PROPOSTA DE TERMO DE REFERÊNCIA - Minas Gerais...sanitários, efluentes líquidos, emissões...

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1 2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Nome: LIGAS DE ALUMÍNIO S/A Atividade: PRODUÇÃO DE LIGAS METÁLICAS (FERROLIGAS) Código (DN COPAM Nº 74/2004): B-03-04-2 CLASSE 3 Endereço (Rua, Av.; nº): AV. DR. JOSÉ PATRUS DE SOUSA, Nº 1000 Município: PIRAPORA Distrito: INDUSTRIAL CEP.: 39270-000 Telefone: (38) 3749-6700 Fax: (38) 3741-2740 Correio eletrônico: [email protected] Localização do empreendimento: MEDIÇÕES FEITAS NA ENTRADA DA SUBESTAÇÃO ÁREA CENTRAL DA UNIDADE INDUSTRIAL Coordenadas geográficas (Grau, Minuto e Segundo) S G:17 M:18 S:50,82 DATUM :WGS 84 O G:44 M:55 S:41,68 Coordenadas geográficas (UTM) 507.632 E; 8.085.636 S Bacia Hidrográfica Federal: RIO SÃO FRANCISCO Sub-bacia Hidrográfica: Curso d’água mais próximo: RIO SÃO FRANCISCO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL RADA ATIVIDADES INDUSTRIAIS Classe III Versão 01 - janeiro/2002 (aprovado pela CID/COPAM em 19/12/01) 1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Razão social: LIGAS DE ALUMÍNIO S. A. LIASA Nome comercial: LIGAS DE ALUMÍNIO S. A. LIASA CNPJ: 17.221.771/0001-01 INSC. ESTADUAL: 512.023.299-0020 Endereço para correspondência (Rua, Av. Rod., BR; nº, compl.): AV. DR. JOSÉ PATRUS DE SOUSA, Nº 1000 Município: PIRAPORA/MG Distrito: INDUSTRIAL CEP: 39270-000 Caixa Postal: 5 Pirapora/MG Endereço Eletrônico: [email protected] Telefone: (38) 3749-6700 Fax: ( 38 ) 3741-2740 Ligas de Alumínio S/A

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2 – IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Nome: LIGAS DE ALUMÍNIO S/A

Atividade: PRODUÇÃO DE LIGAS METÁLICAS (FERROLIGAS)

Código (DN COPAM Nº 74/2004): B-03-04-2 CLASSE 3

Endereço (Rua, Av.; nº): AV. DR. JOSÉ PATRUS DE SOUSA, Nº 1000

Município: PIRAPORA

Distrito: INDUSTRIAL

CEP.: 39270-000

Telefone: (38) 3749-6700 Fax: (38) 3741-2740 Correio eletrônico: [email protected]

Localização do empreendimento: MEDIÇÕES FEITAS NA ENTRADA DA SUBESTAÇÃO – ÁREA CENTRAL DA UNIDADE INDUSTRIAL

Coordenadas geográficas (Grau, Minuto e Segundo)

S G:17 M:18 S:50,82

DATUM :WGS 84 O G:44 M:55 S:41,68

Coordenadas geográficas (UTM)

507.632 E; 8.085.636 S

Bacia Hidrográfica Federal: RIO SÃO FRANCISCO Sub-bacia Hidrográfica: Curso d’água mais próximo: RIO SÃO FRANCISCO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL – RADA

ATIVIDADES INDUSTRIAIS – Classe III

Versão 01 - janeiro/2002 (aprovado pela CID/COPAM em 19/12/01)

1 – IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão social: LIGAS DE ALUMÍNIO S. A. – LIASA

Nome comercial: LIGAS DE ALUMÍNIO S. A. – LIASA

CNPJ: 17.221.771/0001-01

INSC. ESTADUAL: 512.023.299-0020

Endereço para correspondência (Rua, Av. Rod., BR; nº, compl.): AV. DR. JOSÉ PATRUS DE SOUSA, Nº 1000

Município: PIRAPORA/MG

Distrito: INDUSTRIAL

CEP: 39270-000

Caixa Postal: 5 – Pirapora/MG Endereço Eletrônico: [email protected]

Telefone: (38) 3749-6700 Fax: ( 38 ) 3741-2740

Ligas de Alumínio S/A

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3 – LICENCIAMENTO AMBIENTAL (listar todas as Licenças de Operação já concedidas ao empreendimento)

Processo COPAM (PA Nº) Número do

Certificado de LO Objeto do Licenciamento

Data de concessão

Validade

050/1979/003/2003 621 EMPREENDIMENTO DE PRODUÇÃO DE LIGAS

METÁLICAS (FERROLIGAS) 27/09/2005 27/09/2009

050/1979/004/2009 181 EMPREENDIMENTO DE PRODUÇÃO DE LIGAS

METÁLICAS (FERROLIGAS) 10/02/2010 10/02/2016

Data de início de funcionamento da atividade no local: Janeiro de 1972.

4 – IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS – Anexo A

Responsável legal pelo empreendimento Nome: MARCOS CARAM PATRUS Cargo: DIRETOR

Formação profissional: ENGENHEIRO METALURGISTA Formação profissional: Engenheiro Metalurgista

Telefone: 31-3249-2000 Telefone: 31-3249-2000

Endereço eletrônico: [email protected]

Responsável técnico pelo empreendimento Nome: GLÊNIO DE MELO MENDONÇA Cargo: GERENTE DOS DEPARTAMENTOS DE PROCESSOS E METALURGIA

Formação profissional: ENGENHARIA METALÚRGICA Nº de Registro: CREA 47188 CRQ 02301516

Telefone: (38)3749-6762 Fax: (38)3741-2740

Endereço eletrônico: [email protected]

Responsável pela área ambiental do empreendimento: Nome: LUIS ANTÔNIO LOPES RODRIGUES Cargo: GERENTE DEPARTAMENTO DE GESTÃO AMBIENTAL

Formação profissional: ENGENHARIA FLORESTAL Nº de Registro: CREA 83085/D

Telefone: (38)3749-6835 Fax: (38)3741-2740

Endereço eletrônico: [email protected]

Responsável técnico pela elaboração do RADA Nome: FABIANO DE SOUZA ROCHA Cargo: ENGENHEIRO DE MEIO AMBIENTE PLENO N.º da ART (apresentar cópia no Anexo A): 1962495

Formação profissional: ENGENHARIA METALÚRGICA Nº de Registro: CREA/MG 59601/D

Telefone: (38)3749-6840 Fax: (38)3741-2740

Endereço eletrônico: [email protected]

Equipe técnica de elaboração do RADA

Nome Formação profissional Nº de Registro Nº ART (apresentar cópia no Anexo A)

LUIS ANTÔNIO LOPES RODRIGUES ENGENHARIA FLORESTAL

CREA/MG 83085/D

FABIANO DE SOUZA ROCHA ENGENHARIA

METALÚRGICA CREA/MG 59601/D 1962495

PETERSON MACHADO MELO ENGENHARIA FLORESTAL

CREA/MG 107814/D

CASSIA VIVIANE DA SILVA ENGENHARIA DE MEIO AMBIENTE

CREA/MG 175625 LP

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Assinaturas

Responsável legal pelo empreendimento:

Data:

Responsável técnico pelo empreendimento:

Data:

Responsável pela área ambiental do empreendimento (se houver):

Data:

Responsável técnico pela elaboração do RADA:

Data:

5 – ATUALIZAÇÃO DE DADOS – Anexo B

5.1 Mão-de-obra: a) Número total de empregados da indústria: 494

Produção: 407

Administrativo: 87

b) Número total de trabalhadores terceirizados: 44

5.2 Regime de Operação:

Nº Turnos: 4

Horas/dia: 24

Dias/mês: 31

Meses/ano: 12

5.3 Área da indústria (em m

2):

Área total do terreno Área útil declarada na LO Área útil atual Área construída atual

384.007,00 m

2

384.007,00 m

2

384.007,00 m

2

51.859,45 m

2

5.4 Ampliação/modificação do empreendimento

a) Houve ampliação da capacidade produtiva ou modificações de processos durante o período de validade da LO vincenda?

SIM

NÃO X

b) Caso positivo, apresentar no Anexo B uma descrição da ampliação/modificação/modernização ocorrida, enfatizando os aspectos ambientais inerentes.

5.5 Capacidade Produtiva

Capacidade nominal instalada (em termos de matéria-prima ou produto principal): 84.000 ton /ano (Produto Principal)

Percentual médio de utilização da capacidade instalada nos últimos dois anos: 47,62%

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5.6 Planta de localização e lay out: a) Apresentar, como Anexo B, planta de localização do empreendimento, em escala adequada, destacando:

Os limites do empreendimento, tipo de ocupação no entorno e vias de acesso, com alcance mínimo igual à área de influência direta do empreendimento;

As unidades de produção, de apoio e de armazenamento;

A rede de coleta e drenagem das águas pluviais e efluentes;

A localização dos sistemas de tratamento de efluentes sanitários e industriais, emissões atmosféricas e destinação/armazenamento de resíduos sólidos;

O(s) corpo(s) hídrico(s) receptor(es) do(s) efluente(s) final(is) e o(s) respectivo(s) ponto(s) de lançamento;

Os pontos de amostragem de água e de ar, para fins de monitorização dos padrões de qualidade;

A área de risco definida no estudo de análise de riscos de acidentes, caso tenha sido efetuado pelo empreendedor, prevalecendo, para essa finalidade, a área que for maior (caso seja conveniente, poderá ser apresentado em planta separada, na mesma escala).

b) Apresentar, no Anexo B, o lay out da instalação industrial, destacando os pontos de geração de esgotos sanitários, efluentes líquidos, emissões atmosféricas, de resíduos sólidos e de emissão de ruídos.

