PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉ · PDF fileSOCIOLOGIA ......

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Estado do Paraná Secretaria Estadual da Educação SEED COLÉGIO ESTADUAL HELENA VIANA SUNDIN Ensino Fundamental E Médio Paranaguá Paraná Avenida Coronel José Lobo, nº 466 Costeira Paranaguá Pr. CEP: 83203-340 Fones: 3423 2029 3423-0900 e-mail: [email protected] PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PARANAGUÁ 05/2015

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Estado do Paraná – Secretaria Estadual da Educação – SEED

COLÉGIO ESTADUAL HELENA VIANA SUNDIN Ensino Fundamental E Médio

Paranaguá – Paraná

Avenida Coronel José Lobo, nº 466 – Costeira – Paranaguá – Pr. CEP: 83203-340 Fones: 3423 – 2029 – 3423-0900 – e-mail: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PARANAGUÁ 05/2015

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A Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Estadual Helena Viana Sundin foi construída coletivamente com os professores das disciplinas da Base Nacional Comum e articulada com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa fundamentos teóricos das disciplinas bem como a metodologia, processo avaliativo, conteúdos, conforme as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino e as referências. Este é o volume 02 que compõe a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99-CEE

PARANAGUÁ 2015

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Sumário

MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................ 04

CALENDÁRIO ESCOLAR 2015 ............................................................................... 05

ENSINO FUNDAMENTAL 1. ARTE ..................................................................................................................... 07

2. CIÊNCIAS ............................................................................................................. 18

3. EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................................. 32

4. ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................ 39

5. GEOGRAFIA ......................................................................................................... 48

6. HISTÓRIA ............................................................................................................. 62

7. LEM ....................................................................................................................... 69

8. LÍNGUA PORTUGUESA ...................................................................................... 78

9. MATEMÁTICA ...................................................................................................... 95

ENSINO MÉDIO

1. ARTE ................................................................................................................... 109

2. BIOLOGIA ........................................................................................................... 118

3. EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................... 124

4. FILOSOFIA ......................................................................................................... 132

5. FÍSICA ................................................................................................................. 138

6. GEOGRAFIA ....................................................................................................... 146

7. HISTÓRIA ........................................................................................................... 156

8. LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................... 162

9. LEM ..................................................................................................................... 175

10. MATEMÁTICA .................................................................................................. 182

11. QUÍMICA ........................................................................................................... 189

12. SOCIOLOGIA.................................................................................................... 197

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MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL Curso: Ensino Fund 6 9 Ano-Serie - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2013 - Simultanea

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum 2 2 2 2

Ciencias Base Nacional Comum 3 3 3 3

Educacao Fisica Base Nacional Comum 2 2 2 2

Geografia Base Nacional Comum 2 3 3 3

Historia Base Nacional Comum 3 2 3 3

Lingua Portuguesa Base Nacional Comum 5 5 5 5

Matematica Base Nacional Comum 5 5 5 5

Ensino Religioso * Base Nacional Comum 1 1

L e M-Ingles Parte Diversificada 2 2 2 2

Carga Horária Total 25 25 25 25

Fonte:SERE MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO Curso: Ensino Medio - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2011 - Simultanea

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum 2 2

Biologia Base Nacional Comum 2 2 2

Educacao Fisica Base Nacional Comum 2 2 2

Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2

Fisica Base Nacional Comum 2 2 2

Geografia Base Nacional Comum 2 2 2

Historia Base Nacional Comum 2 2 2

Lingua Portuguesa Base Nacional Comum 2 3 4

Matematica Base Nacional Comum 3 2 3

Quimica Base Nacional Comum 2 2 2

Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2

L e M-Ingles Parte Diversificada 2 2 2

L e M-Espanhol Parte Diversificada 4 4 4

Carga Horária Total 29 29 29

Fonte: SERE

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CALENDÁRIO ESCOLAR 2015

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

ARTE

ENSINO FUNDAMENTAL

1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE ARTE

Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, a congregação

católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos de origem

portuguesa, indígena e africana1, uma educação de tradição religiosa cujos

registros revelam o uso pedagógico da arte. Nessas reduções, o trabalho de

catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de artes e ofícios, por

meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes

manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentista, mas

valorizavam-se, também, as manifestações artísticas locais.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, destacou-

se a vinda de um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da

Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios

artísticos.

Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa, cuja concepção de

arte vinculava-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica.

Em termos metodológicos, propunham exercícios de cópia e reprodução de obras

consagradas, o que caracterizou o pensamento pedagógico tradicional de arte.

Nas primeiras décadas da República, por exemplo, ocorreu a Semana de Arte

Moderna de 1922, um importante marco para a arte brasileira, associado aos

movimentos nacionalistas da época.

O ensino de Arte passou a ter, então, enfoque na expressividade,

espontaneísmo e criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa

concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias.

Apoiou-se muito na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre expressão

de formas, na individualidade, inspiração e sensibilidade, o que rompia com a

transposição mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.

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Entretanto, somente com o trabalho do músico e compositor Heitor Villa

Lobos, o ensino de Arte se generalizou e uma mesma metodologia foi adotada na

maioria das escolas brasileiras.

Em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, cujo artigo 7°

determinava a obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino

Fundamental (a partir da 5a série) e do Ensino Médio, na época denominados de

1º e 2 º Graus, respectivamente.

A Instrução Secretarial nº. 015/2006 que estabelece o mínimo de 2 e o

máximo de 4 aulas semanais/ano para todas as disciplinas do Ensino Médio,

proporcionando maior equidade entre elas, o que resultou no aumento do número

de aulas de Arte. Outro exemplo é a retomada dos concursos públicos para

professores, pois consolida cada vez mais o quadro próprio do magistério com

profissionais habilitados na disciplina de atuação, o que favorece a continuidade e

qualidade dos estudos teóricos e pedagógicos propostos, principalmente para a

Arte.

Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei n. 11.769 em 18 de agosto,

que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica,

reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de

Arte.

2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ARTE

A disciplina de Arte é uma proposta de ensino que deixa de ser mera

coadjuvante e passa a se preocupar também com o desenvolvimento de um

sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante

mutação. O objetivo maior desta disciplina é alcançado pelas suas práticas

educativas que assume um compromisso com a diversidade cultural,

reconhecendo como patrimônio da humanidade, considerando o repertório de

conhecimento do aluno bem como todo o contexto histórico social. O ensino de

Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação,

os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os

conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta.

Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de

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pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico.

Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma

análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção

artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em

suas múltiplas dimensões cognitivas, e possibilitará a construção de uma

sociedade sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não

apenas o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo,

de maneira a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER,

2000).

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário,

ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,

Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas,

estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da

disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio. A Arte é fonte de humanização e

por meio dela o ser humano se torna consciente da sua existência individual e

social. Por isso, o ensino de Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de

mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de

sua realidade histórica.

A arte, como forma sensível, apresenta não uma imitação da realidade,

mas uma visão do mundo socialmente construída através da maneira específica

com que a percepção do artista a apreende. A disciplina de Arte, além de

promover conhecimento sobre as diversas áreas de arte, deve possibilitar ao

aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O aluno pode,

assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do projeto, a

escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos que

estabeleceu, a metodologia que adotará e, finalmente, a produção e a destinação

que dará ao objeto criado.

3- METODOLOGIA

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão

ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como

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espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do

ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie

a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para

formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e

acesso à obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os

elementos que compõe uma obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,

espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

Práticas pedagógicas que poderão ser utilizadas:

Pesquisas e biografias

Entrevistas e filmagens

Trabalhos artísticos, em grupo ou individual

Exposições dos trabalhos dos alunos

Apreciação de obras de arte, produções próprias e dos colegas

Seminários

Aula expositiva

Recursos a serem utilizados:

TV pendrive, retroprojetor, aparelho de som, DVD

Quadro e giz

Livros e revistas da biblioteca escolar

Na metodologia serão contempladas as leis 10.639/03 (História e Cultura

Afro), Lei 13.381/01 (História do Paraná) e Lei 9795/99 (Meio ambiente e História

e cultura dos povos indígenas).

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Os desafios educacionais contemporâneos (sexualidade, prevenção ao

uso indevido de drogas e violência, educação ambiental) serão trabalhados na

forma de confecção de cartazes, paródias e dramatizações teatrais.

4- AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nestas

Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a

referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual

por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação

processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino

(desenvolvimento das aulas), bem como a auto-avaliação dos alunos.

De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é

“contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de

Educação (Capítulo I, art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e

cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o

desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

necessários vários instrumentos de verificação tais como:

trabalhos artísticos individuais e em grupo;

pesquisas bibliográfica e de campo;

debates em forma de seminários e simpósios;

provas teóricas e práticas;

registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-

visual e outros.

A recuperação será realizada paralela e continuamente dos

conteúdos de cada bimestre, oferecendo oportunidades para que o aluno possa

realmente recuperar o conteúdo e consequentemente sua nota.

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5- CONTEÚDOS:

5.1 Estruturantes

Elementos formais;

Composição;

Movimentos e períodos.

5.2. Conteúdos Básicos

Artes Visuais;

Teatro;

Dança;

Música

5.3 Conteúdos Específicos 6º ANO

Artes Visuais

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura. Gêneros: cenas da mitologia

Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica

Teatro

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara. Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

Dança

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Eixo Ponto de Apoio

Pré-história

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Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Música

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação

Greco-Romana Oriental Ocidental Africana

7º ANO Artes Visuais

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.

Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

Teatro

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena, Caracterização.

Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

Dança

Movimento Corporal Tempo Espaço

Ponto de Apoio Rotação, Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e

Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

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conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo) Formação, Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

Música

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

8º ANO

Artes Visuais

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista.

Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

Teatro

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia, Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

Dança

Movimento Corporal Tempo Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda)

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

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Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Música

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno

9º ANO

Artes Visuais

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundo; Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance. Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano.

Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop

Teatro

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas

Dança

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance

Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

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e moderna

Música

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea

6. REFERÊNCIAS

BERNARD, Edina. A Arte Moderna. Larousse Bordas, HER, Paris, 1999. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan s/a 2002. GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995. JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2 ed. São Paulo: Scipione, 1993. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96; Lei 11.769/08 – Obrigatoriedade do Ensino da Música; Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná; Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro e Afro-Brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas; MARTINS, Maria C. Didática do Ensino de Arte, a língua do mundo, Poetizar, fruir e conhecer arte. 1 ed. São Paulo, SP: F.D.T S.A, 2000. MASON, Antony. No Tempo de Picasso. 1 ed. São Paulo: Callis, 2004.

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MASTRAS, Jean-Jacques. O som. Revisão da tradução: Vânia Frias Pinto. São Paulo: Martins Fontes, 1991. MED, Bohumil. Teoria da música. 4 ed. Brasília, DF: Musimed, 1996. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1983. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008. PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1 ed. São Paulo: Ática, 2005Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte 2008, Secretaria de Educação do Estado do Paraná PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2008. . REVERBEL, Olga. O texto no palco. Porto Alegre: Kuarup, 1993. ROCCA, Edgard. Ritmos brasileiros e seus instrumentos de percussão. 2 ed. Rio de Janeiro. SCHAFFER, R. Murray. O ouvido Pensante. São Paulo, Ed. Unesp, 2003. VYGOTSKY, Lev Remenivitch. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins, 1992. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

“A educação é um ato de amor e, portanto, um ato de coragem. Não pode temer o debate, a análise da realidade, não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”. Paulo Freire, 2000.

Um ponto importante a ser considerado na produção do conhecimento

científico diz respeito ao caminho percorrido pelos pesquisadores para formular as

descrições, as interpretações, as leis, as teorias, os modelos, etc. sobre uma

parcela da realidade. Não se pode negligenciar a fragmentação que ocorre na

produção do conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza,

pois não existe nos dias atuais uma única ciência que possa assegurar o estudo

da realidade em todas as suas dimensões.

A incursão pela história da ciência, permite identificar que não existe um

único método científico, mas a configuração de métodos científicos que se

modificaram com o passar do tempo.

As etapas que compõem o método científico são determinadas

historicamente sob influências e exigências sociais, econômicas, éticas e

políticas. Ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e

qualquer investigação científica da Natureza, no ensino de Ciências se faz

necessário ampliar os encaminhamentos metodológicos para abordar os

conteúdos escolares de modo que os estudantes superem os obstáculos

conceituais oriundos de sua vida cotidiana.

No processo de ensino-aprendizagem a construção de conceitos pelo

estudante não difere, em nenhum aspecto, do desenvolvimento de conceitos não

sistematizados que traz de sua vida cotidiana.

A partir dessa concepção, Vygotsky desenvolve o conceito de zona de

desenvolvimento proximal (ZDP), que consiste em ponto de desempenho muito

influenciado pela mediação, pois é preciso considerar que o estudante tem

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capacidade de solucionar problemas, desempenhar tarefas, elaborar

representações mentais e construir conceitos com a ajuda de outras pessoas.

Com base nessa concepção afirma-se que o nível de conhecimento real e o nível

de conhecimento potencial de cada estudante são variáveis e determinados,

principalmente, pela mediação didática. Cada estudante então, encontra-se num

nível de desenvolvimento cognitivo diferenciado.

Há uma diferença entre o aprendizado anterior e o aprendizado escolar. O

primeiro não é sistematizado, o segundo é, além disso, este objetiva a

aprendizagem do conhecimento científico e produz algo fundamentalmente novo

no desenvolvimento do estudante.

A mente humana cria estruturas cognitivas necessárias à compreensão de

um determinado conceito trabalhado no processo ensino-aprendizagem. As

estruturas cognitivas dependem desse processo para evoluírem e somente serão

construídas à medida que novos conceitos forem trabalhados. Esse processo

propicia a internalização dos conceitos e sua reconstrução na mente do

estudante.

O educando nos dias atuais, tem mais acesso às informações sobre o

conhecimento científico, no entanto, constantemente reconstrói suas

representações a partir do conhecimento cotidiano, formando as bases para

construção de conhecimentos alternativos, úteis na sua vida diária.

Nem sempre o conhecimento cotidiano ou mesmo o alternativo podem ser

considerados incoerentes com o conhecimento científico, uma vez que são úteis

na vida prática e para o desenvolvimento de novas concepções. Valorizá-los e

tomá-los como ponto de partida terá como consequência a formação dos

conceitos científicos, para cada estudante, em tempos distintos.

A aprendizagem científica no ensino de Ciências implica no entendimento

de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui

significados. Isso põe o processo de construção de significados como elemento

central do processo de ensino-aprendizagem.

A construção de significados pelo estudante é o resultado de uma

complexa rede de interações composta por no mínimo três elementos: o

estudante, os conteúdos científicos escolares e o professor de Ciências como

mediador do processo de ensino-aprendizagem. O estudante é o responsável

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final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos conteúdos científicos

escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam maior ou

menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. É do

professor, também, a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de

construção.

Por meio dessa mediação, quanto mais relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais o estudante puder estabelecer, maior a

possibilidade de reconstrução interna de significados (internalização) e de ampliar

seu desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, o estudante constrói significados

cada vez que estabelece relações substantivas e não-arbitrárias entre o que já

conhece e o que aprende de novo.

Em síntese, pode-se dizer que o ensino significativo de conhecimentos

científicos escolares está à frente do desenvolvimento cognitivo do estudante e o

dirige. Da mesma forma, a aprendizagem significativa de conhecimentos

científicos escolares está avançada em relação ao desenvolvimento das suas

estruturas cognitivas.

2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Compreender que a Ciência não é um conjunto de conhecimentos

definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do

tempo, buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los.

Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico utilizados para

Identificar e resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses,

Aplicando os conceitos científicos a situações variadas, testando,

discutindo e redigindo explicações para os fenômenos naturais,

comunicando suas conclusões aos colegas para que sejam

debatidas com todos.

Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da

tecnologia e as mudanças na sociedade, entendendo que esse

conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores

políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas

aplicações podem servir a interesses diversos.

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Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres

vivos, incluindo a espécie humana, e os demais elementos do

ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas relações é importante

para continuidade da vida em nosso planeta.

Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável e

contribuir para a melhoria das condições ambientais, da saúde e

também das condições gerais de vida de toda a sociedade.

Conhecer melhor o próprio corpo e valorizar hábitos e atitudes que

contribuam para a saúde individual e coletiva.

Para que os objetivos se concretizem, propõe-se que se trabalhe com

os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a partir da seleção de

conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível de

desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

Para o trabalho pedagógico, o professor deverá manter o necessário

rigor conceitual, adotar uma linguagem adequada à série, problematizar os

conteúdos em função das realidades regionais, além de considerar os limites e

possibilidades dos livros didáticos de Ciências.

O objetivo magno da disciplina de Ciências visa compreender do ponto de

vista científico a Natureza como o conjunto de elementos integrados que

constituem o Universo em toda a sua complexidade.

3.METODOLOGIA

Tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o ensino de

Ciências é a escolha de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos

adequados à mediação pedagógica. A escolha adequada desses elementos

contribui para que o estudante se aproprie de conceitos científicos de forma mais

significativa e para que o professor estabeleça critérios e instrumentos de

avaliação.

O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso

de:

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Recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais

como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em

quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas

biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula,

olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo,

telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros.

Recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros.

Espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus,

laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.

Ressaltam-se, ainda, a discussão da história da ciência, a divulgação

científica, e as possíveis elações conceituais, interdisciplinares e

contextuais. (DCE's, 2008)

Diante de todas essas considerações, propõem-se alguns elementos da

prática pedagógica a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a

abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a

pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade

experimental, os recursos instrucionais e o lúdico, entre outros.

Contemplando a Lei nº 10.639/03 “História e Cultura Afro- Brasileira e

Africana”, serão sugeridas algumas temáticas possíveis de serem desenvolvidas

no ensino de Ciências, observando as relações étnico-raciais, como o estudo

sobre as teorias antropológicas, a contribuição dos povos africanos e de seus

descendentes para o avanço da ciência e da tecnologia.

Contemplando a Lei nº 13.381/01 “História do Paraná”, serão sugeridas

abordagens e atividades que promovam a incorporação dos elementos

formadores da cidadania paranaense, partindo do estudo das

comunidades/municípios/microrregiões do Estado, articulando essas abordagens

aos conteúdos, sempre que possível.

Contemplando a Lei nº 9.795/99 “Meio Ambiente”, serão sugeridas

abordagens e atividades que promovam a Educação Ambiental e a Agenda 21

Escolar, propondo a discussão acerca das questões ambientais locais e mundiais

numa perspectiva crítica, sócio-histórica, política, econômica e pedagógica,

atuando por meio do conhecimento sistematizado, em busca de um sujeito

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histórico capaz de pensar e agir criticamente na sociedade, com vistas à

emancipação e à transformação social.

Contemplando a Lei nº 11.645/08 “História e Cultura dos Povos

Indígenas”, serão sugeridas abordagens e atividades que discutam o

conhecimento frente às questões da Biodiversidade, Medicina Alternativa,

Farmacologia Indígena, Lendas e Mitos Indígenas, articulando essas abordagens

aos conteúdos, sempre que possível.

Frente aos Desafios Educacionais Contemporâneos (Sexualidade,

Prevenção ao uso indevido de drogas e violência) serão propostas atividades que

discutam essas questões, dentro dos limites escolares, de forma

pedagogicamente adequada, durante o ano letivo, articulando-as aos conteúdos

sempre que possível.

4.AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Aprender é o exato propósito da vida humana, o fator primordial no desenvolvimento

da personalidade e o que torna os seres humanos verdadeiramente humanos. IKEDA,

2006.

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos e deve ser contínua e cumulativa em relação ao

desempenho dos estudantes, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Observando-se os recursos citados na Metodologia da disciplina de

Ciências, as seguintes situações de aprendizagem serão avaliadas:

Leitura e interpretação de textos;

Interpretação de figuras e legendas;

Resolução de exercícios e problemas;

Pesquisas em livros, revistas, jornais, internet;

Elaboração de textos a partir da observação de ilustrações, das

discussões em grupo, das entrevistas, das pesquisas, das

excursões, dos experimentos laboratoriais, das visitas a eventos,

das investigações realizadas;

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Produção de cartazes, panfletos, anúncios, murais.

A participação em projetos escolares.

E outros instrumentos avaliativos que se fizerem necessários para a

verificação do saber científico.

Os portadores de necessidades especiais terão suas avaliações

adaptadas às suas condições, visando sempre o bem-estar de todos na classe,

sem exclusões, buscando a interação total ao grupo.

A avaliação obedecerá a proposta no Projeto Político Pedagógico, bem

como a recuperação paralela de conteúdos.

A recuperação será realizada paralela e continuamente dos conteúdos

aplicados no decorrer de cada bimestre, oferecendo oportunidades para que o

aluno possa realmente recuperar o conteúdo e consequentemente sua nota.

5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

6° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Astronomia

Origem e Evolução do Universo Universo Sistema Solar Movimentos Celestes e Terrestres

Teoria sobre a Origem e a Evolução do Universo Galáxias Teoria heliocêntrica e geocêntrica Formação do Sistema Solar Astros do Sistema Solar (estrelas, planetas e satélites) Rotação Translação Dias e Noites

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Matéria

Constituição da matéria Propriedades da matéria

Atomos Formação do planeta Terra Rochas:origem,constituição,tipos Solo:características,constituição,importância e tipos Erosão:tipos Água:característica,constituição,importância e propriedades, composição atômica Ar:característica,constituição,importância e propriedades Permeabilidade

Sistemas Biológicos

Níveis de organização celular Célula

Características gerais dos seres vivos Células Tecidos Órgãos Sistemas Organismos Seres unicelulares Seres eucariontes e procariontes Fotossíntese

Energia

Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia

Energia Térmica Energia Luminosa Energia Química Energia Eólica Ciclo da água Ciclo do carbono Interferência da energia luminosa nos seres vivos Mudança de estado físico

Biodiversidade Organização dos seres vivos Ecossistemas Interações Ecológicas

Deriva continental Comunidade População Efeito estufa Cadeia alimentar Seres autótrofos e heterótrofos Conceito de biodiversidade

7° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Astronomia Sistema Solar Movimentos celestes e terrestres

Localização do Sistema Solar em nossa Galáxia Galáxia Idade do Sistema Solar O Sol- composição físico-

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química, radiação A Lua Fases da Lua Movimentos aparentes do céu- dia e noite Eclipses do Sol e da Lua Estações do Ano Constelações

Matéria Constituição da matéria A Terra antes do surgimento da vida Constituição do planeta Terra - Atmosfera primitiva Surgimento da vida na Terra A célula - estrutura química

Sistemas Biológicos Níveis de organização Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Células Teoria celular Tipos celulares Mecanismos celulares Estruturas celular Órgãos e sistemas animais e vegetais Estrutura e funcionamento dos tecidos

Energia Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia

Energia Térmica Energia Luminosa Energia Química Sistemas ectotérmicos Fontes de energia Estrutura e funcionamento dos tecidos

Biodiversidade Organização dos seres vivos Sistemáticas Ecossistemas Interações ecológicas Origem da vida

Biodiversidade das espécies Classificação dos seres vivos Categorias Taxonômicas Filogenia População Ecossistemas- dinâmicas e características Efeito estufa Interações Ecológicas- Interespecíficas e intraespecíficas Teorias sobre o surgimento da vida Biogênese Geração espontânea

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8°ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Astronomia Universo Sistema Solar Astros

Movimentos das galáxias Aglomerados Quasares Nebulosas Buracos negros Idade do Universo Dimensão dos Sistemas Solar Composição do Sistema Solar Planetas anões Anéis Meteoros Meteoritos Cometas

Matéria Constituição da matéria Propriedades da Matéria

Conceito de matéria Átomos Modelos atômicos Modelos Químicos Íons Ligações químicas Substâncias Reações químicas Substâncias Reações químicas Lei da conversação da massa Compostos orgânicos Estrutura química da célula Divisibilidade Flexibilidade Permeabilidades Condutibilidade

Sistemas Biológicos Níveis de organização Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Célula Tecidos Órgão Organismo Sistema Estrutura celular Respiração celular Reserva energética Tipos de tecidos Sistemas Digestório Sistema Cardiovascular Sistema respiratório Sistema excretor

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Sistema urinário Sistema Locomotor

Energia Formas de energia Transmissão de energia

Energia mecânica- fontes, modos de transmissão, armazenamento Energia Química- fontes, modo de transmissão, armazenamento Energia química e a célula- ATP e ADP Energia Nuclear- fontes, modo de transmissão, armazenamento Máquinas simples

Biodiversidade Evolução dos seres vivos Teorias Evolutivas: lamarckismo darwinismo Teoria sintética da evolução...

9° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Astronomia Universo Astros Origem e evolução do Universo Gravitação Universal

Fontes de energia do Universo Densidade do Universo Escala do Universo Lei do hubble Classificação cosmológica (galáxias, estrelas, planetas, asteróides, meteoritos...) Idade do Universo Modelos de Universo finito e infinito

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Modelos de Universo inflacionário Modelos de Universo em expansão Teoria da relatividade e a cosmologia moderna Leis de Kepler Leis de Newton Marés

Matéria Constituição da matéria Propriedades da Matéria

Funções químicas inorgânicas- ácidos, bases, sais, óxidos Massa Volume Densidade Compressibilidade Elasticidade Indestrutibilidade Impenetrabilidade Maleabilidade Ductibilidade Elasticidade Dureza Tenacibilidade, cor, brilho, sabor, textura, e odor

Sistemas Biológicos Morfologia e Fisiologia dos seres vivos Mecanismo de Herança genética

Sistema sensorial Sistema Reprodutor Sistema Endócrino Sistema Nervoso Cromossomos Genes; DNA; RNA Mitose Meiose

Energia Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia

Energia Elétrica- fontes, modo de transmissão, armazenamento Eletromagnetismo Conversão de energia potencia em cinética Movimentos Velocidade Aceleração Colisões Trabalho Potência

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Fontes de energia renováveis e não renováveis Convecção Condução Leis de Newton Sistemas mecânicos Equilíbrio de forças

Biodiversidade Organização dos seres vivos Ecossistemas Interações ecológicas Evolução dos seres vivos

Extinção de espécies Eras geológicas Sucessões ecológicas Ciclos biogeoquímico

6. REFERÊNCIAS

BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma

psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

Decreto 1143/99 Portaria 413/02, sobre Sexualidade, Educação Fiscal e Tributária.

Departamento da Diversidade: Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual. Sexualidade. Curitiba, 2009. FREIRE, Paulo. Educação como Prática de Liberdade. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2000. IKEDA, Daisaku. Proposta Educacional. Algumas considerações sobre a Educação no Século XXI, 2006. Instrução 08/12, da SUED/SEED. Instrução 09/12, da SUED/SEED. KNELLER, G.F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: EDUSP, 1980. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96. Deliberação 07/99.

Lei nº 9.795/99- Meio Ambiente.

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Lei nº 10.639/03- História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Lei nº11.645/08- História e Cultura dos Povos Indígenas. Lei nº13.381/01- História do Paraná. Lei 11525/07, sobre prevenção e uso indevido de drogas e o estatuto da Criança e do Adolescente.

