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Escola de Ciências PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO Mestrado em Química – Especialização em Ensino A CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM QUÍMICA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES Dossier Interno Grupo de trabalho Ana Paula Esteves, António Maurício Fonseca, Michael John Smith Departamento de Química Escola de Ciências Universidade do Minho Julho de 2008

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Escola de Ciências

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO

DO

Mestrado em Química – Especialização em Ensino

A

CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM QUÍMICA – FORMAÇÃO CONTÍNUA

DE PROFESSORES

Dossier Interno

Grupo de trabalho

Ana Paula Esteves, António Maurício Fonseca, Michael John Smith

Departamento de Química Escola de Ciências

Universidade do Minho Julho de 2008

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Índice

1. Enquadramento e justificação do curso

2. Objectivos do curso

3. Perfil de formação

4. Resultados de aprendizagem

5. Estrutura do curso e plano de estudos

5.1 Caracterização do curso

5.2 Plano de estudos

5.3 Resultados de aprendizagem das unidades curriculares

5.4 Métodos de ensino e processo de avaliação/classificação

6. Recursos humanos e materiais

7. Encargos decorrentes do funcionamento do curso

8. Programas e bibliografia das unidades curriculares

Anexos

I - Minuta da Resolução do Senado Universitário

II - Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do formulário da DGES

III - Regulamento do Curso

IV - Condições de Candidatura e Critérios de Selecção

Pareceres

Instituto de Educação e Psicologia

Departamento da Metodologia do Ensino das Ciências

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1. Enquadramento e Justificação do Curso

Desde a sua entrada em funcionamento em 1975/76, a Universidade do Minho tem tido na formação de professores um dos principais vectores das suas actividades de ensino graduado, pós-graduado e investigação. A criação dos cursos de formação de professores na UM pretendeu responder a uma acentuada procura social deste tipo de formações, num quadro de acelerada expansão do sistema educativo, como era aquele que se verificava em meados dos anos setenta. Neste contexto, a resposta que a UM soube encontrar tornou-se detentora de uma posição privilegiada neste campo, pelos projectos que foi desenvolvendo e pelos recursos que foi criando, tornando-se, nesta área, uma instituição de referência em Portugal. Os cursos de formação de professores constituíram durante muito tempo um projecto central da UM que para o seu desenvolvimento neles investiu significativos recursos materiais e humanos, decisão para cujo acerto podem ser hoje apresentados alguns indicadores de impacto muito expressivo ao nível da docência, da investigação e da presentação de serviços: centenas de profissionais graduados pela UM encontraram acolhimento no mercado de trabalho; a investigação realizada na UM, tendo como referente a formação de professores, constitui hoje um exemplo no nosso pais; este modelo de formação veio a ser adoptado, nas suas linhas gerais, por um significativo número de instituições de ensino superior. Na Escola de Ciências o Departamento de Química tem tido a seu cargo a formação científica no domínio de Química quer no ensino graduado (Licenciatura em Ensino de Física e Química) quer no ensino de pós-graduação (Mestrados em Ciências do Ambiente, em Química - Especialização em Ensino e em Evolução e Origem da Vida). O actual Mestrado em Química (Especialização em Ensino) foi criado pela Resolução SU-9/91 de 28 de Janeiro e reestruturado pela Resolução SU-5/96 de 29 de Janeiro, dando resposta à necessidade de formação pós-graduada dos professores de Física e Química dos ensinos básico e secundário. Em consonância com o Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, que aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, e com o Despacho nº 7287-B/2006, publicado no DR nº 65, 2ª série, de 31 de Março de 2006, relativo às normas que regem a organização dos processos de registo de adequação de ciclos de estudo, propõe-se a adequação do actual Curso de Mestrado em Química – Área de Especialização em Ensino, agora sob a designação de Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Química – Formação Contínua de Professores. A reorganização proposta inscreve-se no âmbito da implementação das orientações decorrentes do Processo de Bolonha e visa o desenvolvimento profissional de professores de Física e Química, formados quer no âmbito das antigas licenciaturas em ensino quer através dos ciclos de estudo previstos no Decreto-Lei 43/2007. Este ciclo de estudos procura reforçar uma formação baseada no desenvolvimento de competências profissionais (conhecimentos, capacidades, valores e atitudes). 2. Objectivos do Curso

O ciclo de estudos procura reforçar um ensino baseado no desenvolvimento de competências profissionais (conhecimentos, capacidades, valores e atitudes) orientadas para o ensino da Química. Assim, este ciclo de estudos tem por objectivos: 1. Promover o conhecimento das perspectivas teóricas relevantes para a compreensão dos fenómenos educativos. 2. Promover o conhecimento das disciplinas escolares, em especial da Química, reflectindo criticamente sobre o significado do seu projecto, nomeadamente no quadro do currículo escolar. 3. Proporcionar a actualização e o aprofundamento do conhecimento em Química, relevante para o desempenho profissional. 4. Proporcionar o desenvolvimento de competências visando a melhoria no desempenho em trabalho de grupo, na adaptação a novas tecnologias e na capacidade de comunicação. 5. Promover o desenvolvimento de competências de aprendizagem, o espírito crítico e inventivo, a curiosidade intelectual, a abertura à diversidade, o trabalho colaborativo, a auto-estima e a autoconfiança, numa perspectiva de formação permanente. 6. Desenvolver capacidades de intervenção educativa, de forma a responder aos grandes desafios do mundo actual.

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3. Perfil de Formação

O saber educativo do professor apoia-se em qualificações culturais, éticas, científicas, pedagógicas, organizacionais e técnicas, que lhe permitam desenvolver uma acção consciente, deliberada e responsável nos contextos da prática profissional. Os currículos de formação não podem, portanto, centrar-se exclusivamente na transmissão de saberes teóricos ou práticos, devendo incorporar metodologias orientadas pelos princípios da reflexão, auto-direcção, criatividade e inovação, conferindo lugar de destaque à investigação, não só como fonte de conhecimento, mas sobretudo como modo de conhecer e intervir. Para a construção deste perfil de formação e, em concordância com as orientações curriculares vigentes na área de especialização do ciclo de estudos, defende-se a adopção de um modelo reflexivo da formação profissional, no qual se promove um ensino integrado e construtivista. Assim, o professor deverá ser capaz de equacionar e interpretar problemas culturais, económicos e sociais contemporâneos, manifestando abertura a diversas áreas de saber e construindo uma visão crítica e multidisciplinar do conhecimento e realidade. 4. Resultados de Aprendizagem

Os principais resultados de aprendizagem para este ciclo de estudos decorrem dos seus objectivos e competências associadas e do perfil de formação definido. São os seguintes:

. interpretar a literatura científica e científico-pedagógica de referência em Química e em Ensino de Química;

. problematizar projectos educativos que, respeitando a orientações curriculares vigentes, sejam os adequados ao contexto educativo em que desenvolve a sua actividade docente;

. evidenciar capacidade de organização, análise e a apresentação de resultados do trabalho desenvolvido;

. utilizar as tecnologias de informação e da comunicação no processo de ensino/aprendizagem;

. reconhecer a necessidade de uma aprendizagem e auto-formação ao longa da vida. 5. Estrutura do Curso e Plano de Estudos

5.1 Caracterização do curso

Este ciclo de estudos tem a duração de 4 semestres (2 anos curriculares) correspondentes a 120 ECTS, com a estrutura seguinte:

1º e 2º semestres: unidades curriculares – 60 ECTS 3º e 4º semestres: dissertação/estágio – 60 ECTS. A estrutura curricular integra Unidades Curriculares (UCs) obrigatórias e UCs opcionais, nas áreas de formação em Química e em Metodologia do Ensino das Ciências. As UCs estão organizadas de modo a que os alunos actualizem e aprofundem os conhecimentos nestas áreas científicas. Para além disso pretende-se que os alunos desenvolvam e adquiram competências visando a melhoria no seu desempenho em trabalho de grupo, na adaptação a novas tecnologias, na capacidade de comunicação e perspectivem a necessidade de uma aprendizagem e auto-formação ao longa da vida. No 2º ano curricular o aluno desenvolve, integrado num grupo de investigação da universidade, o trabalho para a dissertação/estágio em Química. O aluno conclui o ciclo de estudos com a apreciação e discussão públicas do trabalho de dissertação/estágio por um júri nomeado pelo Conselho Científico da Escola de Ciências.

