Proposta de Gestão

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PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR VERISSIMO DE MELO PROPOSTA DE GESTÃO DEMOCRÁTICA: RUMOS A NOVOS DESAFIOS

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Proposta apresentada como exigência para candidatura a gestão da Escola Municipal Prof. Verissimo de Melo.

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PREFEITURA MUNICIPAL DO NATALSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAOESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR VERISSIMO DE MELO

PROPOSTA DE GESTO DEMOCRTICA: RUMOS A NOVOS DESAFIOS

NATAL/RNMAIO/2015ANTONIA ADALGISA MAIAALEXANDRE REMO MIRANDA DE ARAJO

PROPOSTA DE GESTO DEMOCRTICA: RUMOS A NOVOS DESAFIOS

Proposta de trabalho a ser apresentada ao Instituto de Educao Superior Presidente Kennedy- IFESP, como pr-requisito para concorrer a eleio de gestores da Escola Municipal Professor Verssimo de Melo no Trinio 2015 - 2018

NATAL/RNMAIO/2015SUMARIO

1 IDENTIFICAO DA ESCOLA....................................................................2 ESCOLA E COMUNIDADE: CARACTERIZAO......................................2.1 RECURSOS FSICOS................................................................................2.2 RECURSOS TCNICOS E PEDAGGICOS............................................2.3 RECURSOS HUMANOS............................................................................2.4 CLIENTELA...............................................................................................2.5 A COMUNIDADE.......................................................................................2.6 ANLISE DO PROCESSO EDUCACIONAL............................................3 JUSTIFICATIVA............................................................................................4 OBJETIVOS..................................................................................................4.1 GERAL.......................................................................................................4.2 ESPECIFICOS...........................................................................................5 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA.......................................................6 ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAO DA PROPOSTA .....CONSIDERAES FINAIS.............................................................................REFERNCIAS................................................................................................CRONOGRAMA..............................................................................................44455566799101013141516

1 IDENTIFICAO DA ESCOLA

NOME DA ESCOLA: Escola Municipal Prof Verssimo de MeloENDEREO: Rua Rainha do Mar, s/n Bairro: Felipe Camaro.TELEFONE: 3232-4778LOCALIDADE: Natal / RNDECRETO DE CRIAO: N 5.964/96, de dezembro de 1996.TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Matutino, Vespertino e NoturnoNVEIS DE ENSINO: Ensino Fundamental do 6 ao 9 ano e a Modalidade EJA nos nveis III e IVCDIGO DA ESCOLA NO INEP: 24066451PBLICO-ALVO: Alunos na faixa etria compreendido entre 11 e 14 anos no diurno e de 15 a 55 anos no noturno.NMERO DE ALUNOS ATENDIDOS: 1.145 distribudos nos trs turnosEQUIPE GESTORA:Antonia Adalgisa MaiaAlexandre Remo Miranda de Arajo

2 ESCOLA E COMUNIDADE CARACTERIZAO

2.1 Recursos Fsicos

A Escola Municipal Verssimo de Melo no tem uma estrutura fsica que possa atender totalmente as necessidades da comunidade escolar, uma vez que as salas de aulas no dispem de espao suficiente para comportar adequadamente os alunos. Em sua maioria tornam-se apertadas e sem ventilao. No dispe de espao para a prtica de Educao Fsica, os professores utilizam um ptio coberto prximo as salas de aula o que acaba por prejudicar o trabalho dos demais professores, por um lado, pelo barulho e por outro, pelos demais no poderem utilizar a quadra para outros fins. Atualmente a Escola Municipal Verssimo de Melo conta com 01 sala de Direo, 01 sala para funcionamento da secretaria, 01 sala de Professores, a qual tambm utilizada pelos Coordenadores para desenvolverem seu trabalho, 14 salas de aula (constituindo 32 turmas distribudas nos trs turnos), 02 almoxarifados, 01 cozinha, 01 depsito de alimentos, 01 laboratrio de informtica com 14 computadores o que insuficiente para nossa demanda, 01 sala multifuncional, 02 banheiros para uso de professores e funcionrios, 02 banheiros masculinos e 02 banheiros femininos para uso dos alunos, 01 ptio coberto e 01 biblioteca.

