PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE...

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FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU - VIZIVALI PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET DOIS VIZINHOS PARANÁ 2013

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FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU - VIZIVALI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

DOIS VIZINHOS – PARANÁ 2013

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Sumário 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3

1.1 OBJETIVOS ......................................................................................................... 4 1.2 JUSTIFICATIVA.................................................................................................. 5

2 A NOVA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL .......................................................... 7 3 UMA NOVA CONCEPÇÃO................................................................................... 9

4 TRABALHO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA ................................................... 11 5 METODOLOGIA DE ENSINO ............................................................................ 13

5.1 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino Aprendizado ............................... 14 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO .................................. 17

7 PERFIL DO PROFISSIONAL .............................................................................. 22 7.1 Forma de Acesso ao Curso.................................................................................. 23

8 Representação Gráfica de um perfil de Formação ................................................... 3

9 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

SISTMAS PARA INTERNET................................................................................. 5 9.1 ALGORITMOS .................................................................................................... 7 9.2 ARQUITETURA DE COMPUTADORES .......................................................... 8

9.3 COMPUTAÇÃO GRÁFICA ................................................................................ 9 9.4 MATEMÁTICA DISCRETA ............................................................................. 10

9.5 SOFTWARE LIVRE .......................................................................................... 11 9.6 ESTRUTURAS DE DADOS .............................................................................. 11

9.7 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO I .......................................................... 12 9.8 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................... 13 9.9 ORIENTADA A OBJETOS ............................................................................... 14

9.10 REDES DE COMPUTADORES ........................................................................ 15 9.11 AUDITORIA E SEGURANÇA NA INTERNET .............................................. 16 9.12 BANCO DE DADOS I ....................................................................................... 17 9.13 DIREITO E LEGISLAÇÃO ............................................................................... 18 9.14 ENGENHARIA DE SOFTWARE I ................................................................... 19

9.15 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO II ......................................................... 21

9.16 BANCO DE DADOS II ...................................................................................... 22 9.17 COMÉRCIO ELETRÔNICO ............................................................................. 23

9.18 ENGENHARIA DE SOFTWARE II .................................................................. 23 9.19 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I ...................................................................... 24

9.20 TECNOLOGIAS JAVA ..................................................................................... 24 9.21 TEORIA E PRÁTICA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ......................... 25 9.22 EMPREENDEDORISMO .................................................................................. 26

9.23 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II .................................................................... 27 9.23.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................. 27 9.23.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 28

9.24 MARKETING ..................................................................................................... 28 9.25 GERÊNCIA DE PROJETOS DE SOFTWARE ................................................. 29

9.26 TÓPICOS AVANÇADOS EM PROGRAMAÇÃO ........................................... 29 10 APÊNDICE A -Atendimento à Diligência Instaurada em 22/05/13...................... 31

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1 INTRODUÇÃO

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet pretende contribuir,

efetivamente, com o processo de modernização que vem ocorrendo no país e no mundo,

por meio da preparação de pessoal especializado, indispensável ao desenvolvimento

eficiente das tecnologias ligadas à Grande Rede (Internet).

A informática constitui, neste final de século, um instrumento de trabalho,

educação e entretenimento, tornando-se uma forma de linguagem imprescindível para o

novo século. As novas alternativas de trabalho serão condições sinequa non para abrandar

o problema do desemprego, que será um dos maiores desafios a ser enfrentado pelos

países em desenvolvimento, evitando disfunções sociais causadoras de atraso e

prejudiciais ao desenvolvimento econômico do país.

As mudanças, que ocorrem tão rapidamente, têm afetado profundamente o homem,

o meio ambiente e as instituições sociais de maneira sem precedentes na história da

humanidade. Particularmente, as organizações produtivas têm sofrido impactos

provocados pelo freqüente emprego de novas tecnologias que, via de regra, alteram

hábitos, valores e tradições que pareciam imutáveis.

Por serem frutos da aplicação de conhecimentos científicos, as tecnologias

modernas e seus processos de produção não são facilmente compreendidos, sendo,

portanto, difíceis de serem copiados. Isto é, são altamente discriminatórios: quem não

tiver competência tecnológica estará condenado à periferia.

Nos últimos anos, os grandes avanços de produtividade foram impulsionados pela

melhoria da gestão empresarial. Mas há um limite para isso. Chegará um momento em

que os ganhos de produtividade só vão aparecer com o avanço científico e tecnológico.

Este avanço contribui para o bem-estar de todos, além de trazer benefícios econômicos

para o país.

Mais importante, a tecnologia localmente gerada permite o domínio sobre a

inovação. Leva um país a dar saltos em matéria de competitividade. A ampliação da

participação brasileira no mercado mundial dependerá fundamentalmente de nossa

capacitação tecnológica, ou seja, de perceber, compreender, criar, adaptar, organizar e

produzir insumos, produtos e serviços.

Adicionalmente, é preciso entender que o progresso tecnológico causou alterações

no modo de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação.

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É cada vez maior o número de pessoas que têm um trabalho, mas não

necessariamente um emprego, exigindo dela habilidades complementares e diversas

daquelas da sua bagagem profissional específica.

A empregabilidade deve ser a chave. A postura pessoal pró-ativa e o conhecimento

agregado individual serão as ferramentas que os profissionais mais farão uso. As

competências humanas, gerenciais e técnicas formarão o arsenal que cada cidadão terá à

disposição para se fazer presente frente às oportunidades de trabalho.

1.1 OBJETIVOS

O objetivo geral do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet da

Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI é fornecer conhecimentos suficientes

para uma formação sólida de profissionais com domínio e capacidade para trabalhar em

uma das áreas mais procuradas da engenharia de software na atualidade – a Internet.

Atuando, especificamente, com Análise, Projeto e Desenvolvimento de Sistemas para

Internet, sendo capazes de exercer sua profissão com ética e visão sistêmica de

causa/efeito, no meio ambiente e na sociedade em que vivem.

Para tanto, o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet, coloca,

como objetivos específicos, a preocupação voltada à formação de profissionais capazes

de:

Avaliar, desenvolver e apresentar soluções computacionais;

Projetar, especificar e desenvolver aplicativos de comércio eletrônico, além de

sítios e portais para internet e intranet;

Experimentar novas tecnologias no planejamento e na construção de ambientes

para internet e intranet;

Manter e atualizar sistemas para internet;

Prestar serviços de assessoria técnica como consultoria, análise, avaliações,

perícias e pareceres no âmbito de seu campo profissional;

Realizar pesquisa científica e fazer sua divulgação;

Exercer a docência nas disciplinas correspondentes às matérias de sua formação

superior;

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Reconhecer o setor produtivo regional, processos produtivos e tecnologias

empregadas, observando as potencialidades de seu desenvolvimento e crescimento

profissional;

Sustentar o princípio do "aprender a aprender", sabendo buscar, selecionar e

avaliar criticamente dados e informações disponibilizadas em livros, periódicos,

base de dados locais e remotas, incluindo fontes pessoais de informações oriundas

tanto da própria experiência profissional individual, quanto da ação coletiva com

seus pares.

Sustentar o princípio do “aprender a empreender”, com o intuito de promover seu

próprio negócio e, assim, fortalecer a economia regional.

A filosofia proposta para o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para

Internet terá como enfoque a formação técnica, sem esquecer da parte humanística e o

empreendedorismo, abordando assim:

A compreensão das reais necessidades das organizações e a determinação de

alternativas de solução através dos recursos fornecidos pela informática;

Orientar a formação do aluno como profissional integrado e participante da

sociedade de forma responsável;

Incentivar e apoiar o aluno a montar seu próprio negócio, fornecendo a ele espaço

para desenvolvimento do seu produto (Pré-incubadora acadêmica), e

encaminhando-o a editais da Incubadora Municipal, oferecidos pela SUDOTEC –

Associação de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial do Sudoeste do Paraná e

similares.

1.2 JUSTIFICATIVA

As transformações científico-tecnológicas, que ocorrem no mundo atual, exigem

mudanças e adaptações constantes. Por conta disto, o mercado, devido a sua dependência

natural tecnológica, procura manter-se atualizado, acompanhando as transformações para

não perder em agilidade e produtividade, exigindo, assim, profissionais mais qualificados,

preparados para atuarem nos mais diversos ramos da área tecnológica. Observa-se que os

desafios impostos pelos avanços tecnológicos, somado a demanda exigente do mercado,

requisitam das instituições de ensino superior, formadoras de massa crítica reflexiva e

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mão-de-obra qualificada, atualizações em seus projetos políticos pedagógicos, tendo em

vista continuar com a formação de pessoas competentes, críticas e criativas que

compreendam e participem mais efetivamente dos vários espaços de trabalho existentes na

sociedade em que estes estão inseridos.

Neste sentido, para manter-se atualizada, visando atender às mudanças e

exigências do mercado, e por uma formação mais específica e centrada em

desenvolvimento para Internet, a Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu - VIZIVALI,

atendendo também ao Decreto n° 5.773/96, bem com a portaria n° 1.024/06, do Ministério

da Educação, que tem como propósito aprimorar e fortalecer os cursos superiores de

tecnologia, sentiu a necessidade de adequar a grade curricular e a nomenclatura do Curso,

que funcionava sob a nomenclatura, Superior de Tecnologia em Informática, para Curso

Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet, conforme sugestão do Catálogo

Nacional de Cursos de Tecnologia fornecido pelo MEC.

Além das necessidades macros, do desenvolvimento de produção tecnológica é

possível destacar a localização geográfica do Município de Dois Vizinhos que, além de

fazer a abrangência de outros municípios enquanto uma cidade referência nas indústrias e

comércio vislumbra um crescimento econômico, tendo a tecnológica como aspecto central

para a pesquisa. O interesse do município é transformar-se em um pólo tecnológico. Neste

sentido, o curso vem a contribuir em uma formação sólida no desenvolvimento de

habilidades e competências dos acadêmicos para atuarem profissionalmente junto a

comunidade.

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2 A NOVA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

Com a aprovação da nova LDB, um novo horizonte foi estabelecido para as

instituições de ensino do país. Se de um lado havia a expectativa por reformas na

educação, por outro, criou-se a necessidade de ações efetivas para tornar realidade a

proposta expressa em lei.

