Proposta N°8565 Situação do OAC: 8 Autor: LEDA BEATRIZ ... · para o lazer, onde as pessoas de...

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Proposta N°8565 Situação do OAC: 8 Autor: LEDA BEATRIZ LAURENSI Estabelecimento: CRISTO REI, E E - E FUND Ensino: E F ANOS FINAIS Disciplina: EDUCACAO FISICA Conteúdo:GINÁSTICA Cor do conteúdo: Problematização do Conteúdo Chamada para a Problematização: Você trabalha o conteúdo ginástica na escola de forma sistemática? Texto: Este trabalho, aborda a questão da prática pedagógica do conteúdo estruturante ginástica na Educação Física Escolar. Enfocar uma concepção de ensino coerente com o contexto da escola, operacionalizando diretrizes oficiais, através de sugestões, que configuram a ginástica no ambiente escolar é, desde há muito tempo, uma questão importante para ser discutida. Não basta somente incluir a ginástica como conteúdo da Educação Física Escolar, mas também refletir sobre seu atual conceito e suas diferentes manifestações, bem como as formas de trabalho, tendo em vista a compreensão equivocada que muitas pessoas têm desta manifestação da cultura corporal. Russel (1980, p.11) escreve que a ginástica. Ela não precisa ser uma atividade perigosa, complicada, frustrante, dolorosa e assustadora que, de preferência, você evitaria de imediato. Ao contrário, ela pode ser facilmente transformada em segura, descomplicada e recompensadora por tudo e, ainda, (...) conservar o elemento que causa “emoção” – aquela estimulação cinstésica que imediatamente leva os alunos a quererem mais! É preciso enfatizar a ginástica como conhecimento historicamente produzido, com significados culturais riquíssimos. Segundo Soares apud Venâncio e Carreiro (1994) a ginástica foi uma das primeiras formas de encarar o exercício físico de forma diferenciada. Ainda, a ginástica oferece às crianças e adolescentes, através da prática, a construção de um vocabulário motor diferenciado. Segundo Schiavon e Nista-Piccolo (2006) “Alguns profissionais da área não visualizam as oportunidades de aprimoramento motor que os elementos fundamentais das modalidades gímnicas podem proporcionar”. Nista-Piccolo (1988, p.105) reforça este assunto da seguinte forma: Em relação à ginástica, observou-se que há um desconhecimento da efetividade que seus fundamentos básicos propiciam à formação do educando. Permanece ainda a idéia de que este esporte e de alto nível técnico, composto de elementos de difícil execução, com finalidades de competição ou de demonstração. Na prática da ginástica na escola, ainda, nos deparamos com outro fator

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Proposta N°8565Situação do OAC: 8 Autor: LEDA BEATRIZ LAURENSI Estabelecimento: CRISTO REI, E E - E FUND Ensino: E F ANOS FINAIS Disciplina: EDUCACAO FISICA Conteúdo:GINÁSTICA Cor do conteúdo:

Problematização do Conteúdo Chamada para a Problematização: Você trabalha o conteúdo ginástica na escola de forma sistemática? Texto:

Este trabalho, aborda a questão da prática pedagógica do conteúdo

estruturante ginástica na Educação Física Escolar.

Enfocar uma concepção de ensino coerente com o contexto da escola, operacionalizando diretrizes oficiais, através de sugestões, que configuram a ginástica no ambiente escolar é, desde há muito tempo, uma questão importante para ser discutida.

Não basta somente incluir a ginástica como conteúdo da Educação

Física Escolar, mas também refletir sobre seu atual conceito e suas diferentes

manifestações, bem como as formas de trabalho, tendo em vista a

compreensão equivocada que muitas pessoas têm desta manifestação da

cultura corporal. Russel (1980, p.11) escreve que a ginástica.

Ela não precisa ser uma atividade perigosa, complicada, frustrante, dolorosa e assustadora que, de preferência, você evitaria de imediato. Ao contrário, ela pode ser facilmente transformada em segura, descomplicada e recompensadora por tudo e, ainda, (...) conservar o elemento que causa “emoção” – aquela estimulação cinstésica que imediatamente leva os alunos a quererem mais!

É preciso enfatizar a ginástica como conhecimento historicamente

produzido, com significados culturais riquíssimos. Segundo Soares apud

Venâncio e Carreiro (1994) a ginástica foi uma das primeiras formas de

encarar o exercício físico de forma diferenciada. Ainda, a ginástica oferece às

crianças e adolescentes, através da prática, a construção de um vocabulário

motor diferenciado. Segundo Schiavon e Nista-Piccolo (2006) “Alguns

profissionais da área não visualizam as oportunidades de aprimoramento

motor que os elementos fundamentais das modalidades gímnicas podem

proporcionar”.

Nista-Piccolo (1988, p.105) reforça este assunto da seguinte forma:

Em relação à ginástica, observou-se que há um desconhecimento da efetividade que seus fundamentos básicos propiciam à formação do educando. Permanece ainda a idéia de que este esporte e de alto nível técnico, composto de elementos de difícil execução, com finalidades de competição ou de demonstração.

Na prática da ginástica na escola, ainda, nos deparamos com outro fator

relevante que é a inexperiência e a preparação inicial com déficit na

graduação dos profissionais que atuam na escola após o término do período

universitário.

Segundo Nista-Piccolo e Schiavon (2006) a ausência da ginástica na

escola se dá principalmente pela falta de conhecimento dos professores.

Embora, segundo Barbosa (1999), a ginástica faça parte da grade curricular

nos cursos de Educação Física. Mas, o que distancia o professor da aplicação

da ginástica na escola é a dificuldade que eles têm de enxergar uma prática

gímnica diferenciada, para além das formas esportivizadas, complementam

Nista-Piccolo E Schiavon, 2006.

Outro fator que deve ser observado é que nem sempre encontramos

espaço físico adequado, nem materiais pequenos ou grandes, que poderiam

facilitar a aplicação desta manifestação cultural de movimento na escola.

Segundo Nista –Piccolo e Schiavon (2006) muitos professores da área alegam

a falta de material específico e de como adaptar os materiais disponíveis na

escola para desenvolver a ginástica. Estas autoras colocam que “o que falta

nas escolas na maioria das vezes, não é material, é criatividade”.

A ginástica, apesar de todas as dificuldades que encontramos para

desenvolvê-la, permanece nos documentos oficiais e referenciais teóricos

como conteúdo da Educação Física Escolar. Neste sentido, e levando em

consideração a riqueza de possibilidades que este conteúdo oferece, considero

necessário investigar o cotidiano escolar e verificar se estas propostas se

efetivam na prática pedagógica dos Professores de Educação Física.

Diante do exposto, e a partir de uma pesquisa de campo, penso em

desenvolver um trabalho que possa auxiliar o professor a aplicar este

conteúdo, através de atividades diferenciadas, bem como despertar no aluno o

gosto para a prática das ginásticas.

Investigação Disciplinar Título: A ginástica geral como conteúdo possivel nas aulas de Educação Física Texto:

A Ginástica Geral como Conteúdo possível nas aulas de Educação Física

Observa-se hoje, ainda, na prática cotidiana da Educação Física na escola, muitas dificuldades e limitações por parte dos professores da área, no que diz respeito a implementação de uma proposta sistematizada de trabalho. Segundo Martins (2001), a “Ginástica é tida historicamente como a forma mais ampla de expressão do movimento corporal”. A Ginástica Geral, segundo a CBG (2002) é uma modalidade

esportiva, não competitiva e tem seu conceito fundamentado pela FIG – Federação Internacional de Ginástica.

Ginástica Geral é parte da ginástica que está orientada para o lazer, onde as pessoas de todas as idades participam principalmente pelo prazer que sua prática proporciona. Desenvolve a saúde, a condição física e a interação social, contribuindo desta forma para o bem-estar físico e psicológico de seus praticantes. Oferece um vasto campo de atividades, respeitando as características, interesses e tradições de cada povo, expressados através da variedade e beleza do movimento corporal.