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5.2 Plano de estudos

Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Química Formação Contínua de Professores

Unidades Curriculares Área Científica Tipo Características Horas contacto / Total

Química e Sociedade QUIM Sem T:30; TP:10; / 40

Química, Tecnologia e Novos Materiais QUIM Sem T:30; TP:10; / 40

Matéria: estrutura e propriedades QUIM Sem T:30; TP:10; / 40

Temas de Didáctica da Química MEC Sem T:19; TP:31; OT:5 / 55

Seminário QUIM Sem PL:5; S:15; / 20

Temas Actuais de Química QUIM Sem T:30; TP:10; / 40

Química e Energia QUIM Sem T:30; TP:10; / 40

Química e Ambiente QUIM Sem T:30; TP:10; / 40

Opção QUIM/MEC Sem T:30; TP:10; / 40

Experimentação em Química QUIM Sem PL:10; S:5; OT:20; / 35

Dissertação QUIM Anual OT:180; / 180

A seguir apresenta-se a lista de unidades curriculares optativas com indicação da respectiva área científica: Ciência e Tecnologia de Análise Química (QUIM) Moléculas que mudaram o mundo (QUIM) Supermercado: uma visão química (QUIM) Sondas e Sensores (QUIM) Educação em Ciências em Contextos Informais (MEC). 5.3 Resultados de aprendizagem das unidades curriculares Os resultados de aprendizagem das diferentes unidades curriculares são apresentados no fim deste documento.

5.4 Métodos de ensino e processo de avaliação/classificação

As metodologias de ensino e avaliação a implementar neste curso são diversas e adaptadas aos resultados de aprendizagem esperados em cada UC, tendo em atenção as competências que o aluno deverá adquirir, não só ao nível teórico, mas também ao nível prático. A aprendizagem será apoiada por técnicas baseadas em suporte multimédia e complementada com o uso de plataformas de ensino à distância (e-learning). Estão previstas aulas teórico-práticas (TP) em todas as UCs cuja organização envolva aulas teóricas. Nestas aulas serão implementadas metodologias de ensino/aprendizagem baseadas na análise e resolução de problemas, e consequentemente mais centradas no aluno. Para estas UCs a avaliação poderá consistir num exame final, ou

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noutras formas de avaliação contínua a considerar de acordo com os resultados de aprendizagem específicos de cada UC. Na UC Seminário, os alunos deverão desenvolver um tema no âmbito da organização e gestão laboratorial e elaborar uma monografia, após terem realizado pesquisa bibliográfica e organizado a informação recolhida. Assim, nesta UC apenas estão envolvidas aulas do tipo seminário sendo requerido um maior esforço de trabalho independente (120 horas), onde o aluno deverá desenvolver competências transversais quer de organização e síntese da informação recolhida, quer de expressão escrita e oral. A avaliação desta UC será baseada na monografia elaborada, atendendo à pesquisa bibliográfica efectuada, assim como à apresentação pública final com recurso a tecnologias multimédia. Na UC Experimentação em Química pretende-se que os alunos planifiquem e executem um procedimento completo de uma actividade experimental no âmbito das orientações curriculares vigentes. Atendendo às características desta UC, são propostas 10 horas de prática laboratorial, 5 horas de seminário e 20 horas de orientação tutorial para o acompanhamento do trabalho desenvolvido. A avaliação nesta UC será baseada no desempenho dos alunos nas tarefas realizadas no laboratório, na elaboração do relatório final e na apresentação e discussão pública do trabalho desenvolvido (recorrendo a tecnologias multimédia). Durante o segundo ano do ciclo de estudos, o aluno poderá desenvolver uma dissertação de natureza científica ou um trabalho de projecto originais, ou ainda realizar um estágio de natureza profissional, objecto de um relatório final, de acordo com a legislação em vigor. Este ano proporciona o desenvolvimento das competências de planificação de experiências, prática laboratorial, aplicação e integração de conhecimentos, entre outras, sendo entendido como o culminar da formação. Tendo em vista as competências pretendidas, para o segundo ano do ciclo de estudos estão consideradas 1500 horas de trabalho independente bem como 180 horas de apoio tutorial, consideradas necessárias para a orientação dos trabalhos. A avaliação do trabalho desenvolvido será efectuada por um júri constituído para o efeito, que apreciará a dissertação/relatório final e a sua apresentação e argumentação.

6. Recursos Humanos e Materiais

O Departamento de Química da Escola de Ciências e o Departamento de Metodologias da Educação do Instituto de Educação e Psicologia dispõem de um corpo significativo de docentes. No Anexo 2 apresenta-se o mapa de docentes afectos às unidades curriculares do ciclo de estudos. Em termos de recursos materiais, os departamentos envolvidos neste ciclo de estudos possuem condições materiais adequadas para o funcionamento do curso, nomeadamente, espaços laboratoriais, dotados de mobiliários e equipamentos adequados e actualizados, com boas condições de trabalho (extra aula) para os alunos – laboratórios, salas de informática e espaços para trabalho em grupo. Para além da Biblioteca Geral da Universidade do Minho (BGUM), os alunos dispõem de bibliotecas especializadas em Química (BQ) e em Ciências da Educação (BCE). 7. Encargos decorrentes do funcionamento do curso

O desenvolvimento do ciclo de estudos não acarretará encargos adicionais para a Universidade.

8. Programas e bibliografia das Unidades Curriculares

Química e Sociedade Química e Saúde: classes de fármacos. Modo de actuação. Desenvolvimento de novos fármacos. Toxicologia química. Impacto de resíduos químicos. Química Alimentar: Estrutura e propriedades dos componentes alimentares, incluindo água, hidratos de carbono, proteínas, lípidos, vitaminas, minerais e aditivos. Química das transformações durante o processamento, armazenagem e utilização dos alimentos. Princípios, métodos e técnicas qualitativas e quantitativas de análises físicas, químicas e biológicas de alimentos e componentes alimentares. Princípios de conservação dos alimentos, actividade da água, aditivos (corantes, antioxidantes, emulsionantes e conservantes).

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Química e processos industriais: reacções e equilíbrio químico. Produção de amoníaco e a indústria química tradicional. Catálise industrial. Novas estratégias ecológicas na indústria química. 1. Belitz, H. D, Grosch, W., Schieberle P., (2004), Food chemistry (3ª Edição). Springer Verlag, New York. 2. Owusu-Apenten, R. (2004). Introduction to Food Chemistry. Taylor & Francis Ltd/CRC Press Florida. 3. Newton, D.E. (2007). Food Chemistry. (New Chemistry) Facts on File Inc, New York. 4. Silverman, R. B (2004). The Organic Chemistry of Drug Design and Drug Action. Academic Press, Inc., New York. 5. Patrick, G. L. (2005). An Introduction to Medicinal Chemistry (3ª Edição). Oxford: Oxford University Press. Química, Tecnologia e Novos Materiais Química dos materiais. Matérias-primas tradicionais (metais, ligas, materiais cerâmicos e vidros, materiais bio-sustentáveis) e modernas (polímeros – naturais e sintéticos, fibras, biomateriais, materiais compósitos, nanomateriais). Síntese de macromoléculas. A termodinâmica e a cinética de corrosão. Protecção contra a corrosão. Reciclagem de materiais. Materiais biodegradáveis. 1. Atkins P., Atkin´s Physical Chemistry, 8ª edição (2006), Oxford University Press, Oxford. 2. Interrante L. V., Hampden-Smith M. J., Chemistry of Advanced Materials, (1998), Wiley VCH Inc, New York. 3. Callister W. D., Materials Science and Engineering: An Introduction, 7ª edição (2006), John Wiley & Sons, London. Matéria: estrutura e propriedades Estrutura da matéria. Ligação química. Interacções moleculares e intermoleculares. Interacção de radiação com os átomos e moléculas. Soluções e suas propriedades. Equilíbrio de fase e interfaces. O estado coloidal. Equilíbrio ácido-base e volumetria. 1. Gilbert, T. R., Kiss, R. V., Davies, G. Chemistry – The science in context. (2004), W.W. Norton and Co., New York. 2. ChemConnections. (2005). New York: W.W. Norton and Co.: New York. 3. Moffat W.G., Structure and properties of materials. (2005), John Wiley and Sons., New York. Temas de Didáctica da Química A educação em Química na educação para a cidadania; Pressupostos epistemológicos, psicológicos e sociológicos do ensino e aprendizagem da Química; O ensino e a aprendizagem da Química à luz da investigação em educação em Química; Recursos na educação em Química: o laboratório; as TIC; o manual escolar; a História da Ciência; a resolução de problemas; as analogias e metáforas; Avaliação do ensino e aprendizagem da Química à luz das novas perspectivas em educação em Química. 1. Breslin, T., Dufour, B. (Eds). Developing Citizens. (2006), Hodder-Murray, London. 2. Frost, J., Turner, T. (Eds). Learning to Teach Science in the Secondary School. (2005) Routledge-Falmer, London. 3. Gilbert, J. (Ed.). Chemical Education: towards research-based practice, (2002), Kluwer, Dordrecht. 4. Perales, F., Cañal, P. Didáctica de las ciencias experimentales: Teoria y práctica de la enseñanza de las ciencias, (2000), Editorial Marfil, Alcoy. 5. Pozo, J., Gomes, M. Aprender y enseñar ciencia: Del conocimiento cotidiano al conocimiento científico, (1998), Ediciones Morata, Madrid. 6. Wellington, J. Teaching and learning secondary science: Contemporary issues and practical approaches, (2000), Routledge, London. Seminário Segurança: Manual de segurança; Medidas de emergência e combate ao incêndio. Material específico de segurança. Sistemas de detecção e protecção contra incêndios. Comissão de segurança: organização e composição; Avaliação e gestão de risco; Implementação de procedimentos e instrução; Gestão de emergência; Interacção com as autoridades. Instalações: Projecto ou desenho das instalações e laboratórios; Dimensões e acesso; Água e esgotos; Iluminação e ventilação; Vácuo e gases; Armazéns. Ambiente: Classificação e separação de resíduos de substâncias químicas; Acondicionamento de produtos. Eliminação: inertização, incineração, reciclagem. Apoio documental. Gestão de qualidade e boa prática laboratorial.

