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ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE 60 MIL LITROS DE CACHAÇA / SAFRA Belo Horizonte - MG MAIO / 2005

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ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA

SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE 60 MIL LITROS DE CACHAÇA / SAFRA

Belo Horizonte - MG MAIO / 2005

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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais

Presidente do Conselho Deliberativo Luiz Carlos Dias Oliveira Diretor Superintendente Edson Gonçalves de Sales Diretor de Desenvolvimento e Administração Luiz Márcio Haddad Pereira Santos Diretor de Comercialização e Articulação Regional Matheus Cotta de Carvalho Gerente de Planejamento e Desenvolvimento Marise Xavier Brandão

Equipe Técnica / Sebrae – MG Rogério Galuppo Fernandes (Coordenação) Cláudio Wagner de Castro Priscila Magalhães Gomes Lins Ruy Xavier Pinto Neto Thaís Angélica P. Moreira Franklin Ireno Aquino (Estagiário)

Estudo Técnico: Projetos e Consultoria do Agronegócio Cachaça Eng. Antônio Claret Sales

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APRESENTAÇÃO Minas Gerais conta, hoje, com aproximadamente 8.500 estabelecimentos produtores de cachaça, atividade que apresenta forte identidade com a cultura do estado. O reconhecimento da cachaça como um dos mais expressivos produtos que identificam as nossas tradições é motivo de orgulho para todos os mineiros.

O SEBRAE, seguindo a sua missão de transformar cultura e conhecimento em negócios, atua no segmento de produção de cachaça buscando a consolidação da atividade como empreendimento, o que pode se traduzir em geração de renda e trabalho para uma parcela significativa da população de Minas Gerais.

O Projeto Cachaça, desenvolvido desde 2001, trabalha no sentido de contribuir com o aumento da competitividade das empresas e comunidades que têm na cachaça a sua fonte de sustentação.

Neste sentido, apresentamos o Estudo de Viabilidade Econômica para produção de cachaça. O trabalho traz como premissa a fabricação de 60.000 litros de cachaça por safra, considerando desde os aspectos de construção do alambique até os custos inerentes ao processo. O principal objetivo do trabalho é orientar os empreendedores interessados em ingressar na atividade ou potencializar o seu negócio, tendo como base a planta de um alambique para fabricação de cachaça, no volume acima especificado.

A parceria com o Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais / SINDBEBIDAS viabilizou a formatação deste trabalho.

O SEBRAE, como verdadeiro parceiro dos brasileiros, aposta no incentivo ao agronegócio da cachaça de alambique, contribuindo com o desenvolvimento sócio-econômico do estado de Minas Gerais.

Luiz Carlos Dias Oliveira Presidente do Conselho Deliberativo

Sebrae – MG

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................. 5 2 – PERFIL DA INDÚSTRIA DE CACHAÇA EM MINAS GERAIS ........................ 9 3 – ORIENTAÇÃO AOS FUTUROS EMPREENDEDORES................................. 11 4 – DEFINIÇÃO DO PROJETO ............................................................................ 12 5 – ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA ............................ 13

5.1 - Base do estudo ...................................................................................... 13 5.2 Coeficientes técnicos ............................................................................ 14 5.3 Programa de produção de cachaça e demanda de tonéis de

processamento e envelhecimento ....................................................... 15 5.4 Custo de implantação e manutenção do canavial .............................. 22 Custo agrícola ................................................................................................ 22 5.5 Equipamentos: especificação e orçamento ........................................ 23 5.6 Instalações: especificação e orçamento.............................................. 29 Orçamento das instalações civis ................................................................. 35 5.7 Quadro e despesas de pessoal ............................................................. 36 5.8 - Estrutura e composição do custo industrial ....................................... 38 5.9 Custo dos produtos............................................................................... 41 5.10 Custo de produtos vendidos e formação de estoque......................... 43 5.11 - Financiamento bancário...................................................................... 45 5.12 Lucros e perdas ..................................................................................... 47 5.13 Usos e fontes ......................................................................................... 50

6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 53

ANEXOS............................................................................................................. 54 Onde se Informar ........................................................................................... 54 Órgãos do Governo e Entidades a Procurar ............................................... 55

Lista de fornecedores e prestadores de serviços......................... 57

Plantas.......................................................................................................... 63 Em pdf............................................................................................................. 63 Em jpg............................................................................................................. 69

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1 – INTRODUÇÃO A industrialização da cana-de-açúcar no Brasil tem grande importância econômica,

estimando-se que cerca de 15 milhões de pessoas estejam envolvidas nas

atividades de produção de cachaça, álcool, açúcar, melado e rapadura (empregos

diretos e indiretos).

A produção de cachaça é uma atividade desenvolvida em todo o Brasil, porém,

pelo seu valor histórico, parece ter incorporado os segredos e a tradição de Minas

Gerais. Até o início da década de 80, conceitos crendices e técnicas populares

envolviam esta atividade de tal forma que cada alambique parecia produzir uma

cachaça especial e diferente de todas as outras.

Hoje, a produção da cachaça de alambique vem passando por uma profunda

revisão em seus conceitos e iniciativas empreendedoras. Entre estes podemos

citar a introdução da pesquisa e a postura dos novos investidores do agronegócio

da cachaça, que visam a qualidade e o lucro, deixando de lado a idéia de que a

atividade seria simplesmente para complementação do orçamento da propriedade

e manutenção das instalações agropecuárias.

Três fatos podem ser considerados para explicar esta mudança de

comportamento:

a) o diagnóstico da cachaça realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial

de Minas Gerais (INDI), em 1982, que foi o primeiro movimento de valorização da

cachaça de Minas Gerais;

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b) a criação do Pró-Cachaça (Programa Mineiro de Incentivo à Produção de

Cachaça de Qualidade), colocando como finalidade principal a reestruturação do

agronegócio da Cachaça de Alambique;

c) a abertura da economia brasileira, provocando grande intercâmbio entre

empresas, dirigentes e técnicos, que passaram a degustar e divulgar a cachaça

nos seus países de origem;

Em 2002, após muitos debates, o setor de cachaça foi beneficiado com a

regulamentação de cooperativas pelo Ministério da Agricultura, através da

Instrução Normativa 056/2002. Tal decisão colocou o setor no mesmo nível das

indústrias de destilado de todo o mundo, possibilitando a produção em regime de

cooperativas ou rede de empresas.

Entretanto, todas essas conquistas ainda não atestam a qualidade do produto e o

aumento de competitividade da maior parte dos produtores de cachaça, pois ainda

nos deparamos com um quadro em que as condições técnicas de trabalho e os

procedimentos operacionais deixam a desejar.

Mesmo considerando as precárias condições de fabricação e a utilização de

materiais inadequados à sua elaboração, como o plástico, a alvenaria, o cimento

amianto e o azulejo, que provocam efeitos nocivos à qualidade do produto, a fama

da cachaça mineira sempre esteve em alta, com a produção aumentando de ano

para ano. De um total de 60 milhões de litros em 1985, a produção mais que

triplica, em 2001, ultrapassando a casa dos 200 milhões de litros.

Diante do exposto, observa-se que para a implantação de sistemas coletivos de

produção é preciso que se faça um trabalho de capacitação dos produtores, bem

como de padronização dos equipamentos e processo produtivo. É, portanto, um

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trabalho de base que deverá ser feito em todas regiões produtoras para dar

suporte e garantir a qualidade das cachaças produzidas e padronizadas por

engarrafadoras regionais. Este trabalho fica perdido se cada produtor não investir

em qualidade e tecnologia.

O Pró-Cachaça, cujo conselho-diretor reúne importantes entidades de fomento

econômico, pesquisa, extensão e assistência técnica, contribuiu de forma

definitiva para a evolução da qualidade no setor, mas ainda há muito o que fazer.

Tanto no mercado externo como no interno, acentuam-se as pressões pela

melhoria da qualidade dos produtos. No âmbito externo, as exigências relativas à

especificação de produtos e insumos estão substituindo gradativamente as

barreiras tarifárias, transformando-se no fator determinante do protecionismo

comercial e do ganho de mercado. A certificação de qualidade, baseada em

normas, padrões e especificações técnicas será o passaporte de qualquer

produto.

No mercado interno, as exigências de qualidade se tornam intensas,

acompanhando a mudança dos padrões internacionais, mesmo que não se

consiga em todos os casos a plenitude dos sistemas de certificação. As maiores

pressões partem dos elos receptivos das cadeias de produção, clamando por

mudanças:

a) no âmbito da indústria – alambiques e engarrafadoras – a busca por

equipamentos e serviços mais produtivos, eficientes e de melhor qualidade;

b) no campo de consumo – novos conceitos de valor (satisfação, qualidade

intrínseca, status, atendimento de expectativas, etc.) determinam a escolha de

determinado produto.

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Além disso, as campanhas de proteção ao consumidor, que vêm sendo divulgadas

pelos seus órgãos de defesa, constituem elemento-chave para a garantia de

qualidade e segurança dos alimentos e bebidas.

Este trabalho tem como principal objetivo prestar informações básicas aos

empreendedores interessados no setor de produção de cachaça de alambique.

Não se constitui, porém, em um manual de produção ou projeto para implantação

da atividade. Para tal, sugere-se que o empreendedor entre em contato com as

instituições responsáveis pela regulamentação do setor, assistência técnica e

consultoria, garantindo perfeita harmonia entre o projeto e as exigências legais da

atividade.

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2 – PERFIL DA INDÚSTRIA DE CACHAÇA EM MINAS GERAIS Estima-se que no Brasil existam mais de 25.000 estabelecimentos produtores de

cachaça, cerca de 8.500 no estado de Minas Gerais. Em um total de 500 milhões

de litros de cachaça produzidos no Brasil, Minas produz 182 milhões. Do número

de estabelecimentos que operam no país, aproximadamente 90% estão na

informalidade e representam uma cifra de quase 36% da produção nacional da

cachaça de alambique. A produção anual brasileira de cachaça ultrapassa a casa

de 1,5 bilhão de litros, considerando tanto a cachaça de alambique quanto a de

coluna.

Em Minas Gerais, a cachaça de alambique, que dá os seus primeiros passos no

ambiente empresarial, não constitui uma cadeia produtiva organizada, com

definição clara dos seus elos e dos intercâmbios, como é comum hoje entre

grandes grupos empresariais que se uniram em prol de um menor custo de

produção e maior poder de conquista do mercado.

