PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOO Projeto Político Pedagógico do 4º Colégio da Polícia Militar do...

233
ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊ COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2019 1 Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280 Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

Transcript of PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOO Projeto Político Pedagógico do 4º Colégio da Polícia Militar do...

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2019

1Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Sumário

APRESENTAÇÃO........................................................................................................9

1. HISTÓRICO DO 4º CPM.........................................................................................10

2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO 4º COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR......11

2.1. ORGANOGRAMA................................................................................................12

3. IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................13

3.1 QUADRO DE RECURSOS HUMANOS................................................................13

3.1.1 Quadro efetivo militar...................................................................................13

3.1.2 Quadro Docente..........................................................................................13

3.1.3 Quadro Equipe Pedagógica........................................................................15

3.1.2 Quadro Equipe de Apoio.............................................................................16

4. OBJETIVOS GERAIS.............................................................................................17

5. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.........................................................18

5.1 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO:.........................................18

5.2 PREVISÃO DE NÚMERO DE TURMAS E ALUNOS:..........................................19

5.3 MATRIZ CURRICULAR........................................................................................20

5.3.1 Matriz curricular para o Ensino Fundamental, anos finais:........................20

5.3.2 Matriz curricular para o Ensino Médio.........................................................20

5.4 AMBIENTES E ESPAÇOS ESCOLARES.............................................................24

5.5 REALIDADE ESCOLAR E POPULAÇÃO ATENDIDA.........................................24

6. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO...............................................25

6.1 CALENDÁRIO ESCOLAR.....................................................................................25

6.2 MATRÍCULA..........................................................................................................25

6.3 SITEMA DE AVALIAÇÃO......................................................................................26

6.4 DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO.....................................................29

6.5. ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS...............................................................................29

6.6 INSTRUMENTO E REGISTROS OFICIAIS PRÓPRIOS......................................29

6.7 FREQUÊNCIA.......................................................................................................30

6.8 CONSELHO DE CLASSE.....................................................................................30

7. MARCO SITUACIONAL.........................................................................................32

7.1 CARACTERIZAÇÃO E REALIDADE ATUAL DO COLÉGIO...............................32

2Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

8. MARCO CONCEITUAL..........................................................................................36

8.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM..................................................................................37

8.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE...........................................................................37

8.3 CONCEPÇÃO DE CULTURA...............................................................................38

8.4 CONCEPÇÃO DE TRABALHO.............................................................................38

8.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA.............................................................................39

8.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO............................................................................39

8.7 CONCEPÇÃO DE ESCOLA..................................................................................40

8.8 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA........................................................41

8.9 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA........................................................................42

8.10 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO.........................................................................43

8.11 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO................................................................44

8.12 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA.............................................................................45

8.13 CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA..................................................................46

8.14 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO.....................................................................46

8.15 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM...............................................47

8.16 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO..........................................................................48

9. MARCO OPERACIONAL.......................................................................................50

10. DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ................................................52

10.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE......................................52

10.1.1 Apresentação da Disciplina.......................................................................52

10.1.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio......................52

10.1.3 Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental............................................53

10.1.4 Conteúdos Básicos do Ensino Médio........................................................57

10.1.5 Encaminhamentos Metodológicos.............................................................60

10.1.6 Avaliação...................................................................................................61

10.1.7 Legislação..................................................................................................61

10.1.8 Referências ...............................................................................................62

10.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS............................62

10.2.1. Apresentação da disciplina ......................................................................62

10.2.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental...................................63

10.2.3. Conteúdos Estruturantes/ Básicos do Ensino Fundamental....................63

3Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.2.4 Encaminhamentos Metodológicos.............................................................66

10.2.5 Avaliação...................................................................................................67

10.2.6 Legislação..................................................................................................69

10.2.7 Referências ...............................................................................................69

10.3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA.............................70

10.3.1. Apresentação da disciplina.......................................................................70

10.3.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio...............................................71

10.3.3 Conteúdos Básicos do Ensino Médio........................................................71

10.3.4 Encaminhamentos Metodológicos.............................................................71

10.3.5 Avaliação...................................................................................................73

10.3.6 Legislação..................................................................................................74

10.3.7 Referências ...............................................................................................75

10.4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA.............75

10.4.1. Apresentação da disciplina.......................................................................75

10.4.1 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio......................76

10.4.2 Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental............................................76

10.4.3 Conteúdos Básicos do Ensino Médio........................................................79

10.4.4 Encaminhamentos Metodológicos.............................................................81

10.4.5 Avaliação...................................................................................................81

10.4.6 Legislação..................................................................................................93

10.4.7 Referências................................................................................................94

10.5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA........................94

10.5.1 Apresentação da disciplina........................................................................94

10.5.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio......................97

10.5.3 Conteúdos básicos do Ensino Fundamental............................................97

10.5.4 Encaminhamentos Metodológicos .........................................................101

10.5.5 Avaliação.................................................................................................102

10.5.6 Legislação................................................................................................103

10.5.7 Referências..............................................................................................104

10.6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA..........................105

10.6.1 Apresentação da disciplina......................................................................105

10.6.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio..................106

4Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.6.3 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental ...............................106

10.6.4 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio.............................................107

10.6.5 Encaminhamentos Metodológicos..........................................................108

10.6.6 Avaliação.................................................................................................109

10.6.7 Legislação................................................................................................110

10.6.8 Referências..............................................................................................111

10.7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA ...116

10.7.1 Apresentação da disciplina......................................................................116

10.7.2 Conteúdos Estruturantes.........................................................................118

10.7.3 Conteúdos básicos..................................................................................118

10.7.4 Ensino Fundamental................................................................................118

10.7.5 Ensino Médio...........................................................................................125

10.7.6 Encaminhamentos Metodológicos..........................................................127

10.7.7 Avaliação.................................................................................................128

10.7.8. Objetivos Específicos da disciplina de Língua Portuguesa..................129

10.7.9 Legislação................................................................................................132

10.7.10. Referências ..........................................................................................133

10.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA.....................133

10.8.1 Apresentação da disciplina......................................................................135

10.8.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio...................135

10.8.3 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental.................................135

10.8.4 Conteúdos Básicos e Específicos do Ensino Médio...............................138

10.8.5 Encaminhamentos Metodológicos..........................................................140

10.8.6 Avaliação.................................................................................................140

10.8.7 Legislação................................................................................................141

10.8.8 Referências..............................................................................................141

10.9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA......................142

10.9.1 Apresentação da disciplina......................................................................142

10.9.2 Conteúdos básicos .................................................................................144

10.9.3 Encaminhamentos Metodológicos..........................................................145

10.9.4 Avaliação.................................................................................................146

10.9.5 Legislação................................................................................................147

5Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.9.6 Referências..............................................................................................147

10.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA...............................147

10.10.1 Apresentação da disciplina....................................................................147

10.10.2 Conteúdos Estruturantes.......................................................................149

10.10.3 Conteúdos básicos do Ensino Médio ...................................................149

10.10.4 Encaminhamentos Metodológicos........................................................150

10.10.5 Avaliação...............................................................................................150

10.10.6 Legislação..............................................................................................155

10.10.7 Referências ...........................................................................................155

10.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA............................156

10.11.1 Apresentação da disciplina....................................................................156

10.11.2 Conteúdos Estruturantes ......................................................................157

10.11.3 Conteúdos Básicos................................................................................158

10.11.4 Encaminhamentos Metodológicos........................................................159

10.11.5 Avaliação...............................................................................................159

10.11.6 Legislação .............................................................................................160

10.11.7 Referências............................................................................................161

10.12.1 Apresentação da disciplina ...................................................................161

10.12.2 Fundamentos Teóricos- Metodológicos................................................169

10.12.3 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio...........................................174

10.12.4 Conteúdos Básicos do Ensino Médio....................................................174

10.12.5 Encaminhamentos Metodológicos........................................................175

10.12.6 Avaliação...............................................................................................176

10.12.7 Legislação..............................................................................................177

10.12.8 Referências............................................................................................178

10.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INSTRUÇÃO CÍVICA E

MILITAR.....................................................................................................................178

10.13.1 Apresentação da disciplina....................................................................178

10.13.2 Objetivos do Ensino da Instrução Cívico Militar....................................178

10.13.3 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio.................179

10.13.4 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental...............................179

10.13.5 Conteúdos Básicos do Ensino Médio....................................................186

6Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.13.6 Encaminhamentos Metodológicos........................................................188

10.13.7 Avaliação...............................................................................................188

10.13.8 Legislação..............................................................................................188

10.13.9 Referências ...........................................................................................189

10.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA – INGLÊS...............................................................................................189

10.14.1 Apresentação da disciplina....................................................................189

10.14.2 Conteúdos.............................................................................................190

10.14.3 Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental..................................191

10.14.4 Conteúdos Específicos do Ensino Médio..............................................193

10.14.5 Encaminhamentos Metodológicos .......................................................194

10.14.6 Avaliação...............................................................................................195

10.14.7 Legislação..............................................................................................196

10.14.8 Referências ...........................................................................................196

10.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ESPANHOL.......................196

10.15.1 Apresentação da disciplina....................................................................196

10.15.2 Objetos Gerais da Disciplina.................................................................197

10.15.3 Conteúdos Conteúdo Estruturante .......................................................198

10.15.4 Conteúdos Básicos ...............................................................................198

10.15.5 Esfera De Circulação E Gênero Textuais Para Cada Ano...................200

10.15.6 Metodologia...........................................................................................202

10.15.7 Avaliação...............................................................................................204

10.15.8 Referência Bibliográfica.........................................................................207

10.16 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO DE TEXTO...208

10.16.1 Apresentação da disciplina....................................................................208

10.16.2 Conteúdos Estruturantes.......................................................................210

10.16.3 Conteúdos Básicos................................................................................210

10.16.4 Leitura....................................................................................................210

10.16.5 Escrita....................................................................................................211

10.16.6 Oralidade ..............................................................................................212

10.16.7 Encaminhamento Metodológico............................................................212

10.16.8 Avaliação...............................................................................................212

7Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.16.9 Objetivos Específicos da Disciplina de Produção de Texto..................214

10.16.10 Legislação............................................................................................217

10.16.11 Referências:.........................................................................................217

10.17 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO DE TEXTO...218

10.17.1 Apresentação da disciplina....................................................................218

10.17.2 Objetivos:...............................................................................................219

10.17.3 Conteúdos Estruturantes: .....................................................................219

10.17.4 Conteúdos Básicos ...............................................................................219

10.17.5 Conteúdos Específicos..........................................................................220

10.17.6 Encaminhamento Metodológico............................................................221

10.17.7 Recursos................................................................................................221

10.17.8 Avaliação...............................................................................................222

10.17.9 Referências Bibliográficas.....................................................................223

11. DAS ATIVIDADES EXTRACLASSES ..............................................................223

11.1 PALESTRAS.....................................................................................................223

11.2 VISITAS ORIENTADAS....................................................................................223

11.3 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO.......................................................................223

11.4 PROJETOS.......................................................................................................226

11.4.1 Projetos Gerais:.......................................................................................226

11.4.2 projetos Culturais:....................................................................................226

11.4.2.1 Feira de Ciências ou Multidisciplinar....................................................226

11.4.3 Projetos Comemorativos:........................................................................227

11.4.4 Projetos "Aulas Especializadas"..............................................................228

11.5 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR..................................................................229

11.6 JOGOS INTERNOS..........................................................................................230

11.7 AÇÃO SOCIAL..................................................................................................230

11.8 PROGRAMAS...................................................................................................230

11.9 INFORMÁTICA..................................................................................................231

12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .........................................................................231

REFERÊNCIAS.........................................................................................................231

8Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná –Ensino Fundamental e Médio (4º CPM) é fruto de um processo coletivo construção,com a participação dos diferentes agentes da comunidade escolar que interferemdireta ou indiretamente no processo educativo. Seguem a mesma essa mesmaproposta do Projeto Político Pedagógico os Colégios da Polícia Militar, de Curitiba,Londrina e Cornélio Procópio, haja vista ser fruto de uma expansão desse sistemade ensino, o qual busca através de um ensino focado na disciplina formar alunoscríticos e aptos a serem atores de uma sociedade democrática em constantedesenvolvimento.

Tendo como norte maior a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, queestabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sem deixar é claro deprimar pelos Direitos e Garantias da nossa Carta Magna, este documento revela apreocupação da comunidade escolar com um ensino de qualidade, voltado para aformação integral e o desenvolvimento humano do aluno e das condiçõesnecessárias ao exercício pleno da cidadania, permitindo assim que cada educandoseja um agente transformador do meio em que está inserido.

Este Projeto Político Pedagógico documenta a realidade do Colégio e sua interface com a prática pedagógica, sendo de suma importância para entender sua história e organização, os quais por si só constroem e consolidam a sua identidade efunção social, conforme os preceitos para a Educação previstos na legislação nacional e estadual.

9Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

1. HISTÓRICO DO 4º CPM

O 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná – Ensino Fundamental e Médio,prima pela qualidade de ensino dos seus alunos, despertando neles o espírito decivismo, honestidade e valores necessários a uma boa convivência social, além dosprincípios inerentes à Polícia Militar: disciplina, responsabilidade e hierarquia.

Com sede em Maringá, sito a Av. Monteiro Lobato, 695 – Zona 08. É umaescola que difere das demais pela sua filosofia e administração militar. Conforme Leide Organização Básica da Polícia Militar (LOB-PMPR) – o Colégio da Polícia Militardo Paraná (CPM) é um órgão de apoio de ensino diretamente subordinado àAcademia Policial Militar do Guatupê que compõem o Comando-Geral da PolíciaMilitar do Paraná. Possui na administração a estrutura conforme QuadroOrganizacional. O Comandante é o diretor do colégio, e as demais funções estão deacordo com a legislação vigente. O colégio possui Corpo Docente e quadro defuncionários oriundos da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná, daPolícia Militar do Paraná e da Secretaria de Estado da Educação.

O 4º CPM é um estabelecimento de Ensino Regular, compreendendo oEnsino Fundamental, anos finais, e Ensino Médio (1º ao 3º anos). O Colégiofuncionará em dois turnos, manhã e tarde. O ingresso dos alunos se faz através deProcesso Classificatório, conforme consta no Regimento Interno do Colégio, sendoreservado, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das vagas para filhos e/oudependentes de policiais militares.

A Polícia Militar do Paraná sempre participou ativamente da históriaparanaense, crescendo junto com o Estado e adaptando-se à evolução dasociedade. Nessa evolução, com a finalidade de atender aos anseios dacomunidade, preocupou-se com a formação de sua corporação, investindo emprogramas educacionais. A origem do 4º Colégio da Polícia Militar do Paranádecorre de uma expansão da filosofia de ensino adotada no Colégio da PolíciaMilitar, com sede em Curitiba.

Nesse tocante a implantação do 4º CPM em 2019 é um marco significativono Ensino da Polícia Militar. A tão esperada interiorização do ensino básico foialcançada. Através de uma iniciativa conjunta da Excelentíssima SenhoraGovernadora do Estado do Paraná Maria Aparecida Borghetti, do ExcelentíssimoSecretário Especial Cel. Adilson Castilho Casitas, da Excelentíssima SenhoraComandante Geral da Polícia Militar Cel. QOPM Audilene Rosa de Paula DiasRocha, contando ainda, com apoio da Diretora do Colégio Estadual João XXII,Marceli Maria Santos Delgado.

Sua efetiva criação se deu através do Decreto Estadual 11.334, de 15 deoutubro de 2018, de lavra da Excelentíssima Senhora Governadora do Estado doParaná, Maria Aparecida Borghetti, e com início das atividades previstas já para oano letivo de 2019.

10Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Como primeiro comandante do 4º Colégio da Policia Militar do Paraná foidesignado o Major QOPM José Renato Mildemberger Junior, tendo em vista sualarga experiência profissional adquirida ao longo de 27 efetivos anos dedicados aPolícia Militar do Estado do Paraná.

O 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná entrará em funcionamento nasinstalações do então Colégio Estadual João XXIII, sito a Av. Monteiro Lobato, 695 –Zona 08, Maringá/PR. Iniciará suas atividades com dois turnos de funcionamento,sendo o período matutino direcionado aos alunos do Ensino Médio, e o períodovespertino direcionado aos alunos do Ensino Fundamental II.

2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO 4º COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR

De acordo com o Decreto nº 7339, de 08 de junho de 2010 (RegulamentoInterno e dos Serviços Gerais da Polícia Militar do Paraná), entre seus artigos 147 a157, a estrutura organizacional do Colégio da Polícia Militar (CPM) é composta pela:

a) Direção Máxima – que compreende o Comandante-Geral e oComandante da Academia Policial Militar do Guatupê, os quais têm a função deacompanhar e fiscalizar os trabalhos desenvolvidos nos CPMs;

b) Direção Mediata – composta pelo Comandante e Subcomandante do 4ºCPM, é o órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares no sentido degarantir o alcance dos objetivos educacionais do 4º CPM;

c) Direção Imediata: contemplada pela Divisão de Ensino, pelo ConselhoPedagógico, a Divisão Administrativa, o Coordenador do Corpo de Alunos, aSecretaria, a Equipe de Apoio e a Equipe Cooperadora. Esta Direção é responsávelpelo comando e assessoramento das atividades técnico-administrativas em cadaturno de funcionamento do Colégio.

Compete à Divisão de Ensino coordenar a área pedagógica do Colégio,sendo responsável pelo acompanhamento das atividades desenvolvidas pelaDireção Pedagógica, Seção Técnica de Ensino e Seção de Educação Física.

A Direção Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação deatividades do corpo docente e do desenvolvimento do currículo escolar. Éassessorada pelo Chefe da Seção Técnica de Ensino, Supervisão e OrientaçãoEducacional, Corpo Docente e Conselho de Classe.

A Seção Técnica de Ensino é responsável pela Biblioteca, Seção de MeiosAuxiliares de Ensino e Laboratórios.

O Conselho Pedagógico é composto pelo Comandante, Subcomandante,Chefe da Divisão de Ensino, Diretor Pedagógico, chefe da Seção Técnica de Ensino,Coordenador do Corpo de alunos, Diretor de Turno, Supervisor e OrientadorEducacional, Secretário e Professor Regente. É um órgão deliberativo que tem porobjetivo auxiliar nas decisões a serem tomadas pelo Comando do Colégio nasquestões do âmbito administrativo, pedagógico e disciplinar.

11Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Ao Chefe da Divisão Administrativa, auxiliar direto do Comandante eSubcomandante, compete dar suporte de funcionamento a todos os setores doColégio, proporcionando condições para que o mesmo cumpra as suas reaisfunções. Também é o responsável pelo almoxarifado.

O Coordenador do Corpo de Alunos é responsável pela direção de turno einspetoria de pátio. É responsável por acompanhar as atividades desenvolvidas emtodos os turnos de funcionamento do Colégio, bem como dar unidade aosprocedimentos no que diz respeito ao andamento dos turnos e situações queenvolvam os alunos, tanto no campo pedagógico como disciplinar.

A Secretaria é composta pelo secretário e auxiliares administrativos e tem aseu encargo todo o serviço de estruturação e documentação escolar.

A Equipe de Apoio compreende o setor de Relações Públicas, Centro deTecnologia e Informática e a Sargenteação. É o órgão que serve de suporte aofuncionamento de todos os setores do Colégio.

A Equipe Cooperadora é composta pela Associação de Pais, Mestres eFuncionários (APMF) e pelo Clube de Mães e Amigas1. A Associação de Pais,Mestres e Funcionários é o órgão destinado a promover o intercâmbio entre a famíliado aluno, o corpo docente, o comando do colégio, além de propor medidas quevisem o aprimoramento do ensino ministrado e dar assistência de modo geral, aoaluno. O Clube de Mães e Amigas tem como finalidade primordial auxiliar oComando do Colégio no aprimoramento educacional e cultural dos alunos,promovendo o entrosamento entre a família e o estabelecimento de ensino,auxiliando através de trabalhos manuais o conserto e a distribuição de uniformes ematerial escolar para alunos carentes do 4º CPM.

2.1. ORGANOGRAMA

1 Clube de Mães e Amigas, nome dado ao clube em homenagem ao de mesmo nome existente há 60 anos na cidade de Curitiba e que presta um grande auxilio aos alunos do CPM.

12Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

3. IDENTIFICAÇÃO

O 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná - Ensino Fundamental e Médio,está localizado à Av. Monteiro Lobato, 695 – Zona 08, município de Maringá, Estadodo Paraná, mantido pelo Governo do Estado do Paraná.

Esta é uma Organização Policial Militar (OPM), que abriga umEstabelecimento de Ensino, conforme prescreve o Decreto nº 2887/77 de 1º deJaneiro de 1977 e a Lei nº 16.575 de 28 de Setembro de 2010. É subordinada àAcademia Policial Militar do Guatupê, sendo esta última subordinada à Secretaria deSegurança Pública (SESP). O Colégio pertence à rede de Ensino Público do Paraná.

3.1 QUADRO DE RECURSOS HUMANOS

O quadro de recursos humanos do 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná compõem de quadro de efetivo militar, equipe docentes, equipe pedagógica e equipede apoio.

Em anexo 01 apresenta-se a discriminação dos profissionais que comporão as equipes.

3.1.1 Quadro efetivo militar

NOME POSTO/GRAD.

RG

JOSÉ ROBERTOMILDEMBERGER JUNIOR

Major QOPM 5.179.275-0

CARLOS AGENOR BUENO DASILVA

Cap. QOPM 6.025.892-9

KELLY CRISTINA CAMARGOCHAGAS

1º Ten. QOPM 10.201.204-6

ROSELI DIAS FREITAS 2º Sarg. QPM 1-0

4.231.871-0

PAULO HENRIQUE BIAZONSANTOS

Sd. QPM 1-0 8.482.164-0

3.1.2 Quadro Docente

DISCIPLINA NOME Formação

ARTE LUCIANA THEODOROVICZTESCH

BACHARELADO

INTERDISCIPLINAR

13Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

EM ARTES

ARTEMARIA ELIZABETHPASQUAL

BACHARELADO

INTERDISCIPLINAREM ARTES

ARTEROBERTA CAROLINE

VALERIO

ARTESVISUAIS -

LETRAS -LÍNGUA

PORTUGUESA EESTRANGEIRA

CIÊNCIAS ANA LIDIA OSSAKCIÊNCIAS

NATURAIS

CIÊNCIASVERA LUCIA BULLA

VASCONCELLOSCIÊNCIAS

BIOLÓGICAS

CIÊNCIAS /BIOLOGIA

SANDRA RAQUELCARBONE

CIÊNCIASBIOLÓGICAS

EDUCAÇÃOESPECIAL

EVA DOS SANTOS COELHO

PEDAGOGIA/

LIC. EMHISTÓRIA

EDUCAÇÃOESPECIAL

MARIA DE LURDES DEOLIVEIRA

GEOGRAFIA

EDUCAÇÃOESPECIAL

PATRICIA FERNANDES LIMA LIC.LETRAS

EDUCAÇÃOFÍSICA

CLAUDIA MACHADOBORGES

EDUCAÇÃOFÍSICA

EDUCAÇÃOFÍSICA

IVANETE MARIA DA COSTAEDUCAÇÃO

FÍSICA

FILOSOFIA REJANE VEISSID FILOSOFIA

GEOGRAFIA ARNALDO WAGNER TROVO GEOGRAFIA

GEOGRAFIALIZ APARECIDA ROCHA

CAMPANOGEOGRAFIA

HISTÓRIA CLAUDIO ROBERTO HISTÓRIA

14Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

GUERREIRO BIEGAS

HISTÓRIAEDISON APARECIDOGUTIERRES

HISTÓRIA

HISTÓRIAEURICO DA SILVA

FERNANDESHISTÓRIA

HISTÓRIAMAURICIO ANTONIO DAL

MOLIN FILHOHISTÓRIA

LEM.INGLÊSMARCELI MARIA DOS

SANTOS DELGADOLETRAS-

PORT/ INGLÊS

LEM.INGLÊS SOLANGE NEVES ULISSESLETRAS-

PORT/ INGLÊS

LÍNGUAPORTUGUESA

CHRISTIANE MAIA DASILVEIRA

LETRAS –

L.PORTUGUESA

LÍNGUAPORTUGUESA ELCIA ISABEL DE SOUZA

LETRAS –

L.PORTUGUESA

LÍNGUAPORTUGUESA

JOAO PAULO MAZZUTTILETRAS – L.

PORTUGUESA

MATEMÁTICA MARIA APARECIDA DESOUZA GRILO

CIÊNCIAS/MAT.

MATEMÁTICA SILVANE ROSA GOMESTONIN

MATEMÁTICA

QUÍMICA ICLEA CRISTIANETAFANETTO DE BRITO

QUÍMICA

3.1.3 Quadro Equipe Pedagógica

DISCIPLINA RG FORMAÇÃO

PEDAGOGACELIA MIRANDA DE

CASTROPEDAGOGIA

15Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

PEDAGOGA CLARICE SANCHES CRUZ PEDAGOGIA

PEDAGOGACRISTIANE MANTOVANI

BETTPEDAGOGIA

PEDAGOGA MARIA DEUSANI PRATES PEDAGOGIA

PEDAGOGAREGINA CELIA FREGADOLLI

REISPEDAGOGIA

3.1.2 Quadro Equipe de Apoio

FUNÇÃO NOME FORMAÇÃO

AGENTE IAGLIBERTO FAUSTINO

DA SILVAGESTÃO DE

RECURSOS HUMANOS

AGENTE IANA ELIZABETH DE

OLIVEIRAENSINO MÉDIO

AGENTE I CLEIDE MAXIMIANOENSINO

FUNDAMENTAL

AGENTE IEDICÉIA APARECIDASTELI NEVES

GESTÃO DERECURSOS HUMANOS

AGENTE I LEONI HECAVEI FIORIGESTÃO DE

RECURSOS HUMANOS

AGENTE IMARIA LEIA SILVAFERREIRA

ENSINO MÉDIO

AGENTE ISUELI ROSANGELA

FRANZAO PEDROENSINO MÉDIO

AGENTE ITEREZINHA DE

LOURDES BERNARDESRODRIGUES

ENSINO MÉDIO

AGENTE IIADÃO LUIZ DE

ALBUQUERQUEGESTÃO DE

RECURSOS HUMANOS

AGENTE IIBENEDITA COSTA

SILVA FREZATO SARNOLETRAS - PORT /INGLÊS

AGENTE IIJUSSARA FRANCISCO

DE FREITASENSINO MÉDIO

AGENTE II LUIZ HENRIQUE CIÊNCIAS16

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

BEGNOSSICONTÁBEIS/

BIOLÓGICAS

AGENTE IIMARIA LÚCIA

KOZECHENADMINISTRAÇÃO

AGENTE IISILMARA SANTOSPINHEIRO

PEDAGOGIA

AGENTE IITATIANA MARA

KUTSCHENKOHISTÓRIA

4. OBJETIVOS GERAIS

O 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná – Ensino Fundamental e Médio temcomo objetivos:

ministrar o ensino visando à formação comum para oexercício da cidadania, bem como noções específicas da formaçãomilitar;

instituir um sistema de vida escolar em que haja interaçãoe participação democrática de todos os seus componentes;

efetivar a ação educacional valorizando a ética, ahierarquia e a disciplina na formação de atitudes, a solidariedade e osentido de liberdade com responsabilidade;

proporcionar ao aluno uma formação pedagógica, culturale esportiva de qualidade;

direcionar os alunos para a formação Policial Militarobjetivando o ingresso nas fileiras da corporação na Academia PolicialMilitar do Guatupê, onde são formados Policiais e Bombeiros Militares,entre outros cursos como o de formação de oficiais, em nível nacional einternacional.

O Ensino Fundamental, anos finais terá por objetivo a formaçãobásica do cidadão mediante:

o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendocomo meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

17Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ a compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentaa sociedade;

o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e aformação de atitudes e valores;

o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços desolidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta avida social.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração de três anos,tem como finalidade:

a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentosadquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento deestudos;

a preparação básica para o mundo do trabalho e acidadania do aluno, para continuar aprendendo, de modo a ser capazde se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ouaperfeiçoamento posteriores;

o aprimoramento do aluno como pessoa humana,incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomiaintelectual e do pensamento crítico;

a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicosdos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, noensino de cada disciplina.

5. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO:

O 4º CPM oferecerá a Educação Básica, Ensino Fundamental, anos finais eEnsino Médio no turno da manhã e tarde organizada de forma seriada.

Seu funcionamento acontece em dois turnos, matutino e vespertino, numtotal de 32 turmas assim distribuídas: 16 turmas no turno da manhã e 16 turmas noturno da tarde.

Horário de funcionamento: Manhã

Ensino Fundamental 7h15m às 11h55m;

Ensino Médio 7h15m às 12h35m.

18Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Horário de funcionamento: Tarde

Ensino Fundamental 13h05m às 17h40m;

5.2 PREVISÃO DE NÚMERO DE TURMAS E ALUNOS:

Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano

Ano Turmas Número dealunos

Turno

6º A 30 Tarde

6º B 30 Tarde

6 C 30 Tarde

6 D 30 Tarde

7º A 30 Tarde

7° B 30 Tarde

7º C 30 Tarde

7º D 30 Tarde

7º E 30 Tarde

8º A 30 Tarde

8º B 30 Tarde

8º C 30 Tarde

8º D 30 Tarde

8º E 30 Tarde

9º A 30 Manhã

9º B 30 Manhã

9º C 30 Manhã

9º D 30 Tarde

9º E 30 Tarde

19Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Total de alunos do EnsinoFundamental

570 -

Ensino Médio – 1ª a 3ª série

Ano Turmas Númerode alunos

Turno

1ª A 30 Manhã

1ª B 30 Manhã

1ª C 30 Manhã

1ª D 30 Manhã

1ª E 30 Manhã

1ª F 30 Manhã

2ª A 30 Manhã

2ª B 30 Manhã

2ª C 30 Manhã

2ª D 30 Manhã

3ª A 30 Manhã

3ª B 30 Manhã

3ª C 30 Manhã

Total de alunos do Ensino Médio

390 --

5.3 MATRIZ CURRICULAR

5.3.1 Matriz curricular para o Ensino Fundamental, anos finais:

ESTADO DO PARANÁ

POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA

20Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

4º COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DOPARANÁ

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 019

MARINGÁ

MUNICÍPIO: 1330 MARINGÁ

ESTABELECIMENTO: 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná – Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Monteiro Lobato, 695 – Zona 08

FONE: (44) 3227-4143

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: Tarde

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2019

FORMA: simultânea

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS ANOS

6 7

Arte 2 2

Ciências 3 3

Educação Física 2 2

Ensino Religioso* 1 1

Geografia 2 3

História 3 2

Língua Portuguesa 5 5

Matemática 5 5 4

Sub-Total 23

23 2 2

21Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

PARTEDIVERSIFICADA

Instrução Cívico Militar 1 1

LEM – Inglês 2 2

TOTAL GERAL 26

26 5 5

Observações:

Matriz curricular de acordo com a LDBEN nº 9.394/96

* Disciplina de matrícula facultativa.

5.3.2 Matriz curricular para o Ensino Médio

ESTADO DO PARANÁ

POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA

4º COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

NRE: 019 MARINGÁ

MUNICÍPIO: 1330 MARINGÁ

ESTABELECIMENTO: 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná – Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Av. Monteiro Lobato, 695 – Zona 08

FONE: (44) 3227-4143

CURSO: 0009 ENSINO MÉDIO

TURNO: Manhã

ANO DEIMPLANTAÇÃO: 2019

FORMA: simultânea

BASE NACIONAL SÉRIES

22Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

COMUM

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª

Artes 2 2 -

Biologia 2 2 3

Educação Física

2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 3 3

Geografia

2 2 2

História 2 2 2

LínguaPortuguesa

4 4 4

Matemática

5 4 4

Química 2 2 2

Sociologia

2 2 2

Subtotal

27

27

26

PARTE

DIVERSIFICADA

LEM- Espanhol* 4 4 4

Instrução Cívico Militar 1 - -

LEM –Inglês

2

2

2

Produção de Texto - 1 2

Subtotal 7 7 8

TOTAL GERAL 3 3 3

23Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

4 4 4

Observações:

Matriz curricular de acordo com a LDBEN nº 9.394/96

* Disciplina de matrícula facultativa.

5.4 AMBIENTES E ESPAÇOS ESCOLARES

As futuras instalações do 4º CPM contam atualmente com uma área deaproximadamente 23.575 m2 (vinte e três mil quinhentos e setenta e cinco metrosquadrados), contando com um setor administrativo e três pavilhões de salas de aula,além de 02 quadras esportivas (01 coberta e 01 descoberta), um pequeno pátio quefunciona em parte como refeitório dos alunos, Uma construção aparte onde funcionabiblioteca e sala de informática.

Contará com os seguintes ambientes pedagógicos além das salas de aula:biblioteca, laboratório de informática, laboratório de ciências/biologia/química efísica, sala de artes, anfiteatro.

Contará ainda com os seguintes ambientes administrativos que servem deapoio para os professores, equipe diretiva e pedagógica: sala da Seção Técnica deEnsino, onde ocorre a montagem e reprodução de todo material didático-pedagógicoutilizado pelo professor, biblioteca do professor, sala de informática, sala de estudose sala dos professores.

Para a comunidade o Colégio contará com uma sala para a Associação dePais, Mestres e Funcionários.

5.5 REALIDADE ESCOLAR E POPULAÇÃO ATENDIDA

O 4º Colégio da Polícia Militar difere dos demais pelos seus princípiosfilosóficos e administração militar. Possui na administração a estrutura conformeQuadro Organizacional que prescreve a 1ª Seção do Estado Maior da Polícia Militar(PM1 – responsável pelo efetivo da Polícia Militar). O Comandante é o Diretor doColégio, e as demais funções estão de acordo com a legislação policial militar.Nesta forma estruturada há um corpo docente misto, assim como o quadro defuncionários, oriundos da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Polícia Militardo Paraná e da Secretaria de Estado da Educação, sendo todos funcionários doEstado do Paraná.

O ingresso dos alunos se faz através de teste classificatório, conformeconsta no Regimento Interno do Colégio, sendo reservado, no mínimo, 50%(cinquenta por cento) das vagas para filhos e/ou dependentes de Policiais Militares.

Por ser implantado junto as instalações do antigo Colégio Estadual JoãoXXII, na Zona 08, município de Maringá/PR, iniciará as atividades com ingresso

24Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

através de teste classificatório para alunos do 6º ano do ensino fundamental e 1ºano do ensino médio. As demais turmas serão formadas por alunos remanescentesdo antigo Colégio Estadual João XXIII, os quais são oriundos da política dogeorreferenciamento da Secretária Estadual de Educação.

6. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

6.1 CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar é o documento que expressa à organização do tempoescolar, considerando, de acordo com a legislação educacional, os dias e horasletivos destinados ao exercício de efetivo trabalho pedagógico, dos períodos deférias e recessos tanto de alunos como de profissionais da educação e/ou emexercício no estabelecimento, do início e fim dos períodos estabelecidos ao longo doano, de planejamento (replanejamento), reuniões pedagógicas e conselho de classee de formação continuada. Contempla desse modo, o cronograma de atividadescurriculares e extracurriculares do Colégio, tendo em vista o seu projeto político-pedagógico e as orientações da Secretaria de Estado da Educação, bem como dasprescrições da 1ª Seção do Estado Maior da Polícia Militar.

Em anexo: calendário escolar 2019.

6.2 MATRÍCULA

A matrícula far-se-á mediante requerimento do interessado ou por seus paisou responsáveis, quando menor de 18 anos, e deferida pelo Comandante doColégio, em conformidade com os dispositivos regimentais, no prazo de 60(sessenta) dias.

Para matrícula no Ensino Fundamental, anos finais, será exigido doscandidatos o documento hábil que comprove o grau de escolaridade. Doscandidatos à matrícula no Ensino Médio exigir-se-á conclusão do EnsinoFundamental.

Não serão aceitas matrículas de alunos do 6⁰ ano do ensino fundamental e1⁰ ano do ensino médio, oriundos de outros estabelecimentos de ensino erepetentes naqueles anos de pretensão ao ingresso, ou seja, não será aceitamatricula de aluno repetente do 6⁰ ano em outro estabelecimento de ensino no 6⁰ano do 4⁰ Colégio da Polícia Militar do Paraná, valendo a mesma sistemática para o1⁰ ano do ensino médio.

O aluno que não se adaptar ao regime disciplinar e/ou pedagógico que regeo 4º CPM, não atingindo seus objetivos em dois anos na mesma série ou três anosem séries diferentes no mesmo nível de ensino, deverá optar por outroEstabelecimento de Ensino, sendo que se os responsáveis solicitarem poderão serauxiliados pela escola.

25Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Para ingresso no 6º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio,os alunos serão classificados através de teste classificatório.

Também será habilitado a matricula mediante requerimento ao Comandantedo Colégio, independente de teste classificatório, e observado os limites de vagasdecorrentes da capacidade física, dos recursos humanos e materiais doestabelecimento, satisfeitas as demais condições propostas neste documento:

I - órfão de Policial Militar, a partir da conclusão do 5º ano do EnsinoFundamental, independente da data do falecimento do responsável, desde que hajavaga na série desejada;

II - dependente de Policial Militar da Ativa, se o responsável for movimentadopara a região de Maringá, desde que haja vaga na série desejada.

A matrícula poderá ser cancelada em qualquer época do ano letivo, pelo seupai ou responsável, ou pelo Comandante do Colégio caso o aluno não se adapte àsnormas previstas neste documento.

6.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação tem sido objeto de estudos no campo educativo, tanto pelasdiscussões teóricas sobre o tema como pelas necessidades de mudança na culturaavaliativa praticada diariamente por um número significativo de professores,acentuando o fracasso escolar.

É comum perceber que ao mesmo tempo em que a concepção de avaliaçãopresente no discurso da maioria dos professores está vinculada à avaliaçãodiagnóstica, na prática efetiva-se uma avaliação classificatória, seletiva, refletindoem falsas oportunidades de atender às reais necessidades dos alunos.

Com a função classificatória, a avaliação não auxilia em nada para o avançoe crescimento do aluno, uma vez que não cumpre sua verdadeira função dediagnosticar o processo ensino – aprendizagem, isto é, não permite que o professorconheça os resultados de sua prática pedagógica como não permite o aluno verificaro seu desempenho. Somente com uma função diagnóstica ela pode cumprir comessa finalidade. Mas, para que o professor dê um novo encaminhamento para a suaprática avaliativa será preciso redefinir ou definir os rumos de sua ação pedagógica,uma vez que ela não é neutra.

Ela se insere num contexto maior e está a serviçodele. Então, o primeiro passo que nos parece fundamentalpara redirecionar os caminhos da prática da avaliação éassumir um posicionamento pedagógico claro e explícito.Claro e explícito de tal modo que possa orientardiuturnamente a prática pedagógica, no planejamento, naexecução e na avaliação. (LUCKESI, 2008, p. 42)

A avaliação não implica apenas na aferição de nota, mas nas relações queperpassam, simultaneamente, a organização pedagógica da escola, a didática, a

26Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

relação ensino-aprendizagem. Nesse sentido, a avaliação da aprendizagem escolardeve estar presente em todos os momentos, balizando o antes, o durante e o depoisda ação pedagógica. Para Ludke (1994, p.33 apud FERREIRA, 2004, p. 42) o aluno“[...] aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas,no conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega (...). Cabe àprofessora estar atenta a isso e favorecer a aprendizagem contínua”.

A avaliação, nessa concepção, é compreendida enquanto ato diagnóstico eformativo, como o contínuo acompanhamento do desempenho escolar do aluno, afim de detectar seus avanços e suas dificuldades.

A avaliação deverá ser assumida como um instrumentode compreensão do estágio da aprendizagem em que seencontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes esatisfatórias para que possa avançar no seu processo deaprendizagem. Se é importante aprender aquilo que se ensinana escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador,condições de compreensão do estágio em que o aluno seencontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saiado estágio defasado em que se encontra e possa avançar emtermos de conhecimentos necessários. Desse modo, aavaliação não seria tão-somente um instrumento para aaprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumentode diagnóstico de sua situação, tendo em vista a definição deencaminhamentos adequados para a sua aprendizagem. Seum aluno está defasado não há que, pura e simplesmente,reprová-lo e mantê-lo nesta situação. (LUCKESI, 2008, p. 81)

Está, portanto, diretamente ligada à aprendizagem dos conteúdos e àmetodologia adotada pelo professor. A avaliação deve identificar as dificuldades dosalunos para que o professor possa rever sua prática pedagógica a fim deproporcionar a aprendizagem.

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) – Lei Nº 9394/96,endossa esta postura avaliativa e recomenda em seu artigo 24, Inciso V, Alínea a:avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dosaspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do períodosobre os de eventuais provas finais.

Embora o sistema de registro oficial pela Secretaria de Estado da Educaçãoainda exija que os resultados sejam emitidos em nota, o Projeto Político Pedagógicodo Colégio visa criar uma nova prática avaliativa, onde haja o predomínio dosaspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino eaprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação doconhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa e processual, devendo refletir odesenvolvimento global do aluno, considerando as características individuais deste

27Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dosaspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação será efetuada no decorrer dos trimestres, seguindo as datasprevistas pelo Colégio. Será constituída de no mínimo duas provas, denominadasparciais, ou seja 1ª (primeira) parcial e 2ª (segunda) parcial, e ao menos mais umaavaliação, dentre( outros instrumentos avaliativos ) provas ou testes deaproveitamento orais e escritos, tarefas específicas, trabalhos de criação, pesquisas,dramatizações, observações espontâneas ou dirigidas, discussões e outros, acritério do professor.

Com o intuito de superar as dificuldades de aprendizagem apresentadaspelos alunos durante o trimestre, o Colégio oferta a recuperação trimestral, que é umdireito previsto na legislação vigente.

Uma vez diagnosticadas as dificuldades apresentadas pelos alunos, àrecuperação será organizada a partir da retomada de conteúdos, momento em que oprofessor auxilia o aluno a avançar na apropriação e elaboração do conhecimento.

Em síntese, com a elaboração do Projeto Político Pedagógico o queestamos propondo é uma cultura avaliativa fundamentada no compromisso doprofessor com a aprendizagem de todos os alunos.

A recuperação de estudos dar-se-á no processo avaliativo e terá comoobjetivo proporcionar a todos os alunos a oportunidade de melhoria deaproveitamento.

A recuperação trimestral será realizada após a efetivação das avaliações dotrimestre, conforme datas previstas pelo colégio.

Quando o aluno for submetido à recuperação, para efeito de apuração daNota Trimestral (NT), a nota deverá ser substitutiva se for de maior valor que aanterior.

O rendimento mínimo exigido pelo 4 ºCPM é a nota 6,0 (seis vírgula zero)por disciplina para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio.

Para efeito de cálculo da Média Anual (MA), será adotada a seguintefórmula:

a) MA= 1º Trimestre + 2º Trimestre + 3º Trimestre > 6,0 (seis virgula zero) 3

O aluno que obtiver rendimento igual ou superior ao mínimo exigido pelo 4ºCPM será automaticamente promovido ao ano subsequente, sendo que aquele quenão obtiver será submetido à avaliação do Conselho de Classe e este definirá pelasua aprovação ou não.

28Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

6.4 DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

O 4º Colégio da Polícia Militar não adotará os processos de classificação oureclassificação.

6.5. ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS

A Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicasdesenvolvidas sem prejuízo das atividades previstas na Proposta PedagógicaCurricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ouentre eles, a critério do colégio.

Para efetivação do processo de adaptação, a Direção Pedagógica do colégiodeverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo,elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e noRelatório Final encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.

6.6 INSTRUMENTO E REGISTROS OFICIAIS PRÓPRIOS

A escrituração e o arquivamento dos documentos escolares têm comofinalidade assegurar em qualquer tempo, a verificação da identidade do aluno, daregularidade dos seus estudos, da autenticidade de sua vida escolar.

Os atos escolares serão registrados em livros e fichas padronizados,observando-se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.

Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura eencerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que seregistrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquertempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Serão instrumentos de registro e escrituração escolar: Histórico Escolar,Ficha Individual, Relatório Final, Certificado de Conclusão, Boletim Escolar,Requerimento de Matrícula, Livro Registro de Classe.

De cada aluno haverá no arquivo uma pasta contendo: requerimento dematrícula, acompanhado de transcrição de dados de documentos de identificação;documento comprobatório de realização de exame médico, quando for realizado;documento de transferência de outro estabelecimento de ensino em caso de alunostransferidos; histórico escolar com transcrição dos resultados finais série por série;ficha de histórico disciplinar.

Dos profissionais da educação haverá no arquivo uma pasta contendo: fichade transcrição de dados de documentos de identificação; ficha de transcrição dedados de registro ou habilitação para o exercício de funções específicas; atestadosmédicos quando houver.

29Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

6.7 FREQUÊNCIA

Será obrigatória a frequência às aulas e a todas as atividades escolaressendo apurada do primeiro ao último dia do ano letivo.

É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da cargahorária do período letivo, para promoção.

É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamentopedagógico do colégio, como forma de compensação da ausência às aulas, aosalunos que apresentarem impedimento de frequência, conforme as seguintescondições na legislação vigente: portadores de afecções congênitas ou adquiridas,infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas; gestantes.

