PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2019 · ANO / PERÍODO Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS 6º 02 64 7º 03...
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ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO/SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS - COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS CASTELO BRANCO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2019
COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR
CASTELO BRANCO
Trindade -Goiás, 2019
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SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS – COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS – CASTELO BRANCO GABINETE DO COMANDANTE E DIRETOR
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
CASTELO BRANCO
REFERÊNCIAS: Lei nº 9.394 de 20/12/96 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB); Regimento
Escolar dos Colégios da Polícia Militar de Goiás;
PCNs do Ensino Médio e do Ensino Fundamental;
Resolução CEE nº 3 de julho de 2006 – Progressão
Parcial.
Trindade -Goiás, 2019
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Governador do Estado de Goiás
RONALDO CAIADO
Secretária Estadual da Educação de Goiás
APARECIDA DE FÁTIMA GAVIOLLI
Comandante de Ensino Policial Militar
MAURO FERREIRA VILELA– Tenente Coronel PM
Coordenadora Regional de Educação de Trindade
CELMA MARIA AGUIAR DE SOUZA
Comandante e Diretor do CEPMG Castelo Branco
JOSÉ MARTINS – Tenente Coronel PM
Subcomandante do CEPMG Castelo Branco
DEOCLIDES FERNANDES DOS SANTOS – Major PM
Coordenadora Especial do CEPMG Castelo Branco ELIANE MONTEIRO MENDES DE MELO - Professora
Secretária Geral do CEPMG Castelo Branco
RUTH SILVA SACRAMENTO
Coordenadores Pedagógicos do CEPMG Castelo Branco
CRISTHIANNE FRÓES BRANDÃO MARQUES - Professora
LUCIANA LUIZA DA SILVA SOARES - Professora
VALÉRIA CRISTINA BATISTA DA SILVA - Professora
SÔNIA MARIA DE SOUZA ALMEIDA - Professora
Coordenadora Administrativo Financeiro do CEPMG Castelo Branco
IVONICE FERREIRA DA SILVA YUMOTO
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Sumário Página
1. Apresentação........................................................................................................ 05
2. Justificativa........................................................................................................... 05
3. Marco Situacional................................................................................................. 07
3.1 Identificação....................................................................................................... 07
4. Histórico............................................................................................................... 09
5. Autorização de Funcionamento............................................................................ 11
6. Regimento Escolar............................................................................................... 11
7. Matriz Curricular.................................................................................................
8. Currículo..............................................................................................................
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9. Organização Curricular....................................................................................... 12
10. Objetivos dos Cursos........................................................................................ 13
10.1 Objetivos do Ensino fundamental.................................................................... 13
10.2 Objetivos do Ensino Médio.............................................................................. 14
11. Calendário Escolar ............................................................................................
12. Espaço Físico.....................................................................................................
13. Recursos Didático e Materiais............................................................................
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14.Recursos Financeiros........................................................................................... 18
15. Recursos Humanos............................................................................................. 18
16. Caracterização dos Discentes ........................................................................... 18
17.Caracterização dos Docentes.............................................................................. 19
18.Objetivos............................................................................................................ 19
19.Metas e Perspectivas........................................................................................... 20
19.1 Plano de Ação e Projetos.................................................................. 26
20.1Filosofia de Trabalho.......................................................................................
21. Gestão Democrática...........................................................................................
22. Conselho Escolar e Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) do
CEPMG ...................................................................................................................
22.1 Constituição do Conselho Escolar....................................................................
22.2 Constituição da APMF.....................................................................................
23. Estrutura Organizacional ..................................................................................
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24. Diagnóstico......................................................................................................... 30
24.1 Aspectos Positivos............................................................................................ 30
24.2 Aspectos Negativos.......................................................................................... 31
25. Ensino e Aprendizagem..................................................................................... 31
26. Planejamento ..................................................................................................... 32
27. Diversidade – Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva......... 32
28. Prevenção e Enfrentamento ao Bullying............................................................ 38
29. Projeto “Combate à Dengue”............................................................................. 39
30. Metodologia........................................................................................................ 39
31. Avaliação da Aprendizagem.............................................................................. 40
32. Recuperação....................................................................................................... 42
33. Da Promoção...................................................................................................... 43
34. Progressão Parcial.............................................................................................. 43
35. Avaliação Institucional....................................................................................... 44
36. Sistemática do Planejamento.............................................................................. 45
37. Matrícula............................................................................................................ 45
38. Calendário Escolar............................................................................................. 45
39. Avaliações do Projeto Político Pedagógico........................................................ 45
40. Vigência.............................................................................................................. 46
Referências Bibliográficas....................................................................................... 47
Anexos..................................................................................................................... 48
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1. Apresentação
O presente Projeto Político Pedagógico - PPP do Colégio Estadual da Polícia Militar de
Goiás Castelo Branco, doravante identificado como CEPMG Castelo Branco tem suas ações
norteadas visando à aplicabilidade da sua filosofia em consonância com o pacto pela educação
conforme as diretrizes da Secretaria Estadual da Educação - SEE, Coordenação Regional de
Educação de Trindade e Comando de Ensino Policial Militar de Goiás - CEPM, em
consonância com a Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBEN e orientações do Ministério da Educação e Conselho Estadual de Educação.
Dessa maneira, buscamos fortalecer neste CEPMG Castelo Branco condições
favoráveis a garantir o melhor desempenho do alunado no que se referem às avaliações
(Diagnóstica, SAEGO, SAEB e ENEM) e, consequentemente, elevando os resultados nos
IDEB e IDEGO.
Acreditamos que o colégio é o lugar de aprender a interpretar o mundo para poder
transformá-lo, a partir do domínio das categorias de método e de conteúdo que inspirem e que
se transformem em práticas de emancipação humana em uma sociedade cada vez mais
mediada pelo conhecimento.
Nesse sentido, sabemos que o colégio se constitui no espaço de relação intencional e
sistematizada do conhecimento, cabendo a ela desempenhar com qualidade seu papel na
criação de situações de aprendizagem que permitam ao aluno desenvolver capacidades
cognitivas, afetivas e psicomotoras relativas ao trabalho intelectual, sempre articulado e
ampliado ao mundo do trabalho e das relações sociais.
2. Justificativa
A elaboração do Projeto Político Pedagógico do CEPMG Castelo Branco surgiu da
necessidade de planejar, replanejar e estabelecer metas e ações na prática pedagógica. Fez-se
necessário priorizar as relações humanas envolvendo todos os segmentos da comunidade.
Nessa perspectiva, tornou-se imprescindível a articulação de todos os segmentos que
estimula a prática coletiva, proporcionando condições de desenvolvimento de práticas
pedagógicas inovadoras em que visa dar uma nova dimensão no processo educativo.
Acreditamos que a construção do PPP apresenta um conjunto de ações que reflete o
compromisso assumido de oferecer uma educação de qualidade, que promova o conhecimento
e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais.
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É um instrumento de reflexão e investigação que se constitui como uma das formas de
descentralização e democratização das tomadas de decisões e das definições e finalidades do
Colégio, possibilitando uma maior participação de todos. Ultrapassa a mera elaboração de
planos que somente se prestam a cumprir exigências burocráticas. Busca também um rumo,
uma direção.
Sua elaboração envolveu um processo de discussão coletiva em que a comunidade
escolar (alunos, professores, coordenadores, diretor e outros) teve a possibilidade de
diagnosticar e avaliar seus problemas buscando soluções.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 12, I, prevê que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tem
a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”, devendo prever e dar uma
direção à gestão da escola, pressupondo a opção e compromisso com a formação do cidadão
para um determinado tipo de sociedade, respeitando as diferenças sociais, culturais, políticas,
econômicas, étnicas, de gênero e dando sentido e rumo às práticas educativas,
contextualizando-as culturalmente.
Para André (2001, p. 188), o PPP deve “expressar a reflexão e o trabalho realizado em
conjunto por todos os profissionais da escola, no sentido de atender às diretrizes do Sistema
Nacional de Educação, bem como as necessidades locais e específicas da clientela da
escola”, ele é a “concretização da identidade da escola e do oferecimento de garantias para
um ensino de qualidade”.
O PPP a vigorar neste CEPMG Castelo Branco foi elaborado para orientar, coordenar e
priorizar as atividades administrativas e pedagógicas a serem praticadas no Colégio, não
deixando de mencionar o aspecto disciplinar, tanto do corpo docente quanto do corpo
discente.
Durante o seu processo de elaboração, fizemos uma profunda reflexão sobre a
finalidade do Colégio e em específico sobre a sua missão, a visão e os valores deste CEPMG
Castelo Branco no contexto social, assim como a explicitação de seu papel social e definição
de caminhos, formas administrativas e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos
com o processo ensino-aprendizagem.
Esta Unidade de Ensino está situada na Rua Aleixo Antônio Alves, nº 397, Setor Oeste,
CEP: 75.388-673 Trindade-GO.
Foi instituído pela Lei Estadual nº 20.046 de 22/04/2018, sendo que absorveu a
comunidade escolar interna do extinto Colégio Estadual Castelo Branco, criado pela Lei
Estadual nº 8.408 de 19/01/1978, como Instituição Pública.
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Busca oferecer à comunidade na qual está inserida, uma proposta de ensino embasada
no compromisso frente aos desafios da educação contemporânea e pelas políticas
educacionais vigentes.
Atende a comunidade estudantil da segunda fase do Ensino Fundamental, 6º, 7º, 8º e 9º
Anos e Ensino Médio, 1ª, 2ª e 3ª Séries, priorizando um corpo discente do próprio setor oeste
e região circunvizinha, sendo a grande maioria oriundas de famílias das classes médio-baixa e
baixa, com o Ensino Médio como nível de instrução.
Apesar dos fatores internos e externos, o Colégio caminha para alcançar um patamar de
referência como exemplo de ensino de excelência e organização. Caminhamos na perspectiva
de construir uma instituição comprometida com a preparação para a vida e o exercício da
cidadania. Para isso, a instituição depende da interação da família, da comunidade e do
compromisso do poder público.
Ainda propõe a reflexão da realidade, e, desta forma, estabelece objetivos, metas, ações
e sugestões de parcerias que podem nortear uma transformação na prática educacional desta
Unidade Escolar direcionada pela necessidade de contribuir na formação de cidadãos capazes
de agirem e interagirem na sociedade em que estão inseridos.
Nossas ações pedagógicas serão orientadas por projetos temáticos que podem
proporcionar uma aprendizagem diversificada, além de favorecer a construção de autonomia e
autodisciplina.
Cabe salientar que as proposições deste PPP têm como anseio assegurar que, respeitadas
as diversidades culturais, étnicas, religiosas e políticas da sociedade contemporânea em toda
sua multiplicidade, estratificação e complexidade, a educação possa ter uma atuação
categórica no processo de construção da cidadania, a fim de que se possa lograr uma equidade
social alicerçada por princípios democráticos, tal qual propõem os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs).
Assim, este PPP versará acerca da contextualização e caracterização do colégio e de
seus atores sociais, para então refletir acerca da concepção da educação e da prática
pedagógica, que incidem sobre as ações pedagógicas. Em seguida, explicitará a estrutura e
funcionamento do colégio, bem como trará seu Regimento Interno, e, por fim, traçará seus
planos de ação.
3. Marco Situacional
3.1 Identificação
Município/Estado: Trindade- Goiás;
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Localização: Área Urbana
Nome: Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Castelo Branco.
Endereço: Rua Aleixo Antônio Alves, nº 397, Setor Oeste, CEP: 75.388-673.
Fones: (62) 3201-7242 ou 3505-1684.
Nome do Comandante e Diretor: José Martins – Tenente Coronel QOPM
Cursos Ministrados: Ensino Fundamental 2ª fase (6º, 7º, 8º e 9º Anos); Ensino
Médio (1ª, 2ª e 3ª Séries), com funcionamento regular de 2ª à 6ª feira.
Turnos de Funcionamento: Matutino e Vespertino.
Por meio de um Termo de Cooperação Pedagógica firmado entre os titulares da SEE e
SSPGO/PMGO, o CEPMG Castelo Branco, está vinculado à Secretaria de Estado da
Educação por meio da Coordenação Regional de Educação de Trindade e à Polícia Militar de
Goiás, por meio do Comando de Ensino Policial Militar de Goiás.
Conta com a seguinte equipe gestora:
Comandante e Diretor: Tenente Coronel PM José Martins
Subcomandante e Subdiretor: Major PM Deoclides Fernandes dos Santos
Coordenadora Especial: Professora Eliane Monteiro Mendes de Melo
Secretária Geral: Ruth da Silva Sacramento
No ano letivo de 2019, os alunos estão distribuídos da seguinte forma:
Ensino Fundamental e Ensino Médio - Turno Matutino
SÉRIE/ PERÍODO Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS
7º 01 31
8º 02 53
9º 03 93
1ª 04 130
2ª 05 137
3ª 01 36
Total 16 480
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Ensino Fundamental e Ensino Médio - Turno Vespertino
ANO / PERÍODO Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS
6º 02 64
7º 03 100
8º 03 94
9º 02 63
1ª 02 62
2ª 02 48
3ª 02 41
Total 16 472
4. Histórico
Originou-se no ano de 1960 com o nome de Grupo Escolar Dr. José Feliciano. No ano
de 1971, pela demanda de ensino noturno para atender aos moradores da região Oeste e
bairros periféricos, foi fundado o Grupo Escolar Castelo Branco que funcionou no mesmo
prédio do Grupo Escolar Dr. José Feliciano.
Em 1976 foi extinto o Grupo Escolar Dr. José Feliciano e foi implantado a Escola
Estadual de I Grau Castelo Branco pela portaria 659/76, do Secretário da Educação e Cultura
José Alves de Assis. A partir do ano de 1977 foi implantado o II Grau, com as seguintes
habilitações:
Patologia Clínica, de 1977 a 1985;
Habilitação Básica em agropecuária, de 1978 a 1983;
Curso Técnico em Contabilidade, de 1983 a 1988;
Curso Técnico em Magistério, de 1986 a 1989;
Curso de 2° Grau, de 1990 a 2000;
Educação EJA 2003 – 1° e 2° Segmento e Ensino Médio – Portaria 3979/2003 e 0086/
2004. Com autorização da Resolução nº 199 de 17 de maio 2007.
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Educação de Jovens e Adultos – de 1º a 3º semestre (Ensino Médio)
Ensino Médio Regular - Resolução CEE/ CLN nº 030 de 25 de janeiro de 2018.
O Colégio foi naturalmente acompanhando as evoluções da Educação em Goiás, chegou
neste ano de 2018 oferecendo três modalidades de ensino, sendo o Ensino Fundamental II,
Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, merecendo destaque as boas colocações
obtidas a partir do ano de 2015 nas avaliações do IDEB, SAEGO e ENEM, realçando como
um dos melhores colégios de nossa cidade.
O prédio passou por adequações na sua estrutura física visando acomodar ambientes
necessários para o oferecimento de uma educação de qualidade, destacando-se as 16 salas de
aulas regulares, moderna quadra de esportes coberta, Biblioteca, auditório com capacidade
para 200 pessoas, dentre outros.
Os anseios da população de Trindade em ter um Colégio Militar, levou a Comunidade
Escolar do Colégio Estadual Castelo Branco a aceitar e acampar esse Projeto, mesmo
consciente que enfrentariam resistências e muitos obstáculos.
A equipe já unida se fortaleceu mais depois que a liderança política de Trindade e do
Estado encamparam essa luta, que chegou ao fim no dia 23 de abril de 2018, com a criação do
Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás “Castelo Branco”, através da Lei nº 20.046/18,
sancionada pelo Sr. Governador do Estado de Goiás. Dr. José Éliton de Figuêredo Júnior.
Através da Resolução CEE/CEB nº 756, de 19 de dezembro de 2018, foi oficializada a
mudança de nomenclatura do extinto Colégio Estadual Castelo Branco para “Colégio
Estadual da Polícia Militar de Goiás Castelo Branco”.