Os cursos superiores de tecnologia, atendendo ao nível da educação superior na

modalidade da educação profissional, estão estruturados com fundamento nos diversos

instrumentos jurídicos formulados pelos órgãos competentes, especialmente o Conselho

Nacional de Educação e o MEC.

O Decreto n° 2.208, de 17 de abril de 1997 define o "Nível Tecnológico da

Educação Profissional correspondente a cursos de nível superior na área tecnológica,

destinados a egressos do ensino médio e técnico". Determina, ainda, que "os cursos de

nível superior, correspondente à Educação profissional de Nível Tecnológico deverão ser

estruturados para atender aos diversos setores da economia, abrangendo áreas

especializadas, e conferirão diploma de Tecnólogo".

O Decreto n° 2.406, de 27 de novembro de 1997 (que regulamentou a Lei n°

8.948, de 8 de dezembro de 1994, que dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de

Educação Tecnológica) define que os Centros de Educação Tecnológica constituem

modalidade de instituições especializadas de educação profissional, sua finalidade,

características e objetivos, e que gozarão de autonomia para a criação de cursos e

ampliação de vagas nos níveis básico, técnico e tecnológico da Educação Profissional.

O Parecer CNE/CEB n° 17/97, aprovado em 3 de dezembro de 1997, que dispõe

sobre as Diretrizes Operacionais para a Educação Profissional em Nível Nacional,

esclarece que a educação profissional tecnológica, acessível aos egressos do Ensino

Médio, integra-se à educação superior e regula-se pela legislação referente a esse nível de

ensino.

O Parecer CNE/CES n° 776/97, ao discorrer sobre a estruturação dos cursos de

graduação frente às inovações propiciadas pela tecnologia da informação e aos novos

paradigmas tecnológicos e sua inter-relação com o mercado de trabalho, enfatiza que a

orientação estabelecida pela LDB, no que tange ao ensino em geral e ao ensino superior

em especial, aponta no sentido de assegurar maior flexibilidade na organização de cursos

e carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade tanto da formação prévia como das

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expectativas e dos interesses dos alunos. O Parecer CNE/CES 436/97 estabeleceu as

linhas fundamentais para o desenvolvimento dos Cursos Superiores de Tecnologia e suas

cargas horárias mínimas.

E, finalmente a Resolução CNE/CP nº 03, de 18.12.2002, publicada no DOU em

23.12.2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o

funcionamento dos cursos superiores de tecnologia; e Parecer CNE/CES nº 277/2006, de

07.12.2006, apresentando a nova forma de organização da Educação Profissional e

Tecnológica de Graduação, num catálogo de eixos tecnológicos.

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3 UMA NOVA CONCEPÇÃO

Os Cursos Superiores de Tecnologia são cursos de graduação e, portanto, merecem

estar atendendo aos parâmetros deste nível de ensino quando em concordância com os

princípios da modalidade da Educação Profissional. Sua estrutura orienta-se para o

atendimento de tendências do desenvolvimento tecnológico e de novos nichos de mercado

de trabalho. Sua concepção prevê a possibilidade de incorporação de atividades que os

mantenham atualizados com o desenvolvimento tecnológico (a partir do permanente

monitoramento de seu desenvolvimento), assim como a reorientação de sua modalidade

quando determinadas especialidades não obtiverem mais perspectivas de demanda,

sempre com o princípio de antecipação à necessidade.

Ressalta, ainda, a LDB, a necessidade de uma revisão de toda a tradição que

burocratiza os cursos e se revela incongruente com as tendências contemporâneas de

considerar a boa formação no nível de graduação, como uma etapa inicial da formação

continuada.

Os Cursos de Tecnologia devem ter o tempo adequado para a formação em nível

de graduação e não se constituírem apenas num encurtamento da formação superior, ou

pior, numa formação superior superficial. Não é uma forma de terminar mais rápido sua

formação, nem simples "aceleração" da formação. É uma modalidade de ensino de

graduação diferenciada e que deve ter sua identidade própria.

Nos dias atuais, é inquestionável a necessidade de uma educação ao longo da vida.

A graduação não é mais a etapa final da formação profissional, mas etapa inicial de uma

educação continuada.

Uma concepção mais moderna e ampla preceitua que a Educação profissional se

integre e se articule às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à

tecnologia, e conduza ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

Nos dias atuais, torna-se cada vez mais necessária uma sólida qualificação profissional,

constantemente atualizada por meio de programas de qualificação e de educação

continuada. Afinal, a vida profissional dos cidadãos está sujeita as alterações profundas e

rápidas, em termos de qualificação, de emprego e de renda, sobretudo em decorrência das

inovações tecnológicas e das mudanças na organização da produção.

A análise da situação da educação no país e os cenários projetados para o futuro

próximo expõem alguns dos enormes desafios a serem enfrentados. O redesenho do

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sistema representado pela quase universalização do ensino fundamental e pela progressiva

democratização do acesso ao ensino médio também sugere o aumento da pressão social

por mais vagas no ensino superior. Sua expansão é, portanto, inexorável.

O aumento da escolarização em nível superior é crucial para o desenvolvimento

sustentado do país. As novas tecnologias de produção e de serviços exigem profissionais

cada vez mais qualificados. O acesso ao ensino superior aumenta, portanto, as condições

de empregabilidade, uma vez que as taxas de desemprego tendem a se reduzir à medida

que se eleva o nível de escolaridade.

Os Cursos Superiores de Tecnologia estão inseridos no novo contexto da educação

superior, como alternativa aos concluintes da Educação Básica, para sua continuidade de

estudos em nível superior. A proposta é a de oportunizar ao país uma formação em nível

de graduação plena em tecnologia para ampliar as opções para a formação de

profissionais.

Os Cursos Superiores de Tecnologia visam a atender à demanda do mercado de

trabalho na área tecnológica por profissionais que tenham a formação superior como

patamar mínimo de escolaridade, altamente procurados atualmente pelas empresas de

tecnologia que apresentam crescimento significativo tanto no Brasil como no exterior.

Os cursos de Educação profissional Tecnológica propiciam a formação de

profissionais capacitados a entender os processos produtivos (visão holística do processo),

ao mesmo tempo em que recebem uma forte preparação em determinada especialidade

daquela área de atuação profissional (vertente tecnológica definida por tendências de

desenvolvimento). São preparados para "pensar globalmente - agir localmente",

considerando sempre o meio em que vivem.

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4 TRABALHO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

Trabalho e educação exprimem, na verdade, elementos diferenciados, mas

recorrentes de produção, de acumulação do conhecimento teórico-prático, necessários ao

indivíduo no seu relacionamento com a natureza, conforme seus interesses e necessidades,

indispensáveis à formação de sua cidadania plena. Trabalhar, criar, inovar e aprender faz

parte do cotidiano dos cidadãos, seja no local de trabalho ou de ensino em seus vários

níveis, graus e formas.

Nesse contexto, o papel desempenhado pelo trabalhador reveste-se da maior

importância, pois no seu local de trabalho ele é convidado não apenas fazer ou aplicar

tecnologias, mas também a criar espaços para reinterpretá-las criticamente em função das

exigências e demandas do mundo social no qual se está inserido. A educação, no mundo

de hoje, tende a ser cada vez mais tecnológica e, consequentemente, exige entendimento e

interpretação das tecnologias. Estas, por seu turno, em sendo complexas e práticas, estão a

demandar, do ser humano, novos elementos constitutivos de formação, reflexão e

compreensão do ambiente social em que ele se circunscreve.

O novo perfil do profissional a ser formado deverá emergir de uma nova proposta

educacional, exigindo mudança da postura institucional a partir da mudança da postura

docente. Fica como inovação a visão do curso, que estrutura-se em um novo modelo

educacional, haja vista haver ficado evidente a formação diferenciada exigida pela

mudança nos cenários tecnológico e profissional. A inovação, parceira da tecnologia,

significa a introdução de produtos ou serviços novos, modificados no mercado ou

apropriados comercialmente. Por isso, a inovação abrange conceitos e práticas

econômicas, o que a diferencia da simples invenção ou descoberta. Desse modo, a

inovação pode incluir práticas gerenciais e estratégias de aprendizagem tecnológica.

Compreende também o saber-fazer de forma organizada, diversificada e complexa, bem

como admite o esforço contínuo de aprendizagem que extrapola o simples uso de bens e

serviços.

Por outro lado, a inovação faz parte do processo educativo, pois aponta para a

necessidade de formação de profissionais que estão expostos à resolução de problemas e

ao desenvolvimento de atividades polivalentes. O papel da educação, no contexto da

inovação, é o de formar agentes de transformação para estabelecer os liames necessários

entre os meios de produção e os de utilização de novos conhecimentos. Os agentes de

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inovação são capazes de estimular a introdução de mudanças e transformação

tecnológicas nos meios de produção, a partir do desenvolvimento integrado e regional.

Seu principal papel é o de estabelecer uma interação mais intensa entre as atividades que

envolvem a geração, transmissão e utilização de conhecimentos tecnológicos.

O processo de inovação não é só educativo, mas de pesquisa, enquanto exige de

modo constante a ampliação da disponibilidade de conhecimentos técnico-científicos que

devem ser socialmente apropriados. A pesquisa, inserida no contexto da inovação

tecnológica, adquire caráter estratégico que, por sua vez, deve orientar as atividades de

ciência e tecnologia no sentido de preparar a sociedade para enfrentar desafios visando a

solucionar problemas.

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5 METODOLOGIA DE ENSINO

Uma importante linha da proposta pedagógica dos Cursos Superiores de

Tecnologia é a estruturação de todas as atividades educacionais sobre três bases

curriculares: a Ciência, a Tecnologia e a Gestão. Estas três bases, articuladas na sua

interdisciplinaridade e interdependência, criam a identidade própria que a educação

profissional demanda.

