PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - E F M NORMAL · 7 2-APRESENTAÇÃO A busca da qualidade de ensino...
Transcript of PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - E F M NORMAL · 7 2-APRESENTAÇÃO A busca da qualidade de ensino...
1
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO E NORMALAto de criação: Res. 2514/81 de 17/11/81
Rec.do Estabelecimento – Res. 1394/82 de 04/06/82Av. Goiás, 1545 – Jardim Horizonte / Fone (43) 3538 – 1558
Andirá - Paraná / CEP: 86.380-000
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DIRETORA: SORAYA SALA RAMOS
DIRETOR AUXILIAR: CLAUDINÉIA DA CRUZ CARDOSO
ANO2010
2
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFM
HABILITAÇÕES: Ensino Médio
Ensino Fundamental
Educação Profissional
Educação Especial
“A diferença básica entre uma
escola pública ruim e uma boa
é o nível de envolvimento da
comunidade. Atrás de uma
escola pública de boa qualidade
há uma APMF forte, uma
diretoria engajada e o apoio da
comunidade.”
Paulo Renato de Souza
3
SUMÁRIO
2. Apresentação..............................................................................07
3. Identificação do Estabelecimento...............................................08
4. Objetivos Gerais do PPP..............................................................09
5. MARCO SITUACIONAL...................................................10
5.1. Organização da Entidade Escola....................................................11
5.1.1. Turnos de Funcionamento.......................................................11
5.1.2. Modalidades de Ensino...........................................................11
5.1.3. Diretor, Diretor-Auxiliar,Professores, Pedagogos e Fun-
cionários..................................................................................13
5.1.4. Ambientes Pedagógicos..........................................................14
5.2. Histórico da Realidade..................................................................15
5.3. Dados Históricos da Instituição.....................................................17
5.4. Caracterização da Comunidade Escolar........................................20
5.5. Programa PDE-Escola....................................................................21
5.6. Porte da Escola..............................................................................21
5.7. Regime Escolar.............................................................................21
5.8. Classificação.................................................................................22
5.9. Promoção......................................................................................23
5.10. Regime de Progressão Parcial.......................................................26
5.11. Quantidade de Profissionais em cada setor..................................26
5.12. Problemas existentes no colégio...................................................26
5.12.1. Índice de Aproveitamento Escolar......................................26
5.12.2. Análise crítica dos resultados..............................................28
5.12.3. Contradições e conflitos presentes na prát. Esc.................29
5.12.4. Formação Inicial e Continuada de cada segmento de
professores e funcionários..................................................29
5.12.5. Organização do tempo e do espaço, equipamentos fí-
sicos e pedagógicos............................................................30
5.12.6. Relações de Trabalho na escola(professores, pedago-
gos, alunos, diretores, funcionários e pais..........................31
4
5.12.7. Critérios de Organização de Hora-Atividade........................31
5.12.8. Inclusão................................................................................32
5.13. Gestão Escolar..............................................................................33
5.13.1. Conselho de Classe....................................................33
5.13.2. Conselho Escolar.......................................................33
5.13.3. Grêmio Estudantil......................................................34
5.13.4. APMF..........................................................................34
5.13.5. Participação dos Pai...................................................34
5.13.6. Critérios de organização e distrib. de turmas............35
6. MARCO CONCEITUAL....................................................36
6.1. Fundamentação Teórica do Colégio.................................................37
6.1.1. Princípios Norteadores da Educação....................................38
6.1.2. Objetivos do Colégio............................................................39
6.1.3. Diretrizes Curriculares q/ norteiam a ação do col................39
6.1.4. Concepções do Est. da Criança e do Adolescente................40
6.1.5. Concepção das Capacitações Continuadas..........................40
6.1.6. Concepção de Homem, Sociedade, Cultura, Mundo,
Educação, Escola, Conhecimento, Tecnologia, Ensino
Aprendizagem, cidadania.....................................................41
6..1.7. PDE- Escola..........................................................................42
6.1.8. Concepção de Tempo e Espaço na Escola........................... 42
6.1.9. Administração Colegiada.....................................................42
6.1.10. Concepção de Hora-Atividade..............................................43
6.1.11. Concepção de Plano de Trabalho Docente...........................43
6.1.12. Concepção de Conselho de Classe...................................... 44
6.2. Concepção de Tempo Escolar.........................................................45
6.3. Organização Curricular.................................................................. 46
6.4. Matriz Curricular............................................................................ 47
6.5. Resolução CP nº17/04 e Lei Completar 11645/08......................... 47
6.6. Lei13381/01- obrigatoriedade do Ens. Hist. do Pr..........................47
6.7. Lei nº11788/08- Lei do Estágio não obrigatório.............................47
6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia..................................................... 48
5
6.9. Concepção das Ações Didático-Pedagógicas................................48
6.10. Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneo.................49
6.11. Concepção de Diversidade............................................................51
6.12. Concepção Curricular....................................................................52
6.13. Concepção de Avaliação...............................................................53
6.14. Planos de Avaliação......................................................................55
7.MARCO OPERACIONAL...................................................58
7.1. Plano de Ação........................................................................59
7.1.1. Objetivos, metas, ações administrativas e político-
pedagógicas.................................................................59
7.1.2. PDE-Escola...................................................................59
7.1.3. Facilitadores da Aprendizagem....................................59
7.1.4. Intervenção constante do professor no processo de
ensino-aprendizagem do aluno...................................59
7.1.5. Organização da Hora -Atividade, Reuniões Pedagógicas,
e Conselho de Classe...................................................60
7.1.6. Recuperação de Estudos e Progressão Parcial.............62
7.1.7. Encaminhamentos e ações concretas ( sobre as dificul-
dades de aprendizagem do aluno)..............................62
7.1.8. Procedimentos de Recuperação de Estudos e Progres -
são Parcial...................................................................63
7.1.9. Plano de Trabalho Docente..........................................63
7.1.10. Diretrizes para avaliação geral de desempenho.........64
7.1.11. Recursos Financeiros...................................................66
7.1.12. Organização Interna do Colégio...................................67
7.1.13. Relações entre aspectos admin. E pedagógicos..........79
7.1.14. Qualificação dos Equipamentos pedagógicos..............80
7.1.15. Família e comunidade..................................................80
7.2. Redimencionamento da Gestão Democrática.......................81
7.2.1. Conselho Escolar...........................................................81
7.2.2. Conselho de Classe........................................................82
7.2.3. Grêmio Estudantil..........................................................83
6
7.2.4. Eleição do Aluno Representante de Turma.....................83
7.2.5. APMF...............................................................................84
7.3. Formação Continuada............................................................85
7.4. Ações Didático-Pedagógicas..................................................85
8. Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico.................87
9. Conclusão...................................................................................87
10. Bibliografia................................................................................88
11. ANEXOS.....................................................................................90
7
2-APRESENTAÇÃO
A busca da qualidade de ensino exige da escola a existência de um
projeto educacional construído pelo conjunto dos educadores e de toda
comunidade escolar e local, para que sejam assumidos compromissos tanto no
seu conteúdo quanto na sua direção.
De acordo com a LDB nos Art.12, 13, 14 o colégio ao elaborar e executar
sua proposta pedagógica deve assegurar o cumprimento dos dias letivos, os
planos de trabalho de cada docente, promover meios para recuperação dos
alunos de menor rendimento, articular processos de integração entre pais,
escola e toda sociedade. Ainda fica claro que é direito e dever de todos os
profissionais da educação e da comunidade, dentro de uma gestão
democrática, participar da elaboração do presente PPP. O Colégio também têm
como referência o Estatuto do Menor e do Adolescente – ECA, buscando
sempre garantir os direitos e deveres dos alunos aqui matriculados.
A elaboração deste projeto requer da escola a explicitação e discussão
sobre as concepções de educação que estão presentes entre seus
componentes. Deve-se buscar a participação coletiva na elaboração do
PROJETO.
O PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO, assim constituído, permitirá o
remanejamento das práticas educativas a partir dos resultados obtidos, pois é
pelo currículo que se instrumentaliza o aluno para interpretar e compreender a
realidade em que vive, dando-lhe condições para intervir e atuar, de forma
responsável, reflexiva e crítica na sociedade.
8
3. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1. Nome colégio: Colégio Estadual Durval Ramos Filho- EFM / Código: 0266
3.2. Município: Andirá – PR / Código: 110
3.3. Dependência Administrativa: Estadual / Código: 02
3.4. NRE: Jacarezinho / Código: 17
3.5. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
3.6. Ato de Autorização do Colégio:
Resolução nº 2514/81 de 17/11/81
3.7. Ato de Reconhecimento do Colégio:
Resolução nº 915/98 de 29/04/98
3.8. Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar:
Nº 040/08 de 13/02/08
3.9. Distância do Colégio do NRE: 30 KM
3.10. Local: Zona Urbana
3.11. Endereço: Avenida Goiás - 1545
3.12. Telefone/ Fax: 433538-1558
E-mail: [email protected]
9
4 . OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:
- Oportunizar a escola a descobrir sua identidade própria, adequando a
proposta pedagógica da SEED, às suas necessidades físicas,
pedagógicas e sociais;
- Desafiar e organizar o trabalho coletivo e solidário no colégio;
- Buscar o envolvimento da comunidade, visando a melhoria da
qualidade de ensino;
- Analisar os resultados do ensino-aprendizagem, oportunizando toda a
comunidade a fazer sugestões para melhoria do ensino-aprendizagem;
- Instituir a interação e a participação democrática de todos;
- Efetivar a ação educacional valorizando a ética, a formação de
atitudes, a solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade.
10
5-MARCO SITUACIONAL
11
5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1.1. TURNOS DE FUNCIONAMENTO:
O Colégio Estadual Durval Ramo Filho, oferta o Ensino Fundamental,
Médio e Profissional - Formação de Docentes/A.E., funcionando nos turnos
diurno e noturno.
PERÍODO HORÁRIO
Matutino 7:30 hs. às 11:45 hs .
Vespertino 13:00hs às 17:20 hs
Noturno 19:00 hs às 23:00 hs.
5.1.2 MODALIDADES DE ENSINO
Nosso estabelecimento oferta as seguintes Modalidades de Ensino:
- Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries
- Ensino Médio
- Educação Profissional- Formação de Docentes- Integrado
Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos
No período matutino o Colégio oferta Ensino Fundamental e
Ensino Médio num total de 07 turmas:
SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS
1ª 02 77
2ª 02 64
3ª 02 53
8ª 02 74
- 08 268
12
O período vespertino oferece o Ensino Fundamental, distribuído em 10
turmas de 5ª e 6ª séries:
SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS
5ª 03 98
6ª 04 88
7ª 03 75
- 10 261
O período noturno oferece o Curso de Ensino Médio com 03 turmas:
SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS
1ª 01 44
2ª 01 39
3ª 01 44
- 03 127
O período noturno oferece o Curso de Formação de Docentes Integrado
e Por Disciplinas com 04 turmas:
SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS
2ª 01 15
2ª – (A E) 01 18
3ª 01 17
4ª 01 24
- 04 74
13
O período noturno oferece o Ensino Fundamental, distribuído em
02 turmas de 7ª e 8ª séries:
SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS
7ª 01 28
8ª 01 34
- 02 62
5.1.3. Diretor, Diretor-Auxiliar, Professores, Pedagogos,
Funcionários:
CARGO TOTAL
Diretor 01
Diretor-Auxiliar 01
Professores 53
Secretária 01
Auxiliar –Administrativo 05
Pedagogos 05
Auxiliar de Serviços Gerais 10
5.1.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS:
O Colégio Estadual Durval Ramos Filho – EFM é composto por dois prédios
separados por uma rua e possui as seguintes dependências:
DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE
Salas de Aula 10
Salas de aula utilizada de Manhã 10
Salas de aula utilizada à Tarde 10
14
Salas de Aula utilizadas à Noite 09
Salas de Apoio Pedagógico 01
Sala de Vídeo -
Biblioteca -
Laboratório de Ciências -
Laboratório de Informática (Paraná Digital) 01
Quadras Descobertas 00
Quadra Coberta 01
Equipe Pedagógica 01
Cozinha 01
Refeitório 01
Banheiros masculinos 01
Banheiros Femininos 01
Cantina 01
Secretaria 01
Sala da Direção 01
15
5.2. BREVE HISTÓRICO DA REALIDADE
O COLÉGIO NO ATUAL CONTEXTO DA REALIDADE
O Colégio, baseado nas ideias de Gardner, reconhece que o processo de
mudança da prática escolar é demorado e que, mais do que investigativo
financeiro, exige crença na real possibilidade de desenvolvê-lo, bem como
vontade de implementá-lo, por parte de todos os envolvidos. A forma mais
adequada de falar em mudança escolar seria a metáfora de construir uma
nova comunidade.
O que presenciamos na atualidade, a emergência de um mundo que se
edifica, fortalece e se expande, via de regra pela disputa de um mercado
econômico internacionalizado e desterritorializado não mais restrito à fronteira
de cada país, de cada continente necessita ser confrontado.
Alguns questionamentos são apontados com propulsores dessas novas
bases: o avanço e a produção de novas tecnologias; o advento da globalização
da economia e das comunicações; a efetivação de uma sociedade do
conhecimento e a da informação. Estes fatos têm afetado as escolas e as
políticas públicas educacionais no Brasil. Nos dias atuais, considera-se a
educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma
nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce,
aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil
tenha avançado neste campo nas últimas décadas, há muita a ser feito.
Pesquisas apontam um crescimento no nível de escolaridade do povo
brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de
desenvolvimento do país.
No Estado do Paraná, a educação apresentou grande progresso e tem os
seguintes princípios educacionais:
• Educação com direito do cidadão;
• Universalização do ensino;
16
• Escola pública gratuita e de qualidade;
• Combate ao analfabetismo;
• Apoio à diversidade cultural;
• Gestão democrática.
O Paraná possui também os seguintes programas que garantem uma
educação de qualidade, Programas estes aderidos pelo Colégio Estadual Durval
Ramos Filho – EFMN:
• Ação Jovem e Cidadania;
• Jogos Colegiais;
• Programa “Fera e Com ciência”
• Garantia de Realizar Estágio não obrigatório
• Escola Democrática;
• Escola para todos;
• Formação inicial e continuada dos profissionais de educação;
• Inovações Tecnológicas;
• Todo aluno aprendendo;
• Programa Casa do Zelador;
• Programa de resistência às drogas;
• Programa PDE-Escola.
17
Para que essa nova comunidade seja viável, todos seus membros devem
trabalhar juntos ao longo do tempo, estabelecendo seus objetivos e criando
meios para atingi-los, mecanismos para avaliar os processos e métodos para
mudar o rumo quando necessário, fazendo as correções adequadas. Nessa
comunidade, os membros reconhecem suas diferenças e se esforçam para
conversar construtivamente, buscando pontos de concordância.
Reconhece também que já não é mais possível que nos contentemos em
deixar com a escola a exclusividade dos encargos profissionais. Essa opção não
é mais viável, pois as crescentes demandas cognitivas da educação, os graves
problemas sociais e a necessidade de apoio aos alunos vão muito além do
período em que as crianças ficam na escola. Por isso, é essencial estabelecer
parcerias com outros indivíduos e com instituições que contribuam para o
processo educacional.
Além do apoio da família, sugere-se que profissionais liberais e
instituições comerciais, se envolvam mais intimamente no processo
educacional. A colaboração pode ocorrer inclusive sob a forma de apoio
material – equipamentos e organização do espaço físico. Pessoas interessadas
podem ajudar a montar um coral, acompanhar os alunos em viagens, ou
produzir materiais dedicados ao estudo da criança e do jovem na escola atual.
Há muito tempo descobrimos que, em conjunto, se consegue resolver
mais adequadamente os problemas: a escola e a comunidade estão presentes
nas discussões dos aspectos educacionais e são criadas situações nas quais a
escola estende sua função pedagógica para fora de si mesma ou a comunidade
influencia os destinos da escola. A comunidade começa a perceber melhor o
que seria um bom atendimento escolar e a escola aprende a ouvir sugestões e
aceitar influências.
Na busca de soluções, as interações se combinam e se aprende a
explorar possibilidades, buscar alianças e parcerias. Todos assumem sua
parcela de responsabilidade. Nesse percurso, a comunidade, a escola, os
alunos, todos enfim caminham para a conquista da cidadania.
18
3. - HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO-EFMN
Com a Resolução nº 2514/81, o Complexo Escolar Professora “Olga
Iesbik” – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, passou a denominar-se
Complexo Escolar Professora “Olga Iasbik” – Ensino Regular e Supletivo
de 1º Grau e Ensino de 2º Grau, incluindo os seguintes Estabelecimentos
de Ensino:
- Colégio Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus;
- Escola Barbosa Ferraz – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau;
- Escola Ana Nery – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.
Com a Resolução nº 2517/81 de 06 de novembro de 1981, deu-se a
Reorganização dos seguintes Estabelecimentos de Ensino:
- Colégio Comercial Estadual “Euclides da Cunha”;
- Escola Normal Colegial Estadual “Dr. Agostinho Ermelino de Leão”;
- Escola Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus.
A Escola Técnica de Comércio “Euclides da Cunha” foi criada pela Lei
Municipal nº 103 de 11 de julho de 1954, com a autorização do MEC nº
4.973/54, foi estadualizada, passou a denominar-se Colégio Estadual “Euclides
da Cunha”.
A Escola Normal Colegial “Dr. Agostinho Ermelino de Leão” , criada pelo
Decreto nº 1.001 de 19 de março de 1956, com a denominação de Escola
Normal Secundária de Andirá, passou à denominação de Escola Normal
Colegial Estadual “Dr. Agostinho Ermelino de Leão” em 1958, por determinação
da Secretaria de Estado da Educação.
O Colégio Comercial Estadual “Euclides da Cunha” e a Escola Normal
Colegial Estadual “Dr. Agostinho Ermelino de Leão”, para atender a exigência
da Lei nº 5.692/71, passaram a formar o Colégio Euclides da Cunha – Ensino de
2º Grau, pelo Parecer nº 0053/79 do Conselho Estadual de Educação, tendo
sido aprovado o projeto de implantação gradativa a partir do ano letivo de
1979.
Pela Resolução nº 1.394/82 de 19 de maio de 1982, fica reconhecido o
Colégio Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus, conforme o Parecer nº
0084/82 do Conselho Estadual da Educação.
19
Estas duas instituições de Ensino foram instaladas na Rua São Paulo, nº
68 nas dependências da Escola Ana Nery e, em 1980 foram transferidas para
Avenida Goiás nº 1545, em prédio próprio.
A Escola Durval Ramos Filho – Ensino de 1º Grau, foi instalada anexa ao
Posto de Puericultura em 1960, sendo uma extensão do Grupo Escolar Ana
Nery, pelo Decreto nº 20.601/70 de 17 de julho de 1970 e passou a denominar-
se Grupo Escolar Durval Ramos Filho.
A Escola Durval Ramos Filho – Ensino de 1º Grau, obteve a aprovação do
Plano de Implantação da Reforma de Ensino pelo Parecer nº 0055/75,
homologado pela Resolução nº 328/75. Pelo Decreto nº 2.398/80, foi
reorganizado pela Resolução nº 2.514/81, passou a formar, juntamente com o
Colégio Comercial “Euclides da Cunha” e com a Escola Normal Colegial
Estadual “Dr. Agostinho Ermelino de Leão”, o Colégio Durval Ramos Filho –
Ensino de 1º e 2º Graus.
O Colégio Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus, passou a adotar
o ESTADUAL pela Resolução nº 2.237/83, assinado em 13 de junho de 1983,
Diário Oficial do Estado nº 1.575 de 11/07/83, passando a denominar-se
Colégio Estadual Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 1987, foi autorizado o funcionamento do Ensino Especial, na área de
Deficiência Mental pela Resolução nº 1132/87, assinada em 06/03/87.
Em 1988, pelo Decreto nº 2.545/88, ficou instituído o Ciclo Básico de
Alfabetização “Continuum” abrangendo a 1ª e a 2ª séries do 1º Grau.
Através da Resolução nº 37/82, assinada em 07/11/92, do Diário Oficial
do Estado nº 685 de 21/01/92, foi autorizado o funcionamento da 4º série da
Habilitação Técnico em Contabilidade a partir de 1992, sendo que ao final da 3ª
série foi expedido o Certificado de Conclusão de 2º Grau da Habilitação Auxiliar
de Contabilidade e ao final de 4ª série o Diploma de Técnico em Contabilidade.
Pela Resolução nº 5.689/93, assinada em 21/10/93, do Diário Oficial do
Estado nº 4.130 de 03/11/93, ficou autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª
séries do 1º Grau Regular.
A partir de 1998, o Colégio Estadual Durval Ramos Filho-Ensino de 1º e 2º
Graus, passou a denominar-se Colégio Estadual Durval Ramos Filho – Ensino
Fundamental e Médio, conforme Resolução Secretarial nº 3.120 Diário Oficial
20
do Estado de 11/09/98, em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases nº
9.394/96.
O Ensino Médio foi implantado a partir de 1998 de forma gradativa no
Colégio.
A partir de 2006, o Colégio Estadual Durval Ramos Filho-Ensino
Fundamental e Médio, passou a denominar-se Colégio Estadual Durval Ramos
Filho – Ensino Fundamental, Médio e Normal conforme a Resolução nº125/06.
À partir de 2009 passou a funcionar o Ensino Fundamental 5ª a 8ª
séries Regular Noturno para beneficiar os alunos maiores de 14 anos.
5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
ENSINO MÉDIO DIURNO:
A clientela que procura o Ensino Médio é jovem de todas as classes
sociais e idade variada. Eles vêm em busca de novas qualificações técnico-
científicos, cidadania e democracia. É também uma preparação para o
trabalho, pois temos diversas empresas que solicitam alunos para fazerem
estágio não obrigatório, de acordo com a Lei nº11.788/08.
Por outro lado, observa-se que apesar de pertencerem a uma classe
social um pouco mais “privilegiada”, a maioria procura a escola pública do
Ensino Médio em virtude das escolas particulares serem de difícil acesso e alto
custo, tornando-se onerosa para a família.
ENSINO MÉDIO NOTURNO:
Parte significativa da nossa clientela é composta por trabalhadores ou
filhos da classe média que, buscam na escola a necessária mediação que lhe
facilitará o ingresso no sistema produtivo. A permanência desses alunos no
Ensino Médio é uma porta de entrada para o mercado de trabalho e Estagio
não obrigatório, de acordo com a Lei nº 11.788/08, assegurando-lhes as
condições necessárias ao seu acesso e permanência neste mercado que é tão
competitivo.
Outra parcela dessa clientela busca uma oportunidade que lhe permita
21
concorrer a vagas nas faculdades públicas, provavelmente em um curso
noturno.
ENSINO PROFISSIONALIZANTE:
As alunas do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
Séries Iniciais do ensino Fundamental – Aproveitamento de Estudos, são
concluintes do Ensino Fundamental e pertencem à família de classe
trabalhadora. São alunas que escolheram o curso objetivando atuar no mundo
do trabalho, e o fizeram, pois sabem da importância, hoje, de se ter uma
formação profissional específica, além da maioria estar concretizando o sonho
de se inteirar das atividade relacionadas ao Magistério. A partir de 2009 iniciou
uma turma do Curso de Formação de Docentes- Aproveitamento de Estudos.
Todas são conscientes das responsabilidades que o curso exige.
ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª / 8ª SÉRIES
O Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série do Colégio apresenta alunos pré-
adolescentes e adolescentes na faixa etária de 11 a 14 anos, embora em
função da acentuada defasagem entre séries e idade, existe frequência de
alunos maiores. Estudam no período matutino e vespertino. Uma minoria é
moradora da zona rural. O Ensino Fundamental, ainda possui uma clientela
ainda ansiosa por lazer e talvez por uma alimentação diversificada, não
encontrada em seus lares.
A partir de 2009 passou a funcionar o Ensino Fundamental 5ª a 8ª
séries Regular Noturno.
5.5. PROGRAMA PDE – ESCOLA :
O Plano de Desenvolvimento da Escola- PDE- Escola é uma
ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho:
focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir os
mesmos objetivos, avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente
em constante mudança.
É considerado um processo de planejamento estratégico
22
desenvolvido pela escola para a melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem.
O público alvo do PDE-Escola são as escolas públicas.
5.6. PORTE DA ESCOLA: 00266
5.7. REGIME ESCOLAR:
5.8. CLASSIFICAÇÃO:
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a
série ou fase anterior, na própria escola;
II. por transferência, para alunos procedentes de outras escolas, do
país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior. mediante avaliação
para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu
grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou
informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e
dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou
equipe pedagógica ;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
23
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será
efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
Parágrafo Único – É vedada a classificação, independentemente da
escolarização anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a
necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação
Profissional.
5.9. PROMOÇÃO:
Avaliação da aprendizagem, Recuperação de Estudos
e Promoção
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais
deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único – dar-se-á relevância à crítica, á capacidade de síntese e
à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político – Pedagógico da escola.
Parágrafo Único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade
e a um único instrumento de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados
em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político –
Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando -se a
comparação dos alunos entre si.
24
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa
reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações
pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0(zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Parágrafo Único – O Sistema de Avaliação é bimestral, será composta
pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente as atividades
diversificadas, mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo duas
avaliações (instrumentos diversificados) totalizando a nota final de 10,0 (dez
vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente
do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro
de Classe.
25
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
O aluno com frequência igual ou maior que 75% das aulas dadas e com
rendimento igual ou superior a 6,0 será APROVADO.
O aluno com frequência inferior a 75% das aulas dadas independente do
rendimento será REPROVADO.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média
anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão
considerados aprovados ao final do ano letivo, resultante da média aritmética
nas respectivas disciplina, como segue:
1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0
4
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior
a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção
do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e
expedição de documentação escolar.
A Educação Profissional (Formação de Docentes) segue as normas de
avaliação da aprendizagem e da recuperação de estudos do sistema Estadual
de Ensino.
26
5.10. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL:
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno,
não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependências em até 3(três)
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos.
5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR:
CARGO QUANTIDADE VÍNCULO
Direção 01 QPM
Direção Auxiliar 01 QPM
Ag. de Ex. (Secretária) 01 QPPE
Agente de Execução 05 QPPE
Equipe Aux. Operac. 01 QPPE
Equipe Aux. Operac. 04 -
Prof. Pedagogo 05 QPM
Professores 39 QPM
Professores 14 PSS
5.12.PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO:
5.12.1. Índice de Aproveitamento Escolar:
ANO 2009
ENSINO FUNDAMENTAL DIURNO
5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
Nº de Matrícula 141 101 77 93
APROVADOS 73 55 55 62
APROV – ACC 29 27 14 15
REPROVADOS 14 04 - 07
EVADIDOS 25 15 08 09
27
ENSINO FUNDAMENTAL NOTURNO
5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
Nº de Matrícula 43 35 44 38
APROVADOS 07 06 10 17
APROV – ACC 03 01 04 06
REPROVADOS 04 05 06 04
EVADIDOS 29 23 24 11ENSINO MÉDIO - MANHÃ
1ª série 2ª série 3ª série
Nº de Matrícula 73 68 44
APROVADOS 51 41 30
APROV – ACC 04 13 01
REPROVADOS 06 06 08
EVADIDOS 12 08 05
ENSINO MÉDIO - NOTURNO
1ª série 2ª série 3ª série
Nº de Matrícula 48 53 53
APROVADOS 09 14 28
APROV – ACC 04 12 03
REPROVADOS 14 05 05
EVADIDOS 21 22 17
FORMAÇÃO DE DOCENTES - INTEGRADO
1ª série 2ª série 3ª série
Nº de Matrícula 31 22 25
APROVADOS 15 17 24
APROV – ACC 05 01 -
REPROVADOS 01 02 -
EVADIDOS 10 02 01
28
FORMAÇÃO DE DOCENTES – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
1ª série
Nº de Matrícula 41
APROVADOS 16
APROV – ACC 02
REPROVADOS 01
EVADIDOS 22
5.12.2. Análise crítica dos resultados:
Observando as tabelas acima nota-se que o número de alunos
matriculados e aprovados é considerável.
As reprovas existentes é um fato que ocorre depois de esgotadas todas
as formas necessárias de se recuperar estes alunos.
O índice de evadidos é pequeno pois os profissionais deste colégio tem a
consciência da importância do aluno dentro da escola e procura meios,
juntamente com a família dos mesmos, de mantê-los estudando. Porém no
período noturno a evasão foi mais acentuada apesar dos esforços para se
reverter este quadro.
As escolas devem adequar-se a todos os alunos, qualquer que seja sua
condição física, social, emocional, linguística ou de outro tipo.
Em nossa comunidade escolar, são vários os problemas detectados, mas
com a união de todos procuramos da melhor forma resolvê-los.
Vão abaixo relacionados alguns mais frequentes:
1 – Problema: Evasão
- Consequência: Alunos fora da escola e adolescentes ociosos e sem
ocupação.
2 – Problema:Indisciplina
- Consequência: Alunos que não assimilam os conteúdos e atrapalha quem
quer aprender.
3 – Problema: Aprovação de alunos despreparados.
29
- Consequência: Alunos oriundos das séries iniciais sem pré-requisitos para
acompanhamento da 5ª à 8ª séries.
4 – Problema: Formação de Turmas com salas numerosas.
- Consequências: Professores com dificuldade em ministrar uma boa aula e
alunos que conversam muito comprometendo assim qualidade de ensino.
5.12.3. Contradição e conflitos presentes na prática
docente:
A educação deve pensar o desenvolvimento levando em conta os
aspectos da diversidade, da situação histórica particular de cada comunidade,
os recursos disponíveis, as expectativas, os anseios e necessidades da
necessidade.
O currículo precisa ser estruturado a partir de uma lógica de
desenvolvimento que privilegie o ser humano na integridade, possibilitando a
construção de sua cidadania e inclusão social, colocando os sujeitos do campo
de volta ao processo produtivo com justiça, bem-estar social e comunidade.
As salas de aula jamais serão homogêneas, por isso cabe ao
professor, diversificar sua metodologia e práticas pedagógicas, para que todos
tenham oportunidade de adquirir e aprimorar seus conhecimentos, obtendo
progressão nas diversas áreas sejam elas: acadêmicas, culturais, sociais,
afetivas, entre outras.
5.12.4. Formação inicial e continuada de cada segmento de
professores e funcionários:
O trabalho em grupo é essencial no desenvolvimento das competências
profissionais dos professores e funcionários. Por esta razão em nosso
estabelecimento de ensino é dada grande ênfase à troca de experiência entre
todos os segmentos, às atitudes solidárias entre toda comunidade escolar, isso
tudo através de estudos em grupos, durante a hora-atividade dos professores
ou em momentos propícios para que ocorram estes encontros.
Diversas atividades pedagógicas são realizadas durante o ano letivo, com
o objetivo essencial de fazer com que a prática pedagógica seja aprimorada
continuamente no exercício das atividades docentes. Durante os espaços
30
encontrados para reflexões são realizadas atividades que levem os professores
a refletir sobre seus processos formativos estimulando-os no desenvolvimento
dessa competência através de: leitura de textos com temas relacionados à
educação na atualidade, elaboração de questões a partir de análise de sua
prática pedagógica, colocando ao grupo, discussão sobre avaliação,
interdisciplinaridade, novas metodologias, projetos que envolvam toda
comunidade escolar e iniciativas na busca de fontes de informações.
De acordo com as reflexões feitas pelos professores e funcionários foram
levantados os seguintes anseios da classe:
- Equipar o colégio com tecnologia adequada à realidade;
- Adequar o espaço do colégio para atender alunos com necessidade
especiais;
- Que os alunos sejam mais comprometidos e interessados pelo saber,
participativos, conscientes de sua realidade e capacidade de transformação;
- Hora –atividade poder ser usada pelo professor de acordo com suas
necessidades profissionais tais como: preparar aula, corrigir tarefas, etc...
- Cursos de capacitação diferenciados onde cada escola possa escolher
conforme suas necessidades;
- Que a SEED oferte mais cursos para funcionários nos diferentes setores para
estarem cada vez mais comprometidos com toda comunidade escolar.
5.12.5. Organização do tempo e do espaço, equipamentos
físicos e pedagógicos:
Nosso Colégio enfrenta algumas dificuldades, pois o aparelho receptor foi
furtado e ainda não foi possível adquirir outro, portanto não estamos tendo
condições de gravar os programas atuais. Os professores utilizam assuntos
gravados em grades passadas da TV Escola e quanto as Teleconferências, nos
dias e horários marcados, são gravadas em casa por professores que não tem
aula no dia que colaboram com a escola. Possuímos os seguintes materiais
didáticos e eletrônicos:
Dois televisores sendo um de 20’ e outro de 29’;
Um televisor 29' em cada sala de aula;
31
Um vídeo cassete;
Dois aparelhos de CD;
3 aparelhos de DVD;
Uma mesa de som;
Dois microfones;
Computadores;
Mapas;
Retroprojetor;
Três mimeógrafos manuais a álcool;
Mapas históricos, geográficos e globos;
Livros didáticos;
Acervo bibliográfico;
Ventiladores em todas as salas;
24 computadores;
Bebedouros e outros.
5.12.6. Relações de trabalho na escola (professores,
pedagogos, alunos, diretores e pais) :
Em nosso colégio a gestão democrática é uma realidade, para que isto
ocorra cultiva-se entre toda comunidade escolar um clima de transparência nas
ações, positivo, desafiador que valoriza as pessoas e o trabalho coletivo.
Noções de responsabilidade, autonomia, participação, construção
compartilhada, pensamento crítico em oposição à idéia de subalternidade e
bem comum são pilares que permeiam as relações dentro desta organização
educacional, pois é objetivo de todos levarem a escola a desempenhar com
êxito o seu papel.
5.12.7. Critérios de organização da hora-atividade:
Por solicitação do NRE e senso comum de toda comunidade escolar
neste estabelecimento de Ensino foi adotado o regime de horário especial onde
se reúnem as disciplinas por área que ficou assim estabelecido:
Por solicitação do NRE e senso comum de toda comunidade escolar
neste estabelecimento de Ensino foi adotado o regime de horário especial onde
32
se reúnem as disciplinas por área que ficou assim estabelecido:
2ª feira – História , Química e Biologia;
3ª feira – Matemática, Sociologia e Física;
4ª feira – Geografia, Arte e Educação Física;
5ª feira – Ciências, Ensino Religioso, Filosofia;
6ª feira – Língua Portuguesa e Língua Estrangeira .
Neste horário os professores fazem pesquisa na Internet, pois o Colégio
possui Internet via rádio, trocam experiências com os colegas da Área,
facilitando a interdisciplinaridade de conteúdo e são realizadas leitura de
textos de interesse do grupo, apresentação de atividades que funcionem bem
em sala de aula, seleção interdisciplinar de textos a serem utilizados nas aulas
sobre conteúdos comuns. A equipe Pedagógica incentiva o trabalho
pedagógico-didático dando suporte através de materiais e assuntos solicitados
pelos professores, buscando, juntos, novos recursos e novos caminhos através
de estudos e pequenas reuniões.
5.12.8. Inclusão:
“Pensar numa escola pública de qualidade é pensar na perspectiva de
uma educação inclusiva. É questionar o cotidiano escolar, compreender e
respeitar as diferenças.”Educação inclusiva é a área educacional que respeita
a diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito
aprendente como objetivo principal.
A inclusão é um processo de aprendizado que busca meios de avançar
níveis que não estavam sendo contemplados. Significa o aluno estar na escola,
participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.
Em nosso colégio a inclusão é uma realidade e uma tarefa muito
importante, executada não só pelos professores como por todos os que fazem
parte desta comunidade. De acordo com reuniões em que se tratou do
presente assunto concluiu-se que é uma longa jornada em que todos
aprenderão durante o percurso e que o encorajamento e a vontade de realizar
são muitos importantes.
Em nosso colégio contamos com um Centro de Atendimento na área
33
visual e uma Sala de Recursos para atendimentos com profissionais habilitados
para atendimentos específicos.
“Pais que têm filhos com necessidades especiais não recebem
treinamento especial para serem pais. Aprendem fazendo, porque
simplesmente têm de fazer!”
5.13. GESTÃO DEMOCRÁTICA:
A gestão da escola se traduz cotidianamente como ato político, pois
implica sempre uma tomada de posição de seus componentes (pais,
professores, funcionários, estudantes...). Logo, a sua construção não pode ser
individual, pelo contrário deve ser coletiva, envolvendo os diversos segmentos
da escola. Em nosso colégio a gestão democrática é uma realidade. Possuímos
todas as instâncias colegiadas em constante atuação.
5.13.1. Conselho de Classe:
No presente colégio o Conselho de Classe é realizado com muita
seriedade pois se reconhece a importância deste órgão. São analisadas
informações sobre os conteúdos curriculares, são feitos encaminhamentos
metodológicos e os processos de avaliação. São propostas medidas que
viabilizem o melhor aproveitamento escolar e decididos e decisões sobre
aprovação e reprovação dos alunos.
5.13.2. Conselho Escolar:
Conforme Estatuto do Conselho Escolar no Artigo 4º- “Este é um órgão
colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade
com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição,
a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Interno do Colégio,
para o cumprimento da função social e específica da escola”.
Em nosso colégio o presente órgão funciona regularmente, cada
representante é esclarecido quanto às atribuições dos cargos assumidos e
todos desempenham com seriedade o compromisso. São feitas reuniões a cada
34
tomada de decisão dentro do Colégio e também prestações de conta
regularmente.
5.13.3. Grêmio Estudantil:
Sabemos que a representação estudantil é imprescindível no processo de
democratização dentro da Escola e numa gestão democrática o Grêmio vem
apoiar e muito a Direção da Escola. “Força Total” é o lema do Grêmio Estudantil
de nosso colégio. É um órgão atuante, eleito de forma democrática, é um
grupo dinâmico e atuante dentro da comunidade escolar.
5.13.4. APMF:
É um órgão ativo no presente estabelecimento, constituído legalmente
através de eleição democrática, que proporciona a aproximação entre
educadores, pais e educandos com a finalidade de analisar, mobilizar e decidir
ações para o melhor andamento de todas as instâncias do colégio.
5.13.5. Participação dos Pais:
O colégio conta com APMF, composta pela Diretora, Professores, pais de
alunos e Funcionários, com uma atuação voltada para a melhoria e
aperfeiçoamento das condições de trabalho dentro da educação, atividades
voltadas ao aprimoramento da relação ensino/aprendizagem e atividades
culturais. As reuniões de pais e professores acontecem bimestralmente em
grupo, ou individualmente quando necessário ou ainda em convocação
extraordinária com o objetivo principal de informar aos pais sobre o
desenvolvimento do aluno, procurando estabelecer uma parceria de
intercâmbio de informações sobre os mesmos.
Além das reuniões bimestrais para tratar de assuntos referentes à vida
escolar dos filhos e transmissão de avisos, também são realizadas ao longo do
ano reuniões em que são debatidos temas importantes da vida humana tanto
dos pais quanto dos filhos, temas estes elencados conforme vão se realizando
os projetos dentro do colégio.
35
5.13.6. Critérios de organização e distribuição de turmas:
Os critérios para organização das turmas e distribuição de aulas por
professor, de acordo com suas respectivas áreas, são regulamentados por
Instrução própria, normatizadas pela SEED.
A organização das turmas se dará a partir de dados levantados em
Conselho de Classe, do acompanhamento da equipe pedagógica, da
observação cotidiana e observância da equidade de alunos.
36
6. MARCO CONCEITUAL
37
6.1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO:
O Colégio Estadual Durval Ramos Filho - Ensino Fundamental e Médio,
tem por finalidade, atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e, também, ministrar o
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissional - Integrado observando, em
cada caso, as legislações e as normas especificamente aplicáveis.
O Colégio procura manter grande integração com a comunidade,
solidificando assim uma educação comunitária. Muito preocupada também com
a saúde, a produção e o meio ambiente levando em conta não só com o mundo
das ideias como também com o mundo de vivência do aluno.
Baseado no princípio que noções e hábitos de decência, civilidade e
responsabilidade social são aprendidos. O Colégio tem também como filosofia:
o desejo de atuar na direção de questionar para atingir a melhoria da
qualidade de vida de seus alunos e de seus professores.
O Colégio tem como objetivo: formar cidadãos conscientes, eficientes e
responsáveis, para que a sociedade na qual estão inseridos se modifique, pois
o mundo igualitário, justo fraterno não se constitui com sujeitos alienados.
Também busca a sociedade que se preocupa com o outro, com os menos
privilegiados, com os menos favorecidos econômica ou intelectualmente, mas
só conseguiremos essa busca com a modificação do ser, em primeira instância,
e essa modificação se dará pela nova escola que pretendemos implantar,
restaurando nossa realidade. Transforma-se num local de exercício para o bem
viver, desde o entrosamento de todos os alunos, até a busca de mudanças
sociais necessárias. Procura ser também um espaço de valorização de seus
alunos como seres humanos de acordo com o que eles são, seus anseios, não
medindo esforços para adequar seus recursos e infra-estrutura de modo a
melhorar o viver entre todos que fazem parte desta comunidade, que levem
todos apensar como uma equipe em busca do crescimento pessoal de cada
indivíduo voltado para o bem da coletividade.
Enfim, o colégio reafirma sua filosofia no sentido de colaborar para que
toda clientela escolar caminhe na construção de suas vidas e achem seu lugar
na sociedade.
Mudanças substantivas têm ocorrido na dinâmica do mundo que
38
transcendem os fenômenos econômicos, invadindo as dimensões políticas,
sociais e culturais. Novos conceitos de produção e formas de organização do
trabalho suscitam crescentes exigências quanto a qualificações profissionais e
a educação está intimamente relacionada a essas transformações do mundo,
na atualidade.
Hoje em dia, com as inovações tecnológicas e organizacionais, há uma
mudança na sociedade e para que haja progresso, são necessárias pessoas
qualificadas, que planejem suas atividades, saibam trabalhar em equipe e
tenham boa comunicação.
Segundo Paulo Freire “..educar é construir, é libertar o homem do
determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da
identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à
classe dos educandos, é essencial à pratica pedagógica proposta. Sem
respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências
vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante,
somente meras palavras despidas de significação real.”
6.1.1. Princípios Norteadores da Educação:
Este Estabelecimento de Ensino oferece aos seus alunos, serviços
educacionais com base nos seguintes princípios emanados das Constituições
Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
a) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola,
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
b) Valorização dos Profissionais do ensino numa Gestão Democrática e
Colegiada da Escola, tendo a garantia de uma Educação Básica
unitária, de acordo com os princípios psico-pedagógicos e filosóficos
que norteiam sua ação educativa;
c) Instituição de um sistema de vida escolar em a participação
democrática de todos os seus componentes efetiva uma ação
educacional que valorize a ética e a formação de atitudes, a
39
solidariedade e o sentido de liberdade com responsabilidade;
d) Cumprimento da Deliberação Nº 04/06, que institui Normas
Complementares à Diretrizes Curriculares Nacional para Educação Das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
6.1.2. Objetivos do Colégio:
O Colégio Estadual Durval Ramos Filho - Ensino Fundamental, Médio e Normal
tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento,
respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de
Diretrizes e Bases da educação Nacional – LDB EN nº9394/96, o Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº8069 e a Legislação do Sistema Estadual
de Ensino.
O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de
igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de
gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade
em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer
forma de discriminação e segregação.
O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e
acompanhamento do seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado
coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e
submetido à aprovação do Conselho Escolar.
6.1.3. Diretrizes Curriculares que norteiam a Ação do
Colégio:
Os texto Educação Básica e a opção pelo currículo disciplinar, que
discorre principalmente sobre a concepção de currículo para a Educação Básica
paranaense, as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) de sua disciplina e,
no anexo, ao final do caderno, a Tabela de Conteúdos Básicos construída e
sistematizada pelas equipes disciplinares do Departamento de Educação
40
Básica. Os conteúdos são organizados por séries e devem ser tomados como
ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular das
escolas.
6.1.4. CONCEPÇÕES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE:
O ECA- enquanto lei, veio alterar essa posição. Direitos individuais,
políticos e sociais, até então privilégios do adulto, para ser atribuídos à criança
e ao adolescente e deverão ser assegurados pela família, pela sociedade e pelo
Estado. O “ novo olhar” deve substituir o “velho olhar” para a infância e a
juventude, provocando transformações.
6.1.5. CONCEPÇÃO DAS CAPACITAÇÕES CONTINUADAS:
O trabalho em grupo é essencial no desenvolvimento das competências
profissionais dos professores e funcionários. Por esta razão em nosso
estabelecimento de ensino é dada grande ênfase à troca de experiência entre
todos os segmentos, às atitudes solidárias entre toda comunidade escolar, isso
tudo através de estudos em grupos, durante a hora-atividade dos professores
ou em momentos propícios para que ocorram estes encontros.
Diversas atividades pedagógicas são realizadas durante o ano letivo, com
o objetivo essencial de fazer com que a prática pedagógica seja aprimorada
continuamente no exercício das atividades docentes. Durante os espaços
encontrados para reflexões são realizadas atividades que levem os professores
a refletir sobre seus processos formativos estimulando-os no desenvolvimento
dessa competência através de: leitura de textos com temas relacionados à
educação na atualidade, elaboração de questões a partir de análise de sua
prática pedagógica, colocando ao grupo, discussão sobre avaliação,
interdisciplinaridade, novas metodologias, projetos que envolvam toda
comunidade escolar e iniciativas na busca de fontes de informações.
41
6.1.6. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO,
EDUCAÇÃO, ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO
-APRENDIZAGEM, CIDADANI/CIDADÃO:
De Mundo: O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e
homem-meio social caracterizadas pelas diversas culturas e pelo
conhecimento. Devido a rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e
pela globalização torna-se necessário proporcionar igualmente ao homem o
alcance dos objetivos materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam
superadas as injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa de
se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que
contribua para a efetiva mudança social.
De Sociedade: Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva
baseada nas ações e resultados, por isso faz-se necessário construir uma
sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora,
fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas
culturas em que cada cidadão/ã constrói a sua existência e a do coletivo.
De Homem: O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista,
resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No
entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado para o seu bem próprio
mas, acima de tudo, para o bem estar do grupo do qual faz parte. O homem,
que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos, modifica
também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o
individual para o social”. Destarte, torna-se sujeito da história.
De Educação: O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e
aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e
desemboque em um processo de produção e de apropriação de conhecimento
e transformá-lo, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que
exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando
alternativas de superação da realidade.
