Projeto Prof Coordenador 2014
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PROPOSTA DE TRABALHO PROFESSOR COORDENADOR PEDAGÓGICO
Diogo Leite de Melo
Carapicuí ba, junho de 2015
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Proposta de Trabalho do Professor Coordenador Pedagógico
Objetivo
Este projeto tem como meta principal apresentar as propostas para a Coordenação Pedagógica
para o Ensino fundamental e Ensino Médio da Escola Estadual Professor João Garcia de
Haro.
Esta proposta tem por objetivo apoiar o projeto polí tico pedagógico da escola, já em
andamento, bem como, revisitá-lo a cada ano fazendo as intervenções necessárias em
conjunto com a equipe gestora e comunidade escolar contribuindo para a melhoria da
qualidade das aprendizagens de seus alunos, valorizando a importância das experiências já
acumuladas e a integração do trabalho pedagógico do professor com as necessidades da
comunidade.
Para isso nos amparamos nas seguintes resoluções:
Propiciar situações que permitam a adequação da Proposta Pedagógica da Unidade Escolar de
acordo com a Resolução da SE 88/07 que tem como pilares:
a) Ampliar o domí nio dos conhecimentos e saberes dos alunos, elevando o ní vel de
desempenho escolar evidenciado pelos instrumentos de avaliação externa e interna;b) Intervir na prática docente, incentivando os docentes a diversificarem as
oportunidades de aprendizagem, visando à superação das dificuldades detectadas
junto aos alunos;
c) Promover o aperfeiçoamento e o desenvolvimento profissional dos professores
designados, com vistas à eficácia e melhoria de seu trabalho.
Pela mesma Resolução, no seu Art. 2º se define a área de atuação:
d) Acompanhar e avaliar o ensino e o processo de aprendizagem, bem como os
resultados do desempenho dos alunos;
e) Atuar no sentido de tornar as ações de coordenação pedagógica espaço coletivo de
construção permanente da prática docente;
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f) Assumir o trabalho de formação continuada, a partir do diagnóstico dos saberes dos
professores para garantir situações de estudo e de reflexão sobre a prática pedagógica,
estimulando os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional;
g) Assegurar a participação ativa de todos os professores do segmento/ní vel objeto da
coordenação, garantindo a realização de um trabalho produtivo e integrador;h) Organizar e selecionar materiais adequados às diferentes situações de ensino e
aprendizagem;
i) Conhecer os recentes referenciais teóricos relativos aos processos de ensino e
aprendizagem, para orientar os professores;
j) Divulgar práticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos tecnológicos
disponí veis.
Especificamente para o Ensino Médio ( público a que se destina o presente projeto)
ressalva-se ainda a Resolução CNE/CEB 2, 30/01/2012, garantindo melhor qualidade no
processo ensino-aprendizagem definindo ao professor Coordenador a função de mediar e
garantir:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no EnsinoFundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuaraprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crí tico;IV - a compreensão dos fundamentos cientí fico-tecnológicos dos processosprodutivos, relacionando a teoria com a prática.
Art. 5º O Ensino Médio em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se em:
I - formação integral do estudante;
II - trabalho e pesquisa como princí pios educativos e pedagógicos, respectivamente;
III - educação em direitos humanos como princí pio nacional norteador;
IV - sustentabilidade ambiental como meta universal;
V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos
conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem como entre teoria e prática no
processo de ensino-aprendizagem;
VI - integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico- profissionais realizada
na perspectiva da interdisciplinaridade e da contextualização;
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VII - reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta dos sujeitos do
processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a eles
subjacentes;
VIII - integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e dacultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.
3) Para que as finalidades previstas na Res. CNE/CEB 2 sejam eficazes é função do
Professor Coordenador, segundo Resolução SE 90/07:
I - orientar e auxiliar os docentes:
a) no acompanhamento das propostas curriculares organizadas pelos órgãos próprios
da Secretaria da Educação;
b) no planejamento das atividades de ensino das diferentes áreas e disciplinas em cada
bimestre;
c) na compreensão da proposta de organização dos conceitos curriculares
correspondentes a cada ano/semestre/bimestre;
d) na seleção de estratégias que favoreçam as situações de aprendizagem, mediante a
adoção de práticas docentes significativas e contextualizadas;
e) no monitoramento das avaliações bimestrais;
f) no monitoramento dos projetos de recuperação bimestral;
g) na identificação de atitudes e valores que permeiem os conteúdos e os
procedimentos selecionados, imprescindí veis à formação de cidadãos afirmativos.
