Projeto Urbanístico na ZEIS do Caça e Pesca
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P 3UINTERVENÇÃO
arquitetura e
urbanismo
UFC
____
lucianaximenes
rebeca gaspar
liaaguiar
Este projeto é o produto elaborado ao longo da disciplina de Projeto Urbanístico 3 que tem como objetivo traçar possibilidades de reassenta-mento da comunidade Caça e Pesca, no bairro da Praia do Futuro, em qua-dras vazias próximas. Tendo em vista a regulamentação das áreas de Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), nas quais estão inclusas tanto a comunidade quanto as áreas vazias trabalhadas. O objetivo é promover melhorias nas condições de moradia na comunida-de, inserindo unidades habitacionais e equipamentos sociais, estabelecen-do um diálogo próximo entre estas duas instâncias. Neste projeto propõem-se as implan-tações de cerca de cem habitações de interesse social e um Centro de Educação Ambiental, em uma das quadras demarcadas como ZEIS Vazio. Considerando o caráter de pro-gressividade das habitações, atri-buindo fruição aos espaços públicos e estabelecendo relações positivas com o entorno da área de interven-ção direta; tendo como norteador a sustentabilidade urbana.
INTRODUÇÃO
O grande universo de informações que envolvem o projeto traçado foi tratado a partir de algumas etapas de estudos, onde cada uma possuiu sua relevância para o produto !nal. Inicialmente foi necessário um momento de estudos sobre o material teórico relativo aos temas chaves da intervenção, com o foco em textos voltados para o tema da habitação. Neste momento buscou-se ainda o conhecimento dos instrumen-tos urbanísticos que fundamentam a iniciativa, através de estudos sobre o Estatuto das Cidades e o Plano Diretor de Fortaleza. Partindo para uma apropriação da comunidade e da área a ser trabalhada, foram realizadas visitas a campo, acom-panhadas por moradores locais. Estes momentos foram de fundamental importância para a percepção e sensibi-lização da equipe quanto às condições atuais de moradia no Caça e Pesca e para de!nir uma das diretrizes que nor-tearam nosso projeto.
De posse desse material acumulado foram realizadas duas metodologias de diagnóstico, metodologias complemen-tares que juntas possibilitaram o aprimo-ramento dessa etapa tão importante do projeto urbano. Para as duas propostas o objetivo foi chegar a questão central que deveria nortear as intervenções futuras. Na primeira metodologia usamos a dinâ-mica de “chuva de idéias” para organizar em grupos temáticos os problemas encontrados na comunidade; neste mo-mento encontramos a sustentabilidade urbana como grande eixo que unia os diversos problemas da comunidade. Já na segunda metodologia foram utiliza-dos os eixos temáticos e problemas frutos da primeira análise, aos quais foram atribuídos valores e pesos diferen-ciados a partir de critérios estabelecidos pela equipe; chegou-se então a três pro-blemas centrais: falta de saneamento básico e carência de espaços públicos.
Estes dois podem ser considerados, numa visão mais ampla, conseqüências diretas da condição de favelização da comunidade. Em paralelo às metodologias de diag-nóstico, a equipe realizou uma análise da condição de moradia da comunida-de do caça e pesca e seu entorno, traçando um paralelo entre o mercado formal e o informal. Este estudo fez parte de uma atividade onde todas as equipes desenvolveram análises de temas diversos, que juntas colaboraram muito para o momento de projeto.
“árvore” gerada na etapa de diagnóstico com o
objetivo de identi!car os problemas da comunida-
de tratada
PROCESSO
METODOLÓGICO
legendaconsequências
causas
ESGOTO CARÊNCIA DE
ÁREAS LIVRES
alta densidadehabitacional
falta de identidade do bairro atividades
ilícitas
falta de espaços quepromovam a integração
falta de espaços para lazerfalta de insolação
dificuldade a acessibilidade
falta de riqueza espacial
respiro do ambiente urbano densificado
doenças
inadequação habtacional
poluição ambiental
inadequação do espaço público
assentamentos irregulares
falta de política públicavoltada a esse público
falta de estabilidade da moradia
falta de políticas de emprego e renda
gentrificaçãoirregularidade viária dificultando / encarecendoa instalação da rede
DIAGNÓSTICO
--
A partir das análises realizadas pela equipe, identi!cou-se que os grandes problemas encon-trados na área são relativos a condição de faveliza-ção da comunidade, atingindo diretamento as condições de habitação. Os principais probemas identi!cados são: carência de espaços públicos, ausência de sistemas de saneamento básico e di!culdades relativas a emprego e renda.
