PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL · 2012-02-10 · Ensino Fundamental,...

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COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Rua Antonio de Moura Bueno, 1028 Tel/Fax: 3546-1021 Ibaiti – PR PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL Ibaiti 2011

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL

Ibaiti2011

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DISCIPLINA: Ciências

ANOS: 6º, 7º, 8º e 9º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

Ao se pensar em ciência como construção humana, falível e intencional, numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói. O conhecimento da história da ciência propicia, ao ensinar e aprender “ciências”, uma visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais, e, principalmente ao relacionar essa história com as práticas sociais às quais está diretamente vinculada.

A história da Ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno científico, da produção científica e do que é ser cientista.

Pela necessidade e pela sobrevivência o homem se obrigou a ser um observador muito atento na natureza, ao estabelecer relações entre a observação do céu e os ciclos vitais de animais e plantas, com o objetivo de tirar o melhor proveito da natureza para sua subsistência.

Através das observações possibilitou ao homem aperfeiçoar suas técnicas, fabricar novos instrumentos, aprender a armazenar o excesso de suas produções, desenvolver noções de cálculo para construção de novos espaços para armazenamento da produção e criar calendários a partir dos movimentos celestes.

Formular teorias, crenças e valores, ponto de partida para o aparecimento de uma ciência racional, a filosofia.

Isso fez com que o homem, no decorrer da história, mudasse a forma de expressar seu conhecimento referente ao mundo e desta forma, a ciência passa a ser determinada pela maneira como que ele expressa esse conhecimento.

Pelo exposto, o ensino de Ciências deverá priorizar o desenvolvimento da capacidade de observar, de estruturar progressivamente as noções de tempo/espaço e causalidade.

A “ciência” tem como elemento fundamenta, no bojo de suas características educativas, a colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, para reconhecer o homem como parte do universo e como indivíduo, levando em conta que a construção de conhecimento científico tem exigências relativas a valores humanos, à construção de uma visão de Ciência e suas relações com a tecnologia e a sociedade.

Todo processo evolutivo do homem e da descoberta de novos conhecimentos, nos remete dentro da disciplina de Ciências a propor uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos que priorizem os conhecimentos científicos físicos, químicos e biológicos para o

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estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar as implicações da relação entre a ciência, à tecnologia e a sociedade.

Sendo assim, a proposta para o ensino de Ciências visa um aprofundamento e disseminação das questões e dúvidas, pertinentes ao processo ensino-aprendizagem e objetiva elementos que contemplem propiciar um ensino de qualidade para todos, tendo como meta fundamental a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a arte e o saber uma igualdade de condições para o acesso e a permanência do conhecimento e da busca constante de novos fatores de apropriação do saber.

2. CONTEÚDOS6° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA

UniversoSistema solar

Movimentos terrestresMovimentos celestes

Astros

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOSNíveis de organização

Celular

ENERGIAFormas de energia

Conversão de energiaTransmissão de energia

BIODIVERSIDADEOrganização dos seres vivos

EcossistemaEvolução dos seres vivos

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7° ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA

AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOSCélula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIAFormas de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Origem da vidaOrganização dos seres vivos

Sistemática

8° ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo

MATÉRIAConstituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOSCélula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIAFormas de energia

BIODIVERSIDADEEvolução dos seres vivos

9° ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIAAstros

Gravitação universal

MATÉRIA Propriedades da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

ENERGIAFormas de energia

Conservação de energia

BIODIVERSIDADE Interações ecológicas

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3. METODOLOGIA

Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e recursos em aula, entende-se que a opção por uma delas, tão somente, não contribui para um trabalho pedagógico de qualidade.

Com o intuito de buscar elementos que permitam vislumbrar em que medida a diversidade de métodos a serem utilizados tornando a disciplina atraente, dinâmica e conciliando os dados e informações propostas para o processo de aprendizado, optou-se pela diversidade, mas, ainda não deixando de lado alguns elementos que ainda se fazem necessários. Portanto se procurará através da observação, da pesquisa de campo; os jogos recreativos e de simulação; visitas às instituições que possam contribuir para um processo de novos aprendizados; implantação de projetos individuais e em grupos para o processo de busca do conhecimento; convites a autoridades na disciplina ou com conhecimentos técnico-práticos de temas relevantes para a comunidade; fóruns, debates entre turmas e/ou com setores determinados da sociedade, conversação dirigida; utilização do laboratório de Ciências.

Serão utilizados os recursos disponíveis em nosso estabelecimento educacional, tais como: sala de vídeo, bibliotecas interna e públicas, tv com canal aberto, slides, fitas, VHS, DVD’s, CD’s, CD-ROM’s educativos e softwares livres, internet, TV pendrive, laboratório. Ainda serão utilizados os recursos de laboratório da Escola equipado para pesquisas como kits de química, física, dentre outros, além da utilização de microscópio.

Serão incluídas atividades nos projetos pré-estabelecidos pela direção da Escola e coordenação pedagógica, no planejamento anual das atividades escolares para o ano letivo que são: CEAD em Evidência.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação é a descoberta da natureza e do valor de alguma coisa. Os propósitos da avaliação podem ser muitos, mas a avaliação sempre tenta descrever algo e indicar os seus méritos e deméritos. A avaliação não é uma busca de causas e efeitos, um inventário do status presente, ou uma previsão de futuro. Ela é tudo isto, mas somente na medida que contribuir para a identificação da substância, função e valor.

Caminhando com objetividade, o processo de avaliação ainda será buscar o sentido de uma educação integral e não apenas “ensinar conhecimentos”, mas também atitudes de investigar, de debater, de respeitar posições divergentes, de organizar-se, de tomar decisões coletivamente, capacidade de estabelecer relações, de administrar seu tempo e seu espaço, de criticar e interferir na realidade de forma reflexiva e criativa, de adotar estratégias de resolução de problemas. De forma geral, a avaliação deve ser uma avaliação formativa e estimularemos a avaliação quantitativa, num processo permanente e com potencialidade do educando de reorientá-lo em algum conteúdo e de encaminhá-lo ao próximo “estágio” de seu desenvolvimento, ou seja, deve apresentar nossos desafios a ser superados.

Avaliar em sua plenitude é um desafio a ser enfrentado. Primeiramente é fundamental que se tenha em mente que o processo avaliativo é necessário para serem levantados dados e informações, e que os mesmos possam ser analisados, interpretados e utilizados como subsídios para os diversos segmentos da cultura e do reflexo na sociedade em geral, a fim de serem direcionados ao que foi proposto.

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Assim, sendo, o processo avaliativo deverá ser contínuo e embasado em análises qualitativas e quantitativas oriundas do planejamento e dos objetivos propostos neste trabalho.

5. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M.J.P.M. de. Discursos da Ciência e da Escola: ideologia e leituras possíveis. Campinas: Mercado das Letras, 2004.

ANDERY, M.A. et al. Para Compreender a Ciência. 5. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1994.

CARVALHO, A. M. P. de. (Org.). Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Ed. Thomson, 2004.

CHASSOT, A. A Ciência através dos Tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

ESPINDOLA, H. S. Ciência, Capitalismo e Globalização. São Paulo: FDT, 1998.

