PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PALOTINA/ PR 2018

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

PALOTINA/ PR

2018

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Sumário

1 ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO....................................................7

1.1 JUSTIFICATIVA..................................................................................................7

1.2 CONTEÚDOS.......................................................................................................9

1.2.1 6º Ano.......................................................................................................................9

1.2.2 7º Ano.....................................................................................................................11

1.2.3 8º Ano.....................................................................................................................13

1.2.4 9º Ano.....................................................................................................................15

1.2.5 Ensino Médio..........................................................................................................17

1.3 METODOLOGIA................................................................................................20

1.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................21

1.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................24

2 BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO..............................................................................25

2.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................25

2.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................26

2.3 METODOLOGIA................................................................................................26

2.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................29

2.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................29

3 CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..........................................30

3.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................30

3.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................32

3.2.1 6º Ano.....................................................................................................................32

3.2.2 7º Ano.....................................................................................................................32

3.2.3 8º Ano.....................................................................................................................33

3.2.4 9º Ano.....................................................................................................................33

3.3 METODOLOGIA................................................................................................34

3.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................35

3.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................36

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4 EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO........................37

4.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................37

4.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................39

4.2.1 6º Ano.....................................................................................................................39

4.2.2 7º Ano.....................................................................................................................40

4.2.3 8º Ano.....................................................................................................................40

4.2.4 9º Ano.....................................................................................................................41

4.2.5 Ensino Médio..........................................................................................................41

4.3 METODOLOGIA................................................................................................42

4.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................43

4.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................45

5 ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL.........................................46

5.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................46

5.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................47

5.2.1 6º e 7º Anos............................................................................................................47

5.3 METODOLOGIA................................................................................................47

5.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................48

5.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................49

6 FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO............................................................................50

6.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................50

6.1.1 Objetivos................................................................................................................52

6.1.1.1 Gerais........................................................................................................52

6.1.1.2 Específicos................................................................................................52

6.1.1.3 Desafios Socioeducacionais......................................................................53

6.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................54

6.3 METODOLOGIA................................................................................................56

6.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................57

6.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................58

7 FÍSICA - ENSINO MÉDIO.....................................................................................60

7.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................60

7.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................61

7.3 METODOLOGIA................................................................................................62

7.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................63

7.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................64

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8 GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.....................................65

8.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................65

8.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................66

8.2.1 6º Ano.....................................................................................................................66

8.2.2 7º Ano.....................................................................................................................67

8.2.3 8º Ano.....................................................................................................................68

8.2.4 9º Ano.....................................................................................................................69

8.2.5 Ensino Médio..........................................................................................................70

8.3 METODOLOGIA................................................................................................71

8.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................72

8.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................73

9 HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..........................................75

9.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................75

9.2 CONTEÚDOS.....................................................................................................77

9.2.1 6º Ano.....................................................................................................................77

9.2.2 7º Ano.....................................................................................................................77

9.2.3 8º Ano.....................................................................................................................77

9.2.4 9º Ano.....................................................................................................................78

9.2.5 Ensino Médio..........................................................................................................78

9.3 METODOLOGIA................................................................................................79

9.4 AVALIAÇÃO......................................................................................................80

9.5 REFERÊNCIAS...................................................................................................81

10 L.E.M. – INGLÊS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.............................82

10.1 JUSTIFICATIVA..............................................................................................82

10.2 CONTEÚDOS...................................................................................................83

10.2.1 6º Ano.................................................................................................................83

10.2.2 7º Ano.................................................................................................................85

10.2.3 8º Ano.................................................................................................................87

10.2.4 9º Ano.................................................................................................................89

10.2.5 Ensino Médio.....................................................................................................92

10.3 METODOLOGIA..............................................................................................94

10.4 AVALIAÇÃO....................................................................................................95

10.5 REFERÊNCIAS.................................................................................................97

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11 LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..............98

11.1 JUSTIFICATIVA.............................................................................................98

11.2 CONTEÚDOS..................................................................................................99

11.2.1 6º Ano...............................................................................................................99

11.2.2 7º Ano..............................................................................................................100

11.2.3 8º Ano..............................................................................................................101

11.2.4 9º Ano..............................................................................................................102

11.2.5 Ensino Médio..................................................................................................103

11.3 METODOLOGIA............................................................................................105

11.4 AVALIAÇÃO..................................................................................................105

11.5 REFERÊNCIAS...............................................................................................106

12 MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.............................108

12.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................108

12.2 CONTEÚDOS.................................................................................................109

12.2.1 6º Ano..............................................................................................................109

12.2.2 7º Ano..............................................................................................................110

12.2.3 8º Ano..............................................................................................................110

12.2.4 9º Ano..............................................................................................................111

12.2.5 Ensino Médio...................................................................................................112

12.3 METODOLOGIA............................................................................................113

12.4 AVALIAÇÃO..................................................................................................114

12.5 REFERÊNCIAS...............................................................................................115

13 QUÍMICA - ENSINO MÉDIO............................................................................116

13.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................116

13.2 CONTEÚDOS.................................................................................................118

13.3 METODOLOGIA............................................................................................118

13.4 AVALIAÇÃO..................................................................................................120

13.5 REFERÊNCIAS...............................................................................................121

14 SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO....................................................................123

14.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................123

14.2 CONTEÚDOS.................................................................................................124

14.3 METODOLOGIA............................................................................................126

14.4 AVALIAÇÃO..................................................................................................127

14.5 REFERÊNCIAS...............................................................................................129

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15 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE.. 130

15.1 EDUCAÇÃO DO CAMPO..............................................................................130

15.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (L.F. Nº 9795/99, DEC. Nº 4201/02)...................131

15.3 HISTÓRIA CULTURAL AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(LEI Nº 11.645/08)...............................................................................................................132

15.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS......................................134

15.5 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA.....................................135

15.6 GÊNERO E DIVERSIDADE..........................................................................137

15.7 EDUCAÇÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA (DEC.Nº 1143/99, PORT.Nº 413/02)137

15.8 HISTÓRIA DO PARANÁ (LEI Nº 13.381/01).................................................138

15.9 EDUCAÇÃO ESPECIAL................................................................................139

15.10 MÚSICA (LEI Nº 11.769/08)..........................................................................139

15.11 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (L.F.Nº 11.525/07)........140

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1 ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1.1 JUSTIFICATIVA

O conhecimento de Arte, enquanto saber cultural e científico se faz por meio dos

elementos básicos das linguagens artísticas, desenvolvendo no aluno a capacidade de

identificar relações estabelecidas entre as diferentes manifestações artísticas e culturais,

tornando-o mais sensível e crítico. (DCE 2008, pg. 52)

Compreender e identificar a arte como fato histórico nas diferentes culturas,

articulando emoção, percepção, sensibilidade, imaginação e reflexão no desenvolvimento de

atividades artísticas, podendo assim se expressar e se comunicar numa atitude de busca

pessoal e coletiva, utilizando materiais e instrumentos necessários para o desenvolvimento das

Artes Visuais, Dança, Música, Teatro.

Por meio do uso de pesquisas, amplia-se a capacidade de organizar informações sobre

a Arte. O conhecimento também deve ser compartilhado com as outras áreas, analisando

documentos, artistas, obras, compreendendo a variedade dos produtos artísticos, suas

concepções estéticas e a importância para a construção histórica do homem, possibilitando ao

mesmo tempo desenvolvimento de técnicas e instrumentos para transformar o meio,

conhecer-se e conhecer a natureza numa relação com o outro e com o objeto estético.

Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado (2008), o conhecimento estético está

associado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo. O

conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação,

mostrando as obras desde suas raízes históricas (DCE 2008, p. 53).

Desta forma, levar o aluno a se apropriar de conhecimento em arte, implica em

trabalhar seus elementos formais, de composição, estéticos e produção artística, que

organizam e estruturam a obra de arte, carregando em si conteúdo social formado pelos

movimentos e períodos artísticos, resultando em sínteses emocionais e cognitivas

impregnadas na obra de arte de um sentido social e singular.

Ainda, pode-se dizer que o trabalho criador é essencial no ensino de arte e para a vida

do homem. Toda ação criadora é uma ação transformadora porque dá nova forma, significado

e valor próprio à obra. No trabalho artístico, a relação de conteúdo e forma não são

dissociados.

Portanto, Arte permite a reflexão da própria vida, buscando um olhar aprofundado

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sobre si mesmo e o mundo.

Na disciplina de Arte, há momentos que se busca trabalhar os Desafios Sócios-

educacionais como: Educação Ambiental, Educação Fiscal, enfrentamento à violência na

escola e prevenção ao uso indevido de drogas, como também a Educação das Relações

Étnico-Raciais, o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Gênero e

Diversidade Sexual, Música (Lei nº 11.769/08).

Sendo assim, as informações relacionadas a temática do meio ambiente, precisam estar

voltadas para a preservação do equilíbrio ambiental, qualidade de vida e a compreensão das

relações entre o homem e o meio bio físico, para que, os alunos compreendam e desenvolvam

o senso crítico sobre as questões relacionadas ao meio.

A proposta da Educação Fiscal tem o intuito de estimular os alunos a refletir a função

socioeconômica dos tributos, possibilitando conhecimento sobre a administração pública,

incentivado e o acompanhamento da política e a valorização do patrimônio escolar.

Com relação à violência na escola, torna-se preocupante pelo fato de que o ambiente

escolar é o espaço institucionalizado de desenvolvimento do indivíduo pela educação, e a

violência prejudica a construção da cidadania desses educandos. Como na disciplina de Arte

desenvolve atividades artísticas através da dança, teatro, música, pode-se assim possibilitar

alternativas para que o educando expresse-se com maior facilidade, podendo superar

dificuldades e até mesmos vencer a violência. Isto porque que os alunos poderão ter na escola

um espaço para apresentar seus talentos à comunidade, socializando seus conhecimentos.

Na preservação ao uso indevido de drogas o trabalho é desafiador, e requer tratamento

adequado e cuidadoso, cabendo ao professor trazer pessoas capacitadas para palestras.

Buscando desenvolver o conhecimento pela dramatização, teatro, música, podendo despertar a

consciência crítica relacionados às temáticas drogadição, preconceito, narcotráfico, violência,

entre outros.

A cultura Afro-brasileira, Africana e indígena bem como as questões de gênero e

diversidade sexual permeiam todos os espaços de nossa sociedade e se manifestam também

através da arte.

Vê-se aqui a preocupação como resgate social, respeito à individualidade de cada

aluno. Não significando apenas inovação, mas possibilidade de ampliar a seus conhecimentos

de mundo.

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1.2 CONTEÚDOS

● Elementos Formais

● Composição

● Movimentos e Períodos

1.2.1 6º Ano

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas:diatônica,

pentatônica

cromática

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica,

simetria

Técnicas: Pintura,

escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas

da mitologia

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

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ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - TEATRO

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.

Espaço Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais,

teatro indireto e direto

improvisação,

manipulação, máscara...

Gênero:

Tragédia,

Comédia, Circo.

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimento

articulares

Fluxo

Rápido e Lento

Formação

Nível

Deslocamento

Dimensões

Técnica:

Improvisação

Gênero:

Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

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1.2.2 7º Ano

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:

folclórico, indígena,

popular e étnico

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Improvisação

Música popular e étnica (ocidental e

oriental);

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas:

Pintura, escultura,

modelagem, gravura...

Gêneros:

Paisagem, retrato,

natureza morta...

Arte indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaense

Renascimento

Barroco

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12

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ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação, Leitura

dramática, Cenografia.

Técnicas: jogos teatrais,

Mímica, improvisação,

formas animadas...

Gêneros: Rua, arena,

Caracterização.

Comédia dell' arte

Teatro Popular Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africano

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso

Fluxo

Lento, rápido e

moderado.

Níveis alto, médio e

baixo.

Formação

Direção

Gênero: Folclórica,

popular e étnica.

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

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1.2.3 8º Ano

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Divisão Rítmica

Melodia

Harmonia

Divisão

harmônica

Tonal, modal e a

fusão de ambos.

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno...

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas:desenho

,

fotografia,

audiovisual,mista.

Indústria Cultural

Arte no sec. XX

Arte Contemporânea

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ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação no

Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos

teatrais, sombra,

adaptação cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Vanguardas

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração

e desaceleração

Direções

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1.2.4 9º Ano

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental,

mista

Gêneros:

popular,

folclórico,

étnico.

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

Música

contemporânea

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica:Pintura,

grafitte,

performance...

Gêneros:

Paisagem

urbana, cenas do

cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte

LatinoAmericana

Hip Hop

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16

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

Monólogo, jogos

teatrais, direção, ensaio,

Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão(perto e

longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero:

Performance e

Moderna.

Vanguardas

Dança Moderna

Dança

Contemporânea

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1.2.5 Ensino Médio

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e

fusão de ambos.

Gêneros: erudito,

clássico, popular, étnico,

folclórico, Pop ...

Técnicas: vocal,

instrumental,

eletrônica,

informática e mista

Improvisação

Música Popular

Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americana

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Forma

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: Pintura,

desenho, modelagem,

instalação performance,

fotografia, gravura e

esculturas, arquitetura,

história em

quadrinhos...

Gêneros:

paisagem, natureza-

morta, Cenas do

Cotidiano,

Histórica,

Religiosa, da

Mitologia...

Arte Popular

Arte de

Vanguarda

Indústria Cultural

Arte

Contemporânea

Arte Latino-

Americana

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - TEATRO

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Técnicas: jogos teatrais,

teatro direto e indireto,

mímica, ensaio, Teatro-

Fórum

Roteiro

Encenação e

leitura dramática

Teatro Greco- Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

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19

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Ação

Espaço

Gêneros:

Tragédia, Comédia,

Drama e Épico

Dramaturgia

Representação

nas mídias

Caracterização

Cenografia,

sonoplastia,

figurino e iluminação

Direção

Produção

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-

Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - DANÇA

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos

articulares

Lento, rápido e

moderado

Aceleração e

desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança

Contemporânea

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20

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Improvisação

Coreografia

Gêneros:

Espetáculo, industria

cultural, étnica,

folclórica, populares e

salão

1.3 METODOLOGIA

O desenvolvimento dos conteúdos em cada série do ensino fundamental e ensino

médio pauta-se nas produções e manifestações artísticas na comunidade, na região e nas

várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais, materiais e imateriais; as

peculiaridades culturais de cada aluno e comunidade como ponto de partida para a ampliação

dos saberes em arte; nas situações de aprendizagem que permitam ao aluno enriquecer a

compreensão da arte e da vida. Conforme as Diretrizes Curriculares, os conteúdos

estruturantes, como eixo central, direcionam o olhar para determinados “elementos formais”,

“composições”, “movimentos e períodos” que, ao serem abordados e estudados, aprofundam

a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte. Ressalta-se, ainda, que o trabalho

com os “movimentos e períodos”, não será tomado a partir de uma leitura linear ou

cronológica da História, e que o importante é destacar a permanência e mudanças dos

elementos formais e de composições presentes em seus diversos períodos. Os conteúdos estão

organizados de forma que compõem uma unidade. Para isso foram selecionados enfoques a

serem aprofundados em cada ano para todas as linguagens artísticas. O trabalho no 6º ano será

direcionado para a estrutura e organização da Arte em suas origens e outros períodos

históricos; nos anos seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que no 7º

ano é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do

aluno; no 8º ano o trabalho enfocará o significado da arte na sociedade contemporânea e em

outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; no 9º ano, tendo em vista

o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. O

professor irá orientar os alunos em suas atividades para que estes tomem consciência da

importância que a arte exerce sobre nossas vidas e sociedade. Tendo em mente que a arte não

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é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou apartados do contexto social;

e sim, uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais,

políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influenciam e são

influenciados pelo pensar, fazer e fruir arte.

A escola é um espaço de conhecimento, dessa forma, devemos contemplar, na

metodologia de ensino da arte, três momentos da organização pedagógica: teorizar, sentir e

perceber e trabalho artístico. (DCE, 2008, p. 70)

Teorizar: fundamenta e possibilita que o aluno perceba e aproprie a obra artística,

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma

obra de arte (DCE,2008, p. 70).

Devem-se considerar, em todos os momentos da metodologia, as várias manifestações

artísticas presentes na comunidade e região em suas dimensões culturais, ampliando seus

saberes e compreendendo por meio das aprendizagens os processos de criação e execução nas

linguagens artísticas. Salienta-se também a utilização de recursos didáticos e tecnológicos

(aula expositiva, quadro, giz, multimídia, rádio, televisão, laboratório de informática na

utilização de internet e softwares, entre outros.) no desenvolvimento da ação pedagógica, com

intuito de despertar um maior interesse nos conhecimentos trabalhados em sala de aula.

1.4 AVALIAÇÃO

A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas pedagógicas,

pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ou seja, a avaliação

permite que se saia do comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma

prática pedagógica pragmática, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização

somente do espontaneísmo.

Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites

do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho

pedagógico. (DCE, 2008 p. 81). Dessa forma a avaliação em Arte supera o papel de mero

instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens

socialmente significativas para o aluno.

Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos discute

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dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta

a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade. (DCE,

2008, p.81)

De acordo com a Instrução nº 015/2017 SUED/SEED, o sistema de avaliação para a

rede estadual de ensino enfatiza que a avaliação deve cumprir sua finalidade educativa. Para

isso, a mesma deverá ser contínua, permanente, cumulativa e diagnóstica, com o objetivo

de acompanhar o desenvolvimento educacional do(a) estudante, considerando as

características individuais deste(a) no conjunto dos componentes curriculares cursados, com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação como prática será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser referência

para o professor planejar as aulas e avaliar os alunos; e processual por pertencer a todos os

momentos da prática pedagógica, incluindo a avaliação do professor sobre o desenvolvimento

das aulas e a auto avaliação do aluno. Dar-se-á também sobre as relações estabelecidas pelo

aluno entre os conhecimentos em arte e sua realidade, como soluciona os problemas

apresentados e como se relaciona com os colegas nas discussões de grupo. Verificar se as

produções individuais e coletivas estão em conformidade com os objetivos propostos.

Buscar-se-á uma avaliação que aponte caminhos para um redimensionamento da

prática, onde haja uma real produção e criação artística do educando, buscando propiciar

aprendizagens socialmente significativas considerando ainda, os aspectos conceituais e

teóricos, pois são estes que permitem ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos

artísticos estudados e produzidos.

Serão desenvolvidas atividades que possam levar a discussão das dificuldades dos

educandos, de forma a buscar soluções nos processos de aprendizagens.

As Diretrizes Curriculares apontam alguns instrumentos para se obter uma avaliação

efetiva individual e do grupo, tais como: trabalhos artísticos, pesquisa bibliográfica e de

campo, debates em forma de seminários e simpósios, provas teóricas e práticas, registros em

forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às

seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a

sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade

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singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. (DCE, 2008, p. 82).

A avaliação se dará, portanto, na observação e registro dos caminhos percorridos pelo

aluno por meio de atividades escritas, orais, apresentações, exposições, seminários, debates,

provas, entre outras. Em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e

dificuldades percebidas em suas criações/produções.

No decorrer do processo de avaliação da disciplina, serão utilizados critérios de

avaliação que servem como base para julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e,

consequentemente do professor. No processo avaliativo serão consideradas as expectativas de

aprendizagem, conforme Caderno de Expectativa de Aprendizagem da disciplina.