A Ciência, necessária a todo curso de nível superior, permite ao estudante perceber

a tecnologia, sua influência no mundo produtivo e seu papel enquanto agente de

transformação. A Ciência deve ser enfocada, não como conhecimento estanque, mas

integrado no contexto de cada curso, possibilitando sua utilização na estruturação de

soluções enquanto domínio de fundamentos tecnológicos e de competências permanentes

para o desenvolvimento profissional, devendo perpassar os diversos ciclos tecnológicos

que farão parte da vida profissional futura do estudante.

A Tecnologia é que dá a identidade de cada curso, a razão de ser da modalidade.

Educação e Tecnologia juntas, para construir o mundo real sem as visões míticas de um

futuro tecnológico utópico. Não se trata, pois, de simples aplicações técnicas, mas da

aventura de criar, inventar e projetar nossos bens, fugindo aos riscos de facilmente

comprá-los. Não se trata de buscar receitas, repetições e regularidades, mas de reinventar

o repetido e de alterar o regularmente estabelecido. Isto exige, consequentemente, estudo

e pesquisas, com recurso aos métodos científicos para melhor exercer as práticas.

A Gestão fornece os fundamentos de uma nova mentalidade profissional de busca

de espaços profissionais e ação empreendedora para a realização pessoal. A capacidade de

exercício autônomo, de uma atividade e o desenvolvimento de competências humanas,

projeta uma postura profissional que se revele propulsora de uma nova economia.

No mundo do trabalho de hoje, os empregados precisarão gerenciar suas carreiras

como se gerenciassem seu próprio negócio, melhorando sempre suas habilidades e

capacidade de oferta. O pacote de habilidades individuais se transforma em um produto. O

empregador é o cliente, que tem problemas a serem resolvidos e não simplesmente vagas

a serem preenchidas.

Os empregados criarão novas dimensões para suas funções, estabelecendo

sistematicamente novos perfis. Terão de ser capazes de trabalhar muito bem em equipe e,

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ao mesmo tempo, mostrarem-se excelentes líderes, com habilidade para inovar e motivar.

Os novos profissionais terão de se especializar, de ser os melhores em sua área de atuação.

A formação que os estudantes recebem em seu período escolar de graduação é a

definidora desta nova postura profissional.

A metodologia de ensino empregada da integração do trabalho, do conhecimento

universalizado e da inovação tecnológica e pelo enfoque pedagógico do curso, dá ao

profissional capacidade de intervenção nos processos tecnológicos.

A capacidade para promover mudanças e inovações fundamentadas na visão

multidisciplinar e no conhecimento tecnológico, a postura pessoal pró-ativa de busca do

conhecimento, incorporação da informática e intransigência com a qualidade, faz do

tecnólogo um profissional altamente competitivo num mercado de trabalho ávido pelo

empreendedor, por seu perfil criativo, inovador, com capacidade de aprender e

conhecedor da realidade produtiva.

A atual proposta dos Cursos Superiores de Tecnologia é a caracterização efetiva de

um novo modelo de organização curricular de nível superior de graduação que privilegia

as exigências de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e mutável, no sentido

de oferecer à sociedade uma formação profissional de nível superior com duração

compatível com os ciclos tecnológicos e, principalmente, mais inter-relacionada com a

atualidade dos requisitos profissionais.

5.1 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino Aprendizado

A avaliação é aqui considerada como um dispositivo que proporciona indicadores

para a superação das deficiências do processo ensino-aprendizagem. É, portanto, um

processo de reflexão sobre os conhecimentos, as habilidades, os valores e atitudes do

docente e do discente. As diferentes técnicas ou instrumentos de avaliação, em especial as

práticas avaliativas reflexivas, a auto-avaliação, a avaliação coletiva, serão consideradas,

pois desempenham, de acordo com Hoffmann (1993), um papel significativo para o

currículo e para a formação do acadêmico, proporcionando informações sobre o processo

de modo contínuo, dialógico e aberto de aprendizagem.

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Avalia-se a área de conhecimento, as habilidades as atitudes e os valores

emergentes do processo de formação do graduando em tecnologia, bem como a

capacidade de comunicação, de resolução de problemas e a habilidade para resolvê-los.

O professor, a IES e o acadêmico, além do conhecimento, são objetos de avaliação

para garantir o redimensionamento do processo de ensino, o desenvolvimento e a

flexibilização do currículo, visando a sólida formação do Tecnólogo em Sistemas para

Internet, observando-se os princípios de inovação, coerência e competência na formação

de profissionais críticos e éticos.

Neste sentido, coloca-se a realização de medidas como:

Desenvolvimento de Política de Qualificação do corpo docente através de

Programa de Formação Continuada.

Capacitação didático-pedagógica no início de cada semestre letivoatravés de

reuniões formativas com profissionais da área específica do curso.

Fomento ao desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão, bem

como apoio à publicações docentes.

Realização de intercâmbios com outras instituições de ensino, formal ou informal,

e com sistemas de ensino básico através de parcerias, integração e colaboração

entre IES e sociedade.

Avaliação institucional do desempenho acadêmico, corpo docente, coordenação e

infra-estrutura e divulgação dos resultados dos processos avaliativos através de

relatórios anuais.

Será exigência legal a apresentação dos planos de ensino, contendo ementa,

objetivos, conteúdos, metodologias, critérios de avaliação e bibliografia básica pelos

professores, ao coordenador do curso, à secretaria acadêmica e ao acadêmico para que se

efetive o acompanhamento do processo centrado em aspectos fundamentais para a

identificação do perfil do formado pretendido.

A avaliação credencial cumprirá o exigido no Regimento da VIZIVALI e

responderá pela média mínima para a aprovação, por disciplina.

Nesta abordagem avaliativa prevê-se um conjunto de possibilidades onde serão

considerados:

Avaliação Processual: análise e reflexão das atividades curriculares e do

desenvolvimento do acadêmico.

Avaliação Contínua: através das expressões do conhecimento na

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área, das ações colaborativas, da expressão de criatividade e da compreensão das

relações entre as áreas do conhecimento.

Avaliação Credencial: feita através de diferentes instrumentos orientados para tal

fim de cunho individual, grupal e/ou de auto-avaliação constitui-se como já dito,

no resultado final das avaliações.

Para fins de verificação da aprendizagem serão utilizadas as normativas

regimentais da Instituição que se constitui de notas representadas numericamente por

valores de intervalo de zero (0) a dez (10).

O resultado das avaliações serão calculados através de notas obtidas nas diferentes

formas avaliativas em bimestres e em exame final, quando couber.

Ficará dispensado do exame final na disciplina, o acadêmico que obtiver nota igual

ou superior a sete (7,0), sendo esta a média aritmética simples obtida nos dois bimestres.

Deverá prestar exame final na disciplina o acadêmico que obtiver nota de quatro

(4,0) a seis vírgula nove (6,9), obtidas na média aritmética semestral.

Resultado final do processo de verificação da aprendizagem:

Média aritmética simples dos dois bimestres:

NF = (1ºNB + 2º NB) = média final

2

Nota final cinco (5,0) a dez (10,0) = aprovado.

Nota final de zero (0) a quatro vírgula nove (4,9) = reprovado ou em dependência na

disciplina.

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6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO

O processo que compreende a trajetória do desenvolvimento da Avaliação

Institucional da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu - VIZIVALI, mediante um trabalho

de construção coletiva, pauta-se nas atividades concomitantes as funções fim da

instituição considerando o seu contexto sociocultural e pedagógico.

Iniciou em 2009, com a avaliação de aspectos institucionais que envolve os

departamentos ciências sociais aplicadas, lingüística, letras e artes, ciências humanas,

ciências exatas e da terra, agrupados segundo seus campos de ensino e pesquisa, o corpo

docente e administrativo e a sociedade civil.

Os indicadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -

SINAES, instituído pela Lei n° 10.861/04, orientam o delineamento dos critérios e

princípios definidos para obtenção das informações Institucionais, que contribui para a

análise reflexiva e debate rumo à construção de uma identidade institucional, bem como

fornecer subsídios para a propositura de decisões pela Comissão Própria da Avaliação -

CPA, que contribua para a viabilização de um projeto de Institucional não apenas técnico

cientifico, mas de aspectos de gestão e de relações de inserção social, considerando que

Avaliação Institucional tem como eixo norteador o estudo da efetividade da ação

Institucional como um todo, definido coletivamente entre seus pares.

Em face da multiplicidade de fatos, ideias e formas de trabalho desencadeadas no

decorrer do processo avaliatório, é necessário baliza-los pela relevância que detêm diante

da descrição contemplada pelo critérios que definem a avaliação institucional e que

perpassa o todo da Instituição, tendo por objeto de análise valorativa as suas ?atividades

finalísticas? na perspectiva científica e pedagógica formadora, responsabilidade social da

IES, políticas de pessoal, de carreira, de aperfeiçoamento, de condições de trabalho,

Infraestrutura física e recursos de apoio. Neste mesmo limiar, considera os elementos que

fazem parte dos procedimentos organizativos e operacionais das instituições? que

contempla a missão e o plano de desenvolvimento institucional, a comunicação com a

sociedade, a organização e gestão da instituição, o planejamento e avaliação, as políticas

de atendimento aos estudantes e a sustentabilidade financeira.

Para delimitar o campo destas abordagens por meio do trabalho coletivo que

envolve diferentes segmentos Institucionais em meio a um processo coletivo e

democrático que vem ocorrendo de forma descritiva e valorativa que implica em análises

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quantitativas e qualitativas, que propicia a tomada de decisões rumo ao aperfeiçoamento

de seus programas e do desempenho de suas funções, envolvendo atividades específica de

caráter contínuo e cíclico incorporando métodos e incorporando diversas fases e

operações.

Nesta linha sequencial pauta-se na interpretação valorativa que analisa a realidade

do contexto a partir do valor representado na seletividade de dados colhidos que expressa

padrões e expectativas conscientes e intencionalmente ordenado com os fins da avaliação

institucional, o que permite a CPA determinar o valor relativo das informações em sua

totalidade. O que ocasiona a capacidade de organizar-se na busca do processo de

definição da identidade Institucional, que abre espaço para a reflexão, a discussão e o

debate dos participantes sobre o desempenho e a produção acadêmica, o que culmina no

apontamento de rumos coerentes com os fins Institucionais e na propositura de ações e

projetos que viabiliza o aperfeiçoamento dos diferentes segmentos. Nesse limiar a

avaliação tem caráter formativo que agrega as bases quantitativa e qualitativa que por

meio dos dados e analises gera a autoconsciência Institucional, das demandas

sociopolíticas, bem como estimula comportamentos individuais e relações interpessoais

identificados com os propósitos e programas, que considera a Instituição na sua totalidade

sociocultural, educacional, ética e científica.