Pode-se observar que no agronegócio da cachaça os produtores estão divididos

em dois grupos: as empresas regularizadas e as informais. Essas últimas,

desunidas e sem regras de convivência com a concorrência, partem para

iniciativas predatórias, produzindo sem se preocupar com a qualidade e vendendo

por qualquer preço. O seu objetivo principal é desalojar o concorrente para ocupar

o seu espaço. Conquistando a posição requerida, a empresa já é alvo para se

tornar presa de outros concorrentes. Nesse jogo entra o atravessador, que com

seus artifícios joga um produtor contra o outro e consegue baixar o preço de

aquisição da cachaça.

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Essas atitudes traduzem-se em um ramo de atividade totalmente desarticulado,

que não é capaz de fazer valer as conquistas de mercado, mesmo com a fama da

Cachaça de Minas. De maneira geral, os produtores não têm poder de negociação

com os fornecedores de equipamentos e serviços, não calculam corretamente os

custos de produção e não melhoraram a qualidade do produto e o visual das

embalagens.

Ao lado desta realidade, já existem pequenos grupos de empreendedores que

perceberam o potencial que a cachaça possui e estão investindo no setor com

espírito empresarial. Para entrarem no ramo, pesquisam mercado, fazem projetos,

participam de cursos, etc.

Como resultado deste espírito empreendedor, parte da bebida vem saindo das

embalagens tradicionais (garrafões, cascos de cerveja, etc.), que vêm sendo

substituídas por embalagens mais bonitas, com tampas metálicas rosqueáveis,

caixa tipo boxe, rótulos sofisticados e de melhor aparência, usando os mais

diversos artifícios para agregar valor ao produto. Outro detalhe: estas são

cachaças em que os empreendedores investem em sua elaboração, garantindo a

qualidade final do produto.

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3 – ORIENTAÇÃO AOS FUTUROS EMPREENDEDORES Antes de decidir pela implantação do projeto, é preciso fazer uma pesquisa das

necessidades e viabilidade do investimento, procurando se inteirar do assunto.

Deve-se levar em consideração os seguintes quesitos:

• conhecer o setor;

• pesquisar literatura;

• classe de mercado que se pretende atingir (A, B, C ou D);

• estimar o custo de produção;

• definir o preço de venda;

• definir o quanto produzir;

• participar de cursos de treinamentos para conhecer melhor a atividade;

• conhecer normas específicas para a produção de cachaça, de acordo com

a Legislação Federal em vigor (Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento).

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4 – DEFINIÇÃO DO PROJETO Após ter concluído a pesquisa de viabilidade do investimento, o segundo passo é

procurar profissionais especializados na elaboração do projeto de

dimensionamento das instalações e equipamentos. Este profissional, além de

projetar a fábrica, deverá orientar sobre:

• legalização da fábrica;

• legislação sobre produção de cachaça;

• legislação ambiental;

• custo do investimento (equipamentos e instalações);

• fornecedores dos equipamentos;

• existência ou não de financiamento;

• cronograma de implantação da área agrícola;

• treinamento do mestre alambiqueiro.

A contratação de um profissional especializado é importante para a tomada de

decisões em todos os aspectos do investimento. Muitos empreendedores não

procuram profissionais especializados e montam suas fábricas através de

informações empíricas, compram equipamentos desnecessários e com custo alto,

ou ainda obsoletos. Além disso, não se preocupam com a legislação e, no final, a

fábrica está pronta e é impedida de funcionar pelo Ministério da Agricultura ou

órgãos do Meio Ambiente, porque as instalações estão fora das normas.

Portanto, antes de ingressar na atividade, o empreendedor deverá elaborar um

bom projeto técnico, com o acompanhamento de profissional capacitado e que

conheça toda a legislação que regula o setor. Assim, terá a garantia de aprovação

do projeto pelos órgãos responsáveis.

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5 – ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA 5.1 - Base do estudo

A análise de viabilidade econômico-financeira a seguir foi realizada para uma

empresa com capacidade de produção de 60 mil litros de cachaça de alambique

por safra. Para essa empresa foram aplicadas as seguintes condicionantes:

• produção anual de 40% de cachaça nova e 60% de cachaça envelhecida

por 12 meses em tonéis de madeira;

• os preços considerados foram preços médios de amostragem aleatória de

50 cachaças registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento;

• os impostos foram apurados em conformidade com as alíquotas vigentes,

sem benefícios fiscais, como: Simples (Federal) e MicroGerais (Programa

Mineiro de Incentivo às Micro e Pequenas Empresas).

As principais orientações da empresa analisada são:

• a produtividade da cana (toneladas por hectare) é semelhante às médias

obtidas nas fábricas de cachaça de Minas Gerais, com canaviais de mais

de seis cortes;

• toda a cana consumida na produção de cachaça é fornecida pelo

departamento agrícola da empresa;

• o produto final é a cachaça pura de alambique, nos termos do Decreto nº

42.644/02, de Minas Gerais;

• a estratégia de competitividade está centrada em preço.

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5.2 Coeficientes técnicos A figura e as tabelas a seguir apresentam os coeficientes técnicos aplicados nas

projeções técnicas:

Figura 5.1 – Coeficientes técnicos

Parâmetros Unid. Diária Mensal Safra

Jornada de trabalho hora 8 200 1.200

Produção de cachaça litro 400 10.000 60.000

Demanda de garapa litro 2.222 55.550 333.300

Demanda de cana tonelada 3.7 92.50 555

Produtividade do canavial t/ha 60 60 60

Demanda de área plantada (*) ha 0.062 1.55 9.3

Moagem (1.000 kg/h) hora 4:00 100:00 600:00

Alambicadas (1.200 L panela) nº 2 50 300

1.000 kg de cana

600 litros de garapa

108 litros de cachaça

(*) Inclui área em renovação de 20%

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5.3 Programa de produção de cachaça e demanda de tonéis de processamento e envelhecimento A fábrica está projetada para produzir 60.000 litros de cachaça pura de

alambiques por safra, sendo 24 mil de cachaça nova e 36 mil litros de cachaça

envelhecida por 12 meses em barris de madeira.

Para melhor distribuir o armazenamento e envelhecimento da cachaça, tem-se a

necessidade de 180 tonéis de carvalho com capacidade de 200 litros cada para

cachaça de um ano e 4 tonéis de 10.000 litros cada para cachaça nova, de

preferência o jequitibá-rosa, que não altera cor e nem paladar da bebida.

Por medidas de segurança deve-se trabalhar com 200 tonéis de 200 litros, sendo

que 20 ficam de reserva para eventual excesso de produção ou manutenção. A

cachaça a ser envelhecida precisa passar, primeiro, pelo processo de

estandardização. Para tal, será utilizada parte da capacidade dos tonéis de 10.000

litros. Como a demanda da cachaça nova é de 24.000 litros de capacidade de

armazenamento, é necessário maior número de tonéis. Daí 40.000 litros e não

24.000, que são os 40% da capacidade total da safra (60.000 litros).

Por outro lado, a diferença de custo entre um tonel de 7.000 ou 8.000 litros, para

um de 10.000 litros é tão pequena que não justifica a economia, pois em caso de

aumento de produção ou outro problema que impeça cumprir a programação de

vendas do período, a fábrica não precisará mudar a programação da safra

seguinte para atender a demanda de armazenamento.

Sabe-se que o atraso de início da safra poderá influenciar negativamente no

rendimento industrial da fábrica. Isto porque o corte da cana não será realizado

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dentro de seu período de utilização industrial ideal, ou seja, quando a mesma

apresenta o seu rendimento máximo em sacarose.

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Planilha 5.1 Programa de produção e demanda de tonéis

CACHAÇA NOVA CACHAÇA ENVELHECIDA

1 -

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2 - T

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1 Total 60.000 400 24.000 12.000 12.000 36.000 0 36.000 2 2 180 1 2 30.000 12.000 18.000 3 30.000 12.000 6.000 18.000

4 40

6.000

60

2 Total 60.000 400 24.000 24.000 12.000 36.000 18.000 54.000 2 2 180 1 6.000 2 30.000 12.000 6.000 18.000 3 30.000 12.000 6.000 18.000 9.000

4 40

6.000

60 9.000

3 Total 60.000 400 24.000 24.000 12.000 36.000 36.000 54.000 2 2 180 1 6.000 9.000 2 30.000 12.000 6.000 18.000 9.000 3 30.000 12.000 6.000 18.000 9.000

4

40

6.000

60 9.000

4 Total 60.000 400 24.000 24.000 12.000 36.000 36.000 54.000 2 2 180 1 6.000 9.000 2 30.000 12.000 6.000 18.000 9.000 3 30.000 12.000 6.000 18.000 9.000

4 40

6.000

60 9.000

5 Total 60.000 400 24.000 24.000 12.000 36.000 36.000 54.000 2 1 180 1 6.000 9.000 2 30.000 12.000 6.000 18.000 9.000 3 30.000 12.000 6.000 18.000 9.000

4 40

6.000

60 9.000

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Na região Centro Sul do Brasil, mais precisamente nos estado de São Paulo,

Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro, a

safra da cana-de-açúcar se concentra, normalmente, entre o segundo e o terceiro

trimestres. O período de chuvas se encerra no final do primeiro trimestre e a safra,

para quem opera durante seis meses, geralmente tem inicio em maio e final, em

outubro. Logo, perde-se um mês do segundo trimestre (abril) e avança em um

mês do quarto trimestre (outubro). Outros produtores preferem encerrar a safra no

final de setembro, para logo no início das chuvas promover os tratos culturais nas

soqueiras. No projeto em questão, considera-se um período de seis meses,

independente do início e fim, apenas para efeitos de orientar os empreendedores.

Cada produtor tem que fazer sua programação (início e fim de safra) para cumprir

com seus objetivos, observando sempre a época de maturação do canavial, para

obter o melhor aproveitamento em sacarose, que em conseqüência, resultará

proporcionalmente no máximo de rendimento em cachaça.

Com as explicação anteriores ficará mais fácil entender a Planilha 5.1.

Coluna 1. Tem-se os anos de 1 a 5 para mostrar nas colunas posteriores como

serão o armazenamento, o envelhecimento e a comercialização, das cachaças

nova e envelhecida.

Coluna 2. Divisão dos trimestres de cada ano.

Coluna 3. Mostra o total da produção por trimestre, concentrada no terceiro e no

quarto trimestre de cada ano ou safra.

