ReferencialFilosofia e Vida

O ser numano somos fundamentalmente um pensamento puro que age.De alguma forma fomos supridos pela Natureza de instrumentação

pragmática que visa obrigatoriamente o registro físico do que pensamos e com a qualidade de nos retornar os efeitos de nossas ações

intencionais ou não. Por isto dizemos que há na vida a lei soberana de Causa e Efeito. Isto é, toda ação trás em si a característica de ser o registro de evento anterior e é causa de acontecimentos sequentes.

Hoje, em nossa etapa de vida, estamos como elos de imensa cadeia de eventos, a que reunidos chamamos vida.

A vida é pois, algo inteligente e intencional. Muitas inteligências concorrem para dar sentido aos eventos da vida. O homem é autor de muitos de forma intencional ou involuntária. Quando à inteligência do

homem não podemos oferecer a causa de uma experiência pessoal ou da Natureza, dizemos que há uma inteligência superior que localizada

na Natureza, misticamente dizemos com isto comprovarmos a existência de Deus.

Em todo caso, a vida acontece, e somente existe, em vista da ocorrência de uma inteligência independente e soberana, pontual, em

cada acontecimento. A vida objetiva é sempre resposta de um pensamento. Portanto, a primeira pergunta que deve ser formulada é,

se o pensamento é o emulador de tudo o que nos ocorre na vida objetiva, à o quê exatamente ele responde?

Como o combustível do nosso pensamento, tudo o que contém e ocupa nosso pensamento são ideias, palavras, linguagem e todo esse mundo simbólico. O Referencial do pensamento, tudo o que lhe pode explicar e tudo a que responde em sua ação, devem ser conceito, concepção de

vida, uma ordem existencial baseada em entendimentos e crenças. Isto é, algo que o próprio pensamento produz como ressonância de nossa

contemplação das vivências humanas e pessoais.A isso chamamos Referencial de Vida. Deve ser algo elaborado sob

condições filosóficas porque deve seguir uma ordem lógica que a Filosofia apreende e torna seu objeto de estudo e de determinação.

ReferencialAbsoluto e Relativo

Cada ideia apreendida em nossa memória de vida se torna, se não o referencial pleno, parte dele a partir do qual ostentamos nosso perfil ético, estético, emocional, psicológico; a partir do qual elaboramos

nossas impressões e imprimimos nossos valores e afetos.Aprender e ensinar é a fonte para alterações em nosso perfil humano.

Cada aquisição e cada substituição conceptuais nos torna pessoas diferentes em relação a como nos sentíamos e a como pensávamos.Ao oferecermos ambiente para o aprendizado de algo pessoal, social, ou profissional é muito interessante que embalemos essa informação lógica com algum significado de valor ético e estético. Se assim não providenciarmos o novo aprendizado este se dará qualificado pelos

direcionamentos ativos em nossa história de vida. É comum que assumamos essa neutralidade de valores na relação humana no

concepção de que cada um de nós deve estabelecer o sistema próprio de crenças. Caracterizando essa condição no relacionamento social,

dizemos que adotamos um sistema aceito onde os Valores têm validade relativa a cada um, e por algum tempo relativo. Desacreditamos do Referencial Absoluto, válido pra todos nós e pra todos os tempos. Dizemos que ele não existe, a partir da derrocada de Igrejas, de

Credos, de pensadores da moda, que não têm sido suficientes pra aplacar a desorientação em que vivemos na atualidade.

Contudo, para hoje nos serve e vai se estabelecer para o homem a Lei que o Cristianismo afirma ser a concepção que contém todos os

profetas e todos os referenciais de vida. A Lei de Amor ao Próximo.Fazer aos demais da mesma forma como desejamos ser por eles

tratados. Amar como desejamos ser amados.Temos, provindos de outros meios, por outras providências, externas aos templos, implementado a paz, a solidariedade, a cooperação e os direitos civis e públicos de cada cidadão nas necessidades pessoais.O Cristianismo resume isso tudo, sem necessitar de leis e de normas

públicas, mas incentivando a formação da convicção pessoal. Tomemos a descrição Cristã do homem bom, como referencial de vida.

ReferencialFilosofia e Vida

Relativo e Absoluto

Jose Fernando Vitalvital.pai.family@gmail.com

outubro 2015

ReferencialNão Localizado

Ações desorientadas. Falar e construir de forma aleatória, como que se na ausência de um módulo

regulador, dizemos: falta um parafuso.Desenvolvemos muitas técnicas para otimizarmos a

produção humana nas empresas; buscamos vivências grupais para orientar o ser humano à relações

amistosas; desejamos a felicidade usufruindo alegrias e prazeres. Contudo, um harmonioso referencial de vida que combine produção, convivência e felicidade, ainda

faz falta e não se mostra tão favoravelmente.Em toda e qualquer comunidade humana sempre

ressentiremos a ausência de referencial comum que nos irmane e que possa nos orientar o jeito e a clareza de

pensarmos temas comuns. Mesmo pras questões pessoais, de nossa intimidade, o ideal é que possamos nos enxergar através de ponto de vista que harmonize a comunidade. O homem têm procurado essa coerência através de leis, constitucionais e jurídicas, mas temos visto riqueza astronômica de atritos legalizados para

normalizar demandas indecentes e injustas.Existe o referencial comum pra todos nós. O

Cristianismo sem viés nos torna aptos a dialogar e a discutir interesses sempre inspirados pela noção do bem comum, pela apropriação de vantagens perenes que se distribuem a todos. O Amor Cristão, se assim podemos

mencionar, se realiza com o respeito mútuo, na solidariedade para com todos, e na redução nos

interesses pessoais.