FREIRE MAIA, N. A Ciência por Dentro. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

KNELLER, G.F. A Ciência como Atividade Humana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1980.

KRASILCHIK, M. O Professor e o Currículo das Ciências. São Paulo: EPU, 1987.

LUZ, M. de La; SANTOS, M. T. dos. Vivendo Ciências. São Paulo: FTD, 1999.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Avaliação, Sociedade e Escola: Fundamentos para Reflexão. 2. ed. Curitiba: SEED, 1986.

RONAN, C.A. A História Ilustrada da Ciência. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 1987.

VALLE, C. Ciências: Terra e Universo. Curitiba: Positivo, 2004.

VILLANI, A. Filosofia da Ciência e Ensino de Ciências: uma analogia. Ciência & Educação. v.7, n.2, 2001.

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DISCIPLINA: Arte

ANOS: 6º, 7º, 8º e 9º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Artes no Ensino Fundamental contempla as linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes, o que vem constituir as bases para a prática pedagógica.

A Arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e nesse processo o sujeito também se recria. A Arte, quando cria uma nova realidade, reflete a essência do real. O sujeito, por meio de suas criações artísticas, amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho, permitindo que os educandos reconheçam a importância de criar.

Entender as aulas de Artes como função de orientar para a produção de obras de arte, tem como papel proporcionar ao aluno o conhecimento, aliado à integração e à criticidade.

Portanto, o ensino de Arte deve se basear em um processo de reflexão sobre a finali -dade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objeti-vos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

2. CONTEÚDOS

6º ANOÁREA: MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaEscalasMaior, menorImprovisaçãoGêneros: erudito, popularHarmonia

Arte Greco-RomanaArte OrientalArte OcidentalIdade MédiaMúsica Popular (folclore)Arte PopularArte Paranaense

ÁREA: ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

PontoLinhaTextura

BidimensionalTridimensionalFigurativa/Abstrato

Arte Greco-RomanaArte AfricanaArte Oriental

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FormaSuperfícieVolumeCorLuz

GeométricaTécnicas: pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquiteturaGêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia

Idade MédiaArte Popular (folclore)Arte Pré-HistóricaRenascimentoBarroco

ÁREA: TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscara

Gênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro. Espaço Cênico, circo.Adereços

Arte Greco-RomanaArte OrientalArte AfricanaTeatro MedievalRenascimentoTeatro Popular

ÁREA: DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

EixoDeslocamentoPonto de ApoioFormaçãoTécnica: ImprovisaçãoGênero: Circular

Arte Pré-históriaArte Greco-RomanaArte MedievalIdade MédiaArte Popular (folclore)

7º ANOÁREA: MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaEscalasEstrutura Gêneros: folclórico, popular, étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mistaImprovisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental) Arte BrasileiraArte ParanaenseArte AfricanaRenascimentoNeoclássicaCaipira/Sertanejo Raiz

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ÁREA: ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

PontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativaAbstrataGeométricaTécnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo...Gêneros: Paisagem, retrato,natureza morta.

Arte indígenaArte Popular Brasileira Arte ParanaenseAbstracionismoExpressionismoImpressionismo

ÁREA: TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço

Representação,Leitura dramática,Cenografia.Gêneros: Rua, Comédia, arena,Caracterização

Técnicas: jogos dramáticos e teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas.

Comédia dell' arteTeatro PopularTeatro Popular Brasileiro e ParanaenseTeatro Africano

ÁREA: DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Gênero: Folclórica, popular, étnicaPonto de ApoioFormaçãoRotaçãoCoreografiaSalto e quedaNiveis (alto, médio e baixo)

Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaRenascimento

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8º ANOÁREA: MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaHarmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista

Sonoplastia

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Sertanejo pop

Vanguardas

Clássica

ÁREA: ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoSemelhançasContrastesRitmo VisualCenografiaTécnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura...Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.

Indústria CulturalArte DigitalVanguardasArte ContemporâneaArte CinéticaOp ArtPop ArtClassicismo

ÁREA: TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço

Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador)Texto dramáticoCenografiaMaquiagemSonoplastiaRoteiro, enredo

Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema NovoVanguardasClassicismo

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Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica

ÁREA: DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICO PARA O ANO

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioNíveis (alto, médio e baixo)RotaçãoDeslocamentoGênero: Salão, espetáculo, modernaCoreografia

Arte EngajadaVanguardasDança ContemporâneaRomantismo

9º ANOÁREA: MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaHarmoniaEstrutura Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico.

Música EngajadaMúsica Popular Brasileira.Música contemporâneaHip Hop, Rock, Punk Romantismo

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ÁREA: ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativoGeométricaFigura-fundo PerspectivaSemelhançasContrastesRitmo VisualCenografia

Técnica: Pintura, desenho, performanceGêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano

RealismoDadaísmoArte EngajadaMuralismoPré-colombianaGrafite (Hip Hop)Romantismo

ÁREA: TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro ImagemRepresentaçãoRoteiro, enredoDramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurinoGêneros

Teatro EngajadoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro do AbsurdoRomantismo

ÁREA: DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICO PARA O ANO

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioNíveis (alto, médio e baixo)RotaçãoDeslocamentoGênero: Salão, espetáculo, modernaCoreografia

Arte EngajadaVanguardasDança ContemporâneaRomantismo

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3. METODOLOGIANas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos estruturan-

tes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.

Para preparar as aulas, é preciso que o professor considere para quem elas serão mi-nistradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de co-nhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três mo-mentos da organização pedagógica:

• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;

• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte;

• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três si-multaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno te-nha vivenciado cada um deles.

Como a arte é uma linguagem de expressão e comunicação, visando o sentir o perceber e o conhecimento, formando cidadãos com senso crítico nas artes visuais, musicais, teatrais e na dança, desenvolvendo suas potencialidades, será feito o uso de filmes, CDs, produção de trabalhos manuais, imagens, vídeos na TVPendrive, documentários históricos, introdução de conceitos básicos de história da arte e elementos plásticos, a exposição de trabalhos executados pelos alunos servirá de estímulo a produção e exercício de senso crítico.

4. AVALIAÇÃOA avaliação deverá ser: diagnóstica, processual. qualitativa e quantitativa. Com esse

critério, pretende-se avaliar se o aluno produz formas com liberdade e marca individual, utilizando-se de técnicas, procedimentos e de elementos da linguagem visual, cênica, musical e dança, observando-se assim a assiduidade, pontualidade e participação em trabalhos feitos em grupo e individuais, debates, pesquisas, provas e confecção de materiais.

5. REFERÊNCIAS

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Melhoramentos, 1971.

BOSI, A. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1991.

BERTELLO, M. A. Palavras em ação: Arte. Uberlândia, MG: Claranto, 2003.

DINIZ, C. Arte no Cotidiano Escolar. São Paulo: Ática, 1999.

FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

MARQUES, I. Dançando na escola. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Artes. Curitiba: SEED, 2008.