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1. Baptista, M. J., Segurança em Laboratórios Químicos, (1979), Univ. Nova de Lisboa, FCT, Lisboa. 2. Pereira, M. M. A., Manual de Segurança, (2002), Univ. Nova de Lisboa, FCT, Lisboa. 3. Safety committees for the real world, Technical Publication Oregon OSHA Standards, (2007) http://www.orosha.org. 4. Designing and planning laboratories. Consortium of Local Education Authorities for the Provision of Science Services (CLEAPSS), School Science Service (2000) Guide L14, http://www.cleapss.org.uk. 6. Science accommodation in Secondary Schools, a design guide, CLEAPSS, School Science Service (2004) Guide BB80, http://www.cleapss.org.uk. 7. Prichard E., Barwick V., Quality assurance in Analytical Chemistry, (2007), John Wiley & Sons, Chichester. Temas actuais de Química Química Forense – Conceitos no domínio da prática forense. Técnicas analíticas da área de Química utilizadas na investigação criminal. Identificação de materiais diversos. Toxicologia forense. Química Verde – Princípios de Química Verde. Materiais de partida renováveis. Solventes alternativos (água, solventes organofluorados, líquidos iónicos). Catálise em solventes alternativos. Agro-químicos verdes. Química e arte - pigmentos, restauro de obras, autenticação química de obras de arte. Química de produtos naturais – da medicina tradicional aos fármacos modernos. 1. Saferstein R., Criminalistics, An introduction to Forensic Science. 5ª edição, (1994). Prentice Hall, New York. 2. Jackson A. R. W, Forensic Science, 2ª edição (2007), Prentice Hall, New York. 3. Langford A., Practical Skills in Forensic Science, (2005), Pearson/Prentice Hall, New York. 4. Lancaster M., Green Chemistry: an introductory text, (2002), RSC paperbacks, London. 5. Anastas P.T., Warner J., Green Chemistry: Theory and Practice, (2000), Oxford University Press, Oxford. 6. Greenberg A., The Art of Chemistry: Myths, Medicines and Materials, (2002) Wiley Blackwell, London. 7. Greenberg B. R., Patterson D., Art in Chemistry: Chemistry in Art, 2ª edição (2007) Libraries Unlimited Inc, New York. 8. Raphael I., Ikan R., Selected topics in the Chemistry of Natural Products, (2008) World Scientific Publishing, London. Química e energia Reacção química – cinética de combustão e explosão, (reacções endo e exo-térmicas, reacções rápidas, reacções em cadeia), combustíveis fósseis e aditivos, o seu impacto ambiental. A economia de carbono, combustíveis alternativos – metanol, etanol e outros álcoois. Matéria-prima para biocombustíveis diesel. A crise energética – fontes de energias e gestão energética. Conceitos de electroquímica. Armazenamento e conversão eficiente de energia, energia portátil – células galvânicas e pilhas de combustível. A economia de hidrogénio. Produção sustentável de hidrogénio, distribuição e armazenamento. Biomassa e células de combustível microbianas. 1. Gilbert, T. R., Kiss, R. V., Davies, G. (2004). Chemistry – The science in context. W.W. New York: Norton. 2. Rand D.A.J., Dell R. M., (2008). Hydrogen energy: challenges and prospects. RSC Energy series: London. 3. Smith A., Dwyer C., Care R., de Fontaine D., (1988). Key Chemistry. Energy, Matter and the Marketplace: London. 4. Selley N. J., (1971). Chemical Energetics, Hodder Arnold: London. 5. Selley N. J., (1977). Experimental approach to Electrochemistry, Hodder Arnold: London. Química e ambiente Atmosfera – poluentes atmosféricos, degradação da amosfera, factores contribuintes, aquecimento global, a química na camada de ozono. Hidroesfera – água mineral, água do mar, água potável, chuvas ácidas. Tratamento de águas residuais. Lavagem, dureza da água, detergentes e aditivos. Purificação de água (dessalinização, desionização). Litosfera - A interface ar-litosfera e água-litosfera. Referência aos mecanismos de transporte e acumulação. Identificação de fontes e agentes poluentes. Metodologias de monitorização.

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Bioesfera - Polímeros e impacto ambiental, reciclagem de materiais, problemas ambientais e remediação química, saúde e ambiente, adubos químicos, pesticidas e bioacumulação. Biomassa – fonte de substâncias químicas. Economia de reciclagem e gestão de recursos. Reciclagem para proteger o ambiente. 1. Bailey, R. A., Clark, H. M, Ferris, J. P., Krause S.& Strong R. L. (2002). Chemistry of the environment. London: Academic Press. 2. Baird, C., Cann M., (2004). Environmental Chemistry, W.H. Freeman, London. 3. Kegley, S. E., Andrews, J. (1998). The chemistry of water. London: University Science Books. 4. Hounslow, A. W. (1995) – Water Quality Data. Analysis and Interpretation, Lewis Publishers, New York. 5. Reeve, R.N., Environmental Analysis, ACOL series (1999), J. Wiley & Sons, London. 6. Seinfeld, J.H., Pandis, S.N. (2006). Atmospheric chemistry and physics, from air pollution to climate change. J. Wiley & Sons, Inc, New Jersey. Opções Ciência e Tecnologia de Análise Química Métodos de amostragem. Técnicas de análise (volumetria, gravimetria, cromatografia, espectrofotometria, espectrometria, métodos electroanalíticos e térmicos). Análise de superfícies e sólidos (XRF, microscopia electrónica). Discussão dos métodos e exemplos ilustrativos de aplicação. 1. Silverstein R. M, Webster, F.X, Kiemie D. The Spectroscopic identification of organic compounds, 7ª edição (2005), John Wiley & Sons, New Jersey. 2. McCarthy A., Methods of Analysis and Detection, 2ª edição (2001), Cambridge Advanced Sciences, Cambridge. 3. Skoog D. A., West D. M., Fundamentals of Analytical Chemistry, 8ª edição (2003), Brooks Cole, London. 4. Harris D. C., Quantitative Chemical Analysis, 7ª edição (2006), Freeman & Co Ltd., London. 5. Flewitt P. E. J., Wild R. K., Physical methods for materials characterization, 2ª edição (2003), IOP Publishing, Bristol. Moléculas que mudaram o Mundo Perspectiva histórica de vários produtos naturais de estrutura complexa e biologicamente activos. Propriedades, métodos de síntese e exemplos de aplicação de produtos naturais que actuam como produtos cosméticos e perfumes, aditivos alimentares, fármacos, corantes e têxteis naturais e sintéticos, venenos e antídotos químicos, borracha e polímeros naturais e sintéticos. 1. Le Couteur, P., Burreson, J., (2004). Napoleon´s buttons: How 17 molecules changed history. Penguin Group (USA) Inc., New York. 2. Patrick, G. L. (2001). Instant notes in Medicinal Chemistry, BIOS Scientific Publishers Limited: Oxford. 3. Wermuth, C. J. 2nd Edition, (2003). The practice of Medicinal Chemistry, Academic Press: London. 4. Schwarcz, J. 2nd Edition, (2002). The Genie in the Bottle: Fascinating chemistry of everday life, Palgrave Macmillan: London. 5. Schwarcz, J. 2nd Edition, (2002). The way the cookie crumbles: Science of everyday life, Palgrave Macmillan: London. Supermercado: uma visão química Química na lavandaria: sabões; detergentes para roupa; outros agentes de limpeza. Química na cozinha: manteiga, margarina e outras gorduras, óleos; química na confecção de alimentos. Química e cosméticos: shampoo; cremes para a pele; desodorizantes e anti-transpirantes; pasta de dentes; protectores solares; perfumes. 1. Selinger B., Chemistry in the marketplace, 5ª edição (1997), Allen & Unwin Academic, Sydney. 2. Snyder C. H., The extraordinary chemistry of ordinary things, 3ª edição (1998), John Wiley & Sons, New York. 3. Fruen, L.,The real world of Chemistry, 8ª edição (2006), Kendall Hunt, Iowa. 4. ACS, Chemistry in the community, 5ª edição (2006), W. H. Freeman, Basingstoke. Sondas e sensores Funcionamento de transdutores comuns (e.g. ópticos, térmicos e electroquímicos). Constituição e funcionamento de sensores químicos (e.g. oxigénio, Ca2+, F-, pH). Constituição e funcionamento de biossensores (e.g. glucose, ureia). Aplicação de sensores e transdutores no estudo cinético e termodinâmico de sistemas químicos.