Coluna 4. Fala que dentro da programação da safra, a média diária de produção

será de 400 litros/dia.

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Coluna 5. Diz-se que o percentual de cachaça nova para estandardização e venda

de cada safra é de 40% (24.000 litros).

Coluna 6. Mostra que para cadenciar as vendas é preciso estandardizar os 24.000

litros do 2º e 3° trimestre, mas as vendas serão a partir do 3º trimestre. Em média,

2.000 litros/mês.

Coluna 7. Mostra que as vendas serão de 6.000 litros por trimestre, começando a

partir do 3º trimestre da 1ª safra. Cumprindo esta meta, durante os anos

subseqüentes a fábrica estará sempre em dia com o abastecimento do mercado.

Coluna 8. Mostra que no final do 4º trimestre de cada ano ou safra, tem-se 12.000

litros de cachaça nova, armazenada, o que garantirá o abastecimento do mercado

durante o 1º semestre do ano seguinte, mantendo-se uma média de venda mensal

de 2.000 litros.

Coluna 9. Mostra que o percentual de cachaça para envelhecimento será de 60%

da produção de cada safra (36.000 litros).

Coluna 10. Distribui a produção no 3º e 4º trimestre de cada ano ou safra, cerca

de 6.000 litros/mês durante os 6 meses de safra, perfazendo um total de 18.000

litros por trimestre.

Coluna 11. Na primeira safra não haverá comercialização, portanto, serão 36.000

litros estocados para envelhecimento. As vendas da cachaça envelhecida serão a

partir do 3º trimestre do segundo ano de funcionamento da fábrica. A partir daí,

tem-se 3.000 litros / mês ou 9.000 litros / trimestre de cachaça envelhecida para

atender o mercado.

Coluna 12. No primeiro ano serão 36.000 litros envelhecendo. Como as vendas

iniciarão a partir do terceiro trimestre do segundo ano de funcionamento da fábrica

(9.000 litros / trimestre), no final de cada ano serão 54.000 litros estocados. Desse

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total, 18.000 litros ficarão para atender o primeiro semestre de cada ano

subseqüente. Neste período os 36.000 litros da safra anterior estarão

envelhecendo por um ano.

Coluna 13 e 14. Indicam que para estandardização das cachaças novas, e

envelhecidas serão utilizados os 4 tonéis de 10.000 litros, 2 para cada tipo de

cachaça (cachaça nova e cachaça para envelhecimento).

Coluna 15. Para o envelhecimento de 1 ano serão necessários 180 tonéis de 200

litros, para atender a venda de 3.000 litros / mês a partir do 3º trimestre do 2º ano

de funcionamento da fábrica. Vinte tonéis ficarão de reserva como margem de

segurança para atender qualquer eventualidade. Os tonéis de reserva não ficarão

vazios.

Toda a produção mensal será recolhida nos quatro tonéis de 10.000 litros

(estandardização). Decorrido o período de estandardização de dois meses, 60%

da cachaça serão destinados aos tonéis de envelhecimento e 40% ao tanque de

processo para envase, conforme esquema de distribuição de cachaça

estandardizada a seguir:

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Figura 5.2

Esquema de distribuição de cachaça estandardizada

Na média anual, seriam 3.000 litros / mês para estandardização, envelhecimento

e, 2.000 litros / mês de cachaça nova para estandardização e vendas. Na prática

esta distribuição acaba não sendo mensal, pois a safra se realiza normalmente

entre o 2º e 3º trimestre, o que significa que na média mensal dos meses de safra

serão armazenados e estandardizados 6.000 litros / mês para envelhecimento e

4.000 litros /mês de cachaça nova para estandardização.

Envelhecimento (6.000 litros) Estandardização

mensal (10.000 litros)

Processamento de cachaça branca

(4.000 litros)

Envase mensal de cachaça branca

(4.000 litros)

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5.4 Custo de implantação e manutenção do canavial

Planilha 5.2

Custo agrícola

Descrição Unid. Quant. Preço Unitário Total

IMPLANTAÇÃO 2.267,00Insumos 1.134,00 Mudas Kg 12.000 0.06 720,00 Calcáreo Kg 2.000 0.04 80,00 Adubo Kg 500 0.62 310,00 Formicida Kg 3 8.00 24,00Serviços 1.133,00 Adubação HTP1 4 30.00 120,00 1ª gradagem Http 2 30.00 60,00 2ª gradagem Http 2 30.00 60,00 Calagem Http 2 30.00 45,00 Sulcação Http 2 30.00 60,00 Adubação DH2 2 8.00 16,00 Distribuição de mudas DH 8 8.00 64,00 Picagem das mudas no sulco DH 2 8.00 16,00 Cobertura dos sulcos DH 5 8.00 40,00 1ª capina DH 15 8.00 120,00 2ª capina DH 10 8.00 80,00 Transporte das mudas Km 400 1.00 400,00 Manutenção dos carreadores DH 7 8.00 52,00MANUTENÇÃO 392,00Insumos 0.50 224,00 Adubo Kg 400 8.00 200,00 Formicida Kg 3 24,00Serviços 8.00 168,00 Enleiamento do palhiço DH 3 8.00 24,00 Adubação DH 2 8.00 16,00 1ª capina DH 8 8.00 64,00 2ª capina DH 8 64,00COLHEITA 6.00 780,00 Colheita da cana crua T 100 1.00 600,00 Embarque T 100 0.80 100,00 Transporte interno Km 100 80,001 Hora trator de pneu: 2 Dia-Homem

Fonte: UFV

Page 23: projeto_alambique

23 BIBLIOTECA ON LINE

5.5 Equipamentos: especificação e orçamento • Moenda

Moenda de 8 x 10 polegadas, motor trifásico de 7,5 a 10,0 cv, castelo em chapa

de aço ASTM A-36 a 1045, rolos de ferro fundido, mancais de bronze, com

capacidade de moagem de até 1,1 tonelada/hora (t/h) e extração de caldo de 600

litros / hora (l/h).

• Decantador

Decantador contínuo trapezoidal, em aço inox AISI 304 chapa 1,5 milímetro (mm),

com dimensões de 1.000 milímetros (mm) de comprimento x 300 milímetros (mm)

de largura x 200 milímetros (mm) de profundidade. Com 8 câmeras (tipo forma de

gelo), tendo 3 placas ao fundo, permitindo a passagem do caldo na parte superior,

e 4 placas na parte superior, permitindo passagem do caldo na parte inferior.

Entrada e saída na parte superior de 2 polegadas ou 54,8 mm.

• Bomba lavadora

Lavadora de alta pressão que possa utilizar água quente ou fria.

• Dorna de preparo do caldo

Duas dornas em aço inox AISI 304, espessura de 1,5 mm, com capacidade para

700 litros de caldo cada. Fundo cônico com saída de 1,5 polegada no centro do

cone mais pés de 250 mm, diâmetro de 1.200 mm e altura de 600 mm.

• Dorna de fermentação

Dornas de fermentação em aço inox AISI 304, chapa 1,5 mm, com fundo e

capacidade total de 1.250 litros cada. Saídas de vinho e saída de fundo de dorna

de 1,5 polegada no centro do cone. Diâmetro de 1.200 mm, altura de 100 mm, pés

de 250 mm. Saída de vinho 200 mm acima do fundo da dorna.

Page 24: projeto_alambique

24 BIBLIOTECA ON LINE

• Dorna volante

Uma dorna volante em aço inox AISI 304, chapa 1,5 mm de espessura, com fundo

cônico e capacidade total de 1.800 litros. Diâmetro de 1.500 mm, altura de 1.000

mm sem pés, saída de 1,5 polegada no centro do cone.

Observações:

I. Todas as dornas deverão ter uma aba de reforço na borda superior.

II. Dorna volante é aquele recipiente que recebe o vinho das dornas antes de

ir para o alambique ou pré-aquecedor. Serve como decantador e auxilia no

descarregamento das dornas após o término da fermentação, não ficando o

vinho nas mesmas aguardando para ser destilado, o que compromete as

leveduras.

• Compressor de ar

Compressor de ar com depósito para 150 litros e linha de ar comprimido para as

dornas.

• Filtro de água

Filtro com capacidade mínima para filtração de 4.000 litros de água por hora,

dotado de sistema de cartucho ou membrana.

• Bomba centrífuga

Três bombas centrífugas com entrada de 1,5 polegada e saída de 1 polegada,

com sede de aço inox, para bombeamento de líquidos, motor de 1 cv, sendo duas

para cachaça e outra para vinho.

Page 25: projeto_alambique

25 BIBLIOTECA ON LINE

• Caldeira

Caldeira que utilize bagaço, para produção de 300 quilos de vapor por hora, com

pressão de trabalho de 4 kgf/cm2.

• Pré-aquecedor

Um pré-aquecedor em aço inox AISI 304, chapa de 1,5 mm, com serpentina em

aço inox, diâmetro de 1.350 mm, altura de 1.000 mm, capacidade total de 1.400

litros. Boca de visita de 400 mm, fundo cônico invertido, sem pés, saída lateral no

fundo de 2 polegadas e termômetro de 0 a 150 ºC.

• Alambique

Um alambique com volume total de 1.500 litros, em cobre, chapa 11 (3,04 mm),

com sistema de aquecimento a vapor indireto (serpentina de cobre), dotado de

mostrador circular reto para temperaturas de 25 a 110ºC, isolado termicamente da

panela de cobre por luva de poliamida. Coluna de prato, conectada à panela do

alambique por flanges com furação para parafuso francês, porca-borboleta e

juntas de poliamida. Escotilha de alimentação e inspeção visual dotada de sistema

de fácil abertura. Saída de vinhaça em 2 polegadas dotada de “by-pass” de 1/2 ou

3/4 de polegada, comprimento de 75 cm, para adaptação de mangueira

transparente que funcionará como visor de nível. Sistema de funil e suspiro para

permitir o enchimento das mesmas com solução de hidróxido de cálcio (cal

apagada).

• Tanque receptor de cachaça para estandardização

Um tanque em aço inox AISI 304 com capacidade para 500 litros, altura de 850

mm, diâmetro de 8.850 mm, fundo cônico, tampa e visor de mangueira, pés de

250 mm, saída no centro do fundo e entrada lateral superior, ambas de 3/4 de

polegada e saída lateral de 1/2 polegada em curva ascendente para adaptação de

visor de mangueira de nível.