Nesse clima que envolve dados e análises, apoiados na concepção de autonomia

Institucional, percebe-se a pluralidade de comportamentos que se manifestam na trama de

relações marcadas por diferentes compreensões e práticas característicos do meio

acadêmico. No entanto, é imprescindível visualizar que essas diferenças explicam as

contribuições legítimas e significativas para implementação de princípios e requisitos

norteadores da avaliação e dos mecanismos que viabilizam a sua realização. Princípios

esse que atendem ao perfil da avaliação institucional que pressupõe a construção contínua

e permanente do seu processo, que se altera à medida que acumula informação confiável,

que possibilita rever dados menos significativos.

O cenário da avaliação institucional requer que a CPA, concebida como

agregadora de forças de diferentes segmentos Institucionais e sociais instrumentalize o

debate interno sobre a qualidade, subsidiando o processo decisório que envolve

compromissos individuais e coletivos.

Nessa trajetória a CPA, acompanha os diferentes momentos que envolvem a

avaliação que enseja: a formulação dos questionamentos que é lançado na plataforma

19

virtual que será acessado por acadêmicos e docentes para avaliar aspectos institucionais,

de ordem estrutural, legal, de desempenho acadêmico e docente; para os membros do

corpo administrativo para avaliar os aspectos institucionais e desempenho administrativo;

a avaliação direcionada para a comunidade externa é feita por formulário manual que é

entregue as diferentes segmentos da sociedade.

A partir desse processo, são realizadas reuniões com a CPA, para análises e

apontamento de estratégias que serão levadas ao conhecimento dos diferentes segmentos

institucionais em reuniões específicas e coletivas, que norteia-se primeiramente pela

analise dos resultados colhidos, seguido de debates coletivos que viabiliza a propositura

de parâmetros que contribui no desenvolvimento do relatório final que serve de indicativo

para decisões dos diversos segmentos institucionais e para analise do MEC.

A CPA como membro ativo dos direcionamentos que envolve o desenvolvimento

da avaliação institucional prima pelos requisitos que vela pela observação dos princípios

da universalidade, totalidade, igualdade, especificidade, periodicidade, racionalidade,

transparência, integração, retribuição e cumulatividade. O que visa atingir os objetivos

fundamentais do processo avaliatório que envolvem a avaliação institucional da

Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu -VIZIVALI , que pressupõe:

Buscar informações que permitam uma visão global dos processos sociais,

pedagógicos e científicos envolvidos nas atividades acadêmicas, de modo a

identificar os problemas e suas causas, as possibilidades e as potencialidades da

Instituição no cumprimento de sua missão social, melhorando suas condições de

atuação e fortalecendo-a;

Sensibilizar e mobilizar a Comunidade Acadêmica para o conceito da

autoavaliação e sua prática educativa como elemento para gerar, nos membros da

comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades, problemas e desafios

para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos institucionalizados e

participativos para criar uma cultura de busca da qualidade do ensino, da pesquisa,

da extensão e da gestão;

Com vistas ao alcance das referidas metas, as comunidades interna e externa são

mobilizadas, por meio de estratégias, definidas em três etapas distintas:

Etapa preparação - envolve principalmente a comunidade interna, inclusive os

gestores. Dessa fase resultou a Constituição da CPA, por meio da Portaria nº

02/2010. Outra ação de grande importância dessa etapa foi a sensibilização da

20

comunidade interna quanto à nova proposta de auto avaliação integrada aos

princípios do SINAES. Em face desses pressupostos os membros da CPA

participaram de estudos internos, bem como toda a comunidade acadêmica, por

meio da realização de seminários específicos e discussões. Após está fase de

estudos, a CPA coordena a elaboração da proposta de auto - avaliação. A CPA,

ao organizar a proposta de autoavaliação, com base nos pressupostos do SINAES,

procura envolver todas as pessoas que direta ou indiretamente integram a

instituição, comunidade interna e externa. Está participação ocorre no Fórum

Permanente de Avaliação Institucional da VIZIVALI organizados com tal

finalidade, dando base para a elaboração coletiva das planilhas e roteiros que

servem de aporte para o recolhimento dos dados no decorrer da aplicação da

avaliação institucional.

Etapa desenvolvimento - consiste na operacionalização da proposta definida pela

comunidade acadêmica. Momento que efetiva-se as atividades:

- Levantamento de dados e informações pela CPA, mediante análise de relatórios,

de documentos oficiais.

- Preenchimento de tabelas com dados quantitativos para fundamentar a avaliação

das várias dimensões.

- Coleta de pareceres avaliativos na comunidade interna: diferentes segmentos da

comunidade acadêmica participaram da autoavaliação institucional respondendo

aos questionários ou se manifestando nos seminários avaliativos.

Etapa consolidação - pode - se afirmar que o processo de avaliação institucional

atinge realmente o seu ciclo, ou se consolida, neste momento, o da elaboração do

relatório, divulgação e análise dos resultados obtidos. Este relatório, ora

apresentado a toda a comunidade, e de responsabilidade da CPA, está pautado em

uma série de documentos produzidos na instituição, especificados nas planilhas

avaliativas, bem como nos resultados dos questionários preenchidos pela

comunidade acadêmica.

Tendo em vista a estreita articulação que deverá ocorrer entre os dados ponderados

que servirá como principal fonte de informação para a avaliação externa, optou-se por

estabelecer nas planilhas avaliativas a escala numérica adotada pelos avaliadores externos

e prevista no artigo 3º § 3º da Lei nº 10.861/04. Escala está que compõe-se de cinco

níveis: Nível 1: insatisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC: 1,0 a 1,4;

21

Nível 2: bem pouco satisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC: 1,7 a

2,4; Nível 3: parcialmente satisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC:

2,7 a 3,4; Nível 4: em grande parte satisfatório: média quantitativa para fins de analise do

MEC: 3,7 a 4,4; Nível 5: plenamente satisfatório: média quantitativa para fins de analise

do MEC: 4,7 a 5,0

A CPA tem clareza que o processo de autoavaliação não se encerra com a

finalização do relatório. E sim, que posteriormente, sirva de base para a instituição

planejar-se, visando atingir patamares diferenciados na qualidade acadêmica e pertinência

social.

No decorrer da analise e interpretação avaliativa dos indicadores, a CPA analisa a

articulação, coerência, consonância, adequação, integração, intensidade, consistência,

pertinência, consolidação direcionamentos em prol de uma construção coletiva e a

institucionalização do conjunto de projetos e práticas constitutivas da identidade dessa

Instituição.

22

7 PERFIL DO PROFISSIONAL

Atualmente, a informática é o conjunto de conhecimentos e técnicas usadas na

organização da informação, de modo racional, com o desenvolvimento de sistemas de

automação industrial, comercial e científico.

O Tecnólogo em Sistemas para Internet tornou-se um profissional imprescindível

por conta do crescimento e da globalização dos mercados de praticamente todos os setores

da economia mundial. Seu campo de atuação é muito amplo, dentro de um mercado de

trabalho em constante evolução. Ocupa-se do desenvolvimento de programas, de

interfaces e aplicativos, do comércio e do marketing eletrônicos, além de sítios e portais

para internet e intranet. Esse profissional gerencia projetos de sistemas, inclusive com

acesso a banco de dados, desenvolvendo projetos de aplicações para a rede mundial de

computadores e integra mídias nos sítios da internet. Atua com tecnologias emergentes

como computação móvel, redes sem fio e sistemas distribuídos. Cuidar da implantação,

atualização, manutenção e segurança dos sistemas para internet também são suas

atribuições.

Essas atividades podem ser exercidas, de modo diversificado, em organizações

públicas e privadas como indústrias, bancos, estabelecimentos comerciais, laboratórios de

pesquisas e instituições de ensino. O tecnólogo pode, se desejar, seguir formação,

acadêmica cursando especialização e pós-graduação, e assim, estender sua atuação para

docência superior, conforme Art. 66° da Lei 9394/96.

O mercado está buscando profissionais com habilidades para absorver e repassar

as tecnologias inovadoras, inferir e apoiar nas soluções de problemas com propostas

objetivas e fundamentadas, que introduzam mudanças visando a otimização de recursos,

custos e benefícios.

Dentro da gama de funções já mencionadas, o campo de atuação do tecnólogo em

Sistemas para Internet pode ser assim definido:

Levantar necessidades de informatização em qualquer ramo de negócio,

contemplando as especificidades dos vários setores envolvidos;

Elaborar e gerenciar projetos de sistemas;

Analisar, avaliar, projetar e implementar sistemas;

Projetar Banco de Dados;

23

Produzir, por meio de pesquisa científica, conhecimentos e tecnologias em

consonância com as exigências sociais do mundo de hoje;

Treinar e capacitar os profissionais da organização envolvidos no processo;

Atuar na manutenção e adaptação dos sistemas de informação a novas realidades;

Especificar necessidades de hardware e software; estabelecer prazos e orçamentos

para o desenvolvimento de sistemas de informação, e

Conhecimentos básicos de empreendedorismo, com a finalidade de instigá-lo a

abrir seu próprio negócio, ou ainda, prepará-lo para investir em si próprio como

reforço de empregabilidade no mercado de trabalho;

Para oferecer ao futuro profissional uma sólida base teórica e uma intensa vivência

prática - recursos que o habilitarão a avaliar, projetar, desenvolver e implementar sistemas

para internet, o curso tem o propósito de colocar o aluno em contato com as linguagens de

programação mais usuais e promissoras do mercado.