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PROENÇA, G. História da arte. São Paulo: Ática, 1997

ROSSI, M.H.W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação, 2003.

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Disciplina: Educação Física

ANOS: 6º, 7º, 8º e 9º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física vem por meio da cultura corporal, conscientizar o educando sobre suas possibilidades e limites corporais, transformando-o em um sujeito produtor de conhecimentos, participante da sociedade, interagindo de maneira positiva, ciente de seus direitos e deveres.

A disciplina possibilita também uma aprendizagem que fundamenta o autogerenciamento de atividades corporais, dando capacidade para uma análise crítica dos programas de exercícios físicos, estabelecendo critérios para julgamento, escolha e realização desses exercícios que promovem a saúde e o bem estar físico, intelectual e social.

Portanto é importante compreender a Educação Física como formadora da cidadania incentivando a participação social e política, se posicionando de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sócio culturais.

2. CONTEÚDOS6º ANO

conteúdo estruturante conteúdos básicos

esporte Coletivos e individuais.

jogos e brincadeiras• Jogos populares• Jogos de tabuleiro• Jogos cooperativos• Brincadeiras e cantigas de roda

dança• Danças folclóricas • Dança de rua• Danças criativas

ginástica• Ginástica rítmica• Ginástica circense• Ginástica geral

lutas • Capoeira• Lutas de aproximação

7º ANOconteúdo estruturante conteúdos básicos

esporte • Coletivos e individuais.jogos e brincadeiras • Jogos e brincadeiras populares

• Brincadeiras e cantigas de roda• Jogos de tabuleiro• Jogos cooperativos

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dança• Dança de rua• Dança folclórica• Dança criativa• Dança circular

ginástica• Atividades circenses• Ginástica rítmica• Ginástica geral

lutas• Capoeira• Lutas de aproximação

8º ANO

conteúdo estruturante conteúdos básicos

esporte • Coletivos e radicais

jogos e brincadeiras

• Jogos cooperativos• Jogos dramáticos• Jogos de tabuleiro • Jogos e brincadeiras populares

dança• Danças criativas• Dança circulares

ginástica• Ginástica rítmica• Ginástica geral• Ginástica circense

lutas• Capoeira• Lutas com instrumento mediador

9º ANO

conteúdo estruturante conteúdos básicos esporte • Coletivos e radicais

jogos e brincadeiras• Jogos cooperativos• Jogos de tabuleiro• Jogos dramáticos

dança • Dança criativa • Dança circular

ginástica• Ginástica geral• Ginástica rítmica

lutas • Lutas como instrumento mediador/capoeira

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3. METODOLOGIA

A Educação Física é portadora de conhecimentos específicos, integrada ao quadro curricular resgatando aspectos da cultura, do folclore e da história, especificamente da corporalidade humana como meio imprescindível a educação, usando os meios disponíveis e se adaptando a especificidade de cada lugar e clientela, consolidando os conteúdos estruturantes e os conhecimentos adquiridos de cada um, tornando o aluno um cidadão consciente e participativo.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente.

Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante jogo, o professor do Ensino Fundamental pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local. Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à liberdade do uso de regras.

Um jogo de representação, com imagens de revistas ou jornais, poderia ser proposto, considerando conhecimentos assimilados desde o Ensino Fundamental. A partir de então, é possível problematizar as relações de poder e os conflitos surgidos no decorrer de sua prática, como foram solucionados e as semelhanças deste jogo com outras esferas da sociedade.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um vencedor no final?

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.

Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deverá seguir os objetivos dos conteúdos básicos, sendo realizada diária e continuamente, observando no aluno, sua cooperação, interação, a apropriação de informações e experiências e a evolução na execução de movimentos, tendo em vista a

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aquisição de conhecimentos e a participação nas atividades práticas e teóricas. A quantidade de avaliações será de no mínimo três.

A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

É necessário entender que a avaliação em Educação Física à luz dos paradigmas tradicionais, como o da esportivização, desenvolvimento motor, psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente para a compreensão do fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente.

No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras.

No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento.

Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem.

Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.

5. REFERÊNCIAS

BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física. In.: Caderno CEDES, Campinas, v. 19, n. 48, 1999.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Educação Física. Curitiba: SEED, 2009.

_____. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

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Disciplina: Ensino Religioso

ANOS: 6º e 7º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois, constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como pessoa, garantindo as diferenças culturais, sendo de responsabilidade do estado a sua oferta na Educação Pública.

O Ensino Religioso de acordo com o currículo tem como tarefa para a escola fornecer instrumentos da realidade criando condições para melhorar a convivência entre pessoas, através de seu conhecimento contribuindo para a melhoria do diálogo.

A disciplina visa propiciar aos educandos a oportunidade de identificação de entendimento, de conhecimentos de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.

Refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o sagrado e ainda compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de nossa cultura marcada pela religiosidade.

2. CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto Sagrado

6º anoOrganizações religiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escritosSímbolos Religiosos

7º anoTemporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte

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3. METODOLOGIA

O trabalho pedagógico proposto para a disciplina de Ensino Religioso ancora-se na perspectiva da superação de práticas tradicionais que marcaram o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Será realizada a análise de textos sagrados (cantos, narrativos, poemas, orações); o debates de temas divergentes; exposições de conteúdos formalizados e finalizados pelos educandos, expressando suas próprias ideias; análise de lugares sagrados, explorando as diversidades culturais e religiosas; recursos áudio visual de acordo com o assunto trabalhado; pesquisas utilizando revistas, jornais e Internet; construção de painéis;

4. AVALIAÇÃO

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem.

A avaliação será realizada a partir dos seguintes critérios: • o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções

religiosas diferentes da sua? • o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? • o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade

de cada grupo social? • o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações

do Sagrado?

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: MEC, 1996.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.

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Disciplina: Geografia

ANOS: 6º, 7º, 8º e 9º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Como ciência, cabe a Geografia o estudo das características naturais do espaço geográfico, bem como as modificações ocorridas na paisagem, devido à dinâmica da natureza e da sociedade. Para isto, o estudo da geografia deve privilegiar a compreensão dos aspectos naturais do espaço-sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar – relacionando-os com suas formas de utilização.

A relevância da disciplina de Geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social.

A disciplina visa proporcionar ao aluno a compreensão do espaço físico (relevo, hidrografia, vegetação), clima (associados a geografia humana como as cidades, indústrias, áreas de produção), fazendo uma inter-relação, situando-o neste universo que o cerca podendo tirar suas próprias conclusões.

Além disto, possibilitar ao educando uma visão geral do local para o global e através do conhecimento adquirido levando-o a agir e interagir com autonomia na sociedade e no espaço em que está inserido.

Assim, possibilita-se ao aluno fazer reflexões que o torne cidadão crítico, participativo, consciente do seu papel na transformação social, que tenha uma visão de mundo e seja capaz de se posicionar diante das contradições sociais.

2. CONTEÚDOS

6º anoConteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais

• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção

• A formação, localização e exploração dos recursos naturais

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.

• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural

• A evolução demográfica, a distribuição espacial

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da população e os indicadores estatísticos

• As diversas regionalizações do espaço geográfico

7º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

• Formação território brasileira

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro

• A mobilidade populacional e as manifestação socioespaciais da diversidade cultural

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos

• Movimentos migratórios e suas motivações

• O espaço rural e a modernização da agricultura

• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço

• O formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico

• A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações

8º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

• As diversas regionalizações do espaço geográfico

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente

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Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

americano

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

• O comércio em suas implicações socioespaciais

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

• O espaço rural e a modernização da agricultura

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos

• Os movimentos migratórios e suas motivações

• A mobilidade populacional e as manifestações sociespaciais da diversidade cultural;

• A formação, o localização, exploração dos recursos naturais

9º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

• A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção

• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territórios.

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos

• A mobilidade populacional e as manifestações sociespaciais da diversidade cultural

• Os movimentos migratórios mundiais e suas

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motivações.

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico

• A formação, localização, exploração dos recursos naturais;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial

3. METODOLOGIA Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e

sociedade – serão apresentados em uma perspectiva crítica.Para o entendimento do espaço geográfico serão utilizados instrumentos de leitura

cartográfica e gráfica compreendendo signos, legenda, escala e orientação.A realidade local e paranaense será considerada sempre que possível, através de

atividades.Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas

com uso da linguagem cartográfica - signos, escala, orientação.A cultura afro-brasileira e indígena será considerada no desenvolvimento dos conteúdos.

4. AVALIAÇÃO

Durante o processo de ensino-aprendizagem, a avaliação será contínua, onde espera-se que o aluno:

- Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.

- Identifique a configuração socioespacial da América por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens.

- Diferencie as formas de regionalização da América nos diversos critérios adotados.- Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens

mundiais.- Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do continente

americano.- Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e

econômica na regionalização do continente americano.- Identifique as diferenças de paisagens e compreenda sua exploração econômica no

continente Americano.− Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação da

mercadorias , pessoas e informações na economia regiona, entre outros.

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5. REFERÊNCIAS

ADAS, M. Geografia do mundo subdesenvolvido: Geografia: 7ª Série. São Paulo: Moderna, 2002.

_____. Os impasses da Globalização e o Mundo desenvolvido: Geografia: 8ª Série. São Paulo: Moderna, São Paulo, 2002.

KRAJEWSKI, A. C.; GUIMARÃES, R. B.; RIBEIRO, W. C. Geografia: pesquisa e ação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003.

LACOSTE, Y. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar apara fazer a guerra. 11. ed. Campinas-SP: Papirus, 1988.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Geografia. Curitiba: SEED, 2008.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: USP, 2006.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

VESENTINI, J. W. Sociedade e Espaço: Geografia Geral e do Brasil. 26. ed., São Paulo: Ática, 1996.

VESENTINI, J. W.; BLACH V.. O Espaço Natural e a Ação Humana: Geografia Crítica: 5ª série. São Paulo: Ática, 2002.

VESENTINI, J. W. e BLACH V. O Espaço Social e o Espaço Brasileiro. Geografia Crítica. 6ª Série. São Paulo. Editora Ática. 2006.

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Disciplina: História

ANOS: 6º, 7º, 8º e 9º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAAo longo da Educação Básica objetiva-se que o ensinar História, propicie aos alunos

a formação da consciência histórica. Para que esse objetivo seja alcançado, a abordagem dos conteúdos possibilita que o professor explore os novos métodos de produção do conhecimento histórico e amplie suas possibilidades. Além disto, permite que o aluno elabore conceitos que o permitam pensar historicamente superando a idéia de história como algo dado, como verdade absoluta.

A disciplina de História tem que possibilitar o entendimento e a formação da identidade social estabelecendo relação entre o indivíduo, o social e o coletivo, bem como desenvolver a formação da cidadania numa perspectiva eu-indivíduo, eu-elemento de um grupo e eu-o outro, articulada à reflexão. Através do ensino de História o aluno deve relacionar o particular e o geral situando a localidade específica, a nacional e a mundial, interligando-as. Além disso, é importante que ele construa as noções de diferenças e semelhanças e desenvolva as noções de continuidade e permanência, aumentando o conhecimento sobre si mesmo e compreenda os sujeitos da história enquanto agentes de ação social, por isso, significativos para os estudos históricos.

É essencial chamar a atenção do aluno para a dinamização dada aos conteúdos selecionados para cada ano que contemplam estudos comparativos, distinções entre as semelhanças e diferenças, entre as permanências e transformações as diferenças entre as organizações dos grupos, a relação entre as situações econômicas, políticas e sociais etc.

Uma proposta progressista do ensino da História deve ir além das armas da mesmice e ousar, sem no entanto esquecer a realidade do aluno dando-lhe informações para que possa fazer suas reflexões.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

6º Ano - OS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS E SUAS HISTÓRIASRelações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

1)A experiência humana no tempo: a memória local e memória da humanidade; o tempo (as temporalidades e as periodizações); o processo histórico (as relações humanas no tempo)

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- o jovem aluno e suas percepções do tempo histórico (temporalidades e periodizações): memórias e documentos familiares e locais- o jovem e suas relações com a sociedade no tempo (família, amizade, lazer, esporte, escola, cidade, estado, país, mundo)

- a formação do pensamento histórico- os vestígios humanos: os documentos históricos- o surgimento dos lugares de memórias: lembranças, mitos, museus, arquivos, monumentos espaços públicos, privados, sagrados- as diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais as formas de periodização: por dinastias, por eras, por eventos significativos, etc.

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2) Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: as gerações e as etnias

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetás, kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis- colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense- os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná- os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná- a condição das crianças, dos jovens, dos idosos na história do Brasil e do Paraná

- o surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento- as sociedades comunitárias- as sociedades matriarcais- as sociedades patriarcais- o significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas

3) A cultura local e a cultura comum: os mitos, lendas, a cultura popular, festas e religiosidades; a constituição do pensamento científico; as formas de representação humanas; a oralidade e a escrita; as formas de se narrar a história

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses- as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas- pinturas rupestres e sambaquis no Paraná- a produção artística e científica paranaense

- pensamento científico: a antiguidade grega e Europa moderna- a formação da arte moderna- as relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a narrativa histórica

7º ano - A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DOS MUNDOS RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

1) As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade pública; a propriedade privada; a terra

O local e o Brasil A relação com o Mundo

a propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paranáa família e os espaço privado: a sociedade patriarcal brasileiraa constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e republicanoas reservas naturais e indígenas no Brasila reforma agrária no Brasila propriedade da terra nos assentamentos

a constituição do espaço público da antigüidade na pólis grega e na sociedade romanaa reforma agrária na antigüidade greco-romanaa propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas

2) O mundo do campo e o mundo da cidade

O local e o Brasil A relação com o Mundo

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as primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipaiso engenho coloniala conquista do sertãoas missões jesuíticasa Belle Époque tropical modernização das cidades cidades africanas e pré-colombianas

as cidades na antigüidade orientalas cidades nas sociedades antigas clássicasa ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo europeua constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedades da África meridional) e glebas servis (Europa Ocidental)as transformações no feudalismo europeuo crescimento comercial e urbano na Europa