Também, Santos (2001) define a Ginástica Geral como:

Um campo bastante abrangente da Ginástica, valendo-se de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos, apresentadas através de atividades livres e criativas, sempre fundamentadas em atividades ginásticas...havendo a preocupação de apresentar neste contexto aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos.

Sob este olhares, a ginástica, como esporte de apresentação, permite a prática sem exigir regras específicas. Surge, segundo Martins (2001) como opção de atividade física, oferecendo condições de explorar os movimentos corporais de forma criativa, respeitando as possibilidades e limitações de cada um de seus praticantes. Além disso, a Ginástica Geral auxilia o grupo, mantendo as relações sociais, afetivas e motoras em todos os seus envolvidos.

A Ginástica Geral, como opção de atividade, apresenta características das mais variadas ginásticas (Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica Aeróbica, Ginástica Acrobática) ainda, das danças folclóricas (ou não) e de outras manifestações da cultura, sejam elas locais, regionais ou de âmbito nacional e até mesmo internacional.

Os pontos positivos desta modalidade, além de estimular a reflexão da ação, troca de experiências e trabalho coreográfico ainda, segundo a CBG (2002):

- possibilita a prática independente das características individuais;

- estimula o conhecimento dos aspectos culturais e históricos;

- não impõe regras na prática da mesma;

- estimula a criação e composição coreográfica.

Portanto, segundo Martins(2001), a Ginástica Geral inserida no contexto escolar contribui para a formação do individuo, proporcionando lazer, cooperação, auto-conhecimento corporal e físico, disciplina e socialização.

Perspectiva Interdisciplinar Título: Conhecendo as possibilidades do corpo Texto:

Conhecendo as possibilidades do corpo

Educação Física e Ciências

A palavra saúde, proveniente da palavra latina salute, que significa

salvação, conservação da vida – vem obtendo significados variados, pois a

concepção de saúde permeia as relações humanas e não deve ser

compreendida de forma abstrata e isolada. O estilo de vida compõe a saúde de

grupos e pessoas nas mais diversas épocas e classes sociais, expressando a

valorização da vida.

O conceito de saúde, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde)

é “o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a

ausência de doenças” (PCN’s, 1998).

Podemos considerar se uma pessoa é doente ou não, tomando como

referência o ponto de vista biológico. Mas, esta não é uma situação de

estabilidade, já que na vida, predomina os aspectos de mudança, tanto do

ponto de vista individual, quanto social.

A saúde depende do ponto de vista que se tem do homem e de sua

relação com o meio ambiente, podendo ser, a saúde, ignorada ou minimizada.

Existem inúmeros fatores determinantes na condição de saúde, envolvendo os

aspectos biológicos, o meio físico, socioeconômico e cultural.

Portanto, segundo os PCN’s (1998), saúde deixa de ser o avesso de

doença quando amplia-se as potencialidades de cada ser humano e isto se

reflete na capacidade de defesa da vida. A vitalidade física, mental e social são

aspectos importantes para nos mantermos vivos. Saúde é, portanto, o reflexo

do estilo de vida e das condições de sobrevivência de cada ser.

Conclui-se então, que um dos aspectos para se obter saúde está

relacionado com as questões de estilo de vida. Então, como obtermos saúde

sem nos preocuparmos com as coisas que fazemos ou deixamos de fazer ao

longo dela? Como tratar destas questões na escola?

É importante salientar que as questões sobre saúde no interior da

escola podem ser estudadas sobre diferentes abordagens (sócio-econômicas,

políticas e ideológicas). Nas suas práticas pedagógicas a escola aborda saúde

de forma reducionista, observando-a apenas pelo lado biológico, tratanto das

doenças e de seus agentes causadores. Apesar de, o aluno, receber

informações de como tratar estas doenças ele não consegue colocar estas

ações em prática no seu dia-a-dia. Mesmo valorizando comportamentos

individuais capazes de evitar as doenças, abre-se pouco espaço para que se

construa com os alunos a convicção de que as condições de vida favorecem ou

dificultam a instalação de doenças.

É necessário então que se desenvolva atitudes necessárias à promoção

da saúde. Como articular isto dentro do espaço escolar?

Geralmente quem trabalha com as questões de saúde e possuem este

conteúdo na sua área são: Ciências, Biologia e Educação Física. Nas Diretrizes

Curriculares Estaduais de Ciências está assim colocado a questão da Saúde:

no “conteúdo estruturante sistemas biológicos e no específico morfologia e

fisiologia dos seres vivos” (DCE’s, 2008). Já na Educação Física aparece como

temas articuladores “Cultura Corporal e Saúde” (DCE’s, 2008).

Como trabalhar conjugado este tema nesta duas áreas?

Antes de fazermos uma análise do tema saúde e suas possibilidades de

trabalho na escola, é importante abordar um dos conteúdos estruturantes da

Educação Física que conseguiria desenvolver atitudes nos alunos de melhoria

na qualidade de vida e para a manutenção da mesma no cotidiano.

Ao longo da história, a ginástica vem exercendo o papel de que poderia

manter a saúde dos praticantes. A ginástica, através de seus exercícios

(métodos ginásticos), possuia um caráter disciplinador e como, a sociedade

precisava de homens fortes que suportassem o peso do trabalho diário, a

ginástica começou a ser valorizada como a “atividade física que seria capaz de

corrigir vícios posturais decorrentes das atitudes adotadas no

trabalho”(PARANÁ, 20008).

Nos estudos de Soares (2003) citado no Livro Didático Público (2008), já

revelava que Georges Demeny (1850-1917), biólogo e pedagogo francês,

afirmava a importância de adquirirmos hábitos saudáveis de vida e que estes

deveriam ser desenvolvidos por meio da prática de exercícios físicos

adequados e dosados desde a infância.

O objetivo destes exercícios físicos segundo PARANÁ (2008), era educar

o corpo (postura reta e rígida), portanto havia uma preocupação com a técnica

e a repetição de movimentos. Além disto, acreditava-se que a ginástica tinha

uma relação direta com a formação do caráter moral e da virtude dos seus

praticantes.

Os exercícios físicos (métodos ginásticos) ganharam espaço nas escolas

e eram executados pela disciplina chamada Ginástica, tendo como principal

objetivo, modelar e cuidar do corpo.

Hoje, pelo poder da mídia, observamos que os praticantes da ginástica

ou de qualquer atividade física, (muitos) não tem o conhecimento das reais

consequências e riscos que uma prática sem orientação podem fazer ao ser

humano. Tudo é moda, “não existem limites quanto ao certo e ao errado, falso

e verdadeiro, natural e artificial destas atividades” (PARANÁ, 2008).

Na prática de atividades físicas, principalmente na Ginástica, nas aulas

de Educação Física, é necessário considerar a bagagem que cada aluno traz

consigo (conhecimento, história de vida, limites corporais...) e ainda, abrir os

olhos dos nossos alunos quanto aos benefícios e riscos que cada atividade

possa trazer para a nossa vida.

Será que a atividade física – Ginástica, dá conta de proporcionar saúde

aos seus praticantes?

Já vimos anteriormente, o conceito de saúde, quais disciplinas abordam

este conteúdo na escola e um pouco da história da ginástica e a sua função

nos determinados tempos históricos. Agora, é hora de colocar isto em prática.

Como desenvolver de forma interdisciplinar o tema Saúde entre as

disciplinas de Ciências e Educação Física?

Segundo Paraná (1998), na busca de Saúde e beleza muitas pessoas

fazem loucuras, deixando que a mídia imponha são só a roupa que usam

(moda) mas também o corpo de devem ter. Isto não é de hoje, a sociedade

sempre ditou regras de conduta moral, vestes e o modelo de corpo perfeito.