5.7 Fluxograma: Apresentar, no Anexo B, o fluxograma do processo produtivo.

5.8 Matérias-primas e insumos:

5.8.1 Matérias-primas

Identificação Fornecedor Consumo mensal (t, m3

,

unidade, etc.) Máximo Atual

Carvão Vegetal

Santos e Dias Transporte e Carvoejamento LTDA, CNPJ – 66.287.558/0001-08

38.000 mdc 0 mdc Ligas de Alumínio S.A, CNPJ - 17.221.771/0066-57

Silvano Barbosa de Araújo ME, CNPJ – 71.064.844/0001-44

SDV MEGA Transporte e Carbonização LTDA, CNPJ –

14.842.879/0001-23

Lenha Ligas de Alumínio S.A, CNPJ - 17.221.771/0066-57 18.000 m³ 0 m³

Quartzo

Agrícola Rio Pardo Ltda, CNPJ – 22.722.698/0001-91

15.000 t 0 t

Sandro Andrade Ferreira – ME, CNPJ - 11.357.457/0001-74

MBL Mineração Ltda, CNPJ - 9328456000150

Minasilício GMA Mineradora Ltda, CNPJ - 3421019000108

Mineradora N.S. da Conceição LTDA ME, CNPJ - 13786666000169

Mineração Tapicuru Ltda, CNPJ - 4231699000151

Yerxa Mineração Ltda ME, CNPJ - 71253900000199

Empresa Brasileira do Quartzo Ltda, CNPJ - 04.631.282/0001-86

Clayde de Freitas Guimarães Almeida ME, CNPJ - 04.961.070/0001-67

Mineração Pico de Serra Ltda, CNPJ - 07.391.780/0001-97

Quartzo Brasil Exploração Mineral Ltda EPP, CNPJ - 16.634.019/0001-20

Luciane Pires Felix, CNPJ - 13.275.013/0001-15

Milton Antonio Basílio, CNPJ - 41735051000149

Laudilino José dos Santos, CPF - 733.367.936-53

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5.8.2 Insumos (compostos químicos ou materiais auxiliares utilizados no processo produtivo)

Identificação Fornecedor(es) Consumo mensal (t, m3

,

unidade, etc.) Máximo Atual

Eletrodo de Carbono Amorfo de 52” Elkem, Energopron, SGL Carbon, Hebei

550 t 0 t

Eletrodo de Carb0no Amorfo de 40” Elkem, Energopron, SGL Carbon, Hebei

100 t 0 t

Concreto refratário BC 70 LC Togni, IBAR, Magnesita 12 t 0 t

Concreto refratário Conv. 70 Togni, IBAR, Magnesita 45 t 0 t

Concreto refratário 90 LCC Togni, IBAR, Magnesita 7 t 0 t

Argamassa Togni 0,750 t 0 t

Pasta a frio Elkem 1,70 t 0 t

Plug Magnesita 120 pç 0 Pc

Oxigênio Líquido White Martins, Linde 200.000 Nm3 0 Nm

3

Eletrodo de grafite 4” GRAFITECH 123 pç 0 Pc

Argila MMK 16,5 m3 0 m

3

Fluorita EMITANG 1 t 0 t

5.9 Produto principal e produto secundário

Especificar cada produto, destacando quais são os principais e quais são os secundários.

Produção mensal (t, m3

, unidade, etc.)

Máxima Atual

Silício Metálico (Produto Principal) ou Ferro-Silício 75% (Produto Secundário)

7000,0 t 0 t

Escória de Silício - Subproduto 291,6 t 0 t

Silício Contaminado - Subproduto 58,3 t 0 t

5.10 Parâmetro representativo da atividade produtiva Informar o parâmetro que melhor representa o desempenho da atividade produtiva do empreendimento, como, por exemplo, a quantidade de produto principal fabricada, a quantidade de matéria-prima consumida, ou outro parâmetro mais adequado às peculiaridades de atividade. (máximo 5 linhas, fonte 10, espaçamento simples)

O MELHOR PARÂMETRO É O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA MENSAL EM MWh. CONFORME ITEM 5.11.2.

Forno 1: 13,5 MVA Forno 2: 30,0 MVA Forno 3: 24,5 MVA Forno 4: 25,5 MVA

5.11 Utilidades (Marcar um “x” nos parênteses correspondentes à situação do empreendimento. Mais de uma opção poderá ser

marcada para cada item) 5.11.1 Água

Quantidade (m

3/ mês)

a) Fonte(s) e/ou fornecedor(es)

Máximo

Médio

( ) Poço

( ) Nascente

( x ) Rios, córregos, etc.: Rio São Francisco 46000 38638

( ) Lagos, represas, etc.(Citar nome):

( x ) Rede pública – Concessionária: Água fornecida pelo SAAE 1200 448

( ) Outros (Especificar):

b) Finalidade do consumo

Consumo (m3/mês)

Origem Máxima Média

( x ) Processo industrial 8300 7800 Captação Rio

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( ) Incorporação ao produto

( ) Lavagem de pisos e equipamentos

( x ) Resfriamento e refrigeração 35000 28200 Captação Rio

( ) Produção de vapor

( x ) Consumo humano (Bebedouros) 1200 448 SAAE

( s ) Outros (Especificar): sanitários, jardins, etc) 2700 2638 Captação Rio

c) Descrever o tipo de tratamento da água executado pelo empreendimento (se aplicável, máximo 5 linhas, fonte 10): Toda a água captada do rio São Francisco passa por um medidor de vazão eletrônico antes de chegar a ETA/ETE (Estação de Tratamento de Água e Efluentes). O tratamento é do tipo físico-químico, onde inicialmente é feito o ajuste do pH com carbonato de sódio, em seguida a água passa por um processo de floculação composto por 4 tanques, utilizando o floculante policloreto de alumínio. O objetivo dessa etapa é a formação de flocos de sólidos para facilitar a sua decantação. Após esta etapa, a água segue para os dois tanques de sedimentação, com tempo de residência alto, justamente para facilitar a formação do lodo (semissólido) no fundo dos tanques. Posteriormente, o lodo é retirado pelo fundo do tanque e direcionado para 3 bacias de decantação, onde a parte sólida é decantada, e a líquida é evaporada e/ou percolada. E a água já totalmente tratada e clarificada segue para uma caixa de 2000 m

3. Já os efluentes líquidos industriais

gerados pela unidade industrial são direcionados também para a mesma ETA/ETE, passando pelo mesmo processo de tratamento da água, onde em seguida são totalmente recirculados nos processos da empresa.

5.11.2 Energia Elétrica

Concessionária: CEMIG

Demanda contratada (kWh): 100.000

Consumo médio mensal (kWh): Média dos anos 2012 e 2013: 38.728.623 Ano 2014: 4.315.947,43

Geração própria Potência instalada(kW)

( ) Hidroelétrica

( ) Termoelétrica / Especificar combustível:

( ) Gerador / Especificar combustível:

( ) Co-geração

( ) outras (especificar)

5.11.3 Energia térmica (caldeiras, aquecedores de fluido térmico, fornos, fornalhas e similares)

a) Equipamento de geração: Capacidade nominal (kg/h):

Caldeira 250 kg/h

b) Combustíveis

Tipo Consumo (kg/mês)

Fornecedor(es) Máximo Médio

( ) Óleo combustível tipo

( ) Lenha

( ) Gás Natural

( x ) Outros (especificar): GLP 19.838 9.575 ULTRAGAZ

5.11.4 Ar comprimido

Equipamento de geração Capacidade nominal

WAYNE W 7207 HT 34

WAYNE W 900 CA 2303 76

WAYNE 84010 HT 68

CHICAGO PNEUMATIC 150 Q (1) 254,8

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CHICAGO PNEUMATIC 150 Q (2) 254,8

WAYNE WTV 20G 33,98

GA 710 (A) 404

GA 710 (B) 404

GA 90 VSD 720

INGERSOL SSRUP 625125 173

SCHULZ 90 S 17

WAYNE WTV 20G 33,98

GA 110 90

GA 50 VSD 390

WT 20 B SCHULZ 25003620 34

WAYNE 84010 HT 68

GA 37 VSD 414

SCHULZ 2,6 pés 4,4

5.11.5 Sistemas de resfriamento e refrigeração

Tipo Capacidade nominal

Torre ALPINA 80/2 SG 1 E 200

Torre ALPINA 80/2 SG 1 E 200

Torre ALPINA 80/2 SG 1 E 200

Torre ALPINA 80/2 SG 1 E 200

Torre ALPINA 80/2 SG 1 E 200

Torre ALPINA 80/2 SG 1 E 200

Torre ALPINA 80/2 SG 1 E 200

SEMCO BAC VXI 50-2 45

SEMCO BAC VXI 240-1 200

SEMCO BAC VXI 240-1 200

SEMCO BAC VXI 240-1 200

SEMCO BAC VXI 50-2 45

SEMCO BAC VXI 240-1 200

SEMCO BAC VXI 240-1 200

SEMCO BAC VXI 240-1 200

SEMCO BAC VXI 50-2 45

SEMCO BAC VXI 120-1 200

Torre ALPINA 80/2 SG 1 E 200

5.11.6 Instalações de abastecimento de combustíveis

Existem no empreendimento instalações enquadradas na Resolução CONAMA nº 273/2000?

( x ) NÃO

( ) SIM e estão adequadas aos requisitos da resolução.

( ) SIM, mas não estão adequadas aos requisitos da resolução. Apresentar, no Anexo B, proposta de cronograma para elaboração, apresentação à FEAM e execução de projeto visando às adequações necessárias.

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6 – ASPECTOS AMBIENTAIS

6.1 Efluentes líquidos

Despejo Origem Vazão (m

3/dia)

Sistema de controle Lançamento final (*) Máxima Média

Efluentes industriais

Lavagem do quartzo 381 150

ETE (Estação de tratamento de

efluentes), tendo como etapas principais a

decantação, floculação e sedimentação.

Usando os princípios de tratamento físico-

químico

100% Recirculados (não há lançamento final em

rios, córregos, lagos, etc)

Sistema Resfriamento F3 e F4

600 600

ETE (Estação de tratamento de

efluentes), tendo como etapas principais a

decantação, floculação e sedimentação.

Usando os princípios de tratamento físico-

químico

100% Recirculados (não há lançamento final em

rios, córregos, lagos, etc)

Sistema de resfriamento F1 e F2

540 458

ETE (Estação de tratamento de

efluentes), tendo como etapas principais a

decantação, floculação e sedimentação.

Usando os princípios de tratamento físico-

químico

100% Recirculados (não há lançamento final em

rios, córregos, lagos, etc)

Total 1521 1208

Esgotos sanitários

Ponto 1 - Esgoto Sanitário da Matéria-

prima e Catação 1,68 1,44 -

O efluente gerado é lançado primeiramente na

rede de esgotamento sanitário público, em

seguida é direcionado para Estação de Tratamento de

Esgoto Municipal, todos pertencente ao SAAE de

Pirapora/MG

Ponto 2 - Esgoto Sanitário do Adm. +

fornos 29,28 25,10 -

Total 30,96 26,54 - - (*) Rede pública (especificar a concessionária); rios, córregos, lagos, represas, etc.(citar nome e enquadramento, segundo a DN COPAM/CERH 01/2008); solo (identificar área); outros (especificar).

Os efluentes líquidos industriais: gerados pela empresa são 100% Recirculados (não há lançamento final em rios, córregos, lagos, etc).

Os efluentes líquidos sanitários: gerados pela empresa são coletados e enviados para a Estação de Tratamento de Esgoto Municipal, pertencente ao SAAE de Pirapora. Não há lançamento direto de efluente líquido sanitário em rios, córregos, lagos, etc. Neste caso o rio São Francisco.

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Águas Pluviais: Descrever o sistema de coleta e/ou tratamento (máximo 1 página, fonte 10, espaçamento simples):

A maior parte das vias de trânsito da LIASA é pavimentada, com rede de coleta de águas pluviais subterrâneas e superficiais. Para a água proveniente dos pátios da unidade industrial foram construídas bacias de decantação (total de 07), cujo objetivo é receber a água contendo partículas de carvão, cavaco e quartzo proveniente dos pátios de estocagem de matérias-primas. Das bacias a água flui por meio de sifões para a rede subterrânea de drenagem de água pluvial da empresa, e deste para a rede de drenagem de água pluvial do distrito industrial. O sistema de sifão proporciona a retenção das partículas de carvão e cavaco que são flutuantes e a decantação das partículas de quartzo e/ou terra por ser mais pesadas.