No caso do aluno não atingir os objetivos propostos ainda será ofertado a recuperação

de estudos, oportunizando ao aluno a possibilidade de suprir as dificuldades apresentadas,

sendo que na sequencia o aluno fará uma nova avaliação com o objetivo de atingir a média

estabelecida como satisfatória.

Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a

aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de

avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações compostas de questões

subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Da Instrução nº 015/2017 que esclarece sobre o aproveitamento escolar, nos seus

itens 2.1 a 2.6, destacamos o item 2.4, onde se lê que:

compreende-se a recuperação de estudos é composta de dois momentos obrigatórios:

a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vedada a aplicação de instrumento

de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;

a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa ao pleno

desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos visa

recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado oportunizar um

único momento de recuperação de estudos ao longo do período avaliativo (bimestre,

trimestre ou semestre);

b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre.

Recuperação: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades para o

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aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou objetivas, com

valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser registrada no livro

de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

1.5 REFERÊNCIAS

CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, História & Produção. São Paulo: FTD, 1997.

GARNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1995.

LEONARDI, Ângela Cantele. CANTELE, Bruna Renata. Arte Linguagem Visual – Ensino

Fundamental 5ª a 8ª série. São Paulo: IBEP, 199?.

______. Arte e Habilidade: Ensino Fundamental. São Paulo: IBEP, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.

Curitiba: SEED/DEB, 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da

educação Básica de Arte. Curitiba: SEED, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

VALADARES, Solange. DINIZ, Célia. Arte no Cotidiano Escolar. Editora Fapi. MG – Belo

Horizonte, 2001.

Page 25: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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2 BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

2.1 JUSTIFICATIVA

A disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de

conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – e fenômeno da vida –

em sua complexidade de relações, ou seja; na organização dos seres vivos, no funcionamento

dos mecanismos biológicos, no estudo da biodiversidade em processos biológicos de

variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e na análise da manipulação

genética.

Ensinar Biologia é ensinar sobre a ciência e a partir dela, o desenvolvimento da

metodologia de ensino sobre influência de reflexões produzidas pela filosofia da ciência e

pelo contexto histórico, político, social e cultural do desenvolvimento.

Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado

do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de trabalhos e ações

pedagógicas, as diversidades culturais e de gêneros e os desafios contemporâneos. A

sociedade moderna está mesclada de diversidades, e a disciplina de Biologia, a partir dos

conteúdos básicos irá trabalhar: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (leis

nº 11.645/08 e 10.639/03), Direito das Crianças e Adolescentes (lei nº 11.525/07),

Enfrentamento a Violência contra Criança e Adolescente (lei nº 11.525/07), Prevenção do

Uso Indevido de Drogas (lei nº 11.343/06), Gênero e Diversidade Sexual (lei nº 16.454/10,

Educação Ambiental (lei nº 9795/99 Dec. Nº 4201/02; Lei Estadual nº 17.505/13).

Além dos desafios contemporâneos que precisam ser compreendidos, respeitados,

analisados, e considerados, especificamente no âmbito escolar, uma vez que, é nesse espaço

que os indivíduos se socializam e a partir de então tornam-se precursores das questões em

pauta na comunidade onde estão inseridos.

Page 26: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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2.2 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

Classificação dos seres vivos: critérios

taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia,

morfologia e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento

embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e

bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características

hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações

entre os seres vivos e interdependência com o

ambiente.

Organismos geneticamente

modificados.

2.3 METODOLOGIA

Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações, na disciplina de

Biologia significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a

reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados

em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. O professor deve trazer os

conteúdos que farão parte da proposta curricular da escola e relacionar com outras áreas de

conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência

de questões emergentes.

Os conteúdos devem ser apresentados de forma sistematizada para que os alunos

assimilem e os transforme em instrumento de construção pessoal e profissional.

Como recurso para diagnosticar as ideias e conhecimento prévio do aluno, o professor

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deve favorecer o debate em sala de aula, pois ele contribui para a formação de um sujeito

investigativo, participativo e interessado.

A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o conjunto de

processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no

meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e

culturais.

• a prática social se caracterize como ponto de partida, cujo objetivo é perceber e

denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética,

desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado;

• a problematização implique o momento para detectar e apontar as questões a serem

resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que conhecimentos são

necessários para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação desse

conhecimento;

• a instrumentalização consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os

alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional. Os

alunos devem se apropriar das ferramentas culturais necessárias à luta social para superar a

condição de exploração em que vivem;

• a catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o

problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em

elementos ativos de transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas estruturas

de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização;

• o retorno à prática social se caracterize pela apropriação do saber concreto e

pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma

sociedade mais igualitária.

O professor deverá atuar de diferentes formas, para facilitar o aprendizado do aluno,

no processo ensino-aprendizagem. Algumas estratégias podem ser utilizadas como,

experimentação, estudo do meio, desenvolvimento de projetos, seminários, debates, leituras

entres outras.

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2.4 AVALIAÇÃO

A avaliação como momento do processo de ensino e aprendizagem abandona a ideia

de que o erro e a dúvida constituem obstáculos impostos a continuidade do processo. Ao

contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constituem importantes elementos

para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o

aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação,

visando a melhoria da qualidade de ensino.

A avaliação deve ser um processo contínuo, cumulativo e paralelo com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. É um instrumento analítico do processo de

ensino e aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e

realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores

dos avanços e dificuldades a fim de se superarem os obstáculos existentes.

Na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e

reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em

que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se

para as mudanças necessárias.

Adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de

ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e

realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores

dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.

Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a

aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de

avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre.

Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades

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para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou

objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser

registrada no livro de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

2.5 REFERÊNCIAS

Linhares, Sérgio. Gewandsznajder, Fernando. Biologia hoje. Volume I, II, III. 2ª ed. São

Paulo: Ática, 2016.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares orientadoras da

Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Biologia. Curitiba:

SEED/DEB, 2008.

AMABIS, José Mariano. Biologia. Volume I, II, III. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. CÉSAR, da Silva Júnior. SEZAR, Sasson. Biologia. Volume I, II, III. São Paulo. Saraiva.

2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.

Curitiba: SEED/DEB, 2012.

LOPES, Sônia. Biologia. Vol. Único. São Paulo: Saraiva, 2005. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina, 2016.

FERRI, M. G. Ecologia: Temas e problemas Brasileiros. Belo Horizonte: Itatiaia,1984. Paulino, Wilson Roberto. Biologia. Volume 2.1ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

Lopes, Sônia. Biologia. Volume único.1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005

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3 CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL

3.1 JUSTIFICATIVA

O conteúdo de ciências discute e ressalta sobre questões ambientais, biodiversidades e

interferências da ação humana no ambiente. Estuda também as transformações e a integração

entre os sistemas que compõe o corpo humano e a saúde, as propriedades, as diversas formas

de geração de energia, sua distribuição, consumo e desperdício.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que

resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o

conjunto de elementos integradores que constitui o universo em toda sua complexidade.

Em ciência discute-se, analisa-se e reflete-se como a tecnologia contribui na

construção e/ou alterações do ambiente, da sociedade na economia e na política.

Busca-se nesta disciplina que o aluno:

- Entenda que a ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente

estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e

aprimorá-los;

- Compreenda as ideias científicas básicas, de modo que ele possa entender melhor e

prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e acompanhar as descobertas

científicas divulgadas pelos meios de comunicação, avaliando os aspectos éticos dessas

descobertas;

- Desenvolva o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e

resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo

explicações para os fenômenos naturais, comunicando suas conclusões aos colegas para que

elas sejam debatidas com todos;

- Compreenda que o conhecimento científico é construído pela cooperação dos

membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde ideias são discutidas e criticadas,

devendo-se respeitar os indivíduos que as formularam, sem preconceitos ou discriminação de

qualquer ordem;

- Relacione o conhecimento ao desenvolvimento da tecnologia e às mudanças na

sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores

políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem servir a interesses

diversos;

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- Identifique as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive

nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas

relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta;

- Aplique os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir

para a melhoria das condições ambientais, da saúde e das condições gerais de vida de toda a

sociedade;

- Conheça melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para

a saúde individual e coletiva;

- Estabeleça relação entre o conteúdo estruturante em questão com os conteúdos

específicos;

- Conheça e compreender as transformações e principalmente as integrações entre os

sistemas que compõem o corpo humano: suas funções de nutrição, coordenação, relação e

reprodução; bem como as questões relacionadas à saúde e sua manutenção, valorizando

hábitos e atitudes que contribuam para a saúde individual e coletiva;

- Considere as interações, transformações, as propriedades, as transferências, as

diversas fontes e formas, os modos, como se comportam em determinadas situações em

relação com o ambiente, relacionados não só à geração de energia, sua distribuição, consumo

e desperdício, e em relação ao descarte de resíduos.

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3.2 CONTEÚDOS

3.2.1 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização Celular

ENERGIA Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

3.2.2 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celeste

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA Formas de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

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3.2.3 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA Formas de energia

BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos

3.2.4 9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros

Gravitação universal

MATÉRIA Propriedades da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

ENERGIA Formas de energia

Conservação de energia

BIODIVERSIDADE Interações ecológicas

Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado

do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de trabalhos e ações

pedagógicas, as diversidades culturais e de gêneros e os desafios contemporâneos. A

sociedade moderna está mesclada de diversidades, e a disciplina de Biologia, a partir dos

conteúdos básicos irá trabalhar: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (leis

nº 11.645/08 e 10.639/03), Direito das Crianças e Adolescentes (lei nº 11.525/07),

Enfrentamento a Violência contra Criança e Adolescente (lei nº 11.525/07), Prevenção do

Uso Indevido de Drogas (lei nº 11.343/06), Gênero e Diversidade Sexual (lei nº 16.454/10,

Educação Ambiental (lei nº 9795/99 Dec. Nº 4201/02; Lei Estadual nº 17.505/13).

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3.3 METODOLOGIA

Os conteúdos a serem ensinados devem ser selecionados e organizados de acordo com

o tempo disponível (horas/aula semanais); o PPP da escola; realidade local e regional e

análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências.

Na organização do plano docente estabelecer relações entre os conteúdos estruturantes

básicos e específicos e abordar temas da cultura e história afro-brasileira, história e cultura

dos povos indígenas e Educação Ambiental.

Fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos de modo que o processo

ensino aprendizagem em Ciências resulte em uma rede de interações sociais entre estudantes,

professores e o conhecimento científico.

- Experimentação = realização de experimentos referentes ao conteúdo apresentado,

com orientação do professor, estimulando o aluno à leitura, investigação, formulação de

hipóteses, interpretação dos resultados e conclusões;

- Valorizar o conhecimento prévio dos alunos, questioná-los e incentivá-los na procura

de descobertas e respostas para esses questionamentos;

- Apresentar fontes de consultas, fatos e ilustrações referente ao conteúdo e temas

atuais;

- Promover discussões, ressaltando a ética e valores humanos;

- Aulas práticas;

- Palestras (uso de agrotóxicos, meio ambiente, química nos alimentos, sexualidade,

drogas, DSTs, câncer, alimentação equilibrada e outros);

- Uso de material didático diversificado (reagentes químicos, rótulos de alimentos,

bulas de medicamentos, revistas científicas);

- Confecção de cartazes;

- Gincana com perguntas e respostas.

- Pesquisas bibliográficas.

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3.4 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua, sistemática e cumulativa em relação ao desempenho do

estudante com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, planejada.

Fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do aluno, valorizar os

conhecimentos alternativos do estudante construídos no cotidiano, nas atividades

experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e

instrucionais diversos; a partir do diagnóstico corrigir os “erros”, retomando os conteúdos não

compreendidos pelos alunos, diversificando recursos e estratégias para que ocorra a

aprendizagem.

Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do

estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do

objeto de estudo de Ciências visando uma aprendizagem realmente significativa para sua vida.

Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a

aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de

avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre.

Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades

para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou

objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser

registrada no livro de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

Page 36: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

36

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

3.5 REFERÊNCIAS

PEREIRA, Ana Maria; SANTANA, Margarida; WALDHELM, Mônica. Projeto Apoema –

Ciências da Natureza – 6º, 7º e 8º Ano. 2ª Edição. São Paulo: Editora do Brasil, 2015.

BEMFEITO, Ana Paula; PINTO, Carlos Eduardo. Projeto Apoema – Ciências da Natureza

– 9º Ano. 2ª Edição. São Paulo: Editora do Brasil, 2015.

MOISÉS, Helvio Nicolau. Coleção Ciências da Natureza – 6º a 9º Ano. 3ª Edição. São

Paulo: Editora IBEP, 2012.

FAVALLI, Leonel Delvai; PESSÔA, Karina Alessandra; ANGELO, Elisangela Andrade.

Projeto Radix – Ciências - 6º a 9º Ano. 1ª Edição. São Paulo: Editora Scipione, 2010.

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Projeto Teláris - Ciências – 6º a 9º Ano. 2ª Edição. São

Paulo: Editora Ática, 2015.

CRUZ, Daniel. Ciências e Educação Ambiental – 5ª a 8ª Série. 23ª Edição. São Paulo:

Editora Ática, 1999.

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Ciências – 6º a 8º Ano. 4ª Edição. São Paulo:

Editora Ática, 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares orientadoras da

Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Ciências. Curitiba:

SEED/DEB, 2008. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina, 2016.

REGIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.

Curitiba: SEED/DEB, 2012.

Page 37: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

37

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

4 EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

4.1 JUSTIFICATIVA

A disciplina de Educação Física, como parte integrante do processo educacional, tem o

compromisso de estar articulada com o Projeto Político Pedagógico da Escola e

comprometida com uma transformação social que perpassa os limites do mesmo.

A Educação Física tem por finalidade o desenvolvimento integral e harmônico do

corpo através do movimento e de tal forma a proporcionar uma vida saudável e feliz.

Proporcionar aos alunos atividades que propõem um desafio a ser vencido. Criando

mecanismos de superação do problema, buscando novas formas de movimento e aprendendo

novos conhecimentos. A disciplina tem o compromisso de desenvolver um projeto educativo

que amplie a visão do aluno sobre a cultura corporal, as noções de corporalidade e a

humanização das relações sociais substituindo o individualismo pela coletividade e pela

solidariedade, enfatizando a cooperação e a liberdade de expressão dos movimentos, negando

a dominação e submissão do homem pelo homem.

A Educação Física é uma área de conhecimento que faz parte do currículo escolar

desde o ensino fundamental até o ensino médio. Sendo assim, compreendemos que dentro do

espaço escolar, o aluno tem a possibilidade e o direito de vivenciar as mais diversas

experiências e absorver significados subjetivos e objetivos essenciais para sua formação como

ser humano e cidadão inserido na comunidade em que vive.

A Educação Física e a sua prática nas escolas ainda é foco de muitas discussões, seja

para reafirmar sua importância como disciplina curricular ou definir seu papel nas escolas

como conteúdo formador de cidadãos conscientes dos seus atos enquanto pessoa e da

importância do seu corpo (movimento) enquanto algo único e essencial.

A Educação Física Escolar deve dar oportunidade a todos os alunos para que

desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, usando seu

aprimoramento como seres humanos. Cabe assinalar que os alunos portadores de necessidades

especiais não podem ser privados das aulas de Educação Física e sim estimulados a participar

dentro de suas possibilidades.

Trabalhar coletivamente para que o esporte e a educação física possam apresentar

possibilidades de solidariedade e cooperação na ordem de promover uma cultura social, de

paz e de igualdade entre os sexos e defender o diálogo e a harmonia.

Page 38: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

38

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A Educação Física está pautada por eixos variados, permitindo o entendimento do

corpo em muito de sua complexidade não deixando de integrar no processo pedagógico os

elementos fundamentais para o processo de formação humana do aluno. Assim a Educação

Física oportuniza aos alunos, entender e respeitar o diferente e também de se posicionar frente

ao mundo.

Partindo de seu objeto de estudo e de ensino, “Cultura Corporal”, a Educação Física se

insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de

contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo,

reconhecendo-se como um sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político,

social e cultural.

Segundo a DCES, 2008, pg. 50-51, deve-se trabalhar em interlocução com outras

disciplinas que permitem entender a Cultura Corporal em sua complexidade, na relação com

as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas pelas ciências humanas, sociais, saúde e da

natureza. A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e tem seu objeto de

estudo e ensino próprios e trata de conhecimentos relevantes na escola. As aulas de Educação

Física não são apêndices das demais disciplinas e atividade escolares, muito menos um

momento subordinado e compensatório para as durezas das aulas em sala. Se a atuação do

professor efetiva-se na quadra ou em outros lugares do ambiente escolar e em diferentes

tempos pedagógicos seu compromisso, e como os de todos os professores, é com o projeto de

escolarização, sempre em favor da formação humana. O professor de Educação Física deverá

possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o

às práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social. Representando assim

uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico-metodológico das aulas de Educação

Física, e repensar a noção do corpo e de movimento historicamente dicotomizados pelas

ciências positivistas. É preciso compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo,

entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas,

econômicas e culturais dos povos. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a

reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem

produzido, exteriorizadas pela expressão corporal por meio dos conteúdos estruturantes:

esportes, jogos e brincadeiras, danças, lutas e ginásticas.

Objetivos da disciplina de Educação Física:

- Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira relevante e que estejam

Page 39: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

39

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

de acordo com a capacidade cognitiva do aluno;

- Desenvolver as práticas corporais e cognitivas dos educandos tendo como princípio

básico o desenvolvimento do sujeito como um todo;

- Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido;

- Desenvolver atividades recreativas e lúdicas de forma que estimulem a criatividade

dos alunos;

- Aprimorar a teoria e a prática das mais diversas modalidades esportivas;

- Propiciar aos alunos uma melhora dos conhecimentos sobre saúde, alimentação e

higiene;

- Promover a integração dos alunos através de jogos inter-salas, gincanas e festivais de

dança;

- Integrar o aluno ao mundo do trabalho através de atividades em grupo;

- Promover o desenvolvimento corporal e da saúde através do contexto da vida social

do aluno.

4.2. CONTEÚDOS

4.2.1 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Coletivos

Individuais

JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

DANÇA Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

GINÁSTICA Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS Lutas de aproximação / Capoeira

Page 40: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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4.2.2 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Coletivos

Individuais

JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

DANÇA Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS Lutas de aproximação / Capoeira

4.2.3 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Coletivos

Radicais

JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Page 41: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

41

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4.2.4 9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Coletivos

Individuais

JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

GINÁSTICA Ginástica rítmica

Ginástica geral

LUTAS Lutas com instrumento mediador/

Capoeira

4.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Coletivos

Individuais

Radicais

JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

GINÁSTICA Ginástica artística /olímpica

Ginástica de Condicionamento Físico

Ginástica geral

LUTAS Lutas com aproximação

Lutas que mantêm à distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Page 42: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado

do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de trabalhos e ações

pedagógicas, as diversidades culturais e de gêneros e os desafios contemporâneos. A

sociedade moderna está mesclada de diversidades, e a disciplina de Educação Física, a partir

dos conteúdos básicos irá trabalhar: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

(leis nº 11.645/08 e 10.639/03), Direito das Crianças e Adolescentes (lei nº 11.525/07),

Enfrentamento à Violência contra Criança e Adolescente (lei nº 11.525/07), Prevenção do

Uso Indevido de Drogas (lei nº 11.343/06), Gênero e Diversidade Sexual (lei nº 16.454/10,

Educação Ambiental (lei nº 9795/99 Dec. Nº 4201/02; Lei Estadual nº 17.505/13), Educação

para o Envelhecimento Digno e Saudável (Lei 11.863/1997), Estatuto do Idoso – Lei nº

10.741/03, Programa de Combate ao Bullying – Lei nº 17.335/12 e Educação para o trânsito –

Lei nº 9503/97 – Código de Trânsito Brasileiro.