42
6.1.7. PDE – ESCOLA: Verba de R$18.000,00 que será aplicado no
1º semestre de 2010.
6.1.8. CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA:
Hoje, após os estudos realizados, sabemos que as noções de tempo e
espaço estão presentes em todas as áreas do conhecimento, e que devemos
trabalhar tais conceitos partindo de fatos marcantes da vida dos alunos e suas
experiências, sempre respeitando as fases de desenvolvimento ou o tempo
escolar de cada aluno.
Os diversos conceitos de tempo são apreendidos ao longo de uma
variedade de estudos interdisciplinares, direciona-se o planejamento no sentido
de elaborar atividades que possibilitassem o iniciar do aluno no trabalho com
três dimensões de tempo: o cronológico, o vivido (social) e o histórico, ou seja,
despertar o aluno para a existência de outros tempos, possibilitando ao mesmo
estabelecer relações entre passado/presente através do reconhecimento de
transformações e permanências.
6.1.9. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA:
Como assumir a liderança e, ao mesmo tempo, articular a participação
dos envolvidos no projeto pedagógico da escola (diretor, professores, pais,
alunos, funcionários) de forma que todos deem sua contribuição efetiva e se
sintam responsáveis?
Neste artigo, a autora discute o papel do diretor e como a forma de gestão
implantada pode contribuir para que a escola cumpra sua função. A autora
relata, passo a passo, este tipo de experiência numa escola quando se constrói
o projeto pedagógico: análise da realidade, estabelecimento de objetivos
educacionais, elementos básicos do currículo, criação de espaços para se
refletir sobre a prática dos professores.
43
6.1.10. CONCEPÇÃO DE HORA-ATIVIDADE:
Segundo a Lei Nº 13807/02 "A hora-atividade é o período em que o
professor desempenha funções da docência, reservado a estudos,
planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar,
preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser
cumprida integralmente no local de exercício”
A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de
docência, para estudos, avaliação e planejamento.
A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se o coletivo de professores que atuam na mesma
área de conhecimento e/ou módulos. A formação de grupos para o
planejamento e para o desenvolvimento de ações necessárias ao
enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do
estabelecimento. A correção de atividade discentes, estudos e reflexões a
respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de
projetos e ações que visem a melhoria de ensino, propostos por professores,
direção, equipe pedagógica, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros
assuntos da) comunidade escolar.
6.1.11 CONCEPÇÃO DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE:
É um documento que se registra o que se pensa fazer, como fazer,
quando fazer, com o que fazer e com quem fazer. Implica no registro escrito e
sistematizado do planejamento do professor. Antecipa a ação do professor,
organizando o tempo e o material de forma adequado. É um instrumento
político e pedagógico que permite a dimensão transformadora do conteúdo.
Permite a avaliação do processo ensino-aprendizagem e possibilita a
compreender a concepção de ensino-aprendizagem e de avaliação do
professor. Orienta e direciona o trabalho do professor, requerendo o
conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular. Pressupõe a reflexão
sistemática da prática educativa.
44
6.1.12. CONCEPÇÃO DE CONSELHO DE CLASSE:
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto
Político – pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a
responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que
busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de
apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Ao Conselho de Classe constitui-se em espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) auxiliar, pela equipe
pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam
numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação
facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
45
As reuniões de Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a)
secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao
processo ensino e aprendizagem;
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de
estudos para a melhoria do processo de aprendizagem, que atendam às
necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica
Curricular da escola;
III. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo
debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
IV. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de
avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração
dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral
do aluno;
1. receber e analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta
e duas horas úteis após sua divulgação em edital.
6.2. CONCEPÇÃO DE TEMPO ESCOLAR:
Entende-se por tempo escolar o período de vivência pedagógica dos
estudantes no ambiente escolar durante o curso básico.
Segundo Freitas (2004)... se submetermos os diferentes ritmos dos alunos
a um único tempo de aprendizagem, produziremos a diferenciação do
desempenho dos alunos. Cada um caminhará a seu ritmo dentro de um mesmo
tempo único, logo, uns dominam tudo e outros menos. Caso se queiram
unificar desempenhos (nível elevado de domínio para todos) há que se
diversificar o tempo de aprendizagem. Para tal é preciso permitir que cada um
avance a seu ritmo usando todo tempo que seja necessário...
Para que as experiências diárias sejam bem-sucedidas, deve ser
respeitados o ritmo, o tempo e as experiências dos estudantes.
46
6.3.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR:
Na organização curricular para os anos finais do ensino
Fundamental consta:
-Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,
educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua
Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira
Moderna – Inglês;
-Ensino Religioso, como disciplinas integrante da Matriz Curricular do
estabelecimento de Ensino, assegurado o espeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
-História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido
de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e
Enfretamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
-Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Na organização curricular do Ensino Médio consta:
-Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,
Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia,
Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por
Língua Estrangeira Moderna;
-História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevensão ao Uso Indevido
de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e
Enfrentamento a Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
-Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
47
6.4. MATRIZ CURRICULAR: ( ANEXO)
6.5. A Resolução nº 1 de 17/06/2004 institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei
Complementar 11.645/08.
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana como temáticas são
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
6.6. Lei nº 13.381/2001- obrigatoriedade do Ensino da História do
Paraná :
Os conteúdos de História do Paraná são inseridos na disciplina de História
6.7. Lei nº 11.788/2008- Lei do Estágio não obrigatório: Inclusão
do Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio:
De acordo com a Lei nº11.788/08, no /art. 1º o estágio é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de ensino
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
Fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Na presente lei, no § 1º O Estágio, como ato educativo escolar
supervisionado, deverá ter o acompanhamento efetivo pelo professor
orientador da instituição de ensino, e por supervisor da parte concedente,
comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV no caput do art. 7º
desta Lei e por menção de aprovação final.
Portanto, estão as atividades de estágio não obrigatório do Ensino
Médio e Profissionalizante incluídas no Projeto Político Pedagógico deste
colégio.
As atividades de estágio, obrigatório ou não, previstas e
48
desenvolvidas nos cursos de Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive
nas modalidades de Educação Especial, são consideradas curriculares,
configurando-se como Ato Educativo.
Serão considerados estagiários os alunos matriculados e frequentes na
Educação Profissional e no Ensino Médio, inclusive nas modalidades de
Educação Especial, que tenham no mínimo 16 anos na data de início do
estágio.
6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia:
O Ensino de Filosofia e Sociologia é ofertado no Ensino Médio,
na Base Nacional Comum, ficando assim distribuídos:
Filosofia: duas aulas na 1ª série e duas aulas na 3ª série;
Sociologia: duas aulas na 1ª série e duas na 2ª série.
6.9. Concepção das Ações didático- Pedagógicas:
São realizadas as seguintes atividades:
São realizadas as seguintes atividades:
− Projeto Paz e Segurança na escola;
− Projeto : Aniversário do Colégio;
- Projeto Arte Talento
- Projeto Gata & Gato;
- Projeto Meio Ambiente;
- Projeto Festa Junina;
- Projeto: Jogos Inter-séries;
- Projeto contra as droga;
− Projeto Consciência Negra
− Olimpíada da Matemática;
− Olimpíada da Língua Portuguesa.
O colégio também participa dos seguintes eventos realizados pela SEED,
MEC e outras entidades privadas:
- Projeto Fera;
49
− Projeto Sala de Apoio;
− Projeto Paraná Alfabetizado;
- Projeto Com Ciência;
- Projeto Paz e Segurança na Escola;
- Projeto “FICA”;
- Jogos Escolares;
- Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente;
- Jovem e Cidadania;
− Inclusão e Valorização da Vida;
− Projeto PDE – Escola
Dentro destes projetos são realizadas inúmeras atividades
interdisciplinares onde cada professor faz as adaptações necessárias
relacionadas ao seu conteúdo e os temas desenvolvidos. São organizadas
também campanhas, palestras com os diversos segmentos da sociedade,
passeios, visitas, concursos, teatros, danças e outra atividades que levam ao
crescimento de toda comunidade escolar principalmente no que diz respeito a
aprendizagem e cidadania.
6.10. Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos:
Os Desafios Educacionais Contemporâneos são cinco:
* Educação Ambiental
* Prevenção ao uso indevido de drogas
* Relações Étnico-Raciais
* Sexualidade
* Violência na escola
São vários os olhares sobre os fatos e sobre a história que nos indicam
que as questões sociais, econômicas, raciais, ambientais, embora não sejam
genuínas da escola, nela se apresentam como desafios que pressupõe,
sobretudo, uma outra compreensão para além da visão idealista ou
estereotipada sobre os fatos e sobre a história.
Isso sugere que a percepção sobre o currículo se amplie para além das
50
propostas curriculares. Equivale a dizer que, embora seja insuficiente tratar
tais desafios a partir da organização do conteúdo tal como vem sendo posto,
não se pode negligenciar na escola o enfrentamento aos mesmos. Não se
pode negar que tais situações estão prementes o que a conduz a um claro
paradoxo: não secundarizar sua função social na socialização do conteúdo
historicamente produzido pelo conjunto da humanidade e não negar situações
postas pelo cotidiano, as quais a escola tem que fazer enfrentamentos. É
nesta contradição que, além de retomar a análise já realizada sobre o conteúdo
em sua totalidade, se situa o papel do coletivo escolar diante da discussão do
seu projeto de escola pública.
De certa forma, é preciso que, num primeiro momento, o coletivo
escolar busque os referenciais teóricos necessários para fundamentar esta
discussão ( como por exemplo os cadernos temáticos, a biblioteca do
professor, TV Paulo Freire) para que, num segundo momento, a escola possa
vislumbrar no seu Projeto Político Pedagógico os suportes institucionais ou
não, necessários para instrumentalizá-la sobre como agir diante de situações
concretas que se põe no cotidiano (ex. a questão da violência, da sexualidade,
do uso de drogas). A busca destes suportes, portanto,não prescinde de uma
fundamentação clara sobre a natureza dos “problemas “ que se põe no
cotidiano, até mesmo para que a escola não caia no afã de voluntarismos de
práticas pontuais, pragmáticas, psicologizantes e espontaneistas.
Embora do ponto de vista das contradições próprias do capitalismo
contemporâneo as medidas que a escola busque talvez sejam paliativas, a
discussão sobre elas deve ocorrer a fim de possibilitá-la procurar os suportes
já existentes e aqueles que ainda precisam ser construídos inclusive do ponto
de vista das políticas públicas.
Há de se ter clareza, portanto, de que a escola não dá conta de tudo,
mas de forma consciente e fundamentada pode e deve fazer o exercício de
discutir sobre estes desafios, entendendo-os na mesma perspectiva do
conteúdo escolar: na perspectiva da historicidade, da concreticidade e da
totalidade, indo para além de representações ingênuas, idealistas e
estereotipadas da realidade.
Em síntese, tanto os conhecimentos universais como os desafios do
51
cotidiano podem e devem ser discutidos como expressões históricas, políticas
e econômicas da realidade. Tornam-se parte do conteúdo e, portanto, da
proposta pedagógica curricular quando e se inerentes à compreensão dos
mesmos na totalidade e são desafios do cotidiano que conduzem o coletivo
escolar a buscar os fundamentos conceituais sobre os mesmos, entendo-os
nas dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas, suscitando a busca
por suportes concretos dada a compreensão dos mesmos em sua concretude.
6.11. CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE:
• O Programa Paraná Alfabetizado é uma ação do Governo do Estado do
Paraná, coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, desenvolvido em
parceria com o MEC/SECAD/Programa Brasil Alfabetizado, Associação dos
Municípios do Paraná (AMP), União dos Dirigentes Municipais de Educação no
Paraná (UNDIME-PR), Prefeituras Municipais e demais organizações
governamentais e da sociedade civil. Tem como objetivo: garantir a
alfabetização de jovens e adultos do Paraná. Com o programa estão sendo
desenvolvidas ações para reduzir o analfabetismo entre os paranaense que
tenham idades acima de 15 anos em todos os municípios do Paraná,
especialmente aqueles que detêm o menor Índice de Desenvolvimento
Humano- IDH.
52
6.12. CONCEPÇÃO CURRICULAR - O PAPEL DO CURRÍCULO NA
FORMAÇÃO HUMANA DO ALUNO, OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA
PRÁTICA DOCENTE:
Através de reuniões e pesquisas entre os professores chegou-se à
conclusão que estes procuram valorizar a cada dia o que seu aluno trás de
bom para dentro da sala de aula.
O professor deve estar sempre presente para direcionar seu aluno ao
conteúdo e levar até ele o que de melhor há em sua disciplina necessário à
formação deste como cidadão.
A maioria dos professores faz os cursos e estão conscientes da
necessidade de aplicar as novidades que surgem a cada um, porém na maioria
das vezes não são acrescidos tantos subsídios ou ficam fora da realidade do
dia-a-dia escolar.
Deve-se levar em conta a diversidade cultural, cidadania e educação
fiscal nas diversas disciplinas, porque todas em algum momento veiculam
concepções de diferentes culturas, valorizam ou desvalorizam determinadas
ideias e ações, explicitam ou não determinadas questões, tratam de
determinado assunto, e nesse sentido, efetivam diferentes culturas e
informações. Hás necessidade de se fazer a contextualização e de se trabalhar
de forma contínua, sistemática, abrangente e integrada. Para efetivar
atividades curriculares considerando o tempo de aprendizagem do estudante,
os docentes precisam desenvolve práticas de reorganização do fazer cotidiano,
com objetivos claros, incentivando posturas de comprometimento da
comunidade escolar.
Em nossa escola, em todos os projetos aplicados, é inevitável a
interdisciplinaridade, o professor hoje já se conscientizou desta prática e ela se
torna automática hoje em dia, pois já se percebeu dentro do colégio que
através da união das disciplinas atinge-se melhor os objetivos propostos.
Quanto à relação professor-aluno verifica-se que a maioria dos
professores tem a preocupação de respeitar a individualidade de cada aluno,
cultivando um ambiente de amizade e companheirismo, pois é notório que com
53
autoritarismo nenhum setor da vida cotidiana atinge seus objetivos. Para o
professor mediador do conhecimento precisa estar sempre atento aos anseios
e expectativas dos alunos. Atualmente o professor está tendo muita
oportunidade de crescimento durante a formação continuada, é necessário
criatividade e comprometimento para serem aplicados no crescimento do
aluno, todo conteúdo e dinamismo dentro da sala de aula no dia a dia.
6.13. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser entendida como um dos aspectos do ensino, pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação deverá:
- Dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões
quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem;
- Proporcionar dados que permita ao estabelecimento de ensino
promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e
métodos de ensino;
- Possibilitar novas alternativas para o planejamento do Estabelecimento
de Ensino como um todo.
- Incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de
aprendizagem. A avaliação deverá obedecer à ordenação e à sequência do
ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo;
- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados como
também procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros
indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos
entre si.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os
aspectos qualitativos da aprendizagem, considerados a interdisciplinaridade e
a multidisciplinaridade dos conteúdos.
- Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, será contínua,
54
permanente e cumulativa.
Na avaliação serão considerados os resultados obtidos durante o período,
num processo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a
totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma;
Caberá ao Conselho de Classe do Estabelecimento, o acompanhamento
do processo de avaliação de todos os cursos e séries por períodos que o
Estabelecimento oferta, devendo debater e analisar todos os dados
intervenientes na aprendizagem.
A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários
deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.
A avaliação será diagnóstica, formativa e somativa, dando
preponderância aos aspectos qualitativos da aprendizagem realizada
cooperativamente, previamente estabelecida, foram ou deixaram de ser
alcançados pelos alunos.
Ao aluno que por razões de saúde não puder comparecer às avaliações
programadas, ser-lhe-á dada uma nova oportunidade.
A disciplina de Educação Física do diurno e noturno será objeto de
avaliação conforme critérios adotados para os demais componentes
curriculares necessitando o aluno da média adotada pelo Estabelecimento para
ser aprovado.
A avaliação da Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos
próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno.
A avaliação das demais disciplinas da Parte Diversificada. Seguirá os
mesmos critérios adotados para os componentes curriculares da Base Nacional
Comum realizada durante todo o processo educacional, verificando sempre os
conteúdos necessários e fundamentais para a aprendizagem do aluno, dando
subsídios ao professor para emitir julgamento e atribuir ao aluno, ao final de
cada bimestre, a nota relativa ao rendimento escolar.
As Médias Bimestrais, deverão ser os resultados dos diversos
instrumentos de avaliação, e o resultado desta será expresso através de notas
numa escala de 0,0 ( zero vírgula zero) a 10,0 ( dez vírgula zero), obedecendo
a escala de 0,5 ( zero vírgula cinco) ou seja, de meio em meio ponto, só a nota
final que poderá ser decimal diferente de 0,5 ( zero vírgula cinco).
55
6.14. PLANOS DE AVALIAÇÃO:
6.14.1. Adaptação Curricular: os alunos de 5ª e 6ª série com
dificuldade de aprendizagem são atendidos na Sala de Apoio em período contra
turno. E os alunos com necessidades especiais são atendidos na Sala de
Recurso.
6.14.2. Recuperação:A recuperação é um dos aspectos da
aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo pela qual o aluno, com
aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhes possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos.
A recuperação de Estudos, encaminhamento de caráter pedagógico,
destinado a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertado
obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma paralela, contínua e
progressiva durante o período letivo, visando melhoria do aproveitamento
escolar e aperfeiçoamento do currículo. Deve constituir um conjunto integrado
ao processo de ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos
possibilitando a apreensão dos conteúdos básicos;
O processo de recuperação será desenvolvido paralelamente às
atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou
falhas na aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno,
oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos.
Na Recuperação de Estudos, o professor deverá considerar a
aprendizagem do aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre,
entre a nota da Avaliação e da Recuperação, prevalecerá sempre a maior.
A recuperação concomitante será oferecida ao aluno que não atingiu a
média prevista.
56
6.14.3. Classificação: Classificação é o procedimento que o Estabelecimento
adota segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase,
período, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e desempenho
adquirido por meios formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
I – por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série,
etapa, ciclo, período ou etapa anterior na própria escola;
II – por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do
país ou do exterior considerando a classificação da escola de origem.
III – independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita
pela escola que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato
permita sua inserção na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada a sua
idade.
Fica vedada a classificação para o ingresso na 1º série do Ensino
Fundamental, conforme Artigo 24, Inciso II da LDB.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos
alunos, das escolas e dos profissionais.
I – proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou
equipe pedagógica;
II – comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado para obter deste o respectivo consentimento;
III – organizar comissão formada por docentes, técnico e direção da
escola para efetivar o processo;
IV – arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V – registrar os trabalhos no histórico escolar do aluno.
O aluno que ingressar no Estabelecimento por meio de classificação, terá
seu controle de frequência computado a partir da data efetiva de sua
matrícula.
6.14.4. Reclassificação: é o processo pelo qual a escola avalia o
grau de desenvolvimento, experiência do aluno matriculado, levando em conta
as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos
compatível com sua experiência e desempenho, independente do que registra
57
o seu histórico escolar.
Fica vedada a classificação e/ou reclassificação para etapa, ciclo, fase ou
período inferior a anteriormente cursada.
58
7. MARCO OPERACIONAL
59
7.1. PLANO DE AÇÃO 2010
7.1.1. Objetivos, metas, ações administrativas e político-
pedagógica. ( Plano em Anexo)
7.1.2. PDE-Escola- Verba de R$18.000,00 que será aplicado no
1º semestre de 2010.
7.1.3. Facilitadores da Aprendizagem:
Conhecimento não se transfere, se constrói, e esse conceito vem
redirecionando o papel dos educadores.
Quando o professor ou instrutor ministra uma aula, deve estar, na
verdade, facilitando a aprendizagem dos alunos, estimulando-os na busca de
dados, informações e conteúdos, na expectativa de que eles próprios os
utilizem na construção do seu conhecimento.
A apresentação da disciplina deve ser contextualizada com exemplos
profissionais, de tal forma que o aluno perceba seu significado, pois é natural
que ele rejeite as informações que julgue sem utilidade, por não criar com elas
um elo afetivo. Aprende-se com mais facilidade o que for utilizado, na vida ou
na profissão.
Todo aluno aprende quando percebe o significado de determinado
assunto. Esse entendimento é imprescindível para que os objetivos da
modernização do ensino sejam atingidos.
É importante que todo corpo docente motive os alunos para não
estudarem preocupados com a realização da prova, mas com o conhecimento
que adquirirão.
7.1.4. Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do aluno:
Chegamos ao século XXI com a certeza de que, na escola, não basta
transmitir informações, é preciso educar. Embora o ensino seja parte integrante
do processo educativo, o desafio que hoje se coloca ultrapassa a esfera da
simples aquisição de conhecimento para dar sentido e aplicabilidade ao que é
aprendido. É assim que crianças, por natureza ativas e curiosas, podem tornar-
60
se cidadãos conscientes, críticos e responsáveis. A intervenção educativa deve,
contudo, incorporar princípios flexíveis capazes de contemplar as
particularidades pessoais e culturais, escolares e sociais, tendo como alvo os
processos de desenvolvimento, personalização, socialização, humanização e
libertação. Trata-se, portanto de uma prática essencialmente pedagógica que
ganha sentido pela sua conotação política.
Tendo em vista o inegável impacto exercido pela escola sobre o aluno, o
rumo dessa intervenção ao longo da vida escolar segue um movimento
dialético que procura inserir o homem na escola, favorecer a sua integração e
aproveitamento para, finalmente, devolvê-lo à sociedade. Na medida em que
esses momentos de rumos contrários se sobrepõem no processo educacional,
preparar o cidadão é, em certa medida, investir na formação do estudante e,
mais do que nunca, valorizar o processo de escolaridade.
7.1.5. Organização da Hora-Atividade, Reuniões
Pedagógicas e Conselhos de Classe:
HORA-ATIVIDADE- por solicitação do NRE e senso comum de toda
comunidade escolar neste estabelecimento de Ensino foi adotado o regime de
horário especial onde se reúnem as disciplinas por área que ficou assim
estabelecido:
Por solicitação do NRE e senso comum de toda comunidade escolar
neste estabelecimento de Ensino foi adotado o regime de horário especial onde
se reúnem as disciplinas por área que ficou assim estabelecido:
2ª feira – História , Química e Biologia;
3ª feira – Matemática, Sociologia e Física;
4ª feira – Geografia, Arte e Educação Física;
5ª feira – Ciências, Ensino Religioso, Filosofia;
6ª feira – Língua Portuguesa e Língua Estrangeira .
Neste horário os professores fazem pesquisa na Internet, pois o Colégio
possui Internet via rádio, trocam experiências com os colegas da Área,
facilitando a interdisciplinaridade de conteúdo e são realizadas leitura de
textos de interesse do grupo, apresentação de atividades que funcionem bem
61
em sala de aula, seleção interdisciplinar de textos a serem utilizados nas aulas
sobre conteúdos comuns. A equipe Pedagógica incentiva o trabalho
pedagógico-didático dando suporte através de materiais e assuntos solicitados
pelos professores, buscando, juntos, novos recursos e novos caminhos através
de estudos e pequenas reuniões.
REUNIÕES PEDAGÓGICAS: são realizadas bimestralmente, já
estipuladas em calendário e eventualmente sempre que necessário para o
melhor andamento das atividades.
CONSELHO DE CLASSE: É realizado com a presença de todos os
envolvidos no processo ensino-aprendizagem são verificados notas,
comportamento, frequência, progressos e desempenho do aluno em cada
disciplina. Este órgão é de grande importância, pois seu objetivo é avaliar o
processo ensino-aprendizagem na relação professor - aluno e os procedimentos
adequados a cada caso. Em nosso Conselho de Classe são tomadas medidas
que viabilizam o melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à
cultura do educando, integração e relacionamento com alunos em classe.
Estaremos, neste novo ano letivo, comprometidos em rever nossa prática
quanto a este órgão para que sejam realizadas mudanças efetivas para o
melhor andamento das atividades pedagógicas. Algumas das medidas será:
• Realização do Pré- Conselho, durante a Hora Atividade dos
professores, para levantamento dos alunos que não tiveram
rendimento razoável nas diferentes disciplinas e que estão com
excesso de faltas;
• No Conselho de Classe do Ensino Médio o aluno Representante de
Turma, depois de preparado, irá participar falando em nome dos
colegas de sala;
• No Conselho de Ensino Fundamental será realizado com a
participação dos pais de alunos.
62
7.1.6. Recuperação de Estudos e Progressão Parcial:
Progressão Parcial: A matrícula com Progressão Parcial é aquela por
meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em
regime seriado, poderá cursá-las subsequente e concomitantemente às séries
seguintes.
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependências em até 3(três)
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos.
Recuperação de Estudos: A recuperação de estudos é direito dos
alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos
básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar
a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
7.1.7. Encaminhamentos e ações concretas ( sobre as
dificuldades de aprendizagem do aluno):
Alunos com dificuldades de aprendizagem geralmente apresentam
desmotivação e incômodo com as tarefas escolares gerados por um
sentimento de incapacidade, que leva à frustração.
Neste caso, a orientação da psicóloga é de "valorizar o que a aluno sabe
para fortalecer sua auto-estima". Mostrar para eles o quanto são bons em
tarefas na qual tem habilidade e incentivá-los a desenvolver outras tarefas nas
quais não são tão bons, é fundamental.
63
7.1.8. Procedimentos de Recuperação de Estudos e Progressão
Parcial:
Segundo a Lei 9.394/96 da LDB, temos que levar em consideração de que
os alunos são seres humanos e de repente em algum momento da fase de
aprendizagem, eles não se adaptam com a forma de ensino rotineiro
empregado pelo educador, sendo que o professor deverá em conjunto com a
escola, desenvolver algum método para acolher estes alunos com problemas.
Baseado nisso o colégio procura atender os alunos com dificuldade no dia-a-
dia.
Quanto à Progressão Parcial o colégio não oferta matrícula em regime de
progressão parcial, exceto para alunos recebidos por transferência e que no
estabelecimento de origem optaram por esta modalidade de matrícula.
7.1.9. Plano de Trabalho Docente:
É uma parte da Proposta Pedagógica de cada disciplina e serve para o
professor organizar o ensino-aprendizagem dentro da sala de aula. O Plano de
Trabalho Docente e composto das seguinte partes:
Identificação: ( colégio, professor, disciplina,série, turma e período)
Conteúdos;
Justificativa;
Encaminhamento Metodológico;
Recursos Didáticos;
Instrumentos de Avaliação;
Critérios de Avaliação;
Referências Bibliográficas.
64
7.1.10. Diretrizes para avaliação geral de desempenho:
Plano de Avaliação geral do desempenho dos Diretores, Docentes, Pedagogos e
dos Funcionários:
65
Justificativa:
Toda comunidade que se empenha em atingir um ideal, geralmente é composta
de vários segmentos. A educação não foge a esta regra. Por isso fez-se necessário o
desenvolvimento deste plano.
Objetivo Geral:
Avaliar todo segmento que dá sequência aos trabalhos educacionais realizados
dentro do colégio a fim de, após os resultados avaliados, corrigir possíveis falhas,
conservar o que de proveitoso houve e desenvolvermos um trabalho de melhor
qualidade.
População Alvo:
Docentes, pedagogos, funcionários e direção atuantes no presente ano
letivo.
Estratégias:
• Elaboração das fichas contendo questões que levem os diferentes
segmentos escolares a serem avaliados;
• Orientação aos participantes do processo de avaliação;
• Aplicação da ficha contendo as questões avaliativas;
• Coleta das fichas;
• Análise do conteúdo das fichas;
• Resultado obtido das análises;
• Propostas de redirecionamento das ações para melhoria geral do
processo educacional.
66
Recursos:
• Humanos: Direção, equipe pedagógica, pais, alunos e coordenadores;
• Materiais: fichas
• Físicos: dependências do Colégio E. Durval Ramos Filho-EFMN.
Cronograma:
Será aplicado no final do ano letivo.
Avaliação:
Após a aplicação desta avaliação, serão feitas análises para verificação
dos pontos positivos e negativos de todo processo, a fim de juntos alcançarmos
a melhoria da qualidade da educação em nosso estabelecimento de ensino.
7.1.11. Recursos Financeiros:
A Direção do Colégio Estadual Durval Ramos Filho, gestão 2009/2011 de
Soraya Sala Ramos, aplica as 10 parcelas recebidas do Fundo Rotativo em
material de expediente, bolas e materiais esportivos diversos, produtos de
limpeza, material escolar para alunos carentes, materiais de reparos em geral
da estrutura física do prédio, manutenção dos computadores do laboratório de
informática , entre outras necessidades que surgem no decorrer do ano letivo.
Com a verba federal do PDDE, recebida anualmente, com o recurso de
Capital foi aplicado na compra de um computador, filtros Europa para a cozinha
de forma que a merenda dos alunos seja feita com água de qualidade, e nesta
aquisição de um lava jacto para facilitar o trabalho da equipe de serviços
gerais na limpeza da escola. Com o recurso de Custeio fez-se a aplicação em
complementação de material de expediente e conserto do muro e ampliação
de sua altura.
Atualmente estamos aplicando o Programa PDE- Escola, com uma verba
de R$18.000,00.
67
Todos estas aplicações são submetidas à aprovação do Conselho Escolar,
APMF e professores, onde todos têm a oportunidade de expressar suas opiniões
sobre as prioridades de investimentos das mesmas.
7.1.12. Organização interna do colégio:
CONSELHO ESCOLAR
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR:
- Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
- Acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face as Diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas pelo Plano Anual;
- Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação,
e aprovar se for o caso;
- Apreciar e julgar em grau de recurso os casos de alunos que forem punidos
por infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;
- Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre as questões de seu interesse ou que digam
respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;
- Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e prestação de contas de recursos
financeiros;
- Apreciar e emitir parecer sobre o desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas
neste Regimento , e encaminhando-o ao órgão competente;
- Supervisionar juntamente com o Diretor a exploração da cantina comercial
conforme a Lei vigente.
- Aprovar o Calendário da unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de
Educação para homologação;
- Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação do Estabelecimento.
68
DIREÇÃO
COMPETE AO DIRETOR:
- Planejamento de todos os setores Pedagógicos e Administrativos;
- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia;
- Submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
- Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas
e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
- Elaborar e encaminhar à SEED, as propostas de modificação aprovadas pelo
Conselho Escolar;
- Submeter o Calendário Escolar a aprovação do Conselho Escolar;
− Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas de solução para atender aos problemas de natureza pedagógica
administrativa e situações emergências;
− Propor a Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,
cessando ou implantando cursos, ampliando ou reduzindo o número de
turnos e turmas e a composição das classes;
− Propor a SEED, implantação de experiências pedagógicas ou de gestão
administrativa, após aprovação do Conselho Escolar;
− Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da SEED;
− Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
SEED;
− Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação;
− Manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da
administração estadual de ensino;
− Supervisionar a exploração da cantina comercial, onde estas tiverem
autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente;
− Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho
Escolar e aos órgãos da administração através de reuniões, encontros,
grupos de estudos e outros eventos;
69
− Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que
concerne a especificidade de uma função.
DIREÇÃO AUXILIAR
COMPETE AO DIRETOR AUXILIAR:
- Assessorar com a Direção na determinação de normas gerais de
organização e funcionamento de Estabelecimento;
− Zelar pelo bom andamento das atividades e da disciplina;
- Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio administrativo e
pedagógico do Estabelecimento;
- Verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente
escolar;
− Verificar a presença dos professores em classe, no horário previsto,
providenciando atendimento dos alunos quando da ausência de um dos
docentes;
− Informar à direção sobre todos os fatos ocorridos no funcionamento do
Estabelecimento;
− Prestar esclarecimentos a professores, funcionários, pais e alunos sobre
determinações diversas emanadas da Direção;
− Detectar problemas que por sua natureza, exijam deliberação superior;
− Comunicar a Direção providências adotadas na solução de problemas
surgidos;
− Atender às solicitações da Direção relativas a assuntos de sua competência;
− Coordenar e supervisionar os serviços de secretaria;
− Substituir o Diretor em suas faltas ou impedimentos;
− Assessorar a Direção na execução das propostas orçamentárias;
− Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento na sua esfera de
atuação.
EQUIPE PEDAGÓGICA:
70
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,
implantação e implementação no Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes
Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação, devendo:
− Subsidiar a Direção com critérios para definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário e distribuição de aulas;
- Elaborar com o Corpo Docente, o Currículo Pleno do Estabelecimento de
Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da SEED;
− Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos
projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino.
− Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu
responsável;
− Orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia do seu espaço
pedagógico;
− Acompanhar o processo de ensino atuando junto aos pais e alunos, no
sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua
melhoria;
− Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas
aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento e o rendimento do
trabalho Escolar;
− Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudos e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de
ensino;
− Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo do desejado;
− Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em caso de
recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;
− Propor a Direção a implementação de projetos e enriquecimento curricular a
serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los se aprovados;
− Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo
Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela
SEED;
− Instituir uma sistemática permanente da avaliação do plano anual do
71
Estabelecimento de Ensino a partir do rendimento escolar, de consultas e
levantamento junto à comunidade;
− Participar sempre que convocado de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudos e outros eventos;
− Elaborar sistematicamente entre a comunidade escolar, projetos que visem
a minimização e a eliminação de preconceitos;
− Estudar no âmbito da escola, as possibilidades de adaptação da estrutura
curricular do Estabelecimento de Ensino às necessidades e possibilidades
dos educandos portadores de necessidades educacionais especiais;
− Planejar a própria atividade, considerando diagnóstico realizado;
− Realizar o planejamento integrado com a direção e demais setores da
escola;
− Orientar, coordenar e acompanhar o processo de avaliação;
− Coordenar o Conselho de Classe;
− Manter assistência permanente e ajuda ao professor;
− Contactar com as famílias, sempre que necessário, uma ação conjunta em
vista de melhores resultados;
− Realizar pesquisas de obras recentes sobre educação, buscando novos
subsídios, novos recursos e novos caminhos;
− Acompanhar os professores na execução e na avaliação das atividades,
fornecendo-lhes elementos conceituais que garantam a avaliação enquanto
prática refletida;
− Detectar precocemente, pelo acompanhamento do processo
ensino/aprendizagem os possíveis casos de excepcionalidade e encaminhá-
los à avaliação diagnóstica;
− Estimular e garantir a participação efetiva dos educandos portadores de
necessidades educacionais especiais em todas as atividades escolares,
destacando-se recreio, festas e competições;
− Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que
concerne à especificidade de cada função.
72
DO CORPO DOCENTE:
COMPETE AO CORPO DOCENTE:
− Elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de
Ensino em consonância com as diretrizes pedagógicas da SEED;
− Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da SEED;
− Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
− Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e
crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
− Promover participar de reuniões de estudos, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento
profissional;
− Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de
cor, raça, sexo, religião e classe social;
− Estabelecer processo de ensino-aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno;
− Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho, com seus
colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
− Participar da elaboração dos planos de recuperação paralela a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo do desejado;
− Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola
com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;
− Entregar o Planejamento de Ensino na data estipulada pela Equipe
Pedagógica;
− Planejamento de Ensino deverá seguir as diretrizes emanadas da SEED,
incluindo obrigatoriamente no conteúdo de todas as disciplinas a Hitória e
Cultura Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de proporcionar aos alunos
uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e
pluriétnica;
73
− Motivar as aulas utilizando métodos, técnicas e material didático que
desperte interesse aos alunos;
− Seguir o Planejamento de Ensino, avaliando seus alunos de diversas formas,
realimentando o processo ensino-aprendizagem quando se fizer necessário;
− Resgatar a sua valorização demonstrando uma postura correta no linguajar,
vestuário e na maneira de ser;
− Ter competência técnica, preparando suas aulas e estudando sempre;
− Corrigir os trabalhos dos alunos, fazendo comentários e críticas
construtivas;
− Evitar pôr alunos fora da sala de aula, procurando trabalhar com os mesmos
dando atividades diferenciadas para que não tenha oportunidade de
indisciplina, caso seja inevitável a retirada do aluno da sala de aula, o
mesmo deve ser encaminhado à Equipe Pedagógica com atividades
pertinentes à aula a serem realizadas no âmbito Escolar;
− Recuperar de forma paralela aos bimestres, os alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem;
− Atender as diferenças individuais da sua classe;
− Apresentar, em caso de faltas justificadas, o atestado médico em
conformidade com a lei vigente;
− Entrar em acordo com a Direção, caso o professor tiver outros motivos de
faltas;
− Deve inserir no seu plano de trabalho temas transversais que possibilitem
despertar no aluno competência e habilidades na sua formação humana;
− Cumprir a Lei Estadual nº 8852/88 que proíbe fumar em lugares públicos e
fechados;
− Cumprir o Estatuto do Professor e do Funcionário Público;
− Cumprir as demais determinações decorrentes deste Regimento e no que
concerne a especificidade uma competência.
DO CONSELHO DE CLASSE:
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
74
deliberativa em assuntos didático-pedagógico, com atuação restrita a cada
classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo
ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos
adequados a cada caso.
FINALIDADES DO CONSELHO DE CLASSE:
− Estudar e interpretar a aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposta pelo plano
curricular;
− Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados atribuir-lhes valores;
− Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma com a organização dos conteúdos e o encaminhamento
metodológico;
− Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação
dos alunos entre si.
SÃO ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE:
− Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe pedagógica;
− Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que ofertem o rendimento escolar;
− Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo
em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento
com alunos na classe;
− Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com
o plano curricular do Estabelecimento de Ensino;
− Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos
de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
− Decidir a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos
resultados finais, não atinja a mínimo solicitado pelo Estabelecimento
levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.
75
DA BIBLIOTECA:
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda comunidade escolar.
A Biblioteca ficará a cargo de funcionários do quadro administrativo ou
de profissional qualificado de acordo com a legislação em vigor, quando houver
disponibilidade.
A Biblioteca terá regulamento próprio, onde estarão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições do responsável.
O Regulamento da Biblioteca deverá ser elaborado pelo seu responsável
em conjunto com a Equipe Pedagógica do Estabelecimento, com aprovação da
Direção e do Conselho Escolar.
EQUIPE ADMINISTRATIVA:
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento
de todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições
para que os mesmos cumpram suas reais funções.
A Equipe Administrativa mencionada no caput deste artigo é composta
por Secretaria e Serviços Gerais.
SECRETARIA:
COMPETE AOS SECRETÁRIOS:
− Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos;
− Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos seus
auxiliares;
− Redigir as correspondências que lhe for confiada;
− Organizar e manter em dia as Coletâneas de Leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos;
− Rever todo expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
− Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às autoridades
competentes;
76
− Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser
assinados;
− Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares;
− Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a
matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso ;
− Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria;
− Comunicar à direção toda irregularidade que vem a ocorrer na Secretaria;
− Substituir o Diretor Auxiliar em sua falta ou impedimentos.
DOS SERVIÇOS GERAIS:
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,
coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
OS FUNCIONÁRIOS DOS SERVIÇOS GERAIS, DEVEM :
− Estar integrado à Proposta Educacional tendo um papel de prestação de
serviços adequados;
− Manter um bom relacionamento com os outros funcionários, alunos,
professores, equipe pedagógica e direção;
− Estar atento às necessidades de ordem e limpeza durante o período;
− Estar à disposição da escola no turno em que trabalha;
− Fazer rodízio de serviços por mês procurando acatar as normas da Escola;
− Manter a Escola limpa em todas as suas dependências;
− Cumprir o horário estabelecido pela escola;
− Respeitar o material do colega, não usando sem autorização do mesmo;
− Obedecer a escala de serviços;
− Faltar apenas em caso de real necessidade a fim de evitar o acúmulo de
serviço do colega;
77
− Acatar as ordens recebidas com respeito;
− Dedicar-se com responsabilidade, executando as tarefas com amor ao
serviço;
− Entregar todo material que for esquecido por alunos e professores no lugar
determinado pela Escola;
− Ter cuidado com o imóvel escolar;
− Obedecer a Lei Estadual nº 8852/88 que proíbe fumar em lugares públicos.
COMPETE AO SERVENTE:
− Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
− Efetuar a limpeza necessária do Estabelecimento, dentro de seu trabalho,
bem como todas as atividades correlatas a sua função;
COMPETE À MERENDEIRA:
− Preparar e servir a merenda controlado-a quantitativa e qualitativamente;
− Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de
reposição de estoques;
− Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho
procedendo a limpeza e arrumação;
− Respeitar os alunos tratando-os com delicadeza e carinho;
− Respeitar o trabalho do colega deixando que ele participe também do
serviço da cozinha;
− Procurar enriquecer a merenda escolar, levando os alunos a terem gosto
pela merenda;
− Zelar pelo material de uso e consumo na preparação da merenda escolar;
− Efetuar demais tarefas correlatas a sua função.
COMPETE AO VIGIA E/OU CASEIRO:
− Efetuar rondas periódicas de inspeção com vistas a zelar pela segurança do
Estabelecimento de Ensino;
− Impedir a entrada no prédio ou área adjacente, de pessoas estranhas e sem
78
autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança;
− Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante o seu
plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;
− Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se fizerem
necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que
dependa de serviços especializados para reparo e manutenção;
− Efetuar tarefas correlatas as suas funções.
−
COMPETE AO INSPETOR DE ALUNOS:
− Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos
sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes no
Estabelecimento de Ensino;
− Percorrer as diversas dependências do Estabelecimento observando os
alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio;
− Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os alunos
que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento;
− Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horário,
acionando o sinal para determinar o início e o término das aulas;
− Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos
portões, para prevenir acidentes e irregularidades;
− Efetuar demais tarefas correlatas a sua função, determinadas pela Direção
do Estabelecimento.
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
A Associação de Pais e Mestres, pessoa jurídica de direito privado, é um
órgão de representação dos Pais e Mestres deste Estabelecimento de Ensino,
não tendo caráter partidário, racial nem fins lucrativos, cuja finalidade é a
integração entre a escola, família e a comunidade para o aprimoramento do
processo ensino-aprendizagem, através de aproximação entre os educadores,
pais e educandos.
A Associação de Pais e Mestres do Colégio Estadual Durval Ramos Filho –
Ensino Fundamental e Médio, fundada em 13/11/74 foi registrada no Serviço
79
Social Escolar sob o nº 641 em 16/12/74 e divulgada em Diário Oficial nº 61 de
02/06/75.
A Associação de Pais e Mestres deste Estabelecimento possui Estatuto
próprio, onde estão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições
dos responsáveis.
SÃO ATRIBUIÇÕES DA APM:
− Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para
atender aos educandos;
− Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o competente
recibo, para efeito de abatimento ou dedução fiscal;
− Fornecer aos alunos, comprovadamente carentes, materiais e vestuários,
assim como facilidade de transporte;
− Analisar as condições sócio-econômicas dos candidatos a isenção das
contribuições comunitárias;
− Decidir e acompanhar, juntamente com a Direção e Conselho Escolar a
aplicação das receitas oriundas de qualquer cobrança ou doação,
convocando assembleia geral para discutir e decidir sobre as
irregularidades, se for constatada;
− Estimular a criação e desenvolvimento do Clube de Mães, Clube da Saúde,
Grêmio Estudantil e outras instituições correlatas;
− Promover palestras, conferências e círculos de estudos, visando a
atualização dos pais e alunos;
− Promover a melhoria da merenda escolar;
− Encaminhar o Plano Anual de Atividades e as Prestações de Contas relativas
às de recursos financeiros;
− Publicar semestralmente o balancete;
− Celebrar contratos e/ou convênios com a Administração Pública e
Organizações Não Governamentais, com a finalidade de conservar e manter
o prédio escolar e suas instalações.
7.1.13. Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos:
Sabemos que a falta de qualquer segmento dentro da escola causaria
80
problemas e os professores e estudantes teriam dificuldades em desempenhar
seus papéis. Por este motivo, dentro da gestão democrática é destacada a
importância de cada setor de trabalho do colégio e a inter-relação entre cada
um deles é necessária para se atingir a qualidade na educação.
Em nosso colégio o setor pedagógico e o administrativo procuram andar
juntos, pois já nos ficou claro a necessidade e benefícios que esta parceria
causa para a educação.
7.1.14. Qualificação dos equipamentos pedagógicos:
Os recursos físicos do colégio são: dez salas de aulas em bom
estado de conservação e um Laboratório de Informática ( onde estão
armazenados os livros didáticos por falta de espaço físico). No presente ano
letivo, devido a desativação do prédio debaixo onde funcionava parte da
estrutura escolar, o colégio funciona sem Biblioteca e sem Laboratório de
Ciências, Física e Biológica (aguardando o início das obras de reforma já
aprovadas pela SEED).
7.1.15. Família e Comunidade:
Realização de palestras: após escolhido os temas de acordo com os
projetos realizados, são agendadas as mesmas com palestrantes da
comunidade. É feita conscientização dos alunos para ressaltar a
importância do evento. E finalmente enviado convites aos pais e pessoas
da comunidade para assistirem às palestras;
O acompanhamento do rendimento escolar é feito bimestralmente onde
são entregues as nota dos alunos aos pais ou responsáveis e discutidos
eventuais problemas ocorridos no bimestre. Quando ocorre algum
problema de disciplina ou baixo rendimento nas aulas oos pais ou
responsáveis são convidados a comparecer na escola para tomar
conhecimento da vida escolar do aluno;
Os pais, responsáveis e toda comunidade são convidados a assistirem as
apresentações de: vídeos, danças e teatros encenados pelos alunos,
exposições de trabalhos realizados no decorrer dos projetos (Arte e
81
Talento, Gata e Gato, Desfile Cívico, e muitos outros).
7.2. REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA:
7.2.1. Conselho Escolar: 2010/2011
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Durval Ramos Filho é assim
organizado atualmente:
Direção: Soraya Sala Ramos
Rep. Corpo Docente: Mara Lúcia Martins Fernandes
Rep. Do Grêmio Estudantil: Mariana da Silva
Rep. Equipe Pedagógica: Edna da Silva Ferreira
Rep. Equipe Técnico- Administrativa: Maria Luiza da Silva Barbezani
Rep. Equipe Auxiliar Operacional: Maria de Lourdes da S. Bordignon
Rep. Pais de Alunos: Denise Monteiro Soares
Rep. Da APMF: Marineide de Oliveira Taconi
Rep. Movimentos Sociais organizados da comunidade: Andréia Caldeira
das Chagas.