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1. Eggins, B. R., Analytical Techniques in the Sciences: Chemical Sensors and Biosensors, (2007), John Wiley & Sons, London. 2. Diamond, D., Principles of Chemical and Biological Sensors, (1998), Wiley Interscience, London. 3. Branca, M., Soletta, I., Thermal Expansion: Using Calculator-Based Laboratory Technology To Observe the Anomalous Behaviour of Water; J. Chem. Educ. 82 (2005) 613. 4. Gordon, J., Chancey, K., The Determination of the Percent of Oxygen in Air Using a Gas Pressure Sensor, J. Chem. Educ. 82 (2005) 286. Educação em Ciências em Contextos Informais Contextos formais, não formais e informais de aprendizagem: conceitos, características e inter-relações. Ambientes informais de aprendizagem: potencialidades, limitações e implicações para o ensino formal das ciências; os museus e centros de ciência; as instituições de investigação científica, os laboratórios e a indústria; os shows e as feiras de ciência; os parques de diversões. Representações do conhecimento científico no quotidiano: origens, potencialidades e implicações didácticas; ciência na televisão, no cinema e na rádio; ciência na imprensa; ciência na Internet e em CD-Rom; ciência em revistas, em livros juvenis e em livros de divulgação científica; ciência na publicidade. 1. Abrantes, J. (Ed.) (2005). A imprensa, a radio e a televisão na escola. Istituto de Inovação Educacional, Lisboa. 2. Braund, M., Reiss, M. (Eds) (2004). Learning Science Outside the Classroom, Routledge-Falmer, London. 3. Falk, J. (2001). Free-choice Science Education: How we learn outside of school, Whalesback Books, Washington. 4. Gregory, J., Miller, S. (1998). Science in Public: Communication, Culture, and Credibility. Plenum, New York. 5. Leinhardt, G., Crowley, K., Knutson K., (Eds.) (2003) Learning conversations in museums. Mahwah NJ: Erlbaum. 6. Naylor, S., (2000) Concept cartoons in science education. Sandbach: Millgate House. Experimentação em Química A Química é um dos ramos das ciências com uma forte base experimental. A interligação entre a teoria e a prática experimental é particularmente importante para alunos dos ensinos básico e secundário. A aprendizagem de muitos conceitos químicos torna-se mais fácil através de actividades experimentais e a participação em actividades práticas pode motivar o interesse pela disciplina de Química. É objectivo desta unidade curricular desenvolver actividades experimentais que apoiem os tópicos dos programas do 10º, 11º e 12º anos do ensino secundário. A bibliografia depende do tópico abordado. Dissertação/Estágio A Unidade Curricular Dissertação mobiliza e aprofunda conhecimentos adquiridos no 1º ano do ciclo de estudos e tem como finalidade promover o desenvolvimento de competências de investigação supervisionada na área da Química e gerar conhecimento nessa mesma área. Concretiza-se na concepção, desenvolvimento e avaliação de um projecto de investigação. A bibliografia depende do tema a investigar.

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CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Química e Sociedade ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Relacionar as diferentes classes de fármacos e o seu modo de actuação com a estrutura química.

5

2

-

-

-

-

-

14

6

-

1

28

Discutir a toxicidade de fármacos com base na estrutura química.

5

2

-

-

-

-

-

13

7

-

1

28

Reconhecer a estrutura química dos constituintes dos alimentos.

5

1

-

-

-

-

-

13

7

-

1

27

Explicar a química dos componentes alimentares, atendendo às suas propriedades e reacções.

5

2

-

-

-

-

-

14

7

-

1

29

Discutir as relações entre os parâmetros que influenciam o estado de equilíbrio químico.

5

1

-

-

-

-

-

14

6

-

1

27

Identificar processos de transformação em química industrial tradicional.

5

2

-

-

-

-

-

14

7

-

1

29

TOTAL 30 10 - - - - - 82 40 - 6 168

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CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Química, Tecnologia e Novos Materiais ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Explicar as diferenças entre matérias-primas tradicionais e modernas com base na sua composição química e estrutura.

10

2

-

-

-

-

-

25

-

-

2

39

Relacionar a estrutura química dos materiais com as suas propriedades e aplicações.

5

2

-

-

-

-

-

15

10

-

1

33

Reconhecer métodos de síntese de macromoléculas e aplicar a casos concretos.

5

2

-

-

-

-

-

15

10

-

1

33

Reconhecer os princípios de corrosão, incluindo aspectos termodinâmicos e cinéticos.

5

2

-

-

-

-

-

15

10

-

1

33

Avaliar o uso de tecnologias aplicadas à reciclagem de materiais e o uso de materiais biodegradáveis.

5

2

-

-

-

-

-

12

10

-

1

30

TOTAL 30 10 - - - - - 82 40 - 6 168

13

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Matéria: estrutura e propriedades ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Relacionar a ligação química com a estrutura molecular.

6 3 - - - - - 20 8 - 1,5 38,5

Discutir as interacções moleculares e intermoleculares com base na estrutura molecular.

3 1 - - - - - 7 5 - 0,5 16,5

Relacionar a estrutura molecular com as propriedades espectroscópicas.

4 1 - - - - - 8 5 - 0,5 18,5

Interpretar as propriedades de soluções. 6 1 - - - - - 15 5 - 1,5 28,5 Explicar as características e identificar o estado coloidal.

3 1 - - - - - 7 5 - 0,5 16,5

Calcular a concentração de diferentes espécies numa solução aquosa com base na técnica de volumetria.

8 3 - - - - - 25 12 - 1,5 49,5

TOTAL 30 10 - - - - - 82 40 - 6 168

14

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Temas de Didáctica da Química ÁREA CIENTÍFICA – Metodologia do Ensino das Ciências

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Revelar compreensão crítica de perspectivas actuais sobre o ensino e a aprendizagem da Química.

7

2

-

-

-

0

-

22

-

-

1

32

Problematizar práticas e contextos de ensino e de aprendizagem, à luz da investigação actual na educação em Química.

6

12

-

-

-

1

-

12

14

10

1

56

Evidenciar competências de análise e produção de materiais didácticos. 4 14 - - - 1 - 10 14 12 1 56

Evidenciar competências de regulação de processos de ensino e aprendizagem da Química.

2

3

-

-

-

3

-

3

4

36

1

52

TOTAL 19 31 0 0 0 5 0 47 32 58 4 196

15

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Seminário ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Elaborar um manual de procedimentos de segurança a aplicar em ambiente escolar.

-

-

-

-

3

-

-

10

4

9

1

27

Elaborar e preparar a implementação de um plano de emergência para instalações escolares.

-

-

-

-

3

-

-

10

4

9

1

27

Analisar criticamente instalações ou condições de armazenamento de produtos químicos e material de laboratório.

-

-

2

-

3

-

-

10

4

9

1

29

Indicar estratégias apropriadas para a gestão de resíduos químicos (armazenamento, tratamento, eliminação ou reciclagem).

-

-

3

-

3

-

-

10

4

9

1

30

Reconhecer a importância da gestão de qualidade em qualquer actividade laboral.

-

-

-

-

3

-

-

10

4

9

1

27

TOTAL 0 0 5 0 15 0 0 50 20 45 5 140

16

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Temas Actuais de Química ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Reconhecer os fundamentos teóricos dos métodos analíticos utilizados em química forense. 3 1 - - - - - 4 - - 0,5 8,5

Aplicar os métodos analíticos à análise de provas hipotéticas recolhidas em cenas de crimes. 4 2 - - - - - 5 10 10 1 32

Distinguir entre processos químicos convencionais e processos verdes alternativos. 8 2 - - - - - 12 10 10 1,5 43,5

Explicar a influência da Química na Arte. 2 1 - - - - - 4 - - 0,5 7,5

Identificar métodos que permitem analisar a composição dos materiais utilizados numa obra de arte, a sua origem e as técnicas dos autores.

5 2 - - - - - 5 10 10 1 33

Explicar a evolução de produtos naturais usados como fármacos desde os tempos antigos até a modelação molecular.

8 2 - - - - - 12 10 10 1,5 43,5

TOTAL 30 10 0 0 0 0 0 42 40 40 6 168

17

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Química e Energia ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Descrever os processos químicos que têm lugar durante combustão, explosão e reacções em cadeia.