LOPES, A.C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: UERJ, 1999. PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Ciências. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB nº 130/10, sobre apreciação das diretrizes curriculares orientadoras da educação básica do Estado do Paraná. MOREIRA, M.A. Aprendizagem significativa. Brasília: UnB, 1999. SEED. Representações, Memórias e Identidades. Curitiba, 2009. Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental,v.3. Curitiba, 2008. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes,199

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO FUNDAMENTAL

1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A educação física deve ser fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades de ensino dos alunos, na superação de contradições e na

valorização da educação. Assim é de fundamental importância considerar os

contextos e as experiências de diferentes escolas, professores, alunos e da

comunidade. Pode e deve ser trabalhada e a em interlocução com outras

disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade,

ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas

tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.

Pode e deve ser trabalhada e a em interlocução com outras disciplinas

que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja,

na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto

pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza. Busca-se, assim,

superar formas anteriores de concepção e atuação na escola conteúdos

específicos, tendo como objetivo formar a atitude crítica perante a Cultura

Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua

construção a partir da escola pública, visto que a superação é entendida

como ir além, não como negação do que precedeu, mas considerada objeto de

análise, de crítica, de reorientação e/ou transformação daquelas formas. Nesse

sentido, procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento

produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto

histórico, político, econômico e social. Isso representa uma mudança na forma

de pensar o tratamento teórico- metodológico dado às aulas de Educação

Física.

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2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros, reconhecendo, respeitando características

físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por

características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito

mútuo, dignidade e solidariedade nas práticas da cultura do movimento.

Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,

regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as

possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e desenvolvimento

das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e

que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;

3. METODOLOGIA

Aulas teóricas-práticas, situações de jogo coletivo, exercício de

preparação corporal, atividades recreativas, dinâmicas de grupo,

projeções, gincanas, trabalhos individuais e em grupo.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a

avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios

estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser

contínua e identificar os progressos do aluno durante o ano letivo, de modo que

considere o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa em

comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com

vistas a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais

humanizada.

Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão

revisar o trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo

pedagógico, planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades

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constatadas. Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, em

que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas

diversas práticas corporais – da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das

lutas – cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico

em suas relações interpessoais e sociais.

As atividades que serão propostas são:

Avaliação teórica e prática;

Trabalhos individuais e/ou grupo

Apresentação de trabalhos e/ou coreografias;

Participação das atividades propostas;

Avaliação continuada (observando no dia-a-dia das aulas os

aspectos cognitivos, afetivos e motores);

Na Recuperação será realizada a retomada dos conteúdos

com os alunos após a verificação que os mesmos não foram

assimilados (conceitos abaixo da média), podendo ocorrer a qualquer

momento do ano letivo durante as aulas teóricas ou práticas.

A recuperação será realizada paralela e continuamente dos conteúdos

aplicados no decorrer de cada bimestre, oferecendo oportunidades para que o

aluno possa realmente recuperar o conteúdo e consequentemente sua nota.

5. CONTEÚDOS 6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Esportes

Individuais Coletivos

Individual/Atletismo Coletivos/Voleibol E Basquetebol

Aula expositiva – origem e história dos esportes. Atividades pré - desportivas com fundamentos básicos e regras adaptadas.

Jogos e Brincadeiras

Individuais e coletivos

Jogos e Brincadeiras Populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de tabuleiro; jogos cooperativos.

Aula expositiva – origem e história dos jogos e brincadeiras; uso de materiais alternativos; construção

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7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Esportes

Individuais Coletivos

Individual/Atletismo Coletivos/Voleibol E Basquetebol

Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história; noções de regra e elementos básicos; prática dos fundamentos das diversas modalidades esportiva; sentido da competição esportiva.

de brinquedos. Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro

Dança Individual e em grupo

Dança folclórica; dança de rua; danças criativas.

Origem e história das danças; contextualização das danças; atividades de criação e adaptadas; movimentos de experimentação corpora (sequência e movimento).

Ginástica Individual e em grupo

Ginástica rítmica; ginásticas circenses; ginástica geral.

Aula expositiva – origem e história da ginástica artística. Movimentos básicos de rolamento; parada de mão. Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades da ginástica; cultura do circo; consciência corporal.

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira Origem e histórico das lutas; atividades que utilizem materiais alternativos; jogos de oposição; musicalização; ginga, esquiva e golpes.

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Jogos e Brincadeiras

Individuais e coletivos

Jogos e Brincadeiras Populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de tabuleiro; jogos cooperativos.

Recorte histórico delimitando tempo e espaço, nos jogos, brinquedos e brincadeiras; diferença entre jogo, esporte e brincadeira; construção coletiva de jogos, brinquedos e brincadeiras; os jogos e as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Dança Individual e em grupo

Dança folclórica; dança de rua; danças criativas; dança circular.

Recorte histórico delimitando tempo e espaço na dança; desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas; criação e adaptação de coreografias; construção de instrumentos musicais.

Ginástica Individual e em grupo

Ginástica rítmica; ginásticas circenses; ginástica geral.

Aspectos históricos e culturais da ginástica; noções de posturas e elementos ginásticos. Cultura do circo.

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira Origem das lutas; mudanças no decorrer da história; jogos de oposição; ginga, esquiva e golpes; rolamentos e quedas.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Esportes

Individuais Coletivos

Radicais Coletivos/Voleibol E Basquetebol

Recorte histórico delimitando tempo e espaço no esporte; possibilidade do esporte como atividade corporal, lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico. Esporte e mídia; esportes: benefícios e malefícios à saúde; prática dos fundamentos das

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diversas modalidades esportivas; discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Jogos e Brincadeiras

Individuais e coletivos

Jogos e Brincadeiras Populares; jogos de tabuleiro; jogos cooperativos; jogos dramáticos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras; festivais e estratégias de jogo.

Dança Individual e em grupo Danças criativas; dança circular.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança; elementos e técnicas de dança; esquetes (pequenas sequências cômicas).

Ginástica Individual e em grupo Ginástica rítmica; ginásticas circenses; ginástica geral.

Aspectos históricos e culturais da ginástica, com enfoque específicos, nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos; Manuseio dos elementos da ginástica rítmica. Movimentos acrobáticos.

Lutas Lutas Lutas de apresentação

Capoeira Lutas com instrumento mediador

Roda de capoeira; projeção e imobilização; jogos de oposição.

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Esportes

Individuais Coletivos

Radicais Coletivos/Voleibol E Basquetebol

Recortes históricos delimitando tempo e espaço; organização de festivais esportivos; análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Regras oficiais e sistemas táticos; a prática dos

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fundamentos das diversas modalidades esportivas; súmulas, noções e preenchimento.

Jogos e Brincadeiras

Individuais e coletivos

Jogos de tabuleiro; jogos cooperativos; jogos dramáticos

Organização e criação de gincana e RPG; diferenciação dos jogos Cooperativos e competitivos.

Dança Individual e em grupo Danças criativas; dança circular.

Organização de festivais; elementos e técnicas de dança.

Ginástica Individual e em grupo Ginástica rítmica; ginástica geral.

Origem e trajetória da ginástica até o surgimento da Educ. Física; construção de coreografias; ginástica e cultura de ruas (circo, malabares e acrobacias); análise sobre o modismo; vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas; recursos ecogênicos.

Lutas Lutas Lutas de apresentação

Capoeira Lutas com instrumento mediador

Origem e aspectos históricos; vivenciar algumas manifestações.

6. REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

ENSINO RELIGIOSO

ENSINO FUNDAMENTAL

1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

Na trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, com a nova redação

do artigo 33 da LDBEN 9394/96, cumpre destacar que, o Ensino Religioso é parte

integrante da formação básica do cidadão, assegurando o respeito à diversidade

cultural religiosa do Brasil, sendo proibido toda forma de proselitismo.

Assim sendo, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar,

pois permite que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais

se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latino sacrátus e do ato

de sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável, sublime,

inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de

suporte. Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente

ao campo religioso.

O espaço e o sentido do Sagrado, não se constituem, no entendimento

das Diretrizes (adotadas pela SEED), como um a priori. Ao contrário, no contexto

da educação laica e republicana, as interpretações e as experiências do Sagrado

devem ser compreendidas racionalmente como resultado de representações

construídas historicamente no âmbito das diversas culturas e das tradições

religiosas e filosóficas. Não se trata, portanto, de viver a experiência religiosa ou a

experiência do Sagrado, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem

maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las, de

problematizá-las.

Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da

experiência religiosa, ou seja, o Sagrado. Neste sentido, o restabelecimento do

Sagrado enquanto categoria de análise passa a ser uma premissa de base, uma

categoria de avaliação e classificação que nos permita reconhecer a objetividade

do fenômeno religioso. As considerações sobre a religião e o Sagrado enunciadas

acima exemplificam interpretações possíveis do fenômeno religioso. O propósito

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de sua menção não consiste em optar por uma defesa ou recusa da religião, mas

procura, por outro lado, demonstrar que existem diversas formas de apreender o

Sagrado e todas elas devem ser consideradas nas aulas do Ensino Religioso.

Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino

Religioso tem como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das

expressões religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se

organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno religioso.

Muitos dos acontecimentos que marcam a vida em sociedade são atribuídos às

manifestações do Sagrado. Tais manifestações intervêm no andamento natural

das coisas e são aceitas na medida em que trazem explicações que superam a

realidade material ou que servem para responder a assuntos não explicados ou

aceitos com facilidade, como por exemplo, a morte. O entendimento do Sagrado

ajuda a compreender as explicações sociais que ignoram as leis da natureza e

atribuem a um transcendente ou imanente a intervenção no andamento natural

das coisas.

Sagrado é, pois, o olhar que se tem sobre algo ou a forma como se vê

determinado fenômeno. Aquilo que para alguns é normal e corriqueiro, para

outros é encantador, sublime, extraordinário, repleto de importância e, portanto,

merecedor de um tratamento diferenciado como exemplo, um determinado objeto

que pode ser Sagrado para uma pessoa ou na coletividade, para outros não

passa de apenas mais um objeto. O mesmo ocorre com locais, templos, símbolos,

textos orais ou escritos, manifestações, entre outros.

Para que o Sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto

do Ensino Religioso é necessário buscar relações de conteúdos que possam

traçar caminhos para atingir o objeto e compreender qual é o papel da disciplina

de Ensino Religioso como parte do sistema escolar.

2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Os conteúdos trabalhados nas aulas de Ensino Religioso privilegiam o

estudo das diferentes manifestações do Sagrado no coletivo, a partir da

concepção prevista na legislação e nas novas Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso para o Ensino Fundamental.

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Pretende-se com a disciplina de Ensino Religioso que o aluno se torne

uma pessoa esclarecida quanto à diversidade religiosa presente no Brasil e no

mundo; aprenda como são os outros nos suas diferenças e a conviver

respeitosamente com pessoas de diferentes religiões e culturas, bem como

proporcionar aos educandos oportunidades de se tornarem capazes de entender

os momentos específicos das diversas culturas, colaborando para a autêntica

cidadania.

3. METODOLOGIA

O Ensino Religioso no sentido de contribuir para a formação da

cidadania, como disciplina escolar, tem uma prática docente metodológica

própria.Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino

Religioso, mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem

adotados em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações que

subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar

leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise e ensino.

O trabalho pedagógico proposto nas diretrizes para a disciplina de Ensino

Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que

marcaram o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico

baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de

seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será

trabalhado.

Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por

uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece

como natural, como afirma Saviani. O professor, por sua vez, deve posicionar-se

de forma clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu

papel sócio-cultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os saberes que o

aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.

É interessante que o professor faça um levantamento de questões ou

problemas envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já

conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se,

assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma forma,

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presente na prática social dos alunos.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do

conteúdo. Trata-se da “identificação dos principais problemas postos pela prática

social. [...] de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática

Social e, em consequência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani,

1991, 80). Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o

conteúdo em estudo à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno

para a construção do conhecimento.

A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua

contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao

contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que

ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e

os conteúdos estruturantes. A interdisciplinariedade é fundamental para efetivar a

contextualização do conteúdo, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes

disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos

campos de estudo do Ensino Religioso.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se

necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não

religioso. Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao

universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-

social e patrimônio cultural da humanidade. Repudia-se então, quaisquer juízos

de valor sobre esta ou aquela prática religiosa.

Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para suas aulas,

torna-se recomendável que o professor dê prioridade às produções de

pesquisadores da respectiva manifestação do Sagrado em estudo para evitar

fontes de informação comprometidas com interesses de uma ou outra tradição

religiosa. Tal cuidado é importante porque, como estratégia de valorização da

própria doutrina ou como meio de atrair novos adeptos, há produções de cunho

confessional que buscam legitimar seus pressupostos e, por essa razão,

desqualificam outras manifestações.

É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa

do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão

aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da

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diversidade sociocultural. Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na

disciplina de Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das

bases teóricas compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam

o Sagrado e suas expressões coletivas.

Numa visão pedagógica e holística, o educando conhecerá ao longo do

Ensino Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso,

para que possa entender melhor a sua busca de Transcendente.

No Ensino Religioso não se pode afirmar haver receitas, fórmulas, métodos

prontos e definitivos, pois estaríamos desconsiderando diversas variáveis que,

num movimento cíclico entre sociedade-escola, se constituem.

Logo, as práticas pedagógicas desenvolvidas em Ensino Religioso em

sala de aula, serão encaminhadas no sentido de fomentar o respeito às diversas

manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos,

com articulação de conteúdo, diálogo, sensibilidade à pluralidade, mediar conflitos

e também atenção especial aos alunos com necessidades especiais, na inclusão

social.

4. AVALIAÇÃO/ RECUPERAÇÃO

Em Ensino Religioso é necessário destacar que o procedimento avaliativo

não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a

atribuição de notas ou de conceitos. Não se constitui objeto de reprovação, mas

não deixa de ser importante no processo educativo.

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso,

estabelecemos os instrumentos e definimos os critérios que explicitem o quanto o

aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo

com as outras disciplinas. A observação do comportamento individual e coletivo,

desenhos, expressão através de relatos orais ou escritos, poesias, teatro,

diálogos, participação de atividades em grupos, entre outros.. A avaliação pode

revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no

pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a

transformação social.

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A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor

em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que

podem ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso: O

aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções

religiosas diferentes da sua? O aluno aceita as diferenças de credo ou de

expressão de fé? O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de

cultura e de identidade de cada grupo social? O aluno emprega conceitos

adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado?

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina

do Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e

construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o

processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a

intencionalidade do ensino explicitada no Plano de Trabalho Docente. O que se

busca, em última instância, com o processo avaliativo é identificar em que medida

os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações

do Sagrado pelos alunos.

Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá

elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico,

bem como para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno. Terá

também elementos indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados

em conteúdos que desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de

reorganização do trabalho com o objeto de estudo e os conteúdos estruturantes.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem

aprovação ou reprovação do aluno, o professor deve registrar o processo

avaliativo. Utilizar instrumentos como a observação do comportamento individual

e coletivo, desenhos, expressão através de relatos orais ou escritos, poesias,

teatro, diálogos, participação de atividades em grupos, entre outros, que permitam

à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos

obtidos na disciplina. A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se

apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu

seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu

conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso,

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Podemos identificar, por exemplo, através de ações em que medida o

aluno: respeita a pluralidade religiosa; aceita as diferenças; expressa relação

harmoniosa em sala de aula, com os colegas; é atencioso com os alunos que

tenham necessidades especiais, os da inclusão; participa com atenção de todas

as atividades propostas, tais como: textos, debates, teatro, música,

questionamentos, registro formal do conteúdo apresentado, dramatizações,

relatórios e apresentações nas celebrações culturais da escola, durante o ano.

5- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem religiosa

Universo simbólico religioso

Textos sagrados

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Universo simbólico religioso Paisagem religiosa

Organizações Religiosas

Respeito à diversidade religiosa Diversidade Cultural -Declaração universal dos direitos humanos. - A constituição brasileira Organizações religiosas: Islamismo, Budismo, Judaísmo, Espiritismo, Taoísmo, Cristianismo. Tradições indígenas, afro-brasileiras, Xintoísmo, Hinduísmo Lugares Sagrados: Lugares construídos pelo ser humano Casas de reza, igrejas,

templos, mesquitas, sinagogas,

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Textos Sagrados

Lugares Sagrados Textos sagrados

terreiros, cidades, construções que levam à meditação e contemplação

Lugares da natureza: Rios, montanhas, locais de ensinamento, arvores, caminhos, trilhas, vulcões, grutas, cataratas. Textos sagrados: Orais: culturas nativas (indígenas africanas aborígines), orações, sermões, doutrinas, lendas, histórias, ritos, canções, provérbios. Escritos:(de algumas tradições) dos mulçumanos, budista, hinduístas, cristãos, taoístas, judeus, espíritas. Outros: Pinturas em paredes, vitrais, ícones objetos de rito e culto, pinturas de corpo, danças, sons e ritmo, harmonia musical e mantras

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Paisagem religiosa

Temporalidade religiosa Ritos

Tradições Religiosas. Do machismo, feminismo, máscaras, vestuários, lua, cruz, Estrela de Davi, chave, estrela, natureza, desenhos Tipos: apotropaico, eliminatórios, e de purificação, de passagem e outros.

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Universo simbólico religioso Textos Sagrados

Festas Religiosas Vida de Morte

Variedades de festas em cada comunidade religiosa Celebrações Cerimoniais Oferendas - ancestralidade - reencarnação - ressurreição - o nada - Rituais mortuários - cores

5. REFERÊNCIAS:

BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília - DF, 2004. Deliberação 07/99. Instrução 08/11 da SUED/SEED. Instrução 09/11 da SUED/SEED _______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC.

______.Lei Estadual 13.381/03 sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná.

_____.Lei Federal n.11.645/08 sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura dos Povos Indígenas. PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –Ensino Religioso. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEEB Nº130/10 sobre a apreciação das Diretrizes Curricilares Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná.

Revistas: Veja, Agitação, Mundo Jovem, Diálogo, Rainha, Mundo Jovem.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL

1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Desde sua constituição como ciência, a geografia vem passando por

diversas e profundas discussões teórico-metodológicas, desenvolvendo um

processo singular na busca de seu objeto de estudo. Ela evolui de síntese das

outras ciências para uma disciplina científica constituída por epistemologia

própria, superando a dicotomia entre geografia física e a humana sem perder o

seu caráter interdisciplinar.

Durante todo este processo, a ciência geográfica sofreu a influência da

expansão capitalista que a tornou, segundo Santos (1978), muito mais ideológica

do que filosófica. A necessidade da expansão das fronteiras comerciais e políticas

fizeram com que países utilizassem a geografia para sustentar suas ações de

dominação. Assim, diversas correntes do pensamento geográfico surgem

atendendo às demandas sócio-política-econômicas expressas em cada tempo.

Neste complexo movimento, as distintas correntes do pensamento

geográfico continuam em busca da definição do objeto de estudo. Ressalta-se

aqui que a intenção é apresentar o objeto de estudo, e não aprofundar a

discussão sobre a história da geografia ou do pensamento geográfico. Contudo, a

indicação de linhas teórico-metodológicas é fundamental para a apresentação do

objeto de estudo, o espaço geográfico.

A corrente crítica, ao questionar a produção epistemológica da

tradicional15 e da teorética-quantitativa16 conseguiu uma definição que se torna a

mais aceita no meio acadêmico e, por conseguinte, no meio escolar.

Considerando as relações entre sociedades e natureza, mas avançando para

além delas, o espaço geográfico também passa a ser considerado como um

conjunto indissociado de objetos que configuram o espaço e das ações que lhes

dão significado.

Para a corrente humanística e cultural o espaço é um contexto,

experimentado como sendo de certa espessura, possuindo tessituras e

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viscosidades em oposição aos pontos adimensionais, a históricos e estáticos do

espaço mensurável. Estas características do espaço são vistas na concepção do

lugar em relação com outros lugares, consolidando o seu caráter dinâmico e

complexo. A definição do espaço geográfico como objeto de estudo está em

consonância com o Projeto Educativo, pois mesmo centrado no questionamento

da corrente crítica, dialoga com as demais correntes, considerando a

fundamentação conceitual da tradicional, a evolução estatística da teorética e a

fenomenologia da humanística.

No atual período histórico, o local, o lugar, a região, o país (e suas

unidades da federação e afins), os continentes, o mundo, podem ser entendidas

como escalas geográficas, instâncias espaciais articuladas em redes em diversos

níveis. Cada instância, cada escala, se constitui e se configura por

particularidades, singularidades, temporalidades, mas também na inter-relação

com as demais escalas. Faz-se necessário que cada uma delas seja entendida

internamente e nas relações locais e globais, em seus movimentos contínuos, não

lineares, com temporalidades distintas. Extrapolar suas fronteiras e articula-las

permite a identificação, a comparação e a inter-relação entre os elementos,

dados, ações, objetos, políticas, movimentos populacionais e demais fluxos e

redes materiais e imateriais (transportes, informação, por exemplo) dentre outros.

Contudo, para estudar as escalas em inter-relação, em fluxos e em rede,

há que estudar também cada uma delas individualmente, os seus limites físicos e

os processos que os demarcam e demarcaram espacial e político-

administrativamente, suas fronteiras fixas reconhecidas ou não por seus vizinhos

e por outros agentes sociais. Reconhecer suas singularidades, suas semelhanças

e inter-relações, suas marcas de temporalidades e espacialidades que hoje se

articulam em diversos níveis, permite também entender os processos que

atualmente extrapolam e sugerem alterações nessas fronteiras e limites.

É importante que os estudantes entendam que o estudo em movimento

interescalar entre as instâncias espaciais e temporais é fundamental para a

compreensão de que os complexos e dinâmicos processos de ação humana e

transformação da natureza ocorrem em diversos níveis de produção e

organização do espaço geográfico.

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Estudar o espaço geográfico no ensino básico implica em conhecer seus

processos de dinamização histórica entre as sociedades e a natureza. Nestas

inter-relações a organização e a configuração do espaço são intrinsecamente

ligadas aos seus processos de produção e de apropriação/desapropriação. Em

cada lugar, região e território as sociedades se organizam e produzem o espaço

na relação direta com características físicas peculiares e seus fenômenos

naturais. Neste processo, o determinismo e o possibilismo geográficos dialogam e

atuam diretamente na diferenciação dos lugares, compostos por realidades

distintas, sempre mais complexas do que nossa capacidade de apreendê-las.

A formação socioespacial, sempre dinâmica e inacabada, considerada

como história do território articulada ao espaço do cotidiano, possibilita o

entendimento da dimensão histórica, política, social e natural do espaço

geográfico. Nesta articulação tecidas por múltiplas escalas de relações de poder,

pela participação, pela mobilização e pela decisão política, definem-se o espaço

da administração pública e o espaço privado. Em sua relação direta com as

transformações ambientais, possibilita o estudo da chamada geografia física

articulada com a humana.

Nesta relação, novos arranjos espaciais surgem marcados por suas

heranças e por mudanças tecnológicas, por questões ambientais e pela

valorização do meio ambiente nas escalas planetária e do cotidiano e também

pelo fortalecimento do sentimento de pertencimento local e global. Tal sentimento

é acompanhado de novos poderes regionais e locais que estabelecem e mediam

as relações supranacionais em questões ambientais, culturais, étnicas,

econômicas e geopolíticas.

A dinâmica socioespacial da atualidade caracteriza-se pela evolução

tecnológica, relativização das distâncias e fluidez das informações. No entanto, as

consequências desta dinâmica continuam a implicar nas transformações

espaciais.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Compreensão dos conceitos de lugar, região, espaço, paisagem,

território

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Análise dos processos de construção do espaço geográfico.

Identificação das características étnicas, culturais e econômicas nas

diferentes sociedades.

Avaliação da interferência humana nas dinâmicas ambientais.

Identificação e análise das relações escalares do espaço geográfico.

Apropriação da linguagem geográfica para representar diferentes

fenômenos sócio-espaciais e naturais.

Interpretação do espaço a partir da leitura de diferentes documentos e

informações gráficas.

Análise das interações entre sociedade e natureza, nos diferentes

territórios.

Identificação das relações de poder responsáveis pela delimitação dos

Territórios.

Análise das diferentes formas e processos de apropriação e de

organização do espaço pelas diferentes sociedades

Reconhecimento de que o espaço geográfico não é estático, mas

relacional e dinâmico, constituído por diversas territorialidades,

temporalidades e intencionalidades.

3. METODOLOGIA

Para compreender a Geografia é imprescindível trabalhar com imagens e

diferentes linguagens, especialmente a linguagem cartográfica, desenvolvendo

no aluno percepção e habilidades para representar, compreender, ler, retratar o

espaço, fornecendo ao educando não só o entendimento, mas a capacidade de

utilizar esta técnica, usando recursos didáticos da escola como; videocassete, TV

Multimídia, DVD, filmes...

O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do

conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato

docente, mediante um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos

com a avaliação. No ensino de Geografia, tal abordagem deve considerar o

conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento

científico no sentido de superar o senso comum.

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Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado, o

professor cria uma situação problema, instigante e provocativa. Essa

problematização inicial tem por objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento.

Por isso, deve se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a

crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem.

A disciplina de geografia está em conformidade com as diretrizes

curriculares estaduais de educação do estado do Paraná, e com a lei nº 10.639/03

, que diz respeito à História e a Cultura Afro-Brasileira, Lei nº 13 381/01 que

regulamenta o ensino da História do Paraná, e a Lei nº 9795/99 sobre a Política

Nacional de Educação Ambiental.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

A avaliação que se propõe é a contínua, somatória e processual,

pautada, na ação-reflexão dos envolvidos no processo educacional. Nessa

perspectiva a avaliação somativa, tem caráter de essência ao elaborar uma nota

sobre o desenvolvimento do aluno, ao final do processo. O registro da avaliação é

bimestral, em forma de notas. As avaliações têm peso 10,0 e média 6,0 para

aprovação totalizando um mínimo de 24,0 pontos no ano. Os alunos deverão ser

avaliados durante o bimestre, processualmente, por vários instrumentos

diferentes de avaliação.