O comando da Polícia Militar de Goiás recebeu essa nova Unidade de Ensino, que terá
como mantenedores o Comando de Ensino Policial Militar e a Coordenação Regional de
Educação de Trindade, que se encarregarão de formar uma nova e promissora equipe que
passará a ser composta de Policiais Militares e Educadores da Secretaria Estadual de
Educação.
A nova estrutura absorveu todos os quadros de servidores já existentes e o corpo
discente regularmente matriculado. Também foram mantidas todas as programações das ações
pedagógicas e administrativas, para, somente no ano letivo de 2019, fazer as adequações
necessárias.
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Vale ressaltar ainda que o Colégio Estadual da Polícia Militar do Estado de Goiás
Castelo Branco teve sua autorização através da Lei Estadual nº 20.046 de 22 de abril de 2018,
porém só foi inaugurado no dia 27 de setembro de 2.018.
A criação deste CEPMG Castelo Branco foi um marco na Educação Estadual deste
município, sendo bem recepcionado pela comunidade escolar interna e externa, representando
um novo conceito na maneira de ensinar, visando formar cidadãos participativos,
disciplinados, reflexivos e autônomos, conhecedores de seus direitos em obrigações.
As rotinas que compõem a Educação promovem a autoestima dos alunos, bem como a
sua capacidade de liderança, responsabilidade e disciplina em relação ao grupo e a si mesmo.
Tais características são de fundamental importância para o trabalho pedagógico desenvolvido
no CEPMG Castelo Branco, orientado e coordenado por uma equipe formada por pedagogos
e graduados em áreas afins e por policiais militares devidamente habilitados e qualificados
para exercerem funções de educadores.
5. Autorização de Funcionamento
Pela Portaria nº 0747/2018-SEDUCE, datada de 23 de fevereiro de 2018 c/c a
Resolução CEE/CEB nº 576, de 11 de outubro de 2018, o Colégio foi autorizado a funcionar
regularmente a educação básica, 2ª fase do Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) e Ensino
Médio (1ª a 3ª série).
6. Regimento Escolar
A Portaria nº. 6613/2004–SEE, datada de 12 de agosto de 2004, aprovou a partir de
janeiro do ano de 2004, na forma apresentada, o Regimento Escolar Único para as Unidades
Escolares da Polícia Militar do Estado de Goiás, sendo que a partir de 2011, ficou deliberado
que o Regimento Escolar será, anualmente, submetido à inspeção da SEE para adequações à
legislação vigente, bem como ao Ministério Público para as intervenções necessárias.
7. Matriz Curricular
Anualmente o Comando de Ensino Policial Militar reúne os comandantes e diretores
para a discussão e elaboração das matrizes curriculares comuns a todas as unidades dos
CEPMGs, comtemplando algumas alterações nas disciplinas do Ensino Médio, porém sem
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deixar de atender os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o currículo da SEE e os
Temas Transversais necessários à atualização do ensino e, em seguida, apresenta às
coordenações do Ensino Médio e do Ensino Fundamental as propostas para vigorar no ano
letivo em questão, (anexo 1).
8. Currículo
O Currículo deve estar focado nos diferentes saberes, nas diferentes culturas. Para
MOREIRA, “as instituições escolares podem constituir o diálogo entre as culturas populares e
universalizadas e os saberes científico-acadêmicos e os populares.” Podemos utilizar a cultura
de massa e os diversos tipos de saberes em circulação na sociedade como objeto de análise,
critica e ressignificação.
Construir um currículo exige uma compreensão da totalidade e profundidade sobre a
função social da escola, revendo sua forma de organização e gestão, garantindo condições
objetivas e subjetivas que visem sua democratização.
O currículo do CEPMG Castelo Branco deverá ser a expressão dinâmica do conceito
que o colégio e o sistema de ensino têm sobre o desenvolvimento dos seus alunos e que se
propõe a realizar “com” e “para” eles. As bases curriculares serão sempre fruto de escolha e
de uma “intenção”, pois é impossível qualquer colégio dar conta da totalidade dos
conhecimentos e dos saberes construídos pela humanidade. Esse processo de escolha e
seleção nunca foi simples, uma vez que é intencional e político e, como tal, é sempre
resultado de conflitos e lutas de poder, dentro e fora do colégio, pois esses conhecimentos
farão parte da vida dos alunos.
9. Organização Curricular
O Colégio Estadual Castelo Branco atualmente utiliza o Currículo de Referência da
Rede Estadual de Educação de Goiás, a Matriz Curricular, Matrizes referência do ENEM e
SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) como orientadores para a seleção dos
conteúdos obrigatórios para cada ano de escolarização e para a carga horária de cada
disciplina/modalidade. Essa matriz curricular é composta de 75% da Base Nacional Comum e
25% da Parte Diversificada.
10. Objetivos dos Cursos
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Proporcionar condições adequadas para promover o bem-estar do aluno, seu
desenvolvimento físico, motor emocional, intelectual, moral, ético social e estético a
ampliação de suas experiências, estimulando o interesse dele pelo processo do conhecimento
do ser humano, da natureza e da sociedade.
O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo como base o pleno domínio
da leitura da escrita e do cálculo. Priorizar a aquisição de conhecimentos, habilidades e a
formação de atitudes e valores. Proporcionar continuidade de estudos para aqueles que não
tiverem acesso ao Colégio na idade própria.
Oferecer oportunidade de acesso e de desenvolvimento de competência básica que
possibilitem uma participação mais ativa e criadora do jovem adulto no mundo do trabalho da
política e da cultura.
10.1 Objetivos do Ensino Fundamental
Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino Fundamental
a formação de alunos que sejam capazes de:
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis adotando, no dia a dia atitudes de solidariedade,
cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
Posicionar de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de medir conflitos e tomar decisões
coletivas.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando se contra qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia,
ou outras características individuais e sociais.
Perceber se integrante dependente e agente transformador do ambiente
identificando seus elementos e interação entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria
do meio ambiente.
Desenvolver conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
em suas capacidades afetiva física cognitiva, ética de inter-relação pessoal e inserção social,
para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania.
10.2 Objetivo do Ensino Médio
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De acordo com o art. 35 da LDBEN, o ensino médio tem como objetivos:
A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Diante desses objetivos estabelecidos pela LDB 9394/1996, o colégio/escola com sua
pratica educativa busca:
Formar o cidadão de maneira a desenvolver valores e competências necessários
à interação de seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se situa;
O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
A preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do trabalho,
com competência que garanta seu aprimoramento profissional e permita acompanhar as
mudanças que caracterizam a produção de nosso tempo;
O desenvolvimento das competências para continuar aprendendo de forma
autônoma e critica, em níveis mais complexos de estudos.
Na nossa prática do cotidiano da sala de aula temos como proposta atender os objetivos
das quatros áreas descritas a seguir:
I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências
e habilidades que permitam ao educando:
a) Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de
organização cognitiva da realidade, por meio da constituição de significados, expressão,
comunicação e informação.
b) Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas
manifestações específicas.
c) Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando
textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das
manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
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d) Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de
significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
e) Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a
informações e a outras culturas e grupos sociais.
II - Ciências da Natureza e suas Tecnologias, objetivando a constituição de habilidades
e competências que permitam ao educando:
a) Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se
desenvolvem por acumulação, continuidade ou rupturas de paradigmas, relacionando o
desenvolvimento científico com a transformação da sociedade.
b) Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências naturais.
c) Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a
produção, análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e
tecnológicos.
d) Apropriar-se dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia e aplicar esses
conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar
ações de intervenção na realidade natural.
e) Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e
sociais.
III - Ciências da Matemática e suas Tecnologias, objetivando a constituição de
habilidades e competências que permitam ao educando:
a) Compreender a necessidade de utilizar instrumentos adequados para medidas,
determinação de amostras e cálculo de probabilidades.
b) Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-las a
situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
c) Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis representados
em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências,
extrapolações/interpolações e interpretações.
d) Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou
algebricamente, relacionados a contextos socioeconômicos, científicos ou cotidianos.
e) Identificar, representar e utilizar conhecimentos geométricos para o aperfeiçoamento
da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.
f) Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-las a
situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
IV - Ciências Humanas e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências
e habilidades que permitam ao educando:
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a) Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a
identidade própria e dos outros.
b) Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que
nelas intervêm como produtos da ação humana, a si mesmo como agente social e os processos
sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.
c) Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de
espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos
político-sociais, culturais, econômicos e humanos.
d) Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e
econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios
que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à
distribuição dos benefícios econômicos.
e) Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia e práticas sociais
e culturais em condutas de indagação, análise, problematizarão e ação diante de situações
novas, problemas ou questões de vida social, política, econômica e cultural.
f) Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da
sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de
equipe e associá-las aos problemas que se propõem resolver.
g) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências humanas sobre sua vida
pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social.
h) Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e
informação para o planejamento, gestão, organização, fortalecimento do trabalho de equipe.
i) Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais no colégio, no trabalho e outros
contextos relevantes para sua vida.
As disciplinas opcionais com suas respectivas competências são organizadas na forma
de projetos, de acordo com o desenho curricular feito pelo colégio. Independentemente do
desenho curricular adotado, o que importa é garantir os princípios que fundamentam as
diretrizes curriculares e assegurar a aprendizagem dos alunos. Por esta razão os Projetos
devem ser didaticamente solidários, de modo que conhecimentos de diferentes campos do
saber estimulem competências comuns.
Dessa forma, respeita-se a autonomia dos estabelecimentos de ensino e o direito dos
alunos a uma aprendizagem efetiva. Os projetos selecionados pelas escolas para constituírem
sua proposta curricular deverão buscar a complementaridade entre as disciplinas, facilitem um
desenvolvimento intelectual, social e afetivo mais completo e integrado.
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11. Calendário Escolar
Obedecendo à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o calendário escolar do
CEPMG Castelo Branco, contempla o número mínimo de 200 (duzentos) dias letivos
exigidos, (anexo 2).
12. Espaços Físicos
As instalações físicas do Colégio encontram em precário estado de conservação no que
se refere à estrutura geral do prédio, por se tratar de uma edificação antiga, necessitando,
portanto, de passar por uma reforma geral nas instalações físicas, hidráulicas e elétricas.
O colégio dispõe de 16 salas de aulas, com capacidade variada de alunos, acomodando
aproximadamente 1.000 alunos regularmente matriculados nos dois turnos de funcionamento.
Além das salas de aulas, conta também com outros ambientes para as atividades
pedagógicas e administrativas, destacando-se:
Secretaria Geral climatizada;
Recepção com central telefônica;
Sala de professores climatizada;
Biblioteca Escolar;
Seções administrativas (Divisão Disciplinar, Divisão de Ensino, Projetos e
Eventos, Divisão Administrativa, Mecanografia);
Coordenação Pedagógica climatizada.
Banheiros de uso exclusivo dos discentes, com 05 assentos sanitários no
feminino e 03 assentos sanitários no masculino acrescido de 5 mictórios,
ambos com boxes para portadores de necessidades especiais.
Banheiros privativos para funcionários, sendo o feminino com 02 assentos
sanitários e o masculino com 01 assento sanitário. Os dois dispõem de
lavatórios.
Sala para a Assistência Especializada ao Estudante – AEE;
Sala para confecção e gerência da merenda escolar com dois ambientes;
Uma Quadra de Esportes poliesportiva;
Um Auditório com capacidade para 200 pessoas;
Três bebedouros para alunos, com água filtrada e gelada, totalizando 09
torneiras;
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13. Recursos Didáticos e Materiais
Conta com recursos didáticos recebidos da SEE ou adquiridos com recursos financeiros
oriundos da contribuição voluntária de Pais para o bom desenvolvimento das atividades
pedagógicas, destacando-se: Data show, Aparelho de Som, Câmeras de segurança,
Computadores com impressoras, dentre outros.
O CEPMG Castelo Branco dispõe também de recursos materiais disponibilizados pela
Polícia Militar de Goiás, destacando-se uma viatura caracterizada para uso exclusivo das
atividades administrativas e uma linha telefônica disponível para ligações fixas.
14. Recursos Financeiros
O Colégio é mantido pelos recursos a seguir descritos, os quais são empregados de
acordo com o Plano de Desenvolvimento da Escola, previamente planejado e executado sob
gerenciamento do Conselho Escolar e Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
PDDE- Educação Básica;
PROESCOLA;
PDDE – Educação Conectada;
Contribuição Voluntária de Pais.
15. Recursos Humanos
Conta com servidores civis administrativos e pedagógicos disponibilizados pela SEE e
de Policiais Militares disponibilizados pela Polícia Militar de Goiás, conforme se especificam
nos anexos 3 e 4.
16. Caracterização dos Discentes
O CEPMG Castelo Branco atende uma clientela oriunda, basicamente de uma classe
social baixa em que parte das famílias enfrenta grandes dificuldades. Muitos apresentam
carência afetiva e nutricional o que reflete no desenvolvimento emocional, cognitivo e físico.
Percebemos que alguns desses alunos não dispõem de orientação familiar em relação a regras
e valores de conduta necessária em qualquer ambiente.
Mesmo diante desse complexo e significativo quadro, percebemos que esses discentes
mostram em meio a tantas diversidades que permeiam suas vivências cotidianas, um empenho
e determinação em serem sujeitos ativos na construção de suas identidades.
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17. Caracterização dos Docentes
Os docentes são todos graduados atendendo a exigência para a efetivação de seu
concurso. A maioria possui cursos de especializações e alguns são possuidores de Mestrado e
Doutorados.
Nem todos têm dedicação exclusiva no Colégio, por atuarem também em outras escolas
da rede particular, estadual e municipal. São professores que tem se mostrado
compromissados e envolvidos com o processo ensino-aprendizagem.
18. Objetivos
O CEPMG Castelo Branco, na sua essência de instituição de ensino regular, tem por
objetivos:
Desenvolver atividades tendo como prioridade o aluno, sendo este o centro de todas as
atividades e projetos a serem realizados. Os docentes são motivados a desenvolverem ações
de cunho social e humanitário, levando os alunos a adquirirem conscientização da absorção
dos princípios de “Civismo e Cidadania”, que são os pilares principais de todos os colégios
administrados pela Polícia Militar de Goiás.
Priorizar os conteúdos qualitativos, sem, porém, dissociar os quantitativos, sendo que os
docentes, sob a orientação da equipe pedagógica, repassam aos discentes os conteúdos
programáticos das disciplinas de modo claro, objetivo, progressivo e contínuo, com a
praticidade e flexibilidade necessárias à absorção daquilo que é transmitido, bem como o
estímulo à busca voluntária pelo conhecimento.
Oferecer ensino de qualidade que garanta o acesso e a permanência do aluno no colégio,
tornando-o capaz de pensar e agir com consciência crítica, capacidade criativa, respeito às
diversidades, independência e conquista da cidadania. É incentivado a formular pensamentos
lógicos e conscientes, contribuindo com isso na transformação do seu meio e da sociedade em
geral.
São esperados dos discentes:
Desenvolver atitudes e incorporar valores familiares, sociais e patrióticos que lhes
assegurem um futuro promissor, onde estejam conscientes de seus direitos e
obrigações de cidadão;
Interessar pela pesquisa continuada de informações relevantes, por meio de uma
visão crítica dos fenômenos políticos, econômicos, históricos, sociais e científico-
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tecnológicos, preparando-os também para o “aprender para a vida”, extinguindo o
paradigma de estudar apenas para passar nas provas;
A reflexão e compreensão dos fenômenos, capacitando-os a construir
conhecimentos fundamentais ao prosseguimento dos estudos acadêmicos;
Saudável prática de atividades físicas diversificadas, buscando o seu
desenvolvimento físico e incentivando a prática habitual do esporte como
fundamento promotor de saúde;
Opção de escolha das amplas diversidades culturais e artísticas oferecidas, com
desenvolvimento de projetos que contemplam o apoio pedagógico necessário a
alcançar os objetivos propostos;
Praticar ações solidárias com o fim de inclusão social, fortalecendo a autoestima e
valores pessoais, interagindo com pessoas, grupos e instituições extraescolar em
projetos sociais;
Melhorar e fortalecer o relacionamento do colégio com a comunidade local.