5 2 - - - - - 15 1 4 1 28

Discutir as consequências da economia de carbono relativamente ao ambiente.

5 2 - - - - - 15 1 4 1 28

Avaliar e comparar o potencial energético e disponibilidade das diversas fontes da biomassa e biocombustíveis.

5 1 - - - - - 15 2 4 1 28

Descrever a contribuição que o uso de baterias “load-levelling” pode fazer na boa gestão da energia eléctrica.

5 2 - - - - - 15 1 4 1 28

Comparar o funcionamento de células galvânicas, células de combustível e células microbianas.

5 2 - - - - - 15 1 4 1 28

Analisar as vantagens e dificuldades ainda a superar na substituição da economia de carbono pela economia de hidrogénio.

5 1 - - - - - 15 2 4 1 28

TOTAL 30 10 - - - - - 90 8 24 6 168

18

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Química e Ambiente ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Identificar os poluentes atmosféricos responsáveis pela degradação da atmosfera, pelo aquecimento global e pela destruição da camada de ozono.

8 2 - - - - - 15 5 10 1,5 41,5

Descrever a hidrosfera e avaliar as características da água (mineral, do mar, potável e chuvas ácidas). 4 2 - - - - - 10 2 5 0,5 23,5

Identificar processos de tratamento de águas residuais e de purificação da água. 4 1 - - - - - 10 3 5 0,75 23,75

Identificar agentes poluentes e metodologias de monitorização. 4 1 10 - - 0,75 15,75

Reconhecer problemas ambientais e a remediação química e sua relação com a saúde e o ambiente. 5 2 - - - - - 12 5 5 1 30

Explicar o contributo da biomassa na gestão de recursos e protecção do ambiente. 5 2 - - - - - 15 5 5 1,5 33,5

TOTAL 30 10 0 0 0 0 0 72 20 30 6 168

19

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Moléculas que mudaram o Mundo ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA . . OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Reconhecer a importância de diversos produtos naturais com substâncias biologicamente activas.

7

2

-

-

-

-

-

18

5

7

1

40

Relacionar a estrutura química de produtos naturais com a sua actividade biológica.

8

3

-

-

-

-

-

20

5

7

1

44

Descrever métodos de síntese de produtos análogos a compostos naturais com actividade biológica.

8

3

-

-

-

-

-

20

5

7

1

44

Identificar características estruturais determinantes para as propriedades físicas e químicas de macromoléculas naturais e sintéticas.

7

2

-

-

-

-

-

18

5

7

1

40

TOTAL 30 10 0 0 0 0 0 76 20 28 4 168

20

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Supermercado: uma visão química ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA . . OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Explicar a diferença na composição química e no modo de acção de sabões e detergentes. 5 2 - - - - - 10 5 5 0,5 27,5

Interpretar o modo de acção dos diferentes detergentes com base nas suas propriedades físicas e químicas.

5 2 - - - - - 10 5 7 1 30

Reconhecer as diferenças estruturais entre óleos e gorduras saturadas e insaturadas. 5 1 - - - - - 10 5 5 1 27

Interpretar as propriedades físicas e química de óleos e gorduras com base na sua estrutura. 5 2 - - - - - 10 5 6 1 29

Descrever a composição química característica de diferentes cosméticos. 5 1 - - - - - 10 5 5 0,5 26,5

Explicar o modo de acção dos diferentes cosméticos com base nas suas propriedades físicas e químicas. 5 2 - - - - - 10 5 5 1 28

TOTAL 30 10 0 0 0 0 0 60 30 33 5 168

21

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Ciência e Tecnologia de Análise Química ÁREA CIENTÍFICA – Química UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA . . OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Discutir a importância de todos os passos desde a amostragem até ao resultado final e identificar os tipos e fontes de erro envolvidos sugerindo medidas preventivas.

4

2

-

-

-

-

-

8

4

-

0,5

18,5

Identificar os campos de aplicação das técnicas de análise volumétrica e gravimétrica.

2

0

-

-

-

-

-

4

1

-

0,5

7,5

Descrever os fundamentos, métodos e instrumentação envolvidos nas técnicas electroanalíticas, nas espectroscópicas de absorção atómica e molecular, nas cromatográficas e nas acopladas.

12

4

-

-

-

-

-

32

12

-

2

62

Descrever os fundamentos, métodos e instrumentação de algumas técnicas espectrométricas e identificar campos de aplicação.

6

2

-

-

-

-

-

25

6

- 1

40

Descrever os fundamentos de algumas técnicas de análise térmica, análise superficial e de sólidos e enunciar alguns exemplos de aplicação.

6

2

-

-

-

-

-

25

6

- 1

40

TOTAL 30 10 0 0 0 0 0 94 29 0 5 168

22

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Sondas e sensores ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA . . OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Reconhecer o funcionamento de sondas e sensores comuns.

7 2 - - - - - 10 5 - 2 26

Reconhecer a relevância da utilização de sondas e sensores no ensino experimental da Química.

8 3 - - - - - 10 5 - 2 28

Conceber e implementar aplicações com interesse pedagógico com recurso a sensores. 7 2 - - - - - 20 20 20 2 71

Analisar os resultados de uma experiência com recurso a uma sonda/ sensor.

8 3 - - - . . 10 10 10 2 43

TOTAL 30 10 0 0 0 0 0 50 40 30 8 168

23

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Educação em Ciências em Contextos Informais ÁREA CIENTÍFICA – Metodologia do Ensino das Ciências

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA . . OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Analisar criticamente contextos formais, não formais e informais de aprendizagem.

-

-

-

-

8

-

-

15

10

-

-

33

Revelar conhecimentos relacionados com as características das aprendizagens realizadas em contextos informais.

-

-

-

-

6

-

-

25

5

-

-

36

Promover o desenvolvimento das aprendizagens realizadas em contextos informais.

-

-

-

-

8

-

-

20

10

-

-

38

Tirar partido dos conteúdos informais para o ensino formal das ciências.

-

-

-

-

8

-

-

10

15

-

-

33

Elaborar projectos referentes à utilização didáctica de contextos informais de aprendizagem das ciências.

-

-

-

-

10

-

-

10

8

-

-

28

TOTAL 0 0 0 0 40 0 0 80 48 0 0 168

24

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Experimentação em Química ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL . . SEMESTRAL X TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Conduzir uma pesquisa bibliográfica com o objectivo de encontrar e seleccionar informação de apoio para um projecto laboratorial.

-

-

2

-

1

4

-

14

4

7

2

34

Planear e realizar uma actividade experimental com o objectivo de auxiliar a compreensão de um conceito leccionado nos ensinos básico ou secundário.

-

-

2

-

1

4

-

14

4

7

2

34

Adquirir, organizar, apresentar dados experimentais e desenvolver modelos adequados de modo a interpretar os resultados.

-

-

2

-

1

4

-

14

4

7

2

34

Analisar os resultados de uma experiência e identificar os factores que influenciam os resultados obtidos.

-

-

2

-

1

4

-

14

4

7

1

33

Elaborar e apresentar oralmente uma proposta de projecto de investigação no âmbito de Ensino em Química.

-

-

2

-

1

4

-

14

4

7

1

33

TOTAL 0 0 10 0 5 20 0 70 20 35 8 168

25

CURSO – Mestrado em Química - Formação Contínua de Professores UNIDADE CURRICULAR – Dissertação/Estágio ÁREA CIENTÍFICA – Química

UC – ANUAL X SEMESTRAL . . TRIMESTRAL . . OUTRA . .

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL . . Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 60 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Laboratoriais T. de

campo Seminário Tutórias Estágios

Listagem de RA

T

TP

PL

TC S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Efectuar pesquisa bibliográfica sobre o tema da tese e integrar a informação recolhida. - - - - - 40 - 97 - 100 - 237

Implementar protocolos experimentais no âmbito da temática da tese. - - - - - 35 - 200 - 200 - 435

Executar um trabalho de investigação original - - - - - 35 - 200 - 200 - 435 Elaborar uma dissertação onde sejam enquadrados, apresentados e discutidos os resultados obtidos. - - - - - 35 - 250 - 250 - 535

Defender oralmente o trabalho da tese - - - - - 35 - - - - 3 38

TOTAL 0 0 0 0 0 180 747 750 3 1680

26

Anexo I

Minuta da Resolução do Senado Universitário

27

RESOLUÇÃO SU-XX/200X

Sob proposta da Escola de Ciências,

Ouvido o Conselho Académico, nos termos da alínea g) do nº 2 do artigo 24º dos Estatutos da Universidade do Minho;

Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro; no nº 1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março; e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho:

O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de xxx de xxxxxxx de 200X, determina:

1º (Adequação e mudança de designação de curso)

1. O curso de Mestrado em Química, (Especialização em Ensino), criado pela Resolução SU-9/91, de 28 de Janeiro e reestruturado pela resolução SU-5/96, de 29 de Janeiro, é adequado de acordo com a presente resolução.