É facultativa a prática de Educação Física aos alunos enquadrados nassituações prescritas pela Lei nº 10793/03. Aos alunos dispensados da prática deEducação Física, nos termos da Lei acima citada, o docente deve possibilitaratividades alternativas, de modo a garantir a integralização da carga horária,devendo ser registrado, na documentação escolar, o resultado das avaliaçõesefetuadas nas referidas atividades.

O aluno dispensado da prática de Educação Física, comprovado por laudomédico, deverá, para efeito de avaliação, frequentar as aulas e desincumbir-sesatisfatoriamente das tarefas solicitadas pelos docentes em substituição àsatividades práticas.

6.8 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva edeliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto PolíticoPedagógico do Colégio com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino eaprendizagem.

A finalidade do Conselho de Classe, após analisar as informações e dadosapresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos.

O Conselho de Classe será constituído pelo Comandante ouSubcomandante, Chefe da Divisão de Ensino, Coordenador do Corpo de Alunos,Diretor Pedagógico, Chefe da Seção Técnica de Ensino, Diretor de Turno,Secretário, Orientador Educacional, Supervisor Educacional e por todos os docentesque atuam numa mesma classe.

A presidência do Conselho de Classe estará a cargo do Comandante queem sua falta ou impedimento será substituído pelo Subcomandante, Chefe daDivisão de Ensino, Coordenador do Corpo de Alunos, Diretor Pedagógico, Chefe daSeção Técnica de Ensino ou Diretor de Turno.

Acontece em três momentos: Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho

30Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Pré-conselho: levantamento de dados do processo de ensino edisponibilização aos conselheiros (professores) para análise comparativa dodesempenho dos estudantes, das observações, dos encaminhamentos didático-metodológicos realizados e outros, de forma a dar agilidade ao Conselho de Classe.É um espaço de diagnóstico.

Conselho de Classe : momento em que todos os envolvidos noprocesso se posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposiçõesque favoreçam a aprendizagem dos alunos.

Pós-conselho: momento e que as ações previstas no Conselho de Classesão efetivadas.

Haverá no mínimo três Conselhos de Classe anuais. O Conselho de Classereunir-se-á ordinariamente em datas previstas em calendário escolar e,extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processoensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos paraa melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes aoprocesso de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, emconsonância com a Proposta Pedagógica Curricular do colégio;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater eanalisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade deavanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dosresultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretariado estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após suadivulgação em edital.

VII. - colaborar com o Diretor Pedagógico na elaboração e execução dosPlanos de Adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

VIII. - emitir parecer sobre assuntos referentes a classes, respondendo aconsultas feitas pelo Comandante, pelo Diretor de Turno ou pela OrientaçãoEducacional.

31Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

7. MARCO SITUACIONAL

7.1 CARACTERIZAÇÃO E REALIDADE ATUAL DO COLÉGIO

O 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná, comprometido com uma educaçãode qualidade e, atendendo ao disposto na Constituição Federal e na Lei deDiretrizes e Bases da Educação, visa à formação comum indispensável para oexercício da cidadania.

Com características peculiares de uma escola militar preocupa-se com ocomportamento moral e social do aluno. Nesse sentido, embasado nos princípios daHierarquia e Disciplina, procura transmitir, além do conhecimento, uma conduta deorganização, respeito, responsabilidade e disciplina para que o aluno possa exercersua cidadania de maneira plena.

Para alcançar o fim pedagógico a que se propõe o colégio vale-se dasparticularidades da doutrina militar, das quais se destacam a formatura diária, apontualidade e a disciplina, o uso do uniforme, a higiene do ambiente de estudo, ahigiene pessoal, o comandante de turma, o chefe de turma, a perda de créditosdisciplinares, a participação em atividades e/ou comemorações cívicas, a educaçãofísica e a aula especializada, a qual consiste em atividade extracurricular deEducação Física e/ou cultural que ocorre no contra turno.

A realização da formatura diária tem por objetivo a disciplina do aluno, poisnela os alunos são comandados pelos alunos dos anos finais do ensino fundamental(9º ano), no turno da tarde, e terceiro ano do ensino médio, no período da manhã,sempre supervisionados por Policiais Militares.

O respeito aos colegas de séries avançadas, visa a preparar o aluno àrealidade hierárquica militar, a disciplina e a retidão de atitudes, pois durante asformaturas o oficial, no cargo de diretor de turno fará uso da palavra, buscandosempre repassar orientações e informações que somarão na vida pedagógica doaluno. Além disso, a formatura diária torna-se imprescindível para o civismo e oamor à Pátria, pois é neste momento que será realizada à hora cívica, onde osalunos cantam os hinos, enaltecem os símbolos nacionais e fazem o grito de guerrado colégio; a ordem unida, que caracteriza uma disposição individual e consciente,altamente motivada para determinados padrões coletivos de uniformidade, desincronização e garbo militar que deve ser considerada como um esforçosignificativo para demonstrar a própria disciplina militar, e a Instrução CívicoMilitar, disciplina que consta da matriz curricular e envolve preceitos morais,etiqueta, instruções sobre civismo e objetivos de comando, onde primeiro é precisosaber obedecer, para mais tarde saber comandar.

A pontualidade e a disciplina são cobradas de forma rigorosa com o intuitode despertar e reafirmar a responsabilidade e a autodisciplina.

Independente de o aluno seguir a carreira militar deverá saber utilizar umvestuário adequado para cada ocasião, em sua vida pessoal e profissional, por isso,

32Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

deverá usar corretamente o uniforme, insígnias, distintivos e medalhas nosdeslocamentos, durante as atividades escolares, desfiles, bailes de formatura, bemcomo em todos os demais eventos, nos quais se façam necessárias sua utilização.Fazem parte do uniforme:

Agasalho – usado nos eventos esportivos e na prática daEducação Física, conforme padrão estabelecido pelo 4º CPM.

Farda – Uso diário, com exceção dos dias que houver aulade educação física, conforme padrão estabelecido pelo 4º CPM.

Farda de Gala – Utilizada para eventos e comemoraçõesespeciais como: desfiles, bailes de debutantes, formaturas, etc.

Em relação à higiene do ambiente de estudo, cada aluno deverá diariamentecolaborar com a limpeza da sua sala de aula.

O cuidado com a higiene pessoal e vestuário é de fundamental importânciapara a saúde, sendo assim, observa-se o asseio pessoal, unhas aparadas e ouniforme impecável. Para o efetivo masculino, exige-se o corte de cabelo, (deacordo com a data estipulada pelo colégio), barba e bigode, não sendo permitido otingimento dos cabelos nem o uso de brincos, e para o efetivo feminino, os cabelosdevem estar presos dentro do padrão estabelecido pelo colégio, a maquiagem deveser discreta, bem como os adereços.

Alguns alunos serão designados pelo diretor de turno a ser comandantesdos demais alunos nos respectivos turnos. Eles têm como funções verificar se osalunos que estão sob seu comando participam corretamente da formatura, usamadequadamente o uniforme, cantam os hinos corretamente. Também devem liberá-los da entrada em forma após a organização da sala e apresentação dos mesmosaos inspetores de pátio. Estas ações levam o aluno comandante a desenvolver aresponsabilidade e a respeitar superiores hierárquicos e afins.

O xerife2, chefe de turma é escolhido pelo diretor de turno mediante critériosestabelecidos. É o responsável pela organização da escala de limpeza da sala; porfechar a sala e entregar a chave ao oficial responsável; por informar a falta deprofessores e alunos; por colocar em forma os demais alunos para se deslocarempara aulas extraclasses; pela apresentação da turma e saudação a cada pessoa queentrar na sala de aula, o que leva o aluno a desenvolver a responsabilidade e arespeitar seus pares.

No início de cada semestre os alunos recebem trinta créditos disciplinarespor merecimento. A perda dos mesmos se refere ao não cumprimento dos seusdeveres, de acordo com o manual do aluno. A perda da totalidade dos créditosreferentes ao semestre acarretará na matrícula condicional do aluno no colégio. Acada perda de pontos os pais e/ou responsáveis recebem um memorando disciplinarinformando a quantidade de créditos que o aluno está perdendo e se o grau do

2 Xerife, denominação utilizada para o aluno designado como chefe de turma. Nomenclatura tipicamente militar e utilizada na instituição há várias décadas.

33Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

dever não cumprido é de natureza leve, média, grave ou gravíssima e se têmatenuantes ou agravantes.

A participação dos alunos em atividades e/ou comemorações cívicas ocorreno Aniversário do Patrono dos Policiais Militares (Tiradentes – 21 de abril); noAniversário do Patrono da Polícia Militar do Paraná – Cel. Joaquim Antônio deMoraes Sarmento (17 de maio); no Aniversário da Polícia Militar do Paraná (10 deagosto); na Independência do Brasil (Desfile 07 de setembro); no Aniversário do 4ºColégio da Polícia Militar do Paraná (15 de outubro); e em outras atividades cívicascujo Comando elencar como sendo de importância pedagógica ao aluno. Nestasdatas comemorativas, quando escalados, a presença dos alunos é obrigatória.

A Educação Física, disciplina que consta da matriz curricular, por serimportante para a saúde e vir ao encontro com a filosofia militar é de fundamentalimportância para os alunos que desejam seguir a carreira de policial militar, poisdurante a seleção para essa carreira, serão sempre submetidos a testes de aptidãofísica.

A aula especializada vem complementar o currículo dos alunos e tem comoobjetivo primordial, aprimorar e desenvolver talentos do aluno na área do esporte,música e conhecimentos diversos. A especializada acontece no contra turno e aparticipação dos alunos é sempre de caráter voluntário. Compreende os seguintesprojetos:

Com o objetivo de incentivar os estudos, o Colégio homenageia a cadatérmino de trimestre e ano letivo, os alunos que se destacam nos quesitos de nota edisciplina escolar.

Serão homenageados os alunos que obtiverem média trimestral igual ousuperior a 8,0 (oito vírgula zero) em todas as disciplinas da série considerada, alémde ter conceito disciplinar por parte da Direção de Turno no trimestre em pauta.Cada aluno que alcançar tal conquista receberá ao final do trimestre um Diploma deHonra ao Mérito. O aluno que receber o Diploma de Honra ao Mérito durante os trêstrimestres do ano letivo receberá em Solenidade Militar, a tão esperada Medalha deMérito Escolar do Colégio da Polícia Militar.

A segunda condição para o aluno conseguir a Medalha de Mérito Escolar é ade não ter nenhuma média inferior a 7,0 (sete vírgula zero) em qualquer disciplina ealcançar média geral superior a 9,0 (nove vírgula zero), durante os três trimestres dorespectivo ano letivo, os quais deverão ser cursados integralmente no 4º CPM,considerando ainda condições disciplinares de comportamento.

Além da especificidade da doutrina militar, o Colégio promove e incentivaatividades extraclasses para os alunos, no intuito de estimular e contextualizar aaprendizagem. As atividades abrangem três grandes grupos: palestras, visitasorientadas e projetos.

As palestras visam complementar os conhecimentos trabalhados em sala deaula ou esclarecer assuntos ainda não analisados. Oportunizam a ampliação daabordagem dos Desafios Educacionais Contemporâneos, onde questões sociais são

34Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

apresentadas aos alunos, tais como orientação sexual, questões ambientais,violência, drogas e outros.

As visitas orientadas são programadas a fim de não ter somente um caráterrecreativo, mas sim desenvolver e contextualizar os conteúdos de acordo com asDiretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais. Tem por objetivo enriquecer as aulascom exemplos práticos, estabelecendo relação entre a teoria e a prática.

Os projetos ressaltam a importância de agir coletivamente. Objetivamtrabalhar a organização, a disciplina, a ética e o planejamento. Alguns projetoscontam com a participação de alunos, professores, Associação de Pais e Mestres ecomunidade escolar como a Festa Junina e Aniversário do Colégio. Os Projetosdividem-se em 4 (quatro) áreas de atuação: Projetos Gerais, Projetos Culturais,Projetos Comemorativos e Projetos de “Aulas Especializadas”.

Os projetos gerais são de curta duração, elaborados por um só professorpara atingir os objetivos específicos de cada disciplina.

7.2 . Formação Continuada dos Profissionais da Educação

A formação continuada, pressupõe o envolvimento de todos os profissionaisda escola (professores, agentes educacionais, equipes pedagógica e diretiva). Tempor objetivo promover as ações pedagógicas e reflexões sobre os desafios socioeducacionais.

O sucesso na formação de alunos aptos a exercer um papel de cidadãosparticipativos na sociedade passa pela boa qualificação dos professores.

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que atuam nasescolas, o que lhes possibilita a progressão funcional, baseada na titulação dosmesmos. Para que haja a sua viabilização, tal Projeto Político-Pedagógico, propõe-se a realização de reuniões , sessões de estudo, grupos de estudo, participação emcursos de capacitação, quando promovidos pelo SEED-NRE, ensino à distância,entre outras formas de aquisição de conhecimentos, com o incentivo do uso deobras disponíveis na biblioteca – a biblioteca do professo.

7.3 Atividades Complementares:

Os projetos culturais visam o aprimoramento pedagógico e social dos alunose a integração da escola com a comunidade. São realizados sistematicamente noColégio. Compreendem atualmente a Feira de Ciências ou Multidisciplinar, o ProjetoConsciência Negra, a Festa das Nações e os Jogos Internos.

Os projetos comemorativos visam à execução de atividades cívicas e ocongraçamento entre o Colégio e a comunidade em que atua. Compreende oaniversário da Polícia Militar do Paraná e do 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná;o Baile de Primavera; o Corpo de Baile, o qual consiste na participação dos alunosem festas de 15 anos; o Desfile Militar de 7 de setembro e a Festa Junina.

35Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Há ainda, o projeto de ação social que visa à angariação de roupas,alimentos, brinquedos e chocolates para o Natal e Páscoa de crianças que vivem emCasa Lares ou outras instituições, oportunizando aos alunos mais do queconhecimento, várias lições de vida.

Com relação à transição do aluno do 5.º para o 6.º ano caracteriza-se comouma ruptura e uma descontinuidade no seu cotidiano escolar, uma vez que semodifica totalmente a estrutura e organização escolar, no que diz respeito,principalmente, ao tempo de 50 minutos das aulas, a quantidade de professores, dedisciplinas e a diferenciação na interação professor-aluno.

Esta transição que vem carregada de situações que dificultam a adaptaçãodos alunos a esta nova realidade escolar se reflete, muitas vezes, na dificuldade emacompanhar a aprendizagem. Esse fato justifica a necessidade de um apoioindividualizado no contra turno (sala de apoio) para recuperação dos conteúdos.

Tudo isso só é possível com o comprometimento e o constanteaperfeiçoamento profissional dos professores e de todos envolvidos no processo daeducação. Isto aponta para a importância de se investir cada vez mais nacapacitação continuada destes profissionais no sentido de prepará-los para novasperspectivas de ação, subsidiando-os na transformação de sua prática, uma vez quesegundo bem explicita Libâneo:

É na escola, no contexto de trabalho, que osprofessores enfrentam e resolvem problemas, elaboram emodificam procedimentos, criam e recriam estratégias detrabalho e, com isso, vão promovendo mudanças pessoais eprofissionais. (LIBÂNEO, 2001, p. 189).

8. MARCO CONCEITUAL

O 4º Colégio da Polícia Militar – Ensino Fundamental e Médio tem comobases filosóficas a hierarquia, a disciplina e a formação moral do aluno. Nessesentido, pautada nos princípios liberais, a prática pedagógica expressa umatendência humanista clássica tradicional, a qual consiste na preparação intelectual emoral dos alunos, demonstrando a eles normas de conduta, de boa educação edisciplina, de direitos e deveres imprescindíveis à vida comunitária.

Desse modo, ao conceber seu Projeto Político Pedagógico e a PropostaPedagógico Curricular com base nas Diretrizes Orientadoras da Educação Básicapara a Rede Estadual de Ensino, bem como nas Diretrizes Curriculares Nacionaispara a Educação Básica e para o Ensino Fundamental de 9 anos, pode-se perceberum movimento, deste estabelecimento, na direção de tendências pedagógicas maisprogressistas e, sobretudo mais críticas, pois se preocupa com a formação decidadãos críticos, responsáveis e sujeitos de sua própria história. Nesta perspectiva,a relação professor-aluno acontece de forma interativa por meio de discussão,debates, leituras, trabalhos individuais e em grupo.

36Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Significa que a escola reconhece a necessidade de compreender seuespaço como a possibilidade “de acesso ao mundo letrado, do conhecimentocientífico, da reflexão filosófica e do contato com a arte” (PARANÁ, 2010, p.16). Damesma forma, deixa claro, de acordo com as DCES-PARANÁ (idem), que osconteúdos disciplinares serão tratados de modo contextualizado a partir de relaçõesinterdisciplinares que contribuam para fundamentar “a crítica às contradiçõessociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedadecontemporânea”.

8.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM

Entende-se o homem como um sujeito histórico, produtor de sua própriaexistência.

[...] sabe-se que, diferentemente dos outros animais,que se adaptam à realidade natural tendo a sua existênciagarantida naturalmente, o homem necessita produzircontinuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar dese adaptar à natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, istoé, transformá-la. (SAVIANI, 1994, p. 21)

Essa produção se dá por meio do trabalho, sendo essa a principal diferençaentre o homem e os outros animais. Nesta mesma perspectiva, Paro (2001, p. 9)entende o “homem como sujeito histórico, construtor de sua própria humanidade, ouseja, que é, ao mesmo tempo, natureza e transcendência da natureza. Aotranscender a natureza, ele se faz sujeito, condição inerente a sua própriaconstituição como ser histórico”.

8.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Ao apresentar a concepção de sociedade, temos que levar em consideraçãoas constantes e rápidas transformações que têm ocorrido nos últimos anos, nadinâmica da vida das pessoas. Os avanços científicos e tecnológicos, areestruturação do sistema de produção capitalista e as mudanças no mundo doconhecimento afetam a organização do trabalho e consequentemente o sistema deensino.

Segundo Libâneo (2001, p. 33-34) entre os aspectos mais visíveis dessastransformações, destacam-se:

notáveis avanços tecnológicos na microeletrônica, nainformática, nas telecomunicações, na automação industrial, nabiotecnologia, na engenharia genética, caracterizando umarevolução tecnológica sem precedentes; globalização dasociedade, internacionalização do capital e dos mercados,reestruturação do sistema de produção e do desenvolvimentoeconômico; difusão maciça da informação, produção de novastecnologias da comunicação e da informação, afetando aprodução, circulação e consumo da cultura; alterações nasconcepções de Estado e das suas funções, prevalecendo o

37Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

modelo neoliberal de diminuição do papel do Estado efortalecimento das leis do mercado; mudanças nos paradigmasda ciência e do conhecimento, influindo na pesquisa, naprodução de conhecimento, nos processos de ensino eaprendizagem; agravamento da exclusão social, aumento dadistância social e econômica entre incluídos e excluídos dosnovos processos de produção e das novas formas deconhecimento.

Nesse contexto, o indivíduo é instigado a se preparar para competir, por simesmo no mercado de trabalho, produzindo seus meios de vida. Aquele que nãoconseguir competir fará parte dos excluídos sociais.

Nesse sentido, a educação é cobrada, pela sociedade, em “dar conta” dasaspirações e necessidades sociais da modernidade, em formar o homem atual paraa vida em sociedade, para atender às necessidades do mundo contemporâneo.

8.3 CONCEPÇÃO DE CULTURA

A concepção de cultura é alvo de muitas acepções ao longo da história,porém, estamos a concebendo como o resultado de inúmeras ações, atividades,prática dos homens. O conjunto dessas múltiplas ações interligadas produz a formade ser de uma sociedade, a cultura de uma época. Portanto, “cultura é um conjuntode características de uma sociedade, geradas no inter-relacionamento humano,preservadas, aprimoradas e reproduzidas ao longo do tempo [...]. Ao se produzircultura, portanto, produz-se educação”. (NAGEL, 2005, p. 1)

Para Moreira e Candau (2008, p.27) a “cultura identifica-se, assim, com aforma geral de vida de um dado grupo social, com as representações da realidade eas visões de mundo adotadas por esse grupo”.

A reflexão acerca da concepção de cultura apresentada permite entenderque a cultura é a forma de uma determinada sociedade, num determinado períodohistórico, perceber o mundo em que vive.

8.4 CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O trabalho é o elemento central na constituição do homem como ser social.É por meio do trabalho que o homem supera a condição meramente animal e produzcapacidades especificamente humanas. Pode-se afirmar esta passagem do sernatural para o social porque, o homem, ao trabalhar, além de modificar a natureza,modifica-se a si mesmo, em todos os aspectos que o constituem social ebiologicamente (LUKÁCS, 1981 Apud GUSSO, 2010, p. 17).

É por meio do trabalho que a humanidade produz, além de objetos, tambémvalores, hábitos e os conhecimentos das mais diferentes áreas das ciências, asformas de expressão artística, musical, corporal, afetiva. (GUSSO, 2010, p. 17)

"O trabalho é a expressão própria do homem, uma expressão de suasfaculdades físicas e mentais. Nesse processo de atividade genuína, o homem

38Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

desenvolve-se a si mesmo, torna-se ele próprio; o trabalho não é só um meio paraum fim — o produto — mas um fim em si mesmo, a expressão significativa daenergia humana" (FROMM, 1983, p. 48).

8.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Comumente ouvimos ou lemos que cidadania está relacionada ao acessodos indivíduos aos bens e serviços de uma sociedade. Segundo Ministério daEducação e do Desporto, esta noção está vinculada ao discurso contemporâneo deuma época em que:

“inúmeros movimentos sociais brasileiros lutavam,essencialmente, para obter do Estado condições de existênciamais digna, do ponto de vista dominantemente material.Mesmo quando esse discurso se modificou num sentido mais“político” e menos “social”, quer dizer, uma cidadania agoracompreendida como a participação ativa dos indivíduos nasdecisões pertinentes à sua vida cotidiana, esta não deixou deser uma reivindicação que situava o político na precedência dosocial: participar de decisões públicas significa obter direitos eassumir deveres, solicitar ou assegurar certas condições devida minimamente civilizadas”. (BRASIL, 2010)

No atual contexto marcado pela manifestação de diversas formas deexclusão, cada vez mais sutis e humilhantes, a cidadania destaca-se como umapromessa de sociabilidade, “em que a escola precisa ampliar parte de suas funções,solicitando de seus agentes a função de mantenedores da paz nas relações sociais,diante das formas cada vez mais amplas e destrutivas de violência” (BRASIL, 2010).

No entender de Kramer (1998), para a construção da cidadania e para oaprendizado de seu exercício, é fundamental o convívio das diferençassocioeconômicas, étnicas e culturais.

8.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é própria dos seres humanos, sendo assim, para compreender asua natureza se faz necessário compreender a natureza humana

(...) a educação é inerente à sociedade humana,originando-se do mesmo processo que deu origem ao homem.Desde que o homem é homem ele vive em sociedade e sedesenvolve pela mediação da educação. A humanidade seconstituiu a partir do momento em que determinada espécienatural de seres vivos se destacou da natureza e, em lugar desobreviver adaptando-se a ela, necessitou, para continuarexistindo, adaptar a natureza a si. (SAVIANI, 1997, p. 1)

Brandão (1986) concebe a educação como um fenômeno humano, isto é,todos os homens se educam, e só eles o fazem. Acredita que

39Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

“ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, naigreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nósenvolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, paraensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, paraser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com aeducação”. (BRANDÃO, 1986, p. 7).

Desse modo, a educação se dá em todos os espaços sociais e em todos osmomentos de interação do ser humano com o meio onde vive. Permite ao homemtransformar-se e transformar o mundo em que vive adaptando-o a si.

8.7 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

De acordo com Saviani (1994, p. 26)

A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dosinstrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado(ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos dessesaber[...] Ora, o saber sistematizado, a cultura erudita, é umacultura letrada.[ ...] A primeira exigência para o acesso a essetipo de saber é aprender a ler e escrever. Além disso, é precisotambém aprender a linguagem dos números, a linguagem danatureza e a linguagem da sociedade.

No entender de Libâneo (2001) a escola não pode limitar-se apenas àtransmissão do conhecimento, ela deve ser uma síntese entre a cultura vivida nacidade, na família, no trabalho, ou seja, na vida cotidiana, e a cultura formal que é odomínio do conhecimento. Assim, especifica

A escola fará, assim, a síntese entre a cultura formal(dos conhecimentos sistematizados) e a cultura experienciada.Por isso, é necessário que proporcione não só o domínio delinguagens para a busca da informação, mas também para acriação da informação. Ou seja, a escola precisa articular suacapacidade de receber e interpretar informação, com a deproduzi-la, a partir do aluno como sujeito do seu próprioconhecimento. (LIBANEO, 2001, p. 41)

A escola deve promover o potencial do aluno na construção e reconstruçãode conceitos, habilidades, atitudes e valores. “Trata-se de investir numa combinaçãobem sucedida da assimilação consciente e ativa dos conteúdos com odesenvolvimento do pensar, ou seja, a internalização de instrumentos conceituaispara lidar com os problemas, dilemas e situações da realidade”. (LIBANEO, 2001, p.42)

Nesse sentido, a escola precisa tornar o aluno capaz de interferir de maneiracrítica na realidade para transformá-la.

40Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

8.8 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 208 e a Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional - Lei nº 9.394/96, no artigo 59, estabelecem aeducação como direito de todos e garantem a oferta do atendimento educacionalespecializado, preferencialmente na rede regular de ensino. Os documentos como aDeclaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca(1994), influenciaram a formulação das políticas públicas da educação inclusiva.

Em 1994, com a Declaração de Salamanca se estabelece como princípioque as escolas do ensino regular devem educar todos os alunos, independente dasdiferenças individuais.

O conceito de necessidades educacionais especiais, que passa a seramplamente disseminado, a partir dessa Declaração, ressalta a interação dascaracterísticas individuais dos alunos com o ambiente educacional e social,chamando a atenção do ensino regular para o desafio de atender as diferenças.

Segundo o documento Política Nacional de Educação Especial naPerspectiva da Educação Inclusiva, elaborado em 2008:

O movimento mundial pela inclusão é uma açãopolítica, cultural, social e pedagógica, desencadeada emdefesa do direito de todos os alunos de estarem juntos,aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.A educação inclusiva constitui um paradigma educacionalfundamentado na concepção de direitos humanos, que conjugaigualdade e diferença como valores indissociáveis [...].(BRASIL, 2008, p. 5)

Em consonância com os conceitos acima supracitados, a Deliberação N.º02/2016 do Conselho Estadual de Educação do Paraná em seu Capítulo I, Art. 1º,fixou as normas para a Educação Especial no Sistema Estadual de Ensino noEstado do Paraná, para estudantes com deficiência, transtornos globais dodesenvolvimento, transtornos funcionais específicos e altas habilidades ousuperdotação. Tal normatização considera ser aluno público-alvo da EducaçãoEspecial, os que apresentam [...] impedimento de longo prazo de natureza física,mental, intelectual ou sensorial, em interação com uma ou mais barreiras quecomprometem sua participação plena e efetiva no processo educacional, emigualdade de condições com os demais estudantes, bem como aqueles quepossuem indicadores de altas habilidades ou superdotação (PARANÁ, 2016, p. 4).

Este Colégio, pertencente ao Sistema Estadual de Ensino no Estado doParaná, atende as normatizações legais vigentes e oferece, quando necessário e deacordo com a demanda, o Atendimento Educacional Especializado no turno daescolarização por meio de Professor de Apoio Educacional Especializado (PAEE),Professor de Apoio à Comunicação Alternativa (PAC), Professor Tradutor Intérpretede Língua Brasileira de Sinais (TILS), e no contraturno à escolarização as Salas deRecursos Multifuncionais (SRM), podendo atender as seguintes Áreas:

41Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Intelectual/TFE; Altas Habilidades/Superdotação, Surdez e Visual. Além disso,oferece o atendimento SAREH Domiciliar para alunos que se encontramimpossibilitados de frequentar as aulas por motivo de doença, devendo comprovarpor meio de atestado médico com afastamento das atividades escolares no períodode 90 dias ou mais.

No Art. 11. desta Deliberação está delimitado [...] os estudantes aosquais deverá ser assegurado Atendimento Educacional Especializado são aquelesque apresentem: I – deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo denatureza física, intelectual, mental ou sensorial; 7 Processo nº 1215/2015 II –transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro dealterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relaçõessociais, na comunicação ou estereotipias motoras, incluindo-se nessa definiçãoestudantes com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett,transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outraespecificação; III – transtornos funcionais específicos: aqueles que apresentamtranstorno de aprendizagem, como disgrafia, disortografia, dislexia, discalculia outranstorno de deficit de atenção/hiperatividade, entre outros; IV – altas habilidadesou superdotação: aqueles que apresentam potencial elevado e grande envolvimentocom uma ou mais áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas:intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade (PARANÁ, 2016, p. 7-8).

Nesta perspectiva da educação inclusiva torna-se imprescindível que nossocolégio esteja preparado para lidar no seu interior com as diferenças. Não apenasinserindo fisicamente o aluno na classe, mas construindo caminhos alternativos paraatender às suas diferenças individuais, por meio da adaptação curricular.

As adaptações curriculares podem refletir na eliminação de objetivos básicosou na introdução de objetivos específicos; na introdução de novos conteúdos ouretirada de conteúdos secundários; na modificação da metodologia em sala de aula;na alteração de critérios e instrumentos de avaliação e na temporalidade.

Tudo isso para que os alunos possam adquirir conhecimentos e habilidadesque estão ao seu alcance, que dependem do seu ritmo, atendendo assim àsdiferenças individuais de cada um.

As adaptações curriculares para os alunos com necessidades educativasespeciais serão organizadas pela Direção Pedagógica, Orientação Educacional eprofessores do colégio a partir da identificação das competências e habilidades queeles apresentam, para a partir de então, elencar os objetivos a serem atingidos, osconteúdos a serem desenvolvidos, a periodicidade e os critérios deacompanhamento.

8.9 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Com os constantes avanços científicos e tecnológicos que influenciam asmudanças que ocorrem na sociedade e na construção do conhecimento, ainstituição escolar se vê pressionada a repensar o seu papel.

42Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Diante desse cenário de crescente desenvolvimento tecnológico e dasmudanças sociais dele oriundas, se faz necessário construir novas práticaspedagógicas a partir do uso dos recursos tecnológicos. No entanto, de acordo comas Diretrizes Para o Uso de Tecnologias Educacionais

A extensão do uso desses recursos tecnológicos naeducação não deve se limitar simplesmente ao treinamento deprofessores para o uso de mais uma tecnologia, tornando-osmeros repetidores de experiências que nada acrescentam designificativo à educação. O fundamental é levar os agentes docurrículo a se apropriarem criticamente dessas tecnologias, demodo que descubram as possibilidades que elas oferecem noincremento das práticas educacionais, além de ser uma práticalibertadora, pois contribui para a inclusão digital. (PARANÁ,2010, p. 5)

Mais do que ferramentas tecnológicas que podem ilustrar a apresentação deconteúdos e alterar a metodologia utilizada pelo professor, o uso das mídias web,televisiva e impressa oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o mundo.

A inserção de novos recursos tecnológicos encurta asdistâncias, promove novos agenciamentos, aproxima dentro domesmo currículo as esferas político-administrativas das salasde aula; aproxima as salas de aula entre si, dentro da escola eentre as escolas, numa atividade de interação solidária comvistas tanto à apropriação do conhecimento quanto à criaçãode novos saberes. (PARANÁ, 2010, p. 5)

Dada à importância do tema, torna-se necessário estimular um pensamentocontínuo sobre essas práticas, aliando-as a um procedimento de formaçãocontinuada, a fim de que os professores sejam capazes de se posicionar de umamaneira crítica e criativa frente ao tema, tendo clareza para si na hora de fazer asescolhas que conduzirão as suas práticas.

8.10 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O termo currículo possui vários sentidos. No entanto, estamos concebendo-oa partir do seu papel ideológico e político, ou seja, não como a expressão de simesmo, mas como a expressão de uma concepção de sociedade, de cultura, deconhecimento, de educação. Desse modo, não pode ser separado do contextosocial, uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente determinado.

Desta forma:

Quando os professores e a equipe escolar planejam ocurrículo, eles realizam uma escolha para responder a estasindagações: o que nossos alunos precisam aprender, para queaprender, em função de que aprender? Há aí uma espécie dediálogo com a sociedade e entre a própria equipe deprofessores, sobre o que é relevante que os alunos aprendam

43Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

em função de suas necessidades pessoais e das necessidadese exigências de interesses em jogo na sociedade. (LIBANEO,2001, p. 143)

De acordo com Libâneo (2001), estudos realizados nas décadas de 60 e 70apontam vários tipos de currículo: formal, real e oculto que servem para mostrar queo aprendizado dos alunos nas escolas dependem de vários fatores e não apenasdas disciplinas curriculares. Resumidamente, o currículo formal é o conjunto dediretrizes normativas prescritas institucionalmente; o currículo real é o que de fatoacontece na sala de aula e, o currículo oculto representa as influências que afetam aaprendizagem dos alunos e o trabalho do professor provenientes da experiênciacultural, dos valores e percepções presentes no meio social e escolar.

Em síntese:

o currículo é o conjunto dos vários tipos deaprendizagens, aquelas exigidas pelo processo deescolarização, mas também aqueles valores, comportamentos,atitudes que se adquirem nas vivências cotidianas nacomunidade, na interação entre professores, alunos,funcionários, nos jogos e no recreio e outras atividadesconcretas que acontecem na escola que denominamos ora decurrículo real ora de currículo oculto. (LIBANEO, 2001, p. 146)

8.11 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

De acordo com (Corazza, 1991, p. 84 apud Gasparin, 2003, p.4)

“o conhecimento se origina na prática social doshomens e nos processos de transformação da natureza poreles forjados. [...] Agindo sobre a realidade os homens amodificam, mas numa relação dialética, esta prática produzefeitos sobre os homens, mudando tanto seu pensamento,como sua prática”.

No entanto, além da realidade material e da ação do homem sobre ela, asorganizações culturais, artísticas, políticas, econômicas, religiosas também dãoorigem ao conhecimento. “Enfim, é a existência social dos homens que gera oconhecimento” (GASPARIN, 2003, p. 4).

É na ação do homem sobre o mundo e dos homens entre si que se constitui“[...] o patrimônio social e cultural, representado pelos instrumentos de produção,pelas forças produtivas, pelas relações sociais, pela linguagem, pelas instituições,pelo pensamento”(CORAZZA, 1991, p. 84 apud GASPARIN, 2003, p. 4).

Esse patrimônio da humanidade possui características próprias da época, dolugar, da história em que foi produzido. Portanto, é sempre contextualizado edeterminado por intencionalidade e necessidade humanas.

44Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Desse modo, pode-se afirmar que o conhecimento é resultado do trabalhohumano no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade por meioda reflexão sobre esse processo. O conhecimento, portanto, como fato histórico esocial supõe sempre continuidades, rupturas, reelaborações, reincorporações,permanências e avanços (GASPARIN, 2003).

8.12 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

Durante muito tempo a criança foi vista como um adulto em miniatura. Nãotinha, portanto, vestimenta apropriada, tratamento diferenciado, assumia afazeres deadultos, muitas vezes não condizente com suas capacidades físicas e intelectuais.

Ariès, historiador francês, em seus estudos sobre concepção de infânciaanalisa diferentes significados atribuído a essa fase distinta da vida adulta. Segundoele, até o fim da Idade Média não existia um sentimento de infância como etapaespecífica da vida humana, com características e necessidades próprias. Afirma queé no fim da Idade Média que se inicia um processo de mudança, uma vez que ainfância passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e ingenuidade, sendoalvo de atenção dos adultos. Já no século XVIII, a concepção sobre a infância passapelo disciplinamento e pela moral, exercidas especialmente por um processoeducacional impulsionado pela Igreja e pelo Estado. Esta concepção marca aeducação das crianças, particularmente no período do capitalismo industrial, noséculo XIX. Sua pesquisa é considerada relevante pelo fato de ter contribuído para acompreensão da infância como um conceito construído historicamente.

Para Kramer (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a posiçãoda criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem.Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as crianças esuas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização e decondições objetivas de vida. Segundo a autora, as crianças são sujeitos sociais

“nascem no interior de uma classe, de uma etnia, de umgrupo social. Os costumes, valores, hábitos, as práticas sociais,as experiências interferem em suas ações e nos significados queatribuem às pessoas, às coisas e às relações”.(KRAMER, 2007, p. 17)

Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes deaprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade esistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade dainfância.

Algumas peculiaridades que marcam esta fase da vida explicitam as formasque as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar-secom o mundo: a grande capacidade de aprender; a dependência em relação aoadulto, o que exige proteção e cuidados; o desenvolvimento da autonomia eautocuidados; o intenso desenvolvimento físico-motor; a ação simbólica sobre omundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens; o brincar como formaprivilegiada de apropriar-se da cultura; a construção da identidade, por meio do

45Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

estabelecimento de laços sociais e afetivos (FARIA & SALLES, 2007 apud GUSSO,2010, p. 11).

Atualmente a criança é vista como um ser completo que apresentacaracterísticas próprias. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil(1998) afirma que “as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizamcomo seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio”. Sendo assim,durante o processo de construção do conhecimento, “as crianças se utilizam dasmais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias ehipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar”. Nesse sentido constroemo conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas ecom o meio em que vivem.

8.13 CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA

A adolescência é o período da vida humana entre a puberdade e a vidaadulta.

Ariès (1978, p. 46) acredita que a adolescência, assim como a infância,também nasceu sob o signo da Modernidade, a partir do século XX. Para o autor,somente após a implantação do sentimento de infância, no século XIX, tornou-sepossível a emergência da adolescência como uma fase com característicaspeculiares e únicas.

De acordo com Frota (2007), a maior parte dos estudiosos dodesenvolvimento humano define que ser adolescente é viver um período demudanças físicas, cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a traçar o perfil destapopulação. Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimentohumano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva deligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado por crises,que encaminham o jovem na construção de sua subjetividade.

Em síntese:

“a adolescência deve ser pensada para além da idadecronológica, da puberdade e transformações físicas que elaacarreta, dos ritos de passagem, ou de elementosdeterminados aprioristicamente ou de modo natural. Aadolescência deve ser pensada como uma categoria que seconstrói se exercita e se reconstrói dentro de uma história etempo específicos”. (FROTA, 2007, p. 154)

8.14 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO

Desde muito cedo a criança convive com a língua oral, uma vez que osadultos que a cercam falam perto dela e com ela. Sendo assim, a linguagem ocupaum papel central nas relações sociais vivenciadas por crianças e adultos. (LEAL,ALBUQUERQUE, MORAIS, 2007)

46Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Segundo os autores, o mesmo ocorre com a escrita. A criança em seu dia adia observa palavras escritas através do contato com placas, outdoors, rótulos deembalagens. “Nessas experiências culturais com práticas de leitura e escrita, muitasvezes mediadas pela oralidade, meninos e meninas vão se construindo comosujeitos letrados” (LEAL, ALBUQUERQUE, MORAIS, 2007, p. 70)

Para Soares (2007) são necessários dois passaportes para o mundo daescrita. Um é a aquisição de uma tecnologia – o sistema de escrita alfabético eortográfico, e as convenções para seu uso, denominado de alfabetização, e o outro,é o desenvolvimento de competências para o uso dessa tecnologia em práticassociais que envolvem a língua escrita, denominado de letramento.

A alfabetização envolve o domínio de conhecimentos e destrezas variados,como compreender o funcionamento do alfabeto, memorizar as convenções letra-som e dominar seu traçado, utilizando instrumentos como lápis, papel, caneta,borracha, a aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direçãoda escrita de cima para baixo, da esquerda para a direita.

O letramento relaciona-se ao exercício efetivo daquela tecnologia da escrita,nas situações em que precisamos ler e produzir textos reais. Ou seja, não bastasaber ler e escrever apenas como um processo de codificação e decodificação

É necessário [...] apropriar-se das habilidades quepossibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nasdiversas situações em que precisamos ou queremos ler ouescrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, emdiferentes suportes, para diferentes objetivos, em interação comdiferentes interlocutores, para diferentes funções: para informarou informar-se, para interagir, para imergir no imaginário, noestético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir, paradivertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...(SOARES, 2007, p. 22).

É a escola que deve orientar de forma sistemática, metódica e planejadaesses processos de alfabetização e letramento. No entanto, é fundamental quealfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis. “[...]quando aprender a ler e a escrever, a criança deve aprender, simultaneamente eindissociavelmente, o sistema alfabético e ortográfico da escrita e os usos e funçõesdesse sistema nas práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita(SOARES, 2007, p. 24)

8.15 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O papel do professor é direcionar o processo pedagógico, interferir e criarcondições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade darelação pedagógica. Compete a ele organizar situações de aprendizagem, por meiodo saber científico, que leve o aluno a formar concepções, conceitos, aprimorar seusprocessos de pensamento, desenvolver novas hipóteses e (re) significar seus

47Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

conceitos. Enfim, que esse saber mediatizado gere a iniciativa e a independência naassimilação de novos conhecimentos.

Nesta perspectiva, é importante que a sua ação pedagógica, “o que ensinar” e “como ensinar”, esteja articulada ao “para quem” e “para quê”, representando a unidade entre os conteúdos teóricos e instrumentais do currículo. Organizando o ensino, articulando o conteúdo escolar à realidade concreta, o professor leva o alunoa perceber como este conteúdo se traduz na vida real de todos e na vida de cada um.

Para Palangana e Galuch (1999, p. 232) “um ensino que persegue asfinalidades acima mencionadas, evidentemente prioriza conteúdos/conhecimentosinterdisciplinares, explora vários aspectos que envolvem um tema e promove acompreensão destes conteúdos sem perder o sentido social que lhe são peculiar”.As autoras prosseguem: diante da necessidade de um pensamento reflexivo, daanálise dos fenômenos, em suas dimensões sociais, científicas, políticas, ainterdisciplinaridade se apresenta como um ponto fundamental para o ensinoescolar.

Diante desta concepção de ensino e aprendizagem o professor deverá seutilizar de metodologias de ensino diversificadas, tais como: discussões coletivas eem pequenos grupos, debates, leituras, trabalhos individuais e em grupo, atividadesculturais e projetos extraclasses.

Pode-se dizer que sua metodologia se resume em problematizar arealidade, tendo como ponto de partida a prática levando à superação do sensocomum por meio da busca de novos conhecimentos.

8.16 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação tem sido objeto de estudos no campo educativo, tanto pelasdiscussões teóricas sobre o tema como pelas necessidades de mudança na culturaavaliativa praticada diariamente por um número significativo de professores,acentuando o fracasso escolar.

É comum perceber que ao mesmo tempo em que a concepção de avaliaçãopresente no discurso da maioria dos professores está vinculada à avaliaçãodiagnóstica, na prática efetiva-se uma avaliação classificatória, seletiva, refletindoem falsas oportunidades de atender às reais necessidades dos alunos.

Com a função classificatória, a avaliação não auxilia em nada para o avançoe crescimento do aluno, uma vez que não cumpre sua verdadeira função dediagnosticar o processo ensino – aprendizagem, isto é, não permite que o professorconheça os resultados de sua prática pedagógica como não permite o aluno verificaro seu desempenho. Somente com uma função diagnóstica ela pode cumprir comessa finalidade. Mas, para que o professor dê um novo encaminhamento para a suaprática avaliativa será preciso redefinir ou definir os rumos de sua ação pedagógica,uma vez que ela não é neutra.

48Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Ela se insere num contexto maior e está a serviçodele. Então, o primeiro passo que nos parece fundamentalpara redirecionar os caminhos da prática da avaliação éassumir um posicionamento pedagógico claro e explícito.Claro e explícito de tal modo que possa orientardiuturnamente a prática pedagógica, no planejamento, naexecução e na avaliação. (LUCKESI, 2008, p. 42)

A avaliação não implica apenas na aferição de nota, mas nas relações queperpassam, simultaneamente, a organização pedagógica da escola, a didática, arelação ensino-aprendizagem. Nesse sentido, a avaliação da aprendizagem escolardeve estar presente em todos os momentos, balizando o antes, o durante e o depoisda ação pedagógica.

Para Ludke (1994, p.33 apud FERREIRA, 2004, p. 42) o aluno “[...] aprendetoda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdotrabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega (...). Cabe à professoraestar atenta a isso e favorecer a aprendizagem contínua”.

A avaliação, nessa concepção, é compreendida enquanto ato diagnóstico eformativo, como o contínuo acompanhamento do desempenho escolar do aluno, afim de detectar seus avanços e suas dificuldades.

A avaliação deverá ser assumida como um instrumentode compreensão do estágio da aprendizagem em que seencontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes esatisfatórias para que possa avançar no seu processo deaprendizagem. Se é importante aprender aquilo que se ensinana escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador,condições de compreensão do estágio em que o aluno seencontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saiado estágio defasado em que se encontra e possa avançar emtermos de conhecimentos necessários. Desse modo, aavaliação não seria tão-somente um instrumento para aaprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumentode diagnóstico de sua situação, tendo em vista a definição deencaminhamentos adequados para a sua aprendizagem. Seum aluno está defasado não há que, pura e simplesmente,reprová-lo e mantê-lo nesta situação. (LUCKESI, 2008, p. 81)

Está, portanto, diretamente ligada à aprendizagem dos conteúdos e àmetodologia adotada pelo professor. A avaliação deve identificar as dificuldades dosalunos para que o professor possa rever sua prática pedagógica a fim deproporcionar a aprendizagem.