4.3 METODOLOGIA

Os métodos e técnicas de ensino devem propiciar oportunidades para que o educando

perceba, compare, selecione, classifique, defina, critique, isto é, que elabore por si os frutos da

sua aprendizagem

Os métodos e técnicas de ensino são os instrumentos com que se efetiva o ensino e se

realiza a aprendizagem. São os instrumentos de ação da didática, a fim de levar o educando a

alcançar os objetivos do ensino.

A Educação Física deve ser trabalhada com atividades variadas que permitam entender

o conteúdo curricular e o corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição

interdisciplinar.

Desta forma, os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas teóricas para

compreensão, assimilação e entendimento da dinâmica de jogo, suas regras e as

especificidades de cada uma das práticas corporais e de aulas práticas para que o aluno

consiga fazer a compreensão, assimilação e execução de gestos motores apropriados para

determinada prática esportiva. Para tanto, os conteúdos da disciplina serão ministrados

observando:

Aulas teóricas - serão desenvolvidas por meio de:

exposição oral, pesquisas bibliográficas, pesquisas on-line, apresentação de seminários e

Page 43: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

43

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grupo de discussões.

Aulas práticas – serão desenvolvidas por meio de:

explicações, orientações, demonstrações, correções de gestos motores e técnicos, jogos

cooperativos, jogos pré-desportivos, jogos desportivos, participação em eventos esportivos

internos e externos à escola. Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem

discriminação étnico-raciais, o professor deve respeitar as diferenças culturais e sociais do

educando, proporcionando uma educação igualitária e democrática. As aulas serão

ministradas com utilização de recursos didáticos tecnológicos, disponibilizados pela escola:

Aparelho de multimídia, aparelho de som, rádio, DVD. CD-ROM, Retroprojetor, slides,

quadro de giz, lousa digital, quadro branco, canetões, apagador, giz, laboratório de

informática, computadores, notebook, televisão, filmes em DVD, filmadora, máquina

fotográfica digital, programas para computadores com som, gravador, acervo bibliotecário,

sala de leitura, sala ambiente, quadra de esportes e demais espaços a fim, de possibilitar ao

educando diversos meios para a aprendizagem efetiva.

4.4 AVALIAÇÃO

De acordo com as especificidades da disciplina de educação física, a avaliação está

vinculada ao projeto Político Pedagógico da escola, com critérios estabelecidos de forma clara

a fim de priorizar a qualidade do ensino. A avaliação é um processo diagnóstico, contínuo,

cumulativo e processual com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento educacional do(a)

estudante, considerando suas características individuais em relação ao conjunto dos

componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o(a)

professor(a) estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos(as) estudantes, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do (a)

estudante em diferentes situações de aprendizagem visando a aquisição de novos

conhecimentos, atitudes e habilidades.

O processo avaliativo deverá operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno

expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos

relativos à cultura corporal de movimento e da sua capacidade de movimentar-se nas formas

Page 44: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

44

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

elaboradas por essa cultura.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados no decorrer do período letivo

(trimestre), observando os avanços e as necessidades detectadas, para estabelecer novas

ações pedagógicas. A avaliação da aprendizagem será expressa por nota, registradas em uma

escala de 0,0 (zero, vírgula, zero) a 10,0 (dez vírgula zero), observando: 0,0 a 6,0 -

Correspondendo a avaliações escritas, compostas de questões subjetivas e/ou objetivas: 0,0 a

4,0 - Correspondendo a avaliações por meio de atividades diversificadas: pesquisas de

conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de forma escrita, realização de

atividades em classe ou extraclasse.

A avaliação do aproveitamento escolar utilizará técnicas e instrumentos diversificados

e deverá incidir sobre o desempenho do (a) estudante em diferentes situações de

aprendizagem, oportunizando o (a) estudante (a) a possibilidade de ser avaliado (a) utilizando

um mínimo de 02 (dois) instrumentos avaliativos por trimestre.

Conforme as Diretrizes Curriculares de Educação Física, os critérios para a avaliação

devem refletir uma expectativa, um padrão de desempenho estabelecido a partir dos objetivos

e conteúdos propostos, considerando o envolvimento e comprometimento dos alunos no

processo pedagógico, são eles: assimilação e compreensão dos conteúdos propostos,

resolução de problemas teóricos e práticos, identificação, comparação e execução de tarefas,

conhecer e diferenciar as regras básicas das modalidades esportivas e das práticas esportivas,

apropriação dos conhecimentos trabalhados, reconhecer as características e especificidades de

cada atividade ou modalidade esportiva, comprometimento e envolvimento com a disciplina

em relação à assiduidade e responsabilidade no cumprimento de horário, prazos e tarefas. Para

dimensionar a avaliação, serão utilizados instrumentos avaliativos que passam a ser os

recursos utilizados pelo professor para a coleta e análise de dados no processo ensino-

aprendizagem, visando promover a aprendizagem dos alunos, são eles: avaliações teóricas e

práticas, apresentação de trabalhos ou seminários, pesquisas bibliográficas e on line, trabalhos

em grupo, grupo de discussões, grupos de estudo ou debates, elaboração de cartazes, folders,

banners, realização de tarefas escolares, participação em festivais, gincanas e eventos

esportivos internos e externos à escola.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre.

Recuperação de estudos em cada trimestre será organizada com atividades

significativas, sendo utilizados um mínimo de duas oportunidades para o aluno, por meio

Page 45: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou objetivas, com valor/peso referente

a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser registrada no livro de registro de

classe.

A recuperação de estudos é um direito de todos os alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma contínua, diagnóstica,

processual e paralela ao processo ensino aprendizagem durante o período letivo, em caráter

obrigatório pela instituição de ensino, com o intuito de reforçar a aprendizagem, por meio da

retomada dos conteúdos significativos, com utilização de procedimentos didáticos

metodológicos diversificados, que venham de encontro às necessidades dos alunos. A

proposta de recuperação de estudos será organizada com atividades significativas, sendo

utilizados um mínimo de 02 (dois) instrumentos avaliativos por trimestre, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, valendo ressaltar que esta recuperação

é de 100% da nota, de caráter substitutivo, prevalecendo desta forma sempre a maior nota,

sendo obrigatória sua anotação no LRC do professor ou no RCO - Registro de Classe online.

4.5 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento

de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação Básica da

Rede Estadual de Educação do Paraná. Educação Física. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem

– Educação Física. Curitiba, 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Instrução Normativa nº 15/2017

SUED/SEED. Dispõe sobre a Avaliação do Aproveitamento escolar, Recuperação de estudos

e promoção do(as) estudantes das Instituições de ensino da rede pública estadual de Ensino do

Estado do Paraná, exceto para a modalidade da Educação de Jovens e Adultos. SUED/SEED.

Curitiba. 1 a 11p. 2017.

Page 46: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

46

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

5 ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL

5.1 JUSTIFICATIVA

Na perspectiva da Deliberação nº 01/2006 do Conselho Estadual de Educação do

Paraná (p. 5), "Ensino Religioso é compreendido como parte integrante da formação básica do

cidadão, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa da formação da

nacionalidade brasileira, em que ficam vedadas quaisquer formas de proselitismo." O objeto

de estudo da disciplina é o Sagrado, etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo

latino sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável,

sublime, inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de suporte.

Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religioso

(PARANÁ, 2008, p.47).

Para que o Sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto do Ensino

Religioso é necessário buscar relações de conteúdos que possam traçar caminhos para atingir

o objeto e compreender qual é o papel da disciplina de Ensino Religioso como parte do

sistema escolar (DCE, 2008 p.189).

O conhecimento religioso é entendido como um patrimônio por estar presente no

desenvolvimento histórico da humanidade. Legalmente, é instituído como disciplina escolar a

fim de promover a oportunidade aos educandos de se tornarem capazes de entender os

movimentos específicos das diversas culturas e para que o elemento religioso colabore na

constituição do sujeito. Sob tal perspectiva, o Ensino Religioso é uma disciplina que contribui

para o desenvolvimento humano, além de possibilitar o respeito e a compreensão de que a

nossa sociedade é formada por diversas manifestações culturais e religiosas (DCE, 2008

p.189).

Neste sentido, a disciplina de Ensino Religioso, deve oferecer subsídios para que os

estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se

relacionam com o sagrado. Também deve contribuir para superar desigualdades étnico-

religiosas, garantindo o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão para o

desenvolvimento da cidadania. (SEED, 2013, p. 12). Ao articular o estudo do fenômeno

religioso com características pedagógicas, amplia-se a abordagem teórico-metodológica no

que se refere à diversidade religiosa, possibilitando o reconhecimento da alteridade,

promovendo a convivência pacífica e respeitosa.

Page 47: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Assim, as finalidades e os objetivos de ensino contemplam os desafios sócios

educacionais: Educação Ambiental (LF 9.795/1999 e LE 17.505/2013); História e Cultura

Afro-Brasileira (LF 10.639/2003 e Instrução 17/2016SUED/SEED); História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena (LF 11.645/2008); Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de

Proteção ao Idoso (LE 17.858/2013); Prevenção e Uso Indevido de Drogas (LF 11.343/2006 e

Programa de Resistência às Drogas e à violência LE 17.650/2013); Educação Fiscal e

Tributária (Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02); Enfrentamento à Violência Contra a Criança

e o Adolescente (LF 11.525/2007); Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos –

PNEDH/Ministério da Educação e Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH3

(Decreto 7037/2009).

5.2 CONTEÚDOS

5.2.1 6º e 7º Anos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto Sagrado

6º ANO

Organizações Religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

7º ANO

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

5.3 METODOLOGIA

Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir

da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida,

apresentar o conteúdo que será trabalhado (DCE, 2008, pág.197).

Page 48: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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A problematização do conteúdo deve ser trabalhada para identificar os principais

problemas postos pela prática social, assim, como a contextualização, pois o conhecimento só

faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social.

O Ensino Religioso como disciplina escolar, pressupõe superar toda e qualquer forma

de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos. Os conteúdos

específicos serão articulados aos conteúdos básicos e estruturantes, privilegiando a educação

laica e republicana, contribuindo para a superação das desigualdades étnico-religiosas. Serão

problematizados os conhecimentos prévios dos estudantes com exercícios orais e escritos. A

produção e apresentação de textos, cartazes, painéis ou demais audiovisuais também será

explorada. O caderno será utilizado como portfólio.

5.4 AVALIAÇÃO

O Ensino Religioso é de matrícula facultativa, não sendo objeto de aprovação ou

reprovação. Neste sentido, as avaliações não serão numéricas, porém ocorrerão de forma

processual (recuperação paralela) e diagnóstica, priorizando os aspectos qualitativos. O aluno

será avaliado na sua capacidade de:

- estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

- desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;

- reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada

grupo social.

Também serão realizadas atividades individuais e em grupo: pesquisas em dicionários,

sínteses, questionários, acrósticos, produções de textos ou de imagens, confecções de painéis,

interpretação de textos, análise de letras de música e fontes imagéticas e/ou fílmicas, pesquisa

na sala de leitura ou Laboratório do Paraná Digital. O caderno do aluno será considerado um

portfólio, com os registros de todas as atividades realizadas.

Serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a aprendizagem

ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

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forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre.

Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades

para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou

objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser

registrada no livro de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

5.5 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED, 2011.

PARANÁ. Ensino Religioso: diversidade cultural e religiosa. Curitiba: SEED, 2013.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

Consulta on line: DELIBERAÇÃO Nº 01/2006 Conselho Estadual do Paraná

(http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Deliberacao01_06.pdf)

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica

de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.

Page 50: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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6 FILOSOFIA- ENSINO MÉDIO

6.1 JUSTIFICATIVA

O estudo da Filosofia faz – se necessário atualmente considerando-se dois aspectos

entrelaçados: a dimensão cognitiva e a dimensão formativa. Quando consideramos a primeira

temos em vista as habilidades e competências trabalhadas em sintonia com a segunda

dimensão – a formação humana.

A compreensão das raízes e fundamentos que sustentam o ser histórico que somos, as

instituições que criamos e o ‘significado existencial’ do ser humano neste mundo são, em

linhas gerais, as contribuições da filosofia à formação do estudante. Esta tarefa não é

exclusividade deste tipo de saber, porém a abordagem reflexiva sobre os conceitos e temáticas

construídos ao longo da história da filosofia ocidental são acessíveis quando estudamos a

realidade a partir dos conteúdos que lhe são inerentes.

A filosofia ocidental nasce na Grécia antiga, ambiente caracterizado pelo intercâmbio

econômico e cultural, onde os conhecimentos desenvolvem-se de maneira mais livre e

universal, porém sem perder a conexão com a realidade vivida pelo povo. Assim como os

gregos também nós vivemos num contexto cosmopolita, que exige saberes interligados num

diálogo significativo. Enquanto saber incumbido de refletir os fundamentos a filosofia tem

como responsabilidade inerente a interligação entre os conhecimentos científicos, artísticos e

linguísticos que permeiam a realidade escolar.

Vejamos o que nos orientam a diretrizes estaduais:

No ensino dos conteúdos escolares, as relações interdisciplinares evidenciam, por

um lado, as limitações e as insuficiências das disciplinas em suas abordagens

isoladas e individuais e, por outro, as especificidades próprias de cada disciplina

para a compreensão de um objeto qualquer. Desse modo, explicita-se que as

disciplinas escolares não são herméticas, fechadas em si, mas, a partir de suas

especialidades, chamam umas às outras e, em conjunto, ampliam a abordagem dos

conteúdos de modo que se busque, cada vez mais, a totalidade, numa prática

pedagógica que leve em conta as dimensões científica, filosófica e artística do

conhecimento. (DCE, 2008 p.27)

A filosofia é a resposta e a própria busca que os homens têm empreendido em torno

das questões fundamentais sobre a vida. Pessoas de todas as épocas têm feito as seguintes

perguntas: Como o mundo foi criado? O que é o mundo? O que é o homem? Como devemos

viver? O que podemos conhecer? O que podemos esperar? São questionamentos presentes em

todas as culturas. Para o homem a vida é tão singular que as perguntas surgem como que

espontaneamente, aí há necessidade de uma abordagem crítica que nos dê um sentido

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esclarecedor.

Pela reflexão e o raciocínio lógico sobre os acontecimentos pode-se ir além das

aparências, aproximando-se sempre mais das raízes das questões que podem abranger valores

sociais, históricos, econômicos, políticos, éticos e estéticos, as quais são cruciais em um

mundo cada vez mais marcado pelos processos de globalização da mundialização da cultura

desencadeados pela sociedade tecnológica em que vivemos que recolocam as questões da

sociabilidade humana em espaços cada vez mais amplos, trazendo questões de identidade

pessoal e social cada vez mais complexas que precisam ser enfrentadas.

Quando consideramos a formação do estudante de Ensino Médio não é problemática a

constatação de que em algumas disciplinas se estudam conteúdos e pensadores relacionados à

filosofia; tendo em vista que muitos conhecimentos provêm das ciências cuja raiz surge da

reflexão filosófica; ciências1 tais como a Matemática, a História, a Sociologia entre outras.

Embora haja aproximações entre um conteúdo ou outro a abordagem presente em cada

disciplina é diferenciada.

Enquanto disciplina incumbida de refletir sobre o que é o conhecimento, como se

processa e quais os seus objetos de estudo, a filosofia tem como função esclarecer em que

medida cada conhecimento tem o seu valor e parcela de compreensão para o processo de

formação do educando.

Atentando ao aspecto formativo, é importante destacar a formação ética, política e

crítica, onde tem-se como desafio despertar para a convivência humana saudável e para a

solução prática e responsável dos problemas que se nos apresentam no cotidiano, assumindo

um posicionamento esclarecido, autônomo, responsável e solidário.

Tendo em vista o contexto atual, o trabalho pedagógico realizado com o ensino de

filosofia dialogando com as outras disciplinas da mesma área (vinculadas à área de Ciências

Humanas e suas tecnologias2) e as demais disciplinas pertencentes a outras áreas do

conhecimento, tem-se como responsabilidade promover e desenvolver o pensamento crítico e

análise dirigida acerca do cotidiano vivencial, estimulando a reflexão (individual e coletiva).

Diante da conjuntura apresentada no tópico anterior e levando-se em consideração a

Diretriz Curricular de Filosofia para o Ensino Médio adotado no Estado do Paraná, a

disciplina tem o objetivo de cooperar na articulação, reconstrução e criação de significados

1As origens da Matemática no Ocidente estão ligadas a Pitágoras de Samos e a escola pitagórica; o surgimento da História como ciência ao

pensador Wilhelm Dilthey no século XIX e a Sociologia nasce com o filósofo Augusto Conte também no século XIX.

2Definição presente no artigo 8º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. DCNE 01/2012

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por meio da análise da coerência e justificação dos argumentos, conhecimentos e ações.

Nessa perspectiva, a filosofia instiga a avaliação

dos critérios a serem utilizados nos processos de compreensão e sistematização da realidade

objetiva e subjetiva.

Os conteúdos elencados dentro de cada conteúdo estruturante têm por objetivo

subsidiar o aluno para que ele desenvolva as seguintes capacidades:

1 - Capacidade de pensar e agir dialogicamente no coletivo;

2- Perceber relações entre as afirmações, investigando os seus fundamentos;

3- Saber formular perguntas, dar razões e escutar os pontos de vista dos outros;

4 - Capacidade de pensamento criativo, lógico-argumentado e responsável;

5- Capacidade de questionar pressuposições, crenças e conhecimentos, adquirir prática

em agir de modo imparcial e objetivo;

6- Capacidade de observar, analisar e construir conceitos que formam a sua vida

cotidiana;

6.1.1 Objetivos

6.1.1.1 Gerais:

● Compreender-se enquanto ser pensante e crítico na sociedade.

● Enquanto agente histórico-social, compreender- se, pertencente às esferas familiar e

civil.

● Identificar os aspectos fundamentais à elaboração de concepções teóricas

esclarecedoras, distinguindo opinião e conceito, a imagem e o ser real, a minha realidade e a

realidade do outro, dentro de uma perspectiva que associe teoria e prática, reflexão e vida.

6.1.1.2 Específicos:

● Analisar e interpretar textos filosóficos e de outras matizes teóricas, identificando as

noções fundamentais, o contexto a que pertence e o significado em relação à realidade vivida.

● Elaborar textos com sequência lógica e referencial contextualizado.

● Elaborar discursos argumentativos baseados na reflexão acerca da realidade;

considerando a faixa etária, o nível de maturidade (cognitiva e vivencial) dos estudantes e a

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linguagem pertinente à abordagem filosófica.

● Distinguir a linguagem e a abordagem filosófica das demais disciplinas presentes no

contexto escolar.

● Identificar a diferença entre os discursos e ações de cunho ideológico (associados a

falsas noções e condutas forjadas) e os discursos e ações esclarecidas - coerentes e vinculadas

à realidade a que se referem.

● Problematizar acerca de situações habitualizadas a fim de propor soluções criativas

e/ou concepções inovadoras.