Ações do Conselho Escolar
- Analisa e aprova o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
- Acompanha e avalia o desempenho do Estabelecimento face as Diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas pelo Plano Anual;
- Analisa projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação,
e aprovar se for o caso;
- Aprecia e julga em grau de recurso os casos de alunos que forem punidos
por infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;
- Aprecia e emite parecer quanto às reivindicações e consultas da
82
comunidade escolar sobre as questões de seu interesse ou que digam
respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;
- Aprecia e aprova o Plano de Aplicação e prestação de contas de recursos
financeiros;
- Aprecia e emite parecer sobre o desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas
neste Regimento , e encaminhando-o ao órgão competente;
- Supervisiona juntamente com o Diretor a exploração da cantina comercial
conforme a Lei vigente.
- Aprova o Calendário da unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de
Educação para homologação;
-Delibera sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação do Estabelecimento.
7.2.2. Conselho de Classe:
Conforme Calendário Escolar é realizado bimestralmente
com a participação efetiva dos professores, direção, secretária, equipe
pedagógica e será feito também com alunos representantes de turma.
É realizado com a presença de todos os envolvidos no processo
ensino-aprendizagem são verificados notas, comportamento, frequência,
progressos e desempenho do aluno em cada disciplina. Este órgão é de grande
importância, pois seu objetivo é avaliar o processo ensino-aprendizagem na
relação professor - aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Em nosso
Conselho de Classe são tomadas medidas que viabilizam o melhor
aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando,
integração e relacionamento com alunos em classe.
Estaremos, neste no presente ano letivo, comprometidos em rever nossa
prática quanto a este órgão para que sejam realizadas mudanças efetivas para
o melhor andamento das atividades pedagógicas. Algumas das medidas será:
• Realização do Pré- Conselho, durante a Hora Atividade dos
professores, para levantamento dos alunos que não tiveram
rendimento razoável nas diferentes disciplinas e que estão com
excesso de faltas;
83
• No Conselho de Classe do Ensino Médio o aluno Representante de
Turma, depois de preparado, irá participar falando em nome dos
colegas de sala;
• No Conselho de Ensino Fundamental será realizado com a
participação dos pais de alunos.
7.2.3. Grêmio Estudantil:
É um órgão atuante e dinâmico dentro da nossa comunidade
escolar. Estão sempre em contato com a direção propondo ideias, marcando
palestras com profissionais da comunidade, em parceria com a equipe
pedagógica(quando solicitado por professores) e outras atividades de
recreação durante alguns intervalos.
7.2.4. Eleição do Aluno Representante de Turma:
Os alunos representantes de turma são eleitos em nosso
estabelecimento de ensino através do processo de eleição democrática
realizada em todas as séries e realizam as seguintes ações:
- Realiza levantamento de problemas da sala de aula para soluciona-los
juntamente com a direção;
- Auxilia os professores no controle da disciplina em sala de aula;
- São elo de ligação entre sala de aula e direção, contribuindo assim para
realização de atividades intra e extra – classe.
-
7.2.5. APMF:
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual
84
Durval Ramos Filho-EFM é assim constituída atualmente:
FUNÇÃO NOME
Presidente Zoraide Lemana Xavier
Vice-presidente Maria Aparecida de Oliveira
1ª Secretária Flaviane Cutrim
2ª Secretária Maria Aparecida Cruz
1º Tesoureiro Mª Terezinha de Souza Freira
2º Tesoureiro Cristiane Tardeli
1° Diretor Social Cultural e Esportivo Sandra C.Braz e David Castelucci
Conselho Deliberativo Marineide de Oliveira Taconi
Conselho Deliberativo Luzia Ap. Paludeto
Conselho Deliberativo Mª Alice do Carmo Guerra
Conselho Deliberativo Clevenice D. Ribeiro Faustino
Conselho Deliberativo Leni Costa Bertazini
Conselho Deliberativo Diane A. Rosa Medeiros
Conselho Deliberativo Valmir Pereira
Conselho Deliberativo Fernanda Patrícia R. Luiz da Silva
Vão abaixo elencadas as ações realizadas pela APMF:
− Mobiliza recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para
atender aos educandos;
− Recebe doações e contribuições voluntárias, fornecendo o competente
recibo, para efeito de abatimento ou dedução fiscal;
− Fornece aos alunos, comprovadamente carentes, materiais e vestuários,
assim como facilidade de transporte;
− Analisa as condições sócio-econômicas dos candidatos a isenção das
contribuições comunitárias;
− Decidi e acompanha, juntamente com a Direção e Conselho Escolar a
aplicação das receitas oriundas de qualquer cobrança ou doação;
− Estimula a criação e desenvolvimento do Grêmio Estudantil e outras
instituições correlatas;
85
− Promove palestras, conferências e círculos de estudos, visando a
atualização dos pais e alunos;
− Promove a melhoria da merenda escolar;
− Encaminha o Plano Anual de Atividades e as Prestações de Contas relativas
às de recursos financeiros;
− Publica semestralmente o balancete;
- Celebrar contratos e/ou convênios com a Administração Pública e
Organizações Não Governamentais, com a finalidade de conservar e manter
o prédio escolar e suas instalações.
7.3. FORMAÇÃO CONTINUADA:
Sabemos que a formação para ser continuada deve fazer parte do
dia-a-dia da escola e que é uma exigência profissional no mundo atual.
Para melhorar a qualidade pedagógica, garantir ao Currículo escolar
maior ensino da realidade e atualidade, aumentar o profissionalismo dos
professores, combater o isolamento físico e administrativo do Diretor e
Professores, motivar o apoio comunitário à escola e desenvolver objetivos
comuns na comunidade Escolar, o Colégio desenvolverá no decorrer do ano
letivo de 2010 vários encontros para troca de experiências entre os diversos
componentes da comunidade escolar:
86
- Professores farão troca de experiências interdisciplinar;
- Diretores, Equipe Pedagógica, professores, pais e alunos se entrosarão no
intuito de melhorias para a escola tanto no pedagógico como material;
- Palestras e cursos no sentido de incentivar os profissionais, das áreas de
ensino, alunos e pais a encarar as inúmeras situações diárias como desafios
que serão vencidos com otimismo, união e força de vontade.
Estes encontros serão realizados conforme as necessidades no decorrer do
ano letivo de 2010, nos dias e horários pré-determinados, não computados nos
200 dias letivos e 800 horas garantidos pela Lei ao aluno. Se necessário serão
feitas parcerias com a SEED, NRE, Prefeitura e Comunidade.
7.4. AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS:
São realizadas as seguintes atividades:
− Projeto Paz e Segurança na escola;
− Projeto : Aniversário do Colégio;
- Projeto Arte Talento
- Projeto Gata & Gato;
- Projeto Meio Ambiente;
- Projeto Festa Junina;
- Projeto: Jogos Inter-séries;
- Projeto contra as droga;
− Projeto Consciência Negra
− Olimpíada da Matemática;
− Olimpíada da Língua Portuguesa.
O colégio também participa dos seguintes eventos realizados pela SEED,
MEC e outras entidades privadas:
- Projeto Fera;
87
− Projeto Sala de Apoio;
− Projeto Paraná Alfabetizado;
- Projeto Com Ciência;
- Projeto Paz e Segurança na Escola;
- Projeto “FICA”;
- Jogos Escolares;
- Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente;
- Jovem e Cidadania;
− Inclusão e Valorização da Vida;
− Projeto PDE – Escola
Dentro destes projetos são realizadas inúmeras atividades interdisciplinares
onde cada professor faz as adaptações necessárias relacionadas ao seu
conteúdo e os temas desenvolvidos. São organizadas também campanhas,
palestras com os diversos segmentos da sociedade, passeios, visitas,
concursos, teatros, danças e outra atividades que levam ao crescimento de
toda comunidade escolar principalmente no que diz respeito a
aprendizagem e cidadania.
8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO:
Após reunião com direção, equipe pedagógica, professores
alunos e pais chegaram-se à conclusão sobre as prioridades e metas a serem
alcançadas pela presente Entidade Escolar para o ano 2010. Estas vão
elencadas dentro de uma tabela de acompanhamento do Projeto Político
Pedagógico e de informação à comunidade sobre o que foi proposto pelo
diferentes segmentos do colégio e o que pode ser implementado.
Durante o decorrer do ano letivo de 2010 conforme as necessidades que
forem surgindo serão feitas reuniões e encontros, com os diversos segmentos
da Comunidade Escolar, a fim de inovar e/ou realimentar propostas didático-
pedagógicas visando sempre um ensino eficiente e qualitativo, interagindo
toda comunidade escolar, pretendendo a formação integral do educando e
solucionar problemas que eventualmente se manifestarem.
88
9. CONCLUSÃO
Conclui-se que o presente PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO estabelece
apenas pontos de partida. Isto significa que não existe um ponto final para as
reflexões que o direcionem, uma vez que deve estar em contínua sintonia com
o mundo vivido, num processo de construção permanente no desenvolvimento
de cidadania.
BIBLIOGRAFIA
•ESTEBAN, Maria Tereza. A avaliação no cotidiano escolar.; Avaliação: uma
prática em busca de novo sentido.
PIMENTA,Selma Garrido. A organização do trabalho na escola.
CHARLOT, Bernardo.”O fracasso escolar”: um objeto de pesquisa
incontrolável.; Serão a reprodução, a origem social e as deficiências a causa do
fracasso escolar?”
DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. Gestão escolar democrática e o lugar dos
conselhos de classe.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização
do aluno? In: Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposição.
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político Pedagógico: novas trilhas para a escola.
SOUZA, Clarice Prado. Avaliação escolar: limites e possibilidades.
MARTINS, R. B. Educação para a cidadania: o projeto político pedagógico com
elemento articulador. In: Escola: espaço do projeto político pedagógico.
•Escolas Inovadoras – Miriam Abramovay.
•Oficio do Professor – Aprender mais para ensinar melhor nº 1.
•Texto: O que é Conselho de Classe e Avaliação Escolar - Ângela Imaculada L.
Freitas Dalben.
•Programa Nacional dos Conselhos Escolares – Ministério da Educação
•Revistas Gestão em Rede
•DCEs Estaduais.
•L.D.B. – Lei de Diretrizes e Bases
•Estatuto Da Criança e do Adolescente
89
•Diretrizes Curriculares Estaduais
•Regimento Escolar
90
ANEXOS
91
ANEXO l
PLANO DE AÇÃO
92
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - ENSINO
FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL
PLANO DE AÇÃO - 2010
Plano de Ação do ColégioTópicos
discutidosProblemas levantados
Ações da escola em 2010
Período
Responsável
Projeto Político
Pedagógico
Dificuldade para reunir maior número de participantes das diferentes instâncias na elaboração.
- Realização dentro das necessidades;- Propiciar encontros com Professores,Funcionários,APMF,Conselho Escolar,Grêmio para realizar as mudanças necessárias.
Fevereiro/
Julho
Direção,E
quipe Pedagógi
ca e Professor
es
Regimento Escolar
Urgência no tempo de elaboração do mesmo, pouco tempo para reunir toda Comunidade Escolar para uma efetiva participação.
- Permanência do Regimento Interno na Biblioteca, Sala dos Professores, Equipe Pedagógica,Secretaria.- Criar mecanismo para toda Comunidade Escolar ter acesso ao regimento através de leituras,discussões,debates,reuniões.- Colocar no site do Colégio.
Durante o Ano Letivo
Direção,Equipe
Pedagógica,
Professores,
alunos,APMF,
Conselho Escolar.
Instâncias Colegiadas
Dificuldades na participação de maior número de componentes principalmente da APMF,Conselho Escolar
- Continuar insistindo na participação dessas instâncias conscientizando a todos da importância do envolvimento da Comunidade.- Propiciar reuniões,principalmente nos momentos que requer tomadas de decisões importantes para o bom andamento do Colégio.- Divulgação dos trabalhos.
Ano Letivo
de 2010
- Direção-
Instâncias
Colegiadas
93
Tópicos discutidos
Problemas levantados
Ações da escola em 2010
Período
Responsável
Entidades Externas
- Falta de colaboração- Pouca participação
- Divulgar os trabalhos que o Colégio realiza através de projetos para que seja apreciado por toda comunidade.- Tentar estágios nessas entidades para alunos do colégio.
Ano Letivo 2010
Direção
Planejamento
Participativo
- Curto espaço de tempo- Maior envolvimento de todos.
- Disponibilizar maior tempo- Propiciar o envolvimento efetivo de todos
Ano Letivo 2010
Direção,Comunid
ade Escolar
Cumprimento do
Calendário Escolar em
dias letivos e horas-aulas
- não encontramos problemas.
- Cumpre-se integralmente o Calendário Escolar Aprovado.
Ano Letivo 2010
Direção,Equipe
Pedagógica e
Professores.
Relação Escola-
Comunidade
- Poucaparticipação da comunidade;- Dificuldade de contato com as famílias de alunos com problemas de comportamento e de aprendizagem;- A comunidade, principalmente a família deve ser parceria para a construção de uma educação de qualidade;- No dia a dia encontra-se dificuldade na realização de atividades diferenciadas
- Realizar insistentes reuniões para manter contato direto e transparente com a comunidade;- Construir um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a importância da sua participação para a concretização de uma escola de qualidade;- Incentivar a participação da comunidade na escola através de festas, projetos educacionais com o objetivo de melhor integrá-la e promover a conscientização de que a participação da comunidade é benéfica para o rendimento dos alunos;
Ano Letivo 2010
Direção,Comunid
ade Escolar
94
que envolva escola/comunidade.
Proposta Pedagógic
a Curricular/ Plano de Trabalho Docente
Planejamentos feitos fora da realidade
- Continuar a construção durante o ano letivo;- Discussões contínuas que levem sempre às adaptações necessárias;- Realizar os planejamentos à nível de município;- Conscientizar os docentes da importância da construção de um currículo adequado ao aluno;- Trabalhar na criação de condições para que haja um processo ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá-lo às suas necessidades;- Reuniões de professores de áreas afins, para trabalhar a multidisciplinaridade.
Fevereiro /
Julho-
Semana
Pedagógica
- Ano Letivo2010
Equipe Pedagógi
ca e Professor
es
Tópicos discutidos
Problemas levantados
Ações da escola em 2010
Período
Responsável
Avaliação Escolar
- Rendimento dos alunos associados ao interesse relativamente baixo, alunos faltosos, desinteressados, descompromissados;- Falta de acompanhamento.
- Valorização dos alunos com bom rendimento escolar;- Resgate dos alunos que têm dificuldade de aprendizagem;- Trabalhar em parceria com as famílias e o Conselho Escolar.
Ano Letivo 2010
Professores e
Equipe Pedagógi
ca
Conselho
- Alguns professores participam de reuniões de Conselho de
- Realização do pré- conselho;- Convidar pais e alunos Bimestr
al Direção,Professor
95
de Classe Classe sem o devido preparo;- Pontualidade e ética;- Algumas vezes, foge-se do real objetivo do Conselho Escolar;- Muitas vezes atêm-se muito à vida particular do aluno.
es e Equipe
Pedagógica
Hora - atividade
- Muita exigência de cumprir na escola.- Outras Entidades Públicas tem 50% e nós temos 20%.
-Cumprir pelo menos uma parte da há em casa, muito material que não dá pra ficar no Colégio;- Fazer entre os horários sem dias específicos.
Ano Letivo 2010
Direção eProfessor
es
Tópicos discutidos
Problemas levantados
Ações da escola em 2010
Período
Responsável
Recuperação de
Estudos
- O aluno com média 6,0 não tem interesse em recuperar os conteúdos.
- Recupera os alunos continuamente e paralelamente sempre que este não atingir os objetivos propostos e a média prevista.
Ano Letivo 2010
Equipe Pedagógi
ca eProfessor
es
Sala de Apoio/Sala
de Recursos
- Dificuldade no trabalho conjunto de professor da sala regular e da sala de apoio;- Alunos que não querem frequentar a sala de apoio e sala de recurso.
- Maior cobrança para que os pais mandem seus filhos;- Dar maior incentivo aos alunos;- Criar formas de integração entre o professor da sala regular e a S.A e S.R.
Ano Letivo 2010
Equipe Pedagógi
ca,Professores e Pais
Registro e acompanhamento de
alunos incluídos
- Dificuldade de detectar as deficiências dos alunos;- Falta de preparo
- Promover com mais frequência encontros com professores para juntos trabalharmos em prol dos incluídos;
Ano Letivo 2010
Equipe Pedagógi
ca eProfessor
96
do professor; - Dificuldade de encontros com professor da sala regular com o professor da sala de recurso.
- Maior número de reuniões com professores da sala regular com professores da sala de recurso.- Conscientização da necessidade de se trabalhar as diferenças.
es
Reuniões Pedagógic
as/Semanas
Pedagógicas
- Muita teoria nos encontros.-Tempo escasso para abordar os problemas cotidianos da escola.- Poucos dias para o planejamento.
- Trazer profissionais de qualidade para palestras que enfatizem os reais problemas vivenciados como: disciplinas, evasão escolar, ideias de motivação para as aulas.- Programar atividades voltadas para os problemas reais.- Realizar reuniões pedagógicas voltadas para troca de experiências e informações, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando no exercício do cotidiano.
Ano Letivo 2010
Direção,Equipe
Pedagógica e
Professores
Tópicos discutidos
Problemas levantados
Ações da escola em 2010
Período
Responsável
Enfrentamento à evasão
- Falta de comprometimento da família
- Resgate de alunos evadidos através de projetos, qualificação profissional(vínculo com empresas para empregabilidade.- Insistir na conscientização da família sobre a importância da Educação na vida dos filhos.- Continuar agindo conjuntamente:Escola,Conselho Tutelar e Família.
Ano Letivo 2010
Direção,Equipe
Pedagógica ,
Professores e
Conselho Tutelar.
Jornadas Pedagógic
as
- Todos os profissionais saem da escola
- Continuar participando das Jornadas.
Cronograma do
NRE
Direção,Equipe
Pedagógi
97
em dias de jornadas pedagógicas ficando o estabelecimento em dia letivo, sem a Equipe Pedagógica.- Na maioria das vezes são os próprios Professores Pedagogos que ministram o curso supervisionado pelo NRE ou realizam palestras que duram o dia todo e não sutem efeitos no dia a dia escolar.
ca
Simpósios/Seminários/Encontros/Cursos
- Cursos aos sábados.- Poucos cursos e poucas vagas.- Assuntos subjetivos que não dão suporte aos professores no dia a dia.
- Solicitação de cursos junto à NRE e SEED.- Simpósios em todas as áreas, com profissionais capacitados e não apenas com professores que estejam aplicando o PDE.
Estipulado pela SEED.
Direção,Equipe
Pedagógica,
NRE e SEED.
PDE/GTR- Poucas vagas.- Avaliação muito rigorosa.
- Incentivar para que os professores participem.
Estipulado pela SEED.
Direção,Equipe
Pedagógica e
Professores
Tópicos discutidos
Problemas levantados
Ações da escola em 2010
Período
Responsável
Projetos específicos da Escola
- Falta de cumprimento de alguns professores na execução dos
- Incentivar a participação ativa dos professores em todos os projetos realizados na escola.- Continuar com os Projetos
De acordo com o
cronograma
Equipe Pedagógi
ca eProfessor
es
98
Projetos.- Pouca divulgação dos Projetos menores realizados no colégio.
já existentes. dos Projetos
.
Semana Cultural e Esportiva
- Os jogos deveriam ser realizados no período de aula.- Pouca divulgação e participação ativa da comunidade escolar.
- Solicitar modificações nesta estrutura e investimentos por parte do governo.- Incentivar para que os alunos participem das atividades culturais e esportivas.- Organizar atividades com jogos para incentivar a integração dos alunos.- Incentivar a ampliação da fanfarra.- Realização da Feira Cultural.
1º semest
re
Direção e Professor
es de Educação
Física
Programas Institucion
ais da SEED:FERA
/ComCiência
- Poucas vagas ofertadas.
- Solicitar junto a SEED e NRE maior número de vagas para professores, alunos,principalmente no Projeto FERA e COM CIÊNCIA.
Cronograma
organizado pela
SEED.
Direção
Desafios educacion
ais contempor
âneos: educação
ambiental, sexualidad
e, enfrentam
ento à violência
nas escolas,
prevenção ao uso
indevido de drogas, educação
fiscal, História e
- Falta de ação perante os desafios.- Alguns professores não se envolvem com os Desafios Educacionais Contemporâneos.
- Realização de palestras com profissionais capacitados para o esclarecimento dos temas.- Continuidade e implantação de projetos: Prevenção de Drogas, Meio Ambiente, Conservação do Patrimônio Escolar, Projeto Sexualidade e Sala de Informática, Consciência Negra.- Incentivar professores das diferentes áreas a fazer a integração com os referidos temas.
Ano Letivo 2010
Equipe Pedagógi
ca eProfessor
es
99
Cultura Afro-
brasileira e Africana
Tópicos discutidos
Problemas levantados
Ações da escola em 2010
Período
Responsável
Materiais e
ambientes didático-
pedagógicos:Laborat
ório de Ciências e
de Informática/TV Pen
drive, acervo da biblioteca,
Livro Didático Público.
-Atualmente o colégio está sem biblioteca e laboratórios (atendendo precariamente aos alunos pois aguarda a reforma)
Mesmo sem estar devidamente equipado tentar não deixar os alunos sem atendimento pois sabemos da importância
Ano Letivo 2010
DireçãoEquipe
Pedagógica.
Bibliotecária e
professores
Recursos Financeiros: Fundo Rotativo/
PDDE/ PDE-Escola
Prestações de Conta muito complexas
- Manutenção da Escola ( compra de materiais de limpeza, expediente e outros).- PDDE; compra de materiais permanentes usando o critério de prioridades.- Melhorias na parte física
Ano Letivo
de 2010
Direção
100
ANEXO ll
ATA DE APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR
101
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMN
Ata nº 10/2010 – Aprovação do P.P.P. pelo Conselho Escolar
Aos vinte e três dias do mês de março de 2010 , reuniram-se em uma
das salas deste Colégio, a Direção, a Equipe Pedagógica e o Conselho Escolar.
Inicialmente o Diretora Soraya Sala Ramos agradeceu a presença de todos e
informou que o assunto a ser tratado seria a aprovação do Projeto Político
Pedagógico, que após reunião com professores, funcionários, pais e alunos foi
alterado em alguns aspectos importantes. Apresentou o Projeto reformulado na
íntegra, que foi analisado pelos presentes após esclarecimento se mostravam
favoráveis à aprovação do mesmo. Sem mais para o momento a presente ata
vai assinada por mim, Maria Aparecida Casado, Secretária e pela Diretora e os
componentes do Conselho Escolar presentes no momento. Andirá, 23 de março
de 2010.
Diretora: ___________________________________
Secretária: _________________________________
REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Edna da Silva Ferreira ________________________________________________
REPRESENTANTE DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Mariana da Silva____________________________________________
REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE ( Suplente)
Ilza Maria Bonacin Oliveira _________________________________________________
REPRESENTANTE DA EQ. AUX. OPERACIONAL
Maria de Lourdes da Silva Bordignon______________________________________
REPRESENTANTE DA APMF
Marineide de Oliveira Taconi______________________________________________
102
ANEXO lll
MATRIZ CURRICULAR
103
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMN Ato de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81 Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82 Avenida Goiás, 1545 – Jardim Horizonte Fone(fax):(43)35381558 CEP: 86.380000 ANDIRÁ – PARANÁ
NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110
ESTABELECIMENTO: 0266– COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONA L
COMUM
5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R
Arte (704) 2 2 2 2 320 267
Ciências (301) 3 3 3 4 520 433
Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400
* Ensino Religioso (7502) 1 1 = = 80 66
Geografia (401) 3 3 3 3 480 400
História (501) 3 3 4 3 520 433
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 534
Matemática (201) 4 4 4 4 640 534
SUB TOTAL 23 23 23 23 3.680 3067
P. D L.E.M - INGLÊS 2 2 2 2 320 266
SUB TOTAL 2 2 2 2 320 266
TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333
TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
Matrícula facultativa para o aluno.
104
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMNAto de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82
Avenida Goiás, 1545 – Jardim HorizonteFone(fax):(43)35381558 CEP: 86.380000
ANDIRÁ PARANÁ
NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110
ESTABELECIMENTO:0266 – COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONA L
COMUM
5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R
Arte (704) 2 2 2 2 320 267
Ciências (301) 3 3 3 4 520 433
Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400
* Ensino Religioso (7502) 1 1 = = 80 66
Geografia (401) 3 3 3 3 480 400
História (501) 3 3 4 3 520 433
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 534
Matemática (201) 4 4 4 4 640 534
SUB TOTAL 23 23 23 23 3.680 3067
P. D L.E.M - INGLÊS 2 2 2 2 320 266
SUB TOTAL 2 2 2 2 320 266
TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333
TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96Matrícula facultativa para o aluno.
105
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMNAto de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82
Avenida Goiás, 1545 – Jardim HorizonteFone(fax):(43)35381558 CEP: 86.380000
ANDIRÁ PARANÁ
NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110
ESTABELECIMENTO: 0266 – COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONA L
COMUM
5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R
Arte (704) 2 2 2 2 320 267
Ciências (301) 4 3 3 4 560 466
Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400
* Ensino Religioso (7502) 1 1 = = 80 66
Geografia (401) 3 4 3 3 520 433
História (501) 3 3 4 3 520 433
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 534
Matemática (201) 4 4 4 4 640 534
SUB TOTAL 23 23 23 23 3.680 3067
P. D L.E.M - INGLÊS 2 2 2 2 320 266
SUB TOTAL 2 2 2 2 320 266
TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333
TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativo para o aluno.
Andirá,10 de novembro de 2009
106
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMNAto de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82
Avenida Goiás, 1545 – Jardim HorizonteFone(fax):(43)35381558 CEP: 86.380000
ANDIRÁ PARANÁ
NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110
ESTABELECIMENTO:0266–COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONA
COMUM
1ª 2ª 3ª H/A H/R
Arte (704) = 2 = 80 66
Biologia (1001) 2 2 2 240 200
Educação Física (601) 2 2 2 240 200
Filosofia (2201) 2 = 2 160 134
Física (901) 2 2 3 280 233
Geografia (401) 2 2 2 240 200
História (501) = 2 2 160 134
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 480 400
Matemática (201) 4 3 4 440 366
Química (801) 3 2 2 280 233
Sociologia (2301) 2 2 = 160 134
SUB TOTAL 23 23 23 2.760 2.300
P. D. L.E.M INGLÊS 2 2 = 160 134
L.E.M ESPANHOL = = 2 80 66
SUB TOTAL 2 2 2 240 200
TOTAL 25 25 25 3.000 2.500
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500
TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
107
COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMNAto de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82
Avenida Goiás, 1545 – Jardim HorizonteFone(fax):(43)35381558 CEP: 86.380000
ANDIRÁ PARANÁ
NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110
ESTABELECIMENTO: 0266 – COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA
BASE
NACIONA
COMUM
1ª 2ª 3ª H/A H/R
Arte (704) = 2 = 80 66
Biologia (1001) 2 2 2 240 200
Educação Física (601) 2 2 2 240 200
Filosofia (2201) 2 = 2 160 134
Física (901) 2 2 3 280 233
Geografia (401) 2 2 2 240 200
História (501) = 2 2 160 134
Língua Portuguesa (106) 4 4 4 480 400
Matemática (201) 4 3 4 440 366
Química (801) 3 2 2 280 233
Sociologia (2301) 2 2 = 160 134
SUB TOTAL 23 23 23 2.760 2.300
P. D. L.E.M INGLÊS 2 2 = 160 134
L.E.M ESPANHOL = = 2 80 66
SUB TOTAL 2 2 2 240 200
TOTAL 25 25 25 3.000 2.500
TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500
TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
OBS: serão ministradas 03 (três) aulas de 50 minutos e 02 (duas aulas de 45 minutos
108
INTEGRADO
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS.FUND.-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO Ano de Implantação: 2010 Turnos: Diurno e Noturno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h
Implantação GRADATIVADISCIPLINAS Hora
AulaHora Relógio
1ª 2ª 3ª 4ª
BASE NACIONAL COMUM
Língua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 400 333Arte 2 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 2 2 4 2 400 333Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 3 120 100Sociologia 2 2 160 134Filosofia 2 2 160 134Sub-total 19 15 13 11 2320 1934
PD Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133Sub-total 2 2 160 133
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil
2 80 67
Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133Literatura Infantil 2 80 67Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização
2 2 160 133
Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67Sub – total 6 10 10 12 1520 1266
25 25 25 25 4000 3333PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado)
5 5 5 5
Total 30 30 30 30 800 667TOTAL GERAL 4800 4000
109
Município : ANDIRA
Estabelecimento : DURVAL RAMOS FILHO, C E -E FUND MED NORM
Período Letivo : 2010-1
Curso : FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB-3A
Turno : Noite
Código Matriz : 81137
Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 3
1 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743)
FE 3 2 2 S
2 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786)
FE 3 2 0 S
3 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742)
FE 3 0 0 S
4 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710)
FE 3 2 0 S
5 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712)
FE 3 2 2 S
6 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725)
FE 2 0 0 S
7 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726)
FE 3 3 0 S
8 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803)
FE 3 0 0 S
9 LITERATURA INFANTIL (108) FE 2 0 0 S
10 METODOL.ENS.PORT.E ALFABETIZ. (1608)
FE 0 2 3 S
11 METODOL.ENS.MATEMATICA (1637)
FE 0 2 3 S
12 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 2 3 S
13 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639)
FE 0 2 3 S
14 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 2 3 S
15 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 2 3 S
110
16 METODOL.ENS.EDUC.FISICA (1641)
FE 0 2 3 S
17 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669)
FE 5 5 10 S
Total C.H. Semanal
30 30 35 9999
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
111
ANEXO lV
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
112
ARTE
• APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência
entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a
metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos
sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua
capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.
Por isso, desde o início as discussões coletivas para a elaboração destas
diretrizes curriculares pautaram-se em um diálogo entre a realidade de sala de
aula e o conhecimento no campo das teorias críticas de Arte e de educação.
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-
se a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que
historicamente têm produzido estudos sobre ela, pode ser percebido que:
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a
percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e
sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo:
palavras na poesia, sons melódicos na música, expressões corporais na dança
e no teatro, cores, linhas e formas nas artes visuais.
O conhecimento da produção artística está relacionado com o fazer e
com o processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a
formulação do objeto artístico até o contato com o público. Durante esse
processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas
expressão saberes específicos a partir de experiênciação com materiais, com
técnicas e com os elementos básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança,
da Música e do Teatro.
Dessa maneira envolvemos o contexto histórico (político, econômico e
sócio-cultural) dos objetos artísticos que contribui para a compreensão de seus
conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na
investigação dos aspectos do conhecimento em ARTE.
113
Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do
conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se
concretizam na experiência estética por meio da percepção, da análise, da
criação/produção e da contextualização histórica, apesar de suas
especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados
entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.
As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa
dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte
com a linguagem. Dessa forma, o aluno da educação básica terá acesso ao
conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a
sociedade, e de acordo com a proximidade das mesmas com o seu universo.
Possibilitar ao aluno a percepção e a compreensão do saber estético e a
construção de novos saberes artísticos por meio da alfabetização estética, da
compreensão dos elementos formais, intelectuais e vivenciais, por meio de
uma relação entre o fazer e a leitura destes e dos diversos fazeres, inseridos no
tempo e no especo.
Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos
artísticos diversos em arte (artes visuais, danças, música, teatro...) de modo
que os utilize nos trabalhos pessoais identificando-os e interpretando-os na
apreciação e contextualização cultural de modo a utilizá-los na leitura do dia a
dia. Que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas
dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem
desigualdades e injustiças.
• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,
conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada
uma das áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados
separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, no entanto,
metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada
um do outro. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos
conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de
114
Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de
Arte (artes visuais, teatro, música e dança).
Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos,
levando-se em conta suas limitações e necessidades de encaminhamento
especiais.
Definiram-se como conteúdos estruturantes da disciplina:
- Elementos formais;
- Composição;
- Movimentos e períodos;
No quadro a seguir se explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a
partir de seus conteúdos estruturantes em cada área de Arte.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSMÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal
Modal
Contemporânea
Escalas
Sonoplastia
Estrutura
Gêneros: erudita, folclórica...
Técnicas: instrumental, vocal,
mista, improvisação...
Arte Greco-
Romana, Arte
Oriental, Arte
Africana, Arte
Medieval,
Renascimento,
Rap, Tecno,
Barroco,
Classicismo,
Romantismo,
Vanguardas
Artísticas, Arte
Engajada, Música
Serial, Música
Eletrônica, Música
Minimalista, Música
Popular Brasileira,
115
Arte Popular, Arte
Indígena, Arte
Brasileira, Arte
Paranaense,
Indústria Cultural,
Word Music, Arte
Latino-Americana...ARTES
VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros: Paisagem, retrato,
natureza-morta...
Técnicas: Pintura, gravura,
escultura, arquitetura,
fotografia, vídeo...
Arte Pré-histórica,
Arte no Antigo
Egito, Arte Greco-
Romana, Arte Pré-
Colombiana, Arte
Oriental, Arte
Africana, Arte
Medieval, Arte
Bizantina, Arte
Românica, Arte
Gótica,
Renascimento,
Barroco,
Neoclassicismo,
Romantismo,
Realismo,
Impressionismo,
Expressionismo,
Fauvismo,
Cubismo,
Abstracionismo,
Dadaísmo,
Construtivismo,
Surrealismo, Op-
art, Pop-art, Arte
Naif, Vanguardas
116
artísticas, Arte
Popular, Arte
Indígena, Arte
Brasileira, Arte
Paranaense,
Indústria Cultural,
Arte Latino-
Americana,
Muralismo...TEATRO Personagem
(expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais)
Ação
Espaço
Representação
Texto Dramático
Dramaturgia
Roteiro
Espaço Cênico
Sonoplastia, iluminação,
cenografia, figurino,
adereços, máscara,
caracterização e maquiagem
Gêneros: Tragédia, Comédia,
Drama, Épico, Rua, etc
Técnicas: jogos teatrais,
enredo, Teatro direto, Teatro
indireto (manipulação,
bonecos, sombras...),
improvisação, monólogo,
jogos dramáticos, direção,
produção...
Arte Greco-
Romana, Arte
Oriental, Arte
Africana, Arte
Medieval,
Renascimento,
Barroco,
Neoclassicismo,
Romantismo,
Realismo,
Expressionismo,
Vanguardas
Artísticas, Teatro
Dialético, Teatro do
Oprimido, Teatro
Pobre, Teatro
Essencial, Teatro do
Absurdo, Arte
Engajada, Arte
Popular, Arte
Indígena, Arte
Brasileira, Arte
Paranaense,
Indústria Cultural,
117
Arte Latino-
Americana...DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de Apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros: folclóricas, de salão,
étnica...
Técnicas: improvisação,
coreografia...
Arte Pré-histórica,
Arte Greco-
Romana, Arte
Oriental, Arte
Africana, Arte
Medieval,
Renascimento,
Barroco,
Neoclassicismo,
Romantismo,
Expressionismo,
Vanguardas
Artísticas, Arte
Popular, Arte
Indígena, Arte
Brasileira, Arte
Paranaense, Dança
Circular, Indústria
Cultural, Dança
Clássica, Dança
Moderna, Dança
Contemporânea,
Hip Hop, Arte
Latino-Americana...
Em síntese, durante a Educação Básica, o aluno tem contato com
fragmentos do conhecimento em Arte, percorrendo um arco que se inicia nos
elementos formais, com atividades artísticas (séries iniciais) e finaliza nos
movimentos e períodos, com exercícios cognitivos, abstratos (Ensino Médio).
118
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Considerando a Lei Nº 10.639/2003; que estabelece a obrigatoriedade da
temática “HISTÓRIA E A CULTURA-AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA” e a Lei Nº
11.645/08, referente á “HISTÓRIA E A CULTURA-AFRO-BRASILEIRA E ÍNDIGENA”,
e a “HISTÓRIA DO PARANÁ” – Lei Nº 13.381/2001.
As diversas nações africanas que foram trazidas ao Brasil tiveram papel
primordial no desenvolvimento econômico na produção e na transformação da
Arte Brasileira.
Assim, a cultura afro-brasileira e a história do Paraná serão trabalhados em
todos os conteúdos estruturantes, sempre que os conteúdos específicos
possibilitarem o entrelaçamento nos conteúdos propostos.
• METODOLOGIA
A abordagem dos conteúdos estruturantes (conhecimentos) não deve ser
feita somente com aulas teóricas e sim estar contido no teorizar, no sentir,
perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em arte se efetiva
somente quando todos os elementos são trabalhados, separadamente ou
simultaneamente.
Cabe ao professor possibilitar aos alunos o acesso às obras de arte para
que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção da
arte. Este eixo também envolve a leitura dos objetivos da natureza e da cultura
em uma dimensão estética.
A prática artística (trabalho criador) é a expressão privilegiada do aluno,
é o momento do exercício da imaginação e da criação. A arte não pode ser
aprendida como forma abstrata, o processo de produção do aluno acontece
quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza
os sentidos. A partir desses encaminhamentos metodológicos, o aluno
organizará conceitos considerados essenciais para que possa gradualmente
entender as produções artísticas no tempo e no espaço, percebendo-se sujeito
de sua realidade humano-social numa percepção exigente, crítica e criativa.
119
3.1 – Nas Artes Visuais, o professor explorará as visualidades em formatos
bidimensionais, tridimensionais e virtuais, podendo trabalhar as características
específicas contidas na estrutura, na cor, nas formas e na disposição desses
elementos no espaço.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do
seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções
artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter
universal.
3.2 – Em dança, ao selecionar os conteúdos que pretende desenvolver com
seus alunos, o professor precisa considerar o contexto social e cultural, ou seja,
o repertório de dança dos alunos, seus conhecimentos e suas escolhas de
ritmos e estilos.
Para se efetivar o trabalho com a dança na escola, há que se considerar
algumas questões: como a de gênero, as de necessidades especiais motoras e
as de religião, como o caso de algumas religiões que desaprovam a dança, ou
por outro lado, do cuidado necessário com as danças religiosas que podem
impor o caráter litúrgico implícito nas mesmas.
3.3 – Na Linguagem Musical, há que se priorizar no tratamento da
linguagem a simples percepção e memorização dos sons percebidos no
cotidiano, a escuta consciente e as distribuições dos sons numa estrutura
musical.
Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de
ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus
elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são
distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai
propiciar o reconhecimento de como a música se organiza.
A música é formada, basicamente, por som e ritmo e varia em gênero e
estilo. O som é constituído por vários elementos que apresentam diferentes
características e podem ser analisados em uma composição musical ou em
sons isolados. Os elementos formais do som são: intensidade, altura, timbre,
densidade e duração.
120
A música é uma forma de representar o mundo, de relacionar-se com ele,
de fazer compreender a imensa diversidade musical existente, que de uma
forma direta ou indireta interfere na vida da humanidade.
3.4 – Na linguagem Teatral, será explorado na aprendizagem, o
conhecimento por meio do ato de dramatizar. O teatro na escola promove o
relacionamento do homem com o mundo. E numa sociedade que não
compreende o sujeito em sua totalidade, fragmentando-o, surge à necessidade
de integrar as partes que compõe esse sujeito, desenvolver a intuição e a
razão por meio das percepções, sensações, emoções, elaborações e
racionalizações, com o objetivo de propiciar ao aluno uma melhor maneira de
relacionar-se consigo e com o outro.
Os saberes específicos em arte, das diferentes linguagens artísticas,
objetivam viabilizar a integração deste as manifestações e produções artístico-
culturais, entendendo os alunos como sujeitos que constroem e são
construídos historicamente.
Essas relações estão presentes, também, em manifestações cênicas
como: danças, jogos e brincadeiras, rituais, folguedos folclóricos como o
Maracatu, a Festa do Boi, a Congada, a Cavalhada, a Folia de Reis, entre
outras. Tais manifestações podem ser apreendidas como conhecimento e
experimento cênico eu podem contribuir para integrar e desenvolver o
conhecimento estético e artístico do aluno, bem como para ampliar seu modo
de pensar e recompor representações de mundo, a partir dos diferentes meios
socioculturais.
De modo geral para todas as áreas da disciplina recomenda-se, no
encaminhamento metodológico, o enfoque nos seguintes trabalhos com os
alunos:
Manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para
que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;
Produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do
professor e os recursos existentes na escola.
121
• AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte proposta pela diretriz curricular é
diagnóstica e processual.
A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas
pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciada
tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a
partir desses saberes, deve ser compreendida como elemento integrador entre
a aprendizagem e o ensino. A sistematização da avaliação se dará na
observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de
aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas
criações/produções.
A avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho do
aluno em várias situações de aprendizagem, utilizando instrumentos
diversificados e em várias oportunidades deve ser um processo contínuo
envolvendo não apenas os conhecimentos adquiridos, mas também como
instrumento de reflexão das ações das partes envolvidas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação tais como:
Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
Pesquisas bibliográficas e de campo;
Debates em forma de seminários e simpósios;
Provas teóricas e práticas;
Registros em forma de relatórios, gráficos, portifólio, áudio-visual e outros.
122
5 – BIBLIOGRAFIA
- DIRETRIZES CURICULARES – ARTE;
- LIVRO PÚBLICO DIDÁTICO DO ENSINO MÉDIO – ARTE;
- CADERNOS TEMÁTICOS: Educação escolar Indígena, SEED; Educando
para as relações étnicas – Raciais (História e cultura Afro-Brasileira e
Africana) SEED;
- BOAL – Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1998;
- BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras políticas. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005;
- LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
- MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora àtica, 2004.
- MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo> Cortez, 2005.
- OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis:
Vozes, 1987.
- OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
- WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das
músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
123
BIOLOGIA
Apresentação da Disciplina
A Biologia como uma ciência, ao longo da história da humanidade,
vem construindo modelos para tentar explicar e compreender o fenômeno
VIDA. Com isto, estuda os seres vivos quanto: sua origem, classificação e
distribuição; mecanismos de funcionamento; evolução das espécies e,
manipulação do material genético pelo homem. Cada vez mais a área biológica
vem desenvolvendo formas de melhorar a qualidade de vida.
A proposta é apresentar a Biologia a partir da concepção de Ciência
como construção humana, buscando na história e na filosofia da ciência a
fundamentação necessária para a construção do pensamento biológico.
O conhecimento cresce em ritmo acelerado na área biológica, faz-se
necessário que o educador além de estar em constante atualização conceitual
dê ênfase à relação entre o conteúdo e a vida prática do aluno; ciência então é
uma construção e não uma repetição histórica e filosófica de conteúdos, isto é,
os conhecimentos de Biologia no ensino médio não representam o resultado da
apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos
elaborados pelo homem (paradigmas teóricos), que representam o esforço
para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.
Com esta forma de abordagem dos conteúdos, os educandos vão
adquirir os conhecimentos em Biologia, permitindo ampliar e reformular seus
conceitos e seu vocabulário científico para ter pleno entendimento dos termos
científicos usados com frequência em nossa vida, como: DNA, clonagem,
genoma, efeito estufa, transgênicos, tornando assim o nosso ensino
construtivo, agrotóxicos, mata-ciliar, lixo urbano, células-tronco, etc.
Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a
origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo
das disciplinas (vida).
Proceder e avaliar a importância do desenvolvimento da Biologia, ao
longo do tempo, observando a evolução da cura de determinadas doenças
como câncer, antes sem esperança, e o empenho dos cientistas para a causa
124
de outras, a prevenção para determinadas doenças com o uso da vacina, outro
conhecimento importante são as propriedades terapêuticas das plantas.
Transferir os conhecimentos adquiridos em biologia para a vida diária,
visando a melhoria da qualidade de vida e a manutenção de sua propriedade
existência: exigindo dos governantes com respeito à saúde pública, melhoria
na produção de alimentos, como também de utensílios em geral.
2. Conteúdos Estruturantes - 1º Ano
- Organização dos Seres Vivos;
- Mecanismos Biológicos.
2.1. Conteúdos Básicos:
- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;
- Mecanismos de desenvolvimento embrionário;
- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
2.2. Expectativas de aprendizagem:
- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada);
- Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
- Identifique a estrutura e o funcionamento nas organelas citoplasmáticas;
- Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células;
- Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais
frequentes nos sistemas biológicas (histologia);
- Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,
125
reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
2.3. Justificativa
Utilizar estes temas como instrumentos para que a aprendizagem
tenha significado. Esses conceitos devem ser trabalhados durante todo o
Ensino Médio, sendo articulado com outros assuntos.
A classificação dos seres vivos é uma tentativa de compreender toda
a diversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies extintas e
existentes.
O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida com
manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação
com o ambiente físico-químico.
3. Conteúdos Estruturantes - 2º Ano
- Organização dos Seres Vivos;
- Biodiversidade.
3.1. Conteúdos Básicos:
- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
- Dinâmica dos ecossistemas;
- Preservação ambiental.
3.2. Expectativas de Aprendizagem:
- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
- Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos
organismos vegetais e animais, e dos vírus;
- Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural
e molecular) dos seres vivos.
- Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para a
126
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas para ajudar a transmitir o
conhecimento às gerações futuras de preservação ambiental.
Justificativa
Estes temas privilegiam o estudo dos mecanismos que explicam
como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.
É importante possibilitar situações de aprendizagem a partir das
vivências dos alunos, compreendendo o papel de todos os sistemas existentes
no corpo humano, como, o sistema imunológico, que age na defesa contra
agentes invasores.
O propósito é compreender a construção de conceitos científicos na
Biologia.
4. Conteúdos Estruturantes - 3º Ano
- Biodiversidade;
- Manipulação Genética.
4.1. conteúdos Básicos:
- Teorias ecolutivas;
- Transmissão das características hereditárias;
- Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente;
- Organismos geneticamente modificados.
4.2. Expectativas de aprendizagem:
- Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução
das espécies;
- Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da
127
diversidade dos seres vivos;
- Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre
os seres vivos;
- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e
as relações existentes entre estes;
- Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;
- Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com
o meio em que vivem;
- Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os
resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
- Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à
solução de problemas sócio-ambientais;
- Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo
homem na diversidade biológica;
• Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos
e bioéticos da pesquisa científica que envolve a manipulação
genética.
4.3. Justificativa
Este contexto possibilita ao aluno observar os avanços da genética
molecular, as biotecnologias aplicadas, aspectos bioéticos dos avanços
biotecnológicos, como: fertilização em vitro, células-tronco, clonagem,
eutanásia, entre outros.