Page 26: projeto_alambique

26 BIBLIOTECA ON LINE

• Tanque de processamento

Tanques em aço inox AISI 304, com capacidade para 4.000 litros, para

processamento do envase com entrada e saída de 3/4 de polegada e curva

ascendente para adaptação de visor de mangueira.

• Tonel de envelhecimento

200 barris de madeira, com capacidade de 200 litros, de carvalho e 4 de 10.000

litros, de jequitibá-rosa.

• Filtro de cachaça

Filtro para cachaça, com capacidade de 360 litros/hora com a respectiva

motobomba.

• Máquina de lavar garrafa

Lavadora de garrafas com 4 bicos de pressão.

• Máquina de encher garrafa

Engarrafadora manual de 6 bicos.

• Tamponadeira

Uma tamponadeira manual.

• Rotuladora

Uma rotuladora rotativa com sistema de rótulos bobinados, semi-automática.

Page 27: projeto_alambique

27 BIBLIOTECA ON LINE

• Depósito medidor de cachaça

Um depósito medidor de cachaça com escala em aço inox AISI 304 em chapa de

1,5 mm, visor de mangueira. Fechado com tampa móvel, com duas entradas

laterais na parte superior e uma saída no centro do fundo cônico, ambas de

1polegada. Esse medidor terá pés de 300 mm, diâmetro 120 mm, altura 600 mm

com capacidade para 700 litros.

Page 28: projeto_alambique

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Planilha 5.3

Orçamento dos equipamentos (valores expressos em reais)

Descrição Unid. Quant. Valor Unitário Total

Seção de Administração 8.000,00Móveis e Equipamentos / Microscópio Conj 01 8.000,00 8.000,00Seção de Moagem 24.500,00Moenda Unid 01 18.500,00 18.500,00Decantador Unid 01 800,00 800,00Bomba Lavadora Unid 01 800,00 800,00Dorna de Preparo do Mosto Unid 02 1.200,00 2.400,00Seção de Fermentação 17.450,00Dorna de Fermentação Unid 06 2.000,00 12.00,00Dorna de Volante Unid 01 2.400,00 2.400,00Compressor de Ar Unid 01 1.600,00 1.600,00Filtro de Água Unid 01 600,00 600,00Bomba de Vinho Unid 01 850,00 850,00Seção de Destilação 38.850,00Caldeira Unid 01 17.500,00 17.500,00Pré-Aquecedor Unid 01 4.400,00 4.400,00Alambique Unid 01 1.400,00 1.400,00Bomba de Cachaça (aço inox) Unid 01 850,00 850,00Depósito Medidor Unid 01 2.100,00 2.100,00Seção de Armazenamento 87.950,00Tanque Receptor de Cachaça para Estandardizar Unid 01 2.100,00 2.100,00Tanque Estandardizador Unid 01 5.00,00 5.000,00Tonéis de Jequitibá Unid 04 5.500,00 22.000,00Tonéis de Carvalho Unid 232 250,00 5.800,00Bomba de Cachaça (aço inox) Unid 01 850,00 850,00Seção de Envase 13.100,00Filtro de Cachaça Unid 02 200,00 400,00Bicos Injetores para Lavagem de Garrafas Unid 03 200,00 600,00Enchedora de Garrafas Unid 01 1.400,00 1.400,00Tamponadeira Unid 01 1.700,00 1.700,00Rotuladora Unid 01 2.00,00 2.00,00TOTAL 189.850,00

Page 29: projeto_alambique

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5.6 Instalações: especificação e orçamento

• Galpão de Moagem

Um galpão com duas águas, com cobertura de telha de cerâmica ou galvanizada,

pé direito igual a 3,50 m. Piso cimentado, liso, antiderrapante, com caimento e

coletor de esgoto. Pontos de água e de vapor próximos à moenda. Não necessita

de paredes. Deve estar situado em terreno gramado ou calcetado. Condições

operacionais: coberto, sombreado, limpo, seco, ventilado e bem iluminado. É

recomendável que o piso desta área esteja situado a pelo menos 75 cm acima do

nível do piso da sala de preparo do mosto. A saída de garapa da moenda deverá

alimentar o decantador por gravidade e este alimentará as dornas de preparo e

dornas de fermentação também por gravidade. Área de 57,20 m2, com 6,5 m de

largura e 8,80 m de comprimento.

• Depósito de bagaço (área coberta)

Tipo galpão, uma água, com cobertura de telha de cerâmica, pé direito igual a 4

m. Piso cimentado, liso, antiderrapante, com caimento e coletor de esgoto. Área

de 39,05 m2 , com largura de 5,50 m e comprimento de 7,10 m .

• Sala de preparo do mosto

Nesta simulação não consta sala de preparo do mosto, pois a diluição do caldo é

feita na própria tubulação através de um registro cuja saída de água é regulada

conforme o Brix do caldo.

Para quem desejar construir, poderá ocupar o espaço da área de manejo do

bagaço, conforme planta baixa do projeto em anexo. Neste caso, propõe-se que a

mesma seja do tipo galpão, com cobertura de telha de cerâmica ou galvanizada,

Page 30: projeto_alambique

30 BIBLIOTECA ON LINE

pé direito igual a 4,0 m. Paredes de alvenaria com revestimento liso. Piso

cimentado, liso, antiderrapante, com caimento e coletor de esgoto. Condições

operacionais: coberto, sombreado, limpo, seco, ventilado e bem iluminado. Área

de 25,65 m2 , com largura de 5,70 m e comprimento de 4,50 m.

• Sala de fermentação

Sala com telhado cerâmico ou galvanizado, com forro, ou laje, pé direito igual a

4,0m. Paredes em alvenaria, azulejada ou pintada com tinta lavável até a altura de

2,0m, teladas nos visores com tela fina à prova de insetos. Piso de cerâmica

antiderrapante com inclinação para escoamento de água de limpeza. Entrada

única com porta vai-e-vem com 1,60 m de largura e altura de 2,10 m. Redes de

vapor, de ar comprimido, de água potável, de água de limpeza, de água de

refrigeração, de esgoto, de saída do vinho e de saída de fundo de dorna. Tomada

para compressor de ar. Boa iluminação e ventilação. Área de 31,80 m2 , com 4,48

m de largura e 7,10 m de comprimento.

• Sala de caldeira

Cobertura em telha de cerâmica, piso de cimento e pé direito de 4 metros. Área de

45,65 m2 , sendo 5,50 m de largura e 8,30 m de comprimento, aberta na frente,

fundo e uma lateral.

• Sala de destilação

Tipo galpão, com cobertura de telha de cerâmica ou galvanizada, pé direito igual a

4,0 m. Paredes de alvenaria com revestimento liso. Piso antiderrapante, com

caimento e coletor de esgoto. Condições operacionais: coberto, sombreado, limpo,

seco, ventilado e bem iluminado. Área de 50,15 m², com 6,26 m de largura e 8,0 m

de comprimento.

Page 31: projeto_alambique

31 BIBLIOTECA ON LINE

• Adega e seção de vendas

Tipo galpão, com cobertura de telha cerâmica, sem forro, pé direito de 5 m,

paredes em alvenaria até o teto. Piso de cimento liso antiderrapante com

inclinação para escoamento de água de limpeza. Entrada com porta de correr.

Sistema de ventilação lateral com elementos vazados na parte mais elevada do

teto. Lâmpadas blindadas e com baixa luminosidade. Rede de água e de esgoto.

Condições operacionais: (1) ausência de vibrações, de luminosidade elevada, de

ventilação excessiva, de sujidades, de insetos, de pássaros, de roedores, de

gases e de vapores tóxicos; (2) temperatura constante na faixa de 20 a 24 ºC.

Área de 180,31 m2 , com 8,90 m de largura e 20,26 m de comprimento.

• Sala de lavagem de garrafa

Piso antiderrapante de cerâmica, com inclinação para escoamento de água,

parede azulejada ou com pintura lavável até altura de 2,0 m, pé direito de 4,0 m.

Cobertura metálica com forro de PVC. Área de 26,39 m2, com 4,55 m de largura e

5,80 m de comprimento.

• Sala de envase

Piso antiderrapante de cerâmica, com inclinação para escoamento de água,

parede azulejada ou com pintura lavável até altura de 2,0 m, pé direito de 4,0 m.

Cobertura metálica com forro de PVC. Área de 26,39 m2, com 4,55 m de largura e

5,80 m de comprimento.

• Depósito de vinhoto

Deverá ter capacidade de armazenamento para no mínimo 5 dias de produção de

vinhoto (12.500 litros). Construído em alvenaria, revestido com fibra de vidro e 4

janelas de visita. Pode-se usar como medidas: largura de 2,5 m, comprimento de

4,0 m e altura de 1,25 m.

Page 32: projeto_alambique

32 BIBLIOTECA ON LINE

• Banheiros da fábrica

Azulejado, piso antiderrapante, com lavatório, vasos e chuveiros. Área de 9,78 m2,

com largura de 1,90 m e comprimento de 5,15 m.

• Depósito de embalagens

Tipo galpão, com cobertura de telha de cerâmica ou galvanizada, pé direito igual a

4,0 m. Paredes de alvenaria com revestimento liso. Piso antiderrapante, com

caimento e coletor de esgoto. Condições operacionais: coberto, sombreado, limpo,

seco, ventilado e bem iluminado. Área de 82,34 m2, com largura de 8,30 m e

comprimento de 9,92 m.

• Escritório

Sala com telhado cerâmico ou galvanizado, forro de polietileno ou laje, pé direito

de 3,5 m. Paredes em alvenaria, pintada com tinta lavável. Piso antiderrapante de

cerâmica. Rede interna de computador e som. Área de 32,63 m2, com largura de

3,65 m e comprimento de 8,94 m.

• Banheiro da administração

Azulejado, piso antiderrapante, com lavatório, vasos e chuveiros. Área de 3,0 m2,

com largura de 1,45 m e comprimento de 2,07 m.

• Copa

Seção com pé direito de 3,4 m, cobertura de telha de barro ou metálica, parede

lavável ou azulejada, com piso antiderrapante, com rede de água, esgoto e ferro

forrado. Área de 17,84 m2, com largura de 1,45 m e comprimento de 2,07 m.

• Área de circulação

Dentro do complexo da fábrica algumas seções (fermentação, depósito de

embalagens, etc.) devem ficar isoladas. Daí a necessidade das áreas de

Page 33: projeto_alambique

33 BIBLIOTECA ON LINE

circulação, as quais têm o mesmo acabamento das seções por onde circulam. No

projeto em questão tem-se uma área total de circulação de 58,66 m2, que inclui

varanda do escritório e seção de envelhecimento, circulação entre seções de

fermentação, destilação, laboratório, banheiros e depósitos de embalagens.