6.2 Emissões atmosféricas

Emissão Origem Vazão (Nm

3/h) Sistema de

controle Ponto de lançamento

Máxima Média

Pó de Silício Britagem Primária 42146 34975 Filtro de Mangas Chaminé do sistema de desempoeiramento da

britagem primária

Pó de Silício Britagem Secundária 45855 41168 Filtro de Mangas Chaminé do sistema de desempoeiramento da britagem secundária

Microsílica F1 225464 187887 Em implantação 3 Chaminés do Forno 1

Microsílica F2 614904 512420 Não possui 4 Chaminés do Forno 2

Microsílica F3 471425 392854 Não possui 2 Chaminés do forno 3

Microsílica F4 471425 392854 Não possui 2 chaminés do forno 4

Pó de Carvão Descarga de carvão

vegetal 48583 48360

Molhamento e Filtro de Mangas

Chaminé do sistema de desempoeiramento da

descarga de carvão

Pó de Quartzo Pistas de rolamentos do setor de matéria-

prima - -

Molhamento com caminhão pipa e canhão d’água

Atmosfera

6.3 Resíduos sólidos

Resíduo Origem Geração (ton/dia) Classificação

NBR 10.004/04 Destino (**)

Máxima Média

Finos de quartzo Matéria Prima 63,060 24,350 II A Reaproveitamento

Finos de carvão vegetal Matéria Prima 65,640 26,190 II B Reaproveitamento

Finos de cavaco Matéria Prima 12,770 3,570 II A Reaproveitamento

Escória de SiMet Fornos 11,460 5,150 II A Reciclagem

Silício contaminado com ferro

Fornos 2,850 0,540 II A Reciclagem

Carga peneirada (carga recuperada + raspagem sob correia + varrição de carga sob correia)

Fornos 9,530 2,030 II A Reaproveitamento

Resíduos gerados fora do processo industrial (ou comum)

Toda a fábrica 7,080 1,520 II A Aterro sanitário

Limpeza de panelas SiMet Manutenção

refratária 7,650 1,160 II A Reaproveitamento

Sucata de metais ferrosos (ferro e aço)

Fornos / Manutenção

1,770 0,700 II A Reciclagem

Casqueiro de madeira Matéria Prima 2,150 0,470 II A Reaproveitamento

Resíduos de refratários e materiais cerâmicos contaminados ou não com produtos não perigosos

Manutenção refratária

1,570 0,490 II A Outros (estocagem

temporária)

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Fuligem de chaminé Fornos / limpeza

telhados 0,970 0,170 II A Reaproveitamento

Carbeto de silício Fornos 0,700 0,080 II A Reaproveitamento

Sucata de eletrodo de grafite

Fornos 0,050 0,004 II A Reciclagem

Sucata de eletrodo de carbono

Fornos 1,040 0,060 II A Reciclagem

Resíduos do aterro (varrição de área + entulho de construção civil + terra)

Toda a fábrica 11,080 1,810 II A Reaproveitamento

Sucata de pasta de carbono

Manutenção refratária

0,390 0,130 II A Reciclagem

Cartuchos Winchester Usados

Fornos 0,020 0,001 II A Reciclagem

Resíduos de Madeira contaminada ou não contaminada com produtos não perigosos

Fornos 0,470 0,180 II A Reciclagem

Resíduos de borracha Manutenção 0,190 0,020 II A Reciclagem

Pneus usados Manutenção 0,010 0,0005 II A Reciclagem

Óleo hidráulico usado Manutenção 0,130 0,020 I Reciclagem

(rerefino)

Big bag’s inutilizados Britagem/Expedição 0,050 0,010 II A Reciclagem

Resíduos de plástico Toda a fábrica 0,004 0,002 II A Reciclagem

Resíduos de papel e papelão

Toda a fábrica 0,020 0,010 II A Reciclagem

Óleo de isolação ou refrigeração usado

Manutenção 0,270 0,030 I Reciclagem

(rerefino)

Fibras de vidro Manutenção 0,010 0,001 II A Outros (estocagem

temporária)

Lâmpadas usadas Manutenção 0,002 0,001 I Reciclagem

Sucata de metais não ferrosos (bronze, latão, alumínio, cobre, etc.)

Manutenção 0,100 0,010 II A Reciclagem

Resíduo de produto químico vencido

Laboratório 0,002 0,0001 I Co-processamento

EPI’s usados contaminados ou não contaminados com produtos não perigosos

Almoxarifado 0,180 0,030 II A Aterro industrial e

reciclagem

Lodo das bacias de decantação da ETA/ETE

Estação de Tratamento de Água

e Efluentes 10,830 0,540 II A Reaproveitamento

Lodo dos tanques de decantação primário da ETA/ETE (chamados de piscinão)

Estação de Tratamento de Água

e Efluentes 2,070 0,220 II A Reaproveitamento

Lodo dos tanques e bacias de decantação da Seção de Matérias-primas

Matéria-prima 3,180 0,620 II A Reaproveitamento

Lodo das bacias de decantação do molhador de carvão

Matéria-prima 2,520 0,150 IIA Reaproveitamento

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Capacitores com ascarel Manutenção 0,006 0,0002 I Outros (estocagem

temporária)

Resíduos contaminados com óleo (Estopa, trapos, serragem, filtros, mangueiras).

Manutenção 0,080 0,020 I Co-processamento

Embalagens vazias contaminadas com óleos lubrificantes, hidráulico, isolação e refrigeração, e produtos químicos

Manutenção e Laboratório

0,050 0,010 I Co-processamento

Resíduos oleosos da CSAO

Manutenção 0,120 0,020 I Co-processamento

Resíduos de pontas de eletrodos de solda

Manutenção 0,010 0,001 II A Outros (estocagem

temporária)

Pilhas e baterias Toda a fábrica 0,050 0,002 I Outros (estocagem

temporária)

Discos de corte usados Manutenção 0,010 0,001 II A Outros (estocagem

temporária) (**) Aplicação no solo, aterro controlado, aterro sanitário, aterro industrial, compostagem, co-processamento, doação (especificar fim), incineração, land farming, reciclagem, reutilização, reaproveitamento, uso como combustível, outros (especificar).

6.4 Ruídos

HORÁRIO DIURNO (10:40 às 11:40 h)

Ponto de geração (equipamento, processo, etc.)

Nível máximo de emissão detectado (dB) Data da

medição Ação de controle adotada (caso

aplicável) No ponto

Na divisa da empresa

Ponto 1: em frente portaria principal nº 1

- 52,90 08/01/2014 Não aplicável

Ponto 2: lado esquerdo do empreendimento, na área externa

- 57,26 08/01/2014 Não aplicável

Ponto 3: fundos do empreendimento, próximo a portaria dos fundos

- 50,21 08/01/2014 Não aplicável

Ponto 4: lado direito do empreendimento, na área externa

- 51,44 08/01/2014 Não aplicável

HORÁRIO NOTURNO (22:40 às 23:42)

Ponto de geração (equipamento, processo, etc.)

Nível máximo de emissão detectado (dB) Data da

medição Ação de controle adotada (caso

aplicável) No ponto

Na divisa da empresa

Ponto 1: em frente portaria principal 1

- 51,72 07/01/2014 Não aplicável

Ponto 2: lado esquerdo do empreendimento, na área externa

- 52,43 07/01/2014 Não aplicável

Ponto 3: fundos do empreendimento, próximo a portaria dos fundos

- 44,88 07/01/2014 Não aplicável

Ponto 4: lado direito do empreendimento, na área externa

- 50,83 07/01/2014 Não aplicável

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RADA – Ligas de Alumínio S/A

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7 – PASSIVOS AMBIENTAIS – Anexo C

7.1 Situação atual Apresentar, no Anexo C, a avaliação da situação atual dos passivos ambientais identificados e notificados à FEAM, incluindo a descrição das medidas de controle já adotadas e os resultados obtidos e/ou os projetos e ações ainda em curso. Passivos ambientais inexistentes.

7.2 Passivos não declarados

O empreendedor tem conhecimento sobre passivos ambientais existentes e que ainda não tenham sido notificados à FEAM? ( x ) NÃO ( ) SIM. Apresentar no Anexo C a descrição desses passivos, bem como o prazo para apresentação de projeto e implantação das medidas corretivas e/ou mitigadoras pertinentes.

8 – AVALIAÇÃO DA CARGA POLUIDORA DO EMPREENDIMENTO – Anexo D

8.1 Líquida Apresentar, no Anexo D, gráficos que demonstrem a variação da carga poluidora bruta dos efluentes líquidos industriais nos últimos dois anos, incluindo comentários e justificativas pertinentes. Deverão ser selecionados pelo menos dois indicadores representativos para o empreendimento, em função do parâmetro escolhido no item 5.10, como por exemplo:

Quantidade de água consumida no processo /(parâmetro) por mês

Quantidade de efluentes líquidos industriais gerados / (parâmetro) por mês

kg de DBO bruta / (parâmetro) por mês

kg de DQO bruta / (parâmetro) por mês

8.2 Atmosférica Apresentar, no Anexo D, gráficos que demonstrem a variação da carga poluidora bruta das emissões atmosféricas industriais nos últimos dois anos, incluindo comentários e justificativas pertinentes. Deverão ser selecionados pelo menos dois indicadores representativos para o empreendimento, em função do parâmetro escolhido no item 5.10, como por exemplo:

Quantidade de material particulado emitido /(parâmetro) por mês

Quantidade de dióxido de enxofre emitido/ (parâmetro) por mês

Quantidade de outro(s) poluente(s) específico(s) emitido(s) / (parâmetro) por mês

8.3 Sólida Apresentar, no Anexo D, gráficos que demonstrem a evolução do gerenciamento dos resíduos sólidos gerados nos últimos dois anos, incluindo comentários e justificativas pertinentes. Deverão ser selecionados pelo menos dois indicadores representativos para o empreendimento, em função do parâmetro escolhido no item 5.10, como por exemplo:

Quantidade de resíduos Classe 1, 2 ou 3 gerada/ (parâmetro) por mês

Quantidade de resíduos sólidos estocados in situ/ (parâmetro) por mês

Quantidade de resíduos sólidos reciclados / (parâmetro) por mês

Quantidade de resíduos sólidos reutilizados / (parâmetro) por mês

Quantidade de resíduos sólidos reaproveitados / (parâmetro) por mês

Quantidade de resíduos sólidos encaminhados para disposição final / (parâmetro) por mês

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8.4 Eficiência Energética Apresentar, no Anexo D, a avaliação da variação do consumo de energia elétrica e de combustíveis pelo empreendimento nos últimos dois anos, incluindo comentários e justificativas pertinentes. Deverão ser selecionados pelo menos dois indicadores representativos para o empreendimento, função do parâmetro escolhido no item 5.10, como por exemplo:

Consumo de energia elétrica (kW) / (parâmetro) por mês

Consumo de energia obtida de fontes renováveis (kJ) / (parâmetro) por mês

Consumo de energia obtida de fontes não-renováveis (kJ) / (parâmetro) por mês

9 – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE CONTROLE AMBIENTAL – Anexo E

9.1 Efluentes líquidos Apresentar, no Anexo E, gráficos contendo os valores médios mensais dos parâmetros de monitoramento dos efluentes líquidos industriais brutos e tratados nos últimos dois anos, e a avaliação sobre o desempenho dos sistemas de tratamento e o grau de atendimento aos padrões ambientais estabelecidos na legislação vigente no período. Situações anormais de operação dos sistemas de controle deverão ser sucintamente relatadas e justificadas, assim como as medidas corretivas adotadas para solução das mesmas.