8º ano - O MUNDO DO TRABALHO E A LUTA PELA CIDADANIA

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

1) História das relações da humanidade com o trabalho

O local e o Brasil A relação com o Mundo

-o trabalho nas sociedades indígenas-Sociedade patriarcal e escravocrata-Mocambos/Quilombos as resistências na colônia-Remanescentes de quilombos

- a história do trabalho nas primeiras sociedades humanas- o trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita- o trabalho assalariado

2) O trabalho e a vida em sociedade

O local e o Brasil A relação com o Mundo

• A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império

• A busca pela cidadania no Brasil Império• os saberes nas sociedades indígenas:

mitos e lendas que perpetuam as tradições• Corpos dóceis: o papel da escola no

convencimento para um bom trabalhador

• Os significados do trabalho na Antigüidade Oriental e Antigüidade Clássica

• As três ordens do imaginário feudal

• As corporações de oficio• O entretenimento na corte e

nas feiras• O nascimento das fábricas e a

vida cultural ao redor

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3) O mundo do trabalho

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- a desvalorização do trabalho- o latifúndio no Paraná e no Brasil - a sociedade oligárquico-latifundiária- a vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as- contradições da modernização

- a produção e a organização social capitalista- a ética e moral capitalista

4) As resistências e as conquistas de direito

O local e o Brasil A relação com o Mundo

Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

- o movimento sufragista feminino- a discriminação racial e lingüística (o caipira no contexto do capital)- As congadas como resistência cultural- A consciência negra e o combate ao racismo- Movimentos sociais e emancipacionistas- os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná

- o movimento sufragista feminino- a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão- o Luddismo- a constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadoresos homens, as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo

9º Ano - RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

1) A formação das instituições sociais: as instituições políticas; as instituições econômicas; as instituições religiosas; as instituições culturais; as instituições civis

O local e o Brasil A relação com o Mundo

a formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasila Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesaas irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesao surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, bancos, bibliotecas, museus, arquivos, escolas e universidades no Brasila formação dos sindicatos no Brasilas associações e clubes esportivos no Brasil

a instituição da Igreja no Império Romanoas ordens religiosas católicasas guildas e as corporações de ofício na Europa medievalo surgimento dos bancos, escolas e universidades medievaisa organização do poder entre os povos africanosa formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no Ocidenteo surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais (ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olimpíadas)

2) A formação do Estado: a monarquia; a república (aristocracia, ditadura e democracia); os poderes do Estado

O local e o Brasil A relação com o Mundo

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-as relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa-os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial -a formação do Estado-nação brasileiro -as constituições do Brasil imperial e republicano-a instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia-os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário-as empresas públicas brasileiras-a constituição do Mercosul

3. METODOLOGIA

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos as ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram as mesmas, tendo consciência ou não dessas ações.

Deve se considerar também como objetos de estudo, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como: as condições geográfica, física e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se confirmam a partir das ações humanas.

A produção do conhecimento possui um método específico baseado na explicação e interpretação de fatos do passado.

A finalidade da História é expressa no processo do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos.

É necessário pensarmos a História enquanto conhecimento ampliado, tanto pelos historiadores, com seus estudos teóricos (fontes documentais), como pela aproximação com as demais áreas de ensino (interdisciplinaridade).

Define-se, assim, a importância do conhecimento histórico como elemento fundamental na compreensão social. É por isso que a História desempenha papel relevante na formação da cidadania, possibilitando uma visão reflexiva sobre a pessoa enquanto indivíduo e também elemento de um grupo. Somente neste momento conseguiremos formar jovens que respeitem e compreendam a importância do outro na sociedade.

As aulas serão trabalhadas de várias formas para despertar o interesse e a busca do conhecimento, tais como:

• Momento de troca em pequenos ou grandes grupos;• Montagem de murais informativos com chamadas sobre os filmes;• Criação de um jornal de História da turma ou da escola• Atividades que integram as ideias do processo pedagógico, enriquecendo os

conteúdos das séries ( de cada ciclo )Além dos filmes e bibliografias propostos o professor não deve deixar de trazer para a

sala de aula as outras linguagens dos meios de comunicação de massa, tais como reportagens de jornais, revistas, rádio, teatro, fazendo desses recursos seus aliados na dinamização metodológica. Grande parte do segredo de “gostar” de estudar História está na forma, na dinâmica proposta, e, é claro, na formação do vínculo como professor, a partir de uma aula fundamentada em conteúdos e bem estruturada pedagogicamente.

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4. AVALIAÇÃO

A avaliação proposta tem como objetivo superar a avaliação classificatória. Diante disso, propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e diagnosticada e não deve ser realizada em momentos separados do processo ensino/aprendizagem.

Para tanto, o professor deve utilizar-se de diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativa histórica, pesquisar bibliografias, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, TV, músicas, DVD, jornais, revistas entre outros. A avaliação acontecerá de duas formas, utilizando o critério quantitativo e qualitativo. No qualitativo serão analisadas atitudes comportamentais, tais como: assiduidade, pontualidade e participação. No quantitativo, o conhecimento adquirido será avaliado através dos seguintes instrumentos: seminários, pesquisas, provas escritas, apresentação de pesquisas, participação em Feiras e Festivais existentes na escola.

5. REFERÊNCIAS

COUTO, J. A Construção do Brasil. Lisboa: Cosmos, 1988.

GORENDER, J. O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1988.

NEVES, M. A. M. Ensinando e Aprendendo História. São Paulo: EPU, 1985.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares para o ensino de História nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

PRADO JR. Evolução política do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.

THEODORO, J. Descobrimento e Colonização. São Paulo: Ática, 1981.

VIEIRA, Osvaldo. A República Brasileira-1964/1984. São Paulo: Moderna, 1988.

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Disciplina: Língua Portuguesa

ANOS: 6º, 7º, 8º e 9º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados do século XX. Hoje vem sendo feito um trabalho para que se operem transformações na relação ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, centrada no texto para que se façam trabalhos de forma homogênea nas atividades de leitura ou como pretexto para a exploração de formas gramaticais isoladas do contexto, pois uma língua é o conjunto de recursos expressivos, não-fechado e em constante constituição. Logo propomos uma prática pedagógica que respeita a diversidade, pois a variação é constituída das línguas humanas e ocorre em todos os níveis.

A disciplina de Língua Portuguesa tem por objetivos, fazer com que os alunos leiam de forma autônoma os diferentes tipos de textos que circulam socialmente; compreendam o sentido das mensagens orais e escritas de que é destinatário direto, reconhecendo as intencionalidades implícitas; procure textos escritos, coesos e coerentes, adequados às situações de interlocução; revise seu próprio texto e utilize a Língua Portuguesa como geradora de significação e integradora do mundo e da própria identidade.

Neste sentido a disciplina de Língua Portuguesa precisa estar articulada e organizada com o objetivo de proporcionar ao aluno o trabalho com as práticas de leitura, de escrita, de oralidade e de análise linguística a partir dos gêneros discursivos adequados ao nível de ensino, ao repertório de leitura e conhecimento de mundo do aluno. Para isso, é imprescindível considerar os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, assim como o contexto de produção dos textos, literários e não-literários, lidos e dos textos produzidos pelos alunos.