19. Metas e Perspectivas
O CEPMG Castelo Branco tem como objetivo principal alcançar o sucesso do aluno,
para tanto, desenvolverá atividades envolvendo toda a comunidade escolar com vistas a
vencer este desafio.
A seguir serão apresentadas as metas que se esperam atingir, especificando as ações que
serão desenvolvidas:
Metas Ações
1. Alcançar o índice
“zero” de retenções.
Realizar aulas de reforço presenciais, on-line e plantões de
dúvidas para todas as séries e disciplinas;
Formar grupos de estudos específicos;
Oferecer aulas específicas para as turmas de 3ªs Séries
direcionadas ao ENEM e aos vestibulares.
Oferecer aulas específicas para as turmas dos 9ºs Anos
preparando-os para as avaliações da SAEGO e Prova
Brasil;
Promover o nivelamento dos alunos, com aulas em contra
turnos voltadas a recuperar conteúdo dos anos anteriores;
Firmar parcerias, convênios ou contratos com outras
instituições de ensino, instituições culturais ou empresas
que ofertam atividades pedagógicas para auxiliar no
repasse dos conteúdos regulares para os alunos nas séries
atuais ou anteriores.
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2. Despertar o aluno
para o conhecimento
científico.
Implantar laboratórios das diversas áreas de conhecimento;
Estimular a prática da pesquisa científica;
Explorar o mundo virtual através de aulas diferenciadas;
Propor a realização de oficinas onde o aluno possa
desenvolver a sua criatividade frente aos temas propostos.
Valorizar o pensamento científico e não simplesmente
desenvolver habilidades mecânicas;
Associar os conhecimentos teóricos aos práticos, através
de aulas em laboratórios.
3. Envolver a família
no processo ensino-
aprendizagem.
Realizar reuniões periódicas e esporádicas com os pais e
responsáveis dos alunos para discussão acerca do
rendimento escolar;
Promover ações sociais com a participação dos pais;
Interagir a família nas comemorações de datas festivas e
solenidades programadas;
Realizar visitas nas residências dos alunos com baixo
rendimento ou com previsão de evasão escolar.
4. Identificar os alunos
com dificuldade de
aprendizagem e
orientá-los
adequadamente
visando a superação
dessa limitação.
Desenvolver um projeto de identificação e assistência a
esses alunos, assistindo-os individualmente e em grupos;
Envolver esses alunos na busca da identificação da área de
interesse e de suas habilidades, para tanto trabalhar jogos,
danças, teatro, esportes, etc.
Trabalhar a autoestima do aluno, levando-o a refletir sobre
a sua importância no contexto social. Procurar se
necessário, o apoio de profissionais das áreas sociais para
essa medida;
Implantar “Monitoria” com alunos de séries mais
adiantadas para atender individualmente alunos com
dificuldades de aprendizagem.
5. Evitar a evasão
escolar.
Fazer contato telefônico diário com os pais ou
responsáveis do aluno que faltar ao colégio;
Alimentar diariamente o Sistema GR/8 registrando a falta
do aluno com vistas ao encaminhamento de mensagens via
SMS aos pais ou responsáveis;
Notificar ao Conselho Tutelar e Ministério Público sempre
que a situação exigir, quando o aluno apresentar indícios
de abandono do colégio;
Fazer visitas na residência do aluno, utilizando os meios
disponibilizados pelo Colégio.
6. Promover a interação
e integração da
comunidade escolar.
Divulgar com antecedência para toda a comunidade
escolar, os eventos e as inovações da Escola;
Realizar Jogos Interativos, envolvendo alunos, servidores e
pais;
Promover visitas de estudos e visitas de lazer, premiando
as turmas ou alunos destaques do CEPMG;
Promover solenidades cívico-militares em datas e ocasiões
especiais;
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7. Identificar e
valorizar
personagens
históricas e/ou
colaboradores do
CEPMG
Envolver os alunos através da disciplina Noções de
Cidadania, em pesquisas biográficas e estudos sobre as
personalidades históricas do País;
Identificar e reconhecer os colaboradores que construíram
a história do Colégio, homenageando-os em atos solenes;
Realizar pesquisas e exposições de trabalhos em datas
comemorativas.
8. Promover o
envolvimento da
comunidade escolar
interna.
Proporcionar maior envolvimento dos servidores na
tomada de decisões, através de reuniões, debates e
exposição de motivos;
Catalogar ideias e sugestões, principalmente dos docentes
e discentes.
9. Promover com os
docentes a
interdisciplinaridade
Realizar atividades envolvendo disciplinas afins ou não,
para enriquecer o repasse do conhecimento;
Promover debates interdisciplinares;
Realizar Mostra Científica, Cultural e outras, conforme
previsão no calendário escolar;
Promover visitas a órgãos culturais de nossa cidade, do
Estado e do País.
10. Incentivar os
docentes a
trabalharem assuntos
contextualizados.
Disponibilizar para os docentes jornais, revistas,
periódicos, acesso à internet e outros, para que possam
adotar metodologias no repasse de conteúdos aos alunos,
envolvendo a contextualização, como aplicação de
simulados, gincanas, reflexões, etc.;
Despertar nos alunos a competitividade sadia e normal do
meio, direcionando-os às descobertas que exijam
raciocínio lógico, aplicando-lhes tarefas visando a
enfrentar desafios e chegar ao senso crítico.
11. Desenvolver ações
de civismo e
cidadania.
Trabalhar na disciplina de Noções de Cidadania e afins,
conteúdos do cotidiano, como interpretação das
Constituições Federal e Estadual, ECA, Código de
Trânsito, Código do Consumidor, etc.
Trabalhar conteúdos interdisciplinares, como etiqueta
social, boas maneiras, oratória, etc.;
Hastear e arriar com os alunos, diariamente, as Bandeiras
do Brasil, de Goiás e de Trindade, bem como o estandarte
do Colégio quando a ocasião exigir.
Cantar o Hino Nacional, Hino do Estado de Goiás e outras
canções em todas as solenidades do Colégio;
Realizar periodicamente com os alunos e demais
servidores, solenidades em âmbito interno, expondo aos
presentes, os trabalhos realizados durante a semana ou
período;
Promover palestras sobre os Direitos Humanos – Art. 5º da
Constituição Federal.
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12. Testar os
conhecimentos dos
alunos, preparando-
os para os desafios
da vida e do mercado
de trabalho.
Aplicar simulados, envolvendo todas as disciplinas
regulares de cada série, além de conhecimentos gerais;
Realizar gincanas de conhecimento envolvendo a
comunidade escolar;
Oportunizar uma aprendizagem mais significativa aos
alunos apresentando o conhecimento teórico.
Subsidiar os professores com banco de dados de questões
atualizadas, aplicadas no ENEM, principais vestibulares,
concursos, etc.
13. Despertar nos alunos
a vocação
profissional.
Promover dentro e fora do CEPMG, palestras, debates e
encontros com profissionais diversos;
Promover visitas de estudos a órgãos públicos e
particulares, faculdades, empresas e indústrias locais ou
regionais;
Realizar oficinas voltadas a identificação das aptidões
profissionais dos alunos;
14. Motivar os alunos
para o estudo.
Premiar os alunos que se destacarem positivamente em
notas e comportamentos, concedendo-lhes,
bimestralmente, honrarias regulamentares como: “Alamar
Legião de Honra”, “Medalhas de Mérito Intelectual”,
“Elogios Individuais”, “Troféus”, dentre outros.
Promover gincanas envolvendo várias disciplinas,
premiando o aluno ou equipe destaques;
Participar dos concursos diversos a nível local, regional,
estadual e nacional.
Participar das exposições a nível estadual: Feira Estadual
de Ciências, Bienal do Livro, etc.
15. Descobrir talentos,
incentivando a
integração dos
alunos.
Realizar concursos diversos, a fim de descobrir os talentos
ocultos, como poesias, teatro, música, dança, esporte etc.
16. Desenvolver projetos
sociais.
Motivar os docentes a desenvolverem projetos sociais
visando alcançar a comunidade escolar, como campanhas
educativas, de arrecadação de alimentos, agasalhos, etc.
17. Desenvolver projetos
de preservação do
Meio Ambiente e
outros afins.
Realizar atividades internas enfocando essa temática,
expondo os trabalhos intra e extracolégio;
Desenvolver ações visando o combate ao mosquito da
dengue, Programa Saúde na Escola, Programa de
Prevenção às drogas e violência (Bullyng, Cyberbullyng,
Lei Estadual nº 17.151/2012 e 17.696/2012).
18. Divulgar o CEPMG
em todos os âmbitos.
Incentivar a comunidade escolar interna a suprir de
informações a página virtual de nossa escola;
Divulgar na imprensa local (escrita, televisão, rádio) os
eventos realizados no CEPMG ou que tenham a sua
participação;
Implantar um Periódico informativo do Colégio,
envolvendo toda a comunidade escolar;
Disponibilizar aos servidores links no site deste Colégio
para postagem de matérias diversas de suas áreas que
sirvam para o aprendizado do aluno.
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19. Ampliar as fontes
didáticas dos alunos
e professores.
Adquirir material didático diverso para a Biblioteca e
explorar os já existentes;
Levar os alunos à Biblioteca para pesquisas em fontes
diversificadas;
Incentivar a leitura de livros paradidáticos, trabalhando no
mínimo uma obra por bimestre;
Adquirir acervo digital e disponibilizar para a comunidade
escolar em geral;
Adquirir novas obras literárias indicadas para as diversas
séries em funcionamento do Colégio;
Viabilizar aos alunos o acesso às obras recomendadas para
os principais vestibulares, direcionadas para os alunos da
3ª Série;
Fazer assinatura de revistas em outras línguas (Inglês e
Espanhol), para subsidiar os professores no preparo de
suas aulas;
Desenvolver Projeto voltado a Campanha de Arrecadação
de Livro Paradidático junto à comunidade escolar;
Assinar periódicos e revistas informativas que auxiliem no
desenvolvimento crítico do aluno.
20. Investir na formação
e capacitação de
Coordenadores,
Professores e
Servidores.
Realizar reuniões periódicas;
Priorizar ações pedagógicas;
Encaminhar os profissionais educadores para
seminários, cursos, simpósios, congressos, etc.
Alocar recursos para a capacitação dos docentes e
servidores dentro ou fora do CEPMG;
Procurar profissionais habilitados para ministrar
palestras, conferências, minicursos aos docentes e
demais servidores.
21. Promover o
intercâmbio do
CEPMG com outros
órgãos.
Integrar os alunos do CEPMG com alunos dos demais
CEPMG, através de visitas, competições pedagógicas,
jogos, etc.
Participar efetivamente dos desfiles cívico-militares em
Trindade e outras cidades, por ocasião das datas
comemorativas;
Promover competições esportivas e visitas às outras
escolas locais e regionais;
Participar de exposições culturais, isoladamente ou em
conjunto, com outras escolas ou outras instituições;
Ampliar e aperfeiçoar cada vez mais as Mostras diversas
do Colégio;
Propiciar o acesso de estagiários das faculdades locais,
bem como dos bolsistas, auxiliando os docentes e demais
servidores no processo ensino-aprendizagem.
22. Contribuir para a
conscientização e a
formação de líderes.
Capacitar os corpos docente e discente e demais servidores
para a liderança, com a prática de ações diversificadas sem
a conotação de autoritarismo;
Atribuir responsabilidades aos alunos, indistintamente de
série, com vistas à prática de ações comedidas.
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23. Revitalizar as salas
de aulas.
Manter em boa apresentação todas as salas de aulas e
demais ambientes do Colégio (pintura, limpeza, etc);
Instalar painéis para informações aos alunos;
Climatizar todas as salas de aulas;
Suprir as salas de aulas com projetores multimídia,
Notebook, Tela de Projeção.
24. Interagir as seções
internas.
Aproximar as seções com ações integradas para melhor
desempenho de ações, principalmente a Coordenação
Pedagógica e a Divisão Disciplinar;
Conscientizar todos os segmentos internos da
responsabilidade pela qualidade do ensino ministrado no
CEPMG, exigindo a parcela de contribuição de cada um.
25. Realizar avaliação do
CEPMG em todos os
segmentos.
Realizar pesquisas junto a comunidade escolar, visando
obter o grau de satisfação dos seus membros, interno e
externo.
26. Reforçar a Merenda
Escolar.
Confeccionar a merenda escolar para todos os alunos,
seguindo as orientações da SEE, principalmente quanto à
licitação na aquisição dos alimentos;
Atender as necessidades nutricionais dos alunos e quando
possível suas preferências, mediante pesquisa;
Estender a distribuição da merenda escolar também aos
professores e demais servidores. Fazer a complementação
financeira necessária através da receita oriunda da
contribuição voluntária de Pais e também de doações de
empresas parceiras.
27. Incentivar os
docentes a dinamizar
suas metodologias.
Incentivar os docentes a utilizarem os recursos didáticos
existentes no CEPMG, principalmente os tecnológicos
mais avançados;
Motivar o docente a realizar projetos de atividades
extraclasses.
28. Ativar Espaço
Cultural e
Incentivar o estudo da
cultura indígena e afro-
brasileira.
Desenvolver atividades no tocante às Diversidades Étnico-
Raciais (Lei 10.639/03), Gênero e Indígenas (Lei
11.645/08).
Propiciar ambientes para exposição e acomodação dos
trabalhos realizados pelos alunos como pinturas,
esculturas, sala de dança e outras atividades visando
despertar os talentos dos alunos.
29. Promover
oportunidades
variadas para o
desenvolvimento e
expressão das
diversas
inteligências.
Potencializar as altas habilidades dos alunos com
desempenho acima da média ou elevada em alguns
aspectos (isolados ou combinados);
Estimular, potencializar e desenvolver suas habilidades
inscrevendo-os nas atividades referentes a projetos de
Química, Robótica, Arte, Esportes, etc.
30. Reformar toda a
estrutura física do
CEPMG
Captar recursos junto a SEE, Contribuição de Pais,
Parceiros, Comércio, Comunidade em Geral para a
reparação e adequação das estruturas físicas do CEPMG,
englobando: pinturas, reparação das instalações hidráulica
e elétrica, reparação do telhado, etc.
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31. Adequação de
Seções e Ambientes
Pedagógicos
Construção de sala para alocação dos instrumentos da
Banda de Música;
Construção de banheiros para os servidores e visitantes;
Adequação da sala dos professores e Coordenação
Pedagógica;
Construção de Sala para a Seção de Educação Física e
Desportos;
Construção de Sala para a Seção de Recursos Didáticos;
32. Revitalização da área
verde
Revitalizar os jardins existentes no interior do colégio e
realizar periodicamente a poda de árvores;
Construir um jardim com área de convivência para os
alunos atendidos pela AEE.
33. Monitorar o
condicionamento
físico dos alunos
Propiciar à SEFD condições para a realização de anamnese
com todos os alunos para acompanhamento do seu
condicionamento físico;
Envidar esforços junto ao sistema de saúde pública para
que os alunos passem por avaliações médicas antes das
atividades práticas de educação física e desporto.
19.1. PAD – Plano de Ação e Projetos
Encontram-se expostos no anexo 5 e 6.
20. Filosofia de Trabalho
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina em seu art. 2º que: “a educação é
dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
O Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Castelo Branco, em seu Projeto Político
Pedagógico, baseia-se no constante exemplo e busca de fundamentações teóricas e práticas de
outras instituições escolares, visando o despertar do espírito crítico sobre as ideologias
dominantes, construindo sua base filosófica, baseando-se na verdade, posicionando-se de
maneira justa, democrática e participativa diante dos fatos do dia a dia.