Nestas analíses é visivel a pressão do setor imobili-ário sobre a área, principalmente através da espe-culação imboliária. Apesar deste aparente contras-te pudemos observar semelhanças nas condições de habitação no que diz respeito as áreas, em ambos - mercado formal e informal - a média por habitação é de 60m".
Rio cocó
Ponte
Duna Leito do rio
Ocupaçao
irregular
Principais acessos
MarFaixa de praiaeducaçaoambientalesportes
memorial
farolturismocultura
mercado
Comunidade Caça e Pesca que teve origemcom uma ocupação informal, hoje possuialta densidade habitacional com expectativas de crescimento.
Obra de infra-estrurura recente que vêm in#uen-ciando diretamento na dinâmica local.
Área ameaçada pela expansão desordenada do bairro
Elemento de alto potencial estético pouco explorado
--
Buscamos ainda entender o padrão de uso e ocupação da comunidade, tendo como principais diretrizes para o projeto a escala das edi!cações, seus poucos recuos, a presença do uso misto e o carater progressivo das edi!cações. Já na escala do equipamento público, temos como objetivo inserir nesta quadra o Centro de Educa-ção Ambiental, estabelecendo um diálogo com principais ecossistemas do entorno: faixa de praia, mangue e dunas. Esta relação com o entorno é considerada nas interveções propostas.
JUSTIFICATIVA
REFERENCIAS
DIRETRIZES
PLANEJAMENTO URBANO
SUSTENTÁVEL
ECONOMIA + ESTRUTURA FÍSICA + SOCIEDADE
MEIO AMBIENTE
=
A partir das análises realizadas na etapa de diagnóstico chegamos ao tema cen-tral de nossas intervenções: sustentabi-lidade urbana. Tendo como principais objetivos o consumo reduzido pela implementação de e!ciência e a reutili-zação de recursos, fazendo a comunida-de tratada funcionar a partir de um me-tabolismo circular. Pensamos a quadra como unidade de trabalho compacta, onde está presente moradia, trabalho e lazer; diminuindo assim a necessidade dos grandes deslo-camentos. Desta forma buscamos valo-rizar o emprego e renda na própria quadra, tanto através de espaços de capacitação como de espaços prepara-dos para atender estes usos dentro da própria habitação, disponibilizando edi-!cações de uso misto.
Para maior compreensão do tema, buscamos alguns projeto s na área de habitação de interesse social. Dentre os vários estudados escolhemos alguns que sentimos maior identi!cação com as especi!ci-dades do nosso projeto.
Para o bom funcionamento do metabo-lismo dentro da guadra era de funda-mental importância o fortalemento da integração social e do senso de comuni-dade. Para isso valorizamos os eixos de movimentação já pertencentes a área, tendo como unidade de referência o pedestre. O veículo automotivo intera-ge com a quadra através do seu entor-no. Na escala dos edifícios buscamos sempre composições que valorizam o espaço público, atendendo as diversas necessidades dos usuários e explorar tecnologias sustentáveis. Tendo como mediador sempre o baixo custo de obra exigido pelas políticas públicas de habi-tação, sem com isso abrir mão da quali-dade das intervenções e da possibilida-de de valorização.
- Circulação interna entre as unidades habitacionais, fortalecendo as ativida-des produtivas;
- Reconhecimento e fortalecimento de eixos existentes;
- Descentralização de funções para maior e!ciênci;
- Valorização da "uidez nos espaços livres;
- Espraiamento das atividades do equi-pamento nas áreas públicas livres ;
- Reconhecimento do caráter progressi-vo da habitação;
- Uso do potencial paisagístico do entorno;
- Respeito a tipologia habitacional pré-existente.