2. CONTEÚDOS 6º ano

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS: Gêneros discursivos

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL(*)

- LEITURA-- Identificação do tema- Interpretação textual, observando:- conteúdo temático- interlocutores- fonte- intertextualidade- informatividade- intencionalidade- marcas linguísticas- Identificação do argumento principal e dos argumentos

secundários- Inferências

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ORALIDADE

4. Adequação ao gênero: - conteúdo temático- elementos composicionais- marcas linguísticas

• Variedades linguísticas• Intencionalidade do texto• Papel do locutor e do interlocutor:

- participação e cooperação• Particularidades de pronúncia de algumas palavras• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...

ESCRITA

5. Adequação ao gênero: - conteúdo temático- elementos composicionais- marcas lingüísticas

6. Argumentação7. Paragrafação8. Clareza de idéias9. Refacção textual

ANÁLISE LINGÜÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras

categorias como elementos do texto• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico,• acentuação gráfica• Processo de formação de palavras• Gírias• Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia ...)• Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal• Particularidades de grafia de algumas palavras

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(*) Sugestões de gêneros discursivos para o 6º ano: história em quadrinhos, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fada, poemas, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mailI, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.

7º anoCONTEÚDO

ESTRUTURANTECONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL(*)

LEITURA

Interpretação textual, observando:- conteúdo temático- interlocutores- fonte- ideologia- papéis sociais representados- intertextualidade- intencionalidade- informatividade- marcas linguísticas

1. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários

As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e informal.Texto verbal e não-verbal

ORALIDADEAdequação ao gênero:

- conteúdo temático- elementos composicionais- marcas linguísticas

• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)

• Variedades linguísticas• Intencionalidade do texto• Papel do locutor e do interlocutor:

- participação e cooperação• Particularidades de pronúncia de algumas palavras

ESCRITA

• Adequação ao gênero: - conteúdo temático- elementos composicionais- marcas linguísticas

• Linguagem formal/informal• Argumentação• Coerência e coesão textual• Organização das ideias/parágrafos• Finalidade do texto

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• Refacção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

- Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto

- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto

- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico,

parênteses, hífen- Acentuação gráfica- Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais- A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico;

determinado/indeterminado; ativo/passivo)- Neologismo- Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese).- Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal- Linguagem digital- Semântica - Particularidades de grafia de algumas palavras

(*) Sugestões de gêneros discursivos para o 7º ano: entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros.

8º ano

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL(*)

LEITURA

Interpretação textual, observando:- conteúdo temático- interlocutores- fonte- ideologia- intencionalidade- informatividade- marcas lingüísticas

• Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários• As diferentes vozes sociais representadas no texto• Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.• Relações dialógicas entre textos

ORALIDADE

• Adequação ao gênero:

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- conteúdo temático- elementos composicionais- marcas lingüísticas

Coerência global do discurso oral Variedades lingüísticas Papel do locutor e do interlocutor:

- participação e cooperação- turnos de fala

Particularidades dos textos orais Elementos extralingüísticos: entonação, pausas,

gestos... Finalidade do texto oral

ESCRITA

• Adequação ao gênero: - conteúdo temático- elementos composicionais- marcas lingüísticas

• Argumentação• Coerência e coesão textual• Paráfrase de textos• Paragrafação• Refacção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:• Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral• Conotação e denotação• A função das conjunções na conexão de sentido do texto• Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes,

substantivos...)• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras

categorias como elementos do texto• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico• Acentuação gráfica• Figuras de linguagem • Procedimentos de concordância verbal e nominal• A elipse na sequência do texto• Estrangeirismos• As irregularidades e regularidades da conjugação verbal• A função do advérbio: modificador e circunstanciador• Complementação do verbo e de outras palavras

(*) Sugestões de gêneros discursivos para o 8º ano: regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor,

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blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.

9º anoCONTEÚDO

ESTRUTURANTECONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL(*)

LEITURA

Interpretação textual, observando:- conteúdo temático- interlocutores- fonte- intencionalidade- intertextualidade- ideologia- informatividade- marcas linguísticas

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.Informações implícitas em textosAs vozes sociais presentes no textoEstética do texto literário

ORALIDADE

• Adequação ao gênero: - conteúdo temático- elementos composicionais- marcas linguísticas

- Variedades linguísticas- Intencionalidade do texto oral- Argumentação- Papel do locutor e do interlocutor:

- turnos de fala- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,

gestos...

ESCRITA • Adequação ao gênero:

- conteúdo temático- elementos composicionais- marcas linguísticas

• Argumentação• Resumo de textos• Paragrafação• Paráfrase• Intertextualidade• Refacção textual

ANÁLISE LINGÜÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

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• Conotação e denotação• Coesão e coerência textual• Vícios de linguagem• Operadores argumentativos e os efeitos de sentido• Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em

relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)• Semântica • Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras

categorias como elementos do texto• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico• Acentuação gráfica• Estrangeirismos, neologismos, gírias• Procedimentos de concordância verbal e nominal• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais• A função das conjunções e preposições na conexão das partes do

texto• Coordenação e subordinação nas orações do texto

(*) Sugestões de gêneros discursivos para o 9º ano: artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural, reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros.

3. METODOLOGIA

Há que se empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos. Por isto, o ensino de Língua Portuguesa tem como conteúdo básico o trabalho com os gêneros discursivos, portanto, deverá levar em conta que a língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito para todos os cidadãos.

Para isto, a metodologia será o desenvolvimento do uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

Na leitura, pressupõe-se familiarizar-se com diferentes gêneros oriundos das mais variadas esferas sociais, desenvolvendo a atitude de leitor crítico, levando-o a reagir ao texto, dar-lhe uma resposta, concordando como ele, ou dele discordando; emocionando, aplaudindo, refutando, assimilando.

Além disto, a reflexão sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização, terá como função o aprimoramento, pelo contato com os textos literários, da capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

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Quanto à escrita, cabe também reiterar que o ato de escrever deve ser visto como uma atividade socioinstitucional em que implica reconhecer que o interlocutor é um dos sujeitos do discurso. Quanto se propõe atividade de escrita, busca-se sempre contextualizá-la e, ao mesmo tempo, insistindo para que o aluno mostre seu texto para os colegas.

O estudo dos conhecimentos linguísticos deve propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido, profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidade pretendidas no ato da linguagem. Vale ressaltar que, ao explorar questões de conhecimentos linguísticos, nos fixemos nas condições de seus usos e nos efeitos discursivos, extrapolando o tradicional horizonte da palavra e da frase.

Busca-se, na análise linguística, verificar como os elementos verbais (os recursos disponíveis da língua), e os elementos extra-verbais (as condições e situação de produção) atuam na construção de sentido do texto. O ensino da nomenclatura gramatical, de definições ou regras a serem construídas, com a mediação do professor, deve ocorrer somente após o aluno ter realizado a experiência de interação com o texto.