• Garagem

Pé direito de 2,50 m, cobertura metálica, piso de cimento grosso. Foi projetada em

posição estratégica, de forma a permitir fazer carregamento de carga em dias de

chuva. Área de 19,80 m2, com 3,0 m de largura e 6,60 m de comprimento.

• Laboratório

Destinado ao acompanhamento da fermentação e análise da cachaça. Pé direito

de 3,0 m, parede lavável, teto com laje, cobertura metálica com rede de água,

esgoto, bancada e pia. Área de 17,18 m2, com 3,96 m de largura e 4,34 m de

comprimento.

• Almoxarifado

Pé direito de 4,0 m parede lisa, com pintura lavável e cobertura metálica sem

forro, largura de 3,96 m e comprimento de 4,34 m.

Page 34: projeto_alambique

34 BIBLIOTECA ON LINE

Notas:

1 - O projeto em questão não possui sala de preparo do mosto, porém é dotado de

um sistema em que a diluição do caldo é feita na tubulação que o conduz às

dornas, sendo a quantidade de água acertada de acordo com o grau Bríx da cana

que está sendo moída.

2 – Todas as medidas de área das seções e altura do pé direito constantes deste

trabalho foram projetadas de forma a obter um ambiente de fácil acesso e com

arejamento adequado. Porém, dentro da Legislação Federal, existem normas

específicas com o mínimo de medidas que atenda cada necessidade (consultar

legislação específica junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento).

Page 35: projeto_alambique

35 BIBLIOTECA ON LINE

Planilha 5.4

Orçamento das instalações civis (valores expressos em reais)

Descrição Unid Quant Valor Unitário

Valor Total

Seção de Moagem m2 121,90 14.088,10Galpão de Moagem m2 57,20 90,00 5.148,00Depósito de Bagaço (área coberta) m2 39,05 70,00 2.735,00Sala de Preparo de Mosto m2 25,65 241,78 6.201,60Seção de Fermentação m2 31,80 8.904,00Sala de Fermentação m2 31,80 240,00 8.904,00Seção de Destilação m2 95,79 11.585,00Geração de Vapor m2 45,64 100,00 4.564,00Sala de Destilação m2 50,15 140,00 7.021,00Seção de Armazenamento e Vendas m2 180,31 39.668,20Adega e Seção de Vendas m2 180,31 220,00 3.968,00Seção de Envase m2 52,78 12.667,20Seção de Lavagem m2 26,39 240,00 6.333,60Seção de Engarrafamento m2 26,39 240,00 6.333,60Unidades de Uso Industrial m2 127,14 21.441,80Almoxarifado m2 17,18 140,00 2.405,20Seção de Embalagens m2 82,34 140,00 11.527,60Banheiros m2 9,78 330,00 3.227,40Copa m2 17,84 240,00 4.281,60Unidades Administrativas m2 52,81 12.944,40Escritório m2 32,63 240,00 7.831,20Laboratório m2 17,18 240,00 4.123,20Banheiro m2 3,00 330,00 990,00Outras Áreas m2 93,46 8.648,00Garagem m2 19,80 90,00 1.782,00Varanda m2 26,88 100,00 2.688,00Áreas de Circulação m2 31,78 100,00 3.178,00Seção de Resíduos m2 34,00 3.700,00Depósito de Vinhoto m3 25,00 130,00 3.250,00Fossa Sanitária m3 9,00 50,00 450,00TOTAL 133.693,70

Page 36: projeto_alambique

36 BIBLIOTECA ON LINE

5.7 Quadro e despesas de pessoal As despesas totais de pessoal somam R$ 54,1 mil por ano, calculadas com base

em valores salariais médios pagos pelas fábricas de cachaça registradas em

Minas Gerais e encargos sociais de 96%.

As funções relacionadas com o processo de moagem (operador e auxiliar de

moagem), serão contratados somente no período de safra (6 meses). As demais

estarão preenchidas nos 12 meses do ano.

Page 37: projeto_alambique

37 BIBLIOTECA ON LINE

Planilha 5.5

Quadro e despesas de pessoal (valores expressos em reais)

Salário mensal Função Mês/tab Básico Encargos Bruto Total

Seção de Administração 18.816 Gerente 12 800 768 1.586 18.816 Seção de moagem 7.056 Operador de moagem 6 360 346 706 4.234 Auxiliar de moagem 6 240 230 470 2.822 Seção de destilação 18.816 Alambiqueiro 12600 600 576 1.176 14.112 Seção de envase 14.112 Operador de envase 12 360 346 706 8.467 Auxiliar de envase 12 240 230 470 5.645 Total 54.096

Page 38: projeto_alambique

38 BIBLIOTECA ON LINE

5.8 - Estrutura e composição do custo industrial

A Planilha 5.6 demonstra a estrutura e composição do custo industrial, cujas

variáveis de destaque são: pessoal, energia elétrica para ativação de moenda e

bombas, desgaste de equipamentos e instalações.

As despesas anuais foram calculadas de acordo com os seguintes critérios:

• renovação do canavial: 20% da área total a partir do 3º ano;

• manutenção do canavial: R$ 392,00 por hectare (ver seção 5.4, Planilha

5.2);

• colheita do canavial: R$ 780,00 (ver seção 5.4, planilha 5.2);

• despesas de pessoal: R$ 54.096,00 (ver seção 5.7, planilha 5.5) que

mostra os vencimentos totais, já inclusos os encargos, da administração (12

meses), seção de moagem (6 meses) e, seção de destilação e envase (12

meses).

• energia elétrica: 0,0995 kwh ao preço de R$ 0,22871 / litro de cachaça;

• depreciação de instalações: 3,3% do valor do investimento;

• depreciação de equipamentos: 10% do valor do ativo;

• depreciação de tonéis e barris: 5% do valor do ativo;

• despesas administrativas: 10% do quadro de despesas de pessoal;

• conservação: 5% do valor do ativo de instalações e equipamentos.

Os dois itens de custo mais elevados são a administração e a destilação da

cachaça, com respectivamente, 20,56% e 24,34% do custo total.

Page 39: projeto_alambique

39 BIBLIOTECA ON LINE

Planilha 5.6

Estrutura e composição do custo industrial (valores expressos em reais)

Período do Projeto - Anos Descrição 1 2 3 4 5 % Seção de Produção Agrícola 8.719,00 8.719,00 12.936,00 12.936,00 12.936,00 12.68Renovação do Canavial - - 4.217,00 4.217,00 4.217,00 4.13Manutenção do Canavial 2.916,00 2.916,00 2.916,00 2.916,00 2.916,00 2.86Colheita da Cana 5.803,00 5.803,00 5.803,00 5.803,00 5.803,00 5.69Seção de Moagem 12.234,00 12.234,00 12.234,00 12.234,00 12.234,00 11.51Pessoal 7.056,00 7.056,00 7.056,00 7.056,00 7.056,00 6.90Energia Elétrica 1.365,00 1.365,00 1.365,00 1.365,00 1.365,00 1.34Depreciação das Instalações 465,00 465,00 465,00 465,00 465,00 0.46Depreciação dos Equipamentos 2.250,00 2.250,00 2.250,00 2.250,00 2.250,00 2.20Conservação das Instalações 423,00 423,00 423,00 423,00 423,00 0.41Conservação dos Equipamentos 675,00 675,00 675,00 675,00 675,00 0.66Seção de Fermentação 2.830,00 2.830,00 2.830,00 2.830,00 2.830,00 2.72Depreciação das Instalações 294,00 294,00 294,00 294,00 294,00 0.29Depreciação dos Equipamentos 1.745,00 1.745,00 1.745,00 1.745,00 1.745,00 1.71Conservação das Instalações 267,00 267,00 267,00 267,00 267,00 0.26Conservação dos Equipamentos 524,00 524,00 524,00 524,00 524,00 0.51Seção de Destilação 24.857,00 24.857,00 24.857,00 24.857,00 24.857,00 24.34Pessoal 18.816,00 18.816,00 18.816,00 18.816,00 18.816,00 18.43Energia Elétrica 382,00 382,00 382,00 382,00 382,00 0.37Depreciação das Instalações 4.085,00 4.085,00 4.085,00 4.085,00 4.085,00 4.00Depreciação dos Equipamentos 348,00 348,00 348,00 348,00 348,00 0.34Conservação das Instalações 1.226,00 1.226,00 1.226,00 1.226,00 1.226,00 1.20Seção de Armazenamento 9.535,00 9.535,00 9.535,00 9.535,00 9.535,00 9.83Depreciação das Instalações 1.309,00 1.309,00 1.309,00 1.309,00 1.309,00 1.28Depreciação dos Equipamentos 4.397,00 4.397,00 4.397,00 4.397,00 4.397,00 4.31Conservação das Instalações 1.190,00 1.190,00 1.190,00 1.190,00 1.190,00 1.66Conservação dos Equipamentos 2.639,00 2.639,00 2.639,00 2.639,00 2.639,00 2.58

Page 40: projeto_alambique

40 BIBLIOTECA ON LINE

Planilha 5.6 - Continuação

Estrutura e composição do custo industrial (valores expressos em reais)

Período do Projeto - Anos Descrição 1 2 3 4 5 %

Seção de Envase 16.613,00 16.613,00 16.613,00 16.613,00 16.613,00 16.26Pessoal 14.112,00 14.112,00 14.112,00 14.112,00 14.112,00 13.82Depreciação das Instalações 418,00 418,00 418,00 418,00 418,00 0.41Depreciação dos Equipamentos 131,00 131,00 131,00 131,00 131,00 1.28Conservação das Instalações 380,00 380,00 380,00 380,00 380,00 0.37Conservação dos Equipamentos 393,00 393,00 393,00 393,00 393,00 0.38Seção de Administração 20.931,00 20.931,00 20.931,00 20.931,00 20.931,00 20.56Pessoal 18.816,00 18.816,00 18.816,00 18.816,00 18.816,00 18.49Depreciação das Instalações 427,00 427,00 427,00 427,00 427,00 0.42Depreciação dos Equipamentos 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 0.98Conservação das Instalações 388,00 388,00 388,00 388,00 388,00 0.38Conservação dos Equipamentos 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 0.29Unidades de Uso Industrial 1.350,00 1.350,00 1.350,00 1.350,00 1.350,00 1.32Depreciação das Instalações 707,00 707,00 707,00 707,00 707,00 0.69Depreciação dos Equipamentos - - - - - - Conservação das Instalações 643,00 643,00 643,00 643,00 643,00 0.63Conservação dos Equipamentos - - - - - - Outras Áreas 548,00 548,00 548,00 548,00 548,00 0.54Depreciação das Instalações 287,00 287,00 287,00 287,00 287,00 0.28Depreciação dos Equipamentos - - - - - - Conservação das Instalações 261,00 261,00 261,00 261,00 261,00 0.26Conservação dos Equipamentos - - - - - - Seção de Resíduos 233,00 233,00 233,00 233,00 233,00 0.24Depreciação das Instalações 122,00 122,00 122,00 122,00 122,00 0.12Depreciação dos Equipamentos - - - - - - Conservação das Instalações 111,00 111,00 111,00 111,00 111,00 0.12Conservação dos Equipamentos - - - - - - TOTAL 97.850,00 97.850,00 102.067,00 102.067,00 102.067,00 100

Page 41: projeto_alambique

41 BIBLIOTECA ON LINE

5.9 Custo dos produtos A Planilha 5.7 apresenta os custos da cachaça nova e da cachaça envelhecida,

envasadas e seladas.