A Recuperação também é contínua e paralela, sendo que todos os alunos

têm o direito e devem fazer a recuperação com objetivo de mostrar que realmente

aprendeu tal conteúdo, e a recuperação obedece a mesma regra que para a

avaliação.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A disciplina de Geografia, tem, na totalidade da educação básica, os

seguintes conteúdos estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

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Dimensão socioambiental do espaço geográfico

6º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ambientes Da Terra O Espaço Geográfico

Ambientes Naturais e Ambientes Produzidos: As sociedades organizam e produzem o espaço; As diferentes maneiras de morar; Os ambientes em que vivemos; Sociedade tecnológica e natureza; Comunidades tradicionais e teoria Gaia; A linguagem dos mapas e a Geografia: O que é um mapa? Orientação As linhas imaginárias A escala; A cartografia Temática; Mapeamento por computadores A Terra e o Sistema Solar: Os movimentos da Terra; As descobertas espaciais; Planetas interiores e planetas exteriores; A importância da posição da Terra no Sistema Solar; A circulação geral da atmosfera Ambientes da Cidade: Origem das cidades; As Cidades-Estado da Grécia e de Roma; As cidades Medievais; As cidades Industriais: Formas de cidades; As cidades atuais; Cidade e meio ambiente; O planejamento urbano; Os Ambientes do Campo: Cultivando a Terra; De onde vieram nossos alimentos?; A domesticação e a criação de animais; Os sistemas agrícolas tradicionais; A agricultura industrializada; Os ambientes protegidos Protegendo a natureza; Preservação e conhecimento; Ambientes protegidos nas cidades;

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A Geografia Da Produção O Mundo Em Movimento

Patrimônio cultural do mundo; A Produção Industrial: Cadeia produtiva; Os setores econômicos; Controle da cadeia produtiva; A globalização da produção; As indústrias e o destino da produção As indústrias de alta tecnologia; As indústrias com intenso consumo energético; A produção agrícola: Cadeia Agroindustrial; O uso das terras agrícolas; Problemas ambientais da agricultura moderna; A agricultura tradicional familiar; A produção agropecuária; A fome no mundo; O trabalho no campo; A Circulação Mundial O transporte marítimo; Os tráfegos aéreo, rodoviário e ferroviário; Sistemas de transporte; O comércio internacional; As transações financeiras internacionais; A circulação de informações As Fronteiras do Mundo: Fronteira política; A origem das fronteiras; As fronteiras contestadas; Fronteiras naturais e artificiais; Fronteiras vigiadas; Migrações Internacionais: O que são migrações; Migrações atuais; Impactos econômicos e sociais de migrações; O “sonho americano”; A fortaleza européia; A Cidadania e a Vida em Sociedade Cidadania; Os espaços privados; Os espaços Públicos; A geografia das manifestações; Os espaços privados de caráter público.

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7º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O Território Brasileiro Brasil: Um País Urbano E Industrial

Desenhando o Mapa do Brasil:

Desenhando o lugar onde se vive; Desenhando o mapa da América Portuguesa. A Dinâmica da Natureza no Território Brasileiro: Elementos naturais do território brasileiro; Os domínios morfoclimáticos; A Gestão do Patrimônio Ambiental Brasileiro; O patrimônio ambiental brasileiro; A proteção do patrimônio ambiental brasileiro; O sistema nacional de unidades de conservação; A gestão dos recursos hídricos; O movimento ambientalista no Brasil; A degradação ambiental; O complexo regional brasileiro: O Centro-Sul; Divisões regionais do Brasil; O Centro-Sul comanda a economia brasileira; O complexo regional brasileiro: O Nordeste e a Amazônia O Nordeste; Dinâmica econômica nordestina; A Amazônia; Indústria e produção de energia: O espaço industrial brasileiro; Os novos investimentos industriais; Produção de energia no Brasil; As fontes de energia no Brasil e o impacto ambiental; Energias alternativas no Brasil A urbanização brasileira: Brasil: um país urbano; O surgimento das cidades no Brasil; Cidades médias e metrópoles; A rede urbana brasileira; Vivendo nas cidades Brasileiras; O lixo Urbano

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O Povo Brasileiro Geografia Econômica Do Brasil

Trabalhar e Viver no Campo: Agricultura brasileira; A industrialização no campo; A propriedade rural no Brasil. A diversidade Cultural e a Imigração As várias faces do Brasil; A conquista da América portuguesa; A imigração para o Brasil; A dinâmica da população: Brasil: Um país em transição; Os fluxos migratórios; Os povos Indígenas no Brasil: Primeiros contatos: A atuação do Estado; A herança cultural dos povos indígenas; A circulação e os transportes: O país das rodovias; Pelos caminhos das estradas brasileiras; A ferrovia: do abandono à privatização; Velhos rios, novas hidrovias; Os portos e as exportações em expansão; Os Brasileiros e o Mundo do Trabalho: O mercado de trabalho no Brasil; As grandes diferenças regionais; As diferenças segundo a cor e o sexo; A organização sindical; O trabalho infantil no Brasil O Brasil no Mercado Mundial: Indústria e comércio externo; Os produtos e parceiros comerciais no Brasil; O Mercosul;

8º Ano

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os Grandes Domínios Naturais

A Formação da Terra; Evidências da transformação do planeta A deriva dos continentes; América: Um testemunho da transformação da Terra A Geografia das Águas: A importância das Águas; Água potável: um recurso escasso;

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A Economia Globalizada E A América A América Em Regiões Parceiros Da América

As principais bacias hidrográficas americanas; A calota polar e o ciclo hidrológico na América; A água subterrânea e o aqüífero sul-americano; A importância histórica dos rios As Paisagens Naturais da América A formação dos ecossistemas; A distribuição dos ecossistemas; Impacto Ambiental A Economia Global: O mercado mundial; O poder industrial; Os bancos e o mercado financeiro; Os organismos financeiros internacionais; A Organização Mundial do Comércio; A globalização e a concentração da riqueza. População e Desenvolvimento Humano: A população e seu crescimento; Indicadores populacionais; A população no tempo e no espaço; Revolução Industrial e “revolução demográfica”; O desenvolvimento desigual da América; Países Americanos e Blocos Econômicos: A invenção da América Latina Dos vice-reinados à fragmentação territorial Políticas de integração econômica A América do Norte; Características físicas; Divisão política A América Central e o Caribe; América Central continental e insular; A colonização da América Central continental; A América Central insular; A América do Sul; Divisão política; Características físicas; Características econômicas e sociais da América do Sul; A América Andina; Os países do Cone Sul A Venezuela e as Guianas

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Parceiros Europeus: Características físicas; Os principais parceiros europeus da América O Japão e os Tigres Asiáticos; Japão; Os tigres Asiáticos; A China: China: Uma civilização milenar; China: história e crescimento econômico Um país, dois sistemas; A Índia: A civilização indiana A colonização britânica na Índia A luta pela independência A índia Partida Crescimento e desenvolvimento econômico Parceiros do Golfo Pérsico: Golfo Pérsico: petróleo e tensões políticas Arábia Saudita: Irã; Kwait; Emirados Árabes Unidos; Iraque;

9º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A Geografia Do Poder

A Geografia da Guerra Fria; A guerra fria anunciada: a ocupação da Alemanha; A disputa das superpotências: A baleia e o urso; A Europa dividida; As alianças militares da Guerra Fria; A guerra fria fora da Europa; Rumo à nova ordem mundial; A Organização das Nações Unidas: A Segunda Guerra Mundial e a criação da ONU; A estrutura da ONU; As conferências temáticas; A ONU no século XXI; O Sistema Político Internacional: A ordem internacional em mutação; A descolonização da Ásia e da África;

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Geopolítica Dos Recursos Naturais Os Circuitos Mundiais

A conferência da Bandung; A corrida armamentista; A era das incertezas A Questão Ambiental e a Cidadania: Recursos naturais: usos e abusos; A poluição do ar; A contaminação da água; Desertificação e erosão; Os desastres ambientais; Os Tratados Internacionais Sobre o Ambiente O ambiente na política internacional; O tratado Antártico: terra de ninguém?; A agenda ambiental da ONU; A conferência do Rio (Eco-92) e seus desdobramentos As mudanças climáticas em discussão A Conquista dos Mares A origem dos oceanos; O piso oceânico; O uso do mar; Impactos ambientais e acidentes ecológicos Energia e Ambiente: A produção e o consumo de energia; Os combustíveis fósseis; A energia nuclear; A energia dos rios; As energias alternativas A Geografia do Consumo: O mundo mágico das mercadorias; A vida cotidiana na sociedade de consumo; Os excluídos do mundo da informação; Consumo e desperdício; A Geografia do Turismo: O turismo na sociedade de consumo; Uma história do turismo; O turismo internacional; Impacto socioambiental do turismo; A Geografia das Cidades Mundiais e das Megacidades: As cidades no contexto global; As cidades mundiais;

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Diversidade Cultural E Conflitos Regionais

As megacidades; A Geografia do Crime: A globalização do crime; Os novos poderes das velhas máfias: O narcotráfico: Os paraísos fiscais: O Mundo Islâmico: As divisões do Islã; A difusão do islamismo; O Islã, hoje; Israel e a Questão Palestina Origens do judaísmo; O retorno; A criação do Estado de Israel; Os palestinos também querem uma pátria; A União Soviética e a Comunidade dos Estados Independentes União Soviética: origem e dissolução; A Comunidades dos Estados Independentes; Federação Russa: um país na encruzilhada; Os Contrastes as África Pobreza e riqueza; A diversidade natural; África do Norte e África Subsaariana; Economias e sociedade

6. REFERÊNCIAS

CASTILLAR, Sônia, Maestro Valter, Geografia . Quinteto Editorial, São Paulo.2002. CACALCANTI, L de S. Geografia Escola e Construção do Conhecimento.Campinas. Papirus,1999. MELHEM, Adas, Noções Básicas de Geografia, Editora Moderna, São Paulo,2002.

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OLSZEWSSKI, Káti.M. Lílian Sourient Roseni Rudk, A Terra em Estudo, editora do Brasil,1999. PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2008. PEREIRA, Diamantino A . Correia, Geografia Ciência do Espaço, Editora Atual, São Paulo,1999. VESENTINI, José W., Vânia Vlach, Geografia Crítica, Editora Ática, São Paulo,2001. VESENTINI, José W. Geografia, Natureza e Sociedade.São Paulo: Contexto,

1997.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL

1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

A História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes

tempos e espaços. É a memória que se tornou pública, em geral, expressão das

relações de poder.

A História trata de toda ação humana no tempo em seus múltiplos

aspectos: econômicos, culturais, políticos, da vida cotidiana, de gênero, etc.

Para se perceber como sujeito da História, o aluno precisa reconhecer que essa

ação transforma a sociedade, movimenta em mudanças, na qual há

permanências e rupturas.

Pode-se recorrer às diferenças para estabelecer comparações, levantar

diferentes concepções de mundo e ainda buscar trabalhar com o respeito e a

aceitação das diferenças.

É preciso que o ensino de História seja dinâmico e que o aluno perceba

que a História não está sepultada, mas em constante transformação. Nesse

sentido, pode-se tomar sempre como ponto de partida e de chegada o próprio

presente, onde estão inseridos alunos e professores. Há que se considerar que o

passado explica o presente, mas também o presente explica o passado.

O ensino de História tem muito a contribuir para o resgate dos valores

humanísticos que vem sendo continuamente desvalorizados no contexto das

sociedades, principalmente nos grandes centros urbanos e as relações sociais.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Estabelecer relações entre a vida individual e coletiva, identificando

relações sociais, relacionando-as com outras manifestações em outros tempos e

espaço, compreendendo que as histórias são partes integrantes de histórias

coletivas. Sendo assim, pode-se estabelecer relações entre a História do presente

e acontecimento e/ou processo histórico do passado em que se possa identificar

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diferentes temporalidades no presente, reconhecendo fatos Históricos relevantes,

organizando essas informações para compreender e utilizar informações

históricas.

3.METODOLOGIA

Aulas expositivas (dentro e fora da sala de aula, sempre que possível)

com a utilização de textos de diversos autores, posterior discussão dos textos,

incentivo ao debate dirigido(temas) e elaboração de sínteses.

Utilização de vídeos (documentários, filmes): músicas relacionadas ao

conteúdo trabalhado, além de Charges .

4.AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Elaboração de resumos, apresentação de seminários, debates,

dramatizações, relatórios ( sobre filmes, documentários, possíveis visitas a pontos

históricos), elaboração e resolução de atividades em sala e avaliações escritas.

A Avaliação é contínua, somatória e processual. Os alunos serão

avaliados durante todo o bimestre por vários instrumentos. O valor dado aos

instrumentos não devem ultrapassar dois pontos (2,0). Durante o bimestre devem

ser utilizados, no mínimo, sete instrumentos de avaliação. O valor máximo obtido

no bimestre será dez(10,0).

A recuperação é contínua e paralela, obedecendo a mesma regra da

avaliação. Serão, portanto, somadas as maiores notas para se estabelecer a

média entre recuperação e avaliação.

5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Na disciplina de história para o ensino fundamental, as dimensões da vida

humana constituem enfoques significativos para o conhecimento da história.

Assim, os conteúdos estruturantes para esse nível de ensino são:

Relações de trabalho

Relações de poder

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Relações culturais

6º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Sujeitos e suas relações sociais no tempo A cultura local e a cultura comum A experiência humana no tempo Sujeitos e suas relações sociais no tempo A cultura local e a cultura comum A experiência humana no tempo Sujeitos e suas relações sociais no tempo A cultura local e a cultura comum A experiência humana no tempo

Egito (Reinos africanos)-Antiguidade Índia China Fenícia Hebreus Organização dessas sociedades religião, arte.(contribuições história local) Grécia Antiga: A formação da civilização grega; A vida política; A vida cotidiana; A filosofia e a Ciência grega; Mitos e religiões na Grécia; A arte grega; A civilização romana A formação de Roma; A República romana. Roma: As guerras de conquista; O Império Romano; A sociedade e a cultura romana; A escravidão A crise do Império Romano.

7º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

As relações de propriedade A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade As relações entre campo e cidade conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade As relações de propriedade

Conceito de propriedade (antiguidade clássica); A formação da Europa Feudal; O fim do Império Romano e o conceito de propriedade para os romanos e na Idade Contemporânea; A formação dos reinos bárbaros; O sistema feudal (economia,sociedade e cultura); A Igreja Católica enquanto instituição; A formação do Estado Nacional (teóricos do absolutismo). O Renascimento comercial e urbano;

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A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade As relações entre campo e cidade conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade As relações de propriedade A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade As relações entre campo e cidade conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade As relações de propriedade A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade As relações entre campo e cidade conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

Conceito de cidade; A peste negra e as revoltas camponesas; O Renascimento cultural e científico; O Humanismo; A Reforma Protestante; A Europa e consequências da modernidade (relações de poder); Os reinos africanos. A formação das monarquias nacionais O mercantilismo O capitalismo na fase inicial; A expansão marítima européia; A Conquista da América; A colonização portuguesa; A colonização espanhola; As civilizações Pré-colombianas; As Capitanias Hereditárias e a distribuição de terras no Brasil e no Paraná (historia local); Os quilombolas e a luta pela terra no Paraná. Indígenas e territórios A exploração dos Impérios coloniais e as relações de poder A sociedade colonial e o sistema patriarcal; A sociedade colonial (conceito de propriedade); O trabalho escravo; Os conflitos e resistências ( os quilombos e a Revolta dos Malês); A cultura africana; A União Ibérica e o seu fim; As missões jesuíticas e os povos indígenas (do Brasil e do Paraná); As crises e rebeliões na Colônia.

8º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

História das relações da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade O trabalho e as contradições da

Conceito de trabalho (desde a antiguidade clássica até a contemporaneidade); A divisão social do trabalho;

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modernidade Os trabalhadores e as conquistas de direitos História da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade Os trabalhadores e as conquistas de direito História da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade Os trabalhadores e as conquistas de direito História da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade Os trabalhadores e as conquistas de direito

A colonização da América do Norte; A colonização da América Inglesa (a Inglaterra absolutista e as treze Colônias); A Revolução Industrial e o surgimento da classe operária; As lutas operárias e os sindicatos na Europa. O trabalho e a vida em sociedade (Brasil Colônia) A economia da mineração ( o ouro no Brasil e em Paranaguá – Paraná); As cidades brasileiras ( Paranaguá – Paraná); O Brasil Colônia e o Pacto Colonial; A Revolução Francesa (Europa e América : reflexos); A Conjuração Mineira. A Era Napoleônica; A Independência da América espanhola; As Revoluções na Europa ( unificação da Itália e da Alemanha); A Guerra de Secessão (EUA e os civis);Escravizações e resistências O socialismo, o marxismo e o anarquismo (conceitos). Brasil da Regência ao Segundo Reinado; A expansão Cafeeira; A Abolição do tráfico negreiro; Os imigrantes no Brasil e a sociedade de consumo (capitalismo).

9º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A Constituição das Instituições Sociais e as transformações sociais

Surgimento e consolidação das instituições econômicas, religiosas, esportivas, educacionais e

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A Formação dos Estados Sujeitos, guerras e revoluções A redemocratização no Brasil e na América Latina

assistenciais; A política imperialista; A Primeira Guerra Mundial; A Revolução Russa; A Formação dos sindicatos ( Brasil e Mundial ); A Formação do Estado Brasileiro, desde a independência até a república ( a República Velha); O getulismo ( o populismo). A Formação dos Estados Nacionais ( EUA, América Espanhola); A Segunda Guerra Mundial e as instituições econômicas, esportivas e assistenciais; Ditaduras nos Estados Totalitários; A construção do Paraná; O Estado de bem-estar social na Europa Pós-guerra; O mundo Pós-guerra ( a Guerra Fria); África e Ásia: da descolonização ao processo de formação do Estado; O fim da União Soviética : a crise do socialismo e a democratização do Leste Europeu. Sujeitos, guerras e revoluções :as consequências para a humanidade. Movimentos de contestação no Brasil e no mundo; Novo sindicalismo; Movimento negro, hippie, feminista; A redemocratização e as guerras atuais (Oriente Médio, África, América e Ásia); O terrorismo e a globalização; Cultura de massa. A nova ordem mundial e o Brasil; Análise social, estrutural do capitalismo e da globalização; Organização atual da sociedade civil brasileira (ambientalismo, movimento negro, ONGs, indígenas e regionalismo); A cultura Afro-brasileira.

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6.REFERÊNCIAS

Deliberação 07/99; Instrução 06/10, da SUED/SEED; Instrução 08/11, da SUED/SEED; Instrução 09/11, da SUED/SEED; Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96; Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná; Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro e Afro-brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas. Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná;

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –História. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB Nº 130/10, sobre a apreciação das Diretrizes Curriculares

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

LEM – INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE LEM - INGLÊS

A depender das políticas públicas em vigor, o papel da escola

define-se de formas muito diferenciadas. Além de oferecer ao aluno o

conhecimento, que é um valor essencial para a vida, a escola oferece também,

diversas outras possibilidades de desenvolvimento, para que assim, o mesmo

possa crescer, descobrir e realizar ações que ajudem a si mesmo e a comunidade

em que está inserido.

Note-se, porém, que todos os dias as pessoas, as vontades, os interesses

e as necessidades mudam. O mundo é dinâmico, e para acompanhar tantas

mudanças, faz-se preciso estar atento às inovações e novidades, incluindo-se

neste caso, as escolas, que devem constantemente acompanhar e apresentar as

novas tendências às pessoas mais importantes de qualquer tempo: os alunos.

Há décadas, as transformações históricas exigem cada vez mais das

pessoas a expansão de relacionamentos e entendimento entre os povos. Há

tempos, todas as comunidades do mundo têm passado e dividido as mesmas

necessidades, forçando-se assim, a assumir relações de solidariedade e

cooperação, em busca dos mesmos ideais e objetivos.

Com isso, cada comunidade e país, tiveram de assumir um compromisso

no plano interno: possibilitar e propiciar o entendimento dos povos, suas culturas,

línguas e tradições. Entretanto, para facilitar e organizar esta ideia escolheu-se

uma língua apenas, fazendo com que todas as pessoas se entendessem e

comunicassem, sendo considerada assim, universal.

O inglês foi a língua escolhida para ser a universal. As demais línguas,

apesar de não serem universais, continuaram e continuam presentes entre os

povos, sendo também de suma importância para o relacionamento internacional.

Após essa escolha de linguagem universal, criou-se também, internamente, leis

que tornavam o aprendizado da língua estrangeira obrigatório nas escolas.

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Em 1996, por exemplo, foi criada a Lei nº 9394, que tornava obrigatório o

ensino de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna a partir da 5ª série.

Também, em 05 de agosto de 2005, criou-se a Lei nº 11.161, que tornava

obrigatório o ensino da Língua Espanhola para os estudantes de Ensino Médio.

Entre tantas leis, ideias e mudanças percebem-se assim, a importância e a

necessidade das Línguas Estrangeiras no plano interno e escolar das instituições.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE INGLÊS

A presente disciplina tem por objetivo ampliar o conhecimento de mundo

e de ideias de todos os alunos, que serão os futuros profissionais que atuarão em

todas as áreas da comunidade brasileira. Através do estudo da Língua

Estrangeira, os alunos poderão vivenciar culturas diferentes, aprendendo

também, a valorizar cada vez mais a sua própria cultura, aprendendo também a

respeitar o próximo e todas as suas diferenças.

3. METODOLOGIA

A partir do Conteúdo Estruturante “Discurso como prática social”, serão

trabalhados vários gêneros textuais em atividades diversificadas, procurando

provocar uma reflexão maior sobre o uso de um deles e considerar o contexto de

uso e os seus interlocutores.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca

por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que se

desenvolvam uma prática de análise e crítica, ampliem seus conhecimentos

linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas

presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais,

crenças e valores.

É necessário, ainda, destacar a realização de projetos relacionados à

cultura afro-brasileira, africana e indígena desenvolvendo diversos trabalhos para

despertar e ampliar o interesse a uma prática analítica e crítica dos diversos fatos

que ajudaram a construir a história de seu próprio país.

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Destaca-se que o trabalho com a produção de textos na aula de LEM

precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto além do estímulo

à produção de diferentes gêneros textuais conduzindo-os a uma reflexão dos

elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os

alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na

abordagem discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua,

é aprender a expressar ideias em LEM mesmo que com limitações. Vale ressaltar

que, na oralidade, há uma diversidade de gêneros e existe a necessidade de

adequação da variedade linguística para as diferentes situações.

Na oralidade haverá a organização e apresentação de textos produzidos

pelos próprios alunos, levando em consideração a aceitabilidade, informatividade,

situcionalidade e finalidade do texto.

Haverá orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral

selecionado; a preparação de apresentações que explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso formal e informal; o estímulo à contação de

estórias, utilizando recursos extralinguísticos como a entonação, expressões

faciais, corporais e gestuais, pausas e outros, e também, a seleção de discursos

para análise dos recursos da oralidade como trailers de filmes, cenas de

desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, instruções de

jogos e outros.

A prática da oralidade e escrita será evidenciada com o uso de recursos

como o livro texto, atividades fotocopiadas, TV pendrive, video clips, slides e

trailers de filmes e desenhos.

Pretende-se ainda, a pesquisa e o estudo sobre a educação ambiental,

enfatizando a importância da mesma para propiciar boas condições de vida às

pessoas, promovendo assim, a sustentabilidade. Importante se faz também,

trabalhar a disciplina de forma paralela à história do Paraná, despertando e

adicionando informações da região local dos alunos.

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4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

A avaliação será contínua, somatória e processual. Os alunos serão

avaliados durante todo o bimestre por diferentes instrumentos, sendo que o valor

máximo dado no bimestre é de 10,0 (dez). Todo progresso do aluno será

considerado assim como sua participação nos diversos trabalhos de comunicação

oral e escrita será valorizada. As avaliações ocorrerão por atividade; individuais e

em grupos; por testes escritos; pela exposição de pesquisas; trabalhos;

participação em projetos; produção de textos orais e escritos; interpretação de

textos; exercícios; discussões e debates orais.

Com isso, espera-se que o aluno realize uma leitura compreensiva do

texto; localize informações explícitas e implícitas no texto; tome posicionamento

argumentativo; amplie seu léxico; tenha percepção do ambiente no qual circula o

gênero textual; identifique a ideia principal do texto; analise as intenções do autor;

deduza o sentido de palavras e ou expressões a partir do contexto; identifique o

tema; compreenda as diferenças decorridas do uso das palavras e ou expressões

no sentido conotativo e denotativo; reconheça as palavras e ou expressões que

estabelecem a referência textual.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma contínua e concomitante ao

processo de ensino e aprendizagem com abrangência total dos alunos.

O professor deve fazer a Recuperação das atividades no decorrer do

período usando os mesmos instrumentos e critérios avaliativos e somará as

maiores notas para estabelecer a média entre Avaliação e Recuperação.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

Práticas discursivas

5.1 Conteúdos Básicos:

Leitura: conteúdo temático; intertextualidade; informatividade;

intencionalidade; coesão e coerência; funções das classes gramaticais; marcas

linguísticas; variedade linguística.

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Escrita: tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade

do texto; condições de produção; informatividade; léxico; elementos semânticos;

variedade linguística.

Oralidade: elementos extralinguísticos; adequação do discurso ao

gênero; entonação, pausas e gestos; recursos extralinguísticos; pronúncia.

5.2 Conteúdos Específicos:

6º Ano

1º bimestre

Apresentações ( Introducing ourselves )

Identificação (ID cards)

Cumprimentos (Greetings)

Linguagem Verbal e não verbal

Escola / sala de aula – regras para um bom conviver

Material escolar - Cores

Números – 1 a 50

Dicionário Ilustrado

2º bimestre

Família (family relationships)

Mother´s Day card – Workshop - Mugcake

Objetos escolares ( Is it your pencil? personal belongings)

Possessive adjectives

Descrição : cores e formas

Animais (zoológico, fazenda e de estimação)

Números: 60 a 100

Videos – Ratatouille e The Amazing Flying Books of Mr. Lessmore

3º bimestre

Fruits, vegetables, recipes, cooking class

Time and routine activities

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Free time activities

Simple Present

WH – questions

A thousand miles – A poem and Numbers

4º bimestre

clothing – What to wear?

important dates

parties and celebration

7º Ano

1º bimestre

Apresentações (Introducing themselves)

Escola / sala de aula – regras para um bom conviver

Habilidades e talentos

Música e esportes

Black culture in music and sports through video clips

Países, nacionalidades e línguas

2º bimestre

kinds of TV programs - likes and dislikes

Fast food: be careful

Health problems – the human body

Pirâmides das atividades

Hábitos de estudos

Simple Present

3º bimestre

physical description

kinds of music, musical instruments and movies

Black culture in music and sports through video clips

occupations, places of work

free time and leisure

Simple Present

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4º bimestre

Party food, tableware

kinds of music and performers

The house and the household chores

Duties at home

Simple Present and Present Continuous

8º Ano

1º bimestre

“ Around Brazil and around the world” - Férias, viagens, turismo

“You won't get lost” – direções

Alimentação e nutrição

“Junk food” e “healthy food” - May I take your order, please?

Clothes, fashion, shopping

2º bimestre

Partes da casa

Acessibilidade

Workshop – cookies

What did you use to play when you were a child?

Passado simples ; used to

Jazz chants

3º bimestre

Seasons of the year

Weather conditions

School friends and inclusion

Black culture and the history of music

Simple Past of “to be”

4º bimestre

Biographies

Asking and giving information about famous people

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The weekend - past time expressions, opinions about activities

The human body and health problems

Why were you absent?

9º Ano

1º bimestre

Welcome class quiz: How can you learn English?

Férias e viagens – destinos, tipos de estadia

Parques temáticos e parques de diversão

Disney World

What would you like to see?