6.1.1.3 Desafios Socioeducacionais

- História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 10.639/03 e

11.645/08)

- Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07)

- Educação Ambiental (Lei nº 9795/99 e Dec. nº 4201/02; Lei Estadual nº 17.505/13)

- Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Lei nº 11.343/06

- Gênero e Diversidade Sexual – Lei nº 16.454 de 17/05/2010 e Resolução nº 12 de

16/01/2016

- Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável (Lei nº 11.863/1997)

- Programa de Combate ao Bullying (Lei nº 17.335/12)

- Educação para o Trânsito (Lei nº 9503/97) – Código de Trânsito Brasileiro

- Educação Digital (Lei nº 12.527/2011 Acesso a informação); (Lei nº 12.737/2012

Crimes cibernéticos)

- Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3); Decreto nº 7.037/09.

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6.2 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MITO E FILOSOFIA

O saber mítico;

Atualidade do mito;

A transição do saber mítico ao saber

filosófico;

O que é Filosofia? Quais as suas

contribuições fundamentais?

O saber filosófico

TEORIA DO CONHECIMENTO

As condições de possibilidade do

conhecimento;

Conhecimento e lógica;

As formas de conhecimento;

A distinção entre o senso comum e o

senso crítico;

O problema da verdade e a questão

do método;

O conhecimento tecnológico;

As relações entre o agir ético e o

conhecimento;

ÉTICA

Ética e moral;

A distinção entre as noções de destino e

escolha;

Pluralidade ética;

Razão, desejo e vontade;

Natureza, cultura e antropologia

filosófica;

Liberdade: autonomia do sujeito e a nec

essidade das normas;

A ética informacional e a utilização dos

ambientes virtuais;

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FILOSOFIA POLÍTICA

Origens e o desenvolvimento da

atividade política;

Origem e desenvolvimento do regime

democrático;

O Estado moderno e a fundamentação

dos direitos e deveres fundamentais do cidadão;

Cidadania formal e/ou participativa;

Política e Ideologia;

Esferas pública e privada;

A geopolítica e os desafios políticos na

atualidade;

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

ESTÉTICA

Natureza da arte;

Filosofia, arte e a questão do gosto;

Categorias estéticas – feio,

belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc.;

Estética e sociedade;

A escola de Frankfurt: reflexões em

torno dos meios de comunicação e a sua

influência;

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6.3 METODOLOGIA

O trabalho com os conteúdos estruturantes (e seus conteúdos básicos relacionados) da

filosofia ocorrerá em quatro momentos: 1 – a mobilização para o conhecimento; 2 – a

problematização; 3 – a investigação e 4 – a criação de conceitos. Vejamos como estes

momentos se concretizam na prática escolar:

1. Configuração das Aulas: as aulas serão ministradas de modo expositivo dialogado

como forma de esclarecimento dos conteúdos e das temáticas abordadas, intercalando a

explicação conceitual (auxiliada pela leitura e análise do livro didático, pela análise de textos

complementares selecionados, de slides, vídeos e/ou de um filme ou documentário relativo ao

assunto abordado) e a problematização contextualizada.

2. Metodologias Utilizadas: Leitura e interpretação de textos, formulários de

pesquisa3, dinâmica, apresentação de trabalhos em equipe sobre temas selecionados e

sorteados em sala, apresentação de seminário temático relacionado aos conteúdos

estruturantes básicos, debate dirigido, estudo dirigido, atividade investigativa (individual e

coletiva), análise de vídeos, etc.

3. Recursos Previstos: Livro didático, textos complementares tais como artigos

científicos, textos clássicos da história da Filosofia, etc.; notebook e projetor, DVDs, pen-

drive, TV pendrive, mapas, revista científica e de conhecimentos gerais, jornais, tabelas

comparativas, formulários de pesquisa, pesquisa de direcionamento vocacional, laboratório de

informática.

A utilização de recursos auxiliares sempre que necessário e a alternância de

metodologias serão trabalhados de acordo com a faixa etária, grau cognitivo e a situação dos

alunos.

A proposta é mediar a aquisição de conhecimentos filosóficos pelos alunos num

processo sequencial de estudo, participação e diálogo, sem perder o foco e a finalidade

formativa dos conteúdos pedagógicos abordados,

atentando para que a responsabilidade com relação ao conhecimento seja compartilhada entre

professor e os alunos a fim de atingir os objetivos propostos nesta etapa de formação dos

jovens 4.

3Aplicados nas turmas de 1º ano a fim de traçar o perfil dos alunos ingressantes no Ensino Médio e nos 3º anos,

para auxiliar os educandos no discernimento profissional e na escolha do projeto de vida.

4Formação para o mercado de trabalho, formação para o exercício da cidadania e formação para dar

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6.4 AVALIAÇÃO

Conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, “a avaliação deve ser concebida na sua

função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redimensionar o

curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância

individual, no ensino da Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante

assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a

examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema”. (p.62)

Diante disso propomos que as atividades de avaliação sejam processuais, ou seja, que

a cada conteúdo trabalhado seja estabelecido quais competências se quer desenvolver nos

alunos, tais como: oralidade, escrita, capacidade de argumentação, capacidade de relacionar

fenômenos-conceitos-teorias, capacidade de pesquisar, entre outras. Para tal haverão

relatórios de acompanhamento de entrega de atividades, vistoria dos cadernos, relatórios de

acompanhamentos de atividades de apresentação e de debates dirigidos.

No caso da filosofia podemos diversificar as atividades de avaliação, verificando-se:

- Realização das tarefas propostas e registros no caderno;

- Realização das atividades propostas (individuais, em dupla e em grupo)

Participação em debates propostos considerando a argumentação lógica, interação,

criatividade e a produção de conceitos;

Verificação da aprendizagem através da escrita (individual e em grupo) no formato

relatório, resenha crítica, roteiro ou redação dissertativa;

Apresentação de seminário em grupo (atentando a desenvoltura individual interligada

ao grupo);

Entrega de trabalho escrito segundo as condições orientadas (digitado ou manuscrito);

Verificação, através da observação, do desenvolvimento da

oralidade, contextualização e senso crítico do aluno.

Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a

aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de

avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

continuidade aos estudos numa etapa posterior (pós-médio, ensino superior), conforme prevê a lei de Diretrizes e

Bases da Educação e o PCN – Plano Curricular Nacional.

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● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre.

Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades

para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou

objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser

registrada no livro de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

6.5 REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Martins, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução a

Filosofia. 4º ed. São Paulo: Moderna, 2009

BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações Curriculares

do Ensino Médio. [S.n.t.].

BRASIL. Ministério de Educação. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília.

MEC/SEB, 2006.

CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986,

v.1.

COTRIM, Giberto. Fernandes, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010

CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.

CHAUI, Marilena. Iniciação a Filosofia: Ensino Médio. Volume Único. São Paulo, Ática,

2010

GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2013

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção

Trans).

FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A

filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.

MARCONDES, Danilo. Iniciação a História da Filosofia – dos pré-socráticos e

Wittgenstein. 6º edição. Zahar: Rio de Janeiro, 1997

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra:Almedina,

2001.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. MARÇAL, Jairo (org.).

Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR. 2009

SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,

DANELON; M.,

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/file/diretrizes/caderno_expectativas.pdf acessado em

maio de 2017

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/file/diretrizes/dce_filo.pdf acessado em

maio de 2017

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14Filosofia.pdf acessado em maio de 2017

http://educacaointegral.org.br/wp-

content/uploads/2014/07/diretrizes_curiculares_nacionais_2013.pdf acessado em maio de

2017

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7 FÍSICA - ENSINO MÉDIO

7.1 JUSTIFICATIVA

A Física é um produto da inteligência humana, que se mantém em constante

construção e reelaboração. Seus princípios e ideias, formulados ao longo de séculos de

reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e por vezes contrariam o senso comum. São

necessários tempo, estudo e persistência para compreendê-los. Devido ao avanço tecnológico

e suas novas técnicas, o conhecimento científico contemporâneo e sua presença no Ensino

Médio são indiscutíveis.

Assim a Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,

por isso, como disciplina escolar propõe o entendimento da natureza.

Estando ela a serviço do homem, deve contemplar os assuntos necessários a própria

integração entre as disciplinas, para que possamos inserir o aluno no processo de construção

do conhecimento a partir da realidade, na qual somos estimulados no que vemos, ouvimos e

sentimos no nosso dia-a-dia.

Na busca de uma melhor aprendizagem devemos levar em conta os conhecimentos já

adquiridos pelo aluno na sua prática cotidiana, na sua concepção de mundo em que esteja

inserido, proporcionando assim uma aprendizagem privilegiada como agente construtor do

próprio conhecimento em parceria com o professor em seu papel de mediador do

conhecimento.

Assim a partir de vivências do mundo conhecido pelo aluno, e através de levantamentos

temáticos que permitam tornar claras as relações do mundo da física e os meios de

comunicação que sirvam de incentivo para a aquisição dos conhecimentos básicos, pois estes

conceitos de que a física trata, tais como: movimento, força, energia, calor, som, luz,

eletricidade, etc..., devem ser contextualizados, e passam a ser indispensáveis para a melhor

compreensão das demais ciências, como das próprias técnicas que dela se originaram, para a

melhoria das condições de vida do homem, as quais estão relacionadas com o

desenvolvimento da tecnologia.

Por meio deste ensino espera-se que o aluno consiga: desenvolver a capacidade de

analisar, conceituar, problematizar, generalizar; desenvolver a capacidade de julgamento e o

hábito de concisão e rigor; habituar-se ao estudo, responsabilidade e cooperação; conhecer,

interpretar e utilizar corretamente a linguagem Física associando-a com a linguagem usual;

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desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que proporcione a

construção de seu aprendizado; desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a

elaboração de conjunturas, a descoberta de soluções e a capacidade de concluir; associando a

Física a outras áreas do conhecimento.

Além disso, as orientações curriculares preconizam um ensino da Física que vise o

desenvolvimento completo do aluno como pessoa e promova a sua realização como indivíduo

e como cidadão. Assim, as finalidades e os objetivos de ensino contemplam os desafios

contemporâneos como Educação Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento a Violência e

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, como também a cultura Afro-descendente Educação

Escola Indígenas, Gêneros e Diversidade Sexual. Atribuindo-se, portanto especial relevância

ao desenvolvimento das capacidades de resolução de problemas e de raciocínio e

comunicação Física, bem como de atitudes positivas face à Física e a capacidade de utilização

para uma melhor compreensão do mundo.

7.2 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MOVIMENTO Momentum e inércia

Conservação de quantidade de

movimento

( momentum)

Variação da quantidade de movimento

= Impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton e condições de

Equilíbrio

Energia e o Princípio da Conservação

da energia

Gravitação

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TERMODINÂMICA Leis da Termodinâmica:

Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

ELETROMAGNETISMO

Carga, corrente elétrica, campo e ondas

eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de Gauss

para eletrostática/Lei

de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de

Gauss magnética, Lei de Faraday)

A natureza da luz e suas propriedades

7.3 METODOLOGIA

A disciplina de Física será ensinada de forma dinâmica, partindo do conhecimento

prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas ou espontâneas. É

importante que o professor considere o que os estudantes conhecem a respeito do tema para

que ocorra uma aprendizagem significativa, assim, professor e estudantes compartilham

significados na busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com

o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram,

modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com possibilidade de substituí-los.

É de responsabilidade de o professor adequar às ferramentas pedagógicas/ recursos

disponíveis: livro didático, modelos científicos, resolução de problemas, uso de história da

Física, uso da experimentação, uso das tecnologias ao ensino dos conteúdos, priorizando que

a aprendizagem significativa dos conteúdos aconteça, e a partir do conhecimento físico, o

estudante possa compreender outras circunstâncias semelhantes às trabalhadas em sala de aula

aplicando assim o conhecimento adquirido.

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7.4 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ter por objetivo, ser a alavanca da construção do conhecimento, não

podendo ser vista como uma penalidade para o aluno, mas sim como um recurso, para que na

retomada, sejam minimizados os pontos falhos, na busca do conhecimento. Deve também ser

para o professor um referencial de sua prática pedagógica, sempre servindo como uma

contínua construção do conhecimento de seu educando. Os critérios avaliativos visam

investigar a capacidade do aluno de compreender os conceitos físicos essenciais em cada

conteúdo, em textos científicos e não científicos, de elaborar textos e relatórios referentes a

estes conceitos, leis e teorias ou qualquer outro evento que envolva o conhecimento da física,

e ainda resolver situações problemas.

O método avaliativo será efetuado de maneira contínua, avaliando o aluno num todo,

de forma qualitativa e quantitativa, de modo que seu progresso seja avaliado através dos

seguintes instrumentos: provas escritas, trabalhos, experimentos, relatórios, pesquisas,

seminários e debates. Os resultados obtidos na avaliação serão interpretados como dados de

aprendizagem e do trabalho do professor, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, a recuperação será realizada paralelamente aos

conteúdos trabalhados, sob a forma de revisão do conteúdo, abordando os pontos falhos e

posteriormente, uma nova avaliação quantitativa que melhore os resultados obtidos.

Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a

aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de

avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre. Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades

para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou

objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser

registrada no livro de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

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7.5 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Física. Curitiba:

SEED, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.

Curitiba: SEED/DEB, 2012.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

BARRETO FILHO, Benigno; SILVA, Claudio Xavier. Física: Aula por Aula 1. São Paulo,

2016. Ed. FTD, 3º Ed.

BARRETO FILHO, Benigno; SILVA, Claudio Xavier. Física: Aula por Aula 2. São Paulo,

2016. Ed. FTD, 3º Ed.

BARRETO FILHO, Benigno; SIlVA, Claudio Xavier. Física: Aula por Aula 3. São Paulo,

2016. Ed. FTD, 3º Ed.

Page 65: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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8 GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

8.1 JUSTIFICATIVA

Atualmente, a educação institucional enfrenta o desafio de formar sujeitos cidadãos de

uma realidade social, econômica, política, cultural e ambiental emblemática e contraditória.

Nesse contexto, o ensino de Geografia possibilita a compreensão do mundo em que vivemos

em suas distintas espacialidades, numa perspectiva abrangente, articulada, coerente e

compreensível (OLIVEIRA E MIRANDA, 2010). Assim, o ensino da Geografia se estabelece

juntamente com a necessidade de compreensão do seu objeto de estudo: o espaço geográfico.

A partir do estudo do espaço geográfico, estabelece-se os nexos, das relações

socioespaciais entre as informações e os fatos, e entre estes, uma realidade em escalas

adequadas de apreensão e abordagem, desde o espaço mais imediato da vida cotidiana, do

lugar ou do local, ao mais abrangente, o global, identificando as articulações entre essas

instâncias espaciais e as intermediárias, suas hierarquias, subordinações, permanências,

resistências, insubordinações, possibilidades, tendências e mudanças (OLIVEIRA E

MIRANDA,2010).

1 Partindo desses pressupostos, a disciplina propõe um trabalho pedagógico, no qual

os conteúdos estarão embasados em quatro eixos estruturantes, divididos por ano e por

trimestre, presentes do Ensino Fundamental ao Médio, que são: Dimensão Econômica do

Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão Socioambiental do

Espaço Geográfico e a Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico, conforme

sugere as DCE'S (2009).

2 Dessa forma, por meio, dos conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e

aprofundados no Ensino Médio, o educando apresenta conhecimento para valorizar o espaço

de vivência, desenvolvendo o senso crítico, tendo a possibilidade de interferir

construtivamente em seu meio, considerando sua dimensão humana e social, estando apto

para lidar com o novo e o imprevisível, ao mesmo tempo terá conhecimento e entendimento

para compreender diversas situações apresentadas pela sociedade contemporânea. Assim, as

finalidades e os objetivos de ensino contemplam os desafios sócios educacionais: Educação

Ambiental (LF 9.795/1999 e LE 17.505/2013); História e Cultura Afro-Brasileira (LF

10.639/2003 e Instrução 17/2016SUED/SEED); História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

(LF 11.645/2008); Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE

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66

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17.858/2013); Prevenção e Uso Indevido de Drogas (LF 11.343/2006 e Programa de

Resistência às Drogas e à violência LE 17.650/2013); Educação Fiscal e Tributária (Decreto

1.143/99 e Portaria 413/02); Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente (LF

11.525/2007); Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH/Ministério da

Educação e Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009).

8.2 CONTEÚDOS

8.2.1 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E

DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO

SOCIOAMBIENTAL DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

Formação e transformação das

paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re) organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as

manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

Page 67: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

67

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

8.2.2 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E

DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO

SOCIOAMBIENTAL DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

As diversas regionalizações do espaço

brasileiro.

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas

motivações.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A formação, o crescimento das cidades,

a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

A circulação de mão- de-obra, das

mercadorias e das informações.

Page 68: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

68

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

8.2.3 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E

DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO

SOCIOAMBIENTAL DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios do continente

americano.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações sócio-

espaciais.

A circulação da mão de obra, do

capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas

motivações.

As manifestações sócio-espaciais da

diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

Page 69: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

69

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

8.2.4 9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E

DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO

SOCIOAMBIENTAL DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

A revolução tecnocientífico-

informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

O comércio mundial e as implicações

sócio-espaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

As manifestações sócio-espaciais da

diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e

suas motivações.

A distribuição das atividades

produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

O espaço em rede: produção, transporte

e comunicações na atual configuração

territorial.

Page 70: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

70

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

8.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA

DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E

DEMOGRÁFICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO

SOCIOAMBIENTAL DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-

informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e

comunicação na atual configuração territorial.

A circulação de mão-de- obra, do capital,

das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

recente.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

Os movimentos migratórios e suas

motivações.

Page 71: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

71

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

As manifestações socio-espaciais da

diversidade cultural.

O comércio e as implicações socio-

espaciais.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

As implicações socio-espaciais do processo

de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

8.3 METODOLOGIA

1 A programação e o formato da apresentação dos conteúdos são abordados sob a

perspectiva construtivista, favorecendo a participação do aluno na elaboração do saber.

2 O conhecimento é visto de forma interdisciplinar, relacionando-o com outras áreas

do conhecimento; abordando os conceitos fundamentais da Geografia: Região, Paisagem,

Território, Lugar, Natureza e Sociedade, apresentados numa perspectiva crítica, priorizando o

desenvolvimento de ideias, do raciocínio e da investigação científica.

3 Utiliza-se de imagens como fonte de informação e problematização, conectadas aos

temas abordados, além do uso de exercícios, testes atualizados e abrangentes, atividades e

textos complementares, contextualização dos conteúdos com livros, vídeos e filmes, pesquisa

bibliográfica, confecção de cartazes, mapas, murais e maquetes, além da elaboração de

projetos.

4 A pesquisa, os projetos de estudo, trabalhos de campo e outras produções devem

ocorrer em todo o desenvolvimento do trabalho educativo como descoberta da realidade, para

que o aluno perceba a lógica dos processos, sua dinâmica, o significado de sua construção e

que sinta que tudo isto é uma possibilidade de todos e não um privilégio de poucos.

Page 72: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

72

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

8.4 AVALIAÇÃO

3 A concepção de avaliação deve ser contínua e diagnóstica, norteando a elaboração

da disciplina de Geografia dentro da proposta pedagógica que coloca-se a serviço do

professor, possibilitando avaliar os conhecimentos adquiridos pelo educando.

4 A avaliação deve ser um meio de se obter informações úteis a respeito dos

conhecimentos adquiridos pelo aluno, que possibilitarão atingir os objetivos que se pretende

alcançar através do processo ensino-aprendizagem.

