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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Brasil / Salvador / Bahia

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Prof.ª Maria Luisa Carvalho Soliani Diretora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Prof. Ênio Ribeiro Maynard Barreto Vice-Diretor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Prof. Gaspare Saraceno Coordenador de Graduação

Emanoel Olimpio Alves de Souza Coordenador de Administração e Finanças

Prof.ª Kátia Nunes Sá Coordenadora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Prof.ª Luiza de Oliveira Kruschewsky Ribeiro Coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas

Prof.ª Luciana Bilitário Macedo Coordenadora do curso de Fisioterapia

Vera Lúcia Martins do Rosário Secretária Geral

Maria Angélica Godinho Mendes de Abreu Coordenadora do Núcleo de Atenção

Psicopedagógica - NAPP

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SUMÁRIO

1.0 Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino 6 1.1 Missão 7 1.2 Visão 7 1.3 Valores 7 1.4 Objetivos 7

2.0 Apresentação do Curso 9 2.1 Percurso Histórico do Curso 9 2.2 Concepção do Curso 9

2.2.1 Considerações Introdutórias 9 2.2.2 Organização Curricular 10 2.2.3 Princípios Norteadores da Ação Educativa

na Formação do Fisioterapeuta 11 2.3 Objetivos do Curso 11

2.3.1 Objetivo Geral 11 2.3.2 Objetivos Específicos 11

2.4 Perfil do Egresso 12 2.4.1 Habilidades e Competências Gerais 12 2.4.2 Habilidades e Competências Específicas 13

2.5 Matriz Curricular 14 2.5.1 Eixos Norteadores e Componentes Curriculares 14 2.5.2 Ementário 15

2.6 Estágios Curriculares Obrigatórios do Curso de Fisioterapia 20 2.6.1 Regulamento Estágio Curricular Obrigatório 25 2.6.2 Estágio Curricular Não Obrigatório 30

2.7 Produção do Conhecimento Científico e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 32

2.7.1 Revista Pesquisa em Fisioterapia 34 2.8 Atividades Complementares 34

2.8.1 Regulamento das Atividades Complementares 35 3.0 Diretrizes Metodológicas 38

3.1 Inovações Consideradas Significativas 38 4.0 Interdisciplinariedade 39 5.0 Sistemática de Avaliação 40 6.0 Coordenação do Curso/ Núcleo Docente Estruturante (NDE) /

Conselho de Integralização Curricular (CIC) 41 6.1 Coordenação do Curso 41 6.2 NDE 42 6.3 CIC 43 6.4 Corpo docente 44

7.0 Forma de Acesso ao Curso 46 8.0 Programa de Monitoria 48

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9.0 Extensão 54

9.1 Responsabilidade Social 55 10.0 Apoio Pedagógico 56

10.1 Clínica Escola Avançada de Fisioterapia (CAFIS) 56 11.0 Infraestrutura e Instalações Acadêmicas 57

11.1 Sistema de Bibliotecas 57 11.2 Secretaria 62 11.3 Laboratórios de Informática 64 11.4 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) 64 11.5 Laboratório de Análise Experimental 66

12.0 Organização Administrativa da Instituição 66 13.0 Procedimentos de Autoavaliação Institucional 72 14.0 Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais 73 15.0 Outros 75 16.0 Referências 76

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1.0 HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e sua mantenedora Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências foram criadas dentro da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, no ano de 1952, por um grupo de médicos com experiência em ensino médico que atuavam no Hospital Santa Izabel, pertencente àquela entidade. Seus princípios norteadores baseiam-se na compreensão da saúde como um fenômeno complexo e multidimensional que envolve aspectos biopsicossociais ao longo do curso da vida e que necessita de uma atenção interdisciplinar e intersetorial. Inserida no contexto real baiano, atua como uma instituição produtora de conhecimentos através de ações concretas e indissociáveis entre ensino, pesquisa e extensão. Oferece sete cursos de graduação: Medicina, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Biomedicina e Enfermagem, além de: Mestrado em Tecnologias em Saúde; Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana e Mestrado Profissional em Odontologia. São oferecidas três residências e cursos de especialização, aperfeiçoamento e qualificação, visando a uma formação continuada dos profissionais e melhor preparação para o mercado de trabalho. Apoiados por diferentes modalidades de bolsas (iniciação científica, monitoria, mestrado, doutorado, programas de educação tutorial, Pró-PET Saúde e de projetos isolados) e apoio à participação em eventos, cursos de capacitação e na infraestrutura disponível; alunos, professores e funcionários recebem oportunidades concretas para seu franco desenvolvimento.

O principal suporte para o ensino e a pesquisa são as atividades de extensão ligadas às práticas assistenciais e educativas, nas quais se realizam mais de mil atendimentos e procedimentos diários e são desenvolvidos projetos investigativos e programas de formação dos profissionais. Através de uma rede de serviços composta por seus Ambulatórios Docentes-Assistenciais e na unidade Complexo Comunitário Vida Plena, presta mais de 80 mil atendimentos pela beneficência por ano. Mantém centros de referência de assistência e pesquisa em HTLV, Reumatologia, Distúrbios Miccionais, Cardiologia, entre outros.

Dispõe de 29 grupos com 140 linhas de pesquisa e oito revistas científicas online de acesso livre para divulgação do conhecimento produzido intra e extra-muros. Única instituição particular participante dos laboratórios compartilhados do Parque Tecnológico da Bahia, integra-se com os centros de excelência em pesquisa e desenvolvimento regionais, ampliando sua articulação com o setor produtivo no âmbito da inovação através de seu Núcleo de Inovação Tecnológica.

A comunidade acadêmica desfruta do acesso a importantes fontes e redes cooperativas de pesquisa como a Comunidade Acadêmica Federada da Rede Nacional de Pesquisa. Integra ainda a Rede Brasileira de Bibliotecas da Área e a Rede de Apoio à Educação Médica, além de ter acesso ao Portal de Periódicos da CAPES (local e remoto) e de tecnologias de informação a distância como a RUTE e a Telemedicina em seu centro de desenvolvimento de tecnologias educacionais.

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Assume sua responsabilidade social transferindo constantemente à sociedade os conhecimentos gerados por seus professores e alunos através de projetos, programas e ações comunitárias, bem como mantém as informações do canal de saúde na internet – o iSaúde –, que funciona no portal iBahia, promovendo educação em saúde e qualidade de vida. A Bahiana diferencia-se por ter como principal forma de ingresso na graduação, desde 2009, o Processo Seletivo Formativo (PROSEF), constituído por uma Fase Vivencial e uma Fase Avaliativa – o que dá ao candidato a oportunidade de aprofundar a reflexão sobre a sua escolha profissional. Esse processo seletivo, único no país, reflete a missão e os valores da Bahiana e agrega valor ao processo de formação do sujeito, mesmo antes do seu ingresso no ensino superior. 1.1 Missão Ser uma instituição de ensino vocacionada para a área da saúde, formando profissionais qualificados com base em princípios e valores éticos e humanísticos, em uma perspectiva individualizada e transdisciplinar. Cumprir sua responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento sociocultural e ambiental, buscando atender às demandas da sociedade, a partir de ações diferenciadas de ensino, pesquisa e extensão.

1.2 Visão Ser uma universidade vocacionada para a saúde, referência nacional e internacional, com excelência no ensino, pesquisa, extensão e consultoria.

1.3 Valores Servir Empreender Aprender e Ensinar Comunicar

1.4 Objetivos

Desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão articuladas e específicas para o campo da saúde;

Contribuir com o desenvolvimento científico e tecnológico na área básica e aplicada para a saúde;

Valorizar a qualidade da formação do profissional em consonância com as exigências socioculturais;

Estimular o desenvolvimento da criticidade, do pensamento reflexivo e do comprometimento com os problemas contemporâneos, com ênfase nas questões locais, regionais, nacionais e internacionais;

Oportunizar ao egresso a formação ético-profissional para inserção nos diversos cenários da sociedade;

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Divulgar os resultados de criação cultural, científica e tecnológica, gerados, através de publicações e programas de extensão com a participação da comunidade;

Promover parcerias, assistências e serviços de saúde em vários níveis de atenção à comunidade;

Promover ensino de qualidade, em busca da excelência nos cursos oferecidos; Incentivar as ações do Programa Institucional de Desenvolvimento Docente,

integrando os docentes de vários cursos.

REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DA ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E

SAÚDE PÚBLICA

Distribuição geográfica das unidades acadêmicas da Bahiana1

1 Fonte: http://www.bahiana.edu.br/, agosto de 2011.

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2. APRESENTAÇÃO DO CURSO

2.1. Percurso Histórico do Curso

O curso de Fisioterapia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública recebeu sua autorização para funcionamento em 1971, oferecendo 50 vagas. Seu reconhecimento se deu em 1º de setembro de 1975, passando a oferecer 70 vagas em 1979. Pioneiro no Estado da Bahia e o segundo na região Nordeste do Brasil, durante mais de duas décadas continuou a ser o único curso dedicado à formação de fisioterapeutas na Bahia.

Faz parte da política institucional o investimento na formação pedagógica do professor, garantindo-lhes o espaço para reuniões pedagógicas, oficinas e cursos de formação pedagógica para todos.

Desde a sua implantação, vem atualizando constantemente o seu currículo para atender com eficiência à demanda social. A partir da aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), em 2001, propõe uma ação educativa centrada na integralidade, voltada para a promoção da saúde e prevenção de riscos e agravos, além da atenção já consolidada no tratamento e na recuperação das disfunções sistêmicas, de forma humanizada, competente e contextualizada.

A metodologia aplicada no curso tem como referencial a concepção sociointeracionista da aprendizagem, que entende o aluno como um ser ativo e capaz de construir seus saberes. Assim, valoriza o processo dialógico e ações pedagógicas que garantam ao estudante a possibilidade de desenvolver competência e habilidades conceituais, procedimentais e atitudinais pertinentes ao perfil do fisioterapeuta que deve atuar como um profissional de saúde, possuidor de um olhar para a integralidade da assistência ao indivíduo e à coletividade em qualquer nível de atenção À SAÚDE. 2.2. Concepção do Curso

2.2.1 Considerações Introdutórias O curso de graduação em Fisioterapia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde

Pública, através do seu Projeto Político-Pedagógico, expressa seu compromisso com a formação de novos profissionais fisioterapeutas e com a proposta de promoção da

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saúde, fundamentada em valores da solidariedade e nos princípios da integralidade e da equidade.

Propõe formar um fisioterapeuta apto a atender às demandas do mundo de trabalho e às demandas de cuidado à saúde da população, nos campos ambulatorial, hospitalar, domiciliar e na gestão. 2.2.2 Organização Curricular O curso possui regime seriado semestral e atualmente oferece 50 vagas por semestre. O currículo é composto por componentes curriculares distribuídos em nove semestres, compondo o total de 4.356 horas.

Núcleo Comum A Bahiana acredita que a educação interprofissional é fundamental para a formação de seus egressos. Em 2010 foram introduzidas modificações na estrutura de seus cursos de saúde, incluindo período inicial comum, denominado Núcleo Comum, realizando alinhamento de diversos componentes curriculares entre os cursos, o que permitiu o compartilhamento de recursos pedagógicos, assim como a integração dos professores dos cursos. Dessa forma, o primeiro e o segundo semestres compartilham a mesma matriz curricular com os cursos de Medicina, Enfermagem, Biomedicina e Odontologia. A referida matriz é composta por componentes curriculares denominados Núcleo Comum, que inclui Biomorfofuncional I e II, Saúde Coletiva I, Metodologia Instrumental, Ética e Bioética, Psicologia e Saúde, Primeiros Socorros e por outros componentes curriculares específicos da Fisioterapia. No terceiro e no quarto semestres, especificamente, ainda são ofertados os componentes curriculares Saúde Coletiva II e III que também compõem o Núcleo Comum, além dos componentes específicos da Fisioterapia.

Organização Curricular do Curso de Fisioterapia A partir do quinto semestre são ofertados apenas componentes específicos da Fisioterapia. Os estágios supervisionados acontecem do sexto ao nono semestre em vários cenários e níveis de complexidade crescente. As disciplinas optativas de Saúde do Atleta e Libras completam a matriz curricular do curso. Dessa forma, a integralização curricular em quatro anos e meio justifica-se pela organização dos componentes oferecidos nos turnos matutino e vespertino, com a distribuição da carga horária semestral, em média de 450 horas, resultando em cerca de 20 horas semanais, por semestre.

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2.2.3. Princípios Norteadores da Ação Educativa na Formação do Fisioterapeuta

A formação do fisioterapeuta na EBMSP é norteada pelos princípios biopsicossociais, bioéticos e humanísticos, buscando respeitar e atender às necessidades da população, considerando sua territorialidade. Nessa perspectiva, o curso de Fisioterapia propõe uma formação que valoriza a inter-relação das três dimensões da realização humana: a pessoal, a profissional e a social. Para tanto, trabalha coletivamente, destacando o envolvimento e a participação de seus segmentos, cujos valores são considerados imprescindíveis à formação de um perfil humano mais responsável, onde a ética profissional é o centro de sua formação. Assim, o dinamismo da formação na EBMSP investe cotidianamente, em seus espaços teórico-práticos e vivenciais, nos comportamentos éticos/bioéticos, humanísticos e democráticos, contemplados em ações de respeito ao outro, solidariedade, justiça, equanimidade, responsabilidade, empatia, sensibilidade, compreensão, participação ativa como cidadão, parceria solidária, capacidade de integrar-se e complementar-se. 2.3 Objetivos do Curso 2.3.1 Objetivo Geral O curso de Fisioterapia da EBMSP tem como objetivo formar profissionais fisioterapeutas generalistas, com base humanista e capacidade crítica e reflexiva, capazes de atuar na gestão profissional e em todos os níveis de atenção à saúde, em conformidade com as DCNs de Graduação em Fisioterapia (Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002). 2.3.2. Objetivos Específicos O curso de Fisioterapia da EBMSP compromete-se com os seguintes objetivos:

Formar profissionais cuja prática seja centrada em valores, habilidades e competências éticas, humanísticas e democráticas, em relação ao paciente, à família, à comunidade e aos colegas;

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Desenvolver o entendimento da saúde como direito do cidadão, atuando de forma a garantir a integralidade na assistência;

Promover ações de autocuidado, na busca de zelar pela saúde física, mental e qualidade de vida dos estudantes;

Assegurar a utilização de procedimentos e instrumentos que garantam adequação e qualidade da assistência fisioterapêutica;

Promover programas de pesquisa e extensão que favoreçam a produção / reprodução do conhecimento e amplie a prática profissional;

Desenvolver competências de atuação em gestão e empreendedorismo no campo da saúde;

Desenvolver as habilidades de comunicação verbal e não verbal, assim como a comunicação escrita;

Desenvolver as capacidades de liderança e tomada de decisões através de situações práticas da vida acadêmica;

Conhecer o Sistema Único de Saúde e sua Política Nacional de Humanização; Desenvolver ações de assistência integral na atenção à saúde da criança e do

adolescente, da mulher, do adulto, do idoso e do doente crítico de forma contextualizada;

Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional em saúde, respeitando as diferentes opiniões e sabendo colocar-se com segurança e assertividade.

2.4. Perfil do Egresso O curso de Fisioterapia da Bahiana, que tem como referência as DCNs do curso de graduação em Fisioterapia do MEC (2001), o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e os seus objetivos geral e específicos. Para tanto, o egresso em fisioterapia, deverá ter uma formação generalista, com base humanista, crítica e reflexiva, que lhe garanta a capacidade de intervir em diferentes níveis de atenção à saúde, sempre referenciado no rigor da ciência e dos princípios da Política de Humanização do SUS. O egresso constrói seu perfil profissional durante o percurso de sua formação acadêmica a partir do estudo, das vivências, das pesquisas e desafios pertinentes a um espaço de constante elaboração de conhecimentos e práticas comprometidas com a qualidade de vida da sociedade. Dessa forma, o curso de Fisioterapia propõe a formação de fisioterapeutas com base nas habilidades e competências gerais referentes a todos os profissionais da área de saúde e as específicas da formação do fisioterapeuta. 2.4.1 Habilidades e Competências Gerais

Desenvolver ações de atenção à saúde que abranjam prevenção, promoção e reabilitação à saúde do indivíduo e da coletividade, de forma integrada e comprometida com os altos padrões de qualidade e com os princípios da ética/bioética;

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Tomar decisões apropriadas, fundamentadas em evidências científicas, visando o uso apropriado e competente da força de trabalho, de equipamentos e procedimentos;

Comunicar-se com usuários e outros profissionais da saúde, valendo-se das formas verbal e não verbal, além do uso da escrita e da leitura e de tecnologias da comunicação e informação; respeitar o sigilo profissional acerca das informações que lhes são confiadas;

Exercer liderança no trabalho com base no compromisso com a coletividade envolvida, sabendo tomar decisões de forma assertiva;

Gerenciar e administrar recursos físicos, materiais e de informação, assim como saber atuar de forma empreendedora;

Estar disponível para aprender continuamente, comprometendo-se com a formação dos novos profissionais.

2.4.2 Habilidade e Competências Específicas

Seguir os princípios éticos próprios ao exercício profissional; Identificar os diferentes níveis de atenção à saúde, de forma atenta às

necessidades do ser humano; Reconhecer os campos multiprofissionais, interdisciplinares e transdisciplinares,

visando a produtividade da promoção à saúde, com base nos princípios ético, científico e da cidadania;

Trabalhar em equipe, partilhando saberes e exercendo a solidariedade; Defender a saúde como um direito da cidadania, buscando garantir a

integralidade da assistência, compreendida como um conjunto complexo que envolve ações e serviços de prevenção, proteção e intervenção individual e coletiva;

Refletir sobre a manutenção da saúde da população, considerando os contextos éticos, políticos, culturais, econômicos e biopsicossociais;

Investigar, continuamente, o movimento humano na totalidade de sua expressão e potencialidades, considerando seu estado de saúde e doença;

Realizar consulta fisioterapêutica; Traçar diagnóstico cinético funcional e estabelecer um plano de tratamento

fisioterapêutico adequado ao usuário do Sistema de Saúde vigente; Comprometer-se com a restauração e a integridade do corpo humano, desde a

elaboração do diagnóstico cinético-funcional ao plano de intervenção fisioterapêutico específico de cada situação;

Realizar investigação científica com a finalidade de aperfeiçoar e a ação clínica terapêutica;

Elaborar projetos de pesquisa que atendam às demanda de saúde da população; Identificar e investigar novas tecnologias em prol da atuação do fisioterapeuta; Ter capacidade empreendedora;

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Compreender a relação existente entre funcionalidade corporal e psiquismo humano, buscando enxergar o indivíduo e a coletividade em suas singularidades (BRASIL, 2001, p.4,5).

2.5. Matriz Curricular

2.5.1 Eixos Norteadores e Componentes Curriculares

O curso de Fisioterapia da Bahiana apresenta em sua Matriz Curricular quatro eixos norteadores, compostos por componentes curriculares que objetivam garantir um fluxo contínuo, integrado e de complexidade crescente.

Os eixos norteadores são quatro: Eixo I – Fundamentos Biológicos e Saúde:

Composto por uma carga horária de 648 horas (15% da carga horária total do curso), o eixo I objetiva apresentar ao aluno a fundamentação biológica e os conhecimentos básicos da embriologia, histologia, anatomia, fisiologia, biomecânica, cinesiologia, fisiologia do exercício e patologia humana, de forma integrada e inter-relacionando os conteúdos constituintes do corpo humano e com complexidade crescente permeando os três primeiros semestres do curso. Eixo II – Saúde e Sociedade

Composto por uma carga horária de 378 horas (9% da carga horária total do curso), o eixo II está inserido no primeiro ao quarto semestre do curso e visa abordar a

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ética profissional e os dilemas morais e éticos que permeiam a ação do profissional de saúde, bem como a discussão sobre o sistema único de saúde (SUS), desde a legislação, permeando a análise epidemiológica das situações de saúde e contemplando o estudo do processo saúde-doença e suas implicações sociais.

Neste eixo está contido o Programa Interdisciplinar e Intercurso Candeal (Saúde Coletiva III) que é constituído por grupos educativos instalados respectivamente no Distrito Sanitário de Brotas e no do Cabula, distritos onde estão situadas as unidades acadêmicas da Bahiana, com um trabalho em Educação em Saúde voltado para a comunidade.

