rede estadual”. (SEED, 2004, P.11)

Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui

também os gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou

seja, possibilita a todos a identificação dos fatores que facilitam e aqueles

que dificultam a oferta, o acesso e a permanência dos educandos numa

educação pública de qualidade.

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Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o

compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.

Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais,

enquanto responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades

essenciais da educação, dos seus impactos sociais, econômicos, culturais

e políticos, bem como, a reelaboração e a implementação de novos rumos

que garantam suas finalidades e impactos positivos à população que

demanda escolarização.

A avaliação institucional, vinculada a esta Proposta Pedagógico-

Curricular, abrange todas as escolas que ofertam a modalidade Educação

de Jovens e Adultos, ou seja, tanto a construção dos instrumentos de

avaliação quanto os indicadores deles resultantes envolverão,

obrigatoriamente, porem de forma distintas, todos os sujeitos que fazem a

Educação na Rede Pública Estadual: na escola - professores, educandos,

direção, equipe pedagógica e administrativa, de serviços gerais e demais

membros da comunidade escolar; na SEED – de forma mais direta, a

equipe do Departamento de Educação e Trabalho e dos respectivos NREs.

A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação

destes instrumentos para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas,

principalmente aquelas relacionadas à capacitação continuada dos

profissionais da educação, bem como estabelecer o diálogo com as

escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as mudanças

necessárias na pratica pedagógica.

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Considerando o que se afirma no Documento das Diretrizes

Curriculares Estaduais de EJA que “...o processo avaliativo é parte

integrante da práxis pedagógica e deve estar voltado para atender as

necessidades dos educandos, considerando seu perfil e a função social da

EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção da

autonomia”.(SEED, 2005, p.44), esta avaliação institucional da proposta

pedagógico-curricular implementada, deverá servir para a reflexão

permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.

Os instrumentos avaliativos da avaliação institucional serão

produzidos em regime de colaboração com as escolas de Educação de

Jovens e Adultos, considerando as diferenças entre as diversas áreas de

conteúdo que integram o currículo, bem como as especificidades regionais

vinculadas basicamente ao perfil dos educandos da modalidade. Os

instrumentos avaliativos a serem produzidos guardam alguma semelhança

com a experiência acumulada pela EJA na produção e aplicação do Banco

de Itens, porém sem o caráter de composição da nota do aluno para fins de

conclusão. A normatização desta avaliação institucional da Proposta

Pedagógico-Curricular será efetuada por meio de instrução própria da

SEED.(ANEXO II)

Como se afirma no Caderno Temático “Avaliação Institucional”

“cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que relativa, mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de educação. Todo esforço de melhoria de qualidade da educação empreendido por cada escola deve estar conectado com o esforço empreendido pelo sistema ao qual pertence.” (SEED, 2005, p.17)

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Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como

um todo, especificamente na modalidade EJA, pressupõe responder à

função social da Educação de Jovens e Adultos na oferta qualitativa da

escolarização de jovens, adultos e idosos.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal, 1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes para uma política nacional de educação de jovens e adultos. Cadernos de Educação Básica. Brasília, 1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação de jovens e adultos. Brasília. 2000.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano nacional de educação. Brasília. 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos. Volume 1. Brasília, 2002.

BRASIL,Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 016 de 8 de dezembro de 1995. Normas para o funcionamento dos CES/NAES. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 1995.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n. 01 de 12 de novembro de 1996.

Projeto de reestruturação dos cursos de 1º e 2º graus supletivo. Diário Oficial do Estado

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do Paraná. Curitiba, 1996.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 10 de 4 de dezembro de 1996.

Proposta curricular, em caráter experimental para os cursos supletivos de 1º e 2º graus.

Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 1996.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 12 de 3 de setembro de 1999.

Normas para a educação de jovens e adultos. Revogada pela Deliberação 08/2000 de

15/12/2000. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 1999.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 08 de 15 de dezembro de 2000.Estabelece normas para a educação de jovens e adultos - ensino fundamental e médio. Conselheiro: Orlando Bogo. Diário Oficial do Estado do Paraná, Curitiba, 20 dez. 2000.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 05 de 04 de setembro de 2002. Dispõe sobre o funcionamento de cursos de educação à distância de educação de jovens e adultos no estado do Paraná. Relator: Teófilo Bacha Filho. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 2002.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução n. 01 de 5 de julho de 2000.Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Presidente: Francisco Aparecido Cordão. Diário Oficial da União. Brasília, 2000.

ARROYO, Miguel Gonzáles. Trabalho - Educação e Teoria Pedagógica. In: FRIGOTTO,Gaudêncio (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 6.ed.Petrópolis: Vozes, 2001, p. 138-165.

ARROYO, Miguel Gonzáles. A educação de jovens e adultos em tempos de exclusão. Revista Alfabetização e Cidadania, São Paulo: RAAAB, n. 11, abr. 2001.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Estaduais. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba (PR): SEED, 2008a. 88 p.

_____. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba (PR): SEED, 2008b. Disponível em: <http://www.lem.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Varios/resolucao3904.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2014.

MANTOAN. M.T.E. (org.) . O desafio das diferenças nas escolas. Introdução. 5.ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2008. (Tradução de Jefferson Luiz Camargo e Revisão Técnica de José Cipolla Neto)