9.2 Emissões atmosféricas Apresentar, no Anexo E, gráficos contendo os valores médios obtidos no monitoramento das fontes de emissões atmosféricas nos últimos dois anos, e a avaliação sobre o desempenho dos sistemas de tratamento e o grau de atendimento aos padrões ambientais estabelecidos na legislação vigente no período. Situações anormais de operação dos sistemas de controle deverão ser sucintamente relatadas e justificadas, assim como as medidas corretivas adotadas para solução das mesmas.

9.3 Resíduos sólidos Apresentar, no Anexo E, planilhas de dados mensais de acompanhamento da geração, armazenamento temporário, transporte e destinação final dos resíduos sólidos industriais nos últimos dois anos. Situações anormais na geração, armazenamento, transporte e disposição final deverão ser sucintamente relatados e justificados, assim como as medidas corretivas adotadas para solução das mesmas.

10 – MONITORAMENTO DA QUALIDADE AMBIENTAL – Anexo F

O empreendimento executa algum tipo de monitoramento ambiental (água superficial, água subterrânea, ar, solo, ruído no entorno, fauna, flora, etc)? ( ) NÃO ( x ) SIM. Responder os itens 10.1 a 10.5 aplicáveis.

10.1 Qualidade da água Apresentar, no Anexo F, gráficos contendo os valores médios dos parâmetros de monitoramento do corpo receptor dos efluentes líquidos industriais nos pontos estabelecidos, nos últimos dois anos, e a avaliação do comprometimento do nível de qualidade da água do mesmo, em função dos padrões fixados na legislação ambiental vigente no período. Situações anormais ocorridas deverão ser sucintamente relatadas e justificadas, assim como as medidas corretivas adotadas para solução das mesmas.

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RADA – Ligas de Alumínio S/A

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10.2 Qualidade do ar Apresentar, no Anexo F, gráficos contendo valores médios dos parâmetros de monitoramento da qualidade do ar na área de entorno do empreendimento nos pontos estabelecidos, nos últimos dois anos, e a avaliação do comprometimento do nível de qualidade do ar, em função dos padrões fixados na legislação ambiental vigente no período. Situações anormais ocorridas deverão ser sucintamente relatadas e justificadas, assim como as medidas corretivas adotadas para solução das mesmas.

10.3 Qualidade das águas subterrâneas e do solo Nos casos de disposição final de resíduos sólidos em sistemas ou áreas cujo monitoramento ambiental é de responsabilidade do empreendimento, apresentar, no Anexo F, gráficos contendo os valores médios dos principais parâmetros de monitoramento das águas subterrâneas e do solo (quando efetuadas), nos pontos estabelecidos, nos últimos dois anos, e a avaliação sobre o grau de comprometimento da área em virtude da disposição dos resíduos.

10.4 Conforto acústico Apresentar, no Anexo F, gráficos contendo os valores obtidos no monitoramento do nível de ruídos em todos os pontos definidos na área de entorno do empreendimento, nos últimos dois anos, e a avaliação sobre o grau de atendimento aos padrões ambientais estabelecidos na legislação vigente no período. Situações anormais ocorridas deverão ser sucintamente relatadas e justificadas, assim como as medidas corretivas adotadas para solução das mesmas.

10.5 Outros tipos de monitoramento Apresentar, no Anexo F, a compilação de dados ou resultados de quaisquer outros tipos de monitoramento ou estudos ambientais executados pelo empreendimento nos últimos dois anos, na forma mais conveniente, incluindo a avaliação dos mesmos.

11 – GERENCIAMENTO DE RISCOS – Anexo G

O empreendimento possui registro das situações de emergência ocorridas, com consequências para o meio ambiente? ( x ) NÃO ( ) SIM. Responder os itens 11.1 e 11.2.

1.1 Histórico Apresentar, no Anexo G, um relato de todas as situações de emergência nas unidades de processo ou nas unidades de tratamento/destinação de efluentes ou resíduos nos últimos dois anos, que tenham repercutido externamente ao empreendimento sobre os meios físico, biológico ou antrópico, contendo as seguintes informações:

Descrição da ocorrência e da(s) unidade(s) afetada(s); Causas apuradas; Forma e tempo para detecção da ocorrência; Duração da ocorrência; Tempo de interrupção da operação da(s) unidade(s) afetada(s); Instituições informadas sobre a ocorrência; Descrição geral da(s) área(s) afetada(s); Identificação e quantificação dos danos ambientais causados; Procedimentos adotados para anular as causas da ocorrência; Procedimentos adotados para neutralizar ou atenuar os impactos sobre os meios físico, biológico ou

antrópico; Destinação dos materiais de rescaldo e resíduos coletados na(s) área(s) afetada(s); Em caso de reincidência, especificar a(s) data(s) da(s) ocorrência(s) anteriormente registrada(s).

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11.2 Avaliação das medidas implementadas Apresentar, no Anexo G, uma avaliação sobre o desempenho da empresa na detecção e correção das situações de emergência relatadas anteriormente, bem como na identificação e mitigação dos impactos ambientais decorrentes. Se aplicável, destacar a sistematização de medidas preventivas e/ou planos de contingência estabelecidos em função dessas ocorrências.

12 – ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA – Anexo H

O empreendimento tem conhecimento sobre os avanços tecnológicos nas áreas de produção e de tratamento/disposição de efluentes e resíduos? ( ) NÃO ( x ) SIM. Responder os itens 12.1 e 12.2.

12.1 Produção Descrever no Anexo H as inovações tecnológicas de processos produtivos surgidas nos últimos dois anos, implantados ou não no empreendimento. Caso tenham sido adotadas novas tecnologias, apresentar uma avaliação dos resultados sobre a qualidade dos produtos e as consequências no tocante à minimização dos impactos ambientais da atividade.

12.2 Controle ambiental Descrever no Anexo H, as inovações tecnológicas dos processos de controle ambiental aplicáveis ao empreendimento, surgidas nos últimos dois anos, adotadas ou não no empreendimento. Caso positivo, apresentar uma avaliação sobre a adoção dessas tecnologias e as consequências no tocante à minimização dos impactos ambientais da atividade e melhoria do desempenho ambiental da empresa.

13 – MEDIDAS DE MELHORIA CONTÍNUA DO DESEMPENHO AMBIENTAL – ANEXO I

O empreendimento possui programas ou projetos voltados à melhoria do desempenho ambiental da atividade? ( ) NÃO ( x ) SIM. Descrever em linhas gerais, no Anexo I, os projetos e programas estabelecidos ou em

andamento visando à melhoria contínua do desempenho ambiental global do empreendimento, tais como:

Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – SGA, segundo a NBR ISO 14.001 ou outras normas similares;

Obtenção de certificação ambiental; Adesão a códigos setoriais visando à melhoria da qualidade dos produtos, processos, qualidade ambiental, etc;

Desenvolvimento de estudo de Análise do Ciclo de Vida de matérias-primas e produtos; Definição e implementação de indicadores de desempenho ambiental; Implementação de programas de educação ambiental; Implementação de programas de conservação ambiental, etc.

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RADA – Ligas de Alumínio S/A

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14 – RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE – ANEXO J

O empreendimento possui procedimentos de comunicação com a comunidade, programas ou projetos de cunho social? ( ) NÃO ( x ) SIM. Descrever em linhas gerais, no Anexo J, o tipo de relacionamento da empresa com a comunidade local do entorno do empreendimento, destacando mecanismos de comunicação externa, índice de reclamações, ações, programas e projetos de cunho social, etc.

15 – INVESTIMENTOS NA ÁREA AMBIENTAL – Anexo K

O empreendimento possui registro dos investimentos já realizados na área ambiental? ( ) NÃO ( x ) SIM. Apresentar, no Anexo K, dados consolidados de investimentos de capital e custeio em meio ambiente nas áreas de controle da poluição hídrica, atmosférica e do solo, gerenciamento de resíduos, gerenciamento de riscos e administração de meio ambiente, nos últimos 4 anos, em valores atualizados. Apresentar, de forma consolidada, a análise custo x benefício dos investimentos na área ambiental.

16 – INDICADORES AMBIENTAIS

Preencher a tabela resumo dos indicadores ambientais do empreendimento abaixo, considerando os dados atuais de geração e o parâmetro escolhido no item 5.10. Poderão ser acrescentados outros indicadores ambientais pertinentes à atividade, apresentando-se os esclarecimentos necessários.

16.1 Efluentes Líquidos – Carga poluidora

Efluente Taxa de geração atual Carga Poluidora atual

Esgoto sanitário bruto

30,96 m3/dia

9,288 kg DBO/dia OBS: A PARTIR DO ANO DE 2011, A EMPRESA LIASA INTERLIGOU SUA REDE DE ESGOTO SANITÁRIO À REDE MUNICIPAL DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, E DESTE A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE), TODOS PERTENCENTES AO SAAE DO MUNICÍPIO DE PIRAPORA/MG. EVIDENTEMENTE QUE OBTIVEMOS A AUTORIZAÇÃO DO URC COPAM NORTE DE MINAS E DA PRÓPRIA CONCESSIONÁRIA MUNICIPAL PARA FAZE-LO, POIS, O MUNICÍPIO DE PIRAPORA JÁ POSSUI ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) EM PLENO FUNCIONAMENTO.

Efluente industrial bruto

157,92 m3/dia

26,58 kg DBO/dia 68,93 kg DQO/dia

OBS: A PARTIR DO ANO DE 2010, A EMPRESA LIASA NÃO FAZ NENHUM TIPO LANÇAMENTO EM REDE PÚBLICA OU CURSOS D'ÁGUA DOS EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS (INDUSTRIAIS E OLEOSOS). ESTES EFLUENTES SÃO TRATADOS EM SUA PRÓPRIA UNIDADE INDUSTRIAL, POR MEIO DUAS CAIXAS SEPARADORAS DE ÁGUA E ÓLEO (CSAO) E NA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES (ETE), RESPECTIVAMENTE. POSTERIORMENTE SÃO REUTILIZADOS NOS DIVERSOS PROCESSOS DA EMPRESA (EX: PRODUTIVO, ATIVIDADES DE APOIO, JARDINAGEM, ETC).

16.2 Emissões atmosféricas - Fatores de emissão

Poluente Fator de Emissão (kg/dia)

Pó de Silício (Britagem primária e secundária) 10,2

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Microsílica (Forno 1) 5.523,9

Microsílica (Forno 2) 19.369,5

Microsílica (Forno 3) 13.199,9

Microsílica (Forno 4) 13.612,4

Pó de Carvão (Descarga de carvão) 3,4

16.3 Resíduos Sólidos – Taxa de geração

Taxa de geração atual de resíduos sólidos industriais

Classe I - Perigosos 75,2 kg de resíduos/dia

Classe IIA – Não inertes 13.019,8 kg de resíduos/dia

Classe IIB - Inertes 4.798,5 kg de resíduos/dia

17 – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO E CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES DA LO

Preencher a tabela abaixo incluindo a descrição das condicionantes estabelecidas na(s) licença(s) de operação anterior(es) e as datas reais de prorrogação e de cumprimento de cada uma delas, descrevendo sucintamente as justificativas, quando aplicável. (Máximo 3 linhas, fonte arial 10).