De acordo com as demandas do curso e a necessidade crescente de estabelecer momentos de discussões multiprofissionais, foram introduzidos nesse eixo os componentes de Práticas Interdisciplinares em saúde nos sexto e sétimo semestres, integralizando o Eixo de Saúde e Sociedade. Eixo III – Fisioterapia Bases e Práticas

Composto por uma carga horária de 2.876 horas (71% da carga horária total do curso), o eixo III é composto pelos componentes curriculares que norteiam a ação do fisioterapeuta, desde a legislação vigente da profissão, perpassando pela avaliação funcional, pelos recursos fisioterapêuticos, até a atuação do profissional na saúde da criança, do adolescente, do adulto e do idoso, a especificidade do doente crítico e, por fim, contemplando a capacitação e treinamento do estudante para a atuação profissional, em complexidade crescente. Eixo IV – Produção do Conhecimento Científico em Saúde

O eixo IV propõe componentes que, de forma crescente no curso, instrumentalizem o aluno para a pesquisa científica de forma orientada, até o trabalho final de conclusão de curso. 2.5.2 Ementário O ementário do curso está evidenciado nos quadros abaixo, de acordo com os eixos a que pertence cada componente curricular.

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EIXO I: FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS E SAÚDE

COMPONENTE

CURRICULAR

CH

Teórica

CH

Prática

CH

Total

EMENTA

BIOMORFOFUNCIONAL

I

72 108 180 Estudo dos conhecimentos básicos de forma integrada dos sistemas

tegumentar, esquelético, muscular, articular, nervoso e

cardiovascular, conectando conteúdos referentes aos constituinte do

corpo humano, suas bases celulares e mecanismos de ação

molecular, com as interações morfológicas e funcionais, além do

desenvolvimento do embrião e do feto humano.

BIOMORFOFUNCIONAL

II

72 108 180 Aborda conhecimentos básicos de histologia, anatomia,

embriologia e fisiologia de forma integrada inter-relacionando

conteúdos referentes aos constituintes do corpo humano.

ESTUDO DO

MOVIMENTO I

36 54 90 Abordagem de conceitos e princípios da fisiologia do exercício

aplicada ao movimento humano.

ESTUDO DO

MOVIMENTO II

36 54 90 Abordagem de conceitos e princípios da biomecânica, da marcha e

postura humana.

PRÁTICA

FISIOTERAPEUTICA III

72 36 108 Estudo da fisiopatologia e suas manifestações relacionadas ao estilo

de vida humana na contemporaneidade.

EIXO II: SAÚDE E SOCIEDADE

COMPONENTE

CURRICULAR

CH

Teórica

CH

Prática

CH

Total

EMENTA

PSICOLOGIA APLICADA

A SAÚDE

36 - 36 Estuda o processo de saúde e doença na abordagem psico social,

com foco nas dimensões da comunicação – intra e interpessoal – da

humanização na atenção e gestão para o cuidado integral em saúde.

ÉTICA E BIOÉTICA

54 - 54 Debates, discussões e reflexões sobre os dilemas morais que

permeiam o exercício das profissões de saúde no contexto plural

brasileiro. Introdução de fundamentos teóricos e epistemológicos

da Ética e Bioética na busca de reflexões e análises aplicadas aos

possíveis conflitos morais nas relações profissionais de saúde –

paciente, frente aos avanços tecnológicos, assim como nas questões

de saúde e no campo da pesquisa com seres humanos e materiais

PRIMEIROS SOCORROS

29 25 54 Estudo dos aspectos referentes ao atendimento inicial ao

politraumatizado e emergências em geral. Suporte Básico de Vida.

SAÚDE COLETIVA I

54 - 54 Estuda os conceitos e a evolução do processo saúde doença,

enfatizando seus modelos explicativos e determinantes sociais.

Aborda os movimentos de Reforma Médica, promoção da saúde e

os níveis de atenção, com ênfase na atenção primária a saúde.

Discute, ainda os diversos Sistema de Saúde no Mundo.

SAÚDE COLETIVA II

54 - 54 Estudo campo da Saúde Coletiva, com ênfase na conjuntura

politica social da saúde, na Reforma Sanitária e na

Evolução Histórica do Sistema Saúde Brasileiro. Análise

dos modelos de atenção vigentes e das propostas de

reorganização da assistência a saúde no âmbito do SUS

com destaque para o modelo da Vigilância a Saúde e a

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Estratégia da Saúde da Família. Os indicadores básicos e as

principais medidas em Saúde Coletiva: morbidade e

mortalidade. Análise do quadro das doenças infecciosas e

transmissíveis e doenças crônicas não transmissíveis. Perfil

atual da saúde da população brasileira e as principais fontes

de informações para as ações de vigilância a saúde, de

planejamento e gestão. Linhas de cuidado em saúde.

SAÚDE COLETIVA III

18 36 54 Constituir uma comunidade de aprendizagem, na qual estudantes

de graduação dos diversos cursos da EBMSP vivenciem todas as

etapas de um projeto de Educação em Saúde centrado na

comunidade, e efetuem trabalho interdisciplinar em equipes,

integrados, e coordenadas por um Professor-Tutor

PRÁTICAS

INTERDISCIPLINARES

EM SAÚDE I

36 - 36 Estudo e análise de políticas públicas e intervenção interdisciplinar

do fisioterapeuta na atenção primária.

PRÁTICAS

INTERDISCIPLINARES

EM SAÚDE II

36 - 36 Estudo e análise de políticas públicas e intervenção interdisciplinar

do fisioterapeuta na atenção secundária e terciária.

Eixo III: FISIOTERAPIA BASES E PRÁTICAS

COMPONENTE

CURRICULAR

CH

Teórica

CH

Prática

CH

Total

EMENTA

PRÁTICA

FISIOTERAPEUTICA I

54 - 54 Abordagem conceitual e histórica da fisioterapia, destacando a ação

do fisioterapeuta e o conhecimento sobre o conceito ampliado de

saúde numa abordagem biopsicossocial.

PRÁTICA

FISIOTERAPEUTICA II

54 - 54 Abordagem do processo de formação do fisioterapeuta para o

mundo do trabalho, considerando os aspectos normativos da

biossegurança.

AVALIAÇÃO E

DIAGNÓSTICO

CINÉTICO FUNCIONAL

36 36 72 Abordagem de conceitos e princípios da avaliação e diagnóstico

cinético-funcional, considerando a Classificação Internacional de

Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) para a fisioterapia no

contexto biopsicossocial.

PRÁTICA

FISIOTERAPEUTICA NA

SAÚDE DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE

90 90 180 Estudo dos processos biológicos funcionais e disfunções da criança

e do adolescente considerando o contexto psicossocial com foco

nos níveis de atenção primária, secundária e terciária da saúde no

campo da fisioterapia.

PRÁTICA

FISIOTERAPEUTICA NA

SAÚDE DO ADULTO I

90 90 180 Estudo dos processos biológicos funcionais e disfunções do

homem, considerando o contexto psicossocial, com foco nos níveis

primário, secundário e terciário de atenção à saúde no campo da

fisioterapia.

PRÁTICA 90 90 180 Estudo dos processos biológicos funcionais e disfunções da mulher,

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FISIOTERAPEUTICA NA

SAÚDE DO ADULTO II

considerando o contexto psicossocial, com foco nos níveis

primário, secundário e terciário de atenção à saúde no campo da

fisioterapia.

PRÁTICA

FISIOTERAPEUTICA NA

SAÚDE DO IDOSO

90 90 180 Estudo do processo fisiológico do envelhecimento e disfunções do

idoso, considerando o contexto psicossocial, com foco nos níveis

primário, secundário e terciário de atenção à saúde no campo da

fisioterapia.

PRÁTICA

FISIOTERAPEUTICA NA

ATENÇÃO A SAÚDE DO

DOENTE CRÍTICO

36 36 72 Estudo da atuação do fisioterapeuta em pacientes críticos assistidos

em ambiente hospitalar e domiciliar

LABORATÓRIO DE

MOVIMENTO I

- 36 36 Prática vivencial de conhecimento e percepção corporal do

movimento humano

LABORATORIO DE

MOVIMENTO II

- 54 54

Prática vivencial que propõe experiências de conhecimento e

percepção do corpo enfatizando o autocuidado.

LABORATORIO DE

MOVIMENTO III

- 54 54 Estudo teórico e prático de métodos terapêuticos utilizados na

Fisioterapia. Estudo de patologias e suas aplicações terapêuticas.

Estudo do desenvolvimento infantil e o brincar na prática clínica

RECURSOS

FISIOTERAPEUTICOS I

36 54 90 Estudo e prática dos recursos eletroterapêuticos, termoterapêuticos

e fototerapêuticos aplicados ao organismo humano.

RECURSOS

FISIOTERAPEUTICOS II

36 54 90 Estudo dos tipos, princípios e efeitos da terapia pelo movimento no

solo e na água, suas teorias e práticas, aplicadas ao organismo

humano. Desenvolvimento do raciocínio clínico e da prática

assistida, na elaboração de um programa de tratamento nas

disfunções dos movimentos artrocinemáticos e osteocinemáticos.

RECURSOS

FISIOTERAPEUTICOS III

36 36 72 Estudo dos tipos, princípios e efeitos da terapia pelo movimento no

solo e na água, suas teorias e práticas, aplicadas ao organismo

humano. Desenvolvimento do raciocínio clínico da prática

assistida, na elaboração de um programa de tratamento nas

disfunções dos movimentos artrocinemáticos e osteocinemáticos.

LABORATORIO DE

HABILIDADES I

- 54 54 Estudo teórico prática de especialidades do Fisioterapeuta.

LABORATORIO DE

HABILIDADES II

- 54 54 Laboratórios teórico-prático de avaliação, diagnóstico cinético-

funcional e planos de tratamento.

BIOIMAGEM E EXAMES

COMPLEMENTARES

27 27 54 Estudo da bioimagem e exames complementares.

GESTÃO PROFISSIONAL

E

EMPREENDEDORISMO

54 - 54 Estudo do processo de Gestão em Saúde, em organizações privadas

e no SUS. Estudo do empreendedorismo em saúde.

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TÓPICOS DE

ATUALIZAÇÃO NA

INTERVENÇÃO

36 36 72 Estudo de práticas emergentes no campo da fisioterapia.

TÓPICOS DE

ATUALIZAÇÃO NA

GESTÃO

- 54 54 Vivência prática em atividades de gestão e empreendedorismo.

PRÁTICA DE

INTERAÇÃO

- 72 72 Observação e estudo da prática fisioterapêutica nos contextos

hospitalar e ambulatorial

ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

AMBULATORIAL I

- 200 200 Habilitação para o atendimento ambulatorial e domiciliar, com foco

generalista, com ênfase na prática integrada.

ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

HOSPITALAR I

- 200 200 Habilitação para o atendimento hospitalar na prática

fisioterapêutica integrada.

ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

FISIOTERAPIA NA

ATENÇÃO PRIMÁRIA E

AMBULATORIAL II

- 320 320 Habilitação para o cuidado e assistência ao usuário na atenção

primária e ambulatorial, com ênfase na prática integrada.

ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

HOSPITALAR II

- 320 320 Habilitação para o cuidado e atendimento fisioterapêutico de

pacientes da média e alta complexidade.

EIXO IV: PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM SAÚDE

COMPONENTE

CURRICULAR

CH

Teórica

CH

Prática

CH

Total

EMENTA

METODOLOGIA

INSTRUMENTAL

18 36 54 Instrumentaliza o discente para as técnicas e métodos científicos.

Aborda os principais tipos de trabalho científicos e suas normas

para construção. Formas de apresentação oral, teórica e de

divulgação.

METODOLOGIA DA

PESQUISA

18 36 54 Levantamento bibliográfico em saúde baseada em fundamentos

teóricos e práticos

TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO

I

36 - 36 Elaboração de projeto de pesquisa (trabalho de conclusão de curso

– TCC)

TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO

II

36 - 36 Execução do projeto de pesquisa (trabalho de conclusão de curso –

TCC)

TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO

III

36 - 36 Conclusão do artigo científico (trabalho de conclusão de curso –

TCC)

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

LIBRAS 40 - 40 Estudo da comunicação através da LIBRAS. Conhecimento

sobre a inclusão da pessoa com deficiência auditiva

20

2.6 Estágios Curriculares Obrigatórios do Curso de Fisioterapia

O estágio supervisionado funciona como formação em serviço com o objetivo de oferecer ao estudante um cenário adequado ao desenvolvimento de suas habilidades práticas, de reflexão sobre sua prática e discussão teórica. O estágio supervisionado da EBMSP compreende uma carga horária de 1.040 horas, sendo desenvolvido nos quatro últimos semestres, nos três grandes cenários de atuação profissional da saúde: atenção primária, secundária e terciária. O curso oferece, em seu currículo, de forma inovadora estágios em áreas especificas como planejamento e gestão sob a responsabilidade do componente curricular Tópicos de Atualização na Gestão através da preceptoria em instituições parceiras. No nono semestre, ao aluno conta com a possibilidade de realizar estágio opcional por 60 dias, em outros estados ou países com aproveitamento da carga horária. Este estágio deverá obedecer aos critérios estabelecidos no regimento do curso. A solicitação do

SAÚDE DO ATLETA 27 27 Estuda aspectos gerais da fisiopatologia do atleta no

contexto biopsicossocial.

38%

62%

DIV ISÃO CARGA HORÁRIA CURSO DE FISIOTERAPIA

Teórica Prática

21

aluno deverá ser feita com antecedência mínima de 90 dias e caberá ao Conselho de Integralização Curricular (CIC) deferir sobre o pedido.

Os estágios são considerados como o momento de grande relevância acadêmica, pois, garantem ao estudante atuar em diferentes espaços de saúde, aprimorando o desenvolvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais, construídas no percurso acadêmico. Frente à sua importância, precisam ser bem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com o currículo, o programa e o calendário acadêmico. Objetivos do Estágio Supervisionado Formar profissionais cidadãos, envolvidos com as necessidades das comunidades, voltados para uma assistência integral nos vários níveis de atenção à saúde e embasado nas tendências acadêmico-científicas exigidas na contemporaneidade. Específico a) Oferecer um espaço de fortalecimento do respeito aos princípios éticos inerentes ao

exercício profissional; b) Favorecer a compreensão acerca da importância e do valor do trabalho em grupo; c) Desenvolver capacidade de trabalho com autonomia, reflexão, análise, gestão do

tempo e autodisciplina; d) Discutir e desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da

saúde, tanto em nível individual quanto coletivo; e) Desenvolver habilidades em todos os níveis de atenção à saúde, desde a elaboração

do diagnóstico cinético-funcional à intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, éticas;

f) Promover a atuação multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente, objetivando a promoção de saúde baseado na convicção científica, de cidadania, da ética e da bioética;

g) Aprofundar o conhecimento teórico-científico através da pesquisa e da aprendizagem contínua;

h) Favorecer o reconhecimento da saúde como direito do indivíduo e da coletividade; i) Atuar com foco na integralidade da assistência.

Campos de Atuação O estágio está dividido em quatro módulos de acordo com o seu nível crescente de complexidade na prática de intervenção supervisionada e, em mais um módulo em que o acadêmico estará tendo aproximação com áreas mais especificas da prática fisioterapêutica através de preceptoria no Ambulatório Docente-Assistencial da EBMSP - ADAB e em instituições parceiras:

Estágio Supervisionado Ambulatorial I – Carga horária: 200 horas Estágio Supervisionado Hospitalar I – Carga horária: 200 horas

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Estágio Supervisionado Fisioterapia na Atenção Primária e Ambulatorial II – Carga horária: 320 horas

Estágio Supervisionado Hospitalar II – Carga horária: 320 horas Tópicos de Atualização na Gestão – Carga horária: 54 horas aula

Estágio Supervisionado Ambulatorial I O Estágio Ambulatorial I ocorre no 6º semestre no ADAB - Clínica Avançada de Fisioterapia (CAFIS) com uma carga horária de 200 horas. Neste momento o aluno será supervisionado de forma direta pelo seu professor-supervisor onde será exigido o desenvolvimento das seguintes competências:

• Realizar consulta fisoterapêutica; • Analisar seus exames complementares; • Traçar o prognóstico funcional baseado na clínica; • Traçar plano terapêutico; • Realizar intervenção fisioterapêutica; • Registrar evolução do paciente de forma clara, minuciosa e em ordem

cronológica dos fatos; • Reavaliar o plano terapêutico; • Elaborar relatórios fisioterapêuticos; • Auxiliar no gerenciamento do espaço físico da instituição; • Manter sigilo profissional; • Respeitar as diferenças de gênero, sexuais, étnicas e religiosas.

Estágio Supervisionado Hospitalar I O Estágio Hospitalar I ocorre no 7º semestre, tem carga horária de 200 horas/aula, dando ênfase à formação e desenvolvimento de competências no âmbito hospitalar. Nesse semestre, o aluno estará em regime de semi-internato em instituição parceira da EBMSP onde será estimulado de forma direta pelo supervisor tutor a:

Sistematizar a avaliação do paciente hospitalar; Realizar análise dos exames complementares; Elaborar o prognóstico funcional e o plano terapêutico; Executar o tratamento indicado com utilização de técnicas específicas; Interagir com o paciente e familiares Trabalhar em equipe; Ter escuta qualificada; Observar a Ética.

Estágio Supervisionado Fisioterapia na Atenção Primária e Ambulatorial II O estágio Supervisionado Fisioterapia na Atenção Primária e Ambulatorial II contempla uma carga horária de 320 horas divididas entre a comunidade e a ADAB – CAFIS.

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As competências a serem desenvolvidas nesse componente são: • Realizar consulta fisioterapêutica; • Traçar diagnóstico e prognóstico funcional; • Traçar plano fisioterapêutico; • Realizar intervenção fisioterapêutica; • Registrar a evolução do paciente em ordem cronológica dos fatos; • Reavaliar o plano terapêutico. Elaborar relatórios fisioterapêuticos; • Gerenciar o espaço físico da clínica; • Tomar decisões em situações emergenciais; • Desenvolver as relações interpessoais: terapeuta-paciente-família/ discente-

docente; discente-discente. • Atuar na comunidade através da Estratégia de Saúde da Família e/ou outros

programas propostos pelo Sistema Único de Saúde com ação direta na atenção básica.

Descrição do Estágio Supervisionado Fisioterapia na Atenção Primária

O Núcleo de Apoio à Família (NAF) é uma atividade multidisciplinar através da qual é possível promover o acompanhamento e gerenciamento do cuidado às famílias da área adstrita do Complexo Comunitário Vida Plena (CCVP), utilizando como ferramentas visitas e atendimentos domiciliares, seguindo a lógica da promoção à atenção básica em saúde.

As ações no estágio são discutidas, planejadas e executas em equipe multiprofissional (docentes, residentes multiprofissionais em Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Mobilizadoras da Paz, internos de medicina e graduandos de outras áreas da saúde). Entre as executadas pelos graduandos de fisioterapia estão: discussão de temas relacionados à saúde em sua concepção ampliada; discussão de temas mais específicos à categoria no intuito de favorecer a educação permanente da equipe com foco na abordagem integral ao sujeito/usuário; planejamento e execução de visitas domiciliárias; discussão de casos e tomada de decisões em equipe multiprofissional.

Além disso, no CCVP os graduandos realizam atividades de atendimentos ambulatoriais e domiciliares específicos à categoria. Os atendimentos ambulatoriais acontecem nas próprias dependências da unidade básica de saúde. Para os atendimentos domiciliares os estudantes são acompanhados até as residências dos usuários por mulheres da comunidade, as Mobilizadoras da Paz. Através deles, é possível conhecer a dinâmica familiar, o ambiente domiciliar e de acesso ao domicílio, suas barreiras e facilitadores, propiciando reflexão de como todos esses fatores interferem na saúde do indivíduo e de que forma é possível utilizá-los como potencializadores do tratamento e evolução do usuário.