5 A avaliação educacional deverá ser democrática com princípios que desenvolvam a

autonomia, a autoestima e a autoconfiança do aluno. É um mecanismo que permite uma

retomada dos conteúdos não assimilados pelo aluno, facilitando a aquisição do conhecimento

sistematizado e científico da Geografia.

6 Um dos critérios importantes na avaliação é perceber a capacidade de expressão do

aluno tanto oral quanto escrita, de seus conhecimentos geográficos, observando sua

capacidade crítica na elaboração e interpretação dos conteúdos e da realidade do espaço

físico, social e cultural possibilitando sua interação com o espaço local/global.

Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a

formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve

observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações

Espaço ↔ Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas

diversas escalas geográficas (DCE, 2009, p. 86).

7 É relevante avaliar o nível de conscientização do aluno em relação aos avanços

tecnológicos que lhe nortearão, proporcionando uma melhor qualidade de vida, bem como as

questões sociais e ambientais do local onde vive, com o propósito de desenvolver uma ação

participativa, com uma postura crítica diante das diferenças físicas, sociais e históricas do

meio natural e da organização da sociedade onde está inserido.

8 Sendo assim o educando terá capacidade de discernimento nas ações adequadas em

relação à conservação da natureza, tendo atitudes de respeito a vida, valorizando o patrimônio

sociocultural, reconhecendo o direito dos povos, fortalecendo a cidadania e a democracia.

9 A avaliação continuada deverá ocorrer através da observação do cotidiano do aluno

em sala, por meio de atividades, trabalhos de pesquisa bibliográfica e de campo, oralidade,

provas escritas, elaboração de projetos, além de confecção de mapas, maquetes e produção de

vídeos como forma abrangente de avaliar o aluno em todo o seu potencial.

Page 73: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

73

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Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a

aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de

avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre.

Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades

para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou

objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser

registrada no livro de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

8.5 REFERÊNCIAS

LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio. 1º ed. São Paulo:

Saraiva, 2003.

MARINA, Lúcia. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.

MENDONÇA, F. & HOZEL, S. (Orgs). Elementos de Epistemologia da Geografia

Contemporânea. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2002.

Livro Didático – Geografia – Ensino Médio Estado do Paraná.

MOREIRA, João Carlos. Geografia: Volume Único – Ensino Médio. São Paulo: Spicione,

2009.

OLIVEIRA, M. M., MIRANDA, S. L. Da Importância do Ensino de Geografia Hoje. Revista

Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 1, n. 1, p. 1-2, jul./dez. 2010.

SEED, Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. Versão

Preliminar, julho 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

Page 74: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

74

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o

Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2009.

Projeto Araribá: Geografia/ Obra coletiva. Obra em 4 volumes para alunos de 5ª a 8ª séries.

1ª ed. – São Paulo: Moderna, 2006.

Page 75: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

75

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

9 HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

9.1 JUSTIFICATIVA

A história não é só a história do passado, ela é também o elemento que nos leva a

compreender como o presente é parte de construções de concepções coletivas e/ou

individuais. Estudar história é entender o processo pelos quais a história passa para que o hoje

se configure de maneira diferente a cada dia, ano ou século. Tudo que o homem constrói, seja

concreto ou abstrato, faz parte da sua concepção de mundo e as mentalidades e conceitos de

uma época são frutos de um processo histórico maior pelo qual o homem já passou ou, está

passando, e que o levaram a tender- se mais para uma que para outra ideia. As ideias aceitas

hoje foram construídas ao longo do tempo. É assim que o texto justifica a inserção da

disciplina de história no Ensino Fundamental e Médio, fazendo uma comparação com os

processos históricos que levaram à aceitação de alguns movimentos sociais e conceitos

modernos que até pouco tempo atrás seriam inaceitáveis.

A História tem como prioridade a formação democrática, a construção e a valorização

dos sujeitos históricos que buscam o conhecimento através da reflexão teórica e investigativa

no universo escolar.

Tanto o professor, o aluno e a própria sociedade são construtores de um espaço

público realmente democrático produzido pela ação social. Portanto, concordamos que a

história é ponto relevante que desencadeia uma nova forma de pensar, agir e desenvolver da

sociedade, tornando-a mais justa e humana. Considerando os objetivos, abaixo:

*Construir o fortalecimento e a consolidação do campo de atuação do Ensino da

História;

*Criar um espaço de discussão, no qual as articulações teórica e prática sejam

realizadas, visando a formação continuada de professores a partir das necessárias conexões

entre teoria acadêmica e prática pedagógica;

*Promover a atualização constante de professores e pós-graduandos por meio da

discussão e problematização de temas correlacionados às linhas de pesquisa;

*Desenvolver atividades de crítica histórica e historiográfica no campo do Ensino de

História;

*Elaborar atividades por meio das quais as práticas pedagógicas possam resultar em

novas experiências metodológicas, interdisciplinares e/ou transdisciplinares.

Page 76: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

76

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Sob uma perspectiva de inclusão social as Diretrizes Curriculares Estaduais para o

ensino de História considera a diversidade cultural e a memória paranaense, de modo que

buscam contemplar demandas em que também se situam os movimentos sociais organizados e

destacam os seguintes aspectos:

O cumprimento de Lei n° 13.381/01, que torna obrigatório no Ensino Fundamental e

Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;

O cumprimento da Lei n° 10.639/03, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade

da História e Cultura Afro-brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares nacionais para a

educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Africana;

O cumprimento da Lei n° 11.645/08, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade

do ensino de história e cultura dos povos indígenas do Brasil.

O cumprimento da Lei n° 9795/99, Dec. 4201/02 que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade do ensino de Educação Ambiental;

O cumprimento da Lei n° 11.525/07, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade

do ensino do Direito das crianças e adolescentes.

O cumprimento da lei n° 1.143/99, Portaria n° 413/02, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade do ensino de Educação Tributária.

Outros Desafios Socioeducacionais como:

* Prevenção ao uso indevido de drogas;

* Sexualidade humana;

* Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente.

Cada disciplina seleciona quais desafios socieducacionais são mais adequados para a

abordagem, de acordo com seus conteúdos básicos. No entanto, far-se-á tal transversalidade

na medida do processo, em que o conteúdo assim, lhe for possível.

Page 77: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

77

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

9.2 CONTEÚDOS

9.2.1 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro

no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

9.2.2 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do

campo e do mundo da cidade.

A relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção

cultural campo/ cidade.

9.2.3 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

História das relações da humanidade

com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da

modernidade.

O trabalhadores e as conquistas de direito.

Page 78: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

78

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

9.2.4 9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

9.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e

o Trabalho Livre.

Urbanização e industrialização

O Estado e as relações de poder

Os sujeitos, as revoltas e as

guerras

Os sujeitos, as revoltas e as

guerras

Movimentos sociais, políticos e

culturais e as guerras e revoluções

Cultura e religiosidade

Page 79: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

79

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

9.3 METODOLOGIA

A metodologia proposta para levar o aluno à compreender como se dá a construção do

conhecimento histórico é organizar o trabalho pedagógico por meio:

1 . do trabalho com vestígios e fontes históricos diversos;

2 . da fundamentação na historiografia;

3 . da problematização do conteúdo;

4 . essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos

sujeitos.

A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia

intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por meio de

uma consciência histórica (BITTENCOURT, 2004.)

5. da elaboração e confecção de atividades diversas, tais como: maquetes, mapas,

entrevistas, paródias, textos, imagens e outros.

6. da utilização do livro didático, além de recursos de mídias, áudios visuais,

bibliografias diversas.

7. proporcionar atividades buscando aprimorar a oralidade.

Abordar os conteúdos específicos de modo articulado com os conteúdos básicos e

estruturantes, problematizando-os por meio da relação espaço-temporal das ações dos sujeitos

a serem estudados. Sempre que possível, será dado maior ênfase aos conteúdos ligados a

História local e do Brasil para que os alunos tenham maiores oportunidades de se perceberem

enquanto sujeitos históricos.

- Analisar fontes históricas tais como: documentos escritos, pinturas, fotografias,

outros tipos de imagens, músicas, vídeos, filmes, documentários, entre outros. Essas fontes

serão usadas buscando sempre despertar o processo interpretativo dos alunos.

- Aulas expositivas dialogadas visando instigar um raciocínio crítico, bem como a

compreensão de que existem diferentes formas de viver em sociedade, produzindo

experiências distintas e que não devem ser elencadas como “melhores” ou “piores.”

- Trabalho dos conteúdos sempre instigando a problematização a partir de

questionamentos tais como: quem o produziu? Quando? De qual ponto de vista partiu?

Buscando assim, abordar o tema através da investigação e não como algo consolidado, sem

relação com o presente.

- Desenvolver a troca de informações e a promoção de trabalhos que permitam

Page 80: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

80

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

perceber que muitas das criações dos povos estudados continuam presentes nas sociedades

contemporâneas.

Realização de atividades tais como questionários passados e respondidos no caderno

para um aprofundamento dos estudos.

9.4 AVALIAÇÃO

Segundo as Diretrizes Curriculares, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem

de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas e não como elementos

externo a este processo.

Cabe ao professor planejar situações diferenciadas de avaliação tais como:

1. Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da

aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão

dos conteúdos a serem trabalhados;

2. Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade

retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a

aprendizagem alcançada desde o início até o momento avaliado;

3. Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos

propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos

alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos

conteúdos. As avaliações serão trimestrais e os alunos serão avaliados por meio de provas

escritas, produção de textos, pesquisas, apresentação de trabalhos e seminários.

Os alunos serão avaliados por meio de diferentes instrumentos de avaliação, onde

serão levados em consideração a clareza e a objetividade com que realizam as atividades

propostas, além da capacidade de desenvolver opiniões críticas sobre os assuntos estudados.

As avaliações serão trimestrais e os alunos serão avaliados por meio de provas

escritas, produção de textos, pesquisas, apresentação de trabalhos e seminários afim de

verificar se a aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e

instrumentos de avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações diversificadas como

Page 81: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

81

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trabalhos de pesquisa, seminários, trabalhos individual e em grupos em sala de aula, produção

de textos etc.

Recuperação:

Em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades para o aluno, por meio

de avaliação escrita composta de questões subjetivas e/ou de objetivas, com valor/peso

referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser registrada no livro de classe.

A recuperação será substitutiva, realizada logo após a aplicação de cada um dos

instrumentos avaliativos, prevalecendo sempre a melhor nota.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

9.5 REFERÊNCIAS

DIVALTE, Garcia Figueira. História Novo Ensino Médio. São Paulo: Ed. Ática, 2005.

PETTA, Nicolina, Luiza de; OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História, uma abordagem

integrada. Ed. Moderna, Coleção Base.

ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. HISTÓRIA. IBEB, Coleção Horizontes.

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Ed. Saraiva, volume único.

Coletânea de Textos.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

SCHMIDT, Mário. Nova história crítica.

PROJETO ARARIBÁ – São Paulo, Moderna, 2006

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTORIA – Versão preliminar 2005/2006

REVISTA PÁTIO – Revista Pedagógica nº 37 .Currículo – Que pessoas queremos formar?

CADERNO DE EXPECTATIVAS:

http:www.educadores.diadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/caderno-expectativas.pdf.

Page 82: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

82

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

10 L.E.M. – INGLÊS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

10.1 JUSTIFICATIVA

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica no Estado do Paraná, o

ensino de LEM – Inglês fundamenta-se na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de

Bakhtin, as quais entendem a língua como discurso, e não apenas como instrumento de

comunicação (Cf. PARANÁ, 2008, p. 53). Desse modo, o estudo da língua inglesa aborda,

imprescindivelmente, “as relações com a cultura, o sujeito e a identidade”, subsidiando o

desenvolvimento da capacidade de perceber o mundo, atribuir significados, “formar

subjetividades”, “reconhecer os diferentes propósitos comunicativos” da língua... (PARANÁ,

2008, p. 53).

Assim fundamentada, a prática pedagógica de LEM-Inglês promoverá as práticas da

oralidade, leitura e escrita, partindo sempre do trabalho com um gênero textual significativo e

relevante para os alunos e considerando devidamente os aspectos discursivos, textuais e

formais de cada gênero em estudo. Além disso, levando em conta a função social da escola e

em atendimento à Instrução nº 009/2011- SUED/SEED, esta proposta pedagógica curricular

de LEM-Inglês contempla, também, conteúdos relacionados a desafios sociais

contemporâneos, quais sejam: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº

11.645/08); Música (Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008); Prevenção ao uso indevido de

drogas, sexualidade humana, enfrentamento à violência contra criança e o adolescente; Direito

da Criança e Adolescente (L.F. nº 11525/07); Educação Tributária (Dec. nº 1143/99), Portaria

nº 413/02; Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. nº 4201/02). Ao abordar conteúdos

relacionados à cidadania, equidade, sustentabilidade, inclusão social e democracia, o ensino

de LEM-Inglês buscará otimizar a formação humana do aluno, para que este reconheça-se

como sujeito histórico e social, posicionando-se autonomamente nas inter-relações com a

natureza, com o outro e consigo mesmo, consciente de seus direitos e deveres enquanto

cidadão do mundo, e não apenas da comunidade ou sociedade de que diretamente participa.

“Desta forma, espera-se que o aluno:

• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

Page 83: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

83

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

passíveis de transformação na prática social;

• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país” (PARANÁ, 2008, p. 56).

10.2 CONTEÚDOS:

10.2.1 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise linguística,

serão adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer

a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com

a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola, com o

conhecimento prévio dos alunos e com o nível

de complexidade adequado a cada um dos anos.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Repetição proposital de palavras;

Page 84: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

84

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, recursos semânticos.

Page 85: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

85

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10.2.2 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer

a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com

a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola, com o

conhecimento prévio dos alunos e com o nível

de complexidade adequado a cada um dos anos.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Informações explícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

Page 86: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

86

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ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência,

gírias, repetição, semântica.

Page 87: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

87

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10.2.3 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer

a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico,

coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da escola,

com o conhecimento prévio dos alunos e com o

nível de complexidade adequado a cada um dos

anos.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito, figuras de linguagem.

• Semântica:

- operadores argumentativos;

Page 88: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

88

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- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das

palavras no texto;

-expressões que denotam ironia e humor

no texto. Léxico.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

• Concordância verbal e nominal;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

Page 89: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

89

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• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

10.2.4 9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise linguística,

serão adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer

a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico,

coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da escola,

com o conhecimento prévio dos alunos e com o

nível de complexidade adequado a cada um dos

anos.

Page 90: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

90

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão,negrito), figuras de linguagem.

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

•Emprego do sentido conotativo e

Page 91: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

91

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

denotativo no texto;

• Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição; • Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e escrito.

Page 92: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

92

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10.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise linguística,

serão adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer

a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com

a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola, com o

conhecimento prévio dos alunos e com o nível

de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

•Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam

Page 93: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

93

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ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

• Polissemia

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

Page 94: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

94

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral ou escrito.

10.3 METODOLOGIA

O estudo de línguas estrangeiras oportuniza importantes possibilidades de

conhecimento, expressão e transformação das maneiras de se entender o mundo e de construir

significados. Desse modo, nas aulas de LEM – Inglês, a língua deve ser considerada bem mais

que mero instrumento de acesso à informação.

A partir do Conteúdo Estruturante ― DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL ―

serão trabalhadas questões sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como questões

linguísticas e as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. Os gêneros textuais,

verbais ou não-verbais, enquanto unidade da linguagem em uso, serão o ponto de partida da

aula de LEM-Inglês. Por meio de atividades diversificadas, variados gêneros serão abordados

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95

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e analisados, primeiro, quanto à sua composição, função, informatividade, esfera de

circulação, autoria, interlocutores, finalidade, intertextualidade, aceitabilidade e demais

aspectos discursivos, e, em seguida, quanto às suas marcas linguísticas, como: recursos

coesivos, coerência, figuratividade da linguagem, pontuação e outros recursos gráficos,

função das classes gramaticais no texto etc., sendo que o estudo dos elementos gramaticais,

bem como das demais marcas linguísticas, se justificará pela função de subsidiar a análise e

compreensão dos textos em sua integralidade.

Cabe destacar que deverão ser utilizados para o ensino de LEM-Inglês textos

significativos para os alunos, cuja leitura, análise e reflexão possam servir-lhes de apoio no

momento das produções escritas. As discussões, por sua vez, poderão acontecer em língua

materna, uma vez que nem todos de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em

língua estrangeira.

Enfim, o trabalho pedagógico a partir de gêneros textuais provocará

problematizações, despertando nos alunos o interesse de solucioná-las. Desse modo, tais

estudos possibilitarão aos envolvidos desenvolver uma prática analítica e crítica, ampliando

seus conhecimentos linguístico-culturais e percebendo as implicações sociais, históricas e

ideológicas presentes num discurso.

10.4 AVALIAÇÃO

Avaliação será contínua, num processo cumulativo, e ocorrerá por meio de avaliações

orais e escritas, dinâmicas de grupo, compreensão de textos, leituras, etc. Será voltada para o

conhecimento, que, por sua vez, deve estar a serviço da sociedade, entendendo o aluno como

sujeito capaz de interpretar e participar das transformações e soluções dos problemas; deve

privilegiar a aprendizagem efetiva dos conteúdos sócio-culturais e dos temas emergentes da

sociedade tecnológica, pois o domínio do conhecimento irá ajudá-lo a melhor participar da

sociedade em que vive.

Para tanto, utilizar-se-á de métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as

concepções e finalidades educativas expressas no Projeto político Pedagógico da Escola,

visando assegurar, ao máximo, o acompanhamento do desenvolvimento do aluno em relação

aos conteúdos trabalhados, ou seja, a exploração dos aspectos discursivos, textuais e formais

dos gêneros textuais abordados, bem como as práticas da oralidade, leitura e escrita. As

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96

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atividades avaliativas deverão propiciar que docente e discentes percebam os avanços

realizados e (re) orientem as etapas vindouras do trabalho, a fim de alcançar os melhores

resultados possíveis, não só em relação à aprendizagem de uma segunda língua mas também

no que diz respeito ao desenvolvimento da capacidade crítico-analítica de todos os

envolvidos.

Nas práticas de Leitura, espera-se que o aluno: Identifique o tema; Realize leitura

compreensiva do texto; Localize informações explícitas e implícitas no texto; Amplie seu

horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Identifique a ideia principal do texto; Perceba o

ambiente em que circula o gênero; Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir

do contexto; Análise das intenções do autor.

Nas práticas de Escrita, espera-se que o aluno: Expresse as ideias com clareza;

Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor; Diferencie o

contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e

coerência, informatividade, etc.; Utilize adequadamente recursos linguísticos como

pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc; Empregue palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam

ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

Nas práticas de Oralidade espera-se que o aluno: Utilize o discurso de acordo com a

situação de produção (formal/informal); Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo

que na língua materna; Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.; Respeite os

turnos de fala; Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente dos diálogos, relatos,

discussões, quando necessário em língua materna;

Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, sendo utilizados os seguintes

critérios e instrumentos de avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre. Recuperação de nota: em cada trimestre, serão ofertadas ao menos duas

oportunidades para o aluno, com valor/peso referente à totalidade das avaliações já realizadas.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

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97

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10.5 REFERÊNCIAS

CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização:

questões para a educação. Porto Alegre: Artmed, 2005.

FRANCO, Claudio. Way to English for Brazilians Learners, Inglês - Ensino

Fundamental. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2015.

GIMENEZ, T. “Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga”: espaços para

reflexão sobre cultura na aula de língua estrangeira. Texto apresentado durante palestra de

abertura proferida no IX EPLE, em 04 de outubro de 2001.