II – apoiar as ações de capacitação dos professores;
III – participar das alternativas de oferta do ensino médio, com vistas a assegurar sua
integração ao desenvolvimento social e regional e/ou a seu enriquecimento curricular
diversificado;
IV - articular o planejamento das séries finais do Ensino Fundamental com o
planejamento das séries iniciais, e com o das séries do Ensino Médio;
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V - observar a atuação do professor em sala de aula com a finalidade de recolher
subsí dios para aprimorar o trabalho docente, com vistas ao avanço da aprendizagem dos
alunos;
VI - estimular abordagens multidisciplinares, por meio de projetos e/ou temáticas
transversais que atendam demandas e interesses dos adolescentes e/ou que se afigurem
significativos para a comunidade;
VII – apoiar organizações estudantis que fortaleçam o exercí cio da cidadania e
ações/organizações que estimulem o intercâmbio cultural, de integração participativa e de
socialização.
Estimular os docentes na busca e na utilização de recursos tecnológicos especí ficos aoprocesso de ensino da leitura e da escrita, da matemática e de outras áreas do conhecimento.
Com base no Currí culo da SEE, é de suma importância garantir que o Projeto
Pedagógico, organizado nas condições especí ficas da escola seja um recurso efetivo e
dinâmico que garanta aos alunos a aprendizagem dos conteúdos e a constituição das
competências e habilidades, imprescindí veis ao mercado de trabalho no qual o diferencial é
marcado pela qualidade da educação recebida. Para isto é necessário que o aluno faça da
experiência escolar uma oportunidade para aprender a ser livre e ao mesmo tempo respeitaras diferenças, a partir do qual ele fará o trânsito para a autonomia da vida adulta e
profissional.
Contudo, não podemos nos esquecer da importância de se resgatar valores e virtudes
para o bem, muitas vezes esquecidos ou nem ao menos aprendidos por nossos alunos. “A
sociedade, da qual fazemos parte, preza o individualismo ou a massificação. Entre dois
extremos, há um lugar especial a ser ocupado por pessoas que reconheçam e que lutem pelo
bem! O bem que não é só meu, nem teu, mas que inclui a comunidade, beneficiando a cada
um e a todos, simultaneamente...” (Guilherme Assis de Almeida)
Metas
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• Redirecionamento dos conselhos de classe, com os registros do progresso do aluno e
intervenções necessárias;
• Acompanhar e intervir nas ações de recuperação contí nua e intensiva, através de
registros e sistemas de monitoramentos;
• Elevar os ní veis satisfatórios de qualidade cognitiva e operativa do processo ensino e
aprendizagem (IDESP)
• Tornar mais vivo o currí culo, fazendo com que todo o conteúdo seja contextualizado e
significativo para os alunos;
• Monitorar as falhas no processo ensino/aprendizagem e a defasagem ano/série
existentes na escola;
• Pesquisar e acompanhar as causas da evasão, repetência e do baixo rendimento
escolar dos alunos, motivando a equipe escolar a desenvolver projetos que minimizem
as causas destes problemas;
• Atuar junto na resolução dos problemas de convivência e Bullying no ambiente
escolar com conscientização;
• Ações que viabilizem o contato do Jovem com o mercado de trabalho, através de
feiras vocacionais e parcerias com empresas para estágios ;
• Ações que visem a inclusão e desenvolvimento dos alunos portadores de necessidades
especiais e registros de acompanhamento destes alunos (PIAC)
• Melhorar o respeito aos professores, direção e funcionários da escola.
• Desenvolver o respeito ao patrimônio público;
• Desenvolver o respeito a sociedade em geral.
Ações
Em primeiro lugar, a proposta é acompanhar a frequência e rendimento escolar dos
alunos, investigando suas causas e aplicando pequenas soluções para alcançar os objetivos.
Em segundo lugar, realizar o incentivo do trabalho discente para incentivo à carreiras após o
ensino e também a entrada e acesso dos nossos alunos em cursos técnicos e ensino superior.
Em terceiro lugar, acompanhar o trabalho dos docentes, auxiliando-os, apoiando e quando
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necessário sugerindo novas práticas pedagógicas, que em coletivo possam ser discutidas ou
estudadas individualmente.
Com esses três pontos, acreditamos que o trabalho de coordenação dê conta das nuances que
encontramos nessa unidade escolar. Como a escola possui 6 (seis) salas de aula ativas tantono perí odo da tarde quanto da noite podemos realizar um acompanhamento mais próximo da
vida discente.