4. AVALIAÇÃO

Há que se considerar a avaliação como um todo, reconhecendo a função interativa, dialógica ou discursiva da linguagem, aprimorando as atividades verbais, a fala, a leitura e a escrita.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões.

Quanto a leitura, propõe-se aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades que permite avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura.

Na prática da leitura, deve-se ficar atento para o uso de estratégias para a compreensão do texto lido; a construção do sentido construído; a identificação de relações dialógicas entre textos; a identificação de relações de causa e consequência entre as partes do texto; o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto; a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados; a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas; a identificação dos argumentos principais e secundários, entre outros.

Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase do processo de produção, nunca como um produto final. É preciso haver clareza na proposta de produção textual. Os parâmetros em relação ao que se vai avaliar devem estar bem definidos para o professor e para o aluno. Os critérios para isso são: o atendimento as condições de produção e o resultado da sua ação; a adequação à proposta e ao gênero solicitado; a linguagem está de acordo com o contexto exigido; a elaboração de argumentos consistentes; a coesão textual; a coerência textual; a organização dos parágrafos; o posicionamento coerente como avaliados tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio; a adequação do texto nas relações textuais (se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos, etc.); a relação entre partes do texto; entre os aspectos.

REFERÊNCIAS

FARACO, C.; MOURA, F. Linguagem Nova: 6ª série. 2 ed. São Paulo: 2006.

___________. Linguagem Nova: 5ª série. 2 ed. São Paulo: 2002.

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LAMBI, C.; LAMBI, M. História de Shakespeare. 1. ed. São Paulo: 2003.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

VERÍSSIMO, É. Rosa Maria no Castelo encantando. 20. ed. Porto Alegre: 1978.

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Disciplina: Matemática

ANOS: 6º, 7º, 8º e 9º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Matemática é vista como ciência construída pela humanidade ao longo dos tempos, portanto, como um conhecimento em constante evolução e não como saber pronto e acabado. A Matemática é dinâmica assim como a própria vida, e assim deve ser encarado para o sucesso de sua aprendizagem e apropriação de seus saberes.

Aprender Matemática é muito mais do que manejar fórmulas, saber fazer continhas, desenhar um ente geométrico, é dar ênfase à interpretação, é instigar a busca de resultados, é a criação de significados, é a apropriação de instrumentos de resolução de problemas abstratos e problemas reais que permeiam o nosso dia-a-dia, é considerar os raciocínios lógicos e próprios. A proposta é fazer com que a avidez da matéria seja transposta, com o rigor que lhe é peculiar, porém, fazendo-a presente, como instrumento de inserção à realidade e como condição necessária para interferir na sociedade em que se está imersa.

A disciplina tem como metas principais capacitar o aluno a resolver situações problemas do seu cotidiano adotando estratégias, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como: intuição, indução, dedução, analogia e estimativa; comunicar-se, trabalhar em equipe, respeitando opiniões divergentes, elaborar conjecturas com bases sólidas que exigem uma formação continuada; ser criativo em situações diversas e; compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitem ao aluno desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral.

2. CONTEÚDOSSérie/Ano

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Sistemas de Numeração;- Números Naturais;- Múltiplos e divisores;- Potenciação e radiciação;- Números Fracionários;- Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de comprimento;- Medidas de massa;- Medidas de área;- Medidas de volume; - Medidas de tempo;- Medidas de ângulos;- Sistema Monetário.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;- Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Dados, tabelas e gráficos; - Porcentagem.

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Série/Ano

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Inteiros;- Números racionais;- Equação e Inequação do 1º grau;- Razão e proporção;- Regra de três.

GRANDEZAS E MEDIDAS- Medidas de temperatura;- Ângulos.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;- Geometria Espacial; - Geometrias Não-Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Pesquisa Estatística;- Média Aritmética;- Moda e mediana;- Juros simples.

Série/Ano

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Irracionais; - Sistemas de Equações do 1º grau;- Potências;- Monômios e Polinômios;- Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medida de comprimento;- Medida de área;- Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana- Geometria Espacial; - Geometria Analítica; - Geometrias não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Gráfico e Informação;- População e amostra.

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Série/ Ano

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Reais; - Propriedades dos radicais;- Equação do 2º grau;- Teorema de Pitágoras;- Equações Irracionais;- Equações Biquadradas;- Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;- Trigonometria no Triângulo Retângulo;

FUNÇÕES

- Noção intuitiva de Função Afim .- Noção intuitiva de Função Quadrática.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;- Geometria Espacial; - Geometria Analítica;- Geometria Não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Noções de Análise Combinatória; - Noções de Probabilidade;- Estatística;- Juros Composto.

3. METODOLOGIA

A presente metodologia visa considerar mais o processo do que o produto da aprendizagem – “ aprender a aprender” – mais do que levar em conta resultados prontos e acabados.

Considera-se mais importante valorizar a maneira como o aluno resolveu um problema, especialmente se ele fez de maneira autônoma, original, dentro dos conceitos matemáticos de maneira clara de objetiva em vez de verificar simplesmente, se ele acertou a resposta. Para se compreender a aprendizagem da Matemática como um processo ativo é necessário que haja interação entre o pré – concebido e as novas maneiras de se conduzir o conhecimento, inserindo as novas tecnologias, utilizando a história da Matemática e os temas sociais.

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No Ensino Fundamental, ao trabalhar os conteúdos de geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico equações, elementos para abordá-los.

De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo específico proporcionalidade, pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico, geometria plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades de ampliação e redução de figuras geométricas.

Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas informações das pesquisas estatísticas.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos:

• resolução de problemas; • modelagem matemática; • mídias tecnológicas; • etnomatemática; • história da Matemática; • investigações matemáticas.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve fornecer informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno e jamais ser um instrumento para reter alunos na construção de seus conhecimentos teóricos e práticos, ela deverá ser qualitativa e formativa. Para tanto serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: participação nas atividades, atividades em sala, tarefas para casa, provas escritas individuais, em duplas e em grupos, pesquisas, apresentação em sala do resultado das pesquisas, atividades extra-classe.

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a: • partir de situações-problema internas ou externas à matemática; • pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas; • elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; • perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades; • sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; • socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem

adequada. O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua

vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

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5. REFERÊNCIAS

ANDRINI, Á.; VASCONCESLOS, M. J. Praticando Matemática.

LONGEN, Adilson. Coleção Nova Didática Matemática.

DäMBRÓSIO, U. Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade.

DOMINGUES, Higino e POMBO, Olga. A resolução de problemas na Matemática escolar.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2009.

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Disciplina: Inglês

ANOS: 6º, 7º, 8º e 9º

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A língua estrangeira inglesa no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofrem constantes mudanças que visam atender as expectativas sociais e contemporâneas. Porém pode-se identificar o predomínio da oferta de língua inglesa que é muito valorizada pelos estabelecimentos de ensino, por corresponder às demandas da sociedade, pautadas em alguns princípios educacionais fundamentais:

- O atendimento as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de LE em relação às demais obrigatórias do currículo;

- O resgate da função social e educacional no ensino de línguas estrangeiras no currículo da educação básica;

- O respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de línguas que não priorizem a manutenção da hegemonia cultural.