2.2 Recursos Tcnicos e Pedaggicos

A escola est relativamente equipada para desenvolver suas atividades, embora se faz necessrio ampliar o acervo bibliogrfico. Hoje a escola dispe de 04 sons portteis, 02 DVD player, 04 TVs (01 TV 29/03 TV 32 LCD/01 sendo uma utilizada com as cmeras de segurana), 02 Netbooks para uso dos professores, 02 computadores (01 na direo e 01 na secretaria), 14 computadores no laboratrio de informtica, 05 Data show, 02 lousas interativa, 01 antena parablica, 01 retroprojetor e 05 impressoras, alm de jogos, material esportivo, microscpio, globo terrestre entre outros.2.3 Recursos HumanosO corpo administrativo, tcnico, pedaggico, docente e de apoio da escola constitudo hoje de 01 Diretor, 01 Vice-diretor, 66 professores, 02 Coordenadores no turno matutino, enquanto nos outros turnos faltam coordenadores, 03 auxiliares de biblioteca, 05 auxiliares de secretaria, 02 merendeiras, 03 auxiliares de cozinha, 05 auxiliares de limpeza e 05 porteiros.

2.4 A ClientelaA escola atende a uma populao considerada de baixa renda. Os estudantes na sua grande maioria so filhos de trabalhadores pertencentes ao setor tercirio, autnomos, desempregados ou que vivem do comrcio informal. As precrias condies em que vive parcela considervel da comunidade (residem em casas de posse, sem saneamento bsico, so desempregados, trabalhadores ambulantes, etc.) refletem diretamente na cultura local. Essa, por sua vez constituda de violncia, drogas, gravidez na adolescncia, entre outros. Essas dificuldades contribuem diretamente nas condies em que os alunos chegam a escola. Muitas vezes, a realidade vivida no cotidiano no estimula a permanncia ou quando ocorre, quase sempre marcada pelo baixo rendimento. A clientela da referida escola, so jovens marcados pelas diversas imagens sobre a violncia que se constroem e reconstroem no imaginrio da cidade de Natal, recaindo sobre o bairro de Felipe Camaro e, em consequncia, reflete na escola.

2.5 A Comunidade

Felipe Camaro um dos dez bairros que integram a zona administrativa oeste de Natal/RN, regio que historicamente recebeu pouca ateno por parte dos poderes pblicos em termos de investimentos em infraestrutura. Estigmatizado na mdia e no senso comum como um bairro violento e pobre sofre discriminao e abandono por parte dos poderes pblicos como j citado anteriormente. O bairro considerado um espao social de adversidades por possuir uma realidade socioeconmica marcada pela violncia simblica e material e por problemas sociais que afetam diretamente a vida de seus moradores e, consequentemente reflete no interior da escola. Espao de contradies, mas tambm espao de possveis transformaes, a partir da valorizao de seus sujeitos, da preservao da identidade cultural local e do processo de construo de cidadania e da garantia dos direitos sociais.

2.6 Anlise do Processo Educacional

Atualmente o processo educacional da Escola Municipal Verssimo de Melo, vem ocorrendo de forma fragmentada, embora se atinja resultados satisfatrios em alguns anos de escolaridade, necessrio que se tenha uma linha nica de trabalho. Pois somos sabedores que no processo de ensino e aprendizagem no deve existir ecletismo. A prtica atual dos educadores da escola marcada por um certo "ecletismo pedaggico", no qual esto presentes, de maneira contraditria, elementos das diferentes tendncias da Educao Escolar.A referida escola, apesar das dificuldades, ganhou espao no que diz respeito aos ndices de aproveitamento e/ou aprendizagem, como por exemplo: no ano de 2005 o ndice no IDEB, a escola obteve 3,3 na mdia, em 2007, 3,2 e 2009 subiu para 3,9. Entretanto, nesses ltimos esses ndices vm baixando tornando-se necessrio desenvolver aes pedaggicas para a melhoria do ndice do IDEB.Em 2008 foi a nica escola premiada na OBMEP Olimpada Brasileira de Matemtica das Escolas Pblicas: tivemos 02(dois) medalhistas de prata e o professor premiado, e todos os anos temos alunos premiados na referida Olimpada. Em 2014, a nica medalha de ouro do nvel 1 no Rio Grande do Norte foi para um de nossos alunos. Mas ainda temo muito a melhorar.Sabemos que a Escola pblica de todo o pas precisa urgentemente de uma ateno maior por parte dos governantes e um empenho mais efetivo por parte de nossos educadores no que se refere a melhoria das estruturas fsicas e materiais, maior continuidade das polticas educacionais, melhor planejamento e avaliao das aes desenvolvidas no interior das instituies de ensino bem como uma maior interao entre escola e comunidade. Por fim, sabe-se que a escola pblica brasileira se sustenta hoje muito mais pela solidariedade dos profissionais da educao que atuam nela, do que por conta das polticas pblicas que deveriam faz-la funcionar direito.