2º bimestre

Mother´s day – posters, cartoes, workshop (cupcake)

Physical geography and the environment

wild life and nature conservation

Native Indians and their culture conservation

Viagens (rules and advice: flyers)

Modal verbs (ought to / must )

3º bimestre

tidying up and other activities

messaging: txt lingo X plain English

gadgets

some phrasal verbs

Black culture and the history of music

4º bimestre

teens issues

plans for the future

education and career paths

Some Phrasal Verbs

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6. REFERÊNCIAS

CHIN, Elizabeth Young; ZAOROB, Maria Lucia. Keep in Mind 6, 7, 8, 9. São Paulo: Scipione, 2009. GRAHAN, Carolyn. Jazz chants for children. New York: Oxford University Press, 2001. Instrução 09/12, da SUED/SEED KEMPER, Dave; SEBRANEK, Patrick and MEYER, Verne. All write. Wilmington, MA: Houghton Mifflin Company, 1999 KILLNER, Mariana. AMANCIO, Rosana. Vontade de Saber Ingles. 1 ed. Sao Paulo. FTD. 2012 LOUGHEED, Lin. Words, more words and ways to use them. Boston, MA: Addison Wesley Publishing Company, Inc. 1993: Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná Lei Estadual 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-brasileira Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

A Língua Portuguesa desenvolvida no Brasil durante o período colonial

teve início como processo de ensino, a partir da educação jesuíta. Os objetivos da

Companhia de Jesus aliados aos interesses econômicos da Coroa Portuguesa

estabeleceram, através da catequização e alfabetização dos indígenas, a

construção de um alicerce que viria favorecer o modelo de uma sociedade

escravocrata, cuja produção colonial tinha como fundamento destinar-se aos

interesses do país colonizador.

Os filhos da elite colonial tinham direito à educação letrada, fator

determinante na estrutura social, e recebiam o ensino de gramática latina e

retórica como prática pedagógica, visando à construção de uma civilização de

aparências. A língua mais utilizada pela população nesse período era o tupi, mas

usava-se a Língua Portuguesa para efetivar transações comerciais e nos

documentos legais.

A partir do século XVIII, essa situação caiu no desinteresse dos

propósitos colonialistas de Portugal, pois em razão da descoberta das riquezas

minerais em solo brasileiro e das expedições bandeirantes tornava-se necessária

a unificação e padronização linguística.

No ano de 1759, os jesuítas que haviam catequizado índios e produzido

literatura em língua indígena, foram expulsos do Brasil. Na época da expulsão, os

jesuítas contavam com 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários

menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia

casas da Companhia de Jesus. Toda essa organização foi substituída por aulas

régias. Aulas isoladas, avulsas, tratando do estudo das humanidades, criadas

pelo rei que, com a concordância de bispos, nomeava os professores,

profissionais de várias áreas nomeados por indicação política ou religiosa, porém

na sua maioria despreparados e mal pagos. Essas aulas atendiam a uma parcela

reduzida da elite colonial que se preparava para estudos posteriores na Europa.

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A emancipação brasileira do domínio lusitano, em 1822, encerrando 322

anos de colonização portuguesa na América estimulou um grupo de jovens

autores brasileiros a implantarem o Romantismo no Brasil. Esses escritores tanto

no verso quanto na prosa, foram responsáveis por um “programa” de renovação

da literatura nos termos de uma proposta nacionalista, contribuindo para que,

gradativamente, a literatura começasse a veicular na variedade brasileira da

língua portuguesa. Nesse período o latim começou a perder prestigio com a

valorização da língua nacional. Esse declínio teve início já no contexto do

movimento romântico, integrado em sua maioria por jovens burgueses que

defendiam uma língua brasileira que garantisse a unidade nacional. Este contexto

romântico, no Brasil, coincidiu com a Proclamação da Independência.

Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído sob a forma de

disciplina escolar com Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, essa última, a

Literatura. Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua

Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1859, este

currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao

Português um espaço sem relevância.

Ao final do século XIX, e com o advento da República, a preocupação

com a nascente industrialização influenciou a estrutura curricular: tendo em vista

a formação profissional, as Humanidades não eram consideradas prioritárias,

fortalecendo o caráter utilitário da educação. Houve, então, a necessidade de

rever o acesso ao ensino para entender às necessidades da industrialização.

O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871,

data em que foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de

Português, contudo, só contemplou a mudança de denominação apesar de que o

objetivo do ensino tivesse mudado.

A literatura veiculada na variedade brasileira da língua portuguesa foi

retomada depois pelos modernistas, os quais, em 1922, defendiam a necessidade

de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar o falar brasileiro.

O modernismo, embora não tenha protagonizado uma revolução na linguagem,

contribuiu para aproximar nossa língua escrita do falar cotidiano do Brasil.

A Lei n. 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o

ensino deveria estar voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo

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decorreu a instituição de uma pedagogia tecnicista que, na disciplina de Língua

Portuguesa, pautava-se na concepção de linguagem como meio de comunicação

(cujo objeto é a língua vista como código), com um viés mais pragmático e

utilitário em detrimento do aprimoramento das capacidades linguísticas do falante.

Essa concepção baseou-se nos estudos de Saussure, o qual se preocupou com a

organização interna da língua ao elegê-la como objeto de estudo.

A disciplina de Português passou a denominar-se, a partir da Lei 5692/71,

no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e

Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries), com base em

estudos posteriores a Saussure, em especial nos estudos de Jakobson,

referentes à teoria da comunicação. O ensino de Língua Portuguesa

fundamentava-se, então, em exercícios estruturais, técnicas de redação e

treinamento de habilidades de leitura. O ensino de Literatura restringiu-se ao

então segundo grau, com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto

literário.

Ainda na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com essas

práticas. Entretanto, a abordagem do texto literário mudou apenas para uma

metodologia que se centrava numa análise literária simplificada, com ênfase em

questionários sobre personagens principais e secundários, tempo e espaço da

narrativa. Com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um

aumento de cursos de pós-graduação para a formação de uma elite de

professores e pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à

educação. Ganham força as discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel

da educação na transformação social, política e econômica da sociedade

brasileira.

A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que

fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, propiciando uma rede de outras

pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos 80, uma vertente progressista.

Esta pedagogia vê a educação como mediação da prática social. “A prática social

põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da prática

educativa”. (SAVIANI, 2007, p. 420). Na disciplina de Língua Portuguesa, essa

pedagogia se revelou nos estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na

interação social das práticas discursivas.

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As novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna chegaram ao

Brasil no final da década de 1970 e início de 1980, quando as primeiras obras do

Círculo de Bakhtin passaram a ser lidas nos meios acadêmicos. Essas primeiras

leituras contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista. A dimensão

tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo

questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de

análise.

Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin o avanço dos estudos em

torno da natureza sociológica da linguagem. O Círculo criticava a reflexão

linguística de caráter formal-sistemático por considerar tal concepção

incompatível com uma abordagem histórica e viva da língua, uma vez que “a

língua constitui um processo de evolução ininterrupto, que se realiza através da

interação verbal social dos locutores” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).

As produções teóricas influenciaram os programas de reestruturação do

Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam

“o ensino da língua, cristalizado em viciosas e repetitivas práticas que se centram

no repasse de conteúdos gramaticais” (PARANÁ, 1988, p. 02) e valorizavam o

direito à educação linguística. O Currículo de Língua Portuguesa orientava os

professores a um trabalho de sala de aula focado na leitura e na produção,

buscava romper com o ensino tradicionalista: “optamos por um ensino não mais

voltado à teoria gramatical ou ao reconhecimento de algumas formas de língua

padrão, mas ao domínio efetivo de falar, ler e escrever” (PARANÁ, 1990, p. 56).

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), do final da década de 1990, também

fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção

interacionista, levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e

escrita. No interacionismo, Bakhtin (1999) defende uma concepção histórico-

discursiva de sujeito, para ele, a interação verbal constitui a realidade

fundamental da língua. O aprendizado envolve sempre a interação com outros

indivíduos e a interferência direta ou indireta deles.

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na

Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de

analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de

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textos apresentada pelos alunos - segundo os resultados de avaliações em larga

escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as Diretrizes Curriculares

Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos

posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão crítica

dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de

alternativas.

Essas exposições resultam, nas DCE, numa proposta que dá ênfase à

língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e

produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto

central do trabalho pedagógico.

O trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o

aluno traz ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a

inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos

conhecimentos para os multiletramentos, a fim de constituírem ferramentas

básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes.

A escola tem como tarefa escola possibilitar que seus alunos participem

de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a

finalidade de inserí-los nas diversas esferas de interação. Este PPC contempla o

trabalho docente e currículo em ação com conteúdos que receberão abordagens

contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido

para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,

contribuindo para sua formação como cidadãos.

2. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Proporcionar aos educandos ferramentas eficientes que lhes possibilitem

desenvolver atividades interativas, participativas, para que se tornem verdadeiros

instrumentos de uma cidadania democrática, onde o homem é um ser político e

social, que convive e troca experiências com diversos grupos sociais, criando e

recriando essas experiências.

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3. METODOLOGIA

O Ensino Fundamental deve ser um período em que o aluno possa

amadurecer sua noção de texto artístico, desenvolvendo sua capacidade

analítica, estabelecendo assim a correspondência entre a teoria e a pratica.

Quanto à oralidade, servir-se de situações reais do uso da fala,

valorizando a produção de discurso, onde o aluno possa perceber como sujeito de

processo educativo, visando à socialização do conhecimento em toda a

comunidade escolar.

As estratégias utilizadas para o encaminhamento da prática de leitura

poderão variar de acordo com a esfera social e o gênero discursivo a ser

trabalhado.

A escolha dos textos deverá valorizar o contexto da sala de aula, a

experiência da leitura dos alunos, expectativas e sugestões sobre os textos que

despertam o seu interesse.

Os livros didáticos como materiais de apoio trazem novidade de textos de

diferentes esferas sociais, permitindo o trabalho com os gêneros (interpretação e

análise linguística), enriquecendo ainda, o trabalho linguístico literário através das

imagens, tiras, textos publicitários, charges etc.

Na prática da escrita será relevante priorizar o planejamento do que será

produzido, formalizar a produção levando-se em conta o que foi anteriormente

planejado, revisar o texto escrito o reescrevê-lo observando as normas de sintaxe

e semântica assim como a pontuação, ortografia e paragrafação.

Para o trabalho com a Literatura segue-se o Método Recepcional, o qual

é sugerido, nas as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, como

encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura.

Esse método proporciona momentos de debates, reflexões sobre a obra

lida e possibilita ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas.

O professor fará a análise contextualizada da obra, no momento de sua

produção e no momento de sua recepção (historicidade).

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4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Na Língua Portuguesa e Literatura a avaliação enquanto um processo de

aprendizagem contínuo dará prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno

ao longo do ano. Realizada geralmente ao final de um programa ou de um

determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou

estabelecer um conceito. Não se quer dizer com isso que ela deva ser excluída do

sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação – a formativa e a somativa

– servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por

meio de provas, o professor deve usar a observação diária e instrumentos

variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e

processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta

dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui

com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das

aulas.

No decorrer do bimestre, assim como no ano letivo, a avaliação deve ser

contínua, processual sendo 10 pontos o valor máximo dado no bimestre A

avaliação cumpre-se através de variados instrumentos diferentes.

A recuperação também é continua e paralela obedecendo à mesma regra

que para a avaliação, ou seja, 10 pontos no bimestre. Entre a nota bimestral e a

nota da recuperação, prevalecerá a maior delas para registro.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

5.1 Conteúdos Básicos

Oralidade;

Escrita;

Leitura.

5.2 Conteúdos Específicos

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6º Ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação.

Conto popular em prosa, em versos, em prosa poética,

fantástico, em fatos reais;

Reportagem e notícia: relatos.

Regras e instruções- Texto instrucional.

Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes

gêneros e temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura Afro-

brasileira e Africana, Indígena, Educação Fiscal, Educação do Campo,

Educação Ambiental, Diversidade e Gênero, Educação para e em Direitos

Humanos.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência;

Função das classes gramaticais no texto, pontuação;

Figura de linguagem.

ESCRITA

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Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Argumentatividade;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito, etc

Variedades linguísticas;

Frases: Tipos de frases;

Pontuação, expressividade e entonação da voz;

Frases verbais e nominais.

Ordem das palavras nas frases;

Artigo;

Numeral;

Frases e palavras;

Palavras variáveis e palavras invariáveis;

Substantivo;

Adjetivo: locuções adjetivas, pátrio ou gentílico;

Verbo:conjugações, uso do imperativo;

Substantivo e seus determinantes;

Locuções adjetivas;

Flexão das palavras;

Flexão e concordância;

Pronomes pessoais: caso oblíquo

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ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

7º Ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação.

Conto;

Crônica;

Relato de experiências;

Poemas;

Notícia;

Reportagem;

Artigo de opinião;

Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes gêneros e temas,

incluindo-se os relativos à história e à cultura Afro-brasileira e Africana,

Indígena, Educação Fiscal, Educação do Campo, Educação Ambiental,

Diversidade e Gênero, Educação para e em Direitos Humanos.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

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Finalidade;

Aceitabilidade;

Situcionalidade;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do

texto; pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito),

Figuras de linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do

texto; pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância / nominal;

Substantivo e seus determinantes;

Adjetivos e locuções adjetivas;

Verbo, locuções verbais, formas do pretérito, flexões verbais, tempos e

aspectos do presente, formas nominais;

Conjugações verbais;

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Recursos de construção e linguagem figurada (metáfora, personificação,

aliteração, trocadilho);

Sujeito e verbo na oração, tipos de sujeito;

Sujeito e predicado, tipos de sujeito;

Ordem direta ou ordem inversa;

Ordem frasal e informação.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa; gestos; etc;

Adequação ao discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica.

8º Ano

GENEROS DISCURSIVOS

Serão utilizados os gêneros discursivos conforme suas esferas de

circulação (fábula; diário; clichês e chavões; narrativa na notícia e na ficção; texto

publicitário; comunicação via internet; texto teatral escrito; texto visual; contos;

Cartum; entrevista) e outras linguagens.

Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes gêneros e

temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura Afro-brasileira e Africana,

Indígena, Educação Fiscal, Educação do Campo, Educação Ambiental,

Diversidade e Gênero, Educação para e em Direitos Humanos.

LEITURA

Tema do texto;

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Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situcionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Léxico;

Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos).

Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e

denotativo das palavras no texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Intencionalidade do texto;

Interlocutor;

Informatividade;

Situcionalidade;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, recursos gráficos como aspas, travessão e negrito).

Processo de formação de palavras;

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Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das

palavras; sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e

humor no texto

Concordância verbal;

Concordância nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Informatividade;

Aceitabilidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos...);

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (recursos semânticos);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Sinonímia e antonomia

9° Ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Gêneros discursivos conforme suas esferas de circulação em suas

diferentes linguagens.

Escolhas de linguagem e efeitos de sentido.

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Crônica e conto.

Romance.

Entrevista.

Editorial.

Artigo de opinião.

Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes gêneros e temas,

incluindo-se os relativos à história e à cultura Afro-brasileira e Africana,

Indígena, Educação Fiscal, Educação do Campo, Educação Ambiental,

Diversidade e Gênero, Educação para e em Direitos Humanos.

LEITURA

Conteúdo temático

Interlocutor;

Finalidade e intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situcionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica: (operadores argumentativos, polissemia, sentido conotativo e

denotativo);

Expressões que denotam e ironia e humor no texto.

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ESCRITA

Conteúdo temático;

Intencionalidade do texto;

Interlocutor;

Informatividade;

Situcionalidade;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, recursos gráficos como aspas, travessão e negrito);

Sintaxe de concordância / regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia;

Período composto por coordenação e subordinação;

Orações subordinadas substantivas;

Orações reduzidas;

Orações subordinadas adjetivas;

Uso de pronomes;

Concordância verbal;

Concordância nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Informatividade;

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Aceitabilidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos.);

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.

6.REFERÊNCIAS

Deliberação 07/99;

Instrução 07/12, SUED/SEED;

Instrução 09/12, da SUED/SEED;

Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96;

Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná;

Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-Brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade de ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.

Parecer CEE/CEB Nº 130/10, sobre a apreciação das Diretrizes Curriculares

Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná;

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX

procuravam trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente

daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos,

pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino

baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo de estudo

da Educação Matemática (SCHUBRING, 2003).

Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final do

século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área começaram a se

multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente

a partir da década de 1970.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que

apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são

considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO,

2001), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre

os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991).

A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-

se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um

educador matemático e um pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto,

analisar criticamente os pressupostos ou as ideias centrais que articulam a pesquisa ao

currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios pedagógicos.

Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua

concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento levando em consideração

dois aspectos :

Pode-se conceber a matemática tal como ela vem exposta na maioria dos

livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de

forma linear, sequencial e sem contradições;

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Pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo

de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as

quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo

surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto

é, sempre haverá novos problemas por resolver (CARAÇA,2002, p.XXIII)

Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado

para aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino da Matemática. Isso

implica olhar tanto do ponto de vista do ensinar e do aprender Matemática, quanto ao

seu fazer, do seu pensar e da sua construção histórica, buscando compreende-los

(MEDEIROS,1987)

Nas diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de

estudos que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado

numa ação crítica que conceba a Matemática como atividade humana em

construção.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

estudantes analises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou

pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie

seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da

sociedade.

Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que

emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o

caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum

pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para

apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da

realidade (RAMOS, 2004).

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para

que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

Apontar a perspectiva da Educação Matemática para a elaboração destas

Diretrizes implica em pensar na transposição didática que regula a ligação entre a

matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar.

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As primeiras propostas de ensino da matemática, baseadas em pratica

pedagógicas ocorreram no século v a. C. com os sofistas, considerados

profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era formar o homem político, que,

pela retórica deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos a

popularização do ensino da matemática, o seu valor formativo e a sua inclusão de

forma regular nos círculos de estudos.

A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégia que

possibilita ao aluno atribuir sentido e construir e construir significados ás idéias

matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar,

analisar discutir e criar. Desse modo, o ensino e baseado apenas em desenvolver

habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela

memorização ou lista de exercícios.

A ação do professor e articular o processo pedagógico, a visão de mundo

do aluno, suas opções diante da vida, da historia do cotidiano.

A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de

atividades, na criação das situações – problemas, na busca de referencias para

compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e

discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e

procedimentos.

Significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento da

historia deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês

da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem matemática e

construída historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.

Sendo assim, a Lei de Diretrizes Curriculares resgata, para o processo de

ensino e aprendizagem, a importância do conteúdo matemático e da disciplina

Matemática. É imprescindível que o estudante se propicie do conhecimento de

forma que ‘’compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine

claramente e comunique idéias matemáticas, reconheça suas aplicações e

aborde problemas matemáticos com segurança’’. Para tanto, o trabalho docente

necessita emergir da disciplina matemática e ser organizado em torno do

conteúdo matemático e, por conseguinte, se faz necessário uma fundamentação

teórica e metodológica.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

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estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriações de conceitos e

formulações de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou

pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie

seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da

sociedade.

Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que

emergem das aplicações, superando uma expectativa utilitarista, sem perder o

caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir alem do senso comum

pressupõe conhecer a teoria cientifica, cujo papel e oferecer condições para

apropriação dos aspectos que vão alem daqueles observados pela aparência da

realidade.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA.

Identificar os conhecimentos matemáticos como meio para compreender e

transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,

característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a

curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade

para resolver problemas.

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da

realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento

matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico,

combinatório, probabilístico).

3. METODOLOGIA

Os Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados

de forma articulada contemplando os conteúdos Estruturantes, as Leis Estaduais

e Federais.

Essa forma articulada deve possibilitar uma intercomunicação e

complementação dos conceitos pertinentes à disciplina de Matemática.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de

Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte

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teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa

perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam adquiridos

em séries anteriores ou de forma intuitiva.

Os conteúdos propostos poderão ser abordados de várias formas.

- Conceituar os temas abordados;

- Expor diversos exemplos;

- Aproveitar ideias trazidas pelos alunos, a fim de enriquecer os

conteúdos;

- Expor o conhecimento adquirido no seu cotidiano a sua vivência;

- Aplicar o conhecimento assimilado;

- Dar liberdade e condições aos alunos de perguntar, para esclarecer

dúvidas;

- Resolução de exercícios propostos e complementares;

- Confecções de materiais de apoio para as resoluções matemáticas em

sala de aula como: desenhos, recortes e montagem de figuras em cartolina, reta

numerada em cartolina.

As leis: Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9795/99 “Meio Ambiente” e

Lei nº 11645/08 “História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena”, A Lei

Educação

Fiscal, o Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, a Lei

Federal nº 11525/07, Educação Tributária (decreto nº 1143/99) Portaria 413/02,

Lei nº 11769/08 Música, serão trabalhadas durante o ano letivo sem data

específica.O trabalho referente aos desafios educacionais (Sexualidade,

Prevenção ao uso indevido de drogas e violência, Educação Ambiental), será

desenvolvido, mediante a necessidade primordial que se apresenta no momento,

de forma interdisciplinar e com a apresentação de projetos e campanhas

relacionadas ao tema.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do

ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram

espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com

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100 100

o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada

por ele.

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da

observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar

oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais

oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstrações,

inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais

manipuláveis, computador e calculadoras.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo

professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

Encontra meios diversos para a resolução de um problema

matemático;

Realiza o retrospecto da solução de um problema.

A avaliação no Colégio Helena Viana Sundin é contínua, somatória e

processual. Os alunos são avaliados durante todo o bimestre por vários

instrumentos diferentes de avaliação. O Valor dado aos instrumentos não devem

ultrapassar 3,0 (três pontos). Durante o bimestre devem ser utilizados vários tipos

de instrumentos de avaliação, sendo que o valor máximo dado no bimestre é 10,0

(dez). A recuperação deverá ser paralela ou no final do bimestre com peso 10,0.

O professor somará as maiores notas para estabelecer a média entre

recuperação e avaliação.

5. CONTEÚDOS

6º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números e Álgebra

Sistema de Numeração

Sistema de numeração

egípcio e romano.

Sistema de numeração

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Números Naturais

Múltiplos e Divisores

Números Racionais

Números Decimais

indo-arábico.

A sequência dos números

Naturais.

Ordens e Classes.

Operações Fundamentais

Potenciação e Radiciação

Potenciação e radiciação

e expressões numéricas.

Múltiplos e divisores,

divisibilidade e números

primos. MDC, MMC

Fração de um número,

frações e medidas,

frações equivalentes,

simplificação,

comparação e operações

com frações

Fração Decimal e

Numeral Decimal

Operações com decimais

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento

Unidade padrão de

comprimento, múltiplos e

submúltiplos

Transformações de

unidades de medidas de

área

Unidade padrão,

múltiplos e submúltiplos

de área, área do

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102 102

Medidas de massa

Medidas de volume

quadrado e área do

retângulo.

Unidade padrão de

massa, múltiplos e

submúltiplos.

Volume do cubo e do

paralelepípedo

Geometrias

Elementos fundamentais

da Geometria Plana

Tratamento da

Informação

Posições de uma reta:

horizontal, vertical e

inclinada

Segmento de reta, semi-

reta.

Polígonos – Classificação

e Perímetro

Gráfico de colunas

7º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números e Álgebra

Números Inteiros

Números Racionais

Números positivos e

negativos, módulo,

comparação, números

opostos.

Operações com números

inteiros.

Situações-problema e

expressões numéricas.

Introdução.

Comparação, leitura e

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103 103

Equação de 1º Grau

Razões e Proporções

escrita e representação

dos números racionais na

reta numérica.

Operações com números

racionais. Potenciação –

Propriedades.

Radiciação

Situações-problema

Valor desconhecido

Situações- problema

Sistema de equações do

1º Grau

Comparação de

sucessões de números

Grandezas diretamente e

inversamente

proporcionais

Regra de três simples

Grandezas e Medidas

Ângulos e Retas

Elementos do ãngulo

Classificação

Medida de ângulo

Geometrias

Posições relativas de duas retas Tratamento de Informação

Retas concorrentes,

coincidentes, paralelas

Porcentagem e gráfico de

colunas.

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104 104

8º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números e Álgebra

Potenciação

Radiciação

Conjuntos numéricos

Cálculo algébrico

Produtos notáveis

Definição de potência.

Produto e quociente de

potência de mesma

base.

Potência de potência.

Produto e quociente de

mesmo expoente.

Ideia de raiz quadrada.

Raízes quadradas

exatas e não exatas.

Ideia de raiz cúbica.

Rever os conjuntos dos

números naturais,

inteiros, racionais e

irracionais.

Localizar os números na

reta numérica.

Com circunferência

grandes e pequenas

encontrar o valor de

número π ( PI ) como

um número irracional

especial.

Valor numérico de um

polinômio.

Adição, subtração,

multiplicação e divisão

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105 105

Fatoração

Equação

Inequação

Sistema de equações

de monômios.

Adição, subtração,

multiplicação e divisão

de polinômios.

Quadrado da soma e da

diferença de dois

termos.

Produto da soma pela

diferença de dois

termos.

Fatoração por fator

comum em evidencia,

por agrupamento, pela

diferença de dois

quadrados e trinômio

quadrado perfeito.

Resolução de equação

do 1º grau com uma

incógnita.

Resolução de inequação

do 1º grau com uma

incógnita.

Resolução de sistema

de equações.

Grandezas e Medidas

Medida de área.

Ângulos.

Área das figuras planas:

triângulo, quadrado,

retângulo e trapézio.

Soma dos ângulos

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106 106

Triângulos e

quadriláteros.

internos do triângulo e

do quadrilátero.

Ângulos opostos pelo

vértice.

Geometrias

Geometria plana.

Sistema cartesiano.

Geometria analítica.

Elementos da

circunferência: centro,

raio, diâmetro, corda.

Abscissa e ordenada:

como um par ordenado

P (x,y)

Colocar, pares

ordenados, no Plano

Cartesiano.

Tratamento da

Informação

Interpretando tabelas e

gráficos.

Gráficos

Ler gráficos e construir

tabelas.

Dada uma tabela, fazer

gráficos de colunas e de

linhas.

9º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números e Álgebra

Potenciação.

Radiciação.

Potência de expoente

natural, fracionário e

negativo.

1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª

Propriedades das

potências.

Raiz quadrada, cúbica,

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107 107

Equação do 2º grau.

Equação biquadrada.

Equações irracionais.

quarta e quinta.

A cinco propriedades dos

radicais.

Simplificação de radicais.

As quatro operações com

radicais.

Medidas de Grandezas

Trigonometria

Relações métricas nos

triângulos retângulos:

Teorema de Pitágoras

Relações

Trigonométricas nos

triângulos retângulos:

seno, cosseno e

tangente.

Funções Função quadrática.

Tabela, gráfico, ponto de

mínimo e de máximo da

função quadrática

Geometrias

Geometria plana.

Geometria analítica.

Proporcionalidade.

Semelhança de

triângulos.

Solução da equação do

2º grau no plano

cartesiano (parábola).

Segmentos proporcionais

(Teorema de Tales).

Tratamento da Noções de análise Princípio fundamental de

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108 108

Informação combinatória.

contagem. (princípio

multiplicativo).

6. REFERÊNCIAS Instrução 08/11, da SUED/SEED; Instrução 09/11, da SUED/SEED; Deliberação07/99; Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96; Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02. Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade de ensino de História e Cultura Afro e Afro- Brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas; Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná; Livro Didático A Conquista da Matemática e Matemática Idéias e Desafios.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB Nº 130/10, sobre a apreciação das Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná;

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109 109

PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES – 2015

ARTE

ENSINO MÉDIO

1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE ARTE

Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, a congregação

católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos de origem

portuguesa, indígena e africana1, uma educação de tradição religiosa cujos

registros revelam o uso pedagógico da arte. Nessas reduções, o trabalho de

catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de artes e ofícios, por

meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes

manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentista, mas

valorizavam-se, também, as manifestações artísticas locais.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, destacou-

se a vinda de um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da

Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios

artísticos.

Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa, cuja concepção de

arte vinculava-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica.

Em termos metodológicos, propunham exercícios de cópia e reprodução de obras

consagradas, o que caracterizou o pensamento pedagógico tradicional de arte.

Nas primeiras décadas da República, por exemplo, ocorreu a Semana de Arte

Moderna de 1922, um importante marco para a arte brasileira, associado aos

movimentos nacionalistas da época.

O ensino de Arte passou a ter, então, enfoque na expressividade,

espontaneísmo e criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa

concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias.

Apoiou-se muito na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre expressão

de formas, na individualidade, inspiração e sensibilidade, o que rompia com a

transposição mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.

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110 110

Entretanto, somente com o trabalho do músico e compositor Heitor Villa

Lobos, o ensino de Arte se generalizou e uma mesma metodologia foi adotada na

maioria das escolas brasileiras.

Em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, cujo artigo 7°

determinava a obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino

Fundamental (a partir da 5a série) e do Ensino Médio, na época denominados de

1º e 2 º Graus, respectivamente.

A Instrução Secretarial nº. 015/2006 que estabelece o mínimo de 2 e o

máximo de 4 aulas semanais/ano para todas as disciplinas do Ensino Médio,

proporcionando maior equidade entre elas, o que resultou no aumento do número

de aulas de Arte. Outro exemplo é a retomada dos concursos públicos para

professores, pois consolida cada vez mais o quadro próprio do magistério com

profissionais habilitados na disciplina de atuação, o que favorece a continuidade e

qualidade dos estudos teóricos e pedagógicos propostos, principalmente para a

Arte.

Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei n. 11.769 em 18 de agosto,

que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica,

reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de

Arte.

2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ARTE

A disciplina de Arte é uma proposta de ensino que deixa de ser mera

coadjuvante e passa a se preocupar também com o desenvolvimento de um

sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante

mutação. O objetivo maior desta disciplina é alcançado pelas suas práticas

educativas que assume um compromisso com a diversidade cultural,

reconhecendo como patrimônio da humanidade, considerando o repertório de

conhecimento do aluno bem como todo o contexto histórico social. O ensino de

Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação,

os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os

conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta.

Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de

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111 111

pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico.

Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma

análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção

artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em

suas múltiplas dimensões cognitivas, e possibilitará a construção de uma

sociedade sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não

apenas o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo,

de maneira a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER,

2000).

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário,

ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,

Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas,

estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da

disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio. A Arte é fonte de humanização e

por meio dela o ser humano se torna consciente da sua existência individual e

social. Por isso, o ensino de Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de

mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de

sua realidade histórica.

A arte, como forma sensível, apresenta não uma imitação da realidade,

mas uma visão do mundo socialmente construída através da maneira específica

com que a percepção do artista a apreende. A disciplina de Arte, além de

promover conhecimento sobre as diversas áreas de arte, deve possibilitar ao

aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O aluno pode,

assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do projeto, a

escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos que

estabeleceu, a metodologia que adotará e, finalmente, a produção e a destinação

que dará ao objeto criado.

3- METODOLOGIA

A metodologia da disciplina de arte no ensino médio tem por

objetivo fazer com que o aluno passe por três momentos essenciais que permitam

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112 112

a ele construir seu conhecimento. Estudando a história da arte ele vai conhecer o

passado e perceber sua influência do mundo atual, ligando fatos a realidade

compreendendo a razão de muitas influências e características. Através de

exposição de obras artísticas existentes, painéis, vídeos, laboratório de

informática, pendrive, CD, DVDs, apreciação de eventos voltados aos assuntos

com aulas itinerantes.

. Produção de trabalhos práticos, apreciação, análise, montagem

de exposições;

. Pesquisas teóricas e práticas.

4- AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nestas

Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a

referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual

por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação

processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino

(desenvolvimento das aulas), bem como a auto-avaliação dos alunos.

De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é

“contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de

Educação (Capítulo I, art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e

cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o

desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

necessários vários instrumentos de verificação tais como:

trabalhos artísticos individuais e em grupo;

pesquisas bibliográfica e de campo;

debates em forma de seminários e simpósios;

provas teóricas e práticas;

registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-

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113 113

visual e outros.

A recuperação será realizada paralela e continuamente dos

conteúdos de cada bimestre, oferecendo oportunidades para que o aluno possa

realmente recuperar o conteúdo e consequentemente sua nota.

5- CONTEÚDOS:

5.1- Conteúdos Estruturantes

Elementos formais;

Composição;

Movimentos e períodos.

5.2- Conteúdos Básicos/Específicos

1ª SÉRIE

Artes Visuais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Técnica: Pintura, desenho,

instalação performance,

fotografia, grafite.

Gêneros: Paisagem

urbana, cenas do cotidiano.

Vanguardas

Arte Africana

Arte Contemporânea

Arte Brasileira

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114 114

Teatro

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos

teatrais, mímica, direção,

ensaio,

Gêneros:Tragédia e Comédia

Representação nas mídias;

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Brasileiro

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguardas

Dança

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Salto e queda

Giros

Rolamentos

Gênero: étnica, folclórica

e moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

Dança Africana

Indústria Cultural

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental,

Eletrônica e improvisação.

Gêneros: clássico, popular,

Folclórico, étnico e pop.

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

Música

Contemporânea

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115 115

2ª SÉRIE

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental,

Eletrônica, informática e mista

Improvisação.

Gêneros: clássico, popular,

Folclórico, étnico e pop.

Música Popular

Brasileira.

Música Paranaense

Música Industria Cultural

Vanguarda

Africana

Artes Visuais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Simetria

Ritmo Visual

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Técnica: Pintura, desenho,

instalação performance,

fotografia, grafite.

Gêneros: Paisagem

urbana, cenas do cotidiano.

Arte de Vanguarda

Arte Africana

Arte Contemporânea

Arte Brasileira

Arte Popular

Arte Paranaense

Teatro

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos

teatrais, mímica, direção,

ensaio,

Gêneros:Tragédia e Comédia

Representação nas mídias;

Dramaturgia

Teatro Popular

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguardas

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116 116

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Dança

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Ponto de Apoio

Peso

Salto e queda

Giros

Rolamentos

Movimentos articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Gênero: Indústria Cultural

étnica, folclórica, populares e

salão.

Dança Moderna

Dança Contemporânea

Dança Africana

Indústria Cultural

Dança Popular

Vanguardas

6- REFERÊNCIAS

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan s/a 2002. GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995. JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2 ed. São Paulo: Scipione, 1993.

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117 117

Lei de Diretrizes e Bases da Educação -9394/96; Lei nº11.769/08 – Obrigatoriedade do Ensino da Música; Lei Estadual 13.381/01,sobre a obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná; Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro e Afro-Brasileira;

Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas;

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008. PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1 ed. São Paulo: Ática, 2005. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1983.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

BIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

As mudanças na forma de ensinar é uma necessidade premente diante

da atual realidade educacional brasileira. A busca pela identidade, cooperação,

solidariedade, justiça e cidadania, são traços essenciais à concepção do

educando. Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre em

movimentos não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas

e de busca constante por explicações sobre o fenômeno VIDA. Organizar os

conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da humanidade e

adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos contextos em que a

disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares.

No Brasil, a primeira tentativa de organização do ensino correspondente

ao atual ensino médio foi a criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, em

1838. Nessa organização havia poucas atividades dedicadas às ciências como a

história natural, química, física e a matemática, com predomínio da formação

humanista.

Na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de ciências

naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos

biológicos, considerando também os fatores sociais e econômicos. Em termos

metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no conteúdo, num ensino por

natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.

Ainda na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores

provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil:

• o progresso da Biologia;

• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de

ciências como fator de desenvolvimento;

• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2 de

dezembro de 1961, que transferiu as decisões curriculares da administração

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119 119

federal para um sistema de cooperação entre a União, os Estados e os

Municípios.

Ao final da década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a

Secretaria de Estado da Educação propôs o Programa de Reestruturação do

Ensino de Segundo Grau sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica,

na qual o conteúdo é visto como produção histórica e social, a educação escolar

tem a obrigação de oferecer e o aluno tem o direito de conhecer, onde a

abordagem desses conteúdos deve se dar na interação com a realidade concreta

do aluno.

Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB

n. 9.394/96. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento,

ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) enfatizaram o

desenvolvimento de competências e habilidades em prejuízo de uma abordagem

mais aprofundada dos conteúdos, direcionando o ensino para temas e

desenvolvimento de projetos considerados necessários para a vida do aluno.

Estas Diretrizes Curriculares, portanto, fundamentam-se na concepção

histórica da ciência articulada aos princípios da filosofia da ciência. Ao partir da

dimensão histórica da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos

conceituais da construção do pensamento biológico.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na

construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os

conteúdos de volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva

diferenciada, em que se retome a história da produção do conhecimento científico

e da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.

Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico

presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana,

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Avenida Coronel José Lobo, nº 466 – Costeira – Paranaguá – Pr. CEP: 83203-340 Fones: 3423 – 2029 – 3423-0900 – e-mail: [email protected]

120 120

como luta de idéias, solução de problemas e proposição de novos modelos

interpretativos, não enfatizando somente seus resultados.

As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à

proposição de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com

outros sistemas explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos. Com a

introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que há uma

ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o

econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou

não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em

que foram propostas e aos interesses dominantes do período.

3. METODOLOGIA

O estudo de Biologia deve orientar-se por uma abordagem crítica, que

considere a prática social do sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos

historicamente construídos. Os meios metodológicos, sempre que possível,

devem estar relacionados com os acontecimentos do dia-a-dia. É essencial

também considerar o desenvolvimento cognitivo dos estudantes relacionando às

suas experiências, sua idade, sua identidade cultural e social e os diferentes

significados e valores que a Biologia pode ter para eles, para que a aprendizagem

seja significativa.

Faz-se necessário que os conteúdos específicos de Biologia sejam

entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em

áreas do conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem

integradora. Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática

estabelecida pelo professor de Biologia, fazendo uso de estratégias que procurem

estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo dessa forma,

conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e

políticas.

No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho

docente, será previsto a abordagem da Cultura e História Afro-Brasileira (Lei

10.639/03), História e Cultura dos Povos Indígenas (Lei 11.645/08), História do

Paraná (Lei 13381), Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Sexualidade Humana,

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121 121

Educação Fiscal e Tributária (Decreto 1143/99 Portaria 413/02), Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas e o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei

11525/07), trabalhado de diferentes formas.

O professor, como responsável pela mediação entre esse conhecimento

científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções

alternativas dos estudantes, deve utilizar encaminhamentos metodológicos e

recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade

no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma

significativa pelos estudantes. É importante que o professor tenha autonomia para

fazer uso de diversas abordagens, de modo que o processo ensino-aprendizagem

em Biologia resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes,

professores e o conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em

um ano letivo.

Nesse sentido, algumas possibilidades são:

Seminários com os alunos para aprofundamento dos conteúdos

Trabalhos em grupo

Trabalhos com vídeos

Incentivo ao uso da Internet – pesquisas, relatórios

Debates e conclusões cientificas

Palestras – relatórios

Pesquisas bibliográficas (livros, revistas, jornais)

Relatórios

Exposição oral dos conteúdos

Aulas expositivas com uso do retroprojetor

Uso do livro didático

Aulas teóricas (uso de quadro de giz)

4. AVALIAÇÃO

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois

pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o

estudante aprende. Dessa forma, os instrumentos bem planejados e elaborados

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122 122

com certos requisitos da Biologia, coletarão verdadeiramente os dados da

aprendizagem dos educandos, o que garantirá, por sua vez, um juízo qualitativo

correto sobre a aprendizagem dos educandos e sua reorientação, caso seja

necessário, bem como a recuperação dos conteúdos que não foram assimilados.

Em Biologia são muitos os instrumentos de avaliação possíveis tais como:

Participação do aluno em sala de aula

Trabalhos individuais de pesquisa

Trabalhos em grupo

Auto-avaliação

Prova classificatória

Seminários

Relatórios

5. CONTEÚDOS 5.1 Estruturantes

Os seres vivos.

5.2 Básicos

Organização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade, relações ecológicas, modificações evolutivas e

variabilidade genética

Implicação dos avanços biológicos no fenômeno VIDA

5.3 Específicos

1ª SÉRIE

Introdução à Biologia

Divisões da Biologia

Citologia

Histologia

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123 123

Reprodução e Embriologia

2ª SÉRIE

Introdução ao estudo dos seres vivos

Classificação biológica

o Taxonomia

Introdução aos cinco reinos da natureza

Vírus, um reino à parte

3ª SÉRIE

Fisiologia comparada dos vertebrados

Os fundamentos da genética

Genética das populações

Introdução ao estudo da Ecologia

6. REFERÊNCIAS

MARTHA, Amabis Biologia 1, 2, 3 MERCADANTE, vários autores – Biologia vol. Único.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2008. ROSSO, Sérgio – Biologia vol. Único. SOARES, José Luiz – Fundamentos da Biologia.

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124 124

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO MÉDIO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A educação física deve ser fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades de ensino dos alunos, na superação de contradições e na

valorização da educação. Assim é de fundamental importância considerar os

contextos e as experiências de diferentes escolas, professores, alunos e da

comunidade.

Pode e deve ser trabalhada e a em interlocução com outras disciplinas

que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja,

na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto

pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza. Busca-se, assim,

superar formas anteriores de concepção e atuação na escola conteúdos

específicos, tendo como objetivo formar a atitude crítica perante a Cultura

Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua

construção a partir da escola pública, visto que a superação é entendida

como ir além, não como negação do que precedeu, mas considerada objeto de

análise, de crítica, de reorientação e/ou transformação daquelas formas. Nesse

sentido, procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento

produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto

histórico, político, econômico e social. Isso representa uma mudança na forma

de pensar o tratamento teórico- metodológico dado às aulas de Educação

Física.

2.OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros, reconhecendo , respeitando características

físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por

características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

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125 125

*repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito

mútuo, dignidade e solidariedade nas práticas da cultura do movimento.

*solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,

regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as

possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e desenvolvimento

das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e

que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;

reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de

crescimento e desenvolvimento não as aceitando para si nem para os

outros, reivindicando condições de vida dignas;

conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e desempenho que

existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção

dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os

padrões divulgados analisando criticamente os padrões divulgados pela

mídia e evitando o consumismo e o preconceito;

conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autónoma, bem como

reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,

reconhecendo-a como uma necessidade do ser humano e um direito do

cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

3. METODOLOGIA

Aulas teóricas-práticas, situações de jogo coletivo, exercício de

preparação corporal, atividades recreativas, dinâmicas de grupo,

projeções, gincanas, trabalhos individuais e em grupo.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a

avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios

estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser

contínua e identificar os progressos do aluno durante o ano letivo, de modo que

considere o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa em

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126 126

comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com

vistas a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais

humanizada.

Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão

revisitar o trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo

pedagógico, planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades

constatadas. Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, em

que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas

diversas práticas corporais – da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das

lutas – cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico

em suas relações interpessoais e sociais. As atividades que serão propostas são:

Avaliação teórica e prática;

Trabalhos individuais e/ou grupo

Apresentação de trabalhos e/ou coreografias;

Participação das atividades propostas;

Avaliação continuada (observando no dia-a-dia das aulas os

aspectos cognitivos, afetivos e motores);

5. CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

BÁSICO

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ENCAMINHAMENTOS

METODOLÓGICOS

Esportes

Individuais

Coletivos

Atletismo

Voleibol

Basquetebol

Handebol

Futebol

Futsal

Aula expositiva –

origem e história dos

esportes. Atividades

pré - desportivas com

fundamentos básicos e

regras adaptadas.

Jogos e Brincadeiras

Individuais e

coletivos

Jogos (brincadeiras

de rua/populares,

brinquedos,

Aula expositiva –

origem e história dos

jogos e brincadeiras;

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127 127

construção de

brinquedos

alternativos com

sucata, jogos de

salão, jogos

derivados dos

esportes/pré-

desportivos, jogos

de raquete e

peteca, jogos

dramáticos e de

interpretação, jogos

cooperativos, jogos

afro-descendentes e

africanos).

uso de materiais

alternativos; construção

de brinquedos.

Disposição e

movimentação básica

dos jogos de tabuleiro

Dança Individual e em

grupo

Cantiga de roda,

regional, folclórica,

internacional, de

salão, expressão

corporal

Origem e história das

danças; contextualização

das danças; atividades de

criação e adaptadas;

movimentos de

experimentação corpora

(sequência e movimento).

Ginástica Individual e em

grupo

Ginástica de

academia, rítmica,

artística, acrobática,

relaxamento,

condicionamento,

geral

Aula expositiva –

origem e história da

ginástica artística.

Movimentos básicos de

rolamento; parada de

mão. Construção e

experimentação de

materiais utilizados nas

diferentes modalidades

da ginástica; cultura do

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128 128

2ª SÉRIE

circo; consciência

corporal.

Lutas Lutas de

aproximação

Capoeira, judô,

karatê, tae kwon do,

jiu-jítsu

Origem e histórico das

lutas; atividades que

utilizem materiais

alternativos; jogos de

oposição;

musicalização; ginga,

esquiva e golpes.

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

BÁSICO

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ENCAMINHAMENTOS

METODOLÓGICOS

Esportes

Individuais

Coletivos

Atletismo

Voleibol

Basquetebol

Handebol

Futebol

Futsal

Aula expositiva –

origem e história dos

esportes. Atividades

pré - desportivas com

fundamentos básicos e

regras adaptadas.

Jogos e Brincadeiras

Individuais e

coletivos

Jogos (brincadeiras

de rua/populares,

brinquedos,

construção de

brinquedos

alternativos com

sucata, jogos de

salão, jogos

derivados dos

esportes/pré-

desportivos, jogos

de raquete e

Aula expositiva –

origem e história dos

jogos e brincadeiras;

uso de materiais

alternativos; construção

de brinquedos.

Disposição e

movimentação básica

dos jogos de tabuleiro

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peteca, jogos

dramáticos e de

interpretação, jogos

cooperativos, jogos

afro-descendentes e

africanos).

Dança Individual e em

grupo

Cantiga de roda,

regional, folclórica,

internacional, de

salão, expressão

corporal

Origem e história das

danças; contextualização

das danças; atividades de

criação e adaptadas;

movimentos de

experimentação corpora

(sequência e movimento).

Ginástica Individual e em

grupo

Ginástica de

academia, rítmica,

artística, acrobática,

relaxamento,

condicionamento,

geral

Aula expositiva –

origem e história da

ginástica artística.

Movimentos básicos de

rolamento; parada de

mão. Construção e

experimentação de

materiais utilizados nas

diferentes modalidades

da ginástica; cultura do

circo; consciência

corporal.

Lutas Lutas de

aproximação

Capoeira, judô,

karatê, tae kwon do,

jiu-jítsu

Origem e histórico das

lutas; atividades que

utilizem materiais

alternativos; jogos de

oposição;

musicalização; ginga,

esquiva e golpes.

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3ª SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

BÁSICO

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ENCAMINHAMENTOS

METODOLÓGICOS

Esportes

Individuais

Coletivos

Atletismo

Voleibol

Basquetebol

Handebol

Futebol

Futsal

Aula expositiva –

origem e história dos

esportes. Atividades

pré - desportivas com

fundamentos básicos e

regras adaptadas.

Jogos e Brincadeiras

Individuais e

coletivos

Jogos (brincadeiras

de rua/populares,

brinquedos,

construção de

brinquedos

alternativos com

sucata, jogos de

salão, jogos

derivados dos

esportes/pré-

desportivos, jogos

de raquete e

peteca, jogos

dramáticos e de

interpretação, jogos

cooperativos, jogos

afro-descendentes e

africanos).

Aula expositiva –

origem e história dos

jogos e brincadeiras;

uso de materiais

alternativos; construção

de brinquedos.

Disposição e

movimentação básica

dos jogos de tabuleiro

Dança Individual e em

grupo

Cantiga de roda,

regional, folclórica,

internacional, de

salão, expressão

corporal

Origem e história das

danças; contextualização

das danças; atividades de

criação e adaptadas;

movimentos de

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6. REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Jorge Barros. Voleibol moderno. Grupo Palestra Sport. 1994. GONÇALVES, Maria Cristina.Aprendendo a Educação Física. Bolsa nacional do livro. 1996. LIVRO DIDÁTICO – Secretaria de Estado da Educação, Ensino Médio, 2008.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2008. VOSER, Rogério da Cunha. O Futsal e a Escola: Uma Perspectiva Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002

experimentação corpora

(sequência e movimento).

Ginástica Individual e em

grupo

Ginástica de

academia, rítmica,

artística, acrobática,

relaxamento,

condicionamento,

geral

Aula expositiva –

origem e história da

ginástica artística.

Movimentos básicos de

rolamento; parada de

mão. Construção e

experimentação de

materiais utilizados nas

diferentes modalidades

da ginástica; cultura do

circo; consciência

corporal.

Lutas Lutas de

aproximação

Capoeira, judô,

karatê, tae kwon do,

jiu-jítsu

Origem e histórico das

lutas; atividades que

utilizem materiais

alternativos; jogos de

oposição;

musicalização; ginga,

esquiva e golpes.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

FILOSOFIA

ENSINO MÉDIO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A disciplina de filosofia é de grande importância no ensino médio, pois

reside na formação e desenvolvimento do senso crítico e da formação cidadã do

aluno. Os conhecimentos trabalhados na disciplina são fundamentais para uma

compreensão mais objetiva da realidade e do mundo contemporânea.

O principal objeto de estudos da filosofia é formação critica e humana dos

discentes. O conhecimento deve ser partilhado e é preciso despertar a

possibilidade da aplicação direta dos conhecimentos na vida prática dos alunos.

Desta forma, é necessário abordar o papel da filosofia ao longo da história, como

uma área que em grande parte expressa a atualidade, sendo fundamentalmente

necessária para o desenvolvimento cultural da humanidade.

Deve-se ter clareza de que a Filosofia pode oferecer os instrumentos

para a construção de uma visão de mundo, de homem e de sociedade mais

crítica, superando o senso comum, fundamentalmente se ocupando com as

questões referentes à existência humana no seu espaço, respeitando as

diferentes etnias, diversidades religiosas, pluralidades culturais e sexuais.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Contribuir no desenvolvimento do educando;

Preparar para a cidadania e qualificar para o trabalho;

Formar pensamentos livres e reflexivos capazes de tomar decisões

coerentes, relevantes aos movimentos sociais;

Preparar para assumir responsabilidade referente às grandes questões

contemporâneas;

Discutir livremente as ideias;

Definir noções e verificar a validade dos raciocínios;

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133 133

Compreender a filosofia como condição primeira, como essência, como

princípio do conhecimento.

Analisar a especificidade do conhecimento filosófico, assimilando-o com a

prática social.

Compreender que a reflexão filosófica pode ser alcançada com base no

domínio de um referencial teórico e de uma visão de conjunto.

Compreender as diversas características do pensamento filosófico.

Compreender como as principais estruturas e dimensões da produção

humana são desenvolvidas por meio da ciência.

Compreender os principais elementos do pensamento sobre a ética na

contemporaneidade.

3. METODOLOGIA

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os

estudantes para o estudo da Filosofia sem doutrinação ou dogmatismos, ou seja,

o trabalho com os conteúdos dar-se a em quatro momentos:

- a mobilização para o conhecimento;

- a problematização;

- a investigação;

- a criação de conteúdos;

O ensino da disciplina deverá dialogar sobre problemas do cotidiano com

o universo do estudante, nos campos das ciências, arte, história e cultura, a fim

de problematizar e investigar os conteúdos sob perspectiva da pluralidade

filosófica, tomando como referência os testos filosóficos e seus teóricos.

É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades

investigativas que organizem e orientem o debate filosófico, dando-lhe um caráter

dinâmico e participativo.

Ao articular vários elementos pressupõem um planejamento que inclua

leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a

investigação seja fundamento do processo de criações de conceitos. Ao trabalhar

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determinado conteúdo a partir de problemas significativos é importante evitar a

superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para

realizar o processo de ensino.

Nessa perspectiva sabe-se de onde parte o ensino de Filosofia e é

possível se surpreender com os resultados no final do processo.

4- AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas

particularidades e especializações, espera-se que o educando possa

compreender pensar e problematizar os conteúdos. Com a problematização e

investigação ele desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos estudados

formulando suas respostas, portanto terá condições de ser construtor de ideias

com caráter inusitado e criativo cujo resultado poderá ser avaliado.

A avaliação terá função diagnostica, para redimensionar a ação a respeito

ao estudante, assim a avaliação será continua visando a participação do aluno.

Os critérios gerais de avaliação da disciplina serão os mesmos para todas

as séries, com objetivo de diagnosticar a aprendizagem dos alunos, são eles:

qualidade da produção escrita e oral do aluno, capacidade de desencadeamento

lógico e organização de conceitos expressa por meio de reflexão e produção

teórica de determinados conteúdos, auto-organização, uso adequado do

vocabulário nos trabalhos orais e escritos, aprofundamento teórico nas pesquisas

e coesão e coerência nas produções textuais.

Os instrumentos de avaliação a serem utilizados serão as provas,

pesquisa temática, seminários, debates, trabalhos de pesquisa histórico-filosófica

e exercícios em sala.

As avaliações serão registradas em forma de notas, de forma bimestral e

serão realizadas conforme determinações do Projeto Político Pedagógico. A

recuperação paralela será oferecida durante todo o ano letivo, após cada

instrumento avaliativo.

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5. CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

- Mito e Filosofia -Teoria do Conhecimento

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e

Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

• O que é mito? • Funções do mito; • Mitologia Grega; • Passagem do Mito à Filosofia; • O surgimento da Filosofia; • O que é Filosofia; • Ironia e maiêutica; • Características do conhecimento filosófico; Mitos contemporâneos. • O problema do conhecimento; • Fundamentos do conhecimento; Filosofia e método; • Racionalismo; • Empirismo; • Ceticismo; • Criticismo; • Materialismo; • Positivismo; • Crise da razão; • Perspectiva do conhecimento na contemporaneidade;

2ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Ética

Ética e moral Pluralidade ética Ética e violência Razão, desejo e vontade Liberdade, autonomia do sujeito e a necessidade das normas Relação entre comunidade e poder Liberdade e igualdade

Ética e moral; • Concepções éticas • O que é liberdade; • Liberdade e autonomia; • Liberdade e determinismo; • Sociabilidade e reconhecimento; • Autoridade e autoritarismo, • Responsabilidade e liberdade; • Questões de gênero; • Diversidade e sociedade.

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Filosofia e Política

Política Política e ideologia Esfera publica e privada Cidadania formal e/ou participativa

• Origens da política; • A essência da política; • Política e poder; • Política e violência; • Política e liberdade subjetiva; • Política e sociabilidade; • Formas de governo; • Liberdade política • Crises na política contemporânea, • A função do político na contemporaneidade.

3ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Filosofia da Ciência Estética

- Concepção de ciência - A questão de método cientifico - Contribuições e limites da ciência - Ciência e ideologia - Ciência e ética - Natureza da arte - Filosofia e arte - Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. - Estética e sociedade

• Senso comum e ciência; • Concepções de ciência; • Progresso e ciência; • Positivismo científico; • Política e ciência; • Ética e ciência; • Bioética; • Saber científico e saber filosófico; • O Método científico; • Ciência empírica e ciência experimental. • Pensar a beleza; • Estética ou Filosofia da Arte?; • Concepções de estética; • Concepções de Arte; • Arte como conhecimento; • Necessidade ou finalidade da Arte; • Arte e política; • Arte e movimento: cinema, teatro e dança; • Perspectivas contemporâneas: Arte conceitual e outras perspectivas. Ensino Médio.

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6. REFERÊNCIAS

BRUGGER, Walter. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Editora Herder, 1962.

FERREIRA, Aurélio B. de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 1ª ed. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro.

MORA, J. Ferrater. Dicionário de Filosofia – tomo I (A-D) - São Paulo: Editora Ariel SA, 1994.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PRIETO, Silvia T.H. A Natureza E O Sentido Da História em Max Scheler. Tese de Doutorado. PUC. Porto Alegre. 1991

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

FÍSICA

ENSINO MÉDIO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE FÍSICA

A disciplina de Física busca um quadro conceitual de referência, capaz de

abordar o objeto de estudo desta ciência “O Universo”, sua evolução,

transformações e interações que nele ocorrem. São três os campos de estudo da

Física que complementam o quadro teórico desta ciência. A mecânica, a

termodinâmica e o eletromagnetismo.

Em síntese temos:

- A Mecanica: Centra-se nas leis do movimento dos corpos materiais, sua

descrição e suas causas. O Universo passou a ser explicado a partir de entidades

como o espaço e o tempo, e as causas dos movimentos explicadas pela ação das

forças.

- A Termodinâmica: Surgiu a partir do estudo de fenômenos térmicos e sua

axiomatização, resulta da integração entre os estudos da mecânica e do calor,

surgindo assim o Princípio da Conservação de Energia.

- O Eletromagnetismo: Deu-se a partir do estudo dos fenômenos elétricos e

magnéticos.

2. 0BJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Desenvolver uma teoria critica que tenha alcance prático e emancipatório;

Organizar as leis Físicas e verificar suas eficiências;

Compreender, associar e desvendar os conceitos relacionados à Física;

Identificar propriedades físicas inerentes aos materiais;

Verificar a eficiência de um sistema e uma entidade física.

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3. METODOLOGIA

É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do

conhecimento prévio dos educandos, no qual se incluem as concepções

alternativas ou espontâneas sobre os fenômenos físicos do dia a dia, na interação

com os diversos objetos no espaço da convivência e as traz para a escola quando

inicia seu processo de aprendizagem.

A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e

aprender, em outras circunstancias semelhantes ás trabalhadas em aula, para

transformar a nova informação em conhecimento.

Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do conteúdo

outras funções orgânicas por meio de modelos ou representações. Os fenômenos

químicos podem ser amplamente explorados por meio das suas representações,

como as fórmulas químicas bem como fazendo relação com as soluções do dia a

dia. Provas com questões objetivas, discursivas e abertas. Resolução de

problemas. Pesquisas em internet, revistas, jornais e livros.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

A avaliação é contínua somatória e processual. Os alunos são avaliados

durante todo o bimestre por vários instrumentos diferentes de avaliação,

totalizando 10,0 no bimestre. A recuperação também é contínua e obedecendo a

mesma regra para a avaliação, prevalecendo a maior nota entre avaliação e

recuperação.

5. CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Introdução à física

O que é a física

Unidades das grandezas

Introduções à mecânica

Reconhecer o significado

dessa ciência

Aprender a diferença

entre ciência e técnica

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Cinemática

Velocidade escalar

Movimento uniforme

Perceber que não tem

mais sentido a antiga

oposição entre fenômeno

químico

Entender que a ciência

não é algo acabado. Ela

apresenta uma série de

frases em que ideias são

trocadas por ideias

novas, ou seja, o

conhecimento é sempre

ampliado e aprofundado

Conhecer as unidades de

base que serão usadas

na mecânica

Conhecer as unidades de

base que serão usadas

na mecânica

Reconhecer o Sistema

Internacional de

Unidades (SI) e seus

principais prefixos

Aprender a notação

científica

Estimar uma ordem de

grandeza

Perceber que as medidas

sempre carregam uma

imprecisão e aprender o

conceito de algarismos

significativos.

Dominar os conceitos de

velocidade e aceleração;

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Dinâmica

Movimento uniforme

variado

Movimento vertical livre

Cinemática vetorial

Cinemática angular

As leis de Newton

Algumas aplicações das

leis de Newton

Força elástica e forças de

atrito

Dinâmica dos

movimentos curvos

Energia

Energia mecânica e

energia potencial

Quantidade de

movimento

Colisões

Centro de massa

representar graficamente

a velocidade, a

aceleração e a oposição

em função do tempo;

Aplicar os conceitos de

velocidade e aceleração

aos movimentos:

uniforme e

uniformemente variado;

Trabalhar com vetores

Dominar os conceitos de

deslocamento angular,

velocidade angular,

período e frequência.

Compreender o

significado das leis de

Newton e aprender suas

aplicações;

Reconhecer as várias

formas de energia;

Aprender os conceitos

de: energia potencial,

cinética e mecânica;

Conhecer o Princípio da

Conservação de Energia

e Quantidade de

Movimento;

Aprender o significado e

a importância do conceito

de centro de massa e

colisões;

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2ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Termologia Óptica Fluído Mecânica

Termologia

Dilatação Térmica

Calorimetria

Mudança de Estado

Transmissão de Calor

Leis dos Gases

Leis da Termodinâmica

Luz

Reflexão da luz

Refração da luz

Espelhos Esféricos e

Planos

Lentes

Óptica da Visão

Fluidos em repouso

Princípio de Arquimedes

Tensão Superficial

Fluido Dinâmico

Compreender os

conceitos de calor e

temperatura;

Conhecer as principais

escalas termométricas;

Calcular a dilatação

térmica dos sólidos,

líquidos;

Aprender os conceitos de

capacidade térmica, calor

específico, calor de

transformação;

Identificar os estados de

agregação das partículas

e substâncias e as

mudanças de estado;

Compreender os

processos de

transmissão de calor;

Conhecer as leis básicas

dos gases ideais;

Calcular o trabalho

realizado por um gás

quando sofre expansão e

contração;

Entender e aplicar a

primeira lei da

termodinâmica;

Identificar a segunda lei

da termodinâmica a partir

das maquinas térmicas e

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frigoríficas;

Assimilar os conceitos de

densidade, massa

específica e pressão;

Aprender a aplicar a lei

de Stevin o Principio de

Arquimedes e Pascal;

Compreender o conceito

de Tensão superficial;

Entender a relação entre

fluxo e velocidade de um

fluido ideal;

3ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Circuitos Elétricos

Carga elétrica

Corrente elétrica

Resistência e

Resistividade

Associação de resistores

Circuitos elétricos

especiais

Geradores

Receptores

Saber a noção de carga

elétrica e seu princípio de

conservação;

Compreender que a

carga elétrica é

quantizada;

Compreender o que é

corrente elétrica e

conhecer seu sentido

convencional;

Entender os conceitos de

força eletromotriz e

tensão;

Relacionar e calcular:

potência e tensão,

resistência e

resistividade, gerador e

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Eletrostática Magnetismo

Ondas

Eletrização

Campo Elétrico

Potencial Elétrico

Capacitores

Campo Magnético

Força Magnética

Indução Eletromagnética

Ondas

receptor;

Obter o resistor

equivalente de uma

associação;

Conhecer os processos

de eletrização;

Construir o conceito de

campo magnético;

Dominar o conceito de

potencial eletrostático;

Determinar a direção e o

sentido do campo

magnético produzido por

um ímã e conhecer as

suas principais

propriedades;

Saber as características

do campo magnético

produzido por fios

retilíneos, espirais

circulares e solenóides,

quando percorridos por

uma corrente elétrica;

Conhecer as leis da

indução eletromagnética;

Compreender os

conceitos de frequência e

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onda;

Diferenciar ondas

longitudinais e

transversais;

Explicar a ressonância e

o efeito Doppler.

REFERÊNCIAS

BONJORNO, J. R. Estudo da Física; Ed. FTD, 2001 CHAVES, A. Física; Ed. Reichmann & Affonso, 2000 Decreto 1143/99 Portaria 413/02, sobre Sexualidade, Educação Fiscal e Tributária.

Instrução 08/12, da SUED/SEED. Instrução 09/12, da SUED/SEED. Lei de diretrizes e bases da educação – 9394/96. Deliberação 07/99. Lei 9795/99, sobre Educação Ambiental.

Lei 10639/03, sobre Cultura e História afro-brasileira. Lei 11645/08, sobre História e Cultura dos Povos Indígenas. Lei 13381/01, sobre a História do Paraná.

Lei 11525/07, sobre prevenção e uso indevido de drogas e o estatuto da Criança e do Adolescente MACHADO, A. S. Física na Escola, Ed. Atual, 2005

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Física. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB nº 130/10, sobre apreciação das diretrizes curriculares orientadoras da educação básica do Estado do Paraná.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

GEOGRAFIA

ENSINO MÉDIO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

O objeto de estudo da geografia é o espaço geográfico, que desde a

segunda metade do século XX é entendido como a materialização da dinâmica

ação das sociedades sobre a natureza e das imposições naturais sobre as

mesmas. Esta ação, em cada lugar do planeta, acontece de maneira singular e se

traduz em movimentos contínuos motivados por intencionalidades políticas,

econômicas, sociais e técnicas que, quando materializadas, geram novas

intencionalidades. Traduz-se, também, nas relações dialéticas estabelecidas entre

diferentes etnias e culturas, que, para a geografia, são formadoras das

características socioespaciais.

Desde sua constituição como ciência, a geografia vem passando por

diversas e profundas discussões teórico-metodológicas, desenvolvendo um

processo singular na busca de seu objeto de estudo. Ela evolui de síntese das

outras ciências para uma disciplina científica constituída por epistemologia

própria, superando a dicotomia entre geografia física e a humana sem perder o

seu caráter interdisciplinar.

Durante todo este processo, a ciência geográfica sofreu a influência da

expansão capitalista que a tornou, segundo Santos (1978), muito mais ideológica

do que filosófica. A necessidade da expansão das fronteiras comerciais e políticas

fizeram com que países utilizassem a geografia para sustentar suas ações de

dominação. Assim, diversas correntes do pensamento geográfico surgem

atendendo às demandas sócio-política-econômicas expressas em cada tempo.

Neste complexo movimento, as distintas correntes do pensamento

geográfico continuam em busca da definição do objeto de estudo. Ressalta-se

aqui que a intenção é apresentar o objeto de estudo, e não aprofundar a

discussão sobre a história da geografia ou do pensamento geográfico. Contudo, a

indicação de linhas teórico-metodológicas é fundamental para a apresentação do

objeto de estudo, o espaço geográfico.

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A corrente crítica, ao questionar a produção epistemológica da

tradicional15 e da teorética-quantitativa16 conseguiu uma definição que se torna a

mais aceita no meio acadêmico e, por conseguinte, no meio escolar.

Considerando as relações entre sociedades e natureza, mas avançando para

além delas, o espaço geográfico também passa a ser considerado como um

conjunto indissociado de objetos que configuram o espaço e das ações que lhes

dão significado.

Para a corrente humanística e cultural o espaço é um contexto,

experimentado como sendo de certa espessura, possuindo tessituras e

viscosidades em oposição aos pontos adimensionais, ahistóricos e estáticos do

espaço mensurável. Estas características do espaço são vistas na concepção do

lugar em relação com outros lugares, consolidando o seu caráter dinâmico e

complexo. A definição do espaço geográfico como objeto de estudo está em

consonância com o Projeto Educativo, pois mesmo centrado no questionamento

da corrente crítica, dialoga com as demais correntes, considerando a

fundamentação conceitual da tradicional, a evolução estatística da teorética e a

fenomenologia da humanística.

No atual período histórico, o local, o lugar, a região, o país (e suas

unidades da federação e afins), os continentes, o mundo, podem ser entendidas

como escalas geográficas, instâncias espaciais articuladas em redes em diversos

níveis. Cada instância, cada escala, se constitui e se configura por

particularidades, singularidades, temporalidades, mas também na inter-relação

com as demais escalas. Faz-se necessário que cada uma delas seja entendida

internamente e nas relações locais e globais, em seus movimentos contínuos, não

lineares, com temporalidades distintas. Extrapolar suas fronteiras e articula-las

permite a identificação, a comparação e a inter-relação entre os elementos,

dados, ações, objetos, políticas, movimentos populacionais e demais fluxos e

redes materiais e imateriais (transportes, informação, por exemplo) dentre outros.

Contudo, para estudar as escalas em inter-relação, em fluxos e em rede,

há que estudar também cada uma delas individualmente, os seus limites físicos e

os processos que os demarcam e demarcaram espacial e político-

administrativamente, suas fronteiras fixas reconhecidas ou não por seus vizinhos

e por outros agentes sociais. Reconhecer suas singularidades, suas semelhanças

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e inter-relações, suas marcas de temporalidades e espacialidades que hoje se

articulam em diversos níveis, permite também entender os processos que

atualmente extrapolam e sugerem alterações nessas fronteiras e limites.

É importante que os estudantes entendam que o estudo em movimento

interescalar entre as instâncias espaciais e temporais é fundamental para a

compreensão de que os complexos e dinâmicos processos de ação humana e

transformação da natureza ocorrem em diversos níveis de produção e

organização do espaço geográfico.

Estudar o espaço geográfico no ensino básico implica em conhecer seus

processos de dinamização histórica entre as sociedades e a natureza. Nestas

inter-relações a organização e a configuração do espaço são intrinsecamente

ligadas aos seus processos de produção e de apropriação/desapropriação. Em

cada lugar, região e território as sociedades se organizam e produzem o espaço

na relação direta com características físicas peculiares e seus fenômenos

naturais. Neste processo, o determinismo e o possibilismo geográficos dialogam e

atuam diretamente na diferenciação dos lugares, compostos por realidades

distintas, sempre mais complexas do que nossa capacidade de apreendê-las.

A formação socioespacial, sempre dinâmica e inacabada, considerada

como história do território articulada ao espaço do cotidiano, possibilita o

entendimento da dimensão histórica, política, social e natural do espaço

geográfico. Nesta articulação tecidas por múltiplas escalas de relações de poder,

pela participação, pela mobilização e pela decisão política, definem-se o espaço

da administração pública e o espaço privado. Em sua relação direta com as

transformações ambientais, possibilita o estudo da chamada geografia física

articulada com a humana.

Nesta relação, novos arranjos espaciais surgem marcados por suas

heranças e por mudanças tecnológicas, por questões ambientais e pela

valorização do meio ambiente nas escalas planetária e do cotidiano e também

pelo fortalecimento do sentimento de pertencimento local e global. Tal sentimento

é acompanhado de novos poderes regionais e locais que estabelecem e mediam

as relações supranacionais em questões ambientais, culturais, étnicas,

econômicas e geopolíticas.

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149 149

A dinâmica socioespacial da atualidade caracteriza-se pela evolução

tecnológica, relativização das distâncias e fluidez das informações. No entanto, as

consequências desta dinâmica continuam a implicar nas transformações

espaciais.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

• Perceber a identidade da Geografia como área de conhecimento e as

possibilidades que oferece para a compreensão crítica do mundo;

• Reconhecer e familiarizar-se com as grandes categorias da Geografia, tais

como: espaço, território, paisagem, lugar;

• Perceber que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis próprias

e que o espaço geográfico resulta das interações entre elas;

• Relativizar a escala de importância no tempo e no espaço, do local e do

global e da multiplicidade de vivências com os lugares;

• Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus de

humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam

elas naturais ou históricas;

• Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos de grupos sociais que

se apropriaram da natureza e a transformaram, identificando suas relações

de trabalho, hábitos, costumes, formas de se expressar e no lazer.

• Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o

meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados

necessários na preservação e na conservação da natureza.

3. METODOLOGIA

Para compreender a Geografia é imprescindível trabalhar com imagens e

diferentes linguagens, especialmente a linguagem cartográfica, desenvolvendo

no aluno percepção e habilidades para representar, compreender, ler, retratar o

espaço, fornecendo ao educando não só o entendimento, mas a capacidade de

utilizar esta técnica, usando recursos didáticos da escola como; videocassete, TV

Multimídia, DVD, filmes, aula expositiva, utilização de imagens para leitura da

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150 150

paisagem visual de mapas, fotos, gráficos, tabelas, vídeos e textos para leitura;

aulas laboratoriais práticas e experienciais; saída de campo; pesquisas no

laboratório de informática para coleta de dados; Confecção de aparelhos

orientação espaciais.

A disciplina de geografia está em conformidade com as diretrizes

curriculares estaduais de educação do estado do Paraná, e com a lei nº 10.639/03

, que diz respeito à História e a Cultura Afro-Brasileira, Lei nº 13 381/01 que

regulamenta o ensino da História do Paraná, e a Lei nº 9795/99 sobre a Política

Nacional de Educação Ambiental.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação que se propõe é a contínua, somatória e processual,

pautada, na ação-reflexão dos envolvidos no processo educacional. Nessa

perspectiva a avaliação somativa, tem caráter de essência ao elaborar uma nota

sobre o desenvolvimento do aluno, ao final do processo. O registro da avaliação é

bimestral, em forma de notas. As avaliações têm peso 10,0 e média 6,0 para

aprovação totalizando um mínimo de 24,0 pontos no ano. Os alunos deverão ser

avaliados durante o bimestre, processualmente, por vários instrumentos

diferentes de avaliação. A Recuperação também é contínua e paralela,

obedecendo à mesma regra que para a avaliação. Sendo assim se propõe

avaliações com questões abertas e fechadas; estruturadas e semiestruturadas;

descritivas e objetivas. Trabalhos teóricos e questionários fixadores.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão econômica do espaço geográfico

• Dimensão política do espaço geográfica

• Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico

1ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

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Dimensão Política do

espaço Geográfico

- A formação territorial do

espaço Brasil, Paraná e

Município;

·História e evolução do

pensamento geográfico;

·A geografia como

conhecimento científico;

·A utilização da

geografia.

·Coordenadas

geográficas;

·Movimento de rotação e

translação;

·Cartografia;

·O tempo geológico e as

placas tectônicas;

·Estrutura da terra;

·Dinâmica interna e

externa do relevo;

·Fisionomia da superfície

terrestre;

·Atmosfera e fenômenos

atmosféricos;

·Fatores que influenciam

o clima;

·Tipos de clima;

·Os biomas terrestres;

·As águas no planeta

Terra;

·Paraná: localização,

vegetação, hidrografia,

relevo, clima e atividades

econômicas.

Dimensão

Econômica do

Espaço geográfico

- Indústria e produção do

espaço;

- Ensino e pesquisa;

- Fontes de energia;

- Comércio.

Dinâmica cultural e

Demográfica do

Espaço Geográfico

- A ciência geográfica;

- Conceitos, produção do

conhecimento geográfico;

- Métodos da Geografia

(analogia, princípios);

- Geografia de posição

- Orientação, localização,

coordenadas Geográficas;

- O espaço geográfico e

cartografado;

-mapas, projeções, escalas e

fuso horário;

- Paisagem e Espaço;

- Espaço urbano: Os lugares

como objetos de consumo;

- Tecnologia, Comunicação e

Transportes;

Dinâmica

Socioambiental do

Espaço Geográfico

- O sistema físico da Terra e os

impactos:

- Litosfera, atmosfera,

hidrosfera, biosfera;

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2ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Dimensão Política

do espaço

Geográfico

- Fronteiras

- Domínio no espaço;

- Desigualdades sociais, máfia e

terrorismo

.A população da Terra –

fatores de crescimento e

teorias demográficas;

·A população da Terra e

suas diversidades;

·As atividades

agropecuárias e sistemas

agrários;

·A atividade industrial no

mundo;

·Fontes de energia;

·Cidades: a urbanização

da humanidade;

·Redes urbanas;

·Destruição da natureza;

·O lixo urbano e impacto

ambiental;

·A poluição do ar;

·Desenvolvimento

sustentável;

·Os continentes;

·Capitalismo e socialismo;

·Subdesenvolvimento e

industrialização;

·Blocos econômicos;

·Geopolítica.

Dimensão cultural e

demográfica do

Espaço

Geográfico

- Migrações;

- Exclusão social;

- Questão territorial e disputa

pelo espaço;

- O problema das disparidades

regionais;

Dinâmica econômica

da do espaço

Geográfico.

- Fome: problema econômico?

- Agropecuária

Dimensão Sócio

Ambiental do -

Espaço Geográfico

- Biotecnologia e meio ambiente

3ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

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153 153

Dimensão Política do

espaço Geográfico

- Os sistemas

socioeconômicos: Capitalismo e

Socialismo;

- Os lugares participando de

redes;

- Os tecnopólos;

- Capital e trabalho:

- Comércio.

A formação e expansão

do território brasileiro;

·Brasil: estrutura

geológica e relevo;

·O clima do Brasil;

·Ecossistemas

brasileiros;

·A hidrografia brasileira;

·A organização político -

administrativa e a divisão

regional do Brasil;

·Brasil: de

agroexportador a país

industrial

subdesenvolvido;

·O comércio exterior

brasileiro;

·O espaço agropecuário;

·A estrutura fundiária e

os conflitos de terra no

Brasil;

·Recursos minerais no

Brasil;

·Recursos energéticos no

Brasil;

·A industrialização no

Brasil;

·Distribuição espacial da

indústria brasileira;

·Os transportes no Brasil;

·A população brasileira:

crescimento e formação

étnica;

Dimensão cultural e

demográfica do

Espaço

Geográfico

- A nova ordem mundial e seus

antecedentes;

- Globalização e mercados

regionais;

- Poderes econômicos - militar

e organizações internacionais.

Dinâmica econômica

da do espaço

Geográfico.

- Os tipos de poluições e a

degradação ambiental;

Dimensão Sócio

Ambiental do -

Espaço Geográfico

- Fatores do crescimento;

- Distribuição e estrutura da

população.

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·A desigual distribuição

de renda, oportunidade e

escolaridade entre as

etnias;

·A população brasileira:

distribuição e estrutura;

·Movimentos da

população no Brasil;

·Urbanização e regiões

metropolitanas

brasileiras;

·Impactos ambientais em

ecossistemas brasileiros.

6. REFERÊNCIAS

ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 1998. ALMEIDA, Lúcia Marina Alves; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: novo Ensino Médio. 1. ed. São Paulo: Ática, 2002. ARCHELA, Roseli Sampaio. Geografia para o Ensino Médio: manual de aulas práticas. Londrina: UEL, 1999. BOLIGIAN, Levon {et AL.} Geografia espaço e vivência: a dinâmica dos espaços da globalização, 9º ano, 3 ed reformado. São Paulo: atual, 2009. COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral. São Paulo: Scipione, 1998. DASHEFSKY, H. Steven. Dicionário de ciência ambiental. 3. ed. São Paulo: Gaia, 2003. FERREIRA, Graça Maria Lemas; MARTINELLI, Marcello. Atlas Geográfico: espaço mundial: comunicação cartográfica. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 36. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.

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LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. LUCCI, Elian Alabi, Geografia Geral e do Brasil – vol único - 3. Ed. São Paulo, Saraiva, 2005. MOREIRA, João Carlos. Geografia para o Ensino Médio: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002. (Série parâmetros).

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2008. PÚBLICO. Geografia: Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006. SIMIELLI, Maria Helena. Geoatlas. 31. ed. São Paulo: Ática, 2003. ROSS, L. Sanches Jurandyr (Org.). Geografia do Brasil. 5. ed. São Paulo, 2005. VESENTINI, J. William. Brasil, sociedade e espaço. São Paulo: Ática, 2003.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

A História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes

tempos e espaços. É a memória que se tornou pública, em geral, expressão das

relações de poder. A História trata de toda ação humana no tempo em seus

múltiplos aspectos: econômicos, culturais, políticos, da vida cotidiana, de gênero,

etc.

Para se perceber como sujeito da História, o aluno precisa reconhecer

que essa ação transforma a sociedade, movimenta em mudanças, na qual há

permanências e rupturas.

Pode-se recorrer às diferenças para estabelecer comparações, levantar

diferentes concepções de mundo e ainda buscar trabalhar com o respeito e a

aceitação das diferenças.

É preciso que o ensino de História seja dinâmico e que o aluno perceba

que a História não está sepultada, mas em constante transformação. Nesse

sentido, pode-se tomar sempre como ponto de partida e de chegada o próprio

presente, onde estão inseridos alunos e professores. Há que se considerar que o

passado explica o presente, mas também o presente explica o passado.

O ensino de História tem muito a contribuir para o resgate dos valores

humanísticos que vem sendo continuamente desvalorizados no contexto das

sociedades, principalmente nos grandes centros urbanos e as relações sociais.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Estabelecer relações entre a vida individual e coletiva, identificando

relações sociais, relacionando-as com outras manifestações em outros tempos e

espaço, compreendendo que as histórias são partes integrantes de histórias

coletivas.

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Sendo assim, pode-se estabelecer relações entre a História do presente e

acontecimento e/ou processo histórico do passado em que se possa identificar

diferentes temporalidades no presente, reconhecendo fatos Históricos relevantes,

organizando essas informações para compreender e utilizar informações

históricas.

3. METODOLOGIA

A proposta é de um ensino por temas históricos, ou seja (básicos e

específicos), com a finalidade de discussão e a busca de reflexões para questões

contemporâneas que tem como finalidade a formação do pensamento histórico

dos estudantes, podendo usar de contextualizações das ações e relações,

articulados aos conteúdos estruturantes, utilizando o confronto de interpretações

com diversas visões sobre o mesmo assunto, utilizando recursos didáticos

diversos como vídeos, televisor, filmes, livros como forma de fixar melhor o

conteúdo, sempre incluindo o trabalho com a Lei n. 10.639/03 (História e Cultura

Afro), Lei n. 13.381/01 (História do Paraná), Lei n. 9795/99 (Meio Ambiente) e a

Lei n. 11.645/08 (História e Cultura dos Povos Indígenas).

Não se pode esquecer que no Ensino de História o trabalho também

se refere aos desafios educacionais contemporâneos como a questão da

sexualidade, prevenção ao uso de drogas, violência, educação ambiental,

respeito a Terceira Idade dentre outras tantas questões que devem ser também

referendadas durantes as aulas e todo o processo de ensino.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

O processo de avaliação poder ser realizado processualmente na

expectativa de que se possa compreender, na perspectiva do aluno, a formação

do mundo, através de diversas ações feitas e identificando-se as diferenças entre

as várias visões sobre os mesmos assuntos que poderão ser feitas em diversas e

diferentes formas de avaliações e de atividades como as tradicionais avaliações

escritas, feituras de seminários, apresentações orais, pesquisas bibliográficas,

projetos e participações diversas, conforme o já estabelecido nas normas do

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Regimento Escolar, no Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Helena

Viana Sundin”, na Deliberação 007/99, CEE, DCE´s e LDB.