Barbosa & Corbucci Arquitetos Associados, Vila Operária, São Paulo, Brasil
Rede Arquitetos, Requali!cação da Favela Verdes Mares, Fortaleza, Brasil
Carolina Neuding A!f Domingos, Kelly Lorenzetti Tivoli, Leandro Nakaoka Nakandokari e Vanessa Cassettare, Concurso Habitação para Todos
A QUADRA
A quadra trabalhada foi pensada de forma a valorizar o espaço público, per-mitindo a mais proveitosa coexistência com as edi!cações instaladas: habita-ções e equipamento público; tendo em vista sempre a inter-relação entre os usos e os espaços ocupados. Foi então pensada a distribuição das habitações no centro da quadra e o equipamento sendo distribuído nas áreas mais exter-nas, locando assim as habitações em áreas mais resguardadas e os serviços em áreas mais acessíveis.
Uma decisão do projeto foi valorizar os vetores de circulação já existentes na quadra e fortalecer eixos que apresen-tavam um grande potencial, como foi o caso do eixo que interliga faixa de praia e dunas. Estes eixos identi!cados norte-aram o zoneamento da quadra em núcleos habitacionais e espaço público.
Os espaços públicos foram pensados a partir da diversidade de usos a serem contemplados, para isso foram pensa-dos espaços em várias escalas que
área edi!cada
área destinada as habitações
área destinada ao equipamento
limite leito viário
eixo existente
Árvores de grande porte protegem os espaços de permanência do sol intenso e vegetações menores tratam os espaços permeáveis, tornando as áreas livres mais agradáveis para os usuários.
O uso do sistema condominial aliado à unidade descentralizada de tratamento é uma solução de baixo custo e fácil de implementar, sendo indicada para todas as quadras do conjunto de intervenção e ainda na área hoje informal que passa por processo de regulariza-ção fundiária. Com isso busca-se consolidar a área e controlar seu adensamento.
criam áreas lineares entre as edi!ca-ções, grandes calçadas com áreas de permanência e espaços mais resguarda-dos que dão uma privacidade maior aos moradores da quadra.
A vegetação é peça chave na ambiência da quadra, sendo trabalhada de acordo com a escala e o tempo de permanência dos espaços. Em alguns momentos as arvores trabalham ainda no controle contra a expansão indesejada das habi-tações, o que colabora com a manuten-ção da densidade prevista no projeto.
As carências de saneamento básico também receberam tratamentos espe-cí!cos. A não existência de uma rede geral de drenagem orientou o projeto a tirar partido do alto grau de permeabili-dade do solo, com isso foram utilizados materiais permeáveis para a pavimenta-ção. Já para o sistema de esgotamento sanitário, o qual também não possui rede geral de coleta, foi pensado o uso de redes condominiais aliado a uma unidade descentralizada de tratamento.
O EQUIPAMENTO
O equipamento destinado para a área de intervenção é o Centro de Educação Ambiental (CEA), pensado de forma a dialogar com o rico meio ambiente local. O equipamento possui o objetivo de tratar de temas ambientais de diver-sas formas: informando, protegendo e com isso valorizando a área.
O pequeno espaço disponível levou à decisão de resolver seus espaços em duas instâncias: edi!cação e percursos. A edi!cação abrigando as atividades administrativas do CEA e algumas salas multifuncionais, que devem servir tanto a reuniões como a aulas expositivas. E já nos percursos o equipamento ganha outra dimensão, transmitindo idéias através de experiências aplicadas na quadra.
O uso de cada instância do equipamen-to foi o determinante para sua localiza-ção na quadra. A edi!cação pensada em um local de grande visibilidade e acessi-bilidade, tanto para os moradores locais como para os passantes da via de maior porte. Já os percursos do equipamento contornam a quadra, circundando as unidades habitacionais, dessa forma buscou-se que a comunidade possuísse contato direto com o equipamento sem com isso perder a ambiência mais inti-mista do interior da quadra. Com estas decisões foi possível expandir as fron-teiras de atendimento do equipamento, sem com isso perder espaços livres.