7.1 Forma de Acesso ao Curso

O acesso ao curso ocorrerá através das diversas formas previstas na legislação

vigente da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu, de acordo com os tópicos que seguem:

o acesso ocorrerá através de processo seletivo, sendo destinadas, inicialmente

cinqüenta (50) vagas numa única entrada anual;

o acesso ocorrerá através de Transferência Voluntária, nas modalidades previstas

pela Legislação da IES;

o acesso ocorrerá através do Reingresso, na modalidade Geral, conforme previsto

pela Legislação da IES e de acordo com a quantidade de vagas determinada pelo

Colegiado do Curso;

o acesso ocorrerá através da análise da nota do Enem e/ou currículo escolar do

Ensino Médio, conforme previsto na Legislação interna da IES;

o acesso às vagas remanescentes poderá ocorrer aos portadores de diploma de

nível superior, devidamente reconhecido, sem processo seletivo.

Nome do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet

Período de Integralização: mínimo: 5 semestres máximo: 9 semestres

24

Período: Noturno

Vagas: 50 (cinqüenta) vagas anuais

Carga horária total: 2.040 horas

3

8 Representação Gráfica de um perfil de Formação

GRÁFICO DO PERFIL DE

EGRESSOS

Total de egressos ==> 125

Área de Atuação Percentual

Suporte de Sistemas 37,5

Programação WEB/Desktop 72,5

Analista de Sistemas 12,5

Gerência de Projetos 2,5

Engenheiro de Software 6,25

Outros 25

O curso de Tecnologia em Sistemas para

Internet já formou 125 profissionais de

tecnologia desde sua fundação. Por sua

grade contemplar diversas área do

conhecimento ligadas a tecnologia, é

possível observar nos dados do gráfico, que

os acadêmicos não ficam atrelados somente

PERFIL DOS EGRESSOSCurso de Tecnologia em Sistemas para Internet

Suporte de Sistemas

Programação WEB/Desktop

Analista de Sistemas

Gerência de Projetos

Engenheiro de Software

Outros

4

há uma ênfase. Dos total de 125 egressos,

37,5% atuam na área de suporte de

sistemas, 72,5% atuam como

programadores, tanto na área WEB bem

como na programação para desktop. A área

de análise de sistemas ocupa 12,5% do

total de egressos, 2,5% representados pelos

gerentes de projeto, engenheiros de

software ocupam 6,25%, e outros 25%,

diversificados em várias áreas de

tecnologia.

5

9 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

EM SISTMAS PARA INTERNET

Sem. Disciplina CH Créd.

Algoritmos 120 06

Arquitetura de Computadores 80 04

Computação Gráfica 80 04

Matemática Discreta 40 02

Software Livre 80 04

Subtotal 400 20

Sem. Disciplina CH Créd.

Estruturas de Dados 80 04

Linguagens de Programação I 80 04

Metodologia da Pesquisa 40 02

Orientação a Objetos 120 06

Redes de Computadores 80 04

Subtotal 400 20

Sem. Disciplina CH Créd.

Auditoria e Segurança na Internet 80 04

Bancos de Dados I 80 04

Direito e Legislação 40 02

Engenharia de Software I 80 04

Linguagens de Programação II 120 06

Subtotal 400 20

Sem. Disciplina CH Créd.

Bancos de Dados II 80 04

Comércio Eletrônico 80 04

Engenharia de Software II 80 04

Estágio Supervisionado I 80 04

Tecnologias Java 80 04

6

Teoria e Prática dos Sistemas de Informação 40 02

Subtotal 440 22

Sem. Disciplina CH Créd.

Empreendedorismo 40 02

Estágio Supervisionado II 80 04

Marketing para Internet 80 04

Prática e Gerenciamento de Projetos 120 06

Tópicos Avançados em Programação 80 04

Subtotal 400 20

Total de Horas do Curso 2.040

Disciplina Optativa1 (OP):

Língua Brasileira de Sinais – Libras CH: 40 Crédito: 02

1Em resposta a Atendimento à Diligência Instaurada em 22/05/13, pela Diretoria de Regulação da Educação Superior

– SERES/MEC, com base no Processo 201209337, do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet. Encontra-se

no Apêndice A

7

9 EMENTÁRIO

9.1 ALGORITMOS

Ementa

Desenvolvimento de algoritmos. Tipos de dados básicos e estruturados. Comandos de

uma linguagem de programação. Metodologia de desenvolvimento de programas,

técnicas e ferramentas de programação de computadores. Modularidade e abstração.

Construção de algoritmos sintática e semanticamente corretos. Métodos para elaboração

de algoritmos complexos.

Bibliografia

GUIMARÃES, Angelo de Moura. Algoritmo e estrutura de dados. Livros Técnicos e

Científicos, 1985.

MANZANO, José Augusto N.G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo dirigido de

Algoritmos. 5ª ed. São Paulo: Érica, 2000.

_____. Estudos dirigidos de Turbo Pascal. 5ª ed. São Paulo: Érica, 2001.

_____. Programando em turbo pascal 7. São Paulo: Érica, 1996.

RINALDI, Roberto. Turbo Pascal 7.0. 13ª ed. São Paulo: Erica, 2000.

SCHIMITZ, Eber Assis; TELES,Antonio Aníbal de Souza. Pascal e técnicas de

programação. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

SZWARCFITER, J. L; MARKENZOL, L. Estruturas de dados e seus algoritmos. 5ª

ed. São Paulo: Erica, 2000.

VELOSO, P.A. Estruturas de dados. 12ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Prentice/Hall do Brasil, 1989.

8

ZIVIANI, Nívio. Projeto de algoritmos. São Paulo: Pioneira, 2002.

9.2 ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Ementa

Sistemas numéricos. Aritmética binária: ponto fixo e ponto flutuante. Organização de

computadores: Memórias, unidade central de processamento, unidades de entrada e

unidades de saída. Linguagens de montagem. Modos de endereçamento, conjunto de

instruções. Mecanismos de interrupção e de exceção. Barramento, comunicações,

interfaces e periféricos. Organização de memória. Memória auxiliar. Arquiteturas RISC

e CISC. Pipeline. Paralelismo de baixa granularidade. Processadores superescalares e

superpipeline. Multiprocessadores. Multicomputadores. Arquiteturas paralelas e não

convencionais.

Bibliografia

MEIRELES, Fernando de Souza. Informática. Novas aplicações com

Microcomputadores. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

MONTEIRO, Mário. Introdução à Organização de Computadores. LTC, 2002.

MURDOCA, Miles. Introdução à Organização de Computadores. Rio de Janeiro:

Campus, 2000.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática Conceitos Básicos. Rio de Janeiro:

Campus, 1999.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. Rio de

Janeiro: Prentice-Hall do Brasil Ltda, 2001.

STALLINGS, Willian. Computer Organization and Architectura Designing for

Performance. New Jersey: Prentice Hall doBrasilLtda, 1992.

9

9.3 COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Ementa

Elementos utilizados na produção de imagens gráficas.

Transformações geométricas em duas e três dimensões: coordenadas

homogêneas e matrizes de transformação.

Transformação entre sistemas de coordenadas 2D e recorte.

Transformações de projeção paralela e perspectiva: câmera virtual:

transformação entre sistemas de coordenadas 3D. Definição de objetos e cenas

tridimensionais: modelos poliedrais e malhas de polígonos.

O processo de Rendering: fontes de luz; remoção de linhas e superfícies ocultas;

modelos de tonalização (shading). Aplicação de texturas. O problema do serrilhado

(aliasing) e técnicas de anti-serrilhado (antialiasing).

Bibliografia

AZEVEDO, E. C. COMPUTAÇÃO GRÁFICA. Rio de Janeiro: Campus 2003.

CALCIOLARI, F. 3ds Max 9. 2e.d. São Paulo: Erica 2007.

BUGAY, L. PhotoShop 5 – técnicas artísticas. Florianópolis: Visual Books, 1999.

BRITO, A. BLENDER 3D. 2e.d. São Paulo: Novatec 2007.

CAPLIN, S. Como Enganar com Photoshop. Rio de Janeiro.

CLARK, T. M. Filtros para PhotoShop 5 – efeitos especiais e design. Rio de Janeiro:

Ciência Moderna, 1999.

GOIS, F. C. de. Corel Photo-Paint9 (guia prático). São Paulo: Érica, 2000.

HOPPE, A. Adobe Photoshop: 6 e.d. Santa Catarina: Photos 2008.

HORIE, R. M.; FUSCO, L. Projetos gráficos utilizando o CorelDraw 9, PhotoShop

5.5, PageMaker 6.5 e Acrobat 4. São Paulo: Érica, 1999.

10

HUNT, S. CorelDraw 9 – design. São Paulo: Market Books, 1999.

KELBY, S. Photoshop CS. Rio de Janeiro: Ciência Moderna 2005.

PASCHAL, F. de. PageMaker 6.5: layout e acabamento de página. São Paulo: Erica,

1999.

9.4 MATEMÁTICA DISCRETA

Ementa

Conjuntos. Funções. Relações sobre conjuntos: relações de equivalência e de

ordem. Indução matemática. Recursão. Sistemas algébricos. Lógica e circuitos lógicos:

linguagens simbólicas, tabelas-verdade, equivalência lógica, funções booleanas,

diagramas de Karnaugh. Reticulados. Monóides. Grupos. Anéis. Teoria dos códigos:

canal binário simétrico, código de blocos, matrizes geradoras e verificadoras, códigos de

grupo, códigos de Hamming. Teoria dos domínios: ordens parciais completas,

continuidade, ponto fixo, domínios, espaço das funções.

Bibliografia

CLAUDIO, D.M. Cálculo Numérico Computacional: Teoria e Prática. 2ª ed. São

Paulo: Atlas, 1994.

RUGGIERO, M. G et al. Cálculo Numérico Aspectos Teóricos e Computacionais. 2ª

ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

STEINBRUCH, Alfredo. Introdução à Álgebra Linear. São Paulo: MacGraw Hill,

1987.

11

9.5 SOFTWARE LIVRE

Ementa

Software livre, história e definições básicas, modelo cooperativo em rede de

desenvolvimento de software. Tipos de licença. Impactos do Software Livre e do Linux

na economia e na sociedade. Aspectos econômicos, políticos, sociais, filosóficos e

educacionais dos programas proprietários. O sistema operacional GNU-Linux e os

principais aplicativos. Trabalho voluntário não-remunerado e a cooperação na produção

de software livre.