3 JUSTIFICATIVA

A presente Proposta de Gesto Escolar tem por finalidade atender a exigncia da Secretaria Municipal de Educao, bem como a Lei 9.394/96 e a Lei Complementar do municpio de Natal n 147, que dispe da gesto democrtica, como pr-requisito para concorrer eleio para a gesto da Escola Municipal Professor Verssimo de Melo para o trinio 2015 a 2018. A gesto democrtica da educao nas instituies de ensino e nos sistemas um dos princpios constitucionais do ensino pblico, conforme dispe o art. 206 da Constituio Federal de 1988. O pleno desenvolvimento da pessoa, garantia da educao como dever de Estado e direito do cidado, disposto no art. 205, ficar incompleto se no se realizar em prticas concretas no espao da escola.A LDB (Lei n 9.394, de 1996), confirma esse princpio e reconhece a organizao federativa, no caso daeducao bsica, repassando aos sistemas de ensino, a definio das normas da gesto democrtica a construo de uma cultura de participao da comunidade escolar, promovendo a confiana na escola pblica, de modo a favorecer a formao plena do estudante.De acordo com Luck (2006), a gesto escolar como um conceito novo, supera o enfoque limitado de administrao, a partir do entendimento de que os problemas educacionais so complexos e demandam uma viso global e abrangente, assim como uma ao articulada, dinmica e participativa. A dinmica proporciona o trabalho em equipe coletivamente organizado, enfatizando, especialmente, sua energia e competncia como condies bsicas e fundamentais da qualidade da educao e das aes realizadas no sistema e unidades de ensino. A gesto escolar surge para superar, entre outros aspectos, a carncia de:

Orientao e de liderana clara e competente, exercida a partir de princpios educacionais democrticos e participativos; referencial terico-metodolgico avanado para a organizao e orientao do trabalho em educao; uma perspectiva de superao efetiva das dificuldades cotidianas pela adoo de mecanismos e mtodos estratgicos globalizadores. (LUCK, 2006, p. 23-24).Entendemos, portanto, que a participao da comunidade possibilita populao o conhecimento de avaliao dos servios oferecidos e a interveno organizada na vida escolar. De acordo com Gadotti (1997), a participao influi na democratizao da gesto e na melhoria da qualidade do ensino. O autor, ressalta ainda que:Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalha, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educao ali oferecida. Desse modo, sabe-se que dentre as modalidades mais conhecidas de participao, esto os rgos colegiados como: conselhos de classe, os conselhos de escola, grmios entre outros.Somos sabedores de que o principio participativo, no sentido de gerar a democracia na escola, no esgota as aes necessrias para assegurar a qualidade de ensino. Assim como o processo organizacional e seus elementos, a participao apenas um meio de alcanar melhor e mais democraticamente os objetivos da escola, os quais esto focados na qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. Em razo disso, a participao necessita do contraponto da direo, outro conceito importante da gesto democrtica, que visa promover a gesto da participao. Cabe gesto escolar estabelecer o direcionamento e a capacidade de mobilizar, sustentar e dinamizar as aes de escola, de maneira que sejam orientadas para resultados. A gesto escolar deve ser, portanto, caracterizada por um modo de ser e um modo de fazer que priorizem as aes conjuntas, isto , associadas e articuladas com a participao de todos que esto inseridos no contexto escolar.Nesse sentido, e de acordo com a LDB n 9396/96 em seu art. 1, os processos de gesto da escola no se limita apenas a gesto administrativa, mas tambm devem estimular a participao dos diversos segmentos e articular aspectos financeiros, pedaggicos e administrativos para atingir um objetivo: promover uma educao de qualidade que abranja os processos formativos desenvolvidos tanto na vida familiar, na convivncia humana, no trabalho, como nas instituies de ensino e pesquisa, bem como nos movimentos sociais e organizao da sociedade civil e nas manifestaes culturais. Por acreditarmos nessa concepo de educao como formao humana contida no texto da LDB que nos propomos a trabalhar coletivamente visando contribuir significativamente para a melhoria das aes da escola numa perspectiva democrtica e cidad, alm de refletirmos o cotidiano de nossa escola bem como a nossa prtica pedaggica, buscando desenvolver um projeto poltico pedaggico, tomando por base as necessidades da escola, para que a educao escolar se torne progressiva e democrtica. Essa vontade poltica de comprometer a ao pedaggica com a mudana acabar extravasando os limites educacionais, ganhando a conscincia dos envolvidos. Inseridas em um processo de transformao mais ampla, marcada por um modo mais coletivo de pensar e de elaborar a ao educacional, estas prticas tendem a superar a fragmentao das aes individuais.