Estes modismos levam as pessoas sem esclarecimento (conhecimento) a

tomarem atitudes impensadas, chegando ao extremo de não se alimentarem,

fazerem cirurgias plásticas adequando seu corpo ao corpo modelo.

Neste contexto, a ginástica se apresenta como um dos modismos e

passou por transformações ao longo da história. Além dos métodos europeus,

surge com o decorrer do tempo a ginástica calistênica(manutenção do corpo)

e a ginástica rítmica, ginástica artística (voltada à competição). Surge mais

tarde, a ginástica aeróbica que levou as academias a obterem o status de local

de saúde.

Dentro destas perspectivas devemos levar os alunos a refletir sobre

estas questões, pois muitos acham importante fazer ginástica, mas não a

fazem no espaço escolar, preferindo pagar e ir a uma cademia para buscar a

forma.

A proposta é que através da prática consciente da ginástica na escola, os

alunos possam ter conhecimento do seu próprio corpo, mantendo uma relação

de prazer e resgatando noções de saúde e higiene.

Ainda, orientar os alunos acerca da importância da ginástica como

forma de aquecimento, manutenção da saúde, como forma de prática de

atividade física diária e sem custos, respeito ao corpo, atitudes e hábitos

saudáveis de vida (atividade, alimentação, cuidados de higiene...).

A ginástica deve ser encarada sob diversos aspectos (biológico,

anatômico, fisiológico, social, nutricional, biomecânico, econômico e cultural).

Deve ser uma atividade física feita por prazer, contribuindo para o próprio

bem estar.

É necessário então, ressignificar estes conceitos pois, a ginástica na

escola deve oportunizar o conhecimento de movimentos, que levem os alunos

a entenderem o modelo atual de ginástica, para daí então, usá-la para seu

próprio benefício, buscando locais e formas alternativas de movimentar-se

conscientemente e com segurança.

Para isso, sugiro a prática da Ginástica Geral, pois, é uma das

possibilidades da Cultura Corporal que pode ser feita por qualquer pessoa, em

qualquer lugar e em qualquer idade e contempla outras manifestações da

Cultura Corporal (jogos, brincadeiras, danças, lutas, esportes).

Segundo a CBG (2008), a Ginástica Geral ou Ginástica Para Todos:

É uma modalidade bastante abrangente que, fundamentada nas atividades ginásticas como (Gin. Artística, Gin. Rítmica, Gin. Acrobática, Gin. Aeróbica e Gin. de Trampolim), valendo-se também de vários tipos de manifestações tais como: danças, expressões folclóricas e jogos, expressos proporcionando bem estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da auto-superação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua pratica, seja quando às possibilidades de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos.

Portanto, podemos considerar a Ginástica Geral como uma atividade

completa que contribui para o desenvolvimento humano nos aspectos

cognitivos, motores, sociais e afetivos e auxilia o praticante na manutenção da

qualidade de vida, consequentemente contribuindo para a promoção da saúde.

Neste ponto, é possível fazer a articulação com o professor de Ciências,

planejando juntamente com ele, para que a Educação Física e a Ciência

possam abordar o mesmo assunto Saúde, por diversos âmbitos. A Educação

Física ficaria mais com os aspectos físicos, biológicos, possibilidades,

benefícios da prática de atividades física, enquanto que a Ciência poderia

abordar anorexia, bulimia, drogas, DST’s, alimentação e outros temas

inportantes para a saúde.

Título: O movimento como arte Texto:

Relação da Ginástica com a disciplina de Artes - plasticidade, demonstração,

expressão corporal.

Os movimentos são de grande importância biológica, psicológica,

social, estrutural e própria da evolução do ser humano, sendo que, através dele

é que o homem interage com o meio ambiente. Estas interações acontecem

através da troca de matéria (energia) e informações, aspectos fundamentais

para a sobrevivência e desenvolvimento de todo e qualquer sistema vivo. Ainda,

os movimentos são importantes pois constituem os atos que solucionam

problemas motores (TANI et all, 1988).

A capacidade do ser humano de se mover é mais do que uma simples

conveniência que lhe possibilite andar, jogar e manipular objetos. Ela é um

aspecto crítico do nosso desenvolvimento evolucionário. Da construção de

abrigos e de ferramentas por parte de nossos ancestrais até se chegar a

complexa tecnologia e culturas modernas, os movimentos desempenharam e

continuam a desempenhar um papel fundamental.

A comunicação, a expressão da criatividade e a dos sentidos são feitas

através de movimentos. É por meio deles que o ser humano se relaciona com o

outro, aprende sobre si mesmo e sobre o meio em que vive. É também no

movimento que as interações emotivas com o adulto e os outros são mais

explícitas e mais compreensíveis para a criança. Ela exprime muito mais suas

emoções através de suas atitudes corporais e seus atos do que pela fala, uma

vez que esta não é ainda um meio de expressão totalmente dominado.

O movimento, embora inerente a todo ser humano, na educação

escolar, se manifesta principalmente na disciplina de Educação Física, que o

tem como seu objeto de estudo e aplicação. Na área, ele é manifestado através

dos conteúdos estruturantes, entre eles a ginástica. Neste sentido, a interrelação

entre a ginástica e a discipina de artes pode ser desenvolvida a partir da

"ginástica geral" mais especificamente através dos elementos circenses ou

coreográficos que estão presentes nas duas disciplinas.

A cultura corporal passou por muitas modificações ao longo da

história. Os movimentos, após terem tido a finalidade na manutenção

(sobrevivência) da espécie humana, passaram pela preparação do homem para

a guerra, a conservação da saúde, e hoje, com atividades voltadas também para

fins estéticos e artísticos, onde as práticas corporais expressivas ganham

espaço.

O circo, através de seus movimentos, auxiliam a desenvolver no

praticante a interpretação, a sensibilidade e a capacidade expressiva. Ainda,

aliado a Ginástica Geral, a prática das artes circenses proporcionam:

-Ampliar o repertório do aluno para atuação cênica;

- Permitir ao aluno o exercício da prática circense;

-Explorar diversas formas de expressão artística, como mímica, canto, mágica,

palhaçadas e malabarismos;

-Resgatar a arte circense, a comunicação com o público, a beleza e a magia dos

espetáculos circenses;

-Preservar a tradição da Arte Circense através de seu ensino regular e sistêmico,

criando um espaço cultural legítimo, aberto à reflexão e à experimentação.

A Ginástica Geral é uma prática atual e interessante que permite a

formação corporal ampla. Portanto, incluir as atividades circenses (posturas,

malabares, equilibrismo, contorcionismo, acrobacias entre outras) na G.G., como

conteúdo complementar, ajuda a melhorar a capacidade expressiva dos

praticantes.

A tendência é que as crianças/adolescentes se expressem melhor e

percam o medo de expor suas emoções.

A integração da Educação Física com as disciplinas de Artes, no

presente trabalho, auxiliará na compreensão da ginástica e sua contribuição nas

manifestações corporais, buscando conhecer as possibilidades do corpo

especialmente o potencial criativo e expressivo.

O conteúdo Ginástica tem grande relação com conhecimento sobre o

corpo, uma vez que nesta manifestação da cultura corporal as questões da

corporeidade se evidenciam, tendo em vista as possibilidades diversificadas de

movimentos que esta modalidade proporciona, bem como temas relevantes para

a formação humana que podem ser debatidos a partir desta prática.

Então, como trabalhar a Ginástica Geral e o Circo nas disciplinas de

Educação Física e Artes?

Na disciplina de artes pretende-se desenvolver o conteúdo buscando

valorizar a expressividade e a criatividade do movimento humano.

Existem inúmeras formas de trabalhar interdisciplinarmente estes

conteúdos nas disciplinas de Educação Física e Artes.