A Gerência Acolhedora tem como objetivos centrais “reorganizar o fluxo dos usuários na unidade, ampliar o acesso, acolher e estabelecer equipes de referência, intervindo nas intercessões das relações que se estabelecem no trabalho em saúde.” (PEIXINHO, 2009)

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A atividade é desenvolvida a partir da atuação de equipe multiprofissional (enfermeira, fisioterapeuta, nutricionista, técnicas de enfermagem, residentes multiprofissionais, docentes e internos de medicina, Mobilizadoras da Paz) com responsabilidades partilhadas sobre os diversos setores da unidade: Linha de Cuidado aos usuários portadores de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus, às gestantes e pessoas idosas; vigilância epidemiológica; dispensação de medicamentos; atendimento às demandas emergentes; reaproveitamento de vagas, entre outras. A diretriz do acolhimento perpassa por todas as ações, buscando a construção/fortalecimento do vínculo entre o usuário e o profissional/unidade, envolvendo todos os recursos humanos disponíveis no atendimento às necessidades de saúde dos usuários e nos processos decisórios. Estágio Supervisionado Hospitalar II No 9º semestre ocorre o estágio Hospitalar II com carga horária de 200 horas e visa oportunizar ao aluno estagiário a prática da atuação fisioterapêutica nas diversas unidades hospitalares (neonatologia, pediátrica, clínica médica, cirúrgica e UTI) com fins à execução de atribuições próprias do fisioterapeuta em âmbito hospitalar. Os alunos serão subdivididos em grupos para atuar nos diferentes setores e, desta forma, será possível:

Estabelecer correlações entre a teoria e a prática através de estudos de casos à beira do leito;

Realizar intervenções fisioterapêuticas como: avaliação, planejamento, execução do plano assistencial, reavaliação e alta, dentro do princípio da integralidade.

Mecanismos de Acompanhamento e de Cumprimento dos Estágios Supervisionados

Para contemplar com sucesso os itens acima, os componentes curriculares contarão com o auxílio de professor-supervisor, que estará direta e continuamente com os estagiários nos campos discriminados. Os alunos serão divididos em grupos de até seis alunos por professor-supervisor de estágio, de acordo com legislação do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O supervisor de estágio elaborará os cronogramas de atividades diárias que serão utilizados em todos os campos práticos. Ao longo do estágio, o aluno apresentará estudos de casos, seminários, discussões de casos individuais e em grupo, visitas domiciliares e relatórios parciais das atividades desenvolvidas em cada componente curricular. O aluno será avaliado pelo professor-supervisor através de critérios específicos, previamente discutidos com todos os estagiários. Além disso, o aluno terá feedback constante para que, assim, possa desenvolver e melhorar as competências exigidas para a conclusão do curso de forma efetiva. A legislação estabelece obrigatoriedade de um instrumento jurídico entre a escola e a organização-alvo do estágio. Observa-se também na legislação o cuidado em não

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caracterizar o estágio como relação de vínculo empregatício, exigindo para tanto a celebração de um termo de compromisso entre o estudante e a organização, com a interveniência da instituição de ensino. Outra exigência é providenciar seguro de acidentes pessoais em favor do estudante. 2.6.1 Regulamento de Estágio Curricular Obrigatório Capítulo 1 Da Caracterização Art.1º- O estágio supervisionado, prática obrigatória para graduação do curso de Fisioterapia, consta de atividades práticas, exercidas no 6º, 7º, 8º e 9º semestres do curso, em situações reais de trabalho, sob a orientação de um supervisor geral dos estágios e de supervisores, indicados pelo curso de Fisioterapia. Art.2º- O estágio do 6º semestre compõe um componente curricular denominado Estágio Supervisionado Ambulatorial I e acontecerá na Clínica Escola, sendo composto de práticas supervisionadas de níveis de complexidade I, totalizando carga horária de 200 horas. Art.3º- O estágio do 7º semestre compõe um componente curricular denominado Estágio Supervisionado Hospitalar I e acontecerá em unidades de internamento escolhidas e conveniadas pela coordenação do curso, sendo composto de práticas supervisionadas de nível de complexidade II e III, totalizando carga horária de 200 horas. Art.4º- O estágio do 8º semestre compõe um componente curricular denominado Estágio Supervisionado Fisioterapia na Atenção Primária e Ambulatorial II e acontecerá na Clínica Escola de Fisioterapia (CAFIS) e no complexo comunitário Vida Plena (CCVP), sendo composto de práticas supervisionadas de níveis de complexidade I e II, totalizando carga horária de 320 horas. Art.5º- O estágio do 9º semestre compõe a disciplina Estágio Supervisionado Hospitalar II acontecerá em unidades de internamento conveniadas, e constará de práticas supervisionadas de níveis de complexidades II e III, totalizando uma carga horária de 320 horas. Capítulo II Dos Objetivos Art.4º– O estágio supervisionado tem como finalidade oferecer, ao aluno, espaços para a iniciação profissional, enfatizando o caráter técnico, científico, social, cultural e comportamental da profissão, preferencialmente através da sua inserção direta no mundo do trabalho, relacionando suas atividades profissionais nas áreas de atuação do fisioterapeuta e, em específico, para: I – Desenvolver as capacidades crítica, reflexiva e humanística necessárias à formação profissional; II – Aplicar conceitos, métodos e técnicas fisioterapêuticas, in locu, que favoreçam a promoção da saúde do indivíduo e da coletividade;

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III – Aprimorar competências e habilidades gerais para promoção, prevenção e reabilitação da saúde do usuário; IV – Propiciar um espaço de investigação e produção científica. Capítulo III Das Condições de Admissão nos Estágios Art.5º- Será admitido no estágio o aluno aprovado nos componente(s) curriculares que possua(m) pré-requisito(s) para a área do estágio supervisionado do 6º, 7º, 8º e 9º semestres. Capítulo IV Das Condições e Desenvolvimento dos Estágios Art. 6º- O estágio supervisionado é obrigatório ao aluno do curso de Fisioterapia e sua carga total é de 1.040 (um mil e quarenta) horas, subdivididas em 200 (duzentas) horas para o estágio ambulatorial I do 6º semestre, 200 (duzentas) horas para o estágio hospitalar I do 7º semestre, 320 (trezentos e vinte) para o estágio supervisionado do 8º semestre e 320 (trezentas e vinte) para o estágio supervisionado do 9º semestre. Art.7º- O estágio será desenvolvido nos períodos matutinos: das 7h às 12h e no vespertino das 13h30 às 18h30, sendo que nas unidades de terapia intensiva – 07h a 12h e 13h00 a 19h. §1º- Os estágios serão realizados nos seguintes campos de atuação:

Atenção Básica à Saúde / comunidade; Ambulatorial; Hospitalar

Capítulo V Da Organização Didática e Administrativa Art.8º- O estágio ocorrerá sob supervisão acadêmica direta e presencial dos supervisores fisioterapeutas da instituição de ensino superior. A escolha dos campos de estágio será de responsabilidade da coordenação do curso. Art.9º- Os estágios abrangerão as diversas áreas de atuação da fisioterapia, comprometendo-se com a formação generalista do egresso. Parágrafo Único - Cada campo de estágio terá um professor/supervisor responsável pelo acompanhamento dos alunos, adequado às normas da instituição conveniada e à regulamentação em vigor. Art.10º- O professor/supervisor de estágio será assessorado pelo supervisor geral dos estágios, que remeterá suas decisões ao coordenador do curso de Fisioterapia. Capítulo VI Da operacionalização dos Estágios Art.11º- Os estagiários deverão observar as seguintes determinações:

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I- Assinar a frequência do estágio, devendo ser absolutamente assíduo e pontual, respeitando os dias e horários, conforme o cronograma das atividades a serem desenvolvidas; II- Será tolerado um atraso de 15 minutos no início das atividades, devendo ser justificado ao supervisor, quando da chegada ao local de estágio. O aluno que atrasar mais que duas vezes, será advertido pelo professor. Após essa tolerância, será consignada falta, implicando na pontuação em sua avaliação. Neste caso, o aluno não poderá permanecer no campo de estágio. III- Estar devidamente uniformizado: calça comprida, jaleco com logomarca da EBMSP, sapato fechado, cabelos presos quando compridos, unhas cortadas com esmaltes claros. Caso alguma unidade ambulatorial ou hospitalar exija uniformização específica, o aluno deverá adaptar-se a ela. Fazer uso dos crachás e obedecer aos critérios da normas regulatórias em vigor. IV- Estar em dia com as recomendações da Comissão de Biossegurança da instituição, inclusive com relação às vacinas, além de participar de todos os cursos/orientações/ imersões exigidos pelos hospitais conveniados; V- Portar o material para avaliação de pacientes, condizentes com as necessidades de cada área de estágio; VI- Receber o paciente indicado pelo supervisor e com ele discutir a avaliação fisioterapêutica; VII- Preencher a ficha de avaliação, a caneta; VIII- Fazer a avaliação fisioterapêutica e dar alta fisioterapêutica, somente com autorização do supervisor; IX- Controlar e incentivar a pontualidade no que diz respeito aos dias e horários de retorno do paciente; X- Manter rigorosamente atualizadas e assinadas as anotações na ficha de avaliação fisioterapêutica a ser arquivada, que permanece à disposição do supervisor; XI- Manter atualizado, no local do estágio, os prontuários dos pacientes, para estudo, pesquisas, análise, avaliação e controle do supervisor; XII- Solicitar previamente nos locais de estágios, o uso de equipamentos, ginásio-terapêutico, ambulatório, box, piscina e outros; XIII- Deixar em perfeita ordem, limpo e higienizado, o ambiente de estágio e equipamentos utilizados, ao término de cada atendimento; XIV- Solicitar instrumental esterilizado ao supervisor responsável pelo setor, quando necessário. Restituí-lo após o uso, nos moldes das recomendações da Comissão de Biossegurança da instituição onde o estágio é realizado; XV- Depositar o material infectado em local pré-estabelecido pela Comissão de Biossegurança; XVI- Requisitar ao supervisor, quando necessitar material de consumo; XVII- Solicitar imediatamente a presença do supervisor, ao detectar quaisquer irregularidades no local de estágio e/ou nos equipamentos; XVIII- Comunicar ao supervisor a falta do paciente, colocando à sua disposição; XIX- Será permitida a participação do aluno em uma atividade científica (congresso, curso ou outros), não proporcionada pela instituição, desde que apresente com

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antecedência de 30 dias a solicitação para a supervisão geral de estágios para avaliação e, após sua realização entregar o comprovante do evento; XX- Responsabilizar-se pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos sob seus cuidados e uso; XXI- Zelar pela boa conservação das instalações, imóvel, livros e demais objetos colocados à sua disposição e/ou existentes nos locais de estágio; XXII- Cumprir rigorosamente o horário do estágio. As faltas poderão ser repostas quando ocorridas nas situações previstas no Regimento Geral da instituição. A reposição ocorrerá havendo compatibilidade de horários e disponibilidade de vagas; a) A gestante, nos termos da Lei n.°6202/75 ou da lei que estiver em vigor no país: deverá apresentar requerimento, por si ou por procurador, dentro de 48 horas a partir do impedimento, através de laudo médico ao órgão competente; XXIII- Respeitar os colegas estagiários, supervisor geral dos estágios, professores, funcionários, usuários e familiares/acompanhantes; XXIV- Cumprir as normas do regimento geral da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, do regimento do curso, do estágio, do hospital conveniado e das demais entidades onde se realizam estágios supervisionados; XXV- Manter a prática dentro dos preceitos éticos profissionais; XXVI – Durante o processo de estágio o aluno poderá solicitar uma devolução do seu desempenho, independentemente dos momentos preestabelecidos para tal. Capítulo VII Da Avaliação Art.12º- Será aprovado no estágio curricular obrigatório o aluno que obtiver média final igual ou superior a 7,0 (sete). Art. 13 º – É obrigatório o cumprimento de 100% da carga horária, implicando em reprovação do aluno que não a cumprir. Art. 14º – O componente curricular Estágio Supervisionado Hospitalar II, embora realizada em ciclos e diferentes áreas de atuação, compõem um único componente curricular e a média final será feita a partir das notas do aluno em cada área. Art. 15 º – O aluno que for reprovado em um componente curricular de um estágio supervisionado não poderá cursar o subsequente; Art. 16º- Os critérios de avaliação serão definidos pelo colegiado do curso de Fisioterapia: Parágrafo Primeiro: durante a realização do estágio serão dadas quantas devolutivas sejam necessárias (mínimo de duas) aos alunos, levando em conta conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais. Após o término do estágio, os alunos receberão de cada professor uma devolução final sobre seu desempenho (apto/não apto). Parágrafo Segundo: concluídos os ciclos de estágios, os supervisores de um mesmo grupo deverão se reunir para definir as notas dos alunos, que será única para cada disciplina (Estágio Supervisionado Ambulatorial I e Estágio Supervisionado Fisioterapia na atenção Primária e Ambulatorial II), bem como divulgá-las no portal acadêmico e disponibilizá-las aos alunos.

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Parágrafo Terceiro: cada falta ao estágio representará uma perda de 0,8 (zero vírgula oito) décimos na nota final. Parágrafo Único: realização de prova final não é permitida nos componentes de estágio supervisionado. Capítulo VIII Das Vedações ao Estagiário Art.17º-É vedado ao estagiário: I- Frequentar ou realizar trabalhos nos locais de estágio, fora de horário, sem a autorização do supervisor ou coordenador dos estágios; II- Cobrar, aceitar ou receber honorários por serviços prestados ao paciente, mesmo na forma gorjetas, gratificações, ou formas assemelhadas e que tenham a finalidade de contraprestação ou de manifestação de agradecimento por parte do paciente ou responsável; III- Ausentar-se do local de estágio, sem a autorização do supervisor do estágio; IV- Fumar e/ou ingerir bebidas alcoólicas nas dependências dos estágios; V- Fotografar os pacientes, sem seu consentimento ou do seu responsável, por escrito, nos moldes de um termo de autorização de uso das imagens, próprio da Escola Bahiana de Medicina de Saúde Pública e /ou instituição em que o estágio é realizado; VI- Utilizar celular durante o período do estágio; em casos especiais, o aluno deverá comunicar ao supervisor sobre sua necessidade; VII- Realizar empréstimos de qualquer tipo de material e/ou equipamento da instituição ou da Clínica de Fisioterapia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (CAFIS), sem prévia autorização do gestor da clínica-escola; VIII- Encaminhar o paciente para outros serviços ou profissionais, sem autorização do supervisor; IX- Entregar ao paciente, laudo, endereço, sugestões por escrito, ficha de avaliação ou qualquer documento relacionado com o atendimento fisioterapêutico, sem autorização do supervisor; X- Solicitar exames complementares, sem autorização do supervisor. Capítulo IX Atribuições, Normas e Funções do Supervisor dos Estágios Art.20º- Compete ao supervisor do estágio: I- Manter a ordem e a disciplina do estágio; II- Avaliar o estagiário durante o período do estágio conforme estabelecido por este regulamento; III - Dirigir as reuniões clínicas da área; IV- Participar das reuniões dos supervisores de estágios, quando solicitado, e/ou supervisor geral de estágios; V- Participar de reunião docente do curso de Fisioterapia; VI- Supervisionar o estagiário durante o trabalho prático; VII- Solicitar o material de consumo, equipamentos, acessórios e manutenção, quando necessário;

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VIII- Informar aos estagiários as peculiaridades deste regulamento; IX- Registrar no livro de ocorrências do estágio situações emblemáticas; X- Cumprir e fazer cumprir o regulamento de estágio e o Código de Ética Profissional; XI- Entregar relatório após cada ciclo de estágios à coordenação de curso. XII – Garantir que a carga horária de sua responsabilidade seja cumprida, realizando reposições no caso de não cumprimento total; Parágrafo Primeiro – As reposições devem ocorrer no próprio campo de estágio. Art.21º- É vetado ao supervisor do estágio: I- Usar da autoridade para beneficiar estagiários, usuários e outros; II- Realizar empréstimos para usuários de qualquer tipo de material e/ou equipamento da instituição ou da Clínica de Fisioterapia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, sem autorização escrita do responsável técnico da Clínica Escola de Fisioterapia. Capítulo X Do Regime Disciplinar Art. 23°- Todos os membros da comunidade acadêmica estão sujeitos ao regimento da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e o não cumprimento das normas será avaliado de acordo com esse regimento. Parágrafo Único: Os casos omissos deverão ser levados à coordenação do curso e ao colegiado/Conselho de Integração Curricular (CIC). Os estágios curriculares obrigatórios deverão estar em conformidade com a legislação vigente e a Resolução 431 de 27 de setembro de 2013 no COFFITO. 2.6.2 Estágio Curricular não Obrigatório O estágio curricular não obrigatório poderá ser realizado pelo aluno em instituições parceiras e poderá ser aceito como Atividade Complementar (AC) para integralização da carga horária, desde que esteja em acordo com a Resolução 432 de 27 de setembro de 2013 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional para estágios curriculares não obrigatórios. A carga horária máxima aceita para AC de estágio curricular não obrigatório será de 100 horas e deverá ser avaliada e validada pela Comissão de Validação de Atividades Complementares do curso.

RESOLUÇÃO n° 432 de 27 de setembro de 2013

CAPÍTULO I Art. 1º - O estágio curricular não obrigatório apenas poderá ser desenvolvido pelo acadêmico, que esteja regularmente matriculado em IES, cursando o estágio obrigatório do curso, no mínimo o penúltimo ano do curso, tendo concluído todos os conteúdos teóricos inerentes à área de estágio e respeitando a jornada de até 30 horas semanais. Art. 2º - O estágio curricular não obrigatório deverá ter supervisão direta pelo fisioterapeuta da unidade concedente e acompanhado por fisioterapeuta docente da IES

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e ambos serão corresponsáveis pelo estágio junto ao CREFITO, conforme legislação específica de estágio. Art. 3º - Os serviços de Fisioterapia que oferecerem estágio curricular não obrigatório deverão, apresentar ao CREFITO de sua circunscrição: I – Cópia do Termo de Compromisso entre a unidade concedente/acadêmico/IES; II – Cópia da Declaração de Regularidade de Funcionamento (DRF); III – O número de vagas nas respectivas áreas de atuação, oferecidas para estágio; IV – Relação nominal dos fisioterapeutas das unidades concedentes e suas respectivas escalas de trabalho. Art. 4º - O fisioterapeuta que receber alunos estagiários estrangeiros para realização de estágio, deverá fazê-lo cumprir as Leis, Portarias e Resoluções vigentes no Brasil. Art. 5º - A unidade concedente deverá indicar fisioterapeuta de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida para acompanhar o estagiário. Parágrafo Único: O atendimento do previsto no caput deste artigo pressupõe a apresentação de documentos comprobatórios. Art. 6º - O fisioterapeuta da unidade concedente, preceptor de estágio, poderá orientar e supervisionar até 03(três) estagiários. Art. 7º - O número máximo de estagiários em relação ao número de fisioterapeutas das entidades concedentes deverá atender às seguintes proporções: I – de 01 (um) a 05 (cinco) fisioterapeutas: 01 (um) estagiário; II – de 06 (seis) a 10 (dez) fisioterapeutas: até 02 (dois) estagiários; III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) fisioterapeutas: até 05 (cinco) estagiários; IV – acima de 25 (vinte e cinco) fisioterapeutas: até 20% (vinte por cento) de estagiários. § 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se quadro de pessoal o conjunto de fisioterapeutas, prestadores de serviços existentes no estabelecimento do estágio. § 2º - Na hipótese da parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles. § 3º - Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente inferior. CAPÍTULO II CONSIDERAÇÕES GERAIS Art. 8º - Os serviços de Fisioterapia que oferecem estágios deverão ofertar instalações, materiais e equipamentos que tenham condições de proporcionar ao acadêmico, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, garantindo a qualidade da assistência fisioterapêutica.