MENDONÇA, M. C. Língua e Ensino: políticas de fechamento. In: MUSSALIN, F.;

BENTES, A.C. Introdução à Linguística . Vol. 1.São Paulo: Cortez, 2004. OXFORD PORTUGUESE DICTIONARY. New York: University Press, 1996

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas da Aprendizagem

– Inglês. Ensino Fundamental e Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba,

2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Curitiba: Seed/DEB-PR, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

RAJAGOPALAN, K. Por uma linguística crítica: identidade e a questão ética. São Paulo:

Parábola, 2003.

RAMOS, R. C. G. (Org). Reflexões e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Campinas:

Mercado de Letras, 2003.

SARMENTO, S. Aspectos Culturais Presentes no Ensino da Língua Inglesa. In S.

Sarmento & Muller, V. (Eds.) O Ensino do inglês como língua estrangeira: estudos e

reflexões. Porto Alegre: Apirs, 2004.

SARMENTO, S. O Ensino do Inglês como Língua Estrangeira: estudos e reflexões. Porto

Alegre: APIRS, 2004.

TAVARES, K. e FRANCO, C. Way to Go! Língua Estrangeira Moderna – Inglês. São

Paulo: Ática, 2016.

WIDDOWSON, H.G. O ensino de línguas para a comunicação. Capítulo: Compreensão e

Leitura. Campinas: Pontes, 1991.

Page 98: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

98

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11 LÍNGUA PORTUGUESA- ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

11.1 JUSTIFICATIVA

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, o objeto de estudo da

Língua Portuguesa é o discurso enquanto prática social, que se concretiza, efetivamente nos

gêneros discursivos, os quais devem ser trabalhados através das práticas discursivas da

oralidade, leitura e escrita.

Quanto à oralidade, é dever da escola acolher democraticamente as variações

linguísticas, tomando como ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos. Nesse

sentido, faz-se necessário promover situações que os incentivem a falar, usando a variedade

linguística que empregam em suas relações sociais, mostrando que é importante a adequação

do registro às diferentes instâncias discursivas, pois as diferentes variações linguísticas

constituem sistemas linguísticos eficazes, falares que atendem a diferentes propostas

comunicativas, dadas as práticas sociais e os hábitos culturais das comunidades.

Tão importante quanto à oralidade é a escrita, pois é formadora de subjetividades, que

se aperfeiçoam a partir da produção de diferentes gêneros, por meio de experiências sociais

tanto singular quanto coletivamente vividas. Ela possibilita que o sujeito se posicione, tenha

voz em seu texto e interaja com as práticas de linguagem da sociedade.

Já a leitura, como um ato dialógico, interlocutivo, envolve demandas sociais,

históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado momento. O ato

de ler mobiliza o indivíduo em sua formação familiar, religiosa e cultural em suas variadas

vozes. O reconhecimento da complexidade deste ato contribui na construção de sentido de um

texto e na compreensão das relações de poder a elas inerentes.

E, considerando a função social da escola e em atendimento à Instrução nº 009/2011-

SUED/SEED, esta proposta pedagógica curricular de Língua Portuguesa contempla, também,

conteúdos relacionados a desafios sociais contemporâneos, quais sejam: História e Cultura

Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11.645/08); Música (Lei nº 11.769, de 18 de

agosto de 2008); Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, enfrentamento à

violência contra criança e o adolescente; Direito da Criança e Adolescente (L.F. nº 11525/07);

Educação Tributária (Dec. nº 1143/99), Portaria nº 413/02; Educação Ambiental (L.F. nº

9795/99, Dec. nº 4201/02).

Desse modo, por meio de uma gama de textos com diferentes funções sociais, a prática

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99

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pedagógica de Língua Portuguesa promoverá o letramento do aluno, para que participe

ativamente e com autonomia das práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade ou

escrita –, e promoverá, também, a sua formação humana, ao abordar conteúdos relacionados à

cidadania, equidade, sustentabilidade, inclusão social e democracia.

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina

de língua, busca: • empregar a língua oral em diferentes situações de uso,

saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções

implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um

posicionamento diante deles; • desenvolver o uso da língua escrita em

situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os

interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de

produção; • analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando

que o aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos; • aprofundar,

por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e

a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura

e da escrita; • aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a

propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos

discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem

aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão

(DCE, 2008, p. 54).

11.2 CONTEÚDOS

11.2.1 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o

conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada um dos

anos, os quais serão trabalhados através das práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita,

conforme segue:

LEITURA

• Tema do texto;• Interlocutor;

• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero;

Page 100: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

100

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

• Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto; • Interlocutor;

• Finalidade do texto;• Informatividade;

• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do

gênero;

• Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto; • Finalidade;• Argumentatividade;• Papel do locutor e interlocutor;•

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos semânticos.

11.2.2 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o

conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada um dos

anos, os quais serão trabalhados através das práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita,

conforme segue:

LEITURA

• Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; •

Aceitabilidade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; •

Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de

Page 101: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso

direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação

gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos

de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

11.2.3 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o

conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada um dos

anos, os quais serão trabalhados através das práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita,

conforme segue:

LEITURA

Conteúdo temático; • Interlocutor;• Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do

texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no

texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; •

Page 102: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

102

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Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido conotativo e denotativo das

palavras no texto; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático; • Interlocutor;• Intencionalidade do texto; • Informatividade; •

Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos

composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do

texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras;

sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do

locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações

linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o

escrito.

11.2.4 9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o

conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada um dos

anos, os quais serão trabalhados através das práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita,

conforme segue:

Page 103: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

103

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LEITURA

• Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do

texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Discurso

ideológico presente no texto; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais

do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; •

Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como

aspas, travessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia - sentido

conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; •

Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; •

Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; •

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de

regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: -

operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático ; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; •

Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial,

corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; •

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto

(uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e

o escrito.

11.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

Page 104: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

104

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circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola, com o

conhecimento prévio dos alunos e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto ; • Intencionalidade; •

Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes

no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; •

Discurso ideológico presente no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; •

Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência

entre partes e elementos do texto; • Semântica: operadores argumentativos; modalizadores;

figuras de linguagem;

ESCRITA

• Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; •

Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Referência textual; • Vozes

sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do

gênero; • Progressão referencial; • Relação de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de

linguagem; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de

linguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Argumentos; • Papel do

locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações

linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o

escrito.

Page 105: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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11.3 METODOLOGIA

Propõe-se que, nas aulas de Língua Portuguesa, o professor aborde os vários gêneros

textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua

composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a

intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a

gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o

texto, sem, no entanto, abandoná-la.

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente,

práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para

assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.

Os conteúdos serão apresentados por meio de textos, leitura expressiva e crítica,

estudo das palavras e expressões, debates e respostas orais, seleção de informações, pesquisa,

respostas escritas, exercícios de associação e estruturais, leitura de livros informativos e

literários, revistas, jornais, vídeos, para tanto serão utilizados os recursos tecnológicos: tv

pendrive, laboratório de informática, dvd, entre outros. A linguagem será o material de

reflexão.

11.4 AVALIAÇÃO

Com a abordagem desses conteúdos curriculares e obrigatórios, espera-se que o aluno

seja capaz de:

Leitura - Identifique o tema; Realize leitura compreensiva do texto; Localize

informações explícitas no texto; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu horizonte de

expectativas; Amplie seu léxico; Identifique a ideia principal do texto.

Escrita – Expresse as ideias com clareza; Elabore/reelabore textos; Diferencie o

contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e

coerência, informatividade, etc., Utilize adequadamente recursos linguísticos como

pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

Oralidade – Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade; Compreenda argumentos

no discurso do outro; Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas,

Page 106: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

106

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gestos, etc; Respeite os turnos de fala;

As avaliações serão feitas de acordo com o regimento do Colégio visando ao

aprendizado do aluno. A aquisição do conhecimento é um processo que se constrói ao longo

do curso, por isso a avaliação dar-se-á de forma contínua, no processo de interação

professor/aluno/conteúdo.

Os alunos serão avaliados por meio de provas, análises de livros, interpretação de

textos, exercícios desenvolvidos em sala, seminários, trabalhos de pesquisas, entre outros.

Serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a aprendizagem

ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre.

Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades

para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou

objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser

registrada no livro de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

11.5 REFERÊNCIAS

AMARAL, Emília; FERREIRA,Mauro; LEITE, Ricardo; ANTÔNIO, Severino. Novas

Palavras- Literatura, gramática, redação. São Paulo: FTD, 2000.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo:

Saraiva, 1997.

CEREJA, DIAS VIANNA, DAMIEN, William, Carolina, Christiane. Português

Contemporâneo: Diálogo, reflexão e uso. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

COSCARELLI, Carla Viana. Tecnologias para aprender. 1.ed-São Paulo: Parábola

Editorial, 2016.

Page 107: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

107

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COSCARELLI, Carla, V.; RIBEIRO, Ana Elisa. Letramento Digital: aspectos sociais e

possibilidades pedagógicas. 1. ed. Belo Horizonte: Ceale, Autêntica, 2005.

COSTA, C. L. et al Para viver juntos: português – 6º a 9º ano. 4. ed. São Paulo: Edições SM,

2015

CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português. Rio Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão . Oficina de textos. Curitiba. 1998.

FARACO, Carlos Emílio. Língua Portuguesa: Linguagem e interação , ensino médio, 1a,

2a e 3a série. São Paulo: Ática, 2013.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1990.

GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

GUIMARÃES, Florianete; GUIMARÃES, Margaret. A gramática lê o texto. São Paulo:

Moderna, 1997.

LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do

estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba: 1997.

PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Língua Portuguesa. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.

Curitiba, 2012

POSSENTI, Sério. Por que (não) ensinar gramática. Campinas SP: Mercado das letras,

1996.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

ROJO, Roxane. Escola conectada, os multiletramentos e as TICs. 1.ed. São Paulo:

Parábola, 2013.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Contexto, 2002.

SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e

Sociedade: Campinas, vol.23, n.81, p.143-160, dez. 2002.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2011[2003].

SOUZA, CORTI, MENDONÇA, Ana Lúcia, Ana Paula, Márcia. Letramentos no Ensino

Médio. 1 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.

Page 108: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

108

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12 MATEMÁTICA

12.1 JUSTIFICATIVA

A matemática é uma linguagem sendo considerada instrumento importante para

resolver e compreender os problemas e as necessidades sociais. Ela é utilizada como meio de

compreensão e intervenção, visando transformar a sociedade nas relações de trabalho, na vida

política, na condução da economia e nas dimensões culturais. Por intermédio do

conhecimento matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e organiza informações,

contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico e, por consequência, proporcionando

condições necessárias para uma análise apurada das informações da realidade, na medida em

que se inter-relaciona com as demais áreas do conhecimento.

Tendo como conteúdos estruturantes os números e álgebra, as grandezas e medidas, as

geometrias, o tratamento da informação e as funções, a matemática objetiva desenvolver no

educando a capacidade de analisar, comparar, representar, abstrair e generalizar, habilitando-o

a associar a linguagem matemática à linguagem usual, criando elos com as demais áreas do

conhecimento. Dessa forma, os conhecimentos matemáticos devem possibilitar a integração

dos alunos à sociedade em que vivem, fazendo com que eles sejam capazes de compreender e

transformar o mundo à sua volta.

Os conhecimentos matemáticos devem possibilitar a integração do aluno na sociedade

em que vive fazendo com que este compreenda e transforme o mundo a sua volta.

Com o auxílio da investigação matemática, permitir ao aluno a construção de

conhecimentos conceituais, procedimentos e atitudes que permitam desenvolver um olhar

crítico dentro da sociedade de consumo em que vivemos, e saber se posicionar de modo

consciente, responsável e solidário.

Assim, as finalidades e os objetivos de ensino contemplam os desafios sócios

educacionais: História e Cultura Afro-Brasileira (LF 10.639/2003 e Instrução 17/2016

SUED/SEED); História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (LF 11.645/2008); Prevenção e

Uso Indevido de Drogas (LF 11.343/2006 e Programa de Resistência às Drogas e à violência

LE 17.650/2013); Educação Fiscal e Tributária (Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02), serão

trabalhados dentro do contexto da disciplinas, com apresentação de índices, levando o aluno a

vivenciar a realidade brasileira, dentro de um contexto matemático, através de pesquisas,

apresentações e elaboração de mini aulas.

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109

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12.2 CONTEÚDOS

12.2.1 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA • Sistemas de numeração;

• Números Naturais;

• Múltiplos e divisores;

• Potenciação e radiciação;

• Números fracionários;

• Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento;

• Medidas de massa;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de ângulos;

• Sistema monetário.

GEOMETRIAS • Geometria Plana;

• Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem.

Page 110: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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12.2.2 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Inteiros;

• Números Racionais;

• Equação e Inequação do 1º grau;

• Razão e proporção;

• Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de temperatura;

• Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

• Pesquisa Estatística;

• Média Aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples.

12.2.3 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Racionais e Irracionais;

• Sistemas de Equações do 1º grau;

• Potências;

• Monômios e Polinômios;

• Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de ângulos.

Page 111: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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GEOMETRIAS • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

• Gráfico e Informação;

• População e amostra.

12.2.4 9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Reais;

• Propriedades dos radicais;

• Equação do 2º grau;

• Teorema de Pitágoras;

• Equações Irracionais;

• Equações Biquadradas;

• Regra de Três Composta

GRANDEZAS E MEDIDAS • Relações Métricas no Triângulo

Retângulo;

• Trigonometria no Triângulo

Retângulo.

• Noção intuitiva de função afim;

• Noção intuitiva de função quadrática.

GEOMETRIAS • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não euclidianas

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

• Noções de Análise Combinatória;

• Noções de Probabilidade;

• Estatística;

• Juros Compostos.

Page 112: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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12.2.5 Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS

E ÁLGEBRA

• Números Reais;

• Números Complexos;

• Sistemas lineares;

• Matrizes e Determinantes;

• Polinômios;

• Equações e Inequações Exponenciais,

Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS

E MEDIDAS

• Medidas de Área;

• Medidas de Volume;

• Medidas de Grandezas Vetoriais;

• Medidas de Informática;

• Medidas de Energia;

• Trigonometria.

FUNÇÕES • Função Afim;

• Função Quadrática;

• Função Polinomial;

• Função Exponencial;

• Função Logarítmica;

• Função Trigonométrica;

• Função Modular;

• Progressão Aritmética;

• Progressão Geométrica.

GEOMETRIAS • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-euclidianas.

Page 113: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

• Análise Combinatória;

• Binômio de Newton;

• Estudo das Probabilidades;

• Estatística;

• Matemática Financeira.

12.3 METODOLOGIA

Para que o aluno alcance as habilidades e competências de quantificar, geometrizar,

medir e organizar informações, contribuindo para o fortalecimento da sociedade, é necessário

que se usem materiais manipulativos, e, também, que se desenvolva o raciocínio lógico

através da prática da resolução de problemas, da construção e da generalização de conceitos,

bem como do aprendizado significativo baseados na modelagem matemática.

Os assuntos relacionados nos livros didáticos e paradidáticos são da prática

investigativa do cotidiano do aluno, com o intuito de atrair sua atenção, e, consequentemente,

o seu interesse. Além disso, sempre que necessário, são retomados assuntos que fazem parte

do conhecimento prévio do aluno, objetivando a integração entre o saber e o fazer.

É de fundamental importância, no processo metodológico, aplicar os conhecimentos

científicos e empíricos no cotidiano do aluno com o auxílio das mídias e das tecnologias. A

análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira (destacando-se a

população paranaense) pela cor, pela renda e pela escolaridade no país, no estado e no

município é uma exemplo dessa aplicabilidade. Também, a análise da etnomatemática, com

pesquisas relacionadas aos negros e aos indígenas no mercado de trabalho, no município, no

estado e no país é outro exemplo.

Os conteúdos da disciplina serão abordados por meio dos fatos históricos, sociais e

políticos que influenciaram o avanço científico de acordo com a necessidade de cada época. A

prática docente irá propiciar aos alunos a possibilidade de desenvolver habilidades

investigativas, dando-lhes a possibilidade de construir diferentes caminhos para a resolução

de problemas.

As tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação

Matemática são: Resolução de problemas; Modelagem matemática; Mídias tecnológicas;

Etnomatemática; História da matemática e Investigações matemáticas.

Page 114: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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12.4 AVALIAÇÃO

A avaliação tem como objetivo servir de instrumento diagnóstico do processo de

ensino-aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os

componentes desse processo (aluno, professor, metodologia e instrumento de avaliação).

A avaliação é um processo de observação e verificação de como os alunos aprendem

os conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a matemática. Por isso, ela deve ser

contínua, dinâmica, diagnóstica, concomitante e com frequência informal.

Os alunos serão avaliados através de provas individuais ou em dupla, trabalhos,

pesquisas, tarefas, seminários, debates, paródias e dramatizações.

A avaliação não é só um instrumento de verificação, mas também um registro

adequado para poder acompanhar e comprovar o grau de aquisição da aprendizagem,

tornando-se uma referência para a reflexão e para a conscientização dos alunos e dos

professores.

Os alunos serão avaliados no decorrer dos trimestres, a fim de verificar se a

aprendizagem ocorreu efetivamente, sendo utilizados os seguintes critérios e instrumentos de

avaliação:

● Correspondendo a 60% da média trimestral: avaliações escritas, compostas de

questões subjetivas e/ou objetivas.

● Correspondendo a 40% da média trimestral: avaliações por meio de atividades

diversificadas: pesquisas de conteúdos com apresentação de resultados em seminários e/ou de

forma escrita, realização de atividades em classe ou extraclasse.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do

trimestre. Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades

para o aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou

objetivas, com valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser

registrada no livro de registro de classe.

Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir por três.

Page 115: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

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12.5 REFERÊNCIAS

ANDRINI, Álvaro; VASCONCELOS, Maria José. Praticando matemática – Coleção

Atualizada.

BARRETO, Francisco, Benigno; SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática: Ensino Médio.

São Paulo: Ed. FTD, 2000.

BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval. Curso de Matemática. 1ª Ed. São Paulo:

Moderna, 1997.

BONJORNO; AYRTON. Matemática – fazendo a diferença.

CHAVANTE, Eduardo; Prestes, Diego. Quadrante matemática. 1ª Ed. São Paulo: Edição

SM, 2016.

DANTE, Luis Roberto. Tudo é matemática.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica do Estado do

Paraná. Curitiba, 2008.

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo:

Ed. FDT, 1994.

GIOVANNI; GIOVANNI. Aprendizagem e Educação Matemática .

KÁTIA; ROKU. Matemática para o Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1998.

IEZZI, Gelson; DOCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade LONGEN, Adilson. Coleção Nova Didática – Matemática – Ensino Médio. Curitiba: Ed.

Positivo, 2004.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

SEED – Livro Didático Público – Matemática – Educação dia a dia melhor!

YOUSEFF, Antonio Nicolau; SOARES, Elizabeth; FERNANDEZ, Vicente Paz.

Matemática – Ensino Médio. 1ª Edição – São Paulo, Editora Scipione – 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.

Curitiba, 2012

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116

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

13 QUÍMICA - ENSINO MÉDIO

13.1 JUSTIFICATIVA

A química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes

contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. Assim

o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos

isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua

mudança.