Uma delas, é usar dos conceitos dos conteúdos afins para

fundamentar a presença das atividades circenses na ginástica, como por

exemplo:

-atividades rítmicas, atividades expressivas (teatro e dança), conceito de

estética, conceito de beleza e imagem corporal, unidade, equilíbrio simétrico e

assimétrico, movimento, posição, gestos, personagem, cenário,

adereços/materiais, roupas, sons e luzes, música (intensidade, altura,

duração...).

Outra forma, seria ambas as disciplinas planejarem juntas as

atividades em torno de um mesmo conteúdo. Tratar o mesmo conteúdo, mas

cada área dar ênfase a algum ponto que lhe é mais ligado aos seus conteúdos,

as suas especificidades.Ex.: apresentação de Ginástica Geral com elementos do

circo.

A Educação Física ficaria com a parte coreográfica, o ensino dos

movimentos que comporiam esta coreografia, com a escolha da música e

utilização do espaço. Artes ficaria com a confecção dos materiais usados na

coreografia (balangandan, bolas coloridas, lenços...) e com a construção do

espaço cênico (local da apresentação).

Contextualização Título: 3 - A Ginástica Texto:

Soares (1998), escreve que a Ginástica surgiu no séc.XIX, e era vista

como o corpo reto e o porte rígido. Os estudos sobre o corpo citados pela

autora, mostravam a sua utilização enquanto força de trabalho e para

constituir um corpo saudável (SEED/PR, 2006). A partir daí surgem os

métodos ginásticos. O Movimento Ginástico Europeu tomou grande dimensão

histórica e englobou as Escolas Alemâ, Dinamarquesa, Sueca, Francesa e

Inglesa (SEED/PR, 2006).

A ginástica no Brasil teve forte influência do método francês, com

caráter militar e desenvolve-se no ambiente escolar (SEED/PR, 2006)

formando os primeiros instrutores escolares. O grande responsável por

implementar a Ginástica no Brasil foi Rui Barbosa e fora pensada para a saúde

coletiva com influência militar (SEED/PR, 2006).

Na década de 70 introduz-se na escola duas concepções: a gímnica e a

esportiva (TOLEDO, 2004). Já na década de 80, a ginástica desenvolve-se com

mais força nos clubes como modalidade competitiva e na escola de forma mais

retraída.

Hoje, diferentemente do relato histórico, a ginástica na escola não

possui mais a padronização de movimentos, o desempenho e a performance.

Nas DCEs (2008) a ginástica é mencionada como conteúdo e tem por objetivo:

...explorar as diversas práticas corporais decorrentes dessa modalidade, sejam elas: ginástica artística, ginástica rítmica, ginastica geral, ginástica localizada, ginástica aeróbica e suas variantes. (...)os modos atuais de fazer ginástica devem ser refletidos na forma como são produzidos e oferecidos socialmente, desmistificando-os para que atendam aos propósitos de uma formação crítica (DCEs/PR, 2008, p.15). Segundo Toledo (2004), a ginástica é dividida em

várias possibilidades. Veja o exposto abaixo:

• a) Ginástica de Condicionamento ou de academia (musculação,

hidroginástica, aeróbica e suas derivações;

• b) Ginástica Terapêutica;

• c) Ginástica Alternativa (antiginástica, RPG, eutonia, bioenergética,

biotonia...);

• d) Ginástica Competitiva (artística, rítmica, aeróbica, trampolim

acrobático, duplo-mini, minitramp, tumbling, roda ginástica);

• e) Ginástica Demonstrativa (ginástica geral);

• f) Ginástica Laboral.

Nas DCEs (2008) a ginástica aparece como conteúdo estruturante.

Deste conteúdo todos os tipos de ginástica são relacionados como conteúdos

específicos. As ginásticas mencionadas nestas diretrizes é que nortearão o

trabalho dos profissionais de Educação Física nas escolas do Estado do Paraná

nos próximos anos.

Entender o processo histórico da ginástica, situá-la nas diferentes

formas/métodos, percebê-la como conteúdo e ainda verificar as possibilidades

da prática da ginástica na escola, abordar a importância e os benefícios que a

mesma traz para quem a executa são de suma importância para dar a

ginástica o lugar que lhe é cabível na cultura corporal de movimento.

Segundo Toledo (2004) as capacidades físicas presentes na ginástica

são:

- velocidade (de reação, de deslocamento, dos membros);

- resistência (aeróbica, anaeróbica, muscular, localizada – RML);

- força (dinâmica, estática, explosiva);

- equilíbrio (dinâmico, estático, recuperado);

- descontração (total, diferencial);

- coordenação;

- rítmo;

- agilidade;

- flexibilidade.

As atividades gímnicas, por suas características próprias, podem ser o

melhor caminho para o desenvolvimento destas capacidades, sempre

observando as leis de crescimento orgânico da criança/adolescente.

Segundo o Coletivo de Autores (Soares et all, 1993), através das

ginásticas todos os movimentos básicos como correr, andar, saltar, trepar,

subir, lançar, pegar e outras formas de movimentos são desenvolvidas. As

crianças/adolescentes devem ser levadas a pensar e identificar-se no espaço.

É necessário, por meio das diversas atividades, perceber os objetos,

organizar-se no ambiente e criar seus próprios movimentos. A ginástica

permite que a criança/adolescente sinta-se segura da necessidade de executar,

por exemplo, um salto – perder o contato com seu ponto de apoio na execução

do mesmo e retornar ao solo certa de que seu exercício estara completo sem o

perigo de queda grave.

Através da ginástica o desenvolvimento psicomotor poderá ser bem

completo desde que o trabalho siga a orientação segura dentro do processo

educacional e pedagógico.

Observa-se hoje tentativas de uma prática pedagógica diferenciada,

que parte da realidade do educando, que busca desenvolvê-lo, que se

preocupa com a sua formação, adequando à sua conduta em situações

particulares.

Isto acarreta duas conseqüências principais:

- primeiro uma análise mais sutil da destreza (aptidão) para melhor

adaptar-se a esta ou àquela circunstância;

- em segundo lugar, uma organização da prática pedagógica, que

permite a criança/adolescente dominar, com maior facilidade situações

encontradas em diferentes ocasiões, devido ao trabalho intenso de

coordenação e equilíbrio.

A ginástica, vem ao encontro com as necessidades que as

crianças/adolescentes apresentam de movimentos, aprimorando a análise do

gesto permitindo um melhor domínio corporal.

Com efeito, a ginástica põe o aluno em relação com seu próprio

corpo, permitindo-lhe descobrir diversos segmentos, exercer o jogo das

articulações, sentir e realizar melhor os vários movimentos que elas

desencadeiam. É, sem sombra de dúvidas, uma conscientização geral da

existência do corpo, dos deslocamentos e do espaço, onde as distâncias, os

intervalos, as direções e os sentidos são avaliados e controlados.

Na ginástica, o corpo se encontra geralmente em situações e

posições incomuns. Mauss (1978) nos mostra possibilidades de enfrentar

progressivamente, a partir de situações seguras, situações mais perigosas, a

luta para vencer sozinho a dificuldade do problema proposto a superar e a

sentir prazer de sair-se vitorioso.

Para ele, a primeira preocupação é colocar a criança/adolescente

diante de uma situação problema fazendo com que esta descubra sensações

ligadas a uma resposta motora exata. Como todas as aquisições são frutos de

experiências vividas, devemos colocar as crianças em situações que possam

ser dominadas, obtendo assim, respostas de acordo com as suas

possibilidades.

Se cada fase da atividade tem um significado e tem uma base, é

necessário imaginar diversas situações que, em diferentes contextos, levarão

a criança a reencontrar e a explorar, em novas circunstâncias, as aquisições

motoras realizadas anteriormente.