Nº Condicionante Prazo definido na LO NOVO PRAZO Cumprimento Justificativa

01

Implantar Plano de Gerenciamento de todos resíduos sólidos classe I e II (NBR Nº 10.004/2004), incluindo o lodo biológico, com disposição final e/ou tratamento adequado para os mesmos. Cabe ressaltar, que as empresas recebedoras destes resíduos deverão ter Licença Ambiental ou AAF. O empreendimento deverá apresentar cópia do plano à SUPRAMNM

180* - 14/09/2010 -

02 Implantar os sistemas de desempoeiramento dos fornos de redução (fornos 1, 2, 3 e 4)

Forno 01 - 2010 Forno 02 - 2011 Forno 03 - 2012 Forno 04 - 2013, exceto decisão

contrária da CNR

Forno 01 - 2014 Forno 02 - 2015 Forno 03 - 2016 Forno 04 - 2016

Forno 01 -

Previsão de conclusão para dez/2014

Aprovado pelo COPAM

03

Implantar os equipamentos periféricos de desempoeiramento no processo de recebimento de carvão vegetal e outras matérias-primas

180 *, exceto decisão contrária

da CNR

-

10/08/2010 -

04

Enviar semestralmente à FEAM Relatório Técnico referente às ações de implantação do programa de educação ambiental. Apresentar cópia a SUPRAMNM

Durante a vigência da Licença

- 31/03/2010,

posteriormente o envio é semestral

-

05

Enviar mensalmente à GESAR/FEAM Relatório de Técnico de medição da qualidade do ar. Apresentar cópia a SUPRAMNM

Durante a vigência da Licença

- 10/03/2010,

posteriormente o envio é mensal

-

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RADA – Ligas de Alumínio S/A

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06

Apresentar Laudo de análise emitido por laboratório, com a classificação do lodo gerado pelo sistema de tratamento de efluentes líquidos industriais, segundo a NBR/ABNT 10.004/2004, com assinatura de profissional legalmente habilitado e ART

O primeiro relatório deverá ser

entregue em 60 dias a partir da

concessão desta. Posteriormente, a

entrega será anual.

- 14/05/2010,

posteriormente o envio é anual

-

07 Implantar a complementação da pavimentação do sistema viário da empresa

365* - 31/01/2011

-

08

Implantar a complementação da rede de drenagem pluvial da empresa, incluindo a construção de caixas de decantação (retenção) de sólidos

365* - 31/12/2010 -

09 Apresentar o Certificado do Corpo de Bombeiros atualizado

365* - 03/03/2011 -

10

Executar o Programa de Automonitorização dos sistemas de tratamento dos efluentes atmosféricos, ruídos, qualidade do ar, efluentes líquidos e resíduos sólidos, conforme definido pela SUPRAMNM no Anexo II

Durante a vigência da Licença

-

31/03/2010, posteriormente o envio é feito conforme anexo II

(Programa de Automonitoramento)

-

11

Financiamento da estruturação de 46 Conselhos Municipais de Meio Ambiente (CODEMAS) no âmbito da URC COPAM NORTE DE MINAS, por meio de repasse de R$ 345.341,22, divididos em seis parcelas semestrais, de janeiro a julho de cada ano a partir de 2012

Durante 3 anos, a partir de 31/07/2012

- 03-08-2012, com

término previsto para janeiro de 2015

-

12 Enviar trimestralmente o relatório do cronograma da implantação dos filtros

Até 2016 - 05/10/2011,

posteriormente o envio é trimestral

-

18 – AVALIAÇÃO FINAL E PROPOSTAS – Anexo L

Com base em todas as informações contidas no RADA, apresentar no Anexo L a avaliação do desempenho ambiental geral do empreendimento, considerando também o cumprimento das condicionantes da LO, e a proposição de medidas para melhoria ambiental da organização.

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ANEXO A – ART DO TÉCNICO RESPONSÁVEL

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ANEXO B – ATUALIZAÇÃO DE DADOS

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1- MELHORIAS E/OU MODERNIZAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA

Em 12/02/2008, o forno 1 foi desligado devido queima do seu transformador 1. Aproveitando a oportunidade

da parada forçada e longo período desligado para reparo do transformador 1, a Liasa decidiu por reformar os

transformadores 2 e 3 e repotenciar os mesmos. Desta forma o forno que operava com 10,5MW foi

repotenciado para possibilitar atingir até 14,0MW. Portanto, tivemos um acréscimo de potência de

aproximadamente 30%. Os efeitos desta Repotenciação são:

a) Elevação em 30% da capacidade de produção;

b) Elevação em 30% da emissão de gases, as quais serão contempladas no projeto dos filtros em

andamento;

c) Elevação em 30% aproximadamente na geração de moinha de quartzo, moinha de carvão vegetal, finos

de cavaco e escória gerados por este forno. Contudo todos estes materiais possuem valor agregado, sendo

bastante procurado e vendido. Entretanto, a LIASA está optando por utilizar os finos gerados nos demais

fornos como carga do forno 1, e assim teremos na realidade redução na geração global da usina.

É importante ressaltar que, este forno ainda possui potencial de modernização para até 40,0 MW, o qual

poderá ser feito no futuro, com alteração no volume de produção, geração de resíduos e emissão de gases.

Entretanto, caso ocorra esta modernização os volumes de produção não ultrapassará o volume licenciado e a

Classe do empreendimento.

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2- PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

Figura 1: O empreendimento está localizado no Distrito Industrial de Pirapora/MG, distando aproximadamente 350 km de Belo Horizonte

conforme figura acima.

O acesso ao município de Pirapora, a partir de Belo Horizonte, é feito pela BR-040 até o trevo da BR-135,

percorrendo 124 km. Seguindo pela BR-135 até a cidade de Corinto percorre-se mais 81 km. Da cidade de

Corinto até Pirapora mais 145 km pela MG-496. O empreendimento encontra-se localizado no Distrito

Industrial desde o início de sua implantação ocorrido em Março de 1968, e não há habitação em seu entorno.

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3- LAY OUT DA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL

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4- FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO

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ANEXO D – CARGA POLUIDORA

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1 EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS

Comentários:

Observa-se no gráfico que a partir de agosto/2012 houve uma queda acentuada nos valores da carga

poluidora bruta, DBO e DQO, dos efluentes líquidos industriais. Mas, a partir de fevereiro/2013 ocorreu uma

forte elevação nos valores da carga bruta dos dois parâmetros, vindo novamente a cair já a partir de

fevereiro/2014. Isto ocorreu e coincidiu justamente com o período de desligamento e ligamento dos fornos da

unidade industrial.

Durante o período em que os fornos estão funcionando a tendência é uma vazão de efluentes a ser tratado

maior, e, portanto, tende a ter uma carga bruta de DBO e DQO maior. Existe também a possibilidade, em

função de estar funcionando, ocorrer algum tipo de carreamento de matéria orgânica durante o processo de

transporte dos efluentes das unidades geradoras até a ETE, ou até mesmo durante a captação da água no rio

São Francisco. É importante ressaltar que 100% dos efluentes líquidos industriais da LIASA são recirculados

dentro da própria unidade industrial.

Atualmente a LIASA não faz monitoramento dos seus efluentes líquidos sanitários, uma vez que estes são

enviados e tratados pela ETE do município de Pirapora/MG. Todo este processo foi aprovado pelo URC

COPAM NM (Conselho Estadual de Política Ambiental).

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2 EFLUENTES ATMOSFÉRICOS

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Comentários:

Ao analisar os resultados dos gráficos, foi constatado um pico elevado de carga emitida em Agosto/2012

(britagem primária), uma elevação gradativa da carga emitida a partir de agosto/2012 (britagem secundária) e

um pico elevado de carga emitido em Agosto/2012 (descarga de carvão). Isso ocorreu devido a uma pequena

falha em um número reduzido de mangas desses sistemas. Porém, não houve comprometimento do

tratamento como podemos observar nos gráficos de avaliação do desempenho dos sistemas de controle

ambiental.

A partir do final do ano de 2012, já se inicia uma queda significativa nos valores emitidos, o que vem coincidir

com o processo de desligamento progressivo dos fornos, e por fim no início de fevereiro/2014 os valores

estão zerados devido ao desligamento total dos fornos.

3 RESÍDUOS SÓLIDOS

Comentários:

Apesar da quantidade total de resíduos sólidos gerados ser bastante elevado (todas as classes juntas), pode-

se observar que a maior parte é classe IIA e IIB (não perigosos), e uma parte muito pequena em relação ao

total é classe I (perigoso). O que de certa forma é muito bom, pois, isso facilita a gestão e a destinação final

dos mesmos.

A grande quantidade de resíduos gerados é em função do peneiramento de carvão, quartzo e cavaco. Já a

quantidade de resíduos perigosos (classe I) é muito pequena e são armazenados de forma adequados em

um depósito específico.

Conforme mostra o gráfico acima, a partir de Dezembro/2012, houve uma queda acentuada na geração de

todos os resíduos, o que vem coincidir com o processo de desligamento progressivo dos fornos e uma menor

movimentação de materiais nos pátios.

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Comentários:

Conforme demonstra o gráfico, a quantidade de resíduos reaproveitados no ano de 2013 em comparação

com o ano de 2012 é bem inferior, vindo a confirmar o que já dissemos anteriormente sobre o processo de

desligamento progressivo dos fornos, e consequentemente uma menor geração e destinação desses

resíduos. Sabe-se que a maior parte desses resíduos tem destinação certa (reaproveitamento) interna ou

externa, com grande aceitação e demanda no mercado.

Em setembro/2013 houve um aumento (pico isolado) na geração, vindo novamente a cair a partir de

outubro/2013, coincidindo com o religamento de alguns fornos e o desligamento progressivo em seguida.

Outro dado importante que podemos analisar sobre o gráfico nos dois anos (2012 e 2013), apesar da

paralisação dos fornos houve um aumento progressivo na quantidade de resíduos que estão sendo

reaproveitados. Isto é importante porque demonstra que a LIASA vem procurando e desenvolvendo meios de

gestão adequados para destinar os seus resíduos, seja internamente ou externamente. Com isso evita o

lançamento destes em aterros sanitários e industriais, e por consequência contribui com o aumento da vida

útil desses locais de disposição final de resíduos.

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4 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Comentários:

O consumo de energia elétrica (kWh), como pode se observar no gráfico, vem caindo consideravelmente já a

partir do final de 2012, mantendo essa queda em 2013 e praticamente zerando agora em 2014. Isso vem

reforçar o que já dissemos anteriormente sobre o processo de desligamento progressivo dos fornos.

Cabe ressaltar que, todos os projetos e programas de eficiência energética que a LIASA vem implantando ao

longo desses anos também contribuíram para essa diminuição no consumo. Apesar de saber que o maior

consumo de energia elétrica da empresa é proveniente dos fornos, e consequentemente das variações que

este sofre em função das condições operacionais e metalúrgicas durante o seu funcionamento.