4 OBJETIVOSGERAL: Desenvolver uma gesto democrtica no espao escolar nas dimenses administrativa, financeira e pedaggica, analisando os desafios, as possibilidades e os limites da gesto no espao escolar com a comunidade.

ESPECFICOS:

Reconhecer a importncia da gesto democrtica no espao escolar em seus aspectos: administrativo, financeiro e pedaggico. Identificar os princpios norteadores de uma gesto democrtica e participativa. Assegurar o funcionamento do Conselho Escolar, garantindo a participao dos diferentes segmentos da comunidade escolar. Fortalecer a participao da comunidade escolar no Conselho Escolar, Caixa Escolar. Criar o Grmio Estudantil; Discutir e deliberar junto aos rgos colegiados as prioridades da escola quanto aplicao dos recursos financeiros. Aplicar com transparncia os recursos financeiros destinados escola. Utilizar o Projeto Poltico Pedaggico PPP como elemento norteador das aes a serem desenvolvidas na escola. Proporcionar a integrao entre equipe escolar e famlias visando garantir a permanncia do aluno na escola. Desenvolver com a comunidade escolar atividades referentes cultura, esporte e lazer.

5 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA

A presente proposta ser desenvolvida em trs dimenses: a pedaggica, as normas reguladoras da convivncia democrtica e nas dimenses administrativa e financeira.Dimenso PedaggicaOBJETIVOSAES

Apoiar a equipe de professores nas aes pedaggicas que forem planejadas;Participar junto com a equipe de professores de momentos de estudo visando a consecuo da proposta pedaggica;Buscar parcerias com outras instituies para a realizao de projetos;Promover reunies com exposies dos projetos realizados pelos professores envolvendo a comunidade;Estimular a participao dos docentes nas atividades scio-culturais;Elaborar os planos de ensino de acordo com a proposta pedaggica, o plano de gesto e de curso da escola;Participar da reviso e reformulao do projeto poltico pedaggico da escola.Planejar de acordo com a legislao vigente e o PPP da escola, buscando adequar as avaliaes internas com as externas.

Disponibilizao dos materiais e equipamentos necessrios para o desenvolvimento das aes pedaggicas planejadas pelos professores;Realizao de reunies coletivas para estudos e pesquisas;Realizao de reunies coletivas para discusso e divulgao dos indicadores de desempenho com base nos resultados oficiais;Reformulao do projeto poltico pedaggico;Acompanhamento e avaliao dos alunos, priorizando os aspectos qualitativos em relao aos quantitativos no tocante ao rendimento escolar;Exposio de projetos realizados pelos professores envolvendo a comunidade,Estudos com os professores por rea de conhecimento e Planejamento nico por ano de escolaridade e por rea de conhecimento para toda a escola, ressaltando que o turno noturno atender suas especificidades