Neste tipo de trabalho, o professor deverá colocar-se como

observador. Hostal (1982) nos diz: “... observar não significa simplesmente

olhar. É questionar uma realidade: o que deve ser observado e com que

finalidade?” ainda, concentrar toda sua atenção em um elemento da ação da

criança/adolescente em dados momentos. A observação permite descobrir se

os objetivos estabelecidos foram atingidos. Entra então, o processo avaliativo

que servirá para a introdução imediata ou posterior de novas situações.

Primeiro detectando erros característicos e crianças com dificuldades.

Depois, ajudando a criança com correções coletivas e não individuais, para

que não ocorra fracasso ou desinteresse por parte do aluno. Passar segurança

para o aluno neste período é de fundamental importância.

Bruhns (1985) nos coloca que: “O corpo é o veículo de comunicação

e o prazer, a meta fundamental”.

Levar em consideração ainda, a organização técnica, onde o

exercício não é mais analisado, descrito, demonstrado e imitado e sim, que o

professor oriente a criança/adolescente para as realizações de situações cada

vez mais evoluídas e complexas.

Segundo Hostal (1982) na ginástica, o corpo apresenta constantes e

variantes conforme quadro abaixo:

Constantes Variantes

As posições do corpo no início e no fim da atividade

de pé (1 ou 2 pés), de cócoras, sentado decúbito dorsal/ventral

Os elementos do corpo envolvidos antes durante e no fim da atividade

- papel dos pés/mãos- papel das pernas/braços- participação de um grupo muscular ou articulação;

Em busca de um novo padrão de referência

olhos abertos, olhos fechados

Esforço exigido durante a atividade

grande, pequeno por muito tempo uma ou várias vezes

Ainda o autor nos coloca que variar o número de participantes

visando: a cooperação, a luta e a oposição é providencial para que se

estabeleça outros contados permitindo, além de tudo, a sociabilização.

Piaget (1971) nos coloca que um fator essencial do desenvolvimento

da criança está na experiência física e esta, deve ser variada.

A ginástica se apresenta como uma das atividades fundamentais para

que isto aconteça, pois baseia-se tanto na conquista do conhecimento motor,

sensível e intelectual, quanto na construção da personalidade da

criança/adolescente. Não podemos esquecer também, que a criança não é um

adulto em miniatura e sim, um ser específico. As crianças/adolescentes

possuem desenvolvimentos diferentes e evoluem de modos variados. Cada

uma tem um ritmo próprio, portanto, a maneira de ensinar não pode ser

padronizada e definitiva. O aluno se constitui o centro das atenções do

professor.

As DCEs (PARANÁ, 2008), nos fornecem parâmetros que nortearão o

trabalho com a Ginástica no âmbito escolar. Com a mesma norteando os

trabalhos e com a abertura do professor para desenvolver novos projetos, fica

mais fácil trabalhar a ginástica no meio escolar.

Título: 2 - Conteúdos da Educação Física na Escola Texto:

Falar do processo histórico da Educação Física situando-a na

escola, automaticamente chama à necessidade de historicizar o que a

compõe.

A função do currículo é organizar a reflexão pedagógica do aluno

(Soares et all, 1993). O mesmo Coletivo de Autores coloca que fazem

parte do currículo, as disciplinas, matérias e as atividades curriculares.

Apresenta-se então, a chamada dinâmica curricular, que não é nada mais,

que a forma que esse mesmo currículo se materializa na escola.

A articulação diversa na horizontalidade das disciplinas e na

verticalidade dos níveis/séries de ensino, constroem essa dinâmica

curricular buscando nos conhecimentos historicamente produzidos, que

chamamos de conteúdos, os meios para que o processo ensino-

aprendizagem se efetive.

Na Educação Física os conteúdos historicamente produzidos são

mencionados nos inúmeros documentos existentes ao longo da história.

Hoje, considerando a documentação vigente, as DCEs (Diretrizes

Curriculares Estaduais) são citados os seguintes conteúdos

estruturantes: a ginástica, os jogos e brincadeiras, os esportes, a dança e

as lutas.

Nos PCNs (1997) define-se:

a) Ginástica: “são técnicas de trabalho corporal que, de modo geral,

assumem um caráter individualizado com finalidades diversas. Podem ser

feitas como preparação para outras modalidades, como relaxamento,

para manutenção ou recuperação da saúde ou ainda de forma recreativa,

competitiva e de convívio social. Envolvem ou não a utilização de

materiais e aparelhos, podendo ocorrer em espaços fechados, ao ar livre

e na água. (p.70 e 71)”. “Constituem-se fundamentos da ginástica: saltar,

equilibrar, rolar/girar, trepar, balançar/embalar (Coletivo de Autores,

1993, p.78)”;

b) Jogos: “podem ter uma flexibilidade maior nas regulamentações, que

são adaptadas em função das condições de espaço e material disponíveis,

do número de participantes, entre outros. São exercidos com um caráter

competitivo, cooperativo ou recreativo em situações festivas,

comemorativas, de confraternização ou ainda no cotidiano, como simples

passatempo e diversão. (p.70)”;

c) Esportes: “práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e

competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e

internacionais que regulamentam a atuação amadora e a profissional.

Envolvem condições espaciais e de equipamentos sofisticados como

campos, piscinas, bicicletas, pistas, ringues, ginásios etc. (p. 70)”;

d) Dança: “uma expressão representativa de diversos aspectos da vida do

homem. Linguagem social que permite a transmissão de sentimentos,

emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho,

dos costumes, hábitos, da saúde, da guerra, etc. (Coletivo de Autores,

p.82)”;

e) Lutas: “são disputas em que o(s) opnente(s) deve(m) ser subjugado(s),

com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou

exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e

defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica a fim de

punir atitudes de violência e deslealdade.(p.70)”.

Título: 1 - Contextualização da Educação Física na Escola Texto:

Situar a Educação Física no tempo e espaço escolar é fundamental

para que possamos no final das reflexões compreender as diversas

manifestações abordadas hoje no currículo. Originária do latim

curriculum, currículo significa corrida, caminhada, percurso. Representa

o percurso do homem no seu processo de apreensão do conhecimento

científico selecionado pela escola (Soares et all, 1993). A Educação Física

em seu percurso histórico escolar se consolida a partir da Constituição de

1937, com o objetivo de doutrinar o corpo para o patriotismo, a

hierarquia e a ordem (DCEs, 2008). Ainda, esta mesma Diretriz coloca

que em 1942, amplia-se a obrigatoriedade da Educação Física até os 21

anos, formando mão-de-obra capacitada para o trabalho. A partir de

1964, o esporte passa a fazer parte da Educação Física Escolar. Em 1971

com a promulgação da Lei 5692/71, a disciplina passou a ser considerada

como atividade escolar regular e obrigatória em todos os níveis e cursos

(DCEs, 2008).

Em 1989 cria-se o Currículo Básico para as Escolas Públicas do

Estado do Paraná, onde a Educação Física é contemplada.

Consta na LDB – Lei 9394/96, no capítulo II da Educação Básica,

art. 26, parágrafo 3º: “A Educação Física, integrada a proposta

pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica,

ajustando-se as faixas etárias e às condições da população escolas, sendo

facultativa nos cursos noturnos (LDB 9394/96, p.38)”.

A partir desta lei, a Educação Física aparece nas matrizes

curriculares na Base Nacional Comum em todas as escolas paranaenses e

passa por adaptações curriculares. Em 1996 surgem os PCNs

(Parâmetros Curriculares Nacionais) e atualmente no Estado do Paraná

organizou-se, de forma coletiva, as DCEs (Diretrizes Curriculares

Estaduais) onde, cada disciplina/área possui a sua diretriz.

Alguns aspectos importantes e positivos da presença da Educação

Física na escola são as contribuições que a disciplina traz para a escola e

seus alunos. Encontramos, por exemplo, nas DCEs/PR (2008, p.08)

“...resgatar o compromisso social da ação pedagógica da Educação

Física”.