A Ciência e a Tecnologia são conhecimentos que interferem no
contexto da humanidade. Todo cidadão tem o direito em saber as novas
tecnologias e como elas irão afetar sua vida.
128
5. Metodologia da Disciplina
A Biologia, assim como todas as ciências nascem do homem, portanto
é um produto social. Desta maneira o ensino de Biologia deve se valer da
própria prática social como ponto de partida para o aprendizado, levando os
conhecimentos prévios dos alunos.
Em seguida, o professor problematizará o assunto, levando o aluno a
perceber que precisa ir além do que já tem e provocá-lo a isso. Depois desse
momento, o professor fornecerá os instrumentos para que o aluno faça essa
transposição, que poderão ser os mais diversos (pesquisas, visitas, simulações,
etc.).
Na catarse, o professor volta a problematização e vai observar se o
aluno consegue dar conta de respondê-la.
Por fim, todo aprendizado deve ter um retorno à prática social, onde o
aluno vai devolver o que aprendeu ao seu grupo de convívio.
6.A Cultura Afro-Brasileira e Indígena no Ensino de Biologia
A História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, estarão entrelaçadas
nos conteúdos a serem trabalhados nas diferentes séries, podendo também ser
administrados como trabalhos extra-classe; tendo como base de pesquisa os
Cadernos Temáticos, que nos proporcionam um conteúdo substancial e bem
elaborado.
6.1. Justificativa
A Biodiversidade é um tema bastante abrangente e possibilitará ao
aluno compreender o sistema complexo de conhecimentos biológicos,
interligado num processo integrado, envolvendo a variabilidade genética, a
diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre elas e
com a natureza.
O estudo das características biológicas é de suma importância, pois
possibilita ao aluno conhecer melhor a miscigenação dos diversos tipos de
129
povos e cultura como afro-brasileira e indígena.
7. Avaliação
A avaliação é um dos aspectos que deve favorecer uma reflexão
crítica do processo ensino-aprendizagem, assim, a avaliação em Biologia, deve
ser utilizada como um instrumento de aprendizagem que permite fornecer um
feedback adequado para promover o avanço dos alunos.
A avaliação é um instrumento reflexivo, que permite ao professor e ao
aluno um conjunto de ações pedagógicas para a superação de dificuldades.
A partir desses pressupostos, a avaliação em Biologia se valerá dos
mais diversos instrumentos (trabalhos, pesquisas, debates, dissertações) que
permitam ao aluno perceber suas dificuldades e ao professor apontar caminhos
para superá-la.
8. Referências
Krasilchik, Myriam. Prática de Ensino de Biologia – 4 ed. Ver. E ampl., 1 reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
Laurence, J. Biologia: ensino médio, volume único – 1.ed. – São Paulo: Nova Geração, 2005.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Cadernos SECAD 3. Educação Escolar Indígena: Diversidade Sociocultural Indígena Ressignificando a Escola. Brasília – DF, 2007.
Secretaria de Estado da Educação/Superintendência da Educação - Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
Secretaria de Estado da Educação - Livro Didático Público. Biologia: Ensino Médio. Vários autores. Curitiba, 2006
Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educando para as Relações Étnico-Raciais II – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 208 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5).
130
Ciências
1-APRESENTAÇÃO GERAL:
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos á sua
volta e aprender com eles, a ciência já estava presente, embora não
apresentasse o caráter sistematizador do conhecimento.
Buscando sempre satisfazer suas necessidades, em um determinado
período de sua evolução, a partir das observações que fazia da natureza,
aperfeiçoou técnicas fabricou instrumentos, aprendeu a armazenar o excesso
de suas produções, etc. Assim, aprendeu a formular teorias, crenças e valores.
Durante toda a história, processos importantes marcaram o pensamento
da humanidade e em conseqüência, a ciência.
Marcas que tanto foram positivas como negativas, uma vez que o
desenvolvimento tecnológico movido pelos avanços da ciência ou vice-versa
determina e é determinado por relações de poder implícitas.
Resultado de uma construção humana coletiva, o conhecimento
cientifica, tem suas aplicações, é falível, intencional e esta diretamente
relacionada com o avanço de tecnologia e com relações sociais e esta,
portanto em permanente transformação.
Dessa forma não existem naturalidade e objetividade absoluta e as
afirmações cientificas precisam ser vistas como provisório e nunca aceitas
como completas ou definitivas.
Quando analisamos a educação e o currículo de ciências, em cada
momento histórico, percebemos que o seu desenvolvimento seguiu uma
trajetória de acordo com os interesses políticos, econômicos e sociais de cada
período, determinado assim varias mudanças de foco do processo de ensino e
de aprendizagem.
Diante e todo contexto histórico, um programa de ciências precisa
completar uma abordagem critica e histórica dos conteúdos priorizando os
conhecimentos científicos químicos, físicos e biológicos no estudo dos
fenômenos naturais, levando em conta as implicações da relação entre a
ciência, a tecnologia e a sociedade.
131
O processo de ensino e de aprendizagem de ciência deve então a partir
dessa concepção, valorizar a duvida, a diversidade e a divergência, o
questionamento das certezas e incertezas.
Superar o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,
questionar a natureza do conhecimento cientifico e ir alem do ensino de uma
ideologia da ciência que supervaloriza métodos e técnicas é sobre tudo
priorizar a função social da ciência, é permitir o acesso ao conhecimento
necessário para embasar decisões conscientes e autônomas, frente às
confusões cientificas, típicas da cidadania que se deseja a todos.
2-CONTEUDOS:
Destacam a necessidade de uma abordagem integradora no ensino de
ciências e para superar a construção fragmentada de um mesmo conceito.
Esse processo deve ocorrer tanto na disciplina de ciência, próprio do currículo
do ensino fundamental, quanto nas disciplinas que abordam conceitos
científicos no ensino médio. Por exemplo, o conceito de pressão é,
normalmente, trabalhado nas disciplinas de física, biologia e química.
Nestas diretrizes curriculares são apresentados cinco conteúdos
estruturantes fundamentados na historia da ciência, base estrutural de
integração conceitual para a disciplina de ciência no ensino fundamental. São
eles:
Astronomia
Matéria
Sistema biológico
Energia
Biodiversidade
Propõe-se que i professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes
em todas as series, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina
de ciência adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo de estudante.
Universo
Sistema solar
Movimentos celestes e terrestres
132
Astros
Origem e evolução do universo
Gravitação universal
Constituição da matéria
Propriedades da matéria
Níveis de organização
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismo de herança
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Sistemática
Ecossistema
Interações ecológicas
Origem da vida
Evolução dos seres vivos
OBS: serão inseridos ainda conteúdos relacionados a historia e cultura
Afro-Brasileira e indígena através de analise e reflexão sobre a diversidade
cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção
da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude
e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e
pluriética, lei 11.645/03/08 que integra a historia e cultura afro-brasileira e
indígena ao currículo do ensino fundamental e de ensino médio.
133
3-METODOLOGIA:
As diretrizes curriculares de ciência para o ensino fundamental propõem
uma abordagem de conteúdos de forma critica e histórica, priorizando a ciência
como construção humana, sua função e sua relação com a tecnologia e a
sociedade.
Para que isso se efetive torna-se necessário um encaminhamento
metodológico realizado de maneira que os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos uma vez que eles permeiam os diversos fenômenos estudos em
todas as series finais do ensino fundamental, tornando assim mais fácil a sua
compreensão.
Dessa forma o encaminhamento metodológico para o ensino da disciplina
de ciências não pode ficar restrito e um único método. Algumas possibilidades
de encaminhamentos possíveis são:
Problematização de realidade;
Discussão analise e reflexão da pratica social;
Elaboração de modelos;
Pesquisa bibliográfica;
Entrevista;
Trabalho de campo;
Jogos e simulações;
Visitas a locais e entidade;
Palestras;
Debate;
Seminários;
Projetos individuais e em grupos;
Atividades coletivas envolvendo musica, desenho, poesia, livros de
literatura, jogos didáticos, dramatizações, historia em quadrinhos, painéis,
murais exposições e feiras, entre outras.
Para o desenvolvimento das atividades, poderão ser utilizados:
Slides
Fitas VHS
DVD’s, CDs
134
CD-Roms educativos
Softwares livres
Revistas e jornais
Transparências
Material de laboratório
Cartazes
Livros didáticos e para-didáticos, entre outros.
AVALIAÇÃO:
A avaliação se dará ao longo processo de ensino e aprendizagem, de
forma sistemática. Os critérios utilizados no processo avaliativo levarão em
consideração os seguintes aspectos:
O conhecimento que os alunos possuem sobre os conteúdos, a pratica
social desses alunos;
A capacidade do aluno em confrontar seus conhecimentos prévios com
os conteúdos específicos e de relacioná-los no seu cotidiano;
O quanto o aluno compreende a necessárias relações entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos trabalhados nos conhecimentos
específicos;
Em que medida o aluno consegue relacionar aspectos sociais, políticos,
econômicos e éticos envolvidos na relação ciência, tecnologia e sociedade e
que está presente nos conteúdos específicos;
A capacidade de o aluno compreender o quanto os conhecimentos
científicos abordados nos conteúdos específicos se aplicam a sua pratica
social.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes curriculares de ciência para o ensino fundamental – versão
preliminar
Currículo básico para a escola publica do estado do Paraná
135
Textos o grupo de estudo:
O ensino de ciências e as preocupações com as relações CTS – Silvia L.
Frateschi Trivelato
Considerações sobre ensino de ciências para a escola fundamental – Ana
Maria Oliveira e Graça Aparecida Cicillini.
136
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ao longo da história, a Educação Física sofreu mudanças e
transformações conforme a política de cada época, até chegar na atual
concepção que é, sobretudo, resultado de ampla participação da comunidade
acadêmica e escolar.
A Educação Física como componente curricular pretende articular e
refletir sobre as necessidades atuais de ensino, buscando superar a visão
fragmentada do homem, aliando os valores culturais aos conhecimentos
sistematizados, proporcionando ao educando um senso crítico e participativo,
tomando consciência e entendimento do corpo e sua complexidade, tornando
possível uma abordagem mais ampla no campo biológico, antropológico,
sociológico, filosófico e político das práticas corporais.
A Educação Física vem garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão
crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo
de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como
sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Propõe-se que o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a
formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da
realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta ambição remete às
reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual o espaço de
conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina,
em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica e que
seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino
perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da
educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos e
experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da
comunidade.
137
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL
EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/ 6ºANO
ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁ-SICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-METO-
DOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Individuais
Pesquisar e discu-tir questões his-tóricas dos espor-tes, como: sua origem, sua evo-lução, seu con-texto atual. Propor a vivência de atividades pré desportivas no in-tuito de possibili-tar o aprendizado dos fundamentos básicos dos es-portes e possíveis adaptações às re-gras.
Espera-se que o aluno conheça dos esportes: • o surgimento de cada esporte com suas primeiras re-gras; • sua relação com jogos populares. • seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.
Jogos e brinca-deiras
Jogos e brincadei-ras populares Brincadeiras e
cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperati-
vos
Abordar e discutir a origem e histó-rico dos jogos, brinquedos e brincadeiras. Possibilitar a vi-vência e confec-ção de brinque-dos, jogos e brin-cadeiras com e sem materiais al-ternativos. Ensinar a disposi-ção e movimen-tação básica dos jogos de tabuleiro
Conhecer o contex-to histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brin-cadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar; Reconhecer as pos-sibilidades de vi-venciar o lúdico a partir da constru-ção de brinquedos com materiais al-ternativos.
Dança Danças folclóri-cas
Danças de rua Danças criativas
Pesquisar e discu-tir a origem e his-tórico das dan-ças.
Conhecimento so-bre a origem e al-guns significados (místicos, religio-
138
Contextualizar a dança. Vivenciar movi-mentos em que envolvam a ex-pressão corporal e o ritmo.
sos, entre outros)das dife-rentes danças; Criação e adapta-ção tanto das can-tigas de rodas quanto de dife-rentes seqüencias de movimentos.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circen-
se Ginástica geral
Estudar a origem e histórico da gi-nástica e suas di-ferentes manifes-tações. Aprender e viven-ciar os Movimen-tos Básicos da gi-nástica (ex: sal-tos, rolamento, parada de mão, roda) Construção e ex-perimentação de materiais utiliza-dos nas dife-rentes modalida-des ginásticas. Pesquisar a Cultu-ra do Circo. Estimular a am-pliação da Cons-ciência Corporal.
Conhecer os aspec-tos históricos da gi-nástica e das práti-cas corporais cir-censes; Aprendizado dos fundamentos bási-cos da ginástica: • Saltar; • Equilibrar; • Rolar/Girar; • Trepar; • Balançar/Emba-lar; • Malabares.
Lutas Lutas de aproxi-mação
Capoeira
Pesquisar a ori-gem e histórico das lutas. Vivenciar ativida-des que utilizem materiais alterna-tivos relaciona-dos as lutas. Experimentar a vivência de jogos de oposição. Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta. Vivenciar movi-mentos caracte-
Conhecer os aspec-tos históricos, filo-sóficos, as caracte-rísticas das dife-rentes manifesta-ções das lutas, as-sim como alguns de seus movimen-tos característicos. Reconhecer as pos-sibilidades de vi-venciar o lúdico a partir da utilização de materiais alter-nativos e dos jogos de oposição.
139
rísticos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/ 7ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURAN-
TES
CONTEÚDOS BÁ-SICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-METO-
DOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Individuais
Estudar a ori-gem dos dife-rentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no de-correr da histó-ria. Aprender as re-gras e os ele-mentos básicos do esporte. Vivência dos fundamentos das diversas mo-dalidades espor-tivas. Compreender, por meio de dis-cussões que pro-voquem a refle-xão, o sentido da competição esportiva.
Espera-se que o alu-no possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, rela-cionando-as com as mudanças do contex-to histórico brasileiro. Reconhecer e se apropriar dos funda-mentos básicos dos diferentes esportes. Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações espor-tivas.
Jogos e brinca-deiras
Jogos e brinca-deiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabulei-
ro Jogos cooperati-
vos
Recorte histórico delimitando tempos e espa-ços nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Reflexão e dis-cussão acerca da diferença en-tre brincadeira, jogo e esporte. Construção cole-tiva dos jogos, brincadeiras e
Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicio-nais no contexto bra-sileiro. Reconhecer as dife-renças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brin-cadeiras e brinque-dos. Construir individual-mente ou coletiva-mente diferentes jo-
140
brinquedos. Estudar os Jo-gos, as brinca-deiras e suas di-ferenças regio-nais.
gos e brinquedos.
Dança Danças folclóri-cas
Danças de rua Danças criativas Danças circula-
res
Recorte histórico delimitando tempos e espa-ços, na dança. Experimentação de movimentos corporais rítmi-co/expressivos. Criação e adap-tação de coreo-grafias. Construção de instrumentos musicais.
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Mara-catu; Criação e adaptação de coreografia rítmi-ca e expressiva. Reconhecer as possi-bilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instru-mentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o choca-lho.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circen-
se Ginástica geral
Estudar os as-pectos históricos e culturais da gi-nástica rítmica e geral. Aprender sobre as posturas e elementos gi-násticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultu-ra Circense.
Conhecer os aspectos históricos da ginásti-ca rítmica (GR); • Aprendizado dos movimentos e ele-mentos da GR como: • saltos; • piruetas; • equilíbrios.
Lutas Lutas de aproxi-mação
Capoeira
Pesquisar e ana-lisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, as-sim como suas mudanças no decorrer da his-tória. Vivenciar jogos adaptados no in-tuito de apren-der alguns movi-mentos caracte-
Apropriação dos as-pectos históricos, filo-sóficos e as caracte-rísticas das diferentes manifestações das lu-tas de aproximação e da capoeira. Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.
141
rísticos da luta, como: ginga, es-quiva, golpes, rolamentos e quedas.
Reconhecer as possi-bilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de mate-riais alternativos e dos jogos de oposi-ção.
FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/ 8ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURAN-
TES
CONTEÚDOS BÁ-SICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-METO-
DOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Radicais
Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, no esporte. Estudar as diver-sas possibilida-des do esporte enquanto uma atividade corpo-ral, como: lazer, esporte de rendi-mento, condicio-namento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde. Analisar o con-texto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivência prática dos fundamen-tos das diversas modalidades es-portivas. Discutir e refletir sobre noções de ética nas compe-tições esporti-vas.
Entender que as prá-ticas esportivas po-dem ser vivenciadas no tempo/ espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para me-lhorar a aptidão físi-ca e saúde. Compreender a influ-ência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes. Reconhecer os as-pectos positivos e negativos das práti-cas esportivas.
142
Jogos e brinca-deiras
Jogos e brinca-deiras populares Jogos de tabulei-
ro Jogos dramáticos Jogos cooperati-
vos
Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, nos jogos, brin-cadeiras e brin-quedos. Organização de Festivais. Elaboração de estratégias de jogo.
Desenvolver ativida-des coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adapta-dos ou criados, se-jam eles cooperati-vos, competitivos ou de tabuleiro. Conhecer o contexto histórico em que fo-ram criados os dife-rentes jogos, brinca-deiras e brinquedos.
Dança Danças criativas Danças circula-
res
Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, na dança. Análise dos ele-mentos e técni-cas de dança Vivência e elabo-ração de Esque-tes (que são pe-quenas seqüên-cias cômicas).
Conhecer os dife-rentes ritmos, pas-sos, posturas, condu-ções, formas de des-locamento, entre ou-tros elementos que identificam as dife-rentes danças. Montar pequenas composições coreo-gráficas.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circen-
se Ginástica geral
Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, na ginástica. Vivência prática das postura e elementos ginás-ticos. Estudar a origem da Ginástica com enfoque es-pecífico nas dife-rentes modalida-des, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da Gi-nástica Rítmica. Vivência de mo-vimentos acro-báticos.
Manusear os dife-rentes elementos da GR como: • corda; • fita; • bola; • maças; • arco. Reconhecer as possi-bilidades de viven-ciar o lúdico a partir das atividades cir-censes como acroba-cias de solo e equilí-brios em grupo.
143
Lutas Lutas com instru-mento mediador
Capoeira
Organização de Roda de capoei-ra Vivenciar jogos de oposição no intuito de apren-der movimentos direcionados à projeção e imo-bilização.
Conhecer os aspec-tos históricos, filosó-ficos e as caracterís-ticas das diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoei-ra procurando com-preender a constitui-ção, os ritos e os sig-nificados da roda. Conhecer as dife-rentes projeções e imobilizações das lu-tas.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/ 9ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURAN-
TES
CONTEÚDOS BÁ-SICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-METO-
DOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espa-ços. Organização de festivais esporti-vos. Analise dos dife-rentes esportes no contexto so-cial e econômi-co. Pesquisar e es-tudar as regras oficiais e siste-mas táticos. Vivência prática dos fundamen-tos das diversas modalidades es-portivas. Elaboração de tabelas e súmu-las de competi-ções esportivas.
Apropriação acerca das regras de arbitra-gem, preenchimento de súmulas e confec-ção de diferentes ti-pos de tabelas. Reconhecer o contex-to social e econômico em que os diferentes esportes se desenvo-lveram.
144
Jogos e Brinca-deiras
Jogos de tabulei-ro
Jogos dramáti-cos
Jogos cooperati-vos
Organização e criação de gin-canas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam dife-rentes persona-gens, vivendo aventuras e su-perando desa-fios. Diferenciação dos jogos coope-rativos e compe-titivos.
Reconhecer a impor-tância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G. Diferenciar os jogos cooperativos e os jo-gos competitivos a partir dos seguintes elementos: • Visão do jogo; • Objetivo; • O outro; • Relação; • Resultado; • Conseqüência; • Motivação.
Dança Danças criativas
Danças circula-res
Recorte histórico delimitando tempos e espa-ços na dança. Organização de festivais de dan-ça. Elementos e téc-nicas constituin-tes da dança.
Reconhecer a impor-tância das diferentes manifestações presen-tes nas danças e seu contexto histórico. Conhecer os dife-rentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de desloca-mento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana. Criar e vivenciar ativi-dades de dança, nas quais sejam apresen-tadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alu-nos.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral
Estudar a ori-gem da Ginásti-ca: trajetória até o surgimento da Educação Física. Construção de coreografias.
Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásti-cas ocidentais e orien-tais. Compreender a rela-ção existente entre a ginástica artística e os
145
Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malaba-res e acrobacias). Análise sobre o modismo rela-cionado a ginás-tica. Vivência das técnicas especí-ficas das ginásti-cas desportivas. Analisar a inter-ferência de re-cursos ergogêni-cos (doping).
elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginásti-ca na busca pelo cor-po perfeito.
Lutas Lutas com ins-trumento media-
dor Capoeira
Pesquisar a Ori-gem e os aspec-tos históricos das lutas.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁ-SICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-METO-
DOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Ginástica Ginástica artística / olímpica
Ginástica de Con-dicio-
namento Físico Ginástica geral
Analisar a função social da ginásti-ca. Apresentar e vi-venciar os funda-mentos da ginás-tica. Pesquisar a inter-ferência da Ginás-tica no mundo do trabalho (ex. labo-ral). Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida. Por meio de pes-quisas, debates e vivências práti-
Organizar even-tos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes cria-ções coreográfi-cas ou seqüência de movimentos ginásticos elabo-rados pelos alu-nos. Aprofundar e compreender as as questões bio-lógicas, ergonô-micas e fisiológi-cas que envo-lvem a ginástica. Compreender a
146
cas, estudar a re-lação da ginástica com: tecido mus-cular, resistência muscular, dife-rença entre resis-tência e força; ti-pos de força; fon-tes energéticas, freqüência cardía-ca, fonte metabó-lica, gasto energé-tico, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreen-são cultural acer-ca do corpo, apro-priação da Ginás-tica pela Indústria Cultural entre ou-tros. Analisar os dife-rentes métodos de avaliação e es-tilos de testes físi-cos, assim como a sistematização e planejamento de treinos. Organização de festival de ginásti-ca.
função social da ginástica. Discutir sobre a influência da mí-dia, da ciência e da indústria cul-tural na ginástica. Compreender e aprofundar a rela-ção entre a ginás-tica e trabalho.
Lutas Lutas com aproxi-mação
Lutas que man-têm à distancia
Lutas com instru-mento mediador
Capoeira
Pesquisar, estudar e vivenciar o his-tórico, filosofia, características das diferentes ar-tes marciais, téc-nicas, táticas/ es-tratégias, apro-priação da Luta pela Indústria Cul-tural, entre ou-tros. Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Mar-ciais. Estudar o históri-
Conhecer os as-pectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas. Compreender a diferença entre lutas e artes mar-ciais, assim como a apropriação das lutas pela indús-tria cultural. Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoei-
147
co da capoeira, a diferença de clas-sificação e estilos da capoeira en-quanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, con-fecção de instru-mentos, movi-mentação, roda etc.
ra como: dife-renciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumen-tos musicais e movimentos bási-cos. Conhecer os dife-rentes ritmos, golpes, posturas, conduções, for-mas de desloca-mento, entre ou-tros. Organizar um fes-tival de demons-tração, no qual os alunos apresen-tem os diferentes tipos de golpes.
3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A Educação Física será fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de
contradições e
na valorização da educação, dando a importância para a realidade de
nossa escola.
Será trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam
entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação
com as
múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências
humanas,
sociais, da saúde e da natureza.
A Educação Física será interligada ao projeto político-pedagógico
148
da escola, pois tem seu objeto de estudo e
ensino próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola. Assim,
nossa disciplina possui caráter e identidade própria, porém independente.
O papel do professor de Educação Física, é de compromisso com o
projeto da escola e com a formação humana de seus alunos. Assim, o trato
com os conteúdos específicos deve ter objetivo de formar atitudes crítica
perante a Cultura Corporal, com domínio de conhecimento e construção dentro
da escola, buscando o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade,
com relação às práticas corporais ao contexto histórico, político, econômico e
social.
Para a realização desta metodologia, podem ser utilizados:
- quadra:
- bolas;
- rádio;
- TVs pen drive;
- CDs;
- DVDs;
- Livro didático;
- quadro negro;
- giz;
cordas, etc;
4- AVALIAÇÃO
A avaliação na Educação Física é um assunto polêmico a ser tratado, pois
o paradigma que ainda existe com muitos professores de que deve ser
avaliada de forma quantitativa, se torna um problema para a instituição
149
escolar. Assim, todos devem quebrar esse paradigma respeitando a inclusão,
sendo uma avaliação a serviço da aprendizagem de todos os alunos em
conjunto das ações pedagógicas, vinculado ao projeto político pedagógico da
escola de acordo com os objetivos a metodologia adotada pelo corpo docente.
Os instrumentos e critérios para esta avaliação serão de
comprometimento e envolvimento, por provas escritas, por trabalhos em
grupo, por assimilação, por recriação, por criatividade, por participação nas
atividades práticas e por relatórios, respeitando a realidade de cada aluno,
sendo de forma contínua, permanente e cumulativa.
5- REFERÊNCIAS
DCE – Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental e ensino médio
de Educação Física, 2008.
150
ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O histórico da disciplina de Ensino Religioso, pretende apresentar marcos
importantes na constituição deste componente curricular, tendo em vista a
definição de diretrizes curriculares que orientem a sua implementação nas
escolas da rede pública estadual.
O ensino religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião católica
romana, religião oficial do império, conforme determinava a constituição de
1824. Após a proclamação da República o ensino passou a ser laico, público,
gratuito e obrigatório. Rejeitando portando a hegemonia católica que exercia
até o monopólio do ensino. A partir da constituição de 1934, o Ensino Religioso
passou a ser como disciplina na escola pública, porém com matrícula
facultativa.
Na década de 1960, surgiram os debates, retomando a questão da
liberdade religiosa. Nesse contexto, o Ensino Religioso perdeu sua função
catequética. Passou a ser intensamente questionado. Porém as aulas
continuavam a ser ministradas por professores leigos e voluntários. Nessas
condições, a identidade do ensino religioso como disciplina escolar foi muito
fragilizada. Na LOB 4024/61, o Ensino Religioso deve ser matrícula facultativa,
sem ônus para o poder público. No regime militar foi expresso pela Lei
5692171, cita que o Ensino Religioso de matrícula facultativa constituirá
disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de primeiro e
segundo grau.
O Ensino Religioso na LDB 9394/96, no artigo 33, adota o princípio de que
o ensino religioso é parte integrante essencial na formação do ser humano
como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do Estado e de sua
educação pública.
O que busca hoje o Ensino Religioso é a inserção dos conteúdos que
tratam da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas
paisagens e símbolos sem perder de vista as relações culturais, sociais,
políticas, econômicas de que são impregnadas.
Assim, o currículo deve subsidiar os alunos na compreensão de conceitos
básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre as interferências
151
das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.
O Sagrado remete sempre a algo que sirva de suporte. Algo ou alguém
que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religioso.
No contexto da educação básica, as experiências do Sagrado devem ser
compreendidas como resultado de representações construídas historicamente
no âmbito das diversas culturas e das tradições religiosas e filosóficas. Há a
necessidade de estudá-las para compreensão e a sua problematização.
A religião auxilia na construção da identidade humana, a pluralidade de
confissões religiosas constitui um campo de interesses ao estudo do Sagrado e
das religiões. Resgatar o sagrado nas diferentes culturas, dentro dos diversos
momentos históricos. Analisar e compreender o sagrado como cerne da
experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
Ensinar e aperfeiçoar nos alunos o conjunto de normas que empregam para
desenvolver as faculdades éticas e morais do educando. Transmitir aos alunos
maneiras do indivíduo se comportar através dos bons hábitos, com
responsabilidade que lhe cabem para que sejam cidadãos conscientes no
futuro. Promover a compreensão, a tolerância, a amizade e a paz entre todos.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O conhecimento religioso está presente no desenvolvimento histórico da
humanidade. Foi instituído como disciplina escolar a fim de promover a
oportunidade aos educandos e se tornarem capazes de entender os
movimentos específicos das diversas culturas e para que o elemento religioso
colabore na construção do sujeito. O ensino religioso é uma disciplina que
contribui para o desenvolvimento humano. Além de possibilitar o respeito e
compreensão de que nossa sociedade é formada por diversas manifestações
culturais e religiosas.
A disciplina de Ensino está organizada a partir dos conteúdos
estruturantes, conhecimentos de grandes amplitudes que envolvem conceitos
teorias e práticas de de uma disciplina escolar. Identifica e organizam seus
campos de estudo e se vinculam ao seu objeto de estudo.
Sendo conteúdo estruturante: Paisagens Religiosas, Universo Simbólico
152
Religioso e Textos Sagrados.
PAISAGEM RELIGIOSAS
É a concretude dos espaços sagrados. A materialidade é aprendida através dos
sentidos, que é a sua exterioridade.
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
A apreensão conceitual através da razão pelo qual entende o sagrado, pelos
seus predicados e reconhecendo a a sua lógica simbólica. É entendido como
sistema simbólico e projeto cultural .
TEXTO SAGRADO
A tradição é a natureza do Sagrado enquanto fenômeno . Neste sentido é
reconhecido através das Escrituras Sagradas, das tradições orais sagradas e
dos mitos.
3-CONTEÚDOS BÁSICOS:
Os conteúdos de 5° e 6° série se relacionam com outras disciplinas e
ultrapassam os conteúdos para cada série de acordo com as Diretrizes
Curriculares Estaduais de Ensino Religioso.
5° Série: 6° Série:
Orientações Legais. - O Universo Simbólico Religioso.
Respeito à Diversidade Religiosa. - Ritos, Tradições Religiosas e
manifestações.
Lugares Sagrados. - Mitos.
Textos Sagrados Orais e escritos. - Festas Religiosas.
Organizações Religiosas. - A vida e a Morte.
Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente. São referências
que se relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de
estudo e orientam a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada
série.
153
4- METODOLOGIA:
Ao analisar o quadro apresentado, faz se necessário a superação de
modelos lineares e fragmentado de compreensão da realidade e a busca de
outros referenciais que permitem uma análise mais complexa da sociedade.
Assim o ensino de aprendizagem visa a construção e a produção de
conhecimento e que, por consequência, se caracteriza pala promoção do
debate, da hipótese divergente , da dúvida- real ou metódica- do confronto de
ideias de informações discordante e também da exposição competente de
conteúdos formalizados.
No Âmbito escolar a religiões se interessam como objeto de
conhecimento a ser tratado nas aulas de ensino religioso, por meio de estudo
das manifestações religiosas que delas decorem e as constituem. As diferenças
culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da diversidade
religiosa como expressão da cultura, construída historicamente, e que,
portanto, são marcados por aspectos econômicos, políticos e sociais.
Os conhecimentos relativos ao sagrado e as suas manifestações são
pertinentes para todos os alunos durante o processo de escolarização, por
propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces da cultura e
da constituição da vida em sociedade.
5- AVALIÇÃO:
Retomada de algumas lacunas identificadas no processo de apropriação
dos conteúdos pelos alunos, para a aquisição de elementos visando
redirecionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos
conteúdos que irá desenvolver posteriormente superando preconceito, de toda
forma de proselitismo e discriminação de qualquer expressão do sagrado.
A disciplina é facultativa, não será necessária a apresentação de notas
para aprovação, porém serão feitos trabalhos e apresentações para
averiguações da participação efetiva do aluno e o aprimoramento dos
conteúdos.
154
5- BIBLIOGRAFIA:
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.ELÍADE, Mírcea. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.Tratado de História das Religiões. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes. 1998.Revista, As grandes Religiões do Mundo, Paulinas- São Paulo, SP. Documentos da SEED.DCE's
155
FILOSOFIA
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
A filosofia é um pensamento que se faz a partir dos problemas
proposto pelo nosso existir.
A história da filosofia e as ideias dos filósofos que nos precederam
constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar
constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em
sala de aula, pois ela caracteriza-se por ser uma busca incessante do ensino
ultimo das coisas, um saber universal, tendo como finalidade aprender através
da investigação o significado da existência humana em seus diferentes
aspectos:religioso,político e histórico.
Na Idade Média, a Filosofia era fortemente marcada pelo
teocentrismo, pensamento de características muito diferentes das que
prevaleciam no período anterior, onde a Filosofia Antiga, por exemplo,
percebe-se com facilidade que ela se caracteriza, inicialmente, pela
preocupação com as questões de ordem cosmológica, isto é, com a exploração
das perguntas relativas à natureza e ao seu ordenamento.
Na modernidade, a busca da autonomia da razão e da constituição da
individualidade se confronta com os discursos abstratos sobre Deus e sobre a
alma, substituindo-os, paulatinamente, pelo pensamento antropocêntrico. A
Filosofia declara sua independência da Teologia e os pensadores passam a
tratar principalmente de questões filosófico-científicas. O homem descobre sua
importância ao compreender as lógicas da natureza, da sociedade e do
universo. Ser moderno significa valorizar o homem (antropocentrismo); não
aceitar passivamente o critério da autoridade ou da tradição; valorizar a
experimentação; separar os campos da fé e da razão; confiar na razão, que se
bem empregada permite o conhecimento objetivo do mundo com benefícios
para o homem.
A filosofia contemporânea é resultado da preocupação com o homem,
principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização da
156
consciência, o que se constata pelas inúmeras correntes de pensamento que
vêm constituindo esse período.
A partir do final do século XIX, a Filosofia é marcada pelo pluralismo
de ideias, o que permite pensar de maneira específica cada um dos conteúdos
estruturantes apresentados nestas Diretrizes. Ainda que os problemas
pensados hoje também tenham se apresentado, anteriormente, como
problemas, a atividade filosófica deve considerar as características e
perspectivas do pensamento que marcam cada período da história da Filosofia.
No Brasil, a Filosofia como disciplina figura nos currículos escolares
desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais sob as leis do Ratio
Studiorum − documento publicado em 1599, que segundo Ribeiro (1978)
objetivava a organização e o planejamento do ensino dos jesuítas, com base
em elementos da cultura européia, ignorando a realidade, as necessidades e
interesses do índio, do negro e do colono.
Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos
currículos oficiais, até mesmo como disciplina obrigatória, esse padrão
predominou até 1961 com a criação da LDB n. 4.024/61 que extinguiu a
obrigatoriedade do ensino de Filosofia e, com a Lei n. 5.692/71, durante a
ditadura, a Filosofia desapareceria dos currículos escolares do Segundo Grau,
sobretudo por não servir aos interesses políticos, econômicos e ideológicos do
período.
Nos anos 80, com o processo de abertura política e de
redemocratização do pais, as discussão e movimentos pelo retorno da filosofia
no ensino médio.
Somente em 1994, por iniciativa do Departamento de Ensino Médio,
(denominado à época Departamento de Ensino de Segundo Grau), e dos
professores da rede pública, iniciaram-se discussões e estudos voltados para
elaborar uma proposta curricular para a disciplina de Filosofia no Ensino Médio,
que resultaram na Proposta para o Ensino de Segundo Grau.
O documento de 1994 contém um histórico de sua construção e do
ensino de Filosofia, seguido de fundamentação teórica que indica as
especificidades da Filosofia no currículo de Segundo Grau, propõe uma
metodologia de ensino e termina por apresentar critérios para a avaliação do
157
processo pedagógico. No entanto, não apresenta conteúdos a serem
ensinados.
Com a mudança de governo em 1995, a Proposta Curricular de
Filosofia para o Ensino de Segundo Grau caiu no esquecimento e deixou de ser
aplicada nas escolas do Estado do Paraná. A partir desse momento, uma opção
neoliberal passou a orientar a reestruturação do sistema público de ensino.
Só partir da LDB n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio,
começou a ser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais
fosse a de manter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do
currículo ao projeto de lei que propunha o retorno da Filosofia e da Sociologia
como disciplinas obrigatórias no Ensino Médio.
No Estado do Paraná, foi aprovada a lei n. 15.228, em julho de 2006,
tornando a Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino
Médio.
A filosofia aponta elementos que visam à iniciação ao trabalho crítico,
enriquece a experiência humana, colabora com as de mais ciências,
proporcionando aos alunos o contato direto com textos dos grandes filósofos
bem como levá-los ao estudo atento dos problemas pertinentes ao mundo em
que vivem. Uma filosofia sem compromisso com a humanidade e distante da
política, seria por si só uma contradição insuperável. Ela se fortalece na medida
de pensar e agir livres de qualquer forma de dominação.
O objetivo da proposta é oferecer formação pluridimenssional e
democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas particularidade
e especializações, buscando articular o espaço-tempo e sócio-histórico em que
se da o pensamento e a experiência humana impresso na DCEs.
Como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao
estudante desenvolver o próprio pensamento, a filosofia em seu ensino é um
espaço para analise e criação de conceitos, que une a filosofia e o filosofar com
atividade indissociável que dão ao ensino exercício da leitura e da escrita.
158
2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS DA
DISCIPLINA DE FILOSOFIA
Os conteúdos estruturantes têm como objetivo estimular o trabalho
da mediação intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e
das suas relações históricas em oposição ao caráter imediatista que assedia e
permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultante, são
conhecimentos basilares de uma disciplina, que se constituíram
historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que neste
momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em vista o
estudante de Ensino Médio. Neste contexto, articulam-se as características da
população e o fazer pedagógico, prevendo mecanismos de interação entre
família, escola e comunidade e respeitando a diversidade étnico-cultural, a Lei
10.639/03 referente a História e Cultura Afro Brasileira e Africana, de forma
interdisciplinar pois a filosofia como disciplina análoga a qualquer outra, tem
nos seus conteúdos elementos mediadores fundamentais para que possa
desenvolver o caráter específico do ensino: problematizar, investigar e criar
conceitos.
Filosofia tem a função de articulação cultural e, ao desempenhá-la,
realiza também a articulação do indivíduo enquanto personagem social, se
entendermos que o autêntico processo de socialização requer consciência e o
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem-mundo (LEOPOLDO E SILVA, 1992, p. 162).
2.1- MITO E FILOSOFIA
A compreensão histórica de como surgiu o pensamento
racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura
da civilização ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade
diante do mito, marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e
do desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da
História.
159
O conhecimento de como isso se deu e quais foram às condições que
permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional,
elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes
linhas de força que dominam as nossas tradições culturais.
Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento
racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba
que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são
problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.
2.2 TEORIA DO CONHECIMENTO
Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma
autônoma apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de
modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento
humano, abordando questões como critérios de verdade, possibilidade, âmbito
e origem do conhecimento
Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade
que o cerca, o estudante do Ensino Médio pode exercer a atividade filosófica ao
tentar encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.
Além de evidenciar para o educando os limites do conhecimento, este
conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram
na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva
de novas soluções relativas a seu tempo.
2.3 ÉTICA
Devem-se explicitar para o aluno do ensino médio conceitos sobre a
Ética a partir da busca e estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos
grandes problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma.
Essa relação é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo
estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade.
A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores, mas pode
ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela
160
sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e
injustiça.
A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação
individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores
específicos trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia
consequências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou
justificativas.
2.4 FILOSOFIA POLÍTICA
A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam
e legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e
concebe novas potencialidades para a vida em sociedade. As questões
fundamentais da política perpassam a História da Filosofia, nas obras de
grandes pensadores, da antiguidade à contemporaneidade.
Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos
conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais
elementares para a maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da
ideologização da democracia e, consequentemente, o formalismo jurídico que
tem se sobreposto à substancialização dos direitos, às formas de dominação,
bem como alternativas políticas ao que está instituído, são tarefas importantes
da filosofia política.
No Ensino Médio, a Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos,
tem por objetivo problematizar conceitos como cidadania, democracia,
soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar
o estudante para uma ação política consciente e efetiva.
2.5 FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e
dos resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir
criticamente o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de
construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, político,
161
filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo
e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada. A
Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório,
jamais acabado ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos,
religiosos, econômicos, políticos, históricos e metodológicos.
No Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na
perspectiva da produção e do produto do conhecimento científico,
problematizar o método e possibilitar o contato com o modo como os cientistas
trabalham e pensam.
2.6 ESTÉTICA
Aos estudantes do Ensino Médio estética possibilita compreender a
realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas
resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e
da fluição, que contribuem para a constituição de sujeitos critico e criativos A
atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia volta-se
também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a
representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma
como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo,
é objeto do conteúdo estruturante Estética.
Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está
intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar,
representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como
realidade humanizada.
Na contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império
da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como
conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento,
representação e contemplação do mundo.
Os Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para
cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio,
considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas
diversas disciplinas da Educação Básica.
162
Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser
suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros
conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho
de sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento especializado e
sistematizado.
Os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes
da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem receber e,
finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
O plano de trabalho decente, é o lugar da criação pedagógica do
professor, onde os conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica,
social e politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas diversas
realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação
cidadã.
Estas Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de
Filosofia por meio dos seguintes conteúdos estruturantes já descrito
anteriormente: Mito e filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política;
Filosofia da Ciência e Estética, seguidos dos conteúdos básicos:
Mito e Filosofia
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
Teoria do Conhecimento
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
Ética
Ética e moral;
Pluralidade ética;
163
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das
normas.
Filosofia Política
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa.
Filosofia da Ciência
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética.
Estética
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.;
Estética e sociedade.
3. METODOLOGIA DISCIPLINA
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus
conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos:
• a mobilização para o conhecimento;
• a problematização;
• a investigação;
• a criação de conceitos.
164
No ensino de filosofia os conteúdos pode começar pela exibição de
um filme, imagem, mapas conceitual, slide na televisão Pendrive, trechos de
filmes, leitura de textos e música.
São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo
professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do
estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, isso é mobilização para o
conhecimento.
A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a
problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa
dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo
filosófico.
A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando
professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam
o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal
mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer
momento do processo de aprendizagem.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o
problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro
passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à
história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante
se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar
o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e
dão qualidade à discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com
a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja
preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem
que remeta o estudante à sua própria realidade.
Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da
Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o
estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso
filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar
filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o
165
objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia,
atuar sobre os problemas de nossa sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á
apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e
socializar ideias e conceitos.
Após esse exercício, o estudante poderá perceber o que está e o que
não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes,
discurso ideológico, de modo que ele desenvolva a possibilidade de
argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar
coerente e crítico.
É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por
atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o
debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica ,
processual e Continua, onde busca orientar o planejamento pedagógico dos
professores quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a
qualidade cientifica , isto é tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o
curso e as ações no processo ensino aprendizagem
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do
aluno, ao mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a
capacidade dele de argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceito, a
capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e
interesses subjacentes aos temas e discursos, para detectar mudanças de
conceitos.
A avaliação de filosofia se inicia com a mobilização para o
conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava
antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna possível entender à
avaliação como um processo, e não como um momento separado, visto em si
mesmo.
166
Para isso todo professor deve ter bem claro quais conteúdos que vai
trabalhar ao longo do ano, de que maneira esses conteúdos vão relacionar
entre si, de que forma eles serão trabalhados, ou seja, que instrumentos serão
utilizados para a produção desses conhecimentos. Estes instrumentos já se
constituem em instrumentos de avaliação. A avaliação não finalizará o
processo, ela é o próprio processo e os Educadores que se interessam pela
aprendizagem dos educandos, visando tornam-los críticos, criativos, com
raciocínios mais elaborados, vão a busca de instrumentos que sejam aliados
para o alcance desses objetivos.
Quanto aos critérios, decorrem dos conteúdos, uma vez selecionados
os conteúdos que serão sistematizados, cabem ao professor definir os critérios
que serão utilizados pra avaliar o conhecimento do aluno. Os critérios têm por
finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, são princípios que
servirão de base para o julgamento de qualidade dos desempenhos Critério
não são instrumentos.
Portanto, critérios estão voltados para a intencionalidade dos
conteúdos e não para os instrumentos.
5. REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, Filosofia da Educação. 2 ed. Revisada
e ampliada- São Paulo, Moderna, 1996.
________, Maria Lúcia de Arruda, Temas de Filosofia/Maria Helena Pires
Martins. 2 ed. Revisada e ampliada- São Paulo, Moderna, 1998.
DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA.
167
FÍSICA1- APRESENTAÇÃO GERAL
Entende-se a ciência como uma produção histórica e os conteúdos
vinculados a interesses sociais, portanto o ensino da Física deve enfatizar os
fenômenos físicos, considerando que a educação científica é indispensável à
participação política e capacita os estudantes para uma atuação social e crítica
com vistas à transformação de sua vida e do meio que o cerca. Dessa
perspectiva o ensino dessa disciplina vai além da mera compreensão do
funcionamento dos aparatos tecnológicos, mas consiste também na
compreensão da evolução dos sistemas físicos e suas aplicações na sociedade
contemporânea, lembrando que é uma ciência em construção, porém com
consistência teórica e que faz parte da cultura humana. Portanto, a Física
propõe o estudo da natureza que permite elaborar os modelos de evolução
cósmica, investigar os mistérios do mundo microscópico das partículas que
compões a matéria, ao mesmo tempo permite desenvolver novas fontes de
energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias, além de permitir uma
visão global dos processos que ocorrem na natureza presente no cotidiano
(tanto pessoal quanto profissional), proporcionando uma formação científica
básica.
Toda tecnologia tem grande relação com o conhecimento de Física e
faz parte do dia-a-dia do aluno, por isso, é importante buscar o entendimento
das possíveis ligações entre o desenvolvimento da tecnologia e o
conhecimento científico, relacionando-os com as diversas transformações
culturais, sociais e econômicas.
2- CONTEUDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS DA
DISCIPLINA
A história e cultura Afro-Brasileira e Indígena estarão entrelaçadas
aos conteúdos a serem trabalhados nas diferentes séries,conforme a Lei
10.639/03 e 11.645/08
168
MOVIMENTO
Quantidade de movimento (Momentum) e inércia
Conservação do momentum
Variação da quantidade de movimento e Impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton
Condições de equilíbrio
Energia e o Princípio da Conservação de Energia
Gravitação
TERMODINÂMICA
Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
ELETROMAGNETISMO
Carga e corrente elétrica
Campo elétrico e magnético
Ondas eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de Maxwell: Lei de Gauss
Lei de Coulomb
Lei de Ampére
Lei de Faraday
Lei de Lenz
A natureza da luz e suas propriedades.
3- METODOLOGIA DA DISCPLINA
Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a
encontrar estruturas das concepções espontâneas de seus alunos, que
169
influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista científico. O
conhecimento passado, as ideias e suas relações econômicas e sociais podem
ajudar a entender a ciência como parte de sua realidade e que tem conexão
com outras atividades humanas, e a transformar a Física em algo
compreensível, fazendo uma ponte entre as ideias espontâneas e os saberes
relativos à ciência.