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) – Lei Nº 9394/96,endossa esta postura avaliativa e recomenda em seu artigo 24, Inciso V, Alínea a:avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

49Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do períodosobre os de eventuais provas finais.

Em síntese, com a elaboração do Projeto Político Pedagógico o queestamos propondo é uma cultura avaliativa fundamentada no compromisso doprofessor com a aprendizagem de todos os alunos.

9. MARCO OPERACIONAL

A expectativa de futuro do 4º CPM é atingir uma educação de excelência,visando uma formação intelectual, ética, cívica e moral, com o compromisso depreparar cidadãos conscientes para viver em sociedade. Considerando ascaracterísticas peculiares de uma escola militar, entendemos que para atingirmos talideal, algumas ações precisam ser aprimoradas e outras propostas:

Desenvolver no início do ano letivo uma “semanadiagnóstica”, por meio de atividades de Língua Portuguesa eMatemática, a fim de identificar as necessidades dos alunospara posterior desenvolvimento de trabalhos complementares.

Desenvolver um projeto de leitura, organizando nocalendário escolar um momento na semana para que todos,alunos, professores e funcionários, dediquem trinta minutos deseu tempo à leitura de um livro literário. Isto implicará emprojetos complementares para acompanhamento dodesenvolvimento desta atividade.

Destacar a importância da participação dos alunosnas atividades realizadas no contra turno, como as aulasespecializadas e as atividades extraclasses. Além deproporcionar o crescimento na formação do aluno, estesencontros têm como objetivo fundamental a convivência entreas pessoas (alunos, professores, funcionários e pais). Nomundo onde os contatos de amizade estão sendo substituídospor contatos virtuais, é importante estimular a troca real deopiniões e sentimentos. A participação em atividades extrasestá gradativamente deixando de interessar aos alunos, quepreferem “se encontrar” nas redes sociais, conforme pesquisarealizada.

Estimular a participação de professores efuncionários nos projetos e atividades extracurriculares docolégio. As atividades extracurriculares despertam habilidadesnão conhecidas pelos alunos e pelos próprios professores, daía sua importância para o desenvolvimento integral do aluno.

50Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Incentivar o trabalho coletivo; todos unidos pelomesmo objetivo: uma educação de qualidade.

Aprimorar a educação inclusiva, dando subsídiospara que o professor possa realizar com segurança o seutrabalho pedagógico.

Incentivar o uso dos recursos tecnológicosdisponíveis no colégio (laboratório de informática, programascom recursos pedagógicos, TV...), por professores e alunos,concretizando o trabalho pedagógico com ações integradas deeducação e Tecnologia da Informação e Comunicação -Incentivar a participação de professores e funcionários naformação continuada.

Estimular a formação dos professores efuncionários no conhecimento e domínio das novastecnologias, através de cursos rápidos e assertivos na própriainstituição de ensino, objetivando o enriquecimento dametodologia utilizada pelo professor em sala de aula,proporcionando aos alunos aulas mais interessantes, bemcomo maior rapidez e qualidade nos serviços ofertados pelaescola.

Valorizar a autoestima do aluno, incentivandosempre a sua participação nas diversas atividadesdesenvolvidas no colégio, reconhecendo-o com ser único ediferenciado. O acompanhamento constante é e será realizadopelas orientadoras e inspetores de pátio. Reconhecer asnecessidades dos alunos, inclusive no que tange à suadisciplina e educação.

Valorizar sempre o aluno que se esforça paraatingir seus objetivos, aplicando os princípios da meritocracia.Destacar a sua participação em atividades extraclasse comona Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas,Olimpíada de Língua Portuguesa, Concursos do InstitutoHistórico e Geográfico do Paraná, Olimpíada Brasileira deAstronomia, Olimpíada Brasileira de Química Junior, ENEM,entre outros.

Homenagear os alunos que se destacam nosconcursos internos do 4º CPM, nos projetos e nascompetições esportivas. Homenagear os formandos do EnsinoFundamental e do Ensino Médio, destacando a sua vitória noâmbito escolar.

51Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10. DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

10.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

10.1.1 Apresentação da Disciplina

A escola é o espaço onde a criança e o jovem desenvolve sua capacidadeintelectual e física e a sua sociabilidade; é ainda o lugar onde aprimora suacapacidade de expressar-se e de criar. Desenhar, pintar e construir faz parte desseaprendizado e contribui, ainda, para o aprimoramento da percepção e daconsciência estética.

Nesse sentido, o ensino de Arte deve basear-se em conteúdos selecionadosa partir de uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e daprodução artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção daarte em suas múltiplas dimensões cognitivas.

Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade depensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação edesenvolver o pensamento crítico. A construção do conhecimento em Arte se efetivana relação entre o estético e o artístico, onde os campos conceituais sãointerdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos doconhecimento em Arte.

As práticas artísticas e estéticas em música, artes visuais, dança, teatro searticulam com as demais disciplinas, podendo favorecer a formação da identidadedo aluno, com a consciência de uma sociedade multicultural e onde ele confronteseus valores, crenças e competências culturais no mundo no qual está inserido.

Para que o processo de aprendizagem se efetive é necessário que oprofessor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro eDança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com osconteúdos das áreas da disciplina de Arte.

É fundamental compreender as diferentes formas pelas quais o processoensino-aprendizagem na disciplina se efetivará – A Arte como mimese erepresentação; Arte como expressão; Arte como técnica (formalismo) – entendendoque essas são formas históricas de interpretar a arte e que especificampropriedades essenciais comuns a todas as obras de arte.

10.1.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio

Elementosformais

Composição Movimentos eperíodos

52Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.1.3 Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental

6º Ano

Artes visuais

ElementosFormais

Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície, Cores,Luz, Vestuário, Obra de arte.

Composição Bidimensional. Figurativa, Geométrica, simetriaTécnicas: Pintura escultura, arquitetura. Gêneros: cenas damitologia, cores primárias, secundárias, quentes e frias,Roupas recicladas, Apreciação e observação das obras deartes.

Movimentos ePeríodos

Arte Greco-Romana, Arte Africana, Arte Oriental,Arte Pré-Histórica.

Dança

ElementosFormais

Movimento Corporal, Tempo, Espaço.

Composição Kinesfera, Eixo, Ponto de Apoio, Movimentosarticulares, Fluxo (livre, interrompido), Rápido e lento,Formação, Níveis (alto, médio e baixo), Deslocamento(direto e indireto), Dimensões (pequeno e grande), Técnica:Improvisação

Movimentos ePeríodos

Gênero: Circular, Pré-história, Greco-RomanaRenascimento, Dança Clássica.

Música

ElementosFormais

Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

Composição Ritmo, Melodia, Escalas: diatônica, pentatônicacromática, Improvisação.

Movimentos eperíodos

Greco-Romana, Oriental, Ocidental, Africana.

Teatro

ElementosFormais

Personagem expressões, corporais, vocais,gestuais e faciais, Ação, Espaço.

Composição Enredo, roteiro, espaço cênico adereços,Técnicas: jogos teatrais, indireto e direto improvisação,

53Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

manipulação, máscara, Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.

Movimentos ePeríodos

Greco-Romana, Teatro Oriental, Teatro MedievalRenascimento.

7º ano

Artes visuais

ElementosFormais

Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume,Cor, Luz.

Composição

Proporção, Tridimensional, Figura e fundo,Abstrata, Perspectiva, Técnicas: Pintura, esculturamodelagem, gravura. Gêneros: Paisagem, retrato,natureza morta, Pintura corporal na cultura indígenabrasileira e em outras culturas.

Movimentos ePeríodos

Arte indígena, Arte Popular, Brasileira eParanaense, Renascimento, Barroco.

Dança

ElementosFormais

Movimento Corporal, Tempo, Espaço.

Composição

Ponto de Apoio, Rotação, Coreografia, Salto equeda, Peso (leve, pesado), Fluxo (livre, interrompido econduzido), Lento, rápido e moderado, Níveis (alto, médioe baixo), Formação, Direção, Gênero: Folclórica, popular,étnica.

Movimentos ePeríodos

Dança Popular, Brasileira, Paranaense, Africana,Indígena.

Música

ElementosFormais

Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade

Composição Ritmo, Melodia, Escalas, Gêneros: folclórico,indígena, popular e étnico. Técnicas: vocal, instrumental,mista Improvisação.

Movimentos ePeríodos

Música popular (ocidental oriental).

Teatro

54Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

ElementosFormais

Personagem: expressões, corporais, vocais,gestuais e faciais, Ação, Espaço.

Composição

Representação, Leitura dramática, Cenografia,Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação, formasanimadas, Gêneros: Rua, arena, Caracterização.

Movimentos ePeríodos

Comédia dell'arte, Teatro Popular Brasileiro,Paranaense, Teatro Africano.

8º ano

Artes Visuais

ElementosFormais

Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor,Luz, Colagem, Reciclagem.

Composição

Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual,Estilização, Deformação, Técnicas: desenho, fotografia,audiovisual, mista. Diferenciação de diversas técnicas decolagem, Trabalho tridimensional baseado, Reprodução deimagens através de matérias recicláveis, Confecção eimpressão do livro artesanal.

Movimentos ePeríodos

Indústria Cultural, Arte no Séc. XX, ArteContemporânea, Op Art.

Dança

ElementosFormais

Movimento Corporal, Tempo, Espaço.

Composição

Giro, Rolamento, Saltos, Aceleração,desaceleração, Direções (frente, lado, atrás, direitaesquerda).

Improvisação, Coreografia, Sonoplastia, Gênero:Indústria Cultural e espetáculo.

Movimentos ePeríodos

Hip Hop, Musicais, Expressionismo, IndústriaCultural, Dança Moderna.

Música

ElementosFormais

Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

Composição Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal modal fusão deambos, Técnicas: vocal, instrumental e mista.

55Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Movimentos ePeríodos

Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap,Rock, Tecno.

Teatro

ElementosFormais

Personagem: expressões corporais, vocais,gestuais e faciais, Ação, Espaço.

Composição

Representação no Cinema e Mídias, Textodramático, Maquiagem, Sonoplastia.

Roteiro, Técnicas: jogos teatrais, sombra,adaptação cênica.

Movimentos ePeríodos

Indústria Cultural, Realismo, Expressionismo,Cinema Novo.

9º ano

Artes Visuais

ElementosFormais

Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor,Luz.

Composição

Aplicação das técnicas básicas de desenho,Criação de desenhos de espaço de observação,Associação dos tipos de perspectivas, Tridimensionalligado nos diversos tipos de arte, Criação de um projetopessoal.

Movimentos ePeríodos

Realismo, Vanguardas, Muralismo e Arte, Latino-americana, Hip Hop.

Dança

ElementosFormais

Movimento Corporal, Tempo, Espaço.

Composição

Kinesfera, Ponto de Apoio, Peso, Fluxo, Quedas,Saltos, Giros, Extensão (perto e longe), Deslocamento,Gênero: Performance moderna.

Movimentos ePeríodos

Vanguardas, Dança Moderna, DançaContemporânea.

Música

Elementos Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

56Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Formais

Composição Ritmo, Melodia, Harmonia, Técnicas: vocal,instrumental e mista, Gêneros: popular, folclórico, étnico.

Movimentos ePeríodos

Música Engajada, Música Popular, Brasileira,Música contemporânea.

Teatro

ElementosFormais

Personagem: expressões corporais, vocais,gestuais e faciais, Ação, Espaço.

Composição

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção,ensaio, Teatro-Fórum. Dramaturgia, Cenografia

Sonoplastia, Iluminação, Figurino.

Movimentos ePeríodos

Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, TeatroPobre, Teatro do Absurdo, Vanguardas.

10.1.4 Conteúdos Básicos do Ensino Médio

1º ano

Artes Visuais

ElementosFormais

Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, core luz.

Composição

Bidimensional, tridimensional, figura e fundo,figurativo, abstrato, perspectiva, semelhanças, contrastes,ritmo visual, simetria, deformação, estilização.

Técnica: pintura, desenho, fotografia, gravura,escultura e computação.

Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas docotidiano, histórica, religiosa, da mitologia.

Movimentos ePeríodos

Arte Ocidental, Arte Brasileira, Arte Paranaense,Arte Popular, Arte de Vanguarda, Arte contemporânea.

Dança

ElementosFormais

Movimento corporal, tempo e espaço.

Movimentos articulares, lento, rápido e moderado,aceleração, desaceleração, níveis, deslocamento,

57Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Composição direções, planos, coreografia.

Gênero: Espetáculo, folclórica, étnica, indústriacultural, populares e salão.

Movimentos ePeríodos

Pré-história, Greco-romana, Medieval,Renascimento, Dança Clássica, Africana, Indígena, HipHop, Indústria Cultural.

Música

ElementosFormais

Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.

Composição Ritmo, melodia, harmonia.

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico,folclórico e pop.

Movimentos ePeríodos

Música popular, Indústria cultural, africana, latino-americana.

Teatro

ElementosFormais

Movimento corporal, tempo e espaço.

Composição Técnica: jogos teatrais, roteiro, encenação.

Movimentos articulares: lento, rápido e moderado,aceleração, desaceleração, níveis, deslocamento,direções, planos, improvisação.

Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico,dramaturgia, caracterização, cenografia, sonoplastia,figurino, iluminação, direção e produção.

Movimentos ePeríodos

Pré-história, Greco-Romano, Medieval,Renascimento, Teatro Realista, Simbolista, Teatro Pobre,Teatro Épico.

2º ano

Artes Visuais

ElementosFormais

Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, core luz.

Bidimensional, tridimensional, figura e fundo,figurativo, abstrato, perspectiva, semelhanças, contrastes,

58Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Composição

ritmo visual, simetria, deformação, estilização.

Técnica: pintura, desenho, fotografia, gravura,escultura e computação.

Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas docotidiano, histórica, religiosa, da mitologia.

Movimentos ePeríodos

Arte Ocidental, Arte Brasileira, Arte Paranaense,Arte Popular, Arte de Vanguarda, Arte contemporânea.

Dança

ElementosFormais

Movimento corporal, tempo e espaço.

Composição Movimentos articulares, lento, rápido e moderado,aceleração, desaceleração, níveis, deslocamento, direções,planos, coreografia.

Gêneros: clássico, popular, folclórico, pop,espetáculo, étnica, folclórica, populares, salão,caracterização, cenografia, sonoplastia, figurino,iluminação, direção e produção.

Movimentos ePeríodos

Brasileira, Paranaense, Dança ModernaVanguardas e Contemporâneas.

Música

ElementosFormais

Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.

Composição

Ritmo, melodia, harmonia

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico,folclórico, Pop.

Movimentos ePeríodos

Música Popular, Brasileira, Paranaense,Vanguarda, Ocidental, Africana, Latino-Americano, Pré-história, Greco-romana, Medieval, Renascimento.

Teatro

ElementosFormais

Movimento corporal, tempo e espaço.

Técnica: jogos teatrais, roteiro, encenação.

Movimentos articulares: lento, rápido e moderado,

59Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Composição

aceleração, desaceleração, níveis, deslocamento, direções,planos, improvisação.

Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico,dramaturgia, caracterização, cenografia, sonoplastia,figurino, iluminação, direção e produção.

Movimentos ePeríodos

Teatro Brasileiro, Teatro Paranaense, TeatroPopular, Teatro do Oprimido, Teatro de Vanguarda eContemporâneas.

10.1.5 Encaminhamentos Metodológicos

Na metodologia do ensino da Arte, deve-se levar em conta umencaminhamento metodológico articulado no qual os conhecimentos, as práticas e afruição da arte se evidenciem na organização de todo o trabalho pedagógico escolar,tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio. Nesse sentido destacam-setrês momentos nesta organização: a teorização, o sentido e a percepção e otrabalho artístico, os quais não seguirão necessariamente esta ordem, pois podemser trabalhados de forma simultânea, considerando que o aluno deverá vivenciarcada um desses momentos durante as atividades/aulas desenvolvidas:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obraartística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitosartísticos;

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso àobra de arte;

Trabalho Artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos quecompõe uma obra de arte.

Nesse processo de ensino o professor deverá investigar a memória, apercepção e as possíveis associações com a realidade/cotidiano do aluno.

Os conteúdos de Arte devem estar relacionados de tal maneira que possamsedimentar as produções/manifestações artísticas dos alunos, propondo atividadesdo conhecimento artístico e estético, promovendo e estimulando o processo criador.Para tanto, o professor poderá abrir espaço criando oportunidades para que osalunos desenvolvam habilidades artísticas, utilizando-se de pesquisas sobre asvárias tendências artísticas, como pintura, teatro, dança e produções musicais. E,por fim, todas as atividades realizadas nas turmas serão socializadas com todos daescola através de exposições e apresentações dos trabalhos.

Todos esses elementos descritos irão auxiliar os professores de Arte quantoaos encaminhamentos metodológicos, assim como os recursos que serão utilizados:livro, som e vídeo, multimídia, lousa interativa, imagens, textos, quadro negro, entreoutros.

60Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.1.6 Avaliação

A avaliação em Arte, de acordo com as normas vigentes, dar-se-á de formadiagnóstica, contínua e cumulativa, levando em conta as etapas do desenvolvimentocognitivo e emocional do aluno. O professor avaliará o desenvolvimento dasatividades realizadas, em grupos ou individuais, em trabalhos extraclasses eapresentações artísticas como teatro, exposições, música, dança, pesquisasescolares bibliográficas e de campo, debates, provas teóricas e práticas, relatórios,gráficos, portfólios, audiovisuais entre outros instrumentos avaliativos, considerandoo processo e não somente a produção final.

Com base nesta compreensão de avaliação, espera-se que o aluno:

Compreenda os elementos que estruturam e organizam a Arte e suarelação com a sociedade contemporânea;

Produza trabalhos de Arte, visando à atuação do sujeito em suarealidade singular e social;

Aproprie-se da prática e teoria dos modos de composição da Arte nasdiversas culturas e mídias relacionadas à produção, divulgação e consumo.

10.1.7 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das Leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, uma vez que a Arte é uma das principais formas de expressão, tendoem vista o seu caráter político-social.

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

10.1.8 Referências

BARBOSA, A M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:Cortez, 2002.

61Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

BARBOSA, A.M.B. A imagem no ensino da arte: anos 80. São Paulo,Perspectiva,1996.

FERRAZ, M, Fusari . Metodologia do ensino da arte. 2 ed. São Paulo,Cortez, 1993.

KOUDELA, I.D. Jogos Teatrais. 4 ed. São Paulo: Perspectivas, 2001.

KUENZER, A. Ensino Médio, construindo uma proposta para os quevivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.

PARANÁ. SEED.DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino - Arte. Curitiba: SEED, 2008, p. 44-106.

SOUZA NETO, Manoel J. A desconstrução da Música na CulturaParanaense. Curitiba, Aos Quatros Ventos, 2004

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. São Paulo, M.Fontes, 1987.

10.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

10.2.1. Apresentação da disciplina

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamenteconstruída, que influência e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,culturais, éticas e políticas. Desde que o homem começou a se interessar pelosfenômenos à sua volta e aprender com eles, a ciência já estava presente, emboranão apresentasse o caráter sistematizador do conhecimento. Há aproximadamentedez mil anos, o homem observou que a mudança da caça e coleta para o cultivo daterra e a criação de animais interferia diretamente na natureza, assumindo novascondutas frente ao seu meio.

A partir dessa evolução de pensamento, a história da ciência se construiu,propiciando ensinamentos, aprendizagens e relacionando os fatos históricos com aevolução dos dias atuais, norteando mudanças na forma de entender o mundo etransmitir conhecimento.

A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativosconstruídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos. Dessa forma tem comoobjeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza.

Somos todos afetados pelas relações da ciência com a cultura e com osproblemas sociais, éticos e filosóficos. A ciência não só interfere, como tem alteradonosso modo de viver, pensar e agir. São incontestáveis os avanços da ciência e datecnologia na sociedade e o lugar que esta ocupa na vida e na cultura atual. Tudoisso acaba refletindo no contexto escolar.

Esse processo explica a complexidade do ensino de Ciências, pois a cadamomento nos deparamos com novas produções científicas veiculadas pela mídia, o

62Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

que configura novas demandas para a disciplina, bem como as constantesreformulações e a explicitação de conceitos até então admitidos como verdadeiros.

O ensino de Ciências do 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná tem odesafio de oportunizar a todos os alunos, por meio dos conteúdos, noções econceitos, uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, àdiversidade cultural, social e à produção científica. Nesta perspectiva, a disciplina deCiências favorecerá a compreensão das inter-relações e transformaçõesmanifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e a busca desoluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo: preservaçãodo meio ambiente versus necessidades oriundas da produção industrial, ética versusprodução científica.

Nesse sentido, a disciplina de Ciências tem por objetivo instrumentalizar oaluno para compreender a interação do mundo físico e social atual com o dopassado; estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo da ciência), omundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade);potencializar a função social da disciplina para que os alunos se orientem econsequentemente tomem decisões como sujeitos transformadores.

10.2.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental

Astronomia;

Matéria;

Sistemas Biológicos;

Energia;

Biodiversidade.

10.2.3. Conteúdos Estruturantes/ Básicos do Ensino Fundamental

6° ano

Astronomia;

Universo;

Sistema Solar;

Movimentos Terrestres;

Movimentos Celestes;

Astros.

Matéria

63Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Constituição da Matéria.

Sistemas Biológicos

Níveis de Organização.

Energia

Formas de Energia;

Conversão de Energia;

Transmissão de Energia.

Biodiversidade

Ecossistemas;

Organização dos Seres Vivos;

Educação Ambiental;

Interações Ecológicas;

Evolução dos Seres Vivos.

7° ano

Astronomia

Astros;

Movimentos Terrestres;

Movimentos Celestes.

Matéria

Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Drogas;

Educação sexual e prevenção à AIDS.

Energia64

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Formas de energia;

Transmissão de energia.

Biodiversidade

Origem da vida;

Organização dos Seres vivos;

Sistemática;

Interações Ecológicas.

8º ano

Astronomia

Origem e evolução do Universo.

Matéria

Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Drogas;

Educação sexual e prevenção à AIDS.

Energia

Formas de energia.

Biodiversidade

Educação Ambiental;

Evolução dos seres vivos.

9° ANO

Astronomia

Astros;

Gravitação Universal.65

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Matéria

Propriedades da Matéria.

Sistemas Biológicos

Mecanismos de Herança Genética;

Morfologia e Fisiologia de Seres Vivos.

Energia

Formas de energia;

Conservação de energia.

Biodiversidade

Interações Ecológicas.

10.2.4 Encaminhamentos Metodológicos

As Ciências Naturais estudam diferentes conjuntos de fenômenos e buscamcompreender o Universo, o espaço, o tempo, a matéria, o ser humano, a vida, seusprocessos e transformações. Para tanto, as relações entre os conteúdosestruturantes (relações conceituais), os conteúdos pertencentes a outras disciplinas(relações interdisciplinares) e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais eéticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantesabordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversoscontextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem pormeio das relações citadas anteriormente, a história da ciência, a divulgaçãocientífica e as atividades experimentais como aliadas nesse processo.

No 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná, por meio da observação darealidade e dos eventos cotidianos, será trabalhada a relação dos astros com osurgimento/origem da vida no planeta através dos eventos associados à Terraprimitiva, à composição da atmosfera primitiva e à teoria celular para a configuraçãoe a formação de um ser que possa ser chamado de “vivo”.

Utilizando-se de aulas práticas, o aluno pode observar organismosmicroscópicos e macroscópicos, se apropriando assim da organização celular naformação de organismos unicelulares e pluricelulares. Outrossim, o mecanismo depráticas é utilizado como agente facilitador para a percepção de eventos associadosà energia e a matéria.

Com a utilização de recursos audiovisuais, expor e explicar aos alunos acélula como unidade morfofisiológica básica da vida, contemplando assim osprocessos metabólicos para a organização dos seres vivos, os processos de

66Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

obtenção, conversão e transmissão de energia, relacionando com os critérios declassificação e a origem evolutiva das espécies.

A partir dos seres vivos conhecidos, estabelecer as aquisições/novidadesevolutivas, por meio de pesquisa bibliográfica, produção de material ilustrativo eanálise de documentários a fim de compreender a vida como um processo dinâmicoe necessário para os organismos, seja individual ou para a manutenção do equilíbriodo planeta.

10.2.5 Avaliação

O processo de avaliação é entendido como um mecanismo deacompanhamento do aluno em seu aprendizado, muito mais que um método deaferir resultados. Assim, ele será desencadeado em vários momentos e não apenasao final do período, e servirá para correções de rumos quanto ao objetivo final que éo aprendizado do conteúdo por parte dos alunos.

Considerando que o regulamento interno do colégio contempla a avaliaçãoprocessual, diagnóstica, somativa e cumulativa, o processo avaliativo trimestralcontemplará duas provas parciais, recuperação, tarefas, apresentação de trabalhosteóricos e práticos, debates, seminários e painéis. Diante desses instrumentosavaliativos, considera-se que “avaliar implica um processo cuja finalidade é obterinformações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nelaintervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem” (PARANÁ, 2008, p. 75).

Desta forma, espera-se que o aluno:

Reconheça a importância da ciência na evolução dasociedade;

Demonstre a importância da ciência na história dohomem;

Contextualizar o papel da ciência na vida em sociedade;

Relacionar a história da ciência com a história do homeme os avanços tecnológicos;

Demonstrar a importância da divulgação científica na vidaem sociedade;

Relacionar as atividades experimentais com cotidiano;

Demonstrar a importância do conhecimento científico;

Valorizar o conhecimento científico;

Auxiliar na formação dos conceitos científicos do aluno;

67Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Compreender as diferentes concepções do conhecimento

científico;

Relacionar conceitos científicos com os conceitos deoutras áreas do conhecimento;

Relacionar os conceitos científicos com as questõessociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas;

Contextualizar o conceito científico com as questõessociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas;

Integrar os diversos contextos conceitos científicos;

Determinar a importância da astronomia no avançocientífico;

Compreender as interações da matéria;

Relacionar os diferentes sistemas biológicos;

Compreender as diferentes formas de energia;

Relacionar as diferentes formas de energia com amatéria;

Determinar as diferentes relações na biodiversidade;

Demonstrar a importância da pesquisa científica naevolução e construção do conhecimento;

Estabelecer a integração conceitual entre os conceitoscientíficos escolares de diferentes conteúdos estruturantesda disciplina e os conteúdos estruturantes das outras disciplinas;

Interpretar os conceitos científicos e também propiciarinterpretações, discussões e confrontos de ideias dos estudantes;

Realizar atividades experimentais para contribuir nasuperação de obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos;

Compreender a atividade experimental como prática doconhecimento teórico;

Demonstrar e manipular instrumentos e equipamentosnas atividades praticas como evolução do trabalho pedagógico;

Mediar as atividades experimentais no princípio dasuperação da simples observação;

68Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Problematizar situações criando a possibilidade do

professor gerar dúvidas ao aluno no processo da criação dehipóteses;

Contribuir ao estudante na construção de suas hipóteses;

Contextualizar a atividade experimental, na qualressaltamos a importância da discussão da história da ciência, dadivulgação científica com as relações conceituais, interdisciplinares econtextuais.

10.2.6 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que esta disciplina está relacionada com as demais áreas doconhecimento.

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

10.2.7 Referências

ANDERLY, M. et. al. Para Compreender a Ciência. 5. ed. Rio de Janeiro:Espaço e tempo, 1994.

APEC – AÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS. ConstruindoConsciências: ciências, 5ª a 8ª série ensino fundamental. São Paulo: Scipione,2004.

BREJON. M. (ORG). Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1° e 2°graus. São Paulo. Pioneira.

CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. 2. ed. São Paulo: Ática 2005.

CHASSOT, A. A Ciência Através dos Tempos. 2.ed. são Paulo : Moderna,2004.

69Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

CRUZ, C. G. M. da et. al. Fundamentos Teóricos Das Ciências Naturais.Curitiba: IESDE, 2004.

FEIRE MAIA, N. A ciência por Dentro. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

KNELLER, G.F. A Ciência Como Atividade Humana. Rio de janeiro:Zahar,1980.

KRASILCHIK, M. O Professor e o Currículo de Ciências. São Paulo:EPU,1987.

PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino - Ciências. CURITIBA: SEED, 2008, p.81-137.

10.3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

10.3.1. Apresentação da disciplina

A Biologia é uma das áreas fundamentais das ciências, tendo vinculada aela uma gama de especializações e áreas do conhecimento. É, portanto, a ciênciaque estuda os seres vivos em todos os aspectos de abrangência e diversidade demanifestações, quer sejam anatômicos, funcionais, genéticos, comportamentais,evolutivos, geográficos ou taxionômicos, bem como as leis, os princípios efenômenos que regem a existência desses seres.

Seu objeto de estudo, a vida, volta-se para a compreensão dascaracterísticas e evolução dos seres vivos, suas estruturas e funções, suas relaçõescom os mais diferentes ambientes e sua reprodução, incitando a curiosidade emobservar e fazer conexões com o dia a dia. Desta maneira, os conteúdostrabalhados têm o objetivo de preparar o aluno do 4º Colégio da Polícia Militar doParaná para um mundo em constante mudança, possibilitando a compreensão dasmais diversas formas de vida do planeta, suas relações, associações com ahumanidade e possibilidades de intervenção no meio, reunindo conhecimentoespecífico, valores e atitudes que proporcionem a sua formação acadêmica, ética ecrítica.

10.3.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio

Organização dosSeres Vivos

MecanismosBiológicos

Biodiversidade

ManipulaçãoGenética

10.3.3 Conteúdos Básicos do Ensino Médio

1º Ano

Biodiversidade

Teorias evolutivas

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

70Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Mecanismos biológicos

Mecanismos de desenvolvimento embriológico

Manipulaçãogênica

Transmissão das características hereditárias

2º ano

Mecanismosbiológicos

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Organização dos seres vivos

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos efilogenéticos

3º ano

ManipulaçãoGênica

Transmissão das características hereditárias.

Organismos geneticamente modificados e tecnologia do DNA recombinante.

Teorias evolucionistas

MecanismosBiológicos

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos – aspectosestruturais dos ácidos nucleicos

Biodiversidade

Dinâmica dos ecossistemas; relações entre os seres vivose interdependência com o ambiente.

10.3.4 Encaminhamentos Metodológicos

A metodologia de ensino em Biologia envolve estratégias, recursos e açõesvoltadas ao desenvolvimento de habilidades cognitivas, interpessoais eintrapessoais. Os princípios metodológicos da Biologia pressupõem umaaprendizagem ativa e cooperativa em sala de aula, centrada na relação professor-aluno, onde o conhecimento se dá por meio da mediação.

As rápidas transformações sociais passam a demandar cada vez maisposicionamentos e respostas às inúmeras indagações e necessidades oriundas darealidade social. Neste contexto, exigem-se novas propostas de ensino, com oobjetivo de fomentar práticas que incorporem a reflexão contextual da realidade,consolidando numa aprendizagem de atitudes de autonomia, criatividade,cientificidade, cooperação, entre outras.

No primeiro ano do ensino médio os conteúdos estruturantes funcionamcomo eixos de aprendizagem, e envolvem conceitos de bioquímica, citologia ehistologia. A sustentação conceitual dos conteúdos básicos serve de alicerce para acompreensão de toda a Biologia, e por este fato, a definição dos conceitos deve serespecífica em um primeiro momento para posterior contextualização. As estratégias

71Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

metodológicas que contemplam os conteúdos estruturantes envolvem aulas práticasrelacionadas ao estudo das organelas celulares e reconhecimento geral das célulase tecidos, assim como a utilização de imagens e esquemas do material didático ouslides de apresentação no multimídia que contemplem estruturas celulares ehistológicas. Nas aulas expositivas, o uso de mapas conceituais e quadroscomparativos podem estimular a capacidade de síntese dos alunos para acompreensão dos processos biológicos como um todo.

No segundo ano do ensino médio os conteúdos estruturantes sãoOrganização dos Seres Vivos e Mecanismos Biológicos. No primeiro eixo deaprendizagem os conteúdos básicos direcionam ao estudo da classificaçãobiológica, parte histórica, modelos de classificação e estudo dos grupostaxonômicos, desde os seres unicelulares mais simples até aos seres multicelularesmais complexos. Neste contexto é imprescindível que o professor se mantenhaatualizado para as novidades taxonômicas que se apresentam constantemente nomeio científico, priorizando assim, um ensino de excelência. O uso de imagens eesquemas, sejam do material didático, no quadro de giz ou no multimídia éimprescindível para que os alunos reconheçam os diferentes seres vivos do meio, eapós este passo cognitivo, compreendam e analisem situações complexas doambiente. No segundo eixo de aprendizagem, o estudo dos sistemas biológicoshumanos deve proporcionar mais do que o reconhecimento de estruturas, órgãos edoenças associadas. O aluno deve associar a ligação

e a interdependência que estes sistemas possuem, fomentando umaassociação entre teoria e prática, texto e contexto.

No terceiro ano do ensino médio os conteúdos estruturantes ManipulaçãoGenética e Biodiversidade fecham o ciclo da Biologia na Educação Básica. Noprimeiro eixo de aprendizagem os conceitos básicos relacionados às herançasMendelianas, Morgan e Hardy-Weinberg são trabalhados com foco nodesenvolvimento de raciocínio lógico-matemático e sua associação biológica. Aresolução de problemas neste contexto é essencial para aquisição de habilidadesque possibilitem a compreensão dos diferentes tipos de heranças genéticas. Asteorias evolucionistas, dentro do mesmo conteúdo estruturante, podem sertrabalhadas em seu forte contexto histórico, de forma em que as aulas expositivasdevem ser bem dialogadas, esquemáticas e contextualizadas, colocando em prova oraciocínio para a compreensão da biodiversidade atual.

A Biotecnologia é uma área da Biologia que encerra os conteúdos básicosdeste eixo de aprendizagem. Considerada a parte mais atual das ciênciasbiológicas, envolve conceitos associados à manipulação do DNA e suas diferentespossibilidades de uso na sociedade. A análise de situações divulgadas na mídiapode proporcionar maior interesse dos alunos, visto à crescente aplicabilidade destaárea na medicina e nas ciências biológicas como um todo. Por fim, o conteúdoestruturante Biodiversidade envolve toda a ecologia, com conceitos que se iniciamcom os níveis de organização da vida, passam pelas relações tróficas e ciclos damatéria, e podem ser finalizados com as alterações ambientais e açõessustentáveis. As aulas nesse sentido devem ser contextualizadas e atualizadas, esempre que possível, estabelecendo conexões com outras áreas do conhecimento,

72Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

como na disciplina de Geografia. Os conceitos desenvolvidos neste conteúdoestruturante devem proporcionar não apenas a sua assimilação, mas possibilidadespara intervenções no meio com ações simples e cotidianas ou mais complexas comreal aplicabilidade na sociedade.

10.3.5 Avaliação

A avaliação é entendida como um processo de acompanhamento do alunoem seu aprendizado, muito mais que um método de aferir resultados. Assim, elaserá desencadeada em vários momentos e não apenas ao final do período, e servirápara correções de rumos quanto ao objetivo final que é o aprendizado do conteúdopor parte dos alunos.

Considerando que o regulamento interno do colégio contempla a avaliaçãoprocessual, diagnóstica, somativa e cumulativa, o processo avaliativo trimestralcontemplará duas provas parciais, recuperação, tarefas, apresentação de trabalhosteóricos e práticos, debates, seminários e painéis. Diante desses instrumentosavaliativos, considera-se que “avaliar implica um processo cuja finalidade é obterinformações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nelaintervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem” (PARANÁ, 2008, p. 75).

Nesta perspectiva, espera-se que o aluno:

Classifique os seres vivos quanto ao número de células(unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte eeucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) etipo de reprodução (sexuada e assexuada);

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre ostipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos;

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelascitoplasmáticas;

Compreenda a anatomia, morfologia, histologia, fisiologiae embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor,cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor,sensorial e nervoso);

Reconheça a importância e identifique os mecanismosbioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células(respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias);

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origemda vida e a evolução das espécies;

Reconheça e compreenda a classificação filogenética(morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;

73Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Identifique e compare as características dos diferentes

grupos de seres vivos;

Reconheça a importância da estrutura genética paramanutenção da diversidade dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão dascaracterísticas hereditárias entre os seres vivos;

Identifique algumas técnicas de manipulação do materialgenético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos àsalterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos,aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvam amanipulação genética;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituemos ecossistemas e as relações existentes entre os seres vivos;

Compreenda a importância dos ciclos biogeoquímicos;

Compreenda os tipos de biomas e valorize a diversidadebiológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.

10.3.6 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que a Biologia está relacionada com as demais áreas doconhecimento.

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

74Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.3.7 Referências

ANDRÉ, Lenir Cancella. Planejamento de ensino e avaliação . 11 ed.Porto Alegre: 1988. 307 p.

ANDRÉ, Marli E. D. A. Estudo de caso: seu potencial na educação.Cadernos de pesquisa , São Paulo, n. 49, p. 51-54, maio 1984.

ARDOINO, Jacques. Abordagem multirreferencial (plural) das situaçõeseducativas e formativas. In: BARBOSA, Joaquim G. Multirreferencialidade nasciências e na educação . São Carlos: Ed.UFSCar, 1998. p. 24- 41.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuiçãopara uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. 316 p.

FAZENDA, Ivani C. Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria epesquisa. 2 ed. Campinas: Papirus, 1995. 143 p.

PARANÁ. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras para aEducação Básica da Rede Estadual - Biologia. Curitiba: SEED, 2008, p. 39-80.

WEISSMANN, Hilda (Org.). Didática das ciências naturais: contribuições ereflexões. Porto Alegre: ArtMed, 1998. 244 p.

10.4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

10.4.1. Apresentação da disciplina

A educação se faz, na vida familiar, na convivência social, no trabalho, nasinstituições de ensino e nas manifestações culturais. Ela deve preparar o indivíduopara o pleno exercício da cidadania. Nesse contexto, o espaço escolar deve ser umambiente formador e de inserção social.

Diante dos desafios encontrados no contexto escolar, a Educação Física sejustifica como parte importante nos conhecimentos sistematizados e ensinados pelaescola, pois faz parte de uma linguagem corporal. Nesse sentido, contribui naformação integral dos alunos, tendo como objeto de estudo a Cultura Corporal domovimento que se efetiva no ensino dos conteúdos estruturantes: Esportes, Jogos ebrincadeiras, Ginástica, Dança e Lutas (PARANÁ, 2008). A Cultura Corporal deveser entendida nas diferentes manifestações entre as culturas, para que o alunocompreenda a sua própria existência, hábitos e costumes.

A Educação Física, entendida como componente curricular, percorreu muitoscaminhos até chegar aos moldes de hoje. Embora a prática pela prática dosmovimentos corporais tenha sofrido críticas, pela maneira que era trabalhada nasaulas, o ensino das técnicas corporais das lutas, danças, jogos, ginásticas eesportes, tão presente na década de 70 em diante, não deve ser negado aos alunosna atual concepção, pois para se realizar um movimento com o máximo de eficiência

75Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

e menor gasto de energia é necessário um conhecimento mínimo sobre essastécnicas.

As teorias progressistas da Educação Física escolar, a partir da década de80, sugerem procedimentos didático-pedagógicos que propiciem o posicionamentocrítico a respeito dos temas da cultura corporal e da corporalidade.

A proposta da disciplina favorece o estudo, a integração e a reflexão dessestemas, formando o cidadão que vai produzi-los, reproduzi-los e transformá-los,instrumentalizando-o para usufruir das atividades propostas em benefício da suainserção social, levando-o a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais quefavoreçam o desenvolvimento de atitudes positivas, contemplando assim todas asmanifestações corporais e culturais.

Diante do exposto, a Educação Física no 4º CPMPR deve ser trabalhadasob o viés de interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o corpoem sua complexidade; ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituiçãointerdisciplinar.

10.4.1 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio

Esporte

Jogos eBrincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

10.4.2 Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental

- 6º Ano

Esporte Coletivos;

Individuais.

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares;

Brincadeiras e cantigas de roda;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos.

Dança Danças folclóricas;

Danças de rua;

Danças criativas.

Ginástica Ginástica rítmica;

76Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Ginástica circense;

Ginástica geral.

Lutas Lutas de aproximação;

Capoeira.

7º Ano

Esporte Coletivos;

Individuais.

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares;

Brincadeiras e cantigas de roda;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos.

Dança

Danças folclóricas;

Danças de rua;

Danças criativas;

Danças circulares.

Ginástica

Ginástica rítmica;

Ginástica circense;

Ginástica Artística;

Ginástica geral.

Lutas

Lutas de aproximação;

Capoeira.

8º Ano

Esporte

Individual;

Coletivos;

Radicais.

77Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos dramáticos;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos.

Dança Danças circulares;

Danças criativas.

Ginástica

Ginástica rítmica;

Ginástica circense;

Ginástica geral.

Lutas Lutas com instrumento mediador;

Capoeira.

9º Ano

Esporte Individual;

Coletivos;

Radicais.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro;

Jogos dramáticos;

Jogos cooperativos.

Dança Danças circulares;

Danças criativas;

Dança de rua.

Ginástica Ginástica rítmica;

Ginástica geral.

Lutas Lutas com instrumento mediador;

78Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Lutas que mantêm distância;

Capoeira.

10.4.3 Conteúdos Básicos do Ensino Médio

1º Ano

Esporte Coletivos;

Individual;

Radicais.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro;

Jogos dramáticos.

Dança Danças de salão;

Danças de rua.

Ginástica Ginástica artística/olímpica;

Ginástica de condicionamento físico;

Ginástica geral.

Lutas Lutas com aproximação;

Lutas que mantêm a distância;

Lutas com instrumento mediador;

Capoeira.

2º Ano

Esporte Coletivos;

Individual;

Radicais.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro;

Jogos dramáticos;

Jogos cooperativos.

79Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Dança

Danças folclóricas;

Dança Circular;

Danças de salão;

Danças de rua;

Dança contemporânea.

Ginástica Ginástica de condicionamento físico;

Ginástica geral.

Lutas

Lutas com aproximação;

Lutas que mantêm a distância;

Lutas com instrumento mediador;

Capoeira.

3º Ano

Esporte Coletivos;

Individual.

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras tradicionais;

Jogos cooperativos.

Dança Danças folclóricas;

Danças de salão.

Ginástica

Ginástica artística/olímpica;

Ginástica de condicionamento físico;

Ginástica geral.

Lutas

Lutas com aproximação;

Lutas que mantêm a distância;

Lutas com instrumento mediador;

Capoeira.

80Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.4.4 Encaminhamentos Metodológicos

Por possuir um caráter cultural e interdisciplinar, a Educação Física articulaos diversos objetivos de aprendizagem com os conteúdos estruturantes,considerando o ser humano na perspectiva unilateral. Assim sendo, as aulas deixamde possuir um caráter exclusivamente prático para um caráter “teórico-prático”,sintetizando ambos os conhecimentos necessários para a apropriação dosconhecimentos da cultura corporal trabalhados nesta disciplina.

Nesse sentido, os espaços destinados a essa disciplina são diferentes entresi e variados, quais sejam: Quadras poliesportivas, salas de aulas, auditório,laboratório de ciências, sala de projeção, pátios cobertos e descobertos e piscina.Além dos espaços, os recursos materiais disponibilizados também contribuem paraa apropriação dos conteúdos da Educação Física, com todo material necessáriopara a prática dos quatro esportes básicos (basquetebol, voleibol, handebol, futebol),bem como material para a prática das ginásticas, atletismo, esportes com raquete eesportes aquáticos. Embora, não haja material para a infinidade de práticascorporais existentes em nossa sociedade, há material suficiente na escola para queessas práticas não fiquem de fora do currículo de Educação Física do 4º Colégio daPolícia Militar do Paraná, com exceção dos aparelhos específicos para aulaspráticas de Ginástica Olímpica/Artística.

Desta forma, torna-se possível organizar trabalhos em grupo e individualcom os alunos, onde, além da aprendizagem da prática corporal, aprende-setambém as diferenças entre essas duas formas de trabalho, tendo que aprender aceder, se posicionar, trabalhar em cooperação e coletivamente.

10.4.5 Avaliação

Tradicionalmente, a avaliação em Educação Física esteve, por muito tempo,associada apenas a aspectos quantitativos de mensuração do rendimento do aluno,em gestos técnicos, destrezas motoras e qualidades físicas, visando principalmenteà seleção e à classificação. Com o surgimento das novas correntes críticas dessadisciplina, a avaliação também passou a ser discutida, já que não fazia mais sentidoa forma de avaliação que era colocada em prática, onde o produto era o maisimportante. Luckesi (2005, p. 20) afirma que tanto o produto quanto o processo, naaprendizagem e consequentemente na avaliação, são igualmente importantes, poisnas palavras do autor “um processo obrigatoriamente chega a um produto e umproduto não existe, de modo algum, sem um processo que o gere”.