Referencias e Normas Reguladoras da Convivncia Democrtica na Escola

OBJETIVOSAES

Dinamizar a atuao do Conselho Escolar;Auxiliar no cumprimento do cronograma de reunies do Conselho Escolar;Discutir e definir critrios de avaliao institucional e do processo educacional;Promover estudo no incio do ano letivo do PPP e do Regimento Escolar; bem como das Leis que regem a Educao.Manter os registros escolares de acordo com as normativas vigentes;Repassar aos professores o calendrio anual, fornecido pela SME e adapt-lo a nossa realidade.Organizar e renovar os processos escolares,Reunies sistemticas com os membros do Conselho Escolar para discutir problemas e conflitos surgidos no decorrer do ano letivo, bem como no tocante a prioridades e tomadas de deciso na escola;Elaborao do cronograma de reunies do Conselho Escolar; bem como da elaborao e aprovao do Calendrio letivo.Elaborao do documento contendo os critrios de avaliao institucional e do processo educacional;Reunies com os segmentos da escola, para estudo e debates sobre o regimento escolar e demais normas da escola.

Dimenses administrativas e financeiras

OBJETIVOSAES

Zelar pela segurana, conservao e manuteno do prdio escolar e seu mobilirio;Receber, informar, despachar documentos e encaminh-los aos rgos competentes;Planejar aes para melhorar a qualidade fsica da Escola.Elaborar o calendrio anual em conjunto com o Conselho Escolar, com finalidade e perodo destinados ao desenvolvimento escolar;Primar pela qualidade dos servios prestados, valorizando os profissionais que atuam na escola e discutindo com toda a comunidade escolar o papel de cada indivduo na instituio;Promover uma maior integrao entre os turnos da escola buscando o desenvolvimento eficaz das atividades.Estimular o processo de melhoria contnua, a introduo de inovaes;Criar uma cultura de auto avaliao, que um importante passo para conquista da autonomia escolar. Aperfeioar o processo de planejamento das aes da escola;Combater a indisciplina e/ou violncia no interior da escola;Contribuir para a incluso escolar;Criar o Grmio Estudantil;Aplicar com transparncia os recursos financeiros destinados escola;Elaborar junto ao Conselho Escolar o Cardpio Semanal.Promover parcerias com Instituies para desenvolvimento de projetos e aes voltados ao ensino e aprendizagem.Realizao de campanhas educativas com o intuito de conscientizar a comunidade escolar sobre a importncia da preservao do patrimnio da Escola;Formalizao de uma parceria com a Polcia Militar atravs do PROERD (Programa de Erradicao as Drogas), com o intuito de minimizar o problema da violncia;Realizao de cursos de formao continuada com os professores e funcionrios de apoio sobre: incluso, liderana, atendimento ao pblico entre outros sugeridos pela comunidade no decorrer do ano letivo;Proporcionar momentos de discusso e lazer com professores e funcionrios de todos os turnos, buscando a melhoria do ambiente e facilitando o trabalho em equipe;Discusso e definio de critrios para a implantao da auto avaliao na instituio;Criao de espaos acessveis aos portadores de deficincias;Reunies sistemticas para discusso e deliberao junto aos rgos colegiados das prioridades da escola quanto aplicao dos recursos financeiros.Fixar em local visvel a toda a comunidade escolar a prestao de contas dos recursos financeiros executados na escola.Elaborao do Cardpio Semanal pela gesto e Conselho escolar.Elaborao de projeto para captao de recursos junto a instituies parceiras para desenvolvimento de aes.

6 ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAO DA PROPOSTA EDUCACIONAL