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ANEXO E - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE CONTROLE AMBIENTAL

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1 EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS

Comentários:

A estação de tratamento de efluentes líquidos industriais (ETE), conforme demonstra os gráficos, apresentam

uma excelente eficiência no tratamento desses efluentes líquidos, os quais podem avaliar que todo o

processo encontra-se satisfatório e com o atendimento aos padrões estipulados pela DN CONJUNTA

COPAM/CERH Nº 01/2008. Portanto, para os seguintes parâmetros a situação é a seguinte:

a) DQO: Após o tratamento está Ok.

b) DBO: Após o tratamento está Ok.

É importante ressaltar mais uma vez que a unidade industrial não lança qualquer quantidade de efluentes

líquidos industriais em cursos d’água. Todo o efluente industrial após o tratamento é recirculados nos

diversos processos da empresa.

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2 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

2.1 BRITAGEM PRIMÁRIA DE PRODUTOS

2.2 BRITAGEM SECUNDÁRIA DE PRODUTOS

2.3 DESCARGA OU MANUSEIO DE CARVÃO VEGETAL

Comentários:

Observamos claramente nos gráficos que todos os resultados obtidos durante os monitoramentos realizados

estão dentro dos limites estabelecidos. Os dois sistemas de desempoeiramento da britagem de silício e o da

descarga de carvão operam com filtros de mangas de grande capacidade e apresentam elevada eficiência.

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Todas as medições efetuadas indicam concentração final muito abaixo do limite de 150 mg/Nm3 estipulado

pela DN COPAM nº 11/86 e substituída pela DN COPAM Nº 187/2013. Apesar das medições de fevereiro e

agosto/2012, quando tivemos uma elevação anormal devido a alguns problemas de ajustes do sistema.

Portanto, para o parâmetro determinado pela legislação (material particulado - MP) a situação é a seguinte:

A) MP: nos três sistemas que possui filtros instalados, o tratamento está Ok.

Devemos destacar que estes sistemas proporcionam um excelente ambiente de trabalho para os funcionários

e para o ambiente do entorno da empresa.

2 RESÍDUOS SÓLIDOS

Comentários:

Conforme demonstra o gráfico, a quantidade de resíduos gerados e armazenados, assim como a saída

desses resíduos aqui da unidade industrial vem caindo vertiginosamente a partir de dezembro/2012. Vindo a

confirmar o que já dissemos anteriormente sobre o processo de desligamento progressivo dos fornos, e

consequentemente uma menor geração e destinação desses resíduos.

Entretanto, mesmo com as quedas simultâneas a partir de janeiro/2013, a quantidade de resíduos destinados

conseguiu superar a de resíduos armazenados. Isto tem várias explicações, uma delas demonstra que

estamos conseguindo cada vez mais destinar os resíduos que a empresa vem gerando em sua unidade

industrial, de forma adequada. E nestas destinações entra uma porcentagem maior de reciclagem, de

reaproveitamento e reutilização, etc.

Portanto, vem confirmar e demonstrar o que já dissemos anteriormente que, a LIASA vem procurando e

desenvolvendo meios de gestão adequados para destinar os seus resíduos, seja internamente ou

externamente. Com isso evita o lançamento destes em aterros sanitários e industriais, e por consequência

contribui com o aumento da vida útil desses locais de disposição final de resíduos.

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ANEXO F – MONITORAMENTO DA QUALIDADE AMBIENTAL

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1- QUALIDADE DA ÁGUA

Conforme Pareceres Técnicos e condicionantes da Licença de Operação (LO) Nº 181/2010 NM, não foi

solicitado nenhum tipo de monitoramento do corpo receptor de efluentes líquidos industriais, em pontos pré-

estabelecidos, com intuito de avaliar o comprometimento do nível de qualidade da água do mesmo. Desta

forma não foram coletadas amostras, feitas análises e não dispomos de resultados.

É importante ressaltar, que a partir do ano de 2010, a empresa LIASA não faz nenhum tipo lançamento em

rede pública ou cursos d'água de efluentes líquidos industriais (industriais e oleosos). Estes efluentes são

tratados em sua própria unidade industrial, por meio 04 (quatro) caixas separadoras de água e óleo (CSAO) e

na estação de tratamento de efluentes (ETE), respectivamente. Posteriormente são reutilizados nos diversos

processos da empresa (por exemplo: produtivo, atividades de apoio, jardinagem, etc).

Da mesma forma, a partir do ano de 2011, a empresa LIASA interligou também toda a sua rede de esgoto

sanitário à rede municipal de esgotamento sanitário, e deste a estação de tratamento de esgoto (ETE), todos

pertencentes ao SAAE do município de Pirapora/MG. Evidentemente que para isso obtivemos a autorização

da URC COPAM NORTE DE MINAS e da própria concessionária municipal para fazê-lo. Conforme, já

informamos o município de Pirapora já possui estação de tratamento de esgoto (ETE) em pleno

funcionamento.

2 – QUALIDADE DO AR

A seguir temos uma compilação dos resultados das medições nas estações de qualidade do ar instaladas no

SAAE e FUNAM, município de Pirapora/MG. Os resultados e os gráficos são dos últimos 2 anos, entre

2012/2013 e 2013/2014, os quais foram tratados em planilha Excel, eliminando os períodos em que não

houve medições, medições incorretas por problemas técnicos, etc. Portanto, segue os gráficos mostrando

todas as medições.

2.1 ESTAÇÃO FUNAM

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Comentários da estação FUNAM:

Conforme demonstram os gráficos, as concentrações de partículas inaláveis medidas na estação FUNAM em

2012/2013 não foram excedidas nenhuma vez em relação ao padrão diário. Em 2013/2014 foi excedida uma

única vez em relação ao padrão diário, o que é permitido. Portanto, a estação está Ok.

Como eram de se esperar, os números melhoram durante o período chuvoso do ano, entre outubro a março,

facilitando e aumentando o processo de dispersão e deposição no solo. Porém, especificamente os anos de

2012 e 2013 foram considerados anos atípicos uma vez ocorreram pouca chuva na região, o que dificultou a

dispersão do poluente. Entretanto, é importante ressaltar que a qualidade do ar de um município ou região

sofre interferência e contribuição de vários fatores e/ou fontes, sejam elas fixas ou difusas (por ex: veículos

automotores, poeiras fugitivas de ruas e estradas, indústrias, queimadas, ruas de terra, etc.).

Também da mesma forma como acontece na estação SAAE, a concentração se eleva no período de 07:00 às

10:00h e de 18:00 às 21:00h. Talvez a explicação esteja na movimentação e aumento do fluxo de veículos

nestes horários e locais. No horário das 18:00 ás 21:00h temos desligamento de muitos fornos das indústrias.

Caso a poluição tivesse origem exclusivamente dos fornos haveria queda acentuada neste horário (18:00 às

21:00 horas).

A estação da FUNAM, por exemplo, está localizada em uma avenida com grande movimentação de veículos,

que dá acesso ao Distrito Industrial, e especificamente entre final de 2013 e início de 2014 tivemos nas

proximidades da estação grande movimentação de terra em função da instalação de redes de esgotos e

pavimentação de ruas, o que vem explicar o aumento das concentrações média anual final. Cabe ressaltar

que neste período, por exemplo, os fornos da LIASA estavam desligados.

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2.2 ESTAÇÃO SAAE

Comentários da estação SAAE:

Conforme demonstram os gráficos, as concentrações de partículas inaláveis medidas na estação SAAE nos

períodos 2012/2013 e 2013/2014 não foram excedidas uma única vez em relação ao padrão diário. Portanto,

a estação está Ok.

Como eram de se esperar, os números melhoram durante o período chuvoso do ano, entre outubro a março,

facilitando e aumentando o processo de dispersão e deposição no solo. Porém, especificamente os anos de

2012 e 2013 foram considerados anos atípicos uma vez ocorreram pouca chuva na região, o que dificultou a

dispersão do poluente. Entretanto, é importante ressaltar que a qualidade do ar de um município ou região

sofre interferência e contribuição de vários fatores e/ou fontes, sejam elas fixas ou difusas (por ex: veículos

automotores, poeiras fugitivas de ruas e estradas, indústrias, queimadas, ruas de terra, etc.).

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Também da mesma forma como acontece na estação FUNAM, a concentração se eleva no período de 07:00

às 10:00h e de 18:00 às 21:00h. Talvez a explicação esteja na movimentação e aumento do fluxo de veículos

nestes horários. No horário das 18:00 ás 21:00h temos desligamento de muitos fornos. Caso a poluição

tivesse origem exclusivamente dos fornos haveria queda acentuada neste horário (18:00 às 21:00 horas).

Esta estação está localizada no centro da cidade de Pirapora, em uma avenida com grande movimentação de

veículos. Fazendo uma comparação com os dados da FUNAM constatamos que houve uma queda

significativa nos valores da concentração média anual final desta estação durante este período. Uma das

explicações é que nesta área não havia movimentação de terra para instalação de redes de esgotos e

pavimentação de ruas. Cabe ressaltar que neste período, por exemplo, os fornos da LIASA estavam

desligados.

3 – QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E DO SOLO Conforme Parecer Técnico e condicionantes da Licença de Operação (LO) Nº 181/2010 NM, foram solicitados

monitoramentos das águas subterrâneas e do solo, com frequência anual para todos os 8 piezômetros

perfurados e 8 pontos de coleta do solo.

Porém, nos últimos 2 anos foram feitas análises somente de 4 e 5 piezômetros, respectivamente, devido a

falta d’água nos demais poços. Enquanto as análises do solo foram feitas normalmente.

A seguir, os gráficos mostram os pontos onde foram medidos e alguns dos principais parâmetros analisados.

3.1 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

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3.2 SOLO

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Comentários:

Conforme demonstra os gráficos, tanto os parâmetros escolhidos para água subterrânea quanto para os de

solo, os valores medidos e/ou monitorados todos ficaram abaixo dos padrões estipulados pela norma da

CETESB, Decisão de Diretoria nº 195-2005-E, de 23-11-2005. Esta norma foi colocado como referência no

processo de licenciamento ambiental da empresa LIASA (unidade industrial).

Portanto, para os parâmetros monitorados de água subterrânea e solo, a situação é a seguinte:

a) Cobre: Após a realização das análises em laboratório, a substância cobre está Ok;

b) Nitrato: Após a realização das análises em laboratório, a substância nitrato está Ok;

c) Xileno: Após a realização das análises em laboratório, a substância xileno está Ok;

d) Benzeno: Após a realização das análises em laboratório, a substância benzeno está Ok;

e) Tolueno: Após a realização das análises em laboratório, a substância tolueno está Ok.

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4 – CONFORTO ACÚSTICO

Comentários: Os pontos monitorados para medir o nível de pressão sonora (ruídos) no entorno do empreendimento foram

definidos de acordo com a descrição abaixo:

Ponto 01: LATERAL ESQUERDA DA EMPRESA (AVENIDA KENZO MIYAWAKI);

Ponto 02: FUNDOS DA EMPRESA (PORTARIA DOS FUNDOS);

Ponto 03: LATERAL DIREITA DA EMPRESA (PRÓXIMO A CIA. TECIDOS CEDRONORTE);

Ponto 04: FRENTE DA EMPREASA (PORTARIA PRINCIPAL).