Atribuindo uma função de fortalecedor do emprego e renda da comunidade, o equipamento é pensado como catalisa-dor de iniciativas produtivas. Desta forma propõem-se que nele aconteçam capacitações técnicas relativas à educa-ção ambiental. Nesse contexto propo-mos ainda que a estrutura de canteiro de obras, que deve produzir tijolos de solo cimento para a construção das uni-dades habitacionais, seja administrada pelo CEA como atividade geradora de renda para a comunidade, além de atender as demandas de expansão e manutenção das áreas construídas.
1
2
A área edi!cada do equipamento abriga as funçõs administrativas e salas multiuso. Sua implantação busca tirar partido do grande eixo de circulação do bairro que é a Avenida Dioguinho.
Através de painéis expositivos e espaços para práticas o equipa-mento se torna presente ao longo dos percursos, sendo acessível tanto aos visitantes quanto aos moradores da quadra.
esboço de mobiliário expositor como forma de expancir as atividades do equipamento de educa-ção ambiental.
A IMPLANTAÇÃO
desta forma, a implantação não garante premeabilida-de entre as edi!caões. outro problema encontra-do é a falta de espaços livres, diretriz que resolve-mos tomar como um dos partidos do nosso projeto.
Algumas diretrizes que levamos em consi-deração ao de!nir a implantação das unidades habitacionais eram a manutenção e o reforço de alguns eixos estruturais do quarteirão e a questão do conforto ambiental. Com relação aos eixos de!nimos três prin-cipais: um, já existente, que surgiu naturalmente com o passeio dos habitantes, que decidimos manter e reforçá-lo ainda mais criando um eixo diagonal paralelo que foi fundamental para a de!-nição da implantação. Outro eixo que de!nimos no projeto é o “eixo ambiental”, que faz a ligação da área de dunas à área de praia. Optamos por fortalecer bastante esse eixo por considerarmos ele muito importante para a união de partes que tendem a se separar devido à via de grande "uxo, que é a Av. Dioguinho, além de, devido ao tema do nosso equipamento ser o de Educação Ambiental, decidimos por fazer desse eixo um "uxo de atividades ambientais. O último eixo de!-nido como diretriz na implantação esta também relacionado com o equipamento. É o eixo de passeio da calçada que funciona como um “enca-minhador” ao equipamento. Quanto ao conforto ambiental, implanta-mos as unidades de maneira a que existisse a possibilidade de ventilação cruzada, além da entrada de luz. Em relação à iluminação, de!ni-mos que na região do poente posicionaríamos as árvores de maiores copas e no nascente seriam árvores de copas mais singelas. Uma diretriz que in"uenciou bastante em como seria a implantação das unidades habitacio-nais foi a necessidade de criação de espaços livres. Devido à alta densidadem, percebemos, durante a análise problemática, que essa era uma grande carência do lugar, tomando assim como partido a vontade de disponibilizar essas áreas não só para os habitantes deste quarteirão especí!co, mas também de todos os moradores do entorno. Desta forma, conseguimos uma implanta-ção bem permeável, que respeitasse os eixos de passagem existente, com conforto ambinetal e que se relacionasse com o equipamento de!nido para a quadra.
a implantação desta maneira reserva o espaço do leito viário e do equipa-mento, além de deixar uma grande área livre interna para os habitantes, porém não há permeabilidade e o conforto ambiental !ca prejudicado.
desta maneira conseguimos garantir uma permeabilidade entre as edi!ca-ções, além de criar vários espaços livres. reservamos espaço para o equipamento e resgurdamos o leito viário para criação de mais áreas livres utilizáveis.