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Art. 9º - Os serviços de Fisioterapia que oferecem estágios deverão manter a disposição da fiscalização, documentos que comprovem a relação de estágio. Art. 10 - Os estágios curriculares deverão cumprir a Resolução COFFITO n° 424 de 08 de Julho de 2013. Art. 11 - A presença de estagiários nos serviços de Fisioterapia em qualquer nível de atenção à saúde, seja no modelo obrigatório ou não obrigatório, não modifica os parâmetros assistenciais dos profissionais lotados no referido serviço. Art. 12 – O estagiário, nos serviços de Fisioterapia, independente do nível de atenção à saúde, deverá se cadastrar no CREFITO de sua circunscrição, sendo isto de responsabilidade dos profissionais da concedente e da IES que acompanham o estágio. § 1º - O CREFITO fará o cadastro do acadêmico e fornecerá crachá de identificação de porte obrigatório. § 2º - O estagiário deverá estar devidamente identificado por meio de crachá durante seus atendimentos. § 3º - O crachá que trata a presente Resolução e que consta no anexo I, a disposição no site www.coffito.org.br, terá a dimensão de 8,5 X 5,5 cm, fundo branco e trará as seguintes informações:

Frente a) Denominação - ESTAGIÁRIO DE FISIOTERAPIA - em caixa alta, cor vermelha e fonte ARIAL tamanho 12(doze); b) Foto 2x2 recente; c) Nome completo do acadêmico, cor preta, fonte ARIAL, tamanho 10(dez); d) Logomarca de Identificação da Instituição de Ensino Superior – IES, e o CREFITO de sua circunscrição; e) Telefone do CREFITO, em caixa alta e fonte número 20.

Verso: a) Tipo sanguíneo e fator RH do acadêmico. Art. 13 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do COFFITO. Art. 14 - Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

2.7 Produção do Conhecimento Científico e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) A instrumentalização científica é iniciada no primeiro semestre com o componente do Núcleo Comum Metodologia Instrumental, que objetiva instrumentalizar o aluno para a busca da informação científica. No terceiro semestre, o aluno participa do componente Metodologia da Pesquisa que visa apresentar ao aluno a elaboração de pesquisa em saúde, cujo trabalho desenvolvido neste componente é um projeto de pesquisa; neste componente o aluno é apresentado às linhas de pesquisa do curso e convidado a conhecê-las e participar dos seus encontros. Na Metodologia da Pesquisa, faz parte do processo avaliativo estar inscrito em uma linha de pesquisa e participar da Mostra

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Científica e Cultural da Bahiana, participando como ouvinte em, pelo menos, três apresentações científicas e registrando através de um relatório o observado nas exposições. No curso de Fisioterapia da Bahiana, um professor é escolhido pela coordenação do curso para ser responsável pela supervisão geral do TCC, incluindo todo o eixo da instrumentalização científica, e possui carga horária específica para estas atividades. Este professor deverá ter titulação mínima de Mestre e carga horária de 40 horas na instituição. No trabalho de conclusão de curso (TCC) o aluno é assistido, portanto, desde o terceiro semestre e acompanhado até a sua apresentação, no oitavo semestre. Os componentes TCC I, II e III, estão vinculados às linhas de pesquisa do curso e os professores orientadores também. A Bahiana estimula a participação do aluno e professores em grupos de pesquisa com estímulo através de bolsas de iniciação científica, tais como, FAPESB e PIBIC. Vale ressaltar que os professores também são estimulados a participar de programas de pós-graduação strictu sensu, com o objetivo de instrumentalizá-los para a pesquisa. Neste formato, bolsas parciais são concedidas aos professores que ingressam nestes programas. O curso de Fisioterapia conta com três grupos principais de professores envolvidos em grupos de pesquisa, a saber: Grupo de Pesquisa da Dinâmica do Sistema Musculoesquelético, Grupo de Pesquisa em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória (GEPFIR), Grupo de Pesquisa das Disfunções Miccionais. Os professores líderes destes grupos compõem o corpo docente da graduação e da pós-graduação em níveis latu e strictu sensu nos programas de especialização, mestrado e doutorado. Os resultados das atividades desenvolvidas nos grupos de pesquisa são publicados em diversos periódicos de reconhecimento nacional e internacional e são divulgados amplamente no site institucional, bem como nos eventos internos, tais como a Jornada de Pesquisa em Fisioterapia e a Mostra Científica e Cultural da Bahiana. Os encontros dos grupos de pesquisa são semanais ou quinzenais e sistemáticos. Nessas reuniões, o estudante desenvolve uma série de atividades vinculadas à pesquisa científica que vão, desde a elaboração de uma pergunta de investigação, até a elaboração de um banco de dados, apresentação de um artigo científico e apresentação oral do seu TCC. A coordenação do curso e os docentes estimulam desde o início a participação em linhas de pesquisa para o aprimoramento dos discentes nesta área. Assim, a matriz curricular foi desenvolvida para inserir o aluno em pesquisa desde o Núcleo Comum com o componente Metodologia Instrumental, perfazendo durante o curso a Metodologia da Pesquisa e os componentes TCC. Estrutura e Formato do TCC O trabalho final de conclusão do curso (TCC) terá a estruturação de acordo com as recomendações da Revista Científica Revista Pesquisa em Fisioterapia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, conforme normatização abaixo.

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O manuscrito deverá ter um total de até 15.000 palavras, no tamanho Carta (21.5x28cm), em apenas 1 coluna. Caso o manuscrito tenha de ser remanejado para outra revista do Portal de formato diferente, ela será composta internamente. Por tradição e uniformização com o resto das revistas do mundo, na área de ciências da vida e da saúde, o manuscrito deverá ter a seguinte divisão: Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão, Conclusão, Anexos e Referências. As seções não devem ser numeradas. Recomenda-se também que não se divida o texto em um excessivo número de parágrafos. O manuscrito deve estar escrito em português. Cada manuscrito precisa ter um resumo estruturado, contendo no máximo 250 palavras: Objetivo, Metodologia, Resultados, Conclusão. Deverá também conter de 3 a 5 palavras-chaves, obtidas do DECs disponível em http://decs.bvs.br/. O texto do manuscrito deve estar apresentado na fonte Times Roman, em corpo 11; as citações em corpo 10, e as notas de rodapé, em corpo 9. Os títulos e subtítulos dos ensaios devem aparecer em negrito (sem itálico), em caixa alta e baixa. Eles devem ser claros, objetivos, precisos e concisos, algo entre 5 e 13 palavras é de muito bom tamanho. Os títulos e os subtítulos não devem conter qualquer numeração. As tabelas devem ser inseridas no corpo do manuscrito precedidas do texto que as citam. Figuras, Tabelas ou Quadros devem numeradas sequencialmente e ser formatados dentro das margens e da mancha gráfica mencionada (tamanho Carta). As figuras ou fotografias devem ser de muito boa qualidade (preferivelmente acima de 300 dpi) e cada uma que for utilizada deve ter o mesmo tamanho de 8x8cm, e ser numeradas sequencialmente e já incluídas nos lugares desejados. Todas as ilustrações devem ter legendas centralizadas em corpo 9, caixa alta e baixa. As referências devem ser citadas segundo o sistema Vancouver (en.wikipedia.org/wiki/Vancouver_system), ter corpo 10, sem numeração e ter os últimos nomes dos autores em CAIXA ALTA. Todas as referências de periódicos devem ser completas: todos os autores, nomes (do livro ou da revista), volumes, tomo, números, páginas, estação, data, mês e ano (a depender do caso). Em cada citação de websites informar a data de visita. Nenhum documento ou arquivo adicional será acrescentado para compor o arquivo PDF que se tornará único (capa, sumário, abstracts, editorial, artigo e regras de publicação). 2.7.1 Revista Pesquisa em Fisioterapia A Revista Pesquisa em Fisioterapia (RPF) com ISSN 2238-2704 é uma publicação on-line da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, semestral, de manuscritos resultantes de pesquisas científicas nas áreas clínica, básica ou aplicada, envolvendo promoção de saúde, tratamento e reabilitação das disfunções do movimento. O conselho editorial admite publicações em áreas afins. Essa revista oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o

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conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. 2.8 Atividades Complementares

De acordo com as diretrizes institucionais da BAHIANA, as Atividades Complementares são consideradas de natureza acadêmica e formal da graduação, de caráter obrigatório, constituindo-se em um espaço curricular para que os alunos desenvolvam projetos ou programas relacionados com a consolidação de conhecimentos e domínios téorico-práticos necessários à sua formação e ao desempenho profissional, concomitantes à realização do curso.

Entende-se por atividades de natureza teórico-prática aquelas que integram o saber acadêmico à prática profissional, possibilitando o aprimoramento de habilidades e competências necessárias ao futuro desempenho das atividades profissionais. Assim, as Atividades Complementares têm natureza formativa e estabelecem uma relação de suporte à estrutura curricular do curso. Nesta perspectiva, tais atividades necessitam ser reconhecidas por um corpo técnico docente da Bahiana para sua validade. Assim, as Atividades Complementares são norteadas pelas seguintes diretrizes:

I. Ampliar e atualizar os conhecimentos em áreas específicas ou afins;

II. Constituir-se em mecanismo de integração teoria e prática visando à qualidade do desempenho profissional do aluno;

III. Valorizar as experiências interdisciplinares e intercursos e que integrem ensino, pesquisa e extensão;

IV. Atender ao que preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no que se refere aos aspectos pertinentes à valorização das experiências extensas à universidade; e

V. Permitir ao aluno autonomia com relação à escolha das atividades complementares a serem cumpridas.

Totalizando 7% (sete por cento) da carga horária total do curso, as Atividades Complementares devem manter afinidade com os conteúdos próprios da formação do profissional de saúde e exigem comprovação de frequência e da aprovação do aluno nas atividades realizadas. É possível cursá-las entre as opções oferecidas pelo curso e há também a possibilidade de realizar aproveitamento de estudos para atividades outras realizadas pelo estudante fora do âmbito da instituição. Cada aluno deverá cursar pelo menos três das possibilidades, apresentadas como definido no regimento.

2.8.1 Regulamentação das Atividades Complementares

Conforme Resolução CIC fica instituído o regulamento elaborado pela Comissão de Validação das Atividades Complementares (COVAC).

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1. A COVAC é uma comissão constituída por docentes do curso de Fisioterapia da EBMSP, indicados pelos núcleos e designada pelo Conselho de Integração Curricular.

2. As Atividades Complementares – AC são assim definidas: 2.1. Monitoria Acadêmica – seja oficial, sob concessão de bolsa pelo Programa Institucional de Bolsa de Monitoria da EBMSP, seja voluntária de acordo com as normas respectivas; 2.2. Iniciação Científica – contemplado, ou não, com bolsa do PIBIC seja da EBMSP ou FAPESB; 2.3. Participação em cursos e atividades de extensão promovidas pela IES ou por outra instituição de reconhecida competência; Parágrafo único – é relevante a participação nos eventos institucionais da EBMSP/FBDC: Mostra Científica e Cultural (MCC) e eventos promovidos pelo curso na condição de participante ou apresentador; 2.4. Atividades práticas, ampliadas, propostas pelo curso de Fisioterapia 2.5. Outros estudos, sob referendo do CIC; 2.6. Estágios curriculares não obrigatórios em instituição conveniada à

EBMSP e com professor responsável da instituição, ou ainda, oferecidos pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB): Vivências SUS e Cotidiano SUS.

3. Do mandato dos membros da COVAC e sua renovação Fica estipulado que a análise das Atividades Complementares (ACs) será

realizada por docentes da instituição referida, respeitando a autonomia e inserção no curso.

Art. 1º - A análise das Atividades Complementares será realizada por docentes do curso de Fisioterapia membros do COVAC e participantes CIC.

Art. 2º - O tempo de representação dos membros da COVAC será de 18 meses, podendo ser renovado por mais 18 meses.

Art. 3º - A renovação dos membros da COVAC será definida em reuniões do Núcleo, mas apreciada pelo Conselho de Integração Curricular.

Art. 5º - Poderá eventualmente, na impossibilidade de um dos membros da COVAC, nomear (ad temporariu) um docente para análise de Atividades Complementares, solicitadas pelos discentes. Parágrafo único: Será determinado um coordenador da COVAC.

Art. 6º - As reuniões dos grupos da COVAC serão bimestrais, podendo haver reuniões extraordinárias para qualquer demanda extra designada à COVAC.

4. Da Validação das Atividades Complementares Art. 7º - As horas das Atividades Complementares desenvolvidas pelos discentes, serão agregadas à carga horária do curso somente após serem analisadas e, para tanto será necessário: I - A tramitação deverá ser rigorosamente seguida. Deve o aluno, regularmente matriculado, dar entrada, inicialmente, pela secretaria do curso, a qual entregará ao aluno um protocolo de recebimento.

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II - O período de validação das Atividades Complementares, pelos representantes da COVAC, será a cada 60 dias, após o início do semestre. III - Os documentos, quando entregues na secretaria do curso, deverão estar fotocopiados, porém os originais serão vistos, por representantes da secretaria e um carimbo de “confere com o original” será prensado em cada folha ou documento visto. IV - Terá o aluno um período de até 30 dias após sua matrícula semestral para solicitar o encaminhamento para análise e validação das Atividades Complementares, realizadas nos semestres anteriores. Parágrafo único: Poderá o aluno, regularmente matriculado, solicitar a qualquer momento a validação das Atividades Curriculares Complementares. V - Fica responsável o aluno pela veracidade dos documentos entregues para serem analisados e, para qualquer ato fraudulento, ficará o aluno sob penalização do CIC/COVAC. Art. 8º Fica determinado que a computação da carga horária (até no máximo 100 horas) por atividade será estabelecida da seguinte maneira: Disciplinas Optativas: Consideradas em sua totalidade de carga horária, quando

promovida pela própria IES ou instituição de reconhecida competência; Monitoria Acadêmica: Podem ser contadas na monitoria acadêmica

as horas equivalentes à carga horária da disciplina que o aluno(a) vier a monitorar, limitada esta atividade a um total de 50% das horas exigidas e mediante comprovação;

Participação do(a) aluno(a) em projetos de ensino, pesquisa e extensão: As horas de participação em pesquisa, em projetos aprovados e registrados pela coordenação do Programa de Iniciação Científica - PIBIC/FBDC, contemplados ou não com bolsas, devem observar o seguinte:

Participação limitada a um projeto por ano letivo; Carga horária máxima de 50% do total de horas cumpridas; Apresentação de relatório final de conclusão, de acordo com as

diretrizes do PIBIC/EBMSP. Atividades de Extensão: São atividades complementares à formação técnica e humanística do graduando, compreendendo cursos e atividades de extensão promovidas pela IES ou por outra instituição de reconhecida competência. Cursos ou atividades de extensão promovidos pela EBMSP devem ser cadastrados na EBMSP e seguir normalização estabelecida; serão considerados até 50% do total de horas de AC para essas atividades. Estágios e Cursos no exterior: Serão considerados pelo Conselho de Integração Curricular, mediante comprovação e considerados em até 30% do total de horas de AC para essas atividades. Eventos Científicos: A participação do(a) aluno(a) em eventos deve atender aos seguintes requisitos:

O evento deve estar relacionado aos assuntos ou atividades da área de estudo ou que venham a contribuir para o seu conhecimento, cultura ou informação;

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Apresentar certificado original em que conste o nome da entidade ofertante, o tema ou título do evento, a data e local de realização e frequência do interessado;

Serão considerados até 50% do total de horas de AC para essas atividades;

De acordo com o tipo de participação no evento, o número de horas será avaliado pela COVAC com base na seguinte orientação: participação como ouvinte, 10 horas; organização de evento científico, 30% da carga horária; apresentação de pôster, 20 horas; apresentação oral de tema livre, 36 horas.

Parágrafo Único - Para completar o total de horas de AC exigidas no projeto pedagógico do curso, o aluno deverá cumprir, no mínimo, três das modalidades de atividades acima relacionadas no curso. Nenhuma das atividades poderá representar sozinha mais que 70% da carga horária total a ser cumprida. 3.0 DIRETRIZES METODOLÓGICAS

3.1 Inovações Consideradas Significativas A aprendizagem significativa, baseada na problematização e contextualização das práticas de formação, constituem o elemento central das graduações oferecidas pela IES. Neste sentido, oportuniza aos coordenadores de curso e ao respectivo corpo docente e discente, investigação, experiências e socialização, das atividades pedagógicas por competências e habilidades gerais e específicas, na ressignificação de metodologias e procedimentos inovadores na formação em saúde em uma estreita relação teoria/prática. A principal inovação que envolve a flexibilização dos componentes curriculares é a tendência de formação na área de saúde com a implantação da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). A formação foi desenvolvida de maneira a desafiar os sujeitos a partir dos conhecimentos a serem construídos para ampliar e compreender o funcionamento da memória e ação humana. Esta tem quatro propósitos básicos: o primeiro refere-se à motivação para o aprendizado; o segundo para o desenvolvimento do raciocínio; o terceiro para a estruturação do conhecimento em contexto e, por fim, o desenvolvimento de habilidades de autoaprendizagem. Esse processo tem o envolvimento de grupos tutoriais, formados de 7 a 15 alunos. Os problemas são analisados e estruturados a partir do currículo e de situações da vida prática profissional futura, os quais visam possibilitar a discussão dos tópicos de investigação para favorecer a construção, significação e ressignificação de conhecimentos (prévios e a aquisição de novos). Assim, o currículo tem como eixo norteador a aprendizagem com uma construção continua sobre a base dos já existentes, na integração dos elementos a partir de uma situação contextualizada. Portanto, pratica habilidades de resolução de problemas e evoca nos conceitos aprendidos, aspectos centrais no trabalho colaborativo. Neste sentido, verifica-se que mais do que adquirir

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conhecimentos é saber trocar conhecimentos de maneira desafiadora e eficaz, aprender a aprender. Assim, as atividades docentes, por meio das ações interdisciplinares, eixos temáticos com formação de redes de conhecimento, utilizam-se de situações-problema, estudo de casos, avaliações interdisciplinares, observando os aspectos inovadores dos componentes e sua flexibilização curricular. O uso de metodologias ativas tem um destaque na proposta metodológica do curso de Fisioterapia com o objetivo de facilitar ao estudante aprender a aprender e motivá-lo a buscar as informações relevantes e necessárias às resoluções de importantes problemas que desafiam o seu conhecimento; a metodologia ativa também estimula habilidades e atitudes de liderança, trabalho em grupo e a importância do estudo individual. No curso de Fisioterapia da BAHIANA, o ABP é inserido no componente curricular Biomorfofuncional I do primeiro semestre e continua semestralmente até o 7º semestre, nos seguintes componentes: Biomorfofuncional II, Práticas Fisioterapêuticas III, Práticas Fisioterapêuticas na Saúde da Criança e do Adolescente, Práticas Fisioterapêuticas na Saúde do Adulto I e II, Práticas Fisioterapêuticas na Saúde do Idoso. Nos dois últimos semestres, entende-se que o aluno já está inserido nos estágios em níveis de complexidade maiores e lidar diretamente com os “casos-problemas”, não tendo neles componentes ABP. Prática de Interação

O componente curricular “Prática de Interação” tem o objetivo de oferecer ao aluno de forma precoce uma integração teórica prática através de um estágio curricular obrigatório observacional em instituição parceira juntamente com um professor supervisor.

A Prática de Interação apresenta uma carga horária de 72 horas, dividida nos campos Clínico-Ambulatorial e Hospitalar. Os discentes estarão na prática observando os atendimentos dos professores, fazendo relatórios e apresentações sobre a anamnese, tratamento e evolução dos tratamentos acompanhados. Tópicos de Atualização na Intervenção

Este componente possibilita a flexibilização da matriz curricular, sendo ofertado da seguinte forma: estudo dos recursos e técnicas fisioterapêuticas inovadoras que a profissão oferece na atualidade. Tópicos de Atualização na Gestão

De acordo com o Cap 4º- & 2º das DCNs para o curso de graduação em Fisioterapia, os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde. Assim, está previsto neste projeto pedagógico a inserção do estudante em espaços que propiciem a aproximação da visão de empreendedorismo e gestão profissional de forma prática e interativa, através da vivência prática em instituições parceiras sob supervisão indireta em atividades meio.

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4.0 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade envolve o curso em todo seu percurso, desde a integração entre conteúdos de diferentes componentes no mesmo semestre e em semestres consecutivos. Ações interdisciplinares estão presentes nos planos de ensino de componentes no mesmo semestre e semestres diferentes.

Nos sexto, oitavo e nono semestre está em desenvolvimento a Prova Interdisciplinar (PID), que é uma avaliação feita em conjunto com todos os componentes do semestre em que os conteúdos são abordados em diferentes contextos clínicos e sociais, instigando o aluno a resolvê-los. A avaliação tem também objetivos formativos, sendo uma data específica reservada para a sua resolução, contando com a participação dos alunos e professores para solucionar as questões em um propósito formativo.