Tal compromisso se manifesta, por um lado, pelos princípios que a norteiam por outro
lado, pela compreensão que esta tem de categorias que embasam a prática educativa.
Dentro os princípios que norteiam esse compromisso, citam-se:
1. Filosófico: Reconhecimento da soberania de Deus, como Criador e Salvador, e
respeito aos diversos credos.
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2. Espiritual: Sob o pressuposto de respeito à consciência individual, uma procura de
interação do ensino e do trabalho escolar às diversas denominações religiosas
manifestadas junto à comunidade escolar.
3. Ético Social Moral: Idoneidade da conduta e autenticidade da ação, honestidade e
lealdade no trato com o semelhante, em respeito aos princípios democráticos baseados
na prática da liberdade responsável.
4. Administrativo: Zelo nos compromissos das normas sociais, educativas no acatamento
da filosofia dos objetivos e princípios da escola.
5. Psicopedagógico: Formação do educando em dimensão integral, valorização do
potencial do binômio professor/aluno, por meio de métodos e técnicas renovadas e
constantes buscas de aprimoramento.
O grupo gestor do CEPMG Castelo Branco absorveu todas as particularidades e
propostas contidas no Projeto Político Pedagógico do extinto Colégio Estadual Castelo
Branco, produzido pelos representantes de toda a comunidade escolar, para vigorar neste ano
letivo de 2019 e, procurou fazer as adequações para se inserir na nova gestão iniciada no
Colégio a partir deste segundo semestre de 2018, deixando-as similares às demais unidades
dos colégios administrados pela Polícia Militar de Goiás, sem contudo, abstrair a essência do
Colégio que já estava organizado e em pleno funcionamento de acordo com a sua realidade.
Assim, embasados nesses dispositivos legais citados, este CEPMG Castelo Branco tem
como filosofia básica:
Construir com toda a Comunidade Escolar uma concepção de colégio voltado
para a formação integral do aluno, com projetos participativos e com processo de
democratização do saber;
Criar condições que garantam a permanência do Aluno no Colégio, reduzindo a
retenção e a evasão, garantindo assim seu sucesso escolar;
Fazer do Conselho Escolar um forte aliado nos planejamentos e processos de
decisão do Colégio;
Trabalhar em busca de resultados educativos positivos, com a participação e
apoio efetivo dos docentes, dos pais e da comunidade escolar como um todo;
Ampliar os currículos apresentados pela SEE, buscando propiciar aos alunos a
oportunidade de concorrer em igualdade com os alunos dos melhores centros de ensino do
País;
Criar condições para que o educando compreenda a realidade cultural,
econômica, social e política, a fim de tornar-se capaz de participar do processo de construção
de uma sociedade mais humana, igualitária, tornando-se um agente transformador e
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multiplicador do saber, consciente não só dos seus direitos, mas principalmente de suas
obrigações;
Elaborar e cumprir o PDE embasado na realidade e necessidades do Colégio;
Promover ações que levem a superar as desigualdades, fazendo com que a
produção do conhecimento seja antes de tudo democrática;
Acompanhar o planejamento diário dos docentes, para que a execução de suas
aulas possibilite ao aluno um ensino-aprendizagem de qualidade;
Fomentar a participação dos pais/responsáveis dos alunos, visando seu melhor
rendimento, visto que é na família que ele encontra motivação e suporte para o seu
crescimento como cidadão;
Buscar a efetivação da participação dos pais no acompanhamento e fiscalização
das atividades desenvolvidas no Colégio, com vistas à garantia de uma administração séria,
transparente e eficaz, buscando alcançar o sucesso do Colégio.
Assim, ao cumprir o disposto neste Projeto Político Pedagógico, é esperado alcançar os
objetivos da Educação, proporcionando a formação plena de nossos alunos
físico/cognitivo/emocional, preparando-os para o exercício profissional e do civismo e
cidadania, fornecendo subsídios para a sua melhor inclusão social.
21. Gestão Democrática
O art. 206, IV da CF/88 assegura o caráter democrático do ensino público, de tal forma
que seja possível à criação de uma cultura político-educativa de exercício e prática
democrática, no seu cotidiano.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) assegurou o
princípio da gestão democrática no sistema educacional e a garantia de qualidade do ensino
em todos os níveis e modalidades de ensino.
Nesse sentido, o CEPMG Castelo Branco, atendendo o que preconizam esses
dispositivos legais e utilizando-os como referências, fundamentará a prática político-
pedagógica e desenvolverá concepções de gestão, priorizando a dimensão democrática,
incentivando a participação e a responsabilidade de todos que integram a comunidade escolar.
Nessa proposta são desenvolvidas as ações pautadas e preteridas em reuniões
pedagógicas mensais que norteiam os trabalhos a serem desenvolvidos pela equipe seguindo
sempre as orientações administrativas e pedagógicas da SEE, CRE e CEPM.
Para melhorar as relações de trabalho no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás
Castelo Branco, o grupo gestor e demais funcionários devem estar atentos a:
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Tratar todos os funcionários com igualdade;
Promover momentos de estudos e trocas de experiência com todos os
profissionais do Colégio;
Realizar reuniões para avaliar o trabalho desenvolvido e ouvir propostas e
sugestões da melhoria das relações de trabalho;
Reconhecer e valorizar o trabalho desenvolvido pelos os funcionários em geral;
Promover momentos de reflexão para o bom funcionamento do Colégio.
22. Conselho Escolar e Associação de Pais, Mestres e Funcionários do CEPMG
Castelo Branco
O Conselho Escolar e a Associação de Pais, Mestres e Funcionários do CEPMG Castelo
Branco são órgãos auxiliares do comando e direção, criados para mediar os interesses do
Colégio.
Foram constituídos seguindo as normas da legislação vigente, sendo compostos por
pais, alunos, professores e funcionários civis e militares.
Suas funções não restringem apenas em atestar as prestações de contas, mas também em
todo o processo de tomada de decisão, com reuniões periódicas dos seus membros para
avaliação e reavaliação das ações planejadas, garantindo a melhor aplicabilidade dos recursos
advindos dos poderes públicos e das contribuições voluntárias dos pais e comunidade em
geral.
O Conselho Escolar do CEPMG Castelo Branco foi constituído em 23/06/20017 e terá
vigência de dois anos, e a Associação de Pais, Mestres e Funcionários foi instituída em
13/11/2018, também com vigência de dois anos.
22.1 Constituição do Conselho Escolar:
a) Diretoria:
Cargo Nome Segmento
Presidente José Martins – Tenente Coronel QOPM Membro Nato
Vice-presidente Girlaine da Fraga Barcelos Professores
1º Secretário Ruth Silva Sacramento Administrativos
b) Comissão de Execução Financeira:
Cargo Nome Segmento
1º Membro Cristianne Fróes Brandão Marques Professores
2º Membro Luciana de Souza Araújo Administrativos
3º Membro Dirce de Cássia Oliveira Lima
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c) Conselho Fiscal:
Cargo Nome Segmento
1º Membro Ana Kelly de Araújo Professores
2º Membro Isabel Cristina Marques Rodrigues Administrativo
3º Membro Isaíres Rezende Rodrigues
d) Conselheiros Suplentes:
Cargo Nome Segmento
1º Suplente Márcia Luisa de Souza Rezende Rodrigues Pais
2º Suplente Maria Tereza Rodrigues da Fonseca Paiva Professores
3º Suplente Gisley Rodrigues da Silva Ribeiro Administrativo
22.2 Constituição da Associação de Pais, Mestres e Funcionários:
a) Conselho Superior
Cargo Nome Segmento
Presidente José Martins – Tenente Coronel QOPM Membro Nato
2º Membro Eliane Monteiro Mendes de Melo Professora
3º Membro Wanessa de Souza Araújo Pais
b) Diretoria
Cargo Nome Segmento
Presidente Maria Aparecida Dutra Alcântara Professores
1º Secretário Rúbia Ferreira Marques Oliveira Professores
2º Secretário Carlos Alberto da Silva Vaz Pais
1º Tesoureiro Juliano dos Reis Militar
2º Tesoureiro Olympio Batista da Silva Neto Pais
c) Conselho Fiscal:
Cargo Nome Segmento
1º Membro Ivonice Ferreira da Silva Yumoto Administrativo
2º Membro Joelma Barbosa Martins de Oliveira Pais
3º Membro Nardem Carlos de Jesus Pais
d) Conselheiros Suplentes:
Cargo Nome Segmento
1º Suplente Elias Evangelista de Oliveira Militar
2º Suplente Laudemira Gonçalves da Rocha Pais
3º Suplente Herneide Maria Vieria Alves Pais
4º Suplente Andrei Pires de Alcântara Pais
5º Suplente Kélita Cilene dos Santos Lopes Professores
6º Suplente Isaque Diogo de Oliveira Pais
7º Suplente Ana Paula Borges Alvarenga Martins Pais
8º Suplente
23. Estrutura Organizacional
Conforme o art. 7º do Regimento Interno, este CEPMG Castelo Branco a estrutura
organizacional (Organograma), exposta no anexo 7.
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24. Diagnóstico
24.1 Aspectos Positivos:
Prédio de fácil localização;
Gestão democrática e transparente, com envolvimento efetivo do Conselho
Escolar;
Equipe docente e administrativa qualificada;
Unidade de Ensino bem vista e aceita pela comunidade, em virtude da qualidade
de ensino, disciplina e pela segurança oferecida aos alunos e à comunidade das
adjacências;
Apoio pedagógico aos docentes;
Boa área de lazer para os discentes e muita arborização;
Aulas de reforço nos contra turnos e online;
24.2 Aspectos Negativos:
Precária assistência social e psicológica aos alunos e servidores;
Recursos didáticos e tecnológicos insatisfatórios;
Dificuldade na manutenção das instalações físicas, devido às grandes dimensões
dos espaços utilizados e a deficiência no número de servidores, principalmente
funcionários civis na administração (secretaria e serviços gerais);
Prédio antigo, com avarias nas instalações físicas em geral;
Dificuldade de locomoção para os portadores de necessidades especiais, existem
muitas rampas e degraus;
Proximidade do Colégio com as casas residenciais devido a barulhos, só com
separação por muros, vez que o Colégio desenvolve muitas atividades extraclasse.
25. Ensino e Aprendizagem
A proposta do CEPMG Castelo Branco é de contribuir para a formação de alunos para
desempenhar os papéis sociais, adequando às necessidades da sociedade e respeitando as
aptidões individuais. Tal integração se faz por meio de experiências que satisfazem os
interesses dos alunos e exigências da sociedade num processo ativo de construção e
reconstrução do objeto, numa interação entre estrutura cognitiva do indivíduo, estrutura do
objeto, e estrutura do ambiente. “A prática educacional é muito complexa, pois o contexto de
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sala de aula traz questões de forma bastante afetiva, emocional, física e de relação pessoal”
(PCNs, p.93, 1997).
Os conteúdos de ensino nem sempre são estabelecidos em função de experiência que o
sujeito vivencia frente a desafios cognitivos e situações problemáticas. Os processos mentais
e habilidades cognitivas são menos valorizados do que os conteúdos organizados e
racionalmente sendo mais importante o processo de aquisição do saber propriamente dito.
Macedo (1994) ressalta que a capacidade cognitiva tem grande influência na postura do
indivíduo em relação às metas que quer atingir nas mais diversas situações da vida,
vinculando se diretamente ao uso de formas de representação e de comunicação, envolvendo a
resolução de problemas de maneira consciente ou não.
O Processo ensino aprendizagem tem como objetivo principal alcançar o sucesso do
aluno, para tanto serão desenvolvidas atividades envolvendo toda a comunidade escolar com
vistas a superar os desafios.
26. Planejamento
O planejamento geral das atividades pedagógicas será realizado durante a semana
pedagógica, no do início do ano letivo. O corpo docente deverá sob a orientação da equipe
pedagógica, fazer os seus respectivos planejamentos devidamente voltados às necessidades
atuais e orientações recebidas, devendo uma via destes ficar com o docente e outra na
Coordenação Pedagógica, acessível aos interessados. Podendo sofrer modificações adicionais,
de acordo com as possibilidades decorrentes do desenvolvimento do ano letivo, para a
melhoria do processo ensino aprendizagem.
Entendemos que a história do homem é um reflexo do seu pensar sobre o presente,
passado e futuro. O homem pensa sobre o que fez; o que deixou de fazer; sobre o que está
fazendo e o que pretende fazer.
O ato de pensar não deixa de ser um verdadeiro ato de planejar. O planejamento é um
processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos meios materiais e dos
recursos humanos disponíveis, a fim de alcançar objetivos concretos, em prazos determinados
e em etapas definidas, a partir do conhecimento e avaliação da situação original.
O planejamento no CEPMG Castelo Branco tem por objetivo principal articular o
trabalho administrativo com o pedagógico, pois o coletivo concebe o planejamento de forma
participativa sendo um momento de reflexão das equipes de Coordenação Pedagógica e
Docentes, para proporcionar um melhor atendimento dos nossos alunos e comunidade e,
consequentemente estabelecer uma relação de confiança com os alunos e comunidade.
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Segundo Vasconcellos (2002, p.43), “um dos grandes desafios da instituição ou do
sujeito é justamente chegar a uma ação que seja eficaz, inovadora tendo como referência um
projeto de emancipação humana”.
O planejamento é um elemento indispensável para organização das ações docentes, e
também um momento de pesquisa e reflexão.
O plano de aula é uma tarefa indispensável para o professor, pois o plano é um
instrumento em que o professor organiza as situações docentes, ou seja, organiza os meios
necessários para que possibilite aos discentes o desenvolvimento de habilidades e
competências. O plano de aula é o detalhamento do plano de ensino compreendendo os
conteúdos e as orientações das Diretrizes da SEE e tem como objetivo orientar o professor em
sua ação no processo ensino aprendizagem e consequentemente a possibilidade de constantes
revisões e aprimoramento profissional.
27. Diversidade - Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Tendo em vista documentos nacionais e internacionais que apontam para a direção de
um sistema educativo centrado na diversidade humana, a Secretaria de Estado da Educação de
Goiás instituiu em 1999, o Programa Estadual de Educação para a Diversidade numa
Perspectiva Inclusiva (PEEDI).
Esse passou a direcionar a educação de pessoas com deficiências nas escolas públicas
estaduais deste estado, o qual pressupõe que esta educação será mediada pelo uso da teoria
social e histórica do desenvolvimento humano, permitindo a cada pessoa o pleno
desenvolvimento de suas capacidades individuais e sociais.
Ao estabelecermos uma proposta política pedagógica de educação especial na
perspectiva da educação inclusiva, devemos compreender alguns conceitos:
O Conselho Estadual de Educação, por meio da Resolução n. 07, de 15 de dezembro de
2006, define em seu Art. 1º educação inclusiva como:
Um processo social, pedagógico, cultural, filosófico, estético e político de ações
educativas, pedagógicas e administrativas voltadas para a inclusão, o acesso, a
permanência, o sucesso e a terminalidade de todos os alunos na rede de ensino,
especialmente àqueles com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento
e com altas habilidades/ superdotação (GOIÁS, 2006).
Em seu Art. 2º, caracteriza educação especial como:
Uma das modalidades da Educação Nacional que perpassa o sistema educacional em
todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, oferecida como um conjunto de
serviços e recursos especializados para complementar e suplementar o processo de
ensino aprendizagem aos alunos de modo a garantir o desenvolvimento de suas
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potencialidades sociais, políticas, psicológicas, criativas e produtivas para a
formação cidadã, necessária para aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a
ser e aprender a aprender com o objetivo de prosseguir nos estudos e progredir no
trabalho, respeitadas as características individuais e igualdade de direitos entre todos
os seres humanos. (GOIÁS, 2006).