A TIPOLOGIA
15 x 0,180 = 2,700 m
1 2 3 4 5 6 7 8
9101 112131415
15 x 0,180 = 2,700 m
12345678
9 10 11 12 13 14 15
15 x 0,180 = 2,700 m
1 2 3 4 5 6 7 8
9101 112131415
15 x 0,180 = 2,700 m
12345678
9 10 1 1 12 13 14 15
15 x 0,180 = 2,700 m
1 2 3 4 5 6 7 8
9101112131415
15 x 0,180 = 2,700 m
12345678
9 10 1 1 12 13 14 15
15 x 0,180 = 2,700 m
1 2 3 4 5 6 7 8
9101112131415
15 x 0,180 = 2,700 m
12345678
9 10 11 12 13 14 15
15 x 0,180 = 2,700 m
1 2 3 4 5 6 7 8
9101 112131415
15 x 0,180 = 2,700 m
12345678
9 10 1 1 12 13 14 15
15 x 0,180 = 2,700 m
1 2 3 4 5 6 7 8
9101 112131415
15 x 0,180 = 2,700 m
12345678
9 10 11 12 13 14 15
1º pa vimento
2º pa vimento
etapas de crescimento das tipologias
tipologia térrea
1 quarto 2 quartos 3 quartos
tipologia sobrados
1 quarto
1º pa vimento 1º pa vimento
2º pa vimento 2º pa vimento
2 quartos 3 quartos
15 x 0,180 = 2,700 m
1 2 3 4 5 6 7 8
9101112131415
15 x 0,180 = 2,700 m
12345678
9 10 11 12 13 14 15
15 x 0,180 = 2,700 m
1 2 3 4 5 6 7 8
9101112131415
15 x 0,180 = 2,700 m
12345678
9 10 1 1 12 13 14 15
1º pa vimento
2º pa vimento
4 quartos
Ao escolher como trabalharíamos as unidades habitacionais, optamos pela tiplogia de térreo + sobrado. As unida-des térreas, atendendo a demanda diagnosticada nas etapas anteriores, foram con!guradas como acessíveis e com comodos destinados à produção de renda, um partido adotado no nosso projeto. Os sobrados se de!nem como as unida-des padrão, havendo uma relação de dois sobrados para cada térreo.Para atender as necessidades especí!-cas de cada família a casa foi pensada com uma planta "exível, podendo cres-cer até tres quartos no térreo e quatro
quartos no sobrado, com isso temos que a tipologia possuirá área máxima de 80m2 e área mínima numa média de 60m2.Tendo a sustentabilidade em todos os âmbitos do projeto, buscamos aliar a técnica construtiva com a necessidade de economia, opamos por utilizar o bloco modulado de solo cimento devido sua facilidade de fabricação e manuseio. Propomos, como equipamento comple-mentar do Centro de Educação Ambien-tal, a instalação de uma unidade de pro-dução de módulos, colaborando com a idéia de sustentabilidade da quadra.
Desenvolvemos a tipologia seguindo a modulação de 30cm x 15cm x 7,5cm, dimensões do tijolo adotado, para dessa forma evitar o desperdício de ma-terial e racionalizar assim a planta, facili-tando a "exibilidade de ambientes.O material utilizado na coberta da habi-tação é uma telha que propricia um maior conforto ambiental e é de baixo custo. Outro ponto positivo para sua utilização é a fácil montagem, dispen-sando mão de obra quali!cada, além de não necessitar de forro.
O acesso ao sobrado se dá através de uma escada externa que se liga a uma rede de passarelas que funcionam como elementos de circulação entre blocos , promovendo as relações inter-pessoais, além de haver um aproveita-mento de espaço, liberando área térrea para outros usos. As passarelas, juntamente com as esca-das externas, conformam-se como elementos dinamizadores da paisagem.
pu03prof.: renato pequeno
desenvolvimento de quadra habitacional com equipamento no caça e pesca.