Historicamente se faz necessário retomar alguns aspectos quando se fala da

importância da Química, considerando a busca do homem para aprimorar suas condições de

vida para o desenvolvimento dessa ciência. Podemos citar como exemplo a descoberta do

fogo e consequentemente o processo de cozimento, e ainda o tratamento de metais como o

cobre, o bronze, o ferro, etc.

A curiosidade frente às questões consideradas proibidas na época, motivou o homem à

conhecimentos que antecedem a Química, entre eles, a Alquimia, cujo objetivo era descobrir

o elixir da longa vida e a pedra filosofal.

Entre os séculos XV e XVI, os fenômenos cosmológicos e a religião passam a ser

relacionados com química, criando a iatroquímica (antecessora à Química).

No século XIX muitos químicos discutiram a teoria atômica, e por meio dela ocorreu o

desenvolvimento da Química como ciência devido a necessidade de investigar a composição

dos materiais e a descoberta de novos elementos químicos.

A Revolução Industrial favoreceu o desenvolvimento da indústria Química e um dos

químicos influente deste período foi Antonie Laurent Lavoisier, que além de unificar a

linguagem Química, também demonstrou que a queima é uma reação química com o

oxigênio, superando a antiga teoria do Flogisto, possibilitando a abertura para novas

investigações sobre a natureza das substâncias. No século XX, a química e outras ciências

tiveram um grande desenvolvimento, pois favorecia diferentes formas de poder e de controle

bélico; tão almejado por alguns países.

Durante vários anos o ensino de química foi pautado na pedagogia tradicional, na qual

privilegiava a memorização de fórmulas, as classificações dos compostos e as operações

matemáticas, levando o aluno a não compreensão dos conceitos. Atualmente, o ensino de

química deve estar voltado à construção e reconstrução de significados dos conceitos

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científicos.

O aluno deve ter contato com o objetivo de estudo da Química: as substâncias e as

matérias, através da experimentação que contribuirão para a apropriação efetiva dos

conhecimentos.

A química assim como toda ciência, não é algo pronto e elaborado é relevante propor

um ensino de química que proporcione ao educando discussões de aspectos ambientais,

políticos e econômicos, superando a ideia, de um ensino tradicional, fragmentado e

desvinculado do seu dia a dia.

Por isso, a Química deve ser trabalhada de maneira que os alunos compreendam as

transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada e

assim possam julgar com fundamentos as informações advindas da Tradição Cultural, da

Mídia e da própria Escola e tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos.

Nunca se deve perder de vista que o ensino da Química visa a contribuir para a formação da

cidadania e, dessa forma, deve permitir o desenvolvimento de conhecimentos e valores que

possam servir de instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o mundo.

As habilidades cognitivas e afetivas a serem desenvolvidas no ensino da Química

deverão acontecer de forma que o educando possa conhecer as informações advindas da

tradição cultural da disciplina, fundamentando-se teoricamente, somando as informações

apresentadas pela mídia e as trazidas pelo próprio aluno oriundas de sua vivência para, a partir

destes conhecimentos, construir, julgar e tomar decisões autônomas, enquanto indivíduo e

cidadão.

Além dos conteúdos de Química, faz-se necessário contemplar os conteúdos conforme

instrução número 009/2011-SUED/SEED: História e Cultura Afro Brasileira, africana e

indígena (Lei número 11645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana;

Educação Ambiental L. F. número 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal; Enfrentamento à

violência contra a criança e o adolescente; Direito das crianças e adolescentes L. F. número

11525/07; Educação Tributária Dec. Número 1143/99, Portaria número 413/02.

Essas temáticas visam possibilitar aos alunos conhecimentos voltados à prevenção,

preservação, respeito e valorização dando-lhes instrumentos para ampliar a ideia de mundo

tornando-os sujeitos históricos produtores do conhecimento.

O objetivo principal desta proposta, é que seja um instrumento para o

desenvolvimento da capacidade de investigação e crítica frente aos problemas oriundos desta

ciência inter-relacionado com o ambiente.

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A Química terá o papel de agente modificador no indivíduo através da compreensão

da abordagem experimental, caracterização do seu papel investigativo e de sua função

pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, significação dos

conceitos químicos, tornando-o capaz de contribuir para as transformações do mundo.

Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que propicie ao

aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e

mudar sua atitude em relação a ele.

13.2 CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes:

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

Conteúdos Básicos:

Matéria

Solução

Velocidade das Reações

Equilíbrio Químico

Ligação Química

Reações Químicas

Radioatividade

Gases

Funções Químicas.

13.3 METODOLOGIA

A metodologia é uma parte importante no processo ensino aprendizagem pois a

maneira como o conteúdo é transmitido para o aluno é o ponto crítico para o seu

entendimento . Portanto,

...devemos criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da

disciplina, aproveitando, no primeiro momento, a vivência dos alunos, os fatos do

dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso reconstruir os

conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura do seu mundo

(BERNARDELLI, 2004, p. 02).

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A metodologia do aprender exige um conhecimento da área cognitivo, ou seja,

compreender como o ser humano pensa, reflete, analisa, compara, crítica, justifica,

argumenta, interfere, conclui, generaliza, busca e processa informações, produz

conhecimento, descobre, pesquisa, cria, inventa, imagina. Exige ainda, um conhecimento da

área de habilidades humanas, ou seja, aprender a se comunicar com o outro colega, com o

professor, trabalhar em equipe, participar de grupos, redigir e apresentar trabalhos. Sem

dúvida as diferentes propostas metodológicas utilizadas pelos educadores também refletem no

processo de ensino-aprendizagem.

O aprendizado de Química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a compreensão

tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um conhecimento científico em

estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais,

políticas e econômicas.

Quanto aos conteúdos, o ponto de partida são os conteúdos estruturantes e seus

respectivos conceitos.

Os conteúdos serão desenvolvidos contextualizados, dando significado aos mesmos e

facilitando o estabelecimento de ligações com outros campos de conhecimento; respeitando o

desenvolvimento cognitivo e afetivo, garantindo ao educando tratamento atento a sua

formação e seus interesses.

O uso dos textos disponíveis no livro didático do aluno bem como outros textos de

Literatura e Arte podem se tornar um instrumento de ensino de química. Fragmentos de

músicas, filmes, documentários, podem também contribuir como elementos motivadores para

a aprendizagem dos conteúdos da química levando o aluno a desenvolver o interesse pela

busca do conhecimento em consonância com os temas e conteúdos do ensino através de

pesquisas em sala de aula; abordagens de temas que permitam contextualização dos

conhecimentos; interação do aluno com o mundo; atividades provocativas de especulação,

construção e reconstrução de ideias; interpretação de textos científicos; exposição de

trabalhos, painéis; realização de experimentos com análise e discussões dos resultados.

As atividades experimentais, podem ser o ponto de partida para a apreensão de

conceitos e sua relação com os conteúdos a serem discutidos em aula. Os educandos

estabelecem relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao professor

suas dúvidas, o que também possibilita uma oportunidade de dialogar e refletir sobre a

utilização da química no cotidiano.

Faz-se necessário também trabalhar no sentido de desconstruir a ideia de relacionar a

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química apenas com o desenvolvimento europeu e capitalista, partindo-se para um estudo

mais amplo, que estabeleça relações com o oriente, com o continente africano e asiático,

visando desmistificar a ideia eurocêntrica, possibilitando ao aluno outras visões e auxiliando

no desenvolvimento de atitudes menos preconceituosas e mais humanizadas.

13.4 AVALIAÇÃO

A avaliação tem como objetivo servir como instrumento diagnóstico do processo

ensino-aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os

componentes desse processo (aluno, professor, conteúdo, metodologia e instrumento de

avaliação). A avaliação deve ser contínua, dinâmica e com frequência informal. Avaliar é

verificar, registrar, acompanhar e comprovar o grau de aquisição da aprendizagem, tornando-

se também uma referência para a reflexão e conscientização dos alunos e do professor.

O processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter inclusivo, no

sentido de estimular a autoconfiança e a participação do aluno.

O educando precisa realmente se sentir sujeito do processo e não apenas executor de

tarefas escolares com o objetivo exclusivo de acumular pontos para a avaliação final.

Isso implica o estabelecimento de mecanismos para estimular a inclusão do aluno, ao

mesmo tempo desafiando-o a ser participativo, crítico e criativo.

O que se busca é desenvolver no educando a capacidade de questionar o outro, o

mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico.

A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro dimensões:

diagnóstica, contínua, cumulativa e participativa, proporcionando ao aluno múltiplas

possibilidades de expressar e aprofundar o conceito trabalhado.

A avaliação será contínua e realizada através dos seguintes critérios: provas, trabalhos

de pesquisa e apresentação, relatório de aulas práticas, avaliação individual e em grupo,

leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela

Periódica, pesquisas bibliográficas, apresentação de seminários, debates, painéis, discussões e

outros.

O peso das avaliações correspondem ao valor de 60% através de provas e 40%

atividades diversificadas. O número mínimo será de três avaliações e duas recuperações por

trimestre, ficando a critério do docente, ampliar o número de avaliações desde que mantenha a

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proporção regimentada. Será feita a revisão dos conteúdos estudados antes das recuperações.

Recuperação de conteúdos: será realizada de modo concomitante no decorrer do trimestre.

Recuperação de nota: em cada trimestre, será ofertada ao menos duas oportunidades para o

aluno, por meio de avaliação escrita, composta de questões subjetivas e/ou objetivas, com

valor/peso referente a média anterior. Devendo esta obrigatoriamente, ser registrada no livro

de registro de classe. Cálculo da média anual: Somar as médias dos três trimestres e dividir

por três.

13.5 REFERÊNCIAS

BAIRD, C. Química ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

FELTRE, RICARDO, Fundamentos da Química: 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1990.

GOLDFARB, A.M. Da Alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.

NANNI, R.; Revista eletrônica de Ciências: v.26, maio 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Química. Curitiba:

SEED, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem –

Química. Curitiba, 2012.

PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química – na abordagem do

cotidiano. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.

SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA,

1979.

__________, Antonio. Química - Série Novo Ensino Médio; 5ª ed. São Paulo: Ática, 2003.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

USBERCO & SALVADOR, Química. 1ª ed. Saraiva, 1997.

SARDELLA, Antônio. Curso de Química. Volume Único. Ed. Ática.

CARVALHO, Geraldo Camargo. Química Moderna. V.1, 2, 3. São Paulo: Scipione, 1997.

Page 122: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

122

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

NOBREGA, Olimpio Salgado; SILVA, Eduardo Roberto da; SILVA, Ruth Hashimoto.

Química. Volume único, Ed. Ática. São Paulo, 2008.

GALLO NETO, Carmo. Química Geral. São Paulo, Ed. Scipione.

USBERCO – SALVADOR. Química. Vol. 1,2,3. São Paulo, ed. Saraiva.

REIS, Martha. Química Integral, 2º grau. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo.

TITTO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Volume único. Ed. Moderna.

Page 123: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

123

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14 SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO

14.1 JUSTIFICATIVA

A Sociologia tem como objeto de estudo a ação humana permitindo ao educando

tomar conhecimento das relações existentes entre a forma como a sociedade se organiza e os

acontecimentos individuais do cotidiano, abrindo caminhos para a crítica e a superação da

sociedade estabelecida como tal.

As teorias sociológicas analisam o contexto histórico em que as relações sociais foram

construídas, e então, procuram interpretar e dar respostas aos problemas da realidade atual,

garantindo, deste modo, o pensamento crítico do indivíduo.

Ciência e sociedade são realidades históricas e se influenciam mutuamente. Deste

modo, a Sociologia enquanto disciplina permite a reflexão sobre as relações sociais de

maneira científica e possibilita uma visão crítica e racional da sociedade contemporânea.

A proposta curricular para a disciplina de Sociologia está sustentada no pressuposto de

que o objetivo da disciplina no ensino médio é desenvolver a perspectiva sociológica através

da problematização da realidade próxima dos educandos a partir de diferentes perspectivas,

bem como, pelo confronto com realidades culturalmente distantes, possibilitando ao aluno o

acesso a instrumentos necessários que o estimulem a agir de forma crítica e transformadora no

seu cotidiano.

Considerando as concepções definidas pelo coletivo escolar serão contemplados os

Desafios Sócioeducacionais contemporâneos:

- História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei n°11645/08);

- Música (Lei n°11645/08);

- Prevenção ao uso indevido de drogas,

- Sexualidade humana,

- Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;

- Direito das Crianças e Adolescentes (LF n 11525/07);

- Educação Tributária (Dec. N°1143/99 Portaria n°413/02);

- Educação Ambiental (LF n°9795/99 Dec. 4201/02).

- História do Paraná;

- Cada disciplina seleciona quais desafios socieducacionais são mais adequados para a

abordagem, de acordo com seus conteúdos básicos. História do Paraná e Música são mais

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adequados para as disciplinas. No entanto, far-se-á tal transversalidade na medida do possível,

em que o conteúdo assim, lhe for possível.

14.2 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

O PROCESSO DE

SOCIALIZAÇÃO

E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

• Processo de Socialização;

• Instituições sociais: Familiares;

Escolares; Religiosas;

• Instituições de Reinserção (prisões,

manicômios, educandários, asilos, etc).

CULTURA E INDÚSTRIA

CULTURAL

• Desenvolvimento antropológico do

conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

• Diversidade cultural;

• Identidade;

• Indústria cultural;

• Meios de comunicação de massa;

• Sociedade de consumo;

• Indústria cultural no Brasil;

• Questões de gênero;

• Culturas afro brasileiras e africanas;

• Culturas indígenas.

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TRABALHO, PRODUÇÃO E

CLASSES SOCIAIS

• O conceito de trabalho e o trabalho

nas diferentes sociedades;

• Desigualdades sociais: estamentos,

castas, classes sociais

• Organização do trabalho nas

sociedades capitalistas e suas

contradições;

• Globalização e Neoliberalismo;

• Relações de trabalho; Marx e o modo0

de produção Capitalista

• Trabalho no Brasil.

PODER, POLÍTICA E

IDEOLOGIA

• Formação e desenvolvimento do

Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo,

totalitarismo

• Estado no Brasil;

• Conceitos de Poder;

• Conceitos de Ideologia;

• Conceitos de dominação e

legitimidade;

• As expressões da violência nas

sociedades contemporâneas.

DIREITOS, CIDADANIA E

MOVIMENTOS SOCIAIS

• Direitos: civis, políticos e sociais;

• Direitos Humanos;

• Conceito de cidadania;

• Movimentos Sociais;

• Movimentos Sociais no Brasil;

• A questão ambiental e os movimentos

ambientalistas;

• A questão das ONG’s.

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14.3 METODOLOGIA

Na busca dos objetivos propostos acreditamos que não é possível estabelecermos uma

proposta de educação transformadora se nossa ação é de filantropia ou de imposição do saber,

aliás, os conteúdos da própria disciplina, nos impulsionam a questionar tais atitudes. A

proposta é mediar a aquisição de conhecimentos sociológicos pelos alunos num processo

contínuo de participação e diálogo, sem perder a direção e o rumo. Atentando para que a

responsabilidade com relação ao conhecimento seja mútua e não individual, ou seja, no

processo de conhecimento o aluno e o professor têm responsabilidades para que o objetivo

proposto seja alcançado.

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos básicos devem ser tratados de forma

articulada, sendo o objeto de estudo as relações que se estabelecem no interior dos grupos na

sociedade e como estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade.

As abordagens dos conteúdos devem estar relacionadas à sociologia crítica,

caracterizada por posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas

sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação

transformadora do real.

A Sociologia deve propiciar ao aluno os conhecimentos sociológicos, de maneira que

alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas

quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças sociais.

O trabalho em sala de aula será planejado em cima dos seguintes encaminhamentos:

Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições, quando possível;

Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos; Leitura de textos: clássico-teóricos,

teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos. Debates e seminários de

temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisas: pesquisas de campo e bibliográficas;

Análises críticas: de filmes, documentários músicas, propagandas de tv, análise de imagens

(fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

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14.4 AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem,

com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação

é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e

considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á

relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a

memorização.

A avaliação de estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada, adotando

diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade, de forma a atender às

especificidades. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão ser explicitados

no Plano de Trabalho Docente - PTD, elaborados em consonância com a organização

curricular descrita na Proposta Pedagógica Curricular ou no Plano de Curso;

a) entende-se por critério de avaliação cada um dos princípios que servem de base para

análise e julgamento do nível de aprendizagem dos(as) estudantes e do ensino do(a) docente;

b) os critérios de avaliação estão diretamente ligados à intencionalidade do ensino de

um determinado conteúdo, ou seja, consistem naquilo que é imprescindível para a

compreensão do conhecimento na sua totalidade. Os critérios delimitam o que dentro de cada

conteúdo, se pretende efetivamente que o(a) estudante aprenda.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto

Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um

único instrumento de avaliação.

O Processo Avaliativo deverá conter avaliações diferenciadas, ficando estabelecidos

60 pontos para provas orais e escritas e 40 pontos para trabalhos diversificados (pesquisas,

exercícios, apresentações, seminários, debates, paródias, portfólios, provas etc.).

Segue, abaixo, a diversificação de instrumentos de avaliação ligada à concepção de

avaliação contínua e formativa.

● Seminários/apresentações orais: argumentação, organização das ideias,

clareza e objetividade.

● Atividades experimentais: pesquisa de campo e relatório

● Debates: (seminários e simpósios);

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● Trabalhos em grupo: Produção musical (paródia), peça teatral (dramatização),

produção coreográfica individual ou coletiva;

● Avaliações escritas, com questões discursivas / abertas: várias ações

cognitivas (selecionar ideias, refutar, concordar, discordar, argumentar, posicionar-se

e questões objetivas/fechadas/alternativas).

● Leitura e compreensão de textos: sistematizar o conteúdo, topicalizar,

concordar, discordar, ampliar, resumir, dar continuidade, parafrasear, parodiar.

● Prática discursiva da escrita ou produção de texto (resposta a outros

textos: primeira versão, revisão, versão definitiva).

● Portfólios:avaliação de caráter formativo, permite o acompanhar, orientar e

mediar todos os passos, instrumento de diálogo contínuo.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a

ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Na avaliação do aluno devem ser considerados os

resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, somatório,

expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

O professor deve avaliar se o aluno desenvolveu pensamento crítico sobre a

organização da sociedade no âmbito cultural, social e político e ainda, se o mesmo percebe a

sociedade como uma construção histórica e temporal.

A recuperação de estudos é composta de dois momentos obrigatórios: a retomada

de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a aplicação de instrumento de reavaliação sem a

retomada dos conteúdos;

De acordo com Instrução 015/2017 que esclarece sobre o aproveitamento escolar, nos

seus itens 2.1 a 2.6, destacamos o item 2.4, onde se lê que:

compreende-se a recuperação de estudos é composta de dois momentos

obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a

aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;

a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa ao pleno

desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de

estudos visa recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos

trabalhados, é vetado oportunizar um único momento de recuperação de

estudos ao longo do período avaliativo (bimestre, trimestre ou

semestre); b) fica vetado realizar apenas a recuperação das provas

escritas.

Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima daquele

anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior valor expressa o

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melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem dos conteúdos.

A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da disciplina/componente

curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos didáticos - metodológicos

diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a finalidade de atender aos critérios

de aprendizagem de cada conteúdo.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre/bimestre, prevalecendo sempre a maior nota,

sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online (RCO). A recuperação de

estudos, bem com a sua oferta, é direito de todos (as) os (as) estudantes, independente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos, sendo sua oferta obrigatória.