O componente curricular de Práticas Interdisciplinares em Saúde nos sexto e sétimo semestres, momentos em que o aluno é inserido nos estágios curriculares obrigatórios, objetiva retomar conceitos das políticas públicas de saúde, sociais e psicológicos, neste momento em que o estudante está em campos de estágio e lidando diretamente com os usuários do SUS e com as diversidades sociais e de saúde. As discussões interdisciplinares buscam compreensão da integralidade do sujeito e das necessidades que o cercam nessa etapa. 5.0 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação está pautado nos mesmos princípios norteadores da prática

educativo-pedagógica do curso e, portanto, privilegia uma prática avaliativa reflexiva e

investigativa, contemplando compreensão, entendimento e variados instrumentos de

avaliação como critérios norteadores do processo. São trabalhados os domínios

cognitivo, procedimental e atitudinal que se configuram nas dimensões do saber, saber

fazer e saber ser.

A avaliação do desempenho e rendimento escolar observa os dispositivos legais

nacionais e as determinações regimentais. A média de curso em cada componente

curricular considera a média aritmética ou ponderada das notas atribuídas pelos diversos

instrumentos e atividades. A nota é expressa em grau numérico de 0,00 a 10,00 (zero a

dez). Para ser aprovado, o aluno deve obter média de curso igual ou superior a 7,00,

caso em que a média final será igual à média de curso. O aluno que obtenha média de

curso inferior a 7,00 e superior a 1,67 será submetido a um exame final sendo que a

média final deve ser igual ou superior a 5, obtida entre a média de curso, com peso 6 e a

nota atribuída ao exame final, com peso 4.

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Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado no

componente curricular o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo, 75% das

aulas e demais atividades programadas. Nos estágios, a frequência exigida é de 100% e,

nas monitorias e atividades de iniciação científica e extensão, 80%.

São considerados os aspectos teóricos, comportamentais e as atividades práticas

laboratoriais e/ou clínico-profissionais, utilizando-se de variados instrumentos tais

como: provas escrita e prática, avaliação clínica, relatórios,

estudo/encaminhamento/resolução de casos e situações-problema, pesquisas

bibliográficas e de campo, elaboração e apresentação de Trabalho de Conclusão do

Curso, apresentação de seminários, observação do professor em sala de espelho e outras

atividades definidas previamente no plano de ensino.

O curso estimula avaliações intercomponentes curriculares, feita em conjunto, por grupos de professores e, em algumas situações, pelos alunos e professores como outro momento de aprendizagem. Em especial, nas avaliações das clínicas setoriais e integradas, a devolução é parte essencial do processo. A avaliação do desempenho escolar incide sobre a frequência e o aproveitamento. Nos estágios supervisionados são realizadas provas diagnósticas (aplicadas no início e no término do estágio), além de simulações de atendimento, provas situacionais e provas em estações. 6.0 COORDENAÇÃO DO CURSO / NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) / CONSELHO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR (CIC)

6.1. Coordenação do Curso O modelo de gestão desenvolvido no curso efetiva-se por uma ação que relaciona a dimensão política e técnica, baseada na liderança acadêmica, que afirma os princípios da gestão horizontal que confere voz e escuta aos membros da comunidade acadêmica. Os espaços colegiados correspondem aos campos centrais para efetividade de uma gestão participativa que distribui poder, criando um ambiente propício à corresponsabilidade. Nesta direção, toda a comunidade acadêmica relacionada ao curso atua como partícipe do seu processo de contínua construção. A coordenação do curso é, portanto, um órgão executivo responsável pelo gerenciamento técnico-pedagógico do curso perante os órgãos superiores, exercida por um coordenador, cabendo-lhe as atribuições a seguir:

a. Participar de reuniões dos órgãos colegiados; b. Representar o curso sob sua responsabilidade nos órgãos de que participe; c. Acompanhar e avaliar diretamente a execução do projeto político-pedagógico do

curso sob sua responsabilidade; d. Acompanhar diretamente a pontualidade e assiduidade dos professores sob sua

coordenação, emitindo relatório mensal/anual à administração;

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e. Elaborar, articuladamente com os demais coordenadores de cursos, a oferta de componentes curriculares para cada semestre letivo, definindo o número de turmas em cada turno de funcionamento do curso, submetendo a oferta à decisão final da instância superior;

f. Participar pessoalmente da execução da matrícula, no âmbito do curso que coordena em direta articulação com a secretaria de cursos;

g. Informar a necessidade e solicitar à instância superior a contratação e a dispensa de professores que ministrem disciplinas no curso sob sua responsabilidade;

h. Indicar, à instância superior, a necessidade de realização de programas de aperfeiçoamento, de complementação curricular, de extensão, visando à qualificação do curso e à capacitação permanente do corpo docente sob sua coordenação;

i. Promover o atendimento direto ao alunado, favorecendo a sua informação, especialmente com os representantes de turma;

j. Zelar pela ordem e disciplina no âmbito do curso sob sua responsabilidade, devendo representar, por escrito, a instância superior, sempre que as normas disciplinares previstas nos regimentos forem descumpridas;

k. Cumprir e fazer cumprir o disposto na legislação de ensino vigente, no estatuto da FBDC e no regimento da IES e dos cursos;

l. Exercer as demais atribuições previstas nos regimentos e que lhe forem atribuídas pelos órgãos superiores da instituição.

6.2. Núcleo Docente-Estruturante (NDE) O Núcleo Docente-Estruturante (NDE) do curso de Fisioterapia é um órgão consultivo responsável pela elaboração, consolidação e constante atualização do projeto político-pedagógico, incumbindo-lhe o acompanhamento acadêmico dos cursos de graduação conforme a Resolução CONAES nº1/2010. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante (NDE): I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de

graduação em Fisioterapia; III. Participar da elaboração do projeto político-pedagógico do curso ou propor

mudanças ou atualizações, quando necessário; IV. Acompanhar os trabalhos de reestruturação curricular; V. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso; VI. Zelar pela qualidade dos planos de ensino dos respectivos componentes

curriculares; VII. Zelar pela integração interdisciplinar horizontal e vertical do curso, respeitando os

eixos estabelecidos no projeto político-pedagógico; VIII. Incentivar o desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, de acordo com as

necessidades do curso, em consonância com as políticas públicas para a área e as demandas da comunidade.

O Núcleo Docente Estruturante está constituído da seguinte forma: I. Coordenador do curso, como seu presidente e

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II. Cinco professores, no mínimo, pertencentes ao corpo docente do curso, escolhidos entre aqueles que exercem lideranças no desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem. A indicação dos representantes docentes é feita pelo respectivo coordenador do

curso ou pelo Conselho de Integração Curricular, para um período de dois anos, sendo permitida a recondução.

O NDE deverá tem, pelo menos, 60% (sessenta) dos seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu. Todos os membros do NDE estão em regime de trabalho parcial ou integral, sendo pelo menos 20% (vinte) em tempo integral.

O NDE do curso de Fisioterapia reúne-se sistematicamente pelo menos uma vez por mês de acordo com calendário de reuniões do curso ou por convocação do seu presidente, ou ainda extraordinariamente, sempre que necessário. As decisões do NDE são tomadas levando em conta a maioria simples de seus membros, desde que apresente a maioria absoluta. 6.3 Conselho de Integração Curricular (CIC)

Compete ao Conselho de Integração Curricular:

Supervisionar a execução dos planos e das atividades desenvolvidas pelos respectivos Núcleos Curriculares, objetivando promover sua necessária integração;

Acompanhar, periodicamente, a execução do calendário escolar;

Propor normas complementares das atividades acadêmicas;

Deliberar sobre os recursos interpostos contra as decisões proferidas pelos respectivos núcleos, em matéria didático-científica;

Propor alterações no projeto político-pedagógico do curso, em consonância com o PDI e o PPPI;

Deliberar sobre a criação, fusão ou extinção de matérias ou disciplinas no âmbito do curso;

Aprovar a matriz curricular do curso, decidindo sobre questões relativas à sua aplicabilidade, observadas as Diretrizes Curriculares, fixadas pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Educação.

O Núcleo Curricular é a menor unidade da estrutura do curso para todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica e de administração de pessoal docente. Os Núcleos Curriculares são constituídos por conjuntos de Componentes Curriculares associados por critérios de campos de saber, proximidade espacial e temporal na matriz curricular ou áreas de interesse, definidos no âmbito de cada curso e compostos pelos docentes dos Componentes Curriculares que o integram e um representante do corpo

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discente. Possuem um chefe e um vice-chefe, escolhidos entre os docentes que compõem, para um mandato de dois anos.

O representante discente deve ser aluno que esteja participando diretamente das atividades curriculares do respectivo núcleo e escolhido pelos representantes discentes dos Conselhos de Série com mandato de seis meses ou de um ano. Os Núcleos Curriculares reúnem-se, ordinariamente, no mínimo, a cada semestre e, extraordinariamente, quando convocados. Compete aos Núcleos Curriculares: analisar as ementas, os programas e os planos de ensino de seus componentes curriculares/disciplinas, fazendo sugestões e propondo alterações, quando pertinentes;

Acompanhar o desenvolvimento das atividades referentes ao núcleo;

Manifestar-se a respeito dos requerimentos encaminhados por alunos e/ ou professores, em matéria didático-científica;

Propor e executar projetos de pesquisa e extensão.

No curso de Fisioterapia os Núcleos Curriculares são divididos de acordo com áreas de interesse para o desenvolvimento do curso e é composto por docentes de acordo com afinidade com a área e o semestre em que leciona. Conselhos de Série

Os Conselhos de Série, no âmbito de cada curso, têm por objetivo dar suporte à implantação das ações acadêmicas e são compostos por três representantes do corpo docente da série, um supervisor pedagógico e dois discentes da série. Os representantes discentes são escolhidos pelos seus pares da série, sendo um deles designado como membro efetivo e o outro como suplente para participação nos Núcleos Curriculares.

6.4 Corpo Docente Critérios de Seleção e Contratação dos Professores A Bahiana adota como metodologia de gestão de pessoas a gestão por competências, atrelada à sua Missão, Visão e Valores e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), para atender às necessidades imediatas e futuras da IES. A seleção e preenchimento das vagas do corpo docente é responsabilidade dos coordenadores dos cursos. Cada fase do processo seletivo ocorre em função da necessidade de cada curso e quantitativo do quadro docente da IES. Cabe ao setor de Recursos Humanos executar a solicitação, recebimento e conferência da documentação, bem como os exames médicos admissionais. A Bahiana tem como princípio priorizar a contratação de mestres e doutores, com vasta experiência de trabalho e no magistério na área de saúde. No entanto, em casos específicos, onde existe dificuldade em encontrar professores com a referida titulação, são admitidos especialistas na área de atuação do curso para assumirem determinados componentes curriculares.

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Políticas de Qualificação e Plano de Carreira do Corpo Docente O Programa Institucional de Desenvolvimento Docente (PROIDD), criado no ano de 2000 e reestruturado em 2007, é um programa de formação continuada e educação permanente da IES amparado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de número 9394/96 e nos documentos norteadores da educação superior. Tem como objetivos promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes e proporcionar condições para uma reflexão teórico-metodológica sobre o processo de ensino e aprendizagem, visando melhorar a qualidade da formação pedagógica e a qualidade do ensino oferecido pela IES. O Fórum Pedagógico da Bahiana, evento anual do PROIDD, promove a atualização técnico-pedagógica dos docentes através de oficinas, palestras e vivências diversificadas. São coordenadas pela direção, equipe do NUSP, NAPP, professores e convidados. Desde 2001, aborda temas como avaliação, planejamento, metodologias ativas, pesquisa e tecnologias em educação. Diferentes modalidades de ações e atividades de formação continuada e educação permanente são ofertadas de forma gratuita, sejam fóruns, formações, cursos de extensão. Constitui-se em espaço de socialização de experiências pedagógicas inovadoras desenvolvidas pelo corpo docente da IES e de apresentação de pesquisas de cunho pedagógico. Também são subsidiadas participações em congressos, seminários e eventos de interesse. Há bolsas disponíveis, totais ou parciais, para todos os cursos promovidos pela instituição. Os cursos stricto e lato sensu oferecem bolsas de 40% sobre seu valor a todos os professores que desejam cursá-los. Espera-se como resultado das ações do PROIDD o aprimoramento e desenvolvimento, por parte dos docentes, de competências didático-pedagógicas com transposição satisfatória para suas áreas específicas, ampliando assim as potencialidades pessoais e a eficiência profissional. Com relação ao desenvolvimento de carreira docente, o PCCR prevê progressão em sete grupos ocupacionais de promoção, em decorrência da evolução da titulação. Os grupos 6 e 7 referem-se a cargos de gestão (coordenadores e vice-coordenadores). A progressão é o ato de acesso do colaborador a um cargo ou nível de provimento efetivo, imediatamente superior, dentro da mesma carreira do seu grupo ocupacional, que pode ser horizontal (mérito) ou vertical (promoção). O encarreiramento possibilita não só a oportunidade de crescimento, como o desenvolvimento e reconhecimento/valorização profissional mediante uma gestão justa, clara e individualizada do desempenho. A constituição dos cargos do corpo docente está disposta da seguinte forma: Curva de Maturidade Docente: Grupo 1: Professor Auxiliar; Grupo 2: Professor Assistente; Grupo 3: Professor Adjunto e Grupo 4: Professor Titular. Curva de Maturidade Docente/Gestão: Grupo 5: Professor Coordenador de Curso; Grupo 6:Vice-Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e Grupo 7: Coordenador de Graduação/Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Os critérios de acesso para a progressão horizontal por mérito do corpo docente são: atualização do currículo lattes; preenchimento do questionário de avaliação institucional

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semestral; resultado da avaliação de desempenho por competência tendo obtido o mínimo de 80% de convergência com o cargo/função atual; periódico atualizado no Serviço de Medicina e Segurança do Trabalho (SESMT); não apresentar promoções de cargo e/ou salariais em período igual ou inferior a 12 meses, a partir da admissão ou última ascensão salarial; ausência de restrições disciplinares nos últimos 12 meses; preenchimento dos requisitos de titulação exigidos para a função. Os critérios para a progressão vertical por mérito do corpo docente são: comprovação de titulação necessária para o grupo ocupacional posterior por meio de certificação; atualização do currículo lattes; preenchimento do questionário de avaliação institucional semestral; resultado da avaliação de desempenho por competência mínimo de 80% de convergência com o cargo atual; periódico atualizado no SESMT; preenchimento, pelo profissional, dos requisitos de acesso essenciais definidos para o cargo de acordo com a curva de maturidade; ausência de restrições disciplinares nos últimos 12 meses. Para a função de PROFESSOR TITULAR pressupõem-se a existência de vaga e processo seletivo interno, além dos critérios acima descritos. 7.0 FORMA DE ACESSO AO CURSO

O ingresso aos cursos de graduação ministrados pela EBMSP dá-se por meio da aprovação obtida no Processo Seletivo Formativo (PROSEF), em substituição ao exame vestibular, para preenchimento das vagas, existentes, por candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente, assim como alunos regulares de outras instituições que venham a requerer transferência para os cursos afins. Ao invés de valorizar a memorização de conceitos e fórmulas, a EBMSP privilegia a vocação, a criatividade e o raciocínio lógico do estudante. E com a missão de preparar profissionais humanistas e socialmente responsáveis para atuar na saúde pública, a instituição substituiu em 2008.2 o antigo vestibular pela inovação. Exclusividade da IES, o Processo Seletivo Formativo incorpora à etapa de provas eliminatórias a oportunidade de vivenciar o dia a dia da profissão escolhida. Por exemplo, o candidato à vaga do curso de odontologia vai conhecer de perto como funciona o procedimento clínico para fazer uma obturação ou mesmo a aplicação de flúor, tudo isso trajado e utilizando instrumentos odontológicos. Além disso, neste

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momento são desenvolvidas dinâmicas em grupo, atividades e discussões sobre temas contemporâneos sob a ótica do profissional de saúde, sempre com a mediação de professores da instituição. Isso favorece o autoconhecimento profissional, garantindo ao futuro estudante a preciosa chance de compreender com segurança sua vocação e expectativas acadêmicas.

A EBMSP tem dois processos seletivos: 1. Processo Seletivo Informativo Inicial

Esse processo visa o preenchimento de vagas iniciais de cada curso de graduação oferecido, denominado Processo Seletivo Formativo Inicial, desde 2008.2, para os cursos de Psicologia, Odontologia, Fisioterapia, Biomedicina, Enfermagem e Terapia Ocupacional, com exceção de Medicina, só implantado em 2009.1, em razão das suas especificidades. Esse processo encontra-se explicitado no item 3.3, do referido documento. A classificação dos candidatos no processo seletivo faz-se pela ordem decrescente dos resultados obtidos, observando-se o limite de vagas fixado para cada curso, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos de aproveitamento estabelecidos. A classificação obtida nos processos seletivos, inicial e complementar, é válida para a matrícula no período letivo no qual se realizaram, tornando-se nulos seus efeitos caso o candidato classificado deixe de requerê-la ou, em o fazendo, não apresente a documentação completa definida no Edital e/ou apresente-a fora dos prazos fixados. Esse processo seletivo insere o estudante numa experiência de aprendizagem que

estimula a reflexão sobre a futura profissão e valores éticos e humanos, considerados

necessários à constituição identitária do profissional de saúde e se organiza da seguinte

forma:

1ª Fase: Avaliação de Conhecimentos Gerais Contemporâneos (eliminatória)

2ª Fase: Dividido em dois momentos

1º Momento - Vivencial com 60 minutos cada.

Dinâmica de Grupo

Vivência Profissional

Exibição de Filme

2ª Momento - Provas

Redação (Proposta de construção de um texto discursivo)

Avaliação com questões discursivas de ciências naturais, linguagem e ciências humanas

2. Processo Seletivo Complementar O Processo Seletivo Complementar contempla as vagas remanescentes nos referidos cursos, resultante do processo de transferência interna. O processo de transferência externa visa o preenchimento de vagas remanescentes e consta de quatro etapas:

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Pré-inscrição, com análise de documentação e divulgação dos candidatos aprovados na primeira etapa;

Inscrição, prova escrita, resultado da prova escrita (essa prova foi substituída por um processo seletivo formativo, com exceção do curso de Medicina);

Análise de currículo, quando são verificadas as equivalências de componentes disciplinares/curriculares e consequente aproveitamento de estudos;

Divulgação de resultados. Esse processo é regido legalmente por edital.

8.0 PROGRAMA DE MONITORIA Capítulo I Do Programa de Monitoria da EBMSP Art. 1º. O Programa de Monitoria da EBMSP é um programa que oferece monitorias acadêmicas nos diversos cursos da instituição, coordenado pelo vice-diretor da Escola, segundo o art.13 do Regimento Geral da EBMSP, pelo Comitê Assessor de Monitoria e pelos Comitês Gestores de Monitoria de cada curso a ele subordinados. Capítulo II

Do Comitê Assessor de Monitoria e do Comitê Gestor de Monitoria

Art. 2º. O Comitê Assessor de Monitoria será constituído por um professor de qualquer um dos cursos de graduação existentes e por um supervisor-pedagógico, indicados pelo vice-diretor da Escola, com o objetivo de auxiliá-lo no acompanhamento das monitorias.

Art. 3º. Cada curso de graduação constituirá um Comitê Gestor de Monitoria (CGM) composto por um professor e/ou um supervisor acadêmico-pedagógico e pelo coordenador do curso, para acompanhamento e avaliação de todas as monitorias do curso, conforme as diretrizes descritas. O CGM responde ao vice-diretor da Escola, a quem solicita número de vagas remuneradas para aprovação e inclusão no orçamento anual, validação dos alunos selecionados para confecção e assinatura dos termos de outorga e termos de adesão, exclusão de alunos por desligamento, com suspensão das bolsas respectivas, transferência de bolsas, nos casos em que se aplica, e a quem encaminha relatório semestral sobre as atividades de todas as monitorias sob sua gestão.