O processo de ensino-aprendizagem em Física, deve partir do
conhecimento prévio trazido pelos estudantes, frutos de suas experiências de
vida em suas relações sociais, onde o professor deve considerar que para os
mesmos adentrarem ao mundo da ciência, é preciso um processo de
enculturação, no qual apropriam-se das teorias científicas. Mas essa
apropriação não se trata de elaborar novas listas de tópicos de conteúdos, mas
sim enfatizar novas dimensões, buscando trabalhar a interdisciplinaridade,
assumindo que esta disciplina é uma ciência em produção, um objeto humano
construído e produzido nas relações sociais. Através também da
problematização do conhecimento já construído pelo aluno, se busca a troca de
significados com a finalidade de propiciar um distanciamento crítico do
educando ao se defrontar com suas ideias e a apreensão do conhecimento
científico.
É preciso lembrar que o saber matemático não pode ser um pré-
requisito para ensinar Física, pois se faz necessário a assimilação do
conhecimento físico, ou seja, dos aspectos conceituais, no entanto, não se
pode descartar o formalismo matemático, e este deve propiciar ao estudante a
elaboração de hipóteses além das solicitadas pelo exercício.
O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos:
um teórico e um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um modelo
de representação da natureza ou de um fenômeno.
No estudo teórico, o professor deve agregar a história da ciência para
contextualizar a produção do conhecimento em análise, e usar o livro didático
como uma importante ferramenta pedagógico, considerando-se que é o
docente quem sabe quando e como utilizá-lo, não se esquecendo também que
a pesquisa paz parte integrante do processo educativo e que através desta
será conquistada a autonomia no processo de aprendizagem. Sugere-se
170
também trazer às aulas textos de obras de físicos e cientistas, levando-se em
consideração a realidade social e cultural de onde a escola está inserida,
objetivando a formação do leitor crítico, por meio da História da evolução das
ideias e conceitos da Física.
Ao adotar a experimentação, o professor, mais do que explicar um
fenômeno físico, faz ligação entre a teoria e a prática, podendo suscitar a
compreensão de conceitos ou a percepção da relação de um conceito discutido
anteriormente. A partir esse encaminhamento metodológico intensificam-se as
possibilidades de debates e discussões, aproximando os sujeitos e facilitando a
criação, a análise, a formulação de ideias e a escolha de diferentes caminhos
para o encaminhamento da atividade.
Também se faz necessário uma reflexão crítica do docente quanto ao
uso dos recursos tecnológicos e a forma de incorporação à sua prática
pedagógica, estabelecendo o uso de um recurso em função do conteúdo a ser
ministrado e da realidade escolar, lembrando que são meramente instrumentos
e não substituem o professor.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação tem o poder de potencializar o papel da escola quando
cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico, sendo assim esta
é um instrumento para que o educador conheça seu aluno, antes que inicie o
trabalho com os conteúdos escolares, para assim traçar suas diretrizes de
ensino-aprendizagem, e isto pressupõe um acompanhamento constante no
progresso do estudante quanto à compreensão dos aspectos históricos,
filosóficos e culturais, da evolução das idéias em Física e da não-neutralidade
da ciência. Portanto, a avaliação objetiva sempre o crescimento e formação dos
mesmos.
Deve-se buscar sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem
como um todo, que servirá tanto para diagnosticar como para intervir, no qual
o conhecimento científico se torne direito de todos e seja alcançado o índice de
qualidade desejado.
Quanto aos critérios de avaliação deve-se verificar:
171
- A compreensão dos conceitos físicos essenciais trabalhados em sala.
- Aos conteúdos físicos presentes em textos científicos e não científicos.
- A capacidade de elaborar relatórios sobre um experimento enfatizando os
conceitos abordados.
Os instrumentos utilizados poderão ser através de relatórios de
observação de uma aula experimental, de um trecho de filme, de textos lidos
em sala, bem como a participação do aluno nas aulas e em debates, na
realização de pesquisa e também através de testes objetivos e subjetivos.
5- BIBLIOGRAFIA
- Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de Física, Seed - PR,
2008.
- GASPAR, Alberto, Física, Volume Único, Editora Ática, São Paulo, 2007.
- Física 1: Mecânica / Grupo de Reelaboração do Ensino de Física- 5 ed., Editora
da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
- Física 2: Física Térmica e Óptica/ Grupo de Reelaboração do Ensino de Física-
5 ed., Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
- Física 3: Eletromagnetismo / Grupo de Reelaboração do Ensino de Física- 5
ed., Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
172
GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que
vivemos. O campo de preocupação em geografia é o espaço da sociedade
humana, em que homens e mulheres vivem ao mesmo tempo, produzem
modificações que (re) constroem permanentemente.
Até a década de 1970 a Geografia era ensinada seguindo a tendência
tradicional, sem reflexão a cerca da sociedade, do espaço, dos meios, enfim,
uma disciplina meramente decorativa onde se enumeravam nomes de países,
capitais e os diversos acidentes geográficos, isso também se deve ao momento
político que vivíamos.
No final da década de 1970, descontentes com a situação política, social,
educacional do país, os intelectuais da área iniciaram um movimento de
renovação conhecido como Geografia Crítica, adotando o materialismo
histórico e dialético para os estudos geográficos e para o ensino de Geografia.
Nesse momento já era consenso que a geografia escolar deveria mudar,
passando posteriormente pela reformulação de currículos, discussões sobre
ele, sua aprovação e implementação.
Seguindo esta tendência, em 1990 o Estado do Paraná propõe uma
ruptura com a Geografia Tradicional, com a publicação do Currículo Básico para
a escola pública. Nesta década, surgem a LDB e os PCNs, balizando as
formações curriculares a nível nacional. Neste contexto, a partir de 2003
começaram a ser construídas as Diretrizes Curriculares para nortear a pratica
pedagógica dos professores de Geografia e das demais disciplinas curriculares
no Paraná. Assim, nesta diretriz, assume-se a retomada do trabalho
pedagógico por meio de teorias críticas da educação e da Geografia, sem
ortodoxias.
É no espaço geográfico que se realizam as manifestações da natureza e
as atividades humanas. Para nos posicionar inteligentemente diante esse
espaço temos de conhecê-lo bem. Há muito tempo o homem vem
transformando o espaço natural em seu benefício. Assim, os problemas da
173
Geografia não dizem respeito apenas aos geógrafos, mas referem-se a todos os
cidadãos. Ser cidadão na nossa época significa antes de tudo estar integrado
criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações.
Para isso, devemos refletir sobre o nosso mundo, procurando compreender sua
organização nas diferentes escalas, ou seja, do local ao global e vice-versa. A
geografia, por meio das teorias críticas, é um instrumento indispensável para
empreendermos essa reflexão, que deve ser a base de nossa atuação no
mundo.
Assim, para viabilizar a reflexão crítica e melhor compreensão dos
conteúdos por parte dos alunos, as DCE propõem os conteúdos estruturantes
que organizam os campos de estudo da disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão do objeto de estudo da Geografia, que é o
espaço geográfico.
Os conteúdos estruturantes são: dimensão econômica da produção no
espaço; geopolítica; dimensão socioambiental; dinâmica cultural e
demográfica, que deverão estar articulados e inter-relacionados, para que o
aluno perceba que os diferentes conteúdos poderão ser trabalhados com
diferentes enfoques, vinculados aos determinantes sociais, econômicos,
políticos e culturais do atual contexto histórico.
Sendo assim, o aluno devera ser capaz de:
- Ampliar consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir do
aprofundamento das reflexões a cerca dos conteúdos desenvolvidos e sala;
- Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de respeito
um ao outro em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, religiosos,
políticos socioeconômicos e outros;
- Compreender a organização sócio-espacial e refletir sobre ela a partir
das categorias de analise de Geografia (relações espaços-temporais e relações
sociedade-natureza);
- Formar conceitos geográficos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS A DISCIPLINA
Os conteúdos específicos serão desenvolvidos de acordo com os
174
conteúdos estruturantes apresentados para a disciplina Geografia, que são: a
Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço; Geopolítica; Dimensão
Socioambiental e Dimensão Cultural e Demográfica.
ENSINO FUNDAMENTAL
A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
Tal conteúdo estruturante tem relação direta com os demais conteúdos
estruturantes, pois ao reproduzir seus meios de subsistência, as diferentes
sociedades transformam o meio e tais processos de transformação envolvem
relações de poder, padrões culturais e tecnológicos, afetando em diversos
níveis o espaço.
A lógica das relações de produção capitalista engloba questões
socioambientais, políticas, econômicas e culturais, que se materializam na
construção do espaço geográfico.
Seguem alguns conteúdos específicos que poderão ser abordados neste
conteúdo estruturante, podendo esta, ser ampliada:
- Os setores da economia.
- Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais, informações.
- Sistemas de produção industrial.
- Agroindústria.
- Globalização.
- Acordos e blocos comerciais.
- Economia e desigualdade social.
- Dependência tecnológica.
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL
Neste conteúdo estruturante, propõem-se reflexões sobre a lógica das
relações sociedade-capital-natureza, colocando-se como questões centrais a
produção do espaço geográfico e as necessidades criadas pelas diferentes
sociedades que culminam na exploração de diversos recursos naturais para
175
satisfazê-las nessa sociedade capitalista e os reflexos desta transformação que
se evidenciam na paisagem.
Dentre os conteúdos propostos, sugere-se:
- As eras geológicas.
- Os movimentos da Terra no universo e suas influências (rotação e
translação).
- As rochas e Minerais.
- O ambiente urbano e rural.
- Movimentos socioambientais.
- Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas.
- Rios e bacias hidrográficas.
- Sistema de energia.
- Circulação e poluição atmosférica.
- Desmatamento.
- Chuva ácida.
- Buraco na camada de ozônio.
- Efeito estufa (aquecimento Global).
- Ocupação de áreas irregulares.
- Desigualdade social e problemas ambientais.
GEOPOLÍTICA
Neste conteúdo estruturante abordam-se as relações de poder e domínio
sobre os territórios; as diversas instancias e instituições, oficiais ou não, que
governam os diferentes territórios, que deverão transitar nas diversas escalas
(micro a macro); o papel do Estudo e das forças políticas não estatais (ONG’s,
narcotráfico, crime organizado etc.) e as relações de fronteiras orientadas por
motivos econômicos, culturais e sociais.
Assim, propõe-se os seguintes conteúdos específicos, que poderão ser
ampliados:
- Blocos econômicos.
- Formação dos Estados Nacionais.
- Globalização.
176
- Desigualdade dos países: norte x sul.
- Recursos energéticos.
- Guerra fria.
- Conflitos Mundiais.
- Políticas Ambientais.
- Órgãos Internacionais.
- Neoliberalismo.
- Biopirataria.
- Meio ambiente e desenvolvimento.
- Estado, nação e território.
- Movimentos sociais.
- Terrorismo.
- Narcotráfico.
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
Vivemos em mundo dinâmico, heterogêneo, complexo e desigual,
resultado da mobilidade e do avanço do meio técnico-científico-informacional
que proporciona mais velocidade aos deslocamentos de indivíduos, capitais,
instituições e informações.
Neste conteúdo estruturante, deverão ser analisadas as informações que
imprimem marcas nos territórios, produzem e reproduzem territorialidades e as
relações políticos econômicas que influenciam nessa dinâmica.
Neste momento, as questões demográficas da constituição dos espaços
geográficos são centrais, bem como as constituições regionais, que se
diferenciam em função, dentre outras, das especialidades culturais.
Neste conteúdo estruturante, propõe-se os seguintes conteúdos
específicos:
- Êxodo rural.
- Urbanização e favelização.
- Fatores e tipos de migração e imigração e seus influencias no espaço
geográfico.
- Histórias das migrações mundiais.
177
- Estrutura etária.
- Formações e conflito étnico-religioso e raciais.
- Consumo e consumismo.
- Movimentos sociais.
- Meios de comunicação.
- Estudo dos gêneros (masculino, feminino, entre outros).
- A identidade nacional e processo de globalização.
Tanto os conteúdos estruturantes como os conteúdos específicos, serão
trabalhados em todas as series do ensino fundamental, devendo ser retornados
sempre que houver necessidade.
ENSINO MÉDIO
No ensino médio serão trabalhados todos os conteúdos estruturantes e
os conteúdos específicos propostos para o ensino fundamental, mas os
conteúdos específicos serão retomados num nível a maior de complexidade e
profundidade que no ensino fundamental, pois subentende-se que os alunos já
tenham um conhecimento prévio, em função das séries já cursadas.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
As diversas nações africanas que foram trazidas a Brasil tiveram papel
primordial no desenvolvimento econômico, social e cultural de nossa
sociedade, influenciando na produção e na transformação do espaço
geográfico.
Assim, a cultura afro-brasileira será trabalhada em todos os conteúdos
estruturantes, sempre que os conteúdos específicos possibilitarem.
Considerando a lei n° 10.639/2003; que estabelece a obrigatoriedade da
temática “História e cultura afro-brasileira e africana” e a lei n° 11.645/08,
referente á “História e a cultura afro-brasileira e indígena”, propomos
abordagem de conhecimentos e instrumentalização sobre localização, modo de
vida, mudanças nas paisagens e a sociedade transformada pelas diferentes
178
culturas, até mesmo a forma política-socio-ambiental.
METODOLOGIA
Para desenvolver os conteúdos, propõe-se que sejam trabalhados de
forma crítica e dinâmica, abordando-os a partir do enfoque de cada conteúdo
estruturante, possibilitando ao aluno compreender os diversos desdobramentos
que um mesmo conteúdo específico pode sofrer.
Durante o processo o professor deve estar atento para a formação de
conceitos geográficos básicos (região, paisagem, espaço, lugar, território,
sociedade), utilizando para tal, todos os recursos disponíveis (aula de campo,
recursos audiovisuais, cartografia e outros).
Os conhecimentos deverão ser, a partir da 5ª série, aprofundamos gradativamente, pois assim o educando poderá aprimorar sua capacidade de análise sobre o espaço geográfico e a ação das sociedades, em diversas escalas.
Para uma maior apreensão por parte dos alunos, poderão ser utilizados
diversos recursos, como uso de mapas, construção de maquetes, uso de
documentário, aulas de campo, que estarão mais detalhadas no plano de
trabalho da disciplina.
Neste processo, cabe ao professor, orientar a pesquisa e o aprendizado
de seus alunos, o que pode ser feito através de projetos que busquem ampliar
e estimular o aprendizado.
AVALIAÇÃO
A lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional determina a avaliação
formativa, que é desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem, devendo
ser diagnosticada e contínua, considerando que os alunos possuem ritmos e
processo de aprendizagem diferenciados, apontando assim, as dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Atualmente valoriza-se a analise e formulação de conceitos geográficos
como: território, lugar, região, paisagem e outros, o que dá uma nova
dimensão ao ensino de Geografia, pois as analises espaciais são feitas
enfocando tais conceitos e sua construção pelos alunos, ou seja, procurando
estimular a reflexão. Assim, procura-se refletir sobre a realidade, a sociedade e
179
a dinâmica do espaço que esta sendo analisado, ou seja, ao qual pertence tal
realidade.
No processo avaliativo, a avaliação formal e somativa não sera
abandonada, mas junto a esta serão considerados aspectos que levem à
reflexão crítica.
BIBLIOGRAFIA
LDP – Geografia/vários autores. Curitiba: SEED-PR; 2006.
SEED-PR Diretrizes Curriculares de Geografia – Ensino fundamental e
Médio. SEED-PR, 2006.
CASTELLAR, S e MAESTRO, V. Geografia (5ª a 8ª série). SP: Quinteto
Editorial, 2002.
CADERNOS TEMATICOS: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e
Educação Escolar e Indígena.
Projeto Arariba – Obra coletiva concebida, desenvolvida pela Editora
Moderna – 2006.
Geografia Geral e do Brasil – Lucia Marina e Tércio – Editora Atica – 2009.
180
HISTÓRIA- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Apresentação da Disciplina
A disciplina de História para o Ensino Fundamental e Médio tem como
objetivo e ponto de partida uma reflexão sobre os princípios que determinam a
construção da História como Ciência, bem como sobre os temas, objetivos e
métodos essenciais da concepção tradicional do ensino da disciplina. A
consciência histórica é a narrativa histórica significando que o passado é
compreendido em relação ao processo das experiências sociais, culturais e
políticas, no domínio próprio do conhecimento histórico, esta compreensão
passa a ter uma função de orientação temporal na cultura contemporânea.
Buscando assim, analisar as implicações teórico-metodológicas para o ensino
da História na formação e compreensão dos fatos históricos no cotidiano das
atuais civilizações.
Ela abrange fatores econômicos, sociais e políticos com estudos
históricos como: o cotidiano, a visão dos vencidos, a situação da mulher, a
mentalidade dos grupos sociais. Servindo de ponto de partida para que os
alunos se exercitem o senso crítico e desenvolvam uma perspectiva
conscientizadora. O aluno precisa ter conhecimentos adquiridos da história do
seu país e da região em que vive, tornando-se um cidadão crítico construtivo,
analisando as relações de trabalho, cultura e poder dentro da evolução da
periodicidade histórica, fazendo uma ponte com o passado e o presente.
Estudar história é adquirir consciência do mundo. Consciência do que
fomos para transformar o que somos. Visto que, estudar os processos
históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, o
sentido que os sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciência dessas
ações, no que se refere ao modo de agir, pensar ou raciocinar, de representar,
de imaginar, de instituir, enfim, de relacionar social, cultural e politicamente.
A história é um conhecimento construído socialmente, que tem como
objeto de estudos os processos históricos construídos pelas ações e pelas
relações humanas ( atividades, experiências ou trabalhos humanos, entre
outros aspectos), praticadas no tempo. Para isso é necessário fazer uso de um
181
método cientifico especifico pautado na analise e na interpretação de
documentos deixados pelos sujeitos históricos do passado (fontes, provas ou
evidencias). São estes elementos que permitem a compreensão dos processos
históricos e possibilitam a construção de uma narrativa histórica
(interpretações e explicações).
Sendo assim, a história pode ser entendida como uma interpretação dos
processos históricos do passado e não só como uma descrição dos fatos, como
acontecia na século XIX.
Estes conteúdos estruturam os dois campos de investigação do
conhecimentos histórico de modo que estão presentes em todas as ações
humanas e em todos os períodos históricos de modo que estão presentes em
todas as ações humanas e em todos os períodos históricos, são interligados
entre si e permitem uma analise ampla dessas ações humanas, portanto não
sendo trabalhados de forma seriada, mas sim interligados entre si e permitindo
a busca do entendimento da totalidade das ações humanas. A articulação
desses conteúdos é possível a partir das categorias de analise espaço e tempo,
as quais permitem a conexão para se compreender essas reações.
Os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
são: relações de trabalho, de poder e cultural e tem como objetivos:
Estudar os processos históricos relativos às ações e às relações humanas
praticadas no tempo, o sentido que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou
não consciência dessas ações, no que se refere ao modo de agir, pensar ou
raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, enfim de relacionar social,
cultural e politicamente.
Entender as relações do seres humanos com os fenômenos naturais
como: condições geográficas, físicas, biológicas de uma determinada época e
local, a partir das ações humanas.
Compreender que um acontecimento histórico está relacionado a uma
complexidade causal.
Formar uma consciência histórica dos sujeitos, levá-los a entender que
existem varias explicações e/ou interpretações para um determinado fato,
alguns mais válidos historicamente do que outros.
Perceber suas diferenças sociais e culturais, compreendendo sua sociedade
182
e sua própria história.
Problematizar situações que levem em conta a diversidade das práticas
culturais dos sujeitos, sem abandonar o conhecimento histórico.
Valorizar os diferentes sujeitos históricos através de investigação e
sistematização de análise do passado, possibilitando uma reflexão e superação
de uma visão limitada de fatos.
Levar o aluno a levantar hipóteses e a pesquisar, tendo consciência de que
são sujeitos da história, tornando-se críticos e participativos.
Propiciar reflexões sobre conceitos específicos da área: tempo, espaço,
cotidiano, cultura, sociedade, civilização, tecnologia, trabalho, economia,
poder e classe social.
Valorizar a democracia como regime político e modo de viver em que se
reconhece e respeita os direitos fundamentais do Ser humano.
2- CONTEÚDOS
5ª SÉRIE/6° ANO
OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTORIAS
CONTEÚDOS ESTRUTUTANTES
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
A experiência humana no tempo
Sujeitos e suas relações com o outro no tempo
As culturas locais e a cultura comum
6ª SÉRIE/ 7º ANO
A CONSTITUIÇÃO HISTORICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A
FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTE TEMPO E ESPAÇOS
183
CONTEÚDOS ESTRUTRANTES
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BASICOS
A relação de propriedade
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre campo e cidade
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
7ª SÉRIE/ 8º ANO
O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
História das relações da humanidade com o trabalho
O trabalho e a vida em sociedade
O trabalho e as condições da modernidade
O trabalho e as conquistas de direito
8ª SÉRIE/ 9º ANO
RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO
ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
184
CONTEÚDOS BÁSICOS
A constituição das instituições sociais.
A formação do estado.
Sujeitos, guerras e revoluções.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
Trabalho escravo, servil, assalariado e trabalho livre.
Urbanização e industrialização.
O estado e as relações de poder.
Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
Cultura e religiosidade.
3- METODOLOGIA
A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental
parte da história local/Paraná para o mundo.
Os conteúdos básicos do ensino médio deverão ser problematizados como
temas históricos por meio da contextualização espaço-cultural.
O cumprimento da Lei nº 13.381/2001, torna obrigatório no Ensino
Fundamental e Médio da rede publica estadual, os conteúdos de História do
Paraná.
Serão trabalhados os Desafios Educacionais e Contemporâneos (História e
Cultura Afro-brasileira e Africana, conforme a Lei nº 10.639/2003) e (Cultura
Indígena conforme Lei nº 11.645/2008).
Prevenção do uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação
185
Ambiental, Educação Fiscal e enfrentamento à violência, serão trabalhados na
medida em que o conteúdo da disciplina chame esses desafios.
Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias locais da
America Latina, da África e da Ásia. Os conteúdos básicos pretendem
desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências,
simultaneidade e recorrências) e das periodizações.
Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos
e estruturantes.
O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos
permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las
por meio de narrativas históricas.
Serão desenvolvidas as metodologias através dos seguintes recursos:
livros, filmes, canções, palestras, relatos de memória, imagens, jornais,
estórias em quadrinhos, fotografia, pinturas, gravuras, museus, etc. Esses
materiais didáticos serão de grande valia na constituição do conhecimento
histórico.
4- CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Como ponto de partida, deve-se ter em mente que não só a História é um
processo em constante construção, mas também a avaliação, como
diagnóstico do andamento da construção do conhecimento, devendo a mesma
ser continua, num processo de fazer e refazer.
A avaliação do Ensino de História deve conter três aspectos importantes: a
apropriação de conceitos históricos; aprendizado dos conteúdos básicos e
específicos. Esses três aspectos são entendidos como complementares e
indissociáveis. Para tanto o professor deve se utilizar de diferentes
instrumentos avaliativos como: leitura, interpretação e análise de textos
históricos, mapas, documentos históricos, produção de narrativas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de
seminários, etc.
186
5- REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História.
Conteúdos básicos/temas históricos – História.
Temas/ conteúdos básicos para o Ensino Médio.
Cadernos Temáticos – Lei nº 10.639/03 e 11.645/2008.
187
LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A concepção de Língua como prática que se efetiva nas diferentes
instâncias, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o
Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso
enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade). Considere-se, ainda, a
perspectiva do multiletramentonas práticas a serem adotadas nesta disciplina,
tendo em vista o papel de suporte para todo o conhecimento exercido pela
língua materna.
A ação pedagógica referente à língua precisa pautar-se na interlocução, em
atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão
oral ou escrita, mas também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos
diferentes contextos e situações. O ensino de Língua Portuguesa, portanto,
torna-se âncora de outras disciplinas, pois melhora a competência
comunicativa do educando, ampliando seu domínio de uso das linguagens
verbais e não verbais.
A escola pública tem que ensinar a ler e a escrever com proficiência
necessária e de direito àqueles que nasceram no universo da Língua
Portuguesa falada no Brasil e necessitam dela com instrumento legítimo de
luta e posicionamento, para que, de posse desse instrumento, possam assumir
uma postura de cidadãos ativos na sociedade brasileira.
Sendo assim, o educando será capaz de:
- Dominara a língua com estreita relação, com possibilidades de plena
participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem
acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou
constrói visões de mundo, produz conhecimento e4 saberes linguísticos
necessários para o exercício da cidadania, bem como ser capaz de
interpretar diferentes textos e produzir textos eficazes nas mais variadas
situações.
- Ler e compreender as diferentes linguagens: oral e escrita, concebendo a
gramática como um momeento de reflexão sobre a linguagem, abrindo
188
espaço para os alunos serem operadores textuais. E a literatura como
potencializadora de uma prática deferenciada com os conteúdos
estruturantes elencados (oralidade, leitura e escrita), constituindo um forte
influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento, trazendo sabor ao saber.
- Expressar-se em diferentes maneiras e situações, usando a linguagem
adequada a cada ambiente.
- Conhecer e respeitar as variedades linguísticas do português falado.
- Saber distinguir e compreender o que dizem diferentes gêneros de texto.
- Entender que a leitura pode ser uma fonte de informação, de prazer e de
conhecimento.
- Ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um texto, organizar
notas (produção de textos) sobre este texto, fazer resumos, índices,
esquemas, análises literária e linguística.
- Identificar e analisar criticamente os usos da língua (gramática normativa)
enquanto instrumento de divulgação de valores e conhecimentos específicos
para a formação do cidadão.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Discurso como prática social. Na abordagem dos conteúdos de todas as
séries o professor levará em consideração os conhecimentos anteriores dos
alunos em relação ao que se pretende ensinar, considerando o nível de
complexidade de cada conteúdo, em função das possibilidades de
compreensão do educando nos diferentes momentos do seu processo de
aprendizagem.
2.1. CONTEÚDOS BÁSICOS:
a) ORALIDADE: são atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão
sobre a língua que devem acontecer no interior de atividades significativas tais
como:
Textos literários: canção e textos dramáticos.
189
Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e
depoimento.
Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiência
científica.
Textos da ordem de relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia, notícia curta, etc.
Textos argumentativos: exposição e debate.
Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,
normas.
a.1) CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ORAL EM FUNÇÃO
DA REFLEXÃO E DO USO: A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGUÍSTICA NA
ORALIDADE
Materialidade fônica dos textos poéticos.
Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua.
Recursos linguísticos próprios da oralidade.
As variedades linguísticas e adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.
Aspectos formais e estruturais do textos.
b) LEITURA: são atividades sistemáticas de leitura superficial e profunda
de textos dos mais variados gêneros (curtos e longos) que devem acontecer no
interior de atividades significativas, tais como:
Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,
contos de fada e fábula.
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas.
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinho, tiras e cartum.
Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros.
Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone.
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
190
de experiência científica.
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografias, etc.
Textos da ordem da correspondência: cartas familiares, correspondências
comerciais, bilhetes, convites.
Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.
Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,
normas, leis e estatutos.
b.1) CONTEÚDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNÇÃO DA
REFLEXÃO E DO USO: A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,
assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor
estético.
- Diferentes vozes presentes no texto.
- Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de
discurso para a progressão textual, encadeamento das ideias e para a
coerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual
de conteúdos gramaticais na organização do texto.
b.1.1) A IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO DAS CONJUNÇÕES NO CONJUNTO
DO TEXTO E SEUS EFEITOS DE SENTIDO.
• Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,
adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido.
• O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e
sequenciação do texto.
• Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do
texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo.
191
• Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto.
• A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.
c) PRODUÇÃO ESCRITA: são atividades sistemáticas de produção de
textos dos mais variados gêneros que devem acontecer no interior de
atividades significativas, tais como:
• Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, textos narrativos, etc.
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinho.
• Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros.
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: relatos de experiências científicas.
c.1) CONTEÚDOS DECORRENTES DA ESCRITA EM FUNÇÃO DA
REFLEXÃO E DO USO: A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGUÍSTICA
As questões gramaticais na produção textual serão trabalhadas de acordo
com as necessidades dos alunos, para que estes consigam melhorar sua
capacidade comunicativa e interagir com o outro eficientemente e de todas as
formas possíveis dentro de uma sociedade letrada.
No entanto, alguns conteúdos serão privilegiados na prática da escrita, visto
que, são importantes para a boa construção de qualquer gênero textual.
São conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento
das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:
concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,
ortografia, pontuação, tempos verbais, elementos de coesão e coerência na
constituição textual, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos
semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,
heteronímia.
192
d) LITERATURA:
Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que
poderíamos chamar de perspectiva rizomática: o rizoma é uma raiz
subterrânea que se prolonga horizontalmente (ex: gengibre). O rizoma sugere
um movimento que leva à libertação do pensamento em relação à linha do
tempo. Um movimento mais preocupado em fazer mapas de leituras do que
enfeixá-las em gavetas imobilizadas nas história.
O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem
realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a partir dos
textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar
com os textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações
dos textos escolhidos com o contexto presente.
No entanto, além das leituras e discussões de obras literárias de autores
nacionais e internacionais das mais variadas épocas, já que desejamos
desenvolver o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos,
trabalharemos também as classes literárias, no Ensino Médio, bem como a
literatura afro-brasileira e africana, pois nosso colégio tem por objetivo a
formação completa do cidadão.
d.1) CONTEÚDO DE LITERATURA NO ENSINO MÉDIO
- Literatura: arte pela arte
- Estilos de época
- Tipos de gêneros
- Trovadorismo
- Humanismo
- Gil Vicente
- Classicismo
- Camões Lírico
- Literatura formativa e informativa no Brasil Colônia
- Barroco
- Gregório de Matos
- Arcadismo
- Bocage
193
- Gonzaga
- Romantismo
- Almeida Garret
- Camilo Castelo Branco
- Gonçalves Dias
- Álvares de Azevedo
- Castro Alves
- Manuel Antônio de Almeida
- José de Alencar
- Realismo-naturalismo
- Machado de Assis
- Raul Pompéia
- Aluísio de Azevedo
- Parnasianismo
- Alberto de Oliveira
- Raimundo Correia
- Olavo Bilac
- Simbolismo
- Cruz e Souza
- Alphonsus de Guimaraens
- A vanguarda Européia
- O pré-modernismo
- A semana de arte moderna
- Modernismo no Brasil: 1ª fase
- Modernismo no Brasil: 2ª fase
- Modernismo: 3ª fase
- Tendências de literatura brasileira contemporânea
- Modernismo em Portugal
- Escritores Paranaenses e de origem africana
194
e) HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA E EDUCAÇÃO
ESCOLAR INDÍGENA
As diversas nações africanas que foram trazidas ao Brasil e a nação
indígena que aqui habitaram e ainda habitam, tiveram papel primordial no
desenvolvimento econômico, social e cultural da Língua Portuguesa.
Assim, a cultura afro-brasileira e africana , juntamente com a educação
escolar indígena, serão trabalhadas nos conteúdos específicos a cada bimestre.
- METODOLOGIA:
A disciplina de Língua Portuguesa e Literatura deve ser orientada por
práticas de oralidade, leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua
em uso, concretizadas em atividades de leitura, produção de textos e reflexões
com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que dê a língua em
permanente constituição na interação entre sujeitos históricos e socialmente
situada.
A Língua Portuguesa/Literatura pressupõe metodologias e estratégias
ativas e diversificadas, compreendendo trabalhos individuais e coletivos,
atividades expositivas do professor e do aluno. Empregando recursos
audiovisuais, a utilização do laboratório de informática, como complemento do
trabalho, pesquisas na biblioteca, leitura extraclasse (práticas com leitura oral
e análise de textos), seminários, exercícios de fixação, aula de recuperação
paralela e avaliações através da oralidade e desenvolvimento de projetos. Esta
proposta deverá propor uma abertura do campo das práticas de ensino, assim
convocam os professores à ação contínua de escritura e reescritura de textos,
não limitando as práticas docentes.
3.1) A PRÁTICA DA ORALIDADE:
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades
de trabalho com a oralidade são ricas e apontam diferentes caminhos:
195
- Apresentação de temas variados: história em família, da comunidade, um
filme, um livro, etc.
- Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou
pessoas do seu convívio.
- Debates, seminários, júri-simulados e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação.
- Transmissão de informações.
- Troca de opiniões.
- Contação de histórias.
- Declamação de poemas.
- Representação teatral.
- Relatos de experiências.
- Confronto e comparação entre a fala e a escrita, de modo a constatar suas
similaridades e diferenças.
Além disso, pode-se analisar a linguagem em uso:
- em programas televisivos, como jornais, novelas, propagandas.
- em programas radiofônicos.
- no discurso do poder em suas diferentes instâncias.
- no discurso público.
- No discurso privado, enfim, nas mais diversas realizações do discurso oral.
No que se concerne à literatura oral, valoriza-se a potência dos textos
literários como Arte, os
quais produzem oportunidade de considerar seus estatutos, sua dimensões
estética e sua forças políticas particulares.
A comparação entre as estratégias da oralidade e as da escrita compõe a
tarefa de ensinar os alunos a se sentirem bem para expressarem suas ideias
com segurança e fluência.
A prática da oralidade no ensino deve oferecer condições ao aluno de
falar com fluência em
situações formais, adequar a linguagem conforme circunstâncias
( interlocutores, assunto, informação), aproveitar os imensos recursos
expressivos da língua e, principalmente, praticar os imensos recursos
expressivos da língua e, principalmente, praticar a aprender a convivência
196
democrática, tanto pelo livre direito, à expressão quanto pelo reconhecimento
do mesmo direito ao outro. (Faraco, 1988)
Nestas Diretrizes, propõe-se que duas questões sejam enfatizadas:
a) embora a oralidade e a escrita da língua apresentem similaridades e mútuas
influências, têm também diferenças a serem analisadas. Em geral, a fala é
espontânea, a interação se dá face a face e é completada com recursos
extralinguísticos. Por sua vez, a escrita é planejada, elaborada e tem
predominância de frases mais complexas e subordinadas (Koch, 1995);
b) saber ouvir com atenção e respeito os diferentes interlocutores é
fundamental. Se não houver ouvinte, a interação não acontece. É preciso
desenvolver a sensibilidade de saber ouvir, o que favorece, inclusive, a
convivência social.
3.2– A PRÁTICA DA LEITURA:
A leitura não pode ocorrer somente a partir dos livros didáticos. O professor
deve propor uma variedades de textos, porém, a fim de desenvolver a
subjetividade do aluno, deve considerar, também, a preferência e a opinião
dele ao selecioná-los. Nesse processo, a escola não pode deixar de lado as
linguagens não-verbais. A leitura de imagens, como fotos, cartazes,
propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade
crescente nosso universo cotidiano, deve contemplar o multiletramento
mencionado na fundamentação teórica destas Diretrizes.
Nesta prática o professor deve desvelar com atividades de leitura crítica,
que possibilitem aos alunos analisar criticamente todos os recursos
empregados pelos textos midiáticos.
Outro aspecto fundamental a ser considerado nas estratégias de leitura é
possibilitar ao aluno”percepção e reconhecimento – mesmo que
inconscientemente – dos elementos de linguagem que o textpo manipula
(Lajolo 2001).
Para essa prática devemos levar em consideração as diferentes leituras de
197
mundo, experiência de vida , diferentes leituras, mas também o diálogo dos
estudantes com o texto e não o texto, dirigido pelo professor.
Assim, Yunes (1995) tece a leitura que contemple:
- Memória: ato de ler, quando pede a atitude responsiva do leitor, suscita
suas memórias, que e guardam seus sonhos, suas opiniões, sua visão de
mundo;
- Intersubjetividade: o ato de leitura é interação não apenas do leitor com o
texto, mas com as vozes presentes nos textos, marcar do uso que os
falantes fazem da língua, discursos que atravessam os textos e os leitores;
- Interpretação: a leitura acontece no vazio. O encontro de subjetividade e
memórias resulta na interpretação. As perguntas de interpretação de textos,
que tradicionalmente dirigimos aos alunos, buscam desvendar um possível
mistério do texto e esquecem do mistério do leitor;
- Fruição: o ato de ler não se esgota ao final da leitura e das sensações. A
leitura permanece. E nisso o prazer que ela proporciona difere do prazer que
se esgota rapidamente;
- Intertextualidade: o ato de ler envolve respostas a muitos textos, em
diferentes linguagens, que antes do ato de leitura permeiam o mundo e
criam uma rede de referências e recriações: palavras, sons, cores, imagens,
versos, ritmos, títulos, gestos, vozes, etc. Portanto no ato de ler, a memória
recupera intertextualidade.
3.3) A PRÁTICA DA ESCRITA:
A prática da escrita requer ter em mente que tanto o professor quanto o
aluno necessitam, primeiramente, planejar o que será produzido; em seguida
escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e, então, revisar,
reestruturar, reescrever o texto. Se for preciso, tais atividades devem ser
retomadas, analisadas e avaliadas durante esse trabalho. É bom lembrar que
essas etapas são interdependentes e intercomplementares.
O refazer textual pode ocorrer de forma individual ou em grupo,
considerando a intenção e as circunstâncias da produção e não mera
198
“higienização” do texto do aluno, para atender apenas aos recursos exigidos
pela gramática. O refazer textual deve ser, portanto, atividade fundamentada
na adequação do texto às exigências cinrcunstanciais de sua produção.
Quando há uma proposta de produção escrita, é necessário saber quem
será o leitor do texto, quem será o seu destinatário. Tal consideração é aspecto
muito importante nestas Diretrizes.
Para dar oportunidade de socializar a experiência da produção textual e
o ato de compartilhá-la, recomenda-se que os textos dos alunos sejam afixados
no mural da escola, por meio de rodízios, coletâneas de texto, publicações em
jornais da escola ou outros.
Quanto aos gêneros previstos para a prática de textos, podem ser
trabalhados:
- relatos (história da vida);
- bilhetes, cartas, cartazes, avisos (textos programáticos);
- poemas, contos e crônicas (textos literários);
- notícias, editoriais, cartas ao leitor e entrevistas (textos de imprensa);
- relatórios, resumos de artigo e verbetes de enciclopédia (textos de
divulgação científica).
É desejável que as atividades com a escrita se realizem de modo
interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer escrito às circunstâncias de
sua produção. Isso implica o produtor do texto assumir-se, conforme GERALDI
(1991) e, dessa forma, ter o que dizer; razão para dizer; como dizer;
interlocutores para quem dizer.
A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus
alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais
pelo contato direto com textos de variados gêneros orais e escritos.
É necessário que a inclusão da diversidade textual possa relacionar os
gêneros com as atividades sociais em que eles se constituem. O fato de a
Língua ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o professor de
Língua Portuguesa agente de alavancamento das relações inter e
multidisciplinares.
199
3.4) A PRÁTICA DA LINGUÍSTICA:
Dentro de uma análise linguística, pretende-se formar usuários da língua,
que exercitem a linguagem de forma consistente e flexível, pela fala, escrita e
leitura, não privilegiando apenas uma única forma de análise dos fenômenos
linguísticos, para atender a esse objetivo.
Assim, faz-se necessário deter-se um pouco nas estruturas da língua,
gramática, para sistemá-la; Possenti (1999), apresenta os três tipos básicos
mais ligadas às questôes pedagógicas:
- A Gramática Normativa: requer domínio de regras e está presente nos
compêndios gramaticais e em muitos livros didáticos.
- A Gramática Descritiva:não se atem unicamente a modalidade escrita
padrão, mas à descrição das variantes linguísticas a partir do seu uso, esta
se manifesta na oralidade.
- A Gramática Internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante
tanto em nível fonético como semântico, possibilitando entendimento entre
os falantes de uma mesma língua.
Assim, um texto se faz a partir de elementos como organização, unidade,
coerência, coesão, clareza, dentre os outros, portanto o aluno precisa ampliar
sua capacidade discursiva em atividades de uso da língua, de maneira a
compreender outras exigências de adequação da linguagem: argumentação,
situcionalidade, intertextualidade, informatividade, referenciação,
concordância, regência, formalidade e informalidade. Então cabe ao professor
planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre
o seu próprio texto: atividades de revisão, de reestruturação ou refacção do
texto, análise coletivo de um texto selecionado – e sobre outros textos,de
diversos gêneros que circulam no contexto escolar, fazendo, portanto, que o
aluno veja que a escola é o espaço do erro, onde ele pode e deve errar para
que, a partir dessa consciência, sob uma dinâmica de tentativas, acertos,
inferências, comparações, deduções, construindo o aprendizado do fato
linguístico, levando em conta o erro e a dúvida como elementos constitutivos
desse processo.
200
3.5) A PRÁTICA DA LITERATURA:
a) LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL:
No Ensino Fundamental as aulas de literatura não devem ser meramente a
escolha de uma prática utilitária de leitura ou servir de pretextos para outras
questões de ensino, que não a literatura como instituição autônoma, auto-
referencial.
Éfundamental que o professor tenha claro o que pretende com o ensino da
literatura, qual a concepção de literatura que quer privilegiar e que tipo de
leitor quer formar. Mais que um leitor crítico espera-se formar um leitor capaz
de sentir e de expressar o que sentiu com condições de reconhecer um
envolvimento de subjetividade que se expressam pela tríade obra/autor/leitor,
por meio de uma interação que está presente no ato de ler. Aquele que lê
amplia seu universo, mas também o universo da obra a partir da sua
experiência cultural.
É imprescindível pensar estratégias que sirvam para despertar o
interesse pela leitura entre as crianças e adolescentes.
b) LITERATURA NO ENSINO MÉDIO:
O professor deverá ser contínuo leitor e capaz de selecionar os textos
com os quais trabalhará. Terá como critérios não a linearidade da historiografia
ne a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem do texto ou tema à
linguagem dos alunos, porque isso subestimaria suas capacidades cognitivas.
Também deixará de levar em conta a facilidade do texto e levará aos
estudantes propostas que ampliem relações de leitura conforme a metáfora do
rizoma. Estimulará associações entre um ponto e outro e estabelecerá suas
conexões a partir dos textos apresentados pelols alunos, da autoria deles ou
não.
Assim sendo, o professor instigará relações entre eles e o contexto
presente. Terá sempre em vista o presente da leitura e as múltiplas
possibilidades de construção do significado a partir desse instante que carrega
em si alguma magia. Há quem diga que ler um texto é escrevê-lo, que a sua
201
escritura se concretiza no instante da leitura. Quando o professor remontar ao
contexto de produção da obra – não confundir com sua historiografia linear - ,
será para questionar os critérios de verdade históricos que dogmatizam e
empobrecem a análise literária.
O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, que é
apenas um dos métodos de entrada no texto literário, talvez, mais antigo que
hoje convive com outros mais interessantes, tais como os estudos filosóficos e
sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a
linguiística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre outros tantos.
O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, que é
apenas um dos métodos de entrada no texto literário, talvez, mais antigo que
hoje convive com outros mais interessantes, tais como os estudos filosóficos e
sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a
linguística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre outros tantos.
Pensadas dessa maneira, embora tenham um curso planejado pelo
professor, as aulas de literatura estão abertas a mudanças súbitas de rumo,
atendendo às reações dos alunos, de modo a incorporar suas ideias e as
relações textuais por eles estabelecidas.
Para tanto, as Diretrizes não indicam, não selecionam obras ou épocas a
serem trabalhadas, contudo, respeitam o planejamento a ser construído pelos
professores, na escola. As aulas de Literatura requerem, de acordo com essa
concepção, que o repertório de leitura do professor esteja em contínua
ampliação.
Então, ao selecionar os textos literários para apresentar aos alunos, o
professor terá oportunidade de relacioná-los por meio das combinações
suscitadas por seu percurso de leitura. A Literatura será um elemento fixo na
composição com outros elementos móveis que o professor determinará poe si
e pelas necessidades que perceber na intenção dos alunos com os textos
literários.
O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com
a oralidade, a leitura e a escrita e constitui forte influxo capaz de fazer
aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.
202
4. AVALIAÇÃO:
A avaliação constitui uma das etapas do processo ensino e
aprendizagem para realizar diagnósticos relativos ao desenvolvimento e ao
desempenho dos alunos e professor na prática linguística, portanto deve
detectar os avanços e as dificuldades dos alunos na apropriação do
conhecimento, considerando os três eixos do ensino de Língua Portuguesa:
oralidade, leitura e escrita.
O processo avaliativo será, então, coerente com os objetivos propostos e
com os encaminhamentos metodológicos. Será uma avaliação formativa, na
sua condição de contínua e diagnóstica e o professor exercerá a função de
mediador da aprendizagem valorizando a interação.
Na oralidade a avaliação será em função da adequação do discurso/texto
aos diferentes interlocutores e situações, num debate, seminário, troca
informal de ideias, entrevistas, contação de histórias e de suas próprias falas,
mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.
Na leitura levar em consideração a compreensão do texto, sua reflexão e
sua resposta ao texto, observando as diferenças de leituras de mundo e
repertório de experiências dos alunos.
Quanto à escrita a avaliação deverá determinar a adequação do texto
escrito e as circunsâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Será
também avaliado os aspectos textuais e gramaticais.
- BIBLIOGRAFIA:
_ Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental
e Médio _ Fase preliminar.
_ PORTUGUÊS: Novas palavras: literatura, gramática, redação/Emilia
Amaral. Mauro Ferreira Leite, Ricardo Silva Barbosa, SeverinoAntonio Moreira.
_ ENTRE PALAVRAS: Edição renovada, Mauro Ferreira.
203
_ WWW. Net educação.com/
_ Currículo do Paraná
_ PORTUGUÊS: Língua e Cultura/ Carlos Alberto Faraco
_ PORTUGUÊS: LÍNGUA E Literatura? Maria Luiza Aburre, Marcela Nogueira
Pontara, Tatiana Fadel.
_ SEED – Língua Portuguesa e Literatura – Ensino Médio
_ Cadernos Temáticos: História e Cultura- Afro Brasileira e Africana e
Educação Escolar Indígena.
204
MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história da matemática nos revela que os povos das antigas civilizações
já desenvolviam conhecimentos matemáticos que compõem a matemática que
se conhece hoje. Há menções na história da matemática de que os babilônios,
por volta de 2000 a.C. , acumulavam registros do que hoje podem ser
classificados a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e
geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades.