O 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná está inserido na sociedade comuma determinada cultura que se modifica com o passar do tempo. Nessaperspectiva, as avaliações em Educação Física estão pautadas na apropriação dosconhecimentos não apenas de forma prática, mas contextualizada com todos osâmbitos dos conteúdos.

As formas de avaliação, além de diversificadas, são centradas em trabalhosescritos e “práticos”, provas escritas e “práticas”, discussões, seminários,

81Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

observação sistematizada em registros elaborados pelos docentes, entre outrosinstrumentos e estratégias mais específicos conforme o plano de trabalho docente.

A partir destes pressupostos espera-se que o aluno seja capaz de conhecer,reconhecer as práticas corporais das diferentes culturas e principalmente a sua, eainda colocar em prática esses conhecimentos fora dos muros da escola, no seutempo e espaço de lazer. Segue abaixo as expectativas de aprendizagem por série/ano, conforme o Caderno de Expectativas de Aprendizagem (PARANÁ, 2012):

6º Ano

Esporte

Conheça a história do esporte enquanto parte da culturacorporal;

Vivencie aspectos básicos dos fundamentos (movimentose regras) de esportes coletivos e individuais trabalhados comoconteúdo específico;

Relacione aspectos do esporte com os jogos, experimentando vivências lúdicas.

Jogos e brincadeiras

Conheça a origem dos jogos e brincadeiras trabalhadoscomo conteúdo específico, como também das cantigas de roda;

Conheça e vivencie aspectos básicos dos jogos queforem abordados, considerando a cultura afro-brasileira e indígena;

Vivencie experiências de criação;

Reconheça em suas ações o conceito de “jogar com” nolugar de “jogar contra”, percebendo os jogos como momentos deinteração;

Reconheça a vivência lúdica;

Aproprie-se da flexibilização, quanto às regras oferecidas nos jogos, vivenciando, experimentando e criando diferentes formas dejogar.

Dança

Conheça o conceito de dança folclórica;

Conheça os aspectos culturais associados à origem e àpermanência das danças folclóricas;

82Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Conheça e vivencie os movimentos básicos das danças

folclóricas trabalhadas como conteúdo específico;

Conheça o contexto da origem da dança de rua;

Amplie seu repertório pessoal de movimentos a partir da dança criativa.

Ginástica

Vivencie movimentos de transferência de peso,deslocamento, salto, giros, torção, equilíbrio, desequilíbrio, inclinação,expansão, contração, espalhar, recolher, gesto e pausa;

Conheça o contexto histórico do circo, como também asalterações de sua característica cênica;

Conheça e identifique manifestações circenses; Ampliesua consciência corporal.

Lutas

Vivencie as relações corporais de peso e espaço, consigomesmo e com o outro;

Vivencie ritmos e sons;

Conheça alguns cantos da capoeira e saiba contextualizá-los.

7º Ano

Esporte

Conheça a história e o contexto dos esportes escolhidoscomo conteúdo específico, abordando coletivos e individuais;

Conheça e vivencie os fundamentos básicos (movimentose regras) dos esportes coletivos e individuais trabalhados;

Compreenda as discussões que provêm da reflexão sobreo sentido da competição esportiva;

Conheça o contexto histórico brasileiro dos esportes escolhidos para serem trabalhados.

Jogos e brincadeiras

83Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Conheça o contexto histórico brasileiro dos jogos,

brinquedos e brincadeiras trabalhados como conteúdo específico,considerando a cultura afro-brasileira e indígena;

Conheça as características básicas dos jogos detabuleiro;

Conheça e vivencie as diferenças entre brincadeiras,jogos e brinquedos;

Vivencie experiências de criação.

Dança

Conheça o contexto histórico brasileiro das dançasfolclóricas, circulares e de rua trabalhadas como conteúdo específico eidentifique as manifestações dessas danças;

Vivencie movimentos e saiba investigar formas variadasde se mover;

Vivencie experiências de criação;

Vivencie, experiencie e ressignifique os movimentos,como também os movimentos das danças folclóricas, circulares e derua.

Ginástica

Conheça o contexto cultural e a origem da prática daginástica rítmica, artística, circense e geral;

Amplie sua consciência corporal;

Vivencie movimentos característicos da ginástica rítmica, Artística, circense e geral.

Lutas

Conheça os aspectos históricos e filosóficos das lutas deaproximação trabalhadas como conteúdo específico, como também osda capoeira, considerando a cultura afro-brasileira e indígena;

Vivencie movimentos característicos das lutas deaproximação trabalhadas e da capoeira;

Saiba explorar suas relações de peso e espaço consigomesmo e com o outro;

84Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Conheça as diferenças históricas entre capoeira Angola e

Regional.

8º Ano

Esporte

Compreenda as diferenças entre esporte de rendimento,esporte como lazer e esporte como meio para promoção da saúde;

Conheça e vivencie os fundamentos (movimentos eregras) dos esportes individuais, coletivos e radicais escolhidos comoconteúdo específico;

Conheça a história e as características dos esportes radicais e sua relação com o ambiente.

Jogos e brincadeira

Conheça e vivencie jogos dramáticos;

Vivencie os jogos de tabuleiro, brincadeiras e jogos populares e os jogos cooperativos, como também saiba criar novas formas de jogá-los e de brincar, considerando as características do contexto local e/ou atual, sendo capaz de ressignificá-los.

Dança

Reconheça e saiba investigar movimentos;

Amplie seu repertório particular de movimentos;

Saiba ressignificar e criar movimentos;

Conheça e identifique manifestações de dança circular e composições de dança oriundas de pesquisa de movimento.

Ginástica

Vivencie e explore o manuseio dos materiais da ginásticarítmica e circense e seja capaz de criar formas de movê-los, comotambém de se integrar à dinâmica desses objetos corporalmente;

Conheça o contexto histórico da ginástica geral e seu desenvolvimento até os dias atuais.

Lutas

Conheça o contexto das lutas realizadas cominstrumentos mediadores;

85Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Vivencie os movimentos das lutas realizadas com

instrumento mediador, escolhidas como conteúdo específico;

Compreenda os signos da estrutura do jogo de capoeira.

9º Ano

Esporte

Conheça e vivencie os fundamentos (movimentos eregras) dos esportes individuais, coletivos e radicais escolhidos comoconteúdo específico;

Identifique, analise e compreenda a influência da mídianos esportes;

Conheça o contexto social e econômico de diferentesesportes, considerando a cultura afro-brasileira e indígena;

Conheça as características dos esportes radicais e suarelação com o ambiente.

Jogos e brincadeiras

Saiba analisar os jogos considerando: objetivos, o outro,resultados, consequências e motivações.

Dança

Conheça e compreenda a dança como manifestaçãocultural;

Conheça e compreenda elementos estéticos que compõem as relações subjetivas da dança.

Ginástica

Reconheça a influência da mídia nos padrões de comportamento do/no corpo;

Conheça e vivencie técnicas básicas da ginástica geral e rítmica;

Crie sequências de ginástica geral.

Lutas

Saiba diferenciar as variadas formas de como essas lutas se apresentam tanto a capoeira quanto as que possuem instrumento

86Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

mediador, considerando suas características filosóficas e os contextos históricos.

1º Ano/Ensino Médio

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Esporte

Perceba as diferenças entre o esportedentro e fora da escola, assim como a relação entreesporte e lazer.

Compreenda a influência da mídia, ciênciae indústria cultural nas práticas esportivas.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação do esporte pela indústriacultural.

Compreenda as relações entre esporte etrabalho.

Vivencie os esportes coletivos, individuaise radicais escolhidos como conteúdo específico.

Participe de festivais desportivos.

Execute os fundamentos básicos dosesportes escolhidos como conteúdos específicos comautonomia motora.

Jogos e brincadeiras

Participe de atividades em grupo, comorganização e respeito às diferenças, sendo capaz decriar situações de aproximação.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação de jogos e brincadeiras pelaindústria cultural.

Vivencie os jogos de tabuleiro edramáticos escolhidos como conteúdo específico.

Compreenda a influência da mídia, ciênciae indústria cultural nas práticas corporais, observandotambém as relações de gênero e diversidade.

87Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Dança

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação da dança pela indústria cultural.

Perceba as identificações com os estilos dedança, considerando as relações da sua cultura(identidade/ comunidade) na cultura hegemônica.

Conheça os aspectos históricos efilosóficos, de salão e de rua, abrangendo a culturaafro-brasileira e indígena.

Vivencie as danças de salão e de ruaescolhidas como conteúdo específico.

Compreenda a dança de rua como viés deum movimento social e seus processos decomunicação como cultura corporal.

Apresente, individualmente ou em grupo,uma composição coreográfica.

Ginástica

Compreenda a influência da mídia, ciênciae indústria cultural nas práticas corporais.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação da ginástica pela indústriacultural.

Perceba as identificações com os estilos demovimento considerando as relações da sua cultura(identidade/ comunidade) na cultura hegemônica.

Perceba os diferentes estados corporais.

Compreenda as questões biológicas,ergonômicas e fisiológicas pertinentes aos conteúdosespecíficos.

Conheça os aspectos históricos e ascaracterísticas das ginásticas.

Vivencie a ginástica artística, decondicionamento físico e geral.

88Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Lutas

Compreenda a influência da mídia, ciência e indústria cultural nas práticas corporais.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação das lutas pela indústria cultural.

Conheça os aspectos históricos, filosóficose das lutas que mantêm distância.

Vivencie as lutas com aproximação, quemantêm a distância e com instrumento mediadorescolhidas como conteúdo específico, considerando acultura afro-brasileira e indígena.

Vivencie a capoeira e compreenda-a comomanifestação da resistência negra e também seucontexto social e político.

2º Ano/Ensino Médio

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Esporte

Perceba as diferenças entre o esporte dentroe fora da escola, assim como a relação entre esporte elazer.

Compreenda a influência da mídia, ciência eindústria cultural nas práticas esportivas.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação do esporte pela indústria cultural.

Compreenda as relações entre esporte etrabalho.

Vivencie os esportes coletivos, individuais eradicais escolhidos como conteúdo específico.

Saiba organizar festivais desportivos.

Execute os fundamentos dos esportesespecíficos trabalhados com domínio motor e autonomia.

Participe de atividades em grupo, comorganização e respeito às diferenças, sendo capaz de criar

89Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Jogos e brincadeiras

situações de aproximação.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação de jogos e brincadeiras pelaindústria cultural.

Vivencie os jogos de tabuleiro, dramáticos ecooperativos, escolhidos como conteúdo específico.

Dança

Compreenda a influência da mídia, ciência eindústria cultural nas práticas corporais, observandotambém as relações de gênero e diversidade.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação da dança pela indústria cultural.

Perceba as identificações com os estilos dedança, considerando as relações da sua cultura(identidade/ comunidade) na cultura hegemônica.

Conheça os aspectos históricos e filosóficosdas danças folclóricas, contemporânea, circular, de salão ede rua, abrangendo a cultura afro-brasileira e indígena.

Vivencie as danças folclóricas,contemporânea, circular, de salão e de rua escolhidascomo conteúdo específico.

Vivencie e saiba organizar festivais de dança.

Compreenda a dança de rua como viés deum movimento social e seus processos de comunicaçãocomo cultura corporal.

Ginástica

Compreenda a influência da mídia, ciência eindústria cultural nas práticas corporais.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação da ginástica pela indústria cultural.

Perceba as identificações com os estilos demovimento considerando as relações da sua cultura(identidade/ comunidade) na cultura hegemônica.

Perceba os diferentes estados corporais.

Compreenda as questões biológicas,ergonômicas e fisiológicas pertinentes aos conteúdos

90Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

específicos.

Conheça os aspectos históricos e ascaracterísticas das ginásticas.

Vivencie a ginástica de condicionamentofísico e geral.

Lutas

Compreenda a influência da mídia, ciência eindústria cultural nas práticas corporais.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação das lutas pela indústria cultural.

Conheça os aspectos históricos, filosóficos edas lutas que mantêm distância.

Vivencie as lutas com aproximação, quemantêm a distância e com instrumento mediadorescolhidas como conteúdo específico, considerando acultura afro-brasileira e indígena.

Vivencie a capoeira e compreenda-a comomanifestação da resistência negra e também seu contextosocial e político.

3º Ano/Ensino Médio

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Esporte

Perceba as diferenças entre o esporte dentroe fora da escola, assim como a relação entre esporte elazer.

Compreenda a influência da mídia, ciência eindústria cultural nas práticas esportivas.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação do esporte pela indústria cultural.

Compreenda as relações entre esporte e

91Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

trabalho.

Vivencie os esportes coletivos, individuaisescolhidos como conteúdo específico.

Saiba organizar festivais desportivos.

Jogos e brincadeiras

Participe de atividades em grupo, comorganização e respeito às diferenças, sendo capaz de criarsituações de aproximação.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação de jogos e brincadeirastradicionais pela indústria cultural.

Vivencie os jogos e brincadeiras tradicionais ejogos cooperativos, escolhidos como conteúdo específico.

Dança

Compreenda a influência da mídia, ciência eindústria cultural nas práticas corporais, observandotambém as relações de gênero e diversidade.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação da dança pela indústria cultural.

Perceba as identificações com os estilos dedança, considerando as relações da sua cultura(identidade/ comunidade) na cultura hegemônica.

Conheça os aspectos históricos e filosóficosdas danças folclóricas e de salão, abrangendo a culturaafro-brasileira e indígena.

Vivencie as danças folclóricas e de salãoescolhidas como conteúdo específico.

Vivencie e saiba organizar festivais de dança.

Ginástica

Compreenda a influência da mídia, ciência eindústria cultural nas práticas corporais.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação da ginástica pela indústriacultural.

92Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Perceba as identificações com os estilos demovimento considerando as relações da sua cultura(identidade/ comunidade) na cultura hegemônica.

Perceba os diferentes estados corporais.

Compreenda as questões biológicas,ergonômicas e fisiológicas pertinentes aos conteúdosespecíficos.

Conheça os aspectos históricos e ascaracterísticas das ginásticas.

Vivencie a ginástica artística, decondicionamento físico e geral.

Lutas

Compreenda a influência da mídia, ciência eindústria cultural nas práticas corporais.

Identifique, interprete e se posicione arespeito da apropriação das lutas pela indústria cultural.

Conheça os aspectos históricos, filosóficos edas lutas que mantêm distância.

Vivencie as lutas com aproximação, quemantêm a distância e com instrumento mediadorescolhidas como conteúdo específico, considerando acultura afro-brasileira e indígena.

Vivencie a capoeira e compreenda-a comomanifestação da resistência negra e também seu contextosocial e político.

10.4.6 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que a Educação Física está relacionada com as demais áreas doconhecimento.

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

93Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

10.4.7 Referências

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física.São Paulo: Cortez, 1992.

DEPRESBITERIS, Léa. Instrumentos de avaliação: a necessidade deconjugar técnica e procedimentos éticos. In Revista Aprendizagem, Pinhais:Editora Melo, ano 1 nº1 – jul/ago 2007.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática educativa: processo versus produto InABC Educatio: a revista da educação, ano 6, nº 52, dezembro de 2005, pág. 20-21.ABC Educatio (São Paulo), São Paulo, 2005

PARANÁ. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino – Educação Física. Curitiba: SEED,2008, p. 107-164.

BRASIL, Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de EnsinoFundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), Brasília: MEC/SEFEducação Física, 1998.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoBásica, n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da República Federativado Brasil. Brasília, 20 de dezembro 1996.

CASTELLANI, L. F. Metodologia do ensino da educação física. 2 ed.São Paulo: Cortez, 2009

______Educação física e interdisciplinaridade. Três Corações, UNICOR,2003

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de expectativa deaprendizagem. Curitiba: Seed/DEB-PR, 2012.p. 27- 29.

10.5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

10.5.1 Apresentação da disciplina

Desde a formação dos primeiros grupos humanos a observação e descriçãoda natureza permitiram aos agricultores modificá-la em benefício próprio, contudonão havia base científica nesse processo.

94Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Na Idade Média, o interesse era a visão política e expansão dos territórios.Surge, então, a cartografia para descrever e representar detalhadamente o espaço eevidenciar questões econômicas e políticas.

A partir do século XIX surgem escolas nacionais de pensamentosgeográficos principalmente a alemã tendo como precursores Humboldt (1769-1859)e Ritter (1779-1859) e a francesa com destaque para Vidal de La Blache (1845-1918). Estas escolas produziram material teórico que mostra a dicotomia entresociedade-natureza e o determinismo geográfico. O interesse da Geografia é oponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia, adegradação da natureza, as desigualdades sociais e questões culturais edemográficas. Enfim temas fundamentais para a compreensão do espaçogeográfico.

A professora Passini (1998, p. 15) faz a seguinte advertência sobre a leituraespacial: “Para entender esse espaço produzido, é necessário entender as relaçõesentre os homens, pois, dependendo da forma como eles se organizam paraprodução, circulação, distribuição e consumo dos produtos, os espaços queproduzem vão adquirindo determinadas formas que materializam essaorganização”.

Os temas espaciais que dizem respeito à Geografia encontram-se no nossodia a dia, ou seja, em nossos lares, no trabalho, na escola, na igreja, no clube, e emmuitas outras instituições, portanto são objetos de estudo da disciplina. Paraconhecer um problema geográfico sem simplesmente reproduzir o que outrosdisseram é preciso defini-lo, observá-lo e analisá-lo, para chegar a conclusõesmesmo que transitórias.

A Geografia assim como as demais ciências humanas e sociais tem naescola o compromisso de contribuir para formar o homem inteiro. Segundo Lacoste(1989, p.54), durante séculos, o saber ler, escrever e contar foi o apanágio dasclasses dirigentes e, desse monopólio, elas obtinham um acréscimo de poder. Masas transformações econômicas, sociais, políticas e culturais na Europa do séculoXIX, como hoje nos países "subdesenvolvidos", fazem com que tenha se tornadoindispensável que o conjunto da população saiba ler. Da mesma maneira, torna-seindispensável que os homens saibam pensar o espaço.

Lacoste (1989) nos afirma que: “Vai-se à escola para aprender a ler, a escrevere a contar. Por que não para aprender a ler uma carta? Por que não para compreendera diferença entre uma carta em grande escala e uma outra em pequena escala e seperceber que não há nisso apenas uma diferença de relação matemática com arealidade, mas que elas não mostram as mesmas coisas? Por que não esboçar o planoda aldeia ou do bairro?”

A Geografia, como disciplina escolar, contribui para a formação do cidadãoque participa dos movimentos promovidos pela sociedade, que reconhece o seupapel no interior das várias instituições das quais participa. Ao entender o espaçogeográfico como projeção e expressão dessa sociedade, o aluno entende seu papel

95Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

em consonância com o seu espaço e a sua história, desenvolvendo a sua própriacrítica.

No 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná a disciplina tem os seguintesobjetivos:

Distinguir as várias representações sociais da realidadevivida pelo aluno;

Realizar a leitura das construções humanas como umdocumento que as sociedades em diferentes momentos imprimemsobre uma base natural;

Compreender a formação dos novos blocos e das novasrelações de poder e o enfraquecimento do estado-nação;

Evidenciar as transformações no conceito de região tantolocal – Paraná, 13381/01 e município, como no global - que ocorrempor meio da História e Geografia;

Aplicar a redefinição do conceito de lugar em função daampliação de Geografia para além da economia;

Desenvolver o significado do conceito de paisagem comosíntese de múltiplas determinações: na natureza das relações sociais,da cultura, da economia e da política;

Potencializar o significado do conceito de território comouma construção das relações do ser humano;

Conhecer o espaço geográfico por meio das váriasescalas, transitando da escala local para a mundial e vice-versa;

Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar e aformação de um coletivo, para aprofundar a compreensão de umarealidade;

Entender a natureza e a sociedade como conceitosfundantes na conceituação do espaço geográfico;

Enfocar as transformações que ocorrem nas relações detrabalho em função da incorporação das novas tecnologias;

Diferenciar as relações entre a preservação de oudegradação da natureza em função do desconhecimento de suadinâmica e a integração de seus elementos biofísicos.

96Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.5.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio

A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico;

A Dimensão Política do Espaço Geográfico;

A Dimensão Cultural e Demográfica do EspaçoGeográfico;

A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico.

10.5.3 Conteúdos básicos do Ensino Fundamental

6º ano

Formação e transformação das paisagens naturais eculturais;

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego detecnologias de exploração e produção;

A formação, localização, exploração e utilização dosrecursos naturais;

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;

As relações entre campo e a cidade na sociedadecapitalista;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e osindicadores estatísticos da população;

A mobilidade populacional e as manifestaçõessocioespaciais da diversidade cultural;

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ano

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçãodo território brasileiro;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego detecnologias de exploração e produção;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

97Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população;

Movimentos migratórios e suas motivações;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dosespaços urbanos e a urbanização;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e dasinformações.

8º ano

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçãodos territórios do continente americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e opapel do Estado;

O comércio em suas implicações socioespaciais;

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadoriase das informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;

As relações entre o campo e a cidade na sociedadecapitalista;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e osindicadores estatísticos da população;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ano

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

98Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e opapel do Estado;

A revolução técnico-científica-informacional e os novosarranjos no espaço da produção;

O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçãodos territórios;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e osindicadores estatísticos da população;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

A distribuição das atividades produtivas, a transformaçãoda paisagem e a (re) organização do espaço geográfico;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego detecnologias de exploração e produção;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicaçõesna atual configuração territorial.

Conteúdos Básicos do Ensino Médio

1º ano

A formação e transformação das paisagens;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego detecnologias de exploração e produção;

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;

A formação, localização, exploração e utilização dosrecursos naturais;

A revolução técnico-científica-informacional e os novosarranjos no espaço da produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicaçãona atual configuração territorial;

99Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias

e das informações;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçãodos territórios;

As relações entre o campo e a cidade na sociedadecapitalista;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

O comércio e as implicações socioespaciais;

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

As implicações socioespaciais do processo demundialização.

2º ano

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego detecnologias de exploração e produção;

A revolução técnico-científica-informacional e os novosarranjos no espaço da produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicaçãona atual configuração territorial;

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadoriase das informações;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçãodos territórios;

As relações entre o campo e a cidade na sociedadecapitalista;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

O comércio e as implicações socioespaciais;

As implicações socioespaciais do processo demundialização;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e opapel do Estado.

100Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

3º ano

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadoriase das informações;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçãodos territórios;

As relações entre o campo e a cidade na sociedadecapitalista;

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dosespaços urbanos e a urbanização recente;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e osindicadores estatísticos da população;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

O comércio e as implicações socioespaciais;

As implicações socioespaciais do processo demundialização;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e opapel do Estado.

10.5.4 Encaminhamentos Metodológicos

É pertinente ressaltar que a relação professor/aluno, aliada ao compromissoque assumimos de proporcionar meios para uma melhor compreensão de eventosdo passado, se efetiva como um passo a mais na busca de soluções para enfrentaras contradições do tempo presente. Assim sendo, no cotidiano estudantil, todospodem conseguir aproveitamento, evolução e aprendizados diferentes, atualizando-se e crescendo pedagogicamente em relação ao mundo. É preciso, portanto, quenovas articulações nasçam na sala de aula, de forma que os alunos tenham osrecursos possíveis como:

Gráficos: saber analisar, interpretar as relações numéricase estatísticas dos dados que se mostram em determinados ângulos,como por exemplo no Crescimento Populacional que apresenta oÍndice do Desenvolvimento Humano, Taxa de Natalidade e Taxa deMortalidade.

Mapas: Por meio do conhecimento cartográfico, todospoderão ter noções espaciais, tanto da visão terrestre como da visãoaérea do espaço que estudam e dos espaços que estão sobrepostos,fazendo práticas esportivas geográficas, como por exemplo, Corrida de

101Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Aventura, Corrida de Orientação, jogos multidisciplinares relacionadosao conhecimento cartográfico.

Tabelas: Por meio do uso de recursos tecnológicos,correlacionada com a construção de tabelas, instrumentaliza-se melhoro aluno na compreensão dos dados mostrados na sua forma maisespecífica, ou seja, dados departamentalizados dentro das tabelasconstruídas.

Filmes: Através da mostra audiovisual, os alunosaprendem a conectar as informações pessoais, sociais e familiarescom o local que estão vivendo e aqueles globalizados no mundo daficção, analisando de forma concreta o estudo do espaço e de formaabstrata a relação humana sobre este próprio espaço.

Documentários: são trabalhos expostos através devivências reais e/ou estudadas, que expõem aos alunos comopodemos evoluir na esfera educacional e também social, pois podemeles mesmos vivenciar tais conhecimentos, produzindo seu própriodocumentário.

Revistas, jornais/ livros: atividades apresentadas, lidas,referenciadas, fazem com que desperte nos alunos a busca por sabermais, induzindo a busca real ou expondo a necessidade da leitura nassuas mais diversas formas de abrangência cultural. Exemplo: Livros deromance, de guerras, de política, fazendo com que todos os alunossintam-se agraciados e sedentos de conhecimento imaginário.

Trabalhos extraclasse: Ao terem contato com asatividades externas, os alunos terão mais facilidade em aprender, poiso contato com lugares novos permite que eles ampliem sua visão demundo.

O trabalho pedagógico encaminhado de tal formacontribui para que conquistem o que é de fato fundamental: ser sujeitosde sua própria história.

10.5.5 Avaliação

Sugere-se na forma avaliativa do conhecimento de Geografia, que o alunonão só tenha uma única oportunidade de aprender, mas a possibilidade de aprendernas suas mais diversas formas.

O professor do Colégio da Polícia Militar busca encaminhamentos didático-pedagógicos para que a formação cultural e de aprendizado seja contínua, ou seja,não só dentro da instituição de ensino, mas também fora dela.

A Geografia utiliza diversos instrumentos e recursos avaliativos como:resolução de exercícios, execução de atividades, trabalhos e provas, leitura,

102Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

exposição e/ou visualização de imagens, dados, gráficos e mapas, pesquisa, relatoscoletivos, discussão prática-teórica dos dados e informações de conhecimentogeográfico no espaço.

Dessa forma, espera-se que nosso aluno:

entenda a Geografia como instrumento de seuconhecimento de mundo, como palco de contradições e de prática dacidadania;

conheça os fenômenos ligados ao espaço, reconhecendo-os não apenas a partir do binômio dicotômico sociedade-natureza, mastomando-os como produtos das relações que orientam seu cotidiano,que definem seu local espacial e o interligam a outros conjuntosespaciais;

reconheça as contradições e os conflitos políticos,econômicos, sociais e culturais, trazendo e relatando em sala de aulaas experiências de seu cotidiano;

compare e avalie a qualidade de vida, os hábitos, asformas de utilização e/ou de exploração de recursos e pessoas;

respeite as diferenças e contribua para uma organizaçãosocial mais equânime;

torne-se agente de convívio em escala local, regional,nacional e global e de sua própria aprendizagem;

esteja receptivo a aprender, a conhecer, a fazer, aconviver e a ser, desenvolvendo as suas competências cognitivas,sócio afetivas e psicomotoras e os valores de sensibilidade esolidariedade necessários ao aprimoramento da vida.

10.5.6 Legislação

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

103Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.5.7 Referências

ALMEIDA, Rosângela D. de; PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico:ensino e representação. São Paulo. Contextos, 1994. 90 p.

CALLAI, Helena C. A geografia e a escola: muda a geografia? Muda oensino? Terra livre, São Paulo: AGB, n.16, p.133-52, 1.º sem. 2001.

CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa. CORRÊA, RobertoLobato. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1995. 353p.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) et al. Ensino de geografia:práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Editora Mediação, 2000.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) et al. Geografia em sala deaula: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 1999.

CAVALCANTI, Lana de S. Propostas curriculares de geografia no ensino:algumas referências de análise. Terra Livre, São Paulo: AGB, n.14, p.111-128,jan./jul. 1999.

CLAVAL, Paul. A geografia cultural. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2001. 453p.

CRUZ, Macia; FILIZOLA, Roberto; COLLODEL, Valéria Edhith Gardai. Aconstrução das paisagens brasileiras. Curitiba: Nova Didática, 2002. 128 p.

FERREIRA, Conceição Coelho; SIMÕES, Natércia Neves. A evolução dopensamento geográfico. Lisboa: Gradiva, 1986. 142 p.

FIALHO, Francisco. Ciência da cognição. Florianópolis: Insular, 2001. 263p.

GIBBIN, Béatrice. VESENTINI, José Willian (Org.). Geografia e ensino. 4.ed. Campinas: Papirus; 1995. 201 p.

_____. Geografia e ensino. 4. ed. Campinas: Papirus; 1995. 201 p.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito & desafio – uma perspectivaconstrutivista. Porto Alegre: Educação & Realidade, 1991.

IBGE, Anuário Estatístico do Brasil, v. 59. Rio de Janeiro, 1999.

LACOSTE, Yves. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer aguerra. 2. ed. Campinas: Papirus, 1989. 263 p.

MELLO, Leonel Itaussu Almeida. Quem tem medo da geopolítica? SãoPaulo: EDUSP, Hucitec, 1999. 228 p.

104Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

MENDONÇA, Francisco; KOZEL, Salete. (Orgs.). Elementos deepistemologia da geografia contemporânea. Curitiba: UFPR, 2002. 265 p.

MORAES, Antonio Carlos Robert. A gênese da geografia moderna. SãoPaulo: Hucitec, EDUSP, 1989. 206 p.

MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. SãoPaulo: Hucitec, 1990, 138 p.

MOREIRA, Ruy. O que é geografia. São Paulo: Brasiliense, 1991. ColeçãoPrimeiros Passos. 113 p.

NOVO Atlas Geográfico Mundial. 23. ed. São Paulo: Gráfica e EditoraMichany, s.d.110 p.

OLIVEIRA, Ariovaldo (Org.). Para onde vai o ensino de Geografia? 4. ed.São Paulo: Contexto, 1993. 144 p.

OLIVEIRA, Céurio. Dicionário de cartografia. 2. ed. rev. e aum. Rio deJaneiro: IBGE, 1983. 781 p.

PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica. 2. ed. Belo Horizonte:Lê, 1998. 93 p.

PESSOA, Fernando Antonio Nogueira. Organização de Sueli TomaziniCassal. Porto Alegre: Coleção L&Pocket L&PM, 2001. 132 p.

PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Geografiaem perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.

RAIZ, Erwin. Cartografia geral. Rio de Janeiro: Científica, 1969. 444 p.

RUA, João. Para ensinar Geografia. Contribuição para o trabalho com1.º e 2.º graus. Rio de Janeiro: Access, 1993. 311 p.

10.6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

10.6.1 Apresentação da disciplina

O estudo da História tem como objetivo geral compreender os processoshistóricos relativos às ações e as relações humanas, onde as estruturassocioeconômicas e históricas podem ser definidas pelas formas de agir, de pensar,de representar em suas relações culturais, sociais e políticas. Este objetivo deveconsiderar os fenômenos naturais, físicos e biológicos, utilizando a experiência doaluno, contribuindo para a formação de um cidadão crítico e autônomo.

De modo mais específico, o ensino de história no 4º Colégio da PolíciaMilitar do Paraná deve assegurar ao aluno instrumentos que o torne capaz deperceber, criticar e propor mudanças na realidade em que está inserido. Para isto oprofessor deve instigá-lo a pesquisar e se aprofundar nos fatos históricos, permitindoque o aluno se reconheça como agente transformador da história.

105Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Cabe ao professor uma abordagem democrática dos conteúdos respeitandoas diversidades e possibilitando um olhar crítico na compreensão da história.

Os conteúdos estruturantes, divididos em relações de trabalho, relações depoder e relações culturais, têm o objetivo de possibilitar uma maior compreensãodas ações e relações humanas.

10.6.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio

Relações de Trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

10.6.3 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental

6º ano

A experiência humana no tempo – Fontes históricas ecronológicas;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo –Formação das instituições;

As culturas locais e a cultura comum – Formação dascivilizações Oriental e Clássica.

7º ano

As relações de propriedade _ Modo de produção:escravismo e feudalismo;

A constituição histórica do mundo do campo e domundo da cidade – Surgimento da burguesia;

As relações entre o campo e a cidade – Crise feudal;

Conflitos e resistências e produção culturalcampo/cidade – Cruzadas e fim da Idade Média.

8º ano

História das relações da humanidade com o trabalho –Mercantilismo;

O trabalho e a vida em sociedade – Antigo Regime;

106Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ O trabalho e as contradições da modernidade –

Iluminismo;

Os trabalhadores e as conquistas de direito – RevoluçõesBurguesas.

9º ano

A constituição das instituições sociais – Movimentooperário e Revolução Russa;

A formação do Estado – Regimes totalitários;

Sujeitos, guerras e revoluções – Surgimentos de novaspotências.

10.6.4 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio

1º Ano

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Trabalho escravo, servil, e o trabalho livre;

Cultura e religiosidade;

O Estado e as relações de poder.

2º Ano

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras erevoluções;

Cultura e religiosidade.

3º Ano

Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;

O Estado e as relações de poder;

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras erevoluções;

Cultura e religiosidade.

107Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.6.5 Encaminhamentos Metodológicos

Uma vez que o ensino da História pressupõe a formação do pensamentohistórico dos alunos, é fundamental considerar as categorias de análise: tempo eespaço, tendo em vista “as ideias históricas dos estudantes”, ou seja, “os critérios desentido que os sujeitos dão às ações humanas a partir de sua orientação no tempo”(PARANÁ, 2008, p. 346, apud BARCA, 2000).

O conceito tempo é uma construção dada historicamente e, portanto,passível a sofrer modificações de acordo com as transformações das sociedades. Apartir da sociedade industrial, os sujeitos históricos passaram a se defrontar commúltiplas experiências temporais.

Nos últimos anos, a complexidade da sociedade contemporânea levouautores das correntes historiográficas mencionadas a adotar diversastemporalidades, como: processos, mudanças, rupturas, permanências,simultaneidades, transformações, descontinuidades e deslocamentos para melhordefinir seus temas e períodos, assim como para responder ou discutir a problemáticafocalizada.

Além da categoria tempo, os conteúdos estruturantes também sãocontextualizados a partir de uma referência espacial. A consciência ou percepção doespaço, isto é, do local onde agem e interagem os sujeitos históricos contribui para acompreensão do processo histórico. A partir da problematização é possível sedelimitar o contexto temporal e espacial do objeto de estudo.

O processo de transmissão e assimilação dos conteúdos estruturantes ebásicos no 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná dar-se-á por meio dos seguintesencaminhamentos:

As Aulas expositivas devem explorar o conhecimento que os alunospossuem a respeito do assunto a ser abordado, sendo que a intervenção docentedeve ser elaborada a partir da análise deste conhecimento para se traçar osobjetivos a serem alcançados.

Os trabalhados individuais e em grupos devem explorar além doconhecimento adquirido a oralidade, a criatividade e no caso do trabalho emequipes, a capacidade de dividir tarefas e a organização para contornar asdiferentes opiniões e maneiras de trabalhar. Deve-se exigir nestes trabalhos autilização de diferentes recursos como cartazes, vídeos, gráficos etc.

Os filmes, vídeos e documentários mostram uma maneira peculiar de ler opassado que pode complementar os estudos históricos, mas para tanto os alunosdevem ser anteriormente informados a respeito dos objetivos didáticos da escolhada referida obra, destacando qual (ou quais) são os momentos ou questões a seremanalisadas.

As músicas também podem identificar leituras da realidade vivida, sendofontes históricas de reconhecida importância, deste modo, a análise das letras demúsicas permitem um melhor entendimento a respeito de determinado período da

108Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

História. Evidentemente que os alunos devem ser também preparados e alertadossobre isto e de que as diferenças culturais e temporais são também característicasque devem ser analisadas.

A interpretação de documentos históricos possibilita a interação do alunocom o trabalho do historiador, além, é claro, de colocá-lo em contato com as fontesque permitiram que determinado fato ocorresse deste modo e não de outro,procurando assim colocá-lo a parte do contexto histórico vivenciado pelas pessoasenvolvidas neste fato. Por documentos entende-se toda a produção humana aolongo do tempo: escrita e não-escrita, por meio da qual é possível produzirconhecimento histórico. Assim, amplia-se o conceito de fonte histórica, incorporandodocumentos não escritos (imagens, objetos, oralidade) e não oficiais, comointerrogatórios, cartas, canções, livros populares, relatos de tradições orais etc. Odocumento também deixou de ser concebido como uma prova do real, passando aser considerado quem fala através do mesmo (sujeito histórico)? Em quecircunstâncias foi produzido? E para qual finalidade?

As visitas monitoradas a museus, entre outros espaços, colocam os alunosnum contato mais próximo com o passado entendendo como os nossosantepassados procuravam resolver seus problemas e seus questionamentos sem autilização de grande parte da tecnologia existente hoje, e, também entender que asconstruções e idealizações realizadas no passado contribuíram decisivamente paraa o desenvolvimento da tecnologia e do conhecimento atual. Estas visitasenriquecem o conhecimento dos alunos levando-os a uma compreensão maisprofunda sobre o passado.

O professor pode utilizar mapas históricos para realçar as diferençasterritoriais existentes entre passado e presente, as extensões dos reinos e impériosdo passado, o avanço de exércitos num conflito, ou simplesmente utilizar mapasatuais para inteirar o aluno a respeito da localização geográfica de determinado fato.

Os resultados obtidos nos diferentes tipos de trabalho podem ser concluídosatravés de resumos e/ou produções de texto onde além da assimilação eentendimento dos conteúdos deve ser avaliada a coerência na exposição ideias.

Estas são apenas algumas das estratégicas pedagógicas que podem serencaminhadas em sala de aula e sempre que possível devem ser utilizadas emconjunto para atingir uma profundidade e consistência maior no aprendizado.

10.6.6 Avaliação

A Avaliação deve ser diagnóstica, contínua, somativa e cumulativa, levandoem conta os conhecimentos prévios dos alunos e o seu enriquecimento e ampliaçãoa partir da intervenção docente podendo ser realizada através de diferentesinstrumentos avaliativos: Provas (escritas e orais); Trabalhos escritos; Seminários;Atividades em sala, entre outras atividades e estratégias para avaliar o processo deensino-aprendizagem que possibilitem aos alunos: a apreensão das ideias históricasem relação ao tema abordado; desenvolver a capacidade de síntese e redação deuma narrativa histórica; expressar o desenvolvimento de ideias e conceitos

109Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

históricos; que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leitura dedocumentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia, históriasem quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.

Com base nesses pressupostos para encaminhamento da organização dametodologia de avaliação, espera-se que o aluno:

Estabeleça sequência de datas e períodos, determinandosequência de objetos e imagens e relacionando acontecimentos comuma cronologia;

Analise as diferentes conjunturas históricas a partir dasrelações de trabalho, de poder e culturais;

Compreenda o significado de determinadas palavras numcontexto histórico, apropriando-se de conteúdos e conceitos históricos,empregando-os para a análise de diferentes contextos.

Compreenda que o conhecimento histórico é produzidocom base no método da problematização de distintas fontesdocumentais e textos historiográficos a partir dos quais o pesquisadorproduz a narrativa histórica.

Compreenda que a produção do conhecimento históricopode validar, refutar ou complementar a produção historiográfica jáexistente.

Estabeleça “comparações” simples entre passado epresente, com referência a uma diversidade de períodos, culturas econtextos sócio históricos.

Entenda que a História é tanto um estudo da continuidadecomo da mudança e da simultaneidade, compreendendo que umacontecimento histórico pode responder a uma multiplicidade decausas.

Seja capaz de se identificar com sujeitos que viveram nopassado e cujas opiniões, atitudes, culturas e perspectivas temporaissão diferentes das suas.

Explicite o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa,social e econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos,compreendendo a História como experiência social de sujeitos queconstroem e participam do processo histórico.

10.6.7 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.

110Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que a História está relacionada com as demais áreas doconhecimento.

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

10.6.8 Referências

PARANÁ. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino – História. Curitiba: SEED-PR, 2008. – p.312-367.

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalhão. São Paulo: Brasiliense, 2004.

AQUINO, Rubim Santos Leão et alli. Sociedade brasileira: uma históriaatravés dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. (s.d.)

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e noRenascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.

BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades eabordagens. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo:Brasiliense, 1994. v. 1.

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco.Dicionário de política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.

BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Lisboa:Publicaçòes Europa-América, (s.d.).

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

BRASIL. Secretaria de Educação Infantil e Fundamental. Guia de livrosdidáticos 2005: história. Brasília: MEC/SEIF, 2004, v5.

BRASIL. Lei n.º 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei n.º 9.394,de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

111Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade datemática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil.Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação dasrelações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira eafricana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção deIgualdade Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização eDiversidade. 2004.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curricularesnacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aosparâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetroscurriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.

BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: EditorialPresença, 1996.

BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar,2005.

BURKE, Peter. (org). A escrita da história: novas perspectivas. SãoPaulo: UNESP, 1992.

BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. São Paulo:Companhia das Letras, 1989.

CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios dahistória. Campinas: Campus, 1997.

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário daRepública no Brasil. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem e Teatro dassombras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CERRI, Luiz Fernando. O que a história fez com a lógica de organizaçãodos conteúdos, e o que Ensino de História fará com essa história? In: PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Departamento do Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares da educaçãofundamental da rede de educação básica do estado do Paraná: ensinofundamental – versão preliminar. Curitiba: 2005.

CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense,1982.

CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim. São Paulo: Brasiliense,1986.

112Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987.

CHARTIER, Roger. A história hoje: dúvidas, desafios, propostas.Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 7, n.13, p. 97 – 113, 1994.

DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos. Rio de Janeiro:Graal, 1986.

DE DECCA, Edgar. 1930 o silêncio dos vencidos: memória, história erevelação. São Paulo: Brasiliense, (s.d.).

DOSSE, François. A história à prova do tempo: da história em migalhasao resgate do sentido. São Paulo: Unesp, 2001.

DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: Ensaio, 1994.

DUBY, Georges. Guerreiros e camponeses: os primórdios do crescimentoeconômico europeu séc. VII – XII. Lisboa: Estampa, 1993.

ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história dos costumes. SãoPaulo: Zahar, 1993a. v.1.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: formação do estado e dacivilização. São Paulo: Zahar, 1993b. v.2.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história.Campinas: Papirus, 2003. p.29 – 38.

FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história ensinada. 5.ed.Campinas: Papirus, 2000.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis, Vozes, 2001.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. São Paulo: ForenseUniversitária, 2004a.

FOUCAULT, Michel. A microfísica do poder. São Paulo: Graal, 2004b.

FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47. ed. (s.l.): Global, 2003.

GEERTZ, Cliffort. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro:Guanabara, 1989.

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de ummoleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

113Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1981.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: CivilizaçãoBrasileira, 2004. v.1. e 2.

HILL, Christopher. O eleito de Deus. São Paulo: Companhia das Letras,2001.

HILL, Christopher. O mundo de ponta cabeça. São Paulo: Companhia dasLetras, 1991.

HISTÓRIA E ENSINO: Revista do laboratório de ensino de história.Maringá: Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual deMaringá, v.9., 2003.

HOBSBAWN, Eric J. Pessoas extraordinárias: resistência, rebelião e jazz.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

HOBSBAWN, Eric J. Sobre a história. São Paulo: Companhia das Letras,1998.

HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo:Companhia das Letras, 2002.

HOBSBAWN, Eric J. Mundos do trabalho: novos estudos sobre a históriaoperária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000b.

HOBSBAWN, Eric J. A era do capital: 1848 – 1875. Rio de Janeiro: Paz eTerra, 2004.

HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções: 1789 – 1845. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 2005a.

HOBSBAWN, Eric J. A era dos impérios: 1875 – 1914. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 2005b.

HOBSBAWN, Eric RANGER, Terence (orgs.). A invenção das tradições.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo:Companhia das Letras, 1995.

HORN, Geraldo Balduíno. O ensino de história: teoria, currículo e método.Curitiba: Livro de Areia, 2003.

HUNT, Lynn. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas epropostas. São Paulo: Contexto, 2003.

114Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

LEBRUN, Gerard. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 2004.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos objetos. Riode Janeiro: Francisco Alves, 1979.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novas abordagens.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História e memoria.Campinas: UNICAMP, 1992.

LLOYD, Christopher. As estruturas da história. São Paulo: Zahar, 1995.

MAROTTA, Cláudia Otoni de Almeida. O que é história das mentalidades.São Paulo: Brasiliense, 1991.

MARX, Karl. O capital. Livro 1 a 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2002. v.1. e 2.

OLIVEIRA, Ricardo Costa de (org.). A construção do Paraná moderno:políticos e política no governo do Paraná de 1930 a 1980. Curitiba: SETI, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência daEducação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserçãodos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículosescolares. Curitiba: SEED, 2005.

PESAVENTO, Sandra Jatahi. História & história cultural. Belo Horizonte:Autêntica, 2005.

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 2004.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. SãoPaulo: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).

SHARPE, Jim. A história vista de baixo. In: BURKE, Peter (org.). A escritada história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

SOUZA, Laura de Mello. O inferno Atlántico. São Paulo: Companhia dasLetras, 1993.

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa. Rio deJaneiro. Paz e Terra, 1987.