A avaliao um instrumento relevante para o aperfeioamento da educao, pois ela se constitui no processo de autocrtica. Seu eixo promover as condies para que a instituio consiga identificar suas prticas, seus objetivos. De acordo com Belloni (1989) a avaliao uma maneira de estimular o aprimoramento de uma atividade, evitando que a rotina descaracterize os objetivos e as finalidades da mesma. , portanto, um processo de tomada de conscincia.Para Dias Sobrinho (1995) a avaliao educativa deve ser essencialmente formativa, pois a formatividade est relacionada com os compromissos assumidos pela instituio de preservar a tica da melhoria do funcionamento institucional, elevao da efetividade cientfica e social e aumento da conscientizao da comunidade acadmica. Alm de qualitativa, a avaliao deve ser flexvel, deve ser vista como um processo em andamento. Ela deve ainda ser legtima e pautada em procedimentos ticos-polticos para garantir sua credibilidade.Da mesma forma a avaliao deve ser desejada por todos e, portanto, institucionalizada. Salienta-se que esse desejo deve primeiro partir da iniciativa do gestor mximo da instituio. Assim, propomos a criao de um sistema de auto avaliao que envolva a comunidade escolar na anlise de seus processos, de maneira a orientar e subsidiar polticas voltadas para a melhoria da qualidade do gerenciamento das pessoas. A nossa proposta de avaliao ter como base a proposta de Bitar (1998) e visando estabelecer um sistema de avaliao da escola articulado a estratgias de melhoria da qualidade e aprimoramento da gesto escolar, bem como criar uma cultura de auto avaliao, que fortalea a autonomia responsvel da gesto escolar; promover a gesto democrtica na escola; assegurar transparncia e promover maior responsabilidade dos diferentes atores envolvidos no processo ensino-aprendizagem da escola; incentivar a melhoria sistemtica e contnua de todos os processos educacionais; assegurar a condio de existncia formal da escola, no que se refere ao atendimento a legislao educacional. Com base na proposta de Bitar (1998) o Instrumento de Auto avaliao ter sete dimenses do processo de gesto da Escola, a saber: Gesto Didtico-pedaggica a qual avalia como a escola desenvolve e promove a atualizao e o enriquecimento do seu currculo, bem como a proposta educacional e seus projetos curriculares nos nveis oferecidos na unidade. Gesto do Espao Fsico este ser avaliado com base na organizao da estrutura fsica da escola, contemplando seus diferentes ambientes, correlacionando espaos, equipamentos, instalaes, finalidades de uso e condies de manuteno e conservao. Gesto Participativa avalia o funcionamento e a integrao de aes dos rgos colegiados e auxiliares como Conselho de Escola, Caixa-escolar e outros e ser pautada nos aspectos: Projeto Poltico-Pedaggico (misso, objetivo e metas); Atuao do Conselho de Escola; Atuao da comunidade escolar em aes conjuntas; Gerenciamento de atividades de rotina da escola e Participao dos alunos nas atividades desenvolvidas na escola); Gesto de Pessoas, nesta sero abordados dois aspectos: capacitao em servio (desenvolvimento de projetos de capacitao para docentes e funcionrios administrativos) e apoio administrativo (registros, organizao e controle da vida funcional dos docentes e funcionrios administrativos). Gesto de Documentos, avalia o processo de gerenciamento dos servios de secretaria relativos ao atendimento, organizao de documentos e conformidade dos registros; Gesto de Parcerias, avalia como a unidade de ensino estabelece parcerias com outras instituies pblicas e privadas para o desenvolvimento de aes conjuntas, em regime de colaborao e corresponsabilidade; Gesto de Servios de Apoio, avalia como a escola gerencia os servios de segurana, limpeza, merenda, biblioteca e a aplicao dos recursos financeiros provenientes do Governo Federal e Municipal.

CONSIDERAES FINAIS

A construo da presente proposta de trabalho para a gesto da Escola Municipal Professor Verissimo de Melo, tomou por base os princpios contidos na Lei de Diretrizes e Bases n 9.394/96 e a Lei Complementar do municpio de Natal n 147 que dispe sobre a gesto democrtica. A finalidade da presente proposta, alm da exigncia para os candidatos a gestores, propor uma gesto democrtica vinculada prtica, participao coletiva de todos os profissionais da educao e gestores na tomada de decises, na distribuio e planejamento das aes a serem desenvolvidas na Escola. Esperamos uma maior interao pedaggico-administrativa-financeira, para reafirmar as relaes de construo coletiva, evidenciando a convivncia e responsabilidade partilhada em busca da autonomia e da qualidade do ensino em nossa Instituio. Neste sentido a proposta est focada na mobilizao para a ruptura das diferenas, romper com os paradigmas tradicionais de gesto no intuito de resgatar e valorizar a ao coletiva de forma de responsvel e transformadora.Vale salientar que toda mudana requer responsabilidade de todos, porm, nem sempre so atendidas todas as propostas de acordo com o planejado, para tanto, se faz necessrio estabelecer os critrios e objetivos observando-se as particularidades, as condies dos envolvidos, enfim, de todos os segmentos que compem a comunidade, propondo assim condies essenciais e necessrias para a participao efetiva e coletiva de todos nas tomadas de decises. importante tambm ressaltar, que essa proposta no est pronta, nem acabada e, portanto, est sujeito a modificaes no decorrer da execuo, uma vez que ser avaliada continuamente, buscando sempre a ao-reflexo-ao.