2. O curso de Mestrado em Química, (Especialização em Ensino), passa a designar-se por Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Química, Formação Contínua de Professores.

(Organização do ciclo de estudos)

O Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Química, Formação Contínua de Professores, adiante simplesmente designado por ciclo de estudos, organiza-se pelo sistema de unidades de crédito europeus (ECTS).

(Estrutura curricular)

A estrutura curricular do ciclo de estudos consta em anexo à presente Resolução.

4º (Plano de estudos)

O plano de estudos do ciclo de estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Académico, a publicar na II série do Diário da República.

5º (Habilitações de acesso)

São admitidos à candidatura à matrícula: a) Os titulares de licenciatura, ou habilitação equivalente, em Ensino de Física e Química, em Física e

Química, em Química, ou áreas afins; b) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1º ciclo de

estudos em Ensino de Física e Química, em Física e Química, em Química, ou áreas afins, organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente a este processo;

28

c) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciatura em Ensino de Física e Química, em Física e Química, em Química, ou áreas afins, pelo Conselho Científico da Escola de Ciências.

d) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico da Escola de Ciências.

(Condições de acesso)

1. A matrícula e inscrição no ciclo de estudos estão sujeitas a limitações quantitativas a definir anualmente pelo Reitor.

2. O despacho a que se refere o nº 1 deste artigo estabelecerá: a) a percentagem de vagas que será reservada, prioritariamente, a docentes de estabelecimentos de ensino superior; b) o número mínimo de inscrições indispensável ao funcionamento do ciclo de estudos.

(Certificado do ciclo de estudos)

1. Aos alunos aprovados na totalidade das unidades curriculares, que constituem a componente curso de especialização, será passado um diploma de especialização.

2. Os alunos aprovados no curso de especialização e na dissertação/estágio têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de mestre.

(Início do funcionamento)

O início do funcionamento do ciclo de estudos será fixado por despacho do Reitor depois de verificada a existência de recursos humanos e materiais à sua concretização.

9º (Disposição revogatória)

É revogada a Resolução SU - 5/96, de 29 de Janeiro. Universidade do Minho, em xx de xxxxxxxx de 200X O Presidente do Senado Universitário, António Guimarães Rodrigues

29

ANEXO À RESOLUÇÃO SU-XX/200X 1. Área científica do ciclo de estudos Química 2. Duração normal do ciclo de estudos 4 semestres, sendo 2 lectivos 3. Número de unidades de crédito necessários para a obtenção do grau 120 créditos (ECTS) 4. Áreas Científicas e distribuição das unidades de crédito

Áreas científicas obrigatórias Química 107 créditos (ECTS) Metodologia do Ensino das Ciências 7 créditos (ECTS)

Áreas científicas opcionais Química 0-6 créditos (ECTS) Metodologias do Ensino das Ciências 0-6 créditos (ECTS) 5. Taxa de matrícula e propinas Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico nos termos dos Estatutos da Universidade do Minho.

30

Anexo II

Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do formulário da DGES

31

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

11. Plano de estudos:

UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA DE CIÊNCIAS

MESTRADO EM QUÍMICA - FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES 1º ANO / 1º SEMESTRE

QUADRO N.º 1

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

Química e Sociedade QUIM Semestral 168 T:30; TP:10

Total: 40 6

Química, Tecnologia e Novos Materiais QUIM Semestral 168 T:30; TP:10

Total: 40 6

Matéria: estrutura e propriedades QUIM Semestral 168 T:30; TP:10

Total: 40 6

Temas de Didáctica da Química MEC Semestral 196 T:19; TP:31; OT: 5

Total: 55 7

Seminário QUIM Semestral 140 PL:5; S:15 Total: 20

5

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DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA DE CIÊNCIAS

MESTRADO EM QUÍMICA - FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES 1º ANO / 2º SEMESTRE

QUADRO N.º 2

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

Temas Actuais de Química QUIM Semestral 168 T:30; TP:10

Total: 40 6

Química e Energia QUIM Semestral 168 T:30; TP:10

Total: 40 6

Química e Ambiente QUIM Semestral 168 T:30; TP:10

Total: 40 6

Opção QUIM/MEC

Semestral 168 T:30; TP:10

Total: 40 6 Optativa

Experimentação em Química QUIM Semestral 168 PL:10; S:5; OT:20;

Total: 35 6

Opção: Ciência e Tecnologia de Análise Química (QUIM) Moléculas que mudaram o Mundo (QUIM) Sondas e Sensores (QUIM) Supermercado: uma visão química (QUIM) Educação em Ciências em Contextos Informais (MEC)

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DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA DE CIÊNCIAS

MESTRADO EM QUÍMICA - FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES 2º ANO

QUADRO N.º 3

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

Dissertação QUIM ANUAL 1680 OT:180

TOTAL: 180 60

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Anexo III

Regulamento do Ciclo de Estudos

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Regulamento do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Química - Formação Contínua de Professores

Artigo 1º

(Natureza e âmbito de aplicação)

1. O presente Regulamento dá cumprimento ao estabelecido no Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho, homologado pelo Reitor através do Despacho RT-04/2007, de 23 de Janeiro, especificando os elementos nele exigidos bem como as normas específicas do curso. 2. As disposições contidas neste regulamento destinam-se ao ciclo de estudos conducente ao grau de Mestre em Química - Formação Contínua de Professores, adiante designado por ciclo de estudos, criado pela Resolução SU-…….., de xx de xxxxxxx.

Artigo 2º (Objectivos)

São objectivos deste ciclo de estudos: a) Proporcionar a actualização e o aprofundamento de conhecimentos e competências em Química e no Ensino de Química, relevantes para o processo de ensino-aprendizagem; b) Promover a realização de investigação nestes domínios; c) Contribuir para a melhoria das competências em: comunicação, trabalho de equipa e adaptação a novas tecnologias, no quadro de uma aprendizagem ao longo da vida.

Artigo 3º (Estrutura curricular e plano de estudos)

1. A estrutura curricular e o plano de estudos do ciclo de estudos são apresentados no Anexo do presente Regulamento. 2. Não são estabelecidas precedências neste curso.

Artigo 4º (Grau de Mestre)

1. O grau de Mestre é conferido mediante a frequência e aprovação nas unidades curriculares que constituem o curso de especialização e ainda a elaboração de uma dissertação ou a realização de um estágio com a elaboração do respectivo relatório, sua discussão e aprovação por um júri nomeado para o efeito. 2. O número total de unidades de crédito necessário à obtenção do grau é de 120 unidades ECTS, repartidas do seguinte modo:

Curso de especialização: 60 ECTS

Dissertação / Relatório de estágio: 60 ECTS

3. O grau de Mestre será conferido em Química – Formação Contínua de Professores. 4. O grau de Mestre é certificado por uma carta magistral.

Artigo 5º (Duração e certificação do ciclo de estudos)

1. O ciclo de estudos tem a duração de quatro semestres, dos quais dois se destinam exclusivamente à leccionação das unidades curriculares que integram o curso de especialização.

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2. Os formandos que concluírem o curso de especialização têm direito a um diploma de especialização em Química – Formação Contínua de Professores, do qual consta a classificação, obtida em conformidade com o disposto no art. 14º, nº 5. Os outros dois semestres destinam-se à preparação e apresentação de uma dissertação científica original, ou de um estágio objecto de relatório final.

Artigo 6º (Numerus clausus e prazos)

O número máximo e mínimo de candidatos a admitir, os prazos de candidatura, matrícula e inscrição, bem como o período lectivo são fixados, para cada edição, por despacho reitoral, sob proposta aprovada pelo Conselho Científico da Escola de Ciências, adiante designado por Conselho Científico e a este submetida pela Comissão Directiva do ciclo de estudos. Todas as normas de candidatura e funcionamento serão publicitadas através de edital, para cada edição ou reedição do ciclo de estudos.

Artigo 7º (Habilitações de acesso)

1. Poderão candidatar-se a este ciclo de estudos: a) Os titulares de licenciatura, ou habilitação equivalente, em Ensino de Física e Química, em Física e Química, em Química, ou áreas afins; b) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos em Ensino de Física e Química, em Física e Química, em Química, ou áreas afins, organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente a este processo; c) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciatura em Ensino de Física e Química, em Física e Química, em Química, ou áreas afins, pelo Conselho Científico da Escola de Ciências; d) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico da Escola de Ciências.

2. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram a parte curricular de uma edição anterior do ciclo de estudos.

Artigo 8º (Apresentação de Candidaturas)

1. A apresentação de candidaturas é efectuada nos Serviços Académicos, mediante o preenchimento do Boletim de Candidatura.