THOMPSON, Edward P. Tradición, revulelta y consciencia de clase:estudios sobre la crisis de la sociedad preindustrial. 2ª.ed. Barcelona: EditorialCrítica, 1984.

115Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

THOMPSON, Edward P. Costumes em comum. São Paulo: Companhiadas Letras, 1998.

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa: a árvoreda liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. v.1.

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa: amaldição de Adão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004a. v.1.

VOVELLE, Michel. Ideologias e mentalidades. São Paulo: Brasiliense,2004.

WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficialdo Paraná, 2002.

WILLIANS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro. Zahar, 1979.

WILLIANS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

10.7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

10.7.1 Apresentação da disciplina

O estudo de Língua Portuguesa, antes de tudo, exige do educador adefinição de uma concepção de linguagem. A concepção sócio histórica apresenta alinguagem como um lugar de interação humana, de interação comunicativa pelaprodução de efeitos de sentido entre interlocutores, em uma dada situação, deacordo com um contexto sócio histórico e ideológico. Tem-se assim, um trabalho derelação língua-discurso-ideologia. A palavra discurso propicia o estudo de linguagemem uma abrangência linguística, pressuposta por um objeto sócio histórico.

A concepção bakhtiniana tem a palavra como um signo ideológico, alinguagem como objeto de interação social e o discurso como prática social.Segundo BAKHTIN, a língua é social, concreta, individual ao falante, o que valorizaa fala. Pelo prisma bakhtiniano a enunciação é fundamental para compreensão eexplicação das estruturas semânticas. Desse modo, tem-se o signo como dialético,vivo e dinâmico.

Considerando lúcida a concepção discursiva de linguagem sócio histórica, otrabalho com a língua não se limita à especulação exaustiva e mecânica de itensgramaticais, leitura e perguntas de textos sem o compromisso de umquestionamento crítico ou de uma contextualização adequada. Na concepção sóciohistórica, que fundamenta o Currículo Básico de Língua Portuguesa, tem-se a línguacomo objeto de estudo.

Os registros linguísticos de uso e sua função social textualizada sãoprivilegiados nessa abordagem dialógica e sócio histórica. Enfim, umencaminhamento que procura desenvolver a competência do aluno comoenunciador e como interlocutor.

116Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Preocupando-se com a inserção do aluno no mundo da escrita, bem comosua ampliação discursiva em diferentes situações comunicativas que possibilitemsua participação social no exercício da cidadania, objetiva-se utilizar a linguagem naprodução de textos orais e escritos, em situações diversas de discurso, assim comooperacionalizar a realidade de acordo com as diferentes áreas do conhecimento.

Coesão e coerência são mecanismos (micro textual e macro textual)pertinentes e indispensáveis na elaboração e operacionalização de um conteúdotextual (oral, verbal ou não verbal), assim como a superestrutura esquemática(elementos característicos de cada tipo de texto). Os conteúdos tradicionais deensino da língua, ou seja, nomenclatura gramatical, morfologia, sintaxe e história daliteratura, são utilizados como estratégias eficientes no estudo da aquisição damodalidade padrão de linguagem e no desenvolvimento da leitura.

A partir das práticas sociais de leitura, escrita e produção oral o aluno podese apropriar do sentido da produção de discursos, os quais evidenciam seu papel desujeito ativo do processo de ensino-aprendizagem.

Quanto à prática discursiva da oralidade, é importante destacar que ascrianças e jovens já fazem uso de variantes linguísticas, as quais empregam desdetenra idade nas relações sociais e históricas que permeiam sua existência até oingresso na escola. Este conhecimento prévio não pode nem deve serdesconsiderado e nem constituir-se em meio para classificar os alunos e reafirmarrelações hegemônicas. Trata-se de instrumentalizar o aluno a reconhecer anecessidade de apropriar-se de conhecimentos a respeito dos diferentes usos dacomunicação oral em diferentes instâncias discursivas.

Em relação à prática da escrita é importante considerar o leitor, bem como afinalidade e a destinação do que se escreve, ou seja, a possibilidade que é fruto deuma necessidade de comunicar algo a alguém, tendo em vista um contexto. O atode escrever constitui-se então, em uma situação na qual o aluno, conscientemente,se torna autor, posto que tem algo a dizer e o faz de forma articulada com aspráticas de linguagem da sociedade.

Quanto à prática da leitura evidencia-se o momento no qual o aluno participada “elaboração de significados, confrontando-o com o próprio saber, com a suaexperiência de vida” (PARANÁ, 2008, p. 281). A Literatura está diretamente ligada aesta prática, uma vez que é uma das principais formas de produção humana e quetem caráter eminentemente social, histórico, político, cultural e artístico. A literatura,quanto à forma, pode se manifestar em prosa ou em verso. Quanto ao conteúdo eestrutura, pode apresentar-se enquadrada em três gêneros: lírico, dramático e épico.Neste último, podem-se incluir narrativas, poemas épicos e até romances.

As práticas discursivas articulam-se também à análise linguística, uma vezque não se pode prescindir do ensino da gramática, considerando a necessáriaorganização textual, a coerência e a coesão, elementos estes que conferem ao textoa objetividade, à adequação aos propósitos do que se quer comunicar, ao uso derecursos expressivos e de inclusão de informações que determinam a clareza e acompreensão por parte de que escreve e de quem lê.

117Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.7.2 Conteúdos Estruturantes

O discurso como prática social

10.7.3 Conteúdos básicos

Gêneros discursivos

10.7.4 Ensino Fundamental

6º ano

Conteúdo estruturante:

Discurso como prática social

Conteúdos básicos:

Gêneros da ordem do narrar por meio das práticasdiscursivas

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia

Escrita

Tema do texto;118

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição.

Pronúncia.

- 7º Ano

Conteúdo estruturante:

Discurso como prática social

Conteúdos básicos:

119Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Gêneros discursivos

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para acoerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

120Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição.

Pronúncia;

8º Ano

Conteúdo estruturante:

Discurso como prática social.

Conteúdos básicos:

Gêneros discursivos

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

121Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Coesão e Coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para acoerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

122Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição.

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia;

9º Ano

Conteúdo estruturante:

Discurso como prática social.

Conteúdos básicos:

Gêneros discursivos.

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;123

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para acoerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

124Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição.

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

10.7.5 Ensino Médio

Conteúdo estruturante:

Discurso como prática social

Conteúdos básicos:

Gêneros discursivos

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e Coerência;

125Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para acoerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

126Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição.

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia;

10.7.6 Encaminhamentos Metodológicos

No encaminhamento metodológico será considerada a contextualização dosconteúdos e como serão articulados de forma disciplinar e interdisciplinar, fazendoleitura nas diversas áreas do conhecimento. Também será proposta a produçãoescrita, em forma de registro do entendimento dos assuntos ou temáticas emdiscussão, ou seja, sistematizará em forma de produções de textos orais e escritosusando os conhecimentos incorporados da área do conhecimento no que se refereao uso dos gramaticais da língua padrão.

Os conteúdos serão apresentados através de exposição em quadro de gizcom leitura e reescrita de texto com: multimídia em todas as salas, pesquisas nainternet e em livros didáticos, jornais, revistas, textos diversificados; painéis, filmes,projeções, teatros, saídas pedagógicas também complementarão os conteúdos.Potencializando a aprendizagem, o aluno sente-se estimulado e preparado para aautorreflexão sobre como, quando e onde ele aprende melhor, propiciando assim, amelhoria e qualidade na educação.

127Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.7.7 Avaliação

A avaliação, enquanto processo, será realizada de forma diagnóstica,contínua e cumulativa, e se concretizará por meio de diferentes instrumentos eestratégias tais como: trabalhos, pesquisas, seminários individuais e em grupos,apresentações teatrais, avaliação mensal e trimestral, provas, produção ereestruturação de textos, leitura de livros paradidáticos, atividades em sala eextraclasse.

No ensino de língua portuguesa, a língua será avaliada de forma oral eescrita, sendo oportunizada trimestralmente a recuperação paralela dos conteúdosestudados.

Ao educando, a avaliação deve fornecer informações sobre seu próprioprocesso de aprendizagem, permitir-lhe, não só demonstrar a aquisição dosconteúdos trabalhados através de metodologias variadas, como também oferecersubsídios para que possa refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem. Porisso, necessariamente, ocorrerá em vários momentos e privilegiará os aspectosqualitativos (capacidade de análise, síntese crítica e elaboração pessoal) sobre osquantitativos e favorecerá a compreensão dos processos mentais envolvidos naaprendizagem.

O sistema e os critérios de avaliação obedecem, primariamente, àsdeterminações estabelecidas pela legislação vigente e pelo Regulamento Interno efundamentalmente, à coerência que deve caracterizar qualquer processo avaliativo,permitindo a detecção do ensino adequado dos conteúdos estabelecidos para oEnsino Fundamental e Médio.

A avaliação estará voltada para o compromisso, com o questionamento, coma crítica, com a expressão do pensamento e com as próprias metodologias deinvestigação, que devem ser coerentes. Nesse sentido, é concebida como umaatividade séria e complexa, um processo sistemático de identificação daaprendizagem que atribui valor ou conceito e por isso deve envolver diferentesmomentos e instrumentos diversos.

Com base nesses pressupostos para encaminhamento da organização dametodologia de avaliação, espera-se que o aluno:

Utilize a linguagem na escuta e produção de textos orais,na leitura e produção de textos escritos, de modo a entender amúltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitoscomunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições deprodução do discurso;

Utilize a linguagem para estruturar a experiência eexplicar a realidade, operando sobre representações construídas emvárias áreas do conhecimento;

128Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Saiba como proceder para ter acesso, compreender e

fazer o uso de informações contidas nos textos, reconstruindo o modopelo qual se organizam em sistemas coerentes e coesivos;

Ser capaz de operar sobre o conteúdo representacionaldos textos, identificando aspectos relevantes, organizando notas,elaborando roteiros, resumos, índices, esquemas, etc.;

Analise criticamente os diferentes discursos, inclusive opróprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos;

Contrapor sua interpretação da realidade a diferentesopiniões;

Identifique referências intertextuais presentes no texto;

Inferir as possíveis intenções do autor marcadas no texto;

Perceba os processos de convencimento utilizados paraatuar sobre o interlocutor – leitor;

Conheça e valorize as diferentes variedades da línguaportuguesa, procurando combater o preconceito linguístico;

Reconheça e valorize a linguagem de seu grupo social;

Use os conhecimentos adquiridos por meio da prática deanálise linguística para expandir sua capacidade de monitoração daspossibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade deanálise crítica.

10.7.8. Objetivos Específicos da disciplina de Língua Portuguesa

No trabalho com os conteúdos previstos nas diferentes práticas, a escolaorganizará um conjunto de atividades que possibilitem ao aluno desenvolver odomínio da expressão oral e escrita em situações de uso público da linguagem,levando em conta a situação de produção social e material do texto (lugar social dolocutor em relação ao(s) destinatário(s) e seu lugar social; finalidade ou intenção doautor; tempo e lugar material da produção e do suporte) e selecionar, a partir disso,os gêneros adequados para a produção de texto, operando sobre as dimensõespragmáticas, semântica e gramatical.

No processo de escuta de textos orais, espera-se que o aluno:

Amplie, progressivamente, o conjunto de conhecimentosdiscursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção dossentidos do texto;

Reconheça a contribuição complementar dos elementosnão-verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal);

129Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Utilize a linguagem escrita, quando for necessário, como

apoio para registro, documentação e análise;

Amplie a capacidade de reconhecer as intenções doenunciador, sendo capaz de aderir ou recusar as posições ideológicassustentadas em seu discurso.

No processo de leitura de textos orais espera-se que o aluno:

Saiba selecionar textos segundo seu interesse enecessidade;

Leia, de maneira autônoma, textos de gêneros e temascom os quais tenha construído familiaridade;

Selecione procedimentos de leitura adequados adiferentes objetivos e interesses, e a característica do gênero esuporte;

Desenvolva sua capacidade de construir um conjunto deexpectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma eda função do texto), apoiando-se em seus conhecimentos préviossobre o gênero, suporte e universo temático, bem como sobresaliências textuais – recursos gráficos, imagens, dados da própria obra(índice, prefácio, etc.);

Confirme antecipações e inferências realizadas antes edurante a leitura;

Articule o maior número possível de índices textuais econtextuais na construção do sentido do texto, de modo a:

a) Utilize inferências pragmáticas, para dar sentido aexpressões que não pertençam a seu repertório linguístico ou estejamempregadas de forma não usual em sua linguagem;

b) Extraia informações não explicitadas, apoiando-se emdeduções;

c) Estabeleça a progressão temática;

d) Integre e sintetize informações, expressando-as emlinguagem própria, oralmente ou por escrito;

e) Interprete recursos figurativos tais como: metáforas,metonímias, eufemismos, hipérboles, etc.;

Delimite um problema levantando durante a leitura elocalizando as fontes de informações pertinentes para resolvê-lo;

130Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Seja receptivo a textos que rompam com seu universo de

expectativas , por meio de leituras desafiadoras para sua condiçãoatual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou emorientações oferecidas pelo professor;

Troque impressões com outros leitores a respeito dostextos lidos, posicionando-se diante a crítica, tanto a partir do própriotexto como de sua prática enquanto leitor;

Compreenda a leitura em suas diferentes dimensões–odever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler;

Seja capaz de aderir ou recusar as posições ideológicasque reconheça nos textos que lê.

No processo da oralidade espera-se que o aluno:

Planeje a fala pública usando a linguagem escrita emfunção das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos;

Considere os papéis assumidos pelos participantes,ajustando o texto à variedade linguística adequada;

Saiba utilizar o repertório linguístico de sua comunidadena produção de textos;

Monitore seu desempenho oral, levando em conta aintenção comunicativa e a reação dos interlocutores, reformulando oplanejamento prévio quando necessário;

Considere possíveis efeitos de sentido produzidos pelautilização de elementos de argumentação.

No processo de produção de textos escritos, espera-se que o aluno:

Redija diferentes tipos de textos, estruturando-os demaneira a garantir:

a) A relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema epropósitos do texto;

b) A continuidade temática;

c) A explicitação de informações contextuais ou de premissasindispensáveis à interpretação;

d) A explicitação de relações entre expressões medianterecursos linguísticos apropriados (retomadas, anáforas, conectivos),que possibilitem a recuperação da referência por parte do destinatário;

131Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Realize escolhas de elementos lexicais, sintáticos,

figurativos e ilustrativos, ajustando-as às circunstâncias,formalidade e propósitos de interação;

Utilize com propriedade e desenvoltura padrões da escritaem função das exigências do gênero e das condições de produção;

Analise e revise o próprio texto em função dos objetivosestabelecidos, da intenção comunicativa do leitor a que se destina,redigindo tantas quantas forem às versões necessárias para consideraro texto produzido bem escrito.

No processo de análise linguística, espera-se que o aluno:

Constitua um conjunto de conhecimentos sobre ofuncionamento da linguagem e sobre o sistema linguístico relevantespara as práticas de escuta, leitura e produções de textos;

Aproprie-se dos instrumentos de natureza procedimentale conceitual necessários para a análise e reflexão linguística(delimitação e identificação de unidades, compreensão das relaçõesestabelecidas entre as unidades e das funções discursivas associadasa elas no contexto);

Seja capaz de verificar as regularidades das diferentesvariedades do Português, reconhecendo os valores sociais nelasimplicados e, consequentemente, o preconceito contra as formaspopulares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos.

10.7.9 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que a Língua Portuguesa está relacionada com as demais áreasdo conhecimento.

Lei 10639/03- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Lei 11645/08-História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena; Lei 9795/99- PolíticaNacional de Educação Ambiental; Dec.1143/99, Portaria 413/02 – EducaçãoFiscal/Educação Tributária; Lei 1381/01- História do Paraná; Lei 11343/06- SistemaNacional de Políticas Públicas sobre Drogas; Lei 60/2009- Lei da valorização dasexualidade; Lei 11525/07 – Enfrentamento da violência contra a criança e oadolescente.

132Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.7.10. Referências

PARANÁ, SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino do Paraná- Língua Portuguesa, Curitiba:SEED-PR, 2008.

BAGNO, M. A norma oculta: língua e poder na sociedade. São Paulo:Parábola, 2003.

BAKHTIN, M. Questões de estética e literatura. São Paulo: MartinsFontes, 1997.

CASTRO ,G. de; FARACO,C.A.; TEZZA,C.(orgs) Diálogos com Bakhtin.Curitiba: Editora UFPR,2000.

GERALDI, J.W. Portos de passagem. São Paulo:Martins Fontes,1991

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1994.

OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro. Políticas PúblicasContemporâneas para a Educação Especial: Inclusão ou Exclusão. PUC - MG

KOCH. I. TRAVAGLIA,Luiz C. A coerência textual. São Paulo:Contexto,1990

POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas:Mercado das letras,1996.

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo:Parábola Editorial, 2003.

_____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras nocaminho. São Paulo: Parábola, 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso:uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutoradoem Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica deSão Paulo, São Paulo, 2001.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. deMichel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

10.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

10.8.1 Apresentação da disciplina

A disciplina de Matemática tem um valor formativo que ajuda a estruturar opensamento e o raciocínio dedutivo e, também, desempenha um papel instrumental,pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefasespecíficas em quase todas as atividades humanas. É imprescindível que oestudante se aproprie do conhecimento matemático de forma que “compreenda os

133Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideiasmatemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos comsegurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p. 41).

Conforme as Diretrizes Curriculares, o objeto de estudo da disciplina aindaestá em construção, no entanto, sabe-se que o conhecimento matemático deve serabordado sob uma visão histórica, voltado tanto para aspectos cognitivos como paraa relevância social.

O ensino da Matemática no 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná apontapara a necessidade de compreensão dos conteúdos propostos nas DiretrizesCurriculares, buscando possibilitar aos estudantes o desenvolvimento do raciocíniológico, apropriação de conceitos, formulação de ideias, análise, discussão eresolução de problemas.

Os objetivos básicos da educação matemática visam desenvolvê-la comocampo de investigação e produção de conhecimento. São objetivos da disciplina:

Formar indivíduos capazes de compreender e intervir emsituações utilizando-se da Matemática como instrumento dopensamento de produção de sua existência;

Compreender os conceitos, procedimentos e estratégiasmatemáticas que permitam adquirir uma formação científica geral eavançar em estudos posteriores;

Aplicar seus conhecimentos matemáticos nas atividadescotidianas, na atividade tecnológica e na interpretação da ciência;

Desenvolver a capacidade de raciocínio, de resolverproblemas, de comunicação, bem como seu espírito crítico e suacriatividade construindo, compreendendo, aplicando e validandoestratégias e procedimentos matemáticos para resolver situaçõesproblema presente em diversos contextos.

Expressar-se em linguagem oral, escrita e gráfica diantede situações matemáticas;

Usar e reconhecer representações equivalentes de ummesmo conceito;

Analisar e valorizar informações provenientes dediferentes fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar umaopinião própria que lhe permita expressar-se criticamente sobreproblemas da matemática, das outras áreas do conhecimento e daatualidade e interpretar criticamente dados provenientes de problemasmatemáticos, de outras áreas do conhecimento e do cotidiano;

134Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Desenvolver atitudes positivas em relação à Matemática

como autonomia, confiança quanto às suas capacidades matemáticas,perseverança na resolução de problemas e prazer no trabalhocooperativo;

Propiciar ao aluno atividades lúdicas e desafiadorasincentivando o gosto pela Matemática e o desenvolvimento doraciocínio e o gosto pela Matemática e o prazer em "fazer matemática".

10.8.2 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio

Números e Álgebra;

Grandezas e Medidas;

Funções;

Geometrias;

Tratamento da Informação.

10.8.3 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental

6º ano

Números e Álgebra

Sistema de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

135Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da Informação

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

7º ano

Números e Álgebra

Números inteiros;

Números racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Grandezas e Medidas

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;136

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Juros simples.

8º ano

Números e Álgebra

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

Gráfico e Informação;

População e amostra.

9º ano

Números e Álgebra

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;137

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas

Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções

Noção intuitiva de Função Afim;

Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

10.8.4 Conteúdos Básicos e Específicos do Ensino Médio

1ª Ano:

Números e Álgebra

Números Reais;

Equações e Inequações Exponenciais.

Geometrias138

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Geometria Plana.

Funções

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Logarítmica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

2ª Ano:

Funções

Função Trigonométrica.

Geometria

Geometria plana;

Geometria espacial.

Números e Álgebra

Matrizes e Determinantes;

Sistemas Lineares.

Tratamento da Informação

Análise combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das Probabilidades.

3ª Ano:

Geometria

Geometria Analítica.

Números e Álgebra139

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Números complexos;

Polinômios.

Tratamento da Informação

Estatística;

Matemática Financeira.

10.8.5 Encaminhamentos Metodológicos

O ensino da Matemática no 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná articulaos conteúdos estruturantes com os conteúdos específicos de modo a torná-losdependentes entre si, enriquecendo o processo pedagógico. Assim, os conteúdosestruturantes podem se inter-relacionar através de um único conteúdo específico.

As construções dos conceitos matemáticos podem ser iniciadas através desituações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algumconhecimento sobre o assunto. A partir desse saber é que a escola poderápromover a difusão do conhecimento matemático já organizado.

Para isso, o professor pode utilizar diferentes tendências metodológicas,como: História da Matemática, a Tecnologia da informação, Modelagem Matemática,Etnomatemática, Resolução de Problemas e a Investigação Matemática.

A disciplina contribui para a formação ética, à medida que direciona aaprendizagem para o desenvolvimento de atitudes, como a confiança dos alunosnas suas próprias capacidades e nas dos outros, para construir conhecimentosmatemáticos, o respeito ao modo de pensar dos colegas.

Sempre que possível, a apresentação dos conteúdos deve ser feita a partirde estímulos prévios, situações desafiadoras e aplicações cotidianas. Acontextualização e a interdisciplinaridade dos temas abordados reforçam o interessedo aluno.

Ensinar é demonstrar ao aluno os conceitos básicos e fundamentais de cadatópico, através de teorias e exercícios. As aulas, na maioria, serão expositivas, comparticipação contínua dos alunos através de perguntas e exercícios realizados noquadro.

10.8.6 Avaliação

O 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná utiliza instrumentos avaliativosdiferenciados, tais como provas, testes, trabalhos em equipes, tarefas de sala deaula e de casa. Em cada avaliação teremos tipos diferentes de exercícios, nos quais,espera-se que o educando possa: interpretar a linguagem matemática; compreenderas aplicações da matéria; aferir resultados; desenvolver a lógica matemática; ampliaro cabedal matemático para aplicações em outras ciências exatas.

140Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

A avaliação na disciplina de Matemática espera-se que o aluno: compreendaos conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas; aplique seusconhecimentos matemáticos nas atividades cotidianas, na atividade tecnológica e nainterpretação da ciência; desenvolva a capacidade de raciocínio, de resolverproblemas, de comunicação, bem como seu espírito crítico e sua criatividade;estabeleça conexões e integração entre diferentes temas matemáticos e entre essestemas e outras áreas do currículo; Expresse em linguagem oral e escrita e de formagráfica diante de situações matemáticas, em outras áreas do conhecimento e nocotidiano, valorizando a linguagem matemática na comunicação de ideias; use ereconheça representações equivalentes de um mesmo conceito; analise e interpretecriticamente dados provenientes de problemas matemáticos, de outras áreas doconhecimento e do cotidiano; desenvolva atitudes positivas em relação àMatemática, como autonomia, confiança em relação às suas capacidadesmatemáticas, perseverança na resolução de problemas, gosto pela Matemática epelo trabalho cooperativo.

Em momento algum esperamos que nossos alunos sejam matemáticos outenham total aptidão para as ciências exatas. No entanto um mínimo deaprendizagem do conteúdo é necessário para que avancem para um patamarsuperior, um ano seguinte sem que venham sofrer com a incompreensão dos novosconteúdos por falta de pré-requisitos.

10.8.7 Legislação

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

10.8.8 Referências

GRASSESCHI, Mª. C. C. et al. Promat projeto oficina de matemática.São Paulo: Ed. FTD, 1999.

GIOVANI, J. R. Jr, GIOVANI J. R. Pensar e descobrir o + novo. SãoPaulo: Ed. FTD, 2000

MATEMÁTICA FUNDAMENTAL: uma nova abordagem. Ensino Médio,volume único. José Ruy Giovanni, José Roberto Bonjorno e José RuyGiovanni Junior. Ed. FTD, 2002.

141Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

MATEMÁTICA. Ensino Médio, volume único. Luiz Roberto Dante.Editora Ática, 1ª ed., 2008.

MATEMÁTICA. Ensino Médio, volume único. Vários autores. SEED,2006.

PARANÁ. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras daEducação Básica para a Rede Estadual de Ensino– Matemática. Curitiba:SEED, 2008.

10.9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

10.9.1 Apresentação da disciplina

A presença da Filosofia no currículo do Ensino Médio tem como perspectivalevar o aluno a colocar-se diante da realidade, procurando refletir sobre osacontecimentos a partir de certas posições teóricas ou práticas. Essas reflexõeslevarão o aluno para além da pura aparência dos fenômenos, buscando suas raízese sua contextualização através de um horizonte amplo, abrangendo os valoressociais, históricos, econômicos, políticos, éticos e estéticos. A filosofia é um modo depensar, é uma postura diante do mundo, não é um conjunto de conhecimentosprontos, fechados em si mesmo, propiciando assim, ao aluno, a articulação de seusconteúdos e a formação de um cidadão mais consciente, crítico e responsável sobresua vida e dos demais.

No 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná, conforme as DiretrizesCurriculares Orientadoras da Educação Básica da Rede Estadual do Paraná, oensino de Filosofia se efetiva a partir dos conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia;Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.

Mito e Filosofia: Os mitos e a filosofia são tentativas de compreensão do mundo. O mito utiliza as imagens; autoridade do narrador; não aceita o questionamento. A filosofia utiliza os conceitos; aautoridade da razão, dos argumentos; a filosofia questiona e a sua base é a crítica.

Teoria do Conhecimento: Este conteúdo teoriza eproblematiza o sentido, os fundamentos, a possibilidade e a validade doconhecimento. Evidencia os limites do conhecimento, possibilitandoperceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboraçãoe assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novassoluções relativas a seu tempo.

Ética: Trata dos fundamentos da ação humana e dosvalores que permeiam as relações intersubjetivas. Enfrenta problemasentre o sujeito e a norma. Fundamentação dos valores e das ações:razão ou paixões/desejos. Problematiza, analisa e critica os valores,virtude, felicidade, liberdade e etc., relação entre meios e fins.

142Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Filosofia Política: Discute as relações de poder para

compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversossistemas políticos. Ocupa-se da investigação sobre a necessidadehumana da vida em comum. Problematiza conceitos como o decidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade,soberania, indivíduo e cidadão.

Filosofia da Ciência: Filosofia da Ciência é o estudocrítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversasciências. Discute a provisoriedade do conhecimento científico e orelaciona com planos epistemológicos, ideológicos, políticos,econômicos, religiosos. Ciência e tecnologia são frutos da cultura donosso tempo. E envolvem o universo do empirismo e do pragmatismoda pesquisa aplicada.

Estética: Voltada para a beleza e a arte, a Estética estáintimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar,moldar, representar, reproduzir, complementar, alterar. Apropriar-se domundo enquanto realidade humanizada. Questões também abordadassobre diferentes concepções sobre a arte e o pensamento, arte emercado, arte e sociedade.

Observa-se que esses conteúdos estão inclusos, com tratamentos diversos,nos períodos da História da Filosofia Antiga; Medieval; Moderna e Contemporânea.O ensino de Filosofia, nesse sentido, deverá dialogar com os problemas docotidiano, com o universo do aluno - as ciências, as artes, história e cultura – a fimde problematizar e investigar os conteúdos estruturantes sob a perspectiva dapluralidade filosófica tomando como referência os textos filosóficos e seuscomplementares.

Sendo assim, o objetivo da Filosofia é a formação de sujeitos, cidadãoscríticos que tenham um posicionamento reflexivo e ativo frente aos conhecimentosque lhes serão ministrados e que se tornem agentes imbuídos da possibilidade deedificação social, visando:

a) Desenvolver a problematização filosófica da realidadesocial, política, científica e estética.

b) Desenvolver capacidade de posicionar-se teoricamenteembasado em conceitos filosóficos.

c) Ler e compreender textos filosóficos e não filosóficos.

d) Produzir discurso filosófico embasado em conceitosfilosóficos e seus autores.

e) Compreender e respeitar o pensamento divergentetolerando as diferenças.

143Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

f) Apropriar-se de conhecimentos conceitual e discursivoespecíficos da filosofia.

g) Desenvolver as habilidades de problematizar, investigar econceituar filosoficamente.

10.9.2 Conteúdos básicos

1° Ano

Mito e Filosofia:

O que é filosofia

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito.

Teoria do Conhecimento

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

2° Ano

Filosofia da Ciência

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Estética

Natureza da arte;144

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico,grotesco, gosto, etc;

Estética e sociedade.

3° Ano

Ética

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Filosofia Política

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa.

10.9.3 Encaminhamentos Metodológicos

O ensino de Filosofia não se confunde com o simples ensino de conteúdo,posto que estes são elementos mediadores fundamentais para desenvolver ocaráter específico do processo ensino-aprendizagem da disciplina: problematizar,investigar e criar conceitos.

Problematização: A partir do conteúdo são levantadas questões, as quaispermitem identificar e delimitar problemas, bem como analisar o conteúdo.

Investigação: através da investigação acerca do material proposto e a partirde diferentes recursos e estratégias metodológicas, cria-se condições possíveis paraque o aluno forme conceitos acerca do que está sendo estudado e da sua própriavida.

145Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Conceituação: por meio de processos mediados o professor mobiliza osalunos em relação ao conhecimento, instigando e motivando possíveis relaçõesentre o cotidiano dos estudantes e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, nosentido de que eles sejam capazes de produzir discursos filosóficos.

Portanto, a abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando osestudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

Dentre os recursos utilizados para concretizar estas práticas desenvolver-se-á aulas expositivas e dialogadas, leitura e análise de diferentes tipos de textos(impressos, vídeos, músicas, charges etc.), produção de textos, debates em grupo,discussões circulares, plenárias, filmes e suas respectivas análises, leitura de obrasliterárias para futuros intercâmbios, pesquisas de campo, painéis integrados, júrisimulado, entre outras estratégias metodológicas. Para isso poderão ser utilizadosdiferentes recursos didáticos e tecnológicos.

10.9.4 Avaliação

A avaliação na Filosofia, conforme a LDB n. 9394/96, deve ser concebida nasua função diagnóstica, considerando os conhecimentos prévios do estudante e oque pensa após o estudo, na perspectiva da superação do senso comum; na funçãocumulativa, contínua e processual, com a finalidade de subsidiar e redirecionar aorganização do trabalho relativo ao processo ensino-aprendizagem. Além disso, elapossibilita observar a capacidade do aluno em trabalhar com os conceitos, construire tomar decisões, descobrir e detectar os princípios e interesses implícitos aostemas e discursos.

A partir da análise comparativa a avaliação de Filosofia deverá considerar oque o aluno pensava antes e o que pensa após o estudo (PARANÁ, 2008). Dessemodo espera-se que o aluno:

Compreenda, pense e problematize os conteúdosestruturantes e básicos da disciplina de Filosofia, elaborando respostasaos problemas suscitados e investigados.

Desenvolva, por meio da problematização e investigação,a atividade filosófica com os conteúdos básicos, formulando suasrespostas, posicionando-se e, de forma escrita e oral, argumentando,ou seja, criando conceitos.

Tenha condições de ser construtor do discurso filosófico –oral e escrito - com caráter inusitado, cujo resultado possa ser avaliadopelo próprio estudante e pelo professor.

Quanto aos recursos e instrumentos avaliativos serãoconsiderados:

Leitura, estudo e análise de textos; Construção de mapas conceituais;Discussões circulares; Plenárias Debates em grupos; Produção de vídeos e outrosmateriais; Filmes e suas respectivas análises; Leituras de obras literárias para

146Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

futuros intercâmbios; Produção de textos, vídeos e outros materiais que venhamexprimir o modo de pensar e a opinião do aluno e do tema que está sendo tratado,relacionando-o com outras disciplinas ou não; Pesquisas de campo paradesenvolver a observação in loco da sociedade; Painéis integrados; Júri simuladoetc.

10.9.5 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

10.9.6 Referências

COLLINGWOOD, R. G. A Ideia de História. Lisboa: Editorial Presença,1989

DA COSTA, Newton carneiro. O conhecimento Científico. São Paulo:Discurso Editorial, 1997

DIÉS, A. Autor de Platon. Paris: Belles Lettes, 1972

FOWLER, H. N. The Mathematics of Plato’s Academy. Oxford:Clarendon Press, 1987.

PARANÁ. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino – Filosofia. Curitiba: SEED, 2008.

10.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA

10.10.1 Apresentação da disciplina

Segundo a Resolução CNE 03/98 ao instituir as Diretrizes CurricularesNacionais para o Ensino Médio (DCNEM), a área das Ciências da Natureza eMatemática pressupõe a apropriação de conhecimentos da Física e “suas interaçõesou desdobramentos como formas indispensáveis de entender e significar o mundode modo organizado e racional, bem como participar do encantamento que os

147Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

mistérios da natureza exercem sobre o espírito que aprende a ser curioso, a indagare descobrir”.

Desta maneira, cabe ao ensino da Física promover a integração da cultura edos instrumentos tecnológicos da ciência, de modo que o aluno possa exercer suacidadania e atuar no mundo efetivamente. Assim, mais do que conceitos, o ensinoda Física tem como proposta principal levar o aluno a compreender a presençadesta ciência em seu cotidiano, articulando sua realidade com a compreensãodinâmica do Universo.

No 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná o ensino da Física deve contribuirpara a formação de uma cultura científica efetiva, que permita ao aluno ainterpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionandoa interação do ser humano com a natureza em transformação. Para tanto éessencial que o conhecimento fisico seja explicitado como um processo histórico eobjetivo, de contínua transformação e associado com as outras formas de expressãoe produção humanas. É necessário também que essa cultura em Física inclua acompreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos outecnológicos, do cotidiano doméstico, social e profissional.

Os conteúdos estruturantes da Física, conforme as Diretrizes Curriculares daEducação Básica do Estado do Paraná, fundamentam a abordagem pedagógicados conteúdos escolares e apresentam-se através de três sínteses: Movimento,Termodinâmica e Eletromagnetismo.Busca-se assegurar aos alunos umaproposta de conteúdos estruturantes que leve em conta o efetivo objeto de estudoda Física: o Universo, sua evolução, suas transformações e as interações que neleocorrem.

O estudo do Movimento permite compreender fenômenos ligados aocotidiano, como o caminhar, o movimento de projéteis e dos automóveis, o equilíbriode corpos num meio fluido, o movimento dos planetas em torno do Sol e o da Luaem torno da Terra.

Ao estudar a Termodinâmica, abordam-se conceitos como temperatura,calor (entendido como energia em trânsito) e as primeiras formulações daconservação de energia. Esse estudo se justifica porque com a incorporação dasmáquinas aos sistemas produtivos, a partir da Revolução Industrial, novasdemandas se apresentaram aos técnicos e cientistas que trabalharam paraaprimorar as máquinas térmicas. Fazia-se necessário entender as mudançasrelacionadas às trocas de calor, o movimento dos gases, expressos em entes comotemperatura, pressão e volume. Entender os processos em que ocorrem trocas decalor, tão presentes no cotidiano, e seus principais conceitos, torna-se fundamentalpara que a Física seja vista como uma Ciência em construção e, também, para secompreender o universo.

O trabalho sobre o Eletromagnetismo trata de conteúdos relacionados acircuitos elétricos, responsáveis pela presença da eletricidade e dos aparelhoseletroeletrônicos no cotidiano, com a presença da eletricidade em nossas

148Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

casas.Também, é precisoconsiderar seu papel nas mudanças econômicas e sociaisda sociedade contemporânea,bem como o fato de não serem acessíveis para todos.

O desenvolvimento do eletromagnetismo foi favorecido pela segundaRevolução Industrial e, talvez, tenha sido o único com aplicações tecnológicasimediatas. Esses estudos foram fundamentais, a partir do século XIX, para oestabelecimento da economia capitalista.

Abordagens qualitativas e conceituais, filosóficas e históricas, econômicas esociais, fazem com que o ensino da Física contribua para a formação de alunoscríticos e preparados para fazer uso dos seus conhecimentos diante de situaçõesconcretas.

10.10.2 Conteúdos Estruturantes

Movimento;

Termodinâmica;

Eletromagnetismo.

10.10.3 Conteúdos básicos do Ensino Médio

1ª Ano

Momentum e inércia;

2ª Lei de Newton;

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio;

Gravitação.

2ª Ano

Hidrostática;

Conservação de quantidade de movimento (momentum)

Variação da quantidade de movimento = Impulso

Energia e o Princípio da Conservação da energia

Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

Óptica Geométrica.

149Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

3ª Ano

Eletrostática

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday

A natureza da Luz e suas propriedades

Eletrodinâmica

Magnetismo

Ondas Eletromagnéticas

Noções de Física Moderna

10.10.4 Encaminhamentos Metodológicos

Em seu processo de construção, a Física desenvolveu uma linguagemprópria para seus esquemas de representação, composta de símbolos e códigosespecíficos. Reconhecer a existência de tal linguagem e fazer uso dela constitui-secompetência necessária, que se refere à representação e comunicação.

A Física expressa relações entre grandezas através de fórmulas, cujosignificado pode também ser apresentado em gráficos. Utiliza medidas e dados,desenvolvendo uma maneira própria de lidar com eles através de tabelas, gráficosou relações matemáticas. Mas todas essas formas são apenas a expressão de umsaber conceitual, cujo significado é mais abrangente. Assim, para dominar alinguagem da Física é necessário ser capaz de ler e traduzir urna forma deexpressão em outra, discursiva, através de um gráfico ou de uma expressãomatemática, aprendendo a escolher a linguagem mais adequada a cada caso.

Na abordagem dos conceitos físicos no 4º Colégio da Polícia Militar doParaná, utilizam-se questionamentos que requerem do aluno sua capacidade deimaginar fenômenos. Tais problematizações são apresentadas pelo professoratravés de perguntas, experimentos, situações teóricas e até mesmo a resolução dedeterminados exercícios que despertem a curiosidade do aluno e que o façamrefletir sobre a teoria e a prática.

Assim, ao lançar um questionamento ao grande grupo, o professor permiteque os alunos exponham seus conceitos prévios, e por fim construam oconhecimento científico mediante discussão e análise do conteúdo.

A construção do conhecimento científico é dada através da contextualizaçãode situações com as quais os alunos se identificam, fazendo uso do contexto

150Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

sociocultural no qual estão inseridos. A contextualização permite ao aluno vislumbraruma experiência concreta com o conceito para que ele seja capaz de transferir oaprendizado a outros contextos.

10.10.5 Avaliação

A avaliação na disciplina de Física não se resume apenas na medição doquanto o aluno aprendeu, mas na percepção do seu aprendizado com base emcritérios previamente estabelecidos nos objetivos formativos da disciplina.

Assim, uma avaliação diagnóstica permite ao professor identificar o que oaluno adquiriu enquanto domínio matemático das operações básicas ou da soluçãode equações, o que sabe dos conceitos físicos de séries anteriores ou mesmo oraciocínio lógico em resolver problemas. A expectativa é que os alunos sejamcapazes de utilizar os modelos apresentados para descrever fenômenos danatureza, lançando mão da linguagem própria da física, seja em textos, equações ougráficos.

Nessa perspectiva espera-se que o aluno:

formule uma visão geral da ciência (Física), presente nofinal do século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente.

compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dosmovimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelosfísicos e outros princípios (entre eles o da Incerteza).

perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) anecessidade de redefinir o conceito de massa inercial, espaço e tempoe, como consequência, um conceito básico da mecânica clássica:trajetória.

compreenda o conceito de massa (nas translações) comouma construção científica ligada à concepção de força, entendendo-a(do ponto de vista clássico) como uma resistência à variação domovimento, ou seja, uma constante de movimento e o momentumcomo uma medida dessa resistência (translação).

compreenda o conceito de momento de inércia (nasrotações) como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro,relacionando este conceito à massa do objeto e à distribuição dessamassa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição domomento de inércia implica num aumento de velocidade de giro e vice-versa.

associe força à variação da quantidade de movimento deum objeto ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um

151Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

objeto (aceleração ou desaceleração) e à concepção de massa einércia.

entenda as medidas das grandezas (velocidade,quantidade de movimento, etc.) como dependentes do referencial e denatureza vetorial.

perceba, em seu cotidiano, movimentos simples queacontecem devido à conservação de uma grandeza ou quantidade,neste caso a conservação da quantidade de movimento translacionalou linear.

compreenda, além disso, a conservação da quantidade demovimento para os movimentos rotacionais.

perceba que os movimentos acontecem sempre unsacoplados aos outros, tanto os translacionais como os rotacionais.

perceba a influência da dimensão de um corpo no seucomportamento perante a aplicação de uma força em pontos diferentesdeste corpo.

aproprie-se da noção de condições de equilíbrio estático,identificado na 1ª lei de Newton e as noções de equilíbrio estável einstável.

reconheça e represente as forças de ação e reação nasmais diferentes situações.

conceba a energia como uma entidade física que pode semanifestar de diversas formas e, no caso da energia mecânica, emenergias cinética, potencial elástica e potencial gravitacional.

perceba o trabalho como uma grandeza física relacionadaà transformação/variação de energia.

compreenda a potência como uma medida de eficiênciade um sistema físico. Ou seja, é importante entender com que rapidezno tempo ocorrem as transformações de energia, indicada pelagrandeza física potência.

associe a gravitação com as leis de Kepler.

identifique a massa gravitacional diferenciando-a damassa inercial, do ponto de vista clássico.

compreenda o contexto e os limites do modelonewtoniano tendo em vista a Teoria da Relatividade Geral.

152Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ compreenda a Teoria Cinética dos Gases como um

modelo construído e válido para o contexto dos sistemas gasosos comcomportamento definido como ideal e fundamental para odesenvolvimento das ideias na termodinâmica.

formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele umlíquido ou um gás, e extrapole o conceito a outras aplicações físicas.

entenda o conceito de temperatura como um modelobaseado nas propriedades de um material, não uma medida, de fato,do grau de agitação molecular em um sistema.

diferencie e conceitue calor e temperatura, entendendo ocalor como uma das formas de energia, o que é fundamental para acompreensão do quadro teórico da termodinâmica.

compreenda a primeira lei como a manifestação doPrincípio da Conservação de Energia, bem como a sua construção nocontexto da termodinâmica e a sua importância para a RevoluçãoIndustrial a partir do entendimento do calor como forma de energia.

associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partirde um fluxo de calor.

compreenda os conceitos de capacidade calorífica e calorespecífico como propriedade de um material identificável no processode transferência de calor. Da mesma forma, o conceito de calorlatente.

identifique dois processos físicos: a) os reversíveis e b) osirreversíveis, que vêm acompanhados de uma degradação de energiaenunciada pela segunda lei. Esse princípio físico deve sercompreendido como tão universal quanto o de conservação de energiae sugere um estudo da entropia.

compreenda a entropia, uma grandeza que pode variarem processos espontâneos e artificiais, como uma medida dedesordem e probabilidade.

compreenda a teoria eletromagnética, suas ideias,definições, leis e conceitos que a fundamentam.

compreenda a carga elétrica como um conceito central noeletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão ligadosa alguma propriedade da carga.

compreenda que a carga tanto cria quanto sente o campode outra carga, mas o campo de uma carga não se altera na presençade outra carga. Assim, a ideia de campo deve ser entendida como um

153Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

ente que é inseparável da carga. Deseja-se que o estudante entendaessa ideia de campo como uma entidade teórica criada noeletromagnetismo, pois ele é básico para a teoria e mediador dainteração entre cargas.

compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leisque fornecem a base para a explicação dos fenômenoseletromagnéticos.

entenda o campo como uma entidade física dotado deenergia.

apreenda o modelo teórico utilizado para explicar a cargae o seu movimento (a corrente elétrica), a partir das propriedadeselétricas dos materiais.

associe a carga elétrica elementar à quantização da cargaelétrica.

conheça as propriedades elétricas dos materiais, comopor exemplo, a resistividade e a condutividade.

conheça as propriedades magnéticas dos materiais.

entenda corrente elétrica e força como entes físicos queaparecem associados ao campo.

reconheça as interações elétricas como as responsáveispela coesão dos sólidos, pelas propriedades apresentadas peloslíquidos (viscosidade, tensão superficial) e propriedades dos gases.

compreenda a força magnética como o resultado da açãodo campo magnético sobre a corrente elétrica.

entenda o funcionamento de um circuito elétrico,identificando os seus elementos constituintes.

conceba a energia potencial elétrica como uma dasmuitas formas de manifestação de energia, como a nuclear e a eólica.

compreenda a potência elétrica como uma medida deeficiência de um sistema elétrico.

perceba o trabalho elétrico como uma grandeza físicarelacionada à transformação/ variação de energia elétrica.

entenda o propósito do estudo da luz no contexto doeletromagnetismo.

154Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ conceba a luz como parte da radiação eletromagnética,

localizada entre as radiações de alta e baixa energia, que manifestadois comportamentos, o ondulatório e o de partícula, dependendo dotipo de interação com a matéria.

entenda os processos de desvio da luz, a refração quepode ocorrer tanto com a mudança do meio quanto com a alteração dadensidade do meio, além do processo de reflexão, no qual a luz édesviada sem mudança de meio.

entenda os fenômenos luminosos como os de reflexãototal, reflexão difusa, dispersão e absorção da luz, dentre outrosimportantes para a compreensão de fenômenos cotidianos queocorrem simultaneamente na natureza, porém, às vezes um ou outrose sobressai.

associe fenômenos cotidianos relacionados à luz comopor exemplo: a formação do arco-íris, a percepção das cores, a cor docéu dentre outros, aos fenômenos luminosos estudados.

compreenda a luz como energia quantizada que, aointeragir com a matéria, apresenta alguns comportamentos que sãotípicos de partículas (por exemplo, o efeito fotoelétrico) e outros deondas (por exemplo, a interferência luminosa), ou seja, entenda a luz apartir do comportamento dual.

extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula àmatéria, como por exemplo ao elétron.

Desta forma, constituem instrumentos avaliativos: provas dissertativas,objetivas, atividades realizadas em sala de aula, em casa, individuais ou em equipesenvolvendo o conhecimento sobre Física relacionado a outras áreas doconhecimento.

10.10.6 Legislação

Dec.1.143/99, Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária

Lei 9.795/99, Dec. 4.201/02 – Educação Ambiental

Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso.

Lei 11.340/06 – Gênero e Diversidade Sexual

Lei 11.343/06 – Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Lei 11.525/07 – Enfrentamento a Violência contra a criança e o adolescente.

Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

155Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.10.7 Referências

BONJORNO/CLINTON/EDUARDO PRADO/CASEMIRO- FÍSICA- FTD

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da educação– LDB 9.394/96, Brasília, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: PCN+ Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/Sentec, 2002.

FUKE, L. & KAZUHITO, Y.Física para o Ensino Médio. São Paulo: Ed. Saraiva.

KUENZER, A. Ensino médio: construindo uma proposta para os quevivem do trabalho. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensinode Segundo Grau. Reestruturação do ensino de 2º Grau: Física. Curitiba:SEED/DESG, 1993.

PARANÁ. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. Curitiba: SEED, 2008, p.38-98.

ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das ideias da física. Salvador: Edufra, 2002.

SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2002.

TORRES, C., FERRARO, N. & SOARES, P.. Física – Ciência e Tecnologia – São Paulo: Moderna, 1ª ed. , 2010.

XAVIER, C. &BENIGNO,..Física aula por aula – São Paulo: FTD

10.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA

10.11.1 Apresentação da disciplina

A química possibilita ao aluno uma visão das ciências da natureza, pois aoolhar em direção à física entenderá como os princípios químicos agem nocomportamento do mundo microscópico e em direção à biologia verá como aquímica contribui para a compreensão da vida. A partir destes princípios, o alunopoderá relacionar as ciências com o seu dia a dia.

Segundo Atkins, a química é a ciência da matéria e das mudanças que elasofre. O mundo da química inclui, portanto todo o mundo material que nos rodeia,seja vivo ou morto, vegetal ou mineral, seja na Terra ou em uma estrela distante.

O aprendizado de Química pelos estudantes de Ensino Médio implica emque eles compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico

156Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

de forma abrangente e integrada e assim possam julgar com fundamento asinformações advindas da tradição cultural, da mídia e da própria escola e tomardecisões autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos.

Esse aprendizado deve possibilitar ao estudante a compreensão tanto dosprocessos químicos em si quanto da construção de um conhecimento científico emestreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais,sociais, políticas e econômicas.

Desta forma, é importante considerar os processos de compreensão eapropriação do conhecimento químico em relação ao objeto de estudo da disciplina,Substâncias e Matéria, organizando-os no sentido de:

Formar sujeitos que compreendam e questionem aciência do seu tempo;

Aproximar os alunos do objeto de estudo da química pelavia da experimentação, da problematização e da reflexão sobresituações reais ou simuladas;

Retomar os conceitos estudados de modo a construí-loscom a ajuda de outros conceitos, atribuindo-lhes significado emdiferentes conceitos;

Favorecer a compreensão do conhecimento científico etecnológico para além dos domínios estritos dos conceitos da Química.

Para o aluno do 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná a apropriação doconhecimento nesta área das Ciências é de suma importância, tanto para o auxílioda escolha de uma profissão como para sua formação como cidadão. Como osprofessores trabalham os conteúdos de química de forma bastante aplicada, faz comque o aluno desperte um olhar aguçado para esta importante ciência da natureza etambém faz com que estejam bem preparados para os processos seletivos aosquais vão se submeter.

Além de possibilitar o anseio a uma profissão futura, o ensino de química no4º CPMPR visa aplicação dos conteúdos estudados no cotidiano do aluno, tornando-o capaz de analisar e modificar o ambiente em que ele está inserido.

10.11.2 Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua Natureza:

É o conteúdo que identifica a Química, é a essência da disciplina, com osconteúdos específicos da Matéria e da sua natureza:

Biogeoquímica:

157Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Este conteúdo se caracteriza pela possibilidade de interação da disciplina.Entender as relações existentes entre matéria viva e não viva da biosfera, interligarsaberes biológicos, geológicos e químicos.

Química Sintética:

Conteúdo consolidado pela síntese de novos produtos, novos materiais,novas substâncias. O avanço tecnológico trouxe muitas modificações no aumento deprodução, na possibilidade de consumo, favorecendo o desenvolvimento deinúmeras indústrias.

10.11.3 Conteúdos Básicos

1º ano

Matéria e sua natureza.

Básicos

Solução;

Matéria;

Radioatividade;

Ligação Química; Funções químicas.

2º ano

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica.

Básicos

Solução;

Reações Químicas;

Velocidade das reações;

Equilíbrio químico;

Gases.

3º ano

Biogeoquímica;

Química sintética.

158Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Básicos

Cadeias carbônicas;

Funções químicas;

Reações orgânicas;

Radioatividade.

10.11.4 Encaminhamentos Metodológicos

As aulas no 4º CPMPR são ministradas na forma expositiva-dialogada, comconstrução de mapas conceituais, utilizando a lousa.

Em outros momentos o uso de recursos multimídia, com a apresentação deslides, vídeos, imagens tornam as aulas mais dinâmicas e de fácil compreensão.

O livro didático é utilizado para consulta e resolução de exercícios, em salade aula e como tarefa de casa.

Em alguns momentos, o uso de experimentação faz parte da aula paraenriquecer a assimilação do conhecimento.

10.11.5 Avaliação

Avaliar consiste em produzir significado relevante para a formação de umindivíduo, qualquer que seja a atividade em que esteja envolvido, profissional oueducacional. No tocante à Educação, e partindo da Lei de Diretrizes e Bases daEducação nº 9394/96, a avaliação ocorre de forma contínua e formativa, com aconcepção de conteúdos criando condições para que o aluno desenvolvaplenamente suas capacidades, de modo a subsidiar a construção de uma posturaadequada para o enfrentamento das diversas situações-problema impostas pelavida.

A avaliação deve considerar o conhecimento prévio do aluno e valorizar oprocesso de construção e reconstrução de conceitos. Envolve valores que nãopodem ser reduzidos apenas a notas de provas.

Desse modo, o professor deve possibilitar várias formas de expressão dosalunos, utilizando diversos instrumentos como: avaliação escrita, discursiva ouobjetiva, leitura e interpretação de textos, relatórios, pesquisa, gráficos, diagramas,leitura e interpretação da tabela periódica, incidindo, no desempenho do aluno, todasas experiências de aprendizagem vivenciadas, fazendo preponderar aspectosqualitativos sobre os quantitativos. Considerar-se-á a postura e a capacidade deargumentação do aluno, a vontade de buscar informações, a criatividade, buscandoprocedimentos de avaliar que reflitam de forma equilibrada as diferentescapacidades no processo ensino aprendizagem. Devemos também, buscar entendera realidade e as experiências de vida do aluno e saber avaliar seus conhecimentosanteriormente adquiridos, quer na sua vida escolar, quer no seu dia a dia.

159Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Desta forma, ao ensinar Química, espera-se que o aluno:

Entenda e questione a Ciência de seu tempo e osavanços tecnológicos na área da Química;

Construa e reconstrua o significado dos conceitosquímicos;

Problematize a construção dos conceitos químicos;

Tome posições frente às situações sociais e ambientaisdesencadeadas pela produção do conhecimento químico.

Compreenda a constituição química da matéria a partirdos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação enatureza elétrica da matéria;

Formule o conceito de soluções a partir dosdesdobramentos deste conteúdo básico, associando substâncias,misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forçasintermoleculares, etc;

Identifique a ação dos fatores que influenciam avelocidade das reações químicas, representações, condiçõesfundamentais para ocorrência.

Compreenda o conceito de equilibro químico, a partir dosconteúdos específicos: concentração, relações matemática e oequilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão,temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meioaquoso;

Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva dainteração entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partirdos desdobramentos deste conteúdo básico;

Entenda as reações químicas como transformações damatéria em nível microscópico.

Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos damatéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dosgases;

Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais eóxido em relação a outra espécie com a qual estabelece interação.

10.11.6 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quais

160Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

marcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que a Química está relacionada com as demais áreas doconhecimento.

Lei 10639/03- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Lei 11645/08- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena;

Lei 9795/99- Política Nacional de Educação Ambiental;

Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária;

Lei 1381/01- História do Paraná;

Lei 11343/06- Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas;

Lei 60/2009- Lei da valorização da sexualidade;

Lei 11525/07 – Enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente.

10.11.7 Referências

ATKINS, L. J. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e oMeio Ambiente, Ed. 5. Porto Alegre: Bookman, 2012.

PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino- Química. CURITIBA: SEED, 2008, p.382-410.7.

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas - Lei 11343/06.

10.12 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

10.12.1 Apresentação da disciplina

O contexto histórico do aparecimento da Sociologia

A sociologia se faz necessária na vida do homem a partir das diversasmudanças que ocorrem na sociedade nos valores e conceitos existentes nasciências e na própria sociedade, tornando necessário, portanto um novo caminhoque possibilitasse ao homem compreender e absorver estes novos valores. É noauge do século XIX, na Europa, que surge uma ciência que buscará as respostaspara muitos fatos (Sociais, Políticos, Econômicos) que irão mudar radicalmente acompreensão da vida humana em sociedade.

A par das condições histórico-sociais que colocaram questões ontológicasda existência e convivência do homem na sociedade moderna, talvez o legado maisnotável para o surgimento da Sociologia como ciência, na análise de FlorestanFernandes, tenha sido o alargamento da percepção social além dos limites dosancionado pela tradição, pela religião ou pela metafísica.

161Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Houve ousadia no pensar e essa transformação básica do horizonteintelectual médio favoreceu ultrapassar o senso comum e incorporar o pensamentoracional na formação do ponto de vista sociológico.

Essa defesa acompanhou-o como professor titular da primeira cadeira deSociologia da Sorbonne a partir de 1913. A Sociologia como uma disciplina noconjunto dos demais ramos da ciência, especialmente das Ciências Sociais, não seproduz de forma independente do trabalho pedagógico em traduzi-la como partecurricular nas escolas de níveis médio e superior. São intercomunicantes oscaminhos dos estudos e pesquisas acadêmicas e as atividades curriculares nomagistério. Fazer ciência mediante a reflexão acadêmica com base na pesquisacientífica e está alimentar a dimensão da formação do indivíduo são faces de ummesmo problema.

É pensando uma e outra que se realiza a dimensão histórica da ciência e,desse modo, é aqui situada a Sociologia no Brasil.

No desenvolvimento da Sociologia, pode-se distinguir um triplo processo deformação de um núcleo disciplinar: a) a identidade cognitiva, que especifica asorientações, paradigmas, problemáticas e instrumentos de pesquisa da disciplina; b)a identidade social, forjada pelo processo de institucionalização através do qual adisciplina procura se estabilizar do ponto de vista de sua organização; c) aidentidade histórica, que corresponde aos primeiros esforços de constituição docampo de trabalho, com os quais, em princípio, os integrantes da comunidadecientífica se identificam, segundo Wolf Lepenies, citado por Villas Bôas (1991).

A Sociologia no Brasil

No Brasil, a Sociologia repica os primeiros acordes de análise positiva,paralelamente à divulgação da obra de Comte, na Europa do último quartel doséculo XIX. A segunda é caracterizada pelo pensamento racional como forma deconsciência social das condições da sociedade, nas primeiras décadas do séculoXX; a terceira época, em meados do século XX, é marcada pela subordinação doestudo dos fenômenos sociais aos padrões de cientificidade do trabalho intelectualcom influência das tendências metodológicas em países europeus e nos EstadosUnidos.

Em tons conservadores, encontram-se entre os ensaístas da realidadesocial: Silvio Romero (1851-1914), autor de inúmeras publicações, como Ensaios desociologia e literatura [1901], Euclides da Cunha (1866-1909), cuja obra-prima sobreo nordeste foi Os Sertões [1902] e Oliveira Vianna (1883-1951) que, entre outrasobras, escreveu Populações meridionais do Brasil [1920] e Formação étnica doBrasil colonial [1932], preocupados em reconhecer a identidade cultural da naçãoem afirmação, via uma mescla de história, política e sociedade.

Os anos 1930 foram de plena efervescência da Sociologia que seinstitucionalizou, no Brasil, graças a um conjunto de iniciativas na área da educação,no campo da pesquisa e editoração. Nasce o ensino da disciplina e alavanca areflexão sobre as peculiaridades da cultura e sociedade brasileiras. Entre as

162Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

iniciativas que favoreceram o despertar da produção sociológica, estão asapontadas por Meucci (2008): a) introdução da cadeira de sociologia nos cursossecundários chamados complementares, em 1925, e nas Escolas Normais dePernambuco e no Rio de Janeiro, em 1928, e de São Paulo, em 1933; b) criação doscursos de Ciências Sociais na Escola Livre de Sociologia e Política, em 1933; naUniversidade de São Paulo, em 1934; na Universidade do Distrito Federal, em 1935;e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná, em 1938; c) publicaçãodas consagradas obras Evolução Política do Brasil [1933] de Caio Prado Júnior,Casa grande e senzala [1933] de Gilberto Freyre e Raízes do Brasil [1936] de SérgioBuarque de Holanda; d) surgimento de dicionários, coletâneas de textos e periódicosque, juntamente com os manuais didáticos, se constituíram nos primeiros veículosde difusão do conhecimento sociológico, entre eles o Dicionário de Etnologia eSociologia [1939] de Herbert Baldus e Emílio Willems; o Dicionário de Sociologia[1939] de AchilesArchero Júnior e Alberto Conte; a revista Sociologia [1939],primeiro periódico especializado em Sociologia publicado por Romano Barreto eEmílio Willems; e a coletânea organizada por Romano Barreto, Leituras Sociológicas[1940], com traduções de artigos publicados na Europa e nos Estados Unidos,considerados essenciais para o conhecimento da teoria social.

São da década de 1930 grandes trabalhos de síntese interpretativa sobre arealidade social e política. Gilberto Freyre foi um marco na sociologia brasileirainfluenciando gerações, lecionou a cadeira de Sociologia na Escola Normal dePernambuco, além de ter sido deputado estadual em 1946, quando do projeto decriação do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, em Recife.

Contribuiu para com a história da política nacional, a partir das origens doBrasil Colônia, escrevendo várias obras de assuntos sociológicos, históricos,políticos e econômicos, entre as quais se destacam Evolução Política do Brasil[1933], Formação do Brasil contemporâneo [1942] e A questão agrária no Brasil[1979]. A história do Brasil fascina os pensadores sociais e Sérgio Buarque deHolanda (1902-1982), que conheceu a obra de Max Weber, dedicou-se a interpretara concomitância da tradição e da modernidade brasileiras. Em sua obra Raízes doBrasil [1936], com a teoria da cordialidade do homem brasileiro, expõe a fragilidadeda formação autoritária das elites culturais e políticas do país. Buarque de Holandafoi professor catedrático de História da Civilização Brasileira, na USP, de 1958 a1969. São obras de interpretação dos processos histórico-sociais também, A culturabrasileira [1943] escrita por Fernando de Azevedo e Formação da sociedadebrasileira [1944], de Nelson Werneck Sodré.

O período de 1945 a 1974 foi de grandes mudanças econômicas, sociais einstitucionais, no Brasil, e as pesquisas trataram de temas da política e da cultura deforma simultânea, atualizando-os sob a luz de métodos de investigação científicaque se firmavam na Sociologia. Villas Bôas (1991) comenta que a “imagem” que sepreservou das ciências sociais foi positiva de um lado, porque buscava alicerçar ospadrões do trabalho científico e, de outro lado, questionável, por deixar-se envolverpela crença nas transformações profundas da sociedade brasileira. O sociólogoOctávio Ianni (1975) elenca três núcleos de problemas analisados pela Sociologia: acrise de transição da sociedade baseada no capitalismo agrário à sociedade ondeprepondera o capitalismo industrial; a reinterpretação da história social do país; e o

163Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

caráter da revolução brasileira, ou seja, o caráter das mudanças sociais no curso daindustrialização e ascensão da burguesia industrial.

A ligação entre o processo histórico e as Ciências Sociais, especialmente aSociologia, provoca reflexões no meio intelectual, como quando da novaconfiguração das relações de produção contida na Consolidação das Leis doTrabalho (CLT), promulgada por decreto do Presidente Getúlio Vargas, em 1943,enquanto o Estatuto do Trabalhador Rural (ERT) só ocorreu 20 anos depois, em1963. Reinterpretando a história social do trabalhador brasileiro e a formação daclasse operária – do escravo ao trabalhador livre, no campo ou na cidade, negro,mulato, índio ou branco, nacional ou migrante, – muitas pesquisas sociológicasaconteceram e foram publicadas, entre elas: A integração do negro na sociedade declasses, de Florestan Fernandes; As elites de cor, de Thales de Azevedo; Asmetamorfoses do escravo, raças e classes no Brasil, de Octávio Ianni; História daslutas sociais no Brasil, de Everardo Dias; História Econômica do Brasil, de CaioPrado Júnior; O campesinato brasileiro, de Maria Isaura Pereira de Queiroz; Estudossobre o proletariado brasileiro, de Maurício Vinhas de Queiroz; Sindicato e Estado,de Azis Simão; Desenvolvimento e marginalidade, de Maria Célia Paoli; Sociedadeindustrial no Brasil, de Juarez Brandão Lopes.

O período da ditadura militar marcou uma inflexão na Sociologia que sedesenvolvia e teorizava acerca das tendências da revolução brasileira, abortada nosanos sessenta, mas pensado o processo de transformações por autores de renome,entre os quais Octávio Ianni, com Política e Revolução Social no Brasil [1965] eFlorestan Fernandes, com Revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretaçãosociológica [1974], onde produziu reflexões originais sobre o papel da Sociologianum período de transição da sociedade agro-exportadora para a urbano-industrial.

Um pensamento sociológico sobre os problemas latino-americanosfloresceu, sobretudo entre os intelectuais brasileiros exilados em países europeus eda América Latina, em decorrência do golpe de Estado de 1964 e do AtoInstitucional n., em 1968.

Esse alargamento do horizonte científico e político pode ser constatado naprodução de Hélio Jaguaribe, com Problemas do desenvolvimento latino-americano;Fernando Henrique Cardoso, com Mudanças sociais na América Latina; Teothôniodos Santos, com Dilema latino-americano; Florestan Fernandes, com Capitalismodependente e classes sociais na América Latina [1973]; Francisco Weffort, comClasses populares e política; Celso Furtado, com Subdesenvolvimento e estagnaçãona América Latina; Octávio Ianni, com A formação do Estado populista na AméricaLatina, entre outros autores e obras importantes.

Dessa plêiade de pensadores sociais destaca-se a produção de doisgrandes sociólogos – Florestan Fernandes (1920-1995) e Octávio Ianni (1926-2004)– formadores de gerações de pesquisadores por sua visão profunda do trabalhocientífico e inserção crítica no contexto econômico-político da América Latina.Ambos participaram da chamada escola de Sociologia paulista, onde foramprocessadas as explicações sobre o preconceito racial no Brasil. Dessa fase,Fernandes escreveu A integração do negro à sociedade de classes [1964] e Ianni

164Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

escreveu As metamorfoses do escravo [1962] e Raças e classes sociais no Brasil[1966].

Florestan Fernandes foi professor da cátedra de Sociologia na USP e éconsiderado o fundador da Sociologia crítica no Brasil, apoiando-se nos processoshistórico-sociais que a tornaram um conhecimento científico no sistemasociocultural.

Contribuiu para a consolidação da ciência social com as obras: Método deInterpretação Funcionalista na Sociologia [1953], Fundamentos empíricos daexplicação sociológica [1959], Ensaios de sociologia geral e aplicada [1959], Asociologia numa era de revolução social [1963], A sociologia no Brasil: contribuiçãopara o estudo de sua formação e desenvolvimento [1977]. Como um defensor daescola pública, Fernandes escreveu Educação e sociedade no Brasil [1966] eparticipou do projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,concebendo a ciência como racionalizadora da vida social por meio dademocratização educacional, a instauração de um sistema educativo moderno, laico,público, com pedagogia voltada às necessidades das classes populares.

Octávio Ianni trouxe a reflexão política ao meio acadêmico e social a partirdas vicissitudes de sociólogo banido da universidade pública brasileira, comoatestam algumas de suas publicações: Estado e Capitalismo no Brasil [1965], OColapso doPopulismo no Brasil [l968], A Formação do Estado Populista na AméricaLatina [1975], Imperialismo e Cultura [1976]. Dedicando os últimos anos de atividadea estudos sobre globalização, Ianni produziu: Dialética e Capitalismo [1987],Sociologia da Sociologia [1989], Ensaios de Sociologia da Cultura [1991], ASociedade Global [1992], Teorias da globalização [1999], Enigmas da modernidade-mundo [2000].

A história das Ciências Sociais, no Brasil, atesta a vitória de uma estratégiade afirmação quando o quadro social e político do país eram adversos, apontamVianna, Carvalho e Melo (1995).

O ensino da Sociologia: Da Escola Média à Universidade Brasileira

Como em outros países, a introdução da Sociologia como disciplinacurricular é parte do seu processo de institucionalização, ampliando e conformandoa comunidade científica pelo reconhecimento no meio acadêmico e o apelo arecursos pedagógicos, que promovem sua aceitação social e difusão doconhecimento em nível escolar. Os cursos secundários abrigaram a disciplina antesde a Sociologia ser considerada disciplina acadêmica em cursos do ensino superior.Numa sequência, durante a década de 1930 surgem os cursos de Ciências Sociais,no país: em 1933, na Escola Livre de Sociologia e Política (SP), em 1934, naUniversidade de São Paulo, em 1935, na Universidade do Distrito Federal (RJ) e em1938, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná. Esse lócusinstitucional da Sociologia acadêmica é estímulo para a produção do conhecimentoe vicejam compêndios didáticos elaborados nesse período, num esforço desistematização da nova ciência.

165Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

A Sociologia ingressa primeiramente no sistema de ensino, em 1891, com areforma educacional protagonizada por Benjamin Constant, e aparece sob o título deSociologia e Moral, pré-formatado pelo espírito positivista reinante na ciência e nasociedade. Também, em meados da década de 1920, a disciplina sociológicaintegrou o currículo para a formação de educadores primários e secundários dosestados do Rio de Janeiro e Pernambuco. A centralização do sistema educacionalno país e a reforma do ensino levam a Sociologia aos chamados cursoscomplementares, de preparação dos estudantes para estudos superiores nas áreasde Direito, Ciências Médicas, Engenharia e Arquitetura. Todas as vezes que aSociologia deixa de ser disciplina obrigatória, ausenta-se da formação educacionalbásica e evidencia-se a desconsideração para com essa área de conhecimento eforma de interpretação da realidade social.

A Sociologia Geral e/ou Sociologia da Educação permanecem comoprogramas, a partir dos anos 1940, apenas nos currículos das Escolas Normais. Aformação de professores para o ensino secundário foi, sem dúvida, o fator deconsolidação da Sociologia como disciplina curricular.

A exclusão da Sociologia na formação geral dos estudantes de nívelsecundário resultou em intenso debate no país, envolvendo especialistas da área,entre os quais Antonio Cândido, Luiz Costa Pinto e Florestan Fernandes, enquantoAfro do Amaral Fontoura faz a adequação do conteúdo de compêndios anteriorespara as novas condições da disciplina no ensino médio e publica Introdução àSociologia [1948]. A educação se apresenta como o processo socializador porexcelência, mas depende formalmente da vontade política dos dirigentes e aqui secoloca a questão dos avanços e retrocessos frequentes no processo de adoção daSociologia no sistema formal de ensino. Essa intermitência diz respeito ao processopolítico na escolha das disciplinas formativas e culturais.

A introdução da Sociologia no sistema amplo de ensino aliada ao interessedo mercado pela publicação de livros didáticos permitiu a constituição de umconjunto de manuais, focalizados na especificidade do objeto e do método daSociologia, segundo Meucci (2008). Entre os autores da década de 1930, Delgadode Carvalho destacou-se por ter publicado: Sociologia, Sociologia e Educação,Sociologia Educacional, Sociologia Experimental e Práticas de Sociologia.

Nas duas primeiras décadas do século XX, são raros os manuais deSociologia. Dirigidos mais ao público de cursos de graduação são também os livrosde Donald Pierson, Teoria e Pesquisa em Sociologia, e de Gilberto Freyre,Sociologia: uma introdução aos seus princípios, editados em 1945, logo após otérmino da obrigatoriedade do ensino da Sociologia no nível médio e o início decursos de pós-graduação em Ciências Sociais.

No Brasil, no âmbito da educação, com representantes na Europa(Claparède, Ferrière, Montessori) e nos Estados Unidos (Dewey) o Movimento daEscola Nova expressou a confluência de várias correntes de pensamento presentenas reformas educacionais do país nos anos 1920, e sistematizado, em 1932, com apublicação do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova.

166Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

À ampliação da rede pública de escolas e eliminação do ensino religioso queos escola novistas defendiam contrapôs-se a defesa do ensino privado e amanutenção do ensino religioso nas escolas públicas por parte dos intelectuaiscatólicos, posições essas fundamentadas sociologicamente. Considerada umproblema social, a educação passa a receber tratamento analítico e à Sociologiacaberia a atribuição de recuperar a função da educação na sociedade.

A Sociologia era, pois, compreendida como uma novidade na vidaintelectual, afirma Meucci (2008), fato que contrastava com o idealismo imobilista daperspectiva jurídica.

O ambiente democrático da política nacional durante a década de 1950 eparte dos anos 60 trouxe a Sociologia presente nos cursos superiores de CiênciasSociais, e também no currículo de outros cursos graças à expansão das Faculdadesde Filosofia, Ciências e Letras. Excluída das grades curriculares dos cursossecundários, no período da ditadura militar (1964-1984), a Sociologia permaneceude forma tênue nos cursos de formação para o magistério e recebeu denominaçõesdiversas e conteúdos diversificados como Fundamentos Sociológicos da Educação.Essa forma de não contemplar a formação dos jovens com uma disciplina como aSociologia torna-se clara, nos programas de políticas públicas educacionais,implementados no período pela Lei n. 5.692/71, que instituía a obrigatoriedade doensino profissional no chamado 2º grau, quando outras disciplinas foram criadas, empretensa substituição. No período da chamada transição democrática, a partir de1982, houve movimentação social de professores e estudantes em alguns estadosbrasileiros e São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará,Pernambuco e Distrito Federal clamaram pela inclusão da Sociologia no EnsinoMédio. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996) abriuperspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares, uma vez que emseu art.36, §1º, inciso III, expressa a importância do “domínio dos conhecimentos deFilosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. As DiretrizesCurriculares Nacionais do Ensino Médio apresentaram como proposta o tratamentointerdisciplinar dos conteúdos de Sociologia, esvaziando sua especificidade e ocaráter de obrigatoriedade. Esta nova derrota para o ensino da Sociologiaimpulsionou uma série de discussões e propostas de ações para reverter a situaçãoem diferentes estados, visto que a obrigatoriedade da disciplina no Ensino Médionão estava garantida.

A partir do segundo semestre de 2007, todas as escolas têm de oferecer asdisciplinas em duas aulas por semana durante pelo menos um dos três anos docurso, porque em 7 de julho de 2006, o Conselho Nacional de Educação aprovou,com base na Lei 9.394/96, a inclusão da Filosofia e da Sociologia no Ensino Médio.

A presença da Sociologia no currículo do ensino médio justifica-se pelo valorhistoricamente consagrado de formação de um cidadão consciente e crítico no seucontexto histórico-social através da apropriação de um conhecimento mais global,uma vez que esta disciplina oferece subsídios para análise e desenvolvimento dacapacidade de perceber a lógica e a ética das relações humanas, vinculando-as coma natureza.

167Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Esta disciplina atende ás finalidades proposta, especialmente considerandoo avanço da ciência e da tecnologia na sociedade contemporânea, o que permite aoeducando uma vida de descobertas com grandes significados, bem como fazerarticulações da cultura sob a ótica da sua historicidade, envolvendo os aspectospolíticos e econômicos para a construção de caminhos viáveis para a convivênciacoletiva e a construção da justiça social e econômica.

A Sociologia no Ensino Médio do Paraná

A década de 1980 foi pródiga em manifestações pró-inserção da disciplinade Sociologia no ensino médio, em vários estados brasileiros, aproveitando omomento propiciado pela redemocratização do país. Mobilizações sociais ganhamforça quando carreiam ações de diferentes agentes institucionais e, no Paraná, umacampanha teve à frente o Sindicato dos Sociólogos do Estado do Paraná,envolvendo outras entidades como os órgãos estaduais de educação e asuniversidades, num esforço de superação do modelo curricular herdado do períododa ditadura militar.

Os anos 1980 marcaram um longo ciclo de reformas do sistema de ensinoda Educação Básica e os debates e encontros realizados em Maringá e Curitiba,visavam o retorno do ensino de Sociologia e Filosofia no novo currículo do EnsinoMédio, como defendido no 1º Seminário Estadual de Reorganização do Ensino nosníveis Fundamental e Médio, realizado em 1983, relata Silva (2006).

No horizonte das discussões dessas ações políticas estavam a intermitênciana trajetória da Sociologia como disciplina no currículo de escolas de Ensino Médio,sujeita às reformas educacionais implementadas pelo governo federal, e aregulamentação da profissão de sociólogo. No entanto, o curso de formação daidentidade social da Sociologia, sua constituição e manutenção como disciplina noEnsino Médio, certamente foi afetado por sua fraca institucionalização no meioacadêmico paranaense, analisa Oliveira (2006).

Com a conclusão, em 1988, da Proposta de Reestruturação do 2º grau noParaná, implementada em 1990 oficialmente, a Sociologia não chegou a serconsiderada disciplina obrigatória e às escolas foi dada a prerrogativa de implantá-laou não. Em 1991, foi implantada proposta de conteúdos e metodologias para aSociologia da Educação nos cursos de magistério da rede estadual, elaboradaanteriormente em ação conjunta da Secretaria de Educação do Estado e aUniversidade Federal do Paraná.

Essa decisão influenciou professores de Sociologia da modalidade deEducação Geral do Ensino Médio, uma vez que não havia um documento nestalinha.

Nesse contexto foi criado, em 1998, na Universidade Estadual de Maringá,um projeto de extensão denominado “A Sociologia no Ensino Médio”, que resultouna implementação da disciplina em todas as escolas do Núcleo Regional daEducação de Maringá no ano de 1999. A experiência, entretanto, não se estendeu

168Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

às escolas do restante do estado e a presença da Sociologia nos currículoscontinuou instável.

Se, em 1997 e 1998, a disciplina foi incluída na base nacional comum doscurrículos e introduzida também nas escolas estaduais paranaenses, em 2000, adeterminação da diminuição da carga horária total das aulas semanais, a Sociologiafoi uma das primeiras disciplinas a ser extinta ou a ter sua carga horária diminuída.Apesar de todos esses reveses, em 2002 e 2003, a disciplina de Sociologia semanteve em 50% das escolas paranaenses que, a partir de 2005, recebemprofessores concursados, em 2004. Houve um aumento gradativo do número deescolas que ofertavam a Sociologia, situação reforçada pela entrada de sociólogosno quadro próprio do magistério da Rede Estadual de Ensino.

A obrigatoriedade do ensino da disciplina a partir de 2007, determinada peloConselho Nacional de Educação, levou à inclusão da Sociologia em todas asescolas de Ensino Médio do estado. Por ter se mantido como disciplina acadêmicanos currículos de Ensino Superior, a tendência tem sido a reprodução dessesmétodos, sem a adequação necessária à oferta da Sociologia para jovensestudantes do Ensino Médio. A trajetória do ensino da Sociologia, tanto em nívelestadual quanto nacional, caracterizada pela descontinuidade e desvalorização,deixou marcas que dificultam a consolidação dessa disciplina no currículo escolar.No âmbito institucional, projetos e parcerias que contemplem a atuação conjunta emais integrada dos cursos do Ensino Médio e as licenciaturas em Ciências Sociaisexistentes no estado do Paraná, trariam vitalidade intelectual a ambos os níveis deensino.

10.12.2 Fundamentos Teóricos- Metodológicos

O Pensamento dos Clássicos

Toda ciência, como um produto histórico, está em constante processo deconstrução e se vale do conhecimento acumulado pelos intelectuais que lançaramas bases teórico-metodológicas do pensar a realidade com método e arguto espíritode indagação. Os clássicos são a ponta de lança que arremessa o conhecimento darealidade social e ainda os faz presentes na Sociologia contemporânea. Pensaram asociedade europeia da sua época, valendo-se da ciência para compreender osentido da crise que a acometia e cada qual lhe lançou um olhar: Marx decompôs asociedade capitalista; Durkheim viu a sociedade industrial na sociedade moderna; eWeber a concebeu qual um feixe de possibilidades históricas carreadas pelaracionalidade. Para apreciar a contribuição desses autores em estabelecer um corpode conhecimento da Sociologia, parte-se da premissa que a produção teórica é umconstructo e corresponde a uma interpretação da realidade vivida e observada.

Algumas concepções teóricas acerca da sociologia Èmile Durkheim e o princípio da Integração Social

Durkheim via nas crises econômicas de sua época, indícios do quedenomina anomia social, ou seja, ausência de normas que regulem a vida emsociedade, ou mesmo uma desorganização (disnomia) nas regras do seu

169Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

funcionamento. Sua concepção da realidade social é, portanto, orgânica efuncionalista: cada uma das partes, identificadas com as instituições sociais ou osindivíduos, atende uma função, cumpre uma necessidade específica que respondepela saúde do todo. Este princípio da integração social sustenta o pensamentodurkheimiano.

Max Weber e o Princípio da Racionalização Social

O seu pensamento é menos árido do que parece, pois se vale da história e,ao contextualizar minuciosamente as suas pesquisas, Weber nos oferece umaampla interpretação da cultura ocidental, pela ótica da gênese de expansão docapitalismo no mundo. Duas conferências publicadas em 1919 merecem a atençãodos cientistas sociais e metodólogos: O ofício e a vocação do cientista e o ofício e avocação do político e Ensaio sobre o sentido da neutralidade axiológica nas ciênciassociológicas e econômicas. Não está preocupado em atingir a objetividade científicapela isenção do pesquisador e deixa claro o papel da subjetividade na produção doconhecimento. Para ele, o sujeito cognoscente é parte do processo de compreensãoda realidade, ou seja, compreender equivale captar o sentido de uma ação social.Isso significa que Weber busca também a evidência dos fenômenos estudados,ainda que essa não esteja explícita na ação. Logo, compreender o sentido da açãoimplica chegar ao significado que o sujeito ou os sujeitos da ação conferem a ela,orientando-se pela conduta de outros.

Karl Marx e o Princípio da Contradição Social

No quadro da sociedade capitalista moderna de meados do século XIX, aobra filosófico-política de Marx apresenta várias dimensões e a Sociologia, desde oinício do século XX, acercou-se desse conhecimento, incorporando ao seureferencial teórico um conjunto de concepções explicativas da realidade social.Nesse caso, a contribuição de Marx, ainda hoje valiosa, refere-se ao fato daSociologia adotar a metodologia dialética do materialismo histórico, aceitando suainterpretação da formação, composição e dinâmica da sociedade capitalista expostana extensa obra O capital [1885-1905], publicada após sua morte.

Transposta para a análise do processo histórico, a dialética materialistautilizada por Marx, – que recebeu influência do filósofo alemão Hegel (1770-1831) eparceria do teórico socialista alemão Engels (1820-1895), – procura a partir dacrítica da sociedade da época, explicar a história das sociedades com base naprodução econômico-material.

O real é considerado uma totalidade concreta na abordagem metodológicado materialismo histórico, cujo emprego do termo não partiu de Marx.

Grandes Campos Teórico-Metodológicos

A Sociologia que se desenvolve na vertente do materialismo histórico toma acontradição social como princípio metodológico. Já, o pesquisador investido dométodo compreensivo de Weber, persegue o princípio da racionalização socialbuscando o significado dos fenômenos, no entendimento de que a subjetividade éum momento necessário do processo objetivo de conhecimento. Durkheim, por sua

170Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

vez, vale-se da metodologia funcionalista para explicar o princípio paradigmático daintegração social. Todos os clássicos lidam com questões da mudança social, sejacom a preocupação de manutenção da ordem, seja admitindo ser o conflito inerentea ela, conforme a metodologia proposta. São momentos-chave da formaçãocientífica, questionam a razão de ser da ciência, a pretensão dos cientistas emproduzi-la e a formação social em que foi gerada. Entre uma visão formalizante deciência e aquela processual histórica, segundo Demo (1989), a metodologia mantéma crítica constante e a autocrítica, firmando a Sociologia na condição de umadisciplina histórica dos fenômenos sociais.

Para chegar ao ambicionado estatuto científico tradicional, a Sociologiatrouxe para si a tarefa de definição do seu objeto de estudo expresso na formagenérica da sociedade, com o objetivo de o conhecimento científico dar aos homenso controle da sociedade, assim como o conhecimento das leis da natureza possibilitao controle de suas forças.

Como disciplina científica, portanto, a Sociologia tem seu primeiro impulsosob a égide da lógica positivista, atenta no eliminar a subjetividade e a visão demundo do investigador que possa “contaminar” o conhecimento objetivo. Detendo-sena ideia do funcionamento da sociedade semelhante ao dos organismos biológicos,o funcionalismo bebe na mesma fonte do positivismo e do evolucionismo e se fezpresente em várias formas das Ciências Sociais, como na produção sociológica deComte, Spencer e Durkheim, e influenciou fortemente a Sociologia produzida naprimeira metade do século XX. A essência do funcionalismo está na conexão entreexigências (necessidades) sociais e forças institucionais (ritos, normas, técnicas,costumes etc.) na garantia de estabilidade e integração social. O neoevolucionismode Parsons reagiu ao utilitarismo e ao positivismo aplicando os conceitos da teoriageral dos sistemas à sociedade e à modificação estrutural dos sistemas sociais.

O universo sistêmico de análise foi pródigo na Sociologia, com autores maisrecentes inspirados em Durkheim e Parsons apostando na teoria dos sistemas, talqual o faz o sociólogo e jurista alemão NiklasLuhmann (1927-1998). A diferenciaçãofuncional é o resultado último de sistemas sociais, como o jurídico ou o da medicina,por terem a capacidade de selecionar do ambiente o que possa agregar e fortalecera racionalidade do sistema em si, levando a um relativismo na ciência.

Com a ênfase mais nos fins que na funcionalidade da ação social, aconcepção de Weber sobre a Sociologia estende-a à explicação de determinadassituações históricas e não à procura de leis gerais da sociedade através estudoscomparativos de diferentes sistemas sociais. Se a concepção da sociedade seconstituindo possível de apreensão objetiva predominou na França, com Durkheim eseus discípulos, – como o sociólogo e etnólogo Marcel Mauss (1972-1950) aoexpressar o conceito de fato social total, – na Alemanha, uma linha de análisesociológica inaugurada por Weber portou a dimensão subjetiva como relevante narealização e identificação da ação social. Além da aplicação do método comparativohistórico que caracteriza a obra de Weber exemplificada em A ética econômica dasreligiões universais [1915], sua análise funda-se na compreensão do significado dasações sociais e embasa a fenomenologia processada pelo sociólogo austríaco AlfredSchütz (1899-1959), concebendo o homem como um “animal simbólico” (1974). A

171Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

absorção do legado intelectual de Marx à análise dos fenômenos sociais deve tributonão apenas à metodologia dialética, a qual pressupõe que o todo é mais que oconjunto das partes e suas relações, e reconhece que as partes contêm o todo.Valendo-se do caudal de ideias-intérpretes da realidade social, a Sociologia faz usode múltiplas metodologias no ajuste à singularidade do seu objeto. Pode-se falar emSociologia e Sociologias: sociologia do trabalho, da religião, do lazer, doconhecimento, sociologia urbana, sociologia rural. A unidade entre estrutura ehistória, basilar na cultura do século XVIII, redundou em uma estrutura sem história,o estruturalismo nas Ciências Sociais, do qual o antropólogo belga Claude Lévi-Strauss (1908- ), autor de Tristes trópicos [1955], é figura proeminente e tambémlecionou Sociologia na USP, de 1935 a 1939. Da abordagem estrutural se destacam:o reconhecimento de que as relações diferenciais são a chave para compreender acultura e a sociedade, e a estrutura dos fenômenos sociais não é anterior àrealização das relações; são simultâneas.

Ao explicitar as relações de poder inscritas em um campo social e aoanalisar a dimensão simbólica, cultural, do capital, Bourdieu (1989) constrói umateoria da prática social, onde cunhou o conceito de habitus, como um sistema deesquemas instituintes, espécie de história das relações sociais, para a produção depráticas sociais. Seu modo de fazer ciência pautou-se pelo rompimento da oposiçãoentre objetivismo e subjetivismo (2000), demonstrando que o saber são lutas pelaverdade do mundo social no campo sociológico Para isso, Bourdieu (2001) imputa areflexividade da prática científica à construção de coletividades pensantes, ascomunidades científicas.

No âmbito do processo de produção de teorias e métodos, surgem ascategorias analíticas que são conceitos forjados com o objetivo de, por meio daabstração do entrelaçamento dos fenômenos, poder observar aspectos específicosda realidade social, no dizer de Domingues (2001). Mudam as roupagens do novo,mas as estruturas sociais perduram. As novas questões sociais colocadas peloacelerado processo de mudanças em nível micro e macrossociais, das últimasquatro décadas, dizem respeito aos fenômenos ligados à globalização econômica eà exclusão social, ao crescimento do desemprego, à ruptura da trajetória deconstituição da sociedade salarial e, também, aos avanços da ciência e dastecnologias de informação. O cientista social como o “estabelecedor” de significadosmantém-se distante do objeto observado. Ocorre com o pensamento positivo tal qualocorre com a sociedade de mercado, que separa os objetos do trabalho vivo dafonte objetiva, do próprio trabalho. A Sociologia crítica procura colher da sociedadeos elementos de não racionalidade presentes nas sociedades capitalistas, sobretudoaquelas do capitalismo avançado em níveis de alto consumismo, característicos daindústria cultural e da cultura de massa. Teóricos da Sociologia crítica são CharlesWright Mills (1916-1962) e representantes da Escola de Frankfurt, os filósofosalemães: Theodor Adorno (1903-1969), Max Horkheimer (1895-1973), WalterBenjamin (1892-1940), Jürgen Habermas (1929).

Na proposta da Sociologia crítica, pela crítica chega-se à emancipação. ParaMorin (1984), a crise aparece como um acontecimento dessa natureza, em razão dainerente instabilidade que desafia a descrição ordenada determinista da realidade.

172Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Florestan produziu reflexões originais sobre o papel da Sociologia para o período detransição de uma sociedade agroexportadora para uma sociedade urbano-industrial.

Seu trabalho recebeu influência do pensamento de Marx e do sociólogohúngaro Karl Mannheim (1893-1947) e, qual um complemento necessário de seusposicionamentos na vida política do país, como quando participou da Campanha emDefesa da Escola Pública e da luta pela implantação de um regime políticodemocrático. Foi no contexto dos anos 1950 que discutiu, também, a Sociologiacomo disciplina importante nos currículos das escolas secundárias do país.Destacou-se na trajetória de institucionalização da Sociologia a partir dos processoshistórico-sociais que a tornaram parte integrante do sistema sociocultural brasileiro.