Partindo desses princípios, buscou-se uma abordagem que valoriza a escola como espaço social responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, enquanto instrumento de compreensão da realidade social e de atuação crítica e democrática para a transformação da realidade.

Entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meio necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção, cujo o papel é de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas.

É fundamental que os professores reconheçam a importância da relação estabelecida entre língua e a pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo. Torna-se claro que as questões de uso da Língua do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, das questões da política e da pedagogia não se separam, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo que vive. Isso quer dizer que o aluno poderá compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

Assim sendo, a língua estrangeira pode ser propiciadora da construção das identidades dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e planetária.

O ensino de Língua Estrangeira é um meio de acesso aos bens culturais da humanidade, fonte de informação e prazer, que propicia condições aos alunos para analizar as questões da nova ordem global e suas implicações. Nesse sentido tem como objetivo desenvolver a consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade, bem como, proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, a inclusão social. Além disso, levar o aluno a usar a língua em situações de comunicação oral e escrita e promover a vivência na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

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possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas, reconhecendo que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na pratica social.

2. CONTEÚDOS

6º Ano

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Discurso como prática social Leitura• Identificação do tema, do argumento principal.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidadee intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal.

Oralidade• Variedades linguísticas.

• Intencionalidade do texto.

• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

Escrita• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais

e marcas linguísticas.

• Clareza de ideias.

Análise Linguística• Coesão e coerência.

• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

• Acentuação. (espanhol)

• Vocabulário.

7º AnoConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Discurso como prática social Leitura• Identificação do tema, do argumento principal.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

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Linguagem não verbal.

Oralidade

• Variedades linguísticas.

• Intencionalidade do texto.

• Exemplos de pronúncias e de uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

Escrita• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos

formais e marcas linguísticas.

• Clareza de ideias.

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

Análise Linguística• Coesão e coerência.

• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, preposições, verbos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.

• Acentuação.(espanhol)

2. Vocabulário.

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

8º AnoConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Discurso como prática social Leitura• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

- Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

Linguagem não- verbal.

Oralidade

• Variedades linguísticas.

• Intencionalidade do texto.

• Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

Escrita• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos

formais e marcas linguísticas.

• Clareza de ideias.

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

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Análise Linguística- Coesão e coerência.

- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas,substantivos, su-bstantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto.

- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

- Vocabulário.

- Acentuação.(espanhol)

9º AnoConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Discurso como prática social Leitura• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.

• Linguagem não- verbal.

• Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Oralidade• Variedades linguísticas.

• Intencionalidade do texto.

• Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em países diversos.

• Finalidade do texto oral.

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

Escrita• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos

formais e marcas linguísticas.

• Paragrafação.

• Clareza de ideias.

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

Análise Linguística- Coesão e coerência.

- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos,

preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas,substantivos, su-bstantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto.

- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

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- Vocabulário.

- Acentuação.(espanhol)

3. METODOLOGIA

Diante da abordagem de ensino por Letramento crítico, torna-se fundamental o desenvolvimento intercultural e um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores. Buscando analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais como realizações discursivas.

Para tanto, é necessário a utilização de textos com a abordagem de assuntos relevantes e presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial, tornando-se de fundamental importância superar a visão tradicionalista.

É preciso considerar que o trabalho com textos em contextos de uso, “desenvolve mas com a atitude problematizadora daquele que lê e que se envolve”.

Nesse sentido, pode haver uma complexa mistura da linguagem escrita, visual e oral que será possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, produzir textos orais, escritos e/ou visuais a partir do texto lido.

Daí a importância de recursos visuais para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula. Pois desta forma caberá assim, ao professor, trabalhar o texto em seu contexto social de produção e dele selecionar itens gramaticais que indiquem a estrutura da língua, onde os diversos tipos de textos trabalharão as unidades temáticas, linguísticas e composicionais, e ainda, as estruturas fonéticas, sintáticas e morfológicas da língua estrangeira estudada com a da língua materna.

E ainda pautados nas diretrizes curriculares da LE serão utilizadas alternativas variáveis para garantir ao aluno a aquisição e o domínio dos mecanismos que compõem a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego desses mecanismos num contexto específico para que se processe a comunicação. Gradativamente, o aluno irá ampliando seus conhecimentos linguísticos e à medida que for superando dificuldades serão apresentadas estruturas mais complexas e criadas situações para que ele possa usá-las.

Trabalhar-se-á a domínio da leitura e da escrita, através dos textos como citados anteriormente, usando as seguintes estratégias: entendimentos de textos, resolução de diversas atividades orais e escritas, leitura oral, palavras cruzadas, traduções, músicas jogos, pesquisas, trabalhos individuais e em grupo.

Finalmente propiciar ao aluno, agente ativo do processo de ensino e de aprendizagem, buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e anseios relacionados à aprendizagem.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem de LE está intrinsecamente atrelada à concepção de língua e aos objetivos para o ensino de LE, pois, segundo Luckesi, a avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.

Assim sendo passa a ter o caráter educacional no momento em que se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, valorizando as

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experiências vivenciadas pelo aluno ao longo do processo, de forma que os objetivos específicos explicitados nessas Diretrizes sejam alcançados.

A avaliação deve subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino e aprendizagem, tendo o aluno como um ser ativo, neste caso, capaz de produzir sentidos no processo de compreensão dos textos, e ainda de verificar a construção dos significados na interação e nas produções textuais, tendo em vista que vários significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.

O ato avaliativo não pode ser um momento isolado, mas deve fazer parte de um conjunto de atividades docentes, que devem ser coerentes entre si. Ou seja, os processos avaliativos não devem fazer menção apenas aos acertos ou erros, mas fundamentalmente estar relacionado à metodologia utilizada pelo professor. Os pressupostos avaliativos devem estar vinculados à postura de trabalho do professor, porque eles podem auxiliar na definição de ações futuras.

Neste sentido, a avaliação será constante, centrada no interesse da melhoria da aprendizagem e não apenas na mensuração de conteúdos dados. Será realizada de forma a descobrir deficiências, ainda durante o desenvolvimento da aprendizagem. Para alcançar os objetivos serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: prova escrita, objetiva e subjetiva, individual e em grupo, pesquisas, exposições de trabalhos, debates, relatórios, dinâmica de grupo, projetos especiais, atividades extra-classe e outros.

Enfim é importante considerar na pratica pedagógica, avaliações de outras naturezas: diagnósticas e formativas, desde que essas se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos, respeitando as diferenças individuais e escolares e primando pela qualidade na educação.

5. REFERÊNCIAS

CORACINI, M. J. O Jogo discursivo na sala de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 2003.

KLASSEN, S. Discovery. 5. ed. São Paulo: FTD, 2000.

LIBERATO, W.. English in Formation. São Paulo: FTD, 2005.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005.

MORINO, E. C. Hello. 1. ed. São Paulo: Ática, 2000.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para os anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

ROCHA, A. L. M. Take Your Time. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999.