2. Deverão ainda ser anexados os seguintes documentos: a) Cópia da certidão do grau académico; b) Curriculum vitæ detalhado; c) Outros elementos solicitados no edital ou que os candidatos entendam relevantes para apreciação da sua

candidatura.

Artigo 9º (Critérios de selecção)

1. Os candidatos serão seleccionados pela Comissão Directiva do ciclo de estudos de acordo com os seguintes critérios:

a) Natureza da licenciatura e respectiva classificação final; b) Outros graus/diplomas relevantes; c) Experiência profissional na área do curso;

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d) Curriculum académico, científico e profissional; e) Entrevista, quando se considerar necessário.

Artigo 10º (Classificação e ordenação dos candidatos)

1. Com base nos critérios referidos no artigo anterior, a Comissão Directiva do ciclo de estudos procederá à classificação e ordenação dos candidatos e elaborará acta fundamentada da qual constará a lista de admitidos (incluindo os suplentes) e de não admitidos.

2. A acta a que se refere o número anterior está sujeita a homologação pelo Conselho Científico da Escola de Ciências. 3. A Comissão Directiva notificará os candidatos, através de ofício registado, da decisão relativa à classificação e

ordenação. 4. Da decisão não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma. 5. A Comissão Directiva enviará aos Serviços Académicos toda a documentação do processo de selecção e seriação dos

candidatos. 6. Os Serviços Académicos publicitarão as decisões relativas à classificação e ordenação dos candidatos sob a forma de

Edital.

Artigo 11º (Matrículas e inscrições)

1. Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição nos Serviços Académicos, no prazo fixado no edital de abertura do ciclo de estudos.

2. No caso de algum candidato admitido desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não comparecer a realizar a mesma, os Serviços Académicos, no prazo de 3 dias após o termo do prazo de matrícula e inscrição, através de carta registada com aviso de recepção, convocarão para a inscrição o(s) candidato(s) suplente(s) imediatamente a seguir na lista ordenada, até esgotar as vagas ou aqueles candidatos.

3. Os candidatos a que se refere o número anterior terão um prazo improrrogável de 4 dias úteis, após a recepção da notificação, para proceder à matrícula e inscrição.

4. Os alunos que não tenham completado, nos prazos legais, o curso de especialização ou a dissertação/relatório de estágio, poderão fazê-lo na edição subsequente do mesmo ciclo de estudos.

5. Aos alunos admitidos ao ciclo de estudos poderá também ser concedida equivalência de unidades curriculares, respeitadas as seguintes condições:

a) A equivalência será requerida ao Director do ciclo de estudos, devendo o requerimento ser entregue nos Serviços Académicos no prazo previsto para a matrícula e inscrição na edição do ciclo de estudos ao qual submetam a inscrição;

b) A concessão ou denegação da equivalência é da competência da Comissão Directiva do ciclo de estudos.

Artigo 12º (Calendário escolar e regime de funcionamento)

1. O calendário escolar é elaborado anualmente pela Comissão Directiva, em conformidade com as orientações gerais definidas pelo Conselho Académico.

2. Caso se justifique, a Comissão Directiva pode estabelecer um horário em regime pós-laboral. 3. Caso se justifique, a Comissão Directiva pode estabelecer, para determinadas unidades curriculares ou módulos das

mesmas, o funcionamento em regime intensivo, ou seja, por um período inferior a cada período do calendário escolar, devendo no entanto respeitar-se o número total de horas previstas.

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Artigo 13º (Faltas)

1. As horas de contacto são de assistência obrigatória. 2. O controlo das faltas é da responsabilidade do regente de cada unidade curricular. 3. Considera-se sem frequência a uma dada unidade curricular o aluno cujo número de faltas seja superior a 30 % da

respectiva carga lectiva total.

Artigo 14º (Avaliação e classificação)

1. As metodologias de ensino/aprendizagem e de avaliação de cada unidade curricular são definidas pelo respectivo regente, em conformidade com os objectivos e resultados de aprendizagem esperados, e apresentadas aos alunos na primeira sessão de trabalho.

2. A avaliação e consequente classificação são individuais, mesmo quando sejam respeitantes a trabalhos realizados em grupo.

3. A classificação dos elementos de avaliação compete aos docentes das respectivas unidades curriculares e é da sua exclusiva responsabilidade.

4. As classificações obtidas nas unidades curriculares serão numéricas e inteiras expressas na escala de 0 a 20 valores. 5. A classificação do curso de especialização, CE, obtida após aprovação nas unidades curriculares que o constituem, é a

média ponderada das classificações obtidas em cada uma das suas unidades curriculares, arredondada à unidade mais próxima, de acordo com a seguinte fórmula:

CE Ci

i Pi

Pii

em que Ci é a classificação obtida na unidade curricular (i) e Pi é a creditação, em unidades ECTS, da unidade curricular (i).

6. A classificação global de cada aluno será convertida na escala europeia de comparabilidade de classificações.

Artigo 15º (Exames)

1. Sempre que a avaliação de uma unidade curricular incluir a realização de um exame final, este realizar-se-á na época definida para tal, no calendário escolar do ciclo de estudos.

2. Os exames das unidades curriculares leccionadas em regime intensivo podem ser antecipados relativamente à época referida no número anterior, por acordo entre docentes e formandos e mediante a aprovação da Comissão Directiva do ciclo de estudos.

3. Para cada unidade curricular haverá um só exame de recurso. 4. Compete à Comissão Directiva a marcação das datas de exame.

Artigo 16º (Admissão à dissertação /estágio)

1. O pedido de admissão à preparação da dissertação/estágio deverá ser formalizado até 60 dias após a conclusão da parte curricular, com a apresentação dos seguintes documentos:

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a) o requerimento de admissão dirigido ao Conselho Científico da Escola de Ciências, no qual deve ser mencionado o(s) nome(s) do(s) orientador(es) e a área de especialização;

b) o tema da dissertação, projecto individual e o plano de trabalhos; c) declaração de aceitação por parte do(s) orientador(es) científico(s); d) certidão comprovativa de aprovação nas unidades curriculares do curso de mestrado.

2. A Comissão Directiva examinará e informará todos os requerimentos de admissão à preparação da dissertação, ou estágio, no prazo de 15 dias úteis, para aprovação pelo Conselho Científico.

Artigo 17º (Orientação da dissertação)

1. A preparação da dissertação é orientada por um professor do Departamento de Química da Universidade do Minho, indigitado pelo Conselho Científico.

2. Em casos devidamente justificados, pode admitir-se a co-orientação da dissertação por um professor da Universidade do Minho ou de outro estabelecimento de ensino superior.

3. A dissertação deverá ser apresentada no prazo de um ano, a contar da data de aceitação do plano de trabalhos.

Artigo 18º (Orientação do estágio e respectivo relatório)

1. A realização do estágio e a elaboração do respectivo relatório são orientadas por um professor do Departamento de Química da Universidade do Minho, indigitado pelo Conselho Científico, sob proposta fundamentada da Comissão Directiva.

2. Nas instituições em que se realiza o estágio haverá um orientador local que se responsabiliza pela supervisão das actividades previstas no plano de trabalhos do formando/estagiário, a realizar na instituição.

3. O relatório final deverá ser apresentado no prazo de um ano, a contar da data de aceitação do plano de trabalhos.

Artigo 19º (Requerimento das provas)

1. O requerimento para a realização das provas de dissertação/discussão pública do relatório é dirigido ao Presidente do Conselho Científico da Escola Ciências, acompanhado de:

a) seis exemplares do documento escrito produzido no âmbito do Projecto Individual; b) seis exemplares do curriculum vitae; c) seis exemplares do resumo do documento escrito produzido no âmbito do Projecto Individual em

Português e Inglês e/ou Francês com a dimensão máxima de 1 página. d) Dois exemplares do documento escrito produzido no âmbito do Projecto Individual em formato

digital incluindo o resumo; e) parecer do(s) orientador(es); f) certidão emitida pelos Serviços Académicos, comprovativa da aprovação na parte curricular do

Curso, onde constem as classificações obtidas. g) Declaração relativa ao depósito do documento escrito produzido no âmbito do Projecto Individual

no RepositoriUM. 2. Na formatação da dissertação ou do relatório devem ser atendidas as normas previstas em despacho reitoral, salvo nos casos em que protocolos existentes disponham de forma diferente.

Artigo 20º (Suspensão de contagem dos prazos)

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A contagem dos prazos para a entrega e para a defesa da dissertação pode ser suspensa pelo Reitor, ouvido o Conselho Científico, a requerimento do interessado, em casos excepcionais, previstos na lei e devidamente fundamentados.

Artigo 21º (Júri)

1. O júri para apreciação da dissertação/relatório de estágio é nomeado pelo Conselho Científico da Escola, sob proposta da Comissão Directiva, nos 30 dias posteriores à respectiva entrega.