O processo de recuperação de estudos será realizado paralelamente às

aulas, podendo ser, também, no contra turno, em horários acordados e

comunicados pelo professor, sempre com o devido aval da equipe de orientação e

coordenação do Colégio, com a ciência dos alunos necessitados, podendo ser

aplicado diversas formas avaliativas, dependendo de cada caso, prevalecendo-se

sempre a maior nota entre a conseguida no bimestre ou da recuperação.

5. CONTEÚDOS

5.1 Estruturantes

Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de História são as relações de

trabalho, de poder e de cultura que se relacionam em diversos momentos e

períodos da História, seja Geral, do Brasil e do Paraná.

Estes estudos apontam para reflexões das ações e relações humanas

que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico.

Nas Diretrizes as relações culturais, de trabalho e de poder são

consideradas recortes do processo histórico e que por meio dos Conteúdos

Estruturantes o professor poderá discorrer acerca de problemas contemporâneos

que representam carências concretas de diversos setores da nossa sociedade

com relação conhecimento.

Para as Turmas das Primeiras, Segundas e Terceiras séries, serão

trabalhadas as Relações de Trabalho, as Relações de Poder e as Relações

Culturais.

1ª SÉRIE

Conteúdos Básicos

Serão desenvolvidas, as questões do trabalho escravo e servil; o

Estado e as Relações de Poder, Cultura e religiosidade, bem como a formação

urbana.

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Conteúdos Específicos

Nivelamento Cultural.

Metodologia de Trabalhos “Científicos”;

Pré-História, partindo das diversas teorias do surgimento da humanidade

e de seus tempos históricos da Idade das Pedras e dos Metais até a

sedentarização;

História Antiga, trabalhando com as civilizações orientais e ocidentais

clássicas, bem como Império Bizantino, Islamismo e a História da África (com sua

diversidade cultural, sociedade e reinos);

História Medieval, trabalhando com a transição do período da História

Antiga para Medieval.

2ª SÉRIE

Conteúdos Básicos

Serão desenvolvidas as questões do trabalho escravo e livre, o

Estado e as Relações de Poder, os sujeitos, as revoltas, Cultura e Religiosidade,

bem como o processo de urbanização e industrialização.

Conteúdos Específicos

Nivelamento Cultural

Metodologia de Trabalhos “Científicos”;

Passagem da História Medieval para História Moderna com a Baixa Idade

Média e suas grandes mudanças com o processo de expansão marítima

europeia;

Trabalhando com a História Moderna, no que se refere ao Renascimento,

Reformas Religiosas, Mercantilismo e o Estado Nacional Moderno e a Conquista

do Novo Mundo Africano, Asiático e Americano;

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Trabalhando com a Pré-História Americana e o Brasil Pré-Cabraliano (os

troncos indígenas brasileiros, localização, cultura e costumes), Brasil Colônia com

a sua formação colonial, Fundação da Vila de São Vicente anexando a História de

Paranaguá até o ouro de aluvião no Paraná e a expansão territorial até o Primeiro

Planalto.

Trabalhando com os ciclos econômicos brasileiros e os principais

acontecimentos históricos, partindo da madeira até o açúcar e o ouro das Minas

Gerais, passando pelo Tropeirismo Paranaense;

Trabalhando com os momentos e períodos históricos da História Moderna

com o Iluminismo, o Despotismo, a Monarquia Absolutista, a Revolução Industrial,

a Independência dos Estados Unidos da América do Norte, a Revolução Francesa

e a Era Napoleônica;

Trabalhando com a Fuga da Família Real para o Brasil em 1808, com o

Brasil Joanino (1808/1821), o Primeiro e Segundo Reinados e até a Proclamação

da República, bem como a participação do Paraná nos Primeiros e Segundos

Reinados e quando da instalação da República.

3ª SÉRIE

Conteúdos Básicos

Serão trabalhadas as questões de Urbanização, Industrialização; o

Estado e as relações de Poder; os sujeitos, as Revoltas, as Guerras, os

movimentos e transformações sociais, políticos e culturais.

Conteúdos Específicos

Nivelamento Cultural

Metodologia de Trabalhos “Científicos”

Para um melhor acompanhamento do processo histórico, para as turmas

do Terceiro Ano será realizado um processo, no primeiro e segundo bimestres, de

revisão dos períodos históricos anteriores da Pré-História, História Antiga, História

Medieval e da História Moderna, fazendo uma ligação entre os conteúdos com a

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História Geral e do Brasil até o momento da instalação da República, esta revisão

permitirá uma melhor compreensão da transição para a História Contemporânea.

Durante este processo, dependendo do momento histórico, ocorrerá inclusão da

História do Paraná, da questão da escravidão negra no Brasil e Paraná, além do

meio ambiente.

Trabalhando com o Imperialismo (Neoimperialismo europeu sobre a África

e Ásia), as unificações da Itália e Alemanha;

Primeira Guerra Mundial com a Revolução Russa;

O Brasil com a República Velha e a Crise do Café no Mundo e no Paraná

entre Guerras e a Crise de 1929, com a Revolução de 1930;

A Era Vargas e a II Guerra Mundial, bem como a participação do Paraná

nestes acontecimentos;

O Mundo Pós Guerras e a formação da Nova Ordem Mundial com o Brasil

e 1946/1964;

A Guerra Fria e a Ditadura Militar no Brasil (1964/1988)

Período atual contemporâneo das desigualdades e globalização mundial;

Período atual brasileiro de redemocratização até a globalização.

6. REFERÊNCIAS

CONTRIN, Gilberto – História Global – Brasil e Geral – Volumes I, II e III / São Paulo: Saraiva, 2010 Deliberação 07/99 Instrução 06/10, da SUED/SEED Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná; Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-Brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas;

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – História. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO MÉDIO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

O percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na Educação

Básica brasileira confrontado com a situação de analfabetismo funcional, de

dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada pelos

alunos – segundo os resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de

pesquisas acadêmicas – faz com que as Diretrizes Curriculares Estaduais de

Língua Portuguesa requeiram novos posicionamentos em relação às praticas de

ensino, seja pela discussão critica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto

dos professores na construção de alternativas.

O trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o

aluno traz ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a

inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos

conhecimentos para os multiletramentos, a fim de constituírem ferramentas

básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes.

Esta Proposta Pedagógica Curricular - PPC - contempla o trabalho

docente e currículo em ação com conteúdos que receberão abordagens

contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido

para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,

contribuindo para sua formação como cidadãos.

De acordo com as DCEs, o ensino e a aprendizagem da língua materna

deve pautar-se na perspectiva interacionista, tendo com objeto de estudo da

Língua Portuguesa as práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita, bem

como da reflexão sobre os elementos linguístico-discursivos presentes nos

diversos gêneros que circulam na sociedade. A escola tem como tarefa escola

possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem

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a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inserí-los nas diversas

esferas de interação.

A língua nacional é fator de integração e fortalecimento de um país. Hoje,

os estudos de língua passam por um período de transição e estão abertos a

outras dimensões desta, como o texto e o discurso, sem, contudo, dispensar o

que a tradição linguística constitui.

Assim, justifica-se o ensino da Língua Portuguesa por desenvolver no

educando a habilidade de utilizar as diferentes linguagens para produzir ideias e

usufruir suas produções, atendendo a diferentes intenções e situações de

comunicação, necessárias para o exercício da cidadania, transmitindo dessa

forma experiências historicamente acumuladas.

O ensino de Língua Portuguesa aplicado nas séries do Ensino Médio visa

resgatar e aprofundar os conteúdos aprendidos no Ensino Fundamental, uma vez

que nunca se considera este aprendizado “suficiente”.

2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Dar ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,

permanentemente reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das

práticas de linguagem como ponto central do trabalho pedagógico.

3. METODOLOGIA

O ensino da Língua Portuguesa considera os aspectos sociais e históricos

em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado

baseando-se numa concepção de linguagem que está em acordo com o

pensamento de Bakhtin e de Vygotsky.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. O professor fará a seleção gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a

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Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

No trabalho com a oralidade, servir-se de situações reais do uso da fala,

valorizando a produção de discurso, onde o aluno possa perceber como sujeito de

processo educativo, visando à socialização do conhecimento em toda a

comunidade escolar.

As estratégias utilizadas para o encaminhamento da prática de leitura

poderão variar de acordo com a esfera social e o gênero discursivo a ser

trabalhado. A escolha dos textos deverá valorizar o contexto da sala de aula, a

experiência da leitura dos alunos, expectativas e sugestões sobre os textos que

despertam o seu interesse.

Os livros didáticos como materiais de apoio trazem novidade de textos de

diferentes esferas sociais, permitindo o trabalho com os gêneros (interpretação e

análise linguística), enriquecendo ainda, o trabalho linguístico literário através das

imagens, tiras, textos publicitários, charges etc.

Na prática da escrita será relevante priorizar o planejamento do que será

produzido, formalizar a produção levando-se em conta o que foi anteriormente

planejado, revisar o texto escrito o reescrevê-lo observando as normas de sintaxe

e semântica assim como a pontuação, ortografia e paragrafação.

Para o trabalho com a Literatura segue-se o Método Recepcional, o qual

é sugerido, nas as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, como

encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura. Opta-se por

esse encaminhamento devido ao papel que se atribui ao leitor, uma vez que este

é visto como um sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em seu contexto.

Além disso, esse método proporciona momentos de debates, reflexões sobre a

obra lida e possibilita ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas.

Essa proposta de trabalho, de acordo com Bordini e Aguiar (1993), tem

como objetivos específicos: efetuar leituras compreensivas e críticas; ser

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receptivo a novos textos e a leitura de outrem; questionar as leituras efetuadas

em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes

de expectativas, bem como os do professor, da escola, da comunidade familiar e

social. Alcançar esses objetivos é essencial para o sucesso das atividades.

O Ensino Fundamental e Médio deve ser um período em que o aluno

possa amadurecer sua noção de texto artístico, desenvolvendo sua capacidade

analítica, estabelecendo assim a correspondência entre a teoria e a pratica.

O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, mas

fará a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no

momento de sua recepção (historicidade). Utilizará, no caso do Ensino Médio,

correntes da crítica literárias mais apropriadas para o trato com a literatura, tais

como: os estudos filosóficos e sociológicos, a análise do discurso, os estudos

culturais, entre tantos outros que podem enriquecer o entendimento da obra

literária.

A Análise Linguística é uma prática didática complementar às práticas de

leitura, oralidade e escrita faz parte do letramento escolar, visto que possibilita “a

reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos que

perpassam os usos linguísticos, seja no momento de ler/escutar, de produzir

textos ou de refletir sobre esses mesmos usos da língua” (MENDONÇA, 2006, p.

204). Essa prática abre espaço para as atividades de reflexão dos recursos

linguísticos e seus efeitos de sentido nos textos.

Ainda, serão desenvolvidos os trabalhos referentes às leis a seguir: Lei-

10.639/03“ História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei

9.795/99 “Meio Ambiente” Lei 11.645/ 08 “História e Cultura dos Povos Indígenas”

Elas estão inseridas nos conteúdos básicos e serão eventualmente mencionadas

no decorrer do ano letivo em diferentes situações como em textos, vídeos, filmes

e nas linguagens possíveis em sala de aula.

Da mesma forma serão tratados os desafios educacionais

contemporâneos como sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas,

violência, trabalho infantil, exploração sexual, tolerância, combate a todo tipo de

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preconceito. As demandas da Educação Fiscal Educação do Campo, Educação

Ambiental, Educação para/em Direitos Humanos também serão pauta no plano de

trabalho docente.

4. AVALIAÇÃO

Na Língua Portuguesa e Literatura a avaliação enquanto um processo de

aprendizagem contínuo dará prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno

ao longo do ano. Realizada geralmente ao final de um programa ou de um

determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou

estabelecer um conceito. Não se quer dizer com isso que ela deva ser excluída do

sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação – a formativa e a somativa

– servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por

meio de provas, o professor deve usar a observação diária e instrumentos

variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e

processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta

dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui

com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das

aulas.

No decorrer do bimestre, assim como no ano letivo, a avaliação deve ser

contínua, processual sendo 10 pontos o valor máximo dado no bimestre A

avaliação cumpre-se através de variados instrumentos diferentes.

A recuperação também é continua e paralela obedecendo à mesma regra

que para a avaliação, ou seja, 10 pontos no bimestre. Entre a nota bimestral e a

nota da recuperação, prevalecerá a maior delas para registro.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

• Discurso como Prática Social

5.1 Conteúdo Básico

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• Gêneros Discursivos

5.2 Conteúdos Específicos

1ª SÉRIE

Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes

gêneros e temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura afro-

brasileira e indígena, à história do Paraná, ao meio ambiente e à

diversidade de gênero.

Tipologia textual - descrição

Arte e literatura, linguagem e cultura.

A palavra literária e a expressão literária

A liberdade da linguagem literária

Denotação e conotação

Gêneros literários

Estilos literários

O texto poético - Poesia e poema

Prosa poética

Noções de versificação

A primeira época medieval: trovadorismo

A produção literária em Portugal

A arte dos trovadores provençais

A primeira época medieval: As novelas de cavalaria

Língua e gramática

Linguagem verbal e linguagem não verbal

Variações lingüísticas:

Variação histórica

Variedades regionais e sociais

Variação conforme a situação: linguagem formal e informal

Oralidade e escrita: texto verbal e não verbal

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Gírias

Fonologia - Fonema e letra

Classificação dos fonemas

Encontros vocálicos

Encontros consonantais e dígrafos

Sílaba

Ortoépia e prosódia

Linguagem, estilística e semântica.

Figuras de linguagem (comparação, metáfora, catacrese,

sinestesia, metonímia)

Funções da linguagem

Figuras de palavras ou tropos

Figuras de pensamento

Figuras de construção ou de sintaxe

Figuras sonoras

Semântica: o sentido da palavra

Origem da Língua Portuguesa e contribuições vocabulares de

outras línguas

Frase e oração

Conceito de sujeito e predicado

Sujeito simples, composto e oculto.

Fonética

Acentuação gráfica

Pontuação

Tipologia textual narração

Discurso direto e indireto

A segunda época medieval: Humanismo. As crônicas de

Fernão Lopes. A poesia do Cancioneiro geral

A segunda época medieval: O teatro de Gil Vicente

Classicismo literário ou Renascimento em Portugal

Ortografia - Treino ortográfico

Alfabeto

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Notações léxicas

Acentuação gráfica

Emprego do hífen

Palavras homônimas

Palavras parônimas

Formas variantes

Estrutura e formação de palavras

Período simples e composto

Sujeito indeterminado

Tipologia textual; dissertação.

Literatura informativa e Jesuítica no Brasil

A literatura de catequeses

Barroco em Portugal e no Brasil

Sujeito inexistente

Tipos de verbo no predicado

Gênero e tipos textuais

O que é texto?

Gêneros textuais ou discursivos

Gênero textual: carta pessoal

Gênero textual: e-mail

Gênero textual: diário

Gênero textual: blog

Linguagem formal e informal

Arcadismo ou Neoclassicismo em Portugal e no Brasil

O texto poético

Conceito de poesia e prosa

Poesia e poema, prosa poética.

Noções de versificação

Elementos da organização da narrativa

Relato pessoal e notícia

Elementos da organização narrativa

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Enredo (ou ação)

Narrador (ponto de vista ou foco narrativo)

Personagens, tempo e espaço.

Gênero textual: relato pessoal

Gênero textual: notícia

Homônimos e Parônimos

2° ANO

Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes

gêneros e temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura afro-

brasileira e indígena, à história do Paraná, ao meio ambiente e à

diversidade de gênero.

Tipologias textuais: Crônica e Conto

Denotação e conotação

Figuras de linguagem (revisão)

Romantismo: introdução

Um mundo em mudança

A influência das ideias de Rousseau

Romantismo: uma nova sensibilidade artística

Romantismo em Portugal e no Brasil: poesia

Termos relacionados ao verbo

Termos relacionados ao nome

Substantivo, artigo, adjetivo, numeral.

Pronome (pessoais do caso reto, oblíquos, de tratamento)

Verbos regulares e irregulares

Verbo (tempos compostos do modo indicativo, locuções

verbais)

Vozes verbais

Pronome (pessoais do caso reto, oblíquos e de tratamento)

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Verbo (conjugação; flexão nos templos simples do modo

indicativo; relação temporal estabelecida entre os tempos do modo

indicativo; formas nominais, verbos regulares e irregulares)

Morfossintaxe

Gênero textual: o artigo de opinião

Gênero textual: o editorial, a crônica reflexiva, a carta do leitor.

Tipologias textuais: reportagem e entrevista

Tipos de discurso na narrativa (direto, indireto, indireto livre).

Romantismo em Portugal e no Brasil: prosa

Figuras de linguagem (revisão)

Pronome (possessivos, demonstrativos, indefinidos)

Verbo (flexão nos tempos do modo subjuntivo; correlação

temporal)

Preposição

Verbo (tempos compostos do modo indicativo; locuções

verbais, vozes verbais)

Advérbio

Preposição

Tipos de verbos no predicado

Transitividade do verbo

Objeto direto e objeto indireto

Agente da passiva

Tipologia textual do bimestre: o manual

Realismo e Naturalismo no Brasil

Pronome (interrogativos, relativos)

Verbo (modo imperativo)

Interjeição

Conjunção

Predicativo do sujeito e predicativo do objeto

Gênero textual: o Anuncio publicitário

Parnasianismo no Brasil

Simbolismo no Brasil

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O Teatro no século XIX

Advérbio

Preposição

Interjeição

Adjunto adnominal

Adjunto adverbial

Acentuação gráfica

Treino ortográfico

Pontuação

3° ANO

Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes

gêneros e temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura afro-

brasileira e indígena, à história do Paraná, ao meio ambiente e à

diversidade de gênero.

Dissertação e argumentação

Texto dissertativo

Estrutura do texto argumentativo

Recursos argumentativos

Trabalhando a coesão dos argumentos

O Modernismo em Portugal

As revoluções artísticas: o fim da arte tradicional

Os vários caminhos da modernidade

As Vanguardas artísticas Européias

Pré-Modernismo no Brasil

O Pré-Modernismo (1900-1920): a literatura descobre um

outro Brasil

Sátira e crítica social: a visão crítica do Pré-Modernismo

Figuras de linguagem (revisão)

Vícios de linguagem

Morfologia e Sintaxe (revisão)

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Período simples e composto

Período composto por coordenação

Gênero textual: carta aberta

Gênero textual: manifesto

Semana de Arte Moderna

A Primeira Geração Modernista Brasileira

Morfologia e sintaxe (revisão)

Colocação dos pronomes oblíquos átonos

Vocativo e Aposto

Regência nominal e verbal

Crase

Período composto por subordinação (orações subordinadas

substantivas)

Gênero textual: crítica de filme

Gênero textual: abaixo-assinado

A Segunda Geração Modernista Brasileira

A Terceira geração Modernista Brasileira

Morfologia sintaxe (revisão)

Complemento nominal

Período composto por subordinação (orações subordinadas

adjetivas)

Gênero textual: texto de divulgação científica

Gênero textual: seminário

Novos caminhos da poesia

O teatro a partir de 1945

A Terceira Geração Modernista Brasileira

A literatura africana em língua portuguesa

História e Literatura: escritores africanos de língua portuguesa

Morfologia e Sintaxe

Período composto por subordinação (orações subordinadas

adverbiais)

Concordância nominal e verbal

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Acentuação gráfica

Treino ortográfico

Pontuação

6. REFERÊNCIAS

IBEP - Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas, S. Paulo. SP. 3ª Ed. 2012. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 5692/71 Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96. Lei 9.795/99 “Meio Ambiente” Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 11.645/ 08 “História e Cultura dos Povos Indígenas” OLIVEIRA, Tânia Amaral; SILVA, Elizabeth Gavioli de Oliveira; SILVA, Cícero de Oliveira Silva; ARAÚJO, Lucy Aparecida Melo: Tecendo Linguagens. 6º ano (EF)

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2008. SARMENTO, Leila Lauar; TUFANO, Douglas: Português, Literatura, Gramática, Produção de Texto. 1º volume. Moderna, SP. 1ª ed. 2010.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

LEM – INGLÊS

ENSINO MÉDIO

1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE INGLÊS

A depender das políticas públicas em vigor, o papel da escola define-se

de formas muito diferenciadas. Além de oferecer ao aluno o conhecimento, que é

um valor essencial para a vida, a escola oferece também, diversas outras

possibilidades de desenvolvimento, para que assim, o mesmo possa crescer,

descobrir e realizar ações que ajudem a si mesmo e a comunidade em que está

inserido.

Note-se, porém, que todos os dias as pessoas, as vontades, os interesses

e as necessidades mudam. O mundo é dinâmico, e para acompanhar tantas

mudanças, faz-se preciso estar atento às inovações e novidades, incluindo-se

neste caso, as escolas, que devem constantemente acompanhar e apresentar as

novas tendências às pessoas mais importantes de qualquer tempo: os alunos.

Há décadas, as transformações históricas exigem cada vez mais das

pessoas a expansão de relacionamentos e entendimento entre os povos. Há

tempos, todas as comunidades do mundo têm passado e dividido as mesmas

necessidades, forçando-se assim, a assumir relações de solidariedade e

cooperação, em busca dos mesmos ideais e objetivos.

Com isso, cada comunidade e país, tiveram de assumir um compromisso

no plano interno: possibilitar e propiciar o entendimento dos povos, suas culturas,

línguas e tradições. Entretanto, para facilitar e organizar esta ideia escolheu-se

uma língua apenas, fazendo com que todas as pessoas se entendessem e

comunicassem, sendo considerada assim, universal.

O inglês foi a língua escolhida para ser a universal. As demais línguas,

apesar de não serem universais, continuaram e continuam presentes entre os

povos, sendo também de suma importância para o relacionamento internacional.

Após essa escolha de linguagem universal, criou-se também, internamente, leis

que tornavam o aprendizado da língua estrangeira obrigatório nas escolas.

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Em 1996, por exemplo, foi criada a Lei nº 9394, que tornava obrigatório o

ensino de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna a partir da 5ª série.

Também, em 05 de agosto de 2005, criou-se a Lei nº 11.161, que tornava

obrigatório o ensino da Língua Espanhola para os estudantes de Ensino Médio.

Entre tantas leis, ideias e mudanças percebem-se assim, a importância e a

necessidade das Línguas Estrangeiras no plano interno e escolar das instituições.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE INGLÊS

A presente disciplina tem por objetivo ampliar o conhecimento de mundo

e de ideias de todos os alunos, que serão os futuros profissionais que atuarão em

todas as áreas da comunidade brasileira. Através do estudo da Língua

Estrangeira, os alunos poderão vivenciar culturas diferentes, aprendendo

também, a valorizar cada vez mais a sua própria cultura, aprendendo também a

respeitar o próximo e todas as suas diferenças.

3. METODOLOGIA

A partir do Conteúdo Estruturante “Discurso como prática social”, serão

trabalhados vários gêneros textuais em atividades diversificadas, procurando

provocar uma reflexão maior sobre o uso de um deles e considerar o contexto de

uso e os seus interlocutores.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca

por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que se

desenvolvam uma prática de análise e crítica, ampliem seus conhecimentos

linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas

presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais,

crenças e valores.

É necessário, ainda, destacar a realização de projetos relacionados à

cultura afro-brasileira, africana e indígena desenvolvendo diversos trabalhos para

despertar e ampliar o interesse a uma prática analítica e crítica dos diversos fatos

que ajudaram a construir a história de seu próprio país.

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Destaca-se que o trabalho com a produção de textos na aula de LEM

precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto além do estímulo

à produção de diferentes gêneros textuais conduzindo-os a uma reflexão dos

elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os

alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na

abordagem discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua,

é aprender a expressar ideias em LEM mesmo que com limitações. Vale ressaltar

que, na oralidade, há uma diversidade de gêneros e existe a necessidade de

adequação da variedade linguística para as diferentes situações.

Na oralidade haverá a organização e apresentação de textos produzidos

pelos próprios alunos, levando em consideração a aceitabilidade, informatividade,

situcionalidade e finalidade do texto.

Haverá orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral

selecionado; a preparação de apresentações que explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso formal e informal; o estímulo à contação de

estórias, utilizando recursos extralinguísticos como a entonação, expressões

faciais, corporais e gestuais, pausas e outros, e também, a seleção de discursos

para análise dos recursos da oralidade como trailers de filmes, cenas de

desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, instruções de

jogos e outros.

A prática da oralidade e escrita será evidenciada com o uso de recursos

como o livro texto, atividades fotocopiadas, TV pendrive, video clips, slides e

trailers de filmes e desenhos.

Pretende-se ainda, a pesquisa e o estudo sobre a educação ambiental,

enfatizando a importância da mesma para propiciar boas condições de vida às

pessoas, promovendo assim, a sustentabilidade. Importante se faz também,

trabalhar a disciplina de forma paralela à história do Paraná, despertando e

adicionando informações da região local dos alunos.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

A avaliação será contínua, somatória e processual. Os alunos serão

avaliados durante todo o bimestre por diferentes instrumentos, sendo que o valor

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máximo dado no bimestre é de 10,0 (dez). Todo progresso do aluno será

considerado assim como sua participação nos diversos trabalhos de comunicação

oral e escrita será valorizada. As avaliações ocorrerão por atividade; individuais e

em grupos; por testes escritos; pela exposição de pesquisas; trabalhos;

participação em projetos; produção de textos orais e escritos; interpretação de

textos; exercícios; discussões e debates orais.

Com isso, espera-se que o aluno realize uma leitura compreensiva do

texto; localize informações explícitas e implícitas no texto; tome posicionamento

argumentativo; amplie seu léxico; tenha percepção do ambiente no qual circula o

gênero textual; identifique a ideia principal do texto; analise as intenções do autor;

deduza o sentido de palavras e ou expressões a partir do contexto; identifique o

tema; compreenda as diferenças decorridas do uso das palavras e ou expressões

no sentido conotativo e denotativo; reconheça as palavras e ou expressões que

estabelecem a referência textual.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma contínua e concomitante ao

processo de ensino e aprendizagem com abrangência total dos alunos.

O professor deve fazer a Recuperação das atividades no decorrer do

período usando os mesmos instrumentos e critérios avaliativos e somará as

maiores notas para estabelecer a média entre Avaliação e Recuperação.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

Práticas discursivas

5.1 Conteúdos Básicos:

Leitura: conteúdo temático; intertextualidade; informatividade;

intencionalidade; coesão e coerência; funções das classes gramaticais; marcas

linguísticas; variedade linguística.

Escrita: tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade

do texto; condições de produção; informatividade; léxico; elementos semânticos;

variedade linguística.

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Oralidade: elementos extralinguísticos; adequação do discurso ao

gênero; entonação, pausas e gestos; recursos extralinguísticos; pronúncia.