Contudo, como campo de conhecimento, a matemática emergiu somente
mais tarde em solo grego.
Foi com os pitagóricos que ocorreram as primeiras discussões sobre a
importância e o papel da matemática no ensino e na formação das pessoas.
Por volta do século VI a.C., a educação grega começou a valorizar o
ensino da leitura e da escrita na formação da aristocracia. A matemática
inseriu no contexto educacional grego somente um século depois, pelo
raciocínio abstrato, para justificar a existência de uma ordem universal e
imutável, tanto na natureza como na sociedade.
Essa concepção perdurou até o século XVII d.C. . Nesse período
aconteceu a sistematização das matemáticas estatísticas, ou seja,
desenvolveram-se a aritmética, a geometria a álgebra e a trigonometria.
A matemática se configurou como disciplina básica na formação de
pessoas a partir do século I a.C. Desdobrada nas disciplinas de aritmética,
geometria, música e astronomia.
Já no século V d.C., início da Idade Média até o século VII, o ensino teve
caráter estritamente religioso. A matemática era ensinada para entender os
cálculos do calendário litúrgico
e determinar as datas religiosas.
Entre os séculos VII e IX, o ensino passou por mudanças significativas
com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.
Nas discussões filosóficas das universidades medievais entre os séculos X
e XV, os estudos de matemática mantiveram-se atrelados às constatações
205
empíricas.
Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das
atividades comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas
descobertas na matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às
atividades práticas.
O século XVI demarcou o período de sistematização deste deste
conhecimento denominado de matemáticas de grandezas variáveis. As
descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande
progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e
uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: arma de fogo ,
imprensa , moinho de vento, relógios e embarcações. O valor da técnica e a
concepção mecanicista de mundo propiciaram estudos que até hoje, se
concentra no que chamamos de matemática aplicada. Neste período o ensino
da matemática tinha como objetivo preparar os jovens ao exercício de
atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia,
artes da navegação, da medicina e da guerra.
Na metade do século XVII, a educação jesuítica contribuiu para o
processo pela qual a matemática viria a ser introduzida como disciplina nos
currículos da escola brasileira.
No século XVII, a matemática desempenhou papel fundamental para
comprovação e generalização de resultados.
A criação e uso de máquinas industriais e artefatos mecânicos
incorporaram novos elementos aos estudos da matemática em virtude das
relações quantitativas estabelecidas para explicar os fenômenos dos
movimentos mecânicos e manual.
O século XVIII foi marcado pelas Revoluções Francesas e Industrial, na
qual a pesquisa matemática voltou-se definitivamente, para necessidades do
processo da industrialização, portanto desde o final do século XVI ao início do
século XIX o ensino da matemática contribuiu para formar engenheiros,
geógrafos e topógrafos. Com a Revolução Industrial evidenciaram-se diferenças
entre classes sociais e a necessidade de educação para essas classes,
formando tantos trabalhadores quanto dirigentes do processo produtivo, era
ciência que daria base de conhecimento para solucionar os problemas de
206
ordem prática ( Valente, 1999) .
Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil em 1808, implementou-se
um ensino por meio de curso técnicos-militares, nos quais ocorreu a separação
dos conteúdos em matemática elementar e matemática superior, lecionados
na escola básica (atual Educação Básica) e nos cursos superiores
respectivamente.
No final do século XIX e início do século XIX o ensino da matemática foi
discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas
pedagógicas que contribuíram para legitimar a matemática como disciplina
escolar e para vincular seu ensino com as ideias e as exigências advindas das
transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.
A instalação de fábricas e indústrias criou um novo cenário sócio-político-
econômico que, em conjunto com as ciências modernas , fez surgir uma nova
forma de produção, uma nova classe de trabalhadores e junto com ela, a
necessidade de discutir seus interesses ligados à educação.
Matemáticos, antes pesquisadores, tornara-se também professores e
passaram a se preocupar mais com as questões de ensino, alguns professores
começaram a buscar fundamentação não somente nas teorias, mas em
estudos psicológicos, filosóficos e sociológicos.
O início da Modernização do ensino da matemática no país aconteceu
num contexto de mudanças que promoviam a expansão industrial nacional , do
desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos.
Assim ideias reformadoras do Ensino da Matemática se inseriram nas
discussões pelo movimento da Escola Nova , que propunha um ensino
orientado por uma concepção Empírico-ativista que pressupunha a valorização
dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em
atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e
experimentos.
Outras tendências, influenciaram o Ensino da Matemática em nosso país
e muitas delas ainda fundamenta até hoje Fiorentini ( 1995) destacou as
tendências: Formalista Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista,
Sócio Etnocultural, Histórico-critica.
Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista Clássica,
207
onde a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel transmissor e
expositor do conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a aprendizagem
era a memorização.
Após 1950 observa-se a Tendência Formalista Moderna que valorizam os
desenvolvimentos lógicos estruturais das ideias matemáticas
Em 1964 oficializou-se a Tendência Pedagógica Tecnicista cujo objetivo
era a preparação do indivíduo para ser útil e ser sistema, não se centrava no
professor ou estudante,mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de
ensino.
A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a Tendência
construtivista, onde o conhecimento matemático resultava de ações
imperativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou atividades
pedagógicas. Essa Tendência dava ênfase ao processo e não ao produto do
conhecimento.
Com a ineficiência do Movimento Modernista surgiu a Tendência
Sócioetnocultural que valorizou aspectos sócios-culturais a relação professor-
aluno era dialógica, privilegiava a troca de conhecimentos entre ambos.
A Tendência Histórico Critica, concebia a Matemática como saber vivo,
dinâmico, atendendo as necessidades sociais e teóricas.
A aprendizagem da matemática consiste em criar estratégias que
possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado as ideias
matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar,
analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em
desenvolver habilidades , como calcular e resolver problemas ou fixar
conceitos pela memorização ou listas de exercícios .
A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo
do aluno, sua opções diante da vida, da história do cotidiano.
Com a reconstrução do ensino do Segundo Grau, a questão central reside
em repensar o ensino como condição para ampliar as oportunidades de acesso
ao conhecimento e portanto, de participação social mais ampla do cidadão
(Paraná, 1993, p VIII). O ensino da matemática no Ensino Médio passou a ser
visto como instrumento para a compreensão , a investigação,a inter-relação
com o ambiente , e seu papel de agente de modificações do individuo ,
208
provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico , o progresso
do discernimento político.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou
pela consistência de suas teorias , mas,para que, a partir dela, o homem
amplie seu conhecimento e, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
É necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e
apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas de conhecimento.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos
de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua
compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações
sociais.
Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares,
para a Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:
• Números e Álgebra
• Grandezas e Medidas
• Geometrias
• Funções
Tratamento da informação
2.1 NÚMEROS E ÁLGEBRA
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra
se desdobra nos seguintes conteúdos:
• conjuntos numéricos e operações
• equações e inequações
• polinômios
209
• proporcionalidade
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se
desdobra nos seguintes conteúdos:
• números reais
• números complexos
• sistemas lineares
• matrizes e determinantes
• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
• polinômios
O estudo de números e álgebra possibilita aos alunos uma abertura para o
aprendizado de outros ramos da matemática.
2.2 GRANDEZAS E MEDIDAS
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e
Medidas englobam os seguintes conteúdos:
• sistema monetário
• medidas de comprimento
• medidas de massa
• medidas de tempo
• medidas derivadas: áreas e volumes
• medidas de ângulos
• medidas de temperatura
• medidas de velocidade
• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações
trigonométricas nos triângulos
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas
aprofunda
e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental:
• medidas de massa
• medidas derivadas: área e volume
210
• medidas de informática
• medidas de energia
• medidas de grandezas vetoriais
• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo
retângulo e a trigonometria na circunferência
As medidas fazem parte do nosso dia-a-dia e constituem um
conhecimento diversificado nas mais variadas profissões, além de ser de suma
importância social.
2.3 GEOMETRIAS
Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias
se desdobra nos seguintes conteúdos:
• geometria plana
• geometria espacial
• geometria analítica
• noções básicas de geometrias não-euclidianas
A geometria permite ao aluno desenvolver habilidades importantes para
a compreensão e a representação organizada no mundo físico.
2.4 FUNÇÕES
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os
seguintes conteúdos:
• função afim
• função quadrática
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os
conteúdos:
• função afim
• função quadrática
• função polinomial
• função exponencial
211
• função logarítmica
• função trigonométrica
• função modular
• progressão aritmética
• progressão geométrica
As funções propiciam a observação e a generalização de padrões importantes
que levam o aluno a compreender a idéia de função, sem defini-la nos moldes
do formalismo e podendo assim perceber a sua presença no cotidiano.,
2.5 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da
Informação engloba os seguintes conteúdos:
• noções de probabilidade
• estatística
• matemática financeira
• noções de análise combinatória
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação
engloba os conteúdos:
• análise combinatória
• binômio de Newton
• estatística
• probabilidade
• matemática financeira
O tratamento da informação tem importância no cotidiano e futuramente
na vida profissional dos alunos, pois e importante aprender a analisar
situações, fazer previsões e escolher rumos de ação.
De acordo com as Leis: 10.639/03 que trata da História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, e 11.645/08 referente a História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena estarão entrelaçados aos conteúdos a serem trabalhados nas
diferentes séries de modo que um seja abordado sob o contexto de outro.
212
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos serão abordados de forma articulada, possibilitando uma
intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina de
matemática, valorizando os conhecimentos de cada aluno e as experiências
provenientes das vivências dos alunos, os quais deverão ser aprofundados e
sistematizados, com objetivo de validá-los cientificamente, desenvolvendo nos
educandos a capacidade de analisar, comparar e representar os conteúdos
matemáticos, proporcionando a construção de seu aprendizado e
desenvolvendo um pensamento reflexivo que lhe permita a descoberta de
soluções, a capacidade de associar a matemática a outras áreas do
conhecimento e propiciar o respeito mutuo, a cooperação, o trabalho
individual e em grupo e a autoconfiança, levando em consideração valores
éticos, morais, estéticos e humanos, associados aos conteúdos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente,
das quais destacamos:
• resolução de problemas;
• modelagem matemática;
• mídias tecnológicas;
• etnomatemática;
• história da Matemática;
• investigações matemáticas.
O professor deve tornar tornar as aulas mais dinâmicas para não
restringir o ensino de Matemática a modelos clássicos. Cabe ao professor
assegurar um espaço de discussão no qual os alunos pensem
sobre os problemas que irão resolver e façam o registro da solução encontrada
ou de recursos que utilizaram para chegarem ao resultado, favorecendo assim
a formação do pensamento matemático,
livre do apego às regras.
O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de
relevância social que produzem o conhecimento matemático. Essa metodologia
213
é uma importante fonte de investigação da Educação Matemática, por meio de
um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e
respeito a suas raízes culturais.
A modelagem matemática é um ambiente de aprendizagem no qual os
alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática,
situações oriundas de outras áreas da realidade.
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a
intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que
vive, tornando assim a matemática uma arte de formular , resolver e elaborar
expressões não apenas para uma solução particular mas que sirvam como
suporte para outras aplicações e teorias.
No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por
aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o
processo pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam
elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades
do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas
diversificando as formas de ensinar e aprender, e valorizando o processo de
produção de conhecimentos.
A história da matemática deve ser o fio condutor que direciona as
explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma
aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o
conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações
concretas e necessidades reais.
Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um
matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas,
principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está
investigando. Assim, as investigações matemáticas envolvem, naturalmente,
conceitos, procedimentos e representações matemáticas. Enfim investigar
significa procurar conhecer o que não se sabe.
214
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades
para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho,
bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.
O processo de avaliação contemplará os diferentes momentos do
processo ensino aprendizagem e será parte integrante do mesmo, tendo por
objetivo não somente verificar a quantidade de informações retidas pelos
alunos ao longo de um determinado período mas também servirá de
instrumento diagnóstico para uma revisão de todos os componentes desse
processo (aluno, professor, conteúdo, metodologia e instrumento de avaliação).
Portanto a avaliação não deverá se reduzir à atribuição de notas, mas
sim a verificação em que medida os alunos estão alcançando os objetivos
propostos no processo-aprendizagem, assumindo um sentido orientado e
cooperativo que só se concretiza pela mediação do professor – o facilitador e
orientador da aprendizagem - sendo assim a avaliação um processo, e não
uma série de obstáculos.
Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a
pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da
aprendizagem.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Trabalhos individuais e em grupo, exercícios, pesquisas, tarefas
orientadas, provas, recursos com base científica, trabalhos em classe e extra-
classe.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Cadernos Temáticos
215
QUÍMICA
1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Química é uma excelente motivação para a aprendizagem ,já que
está relacionada as necessidades básicas do ser humano,como também está
presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações.
O ensino da disciplina de química e suas tecnologias devem levar
o educando a fazer analises que permitia a compreensão do que ocorre na
Natureza e os benefícios que ela concede ao homem, e mostrar a necessidade
de respeitar o seu equilíbrio, analisar criticamente a sua aplicação a serviço da
melhoria da qualidade de vida.
Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando,se dá
oportunidade de ampliação dos conhecimentos cientificos ,como também
aumenta a sua participação social na comunidade levando-o a reflexão dos
problemas e melhorias que são advindos da Química, em seus aspectos
econômicos, industriais, sanitários, ambientais,... O desenvolvimento da
disciplina de Química proporcionará a discussão da função da Química na
sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes para o estudo da Química foram
colocados de forma que fossem representativos do campo de conhecimento da
disciplina, constituído historicamente. Selecionaram-se, então, os seguintes
conteúdos estruturantes: Matéria e sua natureza; Biogeoquímica e Química
sintética.
MATÉRIA E SUA NATUREZA - Estuda os aspectos macroscópicos e
microscópicos da matéria, a essência da matéria e caracteriza-se pelo
“trabalho” com modelos e representações.
BIOGEOQUÍMICA -Caracterizado pelas interações existentes entre a
216
hidrosfera, litosfera e atmosfera.
QUÍMICA SINTÉTICA -Caracteriza-se pela síntese de novos materiais:
produtos farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes,
aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos.
Avanços tecnológicos, obtenção e produção de materiais artificiais
que podem substituir os naturais.
3- CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS :
MATÉRIA
Constituição da matéria; Estados de agregação; Natureza elétrica da matéria;
Modelos atômicos(Rutherford,Thomson, Dalton, Bohr...). Estudo dos metais.
Tabela Periódica.
SOLUÇÃO
Substância: simples e composta; Misturas; Métodos de separação; Solubilidade;
Concentração; Forças intermoleculares; Temperatura e pressão; Densidade;
Dispersão e suspensão; Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Reações químicas; Lei das reações químicas; Representação das reações
químicas ;Condiçõesfundamentais para ocorrência das reações químicas.
(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão), Fatores
que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); Lei da velocidade das
reaçõesquímicas; Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações matemáticas e
oequilíbrio químico (constante de equilíbrio); Deslocamento de equilíbrio
(príncipio de Le Chatelier):concentração, pressão,temperatura e efeito dos
catalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante deionização,
217
Ks ). Tabela PeriódicaDOS BÁSICOS
LIGAÇÃO QUÍMICA
Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipos de ligações químicas em
relação as propriedades dos materiais; Solubilidade e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedadesdassubstâncias moleculares;
Ligações de Hidrogênio; Ligação metálica (elétrons semi-livres)
Ligações sigma e pi; Ligações polares e apolares; Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS
Reações de Oxi-redução, Reações exotérmicas e endotérmicas; Diagramas das
reações exotérmicas e endotérmicas; Variação de entalpia; Calorias; Equações
termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia e energia
livre; Calorimetria; Tabela Periódica.
RADIOATIVIDADE
Modelos Atômicos (Rutherford); Elementos químicos (radioativos); Tabela
Periódica; Reações químicas; Velocidades das reações; Emissões radioativas;
Leis da radioatividade; Cinética das reações químicas; Fenômenos radiativos
(fusão e fissão nuclear);
GASES
Estados físicos da matéria; Tabela periódica; Propriedades dos
gases(densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura,pressão x volume e
temperatura xvolume); Modelo de partículas para os materiais
gasosos;Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
Funções Orgânicas, Funções Inorgânicas, Tabela Periódica
218
CONSIDERANDO A LEI NO 10.639/2003; QUE ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE
DA TEMÁTICA “HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA”E A LEI
11.645/08, REFERENTE Á “HISTÓRIA E A CULTURA-AFRO-BRASILEIRA E
ÍNDIGENA”, PROPOMOS: ABORDAGEM DE CONHECIMENTOS E
INSTRUMENTALIZAÇÃO SOBRE ALIMENTOS, REMÉDIOS, CORANTES E OUTROS
PRODUTOS, UTILIZADOS NO NOSSO COTIDIANO ADVINDOS DA CULTURA
“AFRO”E “ÌNDIGENA” .
4- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
O processo ensino -aprendizagem da química , deve partir do
conhecimento prévio dos alunos, onde se incluem idéias pré-concebidas ou
concepções espontâneas a partir das quais o aluno elabora um conceito
científico.
A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o
conhecimento científico historicamente produzido. Portanto quando os alunos
chegam a escola eles não estão totalmente desprovidos de conhecimentos,
pois no seu dia-a-dia e na interação com os diversos objetos no seu espaço de
convivência, muitas concepções são elaboradas., é necessário proporcionar
condições para a construção de conhecimentos científicos, através de uma
linguagem clara e acessível a respeito dos conhecimentos químicos, lembrando
que a química possui um caráter experimental e interdisciplinar. A leitura de
textos ,apreciação de filmes e a experimentação desempenham uma função
essencial na consolidação e compreensão de conceitos, propiciando uma
reflexão sobre a teoria e a prática da disciplina .
5- AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado num processo formativo, processual,
qualitativo , contínuo e diagnótico na construção do conhecimento. Este
processo envolverá as diversas áreas, buscando sempre o desenvolvimento
das capacidades que possam ser necessárias à vida em sociedade, para isto
219
pode-se utilizar instrumentos selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino, tais como:
- leitura, interpretação e produção de textos e da tabela periódica ;
- provas escritas (objetivas e/ou discursivas)
- pesquisas bibliográficas;
- relatório de aulas experimentais;
- apresentação de seminários;
trabalhos interdisciplinares individuais e em grupos;
6- BIBLIOGRAFIA :
- Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Brasília
- COVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.
- PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio.
Versão preliminar, SEED: 20008
- PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São
Paulo. Moderna, 2002.
- SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO -QUÍMICA -SEED
PEQUIS ( PROJETO DE ENSINO DE QUÍMICA E SOCIEDADE) .QUÍMICA &
SOCIEDADE .EDITORA NOVA GERAÇÃO
220
SOCIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações
sociais que trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem
pensadas. Nesta encruzilhada da ciência, reconhecida como saber legítimo e
verdadeiro, a sociedade a clamar mudanças e a absorvê-las, nasceu a
sociologia. Portanto, no auge da modernidade do século XIX surge, na Europa,
uma ciência disposta a dar conta das questões sociais, que porta os arroubos
da juventude e forja sua pretensa maturidade cientifica na crueza dos
acontecimentos históricos sem muito tempo para digeri-los.
O contexto de nascimento da Sociologia como disciplina cientifica é
marcado pelas conseqüências de três grandes Revoluções: uma política, a
Revolução Francesa de 1789; uma social, a Revolução Industrial e uma
revolução na ciência, que se firma com o Iluminismo, com sua fé na razão e no
progresso da civilização. Esses acontecimentos conjugados – a queda do Antigo
Regime e a ascensão da democracia; a industrialização expandida pelas
máquinas e a concentração de trabalhadores nas cidades; e a admissão de um
método científico propiciado pelo racionalismo – garantem as condições para o
desenvolvimento de um pensamento sobre a sociedade. Inicialmente, um
pensamento de cunho conservador desenha-se mais como uma forma cultural
de concepção do mundo, uma filosofia social preocupada em questionar a
gênese da sociedade e a sua evolução.
Da cena política colhem-se manifestações que recompõem a sociedade
em outras bases de poder, não sem reações da aristocracia em decadência. No
cenário social, a revolução fundamental está no surgimento de uma nova
classe social, a dos operários fabris. No âmbito de novas formas de pensar, a
revelação como explicação do mundo pela fé e tradição é substituída pela
razão. Esse caldo histórico deságua em um pensamento social questionador da
mudança na sociedade.
Se, na política, a ascensão da burguesia como a classe empreendedora,
incitava formas mais participativas do poder do Estado dominado pelos
221
princípios do Absolutismo, crente da origem divina do poder político na figura
do soberano; na esfera da economia, a revolução técnico-produtiva vale-se do
crescimento da população, dos bens e serviços e muda a feição do mundo
moderno, graças ao processo de acumulação; no plano da ciência, por sua vez,
tem-se a consolidação metodológica das ciências naturais com base no modo
de pensar do positivismo, o qual torna como verdade científica a descoberta
das leis de funcionamento da natureza.
O pano de fundo de tantas mudanças já se apresentava consolidado e
responsável por resolver culturas antes preservadas da vaga da modernidade
posta na racionalidade que perpassa as ações na política, na economia, na
ciência: trata-se do capitalismo, fruto da Revolução Francesa e da Revolução
Industrial. Como um sistema de organização da economia assentado sobre
relações de propriedade privada dos meios de produção, o capitalismo
ultrapassa as fronteiras econômicas, estende seus tentáculos organizativos a
todos os setores da sociedade e a molda ao seu ritmo e determinação. Essa
dinâmica da nascente sociedade industrial, cuja fonte de riqueza social
provinha do trabalho fabril, suscita pensar: por que as sociedades mudam e, ao
mesmo tempo, permanecem?
Em verdade, as transformações provocadas nas esferas política, social e
cultural da sociedade moderna têm raízes muito próximas e não podem ser
imputadas apenas aos acontecimentos externos, uma vez que se tratam de
revoluções, movimentos inovadores de longo curso e profundidade nas
alterações de comportamentos. Alimentada pelos iluministas, a Declaração
Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, é o documento
simbólico do mundo moderno e ainda hoje embasa os Estados democráticos.
Assolado por crises sociais, o capitalismo liberal confirma os empresários
industriais e o proletariado urbano em oposições sociais distintas. Em mútua
influência, os acontecimentos provocam e são provocados por movimentos nas
idéias, nas artes, nos costumes sociais, fazendo com que o Iluminismo, o
racionalismo e o positivismo delineassem uma ciência da sociedade, como uma
necessidade histórica.
Essa ordenação das idéias está presente no iluminismo que, aspirando a
emancipação do homem guiado pelas luzes da razão e a crença no progresso
222
da civilização, caracterizou-se como um movimento filosófico, literário, moral,
político, na Europa, a partir de fim do século XVIII. Sua máxima expressão deu-
se na França com Descartes (1596-1650), Voltaire (1694-1778), Diderot (1713-
1784), Rousseau (1712-1778), Condorcet (1743-1794), Montesquieu (1689-
1755), mas também Bacon (1561-1626), Spinoza (1623-1677) e Locke (1632-
1704) estão entre os iluministas. O racionalismo trouxe propostas como o
método experimental de Bacon e a contribuição de Descartes com a célebre
obra Discurso do Método (1637) para conhecer os fenômenos da natureza
física e biológica, principalmente por meio de regras de observação da
realidade. Esse padrão no procedimento científico contagiou o pensamento
social, inspirado em fórmulas de ação, imprimindo-lhe a necessidade do estudo
objetivo regido por regras para a pesquisa. Entre os postulados de conduta do
investigador estão: afastar idéias preconcebidas; dividir um problema em
partes para melhor conhecê-lo; e deixar-se conduzir pela dúvida metódica para
extrair toda a verdade dos fatos.
A filosofia inspirada nos métodos das ciências naturais, que propõe
transpô-los como critérios para uma ciência da sociedade, é o positivismo. Ao
se deter na observação e experimentação dos fenômenos, o positivismo
privilegia os fatos, toma-os como dados, evidências que devem ser
perseguidas e demonstradas. Para o positivismo, a unidade orgânica da
sociedade era basilar e de caráter moral. A crise do Antigo Regime com a
dissolução da ordem estamental da sociedade medieval, provocou um anseio
de reconstituição de uma pressuposta harmonia social, de um corpo político
organicamente composto, de uma sociedade autoconsciente pensando-se a si
mesma sob nova ordem Saint-Simon (1760-1825)
Em seu Catecismo dos industriais (1823) generaliza como industriais todos os
produtores, enfatiza a difusão social das conquistas científicas e trata a
sociedade como objeto de ciência, preconizando o socialismo, segundo
Touchard (1970).
Na perspectiva positivista, a ciência ganha um caráter messiânico e é
considerada instrumento de intervenção do homem na realidade. A Sociologia,
termo empregado pela primeira vez por Auguste Comte (1798-1857), torna-se
uma ciência conclusiva e síntese de todo o caminho cientifico da humanidade,
223
considerada capaz de estruturar a sociedade com o auxílio das demais
ciências. Com o livro Curso de Filosofia Positiva (1830-1842), Comte garante-se
o título de fundador do positivismo e admite ser a sociedade regida por leis
naturais, independentes da ação do homem.
Que ameaça apresentava sociedade da época para uma forma positivista
de conhecimento prevalecer na juventude de uma ciência como a Sociologia?
Vivia-se o horizonte cultural da modernidade na extensão da sociedade
ocidental e as revoluções mencionadas que a sacudiram. A derrubada das
convenções e das crenças, da tradição e dos costumes impôs a modernidade
com ela, o fim dos particularismos e a entrada no universalismo, graças à
razão, considera Touraine (1994).
Com o domínio da razão sobre as formas religiosas de explicação do
mundo, o período entre os séculos XVI a XIX foi marcado por profundas
transformações na concepção do poder político, não mais emanado de Deus,
pela reorganização do poder e a constituição dos Estados-nação. Também, a
forma de produzir a sobrevivência material da sociedade passou por
mudanças, com a destruição da servidão e da organização camponesa, a
conseqüente emigração da população rural para os centros urbanos, a
substituição gradativa da atividade artesanal em manufatureira.
Nas grandes indústrias, trabalhadores e empresários estabelecem
relações de trabalho mediados por sindicatos e associações representativas e
defesa de diferentes interesses na sociedade.
Todas as mudanças que se processaram, resultaram de desequilíbrios,
perturbações, rebeliões, protestos, reformas, conspirações, novas condições de
vida para a população e, sobretudo, aqui e ali, o aparecimento de uma
consciência social acerca das condições de vida, embora não explicita nem
extensiva. Daí, a nostalgia de um tempo de “ordem social” presente no
pensamento social conservador e o providencial recurso instrumental da
ciência para estabelecer uma “nova ordem social”, que aparece como forma de
salvação nos círculos sociais mais apegados à tradição, a balançar diante da
inovação social.
Com a missão de prever, prover e intervir na realidade social, a
Sociologia faz emergir diferentes faces de um mesmo problema colocado para
224
reflexão e busca de solução pelos primeiros pensadores sociais, Comte,
Durkheim, Weber e Marx.
A Sociologia surgiu, portanto, com os movimentos de afirmação da
sociedade industrial e toda a contradição deste processo. Por outro lado,
estava cercada pela resistência às mudanças, desde os costumes sociais
violados até o pensamento conservador e, por outro lado, pela avidez por
mudanças posta tanto no comportamento da burguesia empresarial, inovando
nas formas de produzir e enriquecer, quanto no pensamento socialista a propor
alterações na estrutura da sociedade. Esse conjunto de mudanças seculares
“parecia aos contemporâneos um produto do desenvolvimento intelectual do
homem, cujo pensamento iluminava os passos da civilização, quando, na
verdade, o progresso crescente dos modos de pensar sobre fenômenos cada
vez mais complexos – e disso a Sociologia é uma prova – era produto direto das
novas maneiras de viver e produzir”, afirma Costa Pinto (1965, p. 37).
A par das condições histórico-sociais que colocaram questões ontológicas
da existência e convivência do homem na sociedade moderna, talvez o legado
mais notável para o surgimento da Sociologia como ciência, na análise de
Florestan Fernandes (1960) tenha sido o alargamento da percepção social além
dos limites do sancionado pela tradição, pela Religião ou pela metafísica.
Houve ousadia no pensar e essa transformação básica do horizonte intelectual
médio favoreceu ultrapassar o senso comum e incorporar o pensamento
racional na formação do ponto de vista sociológico.
OBJETIVOS DA SOCIOLOGIA
É o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas
formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se
estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a
compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e
coletividades.
Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade.
Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construída.
Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,
225
desconstruindo pré - noções e pré-conceitos.
Questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam elas na
compreensão do cotidiano, ou na constituição da ciência.
Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade
imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA DE
SOCIOLOGIA
ESTRUTURANTES BÁSICOS1. O Surgimento da Sociologia e
Teorias Sociológicas
- Formação e consolidação da
sociedade capitalista e do
desenvolvimento do pensamento
social;
-Teorias sociológicas clássicas:
Auguste Comte, Durkheim, Engels,
Marx e Weber;
- O desenvolvimento da Sociologia no
Brasil.2. O Processo de Socialização e as
Instituições Sociais
- Processo de Socialização;
- Instituições sociais: Familiares;
Escolares; Religiosas;
- Instituições de Reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos,
etc).3. Cultura e Indústria Cultural - Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua
contribuição na análise das diferentes
sociedades;
- Diversidade cultural;
- Identidade;
- Indústria cultural;
- Meios de comunicação em massa;
- Sociedade de consumo;
226
- Indústria cultural no Brasil;
- Questões de gênero:
- Cultura afro-brasileira e africana;
- Culturas indígenas.4. Trabalho, Produção e Classes
Sociais
- O conceito de trabalho e o trabalho
nas diferentes sociedades,
- Desigualdades sociais: estamentos,
castas, classes sociais;
-Organização do trabalho nas
sociedades capitalistas e suas
contradições;
- Globalização e Neoliberalismo;
- Relações de trabalho;
- Trabalho no Brasil.5. Poder, Política e Ideologia - Formação e desenvolvimento do
Estado Moderno;
- Democracia, autoritarismo,
totalitarismo;
- Estado no Brasil;
- Conceitos de Poder;
- Conceitos de Ideologia;
- Conceitos de dominação e
legitimidade;
- As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas.6. Direito, Cidadania e Movimentos
Sociais
- Direitos: civis, políticos e sociais;
- Direitos Humanos;
- Conceito de cidadania;
- Movimentos Sociais;
- Movimentos Sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas;
- A questão das ONG´s.
227
O artigo 26-A da Lei 10.639/03 e a 11.645/08 estabelecem a
obrigatoriedade do ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena,
incluindo o estudo da luta dos negros e dos indígenas no Brasil, a cultura negra
e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,
resgatando as suas contribuições na área social, econômica e política
pertinentes à história brasileira.
As diversas nações africanas que foram trazidas para o Brasil e os grupos
indígenas que aqui estavam, tiveram papel primordial no desenvolvimento
econômico, social e cultural de nossa sociedade, influenciando na produção e
na transformação do espaço físico e social.
As temáticas de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena,
serão trabalhadas ao longo das três séries do Ensino Médio em todos os
conteúdos estruturantes, sempre que os mesmos possibilitarem.
3 - METODOLOGIA
O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade
etária e em sua diversidade cultural, além de importantes aspectos como a
linguagem, interesses pessoais e profissionais, necessidades materiais, deve se
ter em vista as pecularidades da região em que a escola está inserida e a
origem social do aluno, para que a metodologia utilizada possa responder as
necessidades desse grupo social.
O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloque como sujeito
de seu aprendizado, não importa que seja a leitura, o debate, a pesquisa de
campo, ou análise de filmes, mas importa que o aluno esteja constantemente
provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e
reconstruir coletivamente conhecimentos.
O livro didático público, ou outro material didático, não esgota ou supre
todas as necessidades de ensino de Sociologia.
4 - AVALIAÇÃO
O processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia, necessita de
228
um tratamento metódico e sistemático, elaborado de forma transparente e
coletiva, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por
todos os envolvidos pela disciplina.
A apreensão de alguns conceitos básicos, articulados com a prática
social: a clareza, a coerência na exposição das idéias, oral ou escrito, são
alguns critérios possíveis de serem verificados no decorrer do curso.
As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas do ensino
da disciplina, seja reflexão crítica, nos debates, que acompanham os textos e
filmes na pesquisa de campo, enfim várias podem ser as formas, desde que se
tenha como perspectiva a clareza dos objetivos a atingir, no sentido da
apreensão compreensão e reflexão dos conteúdos pelos alunos.
Entendemos que não é só o aluno, mas também professores e a
instituição escolar, deve constantemente ser avaliados em suas dimensões
práticas e discursivas principalmente em seus princípios políticos com a
qualidade e a democracia.
Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do
processo de ensino e aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula
zero) pontos.
30% da nota em trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas e tarefas
orientadas em sala de aula ou extra classe, num total de 3,0 (três vírgula zero)
pontos.
70% da nota será realizada através de provas escritas da seguinte forma:
1- Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos,
de pesquisa ou consulta; ser realizada na última quinzena do mês corrente,
num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.
2- Uma avaliação bimestral individual escrita, com data a ser definida
pela equipe pedagógica, na última quinzena do mês que finda o bimestre, num
total de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.
Recuperação de Estudos proporcional ao processo das avaliações de 0 a
10,0%.
229
5 - REFERÊNCIAS
SEED - Governo do Estado do Paraná - Diretrizes Curriculares de
Sociologia para o Ensino Médio.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - Livro Didático Público.
ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed.UFPR, 2003.
BAKHTIN. M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12ª ed. São
Paulo:hucitec, 2006.
Educação Profissional de Nível técnico. Brasília: MEC, 2000. CHAUÍ, M.
Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. CIAVATA, M e FRIGOTTO, G.
(ORGS) Ensino Médio: Ciência Cultura e Trabalho, Brasília: MEC SEMTEC,
2004.
COSTA, M. V. Estudos culturais e educação: um panorama. In: SILVEIRA, R. M. H.
(ORG.)
Cultura poder e educação. Porto Alegre: Hulbra, 2005.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora
Nacional, 1990.
FRIGOTTO, G. Sujeitos do conhecimento: Os Sentidos do Ensino Médio.
In FRIGOTTO, G e CIAVATTA, M. Ensino Médio: Ciência, cultura e trabalho.
Brasília: MEC, SEMTEC.
GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas.8ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
GOODSON, I. Teoria do currículo. São Paulo: Cortez, 1995.
MARX, k. Manuscritos econômico-filosoficos e outros textos escolhidos.
São Paulo: Nova Cultural, 1987.
MÈSZÁROS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do
tempo histórico: O socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007,
p. 195-224.
RAMOS. M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a
necessidade da critica na construção do saber cientifico, Mineo, 2004.
230
Língua Inglesa
HISTÓRICO DA DISCIPLINA
O cenário do ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da
organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas
curriculares e as metodologias de ensino são instigadas a atender às
expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar às novas
gerações a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos.
Além do aspecto dinâmico do currículo e dos métodos, o Estado pode
orientar mudanças curriculares que se justificam pela atualização dos debates
e produções teórico-metodológicas e político-metodológicas e político-
pedagógicas para a disciplina de Língua Portuguesa
Objetivo Geral: Conhecer e usar a língua estrangeira como um instrumento
de acesso e informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos:
Greetings
What's your name? ( Nice to meet you )
How are you?
Verbs: play/ go / to meet / watch ( Simple Present )
The alphabet
Numbers from 1 to 10
Days of the week
Verb to be: I am / he is / she is / you are
Months of the year
How much
Adjectives about weather/ hot/ cold / sunny/ rainy/ cloudy
231
Text: Do you speak English?
Colors
Numbers from 10 to 60
Hours
Text: My family
Occupations: teacher/ doctor/ actor/ actress/ singer / student/ nurse / fireman/
policeman/ player/ secretary/ director
To be: interrogative
Food / fruit
Ordinal numbers: first/ second/ third / fourth
Countries
Abordagem Teórica e Metodológica:
-Prática de leitura de textos de diferentes gêneros.
_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos... ) para
interpretação de textos.
_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e
as relações dialógicas.
_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.
_ leitura de outros textos para observação da intertextualidade.
_ Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos.
_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenho,
reportagem.
_ Análise dos recursos próprios da oralidade.
_ Dramatização de pequenos diálogos.
_ Discussão sobre o tema a ser produzidos.
_ Leitura de textos sobre o tema.
_ Produção textual.
_ Revisão textual
_ Restrutura e rescrita textual.
_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: _ de gêneros selecionados para
leitura e escrita. De textos produzidos pelos alunos. _ Das dificuldades
apresentadas pela turma.
232
_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Avaliação
_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua
condição de produção.
_ Localizar informações explícitas no texto.
_ Emitir opiniões a respeito do que leu.
_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as
informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e
informal )
_ Apresentar clareza nas ideias.
_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
_ Diferenciar a linguagem formal da informal.
_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o
uso do artigo, dos pronomes e etc.
_ Conhecer e ampliar o vocabulário.
6ª Série
Objetivo Geral: Conhecer e usar a língua estrangeira como um instrumento
de acesso e informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos:
_Review: greetings and expressions
_ Text: A medicine to speak less
_ Mr / Mrs / Miss
_ Text: Friend
_ Third person
233
_Text: I'm not a kid
_ Contraction verb to be
_ Simple Present: Interrogative form
_ How old are you?
_ Text: What I rteally care?
_ Make
_ Let's
_ Countries – nationalities
_ Text: I live in my house
_ Verb: can
_ Text: A bus driver
_ Going to
_ Where are you from?
_ Marital state
_ Must / may
_ Text: How to prevent accidents
_ Jobs: occupations
_ Text: Do you know how to swim?
_ Clothes
_ How much / how many
_ Will ( I will / we will )
Abordagem teórica e metodológica
_ Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros.
_ Inferências de informações implícitas.
_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos ...) para
interpretação de textos.
_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e
as relações dialógicas.
_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.
_ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
_ Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
234
_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,
reportagem.
_ Análise dos recursos próprios da oralidade.
_ Dramatização
_ Discussão sobre o tema a ser produzido.
_ Leitura de textos sobre o tema.
_ Produção textual.
_ Revisão Textual.
_ Restrutura e rescrita textual.
_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: - de gênero selecionados para
leitura ou escrita. _ de textos produzidos pelos alunos. _ das dificuldades
apresentadas pela turma.
_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Avaliação
_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua
condição de produção.
_ Localizar informações explícitas no texto.
_ Emitir opiniões a respeito do que leu.
_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as
informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e
informal )
_ Apresentar clareza nas ideias.
_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
_ Diferenciar a linguagem formal da informal.
_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o
uso do artigo, dos pronomes e etc.
_ Conhecer e ampliar o vocabulário.
235
7ª Série
Objetivo Geral: Conhecer e usar a língua estrangeira como um instrumento
de acesso e informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos:
_ Text: Wait a second
_ Verb: Simple Past
_ Review: verb to be / can / Simple Present
_ Text: A nice boy
_ A little / a lot
_ Frequency adverbs ( once , twice, three times )
_ How: old, many , times?
_ Text: An old maid
_ Indefinites
_ Would
_ Have/ has
_ Adverbs: even, always, never, forever, not always
_ Will
_ Prepositions
_ How much/ how many/ how long/ how far/ what time
_ Adverbs: still, yet , over there, a long time
_ Past of to be
_Text: No car come
_ I wish I could
_ Text: Somewhere to dream
_ Indefinites: everybody, nobody, somebody
_ Before / after
236
Abordagem teórica e metodológica
_ Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros.
_ Inferências de informações implícitas.
_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos ...) para
interpretação de textos.
_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e
as relações dialógicas.
_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.
_ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
_ Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,
reportagem.
_ Análise dos recursos próprios da oralidade.
_ Dramatização
_ Discussão sobre o tema a ser produzido.
_ Leitura de textos sobre o tema.
_ Produção textual.
_ Revisão Textual.
_ Restrutura e rescrita textual.
_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: - de gênero selecionados para
leitura ou escrita. _ de textos produzidos pelos alunos. _ das dificuldades
apresentadas pela turma.
_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Avaliação
_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua
condição de produção.
_ Localizar informações explícitas no texto.
_ Emitir opiniões a respeito do que leu.
_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as
informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
237
_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e
informal )
_ Apresentar clareza nas ideias.
_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
_ Diferenciar a linguagem formal da informal.
_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o
uso do artigo, dos pronomes e etc.
_ Conhecer e ampliar o vocabulário.
8ª Série
Objetivo Geral: Conhecer e usar a língua estrangeira como um instrumento
de acesso e informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos:
_ Go to school
_ Can , can't / should , shouldn't
_ Imperative
_ Degree of adjectives
_ Was / wasn't / could , couldn't
_ Present Continuous
_ I'd like
_ Pronouns object: me , him, her, us, them
_ Indefinites: some, any, no
_ There was / be able
_ Was born – how old was
_ Simple Past: did / didn't
_ Irregular verbs
_ Past Continuous
_ There to be ( Present / Past )
238
_ Ajectives Pronouns
_ Simple Future ( review )
_ Immediate Future: going to
_ Reflexive Pronouns
Abordagem teórica e metodológica
_ Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros.
_ Inferências de informações implícitas.
_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos ...) para
interpretação de textos.
_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e
as relações dialógicas.
_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.
_ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
_ Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,
reportagem.
_ Análise dos recursos próprios da oralidade.
_ Dramatização
_ Discussão sobre o tema a ser produzido.
_ Leitura de textos sobre o tema.
_ Produção textual.
_ Revisão Textual.
_ Restrutura e rescrita textual.
_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: - de gênero selecionados para
leitura ou escrita. _ de textos produzidos pelos alunos. _ das dificuldades
apresentadas pela turma.
_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Avaliação
_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua
239
condição de produção.
_ Localizar informações explícitas no texto.
_ Emitir opiniões a respeito do que leu.
_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as
informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e
informal )
_ Apresentar clareza nas ideias.
_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
_ Diferenciar a linguagem formal da informal.
_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o
uso do artigo, dos pronomes e etc.
_ Conhecer e ampliar o vocabulário.
Ensino Médio
Objetivo Geral: cultivar a linguagem para um melhor relacionamento com
seus semelhantes, como expressão do mundo interior e exterior do educando,
considerar o estudo da língua inglesa como meio de penetração do
pensamento e da cultura dos países que falam esse idioma, perceber a
importância da língua inglesa, considerada instrumento de comunicação
universal.
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
_ Simple Present ( Do / Don't) ( Does / Doesn't )
_ Simple Past ( Regular Verbs )
_ Simple Present ( Interrogative and negative form )
_Past – verb to be ( Interoogative and negative form)
_ Can / can't / Must
_ How long - Immediate future
240
_ Present Perfect Continuous
_ Simple Future
_ There to be _ Is there? / There isn't
_ Regular verbs ( simple present)
_ Conditional
_ Object Pronouns
_ Present Perfect: Have you...?
_ Getting better
_ Past Continuous
_ Anomolous verbs
_ Indefinites: something/ anything/ nothing
_ Present Continuous
_ The less... the less
_ Immediate future
_ Worse and worse
_ Know how to
_ Have/ has/ had
_ Past perfect
_ Regular verbs
_ Lend / borrow
_ Was born
_ Take
_ I'd better
_ Wait / expect/ hope
_ There to be ( all the times )
_ Maybe/ perhaps
_ Verbs with gerund
_ The less... the best
_ The more.... the worst
_ Sufix: full ( cheio )
_ Sufix: ness
_ Reflexive Pronouns
241
_ The more... the more
_ Genitive case
_ Very/ much / many / a lot / a lot of
_ Prepositions: in /on / at
_ If I were / if you were
_ Also / too / either
_ Adverbs of frequency
_ Sufix: ly / er / nce / tion
Abordagem teórico metodológico
Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros.
_ Inferências de informações implícitas.
_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos ...) para
interpretação de textos.
_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e
as relações dialógicas.
_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.
_ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
_ Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,
reportagem.
_ Análise dos recursos próprios da oralidade.
_ Dramatização
_ Discussão sobre o tema a ser produzido.
_ Leitura de textos sobre o tema.
_ Produção textual.
_ Revisão Textual.
_ Restrutura e rescrita textual.
_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: - de gênero selecionados para
leitura ou escrita. _ de textos produzidos pelos alunos. _ das dificuldades
apresentadas pela turma.
_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
242
Avaliação
_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua
condição de produção.
_ Localizar informações explícitas no texto.
_ Emitir opiniões a respeito do que leu.
_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as
informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e
informal )
_ Apresentar clareza nas ideias.
_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
_ Diferenciar a linguagem formal da informal.
_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o
uso do artigo, dos pronomes e etc.
_ Conhecer e ampliar o vocabulário.
Bibliografia: Nice to meet you,
Diretrizes Curricular de Língua Estrangeira Moderna
243
ESPANHOL – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Diversas razões influenciam e influenciaram o ensino de línguas
estrangeiras ao longo da história do nosso país, sejam elas econômicas,
diplomáticas, comerciais, militares, políticas ou sociais, visando atender às
necessidades da sociedade.
Antes de sua expulsão por Marquês de Pombal, os primeiros a ensinar
Línguas Estrangeiras no Brasil foram os padres Jesuítas, num segundo
momento D. João VI institui as disciplinas de Inglês e Francês nas escolas
públicas. A valorização das línguas estrangeiras teve segmento com a
fundação do Colégio Pedro II, que comportava quatro línguas em seu currículo.
Até este momento adotava-se a abordagem tradicional para o ensino de LEs,
privilegiando a escrita, com ênfase nas regras gramaticais, não se exigia
professor fluente. Com Saussure, estruturalista, o objeto de estudo passa a ser
a língua, dissociando o signo lingüístico da fala, do uso.
As guerras, as crises econômicas mundiais, trouxeram ao Brasil muitos
Europeus que aqui construíram suas colônias e escolas. Nelas transmitiam sua
língua e costumes. O português era tido como língua estrangeira nestas
escolas.
O ensino de LE por vezes foi suprimido ou excluído de nossas escolas, na
primeira vez, num ideal nacionalista, por motivos políticos e ideológicos, o
governo brasileiro fecha as escolas de imigrantes. Posteriormente, o governo
Getulio Vargas reformula o ensino e a chamada Reforma Francisco Campos
estabelece o Método Direto como abordagem para o ensino de LEs no país.
Nesta metodologia, o aluno teria que raciocinar na língua meta, sem tradução,
baseada na teoria associacionista da psicologia da aprendizagem, a preferência
era para professores nativos.