0108
01 - masterplandesenhos:
equipe:lia aguiar / luciana ximenes / rebeca gaspar
01 masterplan esc.: 1/500
estacionamento com capacidade para 10 veículos com piso de blocos intertravados de concretso permeáveis (pisograma)
mobiliário de lazer infantil com uso de material reciclados como pneus e garrafas plásticas.
edifício concentrando as salas administrativas e multiuso para atividades de capacita-ção. área do entorno pensada como mostruário da !ora local com espaços para concentração de grandes grupos de visitantes.
eixo preexistente, valorizado com percurso entre o equipa-mento e as unidades habita-cionais.
blocos intertravados de conreto de variadas cores para uso na paginação da quadra.
faixa de pedestre elevada ao nível da calçada, mantendo a mesma pavimentação, com o intuito de facilitar a travessia na av. dioguinho.
mobiliário para práticas de ativida-des físicas, com blocos de concreto e barras metálicas.
praça que marca o acesso ao principal eixo da quadra. para dar um maior destaque, a desenvolve-mos um nível acima do passeio
tratamento paisagísticos nas áreas de principais acessos laterais.
áreas de permanência desenvolvidas entre as unidades habitacionais.
3,000 14,000
01 corte esquemático viaesc.: 1/100
01 corte esquemático eixo princiapalesc.: 1/100
pu03prof.: renato pequeno
desenvolvimento de quadra habitacional com equipamento no caça e pesca.
0208
01 - corte esquemático via02 - corte esquemático eixo principal
desenhos:
equipe:lia aguiar / luciana ximenes / rebeca gaspar
faixa de pedestre alevada sinalizador sonoro
35x37,5 = 1312,5
35x17 = 59535x10 = 350
35x6= 210
35x16= 560
35x11=385
35x4,5=157,5
35x16= 560
35x5,5= 192,5
35x23= 805
35x23= 805
35x9,5= 332,5
35x9,5= 332,5
35x4= 140
35x9,5= 332,5
35x7= 245
35x6= 210
35x9,5= 332,5
total: 7.692,5 tijolos
15 x 0,180 = 2,700
1234567
8
9 10 11 12 13 14 15
15 x 0,180 = 2,700
1 2 3 4 5 6 7
8
9101112131415
15 x 0,180 = 2,700
1234567
8
9 10 11 12 13 14 15
15 x 0,180 = 2,700
1 2 3 4 5 6 7
8
9101112131415
35x37,5 = 1312,5
35x17 = 595
35x11 = 385
35x14,5= 507,5
35x16= 560
35x14,5= 507,5
35x11 = 385
35x16= 560
35x5,5= 192,5
35x15= 525
35x23= 805
35x23= 805
35x9,5= 332,5
35x9,5= 332,5
35x4= 140
35x4= 140
total: 8.085 tijolos
35x37,5 = 1312,5
35x14= 490
35x14,5= 507,5
35x10 = 350
35x5,5= 192,5
35x19,5= 682,5
35x23= 805
35x23= 805
35x9,5= 332,5
35x9,5= 332,5
35x13= 455
35x10= 350
35x13= 455
35x14,5= 507,5
35x14= 490
35x10 = 350
35x3,5= 122,5 35x3,5= 122,5
total: 8.312,5 tijolos
0,20
2,96
0,20
1,68
0,15
3,51
0,20
2,97
0,20
12,07
0,20 2,88 0,20 1,65 0,20 2,21 0,20
7,54
0,20
2,93
0,20
1,70
0,15
1,72
0,15
1,64
0,20
2,94
0,20
12,04
0,202,220,201,210,150,290,202,870,20
7,54
QUARTO 02
A:10,421 m2
QUARTO 01
A:9,573 m2
QUARTO 03
A:9,006 m2
BHO
A:3,712 m2
A:12,411 m2
SALA
A:14,417 m2
A:7,477 m2
B
A
tijolo modular de solo cimentodim: 15cm x 30cm x 7,5cm
de maneira reduzir ao máximo o desperdício de material construtivo, desenvol-vemos a tipologia de acordo com a modula-ção do tijolo de solo cimento que resolvemos utilizar no projeto. determinamos, portanto, uma média de tijolos a ser utilizada
em cada tipologia somando quantos tijolos utilizaríamos em cada parede.trata-se apenas de uma média, mas já colabo-ra bastante na redução do desperdício.
total de tijolos por tipologia
24.090 unidades=
01 planta baixa pavimento térreoesc.: 1/50
02 modulação da tipologiaesc.: s/ escala
pavimento térreo sobrado - 1º pavimento
sobrado - 2º pavimento
pu03prof.: renato pequeno
desenvolvimento de quadra habitacional com equipamento no caça e pesca.