Nessa perspectiva a educação especial se insere no âmbito da educação inclusiva. A
citada resolução e as Orientações Operacionais da Gerência de Ensino Especial para a
Atuação da Rede de Apoio à Inclusão no ano de 2012 trazem ainda o conceito de alunos com
necessidades educacionais especiais, público da Educação Especial, como decorrentes de
fatores inatos ou adquiridos, de caráter temporário ou permanente, aqueles que apresentarem:
1 – limitações no processo de desenvolvimento e/ou dificuldades acentuadas de
aprendizagem nas atividades curriculares, compreendidas como:
- aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
- aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
- aquelas decorrentes de síndromes neurológicas, psiquiátricas e de quadros
psicológicos graves;
2 – Dificuldades de comunicação e sinalização, diferenciadas dos demais alunos,
particularmente dos que sejam acometidos de surdez, de cegueira, de baixa visão, de surdo-
cegueira ou de distúrbios acentuados de linguagem e paralisia cerebral, para os quais devem
ser adotadas formas diferenciadas de ensino e adaptações curriculares, com utilização de
linguagem e códigos aplicáveis.
3 – Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem, que os levem a
dominar rapidamente as competências constituídas pela articulação de conhecimentos,
habilidades e a formação de atitudes e valores.
Assim compreende-se que uma necessidade educacional especial poderá ou não ser
resultante de uma deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas
habilidades/superdotação.
No Brasil, segundo a Política Nacional de Educação Especial Numa Perspectiva
Inclusiva, “a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional
especializado substitutivo ao ensino comum” (BRASIL, 2008) e a partir, da Constituição
Federal de 1988 que, em seu art. 205, normatiza que “A educação, direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.” (BRASIL, 1988).
No cenário mundial algumas ações como a Declaração Mundial Sobre Educação para
Todos, realizada em Jontiem, Tailândia, em 1990, em seu preâmbulo reafirma que “Há mais
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de quarenta anos, as nações do mundo afirmaram na Declaração Universal dos Direitos
Humanos que “toda pessoa tem direito à educação”. E, em 1994, a Conferência Mundial
Sobre Necessidades Educativas Especiais, conhecida como Declaração de Salamanca, aponta
ainda “que os Estados assegurem que a educação de pessoas com deficiências seja parte
integrante do sistema educacional.” (UNESCO, 1994).
Essas declarações trazem o conceito de educação inclusiva e propõem que as escolas
devem buscar formas de educar as pessoas com deficiência bem sucedidamente, incluindo
aquelas que possuam desvantagens severas, e que dentro do campo da educação isso reflita no
desenvolvimento de estratégias que procurem promover a genuína equalização de
oportunidades. Para se chegar a tal determinação o “currículo deveria ser adaptado às
necessidades das crianças, e não vice-versa. Escolas deveriam, portanto, prover
oportunidades curriculares que sejam apropriadas a criança com habilidades e interesses
diferentes.” (UNESCO, 1994).
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em 2006, aprovada pela
ONU, da qual o Brasil é signatário, estabelece medidas para assegurar que as pessoas com
deficiência possam ter seu pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de
dignidade e autoestima garantidas. Além de promover o fortalecimento do respeito pelos
direitos humanos, pelas liberdades fundamentais e pela diversidade humana.
O texto do artigo 24 nos diz ainda que: “As pessoas com deficiência não sejam
excluídas do sistema educacional geral. Sob alegação de deficiência e que as crianças com
deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação
de deficiência.” (ONU, 2006).
A Educação Especial, no Brasil, se tornou oficialmente inclusiva apenas em 2008, com
a publicação do documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva. Por meio desse documento o Ministério da Educação reconhece que “sob
formas distintas, a exclusão tem apresentado características comuns nos processos de
segregação e integração que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso escolar” e que:
A partir da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania fundamentado no
reconhecimento das diferenças e na participação dos sujeitos, decorre uma
identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que operam na
regulação e produção das desigualdades. Essa problematização explicita os
processos normativos de distinção dos alunos em razão de características
intelectuais, físicas, culturais, sociais e linguísticas, entre outras, estruturantes do
modelo tradicional de educação escolar. (BRASIL, 2008).
Em consonância com o texto acima, a Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva passa a estabelecer como objetivos:
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- assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para
garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis
mais elevados do ensino;
- transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a
educação superior;
- oferta do atendimento educacional especializado;
- formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais
profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade;
acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e
informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. (BRASIL,
2008).
A Educação Especial numa Perspectiva Inclusiva, no Estado de Goiás, apresenta-se com
dois campos de atuação:
1- Nas salas de aulas comuns, onde o trabalho deverá viabilizar um processo de ensino
aprendizagem que considere a diversidade de estudantes e seus níveis de desenvolvimento,
ritmo e estilos de aprendizagem, concebendo o currículo como sendo caracteristicamente
flexível.
2- No Atendimento Educacional Especializado (AEE), oferecido nas Unidades
Educacionais, que contar com as salas de recursos multifuncionais, disponibilizadas pelo
Ministério da Educação, dotada de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos
pedagógicos para tal finalidade ou nos Centros de Atendimento Educacional Especializado
(CAEE).
O Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, considera AEE como o conjunto de
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e
continuamente, prestado de forma complementar à formação dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento; ou suplementar à formação de estudantes com altas
habilidades ou superdotação, inseridos no ensino regular. Sendo realizado no contra turno das
aulas, deverá trabalhar as especificidades de cada deficiência para que os alunos possam sanar
as dificuldades inerentes ao ensino aprendizagem.
Segundo as Orientações Operacionais da Gerência de Ensino Especial para a Atuação
da Rede de Apoio à Inclusão no ano de 2012, no âmbito da Secretaria Estadual da Educação
são profissionais do Ensino Especial:
– Professor de Atendimento Educacional Especializado;
– Profissional de Apoio à Inclusão;
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– Profissional de Apoio Administrativo de Higienização;
– Intérprete de Libras;
– Instrutor de Libras;
– Instrutor de Braille;
– Equipe Multiprofissional: Assistentes Sociais, Fonoaudiólogas(os), Psicólogas(os) e
Pedagogas(os).
Segundo a Resolução nº 07, de 15 de dezembro de 2006, a Unidade Educacional ao
receber o aluno com deficiência ou com transtornos globais de desenvolvimento ou com altas
habilidades/superdotação deverá realizar avaliação circunstanciada, circunstanciando os
limites e potencialidades do mesmo no contexto escolar, para a identificação de suas
necessidades educacionais especiais com o objetivo de buscar e propiciar apoio e recursos
necessários à aprendizagem.
As Unidades Educacionais deverão manter arquivo com a documentação que comprove
ser este um educando do ensino especial, incluindo o relatório circunstanciado e avaliação
para a diversidade, para garantia da regularidade da vida escolar do aluno e controle pelo
sistema de ensino apresente, tais documentos deverão apresentar de forma descritiva, o
conhecimento apropriado pelo aluno, no processo de aprendizagem. Em caso de transferência
para outra unidade educacional deverão ser disponibilizadas copias dos referidos documentos.
A necessidade de acompanhamento do desempenho dos alunos com altas
habilidades/superdotação por meio da avaliação para a diversidade pressupõe a participação
em todas as atividades com a turma.
O CEPMG Castelo Branco está na busca de um espaço educativo aberto, diversificado,
permitindo o desenvolvimento individual e coletivo de seus alunos e profissionais. Nesse
sentido, a educação especial amplia seu campo de atuação quando visa trabalhar com todos,
na intenção de adaptar e compor a utilização dos recursos favoráveis do meio escolar na
promoção do desenvolvimento e aprendizagem de todos.
A Inclusão em Goiás, especificamente na Rede Estadual de Educação, já consolidou
essa prática e hoje, já é uma referência nacional. É nesse aporte que o CEPMG Castelo
Branco começa a construir o seu caminho como colégio inclusivo que promove a igualdade
em meio à diversidade.
O pressuposto da inclusão é que o Colégio ofereça oportunidades de aprendizagem a
todos indistintamente, respeitando a diversidade de sua clientela. Essa intenção deve se
explicitar no Projeto Pedagógico, de modo que o currículo proposto seja dinâmico e flexível,
permitindo o ajuste do fazer pedagógico às peculiaridades de cada aluno.
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“Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de
aprendizagens que lhes são próprios; sistemas educativos devem ser projetados e os
programas aplicados de modo que tenha em vista toda a gama dessas diferentes
características e necessidades; as pessoas com necessidades educativas especiais
devem ter acesso às escolas comuns, que deverão integrá-las numa pedagogia
centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades. (Declaração de
Salamanca, 1994)”.
Isto posto, pretende-se neste CEPMG Castelo Branco que a homogeneização dê lugar à
individualização do ensino, na qual os objetivos, a sequência e ordenação de conteúdos
favoreçam o seu desenvolvimento e aprendizagem de forma organizada e ordenada em grupos
por tipos de necessidades no Atendimento Educacional Especializado, que pretende-se neste
Colégio realizar uma reestruturação para ampliar o atendimento a todos os alunos
interessados, suprindo de profissionais qualificados e habilitados para o atendimento à todas
as necessidades.
28. Prevenção e Enfrentamento ao Bullying
O CEPMG Castelo Branco desenvolverá ações, fundamentadas na Lei nº 17.151, de 16
de setembro de 2010, com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar e a
sociedade sobre o bullying, bem como sua abrangência e a necessidade de medidas de
prevenção, diagnose, enfrentamento e cultura de paz. Destaca-se a importância de formar
docentes, equipe pedagógica e funcionários para a implementação das ações, orientação e
solução do problema; orientar os envolvidos em situação de bullying, visando à convivência
harmônica no ambiente escolar e envolver a família no processo de construção da cultura de
paz nas unidades escolares.
O bullying escolar abrange as formas de violências intencionais repetitivas que ocorrem
sem motivações evidentes, causadas por uma ou mais pessoas, provocando sofrimento, dor,
angústia e humilhação da(s) outra(s), em ambiente escolar. Essas agressões se manifestam nas
seguintes formas: a) verbal - insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”;
b) física e mental - bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima; c)
psicológica e moral - humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar difamar; d) sexual -
abusar, violentar, assediar, insinuar; e) virtual ou cyberbullying - realizado por meio de
ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet, outros (SILVA, 2010).
A Unidade Escolar investirá nas ações preventivas anti-bullying: sensibilização da
comunidade escolar; inclusão da temática no Projeto Político Pedagógico da instituição;
formação de multiplicadores numa perspectiva transdisciplinar; despertar a motivação e o
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prazer das pessoas, que trabalham na educação, em participar das ações de enfrentamento ao
bullying.
Destaca-se que a Escola, os professores, estudantes, funcionários da educação não
podem ficar omissos as situações de bullying, pois a unidade escolar será responsabilizada,
em caso de omissão, sob penalidades. As medidas adotadas pelo colégio para o controle do
bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão
positivamente para a formação de uma cultura de paz e valores humanos na sociedade.
O CEPMG Castelo Branco, além de organizar estratégias de prevenção, enfrentará a
violência estabelecendo parcerias com conselhos tutelares, delegacias, juizados entre outros.
Desenvolverá projetos e estimulará a discussão e reflexão do tema na comunidade
escolar com atividades que trabalhem o respeito e o reconhecimento às diferenças individuais
e socioculturais.
29. Projeto “Combate à Dengue”
Será desenvolvido neste CEPMG o projeto “Combate à Dengue”, envolvendo toda a
comunidade escolar. Serão escolhidos voluntários para, semanalmente, percorrer todas as
dependências do colégio, interna e externa, e verificar a presença de lixo ou irregularidades
que possam ser criadouros do mosquito causador de doenças como a Dengue, Chikungunya e
Zika.
Serão corrigidas as irregularidades encontradas e amplamente repassadas aos alunos,
orientações e conscientizações para a mudança de comportamento em um bem coletivo e
preventivo.
Serão fotografadas as situações de risco encontradas e montado um painel no Colégio
para amplo conhecimento da comunidade escolar e visitantes.
30. Metodologia
A metodologia a ser adotada pelo CEPMG Castelo Branco é trabalhar o aluno
integralmente, a fim de contribuir para formar cidadão consciente, participativo, capaz de
dizer não ao consumismo, à prostituição, às drogas, à exploração e, ainda, buscando o
equilíbrio do ser humano. A partir daí o educando possa refletir sobre o processo de produção
do conhecimento e sua interferência no processo ensino-aprendizagem, pois acredita se que
todo ser humano aprende e que a aprendizagem se dá na interação com o outro e no respeito
às diferenças individuais e coletivas do sujeito.
Diariamente cada turma, nos turnos matutino e vespertino, terá no máximo 06 (seis)
horas aulas de 50 minutos cada, com intervalo para recreação de 15 minutos entre a 3ª e 4ª
aula.
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Haverá tolerância de 15 minutos para a entrada do discente no início do seu turno de
atividades regulares, devendo ser registrado na agenda escolar o horário da chegada e
cientificado pelo pai e/ou responsável pelo aluno.
As horas/atividades previstas para os docentes cumprirem no Colégio serão também
direcionadas para as aulas de reforço e de plantões de dúvidas, devendo a Coordenação
Pedagógica exercer o controle dessas atividades, tanto para os docentes quanto para os
discentes.
Os docentes deverão dinamizar suas ações com proposta de atividades extraclasse,
fazendo o pré-projeto e encaminhando a Divisão de Ensino para avaliação e gestões
administrativas. Os Pré-projetos serão descritos em ordens de serviços, com antecedência
necessária para alocação de recursos adequados a preparação das pessoas envolvidas, para
conhecimento e autorização da Direção deste CEPMG ou a quem seja delegada tal atribuição.
As atividades extraclasses interdisciplinares e sob a orientação do professor regente
entrarão no computo geral de aulas regulares com devido conhecimento e conteúdo e
avaliação nos diários de classe respectivos.
Os alunos regularmente matriculados neste CEPMG terão à disposição, no contra turno
ou em dia não letivo, aulas intensivas ou de plantões de dúvidas com professores,
regularmente habilitados, conforme calendário pré-fixado pela Coordenação Pedagógica, com
vistas a reforçarem os conteúdos repassados em salas de aulas, sendo opcional a frequência do
aluno.
Dessa forma, nesta Unidade Escolar, a metodologia sugerida para que seja empregada
no processo de ensino aprendizagem deverá ser desenvolvida por meio de práticas
pedagógicas tais como:
Gincana
Debates
Júris simulados
Teatro
Produção de texto
Cine-fórum (vídeo)
Pesquisas Bibliográficas na Biblioteca
Seminários
Simulados
Pesquisas Interativas no Laboratório de Informática
Trabalhos em grupo
Aulas de campo
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Viagens de estudos
Exposições
Olimpíadas
Palestras.
31. Avaliação da Aprendizagem
A avaliação deve estar ligada ao processo educativo e pedagógico, sendo ela contínua,
processual, participativa e cumulativa, considerando as inteligências múltiplas. Os aspectos
qualitativos devem prevalecer sobre quantitativos conforme as Diretrizes da SEE. A avaliação
deverá acontecer de forma consciente, justa e condizente com a realidade educacional
existente e conforme as resoluções vigentes.
Serão considerados como instrumentos de medida de aprendizagem: trabalhos de
pesquisas, simulados, avaliações escritas com questões subjetivas e objetivas, avaliações
orais, teórica ou prática, observação direta pelo docente quanto ao desempenho e auto
avaliação do discente e avaliação prática.
A avaliação não se limita ao julgamento sobre sucesso ou fracasso do aluno, é
compreendida como um conjunto de atuação que tem a função de alimentar, sustentar e
orientar a intervenção pedagógica. Por meio dos resultados que se pretende obter, pode se
constatar o progresso, as dificuldades e se fazer uma reordenação de todo trabalho
desenvolvido.