A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva apropriação

dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as) os(as) estudantes,

independente de estarem ou não com o rendimento acima da média.

14.5 REFERÊNCIAS

BAUMAN, Z. Por uma sociologia crítica: um ensaio sobre o senso comum e emancipação.

Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares orientadoras da

Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Ciências. Curitiba:

SEED/DEB, 2008.

GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre, Artemed, 2005.

Machado, Igor José. Sociologia hoje. 1ª Ed. São Paulo; Àtica, 2013.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Palotina,

2016.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.

Curitiba: SEED/DEB, 2012.

Page 130: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Paraná

130

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

15 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE

A Escola não pode ficar alheia à sua diversidade, aqui entendida como o conjunto de

diferenças, pois ao entrar neste campo, lida-se com a construção histórica, social e cultural das

diferenças na qual estão ligadas as relações de poder e os processos de colonização e

dominação, portanto, não se pode desconsiderar a construção das identidades, o contexto das

desigualdades e das lutas sociais. Ao assumir a diversidade, a escola se posiciona contra as

diversas formas de dominação, exclusão e discriminação e entende a educação como um

direito social respeitando a diversidade no interior de um campo político, para que seja

assegurado aos sujeitos que participam desse processo, o direito a diferença.

Para tanto a escola se coloca diante de práticas e políticas voltadas para o respeito às

diferenças, assim como para os desafios educacionais Contemporâneos:

15.1 EDUCAÇÃO DO CAMPO

A escola faz parte da Educação do Campo, por receber uma grande porcentagem de

alunos provenientes do interior. Conforme a Resolução CNE/CEB N° 01/02, Art. 13. Os

sistemas de ensino, além dos princípios e diretrizes que orientam a Educação Básica no país,

deverão, no processo de normalização complementar da formação de professores para os

exercícios da docência nas escolas do campo, os seguintes componentes:

● Estudos a respeito da diversidade e o efetivo protagonismo das crianças, dos jovens

e dos adultos do campo na construção da qualidade social da vida individual e coletiva, da

região, do país e do mundo;

● Propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a diversidade

cultural e os processos de interação e transformação do campo, a gestão democrática, o acesso

ao avanço cientifico e tecnológico e respectivas contribuições para a melhoria das condições

de vida e a fidelidade aos princípios éticos que norteiam a convivência solidária e

colaborativa nas sociedades democráticas.

Ações:

● Pesquisar música country brasileira e americana fazendo a audição;

● Estudo e análise da duplicidade entre os dois países nos seguintes aspectos: ritmo,

assunto, clientela e cultura;

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● Produção textual, acróstico, pesquisa de campo, confecção de cartazes e convites,

produção de vídeos (documentários, entrevistas), seminários,...

● Pesquisa sobre mata ciliar e reserva legal (definição e dados de porcentagem e

estatística);

● Reconhecimento ou estudo do espaço rural: transformação, produção, êxodo,

reforma agrária;

● Cooperativismo;

● Agroindústria;

● Modernização do campo;

● Movimentos sociais;

● Os conflitos do campo;

● Diversidade de culturas e migrações;

● Os fenômenos naturais.

15.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (L.F. nº 9795/99, Dec. nº 4201/02)

O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa implementar a Lei 9795/99 e

promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de

formação e de busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a

qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio bio-físico, bem

como para os problemas relacionados a estes fatores.

Para concretizar esse intento, os educadores necessitam de subsídios para que, a

partir de uma compreensão crítica e histórica das questões relacionadas ao meio ambiente,

possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, construir a identidade da Educação

Ambiental na escola pública.

A Lei N° 9705/99 que dispõe sobre a Educação Ambiental nos seus artigos:

Art. 1° - Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o

indivíduo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,

essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Art. 2° - A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação

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nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do

processo educativo, em caráter formal e não formal.

Ações:

Com o objetivo de buscar a preservação e o equilíbrio, a qualidade de vida e a

compreensão das relações do homem com a natureza, serão trabalhados os seguintes itens:

● Aquecimento global;

● Desmatamento, reflorestamento e mata ciliar;

● Erosão;

● Destinação dos resíduos sólidos;

● Preservação nas nascentes;

● Poluição (ar, água, solo...), efeito estufa, chuva ácida;

● Biodiversidade – preservação;

● Resgate da Agenda 21 Escolar;

● Arborização urbana – estudo das espécies.

15.3 HISTÓRIA CULTURAL AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA (Lei nº

11.645/08)

Faz-se necessário e urgente o trabalho para a implementação da Lei 10.639/03 e para a

consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, acrescida da

Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE.

Assim, o trabalho com esse desafio tem como intuito promover o reconhecimento da

identidade, da história e da cultura da população negra paranaense, assegurando a igualdade e

valorização das raízes africanas ao lado das indígenas, europeias e asiáticas a partir do ensino

da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

A Lei N° 11.645/08 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para

incluir no Currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

A educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e

indígenas, trocas de conhecimentos, quebra de confianças e um projeto conjunto para

construção de uma sociedade justa e igualitária.

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Ações:

Promover o reconhecimento da identidade, a história e da cultura da população negra

paranaense afim de assegurar a igualdade e valorização das raízes africanas, indígenas,

europeias e asiáticas, por isso serão estudados os seguintes assuntos:

● Hábitos;

● Costumes;

● Religião;

● Alimentação;

● Música;

● Danças;

● Formação étnica das populações, migrações;

● Liderança negra;

● Famosos;

● A situação sócio-econômica relacionada a questão étnica;

● Racismo.

● Estudo de personagens folclóricos, mitos e lendas brasileiras (Saci-Pererê,

Negrinho do Pastoreio, Zumbi dos Palmares, Lenda das Cataratas, do Guaraná entre outras);

● Análise, produção textual, resenha, sinopse e audição, declamação de poemas,

produção de bibliografias;

● Filmes indicados: Amistad, Em nome de Deus, As missões, Procurando Forrester,

1492 – A conquista do Paraíso;

● Poemas: Navio Negreiro;

● Bibliografias de personalidades negras e indígenas famosas que se destacaram na

história.

● Pesquisa de tipos de trabalho desenvolvido por afro-descendentes na sociedade,

quantidade de afro-descendentes e indígenas em diversos setores da sociedade (escola,

empresas, universidades,etc) e discussão de cotas.

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15.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer

tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de

valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são

instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio

educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano

como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,

narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.

Trabalhar com a prevenção ao uso indevido de drogas no âmbito da política

educacional do Estado do Paraná implica em compreender, primeiramente, que o trabalho é

com o conhecimento escolar, o qual “é específico, advindo da produção intelectual dos

homens, mas que serve para possibilitar também o conhecimento amplo, elaborado na ação

humana coletiva, numa teia de relações sociais que geram novas necessidades de reflexões e

elaborações teóricas” (PARANÁ, 2006, p. 12). Portanto, o trabalho pedagógico requer um

razoável entendimento teórico, e para isso, os professores e demais profissionais da educação

precisam de fundamentação teórica e formação continuada para contribuir no processo de

prevenção ao uso indevido de drogas, numa perspectiva crítica, histórica e pedagógica, a qual

objetiva no processo de socialização do conhecimento não revelar a verdade absoluta e sim,

como nos diz Andrew Weil (1986, p. 20): “descobrir maneiras mais úteis de pensar sobre os

fenômenos” que envolvem as drogas.

Na medida em que se compreende, no processo de formação dos sujeitos, a prevenção

ao uso indevido de drogas como conhecimento que supere a perspectiva do conservadorismo

e da mera reprodução prioriza-se “fazer com que o jovem pense e reflita de maneira crítica

sobre sua vida, suas escolhas, seus desejos, suas frustrações e futuro” (SODELLI, s/d, p. 2).

Além da clareza de concepção de educação, os professores devem estar seguros quanto à

“concepção de mundo, de escola e de homem (...) bem como a identificação da escola pública

e sua função na sociedade, entendidos como elementos fundantes da práxis educativa”

(PARANÁ, 2006, p. 39).

Assim, o entendimento sobre a prevenção ao uso indevido de drogas vai além das

discussões do campo biológico, e perpassa outras áreas do conhecimento como as Ciências

Humanas e Exatas, possibilitando que as diferentes disciplinas da matriz curricular possam

contribuir por meio de seus conteúdos. Portanto, é preciso buscar constantemente

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conhecimentos científicos e práticas preventivas que possam, de fato, fazer sentido para os

sujeitos envolvidos. Dessa maneira, professores podem minimizar a insegurança ao lidarem

com o complexo assunto das drogas, trazendo maior tranquilidade e qualidade pedagógica na

prevenção ao uso indevido de drogas nas escolas. O tratamento pedagógico da prevenção ao

uso indevido de drogas constitui-se um desafio para a escola, tendo em vista a sua dimensão e

as situações diárias vivenciadas por diretores, pedagogos, professores, funcionários, alunos e

pais/mães/responsáveis no cotidiano escolar. Nesse sentido, a intervenção que se faz e/ou as

ações preventivas desenvolvidas precisam partir do que está sendo vivido, pensado e realizado

pela comunidade escolar, há diferentes possibilidades de abordagens sobre a prevenção ao uso

indevido de drogas presentes na sociedade e na escola. Para tanto, precisa-se considerar uma

prática escolar fundamentada numa relação dialógica entre professores e alunos e destes com

o mundo. Por meio desta prática ambos podem refletir sobre compromisso político e produzir

o próprio conhecimento em torno das implicações das drogas na sociedade. Além disso, é

fundamental o trabalho articulado entre as instituições públicas e destas com a sociedade civil

organizada.

Ação:

O trabalho preventivo será realizado em consonância com os conteúdos de cada

disciplina.

15.5 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Ao trabalhar esse desafio, buscar-se-á a ampliação da compreensão e formar uma

consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o

conhecimento toma o lugar da força. O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação

continuada dos profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações,

bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico.

A Violência no âmbito das escolas deve ser entendida como um processo complexo e

desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por

meio de conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações. A escola,

para vencer seus desafios, precisa atualizar-se e transformar-se no que Juliatto (2007)

denominou de “agência social especializada na formação integral das pessoas”. Como tal,

deverá reunir em suas funções, não só instruir, mas educar e garantir direitos como

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comunidade que é, adequando-se aos direitos de crianças e adolescentes que despontaram

com a reforma constitucional de 1988.

Para que os preceitos constitucionais e legais sejam cumpridos, é fundamental que os

professores e toda a equipe que trabalha nas escolas estejam preparados para identificar os

sinais que, muitas vezes, não são visíveis a não ser com um olhar mais atencioso que veja a

“alma” desta criança que, de uma forma ou de outra, revela o sofrimento ao qual está sendo

submetida.

A escola ainda é sem a menor sombra de dúvidas um lugar privilegiado, para não só

instruir e educar, mas também para enfrentar a violência doméstica e, em especial, o abuso

sexual intrafamiliar.

Repensar esta ampliação do papel da escola e de sua função, para além da promoção

da mera instrução formal, é um passo imprescindível para a concretização da proteção integral

da criança e do adolescente com a intervenção dos profissionais da Educação a partir de uma

atualização da visão da escola e de suas atribuições. Só assim, a partir de uma verdadeira

união dos que compõem o espaço escolar, em prol prioritariamente dos interesses da proteção

e formação integral dos alunos, é que se consubstanciará a verdadeira comunidade escolar que

junto com a família, ou na falha desta, estará apta para cumprir a missão de promover um

desenvolvimento pleno e sadio da infância à juventude.

Ações:

● Buscar as causas e a compreensão sobre a violência, afim de transformar o espaço

escolar num ambiente saudável e equilibrado sensibilizando a comunidade escolar

● Temas: princípios e valores éticos e morais; violência no trânsito; indisciplina e

bulling que serão trabalhados durante o desenvolvimento dos conteúdos nas diferentes

disciplinas do Ensino Fundamental e Médio, através de:

● aula expositiva;

● trabalhos de pesquisa bibliográfica;

● pesquisa de campo;

● aplicação de questionário e compilação de dados;

● filmes e vídeos;

● entrevistas;

● elaboração de painéis e exposição;

● convidar o promotor ou profissional habilitado para falar sobre os direitos e deveres

presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente.

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15.6 GÊNERO E DIVERSIDADE

A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa ser

discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio

educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos

conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e

raça/etnia.

Na educação escolar, trabalhar na perspectiva da diversidade cultural significa realizar

uma ação pedagógica que vai além do reconhecimento de que alunos sentados nas cadeiras de

uma sala de aula são diferentes, por terem suas características individuais e pertencentes a um

grupo social, mas é preciso efetivar uma pedagogia da valorização das diferenças. Entendendo

que o primeiro passo para isso é a defesa de uma educação questionadora dos conceitos

existentes e tratá-los como categorias socialmente construídas no decorrer dos discursos

históricos. É necessário também, haver políticas eficientes capazes de igualar todos os seres

humanos independente de condições sociais, cor de pele e raça, oferecendo ensino público de

qualidade para todas as faixas etárias, visando formar cidadãos críticos, capazes de lutar por

seus direitos e sendo cumpridores de seus deveres. A escola como instituição de saber, com

todo o corpo docente deve priorizar a análise de sua prática, redirecionando o que for

necessário para melhor trabalhar com as diferenças que geram discriminação e em alguns

casos até a evasão escolar.

15.7 EDUCAÇÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA (DEC. Nº 1143/99, PORTARIA Nº 413/02)

Esse programa visa despertar a consciência dos estudantes sobre direitos e deveres em

relação ao valor social dos tributos e do controle social do estado democrático. A dinâmica de

arrecadação de recursos pelo Estado e o papel dos cidadãos no acompanhamento da

arrecadação e de sua aplicação em benefícios da sociedade são questões a serem tratadas e

desenvolvidas. A abordagem pedagógica desses assuntos a partir dos conteúdos

historicamente acumulados, são a tônica da Educação Fiscal nas escolas.

A Educação Tributária é muito discutida no País com a intenção de vencer a

resistência do brasileiro em relação à arrecadação de impostos e o conseqüente dever do

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cidadão em pagar os impostos.

Hoje, a Educação Tributária e Fiscal ganha espaço importante nas escolas. Seu estudo

tem possibilitado a implementação de programas de Educação Tributária nas escolas e

Campanhas Educativas na sociedade, chamando a atenção para o cumprimento das obrigações

tributárias e pela população e sua aplicabilidade e prioridade.

O conhecimento do papel social do tributo através da conscientização para o exercício

da cidadania deve ser o objetivo primordial de um programa de Educação Tributária. As

pessoas necessitam de informações para conhecer melhor onde e como são aplicados os

recursos provenientes das arrecadações e isto é possível através das campanhas educativas e

do efetivo trabalho nas escolas.

Ações:

● Formar cidadãos conscientes de seu dever de cumprimento das obrigações

tributárias e fiscais;

● Levar ao conhecimento de toda população a necessidade de cumprir seus deveres e

cobrar seus direitos;

● Evidenciar que a educação Tributária contribui para a construção da cidadania;

● Despertar no aluno a consciência quanto á exigência do documento fiscal como

mecanismo gerador de recursos públicos;

● Estimular o exercício da cidadania sensibilizando a população para a importância

de acompanhar a correta aplicação dos recursos arrecadados.

15.8 HISTÓRIA DO PARANÁ (Lei nº 13.381/01)

Torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental de Nove Anos e Ensino Médio da Rede

Pública Estadual de Ensino conteúdos da disciplina História do Paraná, conforme Lei

13.381/01.

No seu Art. 1° - Torna – se obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual

de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental de Nove

anos e Ensino Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade,

potencial e valorização do nosso Estado.

A Escola desenvolve os conteúdos de história do Paraná dentro das disciplinas de

Geografia, História e Artes.

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O Hino do Paraná é executado semanalmente, em sala de aula, com o auxílio da TV

pendrive e em comemorações festivas.

15.9 EDUCAÇÃO ESPECIAL

Conforme a Lei n°.9394/96, Art. 58 – Entende – se por Educação Especial, para os

efeitos desta Lei, a modalidade da educação escolar, oferecida preferencialmente na rede

regular do ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

A escola possui alunos inclusos, para tanto, conta com a colaboração da Sala de

Recursos.

Segundo a Deliberação CEE n° 02/03, alunos com necessidades educacionais

especiais decorrentes de:

I – dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não

vinculadas a uma causa orgânica especifica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou

deficiências;

II – dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de outras

línguas, linguagens e códigos aplicáveis;

III – condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou

psiquiátricos;

IV – superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e motivação

específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e aceleração para concluir,

em menor tempo, a escolaridade, conforme normas a serem definidas por Resolução da

Secretaria de Estado da Educação.

15.10 MÚSICA (LEI Nº 11.769/08)

A Lei 11.769/08, sancionada em 18 de agosto de 2008, instituiu a obrigatoriedade do

ensino da música em toda rede pública de ensino. O conteúdo de música está vinculado à

disciplina de Arte em nosso Colégio. O foco principal desta lei são os alunos e de acordo com

Clélia Craveiro o “objetivo não é o de formar músicos, mas de desenvolver a criatividade e a

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sensibilidade dos alunos.

Nas escolas a música não deve ser necessariamente uma disciplina, ela pode e deve

integrar a disciplina de arte, sendo uma de suas linguagens.

Cada escola tem a liberdade de incluir este conteúdo de acordo com seu projeto

político pedagógico na disciplina de Arte, o que, aliás acontece nas matrizes curriculares da

maioria das escolas do estado do Paraná.

Ações:

● Desenvolver a criatividade e a sensibilidade;

● Proporcionar a integração dos alunos;

● Diferenciar os instrumentos musicais;

● Desenvolver a apreciação pelas artes – com enfoque na música;

● Trabalhar os diferentes ritmos musicais – origem, características, envolvidos;

● Estudar as diferentes culturas musicais e suas tendências;

● Estudar e explorar os ritmos, notas musicais e as rimas;

● Promover o acesso aos diferentes estilos musicais – respeito às diferenças e aos

diferentes interesses, compreendendo a diversidade.

● Fazer levantamento e estudo dos gostos musicais das turmas e da escola –

exposição em gráficos em painéis no Colégio.

15.11 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (L.F. Nº 11.525/07)

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com

absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à

profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,

exploração, violência, crueldade e opressão.

Art. 227 da Constituição Federal Brasileira.

Para a Lei brasileira as crianças são indivíduos de até 11 anos de idade e adolescentes

entre 12 e 18 anos. Por serem pessoas em desenvolvimento crianças e adolescentes precisam

ser protegidos pela Sociedade e pelo Estado.

De acordo com o parágrafo 5º da Lei 11.525/07, o currículo do Ensino Fundamental

incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes,

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tendo como diretriz a Lei 8069 de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do

Adolescente.

Ações:

● Assegurar o conhecimento dos direitos e deveres da criança e do adolescente;

● Trabalhar a criticidade e a responsabilidade social dos alunos;

● Formar cidadãos conscientes e participativos;

● Trabalhar e debater as diferentes faixas etárias, de acordo com a Lei e quais as

responsabilidades, deveres e direitos pertinentes a cada uma;

● Desenvolver em sala de aula o respeito às regras, às leis e ao cumprimento dos

deveres enquanto cidadãos, bem como a cobrança consciente de seus direitos;

● Trabalhar conteúdos que tratem dos direitos e deveres das crianças e dos

adolescentes;

● Desenvolver nos alunos a criticidade de investigar políticas públicas de aplicação

de recursos provenientes de arrecadação de impostos na educação e na saúde.