Pode-se observar nos gráficos, que o nível de pressão sonora diurna e noturna está dentro dos padrões

estabelecidos pela Lei Estadual nº 10.100/1990, os quais foram estabelecidos um nível máximo de 70 dB

(diurno) e 60 dB (noturno). A exceção fica por conta de ponto nº 01 (noturno) que ficou levemente acima do

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padrão estabelecido (60,7 dB). Porém, durante o período de medição neste ponto, havia uma grande

movimentação de veículos (carros e motos) passando próximo ao local onde estava sendo monitorado, o que

acabou interferindo nos valores das medições. Com a retirada desses valores, o nível de pressão sonora

retorna para um valor abaixo do especificado pela norma. Sendo assim podemos concluir que:

a) Nível da pressão sonora – medição diurna está Ok. Todas as medições abaixo do nível máximo.

b) Nível da pressão sonora – medição noturna considera-se que está Ok. Todas as medições abaixo do nível

máximo, exceto a do ponto 01 (LATERAL ESQUERDA DA EMPRESA (AVENIDA KENZO MIYAWAKI) em

2013). A justificativa para esta pequena elevação é devido ao trânsito de veículos no local, inclusive

proveniente das demais fábricas do distrito industrial.

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ANEXO G - GERENCIAMENTO DE RISCOS NÃO SE APLICA

Não foram identificados riscos ambientais potenciais que justifiquem completo Gerenciamento de

risco.

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ANEXO H - ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

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1- PRODUÇÃO

A LIASA mantém constante intercâmbio com fornecedores de equipamentos, procurando manter todas as

tecnologias atualizadas e utilizando os meios de proteção ambiental mais eficiente, dentre os diversos

disponíveis no mercado. Além disto, a empresa destina investimentos na pesquisa interna, buscando

alternativas próprias para solucionar problemas nos quais a tecnologia disponível no mercado não é

satisfatória.

Exemplo deste esforço em desenvolver tecnologias próprias de operação dos fornos que possibilitou uma

queda no consumo mensal de carvão de 9.000 m³ e redução mensal do consumo de cavaco em 4.000 m³.

Outro exemplo de avanço tecnológico é a utilização de um sistema automatizado para controle das vazões de

oxigênio e ar comprimido usado no refino do silício metálico, permitindo que a LIASA realize uma redução

gradativa do consumo de oxigênio e ar comprimido.

2- CONTROLE AMBIENTAL

No campo exclusivamente ambiental, a LIASA vem mantendo também este intercâmbio com os órgãos

ambientais em geral, empresas de consultoria ambiental, instituições de pesquisa e fornecedores de

equipamentos de proteção ambiental, sempre com o objetivo manter o conhecimento atualizado diante das

mais modernas e melhores tecnologias existentes disponíveis no mercado interno e externo.

A prova disso é o desenvolvimento junto com a empresa DUCON do sistema de desempoeiramento do forno

01, a ser concluído agora em dez/2014. Basicamente este sistema é composto pelos seguintes

equipamentos: exaustor, trocadores de calor, bateria de ciclones, bateria de filtros de mangas, transportador

helicoidal e silo de armazenamento de microsílica.

Paralelamente a isso, a empresa vem destinando também investimentos em pesquisa interna, como

alternativas às demais existentes ou disponíveis no mercado. O exemplo disso foi o esforço da LIASA em

desenvolver tecnologias próprias com objetivos de minimizar os impactos ambientais da atividade e melhorar

o seu desempenho ambiental como um todo, que é o sistema de desempoeiramento dos circuitos de carvão

vegetal através de seu molhamento antes da descarga. Essa tecnologia de baixo custo de implantação,

operação e manutenção quando comparada às demais tecnologias disponíveis no mercado, exigiu amplos

estudos para adaptação da operação dos fornos elétricos de redução para recebimento de carvão com teor

de umidade na faixa de 8%.

Este sistema consiste em uma estrutura metálica com suas laterais fechadas, com plataformas em ambos os

lados para melhorar a visualização do processo e com altura suficiente para permitir a entrada de uma

carreta. Na parte superior tem uma instalação constante de 6 tubos de aço de 2” cada, providos de furos para

aspersão de água sobre toda a área da carreta e sistemas de manutenção e limpeza em suas extremidades.

A água para o molhamento é aduzida por meio de uma centrífuga com capacidade de 80m³/h. O molhamento

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do carvão vegetal provoca a tendência de quebra dos pedaços maiores, o que vem favorecer o

beneficiamento (britagem) do mesmo.

Outro fato que deve ser destacado é a geração praticamente zero de material em suspensão (material

particulado) no ambiente de trabalho durante a descarga do carvão, isso que vem reforçar a importância

desse sistema para o processo metalúrgico e principalmente para o controle ambiental da unidade industrial.

Portanto, esta filosofia continuará a ser adotada pela empresa, sempre na busca de soluções mais eficientes

e de menor impacto ambiental.

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ANEXO I - MEDIDAS DE MELHORIA CONTÍNUA DO DESEMPENHO AMBIENTAL

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1 MELHORIA CONTÍNUA

A empresa possui projetos e/ou programas já estabelecidos ou em andamento visando à melhoria contínua

do desempenho ambiental durante a realização de sua atividade de produção de silício metálico.

Foram incluídos neste item alguns programas de caráter legal e consequentemente foram colocados como

condicionantes da Licença de Operação da LIASA, porém, se enquadra perfeitamente na descrição

exemplificativa do item, ou seja, como ações globais de melhoria. Descreveremos em linhas gerais alguns

projetos e/ou programas.

1 .1 PROGRAMAS JÁ IMPLANTADOS OU EM ANDAMENTO QUE CONTRIBUI PARA MELHORIA DO

DESEMPENHO AMBIENTAL DA EMPRESA

ITEM PROGRAMA DATA

01

OBTENÇÃO DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL: a LIASA obteve a revalidação da sua

Licença Ambiental de Operação, LO Nº 181/2010 NM, concedida pelo Conselho Estadual

de Política Ambiental de Minas Gerais (COPAM), com validade de 6 anos.

2010

02

IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE MONITORAMENTO E CONSERVAÇÃO

AMBIENTAL: após a obtenção da revalidação da sua Licença Ambiental de Operação, LO

Nº 181/2010 NM, a LIASA implantou, por meio do Departamento de Gestão Ambiental

(DGA), um programa de monitoramento e conservação ambiental, conforme determina a

condicionante da sua Licença Ambiental (condicionante de nº 10). Este programa está

inserido em um procedimento específico da empresa, dentro do Sistema de gestão

Integrado (SGI), chamado de Instrução Normativa DGA 002 (PLANO DE

MONITORAMENTO AMBIENTAL).

2010

03

IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: após a obtenção da

revalidação da sua Licença Ambiental de Operação, LO Nº 181/2010 NM, a LIASA

elaborou e enviou a SUPRAMNM o seu programa de educação ambiental, conforme

determina a condicionante da sua Licença Ambiental (condicionante de nº 04).

Posteriormente, a LIASA vem encaminhando semestralmente o Relatório Técnico referente

às ações de educação ambiental que esta desenvolveu durante o semestre anterior.

2010

04

DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL:

a LIASA a partir de janeiro/2014, por meio do seu Departamento de Gestão Ambiental

(DGA), inseriu em seu Sistema de Gestão Integrado (SGI) o índice de desempenho

ambiental (IDA), abordando os principais indicadores ambientais relacionados à operação

da LIASA. Estes indicadores serve como base para o planejamento ambiental operacional

de médio e longo prazo dos negócios da LIASA, com foco na melhoria continua de seu

empreendimento, conciliando os aspectos sociais, econômicos e ambientais. O IDA é

formado por 9 indicadores chaves KPI, sendo 5 de resultado e 4 de sustentabilidade.

2012

05 ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

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51

SÓLIDOS (PGRS): A LIASA a partir de fevereiro/2010 elaborou e implantou seu Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) para a sua unidade industrial. Este plano tem

como objetivo definir e assegurar que a geração, a segregação, a caracterização e a

classificação, o manuseio e o acondicionamento, a coleta e o transporte interno, o

armazenamento temporário, o transporte externo, o tratamento e/ou a destinação final

sejam realizados em conformidade com a legislação ambiental em vigor, com as normas

técnicas brasileiras e tecnologias ambientais existentes e adequadas. Este plano está

inserido em um procedimento específico da empresa, dentro do Sistema de gestão

Integrado (SGI), chamado de Instrução Normativa DGA 001 (PLANO DE

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS).

2010

1.2 PROJETOS IMPLANTADOS OU EM ANDAMENTO QUE CONTRIBUI PARA MELHORIA DO

DESEMPENHO AMBIENTAL DA EMPRESA

ITEM PROJETO DATA

1

A 2 anos iniciou o projeto de recuperação de motores para aumentar a eficiência, com o

uso de motores de alto rendimento plus. Além da realização de manutenções em todos os

motores e de forma adequada. Com objetivos de reduzir a queima de motores e o consumo

de energia.

2012

2

No ano passado iniciou a reutilização de óleo de parte ativa dos trafos em comutadores de

trafos, onde temos um maior número de partículas, com isso estamos aproveitamos o óleo.

Antes era vendido como usado e hoje estamos economizando a compra de um novo.

2013

3

Está em fase inicial projeto de análise das potências de bombeamento de líquidos da

unidade, visando reduzir cargas e adequar á real necessidade da fábrica, com foco em

conseguir usar menores motores e economizar energia.

2014

4

Foi Implantada a utilização de inversores de frequência em grandes cargas, a fim de

conseguir modular a potência consumida e com isso reduzir o consumo de energia para

essas cargas.

2013

5

Está em implantação projeto de adequação das cargas ideais dos motores, para evitar

superdimensionamento, o que acaba fazendo os acionamentos dos motores trabalharem

fora da curva de alto rendimento. Este programa possui como foco a eficiência energética.

2012

6 Substituição do óleo hidráulico mineral utilizado na usina, por um fluido chamado de água

glicol biodegradável. 2011

7 Reaproveitamento do óleo hidráulico no sistema de lubrificação do cortinado giratório dos

fornos elétricos de redução. 2010

8 Instalação de caixas separadoras de água e óleo (CSAO) na garagem de limpeza das

maquinas de cargas dos fornos 1, 3 e 4. 2009

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52

9 Programa de substituição dos trapos e estopas contaminadas com óleo, por toalhas

industriais retornáveis. 2013

10 Instalação e uso de caixas de contenção e/ou coletores nas oficinas em geral e demais

áreas da empresa. 2012

11 Redução gradativa da granulometria das matérias primas objetivando redução na geração

de resíduos (finos de carvão vegetal e quartzo) 2013

12 Elevação gradativa da recuperação dos fornos elétricos de redução com significativa

redução nas emissões atmosféricas. 2013

13 Elevação gradativa do tempo de umedecimento do carvão vegetal de 25 para 50 minutos.

Melhorias destacadas no texto específico. 2013

1.3 PROJETOS EM ESTUDO PARA MELHORIA DO DESEMPENHO AMBIENTAL DA EMPRESA

ITEM PROJETO DATA

1

Encontra-se em estudo, projeto de eficiência energética de iluminação, estamos analisando

e projetando junto com a empresa Eficienttia a adequação dos pontos de iluminação com

foco em economia de energia. Substituição de lâmpadas fluorescentes por de LED e uso

de calhas espelhadas para aumentar a eficiência da luminosidade. Também melhor uso da

iluminação natural na fábrica.