2. O júri é constituído por três a cinco membros, incluindo o orientador e, quando houver, o co-orientador. 3. Os membros do júri devem ser especialistas no domínio em que se insere a dissertação/relatório de estágio e são

nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como tal pelo Conselho Científico da Escola.

4. O júri será presidido pelo membro que, pertencendo à Universidade do Minho, seja o professor mais antigo de categoria mais elevada.

5. O despacho de nomeação será comunicado por escrito ao candidato, no prazo de cinco dias.

Artigo 22º (Tramitação do Processo)

1. O júri profere um despacho liminar, no prazo de 30 dias a contar da data do despacho que o nomeou, a aceitar a dissertação/relatório de estágio ou a recomendar fundamentadamente ao candidato a sua reformulação.

2. Verificada a situação a que se refere a parte final do número anterior, o candidato dispõe de um prazo de 90 dias, improrrogável, para optar por:

a) proceder à reformulação da dissertação científica ou do trabalho de projecto; b) declarar que a pretende manter tal como a apresentou.

3. Esgotado o prazo referido no número anterior e não se verificando nenhuma das hipóteses aí previstas, considera-se ter havido desistência do candidato.

4. Recebida a dissertação/relatório de estágio reformulado ou feita a declaração referida na alínea b) do n.º 2, proceder-se-á, no prazo de 15 dias, à marcação da data da prova, a ter lugar no prazo de 60 dias.

Artigo 23º (Discussão da dissertação ou do relatório de estágio)

1. A discussão da dissertação científica ou do relatório de estágio só pode ter lugar com a presença de, pelo menos, três membros do júri.

2. A discussão não pode exceder noventa minutos e nela podem intervir todos os membros do júri. 3. Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri.

Artigo 24º (Deliberação do júri e atribuição da classificação final)

1. Concluída a prova referida no artigo anterior, o júri reúne para a sua apreciação e deliberação através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções.

2. Em caso de empate, o presidente do júri dispõe de voto de qualidade. 3. O resultado final da prova será expresso pelas fórmulas de Recusado ou Aprovado. 4. Aos candidatos aprovados será atribuída uma classificação numérica inteira no intervalo 10-20. 5. Na deliberação sobre a classificação da prova, Cp, o júri deverá tomar em consideração a dissertação/ relatório de

estágio e a discussão respectiva. 6. Da prova e das reuniões do júri é lavrada acta, da qual constarão, obrigatoriamente, os votos emitidos por cada um

dos seus membros e a respectiva fundamentação.

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7. Da decisão do júri não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma. 8. A classificação final de cada aluno, CF, será a média ponderada das classificações obtidas no curso de especialização

CE, e na prova CP, arredondada à unidade mais próxima, de acordo com seguinte fórmula

CF 60CE 60CP120

9. A classificação final de cada aluno será convertida na escala europeia de comparabilidade de classificações.

Artigo 25º (Órgãos de direcção e gestão)

São órgãos de direcção e de gestão do ciclo de estudos: a) a Comissão Directiva do ciclo de estudos; b) o Director do ciclo de estudos.

Artigo 26º (Constituição da Comissão Directiva)

1. Constituem a Comissão Directiva do ciclo de estudos: a) o Director; b) dois professores ou investigadores do ciclo de estudos e do Departamento de Química; c) um representante dos alunos por cada ano do curso.

2. Os membros da Comissão Directiva são designados pelo Conselho Científico da Escola de Ciências da Universidade do Minho.

Artigo 27º (Reuniões e competências da Comissão Directiva)

1. A Comissão Directiva reunirá ordinariamente no início e no fim de cada semestre lectivo e, extraordinariamente, quando convocada por iniciativa do Director do ciclo de estudos ou por solicitação de dois terços dos seus membros.

2. Compete à Comissão Directiva:

a) o processo de selecção dos candidatos; b) a gestão corrente do ciclo de estudos, em conformidade com as orientações científicas e cientifico-

pedagógicas definidas no dossier interno do ciclo de estudos; c) a promoção da coordenação entre as unidades curriculares e seminários, estágios e outras

actividades do ciclo de estudos; d) a gestão dos recursos materiais afectos ao ciclo de estudos; e) a elaboração do calendário escolar e horário do ciclo de estudos; f) a organização do dossier da edição do ciclo de estudos, é efectuada de acordo com o estipulado

no despacho RT-64/2004. g) o envio das pautas de exame devidamente preenchidas aos Serviços Académicos; h) a promoção de actividades complementares e de intercâmbio com instituições similares do

mesmo domínio científico; i) o acompanhamento do funcionamento do ciclo de estudos e, a partir dos resultados da

experiência, propor eventuais correcções em edições futuras, ao plano de estudos, ao elenco de módulos curriculares ou à estrutura curricular, em conformidade com as directivas do Conselho Científico e do Conselho Académico;

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j) a avaliação anual do funcionamento do ciclo de estudos; k) elaboração de propostas fundamentadas para indigitação, pelo Conselho Científico, dos

orientadores da dissertação científica, do trabalho de projecto ou do relatório, tendo em conta os pareceres destes sobre a viabilidade dos planos de trabalho e informação sobre a sua disponibilidade;

l) exercer outras competências que lhe sejam atribuídas pelo Conselho Científico. 3. As competências referidas nas alíneas a) a h) e k) a l) são exercidas exclusivamente pelos docentes e/ou

investigadores que integram a Comissão Directiva.

Artigo 28º (Director do ciclo de estudos)

1. O Director do ciclo de estudos será um professor catedrático ou associado, membro da Comissão Directiva, envolvido na leccionação do ciclo de estudos e nomeado pelo Conselho Científico sob proposta do Departamento de Química. Em caso justificados, o Director pode ser ainda um professor auxiliar do Departamento de Química.

2. Compete ao Director:

a) representar a Comissão Directiva; b) coordenar os respectivos trabalhos e presidir às reuniões; c) Despachor os assuntos correntes; d) exercer as competências que lhe forem delegadas pela Comissão Directiva.

Artigo 29º (Acompanhamento e avaliação do ciclo de estudos)

O acompanhamento pedagógico e científico do ciclo de estudos, e nomeadamente a sua avaliação, serão efectuados em conformidade com as metodologias definidas pelo Conselho Científico da Escola de Ciências.

Artigo 30º (Revisão do regulamento)

O presente regulamento poderá ser revisto decorridos 2 anos após a sua aprovação e entrada em vigor e sempre que uma nova edição do ciclo de estudos o justifique.

Artigo 31º (Casos omissos)

Às situações não contempladas no presente Regulamento aplica-se o disposto no Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho e demais legislação, sendo os casos omissos decididos pela Comissão Directiva.

Artigo 32º (Entrada em vigor)

O presente regulamento entra em vigor após a sua publicação.

Anexo ao Regulamento do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Química – Formação Contínua de Professores

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Estrutura curricular do curso

Unidades Curriculares Área Científica Tipo ECTS

Química e Sociedade QUIM Sem - S1 6 Química, Tecnologia e Novos Materiais QUIM Sem - S1 6 Matéria: estrutura e propriedades QUIM Sem - S1 6 Temas de Didáctica da Química MEC Sem - S1 7 Seminário QUIM Sem - S1 5 Temas Actuais de Química QUIM Sem – S2 6 Química e Energia QUIM Sem – S2 6 Química e Ambiente QUIM Sem – S2 6 Opção QUIM/MEC Sem – S2 6 Experimentação em Química QUIM Sem – S2 6 Dissertação QUIM Anual 60

Unidades curriculares optativas: Ciência e Tecnologia de Análise Química (QUIM) Moléculas que mudaram o mundo (QUIM) Supermercado: uma visão química (QUIM) Sondas e Sensores (QUIM) Educação em Ciências em Contextos Informais (MEC).

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Anexo IV

Condições de Candidatura e Critérios de Selecção

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Condições de Candidatura e Critérios de Selecção

Habilitações de acesso

1. São admitidos à candidatura à matrícula:

a) Os titulares de licenciatura, ou habilitação equivalente, em Ensino de Física e Química, em Física e Química, em

Química, ou áreas afins;

b) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos em Ensino

de Física e Química, em Física e Química, em Química, ou áreas afins, organizado de acordo com os princípios do

processo de Bolonha por um Estado Aderente a este processo;

c) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau

de licenciatura em Ensino de Física e Química, em Física e Química, em Química, ou áreas afins, pelo Conselho

Científico da Escola de Ciências;

d) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade

para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico da Escola de Ciências.

2. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram a parte curricular de uma edição

anterior do ciclo de estudos.

Critérios de selecção

Os candidatos serão seleccionados pela Comissão Directiva do ciclo de estudos de acordo com os seguintes critérios:

a) Natureza da licenciatura e respectiva classificação final;

b) Outros graus/diplomas relevantes;

c) Experiência profissional na área do curso;

d) Curriculum académico, científico e profissional;

e) Entrevista quando se considerar necessário.

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Pareceres

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