Baseada no materialismo histórico dialético com princípios

reflexivos e críticos, a Educação Física nesta diretriz coloca:

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve estar articulada ao projeto político-pedagógico da escola. Se a atuação do professor efetiva-se na quadra e em outros lugares do ambiente escolar, seu compromisso, tal como o de todos os professores, é com o projeto de escolarização ali instituido, sempre em favor da formação humana (DCEs/PR, 2008, p.10).

Sítio Título do Sítio: www.ginasticas.com Disponível em (endereço web): http://www.ginasticas.com Acessado em (mês.ano): Novembro/2008 Comentários: Este site trata das várias ginásticas (de competição e de apresentação) e apresenta 3 grandes clubes paulistas de ginástica. Traz também, notícias, eventos, calendário, biografia de grandes ginastas (com fotos, elementos acrobáticos, entrevistas). Igualmente ao site da CBG, o Ginásticas.com trata da ginástica de forma confiável e criativa.

Título do Sítio: www.cbg.com.br Disponível em (endereço web): http://www.cbg.com.br Acessado em (mês.ano): Novembro/2008 Comentários: Site da Confederação Brasileira de Ginástica que apresenta todas as ginásticas de competição (conceito, história,, objetivos, regulamentos, notícias, eventos, calendário...) e de apresentação (Ginástica Geral). Esta já apresenta-se com nova nomenclatura "Ginástica Para Todos". É um site conceituado, pois as informações contidas nele são de total responsabilidade da Confederação, no entanto não aborda questões pedagógicas, mas tras informações técnicas importantes e atualizadas. Sons e Vídeos Categoria: Áudio-CD/MP3 Título da Música: E uma partida de futebolIntérprete: SkankTítulo do CD: Número da Faixa: Número do CD: Nome da Gravadora: Ano: Disponível em (endereço web): http://www.youtube.brLocal: Comentário: Esta musica retrata o autentico povo brasileiro e sua paixao pelo futebol. Musica facil de coreografar, podendo usar de materiais como bolas, uniformes de equipes de futebol, pom-pons de torcida organizada, bandeiras e outros.

Texto (ex: letra da música):

É Uma Partida de Futebol - Skank

Bola na trave não altera o placarBola na área sem ninguém pra cabecearBola na rede pra fazer um golQuem não sonhou ser um jogador de futebol?

A bandeira no estádio é um estandarteA flâmula pendurada na parede do quartoO distintivo na camisa do uniformeQue coisa linda, é uma partida de futebol

Posso morrer pelo meu timeSe ele perder, que dor, imenso crimePosso chorar se ele não ganhar

Mas se ele ganha, não adiantaNão há garganta que não pare de berrar

A chuteira veste o pé descalçoO tapete da realeza é verdeOlhando para bola eu vejo o solEstá rolando agora, é uma partida de futebol

O meio campo é lugar dos craquesQue vão levando o time todo pro ataqueO centroavante, o mais importanteQue emocionante, é uma partida de futebol

O goleiro é um homem de elásticoSó os dois zagueiros tem a chave do cadeadoOs laterais fecham a defesaMas que beleza é uma partida de futebol

Bola na trave não altera o placarBola na área sem ninguém pra cabecearBola na rede pra fazer um golQuem não sonhou ser um jogador de futebol?

O meio campo é lugar dos craquesQue vão levando o time todo pro ataqueO centroavante, o mais importanteQue emocionante, é uma partida de futebol !

Categoria: Vídeo Título: Esquema de Ginástica GeralDireção:

cakinhaProdutora: Duração (hh:mm): 03:33Local da Publicação: Ano:

2007Disponível em (endereço web): http://

portals/roteiropedagogico/bd_audiovisual.php Comentário:

Esquema de Ginástica Geral

O nosso esquema de ginastica geral do grupo que arrasooooou xD xD Os

melhores esquemas de ginastica so os da TURMA5 ... O nosso esquema de

ginastica geral do grupo que arrasooooou xD xD Os melhores esquemas de

ginastica so os da TURMA5!!! =) Apreciem ao som da musica do filme do

senhor dos aneis (ou sera de star wars?) =P =P

Adicionado em:10 meses atrás

De:cakinha

Exibições:3633

Texto (ex: letra da música):

O video acima mostra um esquema de Ginástica Geral montado no próprio

espaço de treinamento, utilizando os materiais ali presentes.

Categoria: Vídeo Título: Apresentação de Ginástica GeralDireção:

andkakaProdutora: Duração (hh:mm): 04:36Local da Publicação:

Universidade São JudasAno: 2007Disponível em (endereço web): http://

/portals/roteiropedagogico/bd_audiovisual.php Comentário:

Apresentação de Ginástica Geral 1AEFM... USJT

Apresentação de Ginástica geral do 1AEFM da Universidade São Judas...!!!!

Realizada no dia 02/10/2007 ...raduzir

Adicionado em:1 ano atrás

De:andkaka

Exibições:1496

Texto (ex: letra da música):

O video acima, encontrado no youtube, mostra uma gravação não profissional

de uma apresentação de Ginástica Geral, na Universidade São Judas Tadeu.

Proposta de Atividades Título: 2 - Desenhos ambulantes Texto:

Atividade: prática

Recursos: aparelho de som - Cds

Método: coletivo e resolução de problema

Número de alunos: ilimitado

Objetivos: Proporcionar a vivência de formações coletivas e a compreensão da

necessida da cooperação, através de atividade ginástica.

Desenvolvimento: Alunos andar no rítmo da música e ao comando do

professor fazer a formação indicada sem comunicação oral. Ex.: formação em

"T". Todos devem posicionar-se formando um "T" e após ao rítmo da música

movimentar-se para frente, para trás, para o lado direito, para o lado

esquerdo....Utilizar várias figuras além das letras como: flecha, estrela,

circulo, cruz e outras.

Avaliação: observação e a reflexão, junto aos alunos da forma em que se

organizaram coletivamente e se as figuras solicitadas foram feitas, quais as

dificuldades percebidas.

Título: 1 - Siga o mestre Texto:

Atividade prática

Objetivo: Estimular a criatividade de movimentos e as possibilidades de

realizar movimentos criados por seus pares.

Recursos: aparelho de som - Cds

Método: em grupos(coletivo)

Número de alunos: ilimitado para o início/ após em grupos pequenos de até 4

alunos

Procedimento: Com música (utilizar vários rítmos - rápidos, lentos), os alunos

deverão deslocar-se pelo espaço, explorando todos os lugares, no rítmo da

música. Quando o professor parar a música os alunos deverão parar e fazer

uma pose (como se fossem uma estátua) e só sair desta quando a música

reiniciar. Fazer isto várias vezes. Após, pose em duplas, pose em trios e pose

em quartetos. Quando estiverem em quartetos, numerar cada um (1,2,3 e 4).

Iniciando com o número um e depois sucessivamente, os alunos , no rítmo da

música farão movimentos explorando níveis ou planos (alto, médio e baixo),

direção/trajetória (frente, lado, atrás, diagonal...) com movimentos da

ginástica, dos esportes, da dança, dos jogos e brincadeiras, das lutas. Quando

um estiver criando os movimentos os outros alunos seguirão o mestre fazendo

movimentos iguais. Após transcorrido um tempo, trocar o aluno mestre.

Repetir isto até que todos os alunos tenham passado pela maestria.

Avaliação: através da observação. Verificar se os alunos se envolvem na

atividade e se conseguem explorar todos os movimentos solicitados.