Participação efetiva no processo educativo da escola:
• Auxiliar e incentivar no uso dos materiais pedagógicos e colocar todo o acervo a
disposição para o trabalho pedagógico dos professores;
• Disponibilizar nas ATPCs, um espaço de discussão e troca de conhecimentos;
• Montar gráficos das avaliações diagnósticas e de aproveitamento dos alunos nas
diversas disciplinas, áreas,conteúdos. Esses gráficos serão analisados e ações serão
propostas pelos professores nas reuniões pedagógicas e servirão de norteadores para a
recuperação contí nua e intensiva;
• Acompanhar e orientar os professores auxiliares e apoio na recuperação das
habilidades em defasagem;
•Acompanhar a gestão da sala de aula, com visitas às classes e posterior devolutiva aosprofessores a respeito dos aspectos didáticos;
• Orientar os professores no atendimento aos alunos com necessidades educacionais
especiais, de forma a garantir seu desenvolvimento psicossocial;
• Procurar incentivar a participação dos responsáveis às reuniões bimestrais e resgatar o
aluno para à escola, tornando e mostrando a escola como um lugar importante e
prazeroso;
• Atender aos pais e comunidade local, orientando e sanando dúvidas quanto ao
processo de ensino aprendizagem;
• Incentivar e orientar o educando da necessidade efetiva de sua participação nas aulas;
Proposta de trabalho para as A.T.P.C.s
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Considerando as finalidades da Portaria nº01/1996 e pela Lei Complementar
836/1997, as A.T.P.C. (aulas de trabalho pedagógico coletivo) serão organizadas com os
seguintes objetivos:
•Reuniões organizadas, com pauta pré-definida e que trate de assuntos relevantes paraa escola, capazes de contribuir de fato para a melhoria das práticas escolares, de modo
que a ATPC cumpra plenamente cada uma de suas funções - formativa, informativa,
organizativa, reflexiva, temáticas, de resolução de conflitos e de problemas, de
divulgação de experiências bem-sucedidas, de planejamento (acompanhamento,
discussão e adequação de ações), de preparação e orientação para os Conselhos de
Classe;
• Articular atividades educacionais desenvolvidas pelos diferentes segmentos da escola,
visando a melhoria do processo ensino aprendizagem;
• Identificar as alternativas pedagógicas que concorrem para a redução dos í ndices de
evasão e repetência;
• Possibilitar a reflexão sobre a prática docente;
• Favorecer o intercâmbio de experiências anteriores de professores que foram positivas
no processo educacional, principalmente dentro da própria Unidade Escolar;
• Promover o aperfeiçoamento individual e coletivo dos docentes;
• Acompanhar e avaliar, de forma sistemática, o processo ensino aprendizagem.
Avaliação
A avaliação do trabalho da coordenação pedagógica e objetivos/ações aqui propostas
serão realizados pela Direção e Supervisão da escola, em reuniões com a comunidade escolar,onde todos poderão expor suas opiniões, bem como, propor soluções para eventuais
problemas fundamentando-se de forma clara e objetiva. Serão também avaliados os
resultados do processo de ensino-aprendizagem (gráficos), propondo novos rumos para os
pontos negativos.
Público Alvo
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Alunos, pais e professores da E.E. Professor João Garcia de Haro.
Cronograma
Ano letivo de 2015.
Conclusão
O processo de ensino-aprendizagem em sua essência depende de uma Coordenação
que esteja voltada para este fim, dentro de uma perspectiva otimista. Na EE Prof. João Garcia
de Haro, há uma série de fragilidades, tais como a inexistência de quadra, biblioteca,
laboratório, pátio adequado, professor mediador e salas de aula com multimí dia. Diante desse
cenário, nossa proposta visa trabalhar com os recursos humanos disponí veis. Embora
problemas interpessoais existam, é preciso acreditar em um resultado melhor para a escola, é
preciso acreditar em nosso trabalho e fazer dele uma ferramenta transformadora, pois os
professores ainda são grandes influenciadores na formação do aluno. Com união, otimismo e
determinação alcançaremos os nossos objetivos dentro de uma proposta curricular
diferenciada, porém renovadora e com grandes chances de dar certo.
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Bibliografia
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta curricular
do Estado de São Paulo para o ensino fundamental Ciclo II e ensino médio: documentos de
apresentação. São Paulo: SE, 2008.
QUEIROZ. Tânia Dias, BRAGA. Márcia M. V., LEICK, Elaine Penha. Pedagogia de
Projetos Interdisciplinares. Ed.Rideel
MACEDO, Lino de. O desafio da escola para todos. Pátio: revista pedagógica. Porto Alegre:
Artmed, v. 8, n. 32, p. 16-19, nov. 2004/ jan. 2005..
MACEDO, Lino de. Desafios à prática reflexiva na escola. Pátio: revista pedagógica. Porto
Alegre: Artmed, v. 6, n. 23, p. 12-15, set./out. 2002.
MELLO, Guiomar Namo de; DALLAN, Maura Chezzi; GRELLET, Vera. Projetos como
alternativa de ensino e aprendizagem. In: MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar
brasileira: o que trouxemos do século XX? São Paulo: Artmed, 2004. p. 51- 53.
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BRASIL. Ministério da Educação e da Cultura. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
PCN + Ensino M é dio: orientações educacionais complementares aos parâmetros curriculares
nacionais. Brasí lia: MEC / SEMTEC, 2002.
RESOLUÇÃO SE- 88/2007, DE 19.12.2007, PUBLICADA NO Diário Oficial do Estado de
São Paulo.
RESOLUÇÃO SE- 90/2007 DE 19.12.2007, PUBLICADA NO Diário Oficial do Estado de
São Paulo.
RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 30 DE JANEIRO 2012 – Ministério da Educação/ Conselho Nacional da Educação/ Câmara de Educação Básica : Define Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino M é dio
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