Em

estudo

2

Encontra-se em fase inicial de estudo, projeto para analisar as possibilidades de reduzir o

consumo e aumentar a eficiência do sistema em compressores de ar, junto também com a

empresa Eficienttia.

Em

estudo

3

Encontra-se em fase inicial de estudo, projeto de adequação das refrigerações de

ambientes, dimensionando adequadamente os aparelhos de ar condicionado, substituindo

os de baixa eficiência por novos, com selo Procel, e com isso promover a economia de

energia.

Em

estudo

4

Encontra-se em fase intermediária, projeto sobre o uso de automação a fim de evitar que

equipamentos funcionem de forma desnecessária. Estamos começando com um projeto

piloto no PMP onde pretendemos reduzir o tempo de correia ligada, economizando assim

energia.

Em

estudo

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ANEXO J - RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE

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54

RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE

A LIASA apoia projetos e ações de responsabilidade social, alinhada com as melhores empresas do

mercado. Mantém ativo processo de interlocução com os principais stakeholders (acionistas, empregados,

poder público, imprensa, fornecedores, clientes e comunidades). Entre os projetos e apoios realizados

destacam-se:

Participação anual na Expociapi: maior feira de negócios da microrregião e a segunda do Norte de Minas;

Projeto de Aprendizes: em parceria com SENAI desde 2011, para a qualificação de jovens para a entrada

no mercado de trabalho. Até este ano, cerca de 80 jovens já participaram do protejo;

Programa de Educação Ambiental: com ações destinadas aos empregados, seus familiares e comunidade

do entorno;

Programa Viva Melhor: tem como objetivo encorajar hábitos e estilos de vida que promovam a saúde e

bem-estar dos empregados e seus familiares;

Revitalização do Estádio Claudemiro Fernandes Torres: em 2014, a LIASA apoiou a melhorias no espaço

público da cidade de Buritizeiro-MG;

Apoio a projetos e ações educativas: nas áreas de metalurgia, meio ambiente e cultura.

Parceria com Instituição de Ensino Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, para

realização de pesquisas na área de meio ambiente.

“Programa de Educação ambiental”

a) Um dos principais eventos ambientais realizados pela LIASA e que fazem parte das condicionantes da sua

licença ambiental (unidade industrial) é o seu Programa de Educação Ambiental (PEA), que baseia

principalmente no projeto de sensibilização e conscientização ambiental dos funcionários, familiares e

comunidade em geral, contando com pelo menos 5 eventos ou campanhas ambientais durante o ano;

b) Estes eventos contam com a colaboração e participação dos funcionários, palestrantes de entidades e

empresas parceiras da LIASA. São comemorados principalmente no dia mundial da água, semana de

meio ambiente, dia da árvore e na SIPAT;

c) Este programa de educação ambiental tem como meta a participação do publico interno e externo,

promovendo a conscientização e dissiminação das informações ambientais. Bem como sensibilizar e

conscientizar o público alvo;

d) Este semestre tivemos a participação de aproximadamente 100% dos colaboradores da empresa, em

torno de 600 pessoas e cerca de 1000 cidadãos do público externo. Com 1.600 horas/homem de

conscientização e dissiminação das informações ambientais;

e) Durante os eventos ambientais são ainda distribuídos folders, panfletos, cartaz, revistas, etc., para os

participantes como forma de ampliar a sua consciência ambiental. Especificamente durante a

comemoração do dia da árvore é feita uma campanha de doação de mudas de plantas nativas e frutíferas

para os funcionários.

f) A LIASA realiza treinamentos ambientais regulares para todo corpo de funcionários durante o ano;

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55

g) A Liasa participa do programa municipal de coleta seletiva através da doação semanal de resíduos classe

IIA (copos descartáveis, plásticos, papel) para a Associação de Catadores de Pirapora – ASCARPI.

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ANEXO K – INVESTIMENTOS NA ÁREA AMBIENTAL

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57

INVESTIMENTOS NA ÁREA AMBIENTAL

A tabela a seguir detalha os investimentos ambientais efetuados nos últimos 6 anos para atendimento das

condicionantes da Licença de Operação, dados de investimentos e custeio em meio ambiente nas áreas de

controle da poluição hídrica, atmosférica e do solo, gerenciamento de resíduos, monitoramento de águas

subterrâneas e solo, e administração de meio ambiente, etc.

NOME DO PROJETO ANO GASTO TOTAL (R$)

Desempoeiramento do forno 1 2013 a 2014 23.379.407,00

Desempoeiramento da expedição 2013 46.794,00

Desempoeiramento da descarga de carvão 2010 242.000,00

Compensação ambiental 2012 a 2015 357.000,00

Sistema de molhamento do carvão 2009 110.000,00

Adequação ambiental (CSAO dos fornos 3 e 4, piso da oficina, canaletas da oficina, duplicação da CSAO oficina)

2009 88.000,00

Moinho para reaproveitamento de resíduos refratários 2009 19.985,00

Desempoeiramento da unidade de beneficiamento de subprodutos

2013 30.863,67

Gestão Ambiental 2012 a 2014 3.590.400,00

Pavimentação das ruas 2010 220.000,00

Monitoramento do solo

2012 a 2014 763.289,61

Monitoramento águas subterrâneas

Monitoramento de efluentes líquidos

Destinação de resíduos

Programa de educação Ambiental

Monitoramento de efluentes Atmosféricos

TOTAL 28.847.739,28

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ANEXO L – AVALIAÇÃO FINAL E PROPOSTAS

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AVALIAÇÃO FINAL E PROPOSTAS

Concluímos que o desempenho ambiental da LIASA está em um nível muito bom e bastante confortável,

devido principalmente aos excelentes resultados obtidos durante os inúmeros monitoramentos realizados, em

atendimento principalmente aos padrões ambientais estipulados pela legislação vigente.

Em relação aos processos de gestão ambiental e sistemas de controle já implantados, estes vem

desempenhando suas funções de forma bastante satisfatória, os quais deverão continuar os monitoramentos

na mesma base da atual. As ressalvas ficam por conta apenas de mudanças nas frequências dos

monitoramentos dos efluentes atmosféricos em fontes fixas e da qualidade do ar.

Durante todo o período de validade Licença Ambiental de Operação da LIASA, o monitoramento e resultados

dos efluentes atmosféricos em fontes fixas (parâmetro material particulado) estiveram sempre abaixo do

padrão exigido pela legislação ambiental do Estado de Minas Gerais. O que vem demonstrar, primeiro, que

estamos atendendo plenamente os requisitos legais, e segundo, que os sistemas instalados são bastante

eficientes, e terceiro, depois de instalado estes sistemas de desempoeiramento atingem uma estabilidade em

termos de funcionamento e eficiência, que dificilmente ocorrerá uma variação, o que de certa forma é muito

bom, pois, trás confiança a todo o processo.

Portanto, atualmente, o que vem ocorrendo é um gasto financeiro extra e sem necessidade para a empresa,

pois, sabemos que este tipo de sistema de controle ambiental (filtros de mangas) é bastante eficiente, em

termos de remoção de poluente atmosférico (material particulado), e dependendo do tamanho da partícula

esta eficiência pode chegar até 99,9%. Portanto, não há e nem haveria mais a necessidade da frequência

desses monitoramentos ser semestral, podendo tranquilamente passar para uma frequência anual, o que é

mais adequado.

Solicita-se ainda um acréscimo de 2 (dois) anos ao respectivo prazo de 6 (seis) anos que a empresa já tem

direito, perfazendo um limite máximo de 8 (oito) anos no prazo de validade de sua licença, uma vez que não

houve penalidade prevista na legislação ambiental, transitada em julgado até a data do requerimento de

revalidação da Licença de Operação.

Como forma de incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias, em especial ao do molhamento de carvão

vegetal desenvolvido e implantado pela própria LIASA, solicitamos que o órgão ambiental licenciador aprove

de forma definitiva este sistema de desempoeiramento.

A seguir um resumo deste processo de molhamento de carvão e suas vantagens:

O sistema é simples, consiste e deixar o caminhão cheio de carvão durante um período de tempo

previamente calculado, função do volume circulante de água e da umidade final desejada, sob um intenso

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RADA – Ligas de Alumínio S/A

60

chuveiro de água. A incorporação de água no carvão vegetal é pequena em relação ao volume circulante. Em

torno de 2% do total de água circulante é incorporada.

O sistema trabalha com uma vazão de 80m³/h sendo que normalmente o caminhão permanece sob o

chuveiro por cerca de 4 a 50 minutos. Ao final do processo temos um carvão vegetal com umidade em trono

de 8%, suficiente para não proporcionar problemas ao processo produtivo e não gerar poeira em todas as

operações até o consumo final dentro do forno elétrico de redução.

O grande desafio do sistema não é molhar o carvão em si, mas adaptar todo o processo a operar com esta

faixa de umidade. O volume de água recirculante é grande, mas a água é sempre a mesma para todos os

caminhões, portanto o consumo final é pequeno, cerca de 80m³/dia. Nenhuma água é enviada para o esgoto.

A cada 15 dias o tanque é esvaziado para limpeza, sendo toda a água enviada para uma bacia de

sedimentação cavada no solo, onde ocorre evaporação e infiltração.

Trata-se de um sistema eficiente, sem geração de efluente líquido e que elimina totalmente toda a poeira em

todas as etapas de processamento do carvão vegetal. É gerado um resíduo sólido na bacia de decantação

que semestralmente é removido para o depósito de resíduos sólidos. Portanto, o sistema é inovador e

simples e efetivamente resolve o problema de poeira do carvão vegetal.

VANTAGENS DO SISTEMA

A) Elimina a poeira em todas as etapas de processamento de carvão vegetal e não apenas nos locais

onde é possível desempoeirar com sucção para filtros de mangas;

B) Baixo custo de investimento em equipamentos;

C) Baixo consumo de energia elétrica quando comparado ao sistema de filtros de mangas;

D) Eleva a densidade do carvão vegetal, reduzindo emissão pela chaminé dos fornos de redução;

E) Baixo custo de manutenção. O custo para troca de mangas em filtros desta natureza é elevado;

F) Durante manutenção para troca de mangas, o sistema fica sem desempoeirar, o que não ocorre no

molhamento;

G) Os funcionários que efetuam a descarga do carvão ficam expostos a grande quantidade de poeira,

pois trabalham dentro de galpão fechado. O ambiente externo não possui poeira, mas dentro do

galpão a quantidade de poeira aumenta. O problema ambiental é resolvido, à custa do agravamento

de um problema de natureza trabalhista;

H) A manipulação do resíduo sólido gerado não gera poeira durante movimentação;

I) A manipulação da moinha de carvão vegetal gerada fica isenta de poeira. A moinha fica com elevado

teor de umidade.