Aos custos industriais são acrescidos os ônus tributários (IPI) e os custos dos

materiais de embalagens de forma diferenciada para cada um dos produtos.

A planilha 5.7 a seguir, mostra a composição dos custos industriais.

Page 42: projeto_alambique

42 BIBLIOTECA ON LINE

Planilha 5.7

Custo das cachaças onerado de impostos sobre a produção (Valores expressos em reais)

Cachaça Nova

Período do Projeto – Anos Cachaça Envelhecida

Período do Projeto - Anos Descrição 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Custo Industrial 1.006 1.006 1.055 1.055 1.055 1.191 1.191 1.240 1.240 1.240Produção Agrícola 0.102 0.102 0.151 0.151 0.102 0.102 0.102 0.151 0.151 0.151Moagem 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143 0.143Fermentação 0.033 0.033 0.033 0.033 0.033 0.033 0.033 0.033 0.033 0.033Destilação 0.290 0.290 0.290 0.290 0.290 0.290 0.290 0.290 0.290 0.290Armazenamento - - - - - 0.185 0.185 0.185 0.185 0.185Envase 0.194 0.194 0.194 0.194 0.194 0.194 0.194 0.194 0.194 0.194Administração 0.244 0.244 0.244 0.244 0.244 0.244 0.244 0.244 0.244 0.244Despesa de Embalagem 1.312 1.312 1.312 1.312 1.312 2.112 2.112 2.112 2.112 2.112Vasilhame 0.850 0.850 0.850 0.850 0.850 0.850 0.850 0.850 0.850 0.850Rótulo 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125Contra-Rótulo 0.015 0.015 0.015 0.015 0.015 0.015 0.015 0.015 0.015 0.015Válvula 0.165 0.165 0.165 0.165 0.165 0.165 0.165 0.165 0.165 0.165Caixa de Papelão 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125 0.125Caixa Boxe - - - - - 0.800 0.800 0.800 0.800 0.800Lacre 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020Cola 0.012 0.012 0.012 0.012 0.012 0.012 0.012 0.012 0.012 0.012Despesa Tributária (pauta) 0.490 0.490 0.490 0.490 0.490 1.030 1.030 1.030 1.030 1.030IPI – selo 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020 0.020IPI 0.470 0.470 0.470 0.470 0.470 1.010 1.010 1.010 1.010 1.010TOTAL 2.808 2.808 2.857 2.857 2.857 4.333 4.333 4.382 4.382 4.382

Page 43: projeto_alambique

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5.10 Custo de produtos vendidos e formação de estoque O custo unitário direto se estabiliza no terceiro ano em R$ 1,74. A partir daí, o

custo dos produtos vendidos equivale às despesas totais, e o estoque se mantém

constante em 48.000 litros, no valor de R$ 82.520,00.

Page 44: projeto_alambique

44 BIBLIOTECA ON LINE

Planilha 5.8

Custo de produtos vendidos e formação de estoque (Valores expressos em reais)

Período do Projeto - Anos Descrição 1 2 3 4 5

Balanço de Estoque - - - - - Estoque Anterior 0 48.000 48.000 48.000 48.000Produção 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000Vendas 12.000 60.000 60.000 60.000 60.000Estoque Final 48.000 48.000 48.000 48.000 48.000

Despesas Operacionais 99.961,00 99.961,00 104.178,00 104.178,00 104.178,00Renovação do Canavial - - 4.217,00 4.217,00 4.217,00Manutenção do Canavial 2.916,00 2.916,00 2.916,00 2.916,00 2.916,00Colheita de Cana 5.803,00 5.803,00 5.803,00 5.803,00 5.803,00Pessoal 54.096,00 54.096,00 54.096,00 54.096,00 54.096,00Energia 1.365,00 1.365,00 1.365,00 1.365,00 1.365,00Seguro 1.405,00 1.405,00 1.405,00 1.405,00 1.405,00Provisão para Depreciação 19.198,00 19.198,00 19.198,00 19.198,00 19.198,00Provisão para Conservação 9.768,00 9.768,00 9.768,00 9.768,00 9.768,00Despesas Administrativas 5.410,00 5.410,00 5.410,00 5.410,00 5.410,00

Custo Unitário Direto 1.67 1.67 1.74 1.74 1.74Custo de Produtos Vendidos 20.040,00 100.200,00 104.400,00 104.400,00 104.400,00

Valor do Estoque 80.160 80.160,00 83.520,00 83.520,00 83.520,00

Page 45: projeto_alambique

45 BIBLIOTECA ON LINE

5.11 - Financiamento bancário A planilha 5.9 mostra o financiamento do projeto, observadas as seguintes

condições:

• valor do financiamento: 80% dos investimentos fixos e estoque de produtos

no primeiro ano;

• taxa de juros: 8,75% ao ano;

• prazo: sete anos, incluindo dois anos de carência.

Page 46: projeto_alambique

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Planilha 5.9

Financiamento do projeto (Valores expressos em reais)

Período do Projeto - Anos Descrição 1 2 3 4 5 6 7

Financiamento* 321.362,00 Amortização 64.272,40 64.272,40 64.272,40 64.272,40 64.272,40Saldo 321.362,00 321.362,00 257.089,60 192.817,20 128.544,80 64.272,40 0Juros (8.5% aa) 28.119,17 28.119,17 22.495,34 16.871,50 11.247,67 5.623,84(*) 80% dos investimentos fixos = estoque do 1º ano + custo dos equipamentos + custo das instalações

Page 47: projeto_alambique

47 BIBLIOTECA ON LINE

5.12 Lucros e perdas O projeto apresenta um pequeno prejuízo no primeiro ano (- R$6.650,00), em

razão da formação do estoque de cachaças em processo de envelhecimento.

A partir do segundo ano, os lucros começam a ser contabilizados. No sétimo ano,

quando terminam os pagamentos do financiamento e o projeto alcança a

estabilização, os lucros correspondem a 11,50% das receitas líquidas de vendas.

Page 48: projeto_alambique

48 BIBLIOTECA ON LINE

Planilha 5.10

Lucros e perdas (Valores expressos em reais)

Período do Projeto - Anos Descrição Base 1 2 3 4 5 6 7

Movimento de vendas (700 m2)

Cachaça Nova 17.143 34.286 34.286 34.286 34.286 34.286 34.286Cachaça Envelhecida 0 51.428 51.428 51.428 51.428 51.428 51.428Receita de Vendas 82.286,00 601.711,00 601.711,00 601.711,00 601.711,00 601.711,00 601.711,002Cachaça Nova 4.80 82.286,00 164.573,00 164.573,00 164.573,00 164.573,00 164.573,00 164.573,00Cachaça Envelhecida 8.50 - 437.138,00 437.138,00 437.138,00 437.138,00 437.138,00 437.138,00(-) Despesas Tributárias 28.651,00 195.739,00 195.739,00 195.739,00 195.739,00 195.739,00 195.739,00

IPI 8.057,00 68.057,00 68.057,00 68.057,00 68.057,00 68.057,00 68.057,00IPI-selo 343,00 1.714,00 1.714,00 1.714,00 1.714,00 1.714,00 1.714,00ICMS 10.763,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00COFINS (%) 7.60 6.254,00 21.662,00 21.662,00 21.662,00 21.662,00 21.662,00 21.662,00CSLL (%) 1.08 889,00 6.498,00 6.498,00 6.498,00 6.498,00 6.498,00 6.498,00Imposto de Renda (%) 1.20 987,00 7.220,00 7.220,00 7.220,00 7.220,00 7.220,00 7.220,00

Pis (%) 1.65 1.358,00 9.928,00 9.928,00 9.928,00 9.928,00 9.928,00 9.928,00Receita Líquida de Vendas 53.635,00 405.972,00 405.972,00 405.972,00 405.972,00 405.972,00 405.972,00

(-) Custo de Produtos Vendidos 20.040,00 100.200,00 104.400,00 104.400,00 104.400,00 104.400,00 104.400,00

(-) Material de Embalagens 22.492,00 153.599,00 153.599,00 153.599,00 153.599,00 153.599,00 153.599,00

Margem de Contribuição 11.103,00 152.173,00 147.973,00 147.973,00 147.973,00 147.973,00 147.973,00

(-) Despesas Administrativas 5.410,00 5.410,00 5.410,00 5.410,00 5.410,00 5.410,00 5.410,00

Page 49: projeto_alambique

49 BIBLIOTECA ON LINE

Continuação

Período do Projeto - Anos Descrição Base 1 2 3 4 5 6 7 (-) Despesa de Marketing 12.343,00 90.257,00 90.257,00 90.257,00 90.257,00 90.257,00 90.257,00

Resultado Operacional -6.650,00 56.506,00 52.306,00 52.306,00 52.306,00 52.306,00 52.306,00

(-) Juros de Financiamento 0 28.119,00 28.119,00 22.495,00 16.871,00 11.248,00 5624,00

Lucro Líquido do Período -6.650,00 28.387,00 24.187,00 29.811,00 35.435,00 41.058,00 46.682,00

Lucro Líquido Acumulado -6.650,00 21.737,00 45.924,00 75.735,00 111.170,00 152.228,00 198.910,00

OBS.: 1 Tanto a cachaça nova quanto a envelhecida serão comercializadas em garrafas de 700 ml. 2 Foram tomados como base os preços médios de amostragem aleatória de 50 cachaças registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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50 BIBLIOTECA ON LINE

5.13 Usos e fontes A planilha 5.11 mostra que o projeto é viável desde o início. As fontes do

empreendimento são:

• capital próprio – equivalente a 20% dos investimentos em ativo fixo;

• financiamento – 80% do ativo fixo e valor do estoque no primeiro ano;

• receita líquida de vendas e provisão para depreciação.