Desse modo, a avaliação não deve ficar presa aos aspectos do processo educativo, mas
envolver todo trabalho pedagógico desenvolvido pelo Colégio e as implicações na formação
da identidade, dos valores e da ética dos alunos.
Para que a avaliação se torne efetiva é necessário que se avaliem os instrumentos
utilizados, considerando as diferentes aptidões dos alunos, portanto, deve ser democrática e
oferecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de conhecimentos científico-sociais e
tecnológicos.
A cada bimestre, o desempenho do aluno será avaliado através de metodologia dividido
em duas fases, sendo a primeira constituída de atividades de natureza contínua e qualitativa,
cujas atividades terão valor de 100 (cem) pontos.
A média mínima de aprovação do aluno é 6,0 (seis) pontos, com oportunidade de
realizar uma recuperação (semestral,) ao no final do 1º semestre e outra (semestral) ao
término do 2º semestre, com o objetivo de reavaliar o desempenho do discente no ano letivo,
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favorecendo ao mesmo a substituição da menor média obtida, pela nota da recuperação
daquele semestre, caso seja superior.
A Média Anual (MA) será obtida em função da média aritmética simples das notas dos
quatro bimestres do ano letivo, representada pela seguinte expressão:
MA = (Nota 1º BIM) + (Nota 2º BIM) + (Nota do 3º BIM) + (Nota do 4º BIM)
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O aluno que faltar a qualquer processo de verificação da aprendizagem, por motivo
justificado ou não, poderá realizá-lo em segunda chamada.
Não haverá segunda chamada para avaliações de recuperação bimestrais e simulado.
O aluno que deixar de fazer a prova de segunda chamada na data prevista em
calendário, só terá o direito a fazer a recuperação semestral, referente àquele bimestre.
O pedido de segunda chamada deve ser encaminhado à Coordenação Pedagógica, no
máximo 24 (vinte e quatro) horas depois de cessado o motivo do respectivo impedimento.
O aluno regularmente matriculado e frequente terá o direito de rever a sua nota,
seguindo os trâmites regulares previstos no Regimento Escolar CEPMG. O contato com
professores deverá ser feito diretamente ao docente, não havendo solução para o problema, o
discente fará o pedido por escrito destinado á Coordenação Pedagógica.
Ao corrigir a verificação, o docente deverá observar os erros gramaticais, fazendo
correções por escrito na própria verificação do aluno visando despertar o seu interesse pela
ortografia, sem comprometer a nota do aluno, exceto na disciplina de Língua Portuguesa, que
é facultativo ao docente.
O docente que na sua avaliação aos alunos obtiver resultado considerado anormal na
turma, na proporção de mais de 30% de notas inferiores, receberá orientações da Equipe
Pedagógica, além de medidas a serem adotadas com vistas a recuperar os alunos com baixo
desempenho escolar.
O quadro de docentes será organizado pela Divisão de Ensino e Coordenação Especial,
sob a orientação do Comandante e Diretor, primando pelo aproveitamento de professores que
tenham habilitação na disciplina e demonstrem notório saber na sua área de atuação e
obedecidas às prescrições e seu regimento interno.
32. Recuperação
A recuperação é uma medida de intervenção deliberada no processo educativo,
desenvolvida como nova oportunidade que leve o aluno ao desempenho esperado. Será
contínuo e cumulativo, conforme previsão no calendário escolar e será desenvolvido
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destinando-se a acompanhar o grau de aprendizagem do discente e visa superar,
imediatamente as dificuldades detectadas no processo aprendizagem. Ao final de cada
bimestre e semestre ocorrerá a recuperação, de acordo com as orientações da SEE e CRE e
conforme previsão no calendário escolar.
Terá o suporte do tutor pedagógico, que caberá a orientação contínua à equipe diretiva e
aos coordenadores pedagógicos, o qual acompanhará a execução do Projeto de Recuperação
elaborado pela unidade escolar, por meio de observações in loco com a frequência dos alunos
e professores, o planejamento do coordenador pedagógico, os planejamentos quinzenais
apresentados pelos docentes, a planilha de levantamento de conteúdo, os comunicados
enviados aos pais e as listas com a relação de alunos por turma e disciplina e o quadro de
horários elaborado pelos coordenadores.
33. Da Promoção
A promoção é concedida como ascensão no momento em que o aluno passa ao ano e
ou/série seguinte, sendo nela matriculado depois de preencher os requisitos pré-estabelecidos.
Considerar-se-á apta a promoção: assiduidade 75% (setenta e cinco) do total de aulas
ministradas e média anual igual ou superior a 6,00 (seis) em cada disciplina e ou em caso de
retenção em até duas disciplinas (progressão parcial).
RESOLUÇÃO CEE/CP N. 5, de 10 de junho de 2011. Do Avanço. Art. 108. O
aluno da própria unidade escolar que, ao longo do ano letivo, demonstrar grau de
desenvolvimento e rendimento superiores aos dos demais, comprovado por
avaliações qualitativas, e atestado pelo Conselho de Classe, de forma
circunstanciada, pode ser promovido para série, módulo, etapa ou ciclo compatível
com o seu grau de desenvolvimento. §1º A viabilização do avanço é de competência
da escola, conforme previsto em seu regimento. §2º Os procedimentos adotados para
o avanço serão registrados em ata, lavrada para esse fim, devendo anexar-se uma
cópia à pasta individual do aluno.
34. Progressão Parcial
O CEPMG Castelo Branco adotará como medidas especiais para alcançar o sucesso do
aluno a aceleração, a progressão parcial e as recuperações, obedecendo às particularidades
previstas nas diretrizes da SEE e demais legislações pertinentes.
A Progressão Parcial se dará após o período letivo, para alunos com aproveitamento
insatisfatório em até duas disciplinas, desde que considerado pelo Conselho de Classe.
As avaliações constarão de um trabalho individual no valor de dez pontos (10,0) e uma
avaliação escrita e individual com valor de dez pontos (10,0).
A progressão parcial é o procedimento que permite a oferta de novas oportunidades de
aprendizagem que possibilitem ao aluno avançar em estudos já cursados com aproveitamento
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e, simultaneamente, apropriar dos conteúdos em defasagem, por meio de procedimentos
administrativos e pedagógicos, em regime de dependência, oferecida por este CEPMG
podendo ser concluído o processo em qualquer mês do ano letivo. A média de aprovação
obedece ao critério do Regulamento Escolar de 6,0 (seis) pontos, tendo como base o currículo
pleno das disciplinas em que ficou retido.
A progressão Parcial será admitida a partir do 6º ano do ensino fundamental quando o
aluno não obtiver aprovação, permanecendo pendente em até 02 (duas) disciplinas.
O aluno cursará a(s) disciplina pendente(s), neste CEPMG, obedecendo a critérios onde
o pai e ou responsável pelo aluno, deverá procurar a Coordenação Pedagógica para dar início
ao processo de dependência.
Será fornecido ao responsável, pelo aluno, todo o conteúdo da referida disciplina
juntamente com até dois trabalhos por disciplina, com valoração estabelecida de 0,0 a 10,0
pontos, e avaliação de conhecimento na modalidade presencial com valor estabelecido de 0,0
a 10,0 pontos, sendo calculada a média final na seguinte expressão numérica: somatória de
todos os resultados das avaliações dividida pelo número de avaliações.
Ao aluno de progressão parcial será aplicada a Resolução CEE 194/2005 e Resolução
do CEE Pleno nº 3 de 03/07/06, Resolução CEE/CP Nº 5, de 10 de junho de 2011, além de
outros dispositivos em vigência na Secretaria Estadual de Educação.
35. Avaliação Institucional
Entende-se por Avaliação Institucional, aquela em que o processo de avaliação tem por
objetivo diagnosticar a qualidade dos serviços prestados a comunidade escolar e diante dos
resultados, estabelecer metas e ações para melhorar o atendimento a comunidade escolar e a
qualidade de ensino.
É um processo global, contínuo e sistemático, competente e legítimo, participativo, que
pode envolver agentes internos e externos na formulação de subsídios para a melhoria da
qualidade da instituição escolar. Implica assumir a responsabilidade efetiva da gestão da
instituição e do sistema, realizando uma autoavaliação, deixando de reproduzir as velhas
formas, modificando radicalmente o que funciona mal, ou com baixa qualidade, e elaborando
alternativas para a introdução de novos caminhos.
A Avaliação Institucional no CEPMG Castelo Branco será realizada anualmente e se
dará pela elaboração de questionários, em que todos os serviços prestados serão avaliados por
todos os segmentos da comunidade escolar.
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45
36. Sistemática do Planejamento
Cientes da importância do planejamento, principalmente ao que é realizado de forma
coletiva, nossos planejamentos relacionados ao cotidiano do colégio e atividade docente,
seguirão, rigorosamente, as Diretrizes da SEE.
Nos turnos de funcionamento do Colégio, o professor encaminha o planejamento para o
SIAP conectado ao SIGE no qual a Coordenação Pedagógica tem acesso para acompanhar o
trabalho do professor e orientá-lo.
37. Matrícula
O ingresso do aluno no CEPMG será efetivado mediante sorteio, coordenado por
comissão nomeada pelo Comando de Ensino da PMGO e presidida pelo Comandante e
Diretor do CEPMG.
A matrícula dos alunos seguirá orientações do Comando de Ensino Policial Militar e
normas editadas pela SEE, tornadas públicas em edital ao final de cada ano letivo, com
vigência para o ano vindouro.
38. Calendário Escolar
O Calendário do CEPMG é o instrumento normativo onde se indicam os dias letivos a
serem cumpridos e os períodos destinados às diversas atividades que serão desenvolvidas
objetivando o cumprimento do Projeto Político Pedagógico, homologado pela SEE, atendendo
as prerrogativas da LDB 9394/1996.
Obedece ao calendário letivo oficial da SEE, para o Ensino Fundamental e Ensino
Médio, totalizando 203 (duzentos e três) dias letivos num total de 1200 (mil e duzentas)
horas/aulas anuais.
No período matutino e vespertino serão seis horas/aulas com duração de 50 (cinquenta)
e 15 minutos para o recreio para corpo discente e docente.
Constam ainda, férias de professores de 30 (trinta) dias no mês de julho, reuniões
pedagógicas, reunião de pais e do conselho de classe, trabalhos coletivos, além de outros.
39. Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico propõe um constante acompanhamento e avaliação, a fim
de se verificar o estado real do trabalho desenvolvido coletivamente. A avaliação permite
colocar em evidência as dificuldades surgidas nas práticas diárias, mediante a confrontação
entre o planejamento e o que vem sendo realizado.
Pág
ina
46
Será avaliado a cada final de semestre letivo para que dessa maneira o processo seja
contínuo, com revisão das ações planejadas e executadas em seus aspectos positivos e
negativos, alinhados dentro do projeto e novas retomadas das estratégias traçadas para aquilo
que não foi realizado com êxito, ou mesmo, não realizadas. Cada servidor que esteja
participando de forma direta ou indireta na elaboração e busca dos resultados, que se pretenda
alcançar com este projeto, deverá ser constantemente avaliado como outrora já dito.
40. Vigência
O presente Projeto Político Pedagógico entrará em vigência no ano letivo de 2019, na
data de sua aprovação pelos membros do Conselho Escolar, e após apreciação da
Coordenação Regional de Educação de Trindade, devendo ser adaptado às necessidades do
Colégio sempre que a comunidade escolar julgar necessário.
Os casos omissos neste Projeto Político Pedagógico serão solucionados pelo
Comandante e Diretor, mediante consulta aos setores envolvidos, tornando-se público a todos
os seus membros.
CEPMG Castelo Branco em Trindade -GO, 03 de março de 2019.
JOSÉ MARTINS – Tenente Coronel QOPM
Comandante e Diretor
Presidente do Conselho Escolar
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47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição do Brasil 1988. Disponível em: <www.planalto.gov.br>.
BRASIL, LDB. Lei 9394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível
em < www.planalto.gov.br >.
CARVALHO, Rosemeire Barreto dos Santos. Bullying: agressividade no ambiente escolar –
construindo estratégias de enfrentamento do problema. Revista do Professor. Porto Alegre,
a.26, n. 104, p.41-43, out./dez.2010.
__________ . A escola e a prevenção e enfrentamento ao bullying. Caderno Escola/Jornal
Tribuna do Planalto. Goiânia, Ano 26 nº1287, p.2, 13 a 17 ago. 2011.
DELÓRES, Jacques: Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o Séc. XXI. São Paulo: Cortez Brasília. DF,
MEC, UNESCO, 1998.
COSCHI, Mirsa Seabra. A nova LDB e o projeto político pedagógico. Educação em Revista,
Ano II, 03 dez.1998.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1994.
GOIÁS. Lei nº 13.540, 08 de dezembro de 1999.
GOIÁS. LDB do Estado de Goiás, Lei nº 26, de 28 de dezembro de 1998.
GOIÁS. Lei nº 17.151, de 16 setembro de 2010. Disponível em:
<http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/2010/lei_17151.htm>
LIBÂNEO, J. Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Cortez,
2000. Cap. II p. 21-25.
OLIVEIRA, Marta Kohl de Vygotsky. Aprendizado e Desenvolvimento: um processo sócio-
histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro (org.). Gestão Educacional: novos olhares, novas
abordagens. Petrópolis: Vozes, 2005.
_______ . A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Coleção Educação
Contemporânea. Campinas: Autores Associados, 1998.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Cartilha 2010, Projeto Justiça nas Escolas. Conselho
Nacional de Justiça, Brasília/DF, 2010. Disponível em:
http://www.cnj.jus.br/images/programas/justica-escolas/cartilha_bullying.pdf.
TREVISAN, Irineu. Aos que desejam educar com sucesso. Londrina: Editora; 1985.
VALERIEN, Jean. Gestão da escola fundamental: subsídios para análise e sugestão de
aperfeiçoamento. São Paulo: Cortez, 1993.
VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: Concepção Dialética- Libertadora do Processo de
Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad, 2005.
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ANEXOS
Anexo 1 - Matriz Curricular do Ensino Fundamental e Ensino Médio (Diurno);
Anexo 2 - Calendário Escolar Geral;
Anexo 4 – Nominata dos Servidores dos Docentes , Administrativos e Policiais Militares.
Anexo 5 – Organograma;
Anexo 8 - Ata de aprovação do Conselho Escolar;
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SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS – COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS – CASTELO BRANCO GABINETE DO COMANDANTE E DIRETOR
ANEXO 5
AÇÃO -1
COMPONENTE CRÍTICO Falta de estímulo dos alunos de 6º à 3ª série do EM pelas áreas de
iniciação científica.
CAUSA RELACIONADA Déficit de aprendizagem
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Desenvolver projetos de iniciação científica com os 6º à 3ª série de
EM.
CATEGORIA Ensino aprendizagem.
PÚBLICO – ALVO Alunos 6º à 3ª série de EM.
RESPONSÁVEL Domingos /Hélio /Mônica /Diego e Gustavo.
PRODUTO 100% dos alunos envolvidos na elaboração de projetos científicos.
RESULTADO ESPERADO Avanço de 30% dos alunos no colégio de proficiência.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA
DOS ALUNOS Maior frequência e participação dos alunos nas aulas.
IMPACTO EM AULAS DADAS Melhoria da prática pedagógica do professor.
AVALIAÇÃO Realização da Feira de Ciências, estudo de campo e avaliação dos
projetos científicos.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com os professores
de todas as áreas do
conhecimento.
03/05/2019 03/05/2019 CPs
Realização de palestra na
área científica.
05/08/2019 05/08/2019 Professores
Domingos,
Hélio, Mônica,
Diego e
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50
Gustavo.
PDDE/ ED.
BÁSICA
Realização de oficina e
acompanhamento do
desenvolvimento dos
projetos.