Capítulo III

Das Diretrizes Gerais da Monitoria

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Art. 4º. Os projetos de monitoria dos diversos cursos da Escola deverão estar em consonância com os princípios do projeto político-pedagógico do curso aos quais se vinculam, contendo os objetivos, número de monitores e categorias, critérios de seleção, as atribuições dos monitores e professores orientadores, a programação com a distribuição da carga horária, além do sistema de avaliação e acompanhamento.

Art. 5º. Os objetivos da monitoria são os seguintes: I. Desenvolver competências cognitivas, procedimentais e atitudinais relativas ao

exercício da docência, por meio de trabalho desenvolvido em parceria com o professor de um determinado componente curricular, colaborando para a formação de futuros quadros para o ensino universitário;

II. Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, fortalecendo a articulação teórico-prática e a integração curricular em seus diferentes aspectos;

III. Aprofundar os conhecimentos adquiridos em um determinado componente curricular;

Art. 6º. Para cada ano, de acordo com o curso, o componente curricular e a disponibilidade financeira da instituição, será estabelecido o número de vagas de bolsistas e não bolsistas para cada curso. Art. 7º. Os professores coordenadores de monitoria encaminharão, até 15 de setembro de cada ano, ao CGM do respectivo curso, os planos de atividades das monitorias relativos ao ano letivo que se inicia no ano seguinte (1º e 2º semestres), com o número desejado de vagas de bolsistas e não bolsistas. O CGM encaminhará ao vice-diretor os projetos pré-aprovados, até 15 de outubro, para análise e aprovação das vagas para o período letivo seguinte. Art. 8º. Haverá seleção para o programa de monitoria por meio de edital. A publicação do edital e a abertura e fechamento das inscrições para uma determinada monitoria deverão ocorrer até o último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano, para as monitorias do 2º e do 1º semestres, respectivamente. Art. 9º. A seleção deverá ser realizada em, no máximo, 15 dias úteis após o fechamento das inscrições e não poderá coincidir com outras atividades acadêmicas obrigatórias dos candidatos. Art. 10. Os resultados deverão ser publicados em, no máximo, até cinco dias úteis após a seleção. Art. 11. O candidato selecionado deverá confirmar o interesse na secretaria acadêmica do respectivo curso, até 48 horas após a divulgação. Após este período, as vagas não confirmadas serão ocupadas por outros candidatos classificados, respeitando a ordem de classificação. Art. 12. O abandono ou o desligamento de um monitor, bolsista ou não bolsista, durante a vigência da monitoria, até quatro semanas após o início do período letivo, implicará no aproveitamento de alunos classificados, na seleção do mesmo período letivo, por ordem de classificação. Caso a monitoria preveja alunos não bolsistas e seja aberta uma vaga de aluno bolsista, o primeiro dos não bolsistas ascenderá à categoria de bolsista e

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um novo aluno classificado será convocado para a categoria não bolsista, respeitando a ordem de classificação. Art. 13. A transferência de bolsas dos alunos desistentes ou desligados deverá ocorrer no prazo máximo de quatro semanas, após o início do semestre letivo, por meio de solicitação, por escrito, do coordenador da monitoria ao CGM do curso, que a analisará e, caso aprove, a encaminhará ao vice-diretor, para as devidas providências. Art. 14. O aluno não poderá acumular bolsas de qualquer natureza, sejam ou não da instituição. Art. 15. A inscrição do discente para participar do processo de seleção para uma monitoria implicará em conhecimento e aceitação das normas instituídas, às quais o aluno não poderá alegar desconhecimento. Dessa forma, encontra-se apto para participar do processo de seleção o aluno que preencher as condições a seguir:

I. Ser estudante regularmente matriculado em um curso de graduação da Escola; II. Ter sido aprovado no componente curricular da monitoria;

III. Ter disponibilidade de tempo para cumprir as atividades programadas no projeto da monitoria, sem conflito entre os horários das atividades da monitoria e os horários das atividades dos componentes curriculares aos quais estará vinculado no semestre em que exercerá a monitoria.

IV. Não participar de outra monitoria ou atividade de iniciação científica, de qualquer natureza, institucional ou não, no semestre em que exercerá a monitoria.

Art. 16. As inscrições serão realizadas exclusivamente no período determinado no edital, na secretaria acadêmica da unidade na qual o estudante está vinculado e no horário do expediente. O documento será protocolado e não serão aceitas fichas entregues fora do local e período. Na ficha de inscrição, o candidato deverá informar o componente curricular para o qual pleiteia vaga, sendo-lhe permitida a inscrição para seleção em, no máximo, dois componentes curriculares por semestre. No caso de ser selecionado para os dois, deverá optar por uma única monitoria. Art. 17. As atividades da monitoria devem seguir as seguintes normas:

I. Toda atividade a ser exercida pelo monitor deve estar prevista no projeto enviado pelo componente curricular ao CGM;

II. As atividades de monitoria não devem ser exercidas em horário que prejudique as atividades discentes do monitor;

III. O aluno só poderá exercer atividades em uma única monitoria, a cada semestre, não podendo acumular duas ou mais monitorias simultaneamente, mesmo na categoria de não bolsista;

IV. O aluno não poderá exercer atividades em uma monitoria e em um projeto de iniciação científica, ao mesmo tempo, independentemente de ser bolsista ou não bolsista em qualquer uma das atividades;

V. As atividades do monitor não podem ser confundidas com o trabalho do professor, a quem compete, exclusivamente, a atribuição de notas de aproveitamento, avaliação de desempenho e controle de frequência dos alunos;

VI. A carga horária semanal máxima será de 12 horas. Sua distribuição ficará a cargo de cada componente curricular. No entanto, a carga horária máxima no

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período matutino ou vespertino não deverá nunca exceder ao limite de quatro horas diárias. Está incluído nas 12 horas semanais o tempo utilizado pelo monitor para atividades práticas, seminários, revisão de literatura, atividades de pesquisa e outras pertinentes ao exercício da monitoria, realizadas em locais diversos, inclusive fora da Escola.

Art. 18. O Comitê Gestor de Monitorias de cada curso orientará o processo seletivo, em consonância com as normas próprias expedidas pela Escola. Art. 19. Os critérios de seleção deverão estar previstos no projeto e no edital da monitoria, ficando esta definição a cargo da coordenação da monitoria do componente curricular. A seleção poderá ser feita individualmente e/ou em grupo, devendo enfocar os aspectos cognitivos, as habilidades e atitudes dos candidatos. O processo seletivo poderá ser realizado por meio de provas (escrita, oral e/ou prática), entrevistas e dinâmicas em grupos, a critério de cada componente curricular. Deverá ser feita uma justificativa plausível para distribuição dos pesos, nas diversas formas de avaliação. Art. 20. Será indicada, pelo coordenador da monitoria do componente curricular, uma banca para seleção dos candidatos. Art. 21. Deverá ser atribuída classificação aos candidatos, de forma a permitir a substituição, em caso de impedimento ou desligamento do selecionado. Em caso de empate, terá preferência o aluno que possuir a maior nota no componente curricular pleiteado. Caso persista o empate, terá preferência o que tiver a maior média geral no semestre anterior à entrada na monitoria. Art. 22. A relação dos candidatos selecionados, por ordem de classificação, deverá ser encaminhada à secretaria acadêmica pelo Comitê Gestor do curso, para publicação. Após o prazo de confirmação, a secretaria acadêmica encaminha ao CGM a relação dos candidatos confirmados e caso, necessário, nova convocação será realizada para o preenchimento das vagas disponibilizadas. Art. 23. O CGM validará o resultado final e o enviará para nova publicação, da qual deverão constar os prazos para a entrega de documentos e assinatura dos Termos de Outorga e de Adesão. O CGM encaminhará ao vice-diretor a lista dos alunos selecionados para a confecção dos termos de outorga, para monitores bolsistas, e de adesão, para os monitores não bolsistas. Art. 24. Os monitores bolsistas deverão assinar o Termo de Outorga e os não bolsistas, o Termo de Adesão, acordando o não recebimento de qualquer incentivo financeiro pelo exercício da monitoria Art. 25. Os prazos para entrega de documentos e assinatura dos termos são definidos pelo vice-diretor. O não cumprimento dos prazos implicará a desclassificação do candidato. Art. 26. São as seguintes as categorias de monitoria:

I. Titular: aluno classificado de acordo com o número de vagas disponibilizadas para titulares de uma monitoria (com direito ou não à bolsa, no valor estipulado pelo curso, durante a vigência da monitoria);

II. Aspirante: aluno classificado para um período de treinamento inicial de 06 meses, sem remuneração, nos componentes curriculares com necessidades

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específicas. A seleção é feita por meio de edital próprio, no qual devem constar carga horária, número de vagas, período e ausência de remuneração. No período subsequente, esse aspirante poderá ascender à categoria de titular, nas condições prescritas para a categoria titular da respectiva monitoria.

III. Supervisor Discente: aluno que já participou da monitoria por um ano e, por isso, detém experiência para multiplicar os conhecimentos adquiridos no decorrer do processo. O período de vigência é de um ano, após o qual terá direito a certificado. A indicação deverá ser feita, por escrito, pelo professor coordenador da monitoria e aprovada pelo CGM. Essa categoria não contemplará bolsa.

§ Único. Caso haja necessidade de inserção de novas categorias para atender às necessidades de componentes curriculares específicos, estas só poderão ser implementadas após a aprovação pelo CGM do curso e pelo vice-diretor da Escola. Art. 27. As categorias de monitoria, quanto à remuneração são as seguintes:

I. Bolsista: candidato que foi selecionado para uma monitoria com bolsa no valor estipulado pela escola, durante a sua vigência;

II. Não bolsista: candidato que foi selecionado para uma monitoria sem bolsa. Art. 28. O monitor auxiliará o professor de acordo com o projeto de monitoria do componente, sendo-lhe atribuídas atividades, conforme as especificidades do projeto:

I. Participar das atividades do componente curricular, desde o planejamento até a avaliação;

II. Participar das atividades de pesquisa oferecidas pelo componente curricular; III. Auxiliar o professor e os alunos em atividades práticas do componente

curricular; IV. Exercer atividades de apoio nas aulas práticas, sob a supervisão docente; V. Acompanhar alunos a campo, auxiliando no desenvolvimento de diferentes

atividades, tais como levantamento de prontuários, elaboração do diário de campo, relatórios de pesquisa, relatos de prática, sob supervisão docente;

VI. Preparar as atividades práticas inerentes à monitoria, mediante autorização prévia do professor coordenador da monitoria, o qual será o responsável pelo laboratório, bem como pelo material requerido para a prática, durante o período de sua realização. A solicitação de uso deverá ser encaminhada ao gestor dos laboratórios com antecedência mínima de 15 dias úteis, para cada dia e horário de atividade, por meio de formulário específico, para a sua autorização de utilização e agendamento, sujeita à disponibilidade do laboratório. A prioridade de ocupação do laboratório será sempre para as aulas regulares e os horários serão os existentes no período regular de sua abertura e fechamento. O material a ser utilizado deverá ser solicitado pelo coordenador da monitoria no início de cada semestre;

VII. Acompanhar alunos em laboratório de habilidades para treinamento individual em práticas específicas, não computadas como carga horária do componente curricular, seguindo roteiros previamente elaborados pelo professor coordenador da monitoria do componente curricular, o qual será o responsável pelo laboratório, bem como o material requerido para a prática durante o período,

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com a anuência expressa, por escrito, do coordenador do curso. A solicitação de uso deverá ser encaminhada ao gestor dos laboratórios com antecedência mínima de 15 dias úteis, para cada dia e horário de atividade, por meio de formulário específico, para a sua autorização de utilização e agendamento, sujeita à disponibilidade do laboratório, sendo que a prioridade de ocupação será sempre para as aulas regulares e os horários serão os existentes no período regular de abertura e fechamento. O material a ser utilizado deverá ser solicitado pelo coordenador da monitoria no início de cada semestre;

VIII. Entregar relatórios final e semestral (quando cabível) ao professor coordenador da monitoria.

Art. 29. É vedado ao monitor: I. Substituir docentes em aulas teóricas e práticas, independentemente da sua

presença; II. Corrigir trabalhos, provas e controle de frequência dos alunos;

III. Exercer a monitoria fora do horário combinado com o professor coordenador. Art. 30. Será desligado o monitor que:

I. Apresentar frequência inferior a 80 %, dentro da programação estabelecida pelo projeto de monitoria;

II. Não cumprir fielmente as suas atribuições, inclusive encaminhamento dos relatórios periódicos;

III. Incorrer em falta disciplinar prevista no regimento da Escola e demais normas por ela editadas;

IV. Demonstrar desempenho insatisfatório no exercício da monitoria. V. Faltar aos compromissos assumidos com a monitoria, sem justificativa plausível;

VI. Não apresentar o relatório final ou semestral (quando cabível) em prazo hábil; VII. Solicitar trancamento e/ou cancelamento de matrícula;

VIII. Deixar de cumprir um dos itens previstos neste regulamento. § Único. O aluno destituído de sua função de monitor perde automaticamente o direito à bolsa, se for o caso, e a qualquer tipo de certificação do período em que esteve atuante. Art. 31. O acompanhamento e avaliação das monitorias serão realizados pelo Comitê Gestor de Monitorias de cada curso, o qual encaminhará um relatório final ao vice- diretor da Escola e aos órgãos colegiados cabíveis de cada curso, para a devida apreciação. Art. 32 São atribuições do professor coordenador de monitoria:

I. Tomar e dar conhecimento das diretrizes gerais institucionais para monitoria aos docentes e discentes ligados aos componentes curriculares pelos quais é responsável;

II. Elaborar e encaminhar, até 15 de setembro de cada ano, ao CGM do respectivo curso, os planos de atividades das monitorias relativos ao ano letivo que se inicia no ano seguinte (1º e 2º semestres), do qual deverão constar, entre outros, objetivos, atividades a serem desenvolvidas, horários, número desejado de vagas de bolsistas e não bolsistas, formas de avaliação e acompanhamento para análise e aprovação. O CGM encaminhará ao vice-diretor os projetos pré-aprovados, até 15 de outubro, para análise e aprovação final;

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III. Solicitar, no início de cada semestre, em formulário específico, o material necessário às aulas práticas do componente curricular, inclusive aquele para treinamento de monitores e acompanhamento pelos mesmos de alunos em laboratório de habilidades para treinamento individual em práticas específicas;

IV. Elaborar edital para seleção de alunos para a monitoria, segundo modelo específico;

V. Apresentar proposta ao CGM de bancas de seleção dos candidatos da monitoria do componente curricular pelo qual é responsável;

VI. Solicitar, por escrito, ao CGM o desligamento de monitores, assim como a transferência de bolsa, se for o caso;

VII. Orientar efetivamente o monitor no desempenho das atividades de ensino, pesquisa ou extensão previstas no projeto;

VIII. Capacitar o monitor no uso de metodologia de trabalho adequada à sua atuação, auxiliando-o a lidar com os alunos e aprofundar seus conhecimentos;

IX. Promover reuniões e/ou seminários com os monitores para socialização dos trabalhos desenvolvidos e troca de experiências relativas ao próprio curso ou intercursos;

X. Avaliar continuamente o desempenho do aluno monitor a partir dos objetivos do projeto de monitoria e dos critérios de avaliação propostos;

XI. Socializar, periodicamente, com o curso a que pertence os resultados acadêmicos do projeto da monitoria;

XII. Estimular os monitores a socializar os conhecimentos obtidos com os seus colegas que não tiveram a mesma oportunidade;

XIII. Encaminhar às instâncias competentes os expedientes administrativos necessários à operacionalização do projeto (frequência dos alunos, avaliação, lista final dos concluintes para emissão de certificados etc.);

XIV. Elaborar, dentro dos prazos estabelecidos, os relatórios parciais e finais da monitoria para acompanhamento pelo CGM.

O comitê Gestor do curso de Fisioterapia é composto pela coordenadora do curso e por um professor com carga horária específica para este fim. No curso são oferecidas todas as categorias de monitoria em diferentes semestres, em virtude da demanda do curso. 9. EXTENSÃO

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As atividades de extensão no curso de Fisioterapia são divididas em atividades programadas no calendário anual do curso e sob a responsabilidade dos Núcleos Curriculares e a atividades de demanda, a saber:

1. Atividades sob a liderança dos Núcleos Curriculares • Feira de Saúde – participação de alunos, egressos e professores do

curso em atividades promotoras de saúde, organizados pela paróquia da comunidade, em parceria com o curso.

• Jornada de Pesquisa em Fisioterapia – evento anual que visa promover a atualização dos alunos internos, professores e profissionais sobre conhecimento científico na Fisioterapia.

• Dia do Fisioterapeuta – evento anual em comemoração à profissão, promovido pelo curso com objetivo de aprimorar o saber dos alunos e professores através de atividades integrativas e vivenciais.

2. Atividades institucional interdisciplinar • Programa Candeal – desenvolve atividades de educação à saúde e

cidadania nas comunidades, integrado por docentes e discentes. 3. Atividades de demanda externa

Participação em eventos e programas realizados por outras organizações ou instituições (Exemplo: participação na Corrida Duque de Caxias em agosto de 2013, Projeto ParaPraia janeiro e fevereiro de 2014).

4. Cursos de aprimoramento e extensão internos e abertos a egressos e profissionais: estes cursos são oferecidos de acordo com a demanda dos alunos e disponibilidade docente. Cursos com professores externos convidados também são oferecidos.

9.1 Responsabilidade Social Baseado na missão da EBMSP, o curso de Fisioterapia assume sua responsabilidade social como uma atitude responsável frente ao ambiente e à sociedade contribuindo para o bem-estar da sociedade e apoiando as instituições públicas na melhoria da qualidade de vida da população. Dessa forma, participa de diversos programas que contemplam esse objetivo. Projetos como o Todos Parapraia em que professores e alunos realizam o treinamento e execução de transferência e banho de mar assistido de pessoas com necessidades especiais na praia, exemplificam esse compromisso do curso com a profissão e com a sociedade.

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10 APOIO PEDAGÓGICO 10.1 Clínica Escola Avançada de Fisioterapia (CAFIS)

A Clínica Avançada em Fisioterapia (CAFIS), inaugurada em 1998, parte do Ambulatório Docente-Assistencial da Bahiana (ADAB), vinculada ao curso de Fisioterapia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), mantida pela Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências (FBDC), dedica-se às atividades de ensino, pesquisa e extensão na assistência fisioterapêutica e afins voltadas à comunidade.

A clínica ocupa uma área total de 345,86 m², na Unidade Acadêmica Brotas. Todos os ambientes são acessíveis, climatizados e contêm pia, saboneteira e papeleira. Os consultórios e a sala de atendimentos são mobiliados com maca, mesa, cadeiras, armário e mesa de apoio. Na CAFIS encontra-se: uma sala de espera (09,41m²), uma recepção (17,42m²), consultório 1 (10,00m²), consultório 2 (09,06m²), eletroterapia – dividida em oito boxes (68,16m²), sala de atendimento (20,36m²), pediatria (35,50m²), ginásio (115,27m²), sanitário masculino (08,99m²), sanitário feminino (08,99m²), sanitário – funcionário (07,86m²), expurgo (01,90m²), área de circulação recepção (26,87m²), área de circulação ginásio (26,87m²), piscina terapêutica (50,00m²), consultório 3 – área da piscina (07,36m²), sanitário adaptado para pessoas com deficiência (04,97m²), vestiário feminino (10,39m²), vestiário masculino (07,06m²), fraldário (03,49m²), chuveiros externos (04,53m²) e sala de utilidades (05,14m²). Outras dependências encontram-se disponíveis na Unidade Acadêmica Brotas como: depósito de material de limpeza, almoxarifado, copa para os funcionários e sanitários para funcionários. No início, a CAFIS era sede de aulas práticas das disciplinas: prática curricular, fisioterapia aplicada à angiologia e fisioterapia aplicada à pediatria. Em 1999, iniciaram-se os estágios curriculares nas áreas de clínica geral, fisioterapia aquática e neuropediatria, concomitantemente às aulas práticas, acrescidas de fisioterapia aplicada

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à obstetrícia e da prática do curso de pós graduação lato sensu no tratamento da postura e da dor.

A partir de 2001, além de seu papel docente-assistencial, a clínica passou a oferecer serviços a pacientes particulares e de convênios e, em seguida, setembro de 2002, iniciou o atendimento ao Sistema Único de Saúde – SUS.