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51 BIBLIOTECA ON LINE

Planilha 5.11

Usos e fontes (Valores expressos em reais)

Período - Anos Descrição 1 2 3 4 5 6 7

Fontes 487.118,00 620.904,00 620.904,00 620.904,00 620.904,00 620.904,00 620.904,00 Capital Próprio 64.272,00 Financiamentos 321.362,00 Receita Líquida de Vendas 82.286,00 601.711,00 601.711,00 601.711,00 601.711,00 601.711,00 601.711,00Provisão para Depreciação 19.198,00 19.198,00 19.198,00 19.198,00 19.198,00 19.198,00 19.198,00Usos 456.339,00 371.936,00 440.526,00 434.902,00 429.939,00 423.655,00 418.031,00Investimentos 321.543,00 Despesas Operacionais 134.796,00 343.817,00 343.817,00 343.817,00 343.817,00 343.817,00 343.817,00 Encargos de Financiamento 28.119,00 92.392,00 86.768,00 81.085,00 75.521,00 69.897,00Amortização do Principal 64.273,00 64.273,00 64.273,00 64.273,00 64.273,00 Juros 28.119,00 28.119,00 22.495,00 16.872,00 11.248,00 5.624,00Saldo do Ano 30.779,00 248.973,00 180.383,00 186.007,00 190.970,00 197.154,00 202.878,00Saldo Acumulado 30.779,00 218.194,00 398.577,10 584.584,00 775.554,00 972.808,00 1.175.686,00Obs.: despesas operacionais = despesas operacionais de planilha + despesas de embalagens + despesas de marketing – usos = investimentos + despesas operacionais + encargos financeiros.

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No oitavo ano, quando se encerra o contrato de financiamento, o caixa do empreendimento se equilibrará em R$ 272,7 mil, suficiente para pagar o lucro dos sócios e financiar o estoque de produtos.

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6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS O projeto apresentado está de acordo com as normas vigentes, sejam do Ministério

da Agricultura, FEAM e outros. As instalações e equipamentos foram todos

dimensionados dentro dos padrões técnicos e econômicos, visando dar aos

funcionários todas as condições de operação do sistema de produção da cachaça.

Todas as seções foram projetadas de acordo com as normas de higiene. Os

equipamentos são de última geração em tecnologia.

O Projeto poderia ter um custo mais baixo, caso fosse reduzido o tamanho e / ou

conforto de algumas instalações, bem como adquiridos equipamentos mais simples,

com material de construção de qualidade inferior. Porém, tentou-se mostrar aos

futuros empreendedores que, um projeto funcional requer cuidados especiais que,

inclusive, agregam valor ao produto.

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ANEXOS

Onde se Informar

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Órgãos do Governo e Entidades a Procurar

MA – Ministério da Agricultura Endereço: Av. Raja Gabaglia, 245 – Cidade Jardim

CEP: 30380-090 – Belo Horizonte – MG

Telefone: (31) 3250-0300

E-mail: [email protected]

Receita Estadual Endereço: Rua da Bahia, 1816 – Centro

CEP: 30160-011 – Belo Horizonte – MG

Telefone: (31) 3217-6295

Site: www.fazenda.gov.br

Procurar a Secretaria mais próxima da propriedade.

Receita Federal Endereço: Av. Afonso Pena, 1316 – Centro

CEP: 30130-003 – Belo Horizonte - MG

Telefone: (31) 3218-6000

Site: www.receita.fazenda.gov.br

Procurar a Delegacia mais próxima da propriedade.

IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária Endereço: Av. dos Andradas, 1220 – Santa Efigência

CEP: 30120-010 – Belo Horizonte - MG

Telefone: (31) 3213-6300

Site: www.ima.mg.gov.br

E-mail: [email protected] FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente Endereço: Av. Prudente de Morais, 1671 – Santa Lúcia

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56 BIBLIOTECA ON LINE

CEP: 30380-000 – Belo Horizonte - MG

Telefone: (31) 3298-6500

Site: www.feam.br

UFLA - Universidade Federal de Lavras e FAEPE - Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão Endereço: Campus da UFLA – Caixa Postal 3142

CEP: 37200-000 – Lavras - MG

Telefone: (35) 3829-1843

Site: www.openufla.com.br

E-mail: [email protected]

Sebrae Minas – informações sobre o Agronegócio Cachaça Endereço: Av. Barão Homem de Melo, 329 – Nova Suiça

CEP: 30460-090 – Belo Horizonte - MG

Tel.: (31) 3371-8993

Site: www.sebraemg.com.br

E-mail: [email protected]

Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais - SINDBEBIDAS Endereço: Rua Bernardo Guimarães, 63 – Funcionários

CEP: 30140-080 – Belo Horizonte - MG

Tel.: (31) 3281-7234

E-mail: [email protected]

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Lista de fornecedores e prestadores de serviços Fornecedores de Equipamentos, Prestadores de Serviços e Materiais de Consumo para Produção de Cachaça

Nome do Fornecedor Contato Telefone Fax/Cel Endereço Produto

ALAMBIQUES

Casa do Alambiqueiro Joel (37) 3322-1420 Mesmo Rua Rosemery Silva Pereira, 180 – Bairro Sto. Antônio - Formiga

Alambiques (vendas e reformas)

Alambique Sta. Efigênia Bira / Lanízio (31) 3757-1137 (31)3757-1281 R. Sto. Antõnio 773 – Itaverava -MG Alambiques Metalúrgica e Tanoaria Martelli Rodrigo (16) 3942-2922 Sertãozinho-SP Alambiques

Deusa Alambiques Deusa (31) 3383-4390 Mesmo R. dos Industriários, 1005 – B.Novo das Indústrias-30610-280-Contagem-MG

Alambiques de Cobre

FJF Bonaparte Rep. Ltda. Bira/Lanízio Mesmo R. Sto.. Antonio, 773 – Itaverava-MG – 36440-000

Alambiques de Cobre

LABORATÓRIOS CETEC - Centro Tecnológico de Minas Gerais Paulo (31) 3489-2000 Av. José Cândido da Silveira, 2000 –

B.Hte. 31170-000 – Cid. Nova Análise de Cachaça

Cetea Centro Tec.Alim.Apoio Selma/Josefina (31) 3337-9947 (31) 3337-4005 R.Almte. Alexandrino, 320 ca – B.Hte-MG

– 30430-020 –Gutierrez Análise de Cachaça

LABM- Laboratório Amazile (31) 3423-0880 Rua Itamaracá, 187 -Concórdia -Belo Hte -MG -31110-580 Análise de Cachaça

CALDEIRAS

Alfa Caldeiras e Montagens Márcio (37) 3243-4283 Mesmo R Joaquim Bigode, 48-ltaúna-MG- 35680-080

Caldeiras e tanques-Inox

Laert Benatti Ind. Com. Ltda. Laertinho (32) 3551-2737 R. Cel. José Mesquita, 800 – Visconde do Rio Branco- MG – 36.520-000 Caldeira

Meges Caldeiras e Assistência Técnica Roney (35) 3222-1435 (35)3222-4233

Rua Sebastião Theotônio de Paiva 78 B. Sta Maria – CEP: 37.022-460 – Varginha -MG

Caldeira

Oficina São Jorge (37) 3243-4599 Rua Bela Vista,82 - B. Antunes – Itaúna –MG – 35.680-079 Caldeira

UNIFORMES

Malharia Olinger Rui (42) 227-4344 Av.Senador Flávio Carvalho Guimarães, 1600-Pta.Grossa-PR-84070-460

Camisetas e uniformes

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Fornecedores de Equipamentos, Prestadores de Serviços e Materiais de Consumo para Produção de Cachaça Continuação

Nome do Fornecedor Contato Telefone Fax/Cel Endereço Produto CÓDIGO DE BARRA

EAN-Brasil Ass. Bras. De Automação Cadastro (11) 3068-6200 Mesmo Alameda Santos, 2441-9º andar SP –

01419-002 Código de Barra

Divimap Máq. e Peças Ltda. Luciano (16) 3667-3600 Mesmo R. Tristão José de Carvalho, 238 – Cajuru – SP – CEP 14240-000 Colheita de cana

COOPERATIVISMO/ASSOCIAT.

OCEMG / SESCOOP Willian (31) 3284-5888 (31) 3277-7972 Av. do Contorno, 5.005 – Serra – CEP. 30.110-100

Formalização, representação,

treinamento

Brascoop Ltda. Anderson (31) 3223-6656 Mesmo R. Prof. Estevão Pinto, 141 – Serra-Belo Hte-MG – CEP:30220-060

Coop. e Associativismo

COPOS PERSONALIZADOS

Copomania Teka e Vilma (31) 3498-4405 Mesmo R. Gerson Blumberg 89/102 Bairro: Ouro Preto Cep: 31340-180

Copos personalizados

AGÊNCIA DE PUBLICIDADE

Agnelo Pacheco Ricardo/Leo (31) 3284-3972 (31) 3284-3972 Rua Paraíba, 1323 8º andar – Belo Hte MG Cep: 30130-141

Criações/propagandas

DORNAS

Sander Inox Ind. e Com. Ltda. Cláudio Wu (11) 7856-9214 (11) 6446-4341 Rua Sanclerlândia, 50 Cid. Ind. Satélite-Guarulhos SP-07224-140 Dornas de Aço Inox

Metalúrgica e Tanoaria Martelli Rodrigo (16) 3942-2922 Sertãozinho-SP Dornas

MG Representações (31) 3351-4612 Av. João César de Oliveira, 3818-BH Industrial – 32341-001 – BH-MG Dornas de Aço Inox

Metalosa-Indústria Metalúrgica Wilson/Bebeto (27) 3723-1330 (27) 3723-1313 Rod. Café Km 02 – São Silvano – Cep