Imagens

Comentários e outras sugestões de Imagens:

A Ginástica Geral ou Ginástica para Todos é facilmente trabalhada na escola

pois, possibilita a inclusão de todos na atividade, cada um com suas capacidades

e/ou limitações. Esta imagem nos remete ao coletivo, a cooperação. Sugestão de

Leitura Categoria: Periódico

Sobrenome:BRANDLNome:Carmem Elisa Henn.Nome do Periódico:Caderno de

Educação Física: Estudos e ReflexõesLocal da publicação:Unioeste - Cascavel-

Pr.Volume:1Número:1Disponível em (endereço WEB):Data de Publicação

(mês.ano): Novembro/1999

Comentários:

5- BRANDL, Carmem Elisa Henn. Ginástica: um Conhecimento Aplicado à

Educação Física Escolar. In: CEF – Caderno de Educação Física – Estudos

e Reflexões. Revista de Divulgação do Curso de Educação Física –

UNIOESTE. Mal. Cândido Rondon – Volume I, nº I, nov/1999.

A autora, BRANDL, Carmen Elisa Henn (1999), neste artigo, relata e identifica

a ginástica nos vários contextos, principalmente no âmbito escolar. Define

ginástica, discorre sobre o universo e abrangência da ginástica e apresenta

grupos de atuação da mesma. Faz um relato histórico da Ed. Física e coloca a

importância e a presença da ginástica nos documentos oficiais. Aborda a

Ginástica Geral como uma das possibilidades de trabalho na escola.

Categoria: Livro

Sobrenome:SCHIAVONNome:Laurita Marconi & NISTA-PICCOLO, Vilma LeníTítulo

do Livro:Educação Física Escolar: desafios e propostas IIEdição:1Local da

Publicação:São Paulo, 2006.Editora:Editora FontouraDisponível em (endereço

WEB):Ano da Publicação:2006

Comentários:

2- SCHIAVON, Laurita Marconi & NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. Desafios da

Ginástica na Escola. Cap. 2 In: MOREIRA, Evandro Carlos (org.). Educação

Física Escolar: desafios e propostas II. Editora Fontoura. São Paulo, 2006.

As autoras, SCHIAVON, Laurita Marconi e NISTA-PICCOLO, Vilma

Leni (2006), apresentam uma discussão atual sobre a aplicação da Ginástica

no ambiente escolar a partir de pesquisas que abordam este tema. Apontam

dificuldades encontradas no trabalho com as modalidades (G.A. e G.R.) na

escola. Refletem sobre a questão e colocam no texto algumas diretrizes em

relação ao trabalho com os conteúdos gímnicos.

No decorrer do texto, as autoras se remetem a ausência da ginástica na

escola, a importância de sua execução, a falta de conhecimento dos

professores, como iniciar esta atividade, a formação acadêmica dos

profissionais, as aulas diversificadas. Ainda, as reais dificuldades de

desenvolver este conteúdo na escola e abordar ações básicas da G.A. e da G.R.

em uma aula. E por fim, uma definição de objetivos e sugestões para organizar

as mesmas.

Categoria: Livro

Sobrenome:MARTINSNome:Maria Tereza BragagnoloTítulo do Livro:Educação

Física Escolar: propostas e desafiosEdição:1Local da Publicação:São

PauloEditora:FontouraDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:2004

Comentários:

1-MARTINS, Maria Tereza Bragagnolo. A Ginástica Geral como Conteúdo da

Educação Física no Ensino Fundamental. Cap. 2 In: MOREIRA, Evandro

Carlos (org.). Educação Física Escolar: propostas e desafios. 1ª edição.

Editora Fontoura. São Paulo, 2004.

Neste capítulo, a autora Maria Teresa Bagagnolo Martins tem seu foco

na Ginástica Geral como conteúdo da Educação Física – Ensino Fundamental.

Mostra possibilidades de trabalho corporal visando o desenvolvimento integral

do aluno inserido neste contexto. Reforça a importãncia de trabalhar os

aspectos motor, cognitivo, sócio-afetivo e cultural. Conceitua a Ginástica

Geral, define características, objetivos e descreve a importãncia de inserir a

G.G. no cotidiano escolar.

Categoria: Livro

Sobrenome:TOLEDONome:Eliana de.Título do Livro:Educação Física Escolar:

propostas e desafios.Edição:1Local da Publicação:São PauloEditora:Editora

Fontoura.Disponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:2004

Comentários:

4- TOLEDO, Eliana de. A Ginástica Rítmica e Artística no Ensino Fundamental:

uma prática possível e enriquecedora. Cap. 3 In: MOREIRA, Evandro Carlos

(org.). Educação Física Escolar: propostas e desafios. 1ª edição. Editora

Fontoura. São Paulo, 2004.

Segundo TOLEDO, Eliana de, o objetivo deste capítulo é fornecer

subsídios básicos, bibliográficos e de aplicação prática, para o

desenvolvimento da Ginástica Rítmica e da Ginástica Artística na Ed. Física

Escolar - Ens. Fundamental. Relata aspectos históricos da Ginástica. Defende

esta, como um dos conteúdos da Ed. Física Escolar, apresenta objetivos,

metodologias, a importância da ginástica na formação do indivíduo. Descreve

movimentos da Ginástica Artística e seus aparelhos ( masculino e feminino) e,

movimentos/elementos específicos desta modalidade. Faz a mesma trajetória

com a G.R. e por fim, apresenta um quadro de desenvolvimento dos conteúdos

procedimentais de acordo com o nível de complexidade.

Categoria: Livro

Sobrenome:VENÂNCIONome:Luciana & CARREIRO, Eduardo AugustoTítulo do

Livro:Educação Física na Escola: Implicações para a Prática

PedagógicaEdição:1Local da Publicação:Editora:Ed. Guanabara e

KooganDisponível em (endereço WEB):Ano da Publicação:

Comentários:

3- VENÂNCIO, Luciana & CARREIRO, Eduardo Augusto. Ginástica. Cap. 13 In:

DARIDO, Suraya Cristina & RANGEL, Irene Conceição Andrade (coord.).

Educação Física na Escola: Implicações para a Prática Pedagógica. Ed.

Guanabara e Koogan.

Neste capítulo os autores VENÂNCIO, Luciana e CARREIRO, Eduardo

Augusto, dividem o capítulo em subitens como:

- Ginástica na Escola (conceitos e significados das práticas corporais, história,

movimento ginástico Europeu, a ginástica e a Ed. Física no Brasil).

- A ginástica e as dimensões dos conteúdos.

- Metodologia (ginástica na escola hoje, o que os alunos devem saber sobre a

ginástica como conteúdo da cultura de movimento, as representações da

ginástica e das práticas corporais, ginástica e algumas de suas possibilidades,

materiais alternativos, propostas de aplicação, ginástica e inclusão, a questão

de genero na ginástica, a ginástica presente na mídia.

- Avaliação (o que avaliar, como avaliar e quando avaliar).

Categoria: Outros

Sobrenome:Nome:Título:DCEs – Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação

Física para a Educação Básica.Disponível em (endereço WEB):

Comentários:

6-PARANÁ. DCEs – Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física

para a Educação Básica. SEED/PR/2008.

Documento oficial no Estado do Paraná, organizado coletivamente com a

participação dos professores da rede estadual. Aborda a Educação Física ,

numa linha crítica (materialismo histórico dialético) onde, interroga a

hegemonia, pela cultura corporal, não vendo mais somente a Educação Física

como treinamento do corpo mas, refletindo sobre o fazer corporal. Os

conteúdos estruturantes são: jogos e brincadeiras, esportes, ginástica, dança e

lutas.

O conteúdo estruturante ginástica é sub dividido em conteúdos

específicos com possibilidades de serem trabalhados na escola.

Notícias Categoria: Revista on-line

Sobrenome:Nome:*Título da Notícia/Artigo:I Torneio GYMBRASIL*Nome da

revista:site da CBGDisponível em (endereço

WEB):http://www.cbg.com.br*Acessado em (mês.ano): Novembro/2008

Comentários:

Acontecerá nos dias 20/11/08 a 22/11/08, em Brasília/DF o I Torneio

GYMBRASIL de Ginástica Para Todos (Ginástica Geral). É um evento

organizado pela Confederação Brasileira de Ginástica, aberto para todas as

categorias. O GYMBRASIL não tem caráter competitivo.