5.2 Conteúdos Específicos:

1ª SÉRIE

Estratégias de leitura e dicas contextuais

Identificação de diversos Gêneros de texto: textos verbais e não verbais

Inglês para sobrevivência

Leitura e interpretação de “quotes” (provérbios e dizeres)

Ordem das palavras no contexto em Língua Inglesa

Apresentação, hábitos e tradições culturais

Países e nacionalidades, curiosidades culturais

Presente Simples e advérbios de frequência

Análise de gêneros textuais: artigo e dissertação

Estratégias para estudos

Problemas sociais, apresentação baseada em textos não verbais

O valor dos Cognatos na leitura de textos em Inglês

Tempo Verbal: Imperativ

Meses, números ordinais, datas

Pronomes subjetivos e pronomes objeto

Cultura negra na música e vídeo clips

Gêneros textuais: questionário, jogos, guias de jogos e entrevistas

Estratégias para estudos: Inteligências múltiplas

Verbos modais: Can/can´t

Ordem das palavras no contexto da língua inglesa, plural dos substantivos

Explorando o meio ambiente: Nós podemos mudar o mundo

Gêneros textuais: histórias em quadrinhos, comercial de rádio, email e

reportagem de Tv, uso da internet

Pronomes possessivos, pronomes adjetivos e pronomes interrogativos

Verbos modais: can/could/may/might

Tempo verbal: Passado Simples

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2ª SÉRIE

• Estratégias de leitura

• Revisão de conteúdos para verificação de conhecimento prévio quanto ao

uso da língua inglesa

• Identificação de gêneros de textos diversos e dicas contextuai

• Motivos para o estudo da língua Inglesa

• Leitura e interpretação de “quotes” diariamente

• Jogos eletrônicos e de tabuleiros: instruções e opiniões

• Artigos de opinião, aprendizes digitais

• Tempo Verbal: Condicional Simples (Would ), used to, Passado Simples,

Passado Contínuo, Pronomes possessivos, pronomes adjetivos posse

• Talentos e possibilidades esportivas (diversas atividades esportivas, opinar

sobre os detalhes e possibilidades para suas práticas

• O mundo do cinema: O Oscar vai para

• Apresentação de projetos sobre arte e diversidade cultural

• Gênero textual: animação

• Adjectivos (comparativo and superlativo)

• Música: cultura negra (ritmos gospel, rap e hip hop), histórico do

desenvolvimento da música negra)

• Gênero Textual: questionário sobre hábitos alimentares

• Indicando conselhos, o uso de “should”

• Melhores maneiras para viver mais, o uso de “ought to”

• O papel da mídia e revisão de produtos

• Ciclismo – estilo de vida

• Costumes ao redor do mundo: Você acha estranho?

• Tempos Verbais: Presente Simples, Passado Simples, Futuro Simples,

Condicional Simples e Presente Perfeito

• Falsos cognatos

• Textos de exames de vestibulares

3ª SÉRIE

• Estratégias de leitura

• O mundo do vídeo game: Jogos baseados em aprendizagem (tipos de jogos,

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instruções e definições)

• Should, could, will, must (dedução)

• Trabalhos baseados em slides, videos sobre temasrelevantes: meio

ambiente, cultura indígena, cultura afro, drogadição, estatutos das crianças,

adolescentes e idosos

• Tecnologia e suas ferramentas para a aprendizagem: redes sociais e

mensagens de texto

• A Mídia e seu poder de persuasão: Cartão de crédito, sonho ou pesadelo?

• Tempo Verbal: Presente Perfeito

• As diferentes maneiras de dizer “Muito Bem”

• Gêneros de texto: poemas, propagandas, desenhos animados, legendas de

filmes

• Gênero textual: entrevista – O preconceito relacionado à raça e diversidade

cultural

• Gênero textual: Poema – Eu, também, sou

• Discurso direto e indireto

• Revisão de filmes

• Gênero Textual: Monólogo. “Estágios da Vida”, de Shakespeare

• Testes baseados no ENEM e diversas Instituições de Ensino Superior

6 REFERÊNCIAS

CHIN, Elizabeth Young, ZAOROB; Maria Lucia. Keep in Mind 6, 7, 8 e 9. São Paulo: Scipione, 2009. GRAHAN, Carolyn. Jazz chants for children. New York: Oxford University Press, 2001. KEMPER, Dave; SEBRANEK, Patrick and MEYER, Verne. All write. Wilmington, MA: Houghton Mifflin Company, 1998 LOUGHEED, Lin. Words, more words and ways to use them. Boston, MA: Addison Wesley Publishing Company, Inc. 1993

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Língua Estrangeira Moderna - LEM. Curitiba: SEED-PR, 2008

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

MATEMÁTICA

ENSINO MÉDIO

1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX

procuravam trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente

daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente

sintéticos, pautados no rigor das demonstrações. Surgiram então, proposições

para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou

o campo de estudo da Educação Matemática.

Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final

do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área

começaram a se multiplicar com declínio do Movimento da Matemática Moderna,

mais precisamente a partir da década de 1970.

A Educação Matemática é uma área de engloba inúmeros saberes, o

objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém está

centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento matemático e envolve o estudo de processos

que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria

matemática. Investiga também, como o aluno por intermédio do conhecimento

matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando sua

formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma

visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos,

construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.

É importante que o professor reflita sobre sua concepção de matemática

enquanto campo de conhecimento, levando em consideração dois aspectos:

concebendo a matemática como algo pronto e acabado ou acompanhando a

matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração.

Dessa forma abre-se espaço para refletir sobre um discurso matemático

voltado para os aspectos cognitivos e para relevância social do ensino da

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Matemática: do ensinar e do aprender, do seu fazer e do seu pensar e também da

sua construção histórica.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de ideias. Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou

pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o Homem amplie

seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da

sociedade.

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para

que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Contribuir para a integração do aluno na sociedade em que vive,

proporcionando-lhe conhecimentos significativos de teoria e prática da

Matemática, indispensáveis ao exercício da cidadania.

Desenvolver no aluno competências e habilidades que lhe

possibilitem competir no mercado de trabalho, bem como adaptar-se com mais

facilidade a novas profissões.

Possibilitar ao aluno o reconhecimento das inter-relações entre os

vários campos da Matemática, e desta com as outras áreas do conhecimento.

Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos que lhe permitam

continuar seus estudos em cursos de tecnologia ou universitários, além de

adquirir uma formação científica geral.

3. METODOLOGIA

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das

quais destacamos:

- resolução de problemas;

- mídias tecnológicas;

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- etnomatemática;

- história da Matemática;

- investigações matemáticas.

Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos

para a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o

estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em

novas situações, de modo a resolver a questão proposta.

O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução

de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. Isso torna as aulas

mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A

resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e

ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos

do processo de ensino e aprendizagem. Os recursos tecnológicos, como o

software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da Internet, entre outros, têm

favorecido as experimentações matemáticas e potencializado formas de

resolução de problemas.

4.AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,

ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e

discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado

desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de

avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-

aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos

alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu

próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo

professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

Encontra meios diversos para a resolução de um problema

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matemático;

Realiza o retrospecto da solução de um problema.

A avaliação que se propõe é a contínua, somatória e processual, pautada,

na ação-reflexão dos envolvidos no processo educacional. Nessa perspectiva

a avaliação somativa, tem caráter de essência ao elaborar uma nota sobre

o desenvolvimento do aluno, ao final do processo. O registro da avaliação é

bimestral, em forma de notas. As avaliações têm peso 10,0 e média 6,0 para

aprovação totalizando um mínimo de 24,0 pontos no ano. Os alunos deverão ser

avaliados durante o bimestre, processualmente, por vários instrumentos

diferentes de avaliação. A Recuperação também é contínua e paralela, sendo que

todos os alunos têm o direito e devem fazer a recuperação com objetivo de

mostrar que realmente aprendeu tal conteúdo, e a recuperação obedece a mesma

regra que para a avaliação.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Números e Álgebra

• Grandezas e Medidas

• Geometrias

• Funções

• Tratamento da Informação

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

CONJUNTOS

ESTATÍSTICA

FUNÇÕES

Teoria dos conjuntos

Conjuntos Numéricos

Conceitos introdutórios

Função Afim

Função Polinomial 1° e 2° grau

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PROGRESSÕES

TRIGONOMETRIA

Função Exponencial

Função Logarítmica

Progressão aritmética

Progressão geométrica

Trigonometria no triângulo retângulo

Trigonometria no circulo

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATRIZES

DETERMINANTES

SISTEMAS LINEARES

ANÁLISE COMBINATÓRIA

Tipos de matrizes

Matriz transposta

Operação com matrizes

Matriz Inversa

Estudo dos determinantes

Teorema de Laplace

Regras de Sarrus

Determinante de uma matriz quadrada

de ordem n > 3

Regra de CHIO

Equações lineares

Sistemas lineares

Regra de Cramer

Classificação de Sistemas lineares

Fatorial

Arranjo

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Permutação

Combinação

Binômio de Newton

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ESTATISTICA

GEOMETRIA ESPACIAL

GEOMETRIA ANALÍTICA

NÚMEROS COMPLEXOS

POLINÔMIOS

Medidas de tendência central

Tópicos de Geometria Plana

Primas

Pirâmides

Cilindros

Cones

Esferas

Poliedros

O ponto

A reta

Circunferência

Cônicas

Conjuntos

Formas

Potências

Operações

Grau de um polinômio

Valor numérico

Identidade

Operações

Equações Algébricas

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6. REFERÊNCIAS

Deliberação 07/99 Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96 Lei Estadual 13.381/01 Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-brasileira Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGIA CURRICULAR – 2015

QUÍMICA

ENSINO MÉDIO

1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

Durante a Era Cristã, muitos alquimistas acreditaram que metais poderiam

ser convertidos em ouro com a ajuda de uma "coisa" chamada "a pedra filosofal".

Esta "Pedra filosofal" nunca foi encontrada, até onde se sabe, mas muitas

descobertas de novos elementos e compostos foram feitas durante este período.

No início do século XIII, alquimistas como Roger Bacon, Albertus Magnus e

Raymond Lully começaram a imaginar que a procura pela pedra filosofal era fútil.

Eles acreditaram que os alquimistas poderiam servir o mundo de uma

melhor maneira descobrindo novos produtos e métodos para melhorar a vida

cotidiana. Isso iniciou uma corrente na qual os alquimistas pararam de buscar

pela pedra filosofal. Um importante líder neste movimento foi Theophrastus

Bombastus. Bombastus sentiu que o objetivo da alquimia deveria ser a cura dos

doentes.

Ele acreditava que sal, enxofre e mercúrio poderiam dar saúde se

combinados nas proporções certas. Este foi o primeiro período da Iatroquímica. O

último químico influente nesta era foi Robert Boyle. Em seu livro: "O Químico

Cético", Boyle rejeitou as teorias científicas vigentes e iniciou uma listagem de

elementos que ainda hoje é reconhecida.

Ele também formulou uma Lei relacionando o volume e pressão dos

gases (A Lei de Boyle). Em 1661, ele fundou uma sociedade científica que mais

tarde tornaria-se conhecida como a Sociedade Real da Inglaterra (Royal Society

of England).

Química Tradicional - Da metade do século XVII ao meio do século XIX

A esta altura, os cientistas estavam usando "métodos modernos" de

descobertas testando teorias com experimentos. Uma das grandes controvérsias

durante este período foi o mistério da combustão. Dois químicos: Johann Joachim

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Becher e Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que

uma "essência" (como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o

processo da combustão. Ninguém conseguiu provar a teoria do flogisto. O

primeiro químico que provou que o oxigênio é essencial à combustão foi Joseph

Priestly. Ambos o oxigênio e o hidrogênio foram descobertos durante este período.

Foi o químico francês Antoine Laurent Lavoisier quem formulou a teoria

atualmente aceita sobre a combustão.

Esta era marcou um período aonde os cientistas usaram o "método

moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era,

conhecida como Química Moderna, à qual muitos se referem como Química

atômica.

Química Moderna - Da metade do século XIX até hoje

Esta foi a era na qual a Química floresceu. As teses de Lavoisier deram

aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações

químicas. O trabalho de Lavoisier levou um professor inglês chamado John Dalton

a formular a teoria atônica. Pela mesma época, um químico italiano chamado

Amedeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro), concernente a

moléculas e suas relações com temperatura e pressão.

Pela metade do século XIX, haviam aproximadamente 60 elementos

conhecidos. John A. R. Newlands, Stanislao Cannizzaro e A. E. B. de

Chancourtois notaram pela primeira vez que todos estes elementos eram

similares em estrutura. Seu trabalho levou Dmitri Mendeleev a publicar sua

primeira tabela periódica.

O trabalho de Mandeleev estabeleceu a fundação da química teórica. Em

1896, Henri Becquerel e os Curies descobriram o fenômeno chamado de

radioatividade, o que estabeleceu as fundações para a química nuclear. Em 1919,

Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados.

O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da

estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria

atômica. Estes e outroa avanços criaram muitos ramos distintos na química, que

incluem, mas não somente: bioquímica, química nuclear, engenharia química e

química orgânica.

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2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

• *Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como

elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de

paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a

transformação da sociedade;

• *Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários

para produção, análise e interpretação de resultados de processos ou

experimentos científicos e tecnológicos;

• *Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis,

representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas,

realizando previsão de tendências, extrapolações interpolações e

interpretações;

• *Analisar qualitativamente dados quantitativos, representados gráfica ou

algebricamente, relacionados a contextos sócio-econômicos, científicos

ou cotidianos;

• *Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais na

sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do

conhecimento e na vida social;

• *Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

3. METODOLOGIA

Método expositivo, desenvolvimento de práticas experimentais, na análise

de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a

sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e

tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química.

A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo

e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização,

discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos.

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Diferentemente do que muitos possam pensar, não é preciso haver

laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos

para a compreensão dos conceitos.

Com relação à LEI 10693/03 História e cultura Afro serão trabalhadas a

transformação, caracterização, aspectos energéticos, aspectos dinâmicos,

propriedades das substâncias e dos materiais e dietas e consumo dos alimentos

relacionados a alimentação e composição da feijoada como herança cultural dos

negros.

Com relação à LEI 13,381/01 História do Paraná serão trabalhados os

componentes químicos dos minérios presentes no território do Paraná.

Com relação à LEI 9,795/99 Meio ambiente será trabalhado a questão

dos materiais reciclados e seus tempos de decomposição.

Com relação à LEI História e cultura dos povos indígenas serão

trabalhadas a transformação, caracterização, aspectos energéticos, aspectos

dinâmicos, propriedades das substâncias e dos materiais e dietas e consumo dos

alimentos relacionados a alimentação e composição da mandioca como herança

cultural dos indígenas além da composição das tintas usadas para caracterização

corporal.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Trata-se de um processo de construção e reconstrução de significados

dos conceitos científicos, sendo contínua, somatória e processual. E este

processo se efetiva através de vários instrumentos diferentes de avaliação, sendo

essas: leitura, interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação

da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,

apresentação de seminários, pesquisas de campo, entre outras.

A recuperação é de conteúdos e ocorrerá de forma paralela, abrangendo

todos os alunos e 100% de todo conteúdo trabalhado.

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193 193

5. CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Matéria e sua natureza

Matéria

Solução

Ligação química

Constituição da matéria

Estados de agregação

Natureza elétrica da

matéria

Modelos atômicos

Estudos dos metais

Tabela periódica

Substâncias simples e

compostas

Misturas, Solubilidade

Métodos de separação

Tabela periódica

Tipos de ligações

Interações

Intermoleculares

Alotropia

Biogeoquímica Funções químicas

Radioatividade

Funções inorgânicas

Modelos atômicos

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(Rutherford)

Elementos químicos

(radioativos)

2ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Matéria e sua natureza

Reações químicas

Solução

Tipos reações

Reação exotérmica e

endotérmica

Diagramas das reações

exo e endotérmicas

Variação de entalpia

Equações termoquímicas

Princípios da

termodinâmica

Lei de Hess

Solubilidade

Concentração

Dispersão e suspensão

Biogeoquímica Velocidade das reações

Representação das

reações químicas

Fatores que interferem

na velocidade das

reações

Lei da velocidade das

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195 195

Equilíbrio químico

reações químicas

Reações químicas

reversíveis

Concentração

Deslocamento de

equilíbrio (princípio de

Chatelier)

pH e pOH

3ª SÉRIE

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Biogeoquímica

Química sintética

Radioatividade

Funções químicas

Emissões radioativas

Leis da radioatividade

Cinética das reações

químicas

Fenômenos radiativos

(fusão e fissão nuclear)

Funções orgânicas

Bioquímica

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196 196

6.REFERÊNCIAS

ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. BAKHTIN, Maxismo e filosofia da linguagem. 12a ed. São Paulo: Hucitec, 2006. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1996. BRASIL/MEC. Decreto Nº 2.208, de 17 de abril de 1997. In: BRASIL/MEC. Educação Profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. CIAVATA, M. e FRIGOTTO, G. (Orgs) Ensino médio: ciência cultura e trabalho, Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. COSTA, M. V. Estudos culturais e educação: um panorama. In: SILVEIRA, R. M. H. (Org.) Cultura poder e educação. Porto Alegre: Hulbra, 2005. Deliberação 07/99. Diretrizes Curriculares Estaduais de Química – 2008. Instrução 06/10, da SUED/SEED. Instrução 08/11, da SUED/SEED. Instrução 09/11, da SUED/SEED. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96. Lei 9,795/99 - Meio ambiente Lei Estadual 13381/01, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná Lei Federal 10639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-brasileira. Lei Federal 11645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Química. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB Nº 130/10, sobre a apreciação das Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná.

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197 197

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015

SOCIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

Com o objetivo de entender o estado de organização da sociedade em

formação, foi necessário o surgimento dessa ciência, a qual é analisada e

estudada até os dias atuais.

Tendo início com Saint Simon e Auguste Comte, mas os fundamentos

teóricos foram institucionalizados pelos renomados pensadores como Émile

Durkheim, Max Weber e Karl Marx, que até hoje servem como base para nosso

estudo.

A partir da década de 1930 a sociologia chega ao Brasil, mas vai

evoluindo conforme as fases e suas gerações de autores, tendo como destaque

na primeira fase, Euclides da Cunha com sua obra Os Sertões, que tinha seus

estudos voltados à literatura. Na segunda fase se destacavam Gilberto Freyre,

Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Fernando de Azevedo entre

outros, Mas, Gilberto Freyre fazia uma análise conservadora da formação da

sociedade brasileira, e Caio Prado recorria à visão marxista. Já a terceira geração

é formada por sociólogos que vieram de diferentes instituições universitárias,

fundadas a partir de 1930 e inauguram estilos mais ou menos independentes de

se fazer Sociologia. Com isso a sociologia evoluiu, sendo necessário o

surgimento de diferentes “escolas” de Sociologia em diversos lugares

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações

que se estabelecem no interior dos grupos, na sociedade, como elas se

estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade.

É tarefa da Sociologia, como disciplina escolar, a formação de novos

valores e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de

construção de novas relações sociais.

A Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar

os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas

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relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é

um dos objetivos da sociologia.

É tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela

capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento

sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para

as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se

defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e,

conseqüentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

Espera-se que os estudantes:

• Identifiquem-se como seres eminentemente sociais,

• Compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais

em seu processo de socialização e as contradições deste processo;

• Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em

sociedade são interdependentes

Espera-se que os estudantes compreendam, de forma crítica:

• A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da

história

• A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de

trabalho diversas a ela. As especificidades do trabalho na sociedade

capitalista;

• Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não

são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas

de apropriação econômica e de dominação política;

• As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de

globalização.

3. METODOLOGIA

Na perspectiva de que todo conhecimento é histórico e guarda um

potencial de mudança da realidade, quando se investe tempo e recursos na

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formação humanística e crítica de um jovem, ele será um agente mais consciente

do seu papel social, não apenas com vistas à remuneração e status que possa

auferir. Com certeza, conquistará a condição de cidadão muito antes de se tornar

adulto. E, para a cidadania, é importante que ele se sinta um entre iguais e não

apenas um entre outros com os quais não se identifica.

Em Sociologia, o uso da imaginação é fundamental para o

desenvolvimento do pensamento social, desse modo, as problematizações,

podem ser instigadas a partir do lúdico, da literatura orientada para motivar o

pensamento sociológico.

Os encaminhamentos podem ser realizados a partir de diferentes

recursos. Além dos recursos literários oriundos da linguagem gráfica (charges,

quadrinhos, desenhos), os audiovisuais podem ser lidos sociologicamente.

Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se

necessária a articulação constante entre teorias sociológicas e análises,

problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que

os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si, bem como

possibilitar o diálogo com outras disciplinas, que compõem a grade curricular do

Ensino Médio.

Aulas dinâmicas que instiguem uma adequação entre teoria e prática,

exercitem a imaginação, permitam a reflexão, além do uso do material disponível

padrão (giz, aula expositiva, quadro, dinâmica de grupo, confecção de painéis,

cartazes, pen-drive, slide, vídeos ,livros clássicos, seminários, produção de texto,

estudos dirigidos, relatórios de filmes e atividades de pesquisa de campo

orientadas)e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os

conteúdos estruturantes dialogassem constantemente entre si, bem como

possibilitar o diálogo com outras disciplinas, que compõem a grade curricular do

Ensino Médio.

Ao aprender a questionar sobre a sociedade, o estudante amplia a visão

que tem de seu papel na comunidade, adquire significados concretos para sua

vida e desenvolve o pensamento crítico no cotidiano.

Levar o estudante a compreender que escritos abordam aspectos de um

problema de determinada realidade, evidenciando quais são os aspectos tratados

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200 200

e quais são os outros possíveis, garantindo a cientificidade do conteúdo

trabalhado, adequando-o ao universo cultural do aluno.

Essa diversidade de recursos didáticos e metodológicos constitui-se em

importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática

social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.

4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nas Diretrizes, pauta-se

numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam

afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.

Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-

a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa

que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e

propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação

na sociedade.

Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica

e ilustrada, a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de

crescimento da percepção da realidade à volta do aluno e faz do professor, um

pesquisador.

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer

identificando aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as

que apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser

reorientado. Nesses termos, a avaliação formativa deve servir como instrumento

docente para a reformulação da prática através das informações colhidas. A

avaliação também se pretende continuada, processual, por estar presente em

todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção

para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Os instrumentos de

avaliação a serem utilizados serão as provas, pesquisa temática, seminários,

debates, trabalhos de pesquisa e exercícios em sala.

As avaliações serão registradas em forma de notas, de forma bimestral,

totalizando 10,0 e serão realizadas conforme determinações do Projeto Político

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Pedagógico. A recuperação paralela será oferecida durante todo o ano letivo,

após cada instrumento avaliativo.

5. CONTEÚDOS

5.1Estruturantes

A disciplina de Sociologia, tem os seguintes conteúdos estruturantes:

• O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

• O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

• Cultura e Industria Cultural

• Trabalho, Produção e Classes Sociais

• Poder, Política e Ideologia

• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

5.1 Conteúdos Básicos / Específicos

1ª SÉRIE

• Surgimento da Sociologia;

• Formação e consolidação da sociedade capitalista;

• Doutrinas sociais: comunismo, socialismo (utópico e científico),

anarquismo, capitalismo;

• Teorias Sociológicas clássicas: Comte (biografia e positivismo), Durkheim

(biografia; teoria do fato social), Weber (biografia, teoria da ação social),

Marx (biografia, dialética e teoria do materialismo histórico).

• Instituições Sociais: definição.

• Instituição familiar:(patriarcado, matriarcado, novos arranjos familiares,

questões gênero) Lei

• Instituição Escolar (Violência, formação para o trabalho, homofobia, Tics)

Leis11.525/07 e

• Instituição Religiosa (Respeito a diversidade religiosa, religiosidade

brasileira: A ética protestante e o espírito do capitalismo de Weber; As

formas elementares da vida religiosa de Durkheim.

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202 202

• Sociologia brasileira: teóricos;

• Formação do povo brasileiro (raça, etnia e miscigenação) Lei 11.645/08.

2ªSÉRIE

• O sistema carcerário brasileiro. Lei 11.525/07.

• Prevenção ao uso indevido de drogas.

• Estatuto do Idoso.

• O que é Cultura.

• Identidade Cultural (globalização).

• Etnocentrismo.

• Mito da democracia racial. Lei 11.645/08.

• Desenvolvimento do conceito antropológico de cultura(erudita, popular e de

massa).

• As transformações recentes no mundo do trabalho:

• Terceirização, flexibilização, subemprego e informalidade;

• Reformas trabalhistas e Organização internacional do trabalho;

• Empreendedorismo;

• Desemprego conjuntural e desemprego estrutural;

• Tecnologia e mercado de trabalho;

• Educação e trabalho;

• A sociedade salarial está no fim?

• Mercado de trabalho e globalização;

• Sindicalismo hoje.

• Mercado de trabalho e relações de gênero.

• As teorias sociológicas clássicas sobre o estado;

• O Estado Absolutista;

• O Estado Liberal;

• Os Estados nacionais no século XX;

• O Estado neoliberal;

• Sistemas políticos;

• Partidos políticos;

• Poder, política e Estado no Brasil;

• Separação entre o público e privado;

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203 203

• Clientelismo, coronelismo, nepotismo, patronagem e corrupção;

• Poder e relações sociais;

• As múltiplas classificações da estratificação social;

• As sociedades organizadas em castas;

• As sociedades organizadas por estamentos;

• Classes sociais: a estrutura da sociedade capitalista;

• Mudanças: operário, proletário ou classe trabalhadora;

• Classe média e estilo de vida;

• Mobilidade e desigualdades sociais no capitalismo

• Índices de desigualdade

3ª SÉRIE

• Os meios de comunicação e a vida cotidiana;

• O universo da internet;

• A televisão brasileira;

• Comunicação de massa, mudanças sociais e indústria cultural;

• As novas mídias e a globalização;

• O poder das mídias, identidades culturais e opinião pública;

• Padrões de beleza;

• Meios de comunicação de massa e consumo;

• Consumo e questão ambiental; Lei 97.905/99.

• Consumo consciente: Decreto 1.143/99, portaria 413/02.

• Ideologia e meios de comunicação;

• Cidadania: uma construção histórica;

• Cidadania no século XX;

• O regime militar e as restrições a cidadania;

• A cidadania no Brasil após a redemocratização;

• A declaração universal dos direitos humanos: conquistas e desafios;

• Direitos civis, políticos e sociais;

• A constituição brasileira: conquistas e desafios

• O que são movimentos sociais;

• Movimentos sociais e participação política: (MST, Movimento feminista,

movimento ambientalista, movimento negro, movimentos estudantis, etc)

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204 204

• Os movimentos sociais contemporâneos;

• Sociedade pós-industrial: a luta de classes dá lugar a reivindicações sociais

e culturais;

• A organização das ONGs;

• Anomia: ausência das condições sociais para a socialização do indivíduo;

• Violência e desigualdade;

• Crise na segurança pública;

• Lotação dos presídios;

• As causas da violência na sociedade brasileira;

• A violência contra mulheres, negros e crianças;

• A homofobia;

• A droga e a violência;

• Violência e direitos humanos;

• Escola e violência;

• Cultura da violência e cultura da Paz na modernidade.

6. REFERÊNCIAS

COHN, G. (Org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965. ELSTER, J. Peças e engrenagens das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Dumará, 1994. IANNI, O. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1975.

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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