Entre as dificuldades, Florestan afirma “o sociólogo não possui umlaboratório”, isto é, ele está sujeito às normas e aos critérios experimentais do sabercientífico e este é um limite à Sociologia, explicando seus avanços e recuos nainvestigação da realidade. Embora os primeiros pensadores tenham se esforçadopara enquadrar a Sociologia nos padrões científicos estipulados pelo modelo deanálise das Ciências Naturais que a precederam, existem dificuldades relativas ànatureza específica do seu objeto e à aplicação do método experimental à açãosocial. A metodologia de tradição racionalista nas ciências físico-químicas e exatas,pautada na observação dos fatos, sua experimentação e demonstração comcontrole e verificação dos resultados, testando hipóteses e definindo graus decerteza na universalidade das teorias, não se aplica à Sociologia. Diante deimpasses como esse que levanta dúvidas acerca do estatuto científico daSociologia, recrudescem argumentos para reconhecer a especificidade do objeto deestudo da Sociologia: a ação humana, esse conjunto de ações que são as relaçõessociais. Essa reciprocidade na ação, aventada por Weber, traz implícito o conteúdohistórico das relações sociais empregado por Marx, e reconhece a natureza suigeneris do social, como posto na concepção de sociedade formulada por Durkheim,apenas para ficar entre os clássicos. Falando de matrizes metodológicas diversasentre si, os clássicos da Sociologia convergem para a configuração do objeto deconhecimento da ciência que ajudaram a construir e divergem na abordagem.

A tão propalada objetividade científica ganha outras determinações naSociologia, no sentido de as teorias produzidas – conceitos inter-relacionados –desenvolverem uma coerência interna na admissão de que elementos ideológicos esubjetivos fazem parte do processo de conhecimento de qualquer ciência. Osociólogo argentino Eliseo Verón (1970) estabelece um continuum entre as ciênciasnaturais de um lado, e as sociais, de outro, para explicar que nessas, as categoriasconceituais têm uma alta pertinência em relação à atividade social do própriocientista; ou seja, para descrever e explicar a sua condição de trabalhador, ele fazuso dos próprios conceitos com que trabalha na pesquisa social: classe social,burocracia, sociabilidade, discriminação social, papel social, divisão do trabalho,poder e outros.

É necessário um esforço de questionamento mental incessante da realidadepara apreendê-la. As respostas científicas apresentam-se, às vezes, fugidias dospróprios pensadores e atores sociais na contracena.

173Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Como disciplina acadêmica e escolar, a história da Sociologia não estádesvinculada dos fundamentos teóricos e metodológicos que a constituem comocampo científico. É preciso destacar das teorias dos autores clássicos e doscontemporâneos, elementos para se perceber as temáticas, os problemas e ametodologia concernentes ao contexto histórico em que foram construídas e, então,interpretar e dar respostas aos problemas da realidade atual. Apenas desse modo,garante-se o pensamento crítico e a Sociologia não resvala para uma ortodoxia, sejada paralisante Sociologia sistemática, seja de um radicalismo posto na ordemreformista ou revolucionária.

10.12.3 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio

Processo de socialização e Instituições Sociais;

Cultura e Indústria Cultural;

Trabalho, Produção e Classes Sociais;

Poder, Política e Ideologia; Direitos, Cidadania eMovimentos Sociais.

10.12.4 Conteúdos Básicos do Ensino Médio

1° Ano

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

Processo de Socialização;

Grupos Sociais;

Instituições Sociais.

2° Ano

A Cultura e a Indústria Cultural

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura esua contribuição na análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade e indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

174Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Industrial cultural no Brasil;

Cultura afro-brasileira e africana e indígena.

Trabalho, Produção e Classes Sociais

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentessociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas e classessociais;

Trabalho na sociedade capitalista e suas contradições

Globalização;

Relações no trabalho;

Neoliberalismo;

3° Ano

Poder, Política e Ideologia

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo e totalitarismo;

Estado brasileiro;

Conceito de poder, ideologia, dominação e legitimidade;

As expressões de violência nas sociedadescontemporâneas.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Direito civil, político e social;

Direitos humanos e cidadania;

Conceitos de movimentos sociais rurais e urbanos;

Movimentos sociais e ambientais no Brasil;

Estado Democrático de Direito e estado paralelo e Ongs.

175Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.12.5 - Encaminhamentos Metodológicos

Por Uma Pedagogia Da Sociologia No Ensino Médio

Para desenvolvermos uma atividade prazerosa no âmbito da sociologia, emprimeiro lugar, deve-se criar no aluno o gosto pela compreensão que a disciplina irálhe proporcionar no entendimento de assuntos que lhe serão úteis em seu dia-a-dia,desfocando uma ideia de obrigatoriedade, mas sim de desenvolvimento dentro desua ação como cidadão que age e sofre a ação sociológica e de sua cultura. Paraisso, o primeiro passo é lhe fornecer o substrato do entendimento da construçãosocial nos clássicos teóricos, com tudo sempre relacionando com as diferençasexistentes nos tempos historiografados. Problematizar, contextualizar já não basta. Énecessário interagir com a realidade no cotidiano vivido por cada aluno presente,fazendo da reflexão o instrumento para a compreensão e a adoção ou não de certosvalores.

Contudo o aluno só poderá realizar este feito se “a dinâmica pedagógica lhefor interessante”; a participação ativa destes é de mera e vital importância nocotidiano de nossas aulas.

O encaminhamento pedagógico deve ser dirigido especialmente para asproblematizações, contextualizações, investigações e análises. Utilizando de aulasexpositivas dialogadas, aulas em visitas guiadas a instituições e museus. Exercíciosescritos e oralmente apresentados e discutidos, leituras de textos: clássico-teóricos,teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos, debates,seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisas de campo ebibliográficas. Análises críticas de filmes, documentários, músicas, propagandas deTV, de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros. Desenvolverreflexões e críticas fundamentadas após estruturação teórica, diálogo com seuspróprios valores e de outros nos temas abordados, direcionamento de informaçõessublineares, conduzindo ao saber, entender e analisar é por fim o objetivosociológico, quebrando pré-conceitos e despindo os alunos de todos os seusjulgamentos e comportamentos sociais ideologicamente submetidos.

10.12.6 Avaliação

A avaliação ocorre de forma contínua nas aulas, com a participação dosalunos e, no decorrer dos assuntos abordados, são observados aspectos como,interação e participação dos alunos, discutindo e trazendo para a sala de aula suasexperiências relacionadas com os temas propostos, a reflexão e entendimento.Outras formas de avaliação serão adotadas como, por exemplo, as provas decaráter objetivo, onde o aluno terá que refletir sobre a questão proposta, criar ouproduzir um texto explicativo e expositivo sobre determinado assunto, bem como aapresentação de trabalhos de fundamentação teórica, apresentação de trabalhos emequipe, nas quais as mesmas terão amplas oportunidades de acesso e uso dediversas estruturas para desenvolverem diferentes tipos de apresentação, comoteatro com equipamentos multimídia salas de projeção, espaço em área aberta cominteração com o meio ambiente entre outras opções.

176Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

É necessário deixar claro que esta forma de encaminhar a avaliação desociologia busca o comprometimento dos alunos durante todo o processo detrabalho, despertando-lhes o caráter investigativo e crítico/produtivo à medida queentende os valores e os problemas sociais. Além disso, o processo avaliativoconstitui-se de diferentes oportunidades para que o professor analise sua própriaprática e possa redirecionar e enriquecer seu planejamento, no sentido de asseguraraos alunos outras maneiras de compreender e apropriar-se do conhecimento.

Desse modo, espera-se que no processo de ensino-aprendizagem, nadisciplina de Sociologia, o aluno:

Reconheça a si mesmo como um ser social, o qual passapor um processo de socialização mediado pela organização einfluência das instituições e grupos sociais, percebendo que suasações individuais em sociedade são interdependentes;

Compreenda as formas de dominação e o uso dasideologias e da cultura na sociedade contemporânea, bem como adiversidade cultural, étnica, religiosa, de orientação sexual, de gêneropresentes na sociedade;

Reconheçam o conceito de indústria cultural e osmecanismos pelos quais se disseminam padrões de comportamento ede consumo, criando uma cultura de massa que expressa e reproduzum determinado sistema econômico, social e político;

Se aproprie do conceito de trabalho, produção e classesocial, compreendendo suas relações e o seu significado em diferentessociedades ao longo da história e como as desigualdades sociais sãoconstruídas na sociedade capitalista;

Compreenda a formação do Estado Moderno e dasinstituições, bem como das relações de poder e dos mecanismos dedominação e violência que se estabelecem na sociedade globalizada etambém em níveis regionais e locais;

Sejam capazes de reconhecer o contexto histórico daconstrução da cidadania e do estado de direito e que estas sãoconquistas sociais, fruto da luta de grupos e de indivíduos ao longo dotempo.

10.12.7 Legislação

Lei10.639/03 - História e Cultura Afro-Brasileira

Lei 11.645/08 - História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

Lei 14607/2005 - Prevenção ao uso indevido de drogas

Lei 9.795/99; Decreto 4201/2002 - Educação Ambiental177

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Lei 8069/1990 – ECA; Lei 11525/2007 - Enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente

Lei 13.381/01 e Lei 07/06 - História do Paraná

Lei 7437/1985; Lei 8069/1990; Lei 9394/1996; Lei 11525/2007 -Gênero eDiversidade Sexual

Decreto 1143/1999; Portaria n° 413/2002 - Educação Fiscal

Estatuto do Idoso – Lei 10.741/2003

10.12.8 Referências

PARANÁ. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino - Sociologia. Curitiba: SEED, 2008.

BIROU, Alain. Dicionário das ciências sociais. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

CUVILLIER, Armand. Introdução à Sociologia. São Paulo: Nacional, 1966.

10.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INSTRUÇÃO CÍVICA E MILITAR

10.13.1 Apresentação da disciplina

Sendo o Colégio da Polícia Militar uma escola com organização diferenciadadas demais instituições escolares da rede pública estadual, no tocante às suasrotinas e administração, a disciplina de Instrução Militar é considerada uma dasbases primordiais que sustenta sua filosofia, baseada na disciplina e hierarquia,pilares básicos da convivência militar, pois é através dela que o aluno recebe asorientações que possibilitam sua adaptação, bem como a melhoria de suaperformance no ambiente escolar e também social.

Todas as rotinas são repassadas através desta disciplina, desde acompreensão da hierarquia e da disciplina, os procedimentos diários, oscumprimentos militar, noções de trânsito, higiene e socorros de urgência, o respeitoao próximo, aos Símbolos Nacionais, ao patrimônio público e privado, à natureza, asnormas de boa convivência em sociedade, as noções de direitos e deveres para queo educando possa exercer sua plena cidadania desde tenra idade.

10.13.2 Objetivos do Ensino da Instrução Cívico Militar

Conhecer a história da Corporação dentro do contextohistórico nacional e estadual, sua finalidade e a relação com a escola;

Conhecer a história do CPM e seus Comandantes;

178Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Compreender a hierarquia, sua finalidade e suas

implicações nas rotinas do Estabelecimento Escolar;

Assimilar as orientações contidas no Manual do Aluno, noque tange aos direitos e deveres e as normas a cumprir;

Executar o cumprimento militar, bem como os diversosmovimentos de Ordem Unida, visando estar apto apresentar-se nasformaturas, paradas e desfiles;

Praticar o respeito ao próximo, tomando por base osdireitos e deveres de cada um;

Assimilar as noções de trânsito e primeiros socorros,higiene, prevenção e combate a incêndios, inclusive a quem recorrernestas situações;

Cultuar os Símbolos Nacionais;

Respeitar o patrimônio público e privado e a natureza;

Apropriar-se e exercer as normas de boa convivênciasocial.

10.13.3 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio

Civismo;

Ética;

Cidadania.

10.13.4 Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental

6º ano

Fundação do Colégio da Polícia Militar do Paraná.

Histórico da criação;

Locais sedes anteriores do Colégio da PolíciaMilitar;

Denominações anteriores.

Ordem Unida (teoria e prática).

Termos utilizados na prática da Ordem Unida;

Posições e movimentos básicos da Ordem Unida.

179Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Manual do aluno.

Direitos e deveres do aluno do Colégio da PolíciaMilitar.

Noções de trânsito, prevenção a incêndios.

Cuidados do aluno como: pedestre, ciclista,passageiro de ônibus e de Automóvel;

Cuidados para prevenir e como agir em caso deincêndio.

Símbolos Nacionais.

Quais são, histórico, atitudes corretas e respeito.

Hierarquia militar.

Conceito, importância, identificação de postos egraduações na Polícia Militar do Paraná.

Hierarquia dentro do Corpo de alunos importância eidentificação.

Continência.

Conceito, elementos da continência, quem temdireito.

Procedimentos em desfiles e solenidades.

Apresentação individual, atitude e quem têm direito.

Noções de higiene.

Cuidados de higiene pessoal, social, alimentar.

Importância da higiene para nossa saúde.

Princípio de boas maneiras.

Comportamento em locais públicos, evento sociais.

Estrutura do Colégio da Polícia Militar.

Colégio da Polícia Militar dentro da estrutura daPolícia Militar.

Subordinação, manutenção e administração.

180Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Diferenciação do Colégio da Polícia Militar dos

demais colégios.

Conhecimentos de termos militares.

Significado dos termos militares e quando usar.

Movimentos em deslocamento.

Em passo ordinário realizar os movimentos paramudança de direção-meia volta.

Ecologia e meio ambiente.

Responsabilidades do homem com o meioambiente, o que fazer para preservar.

O que são e perigos que traz para a humanidade.

7º ano

Colégio da Policia Militar: trajetória e comandantes.

Fatos históricos, importância para a sociedade,relação de ex-comandantes e suas realizações.

Símbolo do Colégio da Polícia Militar do Paraná.

Desenho do símbolo do Colégio da Polícia Militar,significado e importância na identificação do aluno.

Ordem unida (teoria e prática).

Movimentos realizados nas aulas práticas e termosutilizados para a comunicação.

Manual do aluno.

Medidas disciplinares aplicadas aos alunos quedeixam de cumprir os deveres do aluno.

Importância do sistema disciplinar para o bomandamento das aulas.

Noções de trânsito e prevenção a incêndios.

Cuidados que o aluno deve ter como pedestre,ciclista, e passageiro de ônibus e automóvel, situações quepoderão ser evitadas quando estes cuidados são observados.

181Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Como prevenir e atitudes em caso de incêndios.

Símbolos nacionais.

Quais são e o que representam para a nação fatoshistóricos relacionados aos símbolos nacionais.

Hierarquia militar.

Insígnias que identificam a escala hierárquica dentroda Polícia Militar do Paraná e do Corpo de alunos do Colégio daPolícia Militar.

Continência.

Sinais de respeito, quem tem direito, procedimentosem solenidades e desfiles.

Noções de higiene.

Importância dos cuidados com a higiene.

Noções de Cidadania.

Princípio de boas maneiras.

Solidariedade.

Comportamento em locais público, importância daspalavras mágicas.

Estrutura do Colégio da Polícia Militar.

Organograma e situação do Colégio da PolíciaMilitar dentro da estrutura da Polícia Militar.

Conhecimentos de termos militares.

Termos utilizados no âmbito militar e seussignificados.

Movimento em deslocamento.

Mudanças de direção para esquerda e para a direitaem deslocamento.

Ecologia e meio ambiente.

Nossa responsabilidade.

182Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Cuidados com a preservação do meio ambiente.

Drogas.

Perigos que traz para a humanidade.

O que são e consequências do uso.

8º ano

Hierarquia Militar.

Estrutura hierárquica da Polícia Militar do Paraná.

Ordem unida (teoria e prática).

Movimento a pé firme.

Objetivos da ordem unida.

Passo ordinário, olhar á direita, conversões, meiavolta em deslocamento.

Desfiles militares.

Manual do aluno.

Principais aspectos da NGA.

Responsabilidades do chefe de turma.

Enquadramentos.

Convivência social – solidariedade, etiqueta – boasmaneira.

Conceito de etiqueta social.

Pratica de boas maneiras.

Correção de postura.

Tomar suas decisões / julgamento e avaliações docotidiano.

Primeiros socorros, e prevenção a incêndio.

Classificação do fogo.

183Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Procedimento em caso de emergência.

Símbolos nacionais.

Símbolos nacionais – significados.

Sinais de respeito.

Conceito de continência, elementos essenciais.

Continência individual e procedimentos emsolenidades militares.

Noções de cidadania.

Deveres com o próximo, com a comunidade.

Hábitos de estudo.

Símbolos do Paraná.

Conhecer e identificar.

Estrutura da Polícia Militar do Paraná.

Organograma PMPR situando à DE.

Identificar Comandante Geral e Diretor de Ensino.

Conhecimentos de termos militares.

Termos militares de uma formação.

Saúde e alimentação.

Higiene pessoal e social.

Hábitos alimentares.

Drogas.

Influências e soluções.

Ecologia.

9º ano

Noções da história da Polícia Militar do Paraná,missão na sociedade paranaense.

184Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Evolução da PMPR.

Papel constitucional da PMPR.

Ordem unida (teoria e prática).

Conceitos e objetivos da O.U.

Comportamento no interior de viaturas.

Movimentos á pé firme.

Termos militares.

Comandos e Meios de comando de OutrasUnidades da PMPR.

Olhar á direita.

Deslocamentos em formação sem comando.

Manual do aluno.

Diplomas e medalhas.

Transito.

Conhecer a legislação no que tange a ciclomotores.

Esclarecer dúvidas e mudanças da NGA.

Primeiros socorros e prevenção a incêndios.

Conhecendo um desfibrilador.

Procedimentos em caso de incêndio.

Símbolos nacionais.

Relembrar os símbolos nacionais.

Procedimentos para hasteamento arriamento eincorporação.

Obrigações e proibições quanto ao uso da BandeiraNacional.

Hierarquia militar.

Hierarquia dentro do CPM.

185Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Divisão da hierarquia por postos e graduações.

Relembrar símbolos e insígnias.

Continência.

Quem tem direito a continência.

Procedimentos em solenidades.

Apresentação individual (revisão).

Noções de cidadania – deveres para com opróximo, com a comunidade.

Responsabilidades sociais, meio ambiente, política,ética, sistema de governo e divisão de poderes.

Hinos.

Aspectos históricos, letra e música.

Símbolos do Paraná.

Alterações realizadas.

Estrutura da Polícia Militar do Paraná.

Organograma e divisões.

Importância da família.

Funções da família.

Responsabilidade de cada integrante.

União matrimonial.

Conhecimentos de termos militares.

Relembrar termos militares de uma formação.

Drogas.

Evitando lugares e pessoas suspeitas.

186Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.13.5 Conteúdos Básicos do Ensino Médio

1º Ano

Noções da história da Polícia Militar do Paraná,missão na sociedade paranaense.

Ordem unida (teoria e prática).

Movimentos a pé firme.

Princípios da continência.

Pequenos deslocamentos.

Deslocamentos em passo ordinário, sem cadência eacelerado.

Comportamento em desfile, porta flâmula.

Manual do aluno – direitos e deveres.

Apresentação de alterações.

Enquadramentos.

Importância para o desempenho escolar.

Símbolos nacionais.

Relembrar aspectos históricos.

Desenhar a bandeira.

Letra e música do Hino Nacional.

Sinais de respeito para com os símbolos nacionais.

Hierarquia militar.

Relembrar a divisão por postos e graduações.

Noções de cidadania – deveres para com opróximo, com a comunidade.

Art. 5º CF.

Hinos.

187Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Bandeira, Paraná e CPM.

Noções de trânsito.

Procedimentos para a 1ª habilitação.

Legislação para quem dirige sem habilitação.

Disciplina.

Definição de disciplina e respeito.

Disciplina consciente e imposta.

Disciplina consciente e desempenho escolar.

10.13.6 Encaminhamentos Metodológicos

Por tratar-se de uma disciplina abrangente procura-seelencar itens que atendam às necessidades básicas de interesse daInstituição e do público a que se destina, sempre visando o melhordesempenho e a preparação de um cidadão mais completo e maisconsciente.

O aluno é motivado a internalizar a filosofia, bem como adesenvolver o gosto pela permanência na escola, mesmo fora de seuhorário habitual.

O conhecimento é repassado de formas variadas, atravésdas aulas e dos diversos projetos executados, tanto no ambienteescolar como em algumas Unidades da Corporação, sendo que ateoria e a prática harmonizam-se de tal forma que o aluno conseguetrabalhar além dos conteúdos abordados, o seu equilíbrio e segurançae o sentimento humanitário e cívico, contribuindo para um convíviomuito mais saudável na família e na sociedade.

10.13.7 Avaliação

Para que se possa mensurar o aproveitamento do aluno, há de serobservado diariamente seu desempenho quanto ao aspecto prático da disciplina,durante as rotinas escolares, sendo a avaliação, portanto, realizada de formacontínua e progressiva, o que permite acompanhar a performance individual ecoletiva.

Outra forma, além da convencional (trabalhos e pesquisas), de apresentaçãoé a elaboração e montagem de projetos atrelados à disciplina, onde há possibilidadede avaliar desde a criatividade, a cooperação, a riqueza de conteúdo, aversatilidade, a habilidade, a dedicação, o espírito de liderança entre outrosaspectos, que oferece um perfil total do aluno em condições ambientais ecircunstâncias naturais.

188Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.13.8 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que a Língua Estrangeira Moderna está relacionada com asdemais áreas do conhecimento.

Lei 10639/03- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Lei 11645/08- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena;

Lei 9795/99- Política Nacional de Educação Ambiental;

Dec.1143/99,

Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária;

Lei 1381/01- História do Paraná;

Lei 11343/06- Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas;

Lei 60/2009- Lei da valorização da sexualidade;

Lei 11525/07 – Enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente.

10.13.9 Referências

Constituição Federal;

Lei 8069/1990 – ECA;

Decreto no 2.243, de 3 de junho de 1997. Regulamento de Continência,Honras e Sinais de Respeito- R2

Manual de Ordem Unida do Exército Brasileiro C22-5

Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Código de Trânsito Brasileiro;

10.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUAESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

10.14.1 Apresentação da disciplina

Considerando que a educação tem por finalidade assegurar ao aluno aformação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meiospara progredir em estudos posteriores, conforme a Lei 9394/96(LDB), o ensino daLEM visa promover a interação entre o aluno e o mundo, partindo da concepção dalíngua como agente construtor de identidade e significado.

189Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

O ensino e aprendizagem da LEM têm se estruturado, modificado e seadaptado de acordo com as necessidades, expectativas, níveis de compreensão eimportância como instrumento fundamental para o desenvolvimento do pensamento.Destaca-se, então, a grande contribuição da língua inglesa na construção dasidentidades dos alunos, auxiliando-os na interação entre a comunidade local eglobal. Para tal, os significados culturais são abordados essencialmente através dodiscurso que se dá pela interação verbal entre os falantes da língua em questãoconsiderando o contexto vivido e os usuários, para então se atingir a finalidade dacomunicação. Objetiva-se que os alunos analisem as questões de nova ordemglobal e suas implicações de tal maneira que sejam capazes de desenvolver umaconsciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

10.14.2 Conteúdos

Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

Gêneros textuais, trabalhados em todas as séries deacordo com as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica,escolar, política, literária/artística, publicitária, midiática, jurídica e, naperspectiva das práticas discursivas de leitura, oralidade, compreensãoauditiva (doravante listening) e escrita.

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Variedade linguística;

Ortografia.

190Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Oralidade

Entonação;

Adequação do discurso ao gênero;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Pronúncia.

Listening (leitura)

Variações linguísticas;

Entonação;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia.

191Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.14.3 Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental

6º Ano

Gêneros textuais: personal presentation; schedule; family tree; recipe; (apresentação pessoal; horário; árvore genealógica; receita)

Verbos: to be (present simple); imperative; there to be; regular verbs; simple present; can; (ser (presente simples), imperative; la para ser; verbos regulares; presente simples; posso)

Question Words; (questões de palavras)

Possessives; (possessivo)

Demonstrative pronouns; (pronome demonstrativo)

Definite and indefinite articles; (artigos definitivos e indefinitivos)

Genitive Case; (caso genitivo)

Prepositions of place; (preposições de lugar)

Time expressions; (expressões temporais)

Plural of nouns; (plural substantivo)

Adverbs;(advérbios)

Telling the time; (dizendo o tempo)

Adjectives.(adjetivos)

7º Ano

Gêneros textuais: Comic strip; article; forum messages; advertisement; (tirinhas, artigos, mensagens de fórum, propaganda)

Verbos: simple present; present continuous; could; (simples, presente continuo, poderia)

Adjectives; (adjetivos)

Articles; (artigos)

Nouns; (substantivos)

Pronouns; (pronomes)

192Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Numbers; (números)

Quantifiers. (qualificadores)

8º Ano

Gêneros textuais: biography; news article; interview; cartoon; (biografia, notícias artigos, entrevistas, desenhos animados)

Verbos: past continuous; past simple; should; future (will); (passado continuo, passado simples, devemos, futuro (vontade))

Adjectives: comparatives; superlatives; (adjetivos: comparativos e superativos)

Adverbs; (advérbios)

Genitive case; (caso genitivo)

Pronouns. (pronomes)

9º Ano

Gêneros textuais: movie review; survey; career profile; position article; (revisão de filme, pesquisa, carreira perfil, artigo de posição)

Verbos: simple past; past continuous; would; present perfect; future simple; (verbos: passado simples, passado continuo, seria, presente perfeito, future simples)

Wh- words; (palavras)

Pronouns; (pronomes)

Time Clauses; (tempo clausulas)

Indefinites and Compounds; (indefinitivo e composto)

If Clauses. (clausulas)

10.14.4 Conteúdos Específicos do Ensino Médio

1º Ano:

Gêneros textuais: synopsis; news article; biography; (sinopse, notícias de artigo, biografia)

Verbos: simple present; present continuous; simple past; imperative; future; modal verbs; regular verbs;(presente simples,

193Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

presente continuo, passado simples, imperativo, futuro, verbos regulares, verbos)

Genitive Case; (caso genitivo);

Possessive pronouns; (pronome possessivo)

Indefinite pronouns and adjectives; (pronome indefinido e adjetivos)

Quantifiers; (qualificadores)

Personal pronouns and reflexive pronouns.

10.14.4.2 - 2º Ano

Gêneros textuais: summary; instructions; report; lecture; (sumário, introdução, relatório, palestra)

Verbos: present perfect; present perfect continuous; past perfect; past perfect continuous; simple future; future continuous; modalverbs; (presente perfeito, presente perfeito continuo, passado perfeito, passado perfeito continuo, future simples, future continuo, modos de verbos)

Degrees of comparison; (graus de comparação)

Possessive case; (caso possessivo)

Pronouns: reflexive pronouns and relative pronouns; (pronomes reflexivos e pronomes relativos)

Indefinite adjectives. (adjetivo indefinido)

3º Ano

Gêneros textuais: jokes; ads; comic strips; academic articles; news articles; (piadas, publicidades, tirinhas, artigos acadêmicos, notícias artigos)

Verbos: modal verbs; future perfect; passive voice; infinitive; gerunds; reported speech; (modo de verbos, futuro perfeito, voz passiva, infinitivo, gerúndio, discurso)

Conditionals; (condicionais)

Tag questions; (perguntas)

Adverbs; (adverbio)

194Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Gender of nouns; (gêneros de substantivos)

Definite article. (artigo definitivo)

10.14.5 Encaminhamentos Metodológicos

O processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa promove a reflexãosobre aspectos sociais e políticos juntamente com os fenômenos linguísticos, eestimula a prática cidadã, incentivando o aluno a refletir sobre assuntos atuais erelevantes. Os conteúdos são trabalhados através das práticas discursivas, deleitura, da escrita e da análise linguística.

O conhecimento gramatical é subordinado ao conhecimento discursivo, àsreflexões e às interpretações textuais importantes no processo de aprendizagem, eassim também é possível trabalhar análises, comparações das estruturas fonéticas,sintáticas e morfológicas que compõem a língua estrangeira.

As práticas pedagógicas envolvem atividades individuais e em grupos,pesquisas e debates, atividades com leitura e interpretação de textos, atividades delistening (compreensão auditiva), explicações de tópicos gramaticais, pronúncia erepetições, atividades realizadas com o material didático e exercícios extras dereforço.

Os recursos didáticos e tecnológicos como quadro de giz, livro didático, salade informática, aparelho de multimídia, tela interativa, aparelho de som paraexercício de áudio e música, sites de exercícios gramaticais e jogos são utilizadosdurante as aulas de Língua Inglesa.

O aluno é incentivado a conhecer e a usar a Língua Inglesa comoinstrumento de acesso a novos conhecimentos, possibilitando sua ação e interaçãocom outras pessoas e com o mundo, se desenvolvendo como indivíduo e comocidadão atuante.

10.14.6 Avaliação

A avaliação deverá cumprir sua finalidade educativas, sendo diagnóstica,somatória e formativa, respeitando as diferenças individuais. Deverá constarjuntamente com os princípios da LEM/DCE, a inclusão social, o reconhecimento dadiversidade cultural e a construção de diferentes identidades sociais.

O aluno será observado quanto ao desenvolvimento das atividadespropostas, trabalhos escritos, e atividades de listening. Será oportunizada diferentesformas de avaliação para dimensionar o rendimento e a assimilação dos conteúdos(pesquisa escrita, apresentação oral, exercícios de fixação).

De acordo com as DCEs, haverá especial atenção à leitura e interpretaçãotextual, assim como a análise crítica do referido assunto, através de discussões,exercícios em língua materna e inglesa.

195Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Será utilizada ainda como recurso de avaliação, a recuperação dosconteúdos não assimilados de acordo com a necessidade de cada aluno após novasexplicações e exercícios extras de fixação.

A participação do aluno é importante no processo de avaliação comoconstrutor do conhecimento. Seu esforço precisa ser reconhecido através doresultado do desempenho, do entendimento do “erro” e da reflexão sobre o mesmo.

A avaliação escrita trimestral envolve leitura e interpretação de diferentesgêneros textuais, itens gramaticais e lexicais, e construção textual. A avaliação oralacontece no decorrer das aulas com a observação da participação de cada aluno.

Com base nesses pressupostos para encaminhamento da organização dametodologia de avaliação, espera-se que o aluno, ao fim da educação básica,compreenda e seja capaz de compor diferentes gêneros textuais de circulaçãocotidiana, científica, escolar, política, literária/artística, publicitária, midiática, jurídicaatravés das habilidades de leitura, oralidade, listening e escrita. O exercício decidadania é alcançado pela utilização adequada dos gêneros textuais.

10.14.7 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que a Língua Estrangeira Moderna está relacionada com asdemais áreas do conhecimento.

Lei 10639/03- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Lei 11645/08- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena;

Lei 9795/99- Política Nacional de Educação Ambiental;

Dec.1143/99,

Portaria 413/02 – Educação Fiscal/Educação Tributária;

Lei 1381/01- História do Paraná;

Lei 11343/06- Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas;

Lei 60/2009- Lei da valorização da sexualidade;

Lei 11525/07 – Enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente.

10.14.8 Referências

PARANÁ, SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino – LEM. Curitiba: SEED –PR, 2008.

196Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

PARANÁ. SEED/DEB. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – Espanhol eInglês / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. – p. 256. (Livro Didático Público)

10.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ESPANHOL

10.15.1 Apresentação da disciplina

Sabe-se que toda língua é constituída a partir da história e dos valoresculturais de um povo. Sendo assim, partimos do pressuposto que a LínguaEstrangeira é “[...] um princípio social e dinâmico que não se limita a uma visãosistêmica e estrutural do código linguístico” (DCE, 2008). Nesse sentido, a sala deaula se configura num espaço discursivo em que professores e educandos seconstituem socialmente.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna (LEM), nesse caso, a LínguaEspanhola, tem por objetivo expandir as formas de conhecimento, logo pode serpropiciadora da construção das identidades dos sujeitos (educandos) ao oportunizaro desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pela língua estrangeira nasociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre acomunidade local e a de fronteira latino-americana.

O ensino do Espanhol como opção de uma língua estrangeira, se faznecessário em nosso município, uma vez que nosso estado possui uma forte ligaçãocom o MERCOSUL contribuindo para o fortalecimento das relações políticas ecomerciais. Cabe salientar que em nosso município não existe uma escola queofereça o curso de Espanhol, e mesmo se existisse, este não seria gratuito. Poresse motivo julgamos ser de fundamental importância à oferta do ensino da LínguaEspanhola em nossa escola, abrangendo não só os educandos regularmentematriculados, mas também toda a comunidade, visto que nossos estudantes nãopossuem condições financeiras suficiente para custear cursos nessa área.

Dessa forma, a oferta do ensino da Língua Espanhola no CELEM desteestabelecimento de ensino atende às expectativas e demandas sociaiscontemporâneas, propiciando a aprendizagem dos conhecimentos historicamenteproduzidos às novas gerações. Para tanto, o ensino partirá do trabalho com textossignificativos, orais ou escritos, oriundos de diferentes esferas sociais, bem comopertencentes a diferentes gêneros discursivos.

Diante do exposto, a oferta da Língua Espanhola, em nosso estabelecimentode ensino, propiciará aos educandos, profissionais da educação e membros dacomunidade a interação com a língua alvo, envolvendo o conhecimento linguístico,discursivo, cultural e sócio-pragmático, o que resultará no desenvolvimento dascapacidades de ação, discursiva, linguístico-discursiva (DOLZ E SCHNEUWLY,1998) exigidas dos seus atores, nas diferentes práticas sociais - entendidas aquicomo formas de organização de uma sociedade, das atividades e das açõesrealizadas pelos indivíduos em grupos organizados, as quais diferem-se de épocapara época, de cultura para cultura e de lugar para lugar.

197Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.15.2 Objetos Gerais da Disciplina

O Ensino de Língua Estrangeira objetiva contemplar as relações com acultura, o sujeito e a identidade, bem como, aprender as percepções de mundo emaneiras distintas de atribuir sentidos, reafirmar subjetividades e permitir que sereconheça, no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,independentemente do grau, de proficiência atingido (DCE, 2008).

As aulas de Língua Estrangeira devem proporcionar ao aluno uma análisedas questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial, desenvolvendo,dessa forma, a consciência crítica e transformadora do aluno, permitindo, portanto,por meio da prática da leitura, da escrita e da oralidade, o incentivo a pesquisa e areflexão.

Além disso, o uso da língua deve ocorrer em situações de comunicação orale escrita estabelecendo relações entre ações individuais e coletivas, para que oaluno tenha uma maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade,reconhecendo, dessa maneira, a diversidade cultural e os benefícios para odesenvolvimento cultural do país, formando sujeitos sociais, historicamenteconstruídos e passíveis de transformação na prática social.

10.15.3 Conteúdos Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social

10.15.4 Conteúdos Básicos

Os conteúdos básicos, a seguir, serão trabalhados sempre a partir de umtexto significativo, atendendo aos gêneros textuais, as esferas de circulação e àsespecificidades de cada ano.

Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e dossecundários;

Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado,fonte, intencionalidade e intertextualidade;

Linguagem não-verbal;

As particularidades do texto em registro formal e informal;

Finalidades de texto; • Estética do texto literário;

Realização de leitura não linear dos diversos textos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função dasclasses gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como:(aspas, travessão, negrito) e figuras de linguagem;

198Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Semântica: operadores argumentativos, ambigüidade,

sentido conotativo e denotativo das palavras no texto e expressões quedenotam ironia ou humor no texto.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Ambiguidade; • Vozes sociais presentes no texto;

• Sentido conotativo e denotativo;

• Adequações ao gênero: elementos composicionais,elementos formais e marcas linguísticas;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbo/nominal

• Clareza de ideias;

Oralidade

• Tema do texto;

• Finalidade do texto oral;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,gestos,...;

• Adequação do discurso ao gênero;

199Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

• Particularidades e pronuncias da língua estudada emdiversos países;

• Variações linguísticas;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gíriase repetições);

Análise Linguística

• Coesão e coerência;

• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos,palavras interrogativas, substantivos, preposições, verbos,concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos dotexto;

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Acentuação;

• Vocabulário

10.15.5 Esfera De Circulação E Gênero Textuais Para Cada Ano

1º Ano

Exposição Oral; Álbum de Família; Fotos;Cartão pessoal

;Carta

Pessoal; Cartão Felicitações; Cartão Postal; Bilhet es;Convites;

CotidianaMusicas/Cantigas (Folclore); Quadrinhas; Provérbios;

Receitas;

Relatos de experiências vividas; Trava-línguas.

Literária/Autobiografia; Biografias; Histórias em quadrinho;

Lendas; Letras de Músicas; Narrativas; Poemas.

Artística

EscolarResumo; Exposição Oral; Cartazes;

Diálogo/Discussão;

200Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Artigo de Opinião; Caricatura; Cartum; Charge;Classificados;

Imprensa Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo; Infográfico;

Manchete; Notícia; Reportagens; Sinopses de Filmes;Tiras.

Anúncios; Cartazes; Comercialpara TV;

Publicitária

Slogan; Músicas; Outdoor;Paródia;

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas; Regras de jogo; Placas;Rótulos/embalagens.

2º Ano

Exposição ral; artão

pessoal;

Cartas

(pessoal);

Cartões

Cotidiana(s

ociais);C

onvites;A

dvinhas;An

edotas; iário;

Diálogo/Discussão

Argumentativa;

Resenha;

Exposição ral;

EscolarMapas; Resumo; Relatos; Texto Argumentativo; Texto de

Opinião;

Verbetes deEnciclopédias.

Artigo de Opinião; Caricatura; Cartazes; Carta ao Leitor;Carta do

201Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica Jornalística;

ImprensaEditorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo;

Infográfico;

Manchete; Mapas; Notícia; Reportagens; Sinopses deFilmes;

Tiras.

ProduçãoE

Bulas; Regras de Jogo; Placas; Rótulos/Embalagens;

Consumo

Blog; Chat; DesenhoAnimado;

E-mail;

Entrevista,

Filmes;

MidiáticaFo

toblog; ome age;Reality Show;Talk Show;

Telejornal;

10.15.6 Metodologia

Para a realização do trabalho norteado pelo discurso e em atendimento aoque propõem as DCE (2008, p.63) ao apontar que:

“ o trabalho com a Língua Estrangeira em sala partedo entendimento do papel das línguas nas sociedades comomais que meros instrumentos de acesso à informação: aslínguas estrangeiras são possibilidades de conhecer,expressar e transformar modos de entender o mundo e deconstruir significados, far-se-á um estudo que considere afuncionalidade da língua alvo, propiciando que o estudantevivencie situações concretas de uso dessa língua.”

Para tanto, elaborar-se-á atividades que envolvam os gênerosdelimitados nos conteúdos básicos, suas características linguística s, a funçãosocial de cada texto – conteúdo, estilo, elementos composicionais, bem com o aproblemática dos elementos da situação de comunicação que condicionam ofuncionamento de todo ato de linguagem (quem fala, sobre o que fala, com quemfala, com qual finalidade, qual o suporte), perpassando pelas questõeslinguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas.

Nesse sentido, uma possibilidade para a efetivação do trabalho comgêneros de texto é apontada por Petreche (2008), quando esta, fundamentadaem Dolz e Schneuwly (2004), menciona que o trabalho com os gêneros,desenvolvido por meio das sequências didáticas pode contribuir para o

202Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

desenvolvimento crítico do aluno, pois esse tipo de material didático tantomelhora a apropriação das características típicas dos gêneros, quantodesenvolve as capacidades de linguagem – ação, discursiva e linguístico-discursiva.

Na realização das atividades de leitura com o texto haverá exploração doconhecimento prévio do aluno referente ao tema que será abordado por meio deexposição de ideias e questionamentos feitos pelo professor; pré-leitura e, emseguida, uma leitura mais aprofundada com o objetivo de extrair informaçõesmais específicas e assim proporcionar uma maior compreensão dos mesmos ;pós-leitura através de debates, projetos, filmes, etc., e tarefas realizadas emduplas ou grupos para favorecer a interação social na construção doconhecimento através da língua.

No tocante a oralidade os estudantes terão acesso a textos orais,pertencentes aos diferentes discursos, os quais possibilitarão que se familiarizemcom sons específicos da língua, entonação, a fim de que percebam as variantesda língua que estão aprendendo. Serão incentivados a expressarem suas ideiasna língua alvo, respeitando seu nível linguístico.

Com relação à escrita serão propostas atividades socio interativas,significativas, com delimitação do gênero, da finalidade, da temática, do objetivoda produção, do suporte, da esfera social de circulação e do locutor e dointerlocutor, para que o aluno perceba o uso real da língua, sempre considerandoo processo, ou seja, haverá escrita e reescrita.

Possíveis atividades a serem realizadas com vistas ao desenvolvimentodas práticas discursivas de leitura, oralidade e escrita:

Atividades de leitura nos níveis de compreensão,inferência e interpretação;

Atividades para a construção de significados: estratégiasde seleção, de antecipação, de verificação;

Atividades de leitura compartilhadas e individuais;

Atividades de observação da gestão monológica do texto:locutor e leitor ausentes nos textos produzidos pelos alunos;

Planejamento, leitura e revisão do texto produzido pelosalunos;

Atividades que propiciem o estudo do tipo discursivopredominante (da ordem do expor ou do narrar) e das sequênciasnarrativas, argumentativa, explicativa, descritiva, dialogal e injuntiva;

Atividades que abordem os mecanismos de coesão porconexão, por coesão nominal e verbal, bem como tratem de unidades gramaticais, lexicais e sintáticas;

203Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Atividades envolvendo ortografia, acentuação, pontuaçãoe paragrafação;

Atividades relacionadas às dificuldades de escritadiagnosticadas;

A presente proposta também contempla a inclusão das temáticas “História eCultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei nº 11,645/08), Prevenção ao uso Indevido àsDrogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência contra a Criança e oAdolescente, Direito da Criança e Adolescente (L.F. Nº 11525/07), EducaçãoAmbiental (L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02)” nos conteúdos a serem trabalhados,de acordo com o que for oportunizado pelo texto, dada a importância que essastemáticas trazem para a construção de um Estado Democrático de Direito, deacordo com o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil e aobrigatoriedade de seu ensino, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, bemcomo a Deliberação Estadual 04/06.

Os recursos didáticos e tecnológicos para a realização das atividades daprática da leitura, da oralidade, da escrita serão: livros e revistas, fitas de vídeo,DVDs, CDs, TV Multimídia, cartazes, desenhos, recortes, letras de músicas, e cópiasde atividades diversas.

10.15.7 Avaliação

No que diz respeito ao ensino de línguas estrangeiras, a avaliação deveser compreendida como um conjunto de ações organizadas com a finalidade deobter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e quais ascondições.

Nesse sentido as avaliações ocorrerão nas modalidades formais(acontecea cada instante da relação com os estudantes por meio de diferentesinstrumentos avaliativos), contínua (permite avaliar o grau de aprendizagem doestudante ao longo do período, neste caso, trimestralmente, de modo contínuo ecumulativo do desempenho, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre osquantitativos), diagnóstica (verifica como está o processo de construção doconhecimento, se a metodologia está dando resultado efetivos e a partir destasconstatações toma-se decisões e promove mudanças em relação à continuidadedo trabalho), formativa (após avaliar o processo como um todo, realimenta-se oprocesso para sanar falhas e atingir objetivos proposto sempre priorizando orepensar sobre as ações e não o resultado) e somativa (dá uma visão geral, demaneira concentrada, dos resultados obtidos no processo de ensino eaprendizagem. Sua aplicação informa quanto ao nível de aprendizagemalcançada; visa a atribuição de notas; fornece feedback ao aluno, de forma que osaspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos), em que os aspectosqualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Ao se adotar a perspectiva do trabalho com as sequências didáticas, oprocesso avaliativo será norteado, principalmente, pela avaliação formativa, aqual se fundamenta nos processos de aprendizagem, em seus aspectos

204Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

cognitivos, afetivos e relacionais, partindo de aprendizagens significativas efuncionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto forpreciso para que se continue a aprender.

Sob esse enfoque, adota-se como princípio fundamental que deve-seavaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, parte-se da avaliação inicial (produção inicial) até que sechegue à avaliação final (produção final).

Ao longo do desenvolvimento das sequências as avaliações serãoconstantes e deverão abranger:

a aprendizagem escrita (produção: de texto de gênerosvariados, respostas discursivas, relatórios)

a aprendizagem oral (apresentação oral, seminário,debate)

a aprendizagem de leitura (atividade de leituracompreensiva de textos, questões discursivas e questões objetivas)

atividades extraclasse que serão solicitadas comocomplementação dos estudos de sala de aula e de acordo com oPlano de Trabalho Docente.

Sob esse pressuposto, a avaliação, com instrumentos e critériospreviamente estabelecidos, servirá para que o professor repense sua metodologia eplaneje suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. Será por meiodela que o professor perceberá quais são os conhecimentos que ainda não foramsuficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais exaustivamentepara garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em/na LínguaEspanhola.

A nota trimestral será a somatória dos valores atribuídos em cadainstrumento avaliativo e atenderá ao que consta na Proposta Pedagógica Curricular,bem como na Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008, conformesegue:

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notasexpressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgulazero).

Na promoção e certificação de conclusão a média finalmínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto naResolução 3794/2004.