Categoria: Revista on-line

Sobrenome:Nome:*Título da Notícia/Artigo:UEM realiza Simpósio de

Ginástica*Nome da revista:Informativo UEMDisponível em (endereço

WEB):http://www.def.uem/simposio_ginastica*Acessado em (mês.ano):

Novembro/2008

Comentários:

Começa, amanhã (11) e segue até sábado, o Simpósio de Ginástica: formação

e intervenção em foco. A abertura será às 20 horas, no anfiteatro do Nupélia,

com a conferência Ginástica: formação e intervenção, proferida pela

professora Elizabeth Paoliello de Souza, da Unicamp.

O evento pretende discutir a ginástica na formação profissional em Educação

Física e as possibilidades de intervenção e de produção de conhecimentos na

área. O encontro é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Corpo, Cultura e

Ludicidade - CNPq/UEM e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ginástica –

CNPq/UEM, do Departamento de Educação Física, com apoio da Federação

Paranaense de Ginástica e Prefeitura de Maringá.. As inscrições permanecem

abertas, até amanhã, e podem ser feitas pelo site

Destaques Título: GGU - Grupo Ginástico da UNICAMP Fonte:

http://www.unicamp.com.br Texto:

O Grupo Ginástico da Unicamp, criado em 1989, é um dos projetos do Grupo

de Pesquisa em Ginástica Geral da Faculdade de Educação Física da

Universidade Estadual de Campinas. É formado por alunos universitários e

professores de Educação Física, sob a coordenação da Professora Doutora

Elizabeth Paoliello Machado de Souza e do Professor Doutor Jorge Sérgio

Pérez Gallardo. As pesquisas desenvolvidas são veiculados pelo Grupo

Ginástico Unicamp por meio de:

1- Apresentações de composições coreográficas de Ginástica Geral, mostrando

as várias possibilidades de utilização de materiais tradicionais da Educação

Física e de materiais alternativos, em eventos nacionais e internacionais da

área e em aberturas de eventos culturais e esportivos.

2- Apresentações com fundamentação didático-pedagógica em escolas de 1º e

2º graus.

3- Apresentações com fundamentação didático-pedagógica, acompanhadas de

palestras e/ou mesa redonda, para discussão da problemática em Cursos de

Graduação em Educação Física.

4- Cursos teórico-práticos e/ou palestras onde é veiculada a fundamentação

teórica e prática da proposta.

Título: GG - UEM (Grupo Ginático da UEM) Fonte: http://www.uem.com.br Texto:

O Grupo Ginástico da UEM - Eniversidade Estadual de Maringá, faz parte dos

projetos de Pesquisa em Ginástica Geral da Faculdade de Educação Física da

Universidade Estadual de Maringá. É formado por alunos universitários e

professores de Educação Física sob a Coordenação das Professoras Doutoras

Ieda Parra Barbosa-Rinaldi e Roseli Terezinha Selicani Teixeira. O grupo além

de estudos, realiza apresentações e organiza eventos para discutir a prática

pedagógica da Ginástica Geral nas escolas.

Paraná Título: Centro de Excelência de Ginástica Olímpica Texto:

UNIVERSIDADE DO ESPORTE

Centro de Excelência de Ginástica Olímpica

Os lances de originalidade e beleza que fazem da ginástica um esporte olímpico

muito popular resultam de treinamentos exaustivos, com todas as precauções de

segurança, que praticamente eliminam os riscos de acidentes para os atletas em

apresentações oficiais.

Ginástica é o esporte olímpico caracterizado pela prática sistemática de um

conjunto de exercícios físicos em aparelhos, como argolas, barras, traves e

cavalos (com e sem alças), ou no solo. Os movimentos dos ginastas são

extremamente elegantes e demonstram força, agilidade, flexibilidade,

coordenação, equilíbrio e controle do corpo.

www.geocities.com/pipeline/halfpipe/5331/

Título: Equipe de Toledo conquista bicampeonato de GR Texto:

Ginástica Rítmica

Equipe de Toledo conquista bicampeonato Brasileiro de GR

21/10/2008 | 17:29 | Gazeta do Povo

A equipe de Toledo de Ginástica Rítmica conquistou no último fim de

semana o bicampeonato Brasileiro de GR na categoria infantil. A

competição foi disputada em Curitiba de 16 a 19 de outubro e reuniu equipes

de todo o país. Em 2007, a mesma equipe conquistou o título do Brasileiro

disputado em Vitória, no Espírito Santo.

Além do título por equipe, a equipe de Toledo ficou com os três primeiros

lugares no pódio no individual geral, com Bruna Morais sendo a campeã,

Bruna Silva ficando com a segunda posição e Mayra Gmach com a terceira.

Por aparelho, Bruna Silva foi vice-campeã em mãos livres, arco, bola e maças;

Bruna Morais em terceiro em mãos livres, arco e bola e Mayra Gmach em

primeiro em arco e em terceiro em maças.

Bruna Silva, Mayra Gmach e Bruna Morais foram os principais destaques da

equipe toledana de Ginástica Rítmica

Na categoria infantil, as atletas são premiadas com troféus de primeiro ao

terceiro lugares e com medalhas do quarto ao sexto. “As meninas competiram

muito bem e foram bastante elogiadas na competição”, disse a auxiliar técnica

Adelina Magednaz, que atuou como árbitra na competição, em material

divulgado pela assessoria de imprensa da equipe.

A equipe retornou a Toledo nesta terça e retoma na quarta-feira os

treinamentos para a competição de conjunto, que acontece no fim desse mês

em Goiânia. De 28 a 30 de novembro, a equipe de Toledo vai participar da

competição em todas as categorias: pré- infantil, infantil, juvenil, adulto.

portal.rpc.com.br/gazetadopovo/esportes/conteudo.phtml?tl=1&id=819970&ti

t=Equipe-de-Toledo

Título: UEM realiza Simpósio de Ginástica Texto:

03 de setembro de 2008

A UEM realiza o Simpósio de Ginástica: formação e intervenção em foco, de

11 e 13 deste mês. A solenidade de abertura será às 20 horas, do dia 11, no

Anfiteatro do Nupélia, Bloco G-90. A conferência Ginástica: formação e

intervenção será proferida pela professora Elizabeth Paoliello de Souza, da

Unicamp.

No dia 12, na Aduem, às 9h30, está programada a mesa-redonda Ginástica de

Competição; das 17h30 às 19h15, sessão de pôsteres; às 19h30, mesa-redonda

Estudos Socioculturais na Educação Física. No dia 13, na Aduem, às 9h30,

mesa-redonda A Ginástica no Ensino Superior; às 19h30, no Teatro Marista, a

1ª Festa Gímnica.

Título: Grupo de Ginástica da UEM participa de Fórum Internacional Texto:

Grupo de Ginástica da UEM participa de Fórum Internacional

O Grupo de Ginástica Geral do Departamento de Educação Física da

Universidade Estadual de Maringá participa do III Fórum Internacional de

Ginástica Geral, que será realizado de 19 a 28 deste mês, no Sesc de

Campinas. O grupo da UEM apresentará cinco artigos em forma de pôster

dentro da programação científica e a coreografia Temas da Cultura Corporal

dentro da programação pedagógica. O tema central será Os Direitos do Corpo.

O grupo, coordenado pela professora Ieda Parra Barbosa Rinaldi, tem o

objetivo de desenvolver uma proposta de trabalho de experimentação gímnica

e investigar o conhecimento historicamente construído e as novas

possibilidades de construção e reconstrução do conhecimento a partir de uma

prática crítica e reflexiva. O evento é promovido pela Unicamp, Sesc de São

Paulo e International Sport and Culture Association.

Fonte: UEM - 17/11/2008

www.universia.com.br/html/noticia/noticia_dentrodocampus_ccgdh.html - 22k

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