Pela segunda vez, por causa da segunda guerra mundial, as escolas
estrangeiras foram fechadas ou perderam autonomia, desta vez nas colônias
alemãs, após o ingresso do Brasil na guerra. A Reforma Capanema instituiu o
ensino Clássico, que preparava para a universidade, e o Técnico, que preparava
244
para o trabalho, com ensino profissionalizante. A partir do Estado Novo surge o
ensino do Espanhol, juntamente com o inglês e o Francês, como alternativa ao
ensino de alemão, mantendo o latim como língua clássica.
A lei 5692-71 desobriga a inclusão do ensino de LE em um outro
momento de nacionalismo, temendo uma dominação ideológica. Alguns anos
mais tarde, em 1976, volta a ser obrigatório o inglês, mas em caráter
instrumental somente. Nesta época, no Colégio Estadual do Paraná, os
professores se mostraram contrários ao parecer n. 581/76, que fez com que
muitas escolas acabassem com o ensino de LEs, reduzindo o número de aulas
e o tempo de oferta de um único idioma estrangeiro. O colégio contava com
professores de Latim, grego, francês, inglês, espanhol e alemão e em 1982 foi
criado o Centro de Línguas Estrangeiras como tentativa de superar a
hegemonia de um único idioma. A partir deste momento, a UFPR incluiu no se
vestibular as línguas espanhola, italiana e alemã.
Surge a abordagem comunicativa onde a língua passa a ser vista como
instrumento de comunicação, como uma forma de interagir com a sociedade.
Na competência comunicativa o aluno é o sujeito do processo de
aprendizagem, o professor figura como mediador, para se estabelecer a
comunicação faz-se uso de vários meios. O erro aparece nesta abordagem
como parte do processo, e assim como os estágios de interlíngua. Embora a
abordagem comunicativa tenha sido apresentada como contrária à visão
estruturalista da língua, começou a ser criticada por alguns intelectuais.
Em 1996 a LDB lei 9394 estabelece a oferta obrigatória de pelo menos
uma língua estrangeira para o ensino fundamental (a partir da quinta série) e
para o Ensino Médio uma língua obrigatória e outra em caráter optativo, de
acordo com as possibilidades da escola. Em 1998 – o MEC, através dos PCN´s
de LEM enfatiza a prática de leitura nas aulas de LE, no ano seguinte os PCNs
de LEM dão ênfase à comunicação oral e escrita. Em 5 de outubro de 2005, a
lei 11.161 obriga a oferta de língua espanhola no Ensino Médio, oferta esta
obrigatória para a escola e optativa ao aluno.
Os fundamentos teórico metodológicos que norteiam estas diretrizes se
voltam às necessidades da nossa sociedade, pela igualdade no trato desta com
as demais disciplinas, pelo resgate da função social desta na Educação Básica
245
e pelo respeito à diversidade. Referencia-se na pedagogia crítica, valorizando a
escola como um espaço social democrático, onde se pode construir de forma
crítica o conhecimento e a partir dele entender as relações sociais e poder
realizar as transformações necessárias na realidade. O Ensino de LEM vai muito
além do fim comunicativo, é um instrumento que permite encontrar diferentes
meios de descobrir, desconstruir e construir significados.
Segundo as Diretrizes Curriculares, o ensino da LEM deve contribuir para
a redução das desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as
apóiam. Nas diretrizes o ensino de LEM é concebido como Discurso, cujo
sentido está na Interação e não no signo lingüístico. Objetiva-se formar
cidadãos críticos e transformadores, superando fins utilitaristas, pragmáticos
ou instrumentais, que sejam capazes de usar a língua oral e escrita, que a
vivenciem, compreendam que os significados são sociais, construídos através
da história, podendo ser transformados dentro da sociedade; que conheçam o
papel das línguas na sociedade, entendam e valorizem a diversidade lingüística
e cultural; que possam usar a língua em situações comunicativas,
contextualizadas, comparando a língua estudada com a própria língua
materna, expandindo seus horizontes; que concebam a língua como discurso,
como participantes, atuantes na sociedade, que atribuam significados, que
compreendam a realidade, confrontem a cultura do outro e reflitam sobre sua
própria identidade. Diante dos objetivos citados evidencia-se toda a
importância do ensino de línguas estrangeiras na Educação Básica.
2 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Tomando a Língua como um espaço de produção de sentidos, como
interação verbal e em relação ao momento histórico-social, define-se como
Conteúdo Estruturante de Língua Estrangeira Moderna o Discurso como Prática
Social, onde a língua deverá ser tratada de forma dinâmica, através de práticas
de leitura, oralidade e escrita.
A concepção de língua como discurso tem como foco o trabalho com os
enunciados (orais e escritos). O objeto de estudo da LEM é a língua, com toda
sua complexidade e riqueza e deverá ser explorada em sala de aula através
246
dos mais variados textos de diferentes gêneros. Assim, será possível a
construção de significados pelos alunos através de um engajamento discursivo
e não pela mera prática de estruturas linguísticas.
Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além
de elementos linguísticos-discursivos, tais como: unidades linguísticas que se
configuram como as unidades de linguagem, derivadas da posição que o
locutor exerce no enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade
discursiva, ou seja, ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero;
composicionais, compreendidas como a estrutura específica dos textos
pertencentes a um gênero (BAKHTIN, 1992).
O perfil do aluno, o projeto político-pedagógico, a articulação com as
demais disciplinas, as especificidades da Língua Estrangeira ofertada, a
progressão entre as séries, são princípios de continuidade que deverão ser
levados em conta no momento da elaboração do planejamento do professor.
Além do trabalho com diversos gêneros discursivos com diferentes níveis de
complexidade, recomenda-se a participação dos alunos na escolha das
temáticas, a fim de que sejam trabalhados assuntos significativos, que
resultam na participação de todos.
Dentro do trabalho com as práticas discursivas não será privilegiado uma
ou outra prática, onde por um longo período fora privilegiado no ensino de LEM
o estudo de formas gramáticas, memorização de regras e na prioridade da
linguagem escrita. Desta feita, dentro de um contexto discursivo as práticas de
oralidade, escrita e leitura não são segmentadas, pois formam uma unidade de
comunicação. Portanto, o trabalho de interação dos alunos com o texto será o
primeiro passo dentro das práticas pedagógicas.
A prática da leitura será pautada na leitura crítica do texto e no
confronto com as leituras de mundo que os alunos trazem consigo. E
prioritariamente, segundo a DCE, a leitura deverá superar uma visão
tradicional de leitura condicionada à extração de informações. E, de acordo
com Marcuschi, não se deve esquecer-se de aspectos relevantes no processo
de compreensão tais como ironia, a análise de intenções e a metáfora. E na
interação leitor e texto, o aluno deverá perceber que as formas linguisticas são
heterosemânticas e que dependem de um contexto para ter seu significado
247
efetivado.
Outro aspecto importante a ser apresentado aos alunos, no que concerne
à leitura, são os aspectos semióticos, tais como “cores, sons, imagens e design
que constroem significados em textos orais/escritos e hipertextos” (LOPES e
ROJO, em DCE. 2008, p. 59). Aspectos, os quais são pertencentes à linguagem
especificamente de computadores/internet.
Com relação às práticas da oralidade, segundo a DCE, terão como
objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos,
(...) é aprender a expressar ideias em língua estrangeira mesmo que com
limitações. (...) também importante que o aluno se familiarize com os sons
específicos da língua que está aprendendo.
Muitos autores defendem o trabalho, especialmente Marcuschi, com
oralidade em sala de aula. O autor elenca quatro justificativas para o uso
efetivo desta prática: primeiramente porque a língua é heterogênea e variável,
segundo tem seu sentido concretizado pelo uso da língua, terceiro porque seus
interlocutores se interagem entre si através do discurso e não com estruturas
gramaticais e por fim, o foco do ensino se desloca do código linguístico para o
uso da língua ou análises de textos e discursos. Em que pese a divisão da
interprete, muito mais que independentes as afirmativas se complementam.
Sobre a prática de escrita, meio de comunicação formal do homem,
Octavio Paz diz que a resposta a um texto nunca deve ser uma interpretação.
Deve ser um outro texto. Portanto na prática da escrita em sala de aula,
devem-se proporcionar ao aluno oportunidades reais do uso da escrita, através
de produções de textos e não meramente usar o texto como pretexto para o
ensino de regras gramaticais (Woginski). E, ademais disponibilizar recursos
pedagógicos, junto com a intervenção do próprio professor, para oferecer ao
aluno elementos discursivos, linguisticos, sociopragmáticos e culturais para
que ele melhore sua produção. (DCE, 2008. p. 67)
É necessário, que esta prática escrita esteja vinculada ao uso de
diferentes gêneros textuais, desta forma o aluno desenvolverá suas habilidades
em se comunicar em diferentes gêneros, adequando seu discurso às
necessidades que enfrentará ao longo de sua vida, como agente social, na
medida em que provocado.
248
E quanto às formas linguísticas, seu aprendizado se dará através da
identificação destas em diferentes textos. Onde o aluno perceberá que são
heterosemânticas, ou seja, que assumem diferentes significados, variando
conforme o contexto e a necessidade do interlocutor.
Toda carga cultural que a palavra carrega, assim como os gestos, as
ações e reações deverão receber atenção dentro dos conteúdos, além do
respeito à diversidade existente dentro do nosso próprio país, desenvolvendo
sempre o trabalho de conscientização a respeito da riqueza da História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
3 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Segundo as Diretrizes Curriculares “o trabalho com a Língua Estrangeira
em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades
como mais que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas
estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformas modos
de entender o mundo e de construir significados” (DCE, 2008. p. 63).
O Conteúdo Estruturante o Discurso como prática social será trabalhado
por meio das práticas de leitura, oralidade e escrita através de textos verbais e
não-verbais, como unidade de linguagem em uso. Serão abordados vários
gêneros textuais, de diversas esferas sociais (publicitária, jornalística, literária,
informativa, cotidiana, etc), e analisaremos a sua função, sua composição, a
distribuição e o grau das informações presentes nele, a intertextualidade, os
recursos coesivos, a coerência e por fim a gramática. O professor levará os
alunos a perceber quais são as marcas de outras culturas dentro do texto, o
momento, a situação em que foi escrito, para quem foi escrito, assim como os
diversos olhares e as diversas interpretações e inferências que se pode fazer
deste texto. Todo o conhecimento já adquirido do aluno deverá ser valorizado.
A prática de leitura deverá ir além do superficial, do linear, permitindo
assim que o aluno seja capaz de relacionar o texto lido com o conhecimento já
adquirido, reconhecer as opções lingüísticas, a intertextualidade e a reflexão e
possa ser capaz de reconstruir a argumentação. Isso somente será possível
através de uma leitura não-linear.
249
As estratégias de oralidade terão como objetivo expor os alunos a
textos orais, pertencentes aos diversos discursos, para que o aluno se
familiarize com os sons específicos da língua que está estudando e possa,
mesmo que com algumas limitações, expressar idéias em Língua Estrangeira.
A prática da escrita será desenvolvida em situações reais de uso, para
que seja uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa para o aluno.
Caberá ao professor orientar sobre a necessidade de adequação ao gênero,
planejamento, articulação das partes, variedade linguística (formal ou
informal), além de disponibilizar recursos pedagógicos.
A DCE (2008, p.67/68) propõe que para cada texto escolhido verbal e/ou
não verbal, o professor trabalhe levando em conta os seguintes itens:
Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
Aspecto cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no
texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras
leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
Variedade linguística: formal ou informal;
Análise linguística: será realizada de acordo com a série. Ressaltando a
diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística;
Atividades: Pesquisa, discussão, produção de texto, a fim de aprofundar os
conhecimentos adquiridos.
Serão utilizados durante as aulas matérias disponíveis na escola, como
livro didático público, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, cd-rom,
internet, tv pendrive e materiais do acervo do professor como revista em
quadrinhos, jornais, charges, vídeos, cartazes, painéis e fotos.
A interdisciplinaridade deverá acompanhar todo o ensino-aprendizagem
de LEM.
4. AVALIAÇÃO
De acordo com as Diretrizes Curriculares, com as práticas avaliativas,
objetiva-se nortear o trabalho do professor, assim como propiciar ao aluno uma
250
visão sobre seu desempenho no percurso pedagógico. Segundo Luckesi (1995,
apud DCE 2008, p.69),
“a avaliação deve ser vista como auxiliar no papel do crescimento,
subsidiando a construção da aprendizagem bem-sucedida. A condição
necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser
utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos
do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.”
Dessa forma, o erro no processo de aprendizagem de língua estrangeira
deverá direcionar o professor para pontos que precisam ser revistos. Durante o
trabalho com os textos alguns critérios de avaliação deverão ser observados
como: a inferência que o aluno faz, sua posição ativa diante do texto verbal ou
não verbal, as hipóteses que levanta diante da organização textual, a
percepção da intencionalidade do texto, a construção dos significados, sua
interação com o texto e também seus conhecimentos lingüísticos.
Serão utilizados diversos instrumentos de avaliação como: testes, provas,
relatórios, entrevistas, encenação, atividades em grupo, jogos, etc.
5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a Escrita: Atividades de retextualização. 6ª
Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARCUSCHI, L.A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
São Paulo: Parábola, 2008.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.
Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
WOGINSKI, G. R. Gêneros textuais e didatização de gêneros: reflexões
sobre as dimensões das propostas didáticas no ensino e aprendizagem de
línguas estrangeiras. In: Anais. 8º Encontro de Iniciação Científica e 8º Mostra
de Pós-Graduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV).
União da Vitória (PR): Meio Magnético (CD-ROOM), 2004. 05p.
251
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA O
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTE REGULAR E
APROVEITAMENTO DE ESDUDOS
252
1. A P R E S E N T A Ç Ã O
Este documento é o resultado dos trabalhos e discussões ocorridas no Colégio Estadual Durval Ramos Filho – EFMN, juntamente com a Direção, Professores e Equipe Pedagógica.
As disciplinas que constam na Matriz Curricular do Curso de Formação de Docentes, contidas na Base Nacional Comum, são as mesmas do Ensino Médio, sofrendo apenas adaptações em relação ao número de aulas semanais e na proposição do trabalho e aplicação dos conteúdos que serão voltados para a área profissionalizante, inerentes ao referido curso.
No Curso de Formação de Docentes em Aproveitamento de Estudos, serão ministradas apenas as disciplinas da Parte Diversificada segundo a Matriz Curricular do Curso, visto que os alunos já cursaram as disciplinas do Núcleo Comum no Ensino Médio.
Esta proposta apresenta as disciplinas específicas do curso de formação de professores, em nível médio, para atuarem na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, visando nortear a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da construção de uma escola pública de qualidade para todos.
Resultado de uma construção coletiva de educadores cujo processo iniciou-se em 2005, com a reabertura do Curso de Formação de Docentes e, desde então, vem sendo tema de discussões visando o aprofundamento de seus pressupostos teórico-metodológicos e da sua consolidação na prática pedagógica, com o objetivo de ampliar as reflexões consideradas relevantes e subsidiar as políticas públicas para a educação, fazendo novas análises e elaborando novas produções pautadas em sua prática docente e nos fundamentos aqui apresentados, sendo imprescindível a participação dos professores para que esta Proposta Curricular se consolide.
A presente proposta não se constitui apenas num ementário de conteúdos por disciplina, embora muitas das disciplinas relacionem conteúdos, não é esse o ponto principal desta proposta. O importante é o enfoque que é dado para as disciplinas, visto que é através deste que os professores poderão efetivamente melhorar a qualidade da relação pedagógica estabelecida com seus alunos. Aos professores, portanto, interessa o todo desta proposta, uma vez que, recorrendo aos conteúdos explicitados, e com o recurso aos textos que tratam da abordagem teórica acerca desses conteúdos, o professor encontrará o novo que lhe auxilie a melhorar a qualidade do seu trabalho.
Um esforço intelectual, porém, de compreender os fundamentos teórico-práticos que esta proposta traz em termos de compreensão de mundo, de homem e de aprendizagem, sem dúvida, é compensado com resultados melhores na ação pedagógica de todos e de cada um.
253
Em termos de conhecimento produzido no decorrer do tempo, esta proposta curricular parte do pressuposto de que o mesmo é um patrimônio coletivo, e por isso deve ser socializado.
254
2. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO:
A disciplina Fundamentos Históricos da Educação deverá informar os alunos sobre as características próprias e o significado da análise histórica da educação. Para tanto pretendo discutir as diferentes concepções de História e de seus métodos, e investigar a constituição e o desenvolvimento histórico do processo educacional, em seu sentido lato e em sua acepção específica a instituição escolar no mundo ocidental.
OBJETIVOS:
Instigar a reflexão crítica a respeito da especificidade da Escola. Refletir sobre o papel do professor e a ação docente. Analisar as relações entre diferentes concepções referentes à Educação. Debater a postura do professor sobre vários aspectos educacionais.
CONTEÚDOS:
Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanística. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia
“tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da
pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico,
escolanovismo e tecnicismo Pedagogias não-liberais no Brasil: característ5icas e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-
modernas versus materialismo histórico.
BIBLIOGRAFIA:
ARANHA, M L. de A. História da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.BARROS, J. D. B. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.BUFFA, E. Contribuição da história para o enfrentamento dos problemas educacionais contemporâneos. Em Aberto, Brasília, v.9 n.47, p. 13-19, jul./set. 1990.CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.CUNHA, L. ª Educação e desenvolvimento social no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.FALCON, F. J. C. Iluminismo. 4. ed. São Paulo: Ática, 1994.FREITAG, B. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986.GHIRALDELLI, J. P. O que é Pedagogia. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.GHIRALDELLI, J. P. História da educação. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1990.
255
GHIRALDELLI, J. P. Educação e movimento operário. São Paulo: Cortez, 1987.HAUBERT, M. Índios e jesuítas no tempo das missões. São Paulo: Companhia das Letras/ Círculo do Livro, 1990.LARROYO, F. História geral da pedagogia. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1982.LIBÊNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 1992.LIZURIAGA, L. História da educação e da pedagogia. 12. ed. São Paulo: Nacional, 1980.PAIVA, J. M. de. Colonização e catequese: 1549-1600. São Paulo: Autores Associados, Cortez, 1982.PAULO, N. J. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI, D. Et al (org.) História e história da educação: o debate teórico-METODOLÓGICO ATUAL. Campinas: Autores Associados, 1998.PONCE, A. Educação e luta de classes. São Paulo. Autores Associados, Cortez, 1981.RIBEIRO, M. L. S. Introdução à história da educação brasileira. São Paulo: Cortez & Moraes, 1987.RIBEIRO, M; L. S. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978.SAVIANI, D. et al (org.) História e história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.SAVIANI. D. Escola e democracia. 33. ed. Campinas: Autores Associados, 2000.SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8. ed. rev. ampl. Campinas: Autores Associados, 2003.SILVA, T. T. Da (org.) Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médias, 1993.XAVIER, M. E. S. P.; RIBEIRO, M. L. S.; NORONHA, M. O. História da educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994.
256
3. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
A disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação deverá possibilitar a apropriação ativa da cultura elaborada a partir do pensamento filosófico clássico, como necessário para a construção e vivência de uma vida mais consciente, num exercício de elevação cultural, partindo de senso comum, porém superando-o pela busca de ruptura e de critérios de criticidade, na analise da crise do paradigma educacional dominante rumo ao paradigma emergente.
OBJETIVOS: Desenvolver uma atitude crítico-reflexiva em relação aos problemas
educacionais encontrados na realidade social.
Levar o futuro professor a uma compreensão global do problema educacional, abstraídas
as variações de espaço e tempo. Demonstrar que, na base do estudo das demais disciplinas pedagógicas
e da fundamentação à formação do professor está implícita uma teoria geral da Educação.
Mostrar, através de estudos das direções pedagógicas contemporâneas, a relação existente entre educação, ciência, filosofia e política.
Analisar o fato educacional e os problemas técnicos dele decorrentes, através das partes
que compõem a pedagogia, distinguindo a contribuição filosófica da científica.
Examinar criticamente a problemática educacional, através de análise de posições
diferentes. Relacionar os conceitos, as teorias e problemas estudados com o que
ocorre na realidade educacional brasileira.
Familiarizar o aluno com a literatura pedagógica em geral e particularmente com o atual.
Capacitar o aluno a melhor expressar o próprio pensamento de modo organizado e
sistemático, seja na forma escrita ou oral. Proporcionar aos alunos atividades de investigação, visando desenvolver
uma atitude de valorização da pesquisa.
CONTEÚDOS:
Principais pensadores da Filosofia da Educação: Locke (1632–1704) e o papel da experiência na produção do
conhecimento. Comenius (1592–1670) e Herbat (1776–1841): a expressão pedagógica
de uma visão essencialista do homem. Rousseau (1712–1831): oposição à pedagogia da essência. Dewey (1859-1952): o pragmatismo.
257
Marx e Gramsci: a concepção Histórico-crítica da educação. O problema socrático (maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da
filosofia, o embate com os sofistas). A educação e a cidade (e a comunidade). O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da
caverna”. A representação do Estado (guardiões, guerreiros, trabalhadores). O sentido da paidéia. A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica (relação entre o
filósofo e a cidade). Educação como pensamento do tempo. Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao
adulto. Cidade e a construção da ética e da virtude (pública e privada),
relacionadas à educação. Os humanistas e a educação. A educação da razão pela razão (Descartes). O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão. Educação e cidadania Rousseau (Emílio). A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano. A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade. Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as ideias socialistas. Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica,
educação, sociedade, educação e política. O século das crianças, das mulheres, das massas e da técnica –
transformações educativas no Brasil do séc. XX. Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção
filosófico-educacional a sua importância. Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição. As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira. Educação, ciência e tecnologia. Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural. A dimensão política da educação no século XXI. O professor como pesquisador e intelectual.
BIBLIOGRAFIA:
ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campinas: Autores Associados, 2001.BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Editora da UNESP, 2000.CERIZARA, B. Rousseau a educação na infância. São Paulo: Scipione, 1990.CHAUÍ, M. Cultura e democracia. O discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1997.CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.FREIRE, P. Política e educação. São Paulo: Editora Cortez, 1993.GIROUX, H. ª Os professores como intelectuais. Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental.
258
Campo Grande: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000.KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M. ª Considerações sobre elementos teórico-metodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. Cadernos Pedagógicos e Culturais. Niterói, v.1, set./dez. 1992.KONDER, L. Filosofia e educação. De Sócrates a Habermas. São Paulo: Editora Forma e Ação, 2006.LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2. ed. São paulo: Martins Fontes, 1996.LACONTE, W. John Dewey. São Paulo; Editor Ícone, 2000.LURIA, A. R. O PROBLEMA DA LINGUAGEM E DA CONSCIÊNCIA. In: Pensamento e linguagem. VIGOTSKI, L. S. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor.LUCKESI, C. C.; PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2004.MANACORDA, M. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez, 1991.MANACORDA, M. História da educação. São Paulo: Cortez, 1989.MAO, T. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão Popular, 1999.MATOS, O. Discretas esperanças. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2006.MARCONDES, D. Café philo. Rio de Janeiro: Editor Jorge Zahar, 1998.MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 10. ed. São Paulo: Hucitec, 1996.MARX, K. Para a crítica da economia política (1857). São Paulo: Abril Cultural, 1996.MEZSAROS, I. A educação para além do capital. São Paulo: Bomtempo Ed. 2005.MORANDI, F. Filosofia da educação. São paulo: Editora EDUSC, 2002.NETO, V. A. Foucault e a educação. Minas Gerais: Editora Autêntica, 2003.RANCIÈRE, J. O mestre ignorante. Cinco lições sobre emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.REBOUL, O. Filosofia da educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1985.ROUSSEAU. J-J. Emílio ou da educação. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992.SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2003.SEVERINO, A. J. Filosofia da educação. Construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.SCHWARTZMAN, S. Os desafios da educação no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.SUCHODOLSKI, B. A. Pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa: Livros Horizonte, 1984.SUCHODOLSKI, B. A. Escola e democracia. 36. ed. Campinas: Autores Associados, 2003.VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
259
4. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
A disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação,deverá proporcionar aos alunos o reconhecimento das contribuições da sociologia da educação no processo de ensino e aprendizagem e na formação de professores para a educação infantil e para as séries iniciais do ensino fundamental.
OBJETIVOS:
Construir a competência técnica-científica para a docência na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental alicerçada numa visão ampla, abrangente, reflexiva e integrada de sociedade.
Capacitar o profissional para assumir uma docência de caráter interpretativo, sendo uma ponte entre o conhecimento sistematizado, os saberes da prática social e a cultura onde acontece o ato educativo incluindo as estruturas sócio-cognitivas do aluno
Desenvolver uma visão do processo ensino-aprendizagem que amplie as chances de conhecimento do aluno.
Preparar profissionais para atuar nas escolas de diferentes portes, objetivando contribuir pedagogicamente para a eficiência e eficácia dos envolvidos nos processos sociológicos de ensino-aprendizagem.
CONTEÚDOS:
O que é educação e o que é sociologia. A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais,
especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais. Educação na teoria de Durkeim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes. Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e fora da escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu: educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com as características de coerção,
exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. Gênero e a educação. Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão social. Educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da
democracia.
260
Crítica a essa visão teórica.
BIBLIOGRAFIA:
AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo: Duas Cidades, 1973.BORDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria dfo sistema de ensina. São Paulo: Francisco Alves, 1975.COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo; Moderna, 1997.DURKHEIM, E. Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1978.FLORESTAN, F. A educação numa sociedade tribal. In: PEREIRA, L.; FORACHI, M. (org.) Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo: Nacional, 1976.FORQUIN, J. C. (org.) Sociologia da educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1995.GIDDENS, A. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.ILLICH, I. Educação sem escola. Lisboa: Teorema, 1974.KRUPPA, S. M. P. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1993.MARCONDES, C. O que todo cidadão precisa saber sobre ideologia. São Paulo: Global, 1985.MARTINS, C. B. O que é sociologia. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1996.MARX, K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.MEKSENAS, P. Sociologia da educação: uma Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São paulo: Loyola, 1988.MEKSENAS, P. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1987.MEKSENAS, P. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.RODRIGUES, A. T. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná – sociologia. Curitiba, 2006.TOMAZI, N.D. Sociologia da educação. São paulo: Atual, 1997.VIEIRA, E. Sociologia da educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD, 1994.WEBER, M. A Ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 2000.WEBER, M. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2002.WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática, 1979.
261
5. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
A presente disciplina tem procurará introduzir criticamente questões sobre o papel do educador como formador de subjetividade e analisar diversas correntes psicológicas no tocante à educação. Não será foco o estudo da patologia, mas a reflexão contextualizada da educação em nossa cultura e ao que ela vem responder. A escola como um difusor das tecnologias de poder, através do método disciplinar e do esquadrinhamento tanto do espaço como do corpo.
OBJETIVOS:
Promover reflexões a respeito do âmbito psicológico do processo pedagógico e na compreensão da relação professor aluno, enquanto determinante central do êxito ou fracasso no processo ensino-aprendizagem.
Desenvolver a reflexão de que a meta da educação inclui a construção da identidade, e o desenvolvimento da personalidade e a formação de valores em nossos alunos e alunos, bem como a compreensão da importância do estabelecimento de vínculos entre alunos(as) e professores(as) na construção de valores.
Discutir as principais teorias do desenvolvimento e da aprendizagem, suas relações e a aplicabilidade ao entendimento do fenômeno psicológico no âmbito educacional.
Analisar a articulação Desenvolvimento – Aprendizagem no tocante aos problemas de aprendizagem.
Definir e analisar alguns dos problemas mais frequentemente apontados pelos professores dos ciclos fundamental, à luz das concepções teóricas contemporâneas.
Conhecer os conceitos básicos da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, contextualizando-os de forma reflexiva na prática educacional do ensino superior, de forma a torná-la mais eficaz.
Estabelecer relações entre os aspectos teóricos da Psicologia e a prática educacional.
Sistematizar conhecimentos fundamentais da Psicologia da Educação no que diz respeito ao eixo da prática docente - processo de ensino e aprendizagem no contexto de ensino fundamental.
Desenvolver a consciência da importância da Psicologia na formação do educador.
Identificar na Psicologia conhecimentos capazes de orientar na tomada de decisões em situações educacionais na educação infantil e no ensino fundamental.
Participar de discussões atuais no campo da educação infantil e fundamental, fundamentados em conhecimentos psicológicos,.
Fazer uso dos conhecimentos psicológicos como desencadeadores da busca pelo auto-conhecimento e da auto-avaliação.
Levar em conta sua história individual e a do aluno, na relação com o mesmo.
262
CONTEÚDOS:
Introdução ao estudo da Psicologia. Introdução à Psicologia da educação. Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a
psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental. Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a
cognição.
BIBLIOGRAFIA:
BAQUERO, R. Vigotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médias, 1998.BOCK, A. M. et al. Psicologia: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1998.BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São paulo: Cortez, 1991.DOLLE, J. M. Para compreender Jean Piaget. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989.MACIEL, I. M. Et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.SYLVA, K.; LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.TANAMACHI, E.; ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricos-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
263
6. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil pretende aprofundar conhecimentos básicos para a atuação no trabalho cotidiano da docência, gestão, supervisão e organização curricular em Instituições de Educação Infantil, bem como na formação de profissionais para cuidar/educar a criança de 0 a 5 anos e 11 meses.
OBJETIVOS:
Compreender os aspectos políticos da educação infantil com foco nas políticas
públicas que envolvam a família, o Estado e as instituições educacionais.
Resgatar o conceito de criança enquanto construtora de seu próprio conhecimento e de
sua história social, pessoal, cidadã e como sujeito de direitos.
Promover uma reflexão sobre os fundamentos históricos, sócio-políticos, pedagógicos
e psicológicos relativos à Educação Infantil.
Apreender as dimensões constitutivas da atuação docente na educação infantil com
base numa proposta interdisciplinar que envolva a comunicação e a expressão infantil
mediante o uso da linguagem em suas diferentes manifestações: oral, escrita, literária,
plástica, musical e lúdica.
CONTEÚDOS:
Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais).
Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia.
Infância e família.
Infância e sociedade.
Infância e cultura.
História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos.
A política der educação pré-escolar no Brasil.
Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas
264
famílias: diversidade.
Políticas atuais: legislação e financiamento.
BIBLIOGRAFIA:
AFONSO, L. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, maio 1995.ARCE, A. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4.BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 1, de 29 de janeiro de 1999.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 2, de 19 de abril de 1999.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000.BRASIL . Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988.BRASIL . Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990, São Paulo: Cortez, 1990.BRASIL . \ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.
265
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96. Brasília, 1996.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. 3.vBRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1 e 2CAMPOS, M. M. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 101, p. 113-127, jul. 1997.CAMPOS, M. M.; ROSEMBERG, F. A constituição de 1988 e a educação de crianças pequenas. São Paulo: Cortez, 1992.CASTRO, J. A. de. Financiamento da educação no Brasil. Em aberto, Brasília, v.18, n. 74, dez, 2001.CATANI, D. B. Estudos de história da profissão docente. In: LOPES, E. M.; FARIA F. L. M.; VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.CHAMBOREDOM, J. C.; PREVOT, J. O “ofício de criança”: definição social da primeira infância e funções diferenciais da escola maternal. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 59, p. 32-56, nov. 1986.CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Debate, Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990.
CURY, C. R. J. A educação básica no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 169-200, set. 2002.
FREITAS, m. c. (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez/USF-INF, 1997.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Censo Demográfico – 2000: resultados da amostra. Brasília, 2000.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa sobre padrões de vida: primeira infância (1996-1997). Rio de Janeiro, 2000.
GARCIA, R. L.; LEITE F. Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
GUIMARÃES, J. L.; PINTO, J. M. R. A demanda por educação infantil e os recursos disponíveis para o seu financiamento. Em aberto, Brasília, v. 18, n. 74, dez. 2001.
JOBIM E SOUZA, S.; KRAMER, S. Educação ou tutela? A criança de 0 a 6 anos. São Paulo: Loyola, 1991.
KRAMER, S. A democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989.
KRAMER, S. Política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
KUHLMANN J. M. Educando a infância brasileira. In: LOPES; FARIA F. VEIGA (org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
266
KUHLMANN J. M. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 14, maio/ago. 2000.
KUHLMANN J. M. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998.
LOPES, E. M.; GALVÃO, A. M. História da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
MARCÍLIO, L; M. A lenta construção dos direitos da criança brasileira: século XX. Revista USP, São Paulo, n. 37, p. 46-57, mar./maio, 1998.
MÉNDEZ, E. G. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo: Hucitec, 1998.
MONARCHA, C. (ORG.) Educação da infância brasileira: 1875-1983. Campinas: Autores Associados, 2001.
MORO, C. S. Infância e educação infantil pública: concepções maternas. Curitiba: UFPR, 2002. Dissertação (Mestrado).
OLIVEIRA, C. Gestão da educação: União, Estado/Distrito Federal, Município e escola. In: MACHADO, L. M.; FERREIRA, N. S. C. Política e gestão da educação: dois olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
PETITAT, A. Produção da escola / produção da sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
PRIORE, M. D. (org.) Histórias das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999.
ROMANELLI, O. História da educação no Brasil. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1984.
ROSEMBERG, F. A educação pré-escolar brasileira nos governos militares. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 21-30, ago. 1992.
SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre. Artemed, 2001.
SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.
VIEIRA, L. M. F. Mal necessário: creches no departamento nacional da criança (1940-1970). Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 67, p. 3-16, 1988.
VILELA, H. O mestre – escola e a professora. In LOPES, E. M.; FARIA, F. L. M.; VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
267
7. TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A disciplina de Trabalho Pedagógico na Educação Infantil busca reconhecer que a Pré-Escola tem sua função em si própria, e que a sua proposta educacional está voltada à cidadania, objetivando a formação de indivíduos críticos, criativos, cooperadores, responsáveis, organizados e autônomos, capazes de interagir no meio em que atuam, transformando-o.
OBJETIVOS:
Identificar a trajetória das formas de organizar as propostas pedagógicas para a Educação Infantil no Brasil.
Conhecer os princípios organizadores para a proposta pedagógica da Educação Infantil, descrevendo os quatro grandes eixos para a organização do cotidiano da Educação Infantil, reconhecendo as múltiplas linguagens e sua forma de aplicação.
Identificar os vários tipos de brincadeiras e formas de aplicação, dialogando sobre a organização do espaço temporal.
Caracterizar diferentes espaços que favoreçam: o conhecimento da identidade de cada membro do grupo;a história pessoal;história do grupo; experiências; conflitos; desejos; movimento do grupo;formação do grupo.
Identificar formas de interação e afetividade, descrevendo os doze direitos da criança e sua aplicação.
Reconhecer formas de relacionamento da instituição de educação infantil, com os pais e a comunidade.
Conhecer as etapas para a construção do PPP caracterizando o Plano e Projetos de trabalho pedagógico.
Conhecer a legislação e formas de avaliação na educação infantil.Confrontar materiais pedagógicos e proposta.
Avaliar materiais pedagógicos mais adequados a proposta pedagógica elaborada.
Compreender a Educação Infantil no contexto educacional brasileiro, a partir da análise das práticas político-pedagógicas vigentes na creche e na pré-escola.
Desenvolver propostas educativo-pedagógicas nas diversas instituições de Educação Infantil, na perspectiva do educar-cuidar, integrando os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/linguísticos e sociais da criança.
268
CONTEÚDOS:
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos – afetividade, corporeidade, sexualidade.
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança).
Articulação cuidado/educação.
Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI.
O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI.
Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança.
Relações entre família e instituição de EI.
A educação inclusiva na EI.
Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo: o trabalho pedagógico na EI.
Concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação.
Relações entre público e privado.
Gestão democrática, autonomia, descentralização.
Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico.
Propostas pedagógicas para a EI.
Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI.
Contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, A. M.; RUBIANO, M. R. B. Vínculo e compartilhamento na brincadeira de crianças. In: ROSSETTI, F. M. C. et al. Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, p. 171-188, 2003.ALVES, N.; GARCIA, R. (org.) O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.BADINTER, E Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998. Brasília, 1998.BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 1, de 29 de janeiro de 1999. Brasília, 1999.BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999. Brasília, 1999.
269
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 4, de 16 fevereiro de 2000. Brasília, 2000.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI. 1998. v. 1/3.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998 v. 1 e 2.BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano-compaixão pela terra. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.BONTEMPO, e. Psicologia do brinquedo: aspectos teóricos e metodológicos. São Paulo: EDUSP, 1986.BONDIOLI, A.; MANTOVANI, S. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos. Uma abordagem reflexiva. Porto Alegre. ArtMed, 1998.BRASLAVSKY, C. Aprender a viver juntos: educação para a integração na diversidade. Brasília: UNESCO, IBE, SESI, UNB, 2002.BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.BROUGÈRE, G. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.BROUGÈRE, G. Brinquedos e companhia. São Paulo: Cortez, 2004.CARVALHO, A. GUIMAR]AES, M.; SALLES, F. Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte: RFMG, 2002.CASTRO, M. F. Aprendendo a argumentar: um momento na construção da linguagem. Campinas: UNICAMP, 1992.CAVALCANTI, Z. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.CÏPOLLONE, L. Diferença sexual, dimensão interpessoal e afetividade nos contextos educacionais para a infância. Revista Pro-Posições, Campinas, v.1, n. 3, p. 25-39, set./dez. 2003.CIVILLETTI, M. V. P. O cuidado das crianças pequenas no Brasil escravista. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 76, p. 31-40, 1991.CRAIDY, C.; KAERCHER, G. (org.) Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
270
CUNHA, J. A. Filosofia na educação infantil. Campinas: Alínea, 2002.DAHLBERG, G.; MOSS, P.; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.DEHEINZELIN, M. A fome com a vontade de comer. Uma proposta curricular de educação infantil. Petrópolis: vozes, 1994.DANTAS, H. A infância da razão. São Paulo: Manole, 1990.DIAS, J.; BHERING, E. A interação adulto/criança: foco central do planejamento na educação infantil. Revista Contrapontos. Itajaí: v. 4. n. 1, p. 91-104. jan./abr. 2004.EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1998.ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.FARIA, A. L. G. De; PALHARES, M. S. (org.) Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados/FE/UNICAMP; Florianópolis: UFSC; São Carlos: UFSCar, 1999.FARIA, A. L. G. De; DEMARTINI, Z. De B.; PRATO, P. D. (org.) Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas: Autores Associados, 2002.FARIA, A. L. G. Educação pré-escolar e cultura: para uma pedagogia de educação infantil. Campinas, São Paulo: Cortez, 1999.FERNANDES, R. S. Entre nós, o sol: relação entre infância, cultura, imaginário e lúdico na educação não formal. Campinas: Mercado de Letras, 2001.FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1985.FINCO, D. Relações de gênero nas brincadeiras de meninos e meninas na educação infantil. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 14, n. 3, p. 89-101, set./dez. 2003.FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1991.FREIRE, M. et al. Avaliação e planejamento: a prática educativa em questão. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.FREIRE, M. et al. Observação registro e reflexão: instrumentos metodológicos. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.FREIRE, M. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.FREITAS, G. G. A consciência corporal e a corporeidade. Ijui: Unijui, 1999.FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São paulo: Moderna, 1996.FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Professor da pré-escola. 4. ed. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. v. 2.GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 1995.GANDINI, L.; EDWARDS, C. (org.) Bambini: a abordagem italiana à educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.GOES, M. C.; SMOLKA, A. L. (org.) A significação nos espaços educacionais: interação social e subjetivação. Campinas: Papirus, 1997.HELD, J. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São Paulo: Summus, 1980.HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.HOFFMANN, J.; SILVA, M. B. da. Ação educativa na creche. Porto Alegre:
271
Mediação, 1995.HORN, M. Da G. S. Saberes, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre, ArtMed, 2003.KAMIL, C.; DEVRIES, R. Jogos em grupo na educação infantil. São Paulo: Trajetória Cultural, 1991.KISHIMOTO, T. M. (org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.KISHIMOTO, T. M. Jogos tradicionais infantil: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: Vozes, 1993.KRAMER, S.; LEITE, M. I. Infância: desafios da pesquisa. Campinas: Papirus, 1996.KRAMER, S. (coord.). Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1989.KRAMER, S. Propostas pedagógicas e curriculares: subsídios para uma leitura crítica. Educação e Sociedade, Porto Alegre, v. 18, n. 60, dez. 1997.LARROYO, F. História geral da pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, s..d.LIMA, E. S. Desenvolvimento e aprendizagem na escola: Aspectos culturais, neurológicos e psicológicos: GEDH, 1997.LOURO, G. (org.) O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 2002.MERISSE, A et al. Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte e Ciência, 1997.MONTENEGRO, T. O cuidado e a formação moral na educação infantil. São Paulo: EDUC, 2001. MORATO, E. M. Linguagem e cognição: as reflexões de L. S. Vygotsky sobre a ação reguladora da linguagem. São Paulo: Plexus, 1996.MORENO, M. Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. São Paulo: Moderna, 1999.MOURA, M. M. D. et al. Manual de saúde para a creche. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1996.MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2001.OLIVEIRA, P. S. Brinquedos e indústria cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.OLIVEIRA, Z. de M. R. (org.) Educação infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1994.OLIVEIRA, Z. de M. R. (org.) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1994.OLIVEIRA, Z. de M. R. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.OLIVEIRA, de M. R.; ROSSETTI, F. M. C. O valor da interação criança-criança em creches no desenvolvimento infantil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 87, p. 62-70, 1993.OSTETTO, L. E. (org.) Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas: Papirus, 2000.PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental. Deliberação CEE nº 03, de 03 de março de 1999. Curitiba, 1999.PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental. Deliberação CEE nº 02, de 06 de junho de 2005. Curitiba, 2005.RABBITI, G. A procura da dimensão perdida. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
272
REGO, L. B. Descobrindo a língua escrita antes de aprender a ler: algumas implicações pedagógicas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 66, n. 156, jan./abr. 1985.ROCHA, E. C. A educação da criança: antigos dilemas, novas relações. Revista Pátio, Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.RODULFO, R. O brincar e o significante. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.ROSSETTI-FERREIRA, M. C.; VITÓRIA, T. Processos de adaptação de bebês na creche. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, p. 55-64, 1986.ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres na educação infantil. São Paulo: Cortez, 1999.SAMENTO, M. J.; BANDEIRA, A. A. ; DORIS, R. Trabalho e lazer no quotidiano das crianças exploradas. IN. GARCIA, Regina Leite (org.) Crianças, essas conhecidas tão desconhecidas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.SILVA, I. de O. Profissionais da educação infantil: formação e construção de identidades. São Paulo: Cortez, 2001.SILVA, D. N. H. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus, 2002.SILVA, M. A. A. S. S. et al. Memória e brincadeiras na cidade de São Paulo nas primeiras décadas do século XX. São Paulo: Cortez, 1989.SILVIA, M. C. da S. A constituição social do desenho da criança. Campinas: Mercado de Letras, 2002. SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 9. ed. São Paulo: Ática, 1992.SOUZA, G. de. Currículo para os pequenos: o espaço em discussão. Educar, Curitiba, n. 17, p. 79-99, 2001.SOUZA, R. C. De; BORGES, M. F. S. T. (org.) A práxis na formação de educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.SPODECK, M; SARACHO, O. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.SURDI, B. M. M. Corporeidade e aprendizagem: o olhar do professor. Ijuí: Unijuí, 2001.TEBEROSKY, A. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e implicações educacionais. [s.n.t.].TIRIBA, L. Pensando mais uma vez e reinventando a relação e4ntre creche e família. In: GARCIA, R. L.; LEITE FILHO, ª Em defesa da educação infantil. São Paulo: DP&A, 2000. TIRIBA, L. Proposta curricular em educação infantil. Infância na Ciranda da Educação, Belo Horizonte, n. 4, p. 09-15, fev. 2000.TONUCCI, F. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.ZABALDA, M. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: ArtMed, 1998.ZAN, B.; DEVRIES, R. A ética na educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
273
8. CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A disciplina das Concepções Norteadoras da Educação Especial tem como meta precisar o sentido da Educação Especial, dando a conhecer, discutir e analisar conhecimentos e práticas relativas ao entendimento da pessoa com necessidades especiais, na atualidade.
OBJETIVOS:
Possibilitar suporte teórico que norteiam a Educação Especial reconhecendo a inclusão como causa social.
Ampliar a visão dos alunos acerca da natureza do trabalho profissional, como também a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e políticas.
Assumir uma postura de compromisso com a comunidade escolar, inovando e tendo um olhar voltado para ver o aluno com necessidades educativas especiais.
Apropriar a aprendizagem, respeitando as diferenças, integrando o aluno numa pedagogia adequada, levando-os à mais ampla integração social e ao desenvolvimento individual pleno.
CONTEÚDOS:
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais.
A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos.
Formas de atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino.
A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevendo das deficiências.
As especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.
Avaliação no contexto escolar.
Flexibilização curricular, serviços e apoios especializados.
Áreas das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da surdez, das condutas típicas, da superdotação e altas habilidades.
274
BIBLIOGRAFIA:
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
DECLARAÇÃO DE SLAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NEE: acesso e qualidade – UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.
GONZÁLES, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
GORTÁZAR4, O. O professor de apoio na escola regular. In COLL, C.; PALÁCIOS J. MARCHESI (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
KARAGIANNIS, A. ; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
KASSAR, M. de C. M. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas: Papirus, 1995.
MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
MAZZOTA, J. de O. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia. Ltda, 1997.
NERIS, E. A. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 0/03. Curitiba, 2003.
STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
275
9. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO:
A disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico procurará compreender o papel do professor nas suas múltiplas relações com seus alunos, comunidade e sociedade, identificando os fatores que interferem e/ou determinam o processo ensino-aprendizagem em relação ao espaço da sala de aula e a organização do trabalho pedagógico, discutindo a formação de professores/educadores, visando construir alternativas teórico-metodológicas para sua atuação profissional.
OBJETIVOS:
Oferecer subsídios ao professor para organizar o trabalho na unidade escolar, a partir da sala de aula, tendo como eixo a construção do projeto político pedagógico e a busca de um ensino de qualidade.
Analisar o desafio do professor da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental frente à gestão do conhecimento polivalente.