09/08/2019 23/08/2019 Professores de
Ciências,
Biologia e
Química.
Realização da Feira
Científica.
30/08/2019 30/08/2019 Professores de
Ciências,
Biologia e
Química.
Avaliação dos trabalhos
produzidos pelos alunos e da
execução da ação.
02/09/2019 06/09/2019 CPs e demais
professores.
AÇÃO -2
COMPONENTE CRÍTICO Dificuldade na leitura, interpretação e produção de texto.
CAUSA RELACIONADA A falta de motivação e referência de leitura.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Desenvolver o hábito de leitura através de livros literários.
CATEGORIA Ensino-aprendizagem
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º à 3ª série EM
RESPONSÁVEL Cidinha/ Luciana/ Juliana/ Meire/Virginia/Isaíres.
PRODUTO Participação de 100%dos alunos envolvidos na leitura de livros
literários bimestralmente.
RESULTADO ESPERADO Elevar em 30% a proficiência dos alunos na leitura, interpretação e
produção de texto.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento dos alunos.
AVALIAÇÃO Trabalho Literários, apresentações, mesas redondas, exposições,
debates, etc.
Pág
ina
51
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL
RECURSOS
FINANCEIRO
S
STATUS
Seleção de livros por nível de
compreensão.
17/01/2019 01/02/2019 Coordenação
Pedagógica e
Professores da
Área.
PDDE/
ED.
BÁSICA
Em
Andament
o
Elaborar cronograma de locação
de livros por turma e o período de
leitura pelos alunos.
08/03/2018 29/03/2019 Dinamizadora
da Biblioteca
Período de leitura bimestral pelos
alunos, acompanhados de
feedback dos professores.
18/02/2019
15/04/2019
05/08/2019
25/09/2019
05/04/2019
05/06/2019
13/09/2019
28/11/2019
Professores de
Língua
Portuguesa,
Redação e
Literatura.
Culminância dos trabalhos
literários
05/04/2019
05/06/2019
13/09/2019
28/11/2019
05/04/2019
05/06/2019
13/09/2019
28/11/2019
Coordenação
Pedagógica e
Professores da
Área.
AÇÃO - 3
COMPONENTE CRÍTICO Professores desmotivados com a prática pedagógica.
CAUSA RELACIONADA Alunos com baixo rendimento e indisciplina.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Realização de duas palestras motivacionais (semestrais).
CATEGORIA Recursos Humanos.
PÚBLICO – ALVO Profissionais do Ensino Fundamental e Médio.
RESPONSÁVEL Grupo gestor
PRODUTO Realização de duas palestras motivacionais com a participação
de 100% dos professores e servidores.
RESULTADO ESPERADO 90% dos professores e servidores motivados, interessados e
compromissados com a prática pedagógica.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA DOS
ALUNOS Aumento em 85% na presença dos alunos.
Pág
ina
52
IMPACTO EM AULAS DADAS Aumento de 50% no envolvimento dos alunos durante as aulas.
AVALIAÇÃO Elevação no nível de compromisso e motivação dos professores
com o processo educacional.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião da equipe gestora
para definição dos temas e
datas das palestras.
07/03/2019 08/03/2019 Gestora e
CPs
PDDE/ ED.
BÁSICA
Em
Andament
o
Convidar os palestrantes e
agendar datas.
05/04/2019 11/04/2019 Gestora e
CPs
Convite aos professores e
servidores para participação
das palestras.
25/04/2019
13/08/2019
26/04/2019
15/08/2019
CPs
Realização das palestras. 02/05/2019
20/09/2019
20/06/2019
27/10/2019
CPs
Avaliação e feedback das
palestras pelos participantes.
11/11/2019 16/12/2019 CPs e
professores
AÇÃO – 4
COMPONENTE CRÍTICO Baixo rendimento nas aulas que envolvem leitura,
interpretação e escrita.
CAUSA RELACIONADA Déficit de aprendizagem
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Iniciar o dia da leitura na escolar, quinzenalmente.
CATEGORIA Ensino aprendizagem.
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º à 3ª série do EM.
RESPONSÁVEL Professoras: Luciana, Meire, Isaíres, Juliana, Simone, Maria
Luiza.
PRODUTO Realização do dia da leitura quinzenalmente, e participação
no Concurso de Produção Textual.
Pág
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53
RESULTADO ESPERADO Aumento de 70% dos alunos com maior acesso a leitura de
diversos tipos de leitura.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA DOS
ALUNOS Aumento na frequência e maior envolvimento dos alunos.
IMPACTO EM AULAS DADAS Envolvimento progressivo dos alunos nas atividades
propostas de leitura e escrita.
AVALIAÇÃO Análise da participação dos alunos em seminários de leitura,
sarau literário e concurso de redação.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATU
S
Reunião com os professores para
sensibilização do projeto.
09/04/2019 10/04/2019 Professores de
Literatura,
gramática e
redação
PDDE/ ED.
BÁSICA
Dia da Leitura acompanhados de
feedback dos professores.
11/04/2019
09/05/2019
27/05/2019
25/06/2019
05/08/2019
27/08/2019
17/09/2019
16/10/2019
17/04/2019
13/05/2019
30/05/2019
27/06/2019
09/08/2019
30/08/2019
21/10/2012
19/10/2019
Todos os
professores e
CPs
Inscrição e participação em
diferentes concursos de
Produção Textual.
09/04/2019 30/11/2019 Coordenação
Pedagógica e
Professores.
Realização de seminários de
leitura ou sarau literário.
Marcar data Professores e
CPs.
AÇÃO - 5
COMPONENTE CRÍTICO Baixa proficiência na disciplina de Matemática nas Avaliações
internas e externas.
CAUSA RELACIONADA Déficit de aprendizagem, dificuldade nas quatro operações
básicas e na interpretação de situações problemas.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Realização de aulões voltados para os pontos críticos
diagnosticados pelo professor e realização de simulado
bimestral.
Gincana de tabuada.
Pág
ina
54
CATEGORIA Ensino aprendizagem
PÚBLICO – ALVO Alunos dos 6º à 3ª série do EM.
RESPONSÁVEL Ana Kelly, Kélita, Elaine, Isaque, Patrícia, Andrea e Adão.
PRODUTO Aulas de reforço e aplicação de simulado com a participação de
100% dos alunos (6º à 3ª série).
RESULTADO ESPERADO Elevar em 40% os rendimentos nas avaliações internas e
externas.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA
DOS ALUNOS Maior participação e frequência nas aulas de matemática.
IMPACTO EM AULAS DADAS Envolvimento significativo dos alunos com os conteúdos
ministrados.
AVALIAÇÃO Análise de aprendizagem referente aos pontos críticos (gráficos
comparativos).
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com os professores
de Matemática do 6º à 3ª
série.
12/03/2019 15/03/2019 CPs
PROESCOLA
Em
Andamento
Planejamento das aulas de
reforço mensal.
19/03/2019
22/06/2019 Professores
Realização dos aulões.
25/03/2019
22/04/2019
07/05/2019
10/06/2019
29/03/2019
25/04/2019
10/05/2019
12/06/2019
Professores da
disciplina de
matemática
Elaboração dos simulados e
reprodução
13/05/2019
09/09/2019
11/11/2019
17/05/2019
13/09/2019
14/11/2019
Professores da
área
Aplicação dos simulados
27/05/2019
16/09/2019
25/11/2019
31/05/2019
20/09/2019
28/11/2019
Professores
Feedback com os alunos e
professores. 24/06/2019 06/12/2019
CPs e
Professores
Pág
ina
55
AÇÃO – 6
COMPONENTE CRÍTICO Participação pouco expressiva dos responsáveis na vida escolar
dos filhos.
CAUSA RELACIONADA Desinteresse, tempo insuficiente dedicado aos filhos e pouca
instrução escolar dos responsáveis.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Duas palestras orientadoras e reuniões bimestrais com os pais e
ou responsáveis.
CATEGORIA Mobilização/comunicação
PÚBLICO – ALVO Responsáveis dos alunos de 6 a 3ª série do EM.
RESPONSÁVEL Grupo Gestor
PRODUTO Palestras orientadoras (semestrais) e reuniões bimestrais.
RESULTADO ESPERADO Aumento de 50% na participação dos responsáveis na vida dos
alunos
IMPACTO NA FREQUÊNCIA DOS
ALUNOS Elevar em 40% a frequência dos alunos.
IMPACTO EM AULAS DADAS Participação efetiva dos alunos e acompanhamento dos pais.
AVALIAÇÃO Desempenho acadêmico contínuo nas atividades e avaliações.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁV
EL
RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Elaboração do cronograma das
palestras e reuniões
15/01/2019 15/02/2019 Grupo
Gestor
PROESCOLA
Em
Andamento
Realização de reuniões 18/03/2019
22/04/2019
23/09/2019
22/11/2019
20/03/2019
26/04/2019
30/09/2019
28/11/2019
Grupo
Gestor e
Professores
Realização de palestras 01/05/2019
01/08/2019
03/06/2019
02/09/2019
CPs
Pág
ina
56
Avaliação da ação 06/06/2019
04/09/2019
07/06/2019
06/09/2019
Grupo
Gestor e
Professores
AÇÃO - 7
COMPONENTE CRÍTICO Baixa perspectiva em relação ao futuro.
CAUSA RELACIONADA Contexto social vulnerável.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Realizar roda de conversa com os alunos dos 8º e 9º e Ensino
Médio.
CATEGORIA Ensino aprendizagem
PÚBLICO – ALVO Alunos do 8º e 9º e Ensino Médio.
RESPONSÁVEL CP e professores de leitura e interpretação.
PRODUTO Envolvimento de 100% dos alunos em roda de conversas e
socialização.
RESULTADO ESPERADO 100% de alunos motivados e com nova perspectiva de futuro.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA DOS
ALUNOS Queda da infrequência nas aulas.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento dos alunos durante as aulas.
AVALIAÇÃO Nível de compromisso dos alunos com o processo educacional.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Organização do planejamento
da ação.
15/04/2019 22/04/2019 CP e professores
de leitura e
interpretação.
Recursos
Próprios
Convidar e reunir com ex-
alunos com experiências
profissionais exitosas.
23/04/2019 26/04/2019 CPs
Realizar com os alunos as rodas
de conversas.
13/05/201 17/05/2019 CPs e Professores
Pág
ina
57
AÇÃO - 8
COMPONENTE CRÍTICO Ausência de conhecimentos culturais e artísticos.
CAUSA RELACIONADA Desinteresse por outras culturas e inacessibilidade.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Realizar Mostras Artístico-culturais.
CATEGORIA Ensino aprendizagem
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º e 9º e ensino médio e comunidade escolar.
RESPONSÁVEL CPs e professores: de banda, arte e língua estrangeira.
PRODUTO Envolvimento de 100% dos alunos e comunidade escolar.
RESULTADO ESPERADO 100% de alunos motivados e com nova perspectiva de futuro.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA DOS
ALUNOS Aumentar em 100% a frequência dos alunos.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento da comunidade escolar.
AVALIAÇÃO Nível de compromisso dos alunos com o processo educacional.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Planejamento do
cronograma
desenvolvimento das
atividades.
01/04/2019 30/04/2019 CP e professores
Recursos
Próprios
Em
andamento
Reunião de socialização
dos projetos.
02/05/2019 07/05/2019 CPs
Organização dos
trabalhos pedagógicos
executados pelos alunos
com orientação dos
professores.
13/05/2019
02/08/2019
25/06/2019
02/09/2019
CPs
Convidar a comunidade
em geral para participar
dos eventos.
16/09/2019 19/09/2019 CPs
Pág
ina
58
Mostra de Arte, Música e
Cultura.
04/11/2019 08/11/2019 CPs e professores
Avaliação 11/11/2019 13/11-
/2019
CPs e professores
AÇÃO – 9
COMPONENTE CRÍTICO Desinteresse pela prática e disputas esportivas.
CAUSA RELACIONADA Número insuficiente de alunos participantes das aulas práticas e
disputas esportivas.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Propiciar aos alunos a participação em eventos esportivos
internamente e externamente.
CATEGORIA Ensino aprendizagem.
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º ao 9º e Ensino Médio.
RESPONSÁVEL CPs e professores de Educação Física.
PRODUTO Envolvimento de 100% dos alunos e comunidade escolar.
RESULTADO ESPERADO 100% de alunos motivados com a prática esportiva.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA DOS
ALUNOS Maior participação e frequência nas aulas.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento dos alunos e comunidade nos jogos
esportivos.
AVALIAÇÃO Nível de compromisso dos alunos com o processo educacional.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIRO
STATUS
Planejamento do
cronograma das atividades
esportivas.
01/03/2019 29/03/2019 CP e
professores
Recursos
Em
Aquisição de uniformes
esportivos personalizados.
01/03/2019 01/05/2019 Equipe gestora
Inscrições em campeonatos
esportivos.
01/03/2019 30/11/2019 CPs e
professores de
Pág
ina
59
Ed. Física Próprios andamento
Participação dos alunos nos
eventos esportivos.
01/03/2019 10/12/2019 CPs e
professores de
Ed. Física.
Participação em eventos de
premiações.
01/03/2019 10/12/2019 CPs e
professores
AÇÃO – 10
COMPONENTE CRÍTICO Produção Textual
CAUSA RELACIONADA Deficiência de conhecimentos prévios com relação ao gênero e
a escrita formal.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Orientar os alunos para a produção de texto coerente ao gênero,
bem como, a utilização da escrita formal, preparando-os para os
exames internos e externos (SAEB, ENEM,SAEGO, OLIMPÍADAS E
ADAs)
CATEGORIA Ensino aprendizagem.
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º ao Ensino Médio.
RESPONSÁVEL CPs e professores de linguagens.
PRODUTO Envolvimento de 100% dos alunos e professores.
RESULTADO ESPERADO 100% de alunos motivados para a produção textual.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA DOS
ALUNOS Maior participação e frequência nas aulas.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento dos alunos nas aulas de linguagens.
AVALIAÇÃO Nível de compromisso dos alunos com o processo educacional.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com os
professores de
linguagens.
01/04/2019 05/04/2019 CP e professores
Elaboração das propostas
de orientação aos alunos
08/04/2019 26/04/2019 CPs e
professores
Pág
ina
60
sobre produção textual.
Recurso
Próprio
Em
Andamento Realização da produção
textual pelos os alunos
com orientação do
professor.
29/04/2019
13/05/2019
27/05/2019
10/06/2019
24/06/2019
03/05/2019
17/05/2019
31/05/2019
14/06/2019
28/06/2019
CPs e
professores de
linguagens.
Feedback com os alunos
sobre os pontos de
atenção observados na
produção.
06/05/2019
20/05/2019
03/06/2019
17/06/2019
10/05/2019
24/05/2019
07/06/2019
19/06/2019
Professores
Avaliação da Ação 28/06/2019 28/06/2019 CPs e
professores
OBS: Caso a avaliação dos resultados da ação sejam positivos, será mantida a ação para o 2º semestre.
AÇÃO – 11
COMPONENTE CRÍTICO Saúde e Prevenção de doenças.
CAUSA RELACIONADA Déficit de conhecimento relacionado às doenças diversas.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Orientar os alunos sobre as principais medidas profiláticas em
relação as doenças.
CATEGORIA Ensino aprendizagem.
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º ao Ensino Médio.
RESPONSÁVEL CPs e professores da área biológica.
PRODUTO Envolvimento de 100% dos alunos e professores.
RESULTADO ESPERADO 100% de alunos envolvidos na ação.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA
DOS ALUNOS Maior participação e frequência nas aulas.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento dos alunos nas aulas.
AVALIAÇÃO Nível de compromisso dos alunos com o processo educacional.
Pág
ina
61
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com os
professores de área.
01/02/2019 06/02/2019 CP e professores
PROESCOLA
Em
andamento
Elaboração das propostas
de orientação, tais como:
palestras, trabalhos de
pesquisas e aulões.