Bibliografia

KRSTIC, I. & MURPH, J. O Livro Oficial de Ubuntu2.ed Porto 2009.

NORTON, Peter; GRIFFITH, Arthur. Guia Completo do Linux. São Paulo, Berkeley

Brasil, 2003..

SILBERSCHATZ, A. Sistemas Operacionais com Java. Rio de Janeiro

SILVEIRA, Sérgio Amadeu & CASSINO, João. Software Livre e Inclusão Digital.

São Paulo: Conrad, 2003.

TAURION, C. Software livre: potencialidades e modelos de negócios. São Paulo:

Brasport, 2004.

9.6 ESTRUTURAS DE DADOS

Ementa

Tipos básicos de dados. Listas lineares e suas generalizações: listas ordenadas,

listas encadeadas, pilhas e filas. Aplicações de listas. Árvores e suas generalizações:

árvores binárias, árvores de busca, árvores balanceadas (AVL), árvores B e B+. Árvores

binárias, árvores de busca, árvores balanceadas. Representação de árvores por árvores

binárias. Aplicações das árvores. Organização de arquivos seqüencial, aleatória e

invertida. Algoritmos de busca e classificação. Atividades em Laboratório.

12

Bibliografia

GUIMARÃES, Angelo de Moura. Algoritmo e estrutura de dados. Livros Técnicos e

Científicos, 1985.

MANZANO, José Augusto N.G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo dirigido de

Algoritmos. 5ª ed. São Paulo: Érica, 2000.

_____. Estudos dirigidos de Turbo Pascal. 5ª ed. São Paulo: Érica, 2001.

_____. Programando em turbo pascal 7. São Paulo: Érica, 1996.

RINALDI, Roberto. Turbo Pascal 7.0. 13ª ed. São Paulo: Erica, 2000.

SCHIMITZ, Eber Assis; TELES,Antonio Aníbal de Souza. Pascal e técnicas de

programação. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

SZWARCFITER, J. L; MARKENZOL, L. Estruturas de dados e seus algoritmos. 5ª

ed. São Paulo: Erica, 2000.

VELOSO, P.A. Estruturas de dados. 12ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Prentice/Hall do Brasil, 1989.

ZIVIANI, Nívio. Projeto de algoritmos. São Paulo: Pioneira, 2002.

9.7 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO I

Ementa

Apresentar as principais tecnologias utilizadas para o desenvolvimento de sites

para a WorldWide Web, ressaltando os aspectos inerentes a cada uma delas.

Evolução da Internet

Hipertexto e Linguagens de Marcação

13

HTML

CSS

JavaScript

XML

DTD e XSchema

XHTML

Bibliografia

DOTTA, S. Construção de Sites. São Paulo: Global, 2000.

GOODMAN, D. Java Script, a Bíblia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

MELO, J. Web 2.0 e Mashups: reinventando a internet. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.

MARCONDES, C. HTML 4.0 fundamental: a base da programação para web. São

Paulo: Érica, 2005.

MARTIN, C. O Futuro da Internet. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.

WALNUM, C. Java em Exemplos. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1997.

9.8 METODOLOGIA DA PESQUISA

Ementa

Técnicas de apresentação da comunicação científica, elaboração de trabalhos

científicos, estrutura do relatório técnico.

Bibliografia

DEMO, Pedro. Pesquisa: Princípio Científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1996.

DIONNE, Christian; LAVILLE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia

da pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1986.

14

GALLIANO, Guilherme. O Método Científico: Teoria e Prática. São Paulo: Harbra,

1986.

GIL, Antonio C. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo:

Atlas,1990.

LUCKESI, Cipriano (et alii). Fazer universidade: uma proposta metodológica. 11. ed.

São Paulo: Cortez 2000

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli, E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens

qualitativas. São Paulo: E.P.U., 1986.

LUNA, Sérgio V. de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. Elementos para uma

análise metodológica. São Paulo: Educ, 1996.

MARCONI, Marina, A.; LAKATOS, Eva M. Técnicas de Pesquisa. 3. ed. São Paulo:

Atlas, 1996.

ORTIZ, Hilda B.D. (org.). Cadernos metodológicos 1: diretrizes de Metodologia

Científica. 5.ed. Chapecó: UNOESC, 2001. 123 p.

SANTOS, João Almeida; PARRA, Domingos. Metodologia Científica. São

Paulo:Futura, 1998.

9.9 ORIENTADA A OBJETOS

Ementa

Paradigma de objetos e mensagens. Classes e instâncias. Encapsulamento de

estrutura e comportamento. Hierarquia de classes e herança de propriedades.

Extensibilidade e polimorfismo.

15

Bibliografia

BARNES, David J.; KÖLLING Michael; Programação Orientada a Objetos com

Java. Editora Pearson Prentice Hall. 2004.

CAMARA, F. Orientação a Objetos com .net Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

DEITEL, H.M. Java, como programar. Rio de Janeiro: Bookman, 2003

SANTOS, Rafael. Introdução à Programação Orientada a Objetos usando Java.

Editora Campus. 2003.

SINTES, Anthony. Aprenda Programação Orientada a Objetos em 21 Dias.

EditoraMakron Books, 2002.

WAZLAWICK, Raul S. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a

Objetos. Editora Elsevier (Série Didática da Sociedade Brasileira de Computação),

2004.

9.10 REDES DE COMPUTADORES

Ementa

Evolução das redes de computadores. Organização das redes de computadores.

O modelo OSI e a arquitetura TCP/IP. Padrões da ISO e do IETF. Redes Locais. Projeto

de Redes. Redes de longa distância. Equipamentos de conectividade. TCP/IP.

Algoritmos e protocolos de roteamento. Protocolos de transporte TCP e UDP.

Protocolos de aplicação. Qualidade de Serviço em redes de computadores. Multicast.

ATM. Administração de redes de computadores. Gerência de redes de computadores.

Bibliografia

CARVALHO, T.C.M.B. Arquiteturas de redes de computadores OSI e TCP/IP. São

Paulo: Makron Books, 1997.

16

SOARES, L.F.G; LEMOS, G; COLCHER, S. Redes de computadores das LANs,

MANs e WANs às redes ATM. 6ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

SOUSA, l. b. Redes de computadores dados voz e imagem. 3ª ed. São Paulo: Érica,

2000.

STALLINGS, l. G. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. Rio de Janeiro:

Elsevier, Campus, 2005

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores – Tradução da Terceira

Edição. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

TAROUCO, L.M.R. Rede de computadores locais e de longa distância. São Paulo:

McGraw-Hill, 1986.

9.11 AUDITORIA E SEGURANÇA NA INTERNET

Ementa

Os conceitos e os tipos de ameaças, riscos e vulnerabilidades dos sistemas de

informação (“On-Line”). O conceito e os objetivos da segurança de informações. O

planejamento, implementação e avaliação de políticas de segurança de informações. O

conceito e os objetivos da auditoria de sistemas de informação. Técnicas de auditoria

em sistemas de informação. Softwares de auditoria. Estrutura da função de auditoria de

sistemas de informação nas organizações.

Segurança em E-Business – técnicas e soluções: Assinatura Digital, Criptografia,

Biometria, etc. Engenharia Social. Governança da Segurança da Informação. Políticas

da Segurança da Informação. Auditoria, conceitos e implicações.

17

Bibliografia

BEAL, Adriana. Gestão estratégica da informação: como transformar a informação e

a Tecnologia da Informação em fatores de crescimento e de alto desempenho nas

organizações. São Paulo: Atlas, 2004.

________. Segurança da informação: princípios e melhores práticas para a proteção

dos ativos de informação nas organizações. São Paulo: Atlas, 2005.

FERREIRA, Fernando Nicolau Freitas. Segurança da informação. Rio de janeiro:

Ciência Moderna, 2003.

FERREIRA, Fernando Nicolau Freitas; ARAÚJO, Márcio Tadeu de. Política de

Segurança da Informação: guia prático para elaboração e implementação. Rio de

Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

FONTES, Edison Luiz Gonçalves. Vivendo a segurança da informação: orientações

práticas para as organizações. São Paulo: Sicurezza, 2000.

PLANTULLO, Vicente Lentini. Estelionato eletrônico: segurança na Internet. Curitiba:

Juruá, 2003.

SÊMOLA, Marcos. Gestão da segurança da informação: uma visão executiva. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2003.

TERADA, R. Segurança de Dados: Criptografia em redes de computadores. São

Paulo: Edgard Blucher, 2000.

9.12 BANCO DE DADOS I

Ementa

Visão geral do gerenciamento de banco de dados. Arquiteturade um Sistema

Gerenciador de Banco de Dados. Modelagem e projeto de banco de dados.

Gerenciamento de transações. Controle de concorrência. Recuperação e otimização.

18

Segurança. Bancos de dados distribuídos. Bancos de dados hierárquico, relacional,

orientado à objetos. Datawarehouse, Datamarts. Datamining e OLAP.

BIBLIOGRAFIA

Apostila de Banco de Dados e Apostila de Oracle

DATE, C.J., Introdução ao Sistema de Banco de Dados. Editora Campus.

ELMASRI, R. Sistemas de Banco de Dados. 4.ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2005

FELICIANO, A. NETO; FURLAN, J. D.; HIGA, W. Engenharia da Informação.

Editora Makron.

FURTADO, A.L. & SANTOS, C.S., Organização de Banco de Dados. Editora

Campus.

KERN, VINÍCIOS MEDINA. Banco de Dados Relacionais, Teoria e Prática de

Projetos. Editora Érica. São Paulo.

KORTH, HENRY F. & SILBERRSCHATZ, ABRAHAM, Sistemas de Banco de

Dados. Editora McGraw-Hill.

SETZER, V. Banco de Dados: Conceitosmodelos gerenciadores projeto lógico projeto

físico. 3.ed São Paulo

9.13 DIREITO E LEGISLAÇÃO

Ementa

Noções de legislação trabalhista, comercial e fiscal. Crime e abuso na área de Sistemas

de Informação. Propriedade intelectual e Legislação na área de informática.