REFERENCIAS

ANTUNES, Celso. Vygotsky, quem diria?! Em minha sala de aula: fascculo 12. Petrpolis: Vozes, 2002.

BELLLONI, Isaura. Quais os principais objetivos e finalidades da avaliao institucional. In: BELLONI, Isaura. 8 FERNANDES, M. Estela Arajo. Como desenvolver a avaliao Institucional da Escola. Programa Nacional de Capitalizao Distncia para Gestores Escolares, mdulo 9. Braslia: Consed, 2000.

BELLONI et al. Avaliao institucional na universidade de Braslia. In: BALZAN & SOBRINHO (orgs.) Avaliao Institucional: Teoria e experincias. So paulo: Cortez, 1995, p. 87- 113.

BITAR, Hlia de Freitas e outros. Sistemas de avaliao educacional. So Paulo, FDE, 1998 (Srie Idias, no. 30).

BRASIL. Lei n 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional.

GADOTTI, Moacir. Autonomia da escola: princpios e preposies. So Paulo: Cortez, 1997.

Lei Complementar do Municpio de Natal n 147 de 04 de fevereiro de 2015.

LIBNEO, Jos Carlos. Organizao e gesto da escola. Goinia: Alternativa, 2002.

LUCK, Heloisa. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. So Paulo: Cortez, 2002

CRONOGRAMA

PERIODOAES

Julho a Dezembro de 2015Reformulao do regimento escolar em consonncia com a Lei Complementar n 147 do municpio de Natal.Reformulao do Projeto Poltico Pedaggico da Escola e definio de proposta de Avaliao.Dar continuidade ao desenvolvimento das aes contidas no plano de ao para melhoria do ndice do IDEBRealizao das atividades do Programa Mais EducaoDefinio e priorizao das necessidades da escola junto ao Conselho Escolar para o dimensionamento dos recursos provenientes do ROM (recursos do Oramento Municipal)Acompanhamento pedaggico das atividades desenvolvidas em sala de aula, bem como no laboratrio de informtica.Reunies sistemticas com professores para discutirmos o processo de ensino e aprendizagem

Janeiro a Dezembro de 2016

Implementao do Regimento Escolar bem como o Projeto Poltico Pedaggico.Acompanhamento sistemtico de todas as atividades realizadas na escola.Implementao da proposta de auto avaliaoCriao e implementao do Grmio EstudantilRealizao atividades visando a elevao nos resultados do IDEB como: Aulas extraclasse como viagens pedaggicas, pesquisa de campo.Incluso sistemtica do ldico nas situaes didticas. Utilizao das novas tecnologias associadas aos contedos escolares. Realizao de feira de livros e momentos de leitura.Implementao de minicursos como: noes de eletricidade; culinria; manicure entre outros para os alunos do noturno visando a permanncia do mesmo na escola.Aplicao dos recursos financeiros de acordo com as necessidades da escola.Avaliao das aes desenvolvidas

Janeiro a Dezembro de 2017 a 2018

Dinamizao do Conselho da Escola.Conscientizao dos alunos sobre a preservao do ambiente escolar por meio de reunies com representantes de classe, tornando-os multiplicadores do senso de limpeza e organizao da sala de aula; Elaborao de normas de conduta a serem vivenciadas por toda comunidade escolar;Dinamizao das atividades do Grmio EstudantilReduo da permanncia dos alunos nos corredores e demais dependncias da escola durante o horrio de aula atravs da sensibilizao do aluno no incio do ano letivo para permanncia em sala Continuao das aes que deram resultados nos anos anteriores aps avaliao.Execuo de projetos

Aplicao dos recursos financeiros de acordo com as necessidades da escola.Reunies sistemticas com professores para discutirmos o processo de ensino e aprendizagemDesenvolvimento de aes promotoras da celebrao de parcerias;Criao de sistemas de acompanhamento, controle e avaliao de parcerias firmadas com a unidade de ensino;Compartilhamento de prticas educacionais.