A proposta dessa clínica é prestar assistência fisioterapêutica de forma integrada nas diversas áreas, visando o tratamento das disfunções musculoesqueléticas e neurofuncionais buscando a recuperação da saúde, objetivando a habilitação e reabilitação funcional do indivíduo. Atua no contexto da extensão, atendendo à comunidade ao tempo em que prepara o futuro profissional para o exercício da profissão de forma responsável, atuando em diferentes cenários na área de saúde, nos setores públicos e privados, consciente de suas responsabilidades e compromisso social. A sua clientela é constituída de, aproximadamente, 40% de atendimentos realizados pelo SUS, em média e 60% de atendimentos a convênios e particulares. Os atendimentos são individuais e em grupos, nas áreas de fisioterapia em ortopedia, traumatologia, reumatologia, neurologia adulto, pediatria, respiratória, vascular e dermatofuncional, utilizando também, a piscina terapêutica como recurso. Sendo portanto, referência no atendimento fisioterapêutico pela qualidade da assistência prestada com resultados satisfatórios e consistentes na atenção à saúde. Tanto nos serviços prestados pelos profissionais da CAFIS, como os docentes- assistenciais são realizados com competência e atenção à pessoa, o que resulta em um atendimento humano e eficiente A CAFIS participa do sistema de multidisciplinaridade, atuando em conjunto com os demais serviços docentes-assistenciais da Bahiana. Nela são efetuadas aulas práticas, assim como as práticas de interação do curso de Fisioterapia; o estágio de semiologia mental do curso de Medicina e o Estágio Específico II do curso de Psicologia, contribuindo assim para o exercício da interdisciplinaridade. 11. INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

11.1 Sistema de Bibliotecas

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A Bahiana mantém um sistema integrado de bibliotecas nas unidades acadêmicas

Nazaré, Brotas e Cabula. A finalidade do sistema de bibliotecas é proporcionar serviços

de informação científica, tecnológica e especializada, dando suporte informacional às

bibliografias curriculares com o objetivo de subsidiar os processos de ensino, pesquisa e

extensão. Visa também, estimular a interação e a socialização da comunidade externa,

uma vez que proporciona consulta aos acervos e disponibiliza espaço para visitantes

realizarem estudo e leitura.

O sistema de bibliotecas possui uma política de aquisição, expansão e atualização do

acervo, que estabelece critérios quantitativos e qualitativos.

A biblioteca disponibiliza os serviços de atendimento ao usuário; consulta local,

estação multimídia de autoatendimento, serviços via web, empréstimo, bônus,

devolução, renovação, reserva, empréstimo entre bibliotecas, catalogação na fonte,

normalização de documentos, comutação bibliográfica, videoteca, reprografia, portal de

periódicos CAPES, portal Periódico EBSCO (Periódicos Eletrônicos), BIREME,

cooperação em redes de informação, Rede de Apoio à Educação Médica (RAEM),

acesso à biblioteca da Fiocruz/ CPqGM (Convênio).

A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, além de manter um sistema de

bibliotecas nas suas três unidades acadêmicas, utiliza a biblioteca da Fiocruz, por meio

de convênio firmado com a instituição.

A finalidade do sistema de bibliotecas é proporcionar serviços de informação científica,

tecnológica e especializada, dando suporte às bibliografias curriculares,

disponibilizando materiais tecnicamente preparados, segundo os padrões internacionais

de catalogação, visando subsidiar os processos de ensino, pesquisa e extensão e,

59

também, estimulando a interação e a socialização da comunidade externa, uma vez que

proporciona consulta aos acervos e disponibiliza espaço para visitantes realizarem

estudo e leitura.

Da mesma forma, o acervo também é composto por materiais especiais (fitas de vídeo,

CDs, DVDs), obras de referência (dicionários, enciclopédias, entre outros), os quais são

atualizados semestralmente.

Nessa perspectiva, a biblioteca, na graduação em fisioterapia cumpre um suporte

fundamental na iniciação à pesquisa. Mais do que prateleiras e livros, o serviço da

biblioteca estabelece uma estreita relação com o projeto político-pedagógico do curso,

em especial, com o princípio que estabelece a pesquisa como elemento essencial da

formação do fisioterapeuta. Os alunos contam com uma equipe de atendimento na

biblioteca liderada por uma profissional da área, graduada em biblioteconomia, que

orienta as construções dos trabalhos acadêmicos, no que diz respeito à seleção

bibliográfica e à organização do texto nos parâmetros das normas acadêmicas definidas

pela ABNT e Estilo Vancouver. A biblioteca, nessa direção, constitui-se em um fórum

de incentivo à produção e à circulação do conhecimento.

Horário de Funcionamento

Biblioteca Unidade Acadêmica Nazaré: segunda a sexta-feira, de 8h a 20h

(ininterruptamente) e sábado, de 8h a 12h.

Biblioteca Unidade Acadêmica Brotas: segunda a sexta-feira, de 8h a 21h

(ininterruptamente) e sábado, de 8h a 13h.

Biblioteca Unidade Acadêmica Cabula: segunda a sexta-feira, de 8h a 20h

(ininterruptamente) e sábado, de 8h a 12 h.

Biblioteca FIOCRUZ: segunda a sexta-feira, de 8h a 20h (ininterruptamente) e

sábado, de 8h a 12h. Rua Waldemar Falcão, 121 - Brotas, CEP: 40296-710 - Tel.

3176-2231 ou 3176-2234, Ramal: 231.

Serviços e Produtos

Atendimento ao Usuário - Orientação aos usuários quanto à recuperação das

informações do acervo, regulamento do sistema de bibliotecas e a utilização dos

serviços oferecidos.

Consulta Local - O uso do material fica restrito ao âmbito da biblioteca. Em caso de

infração, o fato será comunicado pelo sistema de bibliotecas à coordenação de curso ou

60

à direção da EBMSP, objetivando adoção das providências administrativas e

disciplinares cabíveis. Para fazer uso desse serviço, o usuário deve guardar,

obrigatoriamente, seus pertences individuais nos locais apropriados (armários)

disponibilizados nas bibliotecas, portando consigo exclusivamente papel, lápis, borracha

ou lapiseira. É vedado o uso de canetas de qualquer tipo.

Acesso remoto pela intranet - Disponível a todos os usuários que estejam utilizando os

terminais de computadores conectados à rede interna do sistema de bibliotecas.

Acesso remoto pela internet - Para obter acesso ao portal do sistema de bibliotecas, o

aluno deve fazer sua senha pessoal, no balcão de atendimento da secretaria acadêmica.

A consulta pode ser efetuada a partir de qualquer computador conectado à internet. O

acesso ao portal é feito através do site: www.bahiana.edu.br. Caso o usuário esteja

enfrentando problemas com a senha de acesso, deverá dirigir-se ao balcão de

atendimento da secretaria acadêmica para solicitar a substituição. Os alunos têm direito

a consultar o acervo bibliográfico do sistema de bibliotecas, incluir o nome na lista de

reserva e renovar os livros até três vezes para cada título. É responsabilidade do aluno

comparecer à biblioteca para efetuar a devolução e/ou realizar um novo empréstimo.

Empréstimo de material bibliográfico – O empréstimo destina-se a todos os alunos

matriculados, servidores técnico-administrativos e docentes. O usuário utilizará o cartão

de identificação como documento indispensável nas rotinas de empréstimo, devolução e

reserva. Durante as férias escolares, constantes do calendário, o período de empréstimo

é de, no máximo, 15 dias. Os alunos com qualquer tipo de pendência no sistema de

biblioteca deverá resolvê-las, necessariamente, antes da matrícula em novo período

escolar. No caso de extravio ou dano de qualquer material, o usuário fica obrigado a

devolver ao sistema de biblioteca, mediante comprovante que ficará em seu poder, o

material de idêntica natureza.

Prazo e volume para empréstimo - Alunos de graduação, pós-graduação e

funcionários dois livros, com prazo de oito dias. Professores e Monitores - três livros,

com prazo de oito dias.

Devolução - O material retirado por empréstimo deverá ser devolvido única e

exclusivamente no respectivo balcão, portanto, não serão considerados como devolvidos

os materiais deixados nas mesas, balcões e estantes da biblioteca. O aluno que não

efetuar a devolução na data prevista arcará com multa por dia e por quantidade de

livros. O usuário que estiver em atraso na devolução de qualquer material ou tiver

61

débitos referentes a multas, ao material extraviado ou danificado não poderá fazer um

novo empréstimo ou reserva.

Comprovante de devolução - A guarda do comprovante de devolução do material

emprestado é obrigatória e se constitui mecanismo de proteção que beneficiará o aluno,

em caso de dúvida. Caso o aluno não comprove, perante o sistema de biblioteca, a

efetiva devolução do material a ele emprestado, persistirá sua responsabilidade e

ensejará incorrer nas infrações administrativas e/ou disciplinares.

Bônus - O usuário que entregar o(s) livro(s) antes da data estabelecida de empréstimo

acumulará bônus, de acordo com a quantidade de dia(s) restantes para a devolução. A

cada 30 bônus será permitida a retirada adicional de um livro. No ato da devolução, o

aluno receberá um comprovante onde poderá conferir a quantidade de bônus. Se

preferir, poderá solicitar maiores informações, no balcão de atendimento da biblioteca.

Reserva - As reservas serão registradas e atendidas, rigorosamente, na ordem

cronológica em que foram efetuadas. Ao retornar do empréstimo, o material reservado

ficará à disposição do usuário por 48 (quarenta e oito) horas (sábados, domingos e

feriados não são considerados dias úteis). Caso o livro não seja retirado nesse prazo,

passará ao usuário seguinte ou retornará à estante. Não é permitida a reserva de título

que já se encontre em poder do usuário.

Renovação - A renovação do empréstimo será permitida desde que não haja reserva

para o título e deverá ser feita com a apresentação do material pelo próprio usuário,

sendo que não poderá estar em débito com a biblioteca. Através do Portal, o aluno pode

renovar os livros até três vezes para cada título. Não é permitida a renovação por

telefone.

Empréstimo entre bibliotecas - Poderão cadastrar-se instituições públicas e privadas,

pertencentes à região Metropolitana de Salvador, com profissional bibliotecário,

registrado no CRB. O empréstimo entre bibliotecas estará restrito aos livros, excluindo

obras de coleção especial, consulta interna e referência.

Catalogação na Fonte - Proporciona que a produção técnico-científica da Escola

Bahiana de Medicina e Saúde Pública receba tratamento descritivo e temático de acordo

com as exigências da ABNT.

Normalização de documentos (dissertações, teses e artigos científicos) - Objetiva a

orientação na elaboração de trabalhos acadêmicos, conforme as normas da ABNT e

Estilo Vancouver vigentes.

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Acesso ao Portal Capes - Através do convênio com a Rede de Bibliotecas da Fundação

Oswaldo Cruz FIOCRUZ/ BIEPS/ CPqGM e o sistema de bibliotecas da Escola

Bahiana de Medicina e Saúde Pública, todos os alunos e professores têm acesso ao

Portal de periódicos CAPES http://www.periodicos.capes.gov.br que disponibiliza

textos completos de artigos de mais de 8.540 revistas internacionais e nacionais, mais de

90 bases de dados com resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento e

oferece, também, acesso ao banco de dados de teses e dissertações brasileiras, além de

71 das principais revistas na área médica e biomédica.

Acesso a bases de dados - BIREME, PERIODICALS e EBSCO Host

http://ejournals.ebsco.com

Comutação Bibliográfica - Localização e busca de material bibliográfico não

disponível no acervo dos sistemas de bibliotecas, feito através do SCAD-BIREME.

Reprografia - O material da biblioteca só poderá ser fotocopiado em parte, de acordo

com a lei sobre direitos autorais (Lei 9.610, de 19/02/1998).

Guarda-volumes - É facultado ao usuário, durante a sua permanência na biblioteca, a

guarda de seus pertences particulares, em escaninho fechado para sua maior segurança e

comodidade. Para usá-lo, deverá dirigir-se ao balcão de atendimento, apresentar o cartão

de identificação e solicitar a chave. O documento ficará sob a guarda da biblioteca e só

será entregue após a devolução da chave. No caso do uso da Consulta Local, a guarda é

obrigatória. O tempo de utilização do escaninho limita-se ao tempo em que o usuário

permanece na biblioteca.

11.2 Secretaria

A secretaria acadêmica tem a função de realizar o registro dos dados relevantes

relacionados à vida acadêmica de professores e alunos, assim como viabilizar a

infraestrutura pedagógica que dá suporte às atividades didáticas cotidianas.

O espaço da secretaria é aberto no período administrativo a todo corpo discente e

docente da instituição para atendimento e solução das demandas relacionadas à

operacionalidade do curso. Trata-se de um espaço resolutivo e de transparência

relacionado aos diversos registros acadêmicos. Além do atendimento personalizado, a

secretaria disponibiliza os registros em murais, ambiente virtual, e internet. Essas

informações podem ser consultadas preservando o seu sigilo. Desde o ingresso na

instituição, docentes e discentes são cadastrados na secretaria e recebem dela uma

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carteira, conta de email, senha pessoal e intransferível de forma a garantir uma

comunicação fácil e ágil com a secretaria acadêmica.

Procedimentos Acadêmicos:

Matrícula

É o procedimento acadêmico-financeiro que mantém o aluno vinculado à instituição e

ao seu curso, de acordo com o ano/semestre de entrada. O aluno que está em situação

regular ou que solicitou reabertura do curso e foi autorizado realizará a matrícula no

período estipulado em edital. A matrícula poderá ser feita pelo próprio aluno ou por

procurador regularmente habilitado, acompanhado de um avalista. A matrícula do aluno

menor de idade deverá ser realizada pelo pai, mãe ou responsável legal, este último por

meio de procuração. A matrícula é realizada em duas fases: a matrícula financeira e a

matrícula acadêmica.

Aproveitamento de estudos

A solicitação de aproveitamento de estudos deverá ocorrer durante o período de

matrícula, na secretaria do curso de referência, e deverão estar anexados: histórico

escolar e programas das disciplinas cursadas em outra instituição de ensino superior.

Embora o processo seja encaminhado à secretaria acadêmica que o administra, trata-se

de um procedimento acadêmico, sob a responsabilidade de um corpo técnico, o parecer

final.

Trancamento do curso

É a suspensão temporária da continuidade do aluno no curso, por solicitação própria, de

acordo com o regime de cada curso, anual ou semestral, abrangendo todas as disciplinas

em que o aluno estiver matriculado no momento. Só é permitido o trancamento após um

ano de curso cumprido, tanto para os cursos anuais quanto para os semestrais. A

solicitação deverá ser feita nas secretarias de referência dos cursos, com o

preenchimento do requerimento anexado de uma cópia do boleto de pagamento da 1ª

mensalidade e de certificado de matrícula.

Abandono de curso

Abandono de curso é a interrupção do vínculo do aluno com a instituição e o curso, em

face da não renovação da sua matrícula. O não comparecimento do aluno para realizar a

matrícula configura, automaticamente, abandono de curso.

Segunda chamada

Para as provas e os trabalhos nos quais o aluno não puder comparecer, poderá ser

requerida segunda chamada, desde que observadas as seguintes exigências cumulativas:

64

requerimento à IES firmado pelo aluno ou por quem o represente dentro de 48

(quarenta e oito) horas seguintes à realização do trabalho respectivo;

motivo justo comprovado pelo aluno, cuja decisão ficará a cargo da administração

acadêmica;

respeito ao calendário escolar e à data estabelecida para a avaliação;

recolhimento da guia correspondente.

Para viabilizar a proposta pedagógica, o curso conta com uma infraestrutura (física e

pedagógica) moderna compatível com as demandas pedagógicas contemporâneas, bem

como e com as exigências de acessibilidade necessárias ao acesso dos sujeitos com

quaisquer deficiências que exijam uma arquitetura inclusiva. Assim, os laboratórios,

listados abaixo, sintetizam: dimensão técnica, acessibilidade e recurso humano

profissional qualificado.

11.3 Laboratórios de Informática

Dotados de modernos softwares na área da saúde estão estruturados para oferecer ao

aluno a possibilidade de utilizar a informática como instrumento de ampliação do

conhecimento, realização de pesquisas e trato com padrões metodológicos adequados ao

exercício da profissão.

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Os laboratórios são geridos por profissionais habilitados ao trabalho com as novas

tecnologias da informação. A gestão pressupõe um atendimento formativo que o

atualize e o informe sobre a potencialização que o conhecimento, via web, confere à

formação do fisioterapeuta.

Nesse sentido, os laboratórios contam com máquinas funcionais que garantem acesso

rápido para o trabalho on line. O número de máquinas é suficiente para o corpo

discente.

11.4 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA

Com um visual amigável e interativo, o Ambiente Virtual de Aprendizagem da Bahiana

(AVA) apresenta um pacote de inovações, firmando cada vez mais a Bahiana como uma

instituição educacional com ensino de vanguarda. O Centro de Desenvolvimento de

Tecnologias Educacionais (CEDETE) é responsável pela administração do AVA.

Nesse ambiente, a “Comunidade Bahiana”, uma rede de relacionamento institucional

virtual, num espaço composto por funcionários administrativos, professores e alunos de

todos os cursos da BAHIANA, possibilitando uma maior integração entre as unidades

acadêmicas da instituição, permitindo ao usuário criar um perfil, colocar fotos, adicionar

amigos, enviar mensagens, criar grupos de turmas específicas, interagir com quem está

on line - assim como ocorre com as grandes redes sociais de relacionamentos, a

exemplo do Facebook.

Além disso, através desse espaço, é proporcionado o acesso às atividades dos módulos

dos cursos dentro da plataforma Moodle, a visualização da agenda das

videoconferências da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), na qual a Bahiana

desponta como a primeira instituição particular, sem fins lucrativos, a participar dessa

conceituada rede, através das videoconferências dos SIGS (Grupo de Interesses

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Especiais), entre eles: Dermatologia, Oftalmologia, Telepsiquiatria, Saúde da Infância e

Adolescência, Pesquisa Desenvolvimento e Inovação, Padrões para Telemedicina e

Informática em Saúde.

No fórum do AVA, também é possível criar discussões transversais, ampliando para

toda a comunidade assuntos discutidos em sala de aula e de interesse comum aos

diversos cursos e semestres, integrando uma grande rede colaborativa de construção de

conhecimento.

O AVA, além de disponibilizar textos, links, imagens e áudios, também conta com uma

videoteca, na qual o usuário tem acesso a videoconferências, palestras, vivências, aulas

e vídeos de eventos realizados na Bahiana ou em outras universidades. Alguns vídeos

específicos de determinados módulos, somente serão acessados se o aluno estiver

devidamente matriculado, com o seu nome de usuário e senha.

11.5 Laboratório de Análise Experimental

O laboratório de Análise Experimental é composto por sala de Experimentação e

Biotério para manutenção de pequenos animais (ratos albinos). Foi planejado e

organizado de acordo com padrões técnicos adequados de alta qualidade à atividade

para o qual se propõe.