0308
01 - planta baixa pavimento térreodesenhos:
equipe:lia aguiar / luciana ximenes / rebeca gaspar
02 - modulação da tipologia
15 x 0,18 = 2,70
1234567
8
9 10 11 12 13 14 15
15 x 0,18 = 2,70
1 2 3 4 5 6 7
8
9101112131415
12,07
0,20 2,96 0,20 2,60 0,15 2,58 0,20 2,97 0,20
7,54
0,20
2,22
0,20
1,65
0,20
2,87
0,20
0,20 2,93 0,20 1,70 0,15 1,72 0,15 1,64 0,20 2,94 0,20
12,04
0,202,21
0,201,65
0,202,88
0,20
7,54
B
A
QUARTO 02A:9,028 m2
SALAA:14,470 m2
SALAA:14,399 m2
A:12,054 m2A:12,163 m2
QUARTO 02A:8,906 m2
01 planta baixa 1º pavimento sobradoesc.: 1/50
pu03prof.: renato pequeno
desenvolvimento de quadra habitacional com equipamento no caça e pesca.
0408
01 - planta baixa 1º pav. sobradodesenhos:
equipe:lia aguiar / luciana ximenes / rebeca gaspar
15 x 0,18 = 2,70
1234567
8
9 10 11 12 13 14 15
15 x 0,18 = 2,70
1 2 3 4 5 6 7
8
9101112131415
B
A
0,20 2,96 0,20 5,33 0,20 2,97 0,20
12,07
7,54
0,20
2,22
0,20
1,65
0,20
2,87
0,20
0,202,940,201,130,152,750,151,180,202,930,20
12,04
0,202,21
0,201,65
0,202,88
0,20
7,54
1,240,15
2,790,15
3,060,15
QUARTO 03A:9,028 m2
QUARTO 04A:6,854 m2
BHOA:3,625 m2
QUARTO 01A:9,994 m2
QUARTO 04A:6,854 m2 QUARTO 03
A:8,906 m2
QUARTO 01A:9,901 m2
BHOA:3,625 m2
pu03prof.: renato pequeno
desenvolvimento de quadra habitacional com equipamento no caça e pesca.
0508
01 - planta baixa 2º pav. sobradodesenhos:
equipe:lia aguiar / luciana ximenes / rebeca gaspar
01 planta baixa 2º pavimento sobradoesc.: 1/50
2,65
0,10
2,65
0,10
2,75
0,60
2,65
0,10
2,65
0,10
2,75
0,60
01 corte Besc.: 1/75
02 corte Aesc.: 1/75
03 perspectivas tipologiasesc.: s/ escala
pu03prof.: renato pequeno
desenvolvimento de quadra habitacional com equipamento no caça e pesca.
0608
01 - corte Bdesenhos:
equipe:lia aguiar / luciana ximenes / rebeca gaspar
02 - corte A03 - perspectivas tipologias
0,05 0,15 1,50 0,15 0,05
0,05
0,45
0,15
0,30
0,15
E-03
S-03
0,40
0,05
0,38
0,40
0,05
0,38
0,90
0,35
E-01
E-04
0,60
1,20
0,60
1,20
03 elevação E - 03esc.: 1/20
02 corte S - 03esc.: 1/20
01 planta bancoesc.: 1/20
06 elevação E - 04esc.: 1/20
05 elevação E - 01esc.: 1/20
04 planta expositoresc.: 1/20
pu03prof.: renato pequeno
desenvolvimento de quadra habitacional com equipamento no caça e pesca.
0708
01 - planta bancodesenhos:
equipe:lia aguiar / luciana ximenes / rebeca gaspar
02 - corte S - 0303 - elevação E - 03
04 - planta expositor05 - elevação E - 0106 - elevação E - 04