Bibliografia

LAMOTTE, N. L. O Profissional de Informática. Aspectos Administrativos e

Legais. Porto Alegre: Sagra, 1993.

19

OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Prática Trabalhista. São Paulo: Atlas, 1995.

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Volume I. 24ª ed. São Paulo:

Saraiva, 1993.

____. Curso de Direito Comercial. Vol. II. 24ª ed. São Paulo: Saraiva, 1993.

SCHNEIDER, Tereza Maria Gasparotto, WACKERRITT, Henriqueta Kapsch Von.

Direito e Legislação. 2ª ed. Porto Alegre: Sagra, 1997.

9.14 ENGENHARIA DE SOFTWARE I

Ementa

Processo de Desenvolvimento de Software

Histórico da produção de software e a origem e os objetivos da Engenharia de Software.

O processo de software e o produto de software. Ciclo de vida de sistemas e seus

paradigmas. Uso de modelos, metodologias, técnicas e ferramentas de análise e projeto

de sistemas (paradigma estruturado e paradigma orientado a objetos). Processo de

desenvolvimento de sistemas de informação para suporte ao processo decisório e

estratégico.

Visão geral e princípios fundamentais da Engenharia de Software. Ciclo de vida

de software e seus vários estágios: análise de requisitos de software, planejamento do

projeto de software, implementação de software, gerenciamento de software, qualidade

de software. Métricas. Reusabilidade de software. Técnicas e estratégias de teste.

Utilização de ferramentas de apoio ao desenvolvimento e documentação de sistemas.

Bibliografia

DAVIS, William S. Análise e projeto de sistema: uma abordagem estrutural. Rio de

Janeiro:LTC, 1987.

DE MARCO, Tom. Controle de projetos de softwares. Rio de Janeiro: Campus, 1989

20

FAGE-JONES, Meilir. Projeto estruturado de sistemas. São Paulo: McGraw-Hill,

1988

FISCHER, Alan T. Case. Rio de Janeiro: Campus, 1990

FURLAN, Acácio Feliciano Neto, HIGA, Wilson, DAVI, José. Engenharia da

informação: metodologia, técnicas e ferramentas. São Paulo: McGraw-Hill, 1988

GHEZZI, C., JAZAYERI, M. e MANDRIOLI D., Fundamentals of Software

Engineering, Prentice Hall, 1991.

HETZEL, William. Guia completo ao teste de software. Rio de Janeiro: Campus,

1987

JACKSON M. A., Software Requirements and Specifications: A Lexicon of

practice, principles and prejudices, Addison-Wesley, 1995

Periódicos: Comm. ACM; IEEE Transactions on Software Engineering

PRESSMAN, ROGER S., Software Engineering: A Practitioner´s approach, 4th

ed.,

McGraw-Hill, 1997.

____. Engenharia de Software, tradução José Carlos Barbosa dos Santos;revisão

técnica José Carlos Maldonado, Paulo Cesar Masiero, Rosely Sanches, São Paulo,ed.

Makron Books, 1995.

SOMMERVILE, IAN, Software Engineering, 4th

ed., Addison-Wesley, 1992.

STEVENS, Wayne P. Projeto estruturado de sistemas. Rio de Janeiro: Campus, 1988

VARD, Paul T. Desenvolvimento sistemas sem complicação. Rio de Janeiro: LTC,

1987

VEINBERG, Gerald M. Redefinindo a análise e o projeto de sistemas. São Paulo:

McGraw-Hill, 1990

21

WARNIER, Jean-Dominique. Lógica de construção de sistemas. Rio de Janeiro:

Campus, 1984.

YORDON, Edward. Administrando o ciclo de vida do sistema. Rio de Janeiro:

Campus, 1989.

____. Administrando técnicas estruturadas. Rio de Janeiro: Campus, 1988.

9.15 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO II

Ementa

Apresentar os conceitos e práticas de programação necessárias à administração e criação

de conteúdos dinâmicos, em sites institucionais e empresarias, em Intranet ou na

Internet. Aplicar conceitos no desenvolvimento de web-sites dinâmicos. Publicação

dinâmica de conteúdo. Conectividade com banco de dados. Tecnologias para

administração e disponibilização de conteúdos dinâmicos.

Bibliografia

CANTÙ, Marco. Dominando o Delphi 5 "A bíblia". Ed. Makron.

E.A. Schmitz, A.A.S. Teles, Pascal e Técnicas de Programação, Livros Técnicos e

Científicos Editora, 1985.

FARRER et al. Programação Estruturada de Computadores - Pascal Estruturado,

Editora Guanabara, 1985.

FIELDS, D. K. Desenvolvendo na Web com JavaServerPages. Rio de Janeiro:

Ciência Moderna, 2000.

LOBO, Rodrigo. Incrementando o Delphi. Ed. Advanced.

MANZANO,José Augusto.Programando em Turbo Pascal7. São Paulo: Érica, 1996.

22

PACHECO, Xavier e TEIXEIRA, Steve. Delphi 5 Developer's Guide (Developer's

Guide Series).

Turbo Pascal 7.0 Rinaldi - Ed. Campus Turbo Pascal - Guia de Consulta Rápida

9.16 BANCO DE DADOS II

Ementa

Linguagem de definição e manipulação de dados (SQL). Gerenciadores de banco

de dados Cliente Servidor. Recuperação integridade, segurança e concorrência da base

de dados. Banco de dados distribuídos e modelo de dados e sistemas de gerenciamento

de banco de dados não convencional. Banco de dados orientado a objeto. Estudo de

caso. Aplicações. Atividades em Laboratório.

Bibliografia

FELICIANO, ACÁCIO NETO; FURLAN, JOSÉ DAVI E HIGA, WILSON,

Engenharia da Informação. Editora Makron.

FURTADO, A.L. & SANTOS, C.S., Organização de Banco de Dados. Editora

Campus.

KERN, VINÍCIOS MEDINA. Banco de Dados Relacionais, Teoria e Prática de

Projetos. Editora Érica. São Paulo.

KORTH, HENRY F. & SILBERRSCHATZ, ABRAHAM, Sistemas de Banco de

Dados. Editora McGraw-Hill.

OLIVEIRA, C. H. PostgreSQL 8.3.0 interativo. 4.ed. São Paulo: Eddison-Wesley,

2005

SUEHRING, S. MySQL a bíblia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.

23

9.17 COMÉRCIO ELETRÔNICO

Ementa

O que é o Comércio Eletrônico; Síntese Histórica de sua evolução; Conceitos básicos;

tipos de Comércio Eletrônico; Como funciona; Principais diferenças em relação ao

Comércio tradicional; O Comércio Eletrônico entre Empresas (B2B); O varejo

Eletrônico (B2C); Comércio Eletrônico entre Empresas e o setor Publico (B2G); O CE

de bens tangíveis e intangíveis; O negócio Eletrônico ( E-Business); Componentes do

E-Business; A loja virtual; Como a empresa deve planejar sua presença e participação

no CE; Situação atual do CE no Brasil e no mundo; Perspectivas e Tendências.

Bibliografia

ALBERTIN, L. A. Comércio eletrônico - modelo, aspectos e contribuições de sua

aplicação.3. ed. São Paulo: Atlas, 2001

LAVIERE, João Vicente. Comércio eletrônico: validade jurídica dos contratos. In:

Anais do 12º Seminário Internacional de Direito de Informática e Telecomunicações da

ABDI, Vol. 2, 1998.

MONÇORES, P. O comércio eletrônico aplicado à compras. Anais do 1° Congresso de

e-commerce do Paraná, julho, 2001

SANTOS, Manoel J. Pereira e ROSSI, Mariza Delapiene. Aspectos Legais do Comércio

Eletrônico - Contratos de Adesão. In: Anais do XIX Seminários Nacional de

Propriedade Intelectual da ABDI, 1999.

9.18 ENGENHARIA DE SOFTWARE II

Ementa

Análise e projeto de sistemas no modelo estruturado (Diagrama de fluxo de

dados, dicionário de dados e descrição da lógica de processos). Características gerais de

24

uma metodologia estruturada e sua aplicabilidade no projeto estruturado de sistemas.

Conceitos básicos e características de tecnologia baseada em objetos. Modelagem de

objetos (conceitos de objeto e classes, associações, agregação, generalização, herança e

diagrama de objetos). Modelagem dinâmica (eventos e estados, operações e

concorrência). Análise e projetos orientados a objetos.

Bibliografia

FOWLER, Martin. UML Essencial. Ed. Bookmann, 2000.

HARMON, Paul. Understandign UML: the developer´s guide. San Francisco:

Morgan Kaufmann Publishers, 2001.

LARMAN, Craig. Utilizando UIML e Padrões. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2000.

MEYER, Bertrand. Object-Oriented Software Construction.Ed. Prentice Hall, 1997.

RUMBAUGH, James et al. Modelagem e projetos baseados em objetos. Rio de

Janeiro: Campus, 1994.

9.19 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Ementa

Desenvolvimento e implantação de um trabalho prático de final de curso na área

de sistemas para Internet, que pode ser realizado na própria instituição ou em empresa

pública ou privada ou instituições.

Excetuando-se o caso em que o tema seja um projeto de implantação complexa,

este trabalho deve ter obrigatoriamente, significativa parcela de uso no computador pelo

aluno.

9.20 TECNOLOGIAS JAVA

Ementa

Livre assunto de relevância da área de JAVA.

25

Apresentar tecnologias e linguagens a serem utilizadas na programação para a web

(protocolo HTTP). Ao final desta disciplina o aluno deverá implementar sistemas de

Informação para a web, emvárias camadas e utilizando-se de interfaces de programação

de aplicações (APIs) básicas ou de frameworks especializados para a programação na

web.

Common Gataway Interface. Outras arquiteturas de gateway para a Web. Componentes

para programação na camada WEB. Inter-conectividade com Bancos de Dados. Padrões

de Projeto para a Web. Componentes de Interface(Javabeans). Frameworks para

programação na web.

Bibliografia

AULT, Michael R. Oracle 8. Administração e Gerenciamento. Livraria e Editora

Infobook.

BAUER, C. Java persistence com hibernate. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.