Dispõe de equipamentos modernos que contemplam mesas, estantes e caixas de

Skinner, e o Biotério é dotado de alojamentos e ambientes próprios para manutenção

confortável e eficiente dos animais para experimentação

12. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO Estrutura Organizacional A Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências é a mantenedora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, pela qual é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral, diante do estabelecido no Regimento Geral da IES, garantindo a liberdade acadêmica dos docentes e discentes e a autoridade própria dos órgãos deliberativos executivos. A EBMSP voltada para a área de saúde, rege-se:

Pela legislação do ensino superior Por seu regimento geral Pelo estatuto da sua mantenedora Através dos atos supervenientes e normas regulamentares por ela expedidas

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A estrutura organizacional é composta por órgãos colegiados, executivos e de representação:

Conselho Superior – CONSUP Diretoria Coordenação de Graduação Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas Conselho de Integração Curricular Núcleos Curriculares Conselhos de Série Coordenação de Curso Comissão Própria de Avaliação – CPA

Órgãos Colegiados São submetidos às designações estabelecidas no Regimento Geral da IES. São realizadas reuniões mensais registradas em atas, assinadas por todos os presentes. São eles: Conselho de Série Definidos no âmbito de cada curso de graduação, têm por objetivo dar suporte à implantação das ações acadêmicas. Cada conselho de série é composto pelo coordenador do curso, três representantes do corpo docente da série, pela supervisão pedagógica e dois representantes discentes da série. Núcleos Curriculares Órgãos representativos de um conjunto de componentes curriculares de um curso, associados por campo de saber. A cada dois anos são nomeados pelo coordenador do curso um chefe e um subchefe escolhidos entre os docentes que compõem o núcleo, sendo permitida a recondução. O representante do corpo discente, com mandato de um ano, é membro do Conselho de Série. Conselho de Integração Curricular – CIC Cada curso possui um CIC, órgão consultivo e deliberativo que articula as atividades desenvolvidas pelos respectivos Núcleos Curriculares que o integram. É composto pelo coordenador do curso, pelos chefes dos Núcleos Curriculares e representante do corpo discente, escolhido por seus pares entre os representantes dos Conselhos de Série, com mandato de um ano. Conselho Superior – CONSUP

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Órgão colegiado máximo de natureza normativa e deliberativa, instância final para todos os assuntos acadêmicos, presidido pelo diretor da IES e constituído pelos seguintes membros: diretor da IES; vice-diretor; coordenador de graduação; coordenador de pós-graduação, pesquisa e extensão; vice-coordenador de pós-graduação, pesquisa e extensão; coordenador de desenvolvimento de pessoas; coordenadores dos cursos de graduação; três representantes dos CICs dos cursos de graduação; dois representantes dos órgãos suplementares; um representante das coordenações dos cursos de pós-graduação stricto sensu; um representante da mantenedora; um representante do corpo discente. Organograma Órgãos Colegiados Conselho Superior – CONSUP Conselhos de Integração Curricular Núcleos Curriculares Conselhos de Série Órgãos executivos Diretor da IES Vice-Diretor Comissão Própria de Avaliação Núcleo de Pesquisa e Acompanhamento Institucional Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos Comitê de Ética para Uso de Animais Comitê Gestor de Políticas e Diretrizes para Documentos Institucionais Comitê da Qualidade Núcleo de Telemedicina e Telessaúde da Bahiana Órgãos vinculados à diretoria Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas Núcleo de Atenção Psicopedagógica Núcleo de Supervisão Acadêmico-Pedagógica Programa Institucional de Desenvolvimento Docente Recursos Humanos Serviço Social Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Vice-Coordenação Pós-Graduação Pesquisa e Extensão Comitê Assessor de Pesquisa Colegiado stricto sensu Colegiado lato sensu

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Núcleo de Inovação e Tecnologia Núcleo de Pesquisa em Saúde Ambulatórios Docente-Assistenciais da Bahiana - ADAB Coordenação de graduação Coordenações de cursos Núcleo de Pesquisa em Saúde Procedimentos e atendimento dos alunos Apoio ao discente Nos diversos setores da IES, 189 colaboradores atuam no atendimento direto ao discente, que conta também com subsídios destinados a auxiliar nas participações em eventos científicos e culturais (traslados, hospedagem, inscrição e material de apresentação). Núcleo de Relacionamento Institucional Promove o diálogo com alunos e egressos cuidando da qualidade dessa interação, ampliando e fortalecendo o relacionamento entre este público e a IES por meio de ações presenciais, call center, material impresso, site, redes sociais e ferramentas digitais. Programa de Admissões de Novos Alunos Ações direcionadas a alunos e educadores do ensino médio através de intercâmbios que promovem o seu contato com o ambiente acadêmico e os cursos da IES, informações sobre o mercado de trabalho e acompanhamento do candidato desde a inscrição ao Processo Seletivo Formativo até a matrícula e recepção de calouros. CRM Educacional Permite acompanhamento dos alunos nos cursos de graduação, da captação à retenção, com aplicação de “régua de contatos” em momentos da vida acadêmica, incluindo frequência, inadimplência e rendimento, através de parceria com: secretarias geral e acadêmica, NUSP, Serviço Social e Setor Financeiro. Programa de Relacionamento com Ex-Alunos Busca conhecer a qualidade da inserção dos ex-alunos no mercado de trabalho, obter indicadores para a melhoria da qualidade do ensino de graduação, identificando demandas para oferta de cursos de pós-graduação.

Ouvidoria Meio para que discentes, docentes, colaboradores, usuários e a comunidade em geral manifestem opinião sobre os serviços educacionais e assistenciais ofertados, o que contribui para a solução de problemas e melhoria dos serviços prestados. No website, é possível enviar mensagens por meio de formulário específico. Outros canais de escuta incluem o Fale Conosco e as Caixas de Sugestões.

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Núcleo de Comunicação Planeja, cria e produz material de divulgação de informações voltadas para o aluno e para a comunidade acadêmica. Conta com uma equipe de especialistas para atender à demanda de material impresso, eletrônico e digital. Centro de Desenvolvimento de Tecnologias de Educação Desenvolve ferramentas educacionais em apoio ao processo didático-pedagógico de forma interativa, possibilitando a divulgação de material complementar relevante e o contato em tempo real de pessoas a distância. Inclui: AVA com plataforma Moodle, atendendo a todos os cursos, o Núcleo de Telemedicina e Telessaúde da Bahiana – NUTESB, videoconferências (incluindo a RUTE – Rede Universitária de Telemedicina) e participação em projetos multi-institucionais nacionais e internacionais. No curso de Fisioterapia o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é utilizado pelos professores como mais uma ferramenta de comunicação e facilitadora do processo ensino-aprendizagem. Os componentes curriculares do curso de fisioterapia Estudo do Movimento II, Saúde Coletiva II, Recursos Fisioterapêuticos II e III, Prática Fisioterapêutica na Saúde do Adulto utilizam o AVA para realização de fóruns de discussão e grupos de discussões (GD), bem como de troca de artigos entre professores e alunos e avaliações do processo ensino-aprendizagem (questionários e mini-testes), além de videoconferências realizadas entre professores e convidados. As postagens e discussões são previamente planejadas e os registros são sistematicamente acompanhados pelos professores, bem como os debates mediados por eles. A ferramenta também permite a criação de grupos de professores para discussão sobre temas específicos ao curso como o funcionamento das tutorias e o método ABP. Outra ferramenta utilizada são as aulas transmitidas diretamente de um hospital parceiro para a BAHIANA através do Optiportal com transmissão de imagens radiográficas (imagens em alta resolução-4k e videoconferência), ministrada sobre Avaliação Fisioterapêutica enfocando a Bioimagem de Tórax. A aula é previamente agendada e presenciada pelos alunos do sexto semestre do curso de Fisioterapia no componente curricular de Práticas Fisioterapêuticas na Saúde do Adulto II para alunos do curso de Fisioterapia e professores convidados, presentes na sala de videoconferência do - Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais da Bahiana (CEDETE) e no Auditório do hospital. A programação envolve também os alunos do nono semestre que estão no estágio supervisionado Hospitalar II no referido hospital.

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Núcleo de Atenção Psicopedagógica Equipe multiprofissional (psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e psiquiatra) que dá suporte às questões subjetivas da formação profissional e pessoal através de atendimentos a professores e alunos. Estrutura-se nos eixos clínico, psicopedagógico e institucional.

Núcleo de Supervisão Acadêmico-Pedagógica Equipe de pedagogos que dá suporte às ações acadêmicas, acompanhando o processo ensino-aprendizagem através de atendimentos a alunos e professores e assessoramento os coordenadores de curso. É responsável pelos conselhos de séries, que visam à inovação e a organização didático-pedagógica institucional. Secretaria Digital Disponibiliza documentos institucionais em meio eletrônico, com certificação digital, agilizando o atendimento aos alunos e ex-alunos que recebem os documentos solicitados em seus e-mails institucionais. Serviço Social Atende ao aluno orientando quanto ao FIES e ao Programa Saúde e Educação (PROSAE), financiamento próprio que beneficia alunos que ingressaram na IES através do ENEM, oriundos de escola pública e que tenham cursado os três anos do ensino médio, além de portadores de diploma em Pedagogia. Portal do Aluno

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Suporte web de consulta para acompanhamento da vida acadêmica (planejamento de aulas, material didático de apoio, notas e frequência). 13. PROCEDIMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL O desenvolvimento do Projeto de Autoavaliação Institucional visa, a partir do conhecimento da nossa realidade atual, poder transformar informações em um processo de aprimoramento contínuo para todas as ações administrativas e pedagógicas que constituem a missão educacional e de atenção à saúde da instituição. Além de atender a uma determinação legal (SINAES – Lei 10.861/2004), entende que a avaliação é necessária para prestar contas à sociedade da eficiência e eficácia de suas atividades e apontar em que grau está cumprindo seu papel social e sua missão. No âmbito interno, é relevante para subsidiar decisões com um menor grau de subjetividade e para definir estratégias que objetivem atender às políticas e diretrizes institucionais.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA), cuja composição encontra-se definida no Capítulo II – Art. 3º do seu Regimento Interno, conta com sete membros representantes do corpo técnico-administrativo, quatro do corpo docente, três do corpo discente e um representante da sociedade civil.

A CPA criada pelo Conselho Deliberativo da FBDC – mantenedora da Bahiana, mediante Resolução nº 001/04, de 8 de junho de 2004, faz uso da Avaliação Global e Agregada, via web, englobando a avaliação dos cursos no ensino de graduação e envolvendo docentes e discentes. São acrescentados dados da avaliação de usuários das unidades de serviços de saúde da IES, de concluintes dos cursos e de questionários aplicados sob forma presencial. Semestralmente, são aplicadas as autoavaliações docentes e discentes – avaliação das classes pelo docente e, dos docentes, pelo discente, além da avaliação do concluinte; ao final do ano, são avaliados a infraestrutura e os serviços de apoio acadêmico e, ao longo do ano, a satisfação do usuário dos serviços.

Os dados levantados são tratados estatisticamente, representados por gráficos e analisados, abordando-se cada item nas suas diversas características. Esses itens são condensados numa avaliação global, representando as potencialidades e fragilidades de cada curso, unidade acadêmica e, por fim, ilustrando as condições gerais do ensino e da infraestrutura. Os resultados são apreciados em reunião da CPA, apresentados aos órgãos diretivos da instituição, divulgados amplamente no site institucional, discutidos em reuniões pedagógicas com o corpo docente e discente, Conselhos de Série e com os vários setores de apoio acadêmico. Os diagnósticos são utilizados como indicadores gerenciais institucionais para a implantação de estratégias e ações que garantam o desenvolvimento contínuo da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, fator preponderante na missão da Bahiana.

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O comparativo desses dados, inseridos nos relatórios de 2005 a 2012, indicam claramente que as ações adotadas visando superar as fragilidades apontadas levaram a um incremento positivo de satisfação, aumentando os conceitos de potencialidade em praticamente todas as dimensões avaliadas. Nesse contexto, o processo de modernização administrativa que vem sendo implantado na instituição, com o desenvolvimento de diversos projetos de planejamento e gerenciais – Balanced Score-Card (BSC), Liderança Empreendedora (gestão de pessoas para o resultado), Qualidade Total, entre outros – tem resultado em ganhos significativos, aperfeiçoando a qualidade dos serviços e aumentando o nível de satisfação das comunidades interna e externa. A CPA da IES utiliza outros canais de comunicação, instrumentos e fóruns específicos com a comunidade acadêmica, que subsidiam as ações preventivas e corretivas da gestão: atendimentos individuais aos alunos, professores e coordenadores pelo NUSP e NAPP; Conselhos de Série; avaliação de desempenho docente com feedback; reuniões mensais da direção com coordenadores (atendimento individual e grupal); CIC; NDE; AVA; redes sociais; avaliação de desempenho de gestores com feedback; reuniões mensais entre a direção e gestores; avaliação do planejamento estratégico, auditorias e elaboração de relatórios anuais. 14. ATENDIMENTO A PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) está inserida na matriz curricular dos cursos como Componente Curricular optativa, sendo facultada aos alunos dos cursos de graduação a escolha do referido componente curricular. Amparada pelo Decreto 5.773/06, a IES mantém compromisso de assegurar condições de acessibilidade aos funcionários, estudantes e pacientes às áreas das suas edificações que são dotadas de sanitários especiais, circulações amplas e elevadores ou rampas para garantir a circulação vertical. Nas áreas externas, existem boas condições de acessibilidades com passeios amplos, rampas, faixas de travessia de pedestres com piso em relevo, além de estacionamentos com vagas reservadas para pessoas especiais. Apresenta as condições de acessibilidade com livre circulação para os estudantes, funcionários, e pacientes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras arquitetônicas); vagas reservadas em estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas; portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeirante; barras de apoio nas paredes dos banheiros; lavabos e bebedouros acessíveis aos usuários de cadeira de rodas.

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O Núcleo de Atenção Psicopedagógica, desde 2000, desenvolve ações de inclusão de estudantes, com necessidades especiais que vão desde TDAH ao sofrimento psíquico que interferem na aprendizagem. Em parceria com o NUSP, professores e coordenadores de cursos, orientam o aluno em relação à escolha das áreas de atuação na sua profissão, relacionamento interpessoal, organização dos estudos etc. Orienta os professores na adaptação pedagógica (metodologias, processos avaliativos, etc.) e dialoga com profissionais que os atendem externamente. O NAPP, em 2010, iniciou uma pesquisa sobre "Necessidades educativas especiais de ensino e na aprendizagem da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP): crenças, pressupostos e embasamentos pedagógicos dos coordenadores, supervisores pedagógicos e professores dos cursos, sobre essa realidade”. A Bahiana desenvolve seu projeto de inclusão e acompanhamento de pessoas com deficiência na instituição, reafirmando seus princípios éticos e de responsabilidade social, desde 2004. Em respeito à lei nº 8.213/91, desde 2007, a FBDC apresenta em seu quadro de funcionários 5% de pessoas com deficiência ocupando cargos/áreas diversas, o que possibilitou, em 2006 e 2009, o recebimento de certificado de Empresa Cidadã emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor de Recursos Humanos oferece ferramentas que visam diminuir impactos e facilitar a adaptação, manutenção e desenvolvimento desses profissionais dentro da instituição, realizando acompanhamentos sistemáticos aos empregados com deficiência existentes no quadro funcional. Os funcionários da instituição são acompanhados periodicamente pelo RH no sentido de visualizar a sua evolução nos seus cargos, realizando observação de desempenho, qualidade no cumprimento de tarefas, relacionamento com a equipe, entre outros. Vários projetos já foram implementados visando garantir a inserção e aprimoramentos desses profissionais em suas atividades, incluindo a realização de coaching. Metas são identificadas a partir desses estudos e alguns resultados ao longo destes anos foram conquistados: adequação dos horários de trabalho dos colaboradores que necessitam seguir na formação de ensino fundamental e ensino médio para que possam conciliar trabalho com estudo; acompanhamento e promoção de atendimentos médicos àqueles que precisam de tratamentos pontuais e/ou sistemáticos, o que resultou na diminuição de faltas e atrasos; capacitação em informática; cursos de redação; estímulo à retirada da carteira de habilitação para carreira; capacitação em jardinagem; participação em coral; orientação em economia doméstica; constituição da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA) e formação de brigadistas, entre outros.

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15. OUTROS A IES dispõe de uma coordenadoria, uma Unidade Administrativa (UAD) e três Acadêmicas (UAs) nos bairros de Nazaré (N), Cabula(C) e Brotas(B) com fácil acesso ao transporte público. São dotados de wi-fi, salas de descanso, vestiários, sanitários e estacionamento com vagas especiais, controle de portarias, área verde. As UAs abrigam: cursos, coordenações e secretarias de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão; NAPP; NUSP; centro de convivência; restaurante; lanchonete; gabinete docente; box de atendimento individual a alunos; salas de professores, grupos, estudos e de videoconferência; setor administrativo; NAPP; NUSP; laboratórios de ensino, de informática, pesquisa e de habilidades; totens de autoatendimento acadêmico; DAs; bibliotecas; auditórios; suporte audiovisual. Destaques: Coordenadoria (B) – Coordenações: Geral, Graduação, Adm-Financeira, Desenvolvimento de Pessoas, Comunicação e Marketing, Assessoria de Planejamento, Núcleo de Qualidade, CEDETE; Dptº Jurídico e de Infraestrutura. UAD(B) - Gerência Financeira, Administrativa, Contabilidade, Controladoria, Tesouraria; setores de Cobrança, Compras, Manutenção, Transporte. UAN- Núcleo de Pesquisa Experimental Celso Figuerôa, Núcleo de Biotecnologia e Bioprospecção, Núcleo de Estudos e Pesquisas, Laboratório de Pesquisa Básica, Laboratório de Pesquisa em Autismo, DA de Medicina, Arquivo Geral. UAB- Cursos de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Medicina, Psicologia, Secretaria Geral; CPA; RELACI; Ouvidoria; Serviço Social; Laboratório Multidisciplinar e de Atividades Corporais; NUPAI; NTI; reprografia; RH; Eventos; ADAB Multiprofissional (56 consultórios), Laboratório de Patologia Clínica, Clínica Avançada de Fisioterapia, Serviços de Terapia Ocupacional e de Psicologia, Centro Integrado e Multidisciplinar de HTLV e Hepatites Virais, Serviço de Reumatologia, Centro de Distúrbios Miccionais na Infância. UAC- Cursos de Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e Medicina, Centro de Convenções da Bahiana (três auditórios); ADAB - Unidade de Saúde Odontológica (120 consultórios), Escovódromo, Serviço de Radiologia, Centro Cirúrgico, Unidade de Triagem e Urgência, Consultório de Pesquisa Clínica; Laboratórios de Ciências Básicas, de Infectologia, de Microscopia, de Biomorfologia, Pré-Clínico, Clínicas, Anatomia, Biologia Molecular e de Habilidades de Enfermagem; Memorial da Saúde. Metodologias diferenciadas Psicologia (7º e 8º sem.) - Internato nas áreas organizacional e ambulatorial praticado no ADAB e no Hospital Humberto de Castro Lima, com foco no desenvolvimento de competências; Odontologia (10º sem.) - Internato Hospitalar em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial no Hospital Roberto Santos (público); Fisioterapia (6º sem.) - utilização do Optiportal para transmissão direta de aulas do Hospital Santa Izabel sobre Bioimagem de Tórax.

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Processo Seletivo Formativo, único no país, seleção diferenciada de avaliação para ingresso de novos alunos. Parcerias Nacionais e Internacionais

Programas de estágio e intercâmbio para docentes e discentes. Convênio com Programa Ciência sem Fronteiras e com Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia. Convênios com instituições de ensino e hospitais dos Estados Unidos, Canadá, Holanda, França e Irlanda. Harvard Medical School University of Toronto Weill Cornell Medical College University of Maryland Erasmus Universiteit Rotterdam St. James’s Hospital – Dublin - Ireland Groupe Hospitalier Henri Mondor – Les Urgences Jackson Memorial Hospital – Jackson Health System Universidad Autónoma de Colombia Allegheny General Hospital Acompanhamento integral das diretrizes internacionais de ensino.

Participa da comunidade internacional Eduroam (education roaming) que reúne instituições de 60 países. Possibilita aos alunos e pesquisadores acesso às redes wi-fi quando em trânsito nos ambientes das instituições participantes. Reconhecida a melhor escola de saúde do Norte e Nordeste entre as IES públicas e privadas, pelo Ranking da Folha de São Paulo 2013. 16. REFERENCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 12/09/2001 [online]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pces1210_01.pdf. Acesso em:?????? BISPO JUNIOR, José Patrício. Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões sobre a expansão do ensino e os modelos de formação. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, Sept. 2009 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702009000300005&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Nov. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702009000300005.

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REBELATO, José Rubens e BOTOME, Sílvio Paulo. A fisioterapia no Brasil. 2. ed. Manole, SP, 1999 PINHEIRO, Gisele. Introdução à fisioterapia Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan, 2009 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia, Diário Oficial da União, Brasília, 04 de março de 2002. Seção 1, p.11. RESOLUÇÃO COFFITO-10 de 03 de julho de 1978. Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional PEIXINHO, E. (Coord.). Gerência Acolhedora. Complexo Comunitário Vida Plena. Salvador, 2009. BRASIL. A. M. R. et al. Manual de gestão do núcleo de apoio à família. Complexo Comunitário Vida Plena. Salvador, 2012.