Discutir o papel imprescindível de educador e do administrador escolar Discutir a importância fundamental da formação continuada dos
professores na busca da sua profissionalização. Discutir a coordenação do trabalho pedagógico no ensino escolar e seus
desdobramentos no cotidiano escolar. Analisar os fatores da organização do trabalho pedagógico que
influenciam na qualidade do trabalho escolar. Refletir sobre o papel da classe social e das relações de gênero no
trabalho docente. Discutir a importância do papel do estágio supervisionado na formação
docente como vivência da realidade educacional. Analisar os desafios atuais para a organização, desenvolvimento e
avaliação do trabalho pedagógico, levando-se em conta os avanços das tecnologias da informação e da comunicação, dentre outros.
Analisar as limitações e as possibilidades de organização do trabalho pedagógico comprometido com a aprendizagem do aluno e do professor e com o desenvolvimento da escola/instituição/curso.
Compreender os fundamentos teórico-metodológicos do desenvolvimento do processo de formação e de atuação do pedagogo e da organização dos processos de trabalho, na perspectiva da gestão democrática da educação, no âmbito das unidades educativas e dos sistemas de ensino e em contextos não-escolares.
Possibilitar ao aluno a compreensão do processo de organização educativo escolar e a partir de suas determinações histórico-sociais.
Compreender os fundamentos teórico-metodológicos e as teorias de administração que permeiam e definem a organização dos processos de trabalho na escola.
Analisar os princípios das políticas educacionais na atualidade e suas implicações na gestão da educação em contextos escolares.
276
CONTEÚDOS:
Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e modalidades de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas:
Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica – Nacional,
Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de
Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e temas
transversais. Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação
Básica. O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho pedagógico na Educação Infantil e anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar.
BIBLIOGRAFIA: BOQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.CORAZZA, S. M. Manifesto por uma dialética. Contexto e Educação, Ijuí, v. 6. n. 22, p. 83-99, abr./jun. 1991.CORAZZA, S. M. Tema gerador: concepção e práticas. Ijuí: Unijuí, 1992.CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.DANIELS, H. Vygotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotsky. Campinas: Autores Associados, 1996.EYNG, A. M. (org.) Planejamento e gestão educacional numa perspectiva sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002.FERRIERA, N. S. C.; AGUIAR, M. Â. Da S. (org.) Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos de física. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. ; VYGOTSKY, L. S. et al. Psicologia e pedagogia II: investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Estampa, 1977.FONTANA, R. A. Ação: mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados, 1996.FONTANA, R.; CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
277
educativa. 29. ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004.GASPARINI, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.LEONTIEV, A. et al. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.LEONTIEV, A. Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV, A.; VYGOTSKY, L. S. et al. Psicologia e pedagogia II: Investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa, 1977. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.MELLO, G. N. de. Parecer CEB nº 15/98. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Brasília, 1998.MINGUET, P. A. (org.). A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9. ed. São Paulo: Cortez, Brasília: UNESCO, 2004.MOYSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 1997.NATADZE, R. G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV A. VYGOTSKY, L. S. et al. Psicologia e pedagogia II: investigações experimentais sobre problema didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa, 1997. PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vigotsky: a relevância do social. São Paulo: Plexus, 1994.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.REIG, D.; GRADOLÍ, L. A construção humana através da zona de desenvolvimento potencial: L. S. Vygotsky. In: MINGUET, P. A. (org.) A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.SAVIANI, D. Escola e democracia. 32. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados. 1999.SMOLKA, A. L.; GÓES, M. C. R. de A linguagem e o outro no espaço escolar: Vigotsky e a construção do conhecimento. 5. ed. Campinas: Papirus.SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1998.TEIXEIRA, E. Vygotsky e o pensamento dialético: uma construção aos fundamentos filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP, 2005.VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Liberdad, 1993.VASCONCELLOS, C. Dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Liberdad, 2002.
278
VASCONCELLOS, C..; RAMOS, V. M. De; VALSINER, J. Perspectiva co-construtivista na psicologia e na educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.VIEGA, I. P. A. A construção da didática numa perspectiva histórico-crítica de educação – estudo introdutório. In: OLIVEIRA, M. R. N. S. (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas, 1993.VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001a.VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001b.VYGOTSKY, L. S. Obras escogidas II. Madrid: Centro de Publicaciones del MEC/Visor Distribuciones, 1993.VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São paulo: Martins Fontes, 1989.VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.WACHOWICZ, L. A . O método dialético na didática. Campinas: Papirus, 1989.
279
10. LITERATURA INFANTIL
A disciplina propõe um conjunto de conhecimentos teórico-práticos que possibilite formar professores leitores, intérpretes e críticos das histórias para crianças e jovens. Fornecendo meios para que no futuro possam criar suas propostas pedagógicas valorizando os textos literários. Análise de livros infantis.
OBJETIVOS:
Compreender a importância da literatura infantil no processo de aprendizagem das crianças de educação infantil e ensino fundamental.
Levar o discente a adquirir noções fundamentais sobre a natureza dos textos literários voltados para o público infanto-juvenil, observando seu potencial catalisador na formação de leitores, e levando-o a percebê-los como instrumentos valiosos na aquisição da língua, da cultura, de noções estético-literárias imanentes à linguagem escrita e de noções ideológico-valorativas nele inscritas.
Acompanhar as interações históricas e as reformulações estéticas e conceituais intrínsecas à produção literária voltada para a infância e a juventude.
Observar o texto literário para o público infanto-juvenil, reconhecendo nele a potencialidade representativa de anseios psíquicos e emocionais no plano simbólico de que se vale, levando em conta características do público leitor, como gênero, faixa etária, interesses, etc.
Reconhecer as interseções possíveis da produção literária infanto-juvenil com outros sistemas discursivos, em especial com o cinema.
Entrar em contato com aspectos que subjazem à circulação da produção literária no meio escolar e no meio sócio-cultural, desenvolvendo o olhar crítico.
Valorizar o papel do professor de Língua Literatura como disseminador de um bem cultural – o livro - na escola.
Valorizar o texto literário como viabilizador/facilitador da aprendizagem, do contato com a língua aprimorada, e de aspectos simbólico-valorativos inscritos no campo semântico e ideológico.
Valorizar a presença do leitor em potencial: o aluno, o qual deve ser orientado e estimulado pelas ações em sala de aula mediatizadas pelos textos literários.
Exercitar a criação de projetos de ensino a serem utilizados nas aulas das demais disciplinas, a partir da utilização do texto literário infanto-juvenil.
CONTEÚDOS:
Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil.
A primeira leitura.
280
Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem.
Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas.
A importância do contador de histórias.
O Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros.
Monteiro Lobato: realidade e imaginário.
A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros.
Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.
BIBLIOGRAFIA:
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1991.
BASARAB, N. O manifesto das transdisciplinaridade, São Paulo: Trioon, 1999.
CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: companhia das Letras, 1991.
COELHO, N, N. Panorama histórico da literatura infanto juvenil. São Paulo: Ática, 1991.
KRÉDE, S. S. Literatura infanto juvenil: um gênero polêmico. Petrópolis: Vozes, 1986.
KIRINUS, G. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas, 1998.
LAJOLO, M. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo: Ática, 1991.
MAFFESOLI, M. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.
MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
PHILIPE, A. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1978.
PONDÉ, G. A arte de fazer artes. Rio de Janeiro: Ed. Nórdica, 1985.
RESENDE, V. M. Literatura infantil e juvenil. Vivências de leitura e expressão criadora. São Paulo: Saraiva, 1993.
RODARI, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus Editorial, 1987.
ROSELL, J. F. La literatura infantil: um ofício de centauros y sirenas. Buenos Aires: Lugar Editorial, 2001.
ZILBERMAN, R. A. Literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global,
281
2003.
ZOTZ, W.; CAGNETI, S. Livro que te quero livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005.
282
11. METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃOA disciplina de Metodologia do ensino de Português/alfabetização,
procurará fazer com que o aluno conheça métodos e procedimentos de ensino e saiba aplicá-los, diante da necessidade de utilização da linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso.
OBJETIVOS:
Identificar os elementos envolvidos no processo de ensinar: aluno, conhecimento, professor e situações didáticas.
Perceber que o conhecimento não se restringe à sua versão escolar, mas também compreende aqueles conhecimentos construídos pelos alunos através de sua prática social/escolar.
Compreender a importância da seleção de situações didáticas ativas, capazes de permitir ao aluno ser sujeito de sua aprendizagem através de uma abordagem processual do conhecimento.
Valorizar o papel docente do planejador, decisor e gestor da trama ensino-aprendizagem.
Entender o impacto das diferentes linguagens e tecnologias em nossa vida pessoal, profissional e social.
Estabelecer a devida distinção entre tipos de textos e gêneros textuais. Refletir sobre o porque da produção de textos em sala de aula. Reconhecer a importância dos projetos para a produção de textos na
escola. Compreender a reescrita de textos como atividade de reflexão linguística. Refletir sobre a importância da leitura no contexto escolar e na
sociedade. Comparar procedimentos metodológicos que refletem diferentes
concepções de leitura. Reconhecer a importância de conhecimentos prévios, do contexto de
produção do texto e das relações intertextuais no processo de leitura. Analisar os diferentes métodos de alfabetização e suas implicações no
processo. Identificar as perspectivas de alfabetização e concepções de linguagem
que se manifestam na prática pedagógica. Estabelecer semelhanças e diferenças entre os conceitos e respectivos
processos de alfabetização e de letramento. Refletir sobre a relação entre o letramento da criança e os fatores
determinantes dese processo. Entender a linguagem escrita como produto cultural, artefato que
permite ampliar a atividade do homem sobre o mundo. Reconhecer a sala de aula como o espaço, por excelência, para
alfabetizar e letrar.
283
CONTEÚDOS:
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teóricos-
práticos. As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia,
Pedagogia, Linguística, Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização.
Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento.
Considerações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.
Conteúdos básicos:
Linguagem e sociedade; Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de
letramento; Concepção de ensino e de aprendizagem; Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e
escrita; Concepção de variação linguística; Conceito de texto, de leitura e de escrita; Padrões silábicos da língua; Tipologia textual e funções da linguagem; Processo de avaliação; História da escrita; Análise crítica dos processos de alfabetização; Noções básicas e fonética; Características do sistema gráfico da língua portuguesa; Procedimentos metodológicos; Leitura e interpretação; Produção e reescrita de textos; Análise linguística; Atividades de sistematização para o domínio do código; Análise crítica dos PCNs e dos RCNEI; Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos
no Brasil; Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua
portuguesa; O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrando.
BIBLIOGRAFIA:
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.BASTOS, L. K.; MATTOS, M. A. A. de. A produção escrita e a gramática. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1992.BETTELHEIM, B.; ZELAN, K. Psicanálise da alfabetização. Porto Alegre: Artes
284
Médicas, 1984.BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1995.CHARTIER, A. M. et al. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Unesp, 1997.COLOMER, T.; AMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.COOK, G. J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In: COOK, G. J. (org.) A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992.FRANCHI, E. P. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1995.FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1982.GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado das Letras, 1996.GRAFF, H. J. Os labirintos da alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.JOLIBERT, J. et al. . Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.KAUFMAN, A. M.; RODRIGUES, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.KLEIN, L. R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez, 1996.KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1990.KLEIMAN, A. B. et al. O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2000.KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de Janeiro: Escola de Professores, 1995.LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo, Editora Ática, 1994.MASSINI, C. G.; CAGLIARI, L. C. Diante das letras: a escrita na alfabetização. São paulo: Mercado das Letras, 2001.MORAIS, J. A arte de ler. São Paulo: Unesp, 1994.MOLLICA, M. C. A influência da fala na alfabetização. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1998.MORTATTI, M. do R. L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: Editora Unesp: Comped, 2000.OLSON, D. R. O mundo no papel: as implicações conceituais e cognitivas da leitura e da escrita. São Paulo: Ática, 1997.POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1996.ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das letras, 1998.SCLIAR, C. L. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2003.SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discursivo. São Paulo: Unicamp, 1988.
285
SOARES, M. B. Linguagem e escola. São Paulo: Ática, 1988.TFOUNI, L. V. Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso. São Paulo: Pontes Editores, 1998.VYGOTSKY, l. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
286
12. METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
A disciplina de Metodologia do ensino de Matemática busca criar um espaço de reflexão, discussão e problematização de temas e questões fundamentais da Educação Matemática, proporcionando aos futuros professores instrumentos conceituais fundamentais da didática dessa disciplina, caracterizando e analisando a situação atual do ensino de Matemática na Educação Infantil, na Educação Básica, recorrendo ao histórico do ensino dessa área do conhecimento nas escolas brasileiras e discutindo eventos presenciados nas salas de aula durante atividade de estágio.
OBJETIVOS:
Oferecer ao aluno instrumentos necessários para a operacionalização das aulas de Matemática e de Física.
Rever conceitos básicos da Matemática, apresentando alguns métodos para o ensino e a aprendizagem.
Conhecer a legislação inerente ao ensino nacional, com ênfase na atual LDB da educação (9394/96) e nos PCNs.
Estudar os parâmetros curriculares da educação do ensino fundamental, comparando-os com outras linhas de orientação educacional do passado, desenvolvidas no Brasil, e algumas vigentes hoje em outros países.
Tratar de metodologias alternativas que sejam complementares ao método tradicional de ensinar objetivando a melhoria da qualidade do ensino no nível Fundamental.
Saber elaborar um programa de planejamento de Matemática para o Ensino Fundamental.
Saber analisar as propostas e parâmetros curriculares oficiais desta disciplina.
Saber organizar o ensino de Matemática utilizando metodologias que envolvam resolução de
problemas ( metodologia de resolução de problemas como atividade de investigação, modelagem Matemática etc).
Analisar livros didáticos e outros materiais úteis ao ensino de matemática.
Saber trabalhar com a construção dos conceitos ligados aos números e a geometria.
Saber utilizar a História da Matemática no seu ensino. Relacionar os fundamentos de ensino de Matemática com os conceitos
estudados em Psicologia da Educação e Didática.
Oferecer ao aluno instrumentos necessários para a operacionalização das aulas de Matemática, enaltecendo constantemente no aluno a necessidade de planejar o ensino/aprendizagem desde as séries iniciais com vista à formação plena de indivíduos críticos e atuantes no seu meio.
287
CONTEÚDOS:
Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista.
Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica. Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de
Matemática e/ou tendências em Educação Matemática. Conceitos matemáticos, linguagem matemática e suas representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de problemas. Etnomatemática. Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica. História da matemática. Jogos e desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática.
BIBLIOGRAFIA:
ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.ALVES, G. A. A produção da escola pública contemporânea. Campinas, 1998. Tese Doutorado).ALVES, J. Educação matemática & exclusão social. Brasília: Plano, 2002.BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2004.BARRETO, E. S. De S. (org.) Os currículos de ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados/Fundação Getúlio Vargas, 1998.BICUDO, M. A. V. (org.) Educação matemática. São Paulo: Moraes, s.d.BICUDO, M. A. V. (org.) Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas, São Paulo: Unesp, 1999.BICUDO, M. A. V. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. São Paulo: UNESP, 1999.BRANDÃO, C. R. LDB passo a passo: lei de diretrizes e bases da educação nacional (Lei nº 9394/96), comentada e interpretada artigo por artigo. São Paulo: Avercamp, 2003.BRANDÃO, M. R. F. de (org.) Psicologia da educação matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001.BRITTO, M. R. F. de. (org.) Psicologia da educação matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001.CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.CAMPOS, T. M. M.; NUNES, T. Tendências atuais do ensino e aprendizagem da matemática. Brasília: UnB, 1994.CANDAU, V. M. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.CANDAU, V. M. A Didática em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1984.CARVALHO, D. L. de. Metodologia do ensino da matemática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.CHEVALLARD, Y. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a
288
aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.COMENIUS. Didática magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002. CONDORCET, M. J. N. C. Matemáticas y sociedad. México: Fondo de Cultura Económica, 1990.D'AMBROSIO, U. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. São Paulo: UNESP, 1999.D'AMBROSIO, U. A era da consciência. São Paulo: Peirópolis, 1997.D'AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexos sobre educação e matemática. Campinas: Summus, 1986.D'AMBROSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.D'AMBROSIO, U. Educação para uma sociedade em transição. Campinas: Papirus, 1999.D'AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.D'AMBROSIO, U. História da matemática e educação. Caderno CEDES, Campinas, n. 40, p. 7-17, 1996.DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. RIO DE Janeiro: Alves, 1989.DUARTE, N. (org.). Sobre o construtivismo, construtivismo piagetiano: considerações críticas à concepção de sujeito e objeto. Campinas: Autores Associados, 2000.DUARTE, N. A individualidade para – si: contribuições a uma teoria histórico-social da formação do indivíduo. Campinas: Autores Associados, 1999. DUARTE, N. Vygotsky e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria Vygotskyana. Campinas: Autores Associados, s. d.FIORENTINI, D. Rumos da pesquisa brasileira em educação matemática: o caso da produção científica em cursos de pós-graduação. Campinas, 1994. Universidade Estadual de Campinas. Tese (Doutorado).FIORENTINI, D.; MIORIN, M. A. Por trás da porta, que matemática acontece?Campinas: Unicamp, 2001.FRANCHI, A. Considerações sobre a teoria dos campos conceituais. Educação matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999.GENTILI, P. (ORG.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.GIARDINETTO, J. R. B. Matemática escolar e matemática da vida cotidiana. Campinas: Autores Associados, 1999.GOLDDFARB, A. M. A. História da ciência. São Paulo: Brasiliense, 1994.GUEVARA, A. J. de H.; HÖEFFEL, J. L.; VIANA, R. M.; D'AMBROSIO, U. Conhecimento, cidadania e meio ambiente. Petrópolis: Vozes, 1998. v. 2.HALMENSCHLAGER, V. L. da S. Etnomatemática: uma experiência educacional. São Paulo: Summus, 2001.HOGBEN, L. Maravilhas da matemática: influência e função da matemática nos conhecimentos humanos. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 1970.KLEIN, L. R. Uma leitura de Piaget sob a perspectiva histórica. 1996. Tese (Doutorado) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. KLEIN, L. R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São paulo: Cortez, 1997.
289
KLINE, M. O fracasso da matemática moderna. São Paulo: Ibrasa, 1976.KRULIK, S. REYS, R. E. (org.) A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.LIBÂNEO, J. C. Didática. São paulo: Cortez, 2000.LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro: sociedade Brasileira de Matemática, 1998.LINS, R. C. I.; GIMENEZ, J. Perspectiva em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus/SBEM, 1997.LOPES, E. M. T. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.LORENZATO, S.; FIORENTINI, D. Indicação à investigação em educação matemática. Campinas: CEMPEM/COPEMA, 1999.LUNGARZO, C. O que é matemática? São paulo: Brasiliense, 1989.LURIA, A. R. Curso de psicologia geral. São Paulo: Civilização Brasileira, 1993. v. 1.LURIA, A. R. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.MACHADO, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1999.MACHADO, N.J. Matemática e realidade. São Paulo: Cortez, 1987.MACHADO, S. D. A. et al. Educação matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999.MARX, K. Cartas: Marx a P. V. Annenkov. In: MARX, K; ENGELS, F. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-ômega, s. d. v. 3.MARX, K. E ENGELS, F. A ideologia alemã (Feuerbach). 11. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.MICOTTI, M. C. de O. O ensino e as propostas pedagógicas. Pesquisa em educação matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.MIGUEL, A. Três estudos sobre história e educação matemática. Campinas, 1993. Tese (Doutorado). Universidade Estadual de Campinas.MIORIM, M. A. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.MOYSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 1997.OTTE, M. O formal, o social e o subjetivo: uma introdução à filosofia e a didática da matemática. São Paulo: UNESP, 1999.PAIS, L. C. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.PEREIRA, C. P. da. A matemática no Brasil: uma história do seu desenvolvimento. São Leopoldo: Unisinos, 1999.PEREIRA, O. O que é teoria. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.PIAGET, J. Epistemologia genética. São Paulo: Martins Fontes, 2002.PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática, 1997.PIRES, C. M. C. Currículos de matemática: da organização linear à idéia de rede. São Paulo: FTD, 2000.POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.POZO, J. I. (org.) A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.SAVIANI, D. Escola e democracia. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1983.SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas:
290
Autores Associados.SCHAFF, A. A sociedade informática. São Paulo: UNESP/Brasiliense, 1990.SCHEFFER, N. F. Modelagem matemática: uma abordagem para o ensino-aprendizagem da matemática. Educação Matemática em Revista. Porto Alegre, v. 1. p. 11-15, jun. 1999.SCHLIEMANN, A. ; CARRAHER, D. A compreensão de conceitos aritméticos: ensino e pesquisa. Campinas: Papirus, 1998.SILVA, C. P. da. A matemática no Brasil: uma história de seu desenvolvimento. 2. erd. São Leopoldo: UNISINOS, 1999.SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2001.TAHAN, M. Didática da matemática. São Paulo: Saraiva, 1962. v. 2. VALENTE, W. R. Uma história da matemática no Brasil. São Paulo: Annablume-FAPESP, 1999.VASCONCELOS, C. dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998.VASCONCELOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Liberrtad, 2002.VASCONCELOS, M. L. M. C. Disciplina, escola e contemporaneidade. São Paulo: Mackenzie, 2001.VÁSQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.VERGANI, T. Educação etnomatemática: o que é? Lisboa: Pandora, 2000.VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.WACHOWICZ, L. A. O método dialético na didática. Campinas: Papirus, 1995.
291
13. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
A disciplina de Metodologia do Ensino de História procurará identificar as relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na sociedade e em outros tempos e espaços, compreendendo assim, que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas.
OBJETIVOS: Conhecer, inter-relacionar e compreender a organização do espaço
geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel da sociedade em sua construção e na produção do território da paisagem e do lugar.
Identificar e avaliar as ações humanas em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais.
Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços.
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdos histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos e sonoros.
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
CONTEÚDOS:
História e memória social. As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira
contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica.
Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança.
O trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático.
292
BIBLIOGRAFIA:
BURKE, P. A ESCOLA DOS ANNALES 1929-1989: A revolução francesa da historiografia. São Paulo: UNESP, 1997.CAMARGO, D. M. P. de.; ZAMBONI, Ernesta. A criança, novos tempos, novos espaços: a história e a geografia na escola. Em aberto, Brasília, v. 7, n. 37, p. 25-30, jan./mar. 1988.CARDOSO, C. F. S. Uma introdução à história. São Paulo: Brasiliense, 1988.CITRON, S. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros Horizonte, 1990.HOBSBAWN, E. A história de baixo para cima. In: HOSBAWN, E. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.HOSBAWN, E. A outra história – algumas reflexões. In: KRANTZ, F. A outra história: ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. p. 18-33.HUNT, Lynn. Apresentação: história, cultura e texto. In: HUNT, L. A história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992.LE GOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992.McLAREN, P. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.NADAI, E. A. A escola pública contemporânea: os currículos oficiais de história e o ensino temático. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 6, n. 11, p. 99-116, set.1985/fev.1986.NILDECOFF, M. T. A Escola e a compreensão da realidade. São Paulo: Brasiliense, 1982.PENTEADO, H. D. Metodologia de ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1991.SCHMIDT, M. A. O uso escolar do documento histórico. Caderno de História: Ensino e Metodologia, Curitiba, n. 2. 1997.THOMPSON, E. P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
293
14. METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
A disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia busca compreender o processo de ensino de geografia a luz da concepção das diferentes correntes do pensamento geográfico, visualizando as novas tendências para seu ensino, bem como a importância de seus conteúdos e a utilização de técnicas de ensino e elaboração de recursos didáticos.
OBJETIVOS:
Conhecer, inter-relacionar e compreender a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações.
Compreender o papel da sociedade na produção do espaço geográfico.
Identificar e avaliar as ações humanas em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referências que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais.
Contribuir para a promoção e o aprimoramento do ensino da Geografia à luz da exposição de uma abordagem desta disciplina escolar que envolva uma forma de tratamento teórico (objeto de estudo, categorias de análise, conceitos básicos) adequada, considerando o avanço da ciência geográfica nos dias atuais.
Compreender o papel da sociedade em sua construção e na produção do território da paisagem e do lugar.
Identificar e avaliar as ações humanas em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais.
CONTEÚDOS:
Concepções de Geografia – a Geografia como Ciência.
Compreensão do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional).
Aspectos teóricos – metodológicos de ensino de geografia.
Objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas).
Relação entre conteúdos, método e avaliação.
Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais.
294
Diferentes tendências da Geografia.
Bibliografia e concepção de Geografia como ciência.
Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais.
Análise crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991.
ALMEIDA, R. DD. de. Do desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003.
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: UEL, 1999.
ANDRADE, M. C. de. Uma geografia para o século XXI. Campinas: Papirus, 1994.
ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
CARLOS, A. F. A. (org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
CARLOS, A. F. A. (org.) O lugar no / do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
CARVALHO, M. I. Fim de século: a escola e a geografia. Ijuí: Unijuí, 1998.
CASTRO, I. et al (org.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.
CAVALCANTI, L. S. Geografia, escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.
CASTROGIOVANNI, A. c. (org.). Geografia em sala de aula, práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.). Ensino de geografia práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002.
CHRISTOFOLETTI, A. (org.). Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
CUNHA, M, I, da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo: Ática, 1997.
FORQUIN, J. C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das
295
ciências. São Paulo: Unesp, 1995.
FRIGOTTO, G. Trabalho: educação e tecnologia: treinamento polivalente ou formação politécnica? Educação e Realidade, Porto Alegre, n. 14, p. 17-28, jan./jun. 1985.
FREIRE, P. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
GADOTTI, M. Pedagogia da terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.
GIANSANTI, R.; OLIVA, J. Temas da geografia do Brasil. São Paulo: Atual, 1999.
GUIMARÃES, R. et al. Geografia: pesquisa e ação. São Paulo: Moderna, 2000.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GOODSON, Y. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EDUFF; São Paulo: Contexto, 2002.
KOZEL, S.; FILIZOLA, R. Didática da geografia: memórias da terra – o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996.
LACOSTE, Y. A geografia: isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988.
MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
MORAES, A. C. R. Geografia crítica: a valorização do espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.
MORAES, A. C. R. Ideologias geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991.
MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. (org.) Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994.
MOREIRA, R. O currículo e a espiral (a crise paradigmática do mundo moderno). Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a metodologia das ciências sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.
OLIVEIRA, A. U. Para onde vai o ensino da geografia? São Paulo: Contexto, 1989.
OLIVEIRA, A. U. (org.). Reformas no mundo da educação; parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
PASSINI, E. Y. Alfabetização cartográfica e o livro didático. Belo Horizonte: Lê, 1994.
PEREIRA, R. M. A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: UFSC, 1993.
QUAINI, M. A construção da geografia humana. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
296
1983.
RUA, J.; WASZKIAVICUS, F. A. ; TANNURI, M. R. P.; PÓVOA NETO H. Para ensinar geografia: contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de Janeiro: Access, 1993.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SANTOS, M. A natureza do espaço técnica e tempo razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: o meio técnico científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
SANTOS, M. Metamorfose do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
SANTOS, M. A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
SANTOS, M. O espaço interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.
SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.
SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1986.
SILVA, A. C. da. De quem é o pedaço? Espaço e cultura. São Paulo: Hucitec, 1986.
SILVA, A. O espaço fora do lugar. São Paulo: Hucitec, 1988.
VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.
STRAFORINI, R. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. São Paulo: Annablume, 2004.
SOUZA, J. G. de.; KATUTA, Â. M. Geografia conhecimentos cartográficos. São Paulo: Editora UNESP, 2001.
PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de (org.) Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.
VLACH, V. Geografia em construção. Belo Horizonte: Lê, 1991.
297
15. METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
A disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências visa à abordagem de uma nova postura metodológica para o professor de Ciências Naturais no ensino fundamental que deverá refletir e analisar sobre o conteúdo científico, a ser desenvolvido, e a correspondente adequação das metodologias de ensino praticadas, analisando e fundamentando sobre as metodologias e práticasestabelecidas, durante o processo de ensino-aprendizagem, nas disciplinas de cunho científico.
OBJETIVOS:
Conhecer as diferentes propostas de ensino de ciências, analisando os currículos, textos didáticos e materiais de ensino de ciências.
Conhecer as condições em que se realiza o ensino de ciências e as práticas pedagógicas de ciências na escola infantil e fundamental.
Caracterizar o conhecimento científico, diferenciando-o de outras formas do conhecimento e identificar as áreas das Ciências Naturais – Biologia, Química, Física e Geologia e seus diferentes objetos de estudo – sua natureza e estrutura.
Conhecer o(s) método(s) científico(s) e os métodos de ensino de ciências.
Selecionar, investigar e aprofundar temas de ciências, que possuam relevância científica e social.
Discutir as implicações das relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade no ensino de ciências.
Conhecer as etapas do processo de ensino e aprendizagem em Ciências adequados às condições da realidade escolar e dos alunos;
Elaborar o “Projeto de Ensino” sobre o tema de ciências escolhido;
Conhecer e experimentar diferentes recursos e materiais didáticos: textos, materiais audiovisuais, materiais de laboratório, multimídia, informática, etc., para aplicação na escola.
Organizar aulas e atividades de ensino, pesquisar e produzir materiais de ensino e pedagógicos, visando a aplicação do “Projeto de Ensino” na escola.
Vivenciar a prática docente em suas várias etapas do processo de ensino e aprendizagem: do planejamento às aulas.
CONTEÚDOS:
O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo.
298
A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo.
Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.
A construção dos conceitos científicos.
O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências.
O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências.
BIBLIOGRAFIA:
ASTOLFI, J. P. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.
DELIZOICOV, D. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1990.
GASPARINI, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2005.
HARLAN, J. D.; RIVKIN, M. S. Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2002.
TRINDADE, D. F.; TRINDADE, L. dos S. P. Educação e ciências. São Paulo: Madras, 2004.
299
16. METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
A disciplina de Metodologia do ensino da Arte fornecerá subsídios teórico-
práticos para que o futuro professor compreenda, valorize e utilize as principais
formas de manifestação expressiva como recurso para o desenvolvimento da
capacidade criadora da criança. Propõe um estudo das artes visuais, da
música, da dança e do teatro com orientações didáticas e metodológicas para
a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.
OBJETIVOS:
Compreender a Educação Artística como um aspecto da educação que
possibilita a integração de diferentes linguagens artísticas, por meio de
atividades teóricas e práticas.
Conhecer segmentos variados da cultura brasileira e de outros países,
explorando procedimentos de diferentes linguagens artísticas (teatral,
musical, corporal e visual).
Favorecer a educação para a cidadania e para a autonomia, fortalecendo
a auto-estima, desenvolvendo a capacidade cognitiva, socializando o
acesso aos bens culturais e desenvolvendo habilidades artísticas.
Oferecer subsídios teóricos para a análise das práticas de arte
educação em espaços de educação formal e de educação não formal.
Levar o aluno a entender seu mundo e o mundo que o rodeia, não
importando se esse aluno é bom ou não em desenho, em pintura,
música, dança, teatro.
Criar conexões entre saberes e vivências e que possa expressá-las
através de diferentes
linguagens artísticas.
CONTEÚDOS:
O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como
trabalho, como expressão.
300
Estudos das diferentes concepções de arte.
Conhecimento, trabalho e expressão, sua relação com o ensino.
Estudo das tendências pedagógicas – Escola Tradicional, Nova e
Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da
arte no Brasil.
Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição
das artes visuais, da música, dança e do teatro e sua contribuição na
formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos
Iniciais.
Abordagens metodológicas para o ensino de artes.
A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.
As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e
Anos Iniciais.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, A. B. de. A educação estético-visual no ensino escolar. [s.l.]:
Livros Horizonte, 1980.
APARICI, R.; GARCÍA MATILLA, A. Lectura de imágenes. Madrid: Ediciones de
la Torre, 1998.
ARNHEIN, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986.
ARRUDA, J. Projeto educação para o séc. XXI. São Paulo: Moderna, 2002.
BARBOSA, A. M. T. Arte – educação no Brasil: das origens ao modernismo.
São Paulo: Perspectiva, 1978.
BARBOSA, A. M. T. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva,
1991.
BERGER, John. Modos de ver. Lisboa: Edições 70, 1972.
BLIKISTEIN, I. Kasper Hauser ou a fabricação da realidade. São Paulo:
Cultrix, 1991.
BOSE, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1985.
BRASIL, Lei n.9394/96 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília n. 248, p.2783-27841, 23 dez. 1996.
301
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares
nacionais (1ª a 4ª série): Arte. Brasília, 1997. v.6.
CHEVALIER, J. Dicionário de símbolos mitos, sonhos, costumes, gestos,
formas, figuras, cores, números. 16. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.
CORDI, C. et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1999.
COSTA, C. Questões de arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico.
2. ed. reform. São Paulo: Moderna, 2004.
COSTELLA, A. F. Para apreciar a arte: roteiro didático. São Paulo:
SENAC/Mantiqueira, 1997.
CUMMING, R. Para entender a arte. São Paulo: Ática, 1996.
CURITIBA. Secretaria Municipal de Educação. Currículo básico: uma
contribuição para a escola pública brasileira. Curitiba, 1998.
DERDYK, E. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989.
DONDIS, D. A. La sintaxis de la imagem: introducion al alfabeto visual.
Barcelona: Gustavo Gili, 1976.
FEITOSA, C. Emplicando a filosofia com a arte. Rio de janeiro: Ediouro,
2003.
FUSARI, M. F. D. R.; FERRAZ, M. H. C. D. T. Arte na educação escolar. São
Paulo: Cortez, 1992.
FUSARI, M. F. D. R. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.
GARCEZ, L. Explicando a arte brasileira. Rio de janeiro: Ediouro, 2004.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1999.
HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de
trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
KUENZER, A. Z. Ensino de 2º grau: o trabalho como princípio educativo. São
Paulo: Cortez, 1985.
KUENZER, A. Z. Ensino médio e profissional: as políticas do estado
neoliberal. São Paulo: Cortez, 1997.
MICLETHWALT, L. Para a criança brincar com arte: o prazer de explorar
belas pinturas. São Paulo: Ática, 1997.
OSTROWER, F. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1987.
OLIVEIRA, J. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as
302
artes visuais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PARSONS, M. J. Compreender a arte. Lisboa: Editorial Presença, 1992.
PORCHER, L. (org.) Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo:
Summus, 1982.
SCHILICHTA, C. A. B. D.; TAVARES, I. M.; TROJAN, R. M. Educação artística.
Curitiba: Módulo, 1996.
SCHLICHTA, C. A. B. D. Conteúdo, metodologia e avaliação do ensino de
artes. Curitiba: UFPR/NEAD, 2002.
STRICKLAND, C. Arte comentada: da pré-história ao pós-modernismo. Rio de
Janeiro: Ediouro, 1999.
TAILOR, J. C. Aprender a mirar: uma introducion a las artes visuales. Buenos
Aires: Ediciones La Isla, 1985.
VYGOSTKY, L. S. La imaginación y el arte em la infancia. México: Ediciones
Hispanicas, 1987.
WOODFORD, S. A arte de ver a arte: introdução à história da arte da
universidade de Cambridge. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
Indicações Bibliográficas – MÚSICA
ALFAYA, M.; PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos
elementos musicais. São Paulo: Musimed, 1987.
BENNET, R. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1992.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares
nacionais: 1ª a 4ª Série: Arte. Brasília, 1997. v.6.
CANDE, R. de. História universal da música. São Paulo: Martins Fontes,
1994. v.1 e 2.
CUNHA, S. R. V. da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica,
musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999.
CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo básico: uma
contribuição para a escola pública brasileira. Curitiba, 1988.
303
FUCKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro: Enelivros, 1991.
GAINZA, V. H. La iniciación de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana,
1964.
GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educación
Musical. Buenos Aires: Ricordi Amaeicana, 1977.
HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984.
JEANDOT, N. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, 1990.
JELEN, L. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos,
1997.
KATER, C.; LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira:
propostas de atividades criativas para o uso na escola. São Paulo: Atravez,
2001. v.1.
MENUHINE, Y.; CURTIS, W. A música do homem. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, Lisboa: Dinalivro, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Proposta curricular. Pinhais,
2000.
POGUE, D.; SPECK, S. Música clássica. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
PORCHER, L. (org.). Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo:
Summus, 1977.
SADIES, S. Dicionário Grove de música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Currículo básico
para a escola pública municipal de São José dos Pinhais. São José dos
Pinhais, 1995.
SOLTI, G. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos,
1997.
SCHILICHTA, C. A. B. D.; TAVARES, I. M.; TROJAN, R. M. Educação artística.
Curitiba: Módulo, 1996.
SCHLICHTA, C. A. B. D. Conteúdo, metodologia e avaliação do ensino de
artes. Curso de Pedagogia. Curitiba: UFPR/NEAD, 2002.
SHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: Universidade Estadual Paulista,
304
1991.
SNYDERS, G. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo:
Cortez, 1992.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
YEHUDI, M.; DAVIS, C. W. A música do homem. 2. ed. São Paulo: Martins
fontes, 1990.
Indicações bibliográficas – TEATRO
AMARAL, A. M. Teatro de formas animadas. São Paulo: USP, 1993.
AMARAL, A. M. O ator e seus duplos, máscaras, bonecos, objetos. São
paulo: Senac, 2002.
BERTHOL, M. História mundial do teatro. São paulo: Perspectiva, 2000.
BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio à encenação.
Campinas: papirus, 1999.
BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade
de dizer algo através do teatro. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1991.
BORBA, E.; SAVASSE, N. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia
treatral. São Paulo: Unicamp, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares
nacionais: (1ª a 4ª série); Arte. Brasília, 1997. v.6.
BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992.
CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de janeiro: Instituto nacional
de Artes Cênicas, 1986.
CARVALHO, Ê. J. C. História e formação do ator. São paulo: Ática, 1989.
CARVALHO, E. J. O que é ator. e. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2. ed. São Paulo: Perspectiva,
1980.
CUNHA, S. R. V. da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica,
musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.
CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo básico: uma
contribuição para a escola pública brasileira. Curitiba, 1988.
GASSNER, J. Mestres do teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva?USP, 1974. v.1.
305
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São paulo: Papirus, 2001.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
MACHADO, M. C. A aventura do teatro. Rio de janeiro: José Olympio, 1985.
MACHADO, M. Teatro IV. 6. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.
MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo:
Escrituras, 1997.
MAGALI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de primeiro Grau. Currículo básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PINHAIS, L. (org.). Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo:
Summus, 1977.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2. ed. São Paulo: Scipione,
1997.
ROUBINE, J. J. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1998.
SANTOS, V. L. B. dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à
representação. Porto Alegre: Mediação, 2002.
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Currículo básico
para a escola pública municipal de São José dos Pinhais. São José dos
Pinhais, 1995.
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Indicações Bibliográficas – DANÇA
BOUCIER, P. História da dança no ocidente. São paulo: Blume, 1981.
BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus,
1989.
CAMINADA, E. História da dança: evolução cultural. Rio de Janeiro: Sprit,
1999.
CORTÊRS, G. P. Dança Brasil: festas populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
CUNHA, S. R. V. da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica,
musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999.
306
FERREIRA, S. (org.). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas:
Papirus, 2001.
FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo: Summus, 1983.
GARAUDY, R. Dançar, experiê4ncia de vida. São Paulo: Summus, 1983.
GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
HASELBACH, B. Dança, improvisação e movimento: expressão corporal na
educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989.
LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Ática, 1985.
LAIRD, W. As danças de salão. Porto: Civilização, 1994.
MENDES, M. G. A dança. São Paulo: Ática, 1985.
OSSOMA, P. A. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Currículo básico
para a escola pública municipal de São José dos Pinhais. São José dos
Pinhais, 1995.
307
17. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
A disciplina de Metodologia do Ensino da Educação Física busca a
idealização e aplicação de uma Educação Física preocupada com a transmissão
e produção de conhecimentos significativos dentro do processo escolar, assim
como, enfatiza-se o papel da ação docente, da ação problematizadora e
participativa em todas as etapas do ensino.
OBJETIVOS:
Refletir aspectos teóricos e práticos da educação física escolar abordando
metodologias adequadas para a prática pedagógica.
Conscientizar o aluno sobre a importância, conceitos, objetivos e
aspectos legais da
Educação Física Escolar;.
Proporcionar conhecimentos da Educação Física nos diferentes níveis de
escolaridade.
Analisar e discutir as abordagens didático-metodológicas da educação
física e sua
aplicação no processo ensino-aprendizagem.
Adquirir conhecimentos das novas propostas metodológicas da Educação
Física Escolar (PCN’S).
Produzir condições necessárias para a mediação entre o conhecimento
da cultura corporal e os alunos.
Enfatizar a experimentação pedagógica, através de uma inserção teórico-
prática na totalidade do trabalho escolar, considerando todos os aspectos
da prática do ensino de Educação Física.
Trabalhar o mundo do movimento em sua amplitude e complexidade com a
intenção de proporcionar, aos participante, autonomia para as capacidades de
ação.
Analisar as abordagens pedagógicas que permeiam as práticas pedagógicas dos
professores de Educação Física na escola.
Analisar os elementos constitutivos do processo de planejamento do ensino.
308
Vivenciar práticas educativas que proporcionem a ligação da fundamentação do
ensino da Educação Física com a realidade escolar.
CONTEÚDOS:
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos
domínios motor, cognitivo e afetivo – social do ser humano.
Desenvolvimento motor e aprendizagem motora.
A Educação Física como componente curricular.
A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão.
A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a
expressão da criatividade.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo:
Loyola, 1987.
BORGES, C. J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint,
1987.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São
Paulo: Cortez, 1992.
COSTA, V. L. M. Prática da educação física no primeiro grau: modelo de
reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo: IBRASA, 1987.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola: implicações para
a prática pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.
DIEM, L. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao
livro Técnico, 1981.
FREIRE, J. B.; SCAGLIA, A. J. Educação como prática social. São Paulo:
Scipione, 2003.
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor:
bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001.
GUERRA, M. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.
GUISELINI, M. A. Educação física na pré-escola. Brasília: SEED/MEC, 1982.
309
MAGILL, R. A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo:
Edgard Blücher, 1984.
MEDINA, J. P. S. Educação física cuida do corpo e “mente”: bases para a
renovação e transformação da educação física. Campinas: Papirus, 1989.
TANI, G.; MANOEL, E. De J.; KOKUBUN, E.; PROENÇA, J. E. de. Educação física
escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: USP,
1988.
310
18. PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)
Partindo da premissa de que o fazer pedagógico requer momentos de
planejamento, execução e avaliação do trabalho, proporcionando um
intercâmbio entre a realidade e a educação, através de uma prática que
envolva o saber pedagógico, o saber científico, o saber político e o social, o
Estágio Supervisionado I justifica-se por sua finalidade de orientar e
acompanhar as atividades de iniciação à regência dos alunos do curso de
Pedagogia, em turmas de educação infantil, em instituições de ensino do
Distrito Federal; criando condições para que os mesmos desenvolvam uma
visão global da organização do trabalho pedagógico. Para tanto, propõe-se um
registro reflexivo da prática desenvolvida, através da elaboração de um
relatório descritivo-analítico, buscando uma análise mais crítica e planejada da
atividade de docência.
OBJETIVOS:
Proporcionar ao estagiário a vivência de situações reais : observação,
participação, pesquisa e intervenção), nas quais ele possa, com base no
conhecimento teórico desenvolvido nas diferentes disciplinas do curso de
formação de Docente, buscar a unidade teoria e prática.
Reconhecer seu papel de educador, enquanto agente de transformação
social.
Investigar as características de uma creche ou escola de educação
infantil;.
Analisar a proposta pedagógica desenvolvida em uma creche ou escola
de educação infantil,
vivenciando as ações pedagógicas, relacionando-as com os princípios
teóricos e metodológicos discutidos na disciplina Estágio Supervisionado.
Elaborar propostas de trabalho relacionando o material didático a ser
utilizado na regência.
Buscar propostas alternativas para a prática educativa em creches,
escolas de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.
Desenvolver estratégias inovadoras de ensino/aprendizagem.
311
Refletir sobre a prática e sistematizar a reflexão elaborando relatório das
atividades desenvolvidas.
CONTEÚDOS:
Sentidos e significados do trabalho docente.
Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação.
Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização na
educação.
A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de
professores. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, 1995.
CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1988.
DAVIS, C.; ESPÓSITO, Y. L. Papel e função do erro na avaliação escolar. São
Paulo: Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 74, p. 71-75, 1990.
ENGUITA, M. F. A ambiguidade da docência: entre o profissionalismo e a
proletarização. Revista Teoria e Educação, Porto Alegre. n. 4, p. 41-60, 1991.
FAZENDA, I. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas.
São Paulo; Loyola, 1991.
FREITAS, H. C. L. De O trabalho como princípio articulador na prática de
ensino e nos estágios. Campinas: Papirus, 1996.
FRIGOTTO, G. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa
educacional. In: FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional. 7. ed.
São Paulo: Cortez, 2001.
FRIGOTTO, G. Educação e crise no trabalho: perspectiva de final de século.
Petrópolis: Vozes, 1998.
GARCIA, C. M. A formação de professores: novas expectativas baseadas na
investigação sobre o pensamento do professor. In NÓVOA, A. (Coord.). Os
312
professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
HOFFMAN, J. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista.
Educação e Realidade, 1993.
FREITAS, H. B. I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996.
KUENZER, A. Z. A escola desnuda: reflexões sobre a possibilidade de construir o
ensino médio para os que vivem do trabalho. In: ZIBAS, D. M. L.; AGUIAR, M.
A.de S.; BUENO, M. S. S. (org.).
O ensino médio e a reforma da educação básica. Brasília: Plano Editora,
2002.
KOSIK, K. Dialética do concreto. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
LUCKESI, C. C. Avaliação educacional: para além do autoritarismo. São
Paulo: Cortez, 1986.
LUDKE M.; MEDIANO, Z. (coord.). A avaliação na escola de 1º grau: uma
análise sociológica. Campinas: Papirus, 1992.
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins
Fontes, 1980.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. 2. ed. São Paulo: Nova
Cultural, 1985.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
MEDIANO, Z. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau.
Educação e seleção. Campinas: Papirus, 1994.
PICONEZ, S. C. B. (org.). A prática de ensino e o estágio supervisionado.
Campinas: Papirus, 1994.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e
prática? São Paulo: Cortez, 1994.
SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prática no
cotidiano da escola de 1º grau. In CANHOLATO, M. C. (org.). A construção do
projeto de ensino e a avaliação. São Paulo: FTE, 1990.
VASCONCELOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do
processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995.