Além disso, será oportunizado ao aluno a recuperação o de estudos, a qualdar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo de ensino eaprendizagem. A recuperação será organizada com atividades significativas, pormeio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e os resultados da

205Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

recuperação deverão ser incorporados às avaliações efetuadas durante o períodoletivo, constituindo em mais um componente do aproveitamento escolar como égarantido pelo Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar desteEstabelecimento de Ensino.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida comoquestão metodológica, de responsabilidade do professor, será respaldada pelosseguintes instrumentos seguidos dos critérios avaliativos:

Leitura Compreensiva De Textos Dos Alunos:

O professor deve considerar se houve compreensão das ideias presente sno texto, levar o aluno a interagir com o texto por meio de questionamentos,concordâncias ou discordâncias; observar se o aluno, ao falar sobre o texto,expressou suas ideias com clareza e sistematizou o conhecimento de formaadequada, e se foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordadoem sala de aula .

A Prática Da Produção De Texto

Deve ser orientada e analisada de acordo com critérios bem definidos,observando se o aluno é capazes de redigir textos atendendo às circunstâncias deprodução (gênero, interlocutor , finalidade, etc.), expressar as ideias com clareza(coerência e coesão), adequando a linguagem às exigências do contexto deprodução, elaborar argumentos consistentes além de produzir textos respeitando otema estabelecendo relações entre as partes.

A apresentação oral

É uma atividade que possibilita avaliar a compreensão do aluno a respeitodo conteúdo abordado, a qualidade da argumentação, a organização e exposiçãodas ideias. O professor deve estar atento e analisar se o aluno possui conhecimentodo conteúdo, argumentos precisos e convincentes, se realiza adequação dalinguagem e ainda, se existe sequência lógica e clareza na apresentação.

Relatório

Auxilia no aprimoramento da habilidade da comunicação escrita, possibilitaao estudante a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo s eu conhecimento.Nas aulas de Língua Espanhola os objetivos desta atividade serão embasados nadescrição sucinta de como a atividade foi desenvolvida e análise dos resultadosobtidos de forma crítica.

Debate

É também um instrumento necessário para o processo de aprendizagem,portanto é preciso garantir a participação de todos os alunos. Durante o debate énecessário observar os seguintes critérios: Se o aluno consegue aceitar a lógica daconfrontação de posições, se está disposto e aberto a ultrapassar os limites dassuas posições pessoais, se possui argumentos para explicitar racionalmente os

206Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

conceitos e valores que fundamentam a sua posição, sendo capaz de admitir ocaráter, por vezes contraditório, da sua argumentação. Esta atividade possibilita queo professor avalie, por meio da persuasão, a superação de posições particulares, ouso adequado da língua portuguesa em situações formais, o conhecimento sobre oconteúdo da disciplina envolvido no debate, a compreensão sobre o assuntoespecífico debatido e sua relação com o conteúdo da disciplina registrando as ideiassurgidas no debate.

Recursos Audiovisuais

Permitem situações de ensino/aprendizagem que podem enriquecer otrabalho com os conteúdos das disciplinas. Estão inseridos nesses recursos osfilmes, documentários, músicas, teatro, dentre outros. Faz-se necessário considerarque o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado emlinguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola.Esta atividade possibilita ao professor avaliar a compreensão e interpretação dalinguagem utilizada, a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulascom o conteúdo apresentado pelo audiovisual e o reconhecimento dos recursosexpressivos específicos daquele recurso.

Trabalho Em Grupo

Desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar,aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem, este pode serproposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas,corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo osconhecimentos artísticos, filosóficos e científicos. Nessas atividades, o professorpode avaliar se cada aluno demonstra os conhecimentos formais da disciplina,estudados em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou emespaços diferenciados, se compreende a origem da construção histórica dosconteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

Questões Discursivas

Possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdoabordado em sala de aula, identifica com maior clareza, o erro do aluno, para quepossa dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de construção doconhecimento, abrangendo a capacidade de compreender, analisar e sintetizar oconteúdo abordado. Alguns critérios devem ser considerados, dentre eles, verificarse o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta compreensão,é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o próprioenunciado carece de clareza e objetividade. Observar, quando for o caso, se o alunoplanejou a solução, e se essa tentativa foi adequada, sabendo se expressar porescrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua portuguesa, e aindase houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Questões Objetivas

Tem por objetivo a fixação do conteúdo. Cabe ao professor, avaliar se oaluno possui uma leitura compreensiva do enunciado, se existe a apropriação de

207Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

alguns aspectos definidos do conteúdo, e ainda a capacidade de se empregar deconhecimentos adquiridos.

10.15.8 Referência Bibliográfica

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,1988.

BRASIL. Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Brasília: MEC, 1996.

________. Lei nº 9795/99, 27 de Abril de 1999.

________. Lei nº 11.525/07, 25 de Setembro de 2007.

________. Lei nº 11.645/8, de 10 de Março de 2008.

________. Lei nº 11.769/08, de 20 de dezembro de 1996.

BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos.Por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e PériclesCunha. 2ª ed. São Paulo: EDUC, 2007.

DOLZ, Joaquim, NOVERRAZ, Michèle & SCHNEWLY, Bernard.“Sequências Didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento”.In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

LEFFA, V J. A interação na aprendizagem das Línguas . Pelotas:EDUCAT, 2006.

NASCIMENTO, Elvira Lopes. Gênero da Atividade, Gêneros Textuais:Repensando a Interação em Sala de Aula. In: Gêneros Textuais da didática daslínguas aos objetos de ensino. São Carlos: Claraluz, 2009. p. 51-90.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Superintendência daEducação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares daEducação Básica.

PETRECHE, Célia Regina Capelllini. A Sequência Didática nas Aulas deLíngua Inglesa do Ensino Médio e o Desenvolvimento de Capacidades deLinguagem. In: Estudos da Linguagem à luz do Interacionismo Sociodiscursivo. Maringá: UEL, 2008. p. 249 - 258.

VYGOTSKY, L, S. Pensamento e linguagem. 2ed. São Paulo: 1999

208Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.16 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO DE TEXTO

10.16.1 Apresentação da disciplina

O estudo de Língua Portuguesa, antes de tudo, exige do educador adefinição de uma concepção de linguagem. A concepção sócio histórica apresenta alinguagem como um lugar de interação humana, de interação comunicativa pelaprodução de efeitos de sentido entre interlocutores, em uma dada situação, deacordo com um contexto sócio histórico e ideológico. Tem-se assim, um trabalho derelação língua-discurso-ideologia. A palavra discurso propicia o estudo de linguagemem uma abrangência linguística, pressuposta por um objeto sócio histórico.

A concepção bakhtiniana tem a palavra como um signo ideológico, alinguagem como objeto de interação social e o discurso como prática social.Segundo BAKHTIN, a língua é social, concreta, individual ao falante, o que valorizaa fala. Pelo prisma bakhtiniano a enunciação é fundamental para compreensão eexplicação das estruturas semânticas. Desse modo, tem-se o signo como dialético,vivo e dinâmico.

Considerando lúcida a concepção discursiva de linguagem sócio histórica, otrabalho com a língua não se limita à especulação exaustiva e mecânica de itensgramaticais, leitura e perguntas de textos sem o compromisso de umquestionamento crítico ou de uma contextualização adequada. Na concepção sóciohistórica, que fundamenta o Currículo Básico de Língua Portuguesa, tem-se a línguacomo objeto de estudo.

Os registros linguísticos de uso e sua função social textualizada sãoprivilegiados nessa abordagem dialógica e sócio histórica. Enfim, umencaminhamento que procura desenvolver a competência do aluno comoenunciador e como interlocutor.

Preocupando-se com a inserção do aluno no mundo da escrita, bem comosua ampliação discursiva em diferentes situações comunicativas que possibilitemsua participação social no exercício da cidadania, objetiva-se utilizar a linguagem naprodução de textos orais e escritos, em situações diversas de discurso, assim comooperacionalizar a realidade de acordo com as diferentes áreas do conhecimento.

Coesão e coerência são mecanismos (micro textual e macro textual)pertinentes e indispensáveis na elaboração e operacionalização de um conteúdotextual (oral, verbal ou não verbal), assim como a superestrutura esquemática(elementos característicos de cada tipo de texto). Os conteúdos tradicionais deensino da língua, ou seja, nomenclatura gramatical, morfologia, sintaxe e história daliteratura, são utilizados como estratégias eficientes no estudo da aquisição damodalidade padrão de linguagem e no desenvolvimento da leitura.

A partir das práticas sociais de leitura, escrita e produção oral o aluno podese apropriar do sentido da produção de discursos, os quais evidenciam seu papel desujeito ativo do processo de ensino-aprendizagem.

209Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Quanto à prática discursiva da oralidade, é importante destacar que ascrianças e jovens já fazem uso de variantes linguísticas, as quais empregam desdetenra idade nas relações sociais e históricas que permeiam sua existência até oingresso na escola. Este conhecimento prévio não pode nem deve serdesconsiderado e nem constituir-se em meio para classificar os alunos e reafirmarrelações hegemônicas. Trata-se de instrumentalizar o aluno a reconhecer anecessidade de apropriar-se de conhecimentos a respeito dos diferentes usos dacomunicação oral em diferentes instâncias discursivas.

Em relação à prática da escrita é importante considerar o leitor, bem como afinalidade e a destinação do que se escreve, ou seja, a possibilidade que é fruto deuma necessidade de comunicar algo a alguém, tendo em vista um contexto. O atode escrever constitui-se então, em uma situação na qual o aluno, conscientemente,se torna autor, posto que tem algo a dizer e o faz de forma articulada com aspráticas de linguagem da sociedade.

Quanto à prática da leitura evidencia-se o momento no qual o aluno participada “elaboração de significados, confrontando-o com o próprio saber, com a suaexperiência de vida” (PARANÁ, 2008, p. 281). A Literatura está diretamente ligada aesta prática, uma vez que é uma das principais formas de produção humana e quetem caráter eminentemente social, histórico, político, cultural e artístico. A literatura,quanto à forma, pode se manifestar em prosa ou em verso. Quanto ao conteúdo eestrutura, pode apresentar-se enquadrada em três gêneros: lírico, dramático e épico.Neste último, podem-se incluir narrativas, poemas épicos e até romances.

As práticas discursivas articulam-se também à análise linguística, uma vezque não se pode prescindir do ensino da gramática, considerando a necessáriaorganização textual, a coerência e a coesão, elementos estes que conferem ao textoa objetividade, à adequação aos propósitos do que se quer comunicar, ao uso derecursos expressivos e de inclusão de informações que determinam a clareza e acompreensão por parte de que escreve e de quem lê.

10.16.2 Conteúdos Estruturantes

O discurso como prática social.

10.16.3 Conteúdos Básicos

Gêneros da ordem do narrar, informar, argumentar, descrever e dissertar por meio das práticas discursivas.

10.16.4 Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;210

Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Léxico;

Coesão e Coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos;

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

10.16.5 Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para acoerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;

211Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito)

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

10.16.6 Oralidade

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias e repetição.

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia;

10.16.7 Encaminhamento Metodológico

No encaminhamento metodológico será considerada a contextualização dosconteúdos e como serão articulados de forma disciplinar e interdisciplinar, fazendoleitura nas diversas áreas do conhecimento. Também será proposta a produção, emforma de registro do entendimento dos assuntos ou temáticas em discussão, ouseja, sistematizará em forma de produções de textos usando os conhecimentosincorporados da área do conhecimento no que se refere ao uso dos gramaticais dalíngua padrão.

212Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Os conteúdos serão apresentados através de exposição em quadro de gizcom leitura e reescrita de texto com: multimídia em todas as salas, pesquisas nainternet e em livros didáticos, jornais, revistas, textos diversificados; painéis, filmes,projeções, teatros, saídas pedagógicas também complementarão os conteúdos.Potencializando a aprendizagem, o aluno sente-se estimulado e preparado para aautorreflexão sobre como, quando e onde ele aprende melhor, propiciando assim, amelhoria e qualidade na educação.

10.16.8 Avaliação

A avaliação, enquanto processo, será realizada de forma diagnóstica,contínua e cumulativa, e se concretizará por meio de diferentes instrumentos eestratégias tais como: trabalhos, pesquisas, seminários individuais e em grupos,apresentações teatrais, avaliação mensal e trimestral, provas, produção ereestruturação de textos, leitura de livros paradidáticos, atividades em sala eextraclasse.

No ensino de língua portuguesa, a língua será avaliada de forma oral eescrita, sendo oportunizada trimestralmente a recuperação paralela dos conteúdosestudados.

Ao educando, a avaliação deve fornecer informações sobre seu próprioprocesso de aprendizagem, permitir-lhe, não só demonstrar a aquisição dosconteúdos trabalhados através de metodologias variadas, como também oferecersubsídios para que possa refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem. Porisso, necessariamente, ocorrerá em vários momentos e privilegiará os aspectosqualitativos (capacidade de análise, síntese crítica e elaboração pessoal) sobre osquantitativos e favorecerá a compreensão dos processos mentais envolvidos naaprendizagem.

O sistema e os critérios de avaliação obedecem, primariamente, àsdeterminações estabelecidas pela legislação vigente e pelo Regulamento Interno efundamentalmente, à coerência que deve caracterizar qualquer processo avaliativo,permitindo a detecção do ensino adequado dos conteúdos estabelecidos para oEnsino Fundamental e Médio.

A avaliação estará voltada para o compromisso, com o questionamento, coma crítica, com a expressão do pensamento e com as próprias metodologias deinvestigação, que devem ser coerentes. Nesse sentido, é concebida como umaatividade séria e complexa, um processo sistemático de identificação daaprendizagem que atribui valor ou conceito e por isso deve envolver diferentesmomentos e instrumentos diversos.

Com base nesses pressupostos para encaminhamento da organização dametodologia de avaliação, espera-se que o aluno:

Utilize a linguagem na escuta e produção de textos orais,na leitura e produção de textos escritos, de modo a entender amúltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos

213Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições deprodução do discurso;

Utilize a linguagem para estruturar a experiência eexplicar a realidade, operando sobre representações construídas emvárias áreas do conhecimento;

Saiba como proceder para ter acesso, compreender efazer o uso de informações contidas nos textos, reconstruindo o modopelo qual se organizam em sistemas coerentes e coesivos;

Ser capaz de operar sobre o conteúdo representacionaldos textos, identificando aspectos relevantes, organizando notas,elaborando roteiros, resumos, índices, esquemas, etc.;

Analise criticamente os diferentes discursos, inclusive opróprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos;

Contrapor sua interpretação da realidade a diferentesopiniões;

Identifique referências intertextuais presentes no texto;

Inferir as possíveis intenções do autor marcadas no texto;

Perceba os processos de convencimento utilizados paraatuar sobre o interlocutor – leitor;

Conheça e valorize as diferentes variedades da línguaportuguesa, procurando combater o preconceito linguístico;

Reconheça e valorize a linguagem de seu grupo social;

Use os conhecimentos adquiridos por meio da prática deanálise linguística para expandir sua capacidade de monitoração daspossibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade deanálise crítica.

10.16.9 Objetivos Específicos da Disciplina de Produção de Texto

No trabalho com os conteúdos previstos nas diferentes práticas, a escolaorganizará um conjunto de atividades que possibilitem ao aluno desenvolver odomínio da expressão oral e escrita em situações de uso público da linguagem,levando em conta a situação de produção social e material do texto (lugar social dolocutor em relação ao(s) destinatário(s) e seu lugar social; finalidade ou intenção doautor; tempo e lugar material da produção e do suporte) e selecionar, a partir disso,os gêneros adequados para a produção de texto, operando sobre as dimensõespragmáticas, semântica e gramatical.

214Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

No processo de escuta de textos orais, espera-se que o aluno:

Amplie, progressivamente, o conjunto de conhecimentosdiscursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção dossentidos do texto;

Reconheça a contribuição complementar dos elementosnão-verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal);

Utilize a linguagem escrita, quando for necessário, comoapoio para registro, documentação e análise;

Amplie a capacidade de reconhecer as intenções doenunciador, sendo capaz de aderir ou recusar as posições ideológicassustentadas em seu discurso.

No processo de leitura de textos orais espera-se que o aluno:

Saiba selecionar textos segundo seu interesse enecessidade;

Leia, de maneira autônoma, textos de gêneros e temascom os quais tenha construído familiaridade;

Selecione procedimentos de leitura adequados adiferentes objetivos e interesses, e a característica do gênero esuporte;

Desenvolva sua capacidade de construir um conjunto deexpectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma eda função do texto), apoiando-se em seus conhecimentos préviossobre o gênero, suporte e universo temático, bem como sobresaliências textuais – recursos gráficos, imagens, dados da própria obra(índice, prefácio, etc.);

Confirme antecipações e inferências realizadas antes edurante a leitura;

Articule o maior número possível de índices textuais econtextuais na construção do sentido do texto, de modo a:

a) Utilize inferências pragmáticas, para dar sentido aexpressões que não pertençam a seu repertório linguístico ou estejamempregadas de forma não usual em sua linguagem;

b) Extraia informações não explicitadas, apoiando-se emdeduções;

c) Estabeleça a progressão temática;

215Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

d) Integre e sintetize informações, expressando-as emlinguagem própria, oralmente ou por escrito;

e) Interprete recursos figurativos tais como: metáforas,metonímias, eufemismos, hipérboles, etc.;

Delimite um problema levantando durante a leitura elocalizando as fontes de informações pertinentes para resolvê-lo;

Seja receptivo a textos que rompam com seu universo deexpectativas , por meio de leituras desafiadoras para sua condiçãoatual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou emorientações oferecidas pelo professor;

Troque impressões com outros leitores a respeito dostextos lidos, posicionando-se diante a crítica, tanto a partir do própriotexto como de sua prática enquanto leitor;

Compreenda a leitura em suas diferentes dimensões–odever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler;

Seja capaz de aderir ou recusar as posições ideológicasque reconheça nos textos que lê.

No processo da oralidade espera-se que o aluno:

Planeje a fala pública usando a linguagem escrita emfunção das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos;

Considere os papéis assumidos pelos participantes,ajustando o texto à variedade linguística adequada;

Saiba utilizar o repertório linguístico de sua comunidadena produção de textos;

Monitore seu desempenho oral, levando em conta aintenção comunicativa e a reação dos interlocutores, reformulando oplanejamento prévio quando necessário;

Considere possíveis efeitos de sentido produzidos pelautilização de elementos de argumentação

No processo de produção de textos escritos, espera-se que o aluno:

Redija diferentes tipos de textos, estruturando-os demaneira a garantir:

a) A relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema epropósitos do texto;

216Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

b) A continuidade temática;

c) A explicitação de informações contextuais ou de premissasindispensáveis à interpretação;

d) A explicitação de relações entre expressões medianterecursos linguísticos apropriados (retomadas, anáforas, conectivos),que possibilitem a recuperação da referência por parte do destinatário;

Realize escolhas de elementos lexicais, sintáticos,figurativos e ilustrativos, ajustando-as às circunstâncias,formalidade e propósitos de interação;

Utilize com propriedade e desenvoltura padrões da escritaem função das exigências do gênero e das condições de produção;

Analise e revise o próprio texto em função dos objetivosestabelecidos, da intenção comunicativa do leitor a que se destina,redigindo tantas quantas forem às versões necessárias para consideraro texto produzido bem escrito.

No processo de análise linguística, espera-se que o aluno:

Constitua um conjunto de conhecimentos sobre ofuncionamento da linguagem e sobre o sistema linguístico relevantespara as práticas de escuta, leitura e produções de textos;

Aproprie-se dos instrumentos de natureza procedimentale conceitual necessários para a análise e reflexão linguística(delimitação e identificação de unidades, compreensão das relaçõesestabelecidas entre as unidades e das funções discursivas associadasa elas no contexto);

Seja capaz de verificar as regularidades das diferentesvariedades do Português, reconhecendo os valores sociais nelasimplicados e, consequentemente, o preconceito contra as formaspopulares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos.

10.16.10 Legislação

Diferentes temas e relações de contexto também serão abordados,considerando os desafios educacionais e sociais da contemporaneidade, os quaismarcam profundamente as relações sociais e de trabalho no ambiente escolar.Portanto, trabalhar com os temas das leis abaixo relacionadas é de sumaimportância, visto que a Língua Portuguesa está relacionada com as demais áreasdo conhecimento.

Lei 10639/03- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Lei 11645/08-História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena; Lei 9795/99- PolíticaNacional de Educação Ambiental; Dec.1143/99, Portaria 413/02 – Educação

217Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Fiscal/Educação Tributária; Lei 1381/01- História do Paraná; Lei 11343/06- SistemaNacional de Políticas Públicas sobre Drogas; Lei 60/2009- Lei da valorização dasexualidade; Lei 11525/07 – Enfrentamento da violência contra a criança e oadolescente.

10.16.11 Referências:

PARANÁ, SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da EducaçãoBásica para a Rede Estadual de Ensino do Paraná- Língua Portuguesa, Curitiba:SEED-PR, 2008.

BAGNO, M. A norma oculta: língua e poder na sociedade. São Paulo:Parábola, 2003.

BAKHTIN, M. Questões de estética e literatura. São Paulo: MartinsFontes, 1997.

CASTRO ,G. de; FARACO,C.A.; TEZZA,C.(orgs) Diálogos com Bakhtin.Curitiba: Editora UFPR,2000.

GERALDI, J.W. Portos de passagem. São Paulo:Martins Fontes,1991

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1994.

OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro. Políticas PúblicasContemporâneas para a Educação Especial: Inclusão ou Exclusão. PUC - MG

KOCH. I. TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. São Paulo:Contexto,1990

POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas:Mercado das letras,1996.

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo:Parábola Editorial, 2003.

_____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras nocaminho. São Paulo: Parábola, 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso:uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutoradoem Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica deSão Paulo, São Paulo, 2001.

10.17 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO DE TEXTO

0.17.1 Apresentação da disciplina

A disciplina de Ensino Religioso compõe a Base Comum do Currículo doEnsino Fundamental, dos 6.º e 7º anos contemplada na Matriz Curricular.

218Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

É uma disciplina de caráter facultativo vinculada a matricula. O EnsinoReligioso enfoca a religiosidade que é própria do ser humano e sua buscaincansável pelo transcendente, utilizando conteúdo de caráter ecumênicoalicerçados no respeito à pluralidade e a diversidade cultural e religiosa “situando-ascomo parte de um contexto democrático”, no qual a liberdade de pensamento e decredo pode-se expressar.

No âmbito escolar, as religiões interessam como objeto de conhecimento aser tratado nas aulas de Ensino Religioso, por meio de estudo das manifestaçõesreligiosas que delas decorrem e as constituem. As diferenças culturais sãoabordadas para ampliar a compreensão da diversidade religiosa como expressão dacultura, construída historicamente e, portanto, são marcadas por aspectoseconômicos, políticos e sociais. É preciso que o professor da disciplina desenvolvaos conteúdos de forma a estimular o diálogo e a interação entre os alunos dediferentes tradições religiosas, buscando superar os preconceitos e revelar seuspontos de convergência.

Segundo Costella:

“aquilo que para as igrejas é objeto de fé, para aescola é objeto de estudo. Isto supõe a distinção entre fé/crença e religião, entre o ato subjetivo de crer e o fatoobjetivo que o expressa. Essa condição implica a superaçãoda identificação entre religião e igreja, salientando sua funçãosocial e o seu potencial de humanização das culturas. Porisso, o Ensino Religioso na escola pública não pode serconcebido, de maneira nenhuma, como uma espécie delicitação para as Igrejas”.(COSTELLA, 2004 p.97-107)

10.17.2 Objetivos:

Contribuir para superar a desigualdade étnica religiosa egarantir o direito constitucional de liberdade de expressão;

Entender para valorizar e respeitar a diversidade culturalreligiosa em suas relações éticas e sociais;

Constatar que o ser humano destaca-se dentre todos osoutros seres por suas características especiais:

Inteligência;

Capacidade de optar entre duas ou mais alternativas.

Analisar e concluir que pode administrar suas emoções,canalizando positivamente em seu benefício próprio e dos outros;

Reconhecer que a vida humana só terá sentido se fororientada pelo cultivo dos valores nobres e autênticos, etc.;

219Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Compreender que podem existir no mundo, lugares no

qual as imperfeições não existem (natureza) e onde o sagrado pode semanifestar através de ritos, oferendas, festas, homenagens, etc.(templos, santuários,);

Compreender como as diversas tradições atribuem àspráticas religiosas, o caráter sagrado em que orientam os ritos, asfestas, as explicações da criação, de vida e de morte, etc.

10.17.3 Conteúdos Estruturantes:

Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso, Texto Sagrado

10.17.4 Conteúdos Básicos

6º ano

Organizações Religiosas,

Lugares Sagrados,

Textos Sagrados orais ou escritos,

Símbolos Religiosos.

7º ano

Temporalidade Sagrada,

Festas Religiosas,

Ritos,

Vida e Morte

10.17.5 Conteúdos Específicos

Declaração Universal dos Direitos Humanos – Art. 18;

Constituição do Brasil – Art.5º, inciso VI;

Lugares da natureza – rios, montanhas, lagos, grutas,etc.;

Lugares construídos – templos, cidades sagradas,santuários, etc.;

Orações, doutrina, princípios básicos, história, concepçãodo transcendente;

220Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Religiosidade indígena;

Religiões afro-brasileiras;

Cristianismo, judaísmo, islamismo, budismo, hinduísmo,taoísmo, confucionismo;

Convivência e interação humana com a natureza;

A capacidade do ser humano de se aperfeiçoar;

Exemplos que edificam, personalidades que sedestacaram na luta pela paz e solidariedade;

Mundo novo construído a partir de uma nova maneira dever, sentir, agir com justiça, fraternidade e paz;

Quem somos? (Gente, inteligentes, livres, responsáveis);

Como sentimos? (a importância das emoções e de comolidar com elas);

Quanto valemos? (Valores, tipos e ordem de valores,consciência moral);

Por que amar? (Amar a si mesmo e ao próximo);

A busca do transcendente (“o vento nunca é favorávelquando não existe um rumo definido”).

10.17.6 Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdosestruturantes. Será utilizada a linguagem científica e não a religiosa, a fim desuperar as tradicionais aulas de religião.

As aulas serão ministradas através de:

Discussão em sala;

Apresentação de vídeo/análise;

Música;

Pesquisas orientadas;

Organizações de relatórios;

Trabalhos com desenhos, recortes (de jornais e revistas);

221Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Confecção de cartões e cartazes;

Visitas e passeios de solidariedade;

Campanha para auxiliar pessoas e grupos /instituições.

10.17.7 Recursos

Textos;

Filmes;

TV Pendrive;

Desenhos /imagens;

Cartazes;

Bíblia;

Livros diversos;

Revistas e jornais;

Símbolos

10.17.8 Avaliação

Destaca-se que a disciplina de Ensino Religioso não se constitui como objeto de retenção do estudante”- conforme prevê a Deliberação nº 01/2006 – CEE/PR e as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a referidadisciplina. Não se constitui como processo de aprovação ou reprovação e de aularegistro , pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina. Mas a avaliação nãodeixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina.Portanto, cabe ao professor implementar práticas avaliativas que permitam observare acompanhar o desenvolvimento dos alunos.

A avaliação é diagnóstica, contínua e que possibilite verificar se osconteúdos e conceitos estão sendo apropriados adequadamente e se passou aentender e respeitar a diversidade religiosa de diferentes grupos sociais. Osinstrumentos de avaliação são variados. Trabalhos em grupo / individuais / duplas.Avaliação contínua relacionamento de respeito mútuo atividades paralelas pararecuperar os conteúdos defasados.

Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dosmesmos.

222Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

10.17.9 Referências Bibliográficas

, Diversidades Religiosas e Direitos Humanos –do Círculo de Cooperação da URI. Curitiba, 2005.

, O Transcendente – Jornal Pedagógico para oEnsino Religioso. Edições Bimestrais.

BESEN, José Artulino. O Universo Religioso – As Grandes Religiões eTendências Religiosas Atuais Ed. Mundo e Missão. São Paulo, 2005.

BÍBLIA;

CORREA, Avelino A. e SCHNEIDERS, Amélia. Colégio de Mãos Dadas –Ensino Religioso. Editora Scipione, 8ª edição,2002.

COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In:JUNQUEIRA, S.;WAGNER,R. (Orgs.). O ensino religioso no brasil. Curitiba.Champagnat,2004.

PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curricularesdo Ensino Religioso. 2008.

11. DAS ATIVIDADES EXTRACLASSES

O 4º Colégio da Polícia Militar deverá promover e incentivar o exercício deatividades extraclasse para seus alunos no intuito de estimular e contextualizar aaprendizagem. As atividades abrangem quatro grandes grupos: palestras, visitas,projetos e programas.

11.1 PALESTRAS

As palestras visam complementar os conhecimentos dados em sala de aulaou esclarecer assuntos ainda não analisados. É a abordagem dos DesafiosEducacionais Contemporâneos, onde questões sociais são apresentadas aosalunos. Neste tópico entram a orientação sexual, questões ambientais, violência,drogas e outros. Profissionais específicos de cada área dividem sua experiência comos alunos.

11.2 VISITAS ORIENTADAS

As visitas orientadas são programadas a fim de não ter somente um caráterrecreativo, mas sim desenvolver e contextualizar os conteúdos de acordo com asDiretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual deEnsino. Tem por objetivo enriquecer as aulas com exemplos práticos e estabelecerrelações entre a teoria e a prática.

11.3 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

O Estágio Curricular não-obrigatório, ainda que vise a preparação para o trabalho produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho,

223Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

constitui-se em atividade complementar à formação acadêmico e/ou profissional realizada por livre escolha do educando.

O estágio estar em consonância com os objetivos gerais do Projeto PolíticoPedagógico da escola e atende aos pressupostos da Proposta Curricular dos níveisde ensino conforme Legislação vigente.

Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando aconquista de sua emancipação socioeconômica e política através da aquisição deconhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, aformação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas em prol daaquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos que possamser integrados a prática do Estágio e permitam a utilização do estágio para além daescola, para a formação integral do sujeito.

A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional 9394/96:

Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão asnormas para realização dos estágios dos alunos regularmentematriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.

Segue-se a LDBEN 9394/96 as Diretrizes Curriculares Nacionais parao Ensino Médio, instituída pela Resolução CNE/CEB Nº 03 de 26 de junho de 1998que estabelece:

Art. 2º. As propostas pedagógicas das escolas e oscurrículos constantes dessas propostas incluirão competênciasbásicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos,previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pelalei: IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a produção moderna de bens,serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como emseus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoriacom a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novascondições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, quedispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art.82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

A Lei 11.788 dispõe:

224Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado,desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparaçãopara o trabalho produtivo de educandos que estejamfrequentando o ensino regular em instituições de educaçãosuperior, de educação profissional, de ensino médio, daeducação especial e dos anos finais do ensino fundamental, namodalidade profissional da educação de jovens e adultos.

§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico docurso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competênciaspróprias da atividade profissional e à contextualizaçãocurricular, objetivando o desenvolvimento do educando para avida cidadã e para o trabalho.

Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curricularesda etapa, modalidade e área de ensino e do projetopedagógico do curso.

§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal noprojeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovaçãoe obtenção de diploma.

§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvidocomo atividade opcional, acrescida à carga horária regular eobrigatória.

Como descrito acima o Estágio Curricular não obrigatório ofertado pelo 4ºColégio da polícia Militar do Paraná tem sua base legal na Lei LDBEN 9394/96, naDCNEM de 98 e na Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de estarregulamentado pelo PPP e Regimento Interno da Instituição.

No 4º Colégio da polícia Militar do Paraná a modalidade de EstágioCurricular não-obrigatório será ofertado apenas aos alunos do Ensino Médio.

Para que as atividades do estágio extracurricular não-obrigatório ocorram sefaz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos:Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino regular),Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário (aluno).

Quanto ao 4º Colégio da polícia Militar do Paraná caberá ao (a) Pedagogo(a) o acompanhamento bem como o cumprimento dos seguintes itens:

I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma não-presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concedente;

225Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

II - Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam estágio não-obrigatório para que os professores possam contribuir com a relação teoria-prática;

III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a sua formação para o mundo de trabalho.

Quanto a Unidade Concedente/Agente de Integração se faz necessário ocumprimento dos seguintes itens:

I – Firmar termo de compromisso (3 vias);

II – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário;

III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/profissional;

IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;

V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário de aulas;

VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição quepretende estabelecer o vínculo como estagiário;

VII – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;

VIII- Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas ezelar por seu cumprimento;

IX – Emitir relatório semestral das atividades/desempenho do estagiário eenviar a unidade de ensino.

Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento dosseguintes itens:

I – Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado coma Unidade concedente

II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações daUnidade, desde que não interfiram no período escolar;

Desta forma, fica estabelecido os itens que devem ser cumpridos e osresponsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório.

11.4 PROJETOS

Os projetos ressaltam a importância de agir coletivamente. Objetivamtrabalhar a interdisciplinaridade, organização e disciplina, ética e planejamento. Comos projetos, os alunos vão aprender a conviver, a buscar e selecionar informações ea realizar o registro de maneira adequada.

226Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Os Projetos dividem-se em 4 (quatro) áreas de atuação: Projetos Gerais,Projetos Culturais, Projetos Comemorativos e Projetos de “Aulas Especializadas”. Aseguir, a descrição de cada um deles:

11.4.1 Projetos Gerais:

São pequenos projetos de execução fácil e de curta duração, para atingirobjetivos específicos de cada disciplina. Normalmente são elaborados por um sóprofessor.

11.4.2 projetos Culturais:

Visam o aprimoramento pedagógico e social dos alunos e a integração daescola com a comunidade. Compreendem:

11.4.2.1 Feira de Ciências ou Multidisciplinar

Este projeto tem o intuito de proporcionar a possibilidade de expressãoindividual e criatividade dos alunos que não se revelam no trabalho diário de sala deaula. A Feira de Ciências demonstra ser uma alternativa importante no incentivo eestímulo a alunos e professores na busca de novos conhecimentos, oferecendo-secomo espaço significativo para a iniciação científica. A Feira de Ciências deverá serrealizada de dois em dois anos, nas dependências do 4º CPM.

Festa Das Nações

Trata-se de uma grande mostra cultural de diversos países, onde as salassão caracterizadas, os alunos usam vestimentas típicas e apresentam as comidas,bebidas, danças e costumes de cada região.

Projeto Consciência Negra

Com o intuito de ressaltar a importância da cultura afro na construção dacidadania brasileira. É um momento de reflexão sobre a cultura afro-brasileira econhecimento sobre as semelhanças e diferenças entre os diversos grupos étnicosque compõem a comunidade escolar. É, também, a oportunidade de pensar emestratégias de combate à discriminação e atitudes preconceituosas. É impossíveluma boa compreensão da história brasileira sem o conhecimento das histórias dospovos africanos, europeus e indígenas.

A criação deste projeto serve como um momento de reflexão sobre aimportância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Osnegros africanos colaboraram muito, durante a nossa história, nos aspectospolíticos, sociais, culturais, gastronômicos e religiosos de nosso país. Através dodesenvolvimento do projeto, pretende-se que o aluno compreenda a diversidadeétnico-racial e aprenda a respeitá-la.

Pela cultura e pela construção de identidades dos afrodescendentes, e emnome da pluralidade cultural, o projeto será desenvolvido ao longo do ano eculminará com exposições e debates sobre o assunto, através dos trabalhos dos

227Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

alunos, no dia 20 de Novembro. O ponto de partida desencadeador do projeto será aleitura de um livro literário que funcionará como motivador para a pesquisa ereflexão sobre o tema.

11.4.3 Projetos Comemorativos:

Visam à execução de atividades cívicas e o congraçamento entre o colégio ea comunidade em que atua. Compreendem:

11.4.3.1 Aniversário da Polícia Militar do Paraná e do 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná

Tem por objetivo divulgar a história da Polícia Militar, seus vultos e seusfeitos vinculados à história do nosso Estado. Aproximar a comunidade escolar daunidade militar, através de visitas aos quartéis, divulgando uma boa imagem aosestudantes. Conhecer e comemorar a história do nosso Colégio, despertando avalorização do local onde estuda.

Baile da Primavera

Comemoração tradicional do CPM visando promover a sociabilidade entreos alunos, professores, funcionários e à comunidade escolar, com a eleição daRainha da Primavera.

Corpo de Baile

Visa o preparo dos alunos do 4º CPM inscritos neste projeto paraparticiparem de eventos sociais. Sabedores da importância de seu comportamentoem diferentes ambientes, onde as regras de boa educação devem prevalecer, osalunos participam de festas de 15 anos nos finais de semana.

Desfile Militar de 7 de setembro

O 4º CPM cultua em seus alunos o sentimento de civismo e de valores,principalmente pela característica militar desta instituição de ensino. Os alunos eseus familiares sentem orgulho em participar desta festividade militar.

Festa junina

Evento tradicional do 4º CPM realizado no mês de junho onde a participaçãodos alunos é de fundamental importância. O aluno é envolvido tanto na estruturaçãoda festa, como através de gincanas para arrecadação de prendas. Fazendodespertar ainda mais o espírito de valorização da cultura popular, são desenvolvidostrabalhos de pesquisa e exposições durante os dias que antecedem a festa.

11.4.4 Projetos "Aulas Especializadas"

Visam o aprimoramento dos alunos na área de esportes, música econhecimentos diversos. Compreendem:

228Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Esportes

Com o intuito de promover atividades esportivas e desenvolver o gosto peloesporte em nossos alunos deverá desenvolver-se aulas especializadas em váriasmodalidades, visando à participação dos alunos inscritos em competições esportivaspromovidas pelas Secretarias Municipal e Estadual do Esporte, bem como ligasesportivas escolares, etc. O colégio poderá oferecer aos seus alunos as seguintesmodalidades esportivas:

Atletismo;

Basquetebol;

Equitação;

Futsal masculino e feminino;

Handebol masculino e feminino;

Voleibol masculino e feminino;

Xadrez.

Banda de música, coral e corneteiro

São projetos de grande importância para o colégio, pois com a dedicaçãodos alunos nas aulas de música eles têm condições de representar o colégioabrilhantando as festividades da própria instituição bem como outras entidades quemuitas vezes os solicitam em seus eventos.

Bombeiros na escola

Projeto de grande importância para a vida estudantil e pessoal do aluno 2⁰CPM, onde ele poderá utilizar seus conhecimentos para auxiliar as pessoas que,porventura, necessitem de atendimento decorrente de trauma, ou auxílio ao combatea pequenos incêndios.

11.5 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR

A Brigada Escolar foi constituída conforme as orientações e legislaçãovigente, a saber: decreto n⁰ 4837 de 04/08/12- aprova o Programa BrigadasEscolares/Defesa Civil na Escola, Decreto n⁰ 7.257 de 04/08/2010- Regulamento,Instrução n⁰ 024/2012- SEED/SUED, Resolução Normativa 001/2012- Adequação deescolas existentes destinadas a Rede Pública de Ensino no Paraná- Segurançacontra incêndio e pânico.

É um programa de natureza pedagógica que tem por objetivo preparar osprofissionais que prestam serviço nas escolas para que possam dar os primeirossocorros, combate a princípio de incêndio e atividades de emergências em geral atéa chegada de apoio qualificado.

229Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

Aos profissionais que atuam nas escolas são repassados informações dastécnicas necessárias para a prática do plano de evacuação.

Este programa conta com etapas obrigatórias, que são elas:conscientização, mobilização e operacionalização. Nas duas primeiras etapas érealizado o planejamento da implantação juntamente com os professores,funcionários e comunidade escolar, considerando as orientações sobre aimportância, utilidade na vida escolar e sua aplicabilidade na vida pessoal. Na últimaetapa, está previsto a organização da Brigada de Emergência, a definição do papelde cada profissional na estrutura e suas funções, a aquisição de materiais eequipamentos e o cronograma de simulações.

A implementação da Brigada Escolar se justifica, quando considera que apopulação adulta só adquire hábitos preventivos após terem vivenciado umasituação de crise ou por força de legislação.

Crianças e adolescentes são mais receptivos e menos resistentes a umatransformação cultural, e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuandocomo multiplicadores das medidas preventivas.

11.6 JOGOS INTERNOS

Evento organizado pelos professores de Educação Física, tem por objetivodesenvolver o interesse pelos esportes e o intercâmbio entre alunos das diversasturmas, valorizando o caráter educativo.

11.7 AÇÃO SOCIAL

A Equipe de Apoio realiza a Ação Social do Colégio com o objetivo deangariar chocolates e brinquedos para a Páscoa e alimentos, roupas e brinquedospara o Natal, sendo os materiais arrecadados destinados para as instituições quecuidam de crianças em Casa Lares e outras Instituições. Os alunos têm aoportunidade de ajudar a população carente e perceber a importância dasolidariedade e capacidade de reunir esforços para atender as pessoas quenecessitam de ajuda.

O projeto de ação social pretende qualificar os estudantes para a cidadaniae a formação voltada para a responsabilidade social fornecendo-lhes mais do queconhecimento, oportunizando assim várias lições de vida.

11.8 PROGRAMAS

Os programas ressaltam a importância da participação em projetos da esferaestadual e/ou nacional, visando o estímulo ao estudo e até mesmo, a revelação detalentos em determinadas áreas do conhecimento. Destacam-se dentre eles osseguintes:

Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa;

230Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

(OBMEP);

Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA);

Olimpíada Brasileira de Química Junior (OBQjr);

Concurso de Redação do Senado Federal;

Concurso de Redação do Instituto Histórico e Geográficodo Paraná;

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica(PIBIC) – PUCPR;

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –UTFPR e UFPR;

ENEM.

11.9 INFORMÁTICA

Nos dias atuais, o computador tornou-se uma importante ferramenta detrabalho para alunos, professores e funcionários, sendo importante a constanteutilização e capacitação da Instituição de Ensino frente à modernidade do sistemade comunicação e informação. Serão realizados cursos ao longo do ano, paraprofessores, funcionários e alunos, nas mais diversas formas de complementar asatividades diárias dos alunos em sala de aula, sendo realizadas no contra turno dasaulas.

12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação do Projeto Político Pedagógico do 4º Colégio da Polícia Militarserá realizada pelo Conselho Pedagógico sempre que se fizer necessária com aidentificação das qualidades e fragilidades do Colégio e do sistema, a fim depropiciar uma transformação social e aperfeiçoamento da educação ofertada nesseColégio.

REFERÊNCIAS

ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da família. Rio de Janeiro:Guanabara, 1978.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense,2004.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial CurricularNacional para Educação Infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.

231Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

_______ PCN. Adaptações Curriculares, Estratégias para a Educação deAlunos com Necessidades Educacionais Especiais. Brasília: MEC, 1999.

_______ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/1996.

_______ Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especialna Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC, 2008.

_______ Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.Parecer CNE/CEB nº 7/2010.

DALBEN, Angela I. L. F. Trabalho Escolar e Conselho de Classe. 4 ed.Campinas: Papirus, 1996.

FERREIRA, Lucinete, M. S. Retratos da Avaliação: conflitos,desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2004.

FROMM, Erich. Conceito marxista do homem. Trad. Octávio Alves Velho.Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

FROTA, Ana Maria M. C. Diferentes concepções da infância eadolescência: a importância da historicidade para sua construção. Estudos ePesquisas em Psicologia, UERJ, RJ, Ano 7, Nº1, 1º Semestre, 2007.

GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico–Crítica. 2. ed.Campinas: Autores Associados, 2003.

GUSSO, Angela M. et al. Ensino Fundamental de nove anos: orientaçõespedagógicas para os anos iniciais. Curitiba, PR: Secretaria de Estado da Educação,2010.

KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil – a arte do disfarce.5. ed. São Paulo: Cortez, 1995.

_______________ A infância e sua singularidade In: Ensino Fundamentalde Nove Anos: orientações para a inclusão da criança de 6 anos de idade. Brasília:Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.Goiânia: Editora Alternativa, 2001.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudose proposições. São Paulo: Cortez, 2008.

MOREIRA, Antônio F. B.; CANDAU, Vera M. Indagações sobre ocurrículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação,Secretaria de Educação Básica, 2008.

NAGEL, Lizia H. A educação dos alunos (ou filhos) da pós-modernidade.2005

232Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]

ESTADO DO PARANÁPOLÍCIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊCOLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - MARINGÁ

PALANGANA, Isilda C. ; GALUCH, M. T. B. Desenvolvimento e Ensino:dois processos, uma unidade. Anais da IX Semana de Pedagogia. Maringá:UEM/DTP/DFE, p. 227-235, 1999.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência daEducação, Diretoria de Tecnologias Educacionais. Diretrizes para o uso detecnologias educacionais. Curitiba: SEED, 2010 (cadernos temáticos).

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. Curitiba: SEED, 2010.

PARO, Vitor H. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações.Campinas, SP: Autores Associados, 1994.

__________________ A Nova Lei da Educação: trajetória, limites eperspectivas.São Paulo: Autores Associados, 1997.

SOARES, Magda. A entrada da criança no mundo da escrita: o papel daescola In: Ensino Fundamental de nove anos: orientações pedagógicas para os anosiniciais. GUSSO, Angela M. et al. Curitiba, PR: Secretaria de Estado da Educação,2010.

Maringá, 05 de dezembro de 2018.

Maj. QOPM José Renato Mildemberger Junior,Comandante do 4º Colégio da Polícia Militar do Paraná,

Portaria nº 2682DP/2.

233Av. Monteiro Lobato, 695 - Zona 08 - CEP 87050-280

Telefone: 44 3227-4143 - Maringá-PR - E-mail: [email protected]