29705-200 Dornas de Aço Inox

Metainox (31) 3852-9033 [email protected] - João Molevade – MG

Dornas de fermentação

Laert Benatti Ind. e Com. Ltda Laert B. Filho (32) 3551-2737 Mesmo R.Cel.José Mesquita, 800 – Centro Visconde do Rio Branco – MG 36520-000 Dornas e caldeiras

Tanoaria Rodrigues Tonico (31) 3773-5963 Mesmo R. Daniela Bahia Lanza, 47-Dante Lanza – Sete Lagoas – MG-35700-000 Dornas-Madeira

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Fornecedores de Equipamentos, Prestadores de Serviços e Materiais de Consumo para Produção de Cachaça Continuação

Nome do Fornecedor Contato Telefone Fax/Cel Endereço Produto

EMBALAGENS/CAIXAS PAPEL

Embalagens Ltda. Barbieri Fabrício (31) 3464-4049 (31) 3464-4049 R. Lima Duarte, 61-Carlos Prates-B.Hte-MG-Cep:30710-470

Embalagens de Papelão

Soemb Soc. Com. de Embalagens Sr. Manuel (31) 3421-4852 Rua Mariana, 1411 – Sto André – BH-MG Cep: 31210-420

Embalagens de Papelão

Triangula Cartonagem Ltda João Bosco (31) 3464-5071 R.Bom Sucesso, 432-Carlos Prates.BH-MG Cep:30710-440

Embalagens de Papelão

J. Minchilo Julio César (31) 3532-1300 (31) 9951-6824 Rua Caio Martins, 452 – Filadélfia – Betim MG 32650-060

Embalagens de Papelão

Embalagens picardi Fernando (31) 3395-6927 Mesmo Rua Humaitá, 310-Bairro Darcy Vargas Embalagens de Papelão

Pontual – Caixas de papelão Maurício (31) 3593-7699 Mesmo Rua Toyota, 451 – Jardim Piemonte-Betim-MG Cep 32680-580

Embalagens de Papelão

ENGENHOS

VM-Indústria e Comércio (32) 3332-2288 (32) 3332-2288 Av. Mcal. Floriano Peixoto 286 – Pontilhão Barbacena-MG Cep36202-344 Engenhos

Rani Pierotti Comércio Ltda. Heli da Cruz (32) 3551-1388 (32) 3551-2388 R.Dr..Altino Peluso, 100 – Centro Visconde do Rio Branco-MG 36520-000

Engenhos e tanques Inox

Oficina São Jorge (37) 3243-4599 Rua Bela Vista, 82 – B. Antunes – Itaúna-MG – 35.680-079

IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO

Sercoex Serv. Com.Exterior Ltda. Luiz Otávio (31) 34224040 (31) 3442-2774 Av. Cristiano Machado, 640 cj. 80-Sagrada Família-BH-MG31140-660 Exportação

Global Assessoria Ltda. Antonio Carlos (35) 3222-9661 Av. Cel. José Alves, 361sl. 205-Vila Pinto –

Varginha-MG 37010-540 Import. e

Exportação FILTROS

KVB Filtros Industriais Udo (31) 3281-2664 (31) 3227-1465 Rua Laguna, 58 – Serra – BH-MG 30204-040 Filtros em geral

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Fornecedores de Equipamentos, Prestadores de Serviços e Materiais de Consumo para Produção de Cachaça

Continuação

Nome do Fornecedor Contato Telefone Fax/Cel Endereço Produto GARRAFAS EM GERAL

Acqua Mineira Distribuidora Gustavo Sardilli (31) 3363-4459 (31) 9765-5862 BR 381, nº 1270 – Belo Horizonte – MG Garrafas em vidro

Cerâmica Paturi Rogério (12) 3112-1113 Mesmo Pça. Miguel Correa dos Ouros, 29-Potim-SP 12525-000

Garrafas em cerâmica

Garrafaria Serra Negra Ltda Ivonete Abdo (31) 3421-2588 (31) 3444-0003 R. Serra Negra, 740-Sto. André – BH-MG – 31230-220 Garrafas em geral

Saint-Gobain Embalagens (11) 3874-7213 (11) 3874-7644 Av. Sta. Maria, 482 2º andar – São Paulo-SP – 05036-903

Garrafas modelo Ampaq

Embavidro (11) 3873-3488 Av. Sta. Maria – 247/249 – São Paulo Garrafas INOX

Martinelli Rec.Artef.Aço Inox Ltda. Marcio (16) 645-6505 Av.Adamo Meloni, 2316 – Dist.Ind. – Sertãozinho – SP-14175-000 Korote de aço inox

Metalúrgica e Tanoaria Martelli Rodrigo/Milton (16) 3942-2922 Sertãozinho-SP

LACRES

Gerais Com. e Repres. Ltda. Luiz (31) 3291-8648 (31) 3291-3618 Rua Guajajaras, 1470 sl.1109 – BH-MG – 30108-101 Lacres em geral

MÁQ. ENVASART/TAMPAS

SDS Inox Denílson (31) 3450-0658 (31) 3457-8153 Av. Bernarda Silvestre, 273 Rio Branco – BH-MG 31535-200

Maq. tampas, envasar

Enfage Brás Carlos (54) 211-5441 Mesmo R. José Sasse, 54 – Caxias do Sul – RS – Cep 95030-470

Máquina de engarrafar

REGISTROS Souza Ramos Maurício (31) 3241-4662 Mesmo Rua Domingos Vieira, 587 cj. 1313/15 –

Sta. Efigênia 30150-240 Marcas e Patentes

Ministério da Agricultura Drª Sylvia (31) 3250-0461 Av. Raja Gabaglia, 245 – Cid. Jardim – BH-MG Cep. 30380-090

Registros

ROLHAS/LACRES FJF Bonaparte Repres. Ltda. Francisco (31) 3411-6315 Mesmo R. Magnólia, 711 – Caiçara – BH-MG Cep

31230-060 Rolhas cortiça,

lacres

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Fornecedores de Equipamentos, Prestadores de Serviços e Materiais de Consumo para Produção de Cachaça Continuação

Nome do Fornecedor Contato Telefone Fax/Cel Endereço Produto ETIQUETAS/RÓTULOS/ARTES

Prodesmaq. Ind. Gráfica Ltda. Luciana (19) 3876-9300 (19) 3876-4755 Rod.Vinheto-Viracopos km79- Cx Postal 135 – Vinheto-SP 13280-000

Rótulos

BJ Representações Ltda. Bruno (31) 3484-4893 Rua Luther King, 242 loja 11 – Cid.Nova – B. Hte-MG – 31170-800

Rótulos metalizados

Etiquetas Pampulha Newton (31) 3441-887 Rua Viana do Castelo, 235 – BH-31255-160

Rótulos

RAF Design e Comunicação Renata (31) 3241-3281 (31) 3241-7922 Rua Grão Pará, 85 sala 602 – Sta. Efigênia Cep:30150-340

Rótulos, criações em geral

Tyraccio Arte e Design Lúcia (31) 3313-2465 (31) 3313-2465 Rua Genabra, 1028 – Nova Suíça – Belo Hte – MG

Rótulos/serviços arte final

Grafix Etiquetas Vitor Hugo 0800300450 (31) 3222-5876 Rua Tupis, 171 loja 8 – Centro – Belo Hte-MG 30130-060

Rótulos/etiquetas

Etiquetas Duloro Ltda José Otávio (31) 3456-1200 (31) 3456-1249 Rua Pedro Leopoldo, 300 – Lídice – Ribeirão das Neves-MG – 31611-970

Rótulos/etiquetas

Market Etiquetas Paulo (31) 295-2557 (31) 3295-1218 Rua dos Pampas, 558 – Prado – Belo Hte-MG 30410-580

Etiquetas/adesivos/camisetas

TAMPAS Duqueplast. Com. e Ind. Ltda. (27) 288-2755 Travessa Albo Vieira Xavier, 40 – Espírito

Santo-ES Tampas

Altec ind. Com. Exp. Ltda. Rosa (11) 6422-0143 Mesmo R. Fernão Dias Paes Leme, 540 – Itapejica – Guarulhos –SP-Cep:07044-180

Tampas de metal

Ind. De Plástico JJ Ltda. Paulinho (19) 3582-1528 Mesmo R. Ângelo Barioni, 894-Lousana – Sta. Rita Passa Quatro-SP 13670-970

Tampas em geral

Organizações Bandeirantes Ltda. Patrício (31) 3201-2754 Mesmo Rua Curitiba, 34 – Centro – BH- MG 30170-120

Tampas em geral, rolhas

Distribuidora LME Ltda. Caroti (31) 3271-0446 Mesmo Rua Araguari, 359 3º andar Lj. 104 – Barro Preto – B Hte-MG – 30190-110

Tampas, miniaturas, etc.

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Fornecedores de Equipamentos, Prestadores de Serviços e Materiais de Consumo para Produção de Cachaça Continuação

Nome do Fornecedor Contato Telefone Fax/Cel Endereço Produto

TERMOMETRIA

Impacto Ambiental Ltda. Wellington (31) 3411-1166 (31) 3462-9714 Rua Areado, 12 loja 07 – Carlos Prates – B Hte – MG 30710-530

Termometria e laboratório

GRÁFICAS E EDITORAS

Gráfica Precisa Stela (31) 3334-4300 Mesmo Rua Silva Viana, 204 – Salgado Filho – B Hte-MG Cep 30550-290

Trabalhos gráficos

Ed. e Gráfica Silveira Wilson (31) 3464-3767 R. Hélio Lazarotti, 185 – Caiçara – B Hte-MG – 30750-270

Trabalhos gráficos

TRATAMENTO DE ÁGUA

SCHERR – Tecn. Trat. de Água Marco Túlio (31) 3394-6167 (31) 3394-7334 Rua Nove, 105 – B. São Sebastião – Contagem-MG Cep: 32150-270

Tratamento de água

TONÉIS E BARRIS Metalúrgica e Tanoaria Martelli Rodrigo (16) 3942-2922 Sertãozinho-SP Tonéis e barris Tanoaria Sto Antonio Vadinho (16) 3664-1233 Brodowisk-SP Tonéis

Tanoaria Rodrigues Tonico (31) 3773-5963 Rua Daniela Bahia Lanza,47 Dante Lanza – Sete Lagoas -MG – 35.700-000

Tanoaria Pe. Eustáquio (38) 3841-1254 Rua Barão do Rio Branco –Salinas – MG – 39.560-000

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Plantas

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Plantas

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