13/02/2019 18/02/2019 CPs e
professores
Contato e agendamento
com palestrantes da área.
20/02/2019 15/03/2019 CPs e
professores
Palestra sobre ISTs:
causas, tratamentos e
sintomas.
19/03/2019
19/03/2019
Professores
convidados
Feedback com os alunos
sobre os pontos de
atenção observados na
palestra e atividades
envolvendo a mesma.
22/03/2019 26/03/2019 CPs e
Professores
Realização de aulões
voltados para situação
atual da saúde pública no
País e Estado.
03/04/2019 26/04/2019 Professores
Palestra sobre saúde
bucal
06/05/2019 10/05/2019 Odontólogos
convidados
Avaliação da Ação 28/06/2019 28/06/2019 CPs e
professores
OBS: Caso a avaliação dos resultados da ação sejam positivos, será mantida a ação para o 2º
semestre.
AÇÃO – 12
COMPONENTE CRÍTICO Reprovação dos alunos.
CAUSA RELACIONADA Déficit de conhecimentos de diferentes áreas.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Realizar oficinas, aulões e aulas diferenciadas para os alunos.
CATEGORIA Ensino aprendizagem.
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º ao Ensino Médio.
Pág
ina
62
RESPONSÁVEL CPs e professores.
PRODUTO 100% de aprovação dos alunos.
RESULTADO ESPERADO Índice zero de reprovação.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA DOS
ALUNOS Maior participação e frequência nas aulas.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento dos alunos nas aulas.
AVALIAÇÃO Nível de compromisso dos alunos com o processo
educacional.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com os
professores das diferentes
áreas.
01/02/2019 08/02/2019 CP e
professores
PROESCOLA
Em
andamento
Elaboração das propostas
intervencionistas, tais
como: aulões, dinâmicas,
etc
11/03/2019 15/03/2019 CPs e
professores
Realização de diferentes
atividades.
18/03/2019 24/04/2019 Professores
Feedback com os alunos
sobre os pontos de
atenção observados nas
diferentes atividades.
30/04/2019 10/05/2019 CPs e
professores
Realização de 2 aulões
voltados para área das
exatas.
13/05/2019
27/05/2019
17/05/2019
31/05/2019
Professores das
áreas.
Realização de 2 aulões
voltados para área das
Humanas.
03/06/2019
17/06/2019
12/06/2019
25/06/219
Professores
Aplicação de atividade
Avaliativa envolvendo os
conteúdos trabalhados nos
aulões, dinâmicas e
atividades em classe.
26/06/2019 28/06/2019 Professores
Avaliação da Ação 28/06/2019 28/06/2019 CPs e
professores
OBS: Caso a avaliação dos resultados da ação sejam positivos, será mantida a ação para o 2º
Pág
ina
63
semestre.
AÇÃO – 13
COMPONENTE CRÍTICO Proficiência em Língua Estrangeira
CAUSA RELACIONADA Dificuldade na oralidade e escrita em Língua Estrangeira
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Realizar atividades com fichas de leitura de pequenos textos em
Língua Estrangeira.
CATEGORIA Ensino aprendizagem.
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental a 3ª Série do Ensino
Médio.
RESPONSÁVEL CPs e professores de Inglês e Espanhol
PRODUTO 100% de envolvimento de alunos e professores.
RESULTADO ESPERADO .100% de alunos com proficiência em Língua Estrangeira.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA
DOS ALUNOS Frequência efetiva nas aulas.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento dos alunos nas aulas.
AVALIAÇÃO Nível de compreensão dos alunos com o aprendizado.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com os professores das
disciplinas de Língua
Estrangeira.
01/04/2019 15/04/2019 CP e
professores
PROESCO
Em
andame
Elaboração das propostas de
atividades, tais como: fichas de
leitura, interpretação de textos,
gravações de áudios com
conversação etc...
16/04/2019 16/05/2019 CPs e
professores
Realização de diferentes
atividades.
17/05/2019 17/09/2019 Professores
Pág
ina
64
Feedback com os alunos sobre os
pontos de atenção observados
nas diferentes atividades.
17/09/2019 28/10/2019 Professores LA nto
Mostra dos trabalhos
desenvolvidos
29/10/19 31/10/19
Avaliação da Ação 20/11/19
27/11/19
CPs e
professores
AÇÃO – 14
COMPONENTE CRÍTICO Infraestrutura
CAUSA RELACIONADA Falta de banheiros adequados para os servidores.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Construção de banheiros (feminino e masculino) adequados
para os servidores.
CATEGORIA Infraestrutura
PÚBLICO – ALVO Todos os servidores civis e militares.
RESPONSÁVEL Equipe Gestora
PRODUTO Banheiros adequados para os servidores.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com a equipe gestora para
organizar despesas e cronograma.
01/04/2019 15/04/2019 PDDE/
Reforma e
complementa
ção do
Recurso
Próprio
Em
andamento Realizar de orçamentos e contratação
de equipe para construção.
01/05/2019 30/05/2019
Execução das obras 01/06/2019 01/10/2019
Pág
ina
65
AÇÃO – 15
COMPONENTE CRÍTICO Adequação dos procedimentos operacionais padronizados
pela Gerência de Merenda – SEE.
CAUSA RELACIONADA Incompatibilidade dos ambientes da cozinha frente a
legislação vigente.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Adequação da cozinha e depósito de gêneros alimentícios.
CATEGORIA Infraestrutura
PÚBLICO – ALVO Alunos
RESPONSÁVEL Equipe Gestora
PRODUTO Cozinha adequada conforme procedimentos operacionais
padronizados pela SEE.
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com a equipe gestora para
organizar despesas e cronograma.
01/06/2019 15/06/2019 PDDE/
Reforma e
complementa
ção do
Recurso
Próprio
Realizar de orçamentos e contratação
de equipe para reparação das
instalações físicas.
15/06/2019 30/06/2019
Execução das obras 01/07/2019 31/07/2019
AÇÃO – 16
COMPONENTE CRÍTICO
Baixa proficiência nas avaliações externas com relação alguns
descritores.
CAUSA RELACIONADA Déficit de aprendizagem.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Realizar atividades com os descritores com baixo índice de acerto
nas avaliações externas.
CATEGORIA Ensino aprendizagem.
PÚBLICO – ALVO Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental a 3ª Série do Ensino
Médio.
Pág
ina
66
RESPONSÁVEL CPs e professores.
PRODUTO
Realização de 06 simulados quinzenais contemplando os
descritores com baixo desempenho.
RESULTADO ESPERADO 100% de alunos com proficiência nos descritores em estudo.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA
DOS ALUNOS Frequência efetiva nas aulas.
IMPACTO EM AULAS DADAS Maior envolvimento dos alunos nas aulas.
AVALIAÇÃO Nível de compreensão dos alunos com relação aos descritores
estudados.
DETALHAMENTO DA
AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL
RECURSOS
FINANCEIROS
STATUS
Reunião com os professores
das disciplinas críticas.
08/04/2019 10/04/2019 CP e professores PROESCOLA
Elaboração das propostas de
atividades envolvendo os
descritores com baixo índice
de acertos.
11/04/2019 12/04/2019 CPs e professores
Reunião com os alunos para
apresentar os descritores a
serem estudados.
15/04/2019 15/04/2019 Professores.
Realização de avaliação
externa ADA.
16/04/2019 16/04/2019 Professores.
Realização de diferentes
atividades.
17/05/2019 17/09/2019 Professores
Feedback com os alunos
sobre os pontos de atenção
observados na ADA.
22/04/2019 26/04/2019 Professores
Elaboração das propostas de
atividades envolvendo os
descritores com baixo índice
de acertos.
29/04/2019 03/05/2019 CPs e professores
Realização de simulados 13/05/2019
31/05/2019
12/08/2019
02/09/2019
23/09/2019
14/10/2019
17/05/2019
07/06/2019
16/08/2019
06/09/2019
26/09/2019
18/10/2019
Avaliação da Ação 20/11/2019
27/11/2019
CPs e professores
Pág
ina
67
AÇÃO – 17
DETALHAMENTO DA AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁV
EL
RECURSOS
FINANCEIR
OS
STATU
S
Reunião do grupo gestor e CPs
semanalmente para definição
dos assuntos
17/01/2019 13/12/2019 Grupo gestor e
CPs
Realização das formações
21/01/2019
18/12/2019
CPs
Avaliação e feedback das
formações pelos participantes
11/11/2019 16/12/2019 CPs e
professores
COMPONENTE CRÍTICO Necessidade de aprimoramento da prática pedagógica.
CAUSA RELACIONADA Tempo destinado a formação dos professores com os CPs
DESCRIÇÃO DA AÇÃO Realização diária de momento de formação com os professores
CATEGORIA Ensino aprendizagem
PÚBLICO – ALVO Profissionais do Ensino Fundamental e Médio.
RESPONSÁVEL Grupo gestor e CPs
PRODUTO Realização de formação com a participação de 100% dos professores
e CPs.
RESULTADO ESPERADO 100% dos professores motivados, interessados e compromissados
com a prática pedagógica.
IMPACTO NA FREQUÊNCIA
DOS ALUNOS x
IMPACTO EM AULAS DADAS x
AVALIAÇÃO Elevação no nível de compromisso e motivação dos professores com
o processo educacional.
Pág
ina
68
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS – COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS – CASTELO BRANCO GABINETE DO COMANDANTE E DIRETOR
ANEXO 6
Olimpíadas e projetos a serem desenvolvidos ao longo do ano letivo de 2019.
1. Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP);
A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP é um projeto
nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto Nacional
de Matemática Pura e Aplicada - IMPA, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática
– SBM, e promovida com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC.
O público-alvo da OBMEP é composto de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental até
último ano do Ensino Médio. Criada em 2005 para estimular o estudo da matemática e
identificar talentos na área, a OBMEP tem como objetivos principais:
→ Estimular e promover o estudo da Matemática;
→Contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando que um
maior número de alunos brasileiros possa ter acesso a material didático de qualidade;
→Identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso em universidades, nas áreas
científicas e tecnológicas;
→ Incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, contribuindo
para a sua valorização profissional;
→Contribuir para a integração das escolas brasileiras com as universidades públicas,
os institutos de pesquisa e com as sociedades científicas;
→Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.
2. Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP);
A Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) é um projeto
apoiado CNPq, e constitui um programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF),
responsável por sua execução. Esse programa que em 2010 aconteceu em caráter de Projeto
Piloto nos estados de BA, GO, PI e SP e em 2011 nesses estados mais MA e MT aconteceu
em 2012, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017 em nível nacional, e acontecerá em 2018, em todo o
Brasil sendo destinado exclusivamente a estudantes do Ensino Médio e do último ano (9º
ano) do Ensino Fundamental de Escolas Públicas.
Pág
ina
69
3. Olimpíada Internacional de Mathématiques sans frontières (OIMSF);
A Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteira (OIMSF) é uma competição
internacional de matemática em equipe e interclasses para estudante do ensino fundamental e
médio.
A Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras (OIMSF) é a seção brasileira
do evento internacional Mathématiques sans frontières criado em 1.989 pela Académie de
Strasbourg, juntamente com a Inspection Pédagogique Régionale de Mathématiques e pelo
IREM (Institut de Recherche sur I”Enseignement des Mathématiques) e é organizada pela
Association Mathématiques sans Frontières, com sede em Strasbourg, Alsácia, França.
No Brasil a OIMSF é organizada pela Rede POC – Rede do Progrma de Olimpíadas
do Conhecimento – com apoio oficial da Embaixada da França, do Consulado Geral da
França em São Paulo, do CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação, da
Universidade Metodista de São Paulo, do Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
de São Paulo (Campus Bragança Paulista) e apoio para a divulgação do Cenpec – Centro de
Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.
4. Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB);
Poderá participar da XV Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e na XXX Olimpíada
Internacional de Biologia (IBO) e XIII Ibero-Americana de Biologia (OIAB), caso seja
classificado, o aluno regularmente matriculado e cursando o ensino médio até dezembro de
2019 em qualquer escola pública ou privada, cadastradas pelo MEC.
Por determinação da Olimpíada Internacional de Biologia, a idade máxima de participação
dos alunos na OBB é de 19 anos (inclusive) no dia 1 de julho de 2019.
Por critério da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia, alunos que já tenham
participado da IBO não poderão participar da OIAB. Caso haja esta situação, o suplente
melhor classificado será convocado para substituí-lo. Os melhores alunos classificados pela
OBB poderão participar uma única vez da OIAB e até duas vezes, participando dos
respectivos processos seletivos da OBB, da IBO.
5. Olimpíada Goiana de Astronomia (OGA);
A OGA é realizada pela Sociedade Goiana de Divulgação Científica (SGDC) em parceria
com a Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Santa Helena de Goiás através de um
Projeto de Extensão Universitária, na qual é disputada entre alunos do ensino fundamental II
(6° ao 9° ano) e ensino médio (1ª a 3ª Série) em todo o território do Estado de Goiás. A OGA
tem por objetivo desenvolver e fomentar o raciocínio lógico matemático, a habilidade em
resolver problemas, bem como métodos adequados de pensamento científico dos jovens
Pág
ina
70
estudantes goianos. É relevante também enfatizar a capacitação e a importância do
pensamento científico na formação do cidadão, contribuindo efetivamente para a participação
mais ativa na comunidade científica goiana.
6. Olimpíada Goiana de Meio Ambiente (OGOMA);
A OGOMA é realizada pela Sociedade Goiana de Divulgação Científica (SGDC), na qual
é disputada entre alunos do ensino fundamental II (6° ao 9° ano) e ensino médio (1ª a 3ª Série)
em todo o território do Estado de Goiás. A OGA tem por objetivo desenvolver e fomentar o
raciocínio lógico-matemático, a habilidade em resolver problemas, bem como métodos
adequados de pensamento científico dos jovens estudantes goianos. É relevante também
enfatizar a capacitação e a importância do pensamento científico na formação do cidadão,
contribuindo efetivamente para a participação mais ativa na comunidade científica goiana.
7. Olimpíada Goiana de Física (OGF);
A OGF é realizada pela Sociedade Goiana de Divulgação Científica (SGDC) em parceria
com a Universidade de Rio Verde (UniRV), através de um Projeto de Extensão Universitária,
na qual é disputada entre alunos do ensino médio (1ª a 3ª Série) em todo o território do Estado
de Goiás. A OGF tem por objetivo desenvolver e fomentar o raciocínio lógico-matemático, a
habilidade em resolver problemas, bem como métodos adequados de pensamento científico
dos jovens estudantes goianos. É relevante também enfatizar a capacitação e a importância do
pensamento científico na formação do cidadão, contribuindo efetivamente para a participação
mais ativa na comunidade científica goiana.
8. Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP).
A Olimpíada de Língua Portuguesa é um concurso de produção de textos para alunos de
escolas públicas de todo o país, com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino e
aprendizagem da leitura e escrita nas escolas públicas de todo país, por meio de ações de
mobilização para a formação de professores de língua portuguesa, o Itaú Social criou em
2002, sob a coordenação técnica do CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação,
Cultura e Ação Comunitária, o Programa Escrevendo o Futuro, voltado para ações de
formação presencial e a distância, disponibilização de materiais com orientações pedagógicas
e promoção da refl exão sobre práticas educativas. Em 2008, o programa foi ampliado a partir
de uma parceria com o Ministério da Educação para a criação da Olimpíada de Língua
Portuguesa Escrevendo o Futuro (Olimpíada), um concurso de produção de textos entre
alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. Na 6ª
edição, em 2019, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro reforça a
valorização da interação de crianças e jovens com seu território, e retoma o tema “O lugar
Pág
ina
71
onde vivo”. Assim, para participar do concurso, o estudante deve resgatar histórias, estreitar
vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, o que contribui
para o desenvolvimento de sua cidadania.