COSTA, L. C. M. Java Avançado. 2. Ed Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

HEMRAJANI, A. Desenvolvimento ágil em Java com Spring, Hibernate e Eclipse.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

9.21 TEORIA E PRÁTICA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Ementa

Sistemas de informação de suporte ao processo decisório tático e estratégico (SAD,

SIG, EIS).

Tecnologias de informação aplicadas à sistemas de informação de suporte ao processo

decisório estratégico e tático. Desenvolvimento de sistemas de informação de suporte ao

processo decisório tático e estratégico. Características e funcionalidades de sistemas de

informação de nível tático e estratégico nas organizações.

26

Bibliografia

BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de Informação: um enfoque gerencial. São Paulo,

1996.

CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: tecnologia da informação e a

empresa do século XXI. São Paulo: Atlas, 1998.

GIL, Antonio de L. Sistemas de informações: contábil, financeiros. São Paulo: Atlas,

1995.

MAÑAS, Antonio V. Administração de sistemas de informação: como otimizar a

empresa por meio dos sistemas de informação. São Paulo: Atlas, 1999.

OLIVEIRA, D.P.R. Sistemas de Informações Gerenciais: Estratégias, Táticas

Operacionais São Paulo: Atlas, 1992.

9.22 EMPREENDEDORISMO

Ementa

Conceito de empreendimento, empreendedorismo e intra-empreendedorismo. Perfil do

empreendedor.

Geração de idéias. Busca de informações. Mecanismos e procedimentos para criação de

empresas.

Gerenciamento e negociação. Qualidade e competitividade. Marketing pessoal e

empresarial. Gestão do empreendimento.

Empreendedorismo: a importância da iniciativa empresarial no desenvolvimento

econômico. O conceito de empreendedorismo. Nasce-se ou forma-se empresário? A

inovação e o espírito empreendedor. A criatividade na inovação do processo

empreendedor. As oportunidades e os riscos. As freqüentes armadilhas na iniciativa

empresarial. A dinâmica atual do conhecimento científico-tecnológico na iniciativa

empresarial. A necessidade de conhecimento científico e tecnológico na capacitação

empresarial. O processo empreendedor. Tipos de empreendimentos. A gestão das micro

27

e pequenas empresas. Suporte mercadológico, financeiro, pessoal e legal para a abertura

e o desenvolvimento de um negócio. As possibilidades de sucesso e de fracasso. O

Plano de negócios.

Bibliografia

ASSUNÇÃO, A J. Gestão sem medo: muito se pode criar, tudo se pode mudar. São

Paulo: Saraiva, 2007.

DORNEAS, J.C.A Empreendedorismo: transformando idéiasem negócios. Rio de

Janeiro: Campus, 2001.

MARCOVITCH, J. Pioneiros e empreendedores a saga do desenvolvimento no

Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007. Vol. I e II

RAMOS, F.H. Empreendedores: histórias de sucesso. São Paulo: Saraiva, 2007.

9.23 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Ementa

Caracterização da natureza e objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso. Elaboração

do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso. Execução e acompanhamento do

Trabalho de Conclusão de Curso.

Elaboração do Relatório Final do Trabalho de Conclusão de Curso. Apresentação do

Trabalho de Conclusão de Curso perante banca examinadora.

9.23.1 OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao aluno a condição de desenvolvimento do seu trabalho de

conclusão do curso.

O estágio curricular é a ação que é fundamentada no desenvolvimento de um

trabalho, baseado nos conhecimentos adquiridos durante o curso e fundamentado na

metodologia científica e prática.

28

A prática aliada a teoria vem a ser a melhor forma de comprovar a utilidade e

aplicação dos conhecimentos adquiridos

9.23.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar ao aluno condições de experiências práticas em consonância com

seu aprendizado no curso, visando complementar o processo de formação

profissional.

Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de sua capacidade científica na área de

atuação.

Realizar trabalho de pesquisa abordando as várias etapas da ação: planejamento,

execução e avaliação.

Transmitir padrões e princípios de ética profissional, necessários ao exercício da

profissão.

Bibliografia

- Literaturas de Metodologia científica;

- Literaturas das diversas áreas de informática, referente a cada projeto.

9.24 MARKETING

Ementa

O papel da função empresarial marketing e seus objetivos. Principais processos de

marketing. O conceito e os objetivos da administração de marketing. As necessidades

de informação de marketing. A relação entre sistemas de informação e a função

empresarial marketing.

Aplicação do marketing no processo de divulgação de produto Web; Marketing e

relacionamento na cadeia produtiva digital; Promoção e divulgação de produtos Web.

Os Meios Eletrônicos ao Serviço do Marketing de Relacionamento Vínculo com o

Cliente.

Bibliografia

GORDON, I.P. Marketing de relacionamento: estratégias, técnicas e tecnologias para

conquistar clientes e mantê-los para sempre. São Paulo: Futura, 2000.

29

McKENNA, R. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas para a era do

cliente. 10 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

NAVARRO, L. O que a universidade não ensina e o mercado de trabalho exige. São

Paulo: Saraiva, 2007.

SANDHUSEN, et al. Marketing básico. São Paulo: Saraiva, 2007.

9.25 GERÊNCIA DE PROJETOS DE SOFTWARE

Ementa

O conceito e os objetivos da gerência de projetos. Abertura e definição do escopo de um

projeto.

Planejamento de um projeto. Execução, acompanhamento e controle de um projeto.

Revisão e avaliação de um projeto. Fechamento de um projeto. Metodologias, técnicas e

ferramentas da gerência de projetos. Modelo de gerenciamento de projeto do Project

Management Institute.

Bibliografia

AMBLER, S. Análise e Projeto Orientado a objeto.(ver ano e autor)

DELGADO, N. Gerência de projetos. Revista Bate Byte, Curitiba, CELEPAR.

PRESSMANN,R.S. Engenharia de Software. São Paulo: Makron Books, 1997.

VALERIANO, D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e

engenharia. São Paulo: Makron Boosk, 1998.

9.26 TÓPICOS AVANÇADOS EM PROGRAMAÇÃO

Ementa

Livre assunto de relevância da área de sistemas.

30

Bibliografia

CANTÙ, Marco. Dominando o Delphi "A bíblia". Ed. Makron. ISBN: 8534610460.

FRANKLINT, Kleitor. Delphi para Internet com Banco de Dados. O guia. Editora

Érica. 2000.

COMPLEMENTAR

AULT, Michael R. Oracle 8. Administração e Gerenciamento. Livraria e Editora

Infobook.

LOBO, Rodrigo. Incrementando o Delphi. Ed. Advanced. ISBN: 8586916218.

OLIVEIRA, Wilson José de, Programando Bando de Dados Oracle com

Delphi.Ed.Visual Books.1999. Florianópolis, SC.

PACHECO, Xavier e TEIXEIRA, Steve. Delphi Developer's Guide (Developer's

Guide Series).ISBN: 0672312840

SIERRA, K. Certificação Sun para Programador Java 5:2.ed Rio de Janeiro: Alta

Books, 2006

31

10 APÊNDICE A -Atendimento à Diligência Instaurada em 22/05/13.

Atendimento à Diligência Instaurada em 22/05/13, pela Diretoria de Regulação da

Educação Superior – SERES/MEC, com base no Processo 201209337, do Curso de

Tecnologia em Sistemas para Internet.

A Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI, em face do que

preceitua a Lei 10.436 de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o Decreto nº 5626 de 22 de dezembro de

2005, que regulamenta a Lei supra citada e que trata entre outros aspectos, da

inclusão de Libras como disciplina curricular, e finalmente, atendendo a

solicitação da diligência da DIREG/SERES/MEC, que determina com

propriedade a oferta de Libras como disciplina optativa na organização

curricular do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, ouvido o

Colegiado do curso e contando com a posterior homologação do Conselho

Superior da Vizivali, a disciplina optativa de dois créditos será ofertada no

primeiro semestre do curso, sendo incluída assim de forma definitiva na matriz.

No Projeto Político Pedagógico do curso em questão, será apontado

ainda um rol de disciplinas optativas, entre as quais a Libras, ficando a cargo

dos alunos a escolha da disciplina a ser oferecida para aquele semestre – ver

tabela 1 abaixo:

Tabela 1 – Matriz curricular do 1º semestre do curso de Tecnologia em Sistemas para

Internet.

Sem. Disciplina CH Créd.

Algoritmos 120 06

Arquitetura de Computadores 80 04

Computação Gráfica 80 04

Matemática Discreta 40 02

Software Livre 80 04

Disciplina Optativa 40 02

Subtotal 440 22

Disciplina Optativa (OP):

Língua Brasileira de Sinais – Libras CH: 40 - Crédito: 02

32

Sem. Disciplina CH Créd.

Estruturas de Dados 80 04

Linguagens de Programação I 80 04

Metodologia da Pesquisa 40 02

Orientação a Objetos 120 06

Redes de Computadores 80 04

Subtotal 400 20

Sem. Disciplina CH Créd.

Auditoria e Segurança na Internet 80 04

Bancos de Dados I 80 04

Direito e Legislação 40 02

Engenharia de Software I 80 04

Linguagens de Programação II 120 06

(IHC) Interface Humano Computador (OP) 40 02

Subtotal 440 22

Disciplina Optativa (OP):

(IHC) Interface Humano Computador CH: 40 - Crédito: 02

Sem. Disciplina CH Créd.

Bancos de Dados II 80 04

Comércio Eletrônico 80 04

Engenharia de Software II 80 04

Estágio Supervisionado I 80 04

Tecnologias Java 80 04

Teoria e Prática dos Sistemas de Informação 40 02

Subtotal 440 22

Sem. Disciplina CH Créd.

Empreendedorismo 40 02

(IA) – Inteligência Artificial (OP) 40 02

Estágio Supervisionado II 80 04

Marketing para Internet 80 04

Prática e Gerenciamento de Projetos 120 06

Tópicos Avançados em Programação 80 04

Subtotal 440 22

Total de Horas do Curso 2.040

Fonte: Projeto Político do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet

Disciplina Optativa (OP):

(IA) Inteligência Artificial CH: 40 - Crédito: 02